Andebolito_2 - Escola Secundária Marques de Castilho

Transcrição

Andebolito_2 - Escola Secundária Marques de Castilho
CADERNO TÉCNICO OBSERVAR, PARA MELHORAR O CONTROLO DO TREINO E DA COMPETIÇÃO
Nº 2 DEZEMBRO 2012
www.facebook.com/andebolito
À CONVERSA COM
ANA
SEABRA
“COMEÇOU TINHA 14 ANOS”
OPINIÃO
DUARTE
FREITAS
MICAELA
CALIFÓRNIA
FIGURA
DO MÊS
“Fá” Monge da Silva
PÁG6
ESTE MÊS
dezembro 2012
4
Notícias
6
Figura do Mês
8
Opinião
9
Opinião
Ulisses Pereira reeleito e arbitragem
pela Europa
“Fá” Monge da Silva
Duarte Freitas,
Ex-selecionador Nacional Feminino
Micaela Califórnia,
selecionadora Regional Feminino
10
Clube do Mês
12
Caderno Técnico
18
À conversa com
Grupo Musical 1º Dezembro
Observar para melhorar o controlo
do treino e da competição
Ana Seabra
FICHA TÉCNICA
Direcção Técnica:
Tiago Oliva ([email protected])
João Antunes ([email protected])
Redacção:
Tiago Oliva ([email protected])
João Antunes ([email protected])
Jorge Cardoso ([email protected])
Colaboradores:
Duarte Pimenta, Francisco Gomes
Design Gráfico:
Cortes ([email protected])
Capa: Ana Seabra
2
Competição. Saiba tudo sobre
as principais competições
20
Editorial
É de motivação redobrada que
abordamos esta segunda edição da revista “Andebolito”
após o 1º número ter sido um
sucesso, ao ter alcançado um
total de 13.000 visualizações.
Obrigado a todos pela recetividade.
O Andebol Feminino, tema
principal neste número, surgiu após a revolução
do 25 de Abril de 1974, possibilitando às jovens
o acesso à modalidade, até aí tipicamente masculina. O Belenenses foi o primeiro campeão
da história do Andebol feminino na época de
1974/1975 . A nível internacional, só em 1976 é
que o andebol feminino passou a fazer parte dos
jogos olímpicos
Em “conversa de café” sobre as diferenças do
andebol masculino para o feminino, é necessário
ter em conta o ponto de partida de ambos. Em
relação ao surgimento do andebol em Portugal,
o andebol masculino teve o seu inicio em 1931,
43 anos antes do andebol feminino, dados que
podem sustentar a diferença técnica/tática entre
géneros, mas também o número de atletas que
praticam a modalidade. Por exemplo, em Lisboa,
dos 2308 atletas inscritos em 2011/12, apenas
13% desses eram atletas femininas. Apesar dos
números serem baixos, a verdade é que o andebol feminino português tem tido uma evolução
muito grande, sustentada pelos excelentes resultados alcançados pelas seleções jovens nas
principais provas internacionais, que nos permite
antever um futuro promissor para o Andebol feminino português.
Acompanhando a vanguarda tecnológica, no caderno técnico apresentamos o Video Observer,
ferramenta de análise estatística que complementa o trabalho do treinador.
Esperamos com este número dar continuidade a
um espaço aberto de debate e discussão, no qual
continuamos recetivos a colaborações.
Tiago Oliva
FOTO DO MÊS
AUTOR(A): Pedro Alves, PhotoReport.in
JOGO: A
rranque da segunda volta (12ª Jornada) do Campeonato Nacional de Andebol 1
Envie-nos a sua foto para [email protected] , com o nome e descrição do jogo.
02
Notícias
Liga dos Campeões: IVAN CAÇADOR e EURICO NICOLAU
dirigiram o THW Kiel - BM Atletico Madrid
A dupla de árbitros Ivan
Caçador e Eurico Nicolau foi,
novamente, nomeada para
dirigir um jogo da Liga dos
Campeões Masculina. Desta
feita, foi em Kiel, na Alemanha, onde a dupla dirigiu o
jogo THW Kiel - BM Atleti-
co Madrid, do Grupo B da
Liga dos Campeões. O jogo
foi no dia 2 de Dezembro,
domingo, às 17h15 locais,
na Sparkassen-Arena-Kiel.
O delegado foi o norueguês
Dagfinn Villanger.
ULISSES PEREIRA REELEITO PRESIDENTE DA
FEDERAÇÃO
LUÍS SANTOS PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DO
DESPORTO
Ulisses Pereira foi reeleito, no passado dia 10 de Novembro,
presidente da Federação Portuguesa de Andebol (FAP), recebendo para o mandato de 2012/2016 os 46 votos dos presentes na
Assembleia Geral eleitoral.
No novo elenco diretivo liderado por Ulisses Pereira, que presidia
ao organismo desde 31 de março, após eleições intercalares, figuram ainda, nos cargos de vice-presidentes, Augusto Silva, Ricardo
Andorinho, Henrique Silva e Juliana Sousa (Eduardo Coelho como
suplente).
A Assembleia Geral será presidida por Pedro Mourão, auxiliado
pelo “vice” Raúl Castro, enquanto o Conselho Fiscal é encabeçado por José Manuel Sousa, num órgão que integra ainda Gonçalo
Lopes e Olinto Ravara como vice-presidentes.
Para o Conselho de Arbitragem, o único órgão social que tinha
duas listas concorrentes, António Marreiros venceu a candidatura
de António Goulão, recebendo 24 dos 46 votos.
O novo elenco do Conselho de Arbitragem é ainda constituído
pelos vice-presidentes Jorge Manuel Gil e Carlos Joaquim e os
vogais Dário Ramos e Felisberto Silva.
Figura incontornável da modalidade, Luís Santos foi durante
25 anos dirigente da FAP, 24 dos quais exercendo as funções de
presidente.
Luís Santos foi nomeado dia 18 de novembro, presidente da Fundação do Desporto, entidade que estava sem líder desde 2007.
O antigo presidente da Federação de Andebol de Portugal, entre
1987 e 2008, sucede a Marques Mendes, Nobre Ferreira e Marques Pinto. Luís Santos, figura incontornável do andebol nacional,
foi o primeiro presidente da Confederação de Desporto de Portugal e integra actualmente o Conselho Nacional de Desporto como
personalidade de reconhecido mérito. Recentemente recebeu o
‘European Olympic Laureus Award’ da Assembleia dos Comités
Olímpicos Europeus e, já este ano, o governo português atribuiulhe o Colar de Honra ao Mérito Desportivo. Um dos objectivos
da Fundação do Desporto passa pela captação de patrocínios,
cabendo-lhe a gestão central e financiamento dos Centros de Alto
Rendimento, bem como iniciativas de captação de fundos privados para o Desporto, maximizando o mecenato e potenciando os
benefícios fiscais daí decorrentes.
Campeonato do Mediterrâneo
As Juniores B femininas conquistaram a 3ª Medalha de Ouro consecutiva
As Juniores B femininas venceram a
Medalha de Ouro no passado dia 17 de
novembro, conquistada no 8º Campeonato do Mediterrâneo, prova que terminaram sem qualquer derrota. Portugal
revalidou o título que já havia conquistado em 2010 e 2011, no 6º e 7º Campeonatos do Mediterrâneo femininos.
Portugal venceu na final o Montenegro
pela diferença mínima, 27-26, num jogo
4
muito disputado por ambas as selecções.
Portugal esteve a ganhar durante quase
todo o jogo e só nos segundos finais as
Juniores B de Portugal marcaram o golo
que garantiu a Medalha de Ouro. No final do jogo, a seleccionadora nacional
Sandra Fernandes disse que “ganhámos
o jogo na defesa, jogámos num sistema
defensivo 3x2x1 muito agressivo, com
vários cortes nas linhas de passe, o que
dificultou a organização ofensiva do
Montenegro. Com transições muito rápidas, conseguimos muitos contra-ataques
e ganhámos o jogo. Todas cumpriram o
que lhes foi pedido.” Sandra Fernandes
mostrou-se satisfeita e orgulhosa do seu
grupo de trabalho.
Para Portugal veio ainda o prémio de Melhor Guarda-Redes, que foi para Jéssica
Ferreira.
Fontes: Federação de Andebol de Portugal
XVII Gala do Desporto
“IHF Handball at School project”
A ex-internacional Virgínia Ganau, que no final
da época deu por terminada a sua carreira, numa
altura em que se encontrava ao serviço do Madeira
Sad, recebeu o prémio Mérito Desporto - Personalidade do Ano, no Andebol, na XVII Gala do Desporto, organizada pela Confederação do Desporto
de Portugal. A 17ª Gala do Desporto decorreu na
noite de 15 de novembro, no Casino Estoril e premiou, ainda, os “Desportistas do Ano”, prémio para
o qual estava nomeado o atleta do Sporting CP e
da selecção nacional, Rui Silva.
