universidade regional integrada do alto uruguai e das

Transcrição

URI - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 708 de 19/05/92 - D.O.U. de 21/05/92
Mantida pela Fundação Regional Integrada - FuRI
http://www.fw.uri.br
E-mail: [email protected]
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROJETO DE CRIAÇÃO DO CURSO DE
TECNOLOGIA AGROZOOTÉCNICA
Abril de 2003
REITORIA - Av. Sete de Setembro, 1558 - ERECHIM/RS - Fone/Fax: (054) 522-1255 - CEP 99.700-000 - Cx. Postal 743
Tecn.Agrozoot.2003-Proj.Implant.
CAMPUS DE ERECHIM - Av. Sete de Setembro, 1621 - ERECHIM/RS - Fone: (054) 320-9000- Fax: (054) 321-9090 - CEP 99.700-000
CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN - Av. Assis Brasil, 709 - FREDERICO WESTPHALEN/RS - Fone: (055) 3744-4040 - Fax: (055) 3744-4111 - CEP 98.400-000 - Cx. Postal 184
CAMPUS DE SANTIAGO - Rua Vinte de Setembro, 2410 - SANTIAGO/RS - Fone (055) 251-3151- Fax: (055) 251-3157 - CEP 97.700-000
CAMPUS DE SANTO ÂNGELO - Av. Universidade das Missões, 393 - SANTO ÂNGELO/RS - Fone: (055) 3313-7900- Fax: (055) 3313-7902 - CEP 98.802-470 - Cx. Postal 203
EXTENSÃO DE CERRO LARGO - Rua Daltro Filho, 772 - CERRO LARGO/RS - Fone: (055) 3359-1613 - Fax: (055) 3359-2006 - CEP 97.900-000
EXTENSÃO DE SÃO LUIZ GONZAGA - Av. Senador Pinheiro Machado, 4705 - SÃO LUIZ GONZAGA/RS - Fone: (055) 3352-4220 - Fax: (055)32- - 4224 - CEP 97.800-000
REITORIA
Reitora: Mara Regina Rösler
Pró-reitor de Ensino: Cleo Joaquim Ortigara
Pró-reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação: Lionira Giacomuzzi Komosinski
Pró-reitor de Administração: Bruno Ademar Mentges
DIREÇÃO DA URI – CAMPUS DE ERECHIM
Diretor Geral: Luiz Mario Spinelli
Diretora Acadêmica: Arnaldo Nogaro
Diretor Administrativo: Paulo José Sponchiado
DIREÇÃO DA URI – CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
Diretor Geral: Lauro Paulo Mazzutti
Diretora Acadêmica: Edite Maria Sudbrack
Diretor Administrativo: Sérgio Luiz Zenatti
DIREÇÃO DA URI – CAMPUS DE SANTO ÂNGELO
Diretor Geral: Gilberto Pacheco
Diretora Acadêmica: Dinalva Agissé Alves de Souza
Diretor Administrativo: Rosane Maria Seibert
DIREÇÃO DA URI – CAMPUS DE SANTIAGO
Diretor Geral: Clovis Fernando Bem Brum
Diretora Acadêmica: Rosane Vontobel Rodrigues
Diretor Administrativo: Francisco Assis Gorski
DIREÇÃO DA URI – CERRO LARGO
Diretor Geral: Marlene Terezinha Trott
DIREÇÃO DA URI – SÃO LUIZ GONZAGA
Diretor Geral: Sônia Terezinha Vieira de Medeiros
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Chefe do Depto.: Prof. Gomercindo Gaspar Martins Marques
Suplente: Prof. Rogério Luiz Cansian
COLEGIADO DO DEPARTAMENTO
Gomercindo Gaspar Martins Marques
Rogério Luiz Cansian
Lauro Luiz Somavilla
Representante Discente
EQUIPE RESPONSÁVEL
Prof. Lauro Luiz Somavilla
Prof. Eloir Missio
Prof. Ivanir José Coldebella
REVISÃO LINGÜÍSTICA/DIAGRAMAÇÃO
Profª Ophélia S. B. Paetzold
Profª Eliane Gisela Buzatto
CAPA:
Naira Fernanda Rieger Fortes
2
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................. 5
1.1 DENOMINAÇÃO ...................................................................................................... 5
1.2 REGIME DE MATRÍCULA ......................................................................................... 5
1.3 REGIME DO CURSO ................................................................................................. 5
1.4 TURNO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................. 5
1.5 HABILITAÇÃO ........................................................................................................ 5
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO.............. 6
3 CONCEPÇÃO E NATUREZA DO CURSO.......................................................... 8
4 HISTÓRICO DOS CURSOS DE TECNOLOGIA ................................................ 9
4.1 A NOVA ORGANIZAÇÃO – LDB............................................................................ 11
4.2 ARTICULAÇÃO DOS CURSOS DE TECNOLOGIA COM OS DEMAIS NÍVEIS DA
EDUCAÇÃO ................................................................................................................. 12
5 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO.............................................. 14
5.1 ÉTICO-POLÍTICO-FILOSÓFICOS ............................................................................. 14
5.2 EPISTEMOLÓGICOS ............................................................................................... 15
6 JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 17
7 IDENTIDADE DO CURSO ................................................................................... 23
7.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO .................................................................. 23
7.1.1 Objetivos ....................................................................................................... 23
7.1.1.1 Objetivo geral.......................................................................................... 23
7.1.1.2 Objetivos específicos .............................................................................. 23
7.1.2 Perfil do profissional a ser formado ............................................................. 24
7.1.3 Competências e habilidades.......................................................................... 25
7.1.4 Campo de Ocupação Profissional ................................................................ 26
7.2 GESTÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ..................................................................... 27
7.2.1 Modalidade de Oferta ................................................................................... 27
7.3 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO .......... 27
7.3.1 O Ensino no contexto do curso ..................................................................... 27
3
7.3.2 Relação Formação Inicial x Formação Continuada .................................... 29
7.3.3 A pesquisa no contexto do curso................................................................... 29
7.3.4 A extensão no contexto do curso................................................................... 31
7.3.5 Articulação com a região.............................................................................. 33
7.3.6 A pós-graduação no contexto do curso......................................................... 35
8. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO....................................................... 37
8.1 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................... 37
8.2 VERTICALIZAÇÃO ................................................................................................ 41
8.3 ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 43
8.4 REGISTRO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO CURSO TECNOLOGIA
AGROZOOTÉCNICA .................................................................................................... 47
9 PROPOSTA METODOLÓGICA.......................................................................... 49
10 TRABALHO DE CONCLUSÃO......................................................................... 52
11 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................ 53
12 ESTUDOS INDEPENDENTES ......................................................................... 148
13 PRÁTICA PROFISSIONAL E ESTÁGIO....................................................... 149
14 PROJETO DE CONCLUSÃO........................................................................... 150
15 AVALIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DO PROJETO............................. 151
4
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1 Denominação
Graduação em Tecnologia Agrozootécnica
1.2 Regime de matrícula
Semestral
1.3 Regime do curso
Por créditos
1.4 Turno de funcionamento
Diurno
1.5 Habilitação
Tecnólogo em Agrozootecnia
1.6 Base Legal
Lei n° 9.131/95 e 9.394/96
Decretos no 2.406, de 27.11.97 e 2208/97
Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002
Portaria Ministerial MEC no 1.647, de 25.11.99.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO
Os grandes desafios enfrentados pelos países estão, hoje, intimamente relacionados
com as contínuas e profundas transformações sociais, ocasionadas pela velocidade com que
têm sido gerados novos conhecimentos científicos e tecnológicos, sua rápida difusão e uso
pelo setor produtivo e pela sociedade em geral.
As organizações produtivas têm sofrido impactos provocados pelo freqüente emprego
de novas tecnologias que, via de regra, alteram hábitos, valores e tradições que pareciam
imutáveis.
Os grandes avanços de produtividade são impulsionados pela melhoria da gestão
empresarial, assim como pelo progresso científico e tecnológico.
A ampliação da participação brasileira no mercado mundial, assim como o incremento
do mercado interno dependem fundamentalmente de nossa capacitação tecnológica, ou seja,
de perceber, compreender, criar, adaptar, organizar e produzir insumos, produtos e serviços.
Adicionalmente, é preciso entender que o progresso tecnológico causou alterações no
modo de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação.
Dentro deste novo contexto insere-se a importância da Educação Profissional na
amplitude de seus três níveis: Básico, Técnico e Tecnológico.
A educação do cidadão, de forma continuada, verticalizando-se com a aquisição de
complexas competências, é fundamental para o desenvolvimento do país.
Neste sentido, a agilidade e a qualidade na formação de graduados da educação
profissional, ligados diretamente ao mundo do trabalho, viabilizará o aporte de recursos
humanos necessários à competitividade do setor produtivo ao mesmo tempo em que amplia
as oportunidades de novos empreendimentos.
Os Cursos Superiores de Tecnologia surgem como uma das principais respostas do
setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira.
Em que pese o reconhecimento de o Brasil ter aumentado significativamente seus
índices educacionais na década de 90, a situação ainda é preocupante, notadamente no meio
rural, onde somente uma pequena fração da população de jovens conclui o Ensino Médio. O
pior é que muitos desses jovens possuem marcante vocação para a agricultura, mas não têm
condições ou não podem freqüentar escolas agrotécnicas, por não possuírem nem o Ensino
Fundamental completo. Com isso, o que lhes resta é uma baixa perspectiva de vida, com
poucas chances de alcançarem um adequado padrão salarial nas atividades urbanas e mesmo
na agricultura, porque não possuem capitais sociais iniciais ou capacidade administrativa
suficiente para montarem seus próprios negócios.
A URI abriga, na sua história de existência, a incessante busca na criação de
condições para melhoria da capacidade organizacional, tecnológica e humanística do homem
do campo. Neste sentido, implantou os Pólos de Modernização Tecnológica em suas cidades
sede, nos quais o agricultor, fundamentado pelos princípios da pedagogia da alternância,
aprende a refletir e pensar o que faz, alimenta íntima relação entre o seu saber e o seu fazer,
sua teoria e sua prática, sua ciência e seu cotidiano, além de valorizar-se como agricultor e
posicionar-se como cidadão universal. Deste modo, a URI, por entender que a agricultura é
um setor que permite que pequenas empresas possam se viabilizar, e por acreditar na
necessidade de estimular a capacidade empresarial dos jovens de forma a permitir a abertura
de seu próprio mercado de trabalho, promovendo-lhe condições para conquistar o patamar de
agricultor empreendedor e competitivo, planeja a criação de um Curso de Graduação, em
nível
superior,
com
duração
de
três
anos,
qual
seja,
TECNOLOGIA
AGROZOOTÉCNICA, com base na proposta a seguir.
7
3 CONCEPÇÃO E NATUREZA DO CURSO
É um curso que corresponde à educação superior profissional de nível tecnológico.
Trata-se de um curso de Graduação, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino
médio ou equivalente e que, no caso específico da URI, é estruturado para atender a diversos
setores da economia, abrangendo uma área especializada: produção de produtos de origem
vegetal e animal. Esse curso confere diploma de Tecnólogo e é amparado pelas Leis n°
9.131/95 e 9.394/96, pelos Decretos no 2.406, de 27.11.97 e 2.208/97, Portaria Ministerial
MEC no 1.647, de 25.11.99 e, mais recentemente, pela Resolução CNE/CP3 de 18 de
dezembro de 2002.
Os Cursos Superiores de Tecnologia (CSTs) vieram responder à demanda por
preparação, formação e aprimoramento educacional e profissional, numa situação em que os
indivíduos não podem ou não querem dispensar quatro ou cinco anos para cursarem uma
graduação convencional. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Parecer/CES
n° 436/01 estabelecem que os Cursos Superiores de Tecnologia (CSTs), sendo cursos de
graduação, dão seqüência ao Ensino Médio, podendo o egresso dos cursos tecnológicos dar
prosseguimento a seus estudos em outros cursos e programas da educação superior, tais como
cursos de Graduação, de Especialização e Programas de Mestrado e Doutorado.
Os graduados nos cursos de tecnologia denominam-se “tecnólogos” e são
profissionais de nível superior, aptos a desenvolver atividades em uma determinada área.
Possuem formação direcionada para aplicação, desenvolvimento e difusão de tecnologias,
com formação em gestão de processos de produção de bens e serviços e capacidade
empreendedora, em sintonia com o mercado.
4 HISTÓRICO DOS CURSOS DE TECNOLOGIA
Os Cursos Superiores de Tecnologia, ainda que com outra nomenclatura, têm sua
origem nos anos 60. Naquela década, a população brasileira tinha ao redor de 80 milhões de
habitantes que estavam distribuídos meio a meio entre as áreas urbana e rural. Além disso,
tinha alta taxa de crescimento - o Brasil era um país de jovens. Neste período ocorreu o
término da fase nacional-desenvolvimentista e o início da fase da interdependência.
Durante o período 1956-1961, o país teve relativa estabilidade política e um período
ativo do ponto de vista econômico: investimentos em infra-estrutura e expansão da indústria
com crescente participação de multinacionais. O período 1961-1964 foi politicamente
instável e terminou com a Revolução de 1964. No período 1964-1985, os maiores atores
econômicos foram as estatais, as empresas de capital nacional e as multinacionais. Foi uma
fase de expansão e posterior retração do crescimento populacional e econômico.
Do ponto de vista educacional, os anos 60 registraram o início da implantação da
reforma do ensino industrial (Lei nº 3.552/1959) e da nova organização da educação
brasileira (Lei nº 4.024/1961, Lei nº 5.540/1968 e Lei nº 5.692/1971).
Os Cursos Superiores de Tecnologia nasceram dentro do contexto descrito, apoiados
em necessidades do mercado (para atender a demandas da indústria automobilística) e
respaldados pela LDB, de 1961 e por legislação subseqüente (leis, decretos e decretos-lei
federais, pareceres do CFE). As primeiras experiências de Cursos Superiores de Tecnologia
(engenharias de operação e cursos de formação de tecnólogos, ambos com três anos de
duração) surgiram no âmbito do sistema federal de ensino (como decorrência de estudos
requisitados pelo MEC) e do setor privado e público em São Paulo (em função de decisão
política do governo estadual) - final dos anos 60 e início dos anos 70.
Enquanto os cursos de formação de tecnólogos passaram por uma fase de crescimento
durante os anos 70 (rápido no período de 1975 a 1977 e mais lento a partir de 1978), os
9
Cursos de Engenharia de Operação foram extintos em 1977. Em 1980, os primeiros eram 138
(46% no secundário, 33% no terceário e 21% no setor primário), sendo o Ministério da
Educação (MEC) responsável pela criação da grande maioria deles.
Com a mudança de governo no âmbito federal em 1979, o MEC, sob nova
administração, mudou sua política de estímulo à criação de cursos de formação de tecnólogos
nas instituições públicas federais, cursos estes que deviam primar pela sintonia com o
mercado e o desenvolvimento tecnológico. A partir dos anos 80, muitos destes cursos foram
extintos no setor público e o crescimento da sua oferta passou a ser através de instituições
privadas, nem sempre por vocação para tal, mas para aumentar o número de cursos superiores
ofertados, visando à futura transformação em universidade. Em 1988, 53 instituições de
ensino ofertavam cursos superiores de tecnologia (nova denominação a partir de 1980),
sendo, aproximadamente, 60% pertencentes ao setor privado. Dos 108 cursos ofertados, 65%
eram no setor secundário, 24% no setor primário e os 11% restantes no setor terciário.
Enquanto o contexto legal para a criação dos Cursos Superiores de Tecnologia quase
não se alterou até a aprovação da Lei nº 9.394, de 1996, o Brasil mudou substancialmente
desde os anos 60. Em 1995, a população tinha dobrado com relação aos anos 60 e quase 80%
dos brasileiros moravam na zona urbana. O crescimento populacional era moderado e o país
deixou de ser um país de jovens para ser um país de adultos. O país detinha uma economia
diversificada (oitava economia do planeta) - com alta concentração de renda e uma qualidade
de vida que variava entre alta e média, dependendo do estado ou município. O Brasil
procurava aliar à estabilidade política a estabilidade econômica. Em 1995, o Brasil contava
com 250 cursos superiores de tecnologia, na sua maioria ofertados pelo setor privado – mais
da metade na área de Computação.
Desde a aprovação da Lei nº 9.394, de 1996, o contexto educacional brasileiro vem
passando por uma mudança de larga envergadura. Com vistas a atender às demandas de
sociedade brasileira, todos os níveis e modalidades da educação brasileira estão sendo objeto
de mudanças qualitativas e quantitativas. A educação profissional de nível tecnológico, em
que estão alojados os cursos superiores de tecnologia, vem experimentando crescimento
10
substancial desde então, apesar de apenas representar 5% das matrículas dos cursos de
graduação (dados de 1998), o que é pouco se comparado com os EUA (quase 50% em 2000).
Em 1998, o Brasil dispunha de 554 cursos superiores de tecnologia, com 104 mil
alunos (70% até 24 anos, 24% de 25 a 34 anos, 6% com 35 anos ou mais). Destes, 32% são
de Processamento de Dados, 14% de Turismo, 11% de Secretariado Executivo, 7% de
Análise de Sistemas, 5% de Zootecnia e 31% de outras modalidades. Existiam 70
modalidades diferentes sendo ofertadas em todas as áreas profissionais.
Com o crescimento do número de alunos, cursando e concluindo o ensino médio e
com as constantes mudanças verificadas no mundo do trabalho, aumenta a demanda pela
oferta de educação pós-média, superior ou não. O volume de processos nos quais é solicitada
autorização para oferta de cursos superiores de tecnologia e os dados do censo do ensino
superior indicam que há demanda substancial pela oferta de cursos superiores de tecnologia.
4.1 A nova organização – LDB
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394, de 1996, a
Educação Profissional recebeu destaque, tornando-se uma modalidade articulada à educação
escolar regular. Na condição de modalidade educacional, ocupa um capítulo específico dentro
do título que trata dos níveis e modalidades de educação e ensino, sendo considerada como
um fator estratégico de competitividade e desenvolvimento humano na nova ordem
econômica mundial.
A educação escolar no Brasil, de acordo com o artigo 21 da LDB, compõe-se de dois
níveis, que são a Educação Básica e a Educação Superior. Essa educação, de acordo com o §
2º do artigo 1º da Lei, “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”.
A moderna organização do setor produtivo está a demandar do trabalhador
competências para maior mobilidade dentro de uma área profissional, não se restringindo
11
apenas a uma formação vinculada especificamente a um posto de trabalho. Dessa forma, a
Educação Profissional foi reestruturada para atendimento ao novo contexto.
O Decreto nº 2.208/97 estabelece uma organização para a Educação Profissional, que
se compõe de três níveis:
•
básico: destinado à qualificação e reprofissionalização de trabalhadores, independente de
escolaridade prévia;
•
técnico: destinado a proporcionar habilitação profissional a alunos matriculados ou
egressos do ensino médio, devendo ser ministrado na forma estabelecida por este
Decreto;
•
tecnológico: correspondente a cursos de nível superior na área tecnológica, destinados a
egressos do ensino médio e técnico.
A Educação Profissional de Nível Básico não necessita de Diretrizes Curriculares; a
de Nível Técnico é regulamentada pela Res. 04/99; a de Nível Tecnológico, pela Res.
CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, que consistem nas Diretrizes Curriculares dos dois níveis.
4.2 Articulação dos cursos de tecnologia com os demais níveis da educação
Segundo a LDB, em seu artigo 39, “a Educação Profissional integrada às diferentes
formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva”. O parágrafo único deste artigo
acrescenta que “o aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior,
bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à
educação profissional”.
