Navegação Orientada, a formação na Práxis

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Navegação Orientada, a formação na Práxis
Navegação Orientada, a formação na Práxis
Jane Reolo da Silva
Informática Educativa– Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SMESP)
– São Paulo – SP – Brasil
[email protected]
1. Introdução
Navegação Orientada é uma estratégia realizada pela secretaria municipal de Educação
da cidade de São Paulo, dentro do processo de formação dos Professores
Orientadores de Informática Educativa.
São aproximadamente 900 professores que desenvolvem atividades com alunos do
ensino fundamental em uma aula semanal, dentro da grade curricular.
A jornada de trabalho deste professor é formada pora 25h/a com alunos e 11 h/a de
formação. Este horário de formação na maioria das unidades educacionais ocorre
em horários padronizados.
A equipe de informática educativa realiza a formação presencial e à distância com estes
professores através de uma equipe dividida em 13 diretorias de educação.
2. Descrição
A formação ocorre em 3 etapas:
1. Formação para a prática
2. Formação na prática
3. Formação da prática
Na primeira etapa ocorre a formação presencial onde analisamos e refletimos os
documentos orientadores do currículo da secretaria. Desenvolvemos em
conjunto um instrumento de avaliação(rubrica) para que as atividades alcancem
os objetivos descritos nos documentos. O POIE então analisa suas atividades
usualmente utilizadas com seus alunos a luz desta rubrica.
Na segunda etapa o POIE rascunha uma atividade de disponibiliza no ambiente
colaborativo. O grupo composto de formadores e professores analisam e dão
opiniões na atividade disponibilizada.
Na terceira etapa, as atividades, em rascunho, em desenvolvimento ou já desenvolvidas
pelos POIEs são analisadas pela equipe da Secretaria. As consideradas, segundo
a rubrica de avaliação, avançadas, são selecionadas e em um dia e horário
determinado e combinado pelas redes sociais, todos os educadores da rede são
convidados a participar de uma navegação orientada, pela internet nestas
práticas. O encontro é síncrono e durante o mesmo um mediador auxilia o olhar
do grupo para as especificidades das intervenções realizadas pelo professor na
atividade, as participações dos alunos e como o processo proporciona a
construção do conhecimento dos alunos. Estas sequências didáticas ficam
disponibilizadas, criando-se um repositório em REA desenvolvidos pelos
educadores da rede.
3. Objetivos

Proporcionar formação contínua e no processo de ação-reflexão-ação

Qualificar os horários de formação coletivos disponíveis na rede de educação

Utilizar a prática dos educadores da rede como ponto de partida para reflexão e
aprimoramento desta prática.

Apropriar-se das redes sociais como espaços de formação.
4. Infraestrutura
*Computador e data show para palestrante;
5. Referências
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e
razão pedagógica; tradução Cláudia Schilling. - Porto Alegre: Artmed, 2002.
ANDRADE, H (1999). The effect of instructional rubrics on student writing.
Manuscrito em andamento.
ANDRADE, H., & DELAMATER, B. (1999). Gender and the role of rubric-referred
Self-assessment in learning to write. Manuscrito apresentado para publicação.
GOODRICH, H. (1996). Student self-assessment: At the intersection
Of Metacognition and authentic assessment. Tese de doutorado não publicada,
Harvard University, Cambridge, MA.McConnell Clark Foundation.
NUNES. A.A. C.(2012) Reflexões sobre o Uso da Tecnologia na Rede Municipal de
Educação
de
São
Paulo.
Disponível
em
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/ie/Documentos/Concepcao.pdf Acesso em
20/03/2013