Éllen Maria Matos de Andrade - Início

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Éllen Maria Matos de Andrade - Início
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
AÇÃO ANTIMICROBIANA DE PASTAS OBTURADORAS DE CANAIS
RADICULARES DE DENTES DECÍDUOS
Éllen Maria Matos de Andrade
Teresina
2014
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Éllen Maria Matos de Andrade
AÇÃO ANTIMICROBIANA DE PASTAS OBTURADORAS DE CANAIS
RADICULARES DE DENTES DECÍDUOS
Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Odontologia da Universidade
Federal do Piauí como requisito para obtenção
do título de Mestre em Odontologia
Área de Concentração: Clínica Odontológica
Linha de Pesquisa: Estudo de Materiais e
Técnicas Odontológicas
Orientadora: Profa. Dra. Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura
Coorientadora: Profa. Dra. Francisca Lúcia de Lima
Teresina
2014
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AÇÃO ANTIMICROBIANA DE PASTAS OBTURADORAS DE CANAIS
RADICULARES DE DENTES DECÍDUOS
COMISSÃO EXAMINADORA
1) Profa. Dra. Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura
Titulação: Doutora em Ciências da Saúde
Julgamento: __________ Assinatura: ___________________________
2) Profa. Dra. Liline Maria Soares Martins
Titulação: Doutora em Biotecnologia
Julgamento: __________ Assinatura: ___________________________
3) Profa. Dra. Lucielma Salmito Soares Pinto
Titulação: Doutora em Estomatologia
Julgamento: ________ Assinatura:______________________________
Suplente:
1) Prof. Dr. Aírton Mendes Conde Júnior
Titulação: Doutor em Ciência Animal
Julgamento: __________ Assinatura: ____________________________
Teresina
2014
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Aos meus pais, Edson e Eneíza,
por abdicarem dos seus sonhos para eu
poder
realizar
os
meus,
pelo
amor
incondicional, os grandes responsáveis por
esta conquista.
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AGRADECIMENTOS
A Deus, por estar aqui hoje vivendo e saboreando mais uma vitória.
À minha orientadora, Profa. Dra. LÚCIA DE FÁTIMA ALMEIDA DE DEUS
MOURA. Por descobrir que em você existe uma grande professora, sempre disposta
a ensinar a quem quer aprender, que me deu puxões de orelha, me orientou e
acreditou no meu potencial, uma grande mãe e uma pessoa de muita fé. Graças a
você, hoje também sou Odontopediatra, e mais portas se abrem no meu caminho.
Muito obrigada!
À minha coorientadora, Profa. Dra. FRANCISCA LÚCIA DE LIMA, por ser
amiga e orientadora maravilhosa. Agradeço por sempre acreditar em mim e na
minha capacidade desde o início.
Aos membros da banca examinadora, Profa. Dra. LILINE MARIA
SOARES MARTINS, Profa. Dra. LUCIELMA SALMITO SOARES PINTO e Prof. Dr.
AÍRTON MENDES CONDE JÚNIOR, pela disponibilidade de ler o meu trabalho,
para enriquecer e somar aprendizados.
Aos mestres, tanto da graduação como do Mestrado, em especial aos
professores MARINA, MARCOELI, ROSENDO E TERESINHA, por serem desde a
graduação meus os exemplos de professores, e porque fazem o que amam e amam
o fazem. Isso faz toda a diferença.
Ao CNPq, pelo financiamento do projeto de pesquisa, fundamental para o
sucesso do trabalho.
À CAPES/FAPEPI, por disponibilizar a bolsa de estudos.
Às amigas da graduação, em especial a ÉRIKA e THAÍS, por
compartilharem comigo novamente a experiência de sermos colegas de classe.
Aos amigos conquistados durante o curso: ANA CLARISSA, CAROLINA,
GERMANA, JANAYLA, LUANA, MARIA JANAÍNA, MOEMA, SUYÁ E THAÍS, pela
parceria, por sermos suporte umas das outras sempre. “Ainda bem que a gente tem
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a gente”! Aos amigos JESSYCA, CARLOS HENRIQUE E LUCAS, por me mostrarem
que, com vocês, os obstáculos são apenas a parte emocionante da história.
À JESSA, por toda a disponibilidade possível, que às vezes parecia
impossível, pela meiguice em pessoa e uma grande parceira. Você foi o presente
que ganhei nesses dois anos, aprendi muito com você! Obrigada!
Às parceiras de orientação: CACILDA, LIDIANE e ALESSANDRA
NUNES, por dividirem comigo as tensões e conquistas coletivas, e compartilharem
os elogios, as dificuldades e o aprendizado, um verdadeiro trabalho em equipe no
GRUPO BACANA. À querida NEUSA, por compartilhar comigo o aprendizado,
porque a orientação e a parceria eram as mesmas.
Às alunas de Iniciação Científica, CAMILA, HELOÍSA, RAÍSSA e RENATA
e
aos
alunos
Jovens
Talentos,
GUILHERME,
HELLY
e
INGRED,
pela
disponibilidade constante, muitas vezes de iniciativa de vocês.
Às companheiras do LABMICRO-UESPI, CAMILA, CLÁUDIA, DANIELE,
JESSYARA, MAYARA, PEDRO PAULO, PRISCILA, ROSA, SUELY e à profa. Dra.
FÁTIMA PIRES, pelo auxílio e parceria durante toda a execução deste trabalho.
Aos funcionários mais prestativos: PLÍNIO, ESPERANÇA e ODETE
(UFPI), DONA MAZÉ e IRLÂNDIA (UESPI).
Ao prof. Dr. NILTON VIVACQUA GOMES, meu grande e valioso amigo,
por ter me ensinado a ser endodontista, pelo incentivo a entrar na docência, por
participar ativamente da minha formação como professora e profissional e,
principalmente, pelo carinho e amizade.
Ao KARTEGIANE, por todo o carinho, pela companhia diária, pela
paciência e pelas injeções de estímulo para seguir em frente e com segurança.
À DEUZA, por cuidar de mim e dos meus irmãos desde muito pequenos
com o mesmo zelo de mãe, e por ser o apoio diário nos bastidores da nossa vida.
À minha família: EDSON, ENEÍZA, EDSON FILHO e ELLINE. Por estarem
sempre perto, por me acalmarem nos dias de tensão. Obrigada pela companhia,
pela amizade e pelo amor mais verdadeiro que existe. Esta vitória é de vocês.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
UFPI – Universidade Federal do Piauí
LSTR – Lesão de Esterilização e Reparo Tecidual
HC – Hidróxido de cálcio
CHX - Clorexidina
LPS – Lipopolissacarídeos
CTZ – pasta à base de tetraciclina, cloranfenicol, ózido de zinco e eugenol
LB – Letheen Broth
BHI – Brain Heart Infusion
TSA – Triptic Soy Agar
UFC – Unidade Formadora de Colônia
mL – Mililitro
mg - Miligrama
TCD – Teste de Contato Direto
TDA – Teste de difusão em ágar
ZOE – óxido de zinco e eugenol
PMCC – Paramonoclorofenol canforado
NaOCl – Hipoclorito de sódio
DNA – Ácido Desoxirribonucleico
t-RNA – Ácido Ribonucleico Transportador
3Mix – Pasta à base de minociclina, ciprofloxacino e metronidazol
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SUMÁRIO
REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................
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1. MICROBIOTA DOS CANAIS RADICULARES DE DENTES DECÍDUOS ..
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2. ESTERILIZAÇÃO DA LESÃO E REPARO TECIDUAL (LSTR) ..................
11
3. PASTA CTZ E SEUS COMPONENTES .....................................................
13
4. PASTA DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO .........................................................
17
5. ESTUDOS ANTIMICROBIANOS ................................................................
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6. REFERÊNCIAS ...........................................................................................
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ARTIGO .............................................................................................................
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PÁGINA DE TÍTULO ...................................................................................
31
RESUMO .....................................................................................................
32
INTRODUÇÃO ............................................................................................
33
MATERIAIS E MÉTODO ..........................................................................
35
RESULTADOS ............................................................................................
39
DISCUSSÃO ...............................................................................................
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CONCLUSÕES ...........................................................................................
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REFERÊNCIAS ...........................................................................................
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LISTA DE FIGURAS ...................................................................................
54
APÊNDICES ......................................................................................................
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APÊNDICE I ................................................................................................
60
APÊNDICE II ...............................................................................................
62
APÊNDICE III ..............................................................................................
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ANEXOS ...........................................................................................................
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ANEXO I – NORMAS PARA SUBMISSÃO NO PERIÓDICO .....................
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ANEXO II – COMPROVANTE DE SUBMISSÃO NO PERIÓDICO .............
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ANEXO III – CARTA DE APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA ...............
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PRODUÇÃO DURANTE O CURSO .................................................................
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REVISÃO DE LITERATURA
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REVISÃO DE LITERATURA
A manutenção da dentição decídua até o período da exfoliação fisiológica
é o principal objetivo das técnicas de terapia pulpar. Porém, a complexa morfologia
do sistema de canais radiculares dos dentes decíduos esconde uma grande
variedade de micro-organismos, que, atuando conjuntamente, podem ser altamente
patogênicos. Além da dificuldade anatômica encontrada nos dentes decíduos, o
manejo da criança também é um fator a ser considerado, principalmente em serviços
públicos de saúde, onde se encontra o público mais acometido. A polarização da
cárie dentária no mundo separa uma parcela muito pequena de crianças com alta
atividade da doença, do montante de crianças saudáveis, ou seja, sem a doença
(Amorim et al. 2006; Cerqueira et al., 2007; Barja-Fidalgo et al. 2011; Ditmyer et al.
2011; American Association of Pediatric Dentistry, 2012; Trairatvorakul e
Detsomboonrat, 2012; Ahmed, 2013).
1. MICROBIOTA DOS CANAIS RADICULARES
Os micro-organismos presentes em polpas necrosadas dos canais
radiculares dos dentes decíduos têm baixa virulência isoladamente, mas atuando
conjuntamente, podem ter alta patogenicidade. Em sua maioria são anaeróbios
Gram-negativos, capazes de se esconder por toda a dentina radicular, mesmo após
o preparo químico-mecânico. Esses micro-organismos produzem lipopolissacarídeos
(LPS), endotoxinas responsáveis pelos sinais e sintomas da inflamação periapical, e
dependendo da quantidade de bactérias presentes, o tamanho da lesão pode estar
relacionado (Hashioka et al. 1992; Amorim et al. 2006; Baumotte et al. 2011; Gomes
et al. 2012; Parasuraman e Muljibhai, 2012; De Lucena et al. 2013).
Yoshida et al. (1987) avaliaram a relação entre a microbiota presente nos
canais radiculares e os sintomas clínicos de dentes permanentes com lesão
periapical. Concluíram que a presença dos sintomas clínicos está associada à
presença de uma mistura de bactérias anaeróbias nas infecções endodônticas.
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Hashioka et al. (1992) também analisaram a correlação entre a microbiota
bacteriana existente em infecções endodônticas e a presença de sintomas clínicos.
Os resultados mostraram uma associação positiva entre a presença de dor e os
gêneros Eubacterium, Porphyromonas, Bacteroides, Peptostreptococcus, bem como
a associação entre odor e a presença de Porphyromonas e Bacteroides.
O sistema de canais radiculares é considerado um local perfeito para a
colonização bacteriana, que ocorre tanto pela quantidade de nutrientes e presença
de oxigênio livre – fatores abióticos –, como através de interações bacterianas, que
podem
ser
mutualísticas
ou
antagonistas,
formando,
assim,
colônias
polimicrobianas. A resposta inflamatória dependerá da virulência dos agentes
patogênicos e/ou da resposta do hospedeiro. As bactérias anaeróbias predominam
sobre a microbiota dos canais, e bactérias microaerófilas gram-positivas atuam
sinergicamente na colonização dos canais (Lana et al. 2001; Ribeiro Sobrinho et al.
2001).
Silva et al. (2006) analisaram a prevalência de micro-organismos
presentes em dentes decíduos humanos com lesão periapical. Encontrou-se
bactérias anaeróbias em todos os dentes, bactérias de pigmentação negra em 30%,
estreptococos em 85% da amostra, bactérias aeróbias em 60% dos dentes.
Concluiu-se que há uma infecção polimicrobiana com predomínio de anaeróbios
dentro dos canais radiculares de dentes decíduos.
Sousa et al. (2011) identificaram bactérias de pigmentação negra
(Prevotella e Porprhyromonas) em dentes com necrose pulpar causada por trauma.
Baumotte et al. (2011) analisaram o perfil microbiológico de dentes permanentes
jovens que sofreram necrose decorrente de trauma. Observaram-se bactérias
anaeróbias em 100% da amostra, incluindo-se as de pigmentação negra (Prevotella
e Porphyromonas), Bacteroides e Enterococcus faecalis.
Gondim et al. (2012) registraram a presença de E. faecalis e
Porphyromonas gingivalis em canais radiculares de dentes decíduos. Gomes et al.
(2012) afirmam que bactérias do gênero Prevotella e Treponema também são
encontradas nas infecções endodônticas, com predominância de micro-organismos
Gram-negativos, sendo que os níveis de endotoxinas são maiores nos dentes com
infecções primárias, bem como a complexidade da microbiota desses dentes.
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A presença de E. faecalis nas infecções endodônticas é bem
documentada, e está associada à presença de reinfecção, e aparece em 77% dos
casos de falhas no tratamento. Outros micro-organismos associados à infecção
endodôntica são o Streptococcus mutans – associado principalmente à atividade de
cárie –, P. gingivalis e Fusobacterium nucleatum (Atila-Pektas et al. 2013;
Gjorgievska et al. 2013; Heyder et al. 2013).
A eliminação completa da infecção endodôntica é o principal objetivo das
terapias pulpares, além de evitar a reinfecção. Para isto, o uso de agentes
antimicrobianos e técnicas endodônticas alternativas têm sido sugeridos (Nakornchai
et al. 2010; Pinky et al. 2012; Gjorgievska et al. 2013).
2. ESTERILIZAÇÃO DA LESÃO E REPARO TECIDUAL (LSTR)
Os antibióticos foram utilizados em Endodontia em 1951, por Grossman,
que
formulou
uma
pasta
antibiótica
composta
de
penicilina,
bacitracina,
estreptomicina e caprilato de sódio. Anos depois, o uso de associações de
antimicrobianos começou a ser preconizado, e daí surgiu o conceito de Esterilização
da Lesão e Reparo Tecidual (LSTR), cuja técnica consiste no uso de pastas
antimicrobianas sem a necessidade de preparo químico mecânico. Foram
idealizadas para casos de dentes decíduos com necrose pulpar, pois as infecções
endodônticas são polimicrobianas. A pasta 3Mix, à base de metronidazol,
ciprofloxacino e minociclina, representa este tipo de tratamento, e tem a capacidade
de esterilizar lesões cariosas, polpas necrosadas e dentina infectada (Nakornchai et
al. 2010; Pinky et al. 2012; Parasuraman e Muljibhai, 2012; Trairatvorakul e
Detsomboonrat, 2012).
Um estudo realizado por Sato et al. (1993) avaliou a atividade
antimicrobiana de combinações de antibióticos contra bactérias presentes em lesões
cariosas e infecções pulpares de dentes decíduos in vitro. O metronidazol e o
ciprofloxacino foram misturados a um terceiro antibiótico (amoxicilina, minociclina,
cefroxadina, cefaclor, fosfomicina ou rokitamicina). Os dentes foram extraídos por
razões ortodônticas e as pastas eram inseridas nas lesões. Após 24 horas, as
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pastas foram removidas com solução salina e as lesões eram removidas para
contagem de bactérias (UFC/mL). Os resultados mostraram ação antibiótica efetiva
das pastas contra as bactérias presentes nas lesões cariosas e pulpares. Hoshino et
al. (1996) realizaram estudo semelhante e concluíram que a pasta antibiótica 3Mix é
capaz de esterilizar lesões cariosas e infecções pulpares de dentes decíduos.
