Relatório de Pesquisa - Cesuca Faculdade Inedi

Transcrição

Relatório de Pesquisa - Cesuca Faculdade Inedi
Relatório de Pesquisa
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ÍNDICE
PROJETO DE PESQUISA: “PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL NA PSICOLOGIA
DO CESUCA” ..........................................................................................................................3
Atividades realizadas até julho/2012........................................................................................14
Atividades realizadas até dezembro/2012.................................................................................14
Atividades realizadas até julho/2014........................................................................................15
PROJETO DE PESQUISA O SUCESSO DO ALUNO DO CESUCA É
RESPONSABILIDADE DE TODOS....................................................................................16
PROJETO DE PESQUISA: NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA JUNTO À
VARA DA VIOLÊNCIA DE CACHOEIRINHA - ESTUDO DA PERIODICIDADE E
DA CRONICIDADE DA VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR ............................................23
PESQUISAS ENCERRADAS
PROJETO
DE
PESQUISA:
“POSSIBILIDADES
DE
INFÂNCIA
NA
CONTEMPORANEIDADE” ................................................................................................31
Atividades realizadas até dezembro/2011.................................................................................38
Atividades realizadas até julho/2012........................................................................................39
Atividades realizadas até março/2013.......................................................................................39
Programas de extensão vinculados à pesquisa “Possibilidades de infância na
contemporaneidade” .................................................................................................................40
PROJETO DE PESQUISA: “NÍVEL DE ESTRESSE E TRANSTORNOS PSÍQUICOS
MENORES ASSOCIADOS A FORMAÇÃO ACADÊMICA” .........................................42
Atividades realizadas até julho/2012........................................................................................48
Atividades realizadas até dezembro/2012.................................................................................48
PROJETO DE PESQUISA: PREVALÊNCIA DO USO DE PSICOTRÓPICOS POR
CRIANÇAS E ADOLESCENTES .......................................................................................49
Atividades realizadas até dezembro/2011................................................................................ 57
Encerramento da Pesquisa........................................................................................................57
Programas de extensão vinculados à pesquisa “Prevalência do uso de psicotrópicos por
crianças e adolescentes” ...........................................................................................................58
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
2
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Projeto de Pesquisa: Adaptação acadêmica dos alunos da Psicologia do Cesuca ao
Ensino Superior: Uma proposta de intervenção e avaliação
FORMULÁRIO DE PROPOSTA DE PESQUISA
PROPONENTES PRINCIPAIS
Profa. Dra. Evanisa Helena Maio de Brum
Profa. Dra. Débora S. de Oliveira
Profa. Msc. Fernanda Hartmann
PROPONENTES
Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia
NOME DOS ACADÊMICOS VOLUNTÁRIOS
NOME DOS ACADÊMICOS BOLSISTAS
CURSO/ÁREA DO PROPONENTE
Psicologia/Área da Saúde
TÍTULO DO PROJETO
Promoção da Saúde Mental no Curso de Psicologia do CESUCA
PALAVRAS-CHAVES
Estudantes , Adaptação, Ensino Superior
1. OBJETIVO GERAL
O objetivo geral deste projeto é de investigar o perfil do aluno do Curso de Psicologia do CESUCA –
Faculdade INEDI, bem como o de criar mecanismos de promoção da adaptação acadêmica.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer o perfil do aluno da psicologia do Cesuca.
- Criar mecanismos e ações de promoção da adaptação acadêmica de todos os alunos do Curso de
Psicologia do CESUCA.
3. JUSTIFICATIVA (MÁXIMO 4.000 PALAVRAS)
A democratização do estudo superior no Brasil é uma realidade que ganha cada vez mais
expressividade e que oferece um novo cenário para as instituições de ensino superior diante de alunos
oriundos de classes sociais menos favorecidas, com realidades social, educativa e emocional muito
diferente do que se tinha no passado. Para o grupo do NDE do Curso de Psicologia do CESUCA Faculdade Inedi fica evidente que não se pode apenas contemplar aspectos que envolvem apenas o
desenvolvimento técnico dos alunos, mas também o de competência emocional.
Tendo em vista os altos escores encontrados no levantamento do QVA-r respondidos pelos alunos da
primeira turma do Curso de Psicologia em relação às dimensões pessoal e interpessoal, busca-se
compreender melhor os dados coletados nas dimensões avaliadas com outros instrumentos validados
que investiguem a depressão e a ansiedade, bem como criar mecanismos e ações de promoção de saúde
mental a todos os estudantes do Curso de Psicologia do CESUCA. Através da metodologia da pesquisaação buscar-se-á produzir mudanças, no sentido de reduzir os índices de ansiedade, de depressão e de
estresse, bem como desenvolvendo a competência emocional dos estudantes do curso de Psicologia.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
3
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Acredita-se que essas ações irão refletir no seu processo de desenvolvimento pessoal e de formação
profissional, tanto no que se refere à aprendizagem como na estruturação de sua identidade profissional
(Gil, 1999).
Neste sentido, a questão de pesquisa deste projeto busca responder a seguinte pergunta: Como estão as
condições emocionais dos estudantes do curso de Psicologia da Faculdade Cesuca?
4. MATERIAL E MÉTODOS (especificar as necessidades com cópias, equipamentos,
laboratório, material bibliográfico, software).
DELINEAMENTO METODOLÓGICO (MÁXIMO 8.000 PALAVRAS)
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa-ação (Becker, 1987) que visa produzir mudanças e compreender o fenômeno
investigado.
4.1 COLETA DE DADOS/FONTE DE DADOS
COLETA DE DADOS DA PESQUISA
De acordo com Richardson (1988), a pesquisa-ação envolve quatro etapas, a saber: o diagnóstico, a
ação, a avaliação e, por fim, a reflexão. As primeiras ações pensadas a partir das pesquisas anteriores
serão descritas a seguir. Contudo, por se tratar de uma pesquisa ação ao longo do trabalho de pesquisa
as atividades serão avaliadas e outras propostas podem vir a surgir.
A primeira etapa, do diagnóstico, refere-se tanto ao momento de identificação do problema como o de
estabelecimento de possibilidades de ações para solucioná-lo. Nesta fase, serão avaliados os sintomas
depressivos e ansiosos através do BDI (Gorenstein & Andrade, 1998) e do BAI (referência), a fim de
oferecer mais clareza sobre o grau de sofrimento psíquico dos alunos, no que diz respeito à depressão e
à ansiedade apontados anteriormente pelo QVA-r. Além disso, serão também aplicados o QVA-r
(Questionário de Vivências Acadêmicas) a todos os estudantes do Curso de Psicologia do CESUCA.
Também serão realizadas atividades denominadas de Quebra Gelo, em que serão propostas diferentes
dinâmicas antes das provas de avaliação, com vistas a desenvolver a saúde mental dos acadêmicos, a
partir da flexibilização e introdução do lúdico em momentos concebidos como rígidos, bem como
trabalhar a memória e a atenção através de dinâmicas que se propõe a tal. Acredita-se também que será
possível avaliar a capacidade de flexibilidade do aluno e sua disponibilidade em incluir-se em
atividades diferentes, identificando assim, a abertura do grupo em participar das propostas de ação que
o projeto oferecerá.
A etapa seguinte visa à ação propriamente dita, depois de identificado o problema, nesta fase, busca-se
envolver e incentivar os participantes a fazer parte da pesquisa, através do estabelecimento de um
ambiente de confiança. Nesta fase, serão propostas as atividades de apresentação do presente projeto ao
aluno e uma atividade em grupo. A apresentação consistirá na: exposição aos alunos da proposta do
projeto, para que os mesmos se percebam não como sujeitos da pesquisa, mas como participantes da
mesma. (duração: aproximadamente 45 minutos). Já a atividade em grupo, consistirá na aplicação da
Terapia Comunitária, que se dará após a apresentação do projeto. Desta forma, cada professor se
reunirá com sua turma (em torno de 50 alunos) e irá, inicialmente, apresentar o projeto, e em seguida,
propor a atividade de terapia comunitária. O professor seguirá a orientação metodológica da Terapia
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
4
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Comunitária (Barreto, 2007). Com esta ação pretende-se criar um espaço de escuta do sofrimento do
aluno, bem como promover a troca de experiência entre eles, favorecendo que o mesmo possa
reorganizar o seu discurso e resignificar o seu sofrimento. Esta atividade levará em torno de 1 hora e
meia.
Na terceira etapa, há a avaliação do processo, em que se busca a análise, a interpretação e extraem-se as
conclusões obtidas até o momento da pesquisa. Serão coletadas as impressões e avaliações dos alunos
acerca do uso das dinâmicas de Quebra Gelo no período pré-avaliação, bem como o relatório da
experiência vivida pelos alunos na terapia comunitária.
Por fim, a quarta fase diz respeito à avaliação crítica do aprendizado dos participantes e dos resultados
teóricos, tornando público o que foi aprendido, o que servirá como base para a construção das próximas
ações do projeto.
INSTRUMENTOS
Ficha com dados sócio-demográficos: Será utilizada uma ficha contendo dados gerais do estudante do
Curso de Psicologia do Cesuca, como endereço, telefone, idade, profissão, estado civil, nomes da mãe,
do pai e do companheiro, quando houver, se tem filhos (idade e sexo da criança), bem como dados
sociodemográficos adicionais como tempo de trabalho e moradores da casa, configuração familiar e
história de doença psiquiátrica na família.
Avaliação da Depressão: Será utilizado o Inventário Beck de Depressão (Beck & Steer, 1993; Cunha,
2001). Esta escala é provavelmente a medida de autoavaliação da depressão mais usada tanto em
pesquisa como em clínica (Gorenstein & Andrade, 1998). O Inventário Beck de Depressão (BDI) é uma
escala sintomática de autorrelato, composta por 21 itens, incluindo sintomas e atitudes, cuja intensidade
varia de 0 a 3. A soma dos escores dos itens individuais fornece um escore total, que por sua vez
constitui um escore dimensional da intensidade da depressão, que pode ser classificado nos seguintes
níveis: mínimo (até 11 pontos), leve (de 12 a 19 pontos), moderado (de 20 a 35 pontos) ou grave (acima
de 36 pontos).
Avaliação da Ansiedade: Será utilizado o Inventário Beck de Ansiedade (Beck & Steer, 1993; Cunha,
2001). É uma escala de autorrelato, que mede a intensidade de sintomas de ansiedade, composta de 21
itens, que são afirmações descritivas de sintomas de ansiedade, e que devem ser avaliados pelo sujeito
com referência a si mesmo, em uma escala de 4 pontos, que, refletem níveis de gravidade crescente de
cada sintoma: 1) é absolutamente não; 2) levemente: não me incomodou muito; 3) moderamente: foi
muito desagradável, mas pude suportar; 4) gravemente: dificilmente pude suportar.
Avaliação da Adaptação Acadêmica: Com o intuito de medir a capacidade de adaptação dos
estudantes da faculdade de Psicologia, foi utilizado o instrumento QVA (Questionário de Vivências
Acadêmicas, Almeida, 1998). Este instrumento possui qualidade psicométrica (Almeida, Soares &
Ferreira, 2002) e permite obter o diagnóstico das dificuldades de adaptação acadêmica. Para otimizar o
tempo de aplicação e manter a qualidade do instrumento, foi utilizado a versão reduzida (QVA-r). O
QVA-r foi elaborado em Portugal, por Almeida & Soares (2003), traduzido e adaptado para o contexto
brasileiro por Villar (2003). Foi criado com o objetivo de mensurar a integração acadêmica de
estudantes universitários e vem sendo utilizado em Universidades e Faculdades no Brasil (Igui, Bariani
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
5
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
& Milanesi, 2008; Noronha, Martins, Gurgel & Ambiel, 2009) e no exterior (Soares, & Almeida 2002).
A versão é composta por 60 itens, sendo que, a partir da análise fatorial realizada no Brasil por Granado
et. al., (2005), o instrumento foi reduzido para 55 itens. A nova versão está estruturada em uma escala
Likert de 5 pontos (1 = nada a ver comigo até 5 = tudo a ver comigo) e se divide em 5 dimensões:
pessoal (percepção de bem-estar físico e psicológico), interpessoal (relacionamento com colegas e
estabelecimento de relações mais íntimas e significativas), carreira (envolvimento com o curso e
desenvolvimento de carreira), estudo (rotina e competências de estudo e gestão do tempo) e
institucional (interesse geral pela instituição que frequenta, conhecimento e apreciação dos serviços e
infra-estrutura da instituição). A análise apresentada no presente artigo se refere às dimensões pessoal e
interpessoal; como justificado na introdução.
Intervenções de Psicologia Comunitária: A Terapia comunitária consiste em um espaço de partilha
das inquietações do cotidiano e das experiências de vida e sabedorias de forma horizontal e circular.
Caracteriza-se por ser um programa de atenção primária na área de Saúde Mental que utiliza a
competência das pessoas e promove a construção de redes sociais. Além disso, busca reforçar a
dinâmica interna da cada indivíduo, fortalecer a autoestima individual e coletiva, bem como busca
redescobrir e reforçar a confiança em cada indivíduo diante de sua capacidade de evoluir e de se
desenvolver como pessoa (Barreto, 2007). Neste sentido, os docentes do Curso de Psicologia receberão
capacitação sobre esta técnica de intervenção e deverão escolher dois momentos do semestre para
utilizá-la em horário de aula por 1 hora e meia.
Intervenções de Psicologia Positiva: Os alunos que quiserem participar das intervenções e que tenham
sido caracterizados com sinais e sintomas moderados ou graves de ansiedade ou depressão (conforme
descrito anteriormente), serão convidados a participar da intervenção em formato de psicologia
positiva, após a primeira intervenção. Considera-se mais apropriado este tipo de intervenção em alunos
com níveis elevados de ansiedade ou depressão (ao invés da terapia comunitária e do psicodrama)
porque há evidências de resultados positivos de sua aplicação em pacientes que apresentam quadros de
depressão e ansiedade (Seligman, 2011). Dessa forma, espera-se que os sintomas ansiosos e
depressivos sejam amenizados, e como consequência que o aluno consiga se adaptar melhor ao ensino
superior. Parte-se do pressuposto que um grau de estabilidade emocional (entendido como baixos níveis
de ansiedade e depressão) é necessário para que as demandas acadêmicas possam ser enfrentadas de
uma maneira mais eficiente. A intervenção de psicologia positiva tem por objetivo promover o bemestar através do trabalho com cinco elementos: emoção positiva; engajamento; sentido; relacionamentos
positivos e realização (Seligman, 2011). Acreditamos que seja adequado o uso da psicologia positiva
neste contexto uma vez que seu objetivo final é o desenvolvimento do bem-estar e da resiliência, e os
estudos mostram que características psicológicas positivas (Credé & Niehorster, 2012; Myers &
Rosenberger, 2012) tais como resiliência e bem-estar (Cheung & Yue, 2012; Bownan, 2010; Cooke et.
al., 2006) estão relacionadas positivamente com a adaptação acadêmica.
