Mensagem do pároco Ler para crer

Ressurreição
Jornal da Paróquia da Ressurreição . www.paroquiadaressurreicao.com.br . Jan-Fev de 2006 . nº28
Mensagem do pároco
E
tudo começa depois do Carnaval!
Até mesmo o período mais importante do Ano Litúrgico, a Quaresma
como preparação para a Páscoa.
A Campanha da Fraternidade (CF),
deste ano tem como tema “A fraternidade e
pessoas com deficiência”. A campanha é um
momento especial para todos nós, nutre o
espírito comunitário e a verdadeira solidariedade na busca do
bem comum.
Os evangelhos, muitas vezes, descrevem o “olhar de Jesus”
para com as pessoas; este tempo vai nos proporcionar a possibilidade de refletirmos como “olhamos para o diferente”.
Há poucos meses, uma amiga, que necessitou usar cadeira
de rodas por um determinado tempo, falou de sua experiência:
pessoas que ajudavam, mas outras que diziam “por que sair de
casa? Não está vendo que está atrapalhando?” Etc, etc.
Num primeiro momento, pode parecer exagero, mas aqui
mesmo na igreja já tivemos este constrangimento: uma senhora
que aos domingos, com muita alegria, vem à missa com seu
filho portador de deficiência e que, às vezes, grita. Infelizmente,
alguns paroquianos já interpelaram a mãe dizendo que não era
para trazê-lo à igreja. Vocês já me conhecem nestes 20 anos, não
preciso dizer o que falei...
O ano de 2006 com o tema da CF é ocasião para uma grande
tomada de consciência sobre as condições geralmente difíceis
vividas pelas pessoas com deficiência e para desencadear iniciativas de valorização destas pessoas.
Hoje mesmo, comentava com um amigo, como o jogador
Romário fala com carinho da sua filha que nasceu portadora
de deficiência. Tenho certeza que este pai vai perceber que Deus
mandou um anjo para sua casa.
O tempo da Quaresma nos dá oportunidade para uma
melhor qualidade de vida.
Deixo uma sugestão: procure adquirir a liturgia diária onde
as leituras e os salmos do dia nos dão a oportunidade de meditar
e refletir a palavra de Deus que, nesta época, será sempre um
convite à conversão.
E estaremos oferecendo vários cursos para o aprofundamento da fé. Este será o terceiro ano em que as segundas-feiras
serão dedicadas a este aprofundamento.
Na Quarta-feira de Cinzas, o profeta Joel nos diz: “rasgai os
vossos corações e não as vossas vestes”. Pois, para sermos felizes,
temos que investir em nossa espiritualidade, sabermos perdoar
e, acima de tudo, aceitar a própria limitação, como um meio
de conversão.
“Levanta-te,
chega pra cá e vem para o meio!
Levanta-te,
Une teu canto a nosso cantar!
Levanta-te,
Chega pra cá e vem para o meio!
Levanta-te,
Vem companheiro(a) à vida!
(Hino da CF 2006)
Padre José Roberto Devellard, pároco
Ler para crer
Maria Christina M. de Castro
A
ceber livros. Nosso objetivo, agora, é aumentar
o número de leitores e divulgar os bons títulos.
Lembramos, ainda, que, por motivos de espaço,
a biblioteca não está recebendo enciclopédias
nem livros técnicos.
Venha conhecer nosso catálogo e selecionar
sua leitura. Reservar horas do dia para aprofundar o conhecimento do Mistério, buscar
alimento para a fé e para maior entendimento
da doutrina, é garantia de um cotidiano mais
próximo da Palavra e da experiência de Deus. De
uma vida que unifica os campos do sagrado e do
terreno, do corpo que perece e da alma imortal.
ntiga reivindicação dos paroquianos, já está
funcionando, há seis meses, a biblioteca da
Ressurreição: com um acervo de mais de 550 livros,
grande parte resenhada (você escolhe o livro depois
de ler um resumo de seu conteúdo), é especializada
em livros de doutrina e espiritualidade cristã. Yasmine
supervisiona e Claudinha, Camille, Josélia, Dani e
Rodrigo, sempre com um crachá que os identifica,
dividem os plantões na entrada da igreja aos sábados,
Camille e Claudia na Biblioteca
das 17h30 às 18h30, para receber novos leitores, para
devolução e troca de livros (o prazo para leitura é
de 30 dias). São também responsáveis por receber doações, catalogar e
Além do horário do plantão, quem desejar retirar livros, pode
encomendar as resenhas, feitas por eles e por voluntários.
deixar seu pedido na pasta da biblioteca na secretaria.
