classificações da vulva

Transcrição

classificações da vulva
CLASSIFICAÇÕES DA VULVA
Autores: Cíntia Irene Parellada*, Adriana Bittencourt Campaner** e Adriane Bovo***
*Doutora em Ciências pela FM-USP. Gerente médica de grupo para vacinas da MSD, **Doutora em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Médica Chefe da Clínica de PTGIC do Departamento de
Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ***Mestre pela UNIFESP. Editora da homepage da ABPTGIC
De todos os órgãos que compõem a genitália feminina, a vulva é sem dúvida a área que recebe menor atenção dos ginecologistas. Na tentativa de estudá-la melhor, foi formada uma sociedade
específica para o estudo da patologia vulvar (The International Society for the Study of Vulvovaginal Diseas e- ISSVD), que trouxe grandes avanços no conhecimento das principais doenças
que a acometem. Diferentes classificações da ISSVD foram propostas ao longo dos anos (tabela 1) 1. Em 2006, foi publicada uma classificação histológica das dermatoses vulvares, por
subgrupos patológicos e seus correlatos clínicos 2. Em 2011, foi publicada uma classificação clínica que enfatiza a importância da especificidade das alterações dermatológicas vulvares, e
assim os termos genéricos do passado, como distrofias e alterações epiteliais não neoplásicas da vulva, não devem mais ser utilizados3 (tabela 2 e 3).
As novas classificaçãos da ISSVD, tanto histológica quanto clínica, ainda não se difundiram entre a maioria dos ginecologistas por exigirem conhecimentos mais aprofundados na área de
dermatologia e patologia. Assim, em março de 2012, a IFCPC publicou uma terminologia clínica e colposcópica da vulva (incluindo o ânus) que contempla padrões de reconhecimento e tem
por objetivo educar médicos não familiarizados com as doenças vulvares e ajudá-los no direcionamento do diagnóstico e tratamento das mesmas 4.
A tabela da terminologia vulvar da IFCPC inclui diversas secções (tabela 4 a 6) 4. A primeira parte é a seção das definições básicas. Descreve várias estruturas da vulva e ânus e sua
composição (pele e mucosa). Apesar de algumas condições afetarem tanto a pele como a mucosa, outras doenças afetam unicamente a pele ou a mucosa. A pele pode ainda ser dividida em
pilosa (por exemplo, lábios maiores) e não pilosa (por exemplo, clitóris), e a pele pilosa abriga apêndices cutâneos, que podem estar envolvidos em uma variedade de doenças, inclusive
afetando o tratamento, como na neoplasia intraepitelial vulvar 4. A terminologia é composta de nomenclatura de reconhecimento de padrões que podem ser utilizados com ou sem o colposcópio
ou lentes de magnificação. Após o padrão ter sido reconhecido, avaliação posterior e diagnóstico diferencial pode ser realizado. A seção de achados normais incluem micropapilomatose,
glândulas sebáceas (grânulos de Fordyce) e vermelhidão vestibular. A vermelhidão vestibular não é um sinal de dermatite ou inflamação. Acredita-se que a papilomatose vestibular é
provavelmente de origem congênita, comprovadamente sem relação com o papilomavírus humano (HPV), e pode se acentuar em qualquer condição inflamatória. A aparência pavimentosa na
parte inferior da vestíbulo está relacionada a hiperplasia sebácea, que ocorre secundariamente a idade ou inflamação.