Quebra-gelo: Utilizar dinâmica que trabalhe memória, atenção e descontração com os estudantes antes
da aplicação da prova de G1, G2 e Substituição de Graus (Berkenbrock, 2003; Gonçalves & Perpétuo,
2005).
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
6
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Inquérito de avaliação do uso das dinâmicas: foi criado, pelos professores, um questionário em que
se buscou avaliar o uso das dinâmicas pré-prova em sala de aula.
Diário de Campo: O diário de campo é um instrumento utilizado pelos investigadores para registar os
dados recolhidos susceptíveis de serem interpretados. Neste sentido, o diário de campo é uma
ferramenta que permite sistematizar as experiências para posteriormente analisar os resultados.Cada
investigador tem a sua própria metodologia na hora de levar a cabo o seu diário de campo, mas o que se
faz importante é que o investigador possa apontar no diário aquilo que observa ao longo do seu
processo de investigação para depois analisar e estudar (Falkembach, 1987).
4.2 PÚBLICO-ALVO
Participarão deste projeto de pesquisa os estudantes que fazem parte do Curso de Psicologia do
CESUCA – Faculdade Inedi.
4.3 ANÁLISE DE DADOS
A análise dos dados será feita de forma qualitativa e quantitativa pelo levantamento dos instrumentos
utilizados (QVA-r, Inventário Beck de Ansiedade, Inventário Beck de Depressão) e pela análise das
atividades de grupo, como a Terapia Comunitária e a atividade de Quebra-gelo, que serão
compreendidas a partir da análise de conteúdo (Moraes, 1999), extraídos do Inquérito de Avaliação das
Dinâmicas e do Diário de Campo. Após o levantamento dos dados poder-se-á realizar a avaliação do
processo, obtendo-se as respostas dos estudantes frente às ações já realizados e permitindo que se
cumpra a etapa da avaliação crítica, momento em que se definem as próximas ações, frente aos
resultados obtidos.
PRINCÍPIOS ÉTICOS
Os estudantes, do Curso de Psicologia do CESUCA – Faculdade Inedi, serão informados sobre os
principais objetivos e procedimentos desse projeto de desenvolvimento de saúde mental em linguagem
clara e compreensível tanto através de uma exposição verbal quanto através do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Será também elucidada a possibilidade de o estudante retirar-se a
qualquer momento que desejar, possibilitando a livre escolha de sua participação. Nesse documento
constarão os objetivos do projeto, o esclarecimento de livre decisão a respeito de sua participação e a
garantia da preservação de sua identidade. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será
assinado em duas vias, uma cópia ficando com o CESUCA e a outra com o estudante. Não se terá o
intuito de ocultar nenhum tipo de informação, uma vez que o conhecimento dos objetivos e detalhes do
projeto permitem uma maior contribuição e envolvimento por parte dos estudantes nas diferentes etapas
deste.
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA (ESPECIFICAR POR MÊS)
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: (ESPECIFICAR POR MÊS)
Atividades
Uso de dinâmicas de
grupo
Abril
X
C o m p l e x o
Maio
X
d e
Jun
E n s i n o
Julho
S u p e r i o r
Agosto
d e
Setembro
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
7
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Capacitação de
Terapia Comunitária
Inquérito da
avaliação das
Dinâmicas de Grupo
Capacitação
Psicodrama
Apresentação do
Projeto no Auditório
Aplicação de Terapia
Comunitária
Aplicação do BDI,
do BAI e do QVA-r
X
X
X
X
X
X
X
X
Especificação
Capacitação de Terapia
Comunitária
Capacitação Psicodrama
Escala Beck
Total geral
C o m p l e x o
X
d e
ORÇAMENTO
Quantidade/Cargahorária
1
4horas
1
40horas
1
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
Valor total em reais
R$ 180,00
R$ 4000,00
R$ 57,47
R$ 4237,47
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
8
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ANEXO 1
FICHA DE CONTATO INICIAL
Nome do estudante:...............................................................................................................................
Nome da mãe:.................................................................................................................................
Nome do pai:...............................................................................................................................
Idade:.........................................................................................................................................
Trabalha? ( ) não ( ) sim O que faz? ......................................................Carga-horária: ........
Casada ( ) Solteira ( ) Viúva ( ) Outro ( )
Tem filhos? .....................................................................................................................................
Qual é a idade do(s) filho(s)? ......................................................................................................
Com quem você mora?_____________________________________________________________
Renda-familiar: ( ) de 1 a 2 salários-mínimos ( ) de 3 a 4 salários-mínimos ( ) de 5 a 6 saláriosmínimos ( ) de 6 a 8 salários-mínimos ( ) mais de 8 salários-mínimos
Endereço: .......................................................................................................................................
Telefone: .......................................................................................................................................
Alternativa de contato (nome): .........................................................................................................
Telefone:......................................................................................................................................
Nível de escolaridade da mãe: ( ) analfabeto ( ) ensino fundamental ( ) ensino médio
( )
curso técnico ( ) graduação () pós-graduação
Nível de escolaridade do pai: ( ) analfabeto ( ) ensino fundamental ( ) ensino médio ( ) curso
técnico ( ) graduação () pós-graduação
Outros parentes possuem curso superior? ( ) sim ( ) não
Em caso positivo, qual parentensco? ( ) irmãos ( ) tios ( ) avós ( ) companheiro(a)
Estado civil dos genitores: ( ) casados ( ) separados ( ) viúvos ( ) união estável
Há a presença de doença mental na família? ( ) sim ( ) não
Em caso positivo, houve alguma hospitalização psiquiátrica? ( ) sim ( ) não
Qual o grau de parentesco? ( ) companheiro(a) ( ) progenitores ( ) irmãos
( ) avós
Você vivenciou algum processo de luto familiar nos últimos dois anos? ( ) sim ( ) não
Em caso positivo, qual o grau de parentesco? ( ) companheiro(a) ( ) progenitores ( ) irmãos
( ) avós
Faz tratamento psicológico? ( ) sim ( ) não
Onde? ( ) Noa/Cesuca ( ) fora do Cesuca
Já fez uso de medicação psiquiátrica? ( ) sim ( ) não
Em caso positivo, para qual doença psiquiátrica? _______________________________________
Quantas horas de sono por dia você costuma ter? ------- horas
Quantas refeições você realiza por dia? ----Quanto tempo disponível você tem para estudar por semana fora da sala de aula? ____ (em horas)
Quantos créditos você está realizando neste semestre?
O pagamento da faculdade é feito por: (
) mim ( ) pais ( ) avós ( )companheiro(a) ( )
outros__________________________________________________________________________
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
9
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ANEXO 2
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pesquisa: Adaptação acadêmica dos alunos da Psicologia do Cesuca ao Ensino Superior:
Uma proposta de intervenção e avaliação
Estamos realizando uma pesquisa com o objetivo de avaliar a adaptação dos alunos do curso de
psicologia do Cesuca ao ensino superior, bem como realizar intervenções de promoção da adaptação
acadêmica e avaliar o efeito destas intervenções. Esta pesquisa é desenvolvida pela professora Evanisa
Helena Maio de Brum, do Cesuca, com orientação e coordenação geral do Prof. Marco A. P. Teixeira,
do Instituto de Psicologia da UFRGS. Para tanto, em um primeiro momento, solicitamos o
preenchimento de um conjunto de questionários sobre dados sócio-demográficos, adaptação ao ensino
superior, depressão e ansiedade. Se for do seu interesse, você poderá participar de intervenções
voltadas à promoção do bem-estar e adaptação dos alunos, que ocorrerão entre dezembro de 2013 e
abril de 2014, em horários de aula ou outros a combinar. O primeiro tipo de intervenção tem como
foco a discussão de dificuldades acadêmicas, tendo como base a terapia comunitária e o psicodrama. A
terapia comunitária é uma técnica de grupo que objetiva a criação de uma rede social de apoio na qual
exista troca de informações e experiências bem sucedidas no manejo de situações relacionadas à
adaptação acadêmica. Esta atividade deve ocorrer em dezembro de 2013; em março e abril de 2014.
Terá a duração de 1 hora e meia cada encontro. Já o psicodrama é uma abordagem de grupo em que os
temas (relacionados à adaptação acadêmica) são trabalhados através de representação dramática.
Prevê-se a realização de duas atividades de psicodrama com duração de 3 horas, em dezembro de 2013
e em março de 2014. O último tipo de intervenção (complementar à duas primeiras) tem como foco
trabalhar a ansiedade e a depressão que podem estar relacionadas com dificuldades de adaptação
acadêmica. Esta intervenção, que tem como base a psicologia positiva, será dirigida aos alunos que
apresentarem indicadores mais elevados de depressão e ansiedade (haverá também uma entrevista
individual de avaliação com estes alunos). O trabalho de psicologia positiva objetiva promover o bemestar através da promoção de cinco elementos: emoção positiva; engajamento; sentido;
relacionamentos positivos e realização. Esta intervenção será realizada uma vez por semana, antes do
horário de aula, durante dez encontros em uma sala de aula nos meses de março e abril de 2014. Por
fim, também é possível participar da pesquisa apenas respondendo os instrumentos, sem se envolver
nas intervenções. Este tipo de participação é importante pois permitirá podermos comparar os efeitos
das intervenções. Em todos os casos, ao fim das intervenções haverá a reaplicação dos instrumentos.
Este estudo tem o potencial de trazer algum benefício em termos da adaptação acadêmica para aqueles
que participarem das intervenções. Além disso, a sua colaboração poderá contribuir para a construção
do conhecimento científico e beneficiar perspectivas de intervenção psicológicas futuras. Por outro
lado, na medida em que as intervenções propõem a discussão em grupo de situações frente às quais os
participantes podem estar enfrentando dificuldades, é possível que ocorra algum tipo de desconforto
em algum momento. Caso você sinta qualquer desconforto durante ou depois de sua participação nas
intervenções você poderá solicitar orientação junto à pesquisadora Evanisa, que fará o
encaminhamento adequado. Você também pode deixar de participar do estudo a qualquer momento,
sem que isto lhe traga qualquer prejuízo. A participação na pesquisa é totalmente voluntária. Portanto,
caso não queira participar da pesquisa, você não precisa assinar este termo. O fato de não querer
participar da pesquisa não lhe trará nenhum prejuízo. Se você necessitar de mais informações sobre a
pesquisa você pode obter com a pesquisadora Evanisa (e-mail: [email protected];
telefone: 3396.1040). Todos os dados coletados através dos instrumentos serão tratados com sigilo,
não havendo divulgação dessas informações. No entanto, os resultados globais da pesquisa poderão
ser publicados posteriormente em algum periódico ou evento científico. Este documento foi revisado e
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (Rua Ramiro Barcelos, 2600, Bairro Santana, Porto Alegre, RS - fone 51 33085441, email: [email protected]).
Pelo presente Termo de Consentimento, eu, __________________________________________
declaro que sou maior de 18 anos e que fui informado dos objetivos e da justificativa da presente
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
10
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
pesquisa, e estou de acordo em participar da mesma. Fui igualmente informado: a) da liberdade de
participar ou não da pesquisa, bem como do meu direito de retirar meu consentimento, a qualquer
momento, e deixar de participar do estudo, sem que isso me traga qualquer prejuízo; b) da garantia de
receber resposta a qualquer dúvida acerca dos procedimentos e outros assuntos relacionados com a
pesquisa; c) da segurança de que não serei identificado e de que se manterá o caráter confidencial das
informações registradas; d) que as informações obtidas com os questionários serão arquivadas sem
identificação pessoal junto ao banco de dados do pesquisador responsável no Instituto de Psicologia
(sala 117) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ficando disponíveis para futuras análises; e)
que os questionários respondidos serão arquivados sob a guarda do pesquisador responsável por cinco
anos e depois destruídos.
Assinale a sua opção:
( ) Concordo em responder aos instrumentos, e quero participar das intervenções
( ) Concordo em responder aos instrumentos, mas não quero participar das intervenções
Data ___/____/____ Assinatura do participante: ______________________________
Assinatura do pesquisador responsável: _________________________________
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
11
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
BIBLIOGRAFIA
Almeida, L. S. Questionário de Vivências Acadêmicas para Jovens Universitários: Estudos de
Construção e de Validação. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxia e Educación, La
Coruña, vol. 3, ano II, p.113-130,1998.
Almeida, L., Ferreira, J. & Soares, A. (2002). Questionário de Vivências Académicas (QVAr): Avaliação do ajustamento dos estudantes universitários. Avaliação Psicológica , 2, 81-93.
Almeida, L. S. & Soares, A. P. (2003). Os estudantes universitários: Sucesso escolar e
desenvolvimento psicossocial. In E. Mercuri & S. A. J. Polydoro (Eds.). Estudante
universitário: Características e experiências de formação (pp.15-40). Taubaté: Cabral
Editora e Livraria Universitária.
Barreto, A. (2007). Terapia Comunitária passo a passo. Fortaleza: Gráfica LCR.
Becker, H. (1987). Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 178p.
Berkenbrock, V. (2003) Dinâmicas para encontros de grupo. Rio de Janeiro: Vozes.
Cieglinsk, (2008). Retrato do ensino superior. Ensino Superior, ed.115.
Falkembach, E. M. F. (1987). Diário de campo: um instrumento de reflexão. Revista
Contexto e Educação. Ijuí, v.2, n.7, p. 19-24.
Gil, A. C (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Gonçalves, A. M. & Perpétuo, S. (2005). Dinâmica de grupos na formação de lideranças.
Rio de Janeiro: DP&A editora.
Granado, J. I. F., Santos, A. A. A., Almeida, L. S, Soares, A. P., & Guisande, M. A. (2005).
Integração acadêmica de estudantes universitários: Contributos para a adaptação e validação
do QVA-r no Brasil. Psicologia e Educação, 1, 33-43.
Igue, E. A., Bariani, I. C. D., & Milanesi, P. V. B. (2008). Vivência acadêmica e expectativas
de universitários ingressantes e concluintes. Psico-USF, 13(2), 155-164. Retrieved March 29,
2012,
from
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141382712008000200003&lng=en&tlng=pt.http://dx.doi.org/10.1590/S141382712008000200003.
Kemmis, S. & McTaggart, R. (1988). The action research planner, 3ª Ed. Ed. Victoria:
Deakin University.
Macedo, A.; Trevisan,L.; Trevisan, P.;Macedo, C. (2005). Educação Superior no Século XXI
e a Reforma Universitária Brasileira. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.13, n.47,
p. 127-148, abr./jun.
Moraes, R. (1999) Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 732.
Noronha, A. P. P., Martins, D. F., Gurgel, M. G.A, & A., R. A. M. (2009). Estudo
correlacional entre interesses profissionais e vivências acadêmicas no ensino superior.
Psicologia Escolar e Educacional, 13(1), 143-154. Retrieved March 29, 2012, from
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S14135572009000100016&lng=en&tlng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-85572009000100016.
Richardson,
R.
(1988).
