atividade i - ESP-MG

Transcrição

atividade i - ESP-MG
GUIA CURRICULAR
CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL
MÓDULO II
Participando da organização do trabalho,
planejamento das ações e prevenção de doenças bucais
Manual do Docente
Belo Horizonte, 2010
moduloII Unidade 8 do docente.indd 1
14/05/2012 08:21:15
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS
GERAIS
Unidade Sede
Rod. Pref. Américo Gianetti, s/n° - Ed. Minas
Bairro Serra Verde - Belo Horizonte/MG home
page: www.saude.mg.gov.br
Av. Augusto de Lima, 2.061 - Barro Preto / Belo
Horizonte/MG
CEP: 30190-002
Unidade Geraldo Campos Valadão
Rua Uberaba, 780 - Barro Preto / Belo
Horizonte/MG
CEP: 30180-080
home page: www.esp.mg.gov.br
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na
Saúde
Coordenadoria Geral de Ações Técnicas em
Educação na Saúde
Esplanada dos Ministérios, bloco G sala 725
Superintendência de Educação
Brasília/DF - CEP: 70058-900
e-mail: [email protected] / [email protected]
Diretoria de Educação Técnica
home page: www.saude.gov.br/sgtes
e-mail: [email protected]
1ª reimpressão: 2012
home page: www.esp.mg.gov.br
telefones: (31) 3295-7990 / 3295-5409
Elaboração e Revisão Técnico-Pedagógica
Dulcinéia Pereira da Costa
Érica Menezes dos Reis
Fabiana Gonçalves Santos Costa
Heloísa Corrêa Moreira Bistene
Jaqueline Silva Santos
Jomara Aparecida Trant de Miranda
Maria de Fátima Malveira Carneiro
Rosângela de Campos Cordeiro
Patrícia da Conceição Parreiras
Roberta Moriya Vaz
Valéria Mariana Atella Barbosa - Referência
Técnica do curso
Wanda Tauloies Braga
Editor Responsável: Harrison Miranda
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
M663g
Minas Gerais. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais
Guia Curricular. Curso Técnico em Saúde Bucal: Módulo II – Participando da organização do trabalho,
planejamento das ações e prevenção de doenças bucais.
Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. – Belo Horizonte: ESPMG, 2010.
Manual do Docente
100p.; il.
ISBN: 978-85-62047-03-9
1. Saúde bucal. 2. Saúde bucal, estudo e ensino. I. Escola de Saúde Pública do Estado
de Minas Gerais. II. Título
moduloII Unidade 8 do docente.indd 2
WU 13
14/05/2012 08:21:15
SUMÁRIO
MÓDULO II
Participando da organização do trabalho, planejamento das ações e prevenção de doenças bucais
Unidade 8 – Doenças Bucais..........................................................................................................................7
Atividades de Concentração
Atividade I – Dinâmica Inicial e Acolhimento................................................................................................9
Atividade II – Renovação do Contrato de Convivência..................................................................................9
Atividade III – Apresentação das Atividades de Dispersão..........................................................................10
Atividade IV – Avaliação das Atividades de Dispersão.................................................................................11
Atividade V – Principais Doenças e Agravos Bucais.....................................................................................11
Atividade VI – Cárie Dentária.......................................................................................................................12
Atividade VII – Fatores de Risco que favorecem a Cárie Dentária...............................................................12
Atividade VIII – Estudo de Caso....................................................................................................................13
Atividade IX – Cárie Dentária uma Doença Multifatorial..............................................................................14
Atividade X – Desenvolvimento e Progressão da Doença Cárie....................................................................16
Atividade XI – Dinâmica ou Reflexão...................................................................................................................18
Atividade XII – Placa Dental, Saliva, Dieta e a Cárie.....................................................................................18
Atividade XIII – Características das Lesões de Cárie......................................................................................20
Atividade XIV – Controle da Doença Cárie...................................................................................................22
Atividade XV – Reflexão................................................................................................................................25
Atividade XVI – Agentes Infecciosos na Boca...............................................................................................27
Atividade XVII – Escovação em Grupo.........................................................................................................28
Atividade XVIII – Higiene Oral: Dificultadores e Facilidades.........................................................................29
Atividade XIX – Higiene Oral x Remoção do Biofilme...................................................................................30
Atividade XX – Placa Bacteriana..................................................................................................................30
Atividade XXI – Placa Bacteriana e Autocuidado.........................................................................................33
Atividade XXII – Limpeza Profissional dos Dentes.......................................................................................36
Atividade XXIII – Dinâmica - Solidariedade..................................................................................................38
Atividade XXIV – Cálculo Dental...................................................................................................................38
Atividade XXV – Controle de Placa Bacteriana................................................................................................40
Atividade XXVI – O que você sabe sobre o Flúor?...................................................................................................40
Atividade XXVII – A Utilização do Flúor no Ambiente de Trabalho....................................................................41
Atividade XXVIII – Flúor e Mecanismo de Ação................................................................................................42
Atividade XXIX – Toxicidade ao Flúor...........................................................................................................43
Atividade XXX – Dinâmica.............................................................................................................................45
Atividade XXXI – Métodos de Utilização do Flúor................................................................................................46
Atividade XXXII – Água para Consumo Humano..........................................................................................49
Atividade XXXIII – Dieta e Cárie...................................................................................................................49
Atividade XXXIV – O Potencial Cariogênico dos Alimentos..........................................................................50
Atividade XXXV – A Influência dos Alimentos na Saúde Bucal........................................................................52
Atividade XXXVI – Relaxamento com Música..............................................................................................54
Atividade XXXVII – Dramatização: Atividades Educativas sobre Dieta.............................................................56
Atividade XXXVIII – Conhecimento Prévio: Selantes de Cicatrículas e Fissuras.....................................................57
moduloII Unidade 8 do docente.indd 3
14/05/2012 08:21:16
Atividade XXXIX – Selantes de Cicatrículas e Fissuras........................................................................................57
Atividade XL – Periodontia...........................................................................................................................60
Atividade XLI – Reflexão com Texto: “A Estrela do Mar”...................................................................................61
Atividade XLII – Controle do Biofilme x Controle da Doença Periodontal.........................................................62
Atividade XLIII – Doença Periodontal...........................................................................................................63
Atividade XLIV – Gengivite...........................................................................................................................65
Atividade XLV – Periodontite........................................................................................................................67
Atividade XLVI – Desafio: Trabalho em Equipe...................................................................................................69
Atividade XLVII – Biofilme Calcificado...........................................................................................................70
Atividade XLVIII – Conhecimento Prévio - Câncer de Boca...............................................................................71
Atividade XLIX – Alongamento.....................................................................................................................72
Atividade L – Investigação do Câncer de Boca.................................................................................................72
Atividade LI – Câncer de Boca......................................................................................................................74
Atividade LII – Sinais e Sintomas de Câncer de Boca.........................................................................................77
Atividade LIII – Conhecimento Prévio - Má Oclusão.........................................................................................78
Atividade LIV – Má Oclusão.........................................................................................................................79
Atividade LV – Prevenção da Má Oclusão.........................................................................................................82
Atividade LVI – Mensagem: Importante e Urgente...........................................................................................83
Atividade LVII – Traumatismos Dentários.....................................................................................................84
Atividade LVIII – Avaliação da Unidade de Estudo..................................................................................................86
Atividade LIX – Orientações para as Atividades de Dispersão.........................................................................87
Atividade LX – Fechamento com Música - “O que é, o que é?”........................................................................87
Atividades de Dispersão
Atividade I – Prevenção da Cárie Dentária..............................................................................................................90
Atividade II – Profilaxia Bucal.......................................................................................................................90
Atividade III – Aplicação de Selante.............................................................................................................91
Atividade IV – Fluoretação da Água para Consumo Humano............................................................................91
Atividade V – Periodontia............................................................................................................................92
Atividade VI – Cuidados com o Instrumental para Raspagem........................................................................93
Atividade VII – Montagem de Bandeja Clínica.............................................................................................94
Atividade VIII – Autoclave............................................................................................................................95
moduloII Unidade 8 do docente.indd 4
14/05/2012 08:21:16
MÓDULO II
Participando da organização do trabalho, planejamento
das ações e prevenção de doenças bucais
Unidade 8
Doenças Bucais
moduloII Unidade 8 do docente.indd 5
14/05/2012 08:21:16
APRESENTAÇÃO
A
liando Ensino, Pesquisa e Serviço, a Escola de Saúde Pública do Estado de
Minas Gerais (ESP-MG) propõe o curso Técnico em Saúde Bucal (TSB). O curso tem como
objetivo ampliar o tratamento odontológico dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS),
qualificando os profissionais que já atuam nos serviços de saúde pública.
O material didático deste curso foi elaborado aliando teoria à prática cotidiana de trabalho
e auxilia os alunos na reflexão e análise de experiências, ampliando sua compreensão
acerca da atuação desse técnico no SUS.
Agradecemos aos diversos parceiros que nos apoiam na concretização dos nossos objetivos,
como os cirurgiões dentistas, que atuam como docentes da Concentração (momento teórico
do curso) e da Dispersão (momento da prática profissional), as secretarias municipais de
saúde, a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde.
Um abraço
Diretor geral da ESP-MG
moduloII Unidade 8 do docente.indd 6
14/05/2012 08:21:16
Curso Técnico em Saúde Bucal
Unidade 8
Doenças Bucais
OBJETIVOS
• Reconhecer as doenças bucais mais prevalentes: a cárie dentária e doença periodontal.
• Refletir sobre os fatores determinantes, prevenção, medidas de controle e tratamento das doenças cárie
e doença periodontal.
• Desenvolver ações de prevenção e controle das principais doenças bucais, voltadas para indivíduos,
famílias e coletividade.
• Conhecer os seguintes problemas bucais: câncer bucal, má oclusão e traumatismos dentários.
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
Serão apresentadas a seguir as atividades pedagógicas a serem realizadas em sala de aula (período de concentração) e no ambiente de trabalho (período de dispersão) correspondente a Unidade de Estudo 3 do Módulo II.
Esta unidade de Estudo está articulada em um conjunto de atividades de forma a propiciar o engajamento
dos alunos no processo de aquisição de novos conhecimentos que favoreçam a reflexão sobre o seu contexto e o processo de trabalho.
Este guia contém descrição detalhada de todas as atividades a serem desenvolvidas, incluindo dinâmicas
e textos de estudos para os alunos, bem como referências bibliográficas de apoio ao docente, além de
atividades relacionadas a conhecimento prévio e avaliações.
É importante que o docente se aproprie do conteúdo e metodologia do curso fazendo um estudo cuidadoso,
buscando aperfeiçoar sua didática para conduzir com sucesso todas as atividades pedagógicas propostas.
moduloII Unidade 8 do docente.indd 7
14/05/2012 08:21:16
moduloII Unidade 8 do docente.indd 8
14/05/2012 08:21:16
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:I -Pré-Teste
DINÂMICA INICIAL E ACOLHIMENTO
ATIVIDADE
Tempo estimado: 15 minutos
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Acolher
os alunos e conhecer suas opiniões em relação ao curso até o presente momento.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Nenhum.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Acolher os alunos;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em fiquem
acertar ou
pois neste momento, não se estará julgando o certo
Solicitar que
emnão,
círculo;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporPromover
discussão
sobre os conhecimentos
tante•para
acalmar uma
a ansiedade
que porventura
o grupo expresse;adquiridos até este momento
e o processo de mu-
dança em seu processo de trabalho;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Devolver asATENÇÃO
respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• seu
Sistematizar
discussões, complementando com considerações acerca dos
passar para
caderno deas
atividades
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
balhados nesta unidade.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante
que o docente estude muito bem.
1
conteúdos que serão tra-
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
ATIVIDADE
ATIVIDADE6:
II Pré-Teste
- RENOVAÇÃO DO CONTRATO DE
Município: __________________________________________________GRS: _______
CONVIVÊNCIA
30 minutos
Leia com atenção o seguinte caso:
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar
o de:
pré-teste
para identificar
dos ACS
temasComunitário
que serão
Caso
extraído
CEARÁ. Secretaria
de Saúde o
doconhecimento
Estado. Escola de prévio
Saúde Pública.
Curso sobre
Técnico os
de Agente
de
Saúde: Etapa nesta
Formativa
1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
abordados
semana.
1
Objetivo
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Material
• Reafirmar o contrato de convivência estabelecido pelo grupo no início da primeira concentração para
33
o bom
desempenho
das atividades.
Cópias doviabilizar
pré-teste no
caderno
do aluno e papel
pautado para cada ACS.
Manual do Docente.pmd
Desenvolvimento
Material
33
24/1/2008, 11:32
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Painel com o contrato celebrado na concentração da Unidade 1 / Módulo I.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar
que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Apresentar para o grupo o painel com o contrato feito na concentração da Unidade 1 / Módulo I e orientar
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporos alunos para avaliarem a partir das perguntas a seguir:
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• através
O que de
foileitura,
cumprido
Isso
contribuiu para
o bom
3. certificar-se,
se astotalmente?
perguntas foram
compreendidas
por todos.
Fechamento
desempenho dos trabalhos? Deve
permanecer no contrato?
• O que foi cumprido parcialmente?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu•caderno
atividades
O que de
não
foi cumprido? Trouxe consequências para o grupo? Quais?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
9
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
moduloII Unidade 8 do docente.indd 9
14/05/2012 08:21:17
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Algum item deve permanecer no contrato do jeito que está ou deve ser modificado?
TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
• É necessárioCURSO
incluir
novos itens no contrato?
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
denecessário
avaliação. Ofaça
Manual
do Alunocom
e do oDocente
contém
todas as
ne• Se
sugestões,
objetivo
de garantir
o informações
bom desempenho
dos trabalhos.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
IIIPré-Teste
- APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
ATIVIDADE
DISPERSÃO
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Apresentar as atividades de dispersão da Unidade de Estudo 7/Módulo II.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Atividades de dispersão da Unidade de Estudo 7/Módulo II.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Atividade Iem acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
sem•
preocupar-se
ou errado,
mas o que
eles conhecem
ou não
sobre determinados
assuntos.
Isto é
Apresentar
o consolidado
sobre
a identificação,
análise
e aplicação
noimporServiço de Saúde Bucal da Unidade
tante para
acalmar
a
ansiedade
que
porventura
o
grupo
expresse;
de Saúde, dos itens constantes no Regulamento Técnico para o funcionamento dos estabelecimentos
3. certificar-se,
através de leitura,
se as perguntasno
foram
compreendidas
todos.
de Assistência
Odontológica/EAO
Estado
de Minas por
Gerais
(Resolução
SES-MG nº 1559, de 13 de
agosto de 2008);
Fechamento
• Atividade II
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Apresentar
o consolidado
da pesquisa dos aspectos relacionados ao processo
passar para seu
caderno de
atividades
de controle de infecção
na prática odontológica e a análise crítica das medidas de biossegurança adotadas;
• Atividade III
Apresentar o consolidado sobre as ações de Vigilância realizada pela Equipe de Saúde junto à população
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
no que se refere aos fatores e sinais de risco em Saúde Bucal;
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Atividade IV
Apresentar o consolidado das atividades práticas realizadas no Consultório Odontológico.
• Sistematizar as
apresentações,
esclarecimentos
pertinentes;
Leia
com atenção com
o seguinte
caso:
1
Fechamento
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
• Orientar aos alunos que guardem os relatórios, após o docente os devolver, pois serão utilizados na
realização do trabalho de final de curso;
33
• Resgatar, com breve retrospectiva, o estudo realizado na Unidade anterior.
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
10
moduloII Unidade 8 do docente.indd 10
14/05/2012 08:21:17
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
IVPré-Teste
- AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE DISPERSÃO
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Avaliar
o desenvolvimento das atividades de dispersão da Unidade de Estudo
7 do Módulo II, quanto
aos aspectos/fatores facilitadores e dificultadores.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Nenhum.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Promover em
o relato
alunos
atividades
dispersão,
levantando
sem•
preocupar-se
acertardos
ou não,
poissobre
nesteas
momento,
não de
se estará
julgando
o certo as questões a seguir:
• mas
Como
realizar
a Dispersão?
ou errado,
o quefoieles
conhecem
ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para
ansiedade
que porventura
o grupo
• acalmar
Quaisaforam
os fatores
facilitadores
e expresse;
dificultadores?
3. certificar-se,
leitura,
se as perguntas foram
compreendidas
por todos.
• através
Como de
se deu
o enfrentamento
aos fatores
dificultadores?
Fechamento
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
Devolver
asATENÇÃO
respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• Orientar
para,um
junto
com apara
equipe
de atrabalho,
refletirem
acerca
das dificuldades
Este é apenas
esquema
orientar
apresentação
do curso
e do sistema
propostas
de Oenfrentamento.
de avaliação.
Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante
que o docente estude muito bem.
1
encontradas e das
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
ATIVIDADE6:
V Pré-Teste
- PRINCIPAIS DOENÇAS E AGRAVOS BUCAIS
ATIVIDADE
Município: __________________________________________________GRS: _______
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Leia com atenção o seguinte caso:
Objetivo
Objetivo
Aplicar
o de:
pré-teste
para identificar
dos ACS
temasComunitário
que serão
Caso
extraído
CEARÁ. Secretaria
de Saúde o
doconhecimento
Estado. Escola de prévio
Saúde Pública.
Curso sobre
Técnico os
de Agente
de
Saúde: Etapa nesta
Formativa
1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
abordados
semana.
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
1
• Promover um diagnóstico sobre os conhecimentos dos alunos acerca do tema doenças bucais.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
33
• Nenhum.
Desenvolvimento
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Promover um debate, a partir dos conhecimentos dos alunos acerca das principais doenças e agravos
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
bucais; em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
sem preocupar-se
ou errado,
mas o queaeles
conhecem
ou nãouma
sobrepequena
determinados
assuntos.
Isto éo impor• Sistematizar
discussão,
fazendo
introdução
sobre
tema desta Unidade de Estudo (dotante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
enças e agravos mais importantes: a cárie, a doença periodontal, o câncer e a má-oclusão).
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• Promover esclarecimentos para iniciar a próxima atividade.
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
11
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
moduloII Unidade 8 do docente.indd 11
14/05/2012 08:21:18
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
VIPré-Teste
- CÁRIE DENTÁRIA
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Elaborar
um conceito da turma para a cárie dentária.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Orientar para que os alunos relembrem a classificação das doenças transmissíveis e não transmissíveis
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
da Unidade
do Módulo
I epois
respondam
a questão
a seguir:
sem preocupar-se
em3 acertar
ou não,
neste momento,
não se
estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- Como você classifica a cárie dentária?
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Orientar
quedecada
aluno
registre
com
as próprias
palavras
que é cárie dentária;
3. certificar-se,
através
leitura,
se as
perguntas
foram
compreendidas
porotodos.
• Solicitar que cada aluno exponha/apresente para a turma o seu conceito sobre cárie dentária;
Fechamento
• as
Após
apresentação
dosna
conceitos
promover
a elaboração
de um conceito da turma;
Devolver
respostas
do pré-teste
semana individuais,
de concentração
2 para que
o aluno possa
passar para
caderno
de atividades
• seu
Concluir
a atividade
apresentando o conceito de cárie.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
AVALIAÇÃO
DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______ nede avaliação.
Manualdos
do Aluno
e do Docente contém todas as informações
• Esclarecer
as Odúvidas
alunos.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Município: __________________________________________________GRS: _______
ATIVIDADE VII - FATORES DE RISCO QUE FAVORECEM A
CÁRIE DENTÁRIA
ATIVIDADE
Pré-Teste
Leia
com atenção6:
o seguinte
caso:
30 minutos
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará,
Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Objetivo
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Tempo estimado: 45 minutos
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
33
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Discutir sobre os fatores de risco que favorecem a cárie dentária.
Material
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel kraft, pincel atômico e fita crepe.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Promover em
umacertar
debateouanão,
partir
daneste
questão
abaixo:
sem•
preocupar-se
pois
momento,
não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- Quais as condições que favorecem o aparecimento da cárie dentária?
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Registrar
os de
relatos
3. certificar-se,
através
leitura,da
seturma;
as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
12 caderno de atividades
passar para seu
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome:
_______
moduloII
Unidade 8____________________________________________________Turma:
do docente.indd 12
14/05/2012 08:21:18
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Organizar uma breve exposição abordando os estudos epidemiológicos que relacionam a doença cárie
com:
- condições de vida e trabalho;
- aspectos culturais (crenças e valores)
- condições socioeconômicas (nível de escolaridade, renda);
- acesso aos serviços odontológicos (tipo e qualidade do serviço prestado);
- acesso a informação, água fluoretada e outros benefícios;
- condições do meio bucal;
- saliva (composição, função e fluxo);
- dentes (posição nos arcos, grupos e superfícies mais susceptíveis);
- alimentação (tipo, concentração e adesividade do alimento, tempo de retenção, componentes
protetores, etc.);
- presença de placa bacteriana cariogênica (conceito de placa bacteriana);
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Sistematizar
dúvidas
apresentadas
de avaliação. aOatividade
Manual docom
Alunoose esclarecimentos
do Docente contémdas
todas
as informações
ne- pelos alunos.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
VIII
- ESTUDO DE CASO
ATIVIDADE
Pré-Teste
Tempo estimado: 1 hora
30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.as características e consequências da doença cárie e como os serviços de saúde estão prepaIdentificar
Material
rados para lidar com essa doença.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4;
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Texto:
“Casoe tem
Júlia”.
avaliação
do Curso,
por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
masaoturma
que eles
ou não
sobre determinados
assuntos.
• Dividir
emconhecem
grupos para
a leitura
do texto: ”Caso
Júlia”;Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Com através
base nas
do Caso eforam
na experiência
pessoal,
refletir a partir das questões a seguir:
3. certificar-se,
de informações
leitura, se as perguntas
compreendidas
por todos.
1. Como a cárie se inicia e progride nos dentes?
Fechamento2. Quais as consequências que a doença cárie pode provocar?
Devolver as respostas
do pré-teste
de concentração
2 para
o aluno
3. O que
o serviçonadesemana
odontologia
da unidade
de que
saúde
ondepossa
você
passar para seu caderno de atividades
trabalha pode oferecer para
este usuário?
• Discutir nos grupos as questões anteriores e orientar para a escolha de um coordenador, um secretário
AVALIAÇÃO
ALUNO - PRÉ-TESTE1
e umDO
relator;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Esclarecer que é importante a participação de todos, estimulando a discussão livre (este é um momento
Município:de
__________________________________________________GRS:
_______
avaliação da aprendizagem);
• Após as apresentações, fazer complementações às conclusões dos alunos, destacando:
Leia com atenção o seguinte caso:
13
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
moduloII Unidade 8 do docente.indd 13
33
14/05/2012 08:21:19
Curso Técnico em Saúde Bucal
- início e progressão da cárie nos tecidos dentais;
- consequências da doença (dor, perda dos tecidos dentais, necrose pulpar, abscessos,
efeitos sobre a mastigação, oclusão e periodonto, halitose, problemas sistêmicos e
emocionais, estética, relações pessoais e de trabalho, outros);
- limites e possibilidades de atendimento no serviço: como a organização do serviço
facilita ou dificulta a implementação dos cuidados à saúde bucal necessários para esta
usuária, incluindo a necessidade de uma rede de atenção.
Fechamento
• Concluir reforçando as principais características e consequências da doença cárie e esclarecer as dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
CASO JÚLIA
Joana, mãe de Júlia, uma adolescente de 16 anos de idade, chega à unidade de saúde buscando atendimento odontológico de urgência para sua filha. Durante uma rápida anamnese, a adolescente revelou ao
dentista que estava sentindo muita dor de dente, tinha mau hálito e que recentemente perdeu o emprego
em uma lanchonete onde trabalhava como balconista. Revelou, também, que quase não saía de casa, pois
se envergonhava da aparência de sua boca.
Ao exame clínico, o dentista observou:
- cáries extensasCnos
dentes 11 e 21, sendo que um deles apresentava abscesso;
URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
- ausência dos dentes 16, 26, 36, 37 e 46;
ATENÇÃO
- cáries nos molares ainda presentes;
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
- de
sangramento
região
superior
avaliação. O gengival
Manual dona
Aluno
e do
Docenteanterior.
contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
IXPré-Teste
- CÁRIE DENTÁRIA UMA DOENÇA
ATIVIDADE
MULTIFATORIAL
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Discutir e refletir sobre os fatores causadores da cárie.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
1. deve•preparar
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Papel A4.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Texto: “Cárie
Dentária” – Cristiane Carvalho Barbosa.
serão
na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor14 acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
tante para
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver
respostas
moduloII
Unidade 8 doas
docente.indd
14
do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
14/05/2012 08:21:19
Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Solicitar a leitura do texto: “Cárie Dentária” – Cristiane Carvalho Barbosa;
• Promover uma discussão, na qual os alunos citem exemplos de como algum dos fatores de risco, descritos
no texto, podem aumentar o risco de cárie dentária;
• Estimular a exposição de exemplos pelos alunos;
• Fazer intervenções durante a exposição dos alunos, de forma a enriquecer com exemplos concretos
vivenciados na prática de atendimento no consultório odontológico;
• Salientar que na próxima atividade aprofundaremos mais sobre o tema “cárie dentária”.
Fechamento
• Sistematizar o assunto com os esclarecimentos de dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
CÁRIE DENTÁRIA
Cristiane Carvalho Barbosa1
No mundo tem sido observada uma queda na prevalência de cárie. Entretanto, em alguns países em desenvolvimento, como o Brasil, essa doença ainda é uma realidade e, mesmo em países onde a prevalência
é baixa, uma pequena parte da população apresenta elevado índice de cárie. A cárie mantém-se como a
principal causa para as perdas dentárias, em todas as idades, mais que qualquer outra doença.
A cárie dentária é uma doença infecciosa oportunista, causada por diversos fatores (multifatorial), fortemente influenciada pelos carboidratos da dieta e pela ação da saliva. A presença de placa bacteriana é
necessária para o desenvolvimento de cárie; além desse, outros fatores poderão influenciar o surgimento
da cárie, como: dieta rica em açúcar, saliva e uso de flúor. Destacam-se também os fatores socioeconômicos, comportamentais e culturais, que podem influenciar na percepção das pessoas sobre a importância
da higiene bucal, do uso do flúor, da escolha de alimentos mais saudáveis e do controle do consumo de
açúcar, entre outros.
