Fiz emos Feira Medie v al - Escola Profissional CIOR
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E S C O L A Ta m bé m em La nd im P R O F I S S I O N AL C I O R Leitura s al v ie d e M a ir e F s o m e F iz Junho 2013 #45 SUMÁRIO Junho 2013 #45 Leituras ESCOLA PROFISSIONAL CIOR FICHA TÉCNICA TÍTULO Leituras CIOR Encontro AR RISCAR P. 07 Simulacro de Incêncio 04 Linhas Mestras PROPRIEDADE P. 09 05 Em Foco Estágios no Estrangeiro 26 Livre-Trânsito Feira Medieval - Landim P. 10 P. 13 32 Daily English 35 InternaCIORizando Pontes de Esparguete P. 15 38 Livros de Curso Sarau Cultural Ci’ARTE F1 in Schools 50 Em Alta/Em Baixa 51 ADN P. 19 P. 17 (In)Confidências 51 ACD1 Sempre em Ação Bilhete de Identidade 51 Entrevista a Amadeu Dinis Apoios e Subsídios aos Atletas P. 28 Edição Online P. 36 P. 38 REVISÃO DE PROVAS Andreia Araújo Carla Susana Azevedo Joaquim Meneses DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO Pedro Veloso DATA DE PUBLICAÇÃO Junho de 2013 NÚMERO 45 PERIODICIDADE Quadrimestral DISTRIBUIÇÃO Gratuita P. 30 Livros de Curso RECOLHA DE INFORMAÇÃO / IMAGEM / FOTOGRAFIA Arcélio Sampaio Cristina Ferreira INÍCIO DE PUBLICAÇÃO 1998 Aproveitamento de Águas Pluviais na CIOR Projeto FICA DIRETORA Carla Oliveira TIRAGEM 1100 Exemplares P. 22 P. 24 Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L. (Escola Profissional CIOR) MORADA Rua Amélia Rey Colaço, 106 Apartado 48 4764 - 901 V. N. de Famalicão GPS: lat: 41.399684 | lon: -8.522847 Tel: 252 301 210 Fax: 252 301 219 http://www.cior.pt [email protected] DEPÓSITO LEGAL 290782/09 [2] Editorial professor e dos demais atores. O professor Um novo desafio se aproxima, que é um novo O final do ano letivo aproxima-se, muitos ensina? O estudante estuda? As famílias ano repleto de dificuldades, nomeadamente a acontecimentos e projetos se desenvolveram: educam? Ou será que hoje cabe ao professor instabilidade que continua a dominar as nossas intercâmbios, visitas de estudo, festas de desempenhar uma boa parte de todas Natal, palestras, Feira Medieval, regatas e corridas solares, jornal Leituras, F1 “Raramente se fala dos professores, as tarefas atrás descritas? Estas coisas nas escolas, EDP energia com vida, entre porque os alunos são prioridade. É não são assim lineares. Contudo, há famílias (muitas) que não conseguem outros… altura de pensar e refletir sobre as educar (“professor, os meus filhos não Tantas atividades realizadas, tantas aprendizagens e tantas alegrias foram muitas incertezas e angústias com que me obedecem, que faço?”), há alunos (muitos!) que não estudam (“Estudar vividas por todos durante este ano letivo. se depara a classe docente.” para quê, professor”?). “Aquela turma Estes grandes momentos ficarão para não estuda nada, o que faço?”, desabafa o escolas, devido às mudanças constantes das sempre na memória de todos e registados no professor. políticas de educação, em particular aquelas nosso Leituras. Ora, linearmente, e tendo em conta a que afetam o corpo docente. Momentos extremamente fulcrais na vida idade dos alunos que frequentam esta Raramente se fala dos professores, porque de uma escola, mas que só são possíveis escola, importa desde já frisar: os alunos têm os alunos são prioridade. É altura de pensar e com a vontade e a determinação de toda a condições para estudar! É essa a sua função, refletir sobre as muitas incertezas e angústias comunidade escolar. E a nossa escola é prova a obrigação deles! Têm subsídios que são com que se depara a classe docente. disso, por isso não podemos terminar este pagos com os impostos dos que trabalham! Contudo, e para além do desemprego e ano letivo sem atribuir mérito aos professores, Têm professores para lhes ensinar e que são instabilidade profissional, há outros aspetos alunos e funcionários, pois empenham-se pagos, também, com dinheiro dos impostos que merecem também alguma reflexão por dia a dia, no desenvolvimento das diversas dos que trabalham! E, se o trabalhador tem de parte dos dirigentes políticos, pelos professores, atividades, criando entre eles laços de amizade trabalhar, o aluno tem de estudar, sob pena de pelas famílias, pelos alunos, pela sociedade, e até mesmo um apego familiar, que são ser ou se tornar num excluído social! em geral: que papel ou papéis cabem, hoje, inevitáveis. Saber dá poder, o mérito é um trampolim ao professor? E ao aluno? E às famílias? Será Tudo isto deixará saudades! Há alunos para novas etapas, os excelentes terão mais possível estabelecer fronteiras onde começa e que deixam a nossa escola para ingressarem oportunidades! E estas aparecerão àqueles termina a ação dos professores e das famílias no mundo do trabalho ou continuar os seus que mais estudarem, que mais souberem, que dos alunos? Que responsabilidades tem cada estudos. Deixarão saudades, mas o que nos mais trabalharem! Não queremos cigarras, um? tranquilizará é o facto de saber que ficamos mas formigas! É que parece haver cada vez mais confusão com a imensa satisfação e a sensação de dever sobre afinal qual é, ou quais são, o papel do cumprido. CR Antecâmara Aulas de Italiano Estava o professor Pedro Veloso a preparar va de Aptidão Profissional da turma de Anima- Decorreram, na nossa escola, aulas de Italia- a nossa participação na mostra pedagógica, ção Sociocultural de 12º ano. E que prova! no, lecionadas pela Maria Assunta, assistente quando tudo aconteceu. Parece que uma esca- do programa Comenius. Todas os inscritos fo- da e um golfinho estiveram envolvidos no aci- ram aceites e até foi preciso fazer duas turmas, dente! Como aconteceu exatamente, ninguém A CIOR está a equipar uma nova oficina CNC tal foi a adesão. O entusiasmo foi grande e pe- sabe. O que interessa é que ele já está quase e serralharia. Pretende-se com esta oficina do- los corredores já se ouvem algumas palavras recuperado e tudo não passou de um susto… tar a escola de maiores e melhores condições de aprendizagem. Identificamos o Futuro e em italiano. Ciao, grazie mille, Maria! Preparação para os exames nacionais Intercâmbios Nova oficina na CIOR queremos sempre mais e melhor. Estamos atentos às necessidades dos nos- Foram muitos e variados os intercâmbios sos alunos. As professoras de Português, Física Alunos finalistas que decorreram durante este ano letivo. No e Química e de Matemática deram apoio aos Pois é, terminou mais um ciclo de formação. Leituras poderá obter mais informações so- alunos interessados em realizar os exames na- E que saudades vamos ter de vocês! Foram bre as várias atividades realizadas. Neste ano cionais das respetivas disciplinas. Uma ajuda aulas e testes e trabalhos e amigas e amigos os países envolvidos nos intercâmbios foram: preciosa e a aproveitar! Boa sorte! e… Crescemos todos! Voltem sempre que queiram! A porta fica aberta! Obrigado pelo que Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária, Polónia, Reino Unido e Chipre. No próximo ano mais Feira Medieval nos deram e aproveitem o que vos foi dado! países visitaremos e/ou receberemos. Esta é Realizou-se, em V. N. de Famalicão, a Feira Até sempre! uma aposta da CIOR e é para continuar! Medieval/Quinhentista, de 20 a 23 de junho, com o apoio da Câmara Municipal. Esta foi uma Acidente PPP – Pedro Partiu o Pé atividade de grande dimensão e que envolveu Pois é, todos estamos sujeitos a acidentes! toda a comunidade escolar. Foi também a pro- CR [3] LINHAS MESTRAS Escolas Profissionais e o Mundo do Trabalho As “Ensino profissional como alternativa pedagógica de formação e instrumento de valorização do capital humano das empresas, de ser um ensino rigoroso e exigente, que disciplina e proporciona a mobilidade social, que valoriza a formação humana sem descurar o mercado de trabalho e que introduziu o empreendedorismo...” Numa altura em que o país e os decisores políticos em particular discutem o(s) Modelo(s) de Educação/Formação Profissional para o país – Formação Dual, Aprendizagem; Ensino profissional, Ensino Vocacional – a ANESPO (Associação Nacional de escolas Profissionais) organizou, no dia 10 de maio, na Torre do Tombo, em Lisboa, um seminário sobre “As escolas Profissionais e o Mundo do Trabalho”. O evento contou com as presenças de Guilherme de Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, com os secretários de Estado da Educação e do Emprego, dos presidentes da CCP (Confederação do Comércio e serviços de Portugal), da AIP (Associação Industrial Portuguesa), entre outras personalidades. O papel que as Escolas Profissionais têm na formação integral dos jovens e a relevância de imersão em práticas profissionais no decorrer do percurso formativo dos jovens foram os motes para as intervenções dos oradores convidados. Os diferentes oradores deste seminário reconhecerem a importância do Ensino profissional como alternativa pedagógica de formação e instrumento de valorização do capital humano das empresas, de ser um ensino rigoroso e exigente, que disciplina e proporciona a mobilidade [4] social, que valoriza a formação humana sem descurar o mercado de trabalho e que introduziu o empreendedorismo como prática pedagógica, a realização de projectos inovadores, através de parcerias com instituições nacionais e internacionais. Portugal, para responder aos desafios da globalização, e da competitividade económica, precisa, cada vez mais, de uma população qualificada, instruída e competente, uma vez que os estudos mostram claramente que existe de facto casualidade entre a taxa de crescimento económico e a educação. O modelo de competitividade que temos de adotar coloca a qualificação dos jovens e dos ativos como imperativa, foi outra das ideias que sobressaiu deste encontro. Este seminário foi uma jornada de trabalho que demonstrou que o caminho de formação/educação profissional em Portugal é uma aposta ganha com o atual modelo das Escolas Profissionais e que o país, as empresas e as famílias, só têm a ganhar com a sua divulgação e uma maior aposta por parte dos nossos governantes. Este sistema de ensino, com vinte e cinco anos de existência, foi ao longo destes anos sistematicamente avaliado, monitorizado e ajustado à realidade do país e ao desenvolvimento e qualidade do tecido económico e social. AD & JP EM FOCO Escola de Fontelo na CIOR Os formandos do curso Acompanhantes de Crianças no Domicílio, ACD1, juntamente com a professora Joana Simões, receberam, na Escola Profissional CIOR, os alunos da Escola EB1 de Fontelo, Calendário, para retribuir a visita já relatada na última edição do Leituras. Chegados à CIOR, os alunos foram recebidos calorosamente pela turma ACD1. Seguiu-se uma visita guiada e pormenorizada às instalações da escola, conforme estava planeado pelo grupo organizador. À primeira vista, a escola parece pequena, mas não é! A hora do lanche aproximava-se e as barrigas já roncavam! E os alunos foram surpreendidos por um delicioso lanche bem saudável. Já com as energias restabelecidas, finaliza- ram a visita com variadíssimos jogos, com a intervenção de um palhaço e entrega de lembranças. Foi uma manhã extremamente animada! É pena o curso estar a chegar ao fim, porque eles gostariam de voltar! ACD1 Ser Igual na Diferença Ao longo do curso de Educação, Formação de Adultos (EFA) de Acompanhantes de Crianças ao Domicílio, ACD1, tivemos oportunidade de realizar várias visitas de estudo que nos permitiram contactar com as várias realidades, entre as quais a diferença. Destacamos as visitas da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência, AFPAD; da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, APPACDM, e do Centro Social e Cultural de S. Pedro de Bairro que contribuíram efetivamente para a nossa aprendizagem. No dia 28 de fevereiro de 2013, realizamos a visita à APPACDM com o objetivo de observar e analisar o local, assim como as crianças com necessidades educativas especiais, as suas limitações, comportamentos, constatando a sua aprendizagem, tanto a nível escolar como profissional. Tivemos, ainda, a oportunidade de visitar os ateliers de costura, tapeçaria, serralharia e sala de exposições, onde se encontram todos os trabalhos elaborados pelos utentes. No final, os formandos fizeram uma intervenção musical e teatral, tendo sido muito gratificante, pois cativou a atenção e a alegria de todos. A visita ao Centro Social e Cultural de S. Pedro de Bairro realizou-se no dia 22 de abril, no qual pudemos visitar as valências da creche, centro de dia, lar de idosos, centro de atividades ocupacionais e lar residencial. O contacto com estas valências foi muito enriquecedor, ficando a conhecer as várias respostas sociais de apoio às crianças, jovens e adultos com deficiência ou dificuldades, assim como o trabalho dos técnicos para a integração e inclusão social. A visita a AFPAD realizou-se no dia 30 de abril, onde pudemos observar as várias atividades realizadas com os utentes no centro de atividades ocupacionais. Tivemos o privilégio de assistir a várias atuações de dança e canto, que nos encantaram, sendo uma das intervenções terapêuticas utilizadas pela instituição. É de louvar o trabalho efetuado por estas instituições, no sentido de dar resposta às necessidades das crianças, jovens e adultos portadores de deficiência, de forma a promover a sua aceitação e integração social, bem-estar e potenciar as suas capacidades. Com o objetivo de mostrar à comunidade escolar as competências adquiridas ao longo da formação e sensibilizar os outros para a problemática da diferença/deficiência, organizamos um colóquio “Ser igual na diferença”, realizado no dia 4 de junho, no auditório da Escola Profissional CIOR. Tivemos como convidados o Dr. Amadeu Dinis, diretor da nossa escola; o Dr. Leonel Rocha, vereador da Educação e Desporto da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão; o Dr. Mário Martins e a Dra. Luísa Araújo, presidente e terapeuta da fala da AFPAD, respetivamente, a Dra. Fátima Moreira e a Dra. Ana Rita Reis, diretora e assistente social da APPACDM, respetivamente, que partilharam as suas experiências pessoais e profissionais nesta área. A pessoa que não diferencia faz a diferença! [5] Em Foco Os utentes da AFPAD fizeram uma intervenção musical, animando e surpreendendo todos os presentes. Mas não ficamos pelo colóquio “Ser Igual na Diferença”. Com baterias recarregadas após um fim de semana prolongado, dirigimo-nos à escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões, onde o nosso “infiltrado”, o prof. Meneses, nos esperava. Uma vez feita a receção, fomos encaminhados para a Unidade de Cuidados de Apoios Especializados a Alunos com Multideficiência (UAEAM) a cargo da professora do ensino especial, Anabela Campos. Nesta sala contactamos com o Simão, o Emanuel, o André, o Carlos, o Luís e o Sérgio que, acompanhados por assistentes ocupacionais e terapeutas, nos deram as boas-vindas e os bons dias. Visualizamos vários trabalhos por eles realizados, tais como colagens, pinturas e carimbagens e a prof. Anabela esclareceu todas as nossas dúvidas, curiosidades e mostrou-nos técnicas e métodos utilizados como o “snoe- zelen”. Estas crianças têm ainda sessões de hidroterapia e musicoterapia de forma a estimular corpo e mente. Em seguida visitamos a sala de apoio aos currículos específicos individuais. Fomos recebidos pela prof. Paula Lima e pelo grupo: Rui, Tiago, João, Soraia, Rosaria, Filipa e Bruno. Estas crianças, mais funcionais e autónomas, estão integradas em turmas do ensino regular e são apoiadas por esta valência. Para cada uma delas é elaborado um Plano Individual de Transição que lhes permite um contacto direto com a realidade, em particular com o mundo do trabalho. E foi com a alegria destas crianças que nos despedimos da escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões, mais ricos, conscientes e cientes de que nesta manhã recebemos mais uma lição de vida. Aliás, todas estas experiências contribuíram para o enriquecimento pessoal e formativo, esperando poder colocar estas competências e aprendizagens em prática num futuro profissional próximo como acompanhantes de crianças. Ora as baterias não se descarregaram completamente com a manhã. Não podíamos deixar o dia acabar por aqui, afinal ainda havia toda uma tarde para aproveitar. Assim, com a prof. Eugénia fomos assistir ao desfile das marchas antoninas das crianças. Foi muito interessante ver algumas das instituições que já visitamos representadas nas marchas e constatar a alegria das crianças e a satisfação e orgulho dos pais. Psssssssssst…, vamos dizer-vos um segredo…, xiuuuuuuu… não digam a ninguém mas para as próximas marchas antoninas estaremos a participar como futuras acompanhantes de crianças e com certeza será bem renhida a atribuição dos prémios, pois todos nós daremos o nosso melhor pela instituição que iremos representar. ACD1 Dia C u lt u r a l No dia 21 de abril, um grupo de alunas da turma de Animação Sociocultural, ASC9, realizou uma visita às Caves Porto Ferreira e ao Jardim Botânico, na cidade do Porto. Durante a manhã, fizemos a visita às caves, onde aprendemos parte da história, desde o processo de colheita até ao engarrafamento. Por volta das 12h15, fizemos um almoço partilhado entre todos os participantes, e realizámos também diversos jogos tradicionais. Da parte da tarde, realizamos a visita guiada ao Jardim Botânico. Por ser um jardim com história e com diversos tipos de árvores e plantas diferentes, despertou-nos um grande interesse. O lanche foi oferecido pelo grupo organizador e contou com a ajuda de diversos patrocínios. Foi um dia diferente, culturalmente rico e com um balanço positivo. Ana Cláudia, Catarina Silva, Sílvia Barbosa, Andreia Sá e Daniela Gonçalves, ASC9 [6] Prevenir é o M e lh o r R em éd i o Não podia deixar de acontecer, mais uma vez, este ano a comemoração do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, dia 28 de abril. Assim, coube à turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, de 11º ano, HSTA7, elaborar, ao longo de vários dias, materiais de sensibilização e informação para alertar sobre os riscos profissionais, relacionados com várias profissões, que culminou numa exposição com trabalhos executados. A campanha de 2013 teve como tema central “A Prevenção das Doenças Profissionais”, em alinhamento com a temática escolhida pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, que através da utilização de pequenos bonecos que representam diferentes profissões, pretendeu chamar a atenção para o facto das doenças profissionais não serem causadas apenas pelas profissões que possam estar sujeitas a maiores riscos físicos, mas também alertar e consciencializar que todos estamos expostos aos vários fatores de risco, independentemente da profissão que desempenhamos. As alunas através da elaboração de várias atividades e em ritmo de aprendizagem toma- No dia 22 de maio, a Escola Profissional CIOR esteve presente na Universidade Católica do Porto para participar no Encontro AR RISCAR – seminário Temático “As Provas de Aptidão Profissional e o Conhecimento em Ação”. Neste encontro, estiveram presentes 17 escolas e cada uma delas apresentou projetos de PAP dos alunos do 12º ano. A nossa escola apresentou 2 temas: “Board Touch”, dos alunos Tiago Sousa e João Silva, da turma EL18, e “Rega gota a gota com bombagem fotovoltaica”, do aluno José Flores, da turma ER5. ram consciência e informaram a comunidade escolar de que a cultura de segurança constróise, desde cedo, a partir de pequenos gestos e ensinamentos que nos permitem ao longo da vida adotar práticas seguras no dia a dia, no trabalho e fora dele. Assim, constataram que a escola, enquanto Neste certame estiveram presentes diversas personalidades relacionadas com o sistema educativo profissional e o Senhor Secretário de Estado do Ministério de Educação. EL18 organização, onde se operacionalizam as medidas de política educativa e, simultaneamente, como local de trabalho, constitui o espaço privilegiado para a promoção duma cultura de prevenção. Cristina Ferreira, professora Encontro AR RISCAR [7] Em Foco U ma Ta rde Diferente... Na tarde do dia 24 de abril, no Parque na Devesa, os formandos do curso de Educação, Formação de Adultos, de Refrigeração, Ar Condicionado e Climatização, RACC 3, organizaram um convívio, no âmbito da atividade integradora “O Meio Ambiente”. Os formandos, acompanhados pela formadora de Cidadania e Empregabilidade, Susana Meireles, e os formandos do curso Acompanhantes de Crianças no Domicílio, ACD1, juntamente com o professor Luís Bessa, formador de Expressão Dramática, saíram da Escola Profissional CIOR em direção ao Parque da Devesa. Durante o convívio, realizaram-se jogos relacionados