conservação de forragens

Transcrição

conservação de forragens
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
2015, Hugo Novo e Laura Moura
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
MÉTODOS
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
A escolha do método depende: do clima, tipo de cultura, tipo de
animais, formas de exploração, formação do agricultor, da necessidade
de constituição das respectivas cadeias de mecanização e dos métodos
que melhor se adaptem e para os quais melhor apetrechada esteja.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
MÉTODOS
FENAÇÃO
feita ao ar com secagem
no campo
DESIDRATAÇÃO
através da ventilação
forçada ou da
desidratação artificial
ENSILAGEM
com elevados teores de
humidade e tirando
partido de processos
fermentativos
FENO-ENSILAGEM
utiliza princípios da
fenação e da ensilagem
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
CONSEQUÊNCIAS
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Afecta os componentes mais digestíveis da planta (glúcidos solúveis e
proteínas) reduzindo o seu valor nutritivo
A eficiência estará dependente do controlo e capacidade de executar
correctamente as várias fases do processo conservativo.
Custos de obtenção, variáveis de exploração para exploração em função
do método eleito, mas que terão sempre as respectivas consequências
em relação ao aumento dos custos de produção
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
1) toda a actividade enzimática e sobretudo a respiração seja inibida;
2) seja impedido o desenvolvimento de numerosas bactérias e fungos.
Desidratação natural até alcançar um teor de matéria seca (MS) da
ordem dos 80%
(valores indispensáveis para assegur a morte da planta e para impedir o
desenvolvimento de bactérias e fungos que deteriorariam o alimento)
A escolha das espécies a integrar em misturas deve assegurar
coincidência nas fases óptimas de corte.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Condições meteorológicas/climáticas
A consideração de que as nossas condições climáticas são boas para a
fenação tornou-a na técnica de conservação mais generalizada.
No entanto, a falta de água no solo e o aumento de temperatura, por
vezes repentinos, aceleram o ciclo de desenvolvimento da forragem, e o
declínio do seu valor nutritivo (digestibilidade e proteína), conduzindo
naturalmente a época de fenação com qualidade para o mês de Abril
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Condições meteorológicas/climáticas
A irregularidade climática nesta época, com precipitações frequentes,
dificulta a fenação e aumenta as perdas por isso, o agricultor adia a
época de fenação para Maio-Junho, garantindo a conservação com
êxito e uma maior produção de matéria seca, mas obtendo feno de má
qualidade.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Barra de Corte ou alternativas
Atuam como se fossem tesouras. Realizam um corte simples na
planta, sem que haja mutilação de tecidos adaptando-se bem a
situações de exploração da forragem com mais do que um
corte (ex. : luzerna), pois facilitam o recrescimento posterior
rápido.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Barra de Corte ou alternativas
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Barra de Corte ou alternativas
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
FENAÇÃO
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Rotativas
Corte efectuado através de um
conjunto de facas que giram a
grande velocidade. Maior
rendimento de trabalho;
menor manutenção diária em
campanha (manutenção mais
cuidada entre campanhas);
Causam entretanto, maiores
danos na planta (tecidos
trucidados), prejudicando a
rebentação futura e
aumentando as perdas de
pequenos fragmentos de
forragem no restolho.
Nutrição
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
Combinação com rolos condicionadores ou com um rotor de dedos móveis e pente de
condicionamento. Permite o esmagamento dos caules das plantas e provoca
dilacerações facilitando assim as perdas de água, acelerando a secagem, diminuindo
as perdas e conseguindo melhor qualidade na forragem conservada
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
O condicionamento, ou seja, esmagar os caules da planta, permite uma desidratação
simultânea destes com as folhas.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
Assim, numa só passagem conseguem-se três operações (corte, condicionamento e
encordoamento) com redução no tempo de secagem (30 - 40%), melhoria na
qualidade do alimento e uma redução de custos.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Métodos de corte – AS GADANHEIRAS - Condicionadoras
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Secagem - Em condições normais (sem chuva) as folhas de qualquer
forragem, estariam secas 36 horas após o corte.
As gramíneas normalmente secam mais rápido que as leguminosas.