Como
fazer
pesquisa-ação?
Disponível:
http://jarry.sites.uol.com.br/pesquisacao.htm
Soares, A. P. C., & Almeida, L. S. (2002). Expectativas acadêmicas e
adaptação à
universidade: um estudo com alunos do 1° ano da
Universidade do Minho. Em IV
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
12
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Seminário Investigação e Intervenção psicológica no ensino superior. Recuperado: 29 abr.
2008.Disponível: http://www.fchs.ualg.pt/ceduc/fases/2/comunicacoes/leandroalmeida.htm.
Acesso em 29 de abril de 2008
Soares, A.; Poubel, L. & Mello, T. (2009). Habilidades sociais e adaptação acadêmica: um
estudo comparativo em instituições de ensino público e privado. Aletheia; 29: 27-42.
Stake, R. (1994). Handbook of qualitative research. Sage: Londres.
Teixeira, M.; Castro, G. & Piccolo, L. (2007). Adaptação à Universidade em Estudantes
Universitários: Um Estudo Correlacional. Interação em Psicologia, 2007, 11(2), p. 211-220
211
UNESCO. Declaración mundial sobre la educación superior en el siglo XXI: visión y acción.
Paris: UNESCO, 1998.
Vieira, K. F. L.; Coutinho, M. P.L. (2008, dez) Representaciones sociales de la depresión y
del suicidio elaboradas por estudiantes de psicología. Psicologia: Ciência e Profissão, 28 (4).
Disponível
em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932008000400005&lng=pt&nrm=iso>.
Villar, J. D. (2003). Adaptação de questionário de vivência universitária com estudantes de
arquitetura e engenharia. Unpublished masther‟s thesis, Universidade São Francisco, São
Paulo. São Paulo, Brasil.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
13
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ JULHO/2012
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Profª Drª Evanisa Helena Maio de Brum
Profª Drª Débora Silva de Oliveira
Profª Msc. Fernanda Vaz Hartmann
ACADÊMICOS
(00) BOLSISTA
(00) VOLUNTÁRIOS
Atividades Realizadas até julho de 2012
 Aplicação de dinâmicas de grupo antes da prova de Grau 1.
 Apresentação do projeto para os alunos da psicologia.
 Aplicação de Terapia Comunitária.
 Capacitações: Terapia Comunitária e Psicodrama.
 Envio de resumo para participação em Congresso de Psicologia ULAPSI em
Montevideu no Uruguai em abril de 2012; envio de resumo para o congresso
Internacional em CAPE TOWN (ICP) na África em julho de 2012, envio de 2
trabalhos para o II Congresso Internacional de Saúde Mental e Reabilitação que ocorrerá
em outubro de 2012 em Porto Alegre.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ DEZEMBRO/2012
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Profª Drª Evanisa Helena Maio de Brum
Profª Drª Débora Silva de Oliveira
Profª Msc. Fernanda Vaz Hartmann
ACADÊMICOS
(00) BOLSISTA
(00) VOLUNTÁRIOS
Atividades Realizadas até dezembro de 2012
 Aplicação de uma intervenção nas turmas utilizando Terapia Comunitária.
 Aplicação de uma intervenção nas turmas utilizando Psicodrama.
 Conclusão da coleta de dados dos três instrumentos utilizados: QVA-r; BDI e BAI
 Apresentação de dois Pôsteres no II Congresso Internacional de Saúde Mental e
Reabilitação - outubro de 2012 em Porto Alegre.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
14
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ JULHO/2014
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Profª Drª Evanisa Helena Maio de Brum
Profª Drª Débora Silva de Oliveira
Profª Msc. Fernanda Vaz Hartmann
ACADÊMICOS
(00) BOLSISTA
(00) VOLUNTÁRIOS
Atividades Realizadas até julho de 2014
 Aplicação de Terapia Comunitária e Psicodrama.
 Aplicação de Psicologia Positiva em grupo
 Construção do banco de dados no SPSS
 Análise de dados
 Trabalho aceito no I Congresso Brasileiro de Psicologia Positiva que acontecerá em
outubro de 2014.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
15
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
PROJETO DE PESQUISA O SUCESSO DO ALUNO DO CESUCA É
RESPONSABILIDADE DE TODOS
FORMULÁRIO DE PROPOSTA DE PESQUISA
PROPONENTES PRINCIPAIS
Profa. Dra. Evanisa Helena Maio de Brum
Prof. Msc. João Antonio da Silva Almeida
NOME DOS ACADÊMICOS VOLUNTÁRIOS
Não há.
NOME DOS ACADÊMICOS BOLSISTAS
Luan Paris Feijó
CURSO/ÁREA DO PROPONENTE
Psicologia/Área da Saúde/Direção de Ingresso
TÍTULO DO PROJETO
O Sucesso do Aluno do Cesuca é Responsabilidade de Todos
PALAVRAS-CHAVES
Estudantes , Adaptação, Ensino Superior
1. OBJETIVO GERAL
Implantar ações que diminuam a evasão dos alunos que estão no primeiro ano de estudo no Cesuca.
Num primeiro momento será realizado um projeto piloto envolvendo os cursos de Psicologia e Ciências
Contábeis.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer os índices de evasão da IES
- Oferecer oficinas com temáticas que vão ao encontro do perfil encontrado
- Encaminhar os alunos para os serviços da IES, se necessário.
3. JUSTIFICATIVA (MÁXIMO 4.000 PALAVRAS)
A democratização do ensino superior no Brasil é uma realidade que ganha cada vez mais
expressividade e que oferece um novo cenário para as instituições de ensino superior, que, atualmente,
contam com alunos oriundos de classes sociais menos favorecidas, antes excluídos do ensino superior,
e, portanto, com realidade social, educativa e emocional muito diferente do que se tinha no passado
(Inep, 2013; Brock, 2010; Lobo, 2012). Este quadro descrito na literatura foi encontrado no perfil dos
alunos do Cesuca, os quais, em sua maioria, são trabalhadores, os primeiros de sua família a
ingressarem no ensino superior e possuem idade superior a esperada para estar neste nível educacional.
Perfil este descrito na literatura como sendo de maior risco para abandonar os estudos. Estes dados
somados aos elevados índices de evasão encontrados para os ingressantes de 2012 do Cesuca
apresentam um quadro preocupante e que necessita de intervenção.
Embora, como visto na revisão de literatura, vários autores apontem a importância da adaptação dos
alunos ao ensino superior, ainda são poucos os estudos voltados à realização de intervenções
institucionais no contexto brasileiro. Portanto, devido aos poucos estudos encontrados, ao perfil do
aluno do Cesuca e tendo em vista os altos escores obtidos no levantamento da evasão dos alunos de
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
16
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
primeiro ano, este projeto tem por objetivo implantar ações que diminuam a evasão dos alunos que
estão no primeiro ano de estudo no Cesuca. Num primeiro momento será realizado um projeto piloto
envolvendo os cursos de Psicologia e Ciências Contábeis.
4. MATERIAL E MÉTODOS (especificar as necessidades com cópias, equipamentos,
laboratório, material bibliográfico, software).
DELINEAMENTO METODOLÓGICO (MÁXIMO 8.000 PALAVRAS)
METODOLOGIA
PARTICIPANTES
Todos os alunos dos Cursos de Psicologia e Ciências Contábeis que ingressarem em 2014/1.
DELINEAMENTO E PROCEDIMENTOS
Será utilizado o delineamento com pré e pós-teste (Creswell, 2010), no qual os alunos dos
cursos de Psicologia e Ciências Contábeis receberão intervenções para promover a adaptação
acadêmica e diminuir a evasão. As ações do projeto ocorrerão antes do semestre iniciar, através de um
contato telefônico aos alunos. Neste contato os alunos matriculados receberão as boas-vindas e será
verificado se possuem alguma dúvida em relação ao início do semestre. No primeiro dia de aula a
proposta deste trabalho será apresentada para todos os alunos no auditório da Instituição. Após esta
apresentação vários procedimentos ocorrerão concomitantemente ao longo do semestre, os quais estão
abaixo descritos:
Disciplina: Resiliência e bem-estar
Esta disciplina será oferecida para todos os alunos ingressantes de Psicologia e Ciências Contábeis, será
utilizada como disciplina optativa para este projeto piloto, o que objetiva não alterar a matriz
curriculares dos dois cursos. Num primeiro momento, os alunos passarão por uma avaliação global nos
dois primeiros dias de aula. Após, participarão de 4 oficinas que promoverão habilidades. A disciplina
terá 4 créditos, será ministrada por 4 professores e terá 60 alunos. Cada professor ministrará uma
oficina para 15 alunos por 8 aulas com 2 créditos cada. Dessa forma, os alunos participarão de todas as
oficinas abaixo descritas, bem como da avaliação global:
Avaliação Global: Os professores atenderão individualmente os alunos para avaliar questões
financeiras, profissionais, emocionais e pedagógicas. Para tanto, utilizarão um formulário
padrão que será formulado pela equipe condutora deste projeto. A partir dos resultados desta
avaliação os alunos considerados em risco de evadir serão encaminhados ao NOA, a Central de
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
17
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Estágio e Emprego, a Assessoria Financeira, a Coordenação do Curso - de acordo com a
demanda verificada com cada aluno
1) Oficina de Gestão do tempo: Promoverá nos alunos a capacidade de administrar o tempo. Este
tema vai ao encontro do perfil do acadêmico do Cesuca que, em sua maioria, trabalha 40 horas e
possui pouco tempo para estudar.
2) Oficina de Métodos de estudo: Os alunos que ingressam no Cesuca, em sua maioria, estão
acima da idade “esperada” para cursar o ensino superior, e, portanto, estão há algum tempo fora
da sala de aula e dos processos de estudo. O tema desta oficina auxiliará os alunos a
desenvolver habilidades para estudar e ter um melhor rendimento no curso.
3) Oficina de Resiliência e bem-estar: De uma forma geral os estudos revelam que características
psicológicas positivas (Credé & Niehorster, 2012; Myers & Rosenberger, 2012) tais como
relacionamentos positivos (Duchesne, Ratelle, Larose & Guay, 2007; Credé & Niehorster, 2012;
Johnson, Gans, Kerr & Lavalle, 2010); resiliência e bem-estar (Cheung & Yue, 2012; Bownan,
2010; Cooke et. al., 2006) apresentam correlação com uma maior propensão a ter sucesso no
processo de adaptação acadêmica. Dessa forma, serão realizadas intervenções de psicologia
positiva, que objetiva promover o bem-estar através do trabalho com cinco constructos: emoção
positiva; engajamento; sentido; relacionamentos positivos e realização, além disso, desenvolve a
resiliência (Seligman, 2011).
4) Oficina de Compreensão Textual: Com a implantação da prova no modelo Enade no Cesuca
tornou-se um consenso institucional que os alunos apresentam, em sua maioria, dificuldades de
interpretação de textos.
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA (ESPECIFICAR POR MÊS)
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: (ESPECIFICAR POR MÊS)
Atividades
Realizar oficinas
Encaminhar alunos
aos serviços da IES
Análise de dados
Apresentação dos
resultados para a IES
Março
X
x
C o m p l e x o
Abril
X
X
d e
Maio
x
x
E n s i n o
Junho
x
x
S u p e r i o r
julho
x
x
d e
Agosto
Setembro
X
x
x
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
18
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Especificação
Material para as oficinas
Impressão
Total geral
C o m p l e x o
d e
ORÇAMENTO
Quantidade/Cargahorária
180 livros
100
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
Valor total em reais
R$ 3.200,00
R$ 150,00
R$ 3.350,00
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
19
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Referências
Bowman, N. (2010). The Development of Psychological Well-Being Among First-Year
College Students. Journal of College Student Development, 51, 2, 180-200.
Brasil (1996). Lei de Detrizes e Bases do Brasil– nº 9394. Brasil, Ministério de Educação e
Cultura.
Brock, T. (2010). Young Adults and Higher Education: Barriers and Breakthroughs to
Success. The future of children, 20, 1, 109-132.
Brown, S. (2011). Bringing about positive change in the higher education student experience:
a case study. Quality Assurance in Education, 19, 3, 195-207.
Cesuca (2012). Censo dos alunos do Cesuca. Faculdade Inedi. Cachoerinha: Cesuca.
Ceyhan, A. (2006). An investigation of adjustment levels of turkish University students with
respect to perceived Communication skill levels. Social Behavior and Personality, 34, 4,
367-380.
Cheung, C. &
Yue, X. (2012). Sojourn students‟ humor styles as buffers to achieve
resilience. International Journal of Intercultural Relations, 36, 353– 364.
Coley, C., & Coley, T. (2010). Retention and student success. Staying on track with early
intervention strategies. Malvern, PA: SunGard Higher Education.
Cooke, R.; Bewick, B.; Barkham, M.; Bradley, M. & Audin, K. (2006). Measuring,
monitoring and managing the psychological well-being of first year university students.
British Journal of Guidance & Counselling, 34, 4, 505-517.
Credé, M. & Niehorster, S. (2012). Adjustment to College as Measured by the Student
Adaptation to College Questionnaire: A Quantitative Review of its Structure and
Relationships with Correlates and Consequences. Educ Psychol Rev, 24, 133–165.
Creswell, J. (2010). Projeto de Pesquisa: Métodos Qualitativo, Quantitativo e Misto. Porto
Alegre: Artmed.
Dagley, J. & Thomas, C. (2008). A Response to „„Time-Limited Service Alternatives: Using
Therapeutic Enactment in Open Group Therapy‟‟: A Dramatic Effort to Redefine ShortTerm and Time-Limited Services. The Journal for Specialists in Group Work, 33, 4, 317–
327.
Duchesne, S.; Ratelle, C.; Larose, S. & Guay, F. (2007). Adjustment Trajectories in College
Science Programs: Perceptions of Qualities of Parents‟ and College Teachers‟
Relationships. Journal of Counseling Psychology, 54, 1, 62–71.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
20
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Fisher, R.; Cavanagh, J. & Bowles, A. (2011). Assisting transition to university: using
assessment as a formative learning tool. Assessment & Evaluation in Higher Education,
36, 2, 225–237.
Inep (2013). Censo da educação superior: 2011. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – resumo técnico. – Brasília.
James, R., Krause, K., & Jennings, C. (2010). The first year experience in Australian
universities: Findings from 1994 to 2009. Melbourne, Australia: Centre for the Study of
Higher Education.
Johnson, V.; Gans, S.; Kerr, S. & LaValle, W. (2010). Managing the Transition to College:
Family Functioning, Emotion Coping, and Adjustment in Emerging Adulthood. Journal of
College Student Development, 51, 6, 607-621.
Keats, P.; Sabharwal, V. (2008). Time-Limited Service Alternatives: Using Therapeutic
Enactment in Open Group Therapy. The Journal for Specialists in Group Work, 33, 4, 297–
316.
Lobo, M. (2012). Panorama da evasão no ensino superior brasileiro: Aspectos gerais das
causas e soluções. Cadernos ABMES, 25, 1-23.
