3 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio
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3 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio
3 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Paulo Leminski está em construção desde 1998. Ao longo deste ano funcionários docentes e não docentes trabalharam coletivamente com o objetivo de escrever o Projeto da Escola. Indo à contramão das determinações da época, este texto incorpora uma proposta que além de pedagógica, é também política, cujos fundamentos já possuem um discurso progressista e fazem uma crítica aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Este documento foi reestruturado no ano de 2010, nesta reestruturação procurou-se observar as Diretrizes Curriculares Estaduais, as orientações e os subsídios teóricos da Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Os textos aqui produzidos procuram evidenciar as atuais características desta instituição, bem como, suas possibilidades e limitações. Os dados coletados, não só serviram de base para a construção dos textos deste Projeto Político Pedagógico, mas também para o entendimento da função social da escola no contexto local e global. O presente texto apresenta uma descrição da situação atual do Colégio e por meio da mesma evidencia as mudanças possíveis em rumo ao que desejamos enquanto comunidade escolar a curto, médio e longo prazo. Por não conseguir a participação de todos, a unidade de entendimento do PPP fica prejudicado, uma vez que, é importante a proposta de que todos participem efetivamente das discussões, da construção dos textos e da conscientização da constante busca por uma prática de qualidade. A efetivação deste projeto se dá de forma contínua e participativa. A pesquisa, discussão e construção das ações têm como finalidade a compreensão de currículo como um conjunto de ações com articulação e livre trânsito entre o projeto social elaborado coletivamente e a formação desejada. Compreensão essa, buscada nas leituras e debates que acontecem nos encontros e eventos de formação continuada, em reuniões pedagógicas, nos grupos de estudo, na hora-atividade nos encontros individuais e nos encontros coletivos por área do conhecimento do DEB Itinerante, na busca de uma gestão de ensino de qualidade e produtividade, e no uso das novas tecnologias da informação e comunicação. 4 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Localização 1.1.1. Dados Cadastrais Colégio Estadual Paulo Leminski. Ensino Fundamental Médio Normal e Profissional Endereço: RUA CORONEL AUGUSTO DE ALMEIDA GARRET, 135 Bairro: TARUMA Zona: URBANA Cep: 82.820-520 Fone: (0xx41) – 33666804 Fax: (0xx41) - 33666373 Email: [email protected] 1.1.2. Localização Geográfica 5 1.1.3. Equipe Administrativa Diretora: CELIA LUZZI Secretária: LEDY ALVES Ato de Designação: R0590908 de 23/12/2008 DE Ato de Designação: P0191008 de OLIVEIRA DE SOUZA 02/12/2008 1.1.4. Entidade Mantenedora Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação 1.2. Histórico da Escola No Ano de 1993: • O Colégio foi implantado em março de 1993, em um dos blocos da Unidade Social Yvone Pimentel, sob a direção da professora Márcia Dremer Requião e vice diretora professora Elizabete dos Santos. O Colégio passou a ser denominado Colégio Estadual Yvone Pimentel, as matrículas ocorreram após o início das aulas nas escolas da região, visando atender o excesso de demanda dessas escolas, em especial das séries finais do Ensino Fundamental (antigo 1º grau). Também procurava suprir a lacuna de Ensino Médio e, principalmente, criar uma escola de formação de professores; • no Ensino Médio (na ocasião 2º grau) foram implantado os cursos de Educação Geral diurno e noturno de forma simultânea e o curso de Magistério diurno de forma gradativa. No turno da tarde foi implantado o Ensino fundamental de 5ª a 8ª série, também de modo gradativo; • ao longo do primeiro ano de funcionamento foi apresentada como proposta para superação do fracasso escolar-reprovação e evasão nos Ensino Fundamental e no Ensino Médio, a ampliação da carga horária através de atividades extracurriculares que atendessem aos interesses e necessidades dos alunos; • durante o processo de avaliação do ano letivo de 1993, nos conselhos de classe finais, o corpo docente e equipe pedagógica apresentaram para comunidade escolar, sugestões de encaminhamentos, na forma de projetos especiais, que 6 tinham a intenção de minimizar as dificuldades encontradas. Estes projetos foram elaborados e aprovados pela SEED, para implantação em 1994, são eles: • salas de apoio de língua Portuguesa e Matemática no contra turno (pela manhã); • oficina de teatro, • curso de Língua Estrangeira Moderna-Francês, • escolinha de xadrez, • escolinha de futebol, • canto coral; • biblioteca na escola; • laboratório. Ainda ao final do primeiro ano, estruturou-se a Associação de Pais e Mestres, a fim de viabilizar a participação dos pais e professores, de forma mais sistemática, nas decisões e encaminhamentos da Escola. No transcorrer deste mesmo ano, durante os trabalhos de discussão do Plano Decenal de Educação, esta comunidade escolar apresentou algumas propostas, sendo que as mesmas quais representaram os anseios dos profissionais desta comunidade envolvidos com a educação. Em 1994: • a direção do Colégio foi chamada pela Secretaria de Estado da Educação, para mudar o nome do colégio, pois havia outro colégio no bairro Novo Mundo com o mesmo nome. A SEED sugeriu uma homenagem para a professora Hildegar Schmah, a qual foi diretora do Colégio Bagozzi do início da década de 1970 até o início da década de 1990 e faleceu no ano de 1993. A direção em reunião com comunidade escolar apresentou a solicitação da SEED e dois outros nomes foram sugeridos: Mario Quintana e Paulo Leminski. Assim, a direção promoveu uma consulta à comunidade escolar, a qual apresentou o seguinte resultado: 22 votos para Hildegar Schamah, 81 votos para Mário Quintana e 584 votos para o nome do poeta Paulo Leminski. Assim , a Escola passou a denominar-se Colégio Estadual Paulo Leminski; • foram estabelecidas como metas de trabalho, após reflexão da prática escolar e além do ensino formal/curricular, as seguintes atividades; • houve a I Mostra Cultural – evento de apresentação dos trabalhos escolares, das 7 diversas áreas do conhecimento- Ciências exatas , Línguas, Ciências humanas, Ciências naturais, Artes e Educação Física – Neste evento os alunos apresentavam trabalhos de pesquisa realizados sob a orientação dos professores, o qual tinha como uma das finalidades valorizar e publicizar as atividades escolares. A Mostra Cultural previa a participação de convidados de outras instituições afins, as quais participavam através de palestras, debates, exposições de artes entre outros; • a produção do Jornal da Escola tinha como finalidade o intercâmbio, a publicação e a valorização das ações desenvolvidas na escola, bem como possibilitar a reflexão dessas ações educacionais desenvolvidas na escola e também na sociedade; • A implementação de projetos especiais – os quais incentivavam a participação dos alunos em atividades extracurriculares visando a superação do fracasso escolar: oficina de teatro, escolinhas de futebol e xadrez, aulas de francês, coral, reforço de português e matemática e ampliação da biblioteca; • ocorreu a transformação da APM em APMF – incorporando os funcionários ao órgão de participação de pais e professores, ampliando assim nesta entidade, a representação dos segmentos envolvidos com a escola; • formação do Grêmio Estudantil – o corpo discente encaminhou um amplo processo de mobilização e discussão, o qual resultou na formação e eleição do grêmio estudantil. • formação do Conselho Escolar - o qual passou a representar a garantia de gestão participava e democrática desta instituição de ensino. Sua composição, segundo o regimento ficou assim definida: direção, um representante dos funcionários, um representante dos especialistas em educação, quatro representantes de professores, quatro representantes de alunos, seis representantes de pais e quatro representantes da sociedade civil organizada; • foram organizados grupos de trabalho nos diversos setores da Escola – professores, especialistas em educação, funcionários e alunos – sob a coordenação da equipe de direção, para elaboração da proposta do regimento escolar. Esta proposta foi submetida à apreciação e aprovação, em reunião aberta a toda comunidade escolar, inclusive com a presença de pais e de membros do Conselho Escolar; 8 • elaboração de um manual de normas para trabalho escolares; • discussão da nova proposta para o Ensino Médio a partir das diretrizes curriculares definidas pelo MEC; • foi eleita um a nova diretoria para APMF. Em 1995: • a equipe pedagógica juntamente com o grupo de professores trabalhou na elaboração de uma concepção de avaliação e no projeto de reconhecimento dos cursos de Educação Geral diurno e noturno, que após parecer favorável do Núcleo Regional de Educação de Curitiba, foi encaminhado ao Conselho Estadual de Educação, sendo aprovado em março de 1996; • a SEED dando prosseguimento à política neoliberal nacional não possibilitou a manutenção dos projetos especiais, os quais funcionavam no contra turno; • a comunidade escolar defendeu junto a SEED a manutenção do Colégio nas suas próprias dependências, pois devido a localização e estrutura física a mantenedora fomentou a possibilidade do prédio vir a constituir parte da vila Olímpica do Paraná; • ainda em 1995 a professora Márcia Dremer Requião deixa a direção para acompanhar seu esposo à Brasília, Maurício Requião, o qual foi eleito deputado federal. A partir de então professora Elisabete dos Santos assume a direção geral. Em 1996: • por meio de eleições assume a direção geral e a direção do turno da manhã do Colégio, a professora Elisabete dos Santos; a direção do turno da tarde, a professora Aldemara de Melo e a direção do turno da noite a professora Agnes Cordeiro; • no segundo semestre de 1996 o Estado determinou o Programa Extensão do Ensino Médio (PROEM) trazendo com isso a cessação dos cursos de magistérios. Mas, no final de 1996 – com base na legislação vigente e com apoio da comunidade escolar o Colégio Estadual Paulo Leminski decide manter o curso de habilitação para o Magistério, em detrimento da imposição da SEED. Posição esta sustentada pela gestão democrática da professora Elizabete dos Santos e organização da APMF. Para tanto direção e APMF recorreu ao Conselho Estadual de Educação, o qual por meio da legislação permitiu juntamente com a 9 SEED a continuação do curso de magistério na instituição. Em 1997: • a comunidade escolar continuou com o curso de magistério e marcou sua oposição ao PROEM, programa do governo federal e promovido pela SEED, por considerá-lo excludente; • o Colégio iniciou a obra de ampliação de duas salas de aula, com a finalidade de atender os alunos do Ensino Médio. A APMF garantiu os recursos necessários à esta ampliação, bem como promoveu um reforma nas instalações do Colégio, a saber: pintura, troca de fechaduras, reforma de murais, revisão da rede elétrica e banheiros; • através de recursos da FUNDEPAR foi retirada a instalação elétrica de alta tensão, esta ação atendeu a solicitação da comunidade escolar que há muito tempo reivindicava; • algumas ações políticas pedagógicas importantes foram desenvolvidas a partir de início do ano letivo de 1997: discussão da LDB9394/96, como o encaminhamento do projeto de Reconhecimento da Habilitação Magistério, organização da IV Mostra Cultural e ampliação do acervo da biblioteca. Na área de infraestrutura as atividades foram concentradas na execução do Projeto de Iluminação do pátio interno, além da necessária mobilização pela reforma do bloco anexo. Em 1998: • o Colégio iniciou o ano letivo com cinco novas salas de aulas, reformadas no bloco desativado, pela FUNDEPAR, em parceria com a APMF, para atender a demanda de matrículas para 5ª série de alunos oriundos do Bairro Alto; • neste mesmo ano o Colégio deixa de receber verbas da mantenedora para o Ensino Médio, sob alegação de que as verbas seriam destinadas somente as escolas que aderiram ao PROEM. Para suprir a falta de recursos a comunidade escolar se mobilizou-se para angariar recursos através de campanhas; matrículas para atualização do acervo da biblioteca e aquisição de equipamentos de informática por meio do PROINFO; • o Colégio promoveu a V Mostra Cultural,tendo como tema gerador : A Globalização. A escolha do tema representou um grande desafio para alunos e professores e teve como objetivo articular o conhecimento da sala de aula com a 10 realidade dos educandos; • no segundo semestre de 1998, discutiu-se no Colégio a proposta para o Ensino Médio a partir das diretrizes curriculares definidas pelo MEC. Este processo de discussão envolveu todos os professores e equipe pedagógica, os quais atuavam no antigo 2º grau. Para finalizar o ano de 1998, a comunidade escolar elegeu um nova diretora para APMF e continuou oferecendo matrícula para 1ª série do curso do magistério. Em 1999: • a comunidade escolar esteve voltada para implantação da nova proposta do Ensino Médio. Com verbas do PROINFO e da APMF, a direção do Colégio montou o laboratório de informática, o qual passou a funcionar com 15 máquinas. Assim foram catalogadas todas as obras da biblioteca, sendo que esta passou a contar com um computador, o que possibilitou maior controle das obras literárias e materiais didáticos emprestados; • a VI Mostra Cultural trouxe a temática geradora “ A Cidade”, tendo entre outros objetivos a contextualização dos conteúdos trabalhados em sala de aula e também o desenvolvimento do trabalho interdisciplinar. A eleição do Conselho Escolar, foi um acontecimento que envolveu todos os segmentos do Colégio. A continuidade do curso de Magistério foi oficialmente autorizada pela SEED e as matrículas para primeira série asseguradas; • ocorreu a normatização oficial das diretrizes curriculares do Formação de Docentes – modalidade normal. O Conselho Nacional de Educação (CNE) , o Ministério da Educação MEC e o Conselho Estadual de Educação ( CEE) movimentam -se para estabelecer as normas complementares para o Paraná, atendendo as demandas das instituições de ensino particulares. Neste contexto foi constituída uma comissão aberta para discussão das normas complementares. As escolas particulares foram convidadas através do seu sindicato e a escolas públicas através no Núcleo Regional de Educação. O Colégio Paulo Leminski participou dessas discussões que culminaram na elaboração, pelo CEE da deliberação 010/99. As normas complementares foram elaboradas com base nos seguintes documentos: Diretrizes e Resolução 02/99 CEB/CNE; referenciais para formação de professores do MEC/400. As reuniões iniciais abordaram sobre a desvalorização dos cursos de magistério vigentes, 11 necessidade permanente de formação superior, cursos provisórios e aligeirados, educação à distância para formação de professores. Abordou-se também sobre a necessidade de compromisso da SEED de manter os cursos em caráter temporário. Dessas discussões resultou um documento final no qual ficou definido a grade das modalidades conjugadas (600 horas para cada nova modalidade) estagio supervisionado e trabalho remunerado para o professor supervisor. Ainda no ano de 1999, professor Jairo Marçal assume a direção da manhã a convite da direção geral e aprovação do Conselho Escolar. Em 2000: • ocorreu a elaboração de uma proposta de capacitação docente a ser desenvolvida dentro da unidade escolar. Tal proposta não foi viabilizada pela mantenedora; • ocorreu a greve dos professores,os quais reivindicavam, melhores condições de trabalho, hora atividade, assistência à saúde e reajuste salarial. A greve durou 19 dias letivos e foi aderida por 97% do corpo docente deste estabelecimento. A reposição das aulas ao término da greve aconteceu aos sábados nos três turnos, em calendário aprovado pela SEED; • ocorreu o processo de eleição de diretores através de um colegiado por determinação da SEED para um mandato provisório de seis meses. O colegiado manteve a mesma direção sendo eles: direção geral professora Elizabete dos Santos, direção da manhã, professor Jairo Marçal. Direção da tarde Professora Aldemara Mello, direção do noturno - Agnes Cordeiro; • a Direção apresentou novas solicitações a SEED para reformas do prédio desativado, aproximadamente 200 metros quadrados, bem como a reforma da cobertura e iluminação da quadra para as aulas de Educação Física. Os professores e alunos desta instituição realizaram a VII Mostra Cultural, “Retrospectivas do Século XX”. Em 2001: • houve eleição do Grêmio, assembléia dos alunos para reeleição de grêmio e a elaboração de seu estatuto. Eleição da APMF e VIII Mostra Cultural, tendo como tema gerador “Perspectivas para o século XXI”; • Concorreram para a Direção do Colégio três chapas, a da professora Ermelisy Estefanuto, do professor Jorge da disciplina de História e da professora Mary 12 Lane Hutner, a qual foi eleita com 78% dos votos assumindo assim a direção geral. No turno da tarde assumiu na vice direção a professora Alayde Bongiovani e no turno da noite professora Célia Luzzi; Em 2002: • professora Alayde deixa a direção da tarde para assumir o cargo de professora da UNIOESTE e em seu lugar assume a professora Fátima Lins Paul; • A nova direção deu início as discussões para revisão do projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e sobre avaliação escolar; • no segundo semestre ocorreu IX Mostra Cultural foi “Humana Gente - Tempo de Contrastes.” Também houve neste período a ampliação de mais um sala de aulas ,mudança nas instalações da secretaria. • a direção abriu matrículas para primeira série do curso de Formação de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental. Em 2003: • ocorreram discussões sobre a manutenção, validade , e estruturação do curso Normal juntamente com o Instituto de Educação de Paranaguá e Colégio Estadual Arnaldo Busato em Pinhais. Neste período foi encaminhada a documentação para reconhecimento do curso de Formação de Professores para séries iniciais do Ensino Fundamental e renovação do reconhecimento dos cursos Fundamental e Médio; • no final deste ano, ocorreram as eleições para direção, sendo que houve somente a inscrição de uma chapa, os candidatos que assumiram a direção foram: professora Mary Lane Hutner para direção geral, professora Fátima Lins Paul e professora Célia Luzzi para a direção auxiliar; • no final deste ano a professora Fátima Lins Paul assumiu o cargo técnicopedagógico de Língua Portuguesa no Departamento de Ensino Médio da SEED e em seu lugar assumiu a professora Mariema Ribeiro. Em 2004: • a diretora Mary Lane Hutner deixa direção do Colégio para assumir a chefia do Departamento de Ensino Médio na SEED e, em seu lugar assumiu a direção geral a professora Célia Luzzi e a direção auxiliar do período noturno, o professor Alexandre Moreira Camelo; • foi implantado o curso de Formação de Docentes Subsequente para egressos do 13 Ensino Médio. Em 2005: • foram implantados os cursos técnicos de: Meio Ambiente Integrado, Meio Ambiente Subsequente e Técnico de Turismo Guia Regional Subsequente. • Ocorreu a eleição para a APMF, sendo eleito como presidente o senhor Aroldo Hening; • A aluna Jaqueline Lais dos Anjos da 7ª série conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Matemática Em 2006: • foi eleita a única chapa a concorrer a direção, a saber: a professora Célia Luzzi como diretora geral e do período matutino, a professora Denise do Rocio J. Benedine direção auxiliar do período vespertino e o professor Alexandre Moreira Camelo como diretor do período noturno. • ainda neste ano, foi proibido para alunos e professores a fumar dentro do estabelecimento, seguindo as leis estaduais sobre a proibição do uso de fumo em lugares públicos; • a APMF definiu como medida de identificação e segurança dos alunos o uso obrigatório do uniforme escolar e maior controle no horário de chagada dos alunos, sendo que a partir de então as famílias dos alunos que chegaram atrasados passaram a ser avisadas via telefone; • em 13 de fevereiro , o governador do Estado – Roberto Requião de Mello e Silva, veio até esta comunidade escolar comunicando sobre o inicio da reforma e ampliação do Colégio; • devido as reformas do prédio não houve Mostra Cultural, mas a professora Miriam, da disciplina de Arte juntamente com seus alunos realizaram uma exposição, fazendo uso dos objetos utilizados na reforma do prédio. Em 2007: • o prédio do Colégio continuou em reforma. A comunidade escolar realiza a X Mostra Cultural sob o tema – “Unidade Cultural Latina Americana”, salientamos que este foi um ano atípico e tumultuado por seu espaço físico ter se transformado em canteiro de obras devido a reforma do prédio; Em 2008: • ocorreu a re-inauguração do Colégio. Cabe ressaltar que a diretora geral 14 professora Célia Luzzi não assinou a entrega da obra, porque a mesma apresentava algumas situações irregulares, a saber: o elevador para acesso ao segundo piso do prédio não funciona, o qual impede os alunos que apresentam deficiência motora, de locomoverem para suas salas de aula; as portas de emergências não estão de acordo com as normas dos bombeiros, além de algumas salas de aulas apresentarem goteiras; • a comunidade escolar realizou a XI Mostra Cultural sob o tema “Fatos em Foco do ano de 2008”; • para gestão 2008 -2011 – foram eleitos: para direção geral a professora Célia Luzzi, direção auxiliar do período matutino a professora Lucinyr Bittencourt, direção auxiliar do período vespertino a professora Denise do Rocio J. Benedine e direção auxiliar do período noturno o professor João Paulo Mattos; • o aluno Alan Palomero Machado Goes Rodrigues da 8ª série conquistou medalha de Ouro nas Olimpíadas de Matemática. Em 2009: • projetos; • palestras; • teatros Em 2010: • iniciou-se de forma gradativa a implantação do curso de técnico e segurança de trabalho. • por solicitação da SEED/PR, no período de 10 a 14 de maio, o Colégio abrigou os trabalhos, as oficinas e apresentações de alunos que participam do Fera Com Ciência. Foram 71 trabalhos em exposição, com a participação de 1,1 mil alunos de 45 escolas estaduais da capital “O Fera Com Ciência é um espaço que permite a socialização das práticas culturais, artísticas, científicas e tecnológicas que as escolas participantes desenvolveram”. Nesta edição o Fera Com Ciência trouxe o tema “Cultura e Tecnologia na Preservação Ambiental”. A novidade, foi a inclusão de trabalhos do Programa Viva a Escola, que oferece atividades curriculares no contra-turno, e a descentralização do mesmo, sendo de responsabilidade dos Núcleos Regionais de Educação. Neste ano os professores e alunos participaram do Fera Com Ciência apresentando seus trabalhos de pesquisa não havendo portanto, Mostra Cultural; 15 • discussão em torno da produção, implementação e revisão do Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar. 1.3. Caracterização da Comunidade Escolar Colégio situado em Zona Urbana, no Bairro Tarumã, à Rua Coronel Augusto de Almeida Garret, aos fundos do Centro de Treinamento do Paraná Clube, próximo ao DETRAN da Avenida Victor Ferreira do Amaral, Estádio Pinheirão e do Terminal do Capão da Imbuia, sendo de fácil acesso. O atendimento desta instituição a comunidade escolar ocorre nos três períodos: matutino, vespertino e noturno. Oferta curso Fundamental, Médio e Profissionalizante Integrado e Subsequente nas áreas de Formação de Docentes para aEducação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Guia Regional de Turismo, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Segurança do Trabalho, Profuncionários, Proeja (em cessação) e Proinfantil. Estes cursos somam um total de 2491 alunos, neste ano de 2010. No turno da manhã a instituição atende os 22 turmas de Ensino Médio por Blocos, 10 turmas de Formação de Docentes, 02 turmas de Meio Ambiente integrado e 05 turmas do curso de Meio Ambiente Subsequente. No turno da tarde, atende 20 turmas das séries finais do Ensino Fundamental sendo 05 turmas de cada série (5ª à 8ª), e também todas as turmas do curso de Formação de Docentes em contra-turno, dias alternados, com a disciplina de Estágio Supervisionado. No turno da noite, 06 turmas de Ensino Médio por Blocos, 06 turmas de Formação de Docentes de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental; No turno da noite, 36 turmas ao todo, sendo, 06 turmas de Ensino Médio por Blocos, 01 turma de Formação de Docentes Integrado, 06 turmas de Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos, 03 turmas de Turismo Regional Subsequente, 09 turmas de Meio Ambiente Subsequente, 04 turmas de Meio Ambiente PROEJA (em cessação) e 07 turmas de Segurança do Trabalho. Como Atividade Complementar, atende 03 turmas do curso de Espanhol – Básico, 01 no turno da tarde, intermediário e 02 no turno da noite. E, aos sábados atende, 05 turmas do Profuncionários, sendo, 01 turma do curso Infraestrutura Escolar, 01 turma de Multimeios Didáticos e 03 turmas de Secretaria Escolar e esporadicamente as avaliações do curso à distância do Proinfantil. Estendendo também, este atendimento à comunidade externa quando necessário jogos, ENEM, 16 vestibular, concursos públicos, escoteiros e outros. O prédio passou por uma reforma estrutural, contudo, a diretora Célia Luzzi, até 2010 não assinou a entrega da obra, por encontrar algumas situações irregulares, como: o elevador para o acesso dos deficientes físicos ao segundo pavimento não funciona, portas de emergência não estão de acordo com as normas do corpo de bombeiros, além disso, algumas salas apresentam goteiras. Contudo, o Colégio possui uma boa estrutura física, Amplo espaço de Recepção, 39 salas ao todo, Secretaria, Sala da Direção, Sala da Direção Auxiliar, 35 Salas de Aula todas com TV Pendrive instaladas, 01 Sala de Acondicionamento dos Materiais de Apoio para Educação Física, 01 Sala de Arte, 01 Sala de Dança, 02 Salas de Vídeo com TV 44 polegadas, 02 Laboratórios de Informática (PR Digital e PROINFO), 01 Laboratório de Física e Química e 01 Laboratório de Biologia, Mecanografia, Biblioteca com acervo de aproximadamente dez mil exemplares em geral, 7.520 exemplares da Biblioteca do Aluno 2.340, exemplares da Biblioteca do Professor (livros e DVDs) e 140 exemplares de Autores Paranaenses e 130 Recursos Didáticos Pedagógicos diversos: tangram, blocos lógicos, dominó, fantoches, cenários, figurinos e outros, Auditório e Refeitório para 250 pessoas e salas para almoxarifado e depósito. Na parte externa o Colégio dispõe de amplo espaço arborizado, pátio coberto, uma quadra de esportes coberta sem as paredes laterais (embora a mesma não obedeça as medidas padrão de uma quadra de esportes), grande espaço aberto utilizado como quadras para a prática de diferentes esportes e uma pista de atletismo. A Equipe Administrativa neste ano de 2010, conta com a Direção Geral exercida pela professora Célia Luzzi, e a Direção Auxiliar no turno da manhã, exercida pela professora Lucinyr Bittencourt, no turno da tarde, exercida pela professora Denise Benedine, e no turno da noite, exercida pelo professor João Paulo Matos. A Equipe Pedagógica conta com dez pedagogas, sendo que as mesmas são divididas nos três turnos, respondendo pela coordenação dos professores e orientação dos alunos. O Colégio também conta com um coordenador para cada curso técnico profissionalizante. Os professores que compõem o Corpo Docente somam um total de 170 professores, sendo 100 do Quadro Próprio do Magistério (QPM) e 70 por contrato temporário, pelo sistema de Processo de Seleção Simplificada (PSS). 17 Os funcionários somam um total de 19 Agentes Educacional I (Apoio: limpeza, pátio, portaria e manutenção), 13 Agentes Educacional II (Administrativo: Secretaria, Biblioteca, Mecanografia e Laboratório de Informática e Laboratório de Biologia, Química e Física), destes, 07 funcionários trabalhando na Secretaria, 02 funcionárias na Biblioteca, 02 funcionários na Mecanografia, 01 no Laboratório de Física, Química e Biologia, 01 no Laboratório de Informática, 02 na Secretaria da Direção e Recepção e por fim, dos 19 Agentes de Apoio, 02 funcionárias são fixas na função de Merendeira e 02 no portão do Colégio. A Organização do Trabalho Pedagógico fundamenta-se em uma concepção dialética de educação, na legislação escolar vigente e na coletividade. O Regime Escolar está atrelado às normas legais e necessárias da formação específica de cada modalidade de ensino, Ensino Fundamental – seriado, trimestral, Ensino Médio – blocos, bimestral, Formação de Docentes: Integrado ao Ensino Médio – seriado, trimestral, Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos – seriado, trimestral, Turismo Regional Subsequente – modular, semestral, Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio – seriado, trimestral, Meio ambiente subsequente, Proeja, semestral e Pró-funcionários – modular. Os cursos da educação profissional seguem orientações específicas, quanto à organização e funcionamento; a prática da formação ou estágio supervisionado. O estágio se estrutura de acordo com a Lei 11.788/2008, com o Parecer 02/09 e Deliberação 02/09 do Conselho Estadual de Educação, quanto às normas de realização do estágio curricular obrigatório e do estágio remunerado não obrigatório. A direção da escola tem dado e recebido apoio tanto da APMF, quanto do Grêmio Estudantil. E têm se colocado à disposição para necessidade e eventualidade. O processo de classificação do aluno é o procedimento adotado para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento, de caráter pedagógico centrado na aprendizagem. E o processo de reclassificação é um processo pedagógico de experiência e desempenho escolar, independentemente do registro de seu Histórico Escolar. A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação de conhecimento pelo aluno e as estratégias de ensino usadas pelo professor. A avaliação é contínua, cumulativa e processual, com preponderância dos aspectos 18 qualitativos sobre os quantitativos, relevando a atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização. 1.4. Estrutura Física Esta instituição de Ensino conta com a seguinte estrutura física: 39 salas 01 sala de apoio 01 sala de Artes Plásticas 02 salas de vídeo 01 sala grande secretaria e 01 sala menor de arquivo espaço para exposições 02 salas de direção 01sala de reuniões 01 sala de mecanografia 01 sala de hora atividade 01 sala de recepção 01sala coordenação curso Pró-funcionários 01sala de professores 04 salas de orientação educacional 01 vestiário masculino 01vestiário feminino 01cozinha 01Refeitório 01Dispensa para congelados e refrigeração 01Almoxarifado 01Oficina de Serviço Gerais 01Depósito de merenda 01Pátio de Serviço Vestiário de funcionários- feminino vestiário de funcionários – masculino 01 sala de estar dos funcionários 19 01 almoxarifado de material de expediente 01 almoxarifado de alimentos 02 laboratórios de informática 01 sala da APMF 01 sala de Artes Visuais 01 sala do Grêmio 01 Laboratório de Química/Física 14 banheiros 01 auditório 01 sala de livros didáticos 01 sala de dança 01 sala de jogo. 1.5. Prédio e Planta do Colégio 1.5.1. Prédio 20 1.5.2. Planta do Piso Inferior do Prédio 21 Foto: da planta dos dois blocos do prédio - piso inferior/2010 1.5.3. Planta do Piso Superior do Prédio 22 Foto da planta dos dois blocos do prédio - piso superior/2010 1.6. Matriz Curricular/2010 23 1.6.1. Ensino Fundamental – TARDE ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: ENS. DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE ANO DE IMPLANTAÇÃO - 2010 - SIMULTÂNEA DISCIPLINAS Turno: Tarde Módulo: 40 semanas COMPOSIÇÃO Série / Carga Horária Semanal CURRICULAR 5ª 6ª 7ª 8ª 2 3 3 1 3 3 4 4 2 2 3 3 1 3 3 4 4 2 2 4 3 2 3 3 3 3 4 4 3 4 4 4 24 24 2 25 2 25 ARTE BNC CIENCIAS BNC EDUCACAO FISICA BNC ENSINO RELIGIOSO * BNC GEOGRAFIA BNC HISTORIA BNC LINGUA PORTUGUESA BNC MATEMATICA BNC L.E.M.-INGLES PD L.E.M.-ESPANHOL PD Carga Horária Total Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96 1.6.2. Ensino Médio por Blocos – MANHÃ e NOITE ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF Turno: M/N 24 CURSO: ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO - 2010 - SIMULTÂNEA DISCIPLINAS Módulo: 20 semanas COMPOSIÇÃO Série / Carga Horária Semanal CURRICULAR 1 BIOLOGIA BNC EDUCACAO FISICA BNC FILOSOFIA BNC HISTORIA BNC LINGUA PORTUGUESA BNC ARTE BNC FISICA BNC GEOGRAFIA BNC MATEMATICA BNC SOCIOLOGIA BNC QUIMICA BNC L.E.M.-INGLES PD L.E.M.-ESPANHOL PD Carga Horária Total Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM 2 3 4 4 3 4 6 4 4 4 3 4 6 4 4 4 6 3 4 4 6 4 4 3 4 6 4 4 4 6 3 4 25 5 4 4 4 6 3 4 4 25 25 25 4 25 25 1.6.3. Formação de Docentes Integrado para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – MANHÃ ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Turno: Manhã ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas Série / Carga Horária COMPOSIÇÃO Semanal DISCIPLINAS CURRICULAR 1 2 3 4 LINGUA PORT. E LITERATURA ARTE EDUCACAO FISICA MATEMATICA FISICA QUIMICA BIOLOGIA BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC 2 2 2 2 3 2 3 2 2 2 4 3 2 2 2 2 2 2 2 25 HISTORIA BNC GEOGRAFIA BNC SOCIOLOGIA BNC FILOSOFIA BNC L.E.M.-INGLES PD FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO FE FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO FE FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO FE FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO FE FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF FE CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. FE TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI FE ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO FE LITERATURA INFANTIL FE METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. FE METODOL.ENS.MATEMATICA FE METODOL.ENS.HISTORIA FE METODOL.ENS.GEOGRAFIA FE METODOL.ENS.CIENCIAS FE METODOL.ENS.DE ARTE FE METODOL.ENS.EDUC.FISICA FE PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) E Carga Horária Total Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 5 30 5 30 2 2 2 2 2 2 5 30 5 30 1.6.4. Formação de Docentes Integrado para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – NOITE CURSO: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN ANO DE IMPLANTAÇÃO - 2010 -GRADATIVA DISCIPLINAS LINGUA PORT. E LITERATURA ARTE EDUCACAO FISICA MATEMATICA FISICA QUIMICA BIOLOGIA HISTORIA COMPOSIÇÃO CURRICULAR BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC Turno: Noite Módulo: 40 semanas Série / Semanal 1 2 Carga Horária 3 4 2 2 2 2 3 2 3 2 2 2 4 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 26 GEOGRAFIA BNC 3 SOCIOLOGIA BNC 2 2 FILOSOFIA BNC 2 2 L.E.M.-INGLES PD 2 2 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO FE 2 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO FE 2 ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO FE 2 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO FE 2 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF FE CURSO: FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB-3ª Turno:2Noite ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009 – ED.ESP. SIMULTANEA Módulo: CONCEPCOES NORTEADORAS FE 2 40 semanas Série 2/ Carga Horária TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI FE 2 COMPOSIÇÃO ORGANIZACAO FE 2Semanal 2 DISCIPLINAS DO TRAB.PEDAGOGICO CURRICULAR LITERATURA INFANTIL FE 2 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. FE 2 2 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO FE 3 2 2 METODOL.ENS.MATEMATICA FE 2 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO FE 3 2 METODOL.ENS.HISTORIA FE 2 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO FE 3 METODOL.ENS.GEOGRAFIA FE 2 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO FE 3 2 METODOL.ENS.CIENCIAS FE 2 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF FE 3 2 2 METODOL.ENS.DE ARTE FE 2 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. FE 2 METODOL.ENS.EDUC.FISICA FE 2 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI FE 3 3 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) FE 5 5 5 5 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO FE 3 Carga HoráriaINFANTIL Total 30 30 30 30 LITERATURA FE 2 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ. FE 2 3 BNC=BASE NACIONAL COMUM / PD=PARTE DIVERSIFICADA /FE=FORMACAO ESPECIFICA METODOL.ENS.MATEMATICA FE 2 3 METODOL.ENS.HISTORIA FE 2 3 METODOL.ENS.GEOGRAFIA FE 2 3 METODOL.ENS.CIENCIAS FE 2 3 METODOL.ENS.DE ARTE FE 2 3 METODOL.ENS.EDUC.FISICA FE 2 3 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) FE 5 5 10 Carga Horária Total 30 30 35 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. FE=FORMACAO ESPECIFICA 1.6.5. Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – NOITE 1.6.6. Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental com Aproveitamento de Estudos – NOITE 27 ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA DISCIPLINAS COMPOSIÇÃO CURRICULAR FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO FE FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO FE FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO FE FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO FE FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF FE CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. FE TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI FE ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO FE LITERATURA INFANTIL FE FUNDAMENTOS DA EDUC.JOV E ADUL FE METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ. FE METODOL.ENS.MATEMATICA FE METODOL.ENS.HISTORIA FE METODOL.ENS.GEOGRAFIA FE METODOL.ENS.CIENCIAS FE METODOL.ENS.DE ARTE FE METODOL.ENS.EDUC.FISICA FE PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) E Carga Horária Total Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. FE=FORMACAO ESPECIFICA Turno: Noite Módulo: 20 semanas Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 3 3 3 3 2 3 3 2 5 30 3 3 3 3 3 2 2 3 2 5 29 3 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 10 30 3 3 2 2 2 2 2 2 10 30 1.6.7. Técnico em Meio Ambiente – MANHÃ ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: TEC.EM MEIO AMBI-INT ET ASS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA DISCIPLINAS ARTE COMPOSIÇÃO CURRICULAR BNC Turno: manhã Módulo: 40 semanas Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 4 2 28 BIOLOGIA BNC 2 3 2 EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2 FILOSOFIA BNC 2 2 2 2 FISICA BNC 2 2 GEOGRAFIA BNC 2 2 3 HISTORIA BNC 2 2 LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 3 2 2 MATEMATICA BNC 2 2 2 QUIMICA BNC 2 2 3 SOCIOLOGIA BNC 2 2 2 2 L.E.M.-INGLES PD 2 ANALISE,CONTROLE E QUIM.AMBIEN FE 2 2 2 EDUCACAO AMBIENTAL FE 2 GESTAO DE RECURSOS NATURAIS FE 2 2 2 GESTAO DE RESIDUO FE 2 2 INFORMATICA APLICADA FE 2 LEGISLACAO E SEGUR.AMBIENTAL FE 2 2 METODOLOGIA CIENTIFICA E COMUN FE 2 SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL FE 4 ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO E 1 2 Carga Horária Total 25 25 26 27 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM / PD=PARTE DIVERSIFICADA /FE=FORMACAO ESPECIFICA 1.6.8. Técnico em Meio Ambiente Subsequente – MANHÃ ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: TEC.EM MEIO AMBI-SUBS ET ASS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA DISCIPLINAS ANALISE,CONTROLE E QUIM.AMBIEN EDUCACAO AMBIENTAL ESTATISTICA APLICADA FUNDAMENTOS DO TRABALHO GEOGRAFIA AMBIENTAL GESTAO DE RECURSOS NATURAIS GESTAO DE RESIDUO INFORMATICA APLICADA LEGISLACAO E SEGUR.AMBIENTAL METODOLOGIA CIENTIFICA E COMUN COMPOSIÇÃO CURRICULAR FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE Turno: Módulo: Série / Carga Semanal 1 2 4 2 3 2 2 4 2 2 2 Horária 3 3 2 3 5 2 3 4 3 2 2 3 4 3 2 3 29 SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO Carga Horária Total FE E 2 3 3 3 3 1.6.9. Técnico em Meio Ambiente - PROEJA ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: TEC.EM MEIO AMBIENTE-PROEJA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2008 - GRADATIVA DISCIPLINAS ARTE BIOLOGIA EDUCACAO FISICA FILOSOFIA FISICA GEOGRAFIA HISTORIA LINGUA PORT. E LITERATURA MATEMATICA QUIMICA SOCIOLOGIA L.E.M.-INGLES ANALISE E TRATAMENTO AMBIENTAL AREAS PROTEGIDAS E PAISAGISMO EDUCACAO AMBIENTAL ESTUDOS DE IMP.E MON.AMBIENTAL METODOLOGIA CIENTIFICA LEGISLACAO AMBIENTAL REC.NATURAIS E FONT.ENERGIA RESIDUOS LIQUIDOS E SOLIDOS SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL COMPOSIÇÃO CURRICULAR BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC BNC PD FE FE FE FE FE FE FE FE FE Turno: Noite Módulo: 20 semanas Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 2 2 2 2 2 2 3 3 2 2 3 4 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 4 5 6 3 2 2 2 2 2 3 2 2 3 2 2 3 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 3 3 3 30 ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO Carga Horária Total E 24 24 24 2 26 26 2 24 1.6.10. Técnico em Guia de Turismo Regional – NOITE ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF Turno: N Módulo: CURSO: TEC.EM GUIA DE TUR REG-S ET HL ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA 20 semanas Série / Carga DISCIPLINAS COMPOSIÇÃO Horária CURRICULAR Semanal 1 2 ARTE E CULTURA POPULAR FE ESPANHOL INSTRUMENTAL FE FUNDAMENTOS DO TRABALHO FE FUND DO TURISMO E DA HOSPITALI FE GEOGRAFIA TURISTICA FE HISTORIA DOS DESTINOS TURISTIC FE INGLES INSTRUMENTAL FE LAZER E RECREACAO FE PATRIMONIO TURISTICO PARANAENS FE PRIMEIROS SOCORROS FE PRINC.ECOL.PROT.MEIO AMBIENTE FE PROGRAMAS E ROTEIROS TURISTIC FE RELACOES INTERPESSOAIS FE TECNICAS DE COMUNICACAO FE TEORIA E TECNICA PROFISSIONAL FE Carga Horária Total MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.9394/96. 3 3 2 2 2 4 2 3 2 2 4 3 3 2 4 2 3 2 3 3 4 21 4 21 4 21 31 1.6.11. Técnico em Turismo Regional Subsequente – NOITE ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: TEC.EM GUIA DE TUR REG-S ET HL DISCIPLINAS COMPOSIÇÃO CURRICULAR ARTE E CULTURA POPULAR FE ESPANHOL INSTRUMENTAL FE FUNDAMENTOS DO TRABALHO FE FUND DO TURISMO E DA HOSPITALI FE GEOGRAFIA TURISTICA FE HISTORIA DOS DESTINOS TURISTIC FE INGLES INSTRUMENTAL FE LAZER E RECREACAO FE PATRIMONIO TURISTICO PARANAENS FE PRIMEIROS SOCORROS FE PRINC.ECOL.PROT.MEIO AMBIENTE FE PROGRAMAS E ROTEIROS TURISTIC FE RELACOES INTERPESSOAIS FE TECNICAS DE COMUNICACAO FE TEORIA E TECNICA PROFISSIONAL FE Carga Horária Total MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.9394/96. FE=FORMACAO ESPECIFICA Turno: Noite Módulo: 20 semanas Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 3 2 2 2 4 2 3 2 2 4 3 3 2 4 2 3 2 3 3 4 21 1.6.12. Técnico em Segurança do Trabalho Subsequente – NOITE 4 21 4 21 32 ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF CURSO: TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA COMPOSIÇÃO DISCIPLINAS CURRICULAR ADMINISTRACAO EM SEG DO TRABAL FE COMUNICACAO E ED EM SEG DO TRA FE DESENHO ARQUIT EM SEG DO TRABA FE DOENCAS OCUPACIONAIS FE ERGONOMIA FE FUNDAMENTOS DO TRABALHO FE HIGIENE DO TRABALHO FE INFORMATICA EM SEG DO TRABALHO FE LEGISLACAO EM SEG DO TRABALHO FE PREV.E CONT.RISCOS E PERDAS FE PREVENCAO A SINISTROS COM FOGO FE PRIMEIROS SOCORROS FE PROCESSO INDUSTRIA E SEGURANCA FE PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITO FE PSICOLOGIA DO TRABALHO FE SAUDE DO TRABALHADOR FE SEGURANCA DO TRABALHO FE TEC DE UTILIZACAO DE EQUI MEDI FE ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO E Carga Horária Total Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. FE=FORMACAO ESPECIFICA Turno: Noite Módulo:20 semanas Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 2 2 3 2 3 4 2 2 3 2 2 2 3 3 4 3 4 4 2 4 25 3 4 2 5 30 4 4 5 30 1.6.13. Cursos Profuncionários 1.6.13.1. Curso Técnico em Nível Médio de Infraestrutura Escolar CURSO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR CARGA HORÁRIA BLOCOS COMPONENTES CURRICULARES TEORIA PRÁTICA 33 1.Funcionários de Escolas: Cidadãos, 60 Educadores, Profissionais e Gestores 2.Educadores e Educandos: tempos60 históricos 3.Homem, Bloco I – Eixo Pensamento e Cultura: daabordagem Filosófica e Antropológica 4.Relações Formação Pedagógica Interpessoais: abordagem psicológica 5.Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem sociológica da Educação 16 16 60 16 60 16 60 16 6.Gestão da Educação Escolar 60 Sub total 360 I7.Informática Básica 60 8.Produção Textual na Educação Escolar 60 9.Direito Administrativo e do Trabalho 60 10.Teorias do Espaço Educativo 60 Bloco II – Eixo da11.Meio Ambiente, Sociedade e60 12.Higiene e Segurança das Escolas 60 Formação Específica Educação 13.Equipamentos Hidráulicos e Sanitários 60 14.Equipamentos Elétricos e Eletrônicos 60 15.Equipamentos e Materiais Didáticos 60 16.Técnicas de Construção 60 Sub total 600 Total 960 CARGA HORÁRIA TOTAL 1260 20 100 20 10 0 0 30 30 30 30 30 20 200 300 1.6.13.2. Curso Técnico em Nível Médio de Secretaria Escolar CURSO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE SECRETARIA ESCOLAR CARGA HORÁRIA BLOCOS Bloco I – Eixo da COMPONENTES CURRICULARES 1 – Funcionários de Escolas: TEORIA PRÁTICA Cidadãos, 60 FormaçãoEducadores, Profissionais e Gestores 2 – Educadores e Educand2 –Educadores e60 Educandos: tempos históricos 16 16 34 3 – Homem, Pensamento e Cultura: abordagem 60 16 4 – Relações Interpessoais: abordagem psicológica 60 16 Filosófica e Antropológica Pedagógica 5 – Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem sociológica da Educação 6 –Gestão da Educação Escolar Sub total 7 – Informática Básica 8 – Produção Textual na Educação Escolar 9 – Direito Administrativo e do Trabalho 10 – Trabalho Escolar e Teorias Administrativas 60 16 60 360 60 60 60 60 20 100 24 24 08 08 Bloco II Eixo da Formação Técnica 11-Gestão Democrática nos Sistemas e na Escola 60 24 12 – Legislação Escolar 13 – Técnicas de Redação e Arquivo 14 – Contabilidade na Escola 15 – Administração de Materiais 16 – Estatística Aplicada à Educação 24 32 16 16 24 200 300 60 60 60 60 60 600 960 1260 Sub total Total CARGA HORÁRIA TOTAL 1.6.13.3. Curso Técnico em Nível Médio de Multimeios Didáticos CURSO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE MULTIMEIOS DIDÁTICOS CARGA BLOCOS COMPONENTES CURRICULARES Bloco I 1.Funcionários Eixo da de Escolas: Cidadãos, 60 16 2.Educadores e Educandos: tempos históricos 60 3.Homem, Pensamento e Cultura: abordagem 60 Filosófica e Antropológica 4.Relações Interpessoais: abordagem60 16 FormaçãoEducadores, Profissionais e Gestores Pedagógica HORÁRIA TEORIA PRÁTICA psicológica 16 16 35 5.Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem sociológica da Educação 6.Gestão da Educação Escolar Sub total 7.Informática Básica 8. Produção Textual na Educação Escolar 9.Direito Administrativo e do Trabalho 10.Teorias de Comunicação Bloco II 11.Biblioteca Escolar Eixo da Formação 12.Audiovisuais Específica 13.Laboratórios 14.Oficinas Culturais 15.Informática Aplicada à Educação 16.Informática Aplicada às Artes Sub total Total CARGA HORÁRIA TOTAL 60 16 60 360 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 600 960 1260 20 100 20 20 0 0 35 30 35 20 20 20 200 300 1.7. Corpo Docente Nome CH Semanal Capacitação ADRIANA APARECIDA DE LIMA OLIVEIRA 16 LICENCIATURA PLENA ADRIANE DE FATIMA ZENI 32 LICENCIATURA PLENA ADRIANO BALLIANA BETINARDI 16 LICENCIATURA PLENA AGNES CORDEIRO DE CARVALHO 16 LICENCIATURA PLENA AGUINELO GONCALVES DE ALMEIDA 12 LICENCIATURA PLENA ALOIR PEREIRA PINHEIRO LIMA 9 LICENCIATURA PLENA ANDRE APARECIDO DA SILVA 32 LICENCIATURA PLENA ANDRE LUIZ MONTANHEIRO ROCHA 22 LICENCIATURA PLENA ANDREA MENEGASSI STROPPA 12 LICENCIATURA PLENA ANDREY FERNANDO KLODZINSKI 32 LICENCIATURA PLENA ANGELA APARECIDA KIRILOV 28 LICENCIATURA PLENA ANGELO JOSE KUGINHARSKI 17 LICENCIATURA PLENA 36 ANTONIO DAS NEVES 19 LICENCIATURA PLENA ARIANA CYNARA DE AZEVEDO 26 LICENCIATURA PLENA AUDA APARECIDA DE RAMOS 14 LICENCIATURA PLENA AUREA SANTORO 32 LICENCIATURA PLENA AURISTELA COSTA DA ROCHA 31 LICENCIATURA PLENA AVANI TOMPOROSKI 23 LICENCIATURA PLENA BARBARA WISNIEWSKI 10 LICENCIATURA PLENA BEATRIZ COSTA MATOS 20 LICENCIATURA PLENA BELONI RUTH SEIDEL 15 LICENCIATURA PLENA CARLAS DE ANDRADE 16 LICENCIATURA PLENA CARLOS EDUARDO FAVORETTO 34 LICENCIATURA PLENA CARLOS EDUARDO SAUER 6 LICENCIATURA PLENA CARMEN CENIRA COSTA 28 LICENCIATURA PLENA CLAUDINEIA SOUSA VARGAS RODRIGUES 24 LICENCIATURA PLENA CLEONICE DA SILVEIRA GOMES 16 LICENCIATURA PLENA CRISTIANO BORTOLAZ DE OLIVEIRA 18 LICENCIATURA PLENA CRISTINA QUADROS BRUNETTI 18 LICENCIATURA PLENA DALMIRA INES BERNARDI 32 LICENCIATURA PLENA DANIELA DE CARLOS ALMEIDA 26 LICENCIATURA PLENA DANIELA EFFGEN DADA 16 LICENCIATURA PLENA DEBORAH APARECIDA GALIANO 16 LICENCIATURA PLENA DEBORAH STOLF PACKER 8 LICENCIATURA PLENA DENISE APARECIDA SCHWENING 32 LICENCIATURA PLENA DENISE DO ROCIO JUROWSKI BENEDINE 16 LICENCIATURA PLENA DENISE MATIAS DE FARIA 14 LICENCIATURA PLENA DIEGO DINIZ MEDRONI 8 LICENCIATURA PLENA DILMARISE BASTOS POLVERO 9 LICENCIATURA PLENA DILSON JOSE BATTISTELLA 20 LICENCIATURA PLENA DIOGO DA CUNHA FERRAZ 16 LICENCIATURA PLENA ELAINE ALINE ARAUJO 32 LICENCIATURA PLENA ELCIO ALBERTON 16 LICENCIATURA PLENA ELEIDA CASTEX SOARES 32 LICENCIATURA PLENA ELIANA FLORENCIO 33 LICENCIATURA PLENA ELIANE ROCHA FRANCISCO 30 LICENCIATURA PLENA ELIETE DOS SANTOS SEGANTINI 34 LICENCIATURA PLENA ELIOMAR JOAO DA CRUZ 20 NÃO LICENCIADO ELIZABETE SILVA 32 LICENCIATURA PLENA ELZA MESQUITA DE PAULA 25 LICENCIATURA PLENA ERMELISY SILVA STEFANUTO 30 LICENCIATURA PLENA EUNICE LISBOA SOLYOM 32 LICENCIATURA PLENA 37 EVELY MARTINS CARLOS 33 LICENCIATURA PLENA EVERALDO MOREIRA DE ANDRADE 32 LICENCIATURA PLENA EVERSON LUIZ FAVORETTO 20 LICENCIATURA PLENA EVERTON RIBEIRO 16 NÃO LICENCIADO FABIANA FORTUNATO VERGA 12 LICENCIATURA PLENA FERNANDO LUIS DLUGOSZ 32 LICENCIATURA PLENA FLAVIA DE JESUS MENDES DEBIASIO 20 LICENCIATURA PLENA FLAVIO ANTONIO SIQUEIRA VIEIRA 16 LICENCIATURA PLENA GRACIELLE MAISA RAUH 12 LICENCIATURA PLENA GUILHERME DE GOUVEIA SANTA BARBARA 18 LICENCIATURA PLENA HELENA FAGUNDES CHICHETTI 20 LICENCIATURA PLENA HELIETE MARIA GODINHO 8 LICENCIATURA PLENA HELIZANDRA PILON 14 LICENCIATURA PLENA HELOYSE KOZIEVITCH 16 LICENCIATURA PLENA IARA MACHADO DOS SANTOS 28 LICENCIATURA PLENA IWES CEZAR SANTANNA 32 LICENCIATURA PLENA IZAC DE OLIVEIRA BELINO BONFIM 14 LICENCIATURA PLENA JEREMIAS FERREIRA DA COSTA 22 LICENCIATURA PLENA JOAO ANTONIO SANTOS DOS SANTOS 18 LICENCIATURA PLENA JOAO PAULO MATOS 16 LICENCIATURA PLENA JOSE REGINALDO BRAGA 16 LICENCIATURA PLENA JOSE RENATO BONATTO 32 LICENCIATURA PLENA JOSIANE APARECIDA GONCALVES DE SOUZA 32 LICENCIATURA PLENA JULIANA PAULA MENDES 16 LICENCIATURA PLENA JURACI SANTOS 24 LICENCIATURA PLENA JUSSARA DINAH ANTUNES CHERUBINI 8 LICENCIATURA PLENA JUSSARA MARIA HAMMERSCHMIDT AMARO 32 LICENCIATURA PLENA KARIN SCHELLMANN 16 LICENCIATURA PLENA LEILA SANDRA FRATTA 16 LICENCIATURA PLENA LEODIMERI ZILLI RIBEIRO 16 LICENCIATURA PLENA LEONARDO PELLEGRINELLO CAMARGO 16 LICENCIATURA PLENA LILIAM SCANDELARI 16 LICENCIATURA PLENA LILIAN ERBS 18 LICENCIATURA PLENA LIS CAMILA FLIZIKOWSKI 8 LICENCIATURA PLENA LOURDES DO ROCIO BRANCO DE SOUZA 32 LICENCIATURA PLENA LUCAS ARAUJO SILVA 30 LICENCIATURA PLENA LUCAS CHIBINSKI 10 LICENCIATURA PLENA LUCIANA MARIAN CARDOSO 16 LICENCIATURA CURTA LUCIANO ANTUNES 20 LICENCIATURA PLENA LUCINYR CARRANO BITTENCOURT SILVA 16 LICENCIATURA PLENA 38 LUIS ALFREDO SPIEKER DOS SANTOS 34 LICENCIATURA PLENA MARALICE PEREIRA SANTANA 32 LICENCIATURA PLENA MARCELO EDUARDO OSIECKI 16 LICENCIATURA PLENA MARCELO NETO SAHD 12 LICENCIATURA PLENA MARCIA REGINA SANTOS DE JESUS 30 NÃO LICENCIADO MARCO AURELIO DEBUS NADAL 9 LICENCIATURA PLENA MARCOS ANCELMO VIEIRA 31 LICENCIATURA PLENA MARCOS ANTUNES WISNIEWSKI 32 LICENCIATURA PLENA MARCOS PAULO GALVAO GONCALVES 8 NÃO LICENCIADO MARGARETE TEREZINHA DE ANDRADE COSTA 18 LICENCIATURA PLENA MARIA BERNADETH DE BRITO MACHADO 16 LICENCIATURA PLENA MARIA DE LOURDES RODRIGUES PUCCI 32 LICENCIATURA PLENA MARIA HELENA MARTIN 12 LICENCIATURA PLENA MARIA IVONE DA ROSA RAMOS 28 LICENCIATURA PLENA MARIA LUCIA CARNEIRO DA SILVA 16 LICENCIATURA PLENA MARIANGELA CESCHIM IURK 32 LICENCIATURA PLENA MARILDA DELGADO DE ALMEIDA 10 LICENCIATURA PLENA MARILEUSA ARAUJO SIQUEIRA 24 LICENCIATURA PLENA MARIO CELSO PASQUALIN 4 LICENCIATURA PLENA MARLUZA APARECIDA RAMOS ANDRADE 18 LICENCIATURA PLENA MARY LANE HUTNER 32 LICENCIATURA PLENA MARY NATSUE OGAWA 3 LICENCIATURA PLENA MAURICIO DIAS AZEVEDO 16 LICENCIATURA PLENA MAYRA CRISTINA CAMPOS DE ABREU 17 LICENCIATURA PLENA MILCA AUGUSTO DA SILVA 16 LICENCIATURA PLENA MIRIAM GARCIA SARI KOVASKI 32 LICENCIATURA PLENA MIRIAN APARECIDA BELLIZZI GRANDE 16 LICENCIATURA PLENA MONICA TREVISANI DE MIRANDA 34 LICENCIATURA PLENA MYRIAM CLAUDIA DA SILVA CARDOSO 16 LICENCIATURA PLENA NICE VALERIA RAMOS 18 LICENCIATURA PLENA RICARDO CARDOSO VARJAO 33 LICENCIATURA PLENA RICARDO FIGUEIREDO LULA 20 LICENCIATURA PLENA ROBSON LISBOA DE MIRANDA 16 NÃO LICENCIADO ROGERIO AUGUSTO LIMA ENNES 16 LICENCIATURA PLENA ROSANA VALERIA DE BRAGA PESCH 16 LICENCIATURA PLENA ROSANGELA MARIA FERREIRA DOS SANTOS 9 LICENCIATURA PLENA ROSANGELA TEIXEIRA DE ARAUJO 20 LICENCIATURA PLENA ROSEMEIRY RIBEIRO 16 LICENCIATURA PLENA RUBEM OLIVEIRA MACEDO JUNIOR 16 LICENCIATURA PLENA RUBENS RONDON KASSAR 12 LICENCIATURA PLENA 39 RUBIA BASILLI BERALDO MENDES PAIVA 16 LICENCIATURA PLENA SANDRA REGINA SINGER AUST 16 LICENCIATURA PLENA SARA LEITE DE ALENCAR 16 LICENCIATURA PLENA SERGIO KLOS JUNIOR 16 LICENCIATURA PLENA SHELDEN MACIEL DE PAULA 4 NÃO LICENCIADO SIDNEY VON MAYWTZ GANTER 18 LICENCIATURA PLENA SONIA SOLANGE GALVAO PEREIRA DE CAMARGO 22 LICENCIATURA PLENA SUELI TEREZINHA DO PRADO 16 LICENCIATURA PLENA TANIA LUCIA CORREA 32 LICENCIATURA PLENA TARSILA DOMINONI 8 LICENCIATURA PLENA THOMAS ROCHA SIEVERS 32 LICENCIATURA PLENA VALESCA SARITA DO AMARAL 18 LICENCIATURA PLENA VANDALUCIA RONCADA DE OLIVEIRA 9 LICENCIATURA PLENA VANIA DELLA COLETTA MORENO 16 LICENCIATURA PLENA VANICE FATIMA SCHNEIDER 32 LICENCIATURA PLENA VANILDA LIMA CARREIRO PEREIRA 16 LICENCIATURA PLENA VIVIANE CRISTINA KARAS 15 LICENCIATURA PLENA WALERIO GERSZEWSKI 14 LICENCIATURA PLENA WALKIRIA RANKE MOTA 31 LICENCIATURA PLENA ZILDA REGINA TOSIN DE CRISTO 16 LICENCIATURA PLENA 1.8. Servidores em funções de Apoio e Técnico Pedagógicas Nome CH Função Semanal ANA CRISTINA DINIZ 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA ANDREA CHAVES DE OLIVEIRA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST ANNA EDITH WEISS F. DE OLIVEIRA 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA ARILDA DE FATIMA CHAGAS RIBEIRO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS BARBARA WISNIEWSKI 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA CARLOS DE LIMA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS CARLOS EDUARDO SAUER 30 9220 - COORDENADOR DE CURSO CARMEN LUCIA SANTOS 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS 40 CELIA LUZZI 40 9131 - DIRETOR CELIA REGINA DE ASSIS GULISZ 20 9043 - PROFUNCIONARIO CLAUDIA CRISTINA DA ROCHA 40 9230 - PEDAGOGO - PROINFANTIL DEBORAH APARECIDA GALIANO 20 9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO DENISE DO ROCIO JUROWSKI BENEDINE 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR DILMARI DE SOUZA E SILVA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS DILSON JOSE BATTISTELLA 15 9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO EDUARDO SKLARSKI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS ELIANE MONTEIRO 40 9230 - PEDAGOGO - PROINFANTIL ELIZABETH PINHEIRO ACRUCHE 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA GUILHERME DE GOUVEIA SANTA BARBARA 10 9220 - COORDENADOR DE CURSO IRENE TAVARES DONADELI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS IZAC DE OLIVEIRA BELINO BONFIM 10 9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO JOAO PAULO MATOS 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR JOSINES FRITZ COSTA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST JURACI SANTOS 10 9220 - COORDENADOR DE CURSO KARIN SCHELLMANN 20 9220 - COORDENADOR DE CURSO LAURENI FREITAS DA SILVA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST LEDY ALVES DE OLIVEIRA DE SOUZA 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA LEILA SANDRA FRATTA 20 9220 - COORDENADOR DE CURSO LEONILDA NOEMIA DOS SANTOS RAMOS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS LIDIA MARIA FERREIRA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS LIDIA MARIA PEREIRA DE ALMEIDA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST LIDIA SENA RIBEIRO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS LILIAM SCANDELARI 20 9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO LUCIANE DE FATIMA LIMA DOS PASSOS 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST LUCINYR CARRANO BITTENCOURT SILVA 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR LUZIA REGINA BIOTTI BOVO 40 9043 - PROFUNCIONARIO MARCIA REGINA DE FATIMA CAVALHEIRO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS MOREI MARIA CICERA DA CONCEICAO DE MORAIS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS MARIA SENA HENNING 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS MARILEUSA ARAUJO SIQUEIRA 10 9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO MARILI DE FATIMA ARAUJO DE LIMA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS MARILSA KULCHESKI PEREIRA 40 9230 - PEDAGOGO - PROINFANTIL MARLENE GONCALVES DA SILVA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS MARLI APARECIDA MEDEIROS 20 9043 - PROFUNCIONARIO MARY NATSUE OGAWA 20 9043 - PROFUNCIONARIO MILCA AUGUSTO DA SILVA 20 9043 - PROFUNCIONARIO OLDEMAR MARASCHIM 40 9158 - ASSISTENTE DE EXECUCAO 41 ORIETTE MARIA KUGINHARSKI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS LENARTOWICZ OSMAR DE CHRISTO 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST PAMELA JESSIKA BALOTIN 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST RAFAEL HENRIQUE FAVERO 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST REGINA CELIA DA SILVA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS RITA DE CASSIA RIBEIRO DA SILVA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST HAMMERSC ROBELI CRISTINE PRODOSSIMO 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA ROSANA FAGLIONI CARRASCO DE ALMEIDA 20 9043 - PROFUNCIONARIO SANDRA REGINA SINGER AUST 20 9051 - COORD.PEDAG.PROFUNCIONARIO SILVANA CRISTINA DE SOUZA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST SOLANGE PEREIRA DE SOUZA ALMEIDA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST SONIA DE LIMA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS SUELI TEREZINHA DO PRADO 20 9220 - COORDENADOR DE CURSO TARGINA DE JESUS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS TATIANE BORGES DE MORAIS 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST TERESINHA DE JESUS BASTOS DE ARAUJO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS WALKIRIA AKICO IWASA 40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA ZELIA MORAIS DUARTE DE MARTINO 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA ZILDA REGINA TOSIN DE CRISTO 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA 2. MARCO SITUACIONAL O Colégio Estadual Paulo Leminski em consonância com as políticas públicas do Paraná e com a reforma nacional do Ensino Médio e Educação Profissional ocorrida nesta última década, vem enfrentando contradições na interpretação, compreensão e efetivação dessas políticas no cotidiano escolar. Esse fato gerou intensas discussões no interior das escolas públicas estaduais, e, consequentemente nesta Escola, no que concerne o estabelecimento de uma nova gestão escolar, uma gestão democrática, participativa e dinâmica. 