Nas leguminosas, a luzerna por exemplo, é mais rápida que a tremocilha.
Assim, o condicionamento da forragem é importante sobretudo em leguminosas,
cujas folhas secam rapidamente em poucas horas, enquanto os caules tardam mais.
Consiste em fazer perder à planta cerca de 80% da sua humidade
inicial, num curto espaço de tempo e com um mínimo de perdas.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Secagem
Em zonas de clima húmido a forragem deve ser espalhada à superfície,
o restolho deve ficar alto para permitir o arejamento, e os cordões
devem ser estreitos e não muito densos.
Em zonas de clima seco a secagem deve ser feita com a forragem
disposta em cordões, ainda que mais lenta, é importante para se obter
um feno de qualidade.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Secagem – Quando enfardar?
“Se ao fecharmos a forragem na mão com força ela quebrar quase na
totalidade, e ao abrir a mão não tiver tendência a voltar à forma
inicial, então – enfardar”
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Secagem – Viragens
Um excessivo manuseamento nos cordões da forragem, encarecem o feno, aumentam
as perdas mecânicas e por vezes pouco diminuem o tempo de secagem.
O cordão inicial da forragem tal como “sai” da gadanheira, deve permanecer intacto
até cerca de 35% de humidade o que corresponde a uma fase prévia de secagem
completa das folhas.
Assim, com tempo seco acontecem 1 ou 2 viragens, sendo a primeira 36 a 48 horas
após o corte e a segunda 24 a 36 horas antes de enfardar.
Com tempo húmido poderá eventualmente haver necessidade de fazer um maior
número de viragens (3 A 5) pois estas são as únicas hipóteses para correcção de uma
fase de secagem interrompida pelas chuvas.
As máquinas que permitem numa só passagem virar e arejar a forragem
deixando-a disposta em cordão (encordoada) para facilitar a operação
seguinte (enfardar ou carregar) designam-se por viradores-juntadores.
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR DE DISCOS (tipo Girassol)
De baixo preço de custo, apresentam como vantagens a simplicidade de construção e
na manutenção, a suavidade do trabalho e o alto rendimento (trabalha a 8 - 15
km/hora, 3 a 8 ha/hora). Têm como desvantagens a dificuldade no tratamento de
grandes massas de forragem, espessas e densas.
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR FORQUILHAS INCLINADAS
De larguras de trabalho variáveis, normalmente grandes, viram e arejam a forragem de
maneira excelente tendo maior capacidade para trabalharem cordões de forragem
húmidos que os viradores juntadores de discos do tipo girassol.
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR FORQUILHAS INCLINADAS
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR FORQUILHAS INCLINADAS
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Secagem – Viragens: INVERSOR DE FENO
Inverte os cordões de feno quase sem perturbação e portanto com reduzidas perdas
mecânicas, apanha a forragem e por um sistema de transporte lateral que desloca a
mesma descarregando-a em cordão lateralmente no terreno.
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Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR DE CORRENTES
Utiliza-se nas cadeias mecanizadas da fenação e também da ensilagem para o
espalhamento de cordões insuficientemente secos, ou para o encordoamento de
forragem seca
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FENAÇÃO
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS
São máquinas móveis destinadas a comprimir a forragem previamente encordoada no
campo, produzindo fardos compactos de forma paralelepipédica (pequenos ou
grandes) ou cilíndrica, atados com fio, rede ou arame
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS
A forragem enfardada ocupa cerca de 50% do volume verde
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS VOLANTES
Os fardos de pequena dimensão, são fáceis de manusear (18 a 30 kg), fáceis de
armazenar pelo seu tamanho e forma (35x40x90cm), são de fácil dosificação na
distribuição aos animais que é feita manualmente mas possuem como grande
inconveniente o seu elevado custo de realização, transporte e armazenamento por
kg de feno.
