Das pistas para as ruas

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Das pistas para as ruas
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st u d y
Das pistas para as ruas
P ro j etado com o u so do C A D 3 D S olid W or k s , v e í c u lo da M oti v a M otorsport retoma o conceito
de simplicidade e v ersatilidade defendido pelo pioneiro da F - 1 C olin C hapman
O Motiva 416R é um carro esportivo que trafega
nas ruas e em pistas de corrida. O SolidWorks
Premium foi essencial em seu desenvolvimento
• Testes dimensionais
• Simulações
• Economia
• Redução do tempo de execução do projeto
Há cerca de oito anos um grupo de engenheiros mecânicos uniram-se em torno de
um sonho comum: construir a partir do zero um carro esportivo que, com ajustes
mínimos e fáceis de fazer, pudesse trafegar tanto nas pistas de corrida como nas
ruas. À medida que o projeto ia se tornando mais maduro, era preciso dar-lhe ares
de empreendimento. Isso ocorreu há pouco mais de dois anos, com a fundação da
Motiva Motorsport. O sonho ganhou nome: Projeto Raptor. Desde o ano passado já
é possível ver - e pilotar - o primeiro protótipo. O modelo, batizado internamente de
Motiva 416R, não teria sido feito em tão pouco tempo não fosse a ajuda de um parceiro valioso: o software CAD SolidWorks, da francesa Dassault Systèmes.
Os sócios da Motiva Motorsport atuam principalmente como consultores independentes em engenharia mecânica no segmento automotivo. Seu trabalho é realizar e validar
projetos, componentes, sistemas e dispositivos. No entanto, eles viam a necessidade de
desenvolver um produto exemplar, que pudesse ser apresentado como caso de sucesso a seus clientes. Daí surgiu a idéia de retomar o antigo projeto da construção de um
carro, a partir de um esboço inicial. “Quem via o veículo acabava manifestando interesse na compra. A receptividade foi melhor do que imaginávamos”, relembra o diretor
executivo da Motiva Motorsport, o engenheiro e professor Eduardo Sala Polati. Isso fez
com que a Motiva abandonasse a idéia de construir um carro completo como prova de
conceito para se concentrar na criação de um produto final, com um propósito claro. E
com clientes potenciais que mal podem esperar para pilotá-lo: quando for comercializado, o Motiva 416R estará apto a competir em provas da categoria Classic, que aceita
carros com design antigo, mas com modificações mecânicas modernas.
O projeto Raptor é a aplicação viva de um conceito de fabricação definido pelo inglês
Colin Chapman (1928-1982), fundador da Lotus Cars e um dos principais inovadores da
Fórmula 1. Para criar um carro capaz de ir das ruas para as pistas em questão de minutos, a Motiva criou parâmetros de regulagens de geometria de suspensão flexíveis, que
foram projetados para, com base em inúmeras medições na pista, de ensaios e da coleta
de dados de campo, permitir a configuração desejada de comportamento do carro.
“O software CAD da SolidWorks nos dá
a estrutura necessária para projetar em
3D, realizar testes dimensionais e fazer
simulações. É uma ferramenta completa
a um custo cujo retorno é garantido”
Eduardo Sala Polati, diretor executivo da
Motiva Motorsport
Os testes das peças do veículo no software foram
fundamentais para economia de recursos e tempo.
Com o SolidWorks, os engenheiros podem simular
o desempenho de cada componente
Da idéia ao protótipo
Desde o esboço até o primeiro protótipo, o projeto do 416R (o nome vem das características do motor 1.6 de 4 cilindros) levou dois anos e meio para ser concluído.
No computador, ele começou a ser projetado com as ferramentas disponíveis no
Centro Universitário da FEI. Em meados de 2007, a Motiva adquiriu o SolidWorks
Premium. “Precisávamos de uma ferramenta que não exigisse investimento muito
alto, mas que necessariamente tivesse amplo poder de fogo”, explica. “A solução
veio com o software CAD da SolidWorks que nos dá a estrutura necessária para
projetar em 3D, realizar testes dimensionais e fazer simulações, como a de banco
de fluxo (simulação da passagem de gases e líquidos por dutos ou perfis). É uma ferramenta completa a um custo cujo retorno é garantido”, afirma Polati. É justamente
essa variedade de simulações que faz do SolidWorks uma ferramenta valiosa nas
mãos de quem “sabe o que está fazendo”, diz o executivo. Como 90% das peças
são produzidas por terceiros, testá-las no software é fundamental. “A intenção de
toda simulação é que ela seja a mais próxima possível do real. A peça, depois de
pronta, precisa ser boa o suficiente para passar pelo processo de validação, com as
mesmas especificações que definimos quando a desenhamos no software.” Os resultados foram animadores, revela Polati. “Com o SolidWorks, tivemos uma surpresa
extremamente positiva, o que mostra a qualidade das fórmulas com as quais foi
programado. O SolidWorks é tão racional que facilita a vida de quem está fazendo
o trabalho. É uma ferramenta muito amiga do engenheiro.” Polati não economiza
elogios à precisão dos modelos matemáticos do SolidWorks. “Em outros softwares,
tenho encontrado algumas falhas que precisam de correção manual. Isso não acontece com o SolidWorks”.
Reconfiguração precisa
Muito do trabalho que um engenheiro em projetos veiculares faz envolve o desenvolvimento e a pesquisa de materiais - e nisso, também, o SolidWorks mostrou seu
valor. “Vivemos buscando novos materiais que tenham características ideais para
a aplicação que se pretende desenvolver. Essas características têm relação com as
propriedades físicas do material, como resistência à torção, tração, compressão e
elasticidade”, explica Polati. Geralmente essas dimensões mecânicas podem ser
encontradas nas listas de opções predefinidas do software. “Mas, no nosso caso, precisávamos de algo mais, ou seja, de uma ferramenta que pudesse ser reconfigurada
com nossas próprias especificações, e de forma precisa – afinal, algumas unidades
de tensão de cisalhamento (tipo de carga que pode levar à fratura do material)
podem mudar as especificações da peça”, completa.
No projeto de uma peça, é preciso saber que cargas serão submetidas na peça e que
tipo de vetores de força estão sendo aplicados ali. Caso ocorra algum erro, há os culpados de sempre: ou os parâmetros não estão corretos, ou o módulo e o sentido das
forças não estão corretos. “É você, como engenheiro, quem determina o limite para
aquela geometria. Por isso o trabalho de laboratório é fundamental”, lembra Polati.
Todo esse trabalho de simulação pode ser feito pelo SolidWorks - e em muito menos
tempo. “Sem um software como o SolidWorks, levaríamos 5 anos e precisaríamos de
500 pessoas para projetar um carro. Com software, bastam cerca de 6 a 8 meses e
uma equipe muito menor, mais um ano para construir o protótipo”, ressalta o diretor.
Dassault Systèmes SolidWorks Corp.
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