com a reciclagem e alusivos à preservação do meio ambiente. V i si ta à L I P O R No dia 26 de março, no âmbito do tema de vida O MEIO AMBIENTE, os formandos do curso de Educação, Formação de Adultos, RACC3, juntamente com as formadoras Susana Meireles e Carla Susana, de Cidadania e Empregabilidade e Linguagem e Comunicação, respetivamente, deslocaram-se às instalações da LIPOR1, em Ermesinde. A LIPOR é um Serviço Inter municipalizado de gestão de resíduos do Porto, responsável pela recuperação e destino final dos resíduos sólidos urbanos produzidos pelos oito Municípios que a integram. Na LIPOR, fomos recebidos por uma funcionária chamada Maria que nos conduziu a um pequeno auditório e nos explicou como é processado o tratamento dos resíduos. Vimos, ainda, um filme, que nos informou sobre a utilidade e as vantagens da separação do lixo. De seguida, colocámos uma faixa florescente, no braço, e visitámos as instalações. Passámos pelo centro de triagem, local onde são separados os resíduos, recolhidos nos Ecopontos. Quanto às embalagens plásticas são separadas por cores. Depois de prensadas e enfardadas são encaminhadas para as empresas de [8] Para finalizar da melhor maneira a tarde, resolvemos, presentear o curso ACD1 com um lanche de forma a podermos agradecer a disponibilidade que tem demonstrado no decorrer do curso e desfrutar da beleza do parque. Emilie Perrier, RACC3 1 reciclagem. O mesmo acontece ao papel e ao cartão, retirados do contentor azul. A máquina de enfardar está equipada com um computador que seleciona automaticamente a pressão a exercer sobre cada tipo de resíduo. Tivemos também o privilégio de visitar a Horta da Formiga, que é um Centro de Compostagem Caseira, constituída por uma quintinha onde se pratica agricultura biológica. Posto isto, fomos conduzidos à central de compostagem, onde os resíduos orgânicos são convertidos em composto através de um processo biológico. Os resíduos i n d i fe re n c i a dos, recolhidos porta a porta, vão para a LIPOR 2 para ser incineradas as cinzas e as escórias, provenientes da incineração. Posteriormente estes são depositados no aterro sanitário. As cinzas são misturadas com cimento e ficam em forma de blocos, para evitar a propagação de matéria poluente na atmosfera. Emilie Perrier, RACC3 Uma Brincadeira Mui to Séri a Mais uma vez, à semelhança de anos anteriores, a nossa escola viveu um dia diferente com a realização do simulacro anual de incêndio. A organização ficou, desta vez, a cargo da turma Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, de 11º ano, HSTA7, que aproveitou assim para consolidar conhecimentos adquiridos nas temáticas “Incêndio” e “Organização da Emergência”. De acordo com a legislação em vigor, e atendendo à tipologia IV “edifícios escolares” em que se enquadra a CIOR, torna-se obrigatório a realização deste tipo de exercícios com uma periodicidade anual, por forma a testar o plano de emergência interna, treinar a comunidade escolar nos seus diversos papéis dentro da organização de emergência e, sobretudo, criar rotinas comportamentais e aperfeiçoar procedimentos. Desta feita, o pseudo-incêndio, com direito a um ambiente fantasmagórico nos corredores da escola, devido ao funcionamento de uma máquina de produção de fumo a que o Sr. Carneiro tomou as rédeas, teve origem num curtocircuito na sala do servidor que rapidamente devorou todo o compartimento. Como resultado foi acionado um detetor manual de incêndio e deu-se início à evacuação do edifício. No meio deste processo, duas alunas que se encontravam na casa de banho acabaram por ficar intoxicadas com o aumento progressivo do fumo. No pavilhão ao lado, aquando da evacuação da sala de aula, uma aluna entrou em pânico, caiu e partiu o pé, ficando imobilizada. Menos de dois minutos após o alarme externo, chegaram os Bombeiros Voluntários de Famalicão, munidos com um carro de combate a incêndios e uma ambulância, bem como de equipamentos de respiração assistida e de salvamento em grande ângulo. Assim, após se inteirarem da situação, procederam ao resgate das três alunas e ao controlo do incêndio. Já a evacuação da escola decorreu com normalidade e foi rápida, com os tempos a serem registados, bem como as situações que carecem de reparo e correção. De um modo geral, todos os intervenientes no plano de emergência interno da escola cumpriram com o seu papel: professores, alunos e, particularmente, funcionários que procederam ao corte de eletricidade e gás, alarme externo e coordenação da evacuação, entre outros. No final, o balanço foi muito positivo e o pouco a corrigir foi identificado e comunicado. Afinal nada que não fosse expectável, afinal somos nós, somos CIOR. Arcélio Sampaio, professor [9] Em Foco Estágios em Espanha Por t er r a s d e M á l a g a Tivemos a oportunidade de fazer a nossa formação em contexto de trabalho em Málaga, Sul de Espanha. Fomos todos colocados na mesma empresa, mas a adaptação não foi nada fácil. Era uma empresa muito grande, a terceira maior da Europa na área de energias renováveis, com várias filiais em Espanha. Os horários de trabalho eram muito prolongados, entrávamos cedo e saíamos tarde. Fazia muito calor durante o dia e nós integrávamos equipas de trabalho que tinham intervenções em obras da região. Nem sempre entendíamos o espanhol que falavam lá e cada um de nós estava numa equipa de trabalho diferente, só nos encontrávamos à noite. Depois de entrar no ritmo tudo ficou mais fácil… Mas sem dúvida que foi muito enriquecedor em termos de aprendizagem de métodos trabalho. Existem grandes diferenças culturais e inimizades antigas. Com este estágio percebemos melhor o que o José Mourinho e o Cristiano Ronaldo sofreram por aqueles lados… Estávamos alojados no centro da belíssima [ 10 ] cidade de Málaga e, mesmo com tanto trabalho, arranjamos tempo para nos divertirmos e entrarmos no ritmo de festa que esta cidade tem. Também conseguimos fazer uns dias de praia, pois esta é uma cidade costeira. Enfim foi uma experiência que nunca mais vamos esquecer! André Martins, Carlos Correia, Tiago Barbosa e Simão Vilas Boas, ER5 Estágios na Alemanha D ei x a m o s Ma rca s Quando soubemos que fomos seleccionados para realizar a formação em contexto de real de trabalho (o estágio) na Alemanha, ficamos extremamente contentes, pois este era um objetivo que há muito ansiávamos. Para alguns de nós, este período de ausência de Portugal significou muitas saudades, mas isso não nos impediu de cumprir o nosso objetivo. As peripécias diárias fizeram desta viagem uma constante aventura. Logo na partida, quase perdemos o avião em Frankfurt. Foi emocionante ouvir os nossos nomes a serem chamados por todos os megafones do Aeroporto. A chegada foi um choque para nós: parecia uma cidade fantasma sem ninguém nas ruas e toda a vegetação estava queimada pela neve. O verdinho que estávamos habituados em Portugal só começou a aparecer umas semanas depois, porque o tempo aqueceu. Primeiro, estivemos alojados numa associação, VITALIS, onde fomos bem recebidos desde que cumpríssemos com as regras que existiam… Todas as noites nos batia à porta uma pessoa, que nos dizia que era o chefe e que nos falava algo em alemão, provavelmente, para nos repreender por quebrar uma regra qualquer. Fazíamos as nossas refeições na cantina da associação e lá, conhecemos muitos colegas de outros países, que também estavam a estagiar como nós. Conhecemos polacos, espanhóis, escoceses, romenas e muitos outros… Foi uma troca cultural muito interessante, aprendemos alguns costumes deles e ensinámos também os nossos. Durante duas semanas, estivemos alojados num apartamento, mas não era a mesma coisa… Felizmente, voltamos para a associação de novo. Era mais divertido lá. Todos nós estávamos a estagiar em empresas diferentes de mecânica automóvel. Em todas elas fomos bem recebidos, aprendemos muito e até fomos convidados pelas empresas para voltar lá, depois do curso terminado, para estabelecer um contrato de trabalho. Ficámos muito entusiasmados com estas propostas e provavelmente iremos aceitá-las. Também tivemos a oportunidade de visitar Berlim, Dresden e Leipzig, cidades vizinhas de Schkeuditz, onde vivíamos. Para não variar, quase perdíamos o avião no regresso... O balanço final não podia ser mais positivo, agradecemos a todos os que tornaram esta oportunidade real. Álvaro, Carlos, Joaquim Fernandes e Rinat, MA2 [ 11 ] Em Foco No dia 9 de maio os formandos dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) de Refrigeração, Ar Condicionado e Climatização, RACC3, e de Acompanhantes de Crianças no Domicilio, ACD1, acompanhados pela formadora, Carla Azevedo e a mediadora Catarina Silva, respectivamente, deslocaram-se até à Escola Superior de Saúde do Vale do Ave (CESPU) para assistir a um colóquio denominado «Europa, uma oportunidade real?». Para iniciar a palestra, tivemos o privilégio de ouvir o hino de alguns países da União Europeia, interpretados pelos alunos da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, orientados pelo professor Rui Mesquita. O colóquio foi organizado pelas comissões sociais inter freguesias do concelho de V. N. de Famalicão. Teve a participação da vice-presidente da CESPU, Dra. Maria Begonha, do vice -presidente da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, Dr. Paulo Cunha, do eurodeputado e presidente da Assembleia Municipal de Famalicão, Dr. Nuno Melo, do presidente da CSIF de Antas e Calendário Sr. José Maria Costa, e do presidente da CSIF de Brufe, Gavião e V. N. Famalicão, Eng.º Jorge Fernandes. Iniciou o colóquio a Dra. Maria Begonha. Posteriormente intervieram o Sr. José Maria Costa, o Dr. Paulo Cunha e, por último, o Dr. Nuno Melo. Após a intervenção dos convidados, ocorreu um debate aberto para todos os alunos convidados. Foram colocadas algumas perguntas ao eurodeputado Dr. Nuno Melo. Para encerrar esta tarde dedicada ao dia da europa, ainda visitámos uma exposição alusi- D i a d a E ur o p a va aos países da União Europeia, na Central de Camionagem de V. N. de Famalicão, realizada pelos alunos das escolas de Antas, Calendário, Brufe, Gavião, V. N. Famalicão e da escola profissional da CIOR. RACC3 Alun os d a C IO R C o m em o r a m Dia Internacional do Sol N a E sc ola D r. N un o S i m õ es O Cláudio Silva, o José Rafael, o Adriano Ferreira e o José Diogo, do Curso de Energias Renováveis, ER7, orientados pelo professor Manuel Vieira, foram à Escola EB2, 3 Dr. Nuno Simões para aí assinalarem o Dia do Sol. Carros, barcos, iluminação, movidos a energia solar, despertaram a curiosidade dos alunos. Foi possível cozinhar alguns alimentos em fornos solares, utilizando uma energia útil, não poluente e renovável. Tivemos assim os nossos alunos embaixadores do conhecimento, de boas práticas na defesa do ambiente. ER7 [ 12 ] Feira Medieval No M o s t ei r o d e L a n di m Entre os dias 25 a 28 de abril, a turma de Animação Sociocultural, do 12º ano, ASC9, organizou uma Feira Medieval, no Mosteiro de Landim. A organização deste evento foi proposto pela junta de freguesia de Landim, em parceria com a Câmara Municipal de V. N. de Famalicão. À Escola Profissional CIOR coube a organização/realização do evento, por isso preparmos inúmeras animações para a dinamização do espaço. Contamos ainda com a presença de cerca 20 mercadores. Esteve também presente o curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) de Acompanhantes de Crianças no Domicilio, ACD1, que nos têm ajudado na reparação e na confeção de materiais para a Feira Medieval/ Quinhentista, em V. N. de Famalicão. Durante a Feira, contamos com a presença de vários alunos das turmas de Animação Sociocultural, ASC10 e ASC11; Mecatrónica Automóvel, MA4; Energias Renováveis, ER5; Instalações Elétricas, IE14; ex-alunos e professores. A todos, muito OBRIGADO! ASC9 [ 13 ] Em Foco Il P o r t o g a l l o mi ha c o t t a a p un t i n o! O período do meu programa de Assistentato Comenius começou há nove meses e está quase a terminar. Durante este período, tive a oportunidade de conhecer uma nova cultura, uma nova língua, uma realidade escolar diferente da italiana, crescer a nível de trabalho e a nível pessoal. Deixei, nesta escola, um pequeno pedaço de Itália. Ao longo do período promovi múltiplas atividades: preparei a nível cultural e linguístico os alunos que participaram na Mobilidade Leonardo da Vinci, organizei a divulgação da Cultura Europeia (dia 8 de março, a Jornada italiana que contou também com a presença do cônsul italiano, Paolo Pozzan), acompanhei projetos europeus desenvolvidos na escola, como intercâmbios, mobilidades e candidaturas e, agora além de participar na preparação da Feria Medieval, estou a dar aulas de cultura e língua italiana a duas turmas. Sem dúvida nenhuma, foi uma boa experiência, e espero que outros assistentes estrangeiros tenham a mesma oportunidade e assim possam enriquecer e deixar em Portugal outros “pedaços” da Europa. Não hesitem, vivam experiências no estrangeiro, pois são únicas e enriquecedoras. É a marca desta nova Europa! Maria Assunta, assistente de línguas Comenius Uma A u la S obre I t á li a .. . No âmbito do tema “A Integração no Espaço Europeu”, a turma de Animação Sociocultural, ASC11, recebeu a visita da nossa Assistente Comenius, a italiana Maria Assunta. Pretendia-se com esta atividade sensibilizar os alunos para a importância do projeto europeu e para a compreensão da sua diversidade cultural. Deste modo, o grupo teve a oportunidade de conhecer vários aspetos relacionados com a Itália, tais como: a organização política, os principais setores da economia, os locais de interesse a visitar, a gastronomia, as tradições, as personalidades, entre outros. Carla Saldanha, professora Visita d o Cô ns u l It a l i a n o à C I OR Foi com grande honra que, na qualidade de Cônsul Honorário de Itália no Porto, participei, no passado dia 8 de março, na “giornata Italiana”, organizada pela escola CIOR, de V. N. de Famalicão. Queria destacar e agradecer o esforço da organizadora Maria Assunta Pagliaro, da Direção da escola e dos restantes professores que apoiaram a iniciativa, e obviamente dos alunos que mostraram um grande afeto e carinho pela cultura italiana. Penso que as culturas italiana e portuguesa têm muito em comum, mas ao mesmo tempo tem muito para dar uma à outra, enriquecendo-se mutuamente, pelo que deixo um bem-haja a toda a organização do evento, e um “grazie sentito”. Paolo Pozzan, Cônsul Honorário de Itália no Porto [ 14 ] I Concu r s o d e Pontes de Esparguete O concurso das Pontes de Esparguete serviu para fortalecer os laços de união entre os alunos, sendo também importante para a descoberta de fenómenos associados à resistência dos materiais estudados na disciplina de Tecnologia e Processos. Todos os alunos ficaram extremamente surpreendidos com os resultados das pontes. É de notar que as pontes que mais se destacaram na classe de resistência foram: JDR, em 1º lugar, que resistiu à carga fantástica de 11,185 kg. Nelinho, em 2º lugar, que resistiu até 5,8 kg. As restantes pontes oscilaram entre os 3 kg e os 4 kg. Na classe de estética triunfou a ponte Kabana. se os grupos que construíram as pontes: JDR, Kabana, Nelinho, Gods e “B” de vaca. Deixamos aqui um enorme agradecimento ao nosso professor e diretor de curso, Manuel Vieira, pela sua disponibilidade, pelo incentivo à participação e por nos ter fornecido os materiais necessários para que esta fantástica experiência se concretizasse. ER7 2º Lugar - Ponte Nelinho 1º Lugar - Ponte JDR Foi importante a participação, pois sem o esforço de todos, este grande concurso não teria a projeção registada e a alegria que se viveu não seria a mesma. Estão de parabéns todos, mas destacaram- P artici p a m os n a 7 ª E d i ç ã o d a RoboParty A CIOR, pela primeira vez, participou na 7ª edição da RoboParty, organizada pela Universidade do Minho, durante os dias 14, 15 e 16 de março. Só três alunos da turma de Eletrónica, Automação e Comando, EL19, puderam participar, embora o nosso desejo fosse que todos os alunos da turma pudessem, também, estar presentes. Os alunos participantes, foram selecionados com base nas suas médias, empenho e responsabilidade demonstradas. Fizemos o check-in, escolhemos o nosso lugar e, posteriormente, foi-nos entregue o material de trabalho para a montagem mecânica, eletrónica e respetiva programação de um Automated Guided Vehicle (AGV). Ao longo do evento foram dadas diversas formações de eletrónica básica, palestras e muitas atividades recreativas que inspiraram a equipa para o trabalho e divertimento. Embora o evento não seja de natureza competitiva, a organização reservou para o último dia do evento, provas de obstáculos, perseguição e dança com os robôs construídos pelas 111 equipas. A nossa equipa participou na prova de obstáculos e conseguimos realizá-la com um excelente tempo. Numa próxima edição vamos tentar participar nas três provas e tentar resultados que nos permitam ficar entre os primeiros. No final, trouxemos o AGV para a nossa escola e a vontade de participar nas próximas edições e, quem sabe, com mais equipas. Pedro Veloso, professor [ 15 ] Em Foco Feira Medieval Em terras de V. N. de Famalicão, a Escola Profissional CIOR fez Feira Medieval/ Quinhentista, de 20 a 23 de junho, com o apoio da Câmara Municipal. O Rei esteve presente com o seu séquito; o clero deu as bênçãos, cuidando dos enfermos e peregrinos; a nobreza mostrou a sua riqueza e o povo trabalhou para que nada faltasse. Houve mercadores, autos de fé, assaltos ao castelo, jogos e animais, odaliscas, acrobacias, danças do povo, banhos, banquete e baile medieval... Há data de fecho desta edição do Leituras, a Feira estava ainda em preparação, mas acreditamos que tudo o que foi descrito acima será o relato mais fiel do ocorrido! Temos veia de videntes… Na próxima edição do Leituras, dar-vos-emos mais pormenores com fotografias e relatos reais do acontecido. Esperamos que tenham aproveitado! CR HSTA 7 Sempre Ativos Mes mo a o Sába do de Manhã... A turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7, não para! No dia 16 de março (sim, sim, o primeiro dia de férias da Páscoa), acompanhados pelo professor Arcélio Sampaio, dirigimo-nos, bem cedo, à empresa Vítor Forte – Higiene e Segurança, Lda, em Joane, para participarmos numa sessão de forma- ção sobre “Extintores”. Fomos recebidos pelo Sr. Vítor Forte que fez a abertura da sessão e pelo Sr. Artur Silva, que a ministrou. Ambos se mostraram muito atenciosos e disponíveis para nos esclarecer qualquer dúvida. Esta formação constituiu uma mais-valia para a compreensão das matérias abordadas nos módulos “Incêndio”; “Prevenção e Combate a Incêndio” e “Organização das Emergências”, da disciplina de Segurança e Higiene no Trabalho. Nesta formação, abordamos vários pontos como, por exemplo, utilizar um extintor. Consolidamos conhecimentos abordados nas aulas como, entre outros, as várias classes de fogos, a sinalização que deve ser utilizada e, não menos importante, como a utilizar. Ficamos a saber também que um extintor de pó químico ABC tem um tempo de vida máximo de 20 anos, enquanto um extintor de CO2 de 30 anos e que os procedimentos de utiliza- HSTA 7 no Mu seu No dia 17 de abril, no âmbito da disciplina de Área de Integração, os alunos da turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7, realizaram uma visita de estudo ao Museu Bernardino Machado, situado em V. N. de Famalicão. Chegados ao Palacete do Barão da Trovisqueira, local onde está instalado o Museu Bernardino Machado, os alunos foram recebidos por um guia do serviço [ 16 ] educativo que fez uma apresentação prévia das salas a visitar. Durante o percurso, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a vida familiar, profissional e política de Bernardino Machado. Foi, ainda, possível observar um conjunto de objetos pessoais, tais como roupas, chapéus, caricaturas, entre outros. Carla Saldanha, professora ção de cada um deles são bastante diferentes. Além disso, abordamos as regras para a colocação e sinalização de extintores, os prazos de manutenção de cada extintor e a importância da elaboração de um plano funcional que garanta uma manutenção séria e eficaz. Gostamos muito desta formação e saímos de Joane mais enriquecidas. Algumas de nós já nem se lembravam que era sábado… Sandra Filipa, Cátia Machado e Sara Silva, HSTA7 CIOR Distinguida Como Escola Solidária A Escola Profissional CIOR foi distinguida como uma Escola Solidária 2012-13, no âmbito do projeto Energia com Vida, Escolas Solidárias, promovido pela EDP Gás. Desde o início do ano letivo foram mais de sessenta as escolas