Sato et al. (1996) testaram a mesma pasta antibiótica utilizando uma
técnica diferente. Dentes humanos extraídos tiveram suas coroas seccionadas, e
foram confeccionadas cavidades de 3 mm na dentina radicular e preenchidas com
suspensão microbiana de Escherichia coli, enquanto os condutos radiculares foram
preenchidos com a pasta antibiótica e selados. Após tempos pré-determinados, as
cavidades eram lavadas com solução salina e as amostras colhidas para
crescimento em meio de cultura por 7 dias. Os resultados foram analisados através
da contagem bacteriana(UFC/mL) e mostraram a capacidade da pasta 3Mix de atuar
contra bactérias do periodonto e do biofilme dental, reafirmando a capacidade de
esterilização.
Takushige et al. (2004) avaliaram os resultados clínicos e radiográficos do
tratamento endodôntico de dentes decíduos usando pasta tripla de antibióticos 3Mix.
Observaram regressão completa da sintomatologia clínica nos casos avaliados, bem
como regressão da lesão radiograficamente. Os dentes permanentes sucessores
erupcionaram sem apresentar alterações.
Windley et al. (2005) avaliaram a eficácia da pasta 3Mix em dentes
permanentes jovens de cães com lesão periapical. As amostras de 36 dentes foram
colhidas antes e depois da irrigação com hipoclorito de sódio (NaOCl). Os dentes
foram obturados com a pasta e, após 14 dias, foram acessados novamente e obtida
a terceira amostra. Concluíram que houve redução significativa da microbiota
presente nos canais analisados, relacionando-se a primeira com a terceira amostra,
corroborando assim a ação antimicrobiana satisfatória da pasta 3Mix.
Nakornchai et al. (2010) realizaram
acompanhamento clínico e
radiográfico de molares decíduos superiores e inferiores, obturados com pasta 3Mix
e Vitapex®, uma pasta à base de HC e iodofórmio. Ambos os materiais
apresentaram sucesso clínico de 100% e 96% aos 6 e 12 meses, respectivamente.
Após 12 meses de acompanhamento, o sucesso radiográfico da pasta 3Mix e
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Vitapex® foi de 76% e 56%, respectivamente. Jaya et al. (2012) acompanharam
clínica e radiograficamente durante dois anos pacientes que foram submetidos a
terapia pulpar com duas combinações de antibióticos, e tiveram resultados clínicos e
radiográficos satisfatórios. Trairatvorakul e Detsomboonrat (2012) avaliaram o
sucesso clínico e radiográfico de pacientes que receberam tratamento endodôntico
em dentes decíduos com a pasta 3Mix durante 2 anos, e verificaram sucesso clínico
de 75% e 36,7% de sucesso radiográfico dos casos avaliados.
3. PASTA CTZ E SEUS COMPONENTES
Soller e Cappiello, em 1959, sugeriram o uso de uma pasta à base de
antibióticos para pulpectomias de dentes decíduos com necrose pulpar cuja técnica
não necessita de instrumentação dos canais radiculares. A sua composição consiste
por tetraciclina, cloranfenicol, óxido de zinco e tem como veículo o eugenol,
denominada pasta CTZ. Durante a espatulação obtém-se uma pasta amarela, pronta
para ser inserida nas entradas dos condutos radiculares. A técnica sugerida para
sua utilização resume-se à remoção de toda a polpa coronária e inserção da pasta
nas entradas dos condutos, seguida de selamento coronário. Os resultados clínicos
e radiográficos foram satisfatórios, com remissão da lesão, da mobilidade e da
sintomatologia causadas pela infecção (Cappiello, 1964; Cappiello, 1967; Passos et
al. 2008).
A tetraciclina é uma droga antimicrobiana de amplo espectro de ação, e
atua inibindo a síntese proteica bloqueando a subunidade 30S dos ribossomos
bacterianos. Esta ligação impede a ligação do aminoacil-t-RNA no sítio A, e
consequentemente, a síntese proteica. Formam uma ligação reversível com os
tecidos dentais e difusão lenta e através da dentina, durante um período de, no
mínimo, 12 semanas. As tetraciclinas são agentes bacteriostáticos, e com isso têm a
propriedade de inibir a liberação dos LPS quando não há lise bacteriana e, por
conseguinte, evita, a degradação tecidual e a formação de células clásticas. Seu
espectro de atividade se estende a uma diversidade de bactérias Gram-positivas e
Gram-negativas, inclusive organismos anaeróbicos, micobactérias e protozoários.
Também não apresentam efeitos colaterais severos e são consideradas drogas
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seguras (Mohammadi e Abbott, 2009; Pereira-Maia et al. 2010; Parasuraman e
Muljibhai, 2012). O cloranfenicol é uma droga bacteriostática, que bloqueia
reversivelmente a subunidade 50S do ribossomo 70S bacteriano, inibindo a ação da
enzima peptidiltransferase e prejudicando, assim, a sua síntese proteica (Swift e
Gulden, 2002; Li et al. 2010).
Os cimentos à base de óxido de zinco e eugenol (ZOE) têm ação
antimicrobiana conhecida, e também tem mostrado reabsorção interna e inflamação
moderada na região onde é aplicado, tudo isso graças à presença do eugenol livre
em contato com tecidos vitais, antes da presa final do cimento. Tem mostrado
reabsorção mais lenta que a rizólise fisiológica, podendo prejudicar o germe do
dente sucessor, e apresenta ação antimicrobiana in vitro. Quando o óxido de zinco é
misturado com o eugenol, ocorre uma reação de quelação, formando o eugenolato
de zinco, instável em presença de água. Com isso, a superfície do material sofre
hidrólise com a liberação do eugenol livre, que pode atuar como um irritante. Em
baixas concentrações, o eugenol pode apresentar ação anestésica, anti-inflamatória
e antimicrobiana contra micro-organismos presente na dentina radicular; porém,
altas concentrações deste material são citotóxicas (Hume 1988; Leonardo et al.
2000; Mortazavi e Mebashi, 2004; Primosh et al. 2005; Hoelsher et al. 2006; Gomes
et al. 2009; Costa et al. 2013; Hui-Derksen et al. 2013).
Experiências clínicas pontuais do uso da pasta CTZ foram relatadas.
Nascimento et al. (1997) relataram e discutiram o caso clínico de um paciente de 4
anos, pouco cooperativo e portador de necrose pulpar no dente 51, cuja técnica
utilizada foi obturação do canal com pasta CTZ. Os autores concluíram que após 6
meses de proservação o caso demonstrou êxito clínico e radiográfico. Passos et al.
(2008) mostraram a evolução clínica e radiográfica de pulpectomias com a pasta
CTZ após 15 meses. Foi observada total regressão da sintomatologia e da lesão
periapical.
Lana et al. (2001) determinaram as espécies microbianas envolvidas nas
infecções endodônticas de dentes permanentes e avaliaram a capacidade das
terapias pulpares de eliminá-las, além da suscetibilidade desses germes a drogas
antimicrobianas. Foram utilizados 31 dentes permanentes unirradiculares. As
primeiras amostras foram colhidas após acesso aos canais por meio de pontas de
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papel absorvente. Os canais foram instrumentados e irrigados com NaOCl,
preenchidos com HC e selados com cimento ZOE. Após 7 dias, o selamento
provisório foi removido e a segunda colheita foi realizada, e após 7 dias obteve-se a
terceira colheita. A suscetibilidade das espécies bacterianas isoladas foi testada
para os seguintes antimicrobianos: penicilina G, amoxicilina, metronidazol,
tetraciclina e eritromicina, através do teste de difusão em ágar. As espécies mais
comuns encontradas nas infecções primárias foram: Prevotella, Fusobacterium,
Lactobacillus, Streptococcus, Clostridium e Peptostreptococcus, e nas amostras
posteriores, Candida, Lactobacillus e Streptococcus. As bactérias anaeróbias
facultativas mostraram sensibilidade às drogas, com melhores respostas nos testes
utilizando o metronidazol, sobrepondo-se à tetraciclina e à eritromicina.
Molander & Dahlén (2003) avaliaram o potencial antibacteriano intracanal
da tetraciclina ou eritromicina associadas ao HC contra E. faecalis através de estudo
in vivo. Foram utilizados 55 dentes, de onde foram coletadas amostras e verificado o
crescimento de E. faecalis. Depois foram realizados tratamento endodôntico ou
retratamento. Os autores concluíram que o tratamento com HC em combinação com
a eritromicina ou tetraciclina apresentam efeito antimicrobiano significativo sobre os
enterococos.
Sánchez et al. (2004) fizeram uma revisão para discutir a farmacologia e
os efeitos colaterais das tetraciclinas sobre os dentes e cavidade oral, bem como
seu diagnóstico e tratamento. Encontraram evidências de que a tetraciclina é
bacteriostática, podendo vir a ser bactericida quando em altas concentrações. Causa
coloração intrínseca da cavidade oral e dentes em crianças durante o período de
osteogênese e odontogênese, pois tem a capacidade de quelar os íons cálcio e de
ser incorporado a dentes, cartilagens e ossos, e por este motivo, é contraindicada
para gestantes e crianças com até 8 anos de idade.
Amorim et al. (2006) testaram a ação antibacteriana das seguintes pastas
obturadoras: pasta Guedes-Pinto (iodofórmio, rifamicina e paramonoclorofenol
canforado), pasta CTZ, pasta ZOE, Vitapex® e a pasta Calen® (HC e
propilenoglicol). Os micro-organismos analisados eram: Staphylococcus aureus, E.
faecalis, P. aeruginosa, Bacillus subtilis e C. albicans, encontrados em quadros de
lesões pulpares periapicais. Foram utilizados o teste de exposição direta e o teste de
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difusão em ágar. As espécies foram analisadas isoladamente e através mistura
microbiana, que foram inoculadas em ágar BHI contendo os respectivos materiais.
Os resultados do primeiro teste foram avaliados pela turbidez dos caldos e leitura
Gram, e os do segundo pela mensuração dos halos de inibição bacteriana.
Concluíram que em 24h, a pasta CTZ apresentou melhor ação antibacteriana.
O material obturador ideal deve ser, dentre outras propriedades,
biocompatível aos tecidos orais e periapicais. Bruno et al. (2007) avaliaram
histologicamente a biocompatibilidade da pasta CTZ em pulpectomias realizadas em
dentes caninos. Os resultados do estudo demonstraram que o tratamento
endodôntico com a pasta CTZ se mostrou biocompatível, pois a reação inflamatória
regrediu completamente após meses.
Neelakantan e Subbarao (2008), em estudo que avaliou a ação
antimicrobiana de cimentos endodônticos para dentes permanentes, afirmam que o
eugenol tem ação bacteriana através de desnaturação proteica, pois os cimentos à
base de óxido de zinco e eugenol tiveram melhores resultados contra E. faecalis e
Candida albicans, Dentre os seguintes antimicrobianos testados: amoxicilina,
penicilina, clindamicina, metronidazol e doxiciclina, após a mensuração das zonas
de inibição, o que apresentou melhores resultados foi a amoxicilina.
Queiroz et al. (2009) testaram a ação antimicrobiana de materiais
obturadores utilizados em dentes decíduos: cimento ZOE, pasta Calen® (hidróxido
de cálcio com polietilenoglicol) espessada com óxido de zinco, clorexidina (CHX) a
1%, cimento Sealapex® e cimento EndoREZ®, contra Kocuria rhizophila, E. faecalis,
S. mutans, E. coli e S. aureus, através do teste de difusão em ágar. Concluiu-se que
os melhores resultados foram observados com o cimento ZOE, seguido da pasta
Calen® com óxido de zinco.
Silva et al. (2010) compararam a biocompatibilidade de pastas
obturadoras utilizadas em dentes decíduos (HC, Calen® espessada com óxido de
zinco, cimento ZOE). Concluíram que a melhor resposta à inflamação foi resultante
da pasta Calen® espessada com óxido de zinco.
Barja-Fidalgo et al. (2011), em sua revisão sistemática sobre qual o
melhor material a ser utilizado na terapia pulpar de dentes decíduos, discorre sobre
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a diversidade de materiais e seus mecanismos de ação, tais como: pasta de HC,
pasta Guedes-Pinto, pasta CTZ e cimento ZOE. Este último é um material indicado
para obturação de dentes decíduos, porém apresenta ação antimicrobiana limitada e
reabsorção mais lenta que a rizólise fisiológica. Concluíram, portanto, que não há
um consenso na literatura sobre qual a melhor técnica ou material a ser utilizado
neste tipo de quadro clínico.
4. PASTA DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (HC)
O HC está presente na Endodontia desde 1930, e vem sendo utilizada
como
medicação
intracanal
devido
às
suas
propriedades,
tais
como:
biocompatibilidade, ação antimicrobiana e capacidade de remineralização. O seu
mecanismo de ação está relacionado ao pH, isto é, à liberação de íons hidroxila,
extremamente reativos. Na célula bacteriana, a ação desses íons ocorre
provavelmente causando danos à membrana citoplasmática, responsável por
funções essenciais da célula, por desnaturação proteica ou por danos diretos ao
DNA, além da capacidade de inativar os LPS bacterianos (Ito et al. 2011;
Mohammadi e Dummer, 2011; Sousa et al. 2011). Porém, a técnica de preparo
químico-mecânico para utilização do HC na terapia pulpar de dentes decíduos
requer a instrumentação dos canais radiculares (Rodd et al. 2006; American
Academy of Pediatric Dentistry, 2012).
Os veículos utilizados com o HC definem a velocidade da reação, pois
moléculas maiores reduzem a velocidade de dispersão da molécula. Veículos
aquosos proporcionam dissociação mais rápida que veículos viscosos ou oleosos, e
são comumente utilizados na prática clínica, e têm mostrado resultados satisfatórios
contra E. faecalis. A ação do HC pode ocorrer 48h após exposição direta, e é
necessário conhecer os micro-organismos presentes e a resposta do hospedeiro
(Estrela e Holland, 2003; Mohammadi e Dummer, 2011).
Estrela et al. (2001a) testaram as linhagens bacterianas de E. faecalis, P.
aeruginosa, B. subtilis, S. aureus e C. albicans, e a mistura delas para determinar a
influência dos veículos na ação antimicrobiana do HC, através do teste de contato
18
direto. Os veículos usados foram: solução salina, paramonoclorofenol canforado
(PMCC), solução de CHX a 1%, lauril sulfato de sódio a 3%, Otosporin®. Concluíram
que o HC teve ação antimicrobiana contra todas as suspensões antimicrobianas
após 48 horas, independente do veículo utilizado.
Estrela et al. (2001b) testaram as mesmas linhagens para avaliar a ação
do HC com três veículos diferentes: solução salina (aquoso), polietilenoglicol
(viscoso) e paramonoclorofenol canforado (oleoso). utilizaram duas formas de testes
antimicrobianos. Obtiveram melhores resultados após 48 horas, e o HC com solução
salina mostrou melhores resultados.
Gomes et al. (2002) compararam a ação antimicrobiana do HC associado
a diferentes veículos contra bactérias aeróbias e facultativas e contra anaeróbias
estritas isoladas de canais radiculares, através do teste de difusão em ágar. Foram
testados: C. albicans, Bacillus subtilis, E.faecalis, Streptococcus sobrinus, S. mutans,
S.
aureus,
Streptococcus
Porphyromonas
sanguis,
endodontalis,
Actinomyces
Prevotella
naeslundii,
P.
gingivalis,
intermedia/nigrescens
e
Prevotella
denticola. Os veículos utilizados com o HC foram: água destilada, solução salina,
solução anestésica, glicerina, polietilenoglicol, paramonoclorofenol canforado
(PMCC) e glicerina + PMCC. As zonas de inibição foram mensuradas. Os resultados
mostraram maior ação antimicrobiana com a pasta de HC associada a veículo
oleoso (PMCC + glicerina).
Estrela et al. (2003) analisaram o tempo necessário de ação do HC para
eliminação de micro-organismos de canais infectados, utilizando o teste de contato
direto em dentes extraídos. Estes tiveram suas raízes instrumentadas e
desinfectadas e, em seguida, contaminadas com as suspensões bacterianas de E.
faecalis, Pseudomonas aeruginosa, B. subtilis, S. aureus e C. albicans, e obturadas
com pastas de HC. Concluíram que são necessários 60 dias para que o efeito
antimicrobiano do HC possa eliminar as bactérias ali presentes.
