Barroso - A Outravoz
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Barroso - A Outravoz
Director: Carvalho de Moura Ano XXX, Nº 447 Montalegre, 30.04.2014 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de Repartição de Finanças de Montalegre Segundo instruções emanadas do gabinete da ministra das Finanças, a Repartição de Montalegre deve fechar as portas até ao fim de Maio P2 O Toque das Trindades Mais uma crónica das Chegas de Bois que, no século passado, com muita frequência se realizavam de noite nas aldeias do alto Barroso. P7 Historias da emigração para a Alemanha P13 Fernando Teixeira “Frade” Emigrante de Fírvidas em Bridgeport é embaixador do Benfica nos EUA P13 Pedro Minhava Reis Na vila de Montalegre, a primeira quinzena de junho ficou marcada pela realização da SEXTA FEIRA 13, evento que, sem bater records de qualquer espécie, se saldou por mais um rotundo êxito. Para isso contribuiu o grande esforço desenvolvido pela Câmara Municipal tanto financeiro (150.000 euros) quanto organizativo. A aposta na publicidade atingiu valores nunca antes alcançados. Por mais caricato que isto possa parecer, de tanto dinheiro gasto em publicidade, nem sequer um cêntimo chegou aos jornais da terra. Viu-se a repetição do programa com os protagonistas de sempre mas também houve novidades como uma passagem de modelos no Castelo e, como não podia deixar de ser, uma jantarada acastelada para os convidados do evento. Bento Monteiro que volta às páginas do nosso jornal, para satisfação dos nossos leitores, também analisa a SEXTA e outros assuntos que vale a pena ver com atenção. Este jovem montalegrense conseguiu alcançar o 2.º prémio no concurso “Czech Clarinet Art 2014”, realizado na Checoslováquia, um galardão que nos honra a todos e é um exemplo para as crianças e jovens barrosões. P5 2 Barroso Noticias de MONTALEGRE Repartição de Finanças poderá fechar no fim de Maio Face à notícia recentemente divulgada de que metade das repartições de finanças em todo o país, até final de Maio, vão fechar, o presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Orlando Alves, voltou a manifestar-se com veemência contra tal medida. Orlando Alves voltou a referir, tal como fez em Dezembro último, que «fechar serviços representa um bater de porta, um abandonar de uma parte significativa de Portugal e dos portugueses à sua sorte». Por outras palavras é «cortar o cordão umbilical do Estado com a Nação, com o País». Com efeito, a confirmar-se esta decisão, isto é, fechar 11 das 14 repartições de finanças do distrito, a medida equivale a 78,58%. As que se devem manter são as de Vila Real, Chaves e Peso da Régua. De acordo com o memorando de políticas económicas e financeiras, que acompanha o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a 11.ª avaliação ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o executivo escreve que pretende «estabelecer até ao final de 2014 um departamento dedicado aos serviços do contribuinte», para «unificar a maioria dos serviços» e «melhorar a relação (dos contribuintes) com a administração» fiscal. Nesse sentido, Orlando Alves frisou que o Governo continua «cego e surdo» às necessidades da população do mundo rural, abandonando uma parte significativa dos portugueses à sua sorte. «O Governo corta a sangue frio os poucos serviços públicos que temos», declara. O autarca lembrou que no concelho de Montalegre, com 10.000 habitantes e uma extensão superior a 800 quilómetros quadrados, não existem transportes públicos, obrigando a população a ter custos acrescidos com táxis ou viaturas próprias», concluiu. PARAFITA Pena de 9 anos e meio por queimar a namorada Nelson Barbosa, o homem que em Junho de 2013 regou com gasolina a ex-namorada, Andreia Filipa de Sousa, e lhe pegou fogo, em Celeirós, Braga, foi condenado a nove (9) anos e meio de prisão. O colectivo de juizes do Tribunal de Braga deu como provado que o arguido, de 35 anos, agiu movido por ciúmes e condenou-o por homicídio qualificado. O crime em causa ocorreu num parque de estacionamento do supermercado “Bom Dia” onde a vítima, então de 28 anos, trabalhava e ficou registado nas câmaras de vídeovigilância da superfície comercial. Segundo o Tribunal, a mulher teria terminado o relacionamento devido a comportamentos agressivos de que era vítima e já estaria noutra relação. O arguido já tinha outros antecedentes criminais por violência sobre a conjuge, mas a defesa parece que vai recorrer da decisão do Tribunal. A jovem esteve mais de um mês de coma e já foi submetida a três cirurgias plásticas, continuando em tratamento. MEIXIDE A Estrada num estado lastimável Uma das estradas de maior movimento senão a de maior movimento rodoviário do concelho de Montalegre encontra-se num estado lastimável. De nada vale ouvir-se o presidente da Câmara a falar nas televisões numa ponte construida no monte sem que previamente fosse assegurado o financiamento da estrada. Já toda a gente percebeu o embuste que ali aconteceu e que nem sequer devia ser relatado ou divulgado. Aquilo é a prova de que a Câmara de Montalegre, há anos atrás, executou obras sem planeamento. E agora é esta vergonha... O dinheiro gasto na que se pode apelidar de «Ponte da Vergonha» serviria para dar outra vida à referida estrada de Meixide. De resto, ninguém poderá pensar que esta estrada, após a execução da obra reclamada entre Meixide e Soutelinho, venha a ser abandonada ou desprezada porque as populações de Meixide e da freguesia de Sarraquinhos continuarão a ter esta via como de acesso prioritário. Mas, o que aqui está em causa é o actual estado da estrada e para o qual a Câmara de Montalegre deve encontrar soluções como é seu dever. E tão rápido quanto possível. É isto que reclamam os taxistas, os funcionários de Chaves e Montalegre a trabalhar nestas localidades, a Auto-viação do Tâmega, os naturais das freguesias do leste do concelho, desde Montalegre a Vilar de Perdizes a Sarraquinhos e os turistas que têm a infelicidade de por ali circular de e para Montalegre. MONTALEGRE Irene Esteves presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) Em representação do município de Montalegre, Irene Esteves foi eleita, por unanimidade, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montalegre. Este organismo tem como missão promover os direitos das crianças e dos jovens, bem como protegê-los em situações de perigo. Para este mandato de dois anos, o rosto desta entidade pretende «honrar todos os compromissos que sustentam a criação da CPCJ». A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) é um organismo oficial, não judicial, que tem como função promover os direitos das crianças e jovens do concelho, a par de os proteger de situações de perigo: abandono, maus tratos, abusos sexuais, negligência, entre outros. O que é a CPCJ? A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montalegre é regida pela Lei de Proteção de Crianças e jovens em Risco, Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro. Esta Comissão é uma instituição oficial não judiciária com autonomia funcional, que visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. A sua área de intervenção estende-se a todo o concelho de Montalegre. A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Montalegre foi criada pela portaria de instalação n.º 430/2005 de 18 de Abril. E atua nas mais variadas situações onde o bem-estar físico está em risco, nomeadamente: negligência; abandono; maus-tratos físicos e psicológicos; abuso sexual; abandono/ absentismo escolar; prática de facto qualificado; mendicidade; corrupção; trabalho infantil; exercício abusivo da autoridade; uso de estupefacientes e ingestão de bebidas alcoólicas. 30 de Abril de 2014 A CPCJ está sedeada na J unta de Freguesia de Montalegre, Av. D. Nuno Álvares Pereira Montalegre e tem o seguinte horário de atendimento: Quinta-feira (09h00 – 12h30 e 14h00 – 17h30). Outros contactos: E-mail: [email protected] Em situação de emergência: Número de emergência social – 144, Posto da GNR Montalegre – 276 510 300 e CPCJ Montalegre (permanente) – 962 188 874 In: cmm Notícias sobre Barrosões Um Prémio internacional para Pedro Minhava Reis O Comércio de Guimarães de 9 do corrente, publicou uma notícia com o seguinte título: «Concurso Czech Clarinet Art: Aluno da Academia ganha prémio na República Checa». No corpo dessa noticia ilustrada com foto, lêse que «o aluno Pedro Minhava Reis, da Academia de Música Valentim Moreira de Sá, da classe de clarinete do Professor Vítor Matos, arrecadou um brilhante 2º Prémio na 1ª Categoria, até aos 15 anos, do concurso «Czech Clarinet Art». Pedro Reis, natural de Montalegre, frequenta o 6º grau de instrumento na Academia de Música Valentim Moreira de Sá, da Sociedade Musical de Guimarães». A notícia diz ainda que «O concurso «Czech Clarinet Art» é a primeira e única competição de nível internacional na República Checa, dedicada exclusivamente ao clarinete. E adianta: «Apesar de ter sido criada apenas há um ano, em Abril de 2013, conquistou, de imediato, um lugar de grande destaque entre as competições musicais europeias, graças não só aos prémios, mas sobretudo ao elevado nível dos participantes e ao prestígio e credibilidade do júri internacional. Por isso, quer o aluno Pedro Reis, quer o Professor Vítor Matos estão de Parabéns». A esta nota publicada no mais antigo Jornal Minhoto: O Comércio de Guimarães que já se publica há 130 anos, poderia ter acrescentado os Parabéns à Academia Valentim Moreira de Sá e a Montalegre, berço do jovem e talentoso Pedro Reis. Recorde-se que este mais antigo Semanário que se publica no Minho, foi ressuscitado em 1986, pelo também barrosão ali residente, Barroso da Fonte que o dirigiu entre 27 de Março de 1986 (edição: 7.468 e 3 de Setembro de 1994,(edição 7.796) ou seja durante 328 edições. Câmara de Tondela distingue Associação Fundada e dirigida por Barroso da Fonte A Câmara Municipal de Tondela distinguiu com a medalha de Mérito Municipal a Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar que ali tem sede desde 2002. Esta Associação foi fundada em 1982, em Guimarães e aí teve a sede até 2002, liderada por este Barrosão. Nesses 20 anos e por sua proposta foi lançada a ideia da construção do Monumento Nacional aos Combatentes, junto ao Forte do Bom Sucesso inaugurado em Janeiro de 1992 pelo Presidente da República Dr. Mário Soares. Após vinte anos de Presidente e da associação instalada em todo o país, com núcleos em Cascais, em Tondela, em Santa Maria (Açores) e em Toronto (Canadá), propôs ele próprio a mudança da sede para onde já funcionava o aquele núcleo (Tondela). António Ferraz que fora capitão miliciano e que é ilustre Jurista, assumiu a Direcção, tendo cumprido mais um objectivo estatutário: criar a Federação das Associações de Ex-Combatentes. Paralelamente conseguiu que a Câmara local cedesse as instalações da antiga Escola Conde de Ferreira para aí acolher a sede nacional e também o primeiro Gabinete Nacional do Stress Pós-Traumático. A mesma Câmara Municipal teve a sensibilidade que faltou à de Guimarães que nunca teve um gesto de respeito para com essa instituição que já tem estatuto de utilidade, que inspirou o Movimento Nacional 10 de Junho que promove anualmente as Comemorações nacionais em homenagem aos 9 mil mortos que tombaram ao serviço da Pátria e que passou a gerir a existência e funcionamento para com os militares dos três Ramos das Forças Armadas que sofram daquele doença. Na altura em que o país comemora os 40 anos do 25 de Abril de 1974 a cidade de Tondela soube reconhecer a importância dessa Associação Nacional que depois da Liga dos Combatentes é aquela que mais impacto teve em relação à realidade que poucos querem enfrentar: o menosprezo sistemático contra os Combatentes. João Pedro Miranda (CP 6950) CORTEJO CELESTIAL ANA AFONSO GONÇALVES, de 83 anos, viúva de António Gonçalves da Silva, natural e residente em Padornelos, faleceu no dia 16 de Abril, no Lar de S. José onde ultimamente residia. MARIA DE BARROS, de 88 anos, viúva de José António Antunes, natural de Vila da Ponte eresidente em Mourilhe e ultimamente em casa de familares em França, faleceu no dia 14 de Abril em Vitry sur Seine, sendo enterrada no cemitério de Mourilhe. MARIA DA ASSUNÇÃO COUTINHO DA COSTA SALVADOR, de 65 anos, natural de Morgade, faleceu no passado dia 6 de Abril, sendo o corpo trnsportado para os Estados Unidos onde a família decidiu que fosse enterrado. SEBASTIÃO ESTEVES BRANCO, de 79 anos, solteiro, natural e residente em Padroso, faleceu no dia 16 de Abril. LUCINDA AFONSO, de 89 anos, natural e residente em Peneda do Meio, freguesia de Covelo do Gerês, faleceu no dia 18 de Abril. JOSÉ ANTÓNIO BOTELHO GOMES, de 68 anos, natural e residente em Vilar de Perdizes, faleceu no passado dia 19 de Abril. ISAURA LOPESDOS SANTOS, de 82 anos, viúva de António Moura Alves, natural e residente em Gralhas, faleceu no passado dia 22 de Abril. MARIA MENDES ROSA CORREIA, de 91 anos de idade, viúva de Manuel Correia, natural de Cortiço, freguesia de Cervos, Montalegre, faleceu em Bridgeport, Connecticut, USA, a 10 de Abril de 2014, sendo enterrada em Barcelos em jazigo de família donde seu marido era natural. ANTÓNIO ALVES GOMES “Flambó”, de 88 anos, viúvo de Almerinda Pereira Martins, natural e residente em Montalegre, faleceu no Hospital de Braga no passado dia 24 de Abril. ROSA GONÇALVES, de 98 anos, viúva, natural e residente em Santo André, faleceu no Centro de Saúde de Montalegre, no passado dia 6 de Abril. MARIA DE FREITAS, de 91 anos, viúva, residente em Minas da Borralha, freguesia de Salto, faleceu no dia 13 de Abril. JOÃO MIRANDA DE CARVALHO, de 88 anos de idade, casado, natural e residente em Ferral, faleceu no Centro de Saúde de Montalegre, no dia 1 de Abril. PAZ ÀS SUAS ALMAS! Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 3 Montalegre festejou 741 anos do seu foral Valorizando o poder autárquico e os seus recursos naturais Só depois da revolução de Abril de 1974, a capital de Barroso institucionalizou o seu feriado municipal, elegendo a data de 9 de Junho (de 1273) que foi aquela em que o Rei D. Afonso III, concedeu o I foral à vila de Montalegre. As Terras valem pela sua História, pelos seus filhos e pelo chão que a estes proporcionam. Esse chão pode ser fértil ou infértil, bem ou mal situado, mais ou menos atractivo àqueles que nele nasçam, vivam ou morram. É, pois, humana e socialmente louvável que os filhos de cada terra, conheçam o seu passado e nele tenham orgulho, enquanto povoadores e beneficiários de um bem que a natureza colocou ao seu dispor sem que para isso, os romeiros de cada geração, tenham contribuído para nele habitarem no seu ciclo de vida, seja curto ou longo. Habitualmente o chão em que se nasce, é sempre o melhor do planeta. Está inscrito na natureza que os filhos despertem para a vida e a aceitem com a normalidade com que nela entram. Não valerá a pena a quem nasce protestar por nascer aqui ou acolá, no oriente ou no poente, no pólo norte ou no pólo sul, na terra ou no mar. Como de nada valeria reclamar por nascer em Janeiro ou em Agosto, num dia de semana ou em dia festivo, saber se foi de noite ou durante o dia. Seria inútil questionar a ordem que cada um encontra na estrutura existencial, quando abre os olhos e conhece o mistério da vida. Com este preâmbulo pretendo dizer que os Barrosões nunca protestaram com os seus pares por terem vindo ao mundo em terra fria, planáltica e distante do poder central. Ao invés, sempre respeitaram as calamidades, as injustiças e os atropelos, com fé de procissão, como sentenciou Miguel Torga. Anualmente aproveitam, aqueles que os representam, o ensejo para enaltecerem os mais esforçados, para apelarem aos bons costumes que receberam dos seus maiores e que devem preservar, ensinando-os naquilo que dizem, que praticam e que legam dentro do maior respeito ancestral. Orlando Alves, presidente da Câmara recordou esta dádiva com que os barrosões foram bafejados pela sorte de aqui terem nascido e pelo muito que têm feito em termos fidelidade comunitária. «Não há homens grandes em terras pequenas» É dele esta afirmação. Com ela pretendeu dizer que os Barrosões não se colocam em bicos de pés para darem nas vistas, mas que, em igualdade de condições com outros, de outras regiões, são tão capazes como os nascidos em zonas mais produtivas, onde não se vivem dramas tão sensíveis, por estarem mais perto dos órgãos de decisão e chão ser mais fecundo. Elogiou o poder local e distinguiu, com medalhas de mérito todos os presidentes de Junta que completaram dois, três ou mais mandatos. Zurziu forte e feio no actual poder central, responsabilizou-o por promessas não cumpridas e pela alteração de critérios distributivos. Apelando ao poder local para ressuscitar práticas decadentes que tiveram o selo desta região e que hoje será difícil recuperar, com êxito, como a cooperativa da batata de semente, o matadouro regional, o gado de raça barrosã. Fiel a uma série de propostas eleitorais, Orlando Alves insiste em fixar os filhos à terra, através da exploração de terrenos e de produtos que já serviram de tábua de salvação a varias gerações que nos antecederam e que fazem hoje sentido, face ao abandono sistemático que a adesão à política comunitária provocou,despovoando as aldeias e deixando as terras a dar mato. Durante a sessão solene foi agraciado com a medalha de honra do Município o Prof. Esteves de Moura, pelo relevante papel, enquanto Presidente da Assembleia Municipal. Muito bem! Após o almoço decorreu no Multiusos um seminário sobre o tema - «que futuro para o mundo rural», moderado pelo economista António Chaves e com três técnicos de nível superior, representando a UTAD, o ISA e o INIAV, respectivamente: Alexandra Marques, Fernando Oliveira Baptista e Vítor Barros. Este seminário decorreu em tom animado, a condizer com o nome do programa «Ruranimar» (Valorização e Articulação de Políticas e práticas de Animação em Contexto Rural). Os palestrantes prometeram voltar sempre que seja preciso por essa nobre causa. A Orquestra do Norte encerrou com chave de ouro Este 741ºaniversário do Foral de D. Afonso III, mereceu encerrar, aos acordes da Orquestra do Norte, sob a regência do Maestro que a fundou e dirige, José Ferreira Lobo. Deslocou-se à Capital da Terra Fria com armas e bagagens. Mais de uma hora de música de altíssima qualidade que as Gentes de Barroso souberam escutar, com o silêncio que nalguns meios, seria impossível manter, como este tipo de arte exige. As gentes de Barroso gostam de receber bem e de respeitar as normas aceites universalmente. Uma Orquestra como esta faz bem ao corpo e à alma. E foi de muito bom gosto convidá-la, colocando a cereja em cima do bolo desta quase milenar efeméride Barrosã. Início do campeonato das «chegas» de bois de raça barrosã Do programa do 9 de Junho – dia maior dos Barrosões - constou a abertura do campeonato das chegas de bois de raça barrosã. O «chegodromo» (recinto resguardado ao ar livre, onde os touros se debatem dois a dois), foi ponto de encontro dos aficionados deste tipo de desporto, genuinamente, barrosão. Poderia ter sido uma justa homenagem ao desaparecimento do principal obreiro da Associação «O Boi do Povo» Fernando Moura - que faleceu já depois do último campeonato. Fizeram história os seus relatos e os seus desejos e preocupações para que as «chegas» não desapareçam definitivamente, como tantas e tão gratificantes usos e costumes. Uma das «chegas» salvou aquela que menos tempo durou. Quem ali foi não deu por perdido o esforço. E nos dois próximos meses haverá dominicalmente novos espectáculos até que se apure o campeão do ano de 2014. Mais uma iniciativa de aplaudir neste dia festivo. XVI Feira do Livro Palmas para a organização A responsável da Biblioteca Municipal, Drª Gorete Afonso, tem vindo a marcar pontos, ora como professora no ensino superior, ora como consultora e bibliotecária, ora como dirigente de reconhecido mérito local e regional. Em actos similares temos escutado testemunhos de grande apreço pela sua dinâmica: Guimarães, Famalicão, Barcelos, Cabeceiras já beneficiaram dos seus sortilégios. É grato ouvir esses testemunhos. Sinal de que na «sua» Biblioteca tudo gira em esferas. Ali foram apresentados livros de vários autores. Nada a opor. Mas uns regressaram radiantes por terem tido tratamento vip. Outros nem por isso. Para que não haja remoques e tudo saia mais transparente, talvez pudesse deixar aqui uma aposta: um regulamento extensivo aos autores da Terra e no qual se regulamentassem os critérios de aquisição. Quem viu as fotos que o Gabinete de imprensa distribuiu, reparou que os presentes levaram, de um autor de fora do concelho, pelo menos um exemplar, como oferta. Noutros casos foram com as mãos a abanar. E houve ali livros e livros. O que se passa com a imprensa, continua a passar-se com esta importante valência cultural. Mas este é um reparo que nada tem a ver com a responsável da Biblioteca. “LUIS, Y EL DESAMOR” Dr José Manuel =PRIMERA PARTE= -III (...CONTINUACIÓN) Tertulias ha habido, y habrá, en el Brasileiro, en el América, en el Snack, o en tantos otros cafés, en las que unos ven en el cambio climático la perniciosa mano del hombre, y otros que defienden que la historia es cíclica: siempre hubo glaciaciones a las que siguió el deshielo, sequías desoladoras trabadas un día por lluvia correctora, etc.; incluso hay montañas que antes estaban en el fondo del mar! No deja de ser éste un argumento más para los que dicen que el tiempo, y la tierra, y la gente, siempre ha andado todo un poco revuelto y algo loco, por eso no conviene alarmarse con las noticias sobre la actual crisis climática. Bueno, eso dicen... Al lado de la gente campesina, puede apreciarse en Montalegre “gente de ciudad”, con un estilo de vida muy similar al de cualquier pequeña urbe. Antes los llamaban, un poco despectivamente, aunque con cierta envidia, todo hay que decirlo, “fidalgos da vila”. Los señoritos, vamos. En los últimos lustros han proliferado como setas los bloques de apartamentos y algunas urbanizaciones en los arrabales de la villa. Paralelamente, la actividad económica experimentó una notoria deriva de la agricultura hacia los servicios – públicos y privados. La patata de siembra, pilar básico de la riqueza de esta comarca en décadas pasadas, hoy no tiene salida. Habría que preguntarles a los cerebros de la capital en qué consiste la gran mejora de calidad de vida que pronosticaron para el interior rural, cuando lo que perciben nuestros ojos son tierras abandonadas, ausencia de vacas, ovejas y cabras, que antes inundaban los campos hasta donde la vista alcanzaba, ferias otrora lucrativas y bulliciosas, hoy desiertas, con transacciones comerciales insignificantes; sí, lo que nuestros ojos perciben son cada vez más jóvenes haciendo la maleta. Con todo, lo que es la propia villa aún se va aguantando, gracias a que la emigración aprovechó los buenos tiempos, cuando se ahorraba dinero, y se invertía en el terruño. También el turismo deja aquí sus buenos dineros. Sería injusto no reconocer el trabajo desarrollado a lo largo de los años por aquellos a los que hemos encargado velar por nuestro futuro a nivel local, en este ámbito. Durante el año se organizan varios eventos de tipo cultural o comercial, que congregan visitantes de todo el país, y de la vecina España. Es lo que nos va sosteniendo. Tampoco hay que olvidar los dos meses principales del verano, Julio y Agosto, en los que la población se multiplica por cinco, cuando los emigrantes regresan a casa y muchos veraneantes eligen Montalegre como destino. Sí, nadie se extrañe! A pesar de interior rural, olvidado en muchos aspectos por quienes piensan que Portugal se acaba en O Porto, este nuestro pequeño trozo de tierra en el que nos ha tocado vivir, atrae a miles de viajeros. Los que lo descubren, vienen luego con más gente, y ya no es la primera ni la décima vez que escucho a forasteros “me quedaría aquí a vivir”. Por algo será. Es una tierra que tiene mucho que ofrecer. Luego, en el día a día, es como las demás, tiene de todo: bueno y malo. 4 Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 Dia Mundial da Criança No passado dia 2 e 3 de Junho, o Ecomuseu – Casa do Capitão abraçou o Dia Mundial da Criança, com diversas actividades para e com as crianças desde do Jardim de Infância até ao 4º ano da Escola de Salto. Esta actividade começou no dia 2 logo pela manha com o 1º e 2º ano com a visualização de um filme “O Gru – mal disposto 2” e posteriormente a realização de um desenho da personagem favorita de cada um. Na parte da tarde, realizou – se uma prova de Pedy-Peiper com os mais crescido 3º e 4º ano. Esta prova teve como objectivo os alunos conhecerem e aprenderam sobre a cultura de Salto e suas aldeias. Esta prova começou com a divisão dos alunos em grupos de 5, onde eles se escolhiam alternando os grupos com alunos do 3º e 4º ano. Cada grupo tinha um estagiário da Ecomuseu como seu responsável, que os acompanhava e ajudava durante a prova. Esta prova realizou dentro do edifício da Casa do Capitão como também fora, fazendo os alunos conhecer sobretudo o Salto Velho. Depois da prova terminada, elas foram corregidas, havendo uma equipa vencedora que receberam um miminho pelo esforço e vitória. Os restantes alunos também receberam um miminho de participação e pelo esforço. Este dia terminou com lanche no Parque do Terrão da Veiga. No dia 3 foi a vez do Jardim de Infância de Salto, com a visualização de um filme animado “O Zé Colmeia”. Foi assim que terminou as atividades do dia da Criança!!!! Joana Fernandes Casa do Capitão Empreendedorismo EDP alargado a Montalegre e Vieira do Minho A parceria foi realizada em conjunto com as duas autarquias e a Universidade do Minho A Universidade do Minho é o novo parceiro da EDP e dos municípios de Montalegre e Vieira do Minho no desenvolvimento de um programa de empreendedorismo naquela região, onde estão em curso obras de reforço de potência das centrais hidroelétricas de Salamonde e Venda Nova. A parceria foi formalizada a 6 de junho na cerimónia de lançamento da UMinho-Exec, a área de Formação Executiva daquela instituição. O acordo marca o alargamento territorial do apoio dado pela EDP a programas de empreendedorismo. Recorde-se que a empresa lançou o Prémio EDP Empreendedor Sustentável nos concelhos abrangidos pelas novas barragens do Sabor e Tua e é um dos parceiros do Prémio Douro Empreendedor. Um conjunto de iniciativas que abrange já grande parte da região de Trás-os-Montes. Esta associação à Universidade do Minho reflete também a estratégia da EDP de criação de redes com entidades chave no desenvolvimento das regiões onde opera. A cooperação com instituições de