máquina de Mario Sorrenti
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Campinas Premiação dos Destaques - 4 e 5 Responsabilidade Social (foto) e Palestras - 9 Artigo - 10 Diplomação de Associados - 11 IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 84 - Dezembro/2004 Diretores do Ibef brindam com associados Salão da Hípica ficou lotado para o evento de fim de ano IBEF REALIZA A SUA NOITE DE GALA 2004 O Equilibrista 2004, Francisco José Danelon recebe o prêmio do ganhador de 2003, Luiz Antonio Furlan. Págs. 6, 7 e 8 Imprensa conhece os ganhadores do Equilibrista e Destaques 2004 e diretoria do Ibef apresenta perspectivas da economia para 2005, em almoço de confraternização. Pág. 3 Expediente O Ibef – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças é uma instituição sem fins lucrativos que reúne os principais executivos de finanças do País e tem como objetivo o desenvolvimento profissional e social através do intercâmbio de informações técnicas, dos interesses comuns nos negócios, da efetiva participação, da representatividade institucional e da formação de opinião. No Brasil, o Ibef associa cerca de 4.500 executivos com seccionais em Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Ceará e Distrito Federal. Na área internacional, é filiado à IAFEI International Association of Financial Executives Institute, com sede em Zurich, na Suíça reunindo 26 países, com um total de 46.000 membros. Diretoria Executiva Campinas – 2003/2004 Presidente:José Roberto Morato Vice Presidente: Saulo Duarte Pinto Júnior Dir. Secretário: Antônio Horácio Klein Diretor Tesoureiro: Nildo Bortoliero Dir. de Admissão e Freqüência: Edigard Piovezan Dir. Técnico: Marcos Mello M. Haaland Dir. de Desenvolvimento: Antonia Maria Zogaeb Diretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto Diretor Relações Externas: Edison Bochemi Diretores Vogais Dir. Indústria: Marcos Mello M. Haaland Comércio: Osvaldo Pizano Organismos Públicos: Paulo Vasconcellos Mercado de Capitais: Henrique R. C. Sperândio Serviços: Roberto Wagner Promenzio Entidades Bancárias: Pedro Z. Milioni Filho Entidades Financ. não Bancárias: Fábio S. Gatti Securitárias: Pricila Coghi Medina Marco Treinamento: Julio Pugliesi Agronegócios: José Roberto Migotto Energia e Meio Ambiente: Adauto Pedroso Informática: Daniel Maçano Junior Conselho Fiscal Efetivo: Oswaldo M. Collado, Viviani Bovo e Marcel Suzigan Conselho Fiscal Suplente: Osvaldo Davanço e Joaquim Carlos Dias Diretores Adjuntos: Agnaldo José Pillon; Douglas Puccia; Jorge Henrique de Mello Barreto; Paulo Rogério da Silva Caetano; Francisco Danelon; Antonio Roberto Raven; Luíz Antonio Furlan; José Antonio Suzigan; José Francisco Marsigli; Milton Fernandes; José Osnir Perossi e José Florêncio da Costa. Coordenadores de Comissões Social: João Carlos Pinto Adm. e Freqüência: Antonio B. Morey Jr. Ética: Amílcar Amarelo Relações Públicas: Salem Bechara Maluf Assuntos Técnicos: João Batista Pereira Jr. Empresas Familiares: Antonio Donizetti Rubbo Responsabilidade Social: Arnaldo Ap. Rezende Recursos Humanos: Erney Feltrin Integração Universidades: Amílcar José Fávero IBEF EM REVISTA Tiragem: 1.000 exemplares Publicação bimestral do Ibef-Campinas Av. Anchieta, 173, 10o andar, Cj. 108, Campinas – SP CEP – 13.015-903 Fones:(19) 3233-0902 e 3232-7365/Fax: 3233-1851 Site: www.ibefcampinas.com.br E-mail: [email protected] Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein Jornalistas Responsáveis: Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485) Apoio: Liê D´Ottaviano Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações Site: www.rongra.com.br E-mail: [email protected] Editorial FELIZ 2005 José Roberto Morato - Presidente Ibef-Campinas E stamos chegando ao final de mais um ano de muito sucesso para o Ibef– Campinas. Como sempre, a participação efetiva e constante dos associados, diretorias, comissões e conselhos, tornou possível grandes conquistas e realizações. As mudanças que continuam a ocorrer em nosso país e no mundo, com uma sociedade mais participativa, exigindo governança corporativa com necessidade de transparência e ética nos negócios, motivam a realização de palestras e seminários que ajudam no crescimento profissional dos nossos 360 associados. Continuamos muito atuantes em toda a nossa região metropolitana. Em 2004 o nosso Instituto esteve presente na mídia 320 vezes na forma de reportagens, notas ou opiniões sobre assuntos econômicos ou financeiros. Também neste ano foram realizados 37 eventos, sendo 28 de natureza técnica e 9 sociais, incluindo a nossa festa de premiação do Equilibrista e Destaques, que ocorreu em 3 de dezembro, com a participação de 480 pessoas. O Ibef faz doações para instituições de assistência às crianças carentes e para outras entidades beneficentes, demonstrando que responsabilidade social continua sendo uma grande preocupação. Nossos agradecimentos a todos aqueles