DESCRITIVOTÉCNICO 1.01 FLORISTA - SkillsPortugal
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DESCRITIVOTÉCNICO 1.01 FLORISTA - SkillsPortugal
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DESCRITIVO TÉCNICO DE SUPORTE À ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS CAMPEONATOS DAS PROFISSÕES 1.01 FLORISTA Esta descrição técnica consiste do desenvolvimento dos seguintes elementos: ■ Descrição Geral da Profissão; ■ Metodologia de Concepção da Prova; ■ Critérios de Avaliação; ■ Requisitos Gerais/Específicos de Segurança e Higiene; ■ Gestão da Competição/Prova; ■ Infra-Estruturas e Equipamentos; ■ Layout-tipo da Competição; ■ Actividades de Promoção da Profissão. Nos termos do Regulamento em vigor, esta Descrição Técnica está aprovada pela Comissão Técnica do SkillsPortugal. Carlos Fonseca Delegado Técnico do SkillsPortugal 2012-04-12 Abril de 2012 DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 1/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Ficha técnica: Título SkillsPortugal - Descrição Técnica da competição de Florista Promotor e Elaborador Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Departamento de Formação Profissional R. de Xabregas, 52 1900-003 Lisboa Tel: (+351) 21 861 41 00 Web-Site: www.iefp.pt Equipa Técnica Conceptor Rui Martins Carlos Diogo Coordenação Geral e Aprovação Carlos Fonseca Palavras com aplicação em género devem aplicar-se automaticamente também ao outro Notas: CLUSTER/ÁREA DE ACTIVIDADE: Artes criativas Correspondência com Referenciais Técnicos Nacionais e Internacionais 215008 - Florista (Nível 2 de Formação do QNQ) 1011 - Florist (WorldSkills Europe / EuroSkills) 29 - Floristry (WorldSkills International) Observações: Portugal, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP), é membro fundador da WorldSkills International (WSI) e da WorldSkills Europe (WSE), estando representado nos Comités Estratégicos e Técnicos das referidas Organizações. Cabe ao IEFP a promoção, organização e realização de todas as actividades relacionadas com os Campeonatos das Profissões. A Descrição Técnica é o instrumento que elenca as condições de desenvolvimento da competição contextualizada no âmbito de uma determinada profissão. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 2/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Índice SECÇÃO 0 - PREÂMBULO (Pág. 5) SECÇÃO I - DESCRIÇÃO GERAL DA PROFISSÃO (Pág. 5) 1.1 - Designação e contexto (Pág. 5) 1.1.1 Designação 1.1.2 Cluster/Área de atividade 1.1.3 Importância da profissão para a sociedade 1.2 - Descrição da profissão (Pág. 5) 1.2.1 Processo de trabalho 1.2.2 Atividades e competências associadas 1.3 - Âmbito da profissão no campeonato das profissões (Pág. 6) 1.3.1 Contexto 1.3.2 Desenvolvimento SECÇÃO II - METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DA PROVA (Pág. 7) 2.1 - Formato da prova (Pág. 7) 2.2 - Requisito para a construção da prova (Pág. 7) 2.2.1 - Exigências gerais 2.2.2 - Duração total 2.3 - Responsabilidade e prazos de elaboração (Pág. 8) 2.4 - Divulgação da prova (Pág. 8) 2.5 - Descrição genérica da prova (Pág. 8) 2.6 - Esquema de Avaliação (Pág. 9) 2.7 - Seleção da Prova (Pág. 9) SECÇÃO III - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Pág. 9) 3.1 - Processo de Avaliação (Notação Objetiva/Subjetiva) (Pág. 9) 3.2 - Critérios de Avaliação (Pág. 10) SECÇÃO IV - REQUISITOS GERAIS/ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA & HIGIENE (Pág. 11) 4.1 - Requisitos Gerais de Segurança (Pág. 11) 4.2 - Requisitos específicos de Segurança & Higiene da profissão (Pág. 11) SECÇÃO V - GESTÃO DA COMPETIÇÃO/PROVA (Pág. 12) 5.1 - Nomeação do Presidente de Júri (Pág. 12) 5.2 - Responsabilidades do Presidente de Júri (Pág. 12) SECÇÃO VI - INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DE SUPORTE ÀS PROVAS (Pág. 12) 6.1 - Enquadramento (Pág. 12) 6.2 - Infraestruturas técnicas (Pág. 12) 6.3 - Material genérico a utilizar na competição (Pág. 13) 6.4 - Equipamentos específicos da profissão (Pág. 13) 6.5 - Ferramentas a utilizar na competição (Pág. 13) 6.6 - Materiais, Equipamentos e Ferramentas proibidas (Pág. 13) 6.7 - Sustentabilidade