ensino, autarquias, associações reforça o impacto das ações de responsabilidade social desenvolvidas pela EDP em benefício das comunidades locais. Um outro exemplo recente desta abordagem é o acordo assinado com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). A parceria EDP/UTAD contempla ações no âmbito do empreendedorismo, a defini- ção de uma estratégia para a reorganização do espaço rural, a implementação de programas de monitorização ambiental e Gestão de habitats prioritários, diagnóstico de potencialidades/recursos de base territorial e ainda o apoio na elaboração e desenvolvimento de projetos com foco social. Fonte: Intranet EDP Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 5 Podem nove crianças salvar o Concelho de Montalegre? Os dados são aterradores: em 2013 terão sido registadas na Conservatória de Montalegre apenas nove crianças e entre os dias 1 de janeiro e 30 de abril do presente ano terão sido registados apenas dois nados vivos. Em contraponto, morreram no Concelho de Montalegre, nos primeiros quatro meses de 2014, cerca de 70 pessoas. A situação é dramática, exigindo medidas rápidas e eficazes, sob pena de, mais rápido do que se espera, sermos confrontados com o desaparecimento de Montalegre, enquanto Concelho. Pior cenário do que aquele com que nos deparamos era muito difícil imaginar! Nos últimos vinte anos, Montalegre derreteu os seus recursos em festas, comezainas e obras de fachada, esquecendo que o primado de qualquer gestão responsável é o bem-estar das pessoas que serve. Em 30 de maio último, o Instituto Nacional de Estatística, divulgou no seu endereço eletrónico (www.ine.pt), sendo amplamente difundido pela comunicação social de referência, mais alguns dados relativos aos censos de 2011. Numa informação de onze páginas à comunicação social, com o título “Em 50 anos a percentagem de crianças na população residen- te caiu para cerca de metade”, ficamos a saber que a maior diminuição de crianças, no período de 2001 a 2011, ocorreu nos municípios de Manteigas, Montalegre e Torre de Moncorvo. Assim mesmo: preto no branco e ilustrado com um gráfico a cores, pode ler-se na página seis da referida comunicação que o Município de Montalegre foi o segundo pior Concelho do País, em matéria de natalidade. Depois do último lugar, entre os concelhos do continente, obtido no ranking da transparência, eis que o anterior autarca junta mais um título ao seu vastíssimo currículo: o segundo pior, em termos de nascimentos. É obra! É certo que não é a autarquia “que faz os meninos”. A natalidade depende exclusivamente da vontade individual do casal. Mas cabe ao poder autárquico, em primeiro lugar, criar as condições elementares para a fixação de jovens. E Montalegre, claramente, nos últimos vinte anos não o fez. Não é, repito, derretendo o dinheiro dos contribuintes em festarolas e jantaradas, que se desenvolve um Concelho. Aliás, isso, qualquer mordomo sabe fazer. O que o poder autárquico tem de fazer é criar incentivos ao empreendedorismo, no nosso caso, centrado na agri- cultura e na pecuária, ser capaz de atrair industria e, como tal, a tão necessária criação de emprego, que vai levar à fixação de jovens. Montalegre bateu no fundo, correndo o sério risco de vir a acontecer ao Concelho, usando os mesmíssimos argumentos, o mesmo que aconteceu às escolas que tínhamos espalhadas pelas aldeias ou à repartição de finanças, que pelos vistos já tem o destino traçado. Não podemos cruzar os braços: com os atuais índices de natalidade, o desaparecimento do Concelho de Montalegre é mais do que certo. São de louvar as recentes iniciativas da autarquia de Montalegre em relação aos incentivos à natalidade, plasmados no regulamento municipal de concessão de apoio financeiro à família, recentemente aprovado. Mas são, de todo, insuficientes. Não é com a atribuição de 20 a 30 euros por mês, a casais com mais de dois filhos, ou a atribuição do “abono de família” a agregados familiares que tenham três ou mais filhos, que o problema se resolve. Também não é atribuindo 100 euros por mês “para suportar despesas com creche”, que lá vamos, até porque só existe uma creche em todo o vastíssimo Concelho de Montalegre. É preciso muito mais. Montalegre precisa, urgentemente, de aumentar, e muito, os índices de natalidade. Sabemos que é difícil encontrar políticas que sejam eficazes para todos os casais, mas também sabemos que as condições económicas são determinantes para todos eles. Por isso, a somar às medidas recentemente aprovadas, proponho que se atribua um subsídio de 500 €/ mês por cada filho que nasça, até um limite de três filhos casal, sob o compromisso de viverem em Montalegre durante vários anos (dez, no mínimo). E antes de criticarem a medida, façam as contas, analisem o custo de cada sexta-feira 13 (no próximo ano, vamos ter três), da feira do fumeiro, da “ponte do diabo” ou do multiusos, e interroguem-se sobre o que é melhor para futuro do Concelho, muito particularmente dos nossos jovens. Se nascessem 60 crianças por ano no Concelho de Montalegre, o futuro ficaria assegurado, custando aos cofres do município 360 000 €/ano. Recordo que só a inútil “ponte do diabo”, construída em 2010, custou 450 000€. Dava para subsidiar 75 crianças durante um ano. A última sexta-feira 13 foi um sucesso. Sendo sempre uma questão muito subjetiva, estou em crer que foi a melhor de sempre, trazendo a Montalegre milhares e milhares de pessoas. Houve muita alegria, muita animação, muita festa. Mas para além disso e dos breves minutos “de fama” passados na TV, o que é que isso contribuiu para o futuro da nossa Terra? Já agora: quem terá lucrado mais? A hotelaria de Montalegre ou a dos Concelhos vizinhos, sem terem gasto um só cêntimo? Que não haja confusões. Aprecio, tanto a sexta-feira 13 como a Feira do Fumeiro. Temos é de pensar o futuro e definir prioridades. Eu próprio gostaria de convidar dezenas de pessoas para minha casa e dar-lhes do bom e do melhor. Que festa que eu faria! Não tenho é dinheiro para isso. O futuro dos meus filhos está em primeiro lugar. Urge definir prioridades. Não podemos continuar a errar e depois culpar os outros, leia-se governo, qualquer que ele seja, pelos nossos próprios erros. Orlando Alves tem dado muitos sinais de querer imprimir uma nova dinâmica no Concelho de Montalegre. Mas luta contra o tempo e contra “a areia espalhada na engrenagem”. São tempos convulsos. Ao longo da História, desde que o homem pôs o pé na Terra,sejaláporquemotivofor,nãovamos aqui entrar em teorias sobre criação ou evolução, pois não é o objetivo primordial da presente reflexão, mas o certo é que situações de conflito o acompanharam desde os primeiros passos. Ânsia de poder? De mandar? Consciência de estar mais capacitados que os outros para organizar o dia-a-dia (o próprio e o dos outros)? Certeza de que há pessoas mais aptas que outras, e que aquelas devem dirigir e estas obedecer? É essencial ao homem estabelecer normas de convivência, organizar-se, como dizíamos.Noentanto,éprecisohierarquizar-se? Reconhecer e mesmo criar leis que digam quenãosomostodosiguais?Edentrodisso tudo, qual é o critério válido? Estaríamos aqui todo o dia abrindo interrogantes, porque cada pergunta gera automaticamente outras mil, e cada uma delas poderia obter um milhão de respostas diferentes e justificadas. O homem, talvez como o próprio deus, foi experimentando e provando, através das idades, vários critérios – perfeitamente válidos todos eles, em relação ao espaço e ao tempo em que vigoraram -, que ora ditavam que quem devia mandar era o mais forte e o mais valente, ora impunham que o rei fosse o filho do rei, ou bem que o chefe era aquele que assim se instituía,semoposição,comapoiosvoluntários ou forçosos, ou, como ultimamente, nos nossos lados, quem manda é aquele que é eleito pela maioria. Quero dizer que os modelos de organização da sociedade mudaram muito com o decorrer da vida do homem na Terra. Já se experimentou quase tudo.Aqui caberia começar a falar das vantagens e desvantagens de todos e cada um dos possíveis modelos (monarquia, nas suas variantes, aristocracia, nas suas variantes, democracia,nassuasvariantes,oumesmo anarquia), mas não vamos por aí, porque não é o que nos ocupa. Repito: são tempos convulsos. Como supra quis dar a entender, sempre o foram. Não houve época da humanidade, que se saiba, que se possa considerar como “época sem conflitos”. Muito dificilmente a nível local ou de país, e sem qualquer dúvida a nível mundial. Quer-me parecer que ninguém seria capaz de assegurar: em tal ano, houve paz em todo o mundo! Vamos restringir o nosso campo visual, para não nos perdermos em divagações que, embora interessantes, não são sobre o que hoje queria refletir. e, de norte a sul, de nascente a poente, como se diz na matriz predial, os cimentos da Casa Europa abanaram um bocadinho. Primeiras páginas dos jornais com fotos da ultra direita e da ultra esquerda a brindar com champanhe. Partidos recém nascidos a celebrar com pompa. E os partidos tradicionais, os contemporâneos dos tempos de estabilidade relativa que vivemos nos últimos lustros, a tentar debruar a ouro os poucos bezerros que não se afogaram. Da abstenção, que é o maior partido, obviamente, fala-se pouco (o que nos faz pensar se o sistema é mesmo o ideal, como dizia ali mais acima). Causou-me graça um membro do Governo a celebrar a importantíssima vitória de não ter perdido por tantos golos como os outros prognosticavam. Mas não assegurava, até ao dia anterior, que iam ganhar mesmo? Então, se perderam, porque é que encontram na mesma motivo para celebrar? Porque é que, sempre, quase todos, têm motivo para celebrar, mesmo perdendo? Se nos tratam assim, depois estranham que percamos o respeito por eles. nalgumas das notas que gatafunhei pelas margens das folhas, a modo de comentários, aquiescências ou dúvidas, como é meu costume: “Ideia clara.” “Ideia válida”. “Boa intenção.” “Para executar as ideias é necessário o poder.” “Como pode alguém conseguir manter-se no poder? – Apoios. Interesses. ...” Há ainda outras reflexões, que se adequariam a um hipotético momento posterior a ter alcançado o poder, mas fico-me por estas, que têm a sua piada, pois constituem como que a modo de premonição: uma pessoa que não entende de política, encontrando-se a ler um tratado elaborado por um político que conseguiu despertar – muito positivamente - o seu interesse, arranjou forma de enxergar que tudo deve passar pelo filtro dos apoios e dos interesses. Neste ponto seria de preceito entrar a considerar se as ideias terão a mesma natureza do chá ou do café, que saem melhor depois de filtrados; ou então entraraanalisar,maisdoqueanaturezada substância, a do filtro, e especular sobre a qualidade daquela uma vez transposto este... A meu entender, algum motivo de festejo, embora sem ter de chegar a esbanjar em foguetório, teve o Partido Socialista, pois, afinal de contas, obteve o apoio da maioria dos que votaram. Fiquei gratamente surpreendido quando assim foi. O seu líder,António José Seguro, falou, mas não alardeou. Ficou tudo em aberto para a próxima batalha. E, com o devido respeito, no pouco que entendo de como funciona isto, acho que com algumas garantias de chegar ao Governo. Devo dizer que li o seu livro “Compromissos para o Futuro”, logo que saiu publicado. Não preciso de o reler, porque otenhocheiodesublinhadoseanotações. Foi numa altura em que me achava interessado e ilusionado com a vida política, pois surgiram figuras, tanto em Portugal como em Espanha, que me fizeram, talvez, acreditar de novo... Posso resumir o que achei do escrito, E falei de premonição pois, qual não é o meu espanto quando, poucos dias depois das eleições, um destacado membro do PS, António Costa, manifesta que quer “mudar o Seguro”, como diz a anedota que logo recebi no correio eletrónico. Diz que quer ser ele o líder do PS. Eunãoseisenapolíticasãoválidosos mesmos princípios que vigoram no resto dos âmbitos nos que se insere o ser humano. Mas há uma coisa que é o sentido da responsabilidade. Outra, embora não tão importante, o da oportunidade. Também há algo que se chama lealdade, que vai muito unida ao espírito de sacrifício. É por isto que ao início refleti sobre o que poderá levar os homens a querer mandar uns nos outros. É por isso que falei de convulsão, de conflitos. É por isso que mencionei alguns dos experimentos feitos ao longo da História paranosorganizarmos,edequeachoque o que nós temos será, eventualmente, um dosmenosmaus,emboraestejaademandar retoques. É por isso que mencionei o António José Seguro, porque as ideias que ele plasmou no seu livro chegaram, como digo, a devolver-me muita da ilusão perdida (já Aristóteles dizia que o homem é irremediavelmente um animal político), e porque vejo que uma pessoa – neste caso ele-podechegaraganharumadifícilbatalha contra um inimigo forte e corajoso, ao contrário de muitos dos seus camaradas europeus, mas há de vir quem menos te esperas, alguém de dentro, a tentar gorar tanto trabalho, mesmo que isso acabe por beneficiar mesmo só àquele adversário. Não discuto a legitimidade de António Costa para se prontificar a dirigir o PS, como a legitimidade de qualquer outro, aqui ou em Espanha, ou onde seja, pois é essa, pelo menos na teoria, uma das premissas das democracias. Mas não agora, por favor! Com tanto caminho andado e tanto ainda por andar, arriscar-se a deitar