Agradecemos aos doadores, mas no próximo mês, não vamos re-
2
Ressurreição
Amor, consolo e esperança
Cefisa Araújo
E
m 1984 foi iniciada, nos cemitérios São João Batista
e Inhaúma, a Pastoral da Esperança, presença da
Igreja nos cemitérios, salas de velório e capelas mortuárias, através da ação dos leigos de cada paróquia. Em
1988 a ação foi estendida ao plano diocesano (todos os
cemitérios da cidade).
Em 2000, o Cardeal D. Eugênio Sales investiu os
primeiros ministros da Pastoral da Esperança. Em 2001
o movimento passou a ser denominado Ministério da
Consolação e Esperança e, em 2002, novos ministros
foram investidos pelo Cardeal D. Eusébio Scheid. Em julho de 2005,
outros 90 foram investidos.
Campanha da Fraternidade
Hoje, são 23 paróquias na Zona Sul que, com suas
equipes, fazem o atendimento nas Capelas do São João
Batista levando através do Evangelho, fé e esperança para
todos os que aceitam a sua presença.
Na Paróquia da Ressurreição, a Legião de Maria, com
Maria Cefisa, Yaracy Ortman e mais oito ministras e quatro agentes, cumprem um plantão no cemitério na primeira segunda-feira e última terça-feira de cada mês.
Sob a orientação de Pe. Lúcio, da Igreja de São José
da Lagoa, são feitos cursos de formação, reuniões, retiros,
missa de confraternização e aprofundamentos destinados aos ministros capacitando-os ao exercício da missão
de projetar a luz do Evangelho e o amor de Jesus sobre
aqueles que sofrem as perdas de entes queridos, levando a fé e a
esperança para todos, sejam ou não católicos.
Você sabia?
Carlos Eduardo Bittencourt
Como se comportar na missa
N
Genuflexão: ao entrar na igreja
dobramos o joelho, até tocar o
chão. Ao fazer a genuflexão não
é preciso fazer o sinal da cruz,
somente inclinar a cabeça.
a Quarta-feira de Cinzas, 1º
de março, começa em todo
o Brasil a Campanha da Fraternidade (CF) que este ano tem como
tema “Fraternidade e Pessoas com
Deficiência: Levanta-te e vem para
o meio”.
De acordo com a CNBB, o objetivo é preparar uma sociedade mais
justa e mais fraterna para receber as
pessoas com deficiência e engajá-las
como cidadãs, da melhor maneira Cartaz de divulgação da CF
possível, no dia-a-dia.
A CNBB pretende que, durante a Quaresma, que é um momento
propício para reflexão e conversão, a sociedade volte seu olhar para
a questão do deficiente e, também, que seja um momento de ações
positivas e concretas em prol desses irmãos.
É bom lembrar que a questão da deficiência é muito complexa,
pois abrange desde a perda de um dedo até uma paralisia cerebral.
Segundo Cândido Feliciano, coordenador arquidiocesano da
campanha, há quatro meses a Arquidiocese vem trabalhando no tema.
A Coordenação de Pastoral criou um Fórum Permanente reunindo
todos os segmentos e áreas da deficiência. O resultado foi a elaboração
de um suplemento que vai complementar o texto-base da Campanha
e que pode ser encontrado nas livrarias católicas do Rio.
Embora seja uma campanha de evangelização com a participação efetiva das comunidades católicas, a CF não é dirigida exclusivamente aos católicos. Sua mensagem é de amor ao próximo, de
fraternidade, de solidariedade. E isso não depende de religião.
Sinal da cruz: ao fazê-lo, colocamos nossa vida debaixo da proteção de Deus e passamos a agir
com o poder do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Faça-o corretamente e
não como se estivesse envergonhado de ser visto. E não beije a mão.
Proclamação da palavra: a proclamação do Evangelho não pode
ser dividida com barulho, distração, conversas... É como se Jesus, em
pessoa, se colocasse diante de nós para falar. Os três pequenos sinais
da cruz: na fronte, na boca e sobre o coração, indicam que Cristo deve
reinar em nossos pensamentos, palavras e em nossa vida.