económica/financeira e ambiental do evento/competição (Pág. 14) DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 3/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECÇÃO VII - LAYOUT-TIPO DA COMPETIÇÃO/PROVA (Pág. 14) 7.1 - Layout genérico do espaço da competição (Pág. 14) 7.2 - Layout-tipo do posto de trabalho (Pág. 14) 7.3 – Outras caraterísticas adicionais do posto de trabalho (Pág. 15) SECÇÃO VIII - ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO DA PROFISSÃO (Pág. 15) ANEXOS: Anexo 1 Links a vídeos e outra informação promocional com exemplos da competição (Pág. 15) Anexo 2 Ficha de Segurança da profissão (Pág. 15) DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 4/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECÇÃO 0 - PREÂMBULO As competições a desenvolver no âmbito dos eventos SkillsPortugal, caracterizam-se como sendo competições de desempenho profissional, assentes em critérios de elevada exigência, desenvolvidos no quadro do perfil de competências de cada profissão, visando o desenvolvimento, pelos concorrentes, de um produto, bem ou serviço, com valor económico no mercado de trabalho. Esta Descrição Técnica, constitui-se como o instrumento de harmonização das condições técnicas de desenvolvimento da competição a nível nacional (inter-ligada às internacionalmente estabelecidas) considerando as competências e o processo de trabalho exigido pelo mercado de trabalho, a metodologia de concepção e de organização da prova, critérios de avaliação, requisitos de segurança e ambientais, infra-estruturas, equipamentos, materiais, ferramentas e consumíveis necessários, layout-tipo e características da competição e dos postos de trabalho, assim como, actividades de promoção da profissão. SECÇÃO I – DESCRIÇÃO GERAL DA PROFISSÃO 1.1 - Designação e contexto 1.1.1 Designação Florista 1.1.2 Cluster/Área de actividade Artes criativas 1.1.3 Importância da profissão para a sociedade A profissão de Florista tende a ser o elo emocional em todas as fases da vida. O Florista, com a sua arte e técnica, impulsiona as emoções humanas desde a natalidade até ao final da vida. Os correctos procedimentos técnicos possibilitam a execução de composições específicas para cada ocasião, disso é exemplo o tipo de flores que se podem enviar para um hospital, evitando a proibição de flores nesses locais como acontece em alguns países. A sociedade reconhece que flores podem melhorar o estado de espirito, que as plantas harmonizam os ambientes de trabalho e domésticos, que flores são uma excelente opção valor/efeito para presentear ou agradecer a outrem. 1.2 - Descrição da profissão 1.2.1 Processo de trabalho O/A Florista é o profissional que, no domínio das técnicas e procedimentos adequados e no respeito pelas Normas do Ambiente, Higiene e Segurança, efectua em loja ou atelier composições artísticas ou comerciais, decoração de espaços interiores ou exteriores, utilizando plantas, flores e ramagens naturais, secas, artificiais e acessórios decorativos DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 5/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1.2.2 Actividades e competências associadas Considerando a correspondência entre os diversos referenciais técnicos existentes em Portugal e os disponibilizados pela WorldSkills e EuroSkills, o profissional desta área desempenha a(s) seguintes atividades: ACTIVIDADES 1. Preparar e organizar o trabalho, de acordo com as características das tarefas a executar e no conhecimento das técnicas adequadas. 2. Saber e entender a teoria inerente ao florista: Técnica, ideia, composição, cor, proporções. 3. Efectuar composições florais aplicando os conhecimentos técnicos. 3.1. Determinar o tipo de flores e folhagens e as quantidades de materiais a utilizar, de acordo com o objectivo pretendido; 3.2. Dispor as flores e folhagens e os materiais necessários e aplicá-los correctamente na execução dos arranjos, utilizando os utensílios e as ferramentas apropriadas; 3.3. Eleger e adequar a utilização de recipientes, bases, acessórios decorativos e materiais de embalagem na criação ou finalização de composições 3.4. Providenciar uma correcta exposição das composições finalizadas 4. Efetuar a limpeza e arrumação dos espaços, equipamentos e ferramentas de trabalho. 