42 Educação se faz com sensibilidade, afetividade e coletividade. Nesse entendimento, a participação da comunidade escolar na construção do Projeto Político Pedagógico é imprescindível. O aprofundamento de concepções sociedade, educação, homem e escola, têm ocupado todos os espaços de formação continuada, procurando discutir uma relação dialética que permita desconstruir práticas excludentes e antidemocráticas que permeiam o âmbito escolar, reconstruir concepções de práxis transformadora nas relações sociais e nos processos educativos desta sociedade, como também, se adequar aos diversos aspectos que já estão postos ou por força de lei, ou pelo processo natural evolutivo da educação e de seus condicionantes, até que atinja o êxito da tão sonhada escola pública de qualidade. Esse é o desafio que propusemos a enfrentar... Sendo assim, a organização do trabalho pedagógico propõe ações que devem ser concebidas através de discussões progressivas priorizando as necessidades imediatas, sem perder de vista o projeto de sociedade estabelecido neste Projeto Político Pedagógico, ou seja, buscar uma educação que dê condição para o aluno de fazer as inter-relações necessárias no seu cotidiano, conhecimentos apreendidos através das disciplinas, seja para se inserir no trabalho ou participar de discussões em defesa de idéias transformadoras na relação trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O Colégio Estadual Paulo Leminski, concebido como escola de resistência, em sua trajetória tem contribuído para a história da formação do aluno trabalhador paranaense, onde a formação profissional se coloca como meta importante, mesmo tendo enfrentado no decorrer desse processo, reformas educacionais, inclusive a cessação e o retorno da oferta de cursos profissionalizantes. Na última década, juntamente com o advento das tecnologias da informação e da produção científica, houve o despejar de diferentes correntes teóricas sobre a Escola. Ao mesmo tempo trouxeram certezas e incertezas no confronto dessas teorias com a realidade. O que de mais concreto esta comunidade pode destacar, é de que precisa de um projeto de educação onde se tenha clareza na formação do aluno trabalhador da atualidade, e que embora o sistema tenha que cumprir com o seu papel, a escola, professores, funcionários, alunos e pais, somos os responsáveis diretos, por essa grande conquista. Uma formação de qualidade e a criação de uma consciência onde o estudo na vida, seja o instrumento de superação, tanto da pessoa enquanto ser humano e enquanto cidadão. 43 O corpo docente, não-docente e discente, tem buscado compreender a concepção de educação que a Escola persegue, em seu Projeto Político Pedagógico, para que na organização do trabalho pedagógico, esta esteja presente na pratica como elemento integrador contribuindo para formar na prática, o aluno para uma nova sociedade, nova geração, e novo homem, sem perder de vista a transformação social e também a superação das contradições contidas nas concepções educacionais. Com isso queremos dizer que a identidade que cada escola e seus professores, gestores, funcionários e alunos constroem é um processo dinâmico, sujeito permanentemente à reformulação relativa às novas vivências, às relações que estabelecem. De outra parte, esse processo está fortemente enraizado na cultura do tempo e do lugar onde os sujeitos sociais se inserem e na história que se produziu a partir da realidade vivenciada, que constitui ela mesma “um lugar de memória. (CIAVATTA, 2005, p.97) Conjuntamente, observa-se a necessidade de pesquisa e utilização de todos os espaços e recursos de formação continuada que a Secretaria de Educação do Estado do Paraná disponibiliza nas escolas, como o Laboratório Paraná Digital; PROINFO, biblioteca do professor, do aluno, materiais didáticos disponibilizados no Portal Dia a dia educação como fonte de consulta e pesquisa, e outros. Esta comunidade escolar, procura neste texto evidenciar as características atuais, bem como as limitações e possibilidades desta instituição. Estes dados não só serviram de base para a construção dos textos do P.P.P., mas também para o entendimento da função social escola no contexto local e global. O presente texto apresenta uma descrição da situação atual do Colégio e por meio da mesma evidencia as mudanças possíveis em rumo ao que desejamos enquanto comunidade escolar a curto, médio e longo prazo. O público atendido pelo Colégio é de 2457 alunos neste ano de 2010, cujos domicílios estão localizados em Curitiba e Região Metropolitana. O porte da Escola configura-se na classificação 9. Para obtenção do perfil-sócio econômico e das características da comunidade escolar d, foi obtida por meio de consulta a comunidade escolar, aplicou-se o instrumento de pesquisa, um questionário que orientou o levantamento de dados de identificação e das ações pedagógicas. 44 O questionário foi aplicado por amostragem a 612 alunos nos três turnos, no final de abril e inicio de maio de 2010. Os dados considerados foram: idade, naturalidade, estado civil, sexo, têm filhos, número de filhos, cidade onde mora, meio de transporte utilizado para vir para o colégio, se o educando trabalha ou faz estágio, renda familiar, uso da Internet, reside com quem e grau de escolaridade dos pais. Por meio destas questões foi possível constatar que o Colégio atende a públicos distintos, dessa forma a caracterização dar-se-á por turno. No turno da Manhã dos 312 alunos entrevistados, residem em Curitiba nos bairros: Capão da Imbuia, Bairro Alto, Tarumã e alguns poucos alunos residem em bairros mais distantes como: Fazenda Rio Grande e Santa Felicidade. Os alunos que residem em Piraquara são 67, em Pinhais 50 alunos e em Colombo 6 alunos. A idade dos alunos varia entre 14 anos e 18 anos. A maioria dos alunos entrevistados, se locomovem até a Escola à pé e os outros fazem uso do transporte coletivo. Em relação ao trabalho, 18 alunos são trabalhadores, 10 estão em estágio e os demais não estão trabalhando. A renda familiar apontada atinge a média de 2 a 4 salários mínimos. Aproximadamente 50% dos alunos acessam a Internet em casa. Segundo o relato dos estudantes 40% dos pais possuem Ensino Fundamental completo, 25% Ensino Médio Completo, 2% Ensino superior completo e perto de 1% afirmam que os pais não tiveram acesso a escolarização. O número de componentes da família ficou na média de 4 a 5.pessoas. No turno da tarde foram entrevistados 102 alunos, entre as idades de 10 a 16 anos, sendo que destes 56 residem em Curitiba, a maioria nos bairros Capão da Imbuia e Bairro Alto, 19 em Pinhais e 27 em Piraquara. Dos alunos entrevistados 46 fazem uso do ônibus escolar para se locomoverem até a Escola, 22 utilizam o transporte coletivo e 31 vêm à pé para o Colégio. A renda familiar média é de 2 a 4 salários mínimos. Quanto ao item com quem mora o aluno, 98 relataram morar com seus pais, 01 com os avós e 03 não responderam. Quanto a Internet, 77 relataram que fazem desta em casa, 21 na Lan House e 02 na casa de parentes. Em relação à escolaridade dos pais, 12% dizem não saber, 15% possuem Ensino Superior completo, 53% cursaram Ensino Médio completo e 20% Ensino Fundamental completo. O número de componentes da família ficou na média de 4 a 5 pessoas. No turno da noite foram entrevistados 221 alunos, com idade mínima de 17 e máxima de 56 anos, os quais residem em Curitiba, Pinhais e Piraquara, e alguns alunos se deslocam de Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Araucária, 45 Colombo e Quatro Barras. Em relação ao estado civil, 121 são solteiros, 38 casados e 13 amasiados, 02 viúvos e 47 separados. Na questão sobre o trabalho 18 fazem estágio, 24 estão desempregados e os demais trabalhando. Dos entrevistados 02 relataram que apresentam deficiência visual. Quanto ao meio de locomoção usado para vir até a escola, 101 fazem uso do transporte coletivo, 47 vêm á pé para a Escola, 45 de carro, 05 de moto e 06 de bicicleta. A renda é de 2 a 4 salários mínimos. Quanto a escolaridade dos pais, 13% não tiveram acesso a escolarização, 62% possuem o Ensino Fundamental completo e 18% Ensino Médio Completo e 7% não responderam. Quanto ao número de componentes da família 84% relatou uma média de 2 a 5 pessoas, 7% 03 pessoas e 9% relataram apresentar mais de 6 pessoas. A pesquisa desenvolvida permite constatar que a instituição atende a públicos distintos. No período da manhã, há mais de adolescentes e poucos adultos, estes já inseridos no mercado de trabalho, a tarde há pré-adolescentes e poucos alunos estão fora da faixa de idade para o Ensino Fundamental, e no noturno, predomina o aluno trabalhador. Outro dado constatado é de alguns alunos que se deslocam de bairros e municípios distantes do Colégio para ter acesso aos cursos técnicos integrado ao Ensino Médio e Subsequente ofertados pela instituição. No período noturno dos 221 entrevistados 24 encontram-se desempregados, sugerindo que este pode ser um dos motivos para que muitos tenham voltado aos bancos escolares. Além disso, constatou-se que mais de 50% dos alunos do Colégio faz uso da Internet em casa. O Colégio atende a um público de 2491 alunos neste ano de 2010, sendo que, os alunos residem em Curitiba e região metropolitana (a maior parte dos alunos da Região Metropolitana de Pinhais e Piraquara, mas também existem alunos de outras regiões como: Colombo, Quatro Barras, São José dos Pinhais, Araucária, Almirante Tamandaré, sendo que estes últimos frequentam os cursos técnicos. Professores e Equipe Pedagógica encontram algumas dificuldades no que tange aos estudos, pois, uma parte dos alunos não demonstra responsabilidade em relação aos estudos no que concerne a entrega de trabalhos, à falta nos dias de avaliação, e o horário de início de aula. Estes dados foram confirmados por meio das seguintes questões proposta para a construção do PPP: “Evito faltar nos dias de prova e cumpro fielmente horários e prazo 46 determinados em minhas atividades no colégio”, 17% dos alunos entrevistados responderam discordar totalmente. Este é um dos desafios da direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e alunos. De superar ou amenizar tal prática”; “Zelo pelo patrimônio material e moral do Colégio, 90% relatou concordar plenamente, 7% concorda parcialmente e 3% discorda parcialmente”; “Cuido e preservo o Colégio e a limpeza do Colégio, 96% relataram que concorda plenamente e 4% que concorda parcialmente”; “Procuro tirar dúvidas com os professores 88% relataram concordar totalmente e 12 % concorda parcialmente”; “Acredito que as provas e avaliações estão de acordo com os conteúdos das aulas”. 89% relataram que concordam totalmente e 11% concorda parcialmente”; “Estudo para passar por média e não utilizar o Conselho de Classe, 87% concorda totalmente, 10% concorda parcialmente, 3% relatou discordar parcialmente. Este dado contradiz as questões “Evito faltar nos dias de prova e cumpro fielmente horários e prazo determinados em minhas atividades no Colégio”. Nesta questão 175 dos alunos entrevistados responderam discordar totalmente”; “Considero que tenho professores que dominam o conteúdo em sala de aula, 94% concorda totalmente e 6% concorda parcialmente” e por fim na questão; ”Gostaria de liderar o grêmio estudantil somente 3% dos entrevistados relataram concordar totalmente, 10% concorda parcialmente e 87% discorda totalmente. Este dado sugere a dificuldade que os educandos têm em compreender a importância de sua atuação política, social e cultural, enquanto estudante; outra possibilidade, pode ser que não tenham entendido a questão. Contudo, é um dado que deve ser considerado pelos profissionais da educação que atuam nesta comunidade escolar. Quanto aos docentes percebeu-se a necessidade de refletir com mais afinco a estrutura pedagógica da Escola e, principalmente nas turmas em que atuam, pois os cursos formatados e ofertados pela SEED, que acontecem no início e no meio do ano, tomam todo tempo da Semana Pedagógica, impossibilitando que tais discussões e planejamentos aconteçam. Além disso, percebeu-se a necessidade de reuniões dos professores por turma. Essas reuniões poderiam definir melhor o trabalho pedagógico, a saber: formas de avaliações, atividades extraclasse, encaminhamento dos desafios contemporâneos trabalhados na série, aproximação de conteúdos das diferentes disciplinas possíveis de diálogo, bem como traçar 47 estratégias de trabalho com alunos ou turmas que não apresentam comportamento condizente com uma sala de aula. Esta reunião poderia levar os alunos a perceberem que os professores pensaram em conjunto o encaminhamento para turma. Na construção do PPC por disciplina, percebe-se a falta de entendimento da proposta pedagógica de ensino de sua disciplina por parte de alguns professores, mas por outro lado, alguns demonstraram conhecê-la bem. Contudo, apontam limites na sua aplicabilidade, uma vez que o professor tem uma carga horária grande em sala de aula, faltando lhe tempo para a pesquisa e a produção de aulas contextualizadas. A hora atividade que foi uma conquista, ainda não é suficiente, pois o tempo destinado a ela permite apenas a correção de provas e trabalhos, e colocar a parte burocrática em dia tais, como: o livro registro de classe; encaminhamento dos nomes dos alunos faltosos para orientação, entre outros. Assim o efetivo preparo das aulas, ainda é realizado fora da carga horária do professor. Desse modo, o professor não dispõe de tempo suficiente para estudo e pesquisa que por certo, enriqueceriam suas aulas. Enfim, a falta de tempo inviabiliza a comunidade escolar de promover discussões sobre a prática pedagógica e a estrutura e funcionamento do Colégio. A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio no ano de 2010, contou com a participação de boa parte dos professores que contribuíram com a produção e leitura crítica do marco situacional, conceitual e operacional. Uma das questões que prejudica a unidade de entendimento do PPP é a não participação de todos que pertencem à comunidade escolar nas discussões e construção do texto. As atividades direcionadas da SEED na Semana Pedagógica têm como intenção manter a unidade político-pedagógica em torno de uma concepção de Escola e Educação. Contudo a tão propalada autonomia¹ acaba ficando no discurso, uma vez que as atividades direcionadas nem sempre permitem que a comunidade escolar estabeleça um direcionamento próprio, em relação às leituras pré- definidas pela comunidade escolar, para construção de seu Projeto Político Pedagógico. Para isso é necessário refletir sobre o Marco Conceitual; analisar os dados obtidos para construção do Marco Situacional; leitura, discussão e entendimento da legislação e orientações sobre o processo de avaliação, para que a comunidade escolar possa ter clara a responsabilidade do professor, da equipe pedagógica, dos funcionários não-docentes, da equipe de dirigente, dos alunos, pais e responsáveis. 48 Na organização do trabalho pedagógico, o uso do laboratório de Química, Física e Biologia, precisa ser otimizado pelos professores destas disciplinas, equipe pedagógica, e agente de execução. Para tanto é preciso observar o Regimento Escolar quanto ao uso do mesmo. Os professores de Educação Física apontam que quase todos os dias, precisam dividir seu espaço de aula, ou seja, o pátio ou ginásio, com os alunos que por motivos variados não estão em aula. Esse dado sugere que se faz necessário observar o pátio, sala de dança e ginásio como o espaço pedagógico dos professores e alunos da Educação Física. Quanto ao processo de avaliação, percebeu-se nas reuniões por disciplina por ocasião da construção do PPC, uma preocupação muito forte dos professores em relação ao Conselho de Classe Final. Esta preocupação poderá ser amenizada no ano de 2011, a partir do momento que Regimento escolar e PPP estiverem atualizados, pois nestes dois documentos deixarão claro qual é o papel dos alunos, da direção, da equipe pedagógica e dos professores no processo de avaliação. A autonomia é sempre relativa. Nesse ano de 2010 houve uma certa autonomia para a Semana Pedagógica, no inicio e no segundo semestre. A SEED procurou atender aos reclames dos professores quanto às questões especificas de cada escola. Autonomia é uma conquista. A LDB 9394/96 dá essa autonomia em vários aspectos. Um deles é a questão do sistema de avaliação, da questão da organização da escola (ciclos, séries, módulos, etc). Mas, para isso precisamos ter clara qual a concepção de educação que queremos adotar e o por que. O PPP é uma das raras oportunidades que a Escola tem para estabelecer sua proposta de educação, pois é documento legítimo e oficial da escola Na parte disciplinar a instituição toma cuidado especial com a entrada e saídas dos alunos, com o uso do uniforme e a permanência dos mesmos na sala de aula, e uma comunicação efetiva com os pais e responsáveis, principalmente com os pais e responsáveis dos alunos do Ensino Fundamental. Neste ano de 2010 o Colégio obteve a seguinte classificação do Enem 8694° lugar, com a média 532,68 no ranking geral das escolas². No ano de 2009 segundo o INEP participaram do exame 25.484 escolas de Ensino Médio. No setor Boa Vista área 4, do Núcleo Regional de Educação de CuritibaPR, do qual o Colégio faz parte, 49 foi a melhor classificação, assim como obteve o mesmo resultado no setor Cajuru. Estes dados sugerem que a comunidade escolar do Colégio Estadual Paulo Leminski, apresenta alguns problemas em relação à avaliação, mas que a mesma está trabalhando para amenizá-los. Embora tenha havido significativos avanços, a comunidade escolar entende que ainda torna-se necessário continuar buscando alternativas educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, atendimento individualizado na hora-atividade, direcionamento de atividades no contra turno, e outros. ² Informação extraída site http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/consulte+o+ranking+de+escolas+do+enem+2009/n1237722683898 .html?gclid=CK67nsebr6MCFYYe7godGSyt5g e do site http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores 3. MARCO CONCEITUAL 3.1. Concepção de Homem e Sociedade O que é o homem? Esta pode ser uma pergunta da Psicologia, da Sociologia, da História e de tantas outras ciências. No sentido lato entendemos o “ser humano”. Nas dimensões biológica, cultural, social, política, que age e se relaciona no seu 50 tempo. Para a educação o “homem” é um ser complexo que não pode ser definido ou rotulado, ou seja, é um ser concreto (sócio-histórico), situado numa classe social - síntese de múltiplas determinações, em razão de suas diversas dimensões, as quais sofrem alterações no tempo e no espaço. Nesse sentido, o homem é um ser incompleto que está sempre em formação. Esta formação também ocorre por meio de suas ações e relações como o meio cultural, social, político e econômico em que ele se encontra inserido e não como mero reflexo da estrutura ou da educação formal. Assim, a Escola como instituição de educação formal deve possibilitar uma formação que lhe permita a entender a si próprio e ao outro assim como, o meio em que está inserido. Essa comunidade escolar rejeita a formação do homem de forma unilateral, definido pela racionalidade técnica, pelas atividades utilitárias e necessidades obrigatórias, mas defende uma concepção de homem multifacetado e em constante formação e transformação. Nessa perspectiva, os conteúdos elencados no PPC, levaram em consideração que o ser humano atendido por esta instituição escolar está em processo de formação. Assim os professores ao encaminhar seus conteúdos, precisam ter claro de que os estudantes encontram-se nesse processo e que os conteúdos trabalhados pelas diferentes disciplinas e séries, devem possibilitá-los entender a si e a outros numa perspectiva de diversidade, a qual historicamente no Brasil, ainda é abordada de forma descolada da desigualdade social e da discriminação. Segundo o dicionário de Filosofia, Abbagnano (2000, p. 914), a palavra sociedade é definida como: conjunto de indivíduos caracterizado por uma atitude comum ou institucionalizada. A característica comum que define a sociedade brasileira deve-se ao fato de ocuparmos o mesmo território, mesmo idioma, estarmos inseridos em uma sociedade capitalista. Por outro lado, apresentamos culturas diversas, a sociedade paranaense apresenta uma diferença grande no que tange ao acesso aos bens de consumo, a cultura, enfim, ao entendimento de cidadania. Entendemos que não é possível falar de sociedade brasileira de forma monolítica, pois a mesma apresenta uma gama enorme de distinções, em todas suas esferas. Assim ao abordarmos a concepção de sociedade neste PPP, fez-se 51 necessário entendê-la nessa complexidade. Mas, O que significa compreender a Educação no contexto desta sociedade? Qual a possibilidade de se articular a presente proposta pedagógica cujo compromisso seja a transformação da sociedade? Não é finalidade deste texto, dar uma resposta definitiva para tais questões, mas de provocar discussões sobre esta temática. Segundo Saviani (1995, p.86), a prática social é o ponto de partida e o ponto de chegada do ensino, pois, é na prática social, que os docentes encontrarão os grandes temas para o ensino, dessa forma, o entendimento de ser humano e a sociedade deveria começar pela problematização, extraída da prática social desta comunidade escolar. Concluindo, defendemos a ideia de que a determinação de homem e de modelo de sociedade imposto, não retira da escola a margem de autonomia para retroagir sobre o funcionamento deste modelo, dessa forma acredita-se que as diversas disciplinas que compõem o currículo da Educação Básica devem buscar na prática social dos alunos as problematizações para trabalhar seus conteúdos e conceitos, observando como estes conhecimentos foram historicamente produzidos, articulando assim a aprendizagem num movimento de superação do modelo de sociedade excludente no qual nos encontramos inserido e que historicamente vem marginalizando a maior parte da população. 3.2. Concepção de Cultura O conceito de cultura é historicamente polissêmico e contraditório abordá-lo em uma sociedade multicultural e globalizada 1 neste início do século XXI é uma a tarefa árdua. Não pretendemos nesse momento, discutir este conceito em sua amplitude, mas apontar nossa opção de concepção de cultura. Primeiramente procuramos entender qual a diferença entre 'natureza' e 'cultura'. Para tanto A globalização é de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista. Para entendê-la, como, de resto, a qualquer fase da história, há dois elementos fundamentais a levar em conta: o estado das técnicas e o estado da política. Só que a globalização não é apenas a existência desse novo sistema de técnicas. Ela é também o resultado das ações que asseguram a emergência de um mercado dito global, responsável pelo essencial dos processos políticos atualmente eficazes. Os fatores que contribuem para explicar a arquitetura da globalização atual são: a unicidade da técnica, a convergência dos momentos, a cognoscibilidade do planeta e a existência de um motor único na história, representado pela mais-valia globalizada. Um mercado global utilizando esse sistema de técnicas avançadas resulta em uma globalização perversa, a qual poderia ser diferente se seu uso político fosse outro. SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização ( do pensamento único à consciência universal). Rio de Janeiro: Record, 2000, p.11 52 recorremos aos estudos de da filósofa Marilena Chauí. Na sequência apontamos a concepção de cultura compreendida, a qual se fundamenta na antropologia, na sociologia, na história e na filosofia. Segundo Chauí (2004, p. 242) é muito comum ouvirmos frases deterministas relativas à classe, gênero, etnia, religiões e etc., como por exemplo: “Fulana nem parece mulher”, “judeus são naturalmente avarentos e o árabes são naturalmente comerciantes espertos”, o brasileiro sempre dá um “jeitinho” para tudo (grifo nosso). Estas afirmações permitem a naturalização de determinados comportamentos, práticas, ideias, além de sugerir que existe uma única natureza humana para todos os tempos e lugares. De acordo com Chauí (2004, p. 246) com a qual corroboramos 'cultura' e 'natureza' não são termos antagônicos, mas uma “segunda natureza que a educação e os costumes acrescentam à natureza”, resultados expressos na vida material e imaterial de uma sociedade, grupo, família ou de um sujeito. O conceito de cultura na acepção sociológica refere-se aos aspectos da sociedade humana que “são antes aprendidos do que herdados” (GUIDDENS, 2005, p.38). No entendimento de que a cultura não é um fator determinante biológico ou ideológico esta comunidade escolar recusa uma concepção de cultura totalmente planificada, monolítica e hegemonicamente padronizada pelo sistema econômico, político ou de alguns ideólogos. Contudo, faz-se necessário deixar claro que não podemos dissociar o conceito de cultura do tempo e do espaço em que vivemos. Nessa primeira década do século XXI, vivemos em uma sociedade globalizada e multicultural, ou seja, inserida no movimento da mundialização 2 do capital e da informação, com sua diversidade racial, geográfica, religiosa, política e econômica etc. Segundo Maclaren (2000) o processo de globalização influencia direta e indiretamente a vida dos seres humanos em todos os campos, a saber: econômico, cultural, política, relação interpessoais e a própria subjetividade, contudo ele frisa que o processo de globalização “não se verifica de modo homogêneo, tanto na extensão quanto na profundidade”. Considerando a contribuição de Maclaren (2000), observamos em nossa 2 Segundo Chesnais (1996) o processo de mundialização é uma fase específica do processo de internacionalização do capital que tem como característica o movimento conjunto da: 1) acumulação ininterrupta do capital e, 2) as políticas de liberação, de privatização, de desregulamentação e de desmantelamento das conquistas sociais e democráticas. CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. 53 concepção de cultura o mundo globalizado e multicultural. Procuramos entendê-lo na extensão e profundidade de nossa cultura e na relação com o mundial. Assim, ressaltamos a clareza de não abordarmos a diversidade cultural (diferenciação e da singularidade de culturas) nas diferentes disciplinas, descoladas das discussões sobre a desigualdade social e econômica, a qual é produto das relações de exploração capitalistas historicamente construídas em nosso país, em relação aos outros países ricos e pobres. Assim, esta comunidade escolar defende uma concepção de cultura que não acomode os sujeitos na sociedade dita globalizada e multicultural, mas que respeite e interprete as diferenças buscando não “mascarar” ou omitir as profundas desigualdades sociais e econômicas. Com isso, pretende-se construir uma cultura de resistência crítica à dominação em seus mais variados aspectos e, também criar a possibilidade de refletir e desafiar os processos historicamente sedimentados pela imposição econômica e de alguns ideólogos. Segundo Da Matta (1986, p17), “a identidade social se constrói por meio de dados quantitativos, onde somos uma coletividade que deixa a desejar; e por meio de dados sensíveis e qualitativos, em que podemos ver a nós mesmo como algo que vale a pena”. È nessa perspectiva que esta comunidade escolar, buscará discutir o conceito de cultura e, não apenas como uma questão da sociedade “pós-moderna”, nem reduzindo aos problemas étnicos, gênero, ambientais, orientação sexual, e etc. Mas observar estas instâncias de maneira relacional respeitando as suas especificidades e complexidades. No caso específico da sociedade brasileira, para Da Matta (1986, p.19) ao buscar entender o Brasil por meio desta capacidade relacional, ou seja, como duas faces de uma moeda poderemos entender mais sobre a identidade de nosso povo. Pois, na compreensão de Da Matta (1986), o que nos faz ser reconhecidos como brasileiros, principalmente na percepção do estrangeiro é a utilização da língua falada e escrita, dos costumes, de determinados gostos e festas nacionais, pelo espaço geográfico que ocupamos. Contudo, este antropólogo ressalva que, embora sejamos identificados como brasileiros por falar o mesmo idioma, morar num espaço geográfico denominado Brasil e, a maioria da população gostar da festas nacionais como, por exemplo, o Carnaval, faz-se necessário considerar que as diferenças étnicas, religiosas, regionais, locais e individuais são reais, assim não existe uma identidade brasileira monolítica 54 Para Stuart Hall (1998) a identidade nacional fica na esfera de uma “comunidade imaginária”. A “cultura nacional imaginária“ seria mantida pelos discursos e narrativa sobre a nação em obras literárias e historiográficas e também nas narrativas populares, geralmente para atender determinados interesses de um determinado momento histórico a serviço dos mecanismos de dominação. Segundo Pereira Filho (2010) “No caso da busca da Identidade do Brasil e do brasileiro, esses fatores aparecem de maneira bastante marcante. Pensar a formação histórica e cultural brasileira é ir de encontro a pelo menos três aspectos centrais: o território, o povo, o Estado. E, em todos esses três casos, ocorre enorme complexidade quanto à identificação de seus elementos formadores”. Assim, melhor do que falar de uma identidade nacional, é problematizar o seu entendimento em diferentes momentos da História do Brasil, procurando desvelar os mecanismos que a construiu, ou seja, trazer a tona os interesses envolvidos nas mudanças, permanências, rupturas e a partir disso buscar o . Importa ressaltar que, historicamente, já houve momentos de determinação cultural, mas que estas sempre tiveram atreladas a interesses de dominação. Assim, a concepção de cultura desta comunidade escolar buscará pensar a identidade e a pluralidade cultural pelo viés da diversidade, a qual a nosso ver não pode estar desvinculada dos processos históricos que as construíram. Essa concepção deve estar fundamentada teoricamente, de forma clara, pois sustentará e orientará a prática pedagógica da Escola, bem como, a mediação e articulação desse processo junto à comunidade escolar. 3.3. Concepção de Educação Mestre não é o que ensina, mas quem de repente aprende. Por que é que todos não se reúnem, para sofrer e vencer juntos de uma vez? Guimarães Rosa, Grande sertão: Veredas Compartilhando a provocação de Guimarães Rosa, esta comunidade escolar acredita que, para vencer juntos, faz-se necessário se reunir, pensar, dialogar, 55 discutir as questões de educação juntos. Nesse sentido, buscaremos primeiramente, discutir uma concepção de Educação que nos foi imposta nos anos 1990 e, na sequência, abordaremos a concepção de educação que esta comunidade escolar defende, a qual se contrapõe a desse período. No contexto da globalização da década de 1990, as reformas educacionais brasileira, ancorada no ideário neoliberal conservador, buscaram produzir mudanças na educação, essas políticas provocaram alterações na formação do educador e no trabalho docente. Por um lado, ocorreu um processo de descentralização das funções sociais e políticas, de privatização e de ação do estado subordinada à prioridade da geração de lucros em detrimento dos investimentos em políticas públicas e sociais. Por outro lado, houve centralização das diretrizes, do planejamento e da avaliação escolar. Exemplos disso são o texto da nova LDBEN 9.394/96, a elaboração e a implantação dos currículos nacionais (Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais) e das avaliações nacionais (Provão, Enem, Saeb, Prova Brasil e outras). A educação brasileira dos anos 1990 acatou os quatro pilares estabelecidos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a ser, os quais estão pautados no relatório de Jacques Delors (1993 a 1996). Segundo Romão, com o qual corroboramos, o Relatório de Delors assumiu um caráter empobrecedor da educação, principalmente em relação ao segundo pilar “aprender a fazer”, quando se referiu à preparação das pessoas para século XXI, tendo como prerrogativa somente o processo produtivo. Paulo Freire, em Pedagogia do Oprimido, faz referência ao fazer como processo inerente do processo educativo. Ao contrário da proposta de Delors, para Freire o aprender a fazer tem um caráter político. Ainda de acordo com a obra de Freire, a educação, ao assumir um caráter mecânico, contribui para exclusão e não para libertação dos sujeitos. Esta comunidade escolar acredita que a educação não se limita aos quatro pilares estabelecidos pela UNESCO. Entendemos que: (...) ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. [...]. Aprender precedeu ensinar ou, em outras palavras, ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender (FREIRE, 56 1997, p.26). Assim como Freire, esta comunidade escolar defende a ideia do educando no centro do processo educacional mediado pelo professor e não ao contrário, como sugere Jacques Delors, ao centrar mais na questão do aprender objetivando adaptar os sujeitos para o processo produtivo. O Colégio Paulo Leminski tem como concepção, uma educação problematizadora e dialógica, oposta à educação bancária. Acreditamos que uma educação pautada no diálogo entre professores, estudantes e ciências de referência, das diferentes disciplinas, possam construir caminhos para a autonomia dos sujeitos envolvidos no processo educacional. Segundo Freire (1983, p.79), “os homens se educam em comunhão, midiatizados pelo mundo”. Nesta perspectiva, a proposta de educação de Paulo Freire é dialógica, pois os elementos constitutivos do diálogo são a ação e a reflexão. Esta comunidade escolar, apropriando-se das ideias de Bakthin, entende que a educação dos sujeitos se constitui nas relações contraditórias efetuadas durante a sua interação com o outro. Essa tensão dialética no processo interação acontece por meio do diálogo não o diálogo somente face a face entre duas pessoas, mas com outros tempos, outras leituras, com as diversas vozes sociais, isso, e muito mais, constituem o sujeito. Pois, as palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em todos os domínios” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 41). Pode-se dizer, então, que os nossos enunciados são heterogêneos, uma vez que emergem da multidão das vozes sociais. Faraco (2003) destaca que é nessa atmosfera heterogênea que o sujeito vai se constituindo discursivamente e revela-se, no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais. Por isso, pautados nas idéias de Baktin, entendemos que a educação dos sujeitos se constitui nas relações contraditórias efetuadas durante a sua interação com o outro. Essa tensão dialética acontece por meio do diálogo, com diversas vozes sociais, entre outras formas de interação. É nessa heterogeneidade, segundo Faraco (2003), que o sujeito vai se construindo e se revelando. E defendendemos ainda, a socialização da educação sistematizada e do saber elaborado 57 historicamente como um instrumento de compreensão da realidade social dos estudantes, objetivando a transformar a realidade excludente de que muitos encontram-se inserido. 3.4. Concepção de Conhecimento Durante muitos anos a concepção positivista e a concepção marxista 3 do conhecimento foram a bússola norteadora do trabalho na escola. Contudo, no final dos anos de 1960 e início dos anos de 1970, inúmeros teóricos se debruçaram sobre a produção de argumentos com a finalidade de evidenciar os limites do modelo marxista e positivista (KUHN, 1994 p.13). Thomaz Khun em sua obra A estrutura das Revoluções Científicas criticou os paradigmas positivista e marxista. Conceitua paradigma da seguinte forma: “considero paradigmas as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante muito tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência” 4. Embora essa tese tenha sido formulada sobre as ciências físicas e matemáticas, é válida para ciências humanas, “a ciência normal frequentemente suprime novidades fundamentais, porque subvertem necessariamente seus compromissos básicos [...]” 5. Esse teórico critica o conjunto de regras e padrões estabelecidos a que chama de paradigmas, pois acredita que eles impõem aos pesquisadores, conduzindo-os a rejeitar o novo, deixando de lado o que não se encaixa nos esquemas científicos preestabelecidos. Ocorre que, o novo, o inesperado, impõe-se de maneira tal que não pode mais ser ignorado; então, a comunidade científica obriga-se a formular novas bases para prática científica. É o que Khun denominou de revolução científica. A apropriação dessa obra para educação sugere que o conhecimento modelar trabalhado não dá mais conta de responder a realidade dos educandos. Assim, os teóricos das diversas áreas do conhecimento buscam pesquisar e entender o conhecimento em cada contexto histórico. No sistema educacional, a falência destes paradigmas ditos tradicionais deve-se à recusa aos modelos prontos, à ortodoxia e as visões totalizantes; e no lugar dos mesmos surgiu o pluralismo (para alguns o 3 O termo marxiano refere-se ao pensamento do próprio Marx e marxista, às diferentes leituras e interpretações de outros autores. 4 KUHN, Thomaz. A estrutura das revoluções científicas. 3. Ed. São Paulo Perspectiva, 1994. P.13. 5 Idem 58 ecletismo). A crise dos paradigmas positivista e marxista contribuiu para que outras dimensões do conhecimento fossem (re) valorizadas na formação do educando, entre estas dimensões, estão a dimensão filosófica e artística. Peixoto (2003, p.39), “considera o conhecimento artístico como criação, portador de conteúdo social e histórico”. Assim, a valorização desta dimensão do conhecimento na escola possibilita que os estudantes desenvolvam a capacidade de expressar a realidade em que estão inseridos de forma crítica e criativa. A dimensão filosófica do conhecimento na escola de acordo com as Diretrizes Curriculares de Filosofia se “ocupa’ de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano, contemplando basicamente quatro questões como: 1. Critérios de verdade – o que permite reconhecer o verdadeiro? 2. Possibilidade do conhecimento – pode o sujeito apreender o objeto? 3. Âmbito do conhecimento – abrange ele a amplitude do real ou se restringe ao sujeito que conhece? 4. Origem do conhecimento – qual é a fonte do conhecimento? (DCE de Filosofia, p.57, 2008). Esta comunidade escolar, além da dimensão do conhecimento científico, valoriza também a dimensão artística e filosófica do conhecimento na educação básica, por acreditar que as mesmas fazem parte da formação integral do ser humano. E que, o estudante em contato com esta forma de pensar poderá confrontar a realidade que o cerca, exercendo a atividade filosófica ao buscar caminhos ou possíveis respostas para os problemas originados do estudo das ciências e de sua vida em sociedade. Além dessa atividade possibilitar a evidência dos limites do conhecimento produzido em determinada época, a mesma propicia aos estudantes perceberem que os fatores históricos e temporais influenciam na elaboração do conhecimento, bem como podem levá-los a perceber a possibilidade de retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas ao seu tempo. Entendemos que o conhecimento científico trabalhado com os alunos, deve ter como norte a ciência de referência de cada disciplina e não nos modelos préestabelecidos. Desta forma, o professor ao ministrar os conhecimentos relativos à 59 sua disciplina, deve considerar a ciência de referência da mesma de forma contextualizada, com as demais disciplinas, bem como, com os objetivos educacionais na formação do aluno. 3.5. Concepção de Currículo O currículo não é um mero conjunto neutro de conhecimentos escolares a serem ensinados, aprendidos e avaliados. O currículo é sempre parte de uma tradição seletiva, é um conjunto de ações, “não algo pronto de uma vez por todas; é, antes, algo a ser defendido onde, com o tempo, as mistificações tendem a se construir e reconstruir” (GOODSON, 2001, p. 2 7). A comunidade escolar do Colégio Paulo Leminski corrobora com as ideias de Goodson (2001), concebe currículo como uma construção, um campo de lutas, um processo, fruto da seleção e da visão de alguém ou de algum grupo que detém o poder de dizer e fazer. Nesse sentido, o currículo revela e expressa tensões, conflitos, acordos, consensos, aproximações e distanciamentos. O currículo proposto tem como objetivo possibilitar a reflexão sobre a educação no contexto da sociedade global e multicultural na qual estamos inseridos, a partir da proposição dos conteúdos das diferentes disciplinas e por meio das diferentes atividades pedagógicas, defendendo a necessidade de diálogo entre os professores, estudantes, pais, comunidade e outros, este é o desafio do currículo proposto por esta comunidade escolar. É importante deixar claro nossa compreensão de sociedade multicultural e global. Atualmente, a expressão multicultural tem sido amplamente utilizada nos discursos educacionais, no currículo a mesma serve para caracterizar a sociedade brasileira a qual se encontra inserida no movimento de mundialização do capital com sua diversidade geográfica, étnica, religiosa, política, cultural etc. Nesse sentido, esta comunidade escolar entende o conceito multicultural, como uma possibilidade de defender um caminho flexível para escola, com o qual pretende contemplar os saberes do cotidiano dos diferentes sujeitos que compõem esta comunidade escolar, relacionando com os saberes artísticos, filosóficos e científicos historicamente construídos. Dessa forma, o professor ao elencar seus conteúdos no PPC desta proposta “deve” ir além dos territórios e dos limites disciplinar, mas “deve” ter a capacidade de 60 buscar diálogos interdisciplinares, de integrar, de incluir em contextos específicos dos diferentes sujeitos os saberes dos denominados “excluídos”, a saber: negros, indígenas, povos ribeirinhos e faxinalenses, pobres, homossexuais, portadores de deficiência física e outros. O currículo proposto por esta comunidade escolar rejeita a escola excludente, contudo, questiona as condições de trabalho com um segmento específico da chamada minorias, principalmente, ao que tange as deficiências físicas, visuais, mentais, auditivas. Esta postura traz consigo a crítica ao sistema de inclusão proposto para as escolas brasileiras sem que os professores recebam uma formação específica para trabalhar com estes sujeitos, não permitindo assim um processo de ensino/aprendizagem para além do discurso. Nas diretrizes curriculares e disciplinares propostas pela Secretaria do Estado do Paraná, é explícito o interesse do Estado em reconhecer o pluralismo no interior da sociedade paranaense e no espaço escolar como um espaço de afirmação de identidades diversas. Exemplo disso, foi à proposição das diretrizes disciplinares para Educação Básica, as quais contemplam e valorizam os diferentes sujeitos que compõem a sociedade. Esse fator leva-nos a questionar: O que significa falar de identidade neste contexto? Identidade “é o papo do momento, um assunto de extrema relevância e em evidência” (BAUMAN, 2005, p. 23). Para Hall (2000, p.103) está ocorrendo uma “verdadeira explosão discursiva do conceito de identidade. Estes entre outros teóricos alertam para os vários aspectos circunscritos à questão identitária. Assim, para o currículo deste estabelecimento de ensino buscou-se analisar a rede de significações que a problemática adquire, nos diferentes lugares sociais. No caso específico da sociedade brasileira, temos que questionar quais as implicações de pensar identidade e a pluralidade cultural pelo viés da diversidade, a qual historicamente ainda é descolada da desigualdade social e da discriminação. De maneira geral, os professores que compõem esta comunidade escolar sabem a diferença entre a diversidade cultural, fruto da diferenciação e da singularidade de culturas, e a desigualdade social, produto das relações de exploração capitalista, historicamente construídas e consolidadas em nosso país. Dessa forma, contemplar a diversidade cultural no currículo por meio das diferentes disciplinas e das atividades pedagógicas constitui para este estabelecimento de ensino um movimento, num campo político de embates, no qual 61 as relações de classe, gênero, etnia são relações de poder, autoridade, dominação e resistência na lógica social capitalista. Nesta perspectiva, a proposta dos conteúdos elencados no currículo deste colégio, buscou não confundir o respeito à tolerância em relação às múltiplas experiências de grupos humanos e as lutas sociais pela transformação da sociedade. Assim, a proposição dos conteúdos pelas diferentes disciplinas deste estabelecimento de ensino bem como as atividades pedagógicas, tem por finalidade a busca da construção do respeito e da tolerância, mas não mascarando ou omitindo as profundas desigualdades sociais e econômicas existentes no Brasil. Nesse sentido, o currículo proposto por esta comunidade escolar, buscará mediar as relações entre escola, conhecimento artístico, filosófico, científico e sociedade, buscando compreender as permanências, as transformações no que tange os objetivos da escola (o que ela faz) e com quem ela estabelece relações, ou seja, a quem ela atende e de que modo. O currículo por ser histórico, interfere na história de seu tempo, o mesmo “traz para escola, elementos que existem no mundo e cria, na escola, sentido para o mundo” (VEIGA NETO, 1999, p. 101). Partindo desta premissa, faz-se necessário pensar que as relações estabelecidas no currículo e outros elementos da prática escolar devem voltar o olhar para o papel da escola como instituição cultural, social e política. Ela não só reproduz, como também produz saberes, práticas, valores, culturas. Portanto , o currículo não se limita ao “prescrito” nos documentos oficiais, mas abrange as ações ,as vivências do cotidiano escolar. Segundo Sacristán: o currículo pode ser entendido como “uma práxis antes que uma objeto estático emanado de modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias das crianças e dos jovens, que tampouco se esgota na parte explicita do projeto de socialização cultural das escolas . É uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada instituição tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica desenvolvida em instituições escolares que comumente chamamos de ensino. É uma pratica que expressa em comportamentos práticos diversos. O currículo, como projeto baseado num plano construído e ordenado, relaciona a conexão entre determinados princípios e uma realização dos mesmos, algo que se há de comprovar e nessa expressão prática concretiza seu valor. É uma prática na qual se estabelece um diálogo, por 62 assim dizer, entre agentes sociais, elementos técnicos, alunos que reagem diante dele, professores que modelam etc. (2000, p. 15-16). Compartilhamos com Sacristán que o currículo se concretiza no campo dos saberes e das práticas pedagógicas realizadas na instituição escolar, prática esta que não é neutra, pois desvela confluências de relações e interesses que se entrecruzam nos anseios sociais vinculados ao poder, representados por ideais hegemônicos e contra-hegemônicos. Assim entendemos o currículo como componente da escola, por consequência, o mesmo também representa encontro e desencontro de desejos e ideologias. O currículo vivido revela não apenas aceitação das tensões configuradas no cotidiano da sala de aula e da escola, das preposições da mantenedora, mas também da resistência na efetivação do projeto social idealizado. 3.6. Concepção de Ensino e Aprendizagem Trabalhar com a diversidade presente no Colégio Paulo Leminski exige clareza de que o ensino e a aprendizagem vão além das diferenças de idade ou série. É preciso considerar para além das diferenças sócio-econômicas, as diferenças culturais, individuais dos estudantes que compõem esta comunidade escolar. Os conteúdos elencados no PPC e ministrados nas diferentes disciplinas devem considerar o contexto de produção do conhecimento bem como expor aos estudantes a finalidade deste na sociedade atual. Esta comunidade escolar entende que a aprendizagem acontece a partir do momento que os estudantes conseguem relacionar os conteúdos estudados com as demais disciplinas e com o meio no qual se encontram inseridos. E por fim, conseguem explicar de maneira lógica e racional o mundo em que vivem, desnaturalizando assim o que a maioria das pessoas na sociedade, acreditam como natural. Nesse sentido, as metodologias empregadas para aquisição do conhecimento, deve considerar os estudantes como construtores do conhecimento, o qual é mediado pelo professor. Dessa forma, esta proposta pedagógica rejeita uma metodologia centrada no professor e que submeta o estudante na condição de mero expectador. 63 A metodologia empregada pelo professor deve considerar a especificidade da disciplina, mas considerar também que os conteúdos devem possibilitar ao estudante uma formação para a cidadania, assim os conteúdos ministrados não podem ficar restritos somente ao âmbito da ciência de referência, mas por meio deles possibilitar ao estudante uma formação mais ampla. Formação esta que possibilite ao estudante compreender que o exercício da cidadania não se resume na participação política por meio do voto, mas compreende também: a igualdade de oportunidades; liberdade física e de expressão; educação; saúde; trabalho; cultura; lazer; emprego; meio ambiente sustentável; sufrágio universal e secreto; iniciativa popular de leis; respeito a dignidade humana, respeito a alteridade, dentre outros direitos que compõem o quadro dos Direitos Humanos. Desse modo, os conteúdos ministrados nas diferentes disciplinas precisam contemplar a voz dos sujeitos que estiveram a margem da História, bem como possibilitar desnaturalizar o papel das instituições políticas, científicas, religiosas, econômicas, que se encontram sedimentadas como natural em nossa sociedade. Esta comunidade escolar entende que o processo ensino-aprendizagem ocorre pela experiência e pela mediação do professor, nesse sentido, rejeita-se a ideia que somente a maturidade é condição única para o efetivo aprendizado, bem como conteúdos ministrados sem a devida contextualização e o ensino de saberes fragmentados sem o diálogo com as diferentes disciplinas. 3.7. Concepção de Avaliação Apontar a concepção de avaliação desta comunidade escolar neste PPP é também dizer como planejamos, estabelecemos objetivos no processo de ensino aprendizagem, assim os critérios de avaliação que condicionam os resultados devem estar sempre subordinados às finalidades e objetivos, os quais estão dispostos na proposta curricular (PPC) de cada disciplina. O PPC foi construído, pelos professores deste estabelecimento e faz parte deste PPP. Esta comunidade escolar rejeita o sistema avaliativo como instrumento de controle, vigilância e punição do estudante, bem como utilizá-la somente para classificar e definir se o estudante será aprovado ou reprovado. A avaliação para esta comunidade escolar deve acontecer durante todo o processo de ensino aprendizagem e não somente em data específica, a mesma 64 deve ser percebida pelos estudantes como um instrumento que permite aos mesmos reconhecerem suas conquistas, dificuldades, bem como a falta de compromisso com os estudos e, por fim por meio da avaliação os estudantes poderão clarear os desafios a serem vencidos e as possibilidades de fazê-lo. Para o professor, a avaliação possibilita repensar sua prática pedagógica e ajustá-las às necessidades do processo de ensino/aprendizagem de alguns alunos ou de toda a classe, evidenciando assim, os avanços e as fragilidades do ensino oferecido e, principalmente, criar condições para que o estudante aprenda de forma efetiva. De acordo com a LDB9394/96 no artigo 24 e inciso V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: • letra a - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os eventuais provas finais; letra e – obrigatoriedade de estudos de recuperação , de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino. Mas o que se entende por avaliação contínua e cumulativa e formativa neste PPP? A avaliação contínua é aquela realizada durante o processo ensinoaprendizagem, mas não de forma estanque, ou seja, observando somente um conteúdo sem fazer relações com os demais conceitos e conteúdos ministrados. Avaliação contínua - significa propor para os estudantes diversas possibilidades e oportunidades para demonstrem apreensão de conceitos e entendimento dos conteúdos ministrados. A avaliação formativa tem como finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao estudante sobre as mudanças relacionadas com o conhecimento, bem como detectar os problemas de ensino-aprendizagem e incidir sobre cada objetivo significativo da unidade ministrada. Os aspectos enfatizados na avaliação formativa são os resultados da aprendizagem, relativo aos objetivos. Quanto a recuperação dos conteúdos nesta instituição de ensino é paralela ao processo de ensino aprendizagem. Para Hoffman (2001): a recuperação: não é repetição. Ninguém se recupera, repetido o processo. A vida não se passa a limpo. A gente anda para frente. Então, a 65 recuperação tem que corresponder a um projeto de futuro - novas estratégias pedagógicas, explicações diferenciadas, ações interativas. Recuperar não é repetir, não é olhar para trás, não é fazer de novo. É fazer melhor, é caminhar para frente, é fazer diferente. (p, 48) Corroborando com Hoffman (2010), a recuperação é entendida como um caminhar na busca de um horizonte. Neste caminhar, estão envolvidos os: estudantes, professores, direção, equipe pedagógica e a família, uma vez que se faz necessário que os sujeitos envolvidos identifiquem as razões para o não aprendizado e a partir daí, possam propor a recuperação. É importante ressaltar que o não aprendizado pode não ter acontecido em função da metodologia e formação do professor, mas por falta de condições dadas ao professor ao encaminhar suas aulas, como também pela falta de estudo do estudante, sendo que este último pode ser caracterizado pelo não comparecimento as aulas, não realização das atividades propostas pelo professor, indisciplina em sala de aula entre outros. O sistema de avaliação deve envolver toda a comunidade escolar, pois, o professor não é o único protagonista deste sistema. Desse modo, tomamos a premissa de Hoffman (2010) com o qual corroboramos, “recuperar não é repetir, não é fazer de novo, é fazer diferente”. Este fazer diferente constitui na intervenção de todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem. Nesse sentido, o caminhar não deve focar somente no professor, mas em todos os sujeitos envolvidos: direção, equipe pedagógica, família e os estudantes. No processo de Avaliação o estudante deve ser percebido como sujeito ativo de seu aprendizado e, não como um sujeito passivo. O ato de ensinar pressupõe uma intenção consciente do professor no sentido de ajudar o estudante adquirir conhecimentos, conceitos, ideias; daí ser fundamental que o professor perceba-se responsável por garantir que a aprendizagem do estudante se realize. Nesse sentido, a avaliação do professor e do aluno, é uma forma de estabelecer o grau de eficácia do ensino e da aprendizagem, Por fim a avaliação deve considerar as especificidades das disciplinas e dos estudantes. Contudo, ao observar as especificidades da disciplina, o professor deve ter claro que a avaliação deve ser ativa, ou seja, “não basta os educandos reproduzirem as informações. É preciso que as compreendam, as manipulem e possam utilizar de 66 modo flexível e de forma multilateral (LUCKESI, 2002, p.132). Por fim esta comunidade escolar defende um processo avaliativo que permita o aprendizado, o qual deve ter como premissa a garantia de que os educandos se apropriem dos conhecimentos trabalhados nas diferentes disciplinas articulando-os com a realidade em que estão inseridos. 