Os achados anormais da terminologia vulvar incluem variáveis que caracterizam cada lesão pelo seu tamanho, localização, tipo, coloração e morfologia secundária, se presente. Devido a estes
termos serem novos para os colposcopistas, a tabela 5 e 6 detalham estas definições. Os achados de miscelânea podem descrever vários traumas que ocorrem na vulva como hematoma e
malformação. Os achados de suspeita de malignidade contempla padrões como neoplasia grosseira, ulceração, necrose, sangramento, lesão exofítica e hiperqueratose que devem ser biopsiados
para excluir o câncer de vulva. A última seção da terminologia descreve os achados colposcópicos anormais/outros achados de magnificação, e abrange o reconhecimento colposcópico da NIV
bem como das neoplasias intraepiteliais do períneo e região perianal e anal.
A IFCPC estabelece que a vulvoscopia com aplicação de ácido acético deve ser desencorajada como exame de rotina 4. O racional para o uso do ácido acético é baseado na presunção de que o
espectro de NIV segue o mesmo padrão que o espectro de NIC e que as neoplasias de alto grau coram-se mais intensamente. Entretanto, os estudos mostraram que a NIV do tipo usual não
segue este continuum de doença5, o que inclusive serviu de base para a alteração da classificação da NIV de 2004 com a eliminação do termo NIV 1 e instituição de termo único NIV para
designar as NIV 2 e 3. O uso do ácido acético na vulva, além de causar desconforto, é inespecífico e muitas mulheres apresentam áreas acetoreagentes em introito sem significância
histológica, sendo apenas reação secundária a traumas, infecções agudas (candidíase, herpes, etc) e áreas com uso prévio de substâncias cáusticas. Assim, a vuvlvoscopia com ácido acético
não estaria indicado rotineiramente, mas tem seu papel em áreas suspeitas de condiloma acuminado genital, neoplasia intraepitelial ou câncer invasivo inicial, ajudando a delimitar a lesão e a
escolher o local de biópsia4.
Referências: 1. Lynch PJ, Micheletti L. The demise of “dystrophy”: a history of the evolving terminology. J Gynecol Oncol 2005; 10:142-6. 2.Lynch PJ, Moyal-Barrocco M, Bogliatto F, Micheletti L, Scurry J. 2006 ISSVD classification of
vulvar dermatoses: pathologic subsets and their clinical correlates. J Reprod Med. 2007;52:3-9. 3. Lynch PJ, Moyal-Barracco M, Scurry J, Stockdale C. 2011 ISSVD Terminology and classification of vulvar dermatological disorders: an
approach to clinical diagnosis. J Low Genit Tract Dis. 2012 Oct;16(4):339-44. 4. Bornstein J, Sideri M, Tatti S, Walker P, Prendiville W, Haefner HK; Nomenclature Committee of International Federation for Cervical Pathology and
Colposcopy. 2011 terminology of the vulva of the International Federation for Cervical Pathology and Colposcopy. J Low Genit Tract Dis. 2012 Jul;16(3):290-5.
Tabela 1. Antigas classificações da ISSVD
Classificação das distrofias vulvares, ISSVD 1975
I. Distrofia hiperplásica
A. Com atipia
B. Sem atipia
II. Líquen escleroso
III Distrofia mista (líquen eslceroso com foco de hiperplasia epitelial)
A. Com atipia
B. Sem atipia
Classificação das alterações epiteiais não neoplásicas da vulva, ISSVD 1987
1. Líquen escleroso (líquen escleroso e atrófico)
2. Hiperplasia escamosa (antiga distrofia hiperplásica)
3. Outras dermatoses
Tabela 2. Classificação histológica das dermatoses vulvares, por subgrupos patológicos e seus correlatos clínicos, ISSVD 2006