tudo pela água abaixo. Eu tinha a esperança e a confiança de ver o António José Seguro, uma vez chegado ao poder, demonstrar coragem bastante para fazer vingar aquelas ideias, muitas das quais me agradaram, e fazer recuperar o respeito de muita gente pela política e pelos que a exercem, tarefa que nestes tempos caóticos não se me antolha fácil. O que tocava agora era apoiá-lo. E antes de mais, os de casa. Puxar todos do mesmo lado. Pode ser que ainda não esteja tudo perdido. O António Costa esteve emMontalegreháváriosanos,naqualidade de Ministro da Justiça.Tive ocasião de o cumprimentar, e pareceu-me boa gente. É bem capaz de ponderar e recapacitar. Se assim não for, remeto-me, sem vergonha, ao título: NÃO ENTENDO DE POLÍTICA Portugal. Junho de 2014. Há convulsão? Há conflitos? Respondo: há! Na rua a gente manifesta temor perante o futuro – o próprio e o dos filhos. Ninguém é capaz de assegurar que vai encontrar ou manter um emprego; pelo menos um emprego digno. Os direitos, liberdades e regalias diversas estão a sofrer umdecréscimosempausa:encarecimento ou privação de serviços considerados básicos, sentimento de desproteção perante a crescente pressão fiscal, perante o controlo e a intromissão na privacidade, inerente ao próprio sistema e à tecnologia, eperanteacorrupçãoeaimpunidadedos ricos e os poderosos. Sim, há convulsão no nosso tempo e no nosso espaço. Ninguém a pode ignorar. Espelho muito fiel disto foram as últimas eleições ao Parlamento europeu. E pensávamos que não serviam para nada! Pois revolucionaram o panorama político em Europa. Como dizíamos há bocado, a nós tocou-nos viver em democracia, que não significa, por muito que se diga, que é o povo quem manda. Não. O povo, como muito, elege os que vão mandar de verdade. O sistema daria para um volume inteiro sobre pros e contras acerca das suas engrenagens, peças e lubrificantes. E sobre se é o sistema ideal, tal e como funciona. Noutro dia... Mas é o que temos, e sempre será, isso sim, menos mau que outros. Pois bem, chegaram as “europeias” Eu não entendo de Política! José Manuel Rodríguez 6 Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 Atividade física pode ajudar a prevenir doenças crónicas não transmissíveis De acordo com um novo estudo desenvolvido pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e publicado na prestigiada revista British Journal of Sports Medicine, a atividade física pode ajudar a prevenir e tratar doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) uma vez que estas estão fortemente associadas e estilos de vida individuais, dietas pouco saudáveis e uso excessivo de substâncias como o álcool e o tabaco. Para o Prof. Manuel Carrageta, Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, “devido a estas limitações que a vida moderna nos impõe, temos de compensar as necessidades do corpo humano dedicando algum tempo diário ao exercício. Os exercícios aeróbios são particularmente importantes para a prevenção e até melhoria de todas as doenças crónicas, em particular as cardiovasculares. Este tipo de exercícios mobiliza grandes massas musculares, em movimentos repetidos e contínuos, como a marcha, o ciclismo, a corrida, a natação, o remo e a dança, etc., levando por adaptação recorrente do treino (aeróbio) o coração a bater de forma mais eficaz, isto é, necessitando de bombear menos para produzir o mesmo trabalho, já que a circulação periférica lhe facilita o aporte sanguíneo”. UM PARÁGRAFO Um Parágrafo # 30 – Bruxarias Ao contrário dos nossos irmãos galegos, que afirmam a existência de bruxas apesar de nunca as terem visto, confirmo eu próprio a sua existência porque eu, em inúmeras ocasiões, tive já a oportunidade de as ver. Garanto. São substancialmente diferentes da imagem transmitida pelo imaginário folclórico, não vivendo isoladas em vetustas cabanas rodeadas de seculares limos, perdidas no meio de um bosquedo emerso em penumbras eternas. Habitam, por outro lado, em edificações robustas, urbanamente enquadradas e com os confortos adequados à vivência terrena num século cujo tempo passa a galope. Não passam o seu tempo de labor na produção das horrendas poções em torno do velho caldeirão pendurado na cremalheira, optando pelas mais sofisticadas placas de vitrocerâmica ou micro-ondas, não se tendo desfeito, contudo, do fiel fogão a gás. Não têm o apêndice nasal absurdamente protuberante e acorcovado, nem estando o mesmo enfeitado pela inestética e famigerada verruga. Pelo contrário, atarefam-se em cuidados primários (ou secundários) de beleza, usando e abusando de milagrosas poções e emplastros pespegados por feiticeiros superiores que, através do éter e da caixa mágica, as impelem a mercar desenfreadamente. Não lançam os seus feitiços numa linguagem ininteligível para o comum dos mortais, optando por um linguajar bastante mais simples, apesar de nem sempre cumpridor das mais elementares regras gramaticais. Escolhem as alturas mais propícias para lançar o seu veneno, respeitando a tendência que têm em se agrupar, nomeadamente no término da sempre concorrida eucaristia dominical. Apresentam características auto-imunes ao veneno, já que não há registo de qualquer fatalidade por alguma delas ter mordido a própria língua. São diferentes, efectivamente. Muito diferentes das histórias da carochinha… João Nuno Gusmão Cartas dos Leitores Senhor diretor do jornal «Notícias de Barroso» Cruz Quebrada, 12 de Junho, Sr. Director 1) Sou um dos assinantes do jornal que dirige, desde o tempo do padre Fontes e tenho vontade em continuar , porque gosto do seu conteúdo e da maneira como é editado. 2) Há uns anos atrás, aproveitando a informação de ter feito o pagamento da minha quota, sugeri ao senhor diretor,que , para não ferir susceptibilidades, o jornal deveria ser indiferente e isento de qualquer conotação política ou religiosa. Vinha isto a propósito de alguns artigos publicados, que me pareciam tendenciosos, politicamente. 3) Hoje, a minha opinião sobre este assunto, é de que tem havido, da sua parte, muito cuidado ao abordar temas desta natureza, mas alguns comentários ou artigos de opinião, não seus, deixam sinais de alguma tendência, embora ténue, para inclinar só para um dos lados. 4) Há poucos meses, veio publicado no Notícias de Barroso, uma polémica entre o presidente da CMM e uma vereadora da oposição em que esta vinha dotada de toda a razão. Através das redes sociais e com um vídeo partilhado pelo nosso amigo Domingos Chaves, de Gralhas, vimos e ouvimos os dois protagonistas e, embora um deles reconhecesse que usou um vocabulário impróprio e excessivo, os argumentos da cada um, isoladamente, deixaram a ideia de que ambos tinham razão. Mas isto é apenas um “aparte”, porque a principal razão deste meu E-mail, prende- se com o artigo escrito no jornal Notícias de Barroso nº449 de 31.05.2014, pelo senhor Dr. Barroso da Fonte, com o título “ A PROPÓSITO DE HOMENAGENS”. A sugestão citada no segundo parágrafo deste E-mail, tinha por base, um comentário deste ilustre escritor, que enaltecia o trabalho de algumas câmaras duma determinada cor e rebaixava outras de cor diferente, falando mesmo no tempo de Salazar, o que me levou a tecer um comentário que o relacionava com os filhos dos grandes lavradores do meu tempo. A sua resposta a este meu comentário, veio esclarecer-me que fui mal interpretado, já que aquelas considerações tinham sido feitas pela escritora Lídia Jorge e ele só estava a reproduzi-las. Aproveitou para me informar um pouco da sua biografia que nada tinha a ver com a descendência de famílias abastadas. Desde então, fiquei a ser um admirador confesso dos escritos deste vosso colaborador, fazendo mesmo questão em me apresentar e conversar um pouco com ele na FNAC do Centro Comercial COLOMBO, aquando da sua deslocação a Lisboa, junto dos também ilustres escritores, Padre Fontes e Dr. Bento da Cruz, para apresentação das suas últimas obras. Agora, ao ler o seu comentário com o título acima, despertoume uma grande vontade de mandar um apertado abraço de parabéns por mais uma homenagem que lhe foi feita, desta vez, pela Associação dos antigoa alunos do Seminário de Vila Real. Como penso que o Sr. Diretor, tem o endereço eletrónico deste vosso colaborador, peço-lhe faça chegar esta minha felicitação, certo de que o estou a fazer a um dos elementos que constituem o grupo dos ilustres Barrosões. Manuel Ferreira Martins NR – Meu caro e estimado leitor, O jornal tem como seu principal objectivo ser independente, dando assim voz a todos os que aqui a queiram expressar. É para nós gratificante ler as suas considerações de que a tal isenção se tem conseguido manter apesar de não ser fácil. Um jornal regional, como é o NB, terá, em nosso entender, de estar atento a tudo e denunciar o que palpita na sociedade e quando a crítica aparece, as interpretações são por vezes deturpadas. Mas, é assim a realidade. … … ... Toronto, ONT, Canadá, 11 Jun Sr Director e Caros Amigos Recebi hoje mesmo (11/6) o Notícias de Barroso. Francamente, chateia-me ler que mais uma vez alguém do governo foi a Boticas e não foi a Montalegre. Porque? Eu sei que há cores e linhas políticas yha… ha… ha…mas, sinceramente, que devia alguém informar estes tipos que, depois de eleitos, seja pela cor que for, e neste caso, o Sr. Primeiro Ministro foi eleito para governar todos os Portugueses. Pelo que eu sei, Montalegre ainda é Portugal e fala a mesma lingua de Boticas que é o Barrosão. Senão há que eleger o Portas porque pelo menos esse vai a todas e eu já o vi na feira do fumeiro. Cumprimentos Joe Pinto, CFP Financial Planner MAPC --- --- --Braga, 12 Junho «Não há homens grandes em terras pequenas» No dia do município, houve festa em Montalegre. Não estive lá, mas pelo que ouvi na rádio e depois na net, não faltou nada: sessão solene com algumas caras stressadas, falatório ao desbarato, e sobretudo comesainas. É de louvar a celebração do Dia maior de Montalegre mas haverá que criticar a propaganda barata e as comesainas para as quais não falta dinheiro e ainda dizem que as Câmaras estão falidas. Mas, o que me leva a escrevinhar estas duas letras que peço ao ilustre Director que lhe dê saida quando julgar oportuno foi ouvir do Sr. Presidente a seguinte bombástica afirmação: «Não há homens grandes em terras pequenas». Ou seja, segundo o «sabetudo» de Montalegre que agora aparece nas Tvs (e não só), os homens medem-se pelo tamanho das terras onde nasceram ou vivem. Nas terras pequenas não há homens grandes. Não sei se ria se chore. Se o presidente de Montalegre conhecesse (tal como devia conhecer) a história de Barroso, não diria publicamente uma atoarda deste calibre. É isto que se me oferece dizer além de cumprimentar e felicitar todos os que foram homenageados. J. A. Costa da Silva Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 7 O Toque das Trindades Fazer carvão na serra da Lomba Uma das imagens dos tempos antigos que me ficou na memória é o espectáculo das fumaradas que, cá de longe do povoado de Meixedo, se viam no monte da Lomba, de Gralhas. Um, dois, três e mais, a espaços uns dos outros, os pontos de fumo que subia, lento, até aos céus, tinha lugar no baldio cheio de mato rasteiro onde predominava a urzeira. As tais fumaradas resultavam de covas circulares nas quais se depositavam pequenos torgos. Estes, quando começavam a arder, expeliam o fumo durante algum tempo até que os carvoeiros abafassem o lume. Naqueles tempos, ir ao carvão era usual nas terras de Barroso por parte de algumas famílias mais pobres. Gralhas, aldeia situada no sopé da serra do Larouco, para além duma rica história ainda por descrever, tinha mais de três centenas de pessoas. E, dentre estas, se havia famílias abastadas, não menos eram aquelas que viviam com dificuldades. Daí o recurso ao carvão como um dos meios de sobrevivência. Juntavam-se dois ou três, tanto homens como mulheres, e, arreados os burros, galgavam o monte na procura do carvão. E como se fazia o carvão? A primeira tarefa era a de arrancar torgos no monte para o que se tornava necessário a utilização dum enxadão ou dum sacholo que de urze em urze os partia e arrancava. Trabalho duro que as tais pessoas se viam obrigadas a fazer. Depois de arrancados os torgos em quantidade considerável, com a enxada fazia-se uma cova redonda com mais ou menos 1,5 (metro e meio) de diâmetro na qual se depositavam esses mesmos torgos arrancados. Na tarefa seguinte, o carvoeiro dava uma volta ao redor na procura de choças (torgos e pedaços de lenhas secos), com a finalidade de lhes pegar o fogo e, assim, começar a arder todo o material depositado na cova. Logo que o lume estivesse a pegar e a alastrar nos torgos, tapava-se tudo com lascas (pedras delgadas, compridas e largas), e outras pedras e bastante terra. Todo o trabalho, nessa cova, tinha chegado ao fim não sem que, na despedida, o carvoeiro fizesse uma cruz em cima daquele amontoado, dizendo: Na albufeira do Alto Rabagão decorreu, durante um período de quatro dias, um concurso de pesca à carpa, organizado pela Associação Portuguesa “Carp Fishing”. Como se sabe, a carpa é a espécie lançada nas águas da Albufeira, não se sabe por quem, há alguns anos atrás, que diminuiu muito a visita de pescadores à região. Entre os residentes à volta da barragem, existe o preconceito de que a carpa é um peixe nocivo, que mata todos os outros peixes e sobretudo que não é boa para