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Enfardamento – ENFARDADEIRAS VOLANTES
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Enfardamento – ENFARDAR SEM TRATOR: PRENSA MECÂNICA
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Enfardamento – ENFARDAR SEM TRATOR: PRENSA MANUAL
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FENAÇÃO
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Carregamento e transporte - EQUIPAMENTOS
1) carga directa a partir da enfardadeira (rampa e lançador de fardos);
2) os que apanham os fardos deixados no terreno, quer individualmente (braço
carregador e carregador fardos de plano inclinado) quer em grupo (forquilha
frontal);
3) os tipos mais complexos que apanham, carregam, transportam e descarregam os
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Carregamento e transporte – CARGA DIRETA – Rampa de fardos
1) carga directa de fardos sobre o reboque, constituído por uma rampa fixa na
extremidade posterior do quadro da enfardadeira,
2) exije um trabalhador a receber e a ordenar os fardos no reboque
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Carregamento e transporte – CARGA DIRETA – Lançador de fardos
Opcional em algumas marcas de enfardadeiras volantes que projectam os fardos à
saída da câmara de formação do fardo, para um reboque engatado atrás do conjunto
tractor-enfardadeira. Fardos desordenados ou mão de obra no reboque.
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Carregamento e transporte – APANHAR FARDOS – Braço carregador
acoplado lateralmente ao conjunto tractor mais reboque ou a outro qualquer veículo
utilizado no carregamento de fardos, que carrega os fardos do terreno quer
individualmente quer estejam previamente agrupados
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Carreg. e transporte – APANHAR FARDOS –Carregador Plano Inclinado
Para carregar fardos deixados no campo
por uma enfardadeira volante. Acoplado
lateralmente ao conjunto tractor com
reboque, apanha os fardos
individualmente do terreno e fá- los subir
até serem apanhados a partir do reboque
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Carregamento e transporte – APANHAR FARDOS – Forquilha frontal
Aplicável num
carregador frontal,
carrega
(descarrega) para
um reboque, os
fardos
previamente
agrupados
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Carreg. e transporte – APANHAR FARDOS – Reboque autocarregador
O reboque autocarregador de fardos é o tipo de equipamento mais complexo na
cadeia pois com o recurso apenas a uma unidade de mão-de-obra permite apanhar,
carregar, transportar e descarregar os fardos
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Carregamento e transporte – JUNTAR FARDOS – Juntadores de fardos
A finalidade é prepararem os fardos de forma a facilitarem a operação
de carregamento e transporte
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Carregamento e transporte
TRANSPORTAR FARDOS – Rampas
Utilizadas para o transporte e o
armazenamento dos fardos ao nível
do solo ou em altitude
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FENAÇÃO
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
ENFARDAR, APANHAR, JUNTAR E TRANSPORTAR FARDOS
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
ENFARDAR, APANHAR, JUNTAR E TRANSPORTAR FARDOS
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
ENFARDAR, APANHAR, JUNTAR E TRANSPORTAR FARDOS
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Armazenamento – Ar livre
1) Solução de baixo custo mas
por vezes associada a elevadas
perdas.
2) Cobrir a parte superior da
pilha (deve terminar em arista),
com lona ou plástico.
3) O chão e as zonas envolventes,
devem ser preparados
previamente (camada de pedras).
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Armazenamento – Ar livre
Nutrição
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Armazenamento – Ar livre
Nutrição
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CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Armazenamento – Instalações adaptadas
Normalmente para armazenamento de fardos de pequena dimensão.
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Armazenamento – Em fenis
Podem ser construções simples, com altura mínima de 4m de forma a
facilitarem as manobras de descarregamento e carregamento da
forragem seja por tractores e reboques seja por outros veículos. apenas
cobertas no topo e no lado ou lados de vento e chuva dominantes ou
em armazéns polivalentes
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Perdas na fenação – PERDAS POR RESPIRAÇÃO
A planta, após ser cortada, continua a respirar durante um certo tempo consumindo
glúcidos solúveis, elementos inteiramente digestíveis. As enzimas proteolíticas
continuam a atacar moléculas azotadas como as proteínas e as vitaminas.
A importância destas perdas depende da rapidez de secagem da planta até atingir um
teor de ms de 65% (teor com o qual a planta “morre”).
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Perdas na fenação – PERDAS PELA CHUVA
A queda de chuva sobre a forragem cortada arrasta os constituintes mais solúveis
(açucares, matérias azotadas solúveis, minerais).