Referências
MALTZ, M. et al. Cariologia clínica. In: TOLEDO. O. A. Odontopediatria Fundamentos para a prática clínica.
3. ed. São Paulo: Premier. 2005. 390p.
WEYNE. S. C., HAVARI. S. G. Cariologia: Implicações e aplicações clínicas. In: BARATIERI. L. N. et al. Odontologia restauradora-Fundamentos e possibilidades. 1. ed. São Paulo: Ed. Santos, 2001. 793 p.
PEREIRA, Carmen Regina Santos. Cárie Dentária. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais. Guia Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte: ESP/
MG, 2005.
1
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
15
moduloII Unidade 8 do docente.indd 15
14/05/2012 08:21:19
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
X Pré-Teste
- DESENVOLVIMENTO E PROGRESSÃO DA
ATIVIDADE
DOENÇA CÁRIE
30 minutos
Tempo estimado: 45 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Compreender o desenvolvimento e a progressão da cárie.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4, papel kraft, pincel atômico e fita crepe;
Desenvolvimento
• Texto: “Desenvolvimento e Progressão da Doença Cárie” – Cristiane Carvalho Barbosa.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Dividir
a turma
em grupos;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Orientar a leitura do texto nos grupos;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmar a ansiedade
que
porventura o grupo
expresse; da turma;
Acrescentar
as palavras
desconhecidas
ao glossário
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Orientar para que um grupo explique como acontece o desenvolvimento e a progressão da cárie, fazendo
o registro para apresentação em plenária;
Fechamento
• as
Orientar
paradoa escolha
coordenador
e um relator
para
apresentar
as conclusões do grupo em plenária;
Devolver
respostas
pré-testede
naum
semana
de concentração
2 para
que
o aluno possa
passar para
caderno
de atividades
• seu
Fazer
um sorteio
para escolha de um grupo que irá apresentar os registros em plenária;
• Solicitar que os outros grupos façam considerações, de forma a complementar a apresentação do grupo
sorteado;
AVALIAÇÃO
DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Após as apresentações, sistematizar a atividade.
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Fechamento
• Esclarecer as dúvidas.
Leia com atenção o seguinte caso:
TEXTO PARA LEITURA
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
DESENVOLVIMENTO E PROGRESSÃO DA DOENÇA CÁRIE
33
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
Cristiane Carvalho Barbosa2
As estruturas mineralizadas do dente trocam, constantemente, íons com os fluidos orais (fluido da placa e
da saliva) numa relação de equilíbrio (exemplo: o dente doa uma quantidade de íons para os fluidos orais
e recebem quantidade semelhante em troca). Com a presença dos fatores etiológicos da cárie dental pode
ocorrer um desequilíbrio nesse processo de desmineralização X remineralização (processo DES ↔RE), o
que contribui para o surgimento da doença cárie.
Quando as bactérias da placa consomem o açúcar, elas produzem ácidos e consequentemente ocorre a
queda do pH (um tipo de medida da quantidade de íons hidrogênio (H+) presente em um meio ou solução,
2
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
16
moduloII Unidade 8 do docente.indd 16
14/05/2012 08:21:20
Curso Técnico em Saúde Bucal
que é considerado neutro quando apresenta valor 7, ácido quando o valor é menor que 7 e básico quando
o valor é maior que 7).
Disponível em : http://www.rittesodontologia.com.br/dicas/cuidados_dieta.html. Acesso em: 24/11/2010.
Se o pH do meio bucal for menor que 5,5, a estrutura dentária perde íons cálcio (Ca) e fósforo (P) para os
fluidos bucais, uma vez que tais íons (Ca e P) dos fluidos reagem com os íons H+ (dos ácidos) e têm sua
concentração reduzida nesse meio. Assim, para que o dente e os fluidos tenham a mesma quantidade de
íons Ca e P, a estrutura dentária “doa” uma parte deles para os fluidos. Se o pH do meio bucal é neutralizado
pela saliva, aumenta a concentração dos íons Ca e P dos fluidos, em razão da redução da concentração dos
íons H+, e assim os íons Ca e P são repostos para o dente. Quando prevalece a desmineralização do dente,
este perde parte de sua estrutura mineral, levando à formação da cárie.
PROCESSO DES X RE
Referências
MALTZ, M. et al. Cariologia clínica. In: TOLEDO. O. A. Odontopediatria Fundamentos para a prática clínica.
3. ed. São Paulo: Premier. 2005. 390p.
WEYNE. S. C., HAVARI. S. G. Cariologia: Implicações e aplicações clínicas. In: BARATIERI. L. N. et al. Odontologia restauradora-Fundamentos e possibilidades. 1. ed. São Paulo: Ed. Santos, 2001. 793 p.
PEREIRA, Carmen Regina Santos. Cárie Dentária. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais. Guia Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte: ESP/
MG, 2005.
17
moduloII Unidade 8 do docente.indd 17
14/05/2012 08:21:20
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:XIPré-Teste
- DINÂMICA OU REFLEXÃO
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Promover uma socialização de experiências, de objetivos e de sentimentos.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Solicitar aos alunos que desenhem um círculo na folha de papel;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em acertar
ou não,
poisdivisão
neste momento,
se estará
o certo
Orientar para
que façam
uma
da folha não
de papel
emjulgando
4 partes;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporRegistrar
respostas que
dasporventura
questõesoagrupo
seguir,
colocando a resposta de cada
tante•para
acalmaras
a ansiedade
expresse;
questão em uma parte do
círculo:
3. certificar-se,
através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
1) Qual a sua maior realização pessoal?
Fechamento
2) as
Qual
a sua maior
realização
profissional?
Devolver
respostas
do pré-teste
na semana
de concentração 2 para que o aluno possa
passar para
seu
caderno
de
atividades
3) O que você considera mais significativo nesse momento no curso de TSB?
4) Qual a sua expectativa profissional após conclusão desse curso de TSB?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Orientar que cada aluno, compartilhe em pequenos grupos as respostas.
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
Município:
__________________________________________________GRS: _______
ATENÇÃO
• Fazer
avaliação
coletiva
sobre
a dinâmica
desenvolvida.
Este éuma
apenas
um esquema
para
orientar
a apresentação
do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neLeia
com atenção
o seguinte
caso: estude muito bem.
cessárias sobre
o mesmo.
É importante
que o docente
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
ATIVIDADE6:
XIIPré-Teste
- PLACA DENTAL, SALIVA, DIETA E A CÁRIE
ATIVIDADE
30 minutos
33
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
Material
• Refletir sobre a influência dos microrganismos e da saliva na doença cárie.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso,
e tem por objetivo
analisar
o quesaliva
eles jáeconhecem
sobre
os temas
que
• Texto:
“A Interferência
da placa
dental,
dieta sobre
a cárie.”
- Cristiane
Carvalho Barbosa.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
18 através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
3. certificar-se,
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar
para seu caderno de atividades
moduloII Unidade 8 do docente.indd 18
14/05/2012 08:21:20
Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Orientar para a leitura circular do texto em plenária;
• Acrescentar as palavras desconhecidas ao glossário iniciado no Módulo I;
• Durante a leitura do texto, fazer os comentários a cada parágrafo lido.
Fechamento
• Sistematizar a atividade, esclarecendo as dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
A INTERFERÊNCIA DA PLACA DENTAL, SALIVA E DIETA SOBRE A CÁRIE
Cristiane Carvalho Barbosa3
Biofilme ou placa dental consiste em uma “massa” grudada no dente, composta por inúmeras bactérias.
Essa placa gruda no dente e segura as bactérias contra a superfície dental. Essas bactérias estão vivas e em
crescimento, e metabolizam uma série de produtos disponíveis na cavidade bucal, resultando na produção
de ácidos. As bactérias mais importantes para o desenvolvimento da cárie são os estreptococos do grupo
mutans (EGM) e alguns lactobacilos. (LB). Elas são responsáveis pela produção de ácido, após o metabolismo
do açúcar, no desenvolvimento da cárie.
A SALIVA
Os processos patológicos da cavidade bucal são influenciados pela presença de saliva. Pacientes com deficiência salivar possuem maior risco de desenvolverem a cárie.
A saliva, como um fluido oral, realiza troca de íons (especialmente Ca e P) com o dente, influenciando no
processo DES X RE. O flúor presente na saliva interfere no processo carioso diminuindo a desmineralização
e favorecendo a remineralização.
A saliva neutraliza os ácidos produzidos pelas bactérias através de sua capacidade tampão e realiza a limpeza
mecânica, remoção de restos alimentares e bactérias, através do fluxo salivar.
A saliva influencia o equilíbrio ecológico das bactérias bucais e auxilia na formação da película adquirida
sobre a superfície dos dentes sobre a qual se aderem as bactérias da placa. Além disso, possui substâncias
antimicrobianas imunológia (exemplo: IgA e IgM) e não imunológicas.
DIETA E CÁRIE
O efeito da nutrição está ligado ao processo de formação do dente e com os efeitos na sua resistência à
cárie. A deficiência de certos nutrientes pode atrapalhar a mineralização do dente, o que aumenta o risco
de cárie, pois reduz a resistência da estrutura do dente à cárie. A dieta influencia a formação da placa dentária, a produção de ácidos pelos microrganismos, a qualidade e a quantidade de saliva.
Estudos mostram que, após o consumo de açúcar, o pH da placa leva 10 minutos para atingir seu valor
menor e de 40-60 minutos para retornar ao valor normal.
O consumo de açúcar ocasiona a redução do pH da placa, o que causa a desmineralização do dente; assim,
quanto mais frequente o pH permanece baixo, maior é a desmineralização e, consequentemente, a perda
de estrutura mineralizada do dente (cárie).
O leite e o queijo são considerados alimentos protetores, pois a mastigação do queijo estimula a salivação.
3
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
19
moduloII Unidade 8 do docente.indd 19
14/05/2012 08:21:21
Curso Técnico em Saúde Bucal
A cariogenicidade dos alimentos está relacionada com a quantidade de açúcar presente e ao tempo que
este fica presente na cavidade; assim, alimentos pegajosos aumentam o risco de cárie.
Referências
MALTZ, M. et al. Cariologia clínica. In: TOLEDO. O. A. Odontopediatria Fundamentos para a prática clínica.
3. ed. São Paulo: Premier. 2005. 390p.
WEYNE. S. C., HAVARI. S. G. Cariologia: Implicações e aplicações clínicas. In: BARATIERI. L. N. et al. Odontologia restauradora-Fundamentos
1. ed. São Paulo: Ed. Santos, 2001. 793 p.
CURSO TÉCNICO DE AGENTEeCpossibilidades.
OMUNITÁRIO DE SAÚDE
PEREIRA,
Carmen Regina Santos. Cárie Dentária. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais.
ATENÇÃO
Guia Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte: ESP/MG, 2005.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XIII
- CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES DE CÁRIE
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Compreender e refletir sobre os estágios da doença cárie.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel Kraft e pincel atômico;
Desenvolvimento
• Texto: “Características das Lesões de Cárie Dentária” – Cristiane Carvalho Barbosa.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Dividir a turma em grupos para a leitura do texto;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Inserir
palavras
cujo significado
seja desconhecido
no glossário
ou errado,
masas
o que
eles conhecem
ou não sobre
determinados assuntos.
Isto éiniciado
impor- no módulo I;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Promover uma discussão nos grupos sobre o conteúdo do texto, para que os participantes do grupo
sistematizem os conhecimentos em um quadro, conforme modelo a seguir;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
• Orientar para a escolha de um coordenador das discussões e um relator para apresentação do quadro
Devolver as
emrespostas
plenária;do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• Sortear um grupo para apresentação;
• Solicitar aos outros grupos que apresentem considerações aos tópicos do quadro, complementando o
1
AVALIAÇÃO
ALUNO - PRÉ-TESTE
que DO
foi apresentado
pelo grupo sorteado;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Estimular a participação de todos os alunos durante a apresentação dos grupos.
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
33
20
Manual do Docente.pmd
33
moduloII Unidade 8 do docente.indd 20
24/1/2008, 11:32
14/05/2012 08:21:21
Curso Técnico em Saúde Bucal
Modelo:
Preencher o quadro, conforme conteúdo apresentado no texto:
Lesão inicial de cárie
Lesão reversível de cárie e clinicamente visível
Tipos de lesões de cárie clinicamente
visíveis e irreversíveis
Características das lesões
Características das lesões paralisadas
Fechamento
• Sistematizar o assunto com os alunos e esclarecer as dúvidas;
• Sugestão: Para o desenvolvimento da próxima atividade providenciar revistas para recortes em sala de aula.
TEXTO PARA LEITURA
CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES DE CÁRIE DENTÁRIA
Cristiane Carvalho Barbosa4
Quanto mais precoce é realizado o diagnóstico das lesões de cárie, mais cedo se pode instituir medidas
de controle para perda de mineral e, assim, reduzir sequelas da doença (lesão). A seguir são descritas as
características de cada tipo de lesão de cárie:
1. Lesões subclínicas: início da perda de minerais, só podem ser diagnosticada através de microscopia
eletrônica ou óptica, não utilizado em consultórios.
2. Lesões não cavitadas: caracterizadas pela perda de minerais abaixo da superfície do esmalte;
entretanto, esta camada superficial ainda está mineralizada. São visualizadas clinicamente como
manchas brancas. É uma lesão que pode ser revertida ou paralisada e, assim, ter sua característica
modificada. Deste modo a mancha branca pode desaparecer ou passar a ser brilhante ou lisa, pode
4
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
21
moduloII Unidade 8 do docente.indd 21
14/05/2012 08:21:21
Curso Técnico em Saúde Bucal
permanecer esbranquiçada ou pigmentar. Para a observação dessa lesão é necessário que os dentes
estejam limpos (isentos de placa), após cuidadosa secagem da superfície.
3. Lesões que apresentam pequenas cavidades confinadas ao esmalte.
4. Lesões com cavidade atingindo polpa.
• As lesões subclínicas são as de número 1, e as clinicamente visíveis são as de número 2, 3, 4 e 5. As lesões
reversíveis são as de número 1 e 2, e as irreversíveis são as de número 3, 4 e 5.
• As lesões ativas em dentina apresentam conteúdo macio, coloração marrom clara ou amarelada, ao
contrário as lesões paralisadas em dentina, que são de cor marrom escura e apresentam consistência
dura. Mesmo lesões em dentina podem ser paralisadas.
Referências
MALTZ, M. et al. Cariologia clínica. In: TOLEDO. O. A. Odontopediatria Fundamentos para a prática clínica.
3. ed. São Paulo: Premier. 2005. 390p.
WEYNE. S. C., HAVARI. S. G. Cariologia: Implicações e aplicações clínicas. In: BARATIERI. L. N. et al. Odontologia restauradora-Fundamentos e possibilidades. 1. ed. São Paulo: Ed. Santos, 2001. 793 p.
PEREIRA, CarmenCRegina
Santos.
In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de
T
A
C Cárie Dentária.
S
Minas Gerais. Guia Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo
ATENÇÃO
Horizonte: ESP/MG, 2005.
URSO
ÉCNICO DE
GENTE
OMUNITÁRIO DE
AÚDE
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:
XIV
- CONTROLE DA DOENÇA CÁRIE
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Compreender e refletir sobre o controle da doença cárie.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “Controle da Doença Cárie” – Ministério da Saúde.
Desenvolvimento
1. deve•preparar
o grupo
para opara
pré-teste,
dizendo
que esta
atividade é parte do processo de
Sugestão:
Revistas
recorte
em sala
de aula.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Dividir a turma
em grupos;
sem•
preocupar-se
em acertar
ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Orientar para que cada grupo leia uma parte do texto;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Promover
a elaboração
síntese
da parte delegada
ao grupo, sugerindo que, para apresen3. certificar-se,
atravésnos
de grupos
leitura, se
as perguntasda
foram
compreendidas
por todos.
tação em plenária, os grupos incluam ilustrações (desenho ou recorte de revista) que complementem
Fechamento
o conteúdo;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• Orientar para a escolha de um coordenador, secretário e relator para apresentação em plenária;
passar para seu caderno de atividades
• Inserir as palavras cujo significado seja desconhecido no glossário iniciado no módulo I;
• Durante
as apresentações,
abordar
e reforçar os pontos principais do texto, de forma que todos os es1
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
- PRÉ-TESTE
clarecimentos às duvidas dos alunos sejam sanadas.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
22
Leia com atenção o seguinte caso:
moduloII
Unidade 8 do docente.indd 22
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
14/05/2012 08:21:22
Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
• Motivar os alunos para prosseguimento dos conteúdos a seguir.
TEXTO PARA LEITURA
CONTROLE DA DOENÇA CÁRIE
Ministério da Saúde5
ABORDAGEM COLETIVA
Ações de vigilância sobre risco e de necessidades em saúde bucal: A cárie, por ser uma doença multifatorial, é afetada pelas condições socioeconômicas. Assim, as ações de saúde para controle da cárie devem ser
direcionadas à população sob risco social, oportunizando acesso aos tratamentos e ao uso do flúor (água
fluoretada, dentifrício fluoretado). Deve ser incentivado o monitoramento de indicadores como a média
ceo/CPOD e percentual dos grupos livres de cárie nas idades de 5 e 12 anos como vigilância mínima para
cárie dentária, devendo cada município avançar nesse monitoramento para a faixa etária de 18 anos e
acompanhamento das perdas dentárias de acordo com suas possibilidades, com período mínimo de quatro
anos, para acompanhamento da série histórica. Para as populações adscritas, a vigilância sobre os sinais de
atividade da doença (manchas brancas e cavidades) em ambientes coletivos (escolas, espaços de trabalho,
creches) permite otimizar o planejamento da intervenção para cada realidade encontrada.
Ações de promoção à saúde: Para controle e prevenção da cárie na população destacam-se medidas de
saúde pública intersetoriais e educativas, que possibilitem acesso a alguma forma de flúor, redução do
consumo do açúcar e disponibilidade de informação sistemática sobre os fatores de risco e autocuidado.
São também determinantes as políticas relacionadas à melhoria das condições socioeconômicas, da qualidade de vida, do acesso à posse e ao uso dos instrumentos de higiene e estímulo à manutenção da saúde.
Neste sentido, cabe à equipe de saúde comprometer-se no planejamento, organização e suporte técnico
à gestão municipal para efetiva prioridade das ações de promoção da saúde.
Fluoretação da água de abastecimento: A fluoretação da água de abastecimento é considerada um método
seguro e eficaz na prevenção da cárie dentária, que atinge toda a população com acesso a água tratada. A
implantação da fluoretação das águas deve ser uma política prioritária, bem como o monitoramento dos
teores de flúor agregados à água.
Ações Educativas e preventivas: São realizadas com grupos de pessoas e, por isso, usam os espaços sociais
(creches, escolas, locais de trabalho, comunidade) e espaços da unidade de saúde. As crianças em idade
pré-escolar e escolar podem ser alvo dessas ações, pelo impacto de medidas educativas e preventivas
nessa faixa etária e pela importância da atuação na fase de formação de hábitos. Outros grupos podem
ser definidos localmente, de acordo com risco, dados epidemiológicos ou critérios locais. Recomenda-se
a ampliação do acesso a essas ações envolvendo as famílias. As ações coletivas devem ser executadas,
preferencialmente, pelo pessoal auxiliar, de forma a potencializar o trabalho do dentista em relação às
atividades clínicas. A abordagem coletiva pode incluir os seguintes procedimentos:
• Exame epidemiológico.
• Educação em saúde bucal.
• Escovação dental supervisionada.
• Entrega de escova e dentifrício fluoretado e, sempre que possível, de fio dental.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.92 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
5
23
moduloII Unidade 8 do docente.indd 23
14/05/2012 08:21:22
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Aplicação tópica de flúor (ATF): Para se instituir a aplicação tópica de flúor de forma coletiva, deve ser levada
em consideração a situação epidemiológica dos grupos populacionais locais em que a ação será realizada.
• Sua utilização com abrangência universal é recomendada somente para populações nas quais seja
constatada uma ou mais das seguintes situações: exposição à água de abastecimento sem flúor ou com
teores abaixo de 0,4 ppmF e sem acesso à dentifrício fluoretado, CPOD maior que 3 aos 12 anos de idade
e menor de 30% dos indivíduos livres de cárie aos 12 anos de idade. A ATF pode ser realizada na forma
de bochechos fluorados semanais ou diários ou aplicação trimestral de flúor gel na escova, moldeira ou
com pincelamento.
Universalização do acesso à escova e ao dentifrício fluoretado: Pela importantíssima participação da escovação com dentifrício fluoretado na prevenção da cárie, garantir o seu acesso de forma universalizada por
parte dos usuários da área de abrangência deve ser considerada uma política importante entre as ações
de saúde bucal. A universalização do acesso ao fio dental deve ser sempre incentivada.
Abordagem individual
Diagnóstico: O diagnóstico para a identificação da lesão de cárie é visual, feito por meio de exame clínico,
podendo ser complementado com radiografias. No exame é importante avaliar:
• Sinais da atividade da doença: lesões ativas (manchas brancas rugosas e opacas no esmalte ou cavidades com tecido dentinário amolecido e de cor marrom clara) ou inativas (manchas brancas brilhantes ou
cavidades com tecido dentinário escurecido, liso, brilhante e duro).
• Avaliação dos fatores de risco presentes.
Tratamento: O tratamento da doença cárie ativa tem como objetivo restabelecer o equilíbrio entre os processos de desmineralização e remineralização das estruturas dentárias, paralisar ou reduzir a progressão
das lesões e promover a restauração/reabilitação quando necessário.
O tratamento deve ser individualizado e compreende:
• Instrução de higiene bucal, incluindo: orientações sobre a escovação dental, uso do fio dental, limpeza
da língua e frequência de higienização.
• Remoção profissional de placa, por meio de raspagem e/ou utilização de instrumentos rotatórios ou
vibratórios apropriados.
• Adequação do meio bucal: compreendendo: remoção de placa, remoção da dentina cariada e selamento
das cavidades com material provisório (ionômero de vidro ou cimento modificado) e remoção de outros
fatores retentivos de placa como restos radiculares e cálculos.
• Controle da atividade de doença: envolve a avaliação das causas do desequilíbrio identificado e intervenção sobre os fatores determinantes e incluiu:
• Ações educativas para controle de placa;
• Uso tópico de flúor de acordo com a indicação e risco até o controle da doença;
• Aconselhamento dietético;
• Estímulo ao fluxo salivar.
Restauração/Reabilitação: A decisão sobre a restauração do dente deve ser conservadora, evitando-se a
intervenção sempre que possível. As lesões restritas ao esmalte dentário devem ser monitoradas, não sendo
indicada também a abertura de sulcos escurecidos, pois, são característicos de lesões de cárie crônica. As
lesões não cavitadas e com alteração de cor que indicam a possibilidade de cárie na dentina devem ter seu
diagnóstico complementado com radiografia. No tratamento das lesões cavitadas em dentina, procurar
conservar a maior quantidade de tecidos dentários, evitando assim, a exposição pulpar, principalmente por
meio da manutenção da dentina desorganizada em cavidades profundas. Nos casos de exposição pulpar,
os tratamentos conservadores quando indicados (pulpotomias e capeamentos) devem sempre ser incentivados em relação às extrações dentárias.
24
moduloII Unidade 8 do docente.indd 24
14/05/2012 08:21:22
Curso Técnico em Saúde Bucal
Manutenção: O retorno para manutenção deve ser instituído como rotina, ter freqüência definida pela
avaliação da atividade de doença e fatores de risco individuais e ser agendado de acordo com cada situação.
Nas consultas de manutenção, as ações educativo-preventivas devem estimular a autonomia no cuidado
à saúde.
Referência
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
ATENÇÃO
Bucal.
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: MiEste é
esquema
orientar
a apresentação
do Técnicos)
curso e do(Cadernos
sistema
nistério
daapenas
Saúde,um
2008.92
p. para
(Série
A. Normas
e Manuais
de Atenção Básica; 17).
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XVPré-Teste
- REFLEXÃO
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Promover um momento de reflexão com música.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Sugestão: som, CD com a música “Comida”, do grupo Titãs.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Solicitar que
os alunos escutem a música “Comida”, do grupo Titãs;
serão
na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Promover um debate sobre os pontos a seguir:
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
- o que a música fala;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- qual
é a asua
mensagem;
tante para
acalmar
ansiedade
que porventura o grupo expresse;
- o que
elade
tem
haver
a realidade
nocompreendidas
trabalho e napor
vida
pessoal.
3. certificar-se,
através
leitura,
secom
as perguntas
foram
todos.
Fechamento
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• Sistematizar a atividade convidando a turma para uma reflexão sobre os sentimentos traduzidos na letra
passar para seu caderno de atividades
da música.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
COMIDA6
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Titãs
Município: __________________________________________________GRS: _______
Composição: Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de quê?
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história
suas atribuições
/ Escola
de Saúde Pública do
Vocêetem
fome de
quê?...
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
A gente não quer só comida
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Leia com atenção o seguinte caso:
1
33
6
Manual do Docente.pmd
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/titas/91453/>. Acesso em 30/08/2010.
33
24/1/2008, 11:32
25
moduloII Unidade 8 do docente.indd 25
14/05/2012 08:21:23
Curso Técnico em Saúde Bucal
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
26
moduloII Unidade 8 do docente.indd 26
14/05/2012 08:21:23
Curso Técnico em Saúde Bucal
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo,
necessidade, vontade
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO
DE SAÚDE
Necessidade, desejo, eh!
ATENÇÃO
Necessidade, vontade, eh!
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Necessidade.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:
XVI
- AGENTES INFECCIOSOS NA BOCA
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Identificar a localização dos agentes infecciosos presentes na cavidade bucal e as medidas de controle
Material e prevenção da cárie dentária.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel kraft, pincel atômico.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Em
as seguintes
2. lembrar
quecírculo
a tarefadiscutir
é individual
e que cadaquestões:
um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se
em acertar
ou não, pois neste
momento,
não se estará
julgando
o certo
1. Onde
estão localizados
os agentes
infecciosos
da cárie
dentária?