O objectivo deste quadro de peritos da federação internacional (IHF) é contribuir para o alargamento da base de praticantes de Andebol à
escala global. A área principal de intervenção é
junto dos Professores (de jovens dos 5 aos 11
e dos 12 e os 17 anos) que pretendam apostar
no andebol nas suas aulas. Mas também junto
dos técnicos municipais, regionais, associativos ou federativos que trabalhem com estes
escalões e pretendam uma formação mais
especializada.
PORTUGAL PERDE NA TURQUIA E ESTÁ DE
FORA DO PLAY-OFF DE APURAMENTO AO
MUNDIAL DA SÉRVIA 2013
Portugal perdeu por 35-26, no passado dia 1 de Dezembro, em
Ankara, na Turquia e foi afastada, pela selecção turca, dos jogos
de play-off de apuramento para o Campeonato do Mundo Seniores Femininos Sérvia 2013. Com a vitória desta tarde, é a Turquia
que segue em frente para os play-offs.
No final do jogo, João Florêncio afirmou “Nós ainda não temos capacidade nem maturidade para enfrentar este tipo de ambientes.
Entrámos bem, mas seguiu-se um período em que quase tudo
nos correu mal e já não conseguimos reagir. Depois passamos
para a fase em que queremos fazer tudo com muita vontade, mas
com pouco discernimento. Não conseguimos, jogámos com uma
equipa muito forte. A jogar em casa, já começamos a ter argumentos para jogar com estas equipas, mas fora, as coisas complicam-se. Sabíamos que era muito difícil e tínhamos de ter jogado
melhor do que jogámos em Anadia, e nem sequer jogámos igual.
Era importantíssimo que tivéssemos conseguido, mas não é por
isso que vamos deitar a toalha ao chão, vamos continuar a trabalhar para melhorar.”
Andebol
Um caminho para o alto
rendimento
Neste livro um grupo dos melhores especialistas portugueses da
modalidade transmitem o seu
conhecimento, experiência e
segredos na preparação de uma
equipa de alto rendimento.
Qualificação Euro 2014
Portugal - Macedónia foi o jogo mais visto dos
27 jogos transmitidos
De acordo com os dados do estudo feito pela EHF, referente
aos jogos da 1ª e 2ª jornadas de qualificação do Campeonato
da Europa Seniores Masculinos Dinamarca 2014, 27 jogos
foram transmitidos em directo pelas televisões dos países
organizadores dos jogos, sendo que 23 deles foram, também, transmitidos no país da equipa adversária. Para além da
enchente registada em Espinho, dos 27 jogos com transmissão
em directo, o jogo Portugal - Macedónia, que se disputou a 4
de Novembro, na Nave Polivalente de Espinho, foi o jogo com
maior número de telespectadores: 300.000 assistiram, em
directo, à vitória portuguesa sobre a Macedónia, em Portugal e
160.544 telespectadores, na Macedónia.
5
“Fá” Monge da Silva
Falar sobre a Fá para mim e para
qualquer jogador(a) que tenha passado pelas suas mãos é sempre
complicado. É como estarmos a
falar da nossa mãe, e quando assim
é, é sempre muito difícil arranjar
adjectivos que consigam qualificar
aquilo que sentimos por ela.
Pedindo a muitas pessoas deste meio que foram treinadas
por ela para a descrever, esta é
mesmo a palavra mais repetida:
MÃE! É uma mulher que nos
deu tudo sem nunca pedir nada
em troca, sendo que a maior
parte começou a trabalhar com
ela desde os 12 anos. Nestas
idades somos todos crus e
muito verdinhos, achamos que
sabemos tudo mas ao mesmo
tempo não percebemos nada
de nada. E assim entra em nossas vidas esta mulher que muitas vezes passou mais tempo
connosco que nossos próprios
pais. Entre treinos às 7h da manhã, às 19h, jogos aos fins de
semana e torneios longínquos,
começou a ser muito mais que
apenas uma treinadora mas
acima de tudo uma educadora
e uma tutora. Seria mais fácil
apenas treinar... era para isso
que ali estava, mas não! Sempre se preocupou com o nosso futuro, a nossa educação e
acima de tudo nos homens e
mulheres que poderíamos vir
a ser um dia. A verdadeira essência do desporto, onde tudo
isto conta muito mais do que o
simples ganhar!
Falar de Fá é o mesmo que falar
do Clube Desportivo e Escolar
Camões! Sem ela este nunca teria existido! E seria muito mais
fácil referir todos os títulos que
esta mulher deu ao clube, onde
a sua influencia foi total! Treinou TODOS os escalões desde iniciados a seniores, quer
femininos quer masculinos e
obteve sempre os melhores
resultados possíveis. E falamos
de um clube com orçamentos
praticamente ZERO, e o pouco
” (Maria Murinello)
lher, um grande exemplo
i a jogar e a ser mel“Mãe Fá! Uma grande mu
e foi com ela que aprend
ra
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( José Rua, jogador)
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Mãe!” (Pedro Sércio, joga
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uês e o Camões em particu
nos séniores.” (Hugo Cost
a quen o andebol portug
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muito. Uma grande sen
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na vida pessoal . O sorriso
(António Trinca, arbitro
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Fá é a mãe desse grupo”
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um grupo de amigos. A
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nun
que
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cor
mil
às
elo
cab
com
“Professora e treinadora
Paraíba, jogador)
pre a meu lado.” (Marco
em que cresci com ela sem
6
Poderia encher-vos paginas de testemunhos de
jogadores, ex-jogadores e pessoas que trabalharam com ela, quanto a mim, é muito difícil acrescentar mais aquilo que todos dizem... Sou um
sortudo! Fui um dos que foi tocado e influenciado por essa grande mulher... e... mudou a minha
vida! Nunca conseguirei pagar tudo o que me
deu e o que acrescentou à minha vida. Por isso o
melhor que posso dizer é... OBRIGADO MÃE FÁ!
dinheiro que havia eram muitas vezes resultado da sua luta
extra-desportiva na junta de
freguesia, na Camara Municipal
e outras instituições. E assim
cresceu este clube, até ao topo
com este exemplo máximo! Ensinou-nos que a UNIAO, o TREINO, a VONTADE, a HUMILDADE,
e o QUERER, valem mais que
qualquer orçamento milionário, e são estes e outros valores
levamos connosco muito além
do mundo desportivo.
Aqui há uns anos, quando finalmente foi inaugurado o
pavilhao da Escola Secundaria
Camões, todos os que viveram esse sonho acharam que
o melhor prémio e direito seria esse pavilhão ter o nome
Fátima Monge da Silva, sem
querer desrespeitar e sabendo todo o valor do Prof. Moniz
Pereira, todos os que lidaram
com essa batalha e com esta
mulher acharam e acham que
este seria o nome mais justo e
correcto para aquele pavilhão.
Mesmo falando com pessoas
ligadas ao mundo do andebol
que nunca tiveram nada a ver
com este clube, a opinião, demonstrando uma vez mais o
valor que lhe é atribuído unanimemente.
Pessoalmente, lembro-me de
um rapaz de 12 anos que um
dia no balneário combinou com
alguns de seus colegas que engraçado era um dia mais tarde
estarmos ali todos juntos depois
de sair dos empregos. Ora há 13
anos atras, fui ter com a Fá e disse-lhe isso mesmo, gostávamos
de voltar a jogar pelo Camões
e fazer uma equipa de seniores
masculinos mesmo começando
nos regionais. Eram mais chatices, mais trabalho, mais tempo
e acima de tudo mais paciência,
mas a sua resposta foi prontamente... SIM! CLARO! E depois
de tudo o que já tinha ganho e
dado, lá nos acompanhou nesta aventura. E mesmo deixando
de ser nossa treinadora há uns
anos atras por motivos de saúde, se este ano estamos na 1ª
Divisão Nacional.... DEVEMOS
TUDO A ELA! E é por ela que
também lutamos e continuamos
com o espirito que ela ensinou
a TODOS esses rapazes e raparigas de 12 anos.
Sempre ouvir dizer que as
grandes pessoas existem quando tocam ou fazem a diferença
na vida de outra. Esta mulher
tocou e fez muita diferença na
vida de muitos!
Luis Lacerda
“Amizade, dedicação, trabalho, garra,
humildade, mãe. Enfim, o nosso Camões”
(Francisco Barroca, Dirigente)
7
OPINIÃO
UM CONTEXTO
COMPETITIVO MAIS
PROMOTOR
Duarte Freitas
O desenvolvimento do andebol
feminino passa essencialmente pelo
desenvolvimento da atleta portuguesa, estando diretamente relacionado
com o contexto onde a atleta exerce a
sua prática. Assim sendo, partimos do
princípio que os aspetos contextuais
que mais influenciam a melhoria das
capacidades das atletas são o treino e
a competição.
Na minha opinião, é este último
a esfera potenciadora de todo o
processo: a competição, o jogo! Estes
são determinantes para uma maior
ou menor motivação. Queremos uma
competição que desencadeie em
todos os agentes (atletas, árbitros,
treinadores, dirigentes, espectadores,
patrocinadores, e demais intervenientes), motivação suficiente para
que, diariamente, se dediquem com
mais tempo e qualidade ao andebol,
de modo a promover um espaço de
valorização da própria atleta.
