O Sutra de Lótus da Lei Maravilhosa do Capítulo 18 - Rissho Kosei-kai

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O Sutra de Lótus da Lei Maravilhosa do Capítulo 18 - Rissho Kosei-kai
O Sutra de Lótus da Lei Maravilhosa do Capítulo 18
“Dos Méritos da Alegre Aceitação do Sutra”
Nesse capítulo do Sutra de Lótus, os méritos da
primeira alegria pelos ensinamentos de Buda são
descritos em detalhes. Tal alegria é um elemento
essencial para a fé religiosa.
O Bodhisattva Maitreya disse a Buda: “Grande
Enobrecido! Se existe um bom filho ou filha que, ao
ouvir este Sutra de Lótus da Lei, o aceite com
regozijo, quanta felicidade ele obterá?”
Buda disse a Maitreya: “Se aqueles que ouvirem
este Sutra responderem com alegria e forem pregá-lo
de acordo com suas habilidades para aqueles que os
ouvirão, então todos aqueles que ouvirem
responderão também com alegria e assim por diante
compartilharão o ensinamento com outros. Isto
continuará até a quinquagésima pessoa. As bênçãos
daquela quinquagésima pessoa que ouvir o Sutra e
respondê-lo com alegria serão inumeráveis,
ilimitadas e incontáveis.”.
O Grande Enobrecido também disse: “Suponhamos
que houvesse alguém que desejasse fazer todos os
seres vivos deste universo felizes, e desse a eles todas
as coisas de acordo com seus desejos por oitenta
anos. Suponhamos também que ele lhes ensinasse o
Dharma, que os capacitassem à obtenção do estado
mental em que se evitam as corrupções, ficando
totalmente livre. Mas as bênçãos do doador desta
grande dádiva não se comparam às bênçãos da
quinquagésima pessoa, que, ao ouvir um simples
verso do Sutra da Flor de Lótus, responda a ele com
alegria. Elas não equivalem nem à centésima, nem à
milésima parte, nem à fração de cem mil miríades de
kotis. Nem o poder dos números nem as comparações
podem expressá-las. As bênçãos da quinquagésima
pessoa que ouve o Sutra da Flor de Lótus e responde
a ele com alegria são realmente inumeráveis. As
bênçãos daquele primeiro na assembléia que ouvir e
responder ao ensinamento com alegria ainda são
imensuráveis; elas são ilimitadas e vão além dos
números. Não há mensuração.”.
O Grande Enobrecido então continuou: “Se alguém,
por causa deste Sutra, for a um mosteiro e, estando
sentado ou de pé, ouvir e receber o Sutra mesmo que
seja por um só momento, por este mérito, em seu
renascimento corporal seguinte, adquirirá os
melhores espécimes de elefantes, cavalos,
carruagens, palanquins e liteiras adornados de jóias,
e montará em carros celestiais.
“E se existir alguém que se sente no lugar onde
esteja sendo pregada esta Lei e, quando outros
vierem, essa pessoa os persuadir a também sentaremse e ouvir, ou dividir seu lugar com os demais, o
mérito dessa pessoa, em seu renascimento corporal,
lhe proporcionará um assento de Shakra ou de
Brahma, ou o assento de um rei que faz girar a
sagrada roda.
Se, além disso, alguém disser a outro: “’Existe um
Sutra chamado Lótus da Lei; vamos juntos ouvi-lo’
e, se a pessoa o persuade a ouvir, mesmo que seja
por um momento, seu mérito, após o renascimento
corporal, o fará nascer no mesmo lugar em que os
bodhisattvas conseguiram o poder do dharani. Eles
serão espertos e sábios; terão todos os traços próprios
de um ser humano. Onde quer que nasçam, eles
verão o Buda, ouvirão o Dharma, aceitarão e
acreditarão no ensinamento.
São essas as bênçãos obtidas da persuasão de uma
pessoa que vai e ouve o Dharma. Tanto maiores
serão as bênçãos para aquele que, com devoção,
ouve, ensina, lê, recita o Dharma, e, além disso,
analisa-o para as pessoas na grande assembléia,
vivendo de acordo com o ensinamento.”