Gomes et al. (2006) avaliaram a ação antimicrobiana do HC associado à
CHX gel como medicação intracanal. Através dos testes de difusão em ágar e
contato direto, foram testados os seguintes micro-organismos: S. aureus, E. faecalis,
P. endodontalis, P. gingivalis e P. intermedia, contra HC associado à CHX gel 2%,
CHX isolada e HC associado à solução salina. Observaram que a última associação
19
mostrou-se efetiva apenas no teste de contato direto, e que no teste de difusão em
ágar, a associação CHX+ HC apresentou maiores zonas de inibição microbiana.
Sathorn, Parashos e Messer (2007), através de revisão sistemática da
literatura, analisaram a eficácia antibacteriana do HC como medicação intracanal,
com o objetivo de determinar até que ponto o HC usado como medicação intracanal
elimina as bactérias dos canais radiculares humanos, comparando-o com amostras
dos mesmos canais antes das medicações, por meio da análise do número de
culturas positivas, em pacientes submetidos a tratamentos endodônticos devido à
periodontite apical. Concluíram que o HC tem eficácia limitada na eliminação de
bactérias do canal radicular de dentes humanos quando avaliado por técnicas de
cultura.
Gomes et al. (2009) avaliaram a ação antimicrobiana de medicações
intracanal contra E. faecalis, Actinomyces viscosus, P. gingivalis e C. albicans em
dentes de cães com e sem cobertura de cemento. As medicações testadas foram:
CHX 2% gel, CHX 2% com HC, CHX 2% associada ao HC e óxido de zinco e HC
com solução salina. Concluíram que a CHX gel isolada mostrou os melhores
resultados, e que a presença de cemento radicular não interfere na permeabilidade
dos materiais para a região periodontal.
5. ESTUDOS ANTIMICROBIANOS
Lima et al. (2002), através do método de difusão em ágar por
sobrecamada, verificaram que
bacteriocinas produzidas por Actinobacillus
actinomycetemcomitans possuem atividade antimicrobiana.
substâncias
antagonistas
produzidas
por
bactérias.
Bacteriocinas são as
As
linhagens
de
A.
actinomycetemcomitans foram posicionadas, com auxílio de replicadores, em placas
com meios de cultura enriquecidos com extrato de levedura, e incubadas em
atmosfera de microaerofilia. Em seguida, foram mortas por exposição ao clorofórmio.
Uma sobrecamada de ágar semissólido fundido, com 0,7% de ágar enriquecido com
0,5% de extrato de levedura foi inoculada com as amostra reveladas (microorganismos testados) e inseridas nas placas contendo as linhagens de A.
20
actinomycetemcomitans. A mensuração dos halos de inibição foi realizada com
paquímetro. O teste mostrou a ação das bacteriocinas do A. actinomycetemcomitans
sobre as bactérias testadas.
Gomes et al. (2004) utilizaram o teste de contato direto e o teste de
difusão em ágar para avaliar a ação antimicrobiana de cinco cimentos endodônticos.
Os micro-organismos de referência testados foram: E. faecalis, S. aureus, S. sanguis
A. naeslundii e C. albicans, e observaram que todos os cimentos testados
mostraram ação antimicrobiana contra todos os micro-organismos no teste de
contato direto, enquanto C. albicans foi o micro-organismo mais suscetível e E.
faecalis exibiu maior resistência no teste de difusão em ágar.
Os métodos antimicrobianos realizados com linhagens de referência são
utilizados para comparar os resultados encontrados com os micro-organismos que
foram isolados de infecções humanas. Servem para comprovar a eficácia das pastas
testadas em eliminar a microbiota isolada (Brasil, 2006).
Slutzky-Goldberg et al. (2008) testaram a ação antimicrobiana de quatro
cimentos endodônticos contra E. faecalis através do teste de contato direto. Os
cimentos eram: AH plus® (à base de resina epóxica), Apexit plus® (à base de HC),
Epiphany SE® (à base de resina) e RoekoSeal® (à base de silicone). Observaram
que o cimento à base de HC mostrou melhor potencial antimicrobiano que os
materiais testados, demonstrando ação imediatamente após o contato e após 48
horas.
Baer & Maki (2010) utilizaram o teste de contato direto para avaliar a ação
de três cimentos endodônticos associados ou não à amoxicilina contra E. faecalis.
Os autores discorrem sobre a ação tópica de antibióticos em associação com
cimentos endodônticos, afirmam que há necessidade de mais estudos. Os
resultados deste trabalho mostraram que os cimentos associados ao antibiótico
foram eficazes contra E. faecalis, e não tiveram a mesma resposta atuando
isoladamente.
Harini Priya et al. (2010) identificaram bactérias presentes em 15 canais
radiculares de dentes decíduos e testaram a ação de quatro pastas utilizadas para
pulpectomias desses dentes: pasta de HC, pasta ZOE, pasta Vitapex® e pasta
21
Metapex®. Foi realizado o teste de difusão em ágar. Observaram a presença de S.
viridans, S.salivarius, Prevotella e Porphyromonas, isto é, predomínio de bactérias
aeróbias facultativas e anaeróbias e presença de C. albicans, constatando infecções
polimicrobianas nesses dentes. Também concluíram que a pasta ZOE teve melhor
ação antimicrobiana, exceto conta C. albicans.
Ito et al. (2011) identificaram a presença de bactérias anaeróbias,
bacteroides de pigmentação negra e bactérias aeróbias em dentes decíduos com
necrose pulpar antes e após medicação intracanal com pasta à base de HC e CHX.
Foram realizadas colheitas de material necrótico de 30 canais radiculares de 19
pacientes, Concluíram que a pasta tem ação antimicrobiana, além de serem
identificadas
algumas
espécies
dos
gêneros
Aggregatibacter,
Neisseria,
Fusobacterium, Prevotella e Streptococcus no interior dos canais radiculares.
Júnior et al. (2011) analisaram as relações entre as bactérias presentes
em canais radiculares humanos infectados. Foram utilizadas amostras de F.
nucleatum, L. paracasei e Peptostreptococcus prevotii, isolados de um dente
humano com polpa necrosada, que tiveram suas atividades inibitórias testadas tanto
entre eles, bem como entre outras bactérias, C. butyricum, P. intermedia,
Streptococcus anginosus e Gemella morbillorum, também isoladas de dentes nas
mesmas condições. Foram incubadas associadas em pares, umas às outras, e o
crescimento e formação de zonas de inibição foram mensurados. Depois utilizaramse antibióticos selecionados para inibir o crescimento de um dos dois microorganismos em cada placa. Observou-se que as três bactérias testadas não
produziram bacteriocinas contra elas entre si, porém L. paracasei inibiu o
crescimento de S. anginosus e G. morbillorum.
O estudo de Nawal et al. (2011) relata a presença de micro-organismos
por toda a dentina radicular e nas ramificações mesmo após a terapia endodôntica.
O objetivo foi avaliar a ação antimicrobiana de três cimentos endodônticos:
Guttaflow®, Epiphany® e AH plus® contra E. faecalis. Foram utilizados os testes de
contato direto e de difusão em ágar. Os resultados mostraram que o cimento
Epiphany® teve melhor ação que os demais, e que Guttaflow® mostrou crescimento
após o teste de contato direto e, consequentemente, os piores resultados.
22
Carrasco et al. (2012) investigaram a ação fungicida do eugenol e seus
análogos. Relatam que a presença de fungos está associada à maioria das
infecções humanas, e que são resistentes à maioria das drogas antimicrobianas.
Concluíram que, dependendo da concentração inibitória mínima do material, pode
apresentar ação contra espécies de C. albicans.
Hegde et al. (2012) compararam in vitro a ação antimicrobiana de
diferentes materiais utilizados para obturação de canais radiculares de dentes
decíduos utilizando o teste de difusão em ágar. Foram testados: cimento ZOE,
mistura de óxido de zinco com HC, mistura de óxido de zinco, HC e fluoreto de
sódio, pasta de HC, pasta Metapex®, pasta Endoflas®. Os micro-organismos de
referência utilizados são referidos como presentes em infecções endodônticas de
dentes decíduos, e dentre eles estão S. aureus, S. mutans, B. subtilis, E. faecalis, P.
aeruginosa, E. coli e C. albicans. Os resultados mostraram que o cimento ZOE
exibiu melhores resultados, inclusive contra C. albicans, que teve seu crescimento
inibido também pelo cimento Endoflas®.
Tirali et al. (2012) testaram in vitro diferentes soluções contra E. faecalis
e C. albicans presentes em canais radiculares de dentes decíduos e permanentes,
Estes dois micro-organismos foram testados por estarem associados a falhas nas
terapias endodônticas. Oitenta dentes decíduos e 80 dentes permanentes foram
contaminados com as amostras microbianas e em seguida instrumentados, seguidos
de irrigação com NaOCl, Octenidine e CHX. Os resultados mostraram melhor ação
do Octenidine contra E. faecalis, e sem diferenças contra C. albicans para a
irrigação de dentes decíduos e permanentes.
Velasco-Loera et al. (2012) compararam o efeito antimicrobiano da pasta
3Mix modificada (com adição de óxido de zinco e polietilenoglicol) com uma pasta à
base de HC e iodofórmio (Ultrapex®), além de identificarem a microbiota bacteriana
presente em 21 canais radiculares de dentes decíduos. Foram encontrados
predominantemente anaeróbios, além de C. albicans. Observaram-se resultados
satisfatórios da pasta 3Mix, exceto contra C. albicans.
Heyder et al. (2013) avaliaram in vitro a ação antimicrobiana de cimentos
endodônticos para dentes permanentes contra E. faecalis, F. nucleatum e P.
gingivalis. Concluíram que os cimentos testados apresentam ação antimicrobiana
23
contra as três espécies, porém com os piores resultados contra E. faecalis,
corroborando a ideia da sua presença em casos de falhas no tratamento
endodôntico.
Gjorgievska et al. (2013) avaliaram o efeito da adição do cloreto de
benzalcônio e do cloreto de cetilpiridínio na composição de cimentos endodônticos e
a sua ação contra S, mutans, L. casei e A. viscosus. As pastas foram testadas
através do teste de difusão em ágar, e as zonas de inibição foram mensuradas.
Observou-se que a presença desses componentes aumentou o efeito antimicrobiano
dos cimentos estudados.
A linha de pesquisa sobre a pasta CTZ foi criada após observação clínica
satisfatória da sua utilização em pacientes da clínica odontológica infantil da
Universidade Federal do Piauí (UFPI) quando não foi possível adotar as técnicas
endodônticas convencionais. Atualmente, estão sendo realizados estudos sobre a
pasta CTZ, tais como: pesquisa de seguimento clínico e radiográfico de crianças
frequentadoras da clínica odontológica infantil da UFPI que foram submetidas a
intervenções endodônticas com pasta CTZ em molares inferiores, análise histológica
da região periapical após a exfoliação dos dentes que receberam tratamento
endodôntico com a pasta; e biocompatibilidade da pasta CTZ em tecido conjuntivo
subcutâneo de camundongos.
As observações clínicas e radiográficas longitudinais do uso da pasta CTZ
têm encorajado os professores de Odontopediatria da UFPI a buscarem evidências
científicas que justifiquem o seu uso como protocolo-padrão, para confirmar as
hipóteses dos estudos em andamento. Assim, os resultados possibilitarão ao
profissional da atenção básica de saúde promover o tratamento efetivo a dentes
decíduos com comprometimento pulpar e, consequentemente, a possibilidade de
prevenir inúmeras perdas dentárias precoces, responsáveis por problemas de saúde
oral que afetam a qualidade de vida das crianças, como dificuldades mastigatórias,
estética, problemas de fonação e instalação de maloclusões. Como existem poucos
estudos sobre a pasta CTZ, nosso objetivo foi avaliar a sua ação antimicrobiana
comparando-a a uma pasta à base de HC.
24
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30
ARTIGO FORMATADO DE ACORDO COM AS
NORMAS DO PERIÓDICO
“INTERNATIONAL ENDODONTIC JOURNAL”
31
PÁGINA DE TÍTULO
Título: Ação antimicrobiana de pastas obturadoras de canais radiculares de
dentes decíduos
Autores:
Éllen Maria Matos de Andrade – Mestranda do Programa de Pós-Graduação em
Odontologia da Universidade Federal do Piauí – Teresina (PI)
Francisca Lúcia de Lima – Professora do Programa de Pós-Graduação em
Odontologia da Universidade Federal do Piauí – Teresina (PI)
Jessa Iashmin Alcobaça Gomes Machado – Mestranda do Programa de PósGraduação em Odontologia da Universidade Federal do Piauí – Teresina (PI)
Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura – Professora do Programa de PósGraduação em Odontologia da Universidade Federal do Piauí – Teresina (PI)
Título curto: Ação antimicrobiana de materiais
Palavras-chave:
dentes
decíduos,
pulpectomia,
obturadores do canal radicular
Correspondências para:
Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura
Rua Angélica, 1650 Bairro de Fátima
64049 532 Teresina - Piauí -Brazil
Telefone: (086) 3237 1517
e-mail para publicação: [email protected]
odontopediatria,
materiais
32
Resumo
Objetivo: Avaliar a ação antimicrobiana in vitro das pastas CTZ e de hidróxido de
cálcio contra a microbiota presente em polpas necrosadas de dentes decíduos e
micro-organismos de referência.
Metodologia: Foram selecionados 15 dentes decíduos com polpas necrosadas para
o teste de contato direto. Pontas de papel absorvente foram introduzidas no interior
dos canais radiculares, imersas nas pastas de hidróxido de cálcio e CTZ nos tempos
de 1 h, 24 h, 48 h e 72 h, em seguida transferidas para caldo Letheen Broth (LB), e
desse para caldo Brain Heart Infusion (BHI). O crescimento microbiano foi avaliado
através da turbidez, coloração de Gram e viabilidade microbiana após 48 horas.
Para o teste de difusão em ágar, foram confeccionadas cavidades em placas de
Petri contendo ágar BHI e preenchidas com as pastas previamente manipuladas 4h,
2h, 1h antes e no momento de inserção. Uma sobrecamada de BHI semissólido
fundido inoculado com os micro-organismos de referência foi vertida nas placas. As
zonas de inibição foram mensuradas com paquímetro. Foram considerados
significativos as análises estatísticas de 95%.
Resultados: A pasta CTZ apresentou médias de ação antimicrobiana semelhantes
à de hidróxido de cálcio (HC) no teste de contato direto, com valores médios de
turbidez 0,157 e 0,025, respectivamente (p = 0,583), e maiores zonas de inibição no
teste de difusão em ágar, com médias de 27,305 mm da pasta CTZ e 2,560 mm da
pasta de hidróxido de cálcio (p < 0,05). C. albicans mostrou sensibilidade ao HC.
Não houve diferença estatisticamente significante quanto aos tempos analisados.
Conclusão: A pasta CTZ apresentou ação antimicrobiana contra micro-organismos
presentes em canais radiculares de dentes decíduos e contra micro-organismos de
referência. A pasta de hidróxido de cálcio apresentou ação contra a microbiota dos
canais infectados e contra C. albicans.
Palavras-chave:
dentes
decíduos,
obturadores do canal radicular.
pulpectomia,
odontopediatria,
materiais
33
Introdução
Pulpectomias em dentes decíduos têm por objetivo promover desinfecção de canais
radiculares, obturação com pasta reabsorvível, restauração e consequente
manutenção do dente no arco até esfoliação fisiológica. Com a redução na
prevalência e severidade da cárie dentária em todo o mundo, lesões com
envolvimento pulpar atualmente se concentram em pequena parcela da população,
geralmente usuária de serviços públicos de saúde (Ditmyer et al. 2011,
Trairatvorakul & Detsomboonrat 2012).
