ronaldo

Transcrição

ronaldo
142
RONALDO
TRANSPORTADORA OFICIAL DA SELEÇÃO BRASILEIRA
O Fenômeno quer brilhar na
Copa 2014 longe dos gramados
QUE VIAGEM!
Personalidades contam quais
foram suas férias inesquecíveis
BEACH PARK
A meca da diversão aquática tem
atrações para toda a família
NÚMERO 142 • JANEIRO • 2014
É bom para o
Banco do Brasil
dar crédito para os
brasileiros cursarem
a faculdade.
Por quê?
Porque é bom
ver as pessoas
realizarem seus
sonhos. E, para
2014 ser bom pra
gente, precisa ser
bom pra você
Maria Júlia, filha do Antônio Carlos dos
Santos, funcionário do Banco do Brasil.
@bancodobrasil
/bancodobrasil
bb.com.br
Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 • SAC 0800 729 0722
Ouvidoria BB 0800 729 5678 • Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
WARPAINT
21 MARÇO, 2013
BROOKLYN, NY
PLANO DE VOO
142
106
114
NOVO
RONALDO
FLORIPA PASSO
A PASSO
EU VOU
PRA GALERA
Ele é uma atração mundial,
empresário por intuição e
nosso embaixador para a
Copa do Mundo
Além de suas famosas praias, a
capital catarinense tem trilhas
que levam a cachoeiras, piscinas
naturais e lindas vistas
Em três anos de atuação, o site de
financiamento coletivo Catarse já
viabilizou mais de 850 projetos
e deve faturar R$ 4 milhões
CARTAS
BASTIDORES DA AVIAÇÃO
EM TRÂNSITO
EMBARQUE
COMPORTAMENTO
JANELA
POSTAIS POR ESCRITO
BEM VIVER
VOE GOL
MEU JEITO DE VOAR
98
BEACH ACELERADO
Atração mais família do
Ceará, o Beach Park tem
tobogãs insanamente
radicais, piscinas com
esguichos e bons hotéis
8 REVISTA GOL
70
Info +55 11 2928 1700
CAPA DANIEL KLAJMIC / FOTOS DANIEL KLAJMIC, RICARDO RIBAS, ADRIANO FAGUNDES E CAIO PALAZZO
14
16
20
31
84
92
120
122
125
146
calvinklein.com
JANEIRO 2014
EDITORIAL
nothing
but
the max
JANEIRO 2014
NOVA YAMAHA T-MAX
EXECUTIVE MOTORCYCLE
POR QUE
FEZ SUCESSO
NA ITÁLIA?
O DESIGN
É LINDO
E O MOTOR
FALA ALTO.
Neste mês de janeiro, a GOL Linhas
Aéreas Inteligentes completa 13 anos de
uma história que nos enche de orgulho,
responsabilidade e motivação para ser
a melhor companhia brasileira
para você viajar. Das quatro aeronaves
que levantaram voo em 15 de janeiro de
2001 às mais de 130 que hoje cruzam os
ares todos os dias com nossa marca, a lista
de transformações, conquistas e desafios
enfrentados pela GOL nesses 13 anos seria
grande demais para caber nesta página.
Então vamos falar daquilo que não
mudou: o esforço para usar todas as
ferramentas ao nosso alcance para
que sua experiência de voar seja
mais simples, segura, econômica e
prazerosa. Nesse sentido, a tecnologia
sempre foi uma aliada fundamental.
Fomos pioneiros na utilização em
larga escala da internet para vendas
de passagens no Brasil, através do
www.voegol.com.br. Diminuir o
consumo de papel, a burocracia e o
tempo envolvidos na operação era
nossa grande meta.
10 REVISTA GOL
com antecedência menor do que sete
dias em relação ao voo terão o check-in
realizado automaticamente e, no dia
da viagem, poderão seguir diretamente
para a sala de embarque ou para o
despacho exclusivo de bagagens.
Agora também é possível fi ltrar sua
busca por preço; consultar o status
do voo a partir do número, origem ou
destino; cadastrar seus acompanhantes
mais frequentes como favoritos;
simular o acúmulo de milhas Smiles
direto na tela de seleção do voo; e alugar
carros de maneira mais fácil e barata,
entre outros avanços.
Desde o nascimento da GOL, o site
da empresa foi nosso principal canal de
vendas e uma ferramenta importante
para facilitar a vida de nossos clientes.
Mas sempre foi também algo ainda
mais essencial: uma forma de estreitar
nossos laços com você. Nós acreditamos
que, quando bem utilizada, a tecnologia
aproxima, ao invés de afastar.
Vamos continuar fazendo de tudo
para que você navegue e voe conosco
cada vez mais e melhor. Pode acreditar.
Uma ótima viagem no voo em que você
está agora e no ano que acaba de decolar.
PAULO KAKINOFF
PRESIDENTE DA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES
CHASSI DE ALUMÍNIO
DOUBLE
SWING ARM
ILUSTRAÇÃO JOANA RESEK
Navegar
mais preciso
Num dos últimos editoriais de nossa
revista, cheguei a mencionar como hoje
soa quase cômico lembrar que, até a época
em que começamos nossas atividades,
para pegar qualquer voo, fosse doméstico
ou internacional, o passageiro precisava
batalhar por uma espécie de caderninho
cheio de folhas, cópias, vias e páginas
em papel-carbono. Aquele talãozinho
repleto de carimbos e de textos em letras
pequenas, além de difícil de entender,
consumia tempo, papel e horas e horas
de muita gente, incluindo as de quem
iria viajar. Fora isso, ainda precisava
ser guardado como uma joia preciosa. É
que, uma vez danificado ou extraviado,
simplesmente não era possível voar,
e a obtenção de uma cópia era algo
muitíssimo complicado.
Depois de 13 anos de muitos avanços
em nossa área digital, lançamos
em dezembro um site totalmente
transformado, ainda mais ágil, intuitivo
e funcional. A ideia é que uma nova e
melhor experiência de viagem comece
já no processo de compra da passagem,
que o site seja o primeiro portão de
embarque. Uma fórmula renovada que
reafirma o nosso pioneirismo.
São várias as boas novidades: os
clientes que comprarem passagens
MÚLTIPLOS
PORTA-OBJETOS
ELETRÔNICA
EMBARCADA
DE ÚLTIMA
GERAÇÃO
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(11) 3801-1717 • MADIA - CAMPINAS/SP - (19) 3243-6111 • TRINCA MOTOS - RIO DE JANEIRO/ RJ - (21) 2491-3216 • KISHI MOTOS - BRASÍLIA/ DF - (61) 3012-9850
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As motocicletas Yamaha estão em conformidade com o Promot – Programa de Controle
de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. SAC YAMAHA: (11) 2431-6500 –
[email protected] I Central de Relacionamento com o Cliente: (11) 2431 6000 I SAC:
0800 774 3233 – [email protected] I CAS – Atendimento ao Deficiente Auditivo
ou de Fala: 0800-774-1415 I Ouvidoria: 0800-774-9000 - [email protected].
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Aplicativo Aeroperto.
Tudo o que você pode
fazer antes de embarcar,
agora está na sua mão.
TRIPULAÇÃO
GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES
Presidente PAULO SÉRGIO KAKINOFF Vice-presidentes ADALBERTO BOGSAN e EDMAR LOPES
REVISTA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES Editor-presidente PAULO LIMA Diretor Superintendente CARLOS SARLI Diretor Editorial FERNANDO LUNA Diretor Financeiro AGENOR S. SANTOS
Diretora de Publicidade e Circulação ISABEL BORBA Diretora de Eventos e Projetos Especiais Proprietários ANA PAULA WEHBA Diretora de Criação CIÇA PINHEIRO Conselho Editorial CONSTANTINO DE
OLIVEIRA JR., JOAQUIM CONSTANTINO NETO, PAULO SÉRGIO KAKINOFF, FLORENCE SCAPPINI,
MARCUS DE BARROS PINTO, THALITA MARTORELLI e CARLA DATE
Baixe gratuitamente o aplicativo Aeroperto em
seu iPhone ou Android e tenha acesso a dicas sobre
o que fazer e aonde ir até a hora do seu embarque.
Diretor de Núcleo RICARDO CALIL Diretor de Redação THIAGO LOTUFO Redator-chefe FELIPE GIL
Editor MARCO TOMAZZONI Repórter DANIEL MARQUES Estagiária de redação LETÍCIA DIAS
Diretor de Arte ALEX VARGAS CASSALHO Estagiária de Arte SUZANNE ROLLEMBERG Coordenadora de Produção CARLA ARAKAKI Produtora DEBORAH DI CIANNI Projeto Gráfico PEDRO INOUE
DANIEL KLAJMIC
JULIANA RUSSO
Carioca radicado em São Paulo,
Daniel Klajmic, 37 anos, já
fotografou personalidades como
Caetano Veloso e Wagner Moura
para a Rolling Stone, entre
outras colaborações. O retrato de
Ronaldo, capa desta edição, é
mais um para sua lista de
grandes nomes. “Ele foi muito
receptivo, tranquilo e solícito.
Não sou um grande fã de futebol,
por isso acho que o trabalho ficou
mais neutro e interessante.”
“Meu interesse em
desenhar surgiu passeando pela
cidade”, relembra a paulistana
Juliana Russo, 37 anos,
formada em artes plásticas na
Faap e colaboradora de
publicações como Trip, Super
Interessante e Folha de S.
Paulo. Nesta edição ela assina a
ilustração do Museu de Arte
Contemporânea. “O projeto é
incrível, gostei muito
do resultado.”
É só dizer qual o aeroporto que vocé está, se o seu voo
é nacional ou internacional e quanto tempo tem para
o embarque. Com o Aeroperto você fica sabendo,
através dos comentários de viajantes do TripAdvisor,
onde comer, comprar, se divertir ou descansar no
aeroporto ou fora dele. E ainda recebe alertas sobre
check-in e embarque.
INFRAERO. CADA VEZ MAIS PERTO DE VOCÊ.
Coordenador de Pesquisas de Imagens ALDRIN FERRAZ Bibliotecário DANIEL ANDRADE Estagiárias GABRIELA LOPES e JANAÍNA MATTOS Produção Gráfica WALMIR GRACIANO Produtor
Gráfico CLEBER TRIDA Tratamento de Imagens ROBERTO LONGATTO e ROBERTO OLIVEIRA
Coordenadora de Revisão ECILA CIANNI Revisoras JANAÍNA MELLO, JAQUELINE COUTO e
MARCOS VISNADI
DEPARTAMENTO COMERCIAL PUBLICIDADE Gerente de Publicidade GOL e GOL On Board PATRICIA BARROS [email protected] (11) 3898-8206 Supervisora de Projetos Especiais e Planejamento Comercial ANA CAROLINA COSTA OLIVEIRA Supervisor de Mídia On Board CESAR VIOLIN
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(11) 2244-8727 Assistente de Marketing Publicitário FABIANA CORDEIRO Executivos de Contas GOL
e GOL On Board ALESSANDRA HIDALGO [email protected], ELIANA GERVÁSIO
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trip.com.br Assistente Comercial On-line BIANCA PISANESCHI [email protected] (11) 3898-8340
Tráfego Comercial ALINE TRIDA [email protected] Assistente de Opec CRISTIANE MORAES Para anunciar [email protected] (11) 3898-8227 Representantes: International Sales MULTIMEDIA, INC. (USA) +1-407-903-5000 [email protected] BA ROMÁRIO JÚNIOR
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com.br MG RODRIGO FREITAS [email protected] (31) 9421-6777 PE WLADMIR ANDRADE
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PROJETOS ESPECIAIS PROPRIETÁRIOS Coordenação REGINA TRAMA [email protected]
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COMERCIAL TRADE E CIRCULAÇÃO Diretora DANIELA BASILE [email protected] Analista de Trade RENATA VILAR [email protected] Gerente de Logística e Circulação Bancas/Varejo
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e DIEGO MALDONADO [email protected] NEGÓCIOS Gerente de Negócios IZABELLA ZUANAZZI [email protected]
RELAÇÕES PÚBLICAS TAÍS NERI [email protected] Assistentes de RP RAFAEL SILVA rafael@trip.
com.br e MONALISA DE OLIVEIRA [email protected] Estagiária de RP VERONICA CENTENO
PAULO VIEIRA
CAIO PALAZZO
Viajante experiente, Paulo
Vieira, 46 anos, passou pelas
redações de Viagem e Turismo,
Ilustrada e hoje toca o blog
Jornalistas que correm. Seu
destino nesta edição
foi o Beach Park, no Ceará, para
onde foi com a família. “Já
tínhamos ido ao
parque antes, mas desta vez foi
incrível e as crianças
conseguiram aproveitar
bem melhor.”
O fotógrafo Caio Palazzo, 29
anos, fez faculdade de
comunicação na ESPM e sempre
trabalhou com uma câmera na
mão, publicando imagens em
revistas como Serafina e GQ.
Para a GOL, clicou cenas de pura
alegria no Beach Park. “Dá
para ver pelas fotos que eu estava
me divertindo junto com a
família do Paulo.
As meninas são demais. Foi uma
experiência muito legal.”
12 REVISTA GOL
A Trip Editora, consciente
das questões ambientais e
sociais, utiliza papéis com
certificado FSC (Forest
Stewardship Council) para
impressão deste material. A
Certificação FSC garante que
uma matéria-prima florestal
provenha de um manejo
considerado social, ambiental
e economicamente adequado
e outras fontes controladas.
AUDITADO POR
FOTOS ARQUIVO PESSOAL / VICTOR TRONCONI
COLABORAM NESTA EDIÇÃO Texto ALANA DELLA NINA, ARTHUR VERÍSSIMO, CAMILA RODRIGUES, CARLOS MESSIAS, CHICO SILVA, DANIEL LEB SASAKI, FÁBIO SUZUKI, JÚNIOR MILÉRIO,
LUIZA TERPINS, MARCELO COBRA, MÁRCIA DE LUCA, NATÁLIA RANGEL, PAULO VIEIRA, PEDRO
HENRIQUE FRANÇA, RICARDO FREIRE, SERGIO RODRIGUES e VERA BARRERO Arte RENATO BREDER Fotos ADRIANO FAGUNDES, ALEXIA SANTI, ANA ROVATI, CAIO PALAZZO, CRISTIANE SCHMIDT, DANIEL KLAJMIC, FRANCO AMENDOLA, LUCAS LIMA e RICARDO RIBAS Ilustração JOANA
RESEK, JULIANA RUSSO Beleza MONIQUE BLISS ME UP Stylist FELIPE DORNELLES Produção
ANA CÂNDIDA PALANOWSKI e TINA LOMBARDI. A revista GOL Linhas Aéreas Inteligentes é uma
publicação mensal da Trip Editora e Propaganda S/A, sob licença da GOL Transportes Aéreos. Redação e Publicidade: caixa postal 11485-5, CEP 05422-970. Tels.: (11) 2244-8747, 2244-8797. Esta
revista não pode ser comercializada. Envie seus comentários para a redação pelo e-mail: gol@
trip.com.br. Tiragem 150.000 exemplares. Impressão LOG&PRINT GRÁFICA E LOGÍSTICA S.A.
PARA ANUNCIAR (11) 3898-8241. www.tripeditora.com.br
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CAIXA DE ENTRADA
Quer enviar sugestões para nossa revista?
Mande seus comentários para [email protected] ou deixe sua
mensagem no Twitter, no blog, no Facebook e no Google+ da GOL*
A GOL virou poesia
“O que é voar sem ter asas
(…)
Fonte da eterna juventude que nos motiva a viver
Vida que desta fonte almejo um dia beber
Voar sem asas é subir acima das nuvens em um avião
Ver dos altos céus a mais linda imensidão
Não ter asas não nos impede de sonhar e voar
É como uma bola, à procura do mais lindo GOL
É como uma águia, vendo de longe seu ninho
Como uma criança, à procura de carinho”
ALMIR TAVARES, VIA E-MAIL
Abri um lugar
ao sol na
minha agenda.
“O ar arrefecido só pode fazer nuvem.
Mas o coração da mulher,
Arrefecido, voando,
Ainda pode fazer poesia!”
LUCELITA MARIA, VIA E-MAIL
Edição de dezembro
destacou Nova York
Maria Fernanda
Cândido, capa
de dezembro
Só sucesso
“Parabéns pelas matérias e obrigada pelas
informações úteis!”
GISLENE NAVES, VIA E-MAIL
Belíssima
“Moça muito linda!”
“Beleza que encanta.”
“A revista da GOL é completa, tem tudo de bom.”
KATIA RODRIGUES, VIA GOOGLE+
ELIANA ABREU CASTELAR, VIA FACEBOOK
“Linda, parabéns, GOL!”
“Nada como um olhar que fala...
Porque a vida precisa de serenidade.”
WEIDER LIMA, VIA FACEBOOK
PEDRO FILIPE COUTO, VIA GOOGLE+
“Admiro a beleza dessa artista!”
ZAZÁ SANTOS, VIA GOOGLE+
*
ERRATA Diferente do que foi publicado na
reportagem “Partiu Rio!”, da edição 140, o almoço
na Fazendinha Estação Natureza não está incluso
no valor do ingresso. A advogada da Fazendinha
afirma ainda que as filas não são comuns, como
consta no texto.
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FOTOS VICTOR AFFARO / FELIPE GOMBOSSY
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necessidAde em ATé 10x sem juros.*
*Pagamento à vista ou em até 10x sem juros nos cartões de crédito American Express, Visa,
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14 REVISTA GOL
reserVAs 24H:
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BASTIDORES DA AVIAÇÃO
ALGUMA
CURIOSIDADE
SOBRE AVIAÇÃO?
Mande a sua
pergunta para nós
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O espião que
veio do calor
Um dos pilotos mais experientes da GOL, com
mais de 30 anos de profissão, Franklin Laskeviz
conta histórias da carreira e do mundo da aviação
Para o piloto de uma companhia aérea, experiência
e horas de voo são fundamentais. À frente do
manche, na cabine de comando, todos os dias ele é
responsável pelo transporte seguro de centenas de
pessoas. Franklin Laskeviz, um dos comandantes
mais experientes da GOL, tem quase 35 anos de
profissão. Já perdeu a conta dos destinos que
conheceu, e pilotou de pequenos aviões EMB-110
até os gigantescos Boeing 777, que cruzam oceanos.
“Viajei o mundo inteiro e fico feliz em dizer que a
aviação está mais acessível do que nunca”, conta.
Laskeviz lembra que se preparava para prestar
o vestibular para engenharia, aos 17 anos, quando
16 REVISTA GOL
ouviu falar do curso de formação de pilotos do
Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da
Aeronáutica. “Foi meu primeiro contato com a
aviação e irreversível: me apaixonei por aviões”,
lembra. Formado, começou a trabalhar em uma
empresa aérea regional no final da década de 70
e teve um salto quando entrou na antiga Varig,
onde ficou por 22 anos.
Atualmente o comandante é gerente corporativo
de Operações da GOL e trabalha em uma área
chamada Flight Standards, que pesquisa e
padroniza procedimentos por toda a companhia.
A Diretoria Técnica de Operações, em conjunto
com o setor de engenharia, busca a melhor forma
de viabilizar e executar voos seguros, eficientes
e em conformidade com as normas.
“A GOL tem uma agilidade rara na tomada de
decisões preventivas e corretivas”, afirma Laskeviz.
“As diferentes áreas conseguem se comunicar bem
e a segurança operacional é a espinha dorsal da
empresa. Esse pacote é vencedor.”
Veja nestas páginas algumas histórias acumuladas ao longo de tanto tempo dedicado à aviação.
No céu
e na terra
FOTOS ALEXIA SANTI E DIVULGAÇÃO
QUEM FALA É O
COMANDANTE
No início dos anos 90, pouco
depois do fi m da União Soviética,
Laskeviz ficou numa saia justa na
viagem de entrega de um avião a
Minsk, na Bielorrússia. “Estava
entusiasmado e fi z perguntas
sobre a aviação local às pessoas
que conheci. Só que eles eram
muito desconfiados. Ficaram
incomodados e pensaram que eu
era um espião ocidental. Chegaram a me comparar ao James
Bond”, lembra.
Alguns pilotos da GOL têm cargos
administrativos na companhia e
passam mais tempo em solo do que
no ar. É o caso, por exemplo, do
vice-presidente técnico Adalberto
Bogsan e do próprio comandante
Laskeviz. Contudo, para manter
suas licenças e outras habilitações,
todos precisam voar ao menos uma
vez por mês. “Geralmente a escala
seleciona viagens mais curtas, que
evitam pernoites, pois a qualquer
momento nossa presença pode ser
necessária na sede da GOL”,
explica Laskeviz. “Esses voos são
sempre bem-vindos, pois é neles
que matamos a saudade de pilotar.”
Aeronave da GOL durante
a ponte aérea, a rota
preferida de Laskeviz
RIO, VOCÊ FOI FEITO PRA MIM
Laskeviz lembra que, no passado, a ponte aérea era um segmento glamouroso da
aviação brasileira. “Antes da GOL, as passagens aéreas eram caras e os aviões, menores. Basicamente, só formadores de opinião e celebridades voavam no eixo Rio-São
Paulo – todos os dias víamos alguém famoso a bordo. Hoje, por ter incluído mais
pessoas, a aviação cumpre melhor seu papel como meio de transporte”, analisa.
A ponte aérea é a rota preferida do comandante. “Por mais que a aviação avance e se automatize, o pouso no aeroporto Santos Dumont exige atuação manual
dos pilotos. Temos treinamento específico para operar ali. O aviador da ponte
aérea é mais preparado e focado.”
De camarote
Há algumas coisas que só os pilotos
conseguem enxergar lá de cima. Laskeviz
destaca o fenômeno conhecido como fogo
de Santelmo, provocado por condições
meteorológicas que produzem descargas
elétricas coloridas sobre o para-brisa das
aeronaves, sem risco para o voo. “Quem
entra na cabine de comando numa hora
dessas fica maravilhado”, conta.
Isso sem falar da vista, é claro. Mas
mesmo quem não está na cabine de
comando pode aproveitar melhor o que vê
pela janela do avião. “Os clientes que
gostam de apreciar a paisagem devem
Fogo de Santelmo:
espetáculo para os
pilotos no ar
evitar assentos na seção central da
aeronave, onde ficam as asas”, aconselha o comandante. “Nas rotas do Sul ao
Nordeste, recomendo sentar do lado
direito do avião, local em que se pode
ver melhor o litoral brasileiro.”
REVISTA GOL 17
Primeiros colocados regionais
CATEGORIA INSTITUIÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CATEGORIA PEQUENA EMPRESA
Região Norte: CETELI/UFAM
Região Norte: Ecoete Tecnologias de Preservação Ambiental
Região Nordeste: Instituto de Pesquisas em Tecnologia
e Inovação
Região Centro-Oeste: Grupo de Métodos Eletroforéticos Instituto de Química da UFG
Região Sudeste: CPqD
Região Sul: Sociedade Educacional de Santa Catarina
Prêmio FINEP
de Inovação
2013
E 33 foram
premiadas.
Muitas delas
receberam
apoio e
financiamento
para sair
do papel.
Região Sudeste: Webradar
Região Sul: Marina Borrachas
CATEGORIA TECNOLOGIA ASSISTIVA
Região Norte: Beraca
Região Sudeste: Geraes
Região Nordeste: Cetrel
Região Sudeste: CBPAK
Região Sul: F123 Consulting
Região Sul: Biodiversité
CATEGORIA TECNOLOGIA SOCIAL
CATEGORIA INVENTOR INOVADOR
Região Norte: Fundação de Tecnologia do Estado do Acre
Região Norte: Francisco Samonek
Região Nordeste: Grin9 Educação e Gestão Ambiental
Região Sudeste: Luiz Carlos Alves de Oliveira
Região Sul: João de Deus Carmo Lamas
CATEGORIA MÉDIA EMPRESA
Dessas, 570
foram inscritas
no Prêmio Finep
de Inovação.
Região Centro-Oeste: Fidelity Mobile
CATEGORIA INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL
Região Centro-Oeste: José Roberto do Amaral Assy
Várias ideias
inovadoras
surgiram
no Brasil
nos últimos anos.
Região Nordeste: Neurotech
Região Centro-Oeste: Data Traffic
Região Centro-Oeste: Ecoa - Ecologia e Ação
Região Sudeste: Associação Soluções Urbanas: Urbanismo,
Cultura e Cidadania
Região Sul: Sesi Paraná
Região Sudeste: Braile Biomédica
Região Sul: NeoGrid
Vencedores Nacionais
CATEGORIA INSTITUIÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CPqD
CATEGORIA INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL
CBPAK
CATEGORIA INVENTOR INOVADOR
José Roberto do Amaral Assy
CATEGORIA MÉDIA EMPRESA
Braile Biomédica
CATEGORIA PEQUENA EMPRESA
Marina Borrachas
CATEGORIA TECNOLOGIA ASSISTIVA
F123 Consulting
Apoio:
CATEGORIA TECNOLOGIA SOCIAL
Fundação de Tecnologia do Estado do Acre
CATEGORIA GRANDE EMPRESA
1º Lugar: Natura
2º Lugar: Weg
3º Lugar: Embraco
CATEGORIA INOVAR FUNDOS
Subcategorias Operação e Equipe:
DGF Investimentos (Fundo: FIPAC)
Subcategoria Governança: Invest Tech (Fundo: Capital Tech)
EM
TRÂNSITO
QUEM
NICOLE
BAHLS
O QUE FAZ
Apresentadora
QUEM
DE ONDE/PARA ONDE
TIAGO
ABRAVANEL
Rio de Janeiro/
São Paulo
POR QUÊ
Gravar o programa
Pânico na Band
O QUE FAZ
Ator
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/
São Paulo
POR QUÊ
Participar de um
programa de TV
QUEM
MIGUEL
CURY E
ISABELA
PEDROSA
O QUE FAZ
Professora de ioga
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/
São Paulo
POR QUÊ
Ir a uma festa
de família
20 REVISTA GOL
FOTOS ALEXIA SANTI E ANA ROVATI / PRODUÇÃO DEBORAH DI CIANNI, ANA CÂNDIDA PALANOWSKI E TINA LOMBARDI
QUEM
QUEM
GABRIELA
E MARCELA
SALVADORI
O QUE FAZEM
Estudante e arquiteta
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Curitiba
LUIZ
HENRIQUE
NOGUEIRA
O QUE FAZ
Ator
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/
São Paulo
POR QUÊ
Atuar na peça
Caixa de areia
POR QUÊ
Acompanhar Gabriela
no vestibular
COMO FOI
“Gostei de conhecer o
Jardim Botânico, muito
bonito e agradável”,
afirma Marcela
REVISTA GOL 21
EM
TRÂNSITO
QUEM
HENRIQUE
ALONSO
QUEM
ANA ELISA
FINELLI
O QUE FAZ
Engenheiro
DE ONDE/PARA ONDE
O QUE FAZ
Rio de Janeiro/São Paulo
Estudante
POR QUÊ
Voltar para casa depois
de trabalhar
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/
Rio de Janeiro
POR QUÊ
Passear
COMO FOI
“Fui ao Cristo Redentor
e fiquei encantada com o
pôr do sol no Arpoador”
QUEM
PEDRO,
RICARDO E
EDUARDO
FALCÃO E
LUCIANA
MENEZES
QUEM
WILSON
E THALITA
BALTHAZAR
QUEM
Rio de Janeiro/
São Paulo
VERA
MALAGUTI
BATISTA
POR QUÊ
Professora
COMO FOI
Rio de Janeiro/São Paulo
O QUE FAZEM
Engenheiro e
administradora
DE ONDE/PARA ONDE
Ir a uma festa de família
O QUE FAZ
DE ONDE/PARA ONDE
“Sempre vamos ao
Raful, restaurante
árabe no centro, aberto
há mais de 50 anos”,
afirma Luciana
22 REVISTA GOL
O QUE FAZEM
Estudantes
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/São Paulo
POR QUÊ
Passear com a família
QUEM
FÁBIO SANTOS
MIRANDA
O QUE FAZ
Consultor de vendas
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/São Paulo
POR QUÊ
Voltar para casa depois
de trabalhar
POR QUÊ
Participar de uma banca
de doutorado
REVISTA GOL 23
EM TRÂNSITO
VOCÊ NA REVISTA DA GOL
Envie sua imagem com nome, o trecho e o motivo da viagem
para [email protected]. Sua foto pode ser publicada!
