Fiz emos Feira Medie v al - Escola Profissional CIOR

Transcrição

Fiz emos Feira Medie v al - Escola Profissional CIOR
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Junho 2013 #45
SUMÁRIO
Junho 2013 #45
Leituras
ESCOLA PROFISSIONAL CIOR
FICHA TÉCNICA
TÍTULO
Leituras CIOR
Encontro AR RISCAR
P. 07
Simulacro de Incêncio
04 Linhas Mestras
PROPRIEDADE
P. 09
05 Em Foco
Estágios no Estrangeiro
26 Livre-Trânsito
Feira Medieval - Landim
P. 10
P. 13
32 Daily English
35 InternaCIORizando
Pontes de Esparguete
P. 15
38 Livros de Curso
Sarau Cultural
Ci’ARTE
F1 in Schools
50 Em Alta/Em Baixa
51 ADN
P. 19
P. 17
(In)Confidências 51
ACD1 Sempre em Ação
Bilhete de Identidade 51
Entrevista a
Amadeu Dinis
Apoios e Subsídios
aos Atletas
P. 28
Edição Online
P. 36
P. 38
REVISÃO DE PROVAS
Andreia Araújo
Carla Susana Azevedo
Joaquim Meneses
DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO
Pedro Veloso
DATA DE PUBLICAÇÃO
Junho de 2013
NÚMERO
45
PERIODICIDADE
Quadrimestral
DISTRIBUIÇÃO
Gratuita
P. 30
Livros de Curso
RECOLHA DE INFORMAÇÃO /
IMAGEM / FOTOGRAFIA
Arcélio Sampaio
Cristina Ferreira
INÍCIO DE PUBLICAÇÃO
1998
Aproveitamento de
Águas Pluviais na CIOR
Projeto FICA
DIRETORA
Carla Oliveira
TIRAGEM
1100 Exemplares
P. 22
P. 24
Cooperativa de Ensino de Vila
Nova de Famalicão, C.R.L.
(Escola Profissional CIOR)
MORADA
Rua Amélia Rey Colaço, 106
Apartado 48
4764 - 901 V. N. de Famalicão
GPS:
lat: 41.399684 | lon: -8.522847
Tel: 252 301 210
Fax: 252 301 219
http://www.cior.pt
[email protected]
DEPÓSITO LEGAL
290782/09
[2]
Editorial
professor e dos demais atores. O professor
Um novo desafio se aproxima, que é um novo
O final do ano letivo aproxima-se, muitos
ensina? O estudante estuda? As famílias
ano repleto de dificuldades, nomeadamente a
acontecimentos e projetos se desenvolveram:
educam? Ou será que hoje cabe ao professor
instabilidade que continua a dominar as nossas
intercâmbios, visitas de estudo, festas de
desempenhar uma boa parte de todas
Natal, palestras, Feira Medieval, regatas
e corridas solares, jornal Leituras, F1
“Raramente se fala dos professores, as tarefas atrás descritas? Estas coisas
nas escolas, EDP energia com vida, entre porque os alunos são prioridade. É não são assim lineares. Contudo, há
famílias (muitas) que não conseguem
outros…
altura de pensar e refletir sobre as educar (“professor, os meus filhos não
Tantas atividades realizadas, tantas
aprendizagens e tantas alegrias foram muitas incertezas e angústias com que me obedecem, que faço?”), há alunos
(muitos!) que não estudam (“Estudar
vividas por todos durante este ano letivo. se depara a classe docente.”
para quê, professor”?). “Aquela turma
Estes grandes momentos ficarão para
não estuda nada, o que faço?”, desabafa o
escolas, devido às mudanças constantes das
sempre na memória de todos e registados no
professor.
políticas de educação, em particular aquelas
nosso Leituras.
Ora, linearmente, e tendo em conta a
que afetam o corpo docente.
Momentos extremamente fulcrais na vida
idade dos alunos que frequentam esta
Raramente se fala dos professores, porque
de uma escola, mas que só são possíveis
escola, importa desde já frisar: os alunos têm
os alunos são prioridade. É altura de pensar e
com a vontade e a determinação de toda a
condições para estudar! É essa a sua função,
refletir sobre as muitas incertezas e angústias
comunidade escolar. E a nossa escola é prova
a obrigação deles! Têm subsídios que são
com que se depara a classe docente.
disso, por isso não podemos terminar este
pagos com os impostos dos que trabalham!
Contudo, e para além do desemprego e
ano letivo sem atribuir mérito aos professores,
Têm professores para lhes ensinar e que são
instabilidade profissional, há outros aspetos
alunos e funcionários, pois empenham-se
pagos, também, com dinheiro dos impostos
que merecem também alguma reflexão por
dia a dia, no desenvolvimento das diversas
dos que trabalham! E, se o trabalhador tem de
parte dos dirigentes políticos, pelos professores,
atividades, criando entre eles laços de amizade
trabalhar, o aluno tem de estudar, sob pena de
pelas famílias, pelos alunos, pela sociedade,
e até mesmo um apego familiar, que são
ser ou se tornar num excluído social!
em geral: que papel ou papéis cabem, hoje,
inevitáveis.
Saber dá poder, o mérito é um trampolim
ao professor? E ao aluno? E às famílias? Será
Tudo isto deixará saudades! Há alunos
para novas etapas, os excelentes terão mais
possível estabelecer fronteiras onde começa e
que deixam a nossa escola para ingressarem
oportunidades! E estas aparecerão àqueles
termina a ação dos professores e das famílias
no mundo do trabalho ou continuar os seus
que mais estudarem, que mais souberem, que
dos alunos? Que responsabilidades tem cada
estudos. Deixarão saudades, mas o que nos
mais trabalharem! Não queremos cigarras,
um?
tranquilizará é o facto de saber que ficamos
mas formigas!
É que parece haver cada vez mais confusão
com a imensa satisfação e a sensação de dever
sobre afinal qual é, ou quais são, o papel do
cumprido.
CR
Antecâmara
Aulas de Italiano
Estava o professor Pedro Veloso a preparar
va de Aptidão Profissional da turma de Anima-
Decorreram, na nossa escola, aulas de Italia-
a nossa participação na mostra pedagógica,
ção Sociocultural de 12º ano. E que prova!
no, lecionadas pela Maria Assunta, assistente
quando tudo aconteceu. Parece que uma esca-
do programa Comenius. Todas os inscritos fo-
da e um golfinho estiveram envolvidos no aci-
ram aceites e até foi preciso fazer duas turmas,
dente! Como aconteceu exatamente, ninguém
A CIOR está a equipar uma nova oficina CNC
tal foi a adesão. O entusiasmo foi grande e pe-
sabe. O que interessa é que ele já está quase
e serralharia. Pretende-se com esta oficina do-
los corredores já se ouvem algumas palavras
recuperado e tudo não passou de um susto…
tar a escola de maiores e melhores condições
de aprendizagem. Identificamos o Futuro e
em italiano. Ciao, grazie mille, Maria!
Preparação para os exames nacionais
Intercâmbios
Nova oficina na CIOR
queremos sempre mais e melhor.
Estamos atentos às necessidades dos nos-
Foram muitos e variados os intercâmbios
sos alunos. As professoras de Português, Física
Alunos finalistas
que decorreram durante este ano letivo. No
e Química e de Matemática deram apoio aos
Pois é, terminou mais um ciclo de formação.
Leituras poderá obter mais informações so-
alunos interessados em realizar os exames na-
E que saudades vamos ter de vocês! Foram
bre as várias atividades realizadas. Neste ano
cionais das respetivas disciplinas. Uma ajuda
aulas e testes e trabalhos e amigas e amigos
os países envolvidos nos intercâmbios foram:
preciosa e a aproveitar! Boa sorte!
e… Crescemos todos! Voltem sempre que queiram! A porta fica aberta! Obrigado pelo que
Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária, Polónia,
Reino Unido e Chipre. No próximo ano mais
Feira Medieval
nos deram e aproveitem o que vos foi dado!
países visitaremos e/ou receberemos. Esta é
Realizou-se, em V. N. de Famalicão, a Feira
Até sempre!
uma aposta da CIOR e é para continuar!
Medieval/Quinhentista, de 20 a 23 de junho,
com o apoio da Câmara Municipal. Esta foi uma
Acidente PPP – Pedro Partiu o Pé
atividade de grande dimensão e que envolveu
Pois é, todos estamos sujeitos a acidentes!
toda a comunidade escolar. Foi também a pro-
CR
[3]
LINHAS MESTRAS
Escolas Profissionais
e o Mundo do Trabalho
As
“Ensino profissional como alternativa pedagógica de
formação e instrumento de valorização do capital humano das empresas, de ser um ensino rigoroso e exigente, que disciplina e proporciona a mobilidade social,
que valoriza a formação humana sem descurar o mercado de trabalho e que introduziu o empreendedorismo...”
Numa altura em que o país e os decisores
políticos em particular discutem o(s) Modelo(s) de Educação/Formação Profissional
para o país – Formação Dual, Aprendizagem;
Ensino profissional, Ensino Vocacional – a
ANESPO (Associação Nacional de escolas
Profissionais) organizou, no dia 10 de maio,
na Torre do Tombo, em Lisboa, um seminário
sobre “As escolas Profissionais e o Mundo do
Trabalho”. O evento contou com as presenças
de Guilherme de Oliveira Martins, presidente
do Tribunal de Contas, com os secretários
de Estado da Educação e do Emprego, dos
presidentes da CCP (Confederação do Comércio e serviços de Portugal), da AIP (Associação Industrial Portuguesa), entre outras
personalidades.
O papel que as Escolas Profissionais têm
na formação integral dos jovens e a relevância de imersão em práticas profissionais no
decorrer do percurso formativo dos jovens
foram os motes para as intervenções dos oradores convidados.
Os diferentes oradores deste seminário reconhecerem a importância do Ensino profissional
como alternativa pedagógica de formação e
instrumento de valorização do capital humano das empresas, de ser
um ensino rigoroso e exigente, que
disciplina e proporciona a mobilidade
[4]
social, que valoriza a formação humana sem descurar o mercado de trabalho e que introduziu o
empreendedorismo como prática pedagógica, a
realização de projectos inovadores, através de
parcerias com instituições nacionais e internacionais.
Portugal, para responder aos desafios da
globalização, e da competitividade económica, precisa, cada vez mais, de uma população
qualificada, instruída e competente, uma vez
que os estudos mostram claramente que existe de facto casualidade entre a taxa de crescimento económico e a educação.
O modelo de competitividade que temos de
adotar coloca a qualificação dos jovens e dos
ativos como imperativa, foi outra das ideias que
sobressaiu deste encontro.
Este seminário foi uma jornada de trabalho que
demonstrou que o caminho de formação/educação profissional em Portugal é uma aposta ganha
com o atual modelo das Escolas Profissionais e que
o país, as empresas e as famílias, só têm a ganhar
com a sua divulgação e uma maior aposta por parte
dos nossos governantes. Este sistema de ensino, com
vinte e cinco anos de existência, foi ao longo destes
anos sistematicamente avaliado, monitorizado
e ajustado à realidade do país e ao desenvolvimento e qualidade do tecido económico e
social.
AD & JP
EM FOCO
Escola de Fontelo na CIOR
Os formandos do curso Acompanhantes de
Crianças no Domicílio, ACD1, juntamente com
a professora Joana Simões, receberam, na Escola Profissional CIOR, os alunos da Escola EB1
de Fontelo, Calendário, para retribuir a visita já
relatada na última edição do Leituras.
Chegados à CIOR, os alunos foram recebidos
calorosamente pela turma ACD1. Seguiu-se
uma visita guiada e pormenorizada às instalações da escola, conforme estava planeado pelo
grupo organizador. À primeira vista, a escola
parece pequena, mas não é! A hora do lanche
aproximava-se e as barrigas já roncavam! E os
alunos foram surpreendidos por um delicioso
lanche bem saudável.
Já com as energias restabelecidas, finaliza-
ram a visita com variadíssimos jogos, com a
intervenção de um palhaço e entrega de lembranças.
Foi uma manhã extremamente animada! É
pena o curso estar a chegar ao fim, porque eles
gostariam de voltar!
ACD1
Ser Igual
na Diferença
Ao longo do curso de Educação, Formação
de Adultos (EFA) de Acompanhantes de Crianças ao Domicílio, ACD1, tivemos oportunidade
de realizar várias visitas de estudo que nos
permitiram contactar com as várias realidades,
entre as quais a diferença.
Destacamos as visitas da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência,
AFPAD; da Associação Portuguesa de Pais e
Amigos do Cidadão Deficiente Mental, APPACDM, e do Centro Social e Cultural de S. Pedro
de Bairro que contribuíram efetivamente para
a nossa aprendizagem.
No dia 28 de fevereiro de 2013, realizamos a
visita à APPACDM com o objetivo de observar
e analisar o local, assim como as crianças com
necessidades educativas especiais, as suas limitações, comportamentos, constatando a sua
aprendizagem, tanto a nível escolar como profissional.
Tivemos, ainda, a oportunidade de visitar os
ateliers de costura, tapeçaria, serralharia e sala
de exposições, onde
se encontram todos os
trabalhos elaborados
pelos utentes.
No final, os formandos fizeram uma intervenção musical e teatral, tendo sido muito gratificante, pois cativou
a atenção e a alegria de todos.
A visita ao Centro Social e Cultural de S. Pedro de Bairro realizou-se no dia 22 de abril, no
qual pudemos visitar as valências da creche,
centro de dia, lar de idosos, centro de atividades ocupacionais e lar
residencial.
O contacto com estas
valências foi muito enriquecedor, ficando a conhecer as várias respostas
sociais de apoio às crianças, jovens e adultos com deficiência ou dificuldades, assim como o trabalho dos técnicos
para a integração e inclusão social.
A visita a AFPAD realizou-se no dia 30 de
abril, onde pudemos observar as várias atividades realizadas com os utentes no centro de atividades ocupacionais. Tivemos o privilégio de
assistir a várias atuações de dança e canto, que
nos encantaram, sendo uma das intervenções
terapêuticas utilizadas pela instituição.
É de louvar o trabalho efetuado por estas
instituições, no sentido de dar resposta às
necessidades das crianças, jovens e adultos
portadores de deficiência, de forma a promover a sua aceitação e integração social, bem-estar e potenciar as suas capacidades.
Com o objetivo de mostrar à comunidade escolar as competências adquiridas ao longo da
formação e sensibilizar os outros para a problemática da diferença/deficiência, organizamos
um colóquio “Ser igual na diferença”, realizado
no dia 4 de junho, no auditório da Escola Profissional CIOR.
Tivemos como convidados o Dr. Amadeu Dinis,
diretor da nossa escola; o
Dr. Leonel Rocha, vereador da Educação e Desporto da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão; o Dr. Mário Martins
e a Dra. Luísa Araújo, presidente e terapeuta da
fala da AFPAD, respetivamente, a Dra. Fátima
Moreira e a Dra. Ana Rita Reis, diretora e assistente social da APPACDM, respetivamente,
que partilharam as suas experiências pessoais
e profissionais nesta área.
A pessoa que
não diferencia
faz a diferença!
[5]
Em Foco
Os utentes da AFPAD fizeram uma intervenção musical, animando e surpreendendo todos
os presentes.
Mas não ficamos pelo colóquio “Ser Igual
na Diferença”. Com baterias recarregadas após
um fim de semana prolongado, dirigimo-nos à
escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões, onde o nosso
“infiltrado”, o prof. Meneses, nos esperava.
Uma vez feita a receção, fomos
encaminhados para a Unidade de Cuidados de
Apoios Especializados a Alunos com Multideficiência (UAEAM) a cargo da professora do ensino especial, Anabela Campos. Nesta sala contactamos com o Simão, o Emanuel, o André, o
Carlos, o Luís e o Sérgio que, acompanhados
por assistentes ocupacionais e terapeutas, nos
deram as boas-vindas e os bons dias.
Visualizamos vários trabalhos por eles realizados, tais como colagens, pinturas e carimbagens e a prof. Anabela esclareceu todas as
nossas dúvidas, curiosidades e mostrou-nos
técnicas e métodos utilizados como o “snoe-
zelen”.
Estas crianças têm ainda sessões de hidroterapia e musicoterapia de
forma a estimular corpo
e mente.
Em seguida visitamos a sala de apoio aos
currículos
específicos
individuais. Fomos recebidos pela prof. Paula
Lima e pelo grupo: Rui,
Tiago, João, Soraia, Rosaria, Filipa e Bruno. Estas
crianças, mais funcionais e autónomas, estão
integradas em turmas do ensino regular e são
apoiadas por esta valência. Para cada uma delas é elaborado um Plano Individual de Transição que lhes permite um contacto direto com
a realidade, em particular com o mundo do
trabalho.
E foi com a alegria destas crianças que nos
despedimos da escola
EB 2,3 Dr. Nuno Simões,
mais ricos, conscientes e
cientes de que nesta manhã recebemos mais uma
lição de vida.
Aliás, todas estas experiências contribuíram
para o enriquecimento
pessoal e formativo, esperando poder colocar
estas competências e
aprendizagens em prática
num futuro profissional próximo como acompanhantes de crianças.
Ora as baterias não se descarregaram completamente com a manhã. Não podíamos deixar o dia acabar por aqui, afinal ainda havia
toda uma tarde para aproveitar. Assim, com a
prof. Eugénia fomos assistir ao desfile das marchas antoninas das crianças.
Foi muito interessante ver algumas das instituições que já visitamos representadas nas
marchas e constatar a alegria das crianças e a
satisfação e orgulho dos pais.
Psssssssssst…, vamos dizer-vos um segredo…, xiuuuuuuu… não digam a ninguém mas
para as próximas marchas antoninas estaremos a participar como futuras acompanhantes
de crianças e com certeza será bem renhida a
atribuição dos prémios, pois todos nós daremos o nosso melhor pela instituição que iremos representar.
ACD1
Dia C u lt u r a l
No dia 21 de abril, um grupo de alunas da turma de Animação Sociocultural, ASC9, realizou uma visita às Caves Porto Ferreira e ao Jardim
Botânico, na cidade do Porto.
Durante a manhã, fizemos a visita às caves, onde aprendemos parte
da história, desde o processo de colheita até ao engarrafamento.
Por volta das 12h15, fizemos um almoço partilhado entre todos os
participantes, e realizámos também diversos jogos tradicionais.
Da parte da tarde, realizamos a visita guiada ao Jardim Botânico.
Por ser um jardim com história e com diversos tipos de árvores e
plantas diferentes, despertou-nos um grande interesse. O lanche foi
oferecido pelo grupo organizador e contou com a ajuda de diversos
patrocínios.
Foi um dia diferente, culturalmente rico e com um balanço positivo.
Ana Cláudia, Catarina Silva, Sílvia Barbosa, Andreia Sá e Daniela Gonçalves, ASC9
[6]
Prevenir
é o M e lh o r R em éd i o
Não podia deixar de acontecer, mais uma
vez, este ano a comemoração do Dia Nacional
de Prevenção e Segurança no Trabalho, dia
28 de abril. Assim, coube à turma de Higiene
e Segurança no Trabalho e Ambiente, de 11º
ano, HSTA7, elaborar, ao longo de vários dias,
materiais de sensibilização e informação para
alertar sobre os riscos profissionais, relacionados com várias profissões, que culminou numa
exposição com trabalhos executados.
A campanha de 2013 teve como tema central “A Prevenção das Doenças Profissionais”,
em alinhamento com a temática escolhida
pela Organização Internacional do Trabalho,
OIT, que através da utilização de pequenos bonecos que representam diferentes profissões,
pretendeu chamar a atenção para o facto das
doenças profissionais não serem causadas apenas pelas profissões que possam estar sujeitas
a maiores riscos físicos, mas também alertar e
consciencializar que todos estamos expostos
aos vários fatores de risco, independentemente da profissão que desempenhamos.
As alunas através da elaboração de várias
atividades e em ritmo de aprendizagem toma-
No dia 22 de maio, a Escola
Profissional CIOR esteve presente na Universidade Católica do Porto para participar
no Encontro AR RISCAR – seminário Temático “As Provas
de Aptidão Profissional e o
Conhecimento em Ação”.
Neste encontro, estiveram
presentes 17 escolas e cada
uma delas apresentou projetos de PAP dos alunos do 12º
ano. A nossa escola apresentou 2 temas: “Board Touch”,
dos alunos Tiago Sousa e João
Silva, da turma EL18, e “Rega
gota a gota com bombagem
fotovoltaica”, do aluno José
Flores, da turma ER5.
ram consciência e informaram a comunidade
escolar de que a cultura de segurança constróise, desde cedo, a partir de pequenos gestos e
ensinamentos que nos permitem ao longo da
vida adotar práticas seguras no dia a dia, no
trabalho e fora dele.
Assim, constataram que a escola, enquanto
Neste certame estiveram
presentes diversas personalidades relacionadas com o sistema educativo profissional e
o Senhor Secretário de Estado
do Ministério de Educação.
EL18
organização, onde se operacionalizam as medidas de política educativa e, simultaneamente, como local de trabalho, constitui o espaço
privilegiado para a promoção duma cultura de
prevenção.
Cristina Ferreira, professora
Encontro
AR RISCAR
[7]
Em Foco
U ma Ta rde
Diferente...
Na tarde do dia 24 de abril, no Parque na
Devesa, os formandos do curso de Educação,
Formação de Adultos, de Refrigeração, Ar Condicionado e Climatização, RACC 3, organizaram
um convívio, no âmbito da atividade integradora “O Meio Ambiente”.
Os formandos, acompanhados pela formadora de Cidadania e Empregabilidade, Susana
Meireles, e os formandos do curso Acompanhantes de Crianças no Domicílio, ACD1, juntamente com o professor Luís Bessa, formador
de Expressão Dramática, saíram da Escola Profissional CIOR em direção ao Parque da Devesa.
