a prática do planejamento de aula no desenvolvimento

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a prática do planejamento de aula no desenvolvimento
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A PRÁTICA DO PLANEJAMENTO DE AULA NO DESENVOLVIMENTO DO
ENSINO/APRENDIZAGEM.
AUTORES:
Tharysane Rosa de Sousa,
Graduando em Pedagogia pela UNIMONTES/ bolsista da CAPES
[email protected]
Luciana Alves de Oliveira e Silva,
Graduando em Pedagogia pela UNIMONTES/PIBID bolsista da CAPES
[email protected]
Givanilda de Souza e Silva
Graduando em Pedagogia pela UNIMONTES/PIBID bolsista da CAPES
[email protected]
RESUMO
Esse estudo tem como objetivo apresentar resultados parciais da pesquisa realizada pelos
bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – PIBID numa escola
pública de ensino municipal de Pirapora/MG. Pretende discutir e analisar se os professores
consideram o planejamento eficaz no desenvolvimento das aulas, se possuem conhecimentos
sobre o que é planejamento e sua relevância, e por último se os mesmos têm suporte
pedagógico adequado para o desenvolvimento do seu planejamento de aula? A abordagem
metodológica adotada é a qualitativa e utilizou-se como instrumento de coleta de dados
observação em sala de aula e um roteiro de entrevista semiestruturada. Para uma melhor
compreensão das entrevistas as respostas foram organizadas em categorias, os extratos dos
depoimentos dos professores são identificados no texto como [E] seguido da sequência
numérica 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Entretanto, apenas alguns depoimentos foram
selecionados, para fins de discussão e análise dessa pesquisa. utilizou-se autores como
Menegolla e Sant’ Anna (2001), Fusari (2008), Libâneo (2004), entre outros. A análise dos
dados foi obtida por meio de entrevistas semiestruturadas e observações na sala de aula.
Através da investigação verificou-se que a realização do planejamento é imprescindível para o
professor, sendo esse de suma importância para uma prática eficaz, o planejamento possibilita
aos docentes traçarem objetivos e metas para serem atingidas ao final de cada aula. Na
construção do planejamento o professor tem como checar mais precisamente as características
de sua turma bem como suas dificuldades, para posteriormente saber como passar os
conteúdos disciplinares com maior êxito tanto para si como para o alunado.
Palavras - chaves: Planejamento, ensino/aprendizagem, professor.
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INTRODUÇÃO
O ato de planejar foi uma realidade que sempre acompanhou a trajetória histórica da
humanidade. Libâneo (2004) relata que o homem sempre pensou suas ações, embora não
soubesse que deste modo estaria planejando. Ele pensa sobre o que fez o que deixou de fazer,
sobre o que está fazendo e o que pretende fazer no futuro.
A ação de planejar faz parte da vida do homem na realização das suas atividades
simples até as mais complexas. Porém, não é só na vida pessoal que as pessoas planejam suas
ações, o planejamento atinge diversas esferas da vida social. Observa-se que no contexto
escolar, a ação de planejar reflete no processo de ensino aprendizagem no que se refere à
prática docente.
Mas, se o ato de planejar é tão importante, porque algumas pessoas ainda resistem em
aceitar este fato, principalmente no ambiente escolar? Diante desse questionamento, os autores
deste trabalho, sendo bolsistas do programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência –
PIBID, realizaram está pesquisa com o objetivo de analisar se os professores têm realizado
um planejamento de aula, buscando desenvolver um ensino satisfatório a aprendizagem dos
seus alunos. Para tanto, faz-se necessário realizar uma breve discussão acerca do planejamento
escolar na visão de alguns autores, no sentido de uma melhor compreensão, e em seguida,
analisar a prática docente na elaboração do planejamento e suas concepções sobre a relevância
do ato planejar da escola x no município de Pirapora/MG.
Do ponto de vista metodológico, o presente estudo, foi realizado por meio de pesquisas
qualitativas. A técnica de coleta de dados centrou inicialmente de natureza bibliográfica.