QUEM
DIEGO,
LORENA E
AMANDA GATTI
O QUE FAZEM
Administrador e
fisioterapeuta
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/São Paulo
POR QUÊ
Curtir as férias
QUEM
O QUE FAZ
Bancária
QUEM
FRANÇOIS
MULEKA
O QUE FAZ
DE ONDE/PARA ONDE
Músico
POR QUÊ
Buenos Aires/
Florianópolis
Fortaleza/Rio de Janeiro
Comemorar o primeiro
aniversário de casamento
DE ONDE/PARA ONDE
POR QUÊ
Viajar com a turnê do
disco Feijão e sonho
24 REVISTA GOL
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
MARIA
DANIELE
SANTOS
EM TRÂNSITO
SUA VIAGEM NA
REVISTA DA GOL
Mande sua história e fotos
para nós: [email protected]
1
5
4
2
QUEM
O QUE FAZ
Fotógrafo
DE ONDE/PARA ONDE
Florianópolis/
Fernando de Noronha
26 REVISTA GOL
3
“Conhecer Fernando de Noronha era um sonho. Fui ao arquipélago acompanhado por uma
amiga, Andressa Feminella. Logo que chegamos, fomos direto à badalada Praia da Conceição para
aproveitar o final da tarde. Voltamos várias vezes para jogar futebol, fazer slackline (5) e assistir
ao pôr do sol. No segundo dia, fizemos snorkeling na Baía do Sancho (4), um dos melhores lugares
do país para mergulhar – a água é supertransparente. Dá trabalho chegar por terra, mas só a vista
no caminho (2) já vale muito a pena. Abrimos mão de qualquer outro plano para ter mais tempo
de surfar, uma de nossas paixões, e adoramos a Cacimba do Padre, onde conhecemos o Morro
Dois Irmãos (1), símbolo de Noronha. Preferimos aproveitar os dias ao máximo, então não saímos
muito à noite, a não ser para admirar os antigos casarios da Vila dos Remédios, no centro histórico,
como o Palácio de São Miguel (3). Em Noronha, percebe-se que o turismo é desenvolvido
de forma sustentável, buscando o equilíbrio do homem com a natureza. Que experiência!”
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
DOUGLAS
COMINSKI
EM TRÂNSITO
DO INSTAGRAM PARA
A REVISTA DA GOL
Para ver a sua foto publicada aqui, siga o
@voegoloficial e marque as imagens de sua autoria
com a hashtag #voegol. Lembre-se de indicar
o seu nome e o lugar onde elas foram tiradas
Salvador, BA
“Fui passear com minha
namorada na avenida Beira
Mar. A vista lá é sempre
bonita. Durante o pôr do sol,
o céu estava com uma cor
impressionante e resolvi
tirar a foto para registrar.”
ISAAC CAVALCANTE
(@ISAACAVALCANTE),
FUNCIONÁRIO PÚBLICO,
29 ANOS, DE SALVADOR (BA).
Guarapari, ES
“Viajei para o casamento de uma
grande amiga. No dia seguinte, fui à
praia e levei o chinelo que ganhamos de
lembrança na festa. Estava muito feliz
e, vendo o que tinha escrito, pensei que
todo domingo poderia ser assim…”
POLYANA BANDEIRA DE SOUSA
(@POLYBANDEIRA), PUBLICITÁRIA,
25 ANOS, DE BRASÍLIA (DF).
Natal, RN
“Decidi ir para Inhotim em cima
da hora com duas amigas e achei o
lugar fora do comum. O dia estava
bonito, mas com algumas nuvens.
De repente, o céu abriu e surgiu
uma luz espetacular.”
CAMILA FIGUEIREDO JORDAN
(@CAM_JOR), ENGENHEIRA
AMBIENTAL, 24 ANOS, DO RIO
DE JANEIRO (RJ).
28 REVISTA GOL
LIVIA CONTE (@LIVCONTE),
COMISSÁRIA DE BORDO,
24 ANOS, DE SÃO PAULO (SP).
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
Brumadinho, MG
“Passei uma noite em
Natal, por causa do
trabalho, e minha mãe
ligou querendo saber onde
eu estava. Tirei, então, esta
foto da janela do hotel, que
traduz bem a cidade.”
Em 2013, você realizou grandes conquistas.
Mas a CAIXA deseja que você faça mais. E está com você,
para que 2014 seja o ano do seu primeiro emprego, do seu primeiro carro,
de conquistar a casa própria, de fazer a família prosperar,
de abrir a sua empresa e de tudo mais o que você quiser realizar.
Vem fazer mais em 2014. Vem pra CAIXA.
SAC CAIXA – 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios) | Para pessoas com deficiência
auditiva ou de fala – 0800 726 2492 | Ouvidoria – 0800 725 7474 | caixa.gov.br | facebook.com/caixa
EMBARQUE JANEIRO 2013
INGRID GUIMARÃES EM NOVA YORK
A NOVA SEDE DO MAC PAULISTANO
O BRAÇO DIREITO DE FELIPÃO
MAIS CONFISSÕES DE ADOLESCENTE
A TRILHA SONORA DO VERÃO
PÁG. 56
FOTO ADRIANO FAGUNDES
VIDA RIBEIRINHA
Fotógrafo e jornalista percorrem
toda a extensão do r io Amazonas
para registrar em livro cenas
como a desta pelada, disputada
na baixa do rio, em Macapá
EMBARQUE ANTENA
O
tempo
não para
Carnaval no Costão
VENHA DESFILAR SUA
FELICIDADE POR AQUI.
De férias ou não,
programas para você curtir
janeiro ao máximo
The Family Resort
APTO SUPERIOR
9X
ARTE NO JARDIM
R$
O designer Hugo França expõe 25
esculturas de grandes dimensões no
Fairchild Tropical Botanic Garden, em
Miami. Ele utiliza pedaços de madeira
encontrados em Trancoso, no sul da
Bahia, para produzir peças mobiliárias.
485
NOITE ELETRÔNICA
Completando dez anos, o Objetivo Chef,
curso anual para ensino de técnicas
gastronômicas da Escola Wilma Kövesi,
abre inscrições para a turma que inicia
em fevereiro, com aulas de chefs renomados até dezembro.
O americano Steve Aoki, o holandês R3HAB e o
inglês Jamie Jones (foto) são algumas das atrações
do Creamfields Brasil, em Florianópolis. O festival
de electro, techno e house rola no dia 25 de janeiro
no Stage Music Park, na Praia de Jurerê.
A PARTIR DE R$ 90. WWW.BLUETICKET.COM.BR.
TEL.: (11) 3063-1592. WWW.WKCOZINHA.COM.BR.
DOIS POR UM
Que tal pedir dois pratos e
só pagar um? Ou comprar
um ingresso de cinema
e ganhar outro? Essa é a
ideia do guia Dois por um,
que oferece cortesias em
81 endereços de São Paulo.
As dobradinhas incluem
ainda bares, cafés, museus e
outros estabelecimentos.
MODERNA PARA SEMPRE
Para celebrar o aniversário de São Paulo,
o Itaú Cultural reúne pela primeira vez
seu acervo de fotografias modernistas,
feitas entre 1940 e 1970. A transformação
da cidade está em imagens de German
Lorca, Marcel Giró, José Yalenti (foto),
Geraldo de Barros, entre outros.
R$ 69,90.
WWW.DOISPORUM.NET.
DE 25/1 A 9/3. WWW.ITAUCULTURAL.ORG.BR.
FESTIVAL
AFINADO
Romancista, contista,
dramaturgo e colunista
da revista Trip, Luiz
Alberto Mendes (foto)
direciona sua aguda visão
de mundo para a poesia
com o livro Desconforto.
R$ 28. WWW.REFORMATORIO.COM.BR.
MESTRE DA ESPIONAGEM
Famoso por suas histórias de suspense e espionagem, John Le Carré
lança seu 23º romance, Uma verdade
delicada. Ao mesmo tempo, o escritor
britânico comemora 50 anos de seu
maior sucesso, O espião que saiu do
frio, que ganha edição especial.
Em Pelotas (RS),
a quarta edição do
Festival Internacional
Sesc de Música, um
dos maiores do continente, leva concertos e
workshops de música
erudita a diversos espaços da cidade. O violoncelista americano
Viktor Uzur (foto) está
entre os convidados.
DE 19 A 31/1. WWW.SESCRS.COM.BR/FESTIVAL.
28 DE FEVEREIRO A 05 DE MARÇO DE 2014.
Show nacional com Mart’nália, apresentando a turnê “SAMBA”.
Muita diversão espera por você aqui
no Costão. Venha curtir um feriadão
inesquecível com toda a família, no maior
FOTOS DIVULGAÇÃO
VIVER É MUITO
PERIGOSO
clima de Carnaval. São diversas opções
de lazer, gastronomia e muito mais.
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32 REVISTA GOL
por pessoa
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Inclui hospedagem para 2 criança de até 11
anos. Não inclui taxa de 6,15%.
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Consulte seu agente de viagens - Central de Vendas 0800 48 1000 - [email protected]
EMBARQUE ROTEIRO
EMBARQUE HOTELARIA
PORTO SEGURO
ALAGOAS, PARANÁ, RIO DE JANEIRO
TRANCOSO
PARAÍSO
TROPICAL
SEM CARDÁPIO
TUDO EM
FAMÍLIA
“A gente sempre é
surpreendida no
restaurante da Silvinha.
Não tem cardápio: ela
prepara os pratos com os
ingredientes do dia. Uma
experiência que vai além
da gastronomia.”
A chef Morena Leite dá dicas
para aproveitar a região da
Bahia onde cresceu
POR JÚNIOR MILÉRIO
3
Conheça hotéis com
acomodações e atividades
para os pais curtirem
juntos com a criançada
RESTAURANTE DA SILVINHA PRAIA
DO ESPELHO. TEL.: (73) 9985-4157.
É NECESSÁRIO FAZER RESERVA.
POR MARCELO COBRA
DIVERSÃO NA FAZENDA
4
1
PASSEIO
DE BICICLETA
“No café da manhã do Capim Santo, que
fica num jardim tropical no Quadrado,
são servidos bolos, pães, sucos, frutas
regionais e receitas típicas, como
tapioca. Um bom jeito de começar o dia.”
POUSADA E RESTAURANTE CAPIM SANTO R. DO
BECO, 55, QUADRADO. TEL.: (73) 3668-1122.
WWW.CAPIMSANTO.COM.BR.
LEITE DE COCO
“A pousada Estrela D’Água é um lugar
muito gostoso, na beira da Praia dos
Nativos. O frozen à base de leite de
coco, sucesso do lugar, é uma ótima
pedida para descansar entre um
passeio e outro.”
“Adoro acordar bem cedo
para aproveitar o dia. Uma
dica é andar de bicicleta
até a Fazenda dos Búfalos,
uma área imensa no
caminho para a Praia do
Espelho. Parece que você foi
transportado para a África,
é uma linda paisagem.”
POUSADA ESTRELA D’ÁGUA PRAIA DOS NATIVOS. TEL.: (73) 3668-1030. WWW.ESTRELADAGUA.COM.BR.
A chef Morena Leite, 33 anos, nasceu em São Paulo e foi criada
em Porto Seguro, na Bahia. Formada pela escola Le Cordon
Bleu de Paris, alia a técnica francesa a ingredientes brasileiros
nos restaurantes Capim Santo, de Trancoso e de São Paulo,
e nas duas unidades do Santinho, na capital paulista.
Um trecho de 140 quilômetros separa Maceió de Maragogi, no
norte de Alagoas, famosa por suas piscinas naturais cercadas por
faixas de corais, as chamadas galés (foto acima). Para chegar até
elas, o Salinas do Maragogi Resort disponibiliza dois catamarãs
exclusivos. “É um dos passeios mais procurados por famílias”,
conta o gerente Ricardo Almeida. “Outras atividades bacanas são
o arco e flecha e o tiro ao alvo”, acrescenta. As suítes acomodam
até cinco pessoas e o sistema é all inclusive, com refeições, petiscos e bebidas alcoólicas inclusos na diária.
SALINAS DO MARAGOGI RESORT AL-101 NORTE, KM 124, PRAIA DE
MARAGOGI, MARAGOGI, AL. TEL.: (82) 3296-3000. WWW.SALINAS.
COM.BR/SALINAS-DO-MARAGOGI. DIÁRIAS PARA CASAL A PARTIR DE
R$ 772 (CRIANÇAS DE ATÉ 12 ANOS NÃO PAGAM).
Programa quente
DIVULGAÇÃO / GISELE FRANÇA, THIAGO LOTUFO
PARA ABRIR O APETITE
34 REVISTA GOL
Em meio à mata nativa de Cantagalo, a 200 quilômetros
do Rio de Janeiro, o Fazenda Gamela Eco Resort oferece
acomodações para até oito pessoas, com diárias que
incluem café da manhã, almoço e jantar. O hotel oferece
atividades rurais, como cavalgadas e passeios de charrete
(foto), e de aventura. “Arvorismo, rapel, tirolesa e paintball
são bem disputados”, afirma o gerente Eduardo
Campagnoli. Há ainda espetáculos circenses, comédia
stand-up e gincanas de pais e filhos. A agenda esquenta
nas férias e nos feriados prolongados.
Sombra
e água fresca
Ao longo da rodovia das Cataratas, que leva ao Parque Nacional
do Iguaçu, o Mabu Thermas & Resort se destaca por oferecer
quatro piscinas de águas termais. “É onde os pais fazem a festa
com a criançada”, diz o gerente geral Mário Dias. Ele ressalta que
toda a programação é montada para incentivar a interatividade.
“Há monitores para diferentes faixas etárias, mas os pais podem
participar de todas as atrações.” O lago de pesca esportiva e a
visita ao Sítio do Pica Pau Amarelo são destaques da agenda.
FAZENDA GAMELA ECO RESORT RJ-160, KM 20, CANTAGALO, RJ.
TEL.: (22) 2555-5517. WWW.GAMELA.COM.BR. MÍNIMO DE DUAS
DIÁRIAS PARA CASAL, A PARTIR DE R$ 1.160.
MABU THERMAS & RESORT ROD. DAS CATARATAS, KM 3,5, FOZ DO IGUAÇU,
PR. TEL.: (45) 3521-2000. WWW.HOTEISMABU.COM.BR. DIÁRIAS PARA
CASAL A PARTIR DE R$ 986 (CRIANÇAS DE ATÉ 7 ANOS NÃO PAGAM).
REVISTA GOL 35
FOTOS DIVULGAÇÃO
2
EMBARQUE GASTRONOMIA
Bubble tea da Tea
Station, em São Paulo:
de comer e de beber
SÃO PAULO, MINAS GERAIS, PERNAMBUCO
BOLA DENTRO
Original de Taiwan, bubble tea
ganha força no Brasil e promete
ser a bebida do verão
POR LETÍCIA DIAS
Se você nunca ouviu falar em bubble tea, isso deve mudar
em breve. Criada em Taiwan nos anos 1980, a bebida é feita
à base de chá, geralmente verde ou preto. A graça e o nome
vêm de pequenas bolas feitas de tapioca, chamadas de
pérolas negras ou pobá, que são misturadas ao chá e consumidas com a ajuda de um canudo grosso. Febre na Europa
e na América do Norte, no Brasil não deve ser diferente. A
rede Is Bubble Tea, de Belo Horizonte, está apostando alto:
já são 11 lojas em oito cidades e até o final do verão deve ser
aberta mais uma, em Natal (RN). “É um produto inovador
e divertido”, diz a empresária Luiza Leite. À frente do Tea
One, no Recife, o taiwanês Miguel Lee aponta os benefícios
do chá: “É refrescante, saudável e pouco calórico”.
TEA STATION R. DA GLÓRIA, 283, LIBERDADE, SÃO PAULO, SP.
TEL.: (11) 3271-4656. FACEBOOK.COM/TEASTATIONBR.
IS BUBBLE TEA AV. CRISTÓVÃO COLOMBO, 476, SAVASSI, BELO
HORIZONTE, MG. TEL.: (31) 3643-4002. WWW.ISBUBBLETEA.COM.
VERSÁTIL
Opções não faltam
para chamar o bubble
tea de seu
36 REVISTA GOL
MAIS BOLINHAS
Coloridas e recheadas de
néctar de frutas, as popping
boba são bolinhas feitas de
gelatina de alga que podem
substituir ou complementar
o pobá, com sabores como
laranja e morango.
MULTIUSO
Suco, leite e até café
podem ser a base da
bebida. Mas se você gosta
mesmo é de chá, além dos
tradicionais verde e preto
também são opções o
vermelho e o mate.
REFRESCANTE
O bubble tea pode ser
tomado quente (as bolinhas
não derretem), mas é mais
comum gelado. No calor,
vira também smoothie e
raspadinha – aí, as bolinhas
de pobá ficam por cima.
FOTOS CARLA ARAKAKI E DIVULGAÇÃO
TEA ONE AV. REPÚBLICA DO LÍBANO, 251, SHOPPING RIOMAR, PINA,
RECIFE, PE. TEL.: (81) 4141-0801. FACEBOOK.COM/TEAONEBRASIL.
EMBARQUE GASTRONOMIA
r
o
l
a
c
s
i
Dê ma verão.
ao seu rgipe.
Viva Se
SÃO PAULO
ESTÁ PRA PEIXE
O chef Dagoberto Torres ensina em livro
como preparar diversas versões de ceviche
Peixe, cebola roxa, limão,
pimenta e gelo: ingredientes
básicos do ceviche
Clássico
peruano
Aprenda a fazer a
versão tradicional
do ceviche para dois
Ingredientes
• 280 g de peixe branco
• 1 colher (café) de sal
• 1/4 de pimenta dedo-de-moça
cortada em rodelas bem finas
• 2 pedras de gelo
• 1/3 de xícara (chá) de suco
de limão
• 1/4 de cebola roxa cortada em
fatias finas
• 6 folhas de coentro picadas
• 1 espiga de milho cozida
• 1 batata-doce cozida
Modo de fazer
Com uma faca afiada, corte o
peixe em cubos com cerca de
2 centímetros e coloque-os em
uma tigela grande. “Privilegie
o frescor, mas corvina, pargo
e garoupa geralmente são
boas escolhas”, aponta Torres.
Adicione o sal e a pimenta, sem
as sementes, e misture bem.
Junte o gelo e o suco de limão
Por ser sócio e chef de uma cevicheria,
muita gente deve imaginar que Dagoberto
Torres nasceu cortando e marinando peixes. Poucos sabem que o colombiano vendia
pizza e cachorro-quente e só aos 18 anos,
numa visita a Bogotá , conheceu o prato. Em
2009, veio a São Paulo determinado a popularizar a iguaria tombada como patrimônio
cultural do Peru, também famosa no Chile,
no Equador, no México e na Colômbia. No
ano seguinte, assumiu a cozinha do Suri Ceviche Bar, onde começou a criar variações
da receita, reunidas no livro Ceviche: Do Pacífico para o mundo, escrito com sua mulher,
a jornalista Patrícia Moll (foto ao lado).
38 REVISTA GOL
“Nosso objetivo era mostrar a versatilidade do ceviche”, conta Torres, 30 anos. Há
desde o clássico peruano, servido com milho e batata-doce (veja acima), até versões
menos conhecidas, como uma originária
da Polinésia, feita com cenoura, pepino,
cebolinha e leite de coco.
A bela edição em capa dura traz ainda dicas para garantir o sucesso na execução de
cada receita – há fotos com o passo a passo,
por exemplo, para limpar e cozinhar peixes
e frutos do mar. “É bacana dar um toque
pessoal, com ingredientes de sua preferência”, diz Torres. “O melhor ceviche é aquele
do jeito que a gente gosta.”
para começar o processo de
cozimento. Acrescente a cebola e
o coentro e mexa por 4 minutos
– se preferir que o peixe fique
mais cozido, deixe-o marinar por
mais tempo, mantendo-o sempre
frio para não deteriorar. Prove
e adicione um pouco de água,
se necessário, para equilibrar
a acidez. Por último, acerte o
sal. Sirva com o milho cortado
em rodelas e a batata-doce em
bastões. Dica do chef: quando
a batata-doce estiver quase
cozida, escorra a água e deixe-a
descansando em um recipiente
com Fanta laranja ou similar.
“Fica macia e docinha.”
Outra sugestão é misturar ao
ceviche gotas de mostarda de
Dijon, uma colher de sopa de
creme de leite, milho tostado na
frigideira e cebola grelhada no
lugar da crua. Fica uma delícia!
Prepare o corpo, a mente e o protetor solar que o verão chegou.
E em Sergipe, de dezembro a fevereiro, praias de água morna, areia branca
e visuais paradisíacos recebem grandes shows e o Pré-Caju, a maior prévia
CEVICHE: DO PACÍFICO
PARA O MUNDO
DAGOBERTO TORRES E
PATRÍCIA MOLL.
ED. SENAC. R$ 64,90.
SURI CEVICHE BAR
R. MATEUS GROU, 488,
PINHEIROS, SÃO PAULO,
SP. TEL.: (11) 3034-1763.
WWW.SURI.COM.BR.
FOTOS ROGÉRIO VOLTAN/DIVULGAÇÃO
POR MARCELO COBRA
014
2
o
ã
r
e
V em Sergipe
e bom
d
o
d
é tu
carnavalesca do Brasil. O Cânion do Xingó, o Encontro Cultural de Laranjeiras,
São Cristóvão com seus museus de imenso valor histórico e a Feira de
Sergipe, vão fazer você aproveitar cada instante. Tudo com acesso gratuito.
Pois é, o verão está chegando e, como sempre, vai ser tudo de bom.
AssIsTA AO FIlmE COm As CONquIsTAs dEsTA gAlErA.
EMBARQUE NOITE
SÃO PAULO E AMAZONAS
VAI
EMBARCAR?
Bares atraem aficionados por
aviação com decoração temática e
simuladores de voo
POR MARCELO COBRA
Serviço de bordo
O recém-aberto Jet Lag Pub, em São Paulo, lembra um hangar e se inspirou
principalmente na extinta Pan Am para decorar seu ambiente. Os trajes dos
garçons e das garçonetes, por exemplo, remetem aos dos comissários de bordo da companhia aérea americana. Na decoração, o argentino Leo Sanchez,
um dos sócios do bar, investiu em objetos garimpados pelo mundo. “Há malas
retrô, uma réplica de um piloto de caça e uma Barbie aeromoça de 1950”,
diz. Para comer, a dica é o Jet Lag (R$ 39,50), hambúrguer de kobe beef com
tomate e molho chimichurri, acompanhado do Peru (R$ 28), drinque à base
JET LAG PUB R. DA CONSOLAÇÃO, 3.032, JARDINS, SÃO PAULO, SP.
TEL.: (11) 5103-1400. WWW.JETLAGPUB.COM.BR.
Garçonetes do Jet Lag
Pub; e roupa de piloto de
caça exposta no bar
Dentro de um hangar do Aeroclube
de São Paulo, no Campo de Marte, o
Bar Brahma Aeroclube ganhou uma
novidade. No mezanino, dois
simuladores de voo de helicóptero
(foto) exibem painéis de comando
iguais ao de uma aeronave profissional. Para pilotá-los, cada cliente
recebe instruções de estudantes de
ciências aeronáuticas. As sessões
duram 15 minutos e custam R$ 20.
BAR BRAHMA AEROCLUBE
AV. OLAVO FONTOURA, 650, SANTANA,
SÃO PAULO, SP. TEL.: (11) 2089-1131.
WWW.BARBRAHMAAEROCLUBE.COM.BR.
40 REVISTA GOL
Na pista de pouso
Em Manaus, quem curte a happy hour do
Aerobis Bar e Restaurante, no Aeroclube do
Amazonas, pode acompanhar o vaivém de
aviões e os saltos de paraquedistas na pista logo
ao lado. “Todas as mesas têm vista, incluindo as
do ambiente interno”, conta o proprietário Bruno Assunção. As noites mais agitadas são as de
quinta e sexta, quando rola rock, pagode e MPB
ao vivo. No jantar, circulam pelo salão pratos e
petiscos, como o famoso camarão ao alho e óleo.
AEROBIS BAR E RESTAURANTE
AV. PROFESSOR NILTON LINS, 300, FLORES,
MANAUS, AM. TEL.: (92) 8248-2334.
WWW.AEROBIS.COM.BR.
A inFlux firma com você um compromisso de aprendizado. Isto significa
que, concluindo o curso inFlux, nós nos comprometemos com nossos
FOTOS DIVULGAÇÃO
VOCÊ É O PILOTO
alunos, através de um contrato de aprendizado, de que eles atingirão um
nível avançado de inglês. Nível este que será comprovado pelo TOEIC, um
dos principais testes de proficiência aplicado no mundo. E com o inglês
garantido na bagagem, você terá acesso a um mundo de conquistas.
EMBARQUE ARTES
SÃO PAULO
O GIGANTE
5
ACORDOU
Nova sede do Museu de Arte Contemporânea da
USP é inteiramente ocupada e se torna um dos
maiores museus da América Latina
4
POR VERA BARRERO
ILUSTRAÇÃO JULIANA RUSSO
3
6
2
1
1
Antes utilizado pelo Detran-SP, o prédio de
1954 projetado por Oscar Niemeyer, ao lado do
Parque do Ibirapuera, passou por uma ampla
reforma para receber o acervo de 10 mil obras
do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP). A Nova Sede,
como o espaço foi batizado, foi aberta há um
ano e, desde dezembro, seus sete andares estão
ocupados. São 14 mil metros quadrados de área
42 REVISTA GOL
expositiva, o que o torna um dos maiores museus da América Latina. “Nosso acervo passa
a habitar um edifício que é uma obra de arte”,
afirma Tadeu Chiarelli, diretor da instituição.
MAC-USP NOVA SEDE AV. PEDRO ÁLVARES CABRAL,
1.301, COMPLEXO DO PARQUE DO IBIRAPUERA, SÃO
PAULO, SP. TEL.: (11) 2648-0254. TERÇA, DAS 10H ÀS
21H; QUARTA A DOMINGO, DAS 10H ÀS 18H. ENTRADA
FRANCA. WWW.MAC.USP.BR.
Térreo
Depois de passar pela recepção,
embaixo da marquise, vá até o
térreo, onde está a exposição
Doações recentes, com obras
recém-incorporadas ao acervo,
como as de Rosangela Rennó e
Marcelo Silveira. Suba ao mezanino pela escada ou pelo elevador.
2
Mezanino
Exibe a sequência da mostra
Doações recentes. No futuro,
abrigará um café. Daqui parte a
passarela para o prédio anexo. A
marquise está aberta a visitação.
