122B Brachiaria decumbens toxicity ovine

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122B Brachiaria decumbens toxicity ovine
Ci4ncias Aerarias
como mdtodo para auxiliar no diagn6stico de BRSV, muitas vezes mascarado pelas infecg6es secundirias associadas. Foram
utilnados fragmentos da pulmdo do animais afetados coni cornprovagAo por isolamento do ag€nt6 ou pcr confirmaqdo imunohistoquimica com outro anticorpo de eficiOncia comprovada. Foram testadas tr€s amostras positivas com controle negativq
util2ando um anticorpo comercial policlonal anti-BRSV feito em cabra. Um kit streptavidina biotina peroxidase contendo
anticorpo secundririo biotinizada e contra corados com hematoxilina- Houve marcageo de cdlulas epiteliais nos brdnquios,
bronquiolos e alvdolos dos pulm6es com lesies. Os controles negativos n6o apresentaram marcagdo do epit€lio correspondente.
Estes resultados demonstram que 6 possivel usar este anticorpo e m6todo no diagn6stico do virus em cortes histol6gicos de
material fixado sm formalina e incluido ern parafun. EstSo sendo testadas um maior nfimero de amostras utilizando-se tecidos
pulmonares com lesbes histol6gicas compativeis com BRSV.
ESTIIDO EXPERIMENTAL DAS LESOES CAUSADAS
POld_ Bruchiaria decumbens EM OVINOS. R/ael
Gutierrez Oliveirq Claudio Cruz, Edson M. Coladel, Rosemari D. Kreimeier, Andre Landneier, Alexandre P.
Loretti, Anderson L. Seia, David Driemeier. (Fac. do veterinr{ria, UFRGS).
Fotossensibilizagdo associada
ingestio de Brachiaria decumbens tem sido descriia em bovinos e ovinos no Brasil,
a causa foi durante muito tempo atribuida a uma loxina denominada esporidesmina presente em esporos de um fungo sapr1fila
denominado Pithomyces chartarum presetrte na Brachiaria sp. Afualmente sabe-se que vdrias plantas prcditnen alteragbes
hepiticas com presenga de cristais refringentes denominados de sapor,inas e isto tarnb6m foi observado na Brachiaria sp. Com o
objetivo de verificar a etiologiz da doenga seis ovinos foram alimentados exclusivamente eom Brachiaria decumbens. No 86o dia
um ovino apresertou lesdes de pele caracteristicas de fotossensibiliza@o e foi necropsiado. Os dernais animais foram
necropsiados l50odia. A corrtsgem de esporos foi traixa durante todo experimento. Apenas um animal apresentou lesdes tipicas de
fotossensibilizagdo. Houve aumento de Gama glutamil transferae(GGT) somurte no animal que adoeceu. As lesoes deste ovino
aaractErizarant-se por crostas nas orelhas e focinho e edema na catrega e membros. A necropsia esie animal apresentou al6m
destas alteragdes, icterrcra moderada. No figado de todos os animais necropsiados, havia les6es estlranquiqadas, de intensidade
verrifvel, dislribuidos de forma aleatffia na superficie natural e de corte do 6rgio. Microscopicaments bavia colangite multifocal
acentuada nos espagos porta acompanhada de proliferagio de ductos biliares e infiltragio macrofi{gica e linfocitriria. Cristais eram
observados em ducfos biliares ou no citoplasma de c6lulas glgantes. Observou-se a pressnga de macr6fagos €spumosos dispersos
no figado e tambdm em linfonodos mesentdricos e hepdticos. Os resultados indicam qule P. chartmum nila teve papel importante
nes les6es hepfticas s que a fotossensibilizagflo pode ser induzida por B. decumbens provavelmente pela presenga das
saponinas.(CNPq-PIBIC/UFRGS).
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INTOXICAqAO POR Baccharis megapotandca VAR wcirii (Composltae) EM BOVINOS NO RJO
GR.A'NDE DO SUL. Marcos F. da Silveira, Claudio Craz, Cristine Cerva, Denise M. Garcia, Rafael Rodrigaes,
Alexandre P- Loretti, David Driemeier (Setar de Patologia Vetarinriria Faculdade de Velerin6ria UFRGS.)