comer. Como temos que viver com esta realidade, a questão que agora se coloca é como tirar partido do que o presente nos oferece. Há organizações exteriores à região que descobriram as potencialidades da terra que os naturais têm dificuldade em admitir. A Associação Portuguesa “Carp Fishing” que organizou o concurso e que já esteve envolvida nalgumas acções de recolha de lixo, nesta barragem, pratica uma pesca desportiva, sem morte dos animais (retirados da água, são fotografados e pesados, tratados se necessário, e em seguida devolvidos à água). A “Carp Fishing” é a modalidade mais aliciante do momento, em toda a Europa, ganhando também cada vez mais adeptos em Portugal e transformou-se numa indústria turística muito rentável, em muitos lugares. Defende que a Barragem dos Pisões é a eleita em todo o país, quer nesta modalidade, quer na envolvente paisagística e que a pesca selectiva, tecnicamente desenvolvida, pretende apenas alcançar recordes, somente pelo prazer desportivo, pela fotografia e pelo convívio entre todos os participantes, em estreito convívio com a natureza. Sendo certo que, no interior do nosso país, é já possível encontrar carpas com tamanhos impressionantes, com mais de 20 kg de peso e que na - S. Romão guarde o carvão S. Vicente te acrescente. Pela Virgem Maria Um Pai Nosso e uma Ave Maria! No dia seguinte, o carvão era recolhido em sacos tapados com carquejas e atados com baraços. Carregado em burros, numa média de dois a três sacos por cada animal, seguia em caravana para Chaves onde era vendido, às vezes, de porta a porta pelas ruas da cidade. O carvão era utilizado como combustível em caldeiras e fogões de lenha e outros fins industriais. Desde há meio século a esta data que, nas serranias de Barroso, deixou de se fazer carvão. A população local abandonou esta prática que, em tempos passados, fazia parte da rotina caseira dos cabaneiros e doutras famílias mais pobres. Duas notas mais: Nos coutos era proibido fazer carvão por causa de se salvaguardar os pastos para os animais. Naqueles tempos, apesar do enorme risco de se provocar incêndios nos montes onde se fazia o carvão, nunca tal acontecia. O monte da Lomba e os Campelos, de Gralhas, as Mós e as touças de Meixedo e o Coto Ferronho, de Codeçoso, nunca foram pasto das chamas até à data de 1980 ou mesmo depois. Daqui em diante, alguns destes referidos montes já arderam umas quantas vezes. Caso para se concluir que a origem dos incêndios não pode ser outra que não seja a criminosa mão do homem que, a seu bel prazer ou influenciado por agentes externos com fins inconfessáveis, pega o fogo aos montes causando prejuizos enormes no meio ambiente próprio das terras de Barroso. Carvalho de Moura Pesca de CARPA na Albufeira dos Pisões França já foi capturada uma carpa com 40 kg, é de admitir que este tipo de desporto trará vantagens consideráveis. Por exemplo, é possível realizar nesta barragem c o n c u r s o s internacionais de carpa que podem atrair centenas de participantes de várias partes do mundo e com acompanhantes, por vários dias, o que além das receitas geradas em alojamentos e refeições é também uma aprendizagem de como podem ser aproveitados os recursos locais de que dispomos. A “Carp Fishing” tem-se dedicado também à realização de acções de formação, nomeadamente junto dos alunos das escolas e do público em geral e pode levá-las a efeito também aqui, em colaboração com a autoridade local. A pesca, como actividade lúdica, com respeito integral da natureza, ainda não é conhecida na nossa terra, devido aos maus exemplos de pesca utilitária e de turismo selvagem que por aqui tem frutificado. O que é preciso é mentalizar as pessoas para este novo conceito de pesca. Segundo nos foi dado saber, estará para breve uma exposição de fotografias no átrio da Câmara Municipal da responsabilidade desta referida Associação que já se prestou a colaborar com a Câmara de Montalegre nesse sentido. A “Carp Fishing” tem-se dedicado também à realização de acções de formação, nomeadamente junto dos alunos das escolas e do público em geral e poderá levá-las a cabo entre nós em colaboração com os responsáveis locais. 8 Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 Manteiga artesanal na Casa do Capitão No dia 12 de Junho, os alunos do 7º ano da escola do Baixo Barroso, vieram até à Casa do Capitão para aprender a fazer e provar a célebre manteiga de Barroso que, em tempos idos, era petisco de deuses em casa dos lavradores. Estes alunos tiveram o privilégio de visitar todos os cantos do Ecomuseu, com uma visita guiada presidida por duas funcionárias da mesma entidade. Depois de terminada a visita, os alunos tiveram o privilégio de ver fazer a manteiga tradicional pelas mãos sábias da Dona Rosinha que se disponibilizou para partilhar os seus conhecimentos e experiências. Os alunos tiveram oportunidade de observar todas as fases do processo, que foram sendo explicitadas pela própria D. Rosinha, contando também com a colaboração dos estagiários presentes e professores responsáveis. Por fim todos tiveram oportunidade de provar o produto final, ficando deliciados com o sabor e com a rapidez com que pode ser feita esta tão saborosa iguaria. Joana Fernandes Ecomuseu - Casa do Capitão Ricardo Moura Festa de Finalistas No passado dia 11 de Junho, o Ecomuseu – Casa do Capitão - recebeu a Festa de Finalistas dos alunos da Escola de Salto. Todos os alunos da Escola, mesmo não sendo finalistas, participaram nesta Festa e nas diversas atividades. Os alunos do Jardim-de-infância realizaram várias danças ao som de músicas bastante animadas. Os alunos do 1º ciclo realizaram várias peças de teatro onde participaram todos os alunos, tendo todos representado um personagem. Mas a supressa da tarde foi a representação da peça de teatro, “A carochinha limpinha”, feita por algumas encarregadas de educação dos alunos. Esta peça tinha como objetivo ensinar os mais pequenos a reciclar o lixo. Já próximo do final da festa, dois alunos de cada ano entregaram um ramo de flores a cada professora e a cada funcionária da escola. No fim, houve um lanche com miminhos trazidos pelos pais dos alunos. Joana Fernandes (Ecomuseu - Casa do Capitão) Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 O Super de Montalegre com promoções todas 9 ENCHIDOS, FUMADOS E PRESUNTOS TRADICIONAIS TEL: 0034 988 46 65 28 as semanas VENDA DE PORCOS DE CRIAÇÂO E QUALIDADE TEL: 0034 609 82 69 66 Rua da Portela, nº 3 5470-229 Montalegre BALTAR , Sede: Lugar do Barreiro rua 1 4730-450 Vila do Prado Portugal Quality Inn AGENCIAS FUNERARIAS Fernando ALVES E.F.G INTERNACIONAL Construção Civil e Obras Públicas Carpintaria Construção Civil Lavandaria e Obras Públicas Funerária Carpintaria Lavandaria Funerária Rua Central, 32 5470-430 SALTO - Casamentos; Baptizados; Aniversários; Congressos e todos os Eventos - Quartos com promoções durante todo o ano AGÊNCIA FUNERÁRIA INTERNACIONAL LDa POMPES FUNEBRES E.F.G Restaurante: Além dos pratos (nacionais e estrangeiros) constantes Av. 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Projectos, Fiscalização e Direcção Técnica Tel. 253 659897 Fax: 253 659927 e Telem: 96 657 2973 Paula Cunha, Lda.Paula Cunha, Lda A Empresa doLda concelho de Montalegre que Paula Cunha, procura servir os seus clientes com eficiência e A empresa do concelho de Montalegre que procura servir os seus clientes com eficiência e qualidade qualidade. 10 Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 Tito Cruz Gonçalves de Freitas NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Agusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 142-A, a fls. 9 e seguintes CÉLIA SUSANA MARQUES DUARTE e marido DOMINGOS JOÃO FIDALGO DE SOUSA ANTUNES, casados em comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia da Chã, concelho de Montalegre e ele da freguesia de Ferral, concelho de Montalegre, residentes na Rua Conde Dom Henrique, n.º 13, 1.º dtº, em Braga, declararam: - Que é dona com exclusão de outrem do seguinte bem imóvel: Prédio urbano, situado na Rua da Deveza ou Travassos da Chã, freguesia da Chã, concelho de Montalegre, composto de casa destinada a habitação, com a superfície coberta de sessenta e quatro vírgula oitocentos e trinta e oito metros quadrados e logradouro, com a área de setenta e nove vírgula duzentos e setenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte e poente com herdeiros de Manuel Gonçalves, nascente com Avelino Gonçalves e sul com Rua Pública, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1618 Que este prédio não está descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do referido prédio, mas iniciou a sua posse, em mil novecentos e oitenta e seis, ano em que o adquiriu, ainda menor, por doação meramente verbal de seus pais Avelino Pereira Duarte e Maria Madalena Fernandes Marques Duarte, casados em comnhão de adquiridos, residentes em Travassos da Chã, na referida freguesia da Chã. Que, desde aquela data, por si ou por intermédio de alguém, sempre tem usado e fruído o prédio, nele guardando os seus haveres, efetuando algumas obras de manutenção, pagando todas aaas contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do seu direito no registo predial. Está conforme. Póvoa de Lanhoso, 16 de junho de 2014. Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Agusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 142-A, a fls. 11 e seguintes ANDREIA SOFIA PIRES REGO, solteira, maior, natural da freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, reside na Rua da Azóia, lote 10, 1.º direito, Urbanização Tágides Parques, Póvoa de Santa Iria, declara: - Que é dona com exclusão de outrem do seguinte bem imóvel: Prédio urbano, situado na Rua da Deveza ou Travassos da Chã, freguesia de Chã, concelho de Montalegre, com posto de casa destinada a habitação, com a superfície coberta de cento e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Dias, nascente, sul e poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1612. Que este prédio não está descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. título de pertencer-lhes o direito de propriedade do préQue, a sua representada, não tem qualquer onde resulte dio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa, ano em que o adquiriu, por doação meramente verbal de Ana Gonçalves, casada que foi com Avelino Gonçalves, residente nos Estados Unidos da América, Maria Gonçalves, casada com António Joaqyuim Gonçalves Pires, residentes em Travassos da Chã, na dita freguesia da Chã, Helena Gonçalves Costa, casada com Fernando Coutinho da Costa, residentes nos Estados Unidos da Amé residente rica, Fernanda Gonçalves Afonso, casada como José Joaquim da Silva Afonso, nos Estados Unidos da com América, e João Gonçalves, casado Maria de Lurdes Gonçalves, residente nos Estados Unidos da América. Que, desde aquela data, por si ou por intermédio de alguém, sempre a sua representada tem usado e fruído o prédio, nele guardando os seus haveres, efetuando obras de manutenção, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interes sado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o mencionado prédio por USUCA PIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do seu direito no registo predial. Está conforme. Póvoa de Lanhoso, 16 de junho de 2014. 24.05.1948 - 25.02.2008 “Bom filho, bom marido, doença que o obrigou a deixar e coração, ao seu marido Tito. Asua esposa Mariana e as excelente pai, bom amigo e colega” o emprego com 54 anos de Vítima de doença idade, passou a viver na sua casa filhas Alexandra e Ana Maria e prolongada desde o dia 5 de de Vila da Ponte sob os restante família vêm por este Junho de 2002 faleceu no cuidados da extremosa esposa, meio agradecera todos quantos passado dia 25 de Fevereiro o Mariana, funcionária da Zona se dignaram assistir ao funeral Tito. Tina 59 anos de idade. Agrária de Barroso que, por sua e missa de sétimo dia ou que de outra forma lhe manifestaram Funcionário das Finanças de o seu pesar e solidariedad. Montalegre, por isso conhecido Agradecem de modo especial em todo o concelho, o Tito era aos seus dois médicos de natural de Sabuzedo. Casou A colaboradora com autorização para este ato A colaboradora para este ato família, Drs António Sousa ecom autorização com Mariana Francisca Anjo nos termos do nº 1, art. 8.º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro nos termos do nº 1, art. 8.º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro Carlos Reis, pessoas muito Afonso Freitas, da Vila da Ana Cristina Veloso Sampaio Ana Cristina Veloso Sampaio humanas, dedicadas e sempre Ponte, de quem teve duas filhas, Registada sob o n.º 84/3 Registada sob o n.º 84/3 disponíveis, bem como aos a Alexandra e a Ana Margarida registada sob o n.º 1316 Conta/Recibo registada sob o n.º 1318 senhores enfermeiros e pessoal queConta/Recibo ajudou criar e educou Emitida facturaarecibo Emitida factura recibo A autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.pt em 26/02/2013 A autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.pt em 26/02/2013 auxiliar do Centro de Saúde que com muita dedicação, não se Notícias de Barroso, n.º 450, de 17 de junho de 2014 Notícias de Barroso, n.