3
1º andar
Fechado para visitação, concentra áreas administrativas e
o auditório, que recebe seminários
e outros eventos.
4
2º ao 7º andar
Onde se concentra a maioria das
exposições – no total, 14 estão
em cartaz. Destaque para uma
mostra dedicada ao acervo do
museu, com telas de artistas como
Modigliani, Picasso, Tarsila do
Amaral e Matisse, outras duas
exposições com obras de Alfredo
Volpi e Di Cavalcanti e um
panorama da pintura italiana no
período entreguerras.
5
Cobertura
O último andar oferece uma
belíssima vista panorâmica
para o Parque do Ibirapuera
e, em breve, vai abrigar bar e
restaurante. Pode-se começar a
visitação por aqui e ir descendo
para os outros andares.
6
Anexo
Ampla área de exposições ladeada
por dois novos prédios: um destinado à reserva do acervo e outro
a atividades técnicas. O filme
Dreamwaves (Antenas dos
sonhos), de Gustavo von Ha, com
participação de Alessandra Negrini, está sendo projetado no espaço.
REVISTA GOL 43
EMBARQUE FORMULÁRIO
EU SÓ QUERO
É SER FELIZ
No ar nas tardes de domingo com o
programa Divertics, Luiz Fernando
Guimarães planeja se dedicar mais
ao teatro e abrir outro albergue
Em 2013, Luiz Fernando Guimarães
cantou, atuou e dançou. “Foi bem intenso”,
afirma ele, que esteve em cartaz nos
cinemas com a comédia em 3-D Se puder…
dirija! e nos palcos com o musical Como
vencer na vida sem fazer força. “Me diverti
horrores, dançar é uma das coisas de que
mais gosto”, diz. Agora, está no ar nas tardes
de domingo na Globo com o programa
Divertics, humorístico à la TV Pirata
dirigido por Jorge Fernando, com gente
como Leandro Hassum e Rafael Infante no
elenco. “São várias esquetes, pílulas de
divertimento”, conta. O ator também tem se
aventurado pelo setor hoteleiro: há um ano,
inaugurou em Salvador o F Design Hostel.
“É uma delícia, e também uma desculpa
para trabalhar lá de vez em quando”, brinca.
“Planejamos abrir um no Rio em breve.”
Nome: Luiz Fernando Guimarães.
Idade: 63 anos.
Natural do: Rio de Janeiro.
Lembrança da infância: Adorava
acampar.
Uma inveja branca: De quem mora
em frente ao mar.
O trabalho mais divertido que já fez:
O musical Como vencer na vida sem
fazer força.
Se pudesse reviver um personagem,
qual seria? Salgado Franco, do quadro
“Supersincero”, que fiz no Fantástico.
44 REVISTA GOL
Filme favorito: E.T. — O extraterrestre.
Já vi 18 vezes.
Diretor com quem gostaria de filmar:
Woody Allen. Ele deve ser maluco.
Um desafio na carreira: Fazer a novela
Cordel encantado, já que meu
personagem não tinha muitas falas.
Se não fosse ator, seria: Arquiteto
ou paisagista.
Alguém que adoraria ter conhecido:
Ronald Golias.
Comida favorita: Peixe com purê
de batata.
Uma válvula de escape: Ir para Salvador
ou para meu sítio em Itaguaí (RJ).
Primeira coisa que coloca na mala:
Tênis. Adoro caminhar.
Como vencer na vida sem fazer
força? Trabalhar sem sentir que
está trabalhando.
O que ainda falta fazer como artista?
Muito. Quero produzir mais, fazer outros
musicais e espetáculos.
Aplicativo favorito do celular:
Facebook. Eu mesmo atualizo meu perfil.
Em 2014 eu quero: Ser muito feliz.
FOTO RAFAEL ANDRADE / FOLHAPRESS
POR LUIZA TERPINS
EMBARQUE ACHADOS DO ARTHUR
MARANHÃO
BATE FORTE
O TAMBOR
Nosso repórter mergulha na música
e na dança típicas do Maranhão na
festa de Santa Bárbara
POR ARTHUR VERÍSSIMO
Vem pra cá brincar
Saiba mais sobre a tradição
do tambor de crioula
Tomava um banho refrescante depois
de ter viajado por 2 horas de Teresina,
Piauí, até Codó, no interior do Maranhão, quando ouvi um frenético ritmo
de tambores ecoando por todo o hotel.
Estava ali para os festejos de Santa
Bárbara. Em dezembro, o orixá Iansã é
celebrado na cidade de 130 mil habitantes ao som do tradicional tambor de
crioula, considerado a expressão máxima
da cultura maranhense e reconhecido
como patrimônio cultural do Brasil.
Saí andando hipnotizado pela força dos
cânticos. A música vibrava na Tenda
Espírita de Umbanda Rainha de Iemanjá,
• Os tambores chegaram ao Maranhão nas mãos de escravos vindos
de Guiné, Congo e Angola, mas eram
proibidos pelas autoridades.
• Os grupos de tambor de crioula são
formados por coreiras (dançarinas),
abatazeiros e cantadores. A dança geralmente culmina na puga ou
umbigada, na qual as mulheres tocam
o ventre umas das outras, em uma
espécie de saudação.
• Em 1938, Mário de Andrade fez a
primeira documentação sobre a dança
durante sua famosa Missão de Pesquisas Folclóricas pelo Brasil.
• Só em São Luís, há cerca de 80
grupos oficialmente cadastrados.
A cidade instituiu 21 de junho como
o dia oficial do tambor de crioula.
*Arthur Veríssimo é repórter há 20 anos e se notabilizou por buscar pautas e assuntos exóticos e pitorescos pelo Brasil
e pelo mundo. Se você tiver algum achado, mande para: [email protected]
46 REVISTA GOL
onde são praticados os rituais da religião
afro-brasileira local, o terecô. No salão
principal, uma roda com três abatazeiros
(tocadores de tambor) e vários cantores
contagiava a plateia. Era o grupo Tambor
de Crioula Afro-Codó, fundado em 1977.
Ao redor dos músicos, girava outra roda
composta apenas por mulheres, todas
com saias coloridas. Ao compasso das
melodias, palmas e gritos, as bailarinas
pareciam flutuar. Repentinamente uma
delas avançou em minha direção com um
gingado miúdo e dengoso. Fui convidado
a entrar na roda. Tudo ali era a mais pura
brincadeira, e todos se divertiam.
FOTOS DIVULGAÇÃO/EMBRATUR, ACERVO PESSOAL
Cerimônia do tambor de
crioula no bairro Praia
Grande, em São Luís
QUEM É
EMBARQUE DECOLAGEM
NOME: João Côrtes
IDADE: 18 anos
“MEU SONHO É
DE ONDE: São Paulo, SP
PROFISSÃO: Ator
GANHAR UM OSCAR”
De uma laranja, João Côrtes está fazendo uma
laranjada. Famoso como “o ruivo do comercial” que
paquera Grazi Massafera, o ator se prepara para estrear
uma série do diretor Fernando Meirelles e um filme
POR LUIZA TERPINS
RETRATO FRANCO AMENDOLA
Ele se chama João Côrtes, mas há alguns
meses também atende por “ruivo do
comercial”. O paulistano de 18 anos
conquistou o público no ano passado,
quando estrelou comerciais de uma
operadora de celular ao lado de Grazi
Massafera e Fábio Porchat, dirigido por
Fernando Meirelles e seu filho, Quico.
“Acho que as pessoas curtiram o jeito sem
noção do personagem”, conta Côrtes, que
ainda tenta se acostumar com o assédio
nas ruas. “Foi tudo muito rápido. Me
assusta um pouco, mas acho engraçado.”
Filho mais velho do produtor e
compositor Ed Côrtes e de uma
coordenadora de escola, o único ruivo
da família começou a estudar teatro há
cinco anos. Até então, suas apresentações e brincadeiras eram restritas às
festas de família. “O pessoal já
percebia que aquilo ia dar em alguma
coisa”, brinca. Após fazer algumas
peças, surgiu a vontade de ir além.
“Comentei com meu pai que queria
aparecer na TV e ele mandou fotos
minhas para algumas agências de
publicidade.” Como resultado,
encabeçou uma campanha nacional.
No teatro, Côrtes fica em cartaz até
o final de janeiro em São Paulo com o
48 REVISTA GOL
espetáculo infantil O segredo dos dois
Pinóquios, e está prevista para
fevereiro a estreia da comédia
Lascados, seu primeiro fi lme. Na TV, já
atuou na série do GNT 3 Teresas, ao
lado de Denise Fraga, e vai protagonizar com Beatriz Segall um dos
episódios de Os experientes, série da
Globo dirigida por Meirelles, em
finalização. “Recebi também um
convite para a próxima novela das 7, o
que me deixou muito feliz, mas ainda
não fechamos nada”, conta.
Você esperava essa repercussão?
Nunca! Nem perto disso. Era para ser só
dois comerciais, mas acabou dando
certo e já gravei nove. As pessoas se
identificaram com o personagem. Ele
faz o que todo homem gostaria de fazer,
que é chegar na Grazi, mesmo não
sendo galã de novela [risos].
SE NÃO FOSSE RUIVO:
“Queria ter cabelos azuis.
Imagina! Ia ser incrível”
O QUE ESCUTA: “Maroon
5, Radiohead e Paulinho da
Viola. Sou eclético [risos]”
Tem receio de ficar marcado
pelo comercial?
Não. Até pensei que ninguém ia querer
trabalhar com o “ruivo da propaganda”,
mas por enquanto isso só tem me
ajudado. Claro que daqui a alguns anos
quero ser reconhecido como o ator
João Côrtes.
SE NÃO FOSSE ATOR,
SERIA: “Cozinheiro. Adoro
fazer doces”
Pretende se dedicar só à comédia?
Me sinto muito à vontade fazendo
humor. Observo de perto gente como
Paulo Gustavo, Tatá Werneck e o
pessoal do Porta dos Fundos. Quero
um dia chegar ao nível deles, mas
também explorar outros lados da
atuação. Na série Os experientes, por
exemplo, tem bastante drama. Fiquei
muito feliz que o Fernando Meirelles
botou fé em mim.
Pensa em fazer mais TV, teatro ou
cinema?
Gosto muito dos três, mas sonho com o
cinema. Em 2010 fiz figuração no fi lme
Colegas e me apaixonei. Desde então
virou uma fi xação. Meu sonho,
inclusive, é ganhar um Oscar. Ousado,
né? Mas não custa nada sonhar [risos].
Vai continuar estudando?
Acabei o ensino médio agora. Penso em
mais para a frente estudar artes
dramáticas na USP e cinema em Londres.
Estou juntando dinheiro para isso.
O assédio feminino aumentou?
Olha, vou te dizer que nunca foi muito
grande. A situação estava difícil [risos].
Mas tem melhorado, sim. Ganhei mais
confiança. Garotas, estou na pista!
João Côrtes, “o ruivo
do comercial”, colhe
os frutos do trabalho:
filme e série a caminho
REVISTA GOL 49
EMBARQUE LIVROS
Último volume da trilogia
best-seller 1Q84, de Haruki
Murakami, chega ao Brasil
POR NATÁLIA RANGEL
O escritor japonês Haruki Murakami é um
apaixonado por corrida. Participou de
dezenas de maratonas, entre elas uma de
100 quilômetros, que percorreu em menos
de 12 horas. Hobby? Nada disso: ele garante
que se exercita para ter saúde e continuar
escrevendo. Aos 64 anos, o autor é um dos
melhores contadores de histórias de sua
geração e o maior best-seller japonês da
atualidade. É dele o fenômeno 1Q84,
trilogia que tem sua última parte lançada
no Brasil, em versão simples e numa caixa
com os três volumes.
A história se passa em Tóquio e é
protagonizada por um ghost-writer, uma
matadora de aluguel e um detetive, que se
alternam na narrativa e conduzem o leitor
por uma trama intrincada envolvendo
suspense, romance e mundos fantásticos.
A cultura pop, como de costume na obra do
autor, tem presença marcante, e o próprio
título já fornece uma pista: em japonês, a
letra q e o número 9 têm a mesma
pronúncia, numa referência ao clássico
1984, de George Orwell.
Murakami criou um universo obscuro e
autoritário, mas o enredo está bem calcado
no mundo atual e seus personagens são
tremendamente humanos. Em uma de suas
raras entrevistas, o autor definiu seu estilo à
revista Paris Review como um recorte de seu
tempo. “Vivemos uma realidade que beira o
fantástico, com noticiários, guerras e
governos fictícios. Essa aparente contradição é nossa vida real. Minhas histórias
também são assim.”
1Q84 – TRILOGIA
COMPLETA
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R$ 119,90.
(LIVRO 3, R$ 49,90).
O FENÔMENO
MURAKAMI
A trilogia 1Q84 vendeu
7 milhões de exemplares. Só
nos EUA, foram 2,5 milhões.
—
O escritor seguiu uma rotina
espartana para redigir as
1.400 páginas da trilogia em
exatos três anos.
—
No Brasil, as vendas do autor,
famoso por obras como Kafka
à beira-mar e Minha querida
Sputnik, cresceram 200% nos
últimos três anos.
—
Seus livros já foram traduzidos
para 42 idiomas.
—
Murakami liderou quatro vezes
a lista dos favoritos ao Nobel
de Literatura. Nos últimos 20
anos, esteve quase sempre
entre os cotados ao prêmio.
FOTOS DIVULGAÇÃO
O JAPA
É POP
Capas de edições da
trilogia pelo mundo; ao
lado, o autor japonês
Ator: Eriberto Leão | www.ogochi.com.br | 49 3325.1700 | OGOCHI Menswear
50 REVISTA GOL
EMBARQUE MÚSICA
NA
BATIDA DO
CORAÇÃO
Nem aí para as vendas, Moby
fala sobre o disco Innocents, em
que retoma os ritmos dançantes
O penúltimo disco de Moby, Destroyed, de 2011, foi composto durante
noites de insônia, enquanto o novaiorquino girava o mundo fazendo
shows. Além de um álbum de dar sono, o
momento inspirou duas mudanças importantes na carreira do produtor, compositor e multi-instrumentista. A mais
impactante é que ele decidiu não sair
mais em turnês. “Fiz isso para irritar o
meu empresário”, diz Moby, 48 anos, em
conversa bem-humorada por telefone
com a revista da GOL. “Para mim não
faz mais sentido. Me divirto muito mais
no show de um amigo”, explica.
A segunda reviravolta é na esfera
musical. Em Innocents, seu 11º disco,
Moby abre mão dos experimentalismos
e recupera o ritmo dançante e o soul
de Play (1999), que vendeu mais de 12
milhões de cópias. “Quando gravo um
disco, não penso de antemão em como
ele vai soar. Tento sincronizar a sonoridade às batidas do meu coração, e foi
assim que saiu. Não faço música para
ganhar dinheiro”, diz ele, que lança
seus trabalhos pelo próprio selo e fez
apenas três shows do novo disco, em
Los Angeles, onde vive (leia abaixo).
Além do coração de Moby, Innocents
traz um mosaico de convidados, que
inclui Mark Lanegan, Wayne Coyne
(Flaming Lips) e a banda Cold Specks,
sensação do neosoul. “Gosto de trabalhar com outros artistas porque me
aproprio do talento deles e apresento
como se fosse meu”, brinca Moby.
INNOCENTS
LAB 344.
WWW.MOBY.COM.
POR CARLOS MESSIAS
Selva de pedra
Morando na Califórnia, Moby
mantém blog dedicado à
arquitetura de Los Angeles
Depois da última turnê, em 2011, Moby
trocou Nova York pela Califórnia, por
conta da arquitetura de Los Angeles,
conhecida pelo mar de concreto e pelas
infinitas highways. “Nova York é linda,
mas os prédios têm estilo clássico, me
lembram Londres e Paris”, explica. “Em
LA, qualquer um pode construir uma
casa interessante [como a da foto, no
bairro Studio City]. A paisagem tem um
aspecto caótico que me lembra São
Paulo.” Para saber mais, acesse o blog
mobylosangelesarchitecture.com.
52 REVISTA GOL
FOTO ELEANOR STILLS/DIVULGAÇÃO, MOBY/FLICKR
Moby de cuca fresca:
longe das turnês
EMBARQUE MÚSICA
A TRILHA DO VERÃO
César Cielo, Luiza Possi e Péricles
indicam suas playlists para aproveitar
o melhor da estação
POR LETÍCIA DIAS
PÉRICLES
CÉSAR CIELO
“WELCOME TO
THE JUNGLE”
Guns N’ Roses
“Gosto de rock das antigas.
Não tem como ouvir e não
ficar animado!”
“CRAZY”
“CANÇÃO DE VERÃO”
Roupa Nova
Aerosmith
“Tem uma energia que deixa
as pessoas alegres, por mais
tristes que elas estejam.”
“Independente da estação, é
uma das minhas músicas
favoritas.”
“BUQUÊ DE FLORES”
Thiaguinho
“20S91”
Spyzer
“É uma música sobre declarar
seu amor, e o verão é quando a
gente procura explicar que o
amor é o mais importante.”
“Foi feita pela banda em
homenagem ao meu recorde
mundial na prova dos 50
metros e tem o mesmo tempo.”
“SWEET HOME ALABAMA”
Lynyrd Skynyrd
“Morei, estudei e nadei pela
Universidade de Auburn, no
Alabama. Me traz
lembranças boas de lá.”
“LIVE FOREVER”
Oasis
“Gosto muito, me anima e
inspira para os treinos.”
“WAVE”
João Gilberto
“A letra fala de praia e, no verão, o mar é onde todo mundo
quer estar.”
“SORTE GRANDE” (POEIRA)
Ivete Sangalo
“Tem tudo a ver com verão:
animação, calor, jogar a
tristeza pro alto e ser feliz!”
“ME FAZ FELIZ”
Jeito Moleque
“Outra declaração de amor. No
verão, tudo pode acontecer.”
LUIZA POSSI
“Lembra minha infância,
passando as férias de verão
em Búzios.”
“TODOS ESTÃO SURDOS”
Roberto Carlos
“Tem uma letra linda e,
quando toca, você começa a se
mexer, não importa o lugar.”
54 REVISTA GOL
“Gosto de correr ouvindo essa
música. Tem uma pegada
R&B que curto bastante.”
“FAITH”
George Michael
“A melodia é superanimada,
solar, me dá vontade
de dançar.”
“ECLIPSE OCULTO”
Caetano Veloso
“Uma das canções mais animadas do Caetano. Quando
ouço, fico querendo pular.”
FOTOS DIVULGAÇÃO, NALATA
“JODIDA PERO CONTENTA”
Concha Buika
“STARS”
Simply Red
VIDA
RIBEIRINHA
Fotógrafo e jornalista
viajam do Peru ao Amapá
para retratar quem vive às
margens do rio Amazonas
POR DANIEL MARQUES
56 REVISTA GOL
Roberto é pescador e DJ na Ilha de
Marajó. Dona Eneide, parteira em
Macapá. Kapax já foi Tarzan em
42 fotonovelas na Colômbia.
Todos estão retratados no livro
Dos Andes ao Atlântico, do
fotógrafo Adriano Fagundes, com
textos de Daniel Nunes Gonçalves.
São histórias de quem vive às
margens do rio Amazonas, da
nascente no Peru até a foz, entre o
Pará e o Amapá, e usa suas águas
para trabalhar e se locomover. “A
diversidade dos povos ao longo do
rio impressiona”, conta Fagundes,
que começou a fotografar a região
em 1996 e flagrou cenas da rotina
local, como o público de um bar na
paraense Monte Alegre (foto). “A
vida lá é regida pela subida e
descida das águas”, diz Gonçalves.
DOS ANDES AO ATLÂNTICO — UMA
VIAGEM PELO RIO AMAZONAS
ADRIANO FAGUNDES E DANIEL NUNES
GONÇALVES. ED. ARTE ENSAIO.
FOTO ADRIANO FAGUNDES
EMBARQUE FOTOGRAFIA
EMBARQUE CINEMA
A onça-pintada,
predadora e “vilã”
do longa-metragem
AMAZÔNIA,
BICHO
Beleza e diversidade da maior
floresta tropical do mundo são
exploradas em 3-D
POR DANIEL MARQUES
O longa, com roteiro de Luiz Bolognesi,
não tem diálogos. São as músicas, a ação
e – acredite – as expressões dos animais que conduzem a história de forma
surpreendente. “Queria fazer a obra mais
realista possível. Por isso não colocamos
nenhuma narração e não utilizamos nenhum animal treinado”, conta Ragobert.
“O protagonista é um desajustado. Me
inspirei nos filmes de Charles Chaplin,
que falavam desse mesmo tipo de perso-
Cada macaco no seu galho
Medo de água, toneladas de equipamento e
outras curiosidades do longa-metragem
• O filme é a maior coprodução entre
França e Brasil: custou R$ 26,5
milhões.
• Todas as cenas foram gravadas na
Amazônia brasileira, nos estados do
Mato Grosso, do Amazonas, do Pará
e de Roraima. As 250 diárias foram
divididas ao longo de três anos.
58 REVISTA GOL
nagem, sem diálogos, mas com atores de
verdade”, diz Bolognesi.
Amazônia foi aclamado no encerramento do Festival de Veneza e já é um
sucesso de público na França. Para o diretor, o filme foi bem-aceito porque “retrata
um assunto universal através de uma
experiência que mexe com os sentidos”.
AMAZÔNIA ESTREIA PREVISTA PARA 31/1.
• Cerca de 70 espécies de animais
silvestres aparecem no filme, todos sob
supervisão de biólogos e veterinários.
•Foram usados cinco macacos-pregos
para compor o personagem principal,
incluindo um “dublê” para as cenas
aquáticas, já que Castanha (foto ao
lado) não é muito fã de água.
• A equipe, composta de 50 funcionários
e mais cem colaboradores locais,
carregava em média 45 toneladas de
equipamento diariamente.
FOTO DIVULGAÇÃO / ARAQUÊM ALCÂNTARA
Imagine uma mistura de ficção e documentário estilo Discovery Channel, com
pitadas de epopeia grega e de romance folhetinesco do século 19, filmada na maior
floresta tropical do mundo. Tudo isso em
3-D. Eis Amazônia, uma megaprodução
franco-brasileira dirigida por Thierry
Ragobert, sobre a saga de Castanha, um
macaco-prego de circo que se vê perdido
na selva após um acidente de avião e precisa se adaptar rapidamente ao novo hábitat
para sobreviver. Em seu percurso, ele se
apaixona por uma macaquinha de um
bando rival e enfrenta seus maiores predadores, a onça-pintada e a harpia, uma das
maiores aves de rapina do mundo.
EMBARQUE CINEMA
Confissões de adolescente chega
aos cinemas quase 20 anos
depois da série que conquistou
uma geração
POR ALANA DELLA NINA
Fenômeno na década de 90, quando
inspiraram peça, livro e série de
TV, os diários de Maria Mariana
finalmente viraram fi lme. Dirigido
por Daniel Filho e Cris D’Amato, Confissões de adolescente acompanha uma
nova geração, que lida com as mesmas
velhas questões, como a descoberta
do amor, do sexo e da carreira.
“O jeito de contar é ligado ao que
acontece hoje, com presença importante da internet”, afirma Maria, que
faz uma ponta no fi lme, assim como
as outras protagonistas da série. “Já o
lado sentimental não muda. Quando
sai da cabeça e vem para o coração, os
dilemas são os mesmos.”
A trama acompanha quatro irmãs
que tentam ajudar o pai (Cássio Gabus Mendes) a manter o apartamento
onde moram no Rio de Janeiro. “Contamos histórias realistas e sintonizadas com os dilemas atuais”, explica
Daniel Filho.
Isso faz com que o fi lme se distancie
das produções típicas do gênero, em
que o final feliz é praticamente regra.
“Mostrar a vida real sempre foi a proposta. Na tela, as meninas não usam
maquiagem, têm espinhas, fracassam
e sofrem”, diz Maria Mariana.
CONFISSÕES DE ADOLESCENTE
ESTREIA PREVISTA PARA 10/1.
60 REVISTA GOL
Quem é quem
Saiba o que mudou nas personagens da
série para o longa-metragem
NATÁLIA
(Daniele Valente)
Mais frágil e
sensível das irmãs,
tem 16 anos e é
tímida e insegura.
DIANA
(Maria Mariana)
Tem 19 anos, estuda
comunicação
e busca ser um
exemplo para as
outras garotas.
BÁRBARA
(Georgiana Góes)
CAROL
(Deborah Secco)
É a irmã
descolada. Cursa
o ensino médio
e não sabe o que
quer da vida.
Extrovertida,
tem 13 anos,
humor afiado e
prefere andar com
meninos.
X
X
X
X
ALICE
(Manu Rodrigues)
TINA
(Sophia Abrahão)
BIANCA
(Isabella Camero)
KARINA
(Clara Tiezzi)
Doce e romântica,
se prepara para ter
a primeira transa
com o namorado.
“Mãezona”, faz
faculdade de
direito, mora
sozinha e batalha o
primeiro emprego.
Com 17 anos,
está em crise com
o vestibular por
não ter escolhido
sua profissão.
Romântica, está
sempre on-line e
tem um admirador
que se inspira na
saga Crepúsculo.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
FOTOS DIVULGAÇÃO, CEDOC TV CULTURA
AINDA
SOMOS AS
MESMAS
EMBARQUE TELEVISÃO
PRA NÃO ESTOURAR
O CARTÃO
Reynaldo Gianecchini e
Ingrid Guimarães na Big
Apple: sacolas pra todo lado
A atriz dá dicas de como
evitar exageros antes de
passar no caixa
Organização
“O melhor conselho é fazer
uma lista do que você
realmente precisa e vale a
pena comprar lá. Coisas de
última hora vão acabar na
sacola, claro, mas a lista ajuda
a lembrar as prioridades.”
—
Pra que tanto?
“Brasileiro tem mania de fazer
estoque! Duvido muito que
alguém precise de 15 blusas
iguais, não importa o quão
baratas elas sejam. Cuidado
pra não consumir como se
fosse sua última chance.”
—
Compras on-line
DELÍRIOS DE CONSUMO
No programa Além da conta, Ingrid
Guimarães explora em Nova York as
manias dos brasileiros durante as compras
“Como Nova York tem muita
coisa para fazer, aconselho a
comprar pela internet o que
você já sabe que quer e pedir
para entregar no hotel,
poupa tempo.”
—
Reflita
“Com o programa, aprendi a
fazer três perguntas básicas
antes de comprar qualquer
coisa: Preciso disso? Vou
usar? Já tenho? Evitam
arrependimentos!”
Ingrid Guimarães foi a Nova York
acompanhada por amigos com uma difícil missão: fazer compras. A experiência, que deu origem ao programa Além
da conta, do canal a cabo GNT, pode até
parecer uma festa, mas a atriz levou a
tarefa de apresentadora a sério: conversou com empresas e especialistas em
consumo para entender os gastos dos
brasileiros quando viajam.
A relação de Ingrid com Nova York é
antiga: aos 15 anos, ela trocou a festa de
debutante por uma viagem e foi amor à
62 REVISTA GOL
primeira visita. Desde então, tenta ir à
cidade sempre que pode. Foi durante as
gravações da comédia De pernas pro ar
2 que a atriz, que se define uma “consumista pontual”, teve um surto. “Minha
filha, Clara, ainda era pequena, mas
enlouqueci e acabei comprando roupas
para ela usar até uns 5 anos”, lembra.
A temporada de Além da conta estreia
em 6 de janeiro e terá oito episódios,
cada um com um tema e convidado.
