Categoria Guimel

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Categoria Guimel
CHODESH 2011 - MUDANÇAS
Apostila Chave Guimel
Neurim, Mordim, Ofakim e Amelim
Forma de governo
Em ciência política, chama-se forma de governo (ou sistema político) o conjunto de instituições
políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a
sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado
ilegítimo.
Tais instituições têm por objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício,
inclusive o relacionamento entre aqueles que o detêm (a autoridade) com os demais membros da
sociedade (os administrados).
A forma de governo adotada por um Estado não deve ser confundida com a forma de Estado
(unitária ou federal) nem com seu sistema de governo (Monarquismo, presidencialismo,
parlamentarismo, dentre outros).
Outra medida de cautela a ser observada ao estudar-se o assunto é ter presente o fato de que é
complicado categorizar as formas de governo. Cada sociedade é única em muitos aspectos e
funciona segundo estruturas de poder e sociais específicas. Assim, alguns estudiosos afirmam
que existem tantas formas de governo quanto há sociedades.
Formas de governo
Tendo em mente a dificuldade em classificar-se as formas de governo, estas são tradicionalmente
categorizadas em:



Monarquia
República
Anarquia (a rigor, ausência de governo)
Outras formas de exercício do poder
Esta seção combina formas de governo, sistemas de governo e conceitos afins. Cada Estado
pode adotar elementos de mais de um sistema.

Autocracia

Autoritarismo
Absolutismo
Despotismo
Ditadura
Monarquia (uma variante, a monarquia constitucional, não pode ser considerada
autocracia)
 Totalitarismo
 Tirania
Democracia
 Democracia direta
 Democracia semidireta
 Democracia orgânica (podendo ser semidireta em alguns países, mas sempre com
corporativismo)
 Democracia representativa
 Parlamentarismo
 Presidencialismo
 Semi-presidencialismo
Oligarquia
 Aristocracia
 Cleptocracia
 Gerontocracia
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Meritocracia
Plutocracia
Tecnocracia
Teocracia
Monarquia
Monarquia é um tipo de regime político que reconhece um monarca (de forma hereditária ou
abdicada) como chefe do Estado, e, por vezes, como chefe do governo. A ele, o ofício real é
sobretudo o de reger e coordenar a administração da nação, em vista do bem comum e harmonia
social.
O monarca não detém poderes ilimitados como muitas vezes é pensado. A Chefia do Estado
hereditária é a característica mais comum das monarquias
-Etimologia
A palavra monarca vem do grego μονάρχης (monarkhía, de μόνος, "um/singular," e ἀρχων,
"líder/chefe"), posteriormente do latim monarchìa, referindo-se a um soberano único. Actualmente
a palavra monarca é geralmente usada para se referir a um sistema hereditário tradicional de
governo
Segundo o Dicionário Houaiss, uma palavra parônima a "monarquia" é nomarquia, que vem do
grego nomarkhía ou Realeza ("nome" e "governo" ), referindo-se ao território governado pelo
monarca.
Papel e características
Atualmente, a extensão dos poderes reais do monarca varia:

Numa monarquia absoluta, o monarca governa como um autocrata, com poder absoluto
sobre o Estado e governo – por exemplo, o direito para governar por decreto, promulgar
leis, e impor punições. As monarquias absolutas não são necessariamente autoritárias; os
absolutistas esclarecidos do Iluminismo eram monarcas que permitiam diversas
liberdades.

Numa monarquia constitucional, o monarca é totalmente uma figura representativa sujeita
à Constituição. A soberania reside formalmente e é aplicada em nome da Coroa, mas
politicamente reside no povo (eleitorado), representado pelo parlamento ou outra
legislatura. Os Monarcas constitucionais possuem pouco poder político real, e são
constituídos pela tradição, opinião popular, ou por códigos legais e estatutos. Eles servem
como símbolos de continuidade e de Estado e actuam como líderes de opinião,
representantes de um país no estrangeiro, e em funções cerimoniais. Ainda assim, muitos
monarcas constitucionais mantiveram reservas de poderes, à semelhança da maioria dos
presidentes da república, cujo poder político real é mínimo, tais como: a prerrogativa para
demitir o primeiro-ministro, recusar-se a dissolver o parlamento, negar-se a conceder a
permissão real para legislação, efectivamente vetando-a.
Quase todos os Estados possuem um único monarca num determinado momento, apesar de
existir casos de monarcas que governaram simultaneamente em alguns países (diarquia). Um
regente também pode governar pelo monarca.
Monarquia, especialmente a monarquia absoluta, é algumas vezes ligada a aspectos religiosos;
muitos monarcas já reivindicaram o direito para governar segundo a vontade de Deus ("direito
divino dos reis" ou "mandato do Céu"), uma especial ligação com Deus (rei sagrado) ou mesmo
uma pretensa encarnação dos próprios deuses (culto imperial, rei divino). Muitos monarcas se
intitulam Fidei defensor ("Defensor da Fé"); alguns mantêm cargos oficiais relacionados com a
religião de Estado ou com a Igreja estabelecida.
Os monarcas possuem diversos títulos, incluindo os de rei ou rainha, príncipe ou princesa,
imperador ou imperatriz, ou mesmo duque ou grão-duque . Muitos monarcas também são
distinguidos por tratamentos, como Sua Majestade, Alteza Real ou Pela Graça de Deus. Os títulos
de monarcas soberanos (existem outros, intermediários, mas estes são os mais conhecidos)
conforme a tradição ocidental, do mais alto para o mais baixo são:
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

Imperador
Rei
Grão-Duque
Príncipe
Duque
OBS: No Vaticano, o título atribuído ao monarca é Papa.
Monarcas também fazem parte de certas cerimónias, como a coroação. A Monarquia é associada
a um governo político ou sócio-cultural, onde os monarcas governam por toda a vida e passam as
responsabilidades e o poder da posição para os seus filhos ou família quando falecem garantindo
assim a continuidade da nação e salvaguardas das tradições únicas de cada povo. Muitos
monarcas, tanto historicamente como na realidade, nasceram e cresceram pertencendo a uma
família real, a uma Casa real ou à corte. Os monarcas que cresceram numa família real (quando
existente há várias gerações, chamada de dinastia) são quase sempre educados para assumir
suas futuras obrigações, servir o seu país e os interesses do seu povo. As monarquias
constitucionais consideram irresponsável o fato de haver um Chefe de Estado de uma cor política
(como acontece nas repúblicas, nas quais o presidente responde aos interesses do seu partido,
antes de o fazer relativamente aos interesses da sua nação). Nas monarquias Constitucionais a
Coroa protege essas Instituições Democráticas e evitam-se os conflitos dado que o monarca não
obedece os partidos políticos e sim aos interesses da nação.
Diversos sistemas de sucessão têm sido utilizados, tais como proximidade de sangue,
primogenitura e parentesco agnático (Lei Sálica). Apesar de tradicionalmente a maior parte dos
monarcas terem sido homens, existem diversos casos de mulheres que reinaram na história, que
neste caso, são chamadas de rainhas reinantes, enquanto rainha-consorte refere-se à esposa de
um rei reinante. Atualmente existem três rainhas reinantes: Rainha Isabel II do Reino Unido;
Rainha Beatriz da Holanda; Rainha Margarida II da Dinamarca. Há Formas de governos que
podem ser hereditárias sem serem consideradas monarquias, tais como a de famílias de ditadores
ou famílias políticas em muitas democracias. Algumas monarquias não são hereditárias. Numa
monarquia eletiva, o monarca é eleito, mas para todos os efeitos actua como qualquer outro
monarca.
As monarquias existiram por todo o mundo, apesar de nos últimos duzentos anos muitos países
terem abolido a monarquia e terem-se tornado repúblicas. A defesa das repúblicas é chamada de
republicanismo, enquanto a defesa de monarquias é chamada de monarquismo. As principais
vantagens das monarquias hereditárias são o fato da imediata continuidade da liderança, com um
curto interregnum dado o direito sucessório evitar todo o gasto das campanhas e eleições
presidenciais, o fato de uma casa real, por norma, ser muito mais barata de sustentar do que um
palácio presidencial (com todos os assessores e máquinas políticas que o mesmo exige), o fato
do príncipe herdeiro ser educado para servir a nação, conhecendo todas as regras e protocolos
desde a nascença e sendo educado a conhecer e respeitar a história e tradições do seu país,
respondendo aos interesses do povo sem possuir ligações políticas.
Em outros casos o poder do monarca não é limitado devido a restrições constitucionais mas sim à
eficácia militar.
A monarquia auto-proclamada é estabelecida quando uma pessoa se declara um monarca e não
tem laços históricos a uma dinastia anterior. Napoleão I da França declarou-se Imperador francês
e governou durante o Primeiro Império francês, depois de previamente se ter auto-intitulado
Primeiro Cônsul após o golpe de poder em 18 de Brumário. Jean-Bédel Bokassa do Império
Central Africano declarou-se "Imperador". Yuan Shikai coroou-se imperador durante a curta
duração do "Império da China", alguns anos após a fundação da República Popular da China.