Homilia: reze para que o sacerdote se abra ao Espírito Santo e que
suas palavras toquem o coração do povo. Não leve em conta a pessoa
do padre em si, mas o próprio Cristo.
Ofertório: colocamos na cesta nossa oferta para conservação e manutenção da casa de Deus. Não é esmola e, sim, o sinal de retribuição
a tantos benefícios que Dele recebemos.
Consagração: pão e vinho são transformados no Santíssimo Corpo
e no Santíssimo Sangue de Cristo. Olhe para a hóstia e para o cálice
com o Sangue de Cristo, enquanto o sacerdote os eleva. Incline a
cabeça no momento em que o padre se ajoelhar.
Comunhão: para comungar é preciso estar na graça de Deus (sem pecado
grave) e em jejum (sem comer e beber pelo menos 1 hora antes). Imagine
Jesus entregando-lhe Seu próprio corpo, não veja o padre ou ministro.
Depois da comunhão feche os olhos e concentre-se em Jesus.
Bênção final: Não fique distraído. É a bênção de Deus sendo dada a você.
Terminando a missa espere o padre sair, para depois você sair da igreja.
Ressurreição
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Entrevista
Yasmine Saif
Padre Paco: o chamado da felicidade
F
rancisco Blasco, mais conhecido como Pe. Paco,
serviu na Ressurreição nos anos 80. Retornou a
seu país de origem, a Espanha, mas no fim de 2005
voltou ao Brasil e à nossa paróquia. Muito amigo
de Pe. José Roberto, o bem-humorado barcelonês
de 65 anos fala sobre as mudanças que percebeu na
paróquia, as diferenças entre católicos do Brasil e
da Europa, de seu projeto de evangelização, entre
outros assuntos.
informações técnicas e práticas e, sobretudo,
contato pessoal. Tenho, por exemplo, estudado a
catequese. Nossa educação é muito geral, damos
um conteúdo muito amplo mas de pouca profundidade e na hora da prática não sabemos aplicar
tudo. Faríamos uma catequese conforme idade,
estado social etc e aplicando uma espiritualidade
pedagógica, pois falta a dimensão espiritual.
• Como surgiu sua vocação? Da felicidade. Era
Padre Paco
• Por que o sr. veio servir no Brasil? Entrei no
um louco de tanta felicidade! Quando pequeno,
seminário de Barcelona na perspectiva de ajudar
minha vida era brincar na montanha, no mar, na
o povo de nosso mundo. Não gostei muito, queria mais e pensei rua, jogar muita bola, era um pouco craque, levantava o público!
em ir para a África. Mas o bispo de Nova Friburgo soube de mim (risos). Depois, diziam que eu era um Don Juan, amava as menie escreveu dizendo que eu poderia trabalhar lá. Fui. E desde então, nas e as meninas gostavam muito de mim. As coisas iam muito
sempre pertenci à diocese de Friburgo, mas terminei o seminário bem, mas pensei: essas coisas são boas, mas queria me dedicar a
no Rio e, neste, fui colega de Pe. José Roberto.
todos e todas do mundo, decidi pelo universal.
• O sr. serviu na Ressurreição nos anos 80. Que mudou na
paróquia? Ela cresceu, muitas pessoas estão participando, toda essa
parte comunitária, das pastorais etc. Ela é uma expressão de Copacabana; muitas pessoas a procuram vindas de vários lugares.
• O sr. ficará na Ressurreição? Minha idéia é trabalhar uma semana aqui e uma fora; quero me oferecer em diversas dioceses,
visitando as paróquias e ver como está a situação do povo. Mas
isso não depende só de mim.
• O sr. possui um projeto de evangelização. Fale sobre ele. É um
projeto “educativo” de evangelização. Hoje são maiores as exigências do mundo e da fé, temos que nos lançar um pouco mais à
frente, com novas propostas a partir das bases do cristianismo,
trabalhar com velocidade, pois a sociedade é dinâmica. Entendo
algo de organização e planificação, assim, quero me dispor a
ajudar as paróquias. Teríamos que analisar o que vai bem ou
não, ver que ações seriam necessárias para que todo o sistema
funcione e procurar, nas comunidades, as pessoas que têm capacidade, disponibilidade e desejo de transformar as realidades
e convidá-las, colocando-as de acordo com suas vocações e, daí,
congregar outras pessoas. Começaríamos de pessoa a pessoa,
depois de grupo em grupo, organizaríamos alguns cursos com
A Igreja em sua casa
A paróquia realiza bênção de apartamentos e ministra sacramentos (confissão e
unção dos enfermos) em residências. Faça
o pedido na secretaria.