º 450, de 17 de junho de 2014 com carinho o trataram durante poupando a sacrifícios para que os últimos 5 dias da sua vida. nada lhes faltasse. Conseguiu O Tito foi bom filho, bom dar a cada uma delas um marido, excelente pai, bom estatuto social para enfrentarem amigo e colega. a vida com mais facilidade, uma vez, se viu obrigada a pedir a enfermeira e a outra analista. Devido às fragilidades com reforma antecipada para se que vivia em consequência da dedicar a tempo inteiro, de alma Barroso Noticias de GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE Vendem-se Apartamentos T3 e Lojas Comerciais 1-Assinaturas Pede-se aos nossos amigos assinantes que procurem ter os pagamentos da assinatura do jornal actualizados. Os valores das assinaturas são os seguintes: Nacionais = 20,00 €uros Estrangeiras: Espanha = 30,00 €uros Resto da Europa = 35,00 €uros Resto do Mundo = 35,00 €uros 2-Pagamentos EM MONTALEGRE a) Na sede do jornal, Rua Miguel Torga, 492 (B.º da Corujeira) b) No Quiosque de Augusto Flambó (Traseiras da Câmara de Montalegre) c) No Quiosque da Madalena, Av. D. Nuno Álvares Pereira d) Na Agência de Seguros IMPÉRIO de Lúcia, à esquina do Mercado Municipal e) Na LOJA 4, Papelaria CHICO, Rua Dr Vítor Branco f) Na Agência FIDELIDADE, Rua Polo Norte, de José Pereira Alves g) Na Agência de Seguros GLOBAL, de Joaquim Fontes EM SALTO Papelaria Milénio, R. Central, 77 5470-430 SALTO As assinaturas podem ainda ser liquidadas através do envio de cheque ou vale postal em €UROS passados à ordem do Notícias de Barroso ou por transferência Bancária para a CO em nome de Maria Lurdes Afonso Fernandes Moura, usando as referências seguintes: Nacionais - NIB: 0079 0000 5555 1489101 27 Estrangeiras: - IBAN: PT50 0079 0000 5555 148910127 - SWIFT/BIC: BPNPPTPL Na etiqueta da sua direcção pode ver a data de pagamento (PAGO ATÉ…) do jornal. Se entender que não está certo, contacte-nos (+351 91 452 1740). 3. Prestação de serviços Atenção aos srs. Assinantes que optarem por fazer transferências bancárias dos valores das assinaturas ou outros. Do pagamento efectuado devem avisar a administração do jornal ou através do próprio Banco ou por mail [email protected] ou por telefone. Isto porque o Banco que transfere o dinheiro e até o próprio talão comprovativo da transferência que dá o Banco não indicam dados do assinante pagador. Como consequência, não se registam os pagamentos desses assinantes. Ajude-nos a fazer um jornal ainda melhor. Rua do Salgado, s/n 5470-239 Montalegre Contactos: 0034 – 988 460 425 0034 – 66 416 6214 Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 11 A indiferença religiosa Pe Vítor Pereira Sobretudo na Europa, vivemos tempos de grande indiferença religiosa. Instalou-se a convicção de que se pode viver perfeitamente sem uma referência divina e sem qualquer relação com o transcendente. A religião é uma perda de tempo ou até um adorno desnecessário, ainda assim útil, dirão alguns, para se ir enterrando os mortos e para se ir tendo algum consolo nas agruras da vida. Sinais dessa indiferença é a facilidade com que hoje muitos se dizem agnósticos ou católicos não praticantes, que são a esmagadora maioria da sociedade. Há o agnóstico que anda à procura, e por este tenho um grande respeito, mas há o agnóstico que habilmente usa a palavra para não dizer que não se importa nada com Deus nem com a religião. É o caso da maioria dos ditos agnósticos. Quanto aos BOTICAS Comemorações do 43º Aniversário dos BVB + Comemorações dos BVB A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Boticas comemorou, no passado dia 8 de maio, o 43º Aniversário da sua fundação, numa cerimónia muito participada e que este ano contou com a presença de representantes do Município geminado de Gond-Pontouvre. A cerimónia iniciou-se com o hastear das bandeiras ao som do Hino Nacional e a romagem ao cemitério para homenagear os bombeiros e diretores já falecidos, realizando-se logo depois a formatura e a guarda de honra junto ao quartel, onde foram condecorados os bombeiros com cinco, dez e quinze anos de serviço prestado aos Bombeiros Portugueses e à comunidade. De seguida foi cumprida a habitual sessão solene, realizada no Auditório da Corporação, com o Presidente da Câmara Municipal de Boticas e também Presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Boticas, Fernando Queiroga, a presidir à mesa de abertura, da qual fizeram ainda parte o Comandante dos BV.B, Arnaldo Machado, o VicePresidente do Município de GondPontouvre, Magnagnon Bertrand, o Presidente da Assembleia Geral, Fernando Campos, o Presidente da Assembleia Geral dos BVB, Nuno Almeida, o Representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, José Requeijo e o Representante da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real, António Fonseca. Na sequência dos discursos de agradecimento de alguns católicos não praticantes, é uma fórmula cómoda e incoerente que se criou para se dizer o mesmo, mas mais grave ainda, porque não se vive aquilo que se professa. Para que é que serve uma fé num Deus a quem não dou importância nenhuma na minha vida do diaa-dia? Enfim, está aí a indiferença religiosa. São muitas as causas que apontam para a indiferença religiosa: as más práticas das religiões, que, por vezes, parecem contribuir mais para o obscurantismo e a escravidão do que para a liberdade e a verdadeira realização das pessoas; o contratestemunho e as ações imundas das religiões; o seu imobilismo, resistência à mudança e desfasamento face à evolução; o pensamento débil e o comodismo do mundo atual, que não quer saber de grandes ideais e compromissos, nem de grandes inquietações e destinos; a ligação das religiões com a violência, entre outras. Aceito que tudo isto gere alguma resistência à religião e não convide muito à vivência religiosa. Mas não justifica tudo. Os clubes de futebol têm muitos maus exemplos e muitos atos reprováveis e não param de ter adeptos. Bem pelo contrário. Os partidos políticos fartam-se de acumular incoerências e imoralidades e não deixam de ter seguidores. Se as pessoas deixam de ser católicas por causa das desonestidades e das incongruências do catolicismo, então têm de deixar de ser muita coisa, mas, pelos vistos, selecionam sem grande racionalidade. A questão é que a causa para muita indiferença religiosa é bem mais profunda. O homem é um ser religioso. Sente a necessidade de procurar e de se relacionar com alguém que o sacie e lhe mate as suas sedes e as suas fomes. Alguém totalmente outro que dê consistência à vida e que a torne uma experiência plena, eterna e fecunda. Tem vida interior que apela para vivências mais profundas e para a busca de sentido e de espirito. O homem atual deixou de sentir isto? É claro que não. Isto está é anestesiado e adormecido nas pessoas. A religião seguiu um caminho errado, caminho que ainda está muito longe de ser corrigido. O ser humano tem tendência a fabricar materialismos religiosos e religiões materialistas. Com o tempo, contagiando tudo e todos, o ser humano é levado a materializar a sua religião e a sacralizar os seus materialismos. Repare-se, por exemplo, segundo o que ouvimos, no que as pessoas vão buscar a Fátima: cura de uma doença, sucesso de um empreendimento, triunfo nos exames, vitória do seu clube, sucesso na vida e nos negócios, emprego, entre outros. Como dizia D. António Ferreira Gomes, bispo do Porto, «para muitos cristãos católicos a religião não tem nada de transcendente». É útil para resolver problemas e dificuldades. Só andamos de roda de Deus para termos proveitos materiais. É o que é mais frequente na vivência religiosa. Pouco a pouco, fomos limitando a religião a esta prática materialista e interesseira. Muitos católicos, possivelmente, rezam porque têm interesse em obter coisas de Deus. Sinal claro disto mesmo é que quando há guerra, as igrejas estão cheias de fiéis, que esquecem imediatamente esse caminho logo que regressa a paz ou a abundância, a prosperidade e a riqueza. O facto de a religião se apresentar como conquistadora e distribuidora de vantagens materiais contribuiu muito para a indiferença religiosa. Alguns perguntarão: mas então Deus não é Pai e não tem prazer em dar coisas? Certamente que tem. Mas abusouse e abusa-se desta prática, de tal forma que a religião se impôs pelo seu carácter utilitário e a prática religiosa tornou-se um fazer isto para ter aquilo ou dar tanto para ter tanto, uma negociata e jogo de interesses, em que só se busca a realização dos interesses materiais. Só que a religião não pode reduzirse nem degenerar num conjunto de pedidos materiais, fazendo-se de Deus um grande distribuidor sobrenatural de vantagens materiais. A oração torna-se, assim, um discurso interesseiro. A busca de aspirinas celestes. Foi este caminho errado que as religiões trilharam. Ora, adquirindo-se as vantagens materiais, Deus tornase um Deus inútil, um Deus que sabemos estar ali, mas ao qual não damos nenhum lugar, nenhuma atribuição na nossa vida. Um Deus a quem já não se reza ou quase já se não reza. Depois que se desenvolveram os meios técnicos, o homem pede aos técnicos muitas coisas que outrora pedia a Deus. Repentinamente, deixou de se ocupar com Deus. Parecelhe desnecessário para a sua vida quotidiana, a não ser para quando todos os meios técnicos falhem. As religiões, têm, assim, de sanar este grande equívoco, esta grave deturpação da vivência religiosa, têm de proceder à desmaterialização do seu discurso e das suas promessas e da sua configuração utilitária, que as desfigura, e que, infelizmente, ainda aí anda muito na pregação religiosa. A grandeza da religião está na relação mística com Deus que ela oferece aos crentes, onde o homem verdadeiramente se realiza e satisfaz, porque o homem realizase no seu estar e ser e não no seu ter. dos membros desta Mesa, o Representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, José Requeijo, distinguiu o Comandante dos BVB, Arnaldo Machado, com a entrega do Crachá de Ouro da Liga, pelos relevantes serviços prestados aos Bombeiros Portugueses, um serviço ao qual ele se dedicou durante mais de 35 anos. E, apesar de a idade o obrigar a abandonar o atual cargo que ocupa, por solicitação da Direção da Associação Humanitária dos BVB, ficou decidido que até ao final do DECIF 2014, Arnaldo Machado continuará a cumprir funções como Comandante. Ainda no decorrer desta sessão solene, o Presidente do Município, Fernando Queiroga, recebeu simbolicamente a chave da nova viatura da corporação dos bombeiros de Boticas, gentilmente oferecida pelo Município de Gond-Pontouvre, através de um peditório de angariação de fundos pela população, aos representantes deste município. As comemorações do 43º Aniversário dos Bombeiros de Boticas prosseguiram com a habitual Missa Solene, finda a qual se procedeu à bênção e respetivo “batismo” da nova ambulância, consumada pelo pároco Domingos Santos. Seguiuse o tradicional desfile apeado e motorizado pelas ruas de Boticas, sob o olhar atento dos muitos populares que se associaram a este momento de festa, que terminou com a colocação de um ramo de flores junto ao monumento de homenagem aos bombeiros. Este dia de comemorações terminou com um almoço convívio no Pavilhão Multiusos, onde foi cortado o bolo de aniversário e cantados os parabéns à Associação, num resto de tarde recreativo onde não faltou animação nem boa disposição. região evento pelo Presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga, a oportunidade de poder dar a conhecer publicamente este trabalho literário, uma narrativa que fala não só de afetos e partilhas, mas também de um tempo histórico e político que marcou fortemente as gerações que o vivenciaram. A narrativa acaba por ser assim uma reflexão profunda do Portugal do Estado Novo, sobretudo dos anos 60, onde se revelam os constrangimentos resultantes do ambiente psicológico e cultural do regime daquela época, através dos encontros e desencontros das personagens que compõem este romance. A ação da história, desenrolada em vários planos, entre os quais a cidade de Chaves e o Barroso, permite não só viajar pela memória e história de um tempo que condicionou durante várias décadas o espírito português, como também permite conhecer um pouco melhor a maneira de estar das “nossas gentes”, “um hino à identidade e grandeza de alma do povo transmontano”. Orquestra da Esproarte, de Mirandela + Orquestra Esproarte Tal como tem vindo a acontecer nos últimos anos, o Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro de Boticas voltou a promover o concerto didático pedagógico da Orquestra da Escola Profissional de Arte de Mirandela – Esproarte, uma iniciativa que procura despertar os mais jovens para a vida musical, dando-lhes a oportunidade de conhecer de perto os instrumentos que constituem uma orquestra e os seus respetivos sons. A iniciativa, dirigida às crianças do Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro, decorreu durante a tarde do passado dia 11 de junho, no Auditório Municipal, e teve o apoio do Município de Boticas, aqui representado pela Vereadora da Educação, Maria do Céu Fernandes. À semelhança dos anos anteriores, a orquestra tocou um conjunto de músicas de compositores reconhecidos nacional e internacionalmente, presenteando o público com um belíssimo espetáculo musical. A Esproarte nasceu em 1990, fruto do projeto nacional de lançamento das Escolas Profissionais pelo Ministério da Educação, e com o apoio da Câmara Municipal de Mirandela. Esta Escola tem como principal objetivo promover a formação profissional e artística, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento cultural da Boticas na XV edição da Feira do Livro de Montalegre+ Boticas na Feira Montalegre A Biblioteca Municipal e a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro estiveram presentes da XV edição da Feira do Livro de Montalegre, que este ano decorreu entre os dias 5 e 9 de junho. A participação do Município e do Agrupamento de Escolas neste evento aconteceu no âmbito da Rede Interconcelhia de Bibliotecas do Barroso, um protocolo de cooperação entre as duas autarquias que visa essencialmente facilitar a partilha de projetos cuja matriz é comum – a região do Barroso e a sua cultura. Estes dois stands fizeram pois a divulgação das atividades desenvolvidas ao longo deste ano letivo pelos alunos do Agrupamento de Escolas, e dos eventos promovidos pela Câmara Municipal de Boticas, tendo sido também feita a divulgação de monografias e literatura acerca do concelho e da região. Apresentação do livro “ Neste Cais Para Sempre” + Bot apresentação do livro No passado dia 6 de junho, o Salão Nobre da Câmara Municipal de Boticas acolheu a apresentação do livro “Neste Cais Para Sempre”, do flaviense Ernesto Salgado Areias. Na breve introdução que fez àquele que é o seu primeiro romance, Ernesto Salgado Areias aproveitou a ocasião para agradecer ao Município de Boticas, representado neste O autor revelou ainda o prazer desta apresentação poder ter sido realizada em Boticas, um concelho que, a par com Montalegre e Chaves, constitui uma tríade de fortes memórias e afetos na alma deste orgulhoso transmontano. No final, os presentes puderam ainda assistir a uma atuação da Tuna Académica da Universidade Sénior do Rotary de Chaves. 