No Rio Grande do Sul h6 duas esfcies do gGnero Baccharis t6xicas para animais: Bacharis coridifolia e B.
megxgttamioa com duas variedadeE var. weirii e var. megerytamica. A plantz mio-mio (8. coridifolia) 6 provavelmonte a planta
t6xica mais conhecida pelos criadores de bovinos e ovinos. A intoxicagEo por essa esp6cie ocorre especialmente na regiao da
fronteira. Sobre a intoxicagSo espontdnea por B, megapotamica var. weirii, rambem denominado mio-miq fsram feitas
observag6es de historicos em bovinos e ovinos em Santa Cafurina e a planta cresce em dreas de banhados. O principio ativo t6xico
do mio-mio $Ao fiicotecenos macrociclicos. O ptresente trabalho visa relatar a intoxioagdo espontAnea por B. megapotamica var.
weirii em propriedades localizadas ern Eldorado do Sul e Crravatai. Os animais foram necropsiados e fragmentos dos tecidos
examinados histologicamente. Ambos os animais haviam sido introduzidos h6 dois dias no novo prqu6te. Nos piquetes tinha
Bacharis megapotamica var. weiri ern abunddncia- Sinais clinicos relalados incluiam teNnores musculares, incoordenagan e a
rrtotte aptoximadamente duas horas ap6s observagiio do animal drente em ambos os casos. Ne necropsia havia edema discreto da
submucosa do nimen e com eros6os em um caso evidente com aspgcto vermelho na mucosa runinal que se desprendia. Em um
caso havia acenluado edema do esdfago na entrada do cdrdia e que se estendia por todo ll3 final do es6fago envolvendo porg6es
do mediastino caudal. Histologicamente observou-re degeneragSo e necrose discreta a moderada do epitelio do rumen e reticuloNecrose dos centros foliculares do bago e linfonodos mesent€ricos e mediastinicos. O diagn6stico baseou-se nos aspectos clinicos,
hist6rico e confirmagSo histol6gica das lesdes.
ESTUTX) HISTOPATOL6CTCO E MICROBIOLoGICO DE IJM CASO DE LECIIIGUANA. DATiO F. M.
de MelLo; Bruna R Carcio; Rodrigo Haag; Gisele B. de Andrade & Silwa R L. Ladeiya (Lab. Regional de
Diagr6stico - Fac. Veterindria - UFPel. Pelotas, Rio Grande do Sul.)
kchiguana 6 uma enfermidade definida como paniculite fibrogranulomatosa proliferativa dos bovinos. E
cansterlzada por uma fumoragio de croscimento r6pido e ernagrecimento progressivo. E causada por uma bacteria primeiramente
classificada como Pasteurella granulomatis e mais recentemeirte reclassificada como Mannheimia granulomatis. No periodo de
janeiro ri margo de 1999, foi estndado um caso ocorrido no Municipio de Cangugu-RS. O animal, um macho da raga Jersey, com 5
anos de idade, oncontrava-se em avangado ernagrecimentq apresentando hi dois meses, duas massas tumorais subcut6aeas, A
primeir4 lclc;thzada na regiio posterior da escripula esquerda atrrangendo a regiio costal (34x26xl1cm), a outra na regiio pr6escapular esquerda {9x10xl0cm). Ao exame clinico as massas fumorais apresentavam 6reas de alopecia e consist&rcia endurecida.
Na primeira biopsia as lesSes apresentavam um aspecto do tecido fibroso, consistente, bestante vascularizado e com rlreas de
calcificagdo- Para acompanhamento da regress5o das les6es, novas biopsias foratn realnadas 15 e 29 dias ap6s a primeira. Da
culfura observou-se o crescimento ds col6nias cinzas hemoliticas em agaf, sangue, sendo car:tcterizzrda como M. granulomatis.
Somente isolou-se o agente do material da primeira biopsia. Na histologia, observou-se preseilEa de linfangite eosinofilicq
microabscessos eosinofilicos com Splendore-Hoeppli, acfmulos de cdlulas inflamat6rias mononucleares dispersas ern todo o
tecido conjuntivo fibroso, intensa neovascularnaglo e alguns pequenos focos de calcifica4lio. O tratamento foi realizado com
zOmg&.g de florfenicol em duas doses com intervalo de 48 horas. Em trinta e seis dias obseryou-se a regresseo clinica das lesbes
restando apenas pequenas dreas de calcificagdo. Ap6s 45 dias do tralamento o animal apresentava boa condigio corporal bem
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