3 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio

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3 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio
3
APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Paulo Leminski está em
construção desde 1998. Ao longo deste ano funcionários docentes e não docentes
trabalharam coletivamente com o objetivo de escrever o Projeto da Escola. Indo à
contramão das determinações da época, este texto incorpora uma proposta que
além de pedagógica, é também política, cujos fundamentos já possuem um discurso
progressista e fazem uma crítica aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Este documento foi reestruturado no ano de 2010, nesta reestruturação
procurou-se observar as Diretrizes Curriculares Estaduais, as orientações e os
subsídios teóricos da Secretaria de Educação do Estado do Paraná.
Os textos aqui produzidos procuram evidenciar as atuais características desta
instituição, bem como, suas possibilidades e limitações. Os dados coletados, não só
serviram de base para a construção dos textos deste Projeto Político Pedagógico,
mas também para o entendimento da função social da escola no contexto local e
global. O presente texto apresenta uma descrição da situação atual do Colégio e por
meio da mesma evidencia as mudanças possíveis em rumo ao que desejamos
enquanto comunidade escolar a curto, médio e longo prazo.
Por não conseguir a participação de todos, a unidade de entendimento do
PPP fica prejudicado, uma vez que, é importante a proposta de que todos participem
efetivamente das discussões, da construção dos textos e da conscientização da
constante busca por uma prática de qualidade.
A efetivação deste projeto se dá de forma contínua e participativa. A
pesquisa, discussão e construção das ações têm como finalidade a compreensão de
currículo como um conjunto de ações com articulação e livre trânsito entre o projeto
social elaborado coletivamente e a formação desejada. Compreensão essa, buscada
nas leituras e debates que acontecem nos encontros e eventos de formação
continuada, em reuniões pedagógicas, nos grupos de estudo, na hora-atividade nos
encontros individuais e nos encontros coletivos por área do conhecimento do DEB
Itinerante, na busca de uma gestão de ensino de qualidade e produtividade, e no
uso das novas tecnologias da informação e comunicação.
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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Localização
1.1.1. Dados Cadastrais
Colégio Estadual Paulo Leminski. Ensino Fundamental Médio Normal e
Profissional
Endereço: RUA CORONEL AUGUSTO DE ALMEIDA GARRET, 135
Bairro: TARUMA Zona: URBANA Cep: 82.820-520
Fone: (0xx41) – 33666804 Fax: (0xx41) - 33666373
Email: [email protected]
1.1.2. Localização Geográfica
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1.1.3. Equipe Administrativa
Diretora: CELIA LUZZI
Secretária:
LEDY
ALVES
Ato de Designação: R0590908 de
23/12/2008
DE Ato de Designação: P0191008 de
OLIVEIRA DE SOUZA
02/12/2008
1.1.4. Entidade Mantenedora
Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação
1.2. Histórico da Escola
No Ano de 1993:
•
O Colégio foi implantado em março de 1993, em um dos blocos da Unidade
Social Yvone Pimentel, sob a direção da professora Márcia Dremer Requião e
vice diretora professora Elizabete dos Santos. O Colégio passou a ser
denominado Colégio Estadual Yvone Pimentel, as matrículas ocorreram após o
início das aulas nas escolas da região, visando atender o excesso de demanda
dessas escolas, em especial das séries finais do Ensino Fundamental (antigo 1º
grau). Também procurava suprir a lacuna de Ensino Médio e, principalmente,
criar uma escola de formação de professores;
•
no Ensino Médio (na ocasião 2º grau) foram implantado os cursos de Educação
Geral diurno e noturno de forma simultânea e o curso de Magistério diurno de
forma gradativa. No turno da tarde foi implantado o Ensino fundamental de 5ª a
8ª série, também de modo gradativo;
•
ao longo do primeiro ano de funcionamento foi apresentada como proposta para
superação do fracasso escolar-reprovação e evasão nos Ensino Fundamental e
no Ensino Médio, a ampliação da carga horária através de atividades
extracurriculares que atendessem aos interesses e necessidades dos alunos;
•
durante o processo de avaliação do ano letivo de 1993, nos conselhos de classe
finais, o corpo docente e equipe pedagógica apresentaram para comunidade
escolar, sugestões de encaminhamentos, na forma de projetos especiais, que
6
tinham a intenção de minimizar as dificuldades encontradas. Estes projetos foram
elaborados e aprovados pela SEED, para implantação em 1994, são eles:
•
salas de apoio de língua Portuguesa e Matemática no contra turno (pela
manhã);
•
oficina de teatro,
•
curso de Língua Estrangeira Moderna-Francês,
•
escolinha de xadrez,
•
escolinha de futebol,
•
canto coral;
•
biblioteca na escola;
•
laboratório.
Ainda ao final do primeiro ano, estruturou-se a Associação de Pais e Mestres, a fim
de viabilizar a participação dos pais e professores, de forma mais sistemática, nas
decisões e encaminhamentos da Escola. No transcorrer deste mesmo ano, durante
os trabalhos de discussão do Plano Decenal de Educação, esta comunidade escolar
apresentou algumas propostas, sendo que as mesmas quais representaram os
anseios dos profissionais desta comunidade envolvidos com a educação.
Em 1994:
•
a direção do Colégio foi chamada pela Secretaria de Estado da Educação, para
mudar o nome do colégio, pois havia outro colégio no bairro Novo Mundo com o
mesmo nome. A SEED sugeriu uma homenagem para a professora Hildegar
Schmah, a qual foi diretora do Colégio Bagozzi do início da década de 1970 até o
início da década de 1990 e faleceu no ano de 1993. A direção em reunião com
comunidade escolar apresentou a solicitação da SEED e dois outros nomes
foram sugeridos: Mario Quintana e Paulo Leminski. Assim, a direção promoveu
uma consulta à comunidade escolar, a qual apresentou o seguinte resultado: 22
votos para Hildegar Schamah, 81 votos para Mário Quintana e 584 votos para o
nome do poeta Paulo Leminski. Assim , a Escola passou a denominar-se Colégio
Estadual Paulo Leminski;
•
foram estabelecidas como metas de trabalho, após reflexão da prática escolar e
além do ensino formal/curricular, as seguintes atividades;
•
houve a I Mostra Cultural – evento de apresentação dos trabalhos escolares, das
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diversas áreas do conhecimento- Ciências exatas , Línguas, Ciências humanas,
Ciências naturais, Artes e Educação Física – Neste evento os alunos
apresentavam trabalhos de pesquisa realizados sob a orientação dos
professores, o qual tinha como uma das finalidades valorizar e publicizar as
atividades escolares. A Mostra Cultural previa a participação de convidados de
outras instituições afins, as quais participavam através de palestras, debates,
exposições de artes entre outros;
•
a produção do Jornal da Escola tinha como finalidade o intercâmbio, a publicação
e a valorização das ações desenvolvidas na escola, bem como possibilitar a
reflexão dessas ações educacionais desenvolvidas na escola e também na
sociedade;
•
A implementação de projetos especiais – os quais incentivavam a participação
dos alunos em atividades extracurriculares visando a superação do fracasso
escolar: oficina de teatro, escolinhas de futebol e xadrez, aulas de francês, coral,
reforço de português e matemática e ampliação da biblioteca;
•
ocorreu a transformação da APM em APMF – incorporando os funcionários ao
órgão de participação de pais e professores, ampliando assim nesta entidade, a
representação dos segmentos envolvidos com a escola;
•
formação do Grêmio Estudantil – o corpo discente encaminhou um amplo
processo de mobilização e discussão, o qual resultou na formação e eleição do
grêmio estudantil.
•
formação do Conselho Escolar - o qual passou a representar a garantia de
gestão participava e democrática desta instituição de ensino. Sua composição,
segundo o regimento ficou assim definida: direção, um representante dos
funcionários, um representante dos especialistas em educação, quatro
representantes
de
professores,
quatro
representantes
de
alunos,
seis
representantes de pais e quatro representantes da sociedade civil organizada;
•
foram organizados grupos de trabalho nos diversos setores da Escola –
professores, especialistas em educação, funcionários e alunos – sob a
coordenação da equipe de direção, para elaboração da proposta do regimento
escolar. Esta proposta foi submetida à apreciação e aprovação, em reunião
aberta a toda comunidade escolar, inclusive com a presença de pais e de
membros do Conselho Escolar;
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•
elaboração de um manual de normas para trabalho escolares;
•
discussão da nova proposta para o Ensino Médio a partir das diretrizes
curriculares definidas pelo MEC;
•
foi eleita um a nova diretoria para APMF.
Em 1995:
•
a equipe pedagógica juntamente com o grupo de professores trabalhou na
elaboração de uma concepção de avaliação e no projeto de reconhecimento dos
cursos de Educação Geral diurno e noturno, que após parecer favorável do
Núcleo Regional de Educação de Curitiba, foi encaminhado ao Conselho
Estadual de Educação, sendo aprovado em março de 1996;
•
a SEED dando prosseguimento à política neoliberal nacional não possibilitou a
manutenção dos projetos especiais, os quais funcionavam no contra turno;
•
a comunidade escolar defendeu junto a SEED a manutenção do Colégio nas
suas próprias dependências,
pois devido a localização e estrutura física a
mantenedora fomentou a possibilidade do prédio vir a constituir parte da vila
Olímpica do Paraná;
•
ainda em 1995 a professora Márcia Dremer Requião deixa a direção para
acompanhar seu esposo à Brasília, Maurício Requião, o qual foi eleito deputado
federal. A partir de então professora Elisabete dos Santos assume a direção
geral.
Em 1996:
•
por meio de eleições assume a direção geral e a direção do turno da manhã do
Colégio, a professora Elisabete dos Santos; a direção do turno da tarde, a
professora Aldemara de Melo e a direção do turno da noite a professora Agnes
Cordeiro;
•
no segundo semestre de 1996 o Estado determinou o Programa Extensão do
Ensino Médio (PROEM) trazendo com isso a cessação dos cursos de
magistérios. Mas, no final de 1996 – com base na legislação vigente e com apoio
da comunidade escolar o Colégio Estadual Paulo Leminski decide manter o curso
de habilitação para o Magistério, em detrimento da imposição da SEED. Posição
esta sustentada pela gestão democrática da professora Elizabete dos Santos e
organização da APMF. Para tanto direção e APMF recorreu ao Conselho
Estadual de Educação, o qual por meio da legislação permitiu juntamente com a
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SEED a continuação do curso de magistério na instituição.
Em 1997:
•
a comunidade escolar continuou com o curso de magistério e marcou sua
oposição ao PROEM, programa do governo federal e promovido pela SEED, por
considerá-lo excludente;
•
o Colégio iniciou a obra de ampliação de duas salas de aula, com a finalidade de
atender os alunos do Ensino Médio. A APMF garantiu os recursos necessários à
esta ampliação, bem como promoveu um reforma nas instalações do Colégio, a
saber: pintura, troca de fechaduras, reforma de murais, revisão da rede elétrica e
banheiros;
•
através de recursos da FUNDEPAR foi retirada a instalação elétrica de alta
tensão, esta ação atendeu a solicitação da comunidade escolar que há muito
tempo reivindicava;
•
algumas ações políticas pedagógicas importantes foram desenvolvidas a partir
de início do ano letivo de 1997: discussão da LDB9394/96, como o
encaminhamento do projeto de Reconhecimento da Habilitação Magistério,
organização da IV Mostra Cultural e ampliação do acervo da biblioteca. Na área
de infraestrutura as atividades foram concentradas na execução do Projeto de
Iluminação do pátio interno, além da necessária mobilização pela reforma do
bloco anexo.
Em 1998:
•
o Colégio iniciou o ano letivo com cinco novas salas de aulas, reformadas no
bloco desativado, pela FUNDEPAR, em parceria com a APMF, para atender a
demanda de matrículas para 5ª série de alunos oriundos do Bairro Alto;
•
neste mesmo ano o Colégio deixa de receber verbas da mantenedora para o
Ensino Médio, sob alegação de que as verbas seriam destinadas somente as
escolas que aderiram ao PROEM. Para suprir a falta de recursos a comunidade
escolar se mobilizou-se para angariar recursos através de campanhas;
matrículas para atualização do acervo da biblioteca e aquisição de equipamentos
de informática por meio do PROINFO;
•
o Colégio promoveu a V Mostra Cultural,tendo como tema gerador : A
Globalização. A escolha do tema representou um grande desafio para alunos e
professores e teve como objetivo articular o conhecimento da sala de aula com a
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realidade dos educandos;
•
no segundo semestre de 1998, discutiu-se no Colégio a proposta para o Ensino
Médio a partir das diretrizes curriculares definidas pelo MEC. Este processo de
discussão envolveu todos os professores e equipe pedagógica, os quais atuavam
no antigo 2º grau. Para finalizar o ano de 1998, a comunidade escolar elegeu um
nova diretora para APMF e continuou oferecendo matrícula para 1ª série do curso
do magistério.
Em 1999:
•
a comunidade escolar esteve voltada para implantação da nova proposta do
Ensino Médio. Com verbas do PROINFO e da APMF, a direção do Colégio
montou o laboratório de informática, o qual passou a funcionar com 15 máquinas.
Assim foram catalogadas todas as obras da biblioteca, sendo que esta passou a
contar com um computador, o que possibilitou maior controle das obras literárias
e materiais didáticos emprestados;
•
a VI Mostra Cultural trouxe a temática geradora “ A Cidade”, tendo entre outros
objetivos a contextualização dos conteúdos trabalhados em sala de aula e
também o desenvolvimento do trabalho interdisciplinar. A eleição do Conselho
Escolar, foi um acontecimento que envolveu todos os segmentos do Colégio. A
continuidade do curso de Magistério foi oficialmente autorizada pela SEED e as
matrículas para primeira série asseguradas;
•
ocorreu a normatização oficial das diretrizes curriculares do Formação de
Docentes – modalidade normal. O Conselho Nacional de Educação (CNE) , o
Ministério da Educação
MEC e o Conselho Estadual de Educação ( CEE)
movimentam -se para estabelecer as normas complementares para o Paraná,
atendendo as demandas das instituições de ensino particulares. Neste contexto
foi
constituída
uma
comissão
aberta
para
discussão
das
normas
complementares. As escolas particulares foram convidadas através do seu
sindicato e a escolas públicas através no Núcleo Regional de Educação. O
Colégio Paulo Leminski participou dessas discussões que culminaram na
elaboração, pelo CEE da deliberação 010/99. As normas complementares foram
elaboradas com base nos seguintes documentos: Diretrizes e Resolução 02/99
CEB/CNE; referenciais para formação de professores do MEC/400. As reuniões
iniciais abordaram sobre a desvalorização dos cursos de magistério vigentes,
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necessidade permanente de formação superior, cursos provisórios e aligeirados,
educação à distância para formação de professores. Abordou-se também sobre a
necessidade de compromisso da SEED de manter os cursos em caráter
temporário. Dessas discussões resultou um documento final
no qual ficou
definido a grade das modalidades conjugadas (600 horas para cada nova
modalidade) estagio supervisionado e trabalho remunerado para o professor
supervisor. Ainda no ano de 1999, professor Jairo Marçal assume a direção da
manhã a convite da direção geral e aprovação do Conselho Escolar.
Em 2000:
•
ocorreu a elaboração de uma proposta de capacitação docente a ser
desenvolvida dentro da unidade escolar. Tal proposta não foi viabilizada pela
mantenedora;
•
ocorreu a greve dos professores,os quais reivindicavam, melhores condições de
trabalho, hora atividade, assistência à saúde e reajuste salarial. A greve durou 19
dias letivos e foi aderida por 97% do corpo docente deste estabelecimento. A
reposição das aulas ao término da greve aconteceu aos sábados nos três turnos,
em calendário aprovado pela SEED;
•
ocorreu o processo de eleição de diretores através de um colegiado por
determinação da SEED para um mandato provisório de seis meses. O colegiado
manteve a mesma direção sendo eles: direção geral professora Elizabete dos
Santos, direção da manhã, professor Jairo Marçal. Direção da tarde Professora
Aldemara Mello, direção do noturno - Agnes Cordeiro;
•
a Direção apresentou novas solicitações a SEED para reformas do prédio
desativado, aproximadamente 200 metros quadrados, bem como a reforma da
cobertura e iluminação da quadra para as aulas de Educação Física. Os
professores e alunos desta instituição realizaram a VII Mostra Cultural,
“Retrospectivas do Século XX”.
Em 2001:
•
houve eleição do Grêmio, assembléia dos alunos para reeleição de grêmio e a
elaboração de seu estatuto. Eleição da APMF e VIII Mostra Cultural, tendo como
tema gerador “Perspectivas para o século XXI”;
•
Concorreram para a Direção do Colégio três chapas, a da professora Ermelisy
Estefanuto, do professor Jorge da disciplina de História e da professora Mary
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Lane Hutner, a qual foi eleita com 78% dos votos assumindo assim a direção
geral. No turno da tarde assumiu na vice direção a professora Alayde Bongiovani
e no turno da noite professora Célia Luzzi;
Em 2002:
•
professora Alayde deixa a direção da tarde para assumir o cargo de professora
da UNIOESTE e em seu lugar assume a professora Fátima Lins Paul;
•
A nova direção deu início as discussões para revisão do projeto Político
Pedagógico, Regimento Escolar e sobre avaliação escolar;
•
no segundo semestre ocorreu IX Mostra Cultural foi “Humana Gente - Tempo de
Contrastes.” Também houve neste período a ampliação de mais um sala de aulas
,mudança nas instalações da secretaria.
•
a direção abriu matrículas para primeira série do curso de Formação de
professores das séries iniciais do Ensino Fundamental.
Em 2003:
•
ocorreram discussões sobre a manutenção, validade , e estruturação do curso
Normal juntamente com o Instituto de Educação de Paranaguá e Colégio
Estadual Arnaldo Busato em Pinhais. Neste período foi encaminhada a
documentação para reconhecimento do curso de Formação de Professores para
séries iniciais do Ensino Fundamental e renovação do reconhecimento dos
cursos Fundamental e Médio;
•
no final deste ano, ocorreram as eleições para direção, sendo que houve
somente a inscrição de uma chapa, os candidatos que assumiram a direção
foram: professora Mary Lane Hutner para direção geral, professora Fátima Lins
Paul e professora Célia Luzzi para a direção auxiliar;
•
no final deste ano a professora Fátima Lins Paul assumiu o cargo técnicopedagógico de Língua Portuguesa no Departamento de Ensino Médio da SEED e
em seu lugar assumiu a professora Mariema Ribeiro.
Em 2004:
•
a diretora Mary Lane Hutner deixa direção do Colégio para assumir a chefia do
Departamento de Ensino Médio na SEED e, em seu lugar assumiu a direção
geral a professora Célia Luzzi e a direção auxiliar do período noturno,
o
professor Alexandre Moreira Camelo;
•
foi implantado o curso de Formação de Docentes Subsequente para egressos do
13
Ensino Médio.
Em 2005:
•
foram implantados os cursos técnicos de: Meio Ambiente Integrado, Meio
Ambiente Subsequente e Técnico de Turismo Guia Regional Subsequente.
•
Ocorreu a eleição para a APMF, sendo eleito como presidente o senhor Aroldo
Hening;
•
A aluna Jaqueline Lais dos Anjos da 7ª série conquistou medalha de ouro nas
Olimpíadas de Matemática
Em 2006:
•
foi eleita a única chapa a concorrer a direção, a saber: a professora Célia Luzzi
como diretora geral e do período matutino, a professora Denise do Rocio J.
Benedine direção auxiliar do período vespertino e o professor Alexandre Moreira
Camelo como diretor do período noturno.
•
ainda neste ano, foi proibido para alunos e professores a fumar dentro do
estabelecimento, seguindo as leis estaduais sobre a proibição do uso de fumo
em lugares públicos;
•
a APMF definiu como medida de identificação e segurança dos alunos o uso
obrigatório do uniforme escolar e maior controle no horário de chagada dos
alunos, sendo que a partir de então as famílias dos alunos que chegaram
atrasados passaram a ser avisadas via telefone;
•
em 13 de fevereiro , o governador do Estado – Roberto Requião de Mello e Silva,
veio até esta comunidade escolar comunicando sobre o
inicio da reforma e
ampliação do Colégio;
•
devido as reformas do prédio não houve Mostra Cultural, mas a
professora
Miriam, da disciplina de Arte juntamente com seus alunos realizaram uma
exposição, fazendo uso dos objetos utilizados na reforma do prédio.
Em 2007:
•
o prédio do Colégio continuou em reforma. A comunidade escolar realiza a X
Mostra Cultural sob o tema – “Unidade Cultural Latina Americana”, salientamos
que este foi um ano atípico e tumultuado por seu espaço físico ter se
transformado em canteiro de obras devido a reforma do prédio;
Em 2008:
•
ocorreu a re-inauguração do Colégio. Cabe ressaltar que a diretora geral
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professora Célia Luzzi não assinou a entrega da obra, porque a mesma
apresentava algumas situações irregulares, a saber: o elevador para acesso ao
segundo piso do prédio não funciona, o qual impede os alunos que apresentam
deficiência motora, de locomoverem para suas salas de aula; as portas de
emergências não estão de acordo com as normas dos bombeiros, além de
algumas salas de aulas apresentarem goteiras;
•
a comunidade escolar realizou a XI Mostra Cultural sob o tema “Fatos em Foco
do ano de 2008”;
•
para gestão 2008 -2011 – foram eleitos: para direção geral a professora Célia
Luzzi, direção auxiliar do período matutino a professora Lucinyr Bittencourt,
direção auxiliar do período vespertino a professora Denise do Rocio J. Benedine
e direção auxiliar do período noturno o professor João Paulo Mattos;
•
o aluno Alan Palomero Machado Goes Rodrigues da 8ª série conquistou medalha
de Ouro nas Olimpíadas de Matemática.
Em 2009:
• projetos;
• palestras;
• teatros
Em 2010:
•
iniciou-se de forma gradativa a implantação do curso de técnico e segurança de
trabalho.
•
por solicitação da SEED/PR, no período de 10 a 14 de maio, o Colégio abrigou
os trabalhos, as oficinas e apresentações de alunos que participam do Fera Com
Ciência. Foram 71 trabalhos em exposição, com a participação de 1,1 mil alunos
de 45 escolas estaduais da capital “O Fera Com Ciência é um espaço que
permite a socialização das práticas culturais, artísticas, científicas e tecnológicas
que as escolas participantes desenvolveram”. Nesta edição o Fera Com Ciência
trouxe o tema “Cultura e Tecnologia na Preservação Ambiental”. A novidade, foi a
inclusão de trabalhos do Programa Viva a Escola, que oferece atividades
curriculares no contra-turno, e a descentralização do mesmo, sendo de
responsabilidade dos Núcleos Regionais de Educação. Neste ano os professores
e alunos participaram do Fera Com Ciência apresentando seus trabalhos de
pesquisa não havendo portanto, Mostra Cultural;
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•
discussão em torno da produção, implementação e revisão do Projeto Político
Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.
1.3. Caracterização da Comunidade Escolar
Colégio situado em Zona Urbana, no Bairro Tarumã, à Rua Coronel Augusto
de Almeida Garret, aos fundos do Centro de Treinamento do Paraná Clube, próximo
ao DETRAN da Avenida Victor Ferreira do Amaral, Estádio Pinheirão e do Terminal
do Capão da Imbuia, sendo de fácil acesso.
O atendimento desta instituição a comunidade escolar ocorre nos três
períodos: matutino, vespertino e noturno. Oferta curso Fundamental, Médio e
Profissionalizante Integrado e Subsequente nas áreas de Formação de Docentes
para aEducação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Guia Regional de
Turismo, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Segurança do Trabalho,
Profuncionários, Proeja (em cessação) e Proinfantil. Estes cursos somam um total
de 2491 alunos, neste ano de 2010.
No turno da manhã a instituição atende os 22 turmas de Ensino Médio por
Blocos, 10 turmas de Formação de Docentes, 02 turmas de Meio Ambiente
integrado e 05 turmas do curso de Meio Ambiente Subsequente. No turno da tarde,
atende 20 turmas das séries finais do Ensino Fundamental sendo 05 turmas de cada
série (5ª à 8ª), e também todas as turmas do curso de Formação de Docentes em
contra-turno, dias alternados, com a disciplina de Estágio Supervisionado. No turno
da noite, 06 turmas de Ensino Médio por Blocos, 06 turmas de Formação de
Docentes de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental; No turno da
noite, 36 turmas ao todo, sendo, 06 turmas de Ensino Médio por Blocos, 01 turma de
Formação de Docentes Integrado, 06 turmas de Formação de Docentes com
Aproveitamento de Estudos, 03 turmas de Turismo Regional Subsequente, 09
turmas de Meio Ambiente Subsequente, 04 turmas de Meio Ambiente PROEJA (em
cessação) e 07 turmas de Segurança do Trabalho.
Como Atividade Complementar, atende 03 turmas do curso de Espanhol –
Básico, 01 no turno da tarde, intermediário e 02 no turno da noite. E, aos sábados
atende, 05 turmas do Profuncionários, sendo, 01 turma do curso Infraestrutura
Escolar, 01 turma de Multimeios Didáticos e 03 turmas de Secretaria Escolar e
esporadicamente as avaliações do curso à distância do Proinfantil. Estendendo
também, este atendimento à comunidade externa quando necessário jogos, ENEM,
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vestibular, concursos públicos, escoteiros e outros.
O prédio passou por uma reforma estrutural, contudo, a diretora Célia Luzzi,
até 2010 não assinou a entrega da obra, por encontrar algumas situações
irregulares, como: o elevador para o acesso dos deficientes físicos ao segundo
pavimento não funciona, portas de emergência não estão de acordo com as normas
do corpo de bombeiros, além disso, algumas salas apresentam goteiras.
Contudo, o Colégio possui uma boa estrutura física, Amplo espaço de
Recepção, 39 salas ao todo, Secretaria, Sala da Direção, Sala da Direção Auxiliar,
35 Salas de Aula todas com TV Pendrive instaladas, 01 Sala de Acondicionamento
dos Materiais de Apoio para Educação Física, 01 Sala de Arte, 01 Sala de Dança, 02
Salas de Vídeo com TV 44 polegadas, 02 Laboratórios de Informática (PR Digital e
PROINFO), 01 Laboratório de Física e Química e 01 Laboratório de Biologia,
Mecanografia, Biblioteca com acervo de aproximadamente dez mil exemplares em
geral, 7.520 exemplares da Biblioteca do Aluno 2.340, exemplares da Biblioteca do
Professor (livros e DVDs)
e 140 exemplares de Autores Paranaenses e 130
Recursos Didáticos Pedagógicos diversos: tangram, blocos lógicos, dominó,
fantoches, cenários, figurinos e outros, Auditório e Refeitório para 250 pessoas e
salas para almoxarifado e depósito.
Na parte externa o Colégio dispõe de amplo espaço arborizado, pátio
coberto, uma quadra de esportes coberta sem as paredes laterais (embora a mesma
não obedeça as medidas padrão de uma quadra de esportes), grande espaço aberto
utilizado como quadras para a prática de diferentes esportes e uma pista de
atletismo.
A Equipe Administrativa neste ano de 2010, conta com a Direção Geral
exercida pela professora Célia Luzzi, e a Direção Auxiliar no turno da manhã,
exercida pela professora Lucinyr Bittencourt, no turno da tarde, exercida pela
professora Denise Benedine, e no turno da noite, exercida pelo professor João Paulo
Matos. A Equipe Pedagógica conta com dez pedagogas, sendo que as mesmas são
divididas nos três turnos, respondendo pela coordenação dos professores e
orientação dos alunos. O Colégio também conta com um coordenador para cada
curso técnico profissionalizante.
Os professores que compõem o Corpo Docente somam um total de 170
professores, sendo 100 do Quadro Próprio do Magistério (QPM) e 70 por contrato
temporário, pelo sistema de Processo de Seleção Simplificada (PSS).
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Os funcionários somam um total de 19 Agentes Educacional I (Apoio: limpeza,
pátio, portaria e manutenção), 13 Agentes Educacional II (Administrativo: Secretaria,
Biblioteca, Mecanografia e Laboratório de Informática e Laboratório de Biologia,
Química e Física), destes, 07 funcionários trabalhando na Secretaria, 02
funcionárias na Biblioteca, 02 funcionários na Mecanografia, 01 no Laboratório de
Física, Química e Biologia, 01 no Laboratório de Informática, 02 na Secretaria da
Direção e Recepção e por fim, dos 19 Agentes de Apoio, 02 funcionárias são fixas
na função de Merendeira e 02 no portão do Colégio.
A Organização do Trabalho Pedagógico fundamenta-se em uma concepção
dialética de educação, na legislação escolar vigente e na coletividade. O Regime
Escolar está atrelado às normas legais e necessárias da formação específica de
cada modalidade de ensino, Ensino Fundamental – seriado, trimestral, Ensino Médio
– blocos, bimestral, Formação de Docentes: Integrado ao Ensino Médio – seriado,
trimestral, Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos – seriado,
trimestral, Turismo Regional Subsequente – modular, semestral, Meio Ambiente
Integrado ao Ensino Médio – seriado, trimestral, Meio ambiente subsequente,
Proeja, semestral e Pró-funcionários – modular.
Os cursos da educação profissional seguem orientações específicas, quanto à
organização e funcionamento; a prática da formação ou estágio supervisionado. O
estágio se estrutura de acordo com a Lei 11.788/2008, com o Parecer 02/09 e
Deliberação 02/09 do Conselho Estadual de Educação, quanto às normas de
realização do estágio curricular obrigatório e do estágio remunerado não obrigatório.
A direção da escola tem dado e recebido apoio tanto da APMF, quanto do
Grêmio Estudantil. E têm se colocado à disposição para necessidade e
eventualidade.
O processo de classificação do aluno é o procedimento adotado para
posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento, de caráter pedagógico centrado na aprendizagem. E o processo
de reclassificação é um processo pedagógico de experiência e desempenho escolar,
independentemente do registro de seu Histórico Escolar.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação de
conhecimento pelo aluno e as estratégias de ensino usadas pelo professor. A
avaliação é contínua, cumulativa e processual, com preponderância dos aspectos
18
qualitativos sobre os quantitativos, relevando a atividade crítica, a capacidade de
síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.
1.4. Estrutura Física
Esta instituição de Ensino conta com a seguinte estrutura física:
 39 salas
 01 sala de apoio
 01 sala de Artes Plásticas
 02 salas de vídeo
 01 sala grande secretaria e 01 sala menor de arquivo
 espaço para exposições
 02 salas de direção
 01sala de reuniões
 01 sala de mecanografia
 01 sala de hora atividade
 01 sala de recepção
 01sala coordenação curso Pró-funcionários
 01sala de professores
 04 salas de orientação educacional
 01 vestiário masculino
 01vestiário feminino
 01cozinha
 01Refeitório
 01Dispensa para congelados e refrigeração
 01Almoxarifado
 01Oficina de Serviço Gerais
 01Depósito de merenda
 01Pátio de Serviço
 Vestiário de funcionários- feminino
 vestiário de funcionários – masculino
 01 sala de estar dos funcionários
19
 01 almoxarifado de material de expediente
 01 almoxarifado de alimentos
 02 laboratórios de informática
 01 sala da APMF
 01 sala de Artes Visuais
 01 sala do Grêmio
 01 Laboratório de Química/Física
 14 banheiros
 01 auditório
 01 sala de livros didáticos
 01 sala de dança
 01 sala de jogo.
1.5. Prédio e Planta do Colégio
1.5.1. Prédio
20
1.5.2. Planta do Piso Inferior do Prédio
21
Foto: da planta dos dois blocos do prédio - piso inferior/2010
1.5.3. Planta do Piso Superior do Prédio
22
Foto da planta dos dois blocos do prédio - piso superior/2010
1.6. Matriz Curricular/2010
23
1.6.1. Ensino Fundamental – TARDE
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
CURSO: ENS. DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE
ANO DE IMPLANTAÇÃO - 2010 - SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS
Turno: Tarde
Módulo: 40 semanas
COMPOSIÇÃO
Série / Carga Horária Semanal
CURRICULAR
5ª
6ª
7ª
8ª
2
3
3
1
3
3
4
4
2
2
3
3
1
3
3
4
4
2
2
4
3
2
3
3
3
3
4
4
3
4
4
4
24
24
2
25
2
25
ARTE
BNC
CIENCIAS
BNC
EDUCACAO FISICA
BNC
ENSINO RELIGIOSO *
BNC
GEOGRAFIA
BNC
HISTORIA
BNC
LINGUA PORTUGUESA
BNC
MATEMATICA
BNC
L.E.M.-INGLES
PD
L.E.M.-ESPANHOL
PD
Carga Horária Total
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96
1.6.2. Ensino Médio por Blocos – MANHÃ e NOITE
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
Turno: M/N
24
CURSO: ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO - 2010 - SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS
Módulo: 20 semanas
COMPOSIÇÃO
Série / Carga Horária Semanal
CURRICULAR
1
BIOLOGIA
BNC
EDUCACAO FISICA
BNC
FILOSOFIA
BNC
HISTORIA
BNC
LINGUA PORTUGUESA
BNC
ARTE
BNC
FISICA
BNC
GEOGRAFIA
BNC
MATEMATICA
BNC
SOCIOLOGIA
BNC
QUIMICA
BNC
L.E.M.-INGLES
PD
L.E.M.-ESPANHOL
PD
Carga Horária Total
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM
2
3
4
4
3
4
6
4
4
4
3
4
6
4
4
4
6
3
4
4
6
4
4
3
4
6
4
4
4
6
3
4
25
5
4
4
4
6
3
4
4
25
25
25
4
25
25
1.6.3. Formação de Docentes Integrado para a Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental – MANHÃ
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
CURSO: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN
Turno: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
Módulo: 40 semanas
Série / Carga Horária
COMPOSIÇÃO
Semanal
DISCIPLINAS
CURRICULAR 1
2
3
4
LINGUA PORT. E LITERATURA
ARTE
EDUCACAO FISICA
MATEMATICA
FISICA
QUIMICA
BIOLOGIA
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
2
2
2
2
3
2
3
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
25
HISTORIA
BNC
GEOGRAFIA
BNC
SOCIOLOGIA
BNC
FILOSOFIA
BNC
L.E.M.-INGLES
PD
FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO
FE
FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO
FE
FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO
FE
FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO
FE
FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF
FE
CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP.
FE
TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI
FE
ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO
FE
LITERATURA INFANTIL
FE
METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB.
FE
METODOL.ENS.MATEMATICA
FE
METODOL.ENS.HISTORIA
FE
METODOL.ENS.GEOGRAFIA
FE
METODOL.ENS.CIENCIAS
FE
METODOL.ENS.DE ARTE
FE
METODOL.ENS.EDUC.FISICA
FE
PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE)
E
Carga Horária Total
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
5
30
5
30
2
2
2
2
2
2
5
30
5
30
1.6.4. Formação de Docentes Integrado para a Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental – NOITE
CURSO: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN
ANO DE IMPLANTAÇÃO - 2010 -GRADATIVA
DISCIPLINAS
LINGUA PORT. E LITERATURA
ARTE
EDUCACAO FISICA
MATEMATICA
FISICA
QUIMICA
BIOLOGIA
HISTORIA
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
Turno: Noite
Módulo: 40 semanas
Série
/
Semanal
1
2
Carga
Horária
3
4
2
2
2
2
3
2
3
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
26
GEOGRAFIA
BNC
3
SOCIOLOGIA
BNC
2
2
FILOSOFIA
BNC
2
2
L.E.M.-INGLES
PD
2
2
FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO
FE
2
FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO
FE
2
ESTABELECIMENTO:
PAULO
LEMINSKI,
C
E-E
FUND
MED
NOR
PROF
FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO
FE
2
FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO
FE
2
FUNDAMENTOS
HIST.POL.DA ED INF
FE
CURSO:
FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB-3ª
Turno:2Noite
ANO
DE IMPLANTAÇÃO:
2009 – ED.ESP.
SIMULTANEA
Módulo:
CONCEPCOES
NORTEADORAS
FE
2 40 semanas
Série 2/ Carga
Horária
TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI
FE
2
COMPOSIÇÃO
ORGANIZACAO
FE
2Semanal
2
DISCIPLINAS DO TRAB.PEDAGOGICO
CURRICULAR
LITERATURA INFANTIL
FE
2
METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB.
FE
2
2
FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO
FE
3
2
2
METODOL.ENS.MATEMATICA
FE
2
FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO
FE
3
2
METODOL.ENS.HISTORIA
FE
2
FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO
FE
3
METODOL.ENS.GEOGRAFIA
FE
2
FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO
FE
3
2
METODOL.ENS.CIENCIAS
FE
2
FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF
FE
3
2
2
METODOL.ENS.DE
ARTE
FE
2
CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP.
FE
2
METODOL.ENS.EDUC.FISICA
FE
2
TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI
FE
3
3
PRATICA
DE
FORMACAO
(EST.SUPE)
FE
5
5
5
5
ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO
FE
3
Carga
HoráriaINFANTIL
Total
30
30
30
30
LITERATURA
FE
2
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ.
FE
2
3
BNC=BASE NACIONAL COMUM / PD=PARTE DIVERSIFICADA /FE=FORMACAO ESPECIFICA
METODOL.ENS.MATEMATICA
FE
2
3
METODOL.ENS.HISTORIA
FE
2
3
METODOL.ENS.GEOGRAFIA
FE
2
3
METODOL.ENS.CIENCIAS
FE
2
3
METODOL.ENS.DE ARTE
FE
2
3
METODOL.ENS.EDUC.FISICA
FE
2
3
PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE)
FE
5
5
10
Carga Horária Total
30
30
35
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
FE=FORMACAO ESPECIFICA
1.6.5. Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental – NOITE
1.6.6. Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental com Aproveitamento de Estudos – NOITE
27
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
CURSO: FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
DISCIPLINAS
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO
FE
FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO
FE
FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO
FE
FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO FE
FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF
FE
CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. FE
TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI
FE
ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO FE
LITERATURA INFANTIL
FE
FUNDAMENTOS DA EDUC.JOV E ADUL
FE
METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ.
FE
METODOL.ENS.MATEMATICA
FE
METODOL.ENS.HISTORIA
FE
METODOL.ENS.GEOGRAFIA
FE
METODOL.ENS.CIENCIAS
FE
METODOL.ENS.DE ARTE
FE
METODOL.ENS.EDUC.FISICA
FE
PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE)
E
Carga Horária Total
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
FE=FORMACAO ESPECIFICA
Turno: Noite
Módulo: 20 semanas
Série / Carga Horária
Semanal
1
2
3
3
3
3
3
2
3
3
2
5
30
3
3
3
3
3
2
2
3
2
5
29
3
4
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
10
30
3
3
2
2
2
2
2
2
10
30
1.6.7. Técnico em Meio Ambiente – MANHÃ
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
CURSO: TEC.EM MEIO AMBI-INT ET ASS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
DISCIPLINAS
ARTE
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
BNC
Turno: manhã
Módulo: 40 semanas
Série / Carga Horária
Semanal
1
2
3
4
2
28
BIOLOGIA
BNC
2
3
2
EDUCACAO FISICA
BNC
2
2
2
2
FILOSOFIA
BNC
2
2
2
2
FISICA
BNC
2
2
GEOGRAFIA
BNC
2
2
3
HISTORIA
BNC
2
2
LINGUA PORT. E LITERATURA
BNC
3
2
2
MATEMATICA
BNC
2
2
2
QUIMICA
BNC
2
2
3
SOCIOLOGIA
BNC
2
2
2
2
L.E.M.-INGLES
PD
2
ANALISE,CONTROLE E QUIM.AMBIEN
FE
2
2
2
EDUCACAO AMBIENTAL
FE
2
GESTAO DE RECURSOS NATURAIS
FE
2
2
2
GESTAO DE RESIDUO
FE
2
2
INFORMATICA APLICADA
FE
2
LEGISLACAO E SEGUR.AMBIENTAL
FE
2
2
METODOLOGIA CIENTIFICA E COMUN
FE
2
SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL
FE
4
ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO
E
1
2
Carga Horária Total
25
25
26
27
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUM / PD=PARTE DIVERSIFICADA /FE=FORMACAO
ESPECIFICA
1.6.8. Técnico em Meio Ambiente Subsequente – MANHÃ
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
CURSO: TEC.EM MEIO AMBI-SUBS ET ASS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
DISCIPLINAS
ANALISE,CONTROLE E QUIM.AMBIEN
EDUCACAO AMBIENTAL
ESTATISTICA APLICADA
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
GEOGRAFIA AMBIENTAL
GESTAO DE RECURSOS NATURAIS
GESTAO DE RESIDUO
INFORMATICA APLICADA
LEGISLACAO E SEGUR.AMBIENTAL
METODOLOGIA CIENTIFICA E COMUN
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
FE
FE
FE
FE
FE
FE
FE
FE
FE
FE
Turno:
Módulo:
Série /
Carga
Semanal
1
2
4
2
3
2
2
4
2
2
2
Horária
3
3
2
3
5
2
3
4
3
2
2
3
4
3
2
3
29
SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL
ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO
Carga Horária Total
FE
E
2
3
3
3
3
1.6.9. Técnico em Meio Ambiente - PROEJA
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
CURSO: TEC.EM MEIO AMBIENTE-PROEJA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2008 - GRADATIVA
DISCIPLINAS
ARTE
BIOLOGIA
EDUCACAO FISICA
FILOSOFIA
FISICA
GEOGRAFIA
HISTORIA
LINGUA PORT. E LITERATURA
MATEMATICA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
L.E.M.-INGLES
ANALISE E TRATAMENTO AMBIENTAL
AREAS PROTEGIDAS E PAISAGISMO
EDUCACAO AMBIENTAL
ESTUDOS DE IMP.E MON.AMBIENTAL
METODOLOGIA CIENTIFICA
LEGISLACAO AMBIENTAL
REC.NATURAIS E FONT.ENERGIA
RESIDUOS LIQUIDOS E SOLIDOS
SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
BNC
PD
FE
FE
FE
FE
FE
FE
FE
FE
FE
Turno: Noite
Módulo: 20 semanas
Série / Carga Horária
Semanal
1
2
3
2
2
2
2
2
2
3
3
2
2
3
4
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
3
4
5
6
3
2
2
2
2
2
3
2
2
3
2
2
3
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
4
3
3
3
30
ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO
Carga Horária Total
E
24
24
24
2
26
26
2
24
1.6.10. Técnico em Guia de Turismo Regional – NOITE
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
Turno: N
Módulo:
CURSO: TEC.EM GUIA DE TUR REG-S ET HL ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
20
semanas
Série / Carga
DISCIPLINAS
COMPOSIÇÃO
Horária
CURRICULAR
Semanal
1
2
ARTE E CULTURA POPULAR
FE
ESPANHOL INSTRUMENTAL
FE
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
FE
FUND DO TURISMO E DA HOSPITALI
FE
GEOGRAFIA TURISTICA
FE
HISTORIA DOS DESTINOS TURISTIC
FE
INGLES INSTRUMENTAL
FE
LAZER E RECREACAO
FE
PATRIMONIO TURISTICO PARANAENS
FE
PRIMEIROS SOCORROS
FE
PRINC.ECOL.PROT.MEIO AMBIENTE
FE
PROGRAMAS E ROTEIROS TURISTIC
FE
RELACOES INTERPESSOAIS
FE
TECNICAS DE COMUNICACAO
FE
TEORIA E TECNICA PROFISSIONAL
FE
Carga Horária Total
MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.9394/96.
3
3
2
2
2
4
2
3
2
2
4
3
3
2
4
2
3
2
3
3
4
21
4
21
4
21
31
1.6.11. Técnico em Turismo Regional Subsequente – NOITE
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR
PROF
CURSO: TEC.EM GUIA DE TUR REG-S ET HL
DISCIPLINAS
COMPOSIÇÃO
CURRICULAR
ARTE E CULTURA POPULAR
FE
ESPANHOL INSTRUMENTAL
FE
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
FE
FUND DO TURISMO E DA HOSPITALI
FE
GEOGRAFIA TURISTICA
FE
HISTORIA DOS DESTINOS TURISTIC
FE
INGLES INSTRUMENTAL
FE
LAZER E RECREACAO
FE
PATRIMONIO TURISTICO PARANAENS
FE
PRIMEIROS SOCORROS
FE
PRINC.ECOL.PROT.MEIO AMBIENTE
FE
PROGRAMAS E ROTEIROS TURISTIC
FE
RELACOES INTERPESSOAIS
FE
TECNICAS DE COMUNICACAO
FE
TEORIA E TECNICA PROFISSIONAL
FE
Carga Horária Total
MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.9394/96.