Monarquia e direito
A verdadeira monarquia foi frequentemente oposta à tirania
que é um poder de forma monárquica, mas não
fundamentado no direito. A soberania do monarca deve ser
limitada por um conjunto normativo que a distingue do despotismo: seja as leis de Deus, seja as
regras de justiça natural, seja as leis fundamentais do Estado.
A monarquia não é assim o governo de um só; ela supõe o respeito de normas superiores ou levar
em conta o interesse geral, o bem comum. Não somente as atribuições dos monarcas, mas
também a sua sucessão, obedecem a normas.
A monarquia pode ser electiva ou hereditária. Na monarquia hereditária, o monarca é chefe de
Estado por nascimento e durante o tempo de sua vida. A história e a tradição desempenham um
grande papel na legitimidade das monarquias em vigor. Um dos princípios antigos da legitimidade
que fundamentavam uma monarquia hereditária é o direito divino, a ideia de que Deus escolhe a
pessoa do rei pela regra da sucessão.
As regras para a selecção dos monarcas variam de país para país. Em países cuja forma de
governo é a monarquia constitucional as regras de sucessão são geralmente consubstanciadas
em uma lei aprovada por um órgão de representação, como um Parlamento.
Numa Monarquia eletiva, os monarcas são eleitos ou nomeados por algum corpo (um colégio
eleitoral) de forma vitalícia.
Numa monarquia hereditária, a posição de monarca é herdada por um parente, de acordo com os
costumes e as regras de ordem de sucessão, na qual usualmente se traça uma linha desde a
família real até uma dinastia histórica pelo parentesco consanguíneo. No caso Português, o
pretendente ao trono, D. Duarte Pio de Bragança, pertence à última dinastia reinante, Dinastia de
Bragança, e tem ligações genealógicas com o primeiro rei de Portugal, D. Afonso I. No Brasil,
caso seja restaurado o sistema monárquico de governo, o Imperador a ser coroado deverá ser
Dom Luís Gastão de Órleans e Bragança, ou seus sucessores, por ser o legítimo sucessor direto
do último impeador soberano, Dom Pedro II.
Às vezes a ordem de sucessão é afectada por regras em matéria de género. A regra de sucessão
paterna proíbe, actualmente em poucos casos, sucessores do sexo feminino, e em alguns
sistemas uma mulher só pode herdar quando, pela linha masculina, não há nenhum descendente
que remonte a um ancestral comum.
A primogenitura, em que o filho mais velho do monarca é primeiro na linha de se tornar monarca,
é o sistema mais comum. No caso de ausência de filhos, o membro mais próximo na linha
colateral (por exemplo, um irmão mais novo) torna-se monarca.
Tipologia
Ao longo da história têm existido diferentes tipos de monarquia.
Monarquia sagrada ou religiosa
A forma mais antiga que se conhece sagrada ou a religiosa, que encontramos nas culturas
primitivas. Neste tipo de monarquia, o rei era considerado como de origem divina e possuía um
poder ilimitado.
Monarquia patrimonial
A monarquia patrimonial, estabelece uma relação de preferência entre a família do monarca e o
poder. Neste regime, o rei emana de uma simples extensão do seu poder privado, seja o da sua
família ou dos seus meios. O reino pode ser tomado como propriedade privada do rei, e da sua
família saem os conselheiros, os chefes militares, os seus servidores, os funcionários, etc.
Monarquia absoluta
A monarquia absoluta designa os regimes em que o monarca exerce um poder sobre os seus
súbditos, só limitado pelo direito natural, mas que, para além disso, iguala a sua vontade à lei e
impõe sobre os seus domínios um poder em que o monarca figura como o responsável final ou
exclusivo.
Monarquia constitucional
A sua característica principal reside no facto do exercício da autoridade estatal do monarca estar
na dependência de um Parlamento que está reunido de forma permanente. O monarca personifica
a autoridade do Estado.
Monarquia eletiva
A monarquia eletiva, é a forma de governo na qual o monarca desempenha o seu cargo por toda
a vida e o seu sucessor é eleito por um conselho através de votação.
Monarquia hereditária
A monarquia hereditária, é a forma monárquica pela qual o soberano é estabelecido por sucessão
hereditária.
Democracia
Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes
decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de
representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema
presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções.
A distinção mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada
"democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto
particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o
povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome
daqueles que os elegeram.
Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá
direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema
deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.

Direito ao Voto
A votação é uma parte importante do processo democrático formal.
O voto, também chamado de sufrágio censitário, é típico do Estado liberal (século XIX) e exigia
que os seus titulares atendessem certas exigências tais como pagamento de imposto direto;
proprietário de propriedade fundiária e usufruir de certa renda.
No passado muitos grupos foram excluídos do direito de voto, em vários níveis. Algumas vezes
essa exclusão é uma política bastante aberta, claramente descrita nas leis eleitorais; outras vezes
não é claramente descrita, mas é implementada na prática por meios que parecem ter pouco a ver
com a exclusão que está sendo realmente feita. E algumas vezes a um grupo era permitido o
voto, mas o sistema eleitoral ou instituições do governo eram propositadamente planejadas para
lhes dar menos influência que outro grupos favorecidos.
Anarquismo
Anarquismo é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a
eliminação total de todas as formas de governo compulsório. De um modo geral, anarquistas são
contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e, assim, preconizam os
tipos de organizações libertárias.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que
anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX,
através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas
e religiosas. Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços de
solidariedade (indiferença) entre os homens.
Principais conceitos anarquistas
Os anarquistas acreditam no desenvolvimento heterodoxo do pensamento e do ideal libertário
como um todo, não idolatrando nem privilegiando qualquer escritor ou teórico desta vertente de
estudos.
Toda a posição do anarquismo é completamente diferente de qualquer
outro movimento socialista autoritário. Ela tolera variações e rejeita a ideia
de gurus políticos ou religiosos. Não existe um profeta fundador a quem
todos devam seguir. Os anarquistas respeitam seus mestres, mas não os
reverenciam, e o que distingue qualquer boa compilação que pretenda
representar o pensamento anarquista é a liberdade doutrinária com que os
—
George
Woodcock
autores desenvolveram ideias próprias de forma original e desinibida.
Anarquismo não é doutrina, não é religião, portanto não reverencia nenhuma espécie de livros ou
obras culturais, nem linhas metodológicas rígidas, o que o definiria infantilmente enquanto ciência
constituída. As obras concernentes ao anarquismo são, no máximo, fontes de experiências
delimitadas histórica e conjunturalmente, passíveis de infinitas adaptações e interpretações
pessoais.
Em síntese, o anarquismo é convencionado entre os libertários como sendo a surgimento de um
sentimento puro, sob o qual cada adepto deve desenvolver dentro de si mesmo o seu próprio
instrumental intelectual para tornar algo real.
Humanismo
Nos meios anarquistas, de forma geral, rejeita-se a hipótese de que o governo ou o Estado sejam
necessários ou mesmo inevitáveis para a sociedade humana. Os grupos humanos seriam
naturalmente capazes de se auto-organizarem de forma igualitária e não-hierárquica(hierarquica
mais poderoso para o mais fraco, mais importante para o menos,etc), mediante os progressos
originados pela educação libertária. A presença de hierarquias baseadas na força, ao invés de
contribuírem para a organização social, antes a corrompem, por inibirem essa capacidade de
auto-organização e por dar origem à desigualdade.
Liberdade
A Liberdade é a base de qualquer pensamento, formulação ou ação anarquista, representando o
que une todos os anarquistas. Assim, entre os anarquistas, a Liberdade deixa apenas o plano
abstracional (do pensamento) para ganhar uma funcionalidade prática, sendo o símbolo e a
dinâmica do desenvolvimento humano real. Para a encarnação da Liberdade, no entanto, é
necessária a erradicação completa de qualquer forma de autoridade.
Antiautoritarismo
O Antiautoritarismo consiste na repulsa e no combate total a qualquer tipo de hierarquia imposta
ou a qualquer domínio de uma pessoa sobre a(s) outra(s), defendendo uma organização social
baseada na igualdade e no valor supremo da liberdade.
Ação direta
Os anarquistas afirmam que não se deve delegar a solução de problemas a terceiros, mas antes,
atuar diretamente contra o problema em questão, ou, de forma mais resumida, "A luta não se
delega aos heróis". Sendo assim, rejeitam meios indiretos de resolução de problemas sociais,
como a mediação por políticos e/ou pelo Estado, em favor de meios mais diretos como o mutirão,
a assembléia (ação direta que não envolve conflito), a greve, o boicote, a desobediência civil
(ação direta que envolve conflito), e em situações críticas a sabotagem e outros meios destrutivos
(ação direta violenta).
