Metodologia do Ensino em Contabilidade e Finanças

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Metodologia do Ensino em Contabilidade e Finanças
Disciplina: SC 816 - Metodologia do Ensino em Contabilidade e Finanças
Ano Letivo: 2013 - Semestre: 2º - Carga Horária: 45 horas - Créditos: 3
Dia/Horários: Segunda-feira – das 08h30min às 11h45min
Natureza: Optativa - Curso: Mestrado em Contabilidade
Professor: Romualdo Douglas Colauto
PROGRAMA E PLANO DE APRENDIZAGEM
EMENTA
Relação pedagógica no processo escolar; relacionamento professor-estudante; professor exemplar
retratado pelas pesquisas contemporâneas; estratégias de ensino em contabilidade e finanças;
interdisciplinaridade no ensino da contabilidade; plano de aula; avaliação da aprendizagem.
OBJETIVOS
a) Habilidades: propiciar ao estudante um refinamento do conhecimento sobre as diferentes estratégias
de ensino da contabilidade; desenvolver nos estudante um refinamento do conhecimento sobre a relação
pedagógica no processo escolar, em especial sobre as técnicas de ensino-aprendizagem,elaboração de
planos de aulas, interdisciplinaridade e métodos de avaliação; possibilitar aos estudantes compreender
os fundamentos das pesquisas, metodologias e métodos de ensino aplicados à contabilidade.
b) Competências: propiciar ao estudante a realização de pesquisas sobre didática no ensino superior
para diversas áreas do conhecimento contábil; preparar os estudantes para participar de eventos
científicos e publicação em periódicos nacionais e internacionais; inserir o estudante no ambiente do
ensino da contabilidade para os níveis de graduação e pós-graduação.
METODOLOGIA
Leituras prévias, seminários, debates, elaboração de artigo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLOOM, B. S.; HASTINGS, J.; MADAUS, G. F. Manual de Avaliação Formativa e Somativa do Aprendizado
Escolar. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1983. 307 p.
HOFFMANN, Jussara. Mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 29. ed. Porto Alegre: 2000.
LOWMAN, Joseph. Mastering the techniques of teaching. Trad. Harue Ohara Avristcher. São Paulo, Atlas,
2004.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 20. ed. São Paulo:
Editora Cortez, 2009.
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo, Atlas, 2009.
BLOOM, B. S.; ENGELHART, M.D.; FURST, E.J. Taxionomia de objetivos educacionais; domínio cognitivo .
Porto Alegre, Globo, 1983. 179 p.
KRATHWOHL, David; BLOOM, Benjamin S.; MASIA, Bertran B. Taxonomia dos Objetivos Educacionais:
Hadbook II, Domínio Afetivo. Porto Alegre, Editora Globo, 1974.
RIBEIRO, Marinalva Lopes; JUTRAS, France; LOUIS, Roland. Análise das representações sociais de
afetividade na relação educativa. Revista Psicologia da Educação. São Paulo, n. 20, 1 semestre, 2005, p.31 54.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) A RELAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO ESCOLAR
Caracterização da didática do ensino superior;
A relação pedagógica no contexto da escola tradicional e escola nova;
Relação pedagógica no contexto do tecnicismo e contexto progressista;
A relação pedagógica institucional e a educação à distância;
Relação escola e sociedade na era contemporânea.
O conceito de professor investigador
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas; CASTRO, Elza Vidal de. A relação pedagógica no processo
escolar: sentidos e significados. In: TEIXEIRA, Adla Betsaida Martins. Temas atuais em didática. Belo
Horizonte, Editora UFMG, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo, Atlas, 2009. Capítulo 1: O que é a didática do
ensino superior.
SLONSK, V.G.; MARTINS, GILBERTO A. O conceito de professor investigador: os saberes e as competências
necessárias à docência reflexiva na área contábil. Revista Universo Contábil, 2008 v 4, n 4, p. 6-21.
2) EM QUE CONSISTE O ENSINO EXEMPLAR
O conhecimento é ensinado ou aprendido?