FE=FORMACAO ESPECIFICA
Turno: Noite
Módulo: 20 semanas
Série / Carga Horária
Semanal
1
2
3
3
2
2
2
4
2
3
2
2
4
3
3
2
4
2
3
2
3
3
4
21
1.6.12. Técnico em Segurança do Trabalho Subsequente – NOITE
4
21
4
21
32
ESTABELECIMENTO: PAULO LEMINSKI, C E-E FUND MED NOR PROF
CURSO: TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - GRADATIVA
COMPOSIÇÃO
DISCIPLINAS
CURRICULAR
ADMINISTRACAO EM SEG DO TRABAL
FE
COMUNICACAO E ED EM SEG DO TRA
FE
DESENHO ARQUIT EM SEG DO TRABA
FE
DOENCAS OCUPACIONAIS
FE
ERGONOMIA
FE
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
FE
HIGIENE DO TRABALHO
FE
INFORMATICA EM SEG DO TRABALHO
FE
LEGISLACAO EM SEG DO TRABALHO
FE
PREV.E CONT.RISCOS E PERDAS
FE
PREVENCAO A SINISTROS COM FOGO
FE
PRIMEIROS SOCORROS
FE
PROCESSO INDUSTRIA E SEGURANCA
FE
PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITO
FE
PSICOLOGIA DO TRABALHO
FE
SAUDE DO TRABALHADOR
FE
SEGURANCA DO TRABALHO
FE
TEC DE UTILIZACAO DE EQUI MEDI
FE
ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO
E
Carga Horária Total
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
FE=FORMACAO ESPECIFICA
Turno: Noite
Módulo:20 semanas
Série / Carga Horária
Semanal
1
2
3
2
2
3
2
3
4
2
2
3
2
2
2
3
3
4
3
4
4
2
4
25
3
4
2
5
30
4
4
5
30
1.6.13. Cursos Profuncionários
1.6.13.1. Curso Técnico em Nível Médio de Infraestrutura Escolar
CURSO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR
CARGA HORÁRIA
BLOCOS
COMPONENTES CURRICULARES
TEORIA
PRÁTICA
33
1.Funcionários de Escolas: Cidadãos,
60
Educadores, Profissionais e Gestores
2.Educadores e Educandos: tempos60
históricos
3.Homem,
Bloco
I
–
Eixo
Pensamento
e
Cultura:
daabordagem Filosófica e Antropológica
4.Relações
Formação Pedagógica
Interpessoais:
abordagem
psicológica
5.Educação,
Sociedade
e
Trabalho:
abordagem sociológica da Educação
16
16
60
16
60
16
60
16
6.Gestão da Educação Escolar
60
Sub total
360
I7.Informática Básica
60
8.Produção Textual na Educação Escolar 60
9.Direito Administrativo e do Trabalho
60
10.Teorias do Espaço Educativo
60
Bloco II – Eixo da11.Meio
Ambiente,
Sociedade
e60
12.Higiene
e
Segurança
das
Escolas
60
Formação Específica
Educação
13.Equipamentos Hidráulicos e Sanitários 60
14.Equipamentos Elétricos e Eletrônicos 60
15.Equipamentos e Materiais Didáticos 60
16.Técnicas de Construção
60
Sub total
600
Total
960
CARGA HORÁRIA TOTAL
1260
20
100
20
10
0
0
30
30
30
30
30
20
200
300
1.6.13.2. Curso Técnico em Nível Médio de Secretaria Escolar
CURSO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE SECRETARIA ESCOLAR
CARGA
HORÁRIA
BLOCOS
Bloco I –
Eixo
da
COMPONENTES CURRICULARES
1
–
Funcionários
de
Escolas:
TEORIA PRÁTICA
Cidadãos,
60
FormaçãoEducadores, Profissionais e Gestores
2 – Educadores e Educand2 –Educadores e60
Educandos: tempos históricos
16
16
34
3 – Homem, Pensamento e Cultura: abordagem
60
16
4 – Relações Interpessoais: abordagem psicológica 60
16
Filosófica e Antropológica
Pedagógica
5 – Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem
sociológica da Educação
6 –Gestão da Educação Escolar
Sub total
7 – Informática Básica
8 – Produção Textual na Educação Escolar
9 – Direito Administrativo e do Trabalho
10 – Trabalho Escolar e Teorias Administrativas
60
16
60
360
60
60
60
60
20
100
24
24
08
08
Bloco II
Eixo
da
Formação
Técnica
11-Gestão Democrática nos Sistemas e na Escola 60
24
12 – Legislação Escolar
13 – Técnicas de Redação e Arquivo
14 – Contabilidade na Escola
15 – Administração de Materiais
16 – Estatística Aplicada à Educação
24
32
16
16
24
200
300
60
60
60
60
60
600
960
1260
Sub total
Total
CARGA HORÁRIA TOTAL
1.6.13.3. Curso Técnico em Nível Médio de Multimeios Didáticos
CURSO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO DE MULTIMEIOS DIDÁTICOS
CARGA
BLOCOS
COMPONENTES CURRICULARES
Bloco I
1.Funcionários
Eixo
da
de
Escolas:
Cidadãos,
60
16
2.Educadores e Educandos: tempos históricos 60
3.Homem, Pensamento e Cultura: abordagem
60
Filosófica e Antropológica
4.Relações
Interpessoais:
abordagem60
16
FormaçãoEducadores, Profissionais e Gestores
Pedagógica
HORÁRIA
TEORIA PRÁTICA
psicológica
16
16
35
5.Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem
sociológica da Educação
6.Gestão da Educação Escolar
Sub total
7.Informática Básica
8. Produção Textual na Educação Escolar
9.Direito Administrativo e do Trabalho
10.Teorias de Comunicação
Bloco II
11.Biblioteca Escolar
Eixo da Formação
12.Audiovisuais
Específica
13.Laboratórios
14.Oficinas Culturais
15.Informática Aplicada à Educação
16.Informática Aplicada às Artes
Sub total
Total
CARGA HORÁRIA TOTAL
60
16
60
360
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
600
960
1260
20
100
20
20
0
0
35
30
35
20
20
20
200
300
1.7. Corpo Docente
Nome
CH Semanal
Capacitação
ADRIANA APARECIDA DE LIMA OLIVEIRA
16
LICENCIATURA PLENA
ADRIANE DE FATIMA ZENI
32
LICENCIATURA PLENA
ADRIANO BALLIANA BETINARDI
16
LICENCIATURA PLENA
AGNES CORDEIRO DE CARVALHO
16
LICENCIATURA PLENA
AGUINELO GONCALVES DE ALMEIDA
12
LICENCIATURA PLENA
ALOIR PEREIRA PINHEIRO LIMA
9
LICENCIATURA PLENA
ANDRE APARECIDO DA SILVA
32
LICENCIATURA PLENA
ANDRE LUIZ MONTANHEIRO ROCHA
22
LICENCIATURA PLENA
ANDREA MENEGASSI STROPPA
12
LICENCIATURA PLENA
ANDREY FERNANDO KLODZINSKI
32
LICENCIATURA PLENA
ANGELA APARECIDA KIRILOV
28
LICENCIATURA PLENA
ANGELO JOSE KUGINHARSKI
17
LICENCIATURA PLENA
36
ANTONIO DAS NEVES
19
LICENCIATURA PLENA
ARIANA CYNARA DE AZEVEDO
26
LICENCIATURA PLENA
AUDA APARECIDA DE RAMOS
14
LICENCIATURA PLENA
AUREA SANTORO
32
LICENCIATURA PLENA
AURISTELA COSTA DA ROCHA
31
LICENCIATURA PLENA
AVANI TOMPOROSKI
23
LICENCIATURA PLENA
BARBARA WISNIEWSKI
10
LICENCIATURA PLENA
BEATRIZ COSTA MATOS
20
LICENCIATURA PLENA
BELONI RUTH SEIDEL
15
LICENCIATURA PLENA
CARLAS DE ANDRADE
16
LICENCIATURA PLENA
CARLOS EDUARDO FAVORETTO
34
LICENCIATURA PLENA
CARLOS EDUARDO SAUER
6
LICENCIATURA PLENA
CARMEN CENIRA COSTA
28
LICENCIATURA PLENA
CLAUDINEIA SOUSA VARGAS RODRIGUES
24
LICENCIATURA PLENA
CLEONICE DA SILVEIRA GOMES
16
LICENCIATURA PLENA
CRISTIANO BORTOLAZ DE OLIVEIRA
18
LICENCIATURA PLENA
CRISTINA QUADROS BRUNETTI
18
LICENCIATURA PLENA
DALMIRA INES BERNARDI
32
LICENCIATURA PLENA
DANIELA DE CARLOS ALMEIDA
26
LICENCIATURA PLENA
DANIELA EFFGEN DADA
16
LICENCIATURA PLENA
DEBORAH APARECIDA GALIANO
16
LICENCIATURA PLENA
DEBORAH STOLF PACKER
8
LICENCIATURA PLENA
DENISE APARECIDA SCHWENING
32
LICENCIATURA PLENA
DENISE DO ROCIO JUROWSKI BENEDINE
16
LICENCIATURA PLENA
DENISE MATIAS DE FARIA
14
LICENCIATURA PLENA
DIEGO DINIZ MEDRONI
8
LICENCIATURA PLENA
DILMARISE BASTOS POLVERO
9
LICENCIATURA PLENA
DILSON JOSE BATTISTELLA
20
LICENCIATURA PLENA
DIOGO DA CUNHA FERRAZ
16
LICENCIATURA PLENA
ELAINE ALINE ARAUJO
32
LICENCIATURA PLENA
ELCIO ALBERTON
16
LICENCIATURA PLENA
ELEIDA CASTEX SOARES
32
LICENCIATURA PLENA
ELIANA FLORENCIO
33
LICENCIATURA PLENA
ELIANE ROCHA FRANCISCO
30
LICENCIATURA PLENA
ELIETE DOS SANTOS SEGANTINI
34
LICENCIATURA PLENA
ELIOMAR JOAO DA CRUZ
20
NÃO LICENCIADO
ELIZABETE SILVA
32
LICENCIATURA PLENA
ELZA MESQUITA DE PAULA
25
LICENCIATURA PLENA
ERMELISY SILVA STEFANUTO
30
LICENCIATURA PLENA
EUNICE LISBOA SOLYOM
32
LICENCIATURA PLENA
37
EVELY MARTINS CARLOS
33
LICENCIATURA PLENA
EVERALDO MOREIRA DE ANDRADE
32
LICENCIATURA PLENA
EVERSON LUIZ FAVORETTO
20
LICENCIATURA PLENA
EVERTON RIBEIRO
16
NÃO LICENCIADO
FABIANA FORTUNATO VERGA
12
LICENCIATURA PLENA
FERNANDO LUIS DLUGOSZ
32
LICENCIATURA PLENA
FLAVIA DE JESUS MENDES DEBIASIO
20
LICENCIATURA PLENA
FLAVIO ANTONIO SIQUEIRA VIEIRA
16
LICENCIATURA PLENA
GRACIELLE MAISA RAUH
12
LICENCIATURA PLENA
GUILHERME DE GOUVEIA SANTA BARBARA
18
LICENCIATURA PLENA
HELENA FAGUNDES CHICHETTI
20
LICENCIATURA PLENA
HELIETE MARIA GODINHO
8
LICENCIATURA PLENA
HELIZANDRA PILON
14
LICENCIATURA PLENA
HELOYSE KOZIEVITCH
16
LICENCIATURA PLENA
IARA MACHADO DOS SANTOS
28
LICENCIATURA PLENA
IWES CEZAR SANTANNA
32
LICENCIATURA PLENA
IZAC DE OLIVEIRA BELINO BONFIM
14
LICENCIATURA PLENA
JEREMIAS FERREIRA DA COSTA
22
LICENCIATURA PLENA
JOAO ANTONIO SANTOS DOS SANTOS
18
LICENCIATURA PLENA
JOAO PAULO MATOS
16
LICENCIATURA PLENA
JOSE REGINALDO BRAGA
16
LICENCIATURA PLENA
JOSE RENATO BONATTO
32
LICENCIATURA PLENA
JOSIANE APARECIDA GONCALVES DE SOUZA
32
LICENCIATURA PLENA
JULIANA PAULA MENDES
16
LICENCIATURA PLENA
JURACI SANTOS
24
LICENCIATURA PLENA
JUSSARA DINAH ANTUNES CHERUBINI
8
LICENCIATURA PLENA
JUSSARA MARIA HAMMERSCHMIDT AMARO
32
LICENCIATURA PLENA
KARIN SCHELLMANN
16
LICENCIATURA PLENA
LEILA SANDRA FRATTA
16
LICENCIATURA PLENA
LEODIMERI ZILLI RIBEIRO
16
LICENCIATURA PLENA
LEONARDO PELLEGRINELLO CAMARGO
16
LICENCIATURA PLENA
LILIAM SCANDELARI
16
LICENCIATURA PLENA
LILIAN ERBS
18
LICENCIATURA PLENA
LIS CAMILA FLIZIKOWSKI
8
LICENCIATURA PLENA
LOURDES DO ROCIO BRANCO DE SOUZA
32
LICENCIATURA PLENA
LUCAS ARAUJO SILVA
30
LICENCIATURA PLENA
LUCAS CHIBINSKI
10
LICENCIATURA PLENA
LUCIANA MARIAN CARDOSO
16
LICENCIATURA CURTA
LUCIANO ANTUNES
20
LICENCIATURA PLENA
LUCINYR CARRANO BITTENCOURT SILVA
16
LICENCIATURA PLENA
38
LUIS ALFREDO SPIEKER DOS SANTOS
34
LICENCIATURA PLENA
MARALICE PEREIRA SANTANA
32
LICENCIATURA PLENA
MARCELO EDUARDO OSIECKI
16
LICENCIATURA PLENA
MARCELO NETO SAHD
12
LICENCIATURA PLENA
MARCIA REGINA SANTOS DE JESUS
30
NÃO LICENCIADO
MARCO AURELIO DEBUS NADAL
9
LICENCIATURA PLENA
MARCOS ANCELMO VIEIRA
31
LICENCIATURA PLENA
MARCOS ANTUNES WISNIEWSKI
32
LICENCIATURA PLENA
MARCOS PAULO GALVAO GONCALVES
8
NÃO LICENCIADO
MARGARETE TEREZINHA DE ANDRADE COSTA
18
LICENCIATURA PLENA
MARIA BERNADETH DE BRITO MACHADO
16
LICENCIATURA PLENA
MARIA DE LOURDES RODRIGUES PUCCI
32
LICENCIATURA PLENA
MARIA HELENA MARTIN
12
LICENCIATURA PLENA
MARIA IVONE DA ROSA RAMOS
28
LICENCIATURA PLENA
MARIA LUCIA CARNEIRO DA SILVA
16
LICENCIATURA PLENA
MARIANGELA CESCHIM IURK
32
LICENCIATURA PLENA
MARILDA DELGADO DE ALMEIDA
10
LICENCIATURA PLENA
MARILEUSA ARAUJO SIQUEIRA
24
LICENCIATURA PLENA
MARIO CELSO PASQUALIN
4
LICENCIATURA PLENA
MARLUZA APARECIDA RAMOS ANDRADE
18
LICENCIATURA PLENA
MARY LANE HUTNER
32
LICENCIATURA PLENA
MARY NATSUE OGAWA
3
LICENCIATURA PLENA
MAURICIO DIAS AZEVEDO
16
LICENCIATURA PLENA
MAYRA CRISTINA CAMPOS DE ABREU
17
LICENCIATURA PLENA
MILCA AUGUSTO DA SILVA
16
LICENCIATURA PLENA
MIRIAM GARCIA SARI KOVASKI
32
LICENCIATURA PLENA
MIRIAN APARECIDA BELLIZZI GRANDE
16
LICENCIATURA PLENA
MONICA TREVISANI DE MIRANDA
34
LICENCIATURA PLENA
MYRIAM CLAUDIA DA SILVA CARDOSO
16
LICENCIATURA PLENA
NICE VALERIA RAMOS
18
LICENCIATURA PLENA
RICARDO CARDOSO VARJAO
33
LICENCIATURA PLENA
RICARDO FIGUEIREDO LULA
20
LICENCIATURA PLENA
ROBSON LISBOA DE MIRANDA
16
NÃO LICENCIADO
ROGERIO AUGUSTO LIMA ENNES
16
LICENCIATURA PLENA
ROSANA VALERIA DE BRAGA PESCH
16
LICENCIATURA PLENA
ROSANGELA MARIA FERREIRA DOS SANTOS
9
LICENCIATURA PLENA
ROSANGELA TEIXEIRA DE ARAUJO
20
LICENCIATURA PLENA
ROSEMEIRY RIBEIRO
16
LICENCIATURA PLENA
RUBEM OLIVEIRA MACEDO JUNIOR
16
LICENCIATURA PLENA
RUBENS RONDON KASSAR
12
LICENCIATURA PLENA
39
RUBIA BASILLI BERALDO MENDES PAIVA
16
LICENCIATURA PLENA
SANDRA REGINA SINGER AUST
16
LICENCIATURA PLENA
SARA LEITE DE ALENCAR
16
LICENCIATURA PLENA
SERGIO KLOS JUNIOR
16
LICENCIATURA PLENA
SHELDEN MACIEL DE PAULA
4
NÃO LICENCIADO
SIDNEY VON MAYWTZ GANTER
18
LICENCIATURA PLENA
SONIA SOLANGE GALVAO PEREIRA DE CAMARGO
22
LICENCIATURA PLENA
SUELI TEREZINHA DO PRADO
16
LICENCIATURA PLENA
TANIA LUCIA CORREA
32
LICENCIATURA PLENA
TARSILA DOMINONI
8
LICENCIATURA PLENA
THOMAS ROCHA SIEVERS
32
LICENCIATURA PLENA
VALESCA SARITA DO AMARAL
18
LICENCIATURA PLENA
VANDALUCIA RONCADA DE OLIVEIRA
9
LICENCIATURA PLENA
VANIA DELLA COLETTA MORENO
16
LICENCIATURA PLENA
VANICE FATIMA SCHNEIDER
32
LICENCIATURA PLENA
VANILDA LIMA CARREIRO PEREIRA
16
LICENCIATURA PLENA
VIVIANE CRISTINA KARAS
15
LICENCIATURA PLENA
WALERIO GERSZEWSKI
14
LICENCIATURA PLENA
WALKIRIA RANKE MOTA
31
LICENCIATURA PLENA
ZILDA REGINA TOSIN DE CRISTO
16
LICENCIATURA PLENA
1.8. Servidores em funções de Apoio e Técnico Pedagógicas
Nome
CH
Função
Semanal
ANA CRISTINA DINIZ
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ANDREA CHAVES DE OLIVEIRA
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
ANNA EDITH WEISS F. DE OLIVEIRA
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ARILDA DE FATIMA CHAGAS RIBEIRO
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
BARBARA WISNIEWSKI
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
CARLOS DE LIMA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
CARLOS EDUARDO SAUER
30
9220 - COORDENADOR DE CURSO
CARMEN LUCIA SANTOS
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
40
CELIA LUZZI
40
9131 - DIRETOR
CELIA REGINA DE ASSIS GULISZ
20
9043 - PROFUNCIONARIO
CLAUDIA CRISTINA DA ROCHA
40
9230 - PEDAGOGO - PROINFANTIL
DEBORAH APARECIDA GALIANO
20
9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO
DENISE DO ROCIO JUROWSKI BENEDINE
20
9132 - DIRETOR AUXILIAR
DILMARI DE SOUZA E SILVA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
DILSON JOSE BATTISTELLA
15
9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO
EDUARDO SKLARSKI
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
ELIANE MONTEIRO
40
9230 - PEDAGOGO - PROINFANTIL
ELIZABETH PINHEIRO ACRUCHE
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
GUILHERME DE GOUVEIA SANTA BARBARA
10
9220 - COORDENADOR DE CURSO
IRENE TAVARES DONADELI
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
IZAC DE OLIVEIRA BELINO BONFIM
10
9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO
JOAO PAULO MATOS
20
9132 - DIRETOR AUXILIAR
JOSINES FRITZ COSTA
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
JURACI SANTOS
10
9220 - COORDENADOR DE CURSO
KARIN SCHELLMANN
20
9220 - COORDENADOR DE CURSO
LAURENI FREITAS DA SILVA
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
LEDY ALVES DE OLIVEIRA DE SOUZA
40
9731 - SECRETARIO/ESCOLA
LEILA SANDRA FRATTA
20
9220 - COORDENADOR DE CURSO
LEONILDA NOEMIA DOS SANTOS RAMOS
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
LIDIA MARIA FERREIRA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
LIDIA MARIA PEREIRA DE ALMEIDA
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
LIDIA SENA RIBEIRO
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
LILIAM SCANDELARI
20
9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO
LUCIANE DE FATIMA LIMA DOS PASSOS
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
LUCINYR CARRANO BITTENCOURT SILVA
20
9132 - DIRETOR AUXILIAR
LUZIA REGINA BIOTTI BOVO
40
9043 - PROFUNCIONARIO
MARCIA REGINA DE FATIMA CAVALHEIRO 40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MOREI
MARIA CICERA DA CONCEICAO DE MORAIS
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARIA SENA HENNING
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARILEUSA ARAUJO SIQUEIRA
10
9404 - COORDENADOR DE ESTAGIO
MARILI DE FATIMA ARAUJO DE LIMA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARILSA KULCHESKI PEREIRA
40
9230 - PEDAGOGO - PROINFANTIL
MARLENE GONCALVES DA SILVA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARLI APARECIDA MEDEIROS
20
9043 - PROFUNCIONARIO
MARY NATSUE OGAWA
20
9043 - PROFUNCIONARIO
MILCA AUGUSTO DA SILVA
20
9043 - PROFUNCIONARIO
OLDEMAR MARASCHIM
40
9158 - ASSISTENTE DE EXECUCAO
41
ORIETTE
MARIA
KUGINHARSKI 40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
LENARTOWICZ
OSMAR DE CHRISTO
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
PAMELA JESSIKA BALOTIN
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
RAFAEL HENRIQUE FAVERO
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
REGINA CELIA DA SILVA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
RITA
DE
CASSIA
RIBEIRO
DA
SILVA 40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
HAMMERSC
ROBELI CRISTINE PRODOSSIMO
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ROSANA FAGLIONI CARRASCO DE ALMEIDA 20
9043 - PROFUNCIONARIO
SANDRA REGINA SINGER AUST
20
9051 - COORD.PEDAG.PROFUNCIONARIO
SILVANA CRISTINA DE SOUZA
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
SOLANGE PEREIRA DE SOUZA ALMEIDA
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
SONIA DE LIMA
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
SUELI TEREZINHA DO PRADO
20
9220 - COORDENADOR DE CURSO
TARGINA DE JESUS
40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
TATIANE BORGES DE MORAIS
40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
TERESINHA DE JESUS BASTOS DE ARAUJO 40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
WALKIRIA AKICO IWASA
40
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ZELIA MORAIS DUARTE DE MARTINO
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ZILDA REGINA TOSIN DE CRISTO
20
9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
2. MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Paulo Leminski em consonância com as políticas
públicas do Paraná e com a reforma nacional do Ensino Médio e Educação
Profissional ocorrida nesta última década, vem enfrentando contradições na
interpretação, compreensão e efetivação dessas políticas no cotidiano escolar. Esse
fato gerou intensas discussões no interior das escolas públicas estaduais, e,
consequentemente nesta Escola, no que concerne o estabelecimento de uma nova
gestão escolar, uma gestão democrática, participativa e dinâmica.
42
Educação se faz com sensibilidade, afetividade e coletividade. Nesse
entendimento, a participação da comunidade escolar na construção do Projeto
Político Pedagógico é imprescindível. O aprofundamento de concepções sociedade,
educação, homem e escola, têm ocupado todos os espaços de formação
continuada, procurando discutir uma relação dialética que permita desconstruir
práticas excludentes e antidemocráticas que permeiam o âmbito escolar, reconstruir
concepções de práxis transformadora nas relações sociais e nos processos
educativos desta sociedade, como também, se adequar aos diversos aspectos que
já estão postos ou por força de lei, ou pelo processo natural evolutivo da educação e
de seus condicionantes, até que atinja o êxito da tão sonhada escola pública de
qualidade. Esse é o desafio que propusemos a enfrentar...
Sendo assim, a organização do trabalho pedagógico propõe ações que
devem ser concebidas através de discussões progressivas priorizando as
necessidades imediatas, sem perder de vista o projeto de sociedade estabelecido
neste Projeto Político Pedagógico, ou seja, buscar uma educação que dê condição
para o aluno de fazer as inter-relações necessárias no seu cotidiano, conhecimentos
apreendidos através das disciplinas, seja para se inserir no trabalho ou participar de
discussões em defesa de idéias transformadoras na relação trabalho, ciência,
tecnologia e cultura.
O Colégio Estadual Paulo Leminski, concebido como escola de resistência,
em sua trajetória tem contribuído para a história da formação do aluno trabalhador
paranaense, onde a formação profissional se coloca como meta importante, mesmo
tendo enfrentado no decorrer desse processo, reformas educacionais, inclusive a
cessação e o retorno da oferta de cursos profissionalizantes.
Na última década, juntamente com o advento das tecnologias da informação
e da produção científica, houve o despejar de diferentes correntes teóricas sobre a
Escola. Ao mesmo tempo trouxeram certezas e incertezas no confronto dessas
teorias com a realidade. O que de mais concreto esta comunidade pode destacar, é
de que precisa de um projeto de educação onde se tenha clareza na formação do
aluno trabalhador da atualidade, e que embora o sistema tenha que cumprir com o
seu papel, a escola, professores, funcionários, alunos e pais, somos os
responsáveis diretos, por essa grande conquista. Uma formação de qualidade e a
criação de uma consciência onde o estudo na vida, seja o instrumento de
superação, tanto da pessoa enquanto ser humano e enquanto cidadão.
43
O corpo docente, não-docente e discente, tem buscado compreender a
concepção de educação que a Escola persegue, em seu Projeto Político
Pedagógico, para que na organização do trabalho pedagógico, esta esteja presente
na pratica como elemento integrador contribuindo para formar na prática, o aluno
para uma nova sociedade, nova geração, e novo homem, sem perder de vista a
transformação social e também a superação das contradições contidas nas
concepções educacionais.
Com isso queremos dizer que a identidade que cada escola e seus professores,
gestores, funcionários e alunos constroem é um processo dinâmico, sujeito
permanentemente à reformulação relativa às novas vivências, às relações que
estabelecem. De outra parte, esse processo está fortemente enraizado na cultura do
tempo e do lugar onde os sujeitos sociais se inserem e na história que se produziu a
partir da realidade vivenciada, que constitui ela mesma “um lugar de memória.
(CIAVATTA, 2005, p.97)
Conjuntamente, observa-se a necessidade de pesquisa e utilização de todos
os espaços e recursos de formação continuada que a Secretaria de Educação do
Estado do Paraná disponibiliza nas escolas, como o Laboratório Paraná Digital;
PROINFO, biblioteca do professor, do aluno, materiais didáticos disponibilizados no
Portal Dia a dia educação como fonte de consulta e pesquisa, e outros.
Esta comunidade escolar, procura neste texto evidenciar as características
atuais, bem como as limitações e possibilidades desta instituição. Estes dados não
só serviram de base para a construção dos textos do P.P.P., mas também para o
entendimento da função social escola no contexto local e global. O presente texto
apresenta uma descrição da situação atual do Colégio e por meio da mesma
evidencia as mudanças possíveis em rumo ao que desejamos enquanto comunidade
escolar a curto, médio e longo prazo.
O público atendido pelo Colégio é de 2457 alunos neste ano de 2010, cujos
domicílios estão localizados em Curitiba e Região Metropolitana. O porte da Escola
configura-se na classificação 9.
Para obtenção do perfil-sócio econômico e das características da
comunidade escolar d, foi obtida por meio de consulta a comunidade escolar,
aplicou-se o instrumento de pesquisa, um questionário que orientou o levantamento
de dados de identificação e das ações pedagógicas.
44
O questionário foi aplicado por amostragem a 612 alunos nos três turnos, no
final de abril e inicio de maio de 2010.
Os dados considerados foram: idade,
naturalidade, estado civil, sexo, têm filhos, número de filhos, cidade onde mora, meio
de transporte utilizado para vir para o colégio, se o educando trabalha ou faz
estágio, renda familiar, uso da Internet, reside com quem e grau de escolaridade dos
pais. Por meio destas questões foi possível constatar que o Colégio atende a
públicos distintos, dessa forma a caracterização dar-se-á por turno.
No turno da Manhã dos 312 alunos entrevistados, residem em Curitiba nos
bairros: Capão da Imbuia, Bairro Alto, Tarumã e alguns poucos alunos residem em
bairros mais distantes como: Fazenda Rio Grande e Santa Felicidade. Os alunos
que residem em Piraquara são 67, em Pinhais 50 alunos e em Colombo 6 alunos. A
idade dos alunos varia entre 14 anos e 18 anos. A maioria dos alunos entrevistados,
se locomovem até a Escola à pé e os outros fazem uso do transporte coletivo. Em
relação ao trabalho, 18 alunos são trabalhadores, 10 estão em estágio e os demais
não estão trabalhando. A renda familiar apontada atinge a média de 2 a 4 salários
mínimos. Aproximadamente 50% dos alunos acessam a Internet em casa. Segundo
o relato dos estudantes 40% dos pais possuem Ensino Fundamental completo, 25%
Ensino Médio Completo, 2% Ensino superior completo e perto de 1% afirmam que
os pais não tiveram acesso a escolarização. O número de componentes da família
ficou na média de 4 a 5.pessoas.
No turno da tarde foram entrevistados 102 alunos, entre as idades de 10 a
16 anos, sendo que destes 56 residem em Curitiba, a maioria nos bairros Capão da
Imbuia e Bairro Alto, 19 em Pinhais e 27 em Piraquara. Dos alunos entrevistados 46
fazem uso do ônibus escolar para se locomoverem até a Escola, 22 utilizam o
transporte coletivo e 31 vêm à pé para o Colégio. A renda familiar média é de 2 a 4
salários mínimos. Quanto ao item com quem mora o aluno, 98 relataram morar com
seus pais, 01 com os avós e 03 não responderam. Quanto a Internet, 77 relataram
que fazem desta em casa, 21 na Lan House e 02 na casa de parentes. Em relação
à escolaridade dos pais, 12% dizem não saber, 15% possuem Ensino Superior
completo, 53% cursaram Ensino Médio completo e 20% Ensino Fundamental
completo. O número de componentes da família ficou na média de 4 a 5 pessoas.
No turno da noite foram entrevistados 221 alunos, com idade mínima de 17 e
máxima de 56 anos, os quais residem em Curitiba, Pinhais e Piraquara, e alguns
alunos se deslocam de Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Araucária,
45
Colombo e Quatro Barras. Em relação ao estado civil, 121 são solteiros, 38 casados
e 13 amasiados, 02 viúvos e 47 separados. Na questão sobre o trabalho 18 fazem
estágio, 24 estão desempregados e os demais trabalhando. Dos entrevistados 02
relataram que apresentam deficiência visual. Quanto ao meio de locomoção usado
para vir até a escola, 101 fazem uso do transporte coletivo, 47 vêm á pé para a
Escola, 45 de carro, 05 de moto e 06 de bicicleta. A renda é de 2 a 4 salários
mínimos. Quanto a escolaridade dos pais, 13% não tiveram acesso a escolarização,
62% possuem o Ensino Fundamental completo e 18% Ensino Médio Completo e 7%
não responderam. Quanto ao número de componentes da família 84% relatou uma
média de 2 a 5 pessoas, 7% 03 pessoas e 9% relataram apresentar mais de 6
pessoas.
A pesquisa desenvolvida permite constatar que a instituição atende a
públicos distintos. No período da manhã, há mais de adolescentes e poucos adultos,
estes já inseridos no mercado de trabalho, a tarde há pré-adolescentes e poucos
alunos estão fora da faixa de idade para o Ensino Fundamental, e no noturno,
predomina o aluno trabalhador.
Outro dado constatado é de alguns alunos que se deslocam de bairros
e municípios distantes do Colégio para ter acesso aos cursos técnicos integrado ao
Ensino Médio e Subsequente ofertados pela instituição.
No período noturno dos 221 entrevistados 24 encontram-se desempregados,
sugerindo que este pode ser um dos motivos para que muitos tenham voltado aos
bancos escolares. Além disso, constatou-se que mais de 50% dos alunos do Colégio
faz uso da Internet em casa.
O Colégio atende a um público de 2491 alunos neste ano de 2010, sendo
que, os alunos residem em Curitiba e região metropolitana (a maior parte dos alunos
da Região Metropolitana de Pinhais e Piraquara, mas também existem alunos de
outras regiões como: Colombo, Quatro Barras, São José dos Pinhais, Araucária,
Almirante Tamandaré, sendo que estes últimos frequentam os cursos técnicos.
Professores e Equipe Pedagógica encontram algumas dificuldades no que
tange aos estudos, pois, uma parte dos alunos não demonstra responsabilidade em
relação aos estudos no que concerne a entrega de trabalhos, à falta nos dias de
avaliação, e o horário de início de aula. Estes dados foram confirmados por meio
das seguintes questões proposta para a construção do PPP:
“Evito faltar nos dias de prova e cumpro fielmente horários e prazo
46
determinados em minhas atividades no colégio”, 17% dos alunos entrevistados
responderam discordar totalmente. Este é um dos desafios da direção, equipe
pedagógica, professores, funcionários e alunos. De superar ou amenizar tal prática”;
“Zelo pelo patrimônio material e moral do Colégio, 90% relatou concordar
plenamente, 7% concorda parcialmente e 3% discorda parcialmente”;
“Cuido e preservo o Colégio e a limpeza do Colégio, 96% relataram que
concorda plenamente e 4% que concorda parcialmente”;
“Procuro tirar dúvidas com os professores 88% relataram concordar
totalmente e 12 % concorda parcialmente”;
“Acredito que as provas e avaliações estão de acordo com os conteúdos das
aulas”. 89% relataram que concordam totalmente e 11% concorda parcialmente”;
“Estudo para passar por média e não utilizar o Conselho de Classe, 87%
concorda
totalmente,
10%
concorda
parcialmente,
3%
relatou
discordar
parcialmente. Este dado contradiz as questões “Evito faltar nos dias de prova e
cumpro fielmente horários e prazo determinados em minhas atividades no Colégio”.
Nesta questão 175 dos alunos entrevistados responderam discordar totalmente”;
“Considero que tenho professores que dominam o conteúdo em sala de
aula, 94% concorda totalmente e 6% concorda parcialmente” e por fim na questão;
”Gostaria de liderar o grêmio estudantil somente 3% dos entrevistados
relataram concordar totalmente, 10% concorda parcialmente e 87% discorda
totalmente. Este dado sugere a dificuldade que os educandos têm em compreender
a importância de sua atuação política, social e cultural, enquanto estudante; outra
possibilidade, pode ser que não tenham entendido a questão. Contudo, é um dado
que deve ser considerado pelos profissionais da educação que atuam nesta
comunidade escolar.
Quanto aos docentes percebeu-se a necessidade de refletir com mais afinco
a estrutura pedagógica da Escola e, principalmente nas turmas em que atuam, pois
os cursos formatados e ofertados pela SEED, que acontecem no início e no meio do
ano, tomam todo tempo da Semana Pedagógica, impossibilitando que tais
discussões e planejamentos aconteçam. Além disso, percebeu-se a necessidade de
reuniões dos professores por turma. Essas reuniões poderiam definir melhor o
trabalho pedagógico, a saber: formas de avaliações, atividades extraclasse,
encaminhamento dos desafios contemporâneos trabalhados na série, aproximação
de conteúdos das diferentes disciplinas possíveis de diálogo, bem como traçar
47
estratégias de trabalho com alunos ou turmas que não apresentam comportamento
condizente com uma sala de aula. Esta reunião poderia levar os alunos a
perceberem que os professores pensaram em conjunto o encaminhamento para
turma.
Na construção do PPC por disciplina, percebe-se a falta de entendimento da
proposta pedagógica de ensino de sua disciplina por parte de alguns professores,
mas por outro lado, alguns demonstraram conhecê-la bem. Contudo, apontam
limites na sua aplicabilidade, uma vez que o professor tem uma carga horária grande
em sala de aula, faltando lhe tempo para a pesquisa e a produção de aulas
contextualizadas. A hora atividade que foi uma conquista, ainda não é suficiente,
pois o tempo destinado a ela permite apenas a correção de provas e trabalhos, e
colocar a parte burocrática em dia tais, como: o livro registro de classe;
encaminhamento dos nomes dos alunos faltosos para orientação, entre outros.
Assim o efetivo preparo das aulas, ainda é realizado fora da carga horária do
professor. Desse modo, o professor não dispõe de tempo suficiente para estudo e
pesquisa que por certo, enriqueceriam suas aulas. Enfim, a falta de tempo
inviabiliza a comunidade escolar de promover discussões sobre a prática
pedagógica e a estrutura e funcionamento do Colégio.
A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio no ano de 2010,
contou com a participação de boa parte dos professores que contribuíram com a
produção e leitura crítica do marco situacional, conceitual e operacional. Uma das
questões que prejudica a unidade de entendimento do PPP é a não participação de
todos que pertencem à comunidade escolar nas discussões e construção do texto.
As atividades direcionadas da SEED na Semana Pedagógica têm como
intenção manter a unidade político-pedagógica em torno de uma concepção de
Escola e Educação. Contudo a tão propalada autonomia¹ acaba ficando no discurso,
uma vez que as atividades direcionadas nem sempre permitem que a comunidade
escolar estabeleça um direcionamento próprio, em relação às leituras pré- definidas
pela comunidade escolar, para construção de seu Projeto Político Pedagógico. Para
isso é necessário refletir sobre o Marco Conceitual; analisar os dados obtidos para
construção do Marco Situacional; leitura, discussão e entendimento da legislação e
orientações sobre o processo de avaliação, para que a comunidade escolar possa
ter clara a responsabilidade do professor, da equipe pedagógica, dos funcionários
não-docentes, da equipe de dirigente, dos alunos, pais e responsáveis.
48
Na organização do trabalho pedagógico, o uso do laboratório de Química,
Física e Biologia, precisa ser otimizado pelos professores destas disciplinas, equipe
pedagógica, e agente de execução. Para tanto é preciso observar o Regimento
Escolar quanto ao uso do mesmo.
Os professores de Educação Física apontam que quase todos os dias,
precisam dividir seu espaço de aula, ou seja, o pátio ou ginásio, com os alunos que
por motivos variados não estão em aula. Esse dado sugere que se faz necessário
observar o pátio, sala de dança e ginásio como o espaço pedagógico dos
professores e alunos da Educação Física.
Quanto ao processo de avaliação, percebeu-se nas reuniões por disciplina
por ocasião da construção do PPC, uma preocupação muito forte dos professores
em relação ao Conselho de Classe Final. Esta preocupação poderá ser amenizada
no ano de 2011, a partir do momento que Regimento escolar e PPP estiverem
atualizados, pois nestes dois documentos deixarão claro qual é o papel dos alunos,
da direção, da equipe pedagógica e dos professores no processo de avaliação.
A autonomia é sempre relativa. Nesse ano de 2010 houve uma certa autonomia para a Semana Pedagógica, no inicio e no segundo semestre. A SEED procurou atender aos reclames dos professores quanto às questões especificas de cada escola. Autonomia é uma conquista. A LDB 9394/96 dá essa autonomia em vários aspectos. Um deles é a questão do sistema de avaliação, da questão da organização da escola (ciclos, séries, módulos, etc). Mas, para isso precisamos ter clara qual a concepção de educação que queremos adotar e o por que. O PPP é uma das raras oportunidades que a Escola tem para estabelecer sua proposta de educação, pois é documento legítimo e oficial da escola
Na parte disciplinar a instituição toma cuidado especial com a entrada e
saídas dos alunos, com o uso do uniforme e a permanência dos mesmos na sala de
aula, e uma comunicação efetiva com os pais e responsáveis, principalmente com
os pais e responsáveis dos alunos do Ensino Fundamental.
Neste ano de 2010 o Colégio obteve a seguinte classificação do Enem 8694°
lugar, com a média 532,68 no ranking geral das escolas². No ano de 2009 segundo o
INEP participaram do exame 25.484 escolas de Ensino Médio. No setor Boa Vista
área 4, do Núcleo Regional de Educação de CuritibaPR, do qual o Colégio faz parte,
49
foi a melhor classificação, assim como obteve o mesmo resultado no setor Cajuru.
Estes dados sugerem que a comunidade escolar do Colégio Estadual Paulo
Leminski, apresenta alguns problemas em relação à avaliação, mas que a mesma
está trabalhando para amenizá-los.
Embora tenha havido significativos avanços, a comunidade escolar entende
que ainda torna-se necessário continuar buscando alternativas educacionais para a
melhoria da qualidade do ensino, atendimento individualizado na hora-atividade,
direcionamento de atividades no contra turno, e outros.
² Informação
extraída
site http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/consulte+o+ranking+de+escolas+do+enem+2009/n1237722683898
.html?gclid=CK67nsebr6MCFYYe7godGSyt5g e
do
site http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores
3. MARCO CONCEITUAL
3.1. Concepção de Homem e Sociedade
O que é o homem? Esta pode ser uma pergunta da Psicologia, da Sociologia,
da História e de tantas outras ciências. No sentido lato entendemos o “ser humano”.
Nas dimensões biológica, cultural, social, política, que age e se relaciona no seu
50
tempo. Para a educação o “homem” é um ser complexo que não pode ser definido
ou rotulado, ou seja, é um ser concreto (sócio-histórico), situado numa classe social
- síntese de múltiplas determinações, em razão de suas diversas dimensões, as
quais sofrem alterações no tempo e no espaço.
Nesse sentido, o homem é um ser incompleto que está sempre em formação.
Esta formação também ocorre por meio de suas ações e relações como o meio
cultural, social, político e econômico em que ele se encontra inserido e não como
mero reflexo da estrutura ou da educação formal.
Assim, a Escola como instituição de educação formal deve possibilitar uma
formação que lhe permita a entender a si próprio e ao outro assim como, o meio em
que está inserido.
Essa comunidade escolar rejeita a formação do homem de forma unilateral,
definido pela racionalidade técnica, pelas atividades utilitárias e necessidades
obrigatórias, mas defende uma concepção de homem multifacetado e em constante
formação e transformação.
Nessa
perspectiva, os conteúdos elencados no
PPC,
levaram em
consideração que o ser humano atendido por esta instituição escolar está em
processo de formação. Assim os professores ao encaminhar seus conteúdos,
precisam ter claro de que os estudantes encontram-se nesse processo e que os
conteúdos trabalhados pelas diferentes disciplinas e séries, devem possibilitá-los
entender a si e a outros numa perspectiva de diversidade, a qual historicamente no
Brasil, ainda é abordada de forma descolada da desigualdade social e da
discriminação.
Segundo o dicionário de Filosofia, Abbagnano (2000, p. 914), a palavra
sociedade é definida como: conjunto de indivíduos caracterizado por uma atitude
comum ou institucionalizada.
A característica comum que define a sociedade brasileira deve-se ao fato de
ocuparmos o mesmo território, mesmo idioma, estarmos inseridos em uma
sociedade capitalista. Por outro lado, apresentamos culturas diversas, a sociedade
paranaense apresenta uma diferença grande no que tange ao acesso aos bens de
consumo, a cultura, enfim, ao entendimento de cidadania. Entendemos que não é
possível falar de sociedade brasileira de forma monolítica, pois a mesma apresenta
uma gama enorme de distinções, em todas suas esferas.
Assim ao abordarmos a concepção de sociedade neste PPP, fez-se
51
necessário entendê-la nessa complexidade. Mas, O que significa compreender a
Educação no contexto desta sociedade? Qual a possibilidade de se articular a
presente proposta pedagógica cujo compromisso seja a transformação da
sociedade? Não é finalidade deste texto, dar uma resposta definitiva para tais
questões, mas de provocar discussões sobre esta temática. Segundo Saviani (1995,
p.86), a prática social é o ponto de partida e o ponto de chegada do ensino, pois, é
na prática social, que os docentes encontrarão os grandes temas para o ensino,
dessa forma, o entendimento de ser humano e a sociedade deveria começar pela
problematização, extraída da prática social desta comunidade escolar.
Concluindo, defendemos a ideia de que a determinação de homem e de modelo de sociedade imposto, não retira da escola a margem de autonomia para retroagir sobre o funcionamento deste modelo, dessa forma acredita-se que as diversas
disciplinas que compõem o currículo da Educação Básica devem buscar na prática
social dos alunos as problematizações para trabalhar seus conteúdos e conceitos,
observando como estes conhecimentos foram historicamente produzidos, articulando assim a aprendizagem num movimento de superação do modelo de sociedade
excludente no qual nos encontramos inserido e que historicamente vem marginalizando a maior parte da população.
3.2. Concepção de Cultura
O conceito de cultura é historicamente polissêmico e contraditório abordá-lo
em uma sociedade multicultural e globalizada 1 neste início do século XXI é uma a
tarefa árdua.
Não pretendemos nesse momento, discutir este conceito em sua
amplitude, mas apontar nossa opção de concepção de cultura.
Primeiramente
procuramos entender qual a diferença entre 'natureza' e 'cultura'. Para tanto
A globalização é de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista.
Para entendê-la, como, de resto, a qualquer fase da história, há dois elementos fundamentais a levar
em conta: o estado das técnicas e o estado da política. Só que a globalização não é apenas a
existência desse novo sistema de técnicas. Ela é também o resultado das ações que asseguram a
emergência de um mercado dito global, responsável pelo essencial dos processos políticos
atualmente eficazes. Os fatores que contribuem para explicar a arquitetura da globalização atual são:
a unicidade da técnica, a convergência dos momentos, a cognoscibilidade do planeta e a existência
de um motor único na história, representado pela mais-valia globalizada. Um mercado global
utilizando esse sistema de técnicas avançadas resulta em uma globalização perversa, a qual poderia
ser diferente se seu uso político fosse outro. SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização ( do
pensamento único à consciência universal). Rio de Janeiro: Record, 2000, p.11
52
recorremos aos estudos de da filósofa Marilena Chauí. Na sequência apontamos a
concepção de cultura compreendida, a qual se fundamenta na antropologia, na
sociologia, na história e na filosofia.
Segundo Chauí (2004, p. 242) é muito comum ouvirmos frases deterministas
relativas à classe, gênero, etnia, religiões e etc., como por exemplo: “Fulana nem
parece mulher”, “judeus são naturalmente avarentos e o árabes são naturalmente
comerciantes espertos”, o brasileiro sempre dá um “jeitinho” para tudo (grifo nosso).
Estas afirmações permitem a naturalização de determinados comportamentos,
práticas, ideias, além de sugerir que existe uma única natureza humana para todos
os tempos e lugares.
De acordo com Chauí (2004, p. 246) com a qual corroboramos 'cultura' e
'natureza' não são termos antagônicos, mas uma “segunda natureza que a
educação e os costumes acrescentam à natureza”, resultados expressos na vida
material e imaterial de uma sociedade, grupo, família ou de um sujeito. O conceito
de cultura na acepção sociológica refere-se aos aspectos da sociedade humana que
“são antes aprendidos do que herdados” (GUIDDENS, 2005, p.38).
No entendimento de que a cultura não é um fator determinante biológico ou
ideológico esta comunidade escolar recusa uma concepção de cultura totalmente
planificada, monolítica e hegemonicamente padronizada pelo sistema econômico,
político ou de alguns ideólogos. Contudo, faz-se necessário deixar claro que não
podemos dissociar o conceito de cultura do tempo e do espaço em que vivemos.
Nessa primeira década do século XXI, vivemos em uma sociedade
globalizada e multicultural, ou seja, inserida no movimento da mundialização 2 do
capital e da informação, com sua diversidade racial, geográfica, religiosa, política e
econômica etc.
Segundo Maclaren (2000) o processo de globalização influencia direta e
indiretamente a vida dos seres humanos em todos os campos, a saber: econômico,
cultural, política, relação interpessoais e a própria subjetividade, contudo ele frisa
que o processo de globalização “não se verifica de modo homogêneo, tanto na
extensão quanto na profundidade”.
Considerando a contribuição de Maclaren (2000), observamos em nossa
2
Segundo Chesnais (1996) o processo de mundialização é uma fase específica do processo de
internacionalização do capital que tem como característica o movimento conjunto da: 1) acumulação
ininterrupta do capital e, 2) as políticas de liberação, de privatização, de desregulamentação e de
desmantelamento das conquistas sociais e democráticas. CHESNAIS, François. A mundialização do
capital. São Paulo: Xamã, 1996.
53
concepção de cultura o mundo globalizado e multicultural. Procuramos entendê-lo
na extensão e profundidade de nossa cultura e na relação com o mundial. Assim,
ressaltamos a clareza de não abordarmos a diversidade cultural (diferenciação e da
singularidade de culturas) nas diferentes disciplinas, descoladas das discussões
sobre a desigualdade social e econômica, a qual é produto das relações de
exploração capitalistas historicamente construídas em nosso país, em relação aos
outros países ricos e pobres.
Assim, esta comunidade escolar defende uma concepção de cultura que não
acomode os sujeitos na sociedade dita globalizada e multicultural, mas que respeite
e interprete as diferenças buscando não “mascarar” ou omitir as profundas
desigualdades sociais e econômicas. Com isso, pretende-se construir uma cultura
de resistência crítica à dominação em seus mais variados aspectos e, também criar
a possibilidade de refletir e desafiar os processos historicamente sedimentados pela
imposição econômica e de alguns ideólogos.
Segundo Da Matta (1986, p17), “a identidade social se constrói por meio de
dados quantitativos, onde somos uma coletividade que deixa a desejar; e por meio
de dados sensíveis e qualitativos, em que podemos ver a nós mesmo como algo que
vale a pena”. È nessa perspectiva que esta comunidade escolar, buscará discutir o
conceito de cultura e, não apenas como uma questão da sociedade “pós-moderna”,
nem reduzindo aos problemas étnicos, gênero, ambientais, orientação sexual, e etc.
Mas observar estas instâncias de maneira relacional respeitando as suas
especificidades e complexidades.
No caso específico da sociedade brasileira, para Da Matta (1986, p.19) ao
buscar entender o Brasil por meio desta capacidade relacional, ou seja, como duas
faces de uma moeda poderemos entender mais sobre a identidade de nosso povo.
Pois, na compreensão de Da Matta (1986), o que nos faz ser reconhecidos como
brasileiros, principalmente na percepção do estrangeiro é a utilização da língua
falada e escrita, dos costumes, de determinados gostos e festas nacionais, pelo
espaço geográfico que ocupamos. Contudo, este antropólogo ressalva que, embora
sejamos identificados como brasileiros por falar o mesmo idioma, morar num espaço
geográfico denominado Brasil e, a maioria da população gostar da festas nacionais
como, por exemplo, o Carnaval, faz-se necessário considerar que as diferenças
étnicas, religiosas, regionais, locais e individuais são reais, assim não existe uma
identidade brasileira monolítica
54
Para Stuart Hall (1998) a identidade nacional fica na esfera de uma
“comunidade imaginária”. A “cultura nacional imaginária“ seria mantida pelos
discursos e narrativa sobre a nação em obras literárias e historiográficas e também
nas narrativas populares, geralmente para atender determinados interesses de um
determinado momento histórico a serviço dos mecanismos de dominação.
Segundo Pereira Filho (2010) “No caso da busca da Identidade do Brasil e do
brasileiro, esses fatores aparecem de maneira bastante marcante. Pensar a
formação histórica e cultural brasileira é ir de encontro a pelo menos três aspectos
centrais: o território, o povo, o Estado. E, em todos esses três casos, ocorre enorme
complexidade quanto à identificação de seus elementos formadores”. Assim, melhor
do que falar de uma identidade nacional, é problematizar o seu entendimento em
diferentes momentos da História do Brasil, procurando desvelar os mecanismos que
a construiu, ou seja, trazer a tona os interesses envolvidos nas mudanças,
permanências, rupturas e a partir disso buscar o . Importa ressaltar que,
historicamente, já houve momentos de determinação cultural, mas que estas sempre
tiveram atreladas a interesses de dominação.
Assim, a concepção de cultura desta comunidade escolar buscará pensar a
identidade e a pluralidade cultural pelo viés da diversidade, a qual a nosso ver não
pode estar desvinculada dos processos históricos que as construíram. Essa
concepção deve estar fundamentada teoricamente, de forma clara, pois sustentará e
orientará a prática pedagógica da Escola, bem como, a mediação e articulação
desse processo junto à comunidade escolar.
3.3. Concepção de Educação
Mestre não é o que ensina,
mas quem de repente aprende.
Por que é que todos não se reúnem,
para sofrer e vencer juntos de uma vez?
Guimarães Rosa, Grande sertão: Veredas
Compartilhando a provocação de Guimarães Rosa, esta comunidade escolar
acredita que, para vencer juntos, faz-se necessário se reunir, pensar, dialogar,
55
discutir as questões de educação juntos. Nesse sentido, buscaremos primeiramente,
discutir uma concepção de Educação que nos foi imposta nos anos 1990 e, na
sequência, abordaremos a concepção de educação que esta comunidade escolar
defende, a qual se contrapõe a desse período.
No contexto da globalização da década de 1990, as reformas educacionais
brasileira, ancorada no ideário neoliberal conservador, buscaram produzir mudanças
na educação, essas políticas provocaram alterações na formação do educador e no
trabalho docente.
Por um lado, ocorreu um processo de descentralização das funções sociais e
políticas, de privatização e de ação do estado subordinada à prioridade da geração
de lucros em detrimento dos investimentos em políticas públicas e sociais. Por outro
lado, houve centralização das diretrizes, do planejamento e da avaliação escolar.
Exemplos disso são o texto da nova LDBEN 9.394/96, a elaboração e a implantação
dos currículos nacionais (Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais) e das
avaliações nacionais (Provão, Enem, Saeb, Prova Brasil e outras).
A educação brasileira dos anos 1990 acatou os quatro pilares estabelecidos
pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a conviver, aprender a fazer e
aprender a ser, os quais estão pautados no relatório de Jacques Delors (1993 a
1996).
Segundo Romão, com o qual corroboramos, o Relatório de Delors assumiu
um caráter empobrecedor da educação, principalmente em relação ao segundo pilar
“aprender a fazer”, quando se referiu à preparação das pessoas para século XXI,
tendo como prerrogativa somente o processo produtivo.
Paulo Freire, em Pedagogia do Oprimido, faz referência ao fazer como
processo inerente do processo educativo. Ao contrário da proposta de Delors, para
Freire o aprender a fazer tem um caráter político. Ainda de acordo com a obra de
Freire, a educação, ao assumir um caráter mecânico, contribui para exclusão e não
para libertação dos sujeitos. Esta comunidade escolar acredita que a educação não
se limita aos quatro pilares estabelecidos pela UNESCO. Entendemos que:
(...) ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo
socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era
possível ensinar. [...]. Aprender precedeu ensinar ou, em outras palavras,
ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender (FREIRE,
56
1997, p.26).
Assim como Freire, esta comunidade escolar defende a ideia do educando no
centro do processo educacional mediado pelo professor e não ao contrário, como
sugere Jacques Delors, ao centrar mais na questão do aprender objetivando adaptar
os sujeitos para o processo produtivo.
O Colégio Paulo Leminski tem como concepção, uma educação
problematizadora e dialógica, oposta à educação bancária. Acreditamos que uma
educação pautada no diálogo entre professores, estudantes e ciências de referência,
das diferentes disciplinas, possam construir caminhos para a autonomia dos sujeitos
envolvidos no processo educacional.
Segundo Freire (1983, p.79), “os homens se educam em comunhão,
midiatizados pelo mundo”. Nesta perspectiva, a proposta de educação de Paulo
Freire é dialógica, pois os elementos constitutivos do diálogo são a ação e a
reflexão.
Esta comunidade escolar, apropriando-se das ideias de Bakthin, entende que
a educação dos sujeitos se constitui nas relações contraditórias efetuadas durante a
sua interação com o outro. Essa tensão dialética no processo interação acontece por
meio do diálogo não o diálogo somente face a face entre duas pessoas, mas com
outros tempos, outras leituras, com as diversas vozes sociais, isso, e muito mais,
constituem o sujeito.
Pois, as palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas
a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações
sociais em todos os domínios” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 41). Pode-se
dizer, então, que os nossos enunciados são heterogêneos, uma vez que emergem
da multidão das vozes sociais. Faraco (2003) destaca que é nessa atmosfera
heterogênea que o sujeito vai se constituindo discursivamente e revela-se, no
momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.
Por isso, pautados nas idéias de Baktin, entendemos que a educação dos
sujeitos se constitui nas relações contraditórias efetuadas durante a sua interação
com o outro. Essa tensão dialética acontece por meio do diálogo, com diversas
vozes sociais, entre outras formas de interação. É nessa heterogeneidade, segundo
Faraco (2003), que o sujeito vai se construindo e se revelando. E defendendemos
ainda, a socialização da educação sistematizada e do saber elaborado
57
historicamente como um instrumento de compreensão da realidade social dos
estudantes, objetivando a transformar a realidade excludente de que muitos
encontram-se inserido.
3.4. Concepção de Conhecimento
Durante muitos anos a concepção positivista e a concepção marxista 3 do
conhecimento foram a bússola norteadora do trabalho na escola. Contudo, no final
dos anos de 1960 e início dos anos de 1970, inúmeros teóricos se debruçaram
sobre a produção de argumentos com a finalidade de evidenciar os limites do
modelo marxista e positivista (KUHN, 1994 p.13).
Thomaz Khun em sua obra A estrutura das Revoluções Científicas criticou os
paradigmas positivista e marxista. Conceitua paradigma da seguinte forma:
“considero paradigmas as realizações científicas universalmente reconhecidas que,
durante muito tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma
comunidade de praticantes de uma ciência” 4. Embora essa tese tenha sido
formulada sobre as ciências físicas e matemáticas, é válida para ciências humanas,
“a ciência normal frequentemente suprime novidades fundamentais, porque
subvertem necessariamente seus compromissos básicos [...]” 5. Esse teórico critica o
conjunto de regras e padrões estabelecidos a que chama de paradigmas, pois
acredita que eles impõem aos pesquisadores, conduzindo-os a rejeitar o novo,
deixando de lado o que não se encaixa nos esquemas científicos preestabelecidos.
Ocorre que, o novo, o inesperado, impõe-se de maneira tal que não pode
mais ser ignorado; então, a comunidade científica obriga-se a formular novas bases
para prática científica. É o que Khun denominou de revolução científica. A
apropriação dessa obra para educação sugere que o conhecimento modelar
trabalhado não dá mais conta de responder a realidade dos educandos. Assim, os
teóricos das diversas áreas do conhecimento buscam pesquisar e entender o
conhecimento em cada contexto histórico. No sistema educacional, a falência destes
paradigmas ditos tradicionais deve-se à recusa aos modelos prontos, à ortodoxia e
as visões totalizantes; e no lugar dos mesmos surgiu o pluralismo (para alguns o
3
O termo marxiano refere-se ao pensamento do próprio Marx e marxista, às diferentes leituras e
interpretações de outros autores.
4
KUHN, Thomaz. A estrutura das revoluções científicas. 3. Ed. São Paulo Perspectiva, 1994. P.13.
5
Idem
58
ecletismo).
A crise dos paradigmas positivista e marxista contribuiu para que outras
dimensões do conhecimento fossem (re) valorizadas na formação do educando,
entre estas dimensões, estão a dimensão filosófica e artística. Peixoto (2003, p.39),
“considera o conhecimento artístico como criação, portador de conteúdo social e
histórico”. Assim, a valorização desta dimensão do conhecimento na escola
possibilita que os estudantes desenvolvam a capacidade de expressar a realidade
em que estão inseridos de forma crítica e criativa. A dimensão filosófica do
conhecimento na escola de acordo com as Diretrizes Curriculares de Filosofia se
“ocupa’ de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento
humano, contemplando basicamente quatro questões como:
1. Critérios de verdade – o que permite reconhecer o verdadeiro?
2. Possibilidade do conhecimento – pode o sujeito apreender o objeto?
3. Âmbito do conhecimento – abrange ele a amplitude do real ou se
restringe ao sujeito que conhece?
4. Origem do conhecimento – qual é a fonte do conhecimento? (DCE de
Filosofia, p.57, 2008).
Esta comunidade escolar, além da dimensão do conhecimento científico,
valoriza também a dimensão artística e filosófica do conhecimento na educação
básica, por acreditar que as mesmas fazem parte da formação integral do ser
humano.
E que, o estudante em contato com esta forma de pensar poderá
confrontar a realidade que o cerca, exercendo a atividade filosófica ao buscar
caminhos ou possíveis respostas para os problemas originados do estudo das
ciências e de sua vida em sociedade. Além dessa atividade possibilitar a evidência
dos limites do conhecimento produzido em determinada época, a mesma propicia
aos estudantes perceberem que os fatores históricos e temporais influenciam na
elaboração do conhecimento, bem como podem levá-los a perceber a possibilidade
de retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas ao
seu tempo.
Entendemos que o conhecimento científico trabalhado com os alunos, deve
ter como norte a ciência de referência de cada disciplina e não nos modelos préestabelecidos. Desta forma, o professor ao ministrar os conhecimentos relativos à
59
sua disciplina, deve considerar a ciência de referência da mesma de forma
contextualizada, com as demais disciplinas, bem como, com os objetivos
educacionais na formação do aluno.
3.5. Concepção de Currículo
O currículo não é um mero conjunto neutro de conhecimentos escolares a
serem ensinados, aprendidos e avaliados. O currículo é sempre parte de uma
tradição seletiva, é um conjunto de ações, “não algo pronto de uma vez por todas; é,
antes, algo a ser defendido onde, com o tempo, as mistificações tendem a se
construir e reconstruir” (GOODSON, 2001, p. 2 7).
A comunidade escolar do Colégio Paulo Leminski corrobora com as ideias de
Goodson (2001), concebe currículo como uma construção, um campo de lutas, um
processo, fruto da seleção e da visão de alguém ou de algum grupo que detém o
poder de dizer e fazer. Nesse sentido, o currículo revela e expressa tensões,
conflitos, acordos, consensos, aproximações e distanciamentos.
O currículo proposto tem como objetivo possibilitar a reflexão sobre a
educação no contexto da sociedade global e multicultural na qual estamos inseridos,
a partir da proposição dos conteúdos das diferentes disciplinas e por meio das
diferentes atividades pedagógicas, defendendo a necessidade de diálogo entre os
professores, estudantes, pais, comunidade e outros, este é o desafio do currículo
proposto por esta comunidade escolar.
É importante deixar claro nossa compreensão de sociedade multicultural e
global. Atualmente, a expressão multicultural tem sido amplamente utilizada nos
discursos educacionais, no currículo a mesma serve para caracterizar a sociedade
brasileira a qual se encontra inserida no movimento de mundialização do capital com
sua diversidade geográfica, étnica, religiosa, política, cultural etc.
Nesse sentido, esta comunidade escolar entende o conceito multicultural,
como uma possibilidade de defender um caminho flexível para escola, com o qual
pretende contemplar os saberes do cotidiano dos diferentes sujeitos que compõem
esta comunidade escolar, relacionando com os saberes artísticos, filosóficos e
científicos historicamente construídos.
Dessa forma, o professor ao elencar seus conteúdos no PPC desta proposta
“deve” ir além dos territórios e dos limites disciplinar, mas “deve” ter a capacidade de
60
buscar diálogos interdisciplinares, de integrar, de incluir em contextos específicos
dos diferentes sujeitos os saberes dos denominados “excluídos”, a saber: negros,
indígenas, povos ribeirinhos e faxinalenses, pobres, homossexuais, portadores de
deficiência física e outros.
O currículo proposto por esta comunidade escolar rejeita a escola excludente,
contudo, questiona as condições de trabalho com um segmento específico da
chamada minorias, principalmente, ao que tange as deficiências físicas, visuais,
mentais, auditivas. Esta postura traz consigo a crítica ao sistema de inclusão
proposto para as escolas brasileiras sem que os professores recebam uma
formação específica para trabalhar com estes sujeitos, não permitindo assim um
processo de ensino/aprendizagem para além do discurso.
Nas diretrizes curriculares e disciplinares propostas pela Secretaria do Estado
do Paraná, é explícito o interesse do Estado em reconhecer o pluralismo no interior
da sociedade paranaense e no espaço escolar como um espaço de afirmação de
identidades diversas. Exemplo disso, foi à proposição das diretrizes disciplinares
para Educação Básica, as quais contemplam e valorizam os diferentes sujeitos que
compõem a sociedade.