Apoio mútuo
Os anarquistas acreditam que todas as sociedades, quer sejam humanas ou animais, existem
graças à vantagem que o princípio da solidariedade garante a cada indivíduo que as compõem.
Mas, para que a solidariedade se torne uma virtude "de fato" é necessária acabar com qualquer
fator de segregação ou discriminação humanas.
República
A República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo na qual o chefe do
Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada.
A forma de eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é
normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o
presidente da república pode ou não acumular o poder executivo.
Estrutura
Nas repúblicas contemporâneas, o chefe de Estado é geralmente designado por presidente da
república ou simplesmente presidente. O termo deriva do latim præ sidere ("sentar à frente"),
significando liderar, dirigir, presidir, aplicável à direção de uma cerimónia, de uma reunião ou de
uma organização.
Designa-se por presidencialismo o sistema de governo no qual o chefe de Estado é também chefe
de governo. Num sistema presidencial completo, o presidente desempenha o papel político central
e detém uma autoridade considerável.
. Nos sistemas parlamentares, o chefe de governo, na maioria das vezes intitulado primeiroministro, exerce o maior poder político real.
Nos sistemas semipresidencialistas o chefe de governo e o chefe de Estado compartilham em
alguma medida o poder executivo, participando, ambos, do quotidiano da administração do
Estado. Difere do parlamentarismo por apresentar um chefe de Estado com prerrogativas que o
tornam muito mais do que uma simples figura protocolar ou mediador político; difere, também, do
presidencialismo por ter um chefe de governo com alguma medida de responsabilidade perante o
legislativo.
As regras para a nomeação do presidente e do líder do governo, em algumas repúblicas permitem
a nomeação de um presidente e de um primeiro-ministro com convicções políticas opostas: em
França, quando os membros do governo e o presidente vêm de fações políticas opostas, esta
situação chama-se coabitação.
Eleição
Nas democracias constitucionais os presidentes ou são eleitos diretamente pelo povo ou,
indiretamente, por um parlamento ou conselho.
Nos sistemas presidencialistas e semipresidencialistas o presidente tanto pode ser eleito
diretamente como indiretamente, caso dos Estados Unidos. Neste país o presidente é oficialmente
eleito por um colégio eleitoral, escolhido pelos estados através de sufrágio direto dos eleitores.
Apesar de, na opinião de alguns, a eleição direta conferir maior legitimidade ao presidente e dar
ao cargo muito do seu poder político, a Constituição dos Estados Unidos estabelece que a
legitimidade do presidente advém da ratificação da Constituição por nove estados. A ideia de que
a eleição direta é necessária para a legitimidade também contradiz o espírito do Grande
Compromisso de 1787, cujo resultado real foi manifestado na cláusula que garante aos eleitores
dos estados menores uma representação ligeiramente maior do que os grandes estados na
escolha presidencial.
Nos países com um sistema tipicamente parlamentar o presidente é geralmente eleito pelo
parlamento. Estas eleições indiretas subordinam o presidente ao parlamento, conferindo-lhe,
também, uma legitimidade limitada, transformando a maioria dos poderes presidenciais em
poderes de reserva que só podem ser exercidos em circunstâncias excecionais.
Política de Israel
Logo após sua criação em 1948 o Estado de Israel é uma democracia parlamentar republicana. O
sistema de governo de Israel se baseia em várias leis básicas decretadas por seu parlamento, o
Knesset. O presidente (chefe de estado) é eleito pelo Knesset para um mandato de sete anos.
Desde julho de 2007, este posto é ocupado por Shimon Peres. O primeiro-ministro (chefe de
governo) exerce o poder executivo e é escolhido pelo presidente como líder do partido político que
estiver mais apto a formar um governo, normalmente de coalizão com outros. Após a escolha
presidencial, o primeiro-ministro escolhido tem 45 dias para formar um governo. Nas eleições de
maio de 1996, os israelenses pela primeira vez escolheram seu primeiro-ministro por voto direto,
mas desde então sua eleição direta não mais ocorreu.
Os membros do gabinete como um todo devem ser aprovados pelo Knesset. Os 120
parlamentares são eleitos para um mandato de quatro anos, apesar de o Knesset ter poderes
para convocar novas eleições antes do fim do período. As votações são conduzidas usando-se
fórmulas de representatividade proporcional de listas partidárias, incluindo o chamado método de
Hondt. As eleições gerais são em listas fechadas, ou seja, os eleitores votam apenas nos partidos
e não conseguem mudar a ordem dos candidatos dentro das listas previamente elaboradas. Não
há voto distrital: todos os eleitores votam exatamente nas mesmas listas partidárias.

Principais partidos políticos
Kadima (centro), Likud (centro-direita), Yisrael Beitenu (direita), Avoda (centro-esquerda),
Hatzmaut (dissidencia do Avoda), Shas (ultra-religioso), Shinui (centro laico), Mafdal (religioso),
União Nacional (centro), Meretz (esquerda), Balad (árabe) e Hadash (esquerda).
Executivo
O Poder Executivo em Israel é exercido pelo Primeiro-Ministro, eleito pelo Parlamento e escolhido
entre o partido ou coalizão que obtenha a maioria das cadeiras no Congresso. A sede do
Executivo israelense se encontra em Kiryat HaMemshala, uma colina em Jerusalém que
concentra vários prédios governamentais.
Legislativo
Palácio do Knesset, Jerusalém
O Poder Legislativo é exercido pela Knesset (Assembléia, em hebraico), um parlamento
unicameral e eleito de forma direta, composta de 120 membros. A Knesset é a autoridade
responsável pela eleição do governo e do presidente da república.
Judiciário
De acordo com a Lei do Retorno, pela qual Israel é um refúgio para todos os judeus perseguidos
pelo anti-semitismo no mundo, qualquer indivíduo de religião judaica pode imigrar para Israel. A
Suprema Corte de Israel é o organismo superior de todo o Judiciário.
Constituição
Por influência histórica da Common Law britânica e por questões político sociais (judeus
ortodoxos frente os judeus laicos), Israel não possui Texto Constitucional escrito em documento
único e sim normas constitucionais dispersas em onze Leis Básicas que gozam perante a
Suprema Corte de Israel de estatura de Diplomas Constitucionais. Tais Leis Básicas protegem os
direitos humanos e definem a estrutura essencial do Estado. Há uma comissão para a redação da
Consituição Oficial. Também em decorrência do Common Law herdado dos tempos em que o
atual território israelense se encontrava sob o mandato do Império Britânico, a Suprema Corte
exerce relevante papel na melhoriade construções teóricas do Direito Constitucional.
Presidentes do Brasil
Aqui esta um vídeo que o programa Comedia MTV do Marcelo Adnet fez para falar sobre todos os
presidentes que o brasil ja teve. Vale muito a pena, é um Rap bem divertido e engraçado.
http://www.youtube.com/watch?v=pgOQn8KwSmc
EDUCAÇÃO
Em casa
Os pais de antigamente levavam os filhos para trabalhar, para adquirir um ofício, ainda crianças.
O estudo ficava em segundo plano, ou, de acordo com a mentalidade da época, era ignorado. Os
pais de hoje preferem ver os filhos só estudando, [e se divertindo] porque trabalhar é assunto para
só depois da faculdade. Obviamente, essa cultura atual é reforçada pela lei que proíbe o trabalho
de menores de idade. Os pais de antigamente achavam que os filhos tinham que crescer logo
para se virar na vida, ir à luta, que era considerada dura e cheia de desafios. Os pais de hoje, no
fundo, gostariam que os filhos não crescessem. Crescer pra quê? Para morar sozinho, correr
riscos fora da família, trabalhar, ‗contribuir‘ para o Imposto de Renda, pagar contas todo mês,
fazer compras no supermercado, contratar alguém para lavar a roupa, cozinhar ou arrumar a
casa?
Conversas sobre a
sexualidade antigamente não aconteciam. Hoje, embora muitos pais ainda sejam resistentes, este
tipo de conversa se tornou muito mais comum. Parecem também mais preocupados em educar os
filhos sobre as drogas e outros assuntos que antes eram considerados tabus.
Na escola
Há muitos anos, no tempo de nossos pais e avós, as escolas eram muito rigorosas. As crianças
sofriam grandes pressões quando apresentavam alguma dificuldade, quando não conseguiam
aprender. Era comum sofrerem castigos por mau comportamento, responder a professora, não
fazer as lições de casa, brigar com os amigos, sujar as roupas e várias outras coisas.
Os professores eram muito rígidos, bravos e faziam uso de um instrumento chamado de
palmatória, para bater na palma das mãos dos maus alunos; que ficavam machucadas, cheias de
bolhas de sangue. Outra forma de castigar os alunos era colocando-os de joelho em cima de
feijões ou milhos, o que fazia doer muito. Os puxões de orelha também eram comuns na época.
