Äfe. ` *`lfi ` `V fwr
Transcrição
Äfe. ` *`lfi ` `V fwr
Äfe. '■*‘lfi ' 'V fw r® «' ß i ..m . fl .l', -., - U. /,•. .' •»>■•••‘ ■' -I—"T^- ■• Sffi KC. - . . ^ ^ ^ ^ '^f _____ _________________________ __________________ - ^ y u iK U tt-C ^ ^ • ‘ , -h a l^ à ’ ?S2$'5«J y ./ íí" ■- . ^ á c k ^ c r iM f^ ^ a :» > h .í'L % ^c % ' « • « .1 • tí V - 4 -• «* -» -V , - \ ■<; ♦ « vj'*. . ’ -s. - s* b .; *" A . > -4 •N>> SER M A M NA C A N O N I Z A C , AM, D O GLORIOZO S FRANCISCO DE Bo RIA. Q a e p r e g o u n o p r im c ir o d ia d o lc u Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn o R e a l C o lleg io da C o m panhia de l E S V S da V n iverfidadcde C o im b r a , G  S T V O S J N I O S, Conego da [agrada Congregacao de S . loao Evan^ geliflay è L en te de Theologia no Collegio da mejma Ordem. OFFERECIDO A O R E L I G I O S I S S I M O , E R E V E R E N D I S S I M O P. M. P E D R O D ^ A N N V N C I A C , AM Conego dafagradaCongregí^caó de S. I o a m E v a n g e l i s t a , & G eral que dcllafoy, & ao prezente Definidor m ayor, & c. EM GOIMBRA, Com todas as licencAS nccelf.iritS', N a Officina de Thome c a r v a l h o ImprcíTor da'Vnivetfid íd c , A n n o 1 6 7 2 . Acujl'3-de lo.io Antur¿-es m ercader ác ih r o s . n .7 ..0 1 T * I •• .^ 'I- • ) Ï* "i- > v^.* . X-. O F F E R E C ID O A O R E L I G I O S I S S I M O , E R E V E R E N D I S S I M O R M. P E D R O D’ A N N V N C I A C , A M Conego da fagrada C ongrcgaf aó de S, I o a m E v a n g e l i s t a , & Cerai que della foy, & ao prezente Definidor m ay o r, & c. O y com e fie Ser>nao hufcar em F^.^. 5^ " yendifsima fe r a asfaltáis q nelle nao chegou aminhainJufictenciaarecQnhecer, em-> paroj per a, o limitado do que ojfere^oy per* dam-y conheco que ambas efias cmfas que ¡vertendo^hel de chegardeV . (P.(Z^W2ìZ. a configuiryporqaprimeirayaViY^ inde muitay a ^ lig ta o grande yè? a fcìenciafem igual^em q y . (P. fe^ajìnala tanto^ & desque Deos Uheraltjsi^ ma mente odotoUy moprometem: ^ afegundayOilluUre do fangucy & agenerojtdadedo animo q anature^a, (e dijpenjeira ayara, asàs de bem liberai a V J Í , colzcedeUy mo afegurao^ Coma tenha pois por certo alcaticar ¿0 feu patrocinio difculpas asfaltas^ d agrm de^ ade/eu animo perdam da om ertà, nao he erm e o que intento* Aceìtema V. !P. pdrque quem eUa limitando ojferece he certo que fe chegàra a mais^ mais fora o que a feu f e r v i p rendera;gurirde Deosa V .^.^verendtfsitH a do Collegio de 5 . loao-E van gelica da f^niyerftdade de Coimbra. Subdico de V . P. ReverendiUìma. o D . Gafpar dos Anjos JO G J J<ÌiVOS JNIOS emoSermaoquepregou m FeiLi ¿Je S. Fraucijco d e ^Gvja ^ D e d ic a eFtas d e fim a ij . 0 LICEN CÌJW S E S J S T U M 3 E M/lTTOS E Son^a, ■i Nefte SermaO; com empenho ' moftrais^ etn tanta agudeza, qneprofeflando pobreza fois ienhor de hum grande engenho: ja delle alcanzar venhoj (cò m o d a voflacloquéhcia) ' ' < fer hum Sermao de fciencia, ' efleq u eK o je p reg afieS ;, & em fer de Du<jüe mofìraftes^^ qtìe pregáis pór excellehcia* D equat me aiTomfero m zis rtaó fci por certo affirmar, •■^ fe de ver ao Sòl parar, ÍC de ver/ que affi pregáis.^ nos tres diícúrfos moflrais, p or bom efiillo, &Wffiih he, fe o Sòl vos oovira, que, ' . todo fufpenfo ficaFa, & p orou virvos parara, mais qnea voz delofué. Pag. I. S tetk ¡taque Sol y & nonfesilna'Dit occumhae ff)n.tk unms dici lojue,. Cap. lo . n. 1 5 . V E naofaltalíciTí da li :?os rciplandorcs, pcranaóclicg arcn i.aí, trcvas c ó m o o b íc iu o deluai. Icm bras à ( nccbvir defcitos grandeSj nao íoi-a por iíTo, pa ra qiicm o s tiv fflc , m u ito a v a ra a for* ttjna; mas que fakalTco S o l co m ícus rayos, para que havcndo dcncas nuvens occultaíTcm cxcellcricia?, vir tudes grandes, chcgaria eniaó a fer pera o que as poÜuiííc, m u to c r u .l a dvígraca, porque nao havcndo fom bras pera cncobcir faltas,, era ló deixar cfiTas faltas c o m o que cm fy civihaó , mas nao havcndo luzes pera avtiltarem honras, a lc o id c tira c a cíTas honras a grandeza que pcíTuiháo, era dcixarás virtudes c o m dcminui^oés r o q u e lo g ra v a ó , & n u n c a fo y m utocLU i'lo a f l r o q n o a a u g m é i o u jm a s fem pre foy tcrrivcl o planeta que dcm iniúo. L o n g e de poder fcnrir cüa difgraqa, fe vio aquclle mais que vallcroío C apitam l o f u e , pois tao benevolo. E asàs de bem obediente, ic ouv e pera c o m elle dcÌTasliizc^ o m ayor m on arch a, que pera av u lta rc m , o n f e r e m a t o d o o m u n d o m anifcftas'de taó grande Gapirsra as valcniias, trajandofe c o m a lufìroza gala de icus rcfplandorcs , d c tal m aneira brilhou c c m ru aslu z cs,q u c u s o c o n tc c ie de afí i ü i r l h e d c r a j 'o s t o d o l u z i d o í ó pello breve de h o ra s , fufpcndendo í c ü c n r í b , flctit Sol, dilatou ftiasluzcs ao largo cfp aco de hum grande d i a , h t vcnjcjl'wii'i it occum- bere bere fpAtiouniiis dki^ ficando pellos mutos rayos que de fy deipcdia o S ó i , 5c pello muco exceO’o de maravilhas que leliièobrava taò grande aquclle d ia,que raó grande diaco«« m o aquelle naó ie chegou mais a ver, non fu it fo s ie a ta.m h'figadies. Scmellìante a cfte