“Além de chamar amigos que sei que
gostam de consumir, nos preocupamos
também em explorar diferentes perfis”,
explica Ingrid. Giovanna Antonelli,
mãe de três filhos, falou sobre consumo
infantil. Já Leandro Hassum explorou outlets e Astrid Fontenelle saiu à
caça de liquidações. Com Reynaldo
Gianecchini, que morre de preguiça de
fazer compras, a programação foi outra:
consumo gastronômico e cultural.
ALÉM DA CONTA CANAL GNT. ESTREIA 6/1.
SEGUNDAS, ÀS 22H30. GNT.GLOBO.COM/
ALEMDACONTA.
FOTOS DIVULGAÇÃO
POR LETÍCIA DIAS
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EMBARQUE ESPORTE
Felipão e Murtosa
em um treino
da seleção:
“Parecidos na
estatura”
Em 83, Murtosa era preparador físico
do Brasil de Pelotas, no interior gaúcho,
terra da dupla, quando Felipão foi contratado. O auxiliar foi perguntar no que
poderia ajudá-lo e ouviu um “faz o teu
trabalho que eu faço o meu”. Passado
o estranhamento, a dupla se acertou e
permaneceu fiel. A seguir, o escudeiro
conta por e-mail como é seu casamento
com o homem dono da missão de levar
ao sonhado hexacampeonato a seleção
brasileira, que tem a GOL como transportadora oficial.
Há 30 anos auxiliar de Felipão, Flávio
Murtosa tem a missão de ajudar o
técnico a levar o Brasil ao hexa
POR CHICO SILVA
INSEPARÁVEIS
É verdade que nem nas férias vocês
se desgrudam?
Antes de tudo somos amigos. A convivência vai além do trabalho, e nossas
famílias também têm grande amizade.
Conheça outras duplas famosas nas
comissões técnicas do futebol brasileiro
Ó, tricolor
Antes da parceria, Muricy Ramalho e
Mário Felipe Peres – o Tata, auxiliar
do técnico do São Paulo – foram
rivais nos clássicos paulistanos entre
o Vila Sônia, onde Muricy jogava, e o
Vila Caxingui. Mais tarde, Tata chegou a ser o chefe: em 99, era gerente
da Portuguesa Santista e contratou
Muricy para a Lusinha da Baixada.
64 REVISTA GOL
São 30 anos de relação. Já houve
alguma discussão que os afastou?
Nossa convivência é muito harmônica
e nunca houve nada assim, apesar de
termos divergências.
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FOTOS MARCELO FERRELLI/GAZETA PRESS, BRUNO CANTINI/DIVULGAÇÃO, RAFAEL RIBEIRO/CBF/DIVULGAÇÃO
CENAS DE UM
CASAMENTO
Não é fácil a vida de auxiliar técnico
da seleção brasileira. Em sua fala no
sorteio das chaves da Copa, a presidenta Dilma Rousseff elogiou Felipão e
seu auxiliar Carlos Alberto Parreira. A
questão é que o assistente do treinador
é o discreto Flávio Murtosa – Parreira é,
na verdade, o coordenador técnico. Mas
a gafe em nada arranhou essa relação de
30 anos. Felipão e Murtosa compartilham até o mesmo visual: carecas, bigodudos e “parecidos na estatura”, como
brinca o auxiliar, bem mais baixo do que
o treinador. E pensar que essa história
quase acaba antes mesmo de começar.
Você tem autonomia para opinar no
trabalho de Felipão?
Me sinto com liberdade e autonomia
para manifestar minhas opiniões. Há
muito respeito e confiança. No entanto, a decisão final é do chefe.
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A relação de Alexi Stival, o Cuca,
técnico do Atlético Mineiro, com seu
auxiliar, Avlamir Stival, o Cuquinha,
vem literalmente de berço: os dois são
irmãos. A cumplicidade profissional
teve início há 15 anos, quando Cuca,
então treinador do Avaí, chamou
Cuquinha para auxiliá-lo no time do
coração de Gustavo Kurten.
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Novo recordista mundial de
títulos no vôlei de praia, Emanuel,
aos 40 anos, está de olho na
Olimpíada do Rio de Janeiro
POR DANIEL MARQUES
RETRATO ANA ROVATI
1
CONQUISTAS
VITÓRIAS: 2.003
TÍTULOS NACIONAIS: 61
TÍTULOS MUNDIAIS: 77
TÍTULOS NOS EUA: 7
MEDALHAS: 3 OLÍMPICAS
(OURO, PRATA E BRONZE)
E 2 EM JOGOS PANAMERICANOS
(AMBAS DE OURO)
TORNEIO REI DOS
REIS: 2
66 REVISTA GOL
INESQUECÍVEL
O jogador aponta suas principais
vitórias em mais de 20 anos de
carreira
3
do vôlei de praia se confunde com minha
própria história. Naquela época existiam
apenas torneios de exibição. Hoje temos
uma grande estrutura por trás dos jogos.”
Mesmo com tanto sucesso, Espeto,
como é conhecido no meio, está longe de
diminuir o ritmo. Depois de se despedir
de Alison, sua dupla por mais de três anos,
ele começa o ano ao lado de Pedro Solberg
e com uma ideia fixa: uma vaga na Olimpíada do Rio, que seria sua sexta.
Emanuel considera Copacabana o
melhor lugar do mundo para jogar vôlei.
Pela praia, pelo clima e por, eventualmente,
estar perto do filho mais novo e da mulher,
Leila – a ex-jogadora se divide entre Rio e
Brasília, onde é dirigente do Brasília Vôlei.
Somados, esses fatores ajudam o campeão a
manter a forma. “A minha vida é descansar
muito, comer bem e treinar o suficiente. É
o segredo do sucesso”, garante. Se depender
dessa equação, fica fácil prever um longo
reinado para o soberano das praias.
1. A primeira conquista de um
Grand Slam do Circuito Mundial,
em 1997, na Praia de Copacabana,
com Zé Marco. “Montaram uma
arquibancada para 15 mil pessoas,
parecia um estádio de futebol na
areia. Tenho as imagens na cabeça até hoje.”
2. A medalha de ouro nos Jogos
Olímpicos de Atenas, em 2004,
com Ricardo. “Com certeza é minha
maior conquista, me elevou a outro
patamar no vôlei de praia. Considero o meu doutorado no esporte.”
3. O título na etapa do Guarujá do
Circuito Banco do Brasil Vôlei de
Praia, em 2013, com Alison, que
lhe deu o recorde mundial.
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Praia do Leme, Rio de Janeiro, 8h30,
30 oC. Mesmo treinando na areia
quente, Emanuel parece incansável.
Aos 40 anos, o recordista mundial
em títulos no vôlei de praia, com 150
conquistas, somando campeonatos
nacionais e internacionais, se joga
em todas as bolas como se ainda fosse
uma jovem promessa do esporte. A
marca histórica, que será incluída
no Guinness Book, foi alcançada no
Guarujá (SP), em novembro, na etapa
do Circuito Banco do Brasil Vôlei de
Praia, que tem a GOL Linhas Aéreas
Inteligentes como transportadora oficial. O recordista anterior era o americano Karch Kiraly, já aposentado.
“Essa marca vai além do que eu
imaginava alcançar quando comecei a
jogar, aos 16 anos”, afirma o simpático
curitibano, que vive no Rio. “A evolução
2
Emanuel na Praia do
Leme, no Rio: rei das
areias no vôlei
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REVISTA GOL 69
CAPA
NOVO
RONALDO
O maior artilheiro de todas as Copas nem se lembra da última vez que jogou bola.
“Meu corpo cansou de futebol”, diz. Ele prefere seguir em frente, com sua nova
carreira de empresário e seu novo relacionamento. Ronaldo Luís Nazário de Lima
não para – a não ser para tirar mais uma foto com um fã
POR FERNANDO LUNA FOTOS DANIEL KLAJMIC
O craque com a
camisa canarinho
em sua cobertura
no Leblon, no Rio
de Janeiro
70 REVISTA GOL
REVISTA GOL 71
CAPA
A decoração ainda não terminou, e
os porta-retratos exibem aquelas imagens com que são vendidos. Uma manada de cadeiras e bancos assinados
por Sérgio Rodrigues se espalha pelas
salas imensas, na companhia de um
piano de cauda e uma mesa de sinuca
com forro preto. Uma tela d’Osgemeos
está encostada embaixo da escada que
leva ao segundo andar, onde a piscina
redonda parece pequena diante do
oceano (mas não é).
A grelha no terraço ainda tem as marcas do churrasco do último domingo. Ao
lado, a porta da geladeira de inox é coberta por letras imantadas que formam
as palavras “Paula e Ronaldo”. À direita,
o Morro Dois Irmãos, do outro lado, o
Arpoador. Em frente, a faixa estreita de
areia que Ronaldo frequenta com moderação. “Não posso abusar, né? Dou um
mergulho e subo. No meio do caminho,
muitas fotos... Mas é bacana a surpresa
e a alegria das pessoas”, pondera.
Foi Zico quem ensinou, na prática,
que atenção é a melhor coisa que se
pode dar a um fã. “Estava com meu pai
no Maracanã ali pelo fim dos anos 80,
e ficamos uma meia hora na porta do
vestiário para pegar autógrafo dos jogadores”, lembra. “Alguns negaram, mas
eu queria o do Zico.” Ronaldo guarda
até hoje a assinatura do ídolo em caneta
pilot, no folheto com uma passagem
bíblica que ele achou no chão: “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida”.
O caminho, ali, mal começava.
Ronaldo ainda corria pelos campinhos
do subúrbio carioca de Bento Ribeiro.
Na pág. ao lado, cenas
publicadas por admiradores
no Instagram – desde com
um display do ex-jogador, no
canto esquerdo superior, até
um registro com o autor desta
reportagem, Fernando Luna,
no canto direito inferior.
Numa das cenas, Ronaldo em
desenho animado num dos
episódios de Os Simpsons,
em 2007, dublado pelo
próprio jogador
72 REVISTA GOL
RONALDO DEFLAGRA O
IMPULSO DE FOTOGRAFAR,
MAIS DO QUE A PRÓPRIA
COISA, VOCÊ AO LADO DELA –
COMO SE ESSA FOSSE A ÚNICA
MANEIRA DE COMPROVAR
QUE VOCÊ EXISTE
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
Ronaldo não é famoso. Famoso é o
ator, a cantora, a presidente, o papa.
Ronaldo é uma atração. Tem um quê
de bondinho do Pão de Açúcar, Torre
Eiffel, parque aquático, Mickey Mouse, um tipo de matéria reconhecida
e apreciada em todo canto. Deflagra
o impulso de fotografar, mais do que
a própria coisa, você ao lado dela –
como se essa fosse a única maneira de
confirmar não a existência dela, disso
ninguém duvida, mas de comprovar
que você existe.
“Hoje foram umas 20 fotos”, conta
Ronaldo. E ainda não passava das 3
da tarde, numa daquelas terças-feiras
radiantes em que você se pergunta por
que não larga tudo e vai morar no Rio
de Janeiro. Ou, se já tem essa sorte,
abandona o que está fazendo e vai fazer
nada de frente para o mar. Ele preferiu
dar uma pedalada de 40 minutos até
o Leme e de volta à sua cobertura na
Praia do Leblon, com direito a paradinha para água de coco e pedidos de
selfies ao seu lado.
O apartamento foi comprado há cinco
anos. Com a reforma que lustrou cada
um de seus 900 metros quadrados e o
boom imobiliário, seu valor bate
R$ 35 milhões de reais. Graças às boasvindas calorosas, nenhuma visita fica
acanhada. “Oi, sou o Ronaldo!”, sorri
Ronaldo da Silva, 44 anos, o faz-tudo da
casa, só para completar: “Mas não sou
o Fenômeno”. Nem se o patrão Ronaldo
Nazário, 37, encarasse outro “Medida
certa” alguém o confundiria com seu
xará miúdo e franzino.
REVISTA GOL 73
CAPA
74 REVISTA GOL
como Neymar e Lucas. Mas seu melhor
case é o lutador Anderson Silva: “Ele
já era campeão mundial e ninguém
conhecia. Transformamos sua imagem,
virou ídolo. Fomos a um restaurante e
aplaudiam ele, e não eu”.
Se bate uma insegurança arriscar
uma nova carreira, depois de 20 anos
dominando todos os fundamentos do
antigo ofício? “Até quando eu jogava
futebol tinha momentos inseguros,
isso motiva a evoluir”, assume, e nessa
hora é difícil não lembrar de seus
joelhos desmontando ao vivo pela TV
e do mal-estar horas antes da decisão
da Copa de 98. “Ainda fico inseguro
falando em público, dá frio na barriga,
a mão começa a tremer...”
Falar em inglês, então, é pior. Por isso, e
para conhecer de perto a WPP e seu CEO
Martin Sorrell (“Tu manda um e-mail
e 30 segundos depois ele responde, um
cara da importância dele...”), Ronaldo
se mudou para Londres há oito meses.
Mudou-se talvez seja exagero. Afinal,
nesse período esteve em Paris, Barcelona,
Madri, Turim, Ibiza, Praga, São Paulo,
Brasília, Betim, Sauípe, Goiânia e, claro,
Rio, entre outras cidades.
Resultado: “Meu inglês continua
ruim... mas tá melhorando”. Ele planeja
ficar mais um ano por lá, ao lado de Paula Morais, 28 anos. Ela é prima da atriz
Cleo Pires, que por sua vez é amiga do
apresentador Bruno de Luca, chapa do
Ronaldo. Uma coisa levou à outra, e os
dois estão juntos há um ano. Trocaram
alianças mês passado. “A gente nem
tinha ficado e ele me chamou para Londres”, ri. “Me mandava SMS, me apaixonei antes de começar a namorar.”
Paula está acostumada a viajar.
Nasceu em Goiânia, cresceu na fazenda da família, bebendo Toddy com
“ATÉ QUANDO EU JOGAVA
FUTEBOL TINHA
MOMENTOS INSEGUROS.
AINDA FICO INSEGURO
FALANDO EM PÚBLICO, DÁ
FRIO NA BARRIGA, A MÃO
COMEÇA A TREMER”
FOTOS ARQUIVO PESSOAL / NINON ROZE/HOJE EM DIA/FOLHAPRESS
Num instante, atravessou as divisões
de base do modesto São Cristóvão,
estreou profissionalmente aos 16 anos
pelo Cruzeiro, em 1993, e apenas três
anos depois foi eleito o melhor jogador
do mundo, no Barcelona – é como se
Neymar, que fez sua primeira partida
profissional em 2009, tivesse recebido a
Bola de Ouro dois anos atrás.
Ronaldo logo se tornou a figura mais
conhecida do esporte mais popular do
planeta, um logotipo vivo, careca, dentuço e sorridente. “Sempre ganhei muito mais dinheiro com minha imagem
do que com os contratos dos clubes”,
calcula. E, quando ele fala em dinheiro, é dinheiro para valer. Sua fortuna
é estimada em algo entre centenas de
milhões e R$ 1 bilhão. Uma margem de
erro considerável, mas, com tanto zero à
direita, que diferença faz?
“O Ronaldo é um grande empresário
desde que começou a jogar futebol”, resume Marcus Buaiz, 34 anos, compadre
e sócio do craque na 9ine. Há três anos,
criaram a agência de marketing esportivo e entretenimento em parceria com
a WPP, multinacional inglesa com 170
mil funcionários em 110 países e faturamento de US$ 16 bilhões. Estavam de
olho, claro, nas oportunidades trazidas
pela Copa do Mundo do Brasil e pela
Olimpíada do Rio de Janeiro.
Elas apareceram com menos força que
imaginavam. “A nossa expectativa estava
errada”, avalia Ronaldo, presidente da
9ine. “O mercado brasileiro, ainda mais
o de futebol, é muito lento. Mas fazemos
muita coisa.” Nos gramados, tem clientes
leite de vaca no curral. Foi para o Rio
na adolescência. Passou dois anos
entre a Califórnia e o Havaí. De volta
ao Brasil, fez as malas para rodar a
América Latina no motor-home do
reality Viagem sem fim, do Multishow. DJ à noite, com rap e hip-hop
nos pickups, e de dia futevôlei, skate e
wakeboard. Nesse vaivém, Londres é
uma escala especial.
Alugaram um apartamento em
Chelsea, com vista para o rio Tâmisa.
Gostam de, o amor é lindo, alimentar
com as mãos as gaivotas em pleno voo
– para desespero dos vizinhos do andar
de baixo. O que as aves comem em
cima, descomem na varanda abaixo.
Telefonaram para reclamar. “Será que
eles não têm faxineira?!”, pergunta
Ronaldo, e já fareja a encrenca. “Estão
querendo confusão, vamos mandar
logo alguém lá limpar.”
Em sentido horário, a
partir da foto acima:
em 1993, quando
jogava no Cruzeiro,
mostrando o passaporte
após ser convocado
para amistoso contra a
Alemanha; pequeno, em
Bento Ribeiro, subúrbio
carioca; e com um
diretor do São Cristóvão,
seu primeiro time
profissional
REVISTA GOL 75
CAPA
Da esq. para a dir., a partir
da foto no alto à esq., cenas do
Instagram de Ronaldo: com a
máscara de Guy Fawkes; Paula
ao lado da sogra, dona Sônia;
alianças do pedido de noivado;
tênis, um de seus esportes
atuais; e os “bebês”
FOTOS ARQUIVO PESSOAL/INSTAGRAM RONALDO LIMA
Da esq. para a dir., a partir da
foto ao lado: jogando pôquer;
churrasco no apartamento do
Leblon; encontro com Cristiano
Ronaldo numa visita ao Real
Madrid; com Valderrama e
esposa; e jogando paintball com
Anderson Silva
76 REVISTA GOL
REVISTA GOL 77
CAPA
Em sentido horário, a partir
da foto acima: dando um rolê
de bike com Paula no Hyde
Park, em Londres; exibindo a
sua primeira Bola de Ouro, que
ganhou aos 20 anos, quando
jogava no Barcelona; e passando
pelos adversários noruegueses
na Copa da França, em 1998
78 REVISTA GOL
Num passeio de bicicleta, que já seria
confuso graças ao tráfego em mãoinglesa, foram parados pela polícia.
E multados em 50 libras, por conta do
farol dianteiro quebrado da bike de
Paula. Fora as blitz, o casal se diverte
passeando no Hyde Park e almoçando
no tradicional La Famiglia. Numa
festa de Halloween londrina, Ronaldo
aproveitou um raro anonimato, enfiado numa máscara de Guy Fawkes,
aquela que virou símbolo das manifestações... contra a Copa.
Sem ironia. Ronaldo é membro do conselho do Comitê Organizador Local da
Copa, responsável por preparar o evento
de acordo com as exigências implacáveis
da Fifa. “O brasileiro se revoltou com o
descaso que sofre, só que a Copa entrou
num contexto que não faz sentido”, protesta contra os protestos. “É justo querer
padrão Fifa na saúde e na educação, mas
a coisa não funciona assim. E a Copa está
trazendo muitos benefícios, investimentos em infraestrutura.”
Quando desembarca no Brasil, Ronaldo tem ficado mais que de costume no
Rio. São Paulo, onde está a sede de sua
agência, é seu destino mais frequente
no país. Paula entrega: “Estou ensinando ele a gostar mais do Rio. Ele saiu
daqui muito novo, não aproveitou o
melhor da cidade”. Dona Sônia Nazário,
moradora da Barra da Tijuca, aproveita
para mimar o fi lho. “Ele sempre me
pede para fazer um estrogonofe sem
creme de leite, mais light”, diz.
Se comida de mãe dá saudade,
futebol não faz falta. Ronaldo nem
se lembra de quando jogou a última
pelada. “Vivi 20 anos treinando todo
dia, meu corpo cansou de futebol”, confessa. “Quando a bola rola, o corpo não
entende que os 80 quilos viraram 100.
FOTOS CESAR RANGEL/AP PHOTO/GLOW IMAGES / ARQUIVO PESSOAL / HIPÓLITO PEREIRA/AGENCIA O GLOBO
“É JUSTO QUERER
PADRÃO FIFA NA
SAÚDE E NA EDUCAÇÃO,
MAS A COISA NÃO
FUNCIONA ASSIM. E A
COPA ESTÁ TRAZENDO
MUITOS BENEFÍCIOS”
HOMEMGOL
Nem futebol-arte nem
futebol-força. Pisoteando
a grama sem dó, o
Fenômeno foi a síntese dos
dois estilos como poucas
vezes se viu no esporte
POR SÉRGIO RODRIGUES
Ronaldo foi a mais brilhante superação de um dilema bobo que atazanou o
futebol brasileiro por décadas (e ainda
aparece de vez em quando no discurso
de certos cronistas esportivos mais
bobinhos): o do suposto embate entre
futebol-arte e futebol-força. Síntese de
arte e força como poucas vezes se viu
num gramado de futebol, o homem que
não ganhou o apelido de Fenômeno por
acaso tinha um habilíssimo controle de
bola que, nos melhores momentos, nada
ficava devendo ao de malabaristas mais
festejados, como Ronaldinho Gaúcho ou
Neymar. O YouTube está aí mesmo para
convencer os céticos, com o registro de
um vasto repertório de canetas, dribles
da vaca, pedaladas e até elásticos.
A razão pela qual pouco nos lembramos desse traço mais, digamos, firuleiro
do estilo de Ronaldo é o fato de que ele,
na verdade, nunca foi um firuleiro. Jogava um futebol em que a habilidade jamais era posta a serviço da pura exibição
individual. Pelo contrário: vinha sempre
combinada a uma velocidade, uma lucidez em plena corrida, uma força física e
uma fome de gol que, apontadas na direção da meta adversária como bazucas,
acabavam resultando num outro tipo de
exibição, que costuma ofuscar aquelas
da pura habilidade. A exibição máxima
do homem-gol, do jogador que balança a
rede. E balança de novo. E de novo.
Em sua jogada mais emblemática, que
repetiu incontáveis vezes na seleção e
nos diversos clubes pelos quais passou,
Ronaldo pegava a bola perto da risca
do meio de campo e partia, bufando,
uma nuvem de vapor a se desprender
do corpo, na direção do pobre goleiro.
Ninguém diria que lá ia um bailarino,
um artista da bola: era um touro que pisoteava a grama sem dó. Há muitos jogadores que dão essa impressão – a de uma
força que não pode ser detida. A maioria
deles, porém, é bem fácil de deter: basta
um zagueiro corajoso atravessar seu
caminho e ele, em seu atropelo, dará um
jeito de perder a bola sozinho.
O que tornava Ronaldo um jogador
especial era a capacidade rara de aliar
essa força e essa velocidade ao controle de bola e a um fundamento pouco
comentado – a ondulação de ritmo na
corrida, aquela sequência vertiginosa de
pequenas freadas e bruscas acelerações.
Vinha o primeiro adversário. Vinham
dois, três, quatro, cinco. Parecia haver
um descompasso de velocidade entre
Ronaldo e os oponentes. A maioria ficava para trás como se passasse uma ventania – quem poderia agarrar o vento?
Uns poucos tentavam, puxandolhe a camisa, armando rasteiras
violentíssimas. Ocorre que, em seus
dias inspirados, que foram muitos,
Ronaldo simplesmente não podia ser
derrubado. Nisso lembrava Pelé, que
também sabia jogar com as canelas, o
peito, o ricochete acidental – armas de
atacantes trombadores que, quando
usadas por craques, tornam-se mais
letais. Para desespero dos defensores
do famigerado futebol-força, que talvez andassem esquecidos das façanhas
do Rei, Ronaldo veio lembrar que o
futebol é, sim, um esporte de contato,
um jogo intensamente físico. Mas nem
por isso precisa deixar de ser sublime.
*Sérgio Rodrigues é autor do romance
O drible (ed. Companhia das Letras).
REVISTA GOL 79
O esforço é muito maior... Se não me
preparo, depois fico três dias na cama.”
Por isso, prefere tênis (“tô jogando
bem, devo ser classe B”) ou, com ainda
menos impacto, pôquer, sinuca e totó.
Detesta perder em qualquer modalidade. “Sou muito competitivo”, assume,
como se fosse possível alguém ser o maior
artilheiro das Copas, duas vezes campeão
mundial e três vezes Melhor Jogador
do Mundo sem ser competitivo. Muito
competitivo. No bom sentido, naturalmente. “Isso me faz bem, me faz evoluir.”
A não ser quando nada dá certo, e ele fica
distante do desempenho que gostaria de
ter. “Não consigo lidar bem com isso.”
Aconteceu quando foi esquiar em
Saint-Moritz, na Suíça, com as filhas,
Maria Sophia, 5 anos, e Maria Alice, 3,
as duas do casamento com Bia Anthony.
“Não conseguia me mexer no esqui,
tinha que andar de lado”, lamenta. “Bota
apertada, tudo incomodava. Suava, tirava
o casaco, aquele frio de menos 5 graus...
A professora me dizia para flexionar os
joelhos, sem saber quantas vezes já operei. Me irritei e fui embora. Quero voltar
lá, para passar raiva de novo.”
Ele tem outros dois filhos. Ronald,
13 anos, do primeiro casamento, com
Milene Domingues, e Alexander, 8, de
um relacionamento rápido com Michele
Umezu em Tóquio, onde ela trabalhava
como dançarina em um clube noturno.
No final de 2010, Ronaldo fez o teste de
DNA e assumiu a paternidade de Alex.
Para muita gente, um filho inesperado
seria um escândalo. Mas Ronaldo possui
uma camada de T-Fal que impede qualquer polêmica de aderir por muito tempo.
*Colaborou Daniel Marques
80 REVISTA GOL
E não faltou polêmica. A Ferrari
comprada aos 20 e poucos anos (alguém
reclamaria se fosse um jovem empresário, não um boleiro?). O casamento no
castelo com Daniela Cicarelli (a separação, três meses depois, rendeu um ano de
psicanálise: “Fortaleci as decisões que
tinha que tomar e não olhei para trás”). O
cigarrinho entre os treinos (hoje, conta
tranquilo que fuma um maço de Marlboro
Light por dia). Sem falar em peso, farras e
contusões supostamente definitivas.
Nada disso afeta sua imagem. Ou
melhor, afeta sim. Mas de uma maneira curiosamente construtiva. Esses,
digamos, desvios fazem o contraponto
a suas declarações sempre cuidadosas.
Imprimem uma dimensão mais humana
ao ídolo. “Brasileiro enfrenta muitos obstáculos, cai e levanta”, avalia. “Acho que
isso me aproximou das pessoas.” Sim,
elas querem se aproximar. Só mais um
pouquinho. Isso, agora sorri para mais
uma foto. Clique. Obrigado.
ASSISTENTES DE FOTOGRAFIA: CAL VASQUES E CADU MAYA / BELEZA: MONIQUE CAETANO (BLISS ME UP) / ESTILO: FELIPE DORNELLES / LOOK 1: T-SHIRT FOXTON, CORDÃO H.STERN / LOOK 2: T-SHIRT BRASIL LIGA RETRÔ, BERMUDA E RELOGIO (ACERVO RONALDO) /
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COMPORTAMENTO
QUE
VIAGEM!