Já no capítulo IV da LDB, que trata da Educação Superior, o artigo 43, inciso II, fala
da finalidade de formação de recursos humanos “aptos para inserção em setores produtivos”.
12
Esta articulação também é amparada pelo Parecer CES nº 436/01, que prevê que os
Cursos Superiores de Tecnologia, sendo cursos de graduação, articulam-se com o Ensino
Médio através do seu acesso, podendo o seu egresso dar prosseguimento de estudos em
outros cursos e programas da educação superior.
13
5 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO
Os princípios que norteiam o Curso de Tecnologia Agrozootécnica estão expressos
nos fundamentos ético-políticos, epistemológicos e filosóficos, que serão explicitados a
seguir.
5.1 Ético-político-filosóficos
Os grandes desafios enfrentados pelos países, hoje, estão intimamente relacionados
com as contínuas e profundas transformações sociais ocasionadas pela velocidade com que
têm sido gerados novos conhecimentos científicos e tecnológicos, sua rápida difusão e uso
pelo setor produtivo e pela sociedade em geral. As organizações produtivas têm sofrido fortes
impactos provocados pelo freqüente emprego de novas tecnologias que, constantemente,
alteram hábitos, valores e tradições que pareciam imutáveis. Os grandes avanços de
produtividade são, também, impulsionados pela melhoria da gestão empresarial, assim como
pelo progresso científico e tecnológico, em ritmo cada vez mais acelerado.
A ampliação da participação brasileira no mercado mundial, assim como o seu
incremento no mercado interno, dependerão fundamentalmente da capacitação tecnológica,
de forma a conseguir perceber e compreender, criar, produzir e adaptar insumos, produtos e
serviços. Adicionalmente, é preciso entender que o progresso tecnológico causa alterações
profundas nos meios e modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua
qualificação profissional. Dentro deste novo contexto, insere-se a importância da Educação
Profissional na amplitude de seus três níveis : básico, técnico e tecnológico, como muito bem
ressalta a Lei Federal nº 10.172/01, que aprovou o Plano Nacional de Educação.
Essa concepção curricular aponta para uma educação em processo contínuo e
autônomo, fundamentada no desenvolvimento de competências exigíveis ao longo da vida
profissional das pessoas. Ademais, privilegia a autonomia de cada instituição educacional
para conceber, elaborar, executar e avaliar os seus projetos pedagógicos, de tal forma que, a
cada instituição, possa corresponder uma imagem própria e distinta de qualquer outra, que lhe
14
garanta identidade particular inconfundível. Estas novas Diretrizes orientam para a
necessidade do desenvolvimento de um processo pedagógico que garanta uma formação
básica sólida, com espaços amplos e permanentes de ajustamento às rápidas transformações
sociais geradas pelo desenvolvimento do conhecimento, das ciências e da tecnologia.
Esta ótica altera decisivamente as práticas de avaliação dos alunos e dos cursos de
educação profissional de nível tecnológico, conduzindo os docentes a colocarem-se no papel
de clientes exigentes que contratam com seus alunos projetos de aprendizagem, avaliando e
cobrando deles qualidade profissional em seu desempenho escolar. Igualmente, esta nova
ótica de avaliação da aprendizagem, em termos de avaliação de competências profissionais,
implica em profundas alterações curriculares.
Nas novas formas de gestão do trabalho, cada vez mais presentes nas empresas e
organizações modernas, os trabalhadores com tarefas repetitivas e escasso grau de autonomia
estão sendo substituídos por trabalhadores com autonomia de decisão e capacidade para
trabalhar em equipe, gerar tecnologias, tomar decisões em tempo real durante o processo de
produção de bens e serviços, corrigindo problemas, prevenindo disfunções, buscando a
qualidade e a adequação ao cliente, bem como monitorando os seus próprios desempenhos,
dando respostas novas aos novos desafios da vida pessoal e profissional.
5.2 Epistemológicos
É preciso superar o enfoque tradicional que vê a educação profissional
exclusivamente como treinamento e capacitação técnica para um determinado posto de
trabalho, em congruência direta com um emprego e remuneração fixos. Não é mais suficiente
aprender a fazer. Não basta apenas a técnica do trabalho. Quem faz deve ter clareza suficiente
do porquê fez desta maneira e não de outra. Deve saber, também, que existem outras
maneiras para o seu fazer e ter consciência do seu ato intencional. A ação profissional deve
estar assentada sobre sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos, de sorte que o
trabalhador tenha a compreensão, cada vez maior, do processo tecnológico no qual está
envolvido, com crescente grau de autonomia intelectual.
É fundamental o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento criativo,
estimular a ousadia e criar condições de monitorar seus próprios desempenhos. É importante
15
frisar que tais qualidades tendem a tornarem-se, progressivamente, hegemônicas e acabarão
por determinar um novo paradigma para a Educação Profissional de Nível Tecnológico. O
que se busca é o cultivo do pensamento reflexivo, com crescentes graus de autonomia
intelectual e de ação, bem como a capacidade empreendedora e a compreensão do processo
tecnológico, em suas causas e efeitos, nas suas relações com o desenvolvimento do espírito
científico e tecnológico.
A ênfase na qualidade, como peça-chave para a competitividade empresarial, assim
como a gestão responsável dos recursos naturais cada vez mais escassos, caminha para a
valorização crescente do profissional capaz de solucionar os problemas emergentes e do diaa-dia, tanto individualmente, quanto de forma coletiva e partilhada.
Essa mudança de paradigma traz em seu bojo elementos de uma sensibilidade
diferente para as questões que envolvem o mundo do trabalho e todos seus agentes, o que
implica na organização de currículos de acordo com valores que fomentem a criatividade, a
iniciativa, a liberdade de expressão, a intuição, a inovação tecnológica, a descoberta
científica, a criação artística e cultural, bem como suas respectivas aplicações técnicas e
tecnológicas.
16
6 JUSTIFICATIVA
Até há bem pouco tempo atrás, o conceito de pequeno produtor era limitado e tinha
uma conotação reformista. O termo denotava um agricultor pobre, mas em condições
potenciais de ser transformado, visto pelos órgãos de desenvolvimento como um sujeito em
transição, desde que a ele fossem propiciadas condições adequadas. A denominação
"pequeno produtor", por si só, desconsiderava a trajetória histórica desse sujeito, pois não
levava em conta as suas relações com a família, com a sociedade, com o ambiente e a
especificidade de sua produção. Este conceito também não abrangia as próprias
diferenciações presentes entre aqueles que têm pouca terra, pouco capital, utilizam mão-deobra familiar e sobrevivem de sua produção, como os agricultores integrados aos mercados e
empresas, o sitiante itinerante de fronteira agrícola e o migrante sazonal, o agricultor
intensamente vinculado aos mercados, assentados e beneficiários de programas de
colonização. É por isso que, segundo Ribeiro (1997), o termo agricultura familiar tornou-se
mais abrangente e se aplica a uma categoria de agricultores que nem sempre são pequenos e
que não são exatamente camponeses. O termo agricultura familiar, portanto, delimita o
agricultor do ponto de vista cultural como camponês, e produtivo, como pequeno produtor. É
um conceito-síntese que qualifica um agricultor política, cultural e economicamente. Esses
agricultores, juntamente com as suas famílias, conforme o Relatório FAO/INCRA (1996),
respondem por, aproximadamente, 75% do total das explorações rurais no Brasil.
Em 1984, a Extensão Rural de Santa Catarina, por intermédio da assessoria do IGER
(Institut de Gestion et d’Economie Rural de France), iniciou uma série de discussões com o
objetivo de desenvolver especificamente ações em administração rural, economia agrícola e
sociologia, instalando um projeto piloto no Oeste de Santa Catarina. Perceberam, então, que
somente as tecnologias de produção não eram suficientes para a condução das propriedades.
Era necessário levar aos agricultores, formas de gerir eficientemente o negócio agrícola. Até
ali, a extensão respondia e assessorava sobre o que, como e quando produzir. A partir de
então, buscou-se desenvolver ações para responder quanto e por que produzir, qual o custo de
produção e a renda da atividade agropecuária (Holz, 1992a).
Sendo o agricultor familiar, proprietário e trabalhador, concomitantemente, o
rendimento que obtém com o processo produtivo não pode ser separado por partes, como no
processo produtivo capitalista, cuja divisão entre o capital e o trabalho torna possível
distinguir não só o salário, como as diversas etapas que compõem a produção total. Na
unidade agrícola de produção familiar, ao contrário, o resultado da produção forma um
rendimento indivisível, em que é praticamente impossível separar o que foi gerado pelo
trabalho, pelo investimento do capital ou o que é renda da terra. É na percepção de totalidade
desse rendimento, que o agricultor buscará prover, ao mesmo tempo, a sua unidade de
produção dos recursos necessários e à própria família, de condições de consumo para sua
manutenção. O resultado insuficiente desses rendimentos, associado à estreita relação entre o
trabalho e os meios de produção na unidade de produção familiar, faz com que esse agricultor
busque, freqüentemente, opções e defina estratégias para a sua manutenção e reprodução,
constituindo uma especificidade própria (Wanderley, 1998).
Abramovay (1992) argumenta que o agricultor familiar é um maximizador não de
lucros, mas de oportunidades de sobrevivência para si próprio e a família.
Sustentados por essa racionalidade de que a maximização dos lucros, conforme os
cânones da Teoria Econômica, não pode dar conta do comportamento econômico dos
agricultores familiares, como foi dito por Jean (1994) “Aí está um empresário que continua
produzindo mesmo não tendo vantagem, pior ainda, que aumenta o volume da sua produção
quando os preços baixam (...), ou ainda, que continua exercendo a sua atividade apesar de
deficitária no plano contábil”. É talvez por isso que a agricultura familiar persiste,
atravessando séculos, continentes e diferentes sistemas de produção.
Ambos, Chayanov (1974) e Schultz (1965), têm o mérito de considerarem a unidade
de produção familiar dotada de uma racionalidade própria na disposição e condução dos seus
meios de produção. Para Schultz (1965), quando a unidade de produção familiar é dotada de
fatores modernos de produção, ela adquire uma capacidade quase que ilimitada de crescer e
se autopromover economicamente, tornado-se muito mais eficiente.
18
A região de abrangência da URI, apresenta-se dominada por pequenas propriedades
rurais (27.000, aproximadamente no Médio Alto Uruguai) e é produtora de insumos para
várias indústrias de alimentos (de origem animal e vegetal) instaladas na região. São
empresas e ramos de atividades, portanto, que necessitam de profissionais para uma atuação
mais rápida e compatíveis com as constantes alterações do ciclo tecnológico. Além disso, a
agricultura, do tipo familiar, é que mais gera e transforma produtos, os quais têm grande
potencial de mercado. Nesse aspecto, as recentes pesquisas (Oliveira et al., 1999) têm
mostrado que existe demanda e expectativas de aumento de consumo dos produtos gerados
pela agricultura familiar e que esses produtos gozam de uma imagem positiva nos
consumidores. A criação do curso de TECNOLOGIA AGROZOOTÉCNICA para a
Região do Médio Alto Uruguai, Missões e Fronteira Oeste, portanto, além de ter amparo na
literatura (Oliveira et al., 1999; Holz, 1992), é uma aspiração dos produtores familiares e da
comunidade universitária, porque atenderá a uma vocação natural da região e da forma de
exploração de seus recursos naturais. Ademais, esse curso poderá contribuir para:
a) criar estímulos e suporte técnico para geração e aquisição de competências e habilidades
no setor agropecuário, bem como ao surgimento de pequenas agroindústrias, em ritmo e
número compatíveis com as necessidades atuais de criar alternativas de trabalho e renda aos
agricultores de tipo familiar;
b) ajudar na criação de serviços municipais de inspeção de produtos transformados de origem
animal e vegetal, adaptados à realidade das pequenas agroindústrias, visando a manter o
necessário cuidado com a saúde dos consumidores;
c) estruturar serviços de pesquisa agrícola e extensão rural, capacitando seus técnicos e
redirecionando seus esforços para a geração de informações para difusão tecnológica e para a
criação de novas pequenas agroindústrias;
d) auxiliar na criação de mecanismos de apoio à comercialização dos produtos “in natura” e
transformados da agricultura familiar, já que a comercialização dos produtos é uma
dificuldade importante para o desenvolvimento das pequenas agroindústrias;
19
e) potencializar o desenvolvimento e a adaptação de novos equipamentos, adequados às
propriedades e indústrias rurais de pequeno porte, já que as pequenas propriedades agrícolas e
agroindústrias carecem de equipamentos dimensionados para suas necessidades;
f) contribuir na produção de manuais técnicos contendo perfis que orientem agricultores e
técnicos de assessoria sobre: gestão, processos, fluxos, definição de máquinas e
equipamentos, "lay-outs" e plantas arquitetônicas para as pequenas agroindústrias, já que são
enormes as carências de informações objetivas sobre os padrões técnicos e econômicos para a
implantação de pequenas agroindústrias;
g) realizar estudos, visando a resgatar práticas rurais, bem como fórmulas e técnicas de
fabricação de produtos tradicionais, de qualidade e valor cultural e de novos produtos que
possam ser produzidos pelas pequenas agroindústrias;
h) implantar laboratórios de referência para monitoramento da qualidade dos produtos das
pequenas propriedades e agroindústrias;
l) promover estudos para a implantação de processos de certificação de alguns produtos, o
que poderá contribuir para uma melhor inserção dos mesmos nos mercados diferenciados
potencialmente disponíveis;
j) ajudar a levar evidência à região produtora e não somente aos produtos, que os mesmos são
saudáveis, nutritivos, honestos, etc., porque o que se vende não é apenas o produto, mas
também os benefícios que o consumidor espera em consumí-lo.
k) qualificar a produção de matéria prima de origem vegetal e animal, contemplando a
sustentabilidade ambiental, fornecendo insumos de qualidade para a agroindústria.
A oferta de um curso de TECNOLOGIA AGROZOOTÉCNICA, em nível superior,
com duração de 3 anos, é, antes de tudo, o resultado lógico do embrião gerado pelos
programas de pesquisa e de capacitação originados pelos Pólos de Modernização Tecnológica
da URI e das parcerias que a Universidade tem com Instituições consagradas, entre as quais a
20
EMBRAPA, as Secretarias de Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministérios do
Governo Federal, as Secretarias de Governo de outros Estados da Federação, a EMATER/PR,
a EMATER/RS, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG/RS), os COREDES,
as Cooperativas, Centros de Pesquisas Nacionais e Estrangeiros, as Prefeituras Municipais e
outras Universidades. Já está consagrado nas comunidades locais que os PMTs da URI,
buscam tornar possível o diálogo entre o pequeno agricultor e as novas tecnologias. Os
agricultores, em contrapartida, reconhecem que devem aprender, incorporar e manejar essas
novas tecnologias porque, do contrário, serão excluídos do processo produtivo e competitivo
imposto pela agricultura globalizada. Para que esse processo tenha continuidade, é preciso
que os filhos desses agricultores também sejam adequadamente estimulados e
profissionalmente preparados, a fim de garantir-lhes melhoria na qualidade de vida no campo
e conter ou diminuir a evasão do meio rural. Também é necessário dar a oportunidade aos
técnicos de nível médio, que atuam na região através das Prefeituras Municipais, Emater,
sindicatos, cooperativas e instituições comerciais, para se capacitarem em nível superior, que
lhes dê conhecimento suficiente para responderem ou encaminharem os problemas
apresentados no mundo do trabalho.
Mas não é só isso. A oferta do Curso de TECNOLOGIA AGROZOOTÉCNICA,
está em consonância com a necessidade de aprimoramento de uma vocação delineada pela
geografia física da região (vocação fisiográfica) e pelas formas e costumes tradicionais dos
agricultores explorarem seus recursos ambientais (vocação antrópica). Trata-se, portanto, do
reconhecimento perceptivo da fundamental necessidade de manter os agricultores familiares
continuamente atualizados do ponto de vista das inovações técnicas, a fim de aprenderem a
valorizar seus próprios dados e informações para implementarem suas ações num controle
mais eficaz de suas receitas e despesas, e no planejamento das atividades rurais (normalmente
empíricas). É importante reconhecer a necessidade de levar aos agricultores da pequena
propriedade rural as formas de gerir eficientemente o negócio agrícola, e não somente as
tecnologias de produção. Gerir não é só responder sobre o que, como e quando produzir.
Além disso, gerir é buscar desenvolver ações para responder quanto e por que produzir, qual
o custo de produção e a renda da atividade agropecuária, o que é fundamental para a
sobrevivência das pequenas propriedades rurais, particularmente com a globalização da
21
economia. A proposta de criação do curso em TECNOLOGIA AGROZOOTÉCNICA na
URI, portanto, tem a ver com a proposta de um plano de desenvolvimento global da região.
22
7 IDENTIDADE DO CURSO
7.1 Caracterização geral do curso
7.1.1 Objetivos
7.1.1.1 Objetivo geral
- Preparar profissionais empreendedores para o planejamento, organização e produção
de matéria prima vegetal e animal com qualidade, sobretudo, na propriedade de economia
familiar, através da maximização dos recursos locais, da adoção de tecnologias que respeitem
o homem e a natureza, com vistas à indústria ou a mercados qualificados.
7.1.1.2 Objetivos específicos
- Capacitar seus egressos a desenvolver sólida convicção empreendedora tanto na
geração quanto na transformação de produtos agropecuários, com mentalidade inovadora,
criativa, habilidosa e executora que os facultem aproveitar eficientemente os recursos naturais
que oferece a região produtora, para o benefício da sociedade e comunidades rurais;
- contribuir na geração de recursos humanos qualificados que dominem a produção, o
manejo, armazenamento, conservação, análises e processamento dos produtos de origem
animal e vegetal, além de fortalecer o desenvolvimento rural e a gestão agroindustrial na
região, empregando, tecnicamente, os produtos, subprodutos e rejeitos agropecuários;
- capacitar técnica e empresarialmente os egressos de nível médio, prioritariamente os
jovens filhos de agricultores e prepará-los para administrarem pequenas propriedades rurais,
competitivamente e de maneira sustentada, garantindo níveis crescentes de renda para suas
23
famílias e fortalecendo a integração dos produtos gerados pelos setores agrícola e zootécnico
com o setor agroindustrial de alimentos na Região.
7.1.2 Perfil do profissional a ser formado
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais fixadas pelo MEC (Leis n° 9.131/95 e
9.394/96; Decretos no 2.406, de 27.11.97 e nº 2.208/97; Res. CNE/CP nº3, de 18/12/2002
e a Portaria Ministerial MEC no 1.647, de 25.11.99, o Tecnólogo é profissional:
•
formado por curso de nível superior de graduação, no âmbito da Educação Profissional de
Nível Tecnológico, abrangendo todos os setores da economia e destinado a egressos do
Ensino Médio, do Ensino Técnico e do Ensino Superior;
•
de nível superior de graduação apto a desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades
em uma determinada área profissional com formação específica voltada para:
1. aplicação, desenvolvimento - pesquisa aplicada e inovação tecnológica - e a difusão de
tecnologias;
2. gestão de processos de produção de bens e serviços; e
3. o desenvolvimento de capacidade empreendedora.
•
que verticaliza competências adquiridas em outros níveis da educação profissional, tendo
como suporte bases científicas e instrumentais da educação básica;
•
que mantém as suas competências em sintonia com o mundo do trabalho;
•
especializado em segmentos (modalidades) de uma determinada área profissional;
•
que pode ampliar sua área de atuação através de estudos em outros cursos de graduação
(licenciaturas, bacharelados, cursos de tecnologias e outros) ou através de cursos de pósgraduação (aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado).
24
7.1.3 Competências e habilidades
Os egressos do curso de Tecnologia Agrozootécnica deverão ser capacitados a:
•
aplicar seus conhecimentos técnicos e práticos na supervisão, organização e manejo dos
sistemas agropecuários e agroindustriais de pequeno porte;
•
manejar, de forma adequada, os recursos humanos e materiais com visão ética e
responsabilidade social;
•
aplicar corretamente os procedimentos na obtenção dos produtos agropecuários;
•
executar, tecnicamente, tarefas de manejo, operação e manutenção dos sistemas de