Durante o convívio, realizaram-se jogos relacionados com a reciclagem e alusivos à preservação do meio ambiente.
V i si ta à L I P O R
No dia 26 de março, no âmbito do tema de
vida O MEIO AMBIENTE, os formandos do curso de Educação, Formação de Adultos, RACC3,
juntamente com as formadoras Susana Meireles e Carla Susana, de Cidadania e Empregabilidade e Linguagem e Comunicação, respetivamente, deslocaram-se às instalações da
LIPOR1, em Ermesinde.
A LIPOR é um Serviço Inter municipalizado
de gestão de resíduos do Porto, responsável
pela recuperação e destino final dos resíduos
sólidos urbanos produzidos pelos oito Municípios que a integram.
Na LIPOR, fomos recebidos por uma funcionária chamada Maria que nos conduziu a
um pequeno auditório e nos explicou como é
processado o tratamento dos resíduos. Vimos,
ainda, um filme, que nos informou sobre a utilidade e as vantagens da separação do lixo.
De seguida, colocámos uma faixa florescente, no braço, e visitámos as instalações. Passámos pelo centro de triagem, local onde são separados os resíduos, recolhidos nos Ecopontos.
Quanto às embalagens plásticas são separadas por cores. Depois de prensadas e enfardadas são encaminhadas para as empresas de
[8]
Para finalizar da melhor maneira a tarde,
resolvemos, presentear o curso ACD1 com um
lanche de forma a podermos agradecer a disponibilidade que tem demonstrado no decorrer do curso e desfrutar da beleza do parque.
Emilie Perrier, RACC3
1
reciclagem. O mesmo acontece ao papel e ao
cartão, retirados do contentor azul. A máquina
de enfardar está equipada com um computador que seleciona automaticamente a pressão
a exercer sobre cada tipo de resíduo.
Tivemos também o privilégio de visitar a
Horta da Formiga, que é um Centro de Compostagem Caseira, constituída por uma quintinha onde se pratica agricultura biológica.
Posto isto,
fomos conduzidos à central de
compostagem,
onde os resíduos orgânicos
são convertidos em composto através
de um processo biológico.
Os resíduos
i n d i fe re n c i a dos, recolhidos
porta a porta,
vão para a LIPOR 2 para ser
incineradas as cinzas e as escórias, provenientes da incineração. Posteriormente estes são
depositados no aterro sanitário. As cinzas são
misturadas com cimento e ficam em forma de
blocos, para evitar a propagação de matéria
poluente na atmosfera.
Emilie Perrier, RACC3
Uma Brincadeira
Mui to Séri a
Mais uma vez, à semelhança de anos anteriores, a nossa escola viveu um dia diferente
com a realização do simulacro anual de incêndio.
A organização ficou, desta vez, a cargo da
turma Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, de 11º ano, HSTA7, que aproveitou assim para consolidar conhecimentos adquiridos
nas temáticas “Incêndio” e “Organização da
Emergência”.
De acordo com a legislação em vigor, e atendendo à tipologia IV “edifícios escolares” em
que se enquadra a CIOR, torna-se obrigatório
a realização deste tipo de exercícios com uma
periodicidade anual, por forma a testar o plano
de emergência interna, treinar a comunidade
escolar nos seus diversos papéis dentro da organização de emergência e, sobretudo, criar
rotinas comportamentais e aperfeiçoar procedimentos.
Desta feita, o pseudo-incêndio, com direito
a um ambiente fantasmagórico nos corredores
da escola, devido ao funcionamento de uma
máquina de produção de fumo a que o Sr. Carneiro tomou as rédeas, teve origem num curtocircuito na sala do servidor que rapidamente
devorou todo o compartimento.
Como resultado foi acionado um detetor
manual de incêndio e deu-se início à evacuação do edifício. No meio deste processo, duas
alunas que se encontravam na casa de banho
acabaram por ficar intoxicadas com o aumento progressivo do fumo. No pavilhão ao lado,
aquando da evacuação da sala de aula, uma
aluna entrou em pânico, caiu e partiu o pé, ficando imobilizada.
Menos de dois minutos após o alarme externo, chegaram os Bombeiros Voluntários de
Famalicão, munidos com um carro de combate a incêndios e uma ambulância, bem como
de equipamentos de respiração assistida e de
salvamento em grande ângulo. Assim, após se
inteirarem da situação, procederam ao resgate das três alunas e ao controlo do incêndio.
Já a evacuação da escola decorreu com normalidade e foi rápida, com os tempos a serem
registados, bem como as situações que carecem de reparo e correção.
De um modo geral, todos os intervenientes no plano de emergência interno da escola cumpriram com o seu papel: professores,
alunos e, particularmente, funcionários que
procederam ao corte de eletricidade e gás,
alarme externo e coordenação da evacuação,
entre outros.
No final, o balanço foi muito positivo e o
pouco a corrigir foi identificado e comunicado.
Afinal nada que não fosse expectável, afinal
somos nós, somos CIOR.
Arcélio Sampaio, professor
[9]
Em Foco
Estágios em Espanha
Por t er r a s d e M á l a g a
Tivemos a oportunidade de fazer a
nossa formação em contexto de trabalho em Málaga, Sul de Espanha.
Fomos todos colocados na mesma
empresa, mas a adaptação não foi
nada fácil. Era uma empresa muito
grande, a terceira maior da Europa
na área de energias renováveis, com
várias filiais em Espanha. Os horários
de trabalho eram muito prolongados,
entrávamos cedo e saíamos tarde.
Fazia muito calor durante o dia e nós
integrávamos equipas de trabalho
que tinham intervenções em obras
da região. Nem sempre entendíamos
o espanhol que falavam lá e cada um
de nós estava numa equipa de trabalho diferente, só nos encontrávamos à
noite. Depois de entrar no ritmo tudo
ficou mais fácil… Mas sem dúvida que
foi muito enriquecedor em termos de
aprendizagem de métodos trabalho.
Existem grandes diferenças culturais
e inimizades antigas. Com este estágio percebemos melhor o que o José Mourinho e o Cristiano Ronaldo sofreram por aqueles lados…
Estávamos alojados no centro da belíssima
[ 10 ]
cidade de Málaga e, mesmo com tanto trabalho, arranjamos tempo para nos divertirmos e
entrarmos no ritmo de festa que esta cidade
tem. Também conseguimos fazer uns dias de
praia, pois esta é uma cidade costeira.
Enfim foi uma experiência que nunca mais
vamos esquecer!
André Martins, Carlos Correia, Tiago Barbosa e Simão
Vilas Boas, ER5
Estágios na Alemanha
D ei x a m o s Ma rca s
Quando soubemos que fomos seleccionados
para realizar a formação em contexto de real
de trabalho (o estágio) na Alemanha, ficamos
extremamente contentes, pois este era um objetivo que há muito ansiávamos. Para alguns
de nós, este período de ausência de Portugal
significou muitas saudades, mas isso não nos
impediu de cumprir o nosso objetivo.
As peripécias diárias fizeram desta viagem
uma constante aventura. Logo na partida, quase perdemos o avião em Frankfurt. Foi emocionante ouvir os nossos nomes a serem chamados por todos os megafones do Aeroporto.
A chegada foi um choque para nós: parecia
uma cidade fantasma sem ninguém nas ruas e
toda a vegetação estava queimada pela neve.
O verdinho que estávamos habituados em Portugal só começou a aparecer umas semanas
depois, porque o tempo aqueceu.
Primeiro, estivemos alojados numa associação, VITALIS, onde fomos bem recebidos
desde que cumpríssemos com as regras que
existiam… Todas as noites nos batia à porta
uma pessoa, que nos dizia que era o chefe e
que nos falava algo em alemão, provavelmente, para nos repreender por quebrar uma regra qualquer. Fazíamos as nossas refeições na
cantina da associação e lá, conhecemos muitos
colegas de outros países, que também estavam
a estagiar como nós. Conhecemos polacos, espanhóis, escoceses, romenas
e muitos outros… Foi uma
troca cultural muito interessante, aprendemos alguns
costumes deles e ensinámos
também os nossos.
Durante duas semanas,
estivemos alojados num
apartamento, mas não era a mesma coisa… Felizmente, voltamos para a associação de novo.
Era mais divertido lá.
Todos nós estávamos a estagiar em empresas diferentes de mecânica automóvel. Em
todas elas fomos bem recebidos, aprendemos
muito e até fomos convidados pelas empresas
para voltar lá, depois do curso terminado, para
estabelecer um contrato de trabalho. Ficámos
muito entusiasmados com estas propostas e
provavelmente iremos aceitá-las.
Também tivemos a oportunidade de visitar
Berlim, Dresden e Leipzig, cidades vizinhas de
Schkeuditz, onde vivíamos.
Para não variar, quase perdíamos o avião no
regresso...
O balanço final não podia ser mais positivo,
agradecemos a todos os que tornaram esta
oportunidade real.
Álvaro, Carlos, Joaquim Fernandes e Rinat, MA2
[ 11 ]
Em Foco
No dia 9 de maio os formandos dos cursos
de Educação e Formação de Adultos (EFA) de
Refrigeração, Ar Condicionado e Climatização,
RACC3, e de Acompanhantes de Crianças no
Domicilio, ACD1, acompanhados pela formadora, Carla Azevedo e a mediadora Catarina
Silva, respectivamente, deslocaram-se até à Escola Superior de Saúde do Vale do Ave (CESPU)
para assistir a um colóquio denominado «Europa, uma oportunidade real?».
Para iniciar a palestra, tivemos o privilégio
de ouvir o hino de alguns países da União Europeia, interpretados pelos alunos da Escola
Secundária Camilo Castelo Branco, orientados
pelo professor Rui Mesquita.
O colóquio foi organizado pelas comissões
sociais inter freguesias do concelho de V. N. de
Famalicão. Teve a participação da vice-presidente da CESPU, Dra. Maria Begonha, do vice
-presidente da Câmara Municipal de V. N. de
Famalicão, Dr. Paulo Cunha, do eurodeputado
e presidente da Assembleia Municipal de Famalicão, Dr. Nuno Melo, do presidente da CSIF
de Antas e Calendário Sr. José
Maria Costa, e
do presidente
da CSIF de Brufe, Gavião e V.
N. Famalicão,
Eng.º Jorge Fernandes.
Iniciou o colóquio a Dra.
Maria Begonha.
Posteriormente
intervieram o
Sr. José Maria
Costa, o Dr. Paulo Cunha e, por último, o Dr.
Nuno Melo.
Após a intervenção dos convidados, ocorreu
um debate aberto para todos os alunos convidados. Foram colocadas algumas perguntas ao
eurodeputado Dr. Nuno Melo.
Para encerrar esta tarde dedicada ao dia da
europa, ainda visitámos uma exposição alusi-
D i a d a E ur o p a
va aos países da União Europeia, na Central de
Camionagem de V. N. de Famalicão, realizada
pelos alunos das escolas de Antas, Calendário,
Brufe, Gavião, V. N. Famalicão e da escola profissional da CIOR.
RACC3
Alun os d a C IO R C o m em o r a m
Dia Internacional do Sol
N a E sc ola D r. N un o S i m õ es
O Cláudio Silva, o José Rafael,
o Adriano Ferreira e o José Diogo,
do Curso de Energias Renováveis,
ER7, orientados pelo professor
Manuel Vieira, foram à Escola EB2,
3 Dr. Nuno Simões para aí assinalarem o Dia do Sol.
Carros, barcos, iluminação, movidos a energia solar, despertaram
a curiosidade dos alunos.
Foi possível cozinhar alguns
alimentos em fornos solares, utilizando uma energia útil, não poluente e renovável.
Tivemos assim os nossos alunos
embaixadores do conhecimento,
de boas práticas na defesa do ambiente.
ER7
[ 12 ]
Feira Medieval
No M o s t ei r o d e L a n di m
Entre os dias 25 a 28 de abril, a turma de Animação Sociocultural, do
12º ano, ASC9, organizou uma Feira Medieval, no Mosteiro de Landim.
A organização deste evento foi proposto pela junta de freguesia de Landim, em parceria com a Câmara Municipal de V. N. de Famalicão.
À Escola Profissional CIOR coube a organização/realização do evento,
por isso preparmos inúmeras animações para a dinamização do espaço.
Contamos ainda com a presença de cerca 20 mercadores.
Esteve também presente o curso de Educação e Formação de Adultos
(EFA) de Acompanhantes de Crianças no Domicilio, ACD1, que nos têm
ajudado na reparação e na confeção de materiais para a Feira Medieval/
Quinhentista, em V. N. de Famalicão.
Durante a Feira, contamos com a presença de vários alunos das turmas de Animação Sociocultural, ASC10 e ASC11; Mecatrónica Automóvel, MA4; Energias Renováveis, ER5; Instalações Elétricas, IE14; ex-alunos
e professores. A todos, muito OBRIGADO!
ASC9
[ 13 ]
Em Foco
Il P o r t o g a l l o
mi ha
c o t t a a p un t i n o!
O período do meu programa de Assistentato Comenius começou há nove meses e está
quase a terminar. Durante este período, tive a
oportunidade de conhecer uma nova cultura,
uma nova língua, uma realidade escolar diferente da italiana, crescer a nível de trabalho e a
nível pessoal. Deixei, nesta escola, um pequeno pedaço de Itália.
Ao longo do período promovi múltiplas atividades: preparei a nível cultural e linguístico
os alunos que participaram na Mobilidade Leonardo da Vinci, organizei a divulgação da Cultura Europeia (dia 8 de março, a Jornada italiana
que contou também com a presença do cônsul
italiano, Paolo Pozzan), acompanhei projetos
europeus desenvolvidos na escola, como intercâmbios, mobilidades e candidaturas e, agora
além de participar na preparação da Feria Medieval, estou a dar aulas de cultura e língua italiana a duas turmas.
Sem dúvida nenhuma, foi uma boa experiência, e espero que outros assistentes estrangeiros tenham a mesma oportunidade e
assim possam enriquecer e deixar em Portugal
outros “pedaços” da Europa.
Não hesitem, vivam experiências no estrangeiro, pois são únicas e enriquecedoras. É a
marca desta nova Europa!
Maria Assunta, assistente de línguas Comenius
Uma A u la
S obre I t á li a .. .
No âmbito do tema “A Integração no Espaço Europeu”, a turma de
Animação Sociocultural, ASC11, recebeu a visita da nossa Assistente
Comenius, a italiana Maria Assunta.
Pretendia-se com esta atividade sensibilizar os alunos para a importância do projeto europeu e para a compreensão da sua diversidade
cultural.
Deste modo, o grupo teve a oportunidade de conhecer vários aspetos relacionados com a Itália, tais como: a organização política, os
principais setores da economia, os locais de interesse a visitar, a gastronomia, as tradições, as personalidades, entre outros.
Carla Saldanha, professora
Visita d o Cô ns u l It a l i a n o à C I OR
Foi com grande honra que, na qualidade de Cônsul Honorário de Itália
no Porto, participei, no passado dia 8 de março, na “giornata Italiana”,
organizada pela escola CIOR, de V. N. de Famalicão.
Queria destacar e agradecer o esforço da organizadora Maria Assunta Pagliaro, da Direção da escola e dos restantes professores que
apoiaram a iniciativa, e obviamente dos alunos que mostraram um grande
afeto e carinho pela cultura italiana.
Penso que as culturas italiana e portuguesa têm muito em comum, mas ao
mesmo tempo tem muito para dar uma à outra, enriquecendo-se mutuamente, pelo que deixo um bem-haja a toda a organização do evento, e um “grazie
sentito”.
Paolo Pozzan, Cônsul Honorário de Itália no Porto
[ 14 ]
I Concu r s o d e
Pontes de Esparguete
O concurso das Pontes de Esparguete serviu
para fortalecer os laços de união entre os alunos, sendo também importante para a descoberta de fenómenos associados à resistência
dos materiais estudados na disciplina de Tecnologia e Processos.
Todos os alunos ficaram extremamente surpreendidos com os resultados das pontes.
É de notar que as pontes que mais se
destacaram na classe de resistência foram:
JDR, em 1º lugar, que resistiu à carga fantástica de 11,185 kg.
Nelinho, em 2º lugar,
que resistiu até 5,8 kg.
As restantes pontes oscilaram entre os 3 kg e os 4 kg.
Na classe de estética triunfou a ponte Kabana.
se os grupos que construíram as pontes: JDR,
Kabana, Nelinho, Gods e “B” de vaca.
Deixamos aqui um enorme agradecimento
ao nosso professor e diretor de curso, Manuel
Vieira, pela sua disponibilidade, pelo incentivo
à participação e por nos ter fornecido os materiais necessários para que esta fantástica experiência se concretizasse.
ER7
2º Lugar - Ponte Nelinho
1º Lugar - Ponte JDR
Foi importante a participação, pois sem o esforço de todos, este grande concurso não teria
a projeção registada e a alegria que se viveu
não seria a mesma.
Estão de parabéns todos, mas destacaram-
P artici p a m os n a 7 ª E d i ç ã o d a
RoboParty
A CIOR, pela primeira vez, participou na 7ª
edição da RoboParty, organizada pela Universidade do Minho, durante os dias 14, 15 e 16
de março.
Só três alunos da turma de Eletrónica, Automação e Comando, EL19, puderam participar, embora o nosso desejo fosse que todos
os alunos da turma pudessem, também, estar
presentes. Os alunos participantes, foram selecionados
com base nas suas médias,
empenho e responsabilidade
demonstradas.
Fizemos o check-in, escolhemos o nosso lugar e,
posteriormente, foi-nos entregue o material de trabalho
para a montagem mecânica,
eletrónica e respetiva programação de um Automated
Guided Vehicle (AGV).
Ao longo do evento foram dadas diversas formações de eletrónica básica, palestras e muitas
atividades recreativas que inspiraram a equipa para o trabalho e
divertimento.
Embora o evento não
seja de natureza competitiva, a organização reservou para o último dia
do evento, provas de obstáculos, perseguição
e dança com os robôs construídos pelas 111
equipas.
A nossa equipa participou na prova de obstáculos e conseguimos realizá-la com um excelente tempo. Numa próxima edição vamos tentar participar nas três provas e tentar resultados que nos permitam ficar entre os primeiros.
No final, trouxemos o AGV para a nossa escola e a vontade de participar nas próximas
edições e, quem sabe, com mais equipas.
Pedro Veloso, professor
[ 15 ]
Em Foco
Feira
Medieval
Em terras de V. N. de Famalicão, a Escola Profissional CIOR fez Feira Medieval/
Quinhentista, de 20 a 23 de junho, com o apoio da Câmara Municipal.
O Rei esteve presente com o seu séquito; o clero deu as bênçãos, cuidando
dos enfermos e peregrinos; a nobreza mostrou a sua riqueza e o povo trabalhou
para que nada faltasse. Houve mercadores, autos de fé, assaltos ao castelo, jogos e animais, odaliscas, acrobacias, danças do povo, banhos, banquete e baile
medieval...
Há data de fecho desta edição do Leituras, a Feira estava ainda em preparação,
mas acreditamos que tudo o que foi descrito acima será o relato mais fiel do
ocorrido! Temos veia de videntes…
Na próxima edição do Leituras, dar-vos-emos mais pormenores com fotografias e relatos reais do acontecido.
Esperamos que tenham aproveitado!
CR
HSTA 7 Sempre Ativos
Mes mo a o Sába do de Manhã...
A turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7, não para! No dia 16
de março (sim, sim, o primeiro dia de férias da
Páscoa), acompanhados pelo professor Arcélio
Sampaio, dirigimo-nos, bem cedo, à empresa
Vítor Forte – Higiene e Segurança, Lda, em Joane, para participarmos numa sessão de forma-
ção sobre “Extintores”.
Fomos recebidos pelo Sr. Vítor Forte que fez
a abertura da sessão e pelo Sr. Artur Silva, que
a ministrou. Ambos se mostraram muito atenciosos e disponíveis para nos esclarecer qualquer dúvida.
Esta formação constituiu uma mais-valia
para a compreensão das matérias abordadas
nos módulos “Incêndio”; “Prevenção e Combate a Incêndio” e “Organização das Emergências”, da disciplina de Segurança e Higiene no
Trabalho.
Nesta formação, abordamos vários pontos
como, por exemplo, utilizar um extintor. Consolidamos conhecimentos abordados nas aulas
como, entre outros, as várias classes de fogos,
a sinalização que deve ser utilizada e, não menos importante, como a utilizar.
Ficamos a saber também que um extintor de
pó químico ABC tem um tempo de vida máximo de 20 anos, enquanto um extintor de CO2
de 30 anos e que os procedimentos de utiliza-
HSTA 7 no Mu seu
No dia 17 de abril, no âmbito da
disciplina de Área de Integração, os
alunos da turma de Higiene e Segurança
no Trabalho e Ambiente, HSTA7,
realizaram uma visita de estudo ao
Museu Bernardino Machado, situado
em V. N. de Famalicão.
Chegados ao Palacete do Barão da
Trovisqueira, local onde está instalado o
Museu Bernardino Machado, os alunos
foram recebidos por um guia do serviço
[ 16 ]
educativo que fez uma apresentação
prévia das salas a visitar.
Durante o percurso, os alunos
tiveram a oportunidade de conhecer
a vida familiar, profissional e política
de Bernardino Machado. Foi, ainda,
possível observar um conjunto de
objetos pessoais, tais como roupas,
chapéus, caricaturas, entre outros.
Carla Saldanha, professora
ção de cada um deles são bastante diferentes.
Além disso, abordamos as regras para a colocação e sinalização de extintores, os prazos de
manutenção de cada extintor e a importância
da elaboração de um plano funcional que garanta uma manutenção séria e eficaz.
