Tecnologia e arte - essa combinação é possível?

Transcrição

Tecnologia e arte - essa combinação é possível?
Tecnologia e arte essa combinação é
possível?
Profª. Fabiana Castegnaro
Fotografar é colocar na
mesma linha de mira a
cabeça, o olho e o
coração.
Henri Cartier-Bresson
Einstein mostrando a língua
(1951)
A famosa e popular foto do cartaz de Albert
Einstein foi feita em 14 de março de 1951
pelo fotógrafo da UPI Arthur Sasse.
Depois de um evento em Princeton em
honra a Einstein, em comemoração ao
seu aniversário de 72 anos, Sasse e
outros fotógrafos trataram de convencer o
cientista a sorrir para a câmera. Cansado
de sorrir durante todo o dia, no evento,
dizem que gritou: “Já basta! É suficiente!”
Ele pôs a língua para fora, como se
estivesse, digamos assim, dando uma
banana aos inconvenientes precursores
dos atuais paparazzos.
A informação curiosa é que Einstein gostou
tanto da foto que recortou a imagem de
modo que mostrasse apenas seu rosto.
Logo fez várias cópias e enviou a imagem
em cartões (tipo postais) aos seus
amigos. Na imagem original o
acompanhavam o dr. Frank Aydelotte, exdiretor do Instituto de Estudos Avançados,
e sua mulher.
Almoço na construção de um arranhacéu
Para muitos, a fotografia parece uma
fotomontagem. Na realidade, não é assim.
Essa foto foi feita no piso 69 do edifício
RCA (atualmente edifício GE), em 29 de
setembro de 1932, por Charles Ebbets. A
foto mostra 11 trabalhadores no momento
do seu descanso para comer. A maioria
dos homens foi identificada pelos
membros de suas famílias.
No mesmo dia, Ebbets fez uma foto com os
mesmos homens e a intitulou de “homens
dormindo em uma viga”. Um dado curioso:
o crédito da fotografia ficou desconhecido
durante anos. Os direitos de autor da
fotografia só foram outorgados a Charles
Ebbets em 2003, depois de meses de
trabalho de uma empresa de investigação
particular.
Quando se fez esta foto Farrah Fawcett
era uma atriz desconhecida. Ainda não
tinha sido convidada para fazer parte da
série “As Panteras”. Mas havia feito
trabalhos comerciais. Seus agentes
queriam uma foto dela de biquíni e
contrataram o fotógrafo independente
Bruce McBroom, que havia trabalhado
com ela anteriormente.
Fawcett arrumou seu cabelo e a
maquiagem sem ajuda. Provou várias
roupas, até optar pelo maiô vermelho,
para encobrir uma velha cicatriz de
infância.
O cartaz (de 1976) feito a partir da foto
vendeu 12 milhões de cópias. Detalhe
curioso: a família doou várias coisas da
atriz para o Smithsnian’s National
Museum, incluindo o traje de banho
vermelho usado no pôster.
Lord Kitchener te quer
O famoso cartaz de recrutamento mostra
o secretário de Estado para a Guerra,
Lord Kitchener. Apareceu pela primeira
vez em 5 de setembro de 1914, na porta
do “London Opinion”. Durante esse mês, o
país teve o maior número de voluntários.
A Comissão Parlamentar de
Recrutamento obteve mais tarde
permissão para utilizar o desenho em
formato de pôster.
O beijo, do Hotel de Ville
Em 1950, a revista “Life” solicitou ao
fotógrafo francês Robert Doisneau que
fizesse uma série de fotos sobre amantes
de Paris. Depois de ver um casal
beijando-se, Doisneau perguntou se
podiam beijar de novo para que pudesse
fotografá-lo. Françoise Delbart, de 20
anos, e Jacques Carteaud, de 23 anos,
aspirantes à carreira de ator, foram
levados a três lugares distintos para fazer
as fotografias, incluindo a do Hotel de
Ville.
Depois que apareceu na revista “Life”, a
foto ficou esquecida durante mais de 30
anos. Finalmente foi adquirida por uma
empresa de cartazes e se converteu em
um dos pôsteres mais vendidos do
mundo. Devido ao sucesso, muita gente
fez declarações falsas garantindo ser a
garota que beijava o namorado. Em 1993
uma mulher demandou com o fotógrafo
porque ele “havia feito” a foto sem seu
consentimento.
Phan Thi Kim Phúc (1972)
Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1973 e
a mais famosa fotografia de guerra de
todos os tempos. Kim Phuc (a garotinha
nua) corre ao longo de uma estrada perto
de Trang Bang, no sul do Vietnã, após um
ataque aéreo com napalm. Para
sobreviver, Kim arrancou a roupa em
chamas do corpo.
Os Beatles atravessando a Abbey
Road (1969)
Uma das fotografias mais famosas da
história foi feita no dia 8 de agosto de
1969. A fotografia que imortalizou o
fotógrafo escocês Iain Macmillan foi
tirada do lado de fora dos estúdios
Abbey Road, em Londres.
Mãe migrante (1936)
Um ícone da Grande De-pressão e uma
das fotos mais famosas dos Estados
Unidos. Florence Owens Thompson, 32
anos, desolada por não ter comida para
alimentar os fil hos. Jor-nalistas
americanos passaram décadas tentando
localizar a mãe e seus sete filhos. No final
dos anos 1970 ela foi encontrada, não
prosperara muito. Vivia em um trailer.
E.T. — O Extraterrestre
Cena do filme “E.T. — O Extraterrestre”,
dirigido por Steven Spielberg em 1982. É
considerado um dos maiores sucessos de
bilheteria de toda a história do cinema,
sendo o primeiro filme a ultrapassar a
marca 700 milhões de dólares.
O Pecado Mora ao Lado
Marilyn Monroe, em cena de “O Pecado
Mora ao Lado”, dirigido por Billy Wilder em
1952 e baseado na peça teatral de
George Axelrod. A cena em que o vestido
de Marilyn é levantado na rua pelo
respiradouro do metrô tornou-se um ícone
da cinematografia mundial. O vestido
usado na cena foi leiloado em Junho de
2011 por 5,6 milhões de dólares.
Cantando na Chuva
Gene Kelly, em cena de “Cantando na
Chuva”, dirigido por Stanley Donen e
Gene Kelly em 1952. O filme ocupa a
primeira posição na lista do American Film
Institute sobre os Maiores Musicais de
todos os tempos.
Forrest Gump: O Contador de
Histórias
Tom Hanks, em cena de “Forrest Gump: o
Contador de Histórias”, dirigido por Robert
Zemeckis em 1994 com Tom Hanks no
papel-título e baseado no romance
homônimo de Winston Groom. Forrest
Gump foi indicado a 13 Oscars, o filme
ganhou em seis categorias, incluindo
Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor
Ator.
Tempos Modernos
Cena de “Tempos Modernos”, dirigido
pelo cineasta britânico Charles Chaplin
em 1936. Foi o último filme em que
Chaplin interpreta seu clássico
personagem, Carlitos. O filme foi
censurado em países como a Alemanha
por suas citações ao comunismo e a
social-democracia. Também foi duramente
repreendido pela sociedade americana
por sua crítica à Revolução Industrial.
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