beneficio, que o Sol a loiuè fez, vejo - cu hojeexccutadooutro fingiìlarfavor, porqucie o S ò l n a quelle tempo fupendendo dcfeu curfo aligeìrcza, aiTiftio, naò por horas, mas por dias, com fuas luzes pera manifcftardelofuèashonrra^, & pera naó ficarem com dem inuitjOés fuas glorias, ò Sol ne ínterci(Ut occafus t m s n op tram ytCforUm^ Hn-, n i movearis^ corno àiz hum m oderno pedirá J o fu è a o m e fm o Sòl, ho)e c h e g o e u a v e r , nao m e nos que ao m e fm o divino Sòl, porto entre as brancas nuvensdaqucllas SacramentaesEipecìas, aonde maisluzido de rayos logra de Sòl os reiplandoces, S ol e B Eucharifiia Fr. nonfecus ¿ic ^ n c fo le totusorhis f e r i r e i . C o m o deEuct% Author.grave, que aiTifte todo de iuzes brilhante, ino-^chJo^ naó pello breve cipa^o de poucas horas, mas pelio dilatado ty.n.j. tempo de mutos dias, perafazer com OS rayos que difpende, a todos manifeftas, fenao iàd e lo fu è , asditas^ pello m e nos de quem da Companhia de lefu he, as glorias, fcnao de hum capitam dòsICraelitas, oesfor^o, dehum Vifertei de Catalluna, a valentia, fenao de bum grande d e lfr a e l, as honras, de hum Duque de Guandi^,as excdlencias, fenaó de hum q de Deos foy b em m im o zo , de hum que foy do m efm oD eosm u ifav orecid o , ienao'final mente de h u m q foy claroefpelho de virtudes,de hum 'quefoy ferm ozosòl d.‘ perfeico6% de hum Francifco de Boria digo, aqiiem fé osaplaufos d efled iaic dedicao, osrayosda quelle Sòl Sa cramentado pera fer a fefta mais folemne Ihe naó falraó, fìc.ìndo naó menos que aquclle dia cm que Jofuè delle Sòl material ie viofavorecìdo, efte dia com tanto cxceÌÌo gran de que S .F ran cìfcode ^orja. 3 d e ,q iie rc m e lh a n rc a d le ícn á o p o d e Ía v e r o u tr o d ia , m?í f u i t a n t e a , ¿ ‘ p o fte A t a m l o n g a d ie s .. _^ , Porque vi cnfini taó fcmclhante o foceíTo de Francílc o ,h o je a o c a z o d e lo íi> é , porifib me refolvi; <Jocap. 10 . do íeulivro cortar as paiavras que tornei por tem a, em as quais fe íe vé, que o íol entao parou pera aípflir com fuas l u z e s a s bourrasque Dees come^ava a loíué fazer, W z > lo fu e cap. i n c i p i a m e x d t a r e t e c o r í í m o m n i P o p u l o / f r a e l ^ cxtcndendo- 3* 7• as ao dilatado de mutas horas, por náo ficarem deminutas taó grandes ditas, n o n f ì j l i n a y ì t o c c u m h e r e f p a t i o m d u s d ie i\ agora táobem íeacha quequerendo nao'm enos que hum C e o , que effe concidero he a fagrada Com panhia de lesus, dar principio a cekbrac de hum grande Filho feu , as glo* rías, que aquelle Sòl Sacramentado pera os aplauzos de tanta dita comunica muitos rayos,pois íuípendendooligeírodeícucuríOiaíTiftenáoem o te r m o d e hum so d ía, mas n o dilatado de huma larga oytava, fica ndo qualquer deftes dias c o m os rayos da quelle Sòl, & com as luzes deña eftrel la tao grande, que cada hnm delles, pera o C e o c h e g a a fec o mais feñivo, pera os Anjos o mais íolemne,Óc pera o m üd o o d c mayor a p la u z o , comodiíTc ja d e itm e lh a n te día PedroD am iao, hiíceB illaáiesqu íí. cü loru o ffcim sfu b lim to- ri gaudio comuUyit^ annua mundo Angelis contimi» C o m o veja pois a efte divino Sòl com tanta pompa de luzes fazer afsiftencias tao dilatadas, £Ò afim deavultarc m ais de FcanciicoSan£to ( aquem os Illuftres Filhos da fa grada Com panhia de lefus agradecidos, dedicaô, & juila mente, cíles feftivais aplauzos) as virtudes, & cxcellercias grandes, refolvim ep otqalsim m e parece o co n fe n tem d a quelle Sòl os rerplandore?, m ofìrarsò ñeñe Sernnáo dcñe G lo r iz o S an ilo a humildade rara, a cbcdiencia nu rca )á mais viña, & a penitencia nunca mayor exccutada j mas com o á viña de taó luzidos rayos> & entre táo efpaçozo mar de m ata- 4 Sermao nitC(tn3íti:>dcao do Glorlojo uc mai'avillias, nàopcrtgarnó mcus di(cuiio.% m a s f c à v i f ta do S ò l q ie f jv o r c c c u io fo è , náoí'altaraód.i L u a os ref* plandorcs quc Ine aiÌftiraò Heterunt S ol ¿r Luna. C re o ta r o b c a iq u e à vifta daqncUe D iv in o ijò l, m c n ^ ó fa U a r á da mais lu z id a L u a que h cM aria S an Ü :iirim a,^ «/ í;V 4 ,Mí Lù«íí, a gratta de que necellìro. A V E M A R IA . c O m o tcnha dito qac aquello D ivin oSòl, Cwipende, quando mais luzido oñcntaí'eus reiplandores, o li gueu-Q de leu cur^o, n io pelle breve de h o r j s , ma'? pello largoeipa^o dedias tóatiitide avultàrecn mais de Francifco asexcsUencias, & virtudes grandes , & dcftas que TaÓlem numero, pera a fumpto dctlc Sermaó particulavizarfé) ' sò tccs, porque pera mais reconhei^o minha in fcfficiencia'; corno de todas a humildade fcja aprimcira ^ o^ principal fundam entono i c m t à c nfdgn^s effe vis^ a m i n i m o 3 profiìnda & riiaravjlnoza de Franciico ' a que darà tambenn ^^risicipioa itìeus diicurfo'^jmas a queni nào adiuirarà prodigio caó grande, Se a quem nao íuípenderá os Tentados o ver hüaMagí^l^ade tao dilatada, fogeita a búa humildadctaó profondai O Sol em tettìpo de lofuè v.'DiUiiii diffehum Auchor grave que íuípendéra íe-us rayos pOrficeUd.in carem fuas luzcscoD ioa íombradas p o rlcv c re m etìtaÒaliudttuc^p- gi_i^g prodigios