Edgard Scandurra viu um caranguejo que dormia numa rede
em Pernambuco; Dira Paes, o papa em Fortaleza; Pedro Scooby,
altas ondas em Floripa. Eles e outras personalidades revelam
nestas páginas suas férias inesquecíveis
POR PEDRO HENRIQUE FRANÇA FOTOS ARQUIVO PESSOAL
JOÃO CAVALCANTI, Salvador (BA), 1987 “Por ter avós, tios, primos e muitos amigos no Recife, Pernambuco
João Cavalcanti
aos 7 anos na
Praia do Forte,
na Bahia
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sempre foi o destino óbvio das minhas férias escolares. Mas, em 1987, quando eu tinha 7 anos, minha mãe resolveu que
aproveitaríamos o verão em Salvador, cidade que eu não conhecia, mas pela qual já nutria uma admiração tácita: são
tantas loas por tantas vozes que a Salvador de Caymmi e Pepeu, bem como seu sotaque e seu clima, já me parecia familiar.
Fomos de ônibus e voltamos de avião, pois naquela época voar ainda era caro. Passamos o Carnaval por lá – muito antes da
industrialização da festa – e descobrimos, juntos, muitas das maravilhas rítmicas, culinárias e naturais que há na Bahia.
Passaram-se mais de 25 anos até que eu voltasse a Salvador, já a trabalho, ao lado dos meus amigos do Casuarina,
para tocar por lá e relembrar os cheiros, os gostos e as cores dessa cidade deslumbrante. Vale ressaltar: a sunga de
crochê não voltou comigo, ficou lá nos anos 80!” João Cavalcanti, 33 anos, é músico.
REVISTA GOL 85
COMPORTAMENTO
PEDRO SCOOBY, Florianópolis
(SC), 2001 “Até meus 12 anos, o mais longe
que tinha ido fora do Rio de Janeiro era Passos
de Minas, em Minas Gerais, onde meu pai tinha
uma fazenda. Estava começando a competir
no surf e, moleque que era, nem sonhava com
Havaí, Indonésia ou Tailândia. O mais perto que
minha imaginação chegava eram praias mais
próximas, aqui do Brasil. Já tinha ouvido falar
de Florianópolis, lugar conhecido por ter altas
ondas. Nunca tinha viajado sem meus pais, até
que minha prima Juliana, dez anos mais velha,
resolveu me dar um presentão de aniversário:
conhecer enfim a capital de Santa Catarina.
Fomos eu, ela e meu irmão, João Vitor, celebrar
a chegada dos meus 13 anos. Foi tão legal...
Gostei muito da Praia Mole, mas pirei mesmo
na Joaquina, um reduto de surfistas da cidade.
Olhava aqueles caras mais velhos pegando altas
ondas e nem passava pela minha cabeça que
viraria um profissional de ondas grandes, de mais
de 20 metros de altura. Mas ali, naquela praia, já
sabia que era aquilo que faria o restante da vida.
Passei horas no mar daquelas praias. Outra coisa
que me chamou a atenção foram as dunas: nunca
tinha visto uma ao vivo. Capotei numa delas,
inclusive, e fiquei uma noite sem dormir de tanta
areia que tinha entrado nos olhos. Voltei algumas
vezes a Floripa, como ela é carinhosamente
chamada. É um lugar sempre muito maneiro, que
me traz boas lembranças.” Pedro Scooby, 25, é
surfista de ondas grandes.
Marcelo Jeneci, então com 7 anos, entre
a namoradinha, Pollyanna (de cabelos
compridos), e a irmã dela, Jullyana
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Dira Paes aos 11
anos, em Fortaleza
Pedro Scooby, aos 13
anos, e o irmão, João
Vitor, na Praia Mole, em
Florianópolis
MARCELO JENECI, Sairé (PE), 1989
“Tive uma conversa recente com o Zé Tatit [escritor
e artista plástico] sobre o momento da vida em que
nos sentimos vivos. Porque a gente nasce e segue
vivendo até que cai a ficha de que estamos vivos. A
minha ficha caiu numa viagem que fiz aos 7 anos,
quando fui com meus pais para Sairé, no agreste
pernambucano, visitar meus avós. Estava muito
ansioso para revê-los, eles tinham praticamente me
criado quando era muito pequeno. Chegando lá, vi
a placa: “Bem-vindo a Sairé, terra da laranja e do
busca-pé”. De repente, ali, me senti como se estivesse
no universo do Harry Potter. Nessa viagem, tive
minha primeira namoradinha, a Pollyana, e
somos amigos até hoje. Foi em Sairé também que
tive meu primeiro contato com a agricultura
e entendi o tempo que as coisas demoram para
amadurecer. Foi na pracinha da cidade que me
apresentei publicamente pela primeira vez.
Tinha uma televisão pública, que ficava trancada
e era aberta apenas para ver a novela. Depois da
exibição acontecia uma festa. Fiquei três meses lá
e quando voltei sabia que aquele seria meu melhor
destino para sempre. Meus avós já nem moram mais
lá, mas eu volto pelo menos uma vez por ano. Em
algum momento de janeiro e fevereiro estarei lá mais
uma vez, na mágica terra da laranja e do busca-pé.”
Marcelo Jeneci, 31, é músico.
DIRA PAES, Fortaleza (CE), 1980 “Fiz a primeira viagem para fora do Pará com 11 anos. Fomos para Fortaleza
quando o papa João Paulo II veio ao Brasil, em 1980. Minha mãe é muito católica. Era a primeira vez que um papa vinha ao
país e lembro de tirarmos foto ao lado do papamóvel. Foi uma experiência maravilhosa. Éramos seis: eu, minha mãe, meu
irmão mais velho com a namorada e mais dois irmãos. Era férias de julho e ficamos os 30 dias hospedados de frente para
a Praia da Volta da Jurema. Eu e meu irmão caçula brincamos muito naquelas areias e naqueles parques. Lembro muito
do Mercado Municipal, da beleza da orla da Praia de Iracema e de como fomos felizes em nossas brincadeiras na Volta
da Jurema. Também recordo de um maravilhoso sorvete de tapioca – e olha que é difícil achar sorvete que nem o do Pará.
Foi uma viagem única e inesquecível. Cheia de imagens bonitas. Meu irmão, que é fotógrafo, fez registros lindos. Voltei a
Fortaleza já como atriz, para rodar dois filmes do Rosemberg Cariry, Corisco & Dadá e Lua Cambará – Nas escadarias do
palácio. Fazendo cinema conheci o Ceará quase todo. Por isso, ele se tornou um estado muito importante na minha vida,
que me proporcionou boas recordações afetivas e profissionais.” Dira Paes, 44, é atriz.
REVISTA GOL 87
COMPORTAMENTO
EDGARD SCANDURRA, Recife (PE),
1967 “Quando eu tinha 5 anos, meu pai foi
Laila Zaid (a terceira da dir.
para a esq.), aos 15 anos, no
baile de formatura
LAILA ZAID, Califórnia (EUA), 2000
“Minha viagem inesquecível da juventude foi
algo que outros tantos adolescentes já fi zeram e
ainda fazem: um intercâmbio cultural. No meu
caso, fui para a Califórnia. Era para ser apenas
um semestre, mas eu fui enrolando e acabei
ficando oito meses no total. Fui parar numa
família maravilhosa. Tinha um pai, uma mãe e
uma irmãzinha de 2 anos, a Lauren, por quem me
apaixonei perdidamente! A casa deles fica em San
Jose, no Vale do Silício, uma cidade sem grandes
atrativos, mas onde eu pude ter a experiência de
uma típica vida de subúrbio americano. Lá eu
estudei em colégio público, fiz vários amigos,
aprendi a língua e a cultura deles, engordei
horrores e tive até meu prom, o baile de
formatura deles (me senti ridícula, mas entrei
no clima!). De quebra, ainda viajei a Califórnia
toda! No inverno esquiei em Bear Valley, no verão
peguei jacaré em Venice Beach. No início de 2013,
depois de 13 anos que vivi tudo isso, revisitei minha
família e meus amigos de lá. Foi um reencontro
deliciosamente emocionante.” Laila Zaid, 29, é atriz.
88 REVISTA GOL
transferido pelo trabalho de São Paulo para o
Recife. Isso aconteceu em 1967 e levamos cinco
dias para chegar até lá de carro. Me lembro de
estradas intermináveis, esburacadas e também
do enjoo que tinha, dados os solavancos. Detalhe:
o carro era um Fusca 65, meu pai e minha mãe na
frente e eu atrás, tão pequeno que cabia deitado
no banco e ainda tinha folga! Me lembro bem de
uma cidade chamada Paulista, já em Pernambuco.
Tinha um guaiamum, um tipo de caranguejo, que
abria garrafas, dormia numa rede e, se não me
engano, segurava um cigarro entre as garras! Lembro
ainda de provar uma sobremesa que até hoje é minha
favorita: doce de jaca com queijo quente. Uma delícia!
Quando finalmente chegamos ao Recife, ficamos
alguns dias num hotel, até que meu pai encontrou
um apartamento no bairro do Pina, onde vivi os
anos mais incríveis de minha infância. Abri uma
conta na barraca de água de coco e era só atravessar
a rua pra cair no verde mar recifense. Morei lá dois
anos, comendo pitombas e adquirindo o delicioso
sotaque local. Chorei muito quando meu pai voltou
para o Sudeste. Mas, graças à minha profissão, pude
sempre, no Carnaval, voltar ao Recife, a Olinda, ao
peixe-agulha e àquele povo inteligente e tão amável
que me ajudou a crescer e a admirar tanto aquela
cidade.” Edgard Scandurra, 51, é músico.
Edgard Scandurra, aos
5 anos, na Praia de Boa
Viagem, em Recife
Flávio Canto (de
camiseta azul),
quando tinha de
9 para 10 anos,
no píer 39
FLÁVIO CANTO, San Francisco (EUA), 1985 “Meu pai é físico. E minha vida é marcada
por algumas andanças acadêmicas pelo mundo. Nasci em Oxford, na Inglaterra, quando ele estava
fazendo doutorado em física nuclear. Com 2 anos vim para o Brasil. Mas nos meus 9 para 10 anos lá
fomos nós novamente atrás de seus estudos, desta vez o pós-doutorado na Universidade de Berkeley,
perto de San Francisco. Moramos em Albany – não a de Nova York, bom esclarecer. Vivemos pouco
mais de um ano por lá. Íamos muito a San Francisco, era a cidade grande mais próxima, a 20 minutos
de carro. Curtia muito ir ao píer 39 e ver aquela multidão de leões-marinhos. Ficava impressionado
com a riqueza daquele visual. Ia bastante até a Golden Gate Bridge. Ficava maravilhado com a
história de Alcatraz, uma prisão que virou um ponto turístico tão interessante. San Francisco é uma
cidade peculiar e de vanguarda, como mostra sua história. Movimentos culturais importantes
praticamente nasceram ali, como os beatniks e os hippies. A mãe do meu melhor amigo da
escola morava com outra mulher. E estamos falando de 1984, 85. Ali tive experiências que
formaram minha visão de vida, e foi onde aprendi a crescer sem intolerância. Voltei lá há quatro
anos para um seminário sobre judô e aproveitei para esticar a estada. Passei novamente por todos os
lugares de minha infância. Andei por aquelas constantes subidas e descidas
e revi paisagens incríveis.” Flávio Canto, 38, ex-judoca, é presidente do Instituto Reação
REVISTA GOL 89
COMPORTAMENTO
ROBERTA SUDBRACK, Araguaia (GO/
MS), 1972 “Cresci no banco de trás do Corcel azul do
meu avô. Aprendi com ele que basta arrumar a mala,
escolher o destino, preparar uns sanduíches e colocar o
pé na estrada. Uma das viagens mais loucas que fizemos
foi para o rio Araguaia, entre Goiás e Mato Grosso do
Sul. Um dia ele acordou, me pegou pela mão e disse para a
minha avó: “Já voltamos, Iracema. Faça uns sanduíches
e um café preto bem forte para a viagem!”. Numa loja de
departamentos me mostrou dois caiaques e disse: “Escolha
a cor!”. Escolhi o amarelo. E lá fomos nós. Meu avô dirigia
muito bem, mas cantava muito mal! Os Corcéis azuis
não vinham equipados com GPS e, em meio a algumas
notas musicais fora do tom, nos perdemos e demos
de cara com uma onça-pintada. Estávamos no cair
da tarde, a luz estava linda, lembro-me da sensação de
contemplação misturada com um pavor inexplicável.
A onça parou e meu avô também, numa tranquilidade
absurda. Desligou o motor e pediu para que ficássemos em
silêncio e imóveis. A onça se sentou na frente do Corcel e se
espreguiçou. Apesar das ordens do meu avô, lembrei-me
de duas coisas: primeiro, estávamos perdidos e, segundo,
a única coisa que tínhamos para comer eram nossos
sanduíches de presunto e queijo. Sorrateiramente peguei
os sanduíches e escondi. A onça se levantou, se sacudiu
e foi embora. Acabamos encontrando o caminho. Foram
dias inesquecíveis navegando pelo rio Araguaia no meu
caiaque, conversando com botos, contemplando a natureza
e comendo sanduíches de presunto e queijo. Meu avô me
ensinou a viver e apresentou Fernando Pessoa de uma
maneira mágica a uma menininha sonhadora que nem
imaginava que seria cozinheira: ‘Navegar é preciso, viver
não é preciso’.” Roberta Sudbrack, 45, é chef de cozinha.
Roberta Sudbrack com 4 anos. Abaixo,
Leandro Hassum, aos 8, voltando da
Disney devidamente uniformizado
LEANDRO HASSUM, Orlando (EUA), 1981
“Quando tinha 8 anos fui para a Disney, em Orlando. Foi
a primeira viagem internacional com a minha família
e a realização do sonho de qualquer criança. Não dormi
direito durante quase uma semana de tanto nervosismo.
Lembro até hoje com todos os detalhes quando atravessei
o pórtico de entrada da Disney. Meu pai passou por ele
buzinando e fazendo uma festa no carro. A Disney é
um sonho para qualquer criança e um lugar em que os
adultos voltam a ter contato com a criança que existe
dentro de cada um. Isso acontece comigo até hoje. Por
isso volto sempre que tenho oportunidade. Quando estou
na Disney adoro comprar camisas de personagens,
bonecos e bonés divertidos. E é claro que adoro comer o
cachorro-quente de lá. É uma tradição. Coisa de gordo
mesmo. Até hoje, quando cruzo o pórtico de carro com a
minha família, eu sempre buzino. É outra tradição que
também mantenho.” Leandro Hassum, 40, é ator.
90 REVISTA GOL
JANELA
RIO À VISTA
Cada um a seu jeito – com câmeras
antigas, filtros do Instagram e filmes
infravermelhos –, três lançamentos
registram flagrantes e belezas cariocas
As imagens que relacionam fotografia e litografia de Brazil Pittoresco, do francês Victor Frond,
marco da iconografia brasileira do final dos anos 1850, foram uma das inspirações que o carioca
Cesar Barreto utilizou para compor Rio Pictoresco. A obra traz imagens em preto e branco de
paisagens notáveis da cidade, feitas ao longo de quase 20 anos com câmeras antigas de diferentes
formatos e gerações. “Tenho uma família muito grande de equipamentos e cada dia sinto vontade
de utilizar um”, conta Barreto. Elas se dividem em dois grupos distintos: as máquinas de campo,
que trabalham com filmes em chapas, e as panorâmicas, com rolos no formato 120, capazes
de produzir fotos de até 24 centímetros de largura.
RIO PICTORESCO CESAR BARRETO. ED. CASA DA PALAVRA. R$ 120.
92 REVISTA GOL
Em foto de 1999, o amanhecer na Vista
Chinesa, mirante no bairro Alto da Boa Vista
REVISTA GOL 93
JANELA
Registro ao anoitecer no Pão
de Açúcar, em 1999. Acima, os
pedalinhos da lagoa Rodrigo de
Freitas, fotografados em 2001.
94 REVISTA GOL
FOTOS @CULAFERNANDES, @BETOPESTANA, @ALEXANDRELISBOALAGO
Fotos feitas por turistas e moradores da
cidade ao longo de um ano no Instagram
abordaram 52 temas, entre eles calor,
turismo e Rio antigo
Projeto colaborativo, o livro @Rio365 – Um documentário fotográfico reúne 365
imagens publicadas no Instagram por turistas e moradores da cidade ao longo de um
ano. A curadoria geral foi de André Galhardo, sócio da agência de projetos digitais
Horto. “Elaboramos 52 temas, um para cada semana do ano”, conta. Galhardo diz que
essa divisão orientou cada participante a treinar o olhar e a interpretar as ideias. “Foi
um exercício de fotografia”, completa. No total, ele recebeu 100 mil fotos de mais de
6 mil participantes, enviadas do dia 1º de outubro de 2012 a 30 de setembro de 2013.
@ RIO365 – UM DOCUMENTÁRIO FOTOGRÁFICO ORG. ANDRÉ GALHARDO. ÍMÃ EDITORIAL. R$ 75.
REVISTA GOL 95
JANELA
Nascido e criado no bairro de Santa Teresa, Renan Cepeda apresenta Rio
infravermelho, com 65 fotos infravermelhas produzidas nos últimos 14
anos. “O conceito do trabalho é esconder a cidade e realçar a natureza, sem
manipular as imagens”, diz. O filme infravermelho camufla o concreto, que
fica escuro. “Considero o Rio uma cidade feia instalada num entorno natural
extraordinário, por isso separei os dois planos”, acrescenta. Renan usou
câmeras digitais e analógicas de pequeno, médio e grande formato.
RIO INFRAVERMELHO RENAN CEPEDA. ED. CASA DA PALAVRA. R$ 95.
96 REVISTA GOL
Acima, o Corcovado visto da Estrada das
Paineiras, em 2008. Na pág. ao lado, a
Praia do Flamengo, em 2010
REVISTA GOL 97
ROTA BEACH PARK
Com tobogãs que rodopiam e despencam,
enlouquecendo pais e filhos, e baldes e esguichos que
encantam os pequeninos, o Beach Park é a atração
mais família do Ceará – algo que é bom demais
POR PAULO VIEIRA
Maria Vitória, Fernanda,
Paulo e Maria Eduarda:
a família Vieira numa
das piscinas de ondas do
Maremoto, uma das atrações
mirins do Beach Park
98 REVISTA GOL
BEACH
FOTOS CAIO PALAZZO
ACELERADO
REVISTA GOL 99
ROTA BEACH PARK
Se houvesse uma copa dos estados brasileiros em que o campeão fosse aquele com o maior número de praias do tipo “daqui-não-saio-daqui-ninguém-me-tira”, o Ceará seria cabeça de
chave de grupo A. Só quem tem Jericoacoara e Canoa Quebrada entre os titulares pode se dar ao luxo de deixar na reserva
Lagoinha, Camocim, Morro Branco e tantas outras. Mais: sua
capital possui um lindo entorno. Para o oeste de Fortaleza, ou,
mais poeticamente, para o sol poente, como dizem aqui, fica
Cumbuco, com suas belas dunas e lagoas; e, para leste, está
Aquiraz, a cidade do Beach Park, situado a 16 quilômetros da
capital, que podem ser percorridos em meia hora.
Um dos maiores complexos aquáticos da América Latina,
com 34 mil metros quadrados, mais de 18 atrações e quase 8
milhões de litros de água, é hoje um dos símbolos tão evocativos do Ceará quanto a jangada, a caranguejada de quinta e os
humoristas baixinhos. Evocativo e autossuficiente, a ponto
de eu encontrar, nos três dias em que estive lá, em dezembro
do ano passado, muita gente que optou por se hospedar nos
quatro hotéis do complexo, reservando a Fortaleza apenas
uma singela olhadela na hora em que o avião pousava.
Em sentido horário, a partir
da foto abaixo: o Baldão, que
vira 1.800 litros de água; tenda
do Acqua Circo; e a Correnteza
Encantada. Na pág. ao lado, a
vista do Insano com o Aquabismo
no canto, à dir., brinquedo
patrocinado pela GOL,
Transportadora Aérea Oficial do
Beach Park; e os Vieira na Praia
de Porto das Dunas
O parque se esparrama por 700 metros de Porto das Dunas,
praia que lembra a também cearense Praia do Futuro sem as
enormes barracas. Com minha mulher, Fernanda, e nossas
filhas, Maria Vitória, 8 anos, e Maria Eduarda, 5, visitávamos
o Beach Park pela segunda vez, mas desta vez no esquema pé
na areia. Ficamos no Oceani, hotel a 500 metros do parque,
uma boa base para curtir o lugar. Eu pensava assim: o Beach
Park é só um parque de diversões, cheio de tobogãs, esguichos
e baldes que viram cachoeiras – um bom programa para uma
tarde de sábado, se tanto. Mas as convicções mudam quando
se é pai, não importa a idade dos filhos.
Foi o que eu comecei a perceber na tarde do primeiro dia,
quando subi ao topo do Insano, o maior toboágua do mundo, com
41 metros de altura, tamanho de um edifício de 14 andares,
megaescorregador do qual eu sempre guardei uma distância sensata. E continuava guardando, pois estava ali tão somente para fazer
entrevistas para esta reportagem. Uma delas foi com o bancário
Primo José Colli, 47, que mora em Brasília e, na iminência de se
atirar, disse o seguinte: “Agora que o Leonardo pulou, eu também
tenho de pul...”. Não completou a frase, pois parecia ter pressa de
cumprir a promessa feita ao filho adolescente. Fui vê-los de novo lá
100 REVISTA GOL
NOTEI QUE AS
CONVICÇÕES MUDAM
QUANDO SUBI AO
TOPO DO INSANO, O
MAIOR TOBOÁGUA DO
MUNDO, COM 41
METROS DE ALTURA
REVISTA GOL 101
ROTA BEACH PARK
para crianças pequenas, reunidos sobre um piso antideslizante)
e só subiu num escorregador baixinho por insistência dos pais.
Já a Vitória parece ter vivido no Beach Park um rito de passagem. Ela começou um tanto relutante, meio desconfiada de
alguns brinquedos, como o Atlantis, um tobogã mais ou menos
normal, de 17,5 metros. Desceu numa boia com a mãe, mas não
pareceu especialmente eufórica. Mas, com o passar do tempo, as
coisas esquentaram. Embora dificilmente encarasse uma atração sozinha, ela foi, foi e foi de novo na Moreia Negra, um tobogã
fechado, escuríssimo, com curvas radicais; usou e abusou do Ramubrinká!, uma torre de 24 metros de altura, sete toboáguas (ela
desceu naqueles em que podia ser acompanhada) e uma piscina
de 500 mil litros; e refestelou-se no Arrepius, que é a mais nova
atração do parque, inaugurada em julho passado.
De arrepiar
O Arrepius é um conjunto de cinco tobogãs, um que lembra um
mini-Insano, dois em que se “viaja” a partir de uma cápsula em
que o chão desaparece sob nossos pés e outros dois cheios de curvas fechadas, para curtir em boias de dois e quatro lugares. Vitória
escalou a mim, a mãe e também o fotógrafo Caio Palazzo, vence-
Acima, a enorme piscina
do Maremoto com o
Ramubrinká! e os hotéis do
complexo ao fundo. Na pág.
ao lado, em sentido horário:
o sempre alerta salva-vidas
Elvis dos Santos; as boias
do Arrepius; a família
no Atlantis; e Fernanda
e Vitória voando no
Ramubrinká!
102 REVISTA GOL
VITÓRIA ESCALOU A
MIM, A MÃE E O
FOTÓGRAFO CAIO
PALAZZO, VENCEDOR
DA CATEGORIA TIO
REVELAÇÃO
DAQUELES DIAS,
PARA ACOMPANHÁLA NAS BOIAS
embaixo. Exultavam. “Meu pai chegou quicando na piscina”, disse
Leonardo, talvez sem saber que a velocidade de “aterrissagem”
do brinquedo é de 105 km/h. Há duas condições básicas para se
jogar do Insano. Ter mais de 1,40 metro de altura e ser um pouco
descompensado da cabeça, como sugere o nome do brinquedo.
Minhas filhas, felizmente, ainda não têm esses pré-requisitos.
Se ser mãe é padecer no paraíso, como sustenta o velho adágio,
ser pai é virar atleta olímpico. Ou algo que o valha. Eu, que dia
desses voltei a pular de um trampolim por insistência da Vitória
– um trampolim de 3 metros, o que me pareceu na ocasião um
feito épico –, agora contava mentalmente os minutos que faltavam para ela apontar para aquele monstro branco de 41 metros
e falar: “Sua vez, papai”. Mas vamos com calma com esta história
porque, como dizia uma tia minha portuguesa, “o Brasil é nosso”.
Minhas filhas, eu falava, não se deixaram descompensar
naqueles primeiros dias de dezembro. Dudu, a Maria Eduarda,
continuou fazendo suas opções conservadoras, de aversão total
ao risco. Adorou o Maremoto (a piscina de ondas), o Baldão (que
vira 1.800 litros de água nas nossas cabeças de 5 em 5 minutos),
a tranquila e familiar Correnteza Encantada, os esguichos do
Acqua Circo (coleção de mais de 50 brinquedos, como gangorras,
dor da categoria Tio Revelação daqueles dias, para acompanhála nas boias. A dinâmica era mais ou menos assim: subíamos as
escadas, pegávamos (ou não) filas, descíamos e, quando víamos,
lá estava a Vitória correndo desesperada para subir as escadas
de novo. No instante em que estávamos para entrar nas boias,
ela pulava sem parar, numa excitação digna de uma criança hiperativa. Ela parecia saber direitinho para onde viravam aquelas
curvas do brinquedo e, no final, até se permitiu criticar um grito
meu de frisson que considerou exagerado.
O parque é um ótimo programa para adolescentes e crianças
de todas as idades – até mesmo para as pequenas, com menos
de 1 metro de altura (em geral, até 4 anos, às vezes 5). Elas não
pagam. Então, mesmo que desçam nos tobogãs, os pais não vão
gastar nada. Em julho passado, sua primeira vez no Beach Park,
Vitória usou pouco os tobogãs e quase não faria valer os atuais
R$ 160 do ingresso (adultos pagam R$ 170; há passaportes de
três dias por R$ 230 e de uma semana por R$ 245). Também
pegamos um dia cheio, em que as filas desanimavam na hora
de subir nos tobogãs. Na época, tínhamos menos confiança no
seu nado, mas, mesmo se dormíssemos nas espreguiçadeiras,
ficaríamos tranquilos. O sistema de vigilância do Beach Park
REVISTA GOL 103
ROTA BEACH PARK
BEACH PARK R. Porto das Dunas, 2.734, Aquiraz, CE. Tel.: (85)
4012-3000. www.beachpark.com.
br. As bilheterias abrem às 10h30
e o parque aquático funciona das
11h às 17h.
impressiona. São 65 salva-vidas, além de 45 instrutores de torre, observando todas as atrações, das radicais às excessivamente moderadas. “Temos de cobrir as piscinas de maneira para
que nunca fiquemos a mais de meio minuto de uma situação de
afogamento – 10 segundos para visualizar e cair na água e 20
segundos para o salvamento”, diz o paulistano Elvis Christian
Mulato dos Santos, 36 anos, que tem a distinção de Golden
Boy entre seus pares pelos resultados acima da expectativa em
treinamentos e também no dia a dia, quando sua atividade é
acompanhada anonimamente por auditores.
Seu colega, Ridson Rios, que agora migrou para funções
administrativas dentro do parque, também já teve seus
momentos de glória. Em 2012, no Wet’n Wild, num evento
que reuniu diversos salva-vidas dos principais parques
aquáticos brasileiros, ele se distinguiu como o líder revelação, conduzindo com habilidade sua equipe numa operação
simulada de salvamento.
Como chegar
Se não for alugar um carro, a melhor
opção é solicitar um transfer, que
custa R$ 25 por pessoa, ida e volta,
a partir de Fortaleza.
