Diapositivo 1

Transcrição

Diapositivo 1
25-04-2013
CENTRO DE SABERES DO MONTIJO
2013
Carlos Cardoso Ferreira
[email protected]
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O turismo actual em números
13 de Dezembro (?)… de 2012…
1.000.000.000
Chegadas turísticas internacionais (nesse ano)
5.000.000.000 - 6.000.000.000
Deslocações turísticas domésticas (dentro das fronteiras do próprio país)
ACTUALIDADE E FUTURO DO TURISMO
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O turismo actual em números
UNWTO
O turismo actual em números
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UNWTO
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25-04-2013
Turismo: passado, presente e futuro
TURISMO URBANO: quadro de bordo
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Turismo urbano: quadro de bordo
Turismo urbano: quadro de bordo
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Turismo urbano: quadro de bordo
Turismo urbano: quadro de bordo
Hong Kong
Singapore
London*
Macau
Bangkok
Antalya
Kuala Lumpur
New York City
Paris
Istanbul
Dubai
Mecca
Miami
Rome
Shanghai
Barcelona
Las Vegas
Cairo
Beijing
Los Angeles
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20
Arrivals
'000 2010
19,973
18,297
14,706
13,098
10,984
10,641
10,351
8,961
8,176
8,124
7,752
6,122
6,003
5,620
5,397
5,160
5,130
4,998
4,901
4,550
Lisbon
67
1,881
City
Top 20 cidades de
destino turístico a
nível mundial, 2011
Top 100 cidades de
destino turístico a
nível mundial, 2010
EuroMonitor International, 2012
MasterCard Worldwide, 2011
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Ranking
http://blog.euromonitor.com/2012/01/euromonitor-internationals-top-city-destinations-ranking1-.html
% volume growth
2009/2010
18.0
16.0
3.5
25.9
10.0
20.0
10.0
4.2
5.5
7.7
-0.4
-12.4
5.6
1.4
22.9
15.6
0.8
3.5
18.8
1.1
4.7
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Turismo urbano: quadro de bordo
Turismo urbano: quadro de bordo
Volume de dormidas
internacionais nas cidades
europeias, 2003
Segundo Cazes e Potier (1996) três tendências impulsionaram e
acompanharam a eclosão do turismo urbano e metropolitano:
•
o aumento dos níveis de mobilidade para fins recreativos, em particular
o turismo de curta duração (short-breaks), no qual as cidades da Europa
Ocidental são destinos privilegiados;
•
a crescente atractividade dos recursos culturais e patrimoniais presentes
nas cidades (ex: êxito das grandes exposições e de mega-eventos);
•
a regeneração da paisagem urbana, da sua imagem e respectiva
atractividade (bons exemplos das cidades emblemáticas das etapas
iniciais do processo de industrialização, sobre as quais se edificam novas
cidades pós-modernas/pós-fordistas).
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Fonte: European Cities Tourism, ECT
Turismo urbano: quadro de bordo
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Turismo urbano: quadro de bordo
Tipologia das motivações subjacentes à visita à cidade
• Factores-chave de visitação turística de centros urbanos:
(Georges Cazes e Françoise Potier; 1996)
o Entretenimento / animação nocturna
o Visitar atractivos históricos e culturais
o Assistir a eventos desportivos
o Efectuar compras
o Disfrutar do ambiente próprio de um centro urbano
o Turismo de negócios
o Turismo de visita a familiares/amigos
o Conferências e eventos especiais
o Parques temáticos
• Este mix motivacional origina uma procura turística mais heterogénea
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Turismo urbano: quadro de bordo
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Turismo urbano: quadro de bordo
Diversidade dos destinos turísticos urbanos na perspectiva
do turismo de recreio
Diversidade dos destinos turísticos urbanos na perspectiva
do turismo de recreio
(Eduardo B. Henriques; 2003)
(Eduardo B. Henriques; 2003)
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Turismo urbano: quadro de bordo
Turismo urbano: quadro de bordo
Diversidade dos destinos turísticos urbanos na perspectiva
do turismo de recreio
Urban tourism - Experience Cities, Experience Life
(Eduardo B. Henriques; 2003)
http://www.youtube.com/watch?v=36cOCfsSpGk
(2’39’’)
More than half of the globes population now lives in urban areas. These places are now the world's stage for many
civilizations. The spirit of our cities inspires travel and tourism. They are centres of arts, entertainment and food. They are also
