Jornal 33 - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
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AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DO AVELAR 1,00€ ANO 11 NÚMERO 33 http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas AVELAR NA FINLÂNDIA Cinco alunos da Escola Básica 2/3 de Avelar e duas professoras realizaram um intercâmbio com a Escola de Piikkiö, na Finlândia. DEZEMBRO 2008 DEPOIS DOS JOGOS OLÍMPICOS E DOS PARALÍMPICOS, CHEGOU A VEZ DOS ANIMALÍMPICOS Dar a conhecer, pág. 4 DE PEQUENINO SE APRENDE A CIÊNCIA “…fomos a Proença-a-Nova visitar o Centro de Ciência viva da Floresta.” Os concorrentes mais famosos eram a Joanita, a Serafina, o Choque e o Zero Criações, pág. 12 ESTÁTUAS HUMANAS MARILYN MONROE ARRASOU O AVELAR Actualidades, pág 3 Dar a conhecer, pág 6 CASTANHAS QUENTINHAS FUMAR MATA! NÃO SABIA? No dia 12 de Novembro comemorou-se o S. Martinho. Foi um magusto muito animado! Actualidades, pág. 12 Biblionotícia, pág. 18 Dar a conhecer, pág. 11 JORNAL PALAVRINHAS SUMÁRIO EDITORIAL.................................................................... 2 ACTUALIDADES........................................................... 3 CRIAÇÕES...................................................................... 8 DAR A CONHECER ...................................................... 9 CRIAÇÕES.................................................................... 11 OPINIÕES ..................................................................... 13 OUTROS ASSUNTOS.................................................. 14 SITEADOS..................................................................... 17 BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18 EDITORIAL Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão Porque os outros têm medo mas tu não. Sophia de Mello Breyner Andresen, Mar Novo (1958) - É verdade, diga 33, pode dizê-lo! O Palavrinhas chegou a um número simbólico, o duplo 3, número perfeito. Espera-se que se não for duplamente perfeito, porque não é possível ser simplesmente sê-lo, este jornal tem a ambição humilde de dar a conhecer o que as diferentes escolas do nosso Agrupamento, alunos e professores dinamizaram. As escolas de Avelar, da Pré ao 3.º Ciclo, evidenciam todos os dias a sua dinâmica, a sua organização e os seus projectos: visitas ao Centro de Ciência Viva da Floresta e à Finlândia; a feira do livro, o magusto; as estátuas humanas; as exposições da biblioteca; o projecto ENO; as actividades e competições desportivas… Estas são algumas actividades que se repercutem no seu esplendor neste número. Este número do nosso jornal marca, igualmente, uma nova fase da sua existência, na tentativa de chegar ao maior número de pais/encarregados de educação possível. O Palavrinhas pode, agora, ser adquirido por subscrição, por sugestão da empenhada Associação de Pais. São já mais de setenta os subscritores, sobretudo os mais novos, da Pré e do 1.º CEB. Esperamos que os outros ciclos também adiram. A ambição é chegar mais longe… O tempo não é, contudo, só de esperança e de satisfação. Vive-se uma crise sem precedentes a todos os níveis: económico, social, político, valores.... No que ao ensino diz respeito, assiste-se a um desinvestimento na escola pública e a um ataque sucessivo e persistente à classe docente, como se fosse ela a responsável de todos os males da educação em Portugal. A imagem de Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar preguiçosos, de laxistas, de incompetentes, de uma classe privilegiada que goza pelo menos três meses de férias por ano e que não quer ser avaliada, é constante e generalizadamente colada aos professores. Para nós, professores e educadores do Agrupamento de Escolas de Avelar chegou a altura de dizer BASTA! Não temos culpa de termos um ministério arrogante que desconhece a vida nas escolas e que não percebe o quão complexo é o trabalho de professor. Quem melhor pode julgar o nosso trabalho é a comunidade educativa, os alunos, os pais, os funcionários, os autarcas, as instituições… O nosso trabalho fala por si. Somos uma escola reconhecidamente competente por todos, incluindo a Inspecção-Geral de Educação que nos avaliou como uma das melhores do país em 2007/2008. Mesmo nestes tempos revoltos dominados pela indignação de quase todos, pelo trabalho acrescido, asfixiante, não esquecemos os nossos alunos e que é neles que devemos centrar a nossa atenção. Por esta razão, em meados de Novembro os professores/educadores decidiram suspender modelo de avaliação de desempenho docente que estava a ser implementado. Não foi a negação ou o medo da avaliação que moveu os docentes, mas o que este modelo implica. A avaliação tem que ser um instrumento conducente à valorização das suas práticas docentes, com resultados positivos nas aprendizagens dos alunos e no desenvolvimento profissional dos professores e não conduzir a arbitrariedades, desconfiança e complexidade de conteúdo. Por outro lado, e mais importante do que todas as razões apresentadas, este modelo impede os professores de se centrarem exclusivamente naquela que é a sua função essencial, ensinar, e de canalizarem as suas energias na resolução das dificuldades daqueles que deveriam estar acima de todas as preocupações, os alunos. É pena que não se faça luz na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, concedendo aos seus inquilinos clarividência e bom senso. Que a interrupção natalícia traga a todos tranquilidade e alguma alegria. Em tempos tão difíceis, devemos apesar de tudo manter a esperança e, sobretudo, não calar a nossa opinião. Há alturas em que não nos podemos calar... Boas férias a todos os alunos e que saibam aproveitar o tempo de interrupção para descansar, ler e, já agora, escrever. Bom Natal e Feliz Ano Novo Os professores José António Abreu e Mário Júlio Marinho FELIZ NATAL Pág. 2 de 22 JORNAL PALAVRINHAS ACTUALIDADES Representação de Lendas No dia 11 de Dezembro, os alunos do 8.º B, no âmbito da disciplina de Oficina de Teatro, levaram a cena a adaptação de quatro lendas: “O morto que falou”, “A Rainha Santa e o mendigo”, “A montanha de ouro” e “A morte dos namorados”. Esta representação foi a primeira destes alunos que, naturalmente, estiveram ansiosos. Os aplausos do público foram o prémio justo para o esforço e criatividade que demonstraram. Professor José António Abreu Estátuas Humanas: momentos de criatividade e ousadia espírito criativo e ousado, encarnaram personagens/figuras que são autênticas parcelas da história humana. Madame Curie, Padeira de Aljubarrota, Beatriz Costa, Oliver Twist, Charlie Chaplin, Zack Effron, Rita Pereira, Evelyn (Múmia), Harry Potter, Marilyn Monroe, Emily Watson, Vasco Santana, Cavaco Silva, Alain Prost, Albert Einstein, Florbela Espanca, Luís de Camões, Elvis Presley, Mafaldinha, Fernando Pessoa, Ângela (Eragon), Lisa (Rebelde Way), Cinderela, Zé Ocasionário, Caçador, Chiquitita, Ruça, Quim Roscas, Bela Adormecida, IrmãosMetralha, Pateta, PatoDonald, Sobrinhos do Pato Donald, Branca de Neve, Bruxa (Branca de Neve) foram as estátuas deste ano. Algumas estiveram deslumbrantes. Professor José António Abreu Início de ano na Pré de Avelar Iniciámos o ano lectivo com muita alegria. Vieram os pais e os meninos “novos” e “velhotes”. A missão dos “velhotes” foi apresentar o “Espaço J.I.” aos novos. Brincámos, divertimo-nos. Depois começou um “novo tempo”. O tempo de “trabalhar” e brincar, claro, porque é a brincar que se aprende, que se cresce, que se “É”. E porque “De pequenino se torce o pepino”, começámos por falar sobre “Alimentação Saudável ”. Assim, no dia 15 de Outubro, veio à nossa sala o pai da Adriana e da Andreia falar sobre alimentação e fizemos uma roda dos alimentos. Nos dias vinte e sete e de Novembro e dois de Dezembro, no período em que decorreu a Feira do Livro, organizaram-se com o empenho dos alunos da disciplina de Oficina de Teatro, além da actividade da Hora do Conto, Estátuas Humanas, subordinadas a determinadas personagens de textos narrativos analisados nas aulas, de figuras históricas, da ciência, da cultura e do teatro/cinema. Fomos visitados, num só momento e ao mesmo tempo, por personagens/figuras do mundo da ficção e da realidade tão distintas entre si, mas todas importantes. Os alunos do 8.º A e B, assim como os do 7.º, estão de parabéns, pois, com Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Entretanto, chegou o “Dia das Bruxas” e, para além das brincadeiras, fomos fazer as merendeiras à Padaria da Senhora da Guia. Os padeiros foram os pais da Daniela e do Cristiano. Tanto eles, como os donos da padaria, foram muito simpáticos. Ajudámos a deitar os ingredientes na amassadeira, moldámos as merendeiras e… ficaram deliciosas. Pág. 3 de 22 JORNAL PALAVRINHAS E a correr chegou o Magusto. Os meninos do J.I. de Chão de Couce vieram para o nosso J.I. passar o dia. Foi um dia diferente! Os Golfinhos fizeram uma pequena apresentação para todos. Cantaram canções sobre castanhas, disseram um poema “S. Martinho a Rimar”e dramatizaram a lenda de S. Martinho. Ah! Fomos ao teatro Rivoli no Porto ver o musical “Alice no País das Maravilhas”. Foi mesmo uma MARAVILHA! Educadora Mimi Clube de Fotografia O Clube de Fotografia este ano tem novos projectos de trabalho. Um deles consiste em tirar fotografias ao mesmo tema/objecto, mas com um intervalo de tempo que permita ver as diferenças. Vejam estas duas fotografias de folhas de parreira tiradas com 15 dias de intervalo. Do vermelho ao amarelo, é lindo observar aquilo que a fotografia consegue “congelar” no tempo! Outro projecto de trabalho do Clube este ano consiste em “centrar” no Moodle todas as fotografias do Clube dos últimos dez anos. Sim, o Clube este ano faz 10 anos. E continuamos, como no início, a ser os principais organizadores de centenas de fotografias que as máquinas digitais tiram. O Moodle do Agrupamento é o seu local de divulgação. Navega