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor2. Que medidas de controle e prevenção da cárie dentária você conhece?
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
atravéso de
leitura,em
se as
perguntas
compreendidas
por todos.
• Promover
registro
papel
kraft. foram
Sugere-se
a elaboração
de quadro sistematizado, uma coluna para
a localização dos agentes infecciosos e outra coluna com medidas e prevenção da cárie.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
passar para seu caderno de atividades
• Esclarecer dúvidas;
• Sistematizar
o assunto
com os1 alunos reforçando sobre a localização dos agentes infecciosos presentes
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
- PRÉ-TESTE
no meio bucal (especialmente nos dentes);
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
Município: __________________________________________________GRS: _______
27
Leia com atenção o seguinte caso:
moduloII Unidade 8 do docente.indd 27
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
14/05/2012 08:21:23
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Curso Técnico em Saúde Bucal
ATENÇÃO
Este aé próxima
apenas um
esquemasugere-se
para orientar
do curso
e do
sistema
• Para
atividade
quea apresentação
o docente solicite
que
o aluno
leve para a sala de aula escova
de
avaliação.
O
Manual
do
Aluno
e
do
Docente
contém
todas
as
informações
nede dente, creme dental e fio dental.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XVII
- ESCOVAÇÃO EM GRUPO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Realizar a experiência de evidenciação da placa bacteriana e escovação dental em grupo.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Sugestão: Escova de dente, fio dental, creme dental, espelho de mão, vaselina sólida, evidenciador de
placa bacteriana (eritrosina a 3%); local adequado para higiene oral; papel toalha ou guardanapo.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Promover
eme que
duplas;
2. lembrar
que a tarefaatividade
é individual
cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Inicialmente os alunos deverão aplicar a vaselina nos lábios;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
a ansiedade
porventurade
o grupo
expresse;da placa bacteriana e
Emacalmar
seguida,
realizar aque
experiência
evidenciação
higiene oral, utilizando o fio,
3. certificar-se,
através
leitura,dental;
se as perguntas foram compreendidas por todos.
a escova
e ode
creme
• Realizar a evidenciação da placa bacteriana/biofilme observando sua presença ou ausência nas superFechamento
fícies dentárias;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para
cadernono
dedesenho
atividadesa seguir os locais com maior concentração de placa bacteriana;
• seu
Assinalar
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
33
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
Disponível em: <http://portal.saude.rj.gov.br/Guia_sus_cidadao/pg_33.shtml>. Acesso em: 18.11.2010.
28
moduloII Unidade 8 do docente.indd 28
14/05/2012 08:21:24
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Realizar a autolimpeza pela escovação e uso do fio dental. Observar o resultado final da limpeza;
• Estimular a observação e o registro de:
- concentração e localização do biofilme por superfície dental e por grupos de dentes;
- presença ou ausência de placa bacteriana.
• Utilizar o ”teste da língua”: os dentes cobertos pela placa/biofilme, quando em contato com a língua,
parecem ásperos. Após uma escovação bem feita, ao contato da língua eles proporcionam uma sensação
de lisura;
• Para essa atividade é necessário que os alunos levem escova de dente, creme dental e fio dental.
Apresentar um desenho da cavidade bucal e solicitar aos alunos que, através do autoexame, assinalem
no desenho as superfícies dentárias com presença de placa/biofilme, ressaltando as regiões onde seu
acúmulo é maior.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
• Esclarecer
as dúvidas.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XVIII
- HIGIENE ORAL: DIFICULDADES E
ATIVIDADE
Pré-Teste
FACILIDADES
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Refletir sobre as dificuldades e facilidades para realizar a remoção da placa bacteriana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Nenhum.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Refletir sobre as dificuldades pessoais encontradas para a realização da remoção da placa bacteriana;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
acertar
ou não,em
poisplenária,
neste momento,
não se estará
julgando o certo
Promover em
uma
discussão,
das questões
a seguir:
ou errado, mas
o
que
eles
conhecem
ou
não
sobre
determinados
assuntos.
Isto édentes?
impor1. Como o biofilme pode ser removido das superfícies dos
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
2. Qual a ação dos músculos (lábios, bochechas, língua) para remoção da placa bacteriana?
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
3. Qual a ação da mastigação e da saliva?
Fechamento 4. Qual a ação da escovação, do polimento profissional e do uso do fio dental?
Devolver as respostas
do pré-teste
na semana
de concentração
para que
aluno possa
5. Qual
a influência
das características
dos 2dentes,
suao posição
nos arcos e superfícies dentárias
passar para seu caderno de atividades
na remoção do biofilme?
• Orientar sobre a forma adequada do uso da escova e do fio dental;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Ressaltar as dificuldades de remoção da placa pela autolimpeza, conforme a localização dos dentes e
das superfícies dentárias;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Abordar sobre a remoção de placa em pessoas dependentes para atividades diária (em domicílio e em
hospitais) ;
• Acrescentar informações
sobre oasseguinte
técnicas caso:
de autolimpeza.
Leia com atenção
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
29
33
moduloII Unidade 8 do docente.indd 29
14/05/2012 08:21:24
Curso Técnico em Saúde Bucal
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
• Sintetizar
e reforçar
os conhecimentos
Este é apenas
um esquema
para orientar aabordados;
apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
• Esclarecer dúvidas.
ATIVIDADE6:
XIX
- HIGIENE ORAL X REMOÇÃO DO BIOFILME
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana. a importância da higiene oral e da remoção do biofilme.
Compreender
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Dividir a turma em grupos;
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
na etapa;
•abordados
Cada grupo
fará uma discussão em torno de uma das afirmações abaixo:
2. lembrar que
é individual
e que cada para
um deve
colocartodo
somente
aquilo que
sabe,
1. aAtarefa
autolimpeza
é suficiente
remover
o biofilme
dasjásuperfícies
dentais.
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
2. A autolimpeza não é suficiente para remover todo o biofilme das superfícies dentais.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmaraaconclusão
ansiedade que
porventura
grupo expresse;
Registrar
do seu
grupo,onomeando
um relator para apresentá-la para a turma
em plená-
3. certificar-se,
ria; através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Após apresentações em plenária, promover uma exposição dialogada, abordando:
Fechamento
As possíveis
consequências
(ou de
não)
da placa remanescente
nas cicatrículas
e fissuras, bem como no
Devolver as- respostas
do pré-teste
na semana
concentração
2 para que o aluno
possa
sulco
gengival
e
região
do
colo
do
dente;
passar para seu caderno de atividades
- As técnicas de autolimpeza (escovação e uso do fio dental), refletindo sobre as dificuldades
individuais (coordenação motora, anatomia dos dentes, presença de próteses, restaurações, etc.) e
1
AVALIAÇÃO
DO aALUNO
- PRÉ-TESTE
sobre
presença
de biofilme remanescente;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
- Diferenciar placa
de
placa cariogênica.
CURSOfisiológica
TÉCNICO DE AGENTE
COMUNITÁRIO
DE SAÚDE
Município: __________________________________________________GRS: _______
ATENÇÃO
Fechamento
•
1
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação.
O
Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neEsclarecer
asLeia
dúvidas.
com atenção o seguinte caso:
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
ATIVIDADE6:
XXPré-Teste
- PLACA BACTERIANA
ATIVIDADE
30 minutos
33
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Refletir sobre a placa bacteriana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “A placa bacteriana” – Cristiane Carvalho Barbosa.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
30do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impormoduloII Unidade
docente.indd
30 a ansiedade que porventura o grupo expresse;
tante8 do
para
acalmar
14/05/2012 08:21:24
Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Orientar para a leitura circular do texto;
• Sugerir a inserção das palavras cujo significado seja desconhecido no glossário iniciado no Módulo I;
• Dividir a turma em cinco grupos;
• Promover para que cada grupo responda as questões:
1. O que é placa dental?
2. Onde há colonização bacteriana no interior da cavidade bucal?
3. Como se forma a placa bacteriana?
4. O que é película adquirida?
5. Como se forma a película adquirida?
• Sortear uma questão para cada grupo apresentar em plenária;
• Após apresentações, sistematizar o conteúdo apresentado nesta atividade.
Fechamento
• Esclarecer dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
A PLACA BACTERIANA
Cristiane Carvalho Barbosa7
A placa dental é definida como uma massa de bactérias, de consistência mole, aderente, que se deposita
continuamente sobre as superfícies dos dentes e não é eliminada através de bochechos com água, jatos
fortes de água, jatos fortes de ar nem durante a mastigação. Recentemente o termo biofilme dental tem
sido usado como sinônimo de placa dental.
A colonização bacteriana da cavidade oral inicia-se durante o nascimento, e a complexidade da flora aumenta a partir da erupção; quando aparecem as superfícies sólidas dos dentes, que possibilitam a adesão
e o desenvolvimento de bactérias, a placa atinge sua estabilidade em adultos jovens.
A cavidade oral apresenta dois tipos de superfícies para a colonização bacteriana:
1. Tecidos moles (mucosa bucal, gengiva, língua, dentre outros)
2. Superfícies duras (esmalte, superfícies radiculares expostas, dentina, implantes, aparelhos
ortodônticos, próteses, restaurações, dentre outras).
Os tecidos moles renovam constantemente o epitélio (sua superfície), assim as células epiteliais superficiais
colonizadas por bactérias descamam continuamente, sendo deglutidas juntamente com a saliva. Essa renovação não ocorre nas superfícies dentárias, o que permite que os microrganismos colonizem e cresçam
nessas superfícies, a não ser que sejam removidos mecânica ou quimicamente.
Formação da placa
A película adquirida é uma camada acelular constituída principalmente por proteínas salivares adsorvidas
(que se fixam) ao dente e separam a saliva da superfície dentária. Ela é a base para a adesão dos microorganismos.
7
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
31
moduloII Unidade 8 do docente.indd 31
14/05/2012 08:21:25
Curso Técnico em Saúde Bucal
A película se forma mais rapidamente durante a primeira hora após a limpeza do dente, sendo que a
primeira camada de moléculas parece ocorrer imediatamente após esse procedimento. Para a remoção
completa da película é necessário o polimento da superfície dentária com taça de borracha por cinco minutos. A escovação regular com os dentifrícios comuns não remove a película da superfície do esmalte,
apenas reduz sua espessura.
A placa bacteriana pode ser classificada como supragengival, que se deposita nas coroas clínicas dos dentes,
e a placa subgengival, localizada no sulco gengival ou na bolsa periodontal. Esta possui uma relação direta
com o aparecimento e desenvolvimento da doença periodontal. Na placa podem também estar presentes
os principais microrganismos relacionados com a cárie.
A visualização clínica da placa ocorre quando ela atinge uma determinada espessura e aparece como uma
camada branca ou amarelada que se deposita, a princípio, nas margens gengivais dos dentes. Sua presença
pode ser identificada raspando-se a superfície dentária com a extremidade de um instrumento ou através
da aplicação de uma solução evidenciadora. Uma outra maneira de se identificar a placa é através do tato
lingual. Com a ponta da língua é possível identificar a superfície do dente que se apresenta lisa (sem placa)
ou rugosa (com placa ou depósitos).
Para a formação da placa é necessária a existência de uma superfície sólida. A colonização pelas bactérias
inicia-se minutos após a realização da limpeza profissional dos dentes. As primeiras bactérias se aderem à
película adquirida e em seguida continuam a proliferar, formando pequenas colônias de organismos. Após 3-4
dias a espessura da placa recém- formada aumenta drasticamente, alcançando seu máximo após sete dias.
Nos indivíduos que escovam os dentes a maior parte da placa que permanece nos dentes após a limpeza
localiza-se nas superfícies linguais e proximais dos molares e pré-molares inferiores e nas superfícies vestibulares e proximais dos molares e pré-molares superiores. Esse padrão de localização da placa evidencia
as áreas de maior dificuldade de limpeza pelo paciente.
Disponível em:< http://www.dentaid.es/ch/conceptos-basicos.php?m=5&c=10>. Acesso em: 18/11/2010.
Referências
SÁ, Eliana Oliveira. A placa bacteriana. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais. Guia
Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte: ESP/MG, 2005.
SIQUEIRA. T. R. F. Controle mecânico do biofilme dental e a prática. In: BUISCHI. Y. P. Promoção de saúde
bucal na clínica odontológica. São Paulo: Artes Médicas. 2000. 336 p. v. 22.
32
moduloII Unidade 8 do docente.indd 32
14/05/2012 08:21:25
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXI
- PLACA BACTERIANA E AUTOCUIDADO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Compreender os procedimentos de remoção da placa bacteriana através do autocuidado.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Texto: “A remoção da placa bacteriana através do autocuidado” – Cristiane Carvalho Barbosa.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Fazer
leitura
circular edoque
texto;
2. lembrar
que a atarefa
é individual
cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em
acertar
ou
não,
pois
nestesignificado
momento, não
sedesconhecido
estará julgando no
o certo
Sugerir a inserção das palavras cujo
seja
glossário iniciado no Módulo I;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporApresentar
exposição
dialogadao (sugestão:
slides);
tante•para
acalmar auma
ansiedade
que porventura
grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Esclarecer as dificuldades apresentadas durante a exposição, enfatizando os pontos principais do texto;
Fechamento
• Sistematizar a atividade.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para
seu caderno de atividades
Fechamento
• Sensibilizar os alunos na importância do autocuidado, preparando-os para a próxima atividade – limpeza
AVALIAÇÃO
DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
profissional.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
TEXTO PARA LEITURA
Leia com atenção o seguinte caso:
1
A REMOÇÃO DA PLACA BACTERIANA ATRAVÉS DO AUTOCUIDADO
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Cristiane Carvalho Barbosa8
33
Manual do Docente.pmd
A remoção da placa diariamente é considerada como um tratamento de lesões ativas, porque é a única
medida que pode propiciar a paralisação total da cárie, apesar do uso de flúor e de hábitos saudáveis de
33
24/1/2008, 11:32
dieta
também colaborarem para a redução da
progressão da doença.
Controle de placa é o conjunto de medidas que tem por objetivo a remoção da placa dental e prevenção
de sua ocorrência.
Métodos de controle da placa:
- Mecânicos
- Químicos
Esses podem ser realizados pelo profissional ou pelo indivíduo.
8
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
33
moduloII Unidade 8 do docente.indd 33
14/05/2012 08:21:25
Curso Técnico em Saúde Bucal
CONTROLE DA PLACA BACTERIANA REALIZADO PELO INDIVÍDUO (AUTOCUIDADO)
Trata-se da remoção de placa realizada pelo indivíduo em si mesmo. A limpeza caseira dos dentes é fundamental para a manutenção da saúde bucal.
A orientação para o autocuidado visa tornar o paciente responsável pela sua própria saúde, educando-o
para desempenhar as tarefas de sua responsabilidade para promover sua saúde bucal. O objetivo do controle da placa não é eliminar totalmente a placa, mas obter níveis de limpeza capazes de prevenir o início
e/ou desenvolvimento das doenças dentárias.
Métodos de limpeza:
1.
Escovação:
Escova dental tradicional: a escova só limpa bem as superfícies livres dos dentes, pois, o acesso às superfícies interproximais dos dentes é limitado. Não há estudos comprovando que uma escova seja melhor que
a outra, apesar de os fabricantes de produtos para higiene bucal apresentarem no mercado uma gama
imensa de escovas.
Disponível em: <http://sorrisofantastico.blogspot.com/>. Acesso em: 18/11/2010.
As escovas infantis devem apresentar cabeça pequena, cerdas macias e cabo longo, pois essas características
facilitam o manuseio da escova pelos pais, responsáveis pela execução da limpeza caseira dos dentes da
criança até que esta apresente coordenação motora satisfatória (entre os seis e nove anos).
Escova elétrica: Não há diferença entre o uso de escova mecânica ou manual, a variável crítica no controle
da placa é o paciente. As escovas elétricas são úteis para portadores de deficiência ou de doenças que
prejudiquem a destreza manual. São uma boa indicação para pacientes que se submeteram a tratamento
periodontal e apresentam baixa cooperação, crianças pequenas, usuários de aparelho ortodôntico e idosos.
2.
Limpeza interproximal: a prevalência de cárie e gengivite é maior nas áreas interproximais onde a
remoção de placa pela escova é deficiente. A limpeza interproximal não é realizada pela maioria dos
indivíduos.
Uso de fio/fita dental
Resulta em maior remoção da placa das superfícies interproximais em relação à higiene realizada através
da simples escovação. A utilização de passador de fio pode auxiliar a execução da limpeza com fio/fita
dental. Os seguintes tipos de fio/fita são encontrados no mercado: encerado ou não, fino ou grosso, com
ou sem flúor, com ou sem sabor.
34
moduloII Unidade 8 do docente.indd 34
14/05/2012 08:21:26
Curso Técnico em Saúde Bucal
Disponível em: <http://elrincondefali.blogspot.com/2008/08/higiene-oral.html>. Acesso em: 18/11/2010.
Escovas interdentais
O aumento dos espaços interproximais pode ocorrer como consequência da perda de suporte periodontal
por causa da progressão da doença periodontal, ou em razão de tratamento periodontal, que reduz o edema
das papilas, provocando o aumento dos espaços interproximais e remodelação do osso alveolar.
O tipo e tamanho da escova devem ser selecionados de acordo com o tamanho do espaço interdental de
cada paciente.
Disponível em: <http://www.renataquemel.kit.net/escovas.htm>. Acesso em: 25/11/2010.
3.
Meios suplementares de limpeza:
Escova unitufo: para serem utilizadas em áreas difíceis de serem atingidas pela escova tradicional, como
superfícies vestibulares de molares superiores e linguais de molares inferiores.
Disponível em: <http://gdev.ufp.pt/gimed_ps/index.php?id=489>. Acesso em: 25/11/2010.
Agentes evidenciadores de placa: auxiliam na verificação pelo paciente da qualidade da limpeza executada.
35
moduloII Unidade 8 do docente.indd 35
14/05/2012 08:21:26
Curso Técnico em Saúde Bucal
Disponível em: <http://www.odontologiainfantil.8m.com/publicacoesa5.htm>. Acesso em: 25/11/2010.
Raspador de língua: a língua deve ser higienizada para eliminar e evitar o acúmulo de depósitos bacterianos.
Disponível em: <http://drapriscilladirenna.blogspot.com/2010/07/mostre-lingua.html>. Acesso em: 25/11/2010.
Referências
SÁ, Eliana Oliveira. A placa bacteriana. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais. Guia
Curricular do curso Cde
doCOMUNITÁRIO
TécnicoDEem
URSOformação
TÉCNICO DE AGENTE
SAÚDEHigiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte: ESP/MG, 2005.
SIQUEIRA.
T. R. F. Controle mecânico do biofilme dental e a prática. In: BUISCHI. Y. P. Promoção de saúde
ATENÇÃO
bucal na clínica odontológica. São Paulo: Artes Médicas. 2000. 336 p. v. 22.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXII
- LIMPEZA PROFISSIONAL DOS DENTES
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivos
Objetivo
Aplicar •
o pré-teste
identificar
conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Refletir para
sobre
limpezao profissional;
abordados nesta semana.
• Elaborar um pequeno manual para a realização da limpeza profissional.
Material
Material
Cópias do
pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “Limpeza mecânica profissional dos dentes” – Cristiane Carvalho Barbosa.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Fazer a leitura
circular do texto: “Limpeza mecânica profissional dos dentes”;
serão
na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Sugerir a inserção das palavras cujo significado seja desconhecido no glossário iniciado no Módulo I;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
36
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
moduloII Unidade 8 do docente.indd 36
14/05/2012 08:21:27
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Dividir a turma em grupo;
• A partir da leitura do texto e conforme a experiência de cada aluno no trabalho, discutir e socializar
para a elaboração de um pequeno roteiro que descreva o passo a passo do procedimento de profilaxia
profissional para apresentação em plenária;
• Apresentar em plenária os roteiros elaborados pelos grupos;
• Sistematizar os conhecimentos sobre o assunto.
Fechamento
• Esclarecer dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
LIMPEZA MECÂNICA PROFISSIONAL DOS DENTES
Cristiane Carvalho Barbosa9
A limpeza profissional dos dentes consiste na remoção de placa pelo cirurgião-dentista ou técnico em saúde
bucal, da placa supragengival e subgengival até a profundidade de 3 mm, através de instrumentos mecânicos e de pasta profilática fluoretada. Raspagem é a remoção profissional de cálculo e placa subgengival
mais profundos.
O objetivo principal é a remoção de placa das áreas de maior risco a doenças.
Materiais utilizados para a limpeza mecânica:
• Solução evidenciadora de placa.
• Contra-ângulo, taça de borracha e escova.
• Pasta profilática fluoretada de baixa abrasividade.
Procedimentos:
• Os dentes são corados e juntos profissional e paciente identificam as áreas com e sem placa.
• O paciente, em seguida, é orientado como melhorar o controle de placa.
• Se necessário demonstrar as técnicas de higiene oral.
• A remoção de placa é realizada em todas superfícies dentárias, através do uso do contra-ângulo,
taça de borracha, escova e pasta profilática.
• Para verificar se a limpeza foi bem executada pode-se aplicar novamente o evidenciador de placa.
Referência
SIQUEIRA, T. R. F. Controle mecânico do biofilme dental e a prática. In: BUISCHI. Y. P. Promoção de saúde
bucal na clínica odontológica. São Paulo: Artes Médicas. 2000. 336 p. v. 22.
9
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
37
moduloII Unidade 8 do docente.indd 37
14/05/2012 08:21:27
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXIII
- DINÂMICA - SOLIDARIEDADE
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar •
o pré-teste
para
identificar osocial
conhecimento
prévio dos
sobre os temas que serão
Estimular
a interação
e o sentimento
deACS
solidariedade.
abordados nesta semana.
Material
Material
para
a atividade:
borracha,
caneta
Cópias •
doSugestão
pré-teste no
caderno
do alunoPapel
e papellápis,
pautado
para cada
ACS. e saco plástico.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• O docente deverá preparar um pedaço de papel para cada aluno com a frase: “A minha dificuldade é...”.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
na deverá
etapa; escrever no pedaço de papel qual é a sua maior dificuldade no serviço (alguma dificul•abordados
Cada aluno
2. lembrardade
que ade
tarefa
é individual e que
cada um algum
deve colocar
somente
aquiloque
quetenha
já sabe,
relacionamento
no serviço,
problema
pessoal
e não consiga resolver sozinho);
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Os alunos
nãoeles
devem
escrever
o seu
nome
no papel;assuntos. Isto é imporou errado,
mas o que
conhecem
ou não
sobre
determinados
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Após todos escreverem, os papéis serão dobrados minimamente e misturados num saquinho;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Solicitar que cada aluno retire um papelzinho (caso retire o seu, colocar novamente no saquinho e
Fechamento
misturar novamente);
Devolver
pré-teste
na reflitam
semana de
concentração
para o
que
o aluno possa
• as
Emrespostas
seguida,do
solicitar
que
alguma
solução,2 para
problema
;
passar para seu caderno de atividades
• Logo depois, o docente irá pedir para que cada um leia o seu ‘novo problema’ e profira uma solução
para ele;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Cada um deverá Cter
uma ideia para ajudar a resolver o problema, de modo a gerar uma grande conversa
URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
construtiva ajudando a todos.
ATENÇÃO
Município: __________________________________________________GRS: _______
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Fechamento
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne• Encerrar
a importância
de ajudar
o próximo.
cessáriascomentando
sobre o mesmo.
É importante que
o docente
estude muito bem.
Leia com atenção o seguinte caso:
1
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:
XXIV
- CÁLCULO DENTAL
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
33
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
33
24/1/2008, 11:32
abordados nesta semana.
Manual do Docente.pmd
Objetivo
Material
• Compreender e identificar as consequências da calcificação da placa bacteriana.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Texto: “Cálculo dental” – Cristiane Carvalho Barbosa.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar
que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em acertar
ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Dividir a turma
em grupo;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
38
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
moduloII Unidade 8 do docente.indd 38
14/05/2012 08:21:28
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Fazer a leitura do texto “Cálculo dental”;
• Sugerir a inserção das palavras cujo significado seja desconhecido no glossário iniciado no Módulo I;
• Cada grupo deverá sistematizar os pontos principais do texto (escolher um relator para apresentá-los
para a turma em plenária);
• Sortear um grupo para apresentar em plenária, e os outros grupos deverão fazer a complementação
para sistematização do conteúdo;
• Concluir a atividade a partir da sistematização dos grupos.
Fechamento
• Esclarecer dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
CÁLCULO DENTAL
Cristiane Carvalho Barbosa10
O cálculo dental ou tártaro representa a placa bacteriana mineralizada. O cálculo supragengival pode ser
reconhecido como uma massa de coloração branco-amarelada a amarelo-acastanhada, ou cor marrom e
de dureza moderada. O grau de formação de cálculo dental depende da quantidade de placa bacteriana
presente e da secreção das glândulas salivares. O cálculo supragengival é encontrado principalmente
próximo à saída dos ductos das glândulas salivares maiores, como na face lingual dos dentes anteriores
inferiores (os ductos das glândulas submandibulares estão localizados na região anterior do soalho bucal)
e na face vestibular dos primeiros molares superiores (próximo ao ducto da glândula parótida). O cálculo
subgengival é localizado através da sensibilidade táctil após sondagem da bolsa periodontal, pois sua formação ocorre abaixo da margem gengival e, por isso, não é visível a olho nu, ocasionalmente podendo ser
observados em radiografias ou através do afastamento da margem gengival com jatos de ar ou retração
por algum instrumento. A placa supragengival se torna mineralizada a partir de componentes da saliva, e
a placa subgengival se mineraliza a partir do exsudato inflamatório da bolsa periodontal.
O cálculo adere de forma persistente às superfícies dentárias. Essa forte adesão se deve à calcificação da
película adquirida, que está em contato íntimo com o esmalte, dentina ou cemento. O cálculo também se
adere às irregularidades da superfície, o que torna difícil a sua remoção completa sem sacrificar os tecidos
mineralizados.