Padrão espongiótico
Dermatite atópica
Dermatite de contato alérgica e irritativa
Dermatite de contato irritativa
Padrão acantótico (antiga hiperplasia escamosa)
Psoríase
Líquen simples crônico
Primário (idiopático)
Secundário (superposto ao líquen escleroso, líquen plano ou outra doença vulvar)
Padrão liquenoide
Líquen escleroso
Líquen plano
Padrão esclerose/homogenização dérmica
Líquen escleroso
Padrão vesiculobolhoso
Penfigoide tipo cicatricial
Doença IgA linear
Padrão acantolítico
Doença Hailey-Hailey
Doença de Darier
Acantólise genito-crural papular
Padrão granulomatoso
Doença de Crohn
Síndrome de Melkersson-Rosenthal
Padrão vasculopático
Úlceras aftosas
Doença de Behçet
Vulvite plasmocitária
Tabela 3. Classificação clínica das desordens dermatológicas da vulva, ISSVD 3 (2011)
1. Lesões cor da
A. Pápulas e nódulos
1.Papilomatose do vestíbulo e face interna dos pequenos lábios (achado normal, não
pele
patológico)
2. Molusco contagioso
3. Condiloma (infecção pelo HPV)
4. Cicatriz
5. Neoplasia intraepitelial vulvar
6. Prolongamentos de pele (acrocórdão, pólipo fibroepitelial)
7. Nevo (tipo intradérmico)
8. Cisto mucinoso do vestíbulo e face interna dos pequenos lábios (pode ter cor amarelada)
9. Cisto epidérmico (cisto epidermoide, cisto epitelial)
10. Tumor glandular semelhante ao mamário (hidradenoma papilífero)
11. Cisto e tumor da glândula de Bartholin
12. Siringoma
13. Carcinoma basocelular
2. Lesões
A. Doenças eczematosas e liquenoides
1. Dermatite de contato alérgica
vermelhas:
2. Dermatite de contato por irritante primário
Manchas e placas
3. Dermatite atópica (raramente vista em apresentação vulvar)
4. Alterações eczematosas superpostas às outras desordens vulvares
5. Doenças que clinicamente imitam doenças eczematosas (candidíases, Doença de HaileyHailey e doença de Paget extra-mamária)
6. Líquen simples crônico (liquenificação sem lesões prévias de pele)
7. Liquenificação sobreposta à doença pruriginosa preeexistente
3. Lesões
A. Pápulas vermelhas
1. Foliculite
vermelhas:
pápulas e nódulos 2. Condiloma (infecção pelo HPV)
3. Angioqueratoma
4. Molusco contagioso (inflamado)
5. Hidradenite supurativa (lesões iniciais)
6. Doença de Hailey-Hailey
B. Placas cor da pele
1. Líquen simples crônico e outras doenças liquenoides
2. Neoplasia intraepitelial vulvar
B. Manchas e placas vermelhas (sem ruptura epitelial)
1. Candidíase
2. Psoríase
3. Neoplasia intraepitelial vulvar
4. Líquen plano
5. Vulvite plasmocelular (Zoon)
6. Infecção bacteriana de tecidos moles (celulite//fasceíte necrotizante inicial)
7. Doença de Paget extramamária
B. Nódulos vermelhos
1. Furúnculos
2. Condiloma (infecção pelo HPV)
3. Prurigo estrófulo
4. Neoplasia intraepitelial vulvar
5. Molusco contagioso (inflamado)
6. Carúncula e prolapso uretral
7. Hidradenite supurativa
8. Adenoma glandular semelhante ao mamário (hidradenoma papilífero)
9. Cisto epidérmico inflamado
10. Abscesso do ducto de Bartholin
11. Carcinoma escamoso
12. Melanoma (tipo amelanocítico)
Tabela 3. Classificação clínica das desordens dermatológicas da vulva, ISSVD3 (2011) (continuação)
4.Lesões brancas
A. Pápulas e nódulos brancos
1. Grânulos de Fordyce (achado normal; pode às vezes ter cor amarelada)
2. Molusco contagioso
3. Condiloma
4. Cicatriz
5. Neoplasia intraepitelial vulvar