Esta valorização daquilo que a atleta
faz, vai muito além do ser ou não
ressarcida financeiramente. O aspeto
monetário é importante, permitirá a
muitas o prolongar de uma carreira
que, muitas vezes por razões profissionais, é interrompida precocemente.
Nalguns casos pode não ser determinante, mas lá que ajuda, ajuda.
Hoje, vivemos um período
crítico no andebol
feminino. As
dificuldades
8
económicas do nosso país e de muitos
países na europa, condicionam de
forma marcante o nosso atual contexto competitivo. Mas é um aspeto que
podemos encarar de forma positiva. E
outros aspetos que surgem entretanto, podem ser motivos potenciadores.
Por exemplo, nestas circunstâncias,
temos mais tendência para ser menos
esbanjadores e gerimos os recursos
disponíveis com maior cuidado e
eficiência.
Por outro lado, penso que nos últimos
dez anos, nunca tivemos uma federação com sensibilidade para tratar do
andebol feminino como ele merece,
com respeito pelos seus intervenientes, em especial pelas atletas. Podemos constata-lo não só pelo discurso,
mas mais importante, pela atuação,
pela forma como têm materializado as
suas intenções. Bem hajam os novos
dirigentes federativos.
Não é pelo facto das nossas atuais
atletas não terem a competência ao
nível das melhores do mundo que as
iremos desprezar. Elas demonstram
diariamente, ano após ano, atitude
que merece todo o nosso respeito e
empenho no sentido de melhorarmos
as suas condições para prática do
andebol. Sim, é certo que as nossas
atletas manifestam carências a diferentes níveis (fatores antropométricos
e a capacidade física ainda são um
handicap, a maturação do jogo e sua
consistência em regime de grande
intensidade revela muitas irregularidades). Mas...
Muito sinceramente, acredito que
se lhes proporcionarmos contextos
competitivos com maior qualidade, com a melhoria da competição
interna ou mesmo passando pela
inclusão de atletas em campeonatos
mais competitivos no estrangeiro, a
atleta portuguesa também chegará a
patamares de excelência. Já tivemos,
num passado bem recente, exemplos
disso. Não queria aqui mencionar
nomes, pois poderia esquecer-me de
referenciar alguém e não seria correto,
mas desculpem lá falar de jogadoras
de primeira linha como Juliana Sousa
e Alexandrina Barbosa. Falamos de
atletas que atingiram altos patamares.
O nosso sucesso será maior quanto
maior for a nossa dedicação, quer
sejamos atletas, treinadores, árbitros
ou outro qualquer interveniente.
Façamos o andebol com dedicação,
com muita dedicação, e no mínimo
respeitem os que se dedicam de
forma positiva e que acreditam ser
possível um melhor andebol
feminino, e que são
muitos no nosso
país.
OPINIÃO
ANDEBOL FEMININO:
PONHAM-NOS À PROVA!
Micaela Califórnia
devido à dedicação imensurável de todos os interO estado actual do andebol feminino encontra-se em fase de muvenientes, muitas vieram de muitas colectividades e
dança positiva! Havendo muito ainda a palmilhar!
clubes pequenos que, com muitas dificuldades, nunca
Não pode haver paragens, nem retrocessos no que deve ser
deixaram de apoiar e de acreditar no andebol feminino.
um projecto consubstanciado na qualidade e no rigor. E aqui
Um dos aspectos positivos prende-se com o facto de
é fácil… Basta ir igualando ao que é definido e realizado no
haver cada vez mais técnicos (mulheres e homens) qualisector masculino. Há que ter ideias e ideais, apostas, investimentos diversificados, exigências e objetivos cada vez mais ficados e com provas dadas a agarrarem equipas femininas.
ambiciosos. E para os mais cépticos, estejam seguros que As condições de treino, nos últimos anos, também são bem
melhores, situação que tem promovido a qualidade do trabalho
“elas” saberão retribuir de forma exemplar!
Esta forma de viver e sentir o andebol obedece a que realizado nas sessões de treino e de competição, optimizando
haja um envolvimento, de corpo e alma, de todos os in- a qualidade individual das atletas, bem patente, no número de
jogadoras que ganharam o seu lugar em equipas estrangeiras.
tervenientes. Sozinho, ninguém é nada e nada faz!
A palavra equidade é simples e ao mesmo tempo forte, pois
Considero que estamos numa fase em que o andebol
feminino, paulatinamente, tem crescido, tem melhora- traduz tudo aquilo que eu gostaria de ver e sentir como pano de
do a sua qualidade, mas de uma forma desequilibrada fundo do andebol feminino. Todavia, tem havido alguma sensibia nível nacional. Para existir mais atletas precisamos de lidade dos responsáveis para adaptar os modelos competitivos às
aumentar o número de raparigas a jogar andebol, au- dificuldades e recursos dos clubes. A qualidade do andebol femimentando fortemente a base de trabalho e a sua quali- nino nacional depende de comportamentos e decisões que terão
dade. Há “matéria-prima feminina” em todo o lado, que de vir de dentro para fora (nacional/Internacional), tornando os
necessita de mais oferta, que deve e merece ter as mes- campeonatos mais competitivos, que promovam a evolução das
mas oportunidades e ser estimulada, motivada por for- atletas - e de baixo para cima (dos escalões mais jovens para os
ma a ganharem gosto pela modalidade e usufruírem do menos jovens) e só assim conseguiremos dar uma resposta cada
retorno que ela oferece a nível físico, emocional e social. vez mais competente e afirmarmo-nos, decididamente, a nível inSabe-se que o crescimento deve andar de braço dado ternacional.
Aos clubes é exigido terem determinadas equipas de formacom o desenvolvimento, logo, o trabalho exercido tem
de ser responsável, de qualidade e sistemático para que, ção e a grande maioria, opta pelos escalões masculinos! Então,
por que não obrigar a que metade dessa exigência seja obedecada vez mais, surjam talentos femininos no andebol.
A cultura desportiva nacional não é das mais fortes e cida com a formação de equipas femininas?! Continuariam a
trabalhar a formação, a desenvolver o andebol e aumentaríahá muito a ser feito no sector feminino, nomeadamente no
mos tremendamente o número de praticantes femininos!
andebol. Nos países nórdicos, por exemplo, as equipas femiNada é definitivo e se houver boa vontade nada é imninas conseguem encher pavilhões, demonstrando uma alta
possível! Apenas custa mudar!
competência nas suas performances, sem nunca perderem a sua
O ANDEBOL É ESPECTACULAR E O ANDEBOL FEMIcondição feminina.
NINO EM PARTICULAR É… FENOMENAL!
Os nossos talentos femininos de outrora e de agora, apareceram,
9
CLUBE DO MÊS
Desde sempre, o Grupo Musical 1º Dezembro
de Queijas teve como objectivo a formação de
jogadores de Andebol
O
1º Dezembro foi fundado em 1 de dezembro
de 1915, tendo já recebido a Medalha de Mérito Municipal (Grau Cobre). Foi no Atletismo
que o Clube começou a ganhar a sua dimensão, porém, só mais tarde o Andebol começou
a ser a modalidade principal do Clube.
Desde sempre, o Grupo Musical 1º Dezembro de Queijas teve como objectivo a formação de jogadores de Andebol, destacando-se
nesta área o ex-jogador do Sporting, João
Pinto, formado desde os minis, e tendo ocorrido a sua transferência na passagem para os
Juniores.
Relativamente a títulos conquistados pelos diversos escalões do clube, há a ressaltar
o titulo ganho pelas jovens atletas do clube,
que na época 2003/2004 se sagraram campeãs da zona sul. Também os infantis têm no
seu currículo, a conquista do torneio de encerramento de infantis, tendo-o vencido na
época 2002/2003 bem como o campeonato regional de Lisboa, na época 2010/2011.
Quanto ao andebol sénior, subiu à 1ª divisão
na época 2003/2004, tendo-se mantido durante 2 anos, no escalão máximo. A melhor
classificação alcançada foi o 3º lugar no campeonato nacional da 1ª divisão, na época
2003/2004.
BAMBIS
Em cima: Rui Carvalho, Luís Ribeiro (Treinadores),
Vítor Carrilho, Carolina, Tiago Sempere, Afonso
Duarte, (Dirigentes) Pedro Santos, João Lopes
Em baixo: Paula Santos (Fisioterapeuta) Rodrigo
Santos, Tomas Sempere, Carolina Ribeiro, Sara Alves.
10
Atualmente, o clube 1º Dezembro de Queijas, está empenhado em desenvolver um
novo projeto desportivo, projeto esse inserido no Plano de desenvolvimento do Andebol
em Portugal, estimulando a prática de actividades de Andebol devidamente adequados
aos escalões etários.
O projeto converge para uma criação de
Escolas de Andebol que serão locais de prática desportiva, enquadrados por Treinadores/
Técnicos, responsáveis pela atracção e envolvimento social dos jovens. Estes grupos de
jovens deverão ter direito à prática desportiva – ANDEBOL – em condições de aprendizagem simples e de qualidade, mas de igual
modo organizado em estruturas bases de modelo associativo.