3.8. Concepção de Tecnologia Desde a década de 1960, currículos de ensino de ciências com ênfase em ciência, tecnologia e sociedade (CTS), vêm sendo desenvolvidos no mundo inteiro. Esses currículos apresentam como objetivo central preparar os alunos para o exercício da cidadania e caracterizam-se por uma abordagem dos conteúdos científicos no seu contexto social (SANTOS; MORTIMER, 2002). Contudo, nem sempre o objetivo do uso da tecnologia no processo educacional teve essa abordagem. O desenvolvimento do capitalismo, “a investigação industrial de grande escala, ciência, técnica e valorização foram inseridas no mesmo sistema” (HABERMAS,1983, p.330). Nesse sentido, a produção de tecnologia passou a depender de um sistema institucional no qual o conhecimento técnico e científico passou a ser tratado como interdependentes. Nessa perspectiva, Marcuse corrobora com Habermas quando afirma que a ciência e a técnica cumprem a função de legitimação da dominação, pois segundo este autor as metodologias e o conhecimento produzido nas instituições educativas passaram a ter como finalidade a dominação da natureza, possibilitando aos capitalistas uma dominação cada vez mais do homem sobre o homem. Essa concepção de conhecimento tecnológico, segundo Japiassu (1999) levou a uma supervalorização da ciência e da tecnologia, e sem que houvesse uma análise crítica da produção deste conhecimento e, assim muitos passaram a perceber a produção da ciência e da técnica como a salvação da humanidade. Ao invés das necessidades humanas definirem as necessidades de produção – o que seria a norma para uma sociedade verdadeiramente humana – são as necessidades do funcionamento do sistema que irão criar as “falsas necessidades” de consumo (.). E o sistema criou o homem à sua imagem e semelhança e lhe disse: Não terás outros deuses diante de mim! (ALVES, 1968: 20). 67 Contudo, no decorrer do processo de desenvolvimento da produção da ciência e da técnica, estudos de Filosofia e Sociologia, passaram a demonstrar que a produção da ciência e da tecnologia nestes moldes, priorizava o sistema capitalista em detrimento da resolução das questões éticas e sócio-políticas da humanidade. Este olhar crítico para produção da ciência e da técnica tem sido objeto de estudo nas instituições de ensino, rejeitando assim a idéia de uma ciência pela ciência, ou seja, voltada somente para o sistema de produção capitalista. A partir do olhar crítico sobre a produção da ciência e da tecnologia e da busca para resolver as questões éticas e sócio-políticas da humanidade é que passou a se construir uma cultura de produção do conhecimento científico e tecnológico nas instituições educativas objetivando preparar os alunos para o exercício da cidadania, ou seja, o conhecimento científico e tecnológico abordado nas instituições educativas, procuram buscar uma abordagem no contexto social em que o estudante está inserido. uma nação adquire autonomia tecnológica não necessariamente quando domina um ramo de alta tecnologia; mas quando consegue uma ampla e harmoniosa interação entre esses subsistemas tecnológicos, sob o controle, orientação e decisão dos “filtros sociais” (VARGAS, 1994, p 186). Segundo Santos e Schnetzler (1997), alfabetizar, portanto, os cidadãos em ciência e tecnologia é hoje uma necessidade do mundo contemporâneo. Desse modo, esta comunidade escolar por meios das diferentes disciplinas trabalhadas nos diversos cursos, buscará tratar o conhecimento científico e tecnológico não como maravilhas da ciência, como a mídia já o faz, mas, buscará interpretar, analisar e explicar as representações da ciência e da tecnologia permitindo ao estudante agir, tomar decisão e compreender o que está em jogo no discurso dos especialistas. 3.9. Concepção de Cidadania No Brasil após o fim da ditadura militar a (re) construção da democracia ganhou força. Segundo Carvalho (2008), uma das marcas deste esforço neste período pode ser percebido no uso do termo cidadania. Políticos, jornalistas, intelectuais, líderes sindicais, dirigentes de 68 associações, simples cidadão, todos adotaram. A cidadania, literalmente, caiu na boca do povo. Mas ainda, ela substituiu o próprio povo na retórica política. Não se diz mais, “o povo quer isso ou aquilo”, diz-se “a cidadania quer”. Cidadania virou gente (CARVALHO, 2008, p. 7). Essa euforia pós ditadura mostrou um tanto de ingenuidade, pois ao fato de passarmos a termos uma nova Constituição em 1988 e podermos eleger nossos representantes políticos não significou melhorias efetivas na vida de todos os brasileiros ao que se refere a desigualdade social e econômica. Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein (1993) a maior parte dos brasileiros são cidadãos de papel, ou seja, tem seus direitos garantidos em lei, mas na prática isso ainda não é realidade. Atualmente percebe-se um avanço lento no combate a desigualdade social e econômica no país, mas o Brasil ainda está longe de garantir a cidadania para todos. A discussão- reflexão sobre cidadania é complexa. Faz-se necessário ter claro que o exercício de certos direitos, como a liberdade de pensamento e o voto, não geram o gozo da cidadania efetiva. [...] liberdade e participação não levam automaticamente, à resolução de problemas sociais. Isto quer dizer que a cidadania inclui várias dimensões e que algumas podem estar presente sem as outras. Uma cidadania plena, que combine liberdade, participação e igualdade para todos, é um ideal desenvolvido no Ocidente e talvez inatingível. Mas ele tem servido de parâmetro para o julgamento da qualidade da cidadania de cada país e em cada momento histórico. (CARVALHO, 2008, p. 9) No mundo contemporâneo a cidadania é desdobrada em direitos civis, políticos e sociais. Nesse sentido, o cidadão pleno seria aquele detentor desses três direitos. Cidadãos incompletos seriam os titulares de alguns desses direitos e os que não se favorecem de nenhum desses direitos são considerados não cidadãos. Os direitos civis garantem a vida em sociedade, os direitos políticos garantem a participação no governo e na sociedade e os direitos sociais deviam garantir a participação na riqueza coletiva, este último direito inclui o direito a educação de qualidade, saúde de qualidade, emprego, salário e aposentadorias justas entre outros. No Brasil a construção da cidadania de forma sistematizada, dá os primeiros 69 passos na Proclamação da República em 1889, pois República significa “coisa do povo” logo a todos tem o direito de participar da mesma. Desde lá, andamos a passos lentos no exercício efetivo da cidadania. Além disso, na atualidade percebese que a cultura do consumo forja o exercício da cidadania, dando a entender que para ser cidadão basta consumir. Exemplo desse fenômeno foi a invasão pacífica dos sem tetos a um shopping de classe média do Rio de Janeiro. Essa invasão denunciou a existência de dois brasis: o dos ricos e o dos pobres e denunciou também a perversidade do consumismo. Pois, neste episódio específico os sem teto reivindicavam o direito de consumir, expressando assim a cidadania pregada pelo sistema capitalista (CARVALHO, 2008, p. 219). Este exemplo contribui para explicitar a concepção de cidadania entendida por esta comunidade escolar, que ser cidadão vai além do direito do consumo. Os direitos civis, políticos e sociais são interdependentes. Nesse sentido, os conteúdos elencados pelas diferentes disciplinas no PPC deverão trabalhar direta e indiretamente o conceito de cidadania, deixando claro para o educando que o direito do consumo, não pode ocorrer em detrimento do direito da participação política do país. Pois, se o direito ao consumo é capaz de silenciar ou de prevenir entre os excluídos a militância política, a participação política e o avanço democrático do país ficarão prejudicados. O desafio desta comunidade escolar é levar o estudante a entender por meio das diferentes disciplinas, que a construção da cidadania plena no Brasil passa pelo sistema representativo de produzir resultados que impliquem na redução das desigualdades e o fim da divisão dos brasileiros por castas separadas pela educação, pela cor, pela renda. Segundo Carvalho (2008) a desigualdade é o câncer da sociedade brasileira atual, pois a mesma impede a constituição de uma sociedade brasileira efetivamente democrática e cidadã. 3.10. Concepção de Tempo e de Espaço O uso do tempo e do espaço na escola tem sido objeto de estudo da História da Educação, Frago (2001) aponta que na sociedade globalizada em constante transformação o espaço não pode ser mais ser dominado pela necessidade de uma ordem implacável e pelo ponto de vista fixo. Este estudioso acredita que o uso do 70 espaço e do tempo na escola deve ser percebido de forma aleatória, flexível, de modo a permitir que o espaço seja antes possibilidade do que limite na formação do educando do século XXI. Na atualidade, toda e qualquer atividade humana precisa de um espaço e de um tempo determinado. Em relação ao ensino e a aprendizagem não é diferente. O espaço e o tempo são elementos básicos, constitutivo, da atividade educativa. A ocupação do espaço compreende a constituição de um lugar. Mas qual a diferença entre espaço e lugar? Para Frago (2001, p.61), o espaço “se projeta ou se imagina; o lugar se constrói”, ou seja, a medida que o espaço passa a ser construído pela comunidade que dele faz uso, o mesmo torna-se cultural. Nesse sentido, a escola é um espaço físico e também cultural, portanto, o uso do tempo e do espaço de acordo, com a historiografia educacional sofreu diversas variações no tempo, assim as categorias espaço e tempo são percepções dependentes das relações humanas de um determinado tempo. O espaço e o tempo já foram utilizados como objetos disciplinadores, segundo Foucault (2007). Nesta concepção de uso do tempo e do espaço, os sujeitos tinham seus horários e espaços esquadrinhados. As atividades escolares eram rigidamente estabelecidas com o objetivo de organizar o espaço pedagógico da instituição, e, sobretudo controlar o tempo e as ações dos alunos e professores com a finalidade de manter e garantir a disciplina. No final do século XIX, o espaço escolar incorporou os preceitos higienista 6 e mais tarde às exigências do conforto e da tecnologia Essas mudanças não foram provocadas somente pelas inovações pedagógicas, mas também pela demanda da industrialização e do positivismo, ao movimento higienista e ao taylorismo. O uso do espaço e do tempo escolar, além de ser invisível e silencioso, cumpre determinadas funções culturais e pedagógicas. Neste início de século XXI, a instituição escolar deve rejeitar o uso do tempo e do espaço meramente como dispositivos de adestramento ou uso mecânicos. O uso do tempo e do espaço escolar é parte constitutiva do currículo. O uso dos mesmos deve contribuir para o processo de aprendizagem do educando, entendidos como possibilidades de aprendizagens e não como limites. 6 Construções de prédios escolares com salas amplas e iluminadas, bem ventiladas, longe de excesso ruídos que viesse atrapalhar as aulas, entre outros, rígida divisão dos sexos [...] Normalmente, os banheiros não faziam parte do corpo do prédio, mas eram a ele ligados por corredores cobertos. [...] discurso médico definia as construções dos prédios escolares. (VIDAL; FARIA FILHO, 2005, p.53-54). 71 Esta instituição escolar entende que o processo de ensino e aprendizagem pode estar além da sala de aula. O uso de diferentes espaços deve ser proporcionado aos educandos: Laboratório de Informática, Física, Química e Biologia, Biblioteca, salas de vídeos, de danças, do auditório para apresentações diversas, atividades extraclasse, como visitas a museus, exposições entre outros. Contudo, esta comunidade escolar, ainda está no processo de construção de entendimento do uso do tempo e do espaço como parte constitutiva do currículo e na otimização do tempo e do espaço escolar no que se refere à formação do educando considerando o contexto atual (micro e macro). O debate sobre a concepção do uso do tempo e do espaço assinala consensos mínimos e princípios orientadores, no sentido de guiar um diálogo que possa atender as expectativas educacionais da atualidade e preserve as especificidades da educação. 3.11. Concepção de Gestão Escolar A escola pública brasileira, como parte constitutiva da sociedade democrática contemporânea, tal como as demais instituições públicas deve ser regida por critérios democráticos. Contudo faz-se necessário deixar claro que as normas que regulam a escola apresentam especificidades próprias, essa instituição de ensino observando esta especificidade busca construir junto com a comunidade escolar o espírito de igualdade de direitos, de participação e de justiça. Alunos e professores apresentam experiências distintas, mas que podem ser dialogadas de igual para igual no que se refere ao respeito, ao direito e a palavra, objetivando a participação de ambos na organização e realização de iniciativas que contribuam para o espírito democrático desta instituição de ensino. Em uma escola de gestão democrática as regras básicas para regular a organização e funcionamento devem ser claras e contemplar os direitos de todos os sujeitos. Essas regras devem traduzir os valores relativos ao bem público, ou seja, como a comunidade escolar entende por público mesmo quando a história brasileira evidencia que os sujeitos que exercem a função pública ainda fazem confusão entre o público e o privado. Nesse sentido, essa comunidade escolar rejeita qualquer tipo de privilégio que não vise o bom funcionamento da mesma, bem como o uso das funções para privilegiar-se a si mesmo ou um grupo específico. Entende-se que cada função na 72 escola tem sua importância, ou seja, não existe o trabalho menor ou maior, pois é o resultado de todos os esforços que expressam a função das partes. A gestão democrática se pauta na liberdade, responsabilidade e no espírito crítico dos sujeitos que a compõem, buscará por meio do diálogo e da autoregulação (Regimento Escolar) traçar estratégias de organização e funcionamento do colégio visando o bem comum. No que tange a prática pedagógica a gestão desta instituição de ensino observará a legislação vigente e as orientações da mantenedora SEED/PR, sempre com a participação da comunidade escolar representado pelo Conselho Escolar. Por fim a gestão democrática desta instituição de ensino é um princípio articulado ao caráter público desta atividade, que deve ser mantida pelo Estado, e que este, também precisa ser democrático. Pois, se acredita que a participação da comunidade escolar na gestão democrática da escola expressa o aprendizado das práticas democráticas de contextos mais amplos, esta prática contribui para formação do educandos como sujeitos participativos e democráticos. 3.12. Concepção de Formação Continuada São diversos os fundamentos que tem dado suporte as políticas e ao conceito de formação continuada dos profissionais da educação, bem como, a intencionalidade da mesma. Além das diferentes concepções, no Brasil a LDB 9394/96 nos seus artigos 67, 80 e 87 e a Lei Nacional 10172/2001 contemplam a formação continuada desses profissionais em forma de lei. Essas leis sugerem que o poder público brasileiro percebeu que além de colocar propostas de ensino na escola, é necessário também, investir na formação dos profissionais da educação. Esta percepção contribuiu para que a formação continuada fosse inserida na pauta das políticas públicas da atualidade, tanto para atender o aspecto legal como também para amenizar a distância entre o prescrito e a praticado nas escolas. Contudo, faz-se necessário frisar que a formação continuada é antes de tudo o resultado da luta dos profissionais da educação ao longo da história da educação brasileira. Esta comunidade escolar entende que a formação continuada dos profissionais da educação precisa ser entendida numa perspectiva de um conjunto polifônico de políticas e práticas interdependentes e complementares, estabelecidas 73 tanto no âmbito das macropolíticas, das grandes esferas públicas, quanto nos espaços institucionais, das escolas promotoras de pesquisas e de educação formal (NASCIMENTO, 2007). Para tanto, considera o contexto, as políticas, as práticas, os instituídos , os instituintes e os significados, pois, acredita que a partir desse entendimento é possível pensar na formação do profissional da educação – “como intelectual crítico, como profissional reflexivo e pesquisador e elaborador de conhecimentos, como participante qualificado na organização e gestão da escola” (LIBÂNEO, 2004, p.6). No Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação tem promovido a formação continuada dos profissionais da educação: docentes e não-docentes e para os representantes da comunidade escolar: Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Grêmio Estudantil. Essa formação está amparada por resoluções. A Resolução 2328/08 que dispõe sobre a pontuação da formação continuada, a Resolução 2363/08 que regulamenta o processo de avaliação para a concessão da progressão e a Resolução 3685/2005 que regulamenta o processo de avaliação de títulos para promoção dos integrantes do Quadro Próprio do Magistério (QPM) em seu Plano de Carreira e dos Funcionários (QFEB). A formação continuada ofertada pela SEED/PR trabalha grupos de estudos in loco, por Núcleo Regional e com docentes multiplicadores, sendo que os mesmos voltam à escola e repassam para os demais. Kramer (1989, p. 194) alerta para a necessidade de capacitações que se caracterizam pelo efeito repasse. Pois, segundo esta autora os multiplicadores nem sempre tem claro a visão global e objetivo a ser atingido. O Estado também tem investido na formação dos professores fazendo parceria com as Instituições de Educação Superior (IES) por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Formação esta, defendida pela comunidade escolar do Colégio Paulo Leminski, pelos professores do Estado do Paraná de maneira geral. A mesma destina no primeiro ano da formação, 100% do tempo para o professor estudar, pesquisar e produzir, e, no segundo ano, 25% para aplicar seu estudo em forma de projeto de intervenção na escola e produzir um artigo final. Este formato de formação continuada é defendia por Candau (1997, p.55), a autora considera que a formação continuada de professores deve-se estruturar em cima de três eixos: a escola como lócus privilegiado de formação, a valorização do saber docente e o ciclo da vida dos professores. 74 Esta comunidade escolar corrobora com Candau, pois, entendem que a formação continuada dos profissionais da educação deve ter eles mesmos, como protagonistas além da identidade cultural da instituição. Ao considerar esses dois aspectos a formação continuada será mais efetiva para os profissionais da educação e para comunidade em que ele atua. 4. MARCO OPERACIONAL O Marco Operacional estabelecido neste Projeto Político Pedagógico propõe ações que venham corresponder às necessidades constatadas no Marco Situacional e tem como finalidade expor em forma de tópicos as decisões da coletividade da Instituição. 4.1.A Direção e a Equipe Pedagógica organizarão a reunião com os 75 professores no início do próximo ano para definir a estrutura e funcionamento pedagógico: • Conhecer o texto final do PPP da escola; • Otimizar a implementação das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná; • Orientá-los quanto ao sistema de avaliação, levando em consideração que o Plano de Curso Plano de Ação Docente e Registros no livro de chamada deverá observar o Regimento Escolar e o PPC (cada atividade avaliativa deve deixar claros os critérios, bem como os conteúdos ou conceitos avaliados); • A Equipe Pedagógica irá constituir uma comissão para a elaboração de normas técnicas de apresentação de trabalhos, a saber: cartazes, seminários, debates, resumos, resenhas, relatórios de pesquisa bibliográfica e de campo, bem como a sugestão de uma ficha avaliativa que observe os conteúdos e conceitos trabalhados , estética, respeito a prazos e as normas estabelecidas; • A Equipe Pedagógica solicitará aos professores de Arte a realização de um concurso sobre a criação de personagens que representem a defesa do patrimônio público e de uma educação de qualidade. O concurso será por adesão e terá como finalidade início da construção de uma cultura de preservação do ambiente escolar. Os personagens criados poderão ser representados por meio de cartazes, charges, música, teatro e dança; • A direção e Equipe Pedagógica solicitarão as bibliotecárias, a realização de um concurso dos leitores da biblioteca, os quais poderão representar uma ou algumas obras lidas por meio de canção, poema, redação, artes plásticas ou outros; • O uso do material pedagógico, a saber: livros, controle da TV Pendrive, som, chave da sala de vídeos só poderão ser retirados pelo professor, no caso dos livros o professor poderá solicitar a ajuda dos alunos desde que os acompanhe. 76 4.2.A Direção e a Equipe Pedagógica organizarão a reunião com os professores a cada início de trimestre por série para: • Definir possíveis relações entre os planos das diferentes disciplinas, estabelecer possíveis ajustes no Plano de Ação Docente, observar no plano da série: como irão encaminhar metodologicamente os desafios educacionais contemporâneos, atividades extraclasse, uso do Laboratório de Física, Química e Biologia e o Laboratório de Informática, o trabalho de pesquisa que deverá ser desenvolvido durante o ano e apresentado na Mostra Cultural da Instituição, avaliações (deixar claro nos planos quais critérios serão observados no plano do trimestre); • Os planos de cursos deverão ser entregues à pedagoga responsável, que protocolará a entrega dos mesmos e comunicará a Direção o nome dos professores que não entregaram; • É de responsabilidade da Equipe Pedagógica, verificar se os planos de curso estão de acordo com o Marco Conceitual da Instituição e com o PPC; • A reprodução das provas para avaliação deverá ser entregue a Secretária com 48 horas de antecedência; • A Direção e a (o) Funcionário (a) responsável pelo Laboratório de Informática possibilitará aos professores interessados – um curso de como gravar música, vídeos e imagens e usar na TV Pendrive; • Os Coordenadores dos Cursos Técnicos e a Equipe Pedagógica organizarão palestras para os alunos da 8ª série do Colégio e convidados, para informar sobre o campo de trabalho de cada curso técnico, as disciplinas que contemplam a matriz curricular de cada curso, as horas de estágio entre outros com a finalidade de ajudar os alunos da 8ª série a decidir-se sobre a matrícula no Ensino Médio; • A Equipe Pedagógica sistematizará os dados do Conselho de Classe e previamente apontará os procedimentos tomados no decorrer no trimestre ou bimestre, relativos aos alunos com nota abaixo da média; 77 • No Conselho de Classe será observado e escrito em ata o trabalho da Equipe Pedagógica, do Professor, Aluno e Responsáveis no processo de ensino aprendizagem do aluno com nota abaixo da média. Este procedimento facilitará o encaminhamento do aluno; • O pré-conselho dos alunos terá a supervisão e orientação em tempo integral em sala de aula no dia que o mesmo acontecer. O Papel da pedagoga será de mediação e orientação. 4.3.Organização da estrutura e funcionamento da ação e relação com a comunidade escolar: • A Direção garantirá que cada segmento da comunidade Escolar seja representado efetivamente no Conselho Escolar; sendo que ficará editado no site escola (mês,dia, horário e ano) as reuniões previstas e a não previstas serão comunicadas com prazo de 48 horas de antecedência; • Reuniões com os pais a cada Trimestre para entrega dos resultados de avaliações e outras situações que exijam a presença dos pais, professores e responsáveis; • A Equipe Pedagógica organizará reuniões com os pais ou responsáveis cada início de trimestre ou bimestre, para informar sobre o rendimento escolar da turma e o calendário de atividades extraclasse, bem como buscar junto aos mesmos possíveis encaminhamentos para situações de indisciplina em sala de aula. • Garantir a participação dos funcionários administrativos e operacionais nas discussões relativos à escola; • Criação o dia do Talento da comunidade Escolar, na qual cada segmento poderá mostrar sua produção ao que se refere ao conhecimento artístico. (poderá ser um dos dias da Mostra Cultural ou em uma entrega de boletins); • A Direção estabelecerá uma diretriz para que a informação seja otimizada, para tanto reservará na agenda da semana, reunião com os 78 diferentes setores da Escola, para elencar o que será disponibilizado como informação no site da Escola. 4.4.Organização da estrutura e funcionamento da estrutura administrativa da instituição. • A Direção em reunião com os funcionários da equipe administrativa e operacional dialogará com os mesmos e fixará horário e atribuições dos mesmos, conforme as necessidades da instituição; • Os funcionários da Secretaria no início do ano juntamente com a Secretária estabelecerão o horário de atendimento aos alunos, ao público em geral e professores, este horário será disponibilizado no site do Colégio; • É vedado o acesso ao interior da Secretaria da Escola, alunos, professores, pais e responsáveis e demais funcionários que não trabalham na mesma, estes só poderão adentrar quando convocados pela secretaria geral; • A mecanografia do Colégio priorizará o serviço de fotocópias para atender alunos e professores. Fica sob a responsabilidade do funcionário da mecanografia a organização das pastas dos professores; • A Secretária da Direção fica responsável em receber as provas que deverão ser reproduzidas, sendo que a mesma deverá anotar o nome do professor, data de entrega e data que o professor precisará das provas fotocopiadas, observando sempre o prazo de 48 horas de antecedência; • A funcionária ou funcionário que trabalhar na recepção entregará aos alunos em atraso um formulário específico, no qual constará espaço para o nome, série, curso, turno e argumentação do atraso, nome e número de telefone do responsável, para que a Direção de Equipe Pedagógica possam tomar as medidas cabíveis e previstas no Regimento Escolar; • É de responsabilidade dos funcionários da Secretaria informar sobre aos alunos que chegam à instituição via transferência, sobre o 79 funcionamento da Escola e a Matriz Curricular, e repassar para Equipe Pedagógica que procedimentos orientará em relação os às professores possíveis sobre os devidos adaptações quando necessárias. Ressalta-se que este procedimento deve ser protocolado; • A Equipe Pedagógica deve fixar em Mural na sala dos professores o horário de atendimento aos alunos e professores, sendo que no horário que um(a) Pedagogo(a) estiver em reunião com o professor, outra Pedagoga assumirá o atendimento dos alunos da Pedagoga em reunião e assim sucessivamente as demais pedagogas organizarão as reuniões com os professores; • A Direção e a Equipe Pedagógica agendarão mês e dia, organizarão e orientarão a equipe responsável pela sistematização do processo da avaliação institucional anual; • A Direção indicará uma Pedagoga para receber os estagiários da Educação Superior na instituição, bem como fazer o contato entre os professores do Colégio e com o professor da instituição de ensino superior. Esta profissional terá horário e dia da semana agendado especificamente para este atendimento; • A Direção e Equipe Pedagógica farão estudo para verificar as possibilidades de separar os alunos que encontram sem aula no pátio do Colégio dos alunos das aulas de Educação Física; • A Direção e Equipe Pedagógica solicitarão aos Professores, projetos alternativos para complementação de estudos, cultura e reforço escolar nos horários sem aula. 80 5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 5.1. ENSINO FUNDAMENTAL 5.1.1. LÍNGUA PORTUGUESA JUSTIFICATIVA A disciplina de Língua Portuguesa se justifica no currículo da escola básica por ser a língua materna e também por entender que é por meio dela que nos comunicamos e desenvolvemos capacidades de observação, reflexão criação, discriminação de valores, julgamento, convívio e ação. Nesta perspectiva, a sala de aula configura-se como local de interação verbal de diálogo entre os educandos portadores de diferentes saberes que se relacionam com outros diferentes saberes sistematizados. O objeto de estudo dessa disciplina é a língua-discurso, isto é, não a língua vista em sua estrutura apenas formal, mas a língua contextualizada em um tempo e espaço, a qual tem como foco principal elaborar discursos (orais e escritos). Devido a isso, almeja-se com esse objeto aprimorar a escrita, leitura e oralidade dos nossos alunos, bem como os conhecimentos linguísticos. A concepção de linguagem que irá embasar esse estudo é a interacionista, entende-se que essa concepção possibilita a prática de linguagem no âmbito social, valorizando os diferentes dialetos e visando ao letramento (oral e escrito, nas diversas esferas de comunicação) do aluno. OBJETIVOS • Empregar a Língua oral e em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor; • Reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles; • Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto, 81 tratado, além do contexto de produção; • analisar textos produzidos, lidos e/ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos linguísticos -discursivos; • aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade , da leitura e da escrita; • aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se , também da norma padrão. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Tendo como base a concepção de linguagem interacionista, a disciplina de LP apresenta como conteúdo estruturante para todas as séries da Educação Básica o discurso como prática social. É a partir do discurso que o ensino de língua materna será trabalhado na escola, seja por meio de práticas orais e/ou escritas. Os conteúdos linguísticos e literários estão relacionados ao discurso. Compreendemos o discurso como prática de linguagem que se efetiva nas relações sociais, nas interações entre os sujeitos. Para desenvolver o conteúdo estruturante, selecionaremos, por série, os gêneros discursivos (orais e/ou escritos), de acordo com a faixa etária dos alunos e realidade da escola e, a partir dos gêneros, os conteúdos básicos. CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS 5ª SÉRIE OU 6º ANO BÁSICO ESPECÍFICO Nos gêneros citados serão abordados: GÊNEROS DISCURSIVOS Leitura • Tema do texto; - Fábulas; • Interlocutor; - Contos; • Finalidade; - Lendas; 82 - Histórias em quadrinhos e tiras; • Composição do gênero textual; - Receitas; • Discurso direto e indireto; - Músicas; • Léxico; • Marcas - Carta informal; - Anúncios; - Objetivo do texto; - Intencionalidade; - Interlocutor; coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto - Dramatização. Leitura: linguísticas: (substantivos, adjetivos, numerais, artigos e pronomes); • Figura de linguagem: onomatopeia. • Recursos gráficos (aspas e travessão); • Pontuação (ponto final, ponto - Leitura explícita; exclamação, interrogação e reticências) - Exploração de recursos visuais. • - Figuras de linguagem. cultura indígenas (Lendas); • Oralidade: - Entonação; - Recursos da linguagem oral; Leitura e pesquisas sobre história e Educação ambiental explorada por meio de anúncios e dramatização; • Trabalhar o enfrentamento à violência junto com os gêneros tiras, HQ e contos. • Escrita: de História do Paraná em forma de pesquisa e apresentações - Paragrafação; - Clareza na exposição das ideia; - Coesão e coerência; ORALIDADE - Conteúdo temático; • Tema do texto; Finalidade; - Conteúdo composicional. • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, Análise da Língua: pausas, gestos...; - Semântica; • Adequação do discurso ao gênero; - Morfologia; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, • coerência, gírias, repetição. - Pontuação: discurso direto e indireto; - Acentuação; - Ortografia. ESCRITA Tema do texto; 83 Interlocutor; Finalidade do texto;I Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no recursos gráficos texto, pontuação, (como aspas, travessão), Acentuação gráfica; Ortografia; 6ª SÉRIE OU 7º ANO BÁSICO ESPECÍFICO • diversidade de textos ( leitura e análise ) Leitura • uso de dicionário • Identificação do tema; • denotação e conotação • intertextualidade; • sinônimos e antônimos • intencionalidade; • anúncios • léxico; • linguagem verbal e não verbal • coesão e coerência; • descrição • funções de classe gramaticais no texto; • narração • elementos semânticos; • dissertação • história em quadrinhos • recursos estilísticos (figuras linguagem); • de • • poema e prosa rima marcas linguísticas (particuladridades da • língua, pontuação; recursos gráficos • fábulas (como aspas, travessão, negrito).; • produção textual contos • variedade linguística; • crônica • acentuação gráfica; • classe das palavras: substantivo, adjetivo, • ortografia. artigo, pronome, advérbio, preposição, 84 Escrita • conjunção, interjeição e numeral • dificuldades ortográficas • verbos regulares, irregulares e seus comple- mentos • Tema do texto; • interlocutor; • finalidade do texto; • intertextualidade; • condições de produção; • informatividade (informações • necessárias para coerência do texto); • pontuação • léxico; · literatura: leitura de clássicos infanto- • coesão e coerência; • funções de classes gramaticais do texto; • elementos semânticos; • recursos estilísticos (figuras de marcas linguistícas: ( particularidades da (como aspas, travessão, negrito. • variedade linguística; • ortografia; • acentuação gráfica. Oralidade Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gestos, etc. • adequação do discurso ao gênero; • variações linguíticas; • marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição. • • tipos de predicados • acentuação gráfica • acento diferencial • ditongos e hiatos Pronúncia. 7ª SÉRIE OU 8° ANO aposto e vocativo juvenis língua, pontuação, recursos gráficos • tipos de sujeito • linguagem); • • 85 BÁSICO ESPECÍFICO • frase, oração e período Leitura • sinônimos e antônimos • Identificação do tema; • sujeito e predicado • intertextualidade; • pontuação • intencionalidade; • tipos de predicado ( nominal, verbal e verbo- • léxico; • coesão e coerência; • acentuação de formas verbais • funções de classe gramaticais no texto; • uso de trema • elementos semânticos; • formas nominais do verbo ( infinitivo, gerún- • recursos nominal ) estilísticos (figuras • linguagem); • dio e particípio ) de locução verbal marcas linguísticas (particuladridades da • siglas língua, pontuação; recursos gráficos • conjunção ( período composto por coorde- (como aspas, travessão, negrito).; nação ) • variedade linguística; • concordância nominal • acentuação gráfica; • uso dos porquês • ortografia. • concordância verbal ( verbo ser ) • uso de dicionário • exercícios ortográficos • a descrição na narração Escrita • Tema do texto; • tipos de narrativa • interlocutor; • figuras de linguagem ( comparação, metáfo- • finalidade do texto; • intertextualidade; • básicas ) • condições de produção; • dissertação ( tema, fato, opinião, idéia cen- • informatividade ra, prosopopéia, personificação ) – noções (informações tral ) necessárias para coerência do texto); • paródia • léxico; • intertextualidade • coesão e coerência; • o humor na tipologia textual • funções de classes gramaticais do texto; • diversidade de textos ( leitura e análise ) • elementos semânticos; produção textual • recursos estilísticos • (figuras de • pontuação 86 • linguagem); • adjunto adnominal e adverbial marcas linguistícas: ( particularidades da • · literatura: leitura de clássicos da literatura língua, pontuação, recursos gráficos universal (como aspas, travessão, negrito. • variedade linguística; • ortografia; • acentuação gráfica. Oralidade • Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gestos, etc. • adequação do discurso ao gênero; • variações linguíticas; • marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição. • Pronúncia. 8ª SÉRIE OU 9º ANO BÁSICO ESPECÍFICO Gêneros discursivos: Nos gêneros citados serão abordados: - Texto de Opinião/persuasivo; Leitura - Carta do leitor; • Tema do texto; - Poemas; • Interlocutor; - Contos; • Finalidade; • Composição do gênero textual; • Discurso direto, indireto e indireto livre; - Entrevista; • Léxico; - Mesa-redonda; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, - Narrativa de enigma; - Dissertação; - Editorial; conjunções - Mini-conferência. -Debate. • Figura metáfora, Leitura: de linguagem: personificação, comparação. metonímia, antítese, ironia, eufemismo, hipérbole. 87 - Objetivo do texto; • - Intencionalidade; - Argumentos do texto; negrito e travessão); • - Interlocutor; - Vozes sociais; - Variações linguísticas; - Linguagem verbal e não-verbal. Oralidade: - Entonação; • - Turnos de fala; - Linguagem formal e informal; Escrita: Leitura e pesquisas sobre história e cultura afro-brasileira – texto literário. • Debate abordando a temática de prevenção do uso de drogas; • Trabalhar o enfrentamento à violência por meio do texto de opinião, • Gênero e diversidade sexual discutidos em mesa-redonda. - Recursos da linguagem oral; - Argumentatividade; Pontuação (ponto final, ponto-e-vírgula, vírgula, reticências). - Leitura explícita e implícita; - Exploração dos recursos linguísticos. Recursos gráficos (aspas, parênteses, ORALIDADE • Tema do texto; Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; - Conteúdo temático; - Conteúdo composicional; • Adequação do discurso ao gênero; - Coesão e coerência; • Turnos de fala; - Discurso direto, indireto e indireto livre. • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: gírias, repetição, redundâncias. Análise da Língua: - Semântica; - Figuras de linguagem; - Sintaxe; - Concordância verbal e nominal; - Elementos coesivos. - Pontuação; - Ortografia; ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentatividade; • Discurso direto, indireto e indireto livre; • Elementos composicionais dos gêneros; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, 88 período composto: coordenação/subordinação, formação das palavras recursos gráficos estrutura e pontuação, (como aspas, travessão); • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Concordância verbal e nominal; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e • sequenciação do texto; • Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; • Sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam • Acentuação gráfica; • Ortografia; METODOLOGIA A proposta curricular de Língua Portuguesa e Literatura se embasam na visão de linguagem como prática social, dessa forma, ressalta-se a importância do trabalho coletivo, possibilitando a interação entre os sujeitos. De acordo com Bakhtin, A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua.(1999, p. 123). Nessa perspectiva, a língua, não é vista apenas em suas estruturas formais, mas sim como discurso, presente nas esferas sociais, torna-se o objeto de ensino dessa disciplina. A partir desse objeto, pretende-se, com o ensino de Língua Portuguesa, aprimorar os conhecimentos linguístico-expressivos dos alunos, analisar e interpretar com criticidade textos que circulam nas diferentes áreas, 89 oportunizar a leitura de obras literárias, produzir textos (orais e escritos) para se interagir com as mais variadas situações. O discurso – conteúdo estruturante desta disciplina – manifesta-se por meio dos textos, e todo texto se organiza dentro de um determinado gênero discursivo (PERFEITO s/d). Entende-se por gêneros discursivos os tipos relativamente estáveis de enunciados (BAKHTIN, 1992). Cada esfera de atividade humana produz seus gêneros, por exemplo: esfera jornalística: notícia, reportagem, anúncio-classificado, artigo de opinião; esfera literária: romance, crônica, conto, poesias; esfera cotidiana: receita, lista de compras, bilhetes, etc. Esses enunciados (orais e escritos) circulam dentro e fora da escola e precisam ser estudados, trabalhados com os alunos, tanto o seu conteúdo temático, quanto sua construção composicional e seu estilo. Ao observar o conteúdo temático, reconhece-se o que pode ser dizível nos textos pertencentes a um gênero. Já o estudo da composição centra-se na estrutura que compõe os diferentes textos. A análise do estilo permite verificar os recursos linguístico-expressivos do gênero e as marcas enunciativas. Trabalhar com gêneros de diversas esferas sociais propicia o letramento do aluno nas diferentes atividades comunicativas. A escola é o espaço que promove, por uma gama de textos, o letramento do aluno. Entende-se por letramento o uso social que o sujeito faz da leitura e da escrita, posicionando-se ativamente e interagindo com a sociedade. Para promover o letramento do aluno, propomos trabalhar com as praticas discursivas: leitura, oralidade, escrita e com a análise linguística perpassando essas práticas. Prática de leitura: A leitura é vista como construção de sentidos e o sujeito-aluno tem um papel fundamental nessa construção. A finalidade é levá-lo a ler com criticidade, observando as intenções do texto, os objetivos pretendidos, o interlocutor a quem se dirige, o meio de publicação, a composição, a linguagem. Para isso, será explorado gêneros discursivos de diferentes esferas sociais, a fim de que ele leia com competência textos informativos, literários, publicitários, entre outros. Prática de escrita: A escrita é vista como um processo, em que o aluno produz para dizer algo, a alguém, com objetivos específicos. Caso ele não atenda à proposta de produção 90 solicitada, poderá retomar o seu texto, com o intuito de adequar o discurso ao tema, ao interlocutor e à situação proposta. É a partir do texto do aluno que muitas reflexões sobre a língua serão exploradas (como: concordância verbal/nominal, linguagem formal/informal, uso dos elementos coesivos, etc.). Prática de oralidade: A prática de oralidade será trabalhada em todas as séries com o objetivo de oportunizar o aprimoramento linguístico e discursivo do aluno. As variações linguísticas também serão discutidas em sala, respeitando os diferentes falares e analisando os aspectos que influenciam essas variações, tais como: regionais, sociais, econômicos, etários, profissionais, dentre outros. Pretende-se oportunizar a análise da fala do outro pelo aluno, assim como criar situações em que ele possa adequar a sua fala em diferentes contextos (formais e informais). Análise linguística: A análise linguística será trabalhada a partir das práticas acima comentadas. Tanto o texto oral quanto escrito permitem refletir sobre a nossa língua, os recursos utilizados para causar determinados sentidos (como: ironia, quebra de expectativas, ambiguidade). Não podemos nos esquecer de que o aluno já vem para a escola dominando a gramática de uso da língua (internalizada). Nesse sentido, a intenção é aprimorar os conhecimentos linguísticos, possibilitando a ele acesso aos diferentes falares, em especial à norma padrão, visto que é papel da escola dar acesso a essa variedade da língua. AVALIAÇÃO A avaliação é um instrumento diagnóstico e de acompanhamento da aprendizagem por meio da produção escrita e oral e da leitura. Entendemos que a avaliação precisa ser processual, cumulativa e contínua. Nesse sentido, considerase que os alunos têm ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Possibilita a busca de estratégias diferenciadas para que os alunos aprendam, retomando os conteúdos que eles demonstraram maior dificuldade. Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes critérios, se o educando: Oralidade 91 • participa nos debates, relatos, discussões, e outros gêneros propostos em sala; clareza na exposição das idéias, fluência, argumentação e adequação vocabular ao interlocutor e à situação. Leitura – • compreende e interpreta, faz inferências, leitura do implícito, reconhece o posicionamento ideológico defendido no texto, do gênero discursivo e da finalidade do texto; identifica os efeitos de sentido; ampliação vocabular. Escrita – • realiza adequação do texto ao gênero, ao interlocutor e à situação comunicativa, argumentatividade, aos recursos linguísticos utilizados para causar efeitos de sentido, a relação entre as partes do texto, a coesão e coerência, a refacção de texto para retomar o seu texto produzido e e fazer as adequações necessárias. REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 4a. ed. Trad. de M. Lahud e Y.W. Pereira. São Paulo: Hucitec, 1988. ____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa/Literatura. Curitiba: SEED/DEB 2009. PERFEITO, Alba Maria. Concepções de linguagem e análise linguística: diagnóstico para propostas de intervenção. Disponível em www.cce.ufsc.br/~clafpl/74_Alba_Maria_Perfeito.pdf . Acesso 02/02/2010. 5.1.2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS JUSTIFICATIVA 92 “aprender uma língua estrangeira é um empreendimento essencialmente humanístico e não uma tarefa afecta às elites ou estritamente metodológica, e a força da sua importância deve decorrer da relevância de sua função afirmativa, emancipadora e democrática.” Henry A Giroux O idioma inglês está cada vez mais presente em nosso cotidiano e vem se mostrando como importante meio de comunicação no mundo globalizado em que vivemos. Conhecer essa língua hoje é, portanto, condição para que o educando possa sentir-se inserido nessa realidade e dela participar ativamente. Além disso, a língua estrangeira contribui na formação da cidadania e também ao acesso à diversidade cultural dos povos a fim de promover o reconhecimento e a valorização do papel do indivíduo como agente transformador de mundo. O ensino da Língua estrangeira não é visto apenas como abordagem comunicativa, ou seja, o ensino da língua pela língua, mas, como um meio de acesso à diversidade cultural, à aquisição de informações referentes às questões da globalização, do capitalismo, da saúde e do mundo do trabalho etc. A Língua estrangeira pode possibilitar ao educando ampliação de visão de mundo, reconhecer sua própria identidade por meio da cultura do outro, expandir a capacidade interpretativa e auxiliar na formação de discurso pró ou contrário como formação de opiniões em função da construção de cidadania e como agente transformador de mundo. OBJETIVOS GERAIS: • Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico; • Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo; 93 • Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo; • Formar conhecimento sistêmico, sobre a organização textual, sabendo como e quando utilizar a linguagem nas situações comunicativa tendo como referencial os conhecimentos da língua materna; • Desenvolver o espírito crítico do uso da língua estrangeira que está aprendendo; • Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho. CONTEÚDOS Para a construção do conhecimento de uma Língua Estrangeira é necessário primeiramente investigar o contexto ao qual iremos trabalhar, tendo sempre em vista que o conhecimento sistêmico não pode estar isolado do conhecimento de mundo para a organização textual. Portanto, o conteúdo a ser trabalhado deve ser apresentado de forma contextualizada em modos de expressão adequados a este contexto. 5ª SÉRIE/6°ANO Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos 94 Os conteúdos estruturantes Leitura por serem constituídos como • Identificação do tema; Pronomes pessoais; discurso como prática social • Intertextualidade; Verbo To Be; são como • Léxico; Pronomes possessivos processuais. • Coesão e coerência; Também está relacionado com • Funções o momento histórico-social. gramaticais no texto. considerados provisórios e de classes (my, your, his, her); Palavras interrogativas (who, what, where); Pronomes Escrita demonstrativos; • Tema do texto; • Interlocutor; Verbo to like; • Finalidade do texto; Vocabulário referente a • Intertextualidade; países • Léxico; nacionalidades; • Coesão e coerência; • Ortografia. Números cardinais; Vocabulário referente a animais e cores; Verbo to have. Oralidade • Pronúncia; • Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.. 6ª SÉRIE/7º ANO Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos 95 údos estruturantes por serem constituídos como • Verbo There To Be; • Pronomes possessivos prática social são considerados como provisórios (my, your, his, her, its, . Também está relacionado com o momento our, your, their); • Vocabulário referente a dias da semana, meses e estações do ano; • Verbo modal can; • Plural dos substantivos; • Palavras/expressões interrogativas (wich, how, what time); • Preposições (on, in, at, METODOLOGIA Por se tratar de Ensino Fundamental as aulas serão encaminhadas, entre outras formas, com atividades e jogos lúdicos no intuito de cativar nossos educandos, já que para a maioria deles o aprendizado de uma Língua estrangeira se faz pela primeira vez. As aulas também serão encaminhadas a partir de textos observando os diferentes gêneros textuais como: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como ao caráter do público a que se destina. O encaminhamento metodológico da disciplina contemplará também, a leitura (reading), listening, bem como a compreensão e interpretação de textos e produção de pequenos textos. Articulação dos conteúdos com as demais disciplinas do currículo dar-se-á por meio das temáticas contempladas pelos diferentes gêneros textuais propostos pelo docente. AVALIAÇÃO A avaliação dentro do processo educacional vai muito além da visão 96 tradicional que focaliza o controle aparente do aluno por meio de notas e conceitos. A avaliação deve ser, portanto, contínua e sistemática, buscando a qualidade de conhecimento construído. Portanto, ela deve ser realizada considerando e valorizando as inteligências múltiplas durante o processo de ensino/aprendizagem com o objetivo de melhorar o conhecimento e não apenas para fazer julgamento. A avaliação é um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tornar consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades. Por fim, é necessário enfatizar a diferença entre avaliar a capacidade de desempenho do aluno e estabelecer diferentes níveis de proficiência. A avaliação da disciplina dar-se-á de forma a evidenciar o efetivo aprendizado pelo educando bem como os limites encontrados pelos mesmos com a finalidade de retomar o conteúdo não apreendido. A disciplina priorizará os seguintes instrumentos avaliativos: listening (músicas, filmes, textos); writing (testes escritos); speaking (testes orais); trabalhos (painéis e pesquisa); exercícios orais e escritos; leitura de textos (individual e coletiva); interpretação de textos; trabalhos individuais, em duplas e equipes; dramatização e atividades lúdicas. LEGISLAÇÃO Em relação aos temas de legislação, estes serão abordados a partir das relações provenientes dos conteúdos temáticos tais como: - jogos, artesanato, músicas e textos referentes à cultura e personalidades de origem africana; - uso de revistas e jornais para a reflexão e discussão sobre o uso de drogas; - através de textos diversos e oficiais, desenvolverem trabalhos referentes ao enfrentamento a violência contra a criança e adolescente. REFERÊNCIAS ANDREOTTI, V. JORDÂO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005. ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no 97 caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Revista sgnum, v.2,p. 169-183, 1999. ROCHA, Ana Luiza Machado e Ferrari, Zuleica Águeda. TAKE YOUR TIME. Editora Moderna, 2008, volumes 1 e 2. AMOS, Eduardo e PRESCHER, Elisabeth. NEW ACE MORINO. Editora Longman, 2007, volumes 1 e 2. PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB. 2009. 5.1.3. MATEMÁTICA JUSTIFICATIVA Atualmente, a matemática é mais do que manejar fórmulas ou fazer contas. É interpretar,criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível. Pois, a matemática faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola transformar os conhecimentos adquiridos por meio de experiência vivida em nosso dia-a-dia, em uma visão mais ampla e científica, levando o aluno a uma leitura e compreensão do mundo em que vive, tornando-o capaz de atuar como agente de transformação social. A matemática é concebida não só como uma ciência abstrata sem aplicação prática, mas deve possibilitar condições de realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. OBJETIVOS GERAIS 98 A finalidade da educação matemática é fazer o estudante construir por intermédio matemático; Formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas relações sociais; A matemática não é algo pronto e acabado, pode-se estabelecer dúvidas e contradições; Fundamentar a matemática numa ação crítica como atividade humana em construção; CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Números, operações e Álgebra; • Medidas; • Geometria; • Tratamento da Informação CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 5ª SÉRIE/ 6° ANO História da Matemática Sistema de Numeração Decimal Operações com Naturais (adição, subtração, divisão, multiplicação) Divisibilidade (divisores e múltiplos) Geometria Medidas (volume, capacidade, massa e estatística) 6ª SÉRIE/7° ANO Conjunto dos números inteiros Conjunto dos números racionais Equação do 1º grau 99 Sistema de equações do 1º grau Inequações Grandezas Ângulos Triângulos e Quadriláteros Razões e Proporções Regra de três Porcentagem Juro Simples Noções de Estatística 7ª SÉRIE/ 8° ANO Números reais Números racionais e irracionais Cálculo Algébrico Polinômios Equações do 1º grau com uma incógnita Sistemas de equações de 1º grau Geometria (polígonos) Noções de Estatística 8ª SÉRIE/9º ANO Potenciação e Radiciação (propriedades e operações) Equação do 2º grau Equações biquadradas e irracionais Sistemas de equações Função do 1º grau (noções) Função do 2º grau (noções) Semelhança Teorema de Talles Relações Métricas e trigonometria no Triângulo Retângulo Áreas de figuras planas Circunferência e círculo Estatística 100 METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos estruturantes devam possibilitar interdependência, articulação de conhecimentos presentes em cada conteúdo. A proposta das diretrizes curriculares permite a organização de um trabalho escolar que expresse articulações entre conteúdos específicos, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações. Entende-se que os conteúdos não podem ser estudados separadamente, um complementa o outro. Abordar conteúdos matemáticos a partir da resolução de problemas, permite ao aluno aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Segundo Ubiratan D’Ambrósio as manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes práticas em diferentes estruturas, reconhecerem essas questões é de relevância social e permite o exercício da crítica, valorizara história dos estudantes através do conhecimento e o respeito de suas raízes culturais. O ensino-aprendizagem da matemática pode ser potencializado quando se valoriza a situação do cotidiano do aluno, sua valorização no contexto social, através da modelagem matemática, sugere questionamentos sobre as situações de vida. De acordo com Barbosa (2001, p. 6) os alunos são convidados a investigar, por meio da matemática, situações cotidianas de outras áreas. A abordagem matemática, através da modelagem matemática, contribui para análise crítica e compreensão de mundo. O uso de médias na Educação matemática dinamiza os conteúdos curriculares. O uso de computadores amplia as possibilidades de investigação. Os recursos tecnológicos, como Software, televisão, vídeo, calculadora, Internet, têm favorecido as experimentações matemáticas e avaliado estudantes e professores na resolução de problemas. Também permite a construção, interação, trabalho colaborativo entre teoria e prática, valorizando o processo de produção de conhecimentos. AVALIAÇÃO A avaliação na Educação Matemática deve estar integrada na prática docente, cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação, 101 encaminhamentos diversos como observação, intervenção, formas escritas, orais e uso de materiais manipulativos como computador, calculadora etc. Na proposta de Educação Matemática, o professor é responsável pelo processo de ensino-aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações orais e seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do professor no processo de aprendizagem. A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimentos teóricos e práticos. REFERÊNCIAS BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989. D´AMBRÓSIO, B. Como Ensinar Matemática Hoje ? Temas e Debates. Rio Claro, Nº. 02, ano II P.15 – 19 de março de 1989. D´AMBRÓSIO, U. E BARROS, J.P.D. Computadores, Escola e Sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D´AMBRÓSIO,U. Etnomatemática – Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – Ela entre as Tradições e a Modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. D´AMBRÓSIO, U. Em Enfoque Transdisciplinar à Educação e a História da Matemática. IN.: BICUDO, M.V. & BORBA, M. Educação Matemática: Pesquisa em Movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 13-29. LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14ª edição. São Paulo: Cortez, 2002. MEDEIROS, C.F. Por uma Educação Matemática como Intersubjetividade. IN.: BICUDO, M.A V. Educação Matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p. 13-44 PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DEPARTAMENTO DE 102 ENSINO DE PRIMEIRO GRAU. Reestruturação do Ensino de Segundo Grau. CURITIBA: SEED/DEPG, 1993. 