cxécutados fo lip fejiu p e fk c íu s á d d u c is á u ^•^■^*5* dacíAm B etit díibiííS:^ Aqú'cUe Divino Sòl imagino eu qùè' iufpcnde Carrtbeui agora o curio a feus reíplandorcs qtíafi c o m a fombros d cfevercni boj:; inaravjiliasrao nota\^cÍs. N a o he prodigio vcrfc buma magoftade ío gátn a piqucna crphccadchum (erhumildc ? N á o h e c o n 'io inciivel o ver bumn í^r,Tnd.;zi rednzidaa h u aia humiidadc profunda ? fimKi£'! ■ ' ; ’ ' E á d ic c r a o os difc4pulos de Gh^írto ©U'VÍnd-0 'cliz?r-fl0 ^ . ^ S^:nbat ^ S .F ran cifcode ^orjít. Scnhorqiiehavia de fazer aquella maraviiha dedcixar fi:u corpo debaixo daqucllasdivinascfpecias facramcntado , q alem de Ihcs parecer impoilì vel íemelháte o b ra , que a ciar lile c r e d i t o Tenaó atreviaò àu ru t-eflhie fcrma^é^quis potej^ V^umaudire? E b e m ! nao obra Chrifto á vifta dos difci, polos maravilhas tarasi nao tcm os diícipolos de ftu, Di vino poder largas noticias^. E nao Ihc conila que fendo fiih o u n ico d oE tern oP ay que Ihcha de íer femelhante n a executar prodigios grandes ? Sim! Pois c o m o agora Ihcs parece efta que determina obrar taq dt iicultoza a feu podvr D iv in o q à creía' íenao perfu^dem durus e it h ic firm o;x ^ c-' imh.S. ni Dirci? Nao havia Chriílo nefta maraviiha que quería fazet 6o* reduzir fuá grandeza ao curto de huma limitada Eí'phcra? fuá Mageftadc a húa humildadc profunda? Sinn! Pois havia de fjz c r que fuá foberania ficaffea mefma coufa coni a hum ildadedohornem , &eíTa humiidad^“ , d m e l i t í o c b m o feu fer Divino ( i» w e maT^etc^ego in ilio ) B cín f Pdis haíc tdmn.^y d ec h e g a ra ver nefta obra íua grandefa reduzida a humiU dadetaÓ profunda? Porifíoaos diícipolos , alem de lhep arccer deficqlroz3,;paíra fem<.'lh'antcobrái afer-encrivelí-^«^ rus e jih ic fermoy cTc. Porqu e, f e o verfe a lemita(;aó de hum piquerso í^gcita aos abatimcritos de. bua humildad?, nao feia efpanro, chegarfecom tudo a verhúa mageftadef reduzida á curta E'fphera de hum fer humilde^ fóy fempré aíForr#bro. w o ': ;Í7 , • • -ir.-vi O u v in d o laco b relatar á lo z e p h o fonhó'em que Cá vio das paveas a d o ra d o , yidi munipH hsryue^fos adorare Genefcaf, m anipídum nteum. D iz o T e x to que lacob pello pouco 37* ”‘7* cazo que delle fí’z,.qiie nem húa fó p^Iavrà f e dictra ; -ou^ vindo p o f e m o m eínioJ^Gob dizl’r a jbzé-ph o íortho rift que fe vio do So!, Lúa, & Eftrellas obcdccíido yidi Selein, StrelU s adorare me. D iz o T e x to que adm itandoffe Ia!c9bi.a:eprchciadcriii:3fpé:oálozeph,: imrt_p4»vit R ’ <um ■-J 6 SeymaÓ na Camni^afaodo Glortofo eum Paterfuus, E pois? Porque dcfte íonho fe admira la* cob , & doprim ciro fonho ícnaó efpanta.^ Se íe chcgou Jozeph averna quelle adorado, nao fe v iotam b cm nefle cbcdccldo? Sim? C o m o logo admiraqocs do fcgundo, & do primeiro íonho tam p oncocazoV Dirci. N a o fao as pa vean, das que noprim eiro íonho lozeph fc vio íó adorado, pello abatido nafcimenio, que tem da terra em fy piqueaas, fioi fa6> K á o íaó o Sol^ Lúa, & Eílrcllas, que forao as dequ e n o ícgundo fonho fe^ vio ob edecido, por nalcidos no levantado dcfles C c o s , por fyilluñrest Sao. Pois íao as paveas piqucnas? Taó effcs aftros illuftres 5 iporiífo.lacofe Vendoaqucliaíhumildes íenáo efpanta, inas v e n d o cftas c o m abatimentos logo fe aflbmbra,cm quanto Iaecb^vefo paveas, que faó piqucnas, que humildes adoráo, nao fe admira j mas cm lacob vendo Planetas que faó illuflrcs, llri.n. 10. íi^csb^stidos ít humilháo, logo fe cfpsífíU . . . P aferfuu S i p orqu efeov erfc alimitaqao de hum peque ñ o logcita aos abatimentos de hüa humildade, nao je ja e fp an to jch e g arfe co m tu d o av erh ü a grandeza reduzidaà curta Eíphera de hum fer; humilde.» foy fempte aflbm-í bro. ' ^ i Efte prodigiopoiSjeftcaíTmbrofe v io , & nao fe m admira^oetis nogloriozo Franciícode Borja*. pois fendo.illu^re no fánguerpor;.fer bifnctodos R cia Catholicosí? & grande, pellos titullos que tinha, c o m o o de fer Duque de Guandia* Marques dé L o n i bai, & Viíércc^:4'e Gataíunha, baixóu.d<;ftá magtftadc que lograva a-iisrofanda humildad f doftírrelcgiozoúque apetjcia, fazenjiotao pouco cazo das.c-x<;t lk'neias & riquezas murtas que poífuiá, que a todas idru de máo pello humilde cftadd que c fco lh e o j A viña poi^ de maravühaitaó notavcl, dcixe ja Pedro deixe, de famth-cao. gala de largar humaS pobres redes que poiTuia, m e »os 19. ».s7. nim m m H SM m nU . .Naéfa'íajaPaHlooñenta^aGítlopQuqo ' cazo 7 cazo que fez do valimenco que pera hum grande de Icrufaleni ù a h z , p€tiU ab eo epiJioUs a d Vamafetim. E naÓfc ia d e iàaM ag d ale n ad ed e fp ird içaro douradode k o s ca- ”*"* bello?, quando aos rayos do Cól eraò a m clhor enveia, ct£pìt rigare çedes^ é * cafUlis tergeb/tt^ porque jà hà hum FraneilGode Boria , que renuncia as migcftades muiias que^’^* logra, licixaovalim enEograndeque pera Goai o E aìp 'tadorC arlos Quinto te m , & dcfpeza dos poucos Abris que contât as ñores m u ltas, & parem poriño p o is , à viña jà dedeaíTombro, daquelle Sol Sacramentado os luzidos ra<* yos: porque fe chcgandofe aver tnaravilhas cx^ culadas, detcve já o Sòl as