até http://agavelarm.ccems.pt/course/view.php?id=71, entra como “visitante” e observa o nosso trabalho. Estão lá galerias fotográficas sobre “a Horta Pedagógica”, da “Saída de Campo”, de “Comparações no tempo”, e de “Exposições na Escola :: Mar :: Tabaco”. Mas é também lá que estão os links para o Palavrinhas online, com ligações directas às galerias fotográficas mais antigas do Clube. Porque queremos mostrar este ano a história dos 10 anos do Clube de Fotografia, vamos, no segundo período, organizar uma exposição de fotografias em papel do início do século XXI, complementando, deste modo, as fotografias digitais actuais com a fotografia em papel que o Clube fazia no início da sua existência. O Dinamizador do Clube, Professor Mário Marinho Intercâmbio com a escola de Piikkiö, Visita de Estudo à Finlândia, participação na Conferência da OCDE“OECD Schooling for Tomorrow – Grasping for the Future” Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Alunos da Escola EB2.3 de Avelar acabaram de participar num intercâmbio na Finlândia e foram convidados para participar na conferência da OCDE, em Helsínquia Intercâmbio com a escola de Piikkiö, Visita de Estudo à Finlândia, participação na Conferência da OCDE“OECD Schooling for Tomorrow – Grasping for the Future”, (a decorrer em Helsínquia de 1 a 3 de Outubro) e início do “Forum for the Future Project” (FftF) a desenvolver no âmbito do projecto “Schooling for Tomorrow”, da OCDE. Cinco alunos da Escola Básica 2/3 de Avelar, acompanhados por duas professoras realizaram, de 27 de Setembro a 4 de Outubro, um intercâmbio com a Escola de Piikkiö, na Finlândia, promovido pelas docentes da disciplina de Inglês de 3º Ciclo, do Departamento de Línguas. Este intercâmbio surge no âmbito do projecto eTwinning “Nice to meet you”, iniciado no ano lectivo anterior, em parceria com várias escolas da Europa, sendo a escola coordenadora a finlandesa. Este projecto mereceu, no ano lectivo anterior, Selo de Qualidade Nacional e Selo de Qualidade Europeu. Os alunos desta escola finlandesa estiveram em Portugal de 26 de Outubro a 2 Novembro de 2007 e já tinham estado na escola espanhola em Maio. Agora foi a vez dos cinco alunos portugueses e os quinze alunos espanhóis da Escola de S. Lourenzo de l’Escorial serem recebidos na escola e nas famílias de Pikkio, a cerca de 15 km de Turku, uma das principais cidades da Finlândia. A escola Salvelanrinne Comprehensive School situase numa vila pequena, tem como vizinho mais próximo a Câmara Municipal, também funciona em agrupamento e tem cerca de 530 alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e foi remodelada e ampliada há cerca de dois anos. A escola está hoje muito bem equipada e o conforto parece ser a palavra chave. De salientar que os alunos se descalçam antes de entrar na sala de aula e depois circulam por toda a escola descalços. Esta é ainda uma escola de referência na Finlândia, uma vez que os alunos obtêm normalmente Pág. 4 de 22 JORNAL PALAVRINHAS bons resultados na avaliação externa, nomeadamente no que diz respeito ao PISA (Programme for International Student Assessment). Este programa visa avaliar a capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus conhecimentos, de forma a enfrentarem os desafios da vida real, em vez de simplesmente avaliar o domínio que detêm sobre os conteúdos do seu currículo escolar específico. O primeiro dia em Piikkiö foi passado com as famílias, por ser domingo. O segundo dia foi passado num cruzeiro no Mar Báltico, entre Turku e um arquipélago muito próximo de Estocolmo, na Suécia. Foram nove horas num enorme barco cruzeiro onde os alunos estiveram envolvidos em jogos didácticos, karaoke, e outras actividades com alunos das três escolas participantes. A terça-feira foi passada na escola, onde acompanharam os respectivos parceiros num dia de aulas normal. No final do dia de terça-feira, quatro alunos e uma professora de cada nacionalidade, partiram para Helsínquia, onde durante três dias, participaram na Conferência da OCDE “Schooling for Tomorrow” “Grasping for the Future” e iniciaram o projecto “Fórum for the Future Project”. Na conferência participaram ainda 4 alunos e um professor da escola parceira da Suécia e representantes do Ministérios da Educação e professores futuros parceiros da Bélgica, Holanda e Alemanha. Os três dias passados na principal Conferência de Educação da OCDE do ano de 2008, foram de intenso trabalho tanto para alunos como para professores. Os alunos participaram em aulas e tiveram ainda de fazer a apresentação do seu país, em grupos multinacionais de 4 alunos. A professora Isabel Serra e Núria Cabellos, de Espanha leccionaram, cada uma quatro aulas de Inglês, a primeira sobre a União Europeia e a segunda professora sobre as diferentes escolas e países de onde os alunos eram originários e demonstraram como utilizar e rentabilizar as novas Tecnologias ao serviço do processo ensino/aprendizagem De referir que os dezasseis alunos de Portugal, Espanha, Finlândia e Suécia foram os únicos jovens convidados para esta conferência que contou com mais de quatrocentos participantes do mundo inteiro e entre eles alguns Ministros da Educação. Portugal fez-se representar pela Dra Teresa Dória do Plano Tecnológico e a Dra Luísa Ucha da DGDIC, ambas do Ministério da Educação, que acarinharam bastante o grupo português sempre que possível com a sua presença junto do mesmo manifestando a sua satisfação com esta embaixada portuguesa e com as perspectivas do projecto “Fórum for the Future Project” poder vir a ser bastante enriquecedor Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar para todos os participantes por envolver a partilha de experiências. Este projecto deverá trazer para a nossa escola 10 tabletes móveis – portáteis para o trabalho a desenvolver com alunos nas aulas, uma parceria com a Sanako e a Nokia. Na conferência a delegação portuguesa reuniu ainda com o coordenador do Projecto ENO, Mika Vanhanen, de nacionalidade finlandesa, e com quem trabalhamos desde o ano lectivo anterior no projecto eTwinning “We are protecting the World… we are protecting ourselves”. O grupo que ficou na escola aproveitou os três dias para participar nas actividades lectivas na escola e por participarem também numa visita de estudo à cidade de Helsínquia, que incluiu visita ao Parlamento e principais museus. A sexta-feira, foi o último dia na escola e foi mais uma vez preenchido com aulas. O dia terminou com uma visita pela cidade de Turku. No sábado, dia 4 de Outubro, foi o dia da despedida e de regresso a casa. Embora a comitiva portuguesa tenha apreciado bastante e tenham aprendido bastante, a ideia do regresso trazia ainda mais brilho aos jovens participantes. Os jovens portugueses foram, mais uma vez, excelentes embaixadores de Portugal. Várias vezes perguntaram às professoras responsáveis se os alunos portugueses eram todos assim! Ficámos orgulhosas! Prof. Isabel Serra A Escola Básica 2.3 de Avelar em defesa do Meio Ambiente “Temos apenas um planeta. Se cada um de nos tiver bons cuidados para com o seu ambiente teremos menos problemas.” Foi com esta frase que começou o discurso do Dia da Plantação de Árvores ENO 2008, onde nós, os alunos da escola E.B. 2,3 de Avelar, resolvemos mais uma vez, participar. Foi então que, em parceria com cerca de 1500 escolas de 120 países, plantámos árvores para um planeta melhor, no dia 22 de Setembro pelas 12:00. Pág. 5 de 22 JORNAL PALAVRINHAS As primeiras árvores a serem plantadas foram as das Ilhas do Tonga e na Oceânia. Depois, acompanhando o Sol, as árvores foram plantadas na Ásia, na Europa e na África. As últimas árvores plantadas no planeta foram as da América do Sul e do Norte e a última delas foi no Hawai, nas Ilhas Samoa. Contámos com a colaboração da Associação Florestal de Ansião que disponibilizou as árvores. Também veio uma equipa chefiada pela Engenheira Sofia ajudar na plantação das mesmas. Por isso, queríamos agradecer a ajuda que nos deram para melhorar o nosso ambiente. Os alunos do 8º A e B e do Clube Europeu agradecem a disponibilidade que nos têm oferecido para estes projectos. É bom saber que há pessoas que nos ajudam a fazer do nosso planeta um planeta mais saudável e melhor. Carolina Marques, aluna do 8º A Visita de Estudo ao Centro de Ciência Viva da Floresta No dia 21 de Novembro, sexta-feira, fomos a Proença-a-Nova visitar o Centro de Ciência viva da Floresta. A viagem não foi muito longa, mas todos estavam ansiosos para ver o interior daquele Centro com a forma de um tronco gigante cortado. Assim que entrámos, fomos para o Auditório assistir a um filme sobre o ciclo da água. Foi interessante perceber como a água viaja. A água que deitamos fora na nossa casa pode voltar a aparecer-nos nas torneiras, é importante não a poluirmos. A seguir fomos para uma sala que se chamava “Floresta, fonte de Bem-estar”, onde observámos muitas coisas: simulações de incêndios florestais, floresta e o ciclo da água, floresta e poluição atmosférica. Percebemos que a floresta desempenha um papel muito importante para o equilíbrio ecológico e conhecemos os perigos que ameaçam. Depois fomos ao “experimentário”, em grupos seguimos o protocolo e fizemos espuma colorida. Foi muito divertido! Estávamos cheios de fome, fomos almoçar na esplanada do bar com vista para um lago e para o Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar aeródromo. Corremos ao ar livre, tirámos fotografias e vimos o viveiro. À tarde, vimos outro filme. Desta vez foi sobre cadeias alimentares. De seguida, fomos para a sala “Floresta, Fonte de Vida”, onde entrámos dentro de uma folha de árvore. Aí colocámos uma molécula de água numa máquina e a planta produziu o seu alimento. Também observámos com lupas decompógrafos terrestre e aquático. Iluminámos mapas de Portugal de acordo com a evolução das nossas florestas ao longo dos séculos. A última sala que visitámos