5.1.4. CIÊNCIAS 5.1.5. HISTÓRIA JUSTIFICATIVA A finalidade do ensino de História é trabalhar com a construção do conhecimento histórico objetivando contribuir para a formação do pensamento histórico do estudante. Segundo o historiador Eric Hobsbawm (2002, p. 13) os jovens da sociedade contemporânea “crescem numa espécie, de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem.” Assim, entre as finalidades o ensino de História está em lembrar os que os outros esquecem ou naturalizam algumas ações e relações humanas no tempo. No Ensino Fundamental a abordagem do ensino de História de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná priorizará o estudo da história do Brasil e as histórias locais relacionando com a história mundial, compreendendo-a para além da história européia. Contudo, os conteúdos elencados neste PPC rejeitam relação da história do Brasil ou das histórias locais relacionando com a história mundial, quando as condições históricas não permitirem. Pois, entende-se que alguns conceitos determinam que alguns conteúdos históricos que a abordagem inicie a partir da Europa, caso contrário, uma relação forçada pode ocorrer anacronismo. OBJETIVOS GERAIS • Compreender que a História faz a relação passado/presente; • Distinção fontes primárias de secundárias. • identificar, analisar e fazer inferências de documentos históricos; 103 • Interpretação e análise de textos historiográficos; • Apropriar-se de noções de temporalidades, Identificando as permanências, mudanças, simultaneidades, rupturas na sociedade atual ou de outras épocas e explicá-las de forma plausível; • Relacionar a história do Brasil e as histórias locais com contextos mais amplos; • construir uma cultura de valorização , de respeito e preservação do patrimônio histórico; • Entender que a História não produzida somente pelos heróis,mas por todos os sujeitos. • Apropriação de noções de cronologia e empregá-las corretamente, como por exemplo: antes de Cristo, depois de Cristo, década, século, sequências de datas, períodos, acontecimentos entre outros. • apropriação de conteúdos e conceitos históricos ao que se refere as relações de trabalho, de poder e cultural,objetivando que eles identifiquem:mudanças, permanências, rupturas, simultaneidades e possam estabelecer uma explicação plausível para a mesma. METODOLOGIA O conteúdos elencados serão encaminhados por meio de aulas expositivas, oficinas , atividade em grupo, trabalhos individuais e em equipe sempre como uso de fontes e fragmentos da historiografia. Em relação ao metodologia utilizada para que os alunos tenham a compreensão do tempo será utilizado a frisa temporal, mas a mesma será problematizada. Ao que tange ao tempo neste PPC, buscou-se contemplar diversas temporalidades e perspectivas de explicações históricas, valorizando a presença dos diferentes sujeitos tais como: mulheres, escravos, servos, trabalhadores rurais e urbanos, crianças idosos, jovens, etc. Em relação as fontes, buscar-se-á utilizar nas aulas de História todo o tipo de evidências possível, que permitam informar sobre as experiências humanas selecionadas neste PPC, tais como: diários, poesias, 104 canções, registros policiais, literatura, histórias em quadrinhos, filmes, quadros e filmes. O procedimento metodológico referente ao espaço, neste PPC, é contextualizado e delimitado no tempo observando os conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Alguns conteúdos são abordados em grandes contextos espaciais, com a finalidade de levar os estudantes a compreender que os processos históricos mundiais e interferem em diversos locais de um determinado contexto histórico. Nesse sentido, a relação entre a história local e a história geral pode levar os estudantes a perceberem que os acontecimentos locais podem causar fissuras em um processo histórico mais amplo, contribuindo dessa forma para transformações estruturais. Por fim, os temas/conteúdos elencados neste PPC serão abordados de forma interdisciplinar, por meio do trabalho com as fontes, as quais promovem uma sólida articulação com outras disciplinas curriculares da Educação Básica. Como por exemplo, uma crônica tem um estudo mais aprofundado nas disciplina de Língua Portuguesa, mas para disciplina de História a mesma pode trazer informações sobre determinado período,sujeitos e época, mas para que o estudante não tome a mesma como verdade é preciso que ele saiba como se dá a construção de uma crônica, a qual é muito distinta do fazer histórico. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Relações de poder; • Relações de trabalho • Relações culturais 5ª SÉRIE/ 6º ANO Conteúdo básico Conteúdo específico • Compreensão da História enquanto ciência. • . A importância do sujeito enquanto partícipe da construção histórica. • . Tempo: Tempo da natureza (cíclico); Tempo Histórico (linear). 105 • . Relação do homem com natureza e religião, e como esta interfere na noção de Tempo. • Experiência humana no tempo. • Sujeito e suas relações com o outro no tempo. • • . Grupos nômades: organização social. • . Revolução neolítica. • . A prática da agropecuária como um fator de organização social. • . Grupos nômades (caçadores e coletores) As culturas locais e a cultura e sedentários (agrícolas) brasileiros e comum. paranaenses. • . Organização sócio-política das primeiras tribos brasileiras e paranaenses. • . Organização sócio-política das tribos africanas da antiguidade. • . Organização do trabalho nas tribos brasileiras pré-históricas e as organizações do trabalho das antigas civilizações orientais (Mesopotâmia, Egito) e ocidentais (Grécia e Roma). • . O gênero como fator de organização do trabalho nas sociedades indígenas do Brasil. • - As manifestações culturais no Brasil préhistórico. • . As representações artísticas dos povos nômades do Brasil e do Paraná. • . A análise de manifestações artísticas globais a partir da arte brasileira. • . Habitação e trabalho das tribos indígenas brasileiras e paranaenses. • . A arte pré-histórica brasileira, a egípcia, a mesopotâmica, a greco-romana e africana. • . A prática religiosa politeísta praticada nas tribos brasileiras e suas semelhanças/diferenças com as práticas 106 da antiguidade oriental, ocidental e africana. 6ª SÉRIE/7° ANO Conteúdo básico Conteúdo específico Ruralizarão do Império Romano; • As relações de propriedade; • A constituição histórica do mundo do • • • No Brasil e no As relações de propriedade no mundo feudal; campo e do mundo da cidade; • Cultura e ciência na Europa feudal. As relações entre o campo e a • O trabalho a população das cidades, cidade/ a mulheres e os escravos no mundo Conflitos e resistência e produção na sociedade muçulmana. cultural campo/cidade. • África: entre sociedades e desertos; Agricultores, caçadores, • E coletores; a Arte e seus materiais; a força dos ancestrais. • O crescimento do comércio e das cidades na Europa e no Brasil; • As cidades européias e a saúde pública: doenças. Medo; medicina popular/acadêmica; o lugar dos doentes; • As lutas dos camponeses europeus; • A vida nos engenhos – senhores e escravos; • Relações de trabalho na América colonial. • No Brasil a convivência entre senhores e escravos: uma sociedade miscigenada/sincrestismo • religioso/ um mundo de opostos; Sesmaria/ posse da terra/Lei de terras de 1850/Movimento sem Terra; • Trabalho nas fábricas brasileiras e a greves operárias; 107 • Direitos trabalhistas uma conquista dos trabalhadores no Brasil; • Relação campo cidade da no Brasil do século XX. 7ª SÉRIE/ 8° ANO Conteúdo básico • Relações da humanidade com o ouro no Brasil – Trabalho indígena e trabalho; africano. • O trabalho e ávida em sociedade; • O trabalho e as contradições da modernidade; • Conteúdo específico • América: descoberta e exploração de • Pan Americanismo. • Desenvolvimento do mercado interno e vida urbana, Os trabalhadores e a conquista de direito. Entradas, Monções e Bandeiras; O • O crescimento da vida urbana; Renascimento Cultural. • Formação dos Estados Nacionais.O domínio dos reis; -- - • Mercantilismo e expansionismo. • A Revolução Industrial: Burguesia e Proletariado • A luta de classes _ Karl Marx ( Revolução Burguesa e Inglesa). • Revoluções Européias – França ( Era Napoleão) • A fuga da Família Real para o Brasil. Constituição fundamental, natural e constituinte. • Movimentos de Independência – Brasil e Primeiro Reinado • O Pacto Colonial e suas principais consequências. • Período Regencial • O poder dos conservadores; Sabinada e Balaiada. liberais e Cabanagem; 108 • Abolição da escravatura – Brasil • A expansão cafeeira do Brasil e crise, substituição da mão de obra escrava ( assalariado) • Africanidades. artísticas e Manifestações influências culturais Movimentos sociais da América • A guerra do consequências Paraguai e – perspectivas políticas. • Contradições da Modernidade • Socialismo, Anarquismo, Imperialismo e Capitalismo. • Brasil – 2º Reinado -República: Brasil e suas atribuições • As Regências de Trina – provisória e permanente; • Identidade paranaense e emancipação – migrações européias; 8ª SÉRIE/ 9°ANO Conteúdo básico Conteúdo específico - Elementos de identidade, características do sul e mobilizações e rebeliões armadas. A formação do Estado e a construção da ideia de nação. Brasileira. - Noção da formação do Estado das Nações latino-americanas; - instituições no Brasil Republicano políticas (executivo legislativo e judiciário e a relações e a participação das organizações: partidos políticos, sindicatos de classe). - instituições disciplinares (presídios, reformatórios, escolas, - instituição religiosa (Igreja católica e o 109 processo de romanização no Brasil e no Paraná); - Relações de Resistência do afrodescentes/ Movimento Negro organizado; legislação e a conquista de direitos. - movimento de resistência da população a chamada República Velha (Guerra de Canudos, Revolta da Chibata. Revolta da Vacina/ Guerra do Contestado/tenentismo). - crise do café e a relação com queda da bolsa de valores e a Primeira Guerra mundial. -Olga Benário e Luiz Carlos Prestes e os ideais da Revolução Russa no Brasil. - Morte de Juscelino e a operação Condor. - Indígenas representação e a de luta pela seus terra direitos e nas constituições brasileira. - reformas sociais no campo /reformas de base e o avanço para o golpe militar de 1964. Continuação 8ª série/ 9°ano Conteúdo básico Conteúdo específico - A luta da mulher (movimento feminista) e a sua representação dos seus direitos relativo • A constituição das sociais; • A formação do Estado; • Sujeitos ; • Guerras e Revoluções. instituições ao voto/ casamento/profissão – na legislação brasileira. - Movimentos de resistência no período da ditadura militar: UNE/luta armada/ Guerra do Araguaia. - Noções da Ditadura Militar na América Latina; - Diretas já – abertura política. - A nova ordem Mundial-Globalização e seus efeitos: o Ambiente no Mundo globalizado/O aquecimento global/ água/lixo.. - Collor: caçador de marajás/confisco da 110 poupança. Os custos sociais da globalização; fome/desemprego AVALIAÇÃO A avaliação observará os critérios e os diferentes instrumentos avaliativos, com a finalidade de rever o que precisa ser melhorado ou que já foi apreendido. Assim, no decorrer do processo avaliativo, o professor deve deixar claro para o educando os critérios que serão utilizados no instrumento avaliativo (prova, trabalho, apresentação, debate, e etc.) proposta por ele. No processo avaliativo é imprescindível a construção de narrativas históricas por parte do educando, análise de fontes históricas, inclusive os produzidos pelos estudantes (como por exemplo, a fonte oral), da verificação e do confronto de fontes de diferentes naturezas e do confronto de interpretações historiográficas sobre o tema estudado. No processo avaliativo serão utilizados diferentes instrumentos a partir dos critérios ligados à confrontação de narrativas e fontes históricas, a partir de provas (preferencialmente com consulta), dramatizações, debates, seminários, fóruns capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. Esta sistematização pode ser aprimorada por meio do método da metacognição histórica, a qual se dá por meio das ideias prévias dos alunos sobre o temas que serão estudados. A metacognição apresenta dois momentos. A primeira sobre o aprendizado do conteúdo e dos princípios do pensamento histórico (evidência histórica a partir de fontes e narrativas históricas a partir de narrativas historiográficas explicativas) e a segunda sobre o que o estudante aprendeu em relação a sua consciência histórica. Dentre as diversas formas de avaliação o professor de História deve considerar os estudantes compreendem: • Sequência de datas e períodos. Determinam sequência de objetos e imagens e relacionam acontecimentos a uma cronologia. • Distinguem fontes primárias de fontes secundárias; • Entendem que o historiador se utiliza de diferentes fontes para 111 interpretar/explicar o passado de forma mais próxima o que de fato aconteceu. • as diferentes conjunturas históricas a partir das relações culturais, de trabalho e de poder. • que o conhecimento histórico é produzido com base no método da problematização de distintas fontes documentais e textos historiográficos a partir dos quais o historiador produz sua narrativa histórica. • que a produção histórica pode validar,refutar o complementar a produção histórica já existente. • Estabelecem “comparações” simples entre o passado e presente, com referências a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sóciohistóricos. • que a história é tanto um estudo da continuidade, como da mudança e da simultaneidade. • que um acontecimento histórico pode responder a uma multiplicidade de desdobramentos. • Identificam os sujeitos que viveram no passado e cujas opiniões, atitudes, culturas e perspectivas temporais são diferentes das suas. • Explicitam o respeito: à diversidade étnico-racial, religiosa, social, econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos. • Que a História como experiência social de sujeitos que constroem e participam do processo histórico. • Apropriaram-se dos conceitos históricos estudados na série. REFERÊNCIAS SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra, 2000. _____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000. GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. _____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992. 112 DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988, 1997, 2001. (3v.) 23 _____. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. _____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...). _____. Sobrados e mocambos. (...). HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras, 2000. _____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993. LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 5.1.6. GEOGRAFIA JUSTIFICATIVA 113 A geografia trata de compreender as relações entre o espaço geográfico e a sociedade, sendo, portanto um conhecimento significativo para o educando compreender o mundo em que vive em escala local, regional e global. Estabelece de que forma o espaço é produzido e apropriado pela sociedade, envolvendo uma análise de mundo através das redes de produção, e dos fluxos econômicos, interagindo e coexistindo com a dinâmica da natureza, enfocando a diversidade das paisagens naturais e artificiais, num entendimento amplo de ambiente e habitat humano,ou seja, a percepção de mundo numa dimensão socioambiental, econômica, cultural e política. OBJETIVOS GERAIS Compreender o dinamismo do espaço geográfico em todas as suas escalas (local, regional, nacional, continental e mundial.) Estabelecer as relações entre a natureza e a sociedade para a produção e manutenção do espaço. Reconhecer os ambientes produzidos pelos seres humanos e pela natureza, estabelecendo a importância da educação ambiental Interpretar a dinâmica cultural, socioambiental, econômica, política e demográfica presentes nos diversos espaços da superfície terrestre. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Dimensão econômica do espaço geográfico; • Dimensão política do espaço geográfico, • Dimensão socioambiental do espaço geográfico; • Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico. CONTEÚDOS 5ª SÉRIE OU 6º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do geográfico •Dimensão geográfico CONTEÚDOS BÁSICOS espaço •Paisagem, Espaço e Lugar e transformação do espaço geográfico; política do espaço •Linguagem cartográfica; •Orientação e localização no espaço 114 •Dimensão cultural e demográfica do geográfico; espaço geográfico •Continentes e oceanos; •Dimensão socioambiental do espaço •Origem e formação da Terra; geográfico •Tempo geológico/deriva continental; •Ciclo das rochas e formação dos solos (origens e problemas ambientais); •Principais formações do relevo; •Relevo brasileiro/recursos hídricos; •Recursos hídricos (água nos continentes, disponibilidade de água, poluição das águas, bacias hidrográficas); •Formação do clima; •Clima da Terra e do Brasil; •Poluição do ar, efeito estufa, chuva ácida; •As grandes paisagens vegetais; •Os biomas brasileiros; •Desmatamento do Brasil; •Campo e cidade; •O espaço rural; •Problemas ambientais do campo; •O espaço urbano; •Os principais problemas urbanos( ocupação desordenada do espaço, tráfico de drogas, violência urbana); •Atividades econômicas: extrativismo, agropecuária, indústria, comércio e prestação de serviços. 6ª SÉRIE OU 7º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS 115 •A industrialização no Brasil; •As Cidades; •As grandes cidades; •A formação das cidades; • A cidade e os problemas urbanos; •A cidade e o meio ambiente; •As cidades brasileiras e a urbanização no Brasil; •A dinâmica do espaço urbano: rede urbana, cidades globais,megacidades,megalópoles,metrópole s; •As cidades brasileiras: principais cidades comerciais, cidades históricas , as capitais e Brasília; •O Crescimento demográfico e a pluralidade cultural; •O crescimento da população brasileira e o crescimento da população mundial; •O envelhecimento da população mundial e a pirâmide etária no Brasil; •A herança cultural da população Brasileira e a cultura afro-brasileira; •A pluralidade cultural no Brasil e a história indígena brasileira; •O movimento migratório no Brasil e no Mundo; •Os problemas demográficos do século XXI; •A organização do espaço geográfico Brasileiro; •A divisão regional brasileira; •As características físicas, humanas econômicas das regiões brasileiras; •A formação do território brasileiro; e 116 •Os problemas regionais nacionais. 7ª SÉRIE OU 8º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do geográfico •Dimensão CONTEÚDOS BÁSICOS espaço •A regionalização do espaço mundial: países capitalistas e países socialistas; política geográfico do espaço •Países desenvolvidos e países subdesenvolvidos; •Dimensão cultural e demográfica do •Países do norte e do sul; espaço geográfico •Os blocos econômicos e o espaço mundial; •Dimensão socioambiental do espaço •O MERCOSUL e o Brasil; geográfico 117 •O Comércio mundial; •O fluxo de mercadorias e capitais e a OMC; •As transnacionais; •As atividades econômicas e o PIB; •A indústria , o desemprego e a educação na globalização; •A globalização da economia e as instituições financeiras internacionais(FMI,BIRD); O Continente Americano - Localização; •As diferentes paisagens da América: Relevo, hidrografia, vegetação e clima na dinâmica da natureza; •Os climas da América e as mudanças climáticas; •A economia no continente americano: agricultura, extrativismo ,indústria e comércio e seus impactos ambientais; •A população americano:evolução no continente espacial, indicadores estatísticos,movimentos migratórios; •A pluralidade cultural na América e a cultura afro; •A história indígena no continente americano; •A Colômbia e a questão do narcotráfico; •As diferentes regionalizações da América e seus aspectos específicos :América do Norte, América Central, América do Sul (países Andinos, Guianas, países Platinos e o Brasil); 8ª SÉRIE OU 9º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Dimensão econômica do geográfico •Dimensão CONTEÚDOS BÁSICOS espaço •Conceitos geográficos: lugar, território, nação, Estados e fronteiras; política do espaço •Conflitos étnico-religios, terrorismo e 118 geográfico separatismo; •Dimensão cultural e demográfica do •Formação de novos territórios nacionais; espaço geográfico •Guerra Fria; •Dimensão socioambiental do espaço •Blocos econômicos mundiais; geográfico •Organizações políticas internacionais; •A evolução demográfica; •Movimentos migratórios – causas e consequências; •Globalização – o espaço em rede; •Aspectos físicos, humanos, econômicos, ambientais e culturais dos continentes do Velho Mundo; Antártida e Oceania – localização e aspectos físicos e econômicos; ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O ensino da geografia se dará de forma dinâmica e crítica, através da construção de conceitos básicos fundamentais, para estabelecer o entendimento do processo de produção do espaço, a partir da vivência local, problematizando e contextualizando as relações políticas, sociais, econômicas e culturais com o espaço em suas diversas escalas. O processo de ensino aprendizagem dar-se-á através de práticas pedagógicas que promovam o diálogo e a participação do aluno, despertando o educando para o seu papel de agente produtor e transformador da paisagem,gerenciando sempre categorias de análises nos aspectos espaço-tempo e sociedade-natureza, articulando os conteúdos com as demais áreas do conhecimento (interdisciplinaridade) e contextualizando com a realidade espacial local, regional e global, fazendo uso da cartografia como linguagem de análise, bem como textos acadêmicos, artigos, filmes e documentários que promovam uma construção de conceitos geográficos,abordando a pluralidade cultural presente nas diferentes paisagens do mundo,aprofundando e valorizando a cultura e a história afro-brasileira e indígena, bem como a importância da Educação Ambiental . 119 AVALIAÇÃO A avaliação será realizada ao longo do ano letivo, através de atividades que oportunizem aos alunos um despertar crítico sobre o tema/conteúdo. A mesma deverá promover um estreitamento entre o conteúdo e a realidade do educando, e se possível, articular com outras realidades mundiais, formando sempre, novas formas de pensar o espaço geográfico, verificando e considerando os avanços na maneira de pensar e agir no espaço geográfico, durante o processo de ensino,frente aos novos conhecimentos. Este avanço será percebido por meio de questionamentos e o grau de dificuldade ou de assimilação verbalizada ou demonstrada nos trabalhos desenvolvidos pelo educando. Durante a verificação diagnóstica da aprendizagem deverá ser apreciada a apropriação do conhecimento pelo aluno na sua capacidade de formar conceitos geográficos básicos e estabelecer as relações espaço temporais e sociais. As avaliações deverão ser contínuas e diversificadas, tendo como instrumentos (pesquisas, trabalhos analíticos, provas discursivas, provas objetivas, produções textuais, análises de mapas e gráficos, construções de maquetes, análises de filmes ou documentários etc.), bem como engajadas com o processo metodológico. Critérios – Nas avaliações o professor deve observar se o educando: Apropriou-se dos conceitos geográficos básicos bem como as relações socioespaciais. Compreende o espaço nas diversas escalas geográficas. Interpreta fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, Representa e analisa o espaço através de maquetes, mapas entre outros. Entende,interpreta e faz relações de conceitos geográficos nas dimensões : econômica, política, cultural e socioambiental. REFERÊNCIAS ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia, ciência da sociedade:uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987. 120 FILIZIOLA, Roberto. Geografia para o ensino médio: curso completo. São Paulo: IBEP, 2006. GARCIA, Hélio Carlos & GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione. KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. São Paulo: EDUSC, 2001. LACOSTE, Yves. A geografia isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. 4ª Ed. São Paulo: Papirus, 1997. MARINA, Lúcia & RIGOLIN, Tércio. Geografia – Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2008. MOREIRA, João Carlos & SENE, Eustáquio. Geografia: ensino médio, volume único. São Paulo, 2008. MOSTAFA, Solange Puntel, (org.). Mídia e Conhecimento: percursos transversais. UNIVALI, 2006. PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia para Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB, 2008. PROJETO ARARIBÁ: geografia/obra coletiva. Geografia – ensino fundamental. São Paulo: Moderna, 2006. ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1998. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 4ª Ed. São Paulo: HUCITEC, 1998. SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. 3ª Ed. São Paulo: HUCITEC, 1986. VESENTINI, José Willian. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2008. 5.1.7. EDUCAÇÃO FÍSICA 5.1.8. ARTE JUSTIFICATIVA A dimensão filosófica do conhecimento e da razão científica, a partir do século XX, sempre juntas, demonstram que a dimensão artística também se faz presente no desenvolvimento humano, por isso, justifica-se a disciplina no Currículo de 121 Educação Básica. Por sua vez, a dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o mundo e o conhecimento, sendo que esta relação é materializada pela Arte, que é parte integrante da realidade social. Verificamos, então que a Arte é constituída pela razão, pelos sentidos e pela transcendência da própria condição humana. O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho criador. A Arte é criação, é fazer algo novo que expressa o trabalho criador e transcende-o.Esta característica da Arte ser criação é um elemento fundamental para a educação, pois a escola e, a um só tempo, o espaço do conhecimento produzido pelo homem e espaço de construção do novos conhecimentos. Assim a dimensão artística contribui significativamente para a humanização dos sentidos e contribuí para superação do senso comum, pois a arte concentra, em sua especificidade conhecimentos de diversos campos contribuindo na formação do educando. OBJETIVOS GERAIS Humanizar os sentidos Conhecer e compreender os símbolos da cultura. Enriquecer o repertório visual e corporal do aluno. Estimular outras formas de pensar, sentir e agir. Desenvolver o senso critica. Encorajar a expressão individual e coletiva. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 5ª SÉRIE OU 6º ANO - Origem da arte - Arte rupestre - Leitura dos elementos formais da arte visual - linha, forma, cor, plano, volume, textura movimento, ritmo, espaço, superfície, harmonia, equilíbrio dinâmica, proporção - Leitura de escolas pictóricas e movimentos artísticos a pré-história, grego romana, 122 africana e arte oriental. -Construção de tipos de letras -Representação de objetos em bi e tridimenção - A arte da antiguidade - egípcia, grega e romana - Arte medieval e paleo-cristã -- A história da música, teatro e dança - Desenhos com padrões geométricos - Estilização da forma - História em quadrinhos -Abstração - Releituras e análises de diversas obras de arte - Simetria e assimetria - Proporção- A figura humana – - Proporção do rosto de frente e perfil - Expressões fisionômicas - caricaturas - Folclore, mitos e lendas -Estilos e tendências - natureza morta, paisagem e retrato - Relação fundo e imagem - Arte figurativa e não-figurativa - técnicas de impressão - Criação de cartaz - Criação de máscaras - Biografia de Artistas - Musica grego romana, indígena e africana - Introdução aos elementos formais da música altura, timbre, duração, intensidade e densidade. 123 - Improvisação musical dos sons corporais - A dança em diferentes contextos históricos. - Elementos formais da dança movimento corporal, tempo e espaço. - movimento dança folclórica e indígena. 6ª SÉRIE OU 7° ANO - Conceituar e definir a arte - Leitura dos elementos formais da arte visual inha, forma, cor, plano, volume, textura movimento, ritmo, espaço, superfície, harmonia, equilíbrio dinâmica, proporção - Composição - equilíbrio, harmonia, movimento, ritmo, unidade etc. - Aplicação de técnicas - luz e sombra, volume, contraste - Teoria da cor - Textos e atividades relacionados a movimentos artísticos - Arte brasileira - Arte paranaense - A expressão humana - caricaturas - Desenhos e pinturas com formas diversas - Representação de um objeto de forma bidimensional e tridimensional - Estilização de formas - Releitura e análise de diversas obras de arte - Decomposição da forma - Recorte e colagem de figuras - Harmonia em preto e branco. - Apreciação musical - A história da música, teatro e dança - musica africana, musica paranaense, indústria cultural - elementos formais da musica e composição. 124 - coreografia - movimento dança moderna - Improvisação- teatro paranaense. − teatro de boneco 7º SÉRIE OU 8° ANO - Conceituar, definir a história da arte - Composição - equilíbrio, harmonia, movimento, ritmo, unidade etc. - Técnicas de impressão e diferentes texturas. - Leitura de escolas pictórias, períodos artísticos e tendências - Renascimento e Barrroco - Pop art - Arte primitiva - Arte contemporânea. - Releitura e análise de diversas obras de arte - História em quadrinhos - Textos e atividades relacionados a movimentos artísticos - Comparação dos estilos de arte - Obra e vida dos artistas - musica brasileira e de vanguarda e latino americana - Apreciação musical - gêneros :popular, étnico , folclórico e industria cultural. - Dança contemporânea e hip hop - coreografia e níveis. 125 - Teatro caracterização do personagem - Improvisação. - encenação e leitura dramática. 8º SÉRIE OU 9° ANO - Conceituar, definir a história da arte - Composição - equilíbrio, harmonia, movimento, ritmo, unidade etc. - Técnicas de impressão e diferentes texturas. - Leitura de escolas pictórias, períodos artísticos e tendências - Renascimento, Surrealismo, Realismo, Hip Hop, Vanguardas , - Proporção aúrea. - Pop art - Arte primitiva - Arte contemporânea. - Releitura e análise de diversas obras de arte - História em quadrinhos - Textos e atividades relacionados a movimentos artísticos - Comparação dos estilos de arte - Obra e vida dos artistas - musica brasileira, popular, brasileira e atual. - Apreciação musical - gêneros :popular, étnico , folclórico e industria cultural. - Dança moderna e contemporânea e street dance. - coreografia e níveis. - Teatro caracterização do personagem - Improvisação. 126 - encenação e leitura dramática. - Criação de texto dramático. METODOLOGIA Promover a reflexão sobre cultura dos afro-descendentes, homossexualidade, educação fiscal e enfrentamentos contra a violência pela dramatização.Aulas expositivas, leitura de textos, material explicativo, seminários, filmes, apresentação de pesquisas e aulas práticas. AVALIAÇÃO De acordo com a LDB (9394/96, artigo 24, inciso V), e com a deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Cap. I , artigo 8º), a avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre seu conhecimento em Arte e a sua realidade, evidenciada tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes. O processo de avaliação tem como premissa o diálogo e o respeito ao gosto do educando, enfatizando as escolhas individuais, sendo assim, uma avaliação significativa. A avaliação proposta é processual sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, aceitando o progresso de cada um em suas produções. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a Arte. Ediouro, Publicações S.A, SP, 1999 CANTELE, Bruna R. Arte, etc. e tal... São Paulo: IBEP, 1998. PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Arte – para Educação Básica. Curitiba, Secretaria de Educação do Estado do Paraná, 2008. 127 PROENÇA, Graça. História da Arte. Ática, São Paulo, 2009. MARTINS, Mirian Celeste. Didática do ensino de arte – a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. FTD, 1998. 5.1.9. ENSINO RELIGIOSO JUSTIFICATIVA A presença do Ensino Religioso no currículo de Ensino Fundamental atende a Lei n. 9475/97 a qual assegura o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. A presente disciplina tem como foco o sagrado em suas diferentes manifestações numa perspectiva de compreensão sobre a própria religiosidade e a do outro. A disciplina procurará construir uma cultura de respeito em relação as diferentes expressões religiosas, tendo em vista que o conhecimento religioso constitui patrimônio da humanidade. OBJETIVOS GERAIS Construção de uma cultura de respeito em relação as diferentes religiões. propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, compreensão à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais. Conhecer as orientações legais e diferenciar aulas de religião e de Ensino Religioso. Caracterizar lugares e templos sagrados, quais sejam: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nesses locais. identificar diferentes textos sagrados. Identificar diferentes organizações religiosas Reconhecer a existências de diferentes ritos, festas religiosas e forma das religiões lidarem com a vida e com a morte. 128 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • • • a paisagem religiosa; o símbolo; o texto sagrado. Esses conteúdos estruturantes de Ensino Religioso não devem ser entendidos isoladamente; antes, são referências que se relacionam intensamente para a compreensão do objeto de estudo em questão e se apresentam como orientadores para a definição dos conteúdos escolares. CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS 5ª série ou 6º ano - as orientações legais; - os objetivos; e - as principais diferenças entre aulas de Religião e Ensino Religioso como disciplina Escolar. Respeito à diversidade religiosa - Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade religiosa; - Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão; - Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; e - Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado. Lugares sagrados - lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras etc; e - lugares construídos: templos, cidades sagradas etc. Textos sagrados orais e escritos São ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas, orações etc. Os exemplos a serem apontados incluem: vedas (hinduísmo), escrituras bahá´ís, fé Bahá’I, tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias, alcorão (islamismo) etc. 129 Organizações religiosas - os fundadores e/ou líderes religiosos; e - as estruturas hierárquicas. Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais, estão: o budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo), confucionismo (Confúcio), o espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé) etc. 6ª série ou 7º ano Universo simbólico religioso Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos: - dos ritos; - dos mitos; e - do cotidiano. Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os paramentos, os objetos etc. Ritos São celebrações das tradições e manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior; servem à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições e manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades futuras decorrentes de transformações contemporâneas. Destacam-se: - os ritos de passagem; - os mortuários; - os propiciatórios, entre outros. Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita etc. Festas religiosas São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles, destacam-se: - peregrinações; - festas familiares; 130 - festas nos templos; - datas comemorativas. Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista), Ramada (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã). Vida e morte As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua relação com o sagrado podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: - o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas; - a reencarnação; - a ressurreição – ação de voltar à vida; • além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras. METODOLOGIA O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso “não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão esse trabalho. Logo, as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valorize o universo cultural dos alunos” (DCE de Ensino religioso,2008). Para encaminhar os conteúdos de ensino religioso o professor se utilizar-se-á de aulas expositivas e dialogadas, leitura e interpretação de textos, debates, atividades individual e em grupo, apresentação de trabalhos, visitação de diferentes espaços sagrados e, por fim poderá fazer uso dos seguintes recursos Tv Pendrive, sala de vídeo, laboratório de informática, biblioteca do professor e do aluno. AVALIAÇÃO A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter 131 facultativo de matrícula na disciplina. Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e os seus objetivos. Para atender a esse propósito, o professor deverá elaborar diferentes instrumentos (prova, trabalhos, debates, relatório, interpretação de textos, apresentação teatral, análise de filme ,documentários entre outros) que o auxiliem a registrar quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso. Critérios • expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua? • Aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? • Reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? • Emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado? REFERÊNCIAS BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994. COSGROVE, D. A geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHl, Z. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998. p. 92-123. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. 132 DURKHEIM, É. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Edições Paulinas, 1989. ELIADE, M.; O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ELIADE, M.; Tratado de história das religiões. 2 edição, São Paulo: Martins Fontes, 1998. GIL FILHO, S. F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3, p. 91120, 1999. GIL FILHO, S. F.; GIL, A. H. C. F. Identidade religiosa e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. In ROSENDAHL, Z. & CORREA, R. L.(org.). Religião, identidade e território. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001. GIL FILHO, Sylvio F.; GIL, A. H. C. F. Por uma geografia do sagrado. In: MENDONÇA, F.; HINNELS, J. R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989. MACEDO, C. C. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: Moderna, 1989. OTTO, R. O sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992. 5.2. ENSINO MÉDIO POR BLOCOS 5.2.1. LÍNGUA PORTUGUESA JUSTIFICATIVA 133 O trabalho pedagógico com a língua materna pela concepção da língua como o universo em que nascemos e nos constituímos sujeitos e cidadãos, visa desenvolver as capacidades de observação, reflexão criação, discriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio e ação. Nesta perspectiva, a sala de aula configura-se como local de interação verbal de diálogo entre sujeitos portadores de diferentes saberes que se relacionam com outros saberes sistematizados. Desta forma, o trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa não difere no seu objeto de estudo nem na sua metodologia, nas diferentes séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; ele singulariza-se na escolha das situações e de opções textuais, que vão adequar-se aos sujeitos-alunos/professores que desenvolverão o trabalho. Objetivo geral • Domínio amplo da leitura, escrita e fala em diferentes situações de uso vivenciadas no cotidiano; organizando as múltiplas manifestações de acordo com a diversidade de condições de produção e recepção. CONTEÚDO ESTRUTURANTE • Discurso como prática social CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º ANO 1. elementos da comunicação : emissor, receptor, mensagem, canal e código 2. signo linguístico: língua, fala e discurso 3. diversidade de textos: leitura e análise 4. funções da linguagem 5. tipos de textos: narrativos, descritivos, ( explicativo ), argumentativo, injuntivo ( apelativo ) e poético 6. origem da língua portuguesa informativo 134 7. radicais gregos e latinos 8. denotação e conotação 9. homônimos e parônimos 10. letra e fonema 11. figuras de linguagem 12. ortografia 13. funções da literatura 14. linguagem literária e não literária 15. acentuação gráfica 16. gêneros literários 17. classificação de gêneros literários: lírico, épico e 18. poema e prosa 19. noções de versificação 20. estrutura dos textos narrativos: foco narrativo, dramático personagens, caracterização, narração e ficção 21. conto, crônica, novela, romance e epopéia 22. emprego do hífen 23. estilo individual e estilo de época 24. pontuação: vírgula 25. trovadorismo: contexto histórico, cantigas trovadorescas 26. pontuação: ponto, ponto e vírgula, dois pontos, reticências, ponto de interrrogação e ponto de exclamação 27. humanismo: contexto histórico, origens do pensamento humanista, o teatro de Gil Vicente, novelas de cavalaria 28. estrutura das palavras: morfemas 29. classicismo: contexto histórico, características da literatura renascentista, autores do classicismo português 30. literatura de informação: contexto literatura dos jesuítas 31. ofício 32. barroco no Brasil e em Portugal 33. formação das palavras histórico, 135 34. arcadismo no Brasil e em Portugal 35. coerência e coesão textual 2º ANO ■ diversidade de textos: leitura e análise ■ romantismo no Brasil e em Portugal: contexto histórico, características ■ autores do romantismo ■ três gerações românticas ■ classes de palavras: substantivo ■ memorando ■ produção de textos: descritivos, narrativos e dissertativos ■ adjetivos, locuções adjetivas, adjetivos pátrios ■ leitura e resumo de obras literárias ■ artigo ■ textos publicitários ■ numeral pronome ■ realismo em Portugal ■ realismo no Brasil ■ estudo dos autores do realismo ■ verbo: classificação e flexão ■ realismo/naturalismo ■ principais autores do realismo/naturalismo ■ advérbio ■ preposição e locução prepositiva ■ parnasianismo: contexto histórico, características ■ principais autores parnasianos ■ conjunção: locução conjuntiva, conjunções coordenativas subordinativas ■ simbolismo: contexto histórico, características, autores ■ exercícios ortográficos ■ pontuação ■ requerimento ■ carta comercial ■ uso da crase e 136 3º ANO diversidades de textos: leitura e análise dissertação objeto direto e indireto complemento nominal complemento verbal figuras de linguagem ( revisão ) pré-modernismo: contexto histórico, características e autores vozes do verbo – agente da passiva modernismo em Portugal: contexto histórico, características e autores aposto e vocativo concordância nominal concordância verbal modernismo no Brasil/ 1922: contexto histórico, características e autores oração e período concretismo: características, autores e contexto histórico vícios de linguagem Observação: Os desafios educacionais contemporâneos serão trabalhados por meio de textos diversificados com ênfase na abordagem: Prevenção do uso indevido das drogas, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra adolescentes, Gênero e Diversidade Sexual, Cultura Afrobrasileira e História do Paraná, nas três séries concomitantemente conforme o nível de aquisição cognitiva de cada série respeitando a diversidade cultural de cada contexto. METODOLOGIA DA DISCIPLINA As aulas serão encaminhada observando a especificidade quanto: a oralidade, leitura, escrita e análise linguística.. Oralidade : apresentação de termos variados; depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno; da língua 137 uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas; associação entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades orais e escritas; relatos de acontecimentos; debates, seminários e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação; análise de entrevistas observando-se as pausas, construção textual, comparação. Leitura - Os livros devem ser selecionados e levados para casa, proporcionando maior contato e manuseio. Escrita – Após a produção textual, reestruturar e reescrever esse texto. Havendo necessidade, as atividades devem ser retomadas, analisadas e avaliadas durante todo processo de ensino aprendizagem. Análise Lingüística - Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto- tais como atividades de revisão, de reestruturação ou refacção do texto, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros textos, de diversos gêneros que circulam no contexto escolar e extraescolar. Deve ser ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individualmente e também em pequenos grupos. É importante ensinar a língua de forma significativa e contemporânea em contato direto com ampla variedade de textos literários, informativos, publicitários e dissertativos. propor situações-problema para serem resolvidas pelos alunos; ajudar o aluno a descobrir caminhos por meio de questionamentos, propondo desafios e atividades-modelo; levar o aluno a pensar e a processar informações; utilizar materiais de uso social e não apenas escolares – os alunos 138 aprendem sobre algo que tem função social-real e se mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo vínculo necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extraescolar; comentar sobre o autor e o tema do texto, sempre em tom provocativo e motivador; ler de forma expressiva , em voz alta, visto que os alunos precisam de modelos de leitura para que a beleza dos textos e as impressões não se percam; discutir sobre as impressões dos alunos, sobre detalhes do texto, sobre dúvidas de vocabulário; realizar exercícios orais e escritos; dispor de aulas expositivas e dialogadas; corrigir as atividades de forma oral e escrita; AVALIAÇÃO A avaliação é um instrumento diagnóstico e de acompanhamento da aprendizagem por meio da produção, da leitura, escrita e compreensão que o aluno tem do mundo, buscando sempre desenvolver uma visão crítica e uma postura de negação à acomodação. Os educandos serão avaliados da seguinte forma: • Oralidade – participação do aluno nos diálogos, relatos, discussões, clareza na exposição das idéias, fluência, desembaraço na fala, argumentação e adequação vocabular. • Leitura – compreensão, valorização e reflexão do texto lido, questões abertas, discussões e debates no decorrer da leitura. • Escrita – reflexão e contextualização dos elementos lingüísticos no interior do texto.Parâmetros em relação ao que se vai avaliar conforme o nível de ensino no qual se encontra o aluno. Ressalta-se que Todas as atividades propostas estarão voltadas para o desenvolvimento do gosto de escrever e da auto-descoberta pela escrita. As produções serão corrigidas sem desvincular formas ( modos de expressão ) de conteúdos. Desta forma, proporciona-se a reunião entre escrita e a vida. Elaboração 139 e reelaboração de trabalhos; Uso de avaliações somativas, cumulativas e formativas (inserção de conhecimento diversificado) REFERÊNCIAS ABAURRE, Maria Bernadete, ABAURRE, Maria Luiza. A avaliação objetiva de produções escritas. Ciências e Letras, Porto Alegre, n. 26, p. 141-159, jul./dez. 1999. ALMEIDA, Napoleão M. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1952. ANTUNES, I. Aula de Português – encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2009 BARRETO, Therezinha M. M. Gramaticalização das conjunções na história do português. Tese de doutorado, UFBa, Salvador (Bahia),1999. BECHARA, Evanildo. As fases históricas da língua portuguesa: tentativa de proposta de nova periodização. Tese de concurso para professor titular de Língua Portuguesa da Universidade Federal Fluminense, 1985. _____________. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. CEGALLA, Domingos P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 37. ed. São Paulo: Nacional, 1994 . CUNHA, Antônio G. da. [1982] Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. CUNHA, Celso & CINTRA, L. F. L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. GARCIA, Othon M. [1967] Comunicação em prosa moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1992. INFANTE, U. Textos. Leitura e escritas: literatura, língua e redação, vols 1,2 e 3 SP: Scipione, 2009. KOCH, Ingedore. [1993] A inter-ação pela linguagem. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2001a. ___________. [1997] O texto e a construção dos sentidos. 5. ed. São Paulo: 140 Contexto, 2001b. ___________. A coesão textual. 10. ed. São Paulo: Contexto, 1998. LUFT, Celso P. Moderna gramática brasileira: edição revista e atualizada. São Paulo: Globo, 2002. SOARES, Magda. Comunicação e expressão: novo português através de textos. São Paulo: Abril, 1982. TAGLIANI, Dulce. Aspectos conflitivos do ensino de língua portuguesa baseado na gramática tradicional. Artexto, Rio Grande/RS, v. 10, p. 137-143, 1999. 5.2.2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS JUSTIFICATIVA O idioma inglês está cada vez mais presente em nosso cotidiano e vem se mostrando como importante meio de comunicação no mundo globalizado em que vivemos. Assim, conhecer basicamente essa língua hoje é, portanto, condição para que o educando possa sentir-se inserido nessa realidade e dela participar ativamente. Além disso, a língua estrangeira contribui na formação da cidadania e também ao acesso à diversidade cultural dos povos a fim de promover o reconhecimento e a valorização do papel do indivíduo como agente transformador de mundo. O ensino da LEM não é visto apenas como abordagem comunicativa, ou seja, o ensino da língua pela língua, mas como um meio de acesso à diversidade cultural ,à aquisição de informações referentes às questões de da globalização, do capitalismo, da saúde e do mundo do trabalho etc. A Língua estrangeira pode possibilitar ao educando ampliação de visão de mundo, reconhecer sua própria identidade por meio da cultura do outro, alar, expandir a capacidade interpretativa e auxiliar na formação de discurso pró ou contrário como formação de opiniões em função da construção de cidadania e como agente transformador de mundo. 141 OBJETIVOS GERAIS: • Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico; • Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo; • Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construído em outras partes do mundo; • Formar conhecimento sistêmico, sobre a organização textual, sabendo como e quando utilizar a linguagem nas situações comunicativa tendo como referencial os conhecimentos da língua materna; • Desenvolver o espírito crítico do uso da língua estrangeira que está aprendendo; • Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho. CONTEÚDO ESTRUTURANTE • O discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS 1º ANO Conteúdos básicos análise linguística 142 Gêneros discursivos e seus elementos Greetings; composicionais. Verb To Be Present; Present and Past Continuous. Cotidiano: cartões(postal,Natal, aniversário, entre Adjectives; outros); comunicado, convite, letra de música, receitas, Profession; Demonstrative Pronouns; piadas. Literária/Artística: biografia, crônica, poemas, letras School Objects; de música, narrativa(aventura, enigma, ficção, humor, Animals; terror, mítica). Food; Escolar: cartazes, mapas, ata, diálogo. Colors; Imprensa: agenda cultural, anúncio de emprego entre Numbers (1 to 100); outros, cartum, classificados, horóscopo, propaganda, Plural of nouns (só os regulares); Adjectives Nouns; anúncio, slogan. Mediática: Blog, chat, e-mail, home page, Possessive pronouns; torpedos,vídeo clips. Prepositions; Leitura Present Continuous; • identificação do tema( questão de gênero. meio Modal auxiliary verbs ambiente, cultura africana e afrobrasileira, False friends; diversidade sexual, uso indevido das drogas, Cognatos. enfrentamento a violência contra criança, adolescentes,idoso, gênero) intertextualidade; • intencionalidade, • vozes sociais presente no texto; • léxico; • coesão e coerência; • marcadores de discurso; • funções de classes gramaticais no texto; • elementos semânticos; • discurso direto e indireto; • emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • recursos estilísticos ( figuras de linguagem) • marcas linguítica; pontuação; particularidades recursos gráficos da língua, (como aspas, 143 travessão, negrito); • variedade linguistica. • acentaução gráfica; • ortografia Escrita • tema do texto • interlocutor; • finalidade do texto; • intencionalidade do texto; • informatividade ( informações necessárias para coerência do texto0 • Vozes sociais presentes no texto; • vozes verbais ; • discurso direto/indireto • emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • léxico; • coesão e coerência; • funções das classes gramaticais no texto; • elementos semânticos; • recursos estílisticos (figura de linguaagem); • marcas linguíticas : particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito); • variedade linguistica, • ortografia; • acentauação gráfica. 2ª ANO Conteúdos básicos análise linguística Gêneros discursivos e seus elementos Simple Present (Do, Does, Don’t, Doesn’t); composicionais. Adverbs of Frequency; Comparatives: Cotidiano: cartões(postal,Natal, inferiority, superiority aniversário, superlatives; entre outros); comunicado, convite, letra de Different meanings of: as, so, too; , 144 música, receitas, piadas. Phrasal verbs; Literária/Artística: biografia, crônica, poemas, Countable and uncountable nouns; ( many, letras de música, narrativa(aventura, enigma, much, few, little). ficção, humor, terror, mítica). Relative pronouns (while, the same as, such as, Escolar: cartazes, mapas, ata, diálogo. but/however, therefore, yet) Imprensa: agenda cultural, anúncio de Plural (irregular e exceções); emprego entre outros, cartum, classificados, Indefinite horóscopo, propaganda, anúncio, slogan. pronouns everyone, something, (someone, anything, Mediática: Blog, chat, e-mail, home page, everything); torpedos,vídeo clips. Simple Past; Leitura Question Tags; • identificação do tema; Regular and Irregular Verbs; • intertextualidade; Immediate Future; • intencionalidade, • vozes sociais presente no texto; • léxico; • coesão e coerência; • marcadores de discurso; • funções de classes gramaticais no texto; • elementos semânticos; • discurso direto e indireto; • emprego do Simple Future; sentido False friends; denotativo e figuras de conotativo no texto; • recursos estilísticos ( linguagem) • marcas linguística; particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • variedade linguística. • acentuação gráfica; • ortografia Escrita • • tema do texto; interlocutor; anyone, nothing 145 • finalidade do texto; • intencionalidade do texto; • informatividade ( informações necessárias para coerência do texto0 • Vozes sociais presentes no texto; • vozes verbais ; • discurso direto/indireto • emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • léxico; • coesão e coerência; • funções das classes gramaticais no texto; • elementos semânticos; • recursos estilísticos (figura de linguagem); • marcas linguística : particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito); • variedade linguística, • ortografia; • acentuação gráfica. METODOLOGIA O ponto de partida da aula da língua inglesa “será o texto, verbal e não verbal como linguagem em uso.”