que como a nossa, dos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, responderam ao desafio Energia com Vida e agiram! A CIOR concorreu com dois projetos: “Hospital dos Mons- tros” - que consiste na recolha de electrodomésticos avariados, reparação destes e distribuição a famílias carenciadas e o “Cantinho dos Avós” - com a criação de uma sala dedicada à população sénior, na freguesia de Cruz, V. N. de Famalicão, onde os alunos procederam à requalificação elétrica, bem como à pintura e montagem de eletrodomésticos. O Evento Final Energia com Vida, Escolas Solidárias, realizou-se no passado dia 5 de junho, no Porto, na sede da EDP, com a entrega das distinções. Foi apresentado pela jornalista Fernanda Freitas e ainda assistimos ao entusiasmante concerto dos Mundo Secreto. A CIOR esteve lá! Carla Oliveira, professora Sarau Cultural No dia 7 de junho realizou-se no pavilhão da nossa escola um Sarau Cultural – Ci`ARTE. Para além da entrega dos prémios do concurso Color Art in CIOR, houve a exposição das telas feitas e os alunos/cursos deram a conhecer alguns dos projetos desenvolvidos, durante o ano letivo, nomeadamente as Provas de Aptidão Profissional. Durante o sarau, tivemos a oportunidade de conhecer e ouvir alguns dos talentos artísticos da nossa escola. Os encarregados de educação foram convidados a participar nesta iniciativa e a adesão foi muito boa. Ci’ARTE CR [ 17 ] Em Foco EL 19 Assiste à Peça de Teatro Primavera No dia 22 de maio, a turma Eletrónica, Automação e Comando, de 10º ano, EL19, acompanhada pelo professor Pedro Pinheiro, deslocouse à Casa das Artes de V. N. de Famalicão para assistir à peça de teatro Primavera, com texto e encenação de Rui Alves Leitão e interpretação de Neusa Fangueiro. A peça de teatro Primavera usa a ironia para falar de assuntos relacionados com o despovoamento das aldeias serranas e do interior, a morte solitária dos nossos idosos, o romantismo das aldeias, entre outras histórias. Foi, sem dúvida, uma manhã diferente, onde os alunos tiveram a oportunidade de contactar com os problemas contemporâneos, cada vez mais presentes na nossa sociedade. EL19 Color Art in CIOR O concurso “Color Art in CIOR” organizado no âmbito do projeto “Just Fall in Love with Art”, do Programa Comenius - Parcerias Multilaterais, registou uma adesão superior ao esperado. Consideramos muito importante a participação de todos e deixamos um voto de louvor pelo empenho demonstrado aos alunos, orientadores educativos e restantes professores envolvidos nesta atividade. Depois de muito trabalho, o resultado final, que cada turma apresentou, foi muito melhor do que esta- va previsto. O júri composto por um membro da direção, um representante da Câmara Municipal, um professor, a diretora do jornal Leituras, e a Assistente de Línguas Comenius, reuniu-se, no dia 15 de maio, para proceder a árdua tarefa de escolher os três melhores. Os jurados observaram, analisaram bem e optaram pelas telas que foram elaboradas pelas turmas de Animação Sociocultural, ASC10; Eletrónica, Automação e Comando, EL18, e Instalações Elétricas, IE14. Um projeto diferente e muito interessante! CR Intercâmbio ENEJA Com a parceria da TOTEM de Itália, as alunas da Escola Profissional CIOR participaram no ENEJA 2013. Este intercâmbio decorreu entre os dias 25 e 29 de março, na região de Milão, Lombardia, em Itália. O programa incluiu oficinas de projeto, en- [ 18 ] contros com os decisores políticos, workshops técnicos, visitas à cidade de Milão, Vila de Varese e noites interculturais. No final, concluiu-se que devem estar na política os melhores e que ninguém, sobretudo os jovens, se pode alhear do fenómeno político. Na perspetiva das alunas Patrícia Oliveira e Daniela Gonçalves, da turma de Animação Sociocultural, de 12º ano, ASC9, as atividades foram bastantes lúdicas e formativas. Foi uma experiência nova e que deu para aprender, principalmente os métodos de trabalho dos outros jovens, oriundos de países estrangeiros. Apesar de ser um país diferente do 2013 nosso, adaptamo-nos bem e, assim, pudemos ter uma oportunidade de conhecer pessoas novas e uma cultura diferente. Crescemos a nível pessoal, profissional e cultural. Patrícia Oliveira e Daniela Gonçalves, ASC9 F1 in Schools 2013 Equipa Dragway Conquista 1º Lugar e Ap u ra -s e p a ra a F i n a l Nacional A Escola Profissional CIOR esteve em grande na Final Regional do F1 In Schools 2013, disputada no passado dia 23 de abril, durante a Mostra Pedagógica de V. N. de Famalicão, realizada no Lago Discount, em Ribeirão. A CIOR esteve representada com três equipas: Dragway, Fast Racing Team e MouseArt, constituídas por alunos da turma MA4, do 10º ano, do Curso Técnico de Mecatrónica Automóvel. Apesar de ser a primeira vez em que participaram na competição, as três equipas deram muito boa conta de si, com a equipa Dragway a conseguir mesmo atingir o segundo lugar absoluto e o primeiro entre as equipas do Concelho de V. N. de Famalicão, apurando-se deste modo para a Final Nacional da Competição, em que se disputará um lugar para representar Portugal na Final Mundial, que irá decorrer em novembro, em Austin – Texas, durante o Grande Prémio de Fórmula 1 dos Estados Unidos da América. As equipas MouseArt e Fast Racing Team (com o carro que ficou conhecido entre todas as equipas como o “Tampinhas”, devido à tipologia das rodas utilizadas), deixaram tam- bém muito boa impressão nesta sua primeira participação no F1 In Schools, obtendo ótimos registos, quer em tempo de reacção, como em velocidade em pista! Esta participação decorreu no âmbito dos módulos dois, três e quatro da disciplina de Tecnologia e Processos, em que os alunos puderam aplicar, em contexto prático e divertido, todos os conhecimentos adquiridos nos campos da Tecnologia de Materiais, Mecânica dos Materiais e Processos de Fabrico. Pedro Silva, professor Serviço Voluntário Europeu A nossa Assistente Comenius, Maria Assunta, convidou um jovem italiano para conversar com os alunos da turma de Mecatrónica Automóvel, MA3, sobre a sua experiência de voluntariado. O Lorenzo está a participar no Serviço Voluntário Europeu e, por isso, está a residir na nossa cidade. Este programa permite aos jovens levar a cabo um serviço de voluntariado com uma duração máxima de 12 meses num país diferente do seu de residência. Durante esta sessão os alunos colocaram algumas questões, sobretudo relacionadas com o impacto das diferenças culturais. Carla Saldanha, professora Centro de Informação Europe Direct em Barcelos No dia 7 de maio, a turma de Mecatrónica Automóvel, MA3, participou na Semana Europeia, organizada pelo Centro de Informação Europe Direct (CIED) de Barcelos, que decorreu de 6 a 10 de maio. As instalações do CIED Barcelos localizam-se no campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Os alunos foram recebidos pela Dr.ª Alzira Costa, Coordenadora do Centro, que apresentou as instalações e explicou os objetivos dos Centros de Informação Europe Direct. Durante esta visita, os alunos assistiram, ainda, a uma pequena palestra sobre o funcionamento do sistema institucional da União Europeia. Por fim, a turma, dividida em grupos, foi convidada a participar num interessante e divertido Peddy-Paper. Carla Saldanha, professora [ 19 ] Em Foco Cultura em Ação O evento cultural Tempestade de Cultura realizou-se, no dia 13 de abril, na Escola Profissional CIOR, organizado por um grupo de alunos, do 11º ano, do curso de Animação Sociocultural, ASC10. Este evento correu muito bem, recebemos muitas críticas positivas sobre todas as animações que sucederam. No geral, foi um evento muito interessante, repleto de diversas atividades como jazz, hip-hop, rancho, declamação de poemas, muita música, um desfile de moda e Liliane Marise interpretada por Daniela Sousa. Com isto, agradecemos o apoio que tivemos dos participantes, do público e à Escola Profissional CIOR, por nos ter dado esta oportunidade fantástica. Bruna Silva, ASC10 Um grupo de alunos, do 11º ano, de Animação Sociocultural, ASC10, promoveu um Encontro de Crianças, onde dinamizou várias atividades, desde estações de jogos medievais, contos, entre outras, em colaboração com o Centro de Estudos e Atividades Ambientais, CEAB, no Parque da Devesa, destinadas às crianças. Esta intervenção foi muito engraçada, pois as crianças mostraram-se bastante participativas e motivadas, tornando-se, assim, uma manhã diferente e muito divertida. Tanita Freitas, ASC10 No passado dia 14 de abril de 2013, um grupo de alunos da turma de Animação Sociocultural, ASC10, promoveu um sarau cultural, na Biblioteca Municipal de V. N. de Famalicão. Esta intervenção teve como nome Gala Cultural. Foram apresentadas diferentes tipos de atividades: desde a declamação de poemas, músicas populares, interpretadas por Carlos Ribeiro, espetáculos de magia, hip-hop, entre outras. Desta forma, tentámos incutir ao público-alvo um pouco mais da cultura. Foi uma noite bastante animada e com muita cultura. Vera Torres, ASC10 Calçar a Bota V i s i t a à ICC, In dú s tri a de Ca l ça do “Que número calça Sr. José? Prefere sapato ou bota? Vá lá, decida, sem isso nem pensar em começar o trabalho!”. Fazendo jus à máxima “aprender fazendo”, a turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7, visitou a empresa ICC, Indústria de Calçado, localizada em Guimarães, especializada na produção de um tipo de calçado muito particular, o calçado de segurança. Esta visita surgiu no âmbito do estudo ergonómico dos postos de trabalho e do tema da [ 20 ] relação e interface Homem-Máquina-Ambiente. As alunas, em pleno ambiente industrial, tiveram oportunidade de relacionar a teoria estudada, em contexto de sala de aula, com o que é posto em prática na realidade das indústrias. Com o objetivo de identificar e estudar a relação existente entre o trabalhador e o seu posto de trabalho e no sentido de diminuir os impactos das más posturas, do erro de interpretação de dados e dos esforços musculares, puderam visualizar a tecnologia dos equipamentos utilizada, assim como os aspetos da segurança dos utilizadores. A empresa, que como referido se dedica ao fabrico de calçado de proteção profissional, enquadrou-se perfeitamente nos objeti- vos pretendidos, colocando, num mercado cada vez mais exigente, calçado de proteção profissional de alta qualidade e extremamente confortável, tendo uma linha única de calçado de segurança para mulher que atrai muito o mercado internacional. A visita de estudo foi extremamente positiva, guiada pela responsável de segurança da empresa, Engª Carla Matos, que valorizou, sobretudo a transmissão de conhecimentos técnicos, levando as alunas a cada posto de trabalho e explicando, entre outros aspetos, de que forma estava presente a questão de segurança. Cristina Ferreira, professora Resinorte: Ver para Crer! Depoi s da Pa l es tra , a V isita No dia 7 de março, no âmbito da disciplina de AMART, a turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, de 11º ano, HSTA7, organizou uma palestra no auditório da nossa escola, cuja convidada de honra foi a Engª. Sofia Oliveira, da Resinorte. A palestra incidiu sobre o tema Gestão e Valorização de Resíduos e teve o duplo propósito de informar e elucidar os participantes acerca desta problemática e, em simultâneo, de preparar uma visita de estudo às instalações da Resinorte, polo do Vale do Ave. A palestra decorreu a bom ritmo e com dinamismo, com a Engª. Sofia a dialogar muito com a plateia e permitindo o debate de ideias. No final, entregou um ecoponto doméstico a cada participante, com o intuito de incentivar a prática da separação dos resíduos recicláveis nas suas casas, contribuindo para o aumento da deposição dos recicláveis nos ecopontos. Já em abril, realizámos então a visita de estudo prevista às instalações da Resinorte, polo do Vale do Ave. Com esta visita pudemos consolidar alguns dos conhecimentos que tínhamos obtido não só nas aulas, com o professor Arcélio Sampaio, mas também com a palestra dada na nossa escola pela Engª. Sofia Oliveira, da Resinorte, conforme referido. Pudemos acompanhar todas as etapas por que passam os resíduos até à sua valorização final ou depósito em aterro. O processo inicia-se com a chegada dos camiões que recolhem os resíduos dos Ecopontos e Ecocentros. Estes, ao chegarem à Resinorte, são pesados para sabermos que quantidade de resíduos deu entrada. Em seguida, dirigemse ao centro de triagem onde descarregam e é realizada a separação manual dos resíduos depositados em ecopontos. Os resíduos separados são depois prensados e enviados para reciclagem. Já aquilo que não pode ser reciclado, sobretudo proveniente do lixo indiferenciado, segue para aterro. Em seguida, a Engª. Sofia explicou que a Resinorte, embora rececione vidro, não tem equipamentos apropriadas para a sua separação, pelo que armazena-o e, posteriormente, envia-o para a Sociedade Ponto Verde, para um tratamento e valorização adequado. Já na reta final desta visita, dirigimo-nos para o grande cartão de visita desta empresa, o tratamento mecânico biológico que, à primeira vista, não são mais do que uns cilindros gigantes em permanente rotação, onde a matéria orgânica presente nos resíduos indiferenciados é transformada em composto que depois poderá ser utilizado como adubo para a agricultura. Finalmente, visitámos as instalações de vermicompostagem, ou seja, degradação da matéria orgânica com recurso a minhocas, e o ecocentro, onde podem ser separados materiais de grandes dimensões e depositados, inclusive, óleos alimentares. Foi, sem dúvida, uma manhã muito enriquecedora e que nos fez olhar para a questão dos resíduos e qualidade ambiental com outros olhos. Tânia Costa, Helena Moreira, Célia Silva, Márcia Marques e Ana Moreira, HSTA7 Visita ao Santuário de Fátima Um grupo de alunos da turma de Animação Sociocultural, de 12º ano, ASC9, realizou uma visita a Fátima, no âmbito da disciplina de Animação Sociocultural, relativa ao módulo de Animação Turística e Desportiva. Para a concretização desta intervenção, tivemos de seguir determinados parâmetros estabelecidos no módulo, que são os seguintes: a realização e conceção de um projeto teórico-prático, de modo a chegarmos a uma conclusão concreta do que iria ser feito e também como um modo avaliativo. Este grupo, composto por cinco elementos, resolveu realizar uma visita guiada e uma caminhada a um destino que despertasse o interes- se do público-alvo. Para tal, e depois de muitas ideias, chegamos à conclusão que Fátima seria o destino ideal, visto coincidir com a peregrinação de 12 e 13 de maio. Assim, levamos até esse destino cerca de 52 pessoas. Visitamos o Santuário de Fátima, a Casa dos três Pastorinhos, bem como outros locais emblemáticos daquela região. Todos estes locais foram percorridos a pé. Foi um dia muito divertido e animado. A atividade foi bem-sucedida, os objetivos foram cumpridos e as visitas foram do agrado de todos. Ana Bela Rodrigues, Tânia Machado, Filipa Silva, Patrícia Oliveira e Ângelo Silva, ASC9 [ 21 ] Em Foco Fundação Serralves e Estúdios da RTP R ecebera m a Tu rma MA4 Dando cumprimento ao plano de atividades, a turma de Mecatrónica Automóvel, MA4, de 10º ano, realizou uma visita de estudo à Fundação de Serralves e aos estúdios da RTP. Na Fundação de Serralves, os alunos participaram no Programa Viver com Energia. Neste programa, tiveram a possibilidade de abordar a temática da energia, numa vertente prática, recorrendo ao trabalho laboratorial e experimental. Durante a sessão, os alunos, através da exploração de uma projeção multimédia, do trabalho experimental, da experimentação de protótipos e da interação monitor, com- plementaram e reforçaram os conhecimentos adquiridos em sala de aula, bem como ficaram mais sensibilizados para a importância que as energias renováveis assumem atualmente. Na RTP, a visita foi orientada pelo Eng.º David Guimarães que, ao longo das diferentes etapas, foi explicando os diversos aspetos a ter em conta na emissão televisiva. Assim, a descrição dos estúdios - equi- pamento, limpeza, maquilhagem, roupa, cenários, câmaras, luzes - constituiu o tema da primeira fase da visita. Seguiu-se o processo da composição e emissão da comunicação televisiva: a régie, canais de difusão, a realização e emissão de exteriores... Ao longo da sessão, o guia foi salientando algumas qualidades que são importantes nos profissionais da televisão: conhecimento, atenção, rigor, dedicação, disponibilidade, cooperação, espírito de equipa, profissionalismo, formação e atualização permanentes. Ilda Dias e Joaquim Meneses, professores ADC 1 Sempre em Ação Ao longo do mês de maio, os formandos do curso de Educação e Formação de adultos (EFA) de Acompanhantes de Crianças no Domicílio, ACD1, participaram em vários workshops, nomeadamente sobre construção de fantoches e de tecelagem, no Museu da Indústria Têxtil, e de olaria no Museu dos Caminhos de Ferro da CP. Nestes workshops, os formandos contactaram com algumas técnicas quer na confeção de fantoches, quer no âmbito da tecelagem. Relativamente ao módulo de Olaria, os formandos tiveram oportunidade de elaborar várias figuras, como comboios, cinzeiros, entre outras peças e, ainda, aprender as diversas técnicas de trabalhar o barro. ACD1 [ 22 ] O Parque Biológico de Gaia e a Preservação do Ambiente É uma preocupação de todos ajudar a sensibilizar os estudantes para a necessidade de preservar o meio ambiente e de contribuir, enquanto cidadãos, para ajudar a reduzir a poluição e o avanço do aquecimento global. Tendo esse objetivo em mente, foi realizada uma visita de estudo ao Parque Biológico de Gaia, no âmbito da disciplina de Inglês, com as turmas do 11º ano de Energias Renováveis, ER6; Mecatrónica Automóvel, MA3; Instalações Elétricas, IE13; Animação Sociocultural, ASC10, e ainda com o curso EFA de Refrigeração, Ar Condicionado e Climatização, RACC3, no âmbito do tema de vida – O Ambiente, para verem in loco como se pode contribuir para a preservação do ambiente. O Parque Biológico de Gaia, situado no vale do Rio Febros, nas freguesias de Avintes e Vilar de Andorinho, é não só uma reserva protegida que alberga uma enorme quantidade de fauna e flora ao longo dos seus 34 hectares de extensão, recriando o seu habitat natural, como apresenta uma variedade de ações lúdico-pedagógicas. O facto de aproveitar a zona agro-florestal em que se encontra localizado para a preservação da paisagem da região torna-o como que um museu vivo dos traços ambientais que a contínua urbanização do concelho vai perdendo. O objetivo do Parque Biológico é que os vi- sitantes compreendam a paisagem da região, usos e costumes, e o contraste entre essa paisagem agro-florestal, que se preserva no Parque, e a envolvente urbana. É também, uma pequena reserva natural de fauna e flora; mais de 40 espécies de aves selvagens nidificam no Parque e outras tantas visitam-no durante as migrações. Para além disso, tem um Centro de Recolha e Recuperação de Aves e outros animais, com Clínica Veterinária própria, que tem restituído muitas aves selvagens à sua vida em liberdade. Nos casos em que as aves são irrecuperáveis, estas ou são abatidas, a fim de ao serem soltas não morrerem de fome, ou servem para fins educativos. Esta última solução permite aos milhares de crianças e adultos que visitam o Parque Biológico de Gaia terem uma ideia da riqueza do património natural português, quando veem de perto espécies que na natureza dificilmente encontrariam com tanta proximidade: águia-calçada, milhafre, grifo, flamingo, ostraceiro, alfaiate, garça-boieira e tantas outras espécies. O parque possui um percurso pedestre com cerca de 3 Km, permitindo assim explorar os vários espaços naturais e viveiros de plantas e animais, tal como os aspetos rurais, pois vão surgindo ao longo do percurso moinhos, casas rurais, explorações agrícolas, eiras, espigueiros, carvalhais, pinhais, lagos, o Rio Febros, viveiros com animais e plantas, numerosas vitrinas com informações sobre o meio envolvente e placas de identificação de plantas. O Parque Biológico de Gaia foi criado, em 1983, com o objetivo pedagógico de difundir a temática da educação ambiental, junto do público jovem e adulto em seguimento à solicitação de escolas e outras instituições às Associações de Defesa do Ambiente e outros organismos de Conservação da Natureza para a organização de aulas de campo e visitas de estudo a locais adequados. Em 1997, o parque foi ampliado para 35 hectares, não só com o objetivo de alargar as instalações, mas principalmente com o intuito de preservar a integridade paisagística do local, pois a pressão imobiliária