Outro aspecto interessante nas escolas mais antigas é quanto ao nome das mesmas. Estas
sempre apresentavam o nome de alguma pessoa importante, como político, juiz de direito,
escritores, pessoas que haviam feito algum benefício para o município, Estado ou mesmo para o
Brasil.
Hoje em dia as escolas se tornaram lugares agradáveis, onde professores e alunos criam laços de
afetividade, se tornando próximos e sabendo se respeitar. A relação entre todas as pessoas que
trabalham na escola é importante para que se tenha um aprendizado de sucesso. As escolas de
hoje apresentam outras diferenças das escolas de antigamente. Os prédios apresentam uma
estrutura bem planejada; os uniformes deixaram de ser de tecido e passaram a ser de malha, pois
são mais confortáveis; as aulas são mais diferenciadas e envolvem melhor os alunos; os
professores conversam bem mais com os alunos e são muito atenciosos em ralação aos que
apresentam dificuldades; os castigos físicos não existem mais; os alunos têm liberdade de
expressão, entre outras mudanças.
Educação democrática e Janusz Korczak
Uma escola democrática é uma escola que se baseia em princípios democráticos, em especial
na democracia participativa, dando direitos de participação iguais para estudantes,
professores e funcionários. Esses ambientes de ensino colocam as vozes da juventude como os
atores centrais do processo educacional, ao engajar estudantes em cada aspecto das operações
da escola, incluindo aprendizagem, ensino e liderança. Os adultos participam do processo
educacional facilitando as atividades de acordo com os interesses dos estudantes.
Outro
aspecto importante de uma escola democrática é dar aos estudantes a possibilidade de escolher o
que querem fazer com seu tempo. Em muitas escolas, não existe a obrigatoriedade de frequentar
as aulas. Os estudantes são livres para escolher as atividades que desejam ou que acham que
devem fazer. Dessa forma aprendem a ter iniciativa. Eles também ganham a vantagem do
aumento na velocidade e no aproveitamento do aprendizado, como acontece quando alguém está
praticando uma atividade que é do seu interesse. Os estudantes dessas escolas são responsáveis
por e têm o poder de dirigir seus estudos desde muito novos.
Em 1912, o médico e educador Henry Goldshmit (pseudônimo Janusz Korczak) construiu um
célebre Orfanato na cidade de Varsóvia na Polônia. O Nasz Dom (que em português significa
Nosso Lar), era um orfanato onde crianças órfãs judias foram reunidas em um regime de
autogestão social. Neste ambiente as crianças eram incentivadas a conhecer os ideais de justiça
e respeito, e conhecer também a obrigação de responder pelas próprias ações e as dos outros, e
as leis sociais. No orfanato as crianças e os mestres eram submetidos às mesmas disciplinas.
Todos tinham direitos e deveres iguais. Janusz defendia que, para se modificar a sociedade, era
preciso, antes de tudo, aprimorar o Homem. Sua República das Crianças, como ficou conhecido o
modelo estabelecido no Orfanato, preconizava que os educandos deveriam ser educados com
amor, consideração, cooperação coletiva e entendimento, sempre em uma gestão democrática.
Em agosto de 1942, os soldados alemães nazistas foram buscar as crianças do orfanato pra
envia-las aos campos de concentração. Korczak era um homem de prestigio e tinha muitos
amigos que poderiam tirar-lo do Gueto e chegar a liberdade, mas ele preferiu acompanhar suas
crianças no trem que as levou para a morte nas câmaras de gás. Korczak morreu em 1942 no
campo de concentração de Treblinka.
Em Israel existem hoje três escolas democráticas, onde as teorias de Korczak e de outros
educadores são colocadas em pratica.
Diferentes formas de educar
-Educação Informal
Este processo de aprendizagem é constante e ocorre acidentalmente. Ele se dá pelas influências
do ambiente sociocultural. A característica marcante da educação informal é o fato dela não
possuir um sistema, pois ela não está vinculada a nenhuma instituição, não é organizada e nem é
intencional.
Como adquirimos esse tipo de educação: através das relações entre pessoas e grupos, de
práticas e experiências que educam, da família,do trabalho, da vizinhança, do rádio, do jornal, da
televisão, do cinema, etc
-Educação Formal
Ela é sistemática, estruturada e é vinculada a uma instituição. Pertence unicamente a essa
modalidade a oferta dos seguintes níveis da educação brasileira: a educação básica e a educação
superior. Existe uma sequência regular de períodos letivos que vai redundando em progressão
hierárquica reconhecida oficialmente. É a educação escolar convencional tipicamente formal.
Como adquirimos esse tipo de educação: através das universidades, faculdades e escolas.
-Educação Não-Formal
Esta modalidade apresenta objetivos educacionais bem definidos, fato que a diferencia da
educação informal. Apesar de assemelhar-se à educação formal, a educação não-formal está fora
dos marcos institucionais. Além disso, não precisam observar graus de formação e nem emitir
certificados.
Como adquirimos esse tipo de educação: através de ONG‘s e da CHAZIT!
As informações sobre os mais variados temas são ministrados na tnuá de forma divertida e
descontraída, através de peulot, discussões, filmes, passeios, textos e imagens. É uma forma dos
chanichim se entreterem e aprenderem ao mesmo tempo, sem que haja uma formalidade. Isso
define a educação da Chazit como não-formal.
Educação em Israel
As mudanças na educação de Israel ocorreram como no resto do mundo com algumas
particularidades: Com o crescimento do Movimento Sionista tiveram que traduzir muitos livros de
outras línguas para o Hebraico e principalmente termos técnicos. Algo que também mudou foi que
as escolas técnicas eram muito importantes no inicio do Estado de Israel, principalmente
agricultura, mas esta importância diminui muito com a mudança da economia e da sociedade.
Outra particularidade é que em Israel a maioria das crianças e jovens estudam nas escolas
publicas e elas são divididas em escolas para judeus e árabes e entre os judeus existem escolas
para religiosos e outras para não religiosos. Existem em Israel duas escolas comuns entre árabes
muçulmanos, árabes cristãos e judeus, mas são particulares e foram criadas por grupos de pais.
As Universidades em Israel são voltadas principalmente para a pesquisa e menos para o estudo
técnico.
Mudanças na Sociedade
Será que nossa sociedade sempre foi assim? De que forma é possível mudar tradições ou coisas
que achamos que não está certo? Isso é possível hoje ou só aconteceu no passado? Essa parte
da apostila vai falar sobre cinco momentos históricos que foram caracterizados por mudanças nas
estruturas na sociedade de um país. Através de notícias, entrevistas e até quadrinhos, poderemos
ver com outros olhos a nossa própria realidade e ver que ela poderia ser muito diferente!
Revolução Francesa
A Revolução Francesa é, na verdade, um
conjunto de acontecimentos que passaram
entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de
1799. O primeiro deles foi durante uma
assembleia, a Assembleia dos Estados
Gerais, na qual representantes do chamado
Terceiro Estado (camada mais pobre da
sociedade) reagiu contra o Clero e a Nobreza,
pleiteando a criação de uma Constituição.
Somada a esse fato, a Queda da Bastilha
(símbolo do Antigo Regime) marcou o início
da Revolução, que teve fim com a chegada
de Napoleão Bonaparte ao poder.
A Revolução aboliu a servidão e os direitos
feudais e proclamou os princípios universais
A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix (1830) de Liberdade, Igualdade e Fraternidade (frase
de Jean-Jacques Rousseau), inspirados nos
ideais iluministas e da Independência Americana (1776). O século XIX foi um período de instável
para a França, que passou por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e
dois impérios.
Revolução Cubana
A Revolução Cubana ocorreu em 1 de janeiro de 1959. Inicialmente, o movimento armado levou a
derrubada do ditador Fulgêncio Batista, liderado por Fidel Castro, do Movimento 26 de Julho. Esse
termo também se refere à série de programas sociais e econômicos tomados pelo novo governo.
O movimento teve sua ênfase anticapitalista e antiamericana após o alinhamento do país à URSS,
durante a Guerra Fria.
A ascensão dos guerrilheiros veio acompanhada de ambiciosas reformas políticas, que incluíram
melhoria e ampliação de serviços públicos, especialmente de saúde e Educação (que passaram a
ser gratuitos para todos), reforma agrária (com a nacionalização das terras e de empresas
privadas que estavam em mãos americanas) e a planificação da economia (salários, metas de
produção e empregos passaram a ser controlados pelo governo central). Consolidando uma
aproximação com a União Soviética (URSS), de quem Cuba recebia petróleo e alimentos em troca
de açúcar, Fidel declarou num discurso, em maio de 1961, que seu regime era socialista.
