Adufe 11 - Município de Idanha-a-Nova

Transcrição

Adufe 11 - Município de Idanha-a-Nova
Adufe
11
revista cultural de Idanha-a-Nova
julho/dezembro 2007
Incubadora
de Empresas
de Idanha-a-Nova
Sabemos como o mais difícil é arrancar. Se tem um projecto empresarial, podemos
ter a solução para si na Incubadora de Empresas de Idanha-a-Nova.
Cedemos escritórios a custo reduzido, incluindo apoio de secretariado, internet,
sala de reuniões, fotocopiadora, fax e telefone, durante um período que pode ir
até aos cinco anos.
Informações pelo tel. 277 200 010 e fax 277 200 019
[email protected] http://idn-incubadora.blogspot.com/
IDN Incubadora de Empresas, Zona Industrial, 6060-182 Idanha-a-Nova
Apoios
Director
Eng. Álvaro Rocha
Presidente da Câmara
Coordenação geral
Eng. Armindo Jacinto
Vice-Presidente da Câmara
Equipa técnica
Arquivo Municipal, Biblioteca Municipal
Centro Cultural Raiano
Gabinete de Acção Social e Saúde
Gabinete de Arqueologia
Gabinete de Turismo
Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento
Serviço Educativo
Colaboração
CMIN – Divisão de Obras Públicas
IDN – Incubadora de Empresas
de Idanha-a-Nova
Parque Natural do Tejo Internacional
Agradecimentos
António Silveira Catana
Arlindo Cardosa, Eddy Chambino
João Vaz (agradecimento especial)
Manuela Lourenço
Maria da Luz Longo
Naturtejo E.I.M.
Projecto e direcção de arte
Silva!designers
Editor
Pedro Ornelas
Coordenação
Paulo Longo
Textos
Paulo Longo (Património,Árvores,
Objectos de Pastor, Uma Tarde em Medelim)
Pedro Ornelas (José Silvestre Ribeiro,
Como São as Vacas e As Três Rainhas)
Tito Lopes (Aves)
Andreia Cruz (roteiros)
Equipa do CCR, Equipa do GASS
Fotografia
Jorge Silva (capa)
Nuno Capelo (Pousada,
Centro Histórico de Idanha)
Paulo Muge (Centro Histórico de Idanha,
Como São as Vacas, As Três Rainhas),
Pedro Martins (Geopark
e Turismo de Natureza)
Valter Vinagre (Árvores, Objectos de Pastor)
Ilustração
Alex Gozblau (João Silvestre Ribeiro)
João Fazenda (Cinegéticas)
Paulo Longo (Uma Tarde em Medelim)
Copy-desk
Silva!designers
Prepress
Pre&Press
Impressão
Heska Portuguesa
Tiragem
15 000 exemplares
Periodicidade semestral
As actividades programadas podem
sofrer eventuais alterações, que são
completamente alheias à nossa vontade.
Índice
03
Editorial
04
Geoparque, a beleza da história da Terra
14
As árvores que são mesmo de cá
20
O centro histórico de Idanha-a-Nova
em renovação
28
José Silvestre Ribeiro, um herói liberal
30
As aves que cá se caçam
34
Os objectos usados pelos pastores
44
Como são as vacas dos montados
52
Uma tarde em Medelim
54
Agenda de Julho a Dezembro: festas, feiras,
mercados, passeios, romarias, música, teatro
e desportos
60
Artesãos, gastronomia, restaurantes, alojamento,
caça
74
Edições, GASS, associações culturais, informações
úteis
86
As três rainhas espanholas de D. Manuel I
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 1
2 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
editorial
Novos desafios
Eng. Álvaro José Cachucho Rocha
Presidente da Câmara Municipal
Aos territórios como o de Idanha-a-Nova colocam-se cada vez mais desafios. Um dos maiores consiste
em acompanhar as transformações do tecido sócio-económico da região, salvaguardando as suas
características identitárias, e, ao mesmo tempo, promover estratégias que, desenhadas no plano europeu,
sejam capazes de tornar sustentável o desenvolvimento à nossa escala.
Cada aposta é um esforço em fazer melhor e ir mais além nesse sentido, que se revela quer nas
intervenções de carácter mais local, quer na participação em iniciativas em parceria ou em redes
de intervenção conjunta.
O trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos permitirá, em 2007, trazer à luz do dia
um conjunto de intervenções emblemáticas, destinadas a inverter a situação vivida na zona histórica
da vila. Graças aos projectos de recuperação desenvolvidos pela autarquia, em curso na Rua de São Pedro
(Fórum – Centro de Exposições Permanentes e Temporárias, Centro de Artes Tradicionais), Praça da
República (Pousada da Juventude) e Largo 25 de Abril/Jardim (Cybercentro), deu-se um passo decisivo
no sentido de salvaguardar o património histórico construído e, ao mesmo tempo, dotar a vila de
equipamentos ajustados às necessidades que se fazem sentir quer junto das nossas gentes, quer daqueles
que nos procuram com a finalidade de conhecer o nosso território.
Neste sentido, o empenho de Idanha-a-Nova no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional traduziu-se
num reforço das relações com os restantes parceiros, nomeadamente no contexto ibérico, com vista
a uma estratégia conjunta que envolve a circulação de públicos muito significativos, a uma escala que
pode fazer a diferença e vem sancionar a validade das opções tomadas no plano da cultura e do turismo.
Mais perto de nós, a grande afluência de público à exposição A Devoção à Senhora do Almortão e os sucessivos
pedidos de adiamento da data de encerramento revelam bem o interesse suscitado pelos aspectos
característicos da cultura da nossa região, razão mais do que suficiente para o seu prolongamento até ao
início de Setembro e um justo motivo de orgulho para toda a comunidade que é, aliás, a grande responsável
por este sucesso, pois foi graças ao seu envolvimento e contributos que a mesma se tornou possível.
A todos o nosso sincero bem haja.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 3
g e o p a rq u e
GeoPark
Fazer do património geológico, da biodiversidade e do património
histórico-cultural um motivo de atracção, pela sua riqueza, beleza
natural e interesse científico, e conciliar a protecção deste
património com um crescimento económico sustentado, baseado no
turismo de natureza. São estas as ideias básicas dos geoparques,
um conceito inovador coordenado internacionalmente pela
Unesco. Em Portugal, a ideia concretiza-se pela primeira vez no
Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, que abrange
uma área de 4600 km2 correspondente aos concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila
Velha de Ródão. A gestão é assegurada pela Naturtejo, uma
empresa intermunicipal participada por todas estas autarquias e
por empresas privadas de hotelaria, restauração, animação turística
e outras. Um geoparque ocupa um território com um significativo
número de sítios de interesse geológico excepcional
(geomonumentos ou geossítios ) e ainda com importante riqueza
histórico-cultural e de biodiversidade.O Geopark Naturtejo da
Meseta Meridional conta com 16 geossítios: o Parque Icnológico
de Penha Garcia, os inselberge de Monsanto, Formas graníticas
da Gardunha
Moreirinha, Alegrios e Idanha-a-Nova, os canhões SerraCastelo
Branco
4 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 5
6 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 7
g e o p a rq u e
fluviais do rio Erges e a rota das minas de Segura,
todos no concelho de Idanha-a-Nova; o monumento
natural das Portas de Ródão, em Vila Velha de
Ródão/Nisa; as Portas de Almourão, no rio Ocreza, em
Proença-a-Nova/Vila Velha de Ródão; os meandros do rio
Zêzere, em Oleiros; as morfologias graníticas da serra da
Gardunha, em Castelo Branco; os blocos pedunculados de Arez,
em Alpalhão, Nisa; a mina de ouro romana do Conhal do
Arneiro, em Nisa; a escarpa de falha do Ponsul, que O Rio Zêzere em
Malhada Velha
Oleiros
atravessa os concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo
Branco, Vila Velha de Ródão e Nisa; a cascata das Fragas da
Água d’Alta, em Oleiros; o antigo complexo mineiro de
Monforte da Beira, em Castelo Branco; o tronco fóssil de Perais,
em Vila Velha de Ródão; o miradouro geomorfológico das Corgas,
em Proença-a-Nova; e a garganta epigénica de Malhada Velha,
em Oleiros. A par destes sítios excepcionais, o território dos seis
concelhos oferece ainda um património que permite ter uma oferta
global rica e diversificada, desde a biodiversidade nas áreas
protegidas, do Parque Natural do Tejo Internacional às áreas de
Rede Natura 2000 e IBA’s (Important Bird Areas),
>Cogumelos
de pedra em Arez
Nisa
até ao riquíssimo património histórico-cultural das >>Mina deAlpalhão,
ouro romana
Conhal do Arneiro,
Nisa
aldeias históricas, aldeias de xisto, castelos e vilas,
<Vestígios fósseis da
alimentação das
trilobites (Cruziana)
na garganta do rio
Ponsul, Penha Garcia
8 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 9
10 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 11
12 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
g e o p a rq u e
termas de Monfortinho e Nisa, com usos, costumes e tradicões
milenárias. Para além da preservação do património, das actividades
educativas e científicas, a população local ganha com os benefícios
da actividade económica proporcionada por este tipo de turismo,
que aposta na certificação de qualidade e que em todo o mundo
se encontra em expansão acelerada, atraindo milhões de turistas,
exigentes quanto a uma oferta de turismo que respeita a defesa
do meio ambiente e do património histórico-cultural. É um
Falha de
turismo de emoções e experiências que espera encontrar
Vale Mourão
Rio Ocreza
Proença-a-Nova num território e nas suas gentes as raízes mais autênticas
e originais. Os geoparques apostam assim na promoção em rede
de territórios únicos, com uma grande componente de preservação
patrimonial natural e histórico-cultural. Pretendem, através de um
desenvolvimento sustentável, tendo por base o património, criar
fluxos financeiros que influenciem o PIB no território, criem
emprego, fixem populações e assim façam com que essas mesmas
populações contribuam para a sua preservação. A inclusão deste
geoparque na rede de Geoparks da Unesco significa, para além do
apoio técnico e científico, um apoio na divulgação e um selo de
qualidade que contribuirá para atrair visitantes. Esta é uma
oportunidade de desenvolvimento para as empresas e pessoas aqui
residentes e será com elas e com a sua envolvência, que se
conseguirá o sucesso pretendido. Informações em www.naturtejo.com
Fotografias de Pedro Martins, do livro Geopark Naturtejo da Meseta Meridional: 600 milhões de anos em imagens
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 13
p a t r i m ó n i o n a t u ra l
AZINHEIRA QUERCUS ROTUNDIFOLIA LAM.
ROSMANINHAL
ÁRVORE DE PORTE CONSIDERÁVEL, COM UM TRONCO ESCURO E RUGOSO E BONITA COPA
de folhagem perene verde cinza, frequentemente talhada pela mão do homem. O montado de azinheira ou azinho
cobriu, em tempos, uma área muito significativa do território de Idanha-a-Nova. Esta árvore identificada com o
Sul, tal como o sobreiro, desempenhou outrora um papel de importância crucial na alimentação do gado, graças
à sua produção outonal de bolotas. Hoje, embora continue a desempenhar esse papel pontualmente, é valorizada
sobretudo pela qualidade da sua lenha e do carvão que se obtém dela, uma pequena indústria local com maior
expressão nas aldeias de Alcafozes e Penha Garcia. Os repovoamentos efectuados ao longo das últimas duas décadas
tentam inverter a regressão que a espécie sofreu ao longo do último quartel do século XX.
14 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
CARVALHO NEGRAL QUERCUS PYRENAICA WILLD.
OLEDO / PROENÇA-A-VELHA
OS GRANDES BOSQUES DE CARVALHOS, COM ÁRVORES MAJESTOSAS, SÃO ALGO DE RARO
nesta zona. Com este carácter, quase mágico, que associamos aos carvalhais e à expressiva sazonalidade da sua folhagem, encontramos apenas uma pequena área nas proximidades de Monsanto, onde se podem observar espécimes bastante velhos e com dimensões apreciáveis. No entanto, o abandono de terrenos agrícolas ou a sua conversão à pecuária levaram a alguma recuperação da mancha de carvalhal na área do concelho de Idanha-a-Nova a
nor-noroeste do rio Ponsul. Hoje é possível observar jovens carvalhos a despontar entre os barrocais, compondo
pequenos maciços, onde não havia árvores há poucos anos atrás.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 15
OLIVEIRA OLEA EUROPAEA L.