• O sr. vê diferença entre os católicos na Espanha/Europa e no
Brasil? Venho de Barcelona que era uma diocese muito ativa, mas,
nos últimos anos, as forças, as lideranças cristãs saíram das igrejas
para trabalhar no mundo, como nas Ongs, por exemplo. Na Europa está-se tirando a fundamentação da vida humana, em nome
de uma ética geral, o que é muito sério. Mas acredito que isso vá
mudar. Já no Brasil, a Igreja tem um potencial muito maior e mais
disponibilidade. Uma coisa que vejo aqui é a religiosidade, a fé.
• Que o sr. diria para quem pensa em abraçar a vida religiosa?
Que seja sensível, escute, veja e sinta bem a realidade e a valorize
ao máximo; vivemos um pouco à parte dessa realidade, como
se fosse uma paisagem. E procurar discernir: se Deus pede uma
vocação, que seja para valer, ser meio sacerdote não é bom,
porque nem vai ser feliz e nem vai realizar os outros.
• Uma mensagem. Demos graças a Deus porque estamos vivos, porque Deus nos ama e fazemos parte desta comunidade.
Que cada um aproveite mais e melhor seu tempo, seus espaços
e oportunidades e que façamos um esforço para aperfeiçoar
nossas vidas, nossas relações. E falar muito uns com os outros
porque todos estamos no mesmo barco e precisamos ir para
um mundo novo.
Ressurreição
Aconteceu...
• Foi um sucesso a venda dos cartões de Natal da paróquia com desenhos
do concurso Natal com Arte. A renda foi revertida para as obras em Bacaxá.
A premiação dos vencedores do concurso foi feita por Dom Eusébio no
evento Natal das Crianças.
• Na missa de Ação de Graças pelo Dia de Reis (6 de janeiro), Pe. José
Roberto procedeu à bênção da romã, fruta símbolo, no cristianismo, da
prosperidade e da fartura. Com a igreja lotada (cerca de 1000 pessoas),
houve Folia de Reis e distribuição, a todos, das sementes de romã.
• Também pelo Dia de Reis,
em 7 e 8 de janeiro aconteceu
na Capela da Anunciação a
encenação da Folia de Reis
organizada pelo Grupo de Teatro da Capela e que envolveu
integrantes do Coral, Grupo
Jovem Saluz, Catequese e outras
pastorais.
• Em janeiro e fevereiro, o adro da paróquia foi palco de exposição com
telas do pintor Glauco Rodrigues sobre São Sebastião.
• Pelas obras em Bacaxá - Para colaborar com as obras da casa, entre outros
eventos na paróquia, aconteceu o bazar do “Encontro de mães” que, “apesar
de ser uma experiência nova para o grupo foi um sucesso”, como conta
Mary Damazio, coordenadora do grupo. Outro bazar aconteceu dia 22 de
janeiro: um sucesso a banca de comidas, onde havia além de outras delícias,
os tradicionais bolos da Maria. E, no dia 28 de janeiro, realizou-se um café
da manhã, no subsolo; aos 60 participantes, além do delicioso café, foram
oferecidos brindes ofertados pela equipe da secretaria & simpatizantes.
Agenda
• Abertas as inscrições da Catequese: na Capela da Anunciação há
turmas aos sábados (crianças com mais de 6 anos) e aos domingos.
Na paróquia há diversos horários. As aulas começam em março.
Informações na secretaria.
• Batismo e Primeira Comunhão para adultos - o curso começa
em março e há dois horários: sábados às 10h ou quartas-feiras às
20h. Inscrições na secretaria.
• Como ocorreu em fevereiro, haverá reunião dos círculos bíblicos
todo 1º sábado dos meses pares, às 16h na paróquia. E dia 4 de março,
às 16h, haverá uma assembléia extra dos círculos com o tema “Fraternidade e pessoas com deficiência”. Todos estão convidados.