O termo define um sistema socioeconômico em que o Estado é dono de todos os serviços e
atividades produtivas de um país. Seu objetivo principal é garantir a igualdade, fazendo com que a
riqueza e as oportunidades sejam distribuídas para todos os cidadãos. Para o filósofo alemão Karl
Marx (1818-1883), o socialismo era visto como um estágio transitório, um caminho que
transportaria uma sociedade do capitalismo ao comunismo, um sistema sem classes nem
governo.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/revolucao-cubana-50-427274.shtml
Maio de 1968 e o Movimento Estudantil brasileiro
'Éramos líderes revolucionários fracos', diz Vladimir Palmeira
Fabio Schivartche do G1, em Salvador
Um dos principais líderes dos protestos que sacudiram o Brasil em 1968 olha para o passado com
orgulho e certa ironia. Após 40 anos, Vladimir Palmeira faz uma auto-crítica e diz que os jovens
revolucionários, ele inclusive, eram "líderes fracos". Mas Palmeira, hoje com 63 anos, diz que a
luta em defesa dos oprimidos continua, como em 68. Só que agora é preciso que os estudantes
revejam
seu
papel
na
sociedade.
O ano de 1968, tema desta reportagem especial do G1, foi agitado em todo o mundo. Nos
Estados Unidos havia movimentos pacifistas (contra a guerra do Vietnã) e contra o racismo. Na
Europa, estudantes se rebelaram contra as autoridades. E no Brasil os universitários organizaram
passeatas
contra
a
ditadura
militar.
G1 – Qual foi a influência do maio de 68 francês para o movimento estudantil no Brasil?
Vladimir Palmeira - Quase nula. Tínhamos um movimento estudantil sólido, forte, e que vinha de
muito antes. Tínhamos um centro tático, um movimento organizado nacionalmente em torno da
UNE. Quando veio o maio francês, gostamos muito. Mas não teve uma influência direta.
Mas tivemos muita influência dos Estados Unidos, porque lá havia a luta dos estudantes contra a
guerra do Vietnã. No Brasil já em 67 havia ligação grande dos estudantes com o movimento negro
e o feminismo norte-americano. Havia também uma influência genérica da revolução cubana, na
figura do Che Guevara.
G1 - Analistas dizem que a grande diferença entre 68 na França e no Brasil é que na Europa
era um movimento de conteúdo cultural e social. Já no Brasil o movimento estudantil foi
mais uma luta política de oposição ao regime militar. O sr. concorda?
Palmeira - Não diria isso. Na França começou porque os rapazes queriam dormir com as moças.
Aliás, uma reivindicação muito justa. No Brasil já havia a luta contra a ditadura desde 1964. A
passeata dos 100 mil (um dos mais importantes protestos contra a ditadura militar, que reuniu
cerca de 100 mil pessoas no Rio de Janeiro em junho de 68) começou porque fizemos três dias
de manifestações. Usamos pela primeira vez a violência para mostrar que nosso interesse era
resolver as questões da universidade. A gente exigia a democratização e a mudança de currículo.
Mas na época não dava para separar a política do governo ditatorial da questão universitária:
eram ligadas.
G1 - Como surgiu a ideia de organizar passeatas?
Palmeira - O movimento estudantil sempre fez passeatas. Mas mesmo assim a primeira
manifestação só foi motivada pela violência da polícia no enterro do Edson Luís (que teve a
participação de cerca de 60 mil pessoas; ele foi o primeiro estudante morto pela ditadura militar,
em março de 1968).
G1 - O sr. descreveu o sepultamento de Édson Luis como a coisa mais impressionante do
ano. Por que te emocionou tanto?
Palmeira - A morte de um menino de 16 anos emocionou todo mundo. Sabíamos que um dia
alguém iria morrer. Achávamos que seria um de nós, os líderes. Mas houve uma grande
repercussão popular. Chegaram intelectuais, padres, políticos, freiras. Havia faixas: "morreu um
estudante, podia ser seu filho". Foi tocante. Mostrou que a sociedade estava envolvida com a
nossa luta também.
G1 - Passados 40 anos temos um aumento da violência no mundo, a poluição, o
aquecimento global e o desemprego: os jovens têm hoje mais motivos para se rebelar do
que os estudantes de 68?
Palmeira - Sempre há motivos para o oprimido se rebelar. Mas depende de condições políticas
muito específicas do país. O Brasil é o país da América do Sul onde há menos movimentos sociais
de massa. Na Argentina tem, a Bolívia está à beira de uma guerra civil. No Chile, os estudantes
fizeram passeata com milhares de pessoas e derrubaram o ministro da Educação. A política é
cinzenta no Brasil, os movimentos sociais são quase inexistentes.
G1 - Os movimentos estudantis são atuantes hoje em dia?
Palmeira - O problema é que o movimento de base é muito fraco. Não há lutas estudantis. As
universidades mudaram muito. Cresceram muito as particulares. E nelas não há movimentos a
não ser para questionar o preço das mensalidades. Onde estão os núcleos de excelência hoje?
No ensino público. E onde estão os núcleos de protesto? Também no ensino público. Não se
reflete qual o papel da universidade pública para os municípios. A crise da participação política da
juventude é compreensível: não há caminhos para ela.
G1 - Em 68 os estudantes lutavam contra a ditadura no Brasil, e na Europa contra a falta de
liberdade sexual, contra o autoritarismo e a falta de direitos das minorias. Quais são as
lutas de hoje dos estudantes?
Palmeira - Os estudantes têm de discutir o papel da escola. O movimento estudantil não pode ser
como os jovens atuais pensam que foi o de 68. Nos Estados Unidos as universidades estão
ligadas a projetos econômicos e culturais do país. Nos atrasamos muito nessa parte. E nós
precisamos de gente que pense na educação a serviço do desenvolvimento do país.
G1 - Hoje, após 40 anos do maio de 68, um dos líderes da revolta francesa, Daniel CohnBendit, diz que aquele movimento não deve ser visto como modelo. E nos últimos anos,
nos protestos contra a globalização, os jovens gritaram que outro mundo ainda é possível.
Qual é o mundo possível?
Palmeira - O mundo possível é o mundo de cada época, aquele em que você projeta mudanças.
O planeta Terra vive uma fase difícil, com a destruição do meio ambiente, a escassez de água e o
ar poluído. São questões ligadas à sobrevivência da espécie. Estamos às vésperas de grandes
acontecimentos em reprodução, clonagem, células-tronco. As novas ideologias de direita e
esquerda terão de tratar da reprodução da espécie.
G1 - Como estamos falando sobre sonhos de uma geração: com o que sonhava Vladimir
Palmeira em 68 e com o que sonha em 2008?
Palmeira - Sonhava com o socialismo democrático. Achava que a ditadura do proletariado seria
extremamente democrática. Sonho em enfrentar a questão da reprodução de uma forma mais
importante. Não posso deixar de falar: acho que o homem tem que se preparar para sair do
planeta. Outros planetas talvez possam suprir crises de escassez e de exaustão da Terra. É a
minha utopia hoje. Isso ainda é muito ridicularizado hoje, apesar de haver cientistas sérios
defendendo isso.
Revolução Iraniana
Fonte: Persépolis, de Marjane Satrapi
Movimentos Sociais em Israel hoje
Protestos impulsionam movimento por reformas em Israel
Informações: Reuters
Organizadores da maior manifestação da história de Israel por reformas econômicas
disseram neste domingo que vão começar a desmontar as barracas armadas em
cidades do país, mas a mudança social continuará, impulsionada por semanas de
protestos que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas.
Também disseram que mais de 450 mil pessoas tomaram parte dos protestos de
sábado, mantendo a pressão no governo de Netanyahu para abaixar o custo de vida e
promover a igualdade social. A polícia estimou os manifestantes em cerca de 300 mil.
Concentrações nessa escala num país como Israel, com 7,7 milhões de habitantes, só
costumam ser realizadas por questões de guerra ou paz.
As bases do protesto se ampliaram muito desde julho, passando de um punhado de
estudantes acampados em barracas para uma mobilização nacional da classe média
de Israel. A coalizão de governo de Netanyahu não está sob ameaça imediata, mas os
protestos demonstraram o potencial impacto eleitoral de centenas de milhares de
eleitores saindo às ruas sob a bandeira da "justiça social".
Uma grande faixa na manifestação de sábado em Tel-Aviv - em uma praça cercada
por algumas das lojas mais luxuosas da cidade - pedia que o orçamento do Estado
seja reformulado para elevar os gastos com benefícios sociais. Em declarações feitas
a seu gabinete na manhã deste domingo, Netanyahu não deu indicações de que iria
voltar atrás em sua recusa de modificar a estrutura orçamentária.
Fonte:
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5330198-EI308,00Protestos+impulsionam+movimento+por+reformas+em+Israel.html
Fonte:
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL464483-15530,00ERAMOS+LIDERES+REVOLUCIONARIOS+FRACOS+DIZ+VLADIMIR+PALMEIRA.ht
ml
Israel lembra 5 anos sem soldado Gilad Shalit
Jerusalém, 25 jun (EFE) - Centenas de israelenses se reuniram neste sábado nas
imediações da Faixa de Gaza e visitaram a tenda solidária em frente ao escritório do
primeiro-ministro do país no quinto aniversário do sequestro do soldado Gilad Shalit. O
protesto aconteceu em um ponto próximo à base militar onde Shalit foi capturado em
25 de junho de 2006, quando tinha 19 anos e cumpria o serviço militar obrigatório,
para pedir ao Governo que aceite os termos exigidos pelo movimento islamita Hamas
para uma troca de prisioneiros . As Brigadas de Ezzedine al-Qassam - braço armado
do Hamas - e outras duas facções armadas menores o sequestraram durante em um
ataque contra uma base militar israelense e exigiram a Israel que liberte mil presos
palestinos
em
troca
do
soldado.