IDANHA-A-VELHA
TERÁ SIDO INTRODUZIDA NO TERRITÓRIO NACIONAL PELOS CARTAGINESES OU MESMO
pelos fenícios, e fomentada pelos romanos. É a única árvore considerada como objecto de propriedade individual,
abrangendo o terreno que a sua copa cobre. Apesar das referências longínquas e recorrentes, só a partir do século
XIX é que a sua cultura experimenta um desenvolvimento significativo no nosso país. Em meados do século XX
entra em recessão, para recuperar mais tarde, graças ao reconhecimento das qualidades alimentares e terapêuticas do
azeite. Da aventura da oliveira em terras de Idanha, a paisagem é quem guarda os melhores testemunhos: encostas
íngremes a perder de vista cobertas com olival mais ou menos cuidado, que desafiam a capacidade de trabalho dos
homens, e, nos arredores das povoações, oliveiras seculares, de troncos profundamente vazados e fendidos, evocações silenciosas do divino.
16 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
CASTANHEIRO CASTANEA SATIVA MILL.
PENHA GARCIA
ENTRE AS ÁRVORES QUE OUTRORA COMPUNHAM A PAISAGEM PRODUTIVA DO CONCELHO,
esta é a mais rara. Presentes apenas em algumas encostas voltadas a norte na zona de Monsanto e Penha Garcia,
os castanheiros foram vítimas do desinteresse pela sua cultura num território que está no limite da sua mancha
de distribuição, das doenças e da competição de espécies mais produtivas.Ainda assim, podem observar-se alguns
espécimes imponentes que partilham a magia dos carvalhos, e aos quais é impossível ficar indiferente, sobretudo
no Outono quando as folhas começam a amarelecer. A sua madeira era das mais apreciadas na construção civil e
na marcenaria. Muitas casas tradicionais guardam ainda grandes traves de castanho, e, no capítulo do mobiliário,
são frequentes os velhos móveis completa ou parcialmente executados nesta madeira.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 17
p a t r i m ó n i o n a t u ra l
FREIXO FRAXINUS ANGUSTIFOLIA VAHL.
IDANHA-A-VELHA
O FREIXO É PRESENÇA HABITUAL NA PAISAGEM DA REGIÃO, QUER AO LONGO DAS ESTRADAS,
cercas e ribeiros, quer nos lugares. Nos dias que correm, a sua madeira é mais frequente a arder na lareira do que
empregue em utensílios domésticos.A esta árvore está associada uma conhecida lenda da região: o visigodo Vamba
andava a lavrar quando os enviados da corte lhe comunicaram a sua sucessão no trono a Recesvinto.Vamba retorquiu que só aceitaria ser rei se tal fosse a vontade de Deus, demonstrada se a vara que empunhava ganhasse raízes e
se fizesse árvore. O milagre produziu-se, a vara tornou-se um freixo e Vamba foi rei. No início do século XVI,
Duarte d’Armas não se esqueceu de o reproduzir ao representar o conjunto das fortalezas de Monsanto e Idanhaa-Velha. E assim, a lenda fez durar a árvore mais do que a natureza o permite, uma vez que os freixos raramente
ultrapassam os três séculos de existência.
18 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
SOBREIRO QUERCUS SUBER L.
ROSMANINHAL
PARCEIRO PRIVILEGIADO DO AZINHO,COM O QUAL PARTILHA O MONTADO MEDITERRÂNICO,
o sobreiro impõe-se na paisagem pela sua volumetria e coloração do tronco em ano de retirar a cortiça. Com a
bolota passada a um plano secundário, esta é a principal razão da subsistência e replantação de sobreiros um pouco
por todo o país. Matéria prima de renovado interesse económico pelas suas múltiplas aplicações, continua a ser
extraída a intervalos regulares, de sete anos no máximo, deixando, durante algum tempo, troncos macios de um
ruivo belíssimo na paisagem. Com uma boa resistência aos fogos estivais, ainda se encontram muitos conjuntos de
sobreiros de porte imponente e bem mantido, por terras de Idanha. Representando um investimento a longo
prazo, dizia-se por cá a seu respeito “pão meu, vinho do meu pai e cortiça do meu avô” .
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 19
património construído
Há mais vida
no Centro
Histórico
Paralelamente à expansão habitacional e à transferência da maior parte dos serviços
para a zona alta da vila, a zona histórica de Idanha-a-Nova foi sofrendo um abandono
notório. As intervenções agora levadas a cabo por iniciativa da Câmara Municipal
pretendem requalificar não apenas um conjunto de imóveis com interesse do ponto
de vista histórico e urbanístico, boa parte deles em ruínas ou em bastante mau estado,
mas também possibilitar à população local o usufruto de novas funcionalidades, de
acordo com as necessidades e expectativas dos nossos dias. Pretende-se, em simultâneo,
recuperar a vivência da zona histórica da vila. O conjunto de imóveis aqui
seleccionado é maioritariamente constituído por edifícios que se encontram na zona
antiga (Rua de São Pedro, Praça da República e Rua Vaz Preto). A excepção é a
Escola Primária, situada numa artéria rasgada na primeira metade do século XX
(Av. Mouzinho de Albuquerque).
Pousada da Juventude
Edifício de inícios do século XX, parcialmente inacabado.Além de uma área habitacional nos pisos superiores, nele funcionaram a agência do antigo Banco
Nacional Ultramarino, uma garagem e uma gasolineira. Foi agora reconvertido em
Pousada da Juventude, com capacidade para 74 camas, distribuídas por 24 quartos,
com uma zona de convívio em cada piso e uma cozinha.Ao nível térreo foi acrescentado um novo corpo, onde funcionará a zona de convívio. Segundo protocolo entre o Município e a Movijovem, a Pousada destina-se apenas a fins de alojamento turístico e de estudantes ou pessoas em formação temporária, nos termos
das regras estabelecidas pela Federação Internacional das Pousadas de Juventude.
20 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
património construído
Segurança Social
Edifício construído em finais do século XIX, localizado na Rua Vaz Preto (antiga
Corredoura), onde funcionava a antiga “Assembleia”, um clube restrito que reunia
as famílias abastadas da região, por oposição ao seu vizinho fronteiro, o “Clube”,
associado aos representantes dos oficios, pequeno comércio e funcionários instalados na vila. Convertido em casa particular no último quartel do século XX, foi
vendido à autarquia recentemente e recuperado com vista à integração dos serviços locais da Segurança Social.
22 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
património construído
Casa Torres Campos/Núcleo de Associações
Construção de finais do século XIX, no topo da Praça da República. Pertença da
família Torres Campos, foi simultaneamente espaço de habitação, nos dois andares
superiores, e uma das mais importantes casas comerciais da vila, no rés-do-chão.
Tem uma volumetria impressionante, ainda com vestígios visíveis do revestimento
original, pintado no rosa pálido ao gosto da época. A intervenção em curso visa
criar condições à instalação de espaços de apoio ao movimento associativo nos
andares superiores e um novo posto de turismo na área da antigo espaço comercial.
2007 JULHO A DEZEMBRO
adufe 23
património construído
Escola primária
Com a construção da Escola C+S José Silvestre Ribeiro, em finais dos anos 1980,
a escola primária de Idanha-a-Nova voltou a funcionar no antigo edifício, construído no segundo quartel do século XX.A recente intervenção preservou muito
da traça remanescente do edifício original, onde se destaca a fachada, com um
belíssimo pórtico Arte Nova, inscrito num paramento de pedra almofadada que
suporta o eixo central da mesma, rematado por frontão triangular com a esfera
armilar (da velha heráldica municipal), resolvendo de maneira hábil o problema
colocado pelo relevo da encosta íngreme onde se inscreve.
24 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
património construído
Centro de Artes Tradicionais
Conjunto de três casas quinhentistas na Rua de São Pedro, uma das artérias mais
antigas da vila de Idanha-a-Nova, classificadas como património de interesse
municipal e que se encontravam em ruína antes da intervenção projectada pelo
arquitecto Vasco Morais Soares. A fusão destes espaços criou uma área significativa onde será integrado o Centro de Artes Tradicionais de Idanha-a-Nova, dedicado à salvaguarda das manifestações artesanais da região.
2007 JULHO A DEZEMBRO
adufe 25
património construído
Cybercentro
Antigo posto dos correios, do segundo quartel do século XX, situado junto do
jardim municipal, de finais do século XIX, com intervenção profunda na década
de 1980. Desactivado há várias décadas, esteve aqui instalado, provisoriamente, o
Centro de Artes Tradicionais de Idanha-a-Nova. Mantendo a traça da arquitectura regionalista do Estado Novo, foi agora recuperado como centro municipal de
informática e de acesso à internet. No piso térreo haverá uma cafetaria, que se
prolongará em esplanada sobre o jardim.
26 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
património construído
Fórum – Centro de exposições
permanentes e temporárias
Antigo lagar de azeite na rua de São Pedro, na área de laboração apresentava três
prensas de vara, número pouco habitual na região. À data da intervenção encontrava-se na mais absoluta ruína, mantendo apenas alguns vestígios da sua função
original, nomeadamente as cantarias dos encaixes das varas, do assento do pio e
da caldeira. Recuperado sob traço do arquitecto Vasco Morais Soares, passará a
integrar uma dupla funcionalidade: enquanto área expositiva e para espectáculos
de pequena dimensão.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 27
José Silvestre
histórias
Ribeiro.Primeiro como
combatente da causa liberal, depois
como alto funcionário da administração pública e político,
José Silvestre Ribeiro (1807-1891), de quem se comemora em 31 de Dezembro os 200 anos do nascimento em
Idanha-a-Nova, foi uma personalidade incontroversa, recordada sobretudo pela sua acção como governador da
Terceira, onde enfrentou as consequências de um terramoto, e da Madeira, onde teve de lidar com um período
de profunda crise económica, social e religiosa.A adesão à causa liberal deu-se logo na universidade, em Coimbra,
onde se alistou no Batalhão Académico para combater os absolutistas. Durante o breve reinado de D. Miguel, fez
parte do numeroso grupo de membros da elite portuguesa exilados em Paris, onde prosseguiu os estudos. Daí parte
para Inglaterra e depois para os Açores, integrado no exército liberal, e faz parte das tropas que desembarcam no
Mindelo em 1832 e cercam a cidade do Porto, onde o seu desempenho como militar lhe valeu a comenda da
Ordem da Torre e Espada. Participou ainda na expedição comandada pelo futuro duque da Terceira, que partiu do
Porto, desembarcou no Algarve e daí partiu para a tomada de Lisboa, derrotando definitivamente as forças
absolutistas. Com a paz estabelecida pela Convenção de Évora Monte, em 1834, regressa a Coimbra, onde se
torna bacharel em Direito.As suas ligações às elites políticas liberais fazem com que entre directamente pela porta
de cima da administração pública, no mesmo ano, como administrador-geral do distrito de Portalegre (até 1839),
e depois do distrito de Angra do Heroísmo, até 1844. Durante este mandato ocorre um terramoto que destrói
completamente Vila Praia da Vitória, e Ribeiro distingue-se pela eficácia com que promove os socorros às vítimas
e a reconstrução da vila, o que lhe valeu uma estátua, inaugurada ainda em vida. Depois de passagens pelos
governos civis de Beja e Faro, desembarca na Madeira em 1846, nomeado governador da ilha, na companhia de
António José de Ávila, enviado expressamente para lidar com os tumultos religiosos associados à emergência do
protestantismo, liderado pelo pastor escocês Robert Kalley. Consegue evitar o massacre, proporcionando a fuga
dos protestantes para as Antilhas e Estados Unidos. Nos anos seguintes depara com a terrível crise de fome
provocada por uma praga da batata, de que consegue evitar piores consequências, e distingue-se ainda por
várias obras públicas e de fomento económico. É considerado um dos melhores governadores de sempre na
ilha, de que foi também deputado às Cortes desde 1846. De regresso a Lisboa em 1852, é de novo eleito
deputado pela Madeira, e reeleito em 1856 e 1858, desta vez por Angra, depois de uma breve passagem pelo
Governo. A sua vida política termina como membro da Câmara dos Pares, para onde foi nomeado em 1881.
José Silvestre Ribeiro deixou ainda uma importante
obra escrita, que vai desde testemunhos sobre
os distritos de que foi governador
a ensaios sobre literatura.