(DCE de LEM,2008). No decorrer do período letivo serão contemplados diferentes gêneros textuais, em atividades diversificadas. As discussões dar-se-á na língua materna. O trabalho pedagógico a partir da leitura texto partirá de uma problematização, os educandos sob a orientação do professor buscarão uma solução, sendo que por meio desta os educandos poderão expressar seus conhecimentos linguísticos, culturais, e identifiquem as implicações sociais, 146 históricas e ideológicas presentes no discurso, evidenciando as diferenças culturais, crenças e valores, por fim sob a orientação da professora na leitura o educando deve perceber que o texto apresenta várias possibilidades de leitura, pois o mesmo não apresenta um sentido estabelecido a priori pelo seu autor, quem faz a leitura é o leitor, portanto o texto não determina a interpretação. (DCE LEM, p.234, 2008). O trabalho com a leitura deve superar a busca somente de respostas no próprio texto, mas incidir nas relações que o texto permite realizar. Na escrita: o uso da gramática e vocabulário serão considerados ao que se refere a construção dos textos, mas os mesmos estarão subordinados as necessidades específicas dos educandos, com a finalidade de que eles se expressem e construam sentidos para os textos produzidos. Oralidade: por meio da exposição oral. audição de música, projeção de filmes, leituras de diferentes gêneros textuais, possibilitar que os educandos identifiquem diferentes discursos e expressem suas ideias utilizando vocabulário da língua inglesa,mesmo apresentando limitações. Pretende-se oportunizar a análise da fala do outro pelo aluno, assim como criar situações em que ele possa adequar a sua fala em diferentes contextos (formais e informais). AVALIAÇÃO Leitura • Identifica o tema; • realiza leitura compreensiva do texto; • localiza informações explícitas no texto; • Identifica a ideia principal do texto • apropriou-se de vocabulário ampliando seu léxico. Escrita • expressa sua ideia com clareza; • elabora/reelabora textos, atendendo: situações de produção propostas ( gênero, interlocutor, finalidade...); • diferencia o contexto de uso da linguagem formal e informal; • usa recursos textuais como: coesão, coerência, informatividade, etc. 147 • utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso da função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. Oralidade • utiliza o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal); • apresenta as ideias com clareza ,coerência mesmo que na língua materna; • utiliza adequadamente entonação, pausa, gestos, etc; Os instrumentos avaliativos utilizados serão: listening (músicas, filmes, textos); writing (testes escritos); speaking (testes orais); trabalhos (painéis e pesquisa); exercícios orais e escritos; leitura de textos (individual e coletiva); interpretação de textos; trabalhos individuais, em duplas e equipes; dramatização e debate. REFERÊNCIAS MARQUES, Amadeu. Inglês Série Novo Ensino Médio. São Paulo Ática. 2004. MORINO, Eliete C.; FARIA, Rita Brugin de. Start up. Editora Ática. 2003. Paraná, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação, 2008. 5.2.3. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: ESPANHOL JUSTIFICATIVA A influência da língua espanhola está cada vez maior no mundo seja por seu peso histórico, político, comercial, cultural ou literário. Portanto, aprender o idioma espanhol é de um valor notável para o desenvolvimento cultural e intelectual dos discentes. Ressalta-se que a comunicação é uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, assim, aprender o idioma espanhol é uma maneira a mais dos educandos se comunicarem neste mundo moderno. OBJETIVOS GERAIS 148 Entender a atual necessidade do idioma espanhol, para o seu desenvolvimento como membro de uma sociedade cada dia mais exigente com relação ao conhecimento. Compreender e refletir que o conhecimento de uma nova língua será a sua porta de entrada para o mundo globalizado. Adquirir o conhecimento e desenvolver o valor da leitura, do idioma em questão, para poder usar a linguagem quando necessária em seu desenvolvimento cultural e intelectual. CONTEÚDO ESTRUTURANTE • Discurso como prática social CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR ANO 3º ANO Leitura, interpretação e compreensão de diferentes gêneros textuais; As vogais; O alfabeto; Pronomes pessoais; Pronomes reflexivos; Pronomes possessivos; Pronomes demonstrativos; Pronomes interrogativos; O substantivo; O adjetivo; Artigos indeterminados; Artigos determinados; Verbos modo indicativo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito indefinido, futuro; Verbos no imperativo afirmativo e imperativo negativo; Verbos reflexivos; 149 Os numerais; Regras de acentuação; As conjunções; Os advérbios; As preposições; Gerúndios e particípios; Os dias da semana; Os meses do ano; As estações do ano; Vocabulário geral. METODOLOGIA DA DISCIPLINA O desenvolvimento da disciplina ocorrerá por meio de diferentes gêneros textuais com a finalidade de levar os educandos a conhecerem e explorarem estes diferentes gêneros bem como o ensino da língua espanhola. Para alcançar tal finalidade por meio dos textos o professor ou professora proporá atividades, as quais devem seguir pontos como: leitura e interpretação de textos; desenvolvimento de textos escritos; exercícios orais e escritos e quando possível fazer relação do conteúdo apresentado na disciplina com as demais. AVALIAÇÃO Reconhecendo as diferentes estruturas gramaticais bem como o vocabulário, do idioma em questão, o aluno terá as ferramentas necessárias para o objetivo desejado. Empregando o conhecimento adquirido para ler e compreender diferentes tipos de textos. explicar e entender com rapidez e qualidade o necessário para o seu desenvolvimento cultural e intelectual. REFERÊNCIAS 150 BONNET, Terumi Koto. El arte de leer español. MENDOZA, Fátima Cabral Bruno & Maria Angélica. Hacia el Español. 5ªed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2000. ROMANOS, Henrique. Español expansión: ensino médio. Volume único. São Paulo: FTD, 2004. SILVA, Cecilla Fonseca. Español a través de textos: estúdio contrastivo basado en textos. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2001. 5..2.4. MATEMÁTICA JUSTIFICATIVA Historicamente, a disciplina de Matemática se configura como um conjunto de conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos, contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos básicos desta disciplina contribui para a formação do futuro cidadão, no entanto, é preciso considerar que, não é apenas o envolvimento do indivíduo que condiciona o conhecimento matemático, mas a relação desses conhecimentos com outros aspectos mais gerais, incluindo as relações sociais, culturais e políticas. Algumas atividades são importantes para o processo de aprendizagem, por exemplo, saber contar, medir, calcular, decodificar e resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as informações e conhecer, mas a atividade fundamental em que se desenvolve o conhecimento matemático são a ação e reflexão. A ação no sentido de manipulação e representações, e a reflexão que consiste no pensar sobre a ação, e é estimulada pelo esforço da discussão a respeito dos procedimentos desenvolvidos. Enfim, a Matemática assume um papel fundamental na formação integral do estudante cujos conhecimentos contribuem para a formação intelectual dos indivíduos, na construção de sua cidadania, na medida em que o torna sujeito ativo dos processos de transformação da organização social, visando à melhoria da qualidade de vida e tornando significativo um currículo definido para uma escola, 151 que é determinado pelo coletivo dos professores. OBJETIVOS GERAIS Investigar, observar e relacionar o conhecimentos matemáticos com outras disciplinas, envolvendo aspectos da geometria, da álgebra, a estatística e as possibilidades combinatórias. Resolver situações-problema, utilizando procedimentos matemáticos, sabendo descrever, representar e apresentar resultados fazendo o uso da linguagem oral e escrita. Reconhecer problemas cotidianos e perceber a possibilidade de sua resolução por meio do conhecimento matemático. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS 1º ANO CONTEÚDOS ES- TRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Domínio; Contradomínio e Imagem; Estudo Função Afim Função Quadrática Função Modular Funções Função Exponencial Função Logarítmica Progressão Aritmética Progressão Geométrica Números e álgebra do Domínio; Gráfico; Função Composta e Inversa; Zeros das Funções. Definição, Zeros da Função, Forma Canônica, Gráfico, Taxa de Variação. Módulo de um número real, Equações Modulares. Potenciação, Simplificação de expressões, funções exponenciais. Logaritmo, Funções logarítmicas. O enésimo termo da progressão, Soma da progressão. O enésimo termo da progressão, Soma da progressão. Conjuntos, Conjuntos Numéricos, Comple- Números reais; mentar de um conjunto, Polinômios; Operações com polinômios; Valor numérico de um polinômio, equações polinomiais, decomposição em fatores do 1º grau, relações de Girard 152 Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e Modulares Análise e determinação do conjunto solução de inequações. 2º ANO CONTEÚDOS ESTRU- CONTEÚDOS BÁ- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS TURANTES SICOS Medidas de área, Transformações de medidas de área e volume volume De grandezas Veto- Significado e transformações de grandezas veriais toriais Grandezas de Medidas De informática De Energia Significado e transformações de grandezas da informática Significado e transformações de grandezas de energia Análise Combinató- Princípio Fundamental da Contagem, Fatorial, ria permutações, Arranjos e Combinações. Tratamento da Informação Binômio de Newton Probabilidades Funções Binômio e triângulo de Pascal Espaço Amostral e evento, Cálculo de probabi- lidades e definição teórica. Funções trigonomé- Seno, cosseno e tangente na circunferência trigonométrica; Relações e equações trigonométricas circulares tricas; Transformações trigonométricas. 3º ANO CONTEÚDOS ES- CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS TRUTURANTES Geometria Propriedades de Figuras Geométricas, Se- Geometria Plana melhança de Triângulos, Relações métricas, Polígonos inscritos à circunferência, Tratamento da Informação Geometria Espacial áreas Poliedros: Prismas e Pirâmides; Corpos re- Geometria Analítica dondos: cilindro, cone e esfera. Ponto e reta, circunferência e seções côni- Estatística cas. Representação Gráfica; medidas de ten- Matemática Financeira dência central e de dispersão Números proporcionais, porcentagem, Juros simples e Juros Compostos. 153 Números Complexos Álgebra Forma algébrica, representação geométrica, Conjugado, Divisão e módulo de números complexos. METODOLOGIA A busca de possibilidades e estratégias metodológicas de ensino para as aulas de Matemática, no sentido de contribuir para que alunos compreendam melhor um determinado conteúdo, é um desafio para muitos professores que atuam na disciplina de Matemática, nos diversos níveis de ensino. O encaminhamento metodológico para a disciplina de Matemática pressupõe uma organização em que o professor deverá evidenciar para os alunos as relações que se estabelecem entre conteúdos Estruturantes, Básicos e Específicos. Essas relações de interdependências, enriquecem o processo pedagógico, de tal forma a não abordar conteúdos de maneira fragmentada, como se existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p. 28). Além dessas relações, os conhecimentos específicos do Ensino Fundamental também se articulam com esse nível de ensino. Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática. Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática. Os conteúdos propostos podem ser contextualizados abordando assuntos presentes na legislação atual e devem ser abordados em suas relações com o cotidiano ser e com outras áreas do conhecimento, o que propicia que se estabeleçam relações intra e interdisciplinares. A Estatística pode ser introduzido abordando-se a História e Cultura AfroBrasileira, operando dados afim de obter tabelas pontuais e gráficos estatísticos que complementam a compreensão deste tema. Em Matrizes e Determinantes, pode-se trabalhar Prevenção ao Uso 154 Indevido de Drogas. As matrizes podem ser construídas a partir de dados (USO X CONSEQUÊNCIAS) (USO x PATROCÍNIO DA VIOLÊNCIA). As Funções de 1º grau podem ser ferramentas para a Educação Fiscal, como por exemplo, o cálculo do IRPF. A Educação Ambiental pode ser estudada paralelamente à Geometria Plana e Espacial, na determinação de volumes de poluentes sólidos, áreas de reserva ambiental entre outros. A Estatística pode estimar o crescimento dos agentes poluentes e determinar parâmetros comparativos de situações anteriores e a realidade atual para análise e conscientização. Quanto ao Gênero e Diversidade Sexual, pode ser trabalhado também em Estatística, abordando dados atuais referentes a violência contra a mulher, criança e adolescente. As tendências metodológicas apresentadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática, serão utilizadas tendo em vista que propiciam grande diversificação de abordagens do conteúdo, além de terem potencial para resultados positivos no processo de ensino e aprendizagem. São elas, Resolução de Problemas, Investigação Matemática, Modelagem Matemática, História da Matemática, Etnomatemática e Mídias Tecnológicas. Conforme exemplificado nas DCE de Matemática, “Um problema de função quadrática pode ser resolvido como os conhecimentos da história da Matemática, de modo que possibilite ao estudante compreender a evolução dos conceitos através dos tempos. […] As mídias, como softwares com planilhas eletrônicas, possibilitam a solução em um tempo menor do que o necessário mediante uso de caderno e lápis.” (PARANA, 2008, p. 68). Já a etnomatemática privilegia os conhecimentos prévios dos alunos, possibilitando que, ao identificá-los, promova a sua ampliação acatando os seus diferentes saberes. O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, isso torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem (SCHOENFELD, 1997). Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos 155 pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do pensamento matemático, livre do apego às regras. Nessa perpesctiva o educando poderá fazer uso de recursos como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para utilizar sinais matemáticos (SMOLE & DINIZ, 2001). Por meio dos procedimentos e estratégias da Educação Matemática possibilita-se ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria matemática. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno: 1º ANO • comunica-se matematicamente, oral ou por escrito; • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema. • Identifica e realiza operações com polinômios; Identifica e resolve equações, sistemas de equações e Inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares. • Identifica as diferentes funções e realiza cálculos denvolvendo-as; • Aplica os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema; • Realiza e analisa gráficos de diferentes funções; • Reconhece nas seqüências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas; • Generaliza cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica. 2º ANO 156 • Compreenda os números complexos e suas operações; • Conceitua e interpreta matrizes e suas operações; por meio de determinante; • Conhece e domina o conceito e as soluções de problemas que se realizam • Interpreta e analisa dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos; • Realiza cálculos utilizando Binômio de Newton; • Compreende a idéia de probabilidade; • Percebe, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa. 3º ANO • Apropriou-se dos conhecimentos de geometria Plana e Espacial; • Determina posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica; • Percebe a necessidade das geometrias para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides; • Compreende a necessidade das geometrias para o avanço das teorias científicas; • Articula as idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa; • Realiza estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas; • Compreende a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade humana; AVALIAÇÃO As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002). Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. 157 A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15). No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir instrumentos escritos, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora. REFERÊNCIAS BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989. D´AMBRÓSIO, B. Como Ensinar Matemática Hoje ? Temas e Debates. Rio Claro, Nº. 02, ano II P.15 – 19 de março de 1989. D´AMBRÓSIO, U. E BARROS, J.P.D. Computadores, Escola e Sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D´AMBRÓSIO,U. Etnomatemática – Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – Ela entre as Tradições e a Modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. D´AMBRÓSIO, U. Em Enfoque Transdisciplinar à Educação e a História da Matemática. IN.: BICUDO, M.V. & BORBA, M. Educação Matemática: Pesquisa em Movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 13-29. LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14ª edição. São Paulo: Cortez, 2002. MEDEIROS, C.F. Por uma Educação Matemática como Intersubjetividade. IN.: BICUDO,M.A V. Educação Matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p. 13-44 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática para as Séries Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba: SEED/DEB, 2008. 5.2.5. FÍSICA 158 JUSTIFICATIVA Considerar algumas curiosidades como motivadoras do Ensino como, por exemplo, a descoberta da gravidade por Newton a partir da queda da maçã. Faz-se necessária uma reflexão, a fim de despir-nos das antigas idéias, permitindo-nos ir além da Física como Matemática Aplicada, pois esta é uma linguagem e não um fim. Mais do que isso a Ciência não é absoluta, mas constitui-se o seu objetivo a busca de verdades, mediante critérios de verificação e validação aceitos pela comunidade científica. Entendemos que a Física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objetivo de estudo da Física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Assumindo para o ensino da Física o pressuposto fundamental que considera a ciência como uma produção cultural, um objetivo humano e produzindo nas e pelas relações sociais. A busca do conhecimento físico que contribui para a construção desta sociedade que estamos vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção, tampouco linear, mas cheio de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas vezes, motivado por interesses externos à produção científica. OBJETIVOS GERAIS • No Ensino Médio, a Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo e a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação. • A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia. • Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos es- 159 pecíficos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Mecânica • Termodinâmica • Eletromagnetismo CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR ANO 1º ANO Estruturantes Básicos/ Específicos Mecânica Cinemática: MRU – Movimento Retilíneo Uniforme (inércia), MRUV – Movimento Uniformemente Variado Termodinâmica (queda livre, lançamento) e MCU – Movimento Circular Uniforme. Eletromagnetismo Dinâmica: Leis de Newton e as Leis da gravitação universal. Energia: Energia cinética, Energia Potencial, Energia Elástica, Trabalho e Conservação de Energia. Momento: Momento linear e Conservação de momento linear; Momento Angular e Conservação de momento angular. Hidrostática: Pressão, Densidade, Empuxo e Princípio de Pascal 2º ANO: Estruturantes Básicos/ Específicos Mecânica Termologia: Termometria, Calorimetria, Termodinâmica e Leis da Termodinâmica . Termodinâmica Ondulatória: Ondas, Movimento Harmônico Simples e Acústica. 160 Eletromagnetismo Ótica: Ótica geométrica e Ótica física. 3º ANO: Estruturantes Básicos/ Específicos Termologia: Termometria, Calorimetria, Termodinâmica e Mecânica Leis da Termodinâmica . Ondulatória: Ondas, Movimento Harmônico Simples e Termodinâmica Acústica. Ótica: Ótica geométrica e Ótica física. Eletromagnetismo Eletricidade: Cargas elétricas, lei de Coulomb, Campos elétricos, Eletrodinâmica Magnetismo: Campos Magnéticos, Momento de dipolo magnético Eletromagnetismo: Lei de Lenz, Lei de Faraday, Lei de Biot Savart e Lei de Ampère . Física Moderna: Princípios da Relatividade Geral e Restrita, Noções de Física Quântica METODOLOGIA DA DISCIPLINA Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como ensinar”, ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo professor para efetivar o ensino –aprendizagem. Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Portanto, não se trata de elaborara novas listas de tópicos de conteúdos, mas sobretudo de dar ao ensino de Física novas dimensões. Os temas centrais devem sempre ser trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade, A partir do conhecimento a Física, em acordo com TAVARES (2004), “o estudantes deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento”. Então, seja qual for à metodologia adotada pelo professor, em conformidade com o conteúdo trabalhado, deve-se sempre buscar uma avaliação do processo, que só tem sentido se utiliza para verificar a apropriação do conteúdo. A partir desse processo avaliativo o professor 161 terá subsídios para intervir. AVALIAÇÃO A avaliação será diversificada e contínua e para aferir a compreensão dos conceitos físicos, utilizando textos literários e científicos. Verificar-se-á a capacidade de análise e elaboração de relatórios de experiências do cotidiano do aluno ou de experiências elaboradas pelo professor da disciplina, com objetivo de auxiliá-lo na aprendizagem e no seu crescimento. Privilegiar a participação produtiva do aluno, usando os seguintes instrumentos: trabalhos individuais, pesquisas, avaliações formais. A avaliação não pode ser usada para classificar os alunos como uma nota, portanto não haveria necessidade de recuperação de cada instrumento usado na aferição dos conhecimentos. Num outro instrumento de avaliação, ele poderá demonstrar que apropriou-se do conteúdo pretendido. REFERÊNCIAS BONJORNO, Regina Azenha (et allii). Física Completa. Volume único. São Paulo: FTD. ALVARENGA, Beatriz & MÁXIMO, Antônio. Curso de Física. Volume único. São Paulo: Scipione. CHAVES, A. Física – Sistemas Complexos e outras Fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. SAAD, F.D. Análise do Projeto FAI – Uma Proposta de um Curso de Física Autoinstrutivopara o 2º Grau. In.: HAMBURG, E.W. (org). Pesquisas sobre o Ensino de Física. SãoPaulo: IFUSP, 1990. 5.2.6. QUÍMICA JUSTIFICATIVA 162 A Química está presente e propiciou o desenvolvimento das civilizações, e determinou maneiras diferenciadas no modo de viver, tais como a comunicação, o domínio do fogo, processos de cozimento, fermentação, tingimento etc. Portanto a química está inserida nas ações e recursos utilizados nas atividades diárias do ser humano, contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam a curiosidade, propiciando condições para desenvolvimento das teorias e das leis que fundamentam as ciências. Porém a disciplina de Química, ao contrário do que se pensa, não é algo abstrato nem estanque, mas sim muito presente em nosso cotidiano. O estudo dessa disciplina propiciará ao aluno condições de conferir, ou pelos menos possuir uma ferramenta para entender o que está ocorrendo em sua volta, pois muitas das questões, hoje discutidas pela sociedade como poluição do ar, da água, as mudanças climáticas, o uso de recursos naturais e até causas do fim de algumas civilizações, podem encontrar respostas através dessa disciplina. O objetivo da Química é dotar o aluno de ferramentas ou instrumentos para melhor compreender os fenômenos que ocorrem e interferem em seu dia-a-dia como cidadão. A Química não é uma ciência pronta e acabada, mas precisa ser construída; asssim, a faz-se necessária a mediação e a organização dos conceitos dessa ciência em sala de aula. Os conceitos de Química devem ser abordados de forma que o aluno a relacione com a realidade em que vive, ou seja, os conteúdos não podem ser ministrados de forma descontextualizada. Portanto, a abordagem no ensino de Química deve ser voltada à “construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos” (Maldaner, 2003, p. 144), objetivando formar um aluno que além de adquirir os conhecimentos de química e relacioná-los com as praticas do seu dia-a-dia seja também, capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Resgatar o estudo da história da Química, e de como a identidade dessa disciplina escolar foi construída. • Entender conceitos, princípios e leis da química e utiliza-los para 163 interpretar os fenômenos relacionados a essa ciência; • Aplicar esses conceitos, princípios e leis na solução de novos problemas; • Reconhecer a Química como uma criação humana, compreendendo os aspectos históricos e suas relações com o contexto cultural, socioeconômico e político; • Interpretar textos veiculados em jornais, revistas, internet, programas e vídeos, que estejam relacionados ao conhecimento da Química ou a sua aplicação; • Fazer uso da linguagem própria da Química para explicar fenômenos ligados à ciência; • Analisar criticamente os produtos de consumo, com base no conhecimento químico, para adquirir alimentos, remédios, produtos de limpeza, etc. • Avaliar as implicações de processos químicos para o ambiente e para a saúde pública. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS POR ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO 1º ANO MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS História da Química; Fenômenos físicos e químicos, Constituição da matéria; Estados de MATÉRIA agregação; Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos; Estudo dos metais; Tabela periódica. SOLUÇÃO Substância: simples e composta; misturas; métodos de separação; solubilidade; forças intermoleculares; tabela periódica. LIGAÇÃO QUÍMICA Tabela Periódica, propriedades dos materiais, tipos de ligações, solubilidade e ligações químicas, interações intermoleculares e as propriedades da substâncas moleculares, 164 ligações de hidrogênio, ligação metálica, ligação sigma e pi, ligações polares e apolares, alotropia. REAÇÕES QUÍMICAS Reações de oxi-redução, equação termoquímica, tabela periódica. RADIOATIVIDADE Modelos atômicos ( Rutherford), Elementos químicos radioativos, tabela periódica, reações químicas, emissões radioativas, leis da radioatividade, fenômenos radioativos. FUNÇÕES QUÍMICAS Funções orgânicas, inorgânicas e tabela periódica. GASES Estados físicos da matéria, diferença entre gás e vapor. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO 2º ANO MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS SOLUÇÃO Solubilidade, misturas, soluções, concentração, temperatura e pressão, densidade, dispersão e suspensão e tabela periódica. VELOCIDADE DAS REAÇÕES Reações químicas, lei das reações químicas, representação das reações químicas, condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisões), fatores que interferem na velocidade das reações, Lei da velocidade das reações químicas e tabela periódica. REAÇÕES QUÍMICAS Reações de oxi-redução, reações exotérmicas e endotérmicas, exotérmicas e diagramas de endotérmicas, reações variação de entalpia, calorias, equações termoquímicas, princípios da termodinâmica, lei de Hess, entropia e energia livre, calorimetria e tabela periódica. RADIOATIVIDADE Tabela periódica, reações químicas, emissões radioativas, lei da radioatividade, cinética das reações químicas, fenômenos radioativos, 165 fusão e fissão nuclear. FUNÇÕES QUÍMICAS Funções orgânicas, inorgânicas e tabela periódica. GASES misturas gasosas CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO 3º ANO MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA CONTEÚDO BÁSICO CONTÉUDO ESPECÍFICOS VELOCIDADE DAS REAÇÕES Representação das reações químicas, condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisões), fatores que interferem na velocidade das reações, Lei da velocidade das reações químicas e tabela periódica. EQUILÍBRIO QUÍMICO Reações químicas reversíveis, concentração, relações matemáticas e o equilíbrio químico, deslocamento pressão, de equilíbrio, temperatura, catalisadores, equilíbrio e concentração, efeito químico dos em meio aquoso e tabela periódica. GASES Estados físicos da matéria, tabela periódica, propriedades dos gases, modelo de partículas para os materiais gasosos, misturas gasosas, diferença entre gás e vapor e lei dos gases. FUNÇÕES QUÍMICAS Funções orgânicas, inorgânicas e tabela periódica. METODOLOGIA Para cada conteúdo, contextualizá-lo; interligar o assunto ao nosso dia-adia, por meio de debates, leituras e pesquisas. Devem ser criadas condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da disciplina, desconstruindo preconceitos de que a disciplina é de difícil entendimento, aproveitando num primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, e com relação ao “Desafios educacionais Contemporâneos e a Diversidade” pode -se abordar a tradição cultural e a diversidade e história do Paraná (questões históricas da 166 química em todas as séries), a influência de mídia, aspectos gerais relacionados a prevenção ao uso indevido de drogas (concentração das substâncias e suas influências no organismo, nas interações intermoleculares e cinéticas) , Educação ambiental (velocidade das reações de decomposição, reações termoquímicas, equilíbrio químico, entropia e energia livre), Gênero e Diversidade Sexual (funções químicas orgânicas e propriedades) dos materiais), buscando com isso reconstruir os conhecimentos químicos, para que o aluno possa fazer a leitura correta do seu mundo. Para unir a linguagem da disciplina com a realidade do estudante, o professor deve encaminhar suas aulas por meio de aulas práticas, expositivas, propor: trabalhos de pesquisa em grupo e individual, uso do laboratório,uso dos recursos audiovisuais. Consulta e leitura de revistas, periódicos informativos, além disso propor aula de campo por meio de visitas de observação em indústrias químicas. Observação: os “Desafios educacionais Contemporâneos e a Diversidade” que abordam questões sobre Educação Fiscal, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, não foram abordados devido sua desconexão com os conteúdos estruturantes da disciplina de química. AVALIAÇÃO O sistema de avaliação de uma disciplina está vinculado ao objetivo que o docente estabeleceu em seu programa. A avaliação deve ser contínua, levando em consideração que cada aluno individualmente tem seu próprio tempo de assimilação dos conteúdos apresentados. Os instrumentos de avaliação a serem usados, Interpretação de textos, debates, seminários, resolução de atividades em grupos ou de forma individual, avaliação escrita em grupos ou de forma individual, pesquisas, relatórios de aulas de laboratório Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes critérios, se o educando: 1. Entende os conceitos, princípios e leis da química e utiliza-os para interpretar os fenômenos relacionados a essa ciência; 2. Aplica os conceitos químicos , princípios e leis na solução de novos problemas; 167 3. Reconhece a Química como uma criação humana, compreende os aspectos históricos e suas relações com o contexto cultural, socioeconômico e político; 4. Interpreta textos veiculados em jornais, revistas, internet, programas e vídeos, que estejam relacionados ao conhecimento da Química ou a sua aplicação; 5. Faz uso da linguagem própria da Química para explicar fenômenos ligados à ciência; 6. Analisa criticamente os produtos de consumo, com base no conhecimento químico, para adquirir alimentos, remédios, produtos de limpeza, etc. 7. Avalia as implicações de processos químicos para o ambiente e para a saúde pública. REFERÊNCIAS COVRE, GERALDO J. Química Total:volume único. São Paulo: FTD, 2001. FELTRE, Ricardo. Química. Volume 1, 2, 3. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004 KUWABARA, I. Química. In: KUENZER, A. ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: CORTEZ, 2002. MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química: Professor/pesquisador. 2. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. p. 120. PARANÁ, Diretriz Curricular de Química para o Ensino Médio. SEED: Curitiba, 2006 PARANÁ (vários autores – Livro didático Público). Química Ensino Médio. 2. ed. SEED: Curitiba, 2007. SANTOS, W. L. P; MÓL, G.S. Et al. Química & Sociedade. Volume único 1. ed. São Paulo: Nova Geração, 2008. 5.2.7. BIOLOGIA 168 JUSTIFICATIVA O estudo da biologia é fundamental para compreensão do funcionamento dos processos naturais, desde níveis moleculares, celulares, até níveis macroscópicos, nos quais se analisam as relações ecológicas. Tal compreensão possibilita o desenvolvimento cognitivo no que se refere aos avanços científicos e tecnológicos, no que tange as ciências biológicas. A disciplina de Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento. Deve priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos e propiciar análise constante, sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes. O objeto de estudo disciplinar da Biologia sempre esteve pautado pelo fenômeno vida e influenciado pelo pensamento historicamente construído, correspondente à concepção de Ciência de cada época e à maneira de conhecer a natureza (método). Este conhecimento envolve acima de tudo a compreensão de como a natureza é complexa e influencia, tanto aspectos ecológicos, quanto antropológicos. Inferindo diretamente na sociedade humana e natural, o que contribui para o desenvolvimento de melhores posturas, que possam ter implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais. OBJETIVOS GERAIS 1. Perceber a importância do processo de construção histórica dos conhecimentos biológicos. 2. Estudar os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. 3. Apresentar biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos interagindo num processo integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza e os processos evolutivos pelos quais os seres têm sofrido transformações. 4. Estudar os avanços da genética molecular; as biotecnologias aplicadas, e os 169 aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a fertilização in vitro e células tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Organização dos seres vivos, mecanismos biológicos, biodiversidade e manipulação genética. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS 1º ANO • Organização dos Seres Vivos • Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos. • Biodiversidade verificada no tempo (origem e transformações da terra e do homem) • Biodiversidade verificada no espaço • Biodiversidade e ecossistemas (talassociclo, limnociclo e epinociclo) • Mecanismos Biológicos • Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. • Semelhanças na biodiversidade: célula e base química dos seres vivos. • Qualidade de vida: nutrição celular. 2º ANO • Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente. • Conceitos básicos de Ecologia, cadeias e teias alimentares • Poluição • Vírus 170 • Reinos Monera, Protista e Fungi/doenças • Organização dos Seres Vivos • Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia. • Reinos animal e vegetal • Histologia, Anatomia e fisiologia comparada • Saúde e desenvolvimento científico/tecnológico. 3º ANO • Mecanismos Biológicos • Mecanismos de desenvolvimento embriológico. • Reprodução dos seres vivos • Mecanismos de desenvolvimento embrionário • Manipulação Genética • Transmissão das características hereditárias. Organismos geneticamente • modificados • Genética (base genética, mendelismo, biotecnologia) METODOLOGIA As aulas terão um encaminhamento inicial com aulas teóricas, expositivas dialogadas, onde serão usados recursos como textos do livro didático e livro didático público, TV Pen-drive e o quadro-de-giz, laboratório de informática, além de aulas práticas de laboratório, com objetivos variados, discussões sobre as mesmas, principalmente sobre os seus objetivos. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina será conduzida de maneira contínua, através da observação e registro do desempenho dos educandos nas avaliações, bem como cumprimento de leituras e atividades extra-classe. Os instrumentos utilizados serão: provas escritas individuais, realização de exercícios individuais e em grupo, 171 além de trabalhos apresentados em forma de seminário, debates e relatórios de aula prática. Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes critérios, se o educando: • Identifica e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; • Estabelece as características específicas dos microorganismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; • Classifica os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); • Reconhece e compreender a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos; • Compreende a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); • Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; • Reconhece a importância e identificar os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; • Compreende os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; • Compara e estabelecer diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); • Identifica os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; • Compreende conceitos básicos de ecologia, cadeias e teias alimentares, percebendo o que é um ecossistema e como acontecem os fluxos de energia; • Reconhece as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; • Diferencia os diversos reinos da natureza em relação a sua complexidade celular; 172 • Identifica os diferentes tipos de poluição e os principais poluentes e os efeitos que estes causam no planeta; • Estabelece as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; • Estabelece a comparação entre a anatomia e fisiologia animal, conforme a sua complexidade; • Reconhece a importância do desenvolvimento tecnológico para a melhoria da qualidade de vida da humanidade. • • Reconhece a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; • Compreende o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; • Identifica algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; • Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais; • Relaciona os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; • Analisa e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. • Compreende o evento de reprodução como a manutenção da vida no planeta; • Classifica os seres vivos quanto as formas de reprodução sexuada e assexuada; • Diferencia células somáticas de gametas e sua importância no ciclo reprodutivo; • Distingue as etapas de gametogênese, diferenciando os eventos ocorridos na espermatogênese e na ovolugênese; • Percebe a diferenciação dos sistemas genitais masculinos e femininos; • Identifica as principais doenças sexualmente transmissíveis, suas formas de contaminação, prevenção e controle. • Caracteriza os principais métodos contraceptivos como fundamentais para a 173 prevenção da gestação não planejadas e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. REFERÊNCIAS BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971. BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2004. FAVARETTO, J. A. & MERCADANTE, C. Componente Curricular: Biologia. São Paulo: Moderna, 2005. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores Associados, 1997. CÉSAR & CÉSAR. Biologia. São Paulo: Saraiva 2004. LINHARES, S. GEWANDSZNADJER, F. Biologia Hoje. São Paulo: Saraiva, 2007. LOPES, S. Bio. São Paulo: Saraiva 2004. PAULINO, W. R. Biologia Atual. São Paulo: Ática. 2003. SORES, J. L. Fundamentos de Biologia. São Paulo: Scipione. Volume 1, 2 e 3. 2003. PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná, SEED/DEB, 2008. 5.2.8. HISTÓRIA JUSTIFICATIVA A finalidade do ensino de História está voltada para formação do pensamento histórico do estudante. Segundo o historiador Eric Hobsbawm (2002, p. 13) os 174 jovens da sociedade contemporânea “crescem numa espécie de presente contínua, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem.” Assim, entre as finalidades o ensino de História está em lembrar os que os outros esquecem ou naturalizam algumas ações e relações humanas no tempo. Entende-se que os conteúdos elencados neste PPC podem contribuir para que os estudantes, sob a orientação do professor, construam explicações plausíveis para as experiências do passado, a quais mantém relações vivas com cotidiano ( individual/coletivo e público e privado) no qual eles encontram-se inseridos. Acredita-se que a partir do momento que o jovem consegue racionalizar seu cotidiano e fazer relações com as experiências dos outros sujeitos em outros tempos, ele poderá elaborar perspectivas de futuro. Não se trata de previsão, mas por meio do estudo da História inferir que no futuro poderá ter alguns desdobramentos. OBJETIVOS GERAIS • Possibilitar uma orientação histórica consciente na vida prática dos estudantes no contexto em que estão inseridos; • Compreender que a História faz a relação passado/presente; • Distinção fontes primárias de secundárias. • identificar, analisar e fazer inferências de documentos históricos; • Interpretação e análise de textos historiográficos; • Apropriar-se de noções de temporalidades, Identificando as permanências, mudanças, simultaneidades, rupturas na sociedade atual ou de outras épocas e explicá-las de forma plausível; • Relacionar a história local com contextos mais amplos; • construir uma cultura de valorização , de respeito e preservação do patrimônio histórico; • Entender que a História não produzida somente pelos heróis,mas por todos os sujeitos. • Apropriação de noções de cronologia e empregá-las corretamente, como por exemplo: antes de Cristo, depois de Cristo, década, século, sequências de datas, períodos, acontecimentos entre outros. 175 • apropriação de conteúdos e conceitos históricos; METODOLOGIA O conteúdos elencados serão encaminhados por meio de aulas expositivas, oficinas , atividade em grupo, trabalhos individuais e em equipe sempre como uso de fontes e fragmentos da historiografia. Em relação ao metodologia utilizada para que os alunos tenham a compreensão do tempo será utilizado a frisa temporal, mas a mesma será problematizada. Ao que tange ao tempo neste PPC, buscou-se contemplar diversas temporalidades e perspectivas de explicações históricas, valorizando a presença dos diferentes sujeitos tais como: mulheres, escravos, servos, trabalhadores rurais e urbanos, crianças idosos, jovens, etc. Em relação as fontes, buscar-se-á utilizar nas aulas de História todo o tipo de evidências possível, que permitam informar sobre as experiências humanas selecionadas neste PPC, tais como: diários, poesias, canções, registros policiais, literatura, histórias em quadrinhos, filmes, quadros e filmes. O procedimento metodológico referente ao espaço, neste PPC, é contextualizado e delimitado no tempo observando os conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Alguns conteúdos são abordados em grandes contextos espaciais, com a finalidade de levar os estudantes a compreender que os processos históricos mundiais e interferem em diversos locais de um determinado contexto histórico. Nesse sentido, a relação entre a história local e a história geral pode levar os estudantes a perceberem que os acontecimentos locais podem causar fissuras em um processo histórico mais amplo, contribuindo dessa forma para transformações estruturais. Por fim, os temas/conteúdos elencados neste PPC serão abordados de forma interdisciplinar, por meio do trabalho com as fontes, as quais promovem uma sólida articulação com outras disciplinas curriculares da Educação Básica. Como por exemplo, uma crônica tem um estudo mais aprofundado nas disciplina de Língua Portuguesa, mas para disciplina de História a mesma pode trazer informações sobre determinado período,sujeitos e época, mas para que o estudante não tome a mesma como verdade é preciso que ele saiba como se dá a construção de uma crônica, a qual é muito distinta do fazer histórico. 176 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Relações de poder; • Relações de trabalho • Relações culturais 1º ANO Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série • O conceito, forma (artesanal, escravo e assalariado...) e divisão de trabalho: na antigüidade,medieval, moderna e contemporânea. • A construção do trabalho assalariado • A constituição do sistema de fábricas e a transição do tempo da natureza para o tempo da fábrica, teorização da produção Trabalho (fordsimo, taylorismo e toyotismo). escravo, servil e assalariado • O trabalho infantil e o trabalho feminino no Brasil. • O trabalho escravo e a transição deste para o trabalho assalariado: a mão-de-obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileiras e estadunidense, com ênfase no Paraná. • O trabalho do indígena brasileira no mundo contemporâneo e as relações e conflitos com a sociedade capitalista. Urbanização e • industrialização 2º ANO Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série Os Estados no mundo antigo e medieval O Estado e as relações de poder: formação dos Estados (Europa) Formação dos Estados Nacionais Europeus, latino americano e a 177 Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série colonização da África Emancipação política e formação do Paraná Relações de poder e violência no Estado as O Estado Imperialista e sua crise os sujeitos e as revoltas sociais e as guerras relações de poder O Estado e o As relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus e escravos o As guerras e revoltas na antiguidade: Oriente Médio, gregos e romanos Os sujeitos, o as Relações de dominação e resistência na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, revoltas e as guerras hereges e doentes o Relações de dominação e resistência na sociedade ocidental moderna o As revoltas indígenas e africanas na América portuguesa o Os quilombos e as comunidades quilombolas no Paraná e no Brasil o As revoltas sociais na América portuguesa o As revoltas e revoluções no Brasil nos séculos XVIII e XIX 3º ANO Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série • as revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA) • as guerras mundiais no século XX • As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina • os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina Movimentos sociais, • os Estados africanos e as guerras étnicas políticos e culturais • a luta pela terra e a organização de movimentos sociais pela e as guerras e as revoluções conquista do direito a terra na América Latina • a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades 178 Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série contemporâneas • rituais, mitos e imaginário (africanos, asiáticos, americanos e europeus) • mitos e arte greco-romanos • formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo • os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; Reforma e Renascimento • etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas Cultura e • festas populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo religiosidade • representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira (modernismo brasileiro) AVALIAÇÃO A avaliação observará os critérios e os diferentes instrumentos avaliativos, com a finalidade de rever o que precisa ser melhorado ou que já foi apreendido. Assim, no decorrer do processo avaliativo, o professor deve deixar claro para o educando os critérios avaliativos que serão utilizados no instrumento avaliativo (prova, trabalho, apresentação, debate, seminário e etc.) proposta por ele. No processo avaliativo é imprescindível a construção de narrativas históricas por parte do educando, análise de fontes históricas, inclusive os produzidos pelos estudantes (como por exemplo, a fonte oral), da verificação e do confronto de fontes de diferentes naturezas e do confronto de interpretações historiográficas sobre o tema estudado. No processo avaliativo serão utilizados diferentes instrumentos a partir dos critérios ligados à confrontação de narrativas e fontes históricas, a partir de provas (preferencialmente com consulta), dramatizações, debates, seminários, fóruns capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. Esta 179 sistematização pode ser aprimorada por meio do método da metacognição histórica, a qual se dá por meio das ideias prévias dos alunos sobre os temas que será estudado. A metacognição apresenta dois momentos. A primeira sobre o aprendizado do conteúdo e dos princípios do pensamento histórico (evidência histórica a partir de fontes e narrativas históricas a partir de narrativas historiográficas explicativas) e a segunda sobre o que o estudante aprendeu em relação a sua consciência histórica. Dentre as diversas formas de avaliação o professor de História deve considerar os estudantes compreendem: 1ª série: • o conceito de trabalho em diferentes espaços e tempos; • a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado; • a teorização do sistema de produção - fordismo, taylorismo e toytismo; • a construção, mudanças , permanências e rupturas ao que se refere ao sindicalismo e a legislação trabalhista no Brasil. • a inserção da mulher do mundo do trabalho bem como suas conquistas e dificuldades; • a função e construção das cidades no tempo e no espaço ocorreram de formas diferenciadas; • ocupação e formação do território brasileiro e do Paraná. • o processos de industrialização na América , Brasil e no Paraná. • o processo de urbanização e industrialização na África. 3ª série: • O trabalho com fontes históricas na aula de História fornece pistas para entender como se desenvolve o pensamento histórico? • O trabalho com narrativas históricas de diversos autores com visões diferentes sobre os conteúdos históricos relacionados aos movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e as revoluções nos séculos XVIII a XXI, assim como aos processos históricos ligados à cultura e à religiosidade nos mundos oriental e 180 ocidental permitem aprender e pensar em História? Por quê? • O que os estudantes aprenderam sobre os conteúdos históricos relacionados aos movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e as revoluções nos séculos XVIII a XXI, assim como aos processos históricos ligados à cultura e à religiosidade nos mundos oriental e ocidental que se relaciona com a compreensão do nosso presente? • O que os estudantes aprenderam sobre os conteúdos históricos relacionados aos movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e as revoluções nos séculos XVIII a XXI, assim como aos processos históricos ligados à cultura e à religiosidade nos mundos oriental e ocidental que se relaciona com a compreensão de nossos projetos de futuro? REFERÊNCIAS SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra,2000. _____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000. GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. _____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988, 1997, 2001. (3v.) _____. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. _____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...). _____. Sobrados e mocambos. (...). 181 HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras, 2000. _____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993. LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 5.2.9. GEOGRAFIA JUSTIFICATIVA A disciplina de Geografia tem como objeto de estudo o espaço geográfico e as relações que nela ocorrem na perspectiva sócio-ambiental, cultural, político e econômico. Buscando de forma crítica uma reflexão sobre os mais diversos impactos sobre a sociedade e a natureza. De forma contextual e dinâmica, a Geografia traduz a compreensão da natureza, neste sentido, a disciplina torna-se base na compreensão da realidade vivida e percebida do educando da escola básica. Sob este enfoque, a Geografia Escolar não se reduz a uma programação curricular meramente informativa, mas deve ter uma efetividade formativa. O estudo da Geografia pode proporcionar um melhor entendimento da 182 relação homem natureza, possibilitando aos educandos uma atuação e interação mais consciente no espaço em que vivem. Assim, a Geografia pode contribuir através dos seus conceitos e conteúdos, instrumentos essenciais, que auxiliam o educando na intervenção da realidade, a fim de melhorar as suas condições de vida e do meio ambiente na qual estão inseridos. OBJETIVOS GERAIS: Ao final do Ensino Médio, o educando deverá: Compreender a formação natural e as transformações humanas sobre as paisagens que compõe o espaço geográfico, na escala local, regional e global. Refletir sobre as mudanças necessárias dentro das dinâmicas econômicas, políticas, sociais e ambientais que a estrutura do planeta necessita dentro de uma nova ordem de desenvolvimento. Compreender as dinâmicas econômicas e políticas internacionais e nacionais dentro da realidade na qual o educando está inserido. Compreender o uso e a evolução das tecnologias na alteração da dinâmica da natureza e seus elementos, assim como nas atividades produtivas relacionando com a sociedade em que está inserido. Ler e interpretar o espaço geográfico em que está inserido através de instrumentos e mecanismos cartográficos, gráficos e tabelas em suas mais diversificadas aplicações. Identificar a relação entre a produção industrial e agropecuária, envolvendo os respectivos problemas socioambientais. Entender a importância das instituições internacionais na dinâmica planetária, sejam elas governamentais ou não. Reconhecer as fronteiras políticas e naturais do planeta, configurando a paisagem geográfica a partir do território e das relações de poder préexistentes. Identificar e relacionar os conflitos mundiais e sua respectiva repercussão na configuração do espaço mundial, território e poder. Diferenciar as formas de regionalização do espaço mundial, relacionando as 183 suas dinâmicas econômicas e políticas dentro da globalização. Identificar os problemas socioambientais e suas relações com a urbanização, a industrialização, a agropecuária e o crescimento populacional. Relacionar as diferentes situações que ocorrem em ordem planetária com o cotidiano do educando. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (devem ser trabalhados em todas as séries) • Dimensão socioambiental do espaço geográfico. • Dimensão política do espaço geográfico; • Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico. • Dimensão econômica do espaço geográfico. 1ºANO: Conteúdos específicos Espaço geográfico, lugar e paisagem. A representação do espaço geográfico e a cartografia: Origem dos mapas, as diversas concepções de mundo, linhas imaginárias e coordenadas geográficas, projeções cartográficas, a linguagem dos mapas e a evolução das informações cartográficas, fusos horários e a posição geográfica do Brasil. A formação do espaço natural: A evolução geológica da Terra, a estrutura da Terra, placas tectônicas, a dinâmica interna e externa da Terra. As fronteiras naturais do mundo: os grandes biomas do mundo, os climas do mundo. As fronteiras naturais do Brasil : Os biomas brasileiros e os domínios morfoclimáticos. Os impactos ambientais nos biomas brasileiros. As políticas de preservação ambiental. A atmosfera, a poluição do ar atmosférico e as mudanças climáticas. O clima no Brasil: elementos e classificação do clima. Água: escassez e poluição: Ciclo hidrológico, distribuição dos recursos 184 hídricos, disponibilidade, uso e consumo da água, a hidrografia brasileira, a gestão de recursos hídricos no Brasil,a poluição das águas. O desenvolvimento sustentável: Convenção da biodiversidade. O espaço agropecuário: Origem da agricultura, sistemas de produção agropecuária, o espaço agrário dos países subdesenvolvidos, a Revolução Verde , o espaço agrário nos países desenvolvidos, o modelo agrícola da exURSS, o modelo sofisticado da agricultura israelense, o modelo agrícola chinês, a agricultura brasileira com enfoque na agricultura paranaense. Os principais rebanhos do mundo e a pecuária no Brasil. As comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, faxinalenses e caiçaras) na dinâmica produção agrícola – orgânicos e pesqueira. 