Uma pesquisa divulgada recentemente revelou que 63% dos israelenses de origem
judaica apoiam a troca de Shalit por mil presos palestinos, incluindo os 450
especialmente requeridos pelo Hamas e considerados arqui-terroristas.
Além disso, dezenas de familiares de presos palestinos em prisões israelenses
marcharam em Gaza para comemorar o aniversário e pediram aos sequestradores de
Shalit que não mudem suas exigências a Israel. Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas
em Gaza, reiterou que "a comunidade internacional deve lidar de forma igualitária com
esta questão. Se falam de um soldado, nós temos 7 mil prisioneiros em condições de
vida muito severas".
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/06/25/israel-lembra-5-anossem-soldado-gilad-shalit.jhtm
Importante ressaltar que houve muitos movimentos revolucionários na historia
do judaísmo:
Moshe Rabeinu e a luta pela Liberdade no Egito – Lembram do Seder de Pessach?
O Rei David lutou pela união de todas as tribos de Israel.
A revolta dos judeus contra o domínio da Cultura Grega liderados pelos Macabeus –
lembra de Chanuka?
O Movimento Chassídico que revolucionou para que todos pudessem chegar a Torá.
A Revolução da Haskalá Judaica – Moises Mendelson – O iluminismo e a saída dos
Guetos?
A própria revolução política feita pelo Sionismo – Lembram de Theodor Herzl e o
primeiro congresso sionista em 1897?
Definição de Ideologia
Dicionário:
i.deo.lo.gi.a
sf (ídeo1+logo2+ia1)
1 Filos Ciência que trata da formação das ideias
2 Tratado das ideias em abstrato.
3 Filos Sistema que considera a sensação como fonte única dos nossos
conhecimentos e único princípio das nossas faculdades.
4 Maneira de pensar que caracteriza um indivíduo ou um grupo de pessoas: Ideologia
socialista. Var: ideologismo.
O que é Ideologia?
Nas ciências sociais, filosofia e áreas afins, o termo ideologia é empregado com muita
frequência. Em uma de suas canções, o músico e letrista brasileiro Cazuza fez uma
crítica sagaz à ausência de uma ideologia para seguir nos tempos atuais.
O verso de Cazuza - "Ideologia. Eu quero uma pra viver" - pode ser nosso ponto de
partida para perguntar: mas afinal, qual é o significado desse termo e como ele surgiu?
O conceito ideologia foi criado pelo francês Antoine Louis Claude Destutt de Tracy
(1754-1836). Este filósofo o empregou pela primeira vez em seu livro "Elementos de
Ideologia", de 1801. para designar o "estudo científico das ideias".
Destutt de Tracy usou alguns métodos e teorias das ciências naturais (física e biologia
basicamente) para compreender a origem e a formação das ideias (razão, vontade,
percepção, moral, entre outras) a partir da observação do indivíduo em interação com
o meio ambiente.
Novos significados de ideologia
Nas décadas seguintes à publicação do livro de Destutt de Tracy, o termo ideologia foi
utilizado com outros significados. Ele também reaparece de maneira recorrente nos
estudos dos filósofos e pensadores que fundaram a sociologia.
O francês Auguste Comte, criador da doutrina positivista, compartilha da definição de
Destutt de Tracy: a ideologia é uma atividade filosófico-científica que estuda a
formação das ideias a partir da observação do homem no seu meio ambiente.
Por outro lado, o sociólogo francês Émile Durkheim usa o termo de maneira distinta.
Para Durkheim, os fatos sociais são considerados objetos únicos de estudo da
sociologia. Na perspectiva durkheimiana, as ideias e valores individuais (ou seja, a
ideologia) são irrelevantes porque os fatos sociais são manifestações externas, isto é,
estão fora e acima das mentes de cada sujeito que integra a sociedade.
Portanto, para Durkheim, a ideologia é negativa porque nasce de uma noção "précientífica" e, por isso mesmo, imprópria para o estudo objetivo da realidade social.
A ideologia segundo Marx
A referência ao pensador e filósofo alemão Karl Marx, é muito importante para
qualquer estudo sobre os significados do termo ideologia. O estudo mais relevante de
Marx sobre o tema é o texto chamado de "A Ideologia Alemã". Para Marx, a produção
das ideias não pode ser analisada separadamente das condições sociais e históricas
nas quais elas surgem.
Em "A Ideologia Alemã", o fundador do marxismo dirige inúmeras críticas a vários
filósofos e ideólogos alemães justamente para demonstrar que o pensamento, as
ideias e as doutrinas produzidas por eles não são neutras. Muito pelo contrário, elas
estão impregnadas de noções, isto é, de ideologias provenientes das condições
sociais particulares da Alemanha daquele período.
Marx também distingue tipos de ideologias que são produzidas: política, jurídica,
econômica e filosófica. Com base nos pressupostos teóricos do materialismo histórico,
o pensador alemão demonstra que a ideologia é determinada pelas relações de
dominação entre as classes sociais.
Ao se referir à ideologia burguesa, Marx entende que as ideias e representações
sociais predominantes numa sociedade capitalista são produtos da dominação de uma
classe social (a burguesia) sobre a classe social dominada (o proletariado).
A existência da propriedade privada e as diferenças entre proprietários e nãoproprietários aparecem, por exemplo, nas representações sociais dos indivíduos como
algo que sempre existiu e que faz parte da "ordem natural" das coisas. Essas
representações sociais, porém, servem aos interesses da burguesia, classe social que
controla os meios de produção numa sociedade capitalista.
Uso corrente do termo "ideologia"
Nas pesquisas sociológicas empíricas (ou seja, de caráter não-teórico), é bastante
comum o emprego do termo ideologia. Porém, ele é utilizado como recurso
metodológico.
O objetivo é somente descrever o conjunto de ideias, valores ou crenças que orientam
a percepção e o comportamento dos indivíduos sobre diversos assuntos ou aspectos
sociais, como, por exemplo, as opiniões e as preferências que os indivíduos têm sobre
o sistema político vigente, a ordem pública, o governo, as leis, as condições
econômicas e sociais, entre outros.
Mudanças em Ideologias Sionistas
Sionismo – De Herzl até nossos dias
Como sabemos o Sionismo de Theodor Herzl e a criação da Organização Sionista
foram uma mudança drástica na historia do povo judeu. Até Herzl a principal ligação
entre judeus e sua terra era religiosa. Lembrar de Israel e Jerusalém nas Festas – ―Ba
Shana HaBaa be yerushalaim‖ – ―O Ano que vem em Jerusalém‖ em Pessach, rezar
na direção da Terra de Israel, ou quebrar o copo no casamento lembrando a
destruição do templo.
Herzl organiza um movimento politico que tem como objetivo a criação de um
Estado Judeu como resposta ao antissemitismo na Europa. Criar um Porto
Seguro para os judeus. Com a criação do Estado de Israel em 1948 o ideal de
Herzl é alcançado e milhares de judeus realizam ―Alia‖ para o novo estado.
Hoje o país do mundo onde vivem mais judeus é Israel. Sabemos que muitos
contemporâneos de Herzl discutiram suas ideias. Entre eles Ahad HaAm, Rav
Kuk, Borochov e outros
E o que mudou no Movimento Sionista nos últimos anos. Alguns dizem que o
Sionismo acabou e hoje Israel é um país constituído com uma população
grande para seu tamanho e que tem uma economia forte baseada na indústria
de alta tecnologia.
Outros dizem que o Movimento Sionista errou em seu caminho que deveria ser
o de Or LaGoim. Luz para os povos, um exemplo para todas as nações.
Principalmente em questões sociais e em questões ligadas aos palestinos
Israel errou e o sionismo contemporâneo deveria mudar isto.
Tem aqueles que dizem que Sionismo e construir assentamentos nos
Territórios conquistados em 1967 e outros que dizem que a maioria dos judeus
vivem fora de Israel e a missão do Sionismo é trazer a maioria deles.
Vemos também aqueles que falam em sionismo quando fazem ações sociais
em Israel, principalmente nas regiões periféricas.
Alguns especialistas falam de uma mudança de relação entre Israel e Diáspora.
Onde os dois lados devem aprender um com o outro e crescer conjuntamente
lutando contra a assimilação e o antissemitismo. Israel deixa de ser um
receptor e símbolo da diáspora, mas a interagir com os judeus que vivem fora
do seu território e aprender com sua experiências.