O sucesso do tratamento endodôntico depende da eliminação e/ou redução da
microbiota presente em canais radiculares infectados, condição que quase sempre
ocorre associada à presença de sinais e sintomas clínicos como dor e/ou abcessos
(Yoshida et al. 1987, Hashioka et al. 1992, Baumotte et al. 2011). Infecções
endodônticas são polimicrobianas e abrangem bactérias de pigmentação negra,
como as dos gêneros Prevotella e Porphyromonas, além de Fusobacterium,
Treponema, espécies de Streptococcus e Enterococcus faecalis (Lana et al. 2001,
Silva et al. 2006, Sousa et al. 2011). Espécies de leveduras também podem ser
encontradas, como Candida albicans (Tirali et al. 2012, Velasco-Loera et al. 2012),
consideradas como uma das principais causas de infecções humanas, e resistentes
à maioria das drogas antimicrobianas (Carrasco et al. 2012).
Canais radiculares de molares decíduos apresentam anatomia complexa, rizólise
irregular e curvaturas acentuadas, condições que dificultam a instrumentação, além
da diversidade microbiana (Ahmed 2013). Outro fator a ser considerado durante o
planejamento endodôntico é a dificuldade no manejo de crianças em tenra idade
(Trairatvorakul & Detsomboonrat 2012). A associação de fatores contribui para que,
em muitas situações clínicas sejam realizadas exodontias precoces devido a
necroses pulpares, causando sérios problemas aos processos de crescimento e
desenvolvimento da criança (Barja-Fidalgo et al. 2011).
Dentre os materiais preconizados para obturação de canais radiculares de dentes
decíduos, o hidróxido de cálcio (HC) é um dos mais utilizados em procedimentos
pulpares devido às propriedades de biocompatibilidade, ação antimicrobiana e
34
capacidade de remineralização (Estrela et al. 2001a, Mohammadi & Dummer, 2011).
Os protocolos adotados em técnicas de pulpectomias com HC indicam
instrumentação, preparo químico-mecânico e curativo de demora antes da obturação
dos canais radiculares (Rodd et al. 2006, American Academy of Pediatric Dentistry,
2012).
Em virtude das inúmeras dificuldades durante o preparo químico-mecânico, autores
têm sugerido técnicas alternativas para tratamento endodôntico de dentes decíduos
com pulpite irreversível ou necrose pulpar, e dentre as quais se destacam as que
preconizam a “esterilização da lesão e reparo tecidual” (LSTR) (Takushige et al.
2004, Trairatvorakul & Detsomboonrat 2012, Velasco-Loera et al. 2012). A técnica
indica a remoção de restos necróticos e desinfecção da câmara pulpar sem
instrumentação prévia de canais radiculares e posterior colocação de pasta
contendo antibióticos na entrada dos canais. A esterilização do tecido pulpar
necrótico contido no interior dos canais radiculares ocorre devido à ação dos
antibióticos (Cappiello 1964, Sato et al. 1996, Takushige et al. 2004, Nakornchai et
al. 2010).
Uma pasta composta por cloranfenicol, tetraciclina e óxido de zinco e eugenol –
pasta CTZ – idealizada por Soller e Cappiello (1959) tem sido empregada em
terapias pulpares de dentes decíduos com polpas necrosadas. Alguns autores
preconizam a remoção de tecido necrosado da câmara pulpar e localização dos
canais sem executar instrumentação dos mesmos (Cappiello 1964, Cappiello 1967,
Passos et al. 2008). Estudos relativos à utilização da pasta CTZ são incipientes,
portanto sua indicação clínica carece de evidências científicas. Diante deste
contexto, objetivou-se avaliar a ação antimicrobiana da pasta CTZ comparando-a a
uma pasta à base de HC.
35
Materiais e Método
Foram selecionados quinze dentes com diagnóstico de necrose pulpar, realizado
através de exames clínicos e imagens radiográficas, com ou sem presença de
abscessos, de 15 pacientes na faixa etária de 3 a 9 anos, atendidos na Clínica
Odontológica Infantil da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O projeto foi
previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI (protocolo n°
15680813.6.1001.5214).
Materiais testados
O pó da pasta CTZ foi manipulado, microtomizado e proporcionado em cápsulas de
250 mg (Farmácia de Manipulação, Teresina, Piauí, Brasil), compostas por 62,5 mg
de cloranfenicol, 62,5 mg de tetraciclina e 125 mg de óxido de zinco, mantendo a
proporção de 1:1:2 dos componentes. Para preparar a pasta, o pó foi misturado a
0,1 mL de eugenol (Biodinâmica, Ibiporã, Paraná, Brasil) no momento do uso, até
obter consistência semelhante à de creme dental.
O pó de hidróxido de cálcio P.A. (Biodinâmica, Ibiporã, Paraná, Brasil) foi
proporcionado em cápsulas de 250 mg (Farmácia de Manipulação, Teresina, Piauí,
Brasil), e incorporado a 0,2 mL de água destilada, no momento do uso até obter a
consistência de creme dental (Gomes et al. 2006).
Procedimentos Clínicos
Os procedimentos clínicos foram realizados em consonância com o protocolo
adotado na clínica odontológica infantil da UFPI, que consiste em antissepsia da
cavidade oral com gel de clorexidina a 1% (Farmácia de manipulação, Teresina,
Piauí, Brasil), anestesia local e isolamento absoluto dos dentes. O tecido cariado foi
removido com colheres de dentina estéreis (SSWhite, Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil) e o acesso à câmara coronária foi realizado com brocas carbide
número 330 (KG Sorensen, Cotia, São Paulo, Brasil), em alta rotação e sob irrigação
36
com solução salina estéril 0,9%, e os remanescentes pulpares foram curetados com
colher de dentina estéril.
Os canais radiculares foram localizados e desobstruídos com sonda exploradora
número 5 (SSWhite, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil). Pontas de papel
absorvente (Endopoints, Manacapuru, Amazonas, Brasil) esterilizadas foram
introduzidas no interior dos canais radiculares, e permaneceram em contato com o
tecido necrosado por 30 segundos. Em dentes multirradiculares, foi introduzida uma
ponta de papel absorvente em cada canal radicular. Em seguida, as pontas de papel
absorvente contaminadas foram dispensadas, sob fluxo de nitrogênio, em tubos de
ensaio contendo 2 mL de meio de transporte Ringer-PRAS, pré-reduzido de
presença de oxigênio, com pérolas de vidro, e transportados imediatamente para o
laboratório de microbiologia.
Teste de Contato Direto
Seguindo metodologia adaptada de Amorim et al. 2006, as amostras coletadas dos
canais radiculares dos dentes decíduos foram homogeneizadas utilizando-se vórtex
(Fanem, São Paulo, Brasil) por 60 segundos. Transferiu-se 1 mL do conteúdo da
amostra para tubos contendo pontas de papel absorvente esterilizadas, que foram
homogeneizadas novamente durante 30 segundos. Depois, as pontas de papel
absorvente foram posicionadas em placas de Petri e cobertas por porções de 125
mg de cada pasta. As placas de Petri foram incubadas por 1, 24, 48 e 72 horas a
37ºC em estufa de Demanda Bioquímica de Oxigênio (B.O.D.) (Cientec CT-705,
Cientec Equipamentos para Laboratório, Charqueada, São Paulo, Brasil).
Posteriormente, as pontas de papel absorvente foram removidas das pastas nos
tempos pré-definidos e imersas em 5 mL de meio Letheen Broth (LB) (Difco
Laboratories, Detroit, MI, USA) para neutralização da ação das pastas, e incubadas
por 48 horas a 37°C, em atmosfera de anaerobiose. Pontas de papel absorvente
contaminadas sem as pastas (controle positivo) e pontas de papel absorvente
estéreis (controle negativo) também foram inoculadas. Após 48 horas, 0,1 mL de
cada meio foram transferidos para tubos contendo 7 mL de caldo Brain Heart
Infusion (BHI) (Difco Laboratories, Detroit, MI, USA), sob as mesmas condições de
37
tempo e incubação. Em seguida, placas de Petri contendo ágar TSA (Tryptic Soy
Agar, Difco Laboratories, Detroit, MI, USA) foram inoculadas com 0,1 mL de cada
meio onde houve presença de células microbianas e incubadas por 48 h a 37°C.
Após o tempo de incubação pré-estabelecido, o crescimento bacteriano foi verificado
pela medição da turbidez dos meios de cultivo em espectrofotômetro (Biospectro
SP-22, Curitiba, Paraná, Brasil) a 600 nm de comprimento de onda (Baer & Maki
2010, Nawal et al. 2011). Foram realizadas as contagens de células microbianas
através da coloração de Gram em microscópio óptico (Nikon Eclipse E100, Nikon
Instruments Co., Shanghai, China) sob ampliação de 100 X, através de software
Anati Quanti (Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, Brasil), uma
única vez. A viabilidade dos micro-organismos remanescentes foi verificada pela
contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC) / mL nas placas em que
houve crescimento, também uma única vez, por um examinador e de forma cega, ou
seja, o examinador desconhecia a que grupo pertencia. O teste de contato direto
está ilustrado na Figura 1.
Teste de difusão em ágar
O teste de difusão em ágar por sobrecamada foi adaptado de Lima et al. (2002) e
Júnior et al. (2011). Foram utilizados micro-organismos obtidos da American Type
Culture Collection (ATCC): Staphylococcus aureus (ATCC 6538), Enterococcus
faecalis (ATCC 29212), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853), Bacilus subtilis
(ATCC 6633) e Candida albicans (ATCC 10231). As amostras liofilizadas foram
inoculadas em tubos contendo 5 mL de caldo BHI enriquecido com 5% de extrato de
levedura (Difco Laboratories, Detroit, MI, USA), e incubadas em aerobiose por 24
horas a 37°C, em estufa B.O.D. Após esse período, 0,1 mL de cada amostra foi
ressuspensa em caldo BHI com extrato de levedura e em placas de ágar sangue
(Laborclin, Pinhais, Paraná, Brasil), e incubadas novamente, a 37°C por 24 horas. A
pureza das culturas foi confirmada pela morfologia uniforme nas placas e por
coloração de Gram.
Nova suspensão foi realizada inoculando-se 0,1mL de cada amostra em tubos com
caldo BHI enriquecido com 5% de extrato de levedura. Para formar o pool
microbiano, inoculou-se 0,1 mL de cada uma das amostras em um único tubo
38
contendo ágar BHI enriquecido. A padronização da quantidade microbiana em cada
caldo foi verificada e estabelecia pela turbidez em espectrofotômetro, a 600 nm
(Biospectro SP-22, Curitiba, PR, Brasil).
Quatro cavidades foram confeccionadas, utilizando um aparato de aço inoxidável
estéril (5x4mm), confeccionado especialmente para o estudo, em 36 placas de Petri
contendo 20 mL de ágar BHI (Figura 2). As pastas CTZ e HC foram preparadas nos
seguintes tempos: 4 h, 2 h e 1 h antes e no momento do teste (0h), e inseridas nas
cavidades, onde permaneceram por uma hora, à temperatura ambiente, para difusão
dos agentes através do ágar. Em seguida, as placas foram cobertas por uma
sobrecamada de BHI semissólido fundido (0,8% de ágar) enriquecido com 5%
extrato de levedura, previamente inoculada com cada um dos micro-organismos de
referência e com o pool microbiano, em quantidade suficiente para atingir a
concentração aproximada de 1,5 x 105 UFC / mL.
Na sequência, as placas foram incubadas por 48 horas a 37ºC e foi realizada a
mensuração dos halos de inibição com auxílio de paquímetro. Foram realizados
controles positivos (placas inoculadas sem as pastas) e o teste foi realizado em
triplicata, de forma cega e em condições assépticas. O teste de difusão em ágar está
ilustrado na Figura 3.
Análise Estatística
Os dados foram analisados pelo software Statistical Package for Social Sciences
(SPSS) versão 20.0. Foram descritas as médias e desvios padrão (DP) com teste de
Tukey. Para verificar a normalidade utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov. Para
os crescimentos após o teste de contato direto, aplicou-se a análise de MANOVA
com o teste de Lambda Wilks. Para o teste de difusão em ágar, foi utilizada a análise
de ANOVA, com o teste F de Snedecor. Em todos os experimentos, foi considerado
nível de significância de p < 0,05.
39
Resultados
Tabela 1 Perfil e características clínicas dos pacientes da amostra do estudo.
Variáveis
N
%
Feminino
6
40,0
Masculino
9
60,0
03
2
13,3
05
4
26,8
06
2
13,3
07
2
13,3
08
3
20,0
09
2
13,3
Cárie
14
93,3
Trauma
1
6,7
Sim
9
60,0
Não
6
40,0
Incisivos centrais superiores
3
20,0
1° Molar superior
1
6,7
2°s Molares superiores
3
20,0
1°s Molares inferiores
2
13,3
2°s Molares inferiores
6
40,0
Gênero
Idade (anos)
Motivo da necrose
Presença de fístula
Dentes
Fonte: Pesquisa direta
O perfil da amostra dos pacientes está descrito na Tabela 1. As médias dos valores
observados para o teste de contato direto estão apresentados na Tabela 2 (p <
0,05). A relação entre a ação das pastas CTZ e HC após o teste de contato direto
com relação ao tempo, turbidez, número de células e crescimento após 48 horas,
40
são mostradas na Tabela 3. Observou-se maior número de células após 1 hora em
contato com a pasta de HC, sem diferenças estatisticamente significantes nos
demais tempos. As fotomicrografias obtidas da coloração de Gram após o teste de
contato direto estão ilustradas na Figura 4.
Tabela 2 Médias de turbidez, número de células e crescimento após 48h, segundo
teste de contato direto.
Fatores
Média (+DP)
p*
Controle positivo
1,188 (0,147)
b
Controle negativo
0,000
a
CTZ
0,157 (0,012)
a
HC
0,025 (0,035)
a
Controle positivo
8,6 x 105 (4,1 x 104)
b
Controle negativo
0,000
a
CTZ
2,1 x 102 (4,3 x 102)
a
HC
2,7 x 102 (5,7 x 102)
a
Controle positivo
3,0 x 106 (0)
b
Controle negativo
0,000
a
CTZ
2,37 x 100 (6,89 x 100)
a
HC
1,23 x 101 (4,3 x 101)
a
Turbidez**
Número de células (UFC/mL)
Crescimento após 48h (UFC/mL)
Fonte: Laboratório de Microbiologia da UESPI.
*Letras diferentes apresentam diferenças estatisticamente significantes ao nível de 5%.
**Valores registrados pela absorbância em espectrofotômetro.
41
Tabela 3 Médias de turbidez, número de células e crescimento após 48h em relação
aos tempos, segundo teste de contato direto.
CTZ
HC
Média (+DP)
Média (+DP)
1h
0,016 (0,01)
0,026 (0,039)
0,335
24h
0,014 (0,01)
0,034 (0,045)
0,105
48h
0,018 (0,016)
0,016 (0,016)
0,821
72h
0,015 (0,013)
0,025 (0,033)
0,252
1h
1,7 x 102 (1,5 x 102)
3,9 x 102 (3,2 x 102)
0,026
Número de células
24h
1,3 x 102 (1,6 x 102)
4,5 x 102 (1,0 x 103)
0,249
(UFC/mL)
48h
3,5 x 102 (7,9 x 102)
1,2 x 102 (2,2 x 102)
0,301
72h
1,8 x 102 (2,9 x 102)
1,0 x 102 (1,5 x 102)
0,359
1h
5,67 (12,4)
8,07 (14,25)
0,627
Crescimento após 48h 24h
0,47 (0,83)
14,67 (36,18)
0,104
48h
2,6 (4,95)
5,07 (14,87)
0,547
72h
0,73 (1,387)
21,47 (77,22)
0,307
Fatores
p
Turbidez*
(UFC/mL)
Fonte: Laboratório de Microbiologia da UESPI.
*Valores registrados pela absorbância em espectrofotômetro.
O teste de difusão em ágar revelou maior ação antimicrobiana da pasta CTZ em
relação à pasta HC contra os micro-organismos de referência e também contra o
pool formado entre eles (p < 0,05). A comparação entre ação das pastas CTZ e HC
em relação aos tempos avaliados está ilustrada na Tabela 4.