Esse fator leva-nos a questionar: O que significa falar de identidade neste
contexto? Identidade “é o papo do momento, um assunto de extrema relevância e
em evidência” (BAUMAN, 2005, p. 23). Para Hall (2000, p.103) está ocorrendo uma
“verdadeira explosão discursiva do conceito de identidade. Estes entre outros
teóricos alertam para os vários aspectos circunscritos à questão identitária. Assim,
para o currículo deste estabelecimento de ensino buscou-se analisar a rede de
significações que a problemática adquire, nos diferentes lugares sociais.
No caso específico da sociedade brasileira, temos que questionar quais as
implicações de pensar identidade e a pluralidade cultural pelo viés da diversidade, a
qual historicamente ainda é descolada da desigualdade social e da discriminação.
De maneira geral, os professores que compõem esta comunidade escolar
sabem a diferença entre a diversidade cultural, fruto da diferenciação e da
singularidade de culturas, e a desigualdade social, produto das relações de
exploração capitalista, historicamente construídas e consolidadas em nosso país.
Dessa forma, contemplar a diversidade cultural no currículo por meio das
diferentes
disciplinas
e
das
atividades
pedagógicas
constitui
para
este
estabelecimento de ensino um movimento, num campo político de embates, no qual
61
as relações de classe, gênero, etnia são relações de poder, autoridade, dominação e
resistência na lógica social capitalista.
Nesta perspectiva, a proposta dos conteúdos elencados no currículo deste
colégio, buscou não confundir o respeito à tolerância em relação às múltiplas
experiências de grupos humanos e as lutas sociais pela transformação da
sociedade. Assim, a proposição dos conteúdos pelas diferentes disciplinas deste
estabelecimento de ensino bem como as atividades pedagógicas, tem por finalidade
a busca da construção do respeito e da tolerância, mas não mascarando ou omitindo
as profundas desigualdades sociais e econômicas existentes no Brasil.
Nesse sentido, o currículo proposto por esta comunidade escolar, buscará
mediar as relações entre escola, conhecimento artístico, filosófico, científico e
sociedade, buscando compreender as permanências, as transformações no que
tange os objetivos da escola (o que ela faz) e com quem ela estabelece relações, ou
seja, a quem ela atende e de que modo.
O currículo por ser histórico, interfere na história de seu tempo, o mesmo “traz
para escola, elementos que existem no mundo e cria, na escola, sentido para o
mundo” (VEIGA NETO, 1999, p. 101). Partindo desta premissa, faz-se necessário
pensar que as relações estabelecidas no currículo e outros elementos da prática
escolar devem voltar o olhar para o papel da escola como instituição cultural, social
e política. Ela não só reproduz, como também produz saberes, práticas, valores,
culturas. Portanto , o currículo não se limita ao “prescrito” nos documentos oficiais,
mas abrange as ações ,as vivências do cotidiano escolar. Segundo Sacristán:
o currículo pode ser entendido como “uma práxis antes que uma objeto
estático emanado de modelo coerente de pensar a educação ou as
aprendizagens necessárias das crianças e dos jovens, que tampouco se
esgota na parte explicita do projeto de socialização cultural das escolas . É
uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada
instituição tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou
práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica
desenvolvida em instituições escolares que comumente chamamos de
ensino. É uma pratica que expressa em comportamentos práticos diversos.
O currículo, como projeto baseado num plano construído e ordenado,
relaciona a conexão entre determinados princípios e uma realização dos
mesmos, algo que se há de comprovar e nessa expressão prática
concretiza seu valor. É uma prática na qual se estabelece um diálogo, por
62
assim dizer, entre agentes sociais, elementos técnicos, alunos que reagem
diante dele, professores que modelam etc. (2000, p. 15-16).
Compartilhamos com Sacristán que o currículo se concretiza no campo dos
saberes e das práticas pedagógicas realizadas na instituição escolar, prática esta
que não é neutra, pois desvela confluências de relações e interesses que se
entrecruzam nos anseios sociais vinculados ao poder, representados por ideais
hegemônicos e contra-hegemônicos. Assim entendemos o currículo como
componente da escola, por consequência, o mesmo também representa encontro e
desencontro de desejos e ideologias. O currículo vivido revela não apenas aceitação
das tensões configuradas no cotidiano da sala de aula e da escola, das preposições
da mantenedora, mas também da resistência na efetivação do projeto social
idealizado.
3.6. Concepção de Ensino e Aprendizagem
Trabalhar com a diversidade presente no Colégio Paulo Leminski exige
clareza de que o ensino e a aprendizagem vão além das diferenças de idade ou
série. É preciso considerar para além das diferenças sócio-econômicas, as
diferenças culturais, individuais dos estudantes que compõem esta comunidade
escolar.
Os conteúdos elencados no PPC e ministrados nas diferentes disciplinas
devem considerar o contexto de produção do conhecimento bem como expor aos
estudantes a finalidade deste na sociedade atual. Esta comunidade escolar entende
que a aprendizagem acontece a partir do momento que os estudantes conseguem
relacionar os conteúdos estudados com as demais disciplinas e com o meio no qual
se encontram inseridos. E por fim, conseguem explicar de maneira lógica e racional
o mundo em que vivem, desnaturalizando assim o que a maioria das pessoas na
sociedade, acreditam como natural.
Nesse
sentido,
as
metodologias
empregadas
para
aquisição
do
conhecimento, deve considerar os estudantes como construtores do conhecimento,
o qual é mediado pelo professor. Dessa forma, esta proposta pedagógica rejeita uma
metodologia centrada no professor e que submeta o estudante na condição de mero
expectador.
63
A metodologia empregada pelo professor deve considerar a especificidade da
disciplina, mas considerar também que os conteúdos devem possibilitar ao
estudante uma formação para a cidadania, assim os conteúdos ministrados não
podem ficar restritos somente ao âmbito da ciência de referência, mas por meio
deles possibilitar ao estudante uma formação mais ampla. Formação esta que
possibilite ao estudante compreender que o exercício da cidadania não se resume
na participação política por meio do voto, mas compreende também: a igualdade de
oportunidades; liberdade física e de expressão; educação; saúde; trabalho; cultura;
lazer; emprego; meio ambiente sustentável; sufrágio universal e secreto; iniciativa
popular de leis; respeito a dignidade humana, respeito a alteridade, dentre outros
direitos que compõem o quadro dos Direitos Humanos.
Desse modo, os conteúdos ministrados nas diferentes disciplinas precisam
contemplar a voz dos sujeitos que estiveram a margem da História, bem como
possibilitar desnaturalizar o papel das instituições políticas, científicas, religiosas,
econômicas, que se encontram sedimentadas como natural em nossa sociedade.
Esta comunidade escolar entende que o processo ensino-aprendizagem
ocorre pela experiência e pela mediação do professor, nesse sentido, rejeita-se a
ideia que somente a maturidade é condição única para o efetivo aprendizado, bem
como conteúdos ministrados sem a devida contextualização e o ensino de saberes
fragmentados sem o diálogo com as diferentes disciplinas.
3.7. Concepção de Avaliação
Apontar a concepção de avaliação desta comunidade escolar neste PPP é
também dizer como planejamos, estabelecemos objetivos no processo de ensino
aprendizagem, assim os critérios de avaliação que condicionam os resultados
devem estar sempre subordinados às finalidades e objetivos, os quais estão
dispostos na proposta curricular (PPC) de cada disciplina. O PPC foi construído,
pelos professores deste estabelecimento e faz parte deste PPP.
Esta comunidade escolar rejeita o sistema avaliativo como instrumento de
controle, vigilância e punição do estudante, bem como utilizá-la somente para
classificar e definir se o estudante será aprovado ou reprovado.
A avaliação para esta comunidade escolar deve acontecer durante todo o
processo de ensino aprendizagem e não somente em data específica, a mesma
64
deve ser percebida pelos estudantes como um instrumento que permite aos mesmos
reconhecerem suas conquistas, dificuldades, bem como a falta de compromisso com
os estudos e, por fim por meio da avaliação os estudantes poderão clarear os
desafios a serem vencidos e as possibilidades de fazê-lo.
Para o professor, a avaliação possibilita repensar sua prática pedagógica e
ajustá-las às necessidades do processo de ensino/aprendizagem de alguns alunos
ou de toda a classe, evidenciando assim, os avanços e as fragilidades do ensino
oferecido e, principalmente, criar condições para que o estudante aprenda de forma
efetiva.
De acordo com a LDB9394/96 no artigo 24 e inciso V - a verificação do
rendimento escolar observará os seguintes critérios:
•
letra a - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os eventuais provas finais; letra e –
obrigatoriedade de estudos de recuperação , de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino.
Mas o que se entende por avaliação contínua e cumulativa e formativa neste
PPP? A avaliação contínua é aquela realizada durante o processo ensinoaprendizagem, mas não de forma estanque, ou seja, observando somente um
conteúdo sem fazer relações com os demais conceitos e conteúdos ministrados.
Avaliação contínua - significa propor para os estudantes diversas possibilidades e
oportunidades para demonstrem apreensão de conceitos e entendimento dos
conteúdos ministrados. A avaliação formativa tem como finalidade principal dar uma
resposta ao professor e ao estudante sobre as mudanças relacionadas com o
conhecimento, bem como detectar os problemas de ensino-aprendizagem e incidir
sobre cada objetivo significativo da unidade ministrada. Os aspectos enfatizados na
avaliação formativa são os resultados da aprendizagem, relativo aos objetivos.
Quanto a recuperação dos conteúdos nesta instituição de ensino é paralela
ao processo de ensino aprendizagem. Para Hoffman (2001):
a recuperação: não é repetição. Ninguém se recupera, repetido o processo.
A vida não se passa a limpo. A gente anda para frente. Então, a
65
recuperação tem que corresponder a um projeto de futuro - novas
estratégias pedagógicas, explicações diferenciadas, ações interativas.
Recuperar não é repetir, não é olhar para trás, não é fazer de novo. É fazer
melhor, é caminhar para frente, é fazer diferente. (p, 48)
Corroborando com Hoffman (2010), a recuperação é entendida como um
caminhar na busca de um horizonte. Neste caminhar, estão envolvidos os:
estudantes, professores, direção, equipe pedagógica e a família, uma vez que se faz
necessário que os sujeitos envolvidos identifiquem as razões para o não
aprendizado e a partir daí, possam propor a recuperação.
É importante ressaltar que o não aprendizado pode não ter acontecido em
função da metodologia e formação do professor, mas por falta de condições dadas
ao professor ao encaminhar suas aulas, como também pela falta de estudo do
estudante, sendo que este último pode ser caracterizado pelo não comparecimento
as aulas, não realização das atividades propostas pelo professor, indisciplina em
sala de aula entre outros.
O sistema de avaliação deve envolver toda a comunidade escolar, pois, o
professor não é o único protagonista deste sistema. Desse modo, tomamos a
premissa de Hoffman (2010) com o qual corroboramos, “recuperar não é repetir, não
é fazer de novo, é fazer diferente”. Este fazer diferente constitui na intervenção de
todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem. Nesse
sentido, o caminhar não deve focar somente no professor, mas em todos os sujeitos
envolvidos: direção, equipe pedagógica, família e os estudantes. No processo de
Avaliação o estudante deve ser percebido como sujeito ativo de seu aprendizado e,
não como um sujeito passivo.
O ato de ensinar pressupõe uma intenção consciente do professor no sentido
de ajudar o estudante adquirir conhecimentos, conceitos, ideias; daí ser fundamental
que o professor perceba-se responsável por garantir que a aprendizagem do
estudante se realize. Nesse sentido, a avaliação do professor e do aluno, é uma
forma de estabelecer o grau de eficácia do ensino e da aprendizagem, Por fim a
avaliação deve considerar as especificidades das disciplinas e dos estudantes.
Contudo, ao observar as especificidades da disciplina, o professor deve ter
claro que a avaliação deve ser ativa, ou seja, “não basta os educandos reproduzirem
as informações. É preciso que as compreendam, as manipulem e possam utilizar de
66
modo flexível e de forma multilateral (LUCKESI, 2002, p.132).
Por fim esta comunidade escolar defende um processo avaliativo que permita
o aprendizado, o qual deve ter como premissa a garantia de que os educandos se
apropriem dos conhecimentos trabalhados nas diferentes disciplinas articulando-os
com a realidade em que estão inseridos.
3.8. Concepção de Tecnologia
Desde a década de 1960, currículos de ensino de ciências com ênfase em ciência, tecnologia e sociedade (CTS), vêm sendo desenvolvidos no mundo inteiro.
Esses currículos apresentam como objetivo central preparar os alunos para o exercício da cidadania e caracterizam-se por uma abordagem dos conteúdos científicos no
seu contexto social (SANTOS; MORTIMER, 2002). Contudo, nem sempre o objetivo
do uso da tecnologia no processo educacional teve essa abordagem.
O desenvolvimento do capitalismo, “a investigação industrial de grande escala, ciência, técnica e valorização foram inseridas no mesmo sistema” (HABERMAS,1983, p.330).
Nesse sentido, a produção de tecnologia passou a depender de um sistema institucional no qual o conhecimento técnico e científico passou a ser tratado como interdependentes.
Nessa perspectiva, Marcuse corrobora com Habermas quando afirma que a
ciência e a técnica cumprem a função de legitimação da dominação, pois segundo
este autor as metodologias e o conhecimento produzido nas instituições educativas
passaram a ter como finalidade a dominação da natureza, possibilitando aos capitalistas uma dominação cada vez mais do homem sobre o homem. Essa concepção
de conhecimento tecnológico, segundo Japiassu (1999) levou a uma supervalorização da ciência e da tecnologia, e sem que houvesse uma análise crítica da produção
deste conhecimento e, assim muitos passaram a perceber a produção da ciência e
da técnica como a salvação da humanidade.
Ao invés das necessidades humanas definirem as necessidades de produção – o que seria a norma para uma sociedade verdadeiramente humana –
são as necessidades do funcionamento do sistema que irão criar as “falsas
necessidades” de consumo (.). E o sistema criou o homem à sua imagem e
semelhança e lhe disse: Não terás outros deuses diante de mim! (ALVES,
1968: 20).
67
Contudo, no decorrer do processo de desenvolvimento da produção da ciência e da técnica, estudos de Filosofia e Sociologia, passaram a demonstrar que a
produção da ciência e da tecnologia nestes moldes, priorizava o sistema capitalista
em detrimento da resolução das questões éticas e sócio-políticas da humanidade.
Este olhar crítico para produção da ciência e da técnica tem sido objeto de estudo
nas instituições de ensino, rejeitando assim a idéia de uma ciência pela ciência, ou
seja, voltada somente para o sistema de produção capitalista.
A partir do olhar crítico sobre a produção da ciência e da tecnologia e da busca para resolver as questões éticas e sócio-políticas da humanidade é que passou a
se construir uma cultura de produção do conhecimento científico e tecnológico nas
instituições educativas objetivando preparar os alunos para o exercício da cidadania,
ou seja, o conhecimento científico e tecnológico abordado nas instituições educativas, procuram buscar uma abordagem no contexto social em que o estudante está
inserido.
uma nação adquire autonomia tecnológica não necessariamente quando domina um ramo de alta tecnologia; mas quando consegue uma ampla e harmoniosa interação entre esses subsistemas tecnológicos, sob o controle,
orientação e decisão dos “filtros sociais” (VARGAS, 1994, p 186).
Segundo Santos e Schnetzler (1997), alfabetizar, portanto, os cidadãos em ciência e tecnologia é hoje uma necessidade do mundo contemporâneo. Desse modo,
esta comunidade escolar por meios das diferentes disciplinas trabalhadas nos diversos cursos, buscará tratar o conhecimento científico e tecnológico não como maravilhas da ciência, como a mídia já o faz, mas, buscará interpretar, analisar e explicar
as representações da ciência e da tecnologia permitindo ao estudante agir, tomar
decisão e compreender o que está em jogo no discurso dos especialistas.
3.9. Concepção de Cidadania
No Brasil após o fim da ditadura militar a (re) construção da democracia
ganhou força. Segundo Carvalho (2008), uma das marcas deste esforço neste
período pode ser percebido no uso do termo cidadania.
Políticos,
jornalistas,
intelectuais,
líderes
sindicais,
dirigentes
de
68
associações, simples cidadão, todos adotaram. A cidadania, literalmente,
caiu na boca do povo. Mas ainda, ela substituiu o próprio povo na retórica
política. Não se diz mais, “o povo quer isso ou aquilo”, diz-se “a cidadania
quer”. Cidadania virou gente (CARVALHO, 2008, p. 7).
Essa euforia pós ditadura mostrou um tanto de ingenuidade, pois ao fato de
passarmos a termos uma nova Constituição em 1988 e podermos eleger nossos
representantes políticos não significou melhorias efetivas na vida de todos os
brasileiros ao que se refere a desigualdade social e econômica.
Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein (1993) a maior parte dos brasileiros
são cidadãos de papel, ou seja, tem seus direitos garantidos em lei, mas na prática
isso ainda não é realidade.
Atualmente percebe-se um avanço lento no combate a desigualdade social e
econômica no país, mas o Brasil ainda está longe de garantir a cidadania para
todos. A discussão- reflexão sobre cidadania é complexa. Faz-se necessário ter
claro que o exercício de certos direitos, como a liberdade de pensamento e o voto,
não geram o gozo da cidadania efetiva.
[...] liberdade e participação não levam automaticamente, à resolução de
problemas sociais. Isto quer dizer que a cidadania inclui várias dimensões e
que algumas podem estar presente sem as outras. Uma cidadania plena,
que combine liberdade, participação e igualdade para todos, é um ideal
desenvolvido no Ocidente e talvez inatingível. Mas ele tem servido de
parâmetro para o julgamento da qualidade da cidadania de cada país e em
cada momento histórico. (CARVALHO, 2008, p. 9)
No mundo contemporâneo a cidadania é desdobrada em direitos civis,
políticos e sociais. Nesse sentido, o cidadão pleno seria aquele detentor desses três
direitos. Cidadãos incompletos seriam os titulares de alguns desses direitos e os que
não se favorecem de nenhum desses direitos são considerados não cidadãos. Os
direitos civis garantem a vida em sociedade, os direitos políticos garantem a
participação no governo e na sociedade e os direitos sociais deviam garantir a
participação na riqueza coletiva, este último direito inclui o direito a educação de
qualidade, saúde de qualidade, emprego, salário e aposentadorias justas entre
outros.
No Brasil a construção da cidadania de forma sistematizada, dá os primeiros
69
passos na Proclamação da República em 1889, pois República significa “coisa do
povo” logo a todos tem o direito de participar da mesma. Desde lá, andamos a
passos lentos no exercício efetivo da cidadania. Além disso, na atualidade percebese que a cultura do consumo forja o exercício da cidadania, dando a entender que
para ser cidadão basta consumir.
Exemplo desse fenômeno foi a invasão pacífica dos sem tetos a um shopping
de classe média do Rio de Janeiro. Essa invasão denunciou a existência de dois
brasis: o dos ricos e o dos pobres e denunciou também a perversidade do
consumismo. Pois, neste episódio específico os sem teto reivindicavam o direito de
consumir, expressando assim a cidadania pregada pelo sistema capitalista
(CARVALHO, 2008, p. 219).
Este exemplo contribui para explicitar a concepção de cidadania entendida
por esta comunidade escolar, que ser cidadão vai além do direito do consumo. Os
direitos civis, políticos e sociais são interdependentes.
Nesse sentido, os conteúdos elencados pelas diferentes disciplinas no PPC
deverão trabalhar direta e indiretamente o conceito de cidadania, deixando claro
para o educando que o direito do consumo, não pode ocorrer em detrimento do
direito da participação política do país. Pois, se o direito ao consumo é capaz de
silenciar ou de prevenir entre os excluídos a militância política, a participação política
e o avanço democrático do país ficarão prejudicados. O desafio desta comunidade
escolar é levar o estudante a entender por meio das diferentes disciplinas, que a
construção da cidadania plena no Brasil passa pelo sistema representativo de
produzir resultados que impliquem na redução das desigualdades e o fim da divisão
dos brasileiros por castas separadas pela educação, pela cor, pela renda. Segundo
Carvalho (2008) a desigualdade é o câncer da sociedade brasileira atual, pois a
mesma impede a constituição de uma sociedade brasileira efetivamente democrática
e cidadã.
3.10. Concepção de Tempo e de Espaço
O uso do tempo e do espaço na escola tem sido objeto de estudo da História
da Educação, Frago (2001) aponta que na sociedade globalizada em constante
transformação o espaço não pode ser mais ser dominado pela necessidade de uma
ordem implacável e pelo ponto de vista fixo. Este estudioso acredita que o uso do
70
espaço e do tempo na escola deve ser percebido de forma aleatória, flexível, de
modo a permitir que o espaço seja antes possibilidade do que limite na formação do
educando do século XXI.
Na atualidade, toda e qualquer atividade humana precisa de um espaço e de
um tempo determinado. Em relação ao ensino e a aprendizagem não é diferente. O
espaço e o tempo são elementos básicos, constitutivo, da atividade educativa.
A ocupação do espaço compreende a constituição de um lugar. Mas qual a
diferença entre espaço e lugar? Para Frago (2001, p.61), o espaço “se projeta ou se
imagina; o lugar se constrói”, ou seja, a medida que o espaço passa a ser construído
pela comunidade que dele faz uso, o mesmo torna-se cultural. Nesse sentido, a
escola é um espaço físico e também cultural, portanto, o uso do tempo e do espaço
de acordo, com a historiografia educacional sofreu diversas variações no tempo,
assim as categorias espaço e tempo são percepções dependentes das relações
humanas de um determinado tempo.
O espaço e o tempo já foram utilizados como objetos disciplinadores,
segundo Foucault (2007). Nesta concepção de uso do tempo e do espaço, os
sujeitos tinham seus horários e espaços esquadrinhados. As atividades escolares
eram rigidamente estabelecidas com o objetivo de organizar o espaço pedagógico
da instituição, e, sobretudo controlar o tempo e as ações dos alunos e professores
com a finalidade de manter e garantir a disciplina.
No final do século XIX, o espaço escolar incorporou os preceitos higienista 6 e
mais tarde às exigências do conforto e da tecnologia Essas mudanças não foram
provocadas somente pelas inovações pedagógicas, mas também pela demanda da
industrialização e do positivismo, ao movimento higienista e ao taylorismo.
O uso do espaço e do tempo escolar, além de ser invisível e silencioso,
cumpre determinadas funções culturais e pedagógicas. Neste início de século XXI, a
instituição escolar deve rejeitar o uso do tempo e do espaço meramente como
dispositivos de adestramento ou uso mecânicos.
O uso do tempo e do espaço escolar é parte constitutiva do currículo. O uso
dos mesmos deve contribuir para o processo de aprendizagem do educando,
entendidos como possibilidades de aprendizagens e não como limites.
6
Construções de prédios escolares com salas amplas e iluminadas, bem ventiladas, longe de excesso
ruídos que viesse atrapalhar as aulas, entre outros, rígida divisão dos sexos [...] Normalmente, os
banheiros não faziam parte do corpo do prédio, mas eram a ele ligados por corredores cobertos. [...]
discurso médico definia as construções dos prédios escolares. (VIDAL; FARIA FILHO, 2005, p.53-54).
71
Esta instituição escolar entende que o processo de ensino e aprendizagem
pode estar além da sala de aula. O uso de diferentes espaços deve ser
proporcionado aos educandos: Laboratório de Informática, Física, Química e
Biologia, Biblioteca, salas de vídeos, de danças, do auditório para apresentações
diversas, atividades extraclasse, como visitas a museus, exposições entre outros.
Contudo, esta comunidade escolar, ainda está no processo de construção de
entendimento do uso do tempo e do espaço como parte constitutiva do currículo e
na otimização do tempo e do espaço escolar no que se refere à formação do
educando considerando o contexto atual (micro e macro). O debate sobre a
concepção do uso do tempo e do espaço assinala consensos mínimos e princípios
orientadores, no sentido de guiar um diálogo que possa atender as expectativas
educacionais da atualidade e preserve as especificidades da educação.
3.11. Concepção de Gestão Escolar
A escola pública brasileira, como parte constitutiva da sociedade democrática
contemporânea, tal como as demais instituições públicas deve ser regida por
critérios democráticos. Contudo faz-se necessário deixar claro que as normas que
regulam a escola apresentam especificidades próprias, essa instituição de ensino
observando esta especificidade busca construir junto com a comunidade escolar o
espírito de igualdade de direitos, de participação e de justiça.
Alunos e professores apresentam experiências distintas, mas que podem ser
dialogadas de igual para igual no que se refere ao respeito, ao direito e a palavra,
objetivando a participação de ambos na organização e realização de iniciativas que
contribuam para o espírito democrático desta instituição de ensino.
Em uma escola de gestão democrática as regras básicas para regular a
organização e funcionamento devem ser claras e contemplar os direitos de todos os
sujeitos. Essas regras devem traduzir os valores relativos ao bem público, ou seja,
como a comunidade escolar entende por público mesmo quando a história brasileira
evidencia que os sujeitos que exercem a função pública ainda fazem confusão entre
o público e o privado.
Nesse sentido, essa comunidade escolar rejeita qualquer tipo de privilégio
que não vise o bom funcionamento da mesma, bem como o uso das funções para
privilegiar-se a si mesmo ou um grupo específico. Entende-se que cada função na
72
escola tem sua importância, ou seja, não existe o trabalho menor ou maior, pois é o
resultado de todos os esforços que expressam a função das partes.
A gestão democrática se pauta na liberdade, responsabilidade e no espírito
crítico dos sujeitos que a compõem, buscará por meio do diálogo e da autoregulação (Regimento Escolar) traçar estratégias de organização e funcionamento
do colégio visando o bem comum.
No que tange a prática pedagógica a gestão desta instituição de ensino
observará a legislação vigente e as orientações da mantenedora SEED/PR, sempre
com a participação da comunidade escolar representado pelo Conselho Escolar.
Por fim a gestão democrática desta instituição de ensino é um princípio
articulado ao caráter público desta atividade, que deve ser mantida pelo Estado, e
que este, também precisa ser democrático. Pois, se acredita que a participação da
comunidade escolar na gestão democrática da escola expressa o aprendizado das
práticas democráticas de contextos mais amplos, esta prática contribui para
formação do educandos como sujeitos participativos e democráticos.
3.12. Concepção de Formação Continuada
São diversos os fundamentos que tem dado suporte as políticas e ao conceito
de
formação
continuada
dos
profissionais
da
educação,
bem
como,
a
intencionalidade da mesma. Além das diferentes concepções, no Brasil a LDB
9394/96 nos seus artigos 67, 80 e 87 e a Lei Nacional 10172/2001 contemplam a
formação continuada desses profissionais em forma de lei.
Essas leis sugerem que o poder público brasileiro percebeu que além de
colocar propostas de ensino na escola, é necessário também, investir na formação
dos profissionais da educação. Esta percepção contribuiu para que a formação
continuada fosse inserida na pauta das políticas públicas da atualidade, tanto para
atender o aspecto legal como também para amenizar a distância entre o prescrito e
a praticado nas escolas. Contudo, faz-se necessário frisar que a formação
continuada é antes de tudo o resultado da luta dos profissionais da educação ao
longo da história da educação brasileira.
Esta comunidade escolar entende que a formação continuada dos
profissionais da educação precisa ser entendida numa perspectiva de um conjunto
polifônico de políticas e práticas interdependentes e complementares, estabelecidas
73
tanto no âmbito das macropolíticas, das grandes esferas públicas, quanto nos
espaços institucionais, das escolas promotoras de pesquisas e de educação formal
(NASCIMENTO, 2007). Para tanto, considera o contexto, as políticas, as práticas, os
instituídos , os instituintes e os significados, pois, acredita que a partir desse
entendimento é possível pensar na formação do profissional da educação – “como
intelectual crítico, como profissional reflexivo e pesquisador e elaborador de
conhecimentos, como participante qualificado na organização e gestão da escola”
(LIBÂNEO, 2004, p.6).
No Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação tem promovido a
formação continuada dos profissionais da educação: docentes e não-docentes e
para os representantes da comunidade escolar: Associação de Pais, Mestres e
Funcionários (APMF) e Grêmio Estudantil.
Essa formação está amparada por
resoluções. A Resolução 2328/08 que dispõe sobre a pontuação da formação
continuada, a Resolução 2363/08 que regulamenta o processo de avaliação para a
concessão da progressão e a Resolução 3685/2005 que regulamenta o processo de
avaliação de títulos para promoção dos integrantes do Quadro Próprio do Magistério
(QPM) em seu Plano de Carreira e dos Funcionários (QFEB).
A formação continuada ofertada pela SEED/PR trabalha grupos de estudos in
loco, por Núcleo Regional e com docentes multiplicadores, sendo que os mesmos
voltam à escola e repassam para os demais. Kramer (1989, p. 194) alerta para a
necessidade de capacitações que se caracterizam pelo efeito repasse. Pois,
segundo esta autora os multiplicadores nem sempre tem claro a visão global e
objetivo a ser atingido.
O Estado também tem investido na formação dos professores fazendo
parceria com as Instituições de Educação Superior (IES) por meio do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE). Formação esta, defendida pela comunidade
escolar do Colégio Paulo Leminski, pelos professores do Estado do Paraná de
maneira geral. A mesma destina no primeiro ano da formação, 100% do tempo para
o professor estudar, pesquisar e produzir, e, no segundo ano, 25% para aplicar seu
estudo em forma de projeto de intervenção na escola e produzir um artigo final. Este
formato de formação continuada é defendia por Candau (1997, p.55), a autora
considera que a formação continuada de professores deve-se estruturar em cima de
três eixos: a escola como lócus privilegiado de formação, a valorização do saber
docente e o ciclo da vida dos professores.
74
Esta comunidade escolar corrobora com Candau, pois, entendem que a
formação continuada dos profissionais da educação deve ter eles mesmos, como
protagonistas além da identidade cultural da instituição. Ao considerar esses dois
aspectos a formação continuada será mais efetiva para os profissionais da educação
e para comunidade em que ele atua.
4. MARCO OPERACIONAL
O Marco Operacional estabelecido neste Projeto Político Pedagógico propõe
ações que venham corresponder às necessidades constatadas no Marco Situacional
e tem como finalidade expor em forma de tópicos as decisões da coletividade da
Instituição.
4.1.A Direção e a Equipe Pedagógica organizarão a reunião com os
75
professores no início do próximo ano para definir a estrutura e funcionamento
pedagógico:
•
Conhecer o texto final do PPP da escola;
•
Otimizar a implementação das Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná;
•
Orientá-los quanto ao sistema de avaliação, levando em consideração
que o Plano de Curso Plano de Ação Docente e Registros no livro de
chamada deverá observar o Regimento Escolar e o PPC (cada
atividade avaliativa deve deixar claros os critérios, bem como os
conteúdos ou conceitos avaliados);
•
A Equipe Pedagógica irá constituir uma comissão para a elaboração
de normas técnicas de apresentação de trabalhos, a saber: cartazes,
seminários, debates, resumos, resenhas, relatórios de pesquisa
bibliográfica e de campo, bem como a sugestão de uma ficha
avaliativa que observe os conteúdos e conceitos trabalhados ,
estética, respeito a prazos e as normas estabelecidas;
•
A Equipe Pedagógica solicitará aos professores de Arte a realização
de um concurso sobre a criação de personagens que representem a
defesa do patrimônio público e de uma educação de qualidade. O
concurso será por adesão e terá como finalidade início da construção
de uma cultura de preservação do ambiente escolar. Os personagens
criados poderão ser representados por meio de cartazes, charges,
música, teatro e dança;
•
A direção e Equipe Pedagógica solicitarão as bibliotecárias, a
realização de um concurso dos leitores da biblioteca, os quais
poderão representar uma ou algumas obras lidas por meio de canção,
poema, redação, artes plásticas ou outros;
•
O uso do material pedagógico, a saber: livros, controle da TV
Pendrive, som, chave da sala de vídeos só poderão ser retirados pelo
professor, no caso dos livros o professor poderá solicitar a ajuda dos
alunos desde que os acompanhe.
76
4.2.A Direção e a Equipe Pedagógica organizarão a reunião com os
professores a cada início de trimestre por série para:
•
Definir possíveis relações entre os planos das diferentes disciplinas,
estabelecer possíveis ajustes no Plano de Ação Docente, observar no
plano da série: como irão encaminhar metodologicamente os desafios
educacionais
contemporâneos,
atividades
extraclasse,
uso
do
Laboratório de Física, Química e Biologia e o Laboratório de
Informática, o trabalho de pesquisa que deverá ser desenvolvido
durante o ano e apresentado na Mostra Cultural da Instituição,
avaliações (deixar claro nos planos quais critérios serão observados
no plano do trimestre);
•
Os planos de cursos deverão ser entregues à pedagoga responsável,
que protocolará a entrega dos mesmos e comunicará a Direção o
nome dos professores que não entregaram;
•
É de responsabilidade da Equipe Pedagógica, verificar se os planos
de curso estão de acordo com o Marco Conceitual da Instituição e
com o PPC;
•
A reprodução das provas para avaliação deverá ser entregue a
Secretária com 48 horas de antecedência;
•
A Direção e a (o) Funcionário (a) responsável pelo Laboratório de
Informática possibilitará aos professores interessados – um curso de
como gravar música, vídeos e imagens e usar na TV Pendrive;
•
Os Coordenadores dos Cursos Técnicos e a Equipe Pedagógica
organizarão palestras para os alunos da 8ª série do Colégio e
convidados, para informar sobre o campo de trabalho de cada curso
técnico, as disciplinas que contemplam a matriz curricular de cada
curso, as horas de estágio entre outros com a finalidade de ajudar os
alunos da 8ª série a decidir-se sobre a matrícula no Ensino Médio;
•
A Equipe Pedagógica sistematizará os dados do Conselho de Classe
e previamente apontará os procedimentos tomados no decorrer no
trimestre ou bimestre, relativos aos alunos com nota abaixo da média;
77
•
No Conselho de Classe será observado e escrito em ata o trabalho da
Equipe Pedagógica, do Professor, Aluno e Responsáveis no processo
de ensino aprendizagem do aluno com nota abaixo da média. Este
procedimento facilitará o encaminhamento do aluno;
•
O pré-conselho dos alunos terá a supervisão e orientação em tempo
integral em sala de aula no dia que o mesmo acontecer. O Papel da
pedagoga será de mediação e orientação.
4.3.Organização da estrutura e funcionamento da ação e relação com a
comunidade escolar:
•
A Direção garantirá que cada segmento da comunidade Escolar seja
representado efetivamente no Conselho Escolar; sendo que ficará
editado no site escola (mês,dia, horário e ano) as reuniões previstas e
a não previstas serão comunicadas com prazo de 48 horas de
antecedência;
•
Reuniões com os pais a cada Trimestre para entrega dos resultados de
avaliações e outras situações que exijam a presença dos pais,
professores e responsáveis;
•
A Equipe
Pedagógica
organizará
reuniões
com
os
pais
ou
responsáveis cada início de trimestre ou bimestre, para informar sobre
o rendimento escolar da turma e o calendário de atividades
extraclasse,
bem
como
buscar
junto
aos
mesmos
possíveis
encaminhamentos para situações de indisciplina em sala de aula.
•
Garantir a participação dos funcionários administrativos e operacionais
nas discussões relativos à escola;
•
Criação o dia do Talento da comunidade Escolar, na qual cada
segmento poderá mostrar sua produção ao que se refere ao
conhecimento artístico. (poderá ser um dos dias da Mostra Cultural ou
em uma entrega de boletins);
•
A Direção estabelecerá uma diretriz para que a informação seja
otimizada, para tanto reservará na agenda da semana, reunião com os
78
diferentes setores da Escola, para elencar o que será disponibilizado
como informação no site da Escola.
4.4.Organização da estrutura e funcionamento da estrutura administrativa da
instituição.
•
A Direção em reunião com os funcionários da equipe administrativa e
operacional dialogará com os mesmos e fixará horário e atribuições
dos mesmos, conforme as necessidades da instituição;
•
Os funcionários da Secretaria no início do ano juntamente com a
Secretária estabelecerão o horário de atendimento aos alunos, ao
público em geral e professores, este horário será disponibilizado no
site do Colégio;
•
É vedado o acesso ao interior da Secretaria da Escola, alunos,
professores, pais e responsáveis e demais funcionários que não
trabalham na mesma, estes só poderão adentrar quando convocados
pela secretaria geral;
•
A mecanografia do Colégio priorizará o serviço de fotocópias para
atender alunos e professores. Fica sob a responsabilidade do
funcionário
da
mecanografia
a
organização
das
pastas
dos
professores;
•
A Secretária da Direção fica responsável em receber as provas que
deverão ser reproduzidas, sendo que a mesma deverá anotar o nome
do professor, data de entrega e data que o professor precisará das
provas fotocopiadas, observando sempre o prazo de 48 horas de
antecedência;
•
A funcionária ou funcionário que trabalhar na recepção entregará aos
alunos em atraso um formulário específico, no qual constará espaço
para o nome, série, curso, turno e argumentação do atraso, nome e
número de telefone do responsável, para que a Direção de Equipe
Pedagógica possam tomar as medidas cabíveis e previstas no
Regimento Escolar;
•
É de responsabilidade dos funcionários da Secretaria informar sobre
aos alunos que chegam à instituição via transferência, sobre o
79
funcionamento da Escola e a Matriz Curricular, e repassar para Equipe
Pedagógica
que
procedimentos
orientará
em
relação
os
às
professores
possíveis
sobre
os
devidos
adaptações
quando
necessárias. Ressalta-se que este procedimento deve ser protocolado;
•
A Equipe Pedagógica deve fixar em Mural na sala dos professores o
horário de atendimento aos alunos e professores, sendo que no horário
que um(a) Pedagogo(a) estiver em reunião com o professor, outra
Pedagoga assumirá o atendimento dos alunos da Pedagoga em
reunião e assim sucessivamente as demais pedagogas organizarão as
reuniões com os professores;
•
A Direção e a Equipe Pedagógica agendarão mês e dia, organizarão e
orientarão a equipe responsável pela sistematização do processo da
avaliação institucional anual;
•
A Direção indicará uma Pedagoga para receber os estagiários da
Educação Superior na instituição, bem como fazer o contato entre os
professores do Colégio e com o professor da instituição de ensino
superior. Esta profissional terá horário e dia da semana agendado
especificamente para este atendimento;
•
A Direção e Equipe Pedagógica farão estudo para verificar as
possibilidades de separar os alunos que encontram sem aula no pátio
do Colégio dos alunos das aulas de Educação Física;
•
A Direção e Equipe Pedagógica solicitarão aos Professores, projetos
alternativos para complementação de estudos, cultura e reforço escolar
nos horários sem aula.
80
5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
5.1. ENSINO FUNDAMENTAL
5.1.1. LÍNGUA PORTUGUESA
JUSTIFICATIVA
A disciplina de Língua Portuguesa se justifica no currículo da escola
básica por ser a língua materna e também por entender que é por meio dela que nos
comunicamos e desenvolvemos capacidades de observação, reflexão criação,
discriminação de valores, julgamento, convívio e ação. Nesta perspectiva, a sala de
aula configura-se como local de interação verbal de diálogo entre os educandos
portadores de diferentes saberes que se relacionam com outros diferentes saberes
sistematizados.
O objeto de estudo dessa disciplina é a língua-discurso, isto é, não a língua
vista em sua estrutura apenas formal, mas a língua contextualizada em um tempo e
espaço, a qual tem como foco principal elaborar discursos (orais e escritos). Devido
a isso, almeja-se com esse objeto aprimorar a escrita, leitura e oralidade dos nossos
alunos, bem como os conhecimentos linguísticos.
A concepção de linguagem que irá embasar esse estudo é a interacionista,
entende-se que essa concepção possibilita a prática de linguagem no âmbito social,
valorizando os diferentes dialetos e visando ao letramento (oral e escrito, nas
diversas esferas de comunicação) do aluno.
OBJETIVOS
•
Empregar a Língua oral e em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor;
•
Reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a
possibilidade de um posicionamento diante deles;
•
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto,
81
tratado, além do contexto de produção;
•
analisar textos produzidos, lidos e/ouvidos, possibilitando que o aluno amplie
seus conhecimentos linguísticos -discursivos;
•
aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica
da oralidade , da leitura e da escrita;
•
aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais, apropriando-se , também da norma padrão.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Tendo como base a concepção de linguagem interacionista, a disciplina de LP
apresenta como conteúdo estruturante para todas as séries da Educação Básica o
discurso como prática social. É a partir do discurso que o ensino de língua
materna será trabalhado na escola, seja por meio de práticas orais e/ou escritas. Os
conteúdos linguísticos e literários estão relacionados ao discurso. Compreendemos
o discurso como prática de linguagem que se efetiva nas relações sociais, nas
interações
entre
os
sujeitos.
Para
desenvolver
o
conteúdo
estruturante,
selecionaremos, por série, os gêneros discursivos (orais e/ou escritos), de acordo
com a faixa etária dos alunos e realidade da escola e, a partir dos gêneros, os
conteúdos básicos.
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE OU 6º ANO
BÁSICO
ESPECÍFICO
Nos gêneros citados serão abordados:
GÊNEROS DISCURSIVOS
Leitura
•
Tema do texto;
- Fábulas;
•
Interlocutor;
- Contos;
•
Finalidade;
- Lendas;
82
- Histórias em quadrinhos e tiras;
•
Composição do gênero textual;
- Receitas;
•
Discurso direto e indireto;
- Músicas;
•
Léxico;
•
Marcas
- Carta informal;
- Anúncios;
- Objetivo do texto;
- Intencionalidade;
- Interlocutor;
coesão,
coerência,
função das classes gramaticais no texto
- Dramatização.
Leitura:
linguísticas:
(substantivos, adjetivos, numerais, artigos e
pronomes);
•
Figura de linguagem: onomatopeia.
•
Recursos gráficos (aspas e travessão);
•
Pontuação
(ponto
final,
ponto
- Leitura explícita;
exclamação, interrogação e reticências)
- Exploração de recursos visuais.
•
- Figuras de linguagem.
cultura indígenas (Lendas);
•
Oralidade:
- Entonação;
- Recursos da linguagem oral;
Leitura e pesquisas sobre história e
Educação ambiental explorada por meio
de anúncios e dramatização;
•
Trabalhar o enfrentamento à violência
junto com os gêneros tiras, HQ e contos.
•
Escrita:
de
História
do
Paraná
em
forma
de
pesquisa e apresentações
- Paragrafação;
- Clareza na exposição das ideia;
- Coesão e coerência;
ORALIDADE
- Conteúdo temático;
•
Tema do texto; Finalidade;
- Conteúdo composicional.
•
Papel do locutor e interlocutor;
•
Elementos extralinguísticos: entonação,
Análise da Língua:
pausas, gestos...;
- Semântica;
•
Adequação do discurso ao gênero;
- Morfologia;
•
Turnos de fala;
•
Variações linguísticas;
•
Marcas linguísticas: coesão,
•
coerência, gírias, repetição.
- Pontuação: discurso direto e indireto;
- Acentuação;
- Ortografia.
ESCRITA
 Tema do texto;
83
 Interlocutor;
 Finalidade do
 texto;I
 Discurso
 direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Divisão do texto em parágrafos;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes
 gramaticais
no
recursos
gráficos
texto,
pontuação,
(como
aspas,
travessão),
 Acentuação gráfica;
 Ortografia;
6ª SÉRIE OU 7º ANO
BÁSICO
ESPECÍFICO
•
diversidade de textos ( leitura e análise )
Leitura
•
uso de dicionário
•
Identificação do tema;
•
denotação e conotação
•
intertextualidade;
•
sinônimos e antônimos
•
intencionalidade;
•
anúncios
•
léxico;
•
linguagem verbal e não verbal
•
coesão e coerência;
•
descrição
•
funções de classe gramaticais no texto;
•
narração
•
elementos semânticos;
•
dissertação
•
história em quadrinhos
•
recursos
estilísticos
(figuras
linguagem);
•
de •
•
poema e prosa
rima
marcas linguísticas (particuladridades da •
língua, pontuação; recursos gráficos •
fábulas
(como aspas, travessão, negrito).;
•
produção textual
contos
•
variedade linguística;
•
crônica
•
acentuação gráfica;
•
classe das palavras: substantivo, adjetivo,
•
ortografia.
artigo, pronome, advérbio, preposição,
84
Escrita
•
conjunção, interjeição e numeral
•
dificuldades ortográficas
•
verbos regulares, irregulares e seus comple-
mentos
•
Tema do texto;
•
interlocutor;
•
finalidade do texto;
•
intertextualidade;
•
condições de produção;
•
informatividade
(informações •
necessárias para coerência do texto);
•
pontuação
•
léxico;
· literatura: leitura de clássicos infanto-
•
coesão e coerência;
•
funções de classes gramaticais do texto;
•
elementos semânticos;
•
recursos
estilísticos
(figuras
de
marcas linguistícas: ( particularidades da
(como aspas, travessão, negrito.
•
variedade linguística;
•
ortografia;
•
acentuação gráfica.
Oralidade
Elementos extralinguisticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
•
adequação do discurso ao gênero;
•
variações linguíticas;
•
marcas linguísticas, coesão, coerência,
gírias, repetição.
•
•
tipos de predicados
•
acentuação gráfica
•
acento diferencial
•
ditongos e hiatos
Pronúncia.
7ª SÉRIE OU 8° ANO
aposto e vocativo
juvenis
língua, pontuação, recursos gráficos
•
tipos de sujeito
•
linguagem);
•
•
85
BÁSICO
ESPECÍFICO
•
frase, oração e período
Leitura
•
sinônimos e antônimos
•
Identificação do tema;
•
sujeito e predicado
•
intertextualidade;
•
pontuação
•
intencionalidade;
•
tipos de predicado ( nominal, verbal e verbo-
•
léxico;
•
coesão e coerência;
•
acentuação de formas verbais
•
funções de classe gramaticais no texto;
•
uso de trema
•
elementos semânticos;
•
formas nominais do verbo ( infinitivo, gerún-
•
recursos
nominal )
estilísticos
(figuras
•
linguagem);
•
dio e particípio )
de
locução verbal
marcas linguísticas (particuladridades da •
siglas
língua, pontuação; recursos gráficos •
conjunção ( período composto por coorde-
(como aspas, travessão, negrito).;
nação )
•
variedade linguística;
•
concordância nominal
•
acentuação gráfica;
•
uso dos porquês
•
ortografia.
•
concordância verbal ( verbo ser )
•
uso de dicionário
•
exercícios ortográficos
•
a descrição na narração
Escrita
•
Tema do texto;
•
tipos de narrativa
•
interlocutor;
•
figuras de linguagem ( comparação, metáfo-
•
finalidade do texto;
•
intertextualidade;
•
básicas )
•
condições de produção;
•
dissertação ( tema, fato, opinião, idéia cen-
•
informatividade
ra, prosopopéia, personificação ) – noções
(informações
tral )
necessárias para coerência do texto);
•
paródia
•
léxico;
•
intertextualidade
•
coesão e coerência;
•
o humor na tipologia textual
•
funções de classes gramaticais do texto; •
diversidade de textos ( leitura e análise )
•
elementos semânticos;
produção textual
•
recursos
estilísticos
•
(figuras
de •
pontuação
86
•
linguagem);
•
adjunto adnominal e adverbial
marcas linguistícas: ( particularidades da •
· literatura: leitura de clássicos da literatura
língua, pontuação, recursos gráficos
universal
(como aspas, travessão, negrito.
•
variedade linguística;
•
ortografia;
•
acentuação gráfica.
Oralidade
•
Elementos extralinguisticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
•
adequação do discurso ao gênero;
•
variações linguíticas;
•
marcas linguísticas, coesão, coerência,
gírias, repetição.
•
Pronúncia.
8ª SÉRIE OU 9º ANO
BÁSICO
ESPECÍFICO
Gêneros discursivos:
Nos gêneros citados serão abordados:
- Texto de Opinião/persuasivo;
Leitura
- Carta do leitor;
•
Tema do texto;
- Poemas;
•
Interlocutor;
- Contos;
•
Finalidade;
•
Composição do gênero textual;
•
Discurso direto, indireto e indireto livre;
- Entrevista;
•
Léxico;
- Mesa-redonda;
•
Marcas linguísticas: coesão, coerência,
- Narrativa de enigma;
- Dissertação;
- Editorial;
conjunções
- Mini-conferência.
-Debate.
•
Figura
metáfora,
Leitura:
de
linguagem:
personificação,
comparação.
metonímia,
antítese, ironia, eufemismo, hipérbole.
87
- Objetivo do texto;
•
- Intencionalidade;
- Argumentos do texto;
negrito e travessão);
•
- Interlocutor;
- Vozes sociais;
- Variações linguísticas;
- Linguagem verbal e não-verbal.
Oralidade:
- Entonação;
•
- Turnos de fala;
- Linguagem formal e informal;
Escrita:
Leitura e pesquisas sobre história e
cultura afro-brasileira – texto literário.
•
Debate
abordando
a
temática
de
prevenção do uso de drogas;
•
Trabalhar o enfrentamento à violência por
meio do texto de opinião,
•
Gênero e diversidade sexual discutidos
em mesa-redonda.
- Recursos da linguagem oral;
- Argumentatividade;
Pontuação (ponto final, ponto-e-vírgula,
vírgula, reticências).
- Leitura explícita e implícita;
- Exploração dos recursos linguísticos.
Recursos gráficos (aspas, parênteses,
ORALIDADE
•
Tema do texto; Finalidade;
•
Papel do locutor e interlocutor;
•
Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos...;
- Conteúdo temático;
- Conteúdo composicional;
•
Adequação do discurso ao gênero;
- Coesão e coerência;
•
Turnos de fala;
- Discurso direto, indireto e indireto livre.
•
Variações linguísticas;
•
Marcas
linguísticas:
gírias,
repetição,
redundâncias.
Análise da Língua:
- Semântica;
- Figuras de linguagem;
- Sintaxe;
- Concordância verbal e nominal;
- Elementos coesivos.
- Pontuação;
- Ortografia;
ESCRITA
•
Tema do texto;
•
Interlocutor;
•
Finalidade do texto;
•
Argumentatividade;
•
Discurso

direto, indireto e indireto livre;
•
Elementos composicionais dos gêneros;
•
Divisão do texto em parágrafos;
•
Marcas linguísticas: coesão, coerência,
88
período
composto:
coordenação/subordinação,
formação
das
palavras
recursos
gráficos
estrutura
e
pontuação,
(como
aspas,
travessão);
•
Relação de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
•
Concordância verbal e nominal;
•
Papel sintático e estilístico dos pronomes
na organização, retomadas e
•
sequenciação do texto;
•
Semântica: operadores argumentativos;
ambiguidade; significado das palavras;
•
Sentido
conotativo
e
denotativo;
expressões que denotam
•
Acentuação gráfica;
•
Ortografia;
METODOLOGIA
A proposta curricular de Língua Portuguesa e Literatura se embasam na visão
de linguagem como prática social, dessa forma, ressalta-se a importância do
trabalho coletivo, possibilitando a interação entre os sujeitos. De acordo com
Bakhtin,
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato
de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato
psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal,
realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui
assim a realidade fundamental da língua.(1999, p. 123).
Nessa perspectiva, a língua, não é vista apenas em suas estruturas formais,
mas sim como discurso, presente nas esferas sociais, torna-se o objeto de ensino
dessa disciplina.
A partir desse objeto, pretende-se, com o ensino de Língua
Portuguesa, aprimorar os conhecimentos linguístico-expressivos dos alunos,
analisar e interpretar com criticidade textos que circulam nas diferentes áreas,
89
oportunizar a leitura de obras literárias, produzir textos (orais e escritos) para se
interagir com as mais variadas situações.
O discurso – conteúdo estruturante desta disciplina – manifesta-se por meio
dos textos, e todo texto se organiza dentro de um determinado gênero discursivo
(PERFEITO s/d).
Entende-se por gêneros discursivos os tipos relativamente estáveis de
enunciados (BAKHTIN, 1992). Cada esfera de atividade humana produz seus
gêneros, por exemplo: esfera jornalística: notícia, reportagem, anúncio-classificado,
artigo de opinião; esfera literária: romance, crônica, conto, poesias; esfera cotidiana:
receita, lista de compras, bilhetes, etc. Esses enunciados (orais e escritos) circulam
dentro e fora da escola e precisam ser estudados, trabalhados com os alunos, tanto
o seu conteúdo temático, quanto sua construção composicional e seu estilo.
Ao observar o conteúdo temático, reconhece-se o que pode ser dizível nos
textos pertencentes a um gênero. Já o estudo da composição centra-se na estrutura
que compõe os diferentes textos. A análise do estilo permite verificar os recursos
linguístico-expressivos do gênero e as marcas enunciativas.
Trabalhar com gêneros de diversas esferas sociais propicia o letramento do
aluno nas diferentes atividades comunicativas. A escola é o espaço que promove,
por uma gama de textos, o letramento do aluno. Entende-se por letramento o uso
social que o sujeito faz da leitura e da escrita, posicionando-se ativamente e
interagindo com a sociedade.
Para promover o letramento do aluno, propomos trabalhar com as praticas
discursivas: leitura, oralidade, escrita e com a análise linguística perpassando essas
práticas.
Prática de leitura:
A leitura é vista como construção de sentidos e o sujeito-aluno tem um papel
fundamental nessa construção. A finalidade é levá-lo a ler com criticidade,
observando as intenções do texto, os objetivos pretendidos, o interlocutor a quem se
dirige, o meio de publicação, a composição, a linguagem. Para isso, será explorado
gêneros discursivos de diferentes esferas sociais, a fim de que ele leia com
competência textos informativos, literários, publicitários, entre outros.
Prática de escrita:
A escrita é vista como um processo, em que o aluno produz para dizer algo, a
alguém, com objetivos específicos. Caso ele não atenda à proposta de produção
90
solicitada, poderá retomar o seu texto, com o intuito de adequar o discurso ao tema,
ao interlocutor e à situação proposta. É a partir do texto do aluno que muitas
reflexões sobre a língua serão exploradas (como: concordância verbal/nominal,
linguagem formal/informal, uso dos elementos coesivos, etc.).
Prática de oralidade:
A prática de oralidade será trabalhada em todas as séries com o objetivo de
oportunizar o aprimoramento linguístico e discursivo do aluno. As variações
linguísticas também serão discutidas em sala, respeitando os diferentes falares e
analisando os aspectos que influenciam essas variações, tais como: regionais,
sociais, econômicos, etários, profissionais, dentre outros. Pretende-se oportunizar a
análise da fala do outro pelo aluno, assim como criar situações em que ele possa
adequar a sua fala em diferentes contextos (formais e informais).
Análise linguística:
A análise linguística será trabalhada a partir das práticas acima comentadas.