Gostamos muito desta formação e saímos
de Joane mais enriquecidas. Algumas de nós já
nem se lembravam que era sábado…
Sandra Filipa, Cátia Machado e Sara Silva, HSTA7
CIOR Distinguida
Como Escola Solidária
A Escola Profissional CIOR foi
distinguida como uma Escola
Solidária 2012-13, no âmbito
do projeto Energia com Vida,
Escolas Solidárias, promovido
pela EDP Gás. Desde o início
do ano letivo foram mais de
sessenta as escolas que como
a nossa, dos distritos de Braga,
Porto e Viana do Castelo, responderam ao desafio Energia
com Vida e agiram!
A CIOR concorreu com dois
projetos: “Hospital dos Mons-
tros” - que consiste na recolha
de electrodomésticos avariados, reparação destes e distribuição a famílias carenciadas
e o “Cantinho dos Avós” - com
a criação de uma sala dedicada
à população sénior, na freguesia de Cruz, V. N. de Famalicão,
onde os alunos procederam
à requalificação elétrica, bem
como à pintura e montagem de
eletrodomésticos.
O Evento Final Energia com
Vida, Escolas Solidárias, realizou-se no passado dia 5 de junho, no Porto, na sede da EDP,
com a entrega das distinções.
Foi apresentado pela jornalista
Fernanda Freitas e ainda assistimos ao entusiasmante concerto dos Mundo Secreto.
A CIOR esteve lá!
Carla Oliveira, professora
Sarau Cultural
No dia 7 de junho realizou-se no pavilhão da
nossa escola um Sarau
Cultural – Ci`ARTE.
Para além da entrega dos
prémios do concurso Color Art in CIOR, houve a
exposição das telas feitas
e os alunos/cursos deram
a conhecer alguns dos
projetos desenvolvidos,
durante o ano letivo, nomeadamente as Provas de
Aptidão Profissional.
Durante o sarau, tivemos
a oportunidade de conhecer e ouvir alguns dos talentos artísticos da nossa
escola.
Os encarregados de educação foram convidados a
participar nesta iniciativa
e a adesão foi muito boa.
Ci’ARTE
CR
[ 17 ]
Em Foco
EL 19 Assiste
à Peça de Teatro Primavera
No dia 22 de maio, a turma Eletrónica, Automação e Comando, de
10º ano, EL19, acompanhada pelo
professor Pedro Pinheiro, deslocouse à Casa das Artes de V. N. de Famalicão para assistir à peça de teatro
Primavera, com texto e encenação
de Rui Alves Leitão e interpretação
de Neusa Fangueiro.
A peça de teatro Primavera usa
a ironia para falar de assuntos relacionados com o despovoamento
das aldeias serranas e do interior, a
morte solitária dos nossos idosos, o
romantismo das aldeias, entre outras histórias.
Foi, sem dúvida, uma manhã diferente, onde os alunos tiveram a
oportunidade de contactar com os
problemas contemporâneos, cada
vez mais presentes na nossa sociedade.
EL19
Color Art in CIOR
O concurso “Color Art in CIOR” organizado no âmbito do projeto “Just
Fall in Love with Art”, do Programa Comenius - Parcerias Multilaterais,
registou uma adesão superior ao esperado. Consideramos muito importante a participação de todos e deixamos um voto de louvor pelo
empenho demonstrado aos alunos, orientadores educativos e restantes
professores envolvidos nesta atividade. Depois de muito trabalho, o resultado final, que cada turma apresentou, foi muito melhor do que esta-
va previsto.
O júri composto
por um membro da
direção, um representante da Câmara
Municipal, um professor, a diretora
do jornal Leituras,
e a Assistente de
Línguas Comenius,
reuniu-se, no dia 15
de maio, para proceder a árdua tarefa de escolher os três melhores. Os
jurados observaram, analisaram bem e optaram pelas telas que foram
elaboradas pelas turmas de Animação Sociocultural, ASC10; Eletrónica,
Automação e Comando, EL18, e Instalações Elétricas, IE14.
Um projeto diferente e muito interessante!
CR
Intercâmbio ENEJA
Com a parceria da TOTEM de Itália, as alunas
da Escola Profissional CIOR participaram no
ENEJA 2013. Este intercâmbio decorreu entre
os dias 25 e 29 de março, na região de Milão,
Lombardia, em Itália.
O programa incluiu oficinas de projeto, en-
[ 18 ]
contros com os decisores políticos,
workshops técnicos, visitas à cidade
de Milão, Vila de Varese e noites interculturais.
No final, concluiu-se que devem
estar na política os melhores e que
ninguém, sobretudo os jovens, se
pode alhear do fenómeno político.
Na perspetiva das alunas Patrícia Oliveira e Daniela Gonçalves,
da turma de Animação Sociocultural, de 12º ano, ASC9, as atividades foram bastantes lúdicas e formativas. Foi
uma experiência nova e que deu para aprender, principalmente os métodos de trabalho
dos outros jovens, oriundos de países estrangeiros. Apesar de ser um país diferente do
2013
nosso, adaptamo-nos bem e, assim, pudemos
ter uma oportunidade de conhecer pessoas
novas e uma cultura diferente.
Crescemos a nível pessoal, profissional e cultural.
Patrícia Oliveira e Daniela Gonçalves, ASC9
F1 in Schools 2013
Equipa Dragway Conquista 1º Lugar
e Ap u ra -s e p a ra a F i n a l Nacional
A Escola Profissional CIOR esteve em grande
na Final Regional do F1 In Schools 2013, disputada no passado dia 23 de abril, durante a Mostra Pedagógica de V. N. de Famalicão, realizada
no Lago Discount, em Ribeirão.
A CIOR esteve representada com três equipas: Dragway, Fast Racing Team e MouseArt,
constituídas por alunos da turma MA4, do 10º
ano, do Curso Técnico de Mecatrónica Automóvel.
Apesar de ser a primeira vez em que participaram na competição, as três equipas deram
muito boa conta de si, com a equipa Dragway
a conseguir mesmo atingir o segundo lugar absoluto e o primeiro entre as equipas do Concelho de V. N. de Famalicão, apurando-se deste
modo para a Final Nacional da Competição,
em que se disputará um lugar para representar
Portugal na Final Mundial, que irá decorrer em
novembro, em Austin – Texas, durante o Grande Prémio de Fórmula 1 dos Estados Unidos da
América.
As equipas MouseArt e Fast Racing Team
(com o carro que ficou conhecido entre todas as equipas como o “Tampinhas”, devido à
tipologia das rodas utilizadas), deixaram tam-
bém muito boa impressão nesta sua primeira
participação no F1 In Schools, obtendo ótimos
registos, quer em tempo de reacção, como em
velocidade em pista!
Esta participação decorreu no âmbito dos
módulos dois, três e quatro da disciplina de
Tecnologia e Processos, em que os alunos puderam aplicar, em contexto prático e divertido,
todos os conhecimentos adquiridos nos campos da Tecnologia de Materiais, Mecânica dos
Materiais e Processos de Fabrico.
Pedro Silva, professor
Serviço Voluntário Europeu
A nossa Assistente Comenius, Maria Assunta, convidou um jovem italiano para
conversar com os alunos da turma de Mecatrónica Automóvel, MA3, sobre a sua
experiência de voluntariado.
O Lorenzo está a participar no Serviço Voluntário Europeu e, por isso, está a
residir na nossa cidade.
Este programa permite aos jovens levar a cabo um serviço de voluntariado
com uma duração máxima de 12 meses num país diferente do seu de residência.
Durante esta sessão os alunos colocaram algumas questões, sobretudo relacionadas com o impacto das diferenças culturais.
Carla Saldanha, professora
Centro de Informação
Europe Direct em Barcelos
No dia 7 de maio, a turma de Mecatrónica Automóvel, MA3, participou na Semana Europeia, organizada pelo Centro de
Informação Europe Direct (CIED) de Barcelos, que decorreu de 6 a 10 de maio.
As instalações do CIED Barcelos localizam-se no campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
Os alunos foram recebidos pela Dr.ª Alzira Costa, Coordenadora do Centro, que
apresentou as instalações e explicou os
objetivos dos Centros de Informação Europe Direct. Durante esta visita, os alunos assistiram, ainda, a uma pequena palestra sobre o funcionamento do sistema
institucional da União Europeia.
Por fim, a turma, dividida em grupos, foi
convidada a participar num interessante
e divertido Peddy-Paper.
Carla Saldanha, professora
[ 19 ]
Em Foco
Cultura em Ação
O evento cultural Tempestade de Cultura realizou-se, no dia 13 de abril, na Escola
Profissional CIOR, organizado por um grupo de alunos, do 11º ano, do curso de Animação Sociocultural, ASC10.
Este evento correu muito bem, recebemos muitas críticas positivas sobre todas as
animações que sucederam. No geral, foi um evento muito interessante, repleto de diversas atividades como jazz, hip-hop, rancho, declamação de poemas, muita música,
um desfile de moda e Liliane Marise interpretada por Daniela Sousa.
Com isto, agradecemos o apoio que tivemos dos participantes, do público e à Escola Profissional CIOR, por nos ter dado esta oportunidade fantástica.
Bruna Silva, ASC10
Um grupo de alunos, do 11º ano, de Animação Sociocultural, ASC10, promoveu
um Encontro de Crianças, onde dinamizou várias atividades, desde estações de jogos
medievais, contos, entre outras, em colaboração com o Centro de Estudos e Atividades Ambientais, CEAB, no Parque da Devesa, destinadas às crianças.
Esta intervenção foi muito engraçada, pois as crianças mostraram-se bastante participativas e motivadas, tornando-se, assim, uma manhã diferente e muito divertida.
Tanita Freitas, ASC10
No passado dia 14 de abril de 2013, um grupo de alunos da turma de Animação
Sociocultural, ASC10, promoveu um sarau cultural, na Biblioteca Municipal de V. N.
de Famalicão.
Esta intervenção teve como nome Gala Cultural. Foram apresentadas diferentes tipos de atividades: desde a declamação de poemas, músicas populares, interpretadas
por Carlos Ribeiro, espetáculos de magia, hip-hop, entre outras.
Desta forma, tentámos incutir ao público-alvo um pouco mais da cultura.
Foi uma noite bastante animada e com muita cultura.
Vera Torres, ASC10
Calçar a Bota
V i s i t a à ICC, In dú s tri a de Ca l ça do
“Que número calça Sr. José? Prefere sapato
ou bota? Vá lá, decida, sem isso nem pensar
em começar o trabalho!”.
Fazendo jus à máxima “aprender fazendo”,
a turma de Higiene e Segurança no Trabalho e
Ambiente, HSTA7, visitou a empresa ICC, Indústria de Calçado, localizada em Guimarães, especializada na produção de um tipo de calçado
muito particular, o calçado de segurança.
Esta visita surgiu no âmbito do estudo ergonómico dos postos de trabalho e do tema da
[ 20 ]
relação e interface Homem-Máquina-Ambiente.
As alunas, em pleno ambiente industrial,
tiveram oportunidade de relacionar a teoria estudada, em contexto de sala de aula,
com o que é posto em prática na realidade das indústrias. Com o objetivo de identificar e estudar a relação existente entre
o trabalhador e o seu posto de trabalho e
no sentido de diminuir os impactos das
más posturas, do erro de interpretação de
dados e dos esforços
musculares, puderam visualizar a tecnologia dos
equipamentos utilizada,
assim como os aspetos
da segurança dos utilizadores.
A empresa, que como
referido se dedica ao
fabrico de calçado de
proteção profissional,
enquadrou-se
perfeitamente nos objeti-
vos pretendidos, colocando, num mercado
cada vez mais exigente, calçado de proteção
profissional de alta qualidade e extremamente
confortável, tendo uma linha única de calçado
de segurança para mulher que atrai muito o
mercado internacional.
A visita de estudo foi extremamente positiva, guiada pela responsável de segurança da
empresa, Engª Carla Matos, que valorizou, sobretudo a transmissão de conhecimentos técnicos, levando as alunas a cada posto de trabalho e explicando, entre outros aspetos, de que
forma estava presente a questão de segurança.
Cristina Ferreira, professora
Resinorte: Ver para
Crer!
Depoi s da Pa l es tra , a V isita
No dia 7 de março, no âmbito da disciplina
de AMART, a turma de Higiene e Segurança no
Trabalho e Ambiente, de 11º ano, HSTA7, organizou uma palestra no auditório da nossa escola, cuja convidada de honra foi a Engª. Sofia
Oliveira, da Resinorte.
A palestra incidiu sobre o tema Gestão e Valorização de Resíduos e teve o duplo propósito
de informar e elucidar os participantes acerca
desta problemática e, em simultâneo, de preparar uma visita de estudo às instalações da
Resinorte, polo do Vale do Ave.
A palestra decorreu a bom ritmo e com dinamismo, com a Engª. Sofia a dialogar muito
com a plateia e permitindo o debate de ideias.
No final, entregou um ecoponto doméstico a
cada participante, com o intuito de incentivar
a prática da separação dos resíduos recicláveis
nas suas casas, contribuindo para o aumento
da deposição dos recicláveis nos ecopontos.
Já em abril, realizámos então a visita de estudo prevista às instalações da Resinorte, polo
do Vale do Ave. Com esta visita pudemos consolidar alguns dos conhecimentos que tínhamos obtido não só nas aulas, com o professor
Arcélio Sampaio, mas também com a palestra
dada na nossa escola pela Engª. Sofia Oliveira,
da Resinorte, conforme referido.
Pudemos acompanhar todas as etapas por
que passam os resíduos até à sua valorização
final ou depósito em aterro.
O processo inicia-se com a chegada dos camiões que recolhem os resíduos dos Ecopontos e Ecocentros. Estes, ao chegarem à Resinorte, são pesados para sabermos que quantidade
de resíduos deu entrada. Em seguida, dirigemse ao centro de triagem onde descarregam e
é realizada a separação manual dos resíduos
depositados em ecopontos. Os resíduos separados são depois prensados e enviados para
reciclagem. Já aquilo que não pode ser reciclado, sobretudo proveniente do lixo
indiferenciado, segue para aterro.
Em seguida, a Engª. Sofia explicou que a Resinorte, embora
rececione vidro, não tem equipamentos apropriadas para a sua
separação, pelo que armazena-o
e, posteriormente, envia-o para a
Sociedade Ponto Verde, para um
tratamento e valorização adequado.
Já na reta final desta visita, dirigimo-nos para o grande cartão de
visita desta empresa, o tratamento mecânico biológico que, à primeira vista,
não são mais do que uns cilindros gigantes em
permanente rotação, onde a matéria orgânica
presente nos resíduos indiferenciados é transformada em composto que depois poderá ser
utilizado como adubo para a agricultura.
Finalmente, visitámos as instalações de
vermicompostagem, ou seja, degradação da
matéria orgânica com recurso a minhocas, e
o ecocentro, onde podem ser separados materiais de grandes dimensões e depositados,
inclusive, óleos alimentares.
Foi, sem dúvida, uma manhã muito enriquecedora e que nos fez olhar para a questão dos
resíduos e qualidade ambiental com outros
olhos.
Tânia Costa, Helena Moreira, Célia Silva, Márcia
Marques e Ana Moreira, HSTA7
Visita ao Santuário de Fátima
Um grupo de alunos da turma de Animação
Sociocultural, de 12º ano, ASC9, realizou uma
visita a Fátima, no âmbito da disciplina de Animação Sociocultural, relativa ao módulo de
Animação Turística e Desportiva.
Para a concretização desta intervenção, tivemos de seguir determinados parâmetros estabelecidos no módulo, que são os seguintes:
a realização e conceção de um projeto teórico-prático, de modo a chegarmos a uma conclusão concreta do que iria ser feito e também
como um modo avaliativo.
Este grupo, composto por cinco elementos,
resolveu realizar uma visita guiada e uma caminhada a um destino que despertasse o interes-
se do público-alvo. Para tal, e depois de muitas
ideias, chegamos à conclusão que Fátima seria
o destino ideal, visto coincidir com a peregrinação de 12 e 13 de maio. Assim,
levamos até esse destino cerca
de 52 pessoas. Visitamos o Santuário de Fátima, a Casa dos três
Pastorinhos, bem como outros
locais emblemáticos daquela
região. Todos estes locais foram
percorridos a pé.
Foi um dia muito divertido e
animado.
A atividade foi bem-sucedida,
os objetivos foram cumpridos e
as visitas foram do agrado de todos.
Ana Bela Rodrigues, Tânia Machado, Filipa Silva, Patrícia
Oliveira e Ângelo Silva, ASC9
[ 21 ]
Em Foco
Fundação Serralves
e Estúdios da RTP R ecebera m a Tu rma MA4
Dando cumprimento ao plano de atividades,
a turma de Mecatrónica Automóvel, MA4, de
10º ano, realizou uma visita de estudo à Fundação de Serralves e aos estúdios da RTP.
Na Fundação de Serralves, os alunos participaram no Programa Viver com Energia. Neste
programa, tiveram a possibilidade de abordar
a temática da energia, numa vertente prática,
recorrendo ao trabalho laboratorial e experimental. Durante a sessão, os alunos, através
da exploração de uma projeção multimédia,
do trabalho experimental, da experimentação
de protótipos e da interação monitor, com-
plementaram e
reforçaram os
conhecimentos
adquiridos em
sala de aula,
bem como ficaram mais sensibilizados para
a importância
que as energias
renováveis assumem atualmente.
Na RTP, a visita foi orientada
pelo Eng.º David
Guimarães que,
ao longo das diferentes etapas,
foi explicando os
diversos aspetos
a ter em conta
na emissão televisiva. Assim,
a descrição dos
estúdios - equi-
pamento, limpeza, maquilhagem, roupa, cenários, câmaras, luzes - constituiu o tema da
primeira fase da visita. Seguiu-se o processo da
composição e emissão da comunicação televisiva: a régie, canais de difusão, a realização e
emissão de exteriores...
Ao longo da sessão, o guia foi salientando algumas qualidades que são importantes
nos profissionais da televisão: conhecimento,
atenção, rigor, dedicação, disponibilidade, cooperação, espírito de equipa, profissionalismo,
formação e atualização permanentes.
Ilda Dias e Joaquim Meneses, professores
ADC 1 Sempre em Ação
Ao longo do mês de maio, os formandos do curso de Educação e Formação de adultos (EFA) de Acompanhantes de Crianças no Domicílio,
ACD1, participaram em vários workshops, nomeadamente sobre construção de fantoches e de tecelagem, no Museu da Indústria Têxtil, e de
olaria no Museu dos Caminhos de Ferro da CP.
Nestes workshops, os formandos contactaram com algumas técnicas
quer na confeção de fantoches, quer no âmbito da tecelagem.
Relativamente ao módulo de Olaria, os formandos tiveram oportunidade de elaborar várias figuras, como comboios, cinzeiros, entre outras
peças e, ainda, aprender as diversas técnicas de trabalhar o barro.
ACD1
[ 22 ]
O Parque Biológico de Gaia e a
Preservação
do Ambiente
É uma preocupação de todos ajudar a
sensibilizar os estudantes para a necessidade de preservar o meio ambiente e de
contribuir, enquanto cidadãos, para ajudar
a reduzir a poluição e o avanço do aquecimento global. Tendo esse objetivo em
mente, foi realizada uma visita de estudo
ao Parque Biológico de Gaia, no âmbito da
disciplina de Inglês, com as turmas do 11º
ano de Energias Renováveis, ER6; Mecatrónica Automóvel, MA3; Instalações Elétricas, IE13; Animação Sociocultural, ASC10, e
ainda com o curso EFA de Refrigeração, Ar
Condicionado e Climatização, RACC3, no âmbito do tema de vida – O Ambiente, para verem
in loco como se pode contribuir para a preservação do ambiente.
O Parque Biológico de Gaia, situado no vale
do Rio Febros, nas freguesias de Avintes e Vilar
de Andorinho, é não só uma reserva protegida
que alberga uma enorme quantidade de fauna e flora ao longo dos seus 34 hectares de extensão, recriando o seu habitat natural, como
apresenta uma variedade de ações lúdico-pedagógicas.
O facto de aproveitar a zona agro-florestal em que se encontra localizado para a preservação da paisagem da região torna-o como
que um museu vivo dos traços ambientais que
a contínua urbanização do concelho vai perdendo.
O objetivo do Parque Biológico é que os vi-
sitantes compreendam a paisagem da região,
usos e costumes, e o contraste entre essa paisagem agro-florestal, que se preserva no Parque, e a envolvente urbana. É também, uma
pequena reserva natural de fauna e flora; mais
de 40 espécies de aves selvagens
nidificam no Parque e outras tantas
visitam-no durante as migrações.
Para além disso, tem um Centro
de Recolha e Recuperação de Aves
e outros animais, com Clínica Veterinária própria, que tem restituído
muitas aves selvagens à sua vida
em liberdade. Nos casos em que
as aves são irrecuperáveis, estas ou
são abatidas, a fim de ao serem soltas não morrerem de fome, ou servem para fins educativos. Esta última solução permite aos milhares de crianças e
adultos que visitam o Parque Biológico de Gaia
terem uma ideia da riqueza do património natural português, quando veem de
perto espécies que na natureza dificilmente encontrariam com tanta
proximidade: águia-calçada, milhafre, grifo, flamingo, ostraceiro, alfaiate, garça-boieira e tantas outras
espécies.
O parque possui um percurso
pedestre com cerca de 3 Km, permitindo assim explorar os vários
espaços naturais e viveiros de plantas e animais, tal como os aspetos
rurais, pois vão surgindo ao longo do
percurso moinhos, casas rurais, explorações agrícolas, eiras, espigueiros, carvalhais, pinhais, lagos, o Rio Febros, viveiros com animais e plantas, numerosas
vitrinas com informações sobre o meio
envolvente e placas de identificação
de plantas.
O Parque Biológico de Gaia foi criado,
em 1983, com o objetivo pedagógico de
difundir a temática da educação ambiental, junto do público jovem e adulto em
seguimento à solicitação de escolas e outras instituições às Associações de Defesa do
Ambiente e outros organismos de Conservação da Natureza para a organização de aulas de
campo e visitas de estudo a locais adequados.