Como instrumentos para a coleta dos dados primeiramente utilizou-se a observação de forma
participante. A observação foi efetivada nas turmas das professoras entrevistadas durante o
primeiro semestre do ano de 2011. No estudo de caso da observação, o levantamento de dados
consistiu em anotar num diário de campo de maneira sistemática.
Bogdan e Biklen (1994) abordam que inicialmente o observador desempenha o papel
de espectador e, à medida que as relações se desenvolvem, vai interagindo. A observação
como parte da investigação científica não se refere, exclusivamente à percepção dos fatos, mas
está enlaçada ao desejo de conhecer e do empenho pelo que se quer observar, além do
conhecimento teórico sobre o que está sendo observado.
Ainda conforme Bogdan e Biklen (1994), na pesquisa qualitativa, a observação
participante é o melhor método de coleta de dados, por se constituir de um conjunto básico de
aspectos que interessam ao observador desvendar, sendo que o enfoque do estudo centra-se na
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organização ou em algum aspecto particular desta, anos iniciais do Ensino Fundamental, mais
especificamente o espaço sala de aula, onde acontece o desenvolvimento do processo
ensino/aprendizagem.
No segundo momento, foi realizada uma entrevista semiestruturada com dez
professoras alfabetizadoras de uma escola pública de ensino municipal de Pirapora/MG. A
opção pela entrevista semiestruturada se fundamenta na argumentação de Marconi e Lakatos
(2006), por ser possível um contato mais direto com o pesquisado e o universo escolhido, além
de possuir uma liberdade maior para levantar novos questionamentos ao longo do diálogo.
No que diz respeito ao roteiro da entrevista, constatou-se relatos sobre as concepções
dos professores em relação à prática do planejamento de aula no desenvolvimento do
ensino/aprendizagem. Se o planejamento contribui de forma satisfatória na realização da aula.
Os principais autores que fundamentaram o trabalho foram Menegolla e Sant’ Anna
(2001) que relatam sobre a definição de planejamento, Vasconcelos (2009) que fala sobre a
importância do preparo das aulas e Libâneo (2004) que aborda o plano de aula e a avaliação
diagnóstica.
CONCEPÇÃO
DE
PLANEJAMENTO
NA
VISÃO
DOS
PROFESSORES
ALFABETIZADORES
Através das observações e participações em determinados ambientes escolares, durante
práticas curriculares, verificamos que o planejamento realizado pelos docentes é de suma
importância e se reflete diretamente na aprendizagem do aluno. A ação de planejamento é uma
tarefa necessária que norteia a prática docente. Diante disso foi questionado as entrevistadas
sobre o conceito de planejamento escolar. De forma gradual, foram apresentadas diversas
concepções, porém selecionamos três respostas que melhor permearam a pergunta:
“Traçar caminhos para alcançar os objetivos. Pelo planejamento é
que direciono minhas metas, ações para atingir meus objetivos” [E1].
“Organização das idéias e necessidades a serem trabalhadas com o
objetivo de alcançar os objetivos e necessidades” [E4].
“È a arte de planejar, definindo objetivos e estabelecendo
prioridades” [E7].
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Nota-se, que as ideias das professoras vão ao encontro da proposta de Libâneo (2004),
atribuindo ao planejamento um caráter reflexivo da ação docente. O ato de planejar é um
exercício consciente e sistemático, por possibilitar a elaboração de planos de aula a partir da
realidade de cada aluno, sendo uma tarefa que inclui tanto a previsão das atividades didáticas,
em termos de organização e coordenação, quanto os objetivos a serem alcançados.
Reforçando e complementando essa ideia, Menegolla e Sant’ Anna (2001, p. 21)
afirmam que: “planejar é pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que
meio se pretende agir e como avaliar o que se pretende agir”. Em outras palavras o ato de
planejar remete em traçar, esboçar, projetar as aulas que serão ministradas pelo docente. Como
bem relatado pela entrevistada E4, o planejamento ajuda o professor a definir os objetivos que
atendam os reais interesses do aluno.