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Vamos Contar Quantas Vezes
Sentimos a Verdadeira Gratidão
Nichiko Niwano
Presidente da Risho Kossei-kai
O Sofrimento Transformado em Alegria
Como todos sabem, a água é quimicamente
composta de hidrogênio e oxigênio. E o corpo
humano, como é constituído? Deixarei a resposta
científica para os especialistas, mas como
recebemos nutrição através da vida de várias
plantas e animais, creio que a resposta correta é de
que nossos corpos são constituídos graças a
inumeráveis outras coisas. Em outras palavras,
somos capazes de viver graças a incontáveis
bênçãos que recebemos e graças a cada uma e
todas essas conexões.
Poderíamos dizer, ao mesmo tempo, que todo
ser humano serve de conexão para apoiar outras
vidas. Entretanto, normalmente não pensamos
nesse assunto e estamos prontos para nos
queixarmos ou para expressar ressentimento em
relação às menores coisas. Em relação a essa
conduta, fica evidente pela luz da lei da
impermanência que, quando não conseguimos
aceitar mudanças que achamos ser desagradáveis,
fazemos delas um sofrimento.
O budismo nos ensina que “todas as formas são
por si só vazias”; isto é, os fenômenos em si não
são nem positivos nem negativos, eles são neutros
– “vazios”. Quando retornarmos os pensamentos
de dificuldade, tristeza ou sofrimento para um
ponto zero, um ponto neutro, e depois reiniciamos
esses pensamentos, poderemos obter uma nova
visão dos fenômenos e veremos naturalmente
como eles são, encontrando uma maneira de
calmamente aceitá-los para podermos lidar com
eles. Por exemplo, o sofrimento está diretamente
ligado à alegria e à razão de viver; a tristeza nos
fará crescer espiritualmente e assim poderemos
transformar nosso sentimento de maneira que
possamos dizer “obrigado” mesmo para o
ressentimento que possuimos.
A base de toda a transformação é termos a
consciência da verdadeira interdependência dos
fenômenos, da impermanência, do vazio. Podemos
até dizer que, através do nosso estudo da Verdade,
nossa sensibilidade em relação à alegria aumenta.
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Quando tocamos na Verdade, ela traz a
consciência de que eu e outras pessoas somos,
desde o princípio, os únicos e os mesmos, e não
podemos senão mostrar afeição pelas pessoas.
Consequentemente, a prática que beneficia outras
pessoas, firmemente enraizada em tal pensamento,
volta para nós como o balanço de um pêndulo.
Como as palavras “Pense nos outros que eles
pensarão em você”, qualquer coisa que lançarmos,
definitivamente retornará para nós.
Ao dizermos “obrigado” e mostrarmos gratidão
através de nossas ações, tornamos as pessoas
felizes e cheias de gratidão por nós. Essa interação
preenche nossos corações e aquece o coração
daquelas pessoas à nossa volta, fazendo nossa vida
mais feliz e com maior sentido. A prática de
beneficiar as pessoas compartilhando o
ensinamento de Buda, em particular, possui o
grande poder de criar vidas alegres. A razão disso
está em que, como eu tenho notado, o ensinamento
de Buda emana um raio de brilho denominado
gratidão, mesmo no coração de uma pessoa que
está submersa na escuridão.
Em qualquer caso, quando lembramos de
A Conduta Virtuosa de Todos os Dias
Com a aproximação dos últimos dias do ano,
haverá muitas oportunidades de refletirmos a
respeito do ciclo que está terminando. Nesse
aspecto, deveríamos ter uma visão neutra,
evitando a tendência de ver as coisas como fixas e
estáticas, para que possamos encontrar muitas
sementes de gratidão pelas quais expressamos
nosso agradecimento; assim, com esse sentimento,
deveríamos receber bem o ano novo.