produção e/ou agroindustriais compatíveis com a sua formação;
•
verificar os parâmetros de controle de qualidade dos produtos agropecuários;
•
assessorar cooperativas e organizações de produtores na obtenção de produtos de origem
animal e vegetal;
•
produzir, diferenciar e selecionar a matéria prima apropriada ao requerimento necessário
e definido para comercialização e/ou para industrialização;
•
manejar os recursos ambientais, visando à obtenção de matéria prima vegetal e animal de
modo sustentável;
•
assessorar agricultores e agroindustriais à prática de formas associativas e cooperativas;
•
planejar e organizar a produção vegetal e animal de acordo com as potencialidades locais,
visando a mercados qualificados;
25
•
apoiar iniciativas associativas no setor da agropecuária;
•
assessorar, tecnicamente, os segmentos agropecuários para a utilização sustentável dos
recursos ambientais.
7.1.4 Campo de Ocupação Profissional
Esses profissionais têm amplo potencial de ação no fortalecimento e desenvolvimento
rural ao participar na operação de projetos agropecuários e/ou agroindustriais, tais como:
•
operar projetos agropecuários e/ou agroindustriais;
•
prestar assessoramento técnico ao agricultor na elaboração, manejo e conservação de
produtos agropecuários e alimentícios oriundos da propriedade familiar;
•
assessorar, tecnicamente, projetos de pesquisa de sistemas de produção agropecuários e
agroindustriais nas propriedades familiares;
•
supervisar o manejo de matérias primas e processos de produção agropecuários e
agroindustriais;
•
controlar a qualidade dos produtos nas propriedades e nas agroindústrias familiares; e
•
empreender negócios rurais.
Sendo os Cursos Superiores de Tecnologia entendidos como cursos de graduação, os
critérios de acesso aos mesmos estão disciplinados pela Constituição Federal, pela LDB, pelo
Parecer CP nº 95/98 e pelos Decretos n° 2.306 de 19 de agosto de 1997 e n° 2.406 de 27 de
novembro de 1997.
26
7.2 Gestão do Projeto Pedagógico
7.2.1 Modalidade de Oferta
A proposta de ensino do curso baseia-se na alternância e o ingresso deverá ser
inovador, diferente do vestibular tradicional. O ingresso será feito em processo seletivo
próprio da instituição. O curso de Tecnologia Agrozootécnica terá um processo seletivo
específico e exclusivo, constante de prova escrita e entrevista, expresso em edital.
7.3 Integração entre Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação
As novas demandas da sociedade contemporânea exigem uma formação que articule,
com a máxima organicidade, a competência científica e técnica, com a inserção política e a
postura ética.
Dessa forma, a lógica desta formação é a da indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão. Ensino com extensão apontam para a formação contextualizada às agudas
questões da sociedade contemporânea. Ensino com pesquisa apontam para o verdadeiro
domínio dos intrumentos nos quais cada profissão se expressa, em seu próprio processo
evolutivo. Neste contexto, o conceito da indissociabilidade requerida para o ensino da
graduação não se reduz nem ao processo de produção do saber novo, nem a negar a
pertinência da pesquisa e extensão em si.
7.3.1 O Ensino no contexto do curso
Pretende-se, através do ensino no curso de Tecnologia Agrozootécnica que:
•
o aluno seja o ator do seu próprio desenvolvimento e não simplesmente um recebedor
passivo dos conhecimentos previamente definidos;
•
o aprendizado ocorra através da problematização conseguida com os projetos que serão
elaborados e implementados pelos alunos;
•
o aprendizado se consolide durante o trabalho de preparação e implantação do projeto,
fazendo com que, dessa forma, o aluno trabalhe o objeto de seu aprendizado;
27
•
o componente curricular seja baseado no Projeto Político-Pedagógico do curso e na
missão institucional da URI e não somente nas disciplinas ofertadas. Para isso, os
elementos disciplinares necessários ao desenvolvimento dos projetos deverão ser
apresentados à medida que o conhecimento do aluno for requerendo;
•
a propriedade rural ou a organização, onde o projeto curricular será implantado, seja o
laboratório de aprendizagem que, por ser um laboratório vivo, é muito mais eficiente do
que o uso de laboratórios tradicionais, onde as informações são mais facilmente
depreciáveis no tempo;
•
haja uma intensa interação entre a escola e o meio rural (propriedade), tornando a escola
um elemento aglutinador e promotor do desenvolvimento da comunidade.
A Pedagogia da Alternância supõe e trabalha com o conhecimento acumulado pelos
proprietários das propriedades agrícolas, ou proprietários de empreendimentos rurais ou
organizações voltadas aos agricultores, levando a questinamentos, superação e proposição de
novas alternativas de intervenção no setor, tendo em vista a transformação e as mudanças
propostas de seus conhecimentos junto aos alunos. De fato, na fase da elaboração do projeto
curricular (fase "diagnóstico"), um dos passos mais importantes da Pedagogia é a síntese das
técnicas atualmente utilizadas pelas famílias e sua comparação com as técnicas recomendadas
pelas diversas instituições de pesquisa, bem como pelos empresários bem sucedidos, cujas
propriedades também devem ser visitadas pelos alunos.
O ensino no curso de Tecnologia Agrozootécnica poderá ser praticado através de
outras modalidades de aprendizado, como, por exemplo, dias-de-campo, visitas técnicas,
seminários, mostras, feiras, excursões técnicas, palestras, através da Rede Internet,
videoconferências. Para que o espírito acadêmico seja preservado será necessário que as
técnicas adotadas sejam estruturadas a partir da problematização e do aprofundamento teórico
típicos do saber científico. Sendo assim, é fundamental que professores e alunos estudem e
tracem os objetivos de cada ação antes de praticá-las e durante a participação do evento seja
adotado o sistema de relatório para que se registrem as impressões e, posteriormente, de
forma conclusiva, se externe comunitariamente na turma, em forma de mini-seminário o
parecer de cada um. Nas CFRs isto é chamado de “colocação em comum”, que é tido como
um momento de crescimento mútuo pela socialização.
28
7.3.2 Relação Formação Inicial x Formação Continuada
A articulação entre a formação inicial e a formação continuada deve estar centrada na
realidade, na qual se “... aprende, desaprende, reestrutura o aprendizado, faz descobertas e,
portanto, é nesse locus que muitas vezes ele vai aprimorando a sua formação” (CANDAU,
1997, p. 57)4, voltada para o desenvolvimento de novas competências (saberes) e habilidades
(saber fazer) pelo profissional que irá atuar na área em questão.
Em relação à formação continuada, é fundamental organizá-la a partir da identificação
das reais necessidades por demanda de capacitação, considerando as questões emergentes da
prática e antevendo problemáticas futuras.
Com efeito, a articulação entre a formação inicial e a formação continuada deve ser
definida segundo um projeto de desenvolvimento sustentável para a região.
7.3.3 A pesquisa no contexto do curso
O desenvolvimento atingido pela pesquisa, nos últimos 5 anos, na URI, evidencia-se
seja via Criação de Fundo de Fomento próprio, seja através de Comitês Internos de Avaliação
de Projetos, além de Seminários de Formação Continuada, Criação da Redes e Criação de
Grupos de Pesquisa.
Nos últimos cinco anos a Pesquisa tem dado um salto de qualidade, proporcionado
pela Política de Pesquisa da Universidade. Neste cenário, sobressai-se a realização de
Seminários e Mostras de Iniciação Científica com a participação dos alunos e docentes do
curso.
A pesquisa constitui um instrumento de ensino e um conteúdo de aprendizagem na
formação, especialmente importante para análise dos contextos em que se inserem as
situações cotidianas da escola, para construção de conhecimentos que ela demanda e para a
4
CANDAU, Vera Maria. Universidade e formação de professores: que rumos tomar? Magistério: construção cotidiana. Vera
Maria Candau (Org.). Petrópolis/RJ: Vozes, 1997, p. 30-50.
29
compreensão da própria implicação na tarefa de educar. Ela possibilita que o professor em
formação aprenda a conhecer a realidade para além das aparências, de modo que possa
intervir considerando as múltiplas relações envolvidas nas diferentes situações com que se
depara, referentes aos processos de aprendizagem dos alunos (CNE/CP/009/2001).
De outra parte, há que evoluir da Iniciação Científica para pesquisas de grupos ou
individuais as quais serão decorrentes do incremento na qualificação docente, em especial no
número de Doutores no curso.
Vários Projetos de Pesquisa em andamento situam-se na relação com o curso
pretendido, tais como:
- Avaliação de cultivares de rosáceas para a Região do Médio Alto Uruguai do RS.
- Análise da estrutura da paisagem de bacias hidrográficas da Região Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul a partir da fragmentação dos usos do solo de Frederico
Westphalen.
- Análise da evolução da paisagem na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do
Sul, utilizando imagens de satélite.
- Análise e planejamento ambiental no Município de Frederico Westphalen – RS.
- Avaliação de sementes de plantas medicinais e posterior produção de mudas no
Município de Frederico Westphalen.
- Efeito do estresse hídrico na germinação de sementes de soja (Glycine max (L.)
Merril) e milho (Zea mays L.).
- Levantamento de plâncton em viveiros de cultivo de peixes (matrizes e alevinos) no
Município de Frederico Westphalen.
30
- Avaliação de frutíferas com baixa exigência de frio para a Região do Médio Alto
Uruguai do Rio Grande do Sul.
Estas pesquisas articulam-se nas linhas de pesquisa do Departamento de Ciências
Agrárias, a serem desenvolvidas a saber:
-
Engenharia de Produção Agrícola
-
Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas
-
Produção Animal
-
Agronegócios
-
Processos Tecnológicos e Biotecnológicos
-
Processos de Separação
-
Modelagem, Simulação e Controle de Processos na Indústria Alimentícia.
7.3.4 A extensão no contexto do curso
A URI, em sua política de Extensão, identifica-se com o seguinte conceito:
“Extensão é processo educativo, cultural, científico que articula o Ensino e Pesquisa de
forma indissolúvel, e viabiliza relação transformadora entre Universidade e Sociedade”
(PDI, 2002/2007).
A extensão está sendo considerada como um processo educativo, cultural e científico
que se desenvolve a partir de diferentes atividades de trabalho, que possibilitam a articulação
entre o ensino e a pesquisa de uma forma indissociável e, ao mesmo tempo, viabiliza a
relação transformadora entre a universidade e a sociedade.
A Extensão no curso está em consonância com as Linhas de Extensão do seu
respectivo Departamento. Através das atividades de Extensão, a URI coloca à disposição da
comunidade cursos e programas que abrangem diversas áreas de interesse. Estas atividades
objetivam o estímulo e o desenvolvimento das potencialidades pessoais, criando e ocupando
espaços adequados às necessidades e expectativas das pessoas, na busca da dinamização do
processo ensino e pesquisa, com a troca de saberes entre o saber popular e o saber acadêmico,
além do atendimento a demandas regionais.
31
Os projetos de extensão estão em consonância com as linhas de extensão do
Departamento de Ciências Agrárias, a serem desenvolvidas, e, para que estejam articuladas
com a pesquisa serão mantidas as mesmas linhas, a saber:
-
Engenharia de Produção Agrícola
-
Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas
-
Produção Animal
-
Agronegócios
-
Processos Tecnológicos e Biotecnológicos
-
Processos de Separação
- Modelagem, Simulação e Controle de Processos na Indústria Alimentícia.
As atividades de extensão na URI têm importância cada vez maior, pois é a resposta
da Universidade para as demandas regionais. A extensão realizada, principalmente através
dos Pólos Tecnológicos, ganha notoriedade e é um canal de aproximação da Área de Ciências
Agrárias da Universidade para com a comunidade. Na URI são realizadas as seguintes
atividades de extensão diretamente ou com interface com a Área de Ciências Agrárias:
- Centro de Pesquisa Vegetal (produção e disponibilização de mudas de pêssego,
ameixa, nectarina e figo) – Projeto de Extensão.
- Centro de Pesquisa Vegetal (produção e disponibilização de mudas de plantas
medicinais, aromáticas e condimentares) – Projeto de Extensão.
- Produção de mudas frutíferas com qualidade – Extensão – Convênio URI e SCT/RS.
- Casa Familiar Rural – Ensino/Extensão – Convênio URI e SCT/RS.
- Laboratório de Microbiologia e de Fitopatologia – Extensão – Convênio URI e
SCT/RS.
- Laboratório de Análises de Solos – Extensão - Convênio URI e SCT/RS.
- Estação Experimental de Piscicultura – Extensão - Convênio URI e SCT/RS.
32
- Capacitação e Organização de agricultores beneficiados pelo Banco da Terra –
Extensão – Convênio URI, CODEMAU, Prefeituras e Ministério do Desenvolvimento
Agrário.
- Qualificação da atividade leiteira para a Região do Médio Alto Uruguai: projeto
piloto com agricultores da região – Extensão – Convênio URI, COTRIFRED, Prefeituras
Municipais e SCT/RS.
7.3.5 Articulação com a região
A URI vem adotando uma relação de parceira com as regiões onde os Campi estão
sediados, e a postura é recíproca da comunidade regional para com a Universidade. Este
entrosamento institucional, com os diversos segmentos da sociedade, vem provocando uma
cumplicidade, favorecendo o desenvolvimento regional sendo visível à medida que as
articulações são conseqüentes. A começar por sediar em suas unidades físicas os Conselhos
Regionais de Desenvolvimento – COREDES, onde esses valem-se dos recursos humanos da
Universidade na operacionalização e na Direção. O respeito e a credibilidade que a
Universidade inspira para os Conselheiros dos COREDES em adotá-lo, reverte-se em
conquistas econômicas e sociais para as regiões. Os COREDES têm sido um elo de ligação
da Universidade com os Municípios, com o Estado, principalmente com a Secretaria da
Ciência e Tecnologia através do Programa de Pólos Tecnológicos, e com o Governo Federal.
O Programa de Pólos Tecnológicos é um exemplo concreto de articulação regional, onde os
benefícios são compartilhados pela Universidade pela realização da pesquisa e da extensão,
pela comunidade que busca os serviços e as tecnologias e pelo Governo do Estado que
cumpre seu papel de fomentador da Ciência e Tecnologia.
Pela missão da Universidade de atuar na pesquisa, a articulação com a região também
ocorre através dos convênios e parcerias com as Instituições de Pesquisa, entre as quais a
EMBRAPA, o Instituto Nacional de Investigação Agropecuária – INIA, do Uruguai e a
FEPAGRO. A Universidade aproxima estas Instituições com os setores produtivos e busca,
através da parceria, qualificar as atividades econômicas afins. Assim, o setor alimentício, o
33
florestal, da fruticultura, da atividade leiteira e outros, que são trabalhados em cada Campi,
contam com tecnologias e serviços frutos destas articulações.
Na esfera federal, a Universidade criou visibilidade através das parcerias com os
Ministérios da Integração Nacional pela coordenação do Programa Mesorregião Grande
Fronteira Mercosul, que envolvem mais de 400 municípios do Paraná, Santa Catarina e do
Rio Grande do Sul, e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, através da parceria do
COREDE Médio Alto Uruguai em adotar o Programa Banco da Terra e do Programa de
Capacitação de Agricultores.
Na área de Extensão Rural, as parcerias com a EMATER, com as Cooperativas, com
as Secretarias Municipais de Agricultura e com os Sindicatos de Trabalhadores Rurais tentam
estabelecer uma só linguagem para levar aos agricultores os serviços e as tecnologias geradas
na Universidade. Além disso, a Universidade tem proporcionado cursos de atualização para
os extensionistas ou disponibilizado ferramentas que favoreceram o desempenho de suas
funções junto aos agricultores.
Enfim, apenas apontando a Área das Ciências Agrárias, observa-se que a
Universidade está perfeitamente articulada e inserida na região, mesmo que em alguns Campi
ainda não tenha cursos de graduação nesta área, como é o caso de Frederico Westphalen e
Santo Ângelo.
Certamente, a articulação com a região será aprimorada com o curso de Tecnologia
Agrozootécnica. Isto pode ocorrer com as constantes visitas dos professores e alunos às
propriedades e com a sistematização e comparação dos conhecimentos dos diversos membros
da família, através dos levantamentos feitos pelos alunos, os familiares absorverão novos
conhecimentos que resultarão de suas críticas e comparações. As conseqüentes discussões
levantarão problemas que suscitarão mudanças que, fatalmente, acontecerão num ritmo muito
mais rápido do que aquelas resultantes do ensino tradicional.
Outra importante característica da Pedagogia da Alternância é o uso sistemático do
conhecimento de agricultores e técnicos considerados experientes na comunidade. Essas
34
pessoas deverão ser convidadas a proferir palestras para os alunos do Curso, bem como ter
suas propriedades visitadas para fortalecer a integração do setor agrícola com o setor
agroindustrial na região.
7.3.6 A pós-graduação no contexto do curso
Historicamente, a integração entre a Graduação e a Pós-Graduação tem representado
um desafio de grandes proporções na maioria das universidades brasileiras. Na URI, a busca
da integração tem sido perseguida nos cursos lato-sensu. A reflexão balizadora deste
propósito postula que a aquisição de conhecimento deve ir além da aplicação imediata, numa
perspectiva mercadológica, mas impulsionar o sujeito a criar e responder a desafios. Para
além de mero usuário deve ser capaz de gerar conhecimento e aperfeiçoar tecnologias. Tornase necessário desenvolver a habilidade de aprender e recriar permanentemente, na perspectiva
de uma educação continuada. Para atender a esta prerrogativa, a graduação deixa de ser
apenas o espaço da transmissão de informações para transformar-se no lócus de
construção/produção do conhecimento, em que o aluno atue como sujeito.
Sob esta ótica, produzir conhecimento deixa de ser privilégio do Pós-Graduação para
iniciar na Graduação. Evidencia-se, assim, a importância da iniciação à prática da pesquisa
aplicada, do desenvolvimento de processos teórico-epistemológicos de investigação da
realidade.
A interface entre a Graduação e a Pós-Graduação dá-se no intercâmbio de docentes,
como espaço de formação continuada da graduação, especialização, entre outros. Esta interrelação é desencadeada também pelas demandas sociais e pela necessidade de
aprofundamento de áreas específicas que o curso suscitará.
Como resgate histórico, a URI vem desenvolvendo, ao longo de sua vida acadêmica,
diversos cursos de Pós-Graduação Lato sensu, com interface ou na Área de Ciências
Agrárias, que contribuíram e contribuem para o amadurecimento institucional, ampliando
conceitos, criando formas inovadoras de agir e sobretudo, que permitem à Universidade
efetuar uma leitura da realidade e corresponder com as reais demandas da sociedade. Neste
sentido, podemos citar: Pós- Graduação “Lato Sensu” em Administração: Gestão em
35
Agronegócios realizado no Campus de Erechim; Desenvolvimento do Programa de PósGraduação em Ciências Ambientais; Pós- Graduação “Lato Sensu” em Desenvolvimento
Regional Sustentável em Erechim; curso de Pós-Graduação “Lato sensu” em Gestão
Agropecuária, em Frederico Westphalen e no Campus de Santiago em 1999; curso de PósGraduação “Lato Sensu” em Engenharia de Alimentos em Erechim; curso de Pós-Graduação
“Lato Sensu”, em Ciências Ambientais – Planejamento e Gestão do Turismo: Ecologia e
Negócios em Erechim. Estes cursos criaram uma base de conhecimento e envolvimento de
profissionais da área da agropecuária e afins, que foi um embrião para uma proposta
inovadora de um curso de graduação, qual seja, o curso de Tecnologia Agrozootécnica. Mais
recentemente, outros cursos de Pós-Graduação estão sendo desenvolvidos, um em Biologia e
outro em Ciências Ambientais – Tecnologia Ambiental, em Frederico Westphalen; Gestão e
Desenvolvimento Local-Regional em Santo Ângelo; Ciências Ambientais em Santiago;
Engenharia de Alimentos em Erechim; Engenharia Agrícola – Irrigação e Recursos Hídricos
em Santiago; Administração – Gestão em Agronegócios em Santo Ângelo. Estes cursos vêm
contribuir para criar um entrosamento de professores e acadêmicos com vistas a temas ou
negócios do ambiente rural. Esses cursos contribuem para firmar conceitos e criam bases
interdisciplinares para a sustentação de futuros cursos de Pós-Graduação e projetos de
pesquisa que serão demandados pela universidade. Um exemplo disso, é o planejamento do
curso de Pós-Graduação “Lato sensu” em Fruticultura, que começa a ser estruturado para ser
oferecido no segundo semestre de 2003 no Campus de Frederico Westphalen, sendo este, já
na Área de Ciências Agrárias. Este curso, além de ser uma demanda da comunidade regional
que se estrutura para desenvolver a fruticultura empresarial, será uma alavanca para o curso
de Tecnologia Agrozootécnica que se pretende desenvolver em 2004. A pesquisa e a extensão