Em 1997, o parque foi ampliado para 35
hectares, não só com o objetivo de alargar as
instalações, mas principalmente com o intuito
de preservar a integridade paisagística do local, pois a pressão imobiliária avança rapidamente naquela direcção e o parque é cada vez
mais uma ilha no meio do betão. No entanto,
a autarquia de Vila Nova de Gaia já inscreveu
aquele espaço como zona protegida no Plano
Diretor Municipal.
Foi uma visita muito interessante e apreciada por todos, professores, alunos e formandos,
que aproveitaram para tirar muitas fotografias
à paisagem e aos animais.
Augusta Salgado, professora
[ 23 ]
Dr. Ama deu Di n i s em En trevista
A Escola Profissional CIOR
Pa s s a do, Pres en te e Futuro...
A professora de português lançou-nos um
desafio. Teríamos que entrevistar uma pessoa,
pertencente à comunidade escolar, ou não, que
fosse motivo de interesse e escolher um tema
para esta entrevista. Este trabalho seria depois
apresentado à turma e serviria para avaliação
na disciplina. Ficamos logo entusiasmados!
Escolhemos para ser entrevistado o Dr. AmaPergunta (P): Qual o futuro da CIOR num momento em que se fala
tanto em cortes na educação?
Resposta (R): A CIOR é uma instituição de Portugal como as outras instituições, e como todos os portugueses sofrem com esta crise económica
que atravessamos, eu considero que só vai ter sucesso, no futuro, aqueles que forem bons; é como numa escola: os bons alunos têm sucesso. Os
alunos que não estudam e não se aplicam não têm sucesso, têm módulos
em atraso, têm dificuldades em passar de ano. As instituições também
são assim: aquelas que tiverem bons resultados, trabalharem muito e
forem credíveis, vão ter sucesso. A escola CIOR é uma escola de sucesso
e por isso que não vai ter dificuldades, ou melhor, vai ter algumas dificuldades, mas vai passar esta maré mais difícil que o país atravessa.
(P): Qual a imagem que esta escola transmite para o exterior?
(R): Olha é uma imagem de seriedade, de honestidade e de muito trabalho.
(P): Dos cursos que a CIOR tem, se fosse da nossa idade, qual escolheria? Porquê?
(R): As nossas escolhas são sempre dependentes das nossas aptidões,
daquilo que gostaríamos de ser; é como um clube de futebol, se calhar
és adepto do Benfica, ele também e outro será do Porto ou do Guimarães
ou do Braga, e nós escolhemos motivados por um conjunto de coisas que
estão à nossa volta; em relação aos cursos acontece a mesma coisa. Eu
posso ter muito jeito para bricolage e então vou escolher um curso ligado
mais à área artística, mais técnica; mas se tiver muito jeito para tocar violino, ou aptidões para música, escolheria um curso ligado à música; por
isso, cada um tem as suas aptidões que deve desenvolver. Os cursos técnicos servem exatamente para isso, para nós desenvolvermos as nossas
competências, as nossas capacidades e aprofundá-las. Assim, não posso
[ 24 ]
deu António Macedo Dinis, o diretor da nossa
escola.
O tema da entrevista foi “Escola profissional
CIOR passado, presente e futuro”, escolhemos
este tema porque achamos um tema interessante tanto para nós como para toda a comunidade escolar, para estarmos um pouco mais
informados da história da nossa escola.
dizer qual era o curso que escolheria, porque acho que todos os cursos
são bons, depende das aptidões de cada um.
(P): Na sua opinião, quais os cursos da CIOR que têm mais futuro?
(R): Neste momento, todos os cursos têm pouco futuro, mas não é
só na CIOR, é em todo o mundo, em todo o Portugal, ou seja, os cursos
preparam-nos para a vida; neste momento o que a vida nos diz é que
é muito difícil arranjar emprego. A economia mundial está a atravessar
momentos de muita dificuldade; mas se formos bons no que fazemos,
teremos sempre sucesso, por isso, os bons terão sempre sucesso; todos
os cursos preparam condigna e dignamente para o mercado de trabalho
e até para a universidade. Aos alunos deixo um conselho: esforcem-se,
trabalhem e o sucesso virá a seguir.
(P): Está a pensar na abertura de mais cursos?
(R): Nós estávamos a pensar em melhorar as condições de funcionalidade dos nossos cursos, e dou-te um exemplo: neste momento estamos
a criar uma nova oficina com equipamento CNC, com serralharia, para
dar apoio aos cursos que já temos para que os nossos alunos possam
aprender mais e melhor.
(P): Qual a sua opinião sobre o abandono escolar?
(R): O abandono escolar é uma tragédia que nos persegue ao longo
dos anos. Hoje, talvez haja um retrocesso em relação aos níveis que tínhamos atingido de combate ao abandono escolar, talvez devido às dificuldades socioeconómicas das famílias, à emigração; contudo, há um
facto que ainda não conseguimos compreender: muitos alunos desistem
com muita facilidade e temos feito um trabalho árduo no sentido de motivar os alunos a não desistir, mas é sempre uma tarefa muito difícil.
(P): Qual a forma de incentivar os alunos a vir para a CIOR?
(R): Nós costumamos dizer: a escola é o nosso cartão-de-visita. O desempenho dos nossos alunos e dos ex-alunos demonstrado no mercado
do trabalho, a boa formação adquirida na escola, a honestidade e a personalidade de cada um, são o nosso cartão-de-visita.
Os nossos alunos são os nossos grandes embaixadores, até motivam
outros alunos das freguesias, onde residem, a virem estudar para a escola, por isso, também estou a contar convosco para que, no próximo ano,
tragam alunos para a escola para os cursos de 10º ano.
(P): Acha que os alunos saem daqui bem preparados para o mundo
do trabalho?
(R): Estão bem preparados, têm uma componente teórica forte, têm
uma componente de formação em oficina e em prática simulada também muito forte e têm ainda uma formação em contexto de trabalho
no 11º e 12º anos; quando acabam ou concluem a sua formação, estão
devidamente preparados para enfrentar o mercado de trabalho.
(P): Acha que, hoje em dia, os alunos são mais indisciplinados do que
antigamente?
(R): São diferentes: no meu tempo, quando passavam por um adulto, respeitavam-no, diziam-lhe “bom dia” e se passassem pelo padre da
freguesia até lhe iam beijar a mão e pediam-lhe a benção. Hoje a vida
é totalmente diferente, deu uma volta muito grande: verificamos que
há uma falta de respeito dos jovens para com os adultos, podendo significar que até em casa os pais têm muitas dificuldades em educar os
seus filhos. Isso também se reflete nas escolas, claro, este processo de
educação é uma tarefa que compete a todos, que passa pela família, pela
sociedade, pelas associações e pela escola; há um conjunto de situações
que é preciso trabalhar no sentido de formar, duma forma integral, os
jovens de hoje. (P): Acha que existe indisciplina na CIOR?
(R): Como em todas as escolas, a CIOR não foge à regra, não é nenhuma ilha isolada do mundo, há situações de indisciplina que são tratadas
convenientemente, quer pela direção pedagógica, quer pelos conselhos
de turma, quer pelos professores, e que são trabalhadas conjuntamente
com os pais, para que as situações de indisciplina que vão acontecendo
não se tornem a repetir.
(P): Qual a sua opinião sobre haver cada vez mais alunos a consumir
drogas e álcool?
(R): É a mudança dos tempos, infelizmente, o consumo de álcool e o consumo de droga é transversal à
sociedade. A nós compete-nos procurar que os alunos
e os nossos filhos, pois os alunos são como filhos para
os professores, que não entrem por esses caminhos;
sempre que detetarmos, devemos combatê-las e fazer
com que esses hábitos, consumos ou iniciações sejam
cortados, esse é o nosso papel. Vivemos numa sociedade em mudança constante, por isso, temos todos de
trabalhar em prol para que não aconteçam.
chocou algumas pessoas que estavam lá a assistir a essa conferência:
hoje, a escola não deve formar para o concelho nem para o distrito, deve
formar os jovens para o mundo, formá-los para o mundo, isto quer dizer
que nós devemos estar preparados para tudo, para trabalhar ao lado da
nossa casa, a 100 km da nossa casa ou a 2 ou 3 mil km. Devemos estar
preparados e saber dominar bem a nossa língua, saber falar uma língua
estrangeira, nomeadamente o inglês, dominar as tecnologias dos cursos
em que nos formamos e termos a mente aberta, estarmos atentos às
oportunidades. Não incentivo ninguém a sair do país, mas poderá haver
muitas mais oportunidades noutros locais, vivemos no mundo global,
cada vez mais o mundo é uma porta aberta com muitas janelas de oportunidades.
(P): Como chegou a diretor da CIOR?
(R): Foi em 1996, na altura era diretor de uma escola pública e foi a
convite do promotor da escola que aceitei este cargo.
(P): Prevê continuar como diretor da CIOR?
(R): Pelo menos este mandato que está a decorrer; depois fazemos a
avaliação, o balanço, vemos se aquilo a que nos comprometemos a fazer
foi conseguido, quais foram as dificuldades e se ainda temos força para
continuar ou não.
(P): No futuro, prevê aumentar as instalações da CIOR?
(R): Nós estamos sempre a aumentar as instalações e a adaptá-las, neste momento estamos numa fase de crescimento com a criação de uma
nova oficina, que acho que vos vai surpreender quando estiver pronta;
uma oficina com perto de 400 m2 para termos melhores condições para
as nossas iniciativas.
(P): O que sente quando um aluno abandona a escola ou termina o
curso?
(R): Olha, quando termina o curso, para nós é um grande momento de
satisfação, porque conseguimos formar um jovem com novas e melhores
competências, preparando-o para enfrentar o mundo; quando um aluno
desiste, sentimos que falhamos, é uma dor de alma, porque o propósito
que havia de início era a conclusão do curso, e isso não aconteceu.
Deixamos um agradecimento ao Dr. Amadeu Dinis pela disponibilidade
e simpatia com que nos recebeu.
António Rocha e José Faria, IE14
(P): Aconselha os alunos no final do curso a emigrar para encontrar trabalho?
(R): Eu, no último fim de semana, estive numa palestra e estavam lá pessoas muito inteligentes; o professor Dr. Joaquim Azevedo, ex-secretário, é uma das
pessoas que eu admiro muito, disse lá uma coisa que
[ 25 ]
L i v r e - Tr â n s i t o
O Mundo... Últimas
Reino Unido: Morte de Thatcher
Margaret Thatcher, que ficou conhecida como a “Dama de Ferro”, faleceu no dia 8 de abril, aos 87 anos. Foi a primeira e única mulher a liderar,
até hoje, um Governo britânico, de 1979 a 1990.
E.U.A: Explosões em Boston
A 15 de abril, duas explosões junto à linha da meta da maratona de Boston provocaram 3 mortos e quase 300 feridos. Os irmãos Tsarnaev, de
origem chechena, são suspeitos de estarem na origem do atentado.
Europa: Tráfico de pessoas aumenta
Um relatório da Comissão Europeia, divulgado no dia 15 de abril, revela
que o tráfico de seres humanos tem aumentado. Mais de 23 mil pessoas
foram vítimas de tráfico entre 2008 e 2010. O documento critica os Estados-membros por não responderem a este flagelo.
Venezuela: Posse de Nicolás Maduro
Nicolás Maduro, herdeiro político de Hugo Chávez, tomou posse como
Presidente da Venezuela no dia 19 de abril. Henrique Capriles, o candidato derrotado nas eleições presidenciais de 14 de abril, impugnou o
sufrágio por fraude junto do Supremo Tribunal de Justiça.
Bangladesh: Tragédia na indústria têxtil
No dia 24 de abril, a derrocada do edifício Rana Plaza, onde funcionavam várias fábricas têxteis, provocou mais de mil mortos. O incidente
relançou o debate no país sobre a falta de segurança e de condições de
trabalho na indústria.
Itália: Novo Governo
Dois meses após as eleições legislativas que deixaram o país num impasse político, o Governo de Enrico Letta tomou posse no dia 28 de abril.
Com 21 membros, um terço
dos quais mulheres, o novo
executivo reúne figuras de vários partidos políticos.
Holanda: Novo Rei
O príncipe Guilherme Alexandre foi proclamado rei da Holanda no dia 30 de abril, após
a abdicação ao trono da sua mãe, a
rainha Beatriz. Pela primeira vez desde 1890, o
trono holandês volta a ser ocupado por um homem.
Mundo: Luta dos trabalhadores
No dia 1 de maio, milhares de trabalhadores europeus manifestaram-se
contra as medidas de austeridade e o desemprego. Na Ásia, a luta foi por
melhores condições de trabalho e salários mais altos.
E.U.A: Tornado em Oklahoma
No dia 20 de maio, um tornado em Oklahoma matou dezenas de pessoas. O tornado, cujos ventos atingiram velocidades próximas dos 300
km/hora, devastou a cidade de Moore, em menos de uma hora.
Turquia: Primavera turca?
Aquilo que começou como um protesto, no dia 31 de maio, contra um
projeto que prevê o abate de centenas de árvores em Istambul, tornouse numa violenta contestação às políticas do Governo turco. Os protestos estenderam-se a outras cidades da Turquia.
Carla Saldanha, professora
[ 26 ]
DÁ-LHE NITRO!
Acionamento do Sistema
O botão que aciona o sistema deve ser colocado num local cómodo para o condutor,
como, por exemplo, o volante, para que este
o acione quando desejar ou achar necessário.
É seguro acionar o sistema apenas depois das
2500 rpm e em plena aceleração. Quando se
dá a ativação a baixa rotação ou por acidente
num momento em que o motor não esteja
acelerado no máximo, pode causar-se que o
motor “detone”, devido a uma entrada de ar
e combustível bastante pobre. O óxido nitroso
não provoca a “detonação” diretamente, já
que por si só não é inflamável mas, porém, o
oxigénio presente na sua composição faz com
que o combustível queime com mais rapidez. A
“detonação” dá-se devido à presença de pouco combustível durante a combustão, pelo que
daí advém a importância de ativar o sistema
apenas durante aceleração total, para que a
presença de combustível evite a “detonação”
durante a combustão.
Este fenómeno pode ocorrer também pela
utilização de gasolina com baixo índice de octanas ou por demasiado avanço da ignição, pelo
que estes sistemas vêm já preparados para
ser instalados em motores de série, que funcionam com combustíveis de 91 octanas para
cima. Nos veículos de competição, em que se
usam taxas de compressão mais altas, que resultam numa maior pressão nos cilindros, deve
usar-se um combustível com um índice de octanas mais alto (100 octanas ou mais), como
também se deve atrasar o avanço da ignição.
Normalmente, o acionamento destes sistemas é efetuado a altas rotações em quarta
ou quinta velocidade, pois caso se acione em
mudanças mais baixas apenas se conseguiria
muita borracha queimada e uma grande sobrecarga em componentes como a caixa de velocidades, diferenciais e transmissões, devido à
grande quantidade de potência posta em jogo
pelos sistemas deste tipo.
O acionamento destes sistemas deve ser feito durante curtos espaços de tempo, mas recomenda-se esperar cerca de 15s contínuos, de
maneira a permitir que o motor recupere a sua
mistura de combustível “pura” antes de outra
injeção de óxido nitroso.
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE UM SISTEMA
DE ÓXIDO NITROSO
Seguidamente, são apresentados um gráfico e uma tabela com alguns dados relativos
à instalação de um sistema de óxido nitroso
num Volkswagen Golf II 1.6 CLi, já com algumas
modificações, nomeadamente uma cabeça de
um Golf II GTi (com válvulas de 40 mm), um
aumento de 0,8 na taxa de compressão, polia
regulável e comando do Ford Escort XR3 2.0,
com 10 graus a mais que o original.
As curvas de potência (as mais altas) e de
binário estimadas para o Golf CLi original (em
azul);
- Preparação atual
(em rosa);
- Preparação atual
e um injetor de óxido
nitroso (em verde);
- Preparação atual
e quatro injetores de
óxido nitroso (em vermelho).
O próximo exemplo apresentado prende-se
com comparação entre a instalação de um sistema de óxido nitroso e um turbo com intercooler num Opel Corsa de 1000 cm3.
Convém referir que a escolha do sistema de
óxido nitroso a adotar neste modelo foi algo
conservativa em termos de ganhos de potência, uma vez que não se pretendia correr
o risco de diminuir a vida útil do motor, nem
substituir componentes do mesmo por outros
similares, de resistência mais elevada.
As curvas de potência (as mais altas) e de
binário estimadas para
o Opel Corsa original
(em azul);
- Com óxido nitroso
(em verde);
- Com turbo a 0,6 kg/cm2
(em vermelho).
CUIDADOS A TER
Há já alguns anos, o óxido nitroso vem sendo
usado nos motores como uma forma barata e
P a r t e 3 de 3
eficiente de ganhar potência.
Para aqueles que seguem os procedimentos
corretos de instalação, manuseio e manutenção, o uso do óxido nitroso é feito sem grandes
preocupações. Por outro lado, ainda é comum
ouvirmos relatos sobre problemas e incidentes
causados pela falta de cuidado com este tipo
de equipamentos.
Pensando neste facto, a Nitrous Works, empresa especializada neste ramo, elaborou uma
lista de cuidados básicos e vitais para a perfeita instalação e utilização de um sistema deste
tipo:
yy
Nunca aquecer um cilindro de óxido nitroso
sem equipamentos aprovados e / ou homologados pelo fabricante. Um aquecimento muito
rápido pode causar uma grande explosão.
yy
Nunca ligar o conector de 12 volts do aquecedor de cilindro diretamente na bateria.
yy
Evitar o contacto do óxido nitroso em estado
líquido diretamente com a pele. A temperatura
de - 87º pode causar congelamento irreversível.
yy
Não inalar o óxido nitroso. O gás pode causar sufocamento e morte imediata.
yy
Não deixar a válvula do cilindro aberta, a não
ser que esteja a ser usada. Este procedimento
pode danificar as válvulas e a vedação do sistema.
yy
Não exceder os 1100 psi de pressão no cilindro. Pressão excessiva pode causar mistura
pobre e danificar seriamente um motor. Alem
disso, a alta pressão danifica a vedação dos
componentes e solenóides.
yy
É bem provável que o sistema de injeção
original do carro não esteja adequado ao uso
do óxido nitroso. Nesse caso, se o sistema não
pode suprir a quantidade de combustível adequada, mais uma vez pode causar mistura pobre e danificar seriamente um motor.
yy
Deve ter-se em atenção a pressão de combustível em ponto morto e com o acelerador
totalmente acionado.
yy
Não usar fita tipo teflon nas ligações do sistema de óxido nitroso. Um pequeno pedaço de
fita pode obstruir um solenóide ou tubagem.
Usar sempre teflon em pasta.
yy
Nunca ativar a injeção de nitro com o motor
desligado, pois dessa forma ter-se-á uma explosão quando se “der à chave”.
Pedro Silva, professor
[ 27 ]
Livre-Trânsito
O Aproveitamento
de Águas Pluviais
na CIOR
O tema relativo ao aproveitamento
de águas pluviais já foi abordado
num artigo anterior com o título,
“A água também se renova… Até
quando?”, do qual extraí uma passagem:
“Torna-se compreensível que, como
cidadãos conscientes devemos contribuir para a redução dos consumos de água em nossas casas, até
porque os preços terão tendência a
subir à medida que aumentam as
exigências dos processos de captação, tratamento e distribuição.
E, já agora, porque não começar
a fazer o reaproveitamento das
águas pluviais para lavagens à semelhança de alguns países europeus?
O conceito não é novo e é usado
desde tempos ancestrais, inclusive
no nosso país sobretudo nas regiões mais secas do interior alentejano.
Claro que, hoje, temos ao nosso
dispor tecnologias mais avançadas
que nos garantem a utilização das
águas com algum conforto.”
Gráfico relativo ao consumo de água numa habitação
[ 28 ]
Esquema relativo ao aproveitamento de águas pluviais numa residência
Se é visível que a economia no consumo de
água numa habitação familiar do tipo vivenda
poderá ultrapassar os 30%, porque não aplicar
o conceito a uma escola?
Sendo evidente a dimensão profissionalizante dos cursos, com um pendor eminentemente
prático e ajustado ao meio envolvente, nada
melhor do que deitar as mãos à obra.
E foi assim que dois alunos do curso de
energias renováveis iniciaram o projeto experimental para captação e utilização de águas
pluviais. A água captada poderá ser utilizada na
pré-lavagem de viaturas automóveis do curso
de Mecatrónica Automóvel ou para limpeza do
pavimento da oficina.
O sistema tem ainda a particularidade de ter
um sistema de bombagem autónomo e inde-
Depósito de 300 litros similar ao utilizado para a captação de águas pluviais a partir de um tubo de queda
pendente da rede elétrica. Será única e exclusivamente alimentado pela energia radiante
do sol com recurso a módulos fotovoltaicos,
garantindo-se a sustentabilidade energética e
ambiental.
Depósito de 200 litros colocado na cobertura do
edifício que armazenará as águas pluviais
Com uma dinâmica muito própria, assente
em princípios muitos deles inovadores atingem-se os propósitos através de estratégias
bem definidas. É de realçar o esforço feito pela
CIOR no sentido de dotar a Escola das condições para que os seus alunos adquiram as
competências necessárias para vencerem num
mercado de trabalho cada vez mais exigente e
competitivo.
Montagem do depósito de
armazenamento na cobertura.
“Identificamos o futuro” é uma frase chave
que norteia o trajecto e a visão da CIOR Tem
sido a sua receita de sucesso e tem-lhe permitido ombrear com muitas escolas de referência
do país.