Myers, D. & Rosenberger, E, (2012). A Humanistic Framework for Helping Students. About
Campus, 14-19.
Nelson, K.; Quinn, C.; Marrington, A. & Clarke, J. (2012). Good practice for enhancing the
engagement and success of commencing students. High Education, 63, 83–96.
Oliveira, M. & andretta, I (2011). Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. Porto
Alegre: Casa do Psicólogo.
Rawls, D.; Johnson, D. & Bartels, E. (2004). The Counselor-in-Residence Program:
Reconfiguring Support Services for a New Millennium. Journal of College Counseling, 7,
162-169.
Robbins, S.; Allen, J.; Casillas, A.; Akamigbo, A.; Saltonstall, M.; Campbell, R.; ahoney, E.
& Gore, P. (2009). Associations of Resource and Service Utilization, Risk Level, and
College Outcomes. Res High Educ, 50,101–118.
Scanlon, L.; Rowling, L. & Weber, Z. (2007). „You don‟t have like an identity . . . you are
just lost in a crowd‟: Forming a Student Identity in the First-year Transition to University.
Journal of Youth Studies, 10, 2, 223-241.
Seligman, M. (2011). Florescer. Rio de Janeiro: Objetiva.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
21
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Sommer, M. & Dumont, K. (2011). Psychosocial factors predicting academic performance of
students at a historically disadvantaged university. South African Journal of Psychology,
41, 3, 386-395.
Stephens, N., Fryberg, S., Markus, H., Johnson, C. & Covarrubias, R. (2012). Unseen
Disadvantage: How American Universities‟ Focus on Independence Undermines the
Academic Performance of First-Generation College Students. Journal of Personality and
Social Psychology, 102, 6, 1178–1197.
Teixeira, M.; Castro, G. & Piccolo, L. (2007). Adaptação à Universidade em Estudantes
Universitários: Um Estudo Correlacional. Interação em Psicologia, 11, 2, 211-220.
Teixeira, Dias, Wottrich & Oliveira (2008). Adaptação à universidade em jovens calouros.
Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 12, 1,
185-202.
Thomas, L. (2011). Do Pre-entry Interventions such as „Aimhigher‟ Impact on Student
Retention and Success? A Review of the Literature. Higher Education Quarterly, 65, 3,
230–250.
UNESCO (1998). Declaración mundial sobre la educación superior en el siglo XXI: visión y
acción. Paris: UNESCO.
White, F.; Charles, M. & Nelson, J. (2008). The Role of Persuasive Arguments in Changing
Affirmative Action Attitudes and Expressed Behavior in Higher Education. Journal of
Applied Psychology, 93, 6, 1271–1286.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
22
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Projeto de Pesquisa: “Núcleo de assistência psicológica junto à vara da violência de
cachoeirinha - Estudo da periodicidade e da cronicidade da violência intrafamiliar”
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Débora S. de Oliveira
PROFESSORES ENVOLVIDOS:
Débora S. de Oliveira (Psicologia)
Márcia Elisabete Wilke Franco (Psicologia)
NOME DA ACADÊMICA BOLSISTAS:
NOME DOS ACADÊMICOS ENVOLVIDOS ATRAVÉS DO ESTÁGIO
PROFISSIONAL REALIZADO NA CLÍNICA DA IES:
Érica Costa Cardoso
Bruna Athanazio Dolejal
Jamyly da Silva Rodrigues
Daniela Baptista Neves dos Santos
Kelly Ribeiro de Aguiar
Paloma Goulart
NOME DOS ACADÊMICOS QUE JÁ TRABALHARAM NO PROJETO:
Fernanda Costa
Magda Simone Pereira
Cíntia Thiesen
Jéssica Katerine Endruweit
CURSO/ÁREA DO PROPONENTE: Psicologia
TÍTULO DO PROJETO:
Estudo da periodicidade e da cronicidade da violência intrafamiliar.
PALAVRAS-CHAVES:
Justiça; Violência Intrafamiliar; Psicologia.
1. OBJETIVO GERAL:
Conhecer a prevalência e a cronicidade da violência intrafamiliar ocorridas entre
casais, encaminhados pelo judiciário, que desejam reconstituir sua relação conjugal de forma
saudável.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
23
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Propiciar a interlocução entre a Psicologia e o Direito em situações que envolvam
violência intrafamiliar;
Oferecer ao acadêmico a oportunidade de trabalhar com temas como relações
familiares e conjugais no contexto de violência intrafamiliar;
Avaliar a periodicidade e cronicidade da violência ocorrida no contexto das relações
familiares e conjugais;
Elaborar parecer psicológico encaminhado à Vara da Violência de Cachoeirinha após
avaliação psicológica das partes encaminhadas.
Propor intervenções psicológicas quando envolvam situações de violência doméstica e
intrafamiliar.
3. JUSTIFICATIVA
A sociedade brasileira em constante mutação exige a reflexão da prática profissional e
uma adequada visão humanística e crítica, técnico-jurídica e prática, capaz de compreender o
fenômeno jurídico de forma interdisciplinar e resolver os problemas concretos. Ao longo da
história, a Psicologia tem se mostrado uma ciência capaz de colaborar, através do exercício de
sua prática profissional, ao exercício do Direito e da Justiça. Dentre as diferentes ciências, as
práticas psicológicas no campo da justiça têm se constituído uma área de interlocução
produtiva, contribuindo para a garantia dos direitos humanos fundamentais. Dessa forma, esse
projeto de pesquisa visa discutir a problemática da violência intrafamiliar, a partir da visão da
psicologia jurídica.
4. APRESENTANDO O MÉTODO DA PESQUISA
Participantes
Participarão dessa pesquisa a família ou o casal encaminhados pela 2ª Vara Criminal
do Foro de Cachoeirinha/RS, Vara da Violência, que deseja retirar a queixa de violência
intrafamiliar e/ou doméstica, bem como não manter o andamento de um processo judicial. A
seleção dos participantes será feita pelo próprio Juizado que avaliará os casos de acordo com
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
24
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
sua gravidade e possibilidade de manutenção da relação sem risco para qualquer membro
familiar. A partir de então, esses casos serão recebidos pelo grupo de pesquisa do PSIJUR do
Curso de Psicologia do Cesuca - Faculdade Inedi.
Instrumentos e Procedimentos
Na primeira etapa da pesquisa, será realizada avaliação da prevalência e cronicidade
da violência intrafamiliar e/ou conjugal, na segunda, será proposta intervenção psicológica.
Na primeira fase, faz-se o agendamento de uma entrevista inicial por duas estagiárias
que fazem parte do grupo de pesquisa com as partes envolvidas onde uma primeira escuta será
reservada ao casal conjuntamente. Nesse primeiro encontro, também deverá ser respondida a
ficha de dados sócio-demográficos, seguindo as concordâncias de pesquisas com seres
humanos, conforme resolução Nº 016/2000. Nessa ficha, identificam-se os principais dados
sócio demográficos do casal, como por exemplo, dados pessoais, conjugais e familiares,
profissão, escolaridade, estado civil, dentre outros. Além disso, também deverá ser assinado o
Termo de Consentimento Livre Esclarecido O TCLE contém as informações sobre os
procedimentos de coleta de dados, qual o objetivo da pesquisa e as garantias de participação,
conforme disponível no site1 do Conselho Federal de Psicologia (CFP). O TCLE será
impresso em duas vias, ficando uma nas dependências do Cesuca - Faculdade Inedi e outra
com o casal participante.
Após esse primeiro encontro, os demais são realizados individualmente e cada
estagiária de psicologia assume os atendimentos de uma das partes. Nesses encontros
individuais, são respondidos alguns instrumentos:
- Inventário de identificação e resolução de conflitos (PSIJUR, adaptado de Strauss,
1979) é um deles e consiste em perguntas destinadas à vítima e ao agressor, que podem ser
respondidas em 10 a 15 minutos. De acordo com Alexandra e Figueiredo (2006), a escala, da
qual esse inventário foi adaptado, permite obter dados a respeito de ambos, comparar as suas
respostas, e ainda determinar o quanto as táticas de resolução de conflitos são participadas por
cada um, mesmo quando um deles não é diretamente avaliado.
- Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) é instrumento psicológico que avalia a
personalidade do indivíduo a partir do modelo de cinco grandes fatores, quais são:
1
Acessado
em
07/10/2013.
Disponível
em:
http://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2000/12/resolucao2000_16.pdf
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
25
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
neuroticismo, extroversão, sociabilização, realização e abertura a novas experiências (Nunes,
Hutz & Nunes, 2010).
- Teste House, Tree and Personal (HTP), o qual é um teste projetivo utilizado para
obter informação sobre como a pessoa experiência sua individualidade em relação aos outros
e ao ambiente do lar (Buck & Warren, 2009).
- Teste de Zulliger no Sistema Compreensivo – de forma individual (Prime &
Villemor-Amaral, 2009) é um teste projetivo utilizado para avaliar a estrutura da
personalidade do indivíduo.
- E, por fim, a Escala para avaliação de Tendência à Agressividade (EATA), a qual
avalia a tendência à manifestação de condutas agressivas de um indivíduo. Há três subescalas
em que são avaliadas condutas comuns aos sexos feminino e masculino, uma só para o
feminino e outra para o masculino (Sisto, 2012).
Após ouvir ambas as partes, cada qual com sua versão, um encontro com o casal é
agendado com o propósito de dar a devolução ao casal do que foi identificado no período de
avaliação. Em seguida, o projeto PSIJUR elabora um parecer psicológico a partir da avaliação
e encaminha ao Foro da Vara da Violência de Cachoeirinha, órgão que efetivou a demanda da
avaliação.
Nesse encontro com o casal, também é proposto uma nova fase de trabalho. A partir
das intenções buscadas pela via da mediação familiar e busca pelo diálogo, propõe-se às
partes a participação em Grupos de casal a fim de auxiliá-los na resolução de seus conflitos,
quando esse, por interesse próprio e não mais por encaminhamento judicial, aceita participar
da proposta. Conta-se aqui, no momento da mediação familiar, com a presença de dois dos
estagiários do curso de Psicologia, sob a orientação de um professor da Psicologia. O trabalho
de mediação será realizado por meio da realização de grupos de uma hora e meia, em média,
em que as partes serão ouvidas e os estagiários poderão promover o diálogo e a construção do
processo de negociação das diferenças entre os cônjuges.
Através desses encontros de grupo de casais, será possível contextualizar e
compreender o modo de vida do casal atendido, suas vivências, suas ambiguidades e os
sentidos pelos quais interpretam o mundo de sua relação conjugal. De acordo com Bandeira
(1999), a violência conjugal é uma forma de linguagem, em que o casal se utiliza para
solucionar os conflitos e as diferenças construídas. O trabalho com diferentes casais em
formato de grupo pode auxiliá-los no enfrentamento de seus conflitos.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
26
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Todos os casos que serão atendidos deverão ter seu registro em um prontuário da
Clínica de Saúde Mental do CESUCA, para fins de acompanhamento e de constituição de um
arquivo-fonte para posterior consulta. Destaca-se que para uma melhor compreensão das
situações
atendidas,
serão
realizadas
reuniões
da
equipe
semanal,
visando
à
complementaridade de informações e a tomada de decisões.
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA
2013
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Seleção de estagiários
voluntários
X
Estudos teóricos
X
X
X
X
X
Contato com a Vara da
Violência de Cachoeirinha
X
X
X
X
X
Elaboração de
instrumentos
X
X
X
X
X
Preparação para
atendimento
X
X
X
X
X
X
X
JUN
JUL
Estudo Piloto
2014
MAR
ABR
MAIO
AGOS
SET
X
Ingresso de estagiários
voluntários
Estudos teóricos
X
X
X
X
X
X
X
Contato com a Vara da
Violência de Cachoeirinha
X
X
X
X
X
X
X
Trabalho de campo
X
X
X
X
X
X
X
Análise do material
X
X
X
X
X
Discussões dos resultados
X
X
X
X
X
X
X
Devolução dos resultados
ao fórum e aos sujeitos
Apresentação congresso
X
X
Curso de extensão sobre o
tema da pesquisa
X
X
Relatório final de
atividades
RESULTADOS
1) Avaliação psicológica realizada em nove casais até o presente momento encaminhados
pelo Fórum de Cachoeirinha. Desses nove casais, três casais desistiram (um casal não
compareceu em nenhum atendimento, outro casal compareceu apenas em um
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
27
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
2)
3)
4)
5)
atendimento, e outro em dois atendimentos).
Discussão dos resultados e escrita final do trabalho para devolução dos resultados;
Entrega de quatro pareceres psicológicos dos casais avaliados até o momento;
Apresentação de trabalhos em congressos nacionais e internacionais de Psicologia;
Cursos de extensão para estudantes de graduação de Psicologia (16h).
Considerações Finais
Considerando que a violência intrafamiliar consiste em qualquer tipo de relação de abuso
praticado no contexto privado da família contra qualquer um de seus membros (Batista, 2003;
Gonçalves, 2005; Morgado, 2005), é plausível apontar que não se refere apenas ao espaço
físico onde ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua (Cesca, 2004).
Embora a violência familiar esteja sendo estudada no campo científico por diferentes
pesquisadores, ainda pode ser caracterizada por um dano psicológico silencioso dentro do
ambiente familiar (Morgado, 2005; Silva, Coelho & Caponi, 2007). Isso se deve a
dificuldades quanto à denúncia do agressor e à ideia de que brigas familiares não devem ser
compartilhadas e dividas fora do seio da família.
A publicização deste fenômeno somente foi possível na década de 70, com o movimento
feminista e com as discussões sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho e o seu
lugar na sociedade. Anteriormente prevalecia a herança do sistema patriarcalista, havendo a
dominação e o controle do marido sobre a mulher e filhos.
O processo de violência doméstica costuma ser qualificado por uma “escalada da
violência”, o qual costuma ser rotineiro e de longa duração, iniciando pela violência
emocional, passando pela física, pela sexual, até chegar à morte ou ao suicídio, nos casos mais
graves. Há efetivamente um “processo de terror doméstico”. Do ponto de vista emocional, os
membros familiares vivenciam comportamentos e sentimentos contraditórios frente aos
momentos de violência associados aos de sedução, afeto, carinho, gratificações, amor e
arrependimentos. A denúncia da violência torna-se muito difícil em função do medo de
represálias, do receio de passar privações, da família ser julgada, dentre outros aspectos.
Do ponto de vista jurídico, a Lei Maria da Penha (nº 11340) e o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA, Lei nº.069, 1990) concretizam possibilidades de ação e viabilizam
garantias de rompimento da escalada da violência. No entanto, ainda se percebe que a maior
parte das famílias não recebe apoio e proteção adequados para enfrentar e reverter o problema
(Cesca, 2004).