5. Facilitar o relacionamento interpessoal com os interlocutores internos e externos com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração. 6. Integrar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho, no exercício da actividade. 1.3 - Âmbito da profissão no campeonato das profissões 1.3.1 Contexto O âmbito da profissão no Campeonato das profissões consiste em classificar o desempenho profissional dos jovens concorrentes profissionais, de acordo com a natureza e critérios de avaliação da prova a desenvolver. Para além da competição propriamente dita, poderão, paralelamente, no espaço de competição existir outras actividades de promoção da profissão, tais como demonstrações. Os visitantes poderão de forma fácil observar o trabalho em desenvolvimento e perceber quais as competências requeridas pelo profissional. O projecto e o produto acabado, sempre que possível, será exposto para os visitantes observarem. 1.3.2 Desenvolvimento Uma competição modular, visando a avaliação, individual, das diferentes competências necessárias a um exercício profissional exemplar. O Teste consiste no trabalho prático e a avaliação do conhecimento teórico está, apenas, limitado ao estritamente necessário para levar a efeito o projecto. Cada concorrente terá, de forma independente e autónoma, desenvolver tarefas associadas ao planeamento e à criatividade, organização e gestão do tempo, aplicação de métodos de trabalho, limpeza e higienização dos espaços, segurança e higiene do trabalho, comunicação e atitude, etc. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 6/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL O concorrente será submetido a uma avaliação técnica rigorosa, assente no desenvolvimento do trabalho no âmbito dos seguintes módulos: 1- Composição livre 2- Alegórico ao Tema 3- Composição Plantas 4- Ramo de Mão 5- Composição de Noiva SECÇÃO II – METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DA PROVA 2.1 - Formato da prova A prova é constituída por: . Uma prova com diferentes módulos independentes 2.2 - Requisitos para a construção da prova 2.2.1 Exigências gerais Regra geral, o Projecto de Prova deve: ■ Estar em conformidade com a Descrição Técnica actual; ■ Respeitar as exigências e as normas de avaliação internacionalmente prescritas (WorldSkills e EuroSkills); ■ Ser acompanhado por uma grelha/ficha de avaliação que será finalizada/validada antes do início da competição; ■ Ser testada antes de ser proposta à Comissão Técnica, para garantir que foi testado o seu funcionamento/ construção/ realização dentro do tempo previsto etc.- (segundo as exigências da profissão), assim como a fiabilidade e a adequação da lista de Infra-estruturas. ■ No projecto deve constar uma prova da sua exequibilidade dentro do tempo previsto. Por exemplo, a fotografia de um projecto realizado segundo os parâmetros do projecto de prova, com o auxílio do material e do equipamento previsto, segundo os conhecimentos requeridos e imperativamente dentro dos tempos definidos; ■ Quando for executado um protótipo, este deverá ser exposto durante o Campeonato; ■ Todas as provas devem ser fornecidas em suporte informático, em formato DWG para os desenhos, Excel para as grelhas de avaliação e Word para a descrição da prova ou outro em função da especificidade da Prova. Devem ser utilizados os templates fornecidos pelo Comité Técnico; ■ As provas devem estar de acordo com as regras de Segurança e Higiene específicas para aquela profissão, não devendo a sua execução colocar os concorrentes em situação de perigo, e quando isso for inevitável, devem ser previstos meios de protecção adequados; ■ As provas devem ter em atenção aspectos associados à sustentabilidade, visando por um lado a minimização dos custos associados à sua organização, e por outro o respeito pelas normas ambientais e consequentemente a diminuição da pegada ecológica associada ao evento; DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 7/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2.2.2 