avança rapidamente naquela direcção e o parque é cada vez mais uma ilha no meio do betão. No entanto, a autarquia de Vila Nova de Gaia já inscreveu aquele espaço como zona protegida no Plano Diretor Municipal. Foi uma visita muito interessante e apreciada por todos, professores, alunos e formandos, que aproveitaram para tirar muitas fotografias à paisagem e aos animais. Augusta Salgado, professora [ 23 ] Dr. Ama deu Di n i s em En trevista A Escola Profissional CIOR Pa s s a do, Pres en te e Futuro... A professora de português lançou-nos um desafio. Teríamos que entrevistar uma pessoa, pertencente à comunidade escolar, ou não, que fosse motivo de interesse e escolher um tema para esta entrevista. Este trabalho seria depois apresentado à turma e serviria para avaliação na disciplina. Ficamos logo entusiasmados! Escolhemos para ser entrevistado o Dr. AmaPergunta (P): Qual o futuro da CIOR num momento em que se fala tanto em cortes na educação? Resposta (R): A CIOR é uma instituição de Portugal como as outras instituições, e como todos os portugueses sofrem com esta crise económica que atravessamos, eu considero que só vai ter sucesso, no futuro, aqueles que forem bons; é como numa escola: os bons alunos têm sucesso. Os alunos que não estudam e não se aplicam não têm sucesso, têm módulos em atraso, têm dificuldades em passar de ano. As instituições também são assim: aquelas que tiverem bons resultados, trabalharem muito e forem credíveis, vão ter sucesso. A escola CIOR é uma escola de sucesso e por isso que não vai ter dificuldades, ou melhor, vai ter algumas dificuldades, mas vai passar esta maré mais difícil que o país atravessa. (P): Qual a imagem que esta escola transmite para o exterior? (R): Olha é uma imagem de seriedade, de honestidade e de muito trabalho. (P): Dos cursos que a CIOR tem, se fosse da nossa idade, qual escolheria? Porquê? (R): As nossas escolhas são sempre dependentes das nossas aptidões, daquilo que gostaríamos de ser; é como um clube de futebol, se calhar és adepto do Benfica, ele também e outro será do Porto ou do Guimarães ou do Braga, e nós escolhemos motivados por um conjunto de coisas que estão à nossa volta; em relação aos cursos acontece a mesma coisa. Eu posso ter muito jeito para bricolage e então vou escolher um curso ligado mais à área artística, mais técnica; mas se tiver muito jeito para tocar violino, ou aptidões para música, escolheria um curso ligado à música; por isso, cada um tem as suas aptidões que deve desenvolver. Os cursos técnicos servem exatamente para isso, para nós desenvolvermos as nossas competências, as nossas capacidades e aprofundá-las. Assim, não posso [ 24 ] deu António Macedo Dinis, o diretor da nossa escola. O tema da entrevista foi “Escola profissional CIOR passado, presente e futuro”, escolhemos este tema porque achamos um tema interessante tanto para nós como para toda a comunidade escolar, para estarmos um pouco mais informados da história da nossa escola. dizer qual era o curso que escolheria, porque acho que todos os cursos são bons, depende das aptidões de cada um. (P): Na sua opinião, quais os cursos da CIOR que têm mais futuro? (R): Neste momento, todos os cursos têm pouco futuro, mas não é só na CIOR, é em todo o mundo, em todo o Portugal, ou seja, os cursos preparam-nos para a vida; neste momento o que a vida nos diz é que é muito difícil arranjar emprego. A economia mundial está a atravessar momentos de muita dificuldade; mas se formos bons no que fazemos, teremos sempre sucesso, por isso, os bons terão sempre sucesso; todos os cursos preparam condigna e dignamente para o mercado de trabalho e até para a universidade. Aos alunos deixo um conselho: esforcem-se, trabalhem e o sucesso virá a seguir. (P): Está a pensar na abertura de mais cursos? (R): Nós estávamos a pensar em melhorar as condições de funcionalidade dos nossos cursos, e dou-te um exemplo: neste momento estamos a criar uma nova oficina com equipamento CNC, com serralharia, para dar apoio aos cursos que já temos para que os nossos alunos possam aprender mais e melhor. (P): Qual a sua opinião sobre o abandono escolar? (R): O abandono escolar é uma tragédia que nos persegue ao longo dos anos. Hoje, talvez haja um retrocesso em relação aos níveis que tínhamos atingido de combate ao abandono escolar, talvez devido às dificuldades socioeconómicas das famílias, à emigração; contudo, há um facto que ainda não conseguimos compreender: muitos alunos desistem com muita facilidade e temos feito um trabalho árduo no sentido de motivar os alunos a não desistir, mas é sempre uma tarefa muito difícil. (P): Qual a forma de incentivar os alunos a vir para a CIOR? (R): Nós costumamos dizer: a escola é o nosso cartão-de-visita. O desempenho dos nossos alunos e dos ex-alunos demonstrado no mercado do trabalho, a boa formação adquirida na escola, a honestidade e a personalidade de cada um, são o nosso cartão-de-visita. Os nossos alunos são os nossos grandes embaixadores, até motivam outros alunos das freguesias, onde residem, a virem estudar para a escola, por isso, também estou a contar convosco para que, no próximo ano, tragam alunos para a escola para os cursos de 10º ano. (P): Acha que os alunos saem daqui bem preparados para o mundo do trabalho? (R): Estão bem preparados, têm uma componente teórica forte, têm uma componente de formação em oficina e em prática simulada também muito forte e têm ainda uma formação em contexto de trabalho no 11º e 12º anos; quando acabam ou concluem a sua formação, estão devidamente preparados para enfrentar o mercado de trabalho. (P): Acha que, hoje em dia, os alunos são mais indisciplinados do que antigamente? (R): São diferentes: no meu tempo, quando passavam por um adulto, respeitavam-no, diziam-lhe “bom dia” e se passassem pelo padre da freguesia até lhe iam beijar a mão e pediam-lhe a benção. Hoje a vida é totalmente diferente, deu uma volta muito grande: verificamos que há uma falta de respeito dos jovens para com os adultos, podendo significar que até em casa os pais têm muitas dificuldades em educar os seus filhos. Isso também se reflete nas escolas, claro, este processo de educação é uma tarefa que compete a todos, que passa pela família, pela sociedade, pelas associações e pela escola; há um conjunto de situações que é preciso trabalhar no sentido de formar, duma forma integral, os jovens de hoje. (P): Acha que existe indisciplina na CIOR? (R): Como em todas as escolas, a CIOR não foge à regra, não é nenhuma ilha isolada do mundo, há situações de indisciplina que são tratadas convenientemente, quer pela direção pedagógica, quer pelos conselhos de turma, quer pelos professores, e que são trabalhadas conjuntamente com os pais, para que as situações de indisciplina que vão acontecendo não se tornem a repetir. (P): Qual a sua opinião sobre haver cada vez mais alunos a consumir drogas e álcool? (R): É a mudança dos tempos, infelizmente, o consumo de álcool e o consumo de droga é transversal à sociedade. A nós compete-nos procurar que os alunos e os nossos filhos, pois os alunos são como filhos para os professores, que não entrem por esses caminhos; sempre que detetarmos, devemos combatê-las e fazer com que esses hábitos, consumos ou iniciações sejam cortados, esse é o nosso papel. Vivemos numa sociedade em mudança constante, por isso, temos todos de trabalhar em prol para que não aconteçam. chocou algumas pessoas que estavam lá a assistir a essa conferência: hoje, a escola não deve formar para o concelho nem para o distrito, deve formar os jovens para o mundo, formá-los para o mundo, isto quer dizer que nós devemos estar preparados para tudo, para trabalhar ao lado da nossa casa, a 100 km da nossa casa ou a 2 ou 3 mil km. Devemos estar preparados e saber dominar bem a nossa língua, saber falar uma língua estrangeira, nomeadamente o inglês, dominar as tecnologias dos cursos em que nos formamos e termos a mente aberta, estarmos atentos às oportunidades. Não incentivo ninguém a sair do país, mas poderá haver muitas mais oportunidades noutros locais, vivemos no mundo global, cada vez mais o mundo é uma porta aberta com muitas janelas de oportunidades. (P): Como chegou a diretor da CIOR? (R): Foi em 1996, na altura era diretor de uma escola pública e foi a convite do promotor da escola que aceitei este cargo. (P): Prevê continuar como diretor da CIOR? (R): Pelo menos este mandato que está a decorrer; depois fazemos a avaliação, o balanço, vemos se aquilo a que nos comprometemos a fazer foi conseguido, quais foram as dificuldades e se ainda temos força para continuar ou não. (P): No futuro, prevê aumentar as instalações da CIOR? (R): Nós estamos sempre a aumentar as instalações e a adaptá-las, neste momento estamos numa fase de crescimento com a criação de uma nova oficina, que acho que vos vai surpreender quando estiver pronta; uma oficina com perto de 400 m2 para termos melhores condições para as nossas iniciativas. (P): O que sente quando um aluno abandona a escola ou termina o curso? (R): Olha, quando termina o curso, para nós é um grande momento de satisfação, porque conseguimos formar um jovem com novas e melhores competências, preparando-o para enfrentar o mundo; quando um aluno desiste, sentimos que falhamos, é uma dor de alma, porque o propósito que havia de início era a conclusão do curso, e isso não aconteceu. Deixamos um agradecimento ao Dr. Amadeu Dinis pela disponibilidade e simpatia com que nos recebeu. António Rocha e José Faria, IE14 (P): Aconselha os alunos no final do curso a emigrar para encontrar trabalho? (R): Eu, no último fim de semana, estive numa palestra e estavam lá pessoas muito inteligentes; o professor Dr. Joaquim Azevedo, ex-secretário, é uma das pessoas que eu admiro muito, disse lá uma coisa que [ 25 ] L i v r e - Tr â n s i t o O Mundo... Últimas Reino Unido: Morte de Thatcher Margaret Thatcher, que ficou conhecida como a “Dama de Ferro”, faleceu no dia 8 de abril, aos 87 anos. Foi a primeira e única mulher a liderar, até hoje, um Governo britânico, de 1979 a 1990. E.U.A: Explosões em Boston A 15 de abril, duas explosões junto à linha da meta da maratona de Boston provocaram 3 mortos e quase 300 feridos. Os irmãos Tsarnaev, de origem chechena, são suspeitos de estarem na origem do atentado. Europa: Tráfico de pessoas aumenta Um relatório da Comissão Europeia, divulgado no dia 15 de abril, revela que o tráfico de seres humanos tem aumentado. Mais de 23 mil pessoas foram vítimas de tráfico entre 2008 e 2010. O documento critica os Estados-membros por não responderem a este flagelo. Venezuela: Posse de Nicolás Maduro Nicolás Maduro, herdeiro político de Hugo Chávez, tomou posse como Presidente da Venezuela no dia 19 de abril. Henrique Capriles, o candidato derrotado nas eleições presidenciais de 14 de abril, impugnou o sufrágio por fraude junto do Supremo Tribunal de Justiça. Bangladesh: Tragédia na indústria têxtil No dia 24 de abril, a derrocada do edifício Rana Plaza, onde funcionavam várias fábricas têxteis, provocou mais de mil mortos. O incidente relançou o debate no país sobre a falta de segurança e de condições de trabalho na indústria. Itália: Novo Governo Dois meses após as eleições legislativas que deixaram o país num impasse político, o Governo de Enrico Letta tomou posse no dia 28 de abril. Com 21 membros, um terço dos quais mulheres, o novo executivo reúne figuras de vários partidos políticos. Holanda: Novo Rei O príncipe Guilherme Alexandre foi proclamado rei da Holanda no dia 30 de abril, após a abdicação ao trono da sua mãe, a rainha Beatriz. Pela primeira vez desde 1890, o trono holandês volta a ser ocupado por um homem. Mundo: Luta dos trabalhadores No dia 1 de maio, milhares de trabalhadores europeus manifestaram-se contra as medidas de austeridade e o desemprego. Na Ásia, a luta foi por melhores condições de trabalho e salários mais altos. E.U.A: Tornado em Oklahoma No dia 20 de maio, um tornado em Oklahoma matou dezenas de pessoas. O tornado, cujos ventos atingiram velocidades próximas dos 300 km/hora, devastou a cidade de Moore, em menos de uma hora. Turquia: Primavera turca? Aquilo que começou como um protesto, no dia 31 de maio, contra um projeto que prevê o abate de centenas de árvores em Istambul, tornouse numa violenta contestação às políticas do Governo turco. Os protestos estenderam-se a outras cidades da Turquia. Carla Saldanha, professora [ 26 ] DÁ-LHE NITRO! Acionamento do Sistema O botão que aciona o sistema deve ser colocado num local cómodo para o condutor, como, por exemplo, o volante, para que este o acione quando desejar ou achar necessário. É seguro acionar o sistema apenas depois das 2500 rpm e em plena aceleração. Quando se dá a ativação a baixa rotação ou por acidente num momento em que o motor não esteja acelerado no máximo, pode causar-se que o motor “detone”, devido a uma entrada de ar e combustível bastante pobre. O óxido nitroso não provoca a “detonação” diretamente, já que por si só não é inflamável mas, porém, o oxigénio presente na sua composição faz com que o combustível queime com mais rapidez. A “detonação” dá-se devido à presença de pouco combustível durante a combustão, pelo que daí advém a importância de ativar o sistema apenas durante aceleração total, para que a presença de combustível evite a “detonação” durante a combustão. Este fenómeno pode ocorrer também pela utilização de gasolina com baixo índice de octanas ou por demasiado avanço da ignição, pelo que estes sistemas vêm já preparados para ser instalados em motores de série, que funcionam com combustíveis de 91 octanas para cima. Nos veículos de competição, em que se usam taxas de compressão mais altas, que resultam numa maior pressão nos cilindros, deve usar-se um combustível com um índice de octanas mais alto (100 octanas ou mais), como também se deve atrasar o avanço da ignição. Normalmente, o acionamento destes sistemas é efetuado a altas rotações em quarta ou quinta velocidade, pois caso se acione em mudanças mais baixas apenas se conseguiria muita borracha queimada e uma grande sobrecarga em componentes como a caixa de velocidades, diferenciais e transmissões, devido à grande quantidade de potência posta em jogo pelos sistemas deste tipo. O acionamento destes sistemas deve ser feito durante curtos espaços de tempo, mas recomenda-se esperar cerca de 15s contínuos, de maneira a permitir que o motor recupere a sua mistura de combustível “pura” antes de outra injeção de óxido nitroso. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE UM SISTEMA DE ÓXIDO NITROSO Seguidamente, são apresentados um gráfico e uma tabela com alguns dados relativos à instalação de um sistema de óxido nitroso num Volkswagen Golf II 1.6 CLi, já com algumas modificações, nomeadamente uma cabeça de um Golf II GTi (com válvulas de 40 mm), um aumento de 0,8 na taxa de compressão, polia regulável e comando do Ford Escort XR3 2.0, com 10 graus a mais que o original. As curvas de potência (as mais altas) e de binário estimadas para o Golf CLi original (em azul); - Preparação atual (em rosa); - Preparação atual e um injetor de óxido nitroso (em verde); - Preparação atual e quatro injetores de óxido nitroso (em vermelho). O próximo exemplo apresentado prende-se com comparação entre a instalação de um sistema de óxido nitroso e um turbo com intercooler num Opel Corsa de 1000 cm3. Convém referir que a escolha do sistema de óxido nitroso a adotar neste modelo foi algo conservativa em termos de ganhos de potência, uma vez que não se pretendia correr o risco de diminuir a vida útil do motor, nem substituir componentes do mesmo por outros similares, de resistência mais elevada. As curvas de potência (as mais altas) e de binário estimadas para o Opel Corsa original (em azul); - Com óxido nitroso (em verde); - Com turbo a 0,6 kg/cm2 (em vermelho). CUIDADOS A TER Há já alguns anos, o óxido nitroso vem sendo usado nos motores como uma forma barata e P a r t e 3 de 3 eficiente de ganhar potência. Para aqueles que seguem os procedimentos corretos de instalação, manuseio e manutenção, o uso do óxido nitroso é feito sem grandes preocupações. Por outro lado, ainda é comum ouvirmos relatos sobre problemas e incidentes causados pela falta de cuidado com este tipo de equipamentos. Pensando neste facto, a Nitrous Works, empresa especializada neste ramo, elaborou uma lista de cuidados básicos e vitais para a perfeita instalação e utilização de um sistema deste tipo: yy Nunca aquecer um cilindro de óxido nitroso sem equipamentos aprovados e / ou homologados pelo fabricante. Um aquecimento muito rápido pode causar uma grande explosão. yy Nunca ligar o conector de 12 volts do aquecedor de cilindro diretamente na bateria. yy Evitar o contacto do óxido nitroso em estado líquido diretamente com a pele. A temperatura de - 87º pode causar congelamento irreversível. yy Não inalar o óxido nitroso. O gás pode causar sufocamento e morte imediata. yy Não deixar a válvula do cilindro aberta, a não ser que esteja a ser usada. Este procedimento pode danificar as válvulas e a vedação do sistema. yy Não exceder os 1100 psi de pressão no cilindro. Pressão excessiva pode causar mistura pobre e danificar seriamente um motor. Alem disso, a alta pressão danifica a vedação dos componentes e solenóides. yy É bem provável que o sistema de injeção original do carro não esteja adequado ao uso do óxido nitroso. Nesse caso, se o sistema não pode suprir a quantidade de combustível adequada, mais uma vez pode causar mistura pobre e danificar seriamente um motor. yy Deve ter-se em atenção a pressão de combustível em ponto morto e com o acelerador totalmente acionado. yy Não usar fita tipo teflon nas ligações do sistema de óxido nitroso. Um pequeno pedaço de fita pode obstruir um solenóide ou tubagem. Usar sempre teflon em pasta. yy Nunca ativar a injeção de nitro com o motor desligado, pois dessa forma ter-se-á uma explosão quando se “der à chave”. Pedro Silva, professor [ 27 ] Livre-Trânsito O Aproveitamento de Águas Pluviais na CIOR O tema relativo ao aproveitamento de águas pluviais já foi abordado num artigo anterior com o título, “A água também se renova… Até quando?”, do qual extraí uma passagem: “Torna-se compreensível que, como cidadãos conscientes devemos contribuir para a redução dos consumos de água em nossas casas, até porque os preços terão tendência a subir à medida que aumentam as exigências dos processos de captação, tratamento e distribuição. E, já agora, porque não começar a fazer o reaproveitamento das águas pluviais para lavagens à semelhança de alguns países europeus? O conceito não é novo e é usado desde tempos ancestrais, inclusive no nosso país sobretudo nas regiões mais secas do interior alentejano. Claro que, hoje, temos ao nosso dispor tecnologias mais avançadas que nos garantem a utilização das águas com algum conforto.” Gráfico relativo ao consumo de água numa habitação [ 28 ] Esquema relativo ao aproveitamento de águas pluviais numa residência Se é visível que a economia no consumo de água numa habitação familiar do tipo vivenda poderá ultrapassar os 30%, porque não aplicar o conceito a uma escola? Sendo evidente a dimensão profissionalizante dos cursos, com um pendor eminentemente prático e ajustado ao meio envolvente, nada melhor do que deitar as mãos à obra. E foi assim que dois alunos do curso de energias renováveis iniciaram o projeto experimental para captação e utilização de águas pluviais. A água captada poderá ser utilizada na pré-lavagem de viaturas automóveis do curso de Mecatrónica Automóvel ou para limpeza do pavimento da oficina. O sistema tem ainda a particularidade de ter um sistema de bombagem autónomo e inde- Depósito de 300 litros similar ao utilizado para a captação de águas pluviais a partir de um tubo de queda pendente da rede elétrica. Será única e exclusivamente alimentado pela energia radiante do sol com recurso a módulos fotovoltaicos, garantindo-se a sustentabilidade energética e ambiental. Depósito de 200 litros colocado na cobertura do edifício que armazenará as águas pluviais Com uma dinâmica muito própria, assente em princípios muitos deles inovadores atingem-se os propósitos através de estratégias bem definidas. É de realçar o esforço feito pela CIOR no sentido de dotar a Escola das condições para que os seus alunos adquiram as competências necessárias para vencerem num mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo. Montagem do depósito de armazenamento na cobertura. “Identificamos o futuro” é uma frase chave que norteia o trajecto e a visão da CIOR Tem sido a sua receita de sucesso e tem-lhe permitido ombrear com muitas