relatório de jogo - Associação de Futebol de Setúbal

Transcrição

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL
CONSELHO DE ARBITRAGEM
COMISSÃO DE APOIO TÉCNICO
RELATÓRIO DE JOGO
FUTEBOL
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
2013/2014
Instruções para o preenchimento do Relatório de Jogo
A Comissão de Apoio Técnico (CAT) elaborou este trabalho sobre o
Relatório de Jogo utilizado pela Associação de Futebol de Setúbal (AFS),
com a aprovação do Conselho de Arbitragem (CA), tendo como objectivo o
uniformizar da elaboração do mesmo, tentando que seja encontrada uma
linha de coerência entre todos e que se consiga terminar com algumas
dificuldades sentidas pelos nossos árbitros no preenchimento do seu
relatório.
Pensamos que este trabalho vai ser uma ferramenta útil para juntar ao
Livro das Leis do Jogo e ao Livro das Normas e Instruções para Árbitros.
Os árbitros com este trabalho vão ser mais precisos e concisos procurando
resumir o relato dos factos verificados, sem alterar ou omitir o principal
das ocorrências do jogo.
NOMEAÇÃO
Os elementos necessários ao seu preenchimento constam do comunicado
de nomeação (Via SMS).
000051396 (111002010) 1.MAIO
SARILHENSE X PALMELENSE F.
CLUBE-CAMPO BRECHÃO<SARILHOS
PEQUENOS-MOITA>2013/05/05
16:00 JOÃO SARAMAGO 91…………- JOSÉ BÁRTOLO - 96……….
As provas da AFS estão todas elas impressas nas últimas folhas deste
caderno, onde aí poderão encontrar o nome exacto da prova para o qual
foi nomeado, de acordo com o número fornecido pela entidade
nomeadora.
Comissão de Apoio Técnico
CAMPEONATO DISTRITAL 1ª. DIVISÃO
RELATÓRIO DE JOGO
Colocar a prova a que se refere o jogo, consultando para isso o
comunicado da AFS , (ver Anexos), bem como o nº. do mesmo.
(Ex. - 111.00.201.0)
PROVA
JOGO
CAMPEONATO DISTRITAL DA 1ª. DIVISÃO
111.00.201.0
Colocar a data da realização do jogo, a localidade onde o jogo se
disputou, bem como, o nome do campo ou estádio.
DATA
LOCALIDADE
13.05.12
SARILHOS PEQUENOS
CAMPO/ESTÁDIO
BRECHÃO
Inserir o nome do clube visitado e do visitante.
CLUBE VISITADO
1º. MAIO SARILHENSE
CLUBE VISITANTE
PALMELENSE F. CLUBE
CONDIÇÕES DO TERRENO DE JOGO
1 - CONDIÇÕES DO TERRENO DE JOGO
1.1 – Vedações/Terreno de Jogo
Boas
1.2 – Marcações/Redes e Balizas
Boas
1.3 – Ligação Balneário/Campo
Bom
1.4 – Organização
Deficiente
Anomalias verificadas:
Exemplo: Não foram apresentadas placas de substituição.
Neste capítulo classificamos o apresentado ao árbitro no dia do jogo.
Nos pontos 1.1, 1.2 e 1.3 poder-se-á colocar “Regular/Deficiente” ou
“Bom” conforme o apresentado ao árbitro.
Se colocarmos “Bom” não necessitamos de justificar.
Se colocarmos “Regular/Deficiente” então justificamos em “Anomalias
verificadas”.
Exemplos:
• O terreno de jogo embora praticável apresentava algumas
peladas pelo que a bola ressaltava imenso nesses locais.
• As redes da baliza norte apresentavam um buraco pelo que
tiveram de ser reparadas antes de o jogo começar.
• Embora as redes não tenham buracos verifica-se que têm
muitos remendos pelo que a qualquer momento do jogo os
mesmos poderão surgir.
• A ligação do balneário ao campo é feita com passagem pelo
meio dos espectadores, não havendo um corredor isolado
para o mesmo.
No ponto 1.4 – Organização, devem ser descritas as anomalias que o
árbitro possa ter observado a partir da sua entrada nas instalações do
clube onde se realiza o jogo e que tenham relação com ele ou não.