6. Carcinoma escamoso
7. Mílio
8. Cisto epidérmico
9. Doença de Hailey-Hailey
B. Manchas e placas brancas
1. Vitiligo
2. Líquen escleroso
3.Hipopigmentação pós-inflamatória
4. Doenças com liquenificação
5. Líquen plano
6. Neoplasia intraepitelial vulvar
7. Carcinoma escamoso
5.Lesões escuras (cor
marrom, azul, cinza ou
preta)
A. Manchas escuras
1. Nevo melanocítico
2. Melanose vulvar (lentiginose vulvar)
3. Hiperpigmentação pós-inflamatória
4. Líquen plano
5. Acantose nigricante
6. Melanoma in situ
B. Pápulas e nódulos escuros
1. Nevo melanocítico (inclui aqueles com atipia clínica ou histológica)
2. Condiloma (infecção pelo HPV)
3. Neoplasia intraepitelial vulvar
4. Queratose seborreica
5. Angioqueratoma (angioma capilar,
angioma cereja)
6. Adenoma glandular semelhante ao mamário (hidradenoma papilífero)
7. Melanoma
B. Pústulas
1. Candidíase (candidose)
2. Foliculite
6. Bolhosas
A. Vesículas e bolhas
1. Infecções pelo herpesvírus (herpes simplex, herpes zoster)
2. Eczema agudo
3. Líquen escleroso bolhoso
4. Linfangioma circunscrito (linfangiectasia)
5. Doenças imunes bolhosas (penfigoide cicatricial, erupção por droga, síndrome de
Steven-Johnson, pênfigo)
7. Erosões e úlceras
A. Erosões
1. Escoriações (veja as desordens no grupo 2A acima)
2. Líquen plano erosivo
3. Fissuras em pele normal (idiopático, relacionado ao coito)
4. Fissuras em pele anormal (candidíase, líquen simples crônico, psoríase, Doença de
Crohn, etc.)
5. Neoplasia intraepitelial vulvar, variante erosiva
6. Vesículas, bolhas e pústulas rotas (ver todas as doenças listadas acima no grupo 6)
7. Doença de Paget extramamária
B. Úlceras
1. Escoriações (relacionadas ao eczema, líquen simples crônico)
2. Úlceras aftosas; sinônimo úlcera aftosa menor, úlcera aftosa maior, úlcera
de Lipschütz (que ocorre de forma primária ou secundária a outras doenças
como Doença de Crohn, Behçet, várias infecções virais)
3. Doença de Crohn
4. Infecção por herpesvírus (particularmente indivíduos imunossuprimidos)
5. Carcinoma escamoso ulcerado
6. Sífilis primária (cancro)
8. Edema (aumento
genital difuso)
A. Edema cor da pele
1. Doença de Crohn
2. Anormalidade linfática idiopática (Doença congênita de Milroy)
3. Obstrução linfática pós-radiação e pós-cirúrgica
4.Edema pós-infeccioso (celulite estafilocócica e estreptocócica)
5. Edema pós-inflamatório (hidradenite supurativa)
B. Edema rosa ou vermelho
1. Obstrução venosa (gravidez e parto)
2. Celulite (primária ou superposta a um edema já existente)
3. Abscesso de cisto de Bartholin
4. Doença de Crohn
5. Edema vulvar leve pode ocorrer com qualquer doença inflamatória vulvar
Tabela 4. Terminologia clínica/colposcópica da vulva (incluindo o ânus) – IFCPC 2011
Seção
Padrão
Definições básicas
Várias estruturas:
Uretra, abertura de dutos de skene, clitóris, prepúcio, frênulo, púbis, lábios maiores, lábios menores, sulcos interlabiais, vestíbulo,
abertura de dutos vestibulares, abertura de dutos de Bartholin, hímen, fúrcula, períneo, ânus, junção escamocolunar anal (linha denteada)
Composição:
Epitélio escamoso: piloso e não piloso, mucosa
Micropapilomatose, glândulas sebáceas (grânulos de Fordyce), vermelhidão vestibular
Achados normais
Princípios gerais: tamanho em centímetros, localização
Achados anormais
Tipo de lesão
Cor da lesão
Morfologia secundária