42
Tabela 4 Médias das zonas de inibição em relação às pastas e tempos após teste
de difusão em ágar.
Fatores
Médias em mm (+DP)
CTZ
27,305 (6,249)
HC
1,777 (5,11)
0h
15,50 (14,90)
1h
14,805 (14,252)
2h
14,527 (14,060)
4h
13,333 (13,3)
Pastas
p
<0,001
Tempos
0,932
As médias das zonas de inibição formadas por cada micro-organismo avaliado e o
pool microbiano formado por eles estão dispostas na tabela 5. Dentre os microorganismos avaliados, C. albicans apresentou resultados distintos, pois mostrou
menor suscetibilidade à ação da pasta CTZ e sensibilidade ao hidróxido de cálcio (p
< 0,05). A distribuição das zonas de inibição formada por cada pasta testada em
relação ao tempo está ilustrada nas Figuras 5 e 6.
43
Tabela 5 Médias das zonas de inibição (em milímetros) dos micro-organismos
testados e o pool microbiano, de acordo com o tamanho das zonas de inibição, após
teste de difusão em ágar.
Micro-organismo
Pastas
Média (+DP)
CTZ
32,666 (4,47)
HC
0,000
CTZ
16,416 (3,146)
B. subtilis (ATCC 6633)
p
<0,001
C. albicans (ATCC 10231)
0,032
HC
10,666 (8,094)
CTZ
27,833 (3,157)
HC
0,000
CTZ
28,000 (1,906)
HC
0,000
CTZ
33,000 (0,0)
HC
0,000
CTZ
25,916 (3,088)
HC
0,000
E. faecalis (ATCC 29212)
<0,001
P. aeruginosa (ATCC 27853)
<0,001
S. aureus (ATCC 6538)
<0,001
Pool microbiano
<0,001
44
Discussão
Dificuldades
técnicas
e/ou
comportamentais
observadas
na
execução
de
tratamentos odontológicos de crianças e em especial as pulpectomias de dentes
decíduos com polpas necrosadas, encorajam pesquisadores à busca de
procedimentos mais simples, sem, no entanto, perder o rigor científico. Dentre as
propriedades que deve ter uma pasta obturadora de canais de dentes decíduos,
destaca-se a ação antimicrobiana, fato que justifica a realização desse estudo. O
potencial antimicrobiano das pastas CTZ e HC foram avaliados através de dois
testes em relação ao tempo. Ambos os materiais foram eficazes contra os microorganismos utilizados para análise, porém o HC só foi capaz de inibir o crescimento
de Candida albicans (ATCC 10231).
A pasta de HC já foi amplamente testada e citada na literatura e demonstra ação
antimicrobiana satisfatória em diversos testes comparativos (Leonardo et al. 2000,
Estrela et al. 2001a, Estrela et al. 2001b, Gomes et al. 2006, Gondim et al. 2012). É
bastante utilizada em procedimentos pulpares devido a suas propriedades de
biocompatibilidade, ação antimicrobiana e capacidade de remineralização (Estrela et
al. 2001a, Mohammadi & Dummer, 2011). A ação antimicrobiana da pasta CTZ foi
testada em apenas um estudo e demonstrou excelente resultado quando comparada
a outras pastas (Amorim et al. 2006).
Testes de contato direto e de difusão em ágar para avaliar a ação antimicrobiana de
substâncias foram utilizados em diversos estudos (Estrela et al. 2001a, Estrela et al.
2001b, Amorim et al. 2006, Gomes et al. 2006, Neelakantan & Subbarao 2008,
Harini Pryia et al. 2010, Nawal et al. 2011). O teste de contato direto tem o objetivo
de avaliar in vitro a ação de micro-organismos com as substâncias a serem testadas
e independe da solubilidade e da difusibilidade das mesmas (Estrela et al. 2001b,
Costa et al. 2013).
No teste de contato direto, as pastas CTZ e HC foram semelhantes quanto à
capacidade antimicrobiana das amostras provenientes de canais radiculares, sendo
eficazes em todos os tempos avaliados. Os achados de Amorim et al. (2006)
corroboram com os encontrados no presente estudo. Resultados distintos foram
45
verificados por Estrela et al. (2001a), nos quais a eliminação dos micro-organismos
ocorreu após 48 horas, e de Slutzky-Goldberg et al. (2008), que revelaram ação
antimicrobiana do cimento à base de HC quando utilizado no momento de uso ou
após 48 horas.
A viabilidade microbiana avalia o efeito antimicrobiano após o teste de contato
direto, em que é realizada a contagem de células viáveis após a ação direta de uma
substância (Nawal et al. 2011, Heyder et al. 2013). Neste estudo, essa etapa foi
realizada 48 h após confirmação da presença ou ausência de células pela coloração
de Gram, e os resultados não mostraram diferenças de crescimento após a ação
das pastas CTZ e HC em contato com a microbiota, independentemente dos tempos
avaliados. Gomes et al. (2004) também encontraram resultados semelhantes. Nawal
et al. (2011), no entanto, verificaram através deste experimento que um dos
materiais testados em seu estudo não apresentou ação antimicrobiana. Entretanto,
foi possível observar microscopicamente que as células remanescentes tinham
morfologia e tamanho semelhantes às de leveduras.
O teste de difusão em ágar permite comparar o potencial antimicrobiano de drogas
contra micro-organismos previamente testados, indicando se o material tem o
potencial de eliminar bactérias do sistema de canais radiculares. Embora
amplamente
utilizado
para
avaliar
atividade
antimicrobiana
de
materiais
odontológicos e medicações, a difusibilidade e a solubilidade das substâncias são
fatores que podem interferir na análise de sua ação antimicrobiana utilizando esse
método (Estrela et al. 2001b, Gomes et al. 2004, Neelakantan & Subbarao 2008).
As linhagens de referência foram utilizadas neste estudo para comparar com os
micro-organismos que foram isolados de infecções de canais radiculares. Servem
para comprovar a eficácia das pastas testadas em eliminar a microbiota isolada
(Brasil 2006). Os micro-organismos utilizados foram selecionados por serem
relatados como presentes em infecções endodônticas (Estrela et al. 2001a, Amorim
et al. 2006, Hegde et al. 2012). Dentre eles, E. faecalis e C. abicans estão
associados a falhas em terapias pulpares (Lana et al. 2001, Gomes et al. 2009).
No presente estudo, a pasta CTZ apresentou maior eficácia que a pasta de HC
contra todos os micro-organismos testados no teste de difusão em ágar. Porém, em
relação aos tempos analisados, as zonas de inibição não apresentaram diferenças,
46
o que difere do estudo de Neelakantan & Subbarao (2008). A pasta CTZ teve ação
antimicrobiana eficaz contra B. subtilis (ATCC 6633), E. faecalis (ATCC 29212), P.
aeruginosa (ATCC 27853), S. aureus (ATCC 6538) e contra o pool microbiano formado
por eles, sem diferenças entre elas em relação ao tempo. Candida albicans foi o
único micro-organismo que apresentou menor suscetibilidade à ação da pasta CTZ.
Tais resultados foram semelhantes aos apresentados por Harini Pryia et al. (2010),
que também observaram menor halo de inibição contra C. albicans quando
utilizaram a mistura óxido de zinco e eugenol, e diferiram dos apresentados por
Velasco-Loera et al. (2012), que relataram que a pasta 3Mix não foi capaz de inibir o
crescimento de C. albicans. Gomes et al. (2004), contudo, mostraram que C.
albicans foi sensível aos materiais testados, e que a ação antimicrobiana decresceu
com o tempo avaliado.
Na composição da CTZ, a tetraciclina é um agente antimicrobiano de amplo
espectro, age contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas (Sánchez et al.
2004). O cloranfenicol também possui amplo espectro de ação antimicrobiana (Li et
al. 2010). O cimento óxido de zinco e eugenol (ZOE) reforça a ação antimicrobiana
(Hume 1988). Tal afirmação concorda com os apresentados por Hegde et al. (2012),
que, testando ação antimicrobiana de diversos materiais, revelaram ação efetiva do
óxido de zinco e eugenol contra B. subtilis, C. albicans, P. aeruginosa e S. aureus
em relação aos demais materiais.
A pasta de HC não foi capaz de inibir o crescimento de B. subtilis (ATCC 6633), E.
faecalis (ATCC 29212), P. aeruginosa (ATCC 27853), S. aureus (ATCC 6538) e o
pool microbiano sem diferenças em relação aos tempos avaliados, no teste de
difusão em ágar. Resultado distinto foi observado por Amorim et al. (2006), no qual o
HC foi capaz de exibir halos inibitórios para todos os grupos bacterianos testados.
No entanto, neste estudo, apenas C. albicans apresentou suscetibilidade à ação do
HC. Tais resultados diferiram dos apresentados por Gomes et al. (2006), que
demonstraram que pasta de HC não inibiu o crescimento de C. albicans. Contudo,
Gomes et al. (2002), revelaram que E. faecalis foram resistentes à pasta de HC
associada a veículo aquoso, enquanto C. albicans apresentaram pequena
sensibilidade, mostrando, assim, resultados controversos acerca da ação do HC.
47
A ação antimicrobiana da pasta CTZ também pode ser atribuída ao potencial de
penetração através da dentina, tal como afirmam Sato et al. (1996), ao testarem uma
pasta antibiótica uma vez que, clinicamente, o efeito tampão da dentina pode
interferir na ação de drogas e a quantidade de medicação usada no interior do
sistema de canais radiculares é inferior à utilizada in vitro. Além disso, a natureza
polimicrobiana é difícil de ser reproduzida in vitro (Gomes et al. 2002, Gomes et al.
2006), condição que caracteriza a principal limitação do presente estudo. O HC, por
sua vez, para ter ação efetiva, necessita estar em contato direto com as células, de
modo que os íons hidroxila sejam capazes de causar danos à membrana
citoplasmática microbiana (Mohammadi & Dummer 2011).
Diante da realidade da concentração da cárie dentária em uma parcela da
população menos favorecida, à complexidade anatômica do sistema de canais
radiculares de dentes decíduos e às dificuldades no manejo de pacientes infantis, a
pasta CTZ representa uma opção alternativa para terapias pulpares de dentes
decíduos com polpas necrosadas. A técnica preconizada para uso da pasta CTZ é
simples e ação antimicrobiana efetiva, podendo ser utilizada por profissionais que
atendam crianças, evitando dessa forma perdas precoces de dentes decíduos.
48
Conclusões
As pastas CTZ e de hidróxido de cálcio apresentaram ação antimicrobiana
semelhante contra micro-organismos presentes em canais radiculares de dentes
decíduos infectados. Porém, contra micro-organismos de referência, a pasta CTZ
revelou ação antimicrobiana superior. Candida albicans apresentou menos
suscetibilidade à ação da pasta CTZ, porém foi o único micro-organismo sensível à
pasta de hidróxido de cálcio, independente dos tempos avaliados. No entanto, mais
estudos clínicos e laboratoriais são necessários para mostrar a efetividade da ação
antimicrobiana da pasta CTZ
49
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54
Lista de Figuras
Figura 1 Fluxograma do teste de contato direto.
55
A
B
C
Figura 2 (A) Placa de Petri perfurada para preenchimento com as pastas. (B) Visão
aproximada da cavidade na placa. (C) Aparato de aço inoxidável para confecção das
cavidades.
Figura 3 Fluxograma do teste de difusão em ágar.
56
Figura 4 Fotomicrografias coradas por Gram que mostram a presença de células
após teste de contato direto (aumento de 100 X). (A) Controle positivo, (B) controle
negativo, (C-F) pasta CTZ após 1h, 24h, 48h e 72h, respectivamente, (G-J) pasta de
hidróxido de cálcio após 1h, 24h, 48h e 72h, respectivamente.
57
Figura 5 Médias de zonas de inibição antimicrobiana formadas pela pasta CTZ em
relação aos tempos avaliados, testadas contra micro-organismos de referência e
pool microbiano.
*Letras
significantes ao nível de 5%.
diferentes
apresentam
diferenças
estatisticamente
58
Figura 6 Médias de zonas de inibição antimicrobiana formadas pela pasta HC em
relação aos tempos avaliados, testadas contra micro-organismos de referência e
pool microbiano.
*Letras
diferentes
apresentam
diferenças
estatisticamente
significantes ao nível de 5%. **Valores iguais a zero nos tempos avaliados.
59
APÊNDICES
60
APÊNDICE I
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG
Coordenadoria Geral de Pesquisa – CGP
Programa de Mestrado em Odontologia da UFPI
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Seu(sua) filho(a) está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa
denominada TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS, cujo objetivo é conhecer os micróbios presentes em
canais de dentes de leite que apresentam abscessos.
O motivo que nos leva a estudar a técnica de terapia pulpar com a pasta CTZ é a perda dos
dentes decíduos antes do período correto. Essa pasta é composta por tetraciclina, cloranfenicol, óxido
de zinco e eugenol – veículo, e tem demonstrado, em outros estudos, que é capaz de eliminar a dor e a
infecção em dentes decíduos que precisam de tratamento de canal. Esta pesquisa busca estudar a pasta
CTZ para possibilitar que ela seja utilizada em vários lugares, como no serviço público de saúde.
Portanto, a pesquisa busca encontrar uma técnica acessível para evitar a perda desses dentes, evitando
assim problemas ortodônticos futuros.
Em outra fase da pesquisa vai ser estudada a ação de uma pasta contendo antibióticos que, quando
colocada dentro dos canais, a infecção ali contida possa ser controlada. Seu(sua) filho(a) não vai sentir dor,
desconforto e nem passar por situações de risco, pois a coleta do material do interior dos canais de dentes de
leite vai ocorrer durante o atendimento normal, no momento em que os dentes vão iniciar o tratamento
planejado. O procedimento vai consistir em colocar dentro dos canais um cone de papel absorvente, semelhante
a um palito de dente bem fino, dentro dos canais e colher o material (pus) ali presente que estava causando a
infecção e causando dor e desconforto para a criança. Você não precisa ter pressa em assinar esse documento,
e fique tranquila(o) que, mesmo que você não permita a participação, o tratamento odontológico vai continuar a
ser realizado tal como foi previamente planejado.
Esta pesquisa apresenta desconforto e risco mínimo, isto é, o mesmo risco existente em atividades
rotineiras como conversar, tomar banho e ler; já que não interferirá no procedimento.
Fazemos questão de tirar qualquer dúvida antes, durante e depois da coleta do material. Você pode
desistir em qualquer fase da pesquisa sem prejuízos nos atendimentos planejados. Você será esclarecido(a)
sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar, é livre para recusar-se a participar, retirar seu
consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em
participar não irá acarretar qualquer penalidade ou perda de benefícios. A criança será acompanhada durante
todo o tratamento odontológico na Clínica Infantil até que todos os seus problemas bucais sejam sanados e a
61
saúde recuperada. A participação no estudo não acarretará custos para você nem seu filho(a), pois ele(a) estará
em tratamento na Clínica Infantil.
Os pesquisadores irão tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados
laboratoriais serão enviados para você e permanecerão confidenciais. Seu nome ou o material que indique a sua
participação não será liberado sem a sua permissão. Você nem seu(sua) filho(a) não será identificado(a) em
nenhuma publicação que possa resultar deste estudo. Uma cópia deste consentimento informado será arquivada
no Curso de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e outra será fornecida a
você.
A pesquisa obedece às normas da Resolução nº 466/12, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho
Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde.
Eu, ______________________________________________________________________________,
responsável pelo(a) menor ___________________________________________________________________,
RG nº: ___________________________, CPF nº: ____________________________________, fui informado(a)
dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que em qualquer
momento poderei solicitar novas informações e motivar minha decisão se assim o desejar. A professora
orientadora Dra. Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura e a professora coorientadora Dra. Francisca
Lúcia de Lima certificaram-me de que todos os dados desta pesquisa serão confidenciais.