O modelo bidimensional do ensino universitário efetivo: dimensão intelectual e dimensão relacionamento
interpessoal; combinação das duas dimensões.
Desenvolvendo habilidades interpessoais e estilos de ensino.
Competências para ensinar de Philippe Perrenoud.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ALVES, Rubem Azevedo, A Alegria de Ensinar. São Paulo: Ed. Artes Poética Editorial Ltda, 1994. Capítulo –
Ensinar o que não se sabe.
ANTONELLI, Ricardo A; COLAUTO, Romualdo Douglas; CUNHA, Jaqueline Veneroso Alves. Expectativa e
satisfação dos alunos de ciências contábeis com relação às competências docentes. REICE. Revista
Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 10 (1), pp. 74-91, Jan./2012.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. Trad. Leda Beck. São
Paulo: Da Boa Prosa: Fundação Lemann, 2011.
LOWMAN, Joseph. Mastering the techniques of teaching. Trad. Harue Ohara Avristcher. São Paulo, Atlas,
2004. Capítulo 1 – Em que consiste o ensino exemplar.
Capítulo 3 - Desenvolvendo habilidades
interpessoais e estilos de ensino.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artmed, 2008.
MENDES-DA-SILVA, Wesley;
BIDO, Diógenes Sousa; FORTE, Denis. Atributos determinantes do
desempenho do professor de Finanças: estudo empírico. Revista de Economia e Administração, v.10, n.3,
393-414p, jul./set. 2011.
3) RELACIONAMENTO PROFESSOR-ESTUDANTE
Caracterização do professor universitário: características do professor eficaz; desafios atuais do professor
universitário;
Caracterização do estudante universitário;
Como classificar os estudantes: classificação de Mann (1970), Astin (1993), Kuh, Hu e Vesper (2000);
Momentos significativos no relacionamento com os estudantes;
Como identificar estudantes “problemáticos”.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo, Atlas, 2009. Capítulos 2, 3 e 4: Quem é o
professor universitário; Quem é o estudante universitário; Como se relacionam professores e estudantes.
MEDEIROS, Ana Carolina Peixoto; OLIVEIRA, Lucia Maria Barbosa. Análise das Competências de Ensino
Relevantes ao Bom Desempenho Docente: um estudo de caso In: ENANPAD, XXXII, 2009, São Paulo.
Anais…São Paulo, SP: ANPAD, 2009. CD-ROM.
4) RELACIONAMENTO ORIENTADOR E ORIENTANDO
Como se relacionam orientador e orientando: perspectivas teóricas e práticas sobre o relacionamento
orientador e orientando.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
LEITE FILHO, Geraldo Alemandro. MARTINS, Gilberto de Andrade. Relação orientador-orientando e suas
influências na elaboração de teses e dissertações. Revista RAE. Edição Especial, 2006. p. 99-109.
5) ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM - AULAS EXPOSITIVAS
Caracterização das aulas expositivas;
Como podem ser aprimoradas as habilidades de comunicação para aulas expositivas
Modalidades de Exposições;
Como planejar as exposições;
Como conduzir as exposições;
Como melhorar a qualidade das exposições.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo, Atlas, 2009. Capítulo 9 – Como ministrar aulas
expositivas.
LOWMAN, Joseph. Mastering the techniques of teaching. Trad. Harue Ohara Avristcher. São Paulo,
Atlas,2004. Capítulos 5 - Selecionando e organizando o material para apresentação em sala de aula;
6) ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM - CASOS NO ENSINO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇAO
A utilização do método de Caso;
O caso no ensino de administração e na contabilidade;
Vantagens e desvantagens do método do Caso.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Fachin, Roberto C.; TANURE, Betania; DUARTE, Roberto Gonzalez. Uso de casos: no ensino de
administração. São Paulo: Thomson, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo, Atlas, 2009. Capítulo 11 – Como promover a
aprendizagem baseada em problemas.
GOMES, Josir Simeone. Método de estudo de caso aplicado à gestão de negócios. São Paulo: Atlas, 2006.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; FERNANDES, Francisco. Como escrever casos para o ensino de
administração. São Paulo: Atlas, 2007.
7) ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM - DISCUSSÃO EM CLASSE
Aprendizagem pela discussão em classe;
Objetivos educacionais da discussão;
Tipos de discussão;
Técnicas para conduzir a discussão.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
LOWMAN, Joseph. Mastering the techniques of teaching. Trad. Harue Ohara Avristcher. São Paulo,
Atlas,2004.; Capítulo 6 – Reforçando a aprendizagem pela discussão em classe.
8) PLANO DE AULA
Planejando o conteúdo do curso e as técnicas de ensino para maximizar o interesse
Como elaborar planos de ensino: plano de disciplina; plano de aula
Planejamento para tipos especiais de classes: classes muito grande; classes muito pequenas; tutoria.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo, Atlas, 2009. Capítulos 6 – Como planejar o
ensino; Capítulo 7 – Formação de objetivos; Capítulo 8 – Como definir conteúdos.
LOWMAN, Joseph. Mastering the techniques of teaching. Trad. Harue Ohara Avristcher. São Paulo,
Atlas,2004. Capítulo 7 – Planejando o conteúdo do curso e as técnicas de ensino para maximizar o interesse.
NUNES, Simone Costa. Ensino em administração com base na abordagem das competências: da inserção no
projeto pedagógico a prática em sala de aula. In: ENANPAD, XXXII, 2009, São Paulo. Anais…São Paulo, SP:
ANPAD, 2009. CD-ROM.
9) PROCRASTINAÇÃO
Procrastinador em Julgamento: o medo do fracasso e o medo do sucesso
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURKA, Jane; YUEN, Lenora. Procrastinação. São Paulo: Nobel, 1991.
10) TAXONOMIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS
Domínio Cognitivo
Domínio Afetivo
Afetividade e Aprendizagem
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956.
BLOOM, B. S.; ENGELHART, M.D.; FURST, E.J. Taxionomia de objetivos educacionais; domínio cognitivo .
Porto Alegre, Globo, 1983. 179 p.
FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti; BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e
apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais.
Gestão e Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010.
KRATHWOHL, David; BLOOM, Benjamin S.; MASIA, Bertran B. Taxonomia dos Objetivos Educacionais:
Hadbook II, Domínio Afetivo. Porto Alegre, Editora Globo, 1974.
RIBEIRO, Marinalva Lopes; JUTRAS, France; LOUIS, Roland. Análise das representações sociais de
afetividade na relação educativa. Revista Psicologia da Educação. São Paulo, n. 20, 1 semestre, 2005, p.31 54.
11) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Significados e funções da avaliação
Avaliação diagnóstica
Avaliação somativa
Avaliação formativa
Estratégicas para preparação, correção e devolução das avaliações:
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BLOOM, B. S.; HASTINGS, J.; MADAUS, G. F. Manual de Avaliação Formativa e Somativa do Aprendizado
Escolar. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1983. 307 p.
HOFFMANN, Jussara. Mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 29. ed. Porto Alegre: 2000. Capítulo 1 –
Avaliação e construção do conhecimento.
LOWMAN, Joseph. Mastering the techniques of teaching. Trad. Harue Ohara Avristcher. São Paulo, Atlas,
2004. Capítulo 9 – Avaliando o desempenho do estudante.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 20. ed. São Paulo:
Editora Cortez, 2009. Capitulo 2 – Avaliação educacional escolar: para além do autoritarismo; Capítulo 9 –
Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
1) Elaboração e entrega de artigo utilizando um dos temas discutidos em sala de aula ou relacionados ao
processo e ensino-aprendizagem. O artigo deverá estar adequado aos padrões do Congresso ANPCONT:
50%
2) Participação ativa nos debates, durante as aulas, demonstrando ter pesquisado, lido e refletido sobre os
assuntos da disciplina - 15%
3) Qualidade das participações nas exposições dos colegas, envolvendo a adequação das perguntas e
respostas elaboradas pelos estudantes - 15%
3) Apresentação de Seminário - Qualidade e profundidade do conteúdo, além da metodologia, postura e
didática na apresentação - 20%
OBSERVAÇÕES:
Depois de constituído os grupos não será permitido a reestruturação.