Para garantir os direitos humanos das mulheres, crianças e adolescentes vítimas de
violência é necessário além de medidas punitivas, ações que estejam voltadas para a
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
28
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
prevenção, assistência social, psicológica e jurídica necessárias à recomposição após a
violência sofrida, além da possibilidade de reabilitação dos agressores (Cesca, 2004). As
instituições que prestam serviços jurídicos, policiais, de saúde e educação ainda não contam,
em sua maioria, com sistemas de diagnósticos e registros apropriados (Cesca, 2004). A ótica é
a de proteção à família, no entanto a medida mais comuns ainda é a retirada do agressor da
casa, sem apostar muitas vezes na saúde dessa família. Os demais membros do grupo familiar
serão, também penalizados tendo, muitas vezes, que sair de seus lares para que sejam
protegidos do agressor. O tratamento fica para segundo plano.
Tanto as discussões do campo emocional, quanto a do legal não dão conta da
complexidade envolvida nessas famílias que vivenciam a violência, uma vez que trazem
situações e sentimentos que não podem ser mensurados unicamente pelo objetivo. A
interdisciplinaridade e parcerias de diferentes profissionais devem ser efetivadas e fortalecidas
a fim de traçarem recursos e alternativas que contemplem as especificidades das famílias.
Nesse sentido, faz-se necessário investigar a violência doméstica ou intrafamiliar na cidade de
Cachoeirinha e o contexto do qual faz parte, a fim de problematizar a realidade da violação
dos direitos humanos e de políticas públicas voltadas às mulheres, crianças e adolescentes,
bem como criar propostas de intervenção e de prevenção junto às famílias nesse contexto.
Referências
Amencar. (1999). Violência doméstica. Brasília: UNICEF.
Bandeira, L. (1999). Violência sexual, imaginário de gênero e narcisismo. Em: Bandeira, L.
Suárez, M. (Orgs.) Violência, Gênero e crimes no Distrito Federal. Brasília: Paralelo 15.
Editora Unb.
Batista, F. (2003). Violência doméstica: um problema de saúde pública entre quatro paredes.
Em: Rigonatti, S. P. Temas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica. São Paulo: Vetor.
Buck, J. & Warren, N. (2009). Teste House, Tree and Personal (HTP). São Paulo: Vetor
(Tardivo, R. Trad.).
Cesca, T. (2004). O papel do psicólogo jurídico na violência intrafamiliar: possíveis
articulações. Psicologia & Sociedade, 16(3), 41-46.
Gonçalves, H. S. (2005). Violência contra a criança e o adolescente. Em: Brandão, E. P.,
Gonçalves, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU Ed. (pp. 309- 339).
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
29
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Morgado, R. (2005). Mulheres em situação de violência doméstica: limites e possibilidades de
enfrentamento. Em: Brandão, E. P., Gonçalves, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de
Janeiro: NAU Ed. (pp. 309- 339).
Oliveira, M. S., & Flores, R. Z. (1999). Violência contra crianças e adolescentes na Grande
Porto Alegre. Parte A: Apenas boas intenções não bastam. In Amencar (Org.), Violência
doméstica (pp. 71-86). Brasília: UNICEF
Prime, R. & Villemor-Amaral, A. (2009). Teste de Zulliger no Sistema Compreensivo ZSC –
Forma individual. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Nunes, C. H. S.; Hutz, C. Nunes, M. (2010). Bateria Fatorial de Personalidade (BFP). 1ºed.
São Paulo: Casa do Psicólogo.
Silva, L. L.da, Coelho, E. B., Caponi, S. N. C.de. (2007). Violência silenciosa: violência
psicológica como condição da violência física doméstica. Interface (Botucatu), vol.11, no.21,
ISSN 1414-32832.
Sisto, F. F. (2012). Escala para Avaliação de Tendência à Agressividade (EATA). 1ºed. São
Paulo: Casa do Psicólogo.
Straus, M. A., 1979. Measuring intra-familiar conflict and violence: The conflict tactics (CT)
scales. Journal of Marriage and Family, 41:75-88.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
30
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Projeto de Pesquisa: “Possibilidades de Infância na Contemporaneidade”
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Márcia Elisabete Wilke Franco
PROFESSORES ENVOLVIDOS:
Márcia Elisabete Wilke Franco (Psicologia)
NOME DA ACADÊMICA BOLSISTAS QUE PARTICIPOU DO PROJETO:
SIMONE WURZEL
NOME DOS ACADÊMICOS VOLUNTÁRIOS QUE PARTICIPARAM DO
PROJETO:
CAMILA FRANCISCO ZANETTE
FELIPE PEREIRA DE ASSIS
JOSIANE GUIMARÃES
CURSO/ÁREA DO PROPONENTE: Psicologia
TÍTULO DO PROJETO:
Possibilidades de infância na contemporaneidade.
PALAVRAS-CHAVES:
Infância; Criança; Educação; Psicologia.
1. OBJETIVO GERAL:
Descrever e compreender como, na visão das crianças de 5 a 12 anos de escolas
públicas de Cachoeirinha, se articulam e aparecem as possibilidades de infância.
.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Buscar quais as possibilidades de infâncias relatadas pelas crianças;
Analisar nos desenhos das criança como elas vivem;
Descobrir como as crianças utilizam os espaços para viver sua infância;
Investigar a partir dos desenhos e de suas falas com quem ela convive;
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
31
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Proporcionar trocas de conhecimentos para a comunidade de Cachoeirinha a partir dos
resultados da pesquisa;
Contribuir para uma reflexão acerca da educação das crianças das escolas públicas de
Cachoeirinha;
Incentivar o pensamento crítico de pesquisador com os alunos da Cesuca.
3. JUSTIFICATIVA
A presente pesquisa constitui-se em uma continuidade do trabalho realizado em meu
doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação na UNISINOS. Na produção da
Tese, realizei uma pesquisa com crianças de escolas particulares de Gravataí, que apontaram
questões importantes para que pais, psicólogos e educadores pudessem compreender como as
crianças organizam seus mundos, que espaços sociais são importantes para elas e com quem
convivem. Por acreditar que um estudo com crianças das escolas públicas de Cachoeirinha
aponte e provoque algumas mudanças na Educação é que gostaria de sugerir essa pesquisa.
As questões que quero discutir neste projeto de pesquisa emanam de dúvidas e
inquietações oriundas da minha experiência profissional com crianças e com instituições de
Educação. Senti necessidade de entender mais a fundo o ser criança, o seu fazer e os
processos de subjetividade desta cultura infantil.
Direcionei o estudo para questões da realidade escolar, mesmo tendo claro que a
escola não é o único campo da Pedagogia, existindo outros para a análise do fenômeno.
Colocando-me como ouvinte e procurando me apropriar da realidade das crianças a partir do
ponto de vista delas, buscarei neste trabalho compreender as possibilidades de infância na
contemporaneidade através do olhar e das leituras que as crianças fazem sobre a infância.
Acredito que as crianças não expressem uma representação única de infância, mas seus
distintos olhares. Analisar as falas, os relatos de crianças, não significa buscar o retrato da
infância, mas as representações construídas pelas crianças sobre os modelos socialpedagógicos e sobre os modelos de comportamentos infantis.
É importante nos darmos conta de que a cumplicidade entre sociedade, educação e
infância faz surgir discursos e saberes que não só produziram, mas que também produzem o
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
32
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
"ser infantil" de hoje, deste momento, portanto do presente. Acredito que ao colocarmos a
infância em destaque, fazemos com que ela mesma nos aponte um caminho para que juntos
continuemos a reinventá-la. E que através das análises das falas das crianças possamos vir a
desenvolver uma pedagogia mais específica para a Educação, procurando garantir que a
criança faça a sua leitura do mundo e, consequentemente, seja agente da História, como
preconiza Paulo Freire (1992).
Como a noção de sujeito não é a mesma nas ciências e a complexidade das relações do
ser humano social e individual estão relacionados às crises paradigmáticas (Boaventura Souza
Santos, 2001), busco uma reflexão do tema “contemporaneidade” verificando aproximações
ou não, de como cada teoria entende a criança e a infância. Como entender a subjetividade e a
objetividade dos olhares de cada teoria na reflexão do ser criança e viver a infância hoje?
Quais as lentes que cada ciência utiliza para analisar seus sujeitos? Essas são algumas das
justificativas que destaco para se trabalhar com este tema hoje.
4. APRESENTANDO O MÉTODO DA PESQUISA
Ir a campo para realizar uma pesquisa, nos faz pensar que vamos construir novo
conhecimento. Tenho consciência de que é muito difícil romper com o conhecimento atual.
Procuro compreender o que as crianças têm a dizer, mas não as vejo como meu objeto de
pesquisa, e também não busco compreendê-las como sujeitos da pesquisa, pois estaria ainda
tratando as crianças com um olhar adultocêntrico. Tendo presente que as crianças como seres
sociais representam certos papéis sociais que estão internalizados na sua subjetividade,
também é possível entender que elas dispõem de um conhecimento, fazem várias relações, são
capazes de avaliar e vivenciar vários papéis e inventam suas estratégias. Transgridem as
regras atribuindo outros significados para suas atividades.
Pesquisando com as crianças precisamos reconhecê-las como sujeitos de cidadania.
Seus conhecimentos são válidos, elas elaboram juízos a cerca do que as rodeia. Como
pesquisadores precisamos ter um posicionamento ético. Devemos buscar o consentimento das
crianças como participantes, pois nesta abordagem elas estão como co-participantes. Não
podemos ir para a pesquisa com uma definição pronta, pois estamos construindo com as
crianças. Precisamos cuidar para que não seja eu, o adulto que conduzirá de forma total e
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
33
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
previamente determinada as investigações. Tentar compreender a compreensão do outro.
Criar um espaço o mais espontâneo possível para que a criança se revele. Ter consciência da
necessidade de uma refletividade metodológica como pesquisadora, buscando escapar da
posição adultocêntrica, será uma vigilância metodológica que farei permanentemente.
Pretendo firmar o foco desse trabalho tendo sempre presente a infância e a pesquisa
com crianças. Inicialmente penso em utilizar os seus desenhos e os relatos orais produzidos
nesse contexto para compreender as possibilidades de infâncias na contemporaneidade sob a
perspectiva das crianças. O método utilizado é quanti-qualitativo, buscando analisar como
aparecem para as crianças as possibilidades de infâncias hoje.
Acredito que o pesquisador, ao olhar seu objeto de análise, faz a sua compreensão do
real, assume a sua crença metodológica e sua epistemologia. Está mergulhado em um
contexto cultural que acabam por traduzir o seu olhar. Quero destacar, contudo, que as
Teorias (ciências) que perpassam este estudo têm uma abrangência multidisciplinar, pois
envolvem a Pedagogia, Psicologia, Sociologia, Filosofia e a Biologia inicialmente.
4.1 PROBLEMA DE PESQUISA
Como aparecem, na perspectiva das crianças de 5 a 12 anos das escolas públicas de
Cachoeirinha, as possibilidades de infâncias?
4.2 QUESTÕES PARA INVESTIGAR
Como a criança percebe o ser criança?
Como ela representa os cotidianos da criança através do teste de episódios adaptado?
Quais as possibilidades de infâncias que encontramos nas cenas representadas e nas
falas correspondentes?
4.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA
Pretendo utilizar como instrumento de pesquisa:
O desenho de episódios de uma criança;
As falas da criança sobre seus desenhos.
4.3.1 Material necessário para realização da pesquisa.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
34
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Folhas brancas A4 (500)
Lápis preto n.2 (5 unidades)
Caneta (5 unidades)
4.3.2 O desenho em episódios
Esta prova era aplicada por A Jaeggi, no service Médico-Pedagogique de Genebra.
Apesar de ser utilizada por Elsa Schmid-Kitsikis em suas pesquisas em Genebra, ainda não foi
identificado o autor da prova. No trabalho de doutorado utilizei este instrumento adaptando-o
para que pudesse atingir o objetivo da pequisa.
O material utilizado para realização dessa prova é uma folha de papel (A4) dobrada ao
meio em seis e um lápis preto. Essa folha já está previamente preparada pelo pesquisador. A
folha é entregue no modelo paisagem, já devidamente dobrada.
A aplicação se faz da seguinte forma: Colocar a folha diante do sujeito e solicitar:
“Vais desenhar para mim uma história. Um menino (uma menina
conforme o sexo do sujeito) tem um dia inteiro livre (de folga), só para
si. Desenha para mim o que irá fazer, desde que se levanta, pela manhã,
e sai de sua casa (indicar o 1° quadrinho, no alto à esquerda) até o
momento em que volta para casa (mostrar o 6° quadrinho, em baixo, à
direita)”
Deixar que desenhe sem intervir e, depois, pedir ao sujeito que conte o que acabou de
desenhar. Observar, pormenorizadamente, sua fala.
Pretendo aplicar essa prova nas crianças que estão no sistema escolar formal,
provavelmente são crianças com idade entre seis a doze anos. Utilizarei escolas públicas de
Cachoeirinha.
É preciso considerar que as formas produzem sentido e que ao usar o desenho de
episódio esta forma organiza o sentido de um dia só para a criança em seis situações, podendo
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
35
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ser utilizado e definido pelos sujeitos de uma maneira específica ou determinada pelos seis
episódios.
A partir desse instrumento de episódios poderei formular várias preposições que
articulam de maneiras “novas” os fragmentos sociais (recortes) e as práticas culturais. Os
fragmentos ou recortes sociais alimentam a esperança de buscar compreender as objetividades
das estruturas como se fossem verdadeiras e as práticas sociais buscam a subjetividade das
representações, considerando as falas das crianças situadas no real. Buscar superar essas
questões vai ser um grande desafio e acredito que será o olhar das crianças sobre suas
narrativas que poderá me dar subsídios para romper com essa relação.
4.4 Justificando o uso do desenho na pesquisa.
Trabalhar com os desenhos das crianças para compreender suas falas é o que pretendo
priorizar no uso do teste de episódios. Historicamente o ser humano utilizou-se de desenhos
para registrar seus sentimentos e ações muito antes de se utilizar de símbolos que registrassem
sua fala. Podemos pensar também que as crianças desenham antes de escrever, e isso poderia
me auxiliar a trabalhar com as crianças menores. Mas, não é isso que me reporta ao uso deste
instrumento e sim que os desenhos apresentam traços expressivos e aspectos projetivos que
simbolicamente podem auxiliar na compreensão de suas falas.
É comum utilizar o conceito de projeção quando se trabalha com desenhos. Esse
conceito é muito utilizado na interpretação dos testes psicológicos, e neste momento, acredito
que possam pensar que irei trabalhar com o conceito de projeção, já que meu instrumento de
pesquisa é também desenhar um dia livre. Mas o objetivo de trabalhar com os desenhos de
episódios não terá fins de interpretação psicológica e sim de me apropriar do cotidiano do
sujeito representado de forma mais sistemática. Observo que quando se utiliza o desenho com
crianças suas falas se tornam mais livres, pois sua tensão está voltada para o desenhar e não
para o falar. Assim como, também auxilia as crianças a organizar suas idéias, sem um
direcionamento do pesquisador.