1. Regras internacionais sobre sistemas de
Aproveitamento de água da chuva
yy Internacionalmente é mais usual falar-se em aproveitamento de águas
pluviais (AAP) e de Sistemas de Aproveitamento de Água Pluvial (SAAP). Regras a observar no dimensionamento e
na instalação destes sistemas:
yy Adopção de um modelo de cálculo específico para aferição das quantidades e das necessidades de água em cada projecto.
yy Admitir apenas como úteis as superfícies de
recolha que não estejam em contacto periódico com pessoas, animais ou máquinas.
yy Adoptar sistemas de filtragem que rejeitem
as primeiras águas após longos períodos
sem pluviosidade, em valores médios de
rejeição de 0,5 litros por m2. Técnica conhecida por “First Flush”.
yy Prever uma válvula de corte no início do
sistema, com desvio para o colector pluvial,
de modo a “desligar” todos os seus componentes para verificação, manutenção ou
substituição.
yy Prever uma válvula anti-refluxo com membrana anti-roedores na saída (overflow) do
esgoto do depósito de armazenamento,
que deve estar ligado ao colector pluvial.
yy Utilizar um depósito de armazenamento construído num material cujas paredes
sejam isentas de porosidade, nem propiciem reacções químicas. O polietileno de
alta densidade é o neste momento o material mais indicado para guardar a água da
chuva.
yy O depósito deve ser enterrado, garantindose que a água da chuva fica protegida da luz
e uma temperatura sem grandes variações.
Dessa forma se pode evitar a formação de
algas e o desenvolvimento de certos micro
-organismos.
yy O depósito deve ter uma abertura tamponada capaz de permitir o acesso ao seu interior para manutenção.
yy A entrada de água no interior do depósito
deve ser feita do fundo para a superfície
através de um acessório especial que não
origine turbulência, além de que dessa forma se consegue uma oxigenação da água
armazenada sempre que entra uma nova.
yy A captação de água no interior do depósito
pela bomba deve acontecer a cerca de dez,
quinze centímetros abaixo do nível, sendo
nessa zona que se encontra a melhor qualidade.
yy O dimensionamento do sistema deve
prever que
o overflow
do depósito aconteça entre
três a cinConceito.
Montagem dos módulos fotovoltaicos de 30 W que
alimentam a bomba de elevação da água do depósito de
recolha de águas pluviais para o depósito de armazenamento colocado na cobertura.
co vezes por ano, garantindo-se uma boa
renovação.
yy No caso de a água da chuva alimentar alguns equipamentos no interior dos edifícios, cisternas de WC, por exemplo, essa canalização deve ser independente da restante e sem possibilidade de cruzamento. As
bombas que simultaneamente estão ligadas
ao depósito da água da chuva e ao mesmo
tempo à rede potável, fazendo a comutação
automática após esgotar-se o depósito, devem possuir homologação garantindo a não
entrada de água pluvial na rede potável por
refluxo.
yy Todas as torneiras alimentadas pela água da
chuva devem ser assinaladas com etiquetas
indicando “água não potável ou imprópria
para beber”. Essas torneiras só poderão ser
manipuladas com uma chave de segurança.
yy A manutenção e limpeza do sistema devem
privilegiar as épocas do ano antes do início
das chuvas e após o Inverno.
yy Os principais parâmetros físico-químicos da
água armazenada no depósito devem ser
verificados com intervalos máximos de seis
meses.
yy De três em três anos poderá ser recomendável o esvaziamento total do depósito e a
sua lavagem profunda.
Fonte: www.graf.pt
Nota: A Otto Graf GmbH é atualmente líder de vendas de
sistemas de recuperação de água da chuva na Europa.
Manuel Vieira, professor
Uma das utilizações previstas para o sistema.
[ 29 ]
Livre-Trânsito
Contributos para
um Debate
Apoios e Subsídios aos Atletas
A C RU E L DADE DOS NÚMER OS
Estamos a atravessar uma fase de enorme
instabilidade, crescentes problemas sociais,
económicos e muita incerteza quanto ao futuro. Neste doloroso contexto, considerar os
problemas do desporto como fundamental é
algo que, lamentavelmente, não se verifica.
Considerando que a prática desportiva não é
só lazer, saúde e bem-estar, mas, em muitos
casos, um modo de vida. Deverá haver respeito pelo trabalho dos atletas, dos treinadores e
dos clubes.
Já me questionei porque é que em Portugal
não há o Ministério do Desporto. Será isto um
sinal de menor importância? Pois bem, a atualidade mediática tem trazido a terreiro alguns
episódios que caracterizam a forma como o
Desporto é considerado pela tutela, nesta espiral recessiva de resultados desportivos.
Muitos são os atletas que pelo seu talento,
empenho, dedicação e qualidade apostam no
Desporto de Alto Rendimento como meio de
satisfação das suas ambições desportivas, por
um lado, e, posteriormente, como forma de
sustentação económica. É a consequência de
toda a sua qualidade, é a possibilidade de alcançar mais e melhores resultados e a recompensa de todo o seu trabalho. Mas, entristece-me, deixa-me muito apreensivo e mesmo
com alguma revolta, questionar se estes atletas farão boa aposta em serem atletas de elite, quando inseridos no contexto deste nosso
querido país.
Casos como o dos canoístas Fernando Pimenta e Emanuel Silva, ou dos remadores Pedro
Fraga e Nuno Mendes, demonstram como os
nossos melhores atletas nacionais e o próprio
desporto são tratados. São medidas troikianas
levadas ao extremo, para poupar cêntimos,
enquanto muitos outros, e são mesmo muitos,
esbanjam milhões. Mas já pensaram que estes
atletas treinam exaustivamente 6 a 8 horas
diárias, percorrem milhares de quilómetros, levantam toneladas de pesos no ginásio, sofrem
física e emocionalmente, ultrapassam inúmeras amarguras, muitas frustrações, e deixam de
parte muitíssimas vezes os estudos e a família?
Enfim, só quem é atleta saberá a verdadeira dimensão deste trajeto desportivo.
[ 30 ]
Tudo isto para lutar pela conquista de uma
medalha olímpica, como foi a medalha de prata do Emanuel e do Fernando, reconhecidos
internacionalmente, mas que nós, mais uma
vez, desconsideramos e só queremos associarnos nas cerimónias públicas. Estes atletas e estes êxitos são demasiado grandes para serem
premiados pelo Governo por apenas, e mesmo
muito apenas, 22 500€. Mas a desconsideração
não fica por aqui, por dúvidas na interpretação
da lei, não distinguindo os prémios individuais
dos coletivos, uma vez mais, lamentavelmente, prejudica-se o atleta. E por acaso, estes até
foram medalha de prata olímpica! A medida
troikiana impôs que esses 22 500€ fossem divididos pelos dois atletas, ou seja, esta medalha
olímpica para Portugal e para estes atletas somente vale 11 250€, pasme-se! Contrariamente, em alguns países que assumem o desporto e a educação como o seu barómetro, uma
medalha olímpica vale 700 000€, mais casa e
carro.
Será que temos tantas medalhas olímpicas e
tantos atletas de elite que podemos cortar-lhes
os sonhos de chegar à medalha de ouro nos
próximos jogos olímpicos? São estes 22 500€
que vão salvar Portugal? Creio que não, mas
são estas e muitas outras medidas que ferem,
magoam e desmobilizam os nossos talentos
desportivos, por quem tem mais obrigações e
responsabilidades para os defender e elevar.
Neste mesmo país, o orçamento mensal médio dos três maiores clubes de futebol é cerca
de 10 milhões de euros! Não seria muito mais
fácil ir “buscar” os míseros 22 500€ a estes
Clubes, que na maioria das situações pagam
milhões a futebolistas estrangeiros e de qualidade duvidosa?! Fica aqui a reflexão!
Na reflexão acrescentemos que os nossos
verdadeiros heróis, estes e outros atletas que
têm enorme potencial, qualidade e ambição
desportivas, devem ser mais apoiados pela tutela, pelo IPDJ, pela comunidade empresarial e
pelas autarquias.
Em Famalicão há enorme potencial desportivo humano que merece ser apoiado, subsidiado e integrado em projetos e parcerias com
vista à promoção e otimização das suas reais
capacidades, de forma a poderem alcançar um
nível desportivo internacional e de elite mundial. Acredito que há atletas em Famalicão, nas
mais variadas modalidades, com condições de
elevar a marca “Famalicão” na maior manifestação desportiva do universo, tal como fez o famalicense João Araújo nos JO de Atenas 2004.
Sendo Famalicão um município com um tecido empresarial muito forte, com significativa
projeção internacional, a segunda maior economia do Minho e o concelho mais exportador
do Norte do país, quero acreditar que estas
empresas teriam enorme interesse e retorno
em associarem-se a um Projeto Olímpico de
Famalicão e para Famalicão. Promover projetos, congregar vontades e articular sinergias
poderão contribuir para apoiar e projetar estes
atletas famalicenses para patamares de desenvolvimento mais elevados, de alto rendimento desportivo, com os quais todos sairemos
satisfeitos e realizados: por um lado, o atleta,
porque lhe foram criadas condições e apoios
para melhorar as suas prestações; e por outro
lado, Famalicão, desde os clubes ao município,
passando pelas empresas parceiras do projeto,
que veem assim o reconhecimento de todo o
investimento efetuado.
Sei que as nossas gentes têm sensibilidade,
ambição e competência para promover esta
articulação transversal em distintos domínios,
com uma única finalidade, elevar ao mais alto
nível a marca Famalicão.
Parafraseando um ícone desportivo nacional, José Mourinho, “daqui a 20 anos espero
acordar num Portugal onde tenha acabado a
ditadura do futebol e onde todos os desportos
tenham tratamento igual”. Famalicão agradece!
Pedro Faia, professor
Testemunhos
de Ex-Alunos
A CIOR nas Nossas Vidas
J o ã o O l i v e i r a , T MA 1
O nome é João Oliveira e fui aluno na CIOR
de 2004 a 2007, no curso de aprendizagem:
Técnico de Mecatrónica Auto – TMA1 (foi a
primeira turma de mecânica auto na CIOR).
Antes disso frequentei a escola D. Sancho I no
curso de Eletricidade, mas não gostava muito
por isso decidi mudar para uma escola profissional.
Quando entrei na CIOR, não sabia bem o
que queria fazer no futuro, mas como sempre
gostei carros e tinha família ligada à mecânica, optei por esse caminho.
A turma foi sempre bastante unida o que
fez com que gostasse da escola, apesar de
não gostar muito de estudar. E assim o tempo
passou mais rápido!
No final do curso fui morar para a Alemanha, estive lá um ano e oito meses, depois
voltei para Portugal e fui trabalhar na MABOR
durante seis meses. Voltei novamente para
a Alemanha por mais quatro meses. Nestes
períodos tive várias profissões e fiz diversos
trabalhos, mas nada me deixava feliz.
Foi nessa altura que percebi que queria
mudar o rumo da minha vida. A aviação era
um mundo que me fascinava desde miúdo,
por várias vezes já tinha pensado nessa opção. Decidi então
que devia apostar na
aviação, e assim foi!
Foi uma caminhada
muito longa e nada
fácil para chegar ao
patamar no qual me
encontro, mas não
desisti.
Primeiro procurei
escolas para fazer o
curso de Comissário de Bordo e encontrei
uma em Lisboa. Falei com os meus pais, para
saber a opinião deles, como eu estava na Alemanha e o que os pais querem é ter os filhos
por perto, a resposta foi logo positiva. Tratei
de tudo e voltei para Portugal para começar
mais uma etapa da minha vida, desta vez em
Lisboa. Curso novo, pessoas novas e uma ci-
dade para descobrir.
Não foi fácil, admito,
mas sem dor não há
glória…
O curso demorou
aproximadamente dois
meses e aprendemos
tudo sobre voar em
aviões: a mecânica do
voo, a segurança, o trato com os passageiros,
os primeiros socorros,
o combate a fogos entre outras matérias mais
comerciais.
Quando acabei o curso, como a escola
estava acoplada à companhia aérea WHITE
AIRWAYS (uma companhia CHARTER portuguesa), fui convidado, tal como os restantes
formandos do curso, para uma entrevista.
Nessa altura, a companhia tinha uma operação na Alemanha, e como eu sabia falar um
pouco de alemão foi uma boa ajuda para arranjar o 1º emprego na aviação. Viajei muito
e conheci novos lugares.
No final do contrato fui para o desemprego, porque estas companhias só trabalham no
verão. Estive sem trabalhar nove meses,
fiz apenas pequenos
trabalhos de publicidade ou promoção
de eventos.
Depois consegui
trabalhar numa outra
companhia a Hifly,
também do mesmo
género da WHITE.
Nesta, posso dizer que, tive oportunidade de
conhecer o mundo, estive nos quatro cantos
do mundo: Japão, Malásia, Tailândia, Europa,
Canadá, Africa, até estive nas Falklands que
são umas ilhas perto do polo sul -Malvinas.
Agora estão a pensar: Que trabalho espetacular! E é de verdade, mas também tem as
suas coisas más. Custa muito passar o Natal, o
Ano Novo e os aniversários (tanto meus como
dos meus familiares e amigos) longe e em trabalho. Trabalhar 24 horas, com descansos de
5/6 horas e voltar mais 15 ou 16 horas para
dentro da “lata” (o avião) é muito duro.
Em compensação conheci muita gente e lugares que nunca pensei visitar.
Depois, a TAP abriu um concurso para realização do curso de Comissário de bordo, ao
qual concorri, e felizmente tive a sorte de ser
escolhido. Voltei a fazer o curso como se nunca tivesse voado na vida! Desde abril de 2012
que estou a trabalhar na companhia aérea
nacional com grande orgulho, apesar dos problemas todos que se ouvem.
A CIOR foi uma grande impulsionadora
para mim porque sempre ouvi, de todos, palavras de apoio e incentivo para seguirmos os
nossos sonhos sem desistir.
Este conselho vai para quem não gosta muito de estudar, principalmente línguas estrangeiras: Estuda, aprende pois só vais dar valor
quando precisar! E podes mesmo precisar,
nunca se sabe o caminho que vais escolher!
Agradeço muito à minha professora de inglês, na CIOR, se não fossem os “puxões de
orelhas” dela eu estava tramado.
Tenho a CIOR e todos os professores no
meu coração. Sinto grande amizade e de vez
em quando faço uma visita à escola, onde
passei 3 anos de brincadeira, aprendizagem e
novas conquistas.
Obrigado por tudo.
[ 31 ]
Livre-Trânsito
Li li an a Ma r t i n s , T S P C 1
Olá, o meu nome é Liliana Martins, sou
Licenciada em Engenharia da Segurança no
Trabalho.
Estou aqui para vos contar uma pequena
história. Ora cá vai: a minha história, não é
mais que um percurso de vida com muitas
coisas boas para contar. Entrei para a Escola Profissional CIOR, em 2002, frequentei o
Curso TSPC1, Técnico de Serviços Pessoais
e à Comunidade, até 2005. Este curso, pela
sua componente teórica e prática foi das
melhores experiências da minha vida, não
só pela convivência entre colegas de turma, que era maravilhosa, mas também com
os professores. Mas, o mais importante foi
terem-nos aberto as portas para uma realidade que nas nossas idades, naquela altura,
nos esquecíamos, que é trabalhar com pes-
soas mais vulneráveis (crianças,
idosos e não só…) e que fizeram
ver a vida de outra forma.
Desde que terminei o curso,
trabalhei com idosos até terminar a minha Licenciatura, em
outubro de 2010. Desde então
exerço na área de Higiene e Segurança numa empresa de Prestação de Serviços, em que trabalho essencialmente para lares e
infantários, uma forma diferente
de tratar deles e de nunca me
afastar.
Mas o meu testemunho será para vos felicitar e vos encorajar para um grande e maravilhoso percurso profissional. Que o vosso
curso e o vosso percurso profissional seja
tão maravilhoso quanto o meu, pois a escola
já a têm, agora é só aproveitar!
Um beijo e boa sorte para todos vocês.
Daily-English
The Importance of English
I think that the English language is very important because it is spoken in so many parts
of the world. English is used in computer programs, in books, in music, in movies and series,
in games, in tourism and in business too. English is the second most spoken language in the
world. I think that English language isn’t a very
complicated language to learn, but you need
some dedication to speak English correctly.
The English language is used in most of the
international trade today, and it’s the official
language of the documents in the European
Union. The communications in the European
Parliament are written in English, and the congressmen talk in English. English is the most
used language in Europe.
English is very important for me and it allows
me to understand a lot of things.
Simão Silva, MA4
In my opinion, the English is a very important language and
everybody or nearly
everybody should
know how to speak
it, because whoever
can speak English
can be more successful in any part
of world.
The English language is today
[ 32 ]
widely used throughout the world, whether it
is in important business, politics, or commerce.
Without the English language, we can’t do
anything, because the English language is very
used nowadays.
Sérgio Faria, MA4
English is not the most widely spoken language in the world in terms of native speakers.
There are many more Chinese speakers than
native English speakers. English is the most
widespread language in the world.
For me, it’s an incredible tool that I can use,
not only on online games, such as Counter
Strike, but to speak with foreign friends and
do some research about foreign news. Anyway,
in the future I will work in other countries of
Europe, so it’s very important for me to know
this official language that is spoken all over the
world.
With this tool, I can understand movies without subtitles, read car magazines from other
parts of the world, etc… I think that it’s really amazing to have a world official language;
otherwise we would need to learn all the languages when we travel to foreign countries like
Spain, France or Germany!
Besides this, English is the official language of
many international organizations, including the
United Nations and many professional organizations. It is frequently used in international
conferences and it’s the language of interna-
tional athletics.
As I search on the internet, I noticed that it
is the language of automation and computer
technology.
So I end this topic saying that thanks to English all the world is more connected, and it
makes our travels easier, because this way we
only need to concentrate on learning one language and then we have time to study other
important aspects such as the history and geography facts of other countries!
Rui Guimarães, MA4
English is very important. I think English is
very useful because if I go to a foreign I will
need to speak English to the people of that
country. I need to know English and if I want to
ask for an information to a foreign person and I
don`t know how to say it in his/her native language, I can speak in English.
As it is very important in all countries, English
is easy and very funny. But I admit that I have
some difficulties in reading texts in English but
I have worked to learn and know more the English language. It is very important for communication nowadays. English is the second most
spoken language in the world. For example, the
films are almost all in English. This language is
also important to get a good job anywhere.
I love English. At school English is my favourite subject.
Joaquim Oliveira, MA4
STUDENTS’ OPINIONS
ABOUT THE 2nd MEETING IN BULGARIA OF THE COMENIUS MULTILATERAL
PARTNERSHIP PROJECT ENTITLED “JUST FALL IN LOVE WITH ART”
Poland
Italy
Flávio Guimarães, EL18
In my opinion
this
Comenius
meeting was very
interesting
because we learned
new things, experienced a new culture and we could improve our English.
The group that I like the most is the Polish
group because they are funny, nice and smart.
The Polish people are pretty crazy, and they
like parties, music, drinking and dancing.
During this week I liked all the activities that
we did. The activity that I enjoyed the most was
the banana boat.
I liked to visit the museums and churches
with the three groups from Italy, Poland and
Bulgaria.
The week was awesome.
We travelled by plane, and we stayed in a resort with a big swimming pool and the beach
right in front of the hotel.
We spoke with each other about our cultures
and different countries.
I think this kind of project is very attractive
and it broadens our horizons.
Silvia Barbosa, ASC9
For me it was
a unique experience, a great opportunity because
I had never participated in such
an
interesting
project. I could meet and socialize with people
from different countries. I could also improve
my English skills. English is a universal language
and I used it to communicate with the participants from Bulgaria, Poland and Italy. I think all
students should participate in projects like this
one. I would love to repeat this experience. I
loved to visit a new country and learn about its
culture, traditions and monuments. I also loved
Bulgaria
to travel by plane.
The hotel we stayed at was wonderful. This
project was very interesting because its topic
allowed me to get to know better our arts and
the points of view of others in what concerns
arts.
I would like to thank Escola Profissional CIOR,
especially teacher Olívia Paula Pereira and Nilza
Jardim.
João Oliveira, EL18
In my opinion,
this
Comenius
Project was perfect.
It was the first
time I travelled by
plane. It was also
the first time I was abroad. Everything went
right and it was really funny. I loved to meet
new people, new cultures and it was very good
to improve my English.
It was very interesting because I learnt a
lot about Bulgaria, Poland and Italy. We did
so many things - we talked and socialized, we
went to the pool, we partied many times.
It was one shot opportunity to travel to a foreign country, meet great friends and share my
knowledge and learn with other students.
I loved this experience and I would love to
keep in touch with these new friends and maybe visit them in their native countries again.
Carina Bastos, HSTA7
In my opinion,
the
Comenius
meeting was wonderful. With this
project I could
learn about our
partners – the Bulgarian, the Polish and the Italian – their culture
and learn to say some words in their native language.
I got more involved with the Polish group
Portugal
than with the others and I liked them very
much. They are really nice people and they like
to party too. We shared our knowledge and
presented our Portuguese culture. I could improve my English. I hated to say goodbye because I made good friendships.
I cross my fingers to participate in the next
meeting which will be next school year in Italy.
João Rodrigues Oliveira, EL18
In my opinion
this
Comenius
project meeting
was perfect. This
week was the first
time I travelled by
plane but I didn’t
like it very much because I got air sick.
In Bulgaria, I met again some of the students
that participated in the first project meeting in
Portugal. I was happy to see them again. We did
many activities together. One of my favourite
was the water activities at the hotel resort. The
program of the meeting was very interesting.
I liked to socialize with the students from the
partner countries.
This meeting helped me to make new friends
with whom I expect to keep in touch.
Fábio Silva, EL18
This
meeting
was very good.
I liked to communicate with the
Bulgarian, Polish
and Italian teenagers. I liked the
resort a lot because we were well received.
We did many interesting activities like visiting
the monastery Aladzha monastery and we participated in archaeological excavations. I liked
to do water sports and I enjoyed going to the
hotel swimming pool. It was great to travel by
plane. This was a unique opportunity.