foi “ Floresta, Fonte de Riqueza”. Aí sentimos os aromas da floresta, fizemos experiências de som e peso, vimos um filme sobre fábricas de mobílias em madeira, explorámos uma “Floroteca” e descobrimos como se faz um lápis através de uma fábrica em três maquetas. Gostámos muito de saber como é feito o lápis com que escrevemos todos os dias. De seguida, fomos ao laboratório aprender como podemos fazer pasta de dentes. Precisámos misturar caulino com infusão salva e tomilho, depois juntámos essência de menta e corante verde. Cada um fez essa mistura num copo e pudemos levá-la para casa. Que cheirinho agradável! E lava mesmo bem os dentes! A professora Isabel explicava os módulos antes de os utilizarmos e depois nós explorávamos livremente para percebermos tudo muito bem. No início da visita, a professora deu-nos um mapa do centro de Ciência Viva para nos orientarmos. Assim, podíamos ir a qualquer parte sem nos perdermos. O Centro tem uma forma muito original, andamos sempre em círculo como que a percorrer o interior de um tronco de árvore. Quem orientou as experiências foi o Sr. Victor, que era simpático e explicava bem. Os resultados foram bons, pois todos gostámos de ser cientistas por um dia. Pág. 6 de 22 JORNAL PALAVRINHAS No final, respondemos a umas questões sobre a visita numa ficha que a professora nos distribuiu na esplanada, enquanto esperávamos o autocarro. Antes de voltarmos ao autocarro, ainda lanchámos e alguns alunos compraram lembranças relacionadas com a Floresta. Foi um dia espectacular! Divertimo-nos e aprendemos muito sobre a Floresta. Turma B, Escola do Primeiro Ciclo de Chão de Couce A minha viagem à Finlândia A minha experiência na Finlândia é uma das recordações inesquecíveis que ficará durante a minha vida inteira. Aprendi muito sobre como fazer novos amigos e estabeleci diferenças entre a cultura portuguesa e a cultura finlandesa. Visitei um museu finlandês para saber mais informações sobre a história deste país, andei num barco de cruzeiro com as minhas colegas portuguesas para conhecer o seu arquipélago e, aí, aproveitei para trazer algumas recordações para os meus familiares e amigos. Aprendi, sobretudo, muito sobre a amizade, convivi com pessoas de culturas diferentes, uma vez que havia outros alunos de escolas europeias, e aprendi a conhecer melhor as pessoas que nos rodeiam. Conheci ainda uma família que me acolheu e que me tratou muito bem neste país estrangeiro. Carlos Albasini, n.º1. 9.º C Clube do Desporto Escolar Neste período, foi realizado um conjunto de actividades que permitiu ao alunos da EB 2,3 de Avelar, desenvolver hábitos desportivos, favorecendo o envolvimento inter-turmas, promovendo o gosto pela prática regular das actividades físicas e impulsionando também a formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação e participação nas actividades escolares. Todas as actividades decorreram em ambiente de entusiasmo e alegria, tanto por parte dos atletas, como dos espectadores que se apresentaram sempre em apoio aos seus favoritos. Como qualquer competição desportiva, houve os vencedores. Os pódios foram constituídos por: Na terça-feira, dia 30 de Setembro, acordei às sete horas da manhã. Precisava de tempo para me arranjar para o meu primeiro dia de aulas na Finlândia. Não sabia que tipo de escola iria encontrar, mas tinha quase a certeza que devia ser uma escola muito bem equipada, porque se fala muito no modelo de escola da Finlândia. Entrámos na escola, dirigimo-nos para a sala de Educação Tecnológica. Era a primeira aula. Grande espanto meu: descalçaram-se todos à porta e entraram para a aula descalços! Seguiu-se a aula de Biologia, em Finlandês, claro. E de tarde foi a aula de Sueco. Compreendi muito pouco, no entanto estive atenta ao comportamento dos alunos e às diferenças relativamente a Portugal. Houve muitas coisas de que não gostei. Os alunos colocavam os pés em cima das mesas, comiam, falavam e mexiam no telemóvel, coisa que é proibida em Portugal! Tudo parecia bem diferente e não me adaptaria com facilidade a este sistema. Agora dou mais valor a tudo o que tenho, incluindo à nossa Escola. Maria Filipa, n.º 13, 9.º B Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Pág. 7 de 22 JORNAL PALAVRINHAS Foram manifestações desportivas que decorreram em ambiente de alegria e satisfação, nas quais todos se divertiram e procuraram superar-se. Com os bons resultados desportivos de uns e o divertimento de muitos outros, foram algumas das actividades desportivas, dinamizadas no âmbito da actividade interna do Clube do Desporto Escolar da nossa escola. Outras actividades se seguirão. Participem! Pratiquem Desporto! Foi uma tarde bem passada, as castanhas estavam uma delícia! Palavrinhas Online http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas Os professores O Magusto escolar No dia 12 de Novembro, comemorámos na Escola do Primeiro Ciclo de Chão de Couce o S. Martinho. Não foi no dia 11, porque a lenda do Verão de S. Martinho aconteceu ao contrário. Este ano o sol apareceu de manhã e à tarde, quando queríamos ir ao pátio, começou a chover. CRIAÇÕES MAX empreende connosco Fizemos um magusto muito animado. As professoras e a auxiliar prepararam a fogueira com caruma e assaram as castanhas. Enquanto isso, os alunos observavam com atenção e cantavam ”As Castanhas”. Era uma fogueira enorme no pátio da escola. Finalmente, as castanhas ficaram assadas! Estávamos todos com muita vontade de as comer. A nossa professora pôs-nos as castanhas quentinhas dentro do cartucho de jornal decorado com uma enorme e simpática castanha que fizemos na sala. Era uma dúzia de castanhas para cada um! No final, pudemos ir à fogueira, já apagada, buscar mais castanhas e enfarruscar-nos. Que divertido foi ver os colegas de cara pintada. Houve música para animar a festa. Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Pág. 8 de 22 JORNAL PALAVRINHAS DAR A CONHECER A história dos jogos de computador Considera-se que o início dos Jogos por Computador começou com Willy Higinbotham em 1958, um físico do Brookhaven National Laboratories, nos EUA. Nos dias de visita ao seu laboratório, Willy, com medo de que as pessoas ficassem desinteressadas pelo seu trabalho, criou um jogo de ténis bem simplificado, que era executado num computador analógico. A sua criação foi um sucesso e acabou por incentivar a criação de outros jogos, em especial, os primeiros jogos de galeria e de consolas. Nolan Bushnell, engenheiro electrónico, logo após o começo não muito bem sucedido do seu primeiro jogo de galeria, cria com um amigo de uma empresa com fins específicos de desenvolvimento de jogos – a Atari. Esta empresa inicia as suas actividades com o lançamento do jogo Pong, em 1972. Assim, a indústria de jogos acumula uma experiência de trinta anos. As empresas mais importantes da época eram a Sony Computer Entertainment, a Nintendo, a Blizzard Entertainment, a Microsoft, entre outros. Estas empresas investem em jogos ou em equipas criadoras e que se responsabilizam pelo lançamento de novos e sofisticados jogos no mercado. Nuno Pedro, 8.º B, Stive Silva, 9.º C A vida dos Recolectores restava de comida e constatei que o que tínhamos não dava nem para uma refeição! Então, acordei os meus companheiros, pois o que nos esperava era óbvio, embora eu o não quisesse admitir: um dia cansativo e perigoso de caça… Sempre que ouvia estas palavras, sentia um medo de morrer, apesar de ainda não me ter acontecido nada de muito grave numa caçada. Contudo, a origem do meu medo residia no facto de os nossos instrumentos nada serem, comparados com os animais ferozes que temos de enfrentar, entre eles mamutes e outros tão estranhos e fortes que não lhes sei dar nome. Fomos buscar as nossas lanças, ao lado das quais estavam os arpões para pescar, num canto da caverna. As mulheres agarraram nos arpões para pescar num riacho perto da nossa gruta e nós, os machos do grupo, agarrámos nas lanças e partimos para uma luta sangrenta e desigual pela sobrevivência. Já lá estávamos há horas e, justamente quando íamos desistir, apareceu uma manada de animais de grande porte. Pensei que não fossem cair na armadilha e que tivéssemos de mudar de sítio para os apanhar, mas isso não aconteceu. Um deles acabou por cair no buraco tapado com folhas e ramos. Estávamos tão contentes que não hesitámos em matálo com as nossas pontas de lança, mas para transportá-lo só em grupo e com muito esforço o conseguimos. Quando as mulheres nos viram, pularam de alegria e começaram a preparar a refeição. Percebe-se porquê! Não tinham pescado nem um peixe! Não demorou muito até elas terem tirado a pele para fazerem roupas novas a assar a carne. Reparei que no chão da gruta havia raízes que as mulheres tinham desenterrado com a ajuda do machado. Também lá estavam frutos silvestres. Que belo jantar! Já tinha anoitecido, e acendemos a fogueira para combater o frio que era muito. Antes de dormir pintámos nas paredes da caverna a nossa caçada, agradecendo à Natureza, que tanto nos havia dado. E o melhor é que nessa noite não fiquei de vigia! João Marcos Roxo Velez Passos, nº 10, 5º C, História e Geografia de Portugal O que é o cancro do colo do útero Esta manhã, ao acordar, estava tapado por peles dos animais que tinha caçado e que as mulheres tinham raspado e preparado com agulhas feitas de osso e com o raspador. Já entrava a luz na caverna, apesar do manto branco que cobria toda a planície. Preocupado com a sobrevivência do grupo, levantei-me e fui ver o que nos Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar O colo do útero é a parte inferior do útero, que liga o corpo do útero à vagina. O colo do útero, muito sensível, passa por diversas alterações ao longo da vida da mulher (puberdade, parto, menopausa). A principal causa do cancro Pág. 9 de 22 JORNAL PALAVRINHAS do colo do útero não é hereditária. De facto, a causa desta forma de cancro é sempre um