O cálculo sozinho não causa a doença periodontal, mas é um fator de risco, pois permite o acúmulo de
placa bacteriana em sua superfície irregular. Ele representa o principal fator retentivo de placa, que deve
ser removido para controle da doença periodontal.
Referências
LANG, N. P. et al. Placa e cálculo dentais. In: LINDHE, J. et al. Tratado de periodontia clínica e implantologia
oral. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
10
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
39
moduloII Unidade 8 do docente.indd 39
14/05/2012 08:21:28
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXV
- CONTROLE DE PLACA BACTERIANA
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar •
o pré-teste
para identificar
o conhecimento
prévio
dos ACS sobre
os temas
que serão
Compreender
a aplicação
de técnicas
de controle
da placa
bacteriana.
abordados nesta semana.
Material
Material
A4.no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Cópias •
doPapel
pré-teste
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Trabalhar com pequenos grupos;
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
etapa;
•abordados
Com basenanas
discussões anteriores, refletir como as técnicas de controle
da placa bacteriana podem
2. lembrarser
queaplicadas
a tarefa é no
individual
e que
um deve
colocar
somente aquilo que já sabe,
seu local
decada
trabalho
e em
hospitais;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Fazer
o registro
das
discussões
para
apresentar
em plenária;
ou errado,
mas
o que eles
conhecem
ou não
sobre
determinados
assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Promover uma apresentação de um grupo apenas, delegando aos outros a tarefa de complementar;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Durante as apresentações, avaliar o grau de compreensão, pelos alunos, dos conceitos abordados sobre
Fechamento
placa/biofilme;
Devolver
respostas
de concentração
para que o do
aluno
possa
• as
Atentar
paradoopré-teste
fato de na
quesemana
o objetivo
do controle2 mecânico
biofilme
passar para seu caderno de atividades
não é a sua eliminação total
(“Placa Zero”), mas a obtenção de níveis de limpeza capazes de prevenir o início e/ou o desenvolvimento
de doenças bucais e controle do biofilme.
1
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
- PRÉ-TESTE
• Identificar
espaços
sociais (creches,
asilos, hospitais) onde atividades educativas possam ser desenvolvidas.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
Fechamento
ATENÇÃO
Município: __________________________________________________GRS:
_______
Este é apenas
um esquema apresentadas
para orientar a pelos
apresentação
• Esclarecer
as dificuldades
alunos.do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre
o mesmo.
É importante
que o docente
Leia
com atenção
o seguinte
caso: estude muito bem.
1
ATIVIDADE6:
XXVI
- O QUE VOCÊ SABE SOBRE O FLÚOR?
ATIVIDADE
Pré-Teste
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
33
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste
para identificar o conhecimento prévio dos
ACS
33
24/1/2008,
11:32sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Manual do Docente.pmd
• Identificar conhecimentos prévios sobre flúor.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Nenhum.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
na expressar
etapa;
•abordados
Em círculo,
com suas próprias palavras o que é flúor;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Refletir sobre:
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
40 através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
moduloII Unidade 8 do docente.indd 40
14/05/2012 08:21:28
Curso Técnico em Saúde Bucal
- onde o flúor pode ser encontrado na natureza?
- quais produtos que você conhece contêm flúor?
- qual o papel do flúor no controle da cárie dentária?
• Estimular o relato com base nas experiências dos alunos;
• Após colocações dos alunos, conceituar flúor;
• Exemplificar os elementos da natureza que contêm flúor;
• Sistematizar os conhecimentos trabalhados nesta atividade.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
Este é apenas
um esquema
para
orientar
a apresentação do curso e do sistema
• Concluir
sanando
as dúvidas
dos
alunos.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXVII
- A UTILIZAÇÃO DO
ATIVIDADE
Pré-Teste
FLÚOR NO AMBIENTE DE TRABALHO
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Compreender sobre a utilização do flúor no ambiente de trabalho.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Dividir
a turma
em grupos.
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Commas
base
na sua
as respostas
às seguintes questões:
ou errado,
o que
eles experiência
conhecem ouregistre,
não sobreindividualmente,
determinados assuntos.
Isto é importante para
acalmar
a ansiedade
que porventura
o grupo de
expresse;
- que
tipo de
flúor é utilizado
no ambiente
trabalho?
3. certificar-se,
através
de leitura,
se as
perguntas
foram
todos.
- quem
recebe
aplicação
tópica
de flúor
nocompreendidas
ambiente depor
trabalho?
- com qual frequência?
Fechamento
Devolver
respostas
do pré-teste
na semana
de concentração
2 para que o aluno possa
• as
A partir
do registro
individual
discutir
com seu grupo;
passar para seu caderno de atividades
• Solicitar o detalhamento em forma de quadro, para apresentação em plenária, conforme modelo;
• Sistematizar as apresentações.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
33
41
Manual do Docente.pmd
33
moduloII Unidade 8 do docente.indd 41
24/1/2008, 11:32
14/05/2012 08:21:29
Curso Técnico em Saúde Bucal
Modelo:
Que tipo de flúor é
utilizado no ambiente de
trabalho?
Quem recebe a aplicação
tópica de flúor, no ambiente
de trabalho?
Com qual frequência é
realizada a aplicação tópica
de flúor no ambiente de
trabalho?
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Concluir
a atividade,
dúvidas
dos alunos.
de avaliação.
O Manualesclarecendo
do Aluno e do as
Docente
contém
todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXVIII
- FLÚOR E MECANISMO DE AÇÃO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Refletir sobre a importância da presença do flúor na cavidade bucal.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias •
doTexto:
pré-teste
no caderno
do aluno
e papel pautado
para cada ACS.
“Flúor”
– Cristiane
Carvalho
Barbosa.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso,
e tem por
analisar
o quepara
eles ajáleitura
conhecem
temas que
• Dividir
os alunos
emobjetivo
pequenos
grupos
do sobre
textoos
a seguir;
serão abordados na etapa;
• Refletir, discutir e registrar sobre a importância da presença do flúor na cavidade bucal;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em acertar
ou palavras
não, pois cujo
nestesignificado
momento, não
sedesconhecido
estará julgando no
o certo
Sugerir a inserção
das
seja
glossário iniciado no Módulo I;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporApresentar
registrosque
emporventura
plenária;o grupo expresse;
tante•para
acalmar aos
ansiedade
3. certificar-se,
através
leitura,para
se ascada
perguntas
• Escolher
umderelator
grupo;foram compreendidas por todos.
• Acompanhar as apresentações, esclarecendo dúvidas.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
passar para
seu caderno de atividades
• Sistematizar a apresentação sobre o assunto.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município:42
__________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
moduloII Unidade 8 do docente.indd 42
14/05/2012 08:21:29
Curso Técnico em Saúde Bucal
TEXTO PARA LEITURA
FLÚOR
Cristiane Carvalho Barbosa11
Antigamente, acreditava-se que a ação anticariogênica do flúor era devido à sua incorporação ao esmalte
do dente, tornando-o mais forte e resistente à dissolução por ácidos. Atualmente sabe-se que a ação do
flúor deve-se a sua presença nos fluidos bucais na área de ataque de cárie.
• A presença de flúor promove a remineralização da estrutura dentária.
• Em presença de flúor o pH deve cair até 4,5 para favorecer o processo de desmineralização do dente.
• O flúor interfere no crescimento e desenvolvimento das bactérias.
A modificação no conhecimento sobre o mecanismo de ação do flúor trouxe como consequência a modificação nos métodos de utilização do flúor na terapia da cárie. Antes o flúor era indicado no período préeruptivo (período de formação do dente dentro da cavidade óssea), por isso eram indicados suplementos
de flúor para crianças.
Referências
SANTOS,Carmen Regina, COSTA, Ângelo Guiseppe Rocalli. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Minas Gerais. Guia Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte:
ESP/MG, 2005.
ATENÇÃO
Este M.
é apenas
um esquema
para orientar
a apresentação
do curso e do –sistema
MALTZ,
et al. Cariologia
clínica.
In: TOLEDO.
O. A. Odontopediatria
Fundamentos para a prática clínica.
de
avaliação.
O
Manual
do
Aluno
e
do
Docente
contém
todas
as
informações
ne3. ed. São Paulo: Premier. 2005. 390p.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:
XXIX
- TOXICIDADE AO FLÚOR
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Compreender as toxicidades crônica e aguda ao flúor.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “Toxicidade ao flúor” de Cristiane Carvalho Barbosa.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
etapa;em pequenos grupos;
•abordados
Dividir osna
alunos
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Orientar para
que cada
grupo
e comente
os temas
seguintes
sem•
preocupar-se
em acertar
ou não,
poiscaracterize
neste momento,
não se estará
julgando
o certoapós a leitura do texto:
Toxicidade
crônica
ao
flúor;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para
acalmar a aguda
ansiedade
que porventura o grupo expresse;
- Toxicidade
ao flúor;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Sugerir a inserção das palavras cujo significado seja desconhecido no glossário iniciado no Módulo I;
Fechamento
em Odontologia
e especialista
em Saúde
Coletiva pela 2UFMG.
da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
DevolverGraduada
as respostas
do pré-teste
na semana
de concentração
para Cirurgiã-dentista
que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
11
43
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE
1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
moduloII Unidade 8 do docente.indd 43
14/05/2012 08:21:29
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Escolher dois grupos para apresentação em plenária, da seguinte maneira:
- 1º grupo: apresentar a primeira questão;
- 2º grupo: apresentar a segunda questão;
• Em cada grupo escolher um relator para apresentação;
• Solicitar que os outros grupos, façam considerações durante as apresentações, complementando as
apresentações;
• Após as apresentações, sistematizar a atividade.
Fechamento
• Esclarecer as dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
TOXICIDADE AO FLÚOR
Cristiane Carvalho Barbosa12
A ingestão de flúor em altas doses poderá ser fatal pela intoxicação aguda. O consumo de flúor em quantidades um pouco acima do recomendado pode atingir os tecidos mineralizados (intoxicação crônica) podendo
causar fluorose dentária e óssea.
Intoxicação crônica
A fluorose dentária é maior nas populações que consomem água fluoretada com mais de 1 ppmF em regiões de clima temperado (0,1-0,2mgF/kg de peso), mas pode ser observada em concentrações mais baixas.
A fluorose óssea é observada com o consumo de água com 8-10 ppmF para 0,5-1mgF/kg. A fluorose dentária
só ocorre durante a fase de mineralização dos dentes, portanto até os 10 anos de idade.
A fluorose dentária é a hipomineralização (mineralização reduzida) da estrutura dentária, caracterizada
pelo aumento da porosidade do esmalte, e resulta da intoxicação com flúor na fase de mineralização. A
gravidade da fluorose depende dos seguintes fatores: quantidade de flúor ingerida, duração da exposição
e do estágio da formação de esmalte no período de exposição ao flúor. Suas características clínicas são:
presença de estrias horizontais esbranquiçadas no esmalte e áreas brancas da ponte de cúspide, manchas brancas opacas semelhante ao giz. Quando o esmalte perde sua camada superficial de esmalte ou a
dentina é exposta, a estrutura remanescente torna-se manchada. A mancha branca da fluorose pode ser
confundida com a lesão de cárie.
Intoxicação aguda
Quando altas doses de flúor são ingeridas, pode ocorrer a intoxicação aguda que se manifesta pela irritação
do trato gastrintestinal e outros distúrbios ocasionados pela absorção sistêmica, em razão da reação do
flúor com o cálcio o que promove a alteração de uma série de reações enzimáticas.
O flúor é absorvido rapidamente, e a maior concentração de flúor no sangue ocorre 30 minutos após a
ingestão e depende da dose, do peso corporal, da existência de alimentos no estômago e a acidez gástrica.
12
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
44
moduloII Unidade 8 do docente.indd 44
14/05/2012 08:21:30
Curso Técnico em Saúde Bucal
Deste modo, quanto maior o peso, menor a dose, e quanto menor a acidez gástrica, mais baixo é o risco
de intoxicação. A dose provavelmente tóxica é de 5mgF/kg.
Sintomas da intoxicação leve: salivação, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e poliúria. Em casos graves
poderão ocorrer convulsões, arritmia cardíaca e coma.
Tratamento: indução de vômito, através da administração de magnésio de cálcio ou grande quantidade de
leite, para que o cálcio reaja com o flúor. O paciente deverá receber cuidados médicos para a realização da
lavagem estomacal, com sais de cálcio solúveis.
Cuidado com os produtos de baixa concentração, para bochechos e dentifrícios:
- Devem ser armazenados fora do alcance de crianças.
- Deve-se usar pequenas quantidades.
- Deve-se orientar a criança para não ingerir a solução de bochecho ou o dentifrício.
- As crianças somente devem usar produtos que contenham flúor mediante supervisão de um adulto.
Produtos com alta concentração de flúor, como géis a 1,23% e 2% e soluções a 2%:
- Devem ser aplicados por profissional experiente.
- O paciente deverá estar sentado ou em pé com a cabeça inclinada para frente.
- As crianças deverão usar com supervisão dos adultos.
- Após a aplicação deve ser feita exaustiva expectoração.
- As moldeiras não devem ser preenchidas com excesso de flúor.
Referências
SANTOS,Carmen Regina, COSTA, Ângelo Guiseppe Rocalli. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Minas Gerais. Guia Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte:
ESP/MG, 2005.
ATENÇÃO
MALTZ,
et al. Cariologia
clínica.
In: TOLEDO.
O. A. Odontopediatria
Fundamentos para a prática clínica.
Este M.
é apenas
um esquema
para orientar
a apresentação
do curso e do –sistema
de
avaliação.
O
Manual
do
Aluno
e
do
Docente
contém
todas
as
informações
ne3. ed. São Paulo: Premier. 2005. 390p.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXX
- DINÂMICA
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Promover a socialização.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Nenhum.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Solicitar aos alunos que formem um círculo de mãos dadas;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em ao
acertar
oupalmas
não, poisdo
neste
momento,
não sedevem
estará julgando
o certo pequenos;
Orientar que
ouvir
docente
os alunos
formar grupos
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
45
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
moduloII Unidade 8 do docente.indd 45
14/05/2012 08:21:30
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Nos grupos, cada aluno deve dirigir-se ao colega e pronunciar uma palavra de motivação.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
• Concluir a atividade perguntando a turma, qual foi a sensação após a atividade.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:
XXXI
- MÉTODOS DE UTILIZAÇÃO DO FLÚOR
30 minutos
Tempo estimado: 45 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Identificar as técnicas de aplicação tópica do flúor e as técnicas de aplicação sistêmica do flúor.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Texto “ Métodos de utilização do flúor”, de Cristiane Carvalho Barbosa.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
e que cadagrupos,
um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Dividir
os alunos
em pequenos
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Fazer
a leitura
do conhecem
texto;
ou errado,
mas
o que eles
ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmar
a
ansiedade
que
porventura
grupo expresse;
Sugerir a inserção das palavras cujo osignificado
seja desconhecido no glossário iniciado no Módulo I;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Solicitar que os grupos respondam as questões a seguir:
Fechamento
- Descrever as técnicas de aplicação tópica do flúor, considerando as suas várias formas de apresentação;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
- Descrever
asatividades
técnicas de aplicação sistêmica do flúor, considerando as suas várias formas.
passar para seu
caderno de
• Em cada grupo escolher um relator para apresentação em plenária;
1 a cada um uma questão;
• Sortear
dois grupos,
delegando
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
- PRÉ-TESTE
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
• Solicitar que os outros grupos complementem as apresentações
com
informações que enriqueça o
conteúdo da questão proposta;
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Após apresentações, ressaltar como o fluoreto é visto atualmente, não só como agente preventivo mas,
acima de tudo, como agente terapêutico;
Leiadecom
atenção o seguinte
• Discutir os tipos
medicamentos
com flúorcaso:
utilizados, as formas de preparação, indicações, as técnicas
de aplicação e as formas de armazenamento da solução de flúor;
1
• Retomar o quadro apresentado na atividade “A utilização do flúor nos serviços” e discutir novas medidas,
se necessário;
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
• Sistematizar o assunto.
Manual do Docente.pmd
Fechamento
• Esclarecer as dúvidas.
33
33
24/1/2008, 11:32
46
moduloII Unidade 8 do docente.indd 46
14/05/2012 08:21:30
Curso Técnico em Saúde Bucal
TEXTO PARA LEITURA
MÉTODOS DE UTILIZAÇÃO DO FLÚOR
Cristiane Carvalho Barbosa13
1. Sistêmico: água fluoretada, sal fluoretado, comprimido e gotas com flúor.
2. Tópico: aplicações tópicas profissionais, bochechos e dentifrícios fluoretados.
Método sistêmico:
O metabolismo sistêmico do flúor ocorre da seguinte forma: 1) o flúor ao ser ingerido entra em contato
com o dente e a placa dental, e já neste momento exerce sua ação; 2) em seguida é absorvido no trato
gastrointestinal; 3) daí, passa para a corrente sanguínea e é distribuído para as várias partes do corpo,
inclusive para a cavidade oral, através da saliva, podendo assim exercer sua ação anticárie.
- Flúor na água de abastecimento: o flúor incorporado à água de abastecimento ocasiona uma grande
redução na incidência de cárie. Para o cálculo da concentração de flúor que deve ser adicionada à água de
abastecimento, deve-se considerar a temperatura média da região e a altura, pois quanto mais quente é a
região, maior é o consumo de água, e em regiões mais altas o metabolismo corporal é alterado e se trona
mais suscetível ao flúor.
Algumas águas engarrafadas apresentam grande variação na concentração do flúor, e o uso constante em
crianças em fase de formação dos dentes é desaconselhável.
- Sal fluoretado: apresenta resultados semelhantes ao da adição de flúor na água. Problemas para a implementação de sal fluoretado no Brasil: o sal brasileiro é produzido em condições inadequadas para a
fluoretação; são necessários estudos para se determinar corretamente a quantidade de flúor que deve
ser adicionada ao sal nas diferentes regiões brasileiras; antes de fluoretar o sal, devem ser conhecidos os
locais que já adicionam o flúor à água de abastecimento, para não haver sobreposição de dois métodos
sistêmicos.
Método tópico:
Aplicações tópicas ocasionam um pico na quantidade de flúor na saliva, que diminui depois de algumas horas.
O flúor tópico age da seguinte maneira: o flúor aplicado topicamente reage com o esmalte e a dentina
produzindo fluoreto de cálcio (CaF2), que se deposita sobre a superfície dentária e é recoberto por uma
camada protetora de proteínas e fosfato de cálcio. O CaF2 funciona como um reservatório de flúor; quando
o pH cai, a camada mais externa do fluoreto de cálcio se dissolve, expondo-o, e esta substância, por sua
vez, se solubiliza, liberando o flúor. Quando todo CaF2 desaparece é necessária nova aplicação de flúor.
O flúor tópico pode ser aplicado diretamente pelo indivíduo (soluções para bochecho e dentifrício) ou pelo
profissional (soluções, géis, vernizes, espumas e pastas profiláticas).
- Agentes para a aplicação tópica pelo paciente:
Soluções para bochecho
É indicado para pacientes com atividade de cárie. Deve ser realizado por um minuto, com 10 mL da solução.
Crianças menores de quatro anos não devem utilizar este método. Para crianças entre 4 a 6 anos deve-se
utilizar soluções de menores concentrações e quantidades.
13
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
47
moduloII Unidade 8 do docente.indd 47
14/05/2012 08:21:31
Curso Técnico em Saúde Bucal
Dentifrício fluoretado
É o método de aplicação de flúor mais utilizado mundialmente. Além disso, é apontado como o principal
responsável pelo declínio na prevalência de cárie nos últimos 20 anos. Estudos mostraram que crianças
menores de quatro anos deglutem aproximadamente 1/3 da quantidade de dentifrício colocado na escova.
Deste modo, para evitar a fluorose dentária, é aconselhável que os pais supervisionem a escovação das
crianças, que deverão utilizar escovas com cabeça pequena e uma pequena quantidade de dentifrício, ou
seja, porção equivalente ao tamanho de uma ervilha.
- Aplicação tópica de flúor pelo profissional:
Antigamente o acesso à água fluoretada e aos dentifrícios fluoretados era reduzido, o que justificava o
uso de flúor tópico pelo profissional, com objetivo de prevenir a cárie. Atualmente a aplicação de flúor
profissional (que utiliza produtos de alta concentração de flúor) é realizada como auxiliar no tratamento
de pacientes com atividade de cárie.
Soluções e géis
Fluoreto de sódio (NaF): pode ser utilizado na forma de solução ou gel, na concentração de 2% de NaF. O
gel é mais fácil de ser aplicado, quando comparado à solução.
Fluorfosfato acidulado: é o método de aplicação profissional mais utilizado no país. Apresenta-se sobre
a forma gel ou solução, na concentração de 1,23% de flúor, e possui pH=3, o que favorece a incorporação
de flúor ao esmalte.
Vernizes: foi desenvolvido com o objetivo de aumentar o tempo de ação do flúor. Ele adere à superfície
dentária e é liberado lentamente. Como vantagens, sua segurança e facilidade de aplicação, que é feita
sobre os dentes limpos e secos e não necessita de tempo de espera, já que o verniz endurece em contato
com a saliva ou água. É indicado, principalmente, para o uso pediátrico.
Pasta profilática: é importante observar se apresentam o abrasivo carbonato de cálcio, em sua fórmula,
pois estas reagem com o fluoreto de sódio, por causa reatividade entre os mesmos.
Não existe um método mais eficaz que o outro, a escolha do método a ser utilizado depende do custo, da
tolerância do paciente e da segurança do método.
A frequência da aplicação tópica de flúor pelo profissional pode variar de uma até quatro aplicações anuais.
O tempo recomendado para a aplicação do gel é de um minuto. Recomenda-se a secagem dos dentes para
a aplicação do verniz. Pesquisas mostram que não há necessidade de fazer jejum de por trinta minutos
após a aplicação tópica de flúor, pois os alimentos não prejudicam a ação do flúor.
Referências
SANTOS,Carmen Regina, COSTA, Ângelo Guiseppe Rocalli. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de
Minas Gerais. Guia Curricular do curso de formação do Técnico em Higiene Dental. Módulo II. Belo Horizonte: ESP/MG, 2005.
MALTZ, M. et al. Cariologia clínica. In: TOLEDO. O. A. Odontopediatria – Fundamentos para a prática clínica.
3. ed. São Paulo: Premier. 2005. 390p.
48
moduloII Unidade 8 do docente.indd 48
14/05/2012 08:21:31
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXXII
- ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Refletir
sobre o uso da água para o consumo humano.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Nenhum.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Convidar a turma para participar de uma reflexão/discussão sobre o tema água para consumo humano
serão abordados na etapa;
a partir das questões a seguir:
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se
em acertar
ouquando
não, poisbebe
nesteamomento,
nãocasa?
se estará julgando o certo
- você se sente
seguro
água da sua
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- quais
as formas
de obtenção
da água
pelaexpresse;
população (encanada, água de
tante para
acalmar
a ansiedade
que porventura
o grupo
bica, cisternas, poço arte-
siano,através
etc.)?de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
3. certificar-se,
- como é o sistema de abastecimento e tratamento de água da sua cidade?
Fechamento
- a fluoretação das águas de abastecimento beneficia toda a população (meio urbano e no meio rural)?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para
caderno
de atividades
• seu
Após
discussão
fazer uma sistematização sobre o tema:
- Abordar sobre a importância de se conhecer o sistema de tratamento da água utilizado na localidade
ondeDO
se ALUNO
vive; - PRÉ-TESTE1
AVALIAÇÃO
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
- Comentar sobre as vantagens e as desvantagens da fluoretação
das águas de abastecimento;
Município:-__________________________________________________GRS:
Questionar como a população pode exercer a vigilância da _______
água na defesa de sua própria saúde;
- Esclarecer sobre outras formas de veiculação do flúor para a população e associação de métodos (pasta
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
dental, sal, outros).
Leia com atenção o seguinte caso:
ATENÇÃO
Fechamento
1
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
de avaliação.
Manual
do Aluno
e dosuaDocente
contém
todas
as informações
neSaúde: Etapa Formativa
1: Manual 1:O
Agente
Comunitário
de Saúde,
história e suas
atribuições
/ Escola
de Saúde Pública
do
Ceará, Escola de Formação
em sobre
Saúde daoFamília
de Sobral.
Fortaleza: Escola
Públicaestude
do Ceará,muito
Escola bem.
de Formação em
cessárias
mesmo.
É importante
quedeoSaúde
docente
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
• Esclarecer as dúvidas.
ATIVIDADE6:
XXXIII
- DIETA E CÁRIE
ATIVIDADE
Pré-Teste
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
33
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Refletir
sobre o tema dieta e cárie.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Nenhum
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
moduloII Unidade 8 do docente.indd 49
49
14/05/2012 08:21:31
Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Discutir sobre o consumo de alimentos e cárie dentária partindo das seguintes questões:
- Quais os fatores alimentares que influenciam na saúde bucal?
- Que tipos de alimentos favorecem o aparecimento da cárie dentária?
- Como a frequência da ingestão de alimentos doces pode influenciar a doença cárie?
• Promover uma reflexão sobre:
- Os vários fatores capazes de determinar o consumo alimentar e sua influência na saúde bucal. Atentar
se foram contemplados os fatores: econômicos (custo dos alimentos); cultural (hábitos alimentares,
educação, etc.); situação do trabalho (jornada, número de empregos, etc.); tipo de profissão (cozinheiro,
padeiro, etc.); propaganda (atrativos visuais, embalagem, etc.); valor nutricional (proteínas, vitaminas,
carboidratos, etc.); sabor (doce, salgado); fator emocional (euforia, ansiedade, preocupação, etc.); condição de saúde/doença (geral e bucal, uso de medicamentos, etc.); outros.
- A frequência e quantidade do consumo de alimentos;
- A relação entre quantidade de açúcar ingerido e saúde.
• Sistematizar a reflexão,
fazendo
os esclarecimentos as dúvidas apresentadas.
CURSO TÉCNICO
DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Concluir
a atividade.
de avaliação.