• Encontro Espiritual no Carnaval - Inscrições na secretaria. Coordenação: Pe. Paco.
• Lazer com oração em Bacaxá - de sábado até segunda-feira de
Carnaval. Inscrições na secretaria.
• Aguardem: mais um curso de Teologia na paróquia, com novos
temas. Às segundas-feiras em dois horários. Início: 13 de março.
• Inscrições para o curso de alfabetização de adultos que é ministrado de terça à sexta-feira, de 15h às 17h. Procurar Célia.
• Aguardem, em março, novas turmas de informática na paróquia.
Divulgue eventos de sua pastoral através da pasta do jornal na secretaria.
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• Depois de anos na Capela da Anunciação, Irmã Teodora partiu para
Roma, em nova missão. Dia 27 de janeiro os padres José Roberto, Gomes,
Zeca e Júlio César celebraram a missa de despedida. Irmã Rosa, que chegou para substituí-la participou e tocou violão. Foram dados testemunhos
sobre Teodora e, após a missa, foi servido um bolo no adro.
• Dia 30 de janeiro foi
aniversário de Pe. Zé
Roberto. Na véspera,
na missa das 10h30,
fizeram-lhe uma
homenagem: além de
um repertório musical especial, durante
ofertório, coordenadores das pastorais e
serviços da paróquia
e do Coral da Anunciação, ofereceram orquídeas brancas ao padre,
entusiasticamente aplaudido pelos paroquianos.
• Em homenagem ao dia de N. Sra. da Candelária, dia 2 de fevereiro,
houve oração do Terço na Praça Garota de Ipanema. Havia cerca de 50
pessoas que, em seguida, saíram em procissão em direção à paróquia,
onde foi celebrada missa. O mais bonito foi a igreja às escuras, apenas
com as velas, distribuídas na praça, iluminando o templo.
• Dia 10 de ferevereiro, a catequista Vilma Bahiana reapresentou na paróquia
a palestra “O Milagre de Lanciano” a convite do Grupo da Alegria.
Retificação: no karaokê organizado pelo Coral Ressurreição em novembro, contribuíram para os comes-e-bebes, além de diversos estabelecimentos, o próprio coral
e diversos paroquianos. Ainda sobre o coral: formado por adultos, ele participou no
dia 13 de dezembro, do encontro de corais na paróquia de Santa Cruz.
Colônia de férias em Bacaxá
Suziane Melo
S
ol, piscina, diversão e
oração, assim foi a 1ª
Colônia de férias na Casa
de Retiro de Bacaxá, entre
16 e 19 de janeiro, com 40
crianças e adolescentes
do Coral da Capela da
Anunciação. A garotada jogou queimado, futebol, totó, ping-pong,
sinuca, além de brincar na piscina. Logo após despertarem, praticavam atividades físicas, tomavam café e faziam um momento de
oração. “Gostei das regras, pois nunca tive horário certo para fazer
as coisas”, revelou Mariana, de 14 anos.
Também assistiram ao filme Dois Filhos de Francisco; houve a
“Festa do Troca”; apresentação de um teatro sobre exclusão social
e missa celebrada por Pe. Zé Roberto. “Foi uma experiência muito
legal, nunca tinha participado de uma colônia de férias”, afirmou
David William, de 12 anos. O passeio foi possível graças à venda
dos CDs do Coral e ao apoio da paróquia, além da colaboração de
uma equipe de voluntários.
Ressurreição
Igrejas irmãs orientais
Teodora: missão no Brasil
Jacqueline Cabral
Organização: Maria Christina M. de Castro
E
“P
m matérias anteriores da série sobre
história da Igreja, vimos
que, a partir do Concílio de Constantinopla
(869-870), as relações
da Igreja no Ocidente
e Oriente estremecem
Papa em encontro com ortodoxos
quando Fócio, o patriarca bizantino, passou a desconsiderar a primazia da Sé de Roma,
cidade onde o apóstolo Pedro sofreu o martírio. Seria o prenúncio da separação definitiva, em 1054, com a mútua excomunhão
entre Roma e Constantinopla, só retirada no Concílio Vaticano II
(1962-1965).