que patrocinam e apóiam financeiramente nossos eventos, pela credibilidade e confiança demonstradas. Mais um Natal e Ano Novo se aproximam e com isso nossos corações vibram de emoção e alegria por estarmos juntos, mais uma vez, em datas tão significativas. Espero que esta mensagem possa encontrar a todos com bastante saúde, paz e sucesso. Feliz Natal e um Ano Novo repleto de novas realizações. Um grande abraço a todos. EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Executivos Finanças, através do seu Presidente, faz saber que, nos termos do art. 23º, item “b” e do art. 53º, item “a” do Estatuto vigente, ficam convocados os Srs. Associados do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, para se reunirem em Assembléias Gerais Extraordinária e Ordinária, a serem realizadas conjuntamente no dia 24 de fevereiro de 2005, com início às 18 horas em primeira chamada com maioria absoluta dos associados, ou às 18,30 horas, com qualquer quantidade de associados, na sala Roma do hotel New Port, sito a rua Santos Dumont nº 291, 2 IBEF EM REVISTA em Campinas-SP, com a seguinte ordem do dia: a)Assembléia Geral Extraordinária: Ratificação da decisão do Conselho Diretor pela compra do imóvel sito a rua Barão de Jaguará nº 1481, sala 113. b) Assembléia Geral Ordinária: Eleição do Conselho Diretor e Conselho Fiscal para o biênio 2005/2007. Os trabalhos serão desenvolvidos conforme previstos nos art. 10º, 11º e 24º do Estatuto Social. Campinas, 29 de Novembro de 2004. José Roberto Morato Presidente Almoço de Confraternização COLETIVA DE IMPRENSA COM EQUILIBRISTA E DESTAQUES O Ibef-Campinas fechou o ano econômico, apresentando para a Imprensa, os premiados com o Equilibrista e Destaques 2004, no dia 30 de novembro, no hotel The Royal Palm Plaza. Tradicionalmente como tem feito nos últimos anos, o Ibef-Campinas, através do seu presidente José Roberto Morato e do vice Saulo Duarte Pinto Junior, fez um balanço econômico do ano, mostrou as perspectivas para o próximo e apresentou os premiados. Em seguida promoveu almoço de confraternização com a Imprensa. TEMAS VARIADOS - Na entrevista coletiva de apresentação dos premiados Presença da Imprensa foram abordados diversos temas econômicos em função da pluralidade dos empresários e executivos presentes. Os jornalistas puderam questionar sobre temas variados. O Equilibrista 2004, Francisco José Danelon, como executivo de finanças da Cristália Produtos Químicos, discorreu sobre o crescimento do mercado farmoquímico e a expectativa de crescimento da sua empresa para o próximo ano, bem como novidades que devem chegar aos consumidores. Em seguida os diretores da entidade apresentaram os ganhadores dos prêmios Destaques. O diretor comercial do Pastifício Selmi, Paulo Roberto Morato durante entrevista Herrmann, Destaque como Empresa Brasileira, contou um pouco da trajetória do grupo Selmi até os dias de hoje, quando começa uma nova fase, rumo ao mercado internacional, levando seu tradicional macarrão e bolos para outros países Em seguida, como Destaque da categoria Indústria, o executivo de finanças José Domingos Francischinelli, do Grupo Schincariol, enfocou o crescimento da maior Apresentação dos ganhadores cervejaria com capital 100% nacional, que já detém 12,6% do mercado nacional de cerveja. Como ganhadora da categoria Comércio e Serviços, a EPTV esteve representada pelo seu diretor financeiro Wellington Lopes, que abordou os 25 anos da emissora e a liFrancisco Danelon fala sobre o prêmio gação forte com a comunidade como uma das razões do seu sucesso. do crescimento econômico. Avaliam que A Fundação Feac, ganhadora do Destao Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 que Responsabilidade Social, contou cresça em torno de 5% em relação a com a presença do presidente da direto2003. Para 2005 estimam que o PIB teria executiva, Edmir Bertolaccini, que fez nha um crescimento um pouco menor, um balanço da atuação da entidade e algo entre 3,5% a 4%. como esse modelo de atuação está intimamente ligado com a cidade de Campinas. Pediu também uma atuação mais rápida do poder público para projetos de expansão da entidade, que permitiriam o aumento do atendimento à população mais carente. INDICADORES - De uma maneira geral, os executivos e empresários, tanto da diretoria do Ibef, como os premiados, mostraram confiança com a manutenção Almoço de confraternização IBEF EM REVISTA 3 TROFÉU DESTAQUE Indústria Mercado Financeiro A maior cervejaria com capital 100% nacional pertence ao Grupo Schincariol, de controle familiar, fundado em 1 9 5 4 . A e m p r e s a c o m p r e e n d e s e t e f á b r i c a s i n s ta ladas pelo país, além de centros de distribuição próprios. A matriz, localizada em Itu, interior de São Paulo, é a maior unidade fabril da América do Sul. As fábricas, juntas, são capazes de produzir e envasar 2,2 bilhões de litros de cerveja, 700 milhões de litros de refrigerantes, 240 