2º ANO: Conteúdos específicos A População Mundial: a origem do ser humano: da África para o mundo, o povoamento da América, a distribuição da população no mundo, as concentrações demográficas, o crescimento demográfico, teorias demográficas, o envelhecimento populacional, a pirâmide etária e a população economicamente ativa, os desafios populacionais do século XXl. A diversidade cultural e étnica da população mundial. As migrações internacionais e os movimentos migratórios no Brasil. Características da população brasileira e o desenvolvimento humano no Brasil (índices de IDH). As questões indígenas e africanas no povoamento no Brasil. A urbanização: a cidade, a urbanização nos países ditos desenvolvidos e subdesenvolvidos, a hierarquia urbana, os problemas do cotidiano urbano (drogas, favelização, desemprego, ilhas de calor, inversão térmica, etc) Urbanização e crescimento urbano (metrópoles, megalópoles, cidade global). As fronteiras tecnológicas: progresso e exclusão: A evolução da atividade industrial ,a indústria nos países desenvolvidos,os países subdesenvolvidos e industrializados, a indústria no Brasil. China: potência econômica e industrial do século XXI. Estados Unidos: industrialização e a influência na configuração do mundo atual. 185 A configuração em Redes: produção, transporte, comunicação na atual configuração territorial. O uso da energia no mundo: os hidrocarbonetos, carvão mineral, o petróleo , carvão vegetal, biogás, energia nuclear e hidrelétricas. A crise do petróleo: O Estado e as transnacionais, Estados produtores e a relação com os estados consumidores, a Guerra do Golfo e outros conflitos por conta do recurso petróleo. A situação energética no Brasil: hidrelétricas, termelétricas, termonucleares, o Programa do Pro-álcool, o petróleo com a política do “Petróleo é Nosso” as novas tecnologias e a exploração do Pré-sal – o petróleo como política pública. A distribuição das indústrias no Brasil: as matérias-primas, Quadrilátero Ferrífero, Serra do Navio, Maciço de Urucum, Serra de Carajás. A globalização, os organismos internacionais e as transnacionais na configuração de uma nova ordem planetária e os novos rumos da economia mundial. O processo de aculturação das comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, faxinalenses e caiçaras) e outras culturas características de regiões frente a globalização. 3º ANO: Conteúdos específicos O capitalismo e a divisão internacional do trabalho (DIT). As duas Guerras Mundiais e a Guerra Fria. Os conflitos territoriais e políticos no cenário da Guerra Fria: Guerra da Coreia, Revolução Cubana, Guerra do Vietnã, Guerra do Afeganistão até o colapso da URSS. A nova dinâmica territorial Pós-guerra Fria. As origens do subdesenvolvimento e suas premissas na dinâmica econômica global. As economias de transição e a dinâmica de mercado socialista, e os grupos econômicos (G-7 e G-20). Os Tigres Asiáticos. A Multipolaridade e os Blocos Econômicos. 186 O papel dos organismos internacionais – FMI, BIRD, ONU, UNESCO... Conflitos regionais na África, Ásia,Europa, Oriente Médio e na América. As questões relacionadas ao pré conceito: os problemas e soluções encontrados dentro das dinâmicas populacionais frente as antigas e novas diversidades: afro-descentes, indígenas, homossexuais, religiosidade e outras relações intrínsecas da sociedade moderna. Quadro ambiental do Planeta: Problemas atmosféricos, a questão hídrica, degradação dos solos, devastação das florestas - desmatamento, questão dos resíduos sólidos e efluentes, as grandes conferências internacionais e a suas respectivas relações para as mudanças de ordem planetária. A configuração territorial no planeta e suas características políticas: África, Antártica, Austrália, Europa, América, Ásia, as situações da atualidade. Geografia do Paraná: definição de fronteiras, caracterização política e econômica, além de enfatizar a formação e a estrutura da população paranaense. METODOLOGIA: A disciplina de Geografia encaminhará metodologicamente os conteúdos por meio de aulas expositivas e dialogadas, englobando leitura de textos (didáticos e/ou paradidáticos), artigos (acadêmicos, jornais, revistas e internet), poderá utilizar também recursos TV pendrive, laboratório de informática, filmes, documentários e aula de campo. Através da metodologia proposta o professor deverá explorar com os educandos a análise e interpretação de conceitos cartográficos, demográficos, geopolíticos, entre outros. A disciplina a de Geografia fará relação interdisciplinar com as demais disciplinas do currículo da Educação Básica, na medida que precise de conceitos e conteúdos das mesmas, para que o educando entenda o objeto da disciplina, ou seja, o espaço geográfico e as dinâmicas que nele ocorrem. AVALIAÇÃO: 187 A avaliação durante o processo de ensino-aprendizagem deverá ser formativa, diagnóstica e processual. Este processo deverá levar o educando a uma continuidade e somatória, não podendo ser um momento final dentro da dinâmica de aprendizado e sim um mecanismo, um instrumento tanto para educadores e alunos, para que ambos construam o conhecimento e busquem a superação das dificuldades encontradas. As avaliações em Geografia poderão se utilizar dos seguintes instrumentos: produção de relatórios dirigidos e orientados, análise de fragmentos de filmes, documentários e textos, provas, seminários, construção de maquetes, elaboração de cartazes, debates entre outros. Na elaboração das avaliações o professor deverá observar se o educando se atingiu os seguintes critérios: Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e lugar. Compreenda a formação natural e as transformações humanas sobre as paisagens que compõe o espaço geográfico, na escala local, regional e global. Reflita sobre as mudanças necessárias dentro das dinâmicas econômicas, políticas, sociais e ambientais que a estrutura do planeta necessita dentro de uma nova ordem de desenvolvimento. Compreenda as dinâmicas econômicas e políticas internacionais e nacionais dentro da realidade na qual o educando está inserido. Compreenda o uso e a evolução das tecnologias na alteração da dinâmica da natureza e seus elementos, assim como nas atividades produtivas relacionando com a sociedade em que está inserido. Tenha capacidade de ler e interpretar o espaço geográfico em que está inserido através de instrumentos e mecanismos cartográficos, gráficos e tabelas em suas mais diversificadas aplicações. Perceba que a população é analisada além de números e teorias de crescimento, mas também por suas ações no cotidiano. Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária, envolvendo os respectivos problemas socioambientais. 188 Compreenda a relação entre os centros urbanos e o campo, principalmente nos elementos relacionados com o processo produtivo e o seu respectivo consumo. Entenda a importância das instituições internacionais na dinâmica planetária, sejam elas governamentais ou não. Reconheça as fronteiras políticas e naturais do planeta, configurando a paisagem geográfica a partir do território e das relações de poder préexistentes. Identifique e relacionar os conflitos mundiais e sua respectiva repercussão na configuração do espaço mundial, território e poder. Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, relacionando as suas dinâmicas econômicas e políticas dentro da globalização. Identifique os problemas socioambientais e suas relações com a urbanização, a industrialização, a agropecuária e o crescimento populacional. Relacione as diferentes situações que ocorrem em ordem planetária com o cotidiano do educando. REFERÊNCIAS: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. São Paulo: Ática, 2002. Série Novo Ensino Médio. BRANCO, Samuel Murgel. O Meio Ambiente em Debate. 19º ed. São Paulo: Moderna, 1994. COELHO, Marcos Amorim. Geografia do Brasil. 4ªed. São Paulo: Moderna, 2001. COELHO, Marcos Amorim. Geografia Geral – o espaço natural e sócioeconômico. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 1992. DEBESSE-ARVISET, M. -L. A Escola e a Agressão do Meio Ambiente: uma revolução pedagógica; tradução, Gisela Stock de Souza e Hélio de Souza. São Paulo: Difel, 1974. DREW, David. Processos interativos Homem – Meio Ambiente, tradução de João Alves dos Santos. 5ºed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002. HARQUEL, Jean-Louis. História do Urbanismo, tradução Ivone Salgado. 189 Campinas: Papirus, 1990. KRAJEWSKI, Ângela Corrêa; GUIMARÃES, Raul Borges & RIBEIRO, Wagner Costa. Geografia: Pesquisa e Ação. Volume Único, 1ª ed.. São Paulo: Moderna, 2001. MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico: Geografia Geral e do Brasil. 39º ed. São Paulo: Ática, 1998. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A Agricultura Camponesa no Brasil. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1997. ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1998. 5.2.10. SOCIOLOGIA JUSTIFICATIVA A disciplina de sociologia tem como objeto de estudo as relações que se estabelecem no interior da sociedade, como se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os “indivíduos e a coletividade” (DCE/SEED/PR, p. 427, 2008). A sociologia assume uma grande importância para os educandos do Ensino Médio na medida que a mesma pode propiciar para eles apropriação de conceitos e conhecimentos sociológicos de maneira que superem o senso comum e possam compreender de forma mais elaborada as relações e determinações no meio em que estão inseridos. Acredita-se que por meio do estudo dos conceitos e conteúdos da Sociologia, possa ajudar o educando a desvelar/ interpretar/esclarecer mecanismos que construíram as desigualdades sociais, culturais e políticas. fornecendo elementos para que esses educandos consigam pensar possíveis mudanças sociais e alterar qualitativamente sua prática social. OBJETIVOS GERAIS 190 Compreender o comportamento do homem dentro do seu grupo social por meio dos conceitos e conteúdos de sociologia. Contribuir para reinvenção ou reconstrução de uma sociedade mais justa e sustentável. Contribuir para que o educando que a sociedade criou instituições tais como: família, igreja, escola (...) que reafirmam os seus valores nos seus respectivos contextos sócio-históricos, portanto as mesmas não podem ser absolutizadas e sim entendidas na sua dinâmica , sempre conflituosa. Propiciar ao educando reflexão de como foi possível para a indústria cultural transformar as pessoas em consumidores que não questionarem os conteúdos das informações oferecidas. Contribuir para que educando perceba que a organização social do trabalho não é algo dado e que o desemprego e a exclusão social do trabalhador são resultados de processos e determinações sociais que se organizam, podem ou não ser revertidos. Discutir a historicidade das relações de trabalho na sociedade capitalista e analisar como o trabalho tem se organizado:flexível, precário, informal. Propiciar que o educando entenda que o poder apresenta-se de modo difuso, muitas vezes, como recursos de poder identificados como o conhecimento, a riqueza ou capital , a força física ou armada, individual ou coletiva, o controle social a partir de valores morais ou religiosos, a organização, as normas legais. Possibilitar que o educando entenda que o direito , a cidadania e os movimentos sociais são construções históricas, portanto os mesmos devem ser pensados como um conjunto que englobam deveres na medida da vivência individual e coletiva. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Processo de socialização e as instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho,produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; 191 Direitos,cidadania e movimentos sociais. Os conteúdos estruturantes devem possibilitar ao professor e ao educando apoio conceituais, históricos e contextualizados – na seleção e organização e problematização dos conteúdos estabelecendo ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, a teoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e das inter-relações que constituem a sociedade. Não descarta a necessidade da constante retomada do histórico do surgimento da sociologia ( DCE de Sociologia, 2008). 1º ANO •Básico • Instituições Sociais: família, Escola •Específicos • Ciência e Senso Comum e Religião; Instituições • de Reinserção: Prisões, Formação e Consolidação da Sociedade Capitalista. Manicômios, Educandários e Asilos • Teorias Sociológicas Clássicas: August Comte, Emile Durkheim, Karl Marx e Friedrich Engels e Max Weber. Processo de Socialização 2º Ano Básico • Cultura Especifico e Indústria •Conceito de Cultura na Antropologia •Diversidade Cultural; • Trabalho, Produção Classes Sociais. Cultural e •Identidade •Indústria •Cultura Cultural de Massa •Comunicação •Sociedade de Massa de Consumo •Indústria Cultura no Brasil. •Conceito de trabalho nas diferentes sociedades. •Desigualdades •Globalização •Trabalho Sociais. e Neoliberalismo. no Brasil. 192 3º ANO Básico Especifico •Poder. Politica e Ideologia •Direito, Cidadania •Formação e desenvolvimento do Estado Moderno. e •Teoria Contratualista. Movimentos Sociais •Formas de Governo. •Estado no Brasil. •Conceito de Ideologia e Poder. •Aparelhos Ideológicos do Estado. •Direitos Civis, Políticos, Sociais e Ambientais. •Direitos Humanos. •Conceito de Cidadania. •Conceito de Movimentos Sociais. •Movimentos Sociais no Brasil. •Questão Ambiental e Movimentos Sociais. •ONGs METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos estruturantes, básicos e específicos serão abordados de forma articulada. Estes conteúdos serão fundamentados nas diferentes teorias sociológicas com a finalidade de explicar a problemática estabelecida pelo professor e educandos, confrontando as diferentes visões de mundo presente nas interpretações dos teóricos bem como analisar os limites e potencialidades da explicação elaborada por eles. Os conteúdos contemplados neste PPC serão abordados por meio de aulas expositivas e dialogadas, seminários, debates, análise de filmes, estudo de caso, pesquisas de campo, leituras de textos sociológicos ou temas sociais, com a finalidade de permitir ao educando a leitura da sociedade à luz da ciência sociológica, permitindo um diálogo AVALIAÇÃO As avaliações serão contínuas e diversificadas, pode se utlizar dos seguintes 193 instrumentos: pesquisas, trabalhos em grupos e individuais, provas dissertativas ou objetivas, produções textuais, análises de textos, de filmes, documentários etc, debates, seminários, análise de estudo de caso. As recuperações dos conteúdos serão realizadas no decorrer do processo de aprendizagem.Nas avaliações proposta pela disciplina, serão contemplados os seguintes critérios, com intuito de verificar se o educando: •identifica-se como ser eminentemente social. •compreende a organização e a influência das instituições sociais em seu processo de socialização e as contradições do mesmo. •Reflete sobre suas ações individuais e percebe que as ações em sociedade são interdependentes. •identifica e compreende a diversidades cultural, étnica,religiosa, as diferenças sexuais,e de gênero presentes nas sociedades. •compreende como a cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea. •Compreende como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderrosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos. •entende o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social. •compreende a diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história, tal como a sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela e as especificidades do trabalho na sociedade capitalista. •entende que a o Estado é uma construção histórica e que o mesma apresenta contradições no seu processo de formação. •Compreende que a ideologia é um mecanismo de dominação existentes em diversos âmbitos sociais. •identifica as formas que a violência se apresenta na sociedade brasileira. •Entende que os direitos não são dados a priore, mas sim construções sóciohistóricas. •Identificam que existem na sociedade minorias que precisam ter os direitos 194 básicos garantidos. •Relacionem o conceito de cidadania no diferentes contextos históricos brasileiro. •Reconhece que os movimentos sociais são produtos de lutas ,demandas coletivas na busca da garantia de direito e cidadania. REFERÊNCIAS ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal,1985. ALVES, R. O que é religião. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. ANDERSON, P. Balanço. Neoliberalismo.IN:SADER,E.;GENTILI,neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado Democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. ANTUNES, R. (Org.) A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão popular, 2004. ARANHA, Maria Lucia. Filosofando. ARANTES, A. A. O que é cultura popular. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1983. ARANTES, Paulo Eduardo. Zero a esquerda ARNS, Dom Paulo. Brasil nunca mais. Petrópolis: Vozes, 1985. AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992. BATISTA, S. N. Antologia da literatura de cordel. Natal: Fundação José Augusto, 1977. BERGER, Peter L. A Construção Social da Realidade. BOBBIO, N. A teoria das formas de governo. 4. ed. Brasília: UnB, 1985. ___________. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 981. CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980. 195 COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução a Ciência da Sociedade. CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Florianópolis: EDUSC, 1999. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Nacional, 1974. 5.2.11. FILOSOFIA JUSTIFICATIVA A Filosofia tem como objeto a investigação de problemas filosóficos que têm recorrência histórica e seus conceitos, que foram criados e ressignificados também historicamente. É um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento que buscam articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana. O pensamento deve formular questões sobre a significação; sobre a estrutura, sobre as relações e sobre a origem de um objeto, de um valor, de uma ideia. A disciplina de Filosofia é um espaço para o exercício do pensamento filosófico. Este exercício visa a reflexão, a qual pode se dar a partir do questionamento dos motivos e razões; do conteúdo e do sentido; da intenção e da finalidade do pensamento e das ações. Os passos para esta experiência filosófica são: a sensibilização, a problematização, a investigação e a interlocução com o texto filosófico, no sentido de compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo, buscando a criação/recriação de conceitos. OBJETIVOS GERAIS • Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito e a diferença conceitual entre mito e filosofia. • Compreender a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. • Analisar os fundamentos da ação humana e a relação entre o sujeito e a 196 norma. • Compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas potencialidades para a vida em sociedade. • Estudar criticamente os princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências, refletindo sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico. • Compreender a sensibilidade, a representação criativa,a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo. 1º ANO CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ESTRUTURANTES MITO E FILOSOFIA Saber mítico e Saber filosófico; Reflexão filosófica, Relação Mito e Filosofia; grega, Atualidade do mito; filosofia grega. mitologia consciência mítica, O que é Filosofia? Ironia e Maiêutica ÉTICA Ética e moral; Concepções éticas, liberdade e A Filosofia Moral determinismo, uso indevido de Ética e violência; drogas, cultura afro-brasileira, Razão, desejo e vontade; violência contra a criança e o Liberdade: autonomia do sujeito adolescente, e a necessidade das normas. gênero e diversidade sexual, educação fiscal. 2º ANO CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ESTRUTURANTES TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do conhecimento; Racionalismo As formas de conhecimento O problema da verdade; A questão do método; e criticismo kantiano. empirismo, 197 Conhecimento e lógica. FILOSOFIA POLÍTICA Relações entre comunidade e Totalitarismo, autoritarismo. poder; Teorias jusnaturalistas, pacto Liberdade e igualdade política; social, populismo e demagogia. Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa Doutrinas Políticas Política e violência Democracia 3º ANO CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Conhecimento científico; Educação ambiental, bioética, Concepções de ciência; mito da neutralidade científica, ESTRUTURANTES FILOSOFIA DA CIÊNCIA A questão do método científico; concepções de Popper e Khun. Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética. Neutralidade científica ESTÉTICA Natureza da arte; Indústria Cultural, Escola de Filosofia e arte; Frankfurt. Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade Universalidade do gosto METODOLOGIA Conforme as Diretrizes de Filosofia, o trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: • a mobilização para o conhecimento; 198 • a problematização; • a investigação; • a criação de conceitos. O encaminhamento para mobilizar o educando para o conhecimento filosófico poderá começar, por exemplo, “pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música que traga algum tema clássico da filosofia ou algum assunto atual para ser problematizado” (DCE de Filosofia, 2008). Assim, o professor ou professora poderá se utilizar dessas inúmeras possibilidades de atividade para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. O trabalho de ensino/aprendizagem filosófico ao que tange: a problematização, a investigação e a recriação de conceitos (o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico), dar-se-á a partir dos conteúdo em listados neste PPC, os quais serão discutidos, problematizados por meio de problemáticas propostas que digam a respeito do cotidiano do educando. l No processo de ensino/aprendizagem na metodologia adotada pela disciplina de Filosofia, priorizará ao educando o acesso e discussão de problemáticas atuais, da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, objetivando possibilitar ao estudante do Ensino Médio a inserção do exercício filośofico. Pois,os textos filosóficos estudados em sala de aula será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Esta metodologia tem como finalidade levar o educando a perceber o que está e o que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que os textos filosóficos podem criar a possibilidade para o educando de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico. AVALIAÇÃO O ensino de Filosofia proposta nas DCE e por esta instituição prioriza as atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, 199 dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Assim, a avaliação dos conteúdos ministrados pela disciplina de Filosofia, pressupôe a articulação leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes critérios, se o educando: - Compreende, pensa e problematiza os conteúdos básicos do conteúdo estruturante. - Mito e Filosofia/ Ética/ Política/ Filosofia da Ciência/ Estética, elaborandorespostas aos problemas suscitados e investigados. - Desenvolve a atividade filosófica com os conteúdos básicos e formula suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Constrói ideias com caráter inusitado e criativo. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO • Provas escritas. • Trabalhos em grupos e individuais. • Participação em debates. • Pesquisas. REFERÊNCIAS APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. ARANHA, MARTINS. Filosofando. São Paulo; Moderna, 2001. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004. BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 200 CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo; Ática, 1992. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção Trans). FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.).A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995. FERRATER MORA. Dicionário de filosofia São Paulo: Loyola, 2001. GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia. Curitiba: SEED/DEB, 2008. Departamento de Educação Básica. SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S., DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed.Unijuí, 2004. 5.2.12. EDUCAÇÃO FÍSICA JUSTIFICATIVA A Educação Física que trata pedagogicamente, na escola, de uma área do conhecimento denominada cultura corporal, por meio dos seus diferentes conteúdos: jogos, ginásticas, danças, esportes e lutas. O estudo desses conhecimentos visa apreender a expressão corporal como linguagem, onde o movimento humano é entendido como uma forma de comunicação. O movimento humano historicamente construído sempre teve como busca a compreensão do homem na sua totalidade, então cabe a disciplina de Educação Física uma parte dessa totalidade,mas especificamente o trabalho sistematizado da corporalidade, desnaturalizando algumas práticas corporais, construindo com o educando uma visão crítica da prática corporal. 201 OBJETIVOS GERAIS 1. Vivenciar e refletir os elementos da cultura corporal (ginástica, dança, jogo, luta e esporte), utilizando habilidades motoras solicitadas nas práticas corporais; 2. Compreender e reelaborar as práticas corporais com significação histórico-social, de maneira individual e/ou coletiva, construindo outras formas de movimento; 3. Interagir e resolver situações de conflito surgidas no ambiente escolar, de maneira cooperativa adotando atitudes de respeito; 4. Perceber e contemplar os conhecimentos adquiridos, entendendo seu corpo como meio de se relacionar com o mundo, adotando princípios e valores da cultura corporal; 5. Perceber e entender o funcionamento corporal, bem como as alterações ocorridas no corpo na execução das diferentes práticas corporais, respeitando seus limites e possibilidades corporais. 6. Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade. • Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social. • Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas. • Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Esporte; • Jogos e brincadeiras; • Ginástica; 202 • Lutas; • Dança. 1º ANO Conteúdos Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Qualidade de Vida - Avaliação Física – Peso e altura, estruturantes Índice de alimentação Massa corpórea, saudável e teste físicos. GINÁSTICA - Histórico, exercícios aeróbicos e localizados. Ginástica Localizada -Estudo sobre o uso de anabolizantes e doping, relação do corpo com a mídia. COLETIVOS - Histórico Handebol - Regras oficiais -Fundamentos técnicos e táticos ESPORTE -Jogo - Prevenção e uso indevido de drogas - Não violência no esporte -Histórico e estudo dos recordes mundiais. - Corrida de velocidade revezamento. INDIVIDUAIS -Arremesso de peso. -Uso indevido de anabolizantes Atletismo: Corridas e Arremessos JOGOS E Jogos de Tabuleiros - Futebol de botão ou mesa BRINCADEIRAS LUTAS Capoeira - Histórico, estudos de textos. e 203 2º ANO Conteúdos Estruturantes ESPORTE JOGOS E BRINCADEIRAS Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos COLETIVOS - Fundamentos Volei de praia - Regras e táticas Futvolei - Jogos e Competições Punhobol - Prevenção e uso indevido INDIVIDUAIS de drogas Tênis de Mesa - Não violência no esporte. Jogos e Brincadeiras - Histórico Populares - Regras Oficiais Peteca - Jogo - Confecção de material DANÇAS Dança de salão e populares • - Histórico • - Vivencia • - Valsa, vanerão e samba, axé, regae,etc. LUTAS Luta de aproximação - Histórico Judô - Regras Oficiais Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos COLETIVOS - Fundamentos r Futebol de campo - Regras Futsal - Táticas Street Basket - Jogos e Competições Beisebol - Prevenção e uso indevido 3º ANO Conteúdos Estruturantes ESPORTES de drogas INDIVIDUAIS - Não violência no esporte. Esportes de Aventuras - Histórico e apresentações (seminários) sobre diversas modalidades ( rafting,rapel, escalada, etc.) LUTAS Luta de aproximação - Histórico Chute Boxe - Regras Oficiais 204 Karatê - Apresentações teóricas- Luta Greco-romana seminários METODOLOGIA Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Nesse sentido, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer. Seguido estes pressupostos, as aulas de Educação Física serão encaminhadas por meio de aulas práticas e teóricas. Critérios e instrumentos de avaliação A avaliação deve estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo. Na avaliação da disciplina de Educação Física serão utilizados os seguintes instrumentos: provas teóricas, realização de práticas corporais, pesquisas, seminários, debates, análises de filmes, apresentação de trabalhos. 205 Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes critérios, se o educando: • Organiza e vivência atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento. • Apropria-se acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de • rendimento e a relação entre esporte e lazer. • Compreende a função social do esporte. • Reconhece a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte. • Compreende as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas à nutrição. • Reconhece a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação. • Conhece os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança. • Discute e argumenta sobre apropriação das danças pela indústria cultural. • Cria apresenta coreografias • Apresenta diferentes criações coreográficas ou seqüência de movimentos ginásticos. • Compreende as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica. • Compreende a função social da ginástica. • Discute sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica. • Compreende e aprofunda a relação entre a ginástica e trabalho. • Conhece os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas. • Compreende a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural. • Apropria-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos 206 básicos. • Conhece os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros. • Apresenta os diferentes tipos de golpes de lutas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: • Textos e/ou vídeos sobre os conteúdos básicos trabalhados nas aulas, na produção de resumos, resenhas, cartazes, etc.; • Participação e apresentação de práticas corporais individuais e coletivas; • Elaboração de pesquisa bibliográfica sobre os conteúdos trabalhados, bem como seminários. REFERÊNCIAS: ACORDI, Leandro de Oliveira; SILVA, Bruno Emmanuel Santana da; FALCÂO, José Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu processo de re- significação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.)Práticas Corporais:Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.1 ed.,v. 01, Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 30-41. BARRETO, Débora. Dança... ensino, sentidose significados na escola. Campinas:Autores Associados, 2004. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. BRACHT,Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,1992. BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas: Papirus,2003. Coletivos de Autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo:Editora Cortez, 1992. CORDEIRO Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma 207 construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura. DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. 2007.Livro Didático de Educação Física do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba: SEED, 2009. 5.2.13. ARTE JUSTIFICATIVA Na educação, o ensino de Arte se justifica na formação dos alunos do Ensino Médio, porque a mesma possibilita à ampliação do repertório cultural dos educandos a partir do conhecimento estético, artístico e contextualizado, aproximando-os da produção do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. O Ensino/ aprendizagem da disciplina de Arte tem como pressuposto o desenvolvimento de uma práxis articulada entre os aspectos teóricos e metodológicos com a finalidade de levar o educando a compreender que o papel da teoria estética não é conceber a Arte como uma só definição, mas sim como uma referência para que os educandos possam pensá-la, gerando conhecimento, articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio-histórico. Lavar os educandos a compreenderem que não há um saber único e universal sobre as Artes e sim opções que são feitas a partir de várias teorias que sustentam e embasam as linguagens artísticas que são apropriadas para serem trabalhadas nas escolas. OBJETIVOS GERAIS Orientar e ampliar através de reflexões teóricas e trabalhos práticos, a compreensão de conceitos estéticos e artísticos contextualizados e aplicados a sua realidade cultural. Compreender que arte é linguagem e envolve quatro áreas: teatro, musica, 208 dança e artes visuais. Propiciar ao aluno a utilização da arte como instrumento de sensibilização e expressão garantindo ao aluno formas diversificadas para transmitir suas mensagens. Promover através da prática teatral a reflexão sobre cultura dos afrodescendentes, homossexualidade, questão de gênero, Educação Ambiental e Fiscal entre outros. Refletir sobre a História da música. Abordar sugestões de vivências musicais de temas diferenciados. Conhecer através da história o desenvolvimento da dança no Brasil. Estimular a conscientização corporal. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos formais; composição; movimentos e períodos CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS POR SÉRIE 1º Ano Básicos Específicos • Arte rupestre • - A arte antiga - egípcia, grega e romana Textura • - Arte medieval • superfície • - Arte cristã primitiva, arte bizantina romântica e • Volume • Cor • luz • Ponto • Linha • Forma • gótica • - Renascimento - Barroco – Rococó 209 • - Neoclassicismo – realismo – romantismo • Criação de símbolos, logotipos, números e letras • Expressões fisionômicas – caricaturas • Proporção do rosto de frente e perfil • -Estilos e tendências - natureza morta, paisagem e retrato • - Relação fundo e imagem • - Arte figurativa e não-figurativa • - Técnicas com sobreposição, justaposição, superposição • - Técnicas de impressão • - Criação de mensagem publicitária • - Criação de máscaras • A figura humana – proporção - medidas padronizadas cânone humano • Personagem • expressões Ação • Espaço - Noção da história do teatro • - Folclore, mitos e lendas • - Biografia de Artistas • - História da música no Brasil. • Introdução aos elementos formais da música altura, corporais, vocais, gestuais e faciais. • • timbre, duração,intensidade e densidade. • Noção da História da dança no Brasil e Paraná. • Expressão corporal. • - Elementos formais da dança movimento corporal, tempo e espaço. 210 - Movimento da dança popular. • Música • Altura • Timbre • Intensidade • densidade • • -Noção da História da música brasileira e latino americana Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. • Noção da música africana; • audição de música de vários gêneros. • oficina de ritmo,melodia e harmonia. • técnica: jogos teatrais. • encenação e leitura dramática. • ação • Noção da história greco/romano. • espaço • noção da história brasileiro • gênero: tragédia e comédia 2º Ano • Básicos • • específicos • - conceito e definição de arte • - • Ponto • Linha • Forma • - noção geral da arte moderna. • Textura • - noção da arte brasileira. • superfície • - noção da arte paranaense. • Volume • - desenho e pintura . • Cor • luz • Personagem • - kinisfera • expressões • - fluxo • - peso faciais. • - eixo • Ação • - salto e queda • Espaço • - giro • - coreografia. • - dança popular brasileira e paranaense. vocais, composição: bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, contraste e estilização. corporais, gestuais e 211 • - dança indígena. • Música • - gênero popular folclórico e pop brasileiro. • Altura • - técnica vocal. • Timbre • - noção da história da música popular brasileira. • Intensidade • - noção da história da música paranaense. • densidade • Personagem: • - jogos teatrais • - mímica • - encenação e leitura dramática faciais. • - drama e épico • ação • - teatro do oprimido • espaço • - teatro de boneco • Básicos • • Ponto • - conceituar e definir arte • Linha • - noção da história da arte: Art nouveau e art deco, • Forma Bauhaus - desenho industrial, Pop art e Op art, Arte • Textura primitiva e Arte contemporânea. • superfície • - Divisão áurea. • Volume • - Exercícios de análise de diversas obras de arte. • Cor • - História em quadrinhos. • luz • Personagem • - Audição musical e identificação da música • expressões expressões vocais, corporais, gestuais e 3º Ano vocais, brasileira, de vanguarda e latino americana. corporais, gestuais e • faciais. • Ação • Espaço • Música • Altura • Timbre • Intensidade • densidade • Personagem: expressões - Audição musical e identificação dos diferentes gêneros relacionando com o contexto histórico: erudito , popular, clássico, étnico , folclórico e pop. • Dança de vanguarda, moderna contemporânea e hip hop: coreografia e níveis. • corporais, - Teatro caracterização do personagem 212 vocais, faciais. • ação • espaço gestuais e • - encenação e leitura dramática. • teatro fórum, popular e de indústria cultural: representação na mídia: caracterização,cenografia, sonoplastia,figurino, iluminação direção e produção. METODOLOGIA As aulas de Arte serão encaminhadas em três momentos pedagógicos, a saber: teoria, a qual fundamentará e possibilitará que o educando perceba e se aproprie da obra artística, bem como desenvolva o trabalho artístico pautados em conceitos teóricos. Será proporcionado ao educando momentos de acesso a obras de arte por meio de visitação, análise de filmes,videoclipes projeção de fotografias, desenhos, pinturas, gravuras, esculturas, instalações, produções arquitetônicas, por meio da TV Pen drive, para que o mesma possa sentir ,perceber a obra de artes em estudo, podendo ser ela visual, musical, teatral, ou dança. Nas aulas também sera proporcionado ao educando a prática criativa,( visual, teatral, dança e musical) para que ele possa colocar em expressar os conceitos e conteúdos aprendidos em Arte. AVALIAÇÃO A Avaliação será diagnóstica e processual e poderá se utilizar dos seguintes Instrumentos: prova, pesquisa bibliográfica e de campo, debates, seminários, registros em formas de relatórios, gráficos, portfólio, audição visual e outros, produção e representação em artes visuais, dança, teatro e música. Nas avaliações o professor deve propor atividades observando os seguintes critérios, se o educando: Compreende os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com sociedade contemporânea. Compreende a produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. 213 Apresenta noção de apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. Compreende os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produz trabalhos de artes visuais, visando demonstrar a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apresenta noção prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas, culturas e mídias, relacionadas à produção divulgação e consumo. Compreende os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreende a dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Apresenta noção prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apresenta noção prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a Arte. Ediouro, Publicações S.A, SP, 1999 CANTELE, Bruna R. Arte, etc e tal.. São Paulo: IBEP, 1998. PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Arte – para Educação Básica. Curitiba, Secretaria de Educação do Estado do Paraná, 2008. PROENÇA, Graça. História da Arte. Ática, São Paulo, 2009. MARTINS, Mirian Celeste. Didática do ensino de arte – a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. Cidade. FTD, 1998. 214 5.3. CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIESINICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5.3.1. CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIESINICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - INTEGRADO 5.3.1.1. LINGUA PORTUESA E LITERATURA CARGA HORÁRIA TOTAL: 480 horas/aula EMENTA: Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Portuguesa. Concepções teóricas e práticas da Literatura Brasileira e Portuguesa. OBJETIVOS GERAIS: • ·Conhecer e saber distinguir as variações lingüísticas utilizadas nas diversas esferas e contextos sociais através de leitura de textos e discussões relacionadas ao assunto. • ·Ler, discutir, aprender a manifestar opinião sobre temas diversos tanto para exposição oral • ·Aprender a usar corretamente os recursos gráficos existentes na língua escrita. • ·Ler, discutir e analisar textos relacionados à literatura para compreender a importância da arte literária. • ·Ler, analisar e interpretar textos na linguagem figurada. • ·Compreender a linguagem poética, despertar sensibilidade. Compor textos poéticos. CONTEÚDOS: 215 Como o objetivo de estudo / análise / pesquisa da disciplina é a própria língua portuguesa em diferentes situações de uso, o conteúdo será trabalhado em diferentes de práticas, distribuídas nos quatro anos, conforme as situações colocadas em sala de aula: · Prática de escuta de textos orais e leitura de textos escritos – os gêneros, marcas discursivas, procedimentos de leitura, articulação entre informação dada e informação nova, intertextualidade, recursos expressivos, vozes do discurso, indicadores lingüísticos; Prática de produção de textos orais – adequação ao gênero, emprego de recursos escrito na oralidade, ajuste da fala; · Prática de produção de textos escritos – condições de produção (finalidade, especificidade do gênero, lugares de circulação e interlocutor); utilização de mecanismos discursivos e lingüísticos de coerência e coesão textuais, conforme o gênero e o propósito do texto; utilização de marcas de segmentação em função do projeto textual; utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção; · Prática de análise lingüística – os diferentes gêneros textuais, variações lingüísticas (regionais, históricas, sociais e técnicas), linguagem oral e linguagem escrita, registro formal e registro informal, comparação dos fenômenos lingüísticos observados na fala e na escrita nas diferentes variedades (sistema pronominal, sistema dos tempos verbais, emprego de elementos dêiticos e anafóricos, concordância nominal e verbal) realização de operações sintáticas, aplicação do repertório lexical, descrição dos fenômenos lingüísticos com os quais os alunos tenham operado, utilização da intuição sobre unidade lingüística como estratégia de solução de problemas de pontuação, utilização das regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de ortografia e acentuação. No 4º Ano priorizar-se-á os conteúdos básicos do Ensino Fundamental: a Idéia de representação. • Legibilidade (traçado correto das letras). • Unidade temática. • Uso de letras maiúsculas e minúsculas. • Alfabeto como conjunto de símbolos convencionais da escrita. 216 • Ampliação vocabular. • Argumentação. • Concordância nominal (gênero, número e grau). • Concordância verbal (tempos: presente, passado e futuro; número: singular e plural). • Direção da escrita. • Discurso direto e indireto. • Elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições, sinônimos). • Elementos de apresentação (título ou vocativo, data, autor). • Escrita como sistema de representação. • Espaçamento entre palavras. • Expansão de idéias. • Legibilidade (traçado correto das letras). • Ortografia. • Paragrafação. • Relação fonema/grafema. • Segmentação das palavras. • Seqüência lógica. • Sinais de acentuação (grave, circunflexo, agudo). • Sinais de pontuação (ponto-final, interrogação, exclamação). • Sinais gráficos (til, trema, hífen, cedilha, apóstrofo). • Unidade estrutural. • Unidade temática. • Uso adequado de maiúsculas e minúsculas. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA · Leitura, análise e produção de textos, considerando o texto como unidade 217 significativa, indo, portanto, além da comunicação apenas escrita e fazendo a leitura, análise e produção dentro das diferentes manifestações da linguagem: artística, visual, sonora, corporal. Exercício da oralidade, que deve ser constante nas disciplinas da área, criando-se situações concretas para o uso efetivo da linguagem oral (seminários, debates, dramatizações, etc. ) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA ·Conhece e distingue as variações lingüísticas utilizadas nas diversas esferas e contextos sociais através de leitura de textos e discussões relacionadas ao assunto.·Manifesta opinião sobre temas diversos tanto para exposição oral quanto escrita. • ·Usa corretamente os recursos gráficos existentes na língua escrita. • ·Analisa textos relacionados à literatura para compreender a importância da arte literária. • Interpreta textos na linguagem figurada. • ·Compreende a linguagem poética, despertar sensibilidade. REFERÊNCIAS AGUIAR, Vera Teixeira de. A literatura infantil no compasso da sociedade brasileira. In: ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1968. ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Martins, 1974. BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix; Brasília:INL, 1977. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1980. 218 BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1994. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. 6. ed. Coimbra: Armênio Amado, 1976.LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1982. TERRA, Ernani & NICOLA, José de. Práticas de linguagem - leitura e produção de textos - ensaios. São Paulo: Scipione, 2001. ZILBERMMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003. 5.3.1.2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula EMENTA Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a palavras e expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras; identificação dos aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita- ortografia, tipologia textual; organização textual; construção do significado. Compreensão e produção oralfonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações da tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores da coerência típicos da linguagem oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA: 219 • Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico; • Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo; • Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo; • Formar conhecimento sistêmico, sobre a organização textual, sabendo como e quando utilizar a linguagem nas situações comunicativa tendo como referencial os conhecimentos da língua materna; • Desenvolver o espírito crítico do uso da língua estrangeira que está aprendendo; • Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho. CONTEÚDOS Para a construção do conhecimento de uma Língua Estrangeira é necessário primeiramente investigar o contexto ao qual iremos trabalhar, tendo sempre em vista que o conhecimento sistêmico não pode estar isolado do conhecimento de mundo para a organização textual. Portanto, o conteúdo a ser trabalhado deve ser apresentado de forma contextualizada em modos de expressão adequados a este contexto. 3º ANO ( 80 horas/aula) - Greetings; - Verb To Be Present; - Adjectives; - Demonstrative Pronouns; - School Objects; 220 - Animals; - Food; - Colors; - Numbers (1 to 100); - Plural of nouns (só os regulares); - Adjectives Nouns; - Possessive pronouns; - Prepositions; - Present Continuous; - Simple Present (Do, Does, Don’t, Doesn’t); - Modal auxiliary verbs; - Adverbs of Frequency; - Regular and Irregular Verbs; - Countable and uncountable nouns; - Plural (irregular e exceções); - Indefinite pronouns (someone, anyone, everyone, something, anything, nothing everything); - False friends; 4º ANO ( 80 horas/aula) - Present Perfect Tense; - Comprehension Text; - Cognatos; - Can e May; - Simple Past; - Comparatives: inferiority, superiority , superlatives; - Relative pronouns (while, the same as, such as, but/however, therefore, yet; - Phrasal verbs; - Question Tags. - Immediate Future; - Simple Future; ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA 221 O aluno construindo o conhecimento através do confronto das formas discursivas da língua materna com a língua que se está aprendendo. Método que enfatize a reflexão na construção do significado. Esse processo deve conscientizar o aluno de que a língua estrangeira é uma outra possibilidade de se entender o mundo. 1) Textos são o ponto de partida da aula de LE (diferentes gêneros textuais como: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como ao caráter do público a que se destina.); 2) Problematizarão em relação a um tema; 3) Reflexão para chegar à solução do problema por meio de atividades significativas e motivadoras; 4) Leitura (reading), compreensão e interpretação de texto; 5) Produção de pequenos textos. 6)A oralidade (speaking) para incentivar os alunos a expressarem suas idéias em LEM dentro de suas limitações. 7)Exercícios orais tendo como objetivo a familiarização com os sons específicos da língua que se está aprendendo. 8) Articulação dos conteúdos com as demais disciplinas do currículo objetivando relacionar os vários conhecimentos para que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem, muitas vezes, estar relacionados entre si. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA A avaliação dentro do processo educacional vai muito além da visão tradicional que focaliza o controle aparente do aluno por meio de notas e conceitos. A avaliação deve ser, portanto, contínua e sistemática, buscando a qualidade de conhecimento construído. Portanto, ela deve ser realizada considerando e valorizando as inteligências múltiplas durante o processo de ensino/aprendizagem com o objetivo de melhorar o conhecimento e não apenas para fazer julgamento. A avaliação é um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tornar consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades. Por fim, é necessário enfatizar a 222 diferença entre avaliar a capacidade de desempenho do aluno e estabelecer diferentes níveis de proficiência. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Listening (músicas, filmes, textos); Writing (testes escritos); Speaking (testes orais); Trabalhos (painéis e pesquisa); Projetos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CELANI, M.A.A. Ensino de segunda língua:redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC 1997. CORACINI, M. J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua Estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. CORACINI, M. J. R. F. O caráter persuasivo da aula de leitura. Trabalhos em lingüística aplicada, Campinas. N.24, p. 65-78, 1994. MOITA LOPES, L.P. da. Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas, Mercado de Letras, 1996. SCARAMUCCI, M.V.R. O papel do léxico na compreensão em leitura em língua estrangeira: o foco no produto e no processo. Tese de doutorado. UNICAMP. Campinas, São Paulo. VALE. D.R. do. Relações anafóricas em perguntas de compreensão em leitura em língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. UFU, Uberlândia, MG. MARQUES, Amadeu. Inglês Série Novo Ensino Médio. Editora Ática. 2004. MORINO, Eliete C.; FARIA, Rita Brugin de. Start up. Editora Ática. 2003. Eliana, Maria Clara, Neuza.Inglês para o Ensino Médio .Vol.ú.2 ed. Editora Saraiva,2003 PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN,Ernesto e AMOS,Eduardo. Graded English - 223 vol. Ú. 2ª ed. Editora Moderna. 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Versão Preliminar. Julho 2006. 5.3.1.3. ARTE CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA: Teatro e Dança EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. Música/Artes Visuais EMENTA: Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da linguagem musical e a utilização da música como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e comunicação como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA: • ·Acreditar nos caminhos e nas alternativas que são possíveis com o contato e prática da arte,desenvolvendo a sensibilidade do homem, observando as reações que provoca na vida e nas emoções de cada um,no reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças na formação do nosso povo. • Fazer parte constante da formação dos docentes, no desenvolvimento de sua sensibilidade. • Identificar na arte brasileira a contribuição de outras culturas. • Comunicar-se através do teatro. 224 • Reconhecer a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro,dança,música,artes visuais,costumes e crenças. • Manusear materiais diversos e aplicar em suas criações. • Reconhecer a arte decorativa da utilitária. • Aperfeiçoar o conceito das diferentes formas de comunicação com o corpo, através do tempo. • Perceber a influência do tempo e do espaço na criação e significação do desenho. • Encontrar semelhanças e diferenças do desenho com outras atividades humanas. • Perceber a linguagem artística como meio de comunicação, transmissão de conhecimento. • Compreender a importância do fato histórico na produção e leitura de obras de arte. • Compreender a diferença de valores artísticos em diversas culturas. • Perceber e discutir como a sociedade influi no pensamento artístico. CONTEÚDOS: -Bons hábitos: .postura, educação e qualidade - HISTÓRIA E ESTÉTICA DO TEATRO .Estudo das lendas africanas. .Hábitos , costumes e rituais. .Pintura corporal .Estamparia .Tecelagem .Máscaras .Penteados .Objetos decorativos .Objetos utilitarios. - DANÇAS – gêneros e estilos no decorrer da história. Danças: 225 .da natureza .Religiosa .Lúdica .Funerària ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Leitura de textos, palestras individuais, material explicativo, filmes, vídeos, obras de arte ,adornos, peças de decoração,seminário , apresentação de pesquisa , visitas a museus e exposições,etc. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças na formação do nosso povo. • Desenvolvimento da sensibilidade. • Comunicação através do teatro. • Reconhecimento a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro, dança,música,artes visuais,costumes e crenças. • Construção do conceito de arte. • Utilização do corpo como instrumento de comunicação, através do tempo. • Percepção da influência do tempo e do espaço na criação e significação das artes visuais. • Compreensão da linguagem artística como meio de comunicação, transmissão de conhecimento. • Percepção da importância do fato histórico na produção e leitura de obras de arte. • Compreensão de como a sociedade influi no pensamento artístico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Indicações Bibliográficas - Teatro 226 BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação. Campinas: Papirus, 1999. BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992. CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986. CARVALHO. Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989. CARVALHO. Ê. J. C. O que é ator. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1992. COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1980. GASSNER, J. Mestres do teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva/USP, 1974. v. 1 GUINSBURG, J. et al. Semiologia do teatro. 2 ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1988. JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997. MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965. REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1997. ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965. ROUBINE, J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. Indicações Bibliográficas – Dança. BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo. Blume, 1981. BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo, Summus, 1989. FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo, Summus, 1983. GARAUDY, R. Dançar a Vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1979. 