Poderemos considerar a Organização de “Boa” sem necessidade de
justificar, de “Deficiente” ou mesmo de “Má” sendo que aqui teremos de
informar as entidades do porquê destes adjectivos.
Poderão aqui acontecer situações, como por exemplo:
Atraso do Delegado na entrega da documentação;
Falta das placas ou placard para a substituição dos jogadores;
Falta de maca para transporte de jogadores lesionados, em
caso de necessidade;
Falta de protecção por parte do Delegado do clube visitado;
Presença de público junto à cabine da equipa de arbitragem.
Também deverão ser descritas neste capítulo 1.4, todas as anomalias
encontradas na cabine da equipa de arbitragem.
Exemplos:
Não possuía secretária, cadeiras, etc,.
Não possuía água quente para tomar banho.
Estava suja ou cheia de pó.
Tinha um cheiro nauseabundo o que se tornava incómodo.
Se o espaço não for suficiente, deverá utilizar a folha de “Anexo”.
HORÁRIO
2 – HORÁRIO
Inicio
Fim
2.1 – 1º. Tempo
15:07
15:52
2.2 – 2º. Tempo
16:05
16:55
:
:
2.3 – Prolongamento
Atrasos:
O jogo começou 7 minutos depois da hora marcada,
por atraso da equipa do clube A. O capitão de equipa
não comunicou a razão a que se deveu o atraso.
Também eu não me apercebi do motivo do atraso.
2º. Tempo
+ 5 MINUTOS DE
COMPENSAÇÃO
Colocar em
“OUTROS…”
TEMPOS
Deverão ser colocados os tempos reais de início e fim dos 1º. e 2º.tempos.
Também no prolongamento se o houver, deverão ser mencionados os
tempos de início e fim.
Nos finais dos tempos, quando houver compensação, terão de ser
justificados obrigatoriamente no capítulo “OUTROS FACTOS A RELATAR”.
ATRASOS
Todos os atrasos de começo de jogo deverão ser justificados
obrigatoriamente no espaço reservado para tal.
Exemplos:
• O jogo começou 7 minutos depois da hora marcada, por
atraso da equipa do clube A. O capitão de equipa não
comunicou a razão a que se deveu o atraso. Também eu não
me apercebi do motivo do atraso.
• A 2ª.parte começou 3 minutos mais tarde devido ao atraso do
clube B. Quando indagados os motivos, o capitão do clube
disse-me “……………..….”. Acho justificável o motivo indicado
pelo capitão.
• Os motivos apresentados não me pareceram corresponder à
verdade ………...ou pareceu-me corresponder à verdade.
NOTA
Quando a 2ª. parte começar mais tarde também deve fazer disso menção,
indicando as razões que lhe foram indicadas pelo capitão de equipa,
apresentando também a sua opinião.
Se não lhe for apresentada nenhuma justificação deve referir isso no seu
relatório, emitindo a sua opinião relativa ao atraso.
POLICIAMENTO
3 – POLICIAMENTO
3.1 – GNR
PSP
Quant. Efectivos
Posto
3.2. – Foi efectuada reunião prévia entre as forças de segurança, equipa de
arbitragem e ambos os clubes?
Sim
Não
3.3 – A retirada das forças de segurança no final do jogo foi efectuada com o
conhecimento da equipa de arbitragem?
Sim
Não
3.4 – Observações
Exemplos:
•
Aquando do arremesso de objectos para o rectângulo de jogo, a
actuação do policiamento foi eficiente tendo procedido de
imediato à identificação dos prevaricadores.
•
Quando se verificou a agressão do AA1 a actuação da força
policial foi imediata evitando que a mesma acabasse por ter
consequências mais graves.
Preencher correctamente 3.1, 3.2 e 3.3.
3.4 - Observações
Deve o árbitro mencionar todas as participações obrigatórias sempre que
se verifiquem quaisquer ocorrências.
Ainda se necessário os árbitros devem referir o tipo de colaboração
prestada pela força policial presente.