O intuito deste projeto é fomentar o Desporto Jovem como uma base atrativa, didática, saudável e onde o maior objectivo é
acompanhar O JOVEM no seu desenvolvimento global e harmonioso em todas as vertentes
através da igualdade de oportunidades na
prática desportiva.
Destaca-se ainda o regresso nesta temporada do escalão de juniores masculinos à
competição, uma aposta no desenvolvimento
do andebol no clube.
MINIS
INFANTIS
Em cima : João Lopes, Pedro Santos(Dirigentes), Bruno
Lopes, Cristiano Ferreira, Gonçalo Ferronha, Gonçalo
Seco, Alexandre Melgueira, Vítor Carrilho, Rodrigo
Carvalho e Treinador Rui Carvalho
Em baixo : Bruno Evaristo, Afonso Costa, Afonso
Duarte, Gonçalo Lourenço, João Santos.
Treinador: Luís Ribeiro; dirigente: Sérgio Alves.
Jogadores: André Grilo, Bernardo Grilo, Bernardo
Ferronha, Artur Teixeira, Francisco Matos, Guilherme
Alves, Miguel Morgado, Miguel Brandão, Rodrigo
Serra, Rodrigo Barrocas, Tiago Lourenço, Tomas
Campos.
BILHETE DE IDENTIDADE
Grupo Musical 1º de Dezembro
Associação: Associação de Andebol Lisboa
Recinto: Noronha Feio (Queijas)
Largo 1 Dezembro, 2790-860 Queijas
Telefone: 214175209 Fax: 214175892
E-mail: [email protected]
Website: www.queijasclube.org
Blog: http://gm1dezembroqueijas.blogspot.pt/
Troféus
Oficiais
NomeEsc./Função
Eduardo Martins
OFI Dirigente Nac.
Helena Carqueja
OFI Dirigente Nac.
João Lopes
OFI C.Seg. em Form.
Nuno Nunes
OFI C.Seg. em Form.
Paula Santos
OFI C.Seg. em Form.
Paulo Serra
OFI C.Seg. em Form.
Pedro Santos
OFI C.Seg. em Form.
Pedro Soares
OFI C.Seg. em Form.
Ricardo Sousa
Campeãs da Zona Sul 2003/2004 (Feminino)
Vencedor 2002/2003 - torneio de
encerramento de infantis.
Vencedor 2010/2011 - campeonato Regional
de Lisboa (Infantis)
OFI Dirigente Nac.
José randão
Sérgio Almeida
OFI Dirigente Nac.
OFI C.Seg. em Form.
Treinadores
NomeEsc./Função
António José Ferreira Duarte TEC Grau 1
Edgar Goncalves Madureira TEC Grau 3
Luís Miguel Ferreira Ribeiro TEC Grau 2
Pedro Alexandre Simões TEC Grau 3
Rui Fernando Carvalho TEC Grau 1
INICIADOS
JUVENIS
JUNIORES
Treinador: Tozé Duarte ; dirigente: Nuno Alexandre
Nunes e Ricardo Pavoeiro de Sousa
Jogadores: Gonçalo Nunes, Diogo Soares, João Bento
Trindade, João Moura Duarte, Diogo Dias, Francisco
Arriaga, Miguel Angel Gaspar, Ricardo Rocha, Diogo
Baptista, e Francisco Sousa.
Treinador: Pedro Simões; dirigente: Helena Carqueja
Jogadores: Alexandre Alves, Gonçalo Nunes, Daniel
Nunes, João Noura Duarte, João Brandão, Josué
Quiala, Gonçalo Andrade, Xavier Gaspar, Pedro Cacela, Bruno Patrício, Tiago Silva, Gonçalo Pereira, Wilson Solere .
Treinador: Edgar Gonçalves Madureira; dirigente:
Eduardo Martins
Jogadores: Josué Quiala, Bruno Rodrigues, Daniel
Nunes, Ricardo Matos, João Brandão, Diogo Carreteiro, Alexandre Alves, Frederico Serra, Carlos
Brazão, André Sancho, Miguel Martins, Gonçalo Martins e João Lynce, 11
CADERNO TÉCNICO
OBSERVAR, PARA MELHORAR O CONTROLO DO TREINO
João Castro, Treinador de Andebol
O
Andebol é um jogo multifactorial, com um
contexto eminentemente táctico, destacando-se o carácter espontâneo dos comportamentos.
Durante a competição/treino o treinador
não tem a possibilidade de controlar todos
os comportamentos in loco, necessitando de
observar, registar e analisar o treino/competi-
desenvolvem a sua acção no contexto do Alto
Rendimento, deve ser uma preocupação para
os treinadores que actuam noutros níveis de
prática (Iniciação, Aperfeiçoamento, Rendimento).
Como tal, optamos por apresentar um exemplo de possibilidade de actuação nesta área
no contexto dos Escalões de Formação (Aper-
LLLL
A Análise do Jogo visa recolher informação objectiva, relevando indicadores
de rendimento de um jogador ou da equipa, pois têm uma correlação com o sucesso.
ção à posteriori, recorrendo ao suporte digital,
para procurar indicadores / critérios que auxiliem no desenvolvimento da performance dos
seus atletas.
Assim sendo, a análise que decorre da observação, permite melhorar o controlo do treino e
da competição. O controlo do processo é uma
problemática evidente no planeamento dos
Jogos Desportivos Colectivos, devido à sua
especificidade.
Julgamos que este artigo aborda uma temática que, embora normalmente desperte um
maior interesse junto dos intervenientes que
12
feiçoamento Desportivo), através da utilização
de um instrumento de observação – software
VideoObserver.
ANALISAR O JOGO – UMA NECESSIDADE…
A complexidade e variedade de factores que
influenciam o desenrolar do jogo de Andebol, tornam a componente táctica um aspecto
fundamental para resolver os problemas que
ocorrem no jogo, fruto da imprevisibilidade
(Garganta, 1997) na ocorrência, bem como na
sequência de situações em jogo, e igualmente
da sua frequência.
E DA COMPETIÇÃO
“a análise que decorre da
observação, permite melhorar
o controlo do treino e da
competição”
João Castro
A elevada complexidade dos Jogos Desportivos Colectivos, e em particular o Andebol,
explica-se pelo carácter espontâneo (Anguera,
Blanco Villaseñor & Losada López, 2001) das
diferentes acções de jogo.
No contexto de jogo ocorrem actividades, interacções e tácticas (Garganta, 1997), cujo
conhecimento resultam como essenciais para
descrever, compreender e analisar a performance desportiva.
A Análise do Jogo visa recolher informação
objectiva (Hughes & Franks, 2004), relevando
indicadores de rendimento (eficácia e eficiência) de um jogador ou da equipa, pois têm uma
correlação com o sucesso (Hughes & Bartlett,
2002).
A necessidade de aumentar o conhecimento
da componente táctica, faz da Análise de Jogo
um procedimento fundamental para um tipo
de conhecimento difícil de explicar, mas que é
possível descrever (Lopes, 2008). A análise do
jogo permite aos treinadores aceder à informação, aumentando o seu conhecimento dos
adversários e da sua equipa.
Hierarquizamos os factores-chave que contribuíram, ou que podem contribuir para uma melhor
performance, de modo a integrá-los no processo
de preparação desportiva (Prudente, 2011).
Em Portugal, no Andebol foram apresentados
recentes estudos científicos (Prudente, 2006;
Ferreira, 2006; Silva, 2008; Gomes, 2008; Lopes, 2008, Sequeira, 2012) que deram importantes contributos neste campo da Análise do
Jogo. Estes estudos, apesar de serem predominantemente descritivos, procuram igualmente
sustentar análises preditivas, com o propósito
de contribuir para a modelação da performance (Marcelino, Sampaio, & Mesquita, 2011),
enunciando indicadores importantes para influenciar o nível da condução do processo de
treino.
Na Análise de Jogo, enquanto na investigação
científica trabalhamos com bases de dados
alargadas, utilizamos metodologia apropriada
e interpretamos os resultados à luz do “estado da arte”, para comprovar/rejeitar teorias e
princípios (Silva, 2011), na análise do treinador, por vezes, é realizada somente utilizando
um jogo com uma metodologia empírica, interpretando os resultados em função da equipa ou do adversário, para definir um plano de
jogo com a estratégia principal e os cenários
alternativos.
OBSERVAR NO ALTO RENDIMENTO
E NOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO
Qual o propósito da Observação e Análise
do Jogo? Sobretudo, para encontrar padrões
de comportamento de equipas e jogadores e
definir probabilidades de ocorrências desses
comportamentos (Lopes, 2008).
A observação não se esgota no olhar (Prudente, 2011), através da sua utilização é possível
descrever a realidade e analisá-la, permitindo adquirir “bases de dados”, traduzidas em
informação pertinente sobre a performance
das equipas e de cada atleta, identificando
padrões de comportamentos observáveis e
13
CADERNO TÉCNICO
OBSERVAR, PARA MELHORAR O CONTROLO DO TREINO
registáveis, que são, sem dúvida, factores de
eficácia dos jogos.