luzesás vozesdc lofué, fie ú t itacene Sal^ bem fera que á vifta de tw to s prodigios fcitos íe cmbai'guc co m edes aíTombros de Francifco Sanólo aqucllcs Divi« nos rayos. Fo y taó grande de Francifco Sandio a humifdade, de ta lo d e fp re zo q u e do mundo fe z , que levando em Cierta occaziao o S a n á o Padre debaíxo da íua m efm a capa hua ^ p u carin h aco n iafu arezad pera alimentar húa pobre en* ferm a, <Sc vendo que vinhaNum grande acompanhamento d e gente, p ergu n to u aocom p an h eirooqu e era, & refpondendolhc que o Duque feu fillio que c o m mutos fenhc*^ res fahia entaó de Palacio, tom ou o Sanato Padre! oh humildaderara I O deíprezador verdadeiramente do mun do? A p u carinh aquedebsixoda capa tinha, ¿c pondoa íobre fuá cabcça, defta forte a foy levando pella rúa díantc de todo o povo, mas que corea he cfla, que fon d es D ivi n o SanÚo em voíTa cabcça! Mas coroaia c o t i ella que pa ra vos he de fino o u r o , Corona, in csífite e íl puraintentié in mente, C o m o d is Auguftinhoj porque fe vo'? fáltarao n o reculo, & cm quanto grande, as Diademas, nao he jufto vos faltem cm quanto humilde, as coroas, fe em quanto grande fo lograftcs excelencias, agora quando pcquerio vos B z vedes 5 . F r a r tc ifc e d e ^ o r ja . * 8 S e rm a o naCanojú^ái^ao d o G lorlojo vedes )a co ro a d o ; ScaiTini havia dcTer, porqüc sò-ctitrc os abatimcntos de huma humildade tao grande, fc vcm ciìas Coroasfdizm enteapoiTuir. SuportoChrifto Senhor noffo naccfc do mundo Monarcha grand.% n a o ie chcgou com ludo a Princepccoroado, lL*naò depois q fru ErcrPfàlm. 8, p^^y o publicou humilde w inm fti eum glorU corom fii. Sòàquelk* D iv in ia m o Sacramento fe cham a com ■pendio das obras de Chrifto , & Coroa de todas fuas maravilhas Tnemortam fe c it mirahilium fu oru m . E pois ic a s maisobra^i que Chriflo fe z , foraó todas maravilhas grandes de f e u poder Divino, co m o sò cfta h ad e lograr o fer de todas as que exccutou Coroa? D irei. N a o íe abatcu Chrirtoquando havia de inftituir maraviiha rao fob.^rana a huma humildade profiindiflima? Sim abateo. P o is poftrada íe vio entaó íua magcftade aos pees de huns pobres pcccadores cep'tt layare pedes ti(cipulorum . Pois achañe C h r i f t o iO na inrtitui<^aó defte íoberanoSacramento entre os abatimcntos de huma humildade taó grande? PoriOb SÒ cfte dos mais ha de íer co m p e n d io , & de todas as maravilhaS que fez C oroá . rr.emoriamfectt wi~ rabtlium fuoru m . Porque cftas, ¡uflamente íe deVem 3 qucm :só íe fabe humiid^mcnte abaier. Se faó pois di vidas as^Córoas a qm-m homilde le abate, ponde Di vino S a n a o cíTa na voíía o b c ^ a , . que nao he jurto vcíxdovos.vós rao humilde que fique fem fer coroada; & póíio no dcgtaó de abatida, fe íobÍres pel'os degraós da grandc-zá, & mais Jédoaqiu lle aefcada por onde pera efías *r ageñádes fe íobe, com o difTc Augoftinho. delcSÍ-at felátiíiiio ^fe d hi4^rhí¡isgr.adus ejíj qjiidten dis pedcm ultra, t s f CAdere ris, ^^n afcendere aggrada im ipe é ' áfccndiífi. Foytal enfiít} odesprczoque ftz Franciíco do m un4 o^ q « e d e nada delle fazia c o n t a , vevia Francifco pera C O B 3 , o c o m o que ja foíTcpcra elle m orto, podcndo. porifTo diz'CCamo outi-o P au lo y h o e g p , ¿ rn o n v iv o . P o is co m o cm o m cim o Paulo sò C h r iñ o nelle vW\‘\ yhiterrg o in m e cbrijìa s. T iiu m p h o u de .tal forte das pcncocns que trásconfigo o íangue, & carnc^qH’^nctn daqucilc,nem d c í h parecia ja ter nada, cíquecendolc tanto do ,aftt£lo na turai que-íeicjn pera os patentes,, que vindo o Ccndcí^a- .ble de Elpanhaa darlh cop czam c da m orted e Soror D o fotliea füaquerida filba, & vendo ao San£to Padre tanto sé pena, & ít m cuidado de perda taó pera fcntida, Ibe difle, he|)ofiKelSî!nhor,qnenaôicntisa falta de tal.filha, & cm tal idadc? Aoqner.eípondc'oo San¿ío Padre Sciih or,o día que me chamon Déos a feu fervido, & mepedio Ihedcfle o c o ra ç a m , Ihodczek) entregac taó inteirameníc qiK nao x]ueroqiie crcatura algCia tcnha nelle parte., Mas o h corax a ó í todo pera o m undo dura pedra, & todo pera Déos hum a branda Cera? Se F ran ciíco co ir as mais obras de.hur miídade atrahio de Déos os afícúo^coro cfta com tudo^m <^iic moíira neai de carne, ncm de fangue tem ada, roubou amoroíainente defl'e Deós ocoraçam porque eftava lím acl, í t vjvcn^o.entre os limites de carne & fangue taó Inícnfível & immovtrl pera íeiis aíFc íto s , q në ainda a queixaríe cher gou do dcfemparo cm qcftava; porifío, fupoftoqo'^ fuípir o s c ó q Agar Uñimozamentefcria'os Ceos náo foíTcm de D.^o«! ouvidos, cbcgaráo com tudo de tai forte de Ifmacl âs mudas vozesa penetrar, Ó C atrah irdeflem erm oD eosocoTaçaô,qlogo,com ocôdoendofle oSe_nhor.dc Tua pena.,lh£ acodio favoravvl a (uas laflimas tx á u d iv it AuttmUom'ìnm Gmef.zi, i , •h ' v •, n. i j . 