RESULTADO DO JOGO
4 – RESULTADO DO JOGO
Visitado
Visitante
4.1 – 1º. Tempo
2
0
4.2 – 2º. Tempo
0
1
2
1
4.3 – Prolongamento
4.4 – G. Penalidades
4.5 – FINAL
Deve ser colocado o número em algarismos no resultado de cada tempo
colocando os golos da equipa visitada e da equipa visitante. Também no
prolongamento, deve ser colocado apenas o resultado final deste, bem
como, o total dos golos obtidos nas grandes penalidades.
No final colocar a totalidade de todos os golos obtidos somando os
campos preenchidos.
TRANSPORTE UTILIZADO PELA EQUIPA DE ARBITRAGEM
5 - TRANSPORTE UTILIZADO P/ EQUIPA DE ARBIT.
Marca
Modelo
Matricula
Peugeot
208
00-JN-00
Colocar a marca da viatura bem como o modelo e a matrícula.
COMPORTAMENTO DO PÚBLICO
6. COMPORTAMENTO DO PÚBLICO
6.1 – Indicar a que clube era o público afecto
Exemplo:
•
O público foi barulhento mas ordeiro.
•
Quando regressávamos aos balneários, no
intervalo do jogo, o público afecto ao clube B
insultou-nos chamando-nos de “palhaços”.
•
Aos 30 minutos do 1º. tempo
foram
arremessadas pelos adeptos do clube A pedras
para o terreno de jogo que atingiram o jogador
nº. 5 do clube B, causando-lhe ferimentos
superficiais na cabeça.
Nesta alínea o árbitro deverá referir sempre que necessário, o
comportamento da assistência durante o jogo. Para cada situação é
imprescindível referir o tempo de jogo, o local, os provocadores das
perturbações, os meios que utilizaram, quem foi atingido e quais foram as
consequências.
7 – OUTROS FACTOS A RELATAR
Aqui deverão ser mencionados todos os factos não especificados no
relatório como,
Ao 1º. ou ao 2º. tempo foi adicionado o tempo perdido de
…….minutos por motivo de substituições, transporte de jogadores
lesionados para fora do terreno de jogo, retardar os recomeços de
jogo ou por qualquer outra causa.
Em conformidade com a comunicação anteriormente recebida do
CA da AFSetúbal, antes do início do jogo foi realizado um minuto de
silêncio, ou foi entregue ao Clube ….. (nome do clube) uma taça
referente a ……..
O Delegado do Clube ….. (nome do clube) no final do jogo fez
declaração de protesto, assinando no local próprio deste Relatório.
Também aqui deverá assinar na primeira linha o jogador que não
apresenta cartão-licença, seguido do texto como o exemplo abaixo.
A assinatura feita na 1ª. linha deste capitulo é referente ao atleta
………. (nome e clube), que por não ter apresentado o cartão-licença,
foi identificado pelo seu ……………. (referir o cartão e número através
do qual foi identificado).
DECLARAÇÕES DE PROTESTO DE JOGO
8 – DECLARAÇÕES DE PROTESTO DE JOGO
Declaro protestar o jogo
Clube:
Ass. do Delegado:
Qualquer Delegado pode protestar o jogo assim que o solicite. O árbitro
não deverá questionar o porquê do seu protesto e facultar-lhe-á de
imediato o impresso para ele o assinar.
No entanto, se o protesto tiver referências na cabine sobre o terreno de
jogo ou qualificação de jogadores não deve ser permitido ao Delegado
assinar o protesto.
ADVERTÊNCIAS DE JOGADORES
Advertências a Jogadores
Nº.
cam
Clube
25
P. Pires
Nome
Artur Silva
Licença
Tmp
425.108
49m
Motivo
Retardar o recomeço de
jogo,
jogo, demorando muito
tempo a executar um ponppontapé de baliza.
tapé de baliza.
Advertências a Jogadores
Nº.
cam
Clube
32
Almada
Nome
Licença
Tmp
425.110
60m
João Morais
Motivo
Jogar a bola com a mão,
destruindo um ataque prometedor. Comportamento
antidesportivo.
O facto que motivou a advertência deve ser referido em pormenor,
nomeadamente as palavras ou gestos praticados pelo jogador que foi
passível de advertência, não sendo necessário qualificar a infracção.
A descrição do motivo pode e deve, se necessário, ocupar mais de uma
linha.