Tanto o texto oral quanto escrito permitem refletir sobre a nossa língua, os recursos
utilizados para causar determinados sentidos (como: ironia, quebra de expectativas,
ambiguidade). Não podemos nos esquecer de que o aluno já vem para a escola
dominando a gramática de uso da língua (internalizada). Nesse sentido, a intenção é
aprimorar os conhecimentos linguísticos, possibilitando a ele acesso aos diferentes
falares, em especial à norma padrão, visto que é papel da escola dar acesso a essa
variedade da língua.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento diagnóstico e de acompanhamento da
aprendizagem por meio da produção escrita e oral e da leitura. Entendemos que a
avaliação precisa ser processual, cumulativa e contínua. Nesse sentido, considerase que os alunos têm ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Possibilita a
busca de estratégias diferenciadas para que os alunos aprendam, retomando os
conteúdos que eles demonstraram maior dificuldade.
Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes
critérios, se o educando:
 Oralidade
91
•
participa nos debates, relatos, discussões, e outros gêneros propostos em
sala; clareza na exposição das idéias, fluência, argumentação e adequação
vocabular ao interlocutor e à situação.
 Leitura –
•
compreende e interpreta, faz inferências, leitura do implícito, reconhece o
posicionamento ideológico defendido no texto, do gênero discursivo e da
finalidade do texto; identifica os efeitos de sentido; ampliação vocabular.
 Escrita –
•
realiza adequação do texto ao gênero, ao interlocutor e à situação
comunicativa, argumentatividade, aos recursos linguísticos utilizados para
causar efeitos de sentido, a relação entre as partes do texto, a coesão e
coerência, a refacção de texto para retomar o seu texto produzido e e fazer
as adequações necessárias.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 4a. ed. Trad. de M. Lahud e
Y.W. Pereira. São Paulo: Hucitec, 1988.
____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa/Literatura. Curitiba:
SEED/DEB 2009.
PERFEITO, Alba Maria. Concepções de linguagem e análise linguística:
diagnóstico para propostas de intervenção. Disponível em
www.cce.ufsc.br/~clafpl/74_Alba_Maria_Perfeito.pdf . Acesso 02/02/2010.
5.1.2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS
JUSTIFICATIVA
92
“aprender
uma
língua
estrangeira
é
um
empreendimento
essencialmente
humanístico e não uma tarefa afecta às elites ou estritamente metodológica, e a
força da sua importância deve decorrer da relevância de sua função afirmativa,
emancipadora e democrática.” Henry A Giroux
O idioma inglês está cada vez mais presente em nosso cotidiano e vem se
mostrando como importante meio de comunicação no mundo globalizado em que
vivemos.
Conhecer essa língua hoje é, portanto, condição para que o educando possa
sentir-se inserido nessa realidade e dela participar ativamente.
Além disso, a língua estrangeira contribui na formação da cidadania e
também ao acesso à diversidade cultural dos povos a fim de promover o
reconhecimento e a valorização do papel do indivíduo como agente transformador
de mundo.
O ensino da Língua estrangeira não é visto apenas como abordagem
comunicativa, ou seja, o ensino da língua pela língua, mas, como um meio de
acesso à diversidade cultural, à aquisição de informações referentes às questões da
globalização, do capitalismo, da saúde e do mundo do trabalho etc. A Língua
estrangeira pode possibilitar ao educando ampliação de visão de mundo, reconhecer
sua própria identidade por meio da cultura do outro, expandir a capacidade
interpretativa e auxiliar na formação de discurso pró ou contrário como formação de
opiniões em função da construção de cidadania e como agente transformador de
mundo.
OBJETIVOS GERAIS:
•
Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um
mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas
línguas desempenham em determinado momento histórico;
•
Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir as visões de seu
próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de
seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
93
•
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o
acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do
mundo;
•
Formar conhecimento sistêmico, sobre a organização textual, sabendo como
e quando utilizar a linguagem nas situações comunicativa tendo como
referencial os conhecimentos da língua materna;
•
Desenvolver o espírito crítico do uso da língua estrangeira que está
aprendendo;
•
Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio
de acesso ao mundo do trabalho.
CONTEÚDOS
Para a construção do conhecimento de uma Língua Estrangeira é necessário
primeiramente investigar o contexto ao qual iremos trabalhar, tendo sempre em vista
que o conhecimento sistêmico não pode estar isolado do conhecimento de mundo
para a organização textual. Portanto, o conteúdo a ser trabalhado deve ser
apresentado de forma contextualizada em modos de expressão adequados a este
contexto.
5ª SÉRIE/6°ANO
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
94
Os conteúdos estruturantes Leitura
por serem constituídos como
•
Identificação do tema;
 Pronomes pessoais;
discurso como prática social
•
Intertextualidade;
 Verbo To Be;
são
como
•
Léxico;
 Pronomes possessivos
processuais.
•
Coesão e coerência;
Também está relacionado com
•
Funções
o momento histórico-social.
gramaticais no texto.
considerados
provisórios
e
de
classes
(my, your, his, her);
 Palavras
interrogativas
(who, what, where);
 Pronomes
Escrita
demonstrativos;
•
Tema do texto;
•
Interlocutor;
 Verbo to like;
•
Finalidade do texto;
 Vocabulário referente a
•
Intertextualidade;
países
•
Léxico;
nacionalidades;
•
Coesão e coerência;
•
Ortografia.
 Números cardinais;
 Vocabulário referente a
animais e cores;
 Verbo to have.
Oralidade
•
Pronúncia;
•
Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência,
gírias, repetição;
•
Elementos
extralingüísticos:
entonação,
pausas,
gestos, etc..
6ª SÉRIE/7º ANO
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
e
Conteúdos Específicos
95
údos estruturantes por serem constituídos como
•
Verbo There To Be;
•
Pronomes possessivos
prática social são considerados como provisórios
(my, your, his, her, its,
. Também está relacionado com o momento
our, your, their);
•
Vocabulário referente a
dias da semana, meses
e estações do ano;
•
Verbo modal can;
•
Plural dos substantivos;
•
Palavras/expressões
interrogativas
(wich,
how, what time);
•
Preposições (on, in, at,
METODOLOGIA
Por se tratar de Ensino Fundamental as aulas serão encaminhadas, entre
outras formas, com atividades e jogos lúdicos no intuito de cativar nossos
educandos, já que para a maioria deles o aprendizado de uma Língua estrangeira se
faz pela primeira vez.
As aulas também serão encaminhadas a partir de textos observando os
diferentes gêneros textuais como: publicitários, jornalísticos, literários, informativos,
de opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua
autoria, bem como ao caráter do público a que se destina. O encaminhamento
metodológico da disciplina contemplará também, a leitura (reading), listening, bem
como a compreensão e interpretação de textos e produção de pequenos textos.
Articulação dos conteúdos com as demais disciplinas do currículo dar-se-á por meio
das temáticas contempladas pelos
diferentes gêneros textuais propostos pelo
docente.
AVALIAÇÃO
A avaliação dentro do processo educacional vai muito além da visão
96
tradicional que focaliza o controle aparente do aluno por meio de notas e conceitos.
A avaliação deve ser, portanto, contínua e sistemática, buscando a qualidade de
conhecimento construído. Portanto, ela deve ser realizada considerando e
valorizando as inteligências múltiplas durante o processo de ensino/aprendizagem
com o objetivo de melhorar o conhecimento e não apenas para fazer julgamento.
A avaliação é um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua
prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tornar consciência de
seus progressos, dificuldades e possibilidades.
Por fim, é necessário enfatizar a diferença entre avaliar a capacidade de
desempenho do aluno e estabelecer diferentes níveis de proficiência.
A avaliação da disciplina dar-se-á de forma a evidenciar o efetivo aprendizado
pelo educando bem como os limites encontrados pelos mesmos com a finalidade de
retomar o conteúdo não apreendido. A disciplina priorizará os seguintes instrumentos
avaliativos: listening (músicas, filmes, textos); writing (testes escritos); speaking
(testes orais); trabalhos (painéis e pesquisa); exercícios orais e escritos; leitura de
textos (individual e coletiva); interpretação de textos; trabalhos individuais, em
duplas e equipes; dramatização e atividades lúdicas.
LEGISLAÇÃO
Em relação aos temas de legislação, estes serão abordados a partir das
relações provenientes dos conteúdos temáticos tais como:
- jogos, artesanato, músicas e textos referentes à cultura e personalidades de
origem africana;
- uso de revistas e jornais para a reflexão e discussão sobre o uso de drogas;
- através de textos diversos e oficiais, desenvolverem trabalhos referentes ao
enfrentamento a violência contra a criança e adolescente.
REFERÊNCIAS
ANDREOTTI, V. JORDÂO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e
ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
97
caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas de línguas
estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Revista sgnum, v.2,p. 169-183, 1999.
ROCHA, Ana Luiza Machado e Ferrari, Zuleica Águeda. TAKE YOUR TIME. Editora
Moderna, 2008, volumes 1 e 2.
AMOS, Eduardo e PRESCHER, Elisabeth. NEW ACE MORINO. Editora Longman,
2007, volumes 1 e 2.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para
Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB. 2009.
5.1.3. MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
Atualmente, a matemática é mais do que manejar fórmulas ou fazer contas. É
interpretar,criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver
problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e
transcender o imediatamente sensível.
Pois, a matemática faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola
transformar os conhecimentos adquiridos por meio de experiência vivida em nosso
dia-a-dia, em uma visão mais ampla e científica, levando o aluno a uma leitura e
compreensão do mundo em que vive, tornando-o capaz de atuar como agente de
transformação social.
A matemática é concebida não só como uma ciência abstrata sem aplicação
prática, mas deve possibilitar condições de realizar análises, discussões,
conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.
OBJETIVOS GERAIS
98
A finalidade da educação matemática é fazer o estudante construir por
intermédio matemático;
Formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas relações
sociais;
A matemática não é algo pronto e acabado, pode-se estabelecer dúvidas e
contradições;
Fundamentar a matemática numa ação crítica como atividade humana em
construção;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Números, operações e Álgebra;
•
Medidas;
•
Geometria;
•
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE/ 6° ANO
História da Matemática
Sistema de Numeração Decimal
Operações com Naturais (adição, subtração, divisão, multiplicação)
Divisibilidade (divisores e múltiplos)
Geometria
Medidas (volume, capacidade, massa e estatística)
6ª SÉRIE/7° ANO
Conjunto dos números inteiros
Conjunto dos números racionais
Equação do 1º grau
99
Sistema de equações do 1º grau
Inequações
Grandezas
Ângulos
Triângulos e Quadriláteros
Razões e Proporções
Regra de três
Porcentagem
Juro Simples
Noções de Estatística
7ª SÉRIE/ 8° ANO
Números reais
Números racionais e irracionais
Cálculo Algébrico
Polinômios
Equações do 1º grau com uma incógnita
Sistemas de equações de 1º grau
Geometria (polígonos)
Noções de Estatística
8ª SÉRIE/9º ANO
Potenciação e Radiciação (propriedades e operações)
Equação do 2º grau
Equações biquadradas e irracionais
Sistemas de equações
Função do 1º grau (noções)
Função do 2º grau (noções)
Semelhança
Teorema de Talles
Relações Métricas e trigonometria no Triângulo Retângulo
Áreas de figuras planas
Circunferência e círculo
Estatística
100
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes devam possibilitar interdependência, articulação
de conhecimentos presentes em cada conteúdo.
A proposta das diretrizes curriculares permite a organização de um trabalho
escolar que expresse articulações entre conteúdos específicos, partindo do
enriquecimento e das construções de novas relações. Entende-se que os conteúdos
não podem ser estudados separadamente, um complementa o outro.
Abordar conteúdos matemáticos a partir da resolução de problemas, permite
ao aluno aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.
Segundo Ubiratan D’Ambrósio as manifestações matemáticas são percebidas
através de diferentes práticas em diferentes estruturas, reconhecerem essas
questões é de relevância social e permite o exercício da crítica, valorizara história
dos estudantes através do conhecimento e o respeito de suas raízes culturais.
O ensino-aprendizagem da matemática pode ser potencializado quando se
valoriza a situação do cotidiano do aluno, sua valorização no contexto social, através
da modelagem matemática, sugere questionamentos sobre as situações de vida. De
acordo com Barbosa (2001, p. 6) os alunos são convidados a investigar, por meio da
matemática, situações cotidianas de outras áreas.
A abordagem matemática, através da modelagem matemática, contribui para
análise crítica e compreensão de mundo.
O uso de médias na Educação matemática dinamiza os conteúdos
curriculares. O uso de computadores amplia as possibilidades de investigação.
Os recursos tecnológicos, como Software, televisão, vídeo, calculadora,
Internet, têm favorecido as experimentações matemáticas e avaliado estudantes e
professores na resolução de problemas. Também permite a construção, interação,
trabalho colaborativo entre teoria e prática, valorizando o processo de produção de
conhecimentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação na Educação Matemática deve estar integrada na prática
docente, cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
101
encaminhamentos diversos como observação, intervenção, formas escritas, orais e
uso de materiais manipulativos como computador, calculadora etc.
Na proposta de Educação Matemática, o professor é responsável pelo
processo de ensino-aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais e seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de
vista do professor no processo de aprendizagem.
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua
prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na
construção de seus esquemas de conhecimentos teóricos e práticos.
REFERÊNCIAS
BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D´AMBRÓSIO, B. Como Ensinar Matemática Hoje ? Temas e Debates. Rio Claro,
Nº. 02, ano II P.15 – 19 de março de 1989.
D´AMBRÓSIO, U. E BARROS, J.P.D. Computadores, Escola e Sociedade. São
Paulo: Scipione, 1988.
D´AMBRÓSIO,U. Etnomatemática – Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer. São
Paulo: Ática, 1998.
D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – Ela entre as Tradições e a Modernidade.
Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
D´AMBRÓSIO, U. Em Enfoque Transdisciplinar à Educação e a História da
Matemática. IN.: BICUDO, M.V. & BORBA, M. Educação Matemática: Pesquisa em
Movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 13-29.
LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14ª edição. São Paulo:
Cortez, 2002.
MEDEIROS, C.F. Por uma Educação Matemática como Intersubjetividade. IN.:
BICUDO, M.A V. Educação Matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p. 13-44
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DEPARTAMENTO DE
102
ENSINO DE PRIMEIRO GRAU. Reestruturação do Ensino de Segundo Grau.
CURITIBA: SEED/DEPG, 1993.
5.1.4. CIÊNCIAS
5.1.5. HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA
A finalidade do ensino de História é trabalhar com a construção do
conhecimento histórico objetivando contribuir para a formação do pensamento
histórico do estudante. Segundo o historiador Eric Hobsbawm (2002, p. 13) os
jovens da sociedade contemporânea “crescem numa espécie, de presente contínuo,
sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem.”
Assim, entre as finalidades o ensino de História está em lembrar os que os outros
esquecem ou naturalizam algumas ações e relações humanas no tempo.
No Ensino Fundamental a abordagem do ensino de História de acordo com as
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná priorizará o estudo da história do Brasil
e as histórias locais relacionando com a história mundial, compreendendo-a para
além da história européia. Contudo, os conteúdos elencados neste PPC rejeitam
relação da história do Brasil ou das histórias locais relacionando com a história
mundial, quando as condições históricas não permitirem. Pois, entende-se que
alguns conceitos determinam que alguns conteúdos históricos que a abordagem
inicie a partir da Europa, caso contrário, uma relação forçada pode ocorrer
anacronismo.
OBJETIVOS GERAIS
•
Compreender que a História faz a relação passado/presente;
•
Distinção fontes primárias de secundárias.
•
identificar, analisar e fazer inferências de documentos históricos;
103
•
Interpretação e análise de textos historiográficos;
•
Apropriar-se de noções de temporalidades, Identificando as permanências,
mudanças, simultaneidades, rupturas
na sociedade atual
ou de outras
épocas e explicá-las de forma plausível;
•
Relacionar a história do Brasil e as histórias locais com contextos mais
amplos;
•
construir uma cultura de valorização , de respeito e preservação do
patrimônio histórico;
•
Entender que a História não produzida somente pelos heróis,mas por todos
os sujeitos.
•
Apropriação de noções de cronologia e empregá-las corretamente, como por
exemplo: antes de Cristo, depois de Cristo, década, século, sequências de
datas, períodos, acontecimentos entre outros.
•
apropriação de conteúdos e conceitos históricos ao que se refere as relações
de trabalho, de poder e cultural,objetivando que eles identifiquem:mudanças,
permanências, rupturas, simultaneidades e possam estabelecer uma
explicação plausível para a mesma.
METODOLOGIA
O conteúdos elencados serão encaminhados por meio de aulas expositivas, oficinas
, atividade em grupo, trabalhos individuais e em equipe sempre como uso de fontes
e fragmentos da historiografia. Em relação ao metodologia utilizada para que os
alunos tenham a compreensão do tempo será utilizado a frisa temporal, mas a
mesma será problematizada.
Ao que tange ao tempo neste PPC, buscou-se contemplar diversas
temporalidades e perspectivas de explicações históricas, valorizando a presença dos
diferentes sujeitos tais como: mulheres, escravos, servos, trabalhadores rurais e
urbanos, crianças idosos, jovens, etc. Em relação as fontes, buscar-se-á utilizar nas
aulas de História todo o tipo de evidências possível, que permitam informar sobre as
experiências humanas selecionadas neste PPC, tais como: diários, poesias,
104
canções, registros policiais, literatura, histórias em quadrinhos, filmes, quadros e
filmes.
O procedimento metodológico referente ao espaço, neste PPC, é
contextualizado e delimitado no tempo observando os conteúdos estruturantes,
básicos e específicos.
Alguns conteúdos são abordados em grandes contextos
espaciais, com a finalidade de levar os estudantes a compreender que os processos
históricos mundiais e interferem em diversos locais de um determinado contexto
histórico. Nesse sentido, a relação entre a história local e a história geral pode levar
os estudantes a perceberem que os acontecimentos locais podem causar fissuras
em um processo histórico mais amplo, contribuindo dessa forma
para
transformações estruturais.
Por fim, os temas/conteúdos elencados neste PPC serão abordados de forma
interdisciplinar, por meio do trabalho com as fontes, as quais promovem uma sólida
articulação com outras disciplinas curriculares da Educação Básica. Como por
exemplo, uma crônica tem um estudo mais aprofundado nas disciplina de Língua
Portuguesa, mas para disciplina de História a mesma pode trazer informações sobre
determinado período,sujeitos e época, mas para que o estudante não tome a mesma
como verdade é preciso que ele saiba como se dá a construção de uma crônica, a
qual é muito distinta do fazer histórico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Relações de poder;
•
Relações de trabalho
•
Relações culturais
5ª SÉRIE/ 6º ANO
Conteúdo básico
Conteúdo específico
• Compreensão
da
História
enquanto
ciência.
•
. A importância
do
sujeito
enquanto
partícipe da construção histórica.
•
. Tempo: Tempo da natureza (cíclico);
Tempo Histórico (linear).
105
•
. Relação do homem com natureza e
religião, e como esta interfere na noção de
Tempo.
•
Experiência humana no tempo.
•
Sujeito e suas relações com o
outro no tempo.
•
•
. Grupos nômades: organização social.
•
. Revolução neolítica.
•
. A prática da agropecuária como um fator
de organização social.
•
. Grupos nômades (caçadores e coletores)
As culturas locais e a cultura
e sedentários (agrícolas) brasileiros e
comum.
paranaenses.
•
. Organização sócio-política das primeiras
tribos brasileiras e paranaenses.
•
. Organização sócio-política das tribos
africanas da antiguidade.
•
. Organização do trabalho nas tribos
brasileiras
pré-históricas
e
as
organizações do trabalho das antigas
civilizações orientais (Mesopotâmia, Egito)
e ocidentais (Grécia e Roma).
•
. O gênero como fator de organização do
trabalho nas sociedades indígenas do
Brasil.
•
- As manifestações culturais no Brasil préhistórico.
•
. As representações artísticas dos povos
nômades do Brasil e do Paraná.
•
. A análise de manifestações artísticas
globais a partir da arte brasileira.
•
. Habitação e trabalho das tribos indígenas
brasileiras e paranaenses.
•
. A arte pré-histórica brasileira, a egípcia, a
mesopotâmica, a greco-romana e africana.
•
. A prática religiosa politeísta praticada nas
tribos
brasileiras
e
suas
semelhanças/diferenças com as práticas
106
da
antiguidade
oriental,
ocidental
e
africana.
6ª SÉRIE/7° ANO
Conteúdo básico
Conteúdo específico
Ruralizarão do Império Romano;
•
As relações de propriedade;
•
A constituição histórica do mundo do
•
•
•
No Brasil e no As relações de
propriedade no mundo feudal;
campo e do mundo da cidade;
•
Cultura e ciência na Europa feudal.
As relações entre o campo e a
•
O trabalho a população das cidades,
cidade/
a mulheres e os escravos no mundo
Conflitos e resistência e produção
na sociedade muçulmana.
cultural campo/cidade.
•
África: entre sociedades e desertos;
Agricultores, caçadores,
•
E coletores; a Arte e seus materiais;
a força dos ancestrais.
•
O crescimento do comércio e das
cidades na Europa e no Brasil;
•
As cidades européias e a saúde
pública: doenças. Medo; medicina
popular/acadêmica;
o
lugar
dos
doentes;
•
As lutas dos camponeses europeus;
•
A vida
nos engenhos – senhores
e escravos;
•
Relações de trabalho na América
colonial.
•
No
Brasil
a
convivência
entre
senhores e escravos: uma sociedade
miscigenada/sincrestismo
•
religioso/
um mundo de opostos;
Sesmaria/ posse da terra/Lei de
terras de 1850/Movimento sem Terra;
•
Trabalho nas fábricas brasileiras e a
greves operárias;
107
•
Direitos trabalhistas uma conquista
dos trabalhadores no Brasil;
•
Relação campo cidade da no Brasil
do século XX.
7ª SÉRIE/ 8° ANO
Conteúdo básico
•
Relações da humanidade com o
ouro no Brasil – Trabalho indígena e
trabalho;
africano.
•
O trabalho e ávida em sociedade;
•
O trabalho e as contradições da
modernidade;
•
Conteúdo específico
• América: descoberta e exploração de
•
Pan Americanismo.
•
Desenvolvimento do mercado interno
e vida urbana,
Os trabalhadores e a conquista de
direito.
Entradas, Monções e Bandeiras; O
•
O
crescimento
da
vida
urbana;
Renascimento Cultural.
•
Formação dos Estados Nacionais.O
domínio dos reis; -- -
•
Mercantilismo e expansionismo.
•
A Revolução Industrial: Burguesia e
Proletariado
•
A luta de classes _ Karl Marx
( Revolução Burguesa e Inglesa).
•
Revoluções Européias – França ( Era
Napoleão)
•
A fuga da Família Real para o Brasil.
Constituição fundamental, natural e
constituinte.
•
Movimentos
de
Independência
–
Brasil e Primeiro Reinado
•
O Pacto Colonial e suas principais
consequências.
•
Período Regencial
•
O
poder
dos
conservadores;
Sabinada e Balaiada.
liberais
e
Cabanagem;
108
•
Abolição da escravatura – Brasil
•
A expansão cafeeira do Brasil e crise,
substituição da mão de obra escrava
( assalariado)
•
Africanidades.
artísticas
e
Manifestações
influências
culturais
Movimentos sociais da América
•
A
guerra
do
consequências
Paraguai
e
–
perspectivas
políticas.
•
Contradições da Modernidade
•
Socialismo,
Anarquismo,
Imperialismo e Capitalismo.
•
Brasil – 2º Reinado -República: Brasil
e suas atribuições
•
As Regências de Trina – provisória e
permanente;
•
Identidade
paranaense
e
emancipação – migrações européias;
8ª SÉRIE/ 9°ANO
Conteúdo básico
Conteúdo específico
- Elementos de identidade, características do
sul e mobilizações e rebeliões armadas.
A formação do Estado e a construção da ideia
de nação. Brasileira.
- Noção da formação do Estado das Nações
latino-americanas;
- instituições no Brasil Republicano políticas
(executivo legislativo e judiciário e a relações
e a participação das organizações: partidos
políticos, sindicatos de classe).
-
instituições
disciplinares
(presídios,
reformatórios, escolas,
- instituição religiosa (Igreja católica e o
109
processo de romanização no Brasil e no
Paraná);
- Relações de Resistência do afrodescentes/
Movimento Negro organizado; legislação e a
conquista de direitos.
- movimento de resistência da população a
chamada
República
Velha
(Guerra
de
Canudos, Revolta da Chibata. Revolta da
Vacina/ Guerra do Contestado/tenentismo).
- crise do café e a relação com queda da
bolsa de valores e a Primeira Guerra mundial.
-Olga Benário e Luiz Carlos Prestes e os
ideais da Revolução Russa no Brasil.
- Morte de Juscelino e a operação Condor.
-
Indígenas
representação
e
a
de
luta
pela
seus
terra
direitos
e
nas
constituições brasileira.
- reformas sociais no campo /reformas de
base e o avanço para o golpe militar de 1964.
Continuação 8ª série/ 9°ano
Conteúdo básico
Conteúdo específico
- A luta da mulher (movimento feminista) e a
sua representação dos seus direitos relativo
•
A
constituição
das
sociais;
•
A formação do Estado;
•
Sujeitos ;
•
Guerras e Revoluções.
instituições ao voto/ casamento/profissão – na legislação
brasileira.
- Movimentos de resistência no período da
ditadura militar: UNE/luta armada/ Guerra do
Araguaia.
- Noções da Ditadura Militar na América
Latina;
- Diretas já – abertura política.
- A nova ordem Mundial-Globalização e seus
efeitos: o Ambiente no Mundo globalizado/O
aquecimento global/ água/lixo..
- Collor: caçador de marajás/confisco da
110
poupança.
Os
custos
sociais
da
globalização;
fome/desemprego
AVALIAÇÃO
A avaliação observará os critérios e os diferentes instrumentos avaliativos,
com a finalidade de rever o que precisa ser melhorado ou que já foi apreendido.
Assim, no decorrer do processo avaliativo, o professor deve deixar claro para o
educando os critérios que serão utilizados no instrumento avaliativo (prova, trabalho,
apresentação, debate, e etc.) proposta por ele. No processo avaliativo é
imprescindível a construção de narrativas históricas por parte do educando, análise
de fontes históricas, inclusive os produzidos pelos estudantes (como por exemplo, a
fonte oral), da verificação e do confronto de fontes de diferentes naturezas e do
confronto de interpretações historiográficas sobre o tema estudado.
No processo avaliativo serão utilizados diferentes instrumentos a partir dos
critérios ligados à confrontação de narrativas e fontes históricas, a partir de provas
(preferencialmente com consulta), dramatizações, debates, seminários, fóruns
capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. Esta
sistematização pode ser aprimorada por meio do método da metacognição histórica,
a qual se dá por meio das ideias prévias dos alunos sobre o temas que serão
estudados. A metacognição apresenta dois momentos. A primeira sobre o
aprendizado do conteúdo e dos princípios do pensamento histórico (evidência
histórica a partir de fontes e narrativas históricas a partir de narrativas
historiográficas explicativas) e a segunda sobre o que o estudante aprendeu em
relação a sua consciência histórica.
Dentre as diversas formas de avaliação o professor de História deve
considerar os estudantes compreendem:
•
Sequência de datas e períodos. Determinam sequência de objetos e imagens
e relacionam acontecimentos a uma cronologia.
•
Distinguem fontes primárias de fontes secundárias;
•
Entendem
que
o
historiador
se
utiliza
de
diferentes
fontes
para
111
interpretar/explicar o passado de forma mais próxima o que de fato
aconteceu.
•
as diferentes conjunturas históricas a partir das relações culturais, de trabalho
e de poder.
•
que o conhecimento histórico é produzido com base no método da
problematização de distintas fontes documentais e textos historiográficos a
partir dos quais o historiador produz sua narrativa histórica.
•
que a produção histórica pode validar,refutar o complementar a produção
histórica já existente.
•
Estabelecem “comparações” simples entre o passado e presente, com
referências a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sóciohistóricos.
•
que a história é tanto um estudo da continuidade, como da mudança e da
simultaneidade.
•
que um acontecimento histórico pode responder a uma multiplicidade de
desdobramentos.
•
Identificam os sujeitos que viveram no passado e cujas opiniões, atitudes,
culturas e perspectivas temporais são diferentes das suas.
•
Explicitam o respeito: à diversidade étnico-racial, religiosa, social, econômica,
a partir do conhecimento dos processos históricos.
•
Que a História como experiência social de sujeitos que constroem e
participam do processo histórico.
•
Apropriaram-se dos conceitos históricos estudados na série.
REFERÊNCIAS
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e
Terra,
2000.
_____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
_____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
112
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França
moderna.
São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988,
1997,
2001. (3v.)
23
_____. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
_____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...).
_____. Sobrados e mocambos. (...).
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras,
2000.
_____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e
Terra,
1993.
_____. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
5.1.6. GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
113
A geografia trata de compreender as relações entre o espaço geográfico e a
sociedade, sendo, portanto um conhecimento significativo para o educando
compreender o mundo em que vive em escala local, regional e global. Estabelece de
que forma o espaço é produzido e apropriado pela sociedade, envolvendo uma
análise de mundo através das redes de produção, e dos fluxos econômicos,
interagindo e coexistindo com a dinâmica da natureza, enfocando a diversidade das
paisagens naturais e artificiais, num entendimento amplo de ambiente e habitat
humano,ou seja, a percepção de mundo numa dimensão socioambiental,
econômica, cultural e política.
OBJETIVOS GERAIS
 Compreender o dinamismo do espaço geográfico em todas as suas escalas
(local, regional, nacional, continental e mundial.)
 Estabelecer as relações entre a natureza e a sociedade para a produção e
manutenção do espaço.
 Reconhecer os ambientes produzidos pelos seres humanos e pela natureza,
estabelecendo a importância da educação ambiental
 Interpretar a dinâmica cultural, socioambiental, econômica, política e
demográfica presentes nos diversos espaços da superfície terrestre.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Dimensão econômica do espaço geográfico;
•
Dimensão política do espaço geográfico,
•
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
•
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE OU 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Dimensão
econômica
do
geográfico
•Dimensão
geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
espaço •Paisagem, Espaço e Lugar e transformação
do espaço geográfico;
política
do
espaço •Linguagem cartográfica;
•Orientação
e
localização
no
espaço
114
•Dimensão cultural e demográfica do geográfico;
espaço geográfico
•Continentes e oceanos;
•Dimensão socioambiental do espaço •Origem e formação da Terra;
geográfico
•Tempo geológico/deriva continental;
•Ciclo das rochas e formação dos solos
(origens e problemas ambientais);
•Principais formações do relevo;
•Relevo brasileiro/recursos hídricos;
•Recursos hídricos (água nos continentes,
disponibilidade de água, poluição das águas,
bacias hidrográficas);
•Formação do clima;
•Clima da Terra e do Brasil;
•Poluição do ar, efeito estufa, chuva ácida;
•As grandes paisagens vegetais;
•Os biomas brasileiros;
•Desmatamento do Brasil;
•Campo e cidade;
•O espaço rural;
•Problemas ambientais do campo;
•O espaço urbano;
•Os principais problemas urbanos( ocupação
desordenada do espaço, tráfico de drogas,
violência urbana);
•Atividades
econômicas:
extrativismo,
agropecuária, indústria, comércio e prestação
de serviços.
6ª SÉRIE OU 7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
115
•A industrialização no Brasil;
•As Cidades;
•As grandes cidades;
•A formação das cidades;
• A cidade e os problemas urbanos;
•A cidade e o meio ambiente;
•As cidades brasileiras e a urbanização no
Brasil;
•A dinâmica do espaço urbano: rede urbana,
cidades
globais,megacidades,megalópoles,metrópole
s;
•As cidades brasileiras: principais cidades
comerciais, cidades históricas , as capitais e
Brasília;
•O Crescimento demográfico e a pluralidade
cultural;
•O crescimento da população brasileira e o
crescimento da população mundial;
•O envelhecimento da população mundial e a
pirâmide etária no Brasil;
•A herança cultural da população Brasileira e
a cultura afro-brasileira;
•A pluralidade cultural no Brasil e a história
indígena brasileira;
•O movimento migratório no Brasil e no
Mundo;
•Os problemas demográficos do século XXI;
•A
organização
do
espaço
geográfico
Brasileiro;
•A divisão regional brasileira;
•As
características
físicas,
humanas
econômicas das regiões brasileiras;
•A formação do território brasileiro;
e
116
•Os problemas regionais nacionais.
7ª SÉRIE OU 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Dimensão
econômica
do
geográfico
•Dimensão
CONTEÚDOS BÁSICOS
espaço •A regionalização do espaço mundial: países
capitalistas e países socialistas;
política
geográfico
do
espaço •Países
desenvolvidos
e
países
subdesenvolvidos;
•Dimensão cultural e demográfica do •Países do norte e do sul;
espaço geográfico
•Os blocos econômicos e o espaço mundial;
•Dimensão socioambiental do espaço •O MERCOSUL e o Brasil;
geográfico
117
•O Comércio mundial;
•O fluxo de mercadorias e capitais e a OMC;
•As transnacionais;
•As atividades econômicas e o PIB;
•A indústria , o desemprego e a educação na
globalização;
•A globalização da economia e as instituições
financeiras internacionais(FMI,BIRD);
O Continente Americano - Localização;
•As diferentes paisagens da América: Relevo,
hidrografia, vegetação e clima na dinâmica da
natureza;
•Os climas da América e as mudanças
climáticas;
•A
economia
no
continente
americano:
agricultura, extrativismo ,indústria e comércio
e seus impactos ambientais;
•A
população
americano:evolução
no
continente
espacial,
indicadores
estatísticos,movimentos migratórios;
•A pluralidade cultural na América e a cultura
afro;
•A história indígena no continente americano;
•A Colômbia e a questão do narcotráfico;
•As diferentes regionalizações da América e
seus aspectos específicos :América do Norte,
América Central, América do Sul (países
Andinos, Guianas, países Platinos e o Brasil);
8ª SÉRIE OU 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Dimensão
econômica
do
geográfico
•Dimensão
CONTEÚDOS BÁSICOS
espaço •Conceitos
geográficos:
lugar,
território,
nação, Estados e fronteiras;
política
do
espaço •Conflitos
étnico-religios,
terrorismo
e
118
geográfico
separatismo;
•Dimensão cultural e demográfica do •Formação de novos territórios nacionais;
espaço geográfico
•Guerra Fria;
•Dimensão socioambiental do espaço •Blocos econômicos mundiais;
geográfico
•Organizações políticas internacionais;
•A evolução demográfica;
•Movimentos
migratórios
–
causas
e
consequências;
•Globalização – o espaço em rede;
•Aspectos físicos, humanos, econômicos,
ambientais e culturais dos continentes do
Velho Mundo;
Antártida e Oceania – localização e aspectos
físicos e econômicos;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino da geografia se dará de forma dinâmica e crítica, através da
construção de conceitos básicos fundamentais, para estabelecer o entendimento do
processo de produção do espaço, a partir da vivência local, problematizando e
contextualizando as relações políticas, sociais, econômicas e culturais com o espaço
em suas diversas escalas.
O processo
de
ensino
aprendizagem dar-se-á
através de
práticas
pedagógicas que promovam o diálogo e a participação do aluno, despertando o
educando
para
o
seu
papel
de
agente
produtor
e
transformador
da
paisagem,gerenciando sempre categorias de análises nos aspectos espaço-tempo
e sociedade-natureza, articulando
os conteúdos com as demais áreas do
conhecimento (interdisciplinaridade) e contextualizando com a realidade espacial
local, regional e global, fazendo uso da cartografia como linguagem de análise, bem
como textos acadêmicos, artigos, filmes e documentários que promovam uma
construção de conceitos geográficos,abordando a pluralidade cultural presente nas
diferentes paisagens do mundo,aprofundando e valorizando a cultura e a história
afro-brasileira e indígena, bem como a importância da Educação Ambiental .
119
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada ao longo do ano letivo, através de atividades que
oportunizem
aos alunos um despertar crítico sobre o tema/conteúdo. A mesma
deverá promover um estreitamento entre o conteúdo e a realidade do educando, e
se possível, articular com outras realidades mundiais, formando sempre, novas
formas de pensar o espaço geográfico, verificando e considerando os avanços na
maneira de pensar e agir no espaço geográfico, durante o processo de ensino,frente
aos
novos
conhecimentos.
Este
avanço
será
percebido
por
meio
de
questionamentos e o grau de dificuldade ou de assimilação verbalizada ou
demonstrada nos trabalhos desenvolvidos pelo educando.
Durante a verificação diagnóstica da aprendizagem deverá ser apreciada a
apropriação do conhecimento pelo aluno na sua capacidade de formar conceitos
geográficos básicos e estabelecer as relações espaço temporais e sociais. As
avaliações deverão ser contínuas e diversificadas, tendo como instrumentos
(pesquisas, trabalhos analíticos, provas discursivas, provas objetivas, produções
textuais, análises de mapas e gráficos, construções de maquetes, análises de filmes
ou documentários etc.), bem como engajadas com o processo metodológico.
Critérios – Nas avaliações o professor deve observar se o educando:
 Apropriou-se dos conceitos geográficos básicos bem como as relações
socioespaciais.
 Compreende o espaço nas diversas escalas geográficas.
 Interpreta fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas,
 Representa e analisa o espaço através de maquetes, mapas entre outros.
 Entende,interpreta e faz relações de conceitos geográficos nas dimensões :
econômica, política, cultural e socioambiental.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia, ciência da sociedade:uma introdução
à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
120
FILIZIOLA, Roberto. Geografia para o ensino médio: curso completo. São Paulo:
IBEP, 2006.
GARCIA, Hélio Carlos & GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: de olho no mundo
do trabalho. São Paulo: Scipione.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. São Paulo: EDUSC, 2001.
LACOSTE, Yves. A geografia isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
4ª Ed. São Paulo: Papirus, 1997.
MARINA, Lúcia & RIGOLIN, Tércio. Geografia – Novo Ensino Médio. São Paulo:
Ática, 2008.
MOREIRA, João Carlos & SENE, Eustáquio. Geografia: ensino médio, volume
único. São Paulo, 2008.
MOSTAFA,
Solange
Puntel,
(org.).
Mídia
e
Conhecimento:
percursos
transversais. UNIVALI, 2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia para Educação Básica. Curitiba:
SEED/DEB, 2008.
PROJETO ARARIBÁ: geografia/obra coletiva. Geografia – ensino fundamental.
São Paulo: Moderna, 2006.
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1998.
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 4ª Ed. São Paulo: HUCITEC, 1998.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. 3ª Ed. São Paulo: HUCITEC, 1986.
VESENTINI, José Willian. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2008.
5.1.7. EDUCAÇÃO FÍSICA
5.1.8. ARTE
JUSTIFICATIVA
A dimensão filosófica do conhecimento e da razão científica, a partir do século
XX, sempre juntas, demonstram que a dimensão artística também se faz presente
no desenvolvimento humano, por isso, justifica-se a disciplina no Currículo de
121
Educação Básica.
Por sua vez, a dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser
humano com o mundo e o conhecimento, sendo que esta relação é materializada
pela Arte, que é parte integrante da realidade social. Verificamos, então que a Arte é
constituída pela razão, pelos sentidos e pela transcendência da própria condição
humana.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o
trabalho criador. A Arte é criação, é fazer algo novo que expressa o trabalho criador
e transcende-o.Esta característica da Arte ser criação é um elemento fundamental
para a educação, pois a escola e, a um só tempo, o espaço do conhecimento
produzido pelo homem e espaço de construção do novos conhecimentos.
Assim a dimensão artística contribui significativamente para a humanização
dos sentidos e contribuí para superação do senso comum, pois a arte concentra, em
sua especificidade conhecimentos de diversos campos contribuindo na formação do
educando.
OBJETIVOS GERAIS
Humanizar os sentidos
Conhecer e compreender os símbolos da cultura.
Enriquecer o repertório visual e corporal do aluno.
Estimular outras formas de pensar, sentir e agir.
Desenvolver o senso critica.
Encorajar a expressão individual e coletiva.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
5ª SÉRIE OU 6º ANO
- Origem da arte
- Arte rupestre
- Leitura dos elementos formais da arte visual - linha, forma, cor, plano, volume,
textura movimento, ritmo, espaço, superfície, harmonia, equilíbrio dinâmica,
proporção
- Leitura de escolas pictóricas e movimentos artísticos a pré-história, grego romana,
122
africana e arte oriental.
-Construção de tipos de letras
-Representação de objetos em bi e tridimenção
- A arte da antiguidade - egípcia, grega e romana
- Arte medieval e paleo-cristã
-- A história da música, teatro e dança
- Desenhos com padrões geométricos
- Estilização da forma
- História em quadrinhos
-Abstração
- Releituras e análises de diversas obras de arte
- Simetria e assimetria
- Proporção- A figura humana –
- Proporção do rosto de frente e perfil
- Expressões fisionômicas - caricaturas
- Folclore, mitos e lendas
-Estilos e tendências - natureza morta, paisagem e retrato
- Relação fundo e imagem
- Arte figurativa e não-figurativa
- técnicas de impressão
- Criação de cartaz
- Criação de máscaras
- Biografia de Artistas
- Musica grego romana, indígena e africana
- Introdução aos elementos formais da música altura, timbre, duração, intensidade e
densidade.
123
- Improvisação musical dos sons corporais
- A dança em diferentes contextos históricos.
- Elementos formais da
dança movimento
corporal, tempo
e espaço.
- movimento dança folclórica e indígena.
6ª SÉRIE OU 7° ANO
- Conceituar e definir a arte
- Leitura dos elementos formais da arte visual inha, forma, cor, plano, volume,
textura movimento, ritmo, espaço, superfície, harmonia, equilíbrio dinâmica,
proporção
- Composição - equilíbrio, harmonia, movimento, ritmo, unidade etc.
- Aplicação de técnicas - luz e sombra, volume, contraste
- Teoria da cor
- Textos e atividades relacionados a movimentos artísticos
- Arte brasileira
- Arte paranaense
- A expressão humana - caricaturas
- Desenhos e pinturas com formas diversas
- Representação de um objeto de forma bidimensional e tridimensional
- Estilização de formas
- Releitura e análise de diversas obras de arte
- Decomposição da forma
- Recorte e colagem de figuras
- Harmonia em preto e branco.
- Apreciação musical
- A história da música, teatro e dança
- musica africana, musica paranaense, indústria cultural
- elementos formais da musica e composição.
124
- coreografia
- movimento dança moderna
- Improvisação- teatro paranaense.
− teatro de boneco
7º SÉRIE OU 8° ANO
- Conceituar, definir a história da arte
- Composição - equilíbrio, harmonia, movimento, ritmo, unidade etc.
- Técnicas de impressão e diferentes texturas.
- Leitura de escolas pictórias, períodos artísticos e tendências
- Renascimento e Barrroco
- Pop art
- Arte primitiva
- Arte contemporânea.
- Releitura e análise de diversas obras de arte
- História em quadrinhos
- Textos e atividades relacionados a movimentos artísticos
- Comparação dos estilos de arte
- Obra e vida dos artistas
- musica brasileira e de vanguarda e latino americana
- Apreciação musical
- gêneros :popular, étnico , folclórico e industria cultural.
- Dança contemporânea e hip hop
- coreografia e níveis.
125
- Teatro caracterização do personagem
- Improvisação.
- encenação e leitura dramática.
8º SÉRIE OU 9° ANO
- Conceituar, definir a história da arte
- Composição - equilíbrio, harmonia, movimento, ritmo, unidade etc.
- Técnicas de impressão e diferentes texturas.
- Leitura de escolas pictórias, períodos artísticos e tendências
- Renascimento, Surrealismo, Realismo, Hip Hop, Vanguardas ,
- Proporção aúrea.
- Pop art
- Arte primitiva
- Arte contemporânea.
- Releitura e análise de diversas obras de arte
- História em quadrinhos
- Textos e atividades relacionados a movimentos artísticos
- Comparação dos estilos de arte
- Obra e vida dos artistas
- musica brasileira, popular, brasileira e atual.
- Apreciação musical
- gêneros :popular, étnico , folclórico e industria cultural.
- Dança moderna e contemporânea e street dance.
- coreografia e níveis.
- Teatro caracterização do personagem
- Improvisação.
126
- encenação e leitura dramática.
- Criação de texto dramático.
METODOLOGIA
Promover
a
reflexão
sobre
cultura
dos
afro-descendentes,
homossexualidade, educação fiscal e enfrentamentos contra a violência
pela
dramatização.Aulas expositivas, leitura de textos, material explicativo, seminários,
filmes, apresentação de pesquisas e aulas práticas.
AVALIAÇÃO
De acordo com a LDB (9394/96, artigo 24, inciso V), e com a deliberação
07/99 do Conselho Estadual de Educação (Cap. I , artigo 8º), a avaliação em Arte
deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre seu conhecimento
em Arte e a sua realidade, evidenciada tanto no processo, quanto na produção
individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes.
O processo de avaliação tem como premissa o diálogo e o respeito ao gosto
do educando, enfatizando as escolhas individuais, sendo assim, uma avaliação
significativa. A avaliação proposta é
processual sem estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, aceitando o progresso de cada um em suas
produções.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a Arte. Ediouro, Publicações S.A, SP,
1999
CANTELE, Bruna R. Arte, etc. e tal... São Paulo: IBEP, 1998.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Arte – para Educação Básica. Curitiba,
Secretaria de Educação do Estado do Paraná, 2008.
127
PROENÇA, Graça. História da Arte. Ática, São Paulo, 2009.
MARTINS, Mirian Celeste. Didática do ensino de arte – a língua do mundo:
poetizar, fruir e conhecer arte. FTD, 1998.
5.1.9. ENSINO RELIGIOSO
JUSTIFICATIVA
A presença do Ensino Religioso no currículo de Ensino Fundamental atende a
Lei n. 9475/97 a qual assegura o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,
vedadas quaisquer formas de proselitismo. A presente disciplina tem como foco o
sagrado em suas diferentes manifestações numa perspectiva de compreensão sobre
a própria religiosidade e a do outro. A disciplina procurará construir uma cultura de
respeito em relação as diferentes expressões religiosas, tendo em vista que o
conhecimento religioso constitui patrimônio da humanidade.
OBJETIVOS GERAIS
 Construção de uma cultura de respeito em relação as diferentes religiões.
 propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento e
de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas
presentes na sociedade,
 compreensão
à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e
sociais.
 Conhecer as orientações legais e diferenciar aulas de religião e de Ensino
Religioso.
 Caracterizar lugares e templos sagrados, quais sejam: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de
expressão do sagrado nesses locais.
 identificar diferentes textos sagrados.
 Identificar diferentes organizações religiosas
 Reconhecer a existências de diferentes ritos, festas religiosas e forma das
religiões lidarem com a vida e com a morte.
128
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
•
•
a paisagem religiosa;
o símbolo;
o texto sagrado.
Esses conteúdos estruturantes de Ensino Religioso não devem ser
entendidos isoladamente; antes, são referências que se relacionam intensamente
para a compreensão do objeto de estudo em questão e se apresentam como
orientadores para a definição dos conteúdos escolares.
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
5ª série ou 6º ano
- as orientações legais;
- os objetivos; e
- as principais diferenças entre aulas de Religião e Ensino Religioso como disciplina
Escolar.
Respeito à diversidade religiosa
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à
liberdade religiosa;
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; e
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
Lugares sagrados
- lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras etc; e
- lugares construídos: templos, cidades sagradas etc.
Textos sagrados orais e escritos
São ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos,
narrativas, poemas, orações etc.
Os exemplos a serem apontados incluem: vedas (hinduísmo), escrituras bahá´ís, fé
Bahá’I, tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias, alcorão (islamismo)
etc.
129
Organizações religiosas
- os fundadores e/ou líderes religiosos; e
- as estruturas hierárquicas.
Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais, estão: o
budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo), confucionismo (Confúcio), o
espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé) etc.
6ª série ou 7º ano
Universo simbólico religioso
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos podem ser
trabalhados
conforme os seguintes aspectos:
- dos ritos;
- dos mitos; e
- do cotidiano.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os
paramentos, os objetos etc.
Ritos
São celebrações das tradições e manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior; servem à memória e à preservação da identidade
de diferentes tradições e manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades
futuras decorrentes de transformações contemporâneas. Destacam-se:
- os ritos de passagem;
- os mortuários;
- os propiciatórios, entre outros.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki
(kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita etc.
Festas religiosas
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes. Entre eles, destacam-se:
- peregrinações;
- festas familiares;
130
- festas nos templos;
- datas comemorativas.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista),
Ramada (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach
(judaica), Natal (cristã).
Vida e morte
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições e
manifestações religiosas e sua relação com o sagrado podem ser trabalhadas sob
as seguintes interpretações:
- o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
- a reencarnação;
- a ressurreição – ação de voltar à vida;
•
além
da
morte:
ancestralidade,
vida
dos
antepassados,
espíritos
dos
antepassados que se tornam presentes, e outras.
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso “não se
reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em
sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão
esse trabalho. Logo, as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da
disciplina poderão fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que
amplia e valorize o universo cultural dos alunos” (DCE de Ensino religioso,2008).
Para encaminhar os conteúdos de ensino religioso o professor se utilizar-se-á de
aulas expositivas e dialogadas, leitura e interpretação de textos, debates, atividades
individual e em grupo, apresentação de trabalhos, visitação de diferentes espaços
sagrados e, por fim poderá fazer uso dos seguintes recursos Tv Pendrive, sala de
vídeo, laboratório de informática, biblioteca do professor e do aluno.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das
disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação
nem terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter
131
facultativo de matrícula na disciplina. Mesmo com essas particularidades, a
avaliação não deixa de ser um elemento integrante do processo educativo na
disciplina do Ensino Religioso. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas
que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno
e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e os seus objetivos.
Para atender a esse propósito, o professor deverá elaborar diferentes
instrumentos (prova, trabalhos, debates, relatório, interpretação de textos,
apresentação teatral, análise de filme ,documentários entre outros) que o auxiliem a
registrar quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos
conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso.
Critérios
•
expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções
religiosas diferentes da sua?
•
Aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
•
Reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social?
•
Emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do
sagrado?
REFERÊNCIAS
BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1997.
CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.
COSGROVE, D. A geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas
paisagens
humanas. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHl, Z. Paisagem, tempo e cultura. Rio de
Janeiro:
Eduerj, 1998. p. 92-123.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In:
JUQUEIRA, S.;
WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
132
DURKHEIM, É. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Edições
Paulinas, 1989.
ELIADE, M.; O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
ELIADE, M.; Tratado de história das religiões. 2 edição, São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
GIL FILHO, S. F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas
para uma
teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3,
p. 91120, 1999.
GIL FILHO, S. F.; GIL, A. H. C. F. Identidade religiosa e territorialidade do
sagrado: notas
para uma teoria do fato religioso. In ROSENDAHL, Z. & CORREA, R. L.(org.).
Religião, identidade e território. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001.
GIL FILHO, Sylvio F.; GIL, A. H. C. F. Por uma geografia do sagrado. In:
MENDONÇA, F.;
HINNELS, J. R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.
MACEDO, C. C. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: Moderna, 1989.
OTTO, R. O sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.
5.2. ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
5.2.1. LÍNGUA PORTUGUESA
JUSTIFICATIVA
133
O trabalho pedagógico com a língua materna pela concepção da língua como
o universo em que nascemos e nos constituímos sujeitos e cidadãos, visa
desenvolver as capacidades de observação, reflexão criação, discriminação de
valores, julgamento, comunicação, convívio e ação. Nesta perspectiva, a sala de
aula configura-se como local de interação verbal de diálogo entre sujeitos portadores
de diferentes saberes que se relacionam com outros saberes sistematizados. Desta
forma, o trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa não difere no seu objeto de
estudo nem na sua metodologia, nas diferentes séries do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio; ele singulariza-se na escolha das situações e de opções textuais, que
vão adequar-se aos sujeitos-alunos/professores que desenvolverão o trabalho.
Objetivo geral
•
Domínio amplo da leitura, escrita e fala em diferentes situações de uso
vivenciadas no cotidiano; organizando as múltiplas manifestações de acordo
com a diversidade de condições de produção e recepção.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
•
Discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º ANO
1. elementos
da
comunicação
:
emissor,
receptor,
mensagem, canal e código
2. signo linguístico: língua, fala e discurso
3. diversidade de textos: leitura e análise
4. funções da linguagem
5. tipos
de
textos:
narrativos,
descritivos,
( explicativo ), argumentativo, injuntivo ( apelativo ) e poético
6. origem da língua portuguesa
informativo
134
7. radicais gregos e latinos
8. denotação e conotação
9. homônimos e parônimos
10.
letra e fonema
11.
figuras de linguagem
12.
ortografia
13.
funções da literatura
14.
linguagem literária e não literária
15.
acentuação gráfica
16.
gêneros literários
17.
classificação de gêneros literários: lírico, épico e
18.
poema e prosa
19.
noções de versificação
20.
estrutura dos textos narrativos: foco narrativo,
dramático
personagens, caracterização, narração e ficção
21.
conto, crônica, novela, romance e epopéia
22.
emprego do hífen
23.
estilo individual e estilo de época
24.
pontuação: vírgula
25.
trovadorismo:
contexto
histórico,
cantigas
trovadorescas
26.
pontuação: ponto, ponto e vírgula, dois pontos,
reticências, ponto de interrrogação e ponto de exclamação
27.
humanismo:
contexto
histórico,
origens
do
pensamento humanista, o teatro de Gil Vicente, novelas de cavalaria
28.
estrutura das palavras: morfemas
29.
classicismo: contexto histórico, características da
literatura renascentista, autores do classicismo português
30.
literatura
de
informação:
contexto
literatura dos jesuítas
31.
ofício
32.
barroco no Brasil e em Portugal
33.
formação das palavras
histórico,
135
34.
arcadismo no Brasil e em Portugal
35.
coerência e coesão textual
2º ANO
■
diversidade de textos: leitura e análise
■
romantismo no Brasil e em Portugal: contexto histórico, características
■
autores do romantismo
■
três gerações românticas
■
classes de palavras: substantivo
■
memorando
■
produção de textos: descritivos, narrativos e dissertativos
■
adjetivos, locuções adjetivas, adjetivos pátrios
■
leitura e resumo de obras literárias
■
artigo
■
textos publicitários
■
numeral pronome
■
realismo em Portugal
■
realismo no Brasil
■
estudo dos autores do realismo
■
verbo: classificação e flexão
■
realismo/naturalismo
■
principais autores do realismo/naturalismo
■
advérbio
■
preposição e locução prepositiva
■
parnasianismo: contexto histórico, características
■
principais autores parnasianos
■
conjunção:
locução
conjuntiva,
conjunções
coordenativas
subordinativas
■
simbolismo: contexto histórico, características, autores
■
exercícios ortográficos
■
pontuação
■
requerimento
■
carta comercial
■
uso da crase
e
136
3º ANO
diversidades de textos: leitura e análise
dissertação
objeto direto e indireto
complemento nominal
complemento verbal
figuras de linguagem ( revisão )
pré-modernismo: contexto histórico, características e autores
vozes do verbo – agente da passiva
modernismo em Portugal: contexto histórico, características e autores
aposto e vocativo
concordância nominal
concordância verbal
modernismo no Brasil/ 1922: contexto histórico, características e autores
oração e período
concretismo: características, autores e contexto histórico
vícios de linguagem
Observação:
Os desafios educacionais contemporâneos serão trabalhados por meio de
textos diversificados com ênfase na abordagem: Prevenção do uso indevido das
drogas, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra
adolescentes, Gênero e Diversidade Sexual, Cultura Afrobrasileira e História do
Paraná, nas três séries concomitantemente conforme o nível de aquisição cognitiva
de cada série respeitando a diversidade cultural de cada contexto.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As aulas serão encaminhada observando a especificidade
quanto: a oralidade, leitura, escrita e análise linguística..