[ 33 ]
Daily-English
Monika Chmielewska, coordinator of the
project - Poland
The project entitled “Just fall in
Love with Art” is
a multilateral project that actively
involves students
and
teachers
from schools in Poland, Bulgaria, Portugal and
Italy. The project aims to develop the knowledge and arouse interest of the pupils and
teachers from the partner schools connected
with painted artworks. We have chance to get
to know the figures of national and world famous painters, become familiar with painting
techniques and genres. Moreover, we have
opportunity to improve our manual skills, and
popularize the subject of painting among other
teenagers and adults.
What is more, the biggest enjoyment for our
students is taking part in the abroad meetings
that have been organized in Portugal and Bulgaria so far. They all vigorously participated in
these meetings during which they made many
friends. We are sure that these friendships,
apart from the fact of huge distance, will stay
for a long time.
PARTNERS’ IMPRESSIONS
ABOUT THE 3rd MEETING IN PORTUGAL OF THE LEONARDO DA VINCI
PARTNERSHIP PROJECT ENTITLED “HARMONISATION OF EUROPEAN
INDUSTRIAL ELECTRICAL INSTALLATIONS”
Costas Schinis, B Technical School of Limassol “Grigoris Afxentiou”, Cyprus
We came to
Portugal for the
“Harmonisation
of European Industrial Electrical Installations”
meeting.
I had a very wonderful time. We were received very well by everyone in the school but
in particular I want to thank Olivia, Nilza and
Pedro who gave all their time and efforts to
make our stay very pleasant.
Guimarães is a very wonderful city and I am
looking forward to come back to Portugal in
the near future.
Thank you all for your welcome in your
school and country.
Pavlos Symeou, B Technical School of Limassol “Grigoris Afxentiou”, Cyprus
- Very nice and
beautiful country;
- Beautiful and
polite people.
The organisation of the things
that must be
done in our programme was perfect;
We saw interesting processes in the factories
we visited, mainly in what concerns the industrial installations;
I am very happy I have been here.
Kyriakos Millios B Technical School of Limassol “Grigoris Afxentiou”, Cyprus
I would like to thank you all and your colleagues for your warm hospitality during our
[ 34 ]
visit to Portugal. It was a wonderful experience
and I’m happy
that I was a part
of this program.
The organisation was perfect and of course all the places
that we visited were very well chosen. I’m
looking forward to see you all and your colleagues in Cyprus. Thank you very much.
Knut Gunnemann, Technisches Bildungszentrum Mitte Bremen, Germany
Thank you very
much for the perfect organisation
of the meeting.
We saw very interesting production
processes
and industrial installations in the region. I am
deeply impressed by the hospitality and the
kindness of everybody here.
I will surely come back!
Bernhard Schmidt, Technisches Bildungszentrum Mitte Bremen, Germany
First time for
me to visit this
region of Portugal
and I like it very
much! I think I
will be back for
holiday. And a
great “thank you” for the perfect organisation
with all the visits to the companies, the meetings and, of course, the served meals!
It was a great experience for me!
Joerg Zirpel, Technisches Bildungszentrum
Mitte Bremen, Germany
For me it was
the first time being in Portugal.
I was impressed
about how beautiful the landscape is and how
friendly the people here are. We’ve seen lots
of interesting places and things and we met
the overwhelming hospitality. The Portuguese
food seems to be one of the most delicious
worldwide, especially “polvo”!
The project showed us the differences regarding our German schools and the points to
learn from each other. One thing has become
very clear to me: I’ll come back for sure. Thanks
a lot for everything!
Jörg Metag, Technisches Bildungszentrum
Mitte Bremen, Germany
- Nice time with
nice people;
- New inspirations for my
school and for me
personally;
- I would like to
come back.
Vicky Barwis, Deeside College, UK
We received a
warm and friendly welcome and
were delighted by
how beautiful the
towns we visited
were. We found
the programme interesting, especially the visit
to the school and the factories. The cultural visits gave us the chance to visit the locality and
understand the history and culture. We found
the programme very well organised and all the
places we visited, stayed and ate were wonderful.
Pete Jones, Deeside College, UK
I have really
enjoyed my tip
to Portugal. On
many levels it has
been a surprise.
The
landscape
is so green and picturesque and yet the sun
shines every day. The towns have kept their
old style, and this adds to the beauty of the
country. The visits to the factories were very
interesting – I can see the Portuguese people
work hard and, like the UK, they are trying to
compete in a global market.
in many ways it was very relaxing. It was also
good to visit the CIOR School – the students all
seemed very happy in their studies.
Thank you very much for all your hospitality
and friendship.
Tim Robinson,
Deeside College,
UK
The organisation of the trip
was excellent and
InternaCIORizando
PROGRAMA LEONARDO DA VINCI PARCERIAS
• Meeting em Friburgo - Alemanha
De 21 a 24 de abril, teve lugar, em Friburgo
na Alemanha, o último meeting do projeto
“Viable ways for career starters to integrate
into the world of work” (2011/2013). Os
parceiros reuniram na escola BBQ, contactaram diretamente com alunos que frequentam
cursos profissionais e que se encontram em
ensino dual e puderam assim aprofundar
o conhecimento sobre o sistema educativo
alemão. Ainda no decorrer do meeting, fomos
recebidos pelo diretor do Centro de Emprego
de Friburgo, que, juntamente com a equipa
técnica, apresentou as estratégias de acompanhamento a jovens para a sua integração efetiva no mercado de trabalho, numa atuação
articulada de resposta às necessidades das
empresas. A visita à empresa SICK - uma multinacional de sensores e equipamentos eletrónicos, permitiu observar de perto as sinergias
entre as escolas e as empresas. Esta empresa
recebe anualmente um número considerável
de aprendizes que têm assim a possibilidade
de progredir profissionalmente.
A parte final deste meeting foi dedicada à
definição da estrutura do guia com boas práticas sobre a integração dos jovens no mercado de trabalho e que será uma publicação
comum brevemente disponível em suporte
digital.
• Meeting em V. N. de Famalicão - Portugal
Decorreu na semana de 3 a 7 de junho
de 2013, em V. N. de Famalicão, o terceiro
encontro do projeto “Harmonisation of European Industrial Electrical Installations”
(2012/2014). Ao longo destes 5 dias, os parceiros da Alemanha, Reino Unido e Chipre
estiveram na CIOR, deram continuidade à
elaboração dos módulos de formação comuns
aos diferente países na área das instalações
elétricas. Foram também recebidos por pres-
tigiadas empresas do concelho como a ACO
e a VIEIRA DE CASTRO, que apresentaram os
seus métodos de produção. Ainda com este
objetivo visitaram a empresa IMPERIAL do
grupo RAR, localizada em Vila do Conde. Do
programa de trabalho também constaram
atividades culturais como a visita aos pontos
de interesse de V. N. de Famalicão, Guimarães,
Braga e Porto que proporcionaram aos participantes momentos de lazer e ao mesmo tempo
de conhecimento da gastronomia e tradições
portuguesas.
PROGRAMA LEONARDO DA VINCI AÇÃO
MOBILIDADE FPI (FORMAçãO PROFISSIONAL
INICIAL)
• Projeto ICE
Realizaram-se os dois últimos fluxos de alunos no âmbito Projeto “ICE - IMPROVE COMPETENCES IN EUROPE”, 4 alunos do curso de
Energias Renováveis, ER5, foram para Málaga,
Espanha. Outros 4 alunos, do curo de Mecatrónica Automóvel, MA2, rumaram a Leipzig,
na Alemanha. Ao longo das 7 semanas de
estágio entre 13 de abril a 24 de maio, estes
8 alunos vivenciaram realidades de trabalho
diferentes da portuguesa, ao mesmo tempo
que aplicaram/adquiriram novas competências profissionais e pessoais.
PROGRAMA LEONARDO DA VINCI AÇÃO
MOBILIDADE VETPRO
• Projeto FICA
No âmbito do projeto “FICA – Finding Innovative Competences Against Early School
Drop Out” do Programa Sectorial Leonardo da
Vinci – Ação Mobilidade do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, 4 colaboradores da
CIOR realizaram um estágio de observação nos
[ 35 ]
países e instituições parceiras deste projeto,
a saber:
- na Alemanha, a Escola Profissional TBZ
situada em Bremen;
- no Reino Unido, o Deeside College no País
de Gales;
- em Espanha, a instituição Esmovia, com
sede em Valência;
- em Itália, a Associação Fortes localizada
em Vicenza.
Este projeto visou conhecer novas formas
de trabalho e de atuação no domínio do abandono escolar, através de uma metodologia
de trabalho baseada na observação e análise
de intervenções desenvolvidas nas escolas e
instituições parceiras.
Durante a mobilidade que teve a duração
de uma semana e decorreu na primeira quinzena do mês de maio, os participantes deste
projeto realizaram visitas de estudo e assistiram a workshops sobre o tema do abandono
escolar e debateram as estratégias de prevenção desta problemática. A recolha de material
de pesquisa e as boas práticas observadas serão, ainda este ano letivo, disseminadas num
seminário final aberto à comunidade escolar.
PROGRAMA COMENIUS PARCERIAS
• Encontro em Byala - Bulgária
Depois da Escola Profissional CIOR ter organizado, em outubro do ano passado, o primeiro meeting do projeto Comenius Parcerias
Multilaterais, intitulado “Just fall in love with
art”, em que acolhemos jovens da Bulgária, de
Itália e da Polónia, num programa de múltiplas
atividades artísticas e culturais, chegou a vez
dos nossos alunos partirem ao encontro de
uma nova experiência. Assim, atravessaram a
Europa em múltiplos voos, com destino a Byala, na Bulgária, para participarem no 2º meeting deste projeto. Os parceiros Búlgaros da
“Escola Profissional de Agricultura e Turismo
de Byala” organizaram um programa diversificado de atividades, que incluiu a participação
em escavações arqueológicas, atividades desportivas e jogos aquáticos, visitas a museus
bem como às cidades de Varna e de Nessebar
- património da Humanidade.
Os participantes ficaram também a conhecer a gastronomia Búlgara e algumas danças
típicas, que proporcionaram momentos de
convívio ímpar e fortalecimento de laços entre
os jovens dos diferentes países parceiros. De
realçar que este encontro permitiu aos nossos
alunos o aperfeiçoamento das competências
linguísticas, para além do enriquecimento
cultural e pessoal.
Todo este leque de atividades proporcionou
aos nossos alunos experiências únicas, que
ficarão certamente gravadas na memória dos
participantes.
Entre a realização destes encontros, ficou
ainda um conjunto de atividades desenvolvidas na CIOR, nomeadamente uma apresentação sobre o Surrealismo, um glossário
relacionado com arte, a participação no concurso de logótipos para o projeto e ainda a
organização e participação no concurso “Color
Art in CIOR” que mobilizou todas as turmas da
Escola e despertou nos alunos a sua veia artística. Apresentaram-se a concurso 23 telas que
depois de expostas foram avaliadas por um
júri composto por 1 representante do depar-
tamento da cultura da Câmara Municipal de
V. N. de Famalicão, um membro da Direção e
3 professores. O primeiro lugar foi atribuído
à turma de Animação Sociocultural, ASC10,
seguindo-se os trabalhos das turmas de Eletrónica, Automação e Comando, EL18, e Instalações Elétricas, IE14. Foram ainda atribuídas
duas menções honrosas aos trabalhos das
turmas Eletrónica, Automação e Comando,
EL19, e Animação Sociocultural, ASC10.
A todos os que se envolveram e participaram ativamente, deixamos aqui expresso o
nosso prezado agradecimento.
PROGRAMA COMENIUS - ESCOLA DE ACOLHIMENTO
Assistente Comenius
Na reta final do seu período de Assistência,
coube à Maria deixar o seu legado e facultar
aos professores, alunos e funcionários da CIOR
o ensino da sua língua materna - o Italiano.
Assim, foram vários os que manifestaram interesse e frequentaram ao longo do 3º período,
uma das duas turmas entretanto constituídas.
Congratulamo-nos pelo trabalho desenvolvido
pela nossa Assistente e esperemos que este
tenha sido o início de uma futura e duradoura
parceria.
“Grazie Maria. Buon ritorno a casa. Hai lasciato il tuo segno nella nostra scuola. Tu sarai
dimorno nei nostri cuori.”
Paula Pereira e Nilza Jardim, gabinete de projetos
Projeto FICA
“Find i ng I nn o v a t i v e C o m p et en ces Ag a i n s t Ea rl y Sch ool Drop Out”
Projeto FICA – Vicenza – Itália
Na semana de 06 a 10 de maio, no âmbito
do Projeto “FICA” – Finding Innovative Competences against Early School Drop Out, estive
em Vicenza, Itália, com o objetivo de conhecer
“por dentro” o sistema de ensino deste país e
as atividades desenvolvidas no sentido de prevenir situações de insucesso e de abandono
escolar precoce.
Depois de conhecido o parceiro de acolhimento, em especial a Giorgia Dola que foi
quem me acompanhou ao longo da semana,
foi feita uma breve apresentação sobre esta
zona de Itália, em termos das condições so[ 36 ]
cioeconómicas, tendo-se destacado o facto de
ser uma zona, em que até ao ano de 2012, os
jovens, no final da escolaridade obrigatória,
preferiam ir trabalhar a continuar os estudos
na universidade. Havia muito dinheiro e muitas
microempresas. Os jovens eram preparados
para o mundo do trabalho e quase todos, no
final da escolaridade obrigatória, criavam a sua
própria empresa. Hoje em dia, devido à crise
financeira, a realidade mudou – só não vão
mais jovens para a universidade por causa dos
custos.
Do programa fez parte a visita a várias escolas, nomeadamente a um instituto técnico eco-
nómico – “Fusinieri” Hight School, fundado em
1896 e promovido pela câmara do comércio.
Foi feita uma visita a uma escola profissional a
“Lampertico” Hight School, onde nos foi apresentado um representante da “Cooperativa
GEA”, uma cooperativa social, externa à escola,
que desenvolve um projeto para evitar o abandono escolar dando assistência às famílias provenientes de outros países. Este tipo de projetos torna-se muito importante e pertinente em
todas as escolas, dado que cada vez é maior
a taxa de alunos emigrantes, sendo a barreira
da língua, a par das diferenças culturais, um
grave entrave para a motivação e sucesso escolar. Tive ainda oportunidade de conhecer e
visitar a associação “Aster 3 Onlus” que conta em grande parte com trabalho voluntário
e apoia os alunos no estudo e realização dos
trabalhos de casa, bem como desenvolve um
número considerável de atividades que promovem os bons hábitos, educam para a cidadania,
estimulam as relações interpessoais e a gestão
de conflitos. Outra das visitas foi ao centro
de informações “Informagiovani” – um serviço público, gratuito, que oferece aos jovens
informações sobre a escola, trabalho, educação, cooperação, voluntariado, associações,
etc. Visitamos também a “Remondini” Hight
School, uma escola técnica e profissional, onde
além da escola e do seu projeto educativo nos
apresentaram o projeto CIC - um projeto de
prevenção primária e de saúde (física e social). Este projeto cria maior proximidade entre a escola e a família e “trabalha” o aluno na
vertente social, o que tem surtido resultados
Projeto FICA – Algumas notas sobre a visita
a Bremen – Alemanha
No âmbito do Projeto “FICA” – Finding Innovative Competences against Early School Drop
Out, visitámos a Technisches Bildungszentrum
Mitte (TBZ), uma escola técnica-profissional,
situada em Bremen, Alemanha. Uma escola
com 2486 alunos, distribuídos por 126 cursos
pedagógicos. Turmas pequenas, salas equipadas, alunos que estudam e praticam, praticam
e estudam. Onde “…um novo caminho é sempre um desafio (…), mas se nos atrevermos
a começar, então tudo segue e cada queda é
uma vitória contra os nossos medos, as nossas
dúvidas, a nossa hesitação…”, pode ler-se num
dos murais da escola.
Acreditar de que todo o aluno pode ter sucesso pessoal e profissional, é um dos lemas da
escola. E se há alunos que sabem desde cedo
quais são as suas escolhas,
há outros que não. Para estes é fundamental criar-lhes
oportunidades para que
descubram habilidades. Daí
a escola possuir diferentes
“oficinas” onde os alunos
podem descobrir aptidões e
desenvolver competências:
mecânica automóvel ou
bicicletas, mecanotecnia,
electrotecnia, electricista…
são caminhos possíveis, entre outros.
Por outro lado, uma ligação muito estreita
entre a escola e o trabalho. As parcerias entre
a escola e as empresas são muito estreitas e
articuladas. O aluno é muito acompanhado por
parte de todos os responsáveis pela sua formação.
Projeto FICA – Valência – Espanha
Para melhorar a escola é necessário procurar
respostas nas teorias, nas pesquisas, sobretudo nas experiências bem-sucedidas, para ajudar na definição de novos caminhos para alcançarmos/garantirmos a qualidade educacional. Questões sociais, económicas e culturais
como o sistema, as infraestruturas, a família,
o aluno, e a disciplina são variáveis apontadas
como condicionantes para, por vezes, se granjear um bom trabalho docente.
Para tal, torna-se necessário ouvir outros
professores e diretores procurando conhecer
as condições em que ocorrem as suas práticas,
quais os atores envolvidos – alunos – e o contexto em que se inserem – a escola. Foi neste
âmbito que surgiu, através do projeto “FICA” –
Finding Innovative Competences Against Early
School Drop Out, a oportunidade de visitar em
Espanha, Valência, três instituições, a saber: o
Instituto Politécnico Escuelas San José, o Cen-
tro Integrado Público de Formação Profissional
Vicente Blasco Ibáñez e o Centro de Formação
Profissional Xabec.
Todos eles tinham em comum o facto de
serem centros de formação para o emprego
(ocupacional e contínuo) e estarem providos
de excelentes equipamentos e oficinas especializadas em eletricidade, eletrónica, automatismos e robótica, climatização, manutenção
industrial, eficiência energética e energia solar.
Conhecer e divulgar outras práticas bem-sucedidas e conhecer os fatores que motivam esses outros professores de uma outra qualquer
parte do mundo é de extrema importância
para nos desafiarmos enquanto educadores e
gestores que atuamos em idênticos níveis de
ensino.
Após conhecer outras práticas pedagógicas,
constatei que não somos os únicos a demonstrar que, na diversidade de condições que se
nos deparam, o professor, com sensibilidade
muito positivos. No último dia visitamos duas
escolas, a “San Gaetano” Hight School, que é
um centro de formação profissional acreditado
para a região de Veneto e cuja oferta educativa
são cursos, com duração de 3 anos, financiados
por fundos europeus; e a “Engim - Patronato
Leone XII” Hight School, outro centro de formação profissional mas que promove também
orientação profissional.
Em forma de conclusão, e fazendo jus ao
lema “partilhar é aprender”, posso dizer que
foi uma experiência francamente positiva e
que o contacto com diferentes realidades e a
partilha de diferentes experiências me permitiu aprender bastante.
Ilda Dias, professora
Uma palavra de gratidão para os homólogos
e agora amigos Knut Gunnemann e Dirk Jacobs. Além do entusiasmo e uma crença que
deixam transparecer no trabalho que realizam,
registamos a simpatia, afabilidade e disponibilidade que sempre demonstraram. Um abraço!
Joaquim M., professor
e competência, encontra sempre caminhos e
estratégias para envolver os alunos com aprendizagens significativas.
David Silva, professor
[ 37 ]
Liv r o s de C u rso
ASC9 - 2010/2013
Técnico de Animação Sociocultural
arques
Ana Rodrigues
Nuno M
É uma rapariga de ideias fixas, determinada e sempre com as mangas arregaçadas. É uma entendida em agricultura,
não há nada que não saiba.
O nosso R.P. da turma, já faz parte da
mobília da CIOR. Em breve, irá candidatar-se à presidência da escola.
Ana Sá
Ana Sousa
A nossa portista é uma rapariga esperta.
“Onde estão as minhas chaves… às
17h30 tenho que estar pronta para ir ao
estádio.”.
Andreia Sá
A rapariga mais “fina” da turma. Embora seja tratadora de animais, nunca
perde a postura.
Ângelo Silva
Não gosta que lhe chamem Cristina.
Entra em pânico ao ver aranhas e canecas. A frase preferida: “Já estou a flipar
com isto.”
O T.D.N.
O rapaz que via os Morangos com Açúcar e brincava com os Legos. “Pessoal
chamem a bóia…”.
Catarina Silva
s
Bruno Rodrigue
O Bruninho é o nosso “preguiça”. Acordou para a vida este ano, mas quando
vai a casa equipar-se para a aula de
Educação Física, já não volta.
s
Filipa Gonçalve
A Catarina só quer é “vida loca”. É a
nossa secretária. Se querem saber
quando são os testes e os ensaios,
perguntem à “Fanny”.
Filipa Silva
O que mais a irrita é quando a turma
diz: “Daniela fala baixo!”. Durante a
apresentação de um trabalho, a Filipa
foi a única que teve a ousadia para
gritar: “Eu vou falar.”.
Mariana Miranda
Patrícia Oliveira
A nossa fiscal de contas. Para ir ao Porto
dá a volta ao Algarve. Em Itália ganhou
o prémio “Miss Trabalho Italy”.
[ 38 ]
A Fi tem “perninhas de alicate”, mas calça o 44. As unhas são a sua aflição: têm
de estar sempre muito bem arranjadas.
A Patrícia pensa que tem talento para
dançar, mas agora descobriu que o seu
futuro é a arranjar “casqueiras”.
Já tentou fazer dos seus gatos animadores socioculturais.
Pedro Rodrigues
Sílvia Barbosa
A nossa “Lídia” quer trabalhar, mas não
consegue, pois está sempre muito stressada. A menina que vai, ao domingo, à
“missa primeira” ler a primeira leitura
(leitura do Apóstolo S. Ângelo).
O Nuninho era o nosso menino da turma, até ao dia que lhe cresceu a barba.
O rapaz que diz: “O 10 está ótimo.”