28 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
2007 JULHO A DEZEMBRO
adufe 29
cinegéticas
Cinegéticas
AS AVES ACTUALMENTE CLASSIFICADAS
COMO CINEGÉTICAS SÃO EM REDUZIDO
NÚMERO NAS REGIÕES DE IDANHA. HOUVE
VÁRIOS MOTIVOS PARA ISTO, SENDO O PRINCIPAL A ALTERAÇÃO DE PRÁTICAS AGRÍCOLAS E
DE USO DO SOLO, E TAMBÉM NALGUNS CASOS A CAÇA DESREGULADA, QUE LEVOU AO DESAPARECIMENTO TOTAL DA ABETARDA E QUASE TOTAL DO SISÃO. ACTUALMENTE EXISTE UMA
30 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
CONSIDERÁVEL RECUPERAÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES, O QUE PODE SER UMA GRANDE MAIS-VALIA PARA A REGIÃO, TANTO PELAS ALTERNATIVAS ECONÓMICAS (ATRAVÉS DO TURISMO
ORNITOLÓGICO E CINEGÉTICO) COMO SOBRETUDO PELO EQUILÍBRIO DOS ECOSSISTEMAS E
BIODIVERSIDADE DO PATRIMÓNIO NATURAL. A MAIORIA DESTAS AVES SÃO PRESAS DO
HOMEM, MAS TAMBÉM DE VÁRIAS JÓIAS AMEAÇADAS DA NOSSA FAUNA SELVAGEM COMO A
ÁGUIA DE BONNELI, A ÁGUIA-REAL E ATÉ O LINCE.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 31
cinegéticas
Codorniz Coturnix coturnix É a mais pequena das aves galináceas selvagens que ocorrem no país. Habita nos campos de cereais e grandes prados, onde permanece a maior parte do tempo,
escondida no meio da erva. É mais fácil ser ouvida do que vista, uma vez que voa muito pouco. No
meio da erva prefere correr e esconder-se, quando assustada, do que voar. O seu canto persistente é característico
em zonas abertas durante as manhãs e tardes de Verão, com um “quic-quic-ic” aflautado, repetido insistentemente.
Curiosamente, para uma ave que voa tão pouco e de forma rudimentar, atravessa grandes distâncias nas migrações
anuais entre a África e a Europa. Fá-lo em bandos, apenas durante a noite, rasando a terra ou a água. Outrora muito
abundante, hoje em dia é muito mais rara em consequência da agricultura intensiva na Europa e das
capturas massivas com redes no Norte de África.
Pato-real Anas platyrhinchos A mais
comum e abundante de todas as espécies de
patos que ocorrem em Portugal, é também das mais
adaptáveis às actividades humanas, podendo
até abrigar-se e alimentar-se em pequenos jardins
com lagos das grandes cidades e mesmo ser facilmente domesticada.Vive frequentemente em grupos que desenvolvem rituais sociais de diversos níveis de complexidade, quer se trate de rituais de acasalamento, definições de
hierarquias ou simples brincadeiras de sociabilização do grupo. Estes rituais são bastante elaborados, com coreografias mais ou menos complexas que por vezes se revestem de grande graciosidade e beleza. Os patos bravos são
grandes “limpadores” de águas e prados envolventes, considerando que se alimentam de forma voraz de praticamente todo o tipo de coisas, desde plantas, insectos, sementes, fungos e algas até anfíbios e pequenos mamíferos.
Pombo bravo Columba oenas Mais pequena e mais compacta que o pombo torcaz, esta
ave, muito forte e de voo vigoroso, tem um característico e ruidoso bater de asas. Nesta época procura principalmente as regiões de montado de sobro e azinho a fim de se alimentar da bolota destas árvores. Criam
em buracos de árvores e falésias e regra geral necessitam de ter disponibilidade de dois ninhos. Onde não haja árvores
satisfatórias já foram observadas a criar no solo.
O maior dos pombos selvagens, é também
outonais, atravessa os ares em grandes bandos, por
Pombo torcaz Columba palumbus
pombo das nossas cidades. Durante as migrações
vezes de dezenas de milhares de indivíduos, for-
mando uma faixa densa e contínua que se prolonga por quilómetros – uma visão impressionante que chega a
demorar uma hora. Na época de nidificação espalham-se, sendo vistos individualmente ou em casais. Criam várias
vezes ao ano, entre Maio e Setembro, apenas com dois ovos por postura, e, no caso de uma das posturas se perder,
podem de imediato recomeçar outra. No estado selvagem alimentam-se de pinhões, bolotas e bagas durante o
Outono, e durante a Primavera e Verão de sementes e grãos de cereal. No Inverno alimentam-se sobretudo de rebentos das ervas e árvores.Ao contrário do que possa parecer, são muito ágeis, pois, para conseguir as tão cobiçadas gemas
de árvores, balançam-se de forma incrivelmente ágil na ponta de ramos, realizando verdadeiras acrobacias.
32 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
cinegéticas
Perdiz Alectoris rufa
Ave de hábitos predominantemente terrestres e médio porte, executa
apenas curtos voos, regra geral em fuga quando assustada ou perseguida. A sua aparência discreta funciona como uma perfeita camuflagem no meio onde vive – prados, campos de cereais ou matos.
Quando sente algum perigo, prefere agachar-se, imóvel no meio das ervas, ao invés de fugir. Outrora muito abundante no nosso pais, actualmente, embora comum, tem uma população mais reduzida sobretudo pela transformação
das fontes de alimento e do habitat tradicional – uma paisagem diversificada, de culturas, bosques de azinheiras, sobreiros ou carvalhos, de cujas bolotas é grande consumidora. Faz ninhos no chão, protegida por arbustos ou tufos de erva
alta.Tem como particularidade o facto de organizar “infantários”, juntando pintos de várias ninhadas, de que uma tia
se encarrega, enquanto as mães vão tratar da vida.
pequena ave que passa o Inverno entre nós, nidificando
cria uma divergência de interesses. Cá é muito pouco
TordoTurdus iliacus
O tordo é uma
nos países do Norte da Europa, o que
apreciada pois alimenta-se sobretudo de fru-
tos e bagas e especialmente de azeitona. Pelo contrário, nos países do Norte é considerada muito útil devido às
grandes quantidades de insectos que captura para alimentar as crias durante o período de nidificação. Os tordos
gostam de se deslocar e de se alimentar em bandos com razoável número de indivíduos, e cooperam na vigilância de potenciais ameaças – mal elas surgem, é imediatamente dado um alarme que desencadeia fugas ruidosas.
Galinhola Scolopax rusticola Ave muito furtiva, de hábitos sobretudo crepusculares,
o seu habitat preferido são sobretudo os bosques densos de vegetação autóctone onde se
torna particularmente difícil de ser observada. Esta preferência tem levado a uma considerável
regressão da espécie, por esse tipo de formação vegetação estar em regressão, tanto pelos incêndios como pela
forma de ordenamento do território e práticas florestais das últimas décadas. Na época de criação os machos
podem ser mais facilmente vistos enquanto se perseguem uns aos outros em disputas pela supremacia nos
acasalamentos. Tem a particularidade de, quando assustada, poder levantar voo transportando as crias presas
entre as patas.
Rola Streptopelia turtur Ave migratória que vem todos os anos reprodu-
zir-se nas nossas
terras, migra para o clima ameno de África de modo a evitar o frio do Outono
e Inverno e volta
a cada Primavera para encher os ares com o seu canto regular e agradável.
A rola constrói um ninho muito rudimentar numa bifurcação de árvore frondosa, de tal modo que na região se
ouve por vezes a expressão de que tal indivíduo tem uma casa tão má como ninho de rola. Outrora extremamente abundante, tem vindo a diminuir, muito em consequência da diminuição das culturas de cereais de que depende bastante para alimentação, assim com pela perda do habitat constituído pelo mosaico agrícola tradicional. Mas
o problema é sobretudo a caça excessiva, principalmente nas costas do Mediterrâneo, Itália e Norte de África, onde
são feitas verdadeiras razias durante as migrações.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 33
a t ra d i ç a o
Objectos
de pastor
O projecto Rotas da Transumância, com apoio do programa comunitário
INTERREG III – A, tem como objectivo, entre outros, salvaguardar e divulgar
os patrimónios ligados às diversas manifestações da pastorícia, essa actividade
incontornável na região. Em Idanha-a-Nova, entre outras linhas de actuação,
impôs-se o estudo de um grande conjunto de peças reunido pela autarquia, entre
aquisições e doações integradas no acervo do CCR, cuja história estava em risco
de perder-se. Esses objectos, que aqui aparecem representados, evocam algumas
facetas da vida dos pastores de outros tempos, tanto na sua especificidade, como
nas suas ligações a outros domínios do mundo rural. Entretanto, as histórias
e os objectos da pastorícia continuam a ser estudados, enquanto se espera pela
viabilidade de um pequeno núcleo museológico que se pretende instalar
no Rosmaninhal.
Banco ou Tripeça
Madeira de azinho. Os pequenos bancos rasteiros, genericamente designados
por tripeças ou tropeços, podiam ser executados em madeira, madeira e cortiça ou apenas neste último
material, simples ou decorados com entalhes. Eram utilizados não apenas no campo, pelos pastores, mas
também nas casas modestas, para sentar junto à lareira. Rosmaninhal, década de 1960.
34 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Cabaça
A cabaça cultivada na região apresentava duas formas mais comuns, a que aparece representada na
imagem, com um estreitamento a meio do corpo, e uma outra, de corpo quase esférico e longo pescoço direito.
Na sua versão inteira, implicava um processo de preparação delicado para não se danificar. Era utilizada, sobretudo, para conter vinho e aguardente, podendo apresentar-se empalhada ou com uma cinta de pendurar, à semelhança dos barris. Rosmaninhal, década de 1970.
36 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Cabaças
Trepadeira da família das abóboras (cucurbitáceas), a cabaça era cultivada nas hortas com vista à
sua posterior utilização como recipiente para fins diversos. As três peças acima representadas são feitas de excertos
de cabaça, rematados com tampas de cortiça. Este modelo servia para conter as azeitonas, o queijo, o sal e a pimenta, consumidos durante os percursos efectuados no campo. Rosmaninhal, década de 1970.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 37
Campainha e chocalho
Cobre e couro (campainha); folha, couro e madeira (chocalho). A
louça do gado constituía um elemento distintivo do pastor e do seu rebanho, perceptível através do som e da decoração das chavelhas ou trasgas de madeira que apertavam as coleiras do chocalho ao pescoço dos animais. As chavelhas decoradas apresentam uma diversidade de formas (ovais, redondas, denteadas, hexagonais, bifurcadas) e
motivos (geométricos, florais, siglas, iniciais, filetes simples e duplos) variados. Rosmaninhal, década de 1960.
38 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Barril
Barro e couro. Os barris com duas ou quatro asas eram utilizados pelos pastores e outros trabalhadores rurais como reserva de água portátil, que consumiam nos seus percursos pelo campo. Era frequente aplicar-lhes
cintas e alças em couro, para facilitar o seu transporte. Olaria de Idanha-a-Nova, décadas de 1950-60.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 39
Cabrestos
Feitos em rede de arame, modelada à mão para formar uma campânula, estes cabrestos eram
colocados no focinho das cabras, atados, para as impedir de comer onde não deviam, nomeadamente nas hortas
alheias por que passavam nas suas deslocações entre os pastos. Cegonhas, década de 1970.
40 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Pintadeira
Madeira entalhada. No tempo em que o pão de muitas pessoas era cozido no mesmo forno,
ao mesmo tempo, as pintadeiras serviam de marca distintiva, permitindo a um determinado individuo reconhecer
o seu pão no meio de todos os outros. Monsanto, meados do século XX.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 41
Francela e cincho
Madeira. Essenciais ao fabrico do queijo, permitiam trabalhar na proximidade do
local onde os rebanhos pernoitavam.A coalhada era vertida para o interior do cincho, que ia sendo apertado pouco
a pouco para compactar a massa, fazendo sair o soro, que escorria pela francela, inclinada para esse fim.
Rosmaninhal, década de 1960.
Caixa de dedal
Executada em madeira de figueira. Em forma de noz e com o exterior delicadamente entalhado com motivos geométricos, trata-se de um bom exemplar daquilo que muitas vezes se designa por arte
pastoril.Tal como a colher em chifre, foi realizada como prenda de noivado. Idanha-a-Nova, década de 1930.
Colher de chifre
Feita em chifre de bovino. Os entalhes eram feitos com uma faca bem afiada e os
pequenos furos por recurso a uma sovela aquecida. Para lá da utilização prática, estas colheres eram oferecidas como
prenda de noivado. Idanha-a-Nova, década de 1930.
Cocho e conca
Cortiça.Talhados a partir de um pedaço de cortiça com uma cavidade pronunciada, os cochos eram usados para beber água nas fontes que se encontravam pelos campos. Com a forma de uma
pequena taça, as concas eram utilizadas também para beber o leite de cabra. Rosmaninhal, década de 1970.
42 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Tesoura de tosquiar
Ferro forjado, com tecido aplicado para protecção das mãos. O fim da
Primavera assinalava o tempo das tosquias, altura em que as ovelhas são despojadas dos velos de lã.Antes dos equipamentos mecânicos, a tosquia era feita à tesoura por um grupo de homens contratado para o efeito, entre os quais
se incluía o próprio pastor.Trabalho que exigia um elevado grau de perícia, para ser feito com a rapidez e precisão desejados. Rosmaninhal, década de 1960.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 43
o futuro
Já lá vai o tempo em que se chamavam
os bois e as vacas pelo nome, quando
eram animais domésticos que sobretudo
ajudavam nos trabalhos agrícolas.