Oralidade :
 apresentação de termos variados;
 depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno;
da língua
137
 uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções
tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas;
 associação entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as
similaridades e diferenças entre as modalidades orais e escritas;
 relatos de acontecimentos;
 debates, seminários e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento
da argumentação;
 análise de entrevistas observando-se as pausas, construção textual,
comparação.
Leitura - Os livros devem ser selecionados e levados para casa, proporcionando
maior contato e manuseio.
Escrita – Após a produção textual, reestruturar e reescrever esse texto. Havendo
necessidade, as atividades devem ser retomadas, analisadas e avaliadas durante
todo processo de ensino aprendizagem.
Análise Lingüística - Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que
possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto- tais como atividades de
revisão, de reestruturação ou refacção do texto, de análise coletiva de um texto
selecionado e sobre outros textos, de diversos gêneros que circulam no contexto
escolar e extraescolar.
Deve
ser
ativa
e
diversificada,
compreendendo
o
trabalho
individualmente e também em pequenos grupos. É importante ensinar a língua de
forma significativa e contemporânea em contato direto com ampla variedade de
textos literários, informativos, publicitários e dissertativos.

propor situações-problema para serem resolvidas pelos alunos;

ajudar o aluno a descobrir caminhos por meio de questionamentos,
propondo desafios e atividades-modelo;

levar o aluno a pensar e a processar informações;

utilizar materiais de uso social e não apenas escolares – os alunos
138
aprendem sobre algo que tem função social-real e se mantêm
atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo vínculo
necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extraescolar;

comentar sobre o autor e o tema do texto, sempre em tom provocativo
e motivador;

ler de forma expressiva , em voz alta, visto que os alunos precisam de
modelos de leitura para que a beleza dos textos e as impressões não
se percam;

discutir sobre as impressões dos alunos, sobre detalhes do texto,
sobre dúvidas de vocabulário;

realizar exercícios orais e escritos;

dispor de aulas expositivas e dialogadas;

corrigir as atividades de forma oral e escrita;
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento diagnóstico e de acompanhamento da
aprendizagem por meio da produção, da leitura, escrita e compreensão que o aluno
tem do mundo, buscando sempre desenvolver uma visão crítica e uma postura de
negação à acomodação. Os educandos serão avaliados da seguinte forma:
•
Oralidade – participação do aluno nos diálogos, relatos, discussões,
clareza na exposição das idéias, fluência, desembaraço na fala,
argumentação e adequação vocabular.
•
Leitura – compreensão, valorização e reflexão do texto lido, questões
abertas, discussões e debates no decorrer da leitura.
•
Escrita – reflexão e contextualização dos elementos lingüísticos no interior
do texto.Parâmetros em relação ao que se vai avaliar conforme o nível de
ensino no qual se encontra o aluno.
Ressalta-se que Todas as atividades propostas estarão voltadas para o
desenvolvimento do gosto de escrever e da auto-descoberta
pela escrita. As
produções serão corrigidas sem desvincular formas ( modos de expressão ) de
conteúdos. Desta forma, proporciona-se a reunião entre escrita e a vida. Elaboração
139
e reelaboração de trabalhos; Uso de avaliações somativas, cumulativas e formativas
(inserção de conhecimento diversificado)
REFERÊNCIAS
ABAURRE, Maria Bernadete, ABAURRE, Maria Luiza. A avaliação objetiva de
produções escritas. Ciências e Letras, Porto Alegre, n. 26, p. 141-159, jul./dez. 1999.
ALMEIDA, Napoleão M. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. São Paulo:
Saraiva, 1952.
ANTUNES, I. Aula de Português – encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2009
BARRETO, Therezinha M. M. Gramaticalização das conjunções na história do
português. Tese de doutorado, UFBa, Salvador (Bahia),1999.
BECHARA, Evanildo. As fases históricas da língua portuguesa: tentativa de proposta
de nova periodização. Tese de concurso para professor titular de Língua Portuguesa
da Universidade Federal Fluminense, 1985.
_____________. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 1999. CEGALLA, Domingos P. Novíssima Gramática da Língua
Portuguesa. 37. ed. São Paulo: Nacional, 1994 .
CUNHA, Antônio G. da. [1982] Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
CUNHA, Celso & CINTRA, L. F. L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2.
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
GARCIA, Othon M. [1967] Comunicação em prosa moderna. 15. ed. Rio de Janeiro:
FGV, 1992.
INFANTE, U. Textos. Leitura e escritas: literatura, língua e redação, vols 1,2 e 3 SP:
Scipione, 2009.
KOCH, Ingedore. [1993] A inter-ação pela linguagem. 6. ed. São Paulo:
Contexto, 2001a.
___________. [1997] O texto e a construção dos sentidos. 5. ed. São Paulo:
140
Contexto, 2001b.
___________. A coesão textual. 10. ed. São Paulo: Contexto, 1998.
LUFT, Celso P. Moderna gramática brasileira: edição revista e atualizada. São Paulo:
Globo, 2002.
SOARES, Magda. Comunicação e expressão: novo português através de textos.
São Paulo: Abril, 1982.
TAGLIANI, Dulce. Aspectos conflitivos do ensino de língua portuguesa baseado na
gramática tradicional. Artexto, Rio Grande/RS, v. 10, p. 137-143, 1999.
5.2.2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS
JUSTIFICATIVA
O idioma inglês está cada vez mais presente em nosso cotidiano e vem se
mostrando como importante meio de comunicação no mundo globalizado em que
vivemos. Assim, conhecer basicamente essa língua hoje é, portanto, condição para
que o educando possa sentir-se inserido nessa realidade e dela participar
ativamente. Além disso, a língua estrangeira contribui na formação da cidadania e
também ao acesso à diversidade cultural dos povos a fim de promover o
reconhecimento e a valorização do papel do indivíduo como agente transformador
de mundo.
O ensino da LEM não é visto apenas como abordagem comunicativa, ou seja,
o ensino da língua pela língua, mas como um meio de acesso à diversidade
cultural ,à aquisição de informações referentes às questões de da globalização, do
capitalismo, da saúde e do mundo do trabalho etc. A Língua estrangeira pode
possibilitar ao educando ampliação de visão de mundo, reconhecer sua própria
identidade por meio da cultura do outro, alar, expandir a capacidade interpretativa e
auxiliar na formação de discurso pró ou contrário como formação de opiniões em
função da construção de cidadania e como agente transformador de mundo.
141
OBJETIVOS GERAIS:
•
Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um
mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas
línguas desempenham em determinado momento histórico;
•
Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir as visões de seu
próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de
seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
•
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o
acesso a bens culturais da humanidade construído em outras partes do
mundo;
•
Formar conhecimento sistêmico, sobre a organização textual, sabendo como
e quando utilizar a linguagem nas situações comunicativa tendo como
referencial os conhecimentos da língua materna;
•
Desenvolver o espírito crítico do uso da língua estrangeira que está
aprendendo;
•
Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio
de acesso ao mundo do trabalho.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
•
O discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
1º ANO
Conteúdos básicos
análise linguística
142
Gêneros
discursivos
e
seus
elementos Greetings;
composicionais.
Verb To Be Present;
Present and Past Continuous.
Cotidiano:
cartões(postal,Natal,
aniversário,
entre Adjectives;
outros); comunicado, convite, letra de música, receitas, Profession;
Demonstrative Pronouns;
piadas.
Literária/Artística: biografia, crônica, poemas, letras School Objects;
de música, narrativa(aventura, enigma, ficção, humor, Animals;
terror, mítica).
Food;
Escolar: cartazes, mapas, ata, diálogo.
Colors;
Imprensa: agenda cultural, anúncio de emprego entre Numbers (1 to 100);
outros, cartum, classificados, horóscopo, propaganda, Plural of nouns (só os regulares);
Adjectives Nouns;
anúncio, slogan.
Mediática:
Blog,
chat,
e-mail,
home
page, Possessive pronouns;
torpedos,vídeo clips.
Prepositions;
Leitura
Present Continuous;
•
identificação do tema( questão de gênero. meio Modal auxiliary verbs
ambiente, cultura africana e afrobrasileira, False friends;
diversidade sexual, uso indevido das drogas, Cognatos.
enfrentamento
a
violência
contra
criança,
adolescentes,idoso, gênero)
intertextualidade;
•
intencionalidade,
•
vozes sociais presente no texto;
•
léxico;
•
coesão e coerência;
•
marcadores de discurso;
•
funções de classes gramaticais no texto;
•
elementos semânticos;
•
discurso direto e indireto;
•
emprego do sentido denotativo e conotativo no
texto;
•
recursos estilísticos ( figuras de linguagem)
•
marcas
linguítica;
pontuação;
particularidades
recursos
gráficos
da
língua,
(como
aspas,
143
travessão, negrito);
•
variedade linguistica.
•
acentaução gráfica;
•
ortografia
Escrita
•
tema do texto
•
interlocutor;
•
finalidade do texto;
•
intencionalidade do texto;
•
informatividade ( informações necessárias para
coerência do texto0
•
Vozes sociais presentes no texto;
•
vozes verbais ;
•
discurso direto/indireto
•
emprego do sentido denotativo e conotativo no
texto;
•
léxico;
•
coesão e coerência;
•
funções das classes gramaticais no texto;
•
elementos semânticos;
•
recursos estílisticos (figura de linguaagem);
•
marcas linguíticas : particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos ( como aspas,
travessão, negrito);
•
variedade linguistica,
•
ortografia;
•
acentauação gráfica.
2ª ANO
Conteúdos básicos
análise linguística
Gêneros discursivos e seus elementos Simple Present (Do, Does, Don’t, Doesn’t);
composicionais.
Adverbs of Frequency;
Comparatives:
Cotidiano:
cartões(postal,Natal,
inferiority,
superiority
aniversário, superlatives;
entre outros); comunicado, convite, letra de Different meanings of: as, so, too;
,
144
música, receitas, piadas.
Phrasal verbs;
Literária/Artística: biografia, crônica, poemas, Countable and uncountable nouns; ( many,
letras de música, narrativa(aventura, enigma, much, few, little).
ficção, humor, terror, mítica).
Relative pronouns (while, the same as, such as,
Escolar: cartazes, mapas, ata, diálogo.
but/however, therefore, yet)
Imprensa:
agenda
cultural,
anúncio
de Plural (irregular e exceções);
emprego entre outros, cartum, classificados, Indefinite
horóscopo, propaganda, anúncio, slogan.
pronouns
everyone,
something,
(someone,
anything,
Mediática: Blog, chat, e-mail, home page, everything);
torpedos,vídeo clips.
Simple Past;
Leitura
Question Tags;
•
identificação do tema;
Regular and Irregular Verbs;
•
intertextualidade;
Immediate Future;
•
intencionalidade,
•
vozes sociais presente no texto;
•
léxico;
•
coesão e coerência;
•
marcadores de discurso;
•
funções de classes gramaticais no texto;
•
elementos semânticos;
•
discurso direto e indireto;
•
emprego
do
Simple Future;
sentido
False friends;
denotativo
e
figuras
de
conotativo no texto;
•
recursos
estilísticos
(
linguagem)
•
marcas linguística; particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
•
variedade linguística.
•
acentuação gráfica;
•
ortografia
Escrita
•
•
tema do texto;
interlocutor;
anyone,
nothing
145
•
finalidade do texto;
•
intencionalidade do texto;
•
informatividade ( informações necessárias
para coerência do texto0
•
Vozes sociais presentes no texto;
•
vozes verbais ;
•
discurso direto/indireto
•
emprego
do
sentido
denotativo
e
conotativo no texto;
•
léxico;
•
coesão e coerência;
•
funções das classes gramaticais no
texto;
•
elementos semânticos;
•
recursos
estilísticos
(figura
de
linguagem);
•
marcas linguística : particularidades da
língua, pontuação, recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito);
•
variedade linguística,
•
ortografia;
•
acentuação gráfica.
METODOLOGIA
O ponto de partida da aula da língua inglesa “será o texto, verbal e não
verbal como linguagem em uso.”(DCE de LEM,2008). No decorrer do período letivo
serão contemplados diferentes gêneros textuais, em atividades diversificadas. As
discussões dar-se-á na língua materna. O trabalho pedagógico a partir da leitura
texto partirá de uma problematização, os educandos sob a orientação do professor
buscarão uma solução, sendo que por meio desta os educandos poderão expressar
seus conhecimentos linguísticos, culturais, e identifiquem as implicações sociais,
146
históricas e ideológicas presentes no discurso, evidenciando as diferenças culturais,
crenças e valores, por fim sob a orientação da professora na leitura o educando
deve perceber que o texto apresenta várias possibilidades de leitura, pois o mesmo
não apresenta um sentido estabelecido a priori pelo seu autor, quem faz a leitura é o
leitor, portanto o texto não determina a interpretação. (DCE LEM, p.234, 2008). O
trabalho com a leitura deve superar a busca somente de respostas no próprio texto,
mas incidir nas relações que o texto permite realizar.
Na escrita: o uso da gramática e vocabulário serão considerados ao que se refere
a construção dos textos, mas os mesmos estarão subordinados as necessidades
específicas dos educandos, com a finalidade de que eles se expressem e construam
sentidos para os textos produzidos.
Oralidade: por meio da exposição oral. audição de música, projeção de filmes,
leituras de diferentes gêneros textuais, possibilitar que os educandos identifiquem
diferentes discursos e expressem suas ideias utilizando vocabulário da língua
inglesa,mesmo apresentando limitações. Pretende-se oportunizar a análise da fala
do outro pelo aluno, assim como criar situações em que ele possa adequar a sua
fala em diferentes contextos (formais e informais).
AVALIAÇÃO
Leitura
•
Identifica o tema;
•
realiza leitura compreensiva do texto;
•
localiza informações explícitas no texto;
•
Identifica a ideia principal do texto
•
apropriou-se de vocabulário ampliando seu léxico.
Escrita
•
expressa sua ideia com clareza;
•
elabora/reelabora textos, atendendo: situações de produção propostas (
gênero, interlocutor, finalidade...);
•
diferencia o contexto de uso da linguagem formal e informal;
•
usa recursos textuais como: coesão, coerência, informatividade, etc.
147
•
utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso da função
do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
Oralidade
•
utiliza o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);
•
apresenta as ideias com clareza ,coerência mesmo que na língua materna;
•
utiliza adequadamente entonação, pausa, gestos, etc;
Os instrumentos avaliativos utilizados serão: listening (músicas, filmes, textos);
writing (testes escritos); speaking (testes orais); trabalhos (painéis e pesquisa);
exercícios orais e escritos; leitura de textos (individual e coletiva); interpretação de
textos; trabalhos individuais, em duplas e equipes; dramatização e debate.
REFERÊNCIAS
MARQUES, Amadeu. Inglês Série Novo Ensino Médio. São Paulo Ática. 2004.
MORINO, Eliete C.; FARIA, Rita Brugin de. Start up. Editora Ática. 2003.
Paraná, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna para Educação Básica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação,
Superintendência da Educação, 2008.
5.2.3. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: ESPANHOL
JUSTIFICATIVA
A influência da língua espanhola está cada vez maior no mundo seja por seu
peso histórico, político, comercial, cultural ou literário. Portanto, aprender o idioma
espanhol é de um valor notável para o desenvolvimento cultural e intelectual dos
discentes. Ressalta-se que a comunicação é uma ferramenta imprescindível no
mundo moderno, assim, aprender o idioma espanhol é uma maneira a mais dos
educandos se comunicarem neste mundo moderno.
OBJETIVOS GERAIS
148
 Entender
a
atual
necessidade
do
idioma
espanhol,
para
o
seu
desenvolvimento como membro de uma sociedade cada dia mais exigente
com relação ao conhecimento.
 Compreender e refletir que o conhecimento de uma nova língua será a sua
porta de entrada para o mundo globalizado.
 Adquirir o conhecimento e desenvolver o valor da leitura, do idioma em
questão, para poder usar a linguagem quando necessária em seu
desenvolvimento cultural e intelectual.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
•
Discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR ANO
3º ANO
Leitura, interpretação e compreensão de diferentes gêneros textuais;
As vogais;
O alfabeto;
Pronomes pessoais;
Pronomes reflexivos;
Pronomes possessivos;
Pronomes demonstrativos;
Pronomes interrogativos;
O substantivo;
O adjetivo;
Artigos indeterminados;
Artigos determinados;
Verbos modo indicativo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito
indefinido, futuro;
Verbos no imperativo afirmativo e imperativo negativo;
Verbos reflexivos;
149
Os numerais;
Regras de acentuação;
As conjunções;
Os advérbios;
As preposições;
Gerúndios e particípios;
Os dias da semana;
Os meses do ano;
As estações do ano;
Vocabulário geral.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O desenvolvimento da disciplina ocorrerá por meio de diferentes gêneros textuais
com a finalidade de levar os educandos a conhecerem e explorarem estes diferentes
gêneros bem como o ensino da língua espanhola. Para alcançar tal finalidade por
meio dos textos o professor ou professora proporá atividades, as quais devem
seguir pontos como: leitura e interpretação de textos; desenvolvimento de textos
escritos; exercícios orais e escritos e quando possível fazer relação do conteúdo
apresentado na disciplina com as demais.
AVALIAÇÃO
 Reconhecendo as diferentes estruturas gramaticais bem como o vocabulário,
do idioma em questão, o aluno terá as ferramentas necessárias para o objetivo desejado.
 Empregando o conhecimento adquirido para ler e compreender diferentes tipos de textos.
 explicar e entender com rapidez e qualidade o necessário para o seu desenvolvimento cultural e intelectual.
REFERÊNCIAS
150
BONNET, Terumi Koto. El arte de leer español.
MENDOZA, Fátima Cabral Bruno & Maria Angélica. Hacia el Español. 5ªed. São
Paulo: Ed. Saraiva, 2000.
ROMANOS, Henrique. Español expansión: ensino médio. Volume único. São
Paulo:
FTD, 2004.
SILVA, Cecilla Fonseca. Español a través de textos: estúdio contrastivo basado
en textos. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2001.
5..2.4. MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
Historicamente, a disciplina de Matemática se configura como um conjunto de
conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos, contribuindo para o
desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural.
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos básicos desta disciplina contribui
para a formação do futuro cidadão, no entanto, é preciso considerar que, não é
apenas o envolvimento do indivíduo que condiciona o conhecimento matemático,
mas a relação desses conhecimentos com outros aspectos mais gerais, incluindo as
relações sociais, culturais e políticas. Algumas atividades são importantes para o
processo de aprendizagem, por exemplo, saber contar, medir, calcular, decodificar e
resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar resultados,
argumentar logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e
interpretar criticamente as informações e conhecer, mas a atividade fundamental em
que se desenvolve o conhecimento matemático são a ação e reflexão. A ação no
sentido de manipulação e representações, e a reflexão que consiste no pensar
sobre a ação, e é estimulada pelo esforço da discussão a respeito dos
procedimentos desenvolvidos.
Enfim, a Matemática assume um papel fundamental na formação integral do
estudante cujos conhecimentos contribuem para a formação intelectual dos
indivíduos, na construção de sua cidadania, na medida em que o torna sujeito ativo
dos processos de transformação da organização social, visando à melhoria da
qualidade de vida e tornando significativo um currículo definido para uma escola,
151
que é determinado pelo coletivo dos professores.
OBJETIVOS GERAIS
 Investigar, observar e relacionar o conhecimentos matemáticos
com outras
disciplinas, envolvendo aspectos da geometria, da álgebra, a estatística e as
possibilidades combinatórias.
 Resolver situações-problema, utilizando procedimentos matemáticos, sabendo
descrever, representar e apresentar resultados fazendo o uso da linguagem oral
e escrita.
 Reconhecer problemas cotidianos e perceber a possibilidade de sua resolução
por meio do conhecimento matemático.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
1º ANO
CONTEÚDOS
ES-
TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Domínio; Contradomínio e Imagem; Estudo
Função Afim
Função Quadrática
Função Modular
Funções
Função Exponencial
Função Logarítmica
Progressão Aritmética
Progressão Geométrica
Números e álgebra
do Domínio; Gráfico; Função Composta e
Inversa; Zeros das Funções.
Definição, Zeros da Função, Forma Canônica, Gráfico, Taxa de Variação.
Módulo de um número real, Equações Modulares.
Potenciação, Simplificação de expressões,
funções exponenciais.
Logaritmo, Funções logarítmicas.
O enésimo termo da progressão, Soma da
progressão.
O enésimo termo da progressão, Soma da
progressão.
Conjuntos, Conjuntos Numéricos, Comple-
Números reais;
mentar de um conjunto,
Polinômios;
Operações com polinômios; Valor numérico
de um polinômio, equações polinomiais, decomposição em fatores do 1º grau, relações de Girard
152
Equações e inequações
exponenciais, logarítmicas
e Modulares
Análise e determinação do conjunto solução de inequações.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRU- CONTEÚDOS BÁ- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
TURANTES
SICOS
Medidas de área,
Transformações de medidas de área e volume
volume
De grandezas Veto- Significado e transformações de grandezas veriais
toriais
Grandezas de Medidas
De informática
De Energia
Significado e transformações de grandezas da
informática
Significado e transformações de grandezas de
energia
Análise Combinató- Princípio Fundamental da Contagem, Fatorial,
ria
permutações, Arranjos e Combinações.
Tratamento da Informação
Binômio de Newton
Probabilidades
Funções
Binômio e triângulo de Pascal
Espaço Amostral e evento, Cálculo de probabi-
lidades e definição teórica.
Funções trigonomé- Seno, cosseno e tangente na circunferência trigonométrica; Relações e equações trigonométricas circulares
tricas; Transformações trigonométricas.
3º ANO
CONTEÚDOS ES- CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
TRUTURANTES
Geometria
Propriedades de Figuras Geométricas, Se-
Geometria Plana
melhança de Triângulos, Relações métricas, Polígonos inscritos à circunferência,
Tratamento da Informação
Geometria Espacial
áreas
Poliedros: Prismas e Pirâmides; Corpos re-
Geometria Analítica
dondos: cilindro, cone e esfera.
Ponto e reta, circunferência e seções côni-
Estatística
cas.
Representação Gráfica; medidas de ten-
Matemática Financeira
dência central e de dispersão
Números proporcionais, porcentagem, Juros simples e Juros Compostos.
153
Números Complexos
Álgebra
Forma algébrica, representação geométrica, Conjugado, Divisão e módulo de números complexos.
METODOLOGIA
A busca de possibilidades e estratégias metodológicas de ensino para as
aulas de Matemática, no sentido de contribuir para que alunos compreendam melhor
um determinado conteúdo, é um desafio para muitos professores que atuam na
disciplina de Matemática, nos diversos níveis de ensino.
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Matemática pressupõe
uma organização em que o professor deverá evidenciar para os alunos as relações
que se estabelecem entre conteúdos Estruturantes, Básicos e Específicos. Essas
relações de interdependências, enriquecem o processo pedagógico, de tal forma a
não abordar conteúdos de maneira fragmentada, como se existissem em patamares
distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não
pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se
articulam” (MACHADO, 1993, p. 28). Além dessas relações, os conhecimentos
específicos do Ensino Fundamental também se articulam com esse nível de ensino.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas objetivam garantir ao
aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos
matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria
ciência matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para
resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como
nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.
Os conteúdos propostos podem ser contextualizados abordando assuntos
presentes na legislação atual e devem ser abordados em suas relações com o
cotidiano ser e com outras áreas do conhecimento, o que propicia que se
estabeleçam relações intra e interdisciplinares.
A Estatística pode ser introduzido abordando-se a História e Cultura AfroBrasileira, operando dados afim de obter tabelas pontuais e gráficos estatísticos
que complementam a compreensão deste tema.
Em Matrizes e Determinantes, pode-se trabalhar Prevenção ao Uso
154
Indevido de Drogas. As matrizes podem ser construídas a partir de dados (USO X
CONSEQUÊNCIAS) (USO x PATROCÍNIO DA VIOLÊNCIA).
As Funções de 1º grau podem ser ferramentas para a Educação Fiscal,
como por exemplo, o cálculo do IRPF.
A Educação Ambiental pode ser estudada paralelamente à Geometria
Plana e Espacial, na determinação de volumes de poluentes sólidos, áreas de
reserva ambiental entre outros. A Estatística pode estimar o crescimento dos
agentes poluentes e determinar parâmetros comparativos de situações anteriores e
a realidade atual para análise e conscientização.
Quanto ao Gênero e Diversidade Sexual, pode ser trabalhado também em
Estatística, abordando dados atuais referentes a violência contra a mulher, criança e
adolescente.
As tendências metodológicas apresentadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática, serão utilizadas tendo em vista que propiciam grande diversificação de
abordagens do conteúdo, além de terem potencial para resultados positivos no
processo de ensino e aprendizagem. São elas, Resolução de Problemas,
Investigação
Matemática,
Modelagem
Matemática,
História
da
Matemática,
Etnomatemática e Mídias Tecnológicas.
Conforme exemplificado nas DCE de Matemática, “Um problema de função
quadrática pode ser resolvido como os conhecimentos da história da Matemática, de
modo que possibilite ao estudante compreender a evolução dos conceitos através
dos tempos. […] As mídias, como softwares com planilhas eletrônicas, possibilitam a
solução em um tempo menor do que o necessário mediante uso de caderno e lápis.”
(PARANA, 2008, p. 68). Já a etnomatemática privilegia os conhecimentos prévios
dos alunos, possibilitando que, ao identificá-los, promova a sua ampliação acatando
os seus diferentes saberes.
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de
problemas, isso torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de
Matemática a modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender
os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de
ser
apreendido
pelos
sujeitos
do
processo
de
ensino
e
aprendizagem
(SCHOENFELD, 1997).
Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos
155
pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia, apresentem
suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de recursos que
utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do pensamento
matemático, livre do apego às regras. Nessa perpesctiva o educando poderá fazer
uso de recursos como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para
utilizar sinais matemáticos (SMOLE & DINIZ, 2001).
Por meio dos procedimentos e estratégias da Educação Matemática
possibilita-se ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos
conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e
da própria matemática.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
1º ANO
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
• Identifica e realiza operações com polinômios;
Identifica e resolve equações, sistemas de equações e Inequações, inclusive as
exponenciais, logarítmicas e modulares.
• Identifica as diferentes funções e realiza cálculos denvolvendo-as;
• Aplica os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;
• Realiza e analisa gráficos de diferentes funções;
• Reconhece nas seqüências numéricas, particularidades que remetam ao
conceito das progressões aritméticas e geométricas;
• Generaliza cálculos para a determinação de termos de uma sequência
numérica.
2º ANO
156
• Compreenda os números complexos e suas operações;
• Conceitua e interpreta matrizes e suas operações;
por meio de determinante;
• Conhece e domina o conceito e as soluções de problemas que se realizam
• Interpreta e analisa dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura
crítica dos mesmos;
• Realiza cálculos utilizando Binômio de Newton;
• Compreende a idéia de probabilidade;
• Percebe, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a
transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.
3º ANO
• Apropriou-se dos conhecimentos de geometria Plana e Espacial;
• Determina posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria
Analítica;
• Percebe a necessidade das geometrias para a compreensão de conceitos
geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides;
• Compreende a necessidade das geometrias para o avanço das teorias científicas;
• Articula as idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;
• Realiza estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;
• Compreende a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade
humana;
AVALIAÇÃO
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão
sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas
avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da
pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).
Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve
acontecer
ao
longo
do
processo
do
ensino-aprendizagem,
ancorada
em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
157
A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para
aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como
fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação
sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades
diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades
devem incluir instrumentos escritos, orais e de demonstração, inclusive por meio de
ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e
calculadora.
REFERÊNCIAS
BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D´AMBRÓSIO, B. Como Ensinar Matemática Hoje ? Temas e Debates. Rio Claro,
Nº. 02, ano II P.15 – 19 de março de 1989.
D´AMBRÓSIO, U. E BARROS, J.P.D. Computadores, Escola e Sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.
D´AMBRÓSIO,U. Etnomatemática – Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer. São
Paulo: Ática, 1998.
D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – Ela entre as Tradições e a Modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
D´AMBRÓSIO, U. Em Enfoque Transdisciplinar à Educação e a História da Matemática. IN.: BICUDO, M.V. & BORBA, M. Educação Matemática: Pesquisa em Movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 13-29.
LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14ª edição. São Paulo: Cortez,
2002.
MEDEIROS, C.F. Por uma Educação Matemática como Intersubjetividade. IN.: BICUDO,M.A V. Educação Matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p. 13-44
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática para as Séries Finais do
Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
5.2.5. FÍSICA
158
JUSTIFICATIVA
Considerar algumas curiosidades como motivadoras do Ensino como, por
exemplo, a descoberta da gravidade por Newton a partir da queda da maçã. Faz-se
necessária uma reflexão, a fim de despir-nos das antigas idéias, permitindo-nos ir
além da Física como Matemática Aplicada, pois esta é uma linguagem e não um fim.
Mais do que isso a Ciência não é absoluta, mas constitui-se o seu objetivo a busca
de verdades, mediante critérios de verificação e validação aceitos pela comunidade
científica.
Entendemos que a Física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém
através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objetivo de estudo da
Física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e
as interações que nele se apresentam. Assumindo para o ensino da Física o
pressuposto fundamental que considera a ciência como uma produção cultural, um
objetivo humano e produzindo nas e pelas relações sociais.
A busca do conhecimento físico que contribui para a construção desta
sociedade que estamos vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção,
tampouco linear, mas cheio de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas
vezes, motivado por interesses externos à produção científica.
OBJETIVOS GERAIS
•
No Ensino Médio, a Física contribui para a formação de uma cultura científica
efetiva, permitindo ao indivíduo e a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação.
•
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia.
•
Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos es-
159
pecíficos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer
seu papel na sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Mecânica
•
Termodinâmica
•
Eletromagnetismo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR ANO
1º ANO
Estruturantes
Básicos/ Específicos
Mecânica
Cinemática: MRU – Movimento Retilíneo Uniforme
(inércia), MRUV – Movimento Uniformemente Variado
Termodinâmica
(queda livre, lançamento) e MCU – Movimento Circular
Uniforme.
Eletromagnetismo
Dinâmica: Leis de Newton e as Leis da gravitação
universal.
Energia: Energia cinética, Energia Potencial, Energia
Elástica, Trabalho e Conservação de Energia.
Momento: Momento linear e Conservação de momento
linear; Momento Angular e Conservação de momento
angular.
Hidrostática: Pressão, Densidade, Empuxo e Princípio
de Pascal
2º ANO:
Estruturantes
Básicos/ Específicos
Mecânica
Termologia: Termometria, Calorimetria, Termodinâmica e
Leis da Termodinâmica .
Termodinâmica
Ondulatória: Ondas, Movimento Harmônico Simples e
Acústica.
160
Eletromagnetismo
Ótica: Ótica geométrica e Ótica física.
3º ANO:
Estruturantes
Básicos/ Específicos
Termologia: Termometria, Calorimetria, Termodinâmica e
Mecânica
Leis da Termodinâmica .
Ondulatória: Ondas, Movimento Harmônico Simples e
Termodinâmica
Acústica.
Ótica: Ótica geométrica e Ótica física.
Eletromagnetismo
Eletricidade: Cargas elétricas, lei de Coulomb, Campos
elétricos, Eletrodinâmica
Magnetismo: Campos Magnéticos, Momento de dipolo
magnético
Eletromagnetismo: Lei de Lenz, Lei de Faraday, Lei de
Biot Savart e Lei de Ampère .
Física Moderna: Princípios da Relatividade Geral e
Restrita, Noções de Física Quântica
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como
ensinar”, ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo professor
para efetivar o ensino –aprendizagem. Não existe uma única metodologia, mas um
conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Portanto, não se
trata de elaborara novas listas de tópicos de conteúdos, mas sobretudo de dar ao
ensino de Física novas dimensões. Os temas centrais devem sempre ser
trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade, A partir do conhecimento a Física,
em acordo com TAVARES (2004), “o estudantes deve ser capaz de perceber e
aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações
semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova
informação, transformando-a em conhecimento”. Então, seja qual for à metodologia
adotada pelo professor, em conformidade com o conteúdo trabalhado, deve-se
sempre buscar uma avaliação do processo, que só tem sentido se utiliza para
verificar a apropriação do conteúdo. A partir desse processo avaliativo o professor
161
terá subsídios para intervir.
AVALIAÇÃO
A avaliação será diversificada e contínua e para aferir a compreensão dos
conceitos físicos, utilizando textos literários e científicos. Verificar-se-á a capacidade
de análise e elaboração de relatórios de experiências do cotidiano do aluno ou de
experiências elaboradas pelo professor da disciplina, com objetivo de auxiliá-lo na
aprendizagem e no seu crescimento.
Privilegiar a participação produtiva do aluno, usando os seguintes
instrumentos: trabalhos individuais, pesquisas, avaliações formais. A avaliação não
pode ser usada para classificar os alunos como uma nota, portanto não haveria
necessidade de recuperação de cada instrumento usado na aferição dos
conhecimentos. Num outro instrumento de avaliação, ele poderá demonstrar que
apropriou-se do conteúdo pretendido.
REFERÊNCIAS
BONJORNO, Regina Azenha (et allii). Física Completa. Volume único. São Paulo:
FTD.
ALVARENGA, Beatriz & MÁXIMO, Antônio. Curso de Física. Volume único. São
Paulo: Scipione.
CHAVES, A. Física – Sistemas Complexos e outras Fronteiras. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2000.
SAAD, F.D. Análise do Projeto FAI – Uma Proposta de um Curso de Física
Autoinstrutivopara o 2º Grau. In.: HAMBURG, E.W. (org). Pesquisas sobre o
Ensino de Física. SãoPaulo: IFUSP, 1990.
5.2.6. QUÍMICA
JUSTIFICATIVA
162
A Química está presente e propiciou o desenvolvimento das civilizações,
e determinou maneiras diferenciadas no modo de viver, tais como a comunicação, o
domínio do fogo, processos de cozimento, fermentação, tingimento etc. Portanto a
química está inserida nas ações e recursos utilizados nas atividades diárias do ser
humano, contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam
a curiosidade, propiciando condições para desenvolvimento das teorias e das leis
que fundamentam as ciências.
Porém a disciplina de Química, ao contrário do que se pensa, não é algo
abstrato nem estanque, mas sim muito presente em nosso cotidiano. O estudo
dessa disciplina propiciará ao aluno condições de conferir, ou pelos menos possuir
uma ferramenta para entender o que está ocorrendo em sua volta, pois muitas das
questões, hoje discutidas pela sociedade como poluição do ar, da água, as
mudanças climáticas, o uso de recursos naturais e até causas do fim de algumas
civilizações, podem encontrar respostas através dessa disciplina.
O objetivo da Química é dotar o aluno de ferramentas ou instrumentos
para melhor compreender os fenômenos que ocorrem e interferem em seu dia-a-dia
como cidadão.
A Química não é uma ciência pronta e acabada, mas precisa ser
construída; asssim, a faz-se necessária a mediação e a organização dos conceitos
dessa ciência em sala de aula. Os conceitos de Química devem ser abordados de
forma que o aluno a relacione com a realidade em que vive, ou seja, os conteúdos
não podem ser ministrados de forma descontextualizada.
Portanto, a abordagem no ensino de Química deve ser voltada à
“construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos” (Maldaner, 2003,
p. 144), objetivando formar um aluno que além de adquirir os conhecimentos de
química e relacioná-los com as praticas do seu dia-a-dia seja também, capaz de
refletir criticamente sobre o período histórico atual.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
•
Resgatar o estudo da história da Química, e de como a identidade
dessa disciplina escolar foi construída.
•
Entender conceitos, princípios e leis da química e utiliza-los para
163
interpretar os fenômenos relacionados a essa ciência;
•
Aplicar esses conceitos, princípios e leis na solução de novos
problemas;
•
Reconhecer a Química como uma criação humana, compreendendo os
aspectos históricos e suas relações com o contexto cultural,
socioeconômico e político;
•
Interpretar textos veiculados em jornais, revistas, internet, programas e
vídeos, que estejam relacionados ao conhecimento da Química ou a
sua aplicação;
•
Fazer uso da linguagem própria da Química para explicar fenômenos
ligados à ciência;
•
Analisar criticamente os produtos de consumo, com base no
conhecimento químico, para adquirir alimentos, remédios, produtos de
limpeza, etc.
•
Avaliar as implicações de processos químicos para o ambiente e para a
saúde pública.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS POR ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO 1º ANO
MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
História da Química; Fenômenos físicos e
químicos, Constituição da matéria; Estados de
MATÉRIA
agregação;
Natureza
elétrica
da
matéria;
Modelos atômicos; Estudo dos metais; Tabela
periódica.
SOLUÇÃO
Substância: simples e composta; misturas;
métodos de separação; solubilidade;
forças
intermoleculares; tabela periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA
Tabela Periódica, propriedades dos materiais,
tipos de ligações, solubilidade e ligações
químicas, interações intermoleculares e as
propriedades
da
substâncas
moleculares,
164
ligações
de
hidrogênio,
ligação
metálica,
ligação sigma e pi, ligações polares e apolares,
alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
Reações
de
oxi-redução,
equação
termoquímica, tabela periódica.
RADIOATIVIDADE
Modelos atômicos ( Rutherford), Elementos
químicos radioativos, tabela periódica, reações
químicas,
emissões
radioativas,
leis
da
radioatividade, fenômenos radioativos.
FUNÇÕES QUÍMICAS
Funções
orgânicas,
inorgânicas
e
tabela
periódica.
GASES
Estados físicos da matéria, diferença entre gás
e vapor.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO 2º ANO
MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
SOLUÇÃO
Solubilidade, misturas, soluções, concentração,
temperatura e pressão, densidade, dispersão e
suspensão e tabela periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Reações químicas, lei das reações químicas,
representação
das
reações
químicas,
condições fundamentais para ocorrência das
reações químicas (natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes, teoria de colisões),
fatores que interferem na velocidade das
reações,
Lei
da
velocidade
das
reações
químicas e tabela periódica.
REAÇÕES QUÍMICAS
Reações de oxi-redução, reações exotérmicas
e
endotérmicas,
exotérmicas
e
diagramas
de
endotérmicas,
reações
variação
de
entalpia, calorias, equações termoquímicas,
princípios da termodinâmica, lei de Hess,
entropia e energia livre, calorimetria e tabela
periódica.
RADIOATIVIDADE
Tabela periódica, reações químicas, emissões
radioativas, lei da radioatividade, cinética das
reações
químicas,
fenômenos
radioativos,
165
fusão e fissão nuclear.
FUNÇÕES QUÍMICAS
Funções
orgânicas,
inorgânicas
e
tabela
periódica.
GASES
misturas gasosas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO 3º ANO
MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA
CONTEÚDO BÁSICO
CONTÉUDO ESPECÍFICOS
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Representação
das
reações
químicas,
condições fundamentais para ocorrência das
reações químicas (natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes, teoria de colisões),
fatores que interferem na velocidade das
reações,
Lei
da
velocidade
das
reações
químicas e tabela periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Reações químicas reversíveis, concentração,
relações matemáticas e o equilíbrio químico,
deslocamento
pressão,
de
equilíbrio,
temperatura,
catalisadores,
equilíbrio
e
concentração,
efeito
químico
dos
em
meio
aquoso e tabela periódica.
GASES
Estados físicos da matéria, tabela periódica,
propriedades dos gases, modelo de partículas
para os materiais gasosos, misturas gasosas,
diferença entre gás e vapor e lei dos gases.
FUNÇÕES QUÍMICAS
Funções
orgânicas,
inorgânicas
e
tabela
periódica.
METODOLOGIA
Para cada conteúdo, contextualizá-lo; interligar o assunto ao nosso dia-adia, por meio de debates, leituras e pesquisas. Devem ser criadas condições
favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da disciplina, desconstruindo
preconceitos de que
a disciplina é de difícil entendimento, aproveitando num
primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, e com relação ao
“Desafios educacionais Contemporâneos e a Diversidade” pode -se abordar a
tradição cultural e a diversidade
e história do Paraná (questões históricas da
166
química em todas as séries), a influência de mídia, aspectos gerais relacionados a
prevenção ao uso indevido de drogas (concentração das substâncias e suas
influências no organismo, nas interações intermoleculares e cinéticas) , Educação
ambiental (velocidade das reações de decomposição, reações termoquímicas,
equilíbrio químico, entropia e energia livre), Gênero e Diversidade Sexual (funções
químicas orgânicas e propriedades) dos materiais), buscando com isso reconstruir
os conhecimentos químicos, para que o aluno possa fazer a leitura correta do seu
mundo.
Para unir a linguagem da disciplina com a realidade do estudante, o professor
deve encaminhar suas aulas por meio de aulas práticas, expositivas, propor:
trabalhos de pesquisa em grupo e individual, uso do laboratório,uso dos recursos
audiovisuais. Consulta e leitura de
revistas, periódicos informativos, além disso
propor aula de campo por meio de visitas de observação em indústrias químicas.
Observação: os “Desafios educacionais Contemporâneos e a Diversidade” que
abordam questões sobre Educação Fiscal, Enfrentamento a violência contra a
criança e o adolescente, não foram abordados devido sua desconexão com os
conteúdos estruturantes da disciplina de química.
AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação de uma disciplina está vinculado ao objetivo que o docente
estabeleceu em seu programa. A avaliação deve ser contínua, levando em
consideração que cada aluno individualmente tem seu próprio tempo de assimilação
dos conteúdos apresentados. Os instrumentos de avaliação a serem usados,
Interpretação de textos, debates, seminários, resolução de atividades em grupos ou
de forma individual, avaliação escrita em grupos ou de forma individual, pesquisas,
relatórios de aulas de laboratório
Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes
critérios, se o educando:
1. Entende os conceitos, princípios e leis da química e utiliza-os para
interpretar os fenômenos relacionados a essa ciência;
2. Aplica os conceitos químicos , princípios e leis na solução de novos
problemas;
167
3. Reconhece a Química como uma criação humana, compreende os
aspectos históricos e suas relações com o contexto cultural,
socioeconômico e político;
4. Interpreta textos veiculados em jornais, revistas, internet, programas e
vídeos, que estejam relacionados ao conhecimento da Química ou a
sua aplicação;
5. Faz uso da linguagem própria da Química para explicar fenômenos
ligados à ciência;
6. Analisa criticamente os produtos de consumo, com base no
conhecimento químico, para adquirir alimentos, remédios, produtos de
limpeza, etc.
7. Avalia as implicações de processos químicos para o ambiente e para
a saúde pública.
REFERÊNCIAS
COVRE, GERALDO J. Química Total:volume único. São Paulo: FTD, 2001.
FELTRE, Ricardo. Química. Volume 1, 2, 3. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004
KUWABARA, I. Química. In: KUENZER, A. ensino Médio: construindo uma
proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: CORTEZ, 2002.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química:
Professor/pesquisador. 2. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. p. 120.
PARANÁ, Diretriz Curricular de Química para o Ensino Médio. SEED: Curitiba,
2006
PARANÁ (vários autores – Livro didático Público). Química Ensino Médio. 2. ed.
SEED: Curitiba, 2007.
SANTOS, W. L. P; MÓL, G.S. Et al. Química & Sociedade. Volume único 1. ed. São
Paulo: Nova Geração, 2008.
5.2.7. BIOLOGIA
168
JUSTIFICATIVA
O estudo da biologia é fundamental para compreensão do funcionamento dos
processos naturais, desde níveis moleculares, celulares, até níveis macroscópicos,
nos quais se analisam as relações ecológicas. Tal compreensão possibilita o
desenvolvimento cognitivo no que se refere aos avanços científicos e tecnológicos,
no que tange as ciências biológicas.
A disciplina de Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos
específicos entre si e com outras áreas de conhecimento. Deve priorizar o
desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos e propiciar análise
constante, sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões
emergentes. O objeto de estudo disciplinar da Biologia sempre esteve pautado pelo
fenômeno vida e influenciado pelo pensamento historicamente construído,
correspondente à concepção de Ciência de cada época e à maneira de conhecer a
natureza (método).
Este conhecimento envolve acima de tudo a compreensão de como a
natureza é complexa e influencia, tanto aspectos ecológicos, quanto antropológicos.
Inferindo diretamente na sociedade humana e natural, o que contribui para o
desenvolvimento de melhores posturas, que possam ter
implicações sociais,
políticas, econômicas e ambientais.
OBJETIVOS GERAIS
1. Perceber
a
importância
do
processo
de
construção
histórica
dos
conhecimentos biológicos.
2. Estudar os componentes celulares e suas respectivas funções até o
funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres
vivos.
3. Apresentar biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos
biológicos interagindo num processo integrado, dinâmico, envolvendo a
variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas
estabelecidas entre eles e com a natureza e os processos evolutivos pelos
quais os seres têm sofrido transformações.
4. Estudar os avanços da genética molecular; as biotecnologias aplicadas, e os
169
aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a fertilização in vitro e
células tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Organização dos seres vivos, mecanismos biológicos, biodiversidade e
manipulação genética.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
1º ANO
•
Organização dos Seres Vivos
•
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
•
Biodiversidade verificada no tempo (origem e transformações da terra e do
homem)
•
Biodiversidade verificada no espaço
•
Biodiversidade e ecossistemas (talassociclo, limnociclo e epinociclo)
•
Mecanismos Biológicos
•
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
•
Semelhanças na biodiversidade: célula e base química dos seres vivos.
•
Qualidade de vida: nutrição celular.
2º ANO
•
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente.
•
Conceitos básicos de Ecologia, cadeias e teias alimentares
•
Poluição
•
Vírus
170
•
Reinos Monera, Protista e Fungi/doenças
•
Organização dos Seres Vivos
•
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
•
Reinos animal e vegetal
•
Histologia, Anatomia e fisiologia comparada
•
Saúde e desenvolvimento científico/tecnológico.
3º ANO
•
Mecanismos Biológicos
•
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
•
Reprodução dos seres vivos
•
Mecanismos de desenvolvimento embrionário
•
Manipulação Genética
•
Transmissão das características hereditárias. Organismos geneticamente
•
modificados
•
Genética (base genética, mendelismo, biotecnologia)
METODOLOGIA
As aulas terão um encaminhamento inicial com aulas teóricas, expositivas
dialogadas, onde serão usados recursos como textos do livro didático e livro didático
público, TV Pen-drive e o quadro-de-giz, laboratório de informática, além de aulas
práticas de laboratório, com objetivos variados, discussões sobre as mesmas,
principalmente sobre os seus objetivos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina será conduzida de maneira contínua, através da
observação e registro do desempenho dos educandos nas avaliações, bem como
cumprimento de leituras e atividades extra-classe. Os instrumentos utilizados
serão: provas escritas individuais, realização de exercícios individuais e em grupo,
171
além de trabalhos apresentados em forma de seminário, debates e relatórios de aula
prática.
Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes
critérios, se o educando:
•
Identifica e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
•
Estabelece
as
características
específicas
dos
microorganismos,
dos
organismos vegetais e animais, e dos vírus;
•
Classifica
os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada);
•
Reconhece e compreender a classificação filogenética (morfológica, estrutural
e molecular) dos seres vivos;
•
Compreende a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
•
Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
•
Reconhece a importância e identificar os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células;
•
Compreende os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,
reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
•
Compara e estabelecer diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais
frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
•
Identifica os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes;
•
Compreende conceitos básicos de ecologia, cadeias e teias alimentares, percebendo o que é um ecossistema e como acontecem os fluxos de energia;
•
Reconhece as relações de interdependência entre os seres vivos e destes
com o meio em que vivem;
•
Diferencia os diversos reinos da natureza em relação a sua complexidade celular;
172
•
Identifica os diferentes tipos de poluição e os principais poluentes e os efeitos
que estes causam no planeta;
•
Estabelece as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;
•
Estabelece a comparação entre a anatomia e fisiologia animal, conforme a
sua complexidade;
•
Reconhece a importância do desenvolvimento tecnológico para a melhoria da
qualidade de vida da humanidade.
•
• Reconhece a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;
•
Compreende o processo de transmissão das características hereditárias entre
os seres vivos;
•
Identifica algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
•
Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução
de problemas sócio-ambientais;
•
Relaciona os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo
homem na diversidade biológica;
•
Analisa e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos
da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
•
Compreende o evento de reprodução como a manutenção da vida no planeta;
•
Classifica os seres vivos quanto as formas de reprodução sexuada e assexuada;
•
Diferencia células somáticas de gametas e sua importância no ciclo reprodutivo;
•
Distingue as etapas de gametogênese, diferenciando os eventos ocorridos na
espermatogênese e na ovolugênese;
•
Percebe a diferenciação dos sistemas genitais masculinos e femininos;
•
Identifica as principais doenças sexualmente transmissíveis, suas formas de
contaminação, prevenção e controle.
•
Caracteriza os principais métodos contraceptivos como fundamentais para a
173
prevenção da gestação não planejadas e prevenção das doenças
sexualmente transmissíveis.
REFERÊNCIAS
BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC,
2004.
FAVARETTO, J. A. & MERCADANTE, C. Componente Curricular: Biologia. São
Paulo: Moderna, 2005.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP:
Autores Associados, 1997.
CÉSAR & CÉSAR. Biologia. São Paulo: Saraiva 2004.
LINHARES, S. GEWANDSZNADJER, F. Biologia Hoje. São Paulo: Saraiva, 2007.
LOPES, S. Bio. São Paulo: Saraiva 2004.
PAULINO, W. R. Biologia Atual. São Paulo: Ática. 2003.
SORES, J. L. Fundamentos de Biologia. São Paulo: Scipione. Volume 1, 2 e 3.
2003.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, SEED/DEB, 2008.
5.2.8. HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA
A finalidade do ensino de História está voltada para formação do pensamento
histórico do estudante. Segundo o historiador Eric Hobsbawm (2002, p. 13) os
174
jovens da sociedade contemporânea “crescem numa espécie de presente contínua,
sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem.”
Assim, entre as finalidades o ensino de História está em lembrar os que os outros
esquecem ou naturalizam algumas ações e relações humanas no tempo.
Entende-se que os conteúdos elencados neste PPC podem contribuir para
que os estudantes, sob a orientação do professor, construam explicações plausíveis
para as experiências do passado, a quais mantém relações vivas com cotidiano
( individual/coletivo e público e privado) no qual eles
encontram-se inseridos.
Acredita-se que a partir do momento que o jovem consegue racionalizar seu
cotidiano e fazer relações com as experiências dos
outros sujeitos em outros
tempos, ele poderá elaborar perspectivas de futuro. Não se trata de previsão, mas
por meio do estudo da História inferir que no futuro poderá ter alguns
desdobramentos.
OBJETIVOS GERAIS
•
Possibilitar uma orientação histórica consciente na vida prática dos
estudantes no contexto em que estão inseridos;
•
Compreender que a História faz a relação passado/presente;
•
Distinção fontes primárias de secundárias.
•
identificar, analisar e fazer inferências de documentos históricos;
•
Interpretação e análise de textos historiográficos;
•
Apropriar-se de noções de temporalidades, Identificando as permanências,
mudanças, simultaneidades, rupturas
na sociedade atual
ou de outras
épocas e explicá-las de forma plausível;
•
Relacionar a história local com contextos mais amplos;
•
construir uma cultura de valorização , de respeito e preservação do
patrimônio histórico;
•
Entender que a História não produzida somente pelos heróis,mas por todos
os sujeitos.
•
Apropriação de noções de cronologia e empregá-las corretamente, como por
exemplo: antes de Cristo, depois de Cristo, década, século, sequências de
datas, períodos, acontecimentos entre outros.
175
•
apropriação de conteúdos e conceitos históricos;
METODOLOGIA
O conteúdos elencados serão encaminhados por meio de aulas expositivas,
oficinas , atividade em grupo, trabalhos individuais e em equipe sempre como uso de
fontes e fragmentos da historiografia. Em relação ao metodologia utilizada para que
os alunos tenham a compreensão do tempo será utilizado a frisa temporal, mas a
mesma será problematizada.
Ao que tange ao tempo neste PPC, buscou-se contemplar diversas
temporalidades e perspectivas de explicações históricas, valorizando a presença dos
diferentes sujeitos tais como: mulheres, escravos, servos, trabalhadores rurais e
urbanos, crianças idosos, jovens, etc. Em relação as fontes, buscar-se-á utilizar nas
aulas de História todo o tipo de evidências possível, que permitam informar sobre as
experiências humanas selecionadas neste PPC, tais como: diários, poesias,
canções, registros policiais, literatura, histórias em quadrinhos, filmes, quadros e
filmes.
O procedimento metodológico referente ao espaço, neste PPC, é
contextualizado e delimitado no tempo observando os conteúdos estruturantes,
básicos e específicos.
Alguns conteúdos são abordados em grandes contextos
espaciais, com a finalidade de levar os estudantes a compreender que os processos
históricos mundiais e interferem em diversos locais de um determinado contexto
histórico. Nesse sentido, a relação entre a história local e a história geral pode levar
os estudantes a perceberem que os acontecimentos locais podem causar fissuras
em um processo histórico mais amplo, contribuindo dessa forma
para
transformações estruturais.