Duração total A prova é constituída por 5 módulos, numerados de 1 a 5 e deverá ser desenhada para uma execução num período compreendido entre as 18 e as 22 horas, seguindo a seguinte estrutura modular: Módulo 1 - 4h: Composição livre Módulo 2 - 5h: Alegórico ao Tema Módulo 3 - 4h: Composição Plantas Módulo 4 - 3h: Ramo de Mão Módulo 5 - 4h: Composição de Noiva Carga horária Total= 20 horas 2.3 - Responsabilidade e prazos de elaboração A prova/módulos é/são desenvolvidos por um técnico altamente especializado na profissão em questão, com experiência relevante no âmbito dos campeonatos das profissões, tendo como factor preferencial formação específica no âmbito do SkillsPortugal, e será indicado pela Comissão Técnica do SkillsPortugal. O Prazo de execução da prova é, por norma, 2 meses antes do início do campeonato, altura em que a mesma será divulgada no site do SkillsPortugal. As excepções aos prazos e divulgação são sempre autorizadas pelo Comité Técnico, tendo por base o exposto no ponto seguinte. 2.4 - Divulgação da prova ■ As provas serão divulgadas no site do SkillsPortugal, em: (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/BancoProvas.aspx?area=fasenacional&prof=3&sa=t) Nota: Apenas provas de detecção de avarias ou similares não serão divulgadas. De acordo com o conteúdo da prova e parecer do respectivo conceptor, esta poderá ser divulgada na íntegra, parcialmente ou apenas a sua estrutura. ■ Quando divulgadas na totalidade, devem sê-lo com uma antecedência máxima de 2 meses podendo sofrer uma alteração de, pelo menos, 30% antes de iniciar a Competição, sem que essa alteração implique em qualquer caso, alterações à Lista de Infra-estruturas previamente aprovada. ■ Quando houver lugar a alteração, cada jurado deve ser portador de uma proposta de alteração à prova divulgada, sendo a selecção feita por votação, antes do início da competição. 2.5 - Descrição genérica da prova O SkillsPortugal dispõe de uma metodologia e modelo de elaboração da prova, disponível para download em (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/Downloads.aspx) podendo-se, ainda, aceder a uma bateria de provas usadas em campeonatos anteriores. A descrição genérica da prova, nos termos da metodologia e modelo em vigor integra os seguintes itens: ■ Orientações gerais para a equipa de jurados (antes, durante e após a realização das provas); ■ Time-Table/desenvolvimento da prova; ■ Orientações para os concorrentes; ■ Caracterização e descrição da prova; ■ Critérios, Sub-Critérios e aspectos a avaliar e notações associadas; ■ Ficha de classificação por concorrente; ■ Acta e Termo de Aceitação. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 8/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2.6 - Esquema de Avaliação Cada prova (modular) deve ser acompanhada por um esquema de avaliação baseado nos critérios de avaliação definidos no presente Descritivo Técnico. O esquema/matriz de avaliação é desenvolvido pelo(s) técnicos que constroem a prova. O esquema/matriz final deve ser desenvolvido e aprovado por todos os jurados (peritos) da competição. 2.7 - Selecção da Prova Nos casos em que haja lugar à selecção de uma prova ou de um modelo de suporte ao desenvolvimento da mesma, a sua selecção far-se-á através de votação dos jurados antes da competição. SECÇÃO III – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.1 – Processo de Avaliação QUANTIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO CONCORRENTE Profissão: FLORISTA REFª A B C D E PONDERAÇÃO Composição Cor Ideia Técnica Utilização dos materiais PONTUAÇÃO SUBJECTIVA OBJECTIVA 30 20 10 30 10 60 40 TOTAL 30 20 10 30 10 100 A ponderação de cada Referencia só pode variar de módulo para módulo se decidida antecipadamente pelos jurados e com conhecimento dos concorrentes 3.1.1 –A avaliação de competências, advém da especificidade de cada Referência em avaliação. A - Composição Impressão geral (forma, forma, proporção, equilíbrio visual) Estilo Domínio, escolha e utilização de materiais (forma, textura, estrutura, contrastes, ritmo, movimento, volume, linhas, direções) Respeito pelos materiais B - Cor Domínio