milhões de litros de água mineral e 87,5 milhões de litros de sucos por ano. O grupo possui 12,6% do volume total de cerveja do Brasil, empregando cerca de 6,3 mil colaboradores, com faturamento de R$ 2,05 bilhões (outubro de 2004) e previsão de ultrapassar a R$ 2,6 bilhões . A linha de produtos Schincariol está presente em todo o território nacional, além de países do Mercosul, Estados Unidos, Ásia e Europa. Apesar do tamanho, a preocupação com a qualidade é a mesma de quando seu fundador, Primo Schincariol, cuidava pessoalmente de cada detalhe. Desde então, o grupo vem mantendo sua filosofia empresarial, reinvestindo praticamente a totalidade de seus lucros, redundando em sucessivos aumentos de capital. O responsável pela área financeira do grupo é José DominJosé Domingos Francischinelli com o troféu gos Francisentregue por Alberto Fernandes (Itaú BBA) chinelli. O diretor responsável pela Regional Campinas do Banco Itaú BBA, Alexandre Enrico Figliolino foi agraciado pelo Ibef-Campinas com o prêmio destaque do Mercado Financeiro. Engenheiro agrônomo formado pela Esalq-USP em 1980, Figliolino tem especialização em Administração de Empresas pela FGV-EAESP em 1988 e MBA pelo Ibmec em 1993. Nascido em São Paulo, o executivo ingressou no Banco BBA Creditanstalt S.A. em 1992, sendo que em 1996 passou a assumir a função de diretor responsável, onde está até hoje, já no Banco Itaú BBA . A associação dos bancos Itaú e BBA Creditanstalt, em 10 de março de 2003, permitiu reunir aspectos marcadamente complementares das duas instituições, constituindo o maior banco de atacado do Brasil. A base sólida de capital e liquidez do Itaú e o prestígio e reconhecimento internacional de sua marca aliou-se à capacidade operacional para o segmento corporate do BBA. Sua visão é atuar em parceria com as grandes empresas. Prover o melhor e o mais completo conjunto de serviços financeiros, contando para isso com uma equipe excepcionalmente motivada e qualificada, além de um excelente ambiente de trabalho.O Banco tem sucursais no Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Montevidéu e Bahamas, além de escritórios de representação em Buenos Aires e Nova Alexandre Figliolino do Banco Itaú recebeu o seu troféu do diretor do Ibef, Antonio Horácio Klein Iorque. Responsabilidade Social Uma história de 40 anos de ação social. É a Fundação Desde o início, a FEAC contou com o apoio de empresas Feac (Federação das Entidades Assistenciais de Campinas privadas, sendo então pioneira no estímulo ao que Fundação Odila e Lafayette Álvaro), fundada em 1964, em se convencionou chamar de responsabilidade social Campinas e que reúne hoje empresarial. Para financiar as suas cerca de 110 entidades e deatividades e projetos, a Feac conta com partamentos, que através da fontes próprias de receita, geradas implementação de mais de 132 pelos empreendimentos imobiliáprojetos e programas, prestam rios desenvolvidos na Fazenda atendimento permanente e direto Brandina. Nos últimos cinco anos, a a 95 mil pessoas de baixa renda, Fundação Feac investiu mais de R$ sendo 90% de crianças e 30 milhões na ação social em adolescentes, representando mais Campinas. de 20% da população de baixa As entidades filiadas à Fundação renda do município. Feac trabalham, de forma integrada e Ao longo desse período, é a solidária, em diversas áreas, como entidade que desenvolveu um educação infantil, atendimento sócio modelo único de ação social no educativo complementar, centros Brasil, onde trabalha de maneira comunitários, cuidados e promoção de a aglutinar os esforços emportadores de necessidades espreendidos pelas diferentes peciais, programas de prevenção de organizações sociais na cidade, doenças sexualmente transmissíveis, oferecendo assistência técnica, deficiências imunológicas infantis, científica e financeira para o seu O presidente da diretoria executiva da Fundação estabelecimentos de saúde mental, bom desempenho e desen- Feac, Edmir Bertolaccini, com o troféu Destaque, abrigos de crianças e adolescentes volvimento dos projetos sociais. recebido de José Roberto Morato em risco social e terceira idade. 4 IBEF EM REVISTA OS VENCEDORES EM 2004 Durante a noite de entrega dos prêmios Equilibrista e Destaques 2004, em 3 de dezembro, o Destaque Mercado Financeiro foi para Alexandre Enrico Figliolino, do Banco Itaú BBA. Foram premiados nas categorias Destaques Comércio e Serviços a EPTV – Empresas Pioneiras de Televisão, na Indústria ganhou o Grupo Schincariol, como Empresa Brasileira foi premiado o Pastifício Selmi e na categoria Responsabilidade Social, o troféu foi para a Fundação Feac. Nesta página, a cerimônia de entrega dos troféus Destaques. Comércio e Serviços Empresa Brasileira São quatro emissoras, todas afiliadas à Rede Globo. Com esse complexo, a EPTV - Empresas Pioneiras de Televisão atinge 300 municípios, uma população com mais de 10 milhões de habitantes e 2,9 milhões de