O poeta do período denominado Edo, Akemi
Tachibana (1812 – 1868) escreveu muitos poemas
que começavam com as palavras “Que prazer”,
por exemplo: “Que prazer / Acordar de manhã e
ver / Uma flor que desabrochou, sendo que no dia
anterior ela não estava ali”. “Que prazer é o
outono / Quando o arrozal está repleto,/ Saber que
o mês que vem não faltará arroz.”. Como estes
poemas demonstram, quando nos tornamos gratos
pelas coisas que nos são concedidas em nossas
vidas diárias, e quando similarmente fazemos um
hábito o sentimento da felicidade, queixas e
insatisfações serão automaticamente reduzidas. Eu
mesmo, quando estudava o ensinamento de Buda,
refleti sobre minhas várias queixas e percebi que,
com a mudança da minha visão, eu poderia
encontrar muitas coisas gratificantes, e essa
realização em si, mais do que qualquer coisa, era
gratificante.
Dessa forma, quando nosso sentimento de
plenitude e gratidão surge, ele pode ser
direcionado a outras pessoas na forma de
consideração, gentileza e palavras calorosas.
nossas bênçãos, vamos também lembrar daqueles
que estão mais próximos de nós. Observar o
crescimento do neto – como é gratificante!. Ser
capaz de pensar dessa forma – como é
gratificante!. De fato, poderíamos dizer que todas
as coisas da vida surgem dessas pequenas fontes
de alegria e felicidade que podem ser encontradas
na vida diária.
Revista Koosei, edição de dezembro de 2012
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O SORRISO É A FLOR DOS CÉUS
Rev. Kosho Niwano
Próxima Presidente designada da Risho Kossei-kai
Nossas econômicas filhas
“A senhora poderia comprar uma corda de pular também para a sua filha
menor? Creio que poderá adquiri-la numa loja de cem ienes*...”
“Como? Uma corda de pular?”
Era a minha primeira reunião individual com a professora responsável da
nossa segunda filha, e esse pedido foi, para mim, uma surpresa. Era o
término do primeiro período letivo do primeiro ano dela, antes de entrar nas
férias de verão.
“Com certeza, se ela precisar, nós a compraremos!”.
De acordo com a professora, em todo período letivo, a mais nova estava
emprestando a corda de pular da irmã mais velha, que estava no terceiro
ano.
Pelo fato de os alunos do primeiro ano e terceiro ano usarem a quadra em
diferentes horários, as meninas haviam combinado de usar a mesma corda
quando necessário.
Entretanto, certo dia, houve uma mudança de horário de aulas e, quando a
menor foi emprestar a corda, sua irmã estava usando. Então a menor teve
que explicar à professora que ela não tinha a corda porque ela e a sua irmã
haviam combinado de usar a mesma, num comum acordo de que comprar
outra corda seria um desperdício de dinheiro.
Na realidade, eu não estava acompanhando a grade horária da menor, que
havia acabado de entrar no primeiro ano.
A verdade era que eu concentrava a atenção na mais velha, a primeira
filha, e na nossa terceira filha que havia começado o maternal. Eu nem
sequer tomei conta de que, até aquele dia, nossa segunda filha era a única
criança na classe que não tinha sua própria corda de pular. Nosso quarto
filho estava para nascer dali a dois meses; me senti terrível em não ter
prestado atenção suficiente à nossa filha do meio, e fiquei sem jeito pelo que
a professora poderia estar pensando de mim.
Quando voltei para casa, não perdi tempo em anunciar às meninas que
iríamos comprar uma segunda corda de pular. As duas, ao mesmo tempo,
disseram que não tinha necessidade, pois aquele havia sido um dia atípico, e
que comprar uma outra corda seria um desperdício.
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President-designate Kosho Niwano
President Nichiko Niwano’s oldest daughter, Rev. Kosho Niwano
was born in Tokyo. After graduating with a degree in Law from
Gakushuin University, she studied at Gakurin Seminary, the
training institution for Rissho Kosei-kai leaders. Presently, as she
studies the Lotus Sutra, she continues to act as Presidentdesignate, making speeches for participants in the main
ceremonies of Rissho Kosei-kai, and handling activities for
interfaith cooperation at home and abroad. She married to Rev.
Munehiro Niwano, she is mother of one son and three daughters.
Até então, era costume nosso passar as coisas da irmã mais velha para a
mais nova, incluindo uniformes de escola, a harmônica que todas as crianças
da escola precisavam ter no primeiro ano, e mesmo os cadernos necessários
para a prática dos ideogramas.