vírus. Este vírus é o chamado Papilomavírus Humano que consegue transformar as células do colo uterino, provocando lesões que, em alguns casos, progridem para lesões cancerosas. Existem vários tipos de Papilomavírus Humano. A maioria é inofensiva, mas outros podem ser bastante perigosos para a saúde humana, como os que estão na origem do cancro do colo do útero. A Vacina do cancro do colo do Útero Já começaram a ser vacinadas as primeiras adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV), um dos principais responsáveis pelo cancro do colo do útero. As raparigas nascidas em 1995 serão vacinadas em 2008, as que nasceram em 1996 serão vacinadas em 2009 e as que nasceram em 1997 serão vacinadas em 2010. Entre 2009 e 2011, serão vacinadas as raparigas que tenham, na altura, 17 anos. O objectivo desta medida é prevenir as infecções por HPV e diminuir a incidência do cancro do colo do útero, que em Portugal mata mais de 300 mulheres por ano. Algumas curiosidades sobre a importância da água -A utilização média diária de água em Portugal é de cerca de cem litros por habitante. -Todos os anos 1,5 milhões de pessoas morrem por falta de água, 90% das quais crianças com menos de cinco anos de idade. -Todos os anos dez milhões de pessoas morrem, metade com menos de dezoito anos, com doenças que não existiriam se a água fosse ministrada. -Prevê-se que muito em breve, a falta de água seja motivo de inúmeros conflitos e guerras entre nações. Tiago Lopes, 5ºA, Clube de Informática Nuno Rafael Brás Pedro, 8.º B, Clube de Informática Maneiras de poupar água A população humana está a aumentar e a necessidade de água é cada vez maior e muita daquela que existe é poluída, o que faz com que um recurso à partida renovável deixe de o ser. É fundamental utilizar a água sem a desperdiçar e ao mesmo tempo diminuir as cargas de poluição. A poupança de água passa por gestos simples no nosso dia a dia -Tomar duches rápidas em vez de banhos demorados ou de imersão. -Manter a torneira fechada enquanto se lava o corpo, o cabelo, a louça ou escovar os dentes. -Colocar uma garrafa com areia no autoclismo. -Adquirir um autoclismo com duas hipóteses de descarga. -Não poluir os rios, protegendo assim este recurso essencial à vida. -Não deixar torneiras a pingar, fechá-las bem. Se estiverem avariadas mandar consertá-la rapidamente. -Chamar o canalizador sem demora, quando tiver um cano rebentado. -Reutilizar a água que puder, em casa, na escola, nos locais de trabalho. Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Dia Mundial da Alimentação, Dia do não Fumador e dia de S. Martinho - EB1 Avelar Pág. 10 de 22 JORNAL PALAVRINHAS ano passado, pela excelente ideia que tiveram e pelo belo trabalho que fizeram. Alunos do 5.º B CRIAÇÕES Carta a Júpiter Terceiro céu, dia 1 de Fevereiro de 1498 Júpiter, meu Pai glorioso e divino, Amigos Somos os alunos da turma B do 5º ano. Na nossa Área de Projecto, decidimos fazer algumas coisas que achamos necessárias para salvar o nosso planeta. Fizemos algumas pesquisas, com a ajuda dos nossos professores, vimos notícias, documentários, e chegámos à conclusão que, se não fizermos nada, vamos acabar com a vida na Terra. Uma das actividades que realizámos, para lembrar às nossas famílias que todos devemos colaborar, foi fazer um inquérito nas nossas casas. Podem acreditar que os resultados foram muito interessantes e acreditamos que conseguimos chamar a atenção para os graves problemas e perigos que todos corremos. Deixamos aqui o inquérito para quem quiser seguir o nosso exemplo. Podem crer que se vão divertir a fazê-lo, como nós nos divertimos. E oxalá consigam convencer a vossa família e amigos que este trabalho é de todos e é muito importante fazê-lo. Boa sorte! Ah! Também estamos a fazer a horta pedagógica, mas essa, por enquanto, ainda está em fase inicial. Quando estiver mais adiantada, gostaríamos que fossem visitá-la. Não fomos nós que demos início ao projecto, mas estamos a dar continuidade com muito prazer. Aproveitamos para lembrar que, no ano passado, a horta já produziu muitas coisas, entre as quais alfaces, couves, tomates, milho, girassóis, beterrabas, feijão-verde, feijão-frade, pimentos, etc. Já agora queremos dar os parabéns aos alunos que a iniciaram, que estão este ano no 7º ano e eram do 6ºC o Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Eu sou Plutã, uma deusa do terceiro céu. Vim a saber, por meio de um servente meu, que me convocaste para estar presente num consílio importantíssimo, onde se irá discutir se os marinheiros portugueses vão continuar, ou não, a viagem até ao Oriente. Mas, por infelicidade minha, não posso estar presente nessa reunião. O meu grande céu está muito confuso e agitado, e, como o Pai tão bem sabe, é necessário pôr ordem. Eu ando muito irritada, cheia de “stress” e sei que não me encontro preparada para participar num consílio de tal importância, onde certamente se irá discutir, falar alto, apresentar fundamentos e críticas… Contudo, vou enviar-lhe a minha opinião sobre o assunto e espero, muito sinceramente, que o Pai lhe dê a devida atenção. Eu já reflecti bastante e considero que os navegadores portugueses deverão continuar a sua viagem até à Índia, destino esse tão ambicionado e pretendido, uma vez que se têm mostrado muito valentes, fortes e corajosos ao completarem já grande parte do percurso por via marítima. Meu grandioso Pai, peço-lhe que pense muito bem neste caso, que não se precipite e que tenha em consideração tudo o que este povo já fez e mostrou a todos nós. Prometo visitá-lo, mal melhore o meu estado físico e mental. Para isso, conto com o apoio dos seus poderes divinos. Desejo que tudo corra pelo melhor durante o tão aguardado Consílio dos Deuses. Com os melhores cumprimentos, Plutã Beatriz Pires, 9.º B Carta a Júpiter Arcturo, dia14 de Março de 1498 Caríssimo Júpiter, Ó meu sublime e respeitável Júpiter, como já sabeis, eu, Deus Esquecido, como o nome indica sou um grande esquecido e não pude ir ao seu glorioso e sublime Consílio. Eu próprio já não sei ao certo porque é que não Pág. 11 de 22 JORNAL PALAVRINHAS fui ao seu consílio, mas eu penso que foi por causa de estar ocupado a tentar arranjar uma forma de não me esquecer das coisas, e estava, por isso, a experimentar a minha nova invenção: gravar as próprias notas num gravador que eu próprio inventei. Porém adormeci a ouvir as minhas notas e, como sabeis, tenho um sono muito pesado e deve ter sido nessa altura que Mercúrio veio e eu não ouvi bater. Voltando ao que interessa, meu caro, a minha opinião é a seguinte: deixai ir esses tais de portugueses a essa tal de Índia para ver se enriquecem, já que o seu país é muito pobre e com essa tal doença da peste negra estão a perder população; deixai-os ir. Mais uma vez, as minhas sinceras desculpas por ter faltado ao seu grandioso e alto consílio, sua grandiosidade. Com todo o gosto, caro Júpiter, até sempre, Deus Esquecido Paulo Mendes, 9.º B Carta a Júpiter Céu de Pasis, 12 de Fevereiro de 1489 Caro Deus Pai, Eu, Pasis, venho, por este meio, informá-lo que não posso comparecer no consílio convocado pelo Padre, porque, no momento em que Mercúrio passou no meu minúsculo templo, estava eu a meio de uma cerimónia em vossa homenagem, Júpiter. Por não me ter apresentado no consílio, vou transmitir-lhe a minha opinião sobre o assunto a debater: no meu entender, os gloriosos portugueses devem chegar ao destino por eles planeado, a Índia, pois são um povo vencedor, forte, inteligente, que já enfrentou muitos perigos até chegar onde chegou, o largo Oceano. Mais uma vez, as minhas sinceras desculpas, pela minha ausência. Da vossa fiel, Deusa Pasis Sara Cardoso, 9.º B Castanhas quentinhas Castanhas quentinhas Que saborosas que são Assadas na fogueira Aquecem o meu coração Castanhas quentinhas Assadas na fogueira O magusto da nossa Escola É só brincadeira Trabalho colectivo da Turma E, 2.º ano “O Fogo” É Outono A fogueira está a chegar Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Com a companhia Da chuva a pingar. Bombeiros a chegar Para o fogo apagar Se conseguirem A floresta vão salvar. As árvores São essenciais, Não só para as plantas Mas também para os animais, Do fogo temos que as proteger, Se não, vamos desaparecer. O fogo a brilhar O vento a soprar Um incêndio a crescer E os bombeiros a aparecer! O fogo a queimar Os pássaros a aterrar O mundo A acabar! Está vento o fogo vai acender a cor vermelha vai aparecer. Fogo a queimar Eu a fugir A lenha a estalar A chama a subir. Turma D, 4º ano, EB1 de Avelar Os Jogos Olímpicos dos Animais Certo dia, na grande cidade de Nova Iorque, decorreu o maior Campeonato de Jogos Olímpicos do Reino Animal. Os concorrentes mais famosos eram a Joanita, a Serafina, o Choque e o Zero. A Joanita era uma joaninha de belas asas e o seu forte era a velocidade. A sua prova Pág. 12 de 22 JORNAL PALAVRINHAS consistia em voar o mais rapidamente possível entre Nova Iorque e Hollywood, uma prova de ida e volta. Já tinha ganho sete medalhas de ouro e duas de prata. Havia uma abelha chamada Serafina, cuja habilidade era fazer um zumbido que se ouvisse em todo o mundo. O Choque era um pirilampo brilhante, e a sua prova consistia em fazer o pisca-pisca mais engraçado do mundo. Zero era uma mosca muito analfabeta que foi parar aos Jogos Olímpicos por mero acaso. Os animais estavam todos preparados para começarem as provas. Ouve-se a chamada para a velocidade no céu e a Joanita foi logo apressada para a linha de partida. O que era esperado não aconteceu e Joanita perdeu, pois como ia em último lugar, para os outros animais não gozarem com ela, fingiu que caiu. A abelha Serafina deu um zumbido muito alto, mas ficou em terceiro lugar. Em seguida, decorreu a prova do Pisca-Pisca. O Choque fez tanta força para ter uma luz tão brilhante que, sem querer, a fundiu, e foi desqualificado. Chegou a vez do Zero, todos gritavam, diziam que ele não era capaz, era um analfabeto. A prova dele era escrever cem mil vezes a palavra “totó”. Os outros animais pensavam que ele iria perder, mas, para espanto do público, escreveu cem mil e uma vez a palavra “totó”. Deu-se o encerramento das provas. Todos estavam de boca aberta, não estavam à espera daqueles resultados, até o Zero estava, porque não sabia como tinha ganho. O presidente dos Jogos foi entregar as medalhas aos seus respectivos donos. A Joanita estava cheiinha de inveja dos outros animais. Chamaram o Zero, que nem sabia como é que se subia para o degrau do primeiro lugar! A medalha era tão pesada, mas tão pesada, que o pobre Zero caiu (mas não se aleijou!). Moral da história: Não é por se ser mais ou menos inteligente que devemos discriminar. Fábula realizada por Adriana Martins, Ana Sofia Simões, Miguel Marques, Paula Oliveira, do 7.