A importância destas perdas depende da quantidade e duração da chuva, da
temperatura, da composição da forragem e do grau de desidratação da forragem (a
chuva caída sobre uma forragem recém cortada causa danos menores)
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Perdas na fenação – PERDAS MECÂNICAS
As perdas são tanto mais importantes quanto maior o teor de MS e afectam as partes
mais frágeis da planta (folhas, folíolos), que são também as mais digestíveis. As folhas
secam mais rapidamente que os caules, especialmente nas leguminosas sendo as
perdas maiores com leguminosas (3 a 35%), que com gramíneas (2 a 5%)
As perdas mecânicas acontecem com o manuseamento da forragem a secar
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Perdas na fenação – PERDAS NO ARMAZENAMENTO
As perdas são tanto mais importantes quanto maior o teor de MS e afectam as partes
mais frágeis da planta (folhas, folíolos), que são também as mais digestíveis. As folhas
secam mais rapidamente que os caules, especialmente nas leguminosas sendo as
perdas maiores com leguminosas (3 a 35%), que com gramíneas (2 a 5%)
Feno armazenado com um teor de MS 85%, praticamente sofre perdas.
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FENAÇÃO
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Perdas na fenação – PERDAS DE VALOR ENERGÉTICO E PROTEICO
A fenação clássica no campo pode estar associada a importantes perdas do valor
nutritivo, que variam (10 a 50%) em função da forma como todo o processo de
conservação decorreu
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FENAÇÃO FORÇADA
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Até 1970, o baixo custo da energia, a
disponibilidade de mão-de-obra e a
pouca informação técnica acerca da
ensilagem levou ao uso de ventilação
forçada.
VENTILAÇÃO A GRANEL Corte e transporte imediato da forragem (sem ser enfardada) para a
infraestrutura (fenador) na qual depois era disposta em condições de lhe poder ser aplicada
ventilação artificial de ar quente durante vários dias (8 a 24) após o que era enfardada.
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FENAÇÃO FORÇADA
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
VENTILAÇÃO DE FARDOS Corte no “cedo” com uma pré-secagem no
campo até 30-35% de humidade e a ventilação forçada com a
desidratação a frio após enfarda.
(é muito importante o controlo da temperatura no interior dos fardos que tende a
subir em função da humidade residual pelo que é muito difícil controlar forragem
enfardada)
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FENAÇÃO - resumo
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Corte da forragem - dois momentos, que admitem o avanço ou o atraso de alguns dias
conforme a ocorrência do clima.
1º momento
desde o inicio da floração ate que a planta atinja a fase de plena eclosão floral.
OU
2º momento
quando a gramínea esteja no máximo de emissão de flores,
Com o avanço do tempo há perdas de proteína, palatibilidade e digestibilidade.
Em relação à forragem verde há sempre perdas de valor nutritivo:
BOA FENAÇÃO: 25% (tonalidade verde e aroma agradável)
PERDAS POR ATRASOS E HUMINADE EXCESSIVA: 50 A 65% (tonalidade amarelada)
Colheita da forragem deve ser feita pela manha, no decurso do Verão
e, de tarde, na Primavera e no Outono.
Fardos deixados, em posição vertical, três ou quatro dias em pleno campo
NOTA: apesar das perdas nutritivas gerais a insolação leva a aumentos da Vitamina D
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DESIDRATAÇÃO ARTIFICIAL
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Poucos minutos a temperaturas elevadas (300ºC a 1000ºC)
Independente das condições meteorológicas e totalmente mecanizada,
conserva a quase totalidade do valor nutritivo da forragem.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
DESIDRATAÇÃO ARTIFICIAL
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
LUZERNA DESIDRATADA
A forragem seca artificialmente (ex: Luzerna) é normalmente apresentada peletizada
ou prensada em cubos
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DESIDRATAÇÃO ARTIFICIAL - resumo
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Tem-se imposto nos países onde predominam os céus muito nublados
e ambientes com elevado grau de humidade.
É mais concentrada do que a ensilada.