As roupas e mochilas usadas pela nossa filha mais nova que estava no
maternal também eram coisas que já foram usadas pelas mais velhas. As
mais velhas sempre cuidavam bem das coisas para que a mais nova pudesse
utilizá-las. A mais nova nunca havia reclamado disso e ficava feliz em
receber das irmãs as coisas usadas.
Era dessa forma que fazíamos, e por isso as duas irmãs acharam que uma
corda seria suficiente para as duas. De certa forma, foi um fato que me
tocou, mas, ao mesmo tempo, achei engraçado pensar que as meninas, ainda
tão novas, haviam sido tão decididas em economizar.
Nessa hora então pedi um favor a elas.
“Muito obrigada às duas. Mas a mamãe quer que cada uma tenha a sua
própria corda. O que acham de irmos comprar uma outra?”
“Se é assim, tudo bem”, elas disseram.
Nossa segunda filha começou a pensar em qual cor escolher, e a mais
velha também pareceu interessada na escolha.
“Acho que devemos comprar na loja de cem ienes”, disse a mais nova.
Ela era decidida e econômica, mas quando era para comprar alguma coisa
nova, ficava feliz.
No dia seguinte, fomos comprar a corda numa loja de cem ienes.
Gastamos 420 ienes de condução.
*é uma loja que vende itens diversos ao preço de cem ienes, que equivale a uma loja
de R$1,99 no Brasil.
Revista Yakushin, outubro de 2011
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A Voz de Buda
Linyu Sasaki
Igreja do Brasil
Este relato de experiência foi realizado na Cerimônia de Entrada do Mestre Fundador no Nirvana, na igreja do Brasil, no dia 6
de outubro de 2012.
A minha primeira função numa cerimônia na
igreja RKK do Brasil foi a de fotógrafo, na entrega
do Gohonzon (estátua do Eterno Buda) aos membros
do Brasil. Fiquei emocionado com a cerimônia e
percebi, nos membros, a importância que
representava a estátua de Buda e, mais tarde, disse
para a missionária Hiromi, na época minha
namorada, que um dia desejaria poder merecer
receber uma.
Depois de alguns anos, casei-me com a
missionária Hiromi. O Reverendo Nagashima havia
me dito algumas vezes: “Que tal receberem o
Gohonzon no Grande Salão Sagrado no Japão?”.
Apesar de querer receber a estátua, sempre vim
recusando, pois não me sentia preparado para ir até o
Japão.
Muitas coisas boas aconteceram durante todos
estes anos que estou na igreja Risho Kossei-kai;
aprendi muito com os ensinamentos e procurei
praticá-los no meu dia a dia. Vi que a minha vida
melhorou muito e a de meus familiares também;
depois que comecei a intensificar as minhas doações,
os meus trabalhos aumentaram e também os ganhos.
E o maior presente que recebemos foi o nascimento
dos nossos filhos – trigêmeos, foi a mudança na nossa
vida tão calma, mas que nos trouxe o que faltava
para a nossa completa felicidade.
Veio novamente o convite para o recebimento do
Gohonzon. Justamente agora que temos o cuidado
com as três crianças e muito trabalho que eu não
podia deixar de cumprir, fiquei com a tendência de
protelar novamente minha ida ao Japão, mas desta
vez via nos olhos da minha esposa Hiromi um brilho
diferente; sentia que ela estava desejando muito ter o
Gohonzon, e, pela insistência, também comecei a
sentir que agora era o momento ideal. Tomei a
decisão de aceitar, e ela ficou tão feliz, do mesmo
jeito que os nossos filhos ficam quando vamos
passear.
Quase todas as noites ela dizia como seria a
estátua, o tamanho, a cor, etc.; estava mais ansiosa do
que nunca, e se pudesse me colocar no avião para o
Japão naquela hora, ela me colocaria.
Com as malas prontas, chegou o dia da viagem. O
Reverendo Nagashima receberia a estátua para a
Regional de Mogi das Cruzes, também o senhor
Hideo Kishi, diretor geral da igreja do Brasil,
receberia o Gohonzon para a sua família. Dessa
forma, iniciou-se a curta, mas para mim muito longa,
viagem de três homens.