Desta forma, os treinadores podem tornar as
decisões mais conscientes, de modo a interferir na preparação prévia, facilitando a antecipação, e consequentemente a tomada de
decisão, aumentando a objetividade das decisões tomadas pelos treinadores (Cruz, 2012).
Com a análise dos dados recolhidos através
da observação, pretendemos aumentar o controlo/avaliação da actividade (competição/
treino), diminuindo a imprevisibilidade, para
melhorar as opções desenvolvidas ao nível
das competências individuais dos atletas e da
equipa.
Quando avaliamos, utilizando como método
a observação, esta opção implica manter um
equilíbrio entre percepção, a interpretação e o
conhecimento prévio do observador (Anguera,
2001), ou seja atribuímos um significado aos
eventos que observamos, tendo em consideração as experiências anteriores e o nosso conhecimento, valorizando determinados eventos em detrimento de outros.
Uma correcta observação e interpretação dos
eventos tornará o planeamento e a preparação das equipas mais adequada e eficaz. Logo,
treinar a capacidade de observar e interpretar
as informações recolhidas, o “olhar crítico”, é
uma capacidade fulcral para o desempenho
como treinador, seja no modelo do Alto Rendimento ou nas equipas de Formação.
Nos escalões de Formação recorremos à observação para definir objectivos mais apropriados, tendo em consideração as etapas de
desenvolvimento dos jovens praticantes e os
indicadores observáveis no decorrer do jogo.
A orientação do treino deve refletir a informação extraída da competição, sendo considerada uma das variáveis que mais afectam a
aprendizagem e a eficácia da acção desportiva
(Hughes & Franks, 1997)
Nas equipas de Formação, a análise do jogo
por parte do treinador deve estar centrada no
processo da própria equipa. Recolhemos indicadores de observação ao nível dos indicadores de execução técnica das diferentes acções
de jogo, do tempo de utilização dos jogadores
e eventualmente ao nível da ocorrência/ dis-
14
tribuição das acções.
Nas equipas de Rendimento, a análise do jogo
por parte do treinador deve actuar em dois
vectores: definir a estratégia da própria equipa; antecipar a estratégia do adversário (Silva,
2011). Recolhemos informação sobre questões colectivas e individuais, tais como a configuração da equipa e das características dos
jogadores (7 base e substituições frequentes);
sistemas defensivos (principal e alternativos);
movimentações ofensivas (caracterização e
eficácia); situações tácticas especiais (livres,
relações numéricas).
APLICAÇÃO PRÁTICA – UM EXEMPLO COM O
VIDEOOBSERVER
A tecnologia actual aumentou a informação que podemos recolher do contexto real
(jogo). A modernização e aumento dos recursos tecnológicos, ao nível da quantidade, mas
sobretudo pelas possibilidades qualitativas
(precisão) das acções recolhidas alargam a importância metodológica de utilização destas
ferramentas (Anguera, 2004). Instrumentos
como o Match Vision Studio ou o Longo Match,
e mais recentemente o VideoObserver possibilitam uma melhor preparação das equipas e
dos atletas, influenciando o planeamento dos
treinadores.
Planear significa projectar o futuro, organizando da melhor forma o processo de treino
desportivo que, visa atingir determinados objectivos, utilizando determinados conteúdos,
operacionalizando as metodologias mais adequadas. Toda esta dinâmica tem de ser permanente controlada e avaliada, para aferir e
corrigir o processo.
Como referimos anteriormente, é a partir desta
observação do comportamento dos jogadores
e das equipas que se aprende o que se deve
treinar, para jogar melhor, fornecendo pistas
para resolução de problemas que os treinadores sentem na sua prática (Silva, 2008), favorecendo a sistematização das aprendizagens e
do treino.
Um maior reconhecimento dos eventos, detectando as acções de jogo mais representativas,
ou críticas, particularmente se experimenta-
E DA COMPETIÇÃO
LLLL
A tecnologia actual ... possibilita uma melhor preparação das equipas e dos
atletas, influenciando o planeamento dos treinadores.
dos e adquiridos nas fases de aprendizagem
(Garganta, 1997), colmata uma necessidade,
procurando uma maior eficiência de controlo
do processo de competição/treino.
O software VideoObserver é um instrumento
de observação que analisa o jogo de Andebol,
possibilitando registar os comportamentos na
situação real (contexto de jogo), de modo a
garantir a perspectiva dinâmica das condutas.
Esta é a realidade do Andebol, em que os comportamentos de execução assentam na tomada de decisão.
É importante definir critérios (categorias)
apropriados com o intuito de perceber os
factores determinantes para o rendimento,
recorrendo à análise quantitativa/qualitativa
de alguns indicadores individuais e colectivos
ofensivos, tais como: remates efectuados; golos marcados; falhas técnicas; faltas sofridas,
entre outros e ainda, indicadores relacionados com a análise do processo defensivo, tais
como: acções defensivas realizadas – blocos,
desarmes e intercepções; faltas realizadas; remates sofridos; golos sofridos.
Após o registo de todas as acções de jogo previamente categorizadas, os dados podem ser
analisados:
- verificando a distribuição dos eventos, no
campo de jogo e na baliza;
- procedendo à análise estatística das acções
da equipa e de cada jogador;
- observando em vídeo, individualmente cada
acção ou possibilitando o visionamento de todas as acções de uma categoria (ex. golos).
Video Observer – Dados Totais – Equipa Adversária
Video Observer – Dados Totais – Nossa Equipa
Podemos seleccionar somente uma variável
para proceder à respectiva análise, e consequente interpretação dos resultados obtidos.
Video Observer – Total Remates realizados
Video Observer – Dados Totais do Jogo
Esta análise pode ser realizada relativamente
ao adversário ou para estudar a prestação da
nossa equipa nesse determinado indicador.
15
CADERNO TÉCNICO
OBSERVAR, PARA MELHORAR O CONTROLO DO TREINO
Video Observer – Golos marcados
Video Observer – Remates falhados (baliza)
Video Observer – Remates falhados
É possível proceder à respectiva análise de
todas as restantes categorias que foram previamente seleccionadas, a partir dos eventos
registados ao longo do jogo.
Video Observer – Acções Defensivas
Um indicador (categoria) que envolva finalização pode ser analisado, igualmente, com
auxílio da distribuição das acções na baliza
graficamente representada. Esta oportunidade pode contribuir para a preparação teórica
e táctica dos Guarda-Redes.
Video Observer – Falhas Técnicas
Video Observer – Golos sofridos (baliza)
LLLL
O software VideoObserver é um instrumento de observação que analisa o
jogo de Andebol, possibilitando registar os comportamentos na situação real (contexto
de jogo), de modo a garantir a perspectiva dinâmica das condutas
16
E DA COMPETIÇÃO
LLLL
Relativamente à análise estatística, julgamos que a avaliação do processo nos
escalões de formação pode recolher dados significativos para aferir a performance, tanto
através da análise do desempenho global da equipa, como da análise prestação individual de cada jogador.
Video Observer – Estatística Global
Video Observer – Faltas Cometidas
Todos os eventos registados permitem também a análise, segundo o Mapa de Calor no
campo, a partir da frequência dessas ocorrências.
Video Observer – Estatística por Jogador
Video Observer – Golos (mapa de calor)
Relativamente à análise estatística, julgamos
que a avaliação do processo nos escalões
de formação pode recolher dados significativos para aferir a performance, tanto através
da análise do desempenho global da equipa,
como da análise prestação individual de cada
jogador.
Para além da análise das acções individuais ou
dos respectivos totais, outra janela de oportunidade situa-se na análise de acções colectivas de cada equipa. Naturalmente, tal como as
restantes, estas acções colectivas têm de ser
categorizadas previamente (exemplo: analisar
todas as entradas do extremo registadas du-
rante o jogo).
Outra das potencialidades que pode ser explorada com a utilização deste software é a
possibilidade de observar em vídeo, individualmente cada acção ou permitindo o visionamento de todas as acções de uma categoria
(ex. golos).
Por último, numa ferramenta mais adequada
ao Alto Rendimento, o VideoObserver permite
o envio de todos estes dados para cada um
dos atletas da equipa.
Em suma, actualmente, a recolha de dados
significativos da competição/treino está facilitada pelo desenvolvimento tecnológico dos
instrumentos ao dispor do investigador, sendo
um meio de treino que potencia o controlo do
processo de treino desportivo, tanto no contexto do Alto Rendimento como dos Escalões
de Formação.
Referências: Dada a extensão da bibliografia consultada, pode contactar autor através do endereço [email protected]
17
ANA SEABRA
18
A PRIMEIRA CHAMADA
À SELECÇÃO
FOI AOS 15 ANOS ...
FALANDO COM A ANDEBOLISTA
BANDA
Coldplay
Como surgiu o Andebol na tua vida? E foi uma paixão à “primeira
vista”?
A minha abordagem ao andebol, de uma forma mais oficial,
começou tinha 14 anos. Iniciei na escola, no desporto escolar com o
Professor Paulo Veiga (ex. seleccionador nacional), que me incentivou
nas aulas de educação física para a prática da modalidade. Inicialmente era uma modalidade que na verdade não me entusiasmava
porque achava sempre muito confusa, mas depois da abordagem que
o Professor fez ao andebol, aliciou-me a participar nos treinos de um
clube da região, a Associação Académica de Águeda.