das cores utilizadas Expressão da ideia em cores Composição de cores (contrastes, a harmonia, o valor da cor, etc) Tom, tons e matizes Distribuição da cor DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 9/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL C - Ideia Originalidade Singularidade Criatividade Interpretação do tema / tarefa / assunto Escolha do material / design com materiais escolhidos Respeito do tempo disponível / acabamento D – Técnica Limpeza Adequação da técnica utilizada Estabilidade da composição Equilíbrio físico Provimento de água (se aplicável) Nível de dificuldade técnica E – Utilização dos materiais Respeito pelos materiais Modificações sustentáveis 3.2 - Critérios de Avaliação Orientações gerais para a atribuição dos critérios: ■ Avaliação Objectiva Sim – 40 pontos ■ Avaliação Subjectiva (Escala de avaliação de 1 a 10) Perfeito = 10 pontos; Muito bom = 9 pontos; Bom = 8 pontos; Razoavelmente bom = 7 pontos; Suficiente = 6 pontos; Médio = 5 pontos; Insuficiente = 4 pontos; Mau = 3 pontos; Muito mau = 2 pontos; Não pode ser avaliado = 1 ponto. De acordo com o prescrito no regulamento da competição, a avaliação de natureza subjectiva deverá ser efectuada por uma equipa mínima de 3 jurados, os quais utilizarão um cartão de votação próprio do Skillsportugal. A diferença entre a votação máxima e mínima não deverá, nunca, ser superior a 3 pontos. Sempre que se verifique uma diferença superior, a equipa de jurados argumentará as suas votações e voltará a classificar até que a diferença se situe dentro do parâmetro previsto. A classificação final dessa avaliação é a média aritmética das classificações observadas. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 10/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NOTAS ADICIONAIS: São consideradas Infracções: - Não cumprimento pelas regras de higiene e segurança no trabalho; - Qualquer comunicação com o público ou jurado sem prévia autorização do Presidente do Júri (ou quem este delegar); - Utilização de materiais, equipamentos não autorizados no critério/prova; - Utilização de produtos de marca concorrente à do patrocínio (sem tapar a marca); (NB: As infracções só serão aceites para discussão quando, na falta de prova física, for observada por 2 jurados no mínimo). SECÇÃO IV – REQUISITOS GERAIS/ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA & HIGIENE 4.1 - Requisitos Gerais de Segurança Uma Visão Partilhada - Zero acidentes! Temos o objectivo comum da criação de uma acção preventiva e de cultura de segurança no Campeonato das Profissões. O Skills Portugal quer familiarizar todas as equipas participantes com a visão “zero incidentes”. A abordagem zero incidente significa promover a consciencialização de todas as equipas participantes para a importância da Segurança e Saúde Ocupacional. Isto significa avaliar os perigos e os riscos, em conformidade com todas as normas de segurança, a operação segura das ferramentas e máquinas, uso de equipamento de protecção pessoal, manutenção de equipamentos de protecção individual em bom estado e manutenção de uma boa gestão do local da competição. Política de Segurança A segurança é uma responsabilidade partilhada entre a organização do SkillsPortugal, os voluntários, os delegados, observadores, concorrentes, jurados e chefes de oficina. A Segurança deve constituir uma componente integral das actividades da competição –, juntos, vamos criar uma cultura de segurança e assim assegurar uma competição bem sucedida. Todos os participantes têm o direito de conhecer, participar e direito de recusa. Esperamos a compreensão e a responsabilidade de todos no cumprimento e respeito das regras de segurança constantes no Manual de Segurança e Higiene, o qual reflecte a legislação nacional. O Manual respectivo encontra-se divulgado no site do SkillsPortugal em (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/Downloads.aspx). 