Tânia Machado
A rapariga do “tu pause, tu play”. A
Tânia só conhece duas palavras do
dicionário: relaxa e calma.
Prof. David Silva
Este professor é aquele que no 10º ano
nos pôs de castigo em pé durante três
horas. Não se esqueça da grande festa
de anos que lhe fizemos que até o alarme tocou, e obrigada pelas vezes em
que precisamos que nos arranjasse os
computadores, pelas cartas aos pais, e
das reuniões de duas horas. Vai ser sempre o “storinho” que nos ensinou o que
iria ser a nossa vida de animadores. Um
enorme obrigada e nunca se esqueça de
nós. Beijinho de todos.
Prof. Carla Saldanha
A nossa “storinha” passou dois anos a dizer:
“tragam a justificação da falta”, “ vocês vão ficar sem €4.27” e “marquem os exames”.
Foi, sem dúvida, o nosso grande apoio. Ajudou
nos módulos que tínhamos para fazer. Graças
à nossa diretora de turma conseguimos formar um rancho profissional. Temos que lhe
agradecer toda a paciência que teve connosco, pois não somos fáceis de aturar. Pedimos
desculpa pelos cabelos brancos que lhe causamos. Um beijinho enorme de todos os seus
alunos preferidos. E não nos podemos esquecer que a nossa “storinha” pôs tudo na linha.
el18 - 2010/2013
Técnico de Eletrónica, Automação e Comando
Carlos Mendes
Flávio Guimarães
João P. Oliveira
O Carlos é um bom companheiro, tem
um grande amigo inseparável que é
o Sony Ericsson. É tímido e bastante
reservado, é principalmente um bom
conselheiro e está sempre pronto a
ajudar um amigo que precise. Um facto
curioso: não gosta de batatas fritas.
Come como um aspirador. Gosta de
observar o Universo, principalmente o
buraco negro.
Acorda meio sonâmbulo e ainda vem a
dormir para as aulas. Nas aulas porta-se
sempre bem!
Anda sempre à pancada com o seu
melhor amigo “Bastuços”, gosta muito
de cantar e de dançar, na Bulgária não
parou de dançar. Gosta de andar de
Moto4 e tem um Honda Civic.
É um bom rapaz. Faz asneiras pela
calada e consegue sempre passar
despercebido.
É muito sossegado, fala pouco e sempre
baixinho. Este ano conseguiu a proeza
de não ter nenhuma falta, vai ganhar o
prémio de assiduidade. Só despertou
para a Matemática no último período.
Gosta de jogar matrecos, a sua bebida
preferida é o Monster. Na Bulgária foi
o mais energético. O seu sonho é estar
numa turma só de mulheres.
Fábio Silva
O Fábio é muito fofinho, bastante calado e introvertido, quando não conhece
as pessoas, mas depois torna-se num
rapaz muito divertido. O sonho dele é
dar uma volta ao Mundo numa bicicleta
Shimano.
Gosta muito de ver filmes. Este ano
acordou para a vida… está “In love”. Na
Bulgária fez muitos amigos.
Comer é o seu desporto preferido.
ra
Frederico Olivei
É o Likes. Amante do S. João. É conhecido na turma como o Tiques. Quando
se exalta salta-lhe a tampa, zanga-se facilmente, pois não gosta que o chamem
à atenção. É um bom amigo, mas não
sabe guardar segredos.
João R. Oliveira
Mais conhecido por Bastuços, o seu
sonho é ser modelo, adora “queque chicken”. É muito musculoso e é o maior
da turma.
O riso dele é melhor do que as piadas.
É sensível ao toque. É muito divertido
quando está bem disposto. Anda sempre picado com o Flávio.
[ 39 ]
Kevin Oliveira
É um grande amigo e é o DJ da turma,
anda sempre a ouvir música. As aulas
da manhã são para dormir, pois já acorda cansado. Escreve caixa com ch.
O número preferido dele é o 16, mas
é conhecido por “Bintes”. Gosta de
touradas e de corridas de pombas. É o
americano da turma e descobriu este
ano que gosta e que tem jeito para a
pintura.
Rui Alves
Ricardo Cruz
Mais conhecido por “preto”. Adora
telemóveis.
A frase favorita é : Solta o javali!
Tem sempre razão, esteja certo ou errado. Adora a sua mota, para a poupar vai
a 20km/h para casa. É muito simpático.
Tem jeito para pintar quadros, foi o que
mais participou na tela da turma. O seu
cabelo dá-lhe muito que fazer.
Sérgio Mesquita
É o mais pequeno da turma, a sua
amiga cá na escola é a Mónica. Não se
cala… nunca! Nem nas aulas. “O que é
que disseste?” é a sua frase favorita.
“Estás a abusar!”, é o seu comentário
do dia, está sempre a repeti-los.
Um bom amigo, explode facilmente,
não gosta que o chamem à atenção. Os
seus desenhos animados favoritos são o
Tintin e o Popeye.
Tiago Sousa
João Couto
O João adora nadar no mês de abril,
tem um cão chamado milú. A sua frase
favorita é: “tá fixe!”. Tem uma família de
formigas. A fruta preferida é o ananás
e a sua alcunha na turma é o RT. A pior
frase dele: “ Estou a acaçar net!” Adora
motas.
Reservado, tímido e muito certinho.
Anda sempre impecável, nunca se
descompõe. Quando as coisas não lhe
correm de feição fica logo nervoso.
Adora carros. Os professores gostam
dele, pois é o aluno ideal.
Prof. Manuela Cortinhas
João Silva
Amiga, ajuda-nos no que precisamos.
Gosta muito de guloseimas, mas odeia
telemóveis. Às vezes é um pouco
esquecida. Enerva-se facilmente, mas
é uma boa professora. Conselheira e
boa orientadora educativa. O aluno que
a professora tem mais estima é o Rui
Alves…
É um bom amigo, mas quando se
chateia começa logo a moer. O gelado
favorito é o mini-milk, as cores preferidas: o preto e o branco. Come muito,
parece que tem quatro estômagos. É
preguiçoso, só pensa em dormir.
Tem sempre razão!
ER5 - 2010/2013
Técnico de Energias Renováveis
André Martins
André Silva
O fogueteiro da turma. Após vários anos
a lançar foguetes, continua sem seguro
e carta. Adora gatos e era capaz de morrer por eles. A namorada dele é a sua
bicicleta… “Quanto vale a aposta?”
António Silva
Bruno Carvalho
É o Karaté Kid da CIOR, é primo do primo. É o Jesus Cristo da turma, porque
carrega uma cruz às costas.
[ 40 ]
Adora redenho e gosta de comprar
Pepsi, porque a Coca-Cola está em
promoção. Frases favoritas: “num já
está?”, “Estás a abusar… num atchas?”.
Vive para o seu meloal.
Adora Hardtechno. Sonha trabalhar na
Madeira. Como mini PAP fez uma caixa
de sapatos. É o rei das Caldas e o líder
dos Yellow-Boys.
“Everbode Paul Simth”.
Carlos Carvalho
Carlos Correia
Conhecido com o Cachaço. É roedor da
turma. O guardião da baliza dos matraquilhos. A pior coisa que lhe aconteceu
foi sofrer um golo do Carlos Correia.
Frase preferida: “Você é um sucateiro”.
Diogo Azevedo
Tem a mania das limpezas, gosta de
“limpar” os cabos da escola e é um verdadeiro profissional a atirar terrões.
Eduardo Sá
É o engatatão do facebook, o Ken BlocK
da turma. É o maior adepto do Cabeçudos. Só faz apostas acima de um milhão
de euros.
Fábio Cruz
É o Usain Bolt da turma, também
conhecido como o “Migalhas”. Adora o
seu telemóvel topo de gama, para ele
não há melhor.
João Costa
É o Marco Paulo da escola. Salvou a escola das labaredas. Jogador incansável
do euro milhões. Completar as frases,
pare ele, é missão impossível. Nunca
dorme direito, mas anda sempre com
um sorriso na cara. Frase preferida: “O
Stor está a ser injusto…”.
É o R.P. do Matriz e a “ratazana” da turma. Tem muito orgulho no seu bigode e
gosta de música de pagode. É o mestre
da concertina.
José Cunha
José Silva
Adora andar de mota. É o tagarela da
turma, não consegue estar calado. É um
homem de muitos afazeres. Não está
na escola por dinheiro, pois fica sempre
sem os subsídios. Leva tudo a sério.
Amo-te Raquel!
Assinado: Moco (o Zé está a arder)
Quer ir à Expo ver o que mais gosta.
Amanhã é capaz de ir à escola de Condução. Está a fechar os buracos e se a
mãe lhe comprar uma bicicleta ele deixa
de fumar. Adora Ballet! Frase preferida:
“Atira-te para o chão!”.
José Pinto
José Oliveira
Dá com um ferro na cabeça, seja ao
melhor amigo, seja a quem for (diz ele).
Faz descontos à patrão. Nas aulas de
Tecnologias é conhecido como Pedro
Pinto ou João Pinto. É jogador do F.C.
Famalicão (metam gosto na página dele
do facebook). Ama o Porto!
É de Mogege. O seu maior orgulho é
o piercing que tem no dente. Adora o
Justin Bieber, porque se acha perecido
com ele. Adora sapatilhas sabrinas, mas
detesta calças rotas. O seu maior sonho
é ser pasteleiro.
Pedro Sampaio
Miguel Campos
O seu sonho é entrar na universidade e
ser fuzileiro. É o best friend do Flores.
Gosta de fumar cigarros, de boxers, na
varanda.
Rafael Pacheco
Adora a “mo... mon... Monster”. Sai
mais cedo para ir para Lisboa. É o rei
do CS. Tem uma grande paixão pelas
bicicletas. É o jogador do GRAL.
Tiago Barbosa
Cuidado: frágil. Pesa menos que uma
palete. Tem uma mota que dá “duzêeentos”. Faz-se sempre acompanhar
por um pacotinho de açúcar.
O homem das piadas. Quando sai do
café vai para o tasco. Não percebe nada
de carros. É apaixonado pela vizinha
dele, mas o seu amor é a QJ. O seu
telemóvel tem que ser o melhor da
escola. Tem sempre uma boa justificação para os atrasos: Há obras na ponte;
O autocarro furou o pneu; o meu irmão
chegou da Suíça; fui levar o meu irmão
ao aeroporto para ir para a Suíça, etc.,
etc., etc…
[ 41 ]
Vítor Vilas Boas
Como é que isto pode ser? Nunca foi
assaltado. Gosta de pôr nívea nas portas. Segundo o professor Manuel Vieira
“anda sempre com um ananás na cabeça”. É um aluno curioso e empenhado
em Tecnologias e Processos: “Sábado
você está Disponível?”.
Estás contente?
Prof. Carla Carvalho
José Henrique
É o “artistão” da turma. Tem a mania
que sabe tudo. É fiel e é o best friend
do Tiago Henriques.
A melhor e mais bonita professora da
escola. Considerada pelos seus alunos
a melhor orientadora que alguma vez
existiu na CIOR. Se não fosse ela só
restaria metade da turma, fez mais por
nós do que nós alguma vez poderíamos
fazer por ela. Não existem palavras
suficientes para a descrever, só nos
resta agradecer-lhe e idolatrá-la. Nós
adorámo-la e nunca a vamos esquecer.
HSTA6 - 2010/2013
Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente
ira
Ana Olive
Cátia Carvalho
Diana Mendes
Estefânia Barros
[ 42 ]
Catarina envergonhada, só no intervalo
é que é arrebitada.
O sonho dela é ser florista e os rapazes
a sua conquista.
Com o seu Clio F1, não perde para
qualquer um.
Amiga e simpática quer ver todos bem,
não deseja o mal a ninguém.
Facebook, Ask, Tumbler ou Talked, é só
escolher
Msn, Skype vai tudo atender.
O que mais gosta é receber resposta,
mas nem por isso deixa de ser a “Cátia
maldisposta”.
Anda sempre na risota e ninguém sabe
bem porquê
Alegre e divertida é assim que a gente
a vê.
Roupa gosta de comprar, mas quanto
olha para a carteira custa-lhe a pagar,
Com o namorado gosta de passear,
mas de mota ele não soube andar… ao
hospital foram parar…
Delira com qualquer carro, sonha que
pode ser seu
Para já só tem dinheiro para um único
pneu.
É muito amiga, atenciosa e um pouquinho vaidosa
Quando sai à rua anda sempre arranjada e airosa.
Estefânia “A Poeta” e por vezes atleta,
Guarda-redes do Balazar, os golos todos
deixa entrar.
Para felicidade do treinador, deixou-se
lesionar.
Descobriu que sabia escrever, parou em
Lisboa sem se aperceber
Um livro em breve vai editar,
E toda a turma se vai orgulhar.
Ana Santos
Rita “ressonosa”, só em Barcelona é
fungosa.
Dormir é o que mais gosta, para tudo
tem resposta,
Fazer não é com ela, como o seu Benfica que foi “de vela”,
Divertida e meiga, derrete-se como
manteiga.
Daniela Arantes
Diogo Miranda
Isabel Silva
A nossa Daniela Arantes, ao vir para a
escola riscou as jantes,
Viciada em cinema “grátis”, passa a vida
a “sacar”,
Ao fim-de-semana não perdoa, os bares
gosta de ir visitar.
Sonha ser cantora Pop, mas os Ídolos
não aproveitou,
Para nós já é uma estrela que sempre
nos ajudou.
O rei do FIFA e da soneca, no seu Honda
vermelho faz a festa,
A Vera é o seu co-piloto, sem ela ainda
acabava morto,
De Civic ou Twingo vai sempre buscar a
sua amada ao domingo.
Grande mano dos Super Dragões,
Ficará sempre nos nossos corações.
Auto-intitula-se “a mulher mais rica de
cavalões”
Mas passa a vida a cravar à mãe meia
dúzia de tostões.
Isabel desvairada o seu carro esqueceu
de travar
Metro a metro lá foi ele e à parede da
Junta foi parar.
Enamorada pelo Paulinho, nem assim
deixou de se aplicar
Trabalhou todos os anos para o prémio
de mérito arrecadar.
Joana Sousa
Liliana Rocha
Patrícia Guimarães
Rui Lopes
Sara Antunes
Vânia Alves
No rancho dança, na concertina toca,
É assim a Joana, a nossa amiga laroca.
Para a tropa quer ir, com medo que o
seu Marcelo vá fugir,
No Clio gasta o subsídio da CIOR, para o
tornar melhor.
Humilde, trabalhadora e esforçada
Um dia há-de desafiar o Canário à
desgarrada.
A nossa “disparateira”, quando abre a
boca só sai asneira.
Vê-se aflita para os módulos passar, pois
anda sempre com a cabeça no ar.
Sonha abrir uma confeitaria, em pastéis
de nata se especializar
Enquanto isso não sucede, com o seu
Banderas adora passear.
Muito stressada, passa a vida a desmaiar,
Boa amiga e preocupada, os amigos
vêm em primeiro lugar.
A Patrícia é caladinha e fez o curso sem
dar uma faltinha.
Os estudos são a sua prioridade, porque
quer entrar na universidade.
Durante o curso não se revelou, porque
a sua timidez não deixou, mas a turma
conquistou.
No futebol não teve sorte, pois o seu
Benfica não foi nada forte.
O Rui e o seu bigodão são a nossa
perdição.
O menino bipolar anda sempre de roda
no ar e está sempre a pedinchar
“Não há nada que se coma?” E às nossas malas a merenda vem buscar.
No tempo de Hitler gostava de viver
para o poder conhecer.
Menino cheio de poder bom amigo
sabe ser.
A Sara tem cara de santinha, mas é uma
“diabinha”.
Na escola a todos gosta de ajudar e nos
testes deixa-nos copiar.
A música “oh Nana” cantou e daí o seu
nome assim ficou.
Começou em casa a pentear e a um
salão de cabeleireira foi parar.
Oh nana basta dizer que gostamos
muito de te conhecer.
Com a sua boa disposição anda pelos
corredores a desfilar
Os livros só os traz para passear.
A Vânia é a nossa modelo que vai sair
na capa da revista
Não te esqueças dos amigos quando
fores uma verdadeira artista.
Sempre pronta ajudar nos nossos corações vai ficar.
Prof. Arcélio Sampaio
João Sampaio
O homem dos mil amores, atira-se de
cabeça e depois lá vêm as “dores”.
Passa a vida a pedinchar: lenços, comida, até material para estudar,
Desde que começou umas horitas a
trabalhar, não faz mais nada senão se
queixar.
O rapaz das gargalhadas e das caras engraçadas é também um pouco calaceiro
Bom moço, adora o FCP e o seu traseiro.
Maria João
Falar alto é com a Maria João, quando
alguém lhe calca os calos, passa logo
um sermão.
Muito vaidosa e sempre vistosa com os
estudos não é caprichosa.
É fofinha com as suas gracinhas, quando
no verão vem com as suas trancinhas.
Rafaela Silva
A Rafaela em vez de vir para a escola
estudar, adormeceu e à Trofa foi parar.
O seu sonho é ser guitarrista com a sua
amiga Sandra, que será a vocalista.
Quinteães é a sua freguesia e ver supercross é a sua maior alegria.
Sandra Dias
A Sandra da merenda no inverno traz o
seu saco de fazenda.
O Uno gosta de jogar, para dos livros se
escapar.
Da turma é a mais baixinha, mas é
muito engraçadinha.
Anda sempre bem-disposta e para tudo
tem resposta.
Simão Carneiro
Vera Barbosa
Simão o jogador anda sempre com o
seu computador.
A máquina de calcular não nos queria
emprestar para as pilhas não gastar
E assim conseguia poupar para nos
matrecos ir jogar.
A sua porquinha de estimação nos apresentou e até uma foto nos enviou.
Chegou à CIOR com 14/15, quase 16
anos, para sempre seremos teus manos.
Vera com o Dias vem para a escola para
juntos estudar
Às vezes esquecem os livros porque
preferem namorar.
Amiga e sorridente anda sempre muito
contente, pois dá-se com toda a gente.
Como na mota do Dias queria andar até
a carta de moto foi tirar.
“Acabaram-se os trunfos” era o que o
professor dizia
Mas, ao longo do curso, por nós tudo
fazia.
Muitas atitudes nos perdoou, pois apesar de tudo de nós muito gostou.
Por tudo que nos fez só temos agradecer
Agora que vamos embora, ficamos
gratos de o conhecer.
[ 43 ]
MA2 - 2010/2013
Técnico de Mecatrónica Automóvel
Alexandre Oliveira
ilva
Álvaro S
drigues
Carlos Ro
Hélder Azevedo
João Miguel
Joaquim Ribeiro
[ 44 ]
É o nosso Milito. É amigo de todos… é
um poço de força, tem muita na língua.
Sempre pronto ajudar, alegre e boa
pessoa. Adora jogar computador, é o
verdadeiro pirata da turma. Não sabe
andar de mota com amigos atrás, ele arranca e o Mike fica… Gosta de moedas
de 50 cêntimos. É portista… É a vara da
nossa equipa!
O noivo da nossa noivinha Rúdi, mas
todos conhecem o seu grande amor…
Sensível do estômago “ó mãe, não
quero francesinha, faz-me uma canjinha”! O nosso delegado protege-nos,
defende-nos e ajuda-nos sempre…
Verdadeiro político com a sua Aprilia.
Vende tampinhas usadas e partidas por
5 euros. O homem das apostas, ganha
5 e perde 20… “Eeuuuuuu? O quêêê?
Tás buzio!”
Amante de novas aventuras e loucuras,
fanático pela sua coleção de Tazos. Gosta do número 4. Sócio do Zé dos Cães. A
fonte de inspiração nos testes. Sempre
pronto ajudar. Viciado no inglês, mas
gosta de praticar o alemão, digamos
que gosta de conhecer novas línguas.
Muito nervoso, quando começa a falar
rápido a embraiagem falha… Bom rapaz.
Não vive sem o seu amigo Campinho,
“ó campinho passa isso para o meu
nome”. O homem da palavra final e das
bocas de fundo, reclamador em pessoa,
reclama mesmo do que está bem. Passa
sempre por inocente, “eu stora? não fiz
nada”. O verdadeiro acelera, consegue
chegar aos 200 com um mata-velhos.
Enerva-se muito a jogar futebol, é o
capitão. Muito dedicado à mecânica.
Bom moço…
Rei do tunning com a sua Marbella
Árvore de Natal. Mestre do sub 15,
não há rapariga que escape aos seus
encantos. Zezé camarinha das brasileiras. O homem do Facebook, tem 3,
conhece meio mundo, o outro meio não
o conhece porque não quer. Homem
contrarrelógio, chega atrasado e a
dormir. É o nosso Petas Jimmy power,
um bom amigo!
Seduz com a sua frase “olá pomba”. Não
sabemos onde mora, mas conhece meia
freguesia e toda a gente é sua vizinha. O
desporto preferido é pesca, mas deixou
a cana e foi só de carro. O mais experiente no levantamento de copo. Acha
que somos surdos e fala a 254 decibel.
Amigo, depois de dares assistência ao
camelo, há que dar ao selim e rapadinho vai até ao osso…
eira
Alexandre Ferr
Bruno Fernandes
Hélder Dias
É o Mini, cabe na bolsa. Aulas não são
com ele. Vamos-lhe dar 5 euros para
cortar o cabelo. É muito reservado, porque a nossa turma não tem meninas. É
um verdadeiro poeta, muito romântico,
é o Fernando Pessoa da MA2. É muito
generoso, um bom amigo, nunca nega
ajuda, dependendo do trabalho cobra
entre 1 e 3 euros.
O frutinha das músicas brasileiras… Chega atrasado porque o comboio furou o
pneu, mas descobrimos que se perdeu
entre as laranjeiras… É o “gigolô” da
turma, sempre a rodá-las… Adora covinhas no queixo, por isso apaixonou-se
pelo Mesquita, no 10º ano. Bracarense
até morrer. Faça sol faça chuva, ou até
com a lua, nunca esquece os Ry-ban.