Por fim, os temas/conteúdos elencados neste PPC serão abordados de forma
interdisciplinar, por meio do trabalho com as fontes, as quais promovem uma sólida
articulação com outras disciplinas curriculares da Educação Básica. Como por
exemplo, uma crônica tem um estudo mais aprofundado nas disciplina de Língua
Portuguesa, mas para disciplina de História a mesma pode trazer informações sobre
determinado período,sujeitos e época, mas para que o estudante não tome a mesma
como verdade é preciso que ele saiba como se dá a construção de uma crônica, a
qual é muito distinta do fazer histórico.
176
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Relações de poder;
•
Relações de trabalho
•
Relações culturais
1º ANO
Conteúdo básico
Especificidade da abordagem na série
•
O conceito, forma (artesanal, escravo e assalariado...) e divisão
de
trabalho:
na
antigüidade,medieval,
moderna
e
contemporânea.
•
A construção do trabalho assalariado
•
A constituição do sistema de fábricas e a transição do tempo da
natureza para o tempo da fábrica, teorização da produção
Trabalho
(fordsimo, taylorismo e toyotismo).
escravo,
servil e assalariado
•
O trabalho infantil e o trabalho feminino no Brasil.
•
O trabalho escravo e a transição deste para o trabalho
assalariado: a mão-de-obra no contexto de consolidação do
capitalismo nas sociedades brasileiras e estadunidense, com
ênfase no Paraná.
•
O trabalho do indígena brasileira no mundo contemporâneo e as
relações e conflitos com a sociedade capitalista.
Urbanização
e
•
industrialização
2º ANO Conteúdo básico
Especificidade da abordagem na série
Os Estados no mundo antigo e medieval
O Estado e as relações de poder: formação dos Estados (Europa)
Formação dos Estados Nacionais Europeus, latino americano e a
177
Conteúdo básico
Especificidade da abordagem na série
colonização da África
Emancipação política e formação do Paraná
Relações de poder e violência no Estado
as O Estado Imperialista e sua crise os sujeitos e as revoltas sociais e as
guerras
relações de poder
O
Estado
e
o
As relações de dominação e resistência nas sociedades
grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus e
escravos
o
As guerras e revoltas na antiguidade: Oriente Médio,
gregos e romanos
Os
sujeitos,
o
as
Relações de dominação e resistência na sociedade
medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres,
revoltas e as guerras
hereges e doentes
o
Relações de dominação e resistência na sociedade
ocidental moderna
o
As revoltas indígenas e africanas na América portuguesa
o
Os quilombos e as comunidades quilombolas no Paraná e
no Brasil
o
As revoltas sociais na América portuguesa
o
As revoltas e revoluções no Brasil nos séculos XVIII e XIX
3º ANO
Conteúdo básico
Especificidade da abordagem na série
•
as revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra,
França e EUA)
•
as guerras mundiais no século XX
•
As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina
•
os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da
América Latina
Movimentos sociais,
•
os Estados africanos e as guerras étnicas
políticos e culturais
•
a luta pela terra e a organização de movimentos sociais pela
e as guerras e as
revoluções
conquista do direito a terra na América Latina
•
a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades
178
Conteúdo básico
Especificidade da abordagem na série
contemporâneas
•
rituais, mitos e imaginário (africanos, asiáticos, americanos e
europeus)
•
mitos e arte greco-romanos
•
formação
das
grandes
religiões:
hinduísmo,
budismo,
confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo
•
os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo
para o capitalismo; Reforma e Renascimento
•
etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas,
culturais e religiosas
Cultura
e
•
festas populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia
de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo
religiosidade
•
representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por
meio da arte brasileira (modernismo brasileiro)
AVALIAÇÃO
A avaliação observará os critérios e os diferentes instrumentos avaliativos,
com a finalidade de rever o que precisa ser melhorado ou que já foi apreendido.
Assim, no decorrer do processo avaliativo, o professor deve deixar claro para o
educando os critérios avaliativos que serão utilizados no instrumento avaliativo
(prova, trabalho, apresentação, debate, seminário e etc.) proposta por ele. No
processo avaliativo é imprescindível a construção de narrativas históricas por parte
do educando, análise de fontes históricas, inclusive os produzidos pelos estudantes
(como por exemplo, a fonte oral), da verificação e do confronto de fontes de
diferentes naturezas e do confronto de interpretações historiográficas sobre o tema
estudado.
No processo avaliativo serão utilizados diferentes instrumentos a partir dos
critérios ligados à confrontação de narrativas e fontes históricas, a partir de provas
(preferencialmente com consulta), dramatizações, debates, seminários, fóruns
capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. Esta
179
sistematização pode ser aprimorada por meio do método da metacognição histórica,
a qual se dá por meio das ideias prévias dos alunos sobre os temas que será
estudado. A metacognição apresenta dois momentos. A primeira sobre o
aprendizado do conteúdo e dos princípios do pensamento histórico (evidência
histórica a partir de fontes e narrativas históricas a partir de narrativas
historiográficas explicativas) e a segunda sobre o que o estudante aprendeu em
relação a sua consciência histórica.
Dentre as diversas formas de avaliação o professor de História deve
considerar os estudantes compreendem:
1ª série:
•
o conceito de trabalho em diferentes espaços e tempos;
•
a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado;
•
a teorização do sistema de produção - fordismo, taylorismo e toytismo;
•
a construção, mudanças , permanências e rupturas ao que se refere ao
sindicalismo e a legislação trabalhista no Brasil.
•
a inserção da mulher do mundo do trabalho bem como suas conquistas e
dificuldades;
•
a função e construção das cidades no tempo e no espaço ocorreram de
formas diferenciadas;
•
ocupação e formação do território brasileiro e do Paraná.
•
o processos de industrialização na América , Brasil e no Paraná.
•
o processo de urbanização e industrialização na África.
3ª série:
•
O trabalho com fontes históricas na aula de História fornece pistas para entender
como se desenvolve o pensamento histórico?
•
O trabalho com narrativas históricas de diversos autores com visões diferentes
sobre os conteúdos históricos relacionados aos movimentos sociais, políticos e
culturais e as guerras e as revoluções nos séculos XVIII a XXI, assim como aos
processos históricos ligados à cultura e à religiosidade nos mundos oriental e
180
ocidental permitem aprender e pensar em História? Por quê?
•
O que os estudantes aprenderam sobre os conteúdos históricos relacionados aos
movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e as revoluções nos
séculos XVIII a XXI, assim como aos processos históricos ligados à cultura e à
religiosidade nos mundos oriental e ocidental que se relaciona com a
compreensão do nosso presente?
•
O que os estudantes aprenderam sobre os conteúdos históricos relacionados aos
movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e as revoluções nos
séculos XVIII a XXI, assim como aos processos históricos ligados à cultura e à
religiosidade nos mundos oriental e ocidental que se relaciona com a
compreensão de nossos projetos de futuro?
REFERÊNCIAS
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e
Terra,2000.
_____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
_____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França
moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988,
1997, 2001. (3v.)
_____. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
_____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...).
_____. Sobrados e mocambos. (...).
181
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras, 2000.
_____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e
Terra, 1993.
_____. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
5.2.9. GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
A disciplina de Geografia tem como objeto de estudo o espaço geográfico e
as relações que nela ocorrem na perspectiva sócio-ambiental, cultural, político e
econômico. Buscando de forma crítica uma reflexão sobre os mais diversos
impactos sobre a sociedade e a natureza.
De forma contextual e dinâmica, a Geografia traduz a compreensão da
natureza, neste sentido, a disciplina torna-se base na compreensão da realidade
vivida e percebida do educando da escola básica. Sob este enfoque, a Geografia
Escolar não se reduz a uma programação curricular meramente informativa, mas
deve ter uma efetividade formativa.
O estudo da Geografia pode proporcionar
um melhor entendimento da
182
relação homem natureza, possibilitando aos educandos uma atuação e interação
mais consciente no espaço em que vivem. Assim, a Geografia pode contribuir
através dos seus conceitos e conteúdos, instrumentos essenciais, que auxiliam o
educando na intervenção da realidade, a fim de melhorar as suas condições de vida
e do meio ambiente na qual estão inseridos.
OBJETIVOS GERAIS:
Ao final do Ensino Médio, o educando deverá:
 Compreender a formação natural e as transformações humanas sobre as
paisagens que compõe o espaço geográfico, na escala local, regional e
global.
 Refletir sobre as mudanças necessárias dentro das dinâmicas econômicas,
políticas, sociais e ambientais que a estrutura do planeta necessita dentro de
uma nova ordem de desenvolvimento.
 Compreender as dinâmicas econômicas e políticas internacionais e nacionais
dentro da realidade na qual o educando está inserido.
 Compreender o uso e a evolução das tecnologias na alteração da dinâmica
da natureza e seus elementos, assim como nas atividades produtivas
relacionando com a sociedade em que está inserido.
 Ler e interpretar o espaço geográfico em que está inserido através de
instrumentos e mecanismos cartográficos, gráficos e tabelas em suas mais
diversificadas aplicações.
 Identificar a relação entre a produção industrial e agropecuária, envolvendo
os respectivos problemas socioambientais.
 Entender a importância das instituições internacionais na dinâmica planetária,
sejam elas governamentais ou não.
 Reconhecer as fronteiras políticas e naturais do planeta, configurando a
paisagem geográfica a partir do território e das relações de poder préexistentes.
 Identificar e relacionar os conflitos mundiais e sua respectiva repercussão na
configuração do espaço mundial, território e poder.
 Diferenciar as formas de regionalização do espaço mundial, relacionando as
183
suas dinâmicas econômicas e políticas dentro da globalização.
 Identificar os problemas socioambientais e suas relações com a urbanização,
a industrialização, a agropecuária e o crescimento populacional.
 Relacionar as diferentes situações que ocorrem em ordem planetária com o
cotidiano do educando.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (devem ser trabalhados em todas as séries)
•
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
•
Dimensão política do espaço geográfico;
•
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
•
Dimensão econômica do espaço geográfico.
1ºANO:
Conteúdos específicos
 Espaço geográfico, lugar e paisagem.
 A representação do espaço geográfico e a cartografia: Origem dos mapas, as
diversas
concepções
de
mundo,
linhas
imaginárias
e
coordenadas
geográficas, projeções cartográficas, a linguagem dos mapas e a evolução
das informações cartográficas, fusos horários e a posição geográfica do
Brasil.
 A formação do espaço natural: A evolução geológica da Terra, a estrutura da
Terra, placas tectônicas, a dinâmica interna e externa da Terra.
 As fronteiras naturais do mundo: os grandes biomas do mundo, os climas do
mundo.
 As fronteiras naturais do Brasil : Os biomas brasileiros e os domínios
morfoclimáticos.
 Os impactos ambientais nos biomas brasileiros.
 As políticas de preservação ambiental.
 A atmosfera, a poluição do ar atmosférico e as mudanças climáticas.
 O clima no Brasil: elementos e classificação do clima.
 Água: escassez e poluição: Ciclo hidrológico, distribuição dos recursos
184
hídricos, disponibilidade, uso e consumo da água, a hidrografia brasileira, a
gestão de recursos hídricos no Brasil,a poluição das águas.
 O desenvolvimento sustentável: Convenção da biodiversidade.
 O espaço agropecuário: Origem da agricultura, sistemas de produção
agropecuária, o espaço agrário dos países subdesenvolvidos, a Revolução
Verde , o espaço agrário nos países desenvolvidos, o modelo agrícola da exURSS, o modelo sofisticado da agricultura israelense, o modelo agrícola
chinês, a agricultura brasileira com enfoque na agricultura paranaense. Os
principais rebanhos do mundo e a pecuária no Brasil.
 As comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, faxinalenses e
caiçaras) na dinâmica produção agrícola – orgânicos e pesqueira.
2º ANO:
Conteúdos específicos
A População Mundial: a origem do ser humano: da África para o mundo, o
povoamento da América, a distribuição da população no mundo, as
concentrações
demográficas,
o
crescimento
demográfico,
teorias
demográficas, o envelhecimento populacional, a pirâmide etária e a
população economicamente ativa, os desafios populacionais do século XXl.
A diversidade cultural e étnica da população mundial.
As migrações internacionais e os movimentos migratórios no Brasil.
Características da população brasileira e o desenvolvimento humano no Brasil
(índices de IDH).
As questões indígenas e africanas no povoamento no Brasil.
A urbanização: a cidade, a urbanização nos países ditos desenvolvidos e
subdesenvolvidos, a hierarquia urbana, os problemas do cotidiano urbano
(drogas, favelização, desemprego, ilhas de calor, inversão térmica, etc)
Urbanização e crescimento urbano (metrópoles, megalópoles, cidade global).
As fronteiras tecnológicas: progresso e exclusão: A evolução da atividade
industrial ,a indústria nos países desenvolvidos,os países subdesenvolvidos e
industrializados, a indústria no Brasil.
China: potência econômica e industrial do século XXI.
Estados Unidos: industrialização e a influência na configuração do mundo atual.
185
A configuração em Redes: produção, transporte, comunicação na atual
configuração territorial.
O uso da energia no mundo: os hidrocarbonetos, carvão mineral, o petróleo ,
carvão vegetal, biogás, energia nuclear e hidrelétricas.
A crise do petróleo: O Estado e as transnacionais, Estados produtores e a
relação com os estados consumidores, a Guerra do Golfo e outros conflitos
por conta do recurso petróleo.
A situação energética no Brasil: hidrelétricas, termelétricas, termonucleares, o
Programa do Pro-álcool, o petróleo com a política do “Petróleo é Nosso” as
novas tecnologias e a exploração do Pré-sal – o petróleo como política
pública.
A distribuição das indústrias no Brasil: as matérias-primas, Quadrilátero Ferrífero,
Serra do Navio, Maciço de Urucum, Serra de Carajás.
A globalização, os organismos internacionais e as transnacionais na configuração
de uma nova ordem planetária e os novos rumos da economia mundial.
O
processo
de
aculturação
das
comunidades
tradicionais
(indígenas,
quilombolas, faxinalenses e caiçaras) e outras culturas características de
regiões frente a globalização.
3º ANO:
Conteúdos específicos
 O capitalismo e a divisão internacional do trabalho (DIT).
 As duas Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
 Os conflitos territoriais e políticos no cenário da Guerra Fria: Guerra da
Coreia, Revolução Cubana, Guerra do Vietnã, Guerra do Afeganistão até o
colapso da URSS.
 A nova dinâmica territorial Pós-guerra Fria.
 As origens do subdesenvolvimento e suas premissas na dinâmica econômica
global.
 As economias de transição e a dinâmica de mercado socialista, e os grupos
econômicos (G-7 e G-20).
 Os Tigres Asiáticos.
 A Multipolaridade e os Blocos Econômicos.
186
 O papel dos organismos internacionais – FMI, BIRD, ONU, UNESCO...
 Conflitos regionais na África, Ásia,Europa, Oriente Médio e na América.
 As questões relacionadas ao pré conceito: os problemas e soluções
encontrados dentro das dinâmicas populacionais frente as antigas e novas
diversidades: afro-descentes, indígenas, homossexuais, religiosidade e outras
relações intrínsecas da sociedade moderna.
 Quadro ambiental do Planeta: Problemas atmosféricos, a questão hídrica,
degradação dos solos, devastação das florestas - desmatamento, questão
dos resíduos sólidos e efluentes, as grandes conferências internacionais e a
suas respectivas relações para as mudanças de ordem planetária.
 A configuração territorial no planeta e suas características políticas: África,
Antártica, Austrália, Europa, América, Ásia, as situações da atualidade.
 Geografia do Paraná: definição de fronteiras, caracterização política e
econômica, além de enfatizar
a formação e a estrutura da população
paranaense.
METODOLOGIA:
A disciplina de Geografia encaminhará metodologicamente os conteúdos por
meio de aulas expositivas e dialogadas, englobando leitura de textos (didáticos e/ou
paradidáticos), artigos (acadêmicos, jornais, revistas e internet), poderá utilizar
também recursos TV pendrive, laboratório de informática, filmes, documentários e
aula de campo.
Através da metodologia proposta o professor deverá explorar com os
educandos a análise e interpretação de conceitos cartográficos, demográficos,
geopolíticos, entre outros.
A disciplina a de Geografia fará relação interdisciplinar com
as demais
disciplinas do currículo da Educação Básica, na medida que precise de conceitos e
conteúdos das mesmas, para que o educando entenda o objeto da disciplina, ou
seja, o espaço geográfico e as dinâmicas que nele ocorrem.
AVALIAÇÃO:
187
A avaliação durante o processo de ensino-aprendizagem deverá ser
formativa, diagnóstica e processual. Este processo deverá levar o educando a uma
continuidade e somatória, não podendo ser um momento final dentro da dinâmica
de aprendizado e sim um mecanismo, um instrumento tanto para educadores e
alunos, para que ambos construam o conhecimento e busquem a superação das
dificuldades encontradas.
As avaliações em Geografia poderão se utilizar dos seguintes instrumentos:
produção de relatórios dirigidos e orientados, análise de fragmentos de filmes,
documentários e textos, provas, seminários, construção de maquetes, elaboração de
cartazes, debates entre outros.
Na elaboração das avaliações o professor deverá observar se o educando se
atingiu os seguintes critérios:
 Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza
e lugar.
 Compreenda a formação natural e as transformações humanas sobre as
paisagens que compõe o espaço geográfico, na escala local, regional e
global.
 Reflita sobre as mudanças necessárias dentro das dinâmicas econômicas,
políticas, sociais e ambientais que a estrutura do planeta necessita dentro de
uma nova ordem de desenvolvimento.
 Compreenda as dinâmicas econômicas e políticas internacionais e nacionais
dentro da realidade na qual o educando está inserido.
 Compreenda o uso e a evolução das tecnologias na alteração da dinâmica da
natureza e seus elementos, assim como nas atividades produtivas
relacionando com a sociedade em que está inserido.
 Tenha capacidade de ler e interpretar o espaço geográfico em que está
inserido através de instrumentos
e mecanismos cartográficos, gráficos e
tabelas em suas mais diversificadas aplicações.
 Perceba que a população é analisada além de números e teorias de
crescimento, mas também por suas ações no cotidiano.
 Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária, envolvendo
os respectivos problemas socioambientais.
188
 Compreenda a relação entre os centros urbanos e o campo, principalmente
nos elementos relacionados com o processo produtivo e o seu respectivo
consumo.
 Entenda a importância das instituições internacionais na dinâmica planetária,
sejam elas governamentais ou não.
 Reconheça as fronteiras políticas e naturais do planeta, configurando a
paisagem geográfica a partir do território e das relações de poder préexistentes.
 Identifique e relacionar os conflitos mundiais e sua respectiva repercussão na
configuração do espaço mundial, território e poder.
 Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, relacionando as
suas dinâmicas econômicas e políticas dentro da globalização.
 Identifique os problemas socioambientais e suas relações com a urbanização,
a industrialização, a agropecuária e o crescimento populacional.
 Relacione as diferentes situações que ocorrem em ordem planetária com o
cotidiano do educando.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. São
Paulo: Ática, 2002. Série Novo Ensino Médio.
BRANCO, Samuel Murgel. O Meio Ambiente em Debate. 19º ed. São Paulo:
Moderna, 1994.
COELHO, Marcos Amorim. Geografia do Brasil. 4ªed. São Paulo: Moderna, 2001.
COELHO, Marcos Amorim. Geografia Geral – o espaço natural e sócioeconômico. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 1992.
DEBESSE-ARVISET, M. -L. A Escola e a Agressão do Meio Ambiente: uma
revolução pedagógica; tradução, Gisela Stock de Souza e Hélio de Souza. São
Paulo: Difel, 1974.
DREW, David. Processos interativos Homem – Meio Ambiente, tradução de João
Alves dos Santos. 5ºed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002.
HARQUEL, Jean-Louis. História do Urbanismo, tradução Ivone Salgado.
189
Campinas: Papirus, 1990.
KRAJEWSKI, Ângela Corrêa; GUIMARÃES, Raul Borges & RIBEIRO, Wagner
Costa. Geografia: Pesquisa e Ação. Volume Único, 1ª ed.. São Paulo: Moderna,
2001.
MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico: Geografia Geral e do Brasil. 39º ed. São
Paulo: Ática, 1998.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A Agricultura Camponesa no Brasil. 3ª ed. São
Paulo: Contexto, 1997.
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1998.
5.2.10. SOCIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A disciplina de sociologia tem como objeto de estudo as relações que se
estabelecem no interior da sociedade, como se estabelecem no interior dos grupos
na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os “indivíduos e a
coletividade” (DCE/SEED/PR, p. 427, 2008). A sociologia assume uma grande
importância para os educandos do Ensino Médio na medida que a mesma pode
propiciar para eles apropriação de conceitos e conhecimentos sociológicos de
maneira que superem o senso comum e possam compreender de forma mais
elaborada as relações e determinações no meio em que estão inseridos. Acredita-se
que por meio do estudo dos conceitos e conteúdos da Sociologia, possa ajudar o
educando a desvelar/ interpretar/esclarecer mecanismos que construíram as
desigualdades sociais, culturais e políticas. fornecendo elementos para que esses
educandos consigam pensar possíveis mudanças sociais e alterar qualitativamente
sua prática social.
OBJETIVOS GERAIS
190
 Compreender o comportamento do homem dentro do seu grupo social por
meio dos conceitos e conteúdos de sociologia.

Contribuir para reinvenção ou reconstrução de uma sociedade mais justa e
sustentável.
 Contribuir para que o educando que a sociedade criou instituições tais como:
família, igreja, escola (...) que reafirmam os seus valores nos seus respectivos
contextos sócio-históricos, portanto as mesmas não podem ser absolutizadas
e sim entendidas na sua dinâmica , sempre conflituosa.
 Propiciar ao educando reflexão de como foi possível para a indústria cultural
transformar as pessoas em consumidores que não questionarem os
conteúdos das informações oferecidas.
 Contribuir para que educando perceba que a organização social do trabalho
não é algo dado e que o desemprego e a exclusão social do trabalhador são
resultados de processos e determinações sociais que se organizam, podem
ou não ser revertidos.
 Discutir a historicidade das relações de trabalho na sociedade capitalista e
analisar como o trabalho tem se organizado:flexível, precário, informal.
 Propiciar que o educando entenda que o poder apresenta-se de modo difuso,
muitas vezes, como recursos de poder identificados como o conhecimento, a
riqueza ou capital , a força física ou armada, individual ou coletiva, o controle
social a partir de valores morais ou religiosos, a organização, as normas
legais.
 Possibilitar que o educando entenda que o direito , a cidadania e os
movimentos sociais são construções históricas, portanto os mesmos devem
ser pensados como um conjunto que englobam deveres na medida da
vivência individual e coletiva.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Processo de socialização e as instituições sociais;
 Cultura e indústria cultural;
 Trabalho,produção e classes sociais;
 Poder, política e ideologia;
191
 Direitos,cidadania e movimentos sociais.
Os conteúdos estruturantes devem possibilitar ao professor e ao educando
apoio conceituais, históricos e contextualizados – na seleção e organização e
problematização dos conteúdos estabelecendo ponte entre o local e o global, o
individual e o coletivo, a teoria
e a realidade empírica, mantendo a ideia de
totalidade e das inter-relações que constituem a sociedade. Não descarta a
necessidade da constante retomada do histórico do surgimento da sociologia (
DCE de Sociologia, 2008).
1º ANO
•Básico
• Instituições Sociais: família, Escola
•Específicos
• Ciência e Senso Comum
e Religião;
Instituições
•
de
Reinserção:
Prisões,
Formação
e
Consolidação
da
Sociedade Capitalista.
Manicômios, Educandários e Asilos
•
Teorias Sociológicas Clássicas: August
Comte, Emile Durkheim, Karl Marx e
Friedrich Engels e Max Weber.
Processo de Socialização
2º Ano
Básico
•
Cultura
Especifico
e
Indústria •Conceito de Cultura na Antropologia
•Diversidade
Cultural;
•
Trabalho,
Produção
Classes Sociais.
Cultural
e •Identidade
•Indústria
•Cultura
Cultural
de Massa
•Comunicação
•Sociedade
de Massa
de Consumo
•Indústria
Cultura no Brasil.
•Conceito
de trabalho nas diferentes sociedades.
•Desigualdades
•Globalização
•Trabalho
Sociais.
e Neoliberalismo.
no Brasil.
192
3º ANO
Básico
Especifico
•Poder. Politica e Ideologia
•Direito,
Cidadania
•Formação e desenvolvimento do Estado Moderno.
e •Teoria Contratualista.
Movimentos Sociais
•Formas de Governo.
•Estado no Brasil.
•Conceito de Ideologia e Poder.
•Aparelhos Ideológicos do Estado.
•Direitos Civis, Políticos, Sociais e Ambientais.
•Direitos Humanos.
•Conceito de Cidadania.
•Conceito de Movimentos Sociais.
•Movimentos Sociais no Brasil.
•Questão Ambiental e Movimentos Sociais.
•ONGs
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes, básicos e específicos serão abordados de
forma articulada. Estes conteúdos serão fundamentados nas diferentes teorias
sociológicas com a finalidade de explicar a problemática estabelecida pelo professor
e educandos, confrontando as diferentes visões de mundo presente nas
interpretações dos teóricos bem como analisar os limites e potencialidades da
explicação elaborada por eles.
Os conteúdos contemplados neste PPC serão abordados por meio de
aulas expositivas e dialogadas, seminários, debates, análise de filmes, estudo de
caso, pesquisas de campo, leituras de textos sociológicos ou temas sociais, com a
finalidade de permitir ao educando a leitura da sociedade à luz da ciência
sociológica, permitindo um diálogo
AVALIAÇÃO
As avaliações serão contínuas e diversificadas, pode se utlizar dos seguintes
193
instrumentos: pesquisas, trabalhos em grupos e individuais, provas dissertativas
ou objetivas, produções textuais, análises de textos, de filmes, documentários etc,
debates, seminários, análise de estudo de caso. As recuperações dos conteúdos
serão realizadas no decorrer do processo de aprendizagem.Nas avaliações proposta
pela disciplina, serão contemplados os seguintes critérios, com intuito de verificar
se o educando:
•identifica-se como ser eminentemente social.
•compreende a organização e a influência das instituições sociais em seu
processo de socialização e as contradições do mesmo.
•Reflete sobre suas ações individuais e percebe que as ações em sociedade são
interdependentes.
•identifica e compreende a diversidades cultural, étnica,religiosa, as diferenças
sexuais,e de gênero presentes nas sociedades.
•compreende como a cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de
dominação na sociedade contemporânea.
•Compreende como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que
transformam os meios de comunicação de massa em poderrosos instrumentos
de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos.
•entende o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que
está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.
•compreende a diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao
longo da história, tal como a sociedade capitalista e a permanência de formas de
organização de trabalho diversas a ela e
as especificidades do trabalho na
sociedade capitalista.
•entende que a o Estado é uma construção histórica e que o mesma apresenta
contradições no seu processo de formação.
•Compreende que a ideologia é um mecanismo de dominação existentes em
diversos âmbitos sociais.
•identifica as formas que a violência se apresenta na sociedade brasileira.
•Entende que os direitos não são dados a priore, mas sim construções sóciohistóricas.
•Identificam que existem na sociedade minorias que precisam ter os direitos
194
básicos garantidos.
•Relacionem o conceito de cidadania no diferentes contextos históricos brasileiro.
•Reconhece que os movimentos sociais são produtos de lutas ,demandas
coletivas na busca da garantia de direito e cidadania.
REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal,1985.
ALVES, R. O que é religião. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
ANDERSON, P. Balanço. Neoliberalismo.IN:SADER,E.;GENTILI,neoliberalismo: as
políticas sociais e o Estado Democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
ANTUNES, R. (Org.) A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São
Paulo: Expressão popular, 2004.
ARANHA, Maria Lucia. Filosofando.
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1983.
ARANTES, Paulo Eduardo. Zero a esquerda
ARNS, Dom Paulo. Brasil nunca mais. Petrópolis: Vozes, 1985.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.
BATISTA, S. N. Antologia da literatura de cordel. Natal: Fundação José Augusto,
1977.
BERGER, Peter L. A Construção Social da Realidade.
BOBBIO, N. A teoria das formas de governo. 4. ed. Brasília: UnB, 1985.
___________. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1990.
BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. 5 ed.
Petrópolis: Vozes, 981.
CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
195
COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução a Ciência da Sociedade.
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Florianópolis: EDUSC, 1999.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Nacional, 1974.
5.2.11. FILOSOFIA
JUSTIFICATIVA
A Filosofia tem como objeto a investigação de problemas filosóficos que têm
recorrência histórica e seus conceitos, que foram criados e ressignificados também
historicamente. É um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias
de pensamento que buscam articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica
em que se dá o pensamento e a experiência humana. O pensamento deve formular
questões sobre a significação; sobre a estrutura, sobre as relações e sobre a origem
de um objeto, de um valor, de uma ideia.
A disciplina de Filosofia é um espaço para o exercício do pensamento
filosófico. Este exercício visa a reflexão, a qual
pode se dar a partir do
questionamento dos motivos e razões; do conteúdo e do sentido; da intenção e da
finalidade do pensamento e das ações. Os passos para esta experiência filosófica
são: a sensibilização, a problematização, a investigação e a interlocução com o
texto filosófico, no sentido de compreender seu conteúdo e seu significado para o
nosso tempo, buscando a criação/recriação de conceitos.
OBJETIVOS GERAIS
•
Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito e a
diferença conceitual entre mito e filosofia.
•
Compreender a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano.
•
Analisar os fundamentos da ação humana e a relação entre o sujeito e a
196
norma.
•
Compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos
sistemas
políticos,
discute
relações
de
poder
e
concebe
novas
potencialidades para a vida em sociedade.
•
Estudar
criticamente os princípios, das hipóteses e dos resultados das
diversas ciências, refletindo sobre o conhecimento científico, para conhecer e
analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico,
linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico.
•
Compreender a sensibilidade, a representação criativa,a apreensão intuitiva
do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem
com o mundo e consigo mesmo.
1º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA
Saber mítico e Saber filosófico; Reflexão
filosófica,
Relação Mito e Filosofia;
grega,
Atualidade do mito;
filosofia grega.
mitologia
consciência
mítica,
O que é Filosofia?
Ironia e Maiêutica
ÉTICA
Ética e moral;
Concepções éticas, liberdade e
A Filosofia Moral
determinismo, uso indevido de
Ética e violência;
drogas, cultura afro-brasileira,
Razão, desejo e vontade;
violência contra a criança e o
Liberdade: autonomia do sujeito adolescente,
e a necessidade das normas.
gênero
e
diversidade sexual, educação
fiscal.
2º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do conhecimento; Racionalismo
As formas de conhecimento
O problema da verdade;
A questão do método;
e
criticismo kantiano.
empirismo,
197
Conhecimento e lógica.
FILOSOFIA POLÍTICA
Relações entre comunidade e Totalitarismo, autoritarismo.
poder;
Teorias jusnaturalistas, pacto
Liberdade e igualdade política;
social, populismo e demagogia.
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania
formal
e/ou
participativa
Doutrinas Políticas
Política e violência
Democracia
3º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Conhecimento científico;
Educação ambiental, bioética,
Concepções de ciência;
mito da neutralidade científica,
ESTRUTURANTES
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
A questão do método científico; concepções de Popper e Khun.
Contribuições
e
limites
da
ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
Neutralidade científica
ESTÉTICA
Natureza da arte;
Indústria Cultural, Escola de
Filosofia e arte;
Frankfurt.
Categorias estéticas – feio, belo,
sublime, trágico, cômico,
grotesco, gosto, etc.
Estética e sociedade
Universalidade do gosto
METODOLOGIA
Conforme as Diretrizes de Filosofia, o trabalho com os conteúdos
estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos:
• a mobilização para o conhecimento;
198
• a problematização;
• a investigação;
• a criação de conceitos.
O encaminhamento para
mobilizar o educando
para o conhecimento
filosófico poderá começar, por exemplo, “pela exibição de um filme ou de uma
imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música
que traga algum tema clássico da filosofia ou algum assunto atual para ser
problematizado” (DCE de Filosofia, 2008). Assim, o professor ou professora poderá
se utilizar dessas inúmeras possibilidades de atividade para instigar e motivar
possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser
desenvolvido.
O
trabalho
de
ensino/aprendizagem
filosófico
ao
que
tange:
a
problematização, a investigação e a recriação de conceitos (o que não significa dizer
que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico),
dar-se-á a partir dos conteúdo em listados neste PPC, os quais serão discutidos,
problematizados por meio de problemáticas propostas que digam a respeito do
cotidiano do educando. l
No processo de ensino/aprendizagem na metodologia adotada pela disciplina
de Filosofia, priorizará ao educando o acesso e discussão de problemáticas atuais,
da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem
contemporânea, objetivando possibilitar ao estudante do Ensino Médio a inserção
do exercício filośofico. Pois,os textos filosóficos estudados em sala de aula será
trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como
podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Esta
metodologia tem como finalidade levar o educando a perceber o que está e o que
não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes,
discurso ideológico, de modo que os textos filosóficos podem criar a possibilidade
para o educando de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos,
num pensar coerente e crítico.
AVALIAÇÃO
O ensino de Filosofia proposta nas DCE e por esta instituição prioriza as atividades
investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico,
199
dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Assim, a avaliação dos conteúdos
ministrados pela disciplina de Filosofia,
pressupôe a articulação leitura, debate,
produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja
fundamento do processo de criação de conceitos.
Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes
critérios, se o educando:
- Compreende, pensa e problematiza os conteúdos básicos do conteúdo
estruturante.
- Mito e Filosofia/ Ética/ Política/ Filosofia da Ciência/ Estética, elaborandorespostas
aos problemas suscitados e investigados.
- Desenvolve a atividade filosófica com os conteúdos básicos e formula suas
respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Constrói ideias com caráter inusitado e criativo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
•
Provas escritas.
•
Trabalhos em grupos e individuais.
•
Participação em debates.
•
Pesquisas.
REFERÊNCIAS
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia
2, Curitiba, 1999.
ARANHA, MARTINS. Filosofando. São Paulo; Moderna, 2001.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como
experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia
das Letras, 1997.
200
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo; Ática, 1992.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
(Coleção Trans).
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all
(Org.).A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.
FERRATER MORA. Dicionário de filosofia São Paulo: Loyola, 2001.
GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil.
In:FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de
filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia.
Curitiba: SEED/DEB, 2008. Departamento de Educação Básica.
SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,
DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí:
Ed.Unijuí, 2004.
5.2.12. EDUCAÇÃO FÍSICA
JUSTIFICATIVA
A Educação Física que trata pedagogicamente, na escola, de uma área do
conhecimento denominada cultura corporal, por meio dos seus diferentes conteúdos:
jogos, ginásticas, danças, esportes e lutas. O estudo desses conhecimentos visa
apreender a expressão corporal como linguagem, onde o movimento humano é
entendido como uma forma de comunicação.
O movimento humano historicamente construído sempre teve como busca a
compreensão do homem na sua totalidade, então cabe a disciplina de Educação
Física uma parte dessa totalidade,mas especificamente o trabalho sistematizado da
corporalidade, desnaturalizando algumas práticas corporais, construindo com o
educando uma visão crítica da prática corporal.
201
OBJETIVOS GERAIS
1. Vivenciar e refletir os elementos da cultura corporal (ginástica, dança,
jogo, luta e esporte), utilizando habilidades motoras solicitadas nas
práticas corporais;
2. Compreender e reelaborar as práticas corporais com significação
histórico-social, de maneira individual e/ou coletiva, construindo outras
formas de movimento;
3. Interagir e resolver situações de conflito surgidas no ambiente escolar,
de maneira cooperativa adotando atitudes de respeito;
4. Perceber e contemplar os conhecimentos adquiridos, entendendo seu
corpo como meio de se relacionar com o mundo, adotando princípios e
valores da cultura corporal;
5. Perceber e entender o funcionamento corporal, bem como as
alterações ocorridas no corpo na execução das diferentes práticas
corporais, respeitando seus limites e possibilidades corporais.
6. Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a
própria vida, integradora social e formadora da identidade.
•
Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias
de necessidades cotidianas de um grupo social.
•
Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em
função das necessidades cinestésicas.
•
Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social,
considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação
para diferentes indivíduos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Esporte;
• Jogos e brincadeiras;
• Ginástica;
202
• Lutas;
• Dança.
1º ANO
Conteúdos
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Qualidade de Vida
- Avaliação Física – Peso e altura,
estruturantes
Índice
de
alimentação
Massa
corpórea,
saudável
e
teste
físicos.
GINÁSTICA
- Histórico, exercícios aeróbicos e
localizados.
Ginástica Localizada
-Estudo
sobre
o
uso
de
anabolizantes e doping, relação do
corpo com a mídia.
COLETIVOS
- Histórico
Handebol
- Regras oficiais
-Fundamentos técnicos e táticos
ESPORTE
-Jogo
- Prevenção e uso indevido de
drogas
- Não violência no esporte
-Histórico e estudo dos recordes
mundiais.
-
Corrida
de
velocidade
revezamento.
INDIVIDUAIS
-Arremesso de peso.
-Uso indevido de anabolizantes
Atletismo:
Corridas
e
Arremessos
JOGOS
E Jogos de Tabuleiros
- Futebol de botão ou mesa
BRINCADEIRAS
LUTAS
Capoeira
- Histórico, estudos de textos.
e
203
2º ANO
Conteúdos Estruturantes
ESPORTE
JOGOS E BRINCADEIRAS
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
COLETIVOS
- Fundamentos
Volei de praia
- Regras e táticas
Futvolei
- Jogos e Competições
Punhobol
- Prevenção e uso indevido
INDIVIDUAIS
de drogas
Tênis de Mesa
- Não violência no esporte.
Jogos
e
Brincadeiras - Histórico
Populares
- Regras Oficiais
Peteca
- Jogo
- Confecção de material
DANÇAS
Dança de salão e populares
•
- Histórico
•
- Vivencia
•
- Valsa, vanerão e
samba,
axé,
regae,etc.
LUTAS
Luta de aproximação
- Histórico
Judô
- Regras Oficiais
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
COLETIVOS
- Fundamentos r
Futebol de campo
- Regras
Futsal
- Táticas
Street Basket
- Jogos e Competições
Beisebol
- Prevenção e uso indevido
3º ANO
Conteúdos Estruturantes
ESPORTES
de drogas
INDIVIDUAIS
- Não violência no esporte.
Esportes de Aventuras
- Histórico e apresentações
(seminários) sobre diversas
modalidades ( rafting,rapel,
escalada, etc.)
LUTAS
Luta de aproximação
- Histórico
Chute Boxe
- Regras Oficiais
204
Karatê
- Apresentações teóricas-
Luta Greco-romana
seminários
METODOLOGIA
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação
Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o
aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira
leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização
do aluno para a construção do conhecimento escolar.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não
refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente
produzidas e acumuladas pelo ser humano. Nesse sentido, é preciso reconhecer
que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa
interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a
escola, o trabalho e o lazer. Seguido estes pressupostos, as aulas de Educação
Física serão encaminhadas por meio de aulas práticas e teóricas.
Critérios e instrumentos de avaliação
A avaliação deve estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas
durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos
poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no
processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que
reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo. Na
avaliação da disciplina de Educação Física serão utilizados os seguintes
instrumentos: provas teóricas, realização de práticas corporais, pesquisas,
seminários, debates, análises de filmes, apresentação de trabalhos.
205
Nas avaliações propostas pela disciplina serão considerados os seguintes
critérios, se o educando:
•
Organiza e vivência atividades esportivas, trabalhando com construção de
tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.
•
Apropria-se acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de
•
rendimento e a relação entre esporte e lazer.
•
Compreende a função social do esporte.
•
Reconhece a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.
•
Compreende as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e
questões relacionadas à nutrição.
•
Reconhece a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando
alternativas de superação.
•
Conhece
os
diferentes
passos,
posturas,
conduções,
formas
de
deslocamento, entre outros Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de
ritmos e expressões culturais, por meio da dança.
•
Discute e argumenta sobre apropriação das danças pela indústria cultural.
•
Cria apresenta coreografias
•
Apresenta diferentes criações coreográficas ou seqüência de movimentos
ginásticos.
•
Compreende as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que
envolvem a ginástica.
•
Compreende a função social da ginástica.
•
Discute sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na
ginástica.
•
Compreende e aprofunda a relação entre a ginástica e trabalho.
•
Conhece os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
manifestações das lutas.
•
Compreende a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a
apropriação das lutas pela indústria cultural.
•
Apropria-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da
mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos
206
básicos.
•
Conhece os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros.
•
Apresenta os diferentes tipos de golpes de lutas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
•
Textos e/ou vídeos sobre os conteúdos básicos trabalhados nas aulas, na
produção de resumos, resenhas, cartazes, etc.;
•
Participação e apresentação de práticas corporais individuais e coletivas;
•
Elaboração de pesquisa bibliográfica sobre os conteúdos trabalhados, bem
como seminários.
REFERÊNCIAS:
ACORDI, Leandro de Oliveira; SILVA, Bruno Emmanuel Santana da; FALCÂO, José
Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu processo de re- significação:
apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani.
(Org.)Práticas Corporais:Gênese de um Movimento Investigativo em Educação
Física.1 ed.,v. 01, Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 30-41.
BARRETO,
Débora.
Dança...
ensino,
sentidose
significados
na
escola.
Campinas:Autores Associados, 2004.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:
Summus, 1984.
BRACHT,Valter.
Educação
Física
e
aprendizagem
social.
Porto Alegre:
Magister,1992.
BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas:
Papirus,2003.
Coletivos de Autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. São
Paulo:Editora Cortez, 1992.
CORDEIRO Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô
escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma
207
construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura.
DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. 2007.Livro
Didático de Educação Física do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná. Curitiba: SEED, 2009.
5.2.13. ARTE
JUSTIFICATIVA
Na educação, o ensino de Arte se justifica na formação dos alunos do Ensino
Médio, porque a mesma possibilita
à ampliação do repertório cultural dos
educandos a partir do conhecimento estético, artístico e contextualizado,
aproximando-os da produção do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações.
O Ensino/ aprendizagem da disciplina de Arte tem como pressuposto o
desenvolvimento de uma práxis articulada entre os aspectos teóricos e
metodológicos com a finalidade de levar o educando a compreender que o papel da
teoria estética não é conceber a Arte como uma só definição, mas sim como uma
referência para que os educandos possam pensá-la, gerando conhecimento,
articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio-histórico. Lavar os educandos a
compreenderem que não há um saber único e universal sobre as Artes e sim opções
que são feitas a partir de várias teorias que sustentam e embasam as linguagens
artísticas que são apropriadas para serem trabalhadas nas escolas.
OBJETIVOS GERAIS
 Orientar e ampliar através de reflexões teóricas e trabalhos práticos, a
compreensão de conceitos estéticos e artísticos contextualizados e aplicados
a sua realidade cultural.
 Compreender que arte é linguagem e envolve quatro áreas: teatro, musica,
208
dança e artes visuais.
 Propiciar ao aluno a utilização da arte como instrumento de sensibilização e
expressão garantindo ao aluno formas diversificadas para transmitir suas
mensagens.
 Promover através da prática teatral a reflexão sobre cultura dos afrodescendentes, homossexualidade, questão de gênero, Educação Ambiental e
Fiscal entre outros.
 Refletir sobre a História da música.
 Abordar sugestões de vivências musicais de temas diferenciados.
 Conhecer através da história o desenvolvimento da dança no Brasil.
 Estimular a conscientização corporal.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos formais;
 composição;
 movimentos e períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1º Ano
Básicos
Específicos
•
Arte rupestre
•
- A arte antiga - egípcia, grega e romana
Textura
•
- Arte medieval
•
superfície
•
- Arte cristã primitiva, arte bizantina romântica e
•
Volume
•
Cor
•
luz
•
Ponto
•
Linha
•
Forma
•
gótica
•
- Renascimento - Barroco – Rococó
209
•
- Neoclassicismo – realismo – romantismo
•
Criação de símbolos, logotipos, números e letras
•
Expressões fisionômicas – caricaturas
•
Proporção do rosto de frente e perfil
•
-Estilos e tendências - natureza morta, paisagem e
retrato
•
- Relação fundo e imagem
•
- Arte figurativa e não-figurativa
•
-
Técnicas
com
sobreposição,
justaposição,
superposição
•
- Técnicas de impressão
•
- Criação de mensagem publicitária
•
- Criação de máscaras
•
A
figura
humana
–
proporção
-
medidas
padronizadas cânone humano
•
Personagem
•
expressões
Ação
•
Espaço
- Noção da história do teatro
•
- Folclore, mitos e lendas
•
- Biografia de Artistas
•
- História da música no Brasil.
•
Introdução aos elementos formais da música altura,
corporais,
vocais, gestuais e faciais.
•
•
timbre, duração,intensidade e densidade.
•
Noção da História da dança no Brasil e Paraná.
•
Expressão corporal.
•
- Elementos formais da dança movimento corporal,
tempo
e
espaço.
210
- Movimento da dança popular.
•
Música
•
Altura
•
Timbre
•
Intensidade
•
densidade
•
•
-Noção da História da música brasileira e latino
americana
Personagem:
expressões
corporais, vocais, gestuais
e faciais.
•
Noção da música africana;
•
audição de música de vários gêneros.
•
oficina de ritmo,melodia e harmonia.
•
técnica: jogos teatrais.
•
encenação e leitura dramática.
•
ação
•
Noção da história greco/romano.
•
espaço
•
noção da história brasileiro
•
gênero: tragédia e comédia
2º Ano
•
Básicos
•
•
específicos
•
- conceito e definição de arte
•
-
•
Ponto
•
Linha
•
Forma
•
- noção geral da arte moderna.
•
Textura
•
- noção da arte brasileira.
•
superfície
•
- noção da arte paranaense.
•
Volume
•
- desenho e pintura .
•
Cor
•
luz
•
Personagem
•
- kinisfera
•
expressões
•
- fluxo
•
- peso
faciais.
•
- eixo
•
Ação
•
- salto e queda
•
Espaço
•
- giro
•
- coreografia.
•
- dança popular brasileira e paranaense.
vocais,
composição:
bidimensional,
tridimensional,
figurativo, abstrato, contraste e estilização.
corporais,
gestuais
e
211
•
- dança indígena.
•
Música
•
- gênero popular folclórico e pop brasileiro.
•
Altura
•
- técnica vocal.
•
Timbre
•
- noção da história da música popular brasileira.
•
Intensidade
•
- noção da história da música paranaense.
•
densidade
•
Personagem:
•
- jogos teatrais
•
- mímica
•
- encenação e leitura dramática
faciais.
•
- drama e épico
•
ação
•
- teatro do oprimido
•
espaço
•
- teatro de boneco
•
Básicos
•
•
Ponto
•
- conceituar e definir arte
•
Linha
•
- noção da história da arte: Art nouveau e art deco,
•
Forma
Bauhaus - desenho industrial, Pop art e Op art, Arte
•
Textura
primitiva e Arte contemporânea.
•
superfície
•
- Divisão áurea.
•
Volume
•
- Exercícios de análise de diversas obras de arte.
•
Cor
•
- História em quadrinhos.
•
luz
•
Personagem
•
- Audição musical e identificação da música
•
expressões
expressões
vocais,
corporais,
gestuais
e
3º Ano
vocais,
brasileira, de vanguarda e latino americana.
corporais,
gestuais
e
•
faciais.
•
Ação
•
Espaço
•
Música
•
Altura
•
Timbre
•
Intensidade
•
densidade
•
Personagem:
expressões
- Audição musical e identificação dos diferentes
gêneros relacionando com o contexto histórico:
erudito , popular, clássico, étnico , folclórico e pop.
•
Dança de vanguarda, moderna contemporânea e
hip hop: coreografia e níveis.
•
corporais,
- Teatro caracterização do personagem
212
vocais,
faciais.
•
ação
•
espaço
gestuais
e
•
- encenação e leitura dramática.
•
teatro fórum, popular e de indústria cultural:
representação na mídia: caracterização,cenografia,
sonoplastia,figurino, iluminação direção e produção.
METODOLOGIA
As aulas de Arte serão encaminhadas em três momentos pedagógicos, a
saber: teoria, a qual fundamentará e possibilitará que o educando perceba e se
aproprie da obra artística, bem como desenvolva o trabalho artístico pautados em
conceitos teóricos. Será proporcionado ao educando momentos de acesso a obras
de arte por meio de visitação, análise de filmes,videoclipes projeção de fotografias,
desenhos, pinturas, gravuras, esculturas, instalações,
produções arquitetônicas,
por meio da TV Pen drive, para que o mesma possa sentir ,perceber a obra de artes
em estudo, podendo ser ela visual, musical, teatral, ou dança. Nas aulas também
sera proporcionado ao educando a prática criativa,( visual, teatral, dança e musical)
para que ele possa colocar em expressar os conceitos e conteúdos aprendidos em
Arte.
AVALIAÇÃO
A Avaliação será diagnóstica e processual e poderá se utilizar dos seguintes
Instrumentos: prova, pesquisa bibliográfica e de campo, debates, seminários,
registros em formas de relatórios, gráficos, portfólio, audição visual e outros,
produção e representação em artes visuais, dança, teatro e música. Nas avaliações
o professor deve propor atividades observando os seguintes critérios, se o
educando:
 Compreende os elementos que estruturam e organizam a música e sua
relação com sociedade contemporânea.
 Compreende a produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito
em sua realidade singular e social.
213
 Apresenta noção de apropriação prática e teórica dos modos de composição
musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação
e consumo.
 Compreende os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua
relação com a sociedade contemporânea.
 Produz trabalhos de artes visuais, visando demonstrar a atuação do sujeito
em sua realidade singular e social.
 Apresenta noção prática e teórica
dos modos de composição das artes
visuais nas diversas, culturas e mídias, relacionadas à produção divulgação e
consumo.
 Compreende os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação
com o movimento artístico no qual se originaram.
 Compreende a dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.
 Apresenta noção prática e teórica das tecnologias e modos de composição da
representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
 Apresenta noção prática e teórica de técnicas e modos de composição
teatrais.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a Arte. Ediouro, Publicações S.A, SP,
1999
CANTELE, Bruna R. Arte, etc e tal.. São Paulo: IBEP, 1998.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Arte – para Educação Básica. Curitiba,
Secretaria de Educação do Estado do Paraná, 2008.
PROENÇA, Graça. História da Arte. Ática, São Paulo, 2009.
MARTINS, Mirian Celeste. Didática do ensino de arte – a língua do mundo:
poetizar, fruir e conhecer arte. Cidade. FTD, 1998.
214
5.3. CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E
SÉRIESINICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5.3.1. CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E
SÉRIESINICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - INTEGRADO
5.3.1.1. LINGUA PORTUESA E LITERATURA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 480 horas/aula
EMENTA:
Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e
a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Portuguesa. Concepções
teóricas e práticas da Literatura Brasileira e Portuguesa.
OBJETIVOS GERAIS:
• ·Conhecer e saber distinguir as variações lingüísticas utilizadas nas diversas
esferas e contextos sociais através de leitura de textos e discussões relacionadas ao assunto.
• ·Ler, discutir, aprender a manifestar opinião sobre temas diversos tanto para
exposição oral
• ·Aprender a usar corretamente os recursos gráficos existentes na língua escrita.
• ·Ler, discutir e analisar textos relacionados à literatura para compreender a
importância da arte literária.
• ·Ler, analisar e interpretar textos na linguagem figurada.
• ·Compreender a linguagem poética, despertar sensibilidade. Compor textos
poéticos.
CONTEÚDOS:
215
Como o objetivo de estudo / análise / pesquisa da disciplina é a própria língua
portuguesa em diferentes situações de uso, o conteúdo será trabalhado em
diferentes de práticas, distribuídas nos quatro anos, conforme as situações
colocadas em sala de aula:
· Prática de escuta de textos orais e leitura de textos escritos – os gêneros,
marcas discursivas, procedimentos de leitura, articulação entre informação dada e
informação nova, intertextualidade, recursos expressivos, vozes do discurso,
indicadores lingüísticos;
Prática de produção de textos orais – adequação ao gênero, emprego de
recursos escrito na oralidade, ajuste da fala;
· Prática de produção de textos escritos – condições de produção (finalidade,
especificidade do gênero, lugares de circulação e interlocutor); utilização de
mecanismos discursivos e lingüísticos de coerência e coesão textuais, conforme o
gênero e o propósito do texto;
utilização de marcas de segmentação em função do projeto textual; utilização
dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção;
· Prática de análise lingüística – os diferentes gêneros textuais, variações
lingüísticas (regionais, históricas, sociais e técnicas), linguagem oral e linguagem
escrita, registro formal e registro informal, comparação dos fenômenos lingüísticos
observados na fala e na escrita nas diferentes variedades (sistema pronominal,
sistema dos tempos verbais, emprego de elementos dêiticos e anafóricos,
concordância nominal e verbal) realização de operações sintáticas, aplicação do
repertório lexical, descrição dos fenômenos lingüísticos com os quais os alunos
tenham operado, utilização da intuição sobre unidade lingüística como estratégia de
solução de problemas de pontuação, utilização das regularidades observadas em
paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de
ortografia e acentuação. No 4º Ano priorizar-se-á os conteúdos básicos do Ensino
Fundamental: a Idéia de representação.
•
Legibilidade (traçado correto das letras).
•
Unidade temática.
•
Uso de letras maiúsculas e minúsculas.
•
Alfabeto como conjunto de símbolos convencionais da escrita.
216
•
Ampliação vocabular.
•
Argumentação.
•
Concordância nominal (gênero, número e grau).
•
Concordância verbal (tempos: presente, passado e futuro; número:
singular e plural).
•
Direção da escrita.
•
Discurso direto e indireto.
•
Elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições,
sinônimos).
•
Elementos de apresentação (título ou vocativo, data, autor).
•
Escrita como sistema de representação.
•
Espaçamento entre palavras.
•
Expansão de idéias.
•
Legibilidade (traçado correto das letras).
•
Ortografia.
•
Paragrafação.
•
Relação fonema/grafema.
•
Segmentação das palavras.
•
Seqüência lógica.
•
Sinais de acentuação (grave, circunflexo, agudo).
•
Sinais de pontuação (ponto-final, interrogação, exclamação).
•
Sinais gráficos (til, trema, hífen, cedilha, apóstrofo).
•
Unidade estrutural.
•
Unidade temática.
•
Uso adequado de maiúsculas e minúsculas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
· Leitura, análise e produção de textos, considerando o texto como unidade
217
significativa, indo, portanto, além da comunicação apenas escrita e fazendo a leitura,
análise e produção dentro das diferentes manifestações da linguagem: artística,
visual, sonora, corporal.