Comecei a jogar na época 1991/1992 onde permaneci três anos.
No mesmo ano participei nos trabalhos da Seleção Regional de
Aveiro e integrei os estágios de detecção de talentos, da qual um ano
mais tarde iniciei o meu percurso andebolístico na seleção Nacional.
Joguei em clubes como a Associação Académica de Águeda,
Núcleo Desportivo Colégio de Gaia, Madeira Sad, Gil Eanes, 1º de
Agosto (Angola). Vou agora integrar a equipa do Alavarium durante o
resto da época.
MÚSICA
U2 whit or without you / Nickelback
– Far away
LIVRO
As palavras que nunca te direi
FILME/ SERIE TV
Quem quer ser milionario
JOGO (PC,PS3,...)
Scrable
VIAGEM
Praga
ATLETA (ANDEBOL))
Ivano Balic
E ao longo do teu percurso de formação quais eram os tuas referências a nível de jogadores?
Sim como todos os atletas jovens temos ídolos, pessoas que, através das suas qualidades enquanto atletas, nos motivam para continuar a trabalhar e a gostarmos da modalidade. No masculino o Rui
Almeida, ponta direita do ABC, Madeira Sad e da Seleção Nacional,
sempre foi o meu atleta de eleição, não só pelas qualidades como
atleta, mas pela sua personalidade e carácter dentro e fora de campo.
Tive o prazer de conhecer o Rui, não só no pavilhão, mas socialmente.
No feminino, a Ana Alves, ponta direita do Colégio de Gaia, com quem
ATLETA (OUTRA MODALIDADE)
Nelson Évora
EQUIPA DE ANDEBOL
Montpellier
SELEÇÃO DE ANDEBOL
Noruega
SABIA QUE
Começou tinha 14 anos
19
tive o prazer de jogar posteriormente
no Colegio de Gaia e na selecção, e
que realmente foi uma grande atleta
que o andebol feminino perdeu cedo
demais.
... e de treinadores?
Acho que todos os treinadores
que passaram pela minha vida foram
importantes pelo que me ensinaram
na altura. Começo por me lembrar do
treinador que me motivou a ir para
o andebol (Paulo Veiga), o treinador
que me levou pela primeira vez à
seleção Nacional e que iniciou o meu
processo de formação (João Paulo
– AAÁgueda), os treinadores que
me fizeram crescer durante toda a
minha fase de formação até chegar à
É NECESSÁRIA ESPERANÇA, VONTADE
E INICIATIVAS CONCRETAS.”
(EVOLUÇÃO DO ANDEBOL FEMININO PORTUGUÊS)
especialização (José António Silva na
Seleção e o professor Jorge Tormenta no Colégio de Gaia), e todos os
outros que foram passando e que me
foram moldando e ajudando a ser
a jogadora que sou hoje. Nenhum
deles foi menos importante, desde
Paula Castro e Manuel Rui – Colégio
de Gaia, Filipe Calado- Madeira Sad,
Aleksander Donner e João Florêncio
no Gil Eanes ou também a minha última experiencia com o Paulo Pereira
que, apesar de terem sido apenas
dois meses, foi um período rico em
aprendizagem. A nível da selecção,
não me posso esquecer de nomes
como os seleccionadores Miguel
Ribeiro, Filomena Santos, João Comédias, Pedro Pinheiro, Paula Castro ou
Duarte Freitas.
Mas foi o Professor José António
Silva foi o que mais me marcou, em
muito devido ao que conseguimos alcançar, ao momento de formação que
passava e aos ensinamentos que ao
longo de quatro anos me transmitiu.
SABIA QUE
o Professor José António Silva foi o que mais me marcou, em muito devido ao que conseguimos alcançar
20
ACHO QUE TODOS
OS TREINADORES
QUE PASSARAM PELA
MINHA VIDA FORAM
IMPORTANTES PELO
QUE ME ENSINARAM
NA ALTURA.
O teu palmarés é enorme, e em
vários clubes. Qual foi o título que
mais te marcou, e porquê?
Na selecção diria que foi o apuramento para o Mundial Junior da
Costa do Marfim em 1997 e para o
Europeu Senior em 2008. Foram dois
momentos históricos e inéditos na
história do andebol português
A nível de clubes penso que,
apesar de ter ganho muitos títulos
no Madeira Andebol Sad, o primeiro
campeonato pelo Gil Eanes foi algo
que me marcou, isto porque também
foi a o primeiro título nacional da
história do clube.
E a primeira chamada à Selecção
Nacional? Imaginavas chegar até
capitã da selecção A?
A primeira chamada à selecção
ocorreu durante a deteção de talentos, eu tinha 15 anos. O Seleccionador
era o professor José António Silva.
Desde aí comecei a integrar os trabalhos de seleção até aos dias de hoje.
Fiz apenas uma pausa nos últimos
dois anos por motivos profissionais.
Não me imaginava como capitã
mas desde o momento que fui colocada nessa posição tentei representar esse papel da melhor forma.
O que falta, no teu ponto de
vista, para que Andebol feminino
em Portugal chegue ao patamar das
grande potências como a Alemanha,
Roménia, Noruega, etc...?
Falta muita coisa, nós somos um
país de futebol e o resto das modalidades não têm peso nem interesse
para a nossa cultura desportiva. Não
apostamos no desporto, não apostamos nas modalidades amadoras,
muito menos nas femininas. Na verdade faltam recursos financeiros e
alguma vontade organizativa. É preciso entender que a mulher não vive
do desporto, existem alturas na vida
que a carreira desportiva se torna incompatível com o trajecto académico
ou profissional, e aí a maioria vê-se
obrigada a abandonar o desporto,
pois não há modo de conciliar ambas
as vertentes.
Alguns reajustes têm sido feitos
para retardar o abandono, mas não é
fácil para nenhum treinador exigir o
esforço de uma atleta, sabendo que
o principal incentivo que ela tem
para ir ao treino é apenas o amor que
tem pelo desporto, ou a forte relação
pessoal que criou com as companheiras de equipa. Muitas vezes isso
não chega.
E será possivel a curto/médio
prazo?
Quem sabe…gostaria de ter a resposta a essa pergunta. Uma resposta
que ninguém consegue dar. É necessária esperança, vontade e iniciativas
concretas. Não vivemos apenas de
palavras.
E como é a Ana fora do Andebol?
A Ana fora do andebol…. Quan-
do trabalho tento ser exímia no
que faço, sou uma perfeccionista,
algo que pode ser visto como
defeito e virtude. Se é necessário
fazer algo, tenho que o fazer bem.
Nos meus tempos livres gosto de
ver um bom filme, ler e dedicar
algum tempo na internet a pesquisar temas que me interessam,
nomeadamente andebol, actividade física e saúde e psicologia.
Também gosto de sair com os
meus amigos e rir bastante.
Que conselhos dás aos jovens
que agora estão a começar a jogar
Andebol?
Que lutem sempre pelos seus sonhos e objectivos pessoais, porque
ninguém o vai fazer por eles. A inspiração vem dos outros, a motivação
vem de dentro de nós. Sem atitude,
vontade e alguns sacrifícios não se
consegue alcançar nada.
Qual é o teu sete ideal?
Ponta direita – “Xuxas”
Lateral direito – Judite Paris
Central – Mariela Gonçalves
Lateral esquerdo – Juliana Sousa
Ponta esquerda – Julia Calado
Pivot – Renata Tavares
Guarda-redes – Virginia Ganau
ANA SEABRA
“A inspiração vem dos outros, a motivação vem de dentro de nós. Sem atitude, vontade e alguns sacrifícios
não se consegue alcançar nada.”
21
COMPETIÇÃO
Campeonato
Nacional
andystat.com
Campeonato Nacional Seniores Masculinos - 1.Divisao
22
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
FC PORTO VITALIS
40
14
13
0
1
474
344
130
2
SL BENFICA
39
14
12
1
1
439
334
105
3
ABC/UMINHO
34
14
9
2
3
353
321
32
4
ÁGUAS SANTAS - MILANEZA
33
14
9
1
4
387
351
36
5
SPORTING C.P.