gateways to traditional customs and modern society, as well as focal points for commerce, industry and finance. They give us a
chance to experience -- diversity and creativity, icons and architecture, uniqueness and unity; culture and people
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Acrescentar valor turístico ao património existente
O desafio da valorização turística do património
Acrescentar valor turístico ao património existente
Acrescentar valor turístico ao património existente
Serralves
Mosteiro dos Jerónimos
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Acrescentar valor turístico ao património existente
Centro Cultural de Belém - Lisboa
Acrescentar valor turístico ao património existente
Hotel Pestana Palace
Acrescentar valor turístico ao património existente
Património
Arquitectónico
por Concelho, 2003
Casa dos Bicos (Lisboa)
Arco do Triunfo (Paris)
Sagrada Família (Barcelona)
La Défense (Paris)
Torres Petronas (Malásia)
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Stonenghe
Torre de Pisa (Itália)
Torre Agbar (Barcelona)
Modern Tate Gallery
Museu Guggenheim (Bilbao)
MEIAC – Museu Estremenho
e Iberoamericano
de Arte Contemporânea (Badajoz)
Da cidade global…
A competição das cidades pelos fluxos turísticos
Londres
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Da cidade global…
Da cidade global…
Nova
Iorque
Paris
… à cidade especializada: fé
… à cidade especializada: património
Vaticano/Roma
Meca
… à cidade especializada: património
… à cidade especializada: património
Praga
Veneza
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… à cidade especializada: eventos e congressos
… à cidade especializada: eventos e congressos
Berlim
Sidney
… à cidade especializada: eventos e congressos
… à cidade especializada: eventos e congressos
Lisboa
Berlim
ICCA, 2009
… à cidade especializada: eventos e congressos
… à cidade especializada: “cidades universitárias”
Oxford
Lund
UIA, 2009
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… à cidade especializada: inovação e ciência
… à cidade especializada: inovação e ciência
Toulouse
Sillicon
Valley
… à cidade especializada: inovação e ciência
… à cidade especializada: arte e criatividade
Valência
Florença
… à cidade especializada: arte e criatividade
… à cidade especializada: jogo e fantasia
Barcelona
Las Vegas
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… à cidade especializada: jogo e fantasia
… à cidade especializada: novos nichos de procura
Macau
Rio de Janeiro:
The best gay destination
… à cidade especializada: eventos singulares
Tomatina/Buñol/Valência
Twins Days Festival / Ohio / EUA
ESPAÇOS URBANOS; ESPAÇOS TURÍSTICOS
planeamento, imagem e função
Boryeong Mud Festival
/ Coreia do Sul
Espaços planeados…
Espaços planeados…
… grandes projectos âncora e singulares
Bilbau
… clusters espaciais e/ou temáticos: arte e espectáculo
Madrid
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Espaços planeados…
Espaços planeados…
… clusters espaciais e/ou temáticos: arte e espectáculo
•
•
•
•
•
… clusters espaciais e/ou temáticos: arte e espectáculo
MuseumsQuartier - MQ / Viena
Quartier des Spectacles / Montréal
Bairro de Viena
60.000 m2
Um dos maiores espaços culturais existentes no mundo
Espaços icónicos (Leopold Museum; MUMOK;…)
Inclui o Tanzquartier, um renomado centro de dança internacional, o Architektur Zentrum
Wien, o quartier21 (que elenca inúmeros grupos de arte alternativa).
Espaços planeados…
Espaços planeados…
… clusters espaciais e/ou temáticos: comércio e serviços
… clusters espaciais e/ou temáticos: ciência e tecnologia
«Bull Ring» / Birmingham
La Vilette / Paris
um novo centro no centro da cidade
(compras e lazer)
design arrojado; lojas âncora
(Selfridges)
atracção para residentes e turistas)
Espaços planeados…
Espaços planeados…
… clusters espaciais e/ou temáticos: “design districts”
… clusters espaciais e/ou temáticos: “design districts”
Helsin
quia
Miami
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Espaços planeados…
Espaços planeados…
… clusters espaciais e/ou temáticos: entretenimento
… renovação urbana: frentes de água
Nova Iorque
Barcelona
Espaços planeados…
Espaços planeados…
… renovação urbana: frentes de água
… renovação urbana: grandes eventos
Xangai – Expo 2010
Lisboa – Parque das Nações
Espaços adaptados/”turistificados”…
Espaços adaptados/”turistificados”…
… Chinatowns
Londres
Melbourne
… outros bairros étnicos
Little Italy / N.Y.