Meu interesse é trabalhar com entrevista clínica e relatos de crianças e não sobre as
crianças, ou como elas desenham, pois acredito que facilmente cairíamos em julgamentos e
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
36
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
generalizações equivocados sobre elas. Poder analisar quais são as diferentes maneiras que
elas sentem quando falam sobre suas escolhas, sobre a infância, são as fontes de informações
que pretendo priorizar.
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA
2011
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Estudos teóricos
X
X
X
X
X
X
X
X
Contato com as
escolas
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Estudo piloto
X
Trabalho de
campo
X
Análise do
material
X
Discussões dos
resultados
Devolução dos
resultados às
escolas e aos
sujeitos
Artigos e
publicações
Oferta de curso de
extensão sobre o
tema da pesquisa
Relatório final de
atividades
2012
Estudos teóricos
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contato com as
escolas
Estudo piloto
Trabalho de
campo
Análise do
material
Discussões dos
resultados
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
37
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
2012
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Devolução dos
resultados às
escolas e aos
sujeitos
X
Artigos e
publicações
X
X
Oferta de curso de
extensão sobre o
tema da pesquisa
X
NOV
X
Relatório final de
atividades
X
RESULTADOS ESPERADOS
Com os resultados desta pesquisa é possível:
1) Palestras com Educadores e pais com objetivo de informar como as crianças vivem as
possibilidades de infâncias na contemporaneidade;
2) Artigos em revistas de Psicologia e de Educação;
3) Apresentação de trabalhos em congressos nacionais e internacionais de Psicologia e
Pedagogia;
4) Cursos de extensão para os professores da rede de educadores municipais de Cachoeirinha;
5) Cursos de extensão para estudantes de graduação e pós-graduação de Psicologia, pedagogia
e psicopedagogia.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ DEZEMBRO/2011
Possibilidades de infância na contemporaneidade
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Profª Drª Márcia Elisabete Wilke Franco
ACADÊMICOS
(01) BOLSISTA
Simone Wurzel
(03) VOLUNTÁRIOS
Camila Francisco Zanette
Felipe Pereira de Assis
Josiane Guimarães
Atividades Realizadas até dezembro de 2011
 Entrevista de seleção com alunos bolsistas e voluntários;
 Capacitação dos alunos: estudo do projeto.
 Realização do estudo piloto na sala de espelho com uma criança voluntária. Atividade
que foi filmada e fotografada. Autorização do responsável foi previamente. Sujeito:
menino de 6 anos.
 Contato com 6 escolas de Cachoeirinha para apresentação do projeto para as diretoras
 Realização da coleta de dados em 5 das 6 escolas
 Envio de resumo para participação em Congresso da ABEP em Goiânia
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
DEZ
38
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.

(setembro/2011) em formato de pôster e para o Congresso de Desenvolvimento em
Brasília (novembro de 2011) sendo 3 pôsteres e um trabalho oral)
Cursos de extensão especificados nos relatórios em anexo
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ JULHO/2012
Possibilidades de infância na contemporaneidade
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Profª Drª Márcia Elisabete Wilke Franco
ACADÊMICOS
(01) BOLSISTA
Simone Wurzel
(02) VOLUNTÁRIOS
Camila Francisco Zanette
Josiane Guimarães
Atividades Realizadas até julho de 2012
 Envio de resumo para participação em Congresso de Psicologia ULAPSI em
Montevideu no Uruguai em abril de 2012; envio de resumo para congresso internacional
de Psicologia em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia em junho de 2012; envio de
resumo para o congresso Internacional em CAPE TOWN (ICP) na Africa em julho de
2012 e para a MOSTRA de São Paulo do CRP em setembro de 2012 .(Foram 5 posteres
e 2 comunicações)
 Discussão dos resultados e escrita final do trabalho para futura devolução dos resultados
da pesquisa nos 5 colégios que participaram.
 Apresentação dos resultados da pesquisa para os alunos das turmas de estágio Básico II
e de Desenvolvimento Humano II.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ MARÇO/2013
Possibilidades de infância na contemporaneidade
PROPONENTE PRINCIPAL (COORDENADORA):
Profª Drª Márcia Elisabete Wilke Franco
ACADÊMICOS
(01) BOLSISTA
Simone Wurzel
(02) VOLUNTÁRIOS
Camila Francisco Zanette
Josiane Guimarães
Atividades Realizadas até dezembro de 2012
 Devolução dos resultados da pesquisa nos 5 colégios que participaram.
 Curso de extensão para professores e profissionais da Educação, em 4 dos colégios
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
39
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.

pesquisados. Apenas um colégio não pode participar, ficando para 2013.
Apresentação dos resultados da pesquisa para os alunos das turmas de estágio Básico I e
II e de Psicologia da Aprendizagem I.
Atividades que serão realizadas em março de 2013



Apresentação dos resultados da pesquisa em um evento na cidade de Temuco – Chile
nos dia 26 e 27 de março na Universidade de La Frontera (UFRO).
Curso de extensão para professores e profissionais da Educação da Escola Costa e Silva
de Cachoeirinha.
Envio de resumo para participação em Congresso de Psicologia Escolar em Porto:
Portugal. Seleção dos trabalhos será divulgada em março de 2013.
Programas de Extensão Vinculados à Pesquisa “Possibilidades de infância na
contemporaneidade”
ARTICULANDO RELAÇÕES ENTRE AS CRIANÇAS E OS PROFISSIONAIS DA
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CACHOEIRINHA/RS
Objetivos
Resgatar as identidades dos profissionais da EMEI e fortalecer as relações sociais a partir das
interações entre eles e entre as crianças.
Justificativa
Um trabalho de intervenção em uma escola que articule a ação dos profissionais com as
crianças envolvidas pode permitir que os profissionais que atuam na instituição de ensino
infantil, descubram sua importância nesse espaço e que possam ter consciência dos papéis que
cada um desempenha dentro da escola, de acordo com a sua especificidade. Busca-se resgatar
a autoestima e valorização dos mesmos, fazendo com que eles possam perceber o quanto são
fundamentais para que a Instituição se desenvolva e contribua para o melhor desenvolvimento
das crianças.
Público-alvo
Profissionais e estudantes das áreas de Psicologia, Pedagogia e Psicopedagogia
Metodologia
A proposta de intervenção consiste em utilizar como método de captação de dados, entrevistas
realizadas com cada um dos profissionais que atuam na escola. A análise de dados será feita
de forma qualitativa a partir de entrevistas. Os instrumentos utilizados serão um questionário
com perguntas semiabertas e entrevistas que serão aplicadas dentro da instituição de ensino
infantil de forma individual, com registro de imagem e som. Com os dados coletados será
feita uma montagem de áudio visual e a partir de uma dinâmica de grupo será feito a
devolução para os educadores infantis. Também será solicitado que as crianças desenhem um
adulto da instituição, fazendo alguma coisa, para que se possa ver como percebem os
profissionais que convivem com elas neste espaço educacional.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
40
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Programa
Relação indivíduo e sociedade;
Sociologia da infância;
A infância sob a perspectiva histórica;
A Educação e os conceitos de criança e infância;
A Psicologia do fenômeno social: o individual e o social;
Carga Horária: 40 horas
Dia de curso: Quartas-feiras
03, 10, 17 e 24 de agosto de 2011
14, 21 e 28 de setembro de 2011
5, 19 e 26 de outubro de 2011
Local: Cesuca e Escola municipal de Educação Infantil Chapeuzinho Vermelho
Ministrante
Márcia Elisabete Wilke Franco
Doutora em Educação pela UNISINOS e professora do CESUCA
Bolsista envolvidos na Extensão
Camila Francisco Zanette
Felipe Pereira de Assis
Simone Wurzel
Josiane Guimarães.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
41
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Projeto de Pesquisa: Nível de Estresse e Transtornos Psíquicos Menores Associados a
Formação Acadêmica
Nível de estresse e transtornos psíquicos menores associados à formação acadêmica
PROPONENTE PRINCIPAL (Coordenador)
Profª MSc. Adriana Aparecida Paz
ACADÊMICOS (coloque a quantidade necessária entre parênteses)
(01) VOLUNTÁRIOS
(01) BOLSISTA
NOME DOS ACADÊMICOS VOLUNTÁRIOS
Patrícia Silva e Silva.
NOME DOS ACADÊMICOS BOLSISTAS
Alessandra Souza.
CURSO/ÁREA DO PROPONENTE
Psicologia/Ciências Humanas
TÍTULO DO PROJETO
Nível de estresse e transtornos psíquicos menores associados à formação acadêmica.
PALAVRAS-CHAVES
Formação acadêmica; estresse; distúrbios psíquicos menores; psicologia; enfermagem.
1. OBJETIVO GERAL
Identificar as características sociodemográficas, ocupacionais, de saúde, de formação acadêmica, nível
de estresse e distúrbios psíquicos menores de alunos matriculados nos Cursos de Graduação.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
‒
Descrever as características sociodemográficas, ocupacionais, de saúde, de formação acadêmica
dos alunos;
‒
Identificar os níveis de estresse e os distúrbios psíquicos menores dos alunos;
‒
Verificar associações do nível de estresse e dos distúrbios psíquicos menores com as
características sociodemográficas, ocupacionais, de saúde, e de formação.
3. JUSTIFICATIVA (MÁXIMO 4.000 PALAVRAS)
A busca do controle do estresse para manter a vida saudável consiste em não se ultrapassar
os limites fisiológicos, que de uma forma geral são diferentes para cada ser humano. Bassols et al.
(2004, p. 19) sinalizam que cada pessoa “tem uma vulnerabilidade específica e reage de forma
distinta quando exposto a determinado fator estressante”. E Bernal (2010, p. 151) complementa
que “melhor do que aprender a enfrentar situações altamente estressantes é ser capaz de
preveni-las”. Assim, para evitar ou controlar o estresse patológico é necessário conhecer métodos
e estratégias, sejam elas coletivas e/ou individuais, visando promoção da saúde mental e a
prevenção de distúrbios psíquicos.
Em consonância com a temática apresentada, muitos são os fatores estressantes que os
acadêmicos vivenciam e que podem vir a desencadear o estresse, considerando as diversas
etapas que exigem adaptações desde o ingresso até a conclusão da graduação na Faculdade.
Inicialmente, o acadêmico ingressante se depara com um ambiente completamente novo, em que
terá que conquistar seu espaço diante de uma turma de aproximadamente 50 alunos. Além disso,
a metodologia dos professores do Ensino Médio atende um nível de complexidade, e que na
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
42
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Faculdade se mostra diferente da realidade vivida anteriormente. Essa nova realidade exigirá do
aluno autonomia e responsabilidade por seu aprendizado, tendo o papel ativo no processo de
aprender a aprender.
Em meio à diversidade de situações que emergem de novas realidades que são vivenciadas,
uma transformação ainda maior ocorre exigindo o amadurecimento das relações interpessoais.
Para alguns ingressantes será exigida a adaptação diante do afastamento da família e de situações
de mudanças do local de moradia, alimentação, vestuário, entre outros. Enfim, os recursos
econômicos também passam a ser gerenciados pelo acadêmico, bem como as atividades
domésticas de sua nova residência.
De acordo com Benavente e Costa (2011), “As experiências estressantes fazem com que os
indivíduos desenvolvam diferentes estratégias de enfrentamento, como forma de adaptação e
sobrevivência (BENAVENTE & COSTA, 2011, p.572)”. O processo de adaptação faz parte do ciclo
de vida do ser humano, resolver problemas emocionais torna possível o desenvolvimento, desta
forma, exteriorizar os pensamentos e sentimentos é uma maneira de crescer (JORGE, 1996, P.
144). Foi constatada na pesquisa realizada por Jorge (1996) com estudantes de enfermagem, que
existe nesta categoria uma intensa preocupação em assumir seu papel no mercado de trabalho
além de sentimentos de apreensão, ansiedade e fragilidade referentes aos aspectos estruturais,
ideológicos da universidade e à deficiência do ensino (JORGE, 1996). Nos dias de hoje há uma
complexidade situações que contribuem para manifestações psicossomáticas que interferem na
qualidade de vida, criando oportunidades para o desenvolvimento do estresse (BENAVENTE &
COSTA, 2011, p.573).
A avaliação dos fatores de risco para no desencadeamento do estresse tornaram –se
necessárias para a produção de uma forma de equilíbrio entre os vários aspectos do cotidiano
dos alunos de graduação. Minayo e Sanches (1993) afirmavam que o “conhecimento científico é
sempre uma busca de articulação entre a teoria e a realidade empírica” (MINAYO & SANCHES, p.
240).
Face ao exposto, essa investigação se desencadeou pela importância da saúde mental tem
ganhado espaço para discussões à medida que se conhece a realidade vivida, e para qual se
permite estabelecer estratégias que auxiliem no processo de formação acadêmica. Nesse sentido,
surgiu a questão de pesquisa: Qual é o nível de estresse e os distúrbios psíquicos menores
associados com as características sociodemográficas, ocupacionais, de saúde, e de formação
acadêmica de alunos matriculados em Cursos de Graduação?
4. MATERIAL E MÉTODOS (especificar as necessidades com cópias, equipamentos,
laboratório, material bibliográfico, software).
 962 fotocópias dos documentos (TCLE);
 481 instrumentos (questionários) utilizados nesse estudo;
 1 caixa de canetas para preenchimento dos questionários;
 4 pranchetas;
 2 computadores;
 Sala para orientação dos alunos (bolsistas e voluntários);
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
43
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.

Softwares de tratamento estatístico Epi Info e SPSS.
DELINEAMENTO METODOLÓGICO (MÁXIMO 8.000 PALAVRAS)
METODOLOGIA
Essa pesquisa terá um delineamento de cunho transversal que contemplará uma abordagem descritiva e
quantitativa. Segundo Polit, Beck e Hungler (2004) o delineamento do estudo refere-se ao plano geral
do pesquisador para responder às questões de pesquisa ou testar suas hipóteses. Klein e Bloch (2006, p.
125) mencionam que o estudo transversal é “uma estratégia de estudo epidemiológica que se
caracteriza pela observação direta de determinada quantidade planejada de indivíduos em uma única
oportunidade”.
4.1 COLETA DE DADOS/FONTE DE DADOS
ESTUDO PILOTO
O estudo será realizado na Faculdade INEDI CESUCA, na cidade de Cachoeirinha/RS, com alunos dos
Cursos de Graduação em Administração. Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Matemática,
Pedagogia e Psicologia.
COLETA DE DADOS DA PESQUISA
Os dados serão coletados na sala de aula nos Cursos de Graduação da na Faculdade INEDI CESUCA,
na cidade de Cachoeirinha/RS.
INSTRUMENTOS
- Protocolo de Coleta de Dados.
4.2 PÚBLICO-ALVO
A amostra será constituída de alunos regularmente matriculados nos Cursos de Graduação em
Administração. Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Matemática, Pedagogia e Psicologia,
com idade superior a 17 anos completos. A amostra será estratificada por curso para dar a
representatividade de cada grupo aos resultados esperado nesta investigação.