Para entender melhor o cisma, é preciso buscar razões históricas
e teológicas: a ingerência política dos imperadores em assuntos
eclesiásticos prejudicou os patriarcados fora do âmbito geográfico
de Roma, que foi se expandindo de forma mais homogênea para o
Oeste da Europa (entre burgúndios, francos e visigodos...), enquanto
os demais patriarcados diversificaram-se num sem número de ritos
conforme cada cultura local/nacional.
Em relação aos fatores teológicos, cujas raízes remontam ao séc.
IV, o ponto principal reside na “questão do Filioque”: o Espírito
Santo procede do Pai e do Filho (posição latina) ou procede do Pai
pelo Filho (posição bizantina/grega)? Na verdade, o beneditino D.
Estevão Bettencourt comenta que a controvérsia é mais lingüística
do que teológica, já que o verbo “proceder” não tem o mesmo significado no latim e no grego.
A partir destas divergências, formam-se dois grupos: de um
lado, os ortodoxos que permanecem separados de Roma, como por
exemplo, a Igreja Ortodoxa Russa e, de outro lado, os “uniatas”, em
união com o Papa.
Ortodoxos – Apesar da separação, as igrejas ortodoxas são igrejas
na sucessão apostólica, ou seja, pertencem às antigas sedes de onde
os apóstolos tomaram a missão de difundir o cristianismo; sua
ligação com os católicos romanos vai além de questões morais ou
sentimentais; são também doutrinárias e sacramentais. Uma metáfora
interessante para demonstrar isso é a de que a Igreja no Ocidente e no
Oriente passaram a respirar “apenas com um pulmão” cada uma.
Uniatas – Ao longo dos séculos, várias comunidades de rito oriental voltaram à união com a Santa Sé sendo, por isso, conhecidas
como “uniatas”. Assim, pode-se vislumbrar a Igreja Católica como
uma grande confederação cuja versão latino-romana (com 90% dos
fiéis), é apenas uma. Há católicos armênios (Armênia), maronitas e
melquitas (Grécia, Líbano), coptas (Egito), siríacos (Síria) etc. Dentre
elas, a mais pujante está na Ucrânia. Assim, por exemplo, há gregos
ortodoxos (separados de Roma) e gregos católicos ou uniatas.
Outras diferenças entre a Igreja Ortodoxa e a Católica, é que
naquela só se permitem ícones (imagens planas) nos templos, o batismo
é por imersão, a data da Páscoa não coincide com a nossa, há ordenação
de sacerdotes casados etc. Muito importante também é a tradição contemplativa e monástica das igrejas orientais enquanto na igreja de rito
latino, como a nossa, é maior a ordenação de padres seculares.
Fontes: Pergunte e responderemos, nº 442 e 261; Roland Fröhlich, Curso básico
história da Igreja; Papa Paulo VI, Decretos Orientalium Ecclesiarium e Unitatis
Redintegratio, disponíveis em www.vatican.va; Revista Mundo e Missão, nº 95
e 97; Gianni Valente, 30 Giorni nella Chiesa e nel Mondo, nº 8.
5
ara tudo há um tempo, para
cada coisa há um momento
debaixo dos céus”. (Ecle 3, 1-8)
Há dez anos, chegava ao Rio em
missão evangelizadora a Irmã Teodora,
da Família Missionária Donum Dei.
Nascida em Wallis, uma ilha da Polinésia Francesa, chegou, subiu o PavãoIrmã Teodora
Pavãozinho, viu crescer a capelinha e a
comunidade. Compreendeu e iluminou corações e despertou muitos
para a fé. Na partida para Roma, onde vai aguardar a nova missão,
deixa seu testemunho:
“Há tempo para tudo: de chegar e se alegrar, de construir o
Reino e amizades, de partir e de chorar. Importante é deixar Deus
agir e guiar cada acontecimento da nossa vida. Agradeço a Ele ter
me dado a alegria e o privilégio desta missão, onde encontrei um
povo alegre e gentil, uma Igreja viva, animada e preocupada com
seu rebanho. Cheguei sem falar português e tive que aprender
para me comunicar. Não foi fácil, mas a simplicidade das crianças
e a gentileza das pessoas me ajudaram: foi uma experiência rica e
construtiva que vai ajudar muito na minha vida missionária. Minha
gratidão ao Pe. José Roberto que muito me ajudou: que Deus o
abençoe e lhe dê sempre força de trabalhar para a glória de Deus,
junto aos mais pobres. Agradeço a todos os padres que trabalham
conosco e à paróquia que me acolheu de braços abertos.