Bairro Judeu
/ Praga
Chicago
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Espaços adaptados/”turistificados”…
Espaços adaptados/”turistificados”…
… outros bairros típicos
Kristiania / Copenhaga
… outros bairros típicos
Bairro Alto / Lisboa
Génese em terrenos militares (1971); 34 ha; cerca de 850 residentes;
auto-proclamado território “independente”; Regulamentado por lei
específica (1989) (ex: comércio autorizado de Cannabis até 2004)
Espaços adaptados/”turistificados”…
Espaços adaptados/”turistificados”…
… bairros “marginais”
Espaços “marginais”
(Favelas)
… bairros “marginais”
Espaços “marginais”
(Cova da Moura / Amadora)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planeamento turístico em contexto urbano
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Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
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Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
“Relativamente à margem Norte, a Península de Setúbal apresenta condições
naturais que a qualificam para o turismo e o lazer; para acolher deslocalizações
industriais da Grande Lisboa; para a localização da logística de articulação com o Alentejo, a
Espanha e o Algarve; e um valioso potencial de expansão do porto de Setúbal face aos
condicionamentos (em termos das mercadorias) do porto de Lisboa. Mas também aqui se colocam
algumas das grandes indústrias nacionais: Portucel, Lisnave, Secil, etc.
De salientar o papel de charneira que esta sub-região pode desempenhar na
articulação da Área Metropolitana de Lisboa com o Alentejo, a Estremadura
Espanhola e o Algarve, em particular através da logística e do turismo. Por outro
lado, destaca-se igualmente, a função da logística metropolitana (eixo Marateca/Poceirão/Pegões e
Porto Alto/Carregado/Azambuja) que, assumindo dimensão e relevância aos níveis regional,
nacional e ibérico, pode funcionar como eixo de coesão territorial.
A Estratégia Regional Lisboa 2020 aposta na valorização das singularidades da
Península de Setúbal, com particular destaque para a qualidade dos seus
recursos ambientais – os espaços rurais, a serra da Arrábida, os Estuários do
Sado e do Tejo e a orla costeira – e na atenuação das disparidades com vista a
reforçar a unidade, a coesão e a governabilidade metropolitanas.”
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Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
A cidade de Lisboa é a marca turística mais conhecida internacionalmente e tem uma
representatividade bem expressa no facto de gerar cerca de 73% das receitas de hotelaria da
região. Estoril, a outra marca turística internacional do território, tem forte representatividade a
nível nacional (é a 4ª marca turística, em termos económicos, do país); Sintra e a Península de
Setúbal têm potencialidades relevantes em alguns segmentos.
Potenciando as tendências mais modernas da procura turística internacional, a Região de Lisboa é,
fundamentalmente, um destino de City Breaks – segmento em que a cidade de Lisboa representa
33% das receitas turísticas e tem um peso de 97% no conjunto nacional; de Turismo de Negócios
(…) e de Cruzeiros; e beneficia de uma imagem de urbe com dimensão humana e a possibilidade
de complementaridade entre diversas motivações, atracções e produtos. O Estoril, uma das
marcas turísticas mais antigas da Europa, é expressivo em produtos como os Short Breaks, o
Golfe, o produto Turismo de Negócios. Sintra e a Península de Setúbal/Tróia são significativas em
termos de Golfe, Turismo Residencial, de Sol & Mar e de Turismo da Natureza.
Lisboa combina a atracção de uma cidade rica em história, património e dimensão humana com
uma região de beleza natural e culturas genuínas marcada pelos Estuários do Tejo e do Sado e
pelo Oceano Atlântico, podendo-se falar de um mix Lisboa-cidade e Lisboa-região que a torna um:
• destino turístico para visitar e conhecer ao longo do ano;
• destino turístico para entreter e usufruir da animação e entretenimento;
• destino turístico para residir temporária ou definitivamente
Planos de turismo de escala urbana / metropolitana (?)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
a metrópole das duas margens…
a cidade-estuário…
•
FLORIDA, Richard (2002), The Rise of the Creative Class. And How It's
Transforming Work, Leisure and Everyday Life. Basic Books.
•
GASPAR, Jorge & SIMÕES, José Manuel (eds.) (2006), Planeamento e
Ordenamento do Território, Vol. 4 de Geografia de Portugal (dir. Medeiros, Carlos
Alberto), Lisboa, Círculo de Leitores.
•
HENRIQUES, Eduardo B. (1996), Lisboa Turística: entre o imaginário e a cidade,
Lisboa, Colibri, 195 p.
•
THR (2006), 10 Produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em
Portugal, Lisboa, Turismo de Portugal, I.P., 60 p.
•
TLX14 (2011), Plano Estratégico para o Turismo de Lisboa: 2011-2014 (Síntese),
Turismo de Lisboa, 52 p.
e no turismo ???
CENTRO DE SABERES DO MONTIJO
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Carlos Cardoso Ferreira
[email protected]
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