domicílios com TV em várias regiões - EPTV Campinas, EPTV Ribeirão, EPTV Central (interior de SP) e EPTV Sul de Minas (MG). A força dos mercados em que atua tem possibilitado a EPTV negócios bem sucedidos, reforçando cada vez mais, o seu compromisso em oferecer oportunidades de crescimento aos seus parceiros locais e contribuir para o desenvolvimento da região. Desde o seu início, a EPTV procurou desenvolver projetos de emissoras regionais identificadas com as regiões em que atua e com produção de conteúdo regional. Promove diversos eventos comunitários ligados ao lazer, cultura e esporte, como EPTV na Escola, Circuito Saúde, Festival Viola de Todos os Cantos e Corrida Integração, além de apresentações de orquestras e quartetos e exposições de telas de artistas. A EPTV tem investido em produções especiais como o Chora Viola, Ouro de Kaffa, o Caminho do Ouro e regionais tais como: Terra da Gente e Caminhos da Roça. Diretor da Empresa Paulista de Televisão desde o seu início, José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho, implantou em 1979 o projeto da TV Campinas e em 1980, o da TV Ribeirão. A partir de 1988,as emissoras passaram a operar com a marca EPTV e na sua expansão foram implantadas as outras José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho emissoras. recebe o troféu de Saulo Duarte Pinto Jr. Contar a história do Grupo Selmi é voltar ao século 19 e acompanhar todo o caminho do desenvolvimento industrial de Campinas. O Pastifício Selmi é uma das empresas que respondem pelo marco zero da trajetória do município rumo à modernidade e exemplo de que como um negócio pode resistir às ações do tempo e fortalecer-se no mercado nacional. A trajetória de sucesso começa com a chegada do imigrante italiano Adolfo Selmi no Brasil em 1886, vindo da província de Lucca, no norte da Itália. Adolfo se estabeleceu em Campinas, onde passou a fabricar manualmente o macarrão, que era vendido por ele nas ruas da cidade. Os negócios expandem e o primogênito de Adolfo, Aladino Selmi, compra em 1944 a parte do pai e dos irmãos e constitui com seu filho, Renato Selmi, uma nova sociedade. A unidade de Campinas muda sua razão social para Pastifício Selmi em 1956, passando a ser uma sociedade por ações como até hoje. Cinco anos depois, é instalada a unidade de produção de Londrina (PR), para atender o consumo da região sul do país. Renato Selmi assume a direção da empresa, com a saída de seu pai na década de 80. Em 1995, o Grupo Selmi passa a ser líder nacional na área de macarrão, superando seu principal concorrente multinacional, que estava na liderança há 20 anos. No ano seguinte entra no mercado de macarrão instantâneo e mais tarde (1999) passa a produzir bolo pronto com a marca Renata. Luis Eduardo Carvalho (Itaú BBA) entrega troféu aos diretores do Selmi, Paulo Herrmann, Ricardo Selmi e Aladino Selmi Neto Lemos e Associados Advocacia Tel.: (19) Fax: (19) Av. José de Souza Campos, 619 Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil 3755-7100 3251-2986 E-mail: [email protected] www.lemosassociados.com.br IBEF EM REVISTA 5 Prêmio Equilibrista A festa de gala de premiação do Equilibrista e Destaques 2004, promovida pelo Ibef-Campinas, no dia 3 de dezembro, na Sociedade Hípica de Campinas, foi uma grande confraternização dos executivos e empresários da região. Recepcionados na entrada do evento pelo presidente José Roberto Morato e pelo vice, Saulo Duarte Pinto Júnior, os associados e convidados tiveram uma noite especial. Na abertura da solenidade, a apresentação dos Três Tenores Brasileiros e a banda Felicce Itália deu o tom da festa. Os mestres de cerimônia, Dines Schaffer e Antonia Maria Zogaeb, comandaram as apresentações dos premiados do IbefCampinas em 2004. Primeiro, os ganhadores do prêmio Destaque subiram ao palco, pela ordem, Responsabilidade Social, Empresa Brasileira, Indústria, Comércio e Serviços e Mercado Financeiro. Em seguida, o grande premiado da noite, o Equilibrista 2004, Francisco José Danelon é anunciado e juntamente com a esposa Roseli Danelon, recebeu a estatueta do ganhador do Equilibrista de 2003, Luiz IBEF ENCERR A FESTA DOS Antonio Furlan, acompanhado da esposa Rosemary Meneghetti Furlan. O Equilibrista 2004 já de posse do seu troféu fez seu discurso, principalmente agradecendo aos seus colegas associados pela sua escolha. Ressaltou que a ética e a moral devem ser os exemplos de todos para as gerações futuras. No final da solenidade, o presidente do Ibef-Campinas, José Roberto Morato, agradeceu aos associados pelo apoio durante todo o ano e cumprimentou os ganhadores da noite. Ao encerrar o seu discurso, Morato fez uma menção especial ao Banco Itaú BBA, pelo patrocínio do evento Equilibrista 2004. O mestre de cerimônias, Dines Schaffer convidou todos os presentes para um animado e descontraído brinde coletivo. A banda continuou a sua apresentação e foi servido o jantar, preparado pelo