em fruticultura, que o Pólo Tecnológico do Médio Alto Uruguai, desenvolve através do
Curso de Ciências Biológicas, criou a necessidade de preparar profissionais para ampliar a
rede de conhecimento para responder às demandas da própria atividade na região. É deste
modo que o Curso de Tecnologia Agrozootécnica se articula com a Pós-Graduação, pois cria
uma base e estrutura física e humana para que a qualificação do conhecimento responda às
necessidades da economia agrícola regional.
36
8. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
8.1 Estrutura curricular
De acordo com o Parecer CES n° 776/97 do Conselho Nacional de Educação e com as
Diretrizes Curriculares para a Educação Tecnológica que oferecem a Orientação para as
Diretrizes Curriculares dos cursos de Graduação, o estabelecimento de um currículo mínimo
não proporcionou aos cursos a qualidade almejada, além de desencorajar a inovação e a
diversificação da formação ofertada.
Já a nova LDB procura quebrar as amarras que burocratizavam os cursos e os levavam
no sentido oposto das tendências contemporâneas de construção de trajetórias formativas e
atualização permanente, em consonância com a realidade laboral.
Nessa perspectiva, as novas diretrizes curriculares, resolução CNE/CP 3, de 18 de
dezembro de 2002, contemplam elementos de fundamentação essencial em cada área do
conhecimento, campo do saber ou profissão, visando a promover no estudante a capacidade
de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente e, também, buscando
reduzir a duração da formação no nível de graduação.
Em uma visão avançada de currículo, o parecer preocupa-se em sinalizar a
necessidade de promover formas de aprendizagem que contribuam para reduzir a evasão,
bem como desenvolvam no aluno sua criatividade, análise crítica, atitudes e valores
orientados para a cidadania, atento às dimensões éticas e humanísticas.
O assim chamado conteudismo é também apontado como característica superada pela
proposta educacional em implantação, pois leva os cursos à condição de meros instrumentos
de transmissão de conhecimento e informações. Doravante, devem orientar-se para oferecer
uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das
37
rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício
profissional.
Assim, consoante com os princípios definidos pela reforma da Educação Profissional,
o currículo dos cursos Superiores de Tecnologia deve:
•
ser estruturado em função das competências a serem adquiridas;
•
ser elaborado a partir das necessidades oriundas do mundo do trabalho;
•
capacitar o estudante de modo que o mesmo adquira competências que se traduzam na
aplicação, desenvolvimento (pesquisa aplicada e inovação tecnológica) e difusão de
tecnologias; na gestão de processos de produção de bens e serviços e no desenvolvimento
de uma atitude voltada para a laborabilidade.
O Curso de Tecnologia Agrozootécnica, em consonância com a Política Institucional
da Universidade, poderá ser desenvolvido numa perspectiva de que os módulos concluídos
pelos alunos, dão direito a certificados de qualificação profissional, os quais conferirão
determinadas competências e habilidades necessárias ao desempenho de atividades no setor
produtivo. Para isso, poderão ser normatizados, futuramente, os procedimentos e
metodologias de execução desta proposta, se houver demandas para a Universidade.
A possibilidade de estruturar currículos em módulos com reconhecimento nos Cursos
Superiores de Tecnologia, proporcionam não apenas uma maior flexibilidade na elaboração
dos mesmos de modo que estejam afinados com as demandas do setor produtivo, como
também contribui para ampliar e agilizar o atendimento das necessidades dos trabalhadores,
das empresas e da sociedade.
Dessa forma, facilita-se a permanente atualização, renovação e reestruturação de
cursos e currículos, de acordo com as demandas do mundo do trabalho.
38
Deste modo, os planos de curso poderão ser estruturados em módulos, disciplinas,
projetos ou outras atividades educacionais, com base em competências, elaborados a partir de
necessidades oriundas do mundo do trabalho, devendo cada modalidade referir-se a uma ou
mais áreas profissionais.
De acordo com o Parecer CEB n° 16/99, do Conselho Nacional de Educação, que trata
das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, a
elaboração de currículos da Educação Profissional deve ser pautada, dentre outros fatores,
nos princípios da flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização. Acreditando que tais
diretrizes são pertinentes e sinalizadoras para a Educação Profissional de Nível Tecnológico,
apropria-se, a seguir, das definições e considerações do citado Parecer.
A flexibilidade reflete-se na construção dos currículos em diferentes perspectivas: na
oferta dos cursos, na organização de conteúdos por disciplinas, etapas ou módulos, atividades
nucleadoras, projetos, metodologias e gestão dos currículos. Está diretamente ligada ao grau
de autonomia das instituições de educação profissional, a qual se reflete em seu respectivo
projeto pedagógico elaborado, executado e avaliado com a efetiva participação de todos os
agentes educacionais, em especial os docentes.
A flexibilidade permite que a instituição de ensino acompanhe de perto as reais
demandas das pessoas, do mercado e da sociedade, estruturando um plano de curso vinculado
à realidade do mundo do trabalho e, assim, alcançando um melhor perfil profissional de
conclusão. Tais atribuições conferem à instituição maior responsabilidade, pois a adequação
da oferta lhe cabe diretamente.
Dentre as formas de flexibilizar currículos, pode-se destacar a modularização (Decreto
n° 2.208/97). O módulo é entendido como sendo um conjunto didático-pedagógico
sistematicamente organizado para o desenvolvimento de competências profissionais
significativas. Sua duração dependerá da natureza das competências que se pretende
desenvolver. Um determinado conjunto de módulos com terminalidade qualificam e
permitem ao indivíduo algum tipo de exercício profissional.
39
O aproveitamento de competências também pode ocorrer internamente aos Cursos
Superiores de Tecnologia, com a formatação dos mesmos em módulos e a construção de
entradas e saídas intermediárias, correspondendo a conjuntos de módulos, respeitadas a
identidade profissional e as demandas dos setores produtivos, que serão objeto de estudo e
normatização da instituição ofertante, levando em consideração, também, sua própria
realidade e limitações.
Tal organização curricular enseja a interdisciplinaridade, devendo-se romper com a
segmentação, uma vez que o indivíduo atua integradamente no desempenho profissional.
Assim, somente se justifica o desenvolvimento de um conteúdo quando este contribui
diretamente para a formação de uma competência.
Os conhecimentos não são mais apresentados como unidades isoladas de saberes, mas
estes se interrelacionam, contrastam-se, complementam-se, ampliam-se e influem uns aos
outros. Disciplinas são meros recortes organizados de forma didática e que apresentam
aspectos comuns em termos de bases científicas, tecnológicas e instrumentais.
A contextualização deve ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando
sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido, sobretudo
por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do curso.
Assim, a organização curricular dos cursos deverá enfocar as competências
profissionais do Tecnólogo de uma ou mais áreas para cada perfil de conclusão pretendido,
em função das demandas individuais, sociais, do mercado, das peculiaridades locais e
regionais, da vocação e da capacidade institucional.
A oferta de cursos de educação profissional de nível tecnológico depende da aferição
simultânea das demandas das pessoas, do mercado de trabalho e da sociedade. A partir daí, é
traçado o perfil profissional de conclusão da modalidade prefigurada, o qual orientará a
construção do currículo.
40
Este perfil é definidor da identidade do curso. Foi definido levando-se em conta as
competências profissionais do Tecnólogo de uma ou mais áreas, em função das condições
locais e regionais, sempre direcionadas para a laborabilidade frente às mudanças.
Dentro deste novo enfoque profissionalizante, além de normalmente ofertar cursos e
currículos para a qualificação profissional de indivíduos ainda não inseridos no mundo do
trabalho, as instituições ofertantes de cursos de tecnologia devem desenvolver estratégias
curriculares que possibilitem também ofertá-los àqueles indivíduos que, embora já inseridos
no setor produtivo, necessitam de oportunidades para se qualificar, requalificar ou
reprofissionalizar, de modo a oferecer um melhor serviço à sociedade e manter-se em sintonia
com as demandas do mundo do trabalho, seja como empregado ou como futuro
empreendedor.
Para atingir tal objetivo, a URI intensifica suas parcerias com o setor produtivo,
categorias profissionais, órgãos governamentais e entidades de utilidade pública, de modo a
ofertá-los na forma de cursos em serviço, utilizando-se, para isso, recursos de educação a
distância, com etapas presenciais e semi-presenciais, de acordo com os recursos disponíveis
ou disponibilizáveis pelas instituições cooperantes. Esta parceria seria oficializada através de
convênios para atendimento de demanda específica.
As modalidades correspondentes às diversas áreas profissionais, para que mantenham
a necessária consistência, devem levar em conta as demandas locais e regionais,
considerando, inclusive, a possibilidade de surgimento de novas áreas. Ressalte-se que a nova
legislação, ao possibilitar a organização curricular independente e flexível, abre perspectivas
de maior agilidade por parte das instituições na proposição de cursos. A mesma deve
permanecer atenta às novas demandas e situações, dando a elas respostas adequadas.
8.2 Verticalização
Obedecidos os critérios de acesso ao ensino superior estabelecidos em lei, será
facultado a estudantes regularmente matriculados em um determinado curso Superior de
Tecnologia, para o qual foi classificado em processo seletivo, requerer o aproveitamento de
41
competências diretamente vinculadas ao perfil profissional do respectivo curso. Tais
competências podem ser oriundas de cursos profissionais de nível técnico, de ensino médio,
de cursos de nível superior ou ainda, adquiridas no mundo do trabalho. Caberá à instituição
ofertante estabelecer formas de avaliação de tais competências dentro dos limites legais e de
suas condições em termos de recursos humanos e materiais.
É importante considerar o princípio da objetividade de qualquer trajetória formativa
pretendida pelo estudante, cabendo à instituição ofertante analisar essas pretensões, no
propósito de mantê-las em conformidade com a realidade profissional e não cair na extensão
demasiada do curso, como se dava por ação das próprias instituições de ensino na visão
anterior à Lei 9.394/96, o que é assinalado no Parecer CNE/CES n° 776/97.
As pequenas propriedades respondem por, aproximadamente, 75% do total das
explorações rurais no Brasil e, segundo a Voz do Brasil, de 30 de setembro de 2002, são elas
que garantem 70% dos produtos não industrializados no Brasil. Também são elas que mais
adotam formas alternativas de produção que estão em sintonia com o paradigma do
desenvolvimento sustentável. A biodiversidade e a conservação da fauna e flora devem
merecer prioridade na política do desenvolvimento rural sustentável e esse aspecto também
deve ser levado em conta na formação do profissional e, por conseguinte, na estrutura
curricular de sua formação. Inúmeros indicadores da degradação ambiental, como
deflorestação, compactação e erosão do solo, contaminação do solo e água pelo uso
inadequado de agroquímicos, perda da biodiversidade, riscos à saúde humana, etc., devem ser
contemplados na formação do profissional pretendido, bem como as formas produtivas
alternativas.
A estrutura curricular foi elaborada a partir do pressuposto de que um curso de
Graduação deve ser estruturado em função: a) das necessidades oriundas do mundo do
trabalho; b) das competências e habilidades a serem adquiridas; e c) da necessidade de
capacitar o estudante de modo que o mesmo adquira competências e habilidades que se
traduzam na aplicação, no desenvolvimento (pesquisa aplicada e inovação tecnológica) e
difusão de tecnologias, na gestão de processos de produção de bens e serviços e no
desenvolvimento de uma atitude voltada para a laborabilidade. Assim, as disciplinas
42
seguintes são as que comporão a grade da estrutura curricular do curso de Tecnologia
Agrozootécnica:
Habilitação: Tecnologia Agrozootécnica
Situação legal: Processo de criação
Currículo Pleno: 2004
Integralização: Mínimo – 2,5 anos / Máximo – 3,5 anos
Carga horária total: 2.550
Prática Profissional: 180h*
Turno: Diurno
Aulas Práticas das disciplinas: 285h
8.3 Estrutura Curricular
CÓDIGO
DISCIPLINA
I SEMESTRE
50.129 Introdução à Agrozootecnia
Zoologia Aplicada à
20.166 Agrozootecnia
Morfologia e Sistemática de
Plantas de Interesse
20.167 Agronômico
Química Aplicada à
30.745 Informática
80.132 Português Instrumental
10.230 Física do Ambiente Rural
Matemática Aplicada à
Metodologia Científica e de
50.135 Projetos Agropecuários
TOTAL
II SEMESTRE
Fundamentos de Estatística
10.121 Experimental
20.163 Fisiologia Vegetal
73-226 Sociologia Geral
Climatologia
50.137 Agrozootécnica
50.138 Edafologia
60.332 Economia Rural - A
50.155 Monitoramento Ambiental
50.156 Prática de Projeto
CRÉDITOS
CH
T
P
2
30
27
40
3
5
3
45
45
15
54
6
45
40
27
27
15
5
3
3
45
15
350
70
40
5
67
54
40
8
6
5
54
27
54
6
3
6
30
4
60
4
4
3
2
60
60
45
30
2
30
4
28
PRÉREQUISITOS
60
420
3
5
4
45
75
60
3
4
2
4
2
45
60
30
60
30
30.745
10.370
50.135
43
Agrozootécnico I
TOTAL
III SEMESTRE
20.164 Ecologia Agrícola
50.160 Nutrição Mineral de Plantas
Anatomia e Fisiologia de
Animais de Interesse
20.168 Econômico
Manejo de Insetos em
50.140 Sistemas Agrícolas
Gerenciamento e Uso de
50.141 Recursos Hídricos
54.211 Nutrição Animal
60.333 Administração Rural I
Prática de Projeto
50.157 Agrozootécnico II
73.400 Realidade Brasileira
TOTAL
IV SEMESTRE
Eletiva I
Máquinas e Mecanização
50.142 Agrícola
50.143 Agrossilvicultura
Geografia Agrícola e Gestão
50.164 Ambiental
Manejo de Doenças de
50.161 Plantas
50.145 Forragicultura
60.334 Administração Rural II
Manejo de Plantas Invasoras
50.162 em Sistemas Agrícolas
50.146 Apicultura
Prática de Projeto
50.158 Agrozootécnico III
TOTAL
V SEMESTRE
Eletiva II
Bovinocultura de Corte e de
50.147 Leite
50.148 Olericultura I
50.149 Fruticultura I
Biodinâmica, Manejo e
50.163 Conservação do Solo
27
405
336
69
4
4
60
60
54
54
40
6
6
5
3
45
45
15
54
6
40
40
5
5
30
4
60
4
3
3
60
45
45
2
4
31
30
60
465
3
45
2
2
30
30
3
45
4
3
3
60
45
45
4
2
60
30
2
28
30
420
2
30
4
3
4
60
45
60
4
60
10.370
10.370
10.230
10.120
50.156
54
381
6
84
40
27
5
3
10.230; 10.120
27
40
3
5
45
15
10.370
40
40
45
5
5
15
27
3
30
60.333
10.370
50.157
331
89
27
54
3
6
50.139 - 50.145
40
54
54
5
6
6
44
50.144
50.152
50.159
Ovinocultura e
Caprinocultura
Cultivos de Plantas
Potenciais
Prática de Projeto
Agrozootécnico IV
TOTAL
VI SEMESTRE
50.151 Fruticultura II
50.150 Olericultura II
50.153 Suinocultura e Avicultura
50.154 Criações Alternativas
20-149 Aquacultura
Seminário de Avaliação de
Práticas de Projetos
50.166 Agrozootécnicos
Eletiva III
Certificação de Produtos
50.167 Agropecuários
50.168 Turismo Rural
TOTAL
TOTAL GERAL
80.133
80.134
30.746
50.170
60.335
60.336
50.169
60.337
Eletiva I - IV Semestre
Espanhol Instrumental
Inglês Instrumental
Eletiva II - V Semestre
Informática Aplicada
Tópicos Avançados em
Agrozootecnia
Tópicos de Legislação
Agrária Brasileira
Eletiva III – VI Semestre
Desenvolvimento Regional
Agroindústria
Empreendedorismo Rural
TOTAL
40
5
81
9
3
45
6
90
2
28
30
420
350
70
4
3
4
4
4
60
45
60
60
60
54
40
54
54
54
6
5
6
6
6
45
3
2
45
30
2
2
28
170
30
30
420
2.550
3
3
45
45
2
30
2
30
2
30
2
2
2
170
30
30
30
2.550
30
50.158
50.149
50.148
50.159
27
27
3
3
27
337
3
83
2550
*As 180h/a de Prática Profissional correspondem a soma das Disciplinas: Práticas de Projetos
Agrozootécnico I, II, III, IV, Seminário de Avaliação de Práticas e Projetos
Agrozootécnicos– 45h/a e 15h/a da Disciplina de Metodologia Científica e Projetos
Agropecuários.
45
Total de Prática: 465h
Total de Teóricas: 2.085h
Total Geral: 2.550h
46
8.4 Registro profissional dos egressos do Curso Tecnologia Agrozootécnica
Já ficou demonstrado nos itens anteriores que as disciplinas do curso proposto
integram as diversas áreas do conhecimento que as compõem, como Ciências Agrárias,
Ciências Sociais e Aplicadas, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Direito,
Ciência da Computação, Ciências Humanas, Lingüística Letras e Arte. Isso não poderia
resultar diferente, a julgar pela natureza multidisciplinar do curso, que trata de interpretar,
analisar e interrelacionar uma série de complexas competências. Tendo em vista o fato do
Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia abrigar o maior número das disciplinas
das áreas de conhecimento que compõem a estrutura curricular proposta neste documento, é
lógico admitir, numa primeira análise, que o Registro Profissional dos egressos do curso de
Tecnologia Agrozootécnica e as discriminações de suas atribuições profissionais também
ocorram dentro da esfera de importância desse Conselho.
Com o intuito de subsidiar a análise técnica do processo pela Regional do Rio Grande
do Sul, cabe à URI remeter ao CREA-RS, no mínimo, os seguintes documentos relativos à
abertura do curso, seu funcionamento, as alterações ocorridas ou previstas e as características
do profissional egresso do mesmo.
1. Documento interno da URI autorizando ou propondo a oferta do curso, citando as
Leis que amparam essa abertura, tais como:
-
artigo 209 da Constituição Federal ("o ensino é livre à iniciativa privada,
atendidas as seguintes condições: I- cumprimento das normas gerais da
educação nacional, II- autorização e avaliação de qualidade pelo Poder
Público");
-
Lei n° 9.396, de 20 de dezembro de 1996, artigo 45 ("A educação superior será
ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com
variados graus de abrangência ou especialização.”);
-
Decreto n° 1.303, de 08/11/94, com as alterações introduzidas pelo Decreto n°
1.334, de 08/12/94 (que dispõe sobre a criação de universidades e
estabelecimentos de ensino superior)
47
-
Resolução CFE n° 1/93 (que fixou as normas para autorização e
funcionamento de instituições isoladas de ensino superior e cursos de
graduação)
2. Normas Gerais de funcionamento do Estabelecimento de Ensino (URI)
3. Regimento e Estatuto da URI.
4. Grade Curricular e ementas sugeridas neste documento;
5. O Projeto do curso dentro do PDI-URI;
6. Lista do Corpo Docente e suas respectivas qualificações (graduação e pósgraduação (Lato-sensu e Stricto-sensu);
7. Perfil dos Egressos;
48
9 PROPOSTA METODOLÓGICA
O aprender a aprender, o aprender fazendo, o aprender pesquisando e o aprender
criando serão características marcantes do curso, que permitirão aos alunos prepararem-se
para enfrentar os principais problemas que poderão advir do mundo do trabalho.
Deste modo, o curso será desenvolvido numa perspectiva metotológica da Pedagogia
da Alternância, adotada nas Casas Familiares Rurais, que consistirá em um tempo de
Universidade (teorização e prática) e um tempo de propriedade (prática). Na Universidade, o
aprendiz buscará a ciência que lhe dará autoridade no saber científico e, na propriedade, fará
a aplicação, vivenciando a problematização do mundo rural. Os dois momentos serão
indissociáveis e serão tratados com a mesma importância, porém, não com a mesma carga
horária, devendo ser maior o tempo de Universidade para evitar a superficialidade do curso.
Deste modo cada disciplina destinará, pelo menos, 10% da carga horária para aulas práticas.
O tempo de propriedade fará parte da estrutura acadêmica do curso e será trabalhado
conforme as características de cada disciplina, devendo ser acompanhada pelos professores,
através de relatórios estruturados, evidenciando a vinculação da ciência com a tecnologia.
O aluno receberá os fundamentos científicos em cada disciplina, que poderá ser
desenvolvida, além da teorização, através de atividades como, por exemplo, por: leituras de
livros, periódicos, revistas, vídeos, cursos, seminários, dias de campo, viagens de estudos,
intercâmbios, rede internet, exposições, congressos, mostras e outros.
O ensino baseado na Pedagogia da Alternância, a ser adotado no curso de
Agrozootecnia, é semelhante aquele adotado nas Casas Familiares Rurais - CFRs amplamente
adotado na França e também no Sul do Brasil, especialmente nos Estados do Paraná e de
Santa Catarina. Esta metodologia consiste na adoção de períodos alternados de teoria e de
prática, ou seja: haverá um tempo de escola onde se teoriza a prática vivencial do aluno a
partir do seu ambiente de trabalho e haverá um tempo de propriedade onde se pratica a
tecnologia e a ciência vivenciada na escola. Estes tempos são períodos curtos que variam de
10 a 15 dias, justamente para evitar a defazagem ou o esquecimento do que se vivenciou em
cada etapa. Deste modo, nas CFRs se pratica uma semana de aula e duas semanas de vivência