4.2 - Requisitos específicos de Segurança & Higiene da profissão O Manual de Segurança e Higiene do Skills Portugal integra uma ficha de segurança específica da profissão, a qual é de cumprimento OBRIGATÓRIO, e organiza-se em torno dos seguintes items: ■ Procedimentos Gerais; ■ Segurança de Máquinas, Substâncias Perigosas e Limpeza; ■ Perigos/Riscos significativos da profissão; ■ Equipamento de protecção Individual. Nota: A Ficha de Segurança desta profissão encontra-se, igualmente, no Anexo 2 desta Descrição Técnica. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 11/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECÇÃO V – GESTÃO DA COMPETIÇÃO/PROVA 5.1 - Nomeação do Presidente de Júri O Presidente do Júri é nomeado pela Comissão Organizadora, sob proposta do Delegado Técnico do SkillsPortugal, antes do certame, para as diversas fases do Campeonato das Profissões. O Presidente do Júri deverá, preferencialmente, ser um técnico com experiencia reconhecida na área e, preferencialmente, ter participado em vários Campeonatos nas suas fases Regionais, Nacionais e Internacionais, sendo, ainda, relevante, a participação em acções de formação SkillsPortugal. 5.2 - Responsabilidades do Presidente de Júri São responsabilidades do Presidente de Júri: ■ Elaborar provas para a fase Regional e Nacional do Campeonato das Profissões; ■ Manter actualizado o presente Descritivo Técnico através da dinamização dos jurados procurando contributos para a revisão e melhoria da Descrição Técnica. Os contributos deverão ser comunicados por escrito ao Presidente do Júri pelos Jurados que as compilará num só documento para ser discutido pelo colectivo de Júri. Antes de abandonar o local da competição, o Presidente do Júri e o Delegado Técnico organizarão a discussão e revisão da Descrição Técnica da Profissão; ■ Gerir a competição de acordo com as normas ditadas pelo Regulamento da Competição e pelo presente Descritivo Técnico, tendo presentes os princípios de Equidade e Transparência, com vista à selecção do melhor representante de Portugal nas Competições Internacionais; ■ Em caso de conflito durante a Competição, deverá o Presidente de Júri conseguir consenso no seio do Júri. Em caso de impossibilidade de resolução do problema, deve ser solicitada a presença do Delegado Técnico dos Campeonatos para mediar o conflito; ■ Sempre que no decurso da competição se detecte a necessidade de prolongamento do tempo de competição, esta deverá ser proposta ao Delegado Técnico/Comissão Organizadora para aprovação até ao final do 2º dia de Competição. Todas as alternativas possíveis devem ser estudadas antes de pedir ou aprovar um alargamento do tempo da Competição. SECÇÃO VI – INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DE SUPORTE ÀS PROVAS 6.1 - Enquadramento A prova será elaborada com base no listado e descrito neste capítulo. Não obstante a prova deve ser acompanhada da lista exaustiva, que identifique e especifique, de forma precisa, qualitativa e quantitativa, os consumíveis e matérias específicos a preparar por concorrente. No âmbito das listas de infra-estruturas, materiais e equipamentos referenciados nesta descrição técnica, não são tidos em consideração a indicação a qualquer marca comercial. Será na base da prova a elaborar que, em função dos apoios e patrocínios que se vierem a verificar ou, na ausência destes, que se identificarão os modelos e/ou marcas a considerar no desenvolvimento das provas. 6.2 - Infra-estruturas técnicas ■ Potência eléctrica 220v ■ Iluminação apropriada do posto trabalho (luz branca/fria) ■ Água (corrente) / esgoto DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 12/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 6.3 - Material genérico a utilizar na competição Toda a lista de materiais genéricos a seguir identificados são fornecidos pelo organizador ou entidade(s) patrocinadora(s) da competição e a quantidade deverá ser adequada ao n.º de concorrentes e jurados em competição. ■ 2 Mesas e 4 Cadeiras ■ Quadro branco + canetas ■ Materiais de limpeza ■ Extintor de incêndio e Kit primeiros socorros ■ 3 Cacifos ■ Material de economato diverso ■ Computador e impressora a cores ■ Balde de recolha do lixo, pá e vassoura ■ Relógio de parede 6.4 - Equipamentos específicos da profissão Toda a lista de infra-estruturas e equipamentos específicos a seguir identificados são fornecidos pelo organizador ou entidade(s) patrocinadora(s) da competição e a quantidade deverá ser adequada ao n.