Bom amigo!
Paraquedista e motoqueiro. Tem
acidentes de mota parado. Patina às
vezes… Nunca se esquece do seu CAP.
As suas histórias são fantásticas, tudo
lhe acontece. Sem vergonha e sem
complexos, tanto dá um beijo a uma
rapariga como um carinho a um rapaz.
Sempre pronto para a night. A preguiça
ambulante, sempre a dormir nas aulas…
Grande amigo!
João Fonseca
João Pedro
É o cigano e o Dj da turma. O nosso
guardião da equipa. É o Vannias Tel Roi,
unhas. Muito calmo e sereno. Muito
apaixonado. Pronto para a brincadeira.
Gosta muito de rotundas. O verdadeiro
Senhor dos Anéis. Quer trabalhar, mas
ainda não sabe em quê… “Mete-mo na
boca”. É o peace and love. É muito solidário com os amigos, e um excelente
amigo.
Homem das grandes paixões, não deixa
o seu C2, onde gostava de ir com a sua
bonequinha passear à beira mar. O
nosso amigo sofre, sofre… e diz que
sente o cérebro a mingar. Às quintas
tem encontro marcado com o jornal. É
o verdadeiro engenhocas e o eletricista
de serviço, acreditamos que será o
primeiro homem a dar à luz. Pego no
mosquito e lá vou eu…
des
Joaquim Fernan
O homem que deixa cair uma e apanha
duas… O Quim chegou da Alemanha
todo moderno, virado para o futuro.
Gosta de falar alemão, de namorar à
distância e das polacas. Cliente habitual
do Ribaltas. Tem o barril furado, está
sempre na reserva. Para ele o Jeep
não tem segredos. É a nossa fonte de
informação e inspiração. O Quim é
companheiro.
Luís Ferreira
Dias
Mickael
sta
Pedro Co
Pedro Moreira
Rúdi Morais
O homem das 3 barrigas é colecionador de Tazos. Tem um Corsa Turbo, ou
melhor tem o turbo na mala do Corsa.
Adora a companhia do seu amigo Gregório, em contrapartida não se dá bem
com o relógio. Perdeu-se no monte e
chorou quando o encontraram. No fim
da noite a mãe costuma dizer-lhe “estás
lindo meu filho”. Amigo, estaremos
contigo até teres os pés para a cova, “se
é que me entendes?”
O terrorista que nunca tem culpa de
nada. É o Zé Piqueno da Turma, mas
gosta de coisas grandes. O homem da
noite, não vive sem o Dias. Não perde
um festival, sempre acompanhado da
garrafa de soro. É tolo pelo Benfica, por
isso este ano anda doente. É amante de
SteveAoki e quer ver o Like Mike. Por
isso Mike, amigo, faz-me um like…
A nossa grávida. É muito romântico,
nunca dispensa uma viagem às pinhas.
O homem que tem tudo, ou então “o
meu pai tem”, “o meu tio tem”, alguém
tem… Gosta de passar o corredor a
pano. Para ele só existe travão de mão.
Ao nosso grande amigo “não lhe saltem
o quisto por amor a Cristo”. É o nosso
DJ mete mais alto e desliga.
O camone violento, está sempre no
cantinho e tenta passar despercebido.
Anda sempre ao corte, mas com o carro
desengatado. Faz parar o trânsito. Fiel
à namorada, mas não dispensa uma geladinha. Após uma boa cuba não larga
a sua Patrícia. Não sabemos como uma
pessoa tem tanto estilo, até o telemóvel
serve para arranjar o cabelo. Ó Pedro,
“tá de mais o bar da praia”.
É o nosso MetanoMan. Não vive sem
a caixa de fósforos – o Smart. A “nossa
noivinha” é eterno romântico e o
homem das alianças. É um negociante
nato, ganha dinheiro em tudo. Não
larga o pijama. Não dispensa uma refeição saudável, sempre com a banana
e a sandes de atum. O “Xuxinhas” está
sempre a “armar a tenda”, mas acha-se
o santo do lado esquerdo. Amigo sempre contigo…
Prof. Andreia Araújo
Luís Campinho
Paulo Moreira
Pedro Miranda
Rinat Batyrov
Joardo Jornal
O homem das “jaulas” e das “jorelhas”,
só usa os “jóculos” na caixa. O nosso
loirinho e safadinho é a nossa bunda
brasileira. Faz musculação ao pescoço
nas rotundas. Famoso em Negreiros.
É o eterno romântico. O seu desporto
preferido é o “Sku”… Quer ir para Tete
com o nosso amigo Joardo. Nunca deixa
os seus amigos para trás, por isso nunca
nos vamos esquecer de ti.
As manhãs para ele começam muito
cedo, por isso chega sempre atrasado
e maldisposto, só muda de humor por
volta das onze. Gosta de ir a Ronfe
comer um “panadinho”. Não vive sem
Arttechno, “Ei que trabalho escolher o
festalhão”. Não larga o telemóvel, por
isso ninguém consegue bater os seus
recordes.
A gelatina treme-treme. O pastor das
ovelhas de Ribeirão. Amante das leggins
“shup up”. Sonha vir a ter o seu BM,
enquanto isso anda de Zundap carriça
arranca e não “espeliça”. Com muito
amor para dar e perfil para ser rico,
acha-se muito bom e diz que tem ar de
modelo. Adora uma loirinha, mas não
desperdiça as morenas. O red bull leva-o aos céus… Grande amigo Miranda
“tens onde dormir hoje?”
Tem o seu carro especial e uma testa
grande. É esquisito com as mulheres.
Está sempre do contra, quando todos
dizemos sim ele está no não. Gostamos muito do seu corte de cabelo à
capacete tigela. É o nosso Russki de Xernobil, que adora Rap Russo e músicas
esquisitas… A bola para ele é quadrada,
tem dois pés esquerdos e chuta com o
direito. É um gajo altamente e divertido.
O avião que vem de Tete tem chegado
atrasado, quando regressar vai mudar
Moçambique. Canuco zumby é o rapaz
do kizomba, ninguém dança como
ele. O verdadeiro macho da turma. O
homem dos desaparecimentos, que
tentou comprar eletricidade em pó.
Usa o esmeril para rebarbar as peças. É
trabalhador e muito bom amigo.
A professora mais bonita da CIOR, de vez em quando atrofia com os
açúcares. O seu jeitinho fofo engana bem, quando começa a resmungar fica brava. É muito nossa amiga, mas tem os seus lados preferidos,
está sempre a falar bem da direita e a resmungar da esquerda, mas
adora-nos a todos. Está sempre a entrar nas brincadeiras e tem um talento para mandar bocas, tem a resposta sempre na ponta da língua.
Ela gosta tanto dos alunos que as nossas namoradas têm ciúmes dela.
Com ela vemos coisas loucas… A curiosidade é o seu forte, e a sua
audição é apuradíssima. Trata-nos como filhos. Dos seus lanchinhos
nunca nos vamos esquecer. Adorámo-la.
[ 45 ]
ACD1 - 2012/2013
Auxiliar de Crianças no Domicílio
Ana Paula
Anabela Leal
A mais reservada, sensível, carinhosa e de fácil relacionamento.
Trabalhar em grupo com ela é
bom, pois transmite calma, “sem
stress”…
Anabela Car
valho
Ana Sónia
A nossa “ patroinha”. Refila se as
coisas correm mal, fala sem ”papas
na língua” e com muito poder de
voz. Boa amiga, conselheira. A
nossa mãe…
“Oh pá…quer matar papai?” Expressão que não lhe sai da boca. O
nosso delegado de serviço, sempre
stressado, mas, quando se enerva,
diz logo que não é mais delegado.
Bom rapaz, companheiro, responsável, amigo do seu amigo.
A nossa “capuchino” vermelho. A
mulher do sotaque, é tanto que
até nos confunde. Parece que não
faz mal a uma mosca, mas quando
explode… fujam todos. Boa amiga e
companheira.
Leonor
Liliana
A mulher dos girassóis… do mimo,
sempre com palavras carinhosas
para os colegas. É pequenina, mas
gosta de por os pontos nos i. O
nosso “chocolatinho”( por causa da
sua cor, é claro).
Fátima Moreira
Sameiro
“A mãe dos gémeos”. A nossa
poetisa de serviço, sempre pronta a
ajudar. Boa amiga, meiga, humilde.
Boa cozinheira... faz um bom bolo
de chocolate… ui ui.
[ 46 ]
No início era a mais caladinha da
turma, mas tem vindo a revelar-se,
depois da Páscoa “saiu do ovo”.
Hoje mostra o que é, boa rapariga
fala no momento apropriado. Mas
ainda lhe falta superar a timidez
para falar em público.
José Oliveira
des
en
Fátima M
Fátima Silva
A “paparazzi” da turma, sem ela
não existia o “livro de recordações
da ACD1”. Amiga do seu amigo,
simpática, comunicativa. Qualquer
trabalho que tivesse que fazer tinha
que estar ligado aos bombeiros.
Boa voz para cantar.
A nossa “Fatucha” ela é como o
vinho do porto, quanto mais velha
melhor. Personalidade forte, companheira, divertida, confidente. Um
ombro amigo sempre à disposição,
palavras certas na hora certa. A
mulher solidária… sempre atrás das
tampinhas.
A friorenta da turma. Um dos
seus sonhos é chegar à Universidade. Gostava de ser Educadora
de Infância. Atenta aos intervalos
para fumar o seu “cigarrinho”. Uma
perfeição na leitura com uma boa
colocação de voz.
“Está a música a tocar, lá está ela a
dançar“. Divertida, apaixonada pela
vida, amiga do seu amigo. Uma
leoa que protege as suas “crias” e
repreende quem os magoa. Excelente companheira em trabalhos
de grupo.
Conceição
“Mulher refilona - tanto de trabalhadora como de mandona”. Mulher dinâmica e amiga que, apesar
de refilar está sempre disposta a
ajudar. Xau, bjs.
Orquídea
Maria
A nossa “salsicha alemã”. A dominadora do computador. Mãe
babada, não se cansa de postar a
fotografia do filhote. Direta “curta
e grossa”- diz o que tem a dizer e “
mais nada”.
Tânia
A nossa poliglota. Apaixonada…
pela vida, pelo seu Romeu (…au,
au, au). Pessoa trabalhadora, dedicada, companheira, cordial.
Ricardo
A “filha de nós todos”; pois é a
mais novinha do grupo. A mulher
do “nervosinho miudinho”. Meiga,
queridinha e simpática. Não perde
uma oportunidade para falar da
sua gata, do cão, enfim os meninos
dos seus olhos.
“Tá-se bem… se não for preto é
vermelho”- paz e amor, não gosta
de conflitos. Artista plástico de serviço. Bom rapaz, amigo, bem-disposto e está desejoso que chegue
“Meu querido mês de Agosto”.
Sónia
Rosa
“Oh e era”… “É porque é claro”.
Rapariga complicada, amiga…
sem perfume não é nada… Nunca
esquece o seu roll-on. O seu maior
sonho é ser mãe.
A mulher que não brinca com os
talheres, refilona. Quase todos os
dias chega maldisposta, mas mal vê
o seu Zé… “ai Jesus”… Alegria.
Sandra
Soraia
“Oti”… expressão mais usada por
ela sempre que fica admirada.
A mulher que segura a mão da
Leonor… para não cair abaixo da
cadeira. Meiga, divertida, sensível,
sempre bem-disposta.
Amiga do “Rambo”… e não só.
A mulher “furacão” não diz uma
frase sem um piiiiiiiii. Trabalhadora,
criativa, descomplica o que parece
complicado.
Vanessa
Andreia
A doceira da turma… sempre que
alguém faz anos a Vanessa faz o
bolo. Gosta muito de dizer ”Como
os veículos precisam de combustível, eu preciso de açúcar para
andar”. Gosta de dar a sua opinião,
defendendo-a até ao fim.
“Tenho uma grande paixão pelas
minhas crias”. Calma, pacífica, não
complica nem descomplica, para
ela está sempre tudo bem. Boa
companheira.
Isabel
Vítor
A mulher que não vive sem
telemóvel… Sempre que tira uma
fotografia tem de ser de “perfil”…
A mulher flash… Quando dá um
relâmpago ela faz logo pose, pois
pensa que é Deus a tirar uma
fotografia.
“É importantíssimo… de extrema
importância… extremamente importante”. Expressões mais usadas
por si quando intervém em prol da
turma. Amigo, sincero, trabalhador,
participativo.
Prof. Nilza Jardim
A professora que “nos deixou na
ilha e ainda não nos resgatou”.
Tem pouco tempo para nós, mas
quando precisamos está sempre
disponível.
[ 47 ]
MAL1 - 2012/2013
Mecânica de Automóveis Ligeiros
Anselmo Almeida
a
António Mirand
1º do Ranking; “à rei”; “já batestes”; o poliglota; o galhetas.
O escriturário e o certinho da
turma.
António
Osório
Bruno Lopes
O agricultor.
O informático.
Duarte Ferreira
Dinis Silva
“Era a estriar”; o tunning.
Fernando Ribeiro
O playboy de São Romão.
Fernando Costa
Meias de vidro.
Filipe
Costa
O guardião do MAL1.
Hélder Silva
O pintor; casa do Porto 4.
João
do
Salga
Joaquim Costa
Casa do Porto 1.
[ 48 ]
o nosso segurança.
“Não posso, tenho que ir buscar o
meu filho”.
Miguel Costa
Rui Couto
Casa do Porto 2.
O padeiro de serviço.
Luís Fonseca
Luís Gonçalves
O patrão do Miranda.
teiro
Luís Mon
O filósofo; “que dor de cabeça”.
Luís Ribeiro
O Bob construtor; casa do Porto 3.
Palhaço de serviço.
Francisco Azevedo
ro
Filipe Cast
O guarda-redes suplente, o chapeiro.
Marco Ferreira
O piloto; o capitão da equipa.
Paulo Martins
O atrasado da turma.
“Sabes xu Paulo vem?”.
Sandra Teixeira
Pedro Silva
O explosivo; o parte pés; “ FIAT
Cinquecento, o melhor carro do
mundo”.
Prof. Ana Catarina
A nossa delegada; a flor do jardim.
Prof. Maria João
Dinâmica, uma excelente coordenadora.
Excelente comunicadora; solidária;
(Como batalhadora que é, desejamos-lhe muita força).
[ 49 ]
Em
Alta
Baixa
cada edição que
O Leituras é um jornal muito fixe! A
informação densai, por causa da sua atualização de
mais a atenção
vez
tro e fora da escola, chama cada
e interessante
dos nossos alunos. É muito divertido
te as atividades
também. Apresenta resumidamen
do ano letivo, e
que temos vindo a realizar ao longo
to onde tem
imen
eten
tem também uma parte de entr
atempos.
pass
ns
algumas imagens engraçadas e algu
a equipa do nosso jornal!
Para acabar, deixo os parabéns a toda
Joaquim Vilaça, EL19
O Leituras é fundamental cá na escola porque informa todos os alunos sobre todas as atividades que
decorrem na escola, que vão de
conhecimento até à diversão.
O jornal Leituras consegue transmitir a imagem da escola para
quem o lê.
O Leituras é muito importante para a CIOR.
José Tiago, MA4
O jornal Leituras, na minha opinião, é bastante importante pois dá-nos a conhecer várias atividades que foram realizadas na escola e diversos assuntos interessantes da atualidade. Também acho
bastante importantes serem os próprios alunos a escrever os artigos, porque para além de darem
as suas opiniões também estão a aumentar o seu conhecimento.
Para mim o “Leituras” é um conjunto de opiniões e muito conhecimento que enriquece o aluno
tanto no meio escolar como no meio social.
Cláudia Marques, ER7
O Leituras é um jornal muito informati
vo para os
alunos desta escola. Nele encontra
mos todas as
atividades realizadas durante o perí
odo escolar.
É um jornal educativo, em cada pági
na podemos
aprender. Divulga também a produção
e a criatividade dos nossos projetos e os projetos
de outros
também. É bonito vermos as nossas
caras lá impressas. Fazem um bom trabalho. Para
béns!
O Leituras é um meio de comunicação
que nos informa dos acontecimentos e das
grandes pérolas desta escola. É também
através dele que nos mantemos informados sobre as atividades desenvolvidas na
comunidade escolar. É um jornal muito
interessante e educativo do qual todos podemos desfrutar. Parabéns a toda a equipa.
João Marcelo, IE14
Na minha opinião o Leituras é muito importante, porque eu já frequentei um curso EFA em
2006 e já existia este jornal o Leituras. Na minha
perspetiva, este jornal é um meio de comunicação exemplar, tanto a nível interno como externo. Através deste jornal é possível publicar
as atividades desenvolvidas pelas turmas. Na
minha ótica, acho que este jornal está bem estruturado e é muito colorido, o que o torna atraente. Desde já dou
os meus parabéns à equipa do Leituras que tem feito um excelente
trabalho para nos manter informados… Um último ponto que quero
referir, acho que este jornal devia ir mais para o exterior para as
pessoas ficarem ainda mais com perceção da realidade destes alunos, como para as instituições entre outros.
José Oliveira, ACD1
[ 50 ]
Juliana Moreira, ASC11
Primeiramente, quero dar os Parabéns
a todos
que fazem parte deste projeto, que
é o Leituras,
que chega até nós com conteúdos
interessantes, com uma imagem moderna e notí
cias sobre
acontecimentos futuros e ocorridos
na CIOR.
Para mim, o Leituras não é um simp
les jornal,
mas sim um grande canal de comunic
ação com
valores e pessoas que somos todos
nós, pois cada um de nós é notícia e
assim ficam registados os nossos valo
res no presente e na história.
Fernando Moreira, RACC3
ADN
Bi l h e t e d e I d e n t i d ade
(In )Confidên ci a s
Um livro que gostaste de ler
História do Futebol Clube do
Porto
A música da tua vida
We are young
A frase que mais te irrita
“É o que eu digo, vocês estão a dormir”
O meu nome é Madalena Oliveira.
Moro na Freguesia de Vila Nova de Famalicão.
O filme que mais te marcou
“A vida é bela”
Nasci no dia 19 de maio de 1962.
No dia do meu aniversário gosto gosto de estar com a minha família.
Cinema ou teatro?
Teatro
As pessoas dizem que tenho jeito para ajudar o próximo.
Fast-food ou comida tradicional?
Comida tradicional
Produzo muito mais quando sinto que sou útil.
Sinto-me feliz quando vejo as pessoas felizes e com saúde.
Disciplina preferida
Animação Sociocultural
Comovo-me quando observo pessoas a sofrer.
Artista de cinema preferido
Adam Sandler
Adoro o meu filho, o meu marido, caminhar, ler, ouvir música...
Detesto guerras, injustiças e fome.
Animal de estimação
Não tenho
Num filme interpretaria a personagem de uma mulher defensora da
justiça.
Sobremesa preferida
Bolo de bolacha
Um dos meus sonhos é que as guerras acabem e que todos tenham
trabalho.
De quem gostarias de ler as memórias
Professor Luís Bessa
Acredito que ainda há amor verdadeiro.
O Leituras para mim é mais um livro que leio e me dá mais conhecimento
das atividades desenvolvidas nesta escola.
A viagem de sonho
Miami
Se fosse um animal seria uma canário.
Homem Ideal
Miguel Silva
Por um dia gostava de ver toda a gente a sorrir, dançar e cantar.
Se ganhasse o Euromilhões seria a mesma pessoa, ajudava a família e
instituições de crianças abandonadas.
Qualidades que mais aprecias
Sinceridade e boa disposição
Os computadores para mim são instrumentos de trabalho.
O que não dispensaria numa ilha deserta
O namorado
O que faltou perguntar foi se tenho medo de sofrer.
Ana Cláudia, ASC9
[ 51 ]
TENHO O
9º ANO...
E AGORA?
Cursos Profissionais de Nível IV (12º Ano)
Animação Sociocultural
Eletrónica, Aut. e Comando
Energias Renováveis
O Animador Sociocultural é um técnico altamente qualificado de nível IV que organiza,
coordena e/ou desenvolve atividades de animação de grupos e comunidades, inseridas
nas estruturas e objetivos da administração
local, serviços públicos ou privados de caráter cultural e social.
É um profissional que poderá trabalhar em
qualquer instituição pública ou privada.
O Técnico de Eletrónica, Automação e Comando é um técnico altamente qualificado de
nível IV apto a desempenhar, sempre no respeito pelas normas de higiene e segurança e
pelos regulamentos específicos, tarefas de
caráter técnico relacionadas com a instalação, manutenção, reparação e adaptação de
sistemas elétricos, eletrónicos, pneumáticos
e hidráulicos de automação industrial.
O Técnico de Energias Renováveis é um técnico altamente qualificado de nível IV que
programa, organiza, coordena, executa a
instalação, a manutenção e a reparação de
sistemas solares térmicos e de sistemas solares fotovoltaicos, sempre de acordo com
as normas, os regulamentos de segurança e
as regras de boa prática aplicáveis.
Mecatrónica Automóvel
Instalações Elétricas
Subsídios
_ Transporte
_ Alimentação
_ Alojamento
O Técnico de Mecatrónica Automóvel é o profissional qualificado de nível IV apto a executar o diagnóstico, a reparação e a verificação
dos sistemas mecânicos, elétricos e eletrónicos dos veículos motorizados.
O Técnico de Instalações Elétricas é um técnico intermédio altamente qualificado de nível IV, que pode ser integrado em empresas
do ramo da construção Civil, setor público e
privado, nas áreas de instalações elétricas
de baixa e média tensão, o seu trabalho poderá ser executado sob a alçada de um técnico mais qualificado ou por conta própria,
conforme o caráter da tarefa a realizar.
Rua Amélia Rey Colaço, 106 - 4764-901 V. N. de Famalicão
252 301 210 | www.cior.pt | [email protected]
_ Bolsa de material de estudo
_ Seguro Escolar

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