na propriedade rural e assim sucessivamente. Pelos resultados evidenciados pela prática da
Pedagogia da Alternância nas CFRs, esta metodologia se aplica perfeitamente no curso que se
deseja implementar. Outra particularidade desta metodologia é a valorização dos saberes e
práticas acumuladas pelos alunos, agricultores ou empresários rurais. Estes deverão,
constantemente, ser requisitados, em sala de alula, para dar seu testemunho aos aprendizes e
seus estabelecimentos deverão ser visitados. Então, o ensino e a aprendizagem partem de
situações concretas e por esta condição tornan-se mais atraentes e interessantes aos alunos e
também aos professores.
Na verdade, os professores exercem papeis propriamente de monitores sendo
facilitadores do entendimento e da organização do aprendizado do que de detentores do saber.
Os monitores favorecem situações de aprendizado fanzendo com que os alunos despertem
para a busca do saber e não sejam repassadores puros do conhecimento. Esta postura de
empreender na busca do conhecimento será um estímulo para a emancipação do aluno na
vida profissional. A prática de elaboração de projeto econômico na propriedade, a ser
requerida pelo aluno, já no primeiro semestre, a implantação e o desenvolvimento nos
semestres subseqüentes e a apresentação pública dos resultados no último semestre, dão o
caráter de utilidade do conhecimento durante o curso e, também favorecerão para que o
egresso saia da Universidade com um negócio estruturado, pelo qual poderá fazer dele um
meio de vida.
Enfim, um curso de Tecnologia, o qual seja: Tecnologia Agrozootécnica, que pela
própria filosofia prepara o aluno para o trabalho em atividades rurais, terá cumprido sua
função de modo facilitado ao adotar a Pedagogia da Alternância, pois vinculará o ensino a
prática profissional. Ofertar o na metodologia da Pedagogia da Alternância, será, pois, uma
atitude coerente da Universidade para com a comunidade regional.
A proposta de ensino do curso baseia-se na alternância, cujos princípios asseguram seu
funcionamento de forma desburocratizada, flexível e eficiente:
50
• o jovem não deve ser afastado, durante seu treinamento, das suas condições culturais e
ambientais, pois a formação e capacitação envolvem, necessariamente, sua família;
• durante a realização do curso, deve-se desenvolver, além da capacidade empresarial
do jovem, sua integração social com a comunidade;
• o Curso destina-se, fundamentalmente, a uma faixa de população formada por filhos
de agricultores.
Durante a realização do curso, o aluno deverá desenvolver um projeto ou agrícola, ou
pecuário, ou agropecuário, ou agroindustrial, de acordo com a sua vocação e natureza do
curso e, posteriormente, implementá-lo numa propriedade ou outra forma de organização
como, por exemplo, cooperativa e etc. Essa prática é semelhante àquela utilizada, nas
chamadas, CASAS FAMILIARES RURAIS. Inicialmente as CFRs foram criadas na França e
fundamentadas nos princípios da Pedagogia da Alternância e hoje estão espalhadas nos cinco
continentes. Esses projetos devem contemplar todas as fases da atividade agrícola, desde o
seu planejamento, contratação de empréstimo (quando necessário), aquisição de insumos e
implantação, até a comercialização da produção e a quitação da dívida com a instituição
financiadora (quando for o caso).
No primeiro semestre de realização do curso, o aluno deverá receber os fundamentos
teóricos necessários à elaboração de sua proposta de projeto, com visitas regulares à
propriedade ou organização onde o projeto será conduzido. Para isso, a disciplina de
Metodologia Científica e de Projetos Agrozootécnicos, ministrada no primeiro semestre, será
responsável diretamente para dar o primeiro suporte ao aluno para desenvolver o projeto. A
partir do segundo semestre, esse projeto deverá estar em condições de implantação e a
disciplina de Prática de Projetos Agrozootécnicos deverá ser responsável pela orientação
prática do projeto. O aluno deverá demonstrar, através de relatório, as ações de
desenvolvimento do projeto e os professores deverão efetuar, quando necessário, visitas
periódicas na propriedade para orientar diretamente o aluno. Nos últimos semestres do curso,
a ênfase deverá ser na administração global do projeto na propriedade ou organização. No
final do curso, o aprendiz deverá tornar público o seu projeto, através de seminário, como
forma de partilha dos conhecimentos à comunidade, momento em que será avaliado por uma
comissão de professores, sendo uma condição para receber o título de Tecnólogo.
51
10 TRABALHO DE CONCLUSÃO
Todas as disciplinas têm a dupla dimensão da teoria e da prática. A prática será
comprovada “In loco”, e será acompanhada através de relatórios estruturados apresentados
periodicamente aos professores de cada disciplina.
O trabalho de conclusão será expresso através de relatório escrito e deverá ser
apresentado publicamente como forma de socialização das conquistas e do aprendizado do
aluno no último semestre através da disciplina de Seminários de Avaliação de Práticas de
Projetos Agrozootécnicos. Este trabalho de conclusão será o projeto desenvolvido, na
propriedade, pelo aluno desde o primeiro semestre, através da disciplina de Metodologia
Científica e de Projetos Agropecuários que, posteriormente, em cada semestre, é
acompanhada pela disciplina de Prática de Projeto Agrozootécnico. A apresentação dos
resultados do projeto desenvolvido durante o curso, aqui chamado de trabalho de conclusão, é
uma condição para a obtenção do título de Tecnólogo.
52
11 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
53
I SEMESTRE
CURSO DE TECNOLOGIA AGROZOOTÉCNICA
Disciplina: Introdução à Agrozootecnia
Código: 50.129
Deptº de Ciências Agrárias
Total de Créditos: 02
Carga Horária: 30
Semestre: I
EMENTA
Panorama da agricultura e da pecuária. O curso de Tecnologia Agrozootécnica. A inserção do
profissional no mundo do trabalho. O perfil do profissional de Tecnologia Agrozootécnica. A
formação acadêmica do Tecnólogo em Agrozootecnia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LACKI, Polan. A formação de profissionais para profissionalizar os agricultores. FAO,
Santiago, Chile. 1997.
______. Buscando soluções para a crise do agro: No Guichê do Banco ou no Banco da
Escola.. FAO, Santiago, Chile. 1997.
PERFIL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO COREDE DO MÉDIO ALTO URUGUAI –
RS, Argemiro Luiz Brum (coordenador). Editora da URI. 2a Ed. 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TORRES, G. C. de V. Bases para o estudo da zootecnia. Salvador: UFBA/UFPEL, 1990.
55
Disciplina: Zoologia Aplicada à Agrozootecnia
Código: 20-166
Carga Horária: 45
Semestre: I
EMENTA
Introdução à zoologia. Parasitismo. Filo protozoa. Filo Platyhelminthes. Filo Aschelminthes classe Nematoda. Filo Arthropoda. Filo Chordata. Subfilo Vertebrata.
BUZZI, Z. J.; MIYAZAKI, R. Entomologia didática. 3. ed. Curitiba: Ed. UFPR, 1999.
HILDEBRAND, M., Análise da estrutura dos vertebrados. São Paulo: Atheneu. 1999.
POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; Mc FARLAND. A vida dos vertebrados. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 1999.
RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia de invertebrados. 6. ed. São Paulo: Roca,
1996.
STORER, T. I; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C.; NYBAKKEN, J. W. Zoologia geral. 6.
ed. São Paulo, Nacional, 2000.
AMARAL, A. C. Z. Annelida Polychaeta. Campinas, SP. UNICAMP, 1996.
BARNES, R. S. K. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo Atheneu, 1995.
HOFLING, E.; OLIVEIRA, A. M. S.; RODRIGUES, M. T.; TRAJANO, E.; ROCHA, P. L.
B. Chordata. São Paulo, EDUSP, 1995.
WILLE; WALKER; BARNES. Zoologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1985.
56
Disciplina: Morfologia e Sistemática de Plantas de Interesse Agronômico
Código: 20-167
Carga Horária: 60
Semestre: I
EMENTA
Anatomia e morfologia vegetal. A célula vegetal, tecidos vegetais, órgãos vegetativos, bases
da sistemática vegetal, principais famílias de interesse agrícola
AGAREZ, F.V.; PEREIRA, C.; RIZZINI, C.M. Botânica: taxonomia, morfologia e
reprodução dos angiospermae. Chaves para determinação das famílias. 2. ed. Rio de Janeiro:
Âmbito Cultural, 1994.
CUTTER, E. Anatomia Vegetal – células e tecidos: células e tecidos. 2. ed. São Paulo:
Roca, 1986. 304p.
___. Anatomia Vegetal – órgãos. São Paulo: Roca, 1986. 336p.
ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. Trad. Berta Lange de Moretes. 14
Reimpressão, São Paulo, Ed. Edgard Blücher, 1998.
FERRI, M. G. Botânica: Morfologia externa das plantas (anatomia). São Paulo:
Melhoramentos, 1984.
RAVEN, P. H. et al. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2001.
VIDAL, W.; VIDAL, M.R. Botânica- Organografia. São Paulo. Nobel, 1991.
ANDREATA, R.H.P.; TRAVASSOS, O .P. Chaves para determinar as famílias de
57
pteridophyta, gymnospermae e angiospermae. Edição revisada e aumentada. Rio de
Janeiro: USU, 1988.
BARROSO, G.M. Sistemática de angiospermas no Brasil. São Paulo: USP, 1978. 4v.
BARROSO, M.B. et al. Frutos e sementes: morfología aplicada à sistemática de
dicotiledôneas. Viçosa: UFV, 1999.
FERRI, M.G. et al. Glossário de Botánica. São Paulo: Nobel, 1992.
PASSOS, S.M.G. et al. Principais culturas. 2 ed. Campinas. Instituto Campineiro de Ensino
Agrícola, 1973. vol. 1 e 2.
58
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS
MISSÕES
Disciplina: Química aplicada à Agrozootecnia
Código: 10.370
Deptº de Ciências Exatas e da Terra
Carga Horária: 60 h/a
Semestre: I
EMENTA
Estrutura atômica; tabela periódica; ligações químicas; estrutura de compostos fundamentais;
interações intermoleculares; solubilidade e concentração de soluções; comportamento ácidobásico, reações químicas de ácidos, bases, sais e óxidos; reações de oxi-redução; química
descritiva de macronutrientes e micronutrientes e compostos de coordenação. Noções de
química analítica quantitativa. Noções de química orgânica.
ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 1ª ed.
Bookman, 2002.
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
RUSSEL, J. B.. Química Geral. 2. ed. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil. 1994. 2v. 897p.
UCKO, D. A.. Química para as Ciências da Saúde: uma introdução para Química Geral,
Orgânica e Biológica. 2. ed. São Paulo: Manole. 1992. 647 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GIFFORD, C., Guia Essencial de Química, Presença.
MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. TOMA, H. E. (Tradutor
– Coord.). 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. 582p.
MASTERSTON, W. L. et al. Princípios de Química. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara.
1990. 681p.
59
Disciplina: Informática
Código: 30.745
Deptº de Engenharias e Ciência da Computação
Carga Horária: 60
Semestre: I
EMENTA
Histórico da computação. Conceitos básicos em computação e informática e aplicações.
Elementos de hardware e software e suas formas de interação. Sistemas de numeração e
codificação de dados. Linguagens de Programação. Sistemas operacionais. Aplicativos
usuais. Conceitos básicos em estatística. Séries estatísticas. Distribuição de freqüência.
Medidas de: tendência central, dispersão ou variabilidade, assimetria e curtose.
Probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuição de probabilidades.
ATELSEK, Jean. Tudo sobre computadores. São Paulo: Quark, 1993.
BUSSAB, W. O. Estatística básica: métodos quantitativos. 5 ed. São Paulo: Atual, 1994.
321p.
MEYER, Marilyn. Nosso futuro e o computador. 3 ed. São Paulo: Bookman, 1999.
READER’S, Digest Brasil Ltda. 1001 Dicas & Conselhos Úteis para Usar Melhor seu
Computador. Rio de Janeiro: R.R. Donnelley América Latina, 2002.
VIEIRA, S. Estatística experimental. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 185p.
WHITE, Ron. Como funciona o computador. 7 ed. São Paulo: Quark, 1993.
GOMES, F. P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. Piracicaba: Potafos, 1985.
162p.
MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores.
2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
60
MILLER, S. Planejamento experimental e estatística. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. 173p.
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
SAMPAIO, I. B. M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo Horizonte:
Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, 1998. 220p.
VELLOSO, Fernando Castro. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
VIDAL, Antônio R. Informática na pequena e média empresa. São Paulo: Pioneira, 1995.
61
Disciplina: Português Instrumental
Código: 80.132
Deptº de Lingüística, Letras e Artes
Semestre: I
EMENTA
Aprimoramento da competência da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos
persuasivos, informativos e técnicos, visando à produção dessas tipologias textuais, em
conformidade com a gramática de uso. Produção de textos técnicos e de correspondência
comercial.
CIPRO-NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. São
Paulo: Scipione, 1997.
MARTINS, Dileta Silveira e ZILBERKNOP, Lubia Scliar. Português instrumental. Porto
Alegre: Sagra-Luzzatto, 2001.
MICHAELIS DICIONÁRIO PRÁTICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo:
Melhoramentos, 2001.
62
Disciplina: Física do ambiente rural
Código: 10.230
Semestre: I
EMENTA
Estudo da mecânica, da cinemática, dinâmica, hidrostática, termologia, eletricidade e
magnitismo do ambiente rural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. São Paulo: Scipione.
OKUMO, Emico; CALDAS, Iberê L.; CHOW,Cecil. Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas. São Paulo: Harbra.
RESNICK, Robert e HALLIDAY, David. Física. São Paulo: LTC.
SEARS, Francis; YOUNG, Hugh D.; ZEMANSKI, Mark. Física. Volume 1,2,3 e 4. São
Paulo: LTC.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BONJORNO; CLINTON. Física Fundamental. São Paulo: FTD.
CARRON, Wilson; GUIMARÃES, Osvaldo. As faces da Física. Porto Alegre: Moderna.
GASPAR, Alberto. Física. Volume 1, 2 e 3. São Paulo: Ática.
NICOLAU e TOLEDO. Física Básica.São Paulo: Atual.
NICOLAU, Gilberto Ferraro; PENTEADO,Paulo Cesar; TOLEDO, Paulo Soares;TORRES,
Carlos Magno.Física, ciência e tecnologia. Volume Único. São Paulo: Moderna.
PARANÁ. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Ática.
63
Disciplina: Matemática Aplicada à Agrozootecnia
Código: 10.120
Semestre: I
EMENTA
Teoria dos conjuntos, funções e aplicações. Razões e proporções, regra de três simples e
composta, juros simples. Perímetro e área das principais figuras geométricas planas e volume
das principais figuras geométricas espaciais.
DOLCE, Osvaldo e POMPEO, N.J. Fundamentos de Matemática Elementar. Atual
Editora, 1999.
GOLDSTEIN, Larry J. et al. Matemática Aplicada à Economia, Administração e
Contabilidade. Bookman, 1999.
HOFFMAN, Laurence D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro,
LTC, 1999.
LEITHOLD, Louis. Matemática Aplicada à Economia e Administração. São Paulo,
Harbra, 1988.
PUCCINI, A . de Lima. Matemática Financeira objetiva e aplicada. Editora Saraiva. 2000
ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Vol. 1. Bookman. 2000.
BARBOSA, J.L. Marques. Fundamentos de Matemática Elementar. Rio de Janeiro, 1995.
CUNHA, Felix da. et.al Matemática Aplicada. São Paulo: Atlas, 1998.
GIOVANI, J.R.; BONJORNO J.R. Matemática 2º grau. Vol. 1 e 2. São Paulo: FTD. 2002.
HAZZAN, S.; POMPEO, J.N. Matemática Financeira. São Paulo: Atual. 1993.
64
LORSON, et.al. Cálculo com aplicações. LTC. 2000.
Disciplina: Metodologia científica e de projetos agropecuários
Código: 50.135
Carga Horária: 60
Semestre: I
EMENTA
A Metodologia da Pesquisa atua na discussão e avaliação das características essenciais da
ciência e do senso comum; as abordagens metodológicas, enfocando o planejamento, a
execução e a apresentação de projetos, bem como, a elaboração de relatórios, defesas e
divulgação dos trabalhos de pesquisa, embasados na ética profissional.
ALVARENGA, Maria Amalia de Figueiredo Pereira. Apontamentos de metodologia para a
ciência e técnicas de redação científica: (monografias, dissertações e teses), de acordo com
a ABNT 2000. 2. ed. ver. e ampl. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2001.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 1996.
159 p.
PADUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da pesquisa: Abordagem teóricoprática. 6. ed. Campinas: Papiros, 2000. 120 p.
POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1993. 567 p.
FRANTZ, João Carlos. O sentido político-pedagógico da metodologia do prorenda: um
estudo sobre a Agricultura Familiar/RS. Ijui: Unijui, 2002. 168 p.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. 93 p.
SA, Elisabeth Schineider de. Manual de normalização de trabalhos científicos. 2. ed.
Petrololis: Vozes, 1996. 183 p.
65
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica: A construção do conhecimento.
4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 144 p.
VELA, Hugo A. G. A extensão Rural no Merccosul. Cruz Alta: Unicruz, 1999. 72 p.
66
II SEMESTRE
67
Disciplina: Fundamentos de Estatística Experimental
Código: 10.121
Semestre: II
EMENTA
Testes de hipóteses. Análise de variância. Introdução ao estudo da experimentação agrícola.
Experimentos usados na agricultura. Interpretação do resultado de experimentos agrícolas.
GOMES, F. P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. Piracicaba: Potafos, 1985.
162p.
MILLER, S. Planejamento experimental e estatística. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. 173p.
SAMPAIO, I. B. M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo Horizonte:
Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, 1998. 220p.
BERQUÖ, E. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981.
BUSSAB, W. O. Estatística básica: métodos quantitativos. 5 ed. São Paulo: Atual, 1994.
321p.
COCHRAN, W. G. Disenos experimentales. México: Trillas, 1981. 661p.
FONSECA, J. S. da. Estatística aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1985. 273p.
GOMES, F. P. Curso de estatística experimental. 12 ed. Piracicaba: Nobel, 1987. 466p.
RODRIGUES, P.C. Bioestatística. Rio deJaneiro: EDUFF. 1993.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Campus. 1980.
68
Disciplina: Fisiologia Vegetal
Código: 20.163
Deptº de Ciências Biológicas
Semestre: II
EMENTA
A disciplina trata dos processos bioquímicos e fisiológicos que ocorrem nos vegetais e sua
dependência com processos físicos; do crescimento e desenvolvimento vegetal; das relações
das plantas com o meio ambiente; e da fisiologia sob condições de estresse.
AWAD, M.; CASTRO, P.R.C. Introdução à fisiologia vegetal. 2 ed. São Paulo: Nobel,
1992.
BRYANT, J. Fisiologia da semente. São Paulo: EPU, 1985
CURTIS, H.; EVERT, R.F.; RAVEN, P.H. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1997.
FERRI, M.G. Fisiologia vegetal. v.1. São Paulo: EPU, 1985.
______. Fisiologia vegetal. v.2. São Paulo: EPU, 1986.
HALL, D.O.; RAO, K.K. Fotossíntese. São Paulo: EPU, 1978.
KLAR, A.E. A água no sistema solo – planta – atmosfera. São Paulo: Nobel, 1984.
LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2000.
BIDWELL, R.G.S. Fisiologia Vegetal. México. A.G.T. Editor. 1979.
KENDRICK, R.; FRANKLAND, B. Fitocromo e crescimento vegetal. São Paulo: EPU, 1981
REVISTA BRASILEIRA DE FISIOLOGIA VEGETAL
69
STRYER, L. Bioquímica. 3. ed. 1988.
70
Disciplina: Sociologia Geral
Código: 73-226
Deptº de Ciências Humanas
Semestre: II
EMENTA
Relações de trabalho e educação no meio rural. Progresso Técnico e sua multiplicação no
meio rural. A extensão como instrumento de política agrícola. Métodos e técnicas sociais em
extensão rural. A extensão e comunicação no meio rural. A realidade rural e seu
entendimento nos aspectos sociológicos
FRANTZ, João Carlos. O sentido político-pedagógico da metodologia do prorenda: um
estudo sobre a Agricultura Familiar/RS. Ijui: Unijui, 2002. 168 p.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. 93 p.
TOMAZI, N. D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
VELA, Hugo A. G. A extensão Rural no Merccosul. Cruz Alta: Unicruz, 1999. 72 p.
SCHMIDT, W. Extensão Rural, um cenário para o futuro. Porto Alegre: EMATER RS. 1994
DOWBOR, L. Da globalização ao poder local: a nova hierarquia dos espaços. São Paulo
era Perspectiva. São Paulo: SEADE, v.9, n. 3, p.3 -10, 1995.
SINGER, P. Perspectivas de desenvolvimento da América Latina. São Paulo: Novos
Estudos CEBRAP, n. 44, mar. 1996.
WILKISON, J. Integração regional e o setor agroalimentar dos países do Mercosul: a
produção alimentar na encruzilhada. Ensaios FEE - Fundação de Economia e Estatística.
Porto Alegre: ano 17, n. 1, p. 155 - 184, 1996.
71
Disciplina: Climatologia Agrozootécnia
Código: 50.137
Semestre: II
EMENTA
Introdução a climatologia agrozootécnica. Relações terra - sol e suas influências sobre
vegetais e animais. Atmosfera. Elementos do clima de importância na agropecuária. Balanço
hídrico. Classificações climáticas. Zoneamento agroclimático. Relações funcionais entre
clima e produtividade zootécnica. Previsões agrometeorológicas.
BERGAMASCHI, H. Agrometeorologia aplicada à irrigação. Porto Alegre: Universidade.
125 p.
MOTA, Fernando Silveira da. Climatologia Zootécnica.
NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IGE. 1989. 421 p.
VIANELLO, R. L.; ALVES, A R. Meteorologia básica e aplicações. Voçosa - UFV: Imp.
Univ. 1991. 449p.
VIANELLO, R. L.; ALVES, R. Meteorologia básica e aplicada. Viçosa: Universidade de
Viçosa, 1991. 449p.
ASSIS, F. N. de; ARRUDA, H. V. de; PEREIRA, A R. Aplicações de estatística à
climatologia. Pelotas, Ed. Universitária / UFPEL, 1996. 161p.
MOLION, L. C. B. Evaporação e evapotranspiração. Instituto de Pesquisas Agronômicas
(IPAGRO). Boletin Técnico n. 7. 95p. 1981.
72
Disciplina: Edafologia
Código: 50.138
Semestre: II
EMENTA
Conceitos de solo; geoecossistemas. Propriedades químicas e propriedades físicas do solo.
Morfologia do solo: reconhecimento e descrição do solo a campo. Noções de geologia e
mineralogia. Fatores e processos de formação do solo. Classificação de solos. Levantamento
pedológico: procedimentos, uso de mapas de solos. Classificação interpretativa de solos uso
agrícola e outros fins.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema brasileiro de
classificação de solos. Brasília: Embrapa - Serviço de Produção de Informação, 1999. XXVI.
412p.
JORGE, J. A. Física e manejo dos solos tropicais. Campinas: ICEA, 1986. 328p.
KLAR, A. E. A água no sistema solo-planta-atmosfera. São Paulo: Nobel, 1984. 408p.
NUERNBERG, N. J. Conceitos e fundamentos do sistema plantio direto. Lages:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1998.
REICHARDT, K. Dinâmica da matéria e da energia em ecossistemas. 2 ed. Piracicaba:
USP/ESALQ - Departamento de Física e Meteorologia, 1996.
HILLEL, D. Solo e água: fenômenos e princípios físicos. Porto Alegre: UFRGS Departamento de Solos, 1970. 231p.
VIEIRA, L. S. Manual da ciência do solo. São Paulo: Ceres, 1975. 464p.
73
Disciplina: Economia Rural - A
Código: 60.332
Deptº de Ciências Sociais Aplicadas
Carga Horária: 30h/
Semestre:II
EMENTA
Introdução à economia. Macroeconomia e microeconomia: princípios. Teoria da produção.
Teoria dos custos e teoria dos preços. A propriedade agrícola no contexto econômico global.
BONACCINI, LUCIANO ALFREDO. A nova empresa rural: saiba como implantar um
simples e eficiente modelo de gestão. Cuiabá: Sebrae/MT, 2000.
BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 20.ed. Ijuí: UNIJUÍ, 1999.
571p.
HOFFMANN, R. Administração da empresa agrícola. São Paulo: Pioneira, 1987.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1982.
SANTOS, G. JOSE. Administração de custos na agropecuária. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1996.
ANTUNES, L. MÉDICI. Manual de administração rural: Custos de produção. Guaíba/RS:
agropecuária, 1999.
BATALHA, O.B. Gestão agroindustrial. Volume 1 e 2. São Paulo: Atlas, 1997.
CREPALDI, S. APARECIDO. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. São
Paulo: Atlas, 1993.
MEDEIROS, J. ANTÔNIO. Agribusiness contabilidade e controladoria. Guaíba/RS:
Agropecuária, 1999.
74
MENDES, G.T.J. Economia agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba/PR. Scientia
et Labor, 1989.
VALLE, F. Manual de contabilidade. São Paulo: Atlas, 1983.
75
Disciplina: Monitoramento ambiental
Código: 50.155
Semestre: II
EMENTA
Monitoramento ambiental como ferramenta de avaliação da qualidade ambiental. Poluição
ambiental natural e antropogênica. Impacto ambiental. Princípios básicos de avaliação de
impactos ambientais. Ações mitigadoras e potencializadoras de impactos ambientais.
Planejamento de uso sustentável das terras - EIA-RIMA. Gestão ambiental e da qualidade.
Instrumentos, métodos e sua implementação. ISSOs. Educação ambiental.
CHRISTOFOLETTI, ANTONIO. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo: Edgard
Blücher, 1999.
GDYLLICK; GILGEN; HÄFLINGER; WASMER. Guia da série de normas ISO 14.001 –
Sistemas de gestão ambiental. Edifurb. Blumenau. 2000.
QUIRINO, T. R.; IRIAS, L. J. M.; WRIHT, J. T. C. Impacto Agroambiental – Perspectivas,
Problemas, Prioridades. São Paulo: Edgard Blücher, 1999.
ROCHA, J. S. M. da. Manual de projetos ambientais. Imprensa Universitária. Santa Maria.
1997.
SATO; SANTOS, Agenda 21 em sinopse. São Carlos: UFSCar, 1999.
TOMMASI, L. R. Estudo de impacto ambiental. CETESB: Terragraph Artes e Informática.
São Paulo: 1994.
VERDUM, R.; MEDEIROS, R. M. V. (Orgs). RIMA - Relatório de Impacto Ambiental:
Legislação, elaboração e resultados. 4. ed. Porto Alegre: Universidade UFRGS, 2002.
BARROS et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para municípios. FEAM –
76
Fundação Estadual de Proteção ambiental. Belo Horizonte. 1995
LEI 4.771/65 de 15 de setembro de 1965. Código Florestal Brasileiro.
77
Disciplina: Prática de Projeto Agrozootécnico I
Código: 50.156
Semestre: II
EMENTA
Implantação e desenvolvimento de projeto prático nas propriedades rurais ou outra
organização agrozootécnica, tais como empresas agrícolas, empresas prestadoras de serviços
para o meio rural, cooperativas agrícolas, instituições públicas ou privadas dedicadas à
pesquisa ou extensão rural, prefeituras e demais instituições que desenvolvam atividades em
áreas afins no curso de Tecnologia Agrozootécnica.
BUARQUE, C. Avaliação Econômica de Projetos. Rio de Janeiro: Campus, 1991
CONTADOR, C.R. Avaliação Social de Projetos. São Paulo: Atlas, 1981
HOLANDA, N. Planejamento e Projeto. São Paulo: Difel-Forum, 1975.
BOITEUX, C.D. Administração de projetos: Técnicas Modernas. Rio de Janeiro:
Interciência e FAPERJ, 1982 (Vol 1 e 2).
78
III SEMESTRE
79
Disciplina: Ecologia Agrícola
Código: 20.164
Deptº de Ciências Biológicas
Semestre: III
EMENTA
Ecossistemas. Energia nos sistemas ecológicos. Ciclos biogeoquímicos. Fatores limitantes e o
ambiente físico. Dinâmica de populações. Populações em comunidades. Desenvolvimento e
evolução do ecossistema. Recursos naturais: proteção, degradação e recuperação. Poluição e
saúde ambiental.
ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável.. Porto
Alegre: UFRGS, 2000.
CORSON, W. H. Manual global de ecologia: o que você pode fazer a respeito da crise do
meio ambiente. São Paulo: Augustus, 1996.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto
Alegre: Universidade/UFRGS, 2000.
ODUM, E.P. Fundamentos de ecologia. Lisboa: Fundação Colouste Gulbenkian. 2001.
______. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona: Omega, 1998. 950p.
PAULUS, G. Agroecologia aplicada: práticas e modelos para uma agricultura de base
ecológica. Governo do Estado do Rio Grande do Sul/Secretaria de Agricultura e
abastecimento. Porto Alegre: EMATER/RS, 2000. 86p.
PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo:
Nobel, 1990.
80
PENTEADO, S. R. Introdução à agricultura orgânica: normas e técnicas de cultivo.
Campinas: Grafimagem, 2000. 113p.
PRIMAVESI, A. Agroecologia: ecosfera, tecnosfera e agricultura. São Paulo: Nobel, 1997.
199 p.
SOLOMON, M. E. Dinâmica das populações. São Paulo: EPU/EDUSP, 1981. 78p.
81
Disciplina: Nutrição Mineral de Plantas
Código: 50.160
Semestre: III
EMENTA: Fase sólida do solo. Fase líquida. Matéria orgânica. Cargas de superfície.
Reações de troca. Acidez do solo. Conceito de fertilidade: interações químicas, físicas e
biológicas. Fatores que afetam o rendimento das culturas. Métodos para a avaliação da
fertilidade do solo. Métodos de análise do solo. Classes de fertilidade. Correção da acidez dos
solos. Dinâmica dos nutrientes no solo e correção das deficiências pela adubação. Tipos de
adubos. Métodos e formas de aplicação. Recomendações com base em análise de solo.
AGUIAR, A. de P. A. Manejo da fertilidade do solo sob pastagem: calagem e adubação.
Guaíba: Agropecuária, 1998.
AZAMBUJA, J. M. V. de. O solo e o clima na produtividade agrícola: agrometeorologia,
fitossinidade, conservação do solo, fertilidade do solo. Guaíba: Agropecuária, 1996.
LOPES, A. S. Manual de fertilidade do solo. São Paulo: Anda/Potafos, 1989.v
MALAVOLTA, E. Manual de química agrícola e nutrição de plantas e fertilidade do
solo. São Paulo: EDUSP, 1976.
RAIJ, B. V. Fertilidade do solo e adubacão. Piracicaba: Ceres/Potafos, 1991.
POTAFOS. Manual internacional de fertilidade do solo. 2. ed. Piracicaba: Potafos, 1998.
Distribuição de uso do solo e verticalização de culturas. Ijuí: Cotrijuí, 1991.
Fertilidade do solo em plantio direto. Passo Fundo: Aldeia Norte, 1999.
FONTES, P. C. R. Preparo do solo, nutrição mineral e adubação da batateira.
82
MALAVOLTA, E. Elementos de nutrição de plantas. São Paulo: Ceres, 1980.
PANDOLFO, C. M. Evolução da fertilidade do solo nas mesorregiões Serrana e Oeste
Catarinense. Florianópolis: EPAGRI, 1995. 99p.
RESENDE, M. Pedologia e fertilidade do solo: interações e aplicações. Brasília: Ministério
da Educação /ESAL/POTAFOS, 1988. 84p.
83
Disciplina: Anatomia e fisiologia de animais de interesse econômico
Código: 20-168
Carga Horária: 45
Semestre: III
EMENTA
Estudo da anatomia e da fisiologia dos animais de interesse econômico.
D' ARCE, R. D. & FLECHTMANN, C. H. Introdução à anatomia e fisiologia animal.
HILDEBRAND, M., Análise da estrutura dos vertebrados. São Paulo, Atheneu. 1999.
MC FARLAND, W. N., POUGH, F. H., CADE, T. J., & HEISER, J. B. A vida dos
vertebrados. New York, Macmillan Publishing, 1994. (Ed. Português).
SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal. São Paulo: Editora Edgar Blucher Ltda. 1988.
SWENSON, M. J. Fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara. 1990.
GETTY, S. Anatomia dos animais domésticos. 2 vol. Veras, 1994.
HOFLING, E.; OLIVEIRA, A. M. S.; RODRIGUES, M. T.; TRAJANO, E.; ROCHA, P. L.
B. Chordata. São Paulo: EDUSP, 1995.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara. 1996.
ORR, R.T. Biologia dos vertebrados. São Paulo: Roca, 1986.
84
Disciplina: Manejo de insetos em sistemas agrícolas
Código: 50.140
Semestre: III
EMENTA
Princípios básicos da entomologia. Importância e distribuição dos insetos de interesse
agrozootécnico. Caracterização das principais ordens de importância para a agricultura e para
a pecuária.Relação inseto-planta.Relação inseto-animal. Comportamento social dos insetos.
Danos e métodos de controle. Manejo integrado de pragas.
BUZZI, Z. J.; MIYAZAKI, R. D. Entomologia didática. 3. ed. Curitiba: UFPR, 1999.
CROCOMO, W.B. (Coord.) Manejo Integrado de Pragas. Botucatu, São Paulo:
UNESP/CETESB, 1990. 358p
GALLO, D. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988.
LARA, F. M. Princípios de entomologia. 3 ed. São Paulo: Ícone, 1992.
ALVES, S.B. Controle Microbiano de Insetos. Piracicaba, São Paulo: Biblioteca de
Ciências Agrárias Luiz de Queiroz, 1998, 1163p
AMORIM, D. S. Elementos básicos de sistemática filogenética. 2. ed., Ribeirão Preto:
Holos, Ed. e Sociedade Brasileira de Entomologia, 1997. 276p.
BERTI FILHO, E. A mosca doméstica e algumas outras moscas nocivas. Piracicaba:
FEAL, 1999.
CÕNSOLI, F. L.; ZUCHI, R. A A lagarta dominadora dos citros. Piracicaba: FEALQ,
1999.
85
MARICONI, F.A.M.; ZAMITH, A.P.L.; ARAUJO, R.L.; OLIVEIRA FILHO, A.M.;
PINCHIN, R. Inseticidas e seu emprego no combate às pragas. Tomo III. Animais
Invasores dos Domicílios e de Outras Construções. São Paulo, Livraria Nobel S/A, 1980.
246p.
SANTOS, E. Os insetos (vida e costumes). Belo Horizonte: Itatiaia, 1985. I vol. 203p. II vol.
243p.
VILELA, E. F.; DELLA LÚCIA, T. M. C. Feromônios de insetos (biologia, química e
emprego no manejo de pragas). Viçosa, UFV: Imprensa Universitária, 1987. 155p.
ZUCHI, R. A. et al. Guia de Identificação de Pragas Agrícolas. Piracicaba: FEALQ, 1993.
86
Disciplina: Gerenciamento e Uso de Recursos Hídricos
Código: 50.141
Semestre: III
EMENTA
Noções de hidráulica e hidrologia. Relação Solo-água-planta. Gerenciamento dos recursos
hídricos. Seleção de métodos de disponibilização de água para as plantas. Características,
dimensionamento, manejo e eficiência dos métodos de irrigação por aspersão, gotejamento,
inundação e aspersão. Fundamentos de drenagem agrícola.
BERNARDO, S. 1982. Manual de Irrigação. Viçosa: Imprensa Universitária da UFV. 463p.
KLAR, A. E. Água no Sistema Água – Planta – Atmosfera.. Ordeñez, J. S.: Nobel, 1987.
REICHARDT, K. A água em sistemas agrícolas. São Paulo: Manole, 1990.
CARLESSO, R. Drenagem e Aeração do Solo. Santa Maria: Universidade Federal de Santa
Maria, 1995. Série Cadernos Didáticos.
FATEGATTI, M. V. Fertirrigação Citrus, Flores, Hortaliças. Agropecuária. 458p.
GALETI, P. A guia do técnico agropecuário – água. Agropecuária. 221p.
87
Disciplina: Nutrição Animal
Código: 54.211
Carga Horária: 45
Semestre: III
EMENTA
Princípios da nutrição animal, nutrientes, classificação dos alimentos, digestão, valor
nutritivo dos alimentos, requerimentos nutricionais dos animais, cálculo de rações animais.
ANDRIGUETTO, J. M. et all. Nutrição Animal. Vol. 1 e 2. 3 ed. São Paulo: Nobel, 1988.
ATHIÊ, F. Gado leiteiro - uma proposta adequada de manejo. São Paulo: Nobel, 1988.
EMPRESA BASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA / CENTRO NACIONAL DE
PESQUISA DE SUÍNOS E AVES. Curso de nutrição de suínos e aves. Concórdia:
Embrapa, 1996.
MACHADO, L. A. Z. Manejo de Pastagem Nativa. Guaíba. Agropecuária, 1999.
ROMERO, N. F. Manejo fisiológico dos pastos nativos melhorados. Guaíba:
VALVERDE, C. E. T. C. 250 Rações balanceadas para bovinos de corte: bezerros,
garrotes, novilhos e bois. Guaíba: Agropecuária, 1997.
AGUIAR A. de P. A. Produção de leite a pasto: abordagem empresarial e técnica. Aprenda
Fácil Editora, 1999.
EMBRAPA. Suinocultura intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Brasília: Embrapa, 1998.
KIRCHOF, B. Alimentação da vaca leiteira. Guaíba: Agropecuária, 1997.
PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pastagens: em regiões tropicais e subtropicais. São
Paulo: Nobel, 1984.
88
SILVA, S. Suplementação mineral: perguntas e respostas. Guaíba: Agropecuária, 2000.
89
Disciplina: Administração Rural I
Código: 60.333
Carga Horária: 45h/a
Semestre: III
EMENTA
Revisão do processo histórico da administração rural. O processo administrativo:
planejamento, organização, direção e controle na administração rural. A influência da
tecnologia no processo administrativo.
ARCINIEGAS, Jorge Gaitán: LACKI, Polan. La Modernizacion de la Agricultura- Los
Pequeños Tambien Pueden. Santiago do Chile, ONU. 1993.(Oficina Regional da FAO para
América Latina e Caribe).
EHLERS, Eduardo. Agricultura sustentável: origens e perpectivas de um novo paradigma. 2
ed. Guaiba: Agropecuária, 1999
GOMES, Sebastião Teixeira. Condicionantes da modernização do pequeno agricultor.
Série Ensaios Econômicos, nº 60. São Paulo, IPE/USP, 1986. 181p.
MOREIRA, Roberto José. Agricultura Familiar e Sustentabilidade. UFPB. In: Revista de
Ciências Sociais e Econômicas. Rio de Janeiro: Raízes, 1998.
________. Agricultura Familiar. Processo sociais e competitividade. UFRRJ/CPDA. Rio de
Janeiro: MAUAD. Editora Ltda/URRRJ. 1999.
WANDERLEY, Maria Nazareth B. O camponês: um trabalhador para o capital. Campinas
(SP): Unicamp – Grupo de Estudos Agrários. 1979
ANTUNES, L. Médici. Manual de administração rural: Custos de produção. Guaíba/RS:
BATALHA, O.B. Gestão agroindustrial. São Paulo: Volume 1 e 2. Atlas, 1997
90
CREPALDI, S. Aparecido. Contabilidade Rural: Uma abordagem decisorial. São Paulo:
Atlas, 1993.
MEDEIROS, J. Antonio. Agribusiness, contabilidade e controladoria. Guaíba/RS:
MENDES, G.T.J. Economia Agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba/PR. Scientia
et Labor, 1989.
91
Disciplina: Realidade Brasileira
Código: 73.400
Deptº de Ciências Humanas
Semestre: III
EMENTA
Análise da Sociedade Brasileira em seus componentes econômicos, políticos, culturais,
científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas possíveis para
os problemas nacionais. Análise das formas de participação política e da construção da
cidadania nos dias atuais.
FURTADO, C. Brasil, a construção interrompida. São Paulo: Paz e Terra. 1992.
ADAS, M. A fome: crise ou escândalo. Ed. Moderna. 1988.
IOSCHPE, Evelyn Berg (Org.). 3o. Setor – Desenvolvimento Social Sustentado. São Paulo:
Paz e Terra. 1997.
OLIVEIRA, Miguel Darcy. Cidadãos – Construindo a Sociedade Civil Planetária. CIVICUS
– World Alliance for Citizen Participation. Washington,1995
LANDIM, L. Para Além do Mercado e do Estado? Filantropia e Cidadania no Brasil.
Rio de Janeiro, ISER, Junho de 1993
SINGER, P. A Crise Do Milagre-Interpretacao Critica Da Economia Brasileira. São
Paulo: Paz E Terra 1989.
WOLFE, Alan. Três Caminhos para o Desenvolvimento: Mercado, Estado e Sociedade Civil.
Rio de Janeiro, IBASE/PNUD, 1992
LAPA, José Roberto do Amaral (org.). Modos de produção e realidade brasileira.
Petrópolis, Vozes, 1980
92
Disciplina: Prática de Projetos Agrozootécnicos II
Código: 50.157
Semestres: III
EMENTA
Desenvolvimento operacional do projeto implantado nos semestres anteriores nas
propriedades rurais ou outra organização agrozootécnica.
93
IV SEMESTRE
94
Disciplina: Máquinas e Mecanização Agrícola.
Código: 50.142
Semestre: IV
EMENTA
Tratores e motores. Máquinas para uso agrícola. Fundamentos da mecanização agrícola.
Análise econômica e operacional em mecanização agrícola. Planejamento da mecanização
agrícola na propriedade de economia familiar. Equipamentos para a agricultura familiar.
ANTUNES, O T. Manual de Mecanização Agrícola. Escola Agrotécnica Federal de Sertão
(EAFS), Sertão – RS. Série Cadernos Didáticos. 1997.
BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. ed. São Paulo: Manole, 1987. 307p.
BERETTA, Claudio Catani. Tração animal na agricultura. São Paulo: Nobel, 1988, 103p.
GADANHA JUNIOR, C.D. et al. Máquinas e implementos agrícolas do Brasil. São Paulo:
NSI/IPT, 1991. 468p.
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA - TRAÇÃO ANIMAL; PULVERIZADORES MANUAIS.
Brasília, Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, 1983.
SAAD, Odilon. Máquinas e técnicas de preparo inicial do solo. 2ª reimp. São Paulo:
Nobel, 1989. 98p.
______. Seleção do Equipamento Agrícola. 4. ed. São Paulo: Nobel, 1983. 126p.
SILVEIRA, G.M. O preparo do solo: implementos corretos. e ed. Rio de Janeiro: Globo,
1989, 243p.
SILVEIRA, G.M. Máquinas para a pecuária. São Paulo: Nobel, 1997, 167p.
95
Disciplina: Agrossilvicultura
Código: 50.143
Carga Horária: 30
Semestre: IV
I - EMENTA
Definição de práticas e sistemas agroflorestais, classificação de sistemas agroflorestais e;
interação entre componentes florestais, agrícolas e/ou pastoris. Espécies da flora brasileira.
Espécies introduzidas no Brasil. Estudo metodologia de Diagnóstico e Desenho de Sistemas
Agroflorestais. Avaliação biológica e econômica em sistemas agroflorestais. Otimização do
uso do componente florestal na propriedade rural
CONGRESSO BRASILEIRO SOBRE SISTEMAS AGROFLORESTAIS, 1., 1994, Porto
Velho. Anais. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994. 496p. (EMBRAPA.CNPF.Documentos,
27)
GALVÃO, A. P.M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtívos e
ambientais: um guia para ações municipais e regionais. Brasília. EMBRAPA – CNPF.
Colmbo. 2000.
FASSBENDER, H.W. Modelos edafologicos de sistemas agroforestales. Modelos
edafológicos de los sistemas de producción agroforestales. Turrialba, Costa Rica: Centro
Agronómico Tropical de Inverstigación y Ensenanza. Programa II, Producción y Desarrolo
Agropecuario Sostenido, 1992. 530 p. (Serie Materiales de Ensenanza/Centro Agronómico
Tropical de Investigación y Ensenanza, 29)
96
- PLANO DE ENSINO Disciplina: Geografia agrícola e gestão ambiental
Código: 50.164
Semestre: IV
EMENTA
Geografia do espaço rural e sistemas agrários. Condicionantes ambientais na organização do
espaço rural. Estruturas e características fundiárias. Complexos agroindustriais e políticas
agropecuárias. Planejamento e desenvolvimento ambiental. Noções de sistemas de
informações geográficas. Análise espacial. Noções de modelagem de dados geográficos.
ALMEIDA, J. R. de. Planejamento ambiental: caminho para a participação popular e
gestão ambiental para nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Thex Editora da Universidade
Estácio de Sá, 1999.
ANDRADE, R. O. B. de.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. de. Gestão ambiental:
enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 2000.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA. Diretrizes de pesquisa aplicada ao planejamento e gestão
ambiental. Brasília: IBAMA, 1995.
KINLAW D. C. Empresa competitiva e ecológica: estratégias e ferramentas para uma
administração consciente, responsável e lucrativa. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997.
CUNHA, S. B. et al. Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Belmont Brasil, 1999.
FERREIRA, L. da Costa. A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no
Brasil. São Paulo: Boitempo, 1998.
FRANKEBERG, C. L. C. et al. Gerenciamento de resíduos e certificação ambiental. Porto
97
Alegre: EDIPUCRS, 2000. 399p.
MULLER - PLANTENBERG et al. Previsão de Impactos: o estudo de impacto ambiental
no leste, oeste e sul: experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. São Paulo: EDUSP,
1998. 569p.
ROSA, A. V. Agricultura e meio ambiente. São Paulo: Atual, 1998. 95p.
SHIVA, V. Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento. Petrópolis: Vozes,
2001. 152p.
98
Disciplina: Manejo de doenças de plantas
Código: 50.161
Semestre: IV
EMENTA
Introdução ao estudo da fitopatologia. Principais agentes causais de doenças. Ciclo das