º de concorrentes em competição. ■ 1 Bancada de Trabalho (em público), com 3 lados fechados e um dos lados maiores, aberto ou com arrumação. Medidas ideais: largura 120/150cm, profundidade 80cm, altura 80cm ou regulável. ■ Ponto de abastecimento de água ■ Ponto de abastecimento de água ■ 3 Mesa expositor (por ex: 50x50cm) para composições finalizadas. ■ 6 Balde standard para acondicionamento de flores naturais ■ Ponto de abastecimento de água ■ Tomada eléctrica de 220v ■ Vassoura, pá, balde e esfregona ■ 5 Sacos grandes para lixo Nota: por concorrente 6.5 - Ferramentas a utilizar na competição Os concorrentes devem fazer-se acompanhar das suas ferramentas pessoais de trabalho, desde que não inscritas das ferramentas proibidas. 6.6 - Materiais, Equipamentos e Ferramentas proibidas Na área de trabalho é apenas permitido o equipamento/material fornecido. No caso da existência de empresa(s) patrocinadora(s) do Evento, qualquer equipamento, material, utensílio e/ou produto de outra(s) empresa(s) presente no posto de trabalho do(a) concorrente deverá ocultar a marca, sob pena de penalização do concorrente no critério HST da respectiva prova. Os jurados devem informar, claramente, sobre os tipos de materiais e equipamentos que não devem circular na área da competição.Os concorrentes não devem utilizar qualquer material ou acessório que seja único sem o conhecimento dos jurados e se aceite terá de ser fornecido em partes iguais a todos os concorrentes. Não é permitida a reutilização de qualquer produto utilizado em outra das provas. Não é permitida a utilização de todo o tipo de ferramentas ou acessórios técnicos eléctricos ou com locomoção mecânica, exceptua-se a utilização de máquina (pistola) de cola quente, e todas as excepções devem ser aprovadas pelos jurados. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 13/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 6.7 - Sustentabilidade económica/financeira e ambiental do evento/competição Em cada competição, os Jurados devem rever e melhorar a lista de infra-estruturas, tendo em conta os princípios da sustentabilidade. Tendo em vista a optimização dos recursos, deve constar apenas o indispensável, evitando o desnecessário e o excessivo. Sempre que possível devera ser dada preferência a materiais com menor impacto ambiental. Igualmente, deverão ser previstas na ficha de avaliação da prova, formas de penalizar os concorrentes pelo desperdício que produzam. Nas profissões em que o factor criatividade seja determinante, os materiais complementares (que não sejam comuns a todos os concorrentes) devem ser da responsabilidade dos concorrentes. Nestas profissões a sustentabilidade deve constar nos critérios de avaliação SECÇÃO VII – LAYOUT-TIPO DA COMPETIÇÃO/PROVA 7.1 - Layout genérico de referência do espaço da competição 7.2 - Layout-tipo de referência do posto de trabalho DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 14/15 DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 7.3 - Outras características adicionais do posto de trabalho Bem iluminado, protegido da luz solar e adversidades climatéricas. Deve considerar-se a necessidade de movimentar águas e respectivo escoamento. SECÇÃO VIII – ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO DA PROFISSÃO Sempre que as condições o permitam, deverá a organização, os patrocinadores e a equipa de jurados trabalhar no espaço contíguo à competição formas de promover a profissão, as quais poderão ser de demonstração, através de meios audiovisuais ou de espaços de experimentação, onde os visitantes sejam convidados a experimentar operações específicas da profissão. ANEXOS: Anexo 1 Links a vídeos e outra informação promocional com exemplos da competição e do processo de trabalho; http://www.youtube.com/watch?v=pBVaerRg8Mg http://www.youtube.com/watch?v=4vO1YQLT8aE http://www.youtube.com/watch?v=pKz1q78Dmvw http://www.youtube.com/watch?v=mXOEb9bsbls Anexo 2 Ficha de Segurança da profissão DESCRITIVO TÉCNICO (V1/12.04.2012) Profissão: Florista IEFP, I.P./DFP/CF 15/15