Não foi fácil a ida, pois eu não consigo dormir
dentro de um avião. A primeira coisa que aconteceu
foi que o monitor de minha poltrona estava sem som.
O resultado disso foi que fui de São Paulo a Dallas
vendo filme mudo. Chegando a Dallas, o vôo de
conexão atrasou por quase 3 horas e, quando sentei
no meu assento do voo seguinte, era o monitor do
video que não funcionava; não saia do menu
principal. Fui então de Dallas a Narita observando a
decoração interna do avião ou vendo o procedimento
de emergência. Naquele momento senti inveja do
Reverendo e do sr. Kishi que dormiam como pedras.
Sabia que a viagem iria ser cansativa, mas foi
mais do que eu imaginava. Como iríamos ficar apenas
quatro dias no Japão, antes que pudéssemos recuperar
do cansaço da viagem de ida, estávamos voltando
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cabeça de inumeráveis bodhisattvas mahasattvas,
dizendo: "Eu, durante incalculáveis centenas de
milhões de miríades de kotis de asamkhyeas de
kalpas, estive praticando esta rara Lei da iluminação
perfeita. Agora eu a confio a vós. Promulgais esta Lei
com todo o vosso coração e fazei com que cresça e se
propague por todas as partes".
Vendo a imagem do Grande Buda no Grande
Salão Sagrado, de pé, com a mão direita levantada,
era como se eu estivesse naquela época em que Buda
viveu na Terra e estava nos confiando o ensinamento,
estava pedindo para que nos empenhássemos de
coração em propagar a Lei às outras pessoas,
conduzindo-as ao caminho do ensinamento.
O Reverendo Hagiwara, um dia antes, nos disse
que a nossa vida muda depois de recebermos o
Gohonzon, e comentou que quando recebeu o dele,
ele bateu o carro. Comigo foi a geladeira que
quebrou, logo depois foi o microondas, o carro que
teve problemas nos freios, pneus e suspensão. Azar?
Não, graças à proteção de Buda, com todos esses
problemas no carro e com a Hiromi dirigindo nosso
carro, nada de grave aconteceu; com os
eletrodomésticos, devido ao repentino aumento do
meu trabalho, pudemos trocá-los por outros mais
modernos e melhores.
Tive a felicidade de encontrar com os ensinamentos e
com isso aprendi a ver as coisas de outro modo, ver
com gratidão cada situação que aparentemente parece
ser ruim.
Para que o maior número de pessoas seja feliz
como nós somos, nesta oportunidade do recebimento
do Gohonzon, quero registrar e fazer o meu voto
perante o Eterno Buda, o Mestre Fundador, o Mestre
Presidente, de transmitir o ensinamento a outras
pessoas, perseverando no caminho búdico.
para o Brasil. Senti nisso um pequeno sacrifício, uma
pequena doação física para o que de tão precioso eu
iria receber; assim, se fosse necessário, eu viajaria
mais 24 horas.
A cerimônia de recebimento do Gohonzon foi no
dia 13 de maio, dia das mães. Ao caminhar pela
passarela que levava ao Grande Salão Sagrado,
comecei a sentir o nervosismo, parecido com o que
senti no dia do meu casamento, e a cada passo o meu
coração batia mais forte.
Reparei que o lugar que haviam reservado para
eu sentar ficava bem em frente ao grande Buda;
parecia que ele olhava para mim e dizia “Finalmente
resolveu aparecer!". Olhando para o chão, vi a
grande flor de Lótus pintada no piso, com um
pequeno círculo metálico no centro, que marcava o
ponto central do salão e da grande cúpula, e eu
estava sentado bem ali, no centro. Lembrei-me então
do meu nome budista que recebi do Mestre
Presidente: Linyu. Lin significa círculo ou roda e
Yu, significa ter, possuir; ou seja, meu nome
significa estar em um círculo harmonioso no qual as
pessoas falam sobre o ensinamento.