Transformada em farinha é um alimento apreciado por todos os animais
e pode utilizar-se em
substituição de outro tipo de alimentos muito concentrados
Para a desidratação da forragem é necessário dispor-se de uma
instalação bastante dispendiosa e, portanto, só ao alcance de
cooperativas ou de empresas industriais dedicadas ao fabrico de
alimentos para animais.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Filme: Desidratação de luzerna em máquina simples
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Filme: Peletização de luzerna em moinho caseiro
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Filme: Desidratação de fardos de luzerna
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Filme: Desidratação de fardos de luzerna
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Conservação da forragem verde, com um elevado teor de humidade, com um mínimo de perdas
e sem a formação de produtos tóxicos para o animal. Para tal é necessário:
1. Conseguir e manter condições de anaerobiose (ausência de O2),
2. Impedir o desenvolvimento da flora butírica que causa putrefação e decomposição dos A.A.
em gás carbónico, NH3 e compostos azotados que podem ser tóxicos. Esta flora não
sobrevive a pH baixo e o modo mais natural de a inibir é favorecer o desenvolvimento da
flora láctica, pois esta conduz a um abaixamento rápido do pH do meio
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Processo fermentativo – 1ª fase
A forragem cortada e colocada no silo continua a respirar (células ainda
vivas) com libertação de CO2 e produção de calor e portanto, com
perdas de MS muito digestível (açúcares)
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 1ª fase
Por isso, nos silos
clássicos, é importante
que se compacte a
forragem, não só para
expulsar o ar contido,
mas sobretudo para
impedir a sua
renovação
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 1ª fase
O calcamento é facilitado com a
diminuição do tamanho da
partícula
Se a compactação é eficaz
(imediata, rápida e forte), a
expulsão do ar é rápida, não há
renovação e a temperatura no
interior do silo não ultrapassa os
20ºC
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 1ª fase
Em silos herméticos o ar contido
no silo fica isento de O2 em 5 a 6
horas se o silo é fechado
imediatamente. Se o silo é
fechado 48 horas após, então
serão necessárias 72 horas para
libertar a totalidade de oxigénio.
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Processo fermentativo – 2ª fase
O fecho do silo vai desde logo impedir a existência e actividade da flora
aeróbia que não teria qualquer contributo para a conservação da
forragem e consumiria substrato oxigénio.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 2ª fase
As bactérias coliformes
. as mais numerosas e as primeiras a desenvolver-se.
. anaeróbias facultativas
. transformam os açúcares em ácido acético e CO2.
. degradam os A. A. Em NH3 e aminas
. cessam a sua actividade com pH < 4,5
Consumo
de
açucares
Produção
de Ácidos
láctico e
acético
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 2ª fase
As bactérias lácticas
. se dispõem de açúcares em quantidade suficiente levam à rápida
acidificação do meio em ausência total ou quase total de O2
. o pH baixa até 4,0, o que inibe toda a actividade microbiana incluindo a
da flora láctica
. atinge-se então um ambiente estável no interior do silo
Consumo
de
açucares
Produção
de
Ácido
láctico
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM
Processo fermentativo – 2ª fase
As Bactérias butíricas (Clostridium)
Desenvolvem-se se o pH não baixa rapidamente
Sacarolíticas: atacam os açúcares e o ácido láctico já formado,
produzindo-se ácido acético e butírico, CO2 e H2O, com aumento do pH.
Proteolíticas: atacam os A.A. resultando NH3, A.G.V., CO2 ou aminas
(histamina, cadaverina e putrescina), que são tóxicas.
instabilidade
putrefação
degradação
Consumo
de
açucares e
ác. láctico
Produção de Ácido butirico e mau cheiro
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
CORTE E CONSERVAÇÃO
Características da planta – Teor de matéria seca
Deve existir um teor de MS
perto dos 35% para inibir
totalmente a fermentação
butírica. A erva jovem embora
com um elevado valor nutritivo,
como as gramíneas muito
fertilizadas ou leguminosas,
com um teor de MS baixo,
podem não garantir uma boa
conservação.
Nutrição
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Características da planta – Teor de açucares solúveis
Os açúcares solúveis são o substrato principal para o desenvolvimento e
a actividade das bactérias lácticas.