Uma única falta elimina a possibilidade de obter o conceito “A”. Não será admitida a entrada de estudantes
após o início das aulas, tampouco saídas antecipadas;
Ausência e impontualidade retiram pontos da nota final. Qualidade das participações nos debates, bibliografia
relevante e compartilhamento de experiências ricas acrescentam pontos na nota final;
Faltar à apresentação de seu seminário ou do seminário que irá debater implica, no mínimo, em conceito
“C” na disciplina, independentemente do motivo da falta. O estudante que faltar no dia de seu seminário ou
debate não terá uma nova oportunidade para apresentação;
O professor estará à disposição em seu gabinete para orientar, quantas vezes forem necessárias, a
elaboração do seminário e artigos.
Instruções para elaboração dos seminários
a.
O grupo expõe, mas todos da classe devem comentar, perguntar, debater, oferecer respostas e
contribuições ao grupo apresentador;
b.
Todas as apresentações deverão utilizar, no mínimo, o projetor multimídia como recurso didático. O
projetor deve ser retirado no dia anterior à apresentação na secretaria do mestrado e deixado na sala de
estudos para não haver atrasos no início das aulas. Cada grupo é responsável pela instalação e devolução
do equipamento em perfeita ordem.
c.
Cada apresentação deverá dura até 50 minutos, podendo ultrapassar este tempo em 5 minutos, no
máximo;
d.
Após a apresentação haverá, pelo menos, 30 minutos de debates.
e.
Todos os slides utilizados na apresentação pertencem à disciplina e o professor é co-autor dos mesmos. A
utilização de todos os slides está autorizada em outras disciplinas, aulas de graduação ou pós-graduação
e no semestre seguinte com novos estudantes de mestrados.
f.
Cópia integral dos slides em ppt deverão ser impressos para ser entregue para todos os alunos da
disciplina.
g.
Cada membro de cada grupo deverá dominar toda a apresentação. Qualquer dos membros do grupo
poderá ser solicitado a explicar qualquer das partes apresentadas ou durante o debate;
Instruções para a elaboração das perguntas
a.
Cada estudante deverá entregar (digitado) no início de cada aula, 5 perguntas objetivas respondidas sobre
o tema a ser discutido no seminário;
b.
As perguntas devem ser inteligentes e estimular o pensamento criativo;
c.
Os responsáveis pela apresentação do seminário estão dispensados de elaborar as questões, mas não de
respondê-las durante o debate.
C R O N O G R A M A
Datas prováveis
D A S
A U L A S
S U J E I T O
A
A L T E R A Ç Õ E S
Conteúdo programático
Responsáveis
02.09.2013 - 8:30 as 11:45
A RELAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO ESCOLAR
Professor Douglas
09.09.2013 - 8:30 as 11:45
EM QUE CONSISTE O ENSINO EXEMPLAR
Professor Douglas
16.09.2013 - 8:30 as 11:45
RELACIONAMENTO PROFESSOR-ESTUDANTE
Professor Douglas
RELACIONAMENTO ORIENTADOR E ORIENTANDO
23.09.2012 - 8:30 as 11:45
ESTRATÉGIAS
EXPOSITIVAS
DE
APRENDIZAGEM
-
AULAS
Seminário
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM - DISCUSSÃO EM
CLASSE
Seminário
30.09.2013 - 8:30 as 11:45
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM - CASOS NO ENSINO
DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇAO
Seminário
09.10.2013 - 8:30 as 11:45
PROCRASTINAÇÃO
Professora Silvia
10.10.2013 - 8:30 as 11:45
FEMINISMO NA CONTABILIDADE
Professora Silvia
14.10.2013 - 8:30 as 11:45
PLANO DE AULA
21.10.2013 - 8:30 as 11:45
TAXONOMIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS
Professor Douglas
28.10.2013 - 8:30 as 11:45
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Professor Douglas
20.12.2013
Entrega da versão final do artigo
Seminário