Exemplos de mudança no Movimento Sionista – hoje o Keren Kaiemet le Israel
não tem como prioridade a compra de terras em Israel como tinha no inicio do
século XX. Hoje eles cuidam de questões ambientalistas.
Projeto Taglit – motiva jovens judeus de todo o mundo de irem conhecer Israel
para fortalecer sua identidade judaica e não se assimilem.
1ª ALIÁ (1882-1903)
Esta aliá constitui o início do retorno dos judeus a Eretz Israel - Terra de Israel na época moderna, e lançou os fundamentos para o estabelecimento do Estado de
Israel; três causas contribuíram a este processo:
• a antiga devoção dos judeus à sua pátria histórica;
• a onda de pogroms na Rússia;
• os esforços de uma minoria ativa, que estava convencida de que o retorno à
pátria era a única solução duradoura e fundamental ao problema judaico .
2ª ALIÁ (1904-1914)
À depressão causada pela estagnação dos primeiros povoados, pelas
controvérsias na Organização Sionista a respeito do Plano de Uganda e pela morte de
Herzl em 1904 seguiu-se um novo surto de fervor pioneiro, que deu origem à 2ª Aliá. O
primeiro ímpeto desta nova onda foi causado pelos pogroms de Kishinev, em 1903, e
por outros, dois anos depois.
A 2ª Aliá consistiu de jovens - rapazes e moças, principalmente da Rússia,
muitos dos quais imbuídos de ideias socialistas. Estes jovens eram guiados não
somente por uma ideologia nacional mais consciente e consistente, como também
pelo ideal de lançar as fundações de uma comunidade de trabalhadores em Eretz
Israel.
A 3ª ALIÁ (1919-1923)
A 3ª Aliá, a partir de 1919, foi em parte uma continuação da 2ª, que fora
interrompida pela guerra. Um ímpeto renovado - causado pelas consequências da
Revolução Bolchevique [Russa], pelos pogroms na Ucrânia no após-guerra e pela
influência das lutas nacionais na Europa - coincidiu com a renovação da esperança,
inspirada pela Declaração Balfour e pelo início da administração britânica na Palestina.
O caminho do oeste, em direção aos Estados Unidos, ainda estava aberto, e muitos
dos que escolheram emigrar à Terra de Israel o fizeram por causa de suas convicções
sionistas.
A 4ª ALIÁ (1924-1928)
Nos meados de 1924, iniciou-se uma nova onda de imigração, cuja
composição social diferia da anterior. Houvera uma diminuição no fluxo de pioneiros,
sobretudo por causa das restrições à saída da União Soviética. Por outro lado, estava
havendo um aumento da imigração de gente de classe média - comerciantes e
artesãos - sobretudo da Polônia.
Este fato tinha duas causas:
* a crise econômica na Polônia e as restrições econômicas impostas aos judeus
poloneses (daí o nome de "Aliá Grabski", por causa do nome do ministro de finanças
polonês;
* as severas limitações à imigração aos Estados Unidos, introduzidas em 1924.
A 5ª ALIÁ (1929-1939)
A 5ª Aliá trouxe mais de 250.000 judeus e transformou o caráter do Ishuv. Os
olim vieram de diferentes países:
Polônia, Alemanha, Áustria, Romênia, Grécia, Iêmen e Iraque. A 5ª Aliá
começou com uma pequena quantidade de olim em 1929, mas em 1933, quando Hitler
subiu ao poder na Alemanha, o fluxo aumentou consideravelmente. Entre 1933 e
1936, mais de 164.000 judeus entraram legalmente no país, e outros milhares de
refugiados entraram como imigrantes "ilegais".
A maioria (80%) estabeleceu-se nas cidades e povoados urbanos, e seus
talentos e experiência elevaram os padrões comerciais e melhoraram o conforto
urbano. Mais da metade dos recém-chegados foi viver em Tel Aviv. Em Haifa, a
construção do primeiro porto moderno do país completou-se em 1933, e em Jerusalém
expandiram-se os bairros judeus.
Pensadores Sionistas
Gordon Aharon David(1856 – 1922)
Escritor e pensador. Uma das maiores personalidades intelectuais do movimento dos
trabalhadores de Israel.
Predicava e valorizava o trabalho físico como forma de elevação do ser Humano.
Nasceu na Rússia, chegando em Israel em 1904, na idade de 48 anos. Dedicando-se
ao trabalho n aterra. Foi um dos fundadores do primeiro Kibutz em Israel, Degania.
Acreditava na união entre o homem e a natureza e via o Sionismo como redenção do
povo judeu o regresso a terra através do trabalho e da vida coletiva.
Jabotinsky Zeev(1880 – 1940)
Foi considerado um dos grandes ideólogos do Movimento Sionista.
Líder do Movimento Sionista-Revisionista fundador do Movimento Juvenil Betar e do
Irgun Tzvai Leumi (Etzel).el). Nasceu em Odessa, em 1880.
Jabotinsky formulou a doutrina básica do Revisionismo, não se tratava de revisar ou
modificar as ideias do sionismo, senão revisar sua política do momento. O
Revisionismo acreditava ser o único herdeiro autentico da tradição do Sionismo
Politico de Herzl – Nordau. Jabotinsky foi maximalista, em seus ideais reivindicava
Palestina aos judeus, incluindo a transjordânia.
Borochov Ber Dov(1881-1917)
Líder do Movimento Poalei Sion, fundou o Movimento politico Sionista-Socialista, suas
ideias se baseavam em uma analise econômica e social do proletariado judeu onde
acreditava que somente um estado judeu em Eretz Israel permitiria ao proletariado
judeu se libertar e participar da luta de classes. Borochov foi o primeiro a analisar o
.problema judaico dentro do ponto de vista do Marxismo
Suas ideias determinaram o caminho dos movimentos políticos sionistas socialistas da
.época, principalmente em sua forma de colonização e organização em Israel
Ahad Haam (1856 – 1927)
Escritor e jornalista, sustentava a ideia de que Israel seria o Centro espiritual do povo
judeu e acreditava que o único meio de aprofundar os ideais Sionistas de amor a Israel
seria pela educação. Pregava o renascimento moral e espiritual do povo judeu, como
passo prévio para o renascimento material. Era opositor do Sionismo Politico de Herzl.
Estabeleceu-se em Tel-Aviv em 1922, dirigindo a revista Hashiloach em Hebraico.
·
Kook Abraham Itzchak(1865 – 1935)
Rabino chefe de Israel no mandato Britânico. Escreveu vários livros sobre a
problemática do povo judeu e seu sofrimento, onde apoiava a colonização de Israel.
Chegou em Israel em 1904 como chefe da comunidade judaica em Yafo, rapidamente
.adquiriu um prestigio muito grande em todas as comunidades judaicas na Palestina
Apoiava a fundação de colônias coletivistas e foi considerado como o pai do
movimento Sionista Religioso, no qual suas ideias influenciaram no movimento juvenil
Bnei Akiva.
Curiosidades:
1º Congresso Sionista aconteceu no ano de 1897
―No dia 29 de Agosto de 1897, os delegados se reuniram no salão de reuniões com
expectativa, temor e emoção. Hertz subiu ao palanque tranquilamente...
O salão se enchia com uma vibração, como se acontecesse frente a nossos olhos um
milagre histórico. Era como se o grande sonho de nosso povo, durante dois mil anos,
estivesse realizando-se agora e que frente a nós estivesse o Messias, filho de David‖
(Bem-Ami, delegado do primeiro Congresso)
Mudanças em Ideologias Econômicas
Muro de Berlim
O Muro de Berlim foi criado no dia 13 de agosto de 1961. O objetivo de sua
construção, a grosso modo, foi separar Berlim ocidental - sob tutela dos Estados
Unidos – mundo capitalista -, e Berlim oriental - sob tutela da União Soviética – mundo
socialista. Tal muro foi construído no contexto da Guerra Fria, conflito entre os Estados
Unidos, que representava o bloco capitalista, e a União Soviética, que representava o
bloco socialista.
Desta forma, a construção do muro foi símbolo da divisão do mundo entre os dois
blocos. Sua queda representou o começo do fim do socialismo na União Soviética e,
consequentemente, da Guerra Fria.
Capitalismo:
Origens
Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a
Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu
na Europa uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o
lucro através de atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam
relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno
desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também
nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista : lucro,
acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo
Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes
Navegações e Expansões Marítimas Europeias, fase em que a burguesia mercante
começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a
nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não
encontradas em solo europeu. Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao
chegarem à América, por exemplo, vão começar um ciclo de exploração, cujo objetivo
principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital. Neste contexto, podemos
identificar as seguintes características capitalistas : busca do lucros, uso de mão-deobra assalariada, moeda substituindo o sistema de trocas, relações bancárias,
fortalecimento do poder da burguesia e desigualdades sociais.