Nunca havia subido no grande altar sagrado e
pensei na oportunidade de ver bem de perto o grande
Buda, os objetos utilizados em cerimônia, etc. Mas,
no momento que estava subindo a escada, começou o
nervosismo e comecei a me concentrar para não
cometer nenhuma “gafe”, porém me concentrei tanto
que subi, desci e não vi nada; não vi nem o rosto de
quem me entregou o Gohonzon. Só me dei conta
quando todos me congratulavam com sorrisos no
caminho para a minha cadeira; era como se eu fosse
um astro de Hollywood que tinha acabado de
receber o Oscar.
Esses cumprimentos não eram apenas uma
formalidade, era como se levássemos o próprio
Buda para casa, e todos estavam felizes por isso.
Lembrei-me do que aprendi, de que todos têm a
natureza búdica, mas não conseguimos vê-la sempre.
O Gohonzon é como se fosse um espelho no qual
podemos ver refletida a nossa natureza búdica, cada
vez que oramos perante Ele.
Depois da Cerimônia, reunimo-nos com o Diretor
de Disseminação Internacional Mizutani e o
Reverendo Hagiwara para nos orientar. O Diretor
Mizutani se referiu ao capítulo 22 do Sutra de Lótus,
onde está escrito: "(...)o Buda Sakyamuni levantouse de seu assento da Lei e, manifestando seus
poderes sobrenaturais, pôs sua mão direita sobre a
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THE TEACHING OF FOUNDER NIKKYO NIWANO
Uma mente corajosa e flexível
Quando um prédio alto é construído, não é suficiente apenas construí
-lo sólido e robusto. Ele é também planejado para que, de alguma
forma, seja flexível, a fim de suportar certo grau de tremor de terra.
O mesmo acontece com as asas do avião. Se elas forem construídas
apenas para serem firmes, sem nenhuma flexibilidade, elas serão
danificadas mais facilmente. Quando passamos pela experiência da
turbulência durante um voo, observamos as asas do avião movendo-se
para cima e para baixo; isto pode nos deixar apreensivos em relação às
asas, mas essa flexibilidade é importante.
Quando a questão é a prática diligente do Dharma, algumas pessoas
se dedicam com a máxima determinação, mas isso não dura por longo
tempo. É desnecessário dizer, mas é importante possuir uma crença
fervorosa no ensinamento e praticá-lo diligentemente. Entretanto,
atitudes de rigidez extrema e intransigência farão da nossa prática uma
opressão. Assim como as asas do avião, é importante ter ao mesmo
tempo, tanto a firmeza quanto a flexibilidade.
Quando praticamos diligentemente o Dharma com uma mente
corajosa, aprenderemos a
honrar nossas limitações e a estar
conscientes de quais qualidades deixamos a desejar, assim poderemos
ser mais humildes e mais flexíveis. Pode parecer que uma mente
corajosa e uma mente flexível possuem sentidos opostos, mas elas não
possuem de forma alguma.
Kaiso Zuikan vol.6, p.220 – 221
Aprofundando o sentimento de gratidão
“A gratidão atrai a felicidade”. Frequentemente ouço essas palavras, e me
convenço de que é uma verdade. Shakyamuni Buda despertou para a Verdade
conhecida como a Lei da Causa e Condição. Quando esta Verdade é aplicada ao
ser humano, significa que cada um de nós é sustentado por tudo que existe.
Quando despertamos para esse fato, surge em nós, naturalmente, o sentimento de
gratidão. Quando vivemos com gratidão, obtemos paz e felicidade, pois tal modo
de viver está em conformidade com o Dharma.
Ao praticarmos repetidamente o sentimento de gratidão, aprofundamos nosso
sentimento interior. A insatisfação não requer esforço, mas para termos gratidão
é necessário esforço. A ideia é sentir gratidão pelas bênçãos da natureza, nosso
corpo físico, nossa família, e tudo que encontramos. Vamos procurar perceber
que recebemos benefício de todas as coisas, expressar nossos sentimentos em
palavras, e mesmo escrevê-los em um diário. Vamos refinar a força de gratidão e
fazer do sentimento de gratidão um hábito, e, consequentemente, nos tornarmos
mais felizes.