Se o quadro não comportar todas as advertências feitas, mencionar-se-ão
na parte correspondente do “Anexo”.
As advertências devem ser registadas por ordem cronológica.
TODAS AS ADVERTÊNCIAS DEVERÃO SER FUNDAMENTADAS NO
ESTIPULADO NAS LEIS DO JOGO.
Alguns exemplos de
COMPORTAMENTO ANTIDESPORTIVO
• Tentar enganar-me simulando uma falta.
• Tentar enganar-me simulando uma lesão.
• Agarrar deliberadamente um adversário cortando um ataque
prometedor.
• Agarrar um adversário de forma ostensiva, pelos calções com o
intuito de o impedir de jogar a bola.
• Agarrar um adversário pelo braço impedindo-o de se apossar da
bola quando estava prestes a fazê-lo.
• Carregar um adversário de forma imprudente.
• Carregar de forma imprudente um adversário na região da coluna
vertebral.
• Rasteirar um adversário cortando um ataque prometedor.
• Rasteirar um adversário de forma imprudente.
• Rasteirar um adversário por trás, trazendo-lhe algum perigo.
• Empurrar um adversário de forma imprudente.
• Empurrar um adversário desequilibrando-o e anulando um ataque
prometedor.
• Entrar em tacle de forma imprudente, contra um adversário.
• Entrar em tacle sobre um adversário destruindo um ataque
prometedor.
• Jogar de forma perigosa, tendo contacto com o adversário e
trazendo-lhe algum perigo.
• Com o jogo interrompido empurrou um adversário. Considerei esta
atitude como um comportamento antidesportivo.
• Tentar marcar um golo na baliza adversária, tocando
deliberadamente a bola com a mão.
• Tentar evitar com a mão sem o conseguir, a entrada da bola na sua
baliza.
• Jogar a bola com a mão, no interior da sua área de grande
penalidade, anulando um ataque prometedor.
• Jogar a bola com a mão cortando uma linha de passe entre dois
adversários.
• Jogar a bola com a mão evitando que ela entrasse vinda
directamente de um lançamento lateral.
• Jogar a bola com a mão evitando que ela entrasse vinda
directamente de um pontapé livre executado por um colega de
equipa.
• Após uma jogada em que ficou dentro da baliza, distraiu o guardaredes adversário no momento em que o seu colega rematou e
obteve golo.
• Enquanto fazia exercícios de aquecimento junto ao AA1 provocou
um adversário efectivo que passava ali com a bola, dizendo-lhe: “Tu
não jogas nada. Vai mas é para casa”.
• Deitar-se sobre a bola demasiado tempo sem a pôr jogável para os
restantes jogadores.
• Executar um pontapé de grande penalidade em vez do seu colega
de equipa que estava devidamente identificado.
• Entrar em terreno de jogo sem autorização quando era jogador
suplente.
• Entrar em terreno de jogo sem autorização quando era jogador
substituído.
• Arrancar a bandeirola de canto.
• Tirar a camisola por cima da cabeça na comemoração de um golo.
• Tapar a cara com uma máscara na comemoração de um golo.
• Trepar as redes da vedação na comemoração de um golo.
• Fazer gestos provocadores junto dos adeptos adversários na
comemoração de um golo.
• Fazer gestos de troça junto dos adeptos adversários na
comemoração de um golo.
• Fazer gestos provocadores junto do banco adversário na
comemoração de um golo. Arremessar um objecto, de forma
imprudente, a um adversário.
• Arremessar um objecto, de forma imprudente, a um suplente.
• Arremessar um objecto de for a imprudente ao treinador
adversário.
• Arremessar um objecto à bola não lhe tocando.
• Arremessar um objecto à bola impedindo que a mesma entrasse na
sua baliza, sendo guarda-redes.
• Executar um livre sem autorização do árbitro, depois de lhe mostrar
o apito e lhe dizer que apenas deveria marcar ao seu sinal.
• Trocar com o guarda-redes durante o jogo, sem minha autorização.
• Quando ia a sair do campo com minha autorização, jogou
deliberadamente a bola.
• Recusar-se numa grande penalidade, a virar-se de frente para o
executante, sendo o guarda-redes, tal como exige a Lei 14.