º A OPINIÕES Educação e pedagogia de projectos A partir de uma experiência empírica desenvolvida junto dos alunos. O projecto deverá ser sistémico e interactivo, sendo desenvolvidos diferentes conceitos, em vários espaços diferenciados – ora biblioteca, ora na sala de informática, ora no pátio da escola, ora em sala de aula – e finalmente para ser aplicado no quotidiano do aluno. A prática pedagógica por meio do desenvolvimento de Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar projectos não é somente o professor quem planeia para os alunos executarem, ambos são parceiros e sujeitos de aprendizagem, cada um actuando nessa interacção. A partir de reflexões pessoais e profissionais é que se começa a sentir a necessidade de mudança no fazer pedagógico, isto é, um fazer em que o(a) professor(a) incentiva a imaginação criativa, favorece a iniciativa, a espontaneidade, o questionamento e a inventividade, promove a vivência, a cooperação, o diálogo, a partilha e a solidariedade. A aprendizagem por projectos tem a intenção de possibilitar o desenvolvimento cognitivo do aluno e do professor. O passo fundamental do ensino crítico continua a ser, portanto, a descoberta de novos horizontes de acção. Buscando atingir esse objectivo na aprendizagem escolar e pretendendo desenvolver uma aprendizagem significativa, parte da concepção de que o aluno e o professor devam ser sujeitos nesse processo interactivo de construção do conhecimento e que a educação por projectos possa ser uma metodologia que se caracterize por esta perspectiva. O profissional deve considerar que, na sua acção pedagógica, perspectivas interdisciplinares são necessárias. As diferenças e interrelações das diferentes áreas de conhecimento, da ciência e da tecnologia, bem como a contextualização, abordando a dimensão sócio - cultural dos diferentes conteúdos académicos, deverão ser levados em consideração. Nesse sentido, algumas questões se podem colocar para nós, professores de Educação Artística, revermos posicionamentos necessários: qual é a nossa concepção de Educação Artística? E como se relaciona, essa concepção, com a nossa prática pedagógica? Outras questões serão, também, importantes colocar, no sentido de como lidar com essa diversidade de contextos e de enfrentar alguns questionamentos (fica aberto o diálogo). Pensar numa proposta para o trabalho de sala de aula que estabeleça os vínculos entre diferentes formas de conhecimento implica considerá-la não como uma mera metodologia, mas como um conjunto de princípios, atitudes pedagógicas, cognitivas e, ainda, epistemológicas, que orientam a postura do docente na sua prática, exigindo uma compreensão da realidade do aluno, da escola, da sociedade. Embora reconheçamos os limites do trabalho com projectos, por condições insuficientes de pesquisa, vemos nela uma forte estratégia para tratamento de problemas de modo inter, trans e multidisciplinar. É de salientar que o trabalho com projectos requer um compromisso e um envolvimento do docente com a possibilidade de criar ambientes e/ou espaços escolares nos quais, além de se buscarem dados e informações, exista a oportunidade de se construir conhecimentos, desenvolver habilidades e, principalmente, formar cidadãos críticos com potencial de análise da sua realidade. Pág. 13 de 22 JORNAL PALAVRINHAS Finalmente, não deixar de advertir que, para que este trabalho construtivo aconteça, será imperativo o envolvimento dos parceiros da Comunidade Educativa, porque é para ela que a Escola trabalha, como potenciadora de ideal prospectivo na formação de cidadãos, acima de tudo, socialmente competentes. “Consolidar o Presente. Antecipar o Futuro” Professor António Moita OUTROS ASSUNTOS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVELAR PROFESSORES SUSPENDEM A APLICAÇÃO DESTE MODELO DE AVALIAÇÃO Sessenta e dois dos sessenta e quatro professores e educadores do Agrupamento de Escolas de Avelar, reunidos no dia doze de Novembro de dois mil e oito, pelas dezanove horas, na Sociedade Filarmónica Avelarense, declararam o seu mais frontal e veemente desacordo perante o Novo Modelo de Avaliação de Desempenho Docente introduzido pelo Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro. Os professores e educadores do Agrupamento de Escolas de Avelar, subscritores deste documento, consideraram, em primeiro lugar, que a avaliação de desempenho é um processo indispensável à actividade docente e, por essa razão, jamais poderiam escusar-se a uma avaliação séria, capaz de valorizar a sua profissão, quer elogiando as virtualidades dos docentes, quer apontando caminhos para a melhoria das suas práticas pedagógicas. Repita-se que os docentes subscritores deste documento não questionaram a avaliação de desempenho como instrumento conducente à valorização das suas práticas docentes, com resultados positivos nas aprendizagens dos alunos e no desenvolvimento profissional dos professores. Os professores e educadores referiram que a Avaliação de Desempenho constitui assunto demasiado sério que deve resultar de uma abrangente e séria discussão, não devendo, por isso, estar sustentada num modelo como é o caso deste que pode conduzir a arbitrariedades, desconfiança e complexidade de conteúdo. Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Os professores e educadores deste Agrupamento de Escolas apologizam um modelo de avaliação resultante de um amplo e consistente debate nacional entre os professores, seus legítimos representantes, e responsáveis pelo Ministério de Educação, que motive efectivamente os docentes e fomente a qualidade e o prestígio da escola pública. Infelizmente, consideraram estes professores e educadores que o presente modelo de avaliação regulamentado pelo Decreto Regulamentar n.º 2/2008 não assegura a justiça, a imparcialidade e o rigor, não valoriza o desempenho dos docentes, nem tão pouco garante a melhoria do processo educativo em Portugal. Por outro lado, e mais importante do que todas as razões apresentadas, este modelo, excessivamente complexo, impede os professores de se centrarem exclusivamente naquela que é a sua função essencial, ensinar, e de canalizarem as suas energias na resolução das dificuldades daqueles que deveriam estar acima de todas as preocupações, os alunos. Desta maneira, os professores/educadores informaram as entidades competentes que suspenderam a aplicação do actual modelo de avaliação do desempenho docente que se encontrava em curso, acrescentando às razões já explanadas outros fundamentos que a seguir se sintetizam: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. A aplicação deste modelo obriga os professores a desdobrarem-se em múltiplas tarefas, seja a organizarem e a participarem em múltiplas e intermináveis reuniões (de departamento, pedagógicos e gerais) que decorrem desde meados do ano lectivo anterior e que se intensificaram neste início de ano lectivo, ocupando várias dezenas de horas; A implementação deste modelo retira aos professores e educadores o tempo necessário para o desenvolvimento do trabalho pedagógico e acompanhamento dos alunos; A aplicação deste modelo impede os professores de prepararem e conceberem as suas aulas com o tempo necessário para ir ao encontro das necessidades dos alunos; Este modelo não possibilita aos professores o tempo necessário para pensar em estratégias de diferenciação pedagógica, nem tão pouco para elaborar materiais pedagógicos direccionados sobretudo para os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem; Este modelo obriga a que os professores demorem mais tempo a corrigir e a entregar trabalhos e fichas de avaliação elaborados pelos alunos; Este modelo, excessivamente burocrático e muito complexo, obriga ao preenchimento de um grande número de fichas com um elevado número de indicadores. Torna-se, por isso, inexequível, sendo inviável praticá-lo segundo critérios de rigor, imparcialidade e justiça; A maioria dos itens constantes das fichas não são passíveis de ser universalizados. Alguns só se aplicam com um número reduzido de professores. Pág. 14 de 22 JORNAL PALAVRINHAS 8. 9. 