12 Barroso Noticias de ALTO TÂMEGA + Cimeira Ibérica CIM do Alto Tâmega reúne com Primeiro-ministro No âmbito da realização da 27ª Cimeira Luso-Espanhola, que reuniu ontem (04 de junho) em Vigado, concelho de Chaves, os líderes dos governos de Portugal e Espanha, o Presidente da Câmara de Chaves e também Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIM-AT), António Cabeleira, esteve reunido com o Primeiro-Ministro português para debater as principais preocupações dos municípios do Alto Tâmega. Na ordem de trabalhos da reunião com Pedro Passos Coelho, constaram, entre outros assuntos, a permanente desclassificação de serviços, a reforma do mapa judiciário, o encerramento de escolas, o ensino superior e o sistema multimunicipal de água. Temas a que o Primeiro-ministro respondeu positivamente, garantindo a sua intervenção de forma objetiva. No encontro, que teve lugar ao final da tarde, no Vidago Palace Hotel, estiveram também presentes o Primeiro Secretário da CIM, João Batista, bem como os restantes autarcas dos 30 de Abril de 2014 concelhos do Alto Tâmega e da qual saiu o seguinte comunicado: Entendemos a criação da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega como muito relevante e capaz de alavancar o desenvolvimento desta sub-região transmontana. Mas, uma região só se consegue desenvolver e ser competitiva se mantiver a presença adequada do estado. A nossa principal preocupação é a sistemática e persistente perda de população. Estamos a chegar a um limiar quase irreversível para se poder garantir a regeneração populacional. Precisamos urgentemente que se criem postos de trabalho para mantermos um nível mínimo de população jovem. Reorganização administrativa do Estado em torno das comunidades intermunicipais. Entendemos que é tempo de por fim aos distritos e de se reorganizar toda a estrutura da administração pública em torno das CIM, nomeadamente os círculos eleitorais. Alteração da Lei Eleitoral - Criação do Círculo Eleitoral do Alto Tâmega; Saúde. A sub-região do Alto Tâ- mega tem assistido a uma permanente desqualificação dos serviços: Hospital de Chaves. Com a integração do Hospital de Chaves no Centro Hospitalar de Vila Real temos assistido a uma permanente desqualificação dos serviços prestados. O número de médicos foi reduzido em 50% e perderam-se especialidades e serviços. Quando há falta de médicos em Vila Real são mobilizados os médicos de Chaves, o inverso nunca acontece. (Exemplo: Chaves tem três médicos anestesistas e Vila Real possui doze. Um dos médicos de Chaves está atualmente Metamorfoses de Ovídio - 7 Nesta história fala-se de ódio, de vingança, mas fala-se também de fidelidade e de recompensa. O enquadramento é próprio de um mundo de trevas, de um subconsciente perturbado onde não há fissuras que deixem entrar luz que outra cor à vingança. Tisífone Logo a implacável Tisífone agarra uma tocha embebida em sangue, põe sobre si um manto rubro de sangue, que escorre, cinge-se com uma serpente, que se enrosca, e sai de casa. Acompanham-na Luto, Pavor, Terror e, de aspecto inquietante, a Loucura. Detevese à entrada. Consta que as ombreiras das portas do filho de Éolo tremeram, a palidez atingiu as aceráceas portas e o sol se afastou desse lugar. A esposa apavorou-se com os prodígios. Aterrorizado ficou também Átamas. Preparavamse para de casa fugirem. A funesta Erínia atravessou-se à frente, barrou a passagem e, estendendo os braços entrelaçados com os nós das víboras, sacudiu a cabeleira. Perturbadas, as serpentes sibilam. Ficam umas sobre os ombros, pendem outras sobre o peito. Soltam silvos, vomitam peçonha, fazem dardejar as línguas. Depois, dos cabelos arranca duas, atira-as com sua pestífera mão. Erram elas pelo regaço de Ino e Átamas, exalam pestíferos odores, mas nos corpos não provocam ferida nenhuma. É a mente que sofre os duros golpes. Consigo trouxera também a monstruosidade de um veneno líquido: baba da boca de Cérbero, peçonha de Equidna, estranhos desvarios, olvidos que cegam a mente, crime, lágrimas, raiva e a ânsia de carnificina. Tudo moído a um tempo, que, misturado a sangue fresco, havia cozido em fundo caldeirão de bronze e polvilhado de sicuta verde. E, à medida que eles entram em pânico, verte-lhes no peito o atroz veneno e move-lhes as entranhas mais fundas. Fazendo voltear então várias vezes o facho no mesmo sentido, o fogo segue o fogo velozmente agitado. Assim vitoriosa, tendo cumprido até ao limite a ordem superior, retorna ao reino de Dite e depõe a serpente com que se havia cingido. Tomado logo pelo furor em seu palácio, o filho de Éolo grita: “Eia, companheiros meus, armai as redes nesta floresta! Acabo de aí ver uma leoa com duas crias.” E enquanto, enlouquecido, segue no encalço da esposa, que toma por fera, do colo da mãe arranca Learco, que ri e lhe estende os pequenos braços. Fá-lo rodar, o cruel, duas ou três vezes no ar, a modo de funda, e esmaga contra rocha dura a cabeça do filho. Então a mãe, excitada, por fim, seja pela dor, ou porque o veneno se havia espalhado, solta furiosos gritos e, de cabelos no ar, corre enlouquecida. E, levando-te nos braços desnudos, a ti, pequeno Melicertes, grita: “Evoé, Baco!” Ao nome de Baco, Juno sorri e comenta: “Que aquele que criaste te retribua os favores!” Ergue-se do mar um rochedo. A base é escavada pelas ondas e protege das chuvas as águas que abriga. Inteiriça, eleva-se a parte de cima e avança mar dentro a sua frente. Ino instala-se aí. Dera-lhe o delírio forças. E, sem ser retida por temor nenhum, lança-se nas ondas com a sua carga. Ao ser batida, a onda cobre-se de espuma. Entretanto, compadecida das não merecidas canseiras da neta, Vénus dirige a seu tio lisonjeiras palavras: “Neptuno, Senhor das águas, a quem coube um poder próximo do celeste, é, na verdade, grande o que te peço, mas tu compadece-te dos meus, a quem vês açoitados no imenso Jónio e associa-os às tuas deidades. Também eu tenho no mar alguma influência, se na verdade fui um dia no abismo criada da espuma e dela me vem o nome grego que ostento.” Neptuno acedeu ao pedido e, retirando-lhes o que era mortal, concede-lhes majestade augusta e alteralhes nome e aspecto. Com a mãe Leucótea, considerou a Palémon um deus. As companheiras sidónias, quanto possível lhes foi, seguiram-lhe as marcas dos passos e viram as últimas junto ao rochedo. Convencidas da certeza da morte, choram a família de Cádmo e, com as próprias mãos, rasgam as vestes e arrancam os cabelos, e consideram a deusa odiosa, pouco justa e muito cruel com sua rival. Juno não suporta os ultrajes e afirma: “De vós farei o monumento supremo da minha crueldade”. Os factos seguem as palavras. Pois, a que mais fiel fora, proclama: “No mar seguirei a minha rainha”. E, preparando-se para saltar, não pôde mover-se para parte nenhuma e ficou cosida ao rochedo. Enquanto outra tenta ferir o peito com os golpes habituais, sente que os braços que tentam lhe ficam hirtos. Quando outra estendia as mãos para as ondas do mar, transformada em pedra, fica de mãos estendidas para as mesmas ondas. Vêem-se de outra os dedos de súbito mudados em pedra junto aos cabelos, quando, agarrada a eles, da cabeça os arrancava. Fica cada uma presa ao gesto em que foi surpreendida. Outras são mudadas em aves, Isménides que ainda hoje, com a ponta da asa, roçam levemente as águas desse mesmo mar. Domingos Lucas Dias, Doutor em Línguas Clássicas Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 13 Dos Estados Unidos (USA) Portugal está no coração dos Domingos Dias Os emigrantes deixam o nosso querido país com a intenção de regressar um dia. Eles e elas emigram, não pelo motivo de não gostar da sua terra natal, mas sim por necessidade e com ficar no país que os acolheu e lhes proporcionou uma vida mais confortável. Uma coisa é certa, os emigrantes têm sempre Portugal no coração e nunca o esquecem. Quando podem, lá vão de férias para visitar os familiares, amigos, e matar saudades. Muitos aproveitam para melhorar as casas que lá deixaram, mandar construir ou comprar uma casa nova. Os emigrantes gostam de manter as suas tradições e de conviver com a sua gente. Celebram festas religiosas, de folclore, de desporto e de patriotismo. Recentemente, em quases todas as Comunidades grande número de associações luso-americanas e nas quais participaram milhares de pessoas. Este ano, tivemos a honra de ter a Seleção Nacional de Futebo a fazer parte das celebrações do Dia de Portugal. A 6 de Junho, jogou contra o México, em Foxboro, Boston, Massachusetts, tendo Portugal vencido por 1-0. Em 10 de Junho, Portugal jogou contra a Irlanda, no Meadowlands – Giants Stadium, New Jersey, com um resultado favorável à nossa Seleção por 5-1. Foi bonito ver tantos portugueses e luso-americanos juntos, muitos vestidos com as camisolas da nossa Seleção, gritando: Força Portugal. portuguesa muito numerosa da qual faz parte o Portuguese American Club, a equipa de futebol Mineola Portuguese Soccer Club, restaurantes portugueses e outros negócios. O vice president da Câmara Municipal é o português Paulo Ferreira, natural de Vieiros, Estarreja, sendo também professor de história no liceu local. Ainda há pouco tempo , foi president desta Câmara durante oito anos o luso-americano Jack Martins, que em 2010 passou a ser senador da assembleia do Estado de Nova Iorque. No dia 8 de Junho, realizouse em Mineola, pela primeira vez em mais de 20 anos, uma parada alusiva ao dia de Portugal, que teve cerca de 2.000 participantes. Domingos Dias 12 de Junho de 2014 Do BRASIL ambição de melhorar suas vidas. Durante o percurso árduo de adaptação gradual: aprendizagem de nova lingua, nova profissão, compra de residência, estudar os filhos, etc., o pensamento e os sentimentos vão mudando. Como é do conhecimento de todos nós, a maioria acaba por Portuguesas dos Estados Unidos, o Dia de Portugal foi celebrado de forma especial. Uma das maiores celebrações ocorreu em Newark, New Jersey. Aqui teve lugar, no dia 8 de Junho, uma grandiosa parada com carros alegóricos e grupos a marchar representando um PORTUGAL é nome de rua em Mineola, New York Recentemente, a Jericho Turnpike passou a chamar-se Portugal Boulevard. Nesta vila de Mineola existe uma comunidade Nova Casa de Portugal em Paraíba (PB) O assinante e grande barrosão de Covelães, Armando Ramos Alves, dá-nos conta que vai surgir, em breve em Paraíba, estado de Pernanbuco, uma Associação Euro-lusofona. O objectivo é juntar os luso descendentes desta parte do nordeste brasileiro para assim melhor exercerem actividades sociais e culturais dependentes das tradições das terras de Portugal. O pretexto poderá ter sido o Mundial 2014 que decorre no grande Brasil, do qual os jogos de Portugal constituem uma oportunidade de união entre todos e um estímulo muito forte sob a bandeira de Portugal. Será uma espécie de «Casa de Portugal» do nordeste brasileiro a proclamar bem alto a cultura e as tradições da nossa querida pátria. Do Reino Unido Festa do Sócio FCPorto of London No próximo dia 21 de junho, terá lugar uma Festa organizada pelos sócios, amigos, atletas, familiares e simpatizantes do FCPorto of London que contará com a presença do famoso artista LUIS MANUEL e outros artistas e conjuntos que darão lugar a um animado baile sob a direcção do DJ Kabecas. Pelo meio, entrega de troféus às equipas, sardinha assada e churrasco variado. O evento terá lugar no York Gardens Community Centre 34 Lavender Road (Opposite Candle Factory) Battersea No dia seguinte, 22, será a vez de celebrar a Festa de São João no Moinho Restaurant com espectáculo, muita música e ementa especial. O artista convidado será Luís Manuel Finalmente, no dia 28, sábado, é