Em caso de dúvidas poderei chamar a estudante Éllen Maria Matos de Andrade, aluna do curso de PósGraduação em Odontologia ou as professoras no telefone (86) 3237-1517, ou o Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Piauí pelo telefone (86) 3237-2332.
Declaro que concordo em participar desse estudo. Recebi uma cópia deste termo de consentimento
livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.
Teresina (PI), ____/____/____
Nome do responsável:
___________________________________________________________________________
Assinatura do responsável:
_________________________________________________________________________
Assinatura do pesquisador:
_________________________________________________________________________
62
APÊNDICE II
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG
Coordenadoria Geral de Pesquisa – CGP
Programa de Mestrado em Odontologia da UFPI
TERMO DE ASSENTIMENTO DO MENOR
Você está sendo convidado(a) para participar de uma pesquisa com o nome de TERAPIA PULPAR EM
DENTES DECÍDUOS. Seus pais permitiram que você participasse, pois já explicamos para eles a importância do
trabalho.
Queremos saber quais micróbios estão presentes dentro de seus “dentes de leite” estragados, pois
depois que descobrirmos quais são esses micróbios, também chamados bactérias, vamos estudar uma maneira
de destrui-los, daí você e outras crianças vão poder ter dentes saudáveis outra vez, mastigar bem os alimentos e
sorrir com os dentes bem branquinhos.
Nós estamos estudando sobre isso para ajudar a encontrar uma maneira de tratar essa doença que é
muito séria e pode comprometer a saúde de seu corpo. Mas se não quiser participar, não tem problema, seu
tratamento vai continuar sendo feito da mesma forma, não vamos ficar zangados com você. Outras crianças de
sua idade, menores ou maiores também vão participar, elas deverão ter entre 2 e 10 anos e terem também
dentes de leite bem estragados.
A pesquisa será feita aqui na clínica odontológica da UFPI, na hora que você estiver sendo atendido(a).
A única diferença vai ser que antes dos "tios" começarem a tratar essas cavidades grandes de seus dentes
estragados, vamos coletar o material, tipo um pus, que tem dentro dos canais e levarmos para o laboratório.
Essa coleta vai ser feita com um cone de papel, parecido com um palito de dentes bem fininho, não vai doer
nada e nem vai lhe incomodar. Na verdade, você nem vai notar que estamos tirando esses micróbios de dentro
de seu dente, pois é muito rápido, dura menos de um minuto.
Esta pesquisa não apresenta riscos que possam comprometer sua saúde ou lhe machucar, pois você já
vai estar sendo tratado e os riscos do tratamento também são mínimos, ou seja, o mesmo risco que você tem ao
conversar, tomar banho ou ler. Eu lhe garanto que se acontecer qualquer problema durante o atendimento ou
coleta do pus do canal, a equipe que vai estar lhe atendendo, tem competência para solucionar esses
problemas.
Além dos "tios" que estão tratando de seus dentes, eu, tia Éllen, e a professora Lúcia, somos as
responsáveis por esta pesquisa e vamos deixar com seus pais os números de nossos telefones para que se
você tiver alguma dúvida eles nos ligarem para explicarmos melhor.
Outras pessoas não saberão que você vai participar da pesquisa, pois todo estudo feito aqui nessa
clínica é sigiloso, ou seja, nós somos obrigados a guardar segredo senão vamos ser castigados e a pesquisa
não poderá ser realizada. Quando terminarmos a pesquisa os resultados serão publicados, daí todos os
dentistas, alunos e outras pessoas saberão dos resultados, mas sem saber quais as crianças que participaram.
63
Se você tiver alguma dúvida pode perguntar mim (tia Éllen) e à Professora Lúcia. Depois, é só assinar o
documento abaixo.
Eu, ____________________________________________________________, aceito participar da
pesquisa TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS, os pesquisadores me explicaram o que vai ser feito e
porque vai ser realizado esse estudo. Sei que posso desistir se alguma coisa de ruim me acontecer, mas sei
também que vou contribuir para o tratamento desses problemas que aparecerem em meus dentes de leite e no
de outras crianças.
Teresina (PI), _______/_______/________
__________________________________________
Assinatura do menor
_________________________________
Assinatura do pesquisador
64
APÊNDICE III
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG
Coordenadoria Geral de Pesquisa – CGP
Programa de Mestrado em Odontologia da UFPI
AÇÃO ANTIMICROBIANA DA PASTA CTZ
Data ____/____/____
Nome: _______________________________________________________________________
Gênero: 1. M
2. F
Telefones: _________________________________________
Data Nascimento: ____/____/____
Dente com fístula: 1. Sim
2. Não
Causa da Necrose: 1. Cárie 2. Trauma
Circular o dente em que foi realizada a colheita de dados
55
54
53
52
51
61
62
63
64
65
85
84
83
82
81
71
72
73
74
75
HORÁRIOS DOS CONES:
CTZ
CALDOS BHI:
HCa
CTZ
1h
1h
24h
24h
48h
48h
72h
72h
CALDOS LB:
CTZ
1h
24h
48h
72h
HCa
HCa
65
LEITURAS
ABSORBÂNCIA
UFC/mL
CTZ
HCa
CTZ
1h
1h
24h
24h
48h
48h
72h
72h
CONTAGEM GRAM
CTZ
1h
24h
48h
72h
HCa
HCa
66
ANEXOS
67
ANEXO I
Author Guidelines
Content of Author Guidelines: 1. General, 2. Ethical Guidelines, 3. Manuscript
Submission Procedure, 4. Manuscript Types Accepted, 5. Manuscript Format and
Structure, 6. After Acceptance
Relevant Documents: Copyright Form
Useful Websites: Submission Site, Articles published in International Endodontic
Journal, Author Services, Wiley-Blackwell’s Ethical Guidelines, Guidelines for Figures
The journal to which you are submitting your manuscript employs a plagiarism
detection system. By submitting your manuscript to this journal you accept that your
manuscript may be screened for plagiarism against previously published works.
1. GENERAL
International Endodontic Journal publishes original scientific articles, reviews, clinical
articles and case reports in the field of Endodontology; the branch of dental sciences
dealing with health, injuries to and diseases of the pulp and periradicular region, and
their relationship with systemic well-being and health. Original scientific articles are
published in the areas of biomedical science, applied materials science,
bioengineering, epidemiology and social science relevant to endodontic disease and
its management, and to the restoration of root-treated teeth. In addition, review
articles, reports of clinical cases, book reviews, summaries and abstracts of scientific
meetings and news items are accepted.
Please read the instructions below carefully for details on the submission of
manuscripts, the journal's requirements and standards as well as information
concerning the procedure after a manuscript has been accepted for publication in
International Endodontic Journal. Authors are encouraged to visit Wiley-Blackwell
Author Services for further information on the preparation and submission of articles
and figures.
2. ETHICAL GUIDELINES
International Endodontic Journal adheres to the below ethical guidelines for
publication and research.
2.1. Authorship and Acknowledgements
68
Authors submitting a paper do so on the understanding that the manuscript has been
read and approved by all authors and that all authors agree to the submission of the
manuscript to the Journal.
International Endodontic Journal adheres to the definition of authorship set up by The
International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE). According to the ICMJE,
authorship criteria should be based on 1) substantial contributions to conception and
design of, or acquisiation of data or analysis and interpretation of data, 2) drafting the
article or revising it critically for important intellectual content and 3) final approval of
the version to be published. Authors should meet conditions 1, 2 and 3.
Acknowledgements: Under acknowledgements please specify contributors to the
article other than the authors accredited. Please also include specifications of the
source of funding for the study and any potential conflict of interests if appropriate.
2.2. Ethical Approvals
Experimentation involving human subjects will only be published if such research has
been conducted in full accordance with ethical principles, including the World Medical
Association Declaration of Helsinki (version 2008) and the additional requirements, if
any, of the country where the research has been carried out. Manuscripts must be
accompanied by a statement that the experiments were undertaken with the
understanding and written consent of each subject and according to the above
mentioned principles. A statement regarding the fact that the study has been
independently reviewed and approved by an ethical board should also be included.
Editors reserve the right to reject papers if there are doubts as to whether appropriate
procedures have been used.
When experimental animals are used the methods section must clearly indicate that
adequate measures were taken to minimize pain or discomfort. Experiments should
be carried out in accordance with the Guidelines laid down by the National Institute of
Health (NIH) in the USA regarding the care and use of animals for experimental
procedures or with the European Communities Council Directive of 24 November
1986 (86/609/EEC) and in accordance with local laws and regulations.
All studies using human or animal subjects should include an explicit statement in the
Material and Methods section identifying the review and ethics committee approval
for each study. The authors MUST upload a copy of the ethical approval letter when
submitting their manuscript. Editors reserve the right to reject papers if there is doubt
as to whether appropriate procedures have been used.
2.3 Clinical Trials
Clinical trials should be reported using the guidelines available at www.consortstatement.org. A CONSORT checklist and flow diagram (as a Figure) should also be
included in the submission material.
The International Endodontic Journal encourages authors submitting manuscripts
reporting from a clinical trial to register the trials in any of the following free, public
clinical
trials
registries:
www.clinicaltrials.gov,
69
http://clinicaltrials.ifpma.org/clinicaltrials/,
http://isrctn.org/.
The
clinical
trial
registration number and name of the trial register will then be published with the
paper.
2.4 Systematic Reviews
Systematic reviews should be reported using the PRISMA guidelines available at
http://prisma-statement.org/. A PRISMA checklist and flow diagram (as a Figure)
should also be included in the submission material.
2.5 DNA Sequences and Crystallographic Structure Determinations
Papers reporting protein or DNA sequences and crystallographic structure
determinations will not be accepted without a Genbank or Brookhaven accession
number, respectively. Other supporting data sets must be made available on the
publication date from the authors directly.
2.6 Conflict of Interest and Source of Funding
International Endodontic Journal requires that all sources of institutional, private and
corporate financial support for the work within the manuscript must be fully
acknowledged, and any potential conflicts of interest noted. Grant or contribution
numbers may be acknowledged, and principal grant holders should be listed. Please
include the information under Acknowledgements.
2.7 Appeal of Decision
The decision on a paper is final and cannot be appealed.
2.8 Permissions
If all or parts of previously published illustrations are used, permission must be
obtained from the copyright holder concerned. It is the author's responsibility to
obtain these in writing and provide copies to the Publishers.
2.8 Copyright Assignment
If your paper is accepted, the author identified as the formal corresponding author for
the paper will receive an email prompting them to login into Author Services; where
via the Wiley Author Licensing Service (WALS) they will be able to complete the
license agreement on behalf of all authors on the paper.
For authors signing the copyright transfer agreement
If the OnlineOpen option is not selected the corresponding author will be presented
with the copyright transfer agreement (CTA) to sign. The terms and conditions of the
CTA can be previewed in the samples associated with the Copyright FAQs below:
CTA
Terms
and
Conditions
http://authorservices.wiley.com/bauthor/faqs_copyright.asp
For authors choosing OnlineOpen
70
If the OnlineOpen option is selected the corresponding author will have a choice of
the following Creative Commons License Open Access Agreements (OAA):
Creative Commons Attribution License OAA
Creative Commons Attribution Non-Commercial License OAA
Creative Commons Attribution Non-Commercial -NoDerivs License OAA
To preview the terms and conditions of these open access agreements please visit
the
Copyright
FAQs
hosted
on
Wiley
Author
Services
and
visit
http://authorservices.wiley.com/bauthor/faqs_copyright.asp
http://www.wileyopenaccess.com/details/content/12f25db4c87/Copyright-License.html.
If you select the OnlineOpen option and your research is funded by The Wellcome
Trust and members of the Research Councils UK (RCUK) you will be given the
opportunity to publish your article under a CC-BY license supporting you in
complying with Wellcome Trust and Research Councils UK requirements. For more
information on this policy and the Journal’s compliant self-archiving policy please
visit:
http://www.wiley.com/go/funderstatement.
3. OnlineOpen
OnlineOpen is available to authors of primary research articles who wish to make
their article available to non-subscribers on publication, or whose funding agency
requires grantees to archive the final version of their article. With OnlineOpen, the
author, the author's funding agency, or the author's institution pays a fee to ensure
that the article is made available to non-subscribers upon publication via Wiley
Online Library, as well as deposited in the funding agency's preferred archive. For
the
full
list
of
terms
and
conditions,
see
http://wileyonlinelibrary.com/onlineopen#OnlineOpen_Terms
Any authors wishing to send their paper OnlineOpen will be required to complete the
payment
form
available
from
our
website
at:
https://authorservices.wiley.com/bauthor/onlineopen_order.asp
Prior to acceptance there is no requirement to inform an Editorial Office that you
intend to publish your paper OnlineOpen if you do not wish to. All OnlineOpen
articles are treated in the same way as any other article. They go through the
journal's standard peer-review process and will be accepted or rejected based on
their own merit.
3.1 MANUSCRIPT SUBMISSION PROCEDURE
Manuscripts should be submitted electronically via the online submission site
http://mc.manuscriptcentral.com/iej. The use of an online submission and peer review
site enables immediate distribution of manuscripts and consequentially speeds up
the review process. It also allows authors to track the status of their own manuscripts.
71
Complete instructions for submitting a paper is available online and below. Further
assistance can be obtained from [email protected].
3.2. Getting Started
• Launch your web browser (supported browsers include Internet Explorer 5.5 or
higher, Safari 1.2.4, or Firefox 1.0.4 or higher) and go to the journal's online
Submission
Site:
http://mc.manuscriptcentral.com/iej
• Log-in, or if you are a new user, click on 'register here'.
• If you are registering as a new user.
- After clicking on 'register here', enter your name and e-mail information and click
'Next'. Your e-mail information is very important.
- Enter your institution and address information as appropriate, and then click 'Next.'
- Enter a user ID and password of your choice (we recommend using your e-mail
address as your user ID), and then select your areas of expertise. Click 'Finish'.
• If you are registered, but have forgotten your log in details, please enter your e-mail
address under 'Password Help'. The system will send you an automatic user ID and a
new temporary password.
• Log-in and select 'Author Centre '
3.3. Submitting Your Manuscript
• After you have logged into your 'Author Centre', submit your manuscript by clicking
on the submission link under 'Author Resources'.
• Enter data and answer questions as appropriate. You may copy and paste directly
from your manuscript and you may upload your pre-prepared covering letter.
• Click the 'Next' button on each screen to save your work and advance to the next
screen.
• You are required to upload your files.
- Click on the 'Browse' button and locate the file on your computer.
- Select the designation of each file in the drop down next to the Browse button.
- When you have selected all files you wish to upload, click the 'Upload Files' button.
• Review your submission (in HTML and PDF format) before completing your
submission by sending it to the Journal. Click the 'Submit' button when you are
finished reviewing.
3.4. Manuscript Files Accepted
72
Manuscripts should be uploaded as Word (.doc) or Rich Text Format (.rft) files (not
write-protected) plus separate figure files. GIF, JPEG, PICT or Bitmap files are
acceptable for submission, but only high-resolution TIF or EPS files are suitable for
printing. The files will be automatically converted to HTML and PDF on upload and
will be used for the review process. The text file must contain the abstract, main text,
references, tables, and figure legends, but no embedded figures or Title page. The
Title page should be uploaded as a separate file. In the main text, please reference
figures as for instance 'Figure 1', 'Figure 2' etc to match the tag name you choose for
the individual figure files uploaded. Manuscripts should be formatted as described in
the Author Guidelines below.
3.5. Blinded Review
Manuscript that do not conform to the general aims and scope of the journal will be
returned immediately without review. All other manuscripts will be reviewed by
experts in the field (generally two referees). International Endodontic Journal aims to
forward referees´ comments and to inform the corresponding author of the result of
the review process. Manuscripts will be considered for fast-track publication under
special circumstances after consultation with the Editor.
International Endodontic Journal uses double blinded review. The names of the
reviewers will thus not be disclosed to the author submitting a paper and the name(s)
of the author(s) will not be disclosed to the reviewers.
To allow double blinded review, please submit (upload) your main manuscript and
title page as separate files.