'D iffco D ivînoEfpbzoà/ua mais que querida Epóza cm hÛ3 occafi.ió,q de íeu peito Ihe tinha trefpafladoocoracçao, C01 Ì hij.3 atnoroza fettaqcorp hfi de Zeus cabellos-lhc íirara vtílnerafli cor meum in »no cñneAm. E b c m / náp Cantic.cap .bavia tua £ íp o z a outras pc£fi.jço.sns-m3 is 'agradareis qiic pudcflcm io S e m a o n a Cmoni^afaodo Gloriofo pudeffem atrahic do Eipozo mais o coraçaô , do qu<? o bello de feu cabello? Sim parece que havij, pois feus olhos 5por fcrcm c o m o os de huma branca pon.ba rcipUnihd.n. I . decentes^ parcciaófe com os d o m c i m o s ò l, 'oculli tuteo» lumharum. E feus b c iç o s ,c o m o encim ado de huma fira, ibiâ. n. 3. tinhaôTuàs ÇçmG\)Mi'c\<^ÿîyUbUtuaficut v iiis coccm a. Epois c o m ò logo so o feu Cabello foytaó tirana fcta que so foy o q u e ro b o u d o E fpozoocoraçao> D i r e i , tiào he o c a b c l lo o que vìvendo entre carne, & (angue tâo rnienfivel ie nooitra quede carne,& fanguecin qv iv e felh e n aô pega nada> Sim h e ; q u eaflitnom oftra a experiencia. Pois he sò o c a bello taôinfenfivel pera o< affc^os de carn e, & Tangue,que vivendo entre hu m a,& ou tro,n em daquclla, ncm dcfte fc Ihepega nada, poriilo, pofto que haja na Eipoza pcrfeiçoens grandes , *0 leu cabello ha de fer com tudo o que rouba do Efpozo amorozamente o coraçaô 'vulnerajfi cor r»e'¡í in uno cVinetuQy que moftrar o q u e éntreos affcüos decarn c i 5c (angue viPc,naô ter delia carne, ôc (angue nada, de tal forte rende a Deos que deflc Deosamorolannente, roub a o coraçam. O h ! c o m o rendeftes Divino San£to c o m cftamaravilhaqueobraftcs a D c o s os aiFcÎtos! C o m o Ihe roubaftes amorofamentc o eoraçam ; de tal forte Iho atra* hiftes que chegaftcs a ficar, já co m o outro Da^id, S a n â o to do do coraçattt de D e o s , inyeni howinem fecu n àu m cor meum. S c foubeftes cnfim dcfla forte defprezar do mundo as mageflades, fc chegaftes aifi a fazer taô pouca conta dcfle nada da terra, jufto he que aquelle Divino Sòl Sacramenta do fufpendendo de feu curfo a ügeireza affifta luzido todo de rayos, nao fó pello breve de h o r a s , mas pello largo ef^ a ç o d c d ia s , c o m o ia o outro íol a lofué fe«, a voflas glo rias, pera que affi m avultem mais vcflas virtudes í/^- q u e S o l ^ non fe fiin á v it ocumhere fpdtio unius diei, Efta foy em patte de Francifco SanÚ o a humlldade vejam os Vifjamos agora qual a Tua obediencia ioy, mas que chcgue a obedecer, qucm foubc Tempre mandar? E qu ech cg n ea cativac a vonude, qucm de rantas foy ie n h o r, que prodi gio? Pois he taò izenta a magcftade de fc ver obediente, qu£ fc nao pode c o m o imagino aflìrmar que chegou hura grande a obedecer, . Tenboreparado em quefurpendendo o Sol féus ra-yos j^como d iz o n o íT o T c x to ) ás repeíidas vozcs de lofué S oln e moycAris^ d ig a a E íc rip tu ra q u c o só lq n c parou fe» curfo, mas nao affirm eqnc aos imperios de lofu c obede cerá itaque Sol. Sendo c o m o parece, que obedien!© deteve o Sòl leu ligciro pa<;o, pois fe obedieiire para ^c o m o diz que s ó ío ftiv crao cu río 7?í/ íí¿’í)/, Direi.' N á o h e o S o l , por fer Monarcha das luzes de magcíiade grande^ Sina he. B e m j pois chega o S ò l, degrande, a lograros foros, poriíi í b o T ex to SÒ dizque p a r a , i n a s n a ó q u c c h e g a o S ó l aobedecer^ porque hetaó izen taam ageftad e dcfcfogei-< taras pen^ocns de huma obediencia, que fen á o pode affirmarque chegou huc» grande a obedecer moycd», ris^ ftem ^ o l. iVive rao Uvre a mageftadc ¿fes pen^oens rigurozas de obediente, que chegacíe aver efla mage^lade fogeita as íomi^oens d e hum obedecer, he tao extraordi nario, q u e ÍC reputou fempre por maraviiha graade. SÒ ao facroíando myfteirio da Euchariftia dao os Pad r e e o m S . A u^ofiinhoo titulodeS^ctamento grandei & de mayor imilagrc do 'póác'ciyiv'w^o S acram tn tim magnum, E pois porque fó a eílc Diviniífimo Sacramento fc ha de chamar obra grande do poder de D eos, fendo todas as mais do feu poder hiáa maraviiha? D irei. N a o fe fogeita aqui SÒ neflc S:i€ramento D ivino a mageflade íÍc Chriíío as fumicocns humildes da obediencia? Sim fogeita. Pois obrigado o conhecem oSa facramentar f m Divino C o rp o de baixo daquellas Eípecias, todas as v ^ c s o Sacerdote haveado í2 Sermao na Cmoni^afao do Gloriofo havcndo materia c ap az, pronuncia com tençaoa qudlas facrofanúas palavra?, H jc e ß carpas mtum . B e m í Pois chcgafe sò ncfte íacramento Divino a v e r a m agcíladcdc Chrifto abatida as fugcicocns de huma obediencia, poriQb a eñe facramento sò feda o titulo de grande, & de oiaravilham ayor d e to d o o p o d e r D iv in o , Sacm m enrnm mag-, nnm. Porqnc he tao extraordinario o verfe húa grandeza logeitaas iuoïiçoens do obedecer, que íc rcputou k m p r c ftímeihantc obra por maravilha grande. Mas que muto fejá táo gtandesj (emaior couía vem a 1er o íogeitar ahúa obe diencia, do que padecer ainda a mefma morte. Rezaô,.poë que o facrificar a obediencia, he fazcr offerta do incendimitoàs peuas, pois ie iogcitaà vontade que fe vècaptiva j & por avida em a» màos da morte, he fazer entrega lo do cor po aos,tormentosj &/eos que maltratado corpo ÍC podcrei admittir, ósquem oicftatn porem o cntendimcnto naó lao pera fofter, Chegandoos judeos acompanhados da quelle mais que ingrato difcipolo a Chrifto pera o prendere, diz o T e x t. que queixanÄ)ire o Scnhor de ludas ( que eñe era o prevetXfff.f. 22. í q ) oftulo'filium hominis tTAdií • que pouco fe eícandelizou dos jodeos, q cm fuas máos fez da íua innoecncia cnIMW w ígo/«/». E f o i s íefequ eixa de ludas, /s » porque fe nao agrav-a taóbem dos judeosí* Se ludas o entregá, nao oprcndeosalgözes? E fe ludas Ihe toca comYeus beií;os aleivoíamentea’fáce,nao oífendem facriligamenté ÒS jüdcos com as máos feu corpo? Sim. Pois porque m o ftrandoTè de ludas í ó fentido hofiulo filtu m hortfinis tradts> dös judeos-Tcnáo d i j5ór'agravado! Dirci. Por^ fe os judeóvpcéndcndoo,ihe grageaváo tormentos fó con tra o corpo, judas entregandoocontra o enccnd im m to Ihc mth.cap. folî^ifàva penas,»porque quando c h e g o u a darlhe o ofculo, 26. ». 