Por isso, as plantas com teores elevados de açúcares solúveis (≥ 12%
MS), na fase de corte apresentam-se mais favoráveis a este método
conservativo
Características da planta – Teor de proteína bruta
As forragens única ou principalmente constituídas por plantas de
leguminosas, com elevados teores de proteína bruta (PB), não
asseguram boas condições para a conservação sob a forma de
ensilagem. Assim, para a obtenção de um bom ensilado os teores de PB
na forragem não deverão ultrapassar os 15% na MS.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Características da planta - Ensilagem com pré secagem - FENOSILAGEM
Assim, para forragens com teores de H2O muito elevados (MS ≤ 30%),
ou teores baixos em glúcidos solúveis (≤ 12% MS), ou teores de
proteína bruta muito elevados (≥ 15% MS) recomenda-se pré-secagem.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Características da planta - Ensilagem com pré secagem - FENOSILAGEM
Necessária para gramíneas jovens e muito fertilizadas e leguminosas
jovens, que não permitem que facilmente se estabeleça rapidamente no
silo, um ambiente favorável à predominância das fermentações do tipo
láctico
A pré-secagem pode melhorar consideravelmente a qualidade de
conservação das forragens jovens com baixos teores de MS ou pobres
em glúcidos solúveis.
A secagem no campo (1 a 1,5 dias para a forragem perder 15 a 35% h2o)
dependente do teor de H2O da forragem, teor de MS pretendido e
condições meteorológicas pode necessitar ou não da operação de
viragem
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM
Características da planta - Conservantes
Os conservantes ou aditivos são produtos complementares, de natureza
variada.
Substitutos de
fermentação
Ácido fórmico
Ácidos clorídrico
e sulfúrico
Potenciadores
de fermentação
Enzimas
Bactérias
Antioxidantes
Adição de
nutrientes
Ureia
Melaços
Formação de
ácido biológicos
Inóculos
especiais para
prod. Ac. láctico
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Enchimento e isolamento do silo
É importante ter partículas finas pois calcam-se mais facilmente
possibilitando assim a saída do ar existente. O silo deve encher-se tão
rapidamente quanto possível (3 - 4 dias no máximo) e tapado
imediatamente.
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Mecanização da ensilagem direta
A colheita das forragens destinadas à ensilagem directa é feita por
colhedores de forragem vulgarmente designados por “chopper” que
numa só operação cortam, fragmentam e carregam a forragem
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
SILOS
os silos verticais de
alvenaria que
asseguravam uma
fácil compactação e
consequentemente
uma boa
fermentação,
Deles “aproveitou-se”
o princípio, para
serem criados os silos
verticais herméticos
do tipo “Harvestore”
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
SILOS VERTICAIS TIPO HARVESTORE
apenas duas aberturas uma
superior para a entrada da
forragem e outra inferior para a
saída da silagem .
O sistema é contínuo, ou seja
podemos estar a ensilar por cima e
a desensilar por baixo após um
período mínimo de permanência
de 2 semanas
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
SILOS VERTICAIS TIPO HARVESTORE
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA
são os silos mais comuns. Económicos de construção e preparados para
uma utilização completamente mecanizada, permitem um rápido
enchimento e compactação dando origem a excelentes ensilados
Devem possuir
sulcos no
fundo
inclinado (2 a
3%), de forma
a permitirem a
saída dos
efluentes
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – SILOS TÉRREOS
as opções mais
baratas mas
com elevadas
perdas em todo
o processo
devido ao
contacto directo
da massa de
forragem com o
solo
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – À SUPERFÍCIE
Silos com cobertura de plástico ou com cimento
O mesmo tipo de silo mas com paredes cobertas com plástico ou com
cimento, são mais caros mas com menores perdas
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – À SUPERFÍCIE
Silos com paredes laterais em betão
São os silos com paredes laterais em betão, concebidas de forma a
suportarem a pressão exercida pela massa de forragem calcada (600 a
700 kg/m2). Abertos de um ou dos dois lados
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Simplificação dos sistemas de ensilagem
A ensilagem pode fazer-se em silos horizontais, os quais se “constroem”
sobre uma zona cimentada, com a inclinação aconselhada e sem
paredes laterais.