Rev. Shoko Mizutani
Diretor da Rissho Kosei-kai Internacional
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Rissho Kosei-kai is a lay Buddhist organization whose holy scripture is the Threefold Lotus Sutra. It was established by Founder Nikkyo Niwano and Co-founder Myoko Naganuma in 1938. This organization is composed of
ordinary men and women who have faith in the Buddha and strive to enrich their spirituality by applying his teachings to their daily lives. At both the local community and international levels, we, under the guidance of the President Nichiko Niwano are very active in promoting peace and well-being through altruistic activities and cooperation with other organizations
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2707 East First Street, Los Angeles, CA 90033, U.S.A.
Tel: 1-323-269-4741 Fax: 1-323-269-4567
e-mail: [email protected] http://www.rkina.org/losangeles.html
Rissho Kosei-kai Dharma Center of San Antonio
6083 Babcock Road, San Antonio, TX 78240, U.S.A.
Tel: 1-210-561-7991 Fax: 1-210-696-7745
e-mail: [email protected]
http://www.rkina.org/sanantonio.html
Risho Kossei-kai do Brasil
Rua Dr. José Estefno 40, Vila Mariana, São Paulo-SP,
CEP 04116-060, Brasil
Tel: 55-11-5549-4446
Fax: 55-11-5549-4304
e-mail: [email protected] http://www.rkk.org.br
Risho Kossei-kai de Mogi das Cruzes
Av. Ipiranga 1575-Ap 1, Mogi das Cruzes-SP,
CEP 08730-000, Brasil
Tel: 55-11-4724-8862
Rissho Kosei-kai of Taipei
4F, No. 10 Hengyang Road, Jhongjheng District, Taipei City 100
Tel: 886-2-2381-1632
Fax: 886-2-2331-3433
Rissho Kosei-kai of Taichung
No. 19, Lane 260, Dongying 15th St., East Dist.,
Taichung City 401
Tel: 886-4-2215-4832/886-4-2215-4937 Fax: 886-4-2215-0647
Rissho Kosei-kai of Jilung
Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Arizona
Rissho Kosei-kai of Tainan
Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Colorado
No. 45, Chongming 23rd Street, East District, Tainan City 701
Tel: 886-6-289-1478
Fax: 886-6-289-1488
Rissho Kosei-kai Buddhist Center of San Diego
Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Las Vegas
Rissho Kosei-kai of San Francisco
1031 Valencia Way, Pacifica, CA 94044, U.S.A.
Tel: 1-650-359-6951 Fax: 1-650-359-6437
e-mail: [email protected] http://www.rkina.org/sanfrancisco.html
Rissho Kosei-kai of Seattle’s Buddhist Learning Center
28621 Pacific Highway South, Federal Way, WA 98003, U.S.A.
Tel: 1-253-945-0024 Fax: 1-253-945-0261
e-mail: [email protected]