Onde comer
Dentro do parque há um SELFSERVICE (R$ 72,50 o quilo) e
uma lanchonete especializada
em hambúrguer, entre outras
opções. Fora, pé na areia, com
serviço à la carte, um restaurante
especializado em peixes e frutos
do mar. A LAGOSTA (para três)
custa R$ 177 e uma moqueca
mista para dois sai por R$ 134,80.
Bora?
De volta ao meu feudo, a descoberta da delícia dos toboáguas veio à Vitória só agora em dezembro. Mas, mesmo que
tivesse a altura necessária, jamais encararia a grande atra-
A sala de um dos
apartamentos do novo
Wellness; as piscinas
do Acqua; e as áreas
livres do Suites Resort,
os três hotéis colados no
Beach Park. Na pág. ao
lado, o delicioso pargo à
mediterrânea servido no
restaurante da praia; e
Vitória mostrando como se
come um caranguejo
104 REVISTA GOL
“PAPAI, VOCÊ É
LOUCO!” SIM,
LOUCO: SÓ MAIS
UM NO BANDO DE
800 MIL QUE TODOS
OS ANOS VÃO AO
BEACH PARK
Alugue um carro
LOCALIZA
Aeroporto Internacional Pinto Martins. Av. Senador Carlos Jereissati,
3.000, Serrinha, Fortaleza, CE.
Tel. (85) 3308-8350.
Onde ficar
Com a inauguação do WELLNESS
e o arrendamento do OCEANI, ano
passado, o Beach Park aumentou
muito sua capacidade hoteleira.
Colados ao parque estão o SUITES,
com 182 apartamentos, o mais
confortável dos quatro hotéis do
complexo; o ACQUA, de piscina
de borda infinita e uma pequena
Correnteza Encantada própria
(que termina numa portaria que dá
acesso ao Beach Park), mas com
boa parte dos 143 quartos na mão
de proprietários particulares; e o
mais novo, WELLNESS, com uma
piscina sinuosa, hidromassagem
e um bom espaço dedicado ao
fitness. Afastado cerca de 500
metros do parque está o OCEANI,
com 131 apartamentos. Vans fazem
transporte gratuito para o Beach
Park. Valores de pacotes com café
e jantar incluídos, para quatro
noites, válidos para a segunda
quinzena de janeiro, em suíte
júnior. Crianças, duas no máximo,
até 12 anos, ficando no quarto
dos pais, não pagam:
OCEANI: R$ 4.395
SUITES RESORT: R$ 4. 945
ACQUA: R$ 5.745
WELLNESS: R$ 7.045
OCEANO
ATLÂNTICO
Fortaleza
ção do Beach, o Insano. Diferentemente do que eu achava,
ela não precisou “condenar-me” ao brinquedo. Estava
ocupada demais para se preocupar com o pai. Eu mesmo o
fiz, voluntariamente, ou quase, numa hora em que o Caio
guardou a câmera no armário e disse: “Bora?”.
No caminho, passamos pelas meninas, que quase não acreditaram no que estava por acontecer e, ainda meio incrédulas, foram
para trás da piscina do Insano, onde uma telão mostra a expressão
facial dos que estão para se atirar. A imagem é captada por uma
câmera que, infelizmente, não registra as últimas palavras do sujeito. A quebrar o silêncio temeroso lá em cima, só uma garota que,
nervosa, não parava de falar e dava constantemente seu lugar para
quem vinha atrás na fila. Até que chegou a minha vez de tomar-lhe o lugar. Sem pensar muito, deitei, cruzei as pernas, coloquei
as mãos por trás da nuca e me deixei deslizar pelos 5 metros de
queda suave que precedem o abismo. Quando vi, e esta é realmente
a descrição mais acurada e honesta que eu posso fazer, já estava lá
embaixo, sem ter tido tempo de sentir medo ou vertigem, ouvindo
as exclamações da Vitória e da Dudu. Que não eram: “Papai, você é
demais” ou “Irado, papi!”, mas “Papai, você é louco!”. Sim, louco: só
mais um no bando de 800 mil que todos os anos vão ao Beach Park.
BR
116
CE
025
BeachPark
VOOS PARA FORTALEZA (FOR) — GOL
ORIGEM
SAÍDA
Natal (NAT)
20h15
CHEGADA
21h24
São Luís (SLZ)
08h10
09h20
Brasília (BSB)
10h48
12h28
São Paulo (GRU)
19h05
21h35
Rio de Janeiro (GIG)
14h58
17h14
Acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte
seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.
REVISTA GOL 105
ESCAPADA FLORIPA
FLORIPA
PASSO A PASSO
Famosa pelas praias badaladas, a ilha tem trilhas que levam a
cachoeiras, sítios arqueológicos, lindas vistas e, como ninguém
é de ferro, mais praias — dessa vez quase desertas
POR CAMILA RODRIGUES FOTOS RICARDO RIBAS
Vista para a Praia
do Santinho a
partir do Morro das
Aranhas. Na pág.
ao lado, a trilha que
leva ao topo
106 REVISTA GOL
REVISTA GOL 107
ESCAPADA FLORIPA
Florianópolis, conhecida por suas praias e belezas naturais, reserva algumas de suas maravilhas
àqueles que topam longas caminhadas. Lagos,
cachoeiras, mirantes e praias desertas são alguns
dos tesouros escondidos em meio a ecossistemas
que unem Mata Atlântica, mangue, restinga e suas
respectivas fauna e flora.
Não se sabe ao certo quantas trilhas existem na
ilha. A prefeitura tem 31 catalogadas, mas Mauro
Manoel Costa, da divisão de plantação e manejo da
Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram),
estima que haja centenas delas em terrenos públicos
e particulares. Muitas das trilhas permitem que
você conheça um pouco da história e da pré-história
da cidade: há pelo menos 63 sítios arqueológicos na
ilha, todos cadastrados no Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional. A maioria deles foi
levantada pelo padre jesuíta João Alfredo Rohr,
uma referência histórica local que explorou a ilha
dos anos 40 até sua morte, em 1984. “Os caminhos
tinham uma função sociocomunitária e econômica,
seja para transportar cargas ou deslocamentos de
pessoas. A trilha costuma ser a recuperação desses
caminhos para uso turístico”, explica Cid Neto, condutor cultural da associação Uatapí (“andar a pé”,
em tupi-guarani), que reúne guias com treinamento
em turismo ambiental e cultural. Aqui destacamos
três caminhos com durações e atrativos variados.
Quem gostar da ideia deve aliar a disposição a uma
mochila com roupas de banho, fi ltro solar, repelente,
água e lanches e, o mais importante, a um calçado
antiderrapante. Boa caminhada.
Quem leva
UATAPÍ
R. 14 de Julho, 150, Enseada dos
Marinheiros, Coqueiros, Florianópolis, SC. Tel.: (48) 9645-0558.
uatapi.wordpress.com.
Aonde ir
Em sentido horário, a partir da foto
ao lado: início do Caminho da Gurita;
piscina natural da Pedra do Jacaré;
o casal Marian Heineberg e Daniel
Coherca; a Lagoa do Peri; o camarão
empanado do Peri Restaurante; e
detalhe da flora da Mata Atlântica
Peri-Cachoeira da Gurita
A 27 quilômetros do centro de Florianópolis em direção ao sul, o Caminho da Gurita, com 3.075 metros
de extensão, é a maior de quatro trilhas do Parque
Municipal da Lagoa do Peri. O reservatório abastece
cerca de 100 mil moradores da região sudeste da ilha
e é a maior fonte de água potável da cidade.
PARA EXPLORAR FLORIANÓPOLIS A PÉ
BASTA TER DISPOSIÇÃO, CALÇADOS
ANTIDERRAPANTES, ÁGUA, LANCHE,
PROTETOR SOLAR E REPELENTE
108 REVISTA GOL
O trajeto tem pedras e algumas árvores caídas, e
o tesouro guardado ao final da trilha é formado por
pequenas cachoeiras e piscinas naturais. Os menos
experientes completam o trajeto em pouco mais de
2 horas. Quem está acostumado, como a estudante
Lígia Moreno Martins, 20 anos, percorre a trilha em
pouco mais de 1 hora. Manezinha da ilha, ela conheceu o caminho quando tinha 7 anos. “Na primeira vez
viemos só eu e minha mãe. Desde lá, perdi as contas
de quantas vezes já subi aqui”, diz.
Foi explorando as trilhas da cidade que ela conheceu
o casal paulistano Daniel Coherca, 42 anos, e Marian
Ruth Heineberg, 41. No começo de dezembro eles visi-
tavam o local pela quarta vez. “Para esta trilha a gente
traz bastante comida, laterna e um GPS de navegação”,
conta Daniel. Ele indica um programa de navegação
que chama Wikiloc (www.wikiloc.com), com mapas
de trilhas pelo mundo.
Mesmo com as roupas de banho na mochila, para
aproveitar a piscina e a cachoeira Marian trajava
calças e botas impermeáveis. “Proteje da lama e de
bichos”, diz. Em pelo menos cinco pontos da trilha, lodaçais fazem turistas desavisados perderem
seus chinelos. Uma das atrações, que pode passar
despercebida, é o lago da Pedra do Jacaré. “A água é
quentinha, dá pra nadar gostoso”, recomenda Marian.
Ainda na primeira meia hora de caminhada há uma
placa indicando “lago”. Basta segui-la.
A família de Murilo de Pieri Fenilli, 33, já fez
da trilha uma tradição: ele, o pai, tios e primos
vieram pelo sexto ano consecutivo. “A gente sem-
Lagoa
do Peri
Cachoeira
da Gurita
Florianópolis
PARQUE MUNICIPAL
LAGOA DO PERI
Rod. SC 406, s/n, km 3.
Tel.: (48) 3237-5660.
Onde comer
PERI RESTAURANTE
Rod. SC 406, s/n, km 3.
Tel.: (48) 3389-5454.
Onde ficar
POUSADA ALEMDOMAR
R. Tulio de Oliveira, 403, Armação.
Tel.: (48) 3237-5600. www.alemdomar.com.br. Diária para casal, com
café da manhã, a partir de R$ 275.
pre tromba com animais silvestres aqui da ilha. Tem
passarinhos de todos os tipos.” Seu pai, Nelson Fenilli,
62, tinha acabado de ver uma cotia.
A sede do parque tem boa infraestrutura: um posto
salva-vidas, churrasqueiras, restaurante e uma barraca
que vende milho, caldo de cana e coco-verde. Segundo
Mauro Costa, da Floram, a região foi ocupada por grandes
engenhos de farinha e de açúcar no século 19, e a trilha
foi construída por escravos nessa época. Já no século 20 a
área foi utilizada para extrativismo de madeira até virar
unidade de conservação, em 1981. Para saber mais sobre a
história do local é conveniente agendar uma data com um
guia do parque. O serviço é de graça.
REVISTA GOL 109
ESCAPADA FLORIPA
Lagoinha do Leste
110 REVISTA GOL
Em sentido horário, a
partir da foto ao lado:
peixe com pirão e arroz
do Bar do Arante; um
dos donos do lugar,
Arante José Monteiro
Filho; chegada à praia
de Lagoinha do Leste;
o estudante Thomas
Ribeiro; riacho em meio à
trilha; e flor no caminho
pela Armação
“FICAMOS A TARDE INTEIRA NA LAGOA. A
ÁGUA É BEM MAIS QUENTE QUE A DO MAR”
EVERTON MENEGHINI, ESTUDANTE
A fome e a sede da volta podem ser saciadas no
Caldo de Cana do Hélio, na mesma calçada da entrada do Pântano do Sul. A lanchonete existe há 15
anos e abre somente de novembro a março. Serve
caldo de cana (R$ 3), pastéis típicos da região
(R$ 5), como siri, camarão e vôngole, chamado de
berbigão por aqui, e sanduíche natural.
Quem toca a lanchonete é Claudionor de Oliveira,
41, fi lho do Hélio que dá o nome ao espaço e neto do
Manoel que dá nome à rua. Ele diz que o pico do movimento é durante a semana do réveillon. “Atendo
mais de cem pessoas por dia. Até a década de 90 vinha mais argentino. Agora tem muito europeu”, diz.
Quem não tem disposição para fazer a trilha na
ida e na volta tem a opção, durante o verão, de fazer
os trajetos de barco. A Associação de Pescadores do
AGRADECIMENTO: SECRETARIA DE TURISMO DE FLORIANÓPOLIS WWW.PMP.SC.GOV.BR
As aulas da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC) acabaram no início de dezembro e o sulmato-grossense Everton Cândido Pereira, 20 anos,
o mineiro Thomas Ribeiro, 21, e o gaúcho Everton
Meneghini, 23, decidiram conhecer a trilha da Lagoinha do Leste, no sul da ilha, antes de retornar às
respectivas cidades de origem. Das duas opções de
trilhas para chegar até lá eles escolheram a do Pântano do Sul. Ela é a mais curta, com 2.361 metros,
mas exige maior esforço físico. “Achei mais difícil
na subida. Como choveu nos últimos três dias, as
pedras estavam escorregadias. Levamos uma hora
e meia para atravessar”, conta Pereira. A vantagem
desse caminho é ter várias bicas d’água e começar
perto de um ponto de ônibus.
A outra trilha, preferida pela maioria dos visitantes, começa na Praia do Matadeiro. Não há sinalização, mas todos ali sabem indicar o caminho. Mais
longa (4.304 metros) e menos inclinada, ela segue o
curso do costão que liga uma praia à outra. O percurso
demora aproximadamente duas horas e meia. A vista
é espetacular e o vento ameniza o calor do verão.
Em dias quentes, mesmo durante a semana, a
trilha é movimentada. “Vimos umas dez pessoas no
caminho, geralmente em duplas ou em trios”, observa Ribeiro. É recomendado fazer a trilha com mais
gente, já que nos últimos anos aumentou a incidência de assaltos. Ao chegar à praia, a combinação de
lagoa e mar agrada a todos. “Ficamos a tarde inteira
na lagoa. A água é bem mais quente que a do mar”,
diz Meneghini. A areia é clara, grossa e fofa e, na
lagoa, é possível ver uma grande quantidade de siris.
É importante levar água e comida, já que ali quase
nunca há o que comprar, bem como um saco plástico
para recolher o lixo.
Pântano do Sul tem um serviço de transporte marítimo operado na beira do mar, em frente ao restaurante Bar do Arante, o mais tradicional da região. São 30
minutos de travessia, e o serviço, que custa R$ 20, é
oferecido do fim de dezembro até a última semana do
Carnaval. “Essa época é de defeso da anchova, não dá
tainha e a corvina é bem pouca. Então, a gente complementa a renda com o turismo”, explica Armando
Arantes Monteiro, 44, pescador da associação e um
dos fi lhos do fundador do restaurante.
Mesmo quem opta pelo barco deve estar preparado para caminhar. O famoso vento sul (que os
nativos chamam de “vento suli”) pode impedir a
volta por via marítima.
Além de ponto de referência, o Bar do Arante
tem como marca registrada os bilhetinhos de
papel colados na parede e a cachacinha, cortesia
da casa. No mesmo período do serviço de barco o
bar oferece opções de café da amanhã. Um bom
começo para quem vai encarar a caminhada.
Aonde ir
LAGOINHA DO LESTE
Acesso à trilha do Pântano do Sul
pela rua Manoel Pedro Oliveira ou
à trilha da Armação pela rua Luís
Gonzaga dos Santos.
Onde comer
CALDO DE CANA DO HÉLIO
R. Manoel Pedro Oliveira, 9.131,
Pântano do Sul.
BAR DO ARANTE
R. Abelardo Otácilio Gomes, 254,
Pântano do Sul.
Tel.: (48) 3237-7022.
www.bardoarante.com.br.
Onde ficar
POUSADA DO PESCADOR
R. Manoel Vidal, 257, Pântano do
Sul. Tel.: (48) 3237-7122.
www.pousadadopescador.com.br.
Diária para casal a partir de
R$ 170, com café da manhã.
Florianópolis
Praia da
Armação
Pântano
do Sul
Lagoinha
do Leste
Alugue um carro
LOCALIZA
Aeroporto Internacional Hercílio
Luz. Rod. Dep. Diomício Freitas,
3.393, Carianos. Tel.: (48) 3236-1244.
REVISTA GOL 111
ESCAPADA FLORIPA
Morro das Aranhas
“Eu vim aqui meditar. Dar uma explorada.” O paulistano Tárik Argentim, 22, encontrou o cenário ideal
no topo do Morro das Aranhas, atrás do Costão do
Santinho, no extremo norte da ilha. A caminhada
pela trilha íngreme e pedregosa leva a dois mirantes
com vista privilegiada para as praias do nordeste da
ilha: Moçambique, Santinho, Ingleses, Brava, Cachoeira do Bom Jesus, Lagoinha e Ponta das Canas.
O morro fica a 35 quilômetros ao norte do centro
da cidade, em uma Reserva Particular do Patrimônio
Natural, de propriedade do resort Costão do Santinho.
Por isso a sinalização do sítio arqueológico da entrada
da trilha tem o símbolo do hotel, inspirado em uma das
inscrições rupestres conservadas nas rochas do costão. É possível identificar outras inscrições menores,
provavelmente deixadas pelos sambaqueiros, como ficaram conhecidos os primeiros homens que habitaram
o litoral de Santa Catarina, há 5 mil anos.
As inscrições são uma marca do bairro, e o nome
Santinho se deve a uma delas, identificada pelos pescadores como um santo por ter a forma de um homem
e um círculo em volta da cabeça. Uma escultura de
ferro que homenageia esses antepassados marca o
início da trilha. Uma placa sinaliza a bifurcação que
encaminha para duas trilhas distintas: a da Praia do
Moçambique (2.200 metros) e a do topo do Morro das
Aranhas (1.200 metros).
A caminhada ao topo do morro leva entre 1 e 2 horas,
conforme o condicionamento físico do visitante. Tárik
é uma exceção: o rapaz, estudante de direito da PUC-SP, estava viajando havia cinco meses para “conhecer
as belezas naturais do Brasil”. Nesse tempo, passou
pelas chapadas da Diamantina, dos Veadeiros e dos
VOOS PARA FLORIANÓPOLIS (FLN) — GOL
SAÍDA
13h00
CHEGADA
14h50
São Paulo (CGH)
09h46
10h50
Rio de Janeiro (GIG)
19h58
21h37
Porto Alegre (POA)
19h38
20h23
Buenos Aires (EZE)
17h00
19h57
Acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte
seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.
A CAMINHADA DE 1.200 METROS LEVA A UM
MIRANTE COM VISTA PARA AS PRAIAS DO
NORDESTE DA ILHA
Em sentido horário, a partir da foto acima: esculturas
inspiradas em inscrições rupestres; flor no caminho;
ostras com vinagrete de polvo; Costão do Santinho; e
trilha para o topo do Morro das Aranhas
112 REVISTA GOL
ORIGEM
Belo Horizonte (CNF)
Guimarães e fez inúmeras trilhas em pelo menos cinco
estados. Essa experiência lhe deu condições de percorrer o caminho descalço e em pouco mais de 30 minutos.
“Aqui é o lugar que mais tem caranguejeira na região”,
diz, reproduzindo a explicação que um amigo nativo
deu sobre o nome do morro. Ele também viu lagartos,
que se assustam facilmente com o movimento dos
visitantes, e uma pequena cobra.
De volta à praia, é possível almoçar ou petiscar em
um dos sete restaurantes do hotel, todos abertos ao
público em geral. O Rancho do Pescador, que fica à
beira-mar, serve especialmente peixes e frutos do
mar. Segundo o chef Juan Carlos Martha, o prato
mais pedido é a porção de ostras in natura, criadas
no Ribeirão da Ilha, bairro no sul de Florianópolis
conhecido por esse tipo de cultivo.
Ele diz que, durante o inverno, a equipe se concentra para criar novos pratos para o verão. “Este
ano, uma das novidades foi misturar a ostra in
natura com vinagrete de polvo.” Dentre os petiscos,
destaque para o camarão empanado com farinha e
coco, acompanhado de maionese de wasabi. Nada
mais justo para quem bateu pernas o dia todo.
Onde comer
RANCHO DO PESCADOR
Estrada Vereador Onildo Lemos,
2.505, Praia do Santinho.
Praia do
Santinho
Florianópolis
Morro das
Aranhas
Onde ficar
COSTÃO DO SANTINHO
Estrada Vereador Onildo Lemos, 2.505, Praia do Santinho.
Tel.: 0800-481000. www.costao.
com.br. Até março mínimo de três
diárias para casal, por R$ 4.067,
em sistema all inclusive.
POUSADA DO SANTINHO
Rod. Vereador Onildo Lemos,
1.259, Praia do Santinho. Tel.: (48)
3269-2836. Pousadasantinho.com.
br. Diária para casal entre R$ 210
a R$ 240, com café da manhã.
REVISTA GOL 113
EXECUTIVA
EU VOU PRA GALERA
Responsável por fazer a ponte entre
quem tem uma ideia e o público
interessado nela, a plataforma de
financiamento on-line Catarse deve
faturar R$ 4 milhões este ano
POR FÁBIO SUZUKI FOTOS ADRIANO FAGUNDES
Diogo Biazus, 30
anos, carregado pelos
companheiros, é
desenvolvedor e entrou para
a sociedade em 2012. Na pág.
ao lado, o jornalista carioca
Rodrigo Maia, 30
114 REVISTA GOL
REVISTA GOL 115
EXECUTIVA
Quem já levou vida de universitário
sabe bem a importância de uma vaquinha. Reunir interessados em rachar
as despesas pode servir para qualquer
coisa quando o dinheiro é apertado e o
interesse é comum. O que ninguém tinha
pensado até recentemente é que organizar vaquinhas pode ser um bom negócio.
É essa a lógica do site Catarse, startup de
financiamento coletivo que completa três
anos neste mês de janeiro. Liderada pelos
sócios Rodrigo Maia, 30 anos, Diego
Reeberg, 25, Diogo Biazus, 30, e Luis
Otávio Ribeiro, 23, a empresa tem como
sede uma edícula de menos de 30 metros
quadrados no fundo da casa dos pais de
Maia, em uma rua tranquila no bairro de
Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
Os quadros com imagens de líderes
comunistas pendurados na parede e os
copos de requeijão em cima da pia dão
ao espaço um ar de república estudantil.
Em parte é isso mesmo. Ali trabalham
Maia e outros seis colaboradores (um
deles dorme no local) e o espaço ainda é
compartilhado com dois participantes
da ONG Teto, que faz casas em comunidades carentes. Além dos laptops,
o único objeto que faz desse local um
ambiente de trabalho é uma lousa com
anotações sobre resultados do trimestre, perfi l da companhia e metas a ser
atingidas, entre elas a de “ser a primeira
opção para viabilizar ideias criativas”.
Até aqui eles estão indo bem.
Inspirado no Kickstarter, que surgiu
nos Estados Unidos em 2009, o Catarse
foi fundado há três anos e já viabilizou
mais de 850 projetos entre os cerca
de 1.600 propostos. Funciona assim:
o interessado em financiar uma ideia
estabelece uma meta de arrecadação e
um prazo entre um e 60 dias para isso.
Se conseguir o valor no tempo determinado, quem participou da vaquinha
tem seu cartão de crédito debitado e
recebe em troca uma recompensa que
pode ir desde um agradecimento até
o produto ou serviço em si. Se a meta
não for atingida, recebe o dinheiro de
volta. Desde a criação do site mais de
R$ 12,6 milhões foram arrecadados,
montante financiado por mais de 100
mil pessoas. No primeiro ano de atuação a empresa concorria com outras 20
startups na área. A maioria nem existe
mais e hoje o Catarse tem cerca de 90%
de participação no segmento.
VEJA OS NÚMEROS DO
CATARSE
3 ANOS DE ATUAÇÃO
850 PROJETOS VIABILIZADOS
R$ 12,6 MILHÕES FINANCIADOS
103 MIL PESSOAS INVESTIRAM NAS IDEIAS
R$ 187 MIL É O RECORDE DE
FINANCIAMENTO OBTIDO ATÉ HOJE
O GANHO DA PLATAFORMA É DE
8% SOBRE O VALOR DO PROJETO
R$ 800 MIL FOI O FATURAMENTO EM 2013
R$ 4 MILHÕES É A META PARA
A RECEITA EM 2014
E o investimento, ó...
Os pés fincados em cidades diferentes
vêm desde a criação da empresa, em
2011. Os colegas Reeberg e Ribeiro,
recém-formados em administração em
São Paulo, conheceram o programador
gaúcho Daniel Weinmann em um fórum
on-line sobre financiamento coletivo. A
eles se juntou o carioca Maia, jornalista.
Weinmann deixou a sociedade em 2012,
dando lugar para o desenvolvedor Diogo
Biazus. “Nossa formação variada é um
dos trunfos e dos pilares da empresa”, diz
Maia, que se graduou com uma monografia sobre financiamento coletivo.
O investimento inicial de R$ 40
mil saiu da venda de um carro usado
e do resgate de duas poupanças. O
retorno veio rápido. O faturamento
no primeiro ano foi de R$ 100 mil,
chegou a R$ 800 mil no ano passado
Da esq. para a dir., de cima para
baixo, dez dos 15 integrantes da
empresa: Anthony Ravoni, Diego
Reeberg, Diogo Biazus, Andressa
Zanette, Renato Garcia, Pedro
Marins, Rodrigo Maia, Luis
Otávio Ribeiro, Felipe Caruso e
Elaine Rodrigues
116 REVISTA GOL
Fazemos
qualquer negócio
O clima de república do Catarse não
fica apenas no ambiente. “Essa dinâmica coletiva envolvendo os projetos
está em todas as camadas da empresa.
Respeitamos muito o espaço individual
entre nós, mas nosso modelo de gestão
também é compartilhado. Temos uma
administração descentralizada, sem
um presidente ou diretor principal para
os negócios”, conta Biazus. São 15 colaboradores (incluindo os quatro sócios),
que se dividem em grupos dedicados a
áreas como suporte à comunidade, financeiro, desenvolvimento de produto,
comunicação e marketing.
A descentralização também é geográfica. Sete ficam no Rio, seis em São Paulo,
um em Porto Alegre e outro em Pedro Leopoldo (Grande BH). Rio e São Paulo têm
escritórios, mas as pessoas podem ficar
em casa quando querem. O compromisso é
entregar as tarefas no prazo e ter presença
nas ferramentas de comunicação on-line.
A cada três meses os 15 se reúnem para
debater os próximos passos da empresa,
rever metas e objetivos e se divertir.
Luis Otávio
Ribeiro, 23, o
mais jovem entre
os sócios
REVISTA GOL 117
EXECUTIVA
e a projeção para este ano é cinco
vezes maior: R$ 4 milhões. A receita
vem de uma comissão de 8% sobre o
valor arrecadado em cada projeto bemsucedido. Outros 5% são descontados do
autor do projeto para bancar o serviço de
pagamento utilizado pela plataforma.
Em média, 300 projetos são sugeridos
ao Catarse por mês, mas apenas um terço
disso costuma ser aceito e divulgado. Os
escolhidos recebem auxílio na formatação dos trabalhos e revisão do orçamento. “Tem que ser um projeto criativo e que
tenha uma logística de entrega razoável.
Caso contrário não entra”, diz Biazus.
Nessa peneira de ideias, a mais
surpreendente até hoje foi o projeto
Mexilhão Dourado, que arrecadou
R$ 43 mil para mapear geneticamente
um tipo de mexilhão que se tornou uma
praga em estados da região Sul do país e
já está infestando o Pantanal. A iniciativa científica tem como objetivo evitar que
o molusco chegue até a Floresta Amazônica e prejudique aquele ecossistema.