• Traçar marcas não autorizadas em terreno de jogo.
• Tirar um telemóvel do bolso e começar a falar em terreno de jogo.
• Atrasar a bola ao guarda-redes contornando o espírito da Lei.
PROTESTO DE DECISÕES
• Manifestar desacordo de uma decisão minha dizendo: “Isto
não é falta.”
• Manifestar desacordo de uma indicação do AA2 levantando
os braços e dizendo: “Isto é fora de jogo, pá”.
• Depois do jogo interrompido bateu com a bola no solo em
claro protesto com a decisão tomada por mim.
• Bateu com a bola no solo à minha frente. Entendi esta atitude
como um acto de protesto.
• Protestar excessivamente uma decisão minha, levantando-se
do banco e dizendo: “É sempre falta contra nós”.
Os gestos ou palavras esboçadas pelos jogadores
devem ser descritos com exactidão.
RETARDAR O RECOMEÇO DE JOGO
• Demorar excessivamente a execução de um livre,
procurando perder tempo.
• Retardar o recomeço de jogo demorando muito tempo a
executar um pontapé de baliza.
• Retardar o recomeço de jogo demorando muito tempo a
executar um lançamento lateral.
• Retardar o recomeço de jogo impedindo que o adversário
marcasse rapidamente um pontapé-livre.
• Simular pretender efectuar um lançamento lateral, tendo
no último instante deixado a bola para um seu colega o
fazer.
• Levar a bola nas mãos para longe depois de eu ter
interrompido o jogo.
• Pontapeou a bola para longe após eu ter assinalado um
livre contra a sua equipa.
• Executar um pontapé livre em zona claramente distinta da
zona da infracção, denotando-se uma clara intenção de
obrigar à sua repetição.
• Procurar um confronto com um adversário quando
procurava agarrar a bola depois de a sua equipa ter
marcado um golo.
• Provocar um confronto com um adversário, agarrando a
bola com as mãos depois de eu ter assinalado uma falta
contra a sua equipa.
INFRINGIR COM PERSISTÊNCIA AS LEIS DO JOGO
• Infringir com persistência as Leis do Jogo, tendo na altura
da advertência jogado a bola com a mão.
feito jogo perigoso sobre o adversário – pé em riste.
da advertência rasteirado um adversário.
da advertência agarrado um adversário.
O motivo que origina a advertência por infringir com
persistência as Leis do Jogo deve ser concretizado. Ter
em atenção que o atleta não é advertido pela falta em
si, mas sim pela persistência a fazer faltas.
OUTROS EXEMPLOS
Não respeitar a distância saindo da barreira antes de um pontapélivre ser executado.
Não respeitar a distância exigida na execução de um pontapé-livre.
Reentrar no terreno de jogo sem autorização depois de ser
assistido.
Abandonar deliberadamente o terreno de jogo não estando
lesionado.
Não respeitar a distância exigida na execução de um pontapé de
canto.
Não respeitar a distância exigida na execução de um lançamento
lateral.
EXPULSÕES DE JOGADORES
Expulsões de jogadores
Nº.
cam
88
Clube
Olímpico
Nome
Tiago Almeida
Licença
Tmp
432.810
35m
Motivo
Agredir um adversário com
too cotovelo na cara. Esta
acção provocou um corte na
obrigou à sua
face que obrigou à sua subs
tituição. Conduta violenta.
Expulsões de jogadores
Nº.
cam
7
Clube
1º. Maio
Nome
Telmo Justo
Licença
Tmp
213.136
87m
Motivo
Infringir com persistência
as Leis do Jogo, tendo na
altura
altura da advertência rasteirado um adversário.(2ª.Adv)
Deverá ser indicado o nº. da camisola, o Clube a que pertence o jogador, o
nome, o nº. de licença, o tempo de jogo e o motivo que levou à expulsão.
Os factos que motivaram as expulsões, tais como agressões, resposta a
agressões, tentativas de agressão, palavras injuriosas ou grosseiras ou
outros, devem ser relatados em pormenor.
Muito importante dizer-se contra quem foram dirigidos os factos
apontados.
A descrição do motivo pode, se necessário, ocupar mais de uma linha.