Buffet Cláudia Porteiro. Ainda durante o jantar, foram sorteados diversos brindes aos presentes. Show dos Três Tenores Brasileiros abriu a noite de gala Morato e Saulo recepcionaram associados e convidados Descontração e charme deram o tom do evento 6 IBEF EM REVISTA Alexandre Milan Silva, Léa e Osvaldo Silva, Rubiane e Fabrício Trento RA ANO COM S PREMIADOS Francisco Danelon recebe o Equilibrista de Luiz Antonio Furlan, ladeados respectivamente das esposas Roseli e Rosemary Decoração foi um dos pontos altos da festa Danelon faz seu discurso de agradecimento Apresentação musical da banda Felicce Itália Ronaldo Fernandes, Antonio e Regina Sanches, Fátima e Valdinir Sorrente, Fafá Coelho e Sueli Fernandes Francisco Danelon com a esposa Roseli e filhas IBEF EM REVISTA 7 Prêmio Equilibrista ELEGÂNCIA E MUITA ANIMAÇÃO MARCARAM O JANTAR DO IBEF Grupo da Tim Celulares Elania e José L. Zanivan, Manassé e Isabel Zeruniam Pilar e Paulo Toledo Corrêa e Antonio B. Morey Jr. Vito e Cidinha Frugis, Silvana e Sebastião Ribeiro, Yara e João Mendonça 8 IBEF EM REVISTA Luis E. Carvalho (dir.) do Itaú BBA e convidados Carlos e Beatriz Brigante, Nilton e Isabel Giachetta, Roberto Morato, Arnaldo e Edy Comisso e Ernesto e Ana Fantini Zizi Menezes, Nancy Rosa, Dirce e Nelson Salvetti, Carlos Francisco Rosa e Luiz Menezes Douglas e Ana Puccia, Esther de Sá e Luiz de Sá Filho Palestras e Responsabilidade Social TELECOMUNICAÇÕES, FUNDOS DE RECEBÍVEIS E O TRABALHO SOCIAL DA ABC FUNDOS DE RECEBÍVEIS TELEFÔNICA EMPRESAS O presidente da Telefônica Empresas, Roberto Medeiros apresentou palestra no dia 23 de novembro à convite do Ibef-Campinas. Ele apresentou as soluções integradas de telecomunicações e como elas podem sustentar o crescimento dos negócios, melhorando o dia-a-dia das empresas. Por exemplo, a oferta integrada para empresas com voz local, lonRoberto Medeiros ga distância, 0800 e serviços gerenciados, projetos de holsting. Medeiros mostrou ao público como se pode reduzir custos com projetos de terceirização de serviços de telecomunicações e tecnologia de informação, combinando ao mesmo tempo, elementos como segurança, agilidade e confiabilidade. Explicou como é feito o atendimento às empresas de segmentos variados, interligando redes de comunicação e ainda mencionou o projeto que a Telefônica Empresas realizou para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), interligando o TRE com os cartórios de todo o País. Medeiros encerrou a palestra mostrando os trabalhos realizados pela Fundação Telefônica, com vários projetos. U ma platéia formada por associados do IbefCampinas e outros convidados prestigiou a palestra sobre “Fundos de Recebíveis”, ministrada pela professora Patrícia Bentes, no dia 4 de novembro, no hotel New Port, em Campinas. Patrícia é formada em Administração de Empresas pela Universidade Patrícia Bentes Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em Finanças pela Universidade de São Paulo (USP). A palestrante também é sócia-diretora da Hampton Solfise e ocupou por cinco anos a vice-presidência da área de Global Securitization, do Citibank em Nova Iorque, com passagens pelo Citibank Brasil, atuando no time de auditores da Price Waterhouse e The Gillette Company. ABC: ATUANDO PARA DIMINUIR AS DIFERENÇAS A s entidades sociais dependem de doações e ações voluntárias para manter o atendimento junto à população mais carente. Algumas delas, inclusive, além de aceitarem ajuda financeira e de bens materiais, estão abertas para receber outras colaborações de pessoas interessadas em promover o ser humano, em diminuir as diferenças sociais e oferecer oportunidades iguais para todos. É o caso da ABC - Associação Beneficente Campineira, entidade fundada em 1950, filiada à FEAC desde 1966 e que tem realizado uma obra muito importante na construção da vida de muitas pessoas carentes. A ABC, além de sofrer com a carência de recursos financeiros, necessita de doações de medicamentos (amostras grátis ou não). Perto de 800 pessoas por mês recebem gratuitamente medicamentos, mediante receita médica, através do serviço de farmácia da entidade, que conta com a doação de amostras grátis, através de consultórios médicos e da população. Alimentos também são bem vindos para as refeições de crianças – são três por dia - café da manhã, almoço e lanche da tarde – perfazendo um total de 160 refeições diárias. CARTÕES Outra maneira de contribuir com recursos, é o programa criado pelo GEAC – Grupo de Empresários Amigos das Crianças de Campinas, com total apoio do CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual estimula e conscientiza cada contribuinte a decidir sobre a destinação de uma parte do seu Imposto de Renda para os meninos e meninas atendidos pela entidade. Tudo é assegurado pela legislação do I.R., que permite que 6% do imposto desembolsado anualmente pelas pessoas físicas e 1% do imposto pago sobre o lucro real das pessoas