Quem ajudou com valores entre R$ 20
e R$ 50, por exemplo, ganhou o direito
de batizar uma proteína estrutural que
forma o genoma do tal mexilhão – isso
significa que, se qualquer pesquisador do
mundo citar essa proteína, vai se referir
a ela como proteína fulano de tal. Já
quem deu mais de R$ 1 mil nomeou um
“conjunto de proteínas que forma uma
via metabólica ou de sinalização”, seja lá
o que isso for. “Depois que esse projeto foi
viabilizado, grandes centros de pesquisa
do exterior se interessaram e também
investiram na iniciativa”, conta Maia.
ENTRE AS
POSSIBILIDADES
PARA O
FUTURO ESTÁ A
PARTICIPAÇÃO DE
EMPRESAS COMO
FINANCIADORAS
A atual campeã de arrecadação é a
banda carioca Forfun, que levantou R$
187 mil para a gravação do DVD de um
show realizado no Circo Voador, no Rio
de Janeiro. O valor das cotas ia de R$ 20
a R$ 200 e elas garantiam recompensas
como um pôster da banda, ingressos
para ver o show ou o próprio DVD.
“Como somos uma banda independente,
a internet sempre foi uma ferramenta
importante”, diz Marcos Sketch, empresário da Forfun. O grupo já lançou
dois CDs pela internet – um deles atingiu 800 mil downloads – e o financiamento on-line foi um caminho natural.
O projeto do Catarse teve a contribuição
de cerca de 1.500 fãs e 4 mil cópias do
DVD foram distribuídas. “O serviço
prestado pela equipe do Catarse foi nota
dez. Ficamos muito satisfeitos com o
resultado”, garante o empresário.
Cultura é o que interessa
A área cultural é a que mais tem
aproveitado essa nova possibilidade de
financiamento. As três categorias que
mais arrecadaram são Música, Cinema
e Vídeo, e Teatro, todas com um índice
de viabilização dos projetos acima dos
50%. Muito mais ágil do que as burocráticas leis de incentivo, o financiamento
coletivo é apontado como alternativa
para o setor. Além da facilidade para
118 REVISTA GOL
empreender, é possível saber na hora se
o público aprovou ou não a ideia. “Esse
é o principal ponto desse modelo. O Catarse vive da aprovação de um projeto
pelas pessoas. É um modelo tão revolucionário que os métodos de incentivo
realizados hoje no Brasil deveriam ser
repensados. Se for algo bom, as pessoas
vão investir e apoiar”, acredita Ronaldo
Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e professor da Faculdade de Direito da Uerj.
A plataforma também facilita o acesso
de empreendedores de cidades menores ao dinheiro dos grandes centros.
Segundo os sócios, é crescente o volume
de iniciativas vindas do Nordeste e de
cidades interioranas do Sul e do Sudeste. “A democratização dos recursos é
um ponto positivo da nossa plataforma”,
acredita Maia.
Entre as possibilidades para o futuro
está a participação de empresas como
financiadoras dos projetos. Grandes
companhias, como Lenovo e Red Bull,
já mostraram interesse em participar
de projetos específicos, para os quais
contribuiriam com 20% do total a ser financiado. A iniciativa ainda está em fase
de estudos pelo Catarse, assim como a
inserção de publicidade no site. A mesma
cautela é utilizada pelos sócios para lidar
com as sondagens de fundos de investimentos interessados na plataforma. “Não
descartamos essa possibilidade, mas
tem que ser feita por alguém que entenda
nossa cultura. Disso não abrimos mão”,
afirma Maia. Um grupo alemão chegou
a oferecer US$ 2 milhões pela empresa,
mas os sócios acreditam que ela valha
mais do que o dobro disso. Valor que não
está ao alcance de qualquer vaquinha.
O administrador
paulista Diego Reeberg,
25, um dos sóciosfundadores, sustentado
pelos colegas
REVISTA GOL 119
POSTAIS POR ESCRITO
PRANCHA
PRA QUÊ?
“NA PRAIA DO CACHORRO,
ERA LINDO VER O PEQUENO
JÓQUEI NO CANGOTE DAS
ONDAS MAIS CRISTALINAS
QUE JÁ APARECERAM NA
MINHA FRENTE”
Antes da temporada do surf,
marolas de Fernando de Noronha
são ideais para pegar jacaré
POR RICARDO FREIRE
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
Eu tinha acabado de chegar a Fernando de Noronha e, como sempre
faço, fui aproveitar o restinho de
tarde na Praia da Conceição. Não dá
para ver o sol morrer no mar, mas ali
o entardecer é sempre uma delícia.
O Morro do Pico à minha esquerda, a
Pedra do Pião dentro do mar e, na minha
retaguarda, o bar Duda Rei, com suas
latinhas de 10 pilas e batatas fritas de
R$ 30. Tô em casa.
Era fim de novembro, e as ondas para
a temporada do surf teimavam em não
aparecer. As praias não estavam mais
aquela piscininha do meio do ano, mas
também ainda não tinham grandes ondas. As únicas pranchas ao mar eram
as de stand-up paddle.
Entrei na água, aproveitando a marolinha, e me deparei com um jovem
pai tentando ensinar o fi lho a pegar
jacaré. O guri devia ter uns 6 anos,
e não levava jeito para o esporte. Na
hora elaborei uma complexa teoria
120 REVISTA GOL
sobre a falta que fazem aquelas férias
de 30 dias na praia a que todo garoto de
classe média antigamente tinha direito. Pegar jacaré não é uma coisa que se
aprenda com o pai: quem ensina são os
caldos que a gente leva.
Passei a tarde seguinte na outra
praia “urbana” da ilha, a Praia do
Cachorro. É o que há de mais parecido
com uma praia popular em Noronha.
As barracas são simples e, em vez de
música chill-out, tocam pagode. Tem
latinha de 5 pilas, batata frita a R$ 12 e,
com a incidência certa de luz, um mar
tão transparente quanto o da Praia
do Sancho.
Naquela tarde o Cachorro estava a
perfeição, com marolas cristalinas que,
ao se erguerem no mar, sugeriam quatro ou cinco tons diferentes de verde-
água. E as marolinhas tinham dono:
um moleque de 1,5 metro que parecia
treinar para a próxima bateria do campeonato mundial de jacaré. Era a coisa
mais linda de ver: o pequeno jóquei no
cangote das ondas mais cristalinas que
já apareceram na minha frente. Cadê
o pai e o fi lho da Conceição para vir
assistir a essa aula?
Na tarde seguinte, voltei ao Cachorro em busca de mais uma sessão de
volta à infância. Mas o swell fi nalmente tinha entrado, e o mar agora
era dos surfi stas. Me avise na próxima
temporada de jacaré, viu, Noronha?
RICARDO FREIRE É TURISTA PROFISSIONAL.
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122 REVISTA GOL
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“QUANDO CAMINHAMOS,
NOSSO CORPO TRABALHA
MELHOR, SE TORNA MAIS FORTE
E SE CURA NATURALMENTE
COM MAIOR RAPIDEZ”
índice de obesidade aumenta vertiginosamente. Coágulos nas pernas e tromboses passam longe de quem caminha.
Durante este voo, sente-se confortavelmente, feche os olhos, faça uma
inspiração profunda e relaxe. Imagine-se
caminhando em um lugar lindo da natureza e visualize todos os benefícios se
instalando em seu corpo. Comece o ano
com vida nova, trazendo saúde e bemestar para os seus dias. Feliz 2014!
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Para começar o novo ano, faço um
convite irrecusável: que tal abrir
espaço na agenda para cuidar da sua
saúde de forma prazerosa e fácil? Tudo
o que você precisa é um par de tênis e a
determinação de caminhar.
São impressionantes as vantagens de
apenas 30 minutos diários desse que é
o mais básico dos exercícios. E o mais
incrível: esse tempo ainda pode ser dividido em dois períodos de 15 minutos!
Não há desculpa para não adotar já
uma atividade que tem o poder de nos
colocar rumo ao completo bem-estar
físico, mental e emocional, como
definido pelo ayurveda, o mais antigo
sistema de cura do mundo, e pela Organização Mundial da Saúde.
Pesquisas comprovam que meia hora
de caminhada por dia reduz o risco
de diabetes, enfarto e hipertensão e a
incidência de câncer. Melhora o sistema circulatório, evitando inchaços e
edemas, e fortalece os ossos, diminuindo as chances de ter osteoporose.
Também eleva no sangue o nível de
HDL, o bom colesterol, e diminui o de
LDL, o mau colesterol. Ainda previne
a depressão, na medida em que produz
endorfina, conhecida popularmente
como “hormônio da felicidade”.
Para obtermos os benefícios completos da caminhada, precisamos começar com a postura correta. Mantenha
a cabeça ereta, o queixo alinhado com
o chão e os pés paralelos. Fixe o olhar
à frente e deixe os braços livres, movimentando os ombros naturalmente.
Quando caminhamos, nosso corpo trabalha melhor, se torna mais forte e se
cura naturalmente com maior rapidez.
Devemos ainda lembrar a importância da caminhada para a manutenção
natural do peso em um mundo no qual o
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128 MUNDO SMILES
Mundo Smiles
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Novo site da GOL deixa pesquisa e
compra de passagens muito mais
fáceis e inteligentes
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Buscar y comprar pasajes en la nueva
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REVISTA GOL 125
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126 REVISTA GOL
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GOL recebe autorização para utilizar
tecnologia por satélite para pousos no
aeroporto Santos Dumont
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A GOL, maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da
América Latina, reformulou seu mais autônomo canal de venda,
o site www.voegol.com.br. Com o objetivo de tornar o processo de
compra ainda mais ágil e fácil, o cliente poderá fi ltrar sua busca por
preço, consultar o status do voo e cadastrar seus acompanhantes
mais frequentes como favoritos.
“Estamos com uma nova home e revisamos todo o fluxo de compras”, explica Florence Scappini, diretora de Marketing da GOL.
“Tudo foi pensado para que o nosso cliente planeje sua viagem
de maneira fácil, intuitiva e assertiva. A intenção é que a viagem
comece no processo de compra.”
Com a opção de busca por preço, o resultado da pesquisa respeitará
o valor estipulado pelo cliente. Outra novidade é o cadastro dos passageiros favoritos. Ao comprar a passagem, o cliente pode salvar, por
exemplo, os dados de sua família ou de seus companheiros frequentes de viagem, o que significa mais rapidez na próxima compra.
Pensando em trazer mais informação e praticidade para o cliente, ele também pode consultar o status do voo, uma facilidade para
quem viaja frequentemente ou irá receber alguém no aeroporto. O
novo site também permite que, ao escolher o voo, o cliente possa
visualizar antecipadamente as milhas que irá acumular no Programa de Relacionamento Smiles.
Além disso, clientes que efetuarem compra com antecedência
menor que sete dias terão o check-in realizado automaticamente,
uma tarefa a menos para se preocupar antes da viagem. “Rapidez,
inteligência, informação e facilidade. Pensamos nessas características durante o desenvolvimento do novo site. Nossos clientes terão
experiências ainda melhores”, finaliza Florence.
O site da GOL pode ser acessado em www.voegol.com.br.
GOL, la más importante compañía
aérea de bajo costo y baja tarifa de
Latinoamérica, ha innovado su canal
de ventas por internet, la página www.
voegol.com.br. Para que el proceso de
compra sea aún más ágil y fácil, el
cliente ahora podrá filtrar su búsqueda
por precio, consultar el estatus del vuelo
y registrar a sus acompañantes más
frecuentes como favoritos. “Tenemos
una nueva portada y revisamos todo el
sistema de compras para que nuestro
cliente planifique su viaje de manera
fácil, intuitiva y práctica. La idea es que
el viaje comience en el mismo proceso
de compra”, explica Florence Scappini,
directora de Marketing de GOL.
Con la opción de búsqueda por precio, el
resultado respetará el valor estipulado
por el cliente. Otra novedad es el registro de los pasajeros favoritos. Al comprar el pasaje, el cliente puede salvar,
por ejemplo, los datos de su familia o de
sus compañeros frecuentes de viaje, lo
que significa más rapidez en la próxima compra. Pensando en ofrecer más
información e practicidad , el cliente
también puede consultar el estatus del
vuelo, una facilidad para quien viaja
con frecuencia ou irá recibir alguién nel
aeropuerto. El nuevo sitio también permite que, al escoger el vuelo, el cliente
pueda visualizar anticipadamente las
millhas que irá acumular nel Programa
de Relación Smiles. Además, el check-in
será automático para los clientes que
realicen la compra con una antelación
inferior a siete días, una cosa a menos
para se preocupar en el día del viaje.
“Rapidez, inteligencia, información y
facilidad. Pensamos en esas características durante el desarrollo de la nueva
página. Nuestros clientes tendrán
experiencias todavía mejores”, finaliza
la ejecutiva. Más informaciones, en la
página de GOL: www.voegol.com.br.
A GOL é a primeira companhia aérea brasileira autorizada pela
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a utilizar a tecnologia por
satélite RNP-AR (Performance de Navegação Requerida, na sigla em
inglês) em todas as aproximações para pouso no aeroporto Santos
Dumont, no Rio de Janeiro. O procedimento reduz a necessidade
de manobras e permite descidas mais lineares e constantes, o que
representa 120 quilos de combustível a menos por voo e redução de
71 toneladas de gases causadores do efeito estufa por semana.
Mais de 200 pilotos foram treinados para executar o procedimento e 38 aeronaves já estão equipadas com o dispositivo.
Segundo o comandante Sérgio Quito, diretor de Segurança Operacional da GOL, a novidade tem efeitos positivos para tripulantes e
clientes. “A precisão das aproximações RNP-AR permite descidas
constantes, trazendo a sensação de um voo mais confortável, com
menos curvas, ao mesmo tempo em que otimiza as trajetórias até o
aeroporto em condições de teto e visibilidade menores.”
“A GOL investiu recursos e tem treinado sua tripulação desde
maio de 2012. A autorização da Anac é motivo de orgulho e reforça
nosso compromisso com os clientes, que já contam com a maior
oferta de assentos selo A da Anac na ponte aérea”, diz Adalberto
Bogsan, vice-presidente técnico da GOL.
A experiência com o RNP-AR integra as contribuições da GOL
ao projeto Céus Verdes do Brasil. A iniciativa tem a parceria da GE
Aviation, da Anac e de representantes do setor público e privado,
com o objetivo de contribuir para um espaço aéreo cada vez mais
eficiente. “A GOL foi a primeira companhia aérea do Brasil a fornecer
dados de suas operações para análise e aportou recursos técnicos e
humanos”, afirma Pedro Scorza, diretor técnico-operacional da GOL.
MÁS EFICIENCIA - GOL recibe autorización para utilizar tecnología
por satélite para aterrizajes en el Aeropuerto Santos Dumont
GOL es la primera compañía aérea brasileña autorizada por la Agencia
Nacional de Aviação Civil (Anac) para utilizar la tecnología satelital
RNP-AR (Performance de Navegação Requerida, por su sigla en inglés)
en todas las aproximaciones para aterrizaje en el Aeropuerto Santos
Dumont, en Río de Janeiro. El procedimiento reduce la necesidad
de maniobras y permite descensos más lineales y constantes, lo que
representa un ahorro de 120 kilos de combustible por vuelo y una
reducción de 71 toneladas de gases de efecto invernadero por semana.
Más de 200 pilotos fueron entrenados para ejecutar el procedimiento
y 38 aeronaves ya están equipadas con el dispositivo. La innovación
tiene efectos positivos para tripulantes y clientes: “La precisión de las
aproximaciones RNP-AR permite descensos constantes, dándonos
la sensación de un vuelo más confortable, con menos curvas, al mismo
tiempo en que optimiza las trayectorias hasta el aeropuerto en
condiciones de techo y visibilidad más bajas”, explica el comandante
Sergio Quito, director de Seguridad Operacional de GOL. “Además de
invertir en esta tecnología, GOL viene entrenando a su tripulación desde
mayo del 2012. La autorización de Anac es motivo de orgullo y refuerza
nuestro compromiso con los clientes, que ya cuentan con la mayor oferta
de asientos sello A de Anac en ese tramo aéreo”, dice Adalberto Bogsan,
vicepresidente técnico de GOL. La experiencia con RNP-AR integra las
contribuciones de GOL al proyecto Céus Verdes do Brasil. La iniciativa
es una sociedad de GE Aviation con Anac y representantes del sector
público y privado, con el objeto de contribuir para un espacio aéreo cada
vez más eficiente. “GOL fue la primeira aérea de Brasil a proveer datos de
sus operaciones para análisis e utilizó recursos técnicos y humanos”, dice
Pedro Scorza, director técnico-operacional de GOL.
REVISTA GOL 127
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REVISTA GOL 129
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Tanque criogênico na sede da
CordVida em São Paulo: maior
banco privado de células-tronco
da América Latina
Tanque criogénico en la sede de CordVida
en São Paulo: mayor banco privado de
células-tronco de Latinoamérica
Gollog transporta kits da CordVida, laboratório
referência em armazenamento de células-tronco
na América Latina
UNIÓN VITAL - Gollog transporta kits de CordVida,
laboratorio referencia en almacenaje de células-tronco en
Latinoamérica
POR DANIEL MARQUES
130 REVISTA GOL
No segundo semestre de 2013, a Gollog, divisão de
cargas da GOL Linhas Aéreas Inteligentes, se tornou parceira da CordVida, empresa que tem o maior
banco privado de células-tronco da América Latina.
Diariamente, a transportadora retira na sede
do laboratório, em São Paulo, kits para coleta das
células-tronco em maternidades e hospitais e os
despacha para o Brasil inteiro a partir do centro de
distribuição no aeroporto de Guarulhos. “Sempre foi
de nosso interesse participar desse processo e, com
a estrutura da GOL, estamos ajudando muitas famílias que buscam o serviço da CordVida”, diz Thiago
Albanez, executivo de vendas da Gollog.
A CordVida atua há dez anos nesse mercado, que
está em rápida expansão. Coletadas do cordão umbilical, as células-tronco dão origem às células que
FOTOS
FOTOS CRISTIANE
CRISTIANE SCHMIDT
SCHMIDT
UNIÃO VITAL
formam todos os tecidos e órgãos do corpo humano
e, por isso, têm alto poder regenerativo. Segundo
o presidente do laboratório, Roberto Waddington,
as pesquisas avançaram muito na última década e
viraram fonte de esperança para crianças e adultos
que possuem um histórico de doenças em suas
famílias, como leucemia e síndromes ligadas à
falência da medula óssea.
As maiores demandas para entrega dos kits da
CordVida são em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília. A empresa estima
ter coletado em 2013 cerca de 15 mil amostras,
3 mil a mais do que em 2012. “Seguimos processos
rígidos de segurança e de controle. Por isso fomos
creditados com um selo de qualidade da Associação Americana de Bancos de Sangue”, diz Luciana
Luppi, gerente da CordVida.
Para o presidente do laboratório, o alcance da
Gollog é fundamental para o bom funcionamento
do sistema de coletas. “Além disso, a facilidade com
que a companhia faz a ponte entre nós e o cliente
fi nal é excelente. Não há concorrente que faça isso
tão bem”, afi rma Waddington.
Gollog, división de cargas de GOL Linhas
Aéreas Inteligentes, se asoció en el segundo
semestre de 2013 con CordVida, empresa que
cuenta con el más importante banco privado
de células-tronco de Latinoamérica.
La transportadora retira diariamente de la
sede del laboratorio, en São Paulo, kits para
la colecta de células-tronco en maternidades
y hospitales, para despacharlos luego a todo
Brasil a partir del centro de distribución en el
aeropuerto de Guarulhos. “Siempre tuvimos
interés en participar de ese proceso y con
la estructura de GOL ayudamos a muchas
familias que buscan el servicio de CordVida”,
dice Thiago Albanez, ejecutivo de ventas de
Gollog. CordVida actúa hace diez años en
este mercado, que está en rápida expansión.
Extraídas del cordón umbilical, las célulastronco dan origen a las células que forman
todos los tejidos y órganos del cuerpo humano
y, por ello, tienen un alto poder regenerativo.
Las investigaciones han avanzado mucho en la
última década y se han convertido en fuente de
esperanza para quienes tienen antecedentes de
enfermedades en sus familias, como leucemia
y síndromes asociados a la médula ósea,
explica el presidente del laboratorio, Roberto
Waddington. Las mayores demandas para
entrega de los kits de CordVida se registran
en São Paulo, Río de Janeiro, Curitiba, Belo
Horizonte y Brasilia. La empresa calcula
haber colectado cerca de 15.000 muestras
durante 2013, lo que representa un aumento
de 3.000 sobre el año anterior. “Seguimos
procesos rígidos de seguridad y de control.
Por eso fuimos acreditados con un sello de
calidad de la Asociación Americana de Bancos
de Sangre”, dice Luciana Luppi, gerente de
CordVida. El alcance de Gollog es fundamental
para el buen funcionamiento del sistema
de colectas. “Además, la facilidad con que la
compañía hace el puente entre nosotros y el
cliente final es excelente. No hay competidor
que lo haga tan bien”, afirma Waddington.
Técnica faz análise em
laboratório: CordVida coletou
15 mil amostras em 2013
Una técnica hace análisis en
laboratorio: CordVida ha colectado
15 mil muestras en 2013
REVISTA GOL 131
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y aún no ha reservado su
coche, no se preocupe: entre a
la sección “Seu Voo” y al lado
de cada localizador verá la
opción “Veículo”. Allí basta
con elegir su coche, completar
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O chefe de cabine Enderson Rafael dos Santos,
33 anos, sempre foi apaixonado por aviação. Tanto
que esse universo transbordou para outra de suas
paixões: a escrita. Três céus, seu romance mais recente, entrelaça as histórias de um comissário, uma
comissária e um comandante, situadas em cerca
de 30 cidades brasileiras. “Faltava uma obra que
mostrasse a realidade da vida de tripulante. Queria
escrever algo fidedigno”, conta.
Enderson nasceu em Florianópolis, mas ainda
jovem foi morar em Teresópolis, região serrana do
Rio de Janeiro. Em 1999, ano em que prestou vestibular, escreveu seu primeiro livro, Todas as estrelas
do céu, mas a dedicação ao curso de publicidade e
propaganda da ESPM-Rio adiou a vontade de vê-lo
impresso. Após dois anos trabalhando como redator
publicitário, decidiu dedicar-se a um sonho de infância: fez o curso de comissário e, em 2005,
tornou-se colaborador da GOL Linhas Aéreas
Inteligentes. No ano seguinte, com o apoio de sua
ex-faculdade, lançou um livro sobre propaganda e
marketing para vestibulandos.
A publicação do primeiro romance, escrito há
tanto tempo, só veio em 2010, de maneira um tanto
diferente. “O que lançou minha carreira foram os
Enderson Rafael exibe seu
último romance na Bienal
do Livro do Rio; à dir., no
aeroporto de Congonhas
132 REVISTA GOL
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POR LETÍCIA DIAS
blogs de literatura”, conta. Após resenhas positivas
para a história, ainda inédita, o interesse pelo livro
cresceu, o que levou uma editora a finalmente publicá-lo. Desde então, Enderson tem as redes sociais
como aliadas. “Por meio do Twitter e do Instagram,
posso interagir diretamente com os leitores. Esse
contato é muito importante para mim.”
Enderson mora em Guarulhos (SP) e usa as noites
que passa em hotéis pelo Brasil para escrever – Alba,
seu novo livro, está pronto e deve ser publicado este
ano. Ele é um dos fundadores do grupo Novas Letras,
que promove encontros entre autores e leitores pelo
Brasil com o objetivo de aproximá-los. No dia 26 de
janeiro, participa do Bate-Papo Literatura Nacional,
na Livraria Martins Fontes Paulista, em São Paulo.
Para saber mais sobre o autor e sua obra, acesse
www.endersonrafael.com.br.
REVISTA GOL 133
NOVOS VOOS
ENCURTANDO CAMINHOS
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para tornar sua viagem ainda mais fácil. Todas as regiões do país passam
a contar com novas operações, em especial o Nordeste. Caracas e Punta
Cana, rotas para o Caribe, ganham quatro voos a mais por semana.
Destaque para os trechos sem escalas oferecidos em diversos destinos,
como de Belo Horizonte a Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre a
Salvador, Fortaleza a Manaus, Brasília a Porto Seguro e de São Paulo,
partindo do aeroporto de Guarulhos, rumo a Juazeiro do Norte e a
Petrolina. Consulte a lista completa de voos extras da alta temporada,
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con nuevas operaciones, en especial el Nordeste.
Caracas y Punta Cana, rutas para el Caribe, tendrán cuatro vuelos
más por semana. Habrá, además, trayectos sin escalas a diversos
destinos, como de Belo Horizonte a Florianópolis, Curitiba y Porto
Alegre a Salvador, Fortaleza a Manaos, Brasilia a Porto Seguro y
desde São Paulo, saliendo del aeropuerto de Guarulhos, rumbo a
Juazeiro do Norte y a Petrolina. Consulte la lista completa de vuelos
extras de la alta temporada, disponibles hasta el 31 de enero, en www.
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CURITIBA - SALVADOR
IDA
VOLTA
VOO
FREQUÊNCIA
ORIGEM
DESTINO
SAÍDA
CHEGADA
9032
Sábado
Curitiba (CWB)
Salvador (SSA)
15h45
17h20
9230
Sábado
Salvador (SSA)
Curitiba (CWB)
17h50
21h40
VOO
FREQUÊNCIA
ORIGEM
DESTINO
SAÍDA
CHEGADA
9038
Quarta a domingo
22h10
00h40
Fortaleza (FOR)
Manaus (MAO)
9295
Sábado
23h55
02h15
9166
Sábado
18h30
22h55
00h45
05h15
FORTALEZA - MANAUS
IDA
VOLTA
Manaus (MAO)
9229
Quinta a segunda
Fortaleza (FOR)
BELO HORIZONTE - FLORIANÓPOLIS
IDA
VOLTA
VOO
FREQUÊNCIA
ORIGEM
DESTINO
SAÍDA
CHEGADA
9122
Sábado a segunda
Belo Horizonte (CNF)
Florianópolis (FLN)
13h00
14h50
9123
Sábado a segunda
Florianópolis (FLN)
Belo Horizonte (CNF)
15h20
17h05
Mais informações estão disponíveis no site da GOL (www.voegol.com.br), via agentes de viagens ou pela Central de Relacionamento
com o Cliente, pelo telefone 0300-115-2121. Os horários dos voos estão sujeitos a alteração.
Más informaciones, en la página de GOL (www.voegol.com.br), vía agentes de viajes o a través de la Central de Atención al Cliente,
por el teléfono 0300-115-2121. Los horarios de los vuelos están sujetos a cambios.
134 REVISTA GOL
REVISTA GOL 135
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COMO COMPRAR SUA PASSAGEM
CÓMO COMPRAR SU PASAJE
INTERNET
O pagamento pode ser feito, à vista ou
parcelado, com cartão de crédito (American
Express, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard
e Visa), transferência bancária (para clientes
dos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Itaú),
Oi Paggo e PayPal. Para pagamentos à vista
aceitamos o UATP e os cartões emitidos no
exterior American Express, Mastercard e Visa.
INTERNET – El pago se puede hacer al contado
o en cuotas, con tarjeta de crédito (American
Express, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard y
Visa), transferencia bancaria (para clientes de
los bancos Bradesco, Banco do Brasil o Itaú), Oi
Paggo y PayPal. Para pagos al contado aceptamos
UATP y las tarjetas emitidas en el exterior American Express, Mastercard y Visa.