Exercício da oralidade, que deve ser constante nas
disciplinas da área, criando-se situações concretas para o uso efetivo da linguagem
oral (seminários, debates, dramatizações, etc. )
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
·Conhece e distingue as variações lingüísticas utilizadas nas diversas esferas
e contextos sociais através de leitura de textos e discussões relacionadas ao
assunto.·Manifesta opinião sobre temas diversos tanto para exposição oral quanto
escrita.
•
·Usa corretamente os recursos gráficos existentes na língua escrita.
•
·Analisa textos relacionados à literatura para compreender a importância da arte literária.
•
Interpreta textos na linguagem figurada.
•
·Compreende a linguagem poética, despertar sensibilidade.
REFERÊNCIAS
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In: ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos,
1968.
ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Martins,
1974.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix;
Brasília:INL, 1977.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix,
1980.
218
BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa: Imprensa
Nacional/Casa da Moeda, 1994.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999.
KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. 6. ed. Coimbra:
Armênio Amado, 1976.LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São
Paulo: Martins Fontes, 1982.
TERRA, Ernani & NICOLA, José de. Práticas de linguagem - leitura e produção de
textos - ensaios. São Paulo: Scipione, 2001.
ZILBERMMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global,
2003.
5.3.1.2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula
EMENTA
Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a palavras e
expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das
palavras;
identificação dos aspectos da cultura de comunidades falantes da
Língua Estrangeira
Moderna. Produção escrita- ortografia, tipologia textual;
organização textual; construção do significado. Compreensão e produção oralfonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações da
tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas
adequações a contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores da
coerência típicos da linguagem oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a
fala.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
219
• Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas
desempenham em determinado momento histórico;
• Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir as visões de seu
próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de
seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
• Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;
• Formar conhecimento sistêmico, sobre a organização textual, sabendo como
e quando utilizar a linguagem nas situações comunicativa tendo como referencial os conhecimentos da língua materna;
• Desenvolver o espírito crítico do uso da língua estrangeira que está aprendendo;
• Valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio
de acesso ao mundo do trabalho.
CONTEÚDOS
Para a construção do conhecimento de uma Língua Estrangeira é necessário
primeiramente investigar o contexto ao qual iremos trabalhar, tendo sempre em vista
que o conhecimento sistêmico não pode estar isolado do conhecimento de mundo
para a organização textual. Portanto, o conteúdo a ser trabalhado deve ser
apresentado de forma contextualizada em modos de expressão adequados a este
contexto.
3º ANO ( 80 horas/aula)
- Greetings;
- Verb To Be Present;
- Adjectives;
- Demonstrative Pronouns;
- School Objects;
220
- Animals;
- Food;
- Colors;
- Numbers (1 to 100);
- Plural of nouns (só os regulares);
- Adjectives Nouns;
- Possessive pronouns;
- Prepositions;
- Present Continuous;
- Simple Present (Do, Does, Don’t, Doesn’t);
- Modal auxiliary verbs;
- Adverbs of Frequency;
- Regular and Irregular Verbs;
- Countable and uncountable nouns;
- Plural (irregular e exceções);
- Indefinite pronouns (someone, anyone, everyone, something, anything, nothing
everything);
- False friends;
4º ANO ( 80 horas/aula)
- Present Perfect Tense;
- Comprehension Text;
- Cognatos;
- Can e May;
- Simple Past;
- Comparatives: inferiority, superiority , superlatives;
- Relative pronouns (while, the same as, such as, but/however, therefore, yet;
- Phrasal verbs;
- Question Tags.
- Immediate Future;
- Simple Future;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
221
O aluno construindo o conhecimento através do confronto das formas
discursivas da língua materna com a língua que se está aprendendo. Método que
enfatize a reflexão na construção do significado. Esse processo deve conscientizar o
aluno de que a língua estrangeira é uma outra possibilidade de se entender o
mundo.
1) Textos são o ponto de partida da aula de LE (diferentes gêneros textuais como:
publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., ressaltando as
suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como ao caráter do
público a que se destina.);
2) Problematizarão em relação a um tema;
3) Reflexão para chegar à solução do problema por meio de atividades significativas
e motivadoras;
4) Leitura (reading), compreensão e interpretação de texto;
5) Produção de pequenos textos.
6)A oralidade (speaking) para incentivar os alunos a expressarem suas idéias em
LEM dentro de suas limitações.
7)Exercícios orais tendo como objetivo a familiarização com os sons específicos da
língua que se está aprendendo.
8) Articulação dos conteúdos com as demais disciplinas do currículo objetivando
relacionar os vários conhecimentos para que o aluno perceba que conteúdos de
disciplinas distintas podem, muitas vezes, estar relacionados entre si.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação dentro do processo educacional vai muito além da visão
tradicional que focaliza o controle aparente do aluno por meio de notas e conceitos.
A avaliação deve ser, portanto, contínua e sistemática, buscando a qualidade de
conhecimento construído. Portanto, ela deve ser realizada considerando e
valorizando as inteligências múltiplas durante o processo de ensino/aprendizagem
com o objetivo de melhorar o conhecimento e não apenas para fazer julgamento.
A avaliação é um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua
prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tornar consciência de
seus progressos, dificuldades e possibilidades. Por fim, é necessário enfatizar a
222
diferença entre avaliar a capacidade de desempenho do aluno e estabelecer
diferentes níveis de proficiência.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Listening (músicas, filmes, textos);
Writing (testes escritos);
Speaking (testes orais);
Trabalhos (painéis e pesquisa);
Projetos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CELANI, M.A.A. Ensino de segunda língua:redescobrindo as origens. São Paulo:
EDUC 1997.
CORACINI, M. J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua
Estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.
CORACINI, M. J. R. F. O caráter persuasivo da aula de leitura. Trabalhos em
lingüística aplicada, Campinas. N.24, p. 65-78, 1994.
MOITA LOPES, L.P. da. Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas, Mercado de
Letras, 1996.
SCARAMUCCI, M.V.R. O papel do léxico na compreensão em leitura em língua
estrangeira: o foco no produto e no processo. Tese de doutorado. UNICAMP.
Campinas, São Paulo.
VALE. D.R. do. Relações anafóricas em perguntas de compreensão em leitura em
língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. UFU, Uberlândia, MG.
MARQUES, Amadeu. Inglês Série Novo Ensino Médio. Editora Ática. 2004.
MORINO, Eliete C.; FARIA, Rita Brugin de. Start up. Editora Ática. 2003.
Eliana, Maria Clara, Neuza.Inglês para o Ensino Médio .Vol.ú.2 ed. Editora
Saraiva,2003
PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN,Ernesto e AMOS,Eduardo. Graded English -
223
vol. Ú. 2ª ed. Editora Moderna. 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Versão
Preliminar. Julho 2006.
5.3.1.3. ARTE
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA:
Teatro e Dança
EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da
dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a
educação infantil e séries iniciais.
Música/Artes Visuais
EMENTA: Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da linguagem
musical e a utilização da música como instrumental para a educação infantil e séries
iniciais. Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque
da arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e
comunicação como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• ·Acreditar nos caminhos e nas alternativas que são possíveis com o contato e
prática da arte,desenvolvendo a sensibilidade do homem, observando as reações que provoca na vida e nas emoções de cada um,no reconhecimento das
heranças e influencias da cultura de outras raças na formação do nosso povo.
• Fazer parte constante da formação dos docentes, no desenvolvimento de sua
sensibilidade.
• Identificar na arte brasileira a contribuição de outras culturas.
• Comunicar-se através do teatro.
224
• Reconhecer a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro,dança,música,artes visuais,costumes e crenças.
• Manusear materiais diversos e aplicar em suas criações.
• Reconhecer a arte decorativa da utilitária.
• Aperfeiçoar o conceito das diferentes formas de comunicação com o corpo,
através do tempo.
• Perceber a influência do tempo e do espaço na criação e significação do desenho.
• Encontrar semelhanças e diferenças do desenho com outras atividades humanas.
• Perceber a linguagem artística como meio de comunicação, transmissão de
conhecimento.
• Compreender a importância do fato histórico na produção e leitura de obras
de arte.
• Compreender a diferença de valores artísticos em diversas culturas.
• Perceber e discutir como a sociedade influi no pensamento artístico.
CONTEÚDOS:
-Bons hábitos:
.postura, educação e qualidade
- HISTÓRIA E ESTÉTICA DO TEATRO
.Estudo das lendas africanas.
.Hábitos , costumes e rituais.
.Pintura corporal
.Estamparia
.Tecelagem
.Máscaras
.Penteados
.Objetos decorativos
.Objetos utilitarios.
- DANÇAS – gêneros e estilos no decorrer da história.
Danças:
225
.da natureza
.Religiosa
.Lúdica
.Funerària
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Leitura de textos, palestras individuais, material explicativo, filmes, vídeos, obras de
arte ,adornos, peças de decoração,seminário , apresentação de pesquisa , visitas a
museus e exposições,etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças na formação do nosso povo.
• Desenvolvimento da sensibilidade.
•
Comunicação através do teatro.
•
Reconhecimento a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro,
dança,música,artes visuais,costumes e crenças.
•
Construção do conceito de arte.
• Utilização do corpo como instrumento de comunicação, através do tempo.
• Percepção da influência do tempo e do espaço na criação e significação das
artes visuais.
• Compreensão da linguagem artística como meio de comunicação, transmissão de conhecimento.
• Percepção da importância do fato histórico na produção e leitura de obras de
arte.
• Compreensão de como a sociedade influi no pensamento artístico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Indicações Bibliográficas - Teatro
226
BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação.
Campinas: Papirus, 1999.
BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo
através do teatro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992.
CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes
Cênicas, 1986.
CARVALHO. Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989.
CARVALHO. Ê. J. C. O que é ator. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1980.
GASSNER, J. Mestres do teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva/USP, 1974. v. 1
GUINSBURG, J. et al. Semiologia do teatro. 2 ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1988.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo:
Escrituras, 1997.
MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.
ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965.
ROUBINE, J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
Indicações Bibliográficas – Dança.
BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo. Blume, 1981.
BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo, Summus, 1989.
FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo, Summus, 1983.
GARAUDY, R. Dançar a Vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1979.
227
GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
HASELBACH, B. Dança, Improvisação e movimento: expressão corporal na
educação física.
Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.
LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985.
OSSONA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.
Indicações Bibliográficas - Música
ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos
musicais. SP: Musimed, 1987.
ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998..
FUKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro, Enelivros, 1991.
GAINZA, V. H. La iniciación musical de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana,
1964.
GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educacion Musical. Ricord
Americana, 1977.
HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.
JEANDOT, N. Explorando o universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990.
KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira:
propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol 1. São Paulo. Atravez,
Associação Artístico- Cultural, 2001.
MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Rio de Janeiro:
FUNARTE,
1985.
MARSICO, L.O. A criança e a música. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
MOURA, I. M. C. Musicalizando crianças: teoria e prática da Educação Musical. São
Paulo:
Ática, 1989.
228
PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990.
SCHAFER, M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991.Periódicos:
21
ABEM: Periódicos e Anais dos Encontros anuais da Associação Brasileira de
Educação Musical.
SPEM: Anais do Simpósio Paranaense de Educação Musical. CADERNOS DE
ESTUDO: EDUCAÇÃO MUSICAL. São Paulo: Através, 1991 a 1997.
Indicações Bibliográficas - Artes Visuais
BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São
Paulo: Perspectiva, 2a ed., 1996.
_____ (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997.
_____ (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:
Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: Cultura e Imaginário. São Paulo:
Iluminuras, 2a ed. 1999.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3ª ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez,
1993.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
MARTINS, M. C. et. al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir
e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
_____. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999.
5.3.1.4. EDUCACAO FISICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 320 horas/aula
EMENTA
229
Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento.
Pressupostos do Movimento. Educação Psicomotora.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Refletir sobre as relações de poder das classes dominantes do âmbito de sua
vida, particular, de seu trabalho e seu lazer, problematizando e relacionando
as práticas aos conteúdos estruturantes.
CONTEÚDOS
1º ANO ( 80 horas/aula)
·Qualidade de Vida X Lazer (caminhada, corrida e conceitos de saúde), Esporte
(handebol), Esportes Alternativos (Tênis de Mesa , Frescobol e Freesbe), Ginástica
2º ANO ( 80 horas/aula)
·Esportes (punhobol, peteca e voleibol), Dança
3º ANO ( 80 horas/aula)
·Esporte (basquete, skate, ciclismo e futsal), qualidade de vida X trabalho
4º ANO ( 80 horas/aula)
·Esporte, ginástica e qualidade de vida.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
As metodologias serão organizadas em decorrência de uma seqüência
baseada em
pré-requisitos, obedecendo a uma complexidade crescente estabelecida pelas
diferenças de entendimento e de relações dos conteúdos com os elementos
articuladores. Algumas estratégias metodológicas como a prática social, a
problematizarão, a instrumentalização, a catarse e o retorno à prática social,
230
possibilitam um aprendizado mais eficaz.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação é um ponto de reflexão e divergência entre os profissionais da
área. Ainda há momentos em que a avaliação prioriza a técnica em detrimento a
construção e a criatividade, devido as diferentes formações profissionais. Superar
estas as divergências exige dos profissionais uma análise crítica do atual contexto
escolar. O processo avaliativo então deve priorizar inicialmente a diagnose par uma
percepção no que precisa ser ensinado e avaliado. Deverá ser contínua,
permanente e comutativa, onde o professor organiza e reorganiza o seu trabalho,
respeitando a individualidade e a diversidade. Acreditamos em avaliações mais
significativas, tais como: produção de textos, pesquisas e apresentações em formas
de seminários, elaborações de materiais alternativos para pratica, provas teóricas e
apresentações práticas, para melhoria do processo ensino/aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS dos, Edmilson (org.).Educação Física Escolar - Sulina.
BARBOSA, Claudio R. Alvarenga.Educação Física Escolar - da Alienação à
Libertação - Sulina
FREIRE, João Batista & Scaglia, Alcides José.Educação como Prática Corporal .
Scaglia Scipione.
FREIRE, João Batista. Educação Física de Corpo Inteiro - Scipione
KISHIMOTO, Tizuko Morchida(org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação
Cortez.
ARNAIZ, Sanchez. P. & Cols.A Psicomotricidade na Escola: uma prática preventiva e
educativa .Artmed.
LE BOULCH, Jean. A Educação Psicomotora-A Psicocinética na Idade Escolar Artmed
Miranda
,Edalton.Bases
de
Anatomia
e
Cinesiologia
-
Sprint
Ferreira
231
,Vanja.Educação Física, Recreação, Jogos e Desportos . Sprint Revista Brasileira de
Fisiologia do Exercício - editor: Dr.Paulo Farinatti
HUIZINGA,Johan.Homo
Ludens.O
Jogo
como
elemento
da
cultura.Editora
Perspectiva.São Paulo.2001
LE
BOULCH,Jean.Educação
pelo
Movimento.:
a
psicocinética
na
idade
escolar.Porto Alegre.Artes Médicas, 1983.
5.3.1.5. MATEMATICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 440 horas/aula
EMENTA
• Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria Plana, Trigonometria, Geometria Analítica, Geometria Espacial e de Posição, Probabilidade.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Os objetivos básicos da educação matemática visam desenvolvê-la enquanto
campo de investigação e de produção de conhecimento e a melhoria na qualidade
do ensino e da aprendizagem da matemática. Como proposta das Diretrizes
Curriculares de Matemática, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais, sendo necessário que ele se aproprie
de conhecimentos matemáticos. Pelo conhecimento do conteúdo matemático, o
estudante se apropria de conhecimentos que possibilitam a criação de relações
sociais. A concepção das diretrizes e a prática docente não podem ser tomadas por
práticas autoritárias.
CONTEÚDOS
1º ANO ( 120 horas/aula)
232
• Números e Álgebra
• - Conjuntos dos números reais
•
Noções de números complexos
•
Matrizes
• Determinantes
• Sistemas lineares
• Polinômios
• Geometria não euclidiana
• Potenciação e radiciação
• Potências com expoentes naturais e inteiros
• Radiciação no conjunto dos números reais
•
Funções
• Funções a fim
• Função quadrática
• Função Exponencial
• Função logarítmica
•
Função modular
• Progressão Aritmética
• Progressão Geométrica
2º ANO ( 80 horas/aula)
• ·Estatística
• Estatística informal – tabelas estatísticas
• Tabelas estatísticasMédia, mediana e moda
• Freqüências acumuladas
•
Desvio padrão
• Análise Combinatória
•
Princípio fundamental para contar
•
Permutações
233
•
Cálculo com fatoriais
• Permutações com elementos repetitivos
• Combinações
•
Equações e combinações
• Combinatória e probabilidade
• Potência natural de um binômio
•
Geometria
•
Distância entre dois pontos
•
Ponto médio de um segmento
• Divisão de um segmento
•
Declividade
• Equação da reta
• Aplicações da equação da reta
•
Retas paralelas e perpendiculares
•
Distância entre ponto e reta
•
Fórmula da distância entre ponto e reta
• Poliedros
• Prismas
• Pirâmides
•
Volume de prismas
3º ANO ( 160 horas/aula)
• Polinômios
• Valor numérico
• Igualdade de polinômios
• Adição, subtração e multiplicação de polinômios
•
Divisão de polinômios
• Teorema do resto
• Matrizes
234
•
Notação geral
• Adição e subtração de matrizes
•
Matrizes inversas
• Igualdade de matrizes
•
Determinantes
•
Sistemas lineares: resolução de sistemas
•
Equivalentes ou escalonamento
• Geometria Analítica
•
Introdução
• Distância entre dois pontos
•
Ponto médio de um segmento
•
Equação da reta/Equação reduzida
• Coeficiente angular – ângulo entre duas retas – condição de paralelismo
4º ANO ( 80 horas/aula)
Conteúdos básicos do Ensino Fundamental:
•
Seqüências.
•
Ordenação.
•
Classificação.
• Seriação.
•
Conservação.
•
Comparação.
•
Agrupamentos (diferentes bases, menores que 10).
•
Composição e decomposição.
•
Antecessor e sucessor.
• Valor posicional.
• Pares e ímpares.
• Proporcionalidade .
• História dos números (contagem, diferentes sistemas de numeração).
235
•
Linguagens matemáticas.
•
Estimativa.
• Cálculo mental.
• Adição.
•
Subtração (idéia aditiva, subtrativa e comparativa).
•
Multiplicação (como adição de parcelas iguais e proporção).
•
Divisão (como idéia subtrativa e repartitiva).
•
Combinatória
•
Estatística: tabelas, pictogramas, gráficos de barras e colunas.
•
Probabilidade.
• Medida de tempo
•
Medida de valor monetário
•
Medida de massa
•
Medida de capacidade
• Medida deComprimento
• Medida de volume: m3, cm3, cálculo do
• Noções de lateralidade
• Representação do espaço
• Formas bidimensionais: quadrado, retângulo, círculo, triângulo e outros polígonos e círculos.
• Planificação.
• Ampliação e redução.
• Simetria.
• Noções projetivas
•
Agrupamentos (diferentes bases).
• Valor posicional.
•
Composição e decomposição.
• Números decimais.
• Estatística: tabelas, gráfico de barras, colunas, setores, linhas e outros.
• Probabilidade.
236
•
Representação fracionária.
• Frações de unidade e de quantidade.
•
Equivalência de frações.
•
Representação decimal.
•
Operações com números decimais.
• Porcentagem.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes devam possibilitar interdependência, articulação
de conhecimentos presentes em cada conteúdo. A proposta das diretrizes
curriculares permite a organização de um trabalho escolar que expresse articulações
entre conteúdos específicos, partindo do enriquecimento e das construções de
novas relações. Entende-se que os conteúdos não podem ser estudados
separadamente, um complementa o outro.
Abordar conteúdos matemáticos a partir da resolução de problemas, permite
ao aluno aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.
Segundo Ubiratan D’Ambrósio as manifestações matemáticas são percebidas
através de diferentes práticas em diferentes estruturas, reconhecerem essas
questões é de relevância social e permite o exercício da crítica, valorizara história
dos estudantes através do conhecimento e o respeito de suas raízes culturais.
O ensino-aprendizagem da matemática pode ser potencializado quando se valoriza
a situação do cotidiano do aluno, sua valorização no contexto social, através da
modelagem matemática, sugere questionamentos sobre as situações de vida. De
acordo com Barbosa (2001, p. 6) os alunos são convidados a investigar, por meio da
matemática, situações cotidianas de outras áreas.
A abordagem matemática, através da modelagem matemática, contribui para
análise crítica e compreensão de mundo. O uso de médias na Educação matemática
dinamiza os conteúdos curriculares. Ouso de computadores amplia as possibilidades
de investigação. Os recursos tecnológicos, como Software, televisão, vídeo,
calculadora, Internet, têm favorecido as experimentações matemáticas e avaliado
estudantes e professores na resolução de problemas. Também permitem a
construção, interação, trabalho colaborativo entre teoria e prática, valorizando o
237
processo de produção de conhecimentos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação na Educação Matemática deve estar integrada na prática
docente, cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
encaminhamentos diversos como observação, intervenção, formas escritas, orais e
uso de materiais manipulativos como computador, calculadora etc.
Na proposta de Educação Matemática, o professor é responsável pelo
processo de ensino-aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais e seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de
vista do professor no processo de aprendizagem.
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua
prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na
construção de seus esquemas de conhecimentos teóricos e práticos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p., 1970.
CENTURIÓN, M. Conteúdo e Metodologia da Matemática: Números e Operações.
São Paulo: Scipione, 1994.
DAVIS, P. J. A Experiência Matemática. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985.
5.3.1.6. FISICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 200 horas/aula
EMENTA
Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da natureza; Física:
objeto,método e princípios; Evolução histórica e principais contribuições; Mecânica:
o movimento e suas leis; Energia: formas, conservação e transformações; Óptica e
física térmica; Eletromagnetismo; Física moderna.
238
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo
ao indivíduo e a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,
redimensionando sua relação com a natureza em transformação. A Física é um
conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar
mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e, ao
mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais,
produtos e tecnologia.
Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também
possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos
específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue
desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na
sociedade.
CONTEÚDOS
O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, é importante porque está
ligada às questões externas ao meio cientifico como, por exemplo, as guerras, o
comércio, os mitos e a religião. Também permite a compreensão de fenômenos
ligados ao cotidiano do estudante como o caminhar, o movimento de projéteis e dos
automóveis, o equilíbrio de corpos num meio fluido, o movimento dos planetas em
torno do sol e o da lua em torno da Terra.
Fazia-se necessário entender as mudanças relacionadas às trocas de calor, e
,naturalmente, o movimento dos gases, expressos em entes como temperatura,
pressão e volume. A termodinâmica baseia-se nos conceitos de temperaturas, calor
e entropia e das relações entre calor e trabalho mecânico. Foi possível o
entendimento do mundo microscópico da matéria.
O eletromagnetismo torna-se importantes a compreensão das inúmeras
inovações tecnológicas surgidas nos últimos cem anos. Suas equações deram
origem à Teoria da
Relatividade Espacial, proposta em 1905, por EINSTEIN. O desenvolvimento
de seus campos de estudo é favorecido pela Segunda Revolução Industrial. Além
239
disso, os conteúdos movimento, termodinâmica e eletromagnetismo permitem os
avanços da Física dos Últimos anos e perspectivas de futuro. Esses três conteúdos
são interdependentes e não passíveis de hierarquização.
3º ANO ( 120 horas/aula)
• Mecânica
• Introdução
• Cinemática
• Dinâmica
• Hidrostática
4º ANO ( 80 horas/aula)
• Termologia
• Termometria
• Dilatação térmica
• Calorimetria
• Termodinâmica
• Eletricidade
• Eletrostática
• Eletrodinâmica
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como
ensinar”, ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo professor
para efetivar o ensino – aprendizagem. Não existe uma única metodologia, mas um
conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Portanto, não se
trata de elaborara novas listas de tópicos de conteúdos, mas sobretudo de dar ao
ensino de Física novas dimensões. Os temas centrais devem sempre ser
trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade,
A partir do conhecimento a Física, em acordo com TAVARES (2004), “o
240
estudantes deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde
se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula,
apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento”. Então, seja
qual for à metodologia adotada pelo professor, em conformidade com o conteúdo
trabalhado, deve-se sempre buscar uma avaliação do processo, que só tem sentido
se utiliza para verificar a apropriação do conteúdo. A partir desse processo avaliativo
o professor terá subsídios para intervir.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados por esta Diretriz.
Deve ter caráter diversificado, considerando: a compreensão dos conceitos físicos, a
capacidade de análise de um texto, a capacidade de elaborar um relatório sobre um
dado experimento ou qualquer outro evento, como uma visita a um Parque de
Ciência, por exemplo, dentre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GREF.Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2ª ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP,
1995.
DÉGURSE, A et all. Phisique: classe de premiéres. Paris: Hatier, 1988.
GONÇALVES FILHO, A ; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo:
Scipione,
2002.
MÁXIMO, A ; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo:Scipione, 1997.
5.3.1.7. QUIMICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula
EMENTA
• A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e transformações no
meio ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história
da produção. Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos
de separação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica.
241
Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas, interações intermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química
das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Relacionar o conteúdo teórico com o seu dia-a-dia;
• Interpretar as leis naturais que propiciaram o desenvolvimento atual da humanidade;
• Sentir a necessidade de ser cientista como estilo de vida, independente da
profissão escolhida;
• Ter despertada a curiosidade e o interesse pela natureza, conscientizando-se
da necessidade da preservação do mundo em que vive;
• Adquirir hábitos de estudo que lhe proporcionem conhecimentos necessários
para a explicação dos fenômenos científicos;
• Ter estimulada a sua capacidade de fazer observações, experiências, comparações e chegar às conclusões necessárias para o aprimoramento do espírito
lógico; e
• Ter desenvolvido o raciocínio indutivo e dedutivo, fatores indispensáveis ao
estudo dos fenômenos científicos.
CONTEÚDOS:
3º ANO ( 80 horas/aula)
• Introdução à Química
• Fenômenos químicos (reações) e físicos (mudanças de estados físicos)
• Substância química : simples e composta
• Misturas homogêneas e heterogêneas
• Desdobramento de misturas
• Estruturas atômicas de Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr e atual
242
• Conceitos fundamentais relativos aos átomos
• Número atômico
• Número de massa
• Isótopos, isóbaros, isótonos
• Números quânticos
• Diagrama de Linus Pauling
• Classificação periódica dos elementos :
• Períodos e famílias
• Metais, não-metais, semi-metais e gases nobres
• Utilização dos principais elementos
• Propriedades periódicas : reatividade, potencial de ionização e eletronegatividade
• Ligações químicas
• Teoria do octeto
• Ligação iônica
• Ligação covalente (comum e dativa)
• Ligação metálica
• Funções químicas
• Ácidos
• Bases
• Sais
• Óxidos
• Reações químicas
• à Tipos de reações
• à Balanceamento : tentativa e redox
• Leis das reações químicas
• à Lavoisier à Proust
• Cálculos químicos
• à Átomo padrão
• à O mol
243
4º ANO ( 80 horas/aula)
• O petróleo
• O estudo do Carbono
• Classificação das cadeias carbônicas
• Os hidrocarbonetos
• à Alcanos
• à Alcenos
• à Alcinos
• à Alcadienos
• à Ciclanos
• à Aromáticos
• Radicais orgânicos
• Nomenclatura dos compostos orgânicos
• à Hidrocarbonetos
• à Haletos
• à Alcoóis
• à Fenóis
• à Aldeídos
• à Cetonas
• à Ácidos carboxílicos
• à Sal orgânico
• à Éster
• à Éteres
• à Anidrido
• à Importância e aplicações no cotidiano
·
Nomenclatura dos compostos orgânicos - continuação
• à Cloreto de ácido
• à Aminas
244
• à Amidas
• à Nitrocompostos
• à Aminoácidos
• à Ácidos sulfônicos
• à Importância e aplicações no cotidiano
·
Isomeria
• à Isomeria plana
• à Isomeria espacial
• Polímeros
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Verbalismo Utilização da palavra oral e escrita. Ensino coletivo Tarefas a
serem realizadas por todos no mesmo período de tempo. Ensino socializado ou em
grupo Discussão, análise de textos e conceitos. Técnicas que permitem o
acompanhamento dos alunos com diferentes ritmos de aprendizagem. Verificação
no laboratório dos conteúdos abordados em sala de aula.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Relaciona o conteúdo teórico com o seu dia-a-dia, interpretando as leis naturais que propiciaram o desenvolvimento atual da humanidade;
• Sente a necessidade de ser cientista como estilo de vida, independente da
profissão escolhida, tendo, assim, despertada a curiosidade e o interesse pela
natureza, conscientizando-se da necessidade da preservação do mundo em
que vive e percebendo a necessidade de conhecer os fenômenos científicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANCO, Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo : Moderna, 1990.
245
CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.
DIAS,Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e práticas. São Paulo: Gaia,
2003.
DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática ambiental. São Paulo : Global, 2002.
Grupo de Pesquisa em Educação Química. Interações e Transformações: Química
para o 2º Grau: Guia do Professor. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo,1994.
MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione,
2002.
SARDELLA, Antônio. Química Geral. São Paulo: Ática. 1997.
VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São
Paulo : Moderna, 1994.
FELTRE, Ricardo. Química Geral. Ed. Moderna.
TITO & CANTO. Química na Abordagem do Cotidiano. Ed. Moderna.
REIS, Marta. Química Geral. Ed. Ática.
SARDELA & MATEUS. Química Geral. Ed. Ática.
USBERCO & SALVADOR. Química Orgânica. Vol 3. Ed. Saraiva
5.3.1.8. BIOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula
EMENTA
• Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos Monera,Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da
humanidade: pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e
transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico. Epidemiologia. Saúde Pública e Escolar.
Orientação Sexual: embriologia, formação humana,medidas preventivas.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
246
• Perceber a importância do processo de construção histórica dos conhecimentos biológicos.
• Estudar os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.
• Apresentar biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos
• interagindo num processo integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas
entre eles e com a natureza e os processos evolutivos pelos quais os seres
têm sofrido transformações.
• Estudar os avanços da genética molecular; as biotecnologias aplicadas, e os
aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a fertilização in vitro e
células tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos.
CONTEÚDOS
1º ANO ( 80 horas/aula)
• Biodiversidade- A biodiversidade verificada no espaço: a distribuição da luz;
posição da Terra no espaço e no Sistema Solar; eixo de inclinação da Terra
em relação ao Sol: as estações do ano e os rítmos estacionais e circadiano;
movimentos de rotação e translação da Terra; fotossíntese.
• A distribuição do calor: relação entre luz e calor; efeito estufa, “El niño”; sereshomeotérmicos e pecilotérmicos.
• A distribuição da água: relação quantidade terra/água no planeta; disponibilidade atual de água potável; base científica brasileira na Antártida; importância
da água nos processos fisiológicos dos seres vivos: manutenção da temperatura, solvente, condução da seiva
• vegetal; ciclo da água na natureza; Talassociclo; Limnociclo; Epinociclo.
• A distribuição da vida em função da altitude.
• Organização dos seres vivos
• A biodiversidade verificada no tempo: Origem do Universo; Origem da Terra;
as transformações da Terra: a Terra primitiva, deriva continental; as transformações dos seres vivos, coluna geológica e a história da vida na Terra; evolu-
247
ção dos seres vivos; classificação de Wittaker, critérios de agrupamento dos
seres vivos; evidências paleontológicas da evolução; evidências morfo-fisiológicas da evolução (anatomia e embriologia, órgão vertigiais, evidências bioquímicas).
• A espécie humana e suas transformações: origem e a evolução da espécie
humana;
• sobrevivência e as glaciações; as modificações morfológicas e fisiológicas
Homo sapiens (posição ereta, o dedo opositor, visão binocular, ausência de
cauda.
• Mecanismos Biológicos- As semelhanças na biodiversidade: célula (a unidade
morfo-fisiológica dos seres vivos); aformação de tecidos e sistemas; processos fisiológicos celulares (digestão, respiração; excreção, mecanismos de defesa, movimentação, reprodução); semelhanças e diferenças de tecidos animais e vegetais; forma e função dos tecidos animais e vegetais; transporte (o
sangue e as seivas); movimento (os músculos, cílios, flagelos, pseudópodos,
fototropismo); sustenção (os ossos como sistemas de alavancas do corpo, a
parede celular); proteção (a pele, as glândulas, escamas, couro, placas córneas, carapaças, espinhos, acúleos, cnidocistos, e pêlos); coordenação (os
nervos, o arco-reflexo, a excitabilidade do ser vivo). Implicações dos avanços
biológicos no fenômeno vida
• A base química dos seres vivos: os principais elementos químicos (C, H, O e
N); as substâncias inorgânicas (água e sais minerais) A base genética (RNA,
DNA, produção de proteínas e manutenção da homeostase) Divisão celular:
mitose e meiose
• Mutações genéticas. - Biotecnologia: estudo de diferentes genomas, manipulação genética e eugenia, melhoramento genético, transgênicos, células-tronco, clonagem, produção de vacinas, terapia gênica, bioética.
2º ANO ( 80 horas/aula)
• Organização dos seres vivos - Reinos dos seres vivos e vírus: classificação,
caracterização, papel de cada grupo na natureza.
248
• Biodiversidade e mecanismos biológicos, Conceitos básicos de Ecologia; Processos básicos de obtenção de energia pelos seres vivos; Dinâmica da matéria e da energia: cadeias e teias alimentares; pirâmides ecológicas.
• Anatomia e fisiologia humana: processos de digestão, circulação, respiração,
excreção; locomoção, coordenação (sistemas endócrino e nervoso).
• Interferência humana no meio ambiente: a atmosfera (as substâncias lançadas na atmosfera pelas indústrias e seus efeitos, radiações ultravioletas e mutações); as águas (esgotos urbanos, eutrofização e marés vermelhas, os produtos não biodegradáveis – metais pesados, plásticos e agrotóxicos, tratamento da água); o petróleo (derrame e conseqüências das marés negras); os
produtos biodegradáveis e o tempo de permanência nos
• ecossistemas; as matas ciliares; os solos (pecuária extensiva e monocultura,
erosão, fertilizantes e agrotóxicos, controle biológico de pragas, lixo urbano,
doméstico e hospitalar e os aterros sanitários, reciclagem); introdução de novas espécies nos ecossistemas; desmatamentos e queimadas; extinção de
espécies; contrabando de animais silvestres e
• biopirataria.- Implicações dos avanços tecnológicos no fenômeno vida
• Saúde e poluição: endemias e epidemias nacionais e curitibanas (dados estatísticos, parasitismo – agentes de transmissão, vetores, ciclo de doenças).
Organização dos seres vivos, biodiversidade e mecanismos biológicos
• - Reprodução humana: sistemas reprodutores masculino e feminino, formação
de gametas (divisão celular, cromossomos e genes).
• Embriologia: fases, necessidade de água, evolução dos anexos embrionários.
• Orientação Sexual: contracepção, gravidez na adolescência, o prazer sexual,
interrupção da gravidez (aborto), AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis ( DSTs).
Implicações dos avanços tecnológicos no fenômeno vida
• A base genética da reprodução: conceitos básicos de biologia molecular, o genoma como singularidade do indivíduo, fenótipo e genótipo, cromossomos e
genes, probabilidade da ocorrência de eventos.
249
• Mendelismo: dominância e recessicividade, heredogramas, 1ª Lei de Mendel.
Polialelia, herança do Sistema ABO, transfusões de sangue e compatibilidade, herança do Sistema Rh e eristroblastose fetal, a 2a Lei de Mendel, interações gênicas, sexo e herança, síndromes genéticas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
O ensino de Biologia firma-se na construção a partir da práxis do professor.
Busca-se a retomada histórica com relação a produção do conhecimento científico e
da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.
A incursão pela Filosofia e História da Ciência permitiu identificar quatro
paradigmas metodológicos do conhecimento biológico: descritivo, mecanicista,
evolutivo e o da manipulação genética. Cada paradigma representa um marco
conceitual da construção do pensamento biológico identificado historicamente. De
cada marco defini-se um Conteúdo Estruturante e destacam-se metodologias de
pesquisa utilizadas, a época para a compreensão do fenômeno vida cuja
preocupação está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta
disciplina à serem abordados no decorrer do Ensino Médio.
O ensino dos conteúdos específicos apontam para as seguintes estratégias
metodológicas de ensino: prática social (é o ponto de partida através das
concepções do aluno, ou seja, do senso comum); problematização (detectar e
apontar as questões que precisam ser resolvidas); instrumentalização (consiste em
apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e o
transformem em instrumento de construção pessoal e profissional); catarse (é a fase
de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em
questão); retorno à prática social (visa a atuação consciente dos alunos na
construção de uma sociedade mais igualitária).
Deve-se dar uma atenção especial ao modo como os recursos pedagógicos
serão utilizados e aos critérios político-pedagógicos da seleção de recursos
didáticos. Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as
analogias devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos
alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções,
significações e interpretações.
250
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Conceber e utilizar a avaliação em Biologia como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço
dos alunos.
• Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas
e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos,
superando sua habitual limitação à rememoração receptivo de conteúdos conceituais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil ? São Paulo: Ática. 2002.
DIAS. G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo:Gaia. 2003
__________ Iniciação à temática ambiental. 2 ed. São Paulo:Gaia, 2002.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo:Editora da
Universidade
de São Paulo. 1987.
SANTOS. M. A . Biologia Educacional. 17ª ed. São Paulo:Ática. 2002.
SCLIAR, M. et all. Saúde pública: histórias, políticas e revoltas. São Paulo: Scipione.
2002.
SUPLICY,
M.
Sexo
para
adolescentes:
amor,
puberdade,
masturbação,
homossexualidade,
anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo:FTD, 1998.
TELAROLLI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. São
Paulo:Moderna, 1995
BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.
5.3.1.9. HISTÓRIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula
251
EMENTA
• Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades e
sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A formação das culturas
indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do Pacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A história do Brasil e regional. A
análise de fontes e sua historicidade.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Espera-se que ao longo do ensino de história, os alunos possam ampliar a
compreensão de sua realidade, confrontando-a e relacionando-a com outras
realidades históricas. Que possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para
orientar suas ações.
Os alunos deverão ser capazes de:
• Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio na localidade, na
região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços. Estimular a formação da visão critica.
• Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros
escritos, iconográficos e sonoros.
• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e
descontinuidades, conflitos e contradições sociais.
CONTEÚDOS
1º ANO ( 80 horas/aula)
• Conceitos de história e de tempo.
• A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de
trabalho no tempo.
• Antiguidade Oriental.
• Antiguidade Clássica: Roma (Realeza, República e Império).
252
• História Medieval:
· Os impérios medievais;
· O império franco;
· O império romano do oriente;
· O império árabe;
· Estruturas política, econômica e social do feudalismo;
· O catolicismo;
· O universo mental e cultural da idade média.
• Transição do Feudalismo para o Capitalismo:
· A crise do feudalismo;
· A formação das monarquias feudais;
· As cruzadas: a fé, as armas e o comércio;
· O burgo e o burguês;
· O mercantilismo e a expansão marítima.
2º ANO ( 80 horas/aula)
A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do
pacifico e as relações entre as diversas sociedades e culturas:
• As primeiras civilizações da América:
•
O Renascimento:
•
As questões religiosas: Reforma e Contra-Reforma:
• O Absolutismo:
• Colonização: um projeto mercantilista
•
Historia do Brasil e regional:
• - Brasil Colônia;
• - Brasil Império;
• - Brasil Republica;
• História do Paraná.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
253
Os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes,
como saber escolar e social, quando contribuem para que reflitam sobre suas
vivencias e suas inserções históricas. É fundamental que aprendam a reconhecer
costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos e nas
organizações da sociedade, a identificar comportamentos, as visões de mundo, as
formas de trabalho, as técnicas e tecnologias em épocas datadas.
É tarefa de o professor criar situações de ensino para os alunos
estabelecerem relações entre o passado e o presente, o particular e o geral, as
ações individuais e coletivas, os interesses específicos de grupos e as articulações
sociais. Propor questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de
Informações, desenvolver atividades com diferentes fontes de informações ( livros,
jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos, etc.); Trabalhar documentos variados;
Ensinar procedimentos de pesquisa consulta em fontes, organização das
informações coletadas; Solicitar resumos orais, e em forma de texto, imagens, linha
do tempo, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as
hipóteses e o domínio dos alunos, e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no
processo de ensino aprendizagem. Serão observadas, as participações, a
assiduidade, a pontualidade na entrega dos trabalhos, avaliações escritas e orais,
trabalhos em pequenos grupos, seminários, confecções de mapas, filmes e
exposições de painéis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e
Terra, 2000.
_____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
_____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
254
FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França
moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988,
1997, 2001. (3v.)
_____. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
_____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...).
_____. Sobrados e mocambos. (...).
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as
Letras, 2000.
_____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e
Terra, 1993.
_____. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras.
5.3.1.10. GEOGRAFIA
255
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula
EMENTA
• Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem,
Território, Escala Geográfica, Representação Cartográfica, Espaço Geográfico, Configuração Espacial.Análise espacial: histórica, econômica, cultural das
diferentes sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e mundial.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A Geografia de compreender o dinamismo do espaço geográfico em todas as
suas escalas – local, regional, nacional,continental e mundial – obtendo informações
por meio da observação, leitura e interpretação de mapas, gráficos, fotografias,
paisagens etc. O processo de globalização alterou as relações de produção e
consumo trazendo para a Geografia a discussão de assuntos ligados à degradação
ambiental, desigualdades e injustiças sociais, questões culturais e demográficas,
geopolíticas, que se tornaram problemas mundiais que exigem soluções
internacionais. Dentro dessa realidade, a Geografia perde seu papel meramente
ilustrativo e superficial, passando a representar uma forma de compreensão do
mundo, interpretação na busca da transformação do espaço geográfico em um
cenário mais justo solidário.
Ainda são objetivos da disciplina:
• ·Compreender o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela
sociedade humana, que atende interesses do capitalismo, mas passível de
transformações.
• ·Entender tanto a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua transformação
em função da ação humana e sua participação na constituição do espaço geográfico.
• ·Perceber a importância do setor primário nas sociedades modernas, bem
como os
• problemas que o afligem
256
• ·Conhecer os principais meios de produção de energia elétrica
• ·Discutir o processo de industrialização e os seus efeitos no cotidiano
• ·Interpretar a influência das grades negociações realizadas no planeta
• ·Compreender os processos de transformação das relações de poder no planeta, através dos sistemas econômicos e políticos
• ·Estudar as tentativas de reordenamento político
• ·Refletir sobre a estrutura capitalista e suas estruturas condicionantes.
CONTEÚDOS
1º ANO ( 80 horas/aula)
• Historia da Geografia;
• Terra - Dinâmica Estrutura, Forma e Atividades Humanas;
• As Dinâmicas da Natureza - Clima, Hidrografia, Vegetação, Relevo e Atmosfera;
• Sistema de Localização e Representação Cartográfica;
• As Regionalizações no Brasil e no Mundo;
•
A Geografia do Paraná;
• A Globalização e Seus Fluxos;
• Problemas Ambientais.
2º ANO ( 80 horas/aula)
GEOGRAFIA RURAL
• Estrutura Fundiária
• A Revolução verde
• A biotecnologia
• A agropecuária nos países desenvolvidos
• A agropecuária nos países subdesenvolvidos
• A produção mundial de energia
• A produção de energia no Brasil
A INDUSTRIALIZAÇÃO
257
• O histórico da industrialização
• A industrialização Original ou Clássica
• A Segunda revolução industrial
• A revolução científica-tecnológica
• As potências industriais do mundo
·
COMÉRCIO INTERNACIONAL
•
Fluxos internacionais
•
Fluxos nacionais
•
A união européia
•
NAFTA/MERCOSUL/ALCA/ACORDO PACÍFICO
•
A NOVA ORDEM MUNDIAL
•
Velha ordem bipolar
•
Nova ordem multipolar
•
A globalização
•
O papel da Internet no mundo
•
Sociedades tecnológicas
GEOPOLÍTICA E PÓS-GUERRA
• Reordenação geopolítica do mundo
• Tentativa de reordenação política internacional
O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MUNDO
• Capitalismo comercial
• Industrial
• Financeiro
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
·
Aulas expositivas com o uso de quadro negro e retroprojetor, leitura,
interpretação e debates
de textos e letras de canções de cunho geográfico e
histórico. Produção de textos e
pesquisas
investigativas.
Vídeos
acompanhados de questionário dirigidos, aulas de campo e visitas técnicas.
didáticos
258
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Em Geografia os principais critérios a serem observados na avaliação são a
formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócioespeciais. O professor deve observar se os alunos compreendem e utilizam os
conceitos geográficos e as relações espaço-tempo e sociedade-natureza para a
compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas. Para isso o professor
deve estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de
sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica e
que, simultaneamente, parte dessa ação para o aprofundamento teórico. Tal prática
requer uma concepção de ensino de Geografia na perspectiva crítica.
A avaliação deve dar ênfase ao aprender, de forma diagnóstica e continuada,
já que os alunos possuem ritmos de aprendizagem diferentes. Em lugar de avaliar
apenas por meio de provas, os instrumentos devem contemplar várias formas de
expressão doas alunos como: leitura e interpretação de textos, produção de textos,
leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários,
construção e análise de maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação. São
Paulo: Contexto, 1991.
ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio - Manual de
Aulas Práticas. Londrina:Ed. UEL,1999.
ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus,
1994.
______ Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
ANDRADE, Licia et ali - Oficinas Ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996.
CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto,
1999.
______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
259
CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século : a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ,
1998.
CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1995.
CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1998.
CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e
Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
______ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre:
Mediação, 2002.
CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel,
1982.
CASCINO, Fábio A. - Da Educação Ambiental à Ecopedagogia. São Paulo,
Edusp, 1996.
________________ - Educação Ambiental. São Paulo, Senac, 1999.
CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografia cultural. Rio
de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003.
CORNELL, Joseph - Brincar e Aprender com a Natureza. São Paulo,
Melhoramentos, 1996.
________________ - A Alegria de Aprender com a Natureza. São Paulo,
Melhoramentos, 1995.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
DIAS, Genebaldo F. - Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São
Paulo, Global, 1994.
EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo : Ática, 1997.
5.3.1.11. FILOSOFIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
EMENTA
• Esta disciplina visa fazer o aluno entender os fundamentos filosóficos, o conhecimento, a ciência, a política, cultura, o trabalho e a moral. Fará distinção
260
entre filosofia e senso comum. Trabalhará conceito como: conhecimento científico, ética, poder e política.
OBJETIVO GERAS DA DISCIPLINA
Tratar a Filosofia como crítica de uma compreensão radical do mundo como
um todo, criando princípios de direcionamento na prática humana.O intuito será de
colocar nas mãos dos estudantes o exercício de filosofar, a reflexão , o significado
da filosofia, no tempo e no espaço, bem como os diferentes modos de construção de
um discurso teórico organizado segundo diferentes orientações conceituais.Sendo
assim:
• O aluno deverá assimilar o conhecimento filosófico para desenvolver uma autonomia
• intelectual e um pensamento crítico em relação às questões relevantes da sociedade.
• Posicionar-se de maneira firme e crítica às questões éticas da humanidade
• Desenvolver uma capacidade intelectual para poder responder às questões
advindas das mais variadas situações
CONTEÚDOS
• A questão sobre a passagem do mito para os Logos no surgimento da Filosofia:
• Conceito de Filosofia: origem, períodos, métodos;
• O conhecimento humano
• Formas de manifestação: senso comum, crítico, mítico, filosófico, artístico, religioso, científico;
• Valores morais e éticos: ·
Liberdade, emancipação e dever
·
Justiça e autonomia
·
Sensibilidade, razão e verdade;
• Problema político: Estado, sociedade e poder:
·
Democracia, cidadania;
261
·
Jusnaturalismo e Contratualismo;
• Poder;
·
Conhecimento e linguagem crítica;
·
Trabalho, alienação e ideologia.
·
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O curso será ministrado com aulas expositivas podendo nelas serem
utilizados retroprojetores, vídeos educativos, compreensão de textos ( livros, notícias
de jornais, revistas e outros meios), Seminários em grupo que permitirão ao aluno
participar em debates, a fim de que sua capacidade de aprendizagem e reflexão seja
exercitada. Portanto, a metodologia será direcionada de acordo com a necessidade
de cada conteúdo, entre as formas de ensino estão presentes a exposição verbal,
reflexão, questionamentos, elaboração de textos. Dessa forma os educandos
estarão aptos para fazer uma reflexão sobre as questões relacionadas à sociedade
em que vivem.
O ensino da Filosofia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como
sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o
debate, a pesquisa, análise de filmes, o que importa é que o aluno esteja
constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido e a rever
conhecimentos libertando-se do senso comum.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada com provas dissertativas com base em questões sobre o
assunto tratado, elaboração de textos, realização de seminários e trabalho em
grupos. Será avaliado: a compreensão do assunto tratado através da argumentação
escrita das questões propostas durante o curso como: política, ética, estética,
ciência e teoria do conhecimento.
Nos seminários e debates o aluno será avaliado na sua capacidade de
argumentação oral e o desenvolvimento de autonomia intelectual das questões
propostas apresentadas à discussão. Respeitando sempre o estudante nas suas
idéias, posições e argumentações. Portanto, a apreensão de alguns conceitos
básicos da Filosofia articulados com o mundo; a capacidade de argumentação
262
fundamentada teoricamente, a clareza e coerência na exposição de idéias, seja na
argumentação oral e escrita, serão os critérios a serem verificados no decorrer do
curso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, Introdução à
Filosofia, 2ª Edição. São Paulo, Moderna, 1993
ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Temas de Filosofia, 2ª
Edição, São Paulo, Moderna.
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. Editora Ática, São Paulo, 1998.
LUSKOW, Abrão. Educação para o pensar. Introdução à Filosofia. Ed. Do Autor.
Florianópolis, 2000
SÁTIRO, Angélica e, Ana Miriam. Pensando melhor. Iniciação ao filosofar. Ed.
Saraiva, São Paulo, 1997.
SAVIANI, Demerval, - Educação do Senso Comum a Consciência Filosófica. 11ed.
Campinas, autores Associados.
MENDES, Durmeval T(coord) – Filosofia da Educação Brasileira. RJ: Civilização
Brasileira, 1994
ALTHUSSER, L. – Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa: Ed.
Presença, s/d
Textos de Revistas e Jornais.
5.3.1.12. SOCIOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
EMENTA
•
A Sociologia, no contexto do conhecimento cientifico, surge como um corpo
de idéias voltadas para a discussão do processo de constituição da sociedade
moderna. A Sociologia propriamente dita é fruto da Revolução Industrial, e por
263
essa razão é chamada de “ciência da crise” – crise que essa revolução gerou
em toda a sociedade européia e por conseguinte em todo o mundo. A Sociologia como a “ciência da sociedade” não surgiu de repente, nem resultou das
idéias de um único autor, ela é fruto de toda uma forma de conhecer e de pensar a natureza e a sociedade, que se desenvolveu a partir do século XV,
quando ocorreram transformações significativas que desagregaram a sociedade feudal, dando origem à sociedade capitalista. Seus principais pensadores são: Augusto Conte (1798-1857), Émile Durkhein (1858-1917), Karl Marx
(1818-1883) e Max Weber (1864-1920).
OBJETIVOS
•
Convidar o aluno a problematizar o seu cotidiano, a pensar sobre as relações que
ele estabelece ao longo do dia em seu trabalho, na família, na escola, em seus
grupos de amigos, e enfim com toda a sociedade que o envolve numa teia de relações sociais.
•
Fornecer ao aluno ferramentas teóricas e conceituais para que possa, através da
sua própria capacidade de síntese, compreender a realidade que esta a sua volta
com mais teor critico.
CONTEÚDOS
O conteúdo ministrado nesta disciplina justifica-se pela possibilidade de se
discutir o cotidiano dos alunos através dos instrumentos teóricos que a Sociologia
disponibiliza. Isso será trabalhado com os alunos dos primeiros e segundos anos do
Ensino Médio quando for abordado cada conteúdo e tema durante o decorrer do ano
letivo.
• Pensamento Científico X Senso Comum.
• Sociologia Clássica
• Individuo e Sociedade
• Mundo do trabalho
• Movimentos Sociais no Brasil
• Sociologia Pré Cientifica
264
• Os Clássicos na Atualidade
• Globalização e seus impactos sociais e culturais
• Relações de Poder: Sociedade Capitalista X Poder Estado no Brasil
• Urbanização e Criminalidade
• A Sociedade Socialista
• Pobreza e Exclusão
METODOLOGIA
Os temas serão ministrados através de aulas expositivas com o auxilio de
textos que respaldem as discussões, relatórios de saída de campo, relatório sobre
filmes assistidos com as turmas, com o auxilio de musicas, revistas de assuntos
sociais e produção de pesquisas. Serão feitas recuperações de todas as provas e
trabalhos. Haverá aulas com temas alternativos referentes aos acontecimentos
atuais como questão acerca das rebeliões nos presídios, crime organizado, conflitos
armados, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Serão realizadas algumas pesquisas sobre temas com relação ao mundo do
trabalho na atualidade, novas tecnologias no processo produtivo e suas
conseqüências para o trabalhador. Essas discussões serão apresentadas pelos
alunos no decorrer das atividades em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lucia. Filosofando.
ARANTES, Paulo Eduardo. Zero a esquerda
BERGER, Peter L. A Construção Social da Realidade.
COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução a Ciência da Sociedade.
DECCA, Edgar. O nascimento das fabricas.
FILHO, C. Marcondes. Sociedades Tecnológicas.
265
GOHN, Maria da Gloria (org). Movimentos Sociais: no inicio do século XXI.
MARX, K. O Capital.
________. Manuscritos econômicos e filosóficos.
5.3.1.13. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCACAO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
EMENTA
• Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento
e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a
1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Organizar de forma significativa seus pensamentos, conhecendo as contribuições de cada momento histórico desde a educação humanística até as pedagogias dominantes e não dominantes, bem como sua influência na educação
atual, estabelecendo paralelos de contradições e semelhanças. Deste modo,
a História da educação do presente será um produto também das relações
com o passado.
CONTEÚDOS
1º ANO
266
• Concepções da história
• Educação clássica: Grécia – Educação Espartana;
• Educação Ateniense;
• Educação Helenística;
• A Pedagogia Grega;
• A influência de Sócrates, Platão e Aristóteles;
• A Educação Romana;
• A Educação Medieval;
• A Escolástica;
• A Patrística;
• A Educação como disciplina intelectual;
• A influência das primeiras universidades;
• O Renascimento;
• A Educação Humanística;
• Reforma e Contra Reforma;
• A influência de Martinho Lutero como educador.