Com a mecanização da agricultura os bovinos foram deixando de ser utilizados
como força motriz e cada vez mais usados para a produção de carne e leite, por toda
a Europa, à medida que o consumo destes produtos ia aumentando. Na Idanha o
processo desenvolveu-se mais velozmente a partir dos anos 1970, sobretudo a partir
da adesão de Portugal à CEE, em 1986, e a visão das vacas a pastarem pelos
montados tornou-se cada vez mais comum. Nascidas e criadas em grandes herdades,
alimentam-se quase exclusivamente das ervas que ali crescem (só no Inverno
recebem alimentação artificial) e dir-se-iam quase animais selvagens. E no entanto
são objecto de uma exploração sofisticada, maioritariamente (cerca de 90%) para
a produção de carne, o que implicou outra mudança radical – a diminuição drástica
da raça tradicional mirandesa, dantes preponderante, e a introdução de novas raças
e da prática de cruzamentos com raças estrangeiras de modo a obter bezerros de
crescimento rápido. Esta prática obedece a uma lógica: os touros, sobretudo das raças
francesas charolesa e limousine, transmitem aos descendentes a rapidez de
crescimento, enquanto as vacas, oriundas de cruzamentos com raças autóctones,
transmitem a adaptação ao meio ambiente, explica João Vaz, um jovem criador da
Zebreira. Neste regime extensivo, os animais vivem em vacadas de 40 ou 50 vacas
para cada touro “estrangeiro” de raça pura, em liberdade vigiada por esses montados
fora. Entretanto, depois de um período em que se manteve estável, o número de
ovinos, nos últimos anos, tem registado um decréscimo persistente, por várias razões
que, tudo somado, têm a ver com produtividade reduzida e má adaptação aos tempos
modernos, diz Pedro Cardoso, da associação de produtores Ovibeira. Pelo contrário,
Mirandesa
Descendentes dos ancestrais originários do planalto de Miranda do Douro, estes bovinos
dóceis e de cor castanha eram outrora largamente dominantes nas terras de Idanha, sendo usados sobretudo
como animais de trabalho: na agricultura para puxar o arado e como tracção dos carros de bois. Hoje são
sobretudo usadas para cruzar com touros charoleses e limousine.
44 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 45
o futuro
o número de bovinos quase duplicou desde 1989, para cerca de 10.700 animais
adultos em 2006, segundo dados do INE e da Ovibeira. Este sucesso pode levantar
pelo menos uma objecção: é uma actividade muito pouco exigente em mão de obra.
Isso não agravará ainda mais o problema da desertificação? Claro que sim, mas de
qualquer modo a diminuição do número de trabalhadores no sector primário é
inevitável, um processo talvez doloroso mas pelo qual todos os países do Ocidente
passaram, recorda António Álvaro, veterinário. E o futuro das zonas de sequeiro na
Idanha passa sem dúvida por este tipo de pecuária extensiva, seja de ovinos ou
bovinos. Ao contrário do que acontece noutras regiões portuguesas, em Idanha não
há carne certificada. Os bezerros são retirados aos 6 ou 7 meses e são vendidos para
engorda, indo parar anónimos aos talhos. O que, a um carnívoro estranho ao
negócio, causa alguma estranheza: então andamos ali a criar animais em liberdade
para isto? Não seria melhor para todos que os novilhos fossem engordados ao ar
livre, e a sua carne ser vendida com um selo de garantia? É possível, responde o
Arlindo Cardosa, do agrupamento de produtores Montes da Raia. Para além da certa
inércia dos produtores, uma das razões para isso é que normalmente a carne
certificada é proveniente de raças autóctones, prossegue Cardosa, referindo que isso
não é um obstáculo intransponível. Na sua opinião, a qualidade da carne deve-se
tanto à alimentação como à raça. Mas o que está em causa é sobretudo o dilema
entre produzir um produto mais caro e outro mais barato: talvez o mais caro seja
mais rentável, mas será que há mercado para isso? De qualquer modo, é possível e
desejável aumentar a qualidade, com controlo de qualidade em todas as fases do
processo, até porque metade da carne consumida em Portugal ainda é produzida cá, e
convém assegurar esse mercado. Através de um maior associativismo, conclui Cardosa.
Toda a gente, incluindo os produtores, parece concordar, e elogiam a capacidade de
iniciativa dos espanhóis nesse campo. Só que muitos dos que dizem isso são os
mesmos que resistem a associar-se, diz António Álvaro com um sorriso irónico.
Cruzamento charolesa-turina
A raça turina, ou holandesa, foi a primeira raça bovina
com vocação especificamente leiteira que surgiu em Portugal. Foi importada inicialmente para Lisboa e região
saloia, em meados do século XVIII. Mais tarde começou a ser usada também para a produção de carne. A vaca
da imagem é resultado de um cruzamento entre um touro charolês e uma vaca turina.
46 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 47
o futuro
Alentejana
É considerada uma raça primitiva e de existência comprovadamente milenar na Península
Ibérica. Muito bem adaptados ao Alentejo, onde predominavam, estes bovinos de pelagem avermelhada e grande
porte eram tradicionalmente usados como animal de trabalho.As fêmeas produzem bons cruzamentos com touros
das raças charolesa e limousine.
48 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Cruzamento charolesa-alentejana
A raça charolesa é uma das mais divulgadas
mundialmente, sendo usados sobretudo os machos para cruzamento com fêmeas de raças autóctones – neste caso
com uma vaca alentejana – o que tem como efeito a produção de bezerros de crescimento rápido.
JULHO A DEZEMBRO 2006
Adufe 49
o futuro
Cruzamento charolesa-alentejana
Esta vaca denota mais a características da raça
charolesa, com o seu grande porte e cor clara acinzentada. Estes bovinos são originários de Charolles, na região
da Borgonha, em França, e são também notáveis pelas características de crescimento rápido e fertilidade que
transmitem à descendência.
50 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Limousine
Originária da região de Limousin, no centro de França, esta raça bastante possante e resistente
a grandes variações de temperatura era originalmente utilizada como animal de trabalho. Com a mecanização da
agricultura descobriram-se as suas aptidões para a produção de carne, originando bezerros que crescem
rapidamente. Na Idanha são utilizados sobretudo os machos para cobrirem vacas de raças cruzadas.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 51
percurso urbano
Uma tarde em Medelim.
Discreta, a estrada N332 atravessa a aldeia, sem levantar suspeitas sobre que está para lá das
fachadas simples que marcam a expansão urbana recente. Porém, Medelim guarda no seu
interior segredos que vale a pena descobrir, fruto de uma história antiga que, diz-se,
remonta ao tempo dos romanos. Repovoada por D. Sancho I, foi priorado da apresentação do marquesado de Cascais e sede de concelho, com Câmara e Justiça próprias, do
que restam ténues vestígios. O património construído marca, de um modo
particularmente evidente, este percurso feito de muitos séculos, atravessando estilos e funcionalidades arquitectónicas
numa diversidade pouco habitual na região. Medelim é conhecida como “a aldeia dos balcões”, em virtude das inúmeras
1> casas de balcão que mantém na sua malha urbana,
com as quais nos deparamos um pouco por todo o lado, ao
1
deambular pelas ruas.Terra de bons canteiros, e serralheiros,
a eles se deve muita da qualidade dos trabalhos em pedra e ferro que encontramos um
pouco por toda a aldeia e mesmo nos arredores – recordemos as belíssimas varandas da
Casa Marrocos em Idanha-a-Velha, em granito trabalhado, que reproduzem o entrançado da cestaria, executadas pelos Cartola, célebre família de canteiros de Medelim. Recuperado pela autarquia, com projecto do
2
arquitecto Vasco Morais Soares, a 2> Casa de Medelim é
um pequeno solar de finais do século XVI, notável pela sua
fachada de cantaria, onde se instalou um espaço museológico que aborda as questões em torno do património construído na aldeia e na região. Logo defronte, encontra-se a
3> Capela de São Sebastião ou do Espírito Santo,
construção seiscentista de exterior singelo que guarda no interior um
belíssimo altar barroco de talha policroma. Nas proximidades encontra-se a 4> Casa da
Ti Parróquia, notável pelo seu grande balcão, com alpendre suportado por colunas de
pedra, um dos maiores que se podem observar na aldeia e que se supõe estar associado à
antiga casa da Câmara.A partir daqui o melhor é vaguear um pouco pelas ruas da aldeia,
52 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
percurso urbano
em direcção à Misericórdia. Instituída no início do século
XVI e remodelada no século seguinte, tem uma volumetria particular devido ao corpo adossado que correspon3
dia ao hospital, testemunho da sua importância noutros
tempos. Não muito longe, a Rua da
Judiaria evoca a memória da comunidade judaica que aqui viveu
4
até ao século XVI, cuja sinagoga ainda se conseguia identificar
algumas décadas a esta parte. Um belo conjunto de casas de
balcão – algumas das quais com vestígios de comunicação entre si – persiste muito próximo da configuração original.As ruas em redor mostram muito do interesse da arquitectura da aldeia além das casas tradicionais: casas apalaçadas com jardins do
século XVIII ao século XX – algumas com espécimes botânicos exóticos, muros e fontes – habitações sociais de meados do século XX e um forno de lenha, recentemente
recuperado, onde é possível comprar pão, bicas de azeite e outros bolos tradicionais da
região. Seguindo para norte, em direcção à estrada que se dirige para Penamacor e último passo antes do Santuário do Senhor do Calvário, encontra-se a Igreja Matriz, construída no século XIX e remodelada na década de 1960, integrando elementos de um
templo anterior.Ali ao lado, o monte do Senhor do Calvário oferece uma vista
panorâmica sobre toda a aldeia e arredores. Reconstruída em 1736 e
remodelada nos séculos XIX e XX, a 5> ermida do Senhor
do Calvário é um templo de fundação antiga, correspondendo à tipologia de capela com alpendre, aqui suportado por
colunas e integrado num complexo murado amplo, que
comporta a representação do caminho de Jesus para o
Gólgota, o Calvário e um monumental escadório, desde
5
a estrada, ao fundo da encosta, até à capela. Para aqui
convergem muitos naturais da terra para a festa anual de
três dias, que se realiza no fim da última semana de Agosto.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 53
JULHO
Até 2 de Setembro
Idanha-a-Nova
Exposição
A Devoção à Senhora
do Almortão
Centro Cultural Raiano
Até 31 de Dezembro
Exposição
Monsanto
Doces de Festa
Pólo da Gastronomia
Mercados
Medelim
No primeiro sábado de cada
mês realiza-se o mercado
mensal
Monsanto
Mercados mensais, no
terceiro sábado de cada mês
Oledo
Mercados mensais,
no primeiro domingo
de cada mês
Madeiros
7 a 24 Dezembro
Tradição que se mantém nos nossos dias, o madeiro
de Natal continua a marcar o espaço físico das aldeias
do concelho de Idanha-a-Nova. Seja pela imponência
dos grandes toros de azinho ou sobreiro amontoados
nos adros das igrejas, ou pelo convívio da população
junto do madeiro, sobretudo na noite de 24 para 25
de Dezembro, quando é aceso, permanece um
momento chave da expressão colectiva nas
comunidades desta região beirã.
54 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Penha Garcia
No primeiro
fim-de-semana de cada mês
é realizado o mercado
mensal
Idanha-a-Nova
Mercado mensal, última
quinta-feira do mês
29
Jun a 1
Festas
Monsanto
Festa em Honra
de São Pedro, em São
Pedro de Vir-a-Corça
agenda / julho /agosto
7Música
3,
4e5
Festas
11
a 15
Festas
750 anos
de Penha Garcia
12
Feira Anual
Julho/Agosto
9Teatro
5Festas
Idanha-a-Nova
Concertos-Belgais
Coro de Belgais e solistas
convidados
Idanha-a-Nova
Pax Romana pelo Este
Centro Cultural Raiano
11
Proença-a-Velha
Comemoração
Dia Mundial da População
16
Festas
Zebreira
Festa de São Sebastião,
Apresentação dos Pães
Leves
31
a 6 Ago
Escutismo
Idanha-a-Nova
XXI Acampamento
Nacional do Corpo
Nacional de Escutas
27
a 29
Festas
Idanha-a-Nova
Festas de Verão
Oledo
Festas em Honra de
São Pedro e Sto. António
Proença-a-Velha
Feira de Nossa Senhora
das Neves
Rosmaninhal
Festa em Honra de Nossa
Senhora da Conceição
10
Proença-a-Velha
Ladoeiro
Comemoração
Proença-a-Velha
Dia Internacional
da Juventude
15
Proença-a-Velha
Comemoração
Dia dos Direitos Humanos
Dia de Nossa Senhora
da Silva: Padroeira de
Proença-a-Velha
10
a 12
Festas
Música
Proença-a-Velha
Fado ao Luar
Penha Garcia
Festa em Honra de Nossa
Senhora da Conceição
10
a 13
Festas
Aldeia de Santa
Margarida
Festas Populares em Honra
de Santa Margarida, São
Sebastião e Sto. António
11
e 12
Gastronomia
AGOSTO
Ladoeiro
Festival da Melancia
3Festas
a5
11,
12 e 13
Festas
Monfortinho
Festa em Honra de Nossa
Senhora da Saúde em
Termas de Monfortinho
São Miguel D’ Acha
Festas em Honra da
Senhora do Miradouro
Ladoeiro
Festa em Honra do
Santíssimo Sacramento
e de Sto. Isidro
Festas
Segura
Festa em Honra de Nossa
Senhora da Conceição
Toulões
Festa em Honra de Santo
António
15
a 31
Proença-a-Velha
Ciclo de Exposições
17
a 20
Festas
Proença-a-Velha
Festejos em Honra de
Nosso Senhor do Calvário
Associação de Defesa
do Património Cultural e
Natural de Penha Garcia
Novos Horizontes na
Educação/ Formação
dos Jovens
(ocupação de tempos livres das
crianças em férias na freguesia.