32
13
9
1
3
390
311
79
6
SP. C. HORTA/ELITE SECURITY
27
14
6
1
7
359
399
-40
7
A.M.MADEIRA AND.SAD
26
13
6
1
6
330
324
6
8
DELTA BELENENSES
26
14
6
0
8
372
367
5
9
C.D.XICO ANDEBOL
24
14
5
0
9
389
431
-42
10
AC FAFE
19
11
A. A. AVANCA
12
CDE CAMOES
18
14
14
14
14
2
2
0
1
0
0
11
12
14
376
337
265
437
418
434
-61
-81
-169
Ranking MVP
Rnk
Jogador
Equipa
Pts
1
5 - Gilberto Duarte
FC Porto Vitalis
77,8
2
18 - Carlos Carneiro
SL Benfica
67,7
3
30 - Elledy Semedo
CF Os Belenenses 57,85
Nota Tecnica:
4
15 - Pedro Solha
Sporting CP
53,25
5
13 - Pedro Spinola
FC Porto Vitalis
48,25
6
19 - Ricardo Moreira FC Porto Vitalis
44,45
7
7 - Pedro Seabra
ABC Braga
44,1
8
27 - Davor Cutura
SL Benfica
41,3
9
4 - Pedro Portela
Sporting CP
40
Para a atribuicao dos pontos MVP aos jogadores de
campo e considerada a formula MVP = (Golos Marcados(Excepto 7M)*1) + (Golos Marcados de Livre
de 7M*0,5) + (Livre de 7M sofridos*0,5) + (Assistencias*0,5) + (Accoes Defensivas*0,4) + (Remates
Falhados(Excepto 7M)*-0,6) + (Remates Falhados
de Livre de 7M*-0,75) + (Falhas Tecnicas*-0,6) +
(Exclusoes*-0,8) + (Livre de 7M cometido*-0,4)
10
8 - Rui Barreto
SC Horta
38,55
Fonte: andystat.com
A jornada 14 ficou marcada pelo
clássico F.C.Porto - S.L.Benfica, que
acabou com a vitória da equipa da
casa com um golo no ultimo segundo, num remate de anca espetacular
do portista João Ferraz. Com esta
vitória, dá-se uma cambalhota na
classificação, passando o FC Porto
Vitalis para 1º lugar, com um ponto de vantagem sobre a equipa da
encarnada.
Nos outros jogos da ronda, a maior
surpresa aconteceu em Avanca,
onde a Artística venceu o Sporting
da Horta/Elite Security, averbando a
segunda vitória neste campeonato.
Em Fafe, o ABC/UMinho teve sérias
dificuldades em ultrapassar a formação fafense. Águas Santas Milaneza e
Delta Belenenses ultrapassaram sem
grandes sobressaltos o CDE Camões
e Xico Andebol.
Campeonato Nacional Juniores Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona Sul
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
SL BENFICA
21
7
7
0
0
250
109
2
SPORTING C.P.
19
7
6
0
1
233
136
3
CF OS BELENENSES
19
7
6
0
1
220
147
4
JUVE
15
7
4
0
3
207
182
5
NAAL PASSOS MANUEL
15
7
4
0
3
177
204
6
CCR ALTO MOINHO
13
7
3
0
4
180
192
7
ADC BENAVENTE
11
7
2
0
5
163
235
8
C. D. PACO ARCOS
9
7
1
1
5
144
213
9
GS Loures
9
7
1
0
6
153
223
10
GINASIO C. SUL
8
7
0
1
6
181
267
141
97
73
25
-27
-12
-72
-69
-70
-86
Campeonato Nacional Juniores Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona Norte
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
ABC/UMinho
30
10
10
0
0
336
2
FC PORTO
29
11
9
0
2
332
3
A. D. A. MAIA-ISMAI
24
10
7
0
3
323
4
C.D.S. BERNARDO
24
10
7
0
3
302
5
A. A. AGUAS SANTAS
24
10
7
0
3
305
6
C.D.XICO ANDEBOL
23
10
6
1
3
295
7
FC Gaia
20
10
5
0
5
259
8
S. C. ESPINHO
20
10
5
0
5
255
9
AC FAFE
19
10
4
1
5
279
14
14
12
11
10
10
10
11
2
2
1
0
0
0
0
0
8
8
9
11
251
242
194
255
209
286
280
286
247
269
243
289
275
343
307
262
332
127
46
43
16
58
26
16
-34
4
-92
-65
-68
-77
A.D. Sanjoanense
11 BOAVISTA F. C.
12 A Ac. SAO MAMEDE
13 ALAVARIUM
10
23
COMPETIÇÃO
Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 1
Pos
Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
ABC ANDEBOL SAD "A"
23
8
7
1
0
246
193
53
2
3
4
5
6
7
8
9
A. D. A. MAIA-ISMAI
A. A. AGUAS SANTAS
CCR Fermentoes
FC INFESTA
ABC ANDEBOL SAD "B"
AC FAFE
C.D.XICO ANDEBOL
GC SANTO TIRSO
21
17
16
16
14
11
11
10
8
8
7
8
8
8
8
7
5
4
4
4
3
1
1
1
3
1
1
0
0
1
1
2
0
3
2
4
5
6
6
4
260
222
200
194
207
209
214
145
225
179
188
197
230
258
233
194
35
43
12
-3
-23
-49
-19
-49
Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 2
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
COL. CARVALHOS
27
9
9
0
0
331
224
107
2
3
4
5
6
7
8
9
10
FC PORTO
GC TAROUCA
N. A. PENEDONO
CA Leça
A Ac. SAO MAMEDE
AC Lamego
GONDOMAR CULTURAL
SC Salgueiros 08
EA Moimenta Beira
23
20
19
19
18
17
13
11
9
9
8
8
9
9
9
9
9
9
7
6
5
5
4
4
2
1
0
0
0
1
0
1
0
0
0
0
2
2
2
4
4
5
7
8
9
326
266
268
297
216
282
226
185
201
211
209
239
289
234
279
289
310
314
115
57
29
8
-18
3
-63
-125
-113
Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 3
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
2
3
4
5
6
7
8
9
24
21
20
18
15
14
13
11
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
6
6
5
3
3
2
1
0
0
1
0
0
1
0
1
1
0
0
1
2
3
4
5
5
6
8
294
247
252
264
232
225
216
171
154
188
189
169
210
275
235
251
283
255
106
58
83
54
-43
-10
-35
-112
-101
C.D.S. BERNARDO
S. C. ESPINHO
AC SISMARIA
Estarreja AC
ALAVARIUM
ADC BENAVENTE
AED FUAS ROUPINHO
CISTER S. A.
CA Salvaterra Magos
Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 4
24
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
27
24
22
22
20
17
14
13
11
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
7
6
6
5
4
2
2
1
0
0
1
1
1
1
0
1
0
0
1
0
1
2
2
3
5
6
7
8
8
327
280
237
235
280
264
237
228
193
143
202
190
222
211
257
229
294
268
294
257
125
90
15
24
23
35
-57
-40
-101
-114
SPORTING C.P.
SL BENFICA
Lagoa AC
C. VELA TAVIRA
GINASIO C. SUL
CF OS BELENENSES
CCP SERPA
IFC TORRENSE
NAAL PASSOS MANUEL
ALMADA AC
Andebol
Feminino
A jornada 7 do Campeonato Nacional
dos Seniores Femininos fica marcada
pelo ingresso de Ana Seabra no Alavarium/Love tiles (6 golos), aumentando
a pressão para o Madeira SAD e Colégio
São João de Barros.