GOL UATP
Usando o cartão corporativo GOL UATP sua
empresa terá um demonstrativo gerencial
para maior controle dos investimentos em
viagens, permitindo conciliação e gestão de
contas. O cartão é aceito em mais de 250
companhias aéreas. Para mais informações,
acesse www.voegol.com.br/gol/empresas.
GOL UATP – Usando la tarjeta corporativa GOL
UATP su empresa tendrá un informe administrativo para mayor control de las inversiones
en viajes, permitiendo conciliación y gestión de
cuentas. La tarjeta se acepta en más de 250 compañías aéreas. Para más informaciones, visite
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LOJAS E QUIOSQUES VOE GOL
A GOL possui diversos pontos de venda de
passagens espalhados pelo Brasil.
Atualmente há dez na Grande São Paulo. São
quatro quiosques nas estações de metrô Luz,
Sé, Brás e Tatuapé, um no shopping Metrô Itaquera e outro no Osasco Plaza Shopping, além
de duas lojas no bairro Santo Amaro (alameda
Santo Amaro e Mais Shopping Largo 13),
uma em Pinheiros (rua Teodoro Sampaio) e
outra em São Mateus (avenida Mateo Bei). Há
ainda quiosques no Rio de Janeiro (Central
do Brasil), em Salvador (shopping Piedade),
em Porto Alegre (Estação Mercado) e em
Recife (shopping Boa Vista). Para mais
informações, contate o SAC (0800-7040465) ou acesse www.voegol.com.br/pt-br/
atendimento/lojas-de-passagens-gol.
TIENDAS Y QUIOSCOS VOEGOL – GOL cuenta
con diversos puntos de venta de pasajes distribuidos
136 REVISTA GOL
FALE COM A GENTE
HABLE CON NOSOTROS
GOL E VARIG
CONTACTOS GOL Y VARIG
Central de Vendas | Central de Ventas:
en Brasil. Actualmente hay diez en la región Gran
São Paulo: cuatro quioscos en las estaciones de metro
Luz, Sé, Brás y Tatuapé, uno en el shopping Metro
Itaquera y otro en Osasco Plaza Shopping, además de
dos tiendas en el barrio Santo Amaro (alameda Santo
Amaro y Mais Shopping Largo 13), una en Pinheiros
(rua Teodoro Sampaio) y otra en São Mateus (avenida
Mateo Bei). Hay también quioscos en Rio de Janeiro
(Central do Brasil), en Salvador (shopping Piedade), en
Porto Alegre (Estação Mercado) y en Recife (shopping
Boa Vista). Para más informaciones, contacte SAC
(0800-704-0465) o visite www.voegol.com.br/pt-br/
atendimento/lojas-de-passagens-gol.
BALCÃO
Além dos cartões de crédito aceitos pela
internet, nos balcões dos aeroportos também é
possível pagar com dinheiro e cartões de débito
Visa Electron, Redeshop/Maestro e Elo.
MOSTRADOR – Además de las tarjetas de crédito
aceptadas por internet, también se puede pagar en los
mostradores de los aeropuertos con dinero y las tarjetas
de débito Visa Electron, Redeshop/Maestro y Elo.
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de crédito Smiles se pueden acumular hasta 3 millas
por dólar gastado, una de las mejores conversiones del
mercado. De esta manera, sus gastos de todos los días
se transforman automáticamente en millas. Aproveche
este y otros beneficios como: prioridad en el embarque*,
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*Aplicado a las tarjetas Platinum y Gold.
**Aplicado a la tarjeta Platinum.
0300-1152121
SAC GOL | SAC GOL:
0800-7040465
Central de Atendimento ao Surdo (CAS) |
Central de Atención a Sordos (CAS):
0800-7090466
Clientes Argentina:
0810-2663131
(vendas e relação com o cliente |
ventas y relación con el cliente)
Clientes EUA e Canadá:
+1 855 862 9190
(central de vendas | central de ventas)
Países em que a GOL não opera |
Países que GOL no opera:
+598 2403-8007
(central de vendas | central de ventas)
no Twitter: @voeGOLAtende
SMILES E VOE FÁCIL
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SMILES:
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VOE FÁCIL
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On-line Voe Fácil | y consulte en Atención,
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SERVIÇO DE TRANSPORTE
SERVICIOS DE TRANSPORTE
Confira as regras de utilização de nossos traslados no site da GOL | Verifique las reglas de utilización de nuestros traslados en el sitio de GOL:
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SÃO PAULO (Congonhas - Cumbica)
137 REVISTA GOL
REVISTA GOL 137
FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA
FORMULÁRIOS DE IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA
Confira como preencher corretamente os cartões das autoridades imigratórias
FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA – Ayuda para llenar los formularios de imigración
ARGENTINA
ESTADOS UNIDOS
1.
1
8. Nacionalidade: AR, argentina;
Bra, brasileira; Uru, uruguaia;
Bol, boliviana; Chi, chilena; Outras
Nacionalidad
Número do seu voo
Vuelo matricula
2. Sobrenome
Apellido
2
3
4
5
6
7
8
9
10
12
11
13
3. Primeiro nome
Nombre
4. Tipo de documento: assinale RG,
Carteira de Identidade, Passaporte
Tipo de documento
5. Número do documento
Número de documento
7.
24
10. Endereço na Argentina
ou Nome do hotel
Dirección en Argentina
26
11. Estado
Provincia
13. Não preencher
nada nesta área
No llenar aquí
Sexo: masculino ou feminino
Sexo
23
9. País de residência
País de residencia
12. Cidade
Localidad
6. Data de nascimento
Fecha de nacimento
22
25
27
28
1
2
4
6
8
10
12
13
14
15
3
5
7
9
11
14. Telefone de contato durante a
permanência nos Estados Unidos
Teléfono para contacto durante
su permanencia en los EE.UU.
15. E-mail
E-mail
16
17
29
30
31
32
33
34
16/17. Não preencher nada nesta área
No completar nada en esta área
18
19
21
ESTADOS UNIDOS
1. Sobrenome
Apellido
1. Sobrenome
Apellido
13. Data de emissão do visto
Fecha de vencimiento de la visa
2. Nome
Nombre
14. Endereço durante a permanência
nos Estados Unidos (número e rua)
Domicilio durante la permanencia
en los Estados Unidos (Número y calle)
4. País de cidadania
Nacionalidad
1
4
5. Sexo (Masculino/Feminino)
Sexo (Masculino/Femenino)
3
6. Data de expedição do passaporte
(DD/MM/AA)
Fecha de emisión del pasaporte
(DD/MM/AA)
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
7. Data de vencimento do passaporte
(DD/MM/AA)
Fecha de vencimiento del pasaporte
(DD/MM/AA)
15
16
17
8. Número do passaporte
Número de pasaporte
18
19
21
9. Companhia aérea e número do voo
Compañía aérea y número de vuelo
20
22
15. Cidade e estado
Ciudad y Estado
16. Telefone de contato durante a
permanência nos Estados Unidos
Teléfono para contacto durante
su permanencia en Estados Unidos
17. E-mail
E-mail
18. Sobrenome
Apellido
19. Nome
Nombre
20. Data de nascimento (DD/MM/AA)
Fecha de nacimiento (DD/MM/AA)
10. País onde você mora
País de residencia
21. País de cidadania
Nacionalidad
11. País onde você embarcou
País donde ha embarcado
22. Cidade do aeroporto de destino/ Data
(DD/MM/AA)/Companhia aérea/Número de voo
Ciudad del aeropuerto de destino/ Fecha (DD/
MM/AA)/Compañía aérea/Número de vuelo
12. Cidade onde seu visto foi emitido
Ciudad de emisión del visado
138 REVISTA GOL
19. Nome
Nombre
35
20. Data de nascimento (DD/MM/AA)
Fecha de Nacimiento (DD/MM/AA)
3. Data de nascimento (DD/MM/AA)
Fecha de nacimiento (DD/MM/AA)
2
18. Sobrenome
Apellido
20
2. Nome
Nombre
3. Data de nascimento (DD/MM/AA)
Fecha de nacimiento (DD/MM/AA)
4.País de cidadania
País de ciudadanía
5. Sexo (Masculino/Feminino)
Sexo (Masculino/Femenino)
6. Data de expedição do passaporte
(DD/MM/AA)
Fecha de emisión del pasaporte
(DD/MM/AA)
7. Data de vencimento do
passaporte (DD/MM/AA)
Fecha de vencimiento del pasaporte
(DD/MM/AA)
8. Número do passaporte
Número de pasaporte
9. Companhia aérea e número do voo
Compañía aérea y número de vuelo
10. País onde você mora
País de residencia
11. País onde você embarcou
País donde ha embarcado
12. Endereço durante a permanência
nos Estados Unidos (número e rua)
Dirección durante su permanencia en
los Estados Unidos (número y calle)
13. Cidade e estado
Ciudad y Estado
21. País de cidadania
Nacionalidade
Responder às perguntas com ‘“sim” ou
“não”, assinalando a respectiva caixa.
Responda ‘”sí” o “no” a las
preguntas, completando el casillero
correspondiente.
22. Você tem doença transmissível;
deficiência física ou mental, é usuário de
drogas ou viciado?
¿Padece usted una enfermedad
contagiosa; un desorden físico o mental;
o es consumidor o adicto a drogas?
23. Você já foi preso ou condenado
por delito ou crime que envolva
depravação moral ou infração que
envolva substância controlada; ou
foi preso ou condenado por dois
ou mais delitos pelos quais a pena
agregada era de cinco ou mais anos
de confinamento; ou foi um traficante
de substâncias controladas, ou está
tentando entrar para se envolver em
atividades criminais ou imorais?
¿Alguna vez ha sido arrestado o declarado
culpable por un delito o crimen que
involucre depravación moral o una
violación respecto de una sustancia
controlada; o ha sido arrestado o
declarado culpable por dos o más delitos
para los cuales la sentencia total de
cárcel fue de cinco años o más; o ha sido
traficante de sustancias controladas; o
está tratando de entrar para involucrarse
en actividades criminales o inmorales?
24. Você já esteve ou está, no
momento, envolvido em espionagem ou
sabotagem; ou em atividades terroristas;
ou genocídio; ou entre 1933 e 1945
esteve envolvido, de alguma maneira,
em perseguições associadas com a
Alemanha nazista ou seus aliados?
¿Alguna vez ha estado o está ahora
involucrado en espionaje o sabotaje;
o en actividades terroristas: o
genocidio; o entre 1933 y 1945 estuvo
involucrado, de alguna manera, en
persecuciones asociadas con la
Alemania Nazi o sus aliados?
25. Você está procurando emprego
nos Estados Unidos; ou foi excluído e
deportado; ou foi anteriormente expulso
dos Estados Unidos; ou obteve ou tentou
obter um visto americano ou entrada nos
Estados Unidos através de uma fraude ou
de informações falsas?
¿Pretende buscar trabajo en Estados
Unidos; o alguna vez ha sido excluido
y deportado; o ha sido anteriormente
retirado de Estados Unidos o ha
procurado o intentado procurar una
visa o ingreso a EE.UU. mediante
fraude o falso testimonio?
26. Você já deteve ou manteve a
custódia de uma criança de um cidadão
dos Estados Unidos que concedeu a
guarda da criança?
¿Alguna vez ha detenido, retenido o
impedido la custodia de un niño a un
ciudadano estadounidense que haya
obtenido la custodia del niño?
27. Você já teve um visto dos Estados
Unidos ou uma entrada nos Estados
Unidos negada; ou já teve um visto
dos Estados Unidos cancelado? Se sim,
quando? Onde?
¿Alguna vez se le ha negado una visa a
Estados Unidos o el ingreso a Estados
Unidos o se le ha cancelado una visa
a Estados Unidos? Si la respuesta es
positiva, ¿cuándo? ¿dónde?
28. Você já reivindicou imunidade
durante um processo?
¿Alguna vez ha hecho valer su
inmunidad frente a alguna acusación?
IMPORTANTE: Se você respondeu “sim”
a qualquer das questões acima, procure
uma Embaixada Americana ANTES
de viajar aos Estados Unidos, já que
você pode ter sua entrada nos Estados
Unidos negada.
IMPORTANTE: Si ha respondido “sí” a
cualquiera de las preguntas de arriba,
diríjase a una Embajada de los Estados
Unidos ANTES de viajar, pues se le
puede denegar la entrada a ese país.
29. Sobrenome
Apellido
30. Nome
Nombre
31. País de cidadania
Nacionalidad
32. Data de nascimento
Fecha de nacimiento
33. Assinatura
Firma
34. Data
Fecha
35. Cidade do aeroporto de destino/
Data (DD/MM/AA)/Companhia
aérea/Número de voo
Ciudad del aeropuerto de destino/
Fecha (DD/MM/AA)/Compañía
aérea/Número de vuelo
REVISTA GOL 139
FORMULÁRIOS DE IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA
FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA
VENEZUELA
BRASIL
1
1
2
3
4
1
5
1
2
3
4
5 6
6
7
8
1
2
2
7
3
4
8
1
2
3
3
4
5
4
5
9
6
7
6
8
7
9
8
5
10
11
9
12
7
6
10
13
14
9
2
11
15
1.
Nome completo
Nombre
2. Passaporte ou carteira de Identidade (nº)
Numero de documento
3. CPF
Documento de identidad
4. País de residência
Pais de residencia
5. País de procedência
Pais de procedencia
6. Data de nascimento
Fecha de nacimento
7. Nº do voo ou identificação do veículo
Vuelo matricula
8. Cidade de país de embarque e escala
Ciudad de embarque y escala
9. Endereço no Brasil (hotéis/cidades/Estados)
ou telefone ou correio eletrônico
Dirección en Brasil
1.
Animais, vegetais ou suas partes, sementes,
produtos de origem animal ou vegetal, produtos
veterinários ou agrotóxicos?
?Estás trayendo productos o sub-productos
de origen animal o vegetal?
2. Produtos médicos, produtos para diagnóstico in
vitro, produtos para limpeza, materiais biológicos?
?Estás trayendo productos medicos?
3. Medicamentos, exceto os de uso pessoal,
ou alimentos de qualquer tipo?
?Estás trayendo alimentos?
4. Armas ou munições?
Armas
5. Bens com destinação comercial ou industrial
ou que deverão ser submetidos a despacho de
importação pelo real proprietário?
Mercancías comerciales?
Meios de transporte: aeronave/embarcação/
rodoviário/ferroviário
Medios de transporte: Aéreo/Embarcación/
Terrestre/Ferrocarril
1.
Nome (conforme Passaporte ou equivalente)
Nombre (conforme pasaporte o equivalente)
1.
Nome completo
Apellidos y Nombres
2. Data de nascimento
Fecha de nacimento
2. Local de entrada/data
Lugar de entrada/fecha
2. Motivo da viagem: turismo/negócio/congressos
— convenções/outros
Motivo del viaje: turismo/negócio/congressos
— convenciones
3. Empresa: nº voo/embarcação/veículo terrestre
Empresa: nº de vuelo/embarcación/vehículo terrestre
3. Nº do Passaporte ou equivalente
Nº del pasaporte o equivalente
4. Número do Passaporte
Nº de Pasaporte
4. Nome completo/Data de nascimento
Nombre y apellido/Fecha de nacimento
4. Nº de voo
Nº vuelo
5. Nº do passaporte ou Cédula de Identidade
e País emissor/ Sexo
Nº de Pasaporte o Cédula y País/Sexo
5. Número do RNE (para residentes no Brasil)
Número del RNE (para residentes em Brasil)
6. Países e locais por onde circulou nos últimos 14 dias
Países y lugares por donde ciruló em los últimos 14 días
6. Bens de valor superior a R$ 3.000 (via aérea
ou marítima) ou em qualquer valor (via terrestre,
fluvial ou lacustre), para ingresso temporário?
(somente para não residentes)
Mercancías en valor superior a R$ 3.000
7. Destino – previsão de conexão-escala
Destino – previsión de conexión-escala
7. Valores (em espécie, cheques ou cheques de
viagem) superiores a R$10.000 ou seu
equivalente em outra moeda?
¿Trae divisas (Monedas, Billetes y Cheques) por
un monto superior a R$ 10.000,00 o su equivalente
em otras monedas?
9. Sintomas observados nos últimos 10 dias
Síntomas observados em los últimos 10 días
8. Visitou áreas de produção agrícola ou
pecuária nos últimos 15 dias?
11. Assinatura do viajante
Firma del viajero
9. Data e assinatura
Fecha e firma
140 REVISTA GOL
1.
8. Empresa: nº voo/embarcação/veículo/data
Empresa: nº de vuelo/embarcación/vehículo/fecha
10. Endereço(s) para contato nos próximos 14 dias
Dirección(es) para contacto em los próximos 14 días
6. Sexo
Sexo
7. Data de nascimento
Fecha de nacimento
3. Documento de identidade (Venezuelanos)
C.I Nº
1.
Traz algum dos seguintes bens?
Produtos de origem animal, vegetal
ou derivados; armas, munições e explosivos
¿Trae com usted alguno de los siguientes
bienes?Productos de origen vegetal o
animal y sus derivados Armas, municio
nes y explosivos
2. Cidade, data e assinatura
Lugar, fecha y firma
5. Nacionalidade
Nacionalidad
6. Meio de transporte: aéreo, marítimo, terrestre
Transporte Aéreo, Marítimo, Terrestre
7. País
País
8. Número do voo, companhia aérea, licença nº
Vuelo nº / Buque / Vehículo nº
9. Data de chegada
Fecha de Llegada
10. Endereço na Venezuela
Direccíon em Venezuela
11. Tipo de viajante: residente, turista, em trânsito
Condición del viajero: residente, turista, em trânsito
12. Número de familiares viajando com você
Número de familiares que viajan com usted
13. Traz em espécie quantia superior a US$ 10.000?
¿Trae divisas por un monto superior a US$ 10.000?
14. Quantidade de bagagem (malas e bolsas) que traz consigo
Número de piezas de equipaje (maletas y bultos) que trar consigo
15. Indique o valor das compras que traz na bagagem
Indique el valor de los efectos traen como equipaje
REVISTA GOL 141
FORMULÁRIOS DE IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA
PARAGUAI
BOLÍVIA
1.
1.
Nome completo
Nombre y apellido
2. Tipo e número de documento
Tipo y número de documento
1
2
3. Data de nascimento
Fecha de nacimento
3
4
4. Motivo da viagem: Turismo,
Negócios, Estudos, Outros
Motivo del viaje
5
5. Traz mais de US$ 10 mil em
espécie ou equivalente?
Traz mas de US$ 10.000 em
monedas o su equivalente?
6. Traz plantas, flores ou outros
vegetais?
Traz plantas, frutas u otros
productos de origen vegetal?
6
7. Traz animais, material
genético ou outros produtos
de origem animal?
Traz animales?
7
FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA
Número do voo
Número del vuelo
15
2. Nome completo: preencher
primeiro nome e depois o sobrenome
Nombre y apellido
1
3. Data de nascimento
Fecha de nacimento
2
3
6
4. Lugar de nascimento: Cidade e País
Lugar de nacimiento
4
5
5. Nacionalidade
Nacionalidad
6
7
6. Profissão
Ocupación
8
9
7. Lugar de residência: Cidade e País
Lugar de residencia
10
11
8. Motivo da viagem: Turismo,
Congressos, Negócios, Outros
Motivo del viaje
12
9. Cidade de embarque
Ciudad de embarque
13
14
10. Cidade de destino na saída
Puerto de desembarque
8. Data e assinatura
Fecha y firma
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
1.
3. País de procedência
País de procedencia
4. Nacionalidade
Nacionalidad
5. País de residência
País de residencia
1.
19
20
2
3
7
9
21
22
10
11
12
23
13
24
14
15
16
17
18
Último sobrenome
Último apellido
16. Código postal
Código postal
3. Nome de solteiro
Nombre de soltero
17. País
País
4. Data de nascimento
Fecha de nacimiento
18. Assinatura
Firma
5. Sexo
Sexo
19. Profissão
Profesión
6. País de nascimento
País de nacimiento
20. Propósito da viagem: Negócios,
Férias, Compras
Propósito del viaje: Negocios,
Vacaciones, Compras
7. Nacionalidade
Nacionalidad
8. Número do passaporte
Número del pasaporte
25
9. Data de expiração
Fecha de expiración
11. Número do voo
Número del vuelo
12. Duração da viagem
Tiempo del viaje
13. Endereço de residência
Dirección de residencia
14. Cidade
Ciudad
6. Nome da empresa aérea
Línea aerea
15. Estado
Estado
2. Primeiro nome
Primer nombre
10. Endereço em Aruba
Dirección en Aruba
142 REVISTA GOL
Número do passaporte
Número de passaporte
2. Nome completo: preencher
primeiro o sobrenome e depois
o primeiro nome
Nombre y apellido
ARUBA
6
14
7
14. Assinatura
Fecha
8
13
1
3
13. Lugar e data de expedição
Lugar y fecha de expedición
5
10
8 9
11 12
2
12. Tipo de documento: CI (RG)
ou Passaporte e número
Tipo de documento
4
2
4 5
7
11. Onde ficará hospedado no Paraguai:
Hotel, Residência, Albergue, Outros
Dirección en Paraguay
8
1
1
3
21. Número de visitas
Número de visitas
22. Tipo de acomodação
Tipo de acomodación
23. Como escolheu sua viagem:
Agência de viagens,
Hotel, outros
Cómo ha elegido su viaje:
agencia de viajes, hotel, otros
1.
Sobrenome completo
Apellido
2. Nome
Nombre
3. Data de nascimento:
DD/MM/AAAA
Fecha de nacimento
4. Sexo
Sexo
5. Nacionalidade
Nacionalidad
6. País de residência
País de residencia
7.
Profissão
Ocupacion
8. Tipo de documento
Tipo de documento
9. Número do documento
de viagem
Número de documento
10. País de destino na saída
da Bolívia
País de destino
11. Meio de transporte:
assinalar Aéreo
Medio de transporte
12. Nome da empresa
Línea aerea
13. Tipo de alojamento: Hotel, Casa
de família, Outro endereço
Tipo de alojamento
7. Número do voo
Número de vuelo
8. Data de chegada à Bolívia
Fecha de llegada
9. Data da última entrada na Bolívia
Fecha de anterior ingreso
10. Propósito da viagem: Trabalho,
Turismo, Negócios
Propósito de viaje
11. Quantidade de bagagens de mão
Cantidad de equipajes de mano
14. Tipo de viagem: Turismo,
Trabalho, Negócios,
Retorno, Visitar amigos
Motivo de viaje
12. Número de bagagens
despachadas
Cantidad de valijas
15. Responda a essas perguntas
com sim ou não
Responder a estas preguntas
con sí o no
13. Endereço na Bolívia ou Nome
do hotel
Dirección en Bolivia
14. Quantidade de membros da
família viajando junto
Cantidad de miembros de la familia
24. Motivo principal
para escolher Aruba
Motivo principal
para elegir Aruba
25. E-mail
E-mail
REVISTA GOL 143
FORMULÁRIOS DE IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA
REPÚBLICA
DOMINICANA
URUGUAI
1
2
3
4
1
5
2
3
6
4
1
5
6
3
2
7
8
9
7
10
8
9
4
5
6
7
11
10
8
9
11
10
11
12
13
12
13
14
15
16
17
12
14
18
1.
Nome completo: preencher
primeiro nome e depois
sobrenome
Nombre completo: completar
primer nombre y después
apellido
2. Data de nascimento
Fecha de nacimiento
3. Sexo
Sexo
4. País de nascimento
País de nacimiento
5. Nacionalidade
Nacionalidad
6. Profissão
Profesión
7. Estado civil
Estado civil
8. Endereço permanente
de residência: Rua, Cidade,
Estado, País, Código postal
Dirección permanente de
residencia: Calle, Ciudad,
Estado, País, Código postal
9. Endereço na República
Dominicana
Dirección en la República
Dominicana
13
10. Local de embarque
Lugar de embarque
1.
Sobrenome
Apellido
1.
Número do voo
Número del vuelo
11.
2.
Nome
Nombre
2.
Sobrenomes
Apellido
3.
Tipo e número do documento de viagem
Tipo y número de documento
3.
4.
Data de nascimento: DD/MM/AAAA
Fecha de nascimiento
Nome
Nombre
4.
5.
Sexo
Sexo
6.
Nacionalidade
Nacionalidad
Tipo e número do documento
de viagem: CI (Cédula de
Identidade), PSP (Passaporte)
Tipo y número de documento
5.
7.
País emitente do documento
País emitente
15. Estadia
Estancia
País de procedência
País de procedencia
6.
8.
Data de nascimento: DD/MM/AAAA
Fecha de nacimiento
16. Número do passaporte
Número del pasaporte
Endereço no Uruguai
Dirección en Uruguay
9.
Via entrada no Uruguai: marcar em Aéreo o nº do voo
Medio de transporte
7.
Sexo
Sexo
8.
Nacionalidade
Nacionalidad
9.
País de residência
País de residencia
Número do voo
Número del vuelo
12. Local de desembarque
Lugar de desembarque
13. Número do voo
Número del vuelo
14. Motivo da viagem: Negócios,
Convenção, Turismo
Motivo del viaje: Negocios,
Convención, Turismo
17. Assinatura
Firma
18. Observações
Observaciones
10. Preencher se traz ou não bens novos no valor
superior a US$ 300
Llenar si traz mas de US$ 300 en mercadancías
11.
Compras nos free shops fora do Uruguai
superiores a US$ 300
Mercadancías mas de US$ 300 en Free Shop
12. Compras no free shop do Uruguai superiores a US$ 300
Mercadancías mas de US$ 300 en Free Shop del Uruguay
13. Leva valores em espécie superiores a US$ 10 mil
ou equivalente em moeda local?
Monedas o su equivalente mas de US$ 10.000
14. Data e assinatura
Fecha y firma
10. Motivo da viagem
Motivo del viaje
11.
Preencher novamente os seus
dados pessoais
Llenar de nuevo sus dados
12. Traz produtos de origem animal
ou vegetal ao Uruguai?
Traz mercadancías de origen animal
13. Data e assinatura
Fecha y firma
144 REVISTA GOL
FIUK
O ator e cantor, que lança seu segundo disco solo, Vira-lata, tem sempre
o celular à mão – o que o ajuda no check-in – e não arrisca no figurino
POR LETÍCIA DIAS
CHECK-IN
FÁCIL
“Sempre faço check-in
antes, pelo computador
ou celular, para ir com calma
para o aeroporto. Gosto de
chegar cedo, mas sempre
espero a última chamada
para entrar no portão
de embarque.”
PAUSA
PRA FOTO
“Quando entro no avião,
às vezes as pessoas nas
primeiras fileiras já pedem
para tirar uma foto e se
forma uma fila enorme
atrás de mim. Morro
de vergonha!”
MARCA
REGISTRADA
“Uso sempre meu
uniforme: calça vermelha,
camiseta gola V e um
colete. Costumo apostar na
combinação vermelho,
preto e branco. Não
tem erro.”
CELULAR É
TUDO
“Olha, tendo meu celular
e um carregador, pode me
mandar para qualquer
lugar! Não preciso de
mais nada.”
146 REVISTA GOL
“Procuro usar o tempo
a bordo de forma útil,
aproveito para decorar textos
ou escrever músicas. Mas, se
estou cansado, não tenho
nenhum problema
em dormir.”
FOTO VICTOR AFFARO
NA PONTA
DA LÍNGUA