Actividades na sede da
Associação “Casa da Ti Rodas”)
Julho/Agosto/Setembro
Contactos com as Tradições
Locais. Animação de Rua
“Noite do Folclore”
(Actuações com o grupo
Etnográfico e Folclórico de
Penha Garcia)
“Novos Valores
e Atitudes na Conservação
da Natureza”
(jovens voluntários para
a floresta)
G.T.L./2007 “Conhecer
para Preservar”
(Ocupação dos Jovens no
levantamento/divulgação da
História Local,
org. do Arquivo Histórico da
Vila de Penha Garcia)
Agosto
“A Casa da Costureira”
(costura e bordados, actividades
práticas para os jovens)
“Penha Garcia 750 Anos”
Conhecer a história das
nossas terras
13 a 15 Agosto
Jornadas Etnográficas /
Feira Medieval
Festas Amigos de Penha
Garcia
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 55
serviço educativo
agenda
O Serviço Educativo do município de Idanha-a-Nova incentiva o contacto com a diversidade
das práticas culturais contemporâneas, elabora projectos de dinamização cultural na região e
valoriza os patrimónios locais. O público escolar, a população idosa e a comunidade concelhia
são eixos de intervenção prioritários. O programa proposto tem datas de referência que poderão sofrer alterações em função das disponibilidades e do interesse pelas várias iniciativas. A
actual programação do Serviço Educativo integra produções ao abrigo da participação municipal no Programa Território Artes.
>
3 a 13 Julho
Exposição Doces de Festa
Atelier Broas de Leite
Pólo da Gastronomia de Monsanto
1Monsanto
Agosto
Exposição Doces de Festa
Atelier Pães Leves
Pólo da Gastronomia de Monsanto
13
Agosto
Idanha-a-Nova
Atelier Origami, CENTA
Piscinas Municipais
de Idanha-a-Nova
20
Agosto
Idanha-a-Nova
Atelier Papagaios a Voar,
CENTA
Piscinas Municipais
de Idanha-a-Nova
1Monsanto
Setembro
Exposição Doces de Festa
Atelier Pães Leves
Pólo da Gastronomia de
Monsanto
2Idanha-a-Nova
Setembro
Exposição Devoção à Senhora
do Almortão.
Centro Cultural Raiano
Visitas guiadas. Nº de participantes
limitado
1Idanha-a-Nova
Outubro
Início do programa de
animação (Histórias, Oficinas
de Expressão Plástica e outras
surpresas)
Biblioteca Municipal
8Idanha-a-Nova
Outubro
A Expressão do Gesto,
Companhia de Dança
Contemporânea de Évora
Centro Cultural Raiano
12
Novembro
Idanha-a-Nova
Atelier de Escultura, Limite
Zero
Centro Cultural Raiano
17
a 31
Monsanto
Exposição Doces de Festa
Atelier Doces pelos Santos
Pólo da Gastronomia de Monsanto
19
Novembro
Monsanto
Exposição Doces de Festa
Atelier Fritos de Natal
Pólo da Gastronomia de Monsanto
3Idanha-a-Nova
Dezembro
Atelier Expressão Dramática
pelo Joana Grupo de Teatro
Centro Cultural Raiano
>31
Dezembro
Monsanto
Exposição Doces de Festa
Atelier Fritos de Natal
Pólo da Gastronomia de Monsanto
Contactos: Biblioteca Municipal de Idanha-a-Nova 277 200 570 ext. 38 Fax 277 200 580
Centro Cultural Raiano 277 202 900 Fax 277 202 944 [email protected]
56 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
agosto /outubro
agenda
18
Teatro
Idanha-a-Nova
uma história a penas Trigo Limpo teatro Acert
Centro Cultural Raiano
18
e 19
Festas
Salvaterra do Extremo
Festa em Honra de Santa
Luzia
20
Feira Anual
Oledo
24
Teatro – Comédia
Idanha-a-Nova
Piratas, pelo Teatro das
Beiras
Anfiteatro ao ar livre,
Centro Cultural Raiano
24
a 26
Festas
Zebreira
Festa em Honra
de Sto. Isidro
31
a 2 Set
Festas
Monsanto – Relva
Festa em honra
de São Sebastião
31,
1, 2, 3 Set
Festas
Alcafozes
Festa em Honra de Nossa
Sra. do Loreto, Padroeira
Universal da Aviação
SETEMBRO
Passeio
São Miguel D’Acha
Passeio Pedestre Temático
(Fornos da Telha, Lagariças e
Sepulturas cavadas na rocha).
Setembro, data a confirmar
1Música
Idanha-a-Nova
Toques do Caramulo –
D’Orfeu Associação
Cultural
Centro Cultural Raiano
7Festas
a9
8Proença-a-Velha
Dia Internacional
da Alfabetização
Feira Anual
Zebreira
9Festas
Proença-a-Velha
Festa das Vindimas
Outdoor
Proença-a-Velha
Passeio de Cicloturismo
Ass. Cicloturismo
de Idanha-a-Nova
13
Teatro
Idanha-a-Nova
A Herança Maldita –
A Barraca
Centro Cultural Raiano
17
Festas
Segura
Rota das Minas
Festas
Monfortinho – Torre
Festa de Santo António
Monsanto
Festa em Honra de Nossa
Senhora da Azenha
20
Feira Anual
25
Festas
Termas de Monfortinho
XV Rally de automóveis
antigos
Escuderia de Castelo Branco
22
Música
Penha Garcia
Feira Anual
25,
26 e 27
Festas
Medelim
Festejos em Honra do
Senhor do Calvário
7 a 10
Zebreira
Festa em Honra
da Sra. da Piedade
Ladoeiro
Idanha-a-Nova
Concertos-Belgais
Jérôme Granjon, piano
29
e 30
Festas
São Miguel D’Acha
Festa em Honra
de São Miguel Arcanjo
29
Exposição
Idanha-a-Nova
Gráfica Contemporânea
Espanhola – Colectiva
de artistas espanhóis
(dir. tec. Isabel Bastos /
Prova de Artista)
Centro Cultural Raiano
30
Feira
Rosmaninhal
Feira de Gado Anual
OUTUBRO
1Comemoração
Proença-a-Velha
Dia Internacional do Idoso
4Teatro
Idanha-a-Nova
Molière, de Carlo Goldoni,
pelo Teatro das Beiras
Centro Cultural Raiano
5Comemoração
Proença-a-Velha
Implantação da República
7Música
Proença-a-Velha
Encontro de Acordeonistas
e Tocadores de Concertinas
12
Dança
Idanha-a-Nova
Submersão do Meu Ser –
Companhia de Dança
de Almada
Centro Cultural Raiano
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 57
agenda
21
Outdoor
III- Passeio de BTT
“Trilhos da Raia”
Ass. Cicloturismo
de Idanha-a-Nova
27
Música
Idanha-a-Nova
Concertos-Belgais
Natasa Sibalic, soprano
(Sérvia) e Anne Kaasa,
piano (Noruega)
28
Feira
Proença-a-Velha
Feira das Gulosas
turismo de natureza
30 Junho e 1 Julho 28 Outubro
Fim-de-semana entre o mar
e a serra
Grândola e Sines
Limite de Inscrição 20 de Junho
25
Agosto
Percurso Pedestre Nocturno
dos Morcegos
Alcafozes
Limite de Inscrição 20 de Agosto
30
Setembro
Percurso a pé e de burro
no Vale Feitoso
Monfortinho
Limite de Inscrição 25 de Agosto
Visita Temática
Castelos Templários de Idanha
Concelho de Idanha-a-Nova
Limite de Inscrição 23 de Outubro
Formador Dr. José Cristóvão
(Gabinete de Arqueologia do Município
de Idanha-a-Nova)
9Percurso
Dezembro
Pedestre do Azeite
Aldeia Santa Margarida
e Proença-a-Velha
Limite de Inscrição 20 de Novembro
(actividade integrada no Festival
do Azeite de Proença-a-Velha)
Mais informações em: Gabinete de TurismoMunicípio de Idanha-a-Nova
Tel. 00351277202900 / [email protected]
www.turismodenatureza.com
58 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
NOVEMBRO
1Festas
Idanha-a-Nova
Dia de Todos os Santos
Aldeia de Santa
Margarida
Ramo dos Santos
(organizado pela Comissão
de Festas de 2008)
2,
3, 10, 17, 24
Teatro
Idanha-a-Nova
Festival Teatramador
Ajidanha – CCR
10
Música
Idanha-a-Nova
Origens e Cruzamentos
ao piano: Bach, Chopin,
Lopes-Graça e António
Pinho Vargas,
por Miguel Henriques
Centro Cultural Raiano
outubro /dezembro
agenda
11
Festas
Alcafozes
Magusto Popular
Medelim
Festejos em Honra
de São Martinho
Proença-a-Velha
Magusto Comunitário
14
Comemoração
Proença-a-Velha
Dia Mundial de Luta
Contra a Diabetes
16
Comemoração
Proença-a-Velha
Dia Internacional
da Tolerância
17
Música
30
Espectáculo
pluridisciplinar
Idanha-a-Nova
EUREKA! Uma Viagem
ao Mundo da Física Encerrado para Obras Associação Cultural e Artística
Centro Cultural Raiano
DEZEMBRO
1Comemoração
Proença-a-Velha
Restauração da
Independência
Teatro
Idanha-a-Nova
Festival Teatramador
Ajidanha – CCR
7Festas
e8
Proença-a-Velha
Tradicional Matação
do Porco
Alcafozes
Entrada do Madeiro
Medelim
Arranque do Madeiro na
noite de 7 para 8. Descarga
do Madeiro no Adro da
Igreja, 17h00 no dia 8
Segura
Corte do Madeiro
e Entrada do Madeiro,
no dia 8
25
Passeio
8Festas
Idanha-a-Nova
Concertos-BelgaisJoão
Aboim, piano,
e Tiago Neto, violino
24
Festas
Proença-a-Velha
Passeio Pedestre do Azeite
Idanha-a-Nova
Chegada dos Madeiros
aos vários Largos da Freguesia
Monsanto – Relva
Entrada do Madeiro
Monsanto
e Carroqueiro
Entrada do Madeiro
(data a confirmar)
Idanha-a-Velha
Entrada do Madeiro
Proença-a-Velha
Entrada do Madeiro e Dia
da Imaculada Conceição
Padroeira da Santa Casa
da Misericórdia
Salvaterra do Extremo
Entrada do Madeiro
Toulões
Entrada do Madeiro
Zebreira
Entrada do Madeiro
Música
Idanha-a-Nova
NATAL - Manifestações
do Amor Divino,
por Vox Angelis
Local da definir
24
Festas
São Miguel d’Acha
Festa da Entrada
do Madeiro
Aldeia de Santa
Margarida
Lançamento do Balão de
Ar Quente e descarga de
Fogo de Artifício,
organizado pelos rapazes da
inspecção
Missa do Galo, celebrada
às 00.30h
Rosmaninhal
Entrada do Madeiro
São Miguel d’Acha
Missa do Galo, com
cânticos tradicionais
Segura
Atear do fogo ao Madeiro
16
Festas
25
Festas
8Gastronomia
e9
Proença-a-Velha
Festival do Azeite
9Festas
e 10
Ladoeiro
Madeiros de Natal
Monfortinho
Entrada do Madeiro
22
Música
Idanha-a-Nova
Concertos-BelgaisConcerto
de Natal Quarteto São Roque
Coro de Belgais
23
Festas
Proença-a-Velha
Festa de Natal
Aldeia de Santa
Margarida
Missa de Natal
Aldeia de Santa
Margarida
Lançamento do 2º Balão
de Ar Quente e descarga
de Fogo de Artifício
29
Comemoração
Zebreira
Comemoração dos 83 anos
da Vila
31
Festa
Proença-a-Velha
Popular Passagem do Ano
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 59
artesãos
Domingos
Calçudo
Penha Garcia
São objectos em madeira, alguns “só para fazer
vista”, como diz o senhor Domingos, lavrador
aposentado que trabalhou muitos anos nos Coitos,
em Penamacor, e agora se dedica – sem ter
aprendido com ninguém - ao artesanato em
cortiça e madeira na sua terra natal, Penha Garcia.