4,9 . fib alqû ecrad ^ trciçaôqu e ■r fcr; N.'i fuero f u e r o ip fe e fi teneteeutn^ quìs pcrfuadic aoScn !ior,q 3c¡u ; : - le o ícu ío q u e Ihe dava, era final do miiroque Ihc quería , q poriCTocom affcduofas palavrasadaTlboiccht-goUiivcii/ihi^ & offendclTe tivanamete hü entendìnjéto pcrfcito,quan d o i'e quer pccfuadic acrer hüa c o u fa contra a vcrdadc do q he? Bem. Pois detremina Judas de Chriilo offender o cntendiméto, qucrend© fazerlhe crer hüa couza contra a vcrdadc do que he, poriíToCbrífto so de ludas re_queixa ofvulofilm m hominis tradis. E dos judeos fe nào agravg Ju ifi . . Porque fe os iudcos Ihe faziaÓdanos ao corpo, ludas a feu entendimetochegou a fazer ofendas: E f c a s q m a ltr a t á o a o corpo fe pode admitir, a s q a o cntédimétó moleft^o nao fao pera fofrer. T 6 tanto de terrivcis as penas q a hü enteuUiméto offende, & tao ponco de rigurozas as q ao corpo in a i trataó, q f e a s q m a g o a o a c c o r p o fepodem dezejar,, as qucaoentondiaiento offcndem nao íepodem admittir. Eftando C hriñ oScnh or noíTo entre as agonías da morte tao dczejozo de padecer pellos homens penas A a mayor q u eo m a ltrataV 3,e rao verfe )á acabara vida, p.or fe Ihe dar COI» a falta dellafim as occafioens de poder setirfcs vemos c o m tudo que dandolhe os judeosíel, & vinagre a beber q o nao qois o Senhor goftar m lu it bibere, E bem ! fe Chrifío apetece de;tal forte os tormentos, que chega anciozo a proc\yr3\o'iy'Jítfo^ideJi, fftd oratorm en ta. C o m o explica Aug oftin ho, c o m o agora efte que offerecem os judcos a feu dezejo, nao admitte? Se pretende penas pera fentir, com.o regeita agora tormentos pera padecer ? D ir e i. Porque aquelle que os judéos Ihe offercciao, era hüa cruel pena, c o m que a feU'entendlmento m agoavaó; pois o queríaÓ tao b e m pecfuadir, que aquelle fé l, & vinagre que Ihe davaó , era agoa ( q u e preíumiaó ) dezejava, Scq u e * riaó que ¡ulgafle por doce agoa, o q u e cm íy era amarg o zo fcl. Bem ! P b is e ra c ñ a p e n a íó a q tie re u e n tc n d im e to C magoava. 1 4 * ífrwiíiÓ na CanonÍ^afaoch GlorÍofd inagoava, poriíío aínda que os mais tormentos dezeje cith^ com tudo cftc.fó nao ha deadmittír nciutí hihere^ porque fc osn iaislh e chegavaO'íóa niagoar o corpo, eñe (cu irtendiaicnto chegou a oftciider; & tem tanto de terrivcis as pe■ n a s q u c a h ú entendimentoofFcndem, & táo pouco de rigurozas aque a c o rp o rrial ttatáo, qucíeásTquc m agoác D corpo fe podcm dczejar citio^ as que o i^tcxídimento nio. k ftad nao íepodem adir iítii noluit híbere. Sendo pois tao grande.ccuzahúa c b ' diercia, & fendo 'taorepugnantea p c n ç â o d o obedecer, a^magcñades, nem porifíb deiyou FrancÜco S an flo d cap itccev bem cflavjr-rtudc, & nem de dezcjar com cxceíTo grande verfc nos apertos d>.fta deficuldade, pois largando as lobcrania^ q logra,-'.a, & oexcelente eñado livreq poíTuia,chegou çm. ral m a n a r a a fazer entrega da vontadc, q veio a náo ter a vontade pro pria, porque a tinha toda (ogcita aos prelados que governavaó, fendo poriflTo táo oh. diente, que i ó Oque queriaó 'ííTo era o que obrava , mas q náGtcnha.Franciíco Sanúo. outra acçao livre mai^ do que a q o Prelado permifeî Q ue nâo faça f e n â o o q i e l h e ordena? E de tal forte, que nâo repugne, & ainda levemente a obrar defìculdades grandes q íc lrtemaft>w d aó fazer, que maraviiha? L e m b rám c que foy taô fogeita ,avon tade de C h rifïo a d o :E te rn o P a y ,q u e í ó t m fazerlhc ioAn.-Mp. ^ tinha o S e n h o rto d o o .ie u e m p e n h o 'volu»5. « . 50. 'tatem m eam ^ feâ^ ju s q u im ifsitm e. -V ôs.oh Divino SaritQ fogeitaflcstantoa vontade a c b c d ie n c ia ,q u e p e ra obraras ainda defìculdades_grandes, que vos ,m,andavâo, nao.che' gaftes a ter repugnancia, em as fazer. Mas;q muto fe tanto fc prezou Francifco de o b e d ie n te queainda aos mais humildes irmaôs chegou e m ta lm a n c ira a obedecer, que ïem vontade dclles nenhûaconza obrava,}COiîioiavioJi3quclla oceafiao cm q eftando^occppanj^d¿TgíaQimai$kumildejg^£Ío da cozinha, ,qùe cÔe era, oh; ¿.snar.ayi<- maravilha! oordinario, cmqucfeexcrcitaVí?, rOafc bcr^na Mageftadc, & chcgandolhehù recado da Princtza D .Ioan na, em quc Ihe pedia encarecidamente fotlelogo a Palacio, vindo a d a rlh o o irm aóqu c cftava na portaría, Ihc diO'o oS. Padre o deiTe ao coziohciro pera q ordenafle o q fc havia de fazer porquantoellc cflava à Tua obediencia iogcitoj & mandandoo ocozinheìro'quc voltafll- logo,da m cfm a forte quo