a Festa de Watford, no Laurance Haines Primary School, que começa de manhã com Missa Campal e que, da parte da tarde, conta com a actuação de vários grupos e artistas dos quais se destaca Fernando Correia Marques. A animação do baile também aqui estará a cargo do DJ KABECAS. Instituto Politécnico de Viana do Castelo Nas 10 melhores instituições de ensino superior do país O Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] ficou posicionado entre as dez melhores instituições de ensino superior [IES] a nível nacional, a par de outras universidades e politécnicos, num ranking promovido pela Comissão Europeia. Trata-se de uma nova ferramenta de avaliação das instituições do ensino superior mundiais, o “Multirank, que arrancou em 2011, envolve 850 instituições, e que está agora a divulgar os primeiros resultados. A ferramenta pretende incorporar elementos relativos ao desempenho das IES, como por exemplo o seu impacto nas regiões em que se inserem, dados que não figuram habitualmente em tabelas de outros rankings standard. As classificações, estabelecidas de “A” a “E”, “Muito Bom” a “Mau”, posicionaram as 10 melhores instituições a nível nacional e internacional, abrangendo critérios de avaliação como “a capacidade de captar investimentos de diferentes fontes de financiamento” e a “da integração dos seus diplomados no mercado de trabalho das regiões onde se inserem”. O ranking foi elaborado com base em 5 categorias internacional- mente aceites, como “Ensino e Aprendizagem”, “Investigação”, “Transferência de Conhecimento”, “Orientação Internacional” e “Envolvimento Regional”, divididas em 30 subcategorias. O IPVC obteve a classificação de cinco “A” – Muito Bom em parâmetros como a produção relacionada com a Arte (categoria Investigação), na mobilidade dos seus alunos e no staff académico internacional (categoria Orientação Internacional), nos “Licenciados a trabalhar na região” e nos “Mestres a trabalhar na região” (categoria Envolvimento Regional). O Politécnico de Viana ob- teve ainda a classificação “B” – Bom nas subcategorias de “conclusão de licenciaturas no prazo” e “conclusão de mestrados no prazo” (categoria Ensino & Aprendizagem), e ainda no que concerne as “produções interdisciplinares” (categoria Investigação). A classificação de “C” – Suficiente, foi atribuída ao IPVC nas subcategorias “rácio de conclusão de licenciaturas” (categoria Ensino & Aprendizagem), “rácio de citações”, “receitas externas para Investigação” e “publicações com muitas citações” (categoria Investigação), “publicações conjuntas interna- cionais” (categoria Orientação Internacional) e “rendimento obtido de fontes locais” (categoria Envolvimento Regional). Para Rui Teixeira, presidente do IPVC, este é o resultado de “todos os nossos alunos, de todos os nossos funcionários, de todos os nossos docentes, de todos os nossos parceiros, institucionais, empresariais”. “Fazemos todos parte da mesma realidade e todos somos responsáveis pelos resultados que obtemos. Estes resultados trazem uma grande e honrosa responsabilidade e um enorme desafio”, considerou ainda a propósito destes resultados. 14 Barroso Noticias de 30 de Abril de 2014 Informações úteis SOS - Número nacional 112 Protecção à Floresta117 Protecção Civil118 Câmara Municipal de Boticas 276 410200 Câmara Municipal de Montalegre 276 510200 Junta de Freguesia de Boticas Junta de Freguesia de Montalegre 276 512831 Junta de Freguesia de Salto 253 750082 Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415291 Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512301 Bombeiros Voluntários de Salto 253 659444 GNR de Boticas 276 510540 GNR de Montalegre 276 510300 GNR de Venda Nova 253 659490 Centro de Saúde de Boticas 276 410140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510160 Extensão de Saúde de Cabril 253 652152 Extensão de Saúde de Covelães 276 536164 Extensão de saúde de Ferral 253 659419 Extensão de Saúde de Salto 253 659283 Extensão de Saúde de Solveira 276 536183 Extensão de Saúde de Tourém 276 579163 Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659243 Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556130 Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536169 Hospital Distrital de Chaves Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas Agrupamento de Escolas de Montalegre Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso Escola Profissional de Chaves Centro de Formação Profissional de Chaves Tribunal Judicial de Boticas Tribunal Judicial de Montalegre Instituto de Emprego de Chaves Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso ADRAT (Chaves) ACISAT (Chaves) Direcção Regional de Agricultura (Chaves) EDP - Electricidade de Portugal Cruz Vermelha Portuguesa Boticas Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre APAV - Apoio à Vítima SOS - Criança SOS - Grávidas SOS - Deixe de Fumar SOS - Voz Amiga Linha SIDA Intoxicações NOTÍCIAS DE BARROSO NOTÍCIAS DE BARROSO 276 300900 276 415245 276 510240 253 659000 276 340420 276 340290 276 510520 276 090000 276 340330 276 340660 276 340 920 276 332579 276 334359 276 333225 276 410200 276 518050 707 200077 800 202651 800 201139 808 208888 800 202669 800 266666 808 250143 91 4521740 276 512285 30 de Abril de 2014 DESPORTO MOTOR MONTALEGRE+ Almoço de homenagem às equipas 1, 2e3 Autarquia oferece almoço de homenagem às equipas campeãs do concelho do trabalho que temos feito durante estas épocas. Este grupo de trabalho merece. Os jogadores têm feito um excelente trabalho. No ano passado estivemos muito perto de alcançar o objetivo. Este ano perdemos o Campeonato mas não troco o Montalegre por projetos incertos. Tem que ser um projeto que valha a pena. Não vou sair para um projeto mais pequeno. Eu quero continuar mais um ano no Montalegre, a não ser que os sócios não queiram. Já estou a preparar a próxima época. Já falei com alguns jogadores e o meu objetivo é subir de divisão. O primeiro jogo da Taça de Portugal será no primeiro fim de semana de setembro. Nós vamos começar a treinar no inicio da agosto. Estou confiante e espero que este troféu nos dê o ânimo e a coragem para enfrentar esta época para cumprimos o nosso objetivo que é a subida de divisão». A vitória do Centro Desportivo e Cultural de Montalegre, na final da Taça A.F. Vila Real, e o triunfo inédito da Associação “A Colmeia”, no campeonato distrital de futsal (Infantis), foram os motivos que para o Vila Real mas ganhamos a Taça. Não é fácil chegarmos todos os anos a fases decisivas e para isso é preciso trabalhar durante oito ou nove meses levaram a Câmara Municipal de Montalegre a promover um almoço de homenagem a estas duas coletividades. Uma confraternização que ocorreu numa unidade hoteleira da vila barrosã, perante a satisfação geral dos grupos de trabalho. Para Orlando Alves «faz todo o sentido que o município preste esta singela homenagem, como tributo da excelente época que conseguiram desenvolver e que culminou nestas vitórias». Na mesma linha, o presidente da Câmara Municipal sublinhou: «o que tem significado não é o almoço mas sim a oportunidade de estarmos aqui a conviver com dois clubes de níveis etários tão diferenciados». José Manuel Viage Treinador CDC Montalegre «É um reconhecimento Barroso Noticias de António Manuel Mesquita Treinador “A Colmeia” «Foi uma época desgastante, de muito trabalho mas foi excelente. Para estes jovens serem reconhecidos é muito bom. Já temos inscrições para as duas equipas, Iniciados e Infantis, e vamos apenas aceitar 20 inscrições por escalão. Estamos ansiosos para começar a próxima época, em setembro. Temos muitos talentos e está tudo encaminhado para que seja uma excelente época». Paulo Viage - Presidente CDC Montalegre «Agradecemos e ficamos muito satisfeitos pelo facto do município de Montalegre nos ter feito esta homenagem, proporcionando-nos este almoço. Desde já os meus parabéns à associação “A Colmeia” pelo título que arduamente e é o que estes jogadores têm feito ao longo destes últimos anos. É um prémio justo e esta homenagem do município é merecida. Estou focado no Montalegre, quero estabilizá-lo nos Nacionais. Fui jogador e capitão deste clube. Quero colocar este clube nos Nacionais e quero concretizar esse sonho o mais rápido possível. Sabemos que atravessamos uma crise, que não há muito dinheiro, mas vamos tentar que o clube cresça em todos os sentidos. Tenho convites de outros clubes conseguiram. É fantástico ver estes miúdos tão novos ganharem já um título. Esta é uma homenagem que muito nos honra e demonstra que o município apoia o desporto e as instituições do concelho. Falar do futuro é sempre complicado. A disponibilidade de todos é cada vez menor. Eu sei o quanto é difícil lidar com associações e clubes diariamente. Perde-se muito tempo, é desgastante e as pessoas acabam por se cansar. Gostava que aparecessem novos colaboradores para ajudarem todas as associações e clubes do concelho, para podermos dar um futuro a estes jovens desportistas. Tudo irei fazer para que o futuro do Montalegre esteja assegurado. Durante a próxima semana marcamos a Assembleia Geral. Como é sabido, o Montalegre também vai participar na Taça de Portugal na próxima época e tem que se organizar o mais rápido possível. Fonte: cm-montalegre fotos: Ricardo Moura MOTOR + Encontro Nac Lancia Delta Integrale 1, 2 e 3 IV Encontro Nacional Lancia Delta HF Integrale passou por Montalegre O concelho de Montalegre acolheu o IV Encontro Nacional Lancia Delta HF Integrale sendo ao mesmo tempo o primeiro encontro ibérico. Mais de 30 participantes percorreram um percurso realizado na zona Norte. Uma das paragens foi Montalegre para contento da comitiva. 15 O evento teve início com o agrupamento dos participantes e simpatizantes em Braga (Avenida da Liberdade) dando início ao habitual alegre e saudável convívio entre participantes. De Braga toda a comitiva seguiu em direção ao Gerês com paragem obrigatória na barragem da Paradela, sem antes sido efetuada uma pausa para descanso/café e reagrupamento. O almoço, gastronomicamente típico das terras barrosãs, ocorreu em pleno Gerês. Depois do almoço a caravana seguiu em direção a Montalegre com paragem no Circuito de Montalegre, gentilmente cedido pela Câmara de Montalegre para o efeito. Aí os participantes puderam usufruir do prazer de condução proporcionado pelos seus Lancia Integrale em segurança. O descanso teve lugar ao final do dia no Hotel de Montalegre, assim como o jantar onde não faltou animação musical. Depois do pequeno almoço de domingo, a comitiva estacionou os seus Integrale nos Paços do Concelho para a habitual foto de grupo a que se seguiu um agradável passeio pedonal em visita ao Castelo de Montalegre e Ecomuseu de Barroso. O evento terminou, mais tarde, com almoço e meeting em Pitões das Júnias. O Clube Lancia Delta HF Integrale Portugal registou um acréscimo significativo no número previsto de participantes vindos da visita Espanha (seis inscritos) num total de 31 Delta Integrale As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação. Nome do Centro de Emprego Nome da Profissão 50/54 5400 303 Chaves Telefone: 276340330 E-mail: [email protected] Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser preenchido 588409507 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS 588428051 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) VILA VERDE DA RAIA/CHAVES COZINHEIRO 588421772 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES VENDEDOR EM LOJA(ESTABELECIMENTO) 588421788 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES VIDAGO /CHAVES CABELEIREIRO CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ALTO TRÁS-OSMONTES SERVIÇO DE EMPREGO DE Rua Bispo Idácio nº CHAVES Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares Nº Oferta MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS VALPAÇOS / SANFINS 588421532 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) ESPECIALISTA EM VENDAS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 588421567 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES OPERADOR DE CAIXA 588424394 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES 588411118 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) MADALENA/CHAVES PINTOR À PISTOLA DE SUPERFÍCIES OPERADOR CONTROLO DE EXPLORAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES ORGANIZADO(A) E COM ESPÍRITO DE EQUIPA. FLUENTE EM FRANCÊS ESCRITO E ORAL (FATOR ELIMINATÓRIO). AMPLITUDE HORÁRIA: DE SEGUNDA A SÁBADO , DAS 7H00 ÀS 22H00 588143172 PORTO (TRINDADE) Barroso 1 Noticias de Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.com Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected] Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected] Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 Montalegre Registo no ICS: 108495 Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 € Tiragem: 2.000 exemplares por edição (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção) Mundial de Rallycross 2014 – 2, 3 e 4 de Maio MEL DO LAROUCO O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo nome e resulta das florações da urze, sargaço, sangorinho, carvalho e outras espécies vegetais da região de Barroso Apicultor nº 110796 J. A. Carvalho de Moura Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211MONTALEGRE Tels: +351 91 452 1740 e 276 412 285 Fax: +351 276 512 281 Mail: carvalhodemoura@ sapo.pt