Segunda Fase: Capitalismo Industrial
No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao
sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema
capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A
Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para
fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu,
desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais
rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios ( queda no preço das
mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários,
péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram
problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
O lucro ficava com o empresário que pagava um salário baixo pela mão-de-obra dos
operários. As indústrias, utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente
pelos quatro cantos da Europa. O capitalismo ganhava um novo formato.
Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro
deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um
contexto conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram
dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas pelos
europeus. Eram também forçados a trabalharem em jazidas de minérios e a
consumirem os produtos industrializados das fábricas europeias
Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro
Iniciada no século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações
financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos
dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema
financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos
em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro
de uma economia de mercado, vendem estes produtos para vários países, mantendo
um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas informatizados possibilitam a
circulação e transferência de valores em tempo quase real. Apesar das indústrias e do
comercio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os
sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais
dentro deste contexto econômico atual.
Socialismo:
Introdução
Do ponto de vista político e econômico, o comunismo seria a etapa final de um sistema
que visa a igualdade social e a passagem do poder político e econômico para as mãos
da classe trabalhadora. Para atingir este estágio, deveria-se passar pelo socialismo,
uma fase de transição onde o poder estaria nas mãos de uma burocracia, que
organizaria a sociedade rumo à igualdade plena, onde os trabalhadores seriam os
dirigentes e o Estado não existiria.
Características do socialismo
Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais são
imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual existe uma
distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de proporcionar a
todos um modo de vida mais justo.
Sabe-se que as desigualdades sociais já faziam com que os filósofos pensassem num
meio de vida onde as pessoas tivessem situações de igualdade, tanto em seus direitos
como em seus deveres; porém, não é possível fixarmos uma data certa para o início
do comunismo ou do socialismo na história da humanidade. Podemos, contudo,
afirmar que ele adquiriu maior evidência na Europa, mais precisamente em algumas
sociedades de Paris, após o ano de 1840 (Comuna de Paris).
Na visão do pensador e idealizador do socialismo, Karl Marx, este sistema visa a
queda da classe burguesa que lucra com o proletariado desde o momento em que o
contrata para trabalhar em suas empresas até a hora de receber o retorno do dinheiro
que lhe pagou por seu trabalho. Segundo ele, somente com a queda da burguesia é
que seria possível a ascensão dos trabalhadores.
A sociedade visada aqui é aquela sem classes, ou seja, onde todas as pessoas
tenham as mesmas condições de vida e de desenvolvimento, com os mesmos ganhos
e despesas. Alguns países, como, por exemplo, União Soviética (atual Rússia), China,
Cuba e Alemanha Oriental adotaram estas ideias no século XX. A mais significativa
experiência socialista ocorreu após a Revolução Russa de 1917, onde os
bolcheviques liderados por Lênin, implantaram o socialismo na Rússia.
Porém, após algum tempo, e por serem a minoria num mundo voltado ao para o lucro
e acúmulo de riquezas, passaram por dificuldades e viram seus sistemas entrarem em
colapso. Foi a União Soviética que iniciou este processo, durante o governo de Mikail
Gorbachov (final de década de 1980), que implantou um sistema de abertura
econômica e política (Glasnost e Perestroika) em seu país. Na mesma onda, o
socialismo foi deixando de existir nos países da Europa Oriental.
Atualmente, somente Cuba, governada por Fidel Castro, mantém plenamente o
sistema socialista em vigor. Mesmo enfrentando um forte bloqueio econômico dos
Estados Unidos, o líder cubano consegue sustentar o regime, utilizando, muitas vezes,
a repressão e a ausência de democracia.
Correntes
Existem várias correntes do socialismo, entre elas as principais são: socialismo
democrático, socialismo árabe, socialismo africano, comunismo, eco-socialismo, social
anarquismo, social democracia, socialismo utópico, socialismo de mercado e
socialismo revolucionário.
COMUNISMO
Definição
O comunismo pode ser definido como uma doutrina ou ideologia (propostas sociais,
políticas e econômicas) que visa a criação de uma sociedade sem classes sociais. De
acordo com esta ideologia, os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc)
deixariam de ser privados, tornando-se públicos. No campo político, a ideologia
comunista defende a ausência do Estado.
As ideias do sistema comunista estão presentes na obra "O Capital" de Karl Marx.
Nesta, o filósofo alemão propõe a tomada de poder pelos proletários (operários das
fábricas) e a adoção de uma economia de forma planejada para acabar com as
desigualdades sociais, suprindo, desta forma, todas as necessidades das pessoas.
Outra obra importante, que apresenta esta ideologia, é "O Manifesto do Partido
Comunista" de Marx e Engels.
O grande marco histórico do comunismo foi a Revolução Russa de 1917. Podemos
citar também, neste contexto, a Revolução Cubana que ocorreu em 1 de janeiro de
1959.
Outros importantes teóricos do comunismo foram: Rosa Luxemburgo, Antônio Gramsci
e Vladimir Lênin.
CURIOSIDADES:
A estrutura do muro foi construída na madrugada do dia 13 de agosto de 1961.
Quando a população da parte ocidental acordou, boa parte do muro já estava
construída.
O muro contava com uma estrutura para assegurar o isolamento dos dois lados, a
saber:
- 66,5 km de gradeamento metálico;
- 302 torres de observação;
- 127 redes metálicas eletrificadas com alarme;
- 255 pistas de corrida para cães de guarda;
Este muro provocou a morte de 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e
milhares aprisionadas nas diversas tentativas de atravessar.
VIDEO
http://www.youtube.com/watch?v=zmRPP2WXX0U
Mudanças em Ideologias Políticas
Da Ditadura para a Democracia
Os protestos no mundo árabe em 2010-2011, também conhecido como a Primavera
Árabe, uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no
Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem
havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia; grandes protestos
na Argélia, Barein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Iêmen e protestos menores
no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. Os
protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas
envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias
sociais, como Facebook, Twitter e YouTube, para organizar, comunicar e sensibilizar a
população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura
na Internet por partes dos Estados.
A revolução democrática árabe é considerada a primeira grande onda de protestos do
mundo árabe no século XXI. Os protestos, de índole social e, no caso de Túnis,
apoiada pelo exército, foram causados por fatores demográficos estruturais, condições
de vida duras promovidas pelo desemprego, ao que se aderem os regimes corruptos e
autoritários revelados pelo vazamento de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos
divulgados pelo Wikileaks. Estes regimes, nascidos dos nacionalismos árabes dentre
as décadas de 1950 e 1970, foram se convertendo em governos repressores que
impediam a oposição política credível que deu lugar a um vazio preenchido por
movimentos islamistas de diversas índoles.
Uma charge política de Carlos Latuff representando Hosni Mubarak em frente ao efeito
dominó desencadeado pelos protestos na Tunísia.
Outras causas das más condições de vida, além do desemprego e da injustiça política
e social de seus governos, estão na falta de liberdades, na alta militarização dos
países e na falta de infraestruturas em lugares onde todo o beneficio de economias em
crescimento fica nas mãos de poucos e corruptos.
Estas revoluções não puderam ocorrer antes, pois, até a Guerra Fria, os países
árabes submetiam seus interesses nacionais aos do capitalismo estadunidense e do
comunismo russo. Com poucas exceções, até a Guerra Fria, maiores liberdades
políticas não eram permitidas nesses países. Diferentemente da atualidade, a
coincidência com o amplo processo da globalização, que difundiu as ideias do
Ocidente e que, no final da primeira década do terceiro milênio, terminaram tendo
grande presença as redes sociais, que em 2008 se impuseram na internet. Esta, por
sua vez, se fez presente na década de 2000, devido aos planos de desenvolvimento
da União Europeia. A maioria dos protestantes são jovens (não em vão, os protestos
no Egito receberam o nome "Revolução da Juventude"), com acesso a Internet e, ao
contrário das gerações antecessoras, possuem estudos básicos e, até mesmo,
graduação superior. O mais curioso dos eventos com início na Tunísia foi sua rápida
difusão por outras partes do mundo árabe.
Por último, a profunda crise do sub-prime de 2008 na qual foi muito sentida pelos
países norte-africanos, piorando os níveis de pobreza, foi um detonador para a
elevação do preço dos alimentos e outros produtos básicos.
A estas causas compartilhadas pelos países da região se somam outras particulares.
No caso da Tunísia, a quantidade de turistas internacionais e, em especial, os
europeus que recebiam promoveu maior penetração das ideias ocidentais; ademais, O
governo da Tunísia é o menos restritivo.
Os principais países que tiveram a queda de seus governos ditatoriais foram: Tunísia,
Líbia e Egito. Além disto continuamos assistindo a forte manifestações na Síria onde
milhares foram mortos em protestos contra o presidente Bashar el Assad. Também na
Jordânia a Monarquia corre perigo.
Um dos perigos das revoluções no Mundo Árabe são os radicais muçulmanos que
buscam aproveitar o momento para assumir o poder e transformar estes países em
Teocracias.

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