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Simplificação dos sistemas de ensilagem
Para facilitar a drenagem dos efluentes podem criar-se plataformas
(pedra, troncos, etc.); A compactação é mais difícil nestes silos e as
perdas podem ser elevadas, devendo ser redobrado o cuidado no tapar
do silo. Difundiram-se com a utilização do plástico na agricultura a um
preço baixo.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Enchimento, fecho e drenagem do silo
Forragem colocada
com a inclinação
possível de forma a
possibilitar o fecho
parcial diariamente e
à medida que a
forragem vai
chegando o que
permite a redução da
exposição da
forragem ao ar.
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Enchimento, fecho e drenagem do silo
O fundo do silo deve
ser inclinado para a
“boca” para facilitar a
saída dos efluentes.
Para além disso deve
ser duplamente
inclinado ou para o
sulco central ou para
os sulcos laterais
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Enchimento, fecho e drenagem do silo
Os silos mais convencionais deverão ser providos de sistemas de
drenagem com reservatórios para recolha e armazenamento temporário
dos efluentes
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
DESENSILADORAS – PÁ FRONTAL
A utilização de um
tractor equipado com
uma pá frontal simples
deve ser evitada pela
fraca capacidade de
corte e de
carregamento deste
equipamento que deixa
no silo uma superfície
irregular e aumentada
na exposição.
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
DESENSILADORAS – PÁ FRONTAL
Na pá frontal do tractor devem ser aplicadas forquilhas para desensilar
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
DESENSILADORAS DE GUILHOTINA OU COM SERRA
As primeiras desensiladoras, montadas no tractor (frente ou traseira),
utilizavam como órgãos de corte das fatias ou blocos de silagem, serras
ou guilhotinas que accionadas hidraulicamente asseguravam o corte
regular de porções de silagem
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
DESENSILADORAS DE FACAS ROTATIVAS
Balde frontal com desensilador
balde equipado com um rotor para cortar a silagem que pode ser
aplicado na pá frontal de um tractor ou equipando uma máquina
autopropulsionada normalmente com braços telescópicos
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Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
DESENSILADORAS DE FACAS ROTATIVAS
Desensiladoras-Distribuidoras Automotrizes
são equipamentos que têm a sua utilização justificada, face aos
elevados custos de aquisição, com efectivos de grande grande dimensão
e que necessitam de alimentação diária com silagem
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ENSILAGEM
DESENSILADORAS DE FACAS ROTATIVAS
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
PERDAS NO CAMPO - MECÂNICAS
Podem ocorrer perdas mecânicas entre o corte da forragem e a
deposição no silo que serão no entanto menores comparativamente
com a fenação. O maior manuseamento da forragem quando esta sofre
uma pré-secagem no campo, origina perdas maiores e na ordem dos
cerca de 5%
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
PERDAS NO CAMPO – POR RESPIRAÇÃO
Após o corte, a planta não cessa imediatamente a sua actividade
continuando a respirar até o teor de MS atingir os 65-75%.
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
PERDAS NO SILO – POR RESPIRAÇÃO
As perdas por respiração continuam desde o corte até que se esgote
todo o oxigénio no interior do silo. Portanto, quanto mais rápido for o
enchimento e fecho do silo menores serão as perdas (8 a 20% MS)
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ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
PERDAS NO SILO – POR FERMENTAÇÃO
As perdas por fermentação variam entre os 5 e os 10% e dependem do
tipo de fermentação desenvolvida
PERDAS NO SILO – POR EFLUENTES
A água em excesso é expulsa do silo através da compactação da
forragem. Juntamente com a água são arrastados açúcares, fracções
azotadas solúveis, minerais, vitaminas e ácido láctico entre outros.
Sobretudo como resultado da perda de ácido láctico, há perda de
“ambiente” no silo
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
PERDAS NA ALIMENTAÇÃO
Ao desensilar, ao transportar e ao distribuir a silagem aos animais
ocorrem perdas de MS
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
A ensilagem feita em grandes sacos pode ser uma maneira fácil, segura
e económica alternativa aos sistemas mais convencionais de ensilagem
para o armazenamento temporário de forragem, permitindo condições
óptimas de fermentação e de preservação de seu valor alimentar
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM - resumo
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
É um processo de conservação de forragens por via húmida, em que as plantas
morrem por asfixia e em que a conservação é assegurada por fermentações que
conduzem a uma acidificação da massa ensilada.