Destacam-se os curiosíssimos chapéus de cortiça
em tamanho natural, que na verdade até podem
ser usados na cabeça. Um deles é um chapéu
domingueiro, e o outro tem um ar militar - é um
boné da Guardia Civil espanhola, esclarece o
senhor Domingos, a atestar a proximidade da
fronteira nesta antiga terra de contrabando. Do
mesmo material e de utilidade mais imediata há
cadeiras e cortiços; bancos feitos de várias camadas
sobrepostas de cortiça; arcas com propriedades
isotérmicas, que podem, por exemplo, manter
bebidas frescas, ou o que se quiser; cestos que, diz
o artesão, fazem sucesso entre as mulheres para
guardar as molas da roupa. De madeira, além das
colheres, há memórias de antigos instrumentos do
mundo rural, miniaturas das picotas com que se
tirava a água dos poços ou dos manguais com que
se malhava o cereal – um trabalho duríssimo que
não deixou saudades a ninguém, recorda o senhor
Domingos, sentado ao fresco na pequena oficina.
60 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
artesãos
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 61
artesãos
Alcafozes
José Antunes
Faz cadeirões, bancos, cadeiras
de mesas e as do lume, que são
umas cadeiras baixinhas
próprias para estar à altura
do calor da lareira.
Bairro N. Sra. do Loreto, 34
277 914 206
José Relvas
A família deixou-lhe como
herança a arte de construir
instrumentos musicais.Trabalha
essencialmente com flautas e
adufes típicos da região.Vende
em feiras e exposições e aceita
encomendas.
Senhora da Graça, 21
962 692 887
Luís Filipe Pires
Especialista em conservação
e restauro em peças de arte
sacra.
Nave Redonda, Senhora da Graça
933 292 991/277 208 722
Aldeia de Santa
Margarida
Maradufe
À primeira vista parece apenas
uma papelaria e loja de
revistas. Um olhar mais atento
repara na variedade
de artesanato regional
representativo de todo
o concelho.
Zona Nova de Expansão, lote 85
913 232 282
Idanha-a-Nova
Maria Ascensão Antunes
Bordados de Castelo Branco,
vitrais e estanhos, arte aplicada.
Av. Mouzinho de Albuquerque, 68
277 202 167
Maria Otília Costa Pereira
Faz bordados em linho e
rendas variadas. Aprendeu num
curso de formação profissional
organizado na aldeia onde
vive.Trabalha por encomenda.
Rua de Santo António, 55
962 856 149
Elias Preguiça
da Conceição
Tem uma ourivesaria. Na sua
loja, e por encomenda, faz
restauro e arranjo de peças em
ouro e prata, novas ou antigas.
Praça da República, 11
277 202 402/965 053 090
Fernanda Soares
Pintura, velas e flores em
sabonete.
Av. Mouzinho de Albuquerque,30
277 202 220
Filomena Lopes
Fabrica mantas de fio e de
orelos, tapetes, passadeiras e
bordados de Penha Garcia.
Rua da Pracinha, 2
277 202 094
Jerónimo Ventura Moura
Rua Mouzinho de Albuquerque, 9
R/c dtº - Damaia
2720-389 Amadora
214 971 306/966 440 742
Bonecos de usos e costumes.
62 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Maria Filomena Gomes
Trabalha por encomenda para
a Câmara Municipal fazendo
pintura e decoração em adufes,
com motivos alusivos à vila
e comemorações das datas
importantes do concelho.
Palheiros da Senhora da Graça
965 169 323
Maria Isabel de Mello Pinto
Ponto cruz.
Rua Vaz Preto, 41
277 202 253/913 678 252
Oficina de Artes
Tradicionais
Maria José Caroço e Maria
do Almortão produzem adufes,
marafonas, rodilhas, bordados
tradicionais (aventais)
e “raianas” (bonecas).
Av. Mouzinho de Albuquerque
M. José Caroço: 962 647 438
M. do Almortão: 966 470 875
Rui César Menezes
Faz retratos a partir de
fotografia por encomenda.
Pinta adufes e faz trabalhos em
madeira.Vende em feiras e no
seu atelier.
Rua da Pracinha, 27
938 470 084
Sara Martins
Aprendeu na escola a fazer
bordados com vários tipos de
ponto. Em casa foi
aperfeiçoando o trabalho e
hoje vende por catálogo e em
algumas feiras da região.
Rua Dr. João E Perdigoto, lote 39
962 990 160
Zélia Cordeiro
Partilha a sua arte ensinando
em cursos de formação. Faz
pintura em vidro, em cetim,
em porcelana, vitrais e peças
de estanho.Trabalha por
encomenda e vende nas feiras
raianas.
Rua Dr. Aprígio Melo Leão
Meireles, 60
936 657 296
Idanha-a-Velha
Maria Isabel
e José Milheiro
Porque tocava adufe nas festas
que fazia com as amigas no
adro da igreja, resolveu aprender
a fazer o instrumento, desde o
tratar da pele até à sua
decoração. Quanto às
marafonas, fá-las com o
cuidado de quem veste uma
boneca para uma festa, com
vestido, saiote com rendinhas
e lenço aprumado. O seu
marido faz as cruzes de
madeira que servem de base
às bonecas e as armações dos
adufes.Vende em casa.
Rua do Castelo, 14
277 914 256
Ladoeiro
Joaquim Dias
A sua arte é a construção e
restauro de peças em ferro tais
como portões, gradeamentos,
bancos de jardim, camas e
varandas.Também trabalha
com madeira. Outra das suas
ocupações é a apicultura.
Trabalha o ferro por
encomenda e vende em casa
o mel das suas colmeias.
Estrada de Idanha-a-Nova, 46 A
277 927 124
Maria de Almeida
Godinho
A dona Maria aprendeu com
as mulheres da sua família.
Faz panos de linho com
bainha aberta, renda de noiva
e de nozinhos e bordado com
ponto de Castelo Branco.
Vende em exposições e em
feiras. Por vezes ensina os
jovens em cursos organizados
por toda a região.
Estrada de Idanha-a-Nova, 48
277 927 388/966 565 064
Quinta dos Trevos
João Ludgero
e Maria Celsa Herrero
Nesta quinta produzem-se
trabalhos que vão desde a
carpintaria ao restauro,
passando pela tecelagem, forja
de ferro e trabalhos com cera.
Organizam cursos de formação
e, no futuro, pretendem
construir um museu de ofícios
com peças antigas. Fazem
venda directa dos seus
produtos.
Quinta dos Trevos, bateria 500
277 927 435
Medelim
Associação “O Arcaz”
É um grupo de senhoras que
se juntam para passar o tempo
enquanto criam as suas peças.
Trabalham com linho de
bainha aberta, bordam, fazem
loiça, peças de cortiça
e arranjos de flores secas.
Vendem em exposições
e na casa de Medelim.
Rua Direita, 26
277 312 264
artesãos
Isabel Morais
Um curso de cerâmica levou
a dona Isabel a interessar-se
por esta arte. Cria peças
de cerâmica tradicionais
e desenhos actuais.
Vende em casa.
Estrada de Idanha-a-Velha, 18
277 312 567
Monsanto
Alexandrino Marquez
Aprendeu com o seu pai a arte
de cortar e moldar peças em
lata para fabricar peças de uso
doméstico. Formas para queijo,
regadores, cântaros e recipientes.
E ainda lanternas, para ter em
casa ou para andar na rua,
como as que antigamente as
mães usavam para levarem as
filhas aos bailes, protegendo-as
dos perigos da noite.
Rua do Mercado Novo, 17, Relva
277 314 501
Fernanda Aguilar
Loja “Ao Castelo”
Artesanato, velharias
e antiguidades.
Rua do Castelo, 25
962 457 393
Joaquim Conceição
Almeida
Artesanato e artigos regionais.
Rua da Capela, 3
277 314 102/969 059 281
Maria Alice Gabriel
Loja de Artesanato
Vende vários tipos de peças,
como as marafonas de sua
autoria e as rodilhas.Vende
loiça pintada, panos bordados,
linho e rendas.Também tem
queijo e mel da região e bolos
tradicionais caseiros.
Rua Marquês da Graciosa, 13
277 314 183/965 268 471
Maria da Conceição Régio
Dirige uma loja de artesanato
variado com peças da região,
com especial atenção para
o artesanato de Monsanto.
Rua Marquês da Graciosa, 12
277 366 300
As suas marafonas têm olhos
e boca, para serem diferentes
das outras.Vende à porta de
casa no Verão e a quem
a procure em casa.
Rua do Caminho da Fonte, 23
277 366 380
essencialmente a partir de
fotos próprias.Também se
pode encontrar o seu trabalho
em algumas exposições
e feiras.
Rua do Espírito Santo, 27
963 489 915/934 376 990
Maria do Carmo Barbosa
Faz rodilhas e mimosas
marafonas que vende à porta
de casa ou nas ruas da aldeia
em dias de festa.
Rua do Pardieiro, 9
277 314 129
Domingos Costa Rodrigues
Artesanato em madeira
e cortiça.
Rua do Carqueijal, 12
277 366 349
Joana Burnay
A Joana estudou em Lisboa
mas foi nesta calma aldeia que
encontrou a tranquilidade para
trabalhar. Faz pintura e
escultura que vende em
exposições e por vezes por
encomenda.Também trabalha
com os grupos de teatro da
zona como cenógrafa.
Rua do Espírito Santo, 27
963 489 915/934 376 990
Maria Odete Pedroso
Aprendeu a fazer marafonas
sozinha. Nos meses de Verão,
quando há mais turismo, põe
a cesta com as bonecas à porta
de casa e vai tratando dos seus
afazeres.
Rua da Azinheira, 3
277 314 648
Raul Martins Mendonça
Adufes.
Rua do Castelo, 2
277 314 151
Penha Garcia
Antónia Nabais
Foi com a sua mãe que
aprendeu a fazer bonecas. Aos
94 anos a senhora ainda ajuda
a filha, a dona Antónia, a fazer
as raianas. Estas bonecas são
diferentes das marafonas
porque trajam com saia, xaile,
lenço e avental de rancho
folclórico e têm pés com
sapatos calçados.Vende
em feiras, em casa e por
encomenda.
Rua das Mimosas, 11
277 366 256
Cândida Maria
Apesar de já ter passado os
90 anos, das mãos da dona
Cândida saem bonecas, rendas
e rodilhas feitas na perfeição.
Florinda Nabais
Fez um curso de artesanato
que lhe deu as bases para
começar a fazer cobertas
e tapetes em tear. Usa vários
materiais como trapo, linho
e lã, e trabalha com desenhos
próprios.Vende em feiras
e aceita encomendas.
Largo do Sobreiral, 2
968 897 437
Manuel Vaz Ramos
Fez um curso de artesanato
e restauro.Tem uma oficina
onde faz cadeiras típicas de
palha à moda antiga.Trabalha
por encomenda.
Rua do Mirante, 31
277 366 362
Maria Bárbara Reis
Faz tecelagem usando vários
tipos de materiais como panos
de linho, tapetes de trapo
e de lã. Os seus teares
são artesanais.Trabalha por
encomenda.
Rua da Paz, 9
277 366 338
Pascoal Moreira
Restaura móveis antigos e faz
todo o tipo de trabalhos
em madeira das casas antigas.
Também faz móveis com
desenhos próprios.
Trabalha por encomenda.
Rua da Paz, 16
963 196 848
Proença-a-Velha
António Martinho
Faz retratos ou composições
a partir de fotografias e por
encomenda.Trabalha
João Esteves Beato
Quando era pastor tinha
algum tempo para se dedicar
a criar peças em madeira
e cortiça. Algumas eram
miniaturas de peças reais
e relógios, outras eram mesmo
para servir em casa. Hoje
trabalha com um tractor
e falta-lhe o tempo para
o artesanato, mas de vez em
quando ainda tem na sua casa
algumas peças para vender.
Travessa do Castelo, 6
964 914 608
Termas de
Monfortinho
Carlos Manuel Dias
Noé Luís
Tem uma loja de venda ao
público onde se pode
encontrar todo o tipo de
cerâmica e faiança, decorativa
e para uso doméstico. O gosto
pela olaria vem de pequeno,
quando tentou fazer de uma
oliveira o seu primeiro forno.
Claro que quando lhe deitou
fogo não conseguiu mais do
que incendiá-la. Mais tarde
aprendeu com um mestre,
o senhor Noé. Faz desenhos
próprios e reproduções de
peças antigas. Quem quiser
experimentar a sua roda só
tem que pedir.