iho diile, dcÌTa m cfm a a ex^cutou. O h rara obedicncia! O b creatura mais que humana? Se pellos exercicios fantos que continuamente Divino S an ilo fazicis chegafles a tam levantado graò de perfeiiao que os fandos de mayor nota deixaftcs, a perder de vifta, com a obediencia poré volun taria a q vos fugeitaftespaiTais [oberano Santo de huaiano ià OS lc m ite s,& vindcs quafi apeiiuir deiTe infinito fer partii: a excellenciaSi porq renderf^c hüa grandeza às o b e diencias de bu humilde, he taó grande aC(;ao que paflagrádeza fendo aínda de creatura humana a lograr, pareCe, os previicgios de Divina. Sufpendendo o Sòl obediente, corno diz o nofio T e x to o ligeiro de feu curfo às vozes de lofuè Sol n i ma^eariSyfietitita^Sol^é^ìz^ fagradaEfCriptura, que às depreca^ocns de loiuè, que Deos fora o que obedecerá obediente Vpmw&. vocthom inis. E b e m ! S e o Sòl he o q u e obediente para? Se he o que aos imperios de lofuè obedece H etit S$l. C o m o afiìrma a Eferiptura f. que Deos fora o q a cfias vozes do obediente Domino^. Vciaó. V e rd ad eh e , q u e o ^ ò if o y o q o b e d e c e u , co m o d iz o T e x t Hetit. Mas Como o Sòl fendo monarcha grande fe vio obediente as. hu mildes vozes dc-hiirnhom em , poriíTo a íagrada eferiptura dizque nao foy oSòl,,mas que Deos foy fóo qu eobcdeceo, chegoufe aver o íoberano do Sòl obediente a humildade de hü hom em ? Pois nao diga a Eferiptura que o Sòl q o b e dccco, mas aífirme íó que Dcosforaoobedientcc^'f-s/^cK/í C 2 Í)em ?io ,t 6 Sermao na Canoni^afao do G iom fo "Domino y o d hominist, porque he taó grande acçao o renderíe hila Mageftadc à obediencia dehfi humilde, que parece, ï c n d o ainda crcada que paíTa atcr de divina jurifdiccocs. S e por vcrfe pois huma grandeza (bgeua a ob^’dicnçia de hum humilde , chega effe grande obediente a lograr de D ivin oquaiì OS privilegios, c o m o vos veja oh íob'>' r a n c S a n í t o , ainda a efles mais humildes, fendo de-tan ta grandeza, tam obediente, fenaodizcr ja que fois D i vino porque vos reconheço humano, dirci com tudo, que aquclle Divino Sòl facramentado, corno agradecido, a-tam heroicas obras de obediencia que fiz-. îles,vos aiïifle a m o r o zamcnte com feus rayos, pera que affim avultem mais, c o * m o a s delofuèvoiTas v\m\áQS; f i e t i t ¿ r c . Da penitencia com que Francifco hiortificou (eu cor po direi ultimamente, que connocoftumava o u v in d o á e ai gu m Varaólou vara fantidade dizer, dava credito ao que fe c o n ta v a , f e o t a l f o í T e p e n i t e n t e , í í i í m V , / m ortifc a tu s eU -, que foy taô grande, que de pena Ihe chegaraó aíerviro s g o f t o s , ¿ de alivios os-ibrmentoS; porque c o m o era tanta a vontade que tinha de os padecer, de crueis que cra5,fu av e s Ihepareciaó Seas penas, he certo*, q u e f o í a ó rigurofas ao que Ihe faltoudezejo pera as apetecer, mas mui íu av e s, & doces pera o que teve vontade pera as dezeiar. C ham ando a Igrcja aos Cravos que cruelmente rcí^ garaod e C hriílo as m aós, doce? por m u i íuaves dulces cU vos diz que a lança que Ihe ferio o peito que de rlgurofa paflbu a fercruel, 9fiucrone áiroUnce£\ C ravos nao menos tíranos, que a lança pareceiu oscravos doces, & a lança cruel? S e a lancahe feitadedliro a ç o , o s travos nâo íaó taóbé de duro ferro fabricados? E íe a lan ça Ihe atreveíTou tiranamente o pcito, nao Ihe reígara'O •crueiméte-os cravos as mños? Sim , pois porque diz a Igeja que OS cravos íaó doces dulces c la v o s , & d iz q a lança q lie he cruel tñutto^is àÎYo l^nc€&\ Dirci, quado os cravos ta fg a raô àc Chrifto as maos ainda o Senhor, co m o lograffe alentos de vid.1 tinha d e z c jo s de appctt'Cer to r m e n to s ; & quan d o a la iça Î h e f e r i o o p c i t o , coxtíO C h r i í t o cftiveíTc î a f c m v i d j , nâo avia nelle ja voracade p e r a q u e r e i pen3 65b .n1,pots a ch a lïc c-ni C h ï i f t o aiiida d v z e i o , p o q u e cfta^va' viv-0.p!.u c r a v o s , & n a ô le acha n?lle, porque>eitava) 3 A r o ft o ,v o i !t a j de c o m q pretciida d f a lança. P o r i i i o d e CE.U£Ì<ià'a I g t e j a á iin ç ^ o D O C n c Tnut:î'oneMro lafíce^e^ & cravos dè doces Ik c 'á s ío ú n ú o d u á es clavífs. Em.qii|ta¿m Ci^ïi^o-Uavoni íádeperadczGÍar tormentos achia a lgrciaqcflës.tor.Cnciitos por brandes iaô mui íuaVcs, mas-eni faltando a ChrÉñó4eif* ías penas dezejos logo affirma q pînai> d e ' cpubis, faCía ó a ícrriguirozas, qucas penas í ó o ía ó p á ra o q nao tevc dSzcjos pera as apetecer & ^a.ótnuríüaV íSpet3oq tevc votadepera as amar. Porq ecaó pois ciiï ïr a n t i i c o Santo tsô grandes o> dezejos de le n>oi-tificar, ta ô grande a vóíHade de padecer; cffcs continuosieiuns, c fl'a s afperas dilciplinas & effe duro dos cilicios co q fc fingiav de ctucis qcr'aô iuaves Iheparecìaó. E p oq fo y enfÿfim Etancifco'na pcnitSciab aflombroj nas m orîificaçôensq fâzla hü pVotento,.ithacé, q poriilo o Su m o Pontífice, nao atendendo, parece as muitas maravilhas q fez, que porfanûo fingularniêteo C a n o niza, 5c entre rodos por fantlíTimo ò manjfífla,porque concidero, que íó o q fe tnoflra affi faÔ mortifìcfldo, Í5c o qpc fe fóube fazcr das penas por multas iiüa brfvé rt cnpilaiçaô, q iie c o m propriedade muitapor iàiiÛo’ fe póde (ó p i’fciicar. Sendo rodos^s fetc Sacra nietos q Chrifío Ser.bor rofio inñituíojsáílos,vemos có tudó^ q w a o S a c fa irê io d?q\i< He tron o fe cham a'côm um ëtc o Sâ€to& SífCíán ëto tro, & pois fe todos os mais -fâô s,Stos ‘jrtá.?