Please upload:
• Your manuscript without title page under the file designation 'main document'
• Figure files under the file designation 'figures'
• The title page and Acknowledgements where applicable, should be uploaded under
the file designation 'title page'
All documents uploaded under the file designation 'title page' will not be viewable in
the html and pdf format you are asked to review in the end of the submission
process. The files viewable in the html and pdf format are the files available to the
reviewer in the review process.
3.6. Suspension of Submission Mid-way in the Submission Process
You may suspend a submission at any phase before clicking the 'Submit' button and
save it to submit later. The manuscript can then be located under 'Unsubmitted
Manuscripts' and you can click on 'Continue Submission' to continue your submission
when you choose to.
3.7. E-mail Confirmation of Submission
73
After submission you will receive an e-mail to confirm receipt of your manuscript. If
you do not receive the confirmation e-mail after 24 hours, please check your e-mail
address carefully in the system. If the e-mail address is correct please contact your IT
department. The error may be caused by some sort of spam filtering on your e-mail
server. Also, the e-mails should be received if the IT department adds our e-mail
server (uranus.scholarone.com) to their whitelist.
3.8. Manuscript Status
You can access ScholarOne Manuscripts any time to check your 'Author Centre' for
the status of your manuscript. The Journal will inform you by e-mail once a decision
has been made.
3.9. Submission of Revised Manuscripts
To submit a revised manuscript, locate your manuscript under 'Manuscripts with
Decisions' and click on 'Submit a Revision'. Please remember to delete any old files
uploaded when you upload your revised manuscript.
4. MANUSCRIPT TYPES ACCEPTED
Original Scientific Articles: must describe significant and original experimental
observations and provide sufficient detail so that the observations can be critically
evaluated and, if necessary, repeated. Original Scientific Articles must conform to the
highest international standards in the field.
Review Articles: are accepted for their broad general interest; all are refereed by
experts in the field who are asked to comment on issues such as timeliness, general
interest and balanced treatment of controversies, as well as on scientific accuracy.
Reviews should generally include a clearly defined search strategy and take a broad
view of the field rather than merely summarizing the authors´ own previous work.
Extensive or unbalanced citation of the authors´ own publications is discouraged.
Mini Review Articles: are accepted to address current evidence on well-defined
clinical, research or methodological topics. All are refereed by experts in the field who
are asked to comment on timeliness, general interest, balanced treatment of
controversies, and scientific rigor. A clear research question, search strategy and
balanced synthesis of the evidence is expected. Manuscripts are limited in terms of
word-length and number of figures.
Clinical Articles: are suited to describe significant improvements in clinical practice
such as the report of a novel technique, a breakthrough in technology or practical
approaches to recognised clinical challenges. They should conform to the highest
scientific and clinical practice standards.
Case Reports: illustrating unusual and clinically relevant observations are
acceptable but they must be of sufficiently high quality to be considered worthy of
publication in the Journal. On rare occasions, completed cases displaying nonobvious solutions to significant clinical challenges will be considered. Illustrative
74
material must be of the highest quality and healing outcomes, if appropriate, should
be demonstrated.
Supporting Information: International Endodontic Journal encourages submission
of adjuncts to printed papers via the supporting information website (see submission
of supporting information below). It is encouraged that authors wishing to describe
novel procedures or illustrate cases more fully with figures and/or video may wish to
utilise this facility.
Letters to the Editor: are also acceptable.
Meeting Reports: are also acceptable.
5. MANUSCRIPT FORMAT AND STRUCTURE
5.1. Format
Language: The language of publication is English. It is preferred that manuscript is
professionally edited. A list of independent suppliers of editing services can be found
at http://authorservices.wiley.com/bauthor/english_language.asp. All services are
paid for and arranged by the author, and use of one of these services does not
guarantee acceptance or preference for publication.
Presentation: Authors should pay special attention to the presentation of their
research findings or clinical reports so that they may be communicated clearly.
Technical jargon should be avoided as much as possible and clearly explained where
its use is unavoidable. Abbreviations should also be kept to a minimum, particularly
those that are not standard. The background and hypotheses underlying the study,
as well as its main conclusions, should be clearly explained. Titles and abstracts
especially should be written in language that will be readily intelligible to any scientist.
Abbreviations: International Endodontic Journal adheres to the conventions outlined
in Units, Symbols and Abbreviations: A Guide for Medical and Scientific Editors and
Authors. When non-standard terms appearing 3 or more times in the manuscript are
to be abbreviated, they should be written out completely in the text when first used
with the abbreviation in parenthesis.
5.2. Structure
All manuscripts submitted to International Endodontic Journal should include Title
Page, Abstract, Main Text, References and Acknowledgements, Tables, Figures and
Figure Legends as appropriate
Title Page: The title page should bear: (i) Title, which should be concise as well as
descriptive; (ii) Initial(s) and last (family) name of each author; (iii) Name and address
of department, hospital or institution to which work should be attributed; (iv) Running
title (no more than 30 letters and spaces); (v) No more than six keywords (in
75
alphabetical order); (vi) Name, full postal address, telephone, fax number and e-mail
address of author responsible for correspondence.
Abstract for Original Scientific Articles should be no more than 250 words giving
details of what was done using the following structure:
• Aim: Give a clear statement of the main aim of the study and the main hypothesis
tested, if any.
• Methodology: Describe the methods adopted including, as appropriate, the design
of the study, the setting, entry requirements for subjects, use of materials, outcome
measures and statistical tests.
• Results: Give the main results of the study, including the outcome of any statistical
analysis.
• Conclusions: State the primary conclusions of the study and their implications.
Suggest areas for further research, if appropriate.
Abstract for Review Articles should be non-structured of no more than 250 words
giving details of what was done including the literature search strategy.
Abstract for Mini Review Articles should be non-structured of no more than 250
words, including a clear research question, details of the literature search strategy
and clear conclusions.
Abstract for Case Reports should be no more than 250 words using the following
structure:
• Aim: Give a clear statement of the main aim of the report and the clinical problem
which is addressed.
• Summary: Describe the methods adopted including, as appropriate, the design of
the study, the setting, entry requirements for subjects, use of materials, outcome
measures and analysis if any.
• Key learning points: Provide up to 5 short, bullet-pointed statements to highlight
the key messages of the report. All points must be fully justified by material
presented in the report.
Abstract for Clinical Articles should be no more than 250 words using the following
structure:
• Aim: Give a clear statement of the main aim of the report and the clinical problem
which is addressed.
• Methodology: Describe the methods adopted.
• Results: Give the main results of the study.
• Conclusions: State the primary conclusions of the study.
Main Text of Original Scientific Article should include Introduction, Materials and
Methods, Results, Discussion and Conclusion
Introduction: should be focused, outlining the historical or logical origins of the study
and gaps in knowledge. Exhaustive literature reviews are not appropriate. It should
76
close with the explicit statement of the specific aims of the investigation, or
hypothesis to be tested.
Material and Methods: must contain sufficient detail such that, in combination with
the references cited, all clinical trials and experiments reported can be fully
reproduced.
(i) Clinical Trials should be reported using the CONSORT guidelines available at
www.consort-statement.org. A CONSORT checklist and flow diagram (as a Figure)
should also be included in the submission material.
(ii) Experimental Subjects: experimentation involving human subjects will only be
published if such research has been conducted in full accordance with ethical
principles, including the World Medical Association Declaration of Helsinki (version
2008) and the additional requirements, if any, of the country where the research has
been carried out. Manuscripts must be accompanied by a statement that the
experiments were undertaken with the understanding and written consent of each
subject and according to the above mentioned principles. A statement regarding the
fact that the study has been independently reviewed and approved by an ethical
board should also be included. Editors reserve the right to reject papers if there are
doubts as to whether appropriate procedures have been used.
When experimental animals are used the methods section must clearly indicate that
adequate measures were taken to minimize pain or discomfort. Experiments should
be carried out in accordance with the Guidelines laid down by the National Institute of
Health (NIH) in the USA regarding the care and use of animals for experimental
procedures or with the European Communities Council Directive of 24 November
1986 (86/609/EEC) and in accordance with local laws and regulations.
All studies using human or animal subjects should include an explicit statement in the
Material and Methods section identifying the review and ethics committee approval
for each study, if applicable. Editors reserve the right to reject papers if there is doubt
as to whether appropriate procedures have been used.
(iii) Suppliers: Suppliers of materials should be named and their location (Company,
town/city, state, country) included.
Results: should present the observations with minimal reference to earlier literature
or to possible interpretations. Data should not be duplicated in Tables and Figures.
Discussion: may usefully start with a brief summary of the major findings, but
repetition of parts of the abstract or of the results section should be avoided. The
Discussion section should progress with a review of the methodology before
discussing the results in light of previous work in the field. The Discussion should end
with a brief conclusion and a comment on the potential clinical relevance of the
findings. Statements and interpretation of the data should be appropriately supported
by original references.
Conclusion: should contain a summary of the findings.
77
Main Text of Review Articles should be divided into Introduction, Review and
Conclusions. The Introduction section should be focused to place the subject matter
in context and to justify the need for the review. The Review section should be
divided into logical sub-sections in order to improve readability and enhance
understanding. Search strategies must be described and the use of state-of-the-art
evidence-based systematic approaches is expected. The use of tabulated and
illustrative material is encouraged. The Conclusion section should reach clear
conclusions and/or recommendations on the basis of the evidence presented.
Main Text of Mini Review Articles should be divided into Introduction, Review and
Conclusions. The Introduction section should briefly introduce the subject matter and
justify the need and timeliness of the literature review. The Review section should be
divided into logical sub-sections to enhance readability and understanding and may
be supported by up to 5 tables and figures. Search strategies must be described and
the use of state-of-the-art evidence-based systematic approaches is expected. The
Conclusions section should present clear statements/recommendations and
suggestions for further work. The manuscript, including references and figure
legends should not normally exceed 4000 words.
Main Text of Clinical Reports and Clinical Articles should be divided into
Introduction, Report, Discussion and Conclusion,. They should be well illustrated with
clinical images, radiographs, diagrams and, where appropriate, supporting tables and
graphs. However, all illustrations must be of the highest quality
Acknowledgements: International Endodontic Journal requires that all sources of
institutional, private and corporate financial support for the work within the manuscript
must be fully acknowledged, and any potential conflicts of interest noted. Grant or
contribution numbers may be acknowledged, and principal grant holders should be
listed. Acknowledgments should be brief and should not include thanks to
anonymous referees and editors. See also above under Ethical Guidelines.
5.3. References
It is the policy of the Journal to encourage reference to the original papers rather than
to literature reviews. Authors should therefore keep citations of reviews to the
absolute
minimum.
We recommend the use of a tool such as EndNote or Reference Manager for
reference management and formatting. The EndNote reference style can be obtained
upon request to the editorial office ([email protected]). Reference Manager
reference styles can be searched for here: www.refman.com/support/rmstyles.asp
In the text: single or double authors should be acknowledged together with the year
of publication, e.g. (Pitt Ford & Roberts 1990). If more than two authors the first
author followed by et al. is sufficient, e.g. (Tobias et al. 1991). If more than 1 paper is
cited the references should be in year order and separated by "," e.g. (Pitt Ford &
Roberts 1990, Tobias et al. 1991).
Reference list: All references should be brought together at the end of the paper in
alphabetical order and should be in the following form.
78
(i) Names and initials of up to six authors. When there are seven or more, list the
first three and add et al.
(ii)Year of publication in parentheses
(iii)Full title of paper followed by a full stop (.)
(iv) Title of journal in full (in italics)
(v) Volume number (bold) followed by a comma (,)
(vi) First and last pages
Examples of correct forms of reference follow:
Standard journal article
Bergenholtz G, Nagaoka S, Jontell M (1991) Class II antigen-expressing cells in
experimentally induced pulpitis. International Endodontic Journal 24, 8-14.
Corporate author
British Endodontic Society (1983) Guidelines for root canal treatment. International
Endodontic Journal 16, 192-5.
Journal supplement
Frumin AM, Nussbaum J, Esposito M (1979) Functional asplenia: demonstration of
splenic activity by bone marrow scan (Abstract). Blood 54 (Suppl. 1), 26a.
Books and other monographs
Personal author(s)
Gutmann J, Harrison JW (1991) Surgical Endodontics, 1st edn Boston, MA, USA:
Blackwell Scientific Publications.
Chapter in a book
Wesselink P (1990) Conventional root-canal therapy III: root filling. In: Harty FJ, ed.
Endodontics in Clinical Practice, 3rd edn; pp. 186-223. London, UK: Butterworth.
Published proceedings paper
DuPont B (1974) Bone marrow transplantation in severe combined immunodeficiency
with an unrelated MLC compatible donor. In: White HJ, Smith R, eds. Proceedings of
the Third Annual Meeting of the International Society for Experimental Rematology;
pp. 44-46. Houston, TX, USA: International Society for Experimental Hematology.
Agency publication
Ranofsky AL (1978) Surgical Operations in Short-Stay Hospitals: United States-1975.
DHEW publication no. (PHS) 78-1785 (Vital and Health Statistics; Series 13; no. 34.)
Hyattsville, MD, USA: National Centre for Health Statistics.8
79
Dissertation or thesis
Saunders EM (1988) In vitro and in vivo investigations into root-canal obturation
using thermally softened gutta-percha techniques (PhD Thesis). Dundee, UK:
University of Dundee.
URLs
Full reference details must be given along with the URL, i.e. authorship, year, title of
document/report and URL. If this information is not available, the reference should
be
removed
and
only
the
web
address
cited
in
the
text.
Smith A (1999) Select committee report into social care in the community [WWW
document].
URL
http://www.dhss.gov.uk/reports/report015285.html
[accessed on 7 November 2003]
5.4. Tables, Figures and Figure Legends
Tables: Tables should be double-spaced with no vertical rulings, with a single bold
ruling beneath the column titles. Units of measurements must be included in the
column title.
Figures: All figures should be planned to fit within either 1 column width (8.0 cm), 1.5
column widths (13.0 cm) or 2 column widths (17.0 cm), and must be suitable for
photocopy reproduction from the printed version of the manuscript. Lettering on
figures should be in a clear, sans serif typeface (e.g. Helvetica); if possible, the same
typeface should be used for all figures in a paper. After reduction for publication,
upper-case text and numbers should be at least 1.5-2.0 mm high (10 point
Helvetica). After reduction, symbols should be at least 2.0-3.0 mm high (10 point). All
half-tone photographs should be submitted at final reproduction size. In general,
multi-part figures should be arranged as they would appear in the final version.
Reduction to the scale that will be used on the page is not necessary, but any special
requirements (such as the separation distance of stereo pairs) should be clearly
specified.
Unnecessary figures and parts (panels) of figures should be avoided: data presented
in small tables or histograms, for instance, can generally be stated briefly in the text
instead. Figures should not contain more than one panel unless the parts are
logically connected; each panel of a multipart figure should be sized so that the
whole figure can be reduced by the same amount and reproduced on the printed
page at the smallest size at which essential details are visible.
Figures should be on a white background, and should avoid excessive boxing,
unnecessary colour, shading and/or decorative effects (e.g. 3-dimensional
skyscraper histograms) and highly pixelated computer drawings. The vertical axis of
histograms should not be truncated to exaggerate small differences. The line spacing
should be wide enough to remain clear on reduction to the minimum acceptable
printed size.
Figures divided into parts should be labelled with a lower-case, boldface, roman
letter, a, b, and so on, in the same typesize as used elsewhere in the figure. Lettering
80
in figures should be in lower-case type, with the first letter capitalized. Units should
have a single space between the number and the unit, and follow SI nomenclature or
the nomenclature common to a particular field. Thousands should be separated by a
thin space (1 000). Unusual units or abbreviations should be spelled out in full or
defined in the legend. Scale bars should be used rather than magnification factors,
with the length of the bar defined in the legend rather than on the bar itself. In
general, visual cues (on the figures themselves) are preferred to verbal explanations
in the legend (e.g. broken line, open red triangles etc.)
Figure legends: Figure legends should begin with a brief title for the whole figure
and continue with a short description of each panel and the symbols used; they
should not contain any details of methods.