As expulsões devem ser registadas por ordem cronológica.
Quando um jogador for expulso por acumulação de amarelos, deverá
fazer-se menção disso neste capítulo.
Assim, descreve-se o motivo, acrescentando “2º. Cartão amarelo” ou “2ª
advertência”.
TODAS AS EXPULSÕES DEVERÃO SER FUNDAMENTADAS NO ESTIPULADO
NAS LEIS DO JOGO.
EXEMPLOS DE EXPULSÃO POR 2º. AMARELO
Retardar o recomeço de jogo, chutando a bola para longe depois de
assinalada uma infracção contra a sua equipa. (2ª. advertência).
Infringir com persistência as Leis do Jogo, tendo na altura da
advertência rasteirado um adversário. (2ª. advertência).
Quando após a expulsão de um jogador por acumulação de
faltas leves (2º cartão amarelo), este dirija ao árbitro palavras
injuriosas ou tome atitudes agressivas, todos os factos deverão ser,
pormenorizadamente, relatados no capítulo “Expulsões”.
Se necessário deve utilizar o “anexo”.
Se tiver de o fazer deverá escrever: “continua no anexo”.
NOTA IMPORTANTE
Quando exibimos a um jogador o 2º. cartão amarelo, mostramos de
seguida o cartão vermelho e consequente expulsão. Por vezes o jogador
expulso tem reacções negativas ou injuriando a equipa de arbitragem ou
tentando agredi-la ou tomando outras atitudes menos dignas.
Aqui deve o árbitro escrever o porquê da expulsão referindo apenas o que
o levou a mostrar o 2º. cartão amarelo. A atitude tomada posteriormente
pelo jogador apenas será mencionada no seguimento do texto nunca
passando a uma expulsão directa.
EXPULSÕES
• Agredir um adversário com o cotovelo na cara. Esta acção
provocou um corte na face que obrigou à sua substituição.
– Conduta violenta.
• Dar um murro no peito do adversário. Isto não foi
impeditivo que o jogador agredido continuasse em jogo
após ter sido assistido. – Conduta violenta.
• Pontapear um adversário na cabeça. Esta acção não
provocou lesões no adversário. – Conduta violenta.
• Cuspir sobre um jogador adversário tendo-o atingido na
cara.
• Cuspir sobre um jogador adversário tendo-o atingido no
peito.
Os árbitros deverão referir, em caso de agressão, se
existiram ou não consequências dessa agressão,
concretizando.
Por exemplo, se o jogador saiu lesionado, e foi para o
hospital, referir quais foram em concreto as
consequências, se tiver conhecimento das mesmas.
• Fazer um tacle por trás, na disputa da bola, criando muito
perigo para o adversário. – Falta grosseira.
• Entrar em tacle sobre ao adversário com força excessiva. –
Falta grosseira.
• Entrar em tacle de lado e com força excessiva contra um
adversário. – Falta grosseira.
Referência para o grau de perigosidade:
1. Sola da bota no calcanhar de Aquiles;
2. Uma tesoura com prisão de pernas;
3. Ceifar de surpresa.
• Por usar linguagem injuriosa para com o AA1, dizendo: “….….”
• Por usar linguagem injuriosa contra mim, dizendo: “…….…..…”
Os árbitros devem referir com exactidão
as palavras proferidas pelos jogadores,
não omitindo nada, nem alterando as palavras
por sinónimos, em caso de palavrões.
• Por anular uma clara ocasião de golo, tocando
deliberadamente a bola com a mão, evitando um golo.
• Por destruir uma clara ocasião de golo, rasteirando um
adversário que seguia isolado para a sua baliza.
• Por destruir uma clara ocasião de golo, agarrando um
adversário que seguia isolado para a sua baliza e de posse da
bola.
ADVERTÊNCIAS A AGENTES DESPORTIVOS
Advertências a agentes desportivos
Clube
1
P. Novo
Nome
Aristides Novo
Licença
Tmp
Motivo
237.141
87m
Por discutir uma decisão
minha
minha saltando e gritando “não vez a falta, o que
que?
é preciso para ser falta”?
Deve ser indicado o nome do clube, o nome do agente desportivo, nº. da
licença, tempo de jogo e motivo.