O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXXIV
- O POTENCIAL CARIOGÊNICO DOS
ATIVIDADE
Pré-Teste
ALIMENTOS
30 minutos
Tempo estimado: 45 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Compreender sobre o potencial cariogênico dos alimentos.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Texto: “Dieta e cárie” – Cristiane Carvalho Barbosa.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Promover
do etexto
em pequenos
grupos;
2. lembrar
que a tarefaa éleitura
individual
que cada
um deve colocar
somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Sugerir a inserção das palavras cujo significado seja desconhecido no glossário iniciado no Módulo I.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
a ansiedade
que porventura
o grupo a
expresse;
Umacalmar
grupo deverá
elaborar
duas perguntas
serem respondidas pelo outro grupo;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Promover a discussão em plenária, onde acontece o momento em que um grupo levanta a questão formulada e outro grupo responde. Em seguida, dar a sequência de perguntas e respostas para os outros grupos;
Fechamento
Devolver
respostas
do pré-teste
na semana
de concentração
2 para
que o aluno
• as
Discutir
os principais
pontos
do texto,
sistematizando
a proposta
depossa
perguntas e respostas.
passar para seu caderno de atividades
Fechamento
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
- PRÉ-TESTE1
• Esclarecer
as dúvidas.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
50
Leia com atenção o seguinte caso:
moduloII Unidade 8 do docente.indd 50
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
14/05/2012 08:21:32
Curso Técnico em Saúde Bucal
TEXTO PARA LEITURA
DIETA E CÁRIE
Cristiane Carvalho Barbosa14
A quantidade e qualidade dos alimentos consumidos são determinantes fundamentais da saúde humana.
O consumo de alimentos ricos em açúcar é um dos fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da
cárie e outras doenças crônicas (como a obesidade). As principais fontes de energia do organismo são: os
carboidratos (açúcares e amido), os lipídios (gorduras) e as proteínas. Trataremos dos carboidratos.
CARBOIDRATOS
São constituídos a partir de moléculas simples de diferentes açúcares. As unidades mais simples dos carboidratos são os monossacarídeos. A união de dois monossacarídeos forma um dissacarídeo. Monossacarídeos
e dissacarídeos são denominados açúcares ou carboidratos simples. Os carboidratos mais complexos são
os polissacarídeos, constituídos de cadeias de monossacarídeos, por exemplo, amido e celulose. Açúcares
e amido não possuem o mesmo valor nutricional; apesar de ambos representarem alimentos calóricos,
que fornecem energia para o organismo, os açúcares fornecem apenas calorias, enquanto os alimentos
ricos em amido são nutritivos pois contêm além de calorias, sais minerais, vitaminas, proteínas e algumas
fibras. Além disso ambos apresentam diferentes potenciais de provocar a cárie.
Amido
O amido é um polissacarídeo encontrado principalmente nos grãos: arroz, feijão e milho. Quando ingerido,
a enzima amilase pancreática, presente no duodeno, o digere, transformando-o em vários monossacarídeos
para que possam ser absorvidos.
Açúcares (mono e dissacarídeos) são rapidamente absorvidos no intestino delgado.
Monossacarídeos
Glicose: é um tipo de açúcar não encontrado naturalmente em muitos alimentos, presente apenas em
algumas frutas, vegetais, uva, cebola e mel. Muitos dos nossos principais alimentos são convertidos em
glicose no organismo, onde ela é metabolizada para suprir a energia de que o corpo necessita. Possui a
metade da doçura da sacarose.
Frutose: encontrado naturalmente em algumas frutas, vegetais e também no mel. É uma vez e meia mais
doce que a sacarose.
Galactose e manose: são componentes dos dissacarídeos e polissacarídeos, não encontrados em sua forma
livre, com exceção de produtos à base de leite fermentado.
Dissacarídeos
Sacarose (glicose+frutose): é encontrada naturalmente na cana-de-açúcar e na beterraba, e em pequenas
quantidades em grãos de cereais e farinhas, frutas e vegetais. É o açúcar mais comum de uso doméstico,
utilizado para processar alimentos conferindo-os sabor, textura e conservação.
Lactose (glicose+galactose): é encontrada no leite e seus derivados, possui 1/3 da doçura da sacarose.
Maltose (glicose+glicose): é obtida a partir da hidrólise do amido, durante a fermentação do trigo e cevada
para obtenção do malte, produzido para a fabricação de cervejas e alimentos.
14
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
51
moduloII Unidade 8 do docente.indd 51
14/05/2012 08:21:32
Curso Técnico em Saúde Bucal
Cariogenicidade do amido
Alimentos básicos cozidos que contêm amido (feijão, arroz, milho, macarrão e pão) possuem uma pequena
capacidade de promover a cárie. Quando refinados, cozidos e ingeridos frequentemente pode, causar cárie,
mas esse risco é menor que o da sacarose.
Cariogenicidade dos açúcares
São os componentes mais cariogênicos da dieta, sendo a sacarose o que apresenta maior desenvolvimento
da cárie dentária. Glicose, frutose e maltose apresentam a mesma cariogenicidade da sacarose. A lactose
é o menos cariogênico. A frequência de ingestão de açúcares e sua textura influenciam o risco de cárie.
Açúcares intrínsecos: sacarose, glicose e frutose que fazem parte da estrutura natural do alimento, exemplo: açúcares das frutas e vegetais em seu estado natural. São menos disponíveis às bactérias e por isso
seu risco de causar cárie é menor.
Açúcares extrínsecos não lácticos: sacarose, glicose e frutose que não fazem parte da célula do alimento,
são aqueles adicionados aos alimentos processados, e aqueles encontrados no mel, suco de frutas e açúcar
de mesa. São mais disponíveis para as bactérias e a principal causa dietética da cárie.
Açúcar do leite (lactose): está presente no leite e seus derivados. São disponíveis às bactérias, mas não
causam cárie por causa do efeito protetor do leite.
Quanto maior é o consumo de açúcar maior é a chance de se ter cárie.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Referências
ATENÇÃO
FREIRE, M. C. M. Dieta, saúde bucal e saúde geral. In: BUISCHI. Y. P. Promoção de saúde bucal na clínica
Este é apenas
esquema
para
orientar 2000.
a apresentação
odontológica.
Sãoum
Paulo:
Artes
Médicas.
336 p. v. do
22.curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE XXXV - A INFLUÊNCIA DOS ALIMENTOS NA
SAÚDE BUCAL
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.a influência dos alimentos na Saúde Bucal.
Identificar
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “A influência dos alimentos na Saúde Bucal” – Cristiane Carvalho Barbosa
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Promover a leitura do texto em pequenos grupos;
serão abordados na etapa;
• Sugerir
a inserção
das epalavras
desconhecido
nosabe,
glossário iniciado no Módulo I;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
que cadacujo
um significado
deve colocarseja
somente
aquilo que já
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Discutir os principais pontos do texto, salientando sobre o comprometimento e os benefícios dos aliou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impormentos
para
uma saúde
tante para
acalmar
a ansiedade
quebucal;
porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
atravésuma
de leitura,
se as perguntas
foram compreendidas
por todos.
• Promover
sistematização
(sugestão:
slides) para maior
compreensão
da influência dos alimentos
na saúde bucal.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
passar para seu caderno de atividades
• Finalizar a atividade com os esclarecimentos das dúvidas dos alunos.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
52
Município: __________________________________________________GRS: _______
moduloII Unidade 8 do docente.indd 52
Leia com atenção o seguinte caso:
14/05/2012 08:21:32
Curso Técnico em Saúde Bucal
TEXTO PARA LEITURA
A INFLUÊNCIA DOS ALIMENTOS NA SAÚDE BUCAL
Cristiane Carvalho Barbosa15
ALIMENTOS PROTETORES
Leite: não é considerado um alimento cariogênico, pois contém lactose (o açúcar menos cariogênico) e altas
concentrações de cálcio, fósforo, caseína e gorduras que previnem a dissolução do esmalte e contribuem
para sua mineralização.
Queijo: atua na redução da cárie através do estímulo à salivação, do aumento da concentração de substâncias básicas na placa e da presença da caseína, que reduz a velocidade do processo de cárie.
As fibras estão relacionadas ao aumento do fluxo salivar.
SUBSTITUTOS DO AÇÚCAR
Atualmente cresceu o interesse pelo uso de agentes adoçantes que proporcionem o sabor doce mas que
não sejam tão nocivos ao dente quanto à sacarose.
Adoçantes calóricos
Xilitol: possui doçura semelhante à da sacarose, tem sido proposto como substituto do açúcar para os diabéticos, embora em altas doses possa causar diarreia. Possui efeito anticariogênico, pois estimula a salivação.
Sorbitol: possui cerca da metade da doçura da sacarose, pode ser metabolizado pelos Estreptococcus mutans, mas muito mais lentamente que a sacarose.
Adoçantes não calóricos
São encontrados no comércio em sua forma pura para consumo (adoçantes de mesa), são não cariogênicos.
Sacarina: mais comercializado.
Ciclamato de sódio: 30 vezes mais doce que a sacarose, mas produz um sabor desagradável remanescente.
Aspartame: 180 a 200 vezes mais doce que a sacarose e não apresenta gosto ruim, é contraindicado para
portadores de fenilcetonúria (distúrbio genético que impede o metabolismo do aminoácido fenilalamina).
Acesulfame-K
Estevosídeo: extraído de folhas de erva-doce, é 300 vezes mais doce que a sacarose.
DIETA E EROSÃO DENTÁRIA
Erosão é a perda progressiva de substância dentária através de um processo químico que não envolve a ação
de bactérias. Pode ocorrer em qualquer idade e pode ser causada pela dieta, por vômitos crônicos ou pelo
ambiente de trabalho (exemplo: locais onde se utilizam ácidos). Alguns alimentos, como refrigerantes, sucos
de frutas e outros líquidos ácidos, podem favorecer o processo de erosão dentária.
A promoção da saúde geral e bucal através da melhoria do padrão alimentar
A população deve ser orientada quanto às vantagens da adoção de hábitos alimentares saudáveis. Ao mesmo tempo, devem ser estabelecidas medidas governamentais que auxiliem tanto no acesso à informação
quanto na aquisição e utilização de alimentos que trazem benefícios à saúde geral e bucal.
15
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
53
moduloII Unidade 8 do docente.indd 53
14/05/2012 08:21:33
Curso Técnico em Saúde Bucal
Recomenda-se uma dieta saudável com redução do consumo de açúcares, gordura, sal e álcool, dando preferência a alimentos com teor reduzido de açúcares, como frutas, vegetais e alimentos que contenham amido.
Recomendações em relação à dieta e à cárie:
• Reduzir o consumo de açúcares extracelulares não láticos, principalmente a sacarose. Devem ser substituídos por frutas frescas, vegetais e alimentos à base de amido.
• Optar por ingerir os alimentos açucarados após as refeições e não nos intervalos das mesmas.
• Diminuir a frequência de ingestão de açúcar em creches, escolas, asilos entre outras instituições.
• Utilizar substitutos do açúcar, moderadamente.
• Prevenir a erosão dental através da redução do consumo de alimentos ou bebidas ácidas.
• Não adicionar açúcar na mamadeira.
• Não adoçar chupetas.
• Não utilizar substitutos do açúcar para crianças pequenas.
• Preferir os medicamentos sem açúcar.
Referência
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
FREIRE,
M. C. M. Dieta, saúde bucal e saúde geral. In: BUISCHI, Y. P. Promoção de saúde bucal na clínica
odontológica.
Sãoum
Paulo:
Artes
Médicas.
336 p. v. do
22.curso e do sistema
Este é apenas
esquema
para
orientar 2000.
a apresentação
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXXVI
- RELAXAMENTO COM MÚSICA
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Movimentar o corpo e promover uma maior interação da turma.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias •
doSugestão:
pré-teste noSom
caderno
docom
alunoaemúsica
papel pautado
para cada
e CD
“Esperando
naACS.
Janela”
de Targinho Gondim / Manuca Almeida /
Raimundinho do Acordeon.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Promovernaum
momento de interação da turma;
serão
etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Colocar
a música
sugerida;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Solicitar
alunos
façam
roda;determinados assuntos. Isto é imporou errado,
mas oque
que os
eles
conhecem
ouuma
não sobre
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Dançar em roda;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Coordenar o som e participar da roda.
Fechamento
Devolver
as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
passar para seu caderno de atividades
• Concluir fazendo uma reflexão sobre os sentimentos vividos durante o momento da roda.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
54
Leia com atenção o seguinte caso:
moduloII Unidade 8 do docente.indd 54
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
14/05/2012 08:21:33
Curso Técnico em Saúde Bucal
ESPERANDO NA JANELA16
Gilberto Gil
Composição: Targinho Gondim / Manuca Almeida / Raimundinho do Acordeon
Ainda me lembro do seu caminhar
Seu jeito de olhar, eu me lembro bem
Fico querendo sentir o seu cheiro
É daquele jeito que ela tem
O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar, ah
E esse aperto aumenta meu desejo
Eu não vejo a hora de poder lhe falar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Ainda me lembro do seu caminhar
Seu jeito de olhar, eu me lembro bem
Fico querendo sentir o seu cheiro
É daquele jeito que ela tem
O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar, ah
E esse aperto aumenta meu desejo
Eu não vejo a hora de poder lhe falar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/46204/>. Acesso em: 19/11/2010.
16
55
moduloII Unidade 8 do docente.indd 55
14/05/2012 08:21:33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXXVII
- DRAMATIZAÇÃO: ATIVIDADES
ATIVIDADE
Pré-Teste
EDUCATIVAS SOBRE DIETA
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Planejar orientações de conscientização sobre dieta para população.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
que cada um
deve
colocar somente
aquilo que em
já sabe,
• Orientar
os alunos
parae preparar
uma
dramatização
de situações
que o usuário é informado acerca
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
dos cuidados a serem tomados com relação ao consumo de alimentos cariogênicos;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
a ansiedade
quea porventura
grupo
expresse;
Os acalmar
grupos devem
dirigir
orientaçãoo por
ciclo
de vida diferente ou condição sistêmica:
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Grupo 1: idoso; Grupo 2: adolescente; Grupo 3: gestante; Grupo 4: usuário portador de HIV.
Fechamento
• Considerar a realidade do usuário;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• Colaborar no desenvolvimento da elaboração da apresentação;
passar para seu caderno de atividades
• Após apresentação, solicitar aos alunos que avaliem as dificuldades e os facilitadores na comunicação
com as populações específicas.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Sistematizar:
- Destacar aspectos relacionados à adequação da abordagem e da motivação do usuário;
- Enfatizar que o controle da dieta, como forma de controle da_______
cárie dentária, não se aplica isoladamente:
Município: __________________________________________________GRS:
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• as medidas de controle dietético devem ser avaliadas e aplicadas conjuntamente;
1
• a aplicação das medidas de controle de dieta está relacionada com os modos de vida da população.
Leia com atenção o seguinte caso:
- Considerar a importância de a população ter acesso a informação sobre as políticas nacionais de
agricultura, alimentação e saúde;
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
- Atentar para a necessidade de a população reduzir o consumo indiscriminado de sacarose e dos
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação
Saúde da Família
Sobral. Fortaleza:
Escolarelacionadas
de Saúde Pública doao
Ceará,
de Formação
em
riscosemadvindos
dasdeoutras
doenças
seuEscola
consumo
exagerado.
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Fechamento
Manual do Docente.pmd
33
• Concluir a atividade salientando:
33
24/1/2008, 11:32 dos alimentos para uma saúde bucal;
- a importância dos cuidados diários no consumo
- a importância das orientações à população sobre esses cuidados.
56
moduloII Unidade 8 do docente.indd 56
14/05/2012 08:21:34
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XXXVIII
- CONHECIMENTO PRÉVIO: SELANTES
ATIVIDADE
Pré-Teste
DE CICATRÍCULAS E FISSURAS
30 minutos
Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Refletir sobre o conceito e indicação dos selantes de cicatrículas e fissuras.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Nenhum.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
a tarefa
é individual
e que
cada um deve
colocar somente aquilo que já sabe,
• Aque
turma
deverá
discutir
as seguintes
questões:
sem preocupar-se
em
acertar
ou
não,
pois
neste
momento,
1) O que é o selante de cicatrículas e fissura? não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor2) Quando
usado? que porventura o grupo expresse;
tante para
acalmar aé ansiedade
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Fazer o registro da discussão com as respostas para as questões acima;
URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
• Ressaltar que as Cquestões
acima serão aprofundadas na próxima atividade com o embasamento teórico.
Devolver asATENÇÃO
respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
passar para
seu caderno de atividades
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação.
O Manual
Aluno para
e do Docente
contém
todas atividade.
as informações ne• Finalizar
motivando
osdo
alunos
dar inicio
à próxima
cessárias sobre o mesmo. É importante
que o docente estude muito bem.
1
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:
XXXIX
- SELANTES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS
Município: __________________________________________________GRS: _______
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Leia com atenção o seguinte caso:
Objetivo
Objetivo
Aplicar
o de:
pré-teste
para identificar
dos ACS
temasComunitário
que serão
Caso
extraído
CEARÁ. Secretaria
de Saúde o
doconhecimento
Estado. Escola de prévio
Saúde Pública.
Curso sobre
Técnico os
de Agente
de
Saúde: Etapa nesta
Formativa
1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
abordados
semana.
1
• Identificar o uso de selantes.
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
33
• Texto: “Selantes de cicatrículas e fissuras”– Cristiane Carvalho Barbosa.
Desenvolvimento
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Promovernaa etapa;
leitura do texto em pequenos grupos;
serão
2. lembrar
que a tarefa
é individual
que cadacujo
um significado
deve colocarseja
somente
aquilo que já
• Sugerir
a inserção
das epalavras
desconhecido
nosabe,
glossário iniciado no Módulo I;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Sistematizar
expositiva
e dialogada
dos principais
pontos do texto.
ou errado,
mas o quecom
eles apresentação
conhecem ou não
sobre determinados
assuntos.
Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
• Esclarecer as dúvidas .
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
57
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
moduloII Unidade 8 do docente.indd 57
14/05/2012 08:21:34
Curso Técnico em Saúde Bucal
TEXTO PARA LEITURA
SELANTES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS
Cristiane Carvalho Barbosa17
Várias alternativas já foram propostas para a prevenção de cárie em fissuras e fóssulas, tais como: preenchimento das fissuras com fosfato de zinco e desgaste da fissura e tratamento químico com nitrato. Com
a descoberta dos materiais adesivos, surgiram os selantes resinosos.
Disponível em: <http://www.mdv-plan.pt/index-4.php>. Acesso em: 22/11/2010.
A importância atribuída à prevenção de cárie em fóssulas e fissuras se deve ao fato de que mais de 80%
das lesões de cárie ocorrem nesses locais quando comparado com outras superfícies dos dentes.
Na época em que os selantes foram descobertos, o nível de cárie era alto, e a probabilidade de as fissuras de
quase todos os molares serem atingidas pela cárie tornou a utilização de selantes um procedimento vantajoso.
Pesquisas revelaram que, dentro de 10 anos, aproximadamente 70% das superfícies oclusais de molares se
tornariam cariadas após a erupção na cavidade oral e que a maioria dessas lesões ocorriam nos primeiros três
a quatro anos após a erupção do molar. Esses dados permitiriam concluir que os selantes deveriam ser universalmente aplicados, principalmente nos molares, dentre três a quatro anos após sua erupção na cavidade bucal.
Como atualmente os índices de cárie têm diminuído, não se justifica selar todos os dentes de todas as
crianças, seja porque alguns dentes não desenvolverão cárie ou porque essa medida onera o tratamento.
Hoje em dia os selantes devem ser indicados para os dentes considerados de risco em relação à cárie, e
não para todos os dentes com fóssulas e fissuras.
Os selantes constituem uma importante tecnologia de prevenção da cárie dentária e devem ser utilizados
em combinação com a educação do paciente, higiene oral efetiva, fluoretos e visitas regulares ao dentista.
Recomendações para o uso de selantes
1. Para saber se há necessidade de aplicação de selante deve ser avaliado o risco de cárie.
2. Os dentes do adulto também possuem risco de desenvolverem cárie, assim o selante não é
indicado apenas para os dentes que acabaram de erupcionar.
17
Graduada em Odontologia e especialista em Saúde Coletiva pela UFMG. Cirurgiã-dentista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
58
moduloII Unidade 8 do docente.indd 58
14/05/2012 08:21:35
Curso Técnico em Saúde Bucal
3. Os selantes devem ser utilizados para prevenir a cárie em dentes de risco (selante preventivo).
4. Os selantes podem ser utilizados para o tratamento de lesões questionáveis de cárie no
esmalte das fóssulas e fissuras.
5. Os dentes selados devem ser avaliados periodicamente para avaliação da integridade do
selante.
Nos pacientes jovens o risco de cárie é maior na superfície oclusal dos primeiros e segundos molares permanentes, seguida pela superfície vestibular dos molares inferiores e pela lingual dos molares superiores.
Fatores que influenciam o risco de cárie: experiência anterior de cárie, uso de fluoretos, anatomia da fissura
e acúmulo de placa.
Pesquisas mostram que aproximadamente 5 a 10% dos selantes apresentam falhas em um ano, assim o
sucesso dos selantes depende de acompanhamento cuidadosos e reparação quando necessário. Uma
fissura selada que após algum tempo perde uma parte do selante devido ao desgaste está sujeita ao risco
de cárie, o selante só garantirá proteção prolongada se permanecer no local e intacto.
Os selantes podem ser aplicados em qualquer dente que apresente risco de cárie: fissuras de molares,
dentes decíduos cuja anatomia ofereça risco de cárie, incisivos com fossa lingual profunda e pré-molares
com lesões incipientes de cárie em sulcos oclusais profundos, por exemplo.
O flúor não interfere na retenção do selante, assim a aplicação do selante pode ser planejada após tratamento com flúor, na mesma consulta, se assim desejarmos. Os selantes podem ser aplicados nas fóssulas
e fissuras vestibulares.
Método de aplicação do selante
1. A superfície do dente a ser selado deve ser minuciosamente limpa (podem ser utilizados vários
métodos para a limpeza, como o uso de escovas rotatórias ou abrasão com jato de ar). O objetivo é
remover resíduos ou camadas de proteínas que estejam cobrindo o dente dentro ou ao redor das
fissuras. Sujeiras na superfície da fissura podem impedir a penetração do agente condicionante e
prejudicar a aplicação do selante.
2. Isolamento do dente com rolos de algodão ou dique de borracha para impedir a contaminação do
dente pela saliva, uma vez que essa contaminação é considerada uma das principais razões do fracasso.
3. Condicionamento ácido, com ácido fosfórico em gel ou líquido, que deve ser aplicado dentro e ao redor
da fissura, de modo que o selante venha a ter uma margem em esmalte não condicionado. O ácido deve
ficar confinado à superfície do esmalte, e não espalhar-se para outras superfícies ou tecidos moles. O
ácido na superfície com a fissura deve ser agitado delicadamente com um pincel ou um palito a fim de
aumentar sua ação condicionadora. O tempo de condicionamento deve ser maior que 15 segundos, e o
operador deve constatar que a superfície do esmalte mostra uma aparência esbranquiçada.
4. Após condicionamento, a superfície deve ser irrigada com água por 10 segundos rigorosamente,
seguido de rápida aspiração, pois a superfície condicionada não deve ter contato com a saliva. Em
seguida, a superfície deve ser seca com jato de ar comprimido. No sistema de ar não deve haver
umidade ou óleo, uma vez que estes provocavam falhas e inibem a adesão do selante.
5. Aplicação de adesivo dentinário sobre toda a superfície condicionada. Em seguida, o adesivo
deve ser espalhado com um jato de ar, e, logo após, deve ser aplicado o selante, distribuindo-o
cuidadosamente, sobre as fóssulas e polimerizando-o com luz halógena.
Obs.: O ionômeros de vidro não são eficientes como selantes, mas podem ser utilizados como selantes
provisórios.
Referências
KRIGER. L. ABOPREV: Promoção de saúde bucal. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas. 504p. 2003.
TOLEDO. O. A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática clínica. 3. ed. São Paulo: Premier. 390p. 2005.
59
moduloII Unidade 8 do docente.indd 59
14/05/2012 08:21:35
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLPré-Teste
- PERIODONTIA
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana. sobre doença periodontal.
Compreender
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Dividir a turma em pequenos grupos;
serão abordados na etapa;
• Responder
questõese aque
seguir,
o registro
para aquilo
debate
em
(escolher um relator):
2. lembrar
que a tarefa às
é individual
cada fazendo
um deve colocar
somente
que
já plenária
sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
- O que é doença periodontal?
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para
acalmar a ansiedade
que porventura
o grupo
- Conceituar
com as próprias
palavras
o queexpresse;
é doença periodontal.
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
- Quais são as condições que favorecem o aparecimento da doença periodontal?
Fechamento
- Quais são os sinais característicos dessa doença?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
- Como ela pode ser prevenida e controlada?
passar para seu caderno de atividades
- Numa mesma família de 10 pessoas sob as mesmas condições socioeconômicas, três indivíduos desenvolveram a doença periodontal. Como explicar esse fato?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Promover a apresentação dos grupos e em seguida abrir o debate com toda a turma, a partir das respostas apresentadas pelos grupos;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Motivar a turma para que todos participem do debate;
• Elaborar uma breve apresentação sobre as estruturas do periodonto (identificar o sulco gengival e o
epitélio juncional)
e sobre as doenças periodontais;
Leia com atenção o seguinte caso:
1
• Ressaltar os seguintes aspectos:
- relações entre condições de vida e a doença;
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
- tendência familiar/genética;
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
- relações do ambiente bucal com a doença;
- medidas preventivas e de tratamento.
33
• Esclarecer sobre a progressão dessa doença no periodonto de proteção e sustentação;
Manual do Docente.pmd
• Sugestão: utilizar recursos visuais.
33
24/1/2008, 11:32
Fechamento
• Promover os esclarecimentos que se fizerem necessários.