10. Outros, pelo seu grau de subjectividade, ressentem-se de um problema estrutural – não existem quadros de referência em função dos quais seja possível promover a objectividade da avaliação do desempenho; A implementação deste modelo é estrangulador de um ambiente de trabalho colaborativo, de partilha e, por isso mesmo, sem qualquer maisvalia pessoal e/ou profissional; Este modelo de avaliação do desempenho destinase, sobretudo, a institucionalizar uma cadeia hierárquica dentro das escolas e a dificultar ou mesmo impedir a progressão dos professores na sua carreira; Este modelo de avaliação ao contemplar o estabelecimento de quotas na avaliação e a criação de duas categorias que, só por si, determinam que a maioria dos docentes não chegará ao topo da carreira, sobretudo os mais jovens, completa a orientação exclusivamente economicista em que se enquadra o actual estatuto de carreira docente; Sem esquecer que: - não consideram ser legítimo subordinar, mesmo que em parte, a sua avaliação ao sucesso dos alunos e ao abandono escolar, uma vez que há todo um conjunto de factores, como o meio no qual a escola está inserida, a realidade social, económica e cultural dos alunos, que escapam ao controlo, responsabilidade e vontade dos professores e que são fortemente condicionantes do sucesso educativo; - este modelo estabelece ainda desigualdades entre os professores e educadores, fundamentalmente no Ensino Básico, porque só algumas disciplinas são sujeitas a avaliação externa que é tida em conta na avaliação de desempenho; Os professores acreditam que suspender o processo de avaliação permitirá: 1. recentrar a atenção dos professores naquela que é a sua primeira e fundamental missão – ensinar; 2. que os professores se preocupem prioritariamente com quem devem – os seus alunos; 3. antecipar em alguns meses a negociação de um outro modelo de avaliação do desempenho docente. Em suma, certos que ao suspender o processo de aplicação do modelo de avaliação de desempenho docente se está a contribuir para a melhoria do trabalho dos docentes, das aprendizagens dos alunos e da qualidade do serviço público de educação, os professores tomaram a iniciativa de não entregar os seus objectivos individuais, preferindo continuar a investir nos alunos, de forma a atingir com qualidade os objectivos/metas definidos no Projecto Educativo do Agrupamento. Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO, AUTARCAS E PESSOAL NÃO DOCENTE AO LADO DOS PROFESSORES DO AVELAR Texto da moção No mesmo dia, 12 de Novembro, no âmbito da terceira reunião do Conselho Geral Transitório do Agrupamento, os representantes nele incluídos, que não pertencentes à Classe Docente presente, por reconhecerem de forma irrepreensível o espírito de trabalho, criatividade, dedicação e honestidade profissional dos docentes deste Agrupamento de Escolas, pela forma como a sua actuação meritória tem permitido nos últimos anos, um desenvolvimento harmonioso das capacidades intelectuais, cívicas e de responsabilização dos alunos e futuros cidadãos desta comunidade escolar, apresentam esta moção por reconhecerem as seguintes evidências: 1. Delegar nos docentes deste agrupamento, a manutenção de uma postura de responsabilidade, na procura do caminho, que consideram melhor servir, para beneficiar os alunos desta comunidade escolar; 2. Testemunhar o reconhecimento que os Professores deste agrupamento, mostraram em submeter-se a uma estratégia de avaliação do seu desempenho, embora através de metodologia positivas e construtivas, as quais depois de aplicadas possam traduzir-se em ganhos ao nível dos seus argumentos enquanto profissionais, facto que não se encontra provado ser capaz de o possibilitar, através da aplicação deste Decreto Regulamentar; 3. Manifestar enorme preocupação, pela situação que a classe docente vem ultrapassando nos últimos meses, repercutida nesta comunidade, nada consentânea com as disponibilidades física e mentais, que um docente deverá deter no exercício dignificante das suas funções, prejudicando unicamente o motivo principal da sua actuação – os alunos; 4. Revelar o descontentamento, pela incompreensão manifestada pelo Ministério da Educação, em não se permitir tentar encontrar, em harmonia, com a classe docente, formas de entendimento que estimulem a motivação dos Professores para o acto educativo; 5. Demonstrar desta forma simples, mas sentida, a solidariedade pelo corpo docente deste agrupamento de escolas, através a importância Pág. 15 de 22 JORNAL PALAVRINHAS que a sua representatividade neste órgão lhes confere. Esta moção foi aprovada por todos os representantes presentes, excepto o corpo docente que se abstiveram de tomar posição por serem parte interessada. Os abaixo-assinados: Representantes Pessoal Não Docente NOME Autarquias Fundação N.ª Sr.ª da Guia Sociedade Filarmónica Avelarense Propriedade e Edição: Colaboradores: Escola Básica 2/3 de Avelar, do Agrupamento Vertical das alunos do clube A Palavra e Escolas de Avelar. Fotografia; alunos que Elvira Antunes Costa Veríssimo Dinamizadores: contribuíram com textos; Fernando Alberto da Rocha Rosa Clubes A Palavra e Fotografia professores Ana Vitorino, António Responsáveis: Moita, Nídia Valente, Paulina Prof. José António Abreu Leal, Filomena Pedro, Edite Prof. Mário Júlio Marinho Simões, Fernanda Simões, Isabel Composição informática: Catarino, Clube A Palavra e Fotografia Anabela Monteiro, Dina Brásio, Anabela Santos Madruga Pais/Enc. de Educação Ficha Técnica Carla Maria Mesquita João José Augusto Duarte Freire Luciana Margarida Paz Abreu Maria da Conceição Marques Simões Maria Luísa Antunes Dias Sousa Fernando Inácio Medeiros António Fernando Calé José António Fareleiro Catarina Sousa, Alice Rodrigues, Isabel Moniz Margarida Meneses, Isabel Serra; Ricardo Pimentel; Ana Sousa; Amândio Lopes Godinho Conceição Ferreira; Eunice Oliveira , Natália Sapinho, Paulina Leal e Moodle do Agrupamento de Avelar Isabel Lourenço; Equipa da http://agavelar-m.ccems.pt Biblioteca; Clubes Europeu, Portal de E-Learning do Agrupamento Informática. Visita o Palavrinhas On-Line http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas O jornal palavrinhas é impresso com a tecnologia LASER a cores com o apoio de: ¾ CENFORMAZE (Centro de Formação da associação de Escolas do Mar ao Zêzere) http://www.cf-ansiazere.rcts.pt Feliz Natal ¾ CCEMS (Centro de Competência entre Mar e Serra) http://www.ccems.pt Agrupamento Vertical das Escolas de Avelar Pág. 16 de 22 PALAVRINHAS SITEADOS A Universidade de Coimbra disponibiliza agora 19 mil peças: instrumentos científicos, objectos de História Natural (minerais, fósseis) e uma colecção etnográfica. (http://www.museudaciencia.pt/) O Google Ecológico onde todos podem contribuir para a reflorestação da floresta amazónica. (http://www.ecosearch.com/) A Escola Electrão é um projecto da Amb3E, com o apoio do Ministério da Educação, destinado às escolas do ensino básico (2º e 3º ciclos) e do ensino secundário, que pretende sensibilizar e envolver professores, alunos, funcionários, pais e comunidade em geral, no esforço global da reciclagem e valorização dos equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida (http://www.escolaelectrao.pt/) Depois das 7 maravilhas do mundo, das 7 maravilhas de Portugal e das 7 maravilhas da natureza, eis as 7 maravilhas de origem portuguesa no mundo (http://www.7maravilhas.sapo.pt/) Para descobrir a ciência através da imagem, eis uma página cheia de vídeos científicos em português. (http://www.cvtv.pt/) Livros infantis escolhidos a dedo. Por especialistas. Porque a edição infanto-juvenil é um indústria como outra qualquer, também nessa área é preciso saber escolher. http://www.casadaleitura.org/ Para entrar neste museu, em vez de uma porta, abrimos uma janela. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Earth Water Não é apenas mais uma garrafa de água, é um projecto pioneiro de solidariedade à escala mundial, que agora chega a Portugal. A Earth Water tem o rótulo do ACNUR e os lucros revertem a favor de alguns programas do AltoComissariado das Nações Unidas para os Refugiados. (http://earth-water.org) A Revista Visão tem, uma vez por mês, a“Visão Júnior”. Com assuntos de interesse para os mais novos, mantendo o rigor a que já nos habituou. (http://aeiou.visao.pt/pages/visaojunior.aspx) Este é um sítio com muitos recursos para os mais pequenos, desde o Jardim de infância até ao 6º ano. Usando a tecnologia Flash, ou seja, é um sítio interactivo onde se pode aprender muito (http://nonio.eses.pt/qi/) " A OIT, Organização Internacional do Trabalho, criada em 1919, teve como objectivo principal o de promover a justiça social. É a única das Agências das Nações Unidas, na qual os representantes dos empregadores e dos trabalhadores têm os mesmos direitos que os do governo."http://www.oitbrasil.org.br/index.php Mais sítios em http://agavelar.ccems.pt/recursosweb Pág. 17 de 22 PALAVRINHAS BIBLIONOTÍCIA BOLETIM INFORMATIVO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA E. B. 2/3 DE AVELAR Nº19 | Dezembro | 2008/2009 ser duas grandes funções da escola, a educativa e a cultural. Tenho a certeza que todos os professores do nosso Agrupamento sabem que “este instrumento” é importante no processo de aprendizagem das crianças e dos jovens. Sei que estimulam o seu uso e frequência. Sei que recorrem aos seus serviços. Desafio a que sejam exigentes com a Biblioteca e com os serviços que presta. Desafio a que reclamem a sua colaboração. Desafio a que apresentem propostas e sugestões de trabalho. Desafio a boas leituras. Prof. Margarida Meneses PNL EM ACÇÃO No Jardim-de-Infância… Passo a passo… Leitura Vai e Vem. Uma caixa cheia de livros. Uma mochilinha para os transportar. Os pais e os avós para partilharem a leitura. As crianças, prontinhas para ouvir uma história. Todos os dias. Editorial Este ano, a IASL – International Association of School Librarianship – decidiu eleger o mês de Outubro como o mês das Bibliotecas Escolares. Normalmente, ficava-se por um dia, O Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, proclamado pelo seu presidente no ano de 1999 e celebrado, pela primeira vez, em Outubro desse ano. O objectivo da sua criação foi o de chamar a atenção para a importância das Bibliotecas Escolares, as quais, dotadas de um projecto pedagógico devidamente articulado com o Projecto Educativo da Escola, são peças fundamentais na educação e na formação dos nossos jovens. Ocorre-me então pensar no importante papel que devem ter as Bibliotecas numa comunidade educativa. Sem dúvida que se devem constituir como uma importante ferramenta ao serviço das aprendizagens dos alunos e que os professores/educadores se devem servir dos seus recursos para tornar as suas práticas mais auxiliadas e colaborativas. Também parece mais do que provado que sempre que a Biblioteca e os professores