4.3 ANÁLISE DE DADOS
Os dados coletados foram digitados no banco de dados do software Statistical Package for Social
Science (SPSS) 16.0, sendo utilizada dupla digitação para comparação das frequências absolutas das
variáveis, sendo realizadas três críticas de ambos os bancos para que as respostas tenham exatidão
quanto à digitação dos dados. A análise das questões relacionadas às dimensões ocorrerá pela estatística
descritiva, na qual as variáveis contínuas e discretas serão apresentadas por meio de média (μ), desvio
padrão (DP), mediana e percentis 25 e 75. As variáveis categóricas serão expressas em tabelas por meio
de frequência absoluta e relativa.
Para as associações serão utilizados testes estatísticos analíticos de acordo com o padrão de
normalidade das variáveis em estudo. Deste modo, para variáveis normais poderá ser utilizado
Coeficiente de Correlação Linear de Pearson ou Teste T Student, já para a situação de variáveis não
paramétricas, os testes a serem utilizados são Coeficiente de Correlação Linear de Spearman ou Teste
de Mann-Whitney. No entanto, não sendo possível a utilização de nenhum dos testes supracitados,
optar-se-á pelo Teste de Qui-Quadrado. Para todos esses testes estatísticos será considerado o intervalo
de confiança (IC) de 95%, ou seja, um p<0,05 para que o resultado encontrado seja significativo para
associação.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
44
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
PRINCÍPIOS ÉTICOS
O presente projeto será submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisas do CESUCA. Serão
observados os aspectos éticos sobre a pesquisa envolvendo seres humanos de acordo com a Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, que compreende, o consentimento livre
e esclarecido dos sujeitos do estudo, o tratamento dos mesmos com dignidade e respeito às suas
vulnerabilidades.
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA (ESPECIFICAR POR MÊS)
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA
MESES / ANO
ATIVIDADES
2012
ABR MAIO JUN
Revisão bibliográfica X
Treinamento
Pesquisa de campo
Digitação dos dados
Revisão dos
resultados
Redação de artigo e
publicação dos
resultados
X
X
JUL
X
AGO
X
2013
SET
X
X
OUT NOV DEZ
JAN
FEV
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
MAR
X
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: (ESPECIFICAR POR MÊS)
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
MESES / ANO
2012
ATIVIDADES
ABR MAIO JUN
Seleção dos bolsistas X
Revisão bibliográfica X
Coleta de dados
Análise dos dados
Redação relatório
preliminar + artigo
Redação do relatório
final + artigo
Reprodução e
encadernação
Entrega
Submissão de artigo
JUL
AGO
SET
2013
OUT NOV DEZ
JAN
FEV
X
X
X
X
X
X
X
MAR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
RESULTADOS ESPERADOS (mencionar as possibilidades de publicações e de atividades de
extensão)
Portanto, essa proposta de pesquisa tem o intuito de subsidiar estratégias com a finalidade
de minimizar os eventos estressores, melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos acadêmicos,
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
45
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
de maneira que promova as ações de saúde mental que possam auxiliar na formação acadêmica
para o mercado de trabalho. Além disso, esses resultados poderão contribuir na gestão
educacional na medida em que se conhecem os principais fatores que interferem na formação do
aluno.
Os resultados também poderão possibilitar a reflexão aos professores, na medida em que
vislumbre o “aprender a aprender” subsidiando as propostas metodológicas do ensino para
atingir a excelência na formação do futuro profissional. E por fim, esse estudo traz aos alunos o
conhecimento de situações que podem ser alvos de discussões e reflexões estratégicas em
disciplinas específicas da matriz curricular.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
46
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
BIBLIOGRAFIA
AMORIM, C.; MILSTED, J. G.; SANTOS. M. Nível de estresse de alunos de psicologia no
período noturno. Disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3289_1469.pdf. Acesso em: 15
jun. 2012.
BASTOS, A. V. B.; GOMIDE, P. I. C. O psicólogo brasileiro: sua atuação e formação
profissional. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 9, n. 1, 1989 . Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498931989000100003&lng
=pt&nrm=iso>. Acesso em 15 jul. 2012.
Bastos, A. V. B.; Gondim, S. M. G. O trabalho do psicólogo no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
BENAVENTE, S. B. T.; COSTA, A. L. S. Respostas fisiológicas e emocionais ao estresse em
estudantes de enfermagem: revisão integrativa da literatura científica. Acta Paulista de
Enfermagem. São Paulo, 2011, v.24, n.4, p. 571-6. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n4/a19v24n4.pdf. Acesso em: 12 jul. 2012.
FREITAS, J. F. M.; MONTEIRO, C. F. S.; RIBEIRO, A. A. P. Estresse no cotidiano
acadêmico: o olhar dos alunos de enfermagem da Universidade Federal do Piauí. Piauí, 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v11n1/v11n1a09.pdf. Acesso em: 10 jul. 2012.
GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência psicológica: mente, cérebro e
comportamento. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MEURS, J. A.;PERREWÉ, P. L.; ROSSI, A. M. Stress e qualidade de vida no trabalho:
stress social – enfrentamento e prevenção. – São Paulo: Atlas, 2011.
PASCHOAL, T.; TAMAYO, A. Impacto dos valores laborais e da interferência família:
trabalho no estresse ocupacional. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Cidade,. 2005, v. 21, n. 2,
pp. 173-80. Disponível em : http://www.scielo.br/pdf/ptp/v21n2/a07v21n2.pdf. Acesso em:
10 jul. 2012.
Sampaio, S. M. R. A Psicologia na educação superior: ausências e percalços. Disponível
em: http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1635/1301. Acesso em:
9 jul.2012.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
47
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ JULHO/2012
NÍVEL DE ESTRESSE E TRANSTORNOS PSÍQUICOS MENORES ASSOCIADOS A
FORMAÇÃO ACADÊMICA
PROPONENTE PRINCIPAL (Coordenador)
Prof. MSc. Adriana Aparecida Paz
ACADÊMICOS
(01) BOLSISTA
Alessandra Rodrigues Souza
(06) VOLUNTÁRIOS
Patrícia Silva e Silva
Atividades Realizadas
 Entrevistas de seleção com alunos bolsistas e voluntários.
 Estruturação da introdução, justificativa e dos objetivos do projeto.
 Busca de referenciais nos repositórios nacionais.
 Revisão de artigos.
 Elaboração do referencial teórico.
 Discussão do processo metodológico da pesquisa
 Definição do tamanho amostral da pesquisa.
 Elaboração do Protocolo para a coleta de dados.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ DEZEMBRO/2012
NÍVEL DE ESTRESSE E TRANSTORNOS PSÍQUICOS MENORES ASSOCIADOS
À FORMAÇÃO ACADÊMICA
PROPONENTE PRINCIPAL (Coordenador)
Prof. MSc. Adriana Aparecida Paz
ACADÊMICOS
(01) BOLSISTA
Alessandra Rodrigues Souza
(06) VOLUNTÁRIOS
Patrícia Silva e Silva
Atividades Realizadas
 Entrevistas de seleção com alunos bolsistas e voluntários.
 Estruturação da introdução, justificativa e dos objetivos do projeto.
 Busca de referenciais nos repositórios nacionais.
 Revisão de artigos.
 Elaboração do referencial teórico.
 Discussão do processo metodológico da pesquisa.
 Definição do tamanho amostral da pesquisa.
 Elaboração do Protocolo para a coleta de dados.
 Encaminhamento a Plataforma Brasil.
Pesquisa encerrada em março de 2013
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
48
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Projeto de Pesquisa:
Prevalência do uso de Psicotrópicos por Crianças e Adolescentes
Prevalência do uso de psicotrópicos por crianças e adolescentes
PROPONENTE PRINCIPAL (Coordenador)
Prof. MSc. Jorge Luís Cruz de Vasconcellos
ACADÊMICOS (coloque a quantidade necessária entre parênteses)
(10) VOLUNTÁRIOS
(01) BOLSISTA
NOME DOS ACADÊMICOS VOLUNTÁRIOS
Serão submetidos ao processo de seleção.
NOME DOS ACADÊMICOS BOLSISTAS
Serão submetidos ao processo de seleção.
CURSO/ÁREA DO PROPONENTE
Psicologia/Ciências Humanas
TÍTULO DO PROJETO
Prevalência do uso de psicotrópicos por crianças e adolescentes
PALAVRAS-CHAVES
Psicotrópicos, criança, adolescente, serviços de saúde pública.
5. OBJETIVO GERAL
Investigar a prevalência de crianças e adolescentes usuárias de substâncias psicoativas nos serviços de
saúde pública de Cachoeirinha e Gravataí.
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Avaliar a demanda nos serviços de saúde pública por crianças e adolescentes devido ao uso de
psicotrópicos;
- Descrever as características sócio-demográficas da população em estudo;
- Verificar a idade de início do uso de psicotrópicos;
- Verificar quais são os psicotrópicos utilizados;
- Verificar qual o padrão de uso desses psicotrópicos;
- Caracterizar os usuários de psicotrópicos conforme suas características sócio-demográficas.
7. JUSTIFICATIVA (MÁXIMO 4.000 PALAVRAS)
Quaisquer substâncias capazes de modificar a função dos organismos vivos, resultando em
mudanças fisiológicas ou de comportamento, são chamadas drogas. Uma substância que, por exemplo,
contraia os vasos sanguíneos (modificação na função) e a pessoa passa a ter um aumento de pressão
arterial (modificação na fisiologia) é uma droga. Ou uma substância que faça com que as células do
cérebro – em especial, os neurônios – fiquem mais ativas, disparando mais (modificação na função) e,
consequentemente, fazendo com que a pessoa fique mais desperta e perca o sono (mudança
comportamental), também é uma droga. E um tipo particular de droga são os psicotrópicos. Psicotrópico
(“psico” do grego psykhé = psique, alma, mente; “trópico”, relacionado a tropismo = atração por)
significa atração pelo psiquismo. Portanto, psicotrópicos são aquelas drogas que atuam sobre nosso
cérebro, alterando de alguma maneira nosso psiquismo. Essas drogas psicoativas agem no cérebro de
várias maneiras. Os estimulantes fazem o cérebro funcionar mais rapidamente, colocando-o sob um
estado de alerta exagerado. Causam euforia e bem-estar, com o consequente aumento da capacidade de
trabalho. Como representantes principais desse grupo destacam-se as anfetaminas, o ecstasy e a cocaína.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
49
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
As drogas depressoras fazem com que o Sistema Nervoso Central (SNC) funcione de uma forma mais
lenta, produzindo, assim, uma sensação de tranquilidade e de desligamento da realidade. São exemplos
desse tipo de drogas os tranquilizantes e os barbitúricos. Os alucinógenos, por sua vez, atuam
perturbando o funcionamento do cérebro. Eles não aceleram nem diminuem o ritmo do SNC, mas são
capazes de provocar delírios, ilusões e alucinações acompanhados por relaxamento ou euforia. Alguns
dos principais representantes desse grupo são a maconha, o LSD e o chá de cogumelos (Centro Brasileiro
de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, 2003).
A prática do uso de drogas psicotrópicas ou não pela humanidade é sabidamente bastante antiga e
universal. Entretanto, a partir dos anos 1960, o consumo de substâncias psicoativas transformou-se em
uma preocupação mundial, principalmente em decorrência de sua alta frequência e dos riscos que podem
causar à saúde (Tavarez, Beria & Lima, 2001 apud (Sengik & Scortegagna, 2008). Segundo dados da
Interpol, os casos fatais relacionados ao consumo de drogas passaram de 4.000, em 1988, para mais de
15.000, em 1992, devido ao uso crônico ou intoxicações agudas (Sengik & Scortegagna, 2008).
Em decorrência desse crescente aumento do consumo de drogas psicoativas no mundo e no Brasil,
em 2004 foi feita a validação brasileira de um instrumento de triagem de envolvimento com álcool e
outras drogas denominado ASSIST, da Organização Mundial de Saúde. Algumas características desse
instrumento sugerem que ele seja adequado para uso em serviços de assistência não especializados, como
sua estrutura padronizada, rapidez de aplicação, abordagem simultânea de várias classes de substâncias
psicoativas e facilidade de interpretação. Contudo, foi importante avaliar se suas características
psicométricas, com base em dados coletados em vários países, se mantiveram fidedignas na versão
brasileira após a adaptação à nossa língua e à nossa cultura. Essa validação compreendeu usuários na
faixa entre 18 e 45 anos de idade (Henrique, Micheli, Lacerda, Lacerda, & Formigoni, 2004).
No Brasil, estudos indicam que a droga mais usada é o álcool, independentemente da faixa etária, e
seu consumo vem aumentando entre adolescentes, principalmente entre os mais jovens (de 12 a 15 anos
de idade) e entre as meninas (Carlini-Cotrim B., 1999 apud (Vieira, Ribeiro, Romano, & Laranjeira,
2007). Conforme dados do “V Levantamento Nacional com Estudantes” feito em 2004 pelo Centro
Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), 65,2% dos estudantes relataram uso na
vida de álcool; 44,3% nos últimos 30 dias; 11,7% uso frequente, ou seja, seis ou mais vezes no mês; e
6,7% uso pesado, isto é, 20 ou mais vezes no último mês. (Galduroz JC, Noto AR, Nappo SA, Carlini
EA, 2004 apud (Vieira, Ribeiro, Romano, & Laranjeira, 2007). Entretanto, é relativamente recentemente
que se tem dado mais atenção ao fato de adolescentes já estarem fazendo uso excessivo de bebidas
alcoólicas (Martins, Manzatto, Cruz, Poiate, & Scarin, 2008). Há estudos epidemiológicos que apontam
para idades ainda menores o início do consumo, principalmente o de psicoativos lícitos, como o álcool.
Um levantamento feito com 1.056 adolescentes de Pelotas/RS entre 11 e 15 anos, em 2005 e 2006,
constatou que 12% dos entrevistados com 11 anos já haviam consumido bebidas alcoólicas, e esse
porcentual subiu para 20,2% aos 13 anos. Esses dados indicam um início de consumo muito precoce, o
que pode ser considerado um problema de saúde pública, demandando medidas preventivas de uso de
álcool já nessa faixa etária (Strauch, Pinheiro, Silva, & Horta, 2009). Outro levantamento feito na cidade
de Apucarana/PR mostrou dados ainda mais alarmantes em relação à precocidade do início do consumo
de bebidas alcoólicas: dos 976 estudantes de escolas públicas e privadas entre 13 e 19 anos que
participaram da pesquisa, 66,39% iniciaram o uso entre 8 e 14 anos, e 25% dos entrevistados já beberam
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
50
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
até a embriaguez (Alavarse & Carvalho, 2006).