jurídicas, possam ser destinados diretamente a programas sociais de amparo à criança e ao adolescente. Uma outra fonte de captação de recursos é a venda de Cartões de Natal FEAC, que poderão ser adquiridos através dos telefones 3231-1809 ou 3237-5982. A FEAC repassa á ABC 100% das vendas realizadas pela entidade. A ABC é ganhadora do Prêmio “Bem Eficiente” em 1998 e 2001 (www. melhores.com.br), como uma das 50 melhores entidades beneficentes sem fins lucrativos. Instituído pela Kanitz & Associados, o Prêmio teve 600 entidades indicadas. IBEF EM REVISTA 9 IFRS – HARMONIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS AMERICANOS E INTERNACIONAIS Artigo de Edward Ruiz e Marcelo Anhesini* C om o passar dos anos temos notado a crescente demanda interna e externa por informações contábeis e financeiras preparadas de maneira uniforme, visando atender aos investidores externos e as empresas brasileiras que possuem interesses em outros países. Como um passo importante nesta direção a partir de 1° de janeiro de 2005, todas as empresas européias listadas em Bolsas de Valores deverão apresentar suas demonstrações financeiras de acordo com um referencial adicional o International Financial Reporting Standards – IFRS (Princípios Internacionais de Contabilidade). Adicionalmente, companhias da região denominada “Ásia e Pacífico”, também têm procurado uniformizar seus princípios contábeis locais ao IFRS e/ou U.S. Generally Accounting Accepted Principles US GAAP (Princípios Contábeis Norte-Americanos). Nos primeiros meses de 2004, a idéia de harmonização dos padrões contábeis adotados no mercado americano e europeu foram alvo de inúmeras discussões e debates internacionais. Dois organismos internacionais, o FASB (Financial Accounting Standards Board) e o IASB (International Accounting Standards Board), têm trabalhado efetivamente para a unificação mundial das normas contábeis, a partir de 2007. Com a convergência e o foco preliminar sobre empresas multinacionais, a influência de tais organizações mudou globalmente, com os Estados Unidos, tendo a maior preponderância nas atividades do IASB. Por sua vez, o IASB terá maior influência sobre os relatórios financeiros emitidos pelos Estados Unidos. Além de estabelecer uma ligação oficial com o IASB, o FASB concordou formalmente com esse órgão pela convergência entre U.S. GAAP e IFRS. Como parte deste acordo, o FASB e o IASB coordenaram suas agendas de projetos e cada um efetuou diversas etapas adicionais para emendar seus respectivos padrões atuais com a emissão de padrões finais e de minutas para discussão. Adicionalmente, o conselho realiza reuniões comuns para discutir tópicos e edições atuais. Esses esforços são direcionados para melhorar a comparabilidade e qualidade dos padrões usados nos Estados Unidos e mundialmente, a fim de aperfeiçoar mudanças feitas no U.S. GAAP. O FASB emitiu recentemente diversas minutas para discussão (http://www.fasb.org/draft/) projetadas para convergir o U.S. GAAP com IFRS que demandarão das companhias providências importantes, entre as quais vale destacar: • Classificar itens tais como despesas com operações descontinuadas, despesas pré operacionais e despesas com pesquisa como despesas do exercício em que incorrem, não obstante se são ou não são “extraordinárias”, ao invés de capitalizar essas despesas conforme exigência atual. • Refazer seus relatórios financeiros retroativos para refletir um princípio contábil novo como se tivesse sido aplicado durante todo o exercício contábil, ao invés de registrar um ajuste cumulativo, conforme requerido atualmente. Entretanto, as mudanças em estimativas contábeis seriam explicadas perspectivamente. Informações adicionais sobre as principais diferenças entre US GAAP e IFRS, podem ser encontradas em publicação específica no site www.iasplus.com. de janeiro de 2005, “ A partir todas as empresas européias, listadas em Bolsa de Valores deverão apresentar suas demonstrações financeiras de acordo com o IRFS (Princípios Internacionais de Contabilidade). “ “ Dionitse ronragcainoins amioss ( FA S B e I A S B ) têm trabalhado e f e t i v a m e n t e pa r a a u n i f i c a ç ã o mundial das normas contábeis, a pa r t i r d e 2 0 0 7 . “ * Edward Ruiz e Marcelo Anhesini são, respectivamente, sócio e gerente sênior da área de auditoria da Deloitte. 