• A história da educação no Brasil e no mundo
• Conquistando as Américas (as Grandes navegações)
• O Ensino Jesuítico;;
• As idéias Iluministas;
• A Educação Pombalina
• Brasil
• Educação no Império; Análise critica da estrutura educacional Brasileira no final do Império
• Primeira República: O positivismo; manifesto dos pioneiros; reação católica;
• Reforma Francisco Campo.
• Segunda república: Lei das Diretrizes Bases; Paulo Freire; Movimentos da
• Educação Popular
• Ditadura Militar: O golpe de 31.03.64; Reforma Universitária;Ensino profissionalizante;
267
• Fracasso da Política educacional..
• Abertura Política : Redemocratização: Democracia; Declaração Universal dos
• Direitos Humanos; Constituição de 1988.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leitura de textos
em sala de aula, com esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser
contextualizadas buscando fazer as relações entre os temas trabalhados,
esclarecendo dúvidas sempre que necessário. Pesquisa individual e em grupo na
biblioteca, revistas e Internet; debates e apresentações.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Compreender a importância de fatos históricos, ocorridos no Brasil e no Mundo e sua influências nas metodologias do ensino.
• Reconhecer a importância dos Jesuítas como os primeiros educadores instalados no Brasil.
• Caracterizar no contexto histórico as idéias iluministas e sua influência para a
Reforma Pombalina.
• Identificar a Importância do Século XVIII com a Revolução Industrial, e o impacto dessas
• mudanças não só no mundo do trabalho como na educação.
• Contextualizar a História da Educação no Brasil.
• Reconhecer a importância da vinda da família real para o Brasil, nas áreas da
cultura, educação, economia, e principalmente para a sua futura independência.
• Compreender no contexto histórico do Século XX , o desafio da educação,
sua modernidade, e a grande expansão na área do ensino.
• Conhecer as idéias e a pedagogia dos principais educadores do Século XX,
de forma sintética: Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky.
• Compreender no Contexto histórico e Educacionais:
•
Primeira Republica
268
•
Segunda republica
•
Ditadura militar
•
Nova republica
•
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e
abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.
BLOCH, Marc. Introdução à História. 1 ed. Revista, aumentada e criticada por
Étienne Bloch. s/l. Publicações Europa-América, 1997.
PAULO NETTO, José. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI, Dermeval
et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual.
Campinas:Editora Autores Associados:Histedbr, 1998.
SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teórico
metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados:Histedbr, 1998.
BUFFA, Ester. Contribuição da História para o enfrentamento dos problemas
educacionais contemporâneos. Em aberto. v. 9, n.º 47, p. 13-19, jul./set. 1990.
GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora Brasiliense,
1991. (p.53-64).
LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomo I) 3 ed. Trad. Luiz
Aparecido Caruso. São Paulo:Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35).
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 12 ed. Trad. Luiz
Damasco Penna. São Paulo:Editora Nacional, 1980. (p.1-10)
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. Introdução à História da Educação Brasileira. São
Paulo: Cortez & Moraes, 1978. (p. 29-46).
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna,
1996.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora
UNESP, 1999.
LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomos I e II) 3 ed. Trad. Luiz
269
Aparecido Caruso. São Paulo:Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35).
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo:Cortez:Autores Associados,
1981. (Além dos livros citados para os tópicos 3, 4 e 5)
HAUBERT, Maxime. Índios e Jesuítas no tempo das missões. Trad. Marina
Appenzeller. São Paulo:Companhia das Letras:Círculo do Livro, 1990.
5.3.1.14. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCACAO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação fundados no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação
norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e
dialética.
Principais
pensadores
da
Filosofia
da
Educação
moderna
e
contemporânea:
·Locke(1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.
·Comenius(1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma
visão essencialista do homem.
·Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência.
·Pestalozzi
(1749-1827)
e
Decroly
(1871-1932):
pedagogias
centradas
no
desenvolvimento da criança.
·Dewey ( 1859-1952: o pragmatismo
·Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Pensar o conhecimento e os acontecimentos além da sua pura aparência, seus
valores e seus métodos, enfim, pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana,
estabelecendo relações diretas com a educação.
CONTEÚDOS:
3º ANO
270
• Teoria do conhecimento na idade moderna e contemporânea;
• Características do pensamento moderno;
• O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;
• A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius);
• Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);
• Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).
• O Pragmatismo (Dewey);
• Paulo Freire (vida e obras);
• O Marxismo e a Educação;
• A Construção da Cidadania;
•
Cultura, Ética e Moral;
• Liberdade e Ciência.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leitura de textos e
esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscandose fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que
necessário.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Destaca as principais características do conhecimento na idade Moderna e
• Contemporânea;
• Relata as principais contribuições Locke, Comênius, Rousseau, Pestalozzi,
Dewey, Marx
• definindo os aspectos mais significativos para a Educação;
• Reconhece Paulo Freire como um grande pensador e educador brasileiro,
estabelecendo
• relações entre sua filosofia e a construção da cidadania por ela defendida;
• Apresenta elementos sobre a Cultura, Ética, Moral e Ciência, estabelecendo
as relações
271
• pertinentes a Educação em cada tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande, MS:
Ed.
UFMS; Campinas, SP: Autores Associados, 2001.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2003.
LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo, SP, 1996.
LUCHESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção
Magistério 2º grau. Série formação do professor.
LUCKESI, C. C. , PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed.
São Paulo: Cortez, 2004.
KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o Ensino Fundamental. Campo
Grande, MS: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000.
KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M.A. Considerações sobre elementos teóricometodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. In: Cadernos
Pedagógicos e Culturais/Centro Educacional de Niterói. Vol.1, n. 1 (Set./Dez. 1992)
LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
LURIA, A.R. O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento e
linguagem. As últimas conferências de Luria. Porto Alegre, RS.: Artes Médicas, 2001.
MANACORDA, M.Marx e a pedagogia moderna.SP: Cortez, 1991.
MANACORDA, m. História da educação. SP: Cortez,1989.
MAO Tsé-tung. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão
Popular, 1999.
MARX, K., ENGELS, F. A ideologia alemã. 10 ed., São Paulo: Hucitec, 1996
MARX, K. Para a Crítica da Economia Política (1857). Trad. Edgar Malagodi. São
Paulo:
Abril Cultural, 1996. Col. Os Pensadores.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP:
Autores Associados, 2003.
SUCHODOLSKI,B.A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosoficas. Lisboa: livros
272
Horizontes, 1984.
_____ Escola e democracia. 36 ed. revista Campinas, SP.: Autores Associados,
2003.
Coleção Polêmicas do Nosso Tempo.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
5.3.1.15. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCACAO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA
Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um
fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. A
Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente
pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o
Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como
fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade.
Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. A
Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do
trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa
teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator
essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de
planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica.
Vivência do conteúdo: O que os alunos já sabem - que cada povo tem sua forma
de educação, que as regras sociais se impõem a todos nós independente da nossa
vontade; que a escola apresenta aspectos coercitivos, que a educação é
diferenciada na sociedade, que a educação inicia-se na família, no bairro, na igreja;
que o Estado regula a educação; que a sociedade pode ser comparada a um corpo
humano, um corpo biológico, tendo cada instituição uma função assim como os
órgãos do corpo humano, etc. O que os alunos gostariam de saber mais: porque o
indivíduo é sufocado pela sociedade, pelas regras, não poderíamos ser mais livres?
A escola poderia ser vista de outra forma, menos diferenciadora? Por que Durkheim
273
pensava dessa maneira? Ele defendia que tipo de Escola? Por que temos que
estudá-lo? Quais os tipos de educação existentes no mundo? Como são as escolas
nos outros países? Essa teoria pode explicar tudo isso?
Problematização: Discussões sobre questões importantes O que é educação para
a sociologia? Afinal, o que é sociologia? Qual o papel da educação escolar na
sociedade capitalista? O que é escola laica, pública republicana? A sociedade
funciona mesmo como um corpo humano? A Escola cumpre suas funções sociais?
Quais seriam as funções sociais da escola?
Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas: Conceitual/cientifica Social e
histórica, Política e de poder, Operacional, Instrumentalização, Ações didáticopedagógicas, Recursos humanos e materiais, Catarse, Síntese mental do aluno,
Expressão da síntese, Prática social final do conteúdo, Nova postura prática.
Desejar conhecer mais sobre as teorias sociológicas da educação e, sobre a própria
educação. Repensar conceitos de educação.
Ações do aluno. Ler um novo, texto sobre o assunto. Analisar a escola e a
educação já utilizando conceitos do funcionalismo. Elaborar um texto explicando a
educação como fato social, indicando as críticas possíveis para essa forma de
estudar a educação. Conteúdo: As teorias sociológicas críticas da educação escolar.
Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural)
O trabalho e a educação no pensamento de: Karl Marx e F. Engels. A
racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber. A
educação como esfera de constituição de hegemonia e de contra-hegemonia. A
educação, produção e reprodução social. A escola como aparelho ideológico do
estado. O sistema de ensino enquanto sistema de violência simbólica. A escola
pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho. Conteúdo:
Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A Infância no
Brasil (urbano e rural).
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
274
• Refletir sobre as relações que se estabelece entre a sala de aula, a escola, a
comunidade e a sociedade, em busca tanto dos limites quanto das perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar. Não só transmitir conhecimentos indispensáveis á compreensão da educação como fato social, mas
despertar no aluno o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade brasileira.
CONTEÚDOS
2º ANO
• A educação como tema da Sociologia: o que torna possível a educação; o que
é
• Sociologia?
• Teorias clássicas e contemporâneas sobre educação e sociedade: a relação
indivíduo e sociedade.
•
Émile Durkheim e os fatos sociais;
•
Max Werber e a ação social;
•
Karl Marx e as classes sociais.
•
Sociólogos Brasileiros: clássicos e contemporâneos.
• Educação e Sociedade: educação dentro e fora da escola.
• A escola no Brasil: a escola no contexto capitalista brasileiro; a organização
da escola;
• o fracasso escolar.
• A educação para controle social: a reprodução; a repetição; a segregação; o
• condicionamento; a repressão; a exclusão.
• A educação: como redenção; reprodução e transformação da sociedade.
• A educação popular: antes da escola; escola pública e gratuita; educação de
adultos;
• interesses populares na educação escolar.
• A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo; escolas rurais:
problemas de adequação.
275
• A escola nas comunidades urbanas: Condições de vida nas cidades; escola
urbanas:
• unidade X diversidade - Trabalho infantil: a escola no Brasil, urbano e rural.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Aulas expositivas e dialogadas, textos escritos, filmes, músicas, debates,
apresentações de trabalhos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Reflete sobre as relações que se estabelece entre a sala de aula, a escola, a
comunidade e a sociedade, em busca tanto dos limites quanto das perspectivas que
tal processo impõe ao trabalho escolar, compreendendo e analisando a realidade
brasileira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma Introdução ao estudo da escola
no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988
TOMAZI, N. D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: Reproduzir e Transformar. São Paulo:
FTD, 1994
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2.ª ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
MARCONDES, Ciro. Ideologia. O que todo Cidadão precisa saber sobre ideologia.
São Paulo: Global, 1985.
276
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 7.ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4.ª ed.
São Paulo: Loyola, 1987.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2.ªed. São Paulo: Cortez, 1994.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 23a ed. São Paulo: Ática,
2000.
QUINTANEIRO, Tania et al. Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1996.
RIDENTI, Marcelo. Política pra quê? São Paulo: 1992
SEVERINO, A J. Métodos de Estudo para o 2.º Grau. Campinas: Papirus, 1989.
TOMAZI, Nelson D. (org.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
5.3.1.16. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCACAO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas aulas
EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O
sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do desenvolvimento da
criança e do adolescente.Desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os
aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
277
• Entender a necessidade da ciência psicológica.
• Distinguir racionalismo, empirismo e epistemologia.
• Entender como se dá a aprendizagem pela associação.
• Conhecer o estudo de diferentes pesquisadores.
• Relacionar os estudos e a educação e o cotidiano escolar e social.
• Conhecer diferentes tipos de aprendizado.
CONTEÚDOS
1º ANO
• Histórico da psicologia
• Psicologia x Filosofia
• Racionalismo, empirismo e epistemologia
• Associacionismo
• Condicionamento clássico (Pavlov) e operante (Skinner)
• Modelação: os modelos, estudos de Bandura
• Teoria da Gestalt: Insight (os experimentos de Kohler)
• Dewey e a Reflexão
• Psicanálise e educação.
• O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon
• Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
• Desenvolvimento da criança e do adolescente.
• Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem.
• A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leitura de textos e
esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscandose fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que
278
necessário.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Entende a necessidade da ciência psicológica
• Distingue racionalismo, empirismo e epistemologia
• Entende como se dá os diferentes tipos de aprendizagem
• Conhece o estudo de diferentes pesquisadores
• Relaciona os estudos e a educação e o cotidiano escolar e social
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias : uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo : Saraiva, 1999.
SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.
BOCK, Ana M. et al. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São
Paulo: Saraiva, 1998.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez,
1991.
DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A. 1987.
LANE, Silvia. et al Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
279
TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricopráticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
5.3.1.17. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA: Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a EI
e seus aspectos constitutivos (sócio - demográfico, econômico e cultural).
Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade.
Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais
e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e
suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Formar docentes capazes de atuar na educação infantil, alicerçados nos contextos históricos, sociais e políticos da humanidade, conscientes das diferentes concepções de infância, a importância da família, ao longo da história e
através do exercício de suas múltiplas linguagens e em constante interação
com o mundo atual.
CONTEÚDOS
2º ANO
• A história da educação infantil desde os povos primitivos até os dias de hoje
analisando os aspectos políticos sociais e econômicos de cada período.
280
• ¨Reflexões a cerca das concepções dentro da história da educação da criança
de 0 a 6 anos.
• Principais educadores e pensadores que se preocuparam com a educação infantil ao longo da história, suas idéias e preocupações com a criança de 0 a
seis anos, importância e metodologias de ensino : Comênio SÉC. XVII, Rosseau SÉC. XVIII, Pestalozzi SEC. XIX
• Princípios educacionais e os fundamentos psicológicos da educação da criança de 0 a 6anos. ,
• Froebel e o surgimento dos jardins de infância. ,
• Século XX A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA E A EDUCAÇÃO
INFANTIL ,Decroly , Dewey, Montessori, Frenet , Piaget, Vigotsky.
• Alguns desafios da educação infantil ( resgate do processo criativo da criança
como
• condição de humanização.)
• Princípios éticos políticos e estéticos da educação infantil. Concepções de infância,
• Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Aulas expositivas, relembrando diferentes fatos históricos, sociais e políticos
que marcam cada período da historia, de modo que o aluno contextualize os
acontecimentos, compreendendo como emerge e se processa a educação infantil.
Exemplificando cada período para que o aluno seja capaz de identificá-los. Leitura
análise e síntese de textos. Debates e seminários para conclusão de textos
estudados.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Reconhecer como surgiu a história da educação infantil durante os diferentes
períodos da história , político social e econômico.
281
• Identificar os educadores que se preocuparam com a infância ao longo da história. Conceituar infância e família, infância e cultura e infância e sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AFONSO, Lúcia. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, mai. 1995.
ARCE, Alessandra. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do
pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Ed.,
1978.
BARRETO, Angela. A criança de zero a seis anos, suas condições de vida e seu
lugar nas políticas públicas: questões para a pesquisa. In: Anais do Seminário
Internacional da
OMEP. Rio de Janeiro, 2000.
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In:
SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade
contemporânea. Vol. 4, São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado, 1988.
BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho
de 1990, Constituição e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de
Educação Infantil.
JOBIM e SOUZA, S.; KRAMER, S. Educação ou Tutela? A criança de 0 a 6 anos.
São Paulo: Loyola, 1991.
KAPPEL, Maria Dolores B. As crianças de 0 a 6 anos nas estatísticas nacionais.
Anais do Seminário Internacional da OMEP: Infância - Educação Infantil: reflexões
para o início do século. Rio de Janeiro, 2000. Anais... Rio de Janeiro: OMEP, 2000.
KRAMER, Sônia. A Democratização da Escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.
KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de
Janeiro: Achiamé, 1984.KUHLMANN Jr, Moysés. Educando a infância brasileira. In:
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LOPES; FARIA Fº; VEIGA (orgs). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte:
Autêntica, 2000.
KUHLMANN Jr, Moysés. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira
de Educação. São Paulo, n. 14, mai./jun./jul./ago, 2000.
KUHLMANN Jr, Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica.
Porto Alegre: Mediação, 1998.
5.3.1.18. CONCEPCAO NORTEADORA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 h/a
EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais.
A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para
todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Conceito, legislação, fundamentos históricos, socio-políticos e éticos. Formas de
atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a
comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades de
atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e
apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no
contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializado. Áreas das
deficiências: mental , física neuro - motor ,visual da surdez área das condutas típicas
e área da superdotação e altas habilidades.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Fundamentar a ação de futuros educadores, dar subsídios teóricos -conceituais que permitam aos alunos a ressignificação de suas reflexões e futura pratica pedagógica, pois a Educação está em constante reflexão.
• Promover a inclusão social a nossos futuros educadores preparando para o
novo paradigma do sistema educacional.
CONTEÚDOS
283
2º ANO
• Histórico da educação Especial no Brasil, e no Mundo
• Legislação da Educação Especial
• Reflexão critica de questões ético-politicas educacionais e sociais no processo de
• inclusão.
• A proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade
para todos, principalmente ao aluno com necessidades educacionais especiais
• Prevenção das deficiências e sinais de alerta
• Áreas das Deficiências, Mental, física neuro-motor, visual, de surdez, área das
condutas típicas.
• Superdotação e altas habilidades.
• Formas de atendimento de Educação Especial no sistema de ensino
• Especialidades de Atendimento Educacional aos alunos com necessidades
especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.
• Flexibilidade curricular e adaptações curriculares
• Avaliação e testes na área cognitiva, motor e de linguagem no contexto escolar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
As aulas devem sempre ser embasadas teoricamente com leituras de textos e
esquemas no quadro, as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscando
se fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que
necessário.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Conhece os fundamentos históricos, políticos e legais da educação especial.
284
• Demonstra compreensão sobre a questão ética políticas educacionais no processo de inclusão, visando a qualidade da aprendizagem e a sociabilidade.
• Reconhece os sinais de alerta e de prevenção das deficiências.
• Compreende e reconhece os diferentes tipos de deficiências.
• Conhece os diversos tipos de atendimentos de Educação especial no sistema
de ensino.
• Conhecer especialidades de atendimentos educacional e apoio pedagógico
especializado nas áreas da educação especial.
• Estar apto para realizar uma adaptação curricular de pequeno porte.
• Conhecer os principais tipos de testes de avaliação e interpretação dos mesmos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAD, Germano. Revista Sinpro-RJ. Disponível em www.tistu.com.br Acesso em
5/jul/05.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola
Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola.Alunos com
necessidades educacionais especiais.
Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação
inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico
e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
DECLARAÇÃO
DE
SALAMANCA.
Enquadramento
da
ação:
necessidades
educativas
especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade - UNESCO.
Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.
Deliberação nº. 02/03 - Conselho Estadual de Educação.
GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade - bases didáticas e
organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
285
GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C. e PALÁCIOS,
J. MARCHESI. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação - necessidades
educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
KARAGIANNIS,
Anastasios;
SAINBACK,
William;
STAINBACK,
Susan.
Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Ciência e senso comum no cotidiano das
classes especiais. Campinas, SP: Papirus, 1995.
5.3.1.19. TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula
EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento
integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade.
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o
papel
das
interações
(adulto/criança
e
criança/criança).
Articulação
cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o
brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da
subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação
inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo
educativo. O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,
organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão
democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI
e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas
pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos
de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas
municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração,
interpretações e implicações para as instituições.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Perceber a criança como centro do processo educacional tendo como base o
brincar.
286
• Promover o conhecimento das diferentes linguagens em curso na sociedade e
de conceitos e princípios básicos necessários à aquisição de conhecimentos
mais elaborados.
• Elaborar Projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidos nas instituições de educação infantil.
• Conhecer os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes
linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento.
CONTEÚDOS
2º ANO (80 h/a)
• Concepção de criança, educar, cuidar e brincar
• Processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança
de 0 a 6 anos
• O professor de Educação Infantil: perfil profissional
• Organização e políticas para a Educação infantil
• Organização curricular: objetivos, conteúdos e orientações didáticas
• A instituição e o projeto educativo
3º ANO (80 h/a):
• Revisão de concepções:
• A criança, o educar, o cuidar e o brincar.
• Pressupostos teóricos / metodológicos:
• O jogo, o gesto, a fala, o desenho e a escrita / gibi tridimensional.
• O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
• Eixos de trabalho:
• Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade,
• Matemática.
287
• Diretrizes Curriculares.
• Planos de aula interdisciplinar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor
possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação.
Para tanto,
diferentes estratégias metodológicas serão aplicadas: dinâmicas para a
apresentação do
conteúdo, análise de filmes, estudo de textos, aulas expositivas
e práticas, trabalho de pesquisa e seminários.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Percebe a criança como centro do processo educacional tendo como base o brincar.
· Elabora Projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidos
nas instituições de educação infantil.
Conhece os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes
linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de
conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Ana Maria & RUBIANO, Márcia R. B. “Vínculo e compartilhamento na
brincadeira de crianças”. In: Rossetti-Ferreira, M. C. et allii. Rede de significações e
o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, 2003, 171-188.
BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 5ª edição,
Petrópolis/RJ: Vozes, 2000.
BOMTEMPO, Edda (Coord.) Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e
288
metodológicos. São Paulo, EDUSP, 1986.
BONDIOLI, Anna & MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil: de 0 a 3
anos. Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre, ArtMed, 1998.
BRASLAVSKY, C. (org.) Aprender a viver juntos: educação para a integração na
diversidade. Brasília: UNESCO, IBE, SESI, UnB,2002.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
BROUGÈRE, Giles. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedos e Companhia. São Paulo: Cortez, 2004.
CARVALHO, Alisson, GUIMARÃES, Marília e SALLES, Fátima. Desenvolvimento e
Aprendizagem. Belo Horizonte: Ufmg/Proex, 2002.
CASTRO, Maria Fausta. Aprendendo a argumentar: um momento na construção da
linguagem. Campinas, Editora da UNICAMP, 1992.
CAVALCANTI, Zélia (coord.). Trabalhando com história e ciência na Pré-escola.
PortoAlegre: Artes Médicas, 1995
CAVALCANTI, Zélia. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CIPOLLLONE, Laura. Diferença Sexual, Dimensão Interpessoal, e Afetividade nos
Contextos Educacionais para a Infância. Revista Pro-Posições. Campinas: Vol. 14,
No. 3 (42), set./dez. 2003, pp. 25-39.
CIVILETTI, M. V. P. O Cuidado das Crianças Pequenas no Brasil Escravista.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, 1991, p. 31-40.
CRAIDY, Carmem & Kaercher, Gládis (organizadoras). Educação Infantil: pra que te
quero? Porto Alegre, Artmed, 2001.
CUNHA, José Auri. Filosofia na Educação Infantil. Campinas: Alínea, 2002.
DANTAS, Heloísa. A infância da razão. São Paulo, Manole, 1990.
DIAS, Julice; BHERING, Eliana. A Interação Adulto/Crianças: foco central do
planejamento na Educação Infantil. Revista Contrapontos. Itajaí: Vol. 4, No. 1,
jan./abr. 2004, pp. 91-104.
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EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Porto Alegre, ArteMed, 1999.
ELKONIN, D. B. Psicologia do Jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FARIA, A. L. G. de; PALHARES, M. S. (orgs.) Educação Infantil pós-LDB: rumos e
desafios.Campinas: Autores Associados - FE/UNICAMP; Florianópolis: UFSC; São
Carlos: UFSCar, 1999.
FARIA, Ana Lucia Goulart e DEMARTINI, Zeila de Brito e PRATO, Patricia Dias
(orgs.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças.
Campinas, SO: Autores Associados, 2002.
FARIA, Ana Lúcia Goulart. Educação Pré-escolar e Cultura: para uma pedagogia da
educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999.
5.3.1.20. ORGANIZACAO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 horas/aula
EMENTA: Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e
modalidades de ensino; elementos teórico - metodológicos para análise de Políticas
Públicas: Nacional, Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise
da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal
;Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação
Básica- Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes
Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros
Curriculares
e
Temas
Transversais,
Financiamento
educacional
no
Brasil.
Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O
trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica ; O trabalho
pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua
prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e
ensino; O currículo e a organização do trabalho escolar.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
290
• Conhecer e entender a organização do trabalho pedagógico em diferentes
etapas da organização escolar brasileira, estabelecendo a relação dos diferentes períodos , sua organização política e os programas criados para o
atendimento escolar, as diversas tendências pedagógicas até os tempos atuais.
CONTEÚDOS
1º ANO
• Sistema escolar brasileiro.
• Níveis e modalidades de ensino.
• Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro.
• Políticas Públicas- Educação Infantil e Ensino Fundamental.
• Políticas Educacionais para a Educação Básica .
• Nacional – Estadual e Municipal.
• Diretrizes Curriculares.
• Estadual e Municipal.
• Qualidade Social da Educação.
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB.
2º ANO
• Noções de Planejamento.
• Planejamento de aula.
• Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs.
• Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.
• Organização curricular.
• Concepções de currículo.
• Projeto Político Pedagógico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
291
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor
possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação
portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas –
explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas de
grupos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Conhece a organização do trabalho pedagógico em diferentes etapas da organização escolar brasileira, estabelecendo a relação dos diferentes períodos, sua organização política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas tendências pedagógicas até os tempos atuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem esocolar. Porto Alegre: Artes
Médicas,1998
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos.
Campinas: Papirus, 1998.
CORAZZA, Sandra Mara. Manifesto por uma dida-lé-tica. Contexto e educação. Ijuí,
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_________ . Tema gerador - concepção e práticas. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 1992.
CORTELLA,
Mário
Sérgio.
A
escola
e
o
conhecimento
-
fundamentos
epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.
DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski.
Campinas: Autores Associados, 1996.
EYNG, Ana Maria (Org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva
sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S (Orgs). Gestão da
educação - impasses, perspectivas e compromissos. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos
de física. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedagogia II –
292
investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed.
Estampa, 1977.
LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da
aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.
________ . Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In:
LURIA, LEONTIEV,VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedadogia II - investigações
experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977.
FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores
Associados, 1996.
FONTANA, Roseli e CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo:
Atual, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia- saberes necessários à prática educativa
29.ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004.
5.3.1.21. LITERATURA INFANTIL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura.
Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa
oral - o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de
histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidónio Muralha e
outros. Monteiro Lobato : realidade e imaginário. A formação do conceito de infância
no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicos
reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Compreender a necessidade da Literatura na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental para a formação do leitor;
• Refletir sobre a importância do ato de ler, ouvir e contar histórias na infância e
seu
293
• desenvolvimento;
• Conhecer o contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil;
• Distinguir a realidade e o imaginário nas obras de Monteiro Lobato
• Indentificar o mito e a simbologia nos contos de fadas e poesias infantis;
• Debater sobre a formação do conceito de infância no educador;
• Interpretar obras infanto juvenis de autores diversos;
• Comparar obras clássicas e reinventadas;
• Visualizar o panorama atual na narrativa e na poesia.
3º ANO
• Importância do ato de ler, ouvir e contar;
• Origem da Literatura Infantil;
• Contos de fadas e poesias infantis: mito e simbologia;
• Monteiro Lobato: realidade e imaginação;
• Formação do conceito de infância no educador;
• Autores infanto-juvenis diversos;
• Clássicos reinventados;
• Panorama atual na narrativa e na poesia.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Aulas expositivas, leituras diversas, análises de textos em prosa e verso,
características das obras e seus autores, levantamento dos contos de fadas quanto
à estrutura e simbologia, reflexões e discussões sobre as temáticas abordadas,
produções de textos, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Compreensão da Literatura Infantil como possibilitadora da leitura de mundo,
294
• ampliação do conhecimento, valorização do estético e do lúdico através de
debates,
• resumos, resenhas, seminários, outros trabalhos orais e escritos: apresentações, confecção de cartazes, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil - Gostosuras e Bobices.SP. ed. Scipione.
cap. 7.
BASARAB, Nicolescu. O manifesto da transdisciplinaridade, São Paulo:Trioon, 1999.
CALVINO, Italo. Por que Ler os Clássicos. S P: Companhia das Letras, 1991
COELHO, Nelly Novaes Panorama Histórico da Literatura Infanto Juvenil. SP:Ática.
___________ Literatura Infantil Teoria Análise Didática. Ed. Ática.
HELD, Jacqueline O Imaginário no poder. Summus
KHÉDE, Sonia Salomão. Literatura Infanto Juvenil - Um gênero polêmico. Vozes.
KIRINUS, Gloria. Criança e Poesia na Pedagogia Freinet. Paulinas
LAJOLO, Marisa.Usos e abusos da literatura na escola. Globo
MAFFESOLI, Michel, A contemplação do mundo. Porto Alegre: artes e ofícios, 1995
MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura Infantil. RJ:Nova fronteira, 1984
PHILIPE, Àries. História Social da Criança e da Familia , Ed. Guanabara, Rio de
Janeiro, 1978.
PONDÉ, Glória. A arte de fazer artes. Ed. Nórdica
RESENDE, Vânia Maria Literatura Infantil e Juvenil. Vivências de leitura e Expressão
Criadora . Saraiva.
________________ O menino na Literatura Brasileira. SP:Perspectiva, 1988
RODARI, Gianni . Gramática da Fantasia. Summus editorial
ROSELL, Joel Franz . La Literatura Infantil: um oficio de centauros y sirenas. Buenos
Aires: Lugar editorial, 2001
ZOTZ, Werner/ Sueli Cagneti. Livro que te quero Livre. Florianópolis: Letras
Brasileiras, 2005.
295
5.3.1.22. METODOLOLGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 h/a
EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do
professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições
das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística,
Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua
Portuguesa,
da
Alfabetização
e
do
Letramento.
Considerações
teórico-
metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.
Conteúdos Básicos
• Linguagem e Sociedade;
• Concepção de Linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;
• Concepção de Ensino e de Aprendizagem;
• Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
• Concepção de variação linguística;
• Conceito de texto, de leitura e de escrita;
• Padrões silábicos da Língua;
• Tipologia Textual e funções da linguagem;
• Processo de avaliação;
• História da escrita;
• Análise crítica dos processos de alfabetização;
• Noções básicas e fonéticas;
• Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
• Procedimentos metodológicos;
• Leitura e Interpretação;
296
• Produção e reescrita de textos;
• Análise Lingüística;
• Atividades de sistematização para o domínio do código;
• Análise critica dos PCN dos RCNEI;
• Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no
Brasil;
• Análise Crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua
Portuguesa;
• O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Possibilitar aos alunos do curso de formação de professores o domínio dos
conteúdos necessários para entenderem/executarem o processo de alfabetização e letramento do ensino da Língua Portuguesa na Escola Básica.
CONTEÚDOS
3º ANO
• Concepção de linguagem, de linguagem escrita
• As idéias que norteiam a alfabetização
• Aquisição da leitura e da escrita
• Primeiros referenciais da leitura e escrita
• Função social da escrita
• Idéia de representação
• Variação lingüística
• Conceito de texto, de leitura e de escrita
• Os métodos e processos no ensino da leitura e da escrita
• Níveis conceptuais lingüísticos
297
• Características do sistema gráfico da língua portuguesa: letra/fonema; tipos
de letras; notações léxicas; direção e segmentação da escrita; disposição dos
textos
• Relações oralidade/ escrita: trabalho com representação e com o nome; discriminação de palavras
• Primeiros contatos com o texto escrito e primeiras tentativas de escrita
• Procedimentos a partir de um domínio mínimo da escrita pelos alunos
• Leitura/interpretação
• Produção de textos
• Análise lingüística de texto de aluno
• Atividades de sistematização para o domínio do código;
• Avaliação em língua portuguesa.
4º ANO
LEITURA
• Concepção escolar de leitura
• Concepção não escolar do processo
• Características de uma “boa atividade”
• O ato de ler
• Fatores que interferem na leitura
• Estratégias de leitura
• Classificação dos textos: práticos, informativos ou científicos, literários, extraverbais
• Trabalho com o texto, série a série
• Enfoques de compreensão de um texto: conteudístico, estruturalista, discursivo
• Atividades de ensino aprendizagem da leitura
• O vocabulário no texto
• A construção do sentido no texto
ESCRITA
298
• Considerações sobre a escrita
• Fatores que influenciam a produção do texto escrito
• Estratégias empregadas pelas crianças para desenvolver textos
• Estrutura textual e unidade temática
• Elementos textuais: coesão e coerência; concordância e regência
• Atividades de ensino-aprendizagem que interferem no conteúdo e na forma
da escrita
• Produção de diferentes tipos de textos
• Análise qualitativa das produções textuais
• Reescrita de textos
ORALIDADE - ANÁLISE LINGUÍSTICA
• ·Atividades de linguagem
• Atividades de operação e reflexão
• A gramática dentro do texto
• O que é e como ensinar gramática
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Aula expositiva dialogada; discussão e análise de textos, análise gramatical,
estrutural e lingüística de textos escritos, aulas práticas, elaboração de atividades
didático pedagógica; apresentação de trabalhos; criação de roteiros de análise
textual; pesquisa bibliográfica e de campo; seminários; produção de textos críticos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Compreensão do processo de aquisição da língua materna.
• Reflexão sobre diferentes metodologias de ensino de língua portuguesa.
• Domínio dos conteúdos necessários para entendimento e execução do processo de
• alfabetização e letramento do ensino da Língua Portuguesa na Escola Básica.
299
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec,1988.
BASTOS, Lúcia Kopsehitz e Mattos, Maria Augusta de. A produção escrita e a
gramática. Editora Martins Fontes, São Paulo.1992.
BETTELHEIM, Bruno e Zelan, K. Psicanálise da Alfabetização. Porto Alegre, Artes
Médicas, 1984.
BRAGGIO,Silva L. Bigonjal. Leitura e Alfabetização- da concepção Mecanicista à
Sociopsicolingüística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
CADERNSO DA ESCOLA GUAICURÚ -vol. 5 Proposta Metodológica de Língua
Portuguesa. Mato Grosso do Sul - 2000.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. Editora Scipione - São Paulo
1995.
CHARTIER, Anne Marie. et al. Ler e Escrever: entrando no mundo da escrita. Porto
Alegre: Artes Médicas:1994.
CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo. Editora
Unesp. 1997.
COLOMER, T. e Camps, A. Ensinar a Ler, Ensinar a Compreender. Porto Alegre.
Artmed.2002.
COOK- Gumperrz, J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In A
construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a Alfabetização. São Paulo, Cortez, 1992.
FRANCHI, Eglê Pontes. Pedagogia da Alfabetização: da oralidade à escrita. Cortez
Editora, São Paulo- 1995.
FREIRE, Paulo- A importância do ato de ler- São Paulo, Cortez, Autores Associados.
1982.E Macedo, DONALDO. Alfabetização: leitura do mundo e leitura da palavra.
Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1990.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e
divulgação. Editora Mercado das Letras, Campinas.1996.
GRAFF, Harvey J. Os Labirintos da Alfabetização: reflexões sobre o passado e o
presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
JOLIBERT, Josette e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes
300
Médicas: 1994.
KAUFMAN, Ana Mariae Rodrigues, Maria Helena. Escola, Leitura e Produção de
Textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez,
1996.
KATO, Mary. O Aprendizado da Leitura. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1990.
KLEIMAN, Angela B. e colaboradores. O Ensino e a Formação do Professor:
Alfabetização de jovens e adultos. Editora ARTmed, Porto Alegre, 2000. - Os
significados do Letramento, Campinas: Mercado das Letras, 1995. E Moraes, S. F.
Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos das escolas. Campinas:
Mercado das Letras, 2000.
5.3.1.23. METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas
Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico - Crítica;
Pressupostos teórico metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou
Tendências
em
Educação
Matemática:
Conceitos
Matemáticos,
Linguagem
Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução de
Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização Tecnológica,
História da Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teórico-metodológicos da
Alfabetização Matemática.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Formar docentes capazes de atuar na Educação Infantil e Séries iniciais do
Ensino Fundamental, desenvolvendo uma concepção matemática, que permita o acesso aos conhecimentos matemáticos, presentes em qualquer codificação, interpretar, criar significados e construir seus próprios conhecimentos.
CONTEÚDOS
3º ANO
301
• Evolução da matemática: histórico
• O conhecimento matemático
• Principais características
• O papel da matemática na educação infantil e no ensino fundamental
• A construção do conceito de número
• Função social do número
• Ordem e inclusão hierárquica
• Conservação de quantidades
• Classificação e seriação
• Conhecimento físico e lógico-matemático
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
• Aulas expositivas
• Experiência de atividades citadas pelas alunas
• Debates
• Estudo de textos
• Trabalhos em grupo
• Confecção de material
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Dominar conceitos matemáticos e entender suas principais características
• Conhecer a história e o traçado dos números
• Confeccionar e saber utilizar diversos recursos de ensino de matemática
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
ALVES, G. A. A produção da escola pública contemporânea. 1998 (Tese de
Doutorado - Universidade Estadual de Campinas)
302
ALVES, J. Educação matemática & exclusão social. Brasília: Plano. Editora, 2002.
BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo:
Hucitec, 2004
BARRETO, E. S. de S.(org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas
brasileiras. Campinas: Autores Associados/Fundação Getúlio Vargas, 1998.
BICUDO, M. A. V. (org.) Educação matemática. São Paulo: Moraes, s.d.
BICUDO, M. A. V.,(org.) Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e
Perspectivas,São Paulo: Unesp, 1999.
BICUDO, M.A.V. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e
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& perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.
BRANDÃO, C. R. LDB: passo a passo: lei de diretrizes e basas da educação
nacional (Lei no 9394/96), comentada e interpretada artigo por artigo. São Paulo:
Avercamp, 2003.
BRANDÃO, C. R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1986. ( Coleção
Primeiros Passos; v. 20)
BRITO, M. R. F. de.(org.) Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa.
Florianópolis: Insular, 2001.
CADERNOS CEDES: HISTÓRIA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Periódico do Centro
de Estudos Educação e Sociedade. Campinas: Papirus, n. 40.
CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999 (Tradução de Álvaro
Lorencini)
CAMPOS, T.M.M., NUNES, T. Tendências atuais do ensino e aprendizagem da
matemática. Tendências na educação matemática. Brasília: UnB, 1994.
CANDAU, V. M. (org.) Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
CANDAU, V. M. A Didática em Questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa
Editora, 1984.
CARVALHO, D. L. de. Metodologia do ensino da matemática. Coleção Magistério 2o
Grau.Série Formação do professor. 2aed. São Paulo: Cortez, 1994.
CHEVALLARD, Y. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a
aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.
COMENIUS. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002 (Coleção Paidéia)
303
CONDORCET. Matemáticas y Sociedad. México: Fondo de Cultura Económica,
1990.
CONDORCET. Reformateurs Sociaux. Paris: Librairie Félix Alcan, 1929 (Texto
digitado; Tradução de Maria Auxiliadora Cavazotti)
D’AMBROSIO, U. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e
reflexos na educação matemática. Pesquisa em educação matemática: concepções
& perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.
D’AMBROSIO, U. A era da consciência. São Paulo: Peirópolis, 1997.
D’AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática.
Campinas: Summus, 1986. p. 65 (Coleção Magistério: Formação e Trabalho
Pedagógico).
5.3.1.24. METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de História na
sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a
construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da
noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes
históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em História . Análise critica
do material didático.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Reconhecer a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade
• Formular uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do
homem com seu desenvolvimento social
CONTEÚDOS
4º ANO
• Conceito de história
• A História ontem e hoje
304
• A disciplina de Estudos Sociais
• Que História queremos ensinar?
• História: construção coletiva
• Análise de livros didáticos (tradicional e crítico)
• O construtivismo e o interacionismo no ensino da História
• Linha do tempo
• Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental
• Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor
possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação,
portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas de
grupos. Os alunos também deverão elaborar planejamentos com conteúdos das
Séries Iniciais e recursos materiais e aplicar aulas a seus colegas de classe.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Reconhece a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade
• Formula uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do
homem com seu desenvolvimento social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BURKE, Peter. A escola dos Annales 1929-1989: A revolução francesa da
historiografia. São Paulo: UNESP, 1997.
CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A Criança, Novos Tempos, Novos
Espaços: a história e a geografia na escola. In: Em Aberto, Brasília, 7(37): 25-30,
305
jan/mar, 1988.
CARDOSO, Ciro F. S. Uma introdução à história. São Paulo: brasiliense, 1988.
CITRON, Suzanne. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa:
Livros Horizonte, 1990. P. 293-298.
GARCIA, Tânia F. B; SCHMIDT, Maria A. Projeto Recriando a história de Pinhais. In:
PORTUGAL-BRASIL:
MEMÓRIAS
E
IMAGINÁRIOS
CONGRESSO
LUSO-
BRASILEIRO, 1999, Lisboa. Actas volume II. Lisboa: Grupo de trabalho do Ministério
da Educaçãopara as comemorações dos descobrimentos portugueses, 2000. p. 582
- 588.
HOBSBAWN, Eric. A história de baixo para cima. In: _____. Sobre História. São
Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 216-231.
_____. A outra história - algumas reflexões. In: KRANTZ, Frederick. A outra história:
Ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1988. p. 18-33.
HUNT, Lynn. Apresentação: história, cultura e texto. In: _____. A nova história
cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 1-29
LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992.
McLAREN, Peter. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos
fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
NADAI, Elza . A escola pública contemporânea: os currículos oficiais de história e o
ensino temático. Revista Brasileira de História - ANPUH, São Paulo, v.6, n.11, pp.99116;set.1985/fev.1986.
NILDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da Realidade. São Paulo,
1982.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São
Paulo: Cortez, 1991.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. O uso escolar do documento histórico. Caderno de
História: ensino e metodologia. Curitiba : UFPR / PROGRAD, n. 2, 1997.
THOMPSON, E. P. A miséria da Teoria. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
5.3.1.25. DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
306
EMENTA: Concepções de Geografia – A Geografia como Ciência; Compreensão do
Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos –
metodológicos de ensino da geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da
Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo as especificidades do
estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas ) Relação entre conteúdos,
Método e Avaliação; Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e
Anos Iniciais; Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de
Geografia como ciência ; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para
Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos
Iniciais.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Refletir sobre a identidade do saber geográfico e seu papel teórico e político
no currículo do curso.
• Refletir sobre a importância de usar metodologias adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço relacional.
• Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para trabalhar com a
criança e que a mesma possa reconhecer no seu cotidiano os referenciais de
localização, orientação e distância, de modo a deslocar-se com autonomia e
representar o lugar onde vive e se relaciona.
CONTEÚDOS
• O que é Geografia?
• A geografia como ciência.
• A evolução do pensamento geográfico.
• Objetivos do ensino de Geografia no curso de F.D.
• Propostas metodológicas para o curso de F.D.
• Espaço relacional
• Relação entre Geografia e Natureza.
307
• Relação entre Geografia e Sociedade.
• Noções de espaço/tempo.
• A ocupação do espaço paranaense:
• quilombolas;
• indígenas: campo e ilhas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor
possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na
educação.portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas –
explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas de
grupos. Os alunos também deverão elaborar planejamentos com conteúdos das
Séries Iniciais e recursos materiais e aplicar aulas a seus colegas de classe.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Reflete sobre a identidade do saber geográfico e seu papel teórico e político
no currículo do curso e sobre a importância de usar metodologias adequadas
para desenvolver na criança as noções de espaço relacional.
• Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para trabalhar com a
criança e que a mesma possa reconhecer no seu cotidiano os referenciais de
localização, orientação e a, de modo a deslocar-se com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação. São
Paulo: Contexto, 1991.
ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio - Manual de
Aulas Práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999.
ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus,
308
1994.
______ Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto,
1999.
______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século: a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ,
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CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1995
CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1998.
CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e
Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
______ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre:
Mediação, 2002.
CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel,
1982.
CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografia cultural. Rio
de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo: Ática, 1997.
FORQUIN, J.C. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências.
São Paulo: UNESP, 1995.
FRIGOTTO, Gaudêncio - Trabalho - educação e tecnologia: treinamento polivalente
ou formação politécnica? In: Educação e Realidade. Porto Alegre, no. 14,jan/jun
1989. P.17-28.
FREIRE, Paulo - Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992.
GADOTTI, Moacir - Pedagogia da Terra. São Paulo, Petrópolis, 2000.
GIANSANTI, R. e OLIVA, J. Temas da Geografia do Brasil. São Paulo: Atual, 1999.
5.3.1.26. METODOLOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
309
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que
possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia
para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem
integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações
ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos.
O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências . O
papel dos professores , das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e
informal de ciências.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Formar docentes alicerçados, com conhecimentos fundamentais nas disciplinas de Biologia, Física e Química que formam as ciências naturais a serem
trabalhadas nas turma de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, como elementos de conhecimento fundamental para a educação.
CONTEÚDOS
4º ANO
• ·Importância das descobertas cientificas realizadas pelo homem através da
necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde
a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento
das ciências naturais até os nossos dias.
• História cientifica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência da humanidade.
• Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espírito cientifico no
aluno
• Facilitando a sua compreensão, análise e síntese.·Diferentes concepções de
ciências e sua importância e a relação com a educação,
• Sociedade e os métodos de ensino.
• Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.
310
• Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental.
• Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos biogeoquímicos e a ação transformadora do homem.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Aulas expositivas, vídeos e analise de textos relembrando diferentes fatos
históricos, a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão
comparar as diferentes explicações sobre o mundo, a energia para a vida e a
inserção do homem no contexto do universo, a aprendizagem integrada de ciências
como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade,
tecnologia e cidadania.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Compreender os diferentes fatos históricos que implicam na construção da
cultura científica sendo capaz de comparar e debater as diferentes explicações sobre mundo e a inserção do homem no mundo e no universo. Conscientização entre as relações das ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASTOLFI, Jean Pierre. A Didática das Ciências. Campinas: Papirus,1990.
DELIZOICOV, Demetrio. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez,
1990.
GASPARIN, João Luiz, Uma Didática para a Pedagogia Histórica-crítica. Campinas:
autoresassociadaos, 2005.
HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências na educação infantil: uma abordagem
integrada.Porto Alegre : Artmed, 2002.
TRINDADE, Diamantino Fernandes; Trindade, Lais dos Santos Pinto. Educação e
Ciências. São Paulo: Madras, 2004.
BUSQUETS, Maria Dolors; CAINZOZ, Manoel; FERNANDES, Tereza; LEAL, Aurora;
311
MORENO, Monteserrat & SASTRE, Genoveva, Temas transversais em Educação:
bases para a formação integral. São Paulo, Ática, 1998.
CAMPOS, M, C. da Cunha & NIGRO, Rogério Gonçalves. Didática de Ciências: o
ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo, FTD, 1999.
CARVALHO, A. M. Pessoa de. Ciências no Ensino Fundamental: o conhecimento
físico. São Paulo, Scipione, 1998.
COLL, Cesar et. ali. Construtivismo na sala de aula. São Paulo, Ática, 1996,
DELIZOICOV, Demétrio & ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de
Ciências. São Paulo, Cortez, 1994.
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1990.
KUPTAS, Márcia. Ciência e tecnologia em debate. São Paulo, Moderna, 1998.
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC,
1997.
5.3.1.27. METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTES
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho,
como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento,
trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das tendências
pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos
históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos
elementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do
312
Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação
Infantil e anos iniciais . Abordagens metodológicas para o ensino de Artes. A
atividade artistica na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades
artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade.
• Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do aluno.
• Compreender o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e essa
é a função da arte-educador.
• Estudar, analisar e comparar diferentes concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte.
• Perceber que a arte pode assumir vários papéis
• Estudar os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as
Séries iniciais do EF.
CONTEÚDOS
• O papel da Arte na formação humana.
• A Arte como conhecimento, trabalho e expressão.
• Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino.
• Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa, Vygotsky e Backtin.
• A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.
• Funções da Arte.
• As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries
iniciais.
• Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino
da arte no Brasil.
313
• O Planejamento em Artes
• As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação
Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental:
SITEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Linguagem
Música
Elementos
Composição
Técnica
Gêneros
Movimentos/
formais
Intensidade
Instrumental
Execução
Ritual
períodos
Pré-História
Densidade
Vocal à Capela
Instrumental
Folclórica
Antiga
Altura
Música Mística
(improvisaçã
Popular
Renascentista
Melodia
Programática
oe
Erudita
Barroca
Timbre
Música Pura
grafia)
Comercia
Clássica
Ritmo
Formas
Execução
l
Romântica
Duração
Musicais:conce
Vocal
Moderna
Densidade
rto
(improvisaçã
e outros
Harmonia
, sonata, fuga,
o e grafia)
etc
Música de rua
Música
executada
em lugares
Dança
Teatro
Linguagem
Artes Visuais
Corpo
fechados
Ponto De Apoio
Improvisação
Ritual
Classicismo
Espaço
Salto/Queda
Coreografia
Folclórica
Romantismo
Tempo
Rotação
De salão
Moderna
Formação
Artística
e outros
Estímulo
Comercia
Personage
Sonoro
Jogo Dramático
Improvisação
l
Tragédia
Teatro Grego
m
Ensaio
Leitura
Comédia
Romantismo
Ação
Texto
textos
Expressionism
Espaço
Direção
e roteiros
o
Cênico
Teatro Indireto
de
Modernismo
Elemento
Teatro Direto
Composição Técnica
Gêneros
e outros
Movimentos/
s formais
Cor
Figura
Bidimensional:
FIGURATIVAS
períodos
Renascimento
Luz
Fundo
pintura,
Natureza Morta
Barroco
314
Linha
Simetria
desenho,
Retrato
Realismo
Textura
Equilíbrio
gravura,
Paisagem:
Impressionismo
Volume
Ritmo Visual
fotografia,
natural,
Expressionismo
Forma
Figuração
xilogravura
urbana,
Cubismo
Superfície
Abstração
Tridimensional:
idealizada
Surrealismo
Mensagem,
escultura,
Cenas
assunto,
modelagem,
Cotidiano
temática,
arquitetura
Cenas Históricas
texto
Áudio Visual:
Cenas religiosas
visual
cinema,
e
vídeo,teatro.
mitológicas
do
e outros
ABSTRATAS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
A Disciplina do Ensino da Arte tem como justificativa mais concreta, a
obrigatoriedade do Ensino da Arte nas escolas de Ensino Fundamental. Fora esse
dado real, a arte é uma linguagem, portanto, aprendida. Assim cabe à escola dar
subsídios para que o aluno a compreenda e é função do Curso de Formação de
Docentes é de preparar o futuro professor para trabalhar com essa área de
conhecimento. Compreendendo docente precisa de uma base teórica sobre o
Ensino da Arte, priorizar-se-á questões relacionadas à Metodologia e às diferentes
concepções do Ensino da Arte, enfatizando-se principalmente a Metodologia
Triangular do Ensino da Arte. O futuro docente também necessita de um
conhecimento sobre as linguagens artísticas, e por isso também serão exploradas
questões relacionadas à Conteúdos e encaminhamentos metodológicos das quatro
linguagens artísticas. Para tanto o encaminhamento metodológico das aulas se dará
através de: Aulas expositivas; Estudos dirigidos; Aulas práticas; Seminários/debates
Aplicação de atividades pelas alunas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
315
• Compreende que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade.
• Percebe que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do aluno.
• Compreende que o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e
essa é a função da arte-educador.
• Diferencia concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte.
• Conhece os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as
Séries iniciais do EF.
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COLEÇÃO Mestres das Artes - S.Paulo: ed. Moderna, 1996 e 1997 - 11 volumes.
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_________. Ensino Médio e Profissional: As Políticas do Estado Neoliberal. São
317
Paulo: Cortez, 1997.
MICLETHWAIT, Lucy. Para a criança brincar com arte: O prazer de explorar belas
pinturas. São Paulo: Ática, 1997.
5.3.1.28. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas/aula
EMENTA: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos
domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e
aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura
corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de
movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Sistematizar e articular os conhecimentos práticos veiculados ao contexto
• histórico-educacional, fundamentando-o em novas ações pedagógicas, possibilitando a formação do profissional competente e consciente do seu papel no
meio social;
• Perceber a Educação Física como atividade intelectual e corporal, entendendo a
• importância e a necessidade das práticas físico-recretaivas para a formação
profissional;
• Veicular a disciplina com as demais disciplinas ( interdisciplinaridade) , sendo
que Educação Física é a arte e a ciência em movimento e todo o conhecimento produzido pelo homem em movimento.
CONTEÚDOS
4º ANO
• Conceitos da disciplina/ Educação Física infantil e nas séries inciais /
• O jogo no contexto escolar
318
• Desenvolvimento psicomotor
• A criança e o lúdico/ Jogos e brincadeiras (conceitos, classificação e categorias)/
• Gincana como recurso didático valioso na escola/ Construção de materiais
pedagógicos (sucata) como instrumento de trabalho.
• Atividades Rítmicas e expressão corporal – ginástica escolar, cantigas de
roda, brinquedos cantados e danças folclóricas (teoria e prática)/
• Resgate do folclore brasileiro com ênfase nas danças e brinquedos cantados/
Procedimentos didáticos ao: planejar, aplicar, recursos e avaliar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
Pesquisa Bibliográfica do temas: Condutas motoras de base (resistência,
lateralidade, equilíbrio, velocidade, coordenação motora, agilidade, percepção
espacial e temporal, etc.).Folclore brasileiro (danças típicas regionais). O jogo e o
lúdico na Educação Infantil; Atividades individuais e em grupos sobre os conteúdos
da disciplina, teorias e vivências práticas (corporais); Avaliação - teórico-práticas
sobre os assuntos estudados; Elaboração de planejamentos (atividades) para as
regências; Participação nas atividades trabalhadas em aula.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
• Compreensão dos conceitos relacionados à Educação Física, sobre as condutas motoras de base (velocidade, lateralidade, equilíbrio, força, velocidade,
coordenação motora, etc.) – diferenciando e entendendo que esses elementos são norteadores para todas as formas de movimento.
• Estudo sobre o folclore brasileiro, com enfoque nas Danças folclóricas regionais e os brinquedos cantados, vivenciando corporalmente e aplicando essas
dinâmicas educativas;
• Leitura, análise crítica e discussão de textos e vídeos específicos dos conteúdos trabalhados (jogo, ginástica, dança e esporte).
319
• Questionamentos e reflexões criticas sobre as formas de movimentos historicamente construídos, fazendo uma conexão quanto ao estudo teórico e sua
aplicabilidade.
• Produções

Documentos relacionados