escolas de referência do país. 1. Regras internacionais sobre sistemas de Aproveitamento de água da chuva yy Internacionalmente é mais usual falar-se em aproveitamento de águas pluviais (AAP) e de Sistemas de Aproveitamento de Água Pluvial (SAAP). Regras a observar no dimensionamento e na instalação destes sistemas: yy Adopção de um modelo de cálculo específico para aferição das quantidades e das necessidades de água em cada projecto. yy Admitir apenas como úteis as superfícies de recolha que não estejam em contacto periódico com pessoas, animais ou máquinas. yy Adoptar sistemas de filtragem que rejeitem as primeiras águas após longos períodos sem pluviosidade, em valores médios de rejeição de 0,5 litros por m2. Técnica conhecida por “First Flush”. yy Prever uma válvula de corte no início do sistema, com desvio para o colector pluvial, de modo a “desligar” todos os seus componentes para verificação, manutenção ou substituição. yy Prever uma válvula anti-refluxo com membrana anti-roedores na saída (overflow) do esgoto do depósito de armazenamento, que deve estar ligado ao colector pluvial. yy Utilizar um depósito de armazenamento construído num material cujas paredes sejam isentas de porosidade, nem propiciem reacções químicas. O polietileno de alta densidade é o neste momento o material mais indicado para guardar a água da chuva. yy O depósito deve ser enterrado, garantindose que a água da chuva fica protegida da luz e uma temperatura sem grandes variações. Dessa forma se pode evitar a formação de algas e o desenvolvimento de certos micro -organismos. yy O depósito deve ter uma abertura tamponada capaz de permitir o acesso ao seu interior para manutenção. yy A entrada de água no interior do depósito deve ser feita do fundo para a superfície através de um acessório especial que não origine turbulência, além de que dessa forma se consegue uma oxigenação da água armazenada sempre que entra uma nova. yy A captação de água no interior do depósito pela bomba deve acontecer a cerca de dez, quinze centímetros abaixo do nível, sendo nessa zona que se encontra a melhor qualidade. yy O dimensionamento do sistema deve prever que o overflow do depósito aconteça entre três a cinConceito. Montagem dos módulos fotovoltaicos de 30 W que alimentam a bomba de elevação da água do depósito de recolha de águas pluviais para o depósito de armazenamento colocado na cobertura. co vezes por ano, garantindo-se uma boa renovação. yy No caso de a água da chuva alimentar alguns equipamentos no interior dos edifícios, cisternas de WC, por exemplo, essa canalização deve ser independente da restante e sem possibilidade de cruzamento. As bombas que simultaneamente estão ligadas ao depósito da água da chuva e ao mesmo tempo à rede potável, fazendo a comutação automática após esgotar-se o depósito, devem possuir homologação garantindo a não entrada de água pluvial na rede potável por refluxo. yy Todas as torneiras alimentadas pela água da chuva devem ser assinaladas com etiquetas indicando “água não potável ou imprópria para beber”. Essas torneiras só poderão ser manipuladas com uma chave de segurança. yy A manutenção e limpeza do sistema devem privilegiar as épocas do ano antes do início das chuvas e após o Inverno. yy Os principais parâmetros físico-químicos da água armazenada no depósito devem ser verificados com intervalos máximos de seis meses. yy De três em três anos poderá ser recomendável o esvaziamento total do depósito e a sua lavagem profunda. Fonte: www.graf.pt Nota: A Otto Graf GmbH é atualmente líder de vendas de sistemas de recuperação de água da chuva na Europa. Manuel Vieira, professor Uma das utilizações previstas para o sistema. [ 29 ] Livre-Trânsito Contributos para um Debate Apoios e Subsídios aos Atletas A C RU E L DADE DOS NÚMER OS Estamos a atravessar uma fase de enorme instabilidade, crescentes problemas sociais, económicos e muita incerteza quanto ao futuro. Neste doloroso contexto, considerar os problemas do desporto como fundamental é algo que, lamentavelmente, não se verifica. Considerando que a prática desportiva não é só lazer, saúde e bem-estar, mas, em muitos casos, um modo de vida. Deverá haver respeito pelo trabalho dos atletas, dos treinadores e dos clubes. Já me questionei porque é que em Portugal não há o Ministério do Desporto. Será isto um sinal de menor importância? Pois bem, a atualidade mediática tem trazido a terreiro alguns episódios que caracterizam a forma como o Desporto é considerado pela tutela, nesta espiral recessiva de resultados desportivos. Muitos são os atletas que pelo seu talento, empenho, dedicação e qualidade apostam no Desporto de Alto Rendimento como meio de satisfação das suas ambições desportivas, por um lado, e, posteriormente, como forma de sustentação económica. É a consequência de toda a sua qualidade, é a possibilidade de alcançar mais e melhores resultados e a recompensa de todo o seu trabalho. Mas, entristece-me, deixa-me muito apreensivo e mesmo com alguma revolta, questionar se estes atletas farão boa aposta em serem atletas de elite, quando inseridos no contexto deste nosso querido país. Casos como o dos canoístas Fernando Pimenta e Emanuel Silva, ou dos remadores Pedro Fraga e Nuno Mendes, demonstram como os nossos melhores atletas nacionais e o próprio desporto são tratados. São medidas troikianas levadas ao extremo, para poupar cêntimos, enquanto muitos outros, e são mesmo muitos, esbanjam milhões. Mas já pensaram que estes atletas treinam exaustivamente 6 a 8 horas diárias, percorrem milhares de quilómetros, levantam toneladas de pesos no ginásio, sofrem física e emocionalmente, ultrapassam inúmeras amarguras, muitas frustrações, e deixam de parte muitíssimas vezes os estudos e a família? Enfim, só quem é atleta saberá a verdadeira dimensão deste trajeto desportivo. [ 30 ] Tudo isto para lutar pela conquista de uma medalha olímpica, como foi a medalha de prata do Emanuel e do Fernando, reconhecidos internacionalmente, mas que nós, mais uma vez, desconsideramos e só queremos associarnos nas cerimónias públicas. Estes atletas e estes êxitos são demasiado grandes para serem premiados pelo Governo por apenas, e mesmo muito apenas, 22 500€. Mas a desconsideração não fica por aqui, por dúvidas na interpretação da lei, não distinguindo os prémios individuais dos coletivos, uma vez mais, lamentavelmente, prejudica-se o atleta. E por acaso, estes até foram medalha de prata olímpica! A medida troikiana impôs que esses 22 500€ fossem divididos pelos dois atletas, ou seja, esta medalha olímpica para Portugal e para estes atletas somente vale 11 250€, pasme-se! Contrariamente, em alguns países que assumem o desporto e a educação como o seu barómetro, uma medalha olímpica vale 700 000€, mais casa e carro. Será que temos tantas medalhas olímpicas e tantos atletas de elite que podemos cortar-lhes os sonhos de chegar à medalha de ouro nos próximos jogos olímpicos? São estes 22 500€ que vão salvar Portugal? Creio que não, mas são estas e muitas outras medidas que ferem, magoam e desmobilizam os nossos talentos desportivos, por quem tem mais obrigações e responsabilidades para os defender e elevar. Neste mesmo país, o orçamento mensal médio dos três maiores clubes de futebol é cerca de 10 milhões de euros! Não seria muito mais fácil ir “buscar” os míseros 22 500€ a estes Clubes, que na maioria das situações pagam milhões a futebolistas estrangeiros e de qualidade duvidosa?! Fica aqui a reflexão! Na reflexão acrescentemos que os nossos verdadeiros heróis, estes e outros atletas que têm enorme potencial, qualidade e ambição desportivas, devem ser mais apoiados pela tutela, pelo IPDJ, pela comunidade empresarial e pelas autarquias. Em Famalicão há enorme potencial desportivo humano que merece ser apoiado, subsidiado e integrado em projetos e parcerias com vista à promoção e otimização das suas reais capacidades, de forma a poderem alcançar um nível desportivo internacional e de elite mundial. Acredito que há atletas em Famalicão, nas mais variadas modalidades, com condições de elevar a marca “Famalicão” na maior manifestação desportiva do universo, tal como fez o famalicense João Araújo nos JO de Atenas 2004. Sendo Famalicão um município com um tecido empresarial muito forte, com significativa projeção internacional, a segunda maior economia do Minho e o concelho mais exportador do Norte do país, quero acreditar que estas empresas teriam enorme interesse e retorno em associarem-se a um Projeto Olímpico de Famalicão e para Famalicão. Promover projetos, congregar vontades e articular sinergias poderão contribuir para apoiar e projetar estes atletas famalicenses para patamares de desenvolvimento mais elevados, de alto rendimento desportivo, com os quais todos sairemos satisfeitos e realizados: por um lado, o atleta, porque lhe foram criadas condições e apoios para melhorar as suas prestações; e por outro lado, Famalicão, desde os clubes ao município, passando pelas empresas parceiras do projeto, que veem assim o reconhecimento de todo o investimento efetuado. Sei que as nossas gentes têm sensibilidade, ambição e competência para promover esta articulação transversal em distintos domínios, com uma única finalidade, elevar ao mais alto nível a marca Famalicão. Parafraseando um ícone desportivo nacional, José Mourinho, “daqui a 20 anos espero acordar num Portugal onde tenha acabado a ditadura do futebol e onde todos os desportos tenham tratamento igual”. Famalicão agradece! Pedro Faia, professor Testemunhos de Ex-Alunos A CIOR nas Nossas Vidas J o ã o O l i v e i r a , T MA 1 O nome é João Oliveira e fui aluno na CIOR de 2004 a 2007, no curso de aprendizagem: Técnico de Mecatrónica Auto – TMA1 (foi a primeira turma de mecânica auto na CIOR). Antes disso frequentei a escola D. Sancho I no curso de Eletricidade, mas não gostava muito por isso decidi mudar para uma escola profissional. Quando entrei na CIOR, não sabia bem o que queria fazer no futuro, mas como sempre gostei carros e tinha família ligada à mecânica, optei por esse caminho. A turma foi sempre bastante unida o que fez com que gostasse da escola, apesar de não gostar muito de estudar. E assim o tempo passou mais rápido! No final do curso fui morar para a Alemanha, estive lá um ano e oito meses, depois voltei para Portugal e fui trabalhar na MABOR durante seis meses. Voltei novamente para a Alemanha por mais quatro meses. Nestes períodos tive várias profissões e fiz diversos trabalhos, mas nada me deixava feliz. Foi nessa altura que percebi que queria mudar o rumo da minha vida. A aviação era um mundo que me fascinava desde miúdo, por várias vezes já tinha pensado nessa opção. Decidi então que devia apostar na aviação, e assim foi! Foi uma caminhada muito longa e nada fácil para chegar ao patamar no qual me encontro, mas não desisti. Primeiro procurei escolas para fazer o curso de Comissário de Bordo e encontrei uma em Lisboa. Falei com os meus pais, para saber a opinião deles, como eu estava na Alemanha e o que os pais querem é ter os filhos por perto, a resposta foi logo positiva. Tratei de tudo e voltei para Portugal para começar mais uma etapa da minha vida, desta vez em Lisboa. Curso novo, pessoas novas e uma ci- dade para descobrir. Não foi fácil, admito, mas sem dor não há glória… O curso demorou aproximadamente dois meses e aprendemos tudo sobre voar em aviões: a mecânica do voo, a segurança, o trato com os passageiros, os primeiros socorros, o combate a fogos entre outras matérias mais comerciais. Quando acabei o curso, como a escola estava acoplada à companhia aérea WHITE AIRWAYS (uma companhia CHARTER portuguesa), fui convidado, tal como os restantes formandos do curso, para uma entrevista. Nessa altura, a companhia tinha uma operação na Alemanha, e como eu sabia falar um pouco de alemão foi uma boa ajuda para arranjar o 1º emprego na aviação. Viajei muito e conheci novos lugares. No final do contrato fui para o desemprego, porque estas companhias só trabalham no verão. Estive sem trabalhar nove meses, fiz apenas pequenos trabalhos de publicidade ou promoção de eventos. Depois consegui trabalhar numa outra companhia a Hifly, também do mesmo género da WHITE. Nesta, posso dizer que, tive oportunidade de conhecer o mundo, estive nos quatro cantos do mundo: Japão, Malásia, Tailândia, Europa, Canadá, Africa, até estive nas Falklands que são umas ilhas perto do polo sul -Malvinas. Agora estão a pensar: Que trabalho espetacular! E é de verdade, mas também tem as suas coisas más. Custa muito passar o Natal, o Ano Novo e os aniversários (tanto meus como dos meus familiares e amigos) longe e em trabalho. Trabalhar 24 horas, com descansos de 5/6 horas e voltar mais 15 ou 16 horas para dentro da “lata” (o avião) é muito duro. Em compensação conheci muita gente e lugares que nunca pensei visitar. Depois, a TAP abriu um concurso para realização do curso de Comissário de bordo, ao qual concorri, e felizmente tive a sorte de ser escolhido. Voltei a fazer o curso como se nunca tivesse voado na vida! Desde abril de 2012 que estou a trabalhar na companhia aérea nacional com grande orgulho, apesar dos problemas todos que se ouvem. A CIOR foi uma grande impulsionadora para mim porque sempre ouvi, de todos, palavras de apoio e incentivo para seguirmos os nossos sonhos sem desistir. Este conselho vai para quem não gosta muito de estudar, principalmente línguas estrangeiras: Estuda, aprende pois só vais dar valor quando precisar! E podes mesmo precisar, nunca se sabe o caminho que vais escolher! Agradeço muito à minha professora de inglês, na CIOR, se não fossem os “puxões de orelhas” dela eu estava tramado. Tenho a CIOR e todos os professores no meu coração. Sinto grande amizade e de vez em quando faço uma visita à escola, onde passei 3 anos de brincadeira, aprendizagem e novas conquistas. Obrigado por tudo. [ 31 ] Livre-Trânsito Li li an a Ma r t i n s , T S P C 1 Olá, o meu nome é Liliana Martins, sou Licenciada em Engenharia da Segurança no Trabalho. Estou aqui para vos contar uma pequena história. Ora cá vai: a minha história, não é mais que um percurso de vida com muitas coisas boas para contar. Entrei para a Escola Profissional CIOR, em 2002, frequentei o Curso TSPC1, Técnico de Serviços Pessoais e à Comunidade, até 2005. Este curso, pela sua componente teórica e prática foi das melhores experiências da minha vida, não só pela convivência entre colegas de turma, que era maravilhosa, mas também com os professores. Mas, o mais importante foi terem-nos aberto as portas para uma realidade que nas nossas idades, naquela altura, nos esquecíamos, que é trabalhar com pes- soas mais vulneráveis (crianças, idosos e não só…) e que fizeram ver a vida de outra forma. Desde que terminei o curso, trabalhei com idosos até terminar a minha Licenciatura, em outubro de 2010. Desde então exerço na área de Higiene e Segurança numa empresa de Prestação de Serviços, em que trabalho essencialmente para lares e infantários, uma forma diferente de tratar deles e de nunca me afastar. Mas o meu testemunho será para vos felicitar e vos encorajar para um grande e maravilhoso percurso profissional. Que o vosso curso e o vosso percurso profissional seja tão maravilhoso quanto o meu, pois a escola já a têm, agora é só aproveitar! Um beijo e boa sorte para todos vocês. Daily-English The Importance of English I think that the English language is very important because it is spoken in so many parts of the world. English is used in computer programs, in books, in music, in movies and series, in games, in tourism and in business too. English is the second most spoken language in the world. I think that English language isn’t a very complicated language to learn, but you need some dedication to speak English correctly. The English language is used in most of the international trade today, and it’s the official language of the documents in the European Union. The communications in the European Parliament are written in English, and the congressmen talk in English. English is the most used language in Europe. English is very important for me and it allows me to understand a lot of things. Simão Silva, MA4 In my opinion, the English is a very important language and everybody or nearly everybody should know how to speak it, because whoever can speak English can be more successful in any part of world. The English language is today [ 32 ] widely used throughout the world, whether it is in important business, politics, or commerce. Without the English language, we can’t do anything, because the English language is very used nowadays. Sérgio Faria, MA4 English is not the most widely spoken language in the world in terms of native speakers. There are many more Chinese speakers than native English speakers. English is the most widespread language in the world. For me, it’s an incredible tool that I can use, not only on online games, such as Counter Strike, but to speak with foreign friends and do some research about foreign news. Anyway, in the future I will work in other countries of Europe, so it’s very important for me to know this official language that is spoken all over the world. With this tool, I can understand movies without subtitles, read car magazines from other parts of the world, etc… I think that it’s really amazing to have a world official language; otherwise we would need to learn all the languages when we travel to foreign countries like Spain, France or Germany! Besides this, English is the official language of many international organizations, including the United Nations and many professional organizations. It is frequently used in international conferences and it’s the language of interna- tional athletics. As I search on the internet, I noticed that it is the language of automation and computer technology. So I end this topic saying that thanks to English all the world is more connected, and it makes our travels easier, because this way we only need to concentrate on learning one language and then we have time to study other important aspects such as the history and geography facts of other countries! Rui Guimarães, MA4 English is very important. I think English is very useful because if I go to a foreign I will need to speak English to the people of that country. I need to know English and if I want to ask for an information to a foreign person and I don`t know how to say it in his/her native language, I can speak in English. As it is very important in all countries, English is easy and very funny. But I admit that I have some difficulties in reading texts in English but I have worked to learn and know more the English language. It is very important for communication nowadays. English is the second most spoken language in the world. For example, the films are almost all in English. This language is also important to get a good job anywhere. I love English. At school English is my favourite subject. Joaquim Oliveira, MA4 STUDENTS’ OPINIONS ABOUT THE 2nd MEETING IN BULGARIA OF THE COMENIUS MULTILATERAL PARTNERSHIP PROJECT ENTITLED “JUST FALL IN LOVE WITH ART” Poland Italy Flávio Guimarães, EL18 In my opinion this Comenius meeting was very interesting because we learned new things, experienced a new culture and we could improve our English. The group that I like the most is the Polish group because they are funny, nice and smart. The Polish people are pretty crazy, and they like parties, music, drinking and dancing. During this week I liked all the activities that we did. The activity that I enjoyed the most was the banana boat. I liked to visit the museums and churches with the three groups from Italy, Poland and Bulgaria. The week was awesome. We travelled by plane, and we stayed in a resort with a big swimming pool and the beach right in front of the hotel. We spoke with each other about our cultures and different countries. I think this kind of project is very attractive and it broadens our horizons. Silvia Barbosa, ASC9 For me it was a unique experience, a great opportunity because I had never participated in such an interesting project. I could meet and socialize with people from different countries. I could also improve my English skills. English is a universal language and I used it to communicate with the participants from Bulgaria, Poland and Italy. I think all students should participate in projects like this one. I would love to repeat this experience. I loved to visit a new country and learn about its culture, traditions and monuments. I also loved Bulgaria to travel by plane. The hotel we stayed at was wonderful. This project was very interesting because