10 IBEF EM REVISTA ANIVERSARIANTES Janeiro Dezembro 01 - João Bosco Dias Pinheiro 02 - Ederaldo Orlando Silvatti 06 - Paulo Sérgio Marion 11 - Manoel Musto 14 - Alexandre Correa Duarte 15 - Mário Massao Nakamura 18 - Carlos Roberto Pereira Garcia 18 - Charles Foentes 19 - Paulo Eduardo Moraes Frazão 20 - Jonsthon Gonçalves de Almeida 21 - Cesar Benedicto Denardi 21 - Marco Antonio Colitti 23 - Benedito Alfredo Badini Blanc 26 - Idário Rodrigues de Castro 27 - Jorge de Jesus Longato 30 - Paulo Roberto Toledo Correa 01 - José Antimo Conde 02 - Wadi Georges Nussallah 03 - Leon Krol Junior 04 - Rubens José Della Volpe 04 - Reginaldo A de Souza 06 - Marco Antonio Silva Costa 08 - Sebastião Carlos Ribeiro 10 - José Antonio Suzigan 11 - João Marcos Godoy Moreira 11 - João Carlos de Lima Junior 11 - Sérgio Frota Cruz 14 - Luis Antonio Blanco Pedroso 16 - Marcelo Zanetti Godoy 16 - Paulo Henrique Medici 19 - Luiz Simões da Cunha 21 - Antonio Carlos Saraiva 25 - Paulo Oshiro 27 - Paulo Vasconcellos 28 - Rogério Miniquielo 28 - Nilson Arcolini 30 - Afonso Celso C. Bispo 30 - Sandro Roberto de Oliveira 30 - Valdinir F. Sorrenti 31 - Antonio Soares Abreu 31 - José Tomás Gimeno Sabater 31 - João Batista de Campos Bittencourt Fevereiro 01 - Francisco Antonio Prieto 01 - Jair Soave Jr. 01 - Jair Pontes 02 - Adilson Francisco Rosa 02 - João Dourival Galhardo 04 - Israel Domingos Bacas 04 - Luiz Fernando Barreto do Canto 05 - Oswaldo Morales Filho 05 - Renato Luis Pizzo 06 - Milton Gomes Pacheco 06 - Fernando Cesar Pinheiro 07 - Gustavo Henrique Zanotto 07 - José Roberto Carvalho 09 - Adauto Pedroso 10 - João Carlos Pinto 10 - Nilson Theodoro 11 - Antonio Carlos Meneghin 11 - Cláucio Eduardo F. Tafarelo 12 - Antonio Carlos de Campos 12 - Elaine Cristina Canova 13 - Amílcar Amarelo 13 - Luis Gonzaga Dias 13 - Antonio Marcos Alves de Souza 14 - Aires Roberto Cardoso 15 - Amauri Cesar Rossi 16 - Luiz Eduardo de Carvalho 16 - Nadir Luciane Bonizol 17 - Nelson Trevilato 18 - Ricardo Gorayb 18 - Sérgio Augusto Amalfi Novidades • A Secretaria do Ibef-Campinas estará em férias coletivas no período de 16 de dezembro a 15 de janeiro. • Agende-se: A Assembléia Geral Ordinária para escolha da nova Diretoria do Ibef-Campinas e também a Assembléia Geral Extraordinária para a aprovação da decisão do Conselho Diretor para compra de imóvel, serão realizadas em 24 de fevereiro de 2005, às 18 horas, na sala Roma do hotel New Port. 20 - Edison Bochemi 20 - Nildo Bortoliero 20 - Osvaldo Pizano 21 - Edigard Piovezan 21 - Osvaldo Aparecido Geniselli 22 - Juliana Simões 25 - Adelmo Emerenciano da Silva 25 - Gilmar Tabai 25 - Jackson Tadeu Ninno Soares 25 - José Osnir Perossi 26 - Emílio Carlos de Sousa Aragon 26 - Julia Maria Ribeiro Florezi 26 - Paulo Pinese 27 - Regina Coeli Velten 28 - Antonio Carlos Razza 28 - Sílvio José Broglio Novos Sócios • Aloide Candido Lopes Banco Santander • Antonio Carlos Ferreira Marques Filho Scenarium Gestão e Desenvolvimento Ltda. • Mauri Gomes da Silva Adelbrás Ind. e Com. de Adesivos Ltda. Acesse o site: www.ibefcampinas.com.br DIPLOMAÇÃO DE NOVOS ASSOCIADOS A família Ibef aumentou. Novos executivos e empresários passaram a compor o quadro de associados, de setembro de 2003 a outubro de 2004. Eles somam 76 pessoas no total. Todos foram devidamente diplomados em cerimônia realizada no dia 4 de novembro, no hotel New Port, em Campinas (foto ao lado). Foi um evento importante, pois se trata da primeira diplomação que aconteceu no Ibef-Campinas em 2004. A diplomação é uma maneira de apresentar os novos integrantes àqueles que já freqüentam o Ibef e principalmente integrá-los às atividades da entidade. Os novos integrantes receberam um diploma de associado da entidade e também um pin, para que o utilizem em todos os eventos do Ibef. A cerimônia marca também a inclusão formal dos novos associados, que aproveitam o evento social como oportunidade para formar sua rede de relacionamentos. Para promover a integração e a apresentação foi servido coquetel aos presentes após a diplomação. IBEF EM REVISTA 11 Equilibrista 2004 SINTONIA COM O CAIXA É A REGRA NÚMERO UM Francisco José Danelon Idoneidade e a honestidade são os princípios que norteiam a vida de Francisco José Danelon, eleito o Equilibrista 2004 pelo IbefCampinas pela sua atuação profissional na área financeira. Ele é gerente financeiro da Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos, sediada em Itapira. Sua formação acadêmica e sua trajetória de sucesso profissional também contribuíram para a escolha do seu nome. Otimista e certo de que é possível sempre vencer, o Equilibrista 2004 comenta o prêmio, a economia, oportunidades de mercado e apresenta suas perspectivas para 2005. Saiba mais detalhes na entrevista abaixo. Ibef - O que representou ganhar o maior prêmio regional de finanças - O Equilibrista 2004? Danelon - Foi uma surpresa muito grande, a princípio, nem acreditei. É o reconhecimento de que apesar do nosso dia-a-dia turbulento, temos muitos méritos e isso me dá muita alegria. É preciso muito estudo, trabalho e dedicação, mas ao mesmo tempo, é uma satisfação poder estar servindo de exemplo. Estou muito feliz com o prêmio Equilibrista 2004. Ibef - Quais os motivos que acredita levaram o IbefCampinas a escolhê-lo para esse prêmio? Danelon - Acredito o que contribuiu para esse prêmio são os princípios que recebi de meus pais, que é a idoneidade e a honestidade. Depois, foi a formação, onde completei os ensinamentos dos meus pais junto com os mestres