-£Op'0 <ftí' -d< Ía 5 c a 0 z a ,c o m o só'efte ha de ter de 6.âû;o, & de o noaie/ Diiíéis n í a hecfle facram éfo èò o-cfii q Ghiií^o'íí’ . ï8 SermaomCamni-^iifaodo'Glorìolo le comr<^íílidadcs dt»vida cá{B .rt’:pa*zc.ntacOv‘ní; de morto? Sim he, pois alem de nelle cftar opcracaó de ientidos heefteSacran\cnto de fuas penas húa fingular mc/moria/í’coUtur mem oriapdfsionis ejuS'^ pois chcga Chrifto fó ncftc' iacram ento averíe com repreientaçoensde morto, & he ci te facram entode iuas penas hü c jm p e n d io ;.poritïocftc en tre todos ha lo de lanino & de lanftinTimo ter o n o m e , fi faó OS mais Ìaccamentos fan£ì:os, mas eftc porque he das pe nas de Chrifto compendio, entre todos íó de fanito ha de logratos titulos. Porque.quem de tormentos chcgou a Ter recopilaçaô,-«ôm propritdade muita por fandò ie podeTó publicar. Se fe alcança pots por íer d a penas compendio deSaiviìo com particularicjiades pofiuic-os titulos '5 com jufta rezaóaeh o eu log oqu c o Sum nlo Pontífice, vendo de Francifco a penitencia grand^,^&as morrificaçcens muitas quefcm:attcndGt m atspareífe,.aoptracouza, q p o r fanù o fingularmentco canonica & querpor fántlíTimo entre todos oitìanifcfta; Logeai pois DiyiinpíFfjancirco de i a r ü o ter c o m fingu iaridadeas ejicelc«cits,'peraqu e a Igre-ià.lendotalfanâo ‘lo g re*ñ a d ita ,)& VoíTafagifada Gompanhia tendo tarfilho poffuaeita glpria^.Òf'ie gloria fois pera eftes k m ao s pera cftc C e o fois hureiplandèfente Sòl, pello q fe dantesnefte C e o ÍÓ eftrellas eraó'as.queJ'C' viad, ja agora nelle efte Sòl he o q u e ie jdefcobXí’naóihé Fráñcilco Sòl fendo os mais fantos da C om panhia íagr'aííaeftreilas? Sitiihe. Qi>erendoDeos de D avid exagerar as^xceleneì-as, d ifle que em foa prefenca v i Im 88 David réfplandecçteSôl, ¿ ‘ tvon u scjasp e u t fo lin c o n f « 37 .' fn a n ife ftà k id Q O ìm e im o D c o s de À brabam as honc.aS'di'ireiqiîî.’^çorti aS'^^fí'lk^írin.haó fuas femelhanças Genef.i^. num eraftetU sfi'potefi^fic.eritfctñentuum -^ & pois porque ». j . D avid ComOSól, 6c sò c o m o cftrelUs A brah am ? D irci, por que D avid aleqajdc fer grandf.peniteote foy prinGepCv& de ni utos nuli to' principes & gvíndi'S pay;& Abrahnm fe te ve aven tura d.’ ( ' rob.'dicnie nao c h tg o u c ô tudo a ter a dita de fc ver co ai M ’àg^Oadc^j & com tanro^ augmentes íc scrcícnta a fanCtidactc com a nobr^'za q o íat;¿to que de illuflrc fcy calificado he sòl Jtcu t fòlin.£onfpeUu^mep,o% que o nao foraó, chegaraó ^-ò a icr çftrelias m m eraJfelU s-fi fotes. Sedo pois cm B 'a n ciie o tanta a pcnitécia, fendo nt-lle tantas as cxc.lencias fendo de tantos princcpes & grandes pay qué duvid ajaq u c fendo os mais ia n à o s diftc C c o cftrellas, icja Francifco d'Jrtas cilrellfS o Sòl. E fé be rciplandecéte có as luzts de q fc traja tnui favoraVklnos. rayo^ q de fi difpéde pois laóas maravilhas q o b r o a & OS milagres q fez tanto5,q nâo o u v e cm fcrm o aqueja nâo dcfle faude, inorto a q nao voltafìe a vida, pcccador aquem nâo reñituiííe a gì aça ignorante a q n à o dcÌÌe (ciécia & final méte hereje aquem naó convcrteffe à fè, Eftes cnfim f o r io defteSòl os rayos, tSc eftas fuas maravilhasjairim qfeavifta dos prodigios que îofuè obrava, fc fofpenderao dcfle Sòl ps refphodorcs, nâo pello breve de horas, mas pello dilatado cfpaco de hü dia grande pera q alTim nâo ficaiïem de loiuè asglorias c ó demmuiçoens, &,pcra qcÎiegaiTem fuasdittas a íer a todos manifeftas. Sufpcndei D ivino Sòl eiîes rayos ncírcreíplandcccnterronodcltizes, ,& n áo fó pello lenritcde hu grandedia. co m o iá delofu é 0 SÒI,mas pellodilarado de hüa larga Outava, pera que as excelencias, virtudes, & maravilhas grandes do voCTo mais q fiel íervo Franciíco, fazendoíTe com cflasmuitas luzes queda hi eftaiscomuni cando a todos manifeñas, chegemos im itandco na humiU dade grande aqne íe abate», na obediencia rara a que íe fog e ito u ,'& ñas mortificacoens muitas que fez, alcançardefíes Divinos rayes a loz que he a gra^a neña vida pera que .CÔ elle véturózos na outra chegemos a poíTuir a gloria, & c, i J - A V S D EíP ^ V I R j G Í N i ^ I ¿ > j A T R I . r-«^ L-■ ■ :J;. l ' "J_ i - ' ’.Jf • Αî^3 , ' i ^ ; **>5 • - '. - í f r ' • i. B f l l k '' •; . • í« r - '* > ^ T ’- t . ■ t'. **« . ^ «f'.i’í i^«i'W V* f-i ■ - ■ * ^ % S î ' * ^ ï í i-f ('V: v'.T >'. t r r - iy
Documentos relacionados
1 - Dadun
as graça^i tc n h a c o m o L c û ô m u i t o o iïib o ra o tr a b a t h o de vonccr, m as n â o h a ter c o m o L c â o as glorias d e v e n c e d o r, p o rq u e c o r p o cftava c m q b o a n ...
Leia maisv ». - Dadun
fcuto konm V9 ¡ütatis fUte cotñnaflt no/:ctaro eftaLfé era de Deos. N a o fsi íe cá acharéis vo ta Jes,que fej t m efcudos pera de fen d er,po fqu en aó íei,fe h i entre os homés boas vótade*:, Po...
Leia mais