relações patógeno-hospedeiro-ambiente. Sintomatologia e diagnose. Epidemiologia, controle
e manejo de doenças. Biotecnologia e fitopatologia. Classificação das doenças segundo a
interferência nos processos fisiológicos da planta. Fungicidas.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H. AMORIM, L. Manual de fitopatologia. Vol 1 e 2.
São Paulo: Agronômica Ceres, 1995.
SAMPAIO, D. ; GUERRA, S. Receituário agronômico: guia prático para a nova lei dos
agrotóxicos. São Paulo: Globo, 1991
VALE, F. X. R.; ZAMBOLIM, L. Controle de doenças de plantas: grandes culturas. Vol 1
e 2. Brasília: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997.
ZAMBOLIM, L.; VALE, F. X. R.; COSTA, H. Controle integrado das doenças de
hortaliças. Viçosa: UFV, 1997. 122p.
BERGAMIN, A.; AMORIM, L. Doenças de plantas tropicais: epidemiologia e controle
econômico. São Paulo: Agronômica Ceres, 1996. 289p.
J.A.M. 1997. Manual de Fitopatologia, Vol.II - Doenças das Plantas Cultivadas. 3 Edição.
Editora Agronômica Ceres Ltda, São Paulo. 774 pp.
KIMATI, H., AMORIM, L., BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A. & REZENDE,
MENEZES, M.; OLIVEIRA, S. M. A. Fungos fitopatogênicos. Recife: UFRPE - Imprensa
Universitária, 1993. 277p.
99
REIS, E. M.; CASA, R. T. Manual de identificação e controle de doenças de milho. Passo
Fundo: Aldeia Norte Editora, 1996. 80p.
ROMEIRO, R. S. Bactérias fitopatogênicas. Viçosa: UFV, 1995. 283p.
TIHOHOD, D. Nematologia agrícola aplicada. Jaboticabal: FUNEP, 1993. 372p.
100
Disciplina: Forragicultura
Código: 50.145
Carga Horária: 45
Semestre: IV
EMENTA
Produção das plantas forrageiras e pastagens. Gramíneas e leguminosas forrageiras. Cultivo e
manejo de plantas forrageiras. Estacionalidade de produção de forrageiras. Princípios
nutritivos das plantas forrageiras e pastagens. Conservação de forragens. Pastagens naturais e
plantas forrageiras.
ALCANTARA, B. & BUFARAH, G. Plantas forrageiras: gramíneas e leguminosas. São
Paulo: Nobel, 1979.
FONSECA, M. Plantio direto de forrageiras. Guaíba: Agropecuária, 1997.
MACHADO, L. A. Z. Manejo de pastagem nativa. Guaíba: Agropecuária, 1999.
MORAES, J. B. Y. de. Forrageiras: conceitos, formação e manejo. Guaíba: Agropecuária,
1995.
NASCIMENTO, J. Pastagens: efeito do pastejo nas plantas forrageiras. Viçosa: UFV, 1995.
SILVA, S. Formação e manejo das pastagens: perguntas e respostas. Guaíba:
PUPO, N. I. H. Manual de pastagens forrageiras. Campinas: Instituto Campineiro de
Ensino Agrícola, 2000.
AGUIAR, A. P. A. Manejo de pastagens. Guaíba: Agropecuária, 1998.
DIAS, J. C.; COSTA, J. L. Forragens para o gado leiteiro. São Paulo: EMBRAPA, 1997.
101
GÓMEZ, J. C. A. Revolução forrageira. Guaíba: Agropecuária, 1998.
MARTIN, L. C. T. Bovinos: volumosos suplementares. São Paulo: Nobel, 1997.
PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pastagens em regiões tropicais e subtropicais. 5ed.
São Paulo: Nobel, 1999.
102
Disciplina: Administração Rural II
Código: 60.334
Semestre: IV
EMENTA
Aplicação da administração na agrozootecnia. Administração de materiais, da produção, de
vendas, das finanças, de pessoal, segurança e controle dos recursos. Contabilidade fiscal, de
custos e gerencial.
BONACCINI, LUCIANO ALFREDO. A nova empresa rural: saiba como implantar um
simples e eficiente modelo de gestão. Cuiabá: Sebrae/MT, 2000.
FLORES, Antonio JorecI. A matriz produtiva de um município: O caso de Frederico
Westphalen. Frederico Westphalen, ed. da URI, 2002. 118 p.
HOFFMANN, R. Administração da empresa agrícola. São Paulo: Pioneira, 1987.
SANTOS, G. JOSE. Administração de custos na agropecuária. São Paulo: 2ª edição. Atlas,
1996.
ANTUNES, L. MÉDICI. Manual de administração rural: Custos de produção. Guaíba/RS:
BATALHA, O.B. Gestão agroindustrial. São Paulo: Volume 1 e 2. Atlas, 1997
CREPALDI, S. APARECIDO. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. São Paulo:
Atlas, 1993.
MEDEIROS, J. Antônio. Agribusiness, contabilidade e controladoria. Guaíba/RS:
MENDES, G.T.J. Economia Agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba/PR. Scientia
et Labor, 1989.
103
VALLE, F. Manual de contabilidade. São Paulo: Atlas, 1983.
104
Disciplina: Manejo de plantas invasoras em sistemas agrícolas
Código: 50.162
Semestre: IV
EMENTA
Biologia de plantas invasoras. Interferência de plantas invasoras em plantas cultivadas.
Métodos de controle de plantas invasoras. Alelopatia. Herbicidas.
ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas. São Paulo: Andrei, 1999.
LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto e
convencional. Nova Odessa: 1994.
______. Plantas daninhas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora
Ltda, 2000.
VARGAS, L.; SILVA, A. A.; BORÉM, A.; OLIVEIRA, S. P. Identificação e manejo de
plantas daninhas resistentes a herbicidas. Viçosa: UFV, 1999.
ARANHA, C.; BACCHI, O.; LEITÃO FILHO, H.F.; Plantas invasoras de culturas.. Vol. 1,
2 e 3. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982.
MATUO, T. Técnicas de aplicação de defensivos agrícolas. Jaboticabal: Funep, 1999.
SAMPAIO, D. P.; GUERRA, M. S. Receituário Agronômico: guia prático para a nova lei
dos agrotóxicos. São Paulo: Globo, 1991.
SAMWAYS, M. J. Controle biológico de pragas e ervas daninhas. Ed. Pedagógica e
Universitária, 1989.
105
Disciplina: Apicultura
Código: 50.146
Carga Horária: 30
Semestre: IV
EMENTA
Introdução ao estudo da apicultura. Morfologia e biologia das abelhas melíferas. Povoamento
de apiários. Instalações e equipamentos em apicultura. Manejo das abelhas. Classificação das
abelhas. Produtos elaborados pelas abelhas e polinização. Higiene e profilaxia em apicultura.
Alimentos e alimentação das abelhas.
CAMARGO, J. M. F.; STORT, A. C. A Abelha.
PROST-JEAN, P. Apicultura. Ediciones Mundi-Prensa, 1985. 573 p. São Paulo: Editora,
1973. 79 p.
SILVA, C. H. M. Novos fatores contribuindo para a longevidade humana. Araranguá,
SC. 1994. 120 p.
WIESE, H. Nova apicultura. Porto Alegre. Agropecuária, 1983. 485 p.
______. Manual de apicultura. Guaiba: Agropecuária, 1995.292 p.
______. Novos tempos. Guaiba. Agropecuária, 2000.
BARANCELLI, C. D. Crie abelhas. É fácil e dá lucro. Associação de Crédito e Assistência
Rural do Paraná. Curitiba, 1980. 52 p.
CAMARGO, J. M. Manual de apicultura. São Paulo: Agronômica CERES, 1972. 252 p.
CRANE, E. O livro do mel. São Paulo: Nobel, 1983. 226 p.
106
Disciplina: Prática de Projetos Agrozootécnicos III
Código: 50.158
Semestres: IV
EMENTA
Desenvolvimento do projeto nas propriedades rurais ou outra organização agrozootécnica
sendo uma seqüência da operacionalização do projeto implantado nos semestres anteriores.
Fase de ajustes.
107
V SEMESTRE
108
Disciplina: Bovinocultura de Corte e Leite
Código: 50.147
Carga Horária: 60
Semestre: V
EMENTA
Panorama da pecuária de corte. Raças bovinas de corte. Exterior dos bovinos de corte.
Manejo, alimentação, mineralização, instalações, higiene e profilaxia.
Panorama da atividade leiteira. Raças bovinas de leite. Exterior dos bovinos de leite. Manejo,
alimentação, mineralização, instalações, higiene e profilaxia.
ATHIÊ, F. Gado leiteiro: uma proposta adequada de manejo. São Paulo: Nobel, 1988.
ANDRIGUETO, J. M. et al. Nutrição animal. Vol 2. São Paulo: Nobel, 1986.
CAMPOS, O. F. Gado de Leite. 500 Perguntas. 500 Respostas. EMBRAPA - SPI CNPGL,
1993.
DEGASPERI, S. A. R; PIEKARSKI, P. R. B. Bovinocultura leiteira, planejamento,
manejo e instalações. Curitiba: Livraria Chain, 1988.
MARTIN, L. C. T. Bovinos: volumosos suplementares. São Paulo: Nobel, 1997.
KRICHOF, B. Alimentação da Vaca Leiteira. Guaíba: Agropecuária, 1997.
KRUG, E. E. B. et all. Manual de produção leiteira. Guaíba: Agropecuária, 1992.
VALVERDE, C. C. 250 Rações balanceadas para bovinos de corte. Guaíba: Agropecuária,
1997.
ALMEIDA, J. A. Semiconfinamento. Rio de Janeiro: Globo, 1996.
109
SILVA, G. & GREGORY, R. M. Diagnóstico e terapêutica da infertilidade na vaca. Porto
Alegre: Sulina, 1989.
LOPES, H. S. Suplementação de baixo custo para bovinos: mineral e alimentar. Brasília:
Embrapa-SPI, 1998.
TRONCO, V. M. Manual para a inspeção da qualidade do leite. Santa Maria: UFSM,
1997. 66p.
LUCCI, C. de S. Bovinos leiteiros jovens: nutrição, manejo e doenças. São Paulo: Nobel,
1989.
110
Disciplina: Olericultura I
Código: 50.148
Semestre: V
EMENTA
A disciplina trata da identificação das características agroeconômicas das hortaliças da
estação fria cultivadas em hortas familiares e comerciais, métodos e técnicas para obtenção
de sementes e mudas de hortaliças, bem como da implantação e manejo dos cultivos
olerícolas da estação fria.
ALBERONI, R. Hidroponia: como instalar e manejar o plantio de hortaliças dispensando o
uso do solo – alface, agrião, rúcula, rabanete, chicória, almeirão. São Paulo: Nobel, 1998.
BECKET, K.A. Culturas em abrigo. Portugal: Publicações Europa América, 1981.
CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e
manuseio. Lavras: ESAL/FAEPE, 1990.
FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e
comercialização de hortaliças. Viçosa: Editora da UFV, 2000.
LANA, M.M.; NASCIMENTO, E.F.; MELO, M.F. de. Manipulação e comercialização de
hortaliças. Brasília: Embrapa/SPI, Embrapa/CNPH, 1998.
PAIVA, M.C. de. Produção de hortaliças em ambiente protegido. Cuiabá: Sebrae, 1998.
SGANZERLA, E. Nova agricultura: a fascinante arte de cultivar com os plásticos. Guaíba:
DOUGLAS, J.S. Hidroponia: cultura sem terra. São Paulo: Nobel, 1987.
HOLDSWORTH, S.D. Conservación de frutas y hortalizas. Ed. Acribia S.A., 1998.
111
MARUOELLI, W.A.; et al. Manejo da irrigação em hortaliças. Brasília: Embrapa/SPI,
Embrapa/CNPH, 1996.
MURAYAMA, S. Horticultura. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1983.
SONNEMBERG, P.E. Olericultura especial 2. Goiânia: Universidade Federal de Goiás,
1981.
TEIXEIRA, N.T. Hidroponia: uma alternativa para pequenas áreas. Guaíba, Agropecuária,
1996.
112
Disciplina: Fruticultura I
Código: 50.149
Semestre: V
EMENTA
Fruticultura básica. Botânica e fisiologia de frutíferas, métodos de propagação, implantação e
manejo de pomares. Potencial de exploração econômica de frutíferas.
CERQUEIRA, J.M.C. Fruticultura. 2 ed. Lisboa: Livraria Popular Francisco Franco, 1983.
EMBRAPA/CPACT. A cultura do pessegueiro. Brasilia: EMBRAPA-SPI; Pelotas:
Embrapa/CPACT, 1998.
ESCOBAR, R.F. Planificación y diseño de plantaciones frutales. Madrid: Ediciones
Mundi-Prensa, 1988.
FACHINELLO, J.C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C. Propagação de plantas
frutíferas de clima temperado. 2 ed. Pelotas: UFPel, 1995.
FACHINELLO, J.C.; NACHTIGAL, J.C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e
práticas. Pelotas: UFPel, 1996
KOLLER, O.C. Citricultura: laranja, limão e tangerina. Porto Alegre: Rígel, 1994.
MANICA, I. et al., Fruticultura em pomar doméstico: planejamento formação e cuidados.
Porto Alegre: Rígel, 1993
PEREIRA, F.M. Cultura da figueira. São Paulo: Agronômica Ceres, 1981.
PIZZETA, LC. Cultura de citros. Jaboticabal: Funep, 1999.
SIQUEIRA, D.L. Planejamento e implantação de pomar. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000.
SOUZA, J.S.I. Poda das plantas frutíferas. 7 ed.. São Paulo: Nobel, 1977.
113
CAMARGO, P.N. ; SILVA, O. Manual de adubação foliar. São Paulo: HERBA, 1975.
EPAGRI. Nashi, a pêra japonesa. Florianópolis: Epagri/Jica, 2001.
RIGITANO, O. Instruções para a cultura da figueira. Campinas, Instituto Agronômico,
1964.
WEABER, R.J. Reguladores del crecimiento de las plantas en la agricultura. México:
Editorial Trillas, 1976
114
Disciplina: Biodinâmica, manejo e conservação do solo
Código: 50.163
Semestre: V
EMENTA: Introdução e importância da biologia e microbiologia do solo. Ciclo do carbono,
decomposição de matéria orgânica, formação de húmus. Ciclo do nitrogênio: mineralização,
nitrificação, desnitrificação, imobilização e fixação de nitrogênio atmosférico.
Transformações microbianas do fósforo, enxofre, ferro, manganês, potássio e metais pesados.
Microbiologia da rizosfera. Hidrologia de superfície, erosão e conservação do solo e da água.
Impactos ambientais e econômicos da erosão do solo. Práticas de controle da erosão do solo.
Planejamento de uso do solo. Levantamento e planejamento conservacionista. Manejo de
agroecossistemas em propriedade agrícola e em microbacia hidrográfica
BERTONI, J. Conservação do solo. 3ed. São Paulo: Ícone, 1990.
FERREIRA, P. H. de M. Princípios de manejo e de conservação do solo. 3 ed. São Paulo:
Nobel, 1992. 135p.
GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S. da.; BOTELHO, R. G. M. (Org.). Erosão e conservação
dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999
GALETI, P. A. Mecanização agrícola: preparo do solo. Campinas: Instituto Campineiro de
Ensino Agrícola, 1981. 220p.
______. Conservação do solo - reflorestamento - clima. 2 ed. Campinas: Instituto
Campineiro de Ensino Agrícola, 1973. 286p.
GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S. da.; BOTELHO, R. G. M. (Orgs). Erosão e conservação
dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. 339p.
LEITE, A. M. P. Preparo inicial do solo: desmatamento mecanizado. Viçosa: UFV, 2000.
Caderno Didático 62. 48p.
115
PRIMAVESI, A . Manejo ecológico dos solos: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel,
1984.
116
Disciplina: Ovinocultura e Caprinocultura
Código: 50.144
Carga Horária: 45
Semestre: V
EMENTA
Introdução ao estudo da ovinocultura e caprinocultura. Principais raças de ovinos e de
caprinos. Produção, alimentação, sanidade, instalações e manejo.
ANDRIGUETTO, J. M. et all. Nutrição animal. Vol. 2. São Paulo: Nobel, 1988.
BOFILL, F. J. A raça ovina ideal. Vol. 2. Guaíba: Agropecuária, 1997.
COIMBRA FILHO, A. Técnicas de criação de ovinos. 2. ed. Guaíba: Agropecuária, 2001.
DA SILVA SOBRINHO, A. G. Tópicos em ovinocultura. FUNEP. Jaboticabal, São Paulo:
1993.
RIBEIRO S. D. A. Caprinocultura, criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel, 1997.
SANTA ROSA J. Enfermidades em caprinos. Serviço de produção de informação
EMBRAPA, 1996.
BOFILL, F. J. A reestruturação da ovinocultura gaúcha. Guaíba: Agropecuária, 1997.
MEDEIROS, L. P., GIRAO, R. N. et all. Caprinos - princípios básicos para sua
exploração. EMBRAPA. 2001.
OJEDA, D. B.; OLIVEIRA, N. M. Serviço de avaliação genética de reprodutores ovinos:
resultados de 1998. Bagé. EMBRAPA Sul. 1998.
117
MISSÕES
Disciplina: Cultivo de plantas potenciais
Código: 50.152
Semestre: V
EMENTA
Estudo das plantas medicinais, aromáticas, condimentares, flores e plantas para paisagismo,
plantas com características para artesanato, frutas nativas, silvestres e exóticas.
ABREU MATTOS, J.K. Plantas medicinais. Aspectos Agronômicos. Brasília, DF: Edição
Própria. 1996. 49p.
ANDERSEN, Otto; ANDERSEN, Verônica Ulup. As frutas silvestres brasileiras. Rio de
Janeiro. Globo, 1998. (Coleção do agricultor. Fruticultura), (Publicações Globo Rural).
CASTRO, L.O.; CHEMALE, V.M. Plantas medicinais, condimentares e aromáticas –
Descrição e cultivo. Guaíba: Agropecuária. 1995. 195p.
CORRÊA JÚNIOR, Cirino. Cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas.
2. ed. Jaboticabal, SP: Funep. 1994.
CORREA, Manuel Pio. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas.
Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1978.
HERTWIG, I.F. Plantas aromáticas e medicinais. São Paulo: Ícone, 1991. 449p
KÄMPF, A.N. Produção comercial de plantas ornamentais. Guaíba: Agropecuária. 2000.
254 p.
LORENZI, H. Árvores brasileiras. São Paulo: Plantarum, 1992.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. Plantas ornamentais do Brasil: arbustivas, herbáceas e
trepadeiras. 2. ed. Rev. e Ampl. Nova Odessa: Plantarum, 1999. 1088p
118
MANICA, Ivo. Frutas nativas, silvestres e exóticas. 1: técnicas de produção e mercado:
abiu, amora-preta, araçá, bacuri, biribá, carambola, cereja-do-rio-grande, jabuticaba. Porto
Alegre. Cinco Continentes, 2000. 327 p.
WINGE, H. Erva Mate. Biologia e Cultura no Cone Sul
BALBACH, A. A flora nacional na medicina doméstica.
______. As frutas na medicina doméstica.
DIMITRI, M. J. Essências florestais indígenas da argentina de aplicação ornamental
LORENZI, H. Árvores Brasileiras (Identificação e cultivo). Vol. 1 e 2 São Paulo:
Plantarum, 1992.
119
Disciplina: Prática de Projetos Agrozootécnicos IV
Código: 50.159
Semestres: V
EMENTA
Desenvolvimento do projeto nas propriedades rurais ou outra organização agrozootécnica
sendo uma seqüência da operacionalização do projeto implantado nos semestres anteriores.
Fase de consolidação.
120
VI SEMESTRE
121
Disciplina: Fruticultura II
Código: 50.151
Carga Horária: 60
Semestre: VI
EMENTA
Cultivo, manejo e pós-colheita das principais frutíferas de clima temperado, subtropical e
tropical. Mercado e comercialização de frutas e derivados.
AWAD, M. Fisiologia pós-colheita de frutas. São Paulo: Nobel, 1993.
CERQUEIRA, J.M.C. Fruticultura. 2 ed. Lisboa: Popular Francisco Franco, 1983.
EMBRAPA/CPACT. A cultura do pessegueiro. Brasilia: EMBRAPA-SPI; Pelotas:
Embrapa7CPACT, 1998.
FACHINELLO, J.C.; NACHTIGAL, J.C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e
prácticas. Pelotas: Editora Gráfica da UFPel, 1996
GORGATTI NETTO, A.; GAYET, J.P.; BLEINROTH, E.W. et al. Uvas para exportação:
procedimentos de colheita e pós-colheita. Brasília: EMBRAPA-SPI, 1993 (FRUPEX. Série
Publicações Técnicas, 2)
HOLDSWORTH, S.D. Conservación de frutas y hortalizas. Acribia, 1998.
KOLLER, O.C. Citricultura: laranja, limão e tangerina. Porto Alegre: Rígel, 1994.
MEDEIROS, A.R.M. A cultura da figueira. (EMBRAPA/CNPFT – Circular Técnica n 13),
1987.
PEREIRA, F.M. Cultura da figueira. São Paulo: Agronômica Ceres, 1981.
PIZZETA, LC. Cultura de citros. Jaboticabal: Funep, 1999.
122
SOUZA, J.S.I. Poda das plantas frutíferas. 7 ed. São Paulo: Nobel, 1977.
WESTWOOD, N.H. Fruticultura de zonas templadas. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa,
1982.
CANTILLANO, R.F.F. Fisiologia e manejo de pós-colheita de ameixas. Pelotas:
Embrapa/CNPFT, 1987. (Embrapa/CNPFT. Boletim Técnico, 54)
CANTILLANO, R.F.F. Pré-resfriamento de frutas de clima temperado. Pelotas:
Embrapa/CNPFT, 1988. (Embrapa/CNPFT. Boletim de Pesquisa, 16)
DONADIO, L.C.; GRAVENA, S. Manejo integrado de pragas dos citros. Fundação
Cargill. 1994.
GIRARDI, C. L.; ROMBALDI, C. V. PAUSSOLO, A.; DANIELI, R. Manejo pós-colheita
de pêssego, cultivar Chiripá. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2000. (Embrapa Uva
e Vinho, Circular Técnica, 28).
VALDEBENITO-SANHUEZA, R.M. Desinfecção da água e das câmaras frigoríficas
para diminuição do inoculo de Penicillium expansum. Pelotas: Embrapa/CNPFT, 1991.
(Embrapa/CNPFT. Boletim de pesquisa, 21).
123
Disciplina: Olericultura II
Código: 50.150
Semestre: VI
EMENTA
A disciplina trata da identificação das características agroeconômicas das hortaliças da
estação quente cultivadas em hortas familiares e comerciais, bem como de métodos e técnicas
para manejo da produção de hortaliças em estufa, e as tecnologias de colheita e
armazenamento que possibilitem a manutenção da qualidade desses produtos e o
prolongamento no seu período de comercialização.
ALBERONI, R. Hidroponia: como instalar e manejar o plantio de hortaliças
dispensando o uso do solo – alface, agrião, rúcula, rabanete, chicória, almeirão. São
Paulo: Nobel, 1998.
BECKET, K.A. Culturas em abrigo. Portugal: Publicações Europa América, 1981.
DUARTE, J.F / [Coordenado por]. Morango: tecnologia e processamento. Caldas,
EPAMIG, 1999.
FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção
e comercialização de hortaliças. Viçosa: Editora da UFV, 2000.
LANA, M.M.; NASCIMENTO, E.F.; MELO, M.F. de. Manipulação e comercialização de
hortaliças. Brasília: Embrapa/SPI, Embrapa/CNPH, 1998.
PAIVA, M.C. de. Produção de hortaliças em ambiente protegido. Cuiabá: Sebrae, 1998.
SGANZERLA, E. Nova agricultura: a fascinante arte de cultivar com os plásticos.
Guaíba: Agropecuária, 1997.
124
DOUGLAS, J.S. Hidroponia: cultura sem terra. São Paulo: Nobel, 1987.
HOLDSWORTH, S.D. Conservación de frutas y hortalizas. Ed. Acribia S.A., 1998.
MARUOELLI, W.A.; et al. Manejo da irrigação em hortaliças. Brasília: Embrapa/SPI,
Embrapa/CNPH, 1996.
MURAYAMA, S. Horticultura. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1983.
SONNEMBERG, P.E. Olericultura especial 2. Goiânia: Universidade Federal de Goiás,
1981.
TEIXEIRA, N.T. Hidroponia: uma alternativa para pequenas áreas. Guaíba, Agropecuária,
1996.
125
MISSÕES
Disciplina: Suinocultura e Avicultura
Código: 50.153
Carga Horária: 60
Semestre: VI
EMENTA
Introdução ao estudo da suinocultura e avicultura. Raças de suínos e aves e suas aptidões.
Manejo. Instalações na suinocultura e avicultura. Alimentação de suínos e aves. Higiene e
profilaxia em suinocultura e avicultura.
CAVACALCANTI, S. de Souza. Suinocultura dinâmica. 2. ed. Belo Horizonte: FEP –
MVZ.
ENGLERT, S. I. Avicultura: tudo sobre raças, manejo e nutrição. 7. ed. Guaíba:
GODINHO, J. F. Suinocultura: tecnologia e viabilidade econômica. São Paulo: Nobel,
1987.
ROSTANGO, H. S. Tabelas brasileiras para aves e suínos: composição de alimentos e
exigências nutricionais. Viçosa: UFV, Departamento de Zootecnia, 2000.
SOBESTIANSKY, J. et al. Suinocultura intensiva. Produção, Manejo e Saúde do Rebanho.