Estudos epidemiológicos mais antigos, que incluíram também o consumo de outras drogas por
estudantes do 1º e 2º graus em dez capitais brasileiras, constataram que, além do álcool e do tabaco, com
índices mais altos de consumo, há também uma incidência entre adolescentes em torno dos 15% para o
consumo de solventes, seguido dos ansiolíticos (em torno de 6%) e anfetaminas, em torno dos 3%
(Carlini-Cotrim et al., 1989; Carlini et al., 1990; Galduróz et al., 1994 apud (Souza & Martins, 1998),
mas esses dados podem variar conforme a população estudada.
Os problemas relacionados ao uso de psicoativos não se limitam aos casos de dependência, mas
também às intoxicações agudas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a se referir aos casos
fatais como “mortes relacionadas ao abuso de drogas”, revelando não apenas as situações de consumo
crônico, mas também a intoxicação aguda, o uso não médico e o envenenamento, tais como acidentes
fatais, suicídios e homicídios (World Health Organization, 1993). Além disso, o abuso de drogas acarreta
prejuízos sociais, psíquicos e biológicos, tornando-se um problema de saúde pública, especialmente por
frequentemente também atingir adolescentes (Kessler, et al., 2003), (Tavares, Béria, & Lima, 2001).
Além disso, alguns estudos correlacionam o uso de drogas e doenças sexualmente transmissíveis (DST)
na adolescência. Num levantamento feito com 356 adolescentes que procuraram atendimento no Núcleo
de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro entre agosto/2001 e
julho/2002, foram observadas associações estatisticamente significativas entre ser portador de uma DST
e ser usuário de álcool, tabaco e drogas, dentre outras associações (Taquette, Vilhena, & Paula, 2004).
Portanto, conclui-se que o envolvimento com psicotrópicos pode ocasionar problemas de saúde que vão
além dos diretamente relacionado ao uso dessas substâncias, reafirmando seu consumo a um problema de
saúde pública.
Em decorrência do acima descrito, os autores desse projeto de pesquisa vêm propor um estudo que
visa levantar informações sobre a demanda nos serviços de saúde pública dos municípios de
Cachoeirinha e Gravataí, por parte de crianças e adolescentes na faixa entre 12 e 17 anos, com quaisquer
formas de uso de substâncias psicoativas.
8. MATERIAL E MÉTODOS (especificar as necessidades com cópias, equipamentos,
laboratório, material bibliográfico, software).
 1000 fotocópias dos documentos (TCLE) e instrumentos (questionários) utilizados nesse
estudo (fase piloto e estudo propriamente dito – quantidades estimadas com base em
estudos similares, a ser definida com exatidão após a fase piloto do estudo);
 Uma caixa de canetas para preenchimento dos questionários;
 21 pranchetas;
 2 computadores;
 Sala para orientação dos alunos (bolsistas e voluntários);
 Softwares de tratamento estatístico Epi Info e SPSS.
DELINEAMENTO METODOLÓGICO (MÁXIMO 8.000 PALAVRAS)
METODOLOGIA
Trata-se de estudo descritivo com abordagem quantitativa.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
51
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
8.1 COLETA DE DADOS/FONTE DE DADOS
ESTUDO PILOTO
O estudo Piloto será realizado no serviço de saúde de Pronto Atendimento 24 horas na cidade de
Cachoeirinha/RS, com grupos de sujeitos usuários de álcool e/ou outras drogas psicoativas. Essa etapa
será desenvolvida com 20 sujeitos, a fim de identificar a compreensão dos termos utilizados no Protocolo
de Coleta de Dados, assim como o tempo para aplicação e a porcentagem de recusa. Serão averiguadas
as dificuldades encontradas, a fim de realizar as adaptações pertinentes, se necessárias.
Através dos resultados do estudo piloto será possível determinar o tamanho adequado da amostra da
pesquisa.
COLETA DE DADOS DA PESQUISA
Serão analisados Prontuários de atendimento e, aplicado o Protocolo de coleta de dados, voltados ao
atendimento de crianças e adolescentes, do município de Cachoeirinha/RS e Gravataí/RS.
INSTRUMENTOS
- Questionário Sócio-Demográfico;
- Prontuários de atendimentos;
- Protocolo de Coleta de Dados.
8.2 PÚBLICO-ALVO
A Amostra será constituída de crianças e adolescentes, de 12 a 18 anos incompletos, usuários de álcool e
outras drogas, que procuram os servições de saúde pública, no municpio de Cachoeirinha/RS e
Gravatai/RS. O cálculo da amostra será realizado com base no Epi-Info, com parâmetros de confiabilidade
de 95%.
Critérios de seleção:
- concordar em participar da pesquisa, mediante, assinatura do termo de consentimento livre
esclarecido, assinado por responsáveis;
- crianças e adolescentes com idade entre 12 e 18 anos incompletos;
- ser usuário de álcool e/ou outras drogas;
8.3 ANÁLISE DE DADOS
Será realizada dupla entrada dos dados dos questionários no programa Epi-Info.
A análise será feita no software Statistics Package for Social Sciences SPSS versão 12.0., para obter as
frequências de todas as variáveis de interesse e examinar suas distribuições. Será realizada a análise
descritiva.
A análise estatística dos dados será feita com o teste Qui-quadrado, para análise bivariada, para descrever
a amostra segundo a prevalência, a frequência e os padrões de uso das substâncias de acordo com as
variáveis independentes.
PRINCÍPIOS ÉTICOS
O presente projeto será submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisas do CESUCA. Serão
observados os aspectos éticos sobre a pesquisa envolvendo seres humanos de acordo com a Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, que compreende, o consentimento livre
e esclarecido dos sujeitos do estudo, o tratamento dos mesmos com dignidade e respeito às suas
vulnerabilidades.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
52
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA (ESPECIFICAR POR MÊS)
PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA
MESES / ANO
ATIVIDADES
2011
ABR MAIO JUN
Revisão bibliográfica X
Treinamento
Coleta de dados Piloto
Digitação dos dados
piloto
Revisão preliminar
da fase piloto
Pesquisa de campo
Digitação dos dados
Revisão dos
resultados
Redação de artigo e
publicação dos
resultados
X
X
X
X
X
JUL
AGO
2012
SET
OUT NOV DEZ
JAN
FEV
MAR
X
X
X
JAN
FEV
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: (ESPECIFICAR POR MÊS)
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
MESES / ANO
2011
ATIVIDADES
ABR MAIO JUN
Seleção dos bolsistas X
Revisão bibliográfica X
Coleta de dados
Análise dos dados
Redação relatório
preliminar + artigo
Redação do relatório
final + artigo
Reprodução e
encadernação
Entrega
Submissão de artigo
JUL
AGO
SET
2012
OUT NOV DEZ
MAR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
RESULTADOS ESPERADOS (mencionar as possibilidades de publicações e de atividades de
extensão)
Através dessa pesquisa, esperamos levantar dados que sustentem uma grande demanda desses serviços
por adolescentes usuários de drogas, com possível predominância para o uso do crack, conforme
algumas informações fornecidas pelos contatos das instituições de saúde. Desse modo, estaremos abrindo
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
53
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
perspectivas para, numa etapa futura, como desdobramento desse trabalho, vislumbramos a validação do
teste ASSIST da OMS para ser aplicado também nessa faixa etária (visto esse instrumento estar validado
somente a partir dos 18 anos).
Esperamos publicar os resultados levantados em revistas especializadas, visto não terem sido
encontrados dados epidemiológicos sobre o uso de psicoativos nos municípios aqui estudados.
Não descartamos a possibilidade de criação futura de um Curso de Extensão na área de dependência
química entre adolescentes.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
54
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
BIBLIOGRAFIA
Alavarse, G. M., & Carvalho, M. D. (dez de 2006). Álcool e Adolescência: O Perfil de
Consumidores de um Município do Norte do Paraná. Escola Anna Nery Revista de
Enfermagem , pp. 408-416.
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. (2003). Drogas Psicotrópicas.
São Paulo: CEBRID.
Dean AG, Dean JÁ, Coulombier D, Brendel KA, Smith DC, Burton AH, Dicker RC, Sullivan
K, Fagan RF, Arner TG. Epi Info, Version 6; a word processin database, and statistics
program for epidemiology on microcomputers. Center ofDiease Control and Prevention,
Atlanta, Georgia, U.S.A., 1994.
Henrique, I. F., Micheli, D. d., Lacerda, R. B., Lacerda, L. A., & Formigoni, M. L. (2004).
Validação da Versão Brasileira do Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e
Outras Substâncias - ASSIST. Revista da Associação Médica Brasileira .
Kessler, F., Diemen, L. v., Seganfredo, A. C., Brandão, I., Saibro, P. d., Scheidt, B., et al.
(2003). Psicodinâmica do adolescente envolvido com drogas. Revista de Psiquiatria/RS , pp.
33-41.
Martins, R. A., Manzatto, A. J., Cruz, L. N., Poiate, S. M., & Scarin, A. C. (2008). Utilização
do Alcohol Use Disorders Identification Test - Audit para Identificação do Consumo de
Álcool entre Estudantes do Ensino Médio. Revista Interamericana de Psicología , pp. 307316.
Sengik, A. S., & Scortegagna, S. A. (jan - un. de 2008). Consumo de drogas psicoativas em
adolescentes escolares. PSIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora , pp. 73-80.
Souza, D. P., & Martins, D. T. (1998). O Perfil Epidemiológico do Uso de Drogas entre
Estudantes de 1o e 2o Graus da Rede Estadual de Ensino de Cuiabá, Brasil, 1995. Caderno de
Saúde Pública , pp. 391-400.
SPSS Inc. SPSS forWindows. Release 10.0.1,1999.
Strauch, E. S., Pinheiro, R. T., Silva, R. A., & Horta, B. L. (2009). Uso de Álcool por
Adolescentes: Estudo de Base Populacional. Revista de Saúde Pública , pp. 647-655.
Taquette, S. R., Vilhena, M. M., & Paula, M. C. (mai-jun de 2004). Doenças sexualmente
transmissíveis na adolescência: estudos de fatores de risco. Revista da Sociedade Brasileira
de Medicina Tropical , pp. 210-214.
Tavares, B. F., Béria, J. U., & Lima, M. S. (2001). Prevalência do uso de drogas e
desempenho escolar entre adolescentes. Revista de Saúde Pública , pp. 150-158.
Vieira, D. L., Ribeiro, M., Romano, M., & Laranjeira, R. R. (2007). Álcool e adolescentes:
estudo para implementar políticas municipais. Revista Saúde Pública , pp. 396-403.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
55
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
World Health Organization. (1993). Programme on substance abuse. Deaths related to drug
abuse – report on a WHO consultation. Geneva: WHO.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
56
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
ATIVIDADES REALIZADAS ATÉ DEZEMBRO/2011
Prevalência do uso de psicotrópicos por crianças e adolescentes
PROPONENTE PRINCIPAL (Coordenador)
Prof. MSc. Jorge Luís Cruz de Vasconcellos
ACADÊMICOS
(01) BOLSISTA
Rosangela Maria Corneli Machado
(06) VOLUNTÁRIOS
Adriana do Nascimento Duarte
Alessandra Rodrigues de Souza
Jamyly Rodrigues
Liege Araújo
Luiz Francisco dos Santos
Magda Simone Leite Pereira
Atividades Realizadas
 Entrevistas de seleção com alunos bolsistas e voluntários.
 Capacitação dos alunos bolsistas e voluntários.
 Mapeamento dos Serviços de atendimento de Saúde Pública da cidade de
Cachoeirinha e Gravataí para Coleta de Dados.
 Revisão de artigos.
 Criação de Protocolo de Coleta de Dados para Pesquisa Piloto.
 Seleção dos locais para teste do Protocolo de Coleta de Dados.
 Contato e agendamento com Secretaria de Saúde de Cachoeirinha e de Gravataí
para testar o Protocolo de Coleta de Dados.
 Cursos de extensão especificados nos relatórios em anexo
Pesquisa encerrada em março de 2012.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
57
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Programas de extensão vinculados à pesquisa:
CONSUMO DE ÁLCOOL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Objetivos
Capacitar para o desenvolvimento de projetos preventivos em saúde.
Justificativa
Desenvolver projetos em políticas públicas. Construção de estratégias preventivas focadas em
intervenções precoces do consumo de álcool e outras drogas entre crianças e adolescentes.
Público-alvo
Profissionais e estudantes das áreas de Psicologia, Pedagogia, Psicopedagogia e Serviço Social.
Metodologia
Avaliar o consumo de álcool entre estudantes através do teste de triagem do envolvimento com álcool,
tabaco e outras substâncias. Aplicação do questionário (ASSIST), sobre o uso de nove classes de
substâncias psicoativas (tabaco, álcool, maconha, cocaína, estimulantes, sedativos, inalantes,
alucinógenos, e opiáceos).
Programa
1. Epidemiologia sobre álcool e drogas;
2. Programas de Promoção e Prevenção;
3. Instrumentos de medida, rastreamento e diagnóstico para álcool e outras drogas.
Carga Horária: 15 horas
Local: Escola Técnica Estadual Marechal Mascarenhas de Moraes, Cachoeirinha/RS.
Data: 16 e 23 de junho de 2011.
Ministrante
Jorge Luís Cruz de Vasconcellos.
Psicólogo. Mestre em Psicologia Social e da Personalidade – PUCRS.
PSICOEDUCAÇÃO EM ÁLCOOL E DROGAS
Objetivos
Disponibilizar informações sobre a realidade do uso de drogas e suas conseqüências, para a
implantação de programas educativos e preventivos.
Justificativa
Desenvolver projetos em políticas públicas, através da construção de estratégias preventivas focadas
em intervenções breves para minimizar o consumo de álcool e outras drogas entre crianças e
adolescentes. Melhorar o nível de informação sobre riscos associados ao uso de substâncias, por meio
do aumento do senso de risco e de auto-cuidado.
Público-alvo
Profissionais e estudantes das áreas de Psicologia, Pedagogia, Psicopedagogia e Serviço Social.
Metodologia
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
58
Recredenciamento
Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.
Construção de programas de Psicoeducação, através de palestras informativas sobre os danos do uso
indevido de álcool e drogas, informções sobre a doença sua evolução, sintomas e tratamento.
Programa
1. Desenvolvimento de recursos didáticos através de palestras e seminários em grupos com
instruções para evitar situações de consumo excessivo de álcool e outras drogas;
2. Identificação de situações de risco;
3. Oferecer estratégias de enfrentamento das situações de risco com vistas a mudança de
comportamento.
Carga Horária: 20 horas.
Local: Escola Técnica Estadual Marechal Mascarenhas de Moraes, Cachoeirinha/RS.
Data: 16 e 23 de junho de 2011
Ministrante
Jorge Luís Cruz de Vasconcellos.
Psicólogo. Mestre em Psicologia Social e da Personalidade – PUCRS.
C o m p l e x o
d e
E n s i n o
S u p e r i o r
d e
C a c h o e i r i n h a
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 - CEP 94930000 - Cachoeirinha – RS - Tel/Fax. (51) 34418650 – www.cesuca.com.br – [email protected]
59