R Padre Alfredo
277 434 414/934 985 300
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 63
gastronomia
Padarias e
panificações
▼
Idanha-a-Nova
DulciPanis
Av. Mouzinho Albuquerque, 78
277 202 738
Pastelaria Santo
António
Rua Santo António, 48
277 202 345
277 202 888
Guedelha & Oliveira
Zona Industrial, Lote 44
277 201 034
Ladoeiro
Maria A. Lobato
Canitos
Rua da Padaria, n.º 16
277 927 134
Penha Garcia
Miguel Antunes
Gaspar
Rua São Lourenço, 5
277 366 131
O pão
Antunes & Filhas, Lda.
Zona Industrial
277 366 440
Em todas as casas ricas ou pobres as próprias donas ou as criadas amassavam e coziam o
pão. Para o efeito, retiravam do arcaz ou da tulha a farinha, que, se de trigo, esfarelavam por
peneira de cabelo ou de arame, e peneiravam por peneira de seda e se de centeio ou de milho,
apenas peneiravam por peneira de seda. (…) À peneiração seguia-se a amassadela na
masseira com o crescente guardado de uma para outra cozedura ou pedido a pessoa da
vizinhança. Depois da amassadela, o pão era (…) estendido nos tabuleiros e levado ao forno.
(…) Do pão de centeio ou de trigo se fazem as sopas, o ensopado em dias festivos, a açorda
com coentros, a miga fria ou gaspacho, a miga quente com alho, a taborna nos lagares, etc.
Jaime Lopes Dias, Etnografia da Beira
É claro que nem tudo permanece como nestas descrições dos anos 1940-50, mas
muitas famílias continuam a fazer pão em casa segundo os moldes tradicionais. Dois
casos particulares são o forno de Medelim, recuperado pela autarquia, com projecto
do arquitecto Vasco Morais Soares e cedido para exploração comercial, que fornece
vários espaços comerciais na região; e o forno de Idanha-a-Velha, doado pela
família Marrocos à freguesia do mesmo nome e utilizado pela população local em
regime comunitário; este forno foi recuperado ao abrigo do Programa de
Recuperação das Aldeias Históricas, com projecto do gabinete de arquitectura
Atelier 15 (arqs. Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez), e pode ser visitado.
64 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Padaria Pires, Lda.
Rua São Lourenço, 10-A
277 366 378
Medelim
Forno Comunitário
de Medelim
Rua da Misericórdia, 8
277 318 000 / 912 714 164
São Miguel d’Acha
Padaria Quintas
e Quintas
Quinta da Alegria
277 937 653 / 277 937 232
Zebreira
Tradições da Zebreira
Rua Dr. António Miranda
Boavida
960 005 701
gastronomia/ Idanha-a-Nova / restaurantes
Idanha-a-Nova
Astrolábio
Assume-se como café, mas
à noite a música sobe de tom e
passa a ter ambiente de bar. Por
ter uma grande televisão com TV
cabo, é um dos locais mais
procurados para ver os jogos de
futebol. Fazem petiscos por
encomenda baseados em
enchidos e queijos regionais.
Servem também almoços.
R. Filarmónica Idanhense, lt. 67
965 371 326
08h00/02h00
Encerra à segunda
Miga de alho
A miga de alho era habitualmente comida ao pequeno-almoço. Quem podia e tinha gosto
nisso acompanhava-as com sardinha frita e azeitonas. Era um prato consumido de um modo
geral pelas pessoas com menos posses, muitas vezes também à ceia por falta de alternativa, ou
quando os trabalhos agrícolas não deixavam tempo para preparações mais demoradas. De um
modo geral, era consumido ao longo do ano, embora houvesse quem preferisse comê-la
sobretudo no Inverno.
Levar a água ao lume num tacho, juntando o sal, o azeite e os dentes de alho. Quando levantar
fervura juntam-se os ovos e deixam-se escalfar rapidamente. Apaga-se o lume e deita-se o
caldo sobre as fatias de pão dispostas no fundo de uma tigela grande e abafa-se por breves
minutos.
Um fio de azeite
3 a 4 dentes de alho descascados
Pão duro cortado em fatias finas (em sopas)
1 ovo por pessoa
1 pitada de sal
Baroa
Os irmãos Domingos e
Joaquim Sousa dirigem um
restaurante em que ganhou
fama a especialidade da casa
- queixada de porco com
batata assada e esparregado de
favas. Pratos de caça e os
tradicionais ensopados de cabrito
e borrego são outras opções.
Zona Nova de Expansão,
Tapada do Sobral, lote 75
277 202 920
12h00/15h30 e 19h00/22h30
Estacionamento privativo
Inverno: encerra à terça
€€
Champs Sports Bar
Além de ser um dos bares
da vila é também um espaço de
refeição. Possuem como
especialidade pratos africanos.
Rua Dr. Aprígio Melo Leão
Meireles, 84 A
917 376 897
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Encerra ao sábado
€
O Corredor
Manuel Carvalho da Costa,
ciclista na década de 60, era
conhecido como “o Volvo” por
causa duma aposta com um
camionista. Servem dois pratos do
dia, grelhados de cabrito, borrego
e bacalhau e sopa de pedra,
porque o sr. Carvalho é natural
da zona de Almeirim
Zona Nova de Expansão, lote 87
277 202 075
Inverno: encerra ao domingo
€
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 65
restaurantes/ Idanha-a-Nova, Ladoeiro
O Espanhol
Para variar da comida regional,
que também servem, há bifes e
“paella”, para fazer jus ao
nome da casa. Só é servida por
encomenda por ser um prato
demorado, feito e consumido
na hora.
Tapada do Sobral, lote 1
277 202 902
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Encerra à segunda
€€
Esplanada
Fica perto do Politécnico e
da Câmara Municipal. Servem
pratos do dia e bifes. À tarde, é
mais procurado pelos petiscos:
moelas, polvo, camarão,
caracóis e pica-pau, sempre
regados com cerveja gelada.
Largo do Município, 24
277 202 862
12h00/15h00 e 19h30/22h00
Não encerra
€
Helana
No espaço da antiga fábrica de
refrigerantes Raiana, a do
famoso Pirolito, que tinha um
berlinde na garrafa, funciona
hoje o Helana. A cozinha
regional é renovada e
a introdução de cozinha
internacional faz com que
qualquer tipo de cliente
encontre aqui um prato que
lhe agrade. A tarte de
chocolate com molho de
framboesa foi premiada pela
Nestlé.
Rua José Silvestre Ribeiro, 35
277 201 095
www.helana.com
[email protected]
12h30/14h30 e 19h30/22h30
Encerra à terça (todo o dia)
e à quarta ao almoço
€€€
PREÇO MÉDIO:
66 Adufe
€ até 7,5 euros
JULHO A DEZEMBRO 2007
O Moinho
Todos os dias apresenta um
prato de carne e um de peixe.
Em alternativa há bifes e
cozinha regional, mais indicada
para quem não tem pressa.
Os pratos de bacalhau, por
exemplo, o panado, são
especialidades da casa. Para
sobremesa sugere-se a tigelada
e o pudim molotof.
Zona Industrial, lote 3
277 202 850
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Encerra ao domingo
€
Portão Velho
A casa data de 1894 e era um
palheiro. Após obras de
recuperação da casa e de
restauro do portão que lhe
empresta o nome, fez-se um
restaurante. Caldeirada de
borrego, pratos de javali e
veado, panados com arroz de
feijão e grelhados são
especialidades da casa.Têm
tigelada e papas de carolo.
Rua do Castelo, 38
277 201 010
12h00/14h15 e 19h00/21h00
No Verão encerra às 23h00
Encerra ao sábado
€€
Bar Charlot/Centro I
Servem-se petiscos até horas
tardias.
Rua São Francisco, 38
277 202 670
Senhora do Almortão
Fica ao lado da ermida e do
recinto das festas da padroeira
do concelho, a Senhora do
Almortão. Já ganharam vários
prémios de gastronomia
regional. São especialidades
a sopa de peixe, as migas
à pescador com achigã,
o borrego assado na brasa
e o leitão à lavrador. As papas
de carolo são famosas na
freguesia.
Ermida da Senhora do Almortão
277 208 051
12h00/15h00 e 20h00/24h00
Não encerra
€€
€€ de 7,5 a 15 euros
Senhora da Graça
No Inverno, porque se faz a
matança, servem “seventre” de
porco, prato tradicional feito
com a barriga do animal, entre
outras carnes. Na Primavera,
quando há peixe, servem migas
com achigã frito. Feijoada de
lebre e espargos à Idanha são
outras propostas. Os pratos
de caça estão sujeitos
a encomenda. Fazem uma boa
tigelada.
Estrada Nacional 353,
Senhora da Graça
277 202 572
12h30/15h00 e 19h30/22h00
Encerra à segunda
€€
Ladoeiro
Âncora
Já passaram vários anos desde
que o senhor Manuel Farias
saiu da Beira Baixa para
se tornar marinheiro. Desse
tempo ficaram recordações
e especialidades culinárias
como o arroz de marisco.
Ao domingo há cozido
à portuguesa com enchidos
da região.
Largo Professor António
Marques Correia, 8
277 927 408
12h00/15h00 e 19h00/21h00
Encerra ao sábado
€€
Arco-Íris
No interior do país também
se encontram restaurantes
onde os produtos do mar são
bem cozinhados, e a prova está
no arroz de polvo desta casa,
que consegue atrair gente da
terra, dos arredores e de
localidades mais distantes.
Possui também especialidades
como o doce da casa e doce
de coco.
Largo de São Pedro, 14
277 927 115
06h00/02h00
Não encerra
€
€€€ mais de 15 euros
Flor da Campina
Pratica-se uma cozinha
tradicional portuguesa
sem esquecer os pratos mais
tradicionais da região.
São especialidades o lombo
de porco assado, a chanfana e
o cozido à portuguesa servido
à quinta-feira. Para sobremesa
sugere-se a pêra bêbeda.
Estrada Nacional
de Idanha-a-Nova, 45
934 676 955
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Encerra à sexta
€
Hotel Idanhacaça
As especialidades são os pratos
de caça. Sugere-se o arroz
de lebre, o veado à Vale da
Morena e os bifes de gamo.
Da cozinha regional destaca-se
a prova do chouriço, um prato
onde as carnes dos enchidos
são servidas fritas e bem
temperadas.
Restaurante “Penha Garcia”
Estrada Nacional 240, Ladoeiro
277 927 130
Almoço: 2ª a 6ª, 12h30/15h00
Sáb. e Dom., 12h30/15h30
Jantar: Dom. a 5ª,
19h30/22h00
6ª e Sáb., 19h30/22h30
Não encerra
€€
O Tachinho
A cozinha da região está
presente nas especialidades
da casa, que são o bacalhau, os
bifes de javali e os ensopados.
Quando os rios dão peixe
fazem-se as tradicionais migas
com achigã. Pêras cozidas em
vinho tinto, pudim de ovos
e mousse de leite com banana
são propostas para adoçar
a boca.
Estrada Nacional 240
277 927 620
12h00/16h00 e 19h00/22h30
Não encerra
€€
Monsanto, Oledo, Penha Garcia/ restaurantes
Monsanto
Café-Restaurante Jovem
A título de exemplo, há o
bacalhau e o leitão à
Monsanto, a prova do
chouriço, os pezinhos de
porco, o pernil no forno e os
tradicionais cabrito e borrego.
Av. Fernando Ramos Rocha, 21
966 794 412
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Não encerra
Senhora
da Graça
Idanha-a-Nova
Fica no piso elevado de um edifício de pedra, com
alpendre, no aprazível sítio que lhe dá o nome, às
portas de Idanha-a-Nova, quem vai para sul, junto
à capela e ao rio Ponsul. Este restaurante amplo, com
uma sala de 160 lugares repleta de janelas, é gerido
desde 1996 pelo senhor Francisco Moreira Reino.
A cozinha está a cargo da esposa, D. Maria Emília,
que procura aqui manter a memória da culinária da
sua terra natal, Monsanto, em especialidades como
o seventre de porco, um prato associado à matança,
a sopa de grão com hortaliça ou a sopa da matança.
Outras especialidades, nas devidas épocas, são as migas
com achigã frito, os espargos à moda de Idanha
ou a lebre com feijão e couve.
Estrada Nacional 353, Senhora da Graça
277 202 572
Encerra à segunda-feira
Estalagem de Monsanto
Começa-se com petiscos
típicos da região à base de
enchidos e queijo. Seguem-se
os pratos de bacalhau e truta,
as carnes de caça, o porco e o
cabrito.Termina-se com queijo
e arroz doce. Diariamente há
uma sopa tradicional; sugere-se
a de castanhas e a de favas
com chouriço frito.
Rua da Capela, 1
277 314 471
13h00/15h00 e 19h30/22h00
Não encerra
€€
Horizonte
Situa-se na Relva, no sopé do
monte. A especialidade da casa
é o borrelhão, que é um prato
que por ser muito trabalhoso
costuma ser servido apenas
nos casamentos e dias de festa.