À minha querida comunidade da Capela da Anunciação do PavãoPavãozinho que deixo com o coração triste e às minhas irmãs, o meu
infinito obrigada. Continuarei a rezar por cada um e peço a Deus a
graça de colocar tudo o que recebi a serviço dos mais necessitados e
de nunca me esquecer do Brasil. Peço também que rezem por mim.
Como Nossa Senhora, posso dizer: ‘Sou a serva do Senhor, faça-se em
mim segundo vossa Palavra’. E parto para minha nova missão”.
A paróquia é que agradece pela dedicação da querida missionária, que jamais esqueceremos. Conte com nossas orações.
Com açúcar e com afeto
Maria Malta
M
aria Balestiere Koïm, 78
anos, há mais de 10 engajada na pastoral da 3ª idade
(o Grupo da Alegria) faz bolos e
tortas para serem consumidos nos
bazares promovidos no adro da igreja.
Seus bolos de aipim e Formiguinha são os preferidos entre tantas delícias que se transformam em fundos para as obras de nossa
paróquia. Venha ao bazar provar os bolos da Maria e, olhe só, ela
dá as receitas!
Reflexão:
“O melhor de Vossos servos, Senhor, é aquele que não procura ouvir de
Vós o que deseja, mas deseja aquilo que ouviu de Vós.” (Sto. Agostinho)
Ressurreição
Paróquia da Ressurreição
R. Francisco Otaviano 99, Copacabana, Rio de Janeiro - CEP 22080-040 - Tel 2522-7698, Fax 2521-9951.
6
Capela da Anunciação
Comunidade do Morro do Pavão e Pavãozinho
Rua Saint Roman, 46. Tel:2267-0148 e 8706-9253
Horários
Atividades Pastorais
Segunda, às 18h (nas intenções de falecidos).
Terça a sexta, às 7h30 e 18h.
Sábado, às 7h30.
Missas de Preceito Dominical
Sábado
• 17h (Pe. José Roberto)
• 18h30 (missa dos jovens com Pe. Paco)
Domingo
• 7h30 (Pe. França)
• 9h (sem celebrante fixo)
• 10h30 (Pe. José Roberto) • 12h (sem celebrante fixo)
• 17h (missa das crianças • 18h30 (Pe. André Luiz)
com Pe. José Roberto)
• 20h (Pe. Aníbal)
• 21h30 (Pe. Zeca)
Adoração ao Santíssimo Sacramento
Missionárias: Irmãs Maria José, Noëlie e Maria Rosa.
Quinta-feira, véspera da primeira sexta do mês,
às 17h, na Igreja.
Missas
Apostolado da Oração
Adoração ao Santíssimo
Missas Semanais
Eventualmente pode haver alterações em relação aos celebrantes.
Secretaria
Segunda, das 16 às 18h.
Terça a sábado, de 8 às 11h30 e de 16 às 19h.
Domingo, de 8 às 12h e de 16 às 21h.
Confissões - antes das missas e no horário da secretaria.
Dízimo - no horário da secretaria.
Ofício divino
Terça a sábado, às 7h10, na capela.
Terço
Diariamente, às 17h30, na capela.
Quarta: às 16h no Parque Garota de Ipanema e na Colônia dos Pescadores; e às 19h30 no 2º andar.
Serviços
Alcoólicos Anônimos
Terça e quinta, às 19h.
Alfabetização
Quinta-feira, véspera da primeira sexta do mês, às 15h.
Missa do Coração de Jesus: primeira sexta do mês, às 18h.
Batismo
Inscrição: quinta-feira, de 9 às 11h e de 16 às 18h.
Cerimônia: no segundo e quarto domingos do mês.
Crianças de 7 a 15 anos: procurar a Catequese.
Jovens de 15 a 21 anos: procurar a Pastoral da Crisma.
Maiores de 21 anos: informações na secretaria.
Casamento
Atendimento aos noivos: quarta, de 18 às 20h e sexta,
de 16 às 19h.
Curso de noivos: domingos (aproximadamente, de 45 em
45 dias), de 9 às 16h. Inscrições na secretaria.