Campeonato Nacional Seniores Femininos - 1.Divisao - 1a Fase 1aF
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
ALAVARIUM /LOVE TILES
21
7
7
0
0
230
184
46
2
ADA Colegio Joao Barros
20
7
6
1
0
217
157
60
3
COLEGIO GAIA
17
7
5
0
2
195
182
13
4
JUVE
16
7
4
1
2
183
160
23
5
MADEIRA SAD
14
5
4
1
0
146
93
53
6
MAIASTARS
12
6
3
0
3
169
155
14
7
JAC - Alcanena
12
7
2
1
4
188
182
6
8
CA Leça
11
7
2
0
5
157
181
-24
9
C. S. JUV. MAR
10
6
2
0
4
141
156
-15
10
N. D. S. JOANA
9
7
1
0
6
156
215
-59
11
CS MADEIRA
7
5
1
0
4
128
158
-30
12
NAAL PASSOS MANUEL
7
7
0
0
7
153
240
-87
FOTO: JOÃO CORREIA - MAFRA
25
COMPETIÇÃO
Campeonato Nacional 2 Divisao Seniores Femininos - 1 FASE - ZONA 2
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
C. VELA TAVIRA
12
4
4
0
0
118
92
26
2
3
4
5
ASS ASSOMADA
S. I. M. PORTO SALVO
SIR 1º Maio
Batalha AC
9
9
5
5
4
4
4
4
2
2
0
0
1
1
1
1
1
1
3
3
121
103
82
73
80
77
120
128
41
26
-38
-55
Campeonato Nacional Juvenis Femininos - 1 FASE - ZONA 6
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
S. I. M. PORTO SALVO
18
6
6
0
0
186
130
56
2
3
ARE PORTO ALTO
ASS ASSOMADA
GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO
DA QUINTA NOVA
NAAL PASSOS MANUEL
CD Mafra
GS Loures
16
14
6
6
5
4
0
0
1
2
177
160
128
139
49
21
12
6
3
0
3
151
149
2
10
8
6
6
6
6
2
1
0
0
0
0
4
5
6
124
145
69
123
171
172
1
-26
-103
4
5
6
7
Campeonato Nacional Iniciados Femininos - 1 FASE - ZONA 6
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO
DA QUINTA NOVA
16
6
5
0
1
175
117
58
2
ARE PORTO ALTO
15
5
5
0
0
206
84
122
3
ASS ASSOMADA
11
5
3
0
2
152
125
27
4
S. I. M. PORTO SALVO
10
6
2
0
4
158
149
9
5
NAAL PASSOS MANUEL
7
5
1
0
4
60
176
-116
6
GDCR Quinta da Princesa
5
5
0
0
5
59
159
-100
Torneio Abertura Infantis Femininos - 1 FASE
26
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
ARE PORTO ALTO
12
4
4
0
0
87
35
52
2
3
4
5
S. I. M. PORTO SALVO
NAAL PASSOS MANUEL
G. D. E R. DA QUINTA NOVA
ASS ASSOMADA
10
8
6
4
4
4
4
4
3
2
1
0
0
0
0
0
1
2
3
4
81
75
50
70
69
78
59
122
12
-3
-9
-52
Provas Associação
Andebol de Lisboa
Campeonato Nacional 2 Divisao Juniores Masculinos - 1 FASE - ZONA 5
Pos
Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
SPORTING CP "B"
30
10
10
0
0
302
214
88
2
3
4
5
6
7
8
9
10
ALMADA AC
VITORIA FC
CDE CAMOES
BOA HORA FC/ROFF
ABV Almoçageme
CF Sassoeiros
IFC TORRENSE
CR B º JANEIRO
GM 1 DEZEMBRO
26
26
22
22
20
16
14
12
11
10
10
10
10
10
10
10
10
10
8
8
6
6
5
3
2
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
4
4
5
7
8
9
9
261
342
265
279
256
232
266
249
218
234
248
254
252
291
259
321
318
279
27
94
11
27
-35
-27
-55
-69
-61
Campeonato Nacional 2 Divisao Juvenis Masculinos
FASE FINAL - GRUPO III
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
C Oriental Lisboa
8
3
2
1
0
72
41
31
2
3
4
UJ Alverca
CF Sassoeiros
GC Odivelas"B"
8
5
3
3
3
3
2
1
0
1
0
0
0
2
3
65
42
43
46
65
70
19
-23
-27
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
GS Loures
9
3
3
0
0
92
69
23
2
3
4
5
CR B º JANEIRO
GM 1 DEZEMBRO
CSJ Brito
NAAL PASSOS MANUEL"B"
5
4
3
3
3
2
2
2
1
1
0
0
0
0
1
1
2
1
1
1
71
58
54
52
84
51
59
64
-13
7
-5
-12
FASE FINAL - GRUPO II
FASE FINAL - GRUPO I
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
SL BENFICA"B"
8
3
2
1
0
93
64
29
2
3
4
5
6
7
8
CD Mafra"A"
CD Mafra"B"
CD Paço Arcos
GC Odivelas"A"
BOA HORA FC/ROFF
CDE CAMOES
CF OS BELENENSES"B"
8
7
6
5
5
3
2
3
3
2
3
3
3
2
2
2
2
1
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
2
2
3
2
72
90
60
70
65
79
40
63
73
58
77
82
93
59
9
17
2
-7
-17
-14
-19
27
COMPETIÇÃO
Campeonato Nacional Iniciados Masculinos
2 FASE - ZONA 7 - SERIE C
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
SL BENFICA
9
3
3
0
0
104
68
36
2
3
4
5
GC Odivelas
CF OS BELENENSES"B"
ALMADA AC
GS Loures
7
7
6
3
3
4
3
3
2
1
1
0
0
1
1
0
1
2
1
3
79
96
84
72
74
110
72
111
5
-14
12
-39
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
CF OS BELENENSES"A"
9
3
3
0
0
141
57
84
2
SPORTING CP
7
3
2
0
1
124
59
65
3
4
5
CSJ Brito
GINASIO C. SUL
CD Paço Arcos
7
5
4
3
3
4
2
1
0
0
0
0
1
2
4
87
113
28
50
79
248
37
34
-220
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
GM 1 DEZEMBRO
9
3
3
0
0
142
47
95
2
3
4
5
CDE CAMOES
NAAL PASSOS MANUEL
CD Mafra
C Oriental Lisboa
9
5
5
4
3
3
3
4
3
1
1
0
0
0
0
0
0
2
2
4
85
85
68
50
68
96
87
132
17
-11
-19
-82
2 FASE - ZONA 7 - SERIE B
2 FASE - ZONA 7 - SERIE A
Torneio Abertura Infantis Masculinos
1 FASE - ZONA 7 - SERIE C
Pos Equipa
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1
SPORTING CP"A"
6
2
2
0
0
135
7
128
2
3
4
5
CF OS BELENENSES
GS Loures
NAAL PASSOS MANUEL"A"/NAFs
CDE CAMOES
6
4
2
2
2
2
2
2
2
1
0
0
0
0
0
0
0
1
2
2
54
38
15
6
18
29
92
102
36
9
-77
-96
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1 FASE - ZONA 7 - SERIE B
Pos Equipa
1
CD Mafra
6
2
2
0
0
64
38
26
2
3
4
5
GINASIO C. SUL
SPORTING CP"B"
NAAL PASSOS MANUEL"B"/J. OBIDOS
GC Odivelas
6
5
4
3
2
3
2
3
2
1
1
0
0
0
0
0
0
2
1
3
54
74
51
40
38
75
35
97
16
-1
16
-57
Pts
JG
V
E
D
GM
GS
GD
1 FASE - ZONA 7 - SERIE A
Pos Equipa
28
1
SL BENFICA
6
2
2
0
0
79
10
69
2
3
4
5
NAAL PASSOS MANUEL"C"
GM 1 DEZEMBRO
ALMADA AC
CF OS BELENENSES"B"
6
2
2
4
2
2
2
4
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
4
43
23
16
92
29
60
62
137
14
-37
-46
-45
Mundo
Andebol
Duarte Pimenta
Viborg fora das competições Europeias
Tendo passado pela fase de apuramento da EHF da Liga dos
Campeões Femininos, a equipa do Viborg (Dinamarca), não
conseguiu o apuramento para a fase de grupos desta competição para a presente época. O Campeão Europeu de 2006,
2009 e 2010, despediu-se da competição sem a conquista
de um único ponto nesta fase, ficando assim também fora
de qualquer competição europeia. Segundo um diretor do
clube, “Esta é a primeira vez na história do clube que não
vamos jogar qualquer tipo competição Europeia de Andebol
na primavera “. Afirmando também que os maus resultados
Europeus terão consequências financeiras no clube.
PERIÓDICOS ONLINE DA EHF
O site de Atividades da Federação Europeia de Andebol oferece uma atualização
regular de artigos de andebol, estudos e
outras publicações. Em activities.eurohandball.com Técnicos da EHF, treinadores
e especialistas de Andebol partilham os
seus conhecimentos e experiências com
todos aqueles que estão interessados em
saber mais sobre um número de áreas técnicas dentro do andebol.
Nesta edição, M. Petronijevic descreve
a tentativa da Federação de Andebol da
Sérvia de lançar o mini-andebol nas escolas públicas com o intuito de desenvolver
o andebol junto dos mais jovens.
https://sites.google.com/
site/maisemelhorandebol/
home
EHF LIGA DOS CAMPEÕES FEMININA – FASE DE GRUPOS
Após a conclusão da fase de apuramento, o sorteio para a fase de grupos
da Liga dos Campeões Femininos foi
realizado na passada terça-feira 20 de
novembro, 2012 em Viena.
Fase de Grupos
GRUPO 1 - Györi AUDI ETO KC
(HUN), Larvik (NOR), Budućnost
(MNE), Randers HK (DEN)
GRUPO 2 -
Zvezda Zvenigorod
(RUS) Rm Oltchim. Vâlcea (ROU) RK
Krim Mercator (SLO) FTC Rail Cargo
Hungaria Calendário dos jogos
As seis jornadas estão definidas para
Jornada 1: 2/3 de fevereiro de 2013 Jornada 2: 9/10 de fevereiro de 2013 Jornada 3: 16/17 de fevereiro de 2013
Jornada 4: 2/3 de marco de 2013 Jornada 5: 9/10 de marco de 2013 Jornada 6: 16/17 mar 2013 Mundial de Andebol 2013
Já estão à venda os bilhetes para os 84 jogos do Mundial
de Andebol 2013, a realizar em Espanha de 11 a 27 de
Janeiro de 2013. Os bilhetes só podem ser adquiridos
através do site oficial do Mundial de 2013:
www.handballspain2013.com
Europeu Feminino 2012 Sérvia
Grupo A / Belgrado: Noruega, Ucrânia, Sérvia, Rep. Checa
Grupo B / Niš: Suécia, França, Dinamarca, ARJ da Macedónia
Grupo C / Novi Sad: Croácia, Alemanha, Hungria, Espanha
Grupo D / Vršac: Romênia, Montenegro, Rússia, Islândia
De salientar que a lateral-esquerda Alexandrina Barbosa foi convocada para representar a seleção espanhola neste Europeu. A jogadora de 26 anos, que representa o clube romeno CS Oltchim Valcea desde o início da temporada de 2012/13,
nasceu em Portugal e representou por diversas vezes a seleção portuguesa.
Para mais informações para o EURO 2012 EHF consultar
www.ehf-euro.com
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