60
moduloII Unidade 8 do docente.indd 60
14/05/2012 08:21:35
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLIPré-Teste
- REFLEXÃO COM TEXTO: “A ESTRELA DO
ATIVIDADE
MAR”
30 minutos
Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Refletir que o trabalho de cada um faz a diferença.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Texto “A estrela do mar”.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
que a atarefa
é individual
e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Fazer
leitura
do texto;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Refletir
sobre
a mensagem
nodeterminados
texto.
ou errado,
mas o
que eles
conhecem traduzida
ou não sobre
assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
• Concluir enfatizando a importância das suas atitudes na vida do outro.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
TEXTO PARA LEITURA
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
A ESTRELA-DO-MAR
Município: __________________________________________________GRS: _______
Autor desconhecido
Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Leia com atenção o seguinte caso:
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e, à tarde, ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
se tratava de uma jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola
Formação
Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
dedevolta
aoemoceano.
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
– Por que está fazendo isso? – Perguntou o escritor.
– Você não vê? A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas vão secar e 33
morrer se ficarem aqui na areia
– Explicou a jovem.
O escritor espantou-se:
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
– Minha
jovem, existem milhares de quilômetros
de praias por este mundo afora, e centenas de milhares
de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano.
A maioria vai morrer de qualquer forma.
A jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor:
– Para esta aqui eu fiz a diferença...
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever nem sequer dormir.
Pela manhã, voltou à praia, procurou a jovem, uniu-se a ela e, juntos, começaram a jogar estrelas-domar de volta ao oceano.
Faça diferença na vida de alguém hoje.
Uma palavra de estímulo, um pequeno elogio é algo que com certeza vai ser importante.
1
61
moduloII Unidade 8 do docente.indd 61
14/05/2012 08:21:36
Curso Técnico em Saúde Bucal
Referência
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Disponível
em: <http://positivopensamento.blogspot.com/2009/09/estrela-do-mar.html>. Acesso em:
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
20/11/2010.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE XLII - CONTROLE DO BIOFILME X CONTROLE DA
DOENÇA PERIODONTAL
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Refletir sobre a influência do controle do biofilme no controle da doença periodontal.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Em grupos
refletir e discutir sobre as seguintes questões:
serão
napequenos,
etapa;
2. lembrar
a tarefade
é individual
um deve aspecto
colocar somente
queda
já sabe,
• Oque
controle
biofilmeeéque
umcada
importante
para o aquilo
controle
doença periodontal e recuperação
sem preocupar-se
empaciente?
acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
da saúde do
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporNo acalmar
seu contexto
de trabalho:
tante•para
a ansiedade
que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
de leitura, se
perguntas
foram compreendidas
por todos.
- como através
é a participação
doas
usuário
no controle
da doença periodontal?
- como você avalia sua participação profissional no controle desta doença?
Fechamento
- como
o serviço
organizado
paradegarantir
atendimento
aoousuário
com problemas periodontais?
Devolver
as respostas
do está
pré-teste
na semana
concentração
2 para que
aluno possa
passar para seu caderno de atividades
- existe atenção especializada para os casos não resolvidos na Atenção Primária?
• Anotar os pontos mais importantes da discussão;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Escolher um relator para apresentar para a turma os resultados das discussões;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Após apresentações dos grupos, discutir com toda a turma;
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Sistematizar o conteúdo fazendo a abordagem das seguintes questões:
- importância de o paciente conhecer sua situação de saúde-doença bucal; importância da
participação e persistência do paciente; como as informações devem ser veiculadas (linguagem,
com atenção
seguinte caso:
recursosLeia
didáticos,
tempo odisponível,
locais, etc.);
- papel do ASB e do TSB na educação em saúde, atentando para a necessidade de conhecer
asSecretaria
questões
ligadas
às Escola
condições
vida
dos
pacientes,
valores deculturais e habilidade motora;
Caso extraído de: CEARÁ.
de Saúde
do Estado.
de Saúdede
Pública.
Curso
Técnico
de Agente Comunitário
Saúde: Etapa Formativa motivação
1: Manual 1: Agente
Comunitário
de
Saúde,
sua
história
e
suas
atribuições
/
Escola
de
Saúde
Pública do
dos profissionais para o trabalho, etc.;
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral,
2005. 171 p. (Série
à Saúde).para desenvolvimento destas ações (espaço físico, horário de
- condições
doAtenção
serviço
funcionamento, material de consumo, etc.); existência (ou não) de uma rede de atenção (referência
33
e contrarreferência) em periodontia;
- recorrência da doença periodontal;
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
- susceptibilidade;
1
- tendência familiar para o desenvolvimento da periodontite.
Fechamento
• Finalizar fazendo os esclarecimentos de dúvidas dos alunos.
62
moduloII Unidade 8 do docente.indd 62
14/05/2012 08:21:36
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLIII
- DOENÇA PERIODONTAL
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Identificar a doença periodontal.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Texto “Doença periodontal”, do Ministério da Saúde.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em acertar
ou não,
neste
momento,
não se estará julgando o certo
Ler em grupos
pequenos
o pois
texto:
“Doença
periodontal”;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporSugerir
a inserção
das que
palavras
cujo osignificado
seja desconhecido no glossário iniciado no Módulo I;
tante•para
acalmar
a ansiedade
porventura
grupo expresse;
3. certificar-se,
através
de leitura,
se as
as seguintes
perguntas foram
compreendidas por todos.
• Refletir
e discutir
sobre
questões:
- Quais são as características da doença periodontal?
Fechamento
Devolver
as respostas
do pré-teste
na semana
concentração
2 para que o aluno possa
- Quais
são os fatores
de risco
para ade
doença
periodontal?
passar para seu caderno de atividades
- Descrever as abordagens coletivas e individuais.
• Após discussões, sugere-se que o docente faça a sistematização utilizando recursos visuais para maior
compreensão do conteúdo “Doença periodontal”.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Fechamento
Município:
__________________________________________________GRS: _______
• Concluir esclarecendo as dúvidas.
Leia com atenção o seguinte caso:
1
TEXTO PARA LEITURA
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
DOENÇA PERIODONTAL
Manual do Docente.pmd
Aspectos Conceituais e Epidemiológicos
33
33
Ministério da Saúde18
24/1/2008, 11:32
A doença periodontal deve ser vista como um processo de desequilíbrio entre as ações de agressão e defesa
sobre os tecidos de sustentação e proteção do dente, que tem como principal determinante a placa bacteriana, a partir das diferentes respostas dadas pelo hospedeiro. Não é mais considerada apenas como de
progressão lenta e contínua, mas pode ter padrões variáveis de progressão. É entendida como uma doença
infecciosa, em que as alterações de forma e função são consideradas sinais. A normalidade do periodonto
é definida por variáveis biológicas, que são mais coerentes com a etiopatogenia da doença e permitem
que usuários que em algum momento foram portadores da doença e apresentem sequelas (como recesBRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
18
63
moduloII Unidade 8 do docente.indd 63
14/05/2012 08:21:36
Curso Técnico em Saúde Bucal
são e mobilidade), retornem ao estado de saúde. A doença periodontal se constitui, atualmente, em um
importante fator de risco para parto prematuro de baixo peso, diabetes e doenças vasculares e cardíacas.
No Brasil, a percentagem de pessoas com algum problema periodontal nas faixas etárias de 15 a 19, 35
a 44 e 65 a 74 anos de idade é, respectivamente, 53,8%, 78,1% e 92,1%, de acordo com os resultados do
Levantamento Epidemiológico SB Brasil 2003.
Disponível em: <http://odontologiacomcarinho.blogspot.com/>. Acesso em: 20/11/2010.
Gengiva sadia
Disponível em: <http://www.gumbrand.ca/home-professional-canada/oral-care-education/gum-health.aspx>. Acesso em: 20/11/2010.
Principais Fatores de Risco
• Fatores culturais e socioeconômicos.
• Diabetes.
• Fumo.
• Ausência de controle de placa.
• Imunodepressão e stress.
Abordagem Coletiva
• Organização das ações de vigilância sobre os sinais de risco em saúde bucal:
64
moduloII Unidade 8 do docente.indd 64
14/05/2012 08:21:37
Curso Técnico em Saúde Bucal
risco social, falta de acesso à escovação, sangramento/secreção gengival, diabetes mellittus, imunodepressão e fumo.
• Ações de promoção à saúde (ações intersetoriais e ações educativas), principalmente associadas aos
grupos de cuidado com diabetes mellittus, fumo, gestantes, cardiopatas, entre outros.
Abordagem Individual
No tratamento da doença periodontal é importante uma abordagem integral, envolvendo as ações de
promoção à saúde e prevenção (para controle da atividade da doença e dos seus fatores de risco), e de
tratamento cirúrgico-reabilitador, que cada vez mais está se tornando um procedimento raro em face da
resolutividade do tratamento sobre a causa. Isso significa abordar as causas da doença, e não apenas as
suas consequências, de forma a promover um impacto no processo saúde/doença.
Duas formas clássicas são descritas como manifestações do processo saúde/doença periodontal:
A) Gengivite.
B) Periodontite.
Com a evolução do conceito do entendimento das doenças periodontais, concluiu-se que gengivite e periodontite são processos independentes, isto é, gengivite não necessariamente evolui para uma periodontite,
porém a gengivite é um importante fator de risco às periodontites.
Referência
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
EsteBrasília:
é apenas
um esquema
para orientar
apresentação
do cursoeeManuais
do sistema
Bucal.
Ministério
da Saúde,
2008. a92p.
(Série A. Normas
Técnicos) (Cadernos de Atenção
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neBásica; 17).
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:
XLIV
- GENGIVITE
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Compreender a gengivite (diagnóstico e tratamento) e a manutenção da saúde periodontal.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Texto: “Gengivite” - Ministério da Saúde.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar
que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em acertar
não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Dividir a turma
em 4ougrupos;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporLeracalmar
o textoa“Gengivite”;
tante•para
ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
através
de leitura,
as perguntas
compreendidas
por todos. no glossário iniciado no Módulo I;
• Sugerir
a inserção
dassepalavras
cujo foram
significado
seja desconhecido
Fechamento
• Responsabilizar cada grupo por uma questão a seguir:
Característica
da gengivite;
Devolver as- respostas
do pré-teste
na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu
caderno
de
atividades
- Diagnóstico da gengivite;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
65
Município: __________________________________________________GRS: _______
moduloII Unidade 8 do docente.indd 65
14/05/2012 08:21:37
Curso Técnico em Saúde Bucal
- Tratamento da gengivite;
- Manutenção da saúde periodontal.
• Promover a apresentação de cada grupo em plenária;
• Sistematizar o tema “Gengivite” (sugestão: utilizar recursos visuais).
Fechamento
• Esclarecer as dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
GENGIVITE
Ministério da Saúde19
A gengivite é uma manifestação inflamatória da gengiva marginal desencadeada pelo acúmulo de placa
bacteriana supragengival e rompimento do equilíbrio agressão/defesa. Constitui-se em um processo inflamatório que deve ser prevenido e tratado.
Disponível em: <http://yasminmantsoni.blogspot.com/2009_08_01_archive.html>. Acesso em: 20/11/2010.
Diagnóstico
Para o diagnóstico da gengivite é importante a realização de:
• Avaliação do controle de placa.
• Avaliação da presença de sangramento.
• Avaliação da saúde da mulher.
• Avaliação de alterações sistêmicas ou presença de tabagismo que possam estar influenciando no estado
periodontal.
Tratamento
O tratamento pode se estender por várias sessões, individuais ou coletivas, de preferência semanais, cujo
número irá depender do controle da doença.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
19
66
moduloII Unidade 8 do docente.indd 66
14/05/2012 08:21:37
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Remoção ou tratamento de fatores retentivos de placa.
• Raspagem e polimento supragengival profissional.
• Ações educativas para controle de placa.
• Utilização de controle químico da placa (apenas quando necessário e por um tempo limitado).
• Monitoramento e controle dos fatores de risco como diabetes, gravidez, alterações hormonais, entre
outros. Em caso de a gengivite estar relacionada com fatores sistêmicos ou medicamentosos, deve ser
avaliada a possibilidade de intervenção sobre esses fatores.
• O progresso do tratamento deve ser avaliado por meio da avaliação do controle de placa e da atividade
de doença, e poderá ter alta o usuário com ausência de sangramento gengival aliada com uma quantidade mínima de placa, compatível com o seu estado de saúde periodontal.
Manutenção
A frequência de retorno varia individualmente de acordo com o risco e destaca-se a avaliação do sangramento gengival e o controle da placa para manutenção da saúde periodontal.
Referência
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
BRASIL.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal.
Este Ministério
é apenas um
para 92p.
orientar
a apresentação
curso eTécnicos)
do sistema
Brasília:
da esquema
Saúde, 2008.
(Série
A. Normas e do
Manuais
(Cadernos de Atenção Básica; 17).
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLV
- PERIODONTITE
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Ler, refletir e discutir sobre o texto “Periodontite”, do Ministério da Saúde.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “Periodontite” - Ministério da Saúde.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Fazer a leitura circular do texto “Periodontite”;
serão abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
que cadacujo
um significado
deve colocarseja
somente
aquilo que já
• Sugerir
a inserção
das epalavras
desconhecido
nosabe,
glossário iniciado no Módulo I;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Promover uma exposição dialogada (sugere-se o uso de slides);
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmar
ansiedadeaque
porventura o grupo expresse;
Pontuar
asaquestões
seguir:
3. certificar-se, através
de leitura,
se as perguntas foram compreendidas por todos.
- Caracterize
as periodontites;
Fechamento
- Comente sobre o diagnóstico das periodontites;
- Comente sobre o tratamento das periodontites;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
- Comente
sobre a referência para tratamento das periodontites;
passar para seu caderno
de atividades
- Comente sobre o monitoramento das periodontites;
- Comente sobre a manutenção preventiva das periodontites;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
- Comente sobre a reabilitação no tratamento das periodontites.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
67
Leia com atenção o seguinte caso:
moduloII Unidade 8 do docente.indd 67
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
14/05/2012 08:21:38
Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
• Discutir e esclarecer as dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
PERIODONTITE
Ministério da Saúde20
As condições inflamatórias presentes na gengivite favorecem o surgimento da placa bacteriana subgengival,
mais virulenta, que causa a inflamação dos tecidos de suporte. A periodontite é um grupo de doenças que
se caracteriza pela inflamação dos tecidos de sustentação e proteção dos dentes, acompanhada de perda
de inserção de tecido conjuntivo, consequência da agressão promovida pela placa bacteriana subgengival.
A periodontite crônica é de evolução lenta, e a perda de inserção está associada aos padrões de higiene
bucal e fatores de risco, sendo o tipo mais prevalente. A periodontite agressiva é rara, mas em face da sua
rápida progressão tem alta morbidade e mortalidade dental. Essas periodontites têm uma forte agregação
familiar, fator importante para sua prevenção.
Diagnóstico
Está ligado à avaliação da presença da doença ativa, do tipo de progressão e dos fatores causais e modificadores:
• Determinação da atividade da doença: definida pela perda de inserção aliada a sinais inflamatórios
(sangramento, secreção).
• Avaliação do controle de placa.
• Avaliação das condições sistêmicas, tabagismo e consideração do risco socioeconômico e uso de medicamentos.
Tratamento
A manutenção da saúde periodontal e o sucesso do tratamento dependem fundamentalmente da capacidade de controle de placa pelo binômio usuário/profissional e controle dos fatores de risco, principalmente
o fumo e o diabetes. O tratamento irá consistir basicamente de ações ligadas a uma fase de controle da
doença e uma fase de tratamento das manifestações clínicas:
• Tratamento da gengivite, como descrito anteriormente, incluindo as ações educativas.
• Tratamento da periodontite, por meio do controle da placa subgengival. O controle da placa subgengival
é feito através da raspagem e do alisamento subgengival (RASUBS). As RASUBS funcionam independentemente da profundidade e devem ser realizadas sempre como primeira opção. Em caso da periodontite
estar relacionada a fatores sistêmicos ou hábitos nocivos, deve ser avaliada a possibilidade de intervenção
sobre esses fatores.
Referência
Em caso de periodontite crônica de evolução lenta, devem ser referenciados para cirurgia os casos em
que houver insucesso na raspagem subgengival. Atenção especial deve ser dada à avaliação da razão do
insucesso, pois muitas vezes a falta de controle de placa pelo paciente é o principal motivo do insucesso
e, portanto, deverá ser o foco principal da atenção profissional.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
20
68
moduloII Unidade 8 do docente.indd 68
14/05/2012 08:21:38
Curso Técnico em Saúde Bucal
Monitoramento da Terapia Periodontal
O tratamento pode se estender por várias sessões, individuais ou no grupo operativo, de preferência semanais, cujo número irá depender do controle da doença. Em curto prazo, o monitoramento se dá pelos sinais
inflamatórios, e, em longo prazo, pela ausência na progressão da perda de inserção. A alta clínica deve ser
dada ao usuário com ausência de sinais de atividade de doença e com controle de placa adequado.
Manutenção Preventiva
É muito importante a manutenção preventiva dos usuários com periodontite. A frequência da consulta de
manutenção deve ser determinada individualmente, de acordo com as diferentes variáveis relacionadas
ao processo saúde/doença.
Reabilitação
Realização de procedimentos cirúrgicos, restauradores ou reabilitadores necessários para restabelecer a
estética, a forma e a função prejudicadas pela doença.
Referência
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
BRASIL.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
ATENÇÃO
Bucal.
Brasília:
Ministério
da Saúde,
2008. a92p.
(Série A. Normas
Técnicos) (Cadernos de Atenção
Este é apenas
um esquema
para orientar
apresentação
do cursoeeManuais
do sistema
Básica;
17).
de avaliação.
O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLVI
- DESAFIO: TRABALHO EM EQUIPE
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Refletir
sobre a importância da comunicação e do trabalho em equipe.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Barbante de oito metros, quatro lenços para tampar a visão e cronômetro.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Orientar o aluno para participação da atividade;
serão abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Dividir
a turma
em doise que
grupos;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Cada
grupo
escolherouquatro
componentes
para
executar
ou errado,
mas
o quedeverá
eles conhecem
não sobre
determinados
assuntos.
Istoaéação;
importante•para
acalmar
a
ansiedade
que
porventura
o
grupo
expresse;
Orientar os quatro alunos, para colocar uma venda nos olhos, utilizando os lenços. Os outros alunos do
3. certificar-se,
de leitura,
se as os
perguntas
foram
compreendidas
grupoatravés
observarão
e serão
guias dos
quatro
alunos; por todos.
• Orientar os quatro alunos para inicialmente segurar o barbante em linha reta, separados um dos outros
Fechamento
numa
distância
de um metro;
Devolver as
respostas
do pré-teste
na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para
seu
caderno
de
atividades
• Em seguida, os quatro alunos devem segurar a corda com a mão direita e
erguê-la. Ao sinal do docente, os outros componentes do grupo, guias, deverão comandar os quatro alunos para que formem um
quadrado com a corda;
1
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE
• Os alunos-guia deverão estar afastados dos quatro alunos; _______
Nome: ____________________________________________________Turma:
• Somente será permitido aos alunos-guia comando verbal, eles não podem posicionar ou encostar nos
quatro alunos;
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde 8dadoFamília
de Sobral,
2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
moduloII Unidade
docente.indd
69
69
1
14/05/2012 08:21:38
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Quando terminarem de formar a figura, deverão abaixar a corda, depositando-a no chão, formando um
quadrado no chão;
• Cronometrar o tempo de toda a ação de cada grupo para fins de comparação no final;
• Após o primeiro grupo, o segundo deverá executar os mesmos comandos;
• Ao final, o docente deverá comparar o tempo dos grupos;
• A turma deverá refletir e discutir as seguintes questões:
− Quais foram as facilidades?
− Quais foram as dificuldades?
− Qual a importância do trabalho em equipe nesta atividade?
− Qual a importância da comunicação nesta atividade?
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
Este é apenas
um esquema
orientar a apresentação
do curso
e do
sistemaem equipe para um resultado
• Sensibilizar
a todos
sobre apara
importância
da comunicação
e do
trabalho
de
avaliação.
O
Manual
do
Aluno
e
do
Docente
contém
todas
as
informações
nepositivo em todo o processo de trabalho.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLVII
- BIOFILME CALCIFICADO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Compreender o processo de calcificação da placa e formação do cálculo ou tártaro dental e a necessidade
Material da remoção da placa bacteriana
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Recursos visuais (sugestão).
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Promover atividade em círculo;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Refletir e discutir
sobre
as questões
seguir: não se estará julgando o certo
sem•
preocupar-se
em acertar
ou não,
pois nesteamomento,
- Ooque
com ou
o biofilme
não é assuntos.
removidoIsto
daésuperfície
dos dentes?
ou errado, mas
que acontece
eles conhecem
não sobrequando
determinados
importante para acalmar
a
ansiedade
que
porventura
o
grupo
expresse;
- Qual a necessidade da remoção do tártaro ou cálculo dental na prevenção das
doenças do
3. certificar-se, através
de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
periodonto?
Fechamento
- Qual a necessidade da remoção do tártaro ou cálculo dental na prevenção das doenças do
periodonto?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• Relacionar o biofilme com as doenças do periodonto, atentando para a relação placa bacteriana/tártaro/
passar para seu caderno de atividades
halitose/gengivite;
• Esclarecer sobre o processo de calcificação da placa e formação do cálculo ou tártaro dental;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Refletir sobre a necessidade da remoção da placa bacteriana (supragengival, subgengival e interproximal)
e do tártaro ou cálculo dental na prevenção das doenças da placa, através da raspagem e polimento
Município:coronário;
__________________________________________________GRS: _______
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Estimular o relato dos alunos em relação ao acúmulo de placa supragengival, subgengival e interproximal.
Fechamento
Leia com atenção o seguinte caso:
• Concluir atividade após esclarecimento das dúvidas dos alunos.
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
70
33
moduloII Unidade 8 do docente.indd
Manual do Docente.pmd
33
70
24/1/2008, 11:32
14/05/2012 08:21:39
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLVIII
- CONHECIMENTO PRÉVIO ATIVIDADE
Pré-Teste
CÂNCER DE BOCA
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Identificar o conhecimento prévio sobre o câncer de boca.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4, papel kraft e pincel atômico.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Dividir
a turma
em grupo;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Promover
uma
discussão
identificação
do conhecimento
prévio
dos
ou errado,
mas o que
eles
conhecempara
ou não
sobre determinados
assuntos. Isto
é importante para
acalmar
a ansiedade
que porventura o grupo expresse;
seguir
(completar
o quadro):
alunos sobre as questões a
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
CÂNCER DE BOCA
Devolver as1.
respostas
O quedoé?pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
2. Como se desenvolve?
3. Quais as causas?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
4. Quais são seus sinais e características?
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
5. Quais são suas consequências?
Município: __________________________________________________GRS: _______
6. Você já viu uma lesão de câncer bucal? Em
Leia com atenção o seguinte caso:
caso afirmativo, descreva essa experiência.
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
7. Como prevenir o câncer bucal?
33
Manual do Docente.pmd
8. Quais as ações que deveriam ser realizadas
pelos serviços de saúde bucal para
prevenção, detecção e tratamento do
câncer de boca?
33
24/1/2008, 11:32
9. A sua equipe realiza ações de prevenção e
detecção do câncer de boca?
10.Comente essas ações.
71
moduloII Unidade 8 do docente.indd 71
14/05/2012 08:21:39
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Fazer o registro em papel kraft para apresentação das questões em plenária;
• Coordenar a discussão e sistematizar as informações.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
• Esclarecer
as dúvidas.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
XLIX
- ALONGAMENTO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Relaxar, alongar e movimentar o corpo.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Sugestão: utilizar som e músicas de relaxamento.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Solicitar aos alunos que fiquem de pé;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
mas o para
que eles
ou não sobre determinados
Isto mexam
é impor• Orientar
queconhecem
andem, movimentem-se
pela sala,assuntos.
alonguem,
tante para
acalmar
a
ansiedade
que
porventura
o
grupo
expresse;
profundamente;
o corpo, respirem e inspirem
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Orientar fazendo a demonstração de alguns movimentos com o corpo e de alongamentos.
Fechamento
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Devolver
as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
ATENÇÃO
passar para seu
caderno de atividades
• Salientar
a importância
do relaxamento
alongamentodonos
momentos
iniciais das atividades que exigem
Este é apenas
um esquema
para orientar aeapresentação
curso
e do sistema
maior
concentração
dos
de avaliação.
O Manual
do alunos.
Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
1
cessárias
sobre o- mesmo.
É importante
que o docente estude muito bem.
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
PRÉ-TESTE
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
ATIVIDADE6:
L -Pré-Teste
INVESTIGAÇÃO DO CÂNCER DE BOCA
ATIVIDADE
Município: __________________________________________________GRS: _______
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Leia com atenção o seguinte caso:
Objetivo
Objetivo
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
abordados
semana.
Ceará, Escola nesta
de Formação
em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
1
• Compreender como realizar o autoexame da cavidade oral para observar a presença do câncer de
boca.
Material
33
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Manual do Docente.pmd
Desenvolvimento
33
• Espelho
e local bem iluminado.
24/1/2008, 11:32
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
72
sem preocupar-se
em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
moduloII Unidade 8 do docente.indd 72
Fechamento
14/05/2012 08:21:40
Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Orientar os alunos que se posicionem em frente do espelho e façam o autoexame da boca;
• Demonstrar e orientar como deve ser realizado o exame, conforme roteiro a seguir:
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL
Guia do AutoExame
Prefeitura de São Paulo21
Faça regularmente um autoexame
1. Em frente a um espelho, verifique se em seu rosto, pescoço e lábios existem
manchas ou feridas que não cicatrizaram há mais de 15 dias. Verifique também,
nos dois lados do pescoço, se há caroço duro, fixo e indolor.
2. Com a boca aberta, tire dentaduras ou
pontes móveis, puxe os lábios e verfiqueos. Eles devem estar com aparência lisa e
vermelha, sem manchas, feridas ou irritações.
3. Ainda com a boca aberta, observe o lado de dentro das bochechas e gengivas
dos dois lados, que também devem estar livres de manchas, feridas ou irritações.
Observe também os seus dentes.
PREFEITURA DE SÃO PAULO. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/saude_bucal/index.
php?p=5582>. Acesso em: 30/08/2010.