colaboram “os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.” (in, Manifesto da Biblioteca Escolar) Por outro lado, numa época em que se questiona cada vez mais a importância da utilização da informação, importante na construção do ser social e integrado, o acesso à informação é fundamental para nos constituirmos como capazes, bem sucedidos e críticos de uma realidade cada vez mais complexa e multifacetada. Ora, parece-me que não é desacertado afirmar que as Bibliotecas se oferecem como instrumentos que podem e devem apoiar os docentes, nas vertentes didáctica, pedagógica e cultural, e os alunos, mediando-se entre estes e os professores quando são orientados para actividades de leitura ou para a pesquisa de informação. Daqui resulta uma interacção entre a Biblioteca, os alunos e os professores. E esta interacção suscita o que me parecem AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR O que pensam a Lilibeth e o Nuno, os pais da Marta. “ Na nossa opinião o projecto “Ler +” foi uma iniciativa bastante positiva. Cá em casa, já todas as pessoas lêem, até a avó Lena teve que se começar a habituar à ideia, porque a Marta, quando chega do Jardim-de-infância, é a primeira coisa que quer fazer. Então, assim que chega, a avó é a primeira a ler e depois, quando chega a mãe e o pai, um de nós tem de ler novamente. Depois de jantar, a Marta pega no livro e, como já ouviu a história pelo menos duas vezes, começa a imitarnos a contar a história para todos. É muito engraçado! Parabéns pelo projecto!” NO 1º CICLO Um Fidalgo de Pernas Curtas Os alunos dos 3º e 4º anos da turma F leram o livro “ Um Fidalgo das pernas curtas”. Eles apresentam-te a personagem principal e dizem a sua opinião acerca do livro. Tenho a certeza de que vais querer lê-lo. Ele começa assim: “Numa «ilha» do Porto surgiu, certa manhã, bem cedo, um cãozito que, até ali, ninguém vira. O seu corpo assemelhava-se a um cilindro, o pêlo parecia veludo negro e as orelhas, castanhas e macias, eram duas grandes folhas outonais. Dava a impressão de se mover sem pernas, tão curtas elas eram. - Olhem, olhem que bicho tão engraçado! Diziam algumas pessoas.” Mª João e Miguel Rosa, 4º F Pág. 18 de 22 PALAVRINHAS Já li muitos livros, mas nunca li um como este. A capa é verde com um cão de pernas curtas. Li a história e adorei. Fala de um cão com o corpo de forma cilíndrica, que andava em duas patas. É mesmo um fidalgo. Tem um monte de pessoas que engraçam com ele. (Algumas chamavam-lhe vagabundo. São mesmo más. Não sabem o que é ter um cão!). Só sei que adorei esse conto de uma escritora com tanta imaginação. Só espero que o livro seja muito lido. Francisca Ventura, 4º F Eu adorei o livro. Tem 72 páginas mas a minha turma e eu conseguimos lê-lo todo em duas semanas. A leitura é muito importante para nós conseguirmos ler palavras difíceis. No livro havia palavras difíceis, mas nós conseguimos lê-las. Espero que também leiam o livro e gostem. Henrique, 4º F Eu achei o livro muito engraçado porque o cão tinha umas pernas muito curtas e teve muitos nomes. Um deles era Tristão e outros eram Antony e Visconde. Tinha um amigo chamado Estrelinhas que gostava muito dele.” Francisco, 3º F O livro “Um fidalgo de pernas curtas” é muito giro. O cão teve bastantes nomes. O primeiro foi Antony; o segundo foi Tristão e, por fim, o terceiro foi Visconde. Ele foi para uma casa em que tinha dois amigos: O King e o Duque. Havia lá um senhor chamado Xavier que não gostava do Visconde. No fim de tudo o Visconde ficou com o seu amigo Estrelinhas. Alexandre, 3º F Sonhos na Palma da Mão – 3º Parte O livro de que eu gostei mais foi o do “Papão”, porque é engraçado e muito divertido. Aquele de que eu gostei menos foi “Uns óculos para a Rita”. Gosto de ouvir histórias, mas têm de ser bem contadas, porque se forem mal contadas eu não percebo lá muito bem. A minha professora conta bem. Para mim ouvir histórias é muito bonito. Às vezes choro de me rir, outras choro mesmo e às vezes até as consigo imaginar. O livro que eu gostava de ouvir era “A casa da mosca fosca” E pronto, é isto que eu acho das histórias que tenho ouvido. Sara, 3º ano, EB1 de Chão de Couce A história de que eu gostei mais foi “Não quero usar óculos”, porque o autor estava a imaginar os óculos que a mãe iria comprar. Não gostei nada da história do “Papão”, porque o Papão comeu quase todas as personagens da história. Agora começámos a ler a história “Sonhos na Palma da Mão”. No fim das histórias fazemos uma ficha. Eu acho que a hora do conto é engraçada. Rodrigo Santos, 3º ano, EB1 de Chão de Couce Os alunos do 4º ano da turma B, da EB1 de Chão-deCouce, iniciaram um projecto a realizar ao longo de todo o ano lectivo denominado “Poemas Traquinas”. Consiste na elaboração de um livro de poemas, escrito pelos alunos, que surgem depois da leitura de livros recomendados pelo PNL. Os pequenos poetas só têm de se inspirar nas histórias lidas e ser criativos. A primeira obra trabalhada foi “Uma aventura na Serra de Estrela” e este é um exemplo de uma das páginas do nosso “Poemas Traquinas”. Prof. Isabel Catarino A Casa Assombrada Como gostei de ler Páginas tantas de aventura. Senti com elas viver Momentos de aventura. Cinco amigos Numa carrinha, Olharam pela janela… Que linda casinha! Estaria assombrada?! Entraram para ver… De forma apressada Saíram a correr. Ilustração de Sara Tavares A hora do conto... A hora do conto é engraçada. O dia é na Terça-feira e a hora depois do intervalo. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Ouviram, pararam… Algo de estranho se passava Seria vento?! Seria gente?! Ou seria um fantasma?! Pág. 19 de 22 PALAVRINHAS Muitos sustos passaram E mistérios desvendaram Que amigos tão valentes Andam sempre sorridentes. Ana Catarina Forte – 4º Ano NO 2º CICLO Na aula de Oficina de Leitura e Escrita do 6.º ano, a primeira obra analisada é “O Castelo dos Livros”, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Na turma B do 6.º ano, proporcionou a articulação de recursos humanos e materiais da nossa Escola e, com isso, novas experiências de aprendizagem. Na obra, uma das personagens, o Marquês de Genciana, possui uma tão vasta biblioteca que ocupa quatro torres do seu castelo. Uma das suas ocupações é catalogar esses livros de acordo com o assunto, colocar-lhe um código e arrumá-lo na estante adequada. Na sequência da leitura do passo referente à catalogação dos livros pelo Marquês, os alunos participaram no peddy-paper “Ao Encontro do Tesouro da Sabedoria” sobre a CDU, a catalogação e arrumação do fundo documental, organizado pela Coordenadora da Biblioteca Escolar. Nesta actividade, não houve vencedores nem vencidos. Devido ao seu amor pelos livros, o Marquês de Genciana não podia ver nenhum com a capa em mau estado, a lombada descolada e as páginas descosidas. O trecho relativo à actividade de restauro que o Marquês realizava inspirou a participação dos alunos numa “Oficina de Restauro”, dinamizada pela responsável pelo “Clube dos Amigos da Biblioteca”. No seu decurso, os alunos tiveram oportunidade não só de conhecer os procedimentos de restauro, mas também de praticá-los, restaurando livros. Mas as actividades relativas à “Oficina de Leitura e Escrita” não ficaram apenas entre alunos e professores. Em todas as turmas do 2.º Ciclo, foi dirigido aos Encarregados de Educação um convite a fim de virem a esta aula ler uma história aos alunos. Na turma B do 6.º ano, no âmbito da actividade “Leituras partilhadas” vieram à Escola as mães do António Neves e do Francisco Medeiros. A mãe do António leu duas histórias de Luísa Ducla Soares, depois de ter conversado com os alunos sobre alguns dados biográficos da autora. Essa leitura proporcionou uma reflexão sobre o valor da amizade, a importância dos verdadeiros amigos e a forma como os falsos amigos acabam por se revelar. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR A mãe do Francisco veio falar-nos sobre os livros que gostava de ler quando era da idade dos alunos desta turma. Referiu o hábito de requisitar livros na Biblioteca Itinerante da Gulbenkian e, de entre eles, escolheu “O Diário de Anne Frank”. Lida uma passagem desse livro, os presentes reflectiram sobre as condições adversas que Anne, a família e alguns amigos enfrentaram enquanto viviam escondidos no sótão. Daí partiu-se para uma comparação com a vida actual e discutiu-se como seria difícil habituarmo-nos a viver sem acesso à Internet, a telemóveis, à televisão, às SMS… Os dois momentos de leitura e posterior discussão proporcionados por estas duas Encarregadas de Educação tiveram uma natureza diferente, mas ambos foram extremamente enriquecedores. Os alunos seguiram as leituras com interesse e em absoluto silêncio e participaram com entusiasmo na conversa que se seguiu. As Encarregadas de Educação mostraram também o seu agrado por mais uma realização destas “Leituras Partilhadas”, que se realizaram pelo terceiro ano em “Oficina de Leitura e Escrita”. Prof. Isabel Lourenço Bilhete de Identidade da Égua Branca No âmbito do estudo da obra “A história da Égua Branca” de Eugénio de Andrade, os alunos do 5º Ano, Turma A, fizeram o Bilhete de Identidade da Égua Branca que a seguir se apresenta: Nome: Égua Branca Equipamento da égua: arreios, sela e estribos Residência: cavalariça, estrebaria, cocheira Altura: 1,47m Peso: 400Kg Raça: Sorraia Esperança de Vida: 25 a 30 anos Temperamento: “animal muito inteligente e meigo, fiel ao seu dono; sensível e apreciada pelos donos; quando o asno lhe trepou para cima, gemeu baixinho, ficou melindrada e virou-lhe o focinho”. A propósito desta obra, fizemos um trabalho de investigação sobre o cavalo, que ao longo da história de Portugal e da Península Ibérica desempenhou um papel de destaque, estando intimamente ligado à vida dos povos que a habitaram. Utilizado no campo e como meio de transporte, foi alvo de cobiças e roubos, símbolo de glória e nobreza, herói de batalhas e protagonista de fábulas e lendas. Este animal, inteligente e altivo, de figura elegante e imponente captou a atenção de pintores, escultores, escritores e artistas em geral. 