É um instrumento direcional de todo o processo educacional, pois estabelece e
determina as grandes urgências, indica as prioridades básicas, ordena e determina
todos os recursos e meios necessários para a consecução de grandes finalidades,
metas e objetivos da educação (MENEGOLLA &SANT’ANNA, 2001, p.40).
O texto supracitado descreve a relevância do planejamento escolar, sendo um
instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia de acordo com a realidade de
cada aluno. Nessa dimensão podemos considerar o planejamento como a etapa mais
importante do projeto pedagógico. É por meio dele que se articulam as metas e estratégias, e
ambas são ajustadas às possibilidades reais. Trata-se de um processo de reflexão crítica a
respeito das ações e opções ao alcance do professor. Por isso a ideia de planejar necessita estar
sempre presente e fazer parte de todas as atividades pedagógicas.
Com o propósito de analisar mais profundamente a questão anterior, foi perguntado às
entrevistadas se elas consideravam o plano de aula importante para o processo de ensino
aprendizagem.
“Sim, sem ele não conseguimos trabalhar é ele que nos direciona a um
objetivo” [E6].
“Sim, sem ele não conseguimos trabalhar é ele que nos direciona a um
objetivo” [E8].
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“Sim, por que é através do planejamento que vou nortear o meu
trabalho” [E5].
Estes relatos explanam todas as manifestações, ao passo que nenhuma entrevistada
informa nada negativo acerca do planejamento. As entrevistadas E2 e E3 inclusive relatam da
impossibilidade de se trabalhar sem o planejamento. A sua ausência remete as aulas
monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e
tornando as aulas desestimulantes. De acordo com E5 o planejamento norteia a prática
docente, sendo ferramenta fundamental para que se atinja êxito no processo de
ensino-aprendizagem.
Compactuando com a mesma linha de raciocínio das entrevistadas, Vasconcelos (2009)
discorre da impossibilidade da ausência do planejamento, sendo uma prática inerente ao ser
humano. Segundo o autor sempre temos algum plano, mesmo que não esteja sistematizado por
escrito. Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos, que vêm de necessidades
criadas por uma determinada realidade, e, sobretudo, agir de acordo com essas ideias
antecipadas. . “O preparo das aulas é uma das atividades mais importantes do trabalho do
profissional de educação escolar. Nada substitui a tarefa de preparação da aula em si. (...) faz
parte da competência teórica do professor, e dos compromissos com a democratização do
ensino, a tarefa cotidiana de preparar suas aulas” (...) (FUSARI, 2008, p. 47).
O processo de planejamento em uma concepção crítica de educação enfatiza o
compromisso do professor em dar a sua matéria de ensino o direcionamento para o
alcance das finalidades da educação, para a concretização do projeto pedagógico da
escola e para o desenvolvimento de saberes fundamentais em seus alunos (LOPES
2004, p.57).
O referido autor defende que o planejamento deve promover um ensino critico voltado
para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. O professor que elabora um plano de aula tendo
em mente apenas alunos ideais comete um grande erro. É importante avaliar o que a turma já
sabe e o que ainda precisa aprender. Só assim poderá planejar com base em necessidades reais
de aprendizagem. Em outras palavras o docente deve está aberto para acolher o aluno e suas
circunstâncias. E, é claro, para aprender com os próprios erros e caminhar junto com a classe.
Sob essa concepção Menegola e Sant’Anna (2001, p. 25) afirmam que:
Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é o
processo, cujos resultados podem ser totalmente predefinidos, determinados ou
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pré-escolhidos, como se fossem produtos de correntes de uma ação puramente
mecânica e impensável. Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem não
impondo lhe diretrizes que o alheiem. Permitindo, com isso, que a educação, ajude o
homem a ser criador de sua história. (MENEGOLA E SANT’ANNA, 2001, P. 25).