acadêmicos. E em terceiro, eu diria que foi a experiência nas empresas, os companheiros, a equipe, os diálogos, as discussões, as dificuldades e as vitórias no gerenciamento de problemas das empresas na parte financeira, que é estressante, cansativa, principalmente num país como o nosso, onde a economia oscila muito e é preciso tomar muitas decisões. O importante é acertar. Ibef - Na empresa em que atua, como executivo de finanças, quais são as ações que balizam o seu dia-a-dia? Danelon – É a sexta empresa que trabalho e a cada organização é uma nova experiência e a meta é sempre única: é a certeza que é possível vencer. Todos os problemas têm diagnósticos e identificados, busca-se a solução. Antes de qualquer coisa, é preciso ser um líder. E líder de você mesmo. Esse é o trunfo das vitórias, principalmente, na área financeira. Ibef - Sabemos que iniciou as suas atividades aos 14 anos de idade. Desde então, com certeza muitas coisas mudaram, nos métodos de gestão financeira. Cite as principais mudanças nesse período. Danelon – Numa empresa, é preciso partir de um princípio básico de que tudo precisa ser controlado. É preciso que se tenha uma margem de contribuição bem calculada do seu produto, projetar o seu negócio e depois fazer as coisas acontecerem, fazer a máquina funcionar. Sempre dentro do princípio de controle, principalmente, do caixa da organização. Defendo que é preciso administrar visando sobras de caixa, não somente o lucro. O executivo tem que estar muito atento e bem sintonizado com o caixa da sua organização Essa é a regra número 1. Ibef - A economia brasileira sempre é comparada a uma montanha russa. A imagem do troféu Equilibrista mostra um homem se equilibrando em cima de uma moeda. Como o executivo de finanças tem buscado esse equilíbrio nesses anos de altos e baixos na economia? Danelon - Planejamento e controle. Nós, executivos de empresas, temos o dever de definir o futuro da organização. Devemos planejá-lo, definir as diretrizes para chegar lá. Não 12 IBEF EM REVISTA podemos esquecer do treinamento, da cultura, da evolução dos conhecimentos, da tecnologia. Tudo isso tem que estar presente como ferramenta, mas muito mais importante é a equipe que faz ‘a bicicleta andar’. Ibef - O Ibef tem se preocupado muito com as novas gerações, incentivando os jovens executivos de finanças. O Sr. tem uma atuação educacional também destacada. Como está avaliando os novos executivos de finanças que estão chegando ao mercado? Danelon - Há uma distância entre o mundo acadêmico e as empresas. Importamos ensinamentos americanos, europeus e a situação brasileira requer atitudes diferentes. Precisamos trazer a escola para bem mais perto das empresas, fortalecer os estágios. É importante que as novas gerações entrem dentro dos negócios. Para isso precisamos de treinamentos. Não há sucesso das empresas brasileiras sem pessoas e não há pessoas de sucesso, sem treinamento. Ibef - Como os eventos do Ibef contribuem nesse contexto? Danelon - O Instituto também tem feito semanas com a PUC-Campinas e a Unicamp, o que têm contribuído para que o aluno saia do universo acadêmico e se aproxime muito mais do mundo empresarial. Estamos levando para Mogi Mirim as palestras do Ibef junto à Associação Comercial e tem dado excelentes resultados. Esse ano fizemos três palestras e havia mais de 100 participantes. Por ai observa-se a sede da juventude em querer gerenciar os negócios empresariais. Ibef - Gostaríamos de uma análise sobre as perspectivas para a economia para 2005 e comentários sobre o desempenho dos setores indústria, comércio e serviços. Danelon - Não tenho dúvida que se faz necessário que o governo dê os seus passos para que a economia possa crescer. Mas eu recomendo que não esperemos tanto do governo. Faz-se necessário, arregaçarmos as mangas, sair a campo, pegar a nossa fatia de mercado e acreditar que vamos produzir, vender e que o nosso produto é o melhor. Temos que ter otimismo, certeza que vamos vencer. Ter esperanças nas ações do governo, mas muito mais em nós mesmos. Quanto ao desempenho dos setores é preciso fortalecer os diálogos entre as principais lideranças e acreditar que 2005 será melhor. Há espaço no mercado brasileiro principalmente para os pequenos e médios empresários, mas é preciso ter qualidade dos produtos, serviços, melhorar o comércio e o atendimento. O que falta é focar o produto para o consumidor, com qualidade e a um preço que ele possa pagar. É necessário também que o banco seja o braço direito do empresário brasileiro para que ele possa investir em novas máquinas, novas tecnologias. O empresário brasileiro ainda investe pouco na empresa, há muita diversificação e as empresas acabam ficando muito frágeis. Precisamos ter empresas mais sólidas e a parte produtiva tem que estar modernizada e equipe bem treinada. Esse é o caminho do nosso progresso.
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