its topic allowed me to get to know better our arts and the points of view of others in what concerns arts. I would like to thank Escola Profissional CIOR, especially teacher Olívia Paula Pereira and Nilza Jardim. João Oliveira, EL18 In my opinion, this Comenius Project was perfect. It was the first time I travelled by plane. It was also the first time I was abroad. Everything went right and it was really funny. I loved to meet new people, new cultures and it was very good to improve my English. It was very interesting because I learnt a lot about Bulgaria, Poland and Italy. We did so many things - we talked and socialized, we went to the pool, we partied many times. It was one shot opportunity to travel to a foreign country, meet great friends and share my knowledge and learn with other students. I loved this experience and I would love to keep in touch with these new friends and maybe visit them in their native countries again. Carina Bastos, HSTA7 In my opinion, the Comenius meeting was wonderful. With this project I could learn about our partners – the Bulgarian, the Polish and the Italian – their culture and learn to say some words in their native language. I got more involved with the Polish group Portugal than with the others and I liked them very much. They are really nice people and they like to party too. We shared our knowledge and presented our Portuguese culture. I could improve my English. I hated to say goodbye because I made good friendships. I cross my fingers to participate in the next meeting which will be next school year in Italy. João Rodrigues Oliveira, EL18 In my opinion this Comenius project meeting was perfect. This week was the first time I travelled by plane but I didn’t like it very much because I got air sick. In Bulgaria, I met again some of the students that participated in the first project meeting in Portugal. I was happy to see them again. We did many activities together. One of my favourite was the water activities at the hotel resort. The program of the meeting was very interesting. I liked to socialize with the students from the partner countries. This meeting helped me to make new friends with whom I expect to keep in touch. Fábio Silva, EL18 This meeting was very good. I liked to communicate with the Bulgarian, Polish and Italian teenagers. I liked the resort a lot because we were well received. We did many interesting activities like visiting the monastery Aladzha monastery and we participated in archaeological excavations. I liked to do water sports and I enjoyed going to the hotel swimming pool. It was great to travel by plane. This was a unique opportunity. [ 33 ] Daily-English Monika Chmielewska, coordinator of the project - Poland The project entitled “Just fall in Love with Art” is a multilateral project that actively involves students and teachers from schools in Poland, Bulgaria, Portugal and Italy. The project aims to develop the knowledge and arouse interest of the pupils and teachers from the partner schools connected with painted artworks. We have chance to get to know the figures of national and world famous painters, become familiar with painting techniques and genres. Moreover, we have opportunity to improve our manual skills, and popularize the subject of painting among other teenagers and adults. What is more, the biggest enjoyment for our students is taking part in the abroad meetings that have been organized in Portugal and Bulgaria so far. They all vigorously participated in these meetings during which they made many friends. We are sure that these friendships, apart from the fact of huge distance, will stay for a long time. PARTNERS’ IMPRESSIONS ABOUT THE 3rd MEETING IN PORTUGAL OF THE LEONARDO DA VINCI PARTNERSHIP PROJECT ENTITLED “HARMONISATION OF EUROPEAN INDUSTRIAL ELECTRICAL INSTALLATIONS” Costas Schinis, B Technical School of Limassol “Grigoris Afxentiou”, Cyprus We came to Portugal for the “Harmonisation of European Industrial Electrical Installations” meeting. I had a very wonderful time. We were received very well by everyone in the school but in particular I want to thank Olivia, Nilza and Pedro who gave all their time and efforts to make our stay very pleasant. Guimarães is a very wonderful city and I am looking forward to come back to Portugal in the near future. Thank you all for your welcome in your school and country. Pavlos Symeou, B Technical School of Limassol “Grigoris Afxentiou”, Cyprus - Very nice and beautiful country; - Beautiful and polite people. The organisation of the things that must be done in our programme was perfect; We saw interesting processes in the factories we visited, mainly in what concerns the industrial installations; I am very happy I have been here. Kyriakos Millios B Technical School of Limassol “Grigoris Afxentiou”, Cyprus I would like to thank you all and your colleagues for your warm hospitality during our [ 34 ] visit to Portugal. It was a wonderful experience and I’m happy that I was a part of this program. The organisation was perfect and of course all the places that we visited were very well chosen. I’m looking forward to see you all and your colleagues in Cyprus. Thank you very much. Knut Gunnemann, Technisches Bildungszentrum Mitte Bremen, Germany Thank you very much for the perfect organisation of the meeting. We saw very interesting production processes and industrial installations in the region. I am deeply impressed by the hospitality and the kindness of everybody here. I will surely come back! Bernhard Schmidt, Technisches Bildungszentrum Mitte Bremen, Germany First time for me to visit this region of Portugal and I like it very much! I think I will be back for holiday. And a great “thank you” for the perfect organisation with all the visits to the companies, the meetings and, of course, the served meals! It was a great experience for me! Joerg Zirpel, Technisches Bildungszentrum Mitte Bremen, Germany For me it was the first time being in Portugal. I was impressed about how beautiful the landscape is and how friendly the people here are. We’ve seen lots of interesting places and things and we met the overwhelming hospitality. The Portuguese food seems to be one of the most delicious worldwide, especially “polvo”! The project showed us the differences regarding our German schools and the points to learn from each other. One thing has become very clear to me: I’ll come back for sure. Thanks a lot for everything! Jörg Metag, Technisches Bildungszentrum Mitte Bremen, Germany - Nice time with nice people; - New inspirations for my school and for me personally; - I would like to come back. Vicky Barwis, Deeside College, UK We received a warm and friendly welcome and were delighted by how beautiful the towns we visited were. We found the programme interesting, especially the visit to the school and the factories. The cultural visits gave us the chance to visit the locality and understand the history and culture. We found the programme very well organised and all the places we visited, stayed and ate were wonderful. Pete Jones, Deeside College, UK I have really enjoyed my tip to Portugal. On many levels it has been a surprise. The landscape is so green and picturesque and yet the sun shines every day. The towns have kept their old style, and this adds to the beauty of the country. The visits to the factories were very interesting – I can see the Portuguese people work hard and, like the UK, they are trying to compete in a global market. in many ways it was very relaxing. It was also good to visit the CIOR School – the students all seemed very happy in their studies. Thank you very much for all your hospitality and friendship. Tim Robinson, Deeside College, UK The organisation of the trip was excellent and InternaCIORizando PROGRAMA LEONARDO DA VINCI PARCERIAS • Meeting em Friburgo - Alemanha De 21 a 24 de abril, teve lugar, em Friburgo na Alemanha, o último meeting do projeto “Viable ways for career starters to integrate into the world of work” (2011/2013). Os parceiros reuniram na escola BBQ, contactaram diretamente com alunos que frequentam cursos profissionais e que se encontram em ensino dual e puderam assim aprofundar o conhecimento sobre o sistema educativo alemão. Ainda no decorrer do meeting, fomos recebidos pelo diretor do Centro de Emprego de Friburgo, que, juntamente com a equipa técnica, apresentou as estratégias de acompanhamento a jovens para a sua integração efetiva no mercado de trabalho, numa atuação articulada de resposta às necessidades das empresas. A visita à empresa SICK - uma multinacional de sensores e equipamentos eletrónicos, permitiu observar de perto as sinergias entre as escolas e as empresas. Esta empresa recebe anualmente um número considerável de aprendizes que têm assim a possibilidade de progredir profissionalmente. A parte final deste meeting foi dedicada à definição da estrutura do guia com boas práticas sobre a integração dos jovens no mercado de trabalho e que será uma publicação comum brevemente disponível em suporte digital. • Meeting em V. N. de Famalicão - Portugal Decorreu na semana de 3 a 7 de junho de 2013, em V. N. de Famalicão, o terceiro encontro do projeto “Harmonisation of European Industrial Electrical Installations” (2012/2014). Ao longo destes 5 dias, os parceiros da Alemanha, Reino Unido e Chipre estiveram na CIOR, deram continuidade à elaboração dos módulos de formação comuns aos diferente países na área das instalações elétricas. Foram também recebidos por pres- tigiadas empresas do concelho como a ACO e a VIEIRA DE CASTRO, que apresentaram os seus métodos de produção. Ainda com este objetivo visitaram a empresa IMPERIAL do grupo RAR, localizada em Vila do Conde. Do programa de trabalho também constaram atividades culturais como a visita aos pontos de interesse de V. N. de Famalicão, Guimarães, Braga e Porto que proporcionaram aos participantes momentos de lazer e ao mesmo tempo de conhecimento da gastronomia e tradições portuguesas. PROGRAMA LEONARDO DA VINCI AÇÃO MOBILIDADE FPI (FORMAçãO PROFISSIONAL INICIAL) • Projeto ICE Realizaram-se os dois últimos fluxos de alunos no âmbito Projeto “ICE - IMPROVE COMPETENCES IN EUROPE”, 4 alunos do curso de Energias Renováveis, ER5, foram para Málaga, Espanha. Outros 4 alunos, do curo de Mecatrónica Automóvel, MA2, rumaram a Leipzig, na Alemanha. Ao longo das 7 semanas de estágio entre 13 de abril a 24 de maio, estes 8 alunos vivenciaram realidades de trabalho diferentes da portuguesa, ao mesmo tempo que aplicaram/adquiriram novas competências profissionais e pessoais. PROGRAMA LEONARDO DA VINCI AÇÃO MOBILIDADE VETPRO • Projeto FICA No âmbito do projeto “FICA – Finding Innovative Competences Against Early School Drop Out” do Programa Sectorial Leonardo da Vinci – Ação Mobilidade do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, 4 colaboradores da CIOR realizaram um estágio de observação nos [ 35 ] países e instituições parceiras deste projeto, a saber: - na Alemanha, a Escola Profissional TBZ situada em Bremen; - no Reino Unido, o Deeside College no País de Gales; - em Espanha, a instituição Esmovia, com sede em Valência; - em Itália, a Associação Fortes localizada em Vicenza. Este projeto visou conhecer novas formas de trabalho e de atuação no domínio do abandono escolar, através de uma metodologia de trabalho baseada na observação e análise de intervenções desenvolvidas nas escolas e instituições parceiras. Durante a mobilidade que teve a duração de uma semana e decorreu na primeira quinzena do mês de maio, os participantes deste projeto realizaram visitas de estudo e assistiram a workshops sobre o tema do abandono escolar e debateram as estratégias de prevenção desta problemática. A recolha de material de pesquisa e as boas práticas observadas serão, ainda este ano letivo, disseminadas num seminário final aberto à comunidade escolar. PROGRAMA COMENIUS PARCERIAS • Encontro em Byala - Bulgária Depois da Escola Profissional CIOR ter organizado, em outubro do ano passado, o primeiro meeting do projeto Comenius Parcerias Multilaterais, intitulado “Just fall in love with art”, em que acolhemos jovens da Bulgária, de Itália e da Polónia, num programa de múltiplas atividades artísticas e culturais, chegou a vez dos nossos alunos partirem ao encontro de uma nova experiência. Assim, atravessaram a Europa em múltiplos voos, com destino a Byala, na Bulgária, para participarem no 2º meeting deste projeto. Os parceiros Búlgaros da “Escola Profissional de Agricultura e Turismo de Byala” organizaram um programa diversificado de atividades, que incluiu a participação em escavações arqueológicas, atividades desportivas e jogos aquáticos, visitas a museus bem como às cidades de Varna e de Nessebar - património da Humanidade. Os participantes ficaram também a conhecer a gastronomia Búlgara e algumas danças típicas, que proporcionaram momentos de convívio ímpar e fortalecimento de laços entre os jovens dos diferentes países parceiros. De realçar que este encontro permitiu aos nossos alunos o aperfeiçoamento das competências linguísticas, para além do enriquecimento cultural e pessoal. Todo este leque de atividades proporcionou aos nossos alunos experiências únicas, que ficarão certamente gravadas na memória dos participantes. Entre a realização destes encontros, ficou ainda um conjunto de atividades desenvolvidas na CIOR, nomeadamente uma apresentação sobre o Surrealismo, um glossário relacionado com arte, a participação no concurso de logótipos para o projeto e ainda a organização e participação no concurso “Color Art in CIOR” que mobilizou todas as turmas da Escola e despertou nos alunos a sua veia artística. Apresentaram-se a concurso 23 telas que depois de expostas foram avaliadas por um júri composto por 1 representante do depar- tamento da cultura da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, um membro da Direção e 3 professores. O primeiro lugar foi atribuído à turma de Animação Sociocultural, ASC10, seguindo-se os trabalhos das turmas de Eletrónica, Automação e Comando, EL18, e Instalações Elétricas, IE14. Foram ainda atribuídas duas menções honrosas aos trabalhos das turmas Eletrónica, Automação e Comando, EL19, e Animação Sociocultural, ASC10. A todos os que se envolveram e participaram ativamente, deixamos aqui expresso o nosso prezado agradecimento. PROGRAMA COMENIUS - ESCOLA DE ACOLHIMENTO Assistente Comenius Na reta final do seu período de Assistência, coube à Maria deixar o seu legado e facultar aos professores, alunos e funcionários da CIOR o ensino da sua língua materna - o Italiano. Assim, foram vários os que manifestaram interesse e frequentaram ao longo do 3º período, uma das duas turmas entretanto constituídas. Congratulamo-nos pelo trabalho desenvolvido pela nossa Assistente e esperemos que este tenha sido o início de uma futura e duradoura parceria. “Grazie Maria. Buon ritorno a casa. Hai lasciato il tuo segno nella nostra scuola. Tu sarai dimorno nei nostri cuori.” Paula Pereira e Nilza Jardim, gabinete de projetos Projeto FICA “Find i ng I nn o v a t i v e C o m p et en ces Ag a i n s t Ea rl y Sch ool Drop Out” Projeto FICA – Vicenza – Itália Na semana de 06 a 10 de maio, no âmbito do Projeto “FICA” – Finding Innovative Competences against Early School Drop Out, estive em Vicenza, Itália, com o objetivo de conhecer “por dentro” o sistema de ensino deste país e as atividades desenvolvidas no sentido de prevenir situações de insucesso e de abandono escolar precoce. Depois de conhecido o parceiro de acolhimento, em especial a Giorgia Dola que foi quem me acompanhou ao longo da semana, foi feita uma breve apresentação sobre esta zona de Itália, em termos das condições so[ 36 ] cioeconómicas, tendo-se destacado o facto de ser uma zona, em que até ao ano de 2012, os jovens, no final da escolaridade obrigatória, preferiam ir trabalhar a continuar os estudos na universidade. Havia muito dinheiro e muitas microempresas. Os jovens eram preparados para o mundo do trabalho e quase todos, no final da escolaridade obrigatória, criavam a sua própria empresa. Hoje em dia, devido à crise financeira, a realidade mudou – só não vão mais jovens para a universidade por causa dos custos. Do programa fez parte a visita a várias escolas, nomeadamente a um instituto técnico eco- nómico – “Fusinieri” Hight School, fundado em 1896 e promovido pela câmara do comércio. Foi feita uma visita a uma escola profissional a “Lampertico” Hight School, onde nos foi apresentado um representante da “Cooperativa GEA”, uma cooperativa social, externa à escola, que desenvolve um projeto para evitar o abandono escolar dando assistência às famílias provenientes de outros países. Este tipo de projetos torna-se muito importante e pertinente em todas as escolas, dado que cada vez é maior a taxa de alunos emigrantes, sendo a barreira da língua, a par das diferenças culturais, um grave entrave para a motivação e sucesso escolar. Tive ainda oportunidade de conhecer e visitar a associação “Aster 3 Onlus” que conta em grande parte com trabalho voluntário e apoia os alunos no estudo e realização dos trabalhos de casa, bem como desenvolve um número considerável de atividades que promovem os bons hábitos, educam para a cidadania, estimulam as relações interpessoais e a gestão de conflitos. Outra das visitas foi ao centro de informações “Informagiovani” – um serviço público, gratuito, que oferece aos jovens informações sobre a escola, trabalho, educação, cooperação, voluntariado, associações, etc. Visitamos também a “Remondini” Hight School, uma escola técnica e profissional, onde além da escola e do seu projeto educativo nos apresentaram o projeto CIC - um projeto de prevenção primária e de saúde (física e social). Este projeto cria maior proximidade entre a escola e a família e “trabalha” o aluno na vertente social, o que tem surtido resultados Projeto FICA – Algumas notas sobre a visita a Bremen – Alemanha No âmbito do Projeto “FICA” – Finding Innovative Competences against Early School Drop Out, visitámos a Technisches Bildungszentrum Mitte (TBZ), uma escola técnica-profissional, situada em Bremen, Alemanha. Uma escola com 2486 alunos, distribuídos por 126 cursos pedagógicos. Turmas pequenas, salas equipadas, alunos que estudam e praticam, praticam e estudam. Onde “…um novo caminho é sempre um desafio (…), mas se nos atrevermos a começar, então tudo segue e cada queda é uma vitória contra os nossos medos, as nossas dúvidas, a nossa hesitação…”, pode ler-se num dos murais da escola. Acreditar de que todo o aluno pode ter sucesso pessoal e profissional, é um dos lemas da escola. E se há alunos que sabem desde cedo quais são as suas escolhas, há outros que não. Para estes é fundamental criar-lhes oportunidades para que descubram habilidades. Daí a escola possuir diferentes “oficinas” onde os alunos podem descobrir aptidões e desenvolver competências: mecânica automóvel ou bicicletas, mecanotecnia, electrotecnia, electricista… são caminhos possíveis, entre outros. Por outro lado, uma ligação muito estreita entre a escola e o trabalho. As parcerias entre a escola e as empresas são muito estreitas e articuladas. O aluno é muito acompanhado por parte de todos os responsáveis pela sua formação. Projeto FICA – Valência – Espanha Para melhorar a escola é necessário procurar respostas nas teorias, nas pesquisas, sobretudo nas experiências bem-sucedidas, para ajudar na definição de novos caminhos para alcançarmos/garantirmos a qualidade educacional. Questões sociais, económicas e culturais como o sistema, as infraestruturas, a família, o aluno, e a disciplina são variáveis apontadas como condicionantes para, por vezes, se granjear um bom trabalho docente. Para tal, torna-se necessário ouvir outros professores e diretores procurando conhecer as condições em que ocorrem as suas práticas, quais os atores envolvidos – alunos – e o contexto em que se inserem – a escola. Foi neste âmbito que surgiu, através do projeto “FICA” – Finding Innovative Competences Against Early School Drop Out, a oportunidade de visitar em Espanha, Valência, três instituições, a saber: o Instituto Politécnico Escuelas San José, o Cen- tro Integrado Público de Formação Profissional Vicente Blasco Ibáñez e o Centro de Formação Profissional Xabec. Todos eles tinham em comum o facto de serem centros de formação para o emprego (ocupacional e contínuo) e estarem providos de excelentes equipamentos e oficinas especializadas em eletricidade, eletrónica, automatismos e robótica, climatização, manutenção industrial, eficiência energética e energia solar. Conhecer e divulgar outras práticas bem-sucedidas e conhecer os fatores que motivam esses outros professores de uma outra qualquer parte do mundo é de extrema importância para nos desafiarmos enquanto educadores e gestores que atuamos em idênticos níveis de ensino. Após conhecer outras práticas pedagógicas, constatei que não somos os únicos a demonstrar que, na diversidade de condições que se nos deparam, o professor, com sensibilidade muito positivos. No último dia visitamos duas escolas, a “San Gaetano” Hight School, que é um centro de formação profissional acreditado para a região de Veneto e cuja oferta educativa são cursos, com duração de 3 anos, financiados por fundos europeus; e a “Engim - Patronato Leone XII” Hight School, outro centro de formação profissional mas que promove também orientação profissional. Em forma de conclusão, e fazendo jus ao lema “partilhar é aprender”, posso dizer que foi uma experiência francamente positiva e que o contacto com diferentes realidades e a partilha de diferentes experiências me permitiu aprender bastante. Ilda Dias, professora Uma palavra de gratidão para os homólogos e agora amigos Knut Gunnemann e Dirk Jacobs. Além do entusiasmo e uma crença que deixam transparecer no trabalho que realizam, registamos a simpatia, afabilidade e disponibilidade que sempre demonstraram. Um abraço! Joaquim M., professor e competência, encontra sempre caminhos e estratégias para envolver os alunos com aprendizagens significativas. David Silva, professor [ 37 ] Liv r o s de C u rso ASC9 - 2010/2013 Técnico de Animação Sociocultural arques Ana Rodrigues Nuno M É uma rapariga de ideias fixas, determinada e sempre com as mangas arregaçadas. É uma entendida em agricultura, não há nada que não saiba. O nosso R.P. da turma, já faz parte da mobília da CIOR. Em breve, irá candidatar-se à presidência da escola. Ana Sá Ana Sousa A nossa portista é uma rapariga esperta. “Onde estão as minhas chaves… às 17h30 tenho que estar pronta para ir ao estádio.”