227 GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987. HASELBACH, B. Dança, Improvisação e movimento: expressão corporal na educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989. LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985. OSSONA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988. Indicações Bibliográficas - Música ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos musicais. SP: Musimed, 1987. ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998.. FUKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro, Enelivros, 1991. GAINZA, V. H. La iniciación musical de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1964. GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educacion Musical. Ricord Americana, 1977. HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984. JEANDOT, N. Explorando o universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990. KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira: propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol 1. São Paulo. Atravez, Associação Artístico- Cultural, 2001. MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1985. MARSICO, L.O. A criança e a música. Rio de Janeiro: Globo, 1982. MOURA, I. M. C. Musicalizando crianças: teoria e prática da Educação Musical. São Paulo: Ática, 1989. 228 PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990. SCHAFER, M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991.Periódicos: 21 ABEM: Periódicos e Anais dos Encontros anuais da Associação Brasileira de Educação Musical. SPEM: Anais do Simpósio Paranaense de Educação Musical. CADERNOS DE ESTUDO: EDUCAÇÃO MUSICAL. São Paulo: Através, 1991 a 1997. Indicações Bibliográficas - Artes Visuais BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2a ed., 1996. _____ (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997. _____ (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002. COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: Cultura e Imaginário. São Paulo: Iluminuras, 2a ed. 1999. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3ª ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MARTINS, M. C. et. al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998. _____. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999. 5.3.1.4. EDUCACAO FISICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 320 horas/aula EMENTA 229 Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento. Pressupostos do Movimento. Educação Psicomotora. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Refletir sobre as relações de poder das classes dominantes do âmbito de sua vida, particular, de seu trabalho e seu lazer, problematizando e relacionando as práticas aos conteúdos estruturantes. CONTEÚDOS 1º ANO ( 80 horas/aula) ·Qualidade de Vida X Lazer (caminhada, corrida e conceitos de saúde), Esporte (handebol), Esportes Alternativos (Tênis de Mesa , Frescobol e Freesbe), Ginástica 2º ANO ( 80 horas/aula) ·Esportes (punhobol, peteca e voleibol), Dança 3º ANO ( 80 horas/aula) ·Esporte (basquete, skate, ciclismo e futsal), qualidade de vida X trabalho 4º ANO ( 80 horas/aula) ·Esporte, ginástica e qualidade de vida. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA As metodologias serão organizadas em decorrência de uma seqüência baseada em pré-requisitos, obedecendo a uma complexidade crescente estabelecida pelas diferenças de entendimento e de relações dos conteúdos com os elementos articuladores. Algumas estratégias metodológicas como a prática social, a problematizarão, a instrumentalização, a catarse e o retorno à prática social, 230 possibilitam um aprendizado mais eficaz. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA A avaliação é um ponto de reflexão e divergência entre os profissionais da área. Ainda há momentos em que a avaliação prioriza a técnica em detrimento a construção e a criatividade, devido as diferentes formações profissionais. Superar estas as divergências exige dos profissionais uma análise crítica do atual contexto escolar. O processo avaliativo então deve priorizar inicialmente a diagnose par uma percepção no que precisa ser ensinado e avaliado. Deverá ser contínua, permanente e comutativa, onde o professor organiza e reorganiza o seu trabalho, respeitando a individualidade e a diversidade. Acreditamos em avaliações mais significativas, tais como: produção de textos, pesquisas e apresentações em formas de seminários, elaborações de materiais alternativos para pratica, provas teóricas e apresentações práticas, para melhoria do processo ensino/aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANTOS dos, Edmilson (org.).Educação Física Escolar - Sulina. BARBOSA, Claudio R. Alvarenga.Educação Física Escolar - da Alienação à Libertação - Sulina FREIRE, João Batista & Scaglia, Alcides José.Educação como Prática Corporal . Scaglia Scipione. FREIRE, João Batista. Educação Física de Corpo Inteiro - Scipione KISHIMOTO, Tizuko Morchida(org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação Cortez. ARNAIZ, Sanchez. P. & Cols.A Psicomotricidade na Escola: uma prática preventiva e educativa .Artmed. LE BOULCH, Jean. A Educação Psicomotora-A Psicocinética na Idade Escolar Artmed Miranda ,Edalton.Bases de Anatomia e Cinesiologia - Sprint Ferreira 231 ,Vanja.Educação Física, Recreação, Jogos e Desportos . Sprint Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - editor: Dr.Paulo Farinatti HUIZINGA,Johan.Homo Ludens.O Jogo como elemento da cultura.Editora Perspectiva.São Paulo.2001 LE BOULCH,Jean.Educação pelo Movimento.: a psicocinética na idade escolar.Porto Alegre.Artes Médicas, 1983. 5.3.1.5. MATEMATICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 440 horas/aula EMENTA • Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria Plana, Trigonometria, Geometria Analítica, Geometria Espacial e de Posição, Probabilidade. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Os objetivos básicos da educação matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento e a melhoria na qualidade do ensino e da aprendizagem da matemática. Como proposta das Diretrizes Curriculares de Matemática, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, sendo necessário que ele se aproprie de conhecimentos matemáticos. Pelo conhecimento do conteúdo matemático, o estudante se apropria de conhecimentos que possibilitam a criação de relações sociais. A concepção das diretrizes e a prática docente não podem ser tomadas por práticas autoritárias. CONTEÚDOS 1º ANO ( 120 horas/aula) 232 • Números e Álgebra • - Conjuntos dos números reais • Noções de números complexos • Matrizes • Determinantes • Sistemas lineares • Polinômios • Geometria não euclidiana • Potenciação e radiciação • Potências com expoentes naturais e inteiros • Radiciação no conjunto dos números reais • Funções • Funções a fim • Função quadrática • Função Exponencial • Função logarítmica • Função modular • Progressão Aritmética • Progressão Geométrica 2º ANO ( 80 horas/aula) • ·Estatística • Estatística informal – tabelas estatísticas • Tabelas estatísticasMédia, mediana e moda • Freqüências acumuladas • Desvio padrão • Análise Combinatória • Princípio fundamental para contar • Permutações 233 • Cálculo com fatoriais • Permutações com elementos repetitivos • Combinações • Equações e combinações • Combinatória e probabilidade • Potência natural de um binômio • Geometria • Distância entre dois pontos • Ponto médio de um segmento • Divisão de um segmento • Declividade • Equação da reta • Aplicações da equação da reta • Retas paralelas e perpendiculares • Distância entre ponto e reta • Fórmula da distância entre ponto e reta • Poliedros • Prismas • Pirâmides • Volume de prismas 3º ANO ( 160 horas/aula) • Polinômios • Valor numérico • Igualdade de polinômios • Adição, subtração e multiplicação de polinômios • Divisão de polinômios • Teorema do resto • Matrizes 234 • Notação geral • Adição e subtração de matrizes • Matrizes inversas • Igualdade de matrizes • Determinantes • Sistemas lineares: resolução de sistemas • Equivalentes ou escalonamento • Geometria Analítica • Introdução • Distância entre dois pontos • Ponto médio de um segmento • Equação da reta/Equação reduzida • Coeficiente angular – ângulo entre duas retas – condição de paralelismo 4º ANO ( 80 horas/aula) Conteúdos básicos do Ensino Fundamental: • Seqüências. • Ordenação. • Classificação. • Seriação. • Conservação. • Comparação. • Agrupamentos (diferentes bases, menores que 10). • Composição e decomposição. • Antecessor e sucessor. • Valor posicional. • Pares e ímpares. • Proporcionalidade . • História dos números (contagem, diferentes sistemas de numeração). 235 • Linguagens matemáticas. • Estimativa. • Cálculo mental. • Adição. • Subtração (idéia aditiva, subtrativa e comparativa). • Multiplicação (como adição de parcelas iguais e proporção). • Divisão (como idéia subtrativa e repartitiva). • Combinatória • Estatística: tabelas, pictogramas, gráficos de barras e colunas. • Probabilidade. • Medida de tempo • Medida de valor monetário • Medida de massa • Medida de capacidade • Medida deComprimento • Medida de volume: m3, cm3, cálculo do • Noções de lateralidade • Representação do espaço • Formas bidimensionais: quadrado, retângulo, círculo, triângulo e outros polígonos e círculos. • Planificação. • Ampliação e redução. • Simetria. • Noções projetivas • Agrupamentos (diferentes bases). • Valor posicional. • Composição e decomposição. • Números decimais. • Estatística: tabelas, gráfico de barras, colunas, setores, linhas e outros. • Probabilidade. 236 • Representação fracionária. • Frações de unidade e de quantidade. • Equivalência de frações. • Representação decimal. • Operações com números decimais. • Porcentagem. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Os conteúdos estruturantes devam possibilitar interdependência, articulação de conhecimentos presentes em cada conteúdo. A proposta das diretrizes curriculares permite a organização de um trabalho escolar que expresse articulações entre conteúdos específicos, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações. Entende-se que os conteúdos não podem ser estudados separadamente, um complementa o outro. Abordar conteúdos matemáticos a partir da resolução de problemas, permite ao aluno aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Segundo Ubiratan D’Ambrósio as manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes práticas em diferentes estruturas, reconhecerem essas questões é de relevância social e permite o exercício da crítica, valorizara história dos estudantes através do conhecimento e o respeito de suas raízes culturais. O ensino-aprendizagem da matemática pode ser potencializado quando se valoriza a situação do cotidiano do aluno, sua valorização no contexto social, através da modelagem matemática, sugere questionamentos sobre as situações de vida. De acordo com Barbosa (2001, p. 6) os alunos são convidados a investigar, por meio da matemática, situações cotidianas de outras áreas. A abordagem matemática, através da modelagem matemática, contribui para análise crítica e compreensão de mundo. O uso de médias na Educação matemática dinamiza os conteúdos curriculares. Ouso de computadores amplia as possibilidades de investigação. Os recursos tecnológicos, como Software, televisão, vídeo, calculadora, Internet, têm favorecido as experimentações matemáticas e avaliado estudantes e professores na resolução de problemas. Também permitem a construção, interação, trabalho colaborativo entre teoria e prática, valorizando o 237 processo de produção de conhecimentos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA A avaliação na Educação Matemática deve estar integrada na prática docente, cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como observação, intervenção, formas escritas, orais e uso de materiais manipulativos como computador, calculadora etc. Na proposta de Educação Matemática, o professor é responsável pelo processo de ensino-aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações orais e seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do professor no processo de aprendizagem. A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimentos teóricos e práticos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974. CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p., 1970. CENTURIÓN, M. Conteúdo e Metodologia da Matemática: Números e Operações. São Paulo: Scipione, 1994. DAVIS, P. J. A Experiência Matemática. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985. 5.3.1.6. FISICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 200 horas/aula EMENTA Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da natureza; Física: objeto,método e princípios; Evolução histórica e principais contribuições; Mecânica: o movimento e suas leis; Energia: formas, conservação e transformações; Óptica e física térmica; Eletromagnetismo; Física moderna. 238 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA A Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo e a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação. A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia. Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade. CONTEÚDOS O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, é importante porque está ligada às questões externas ao meio cientifico como, por exemplo, as guerras, o comércio, os mitos e a religião. Também permite a compreensão de fenômenos ligados ao cotidiano do estudante como o caminhar, o movimento de projéteis e dos automóveis, o equilíbrio de corpos num meio fluido, o movimento dos planetas em torno do sol e o da lua em torno da Terra. Fazia-se necessário entender as mudanças relacionadas às trocas de calor, e ,naturalmente, o movimento dos gases, expressos em entes como temperatura, pressão e volume. A termodinâmica baseia-se nos conceitos de temperaturas, calor e entropia e das relações entre calor e trabalho mecânico. Foi possível o entendimento do mundo microscópico da matéria. O eletromagnetismo torna-se importantes a compreensão das inúmeras inovações tecnológicas surgidas nos últimos cem anos. Suas equações deram origem à Teoria da Relatividade Espacial, proposta em 1905, por EINSTEIN. O desenvolvimento de seus campos de estudo é favorecido pela Segunda Revolução Industrial. Além 239 disso, os conteúdos movimento, termodinâmica e eletromagnetismo permitem os avanços da Física dos Últimos anos e perspectivas de futuro. Esses três conteúdos são interdependentes e não passíveis de hierarquização. 3º ANO ( 120 horas/aula) • Mecânica • Introdução • Cinemática • Dinâmica • Hidrostática 4º ANO ( 80 horas/aula) • Termologia • Termometria • Dilatação térmica • Calorimetria • Termodinâmica • Eletricidade • Eletrostática • Eletrodinâmica ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como ensinar”, ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo professor para efetivar o ensino – aprendizagem. Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Portanto, não se trata de elaborara novas listas de tópicos de conteúdos, mas sobretudo de dar ao ensino de Física novas dimensões. Os temas centrais devem sempre ser trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade, A partir do conhecimento a Física, em acordo com TAVARES (2004), “o 240 estudantes deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento”. Então, seja qual for à metodologia adotada pelo professor, em conformidade com o conteúdo trabalhado, deve-se sempre buscar uma avaliação do processo, que só tem sentido se utiliza para verificar a apropriação do conteúdo. A partir desse processo avaliativo o professor terá subsídios para intervir. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados por esta Diretriz. Deve ter caráter diversificado, considerando: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um texto, a capacidade de elaborar um relatório sobre um dado experimento ou qualquer outro evento, como uma visita a um Parque de Ciência, por exemplo, dentre outros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GREF.Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2ª ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1995. DÉGURSE, A et all. Phisique: classe de premiéres. Paris: Hatier, 1988. GONÇALVES FILHO, A ; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002. MÁXIMO, A ; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo:Scipione, 1997. 5.3.1.7. QUIMICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula EMENTA • A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e transformações no meio ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história da produção. Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica. 241 Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas, interações intermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química das drogas e medicamentos e as funções orgânicas. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Relacionar o conteúdo teórico com o seu dia-a-dia; • Interpretar as leis naturais que propiciaram o desenvolvimento atual da humanidade; • Sentir a necessidade de ser cientista como estilo de vida, independente da profissão escolhida; • Ter despertada a curiosidade e o interesse pela natureza, conscientizando-se da necessidade da preservação do mundo em que vive; • Adquirir hábitos de estudo que lhe proporcionem conhecimentos necessários para a explicação dos fenômenos científicos; • Ter estimulada a sua capacidade de fazer observações, experiências, comparações e chegar às conclusões necessárias para o aprimoramento do espírito lógico; e • Ter desenvolvido o raciocínio indutivo e dedutivo, fatores indispensáveis ao estudo dos fenômenos científicos. CONTEÚDOS: 3º ANO ( 80 horas/aula) • Introdução à Química • Fenômenos químicos (reações) e físicos (mudanças de estados físicos) • Substância química : simples e composta • Misturas homogêneas e heterogêneas • Desdobramento de misturas • Estruturas atômicas de Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr e atual 242 • Conceitos fundamentais relativos aos átomos • Número atômico • Número de massa • Isótopos, isóbaros, isótonos • Números quânticos • Diagrama de Linus Pauling • Classificação periódica dos elementos : • Períodos e famílias • Metais, não-metais, semi-metais e gases nobres • Utilização dos principais elementos • Propriedades periódicas : reatividade, potencial de ionização e eletronegatividade • Ligações químicas • Teoria do octeto • Ligação iônica • Ligação covalente (comum e dativa) • Ligação metálica • Funções químicas • Ácidos • Bases • Sais • Óxidos • Reações químicas • à Tipos de reações • à Balanceamento : tentativa e redox • Leis das reações químicas • à Lavoisier à Proust • Cálculos químicos • à Átomo padrão • à O mol 243 4º ANO ( 80 horas/aula) • O petróleo • O estudo do Carbono • Classificação das cadeias carbônicas • Os hidrocarbonetos • à Alcanos • à Alcenos • à Alcinos • à Alcadienos • à Ciclanos • à Aromáticos • Radicais orgânicos • Nomenclatura dos compostos orgânicos • à Hidrocarbonetos • à Haletos • à Alcoóis • à Fenóis • à Aldeídos • à Cetonas • à Ácidos carboxílicos • à Sal orgânico • à Éster • à Éteres • à Anidrido • à Importância e aplicações no cotidiano · Nomenclatura dos compostos orgânicos - continuação • à Cloreto de ácido • à Aminas 244 • à Amidas • à Nitrocompostos • à Aminoácidos • à Ácidos sulfônicos • à Importância e aplicações no cotidiano · Isomeria • à Isomeria plana • à Isomeria espacial • Polímeros ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Verbalismo Utilização da palavra oral e escrita. Ensino coletivo Tarefas a serem realizadas por todos no mesmo período de tempo. Ensino socializado ou em grupo Discussão, análise de textos e conceitos. Técnicas que permitem o acompanhamento dos alunos com diferentes ritmos de aprendizagem. Verificação no laboratório dos conteúdos abordados em sala de aula. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Relaciona o conteúdo teórico com o seu dia-a-dia, interpretando as leis naturais que propiciaram o desenvolvimento atual da humanidade; • Sente a necessidade de ser cientista como estilo de vida, independente da profissão escolhida, tendo, assim, despertada a curiosidade e o interesse pela natureza, conscientizando-se da necessidade da preservação do mundo em que vive e percebendo a necessidade de conhecer os fenômenos científicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANCO, Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo : Moderna, 1990. 245 CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. DIAS,Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2003. DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática ambiental. São Paulo : Global, 2002. Grupo de Pesquisa em Educação Química. Interações e Transformações: Química para o 2º Grau: Guia do Professor. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,1994. MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002. SARDELLA, Antônio. Química Geral. São Paulo: Ática. 1997. VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo : Moderna, 1994. FELTRE, Ricardo. Química Geral. Ed. Moderna. TITO & CANTO. Química na Abordagem do Cotidiano. Ed. Moderna. REIS, Marta. Química Geral. Ed. Ática. SARDELA & MATEUS. Química Geral. Ed. Ática. USBERCO & SALVADOR. Química Orgânica. Vol 3. Ed. Saraiva 5.3.1.8. BIOLOGIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula EMENTA • Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos Monera,Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da humanidade: pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico. Epidemiologia. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual: embriologia, formação humana,medidas preventivas. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA 246 • Perceber a importância do processo de construção histórica dos conhecimentos biológicos. • Estudar os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. • Apresentar biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos • interagindo num processo integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza e os processos evolutivos pelos quais os seres têm sofrido transformações. • Estudar os avanços da genética molecular; as biotecnologias aplicadas, e os aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a fertilização in vitro e células tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos. CONTEÚDOS 1º ANO ( 80 horas/aula) • Biodiversidade- A biodiversidade verificada no espaço: a distribuição da luz; posição da Terra no espaço e no Sistema Solar; eixo de inclinação da Terra em relação ao Sol: as estações do ano e os rítmos estacionais e circadiano; movimentos de rotação e translação da Terra; fotossíntese. • A distribuição do calor: relação entre luz e calor; efeito estufa, “El niño”; sereshomeotérmicos e pecilotérmicos. • A distribuição da água: relação quantidade terra/água no planeta; disponibilidade atual de água potável; base científica brasileira na Antártida; importância da água nos processos fisiológicos dos seres vivos: manutenção da temperatura, solvente, condução da seiva • vegetal; ciclo da água na natureza; Talassociclo; Limnociclo; Epinociclo. • A distribuição da vida em função da altitude. • Organização dos seres vivos • A biodiversidade verificada no tempo: Origem do Universo; Origem da Terra; as transformações da Terra: a Terra primitiva, deriva continental; as transformações dos seres vivos, coluna geológica e a história da vida na Terra; evolu- 247 ção dos seres vivos; classificação de Wittaker, critérios de agrupamento dos seres vivos; evidências paleontológicas da evolução; evidências morfo-fisiológicas da evolução (anatomia e embriologia, órgão vertigiais, evidências bioquímicas). • A espécie humana e suas transformações: origem e a evolução da espécie humana; • sobrevivência e as glaciações; as modificações morfológicas e fisiológicas Homo sapiens (posição ereta, o dedo opositor, visão binocular, ausência de cauda. • Mecanismos Biológicos- As semelhanças na biodiversidade: célula (a unidade morfo-fisiológica dos seres vivos); aformação de tecidos e sistemas; processos fisiológicos celulares (digestão, respiração; excreção, mecanismos de defesa, movimentação, reprodução); semelhanças e diferenças de tecidos animais e vegetais; forma e função dos tecidos animais e vegetais; transporte (o sangue e as seivas); movimento (os músculos, cílios, flagelos, pseudópodos, fototropismo); sustenção (os ossos como sistemas de alavancas do corpo, a parede celular); proteção (a pele, as glândulas, escamas, couro, placas córneas, carapaças, espinhos, acúleos, cnidocistos, e pêlos); coordenação (os nervos, o arco-reflexo, a excitabilidade do ser vivo). Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida • A base química dos seres vivos: os principais elementos químicos (C, H, O e N); as substâncias inorgânicas (água e sais minerais) A base genética (RNA, DNA, produção de proteínas e manutenção da homeostase) Divisão celular: mitose e meiose • Mutações genéticas. - Biotecnologia: estudo de diferentes genomas, manipulação genética e eugenia, melhoramento genético, transgênicos, células-tronco, clonagem, produção de vacinas, terapia gênica, bioética. 2º ANO ( 80 horas/aula) • Organização dos seres vivos - Reinos dos seres vivos e vírus: classificação, caracterização, papel de cada grupo na natureza. 248 • Biodiversidade e mecanismos biológicos, Conceitos básicos de Ecologia; Processos básicos de obtenção de energia pelos seres vivos; Dinâmica da matéria e da energia: cadeias e teias alimentares; pirâmides ecológicas. • Anatomia e fisiologia humana: processos de digestão, circulação, respiração, excreção; locomoção, coordenação (sistemas endócrino e nervoso). • Interferência humana no meio ambiente: a atmosfera (as substâncias lançadas na atmosfera pelas indústrias e seus efeitos, radiações ultravioletas e mutações); as águas (esgotos urbanos, eutrofização e marés vermelhas, os produtos não biodegradáveis – metais pesados, plásticos e agrotóxicos, tratamento da água); o petróleo (derrame e conseqüências das marés negras); os produtos biodegradáveis e o tempo de permanência nos • ecossistemas; as matas ciliares; os solos (pecuária extensiva e monocultura, erosão, fertilizantes e agrotóxicos, controle biológico de pragas, lixo urbano, doméstico e hospitalar e os aterros sanitários, reciclagem); introdução de novas espécies nos ecossistemas; desmatamentos e queimadas; extinção de espécies; contrabando de animais silvestres e • biopirataria.- Implicações dos avanços tecnológicos no fenômeno vida • Saúde e poluição: endemias e epidemias nacionais e curitibanas (dados estatísticos, parasitismo – agentes de transmissão, vetores, ciclo de doenças). Organização dos seres vivos, biodiversidade e mecanismos biológicos • - Reprodução humana: sistemas reprodutores masculino e feminino, formação de gametas (divisão celular, cromossomos e genes). • Embriologia: fases, necessidade de água, evolução dos anexos embrionários. • Orientação Sexual: contracepção, gravidez na adolescência, o prazer sexual, interrupção da gravidez (aborto), AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis ( DSTs). Implicações dos avanços tecnológicos no fenômeno vida • A base genética da reprodução: conceitos básicos de biologia molecular, o genoma como singularidade do indivíduo, fenótipo e genótipo, cromossomos e genes, probabilidade da ocorrência de eventos. 249 • Mendelismo: dominância e recessicividade, heredogramas, 1ª Lei de Mendel. Polialelia, herança do Sistema ABO, transfusões de sangue e compatibilidade, herança do Sistema Rh e eristroblastose fetal, a 2a Lei de Mendel, interações gênicas, sexo e herança, síndromes genéticas. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA O ensino de Biologia firma-se na construção a partir da práxis do professor. Busca-se a retomada histórica com relação a produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos. A incursão pela Filosofia e História da Ciência permitiu identificar quatro paradigmas metodológicos do conhecimento biológico: descritivo, mecanicista, evolutivo e o da manipulação genética. Cada paradigma representa um marco conceitual da construção do pensamento biológico identificado historicamente. De cada marco defini-se um Conteúdo Estruturante e destacam-se metodologias de pesquisa utilizadas, a época para a compreensão do fenômeno vida cuja preocupação está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta disciplina à serem abordados no decorrer do Ensino Médio. O ensino dos conteúdos específicos apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social (é o ponto de partida através das concepções do aluno, ou seja, do senso comum); problematização (detectar e apontar as questões que precisam ser resolvidas); instrumentalização (consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e o transformem em instrumento de construção pessoal e profissional); catarse (é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão); retorno à prática social (visa a atuação consciente dos alunos na construção de uma sociedade mais igualitária). Deve-se dar uma atenção especial ao modo como os recursos pedagógicos serão utilizados e aos critérios político-pedagógicos da seleção de recursos didáticos. Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações e interpretações. 250 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Conceber e utilizar a avaliação em Biologia como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. • Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à rememoração receptivo de conteúdos conceituais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil ? São Paulo: Ática. 2002. DIAS. G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo:Gaia. 2003 __________ Iniciação à temática ambiental. 2 ed. São Paulo:Gaia, 2002. KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo. 1987. SANTOS. M. A . Biologia Educacional. 17ª ed. São Paulo:Ática. 2002. SCLIAR, M. et all. Saúde pública: histórias, políticas e revoltas. São Paulo: Scipione. 2002. SUPLICY, M. Sexo para adolescentes: amor, puberdade, masturbação, homossexualidade, anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo:FTD, 1998. TELAROLLI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. São Paulo:Moderna, 1995 BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971. 5.3.1.9. HISTÓRIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula 251 EMENTA • Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do Pacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Espera-se que ao longo do ensino de história, os alunos possam ampliar a compreensão de sua realidade, confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas. Que possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações. Os alunos deverão ser capazes de: • Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio na localidade, na região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços. Estimular a formação da visão critica. • Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos e sonoros. • Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais. CONTEÚDOS 1º ANO ( 80 horas/aula) • Conceitos de história e de tempo. • A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no tempo. • Antiguidade Oriental. • Antiguidade Clássica: Roma (Realeza, República e Império). 252 • História Medieval: · Os impérios medievais; · O império franco; · O império romano do oriente; · O império árabe; · Estruturas política, econômica e social do feudalismo; · O catolicismo; · O universo mental e cultural da idade média. • Transição do Feudalismo para o Capitalismo: · A crise do feudalismo; · A formação das monarquias feudais; · As cruzadas: a fé, as armas e o comércio; · O burgo e o burguês; · O mercantilismo e a expansão marítima. 2º ANO ( 80 horas/aula) A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do pacifico e as relações entre as diversas sociedades e culturas: • As primeiras civilizações da América: • O Renascimento: • As questões religiosas: Reforma e Contra-Reforma: • O Absolutismo: • Colonização: um projeto mercantilista • Historia do Brasil e regional: • - Brasil Colônia; • - Brasil Império; • - Brasil Republica; • História do Paraná. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA 253 Os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes, como saber escolar e social, quando contribuem para que reflitam sobre suas vivencias e suas inserções históricas. É fundamental que aprendam a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos e nas organizações da sociedade, a identificar comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as técnicas e tecnologias em épocas datadas. É tarefa de o professor criar situações de ensino para os alunos estabelecerem relações entre o passado e o presente, o particular e o geral, as ações individuais e coletivas, os interesses específicos de grupos e as articulações sociais. Propor questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de Informações, desenvolver atividades com diferentes fontes de informações ( livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos, etc.); Trabalhar documentos variados; Ensinar procedimentos de pesquisa consulta em fontes, organização das informações coletadas; Solicitar resumos orais, e em forma de texto, imagens, linha do tempo, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e o domínio dos alunos, e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Serão observadas, as participações, a assiduidade, a pontualidade na entrega dos trabalhos, avaliações escritas e orais, trabalhos em pequenos grupos, seminários, confecções de mapas, filmes e exposições de painéis. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra, 2000. _____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000. GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. _____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 254 FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988, 1997, 2001. (3v.) _____. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. _____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...). _____. Sobrados e mocambos. (...). HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras, 2000. _____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993. LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras. 5.3.1.10. GEOGRAFIA 255 CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula EMENTA • Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação Cartográfica, Espaço Geográfico, Configuração Espacial.Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e mundial. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA A Geografia de compreender o dinamismo do espaço geográfico em todas as suas escalas – local, regional, nacional,continental e mundial – obtendo informações por meio da observação, leitura e interpretação de mapas, gráficos, fotografias, paisagens etc. O processo de globalização alterou as relações de produção e consumo trazendo para a Geografia a discussão de assuntos ligados à degradação ambiental, desigualdades e injustiças sociais, questões culturais e demográficas, geopolíticas, que se tornaram problemas mundiais que exigem soluções internacionais. Dentro dessa realidade, a Geografia perde seu papel meramente ilustrativo e superficial, passando a representar uma forma de compreensão do mundo, interpretação na busca da transformação do espaço geográfico em um cenário mais justo solidário. Ainda são objetivos da disciplina: • ·Compreender o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade humana, que atende interesses do capitalismo, mas passível de transformações. • ·Entender tanto a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua transformação em função da ação humana e sua participação na constituição do espaço geográfico. • ·Perceber a importância do setor primário nas sociedades modernas, bem como os • problemas que o afligem 256 • ·Conhecer os principais meios de produção de energia elétrica • ·Discutir o processo de industrialização e os seus efeitos no cotidiano • ·Interpretar a influência das grades negociações realizadas no planeta • ·Compreender os processos de transformação das relações de poder no planeta, através dos sistemas econômicos e políticos • ·Estudar as tentativas de reordenamento político • ·Refletir sobre a estrutura capitalista e suas estruturas condicionantes. CONTEÚDOS 1º ANO ( 80 horas/aula) • Historia da Geografia; • Terra - Dinâmica Estrutura, Forma e Atividades Humanas; • As Dinâmicas da Natureza - Clima, Hidrografia, Vegetação, Relevo e Atmosfera; • Sistema de Localização e Representação Cartográfica; • As Regionalizações no Brasil e no Mundo; • A Geografia do Paraná; • A Globalização e Seus Fluxos; • Problemas Ambientais. 2º ANO ( 80 horas/aula) GEOGRAFIA RURAL • Estrutura Fundiária • A Revolução verde • A biotecnologia • A agropecuária nos países desenvolvidos • A agropecuária nos países subdesenvolvidos • A produção mundial de energia • A produção de energia no Brasil A INDUSTRIALIZAÇÃO 257 • O histórico da industrialização • A industrialização Original ou Clássica • A Segunda revolução industrial • A revolução científica-tecnológica • As potências industriais do mundo · COMÉRCIO INTERNACIONAL • Fluxos internacionais • Fluxos nacionais • A união européia • NAFTA/MERCOSUL/ALCA/ACORDO PACÍFICO • A NOVA ORDEM MUNDIAL • Velha ordem bipolar • Nova ordem multipolar • A globalização • O papel da Internet no mundo • Sociedades tecnológicas GEOPOLÍTICA E PÓS-GUERRA • Reordenação geopolítica do mundo • Tentativa de reordenação política internacional O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MUNDO • Capitalismo comercial • Industrial • Financeiro ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA · Aulas expositivas com o uso de quadro negro e retroprojetor, leitura, interpretação e debates de textos e letras de canções de cunho geográfico e histórico. Produção de textos e pesquisas investigativas. Vídeos acompanhados de questionário dirigidos, aulas de campo e visitas técnicas. didáticos 258 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Em Geografia os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócioespeciais. O professor deve observar se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações espaço-tempo e sociedade-natureza para a compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas. Para isso o professor deve estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o aprofundamento teórico. Tal prática requer uma concepção de ensino de Geografia na perspectiva crítica. A avaliação deve dar ênfase ao aprender, de forma diagnóstica e continuada, já que os alunos possuem ritmos de aprendizagem diferentes. Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, os instrumentos devem contemplar várias formas de expressão doas alunos como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, R; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003. ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio - Manual de Aulas Práticas. Londrina:Ed. UEL,1999. ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus, 1994. ______ Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. ANDRADE, Licia et ali - Oficinas Ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996. CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. ______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. 259 CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século : a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1998. CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998. CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. ______ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002. CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. CASCINO, Fábio A. - Da Educação Ambiental à Ecopedagogia. São Paulo, Edusp, 1996. ________________ - Educação Ambiental. São Paulo, Senac, 1999. CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003. CORNELL, Joseph - Brincar e Aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1996. ________________ - A Alegria de Aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1995. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995. DIAS, Genebaldo F. - Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São Paulo, Global, 1994. EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo : Ática, 1997. 5.3.1.11. FILOSOFIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas EMENTA • Esta disciplina visa fazer o aluno entender os fundamentos filosóficos, o conhecimento, a ciência, a política, cultura, o trabalho e a moral. Fará distinção 260 entre filosofia e senso comum. Trabalhará conceito como: conhecimento científico, ética, poder e política. OBJETIVO GERAS DA DISCIPLINA Tratar a Filosofia como crítica de uma compreensão radical do mundo como um todo, criando princípios de direcionamento na prática humana.O intuito será de colocar nas mãos dos estudantes o exercício de filosofar, a reflexão , o significado da filosofia, no tempo e no espaço, bem como os diferentes modos de construção de um discurso teórico organizado segundo diferentes orientações conceituais.Sendo assim: • O aluno deverá assimilar o conhecimento filosófico para desenvolver uma autonomia • intelectual e um pensamento crítico em relação às questões relevantes da sociedade. • Posicionar-se de maneira firme e crítica às questões éticas da humanidade • Desenvolver uma capacidade intelectual para poder responder às questões advindas das mais variadas situações CONTEÚDOS • A questão sobre a passagem do mito para os Logos no surgimento da Filosofia: • Conceito de Filosofia: origem, períodos, métodos; • O conhecimento humano • Formas de manifestação: senso comum, crítico, mítico, filosófico, artístico, religioso, científico; • Valores morais e éticos: · Liberdade, emancipação e dever · Justiça e autonomia · Sensibilidade, razão e verdade; • Problema político: Estado, sociedade e poder: · Democracia, cidadania; 261 · Jusnaturalismo e Contratualismo; • Poder; · Conhecimento e linguagem crítica; · Trabalho, alienação e ideologia. · METODOLOGIA DA DISCIPLINA O curso será ministrado com aulas expositivas podendo nelas serem utilizados retroprojetores, vídeos educativos, compreensão de textos ( livros, notícias de jornais, revistas e outros meios), Seminários em grupo que permitirão ao aluno participar em debates, a fim de que sua capacidade de aprendizagem e reflexão seja exercitada. Portanto, a metodologia será direcionada de acordo com a necessidade de cada conteúdo, entre as formas de ensino estão presentes a exposição verbal, reflexão, questionamentos, elaboração de textos. Dessa forma os educandos estarão aptos para fazer uma reflexão sobre as questões relacionadas à sociedade em que vivem. O ensino da Filosofia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa, análise de filmes, o que importa é que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido e a rever conhecimentos libertando-se do senso comum. AVALIAÇÃO A avaliação será realizada com provas dissertativas com base em questões sobre o assunto tratado, elaboração de textos, realização de seminários e trabalho em grupos. Será avaliado: a compreensão do assunto tratado através da argumentação escrita das questões propostas durante o curso como: política, ética, estética, ciência e teoria do conhecimento. Nos seminários e debates o aluno será avaliado na sua capacidade de argumentação oral e o desenvolvimento de autonomia intelectual das questões propostas apresentadas à discussão. Respeitando sempre o estudante nas suas idéias, posições e argumentações. Portanto, a apreensão de alguns conceitos básicos da Filosofia articulados com o mundo; a capacidade de argumentação 262 fundamentada teoricamente, a clareza e coerência na exposição de idéias, seja na argumentação oral e escrita, serão os critérios a serem verificados no decorrer do curso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, Introdução à Filosofia, 2ª Edição. São Paulo, Moderna, 1993 ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Temas de Filosofia, 2ª Edição, São Paulo, Moderna. CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. Editora Ática, São Paulo, 1998. LUSKOW, Abrão. Educação para o pensar. Introdução à Filosofia. Ed. Do Autor. Florianópolis, 2000 SÁTIRO, Angélica e, Ana Miriam. Pensando melhor. Iniciação ao filosofar. Ed. Saraiva, São Paulo, 1997. SAVIANI, Demerval, - Educação do Senso Comum a Consciência Filosófica. 11ed. Campinas, autores Associados. MENDES, Durmeval T(coord) – Filosofia da Educação Brasileira. RJ: Civilização Brasileira, 1994 ALTHUSSER, L. – Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa: Ed. Presença, s/d Textos de Revistas e Jornais. 5.3.1.12. SOCIOLOGIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas EMENTA • A Sociologia, no contexto do conhecimento cientifico, surge como um corpo de idéias voltadas para a discussão do processo de constituição da sociedade moderna. A Sociologia propriamente dita é fruto da Revolução Industrial, e por 263 essa razão é chamada de “ciência da crise” – crise que essa revolução gerou em toda a sociedade européia e por conseguinte em todo o mundo. A Sociologia como a “ciência da sociedade” não surgiu de repente, nem resultou das idéias de um único autor, ela é fruto de toda uma forma de conhecer e de pensar a natureza e a sociedade, que se desenvolveu a partir do século XV, quando ocorreram transformações significativas que desagregaram a sociedade feudal, dando origem à sociedade capitalista. Seus principais pensadores são: Augusto Conte (1798-1857), Émile Durkhein (1858-1917), Karl Marx (1818-1883) e Max Weber (1864-1920). OBJETIVOS • Convidar o aluno a problematizar o seu cotidiano, a pensar sobre as relações que ele estabelece ao longo do dia em seu trabalho, na família, na escola, em seus grupos de amigos, e enfim com toda a sociedade que o envolve numa teia de relações sociais. • Fornecer ao aluno ferramentas teóricas e conceituais para que possa, através da sua própria capacidade de síntese, compreender a realidade que esta a sua volta com mais teor critico. CONTEÚDOS O conteúdo ministrado nesta disciplina justifica-se pela possibilidade de se discutir o cotidiano dos alunos através dos instrumentos teóricos que a Sociologia disponibiliza. Isso será trabalhado com os alunos dos primeiros e segundos anos do Ensino Médio quando for abordado cada conteúdo e tema durante o decorrer do ano letivo. • Pensamento Científico X Senso Comum. • Sociologia Clássica • Individuo e Sociedade • Mundo do trabalho • Movimentos Sociais no Brasil • Sociologia Pré Cientifica 264 • Os Clássicos na Atualidade • Globalização e seus impactos sociais e culturais • Relações de Poder: Sociedade Capitalista X Poder Estado no Brasil • Urbanização e Criminalidade • A Sociedade Socialista • Pobreza e Exclusão METODOLOGIA Os temas serão ministrados através de aulas expositivas com o auxilio de textos que respaldem as discussões, relatórios de saída de campo, relatório sobre filmes assistidos com as turmas, com o auxilio de musicas, revistas de assuntos sociais e produção de pesquisas. Serão feitas recuperações de todas as provas e trabalhos. Haverá aulas com temas alternativos referentes aos acontecimentos atuais como questão acerca das rebeliões nos presídios, crime organizado, conflitos armados, etc. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Serão realizadas algumas pesquisas sobre temas com relação ao mundo do trabalho na atualidade, novas tecnologias no processo produtivo e suas conseqüências para o trabalhador. Essas discussões serão apresentadas pelos alunos no decorrer das atividades em sala de aula. BIBLIOGRAFIA ARANHA, Maria Lucia. Filosofando. ARANTES, Paulo Eduardo. Zero a esquerda BERGER, Peter L. A Construção Social da Realidade. COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução a Ciência da Sociedade. DECCA, Edgar. O nascimento das fabricas. FILHO, C. Marcondes. Sociedades Tecnológicas. 265 GOHN, Maria da Gloria (org). Movimentos Sociais: no inicio do século XXI. MARX, K. O Capital. ________. Manuscritos econômicos e filosóficos. 5.3.1.13. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCACAO CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas EMENTA • Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Organizar de forma significativa seus pensamentos, conhecendo as contribuições de cada momento histórico desde a educação humanística até as pedagogias dominantes e não dominantes, bem como sua influência na educação atual, estabelecendo paralelos de contradições e semelhanças. Deste modo, a História da educação do presente será um produto também das relações com o passado. CONTEÚDOS 1º ANO 266 • Concepções da história • Educação clássica: Grécia – Educação Espartana; • Educação Ateniense; • Educação Helenística; • A Pedagogia Grega; • A influência de Sócrates, Platão e Aristóteles; • A Educação Romana; • A Educação Medieval; • A Escolástica; • A Patrística; • A Educação como disciplina intelectual; • A influência das primeiras universidades; • O Renascimento; • A Educação Humanística; • Reforma e Contra Reforma; • A influência de Martinho Lutero como educador. • A história da educação no Brasil e no mundo • Conquistando as Américas (as Grandes navegações) • O Ensino Jesuítico;; • As idéias Iluministas; • A Educação Pombalina • Brasil • Educação no Império; Análise critica da estrutura educacional Brasileira no final do Império • Primeira República: O positivismo; manifesto dos pioneiros; reação católica; • Reforma Francisco Campo. • Segunda república: Lei das Diretrizes Bases; Paulo Freire; Movimentos da • Educação Popular • Ditadura Militar: O golpe de 31.03.64; Reforma Universitária;Ensino profissionalizante; 267 • Fracasso da Política educacional.. • Abertura Política : Redemocratização: Democracia; Declaração Universal dos • Direitos Humanos; Constituição de 1988. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leitura de textos em sala de aula, com esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscando fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário. Pesquisa individual e em grupo na biblioteca, revistas e Internet; debates e apresentações. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Compreender a importância de fatos históricos, ocorridos no Brasil e no Mundo e sua influências nas metodologias do ensino. • Reconhecer a importância dos Jesuítas como os primeiros educadores instalados no Brasil. • Caracterizar no contexto histórico as idéias iluministas e sua influência para a Reforma Pombalina. • Identificar a Importância do Século XVIII com a Revolução Industrial, e o impacto dessas • mudanças não só no mundo do trabalho como na educação. • Contextualizar a História da Educação no Brasil. • Reconhecer a importância da vinda da família real para o Brasil, nas áreas da cultura, educação, economia, e principalmente para a sua futura independência. • Compreender no contexto histórico do Século XX , o desafio da educação, sua modernidade, e a grande expansão na área do ensino. • Conhecer as idéias e a pedagogia dos principais educadores do Século XX, de forma sintética: Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky. • Compreender no Contexto histórico e Educacionais: • Primeira Republica 268 • Segunda republica • Ditadura militar • Nova republica • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004. BLOCH, Marc. Introdução à História. 1 ed. Revista, aumentada e criticada por Étienne Bloch. s/l. Publicações Europa-América, 1997. PAULO NETTO, José. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas:Editora Autores Associados:Histedbr, 1998. SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teórico metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados:Histedbr, 1998. BUFFA, Ester. Contribuição da História para o enfrentamento dos problemas educacionais contemporâneos. Em aberto. v. 9, n.º 47, p. 13-19, jul./set. 1990. GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora Brasiliense, 1991. (p.53-64). LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomo I) 3 ed. Trad. Luiz Aparecido Caruso. São Paulo:Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35). LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 12 ed. Trad. Luiz Damasco Penna. São Paulo:Editora Nacional, 1980. (p.1-10) RIBEIRO, Maria Luiza Santos. Introdução à História da Educação Brasileira. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978. (p. 29-46). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1999. LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomos I e II) 3 ed. Trad. Luiz 269 Aparecido Caruso. São Paulo:Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35). PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo:Cortez:Autores Associados, 1981. (Além dos livros citados para os tópicos 3, 4 e 5) HAUBERT, Maxime. Índios e Jesuítas no tempo das missões. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo:Companhia das Letras:Círculo do Livro, 1990. 5.3.1.14. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCACAO CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação fundados no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: ·Locke(1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento. ·Comenius(1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem. ·Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência. ·Pestalozzi (1749-1827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no desenvolvimento da criança. ·Dewey ( 1859-1952: o pragmatismo ·Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA: Pensar o conhecimento e os acontecimentos além da sua pura aparência, seus valores e seus métodos, enfim, pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana, estabelecendo relações diretas com a educação. CONTEÚDOS: 3º ANO 270 • Teoria do conhecimento na idade moderna e contemporânea; • Características do pensamento moderno; • O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke; • A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius); • Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau); • Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi). • O Pragmatismo (Dewey); • Paulo Freire (vida e obras); • O Marxismo e a Educação; • A Construção da Cidadania; • Cultura, Ética e Moral; • Liberdade e Ciência. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leitura de textos e esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscandose fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Destaca as principais características do conhecimento na idade Moderna e • Contemporânea; • Relata as principais contribuições Locke, Comênius, Rousseau, Pestalozzi, Dewey, Marx • definindo os aspectos mais significativos para a Educação; • Reconhece Paulo Freire como um grande pensador e educador brasileiro, estabelecendo • relações entre sua filosofia e a construção da cidadania por ela defendida; • Apresenta elementos sobre a Cultura, Ética, Moral e Ciência, estabelecendo as relações 271 • pertinentes a Educação em cada tempo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande, MS: Ed. UFMS; Campinas, SP: Autores Associados, 2001. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2003. LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo, SP, 1996. LUCHESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor. LUCKESI, C. C. , PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2004. KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o Ensino Fundamental. Campo Grande, MS: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000. KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M.A. Considerações sobre elementos teóricometodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. In: Cadernos Pedagógicos e Culturais/Centro Educacional de Niterói. Vol.1, n. 1 (Set./Dez. 1992) LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LURIA, A.R. O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento e linguagem. As últimas conferências de Luria. Porto Alegre, RS.: Artes Médicas, 2001. MANACORDA, M.Marx e a pedagogia moderna.SP: Cortez, 1991. MANACORDA, m. História da educação. SP: Cortez,1989. MAO Tsé-tung. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão Popular, 1999. MARX, K., ENGELS, F. A ideologia alemã. 10 ed., São Paulo: Hucitec, 1996 MARX, K. Para a Crítica da Economia Política (1857). Trad. Edgar Malagodi. São Paulo: Abril Cultural, 1996. Col. Os Pensadores. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. SUCHODOLSKI,B.A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosoficas. Lisboa: livros 272 Horizontes, 1984. _____ Escola e democracia. 36 ed. revista Campinas, SP.: Autores Associados, 2003. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 5.3.1.15. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCACAO CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. Vivência do conteúdo: O que os alunos já sabem - que cada povo tem sua forma de educação, que as regras sociais se impõem a todos nós independente da nossa vontade; que a escola apresenta aspectos coercitivos, que a educação é diferenciada na sociedade, que a educação inicia-se na família, no bairro, na igreja; que o Estado regula a educação; que a sociedade pode ser comparada a um corpo humano, um corpo biológico, tendo cada instituição uma função assim como os órgãos do corpo humano, etc. O que os alunos gostariam de saber mais: porque o indivíduo é sufocado pela sociedade, pelas regras, não poderíamos ser mais livres? A escola poderia ser vista de outra forma, menos diferenciadora? Por que Durkheim 273 pensava dessa maneira? Ele defendia que tipo de Escola? Por que temos que estudá-lo? Quais os tipos de educação existentes no mundo? Como são as escolas nos outros países? Essa teoria pode explicar tudo isso? Problematização: Discussões sobre questões importantes O que é educação para a sociologia? Afinal, o que é sociologia? Qual o papel da educação escolar na sociedade capitalista? O que é escola laica, pública republicana? A sociedade funciona mesmo como um corpo humano? A Escola cumpre suas funções sociais? Quais seriam as funções sociais da escola? Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas: Conceitual/cientifica Social e histórica, Política e de poder, Operacional, Instrumentalização, Ações didáticopedagógicas, Recursos humanos e materiais, Catarse, Síntese mental do aluno, Expressão da síntese, Prática social final do conteúdo, Nova postura prática. Desejar conhecer mais sobre as teorias sociológicas da educação e, sobre a própria educação. Repensar conceitos de educação. Ações do aluno. Ler um novo, texto sobre o assunto. Analisar a escola e a educação já utilizando conceitos do funcionalismo. Elaborar um texto explicando a educação como fato social, indicando as críticas possíveis para essa forma de estudar a educação. Conteúdo: As teorias sociológicas críticas da educação escolar. Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural) O trabalho e a educação no pensamento de: Karl Marx e F. Engels. A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber. A educação como esfera de constituição de hegemonia e de contra-hegemonia. A educação, produção e reprodução social. A escola como aparelho ideológico do estado. O sistema de ensino enquanto sistema de violência simbólica. A escola pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho. Conteúdo: Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A Infância no Brasil (urbano e rural). OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA 274 • Refletir sobre as relações que se estabelece entre a sala de aula, a escola, a comunidade e a sociedade, em busca tanto dos limites quanto das perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar. Não só transmitir conhecimentos indispensáveis á compreensão da educação como fato social, mas despertar no aluno o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade brasileira. CONTEÚDOS 2º ANO • A educação como tema da Sociologia: o que torna possível a educação; o que é • Sociologia? • Teorias clássicas e contemporâneas sobre educação e sociedade: a relação indivíduo e sociedade. • Émile Durkheim e os fatos sociais; • Max Werber e a ação social; • Karl Marx e as classes sociais. • Sociólogos Brasileiros: clássicos e contemporâneos. • Educação e Sociedade: educação dentro e fora da escola. • A escola no Brasil: a escola no contexto capitalista brasileiro; a organização da escola; • o fracasso escolar. • A educação para controle social: a reprodução; a repetição; a segregação; o • condicionamento; a repressão; a exclusão. • A educação: como redenção; reprodução e transformação da sociedade. • A educação popular: antes da escola; escola pública e gratuita; educação de adultos; • interesses populares na educação escolar. • A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo; escolas rurais: problemas de adequação. 275 • A escola nas comunidades urbanas: Condições de vida nas cidades; escola urbanas: • unidade X diversidade - Trabalho infantil: a escola no Brasil, urbano e rural. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Aulas expositivas e dialogadas, textos escritos, filmes, músicas, debates, apresentações de trabalhos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Reflete sobre as relações que se estabelece entre a sala de aula, a escola, a comunidade e a sociedade, em busca tanto dos limites quanto das perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar, compreendendo e analisando a realidade brasileira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988 TOMAZI, N. D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997 RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: Reproduzir e Transformar. São Paulo: FTD, 1994 COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997. MARCONDES, Ciro. Ideologia. O que todo Cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985. 276 MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 7.ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4.ª ed. São Paulo: Loyola, 1987. MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2.ªed. São Paulo: Cortez, 1994. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 23a ed. São Paulo: Ática, 2000. QUINTANEIRO, Tania et al. Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. RIDENTI, Marcelo. Política pra quê? São Paulo: 1992 SEVERINO, A J. Métodos de Estudo para o 2.º Grau. Campinas: Papirus, 1989. TOMAZI, Nelson D. (org.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993. 5.3.1.16. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCACAO CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas aulas EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA 277 • Entender a necessidade da ciência psicológica. • Distinguir racionalismo, empirismo e epistemologia. • Entender como se dá a aprendizagem pela associação. • Conhecer o estudo de diferentes pesquisadores. • Relacionar os estudos e a educação e o cotidiano escolar e social. • Conhecer diferentes tipos de aprendizado. CONTEÚDOS 1º ANO • Histórico da psicologia • Psicologia x Filosofia • Racionalismo, empirismo e epistemologia • Associacionismo • Condicionamento clássico (Pavlov) e operante (Skinner) • Modelação: os modelos, estudos de Bandura • Teoria da Gestalt: Insight (os experimentos de Kohler) • Dewey e a Reflexão • Psicanálise e educação. • O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon • Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. • Desenvolvimento da criança e do adolescente. • Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. • A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leitura de textos e esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscandose fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que 278 necessário. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Entende a necessidade da ciência psicológica • Distingue racionalismo, empirismo e epistemologia • Entende como se dá os diferentes tipos de aprendizagem • Conhece o estudo de diferentes pesquisadores • Relaciona os estudos e a educação e o cotidiano escolar e social REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo : Saraiva, 1999. SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BOCK, Ana M. et al. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1998. DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991. DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A. 1987. LANE, Silvia. et al Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. 279 TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricopráticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. 5.3.1.17. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA: Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos (sócio - demográfico, econômico e cultural). Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Formar docentes capazes de atuar na educação infantil, alicerçados nos contextos históricos, sociais e políticos da humanidade, conscientes das diferentes concepções de infância, a importância da família, ao longo da história e através do exercício de suas múltiplas linguagens e em constante interação com o mundo atual. CONTEÚDOS 2º ANO • A história da educação infantil desde os povos primitivos até os dias de hoje analisando os aspectos políticos sociais e econômicos de cada período. 280 • ¨Reflexões a cerca das concepções dentro da história da educação da criança de 0 a 6 anos. • Principais educadores e pensadores que se preocuparam com a educação infantil ao longo da história, suas idéias e preocupações com a criança de 0 a seis anos, importância e metodologias de ensino : Comênio SÉC. XVII, Rosseau SÉC. XVIII, Pestalozzi SEC. XIX • Princípios educacionais e os fundamentos psicológicos da educação da criança de 0 a 6anos. , • Froebel e o surgimento dos jardins de infância. , • Século XX A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA E A EDUCAÇÃO INFANTIL ,Decroly , Dewey, Montessori, Frenet , Piaget, Vigotsky. • Alguns desafios da educação infantil ( resgate do processo criativo da criança como • condição de humanização.) • Princípios éticos políticos e estéticos da educação infantil. Concepções de infância, • Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Aulas expositivas, relembrando diferentes fatos históricos, sociais e políticos que marcam cada período da historia, de modo que o aluno contextualize os acontecimentos, compreendendo como emerge e se processa a educação infantil. Exemplificando cada período para que o aluno seja capaz de identificá-los. Leitura análise e síntese de textos. Debates e seminários para conclusão de textos estudados. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Reconhecer como surgiu a história da educação infantil durante os diferentes períodos da história , político social e econômico. 281 • Identificar os educadores que se preocuparam com a infância ao longo da história. Conceituar infância e família, infância e cultura e infância e sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AFONSO, Lúcia. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, mai. 1995. ARCE, Alessandra. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978. BARRETO, Angela. A criança de zero a seis anos, suas condições de vida e seu lugar nas políticas públicas: questões para a pesquisa. In: Anais do Seminário Internacional da OMEP. Rio de Janeiro, 2000. BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. Vol. 4, São Paulo: Companhia das Letras, 1998. BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988. BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho de 1990, Constituição e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. JOBIM e SOUZA, S.; KRAMER, S. Educação ou Tutela? A criança de 0 a 6 anos. São Paulo: Loyola, 1991. KAPPEL, Maria Dolores B. As crianças de 0 a 6 anos nas estatísticas nacionais. Anais do Seminário Internacional da OMEP: Infância - Educação Infantil: reflexões para o início do século. Rio de Janeiro, 2000. Anais... Rio de Janeiro: OMEP, 2000. KRAMER, Sônia. A Democratização da Escola pública. São Paulo: Loyola, 1989. KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.KUHLMANN Jr, Moysés. Educando a infância brasileira. In: 282 LOPES; FARIA Fº; VEIGA (orgs). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. KUHLMANN Jr, Moysés. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, n. 14, mai./jun./jul./ago, 2000. KUHLMANN Jr, Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998. 5.3.1.18. CONCEPCAO NORTEADORA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 h/a EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, socio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental , física neuro - motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Fundamentar a ação de futuros educadores, dar subsídios teóricos -conceituais que permitam aos alunos a ressignificação de suas reflexões e futura pratica pedagógica, pois a Educação está em constante reflexão. • Promover a inclusão social a nossos futuros educadores preparando para o novo paradigma do sistema educacional. CONTEÚDOS 283 2º ANO • Histórico da educação Especial no Brasil, e no Mundo • Legislação da Educação Especial • Reflexão critica de questões ético-politicas educacionais e sociais no processo de • inclusão. • A proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, principalmente ao aluno com necessidades educacionais especiais • Prevenção das deficiências e sinais de alerta • Áreas das Deficiências, Mental, física neuro-motor, visual, de surdez, área das condutas típicas. • Superdotação e altas habilidades. • Formas de atendimento de Educação Especial no sistema de ensino • Especialidades de Atendimento Educacional aos alunos com necessidades especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. • Flexibilidade curricular e adaptações curriculares • Avaliação e testes na área cognitiva, motor e de linguagem no contexto escolar. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA As aulas devem sempre ser embasadas teoricamente com leituras de textos e esquemas no quadro, as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscando se fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Conhece os fundamentos históricos, políticos e legais da educação especial. 284 • Demonstra compreensão sobre a questão ética políticas educacionais no processo de inclusão, visando a qualidade da aprendizagem e a sociabilidade. • Reconhece os sinais de alerta e de prevenção das deficiências. • Compreende e reconhece os diferentes tipos de deficiências. • Conhece os diversos tipos de atendimentos de Educação especial no sistema de ensino. • Conhecer especialidades de atendimentos educacional e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. • Estar apto para realizar uma adaptação curricular de pequeno porte. • Conhecer os principais tipos de testes de avaliação e interpretação dos mesmos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSAD, Germano. Revista Sinpro-RJ. Disponível em www.tistu.com.br Acesso em 5/jul/05. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola.Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994. Deliberação nº. 02/03 - Conselho Estadual de Educação. GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade - bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002. 285 GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C. e PALÁCIOS, J. MARCHESI. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação - necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. KARAGIANNIS, Anastasios; SAINBACK, William; STAINBACK, Susan. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas, SP: Papirus, 1995. 5.3.1.19. TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo. O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Perceber a criança como centro do processo educacional tendo como base o brincar. 286 • Promover o conhecimento das diferentes linguagens em curso na sociedade e de conceitos e princípios básicos necessários à aquisição de conhecimentos mais elaborados. • Elaborar Projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidos nas instituições de educação infantil. • Conhecer os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento. CONTEÚDOS 2º ANO (80 h/a) • Concepção de criança, educar, cuidar e brincar • Processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de 0 a 6 anos • O professor de Educação Infantil: perfil profissional • Organização e políticas para a Educação infantil • Organização curricular: objetivos, conteúdos e orientações didáticas • A instituição e o projeto educativo 3º ANO (80 h/a): • Revisão de concepções: • A criança, o educar, o cuidar e o brincar. • Pressupostos teóricos / metodológicos: • O jogo, o gesto, a fala, o desenho e a escrita / gibi tridimensional. • O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil. • Eixos de trabalho: • Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, • Matemática. 287 • Diretrizes Curriculares. • Planos de aula interdisciplinar. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação. Para tanto, diferentes estratégias metodológicas serão aplicadas: dinâmicas para a apresentação do conteúdo, análise de filmes, estudo de textos, aulas expositivas e práticas, trabalho de pesquisa e seminários. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Percebe a criança como centro do processo educacional tendo como base o brincar. · Elabora Projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidos nas instituições de educação infantil. Conhece os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Ana Maria & RUBIANO, Márcia R. B. “Vínculo e compartilhamento na brincadeira de crianças”. In: Rossetti-Ferreira, M. C. et allii. Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, 2003, 171-188. BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 5ª edição, Petrópolis/RJ: Vozes, 2000. BOMTEMPO, Edda (Coord.) Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e 288 metodológicos. São Paulo, EDUSP, 1986. BONDIOLI, Anna & MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre, ArtMed, 1998. BRASLAVSKY, C. (org.) Aprender a viver juntos: educação para a integração na diversidade. Brasília: UNESCO, IBE, SESI, UnB,2002. BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995. BROUGÈRE, Giles. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BROUGÈRE, Gilles. Brinquedos e Companhia. São Paulo: Cortez, 2004. CARVALHO, Alisson, GUIMARÃES, Marília e SALLES, Fátima. Desenvolvimento e Aprendizagem. Belo Horizonte: Ufmg/Proex, 2002. CASTRO, Maria Fausta. Aprendendo a argumentar: um momento na construção da linguagem. Campinas, Editora da UNICAMP, 1992. CAVALCANTI, Zélia (coord.). Trabalhando com história e ciência na Pré-escola. PortoAlegre: Artes Médicas, 1995 CAVALCANTI, Zélia. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CIPOLLLONE, Laura. Diferença Sexual, Dimensão Interpessoal, e Afetividade nos Contextos Educacionais para a Infância. Revista Pro-Posições. Campinas: Vol. 14, No. 3 (42), set./dez. 2003, pp. 25-39. CIVILETTI, M. V. P. O Cuidado das Crianças Pequenas no Brasil Escravista. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, 1991, p. 31-40. CRAIDY, Carmem & Kaercher, Gládis (organizadoras). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre, Artmed, 2001. CUNHA, José Auri. Filosofia na Educação Infantil. Campinas: Alínea, 2002. DANTAS, Heloísa. A infância da razão. São Paulo, Manole, 1990. DIAS, Julice; BHERING, Eliana. A Interação Adulto/Crianças: foco central do planejamento na Educação Infantil. Revista Contrapontos. Itajaí: Vol. 4, No. 1, jan./abr. 2004, pp. 91-104. 289 EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Porto Alegre, ArteMed, 1999. ELKONIN, D. B. Psicologia do Jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. FARIA, A. L. G. de; PALHARES, M. S. (orgs.) Educação Infantil pós-LDB: rumos e desafios.Campinas: Autores Associados - FE/UNICAMP; Florianópolis: UFSC; São Carlos: UFSCar, 1999. FARIA, Ana Lucia Goulart e DEMARTINI, Zeila de Brito e PRATO, Patricia Dias (orgs.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas, SO: Autores Associados, 2002. FARIA, Ana Lúcia Goulart. Educação Pré-escolar e Cultura: para uma pedagogia da educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999. 5.3.1.20. ORGANIZACAO DO TRABALHO PEDAGÓGICO CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula EMENTA: Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; elementos teórico - metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ;Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica- Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica ; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino; O currículo e a organização do trabalho escolar. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA 290 • Conhecer e entender a organização do trabalho pedagógico em diferentes etapas da organização escolar brasileira, estabelecendo a relação dos diferentes períodos , sua organização política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas tendências pedagógicas até os tempos atuais. CONTEÚDOS 1º ANO • Sistema escolar brasileiro. • Níveis e modalidades de ensino. • Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro. • Políticas Públicas- Educação Infantil e Ensino Fundamental. • Políticas Educacionais para a Educação Básica . • Nacional – Estadual e Municipal. • Diretrizes Curriculares. • Estadual e Municipal. • Qualidade Social da Educação. • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB. 2º ANO • Noções de Planejamento. • Planejamento de aula. • Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. • Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. • Organização curricular. • Concepções de currículo. • Projeto Político Pedagógico. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA 291 Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas – explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas de grupos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Conhece a organização do trabalho pedagógico em diferentes etapas da organização escolar brasileira, estabelecendo a relação dos diferentes períodos, sua organização política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas tendências pedagógicas até os tempos atuais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem esocolar. Porto Alegre: Artes Médicas,1998 CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORAZZA, Sandra Mara. Manifesto por uma dida-lé-tica. Contexto e educação. Ijuí, v.6, n. 22, p. 83-99, Abr./jun, 1991. _________ . Tema gerador - concepção e práticas. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 1992. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - fundamentos epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001. DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003. DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1996. EYNG, Ana Maria (Org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002. FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S (Orgs). Gestão da educação - impasses, perspectivas e compromissos. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001. FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de física. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedagogia II – 292 investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977. LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003. ________ . Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In: LURIA, LEONTIEV,VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedadogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977. FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996. FONTANA, Roseli e CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia- saberes necessários à prática educativa 29.ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004. 5.3.1.21. LITERATURA INFANTIL CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura. Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral - o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato : realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Compreender a necessidade da Literatura na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental para a formação do leitor; • Refletir sobre a importância do ato de ler, ouvir e contar histórias na infância e seu 293 • desenvolvimento; • Conhecer o contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil; • Distinguir a realidade e o imaginário nas obras de Monteiro Lobato • Indentificar o mito e a simbologia nos contos de fadas e poesias infantis; • Debater sobre a formação do conceito de infância no educador; • Interpretar obras infanto juvenis de autores diversos; • Comparar obras clássicas e reinventadas; • Visualizar o panorama atual na narrativa e na poesia. 3º ANO • Importância do ato de ler, ouvir e contar; • Origem da Literatura Infantil; • Contos de fadas e poesias infantis: mito e simbologia; • Monteiro Lobato: realidade e imaginação; • Formação do conceito de infância no educador; • Autores infanto-juvenis diversos; • Clássicos reinventados; • Panorama atual na narrativa e na poesia. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Aulas expositivas, leituras diversas, análises de textos em prosa e verso, características das obras e seus autores, levantamento dos contos de fadas quanto à estrutura e simbologia, reflexões e discussões sobre as temáticas abordadas, produções de textos, etc. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Compreensão da Literatura Infantil como possibilitadora da leitura de mundo, 294 • ampliação do conhecimento, valorização do estético e do lúdico através de debates, • resumos, resenhas, seminários, outros trabalhos orais e escritos: apresentações, confecção de cartazes, etc. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil - Gostosuras e Bobices.SP. ed. Scipione. cap. 7. BASARAB, Nicolescu. O manifesto da transdisciplinaridade, São Paulo:Trioon, 1999. CALVINO, Italo. Por que Ler os Clássicos. S P: Companhia das Letras, 1991 COELHO, Nelly Novaes Panorama Histórico da Literatura Infanto Juvenil. SP:Ática. ___________ Literatura Infantil Teoria Análise Didática. Ed. Ática. HELD, Jacqueline O Imaginário no poder. Summus KHÉDE, Sonia Salomão. Literatura Infanto Juvenil - Um gênero polêmico. Vozes. KIRINUS, Gloria. Criança e Poesia na Pedagogia Freinet. Paulinas LAJOLO, Marisa.Usos e abusos da literatura na escola. Globo MAFFESOLI, Michel, A contemplação do mundo. Porto Alegre: artes e ofícios, 1995 MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura Infantil. RJ:Nova fronteira, 1984 PHILIPE, Àries. História Social da Criança e da Familia , Ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 1978. PONDÉ, Glória. A arte de fazer artes. Ed. Nórdica RESENDE, Vânia Maria Literatura Infantil e Juvenil. Vivências de leitura e Expressão Criadora . Saraiva. ________________ O menino na Literatura Brasileira. SP:Perspectiva, 1988 RODARI, Gianni . Gramática da Fantasia. Summus editorial ROSELL, Joel Franz . La Literatura Infantil: um oficio de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar editorial, 2001 ZOTZ, Werner/ Sueli Cagneti. Livro que te quero Livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005. 295 5.3.1.22. METODOLOLGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 h/a EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico- metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos Básicos • Linguagem e Sociedade; • Concepção de Linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; • Concepção de Ensino e de Aprendizagem; • Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; • Concepção de variação linguística; • Conceito de texto, de leitura e de escrita; • Padrões silábicos da Língua; • Tipologia Textual e funções da linguagem; • Processo de avaliação; • História da escrita; • Análise crítica dos processos de alfabetização; • Noções básicas e fonéticas; • Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa; • Procedimentos metodológicos; • Leitura e Interpretação; 296 • Produção e reescrita de textos; • Análise Lingüística; • Atividades de sistematização para o domínio do código; • Análise critica dos PCN dos RCNEI; • Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil; • Análise Crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa; • O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Possibilitar aos alunos do curso de formação de professores o domínio dos conteúdos necessários para entenderem/executarem o processo de alfabetização e letramento do ensino da Língua Portuguesa na Escola Básica. CONTEÚDOS 3º ANO • Concepção de linguagem, de linguagem escrita • As idéias que norteiam a alfabetização • Aquisição da leitura e da escrita • Primeiros referenciais da leitura e escrita • Função social da escrita • Idéia de representação • Variação lingüística • Conceito de texto, de leitura e de escrita • Os métodos e processos no ensino da leitura e da escrita • Níveis conceptuais lingüísticos 297 • Características do sistema gráfico da língua portuguesa: letra/fonema; tipos de letras; notações léxicas; direção e segmentação da escrita; disposição dos textos • Relações oralidade/ escrita: trabalho com representação e com o nome; discriminação de palavras • Primeiros contatos com o texto escrito e primeiras tentativas de escrita • Procedimentos a partir de um domínio mínimo da escrita pelos alunos • Leitura/interpretação • Produção de textos • Análise lingüística de texto de aluno • Atividades de sistematização para o domínio do código; • Avaliação em língua portuguesa. 4º ANO LEITURA • Concepção escolar de leitura • Concepção não escolar do processo • Características de uma “boa atividade” • O ato de ler • Fatores que interferem na leitura • Estratégias de leitura • Classificação dos textos: práticos, informativos ou científicos, literários, extraverbais • Trabalho com o texto, série a série • Enfoques de compreensão de um texto: conteudístico, estruturalista, discursivo • Atividades de ensino aprendizagem da leitura • O vocabulário no texto • A construção do sentido no texto ESCRITA 298 • Considerações sobre a escrita • Fatores que influenciam a produção do texto escrito • Estratégias empregadas pelas crianças para desenvolver textos • Estrutura textual e unidade temática • Elementos textuais: coesão e coerência; concordância e regência • Atividades de ensino-aprendizagem que interferem no conteúdo e na forma da escrita • Produção de diferentes tipos de textos • Análise qualitativa das produções textuais • Reescrita de textos ORALIDADE - ANÁLISE LINGUÍSTICA • ·Atividades de linguagem • Atividades de operação e reflexão • A gramática dentro do texto • O que é e como ensinar gramática ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Aula expositiva dialogada; discussão e análise de textos, análise gramatical, estrutural e lingüística de textos escritos, aulas práticas, elaboração de atividades didático pedagógica; apresentação de trabalhos; criação de roteiros de análise textual; pesquisa bibliográfica e de campo; seminários; produção de textos críticos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Compreensão do processo de aquisição da língua materna. • Reflexão sobre diferentes metodologias de ensino de língua portuguesa. • Domínio dos conteúdos necessários para entendimento e execução do processo de • alfabetização e letramento do ensino da Língua Portuguesa na Escola Básica. 299 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec,1988. BASTOS, Lúcia Kopsehitz e Mattos, Maria Augusta de. A produção escrita e a gramática. Editora Martins Fontes, São Paulo.1992. BETTELHEIM, Bruno e Zelan, K. Psicanálise da Alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984. BRAGGIO,Silva L. Bigonjal. Leitura e Alfabetização- da concepção Mecanicista à Sociopsicolingüística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. CADERNSO DA ESCOLA GUAICURÚ -vol. 5 Proposta Metodológica de Língua Portuguesa. Mato Grosso do Sul - 2000. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. Editora Scipione - São Paulo 1995. CHARTIER, Anne Marie. et al. Ler e Escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas:1994. CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo. Editora Unesp. 1997. COLOMER, T. e Camps, A. Ensinar a Ler, Ensinar a Compreender. Porto Alegre. Artmed.2002. COOK- Gumperrz, J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a Alfabetização. São Paulo, Cortez, 1992. FRANCHI, Eglê Pontes. Pedagogia da Alfabetização: da oralidade à escrita. Cortez Editora, São Paulo- 1995. FREIRE, Paulo- A importância do ato de ler- São Paulo, Cortez, Autores Associados. 1982.E Macedo, DONALDO. Alfabetização: leitura do mundo e leitura da palavra. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1990. GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Editora Mercado das Letras, Campinas.1996. GRAFF, Harvey J. Os Labirintos da Alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. JOLIBERT, Josette e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes 300 Médicas: 1994. KAUFMAN, Ana Mariae Rodrigues, Maria Helena. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez, 1996. KATO, Mary. O Aprendizado da Leitura. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1990. KLEIMAN, Angela B. e colaboradores. O Ensino e a Formação do Professor: Alfabetização de jovens e adultos. Editora ARTmed, Porto Alegre, 2000. - Os significados do Letramento, Campinas: Mercado das Letras, 1995. E Moraes, S. F. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos das escolas. Campinas: Mercado das Letras, 2000. 5.3.1.23. METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico - Crítica; Pressupostos teórico metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teórico-metodológicos da Alfabetização Matemática. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Formar docentes capazes de atuar na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvendo uma concepção matemática, que permita o acesso aos conhecimentos matemáticos, presentes em qualquer codificação, interpretar, criar significados e construir seus próprios conhecimentos. CONTEÚDOS 3º ANO 301 • Evolução da matemática: histórico • O conhecimento matemático • Principais características • O papel da matemática na educação infantil e no ensino fundamental • A construção do conceito de número • Função social do número • Ordem e inclusão hierárquica • Conservação de quantidades • Classificação e seriação • Conhecimento físico e lógico-matemático ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA • Aulas expositivas • Experiência de atividades citadas pelas alunas • Debates • Estudo de textos • Trabalhos em grupo • Confecção de material CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Dominar conceitos matemáticos e entender suas principais características • Conhecer a história e o traçado dos números • Confeccionar e saber utilizar diversos recursos de ensino de matemática REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. ALVES, G. A. A produção da escola pública contemporânea. 1998 (Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas) 302 ALVES, J. Educação matemática & exclusão social. Brasília: Plano. Editora, 2002. BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004 BARRETO, E. S. de S.(org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados/Fundação Getúlio Vargas, 1998. BICUDO, M. A. V. (org.) Educação matemática. São Paulo: Moraes, s.d. BICUDO, M. A. V.,(org.) Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas,São Paulo: Unesp, 1999. BICUDO, M.A.V. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. Pesquisa em educação matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. BRANDÃO, C. R. LDB: passo a passo: lei de diretrizes e basas da educação nacional (Lei no 9394/96), comentada e interpretada artigo por artigo. São Paulo: Avercamp, 2003. BRANDÃO, C. R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1986. ( Coleção Primeiros Passos; v. 20) BRITO, M. R. F. de.(org.) Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001. CADERNOS CEDES: HISTÓRIA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Periódico do Centro de Estudos Educação e Sociedade. Campinas: Papirus, n. 40. CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999 (Tradução de Álvaro Lorencini) CAMPOS, T.M.M., NUNES, T. Tendências atuais do ensino e aprendizagem da matemática. Tendências na educação matemática. Brasília: UnB, 1994. CANDAU, V. M. (org.) Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. CANDAU, V. M. A Didática em Questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1986. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1984. CARVALHO, D. L. de. Metodologia do ensino da matemática. Coleção Magistério 2o Grau.Série Formação do professor. 2aed. São Paulo: Cortez, 1994. CHEVALLARD, Y. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. COMENIUS. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002 (Coleção Paidéia) 303 CONDORCET. Matemáticas y Sociedad. México: Fondo de Cultura Económica, 1990. CONDORCET. Reformateurs Sociaux. Paris: Librairie Félix Alcan, 1929 (Texto digitado; Tradução de Maria Auxiliadora Cavazotti) D’AMBROSIO, U. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. Pesquisa em educação matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. D’AMBROSIO, U. A era da consciência. São Paulo: Peirópolis, 1997. D’AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. Campinas: Summus, 1986. p. 65 (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). 5.3.1.24. METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em História . Análise critica do material didático. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Reconhecer a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade • Formular uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento social CONTEÚDOS 4º ANO • Conceito de história • A História ontem e hoje 304 • A disciplina de Estudos Sociais • Que História queremos ensinar? • História: construção coletiva • Análise de livros didáticos (tradicional e crítico) • O construtivismo e o interacionismo no ensino da História • Linha do tempo • Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental • Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação, portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas de grupos. Os alunos também deverão elaborar planejamentos com conteúdos das Séries Iniciais e recursos materiais e aplicar aulas a seus colegas de classe. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Reconhece a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade • Formula uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento social. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BURKE, Peter. A escola dos Annales 1929-1989: A revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1997. CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A Criança, Novos Tempos, Novos Espaços: a história e a geografia na escola. In: Em Aberto, Brasília, 7(37): 25-30, 305 jan/mar, 1988. CARDOSO, Ciro F. S. Uma introdução à história. São Paulo: brasiliense, 1988. CITRON, Suzanne. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Horizonte, 1990. P. 293-298. GARCIA, Tânia F. B; SCHMIDT, Maria A. Projeto Recriando a história de Pinhais. In: PORTUGAL-BRASIL: MEMÓRIAS E IMAGINÁRIOS CONGRESSO LUSO- BRASILEIRO, 1999, Lisboa. Actas volume II. Lisboa: Grupo de trabalho do Ministério da Educaçãopara as comemorações dos descobrimentos portugueses, 2000. p. 582 - 588. HOBSBAWN, Eric. A história de baixo para cima. In: _____. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 216-231. _____. A outra história - algumas reflexões. In: KRANTZ, Frederick. A outra história: Ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1988. p. 18-33. HUNT, Lynn. Apresentação: história, cultura e texto. In: _____. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 1-29 LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992. McLAREN, Peter. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. NADAI, Elza . A escola pública contemporânea: os currículos oficiais de história e o ensino temático. Revista Brasileira de História - ANPUH, São Paulo, v.6, n.11, pp.99116;set.1985/fev.1986. NILDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da Realidade. São Paulo, 1982. PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991. SCHMIDT, Maria Auxiliadora. O uso escolar do documento histórico. Caderno de História: ensino e metodologia. Curitiba : UFPR / PROGRAD, n. 2, 1997. THOMPSON, E. P. A miséria da Teoria. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. 5.3.1.25. DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula 306 EMENTA: Concepções de Geografia – A Geografia como Ciência; Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos – metodológicos de ensino da geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo as especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas ) Relação entre conteúdos, Método e Avaliação; Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais; Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia como ciência ; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Refletir sobre a identidade do saber geográfico e seu papel teórico e político no currículo do curso. • Refletir sobre a importância de usar metodologias adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço relacional. • Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para trabalhar com a criança e que a mesma possa reconhecer no seu cotidiano os referenciais de localização, orientação e distância, de modo a deslocar-se com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona. CONTEÚDOS • O que é Geografia? • A geografia como ciência. • A evolução do pensamento geográfico. • Objetivos do ensino de Geografia no curso de F.D. • Propostas metodológicas para o curso de F.D. • Espaço relacional • Relação entre Geografia e Natureza. 307 • Relação entre Geografia e Sociedade. • Noções de espaço/tempo. • A ocupação do espaço paranaense: • quilombolas; • indígenas: campo e ilhas. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação.portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas – explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas de grupos. Os alunos também deverão elaborar planejamentos com conteúdos das Séries Iniciais e recursos materiais e aplicar aulas a seus colegas de classe. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Reflete sobre a identidade do saber geográfico e seu papel teórico e político no currículo do curso e sobre a importância de usar metodologias adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço relacional. • Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para trabalhar com a criança e que a mesma possa reconhecer no seu cotidiano os referenciais de localização, orientação e a, de modo a deslocar-se com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, R.; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003. ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio - Manual de Aulas Práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999. ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus, 308 1994. ______ Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. ______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século: a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1998. CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995 CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998. CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. ______ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002. CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995. EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo: Ática, 1997. FORQUIN, J.C. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. FRIGOTTO, Gaudêncio - Trabalho - educação e tecnologia: treinamento polivalente ou formação politécnica? In: Educação e Realidade. Porto Alegre, no. 14,jan/jun 1989. P.17-28. FREIRE, Paulo - Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992. GADOTTI, Moacir - Pedagogia da Terra. São Paulo, Petrópolis, 2000. GIANSANTI, R. e OLIVA, J. Temas da Geografia do Brasil. São Paulo: Atual, 1999. 5.3.1.26. METODOLOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS 309 CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências . O papel dos professores , das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Formar docentes alicerçados, com conhecimentos fundamentais nas disciplinas de Biologia, Física e Química que formam as ciências naturais a serem trabalhadas nas turma de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, como elementos de conhecimento fundamental para a educação. CONTEÚDOS 4º ANO • ·Importância das descobertas cientificas realizadas pelo homem através da necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento das ciências naturais até os nossos dias. • História cientifica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência da humanidade. • Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espírito cientifico no aluno • Facilitando a sua compreensão, análise e síntese.·Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a educação, • Sociedade e os métodos de ensino. • Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história. 310 • Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental. • Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos biogeoquímicos e a ação transformadora do homem. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Aulas expositivas, vídeos e analise de textos relembrando diferentes fatos históricos, a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo, a energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo, a aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Compreender os diferentes fatos históricos que implicam na construção da cultura científica sendo capaz de comparar e debater as diferentes explicações sobre mundo e a inserção do homem no mundo e no universo. Conscientização entre as relações das ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASTOLFI, Jean Pierre. A Didática das Ciências. Campinas: Papirus,1990. DELIZOICOV, Demetrio. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1990. GASPARIN, João Luiz, Uma Didática para a Pedagogia Histórica-crítica. Campinas: autoresassociadaos, 2005. HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada.Porto Alegre : Artmed, 2002. TRINDADE, Diamantino Fernandes; Trindade, Lais dos Santos Pinto. Educação e Ciências. São Paulo: Madras, 2004. BUSQUETS, Maria Dolors; CAINZOZ, Manoel; FERNANDES, Tereza; LEAL, Aurora; 311 MORENO, Monteserrat & SASTRE, Genoveva, Temas transversais em Educação: bases para a formação integral. São Paulo, Ática, 1998. CAMPOS, M, C. da Cunha & NIGRO, Rogério Gonçalves. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo, FTD, 1999. CARVALHO, A. M. Pessoa de. Ciências no Ensino Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo, Scipione, 1998. COLL, Cesar et. ali. Construtivismo na sala de aula. São Paulo, Ática, 1996, DELIZOICOV, Demétrio & ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo, Cortez, 1994. DIAS, L. S. Interdisciplinaridade em tempo de diálogo: práticas ínterdisciplinares na escola. São Paulo, Cortez, 1997. DUARTE, Ruth de Gouveia Lições da natureza (projeto Ciência), São Paulo, Atual, 1999. FROTA PESSOA, O. . ET ali. Como ensinar Ciências. São Paulo, Nacional/ dusp, s/d. HERNANDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre, Artes Médicas, 1999. KRAASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo de Ciências. São Paulo, Edusp, 1990. KUPTAS, Márcia. Ciência e tecnologia em debate. São Paulo, Moderna, 1998. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC, 1997. 5.3.1.27. METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTES CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do 312 Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais . Abordagens metodológicas para o ensino de Artes. A atividade artistica na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade. • Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do aluno. • Compreender o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e essa é a função da arte-educador. • Estudar, analisar e comparar diferentes concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte. • Perceber que a arte pode assumir vários papéis • Estudar os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do EF. CONTEÚDOS • O papel da Arte na formação humana. • A Arte como conhecimento, trabalho e expressão. • Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino. • Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa, Vygotsky e Backtin. • A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. • Funções da Arte. • As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais. • Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. 313 • O Planejamento em Artes • As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: SITEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS Linguagem Música Elementos Composição Técnica Gêneros Movimentos/ formais Intensidade Instrumental Execução Ritual períodos Pré-História Densidade Vocal à Capela Instrumental Folclórica Antiga Altura Música Mística (improvisaçã Popular Renascentista Melodia Programática oe Erudita Barroca Timbre Música Pura grafia) Comercia Clássica Ritmo Formas Execução l Romântica Duração Musicais:conce Vocal Moderna Densidade rto (improvisaçã e outros Harmonia , sonata, fuga, o e grafia) etc Música de rua Música executada em lugares Dança Teatro Linguagem Artes Visuais Corpo fechados Ponto De Apoio Improvisação Ritual Classicismo Espaço Salto/Queda Coreografia Folclórica Romantismo Tempo Rotação De salão Moderna Formação Artística e outros Estímulo Comercia Personage Sonoro Jogo Dramático Improvisação l Tragédia Teatro Grego m Ensaio Leitura Comédia Romantismo Ação Texto textos Expressionism Espaço Direção e roteiros o Cênico Teatro Indireto de Modernismo Elemento Teatro Direto Composição Técnica Gêneros e outros Movimentos/ s formais Cor Figura Bidimensional: FIGURATIVAS períodos Renascimento Luz Fundo pintura, Natureza Morta Barroco 314 Linha Simetria desenho, Retrato Realismo Textura Equilíbrio gravura, Paisagem: Impressionismo Volume Ritmo Visual fotografia, natural, Expressionismo Forma Figuração xilogravura urbana, Cubismo Superfície Abstração Tridimensional: idealizada Surrealismo Mensagem, escultura, Cenas assunto, modelagem, Cotidiano temática, arquitetura Cenas Históricas texto Áudio Visual: Cenas religiosas visual cinema, e vídeo,teatro. mitológicas do e outros ABSTRATAS ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA A Disciplina do Ensino da Arte tem como justificativa mais concreta, a obrigatoriedade do Ensino da Arte nas escolas de Ensino Fundamental. Fora esse dado real, a arte é uma linguagem, portanto, aprendida. Assim cabe à escola dar subsídios para que o aluno a compreenda e é função do Curso de Formação de Docentes é de preparar o futuro professor para trabalhar com essa área de conhecimento. Compreendendo docente precisa de uma base teórica sobre o Ensino da Arte, priorizar-se-á questões relacionadas à Metodologia e às diferentes concepções do Ensino da Arte, enfatizando-se principalmente a Metodologia Triangular do Ensino da Arte. O futuro docente também necessita de um conhecimento sobre as linguagens artísticas, e por isso também serão exploradas questões relacionadas à Conteúdos e encaminhamentos metodológicos das quatro linguagens artísticas. Para tanto o encaminhamento metodológico das aulas se dará através de: Aulas expositivas; Estudos dirigidos; Aulas práticas; Seminários/debates Aplicação de atividades pelas alunas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA 315 • Compreende que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade. • Percebe que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do aluno. • Compreende que o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e essa é a função da arte-educador. • Diferencia concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte. • Conhece os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do EF. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]: Livros Horizonte, 1980. APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid: Ediciones de la Torre, 1998. ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986. ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educação para o seéc.XXI - 1ª ed. S. Paulo, Moderna, 2002 - ( Série link da Obra em 4 volumes). BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. __________ . A Imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Iochpe, 1991. BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa: Edições 70, 1972. BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília no p.27833 - 27841, 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais 316 (1a a 4ª Série) Volume 6 - Arte. Brasília, 1997. BLIKISTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1991. CHEVALIER, Jean. Dicionário de símbolos mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, Números), tradução Vera da Costa e Silva - 16 ed. - Rio de Janeiro, ed. José Olympio, 2001. COLEÇÃO Mestres das Artes no Brasil - S. Paulo: ed. Moderna,1999; 20000;2002;2003;2004. COLEÇÃO Mestres das Artes - S.Paulo: ed. Moderna, 1996 e 1997 - 11 volumes. COSTA, Cristina . Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico 2ª ed. reform. S. Paulo:Mderna,2004. COSTELLA, Antonio F. Para Apreciar a Arte. Roteiro Didático. São Paulo: Ed. SENAC e Ed. Mantiqueira, 1997. CUMMING, Robert. Para Entender a Arte. São Paulo: Ed. Ática S.A, 1996. CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo Básico: Uma Contribuição para a Escola Pública Brasileira. Curitiba, 1998. DERDYK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo: Scipione, 1989. DONDIS, D. A. La Sintaxis de la Imagem: Introducion al Alfabeto Visual. Barcelona: Gustavo Gili,1976. FEITOSA, CHARLES. Explicando a Filosofia com a arte - R. de Janeiro : ed. Ediouro, 2003. FUSARI, Maria F. D. R. e; FERRAZ, Maria H. C. D. T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992. _________. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993. GARCEZ, Lucília. Explicando a arte brasileira - R. de Janeiro : ed. Ediouro, 2004. GOMBRICH, E. H. A História da Arte, trad. álvaro Cabral, 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificos, Editora S.ª (LTC),1999. HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. JUSTINO, Maria José. A admirável complexidade da arte. In: ARAÚJO, S. M. BÓRIO, E.; CORDI, C. et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1999. KUENZER, Acacia Z. Ensino de 2º. Grau: O Trabalho como Princípio Educativo. São Paulo: Cortez, 1985. _________. Ensino Médio e Profissional: As Políticas do Estado Neoliberal. São 317 Paulo: Cortez, 1997. MICLETHWAIT, Lucy. Para a criança brincar com arte: O prazer de explorar belas pinturas. São Paulo: Ática, 1997. 5.3.1.28. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula EMENTA: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA • Sistematizar e articular os conhecimentos práticos veiculados ao contexto • histórico-educacional, fundamentando-o em novas ações pedagógicas, possibilitando a formação do profissional competente e consciente do seu papel no meio social; • Perceber a Educação Física como atividade intelectual e corporal, entendendo a • importância e a necessidade das práticas físico-recretaivas para a formação profissional; • Veicular a disciplina com as demais disciplinas ( interdisciplinaridade) , sendo que Educação Física é a arte e a ciência em movimento e todo o conhecimento produzido pelo homem em movimento. CONTEÚDOS 4º ANO • Conceitos da disciplina/ Educação Física infantil e nas séries inciais / • O jogo no contexto escolar 318 • Desenvolvimento psicomotor • A criança e o lúdico/ Jogos e brincadeiras (conceitos, classificação e categorias)/ • Gincana como recurso didático valioso na escola/ Construção de materiais pedagógicos (sucata) como instrumento de trabalho. • Atividades Rítmicas e expressão corporal – ginástica escolar, cantigas de roda, brinquedos cantados e danças folclóricas (teoria e prática)/ • Resgate do folclore brasileiro com ênfase nas danças e brinquedos cantados/ Procedimentos didáticos ao: planejar, aplicar, recursos e avaliar. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA Pesquisa Bibliográfica do temas: Condutas motoras de base (resistência, lateralidade, equilíbrio, velocidade, coordenação motora, agilidade, percepção espacial e temporal, etc.).Folclore brasileiro (danças típicas regionais). O jogo e o lúdico na Educação Infantil; Atividades individuais e em grupos sobre os conteúdos da disciplina, teorias e vivências práticas (corporais); Avaliação - teórico-práticas sobre os assuntos estudados; Elaboração de planejamentos (atividades) para as regências; Participação nas atividades trabalhadas em aula. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA • Compreensão dos conceitos relacionados à Educação Física, sobre as condutas motoras de base (velocidade, lateralidade, equilíbrio, força, velocidade, coordenação motora, etc.) – diferenciando e entendendo que esses elementos são norteadores para todas as formas de movimento. • Estudo sobre o folclore brasileiro, com enfoque nas Danças folclóricas regionais e os brinquedos cantados, vivenciando corporalmente e aplicando essas dinâmicas educativas; • Leitura, análise crítica e discussão de textos e vídeos específicos dos conteúdos trabalhados (jogo, ginástica, dança e esporte). 319 • Questionamentos e reflexões criticas sobre as formas de movimentos historicamente construídos, fazendo uma conexão quanto ao estudo teórico e sua aplicabilidade. • Produções