Na visão dos autores, planejar requer pesquisar sempre; ser criativo na elaboração da
aula; estabelecer prioridades e limites; estar aberto para acolher o aluno e sua realidade; ser
flexível para replanejar sempre que necessário. Levar sempre em conta: as características e
necessidades de aprendizagem dos alunos; os objetivos educacionais da escola e seu projeto
pedagógico; o conteúdo de cada série; os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino;
as condições objetivas de trabalho.
A ação de planejar, portanto não se reduz ao simples preenchimento de formulário para
controle pedagógico; deve ser uma atividade consciente de previsão das ações docentes,
fundamentadas em opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as
situações didáticas concretas (ou seja, problemática social, econômica, política e cultural que
envolve a comunidade escolar que interagem no processo de ensino).
Na parte final da entrevista perguntou-se, se o planejamento contribui de forma
satisfatória na realização da aula. As repostas das entrevistadas foram iguais, ao afirmarem de
forma positiva a contribuição do mesmo para o andamento das aulas.
“Sim, quando você planeja as aulas você se sente mais segura a seguir
a sequência correta a seguir” [E6].
“Com certeza, pois é através do planejamento que desenvolvo minhas
aulas” [E9].
“Sim, pois o mesmo é feito de acordo com as necessidades dos alunos”
[E10].
Em concordância a essa ideia, Turra (1995, p.20) relata que: “O planejamento tende a
prevenir as vacilações do professor, oferecendo maior segurança na consecução dos objetivos
previstos, bem como na qualidade e quantidade do ensino que esta sendo orientado pelo
mestre e pela escola”. O planejamento é uma ferramenta de fundamental importância na
organização profissional, pois o profissional tem necessidades de conhecer e compreender a
realidade para que consiga realizar intervenções com qualidade.
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OBSERVAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DO PROFESSOR
Como já relatado anteriormente, a observação foi de forma participante. Segundo
Marconi e Lakatos (2006) essa tem como característica a interação entre pesquisadores e
participantes das situações investigadas. O pesquisador se incorpora ao grupo, participa das
atividades, confunde-se com ele. A observação foi efetivada nas turmas das professoras
durante o primeiro semestre do ano de 2011, com o objetivo de analisar a prática docente no
que diz respeito ao planejamento. Entretanto a presente pesquisa se limitará em analisar as
salas observadas das entrevistadas E1, E2, E3 e E4, por descreverem aspectos relevantes para a
discussão com os autores já citados no decorrer do trabalho.
Com relação ao que se observou na sala da entrevistada E1 os planejamentos são feitos
semanalmente com a supervisora do projeto Abre-te Sésamo, segundo o plano de curso
realizado pela Secretaria de Educação do município e também com a supervisora da escola no
horário de educação física, no entanto, esse planejamento só é efetivado apenas para
cumprimento das normas da instituição, uma vez, que a professora segue somente as propostas
da supervisora do projeto. Isto se justifica devido o projeto trabalhar diretamente com as
dificuldades de aprendizagem dos alunos segundo a professora.
Na sala da professora E2 os planejamentos são feitos semanalmente junto com a
supervisora da escola no horário de educação física. Porém durante a observação não
presenciamos, pois o professor de educação física não estava indo a escola para dar aula, assim
não houve planejamento em nenhum momento. O mesmo ocorre na sala da entrevistada E3, os
planejamentos são feitos semanalmente, no horário da biblioteca. Entretanto observou-se que a
professora não elabora planos de aulas para atuar em sala de aula, as atividades são feitas
aleatoriamente. Já na sala da entrevistada E4 as aulas são preparadas com antecedência,
atendendo às necessidades de aprendizagem dos alunos. Durante o período de estágio foram
ministradas aulas de língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes e
Ensino Religioso. A professora segue irredutivelmente o conteúdo programado no
planejamento coletivo da escola. Naturalmente, poucos conteúdos são finalizados em virtude
do pouco tempo que são destinados.