Permissions: If all or part of previously published illustrations are to be used,
permission must be obtained from the copyright holder concerned. This is the
responsibilty of the authors before submission.
Preparation of Electronic Figures for Publication: Although low quality images are
adequate for review purposes, print publication requires high quality images to
prevent the final product being blurred or fuzzy. Submit EPS (lineart) or TIFF
(halftone/photographs) files only. MS PowerPoint and Word Graphics are unsuitable
for printed pictures. Do not use pixel-oriented programmes. Scans (TIFF only) should
have a resolution of 300 dpi (halftone) or 600 to 1200 dpi (line drawings) in relation to
the reproduction size (see below). EPS files should be saved with fonts embedded
(and with a TIFF preview if possible). For scanned images, the scanning resolution
(at final image size) should be as follows to ensure good reproduction: lineart: >600
dpi; half-tones (including gel photographs): >300 dpi; figures containing both halftone
and line images: >600 dpi.
Further information can be obtained at Wiley-Blackwell’s guidelines for figures:
http:/authorservices.wiley.com/bauthor/illustration.asp.
Check
your
electronic
artwork
before
http://authorservices.wiley.com/bauthor/eachecklist.asp.
submitting
it:
5.5. Supporting Information
Publication in electronic formats has created opportunities for adding details or whole
sections in the electronic version only. Authors need to work closely with the editors
in developing or using such new publication formats.
Supporting information, such as data sets or additional figures or tables, that will not
be published in the print edition of the journal, but which will be viewable via the
online edition, can be submitted. It should be clearly stated at the time of submission
that the supporting information is intended to be made available through the online
edition. If the size or format of the supporting information is such that it cannot be
accommodated on the journal's website, the author agrees to make the supporting
information available free of charge on a permanent Web site, to which links will be
set up from the journal's website. The author must advise Wiley-Blackwell if the URL
81
of the website where the supporting information is located changes. The content of
the supporting information must not be altered after the paper has been accepted for
publication.
The availability of supporting information should be indicated in the main manuscript
by a paragraph, to appear after the References, headed 'Supporting Information' and
providing titles of figures, tables, etc. In order to protect reviewer anonymity, material
posted on the authors Web site cannot be reviewed. The supporting information is an
integral
part
of
the
article
and
will
be
reviewed
accordingly.
Preparation of Supporting Information: Although provision of content through the
web in any format is straightforward, supporting information is best provided either in
web-ready form or in a form that can be conveniently converted into one of the
standard web publishing formats:
• Simple word-processing files (.doc or .rtf) for text.
• PDF for more complex, layout-dependent text or page-based material. Acrobat files
can be distilled from Postscript by the Publisher, if necessary.
• GIF or JPEG for still graphics. Graphics supplied as EPS or TIFF are also
acceptable.
• MPEG or AVI for moving graphics.
Subsequent requests for changes are generally unacceptable, as for printed papers.
A charge may be levied for this service.
Video Imaging: For the on-line version of the Journal the submission of illustrative
video is encouraged. Authors proposing the use such media should consult with the
Editor during manuscript preparation.
6. AFTER ACCEPTANCE
Upon acceptance of a paper for publication, the manuscript will be forwarded to the
Production Editor who is responsible for the production of the journal.
6.1. Figures
Hard copies of all figures and tables are required when the manuscript is ready for
publication. These will be requested by the Editor when required. Each Figure copy
should be marked on the reverse with the figure number and the corresponding
author’s name.
6.2 Proof Corrections
The corresponding author will receive an email alert containing a link to a web site. A
working email address must therefore be provided for the corresponding author. The
proof can be downloaded as a PDF (portable document format) file from this site.
Acrobat Reader will be required in order to read this file. This software can be
downloaded
(free
of
charge)
from
the
following
Web
site:
www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html. This will enable the file to be
opened, read on screen, and printed out in order for any corrections to be added.
Further instructions will be sent with the proof. Hard copy proofs will be posted if no
82
e-mail address is available; in your absence, please arrange for a colleague to
access your e-mail to retrieve the proofs. Proofs must be returned to the Production
Editor within three days of receipt. As changes to proofs are costly, we ask that you
only correct typesetting errors. Excessive changes made by the author in the proofs,
excluding typesetting errors, will be charged separately. Other than in exceptional
circumstances, all illustrations are retained by the publisher. Please note that the
author is responsible for all statements made in his work, including changes made by
the copy editor.
6.3 Early Online Publication Prior to Print
International Endodontic Journal is covered by Wiley-Blackwell's Early
View service. Early View articles are complete full-text articles published online in
advance of their publication in a printed issue. Early View articles are complete and
final. They have been fully reviewed, revised and edited for publication, and the
authors' final corrections have been incorporated. Because they are in final form, no
changes can be made after online publication. The nature of Early View articles
means that they do not yet have volume, issue or page numbers, so Early
View articles cannot be cited in the traditional way. They are therefore given a Digital
Object Identifier (DOI), which allows the article to be cited and tracked before it is
allocated to an issue. After print publication, the DOI remains valid and can continue
to be used to cite and access the article.
6.4 Online Production Tracking
Online production tracking is available for your article through Blackwell's Author
Services. Author Services enables authors to track their article - once it has been
accepted - through the production process to publication online and in print. Authors
can check the status of their articles online and choose to receive automated e-mails
at key stages of production. The author will receive an e-mail with a unique link that
enables them to register and have their article automatically added to the system.
Please ensure that a complete e-mail address is provided when submitting the
manuscript. Visit http://authorservices.wiley.com/bauthor/ for more details on online
production tracking and for a wealth of resources including FAQs and tips on article
preparation, submission and more.
6.5 Author Material Archive Policy
Please note that unless specifically requested, Wiley-Blackwell will dispose of all
hardcopy or electronic material submitted two months after publication. If you require
the return of any material submitted, please inform the editorial office or production
editor as soon as possible.
6.6 Offprints
Free access to the final PDF offprint of your article will be available via Author
Services only. Please therefore sign up for Author Services if you would like to
access your article PDF offprint and enjoy the many other benefits the service offers.
83
Additional paper offprints may be ordered online. Please click on the following link, fill
in the necessary details and ensure that you type information in all of the required
fields: Offprint Cosprinters. If you have queries about offprints please email
[email protected]
The corresponding author will be sent complimentary copies of the issue in which the
paper is published (one copy per author).
6.7 Author Services
For more substantial information on the services provided for authors, please see
Wiley-Blackwell Author Services
6.8 Note to NIH Grantees: Pursuant to NIH mandate, Wiley-Blackwell will post the
accepted version of contributions authored by NIH grant-holders to PubMed Central
upon acceptance. This accepted version will be made publicly available 12 months
after publication. For further information, see www.wiley.com/go/nihmandate
7 Guidelines for reporting of DNA microarray data
The International Endodontic Journal gives authors notice that, with effect from 1st
January 2011, submission to the International Endodontic Journal requires the
reporting of microarray data to conform to the MIAME guidelines. After this date,
submissions will be assessed according to MIAME standards. The complete current
guidelines
are
available
at
http://www.mged.org/Workgroups/MIAME/miame_2.0.html. Also, manuscripts will be
published only after the complete data has been submitted into the public
repositories, such as GEO (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/geo/) or ArrayExpress
(http://www.ebi.ac.uk/microarray/submissions_overview.html), in MIAME compliant
format, with the data accession number (the identification number of the data set in
the database) quoted in the manuscript. Both databases are committed to keeping
the data private until the associated manuscript is published, if requested.
Prospective authors are also encouraged to search for previously published
microarray data with relevance to their own data, and to report whether such data
exists. Furthermore, they are encouraged to use the previously published data for
qualitative and/or quantitative comparison with their own data, whenever suitable. To
fully acknowledge the original work, an appropriate reference should be given not
only to the database in question, but also to the original article in which the data was
first published. This open approach will increase the availability and use of these
large-scale data sets and improve the reporting and interpretation of the findings, and
in increasing the comprehensive understanding of the physiology and pathology of
endodontically related tissues and diseases, result eventually in better patient care.
84
ANEXO II
85
25-Mar-2014
Dear Mrs. Matos Andrade
Your manuscript entitled "Antimicrobial activity of root canal filling materials for primary teeth" has
been successfully submitted online to the International Endodontic Journal.
Your manuscript ID is IEJ-14-00206.
Please mention the above manuscript ID in all future correspondence or when calling the Editorial
Office for questions. If there are any changes in your postal or e-mail address, please log in to
ScholarOne Manuscripts at http://mc.manuscriptcentral.com/iej and edit your user information as
appropriate.
You can also view the status of your manuscript at any time by checking your Author Centre after
logging in to http://mc.manuscriptcentral.com/iej.
Thank you for submitting your manuscript to the International Endodontic Journal.
Kind regards
Paul Dummer
Editor, International Endodontic Journal
[email protected]
86
ANEXO III
87
88
89
PRODUÇÃO DURANTE O CURSO
90
ÉLLEN MARIA MATOS DE ANDRADE
1. Trabalhos apresentados
a) ANDRADE, Éllen Maria Matos de; MOURA, Lúcia de Fátima Almeida de Deus;
LIMA, M. D. M. ; MACHADO, J. I. A. G.; LIMA, A. N. A. N. TERAPIA PULPAR
EM DENTE DECÍDUO ANTERIOR COM PASTA DE HIDRÓXIDO CÁLCIO
ESPESSADA COM ÓXIDO DE ZINCO: RELATO DE CASO. 2013.
b) ANDRADE, Éllen Maria Matos de; MOURA, Lúcia de Fátima Almeida de Deus;
LIMA, M. D. M.; RODRIGUES, M. D. R. A.; GOMES, R. M. V. DENS
INVAGINATUS: RELATO DE CASO. 2013.
c) ANDRADE, Éllen Maria Matos de; MOURA, Lúcia de Fátima Almeida de Deus;
LIMA, C. C. B.; DANTAS NETA, N. B.; LIMA, L. M. S.; LIMA, M. D. M.
CORRELAÇÃO ENTRE SAÚDE PERIODONTAL E PARTO PREMATURO E/OU
COM BAIXO PESO AO NASCER. 2012. (Apresentação de Trabalho/Outra).
2. Participação em projetos de iniciação científica
a) AVALIAÇÃO CLÍNICA, RADIOGRÁFICA E CITOLÓGICA DE INTERVENÇÕES
PULPARES
REALIZADAS
COM
PASTA
CTZ
EM
CRIANÇAS
FREQUENTADORAS DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA INFANTIL DA UFPI.
Avaliar clinica, radiográfica e citologicamente, canais de molares decíduos
inferiores que foram submetidos a intervenções endodônticas com pasta CTZ na
Clínica Odontológica Infantil da UFPI.
b) MICROBIOTA
PRESENTE
EM
CANAIS
RADICULARES
DE
DENTES
DECÍDUOS COM NECROSE PULPAR
Identificar a microbiota presente em infecções de canais radiculares de
dentes decíduos.
3. Participação em projetos de extensão
a) PROJETO PREVENTIVO PARA GESTANTES E BEBÊS
91
As ações do projeto são desenvolvidas no Instituto de Perinatologia Social do
Piauí (IPSP) por alunos de graduação em Odontologia sob orientação de
professoras e assistência de alunos do programa de Mestrado em Odontologia.
b) CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E ALUNOS DE ESCOLAS ESTADUAIS
SOBRE CONDUTAS DE URGÊNCIA A SEREM ADOTADAS EM CASOS DE
TRAUMATISMOS DENTÁRIOS
O projeto tem como objetivo capacitar dois professores bolsistas de escolas
de ensino médio da Rede Estadual de Ensino sobre atitudes de urgência que devem
ser adotadas frente a traumatismos dentários que podem ocorrer no âmbito escolar
e estes, capacitarão outros professores e alunos da rede. Os professores bolsitas
serão treinados e capacitados pela equipe de professores do curso de Odontologia
da UFPI, através de aulas teórico-práticas com simulação de vivências de traumas e
grupos de discussão além de participarem de oficinas para confecção de folhetos
educativos, cartazes e álbuns seriados sobre atitudes de urgência que professores
devem adotar frente aos traumatismos dentários.
Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí - Auxílio
financeiro.
4. Participação em Projetos de Pesquisa
a) AÇÃO ANTIMICROBIANA DA PASTA CTZ
O objetivo do presente estudo é comparar o efeito antimicrobiano das
pastas CTZ e de hidróxido de cálcio, usadas em terapias pulpares de dentes
decíduos, através de métodos experimentais, sobre micro-organismos presentes em
canais radiculares destes dentes.
Financiador:
Conselho
Nacional
de
Desenvolvimento
Científico
e
Tecnológico.
b) TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS:
O presente projeto tem como objetivo estudar ações antimicrobianas da pasta
CTZ
em
diversas
situações,
por
meio
de
análises
microbiológicas.
92
4. Participação em Bancas de Trabalhos de Conclusão de Curso
1. LIMA, M. D. M.; ANDRADE, Éllen Maria Matos de; BARROS, S. S. L. V.
Participação em banca de LAYNNA MARINA SANTOS LIMA E WERTTEY DA
SILVA MOURA. IMPACTO DA FLUOROSE DENTÁRIA NA QUALIDADE DE
VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. 2013. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Federal do Piauí.
2. MOURA, Lúcia de Fátima Almeida de Deus; FERRAZ, Maria Ângela Area Leão;
VALE, Glauber Campos; ANDRADE, Éllen Maria Matos de. Participação em
banca de GUSTAVO MENESES SOUSA DE OLIVEIRA /JEFFERSON ELLAN
ROCHA PAZ.AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOGRÁFICA DE INTERVENÇÕES
PULPARES REALIZADAS COM PASTA CTZ - ESTUDO LONGITUDINAL. 2013.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade
Federal do Piauí.
3. MOURA, Lúcia de Fátima Almeida de Deus; LOPES, Teresinha Soares de
Sousa; ANDRADE, Éllen Maria Matos de. Participação em banca de SUÉLLEY
DE OLIVEIRA VERAS / TAIRAN SOUSA DOS REIS. PASTA À BASE DE
ANTIBIÓTICOS PARA OBTURAÇÃO DE CANAIS RADICULARES DE DENTES
DECÍDUOS. RELATO DE 10 CASOS. 2014. . Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Odontologia) - Universidade Federal do Piauí.
5. Participação em Bancas de Monografias de Pós-Graduação
1.
VIVACQUA-GOMES, N.; SILVA, M. L.; ANDRADE, Éllen Maria Matos de.
Participação em banca de LÍVIA PINHEIRO TEIXEIRA. APLICABILIDADE DO
AGREGADO TRIÓXIDO MINERAL (MTA) NO TRATAMENTO DE CANAIS
PERFURADOS.
2012.
Monografia
(Aperfeiçoamento/Especialização
em
ENDODONTIA) - Faculdade do Cerrado Piauiense.
2.
VIVACQUA-GOMES, N.; ANDRADE, Éllen Maria Matos de; SILVA, M. L..
Participação em banca de LUIZA SANTOS CARVALHO. BIOSSEGURANÇA EM
ODONTOLOGIA.
2012.
Monografia
(Aperfeiçoamento/Especialização
ENDODONTIA) - Faculdade do Cerrado Piauiense.
em
93
3.
VIVACQUA-GOMES, N.; SILVA, M. L.; ANDRADE, Éllen Maria Matos de.
Participação em banca de MAYRA DE SOUSA MOURA. TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
EM
PACIENTES
DIABÉTICOS.
2012.
Monografia
(Aperfeiçoamento/Especialização em ENDODONTIA) - Faculdade do Cerrado
Piauiense.
4.
VIVACQUA-GOMES, N.; SILVA, M. L.; ANDRADE, Éllen Maria Matos de.
Participação em banca de YARA AUGUSTA TÔRRES NUNES. TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
NA
DENTIÇÃO
DECÍDUA.
2012.
Monografia
(Aperfeiçoamento/Especialização em ENDODONTIA) - Faculdade do Cerrado
Piauiense.
6. Avaliação de trabalhos
- Avaliação de painéis na 11ª. Jornada Acadêmica de Odontologia da Universidade
Federal do Piauí. 27 a 29 de junho de 2013.