21
73
moduloII Unidade 8 do docente.indd 73
14/05/2012 08:21:40
Curso Técnico em Saúde Bucal
4. Incline um pouco a cabeça para trás,
sempre olhando para o espelho. Abra um
pouco mais a boca, coloque a língua para
fora, observe o céu da boca e, mais atrás, a
entrada da garganta.
5. Ponha a língua para fora, observe em cima e em baixo. Com uma gaze ou pano
puxe a língua para os lados à procura de manchas brancas, feridas ou se há a
dificuldade de movimentações. Observe ainda securas exageradas na boca ou a
presença de sangue na saliva.
Fechamento
• Verificar se os alunos entenderam as orientações, esclarecendo as dúvidas.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Referência
ATENÇÃO
• Disponível
em:
Este é apenas
um <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/saude_bucal/index.
esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
php?p=5582>.
em:
30/08/2010.
de avaliação. O Acesso
Manual do
Aluno
e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
LI Pré-Teste
- CÂNCER DE BOCA
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Compreender os aspectos e características do câncer de boca.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
na etapa;
•abordados
Dividir a turma
em grupos;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor74
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
moduloII
Unidade 8 doas
docente.indd
74
Devolver
respostas
do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
14/05/2012 08:21:40
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Orientar os alunos para a leitura do texto: “Câncer de boca”;
• Promover uma exposição dialogada dos pontos mais relevantes do texto, para maior entendimento dos
alunos.
Fechamento
• Esclarecer as dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
CÂNCER DE BOCA
Ministério da Saúde22
Aspectos Conceituais e Epidemiológicos
O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal,
gengivas, palato duro, língua e assoalho da boca) e está entre as principais causa de óbito por neoplasias.
Representa uma causa importante de morbimortalidade, uma vez que mais de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados da doença. Tende a acometer o sexo masculino de forma mais intensa, e 70%
dos casos são diagnosticados em indivíduos com idade superior a 50 anos. Localiza-se, preferencialmente,
no assoalho da boca e na língua, e o tipo histológico mais frequente (90 a 95%) é o carcinoma de células
escamosas (carcinoma epidermoide). Segundo a Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2006,
realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tumor apresentará 10.060 casos estimados entre
homens e 3.410 entre as mulheres. Isso representa cerca de 6% e 2%, respectivamente, em relação a todos
os tipos de câncer, à exceção do câncer de pele não melanoma. O câncer de boca é uma doença que pode
ser prevenida de forma simples, desde que seja dada ênfase à promoção à saúde, ao aumento do acesso
aos serviços de saúde e ao diagnóstico precoce.
Principais Fatores de Risco
• Fatores culturais e socioeconômicos.
• Tabagismo (uso de cachimbos, hábitos de mascar fumo, entre outros).
• Etilismo.
• O uso crônico de álcool e tabaco associados potencializa drasticamente o risco de aparecimento do
câncer de boca.
• Exposição à radiação solar.
• Má higiene bucal.
• Uso de próteses dentárias mal-ajustadas.
• Deficiência imunológica (adquiridas ou congênitas).
Abordagem Coletiva
• Desenvolver intervenções centradas na promoção da saúde, incluindo ações individuais e coletivas educativas, de prevenção e detecção precoce das lesões de mucosa e câncer de boca, para todas as faixas
etárias, direcionadas ao controle dos fatores e condições de risco, estimulando o exame sistemático da
cavidade bucal pelos profissionais de saúde para detecção precoce.
• Realizar exames periódicos em usuários com maior vulnerabilidade para o desenvolvimento do câncer
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
22
75
moduloII Unidade 8 do docente.indd 75
14/05/2012 08:21:41
Curso Técnico em Saúde Bucal
de boca, possuindo mais de um dos seguintes fatores de risco: ser do sexo masculino, ter mais de 40
anos, ser tabagista e etilista, sofrer exposição ocupacional a radiação solar sem proteção, ser portador
de deficiência imunológica (congênita e/ou adquirida).
• Integrar a Equipe Saúde Bucal aos programas de controle do tabagismo, etilismo e outras ações de
proteção e prevenção do câncer.
• Informar sistematicamente a população sobre locais de referência para exame de diagnóstico precoce
do câncer de boca.
Abordagem Individual
Diagnóstico Precoce
O diagnóstico precoce de lesões de mucosa e do câncer de boca deve ser uma ação desenvolvida sistematicamente pelas Equipes de Saúde Bucal na atenção básica. O estabelecimento do diagnóstico precoce é
fundamental para que se assegurem medidas preventivas e um prognóstico favorável na abordagem da
doença. Um dos passos mais importantes para o diagnóstico do câncer de boca é uma boa anamnese seguida
de um correto e completo exame da cavidade bucal na primeira consulta e nas consultas de urgência.
O cirurgião-dentista deve realizar o exame clínico extrabucal (exame da face, regiões submandibular e submentoniana e articulação têmporomandibular) e intrabucal (exame de lábios, bochecha, língua e palato),
incluindo visualização e palpação, de forma a detectar anormalidades. No exame devem ser considerados
alguns tipos de lesões que podem ser câncer bucal ou lesões com potencial de malignização: leucoplasias,
queilose actínica, líquen plano, na sua forma erosiva ou ulcerada.
Qualquer lesão dos tecidos moles da boca que não apresente regressão espontânea ou com remoção de
possíveis fatores causais (como dentes fraturados, bordas cortantes em próteses, etc.) em no máximo 03
semanas deve ser referenciada para diagnóstico.
Tratamento
O impacto do câncer bucal para o indivíduo, sua família, seu trabalho e sua comunidade em geral é muito
grande. O tratamento não se reduz à cirurgia ou à radioterapia, mas depende de um complexo trabalho
inter e multidisciplinar. O tratamento cirúrgico e radioterápico deverá ser feito em nível de média e alta
complexidade, sempre com acompanhamento da Equipe Saúde Bucal da Atenção Primária. O controle de
recidivas, bem como o controle dos fatores de risco para o câncer e outras doenças, faz parte da gama de
cuidados a serem oferecidos pelo serviço de saúde bucal na fase de acompanhamento.
Corresponde a todos os procedimentos cirúrgicos e protéticos destinados a repor as perdas estéticas e
funcionais causadas pela doença.
Referência
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção
Básica; 17).
76
moduloII Unidade 8 do docente.indd 76
14/05/2012 08:21:41
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
LIIPré-Teste
- SINAIS E SINTOMAS DE CÂNCER DE BOCA
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Identificar
abordados•nesta
semana.os sinais e sintomas do câncer de boca.
Material
Material
Cópias •
doPapel
pré-teste
A4.no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Dividir a turma em grupos;
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
na etapa;
•abordados
Fazer a leitura
do texto: “Câncer de boca”;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Promover a elaboração de um folder para orientações aos pacientes sobre sinais e sintomas do câncer
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
de boca e observar para sua detecção precoce;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmar na
a ansiedade
quedo
porventura
o grupo expresse;
Colaborar
elaboração
folder, buscando
orientar e esclarecer as dúvidas dos alunos;
3. certificar-se,
atravésas
deapresentações
leitura, se as perguntas
foramem
compreendidas
• Coordenar
dos grupos
plenária. por todos.
Fechamento
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• seu
Sistematizar
conteúdo abordado nas apresentações.
passar para
caderno deoatividades
TEXTO PARA LEITURA
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
CÂNCER DE BOCA
Município: __________________________________________________GRS: _______
Cristiane Carvalho Barbosa23
O diagnóstico precoce do câncer bucal é essencial para uma maior sobrevida do usuário.
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Alguns fatores podem atrasar o diagnóstico de câncer:
1. Demora do paciente em procurar tratamento por medo ou falta de conhecimento.
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
2. A
maioria
dosComunitário
pacientes
são idosos,
e nãodevisitam
o dentista.
Saúde: Etapa Formativa
1: Manual
1: Agente
de Saúde,
sua história desdentados
e suas atribuições / Escola
Saúde Pública
do
Ceará, Escola de Formação
em
Saúde
da
Família
de
Sobral.
Fortaleza:
Escola
de
Saúde
Pública
do
Ceará,
Escola
de
Formação
3. As lesões de câncer em seu estágio inicial podem não apresentar em
sintomas.
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
4. Difícil acesso aos serviços de saúde.
5. Falha dos profissionais em reconhecer os sinais precoces.
33
Manual do Docente.pmd
O câncer bucal pode ser causado por vários fatores (relacionados ao hospedeiro ou ao ambiente), os mais
importantes são ambientais: fumo e álcool.
33
24/1/2008, 11:32
Principais fatores etiológicos do câncer bucal:
1. Tabaco sem fumaça: vício de aspirar o fumo (conhecido como rapé) ou mascar o fumo.
2. Tabagismo: fumar cigarros, charutos, cachimbo e cigarro rústico (confeccionado à mão, enrolado
em uma folha de fumo).
3. Álcool: atua em conjunto com o cigarro, aumentando o risco do desenvolvimento de câncer.
Exemplos: vinho, cerveja, cachaça (especialmente as caseiras).
4. Dieta: a deficiência em ferro, selênio, cálcio e algumas vitaminas, como A, E, C, betacaroteno e
riboflavina, resultam em maior risco de câncer.
Cirurgiã-dentista, graduada pela UFMG, especialista em Saúde Coletiva pela FO-UFMG, cirurgiã-dentista da Prefeitura de Belo
Horizonte.
23
77
moduloII Unidade 8 do docente.indd 77
14/05/2012 08:21:41
Curso Técnico em Saúde Bucal
5. Infecções: infecções causadas por fungos ou vírus estão associadas ao aumento do risco de câncer.
6. Radiação ultravioleta: associado ao aumento do risco do câncer de lábio.
SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE BOCA
Para que o câncer de boca seja diagnosticado precocemente é importante conhecer suas manifestações
iniciais e as mais avançadas. As lesões de câncer de boca geralmente se apresentam como lesões endurecidas, ulceradas, com bordas elevadas, associadas à metástase para a região cervical (pescoço), cor branca
ou avermelhada, hemorragia espontânea, destruição óssea ou reabsorção dentária e linfonodos infartados. Alguns apresentam dor, mas são indolores em sua maioria, e com a progressão da doença, devido à
destruição dos nervos do interior da lesão, se tornam dolorosos.
Locais de maior risco para a ocorrência do câncer bucal: assoalho da boca, margem lateral da língua, região lateral
da língua, orofaringe, região retromolar, fundo do saco de vestíbulo na região posterior e gengiva lingual.
CÂNCER DE LÁBIO
Alguns fatores de risco do câncer de lábio são: exposição sem proteção e crônica do lábio inferior à luz solar
e pele clara. Por isso é importante orientar as pessoas que ficam expostas ao sol a usarem protetor solar
e chapéu. O uso de cachimbos ou cigarros sem filtro ou feitos à mão, são fatores que podem aumentar o
risco de câncer de lábio e a lesão geralmente se desenvolve no local onde o cachimbo ou cigarro é colocado.
Alguns sinais precoces do câncer de lábio: fissuras que não cicatrizam, placas lisas ou atróficas, nódulos e
úlceras.
• O câncer de boca ainda mata muitas pessoas no Brasil. A equipe de saúde bucal tem a responsabilidade
de promover saúde, identificar os riscos para prevenção do câncer e fazer os encaminhamentos necessários para um diagnóstico precoce.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Referências
ATENÇÃO
BUISCHI,
P. Promoção
de saúde
bucal naa clínica
odontológica.
São
Este é Y.
apenas
um esquema
para orientar
apresentação
do curso e
do Paulo:
sistemaArtes Médicas, 2000. 336p.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE LIII - CONHECIMENTO PRÉVIO - MÁ OCLUSÃO
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
Tempo estimado: 45 minutos
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Justificar
o conhecimento dos alunos acerca do tema má oclusão.
abordados•nesta
semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Solicitar que os alunos respondam e registrem as respostas às questões a seguir:
2. lembrar que
tarefa
é individual
e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
- O aque
é má
oclusão?
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
- Quais são os tipos de má oclusão?
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
78
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
moduloII Unidade 8 do docente.indd 78
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
14/05/2012 08:21:42
Curso Técnico em Saúde Bucal
- Como prevenir a má oclusão?
- Como tratar a má oclusão?
- Quais as consequências da má oclusão?
- No seu trabalho você observa muitos usuários com problemas de má oclusão?
- Esses usuários recebem tratamento ortodôntico?
- Você e sua equipe de trabalho desenvolvem alguma atividade educativa com a população para
prevenir esse problema?
- Se desenvolvem, relate sua experiência.
• Promover uma discussão em plenária, promovendo um relato dos registros dos alunos, para verificação
dos seus conhecimentos
prévios e dar prosseguimento no assunto;
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
• Sistematizar as discussões.
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Fechamento
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
• Esclarecer
que trabalharemos
o conteúdo
abordado
nesta
atividade
cessárias sobre
o mesmo. É importante
que o docente
estude
muito
bem. com a leitura do próximo texto.
ATIVIDADE6:
LIV
- MÁ OCLUSÃO
ATIVIDADE
Pré-Teste
Tempo estimado: 1 hora
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Identificar
abordados•nesta
semana.como ocorre a má oclusão.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso,aeleitura
tem porcircular
objetivo do
analisar
eles jácada
conhecem
temas
que
• Promover
textoo aque
seguir;
alunosobre
deveosfazer
a leitura
de um parágrafo;
serão abordados na etapa;
• Durante a leitura, destacar e discutir os pontos mais interessantes do texto.
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
emoacertar
ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Sistematizar
assunto.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
Fechamento
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Esclarecer as dúvidas dos alunos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
TEXTO
PARA LEITURA
passar para seu caderno
de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
MÁ OCLUSÃO
Ministério da Saúde24
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Aspectos Conceituais e Epidemiológicos
A má oclusão é a deformidade dentofacial que, na maioria das ocasiões, não provêm de um único proLeia com atenção o seguinte caso:
1
MINISTÉRIO
SAÚDE.
Secretaria
deSaúde
Atenção
à Saúde.
Departamento
de Atenção
Caso extraído BRASIL.
de: CEARÁ.
Secretaria deDA
Saúde
do Estado.
Escola de
Pública.
Curso Técnico
de Agente Comunitário
de Básica.
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
tério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
24
33
Manual do Docente.pmd
33
moduloII Unidade 8 do docente.indd 79
Saúde Bucal. Brasília: Minis-
79
24/1/2008, 11:32
14/05/2012 08:21:42
Curso Técnico em Saúde Bucal
cesso patológico específico. Mas é uma variação clínica significativa do crescimento normal, resultante da
interação de vários fatores durante o desenvolvimento, tais como a interação entre influências ambientais
e congênitas. Se considerarmos que a má oclusão é o resultado de um desvio morfofuncional de natureza
biofísica do aparelho mastigatório, pode-se dizer que todo e qualquer fator que interfira na formação do
esqueleto crânio-facial resultará em alteração de forma e função. A falha no mecanismo de funcionamento
do conjunto pode produzir, segundo a adaptação do indivíduo, uma transformação da situação harmoniosa, ocasionando um primeiro sinal de crescimento fásico, ou seja, uma lesão primária. A lesão primária,
segundo a idade e a constituição, pode provocar distintas lesões secundárias. Quanto mais tempo durar
uma lesão primária, mais graves e em maior número serão as secundárias e maiores problemas serão
resultantes desse processo de crescimento desarmonioso. O diagnóstico precoce dessas lesões, se acompanhado de tratamento adequado, favorece o rompimento do circuito patológico ou lesão em cadeia. As
más oclusões têm se constituído em objeto de muitos estudos epidemiológicos em nível internacional,
especialmente com relação à frequência e distribuição desses problemas. No Brasil, em face de elevada
prevalência de cárie e doença periodontal, as pesquisas têm sido direcionadas para o conhecimento das
características desses problemas. Além disso, existe uma variação muito grande entre os métodos e índices adotados nos estudos epidemiológicos, o que dificulta a comparação entre eles. É fundamental que,
epidemiologicamente, sejam identificados os indivíduos ou comunidades cujas más oclusões ou anomalias
dentofaciais estejam causando dificuldade ou impedimento psicossocial, pela gravidade da anomalia em
questão, quando esta desvia significativamente dos padrões estéticos aceitáveis pela sociedade. Segundo
diversos autores espera-se algo em torno de 20% a 30% de pessoas com anomalias graves, cujo tratamento
torna-se obrigatório, pela forma como o problema afeta a qualidade de vida, independentemente do local
onde estejam ou do índice utilizado.
Resultados do SB Brasil (2003) indicam que, aos cinco anos, a maioria da população apresenta oclusão normal
ou anomalias leves, em todas as regiões pesquisadas (Norte – 92%, Nordeste – 80%, Sudeste – 81%, Sul –
77%, Centro-Oeste – 90%), sendo que a média nacional fica em torno de 84%. No mesmo estudo, quando
observamos a distribuição das anormalidades dentofaciais na idade de 12 anos e na faixa etária de 15 a 19
anos, segundo macrorregião, a prevalência da condição oclusal muito severa ou incapacitante foi cerca de
21% nas crianças de 12 anos e cerca de 19% em adolescentes de 15 a 19 anos. Ressalta-se que para este
grupo o tratamento é obrigatório segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Principais Fatores de Risco
• Hereditariedade (padrões de crescimento dentofacial, tamanho dos dentes, potência da musculatura
facial).
• Defeitos de desenvolvimento de origem desconhecida.
• Enfermidades sistêmicas (distúrbios endócrinos, síndromes) e/ou enfermidades locais (obstrução nasal,
tumores, doença periodontal, perdas ósseas e migrações e cárie dentária).
• Traumatismo pré e pós-natal.
• Agentes físicos (extração prematura de dentes decíduos, natureza da alimentação ou função mastigatória reduzida pelas técnicas de cocção, uso de talheres, alimentos processados e refinados, incluindo
a presença ou a ausência de alimentação dura, seca e fibrosa).
• Hábitos nocivos (sucção de bicos, de dedos, de lábio, uso de mamadeira, onicofagia, respiração bucal,
quadros infecciosos de repetição).
• Deficiências nutricionais e má nutrição.
• Fatores culturais e socioeconômicos que dificultem ou impeçam o acesso aos serviços de saúde bucal
preventivo-promocionais.
80
moduloII Unidade 8 do docente.indd 80
14/05/2012 08:21:42
Curso Técnico em Saúde Bucal
Abordagem Coletiva
Ações de Vigilância sobre os Sinais de Risco em Saúde Bucal:
Assim como as demais patologias bucais, as más oclusões também podem ser consideradas como tendo
uma natureza multifatorial e como sendo afetadas diretamente pela condição socioeconômica, geralmente
impedindo que os indivíduos tenham acesso aos serviços de saúde, mesmo porque raramente encontramos
propostas de prevenção e tratamento para este problema. Ao desconhecer-se a importância e gravidade
dos quadros de más oclusões severas, perpetua-se e compactua-se com o quadro de exclusão social das
pessoas de baixa renda, que muitas vezes se veem incapacitadas de mastigar, mostrar seu sorriso, almejar
um emprego melhor ou simplesmente namorar, além de toda a exclusão social já conhecida e exaustivamente identificada.
• Atenção e identificação dos principais fatores de risco.
• Identificação e priorização das populações de maior risco social.
• Identificação dos indivíduos ou comunidades com más oclusões severas ou incapacitantes e que possam
estar interferindo em suas vidas de maneira significativa, por meio de ações epidemiológicas periódicas.
• Adequação às peculiaridades da população brasileira com relação aos índices de má oclusão e das propostas de intervenção (miscigenação, desigualdades socioeconômicas, acesso aos serviços e cuidados
em saúde).
Ações de Promoção à Saúde (intersetoriais e educativas):
À semelhança de outros problemas abordados anteriormente, propõem-se ações de promoção, tratamento
e proteção para os fatores de risco, com ênfase em medidas de saúde pública intersetoriais e educativas,
que possibilitem acesso à informação sobre os fatores de risco e formas de prevenção da má oclusão. São
também determinantes as políticas relacionadas à melhoria das condições socioeconômicas, da qualidade
de vida, do acesso aos programas que reconheçam a importância de se tratar a má oclusão.
• Participação ativa da equipe de saúde no planejamento, organização e suporte técnico à gestão municipal para efetiva prioridade das ações de promoção da saúde do indivíduo, observando os princípios de
universalidade, integralidade e equidade.
• Ações de Vigilância Epidemiológica oportuna e frequente.
• Prevenção da cárie dentária e doença periodontal.
• Integrar a Equipe Saúde Bucal nos programas de aconselhamento e acompanhamento de gestantes para
evitar uso de drogas teratogênicas, especialmente durante o período embrionário de formação da face
e estruturas bucais.
• Aconselhamento e acompanhamento de gestantes sobre os cuidados durante o parto e período puerperal,
estimulando a amamentação no peito por período mínimo de seis meses. E na impossibilidade desta,
esclarecimento sobre as possibilidades de uso de bicos ortodônticos que minimizem os problemas de
desenvolvimento das estruturas da face.
• Aconselhamento sobre a importância da respiração nasal e da manutenção da boca fechada na postura
de repouso, para um melhor desenvolvimento da face.
Abordagem Individual
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser o mais precoce possível, com identificação dos fatores de risco e a redução deles.
Prevenir é antecipar, preparar, evitando que uma má oclusão se instale. Prevenir é, também, interferir, pois
mesmo após a má oclusão se instalar, pode-se impedir que a situação se agrave, trazendo consequências
irreversíveis.
81
moduloII Unidade 8 do docente.indd 81
14/05/2012 08:21:43
Curso Técnico em Saúde Bucal
Após detectada a má oclusão, além da avaliação clínica, é necessário o uso de métodos diagnósticos específicos, tais como radiografias panorâmica e cefalométrica e modelos de estudo.
Tratamento
O tratamento para o problema da má oclusão ou anomalias dentofaciais pode ser classificado como preventivo, interceptativo e corretivo ou por níveis de complexidade, que dependem da formação profissional
ou da opção por uma técnica.
A correção da má oclusão instalada e que não pode ser prevenida ou minimizada pode ser feita por meio
de tratamento ortodôntico ou tratamento ortopédico funcional dos maxilares.
Ressalta-se que o acompanhamento dos problemas de má oclusão deve iniciar com o acompanhamento
das gestantes e continuar por toda a vida.
O tratamento preventivo e interceptativo na Atenção Básica refere-se a um nível informativo e de mínima
intervenção profissional, no qual a Equipe de Saúde Bucal deve aconselhar e acompanhar a criança, estimulando: (1) manutenção de um padrão de respiração nasal; (2) alimentação e higienização adequadas ao
desenvolvimento da face e oclusão; (3) esclarecimento da importância de manutenção dos dentes decíduos
em perfeito estado para o desenvolvimento da face e oclusão; (4) orientação mastigatória buscando corrigir
pequenos desvios de posição; (5) execução de desgastes seletivos.
Referenciar para otorrinolaringologista e/ou fonoaudiólogo quando houver necessidade de atuação interdisciplinar na intervenção e tratamento de problemas do trato respiratório, evitando quadros de repetição,
ou quando houver necessidade de correção de hábitos bucais que favorecem a má oclusão por interposição
de forças mecânicas como chupetas, sucção do polegar, roer unhas e interposição de língua. Quando existir
oclusopatia é necessário referenciar para serviços especializados.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Referência
ATENÇÃO
Este MINISTÉRIO
é apenas umDA
esquema
orientarde
a apresentação
do curso
e do sistemade Atenção Básica. Saúde Bucal.
BRASIL.
SAÚDE.para
Secretaria
Atenção à Saúde.
Departamento
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neBrasília: Ministério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
LVPré-Teste
- PREVENÇÃO DA MÁ OCLUSÃO
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Reforçar o conhecimento do aluno através de elaboração de atividade educativa
abordados nesta semana.
sobre o tema “Má
oclusão”.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4, papel kraft e pincel atômico.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Dividir
a turma
em grupos;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Promover
a elaboração
de uma
atividade
voltada
paraIsto
os pais
sobre a prevenção da má oclusão;
ou errado,
mas o que
eles conhecem
ou não
sobre educativa
determinados
assuntos.
é importante•para
acalmar
ansiedade
porventura oda
grupo
expresse;
Orientar
osaalunos
na que
apresentação
atividade
educativa em plenária;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Após as apresentações, sistematizar enfatizando a importância da prevenção da má oclusão.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
82
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
moduloII
Unidade 8____________________________________________________Turma:
do docente.indd 82
Nome:
_______
14/05/2012 08:21:43
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Curso Técnico em Saúde Bucal
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação.
Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne• Esclarecer
as Odúvidas.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
LVIPré-Teste
- MENSAGEM: IMPORTANTE E URGENTE
ATIVIDADE
30 minutos
Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Refletir
sobre a necessidade de valorizarmos cada momento de nossas vidas.
abordados•nesta
semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Nenhum.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
na etapa;
•abordados
Ler e refletir
sobre a mensagem a seguir.
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Solicitar que relatem o sentimento vivenciado durante a leitura do texto.
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
Fechamento
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Concluir salientando sobre a necessidade de valorizarmos cada momento de nossas vidas.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
TEXTO PARA LEITURA
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
IMPORTANTE E URGENTE...25
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
S.Bernardelli
Município: __________________________________________________GRS: _______
São duas palavras que convivemos dia a dia nessa vida agitada.
Nos perdemos a tantos compromissos e esquecemos de colocar prioridade no que é realmente
Importante e Urgente.
Leia com atenção o seguinte caso:
O Importante e Urgente...
Deixar de ver de maneira pequena o mundo.
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Viver
Escola de
Saúdetempo
Pública. Curso
Técnico deaAgente
Comunitário
com
e usufruir
própria
vida.de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
A em
qualquer
momento
partir
e comdocerteza
deixaremos
Ceará, Escola de Formação
Saúde da Família
de Sobral.poderemos
Fortaleza: Escola de
Saúde Pública
Ceará, Escola
de Formação empendentes coisas que
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
verdadeiramente são Importantes e Urgentes.
O Importante e Urgente...
33
Pare por um momento na sua vida agitada e se pergunte:
PARA O QUE EU SIRVO?
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
O Importante
e Urgente...
Seja mais humano.