Fase aeróbia – fase que dura enquanto houver oxigénio no silo e que convém ser
reduzida ao mínimo. A forragem recém-cortada continua a respirar, havendo consumo
de açúcares nessa respiração. Na pratica, consegue-se encurtar esta fase fazendo-se
um bom calcamento e fechando bem e rapidamente o silo.
Fase anaeróbia – fase em que todo o oxigenio do silo se esgotou,
havendo agora fermentações ao abrigo do ar.
Nestas fermentações os açúcares são fermentados e transformados em acidos
(lactico, acetico, propionico, butirico) e outras substancias (alcool, dioxido de carbono,
etc.).
As proteínas são também atacadas e decompostas reduzindo-se a qualidade das
proteínas verdadeiras.
PARA MELHOR CONSERVAÇÃO E QUALIDADE A FERMENTAÇÃO LÁCTICA DEVE SER A
DOMINANTE
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM - resumo
Condições para o êxito
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
1) Ter forragens de boa qualidade
-Ser rica em açúcares e que sejam libertados rapidamente.
(as gramineas sao mais ricas que as leguminosas/ na fase do espigamento a riqueza é máxima.
Uma libertação mais rápida consegue-se com um corte fino.)
-Teor em materia seca que se devera situar entre os 28-33%.
(valores muito baixos beneficiam a actividade de microbios indesejaveis ; valores muito elevados
podem prejudicar o desencadear das fermentacoes.)
-A forragem devera possuir um fraco poder tampao, isto e, devem ter fraca
resistencia ao aumento da acidez.
(As leguminosas, em geral, e as gramineas jovens sao forragens de elevado poder tampao. Ao
contrario, o milho tem fraco poder tampao e e muito rico em acucares, o que faz dele uma
excelente forragem para ensilar.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM - resumo
Condições para o êxito
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
2) A rápida extracção de ar do silo
(Reduzir a respiracao das células das plantas ainda vivas, reduzir a actividade dos microbios
aeróbios e iniciar rapidamente a fermentação)
Consegue-se reduzir a presenca de ar dentro do silo atraves de:
- Corte fino da forragem;
- Bom calcamento;
-Enchendo rapidamente o silo;
-Fechando de imediato e cuidadosamente o silo.
3) Evitar a entrada de terra no silo
(alem de reduzir a aceitacao da forragem pelos animais, transporta consigo microbios
indesejaveis.)
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM - resumo
Estratégias de melhoramento
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Pré-fenação
Quando as ervas nao tem um teor em materia seca conveniente (pelo menos
25%) e recomendavel proceder a pre-fenacao, que nao e mais que deixar a erva
cortada um dia ou dia e meio (24-36 horas) exposta ao sol e so depois fazer a
ensilagem.
Adição de conservantes
Os acidos eliminam microorganismos indesejaveis, deixando assim o caminho livre para a
fermentacao lactica, cujos microorganismos tem mais resistencia a acidez. (Ex. acido formico).
Os nao acidos visam fundamentalmente favorecer a fermentacao
lactica relativamente a outras que operam no silo, e sao, em muitos casos,
produtos acucarados, como os melacos, que tem por objectivo enriquecer a
forragem com acucares.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
OVINOS E CAPRINOS
Como exemplo, uma ovelha de 70 quilos de peso vivo, em manutenção, pode consumir cerca de
2,5 quilos de silagem de milho por dia. A alimentação de cabras na fase final da lactação e
secas imediatamente antes do parto, com silagem de milho de boa qualidade, deverá ser
cautelosa pois pode levar uma sobre condição corporal e a problemas metabólicos no parto.
Borregos e cabritos podem comer silagem de boa qualidade.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Milho de grande escala
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Milho em sacos
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Milho – Valeu Valle
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e
ENSILAGEM
Filme: Ensilagem de Sorgo – Valeu Valle
Nutrição
CORTE E CONSERVAÇÃO

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