Neste capítulo registamos as advertências feitas aos agentes desportivos
mencionando o seu acto quando estes tenham atitudes, para com a
equipa de arbitragem ou outros intervenientes, consideradas “leves”.
Consideramos com esta advertência que os agentes desportivos
mantiveram um comportamento responsável, no entanto, excederam-se
um pouco nos protestos não havendo motivo para uma sanção tão grave
como a expulsão.
Alguns exemplos:
• Manifestar desacordo de uma decisão minha dizendo: “Isto
não é falta.”
• Manifestar desacordo de uma indicação do AA2 levantando
os braços e dizendo: “Isto é fora de jogo, pá”
• Protestar uma decisão minha, levantando-se do banco e
dizendo: “É sempre contra nós”.
• Depois do jogo interrompido bateu com a bola no solo em
claro protesto com a decisão tomada.
• Retardou o recomeço de jogo ficando com a bola em seu
poder não a dando de imediato para que fosse efectuado o
lançamento lateral.
EXPULSÕES DE AGENTES DESPORTIVOS
Expulsões de agentes desportivos
Motivo
Nome
Clube
MotivLicença
1
P. Novo
Aristides Novo
237.141
Tmp
89m
Motivo
Por injúrias, tendo chamado ladrão ao AA1.
Motivo
Deve ser indicado o nome do clube, o nome do agente desportivo, nº. da
licença, tempo de jogo e motivo.
Neste capítulo os agentes desportivos devem ser expulsos quando não
tiverem um comportamento responsável.
Exemplos:
• Por injúrias, tendo chamado ladrão ao AA1.
• Por linguagem injuriosa e grosseira ao se dirigir a mim da seguinte
forma: “vai para o ………………”
• Por agredir um jogador da equipa adversária, dando-lhe um
pontapé numa perna, não impedindo com esta acção que o jogador
continuasse no jogo.
Os árbitros devem referir com exactidão as palavras
proferidas pelos elementos expulsos não omitindo nem
alterando as palavras por sinónimos dóceis em caso de
palavrões.
OBSERVAÇÕES
Neste campo apenas vai ser inscrito qualquer tema que não tenha
cabimento em qualquer dos capítulos anteriores.
Muito poucas situações haverá para colocar neste capítulo.
9 . EQUIPA DE ARBITRAGEM
Assinatura
ÁRBITRO
ARB.ASSISTENTE (Banc.)
ARB.ASSISTENTE (Peão)
Onde se lê “ARB. ASSISTENTE (Banc.)” deve ler-se AA1.
Onde se lê “ARB. ASSISTENTE (Peão)” deve ler-se AA2.
O relatório deve conter todas as assinaturas de acordo com os seus
Bilhetes de Identidade.
Os árbitros assistentes são solidariamente responsáveis com o árbitro
pelas informações exaradas no relatório de jogo, não podendo alegar
desconhecimento do que constar no relatório.
O relatório deve ser preenchido sempre que possível, no balneário, logo
após o final do jogo.
ANEXO AO RELATÓRIO
Foi elaborado um anexo ao presente relatório?
(assinalar com x)
SIM:
NÃO:
Se for feito um anexo ao relatório deveremos colocar um “X” em “SIM”,
caso contrário, colocaremos um “X” em “NÃO”.
IMPORTANTE
PARA QUALQUER INCIDENTE QUE OCORRA APÓS O PREENCHIMENTO
DO RELATÓRIO, DEVE SER PREENCHIDO UM ADITAMENTO.
Alguns exemplos:
• Quando a equipa de arbitragem abandona as instalações e se
apercebe que a sua viatura se encontra danificada.
• Quando for perseguida tendo de recorrer a um posto policial.
• Quando sair do estádio e for agredida por espectadores.
TODOS OS ASSUNTOS CONSTANTES DESTE RELATÓRIO SÃO DE
NATUREZA CONFIDENCIAL, SENDO VEDADO AOS ÁRBITROS PRESTAREM
QUAISQUER INFORMAÇÕES SOBRE OS MESMOS.
Elaborado por:
José Manuel Esteves
Colaboração:
C.A.T.

relatório de jogo - Associação de Futebol de Setúbal

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