. Andreia Sá A rapariga mais “fina” da turma. Embora seja tratadora de animais, nunca perde a postura. Ângelo Silva Não gosta que lhe chamem Cristina. Entra em pânico ao ver aranhas e canecas. A frase preferida: “Já estou a flipar com isto.” O T.D.N. O rapaz que via os Morangos com Açúcar e brincava com os Legos. “Pessoal chamem a bóia…”. Catarina Silva s Bruno Rodrigue O Bruninho é o nosso “preguiça”. Acordou para a vida este ano, mas quando vai a casa equipar-se para a aula de Educação Física, já não volta. s Filipa Gonçalve A Catarina só quer é “vida loca”. É a nossa secretária. Se querem saber quando são os testes e os ensaios, perguntem à “Fanny”. Filipa Silva O que mais a irrita é quando a turma diz: “Daniela fala baixo!”. Durante a apresentação de um trabalho, a Filipa foi a única que teve a ousadia para gritar: “Eu vou falar.”. Mariana Miranda Patrícia Oliveira A nossa fiscal de contas. Para ir ao Porto dá a volta ao Algarve. Em Itália ganhou o prémio “Miss Trabalho Italy”. [ 38 ] A Fi tem “perninhas de alicate”, mas calça o 44. As unhas são a sua aflição: têm de estar sempre muito bem arranjadas. A Patrícia pensa que tem talento para dançar, mas agora descobriu que o seu futuro é a arranjar “casqueiras”. Já tentou fazer dos seus gatos animadores socioculturais. Pedro Rodrigues Sílvia Barbosa A nossa “Lídia” quer trabalhar, mas não consegue, pois está sempre muito stressada. A menina que vai, ao domingo, à “missa primeira” ler a primeira leitura (leitura do Apóstolo S. Ângelo). O Nuninho era o nosso menino da turma, até ao dia que lhe cresceu a barba. O rapaz que diz: “O 10 está ótimo.” Tânia Machado A rapariga do “tu pause, tu play”. A Tânia só conhece duas palavras do dicionário: relaxa e calma. Prof. David Silva Este professor é aquele que no 10º ano nos pôs de castigo em pé durante três horas. Não se esqueça da grande festa de anos que lhe fizemos que até o alarme tocou, e obrigada pelas vezes em que precisamos que nos arranjasse os computadores, pelas cartas aos pais, e das reuniões de duas horas. Vai ser sempre o “storinho” que nos ensinou o que iria ser a nossa vida de animadores. Um enorme obrigada e nunca se esqueça de nós. Beijinho de todos. Prof. Carla Saldanha A nossa “storinha” passou dois anos a dizer: “tragam a justificação da falta”, “ vocês vão ficar sem €4.27” e “marquem os exames”. Foi, sem dúvida, o nosso grande apoio. Ajudou nos módulos que tínhamos para fazer. Graças à nossa diretora de turma conseguimos formar um rancho profissional. Temos que lhe agradecer toda a paciência que teve connosco, pois não somos fáceis de aturar. Pedimos desculpa pelos cabelos brancos que lhe causamos. Um beijinho enorme de todos os seus alunos preferidos. E não nos podemos esquecer que a nossa “storinha” pôs tudo na linha. el18 - 2010/2013 Técnico de Eletrónica, Automação e Comando Carlos Mendes Flávio Guimarães João P. Oliveira O Carlos é um bom companheiro, tem um grande amigo inseparável que é o Sony Ericsson. É tímido e bastante reservado, é principalmente um bom conselheiro e está sempre pronto a ajudar um amigo que precise. Um facto curioso: não gosta de batatas fritas. Come como um aspirador. Gosta de observar o Universo, principalmente o buraco negro. Acorda meio sonâmbulo e ainda vem a dormir para as aulas. Nas aulas porta-se sempre bem! Anda sempre à pancada com o seu melhor amigo “Bastuços”, gosta muito de cantar e de dançar, na Bulgária não parou de dançar. Gosta de andar de Moto4 e tem um Honda Civic. É um bom rapaz. Faz asneiras pela calada e consegue sempre passar despercebido. É muito sossegado, fala pouco e sempre baixinho. Este ano conseguiu a proeza de não ter nenhuma falta, vai ganhar o prémio de assiduidade. Só despertou para a Matemática no último período. Gosta de jogar matrecos, a sua bebida preferida é o Monster. Na Bulgária foi o mais energético. O seu sonho é estar numa turma só de mulheres. Fábio Silva O Fábio é muito fofinho, bastante calado e introvertido, quando não conhece as pessoas, mas depois torna-se num rapaz muito divertido. O sonho dele é dar uma volta ao Mundo numa bicicleta Shimano. Gosta muito de ver filmes. Este ano acordou para a vida… está “In love”. Na Bulgária fez muitos amigos. Comer é o seu desporto preferido. ra Frederico Olivei É o Likes. Amante do S. João. É conhecido na turma como o Tiques. Quando se exalta salta-lhe a tampa, zanga-se facilmente, pois não gosta que o chamem à atenção. É um bom amigo, mas não sabe guardar segredos. João R. Oliveira Mais conhecido por Bastuços, o seu sonho é ser modelo, adora “queque chicken”. É muito musculoso e é o maior da turma. O riso dele é melhor do que as piadas. É sensível ao toque. É muito divertido quando está bem disposto. Anda sempre picado com o Flávio. [ 39 ] Kevin Oliveira É um grande amigo e é o DJ da turma, anda sempre a ouvir música. As aulas da manhã são para dormir, pois já acorda cansado. Escreve caixa com ch. O número preferido dele é o 16, mas é conhecido por “Bintes”. Gosta de touradas e de corridas de pombas. É o americano da turma e descobriu este ano que gosta e que tem jeito para a pintura. Rui Alves Ricardo Cruz Mais conhecido por “preto”. Adora telemóveis. A frase favorita é : Solta o javali! Tem sempre razão, esteja certo ou errado. Adora a sua mota, para a poupar vai a 20km/h para casa. É muito simpático. Tem jeito para pintar quadros, foi o que mais participou na tela da turma. O seu cabelo dá-lhe muito que fazer. Sérgio Mesquita É o mais pequeno da turma, a sua amiga cá na escola é a Mónica. Não se cala… nunca! Nem nas aulas. “O que é que disseste?” é a sua frase favorita. “Estás a abusar!”, é o seu comentário do dia, está sempre a repeti-los. Um bom amigo, explode facilmente, não gosta que o chamem à atenção. Os seus desenhos animados favoritos são o Tintin e o Popeye. Tiago Sousa João Couto O João adora nadar no mês de abril, tem um cão chamado milú. A sua frase favorita é: “tá fixe!”. Tem uma família de formigas. A fruta preferida é o ananás e a sua alcunha na turma é o RT. A pior frase dele: “ Estou a acaçar net!” Adora motas. Reservado, tímido e muito certinho. Anda sempre impecável, nunca se descompõe. Quando as coisas não lhe correm de feição fica logo nervoso. Adora carros. Os professores gostam dele, pois é o aluno ideal. Prof. Manuela Cortinhas João Silva Amiga, ajuda-nos no que precisamos. Gosta muito de guloseimas, mas odeia telemóveis. Às vezes é um pouco esquecida. Enerva-se facilmente, mas é uma boa professora. Conselheira e boa orientadora educativa. O aluno que a professora tem mais estima é o Rui Alves… É um bom amigo, mas quando se chateia começa logo a moer. O gelado favorito é o mini-milk, as cores preferidas: o preto e o branco. Come muito, parece que tem quatro estômagos. É preguiçoso, só pensa em dormir. Tem sempre razão! ER5 - 2010/2013 Técnico de Energias Renováveis André Martins André Silva O fogueteiro da turma. Após vários anos a lançar foguetes, continua sem seguro e carta. Adora gatos e era capaz de morrer por eles. A namorada dele é a sua bicicleta… “Quanto vale a aposta?” António Silva Bruno Carvalho É o Karaté Kid da CIOR, é primo do primo. É o Jesus Cristo da turma, porque carrega uma cruz às costas. [ 40 ] Adora redenho e gosta de comprar Pepsi, porque a Coca-Cola está em promoção. Frases favoritas: “num já está?”, “Estás a abusar… num atchas?”. Vive para o seu meloal. Adora Hardtechno. Sonha trabalhar na Madeira. Como mini PAP fez uma caixa de sapatos. É o rei das Caldas e o líder dos Yellow-Boys. “Everbode Paul Simth”. Carlos Carvalho Carlos Correia Conhecido com o Cachaço. É roedor da turma. O guardião da baliza dos matraquilhos. A pior coisa que lhe aconteceu foi sofrer um golo do Carlos Correia. Frase preferida: “Você é um sucateiro”. Diogo Azevedo Tem a mania das limpezas, gosta de “limpar” os cabos da escola e é um verdadeiro profissional a atirar terrões. Eduardo Sá É o engatatão do facebook, o Ken BlocK da turma. É o maior adepto do Cabeçudos. Só faz apostas acima de um milhão de euros. Fábio Cruz É o Usain Bolt da turma, também conhecido como o “Migalhas”. Adora o seu telemóvel topo de gama, para ele não há melhor. João Costa É o Marco Paulo da escola. Salvou a escola das labaredas. Jogador incansável do euro milhões. Completar as frases, pare ele, é missão impossível. Nunca dorme direito, mas anda sempre com um sorriso na cara. Frase preferida: “O Stor está a ser injusto…”. É o R.P. do Matriz e a “ratazana” da turma. Tem muito orgulho no seu bigode e gosta de música de pagode. É o mestre da concertina. José Cunha José Silva Adora andar de mota. É o tagarela da turma, não consegue estar calado. É um homem de muitos afazeres. Não está na escola por dinheiro, pois fica sempre sem os subsídios. Leva tudo a sério. Amo-te Raquel! Assinado: Moco (o Zé está a arder) Quer ir à Expo ver o que mais gosta. Amanhã é capaz de ir à escola de Condução. Está a fechar os buracos e se a mãe lhe comprar uma bicicleta ele deixa de fumar. Adora Ballet! Frase preferida: “Atira-te para o chão!”. José Pinto José Oliveira Dá com um ferro na cabeça, seja ao melhor amigo, seja a quem for (diz ele). Faz descontos à patrão. Nas aulas de Tecnologias é conhecido como Pedro Pinto ou João Pinto. É jogador do F.C. Famalicão (metam gosto na página dele do facebook). Ama o Porto! É de Mogege. O seu maior orgulho é o piercing que tem no dente. Adora o Justin Bieber, porque se acha perecido com ele. Adora sapatilhas sabrinas, mas detesta calças rotas. O seu maior sonho é ser pasteleiro. Pedro Sampaio Miguel Campos O seu sonho é entrar na universidade e ser fuzileiro. É o best friend do Flores. Gosta de fumar cigarros, de boxers, na varanda. Rafael Pacheco Adora a “mo... mon... Monster”. Sai mais cedo para ir para Lisboa. É o rei do CS. Tem uma grande paixão pelas bicicletas. É o jogador do GRAL. Tiago Barbosa Cuidado: frágil. Pesa menos que uma palete. Tem uma mota que dá “duzêeentos”. Faz-se sempre acompanhar por um pacotinho de açúcar. O homem das piadas. Quando sai do café vai para o tasco. Não percebe nada de carros. É apaixonado pela vizinha dele, mas o seu amor é a QJ. O seu telemóvel tem que ser o melhor da escola. Tem sempre uma boa justificação para os atrasos: Há obras na ponte; O autocarro furou o pneu; o meu irmão chegou da Suíça; fui levar o meu irmão ao aeroporto para ir para a Suíça, etc., etc., etc… [ 41 ] Vítor Vilas Boas Como é que isto pode ser? Nunca foi assaltado. Gosta de pôr nívea nas portas. Segundo o professor Manuel Vieira “anda sempre com um ananás na cabeça”. É um aluno curioso e empenhado em Tecnologias e Processos: “Sábado você está Disponível?”. Estás contente? Prof. Carla Carvalho José Henrique É o “artistão” da turma. Tem a mania que sabe tudo. É fiel e é o best friend do Tiago Henriques. A melhor e mais bonita professora da escola. Considerada pelos seus alunos a melhor orientadora que alguma vez existiu na CIOR. Se não fosse ela só restaria metade da turma, fez mais por nós do que nós alguma vez poderíamos fazer por ela. Não existem palavras suficientes para a descrever, só nos resta agradecer-lhe e idolatrá-la. Nós adorámo-la e nunca a vamos esquecer. HSTA6 - 2010/2013 Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente ira Ana Olive Cátia Carvalho Diana Mendes Estefânia Barros [ 42 ] Catarina envergonhada, só no intervalo é que é arrebitada. O sonho dela é ser florista e os rapazes a sua conquista. Com o seu Clio F1, não perde para qualquer um. Amiga e simpática quer ver todos bem, não deseja o mal a ninguém. Facebook, Ask, Tumbler ou Talked, é só escolher Msn, Skype vai tudo atender. O que mais gosta é receber resposta, mas nem por isso deixa de ser a “Cátia maldisposta”. Anda sempre na risota e ninguém sabe bem porquê Alegre e divertida é assim que a gente a vê. Roupa gosta de comprar, mas quanto olha para a carteira custa-lhe a pagar, Com o namorado gosta de passear, mas de mota ele não soube andar… ao hospital foram parar… Delira com qualquer carro, sonha que pode ser seu Para já só tem dinheiro para um único pneu. É muito amiga, atenciosa e um pouquinho vaidosa Quando sai à rua anda sempre arranjada e airosa. Estefânia “A Poeta” e por vezes atleta, Guarda-redes do Balazar, os golos todos deixa entrar. Para felicidade do treinador, deixou-se lesionar. Descobriu que sabia escrever, parou em Lisboa sem se aperceber Um livro em breve vai editar, E toda a turma se vai orgulhar. Ana Santos Rita “ressonosa”, só em Barcelona é fungosa. Dormir é o que mais gosta, para tudo tem resposta, Fazer não é com ela, como o seu Benfica que foi “de vela”, Divertida e meiga, derrete-se como manteiga. Daniela Arantes Diogo Miranda Isabel Silva A nossa Daniela Arantes, ao vir para a escola riscou as jantes, Viciada em cinema “grátis”, passa a vida a “sacar”, Ao fim-de-semana não perdoa, os bares gosta de ir visitar. Sonha ser cantora Pop, mas os Ídolos não aproveitou, Para nós já é uma estrela que sempre nos ajudou. O rei do FIFA e da soneca, no seu Honda vermelho faz a festa, A Vera é o seu co-piloto, sem ela ainda acabava morto, De Civic ou Twingo vai sempre buscar a sua amada ao domingo. Grande mano dos Super Dragões, Ficará sempre nos nossos corações. Auto-intitula-se “a mulher mais rica de cavalões” Mas passa a vida a cravar à mãe meia dúzia de tostões. Isabel desvairada o seu carro esqueceu de travar Metro a metro lá foi ele e à parede da Junta foi parar. Enamorada pelo Paulinho, nem assim deixou de se aplicar Trabalhou todos os anos para o prémio de mérito arrecadar. Joana Sousa Liliana Rocha Patrícia Guimarães Rui Lopes Sara Antunes Vânia Alves No rancho dança, na concertina toca, É assim a Joana, a nossa amiga laroca. Para a tropa quer ir, com medo que o seu Marcelo vá fugir, No Clio gasta o subsídio da CIOR, para o tornar melhor. Humilde, trabalhadora e esforçada Um dia há-de desafiar o Canário à desgarrada. A nossa “disparateira”, quando abre a boca só sai asneira. Vê-se aflita para os módulos passar, pois anda sempre com a cabeça no ar. Sonha abrir uma confeitaria, em pastéis de nata se especializar Enquanto isso não sucede, com o seu Banderas adora passear. Muito stressada, passa a vida a desmaiar, Boa amiga e preocupada, os amigos vêm em primeiro lugar. A Patrícia é caladinha e fez o curso sem dar uma faltinha. Os estudos são a sua prioridade, porque quer entrar na universidade. Durante o curso não se revelou, porque a sua timidez não deixou, mas a turma conquistou. No futebol não teve sorte, pois o seu Benfica não foi nada forte. O Rui e o seu bigodão são a nossa perdição. O menino bipolar anda sempre de roda no ar e está sempre a pedinchar “Não há nada que se coma?” E às nossas malas a merenda vem buscar. No tempo de Hitler gostava de viver para o poder conhecer. Menino cheio de poder bom amigo sabe ser. A Sara tem cara de santinha, mas é uma “diabinha”. Na escola a todos gosta de ajudar e nos testes deixa-nos copiar. A música “oh Nana” cantou e daí o seu nome assim ficou. Começou em casa a pentear e a um salão de cabeleireira foi parar. Oh nana basta dizer que gostamos muito de te conhecer. Com a sua boa disposição anda pelos corredores a desfilar Os livros só os traz para passear. A Vânia é a nossa modelo que vai sair na capa da revista Não te esqueças dos amigos quando fores uma verdadeira artista. Sempre pronta ajudar nos nossos corações vai ficar. Prof. Arcélio Sampaio João Sampaio O homem dos mil amores, atira-se de cabeça e depois lá vêm as “dores”. Passa a vida a pedinchar: lenços, comida, até material para estudar, Desde que começou umas horitas a trabalhar, não faz mais nada senão se queixar. O rapaz das gargalhadas e das caras engraçadas é também um pouco calaceiro Bom moço, adora o FCP e o seu traseiro. Maria João Falar alto é com a Maria João, quando alguém lhe calca os calos, passa logo um sermão. Muito vaidosa e sempre vistosa com os estudos não é caprichosa. É fofinha com as suas gracinhas, quando no verão vem com as suas trancinhas. Rafaela Silva A Rafaela em vez de vir para a escola estudar, adormeceu e à Trofa foi parar. O seu sonho é ser guitarrista com a sua amiga Sandra, que será a vocalista. Quinteães é a sua freguesia e ver supercross é a sua maior alegria. Sandra Dias A Sandra da merenda no inverno traz o seu saco de fazenda. O Uno gosta de jogar, para dos livros se escapar. Da turma é a mais baixinha, mas é muito engraçadinha. Anda sempre bem-disposta e para tudo tem resposta. Simão Carneiro Vera Barbosa Simão o jogador anda sempre com o seu computador. A máquina de calcular não nos queria emprestar para as pilhas não gastar E assim conseguia poupar para nos matrecos ir jogar. A sua porquinha de estimação nos apresentou e até uma foto nos enviou. Chegou à CIOR com 14/15, quase 16 anos, para sempre seremos teus manos. Vera com o Dias vem para a escola para juntos estudar Às vezes esquecem os livros porque preferem namorar. Amiga e sorridente anda sempre muito contente, pois dá-se com toda a gente. Como na mota do Dias queria andar até a carta de moto foi tirar. “Acabaram-se os trunfos” era o que o professor dizia Mas, ao longo do curso, por nós tudo fazia. Muitas atitudes nos perdoou, pois apesar de tudo de nós muito gostou. Por tudo que nos fez só temos agradecer Agora que vamos embora, ficamos gratos de o conhecer. [ 43 ] MA2 - 2010/2013 Técnico de Mecatrónica Automóvel Alexandre Oliveira ilva Álvaro S drigues Carlos Ro Hélder Azevedo João Miguel Joaquim Ribeiro [ 44 ] É o nosso Milito. É amigo de todos… é um poço de força, tem muita na língua. Sempre pronto ajudar, alegre e boa pessoa. Adora jogar computador, é o verdadeiro pirata da turma. Não sabe andar de mota com amigos atrás, ele arranca e o Mike fica… Gosta de moedas de 50 cêntimos. É portista… É a vara da nossa equipa! O noivo da nossa noivinha Rúdi, mas todos conhecem o seu grande amor… Sensível do estômago “ó mãe, não quero francesinha, faz-me uma canjinha”! O nosso delegado protege-nos, defende-nos e ajuda-nos sempre… Verdadeiro político com a sua Aprilia. Vende tampinhas usadas e partidas por 5 euros. O homem das apostas, ganha 5 e perde 20… “Eeuuuuuu? O quêêê? Tás buzio!” Amante de novas aventuras e loucuras, fanático pela sua coleção de Tazos. Gosta do número 4. Sócio do Zé dos Cães. A fonte de inspiração nos testes. Sempre pronto ajudar. Viciado no inglês, mas gosta de praticar o alemão, digamos que gosta de conhecer novas línguas. Muito nervoso, quando começa a falar rápido a embraiagem falha… Bom rapaz. Não vive sem o seu amigo Campinho, “ó campinho passa isso para o meu nome”. O homem da palavra final e das bocas de fundo, reclamador em pessoa, reclama mesmo do que está bem. Passa sempre por