EMBRAPA, 1998.
UPNMOOR, I. Produção de suínos: a matriz. Guaíba. Agropecuária. 2000
UPNMOOR, I. Produção de suínos: da concepção ao desmame. Guiba. Agropecuária. 2000.
VALVERDE, C. 250 rações balanceadas para suínos. Guaíba: Agropecuária, 1997.
ANDRIGUETTO, J. M. et al. Nutrição animal. Vol. 2. São Paulo: Nobel, 1988.
126
FERREIRA, M. G. Produção de aves: corte e postura. Guaíba: Agropecuária, 1993.
LANA, G. R. Q. Avicultura. Recife: Rural, 2000
127
Disciplina: Criações Alternativas
Código: 50.154
Carga Horária: 60
Semestre: VI
EMENTA
Conceitos e características de animais (animais, aves) para criação alternativa. Animais com
potencial de criação econômica. Espécies, manejo, alimentação, reprodução, instalações,
sanidade. Preparo para o mercado e comercialização. Legislação.
CARCIA NETO.M. Manual de faisões de corte. jaboticabal, 1996. (Apostila - SECITAP).
CARDOSO, J. R. L.; TREU, C. P.; PARASCHIN, L. D.; CARDOSO, B. S.;
TVARDOVSKAS. Curso de Cunicultura. Associação Paulista dos Criadores de Coelhos APCC. 1990. 45p.
GIANNONI, M.L. Emas e Avestruzes, uma alternativa para o produtor rural.
Jaboticabal, FUNEP, 1996, 49p.
_______________ Animais Silvestres: uma nova pecuária Anais do ZOOTEC 2001, 09-11
de maio de 2001, Goiânia,GO.
HÖFLING, E. et al, Aves no Campus, 3ed, São Paulo: Edusp, 1993. 156 pg.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
BERNARDES, A.T.; MACHADO, A.B.M. & RYLANDS, A.B. Fauna brasileira
ameaçada de extinção. Belo Horizonte, fundação Biodiversitas. 1990. 62 pp.
DEUTSCH, L. A. Os animais silvestres: proteção, doenças e manejo. Rio de Janeiro,
Globo. 1988.
128
ENGEL, R. L. A utilização de interações sociais do caititu ( Tayassu Tajacu) Para a
determinação da densidade de criação em cativeiro. Trabalho apresentado para obtenção
do título de Bacharel em Biologia, Universidade Estadual Paulista- UNESP/ Rio Claro. 1990.
ROCHA, D. C. C.. Exploração de Bovinos de Corte e Animais Silvestres. Tese de
Graduação apresentado para obtenção do Titulo de Zootecnista. ESUCARV. Rio Verde- GO.
1997. 148 p.
_____.Manual Técnico de Criação e Manejo de Capivaras (Hydrochaeris hydrochaerus)
SemaFloTur, destinado ao Programa de Criação e Manejo de Animais Silvestres, do Parque
das Araucárias - Guarapuava- PR.. 1997.
_____.Manual Técnico de Criação e Manejo de Queixada (Tayassu pecari) –
_____.Manual Técnico de Criação e Manejo de Criação de Catetos (Tayassu tajacu)
_____. Criação e Manejo de Animas Silvestres. Monografia apresentada para obtenção do
Titulo de Especialista em Ciências Biológicas UNICENTRO- Guarapuava- PR. 1999.
_____.Caracterização da Cadeia Produtiva e Manejo de Animais Silvestres. Anais do
Zootec 2001. Goiânia,GO.
129
Disciplina: Aquacultura
Código: 20-149
Carga Horária: 60
Semestre: VI
EMENTA
Espécies e produções em diferentes países; princípios gerais para a produção de organismos
aquáticos; condições fundamentais na produção de organismos aquáticos, alimentação:
natural e artificial; utilização de mananciais de água, sistemas criatórios; sistemas de
produção; controle de predadores e invasores; doenças dos peixes.
ARANA, L. V. Princípios químicos de qualidade da água em aqüicultura: uma revisão
para peixes e camarões. Florianópolis: UFSC, 1997. 166 p.
CASTAGNOLLI, N. Piscicultura de água doce. Jaboticabal: FUNEP, 1992. 189 p.
KUBITZA, F. Qualidade da água na produção de peixes. Jundiaí – SP: 1999. 97 p.
OSTRENSKI, A., BOEGER, W. Piscicultura: fundamentos e técnicas de manejo. Guaíba RS: Agropecuária, 1998. 211 p.
TEIXEIRA FILHO, A. R. Piscicultura ao alcance de todos. São Paulo: Nobel. 1991
TAVARES, L. H. S. Limnologia aplicada à aqüicultura. Jaboticabal: Funep. 1995. 70 p.
VAZZOLER, A.E.A.M. Biologia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática.
Maringá/PR: EDUEM, 1996. 169 p.
ZAVALA- CAMIN, L.A. Introdução aos estudos sobre alimentação natural de peixes.
Maringá/PR: EDUEM, 1996. 129 p.
130
Disciplina: Seminários de avaliação de práticas de projetos agrozootécnicos
Código: 50.166
Semestres: VI
EMENTA
A disciplina consta de seminários, nos quais os alunos formandos tornam público os trabalhos
práticos ou projetos desenvolvidos ao longo do curso, nas propriedades rurais ou outras
formas de organização.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Trabalhos acadêmicos Apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2001
CHUNG. T. Qualidade Começa em Mim. Editora Maltese, São Paulo/SP
BARRASS, R.. Os cientistas precisam escrever. Editora Edgar Blücher Ltda. São Paulo,
1990
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de relatórios
técnico-científicos: NBR 10719. Rio de Janeiro: ABNT, 1989
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional. Editora Objetivo, Rio de Janeiro/RJ. 1996.
131
Disciplina: Certificação de Produtos Agropecuários
Código: 50.167
Semestre: VI
EMENTA
A certificação de produtos agropecuários. Rastreabilidade de produtos agropecuários.
Programa de certificação e qualidade de alimentos. Estrutura necessária e setores envolvidos.
Acordos multilaterais. Legislação.
ABNT – Guia 65 – Requisitos gerais para organismos que operam sistemas de
certificação de produtos. 1997 – 9 p.
EMBRAPA MEIO AMBIENTE. Qualidade e certificação de produtos agropecuários.
2000. 87 p.
EMBRAPA GADO DE CORTE. Programa Embrapa carne de qualidade – Subprograma
carne bovina: parceria com MAPA: 2000. 76p Campo Grande – MS.
EMBRAPA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA . Qualidade e certificação de produtos
agropecuários. Brasília. 2002.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. LEI Nº 11.716, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2001
132
Disciplina: Turismo Rural
Código: 50.168
Carga Horária: 30
Semestre: VI
EMENTA
Detalhamento, estudo e discussão das diferentes modalidades de turismo que são ou podem
ser desenvolvidas no meio rural, situando o aluno na discussão conceitual das atividades
turísticas e proporcionando a compreensão das diversas sub-atividades do Turismo Rural.
BRASIL. Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Embratur. Diretrizes para
uma política nacional de ecoturismo. Brasília, DF, 1994
LINDBERG K.; HAWKINS DONALD E. Ecoturismo – um guia para planejamento e
gestão. São Paulo: Senac, 1995.
OXINALDE, MIGUEL. Ecoturismo: nuevas formas de turismo el espacio rural. Barcelona:
Bosch, 1994.
PELLIGRINI FILHO, A. Ecologia, cultura e turismo. 2. ed. Campinas: Papirus, 1997.
RUSCHMANN, DORIS. Turismo e planejamento sustentável a proteção do meio
ambiente. Campinas: Papirus, 1997.
ANAIS DO I SEMINÁRIO DE ECOTURISMO do DISTRITO FEDERAL, DO ENTORNO
E DE GOIÁS. Brasília, 1996.
ROCHA, D. C. C. Ecoturismo Cinegético uma atividade ecológica para a caça no Brasil,
Anais do Congresso Brasileiro de Meio Ambiente, 10 a 13 de dezembro de 2000 FortalezaCE,
133
ELETIVAS
ELETIVAS I – IV SEMESTRE
134
Disciplina: Espanhol Instrumental
Código: 80.133
Semestre: IV
EMENTA
Leitura, compreensão de textos técnicos e gramática do texto. Domínio do vocabulário
específico em situações concretas de comunicação num processo interativo. Comandos.
BECKER, Idel. Dicionário Espanhol-Português/Português-Espanhol. São Paulo: Nobel,
1984.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 1999.
ASSALI, Shirley Maia. Conjugação de verbos em espanhol. São Paulo: Ática, 2001.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la Real Academia Española. Madri:
Espasa Calpe S/A, 1997.
135
Disciplina: Inglês Instrumental
Código: 80.134
Carga Horária: 30
Semestre: IV
EMENTA
Leitura, compreensão de textos técnicos e gramática do texto. Domínio do vocabulário
específico em situações concretas de comunicação num processo interativo. Comandos.
OLIVEIRA, Sara Rejane de F. Estratégias de leitura para o inglês instrumental. Brasília:
UNB, 1994.
TORRES, Nelson. Gramática prática da Língua Inglesa. São Paulo. Ed Moderna, 1993.
MICHAELIS. Moderno dicionário inglês-português, português-inglês. São Paulo:
Companhia Melhoramentos, 2000.
TAVARES, Joaquim Farinha dos Santos. Dicionário verbo de Inglês. Técnico e Científico.
Lisboa: Verbo, 1994.
136
ELETIVAS
ELETIVAS II – V SEMESTRE
137
Disciplina: Informática Aplicada
Código: 30.746
Deptº de Engenharias e Ciência da Computação
Carga Horária: 30
Semestre: V
EMENTA
Revisão de conceitos básicos da computação. Utilização de Microprocessadores no meio
rural. Agricultura de precisão. Automação de processos produtivos no meio rural
BALESTREIRE, L. A. Avanços na Agricultura de Precisão no Brasil no período de 1999
a 2001. Piracicaba: s.e., 2002. 347 p.
LAMPARELLI, R. A. C. Geoprocessamento e Agricultura de Precisão: fundamentos e
aplicações. Guaíba: Agrocupecuária, 2001. 118 p.
ATELSEK, Jean. Tudo sobre computadores. São Paulo: Quark, 1993.
KURTZ, G. W. Intelligent Machines for Agricultural. In: 1990. Warrendale, PA.,Society
of Automotive Engineers. 1983. Paper 831269.
MEYER, Marilyn. Nosso futuro e o computador. 3 ed. São Paulo: Bookman, 1999.
MÖLLER, A. Application of Microprocessors within Agriculture. Hundested, Denmark,
Agri Contact, 1985.
READER’S, Digest Brasil Ltda. 1001 Dicas & Conselhos Úteis para usar melhor seu
computador. Rio de Janeiro: R.R. Donnelley América Latina, 2002.
WHITE, Ron. Como funciona o computador. 7 ed. São Paulo: Quark, 1993.
138
Disciplina: Tópicos Avançados em Agrozootecnia
Código: 50.170
Semestre: V
EMENTA
Estudo de tópicos avançados na área de Agrozootecnia
Revista Brasileira de Zootecnia
Revista Brasileira de Fruticultura
Revista Horticultura Brasileira
Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira
Revista Brasileira de Fitopatologia
Revista Ciência Rural
139
Disciplina: Tópicos de Legislação Agrária Brasileira
Código: 60.335
Semestre: V
EMENTA
Estudo de tópicos da Legislação Agrária Brasileira
CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA.
ESTATUTO DA TERRA.
140
ELETIVAS
ELETIVAS III – VI SEMESTRE
141
Disciplina: Desenvolvimento Regional
Código: 60.336
Semestre: (optativa)
EMENTA
A Globalização e a regionalização das economias. O contexto histórico do desenvolvemento
regional e da globalização. As tecnologias de produto e de processo como instrumentos do
desenvolvimento regional. A modernização das atividades produtivas regionais. A
sustentabilidade no desenvolvimento das regiões. A qualificação dos agentes do
desenvolvimento regional. A identificação de fatores limitantes para o desenvolvimento
regional. Limites estruturais e energéticos do desenvolvimento.
BECKER, D. F. Competitividade: um novo padrão de desenvolvimento regional. REDES.
Santa Cruz do Sul: EDUNISC. V1,N1, p.9-56, 1996a.
BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 20. ed. Ijuí: UNIJUÍ, 1999.
571p.
______. Sustentabilidade: um novo(velho) paradigma de desenvolvimento. 2. ed. REDES.
Santa Cruz do Sul:EDUNISC, 1999.
CASAROTTO FILHO, Nelson: Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento
local: estratégias para a conquista da competitividade global com base na experiência
italiana. Nelson Casarotto Filho, Luis Henrique Pires, São Paulo: Atlas, 1998.
PRETTO, Nelso de Luca. Globalização e educação: mercado de trabalho, tecnologias de
comunicação, educação a distância e sociedade planetária. Ijuí: Ed UNIJUÍ, 1999, 116p.
THEIS, Uvo Marcos: Limites energéticos do desenvolvimento. Blumenau: FURB, 1996.
77p.
142
BECKER, Dinizar Fermiano. REDENEP: a pesquisa, o planejamento e agestão em rede do
desenvolvimento local ergional. Lajeado: UNIVATES, 2000.
BRUM, Argemiro Luis (Org.). Perfil Agropecuário da região do COREDE do Médio Alto
Uruguai. Frederico Westphalen,RS: URI, 1999.
CAVALCANTI, C. (org) Desenvolvimento e natureza. São Paulo: Cortez; Recife: Joaquim
Nabuco, 1995.
CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO MÉDIO ALTO URUGUAI, et
al. Plano Estratégico de Desenvolvimento. Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região
Noroeste do Estado-RS Fredrico Westphalen – 1996.
143
Disciplina: Agroindústria
Código: 50.169
Semestre: VI
EMENTA
A agroindústria na economia regional. Tipos de agroindústrias. Legislação. Instalações
agroindustriais. Matéria prima para a agroindústria. Implicações gerais na transformação de
produtos. Mercado e comercialização.
LAUSCHNER, R. Agribusiness, cooperativa e produtor rural. São Leopoldo: UNISINOS,
1993. 296p
RAMOS, P., REYDON, B.P. Agropecuária e agroindústria no Brasil: ajuste, situação
atual e perspectivas. Campinas: ABRA, 1995. 254p
RAMOS, R. O Mercado mundial de frutas (um panorama da produção mundial,
consumo e comercialização de frutas e derivados). Traduzido do original "The world
fruit market". Brasília: DENACOOP. 66p.
WRIGHT, J. T. C., JOHNSON, B. B.; SANTOS, S. A. dos. Estratégias tecnológicas
para a competitividade: a indústria vinícola brasileira. Revista de Administração,
São Paulo, 28(1):44-52, 1993.
ZYLBERSZTAJN, D., JANK, M.S. Agribusiness e Mercosul: construindo um novo aparato
institucional. São Paulo: PENSA, 1996. 20p
PELLINI, T. Estrutura de custos da cadeia produtiva do leite na região sul do Brasil.
Porto Alegre: UFRGS/FCE, 1995. 233p
PINTO, M.B.P. (Cood.). O Custo dos recursos domésticos e a competitividade da
agricultura brasileira. Brasília: IPEA, 1994. 190p
144
ZYLBERSZTAJN, D., JANK, M.S., KOOL, M., SLUYS, T. Holanda: um modelo de
agribusiness. São Paulo: PENSA, 1992. 89p
145
Disciplina: Empreendedorismo Rural
Código: 60.337
Semestre:VI
EMENTA
Empreendedorismo. Definições de empreendedor, suas características, habilidades,
necessidades e valores. Os empreendedores e as organizações. Perfil empreendedor.
Identificação de oportunidades na agropecuária. Inovação e criatividade de negócios
agropecuários.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: tornando idéias em negócios. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
DRUCKER, P. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira, 1991.
GERBER, M. E. O mito do empreendedor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
GUSTAV, B. O empreendedor do verde. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1992.
PORTER, M.E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus.
RODRIGUES, L. C. Empreendedorismo: construindo empresas vencedoras. Blumenau:
Acadêmica, 2001.
BOMFIN, D. Pedagogia no Treinamento: Correntes Pedagógicas no Treinamento
Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
CALDEIRA, J. M. Empresário do império. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
CARIZON, J. A hora da verdade. 6. ed. Rio de Janeiro: COP, 1992
146
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2002.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron, 1983.
FADIMAN, J.; FRAGER,R. Teorias da Personalidade. São Paulo: HARBRA, 1986.
OECH, R. Um "toc" na cuca. 15. ed. São Paulo: Cultura, 1999.
OSBORN, A.F. O poder criador da mente. São Paulo: I Brasa, 1988.
147
12 ESTUDOS INDEPENDENTES
Podem ser considerados como estudos independentes: monitorias e estágios; viagens
de estudos; programas de iniciação científica; participação em eventos científicos; e
integração com cursos seqüencias em áreas afins, em consonância com as normas da
Universidade.
A natureza do curso enfoca a qualificação profissional do aprendiz, mas, considerando
que a pessoa deve desenvolver-se inegralmente, a universidade, através do curso de
Tecnologia Agrozootécnica, estimulará o aluno para que esta lacuna seja preenchida, embora
parcialmente, extraclasse. Logicamente, no campo da formação profissional, toda forma de
envolvimento que o aluno buscar fora da sala de aula será estimulada pelo curso. A interação
do aluno com a comunidade, com outros cursos da universidade ou, com outros Centros
Acadêmicos deverá ser uma constante, pois a vivência de situações diferentes proporcionará
amadurecimento e desenvolvimento profissional e humano.
148
13 PRÁTICA PROFISSIONAL E ESTÁGIO
A URI concebe a Prática Profissional como atividade que perpassa todo o curso, na
inter-relação teoria/prática, não se constituindo, pois, em atividade terminal do curso.
O trabalho também é orientado no entendimento de que todas as práticas humanas se
dão num contexto teórico, que é formulado, amadurecido e desenvolvido no próprio exercício
da prática. Não existe, pois, teoria sem prática, nem prática sem teoria.
A competência prática que se propugna vale-se da capacidade de pensar, coordenar,
propor, orientar e executar o trabalho no âmbito da profissão, das propriedades rurais, ou em
outros contextos, envolvendo diferentes sujeitos, sejam individuais ou coletivos,
compreendendo os problemas fundamentais da área de atuação.
A prática profissional para o aluno do curso de Tecnologia Agrozootécnica será uma
constante durante o curso. Já no primeiro semestre, será exigida do aluno, a vinculação com o
mundo do trabalho. Cada disciplina enfocará a necessidade de prática de campo ou de
envolvimento com as atividades afins ao curso. Mas, não haverá um tempo de estágio
específico ou segmentado, pois, aqui, o estágio é chamado de prática de projeto
agrozootécnico que durante o curso vinculará o estudante à prática profissional. O que se
deseja com o curso é o preparo do aprendiz para constituir negócios afins às atividades rurais,
ou, para que as atividades, que são exercidas pelo aluno, sejam qualificadas pela seu
envolvimento com o curso.
14 PROJETO DE CONCLUSÃO
O projeto de conclusão é um estudo individual sobre uma temática de relevância
científica e social, vinculada a uma das temáticas do curso. O trabalho deve propiciar ao
aluno um estudo reflexivo, na construção de uma relação mais orgânica entre a formação
inicial, realizada durante o Curso e a formação continuada. O curso de Agrozootecnia adotará
uma sistemática para que o aluno elabore um projeto profissional, já no primeiro semestre,
através da disciplina de Metodologia Científica e de Projetos Agropecuários e, o implante e o
desenvolva com o auxílio das demais disciplinas dos semestres seguintes, sendo orientado,
em cada semestre, através da disciplina de Práticas de Projetos Agrozootécnicos.
No último semestre o aluno deverá, através de seminário aberto à comunidade,
apresentar o trabalho elaborado durante o curso para que faça jús ao título de Tecnólogo em
Agrozootecnia, sendo avaliado através da disciplina de Seminários de Avaliação de Práticas
de Projetos Agrozootécnicos.
As normas para apresentação e aprovação são definidas
pelo Colegiado do Curso.
15 AVALIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DO PROJETO
Adotar uma política de avaliação institucional exige atenção aos aspectos
quantitativos e qualitativos. Nesta direção, propugna-se atenuar a rígida dicotomia
quantitativa/qualitativa, conduzindo as análises no sentido de inter-relação entre ambos na
avaliação do processo de formação que garanta o desenvolvimento de competências
profissionais.
Ressalva-se que a avaliação processual diz respeito à natureza temporária e não
definitiva, tanto dos indicadores quanto dos valores a eles atribuídos. Desta forma, a
referência básica do processo é o Projeto e, portanto, sujeito à permanente revisão e
aperfeiçoamento.
O curso, em questão, articula-se à política de avaliação da URI, procurando, ainda,
valer-se da auto-avaliação, sem ancorar-se na endogenia ou preocupação meramente com
uma imagem pública favorável. O grande norte, pretende ser o da avaliação, enquanto
processo, capaz de promover caminhos emancipatórios.
Entende-se que se faz necessário constituir grupos de trabalhos e fóruns de discussão
permanentes, capazes de tornar públicas as interpretações do processo avaliativo, construindo
parâmetros, critérios e padrões com o coletivo do Colegiado do Curso e Departamento e da
Universidade.
Alguns princípios parecem indicar a busca do aperfeiçoamento constante, tais como
idéias de globalidade, comparatividade, respeito à identidade, caráter não punitivo ou
premiativo, adesão voluntária; legitimidade; continuidade; descentralização; pertinência do
processo; participação coletiva e possibilidade de crescimento e emancipação. Nesta
perspectiva, “o projeto, ao propor uma realidade, sempre se põe a favor ou contra algo
existente, com base em alguma verificação da ‘realidade rebelde’, que desafia o ser humano.
Portanto, ao se falar em projeto, fala-se, ao mesmo tempo, numa avaliação do que está posto
(para negá-lo ou afirmá-lo) com base em informações, deduções, análises, intuições, etc.
(Vale, 1999, p. 70).
O projeto do curso de Tecnologia Agrozootécnica deverá ser avaliado e aperfeiçoado
permanentemente para que corresponda às políticas da URI e às demandas da comunidade.
Para isso, após a implantação do curso deverá ser desencadeado um estudo e uma
metodologia, apontando mecanismos de avaliação em conformidade aos princípios da
Universidade, da legislação e das demandas da comunidade. O aperfeiçoamento será uma
decorrência das avaliações periódicas.
152

universidade regional integrada do alto uruguai e das

Transcrição

Documentos relacionados

Baixar Arquivo

Ficha Técnica - Ácido Fórmico

Registro de Stud

Ficha de Inscrição Curso de Noivos

Decisão COREN-RS nº 097/2013

Dados do Locatário: CPF: RG: Nasc: ___ / _/ ___ Estado

composição

062-09 - Exame Citopatológico - VACARIA - Coren-RS

Fax circ n] 044/2014 - Esclarecimentos - Licitações

Clique aqui para baixar a ficha de cadastro para estudante