Aproveite mais, todas as oportunidades que vida lhe oferece, pois essa acontece apenas uma única vez.
O Importante e Urgente...
Saiba valorizar o tempo que se tem com uma criança.
1
25
Adaptado do texto. Disponível em: <http://www.mundodasmensagens.net/reflexao.asp>. Acesso em: 21 nov. 2010.
83
moduloII Unidade 8 do docente.indd 83
14/05/2012 08:21:43
Curso Técnico em Saúde Bucal
O Importante e Urgente...
Esteja bem consigo mesma.
Respeite seus direitos, suas vontades e as dos outros.
Veja o nascer do sol e saiba sentir seu calor.
Agradeça a Deus por tão maravilhoso presente.
O Importante e Urgente...
Faça o bem, mesmo que amanhã você seja esquecido.
O Importante e Urgente...
Diga às pessoas que lhe são caras o quanto você as ama.
O Importante e Urgente...
Saiba que você é filho de Deus e ele criou um anjo para guardar nossos caminhos, por onde passarmos.
O Importante e Urgente...
Viva cada segundo e cada momento de sua vida, pois quando estiver velho, não terá que olhar para
trás, como quem quer voltar e sentir que já não há mais tempo, porque tudo passou em virtude de seu
incessante trabalho, com orgulho e ganância...
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
“Por ter esquecido de viver”
Então... Viva intensamente para contemplar a natureza e as criaturas que fazem parte delas.
ATENÇÃO
Saiba
distinguir
o quanto
é...
Este é apenas um esquema para
orientar
a apresentação
doantes
curso o
e que
do sistema
Importante
e Urgente
eminformações
sua vida. nede avaliação. O Manual do Aluno eOdo
Docente contém
todas as
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
LVII
- TRAUMATISMOS DENTÁRIOS
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Objetivo
Aplicar •
o pré-teste
identificar
conhecimento prévio
dos ACS sobre os temas que serão
Refletir para
sobre
o tema:o“Traumatismos
dentários”.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Promovernauma
discussão acerca das questões a seguir:
serão
etapa;
2. lembrar -que
a tarefa em
é individual
que cada ou
umpermanentes
deve colocar somente
que já
O trauma
dentes edecíduos
é muitoaquilo
comum
nosabe,
local onde você trabalha?
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
- Como
o atendimento
essesdeterminados
casos? Na própria
unidade
ou referenciado para outro serviço?
ou errado,
mas é
o realizado
que eles conhecem
ou não asobre
assuntos.
Isto é imporQuando:
consulta de
ouoagendado?
tante para
acalmarna
a ansiedade
queurgência
porventura
grupo expresse;
3. certificar-se,
atravésestá
de leitura,
se as para
perguntas
foram compreendidas
por todos.
- A equipe
preparada
o atendimento
a esses casos?
- Quais os dentes que mais sofrem traumatismos?
Fechamento
Devolver as
respostas
dotratamento
pré-teste na ésemana
de concentração
2 para que
o aluno possa
- Que
tipo de
mais realizado
e qual material
restaurador
é mais utilizado?
passar para seu caderno de atividades
- Um dente fraturado restaurado com resina tem a mesma resistência de um dente natural? Por quê?
- Os pacientes sabem o que fazer quando um dente é traumatizado e cai um pedaço do dente ou o
AVALIAÇÃO
DOinteiro?
ALUNO - PRÉ-TESTE1
dente
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
- Como proceder nesses casos? Quais orientações deveriam ser passadas aos usuários? Como sua equipe
divulgando essas informações?
Município: está
__________________________________________________GRS:
_______
• Após discussão, fazer a leitura do texto: “Traumatismos dentários” para aprofundar os conhecimentos
sobre o tema;
Leia com atenção o seguinte caso:
1
84
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
moduloII Unidade 8 do docente.indd 84
33
14/05/2012 08:21:44
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Promover a leitura do texto, solicitando que cada aluno leia um parágrafo;
• Sistematizar, destacando os pontos mais importantes do texto.
Fechamento
• Concluir esclarecendo as dúvidas.
TEXTO PARA LEITURA
TRAUMATISMOS DENTÁRIOS
Ministério da Saúde 26
Aspectos Conceituais e Epidemiológicos
Apesar da existência de poucos estudos de base populacional sobre prevalência de traumatismo na dentição permanente, no Brasil, os crescentes índices de violência (agressões, espancamentos), os acidentes
de trânsito e outros provocados por diversas causas externas, como as atividades esportivas e brincadeiras
realizadas em ambientes pouco seguros e sem o uso dos equipamentos de proteção, têm transformado
o traumatismo dentário em um problema frequente em saúde pública. As lesões dentárias traumáticas
são agravos que têm um grande impacto na qualidade de vida da criança e do adolescente: limitações ao
morder ou falar, comprometimento da estética e problemas psicológicos no convívio social, a ponto de a
criança/adolescente evitar sorrir e conversar.
Principais Fatores de Risco
• Fatores ambientais da vida familiar: áreas de residência, trabalho, escola, tipos de diversão, área de lazer
e condição socioeconômica que predisponham aos acidentes.
• Fatores humanos: condições físicas (como o trespasse horizontal acentuado e a hipotonia labial), condições comportamentais (como o hábito do uso dos dentes como ferramenta para prender ou cortar
objetos), personalidade hiperativa, falta de uso de instrumentos de proteção contra acidentes (cintos
de segurança, protetores bucais e faciais na prática de esportes, capacetes, uso de assentos especiais
para crianças pequenas).
Abordagem Coletiva
Os serviços de saúde devem organizar, programar e manter diversas ações de vigilância do traumatismo
dentário, tais como:
• Realizar vigilância epidemiológica dos traumatismos: as Equipes de Saúde Bucal devem realizar investigações dos casos de traumatismos dentários diagnosticados na sua área de abrangência para identificar
os fatores sociais, ambientais, culturais e individuais que determinam sua ocorrência.
• Propor ações de promoção da saúde: ações intersetoriais e de educação em saúde que visem assegurar
medidas de proteção e prevenção de acidentes e garantir comportamentos seguros.
• Os profissionais de saúde bucal devem integrar-se ao restante da equipe de saúde na abordagem de
fatores de risco comuns do traumatismo dentário e de outras lesões traumáticas.
Abordagem Individual
Resultados de estudos brasileiros mostraram um baixo índice de dentes traumatizados tratados, o que pode
estar refletindo nas dificuldades de acesso da população brasileira aos serviços de saúde bucal.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 92p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17).
26
85
moduloII Unidade 8 do docente.indd 85
14/05/2012 08:21:44
Curso Técnico em Saúde Bucal
A organização dos serviços e as Equipes de Saúde Bucal na Atenção Básica apresentam, na sua maioria, um
baixo nível de conhecimento sobre o manejo do traumatismo dentário.
Recomenda-se, assim, a capacitação das ESB com a elaboração de protocolos padrão com o objetivo de
definir, no nível local, a metodologia a ser utilizada para a definição dos tipos de traumatismos, as técnicas
de tratamento e de monitoramento das eventuais sequelas.
O cuidado ideal dos traumas dentários deve incluir os primeiros socorros (cuidado imediato com dentes
danificados para evitar contaminação bacteriana nos túbulos dentinários e possível inflamação pulpar,
assepsia da área traumatizada, controle do sangramento e da dor, contenção), cuidado pré-hospitalar,
atendimento clínico e acompanhamento. Algumas lesões dentárias traumáticas podem e devem ser resolvidas na rede básica, tais como luxações dentárias, fraturas, intrusão e extrusão dentária, e podem exigir
monitoramento radiográfico.
O atendimento de urgência deve ocorrer na Unidade Básica, podendo haver o encaminhamento ao CEO ou
hospital, de acordo com a gravidade e extensão do trauma e das condições físicas do usuário.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Referência
ATENÇÃO
BRASIL.
SAÚDE.para
Secretaria
Atenção à Saúde.
Departamento
Este MINISTÉRIO
é apenas umDA
esquema
orientarde
a apresentação
do curso
e do sistemade Atenção Básica. Saúde Bucal.
Brasília:
Ministério
Saúde,
A. contém
Normastodas
e Manuais
Técnicos)ne(Cadernos de Atenção Básica; 17).
de avaliação.
O da
Manual
do 2008.
Aluno 92p.
e do (Série
Docente
as informações
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
LVIII
- AVALIAÇÃO DA UNIDADE DE ESTUDO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 15 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Avaliar
a Unidade de Estudo.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Orientar os
alunos no preenchimento individual do quadro a seguir:
serão
na etapa;
- No campo “Que bom!”, o aluno deverá escrever tudo o que foi bom e positivo no encontro, relacionado
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
ao material,
colegas,
sem preocupar-se
emlocal,
acertardocente,
ou não, pois
neste etc;
momento, não se estará julgando o certo
No
campo
“Que
pena!”,
o
aluno
deverá
tudoassuntos.
o que foiIsto
ruim
e negativo no encontro, relacionado
ou errado, mas o que eles conhecem ou não
sobre escrever
determinados
é importante para
a ansiedade
que porventura
grupo expresse;
ao acalmar
material,
local, docente,
colegas,oetc;
3. certificar-se,
através de
leitura,
perguntas
foram
compreendidas
por todos.
- No campo
“Que
tal!”,seoas
aluno
deverá
escrever
suas sugestões
para a melhoria do encontro, relacionado
ao material, local, docente, colegas, etc.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Que
Que pena!
passar para seu caderno
de bom!
atividades
Que Tal!
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
86
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
moduloII Unidade 8 do docente.indd 86
33
14/05/2012 08:21:44
Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
• Reforçar
a importância deste momento avaliativo, para que atividades, material e local, entre outras
ATENÇÃO
informações que os alunos trazem, são fundamentais para uma melhoria em todo o processo ensinoEste é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
aprendizagem.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE LIX - ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DE
DISPERSÃO
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Compreender as atividades de dispersão a serem realizadas no local de trabalho.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Roteiro para atividades de dispersão.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Orientar os
alunos para as atividades de dispersão a serem realizadas na rotina de trabalho;
serão
na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
é individual
que cadaeum
deve fazer
colocaranotações
somente aquilo
quecaderno
já sabe, de atividades sobre
• Informar
que
os alunose podem
devem
no seu
sem preocupar-se
em
acertar
ou
não,
pois
neste
momento,
não
se
estará
julgando
certo
dúvidas durante a realização das tarefas para serem esclarecidas nao próxima
Concentração.
ou errado, mas o que elesCURSO
conhecem
não
sobre DE
determinados
assuntos. Isto é imporTÉCNICO DE Aou
GENTE
COMUNITÁRIO
SAÚDE
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
possíveis
Fechamento
ATENÇÃO
3. certificar-se,
através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Este é apenas
um esquema
a apresentação
curso
e do sistema
• Concluir
certificando-se
depara
queorientar
não ficaram
dúvidasdosem
esclarecimento
Fechamento
de
avaliação.
O
Manual
do
Aluno
e
do
Docente
contém
todas
as
informações
neserem realizadas no local de trabalho.
cessárias
sobre
o
mesmo.
É
importante
que
o
docente
estude
muito
bem.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
em relação às atividades a
passar para seu caderno de atividades
ATIVIDADE6:
LXPré-Teste
- FECHAMENTO COM MÚSICA
ATIVIDADE
“O que é, o que é?”
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
30 minutos
Município: __________________________________________________GRS: _______
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivos
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana. Leia com atenção o seguinte caso:
• Despedir-se da turma.
Material
• Confraternização da turma.
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde
da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Desenvolvimento
Material
• Som e CD com a música “O que é, o que é?”, de Gonzaguinha.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo33
de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
2. lembrar que
a tarefa é individual e que cada um deve colocar
somente aquilo que já sabe,
• Escutar
a música e confraternizar com os colegas;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Dançar;
ou errado,
mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• O docente deverá orientar os alunos para se sentirem livres para se confraternizarem com os colegas e
comemorarem o final de mais uma unidade;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
87
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome:
____________________________________________________Turma:
_______
moduloII Unidade
8 do docente.indd
87
14/05/2012 08:21:45
Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
• Finalizar as atividades de concentração.
O QUE É, O QUE É?27
Composição: Gonzaguinha
Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
27
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/gonzaguinha/463845/>. Acesso em: 21/11/2010.
88
moduloII Unidade 8 do docente.indd 88
14/05/2012 08:21:45
Curso Técnico em Saúde Bucal
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
89
moduloII Unidade 8 do docente.indd 89
14/05/2012 08:21:45
Curso Técnico em Saúde Bucal
ATIVIDADES DE DISPERSÃO
ATIVIDADES SUPERVISIONADAS PELO DOCENTE DE DISPERSÃO
Para o curso Técnico em Saúde Bucal estão previstas várias atividades que deverão ser realizadas nos
espaços de atuaçãoCURSO
do Taluno,
no seu cotidiano de trabalho e acompanhadas pelo docente de Dispersão.
ÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Cabe aos docentes (Concentração e Dispersão) e ao coordenador local de turma esclarecer e motivar com
suaATENÇÃO
contribuição no momento de formação do técnico. Esta contribuição criará e fortalecerá o processo
de educação
permanente
da equipe.
Este é apenas
um esquema
para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
Apresentamos
abaixo as atividades a serem realizadas nesta fase.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:
I -Pré-Teste
PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA
ATIVIDADE
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Desenvolver
abordados•nesta
semana. atividade coletiva de prevenção da cárie dentária.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Escova, pasta de dente, fio dental e flúor para uso tópico.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso,
tem por objetivo
que eles já conhecem
temas que orientada) e aplicação tópica
• Planejar
emeconjunto
com oanalisar
aluno aorealização
da higienesobre
bucalos(escovação
serão abordados
na
etapa;
de flúor em um grupo de 5 usuários;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Realizar o procedimento;
sem preocupar-se em acertar
ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ou errado,
mas
o
que
eles
conhecem
ou não sobre do
determinados
assuntos.
Isto éeimpor• Solicitar o registro do desenvolvimento
procedimento
coletivo
da avaliação do mesmo.
tante para
acalmar
a
ansiedade
que
porventura
o
grupo
expresse;
ATENÇÃO
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Fechamento
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neFechamento
• Sistematizar
o tema
e esclarecer
as dúvidas.
cessárias sobre
o mesmo.
É importante
que o docente estude muito bem.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
ATIVIDADE
ATIVIDADE6:II Pré-Teste
- PROFILAXIA BUCAL
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
30 minutos
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Objetivo
Município:
Objetivo __________________________________________________GRS: _______
Executarpara
profilaxia
bucal,
sob supervisão
Aplicar •
o pré-teste
identificar
o conhecimento
prévio do
doscirurgião-dentista.
ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Material
Leia com atenção o seguinte caso:
• Instrumental e equipamentos odontológicos, EPI e materiais utilizados na realização da profilaxia bucal.
1
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará,
Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Desenvolvimento
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Desenvolvimento
1. deve•preparar
o grupo
para o pré-teste,
esta atividade
é parte dobucal;
processo de
Planejar,
em conjunto
com odizendo
aluno, que
a realização
de profilaxia
33
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Manual do Docente.pmd
2. lembrar90
que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
33
24/1/2008, 11:32
sem preocupar-se
em acertar ou não, pois neste momento,
não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
moduloII Unidade 8 do docente.indd 90
14/05/2012 08:21:46
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Orientar o uso de cada instrumento a ser utilizado;
• Realizar o procedimento orientando o passo a passo;
• Solicitar o registro do desenvolvimento da atividade.
• Informar ao usuário
sobre a atividade e solicitar a autorização do mesmo.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Avaliar
a realização do procedimento e esclarecer dúvidas.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:IIIPré-Teste
- APLICAÇÃO DE SELANTE
ATIVIDADE
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Realizar
a aplicação de selante.
abordados•nesta
semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Instrumentais e equipamentos odontológicos, EPI e materiais utilizados na aplicação de selante dentário.
Desenvolvimento
1. deveDesenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Planejar, em conjunto com o aluno, o procedimento;
serão abordados na etapa;
• Listar
material
e instrumental
na aplicação
selante;
2. lembrar
que a o
tarefa
é individual
e que cadautilizados
um deve colocar
somentedo
aquilo
que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Realizar o procedimento, orientado o passo a passo;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmar
ansiedade
porventura
expresse; do material;
Solicitar
aoaaluno
que que
discorra
sobreo agrupo
manipulação
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Solicitar o registro da atividade, bem como a avaliação da mesma.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
• Informar ao usuário sobre a atividade e solicitar a autorização do mesmo.
Devolver asATENÇÃO
respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para
seu caderno de atividades
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação.
O Manual
Aluno e do Docente
contém dúvidas.
todas as informações ne• Avaliar
a realização
do do
procedimento
e esclarecer
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
ATIVIDADE IV - FLUORETAÇÃO DA ÁGUA
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
PARA CONSUMO HUMANO
Município: __________________________________________________GRS: _______
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Leia com atenção o seguinte caso:
Aplicar o de:
para identificar
o conhecimento
prévio dos ACS
sobre os
temasComunitário
que serão
Caso extraído
CEARÁ. Secretaria
de a
Saúde
do Estado.
Escola de Saúde Pública.
Curso Técnico onde
de Agente
de
• pré-teste
Conhecer
sobre
água
de abastecimento
do município
reside.
abordados
nesta semana.
Saúde: Etapa Formativa
1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
1
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Material
Material
Cópias•
doPapel,
pré-teste
no caderno
aluno e papel
pautado
para cada
ACS.
caneta,
lápis,doborracha
e demais
materiais
necessários
33 a avaliação sobre a água do
para realizar
município de trabalho do aluno.
Desenvolvimento
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
através
moduloII Unidade
8 do docente.indd 91
de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
91
14/05/2012 08:21:46
Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Realizar visita ao sistema de tratamento da água de abastecimento da cidade, utilizando um questionário
a seguir para coleta de informações sobre o processo de fluoretação da água.
QUESTIONÁRIO
1. De onde vem a água que abastece a
cidade?
2. O sistema de abastecimento atinge toda
a população?
3. A água é fluoretada?
4. Como e por que a água é fluoretada?
5. Há quanto tempo?
6. Quais os critérios usados para se definir
a concentração do flúor?
7. Qual é o órgão de vigilância? A quem o
cidadão deve recorrer quando percebe
que a água está com gosto estranho?
8. Existem setores da cidade que são
diferenciados no abastecimento,
manutenção e interrupção do
fornecimento?
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Fazer
a leituraOdo
registro
e sistematizar
o tema.
de avaliação.
Manual
do Aluno
e do Docente
contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
ATIVIDADE6:VPré-Teste
- PERIODONTIA
30 minutos
Objetivo
Objetivos
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Reconhecer
abordados•nesta
semana. o instrumental para proceder a raspagem e polimento coronário;
• Instrumentar o cirurgião-dentista em procedimento de raspagem coronária.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
92 o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
1. deve preparar
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
moduloII Unidade 8 do docente.indd 92
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
14/05/2012 08:21:47
Curso Técnico em Saúde Bucal
Material
• Instrumental, material, equipamento e EPI utilizados na realização de raspagem e polimento coronário.
Desenvolvimento
• Planejar o procedimento em conjunto com o aluno;
• Discorrer sobre o instrumental e material utilizados para a raspagem e polimento coronário;
• Organizar a bandeja clínica;
• Realizar o procedimento, orientando o passo a passo;
• Solicitar o registro do desenvolvimento da atividade;
• Fazer a leitura do registro e avaliar o desenvolvimento da atividade;
• Abordar sobre os cuidados a serem observados com o paciente e com os profissionais da equipe de
saúde bucal.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Concluir
juntamente com o aluno a atividade.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE VI - CUIDADOS COM O INSTRUMENTAL
PARA RASPAGEM
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Ativar as pontas do instrumental de raspagem.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias •
doInstrumental,
pré-teste no caderno
do aluno
pautado para
cada ACS. para afiar o instrumental de raspagem.
material,
EPI e papel
equipamentos
necessários
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Planejar
a ação,
os analisar
materiais
necessários;
avaliação
do Curso,
e tem separar
por objetivo
o que
eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Orientar como deve ser afiado o instrumental de raspagem;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Demonstrar
técnica
afiar
manter
o corte;
sem•
preocupar-se
emaacertar
oude
não,
poiseneste
momento,
não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Discutir a importância do serviço, dispor de pedra de amolar e de instrumental
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
suficiente para o aten-
dimento de raspagem.
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
Devolver
respostas
do pré-teste
na procedimento.
semana de concentração 2 para que o aluno possa
• as
Avaliar
a realização
deste
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
93
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
moduloII Unidade 8 do docente.indd 93
14/05/2012 08:21:47
33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VII
- MONTAGEM DE BANDEJA CLÍNICA
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Organizar instrumental para uso na clínica odontológica, conforme procedimento a ser realizado.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias •
doInstrumental
pré-teste no caderno
do aluno
e papel pautado
para cada para
ACS. montar as bandejas clínicas.
e material
odontológicos
necessários
Desenvolvimento
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• A partir
doseCasos
a seguir,
solicitar
aluno: sobre os temas que
avaliação
do Curso,
tem pordescritos
objetivo analisar
o que
eles jáao
conhecem
serão abordados na etapa;
- lista de instrumentais odontológicos que deverão compor a bandeja clínica;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
- lista de materiais
a ser
utilizado.
sem preocupar-se
em acertarodontológicos
ou não, pois neste
momento,
não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Orientar a montagem da bandeja clínica e a manipulação do material a ser utilizado por procedimento;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Demonstrar
asleitura,
partessedoasinstrumental.
3. certificar-se,
através de
perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• seu
Esclarecer
passar para
caderno as
de dúvidas;
atividades
• Avaliar o aprendizado.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Caso 1
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
J. M. L, 25 anos, compareceu ao consultório com indicação de restauração do primeiro molar permanente
superior direito (16) com amálgama.
Município: __________________________________________________GRS: _______
Quais instrumentais devem compor a bandeja clínica para realização do procedimento?
Caso 2
1
Leia com atenção o seguinte caso:
L. C. R., 76 anos, compareceu ao consultório odontológico para realização de exodontia dos dentes 31 e
41 devido a problema periodontal.
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Quais instrumentais devem estar na bandeja para atendimento a este caso?
33
Caso 3
Manual do Docente.pmd
F. H.33N., 44 anos, compareceu ao consultório para
extração
de todos os dentes presentes na arcada superior
24/1/2008,
11:32
(dentes: 17, 14, 22, 23, 25 e 28), pois, os mesmos apresentavam doença periodontal com bolsas profundas
e acentuada mobilidade.
Prepare a bandeja clínica com todos os instrumentais necessários para o procedimento.
Caso 4
Um usuário procura a Unidade de Saúde com dor no dente 46. Após avaliação, o dentista diagnostica que se
trata de um dente com cárie profunda que atingiu a polpa. Será necessário realizar pulpectomia e curativo
para encaminhar o usuário para o tratamento de canal.
Quais instrumentos serão necessários para a realização desse procedimento?
94
moduloII Unidade 8 do docente.indd 94
14/05/2012 08:21:47
Curso Técnico em Saúde Bucal
Caso 5
F. J. C., 17 anos, fraturou o dente 11, que deverá ser restaurado com resina.
Quais instrumentais devem compor a bandeja clínica para realização da restauração em resina no dente 11?
Caso 6
Uma mãe procura o serviço de saúde bucal para remoção do dente de leite 55 de seu filho G.F.R., 11 anos,
pois o dente encontra-se com mobilidade e o dente permaneceu 15 já está apontando na cavidade oral.
O dentista, após o exame, detecta a necessidade de remoção do dente 55 e solicita a auxiliar em saúde
bucal (ASB) todo o instrumental clínico necessário para a realização do procedimento.
Descreva a composição da bandeja clínica.
Caso 7
N.G.F., 81 nos, comparece ao consultório odontológico para remoção de sutura após a extração dos elementos inferiores realizada na semana passada.
Quais instrumentais devem ser separados para a remoção da sutura?
Caso 8
J. T. P., 55 anos, possui consulta agendada hoje às 10h00 para submeter-se ao procedimento de raspagem
e alisamento radicular.
A ASB prepara a bandeja clínica.
Quais instrumentos ela deve incluir nessa bandeja?
Caso 9
A dentista solicita à ASB os instrumentos necessários para realizar uma moldagem superior e inferior com a
finalidade de confecção de prótese total removível em M. G. C., 62 anos.
Descrever o instrumental e material necessários para realização do procedimento?
Caso 10
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
HojeATENÇÃO
será realizada a aplicação de selante nos elementos 16 e 46 de J. V. M. T., de 6 anos.
Quais
instrumentais
devem compor
a bandeja
clínica para
a aplicação
de selante?
Este
é apenas um esquema
para orientar
a apresentação
do curso
e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
6: Pré-Teste
ATIVIDADE
VIII - AUTOCLAVE
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Conhecer
o funcionamento, o uso correto e a manutenção do equipamento autoclave.
abordados•nesta
semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Autoclave, papel, caneta, lápis e borracha.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
moduloII Unidade
8 do docente.indd através
95
de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
95
14/05/2012 08:21:48
Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• A partir das questões a seguir, orientar e avaliar o aluno sobre o funcionamento, uso e manutenção de
autoclave:
- Como funciona o autoclave?
- Você já leu o Manual de instrução desse equipamento?
- Como deve ser realizada sua manutenção?
- Solicitar ao aluno a elaboração de um informe sobre o funcionamento do autoclave, suas instruções
de uso e sua manutenção.
Fechamento
• Esclarecer as dúvidas.
96
moduloII Unidade 8 do docente.indd 96
14/05/2012 08:21:48
Curso Técnico em Saúde Bucal
Anotações
97
moduloII Unidade 8 do docente.indd 97
14/05/2012 08:21:48
Curso Técnico em Saúde Bucal
Anotações
98
moduloII Unidade 8 do docente.indd 98
14/05/2012 08:21:48
Curso Técnico em Saúde Bucal
Anotações
99
moduloII Unidade 8 do docente.indd 99
14/05/2012 08:21:48
Curso Técnico em Saúde Bucal
Anotações
100
moduloII Unidade 8 do docente.indd 100
14/05/2012 08:21:49