Diante do exposto, nota-se que as entrevistadas possuem suporte pedagógico para a
realização dos planejamentos, contudo esses não apresentam resultados satisfatórios, tanto
para o professor quanto para o aluno no qual o ensino é destinado. Os planejamentos
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acontecem nos horários da disciplina de Educação Física ou no momento da Biblioteca, mas
quando as professoras dessas respectivas matérias faltam consequentemente não há suporte
pedagógico. Outro aspecto observado com relação ao planejamento foi que o mesmo acontece
individualmente com a supervisora, no entanto, a professora E3 não elabora planos de aulas
para atuar em sala de aula, as atividades são feitas aleatoriamente.
Para Vasconcelos (2009) o planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a
ser ministrado em cada disciplina. Ele vai muito além, sendo inserido dentro do plano global
da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos a serem alcançados. Nas
palavras do autor, fala-se muito, no interior da escola, do planejamento como processo, porém
é clara a percepção dos professores de que este “processo” acaba não acontecendo. Alguns
educadores já ganham clareza que o plano de aula não vai funcionar magicamente, e
denunciam a existência de um planejamento de qualidade que realmente norteie a prática
pedagógica.
Segundo Libâneo (2004, p. 222) o planejamento tem grande importância por tratar-se
de: “Um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a
atividade escolar e a problemática do contexto social”.
Sob essa linha de raciocínio que Libâneo adota ao definir a importância do
planejamento, fica evidente a preocupação em efetivar de fato planos de aulas que contribuem
para o desenvolvimento e aprimoramento das capacidades do aluno. Uma vez que, tal prática
não deve ser realizada apenas no inicio do ano, ou em horários “vagos”. Se entendermos que a
função do planejamento é organizar a ação docente veremos que a ideia de se construir o
mesmo somente no inicio do ano esconde uma visão do planejamento como algo pontual e que
deve se realizado no decorrer do ano letivo, pois tal prática está estreitamente ligada à
realidade discente.
O planejamento serve para ajudar a desenvolver o processo de ensino e aprendizagem,
facilitando, tanto para os professores, quanto para os alunos o seu desenvolvimento. Embora o
processo de ensino e aprendizagem envolva diretamente esses dois atores, vale ressaltar, que é
de responsabilidade do professor essa prévia elaboração do plano de aula, pois é ele quem
conhece as reais aspirações de cada turma.
CONCLUSÃO
Com a pesquisa, pôde-se observar que a realização do planejamento é imprescindível
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para o professor, sendo esse de suma importância para uma prática eficaz, o planejamento
possibilita aos docentes traçarem objetivos e metas para serem atingidas ao final de cada aula.
Ao longo das discussões percebemos que o planejar é uma ação indispensável à vida
pessoal e também a profissional, seja da área da educação ou das demais áreas. Contudo
queremos registrar fatores que apontam a importância do professor fazer uso do planejamento
na prática de suas atividades profissionais. Todo o docente que assim faz, torna sua aula mais
dinâmica, atraente e os objetivos traçados têm mais chance de serem alcançados. Além disso,
consegue tornar a sala de aula um verdadeiro local de pesquisa e de aprendizagem mútua (de
professor para aluno e de aluno para o professor). Na construção do planejamento o professor
tem como checar mais precisamente as características de sua turma bem como suas
dificuldades, para posteriormente saber como passar os conteúdos disciplinares com maior
êxito tanto para si como para o alunado.
REFERÊNCIAS
BOGDAN, R. e BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria
e aos métodos. Porto. Portugal, 1994.
FUSARI, J. C. (2008). O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e
tentativas de respostas. Disponível em: < http://www.crmariocovas.sp.gov>. Acesso em 19 de
julho 2012.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. 3. reimpr. São Paulo: Atlas, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 21º. São Paulo: Cortez, 2004.
MENEGOLLA e SANT’ANA, Maximiliano e Ilza Martins. Porque Planejar? Como
Planejar? Currículo e Área-Aula. 11º ed. Editora Vozes. Petrópolis. 2001.
TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC
Luzzatto, 1995.
VASCONCELLOS, Celso dos S: Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto
Político-Pedagógico. Ladermos Libertad-1. 7º Ed. São Paulo, 2009.
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