inocente, “eu stora? não fiz nada”. O verdadeiro acelera, consegue chegar aos 200 com um mata-velhos. Enerva-se muito a jogar futebol, é o capitão. Muito dedicado à mecânica. Bom moço… Rei do tunning com a sua Marbella Árvore de Natal. Mestre do sub 15, não há rapariga que escape aos seus encantos. Zezé camarinha das brasileiras. O homem do Facebook, tem 3, conhece meio mundo, o outro meio não o conhece porque não quer. Homem contrarrelógio, chega atrasado e a dormir. É o nosso Petas Jimmy power, um bom amigo! Seduz com a sua frase “olá pomba”. Não sabemos onde mora, mas conhece meia freguesia e toda a gente é sua vizinha. O desporto preferido é pesca, mas deixou a cana e foi só de carro. O mais experiente no levantamento de copo. Acha que somos surdos e fala a 254 decibel. Amigo, depois de dares assistência ao camelo, há que dar ao selim e rapadinho vai até ao osso… eira Alexandre Ferr Bruno Fernandes Hélder Dias É o Mini, cabe na bolsa. Aulas não são com ele. Vamos-lhe dar 5 euros para cortar o cabelo. É muito reservado, porque a nossa turma não tem meninas. É um verdadeiro poeta, muito romântico, é o Fernando Pessoa da MA2. É muito generoso, um bom amigo, nunca nega ajuda, dependendo do trabalho cobra entre 1 e 3 euros. O frutinha das músicas brasileiras… Chega atrasado porque o comboio furou o pneu, mas descobrimos que se perdeu entre as laranjeiras… É o “gigolô” da turma, sempre a rodá-las… Adora covinhas no queixo, por isso apaixonou-se pelo Mesquita, no 10º ano. Bracarense até morrer. Faça sol faça chuva, ou até com a lua, nunca esquece os Ry-ban. Bom amigo! Paraquedista e motoqueiro. Tem acidentes de mota parado. Patina às vezes… Nunca se esquece do seu CAP. As suas histórias são fantásticas, tudo lhe acontece. Sem vergonha e sem complexos, tanto dá um beijo a uma rapariga como um carinho a um rapaz. Sempre pronto para a night. A preguiça ambulante, sempre a dormir nas aulas… Grande amigo! João Fonseca João Pedro É o cigano e o Dj da turma. O nosso guardião da equipa. É o Vannias Tel Roi, unhas. Muito calmo e sereno. Muito apaixonado. Pronto para a brincadeira. Gosta muito de rotundas. O verdadeiro Senhor dos Anéis. Quer trabalhar, mas ainda não sabe em quê… “Mete-mo na boca”. É o peace and love. É muito solidário com os amigos, e um excelente amigo. Homem das grandes paixões, não deixa o seu C2, onde gostava de ir com a sua bonequinha passear à beira mar. O nosso amigo sofre, sofre… e diz que sente o cérebro a mingar. Às quintas tem encontro marcado com o jornal. É o verdadeiro engenhocas e o eletricista de serviço, acreditamos que será o primeiro homem a dar à luz. Pego no mosquito e lá vou eu… des Joaquim Fernan O homem que deixa cair uma e apanha duas… O Quim chegou da Alemanha todo moderno, virado para o futuro. Gosta de falar alemão, de namorar à distância e das polacas. Cliente habitual do Ribaltas. Tem o barril furado, está sempre na reserva. Para ele o Jeep não tem segredos. É a nossa fonte de informação e inspiração. O Quim é companheiro. Luís Ferreira Dias Mickael sta Pedro Co Pedro Moreira Rúdi Morais O homem das 3 barrigas é colecionador de Tazos. Tem um Corsa Turbo, ou melhor tem o turbo na mala do Corsa. Adora a companhia do seu amigo Gregório, em contrapartida não se dá bem com o relógio. Perdeu-se no monte e chorou quando o encontraram. No fim da noite a mãe costuma dizer-lhe “estás lindo meu filho”. Amigo, estaremos contigo até teres os pés para a cova, “se é que me entendes?” O terrorista que nunca tem culpa de nada. É o Zé Piqueno da Turma, mas gosta de coisas grandes. O homem da noite, não vive sem o Dias. Não perde um festival, sempre acompanhado da garrafa de soro. É tolo pelo Benfica, por isso este ano anda doente. É amante de SteveAoki e quer ver o Like Mike. Por isso Mike, amigo, faz-me um like… A nossa grávida. É muito romântico, nunca dispensa uma viagem às pinhas. O homem que tem tudo, ou então “o meu pai tem”, “o meu tio tem”, alguém tem… Gosta de passar o corredor a pano. Para ele só existe travão de mão. Ao nosso grande amigo “não lhe saltem o quisto por amor a Cristo”. É o nosso DJ mete mais alto e desliga. O camone violento, está sempre no cantinho e tenta passar despercebido. Anda sempre ao corte, mas com o carro desengatado. Faz parar o trânsito. Fiel à namorada, mas não dispensa uma geladinha. Após uma boa cuba não larga a sua Patrícia. Não sabemos como uma pessoa tem tanto estilo, até o telemóvel serve para arranjar o cabelo. Ó Pedro, “tá de mais o bar da praia”. É o nosso MetanoMan. Não vive sem a caixa de fósforos – o Smart. A “nossa noivinha” é eterno romântico e o homem das alianças. É um negociante nato, ganha dinheiro em tudo. Não larga o pijama. Não dispensa uma refeição saudável, sempre com a banana e a sandes de atum. O “Xuxinhas” está sempre a “armar a tenda”, mas acha-se o santo do lado esquerdo. Amigo sempre contigo… Prof. Andreia Araújo Luís Campinho Paulo Moreira Pedro Miranda Rinat Batyrov Joardo Jornal O homem das “jaulas” e das “jorelhas”, só usa os “jóculos” na caixa. O nosso loirinho e safadinho é a nossa bunda brasileira. Faz musculação ao pescoço nas rotundas. Famoso em Negreiros. É o eterno romântico. O seu desporto preferido é o “Sku”… Quer ir para Tete com o nosso amigo Joardo. Nunca deixa os seus amigos para trás, por isso nunca nos vamos esquecer de ti. As manhãs para ele começam muito cedo, por isso chega sempre atrasado e maldisposto, só muda de humor por volta das onze. Gosta de ir a Ronfe comer um “panadinho”. Não vive sem Arttechno, “Ei que trabalho escolher o festalhão”. Não larga o telemóvel, por isso ninguém consegue bater os seus recordes. A gelatina treme-treme. O pastor das ovelhas de Ribeirão. Amante das leggins “shup up”. Sonha vir a ter o seu BM, enquanto isso anda de Zundap carriça arranca e não “espeliça”. Com muito amor para dar e perfil para ser rico, acha-se muito bom e diz que tem ar de modelo. Adora uma loirinha, mas não desperdiça as morenas. O red bull leva-o aos céus… Grande amigo Miranda “tens onde dormir hoje?” Tem o seu carro especial e uma testa grande. É esquisito com as mulheres. Está sempre do contra, quando todos dizemos sim ele está no não. Gostamos muito do seu corte de cabelo à capacete tigela. É o nosso Russki de Xernobil, que adora Rap Russo e músicas esquisitas… A bola para ele é quadrada, tem dois pés esquerdos e chuta com o direito. É um gajo altamente e divertido. O avião que vem de Tete tem chegado atrasado, quando regressar vai mudar Moçambique. Canuco zumby é o rapaz do kizomba, ninguém dança como ele. O verdadeiro macho da turma. O homem dos desaparecimentos, que tentou comprar eletricidade em pó. Usa o esmeril para rebarbar as peças. É trabalhador e muito bom amigo. A professora mais bonita da CIOR, de vez em quando atrofia com os açúcares. O seu jeitinho fofo engana bem, quando começa a resmungar fica brava. É muito nossa amiga, mas tem os seus lados preferidos, está sempre a falar bem da direita e a resmungar da esquerda, mas adora-nos a todos. Está sempre a entrar nas brincadeiras e tem um talento para mandar bocas, tem a resposta sempre na ponta da língua. Ela gosta tanto dos alunos que as nossas namoradas têm ciúmes dela. Com ela vemos coisas loucas… A curiosidade é o seu forte, e a sua audição é apuradíssima. Trata-nos como filhos. Dos seus lanchinhos nunca nos vamos esquecer. Adorámo-la. [ 45 ] ACD1 - 2012/2013 Auxiliar de Crianças no Domicílio Ana Paula Anabela Leal A mais reservada, sensível, carinhosa e de fácil relacionamento. Trabalhar em grupo com ela é bom, pois transmite calma, “sem stress”… Anabela Car valho Ana Sónia A nossa “ patroinha”. Refila se as coisas correm mal, fala sem ”papas na língua” e com muito poder de voz. Boa amiga, conselheira. A nossa mãe… “Oh pá…quer matar papai?” Expressão que não lhe sai da boca. O nosso delegado de serviço, sempre stressado, mas, quando se enerva, diz logo que não é mais delegado. Bom rapaz, companheiro, responsável, amigo do seu amigo. A nossa “capuchino” vermelho. A mulher do sotaque, é tanto que até nos confunde. Parece que não faz mal a uma mosca, mas quando explode… fujam todos. Boa amiga e companheira. Leonor Liliana A mulher dos girassóis… do mimo, sempre com palavras carinhosas para os colegas. É pequenina, mas gosta de por os pontos nos i. O nosso “chocolatinho”( por causa da sua cor, é claro). Fátima Moreira Sameiro “A mãe dos gémeos”. A nossa poetisa de serviço, sempre pronta a ajudar. Boa amiga, meiga, humilde. Boa cozinheira... faz um bom bolo de chocolate… ui ui. [ 46 ] No início era a mais caladinha da turma, mas tem vindo a revelar-se, depois da Páscoa “saiu do ovo”. Hoje mostra o que é, boa rapariga fala no momento apropriado. Mas ainda lhe falta superar a timidez para falar em público. José Oliveira des en Fátima M Fátima Silva A “paparazzi” da turma, sem ela não existia o “livro de recordações da ACD1”. Amiga do seu amigo, simpática, comunicativa. Qualquer trabalho que tivesse que fazer tinha que estar ligado aos bombeiros. Boa voz para cantar. A nossa “Fatucha” ela é como o vinho do porto, quanto mais velha melhor. Personalidade forte, companheira, divertida, confidente. Um ombro amigo sempre à disposição, palavras certas na hora certa. A mulher solidária… sempre atrás das tampinhas. A friorenta da turma. Um dos seus sonhos é chegar à Universidade. Gostava de ser Educadora de Infância. Atenta aos intervalos para fumar o seu “cigarrinho”. Uma perfeição na leitura com uma boa colocação de voz. “Está a música a tocar, lá está ela a dançar“. Divertida, apaixonada pela vida, amiga do seu amigo. Uma leoa que protege as suas “crias” e repreende quem os magoa. Excelente companheira em trabalhos de grupo. Conceição “Mulher refilona - tanto de trabalhadora como de mandona”. Mulher dinâmica e amiga que, apesar de refilar está sempre disposta a ajudar. Xau, bjs. Orquídea Maria A nossa “salsicha alemã”. A dominadora do computador. Mãe babada, não se cansa de postar a fotografia do filhote. Direta “curta e grossa”- diz o que tem a dizer e “ mais nada”. Tânia A nossa poliglota. Apaixonada… pela vida, pelo seu Romeu (…au, au, au). Pessoa trabalhadora, dedicada, companheira, cordial. Ricardo A “filha de nós todos”; pois é a mais novinha do grupo. A mulher do “nervosinho miudinho”. Meiga, queridinha e simpática. Não perde uma oportunidade para falar da sua gata, do cão, enfim os meninos dos seus olhos. “Tá-se bem… se não for preto é vermelho”- paz e amor, não gosta de conflitos. Artista plástico de serviço. Bom rapaz, amigo, bem-disposto e está desejoso que chegue “Meu querido mês de Agosto”. Sónia Rosa “Oh e era”… “É porque é claro”. Rapariga complicada, amiga… sem perfume não é nada… Nunca esquece o seu roll-on. O seu maior sonho é ser mãe. A mulher que não brinca com os talheres, refilona. Quase todos os dias chega maldisposta, mas mal vê o seu Zé… “ai Jesus”… Alegria. Sandra Soraia “Oti”… expressão mais usada por ela sempre que fica admirada. A mulher que segura a mão da Leonor… para não cair abaixo da cadeira. Meiga, divertida, sensível, sempre bem-disposta. Amiga do “Rambo”… e não só. A mulher “furacão” não diz uma frase sem um piiiiiiiii. Trabalhadora, criativa, descomplica o que parece complicado. Vanessa Andreia A doceira da turma… sempre que alguém faz anos a Vanessa faz o bolo. Gosta muito de dizer ”Como os veículos precisam de combustível, eu preciso de açúcar para andar”. Gosta de dar a sua opinião, defendendo-a até ao fim. “Tenho uma grande paixão pelas minhas crias”. Calma, pacífica, não complica nem descomplica, para ela está sempre tudo bem. Boa companheira. Isabel Vítor A mulher que não vive sem telemóvel… Sempre que tira uma fotografia tem de ser de “perfil”… A mulher flash… Quando dá um relâmpago ela faz logo pose, pois pensa que é Deus a tirar uma fotografia. “É importantíssimo… de extrema importância… extremamente importante”. Expressões mais usadas por si quando intervém em prol da turma. Amigo, sincero, trabalhador, participativo. Prof. Nilza Jardim A professora que “nos deixou na ilha e ainda não nos resgatou”. Tem pouco tempo para nós, mas quando precisamos está sempre disponível. [ 47 ] MAL1 - 2012/2013 Mecânica de Automóveis Ligeiros Anselmo Almeida a António Mirand 1º do Ranking; “à rei”; “já batestes”; o poliglota; o galhetas. O escriturário e o certinho da turma. António Osório Bruno Lopes O agricultor. O informático. Duarte Ferreira Dinis Silva “Era a estriar”; o tunning. Fernando Ribeiro O playboy de São Romão. Fernando Costa Meias de vidro. Filipe Costa O guardião do MAL1. Hélder Silva O pintor; casa do Porto 4. João do Salga Joaquim Costa Casa do Porto 1. [ 48 ] o nosso segurança. “Não posso, tenho que ir buscar o meu filho”. Miguel Costa Rui Couto Casa do Porto 2. O padeiro de serviço. Luís Fonseca Luís Gonçalves O patrão do Miranda. teiro Luís Mon O filósofo; “que dor de cabeça”. Luís Ribeiro O Bob construtor; casa do Porto 3. Palhaço de serviço. Francisco Azevedo ro Filipe Cast O guarda-redes suplente, o chapeiro. Marco Ferreira O piloto; o capitão da equipa. Paulo Martins O atrasado da turma. “Sabes xu Paulo vem?”. Sandra Teixeira Pedro Silva O explosivo; o parte pés; “ FIAT Cinquecento, o melhor carro do mundo”. Prof. Ana Catarina A nossa delegada; a flor do jardim. Prof. Maria João Dinâmica, uma excelente coordenadora. Excelente comunicadora; solidária; (Como batalhadora que é, desejamos-lhe muita força). [ 49 ] Em Alta Baixa cada edição que O Leituras é um jornal muito fixe! A informação densai, por causa da sua atualização de mais a atenção vez tro e fora da escola, chama cada e interessante dos nossos alunos. É muito divertido te as atividades também. Apresenta resumidamen do ano letivo, e que temos vindo a realizar ao longo to onde tem imen eten tem também uma parte de entr atempos. pass ns algumas imagens engraçadas e algu a equipa do nosso jornal! Para acabar, deixo os parabéns a toda Joaquim Vilaça, EL19 O Leituras é fundamental cá na escola porque informa todos os alunos sobre todas as atividades que decorrem na escola, que vão de conhecimento até à diversão. O jornal Leituras consegue transmitir a imagem da escola para quem o lê. O Leituras é muito importante para a CIOR. José Tiago, MA4 O jornal Leituras, na minha opinião, é bastante importante pois dá-nos a conhecer várias atividades que foram realizadas na escola e diversos assuntos interessantes da atualidade. Também acho bastante importantes serem os próprios alunos a escrever os artigos, porque para além de darem as suas opiniões também estão a aumentar o seu conhecimento. Para mim o “Leituras” é um conjunto de opiniões e muito conhecimento que enriquece o aluno tanto no meio escolar como no meio social. Cláudia Marques, ER7 O Leituras é um jornal muito informati vo para os alunos desta escola. Nele encontra mos todas as atividades realizadas durante o perí odo escolar. É um jornal educativo, em cada pági na podemos aprender. Divulga também a produção e a criatividade dos nossos projetos e os projetos de outros também. É bonito vermos as nossas caras lá impressas. Fazem um bom trabalho. Para béns! O Leituras é um meio de comunicação que nos informa dos acontecimentos e das grandes pérolas desta escola. É também através dele que nos mantemos informados sobre as atividades desenvolvidas na comunidade escolar. É um jornal muito interessante e educativo do qual todos podemos desfrutar. Parabéns a toda a equipa. João Marcelo, IE14 Na minha opinião o Leituras é muito importante, porque eu já frequentei um curso EFA em 2006 e já existia este jornal o Leituras. Na minha perspetiva, este jornal é um meio de comunicação exemplar, tanto a nível interno como externo. Através deste jornal é possível publicar as atividades desenvolvidas pelas turmas. Na minha ótica, acho que este jornal está bem estruturado e é muito colorido, o que o torna atraente. Desde já dou os meus parabéns à equipa do Leituras que tem feito um excelente trabalho para nos manter informados… Um último ponto que quero referir, acho que este jornal devia ir mais para o exterior para as pessoas ficarem ainda mais com perceção da realidade destes alunos, como para as instituições entre outros. José Oliveira, ACD1 [ 50 ] Juliana Moreira, ASC11 Primeiramente, quero dar os Parabéns a todos que fazem parte deste projeto, que é o Leituras, que chega até nós com conteúdos interessantes, com uma imagem moderna e notí cias sobre acontecimentos futuros e ocorridos na CIOR. Para mim, o Leituras não é um simp les jornal, mas sim um grande canal de comunic ação com valores e pessoas que somos todos nós, pois cada um de nós é notícia e assim ficam registados os nossos valo res no presente e na história. Fernando Moreira, RACC3 ADN Bi l h e t e d e I d e n t i d ade (In )Confidên ci a s Um livro que gostaste de ler História do Futebol Clube do Porto A música da tua vida We are young A frase que mais te irrita “É o que eu digo, vocês estão a dormir” O meu nome é Madalena Oliveira. Moro na Freguesia de Vila Nova de Famalicão. O filme que mais te marcou “A vida é bela” Nasci no dia 19 de maio de 1962. No dia do meu aniversário gosto gosto de estar com a minha família. Cinema ou teatro? Teatro As pessoas dizem que tenho jeito para ajudar o próximo. Fast-food ou comida tradicional? Comida tradicional Produzo muito mais quando sinto que sou útil. Sinto-me feliz quando vejo as pessoas felizes e com saúde. Disciplina preferida Animação Sociocultural Comovo-me quando observo pessoas a sofrer. Artista de cinema preferido Adam Sandler Adoro o meu filho, o meu marido, caminhar, ler, ouvir música... Detesto guerras, injustiças e fome. Animal de estimação Não tenho Num filme interpretaria a personagem de uma mulher defensora da justiça. Sobremesa preferida Bolo de bolacha Um dos meus sonhos é que as guerras acabem e que todos tenham trabalho. De quem gostarias de ler as memórias Professor Luís Bessa Acredito que ainda há amor verdadeiro. O Leituras para mim é mais um livro que leio e me dá mais conhecimento das atividades desenvolvidas nesta escola. A viagem de sonho Miami Se fosse um animal seria uma canário. Homem Ideal Miguel Silva Por um dia gostava de ver toda a gente a sorrir, dançar e cantar. Se ganhasse o Euromilhões seria a mesma pessoa, ajudava a família e instituições de crianças abandonadas. Qualidades que mais aprecias Sinceridade e boa disposição Os computadores para mim são instrumentos de trabalho. O que não dispensaria numa ilha deserta O namorado O que faltou perguntar foi se tenho medo de sofrer. Ana Cláudia, ASC9 [ 51 ] TENHO O 9º ANO... E AGORA? Cursos Profissionais de Nível IV (12º Ano) Animação Sociocultural Eletrónica, Aut. e Comando Energias Renováveis O Animador Sociocultural é um técnico altamente qualificado de nível IV que organiza, coordena e/ou desenvolve atividades de animação de grupos e comunidades, inseridas nas estruturas e objetivos da administração local, serviços públicos ou privados de caráter cultural e social. É um profissional que poderá trabalhar em qualquer instituição pública ou privada. O Técnico de Eletrónica, Automação e Comando é um técnico altamente qualificado de nível IV apto a desempenhar, sempre no respeito pelas normas de higiene e segurança e pelos regulamentos específicos, tarefas de caráter técnico relacionadas com a instalação, manutenção, reparação e adaptação de sistemas elétricos, eletrónicos, pneumáticos e hidráulicos de automação industrial. O Técnico de Energias Renováveis é um técnico altamente qualificado de nível IV que programa, organiza, coordena, executa a instalação, a manutenção e a reparação de sistemas solares térmicos e de sistemas solares fotovoltaicos, sempre de acordo com as normas, os regulamentos de segurança e as regras de boa prática aplicáveis. Mecatrónica Automóvel Instalações Elétricas Subsídios _ Transporte _ Alimentação _ Alojamento O Técnico de Mecatrónica Automóvel é o profissional qualificado de nível IV apto a executar o diagnóstico, a reparação e a verificação dos sistemas mecânicos, elétricos e eletrónicos dos veículos motorizados. O Técnico de Instalações Elétricas é um técnico intermédio altamente qualificado de nível IV, que pode ser integrado em empresas do ramo da construção Civil, setor público e privado, nas áreas de instalações elétricas de baixa e média tensão, o seu trabalho poderá ser executado sob a alçada de um técnico mais qualificado ou por conta própria, conforme o caráter da tarefa a realizar. Rua Amélia Rey Colaço, 106 - 4764-901 V. N. de Famalicão 252 301 210 | www.cior.pt | [email protected] _ Bolsa de material de estudo _ Seguro Escolar
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