Rissho Kosei-kai of Sacramento
Rissho Kosei-kai of San Jose
Rissho Kosei-kai of Vancouver
Lotus Buddhist Circle
851 N. San mateo Drive, San Mateo, CA 94401, U.S.A.
http://www.buddhistlearningcenter.com/
Rissho Kosei-kai of Pingtung
No. 4, Lane 60, Minquan Road, Pingtung City,
Pingtung County 900
Tel: 886-8-732-1241
Fax: 886-8-733-8037
Korean Rissho Kosei-kai
423, Han-nam-dong, Young-San-ku, Seoul, Republic of Korea
Tel: 82-2-796-5571
Fax: 82-2-796-1696
e-mail: [email protected]
Korean Rissho Kosei-kai of Pusan
1258-13, Dae-Hyun-2-dong, Nam-ku, Kwang-yok-shi, Pusan,
Republic of Korea
Tel: 82-51-643-5571
Fax: 82-51-643-5572
Korean Rissho Kosei-kai of Masan
Branches under the Headquarters
Rissho Kosei-kai of Hong Kong
Flat D, 5/F, Kiu Hing Mansion, 14 King’s Road,
North Point, Hong Kong,
Special Administrative Region of the People’s Republic of China
Tel: 852-2-369-1836
Fax: 852-2-368-3730
Rissho Kosei-kai of Ulaanbaatar
39A Apartment, room number 13, Olympic street, Khanuul district,
Ulaanbaatar, Mongolia
Tel & Fax: 976-11-318667
e-mail: [email protected]
Rissho Kosei-kai of Raozan
West Raozan, Ramjan Ali Hat, Raozan, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Chendirpuni
Chendirpuni, Adhunagor, Lohagara, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Sri Lanka
382/17, N.A.S. Silva Mawatha, Pepiliyana, Boralesgamuwa, Sri Lanka
Tel & Fax: 94-11-2826367
Rissho Kosei-kai of Polonnaruwa
No. 29 Menik Place, Kaduruwela, Polonnaruwa,
Sri Lanka
Rissho Kosei-kai of Sukhbaatar
Rissho Kosei-kai of Habarana
18 Toot, 6 Orts, 7 Bair, 7 Khoroo, Sukhbaatar district, Ulaanbaatar,
151, Damulla Road, Habarana, Sri Lanka
Mongolia
Rissho Kosei-kai of Galle
Rissho Kosei-kai of Sakhalin
No.43 Melban Park Akmeemana, Galle, Sri Lanka
4 Gruzinski Alley, Yuzhno-Sakhalinsk
693005, Russian Federation
Tel & Fax: 7-4242-77-05-14
Rissho Kosei-kai of Kandy-wattegama
Rissho Kosei-kai of the UK
Rissho Kosei-kai of Venezia
Castello-2229 30122-Venezia Ve Italy
Rissho Kosei-kai of Paris
86 AV Jean Jaures 93500 Tentin Paris, France
Rissho Kosei-kai of Sydney
International Buddhist Congregation (IBC)
5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, Japan
Tel: 81-3-5341-1230
Fax: 81-3-5341-1224
e-mail: [email protected] http://www.ibc-rk.org/
Rissho Kosei-kai of South Asia Division
85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, Bangladesh
Tel & Fax: 880-31-2850238
Thai Rissho Friendship Foundation
201 Soi 15/1, Praram 9 Road, Bangkapi, Huaykhwang
Bangkok 10310, Thailand
Tel: 66-2-716-8141
Fax: 66-2-716-8218
e-mail: [email protected]
Rissho Kosei-kai of Bangladesh
85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, Bangladesh
Tel & Fax: 880-31-626575
Rissho Kosei-kai of Dhaka
House No.467, Road No-8 (East), D.O.H.S Baridhara,
Dhaka Cant.-1206, Bangladesh
Tel: 880-2-8413855
Rissho Kosei-kai of Mayani
Mayani Barua Paya, Mirsarai, Chittagong,
Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Patiya
Patiya, Post office road, Patiya, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Domdama
Domdama, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Cox’s Bazar
Phertali Barua Para, Cox’s Bazar, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Satbaria
Satbaria, Hajirpara, Chandanish, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Laksham
Dupchar (West Para), Bhora Jatgat pur, Laksham, Comilla,
Bangladesh
12 Station Road, Kapugastota, Sri Lanka
Branches under the South Asia Division
Delhi Dharma Center
B-117 (Basement Floors), Kalkaji,
New Delhi-110019, India
Tel: 91-11-2623-5060
Fax: 91-11-2685-5713
e-mail: [email protected]
Rissho Kosei-kai of West Delhi
A-139 Ganesh Nagar, Tilak Nagar
New Delhi-110018, India
Rissho Kosei-kai of Kolkata
E-243 B. P. Township, P. O. Panchasayar,
KOLKATA 700094, India
Rissho Kosei-kai of Kathmandu
Ward No. 3, Jhamsilhel, Sancepa-1, Lalitpur,
Kathmandu, Nepal
Tel: 977-1-552-9464
Fax: 977-1-553-9832
e-mail: [email protected]
Rissho Kosei-kai of Lumbini
Shantiban, Lumbini, Nepal
Rissho Kosei-kai of Singapore
Rissho Kosei-kai of Phnom Penh
#201E2, St 128, Sangkat Mittapheap, Khan 7 Makara,
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Other Groups
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