Catecismo
Inscrições: em fevereiro e princípio de março. Férias em julho.
De 15 a 21 anos: procurar a Pastoral da Crisma.
Catequese de Adultos
Maiores de 21 anos: informações na secretaria.
Coral
Ensaios às terças e quartas, às 20h.
Crisma
Jovens - reuniões aos sábados, às 16h30.
Adultos - reuniões aos domingos, às 17h.
Jovens e adultos - reuniões às quartas, às 19h30.
Encontro de Mães - Domingo, 18h.
Terça a sexta, das 15 às 17h.
Grupo da Alegria (para a terceira idade)
Sábado, de 17h30 às 18h30 na secretaria ou a combinar.
Grupos de Jovens
Biblioteca
Corte e Costura
Terça, às 15h.
Dispensário
Campanha do Quilo: em todas as missas do primeiro
domingo do mês. Distribuição de sacolas para famílias
carentes residentes no Pavão-Pavãozinho, quarta, às 16h.
Fundação para a Infância e Juventude (Fia)
Treinamento de jovens, de 15 a 16 anos, para emprego.
Terça a sexta, das 8 às 12h.
Informática (para pessoas com falta de recursos)
Diversos horários. Informações na secretaria.
Jogadores Anônimos
Todas as segundas sextas-feiras do mês, às 15h.
Tríade - sábado, às 20h (2º andar).
Grupão (reunião de grupos de partilha) - sábado, às 19h45.
Perseverança I - domingo, às 18h. (até 12 anos)
Perseverança II - domingo, às 18h. (13 a 15 anos)
Grupos de Oração (Renovação Carismática)
Terça, às 16h na capela e quinta, às 19h45, na i-greja.
Legião de Maria
Em dias e horários variados (informações na secretaria).
Oficina de Oração
Quarta, às 15h.
Pastoral das Domésticas
Quinta e sexta, às 19h.
Livraria - no salão da secretaria.
Narcóticos Anônimos (Grupo de apoio a ex-drogados)
Quarta às 19h30 e domingo, às 19h.
Quarta, às 20h30.
Salas de Costura
Visitas, Comunhão, Unção dos Enfermos
e Bênçãos de Casas
Quarta e quinta, de 14 às 17h.
Fazer pedido na secretaria.
Pastoral da Comunicação (PasCom)
Reuniões no primeiro sábado do mês, às 17h.
Equipe do Jornal:
Américo Junior, Carlos Eduardo Bittencourt, Cristiana Pastusiak,
Daniela Fabrini, Eduardo Grova, Heloísa Fischer, Jacqueline
Cabral, Leonardo Caetano, Márcia Andrade, Maria Christina M.
de Castro, Maria Malta e Yasmine Saif.
Colaboração: Camille B. Señor, Claudia Correa, Glaucio Justino e Josélia Lima
Orientador Responsável: Pe. José Roberto Devellard
[email protected]
Este jornal é distribuído gratuitamente
Sábado, às 18h30 e domingo, às 9h.
Primeira segunda-feira do mês, às 20h.
Ambulatório e Farmácia
Segunda a sexta, de 9 às 15h. (tel: 3813-0113)
Batismo
Preparação: sexta-feira que antecede o domingo do
batismo, às 19h. Cerimônia: Terceiro domingo do mês,
na missa de 9h.
Bazar
Último domingo do mês, de 10 às 12h e de 16 às 18h.
Catecismo
Sábado, às 9h, 10h,16h (para adultos) e17h.
Domigo, às 10h.
Círculos Bíblicos - Diversos horários.
Ensaio de canto (com crianças)
Terça e sexta, às 19h e sábado, às 8h.
Grupo de Oração
Segunda, às 20h.
Pastoral da Criança
Último sábado do mês (pesagem de crianças).
Perseverança
Sábado, às 19h30 (14 a 17anos).
Domingo, às 10h (8 a 13 anos).
Saluz (Grupo jovem)
Sábado, às 17h.
Secretaria
Segunda a sexta: 10 às 12h e 16 às 18h.
Sábado: 10 às 12h e 16 às 20h.
Domingo: 8 às 11h.
Terço
Segunda a sexta, às 18h.
Programa A Nova Onda (feito por paroquianos) - Sábados, às 11h, na rádio 97,7 FM.