- Mácula
- cor da pele
- Eczema
- Mancha
- vermelha
- Liquenificação
- Pápula
- branca
- Escoriação
- Placa
- escura
- Púrpura
- Nódulo
- Cicatriz
- Cisto
- Úlcera
- Vesícula
- Erosão
- Bolha
- Fissura
- Pústula
- Verruga
- Trauma
Achados vários/miscelânea
- Malformação
Neoplasia grosseira, ulceração, necrose, sangramento, lesão exofítica, hiperqueratose
Suspeita de malignidade
Com ou sem descoloração branca, cinza, vermelha e marrom
Epitélio acetobranco, pontilhado, vasos atípicos, irregulares na superfície
Achados colposcópicos anormais/outros achados de
Junção escamocolunar anal anormal (anotar localização na linha denteada)
magnificação
Tabela 5. Definições de tipos de lesões primárias
Termo
Definição
Mácula
Mancha
Pápula
Placa
Nódulo
Vesícula
Bolha
Pústula
Área pequena (<1,5 cm) com alteração de cor; plana e não
palpável
Área maior (> 1,5 cm) com alteração de cor; plana e não
palpável
Lesão pequena (<1,5 cm) elevada e palpável
Lesão grande (> 1,5 cm) elevada, palpável e no topo achatada
Pápula grande (> 1,5 cm); frequentemente hemisférica ou mal
marginada; pode estar localizado na superfície, dentro ou
abaixo da pele; nódulos podem ser císticos ou sólidos
Lesão pequena (<0,5 cm) cheia de líquido, o fluido é claro
Lesão grande (> 0,5 cm) cheia de líquido, o fluido é claro
Lesão cheia de pus, o fluido é branco ou amarelo
Tabela 6. Definições de apresentações morfológicas secundárias
Termo
Definição
Eczema
Liquenificação
Escoriação
Erosão
Fissura
Úlcera
Um grupo de doenças inflamatórias que são clinicamente carcaterizadas
pela presença de prurido, com placas vermelhas mal marginadas com
evidência menor de microvesiculação e/ou, mais frequentemente, com
subsequente ruptura da superfície
Espessamento do tecido e aumento da proeminência das marcas da pele.
Escamas podem ou não ser detectadas na liquenifição vulvar. A
liquenificação pode ser na aparência de coloração vermelho brilhante ,
vermelho escura, branca ou cor da pele
Ruptura superficial ocorrendo como resultado de ciclo de pruridocoçadura
Um defeito raso da superfície da pele, ausência de alguma, ou toda, a
epiderme até a membrana basal; a derme está intacta
Erosão linear e fina da superfície da pele
Defeito mais profundo; ausência de epiderme e alguma, ou toda, a derme

Documentos relacionados

Vulva e vagina na pós-menopausa – problemas e soluções

Vulva e vagina na pós-menopausa – problemas e soluções Se não houver resposta: Hidrocortisona 10% (100 mg) + clindamicina 2% em creme5 g via vaginal ao deitar em dias alternados= 14 doses.

Leia mais

Editorial Lesões pigmentadas da vulva

Editorial Lesões pigmentadas da vulva principal diagnóstico diferencial na mulher pós-menopausa é entre melanose vulvar e melanoma. Além disso, deve-se correlacionar sempre a idade, localização, padrões clinico dermatoscópicos a fim de...

Leia mais

Revista Brasileira de

Revista Brasileira de Rita Maira Zanine, Ana Paula Willy Fabro, Deborah Beltrami Gomez, Caroline Pritsch, José Ederaldo Queiroz Telles

Leia mais

Aqui - Sociedade Portuguesa De Ginecologia

Aqui - Sociedade Portuguesa De Ginecologia 2. Abordagem clínica 2.1. História clínica 2.2. Exame físico geral 2.3. Exame ginecológico 2.3.1. Exame da vulva 2.3.2. Regiões inguinais 2.3.3. Exame da vagina e do colo 2.3.4. Exame ginecológico ...

Leia mais