5º Ano, Turma A Pág. 20 de 22 PALAVRINHAS Com O Elmer, a Biblioteca da escola sede deu as boasvindas às crianças do 1º ano. No dia 15 de Setembro, chegaram pela mão dos seus pais. Não era a primeira vez que visitavam a Biblioteca. A maioria já lá tinha estado. Pela mão da Mimi, da Isabel e a da Olinda. Vieram para ouvir e conversar sobre o Elmer, um elefante multicolorido e muito amigo de pregar partidas. Uns, pareciam assustados e choravam. Outros, ansiosos, perguntavam pelos pais. Porque os teriam deixado ali? Sozinhos! Outros, sorridentes e orgulhosos, assumiam a sua grande responsabilidade. Estavam crescidos, iam para a escola, iam aprender a ler! Lembrei-me do meu primeiro dia de escola. Há tanto tempo! A minha mãe vestiu-me a bata branca e pôs-me, às costas, a sacola dos livros. Penteou-me, ajeitou-me e deu-me a mão. E lá fomos. Eu também ia muito orgulhosa. Ia aprender a ler! Foi com muita satisfação que a Biblioteca da escola sede deu as boas-vindas a estas crianças. Enquanto os seus pais ouviram atentamente o que os novos professores tinham para dizer, as crianças ouviram a história, conversaram sobre ela e participaram num atelier de expressão plástica. Que este seja o início de uma longa e gratificante viagem. Para todos! Crianças, pais e professores! Prof. Margarida Meneses CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – 1ªfase (escolas) variado número de actividades em todas as escolas do Agrupamento. Foi uma iniciativa que envolveu o Departamento de Línguas, as Bibliotecas Escolares e a Associação de Pais e Encarregados de Educação. As actividades foram variadas e contaram com Feiras do Livro na escola sede e nas EB1 de Avelar e Chão-de-Couce. A Semana da Leitura I abriu com um momento musical, proporcionado pelo professor Eduardo Rego e o seu filho, José Diogo Rego, antigo aluno da nossa escola, que tocaram algumas peças de música clássica. Foi um momento diferente e muito agradável. Também recebemos o Sr. José Craveiro, um contador de histórias de Tentúgal. Este homem, que gosta das palavras da cultura do povo e que herdou dos seus avós o gosto pelas histórias, partilhou-as com os alunos dos 4º, 5º, 6º e 7º anos do nosso agrupamento e proporcionou momentos divertidos e de grande descontracção. Ao longo de toda a semana foram vistas muitas estátuas humanas e foram contadas muitas histórias aos mais pequenos. Os pais também vieram partilhar histórias às salas de aula. Aqui ficam alguns desses momentos, aguardando-se a Semana da Leitura II, que decorrerá em Março. Profs. Margarida Meneses e Isabel Lourenço OUTUBRO – MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES EM PORTUGAL E NA BE’S DE AVELAR Semana da Leitura I Foram várias as actividades realizadas durante este mês. No Jardim-de-infância iniciaram-se as actividades do Projecto Leitura Vai e Vem – “ Era Uma Vez…”, e foi dinamizada uma sessão de leitura promovida pela BE da escola sede. Ao 1º Ciclo, a escola sede levou uma história de fantoches, “O Gato das Botas”. Para o 2º Ciclo, foi organizado o peddy-paper “ Ao encontro do Tesouro de Sabedoria” e uma “Oficina de Restauro”, actividade sugerida por uma docente de Oficina de Leitura e Escrita, na sequência da leitura da obra de Maria Teresa Maia Gonzalez, O Castelo dos Livros. Para o 3º Ciclo, com a colaboração dos Directores de Turma, foram organizadas e apresentadas sessões de trabalho, “Como organizar e estruturar um trabalho” e “Como fazer uma bibliografia”. Entre os dias 27 de Novembro e 03 de Dezembro decorreu a Semana da Leitura I, que contou com um ALGUMAS CRIAÇÕES Confidências de um livro… No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a nossa escola participou no Concurso Nacional de Leitura do 3º ciclo. A primeira eliminatória realizou-se no passado dia 4 de Dezembro e constou de uma prova escrita que testava o conhecimento dos alunos sobre o conto “Arroz do Céu” de José Rodrigues Miguéis e a biografia deste escritor. Ficaram seleccionados os seguintes alunos: Ana Cláudia R. Subtil, nº1, 8ºB João Pedro Soares, nº4, 7ºB Diogo Feliciano, nº8, 8ºB Estes alunos representarão a nossa escola na 2ªfase deste Concurso – Final Distrital – em data a designar durante o 2º período. PARABÉNS! AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 21 de 22 PALAVRINHAS Olá! Sou um velho livro de capa verde sobre mitologia grega! Tenho mais de trezentas páginas e fui publicado em 1946. Pertenço a um velho arqueólogo que se interessa pela mitologia greco-latina, além da vizinha do lado… Quando me lê, costuma olhar sobretudo para as minhas ilustrações e para as suas legendas. Trata-me bem, porém tem o péssimo hábito de comer bolachas enquanto me lê. As migalhas fazem-me cócegas e demora semanas até que saiam por completo. Vivo, há mais de doze anos, numa sala com móveis africanos e os meus vizinhos são fotos de amigos do meu dono. Um dia, o meu arqueólogo favorito, o meu dono, levou-me a um restaurante e deixou-me num cofre onde guardam os objectos não-autorizados dos clientes. Aí, conheci o amor da minha vida, um livro de poesia. Ela era tão bonita com a sua capa vermelha!... Falámos das qualidades dos nossos donos, de amor, de mitos e de outros temas de arqueologia e encontrámos muitos pontos em comum. As minhas páginas já estão tão gastas que não consigo ver se o cinzento abundante é cor ou pó puro. A minha última página, a número trezentos e cinquenta e quatro, é a que está em pior estado. Ouvi dizer que vou ser mudado de prateleira, mas permaneço na mesma sala. Venham ver-me se quiserem! Eu estarei sempre aqui, ansioso, à espera que alguém mais me venha descobrir… Ana Cláudia Subtil, nº1, 8ºB A Nossa Biblioteca A nossa Biblioteca é muito bonita! Tem muitos livros Interessantes. Podemos Brincar com os jogos. Podemos Ler e ouvir histórias fantásticas. Podemos ver filmes Interessantes e engraçados. Podemos Ouvir música. Podemos jogar no compuTador. Podemos consultar E requisitar livros. É um lugar Calmo e sossegado. Nós Adoramos ir à Biblioteca! Trabalho colectivo da Turma E – 2.º Ano LEITURAS ITINERANTES O 7º C agarrou o projecto “Leituras Itinerantes” e está a ler “O Diário de Anne Frank”. Uma webquest permitiu traçar o Bilhete de Identidade de Anne, conhecer a sua origem e como recebeu o seu Diário. A leitura do livro proporcionou algumas reflexões. Aqui estão elas. Se a história de Anne Frank se passasse actualmente, parece-te que a menina escreveria um diário ou, pelo contrário, utilizaria outras formas de se exprimir? “Se a Anne Frank vivesse actualmente ela usaria provavelmente um blogue, porque é um sítio como um diário.” Marta, Cláudia e Inês “Parece-nos que a Anne criaria um blogue porque já teria internet. Claro que também poderia usar SMS para falar com os amigos. Se tivesse telemóvel, claro!” João, Daniel e Nuno AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Como travam conhecimento e começam a namorar os rapazes e as raparigas actualmente? “Antigamente os rapazes a as raparigas namoravam às escondidas. Agora já é mais moderno usar o telemóvel. Assim não temos vergonha de exprimir os nossos sentimentos.” Marta, Cláudia e Inês “Em conversas pelo MSN. Mas usam webcam para combinar encontros e para pedirem namoro!” João, Daniel e Nuno Anne sentia-se frequentemente triste no Anexo. Nessas ocasiões, a mãe dizia-lhe que devia pensar naqueles que se encontravam em piores circunstâncias do que eles. Mas Anne achava que devia procurar alegria em si própria e olhar o castanheiro que se situava nas traseiras do Anexo. Por que motivo era a árvore tão importante para Anne? “A árvore era muito importante para a Anne Frank porque quando ela se sentia triste ia ver a árvore e a tristeza passava e vinha a alegria. Ela sentia-se muito feliz ao ver a árvore.” Marta, Cláudia e Inês “Porque era a única coisa que ela podia apreciar da mãe natureza.” Philippe, Carlos e Daniel A propósito… coisas que te façam sentir feliz e coisas que te façam sentir triste. “ A nossa família, jogar no PC, ajudar e brincar.” “A guerra, os mortos, aleijar-nos, a pobreza, as doenças.” Nuno, Rui e o Diogo “ Ter paz, estar com as minhas melhores amigas, estar com a nossa família, o amor, ter boas notas.” “ A desilusão, a mentira, a miséria, não gostamos que não acreditem em nós quando temos razão, não gostamos que digam mal de nós.” Diana, Andreia e Marta ~ Dia Internacional das Bibliotecas Escolares ~ Biblioteca o que é? Para que serve? A Biblioteca é um lugar onde se pode aprender e brincar com jogos no computador. Pedro Dias As prateleiras da Biblioteca estão cheias de livros bonitos e interessantes. Ricardo Carvalho Na Biblioteca os livros são para ler porque servem para aprender coisas e palavras novas. Rui Pedro e Fábio Na Biblioteca os livros têm histórias que ainda não lemos e podemos requisitar para os pais nos lerem ou lermos em casa e na escola. Ângela Santos Nós devemos ler muitos livros para aprender a ler e a escrever. Com os livros da Biblioteca podemos aprender muitas coisas que ainda não aprendemos. Pedro Pascoal Na Biblioteca os livros estão cheios de aventuras. Simão Gonçalves A Biblioteca é a casa dos livros e quando os levamos para nossa casa não nos podemos esquecer de os trazer porque os livros ficam tristes de estarem fora de casa muito tempo. Ricardo Carvalho Na Biblioteca há livros que podem ser muito importantes porque com eles aprendemos muitas coisas. Cátia Patrícia Na Biblioteca há livros que nos fazem rir. Pedro Pascoal Os livros são casinhas com meninos lá dentro. Marta Dias Trabalho colectivo :: 2ºano – Turma B –2008/10/27 A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS UM BOM NATAL E BOAS LEITURA Pág. 22 de 22
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