Faz-se com carne de cabrito
temperada e cozinhada em
pequenas bolsas feitas com
o estômago do animal.
Estrada Nacional 239
277 314 658
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Não encerra
€
Petiscos e Granitos
Um pequeno restaurante com
boa comida, num belo espaço
granítico a condizer com a vila
de Monsanto. No Verão usa-se
também o espectacular terraço
com vista sobre Monsanto e
a campina a perder de vista.
Rua da Pracinha, 16
964 200 974
12h30/24h00. Não encerra
€€
Oledo
Casa da Comida
Cozinha caseira feita sempre
que possível com produtos
regionais. Sopa de feijão, migas
de bacalhau e o cabrito no
forno ou em ensopado e
termina-se com papas de
carolo, arroz doce ou pêras
bêbedas.
Rua de São Sebastião, 35
277 937 165
10h00/22h00. Não encerra
€€
Ponte de São Gens
Cozinha regional com
destaque para a chanfana,
ensopados e cozido à
portuguesa feito com enchidos
da região. Por ficar à beira da
estrada tem um bom espaço
para estacionamento.
Estrada Nacional 233
277 937 490
12h00/15h00 e 19h00/21h30
Não encerra
€
Penha Garcia
Cozinha do Chefe
Quem vive ou trabalha em
Penha Garcia sabe que a
cozinha do chefe é boa e que
da sua casa ninguém sai com
fome. São especialidades o
bacalhau à lagareiro, feito com
os bons azeites da região, o bife
da vazia à igreja, a picanha e o
cherne grelhado no carvão.
Pudim flã e tarte de requeijão
são as propostas doces.
Rua Nova do Carrascal, 17
966 625 263
12h00/15h30. Não encerra
€€
Frágua Bar
Funcionava neste espaço uma
forja de ferro. Hoje é o bar
da aldeia, que serve de galeria
de arte e vende artesanato.
Serve petiscos compostos por
queijos, enchidos e fumados
da região servidos com pão
caseiro, mas apenas por
encomenda.
Rua da Alegria, 2
277 366 477
08h00/02h00
Encerra à segunda
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 67
restaurantes/ Salvaterra, São Miguel d’Acha, Termas de Monfortinho, Zebreira
O Javali
Casa grande com muito
espaço de estacionamento.
A sopa de feijão com couve
e a de grão são famosas. São
especialidades a feijoada de
javali, os ensopados de caça e
de cabrito e o bacalhau à Brás.
Arroz doce e papas de carolo
são as propostas doces.
Zona Industrial de Penha Garcia
277 366 116
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Não encerra
O Raiano
Servem comida tradicional
e pratos regionais. Ensopado
de javali e de veado são
especialidades, bem como a
prova do chouriço. Para variar,
há churrasco de porco preto.
Fazem um bom arroz doce.
Estrada Nacional 239
277 366 350
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Encerra à segunda
€€
Salvaterra do Extremo
Churrasqueira Elias
Rua do Corral, 7 (junto à igreja)
277 455 286
06h00/02h00
Não Encerra
São Miguel d’Acha
O Castanheiro
Seventre de porco e ensopado
de borrego são, no campo
da gastronomia regional,
as especialidades da casa.
O bacalhau à Brás e o cozido
de carnes e enchidos da região
são outras propostas. Para
adoçar a boca sugere-se o
arroz doce e a baba de camelo.
Estrada Nacional 233, lote 6
277 937 618
12h00/15h00 e 19h00/22h00
Encerra à 2ª feira
€€
PREÇO MÉDIO:
68 Adufe
€ até 7,5 euros
JULHO A DEZEMBRO 2007
Termas de
Monfortinho
Restaurante Astória
A ementa faz-se
essencialmente de cozinha
tradicional da Beira Baixa.
Há sempre opções de dieta,
adequadas para quem leva
a sério o seu programa
de emagrecimento.
Hotel Astória
277 430 400
Almoço: 13h00/15h30
Jantar: 20h00/22h30
Bar Astória (2ª a 5ª,
das 12h00 às 24h00/
6ª e Sáb. das 11h00 à 01h00
e Dom. das 11h00 às 24h00)
Discoteca (sextas e sábados a
partir das 22h00)
€€€
Hotel Fonte Santa
Cozinha regional e
internacional ao cuidado
do chef Mário Rui Ramos
que, apesar de ser muito
jovem, cozinha como um
mestre e já recebeu vários
prémios. O prazer da refeição
é também visual, com grande
cuidado na apresentação.
Hotel Fonte Santa
277 430 300
Almoço: 13h00/15h30
Jantar: 20h00/22h30
(de Dom. a 5ª feira) e
20h00/23h00 (6ª e Sáb.)
Bar Fonte Santa
(2ª a 5ª das 12h00 às 24h00
/6ª e Sáb. das 11h00 à 01h00
e Dom. das 11h00 às 24h00)
Discoteca (sextas e sábados a
partir das 22h00)
€€€
Ibérico
Cozinha portuguesa com
pratos característicos do Norte
a Sul do país. Servem pratos
de caça variados, mas apenas
por encomenda.
Rua José Gardete Martins
277 434 536
12h00/15h00 19h00/22h00
Não encerra
€€
€€ de 7,5 a 15 euros
Beira Baixa
A aposta do senhor Martinho
Mendes é a da comida feita
na hora. Comidas demoradas,
tais como o cabrito ou o leitão
assado, só por encomenda. São
especialidades a costeleta de
cordeiro na brasa, o coelho à
caçador, o entrecosto com
arroz de feijão e, como
sobremesa, farófias.
Rua Padre Alfredo, 7
277 434 115
12h30/15h00 e 19h30/21h30
Não encerra
€€
Restaurante Café Central
– O Balhoa
Em alturas de festa,
como o Natal ou a Páscoa,
as ementas são especiais,
surgindo o cabrito
e o borrego. Para o dia-a-dia
a cozinha é mais rápida.
Bife na pedra e à Bretã –
feito com molho de cerveja –
e mostarda são especialidades.
Rua do Comércio
277 434 219
12h00/15h00 e 19h30/21h00
Não encerra
€€
Clube de Pesca
e Tiro de Monfortinho
No Clube de Tiro, o chumbo
é dirigido aos pratos
e às hélices, mas à mesa
aparecem os pratos de caça.
As especialidades são o javali,
a lebre, a perdiz e o veado.
277 434 142
12h30/15h00 e 19h30/22h00
Bar do Clube das 11h00 às 23h00
Encerra às 2ª e 3ª feiras em épocas
baixa e média
€€€
Zebreira
O Paladar
Casa grande com espaço
para festas e boa área para
estacionamento.
As especialidades de peixe
são o arroz de polvo e a
espetada de lulas. Na carne,
é a caça que se destaca.
Rua José Gardete Martins, 32
277 434 220
12h00/15h30 e 19h00/22h
Não encerra
€€
Pensão das Termas
O restaurante da pensão está
aberto ao público todo o ano.
Servem apenas a refeição
completa e só têm o prato
do dia, que geralmente
é de cozinha regional.
Rua Padre Alfredo
277 430 310
12h30/14h00 e 19h30/21h00
€€
€€€ mais de 15 euros
Café Churrasco
A Zebreira é uma zona de
gente que trabalha no campo.
A falta de turismo faz com
que a oferta de restauração seja
apenas esta. Servem apenas
grelhados. Não tem horário
definido porque desde que
haja brasas nunca se nega
um prato a ninguém.
Rua da Estrada Nacional 240, 8
277 427 400
12h00/22h30
Nos meses de Verão encerra
às 24h00
€
O Camionista
Rua Dr. Miranda Boavida, 103
277 427 163
06h00/21h30
Nos meses de Verão encerra
às 24h00
€
alojamento
Solar das Glicínias
São Miguel d’Acha
É um antigo solar de grandes proprietários rurais em pleno centro de São Miguel d’Acha, com a data de 1908
inscrita na porta principal. Lá dentro era um mundo insuspeitado para quem via o casarão da rua – além da
casa principal, um recinto com cavalariças, salgadeiras para a carne de porco, queijaria, adega... Agora são tudo
vestígios de outros tempos que a actual proprietária vai transformando em espaços de lazer, nas áreas
ajardinadas e nos vários edifícios que compõem esta pequena quinta urbana. Gabriela Lopes, tradutora e
correspondente em línguas estrangeiras, entusiasta dos passeios a pé, do turismo de natureza e cultural, activista
da defesa do património, trocou a sua vida de Lisboa por esta casa na sua terra natal, que vai adaptando para
o turismo. No final serão uns oito quartos, para já apenas dois. Para quem não gosta de estar completamente
isolado e prefere saber que pode ir vagarosamente ao café numa aldeia silenciosa mas não morta, e saber que
tem o campo ali mesmo.
Diária: 25 euros por pessoa
Rua dos Olivais, 2 a 14
6060-511 São Miguel d’Acha
96 647 01 37
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 69
alojamento
Hotel Astória ***
Termas de Monfortinho
Espaço moderno e bastante
completo que dá apoio aos
termalistas e aos caçadores,
organizando caçadas nas
reservas turísticas pertencentes
ao grupo. Dispõe de um spa
totalmente independente do
balneário termal, com
massagens, ginásio e um centro
de hidroterapia com vários
tipos de tratamentos usados em
programas específicos ou em
complemento das termas.
O restaurante do hotel dispõe
sempre de pratos de dieta.
277 430 400
Fax: 277 430 409
www.monfortur.pt
[email protected]
Quartos: 83; camas: 156
Sala de estar, sala de refeição; sala
de jogos; aquecimento central;
piscina; jardins; estacionamento;
telefone; restaurante; bar; ténis;
SPA.
Época média (1 de Maio
a 15 de Julho)
Diária a partir de 53 €
Época alta (16 de Julho a 15de
Setembro de 2006)
Diária a partir de 66 €
Época baixa (1 de Novembro de
2006 a 30 de Abril de 2007)
Diária a partir de 50 €
piscina; jardins; Estacionamento;
Telefone; restaurante; bar; ténis.
Época baixa (Janeiro a Abril/1 de
Novembro a 31 de Dezembro) –
Diária a partir de 90 €
Época média (1 de Maio a 15 de
Julho/16 de Setembro a 31 de
Outubro) – Diária a partir de 110 €
Época alta (16 de Julho a 15 de
Setembro) – Diária a partir de
150 €
Casa das Jardas
Turismo Rural
Idanha-a-Nova
Espaço de turismo rural bem
situada, no meio de um campo
sem vizinhos perto da vila
de Idanha-a-Nova. A proposta
actual é de lazer, desfrutando da
piscina e da calma envolvente.
No futuro pensam construir
uma pequena quinta com
animais.
Hotel Estrela
277 202 135 Fax: 277 202 199
de Idanha **
Monte das Jardas
Idanha-a-Nova
www.casadasjardas.com
Na vila sede do concelho, uma [email protected]
unidade hoteleira das mais
Quartos: 8; Camas:16
modernas e bem equipadas.
Sala de estar, sala de refeição; sala
A Albergaria foi tão bem aceite de jogos; aquecimento central;
que o casal Cordeiro se viu na piscina; jardim; sala de convívio
obrigação de ampliar o espaço exterior; estacionamento.
e aumentar a variedade de
Diária a partir de 45,00 €
serviços disponíveis, sempre
com a preocupação no
Casa de Oledo
conforto e na qualidade.
Turismo de Habitação
Av. Zona Nova de Expansão
Oledo
277 200 500
Casa senhorial datada
Fax: 277 200 509
do século XVIII, mandada
www.estreladaidanha.pt
construir pelo Visconde de
[email protected]
Portalegre. Foi vigaria da
Quartos: 35 + 1 suite; camas: 70 Ordem de Cristo. Hoje
Sala de estar; sala de jogos;
é um espaço de turismo de
Sala de conferências e festas;
habitação cheio de propostas de
Piscina e piscina coberta e
lazer. Em 1998 foi considerada
aquecida; ginásio com sauna
pela Direcção Geral de Turismo
e banho turco; ringue de
como edifício de interesse
patinagem; mini-golfe; ténis;
histórico e de relevante valor
Hotel Fonte Santa****
Jardim; canil; estacionamento
arquitectónico.
coberto e descoberto;
Termas de Monfortinho
277 937 132/3
Ar condicionado.
Existe desde os anos 40,
Fax: 277 937 135
Todo o hotel está preparado para
baptizado com o nome da
Largo do Corro, 23
receber deficientes motores, com
fonte das águas termais, santas
www.casaoledo.com
rampas de acesso aos vários espaços, [email protected]
por aliviarem muitos males.
quarto e casas de banho próprias.
É o hotel que dá maior apoio
Quartos: 8; camas: 11
Diária quarto duplo a partir
aos termalistas, por ficar mais
Sala de estar, sala de refeição; sala
de 65 €
próximo. Recentemente foi
de jogos; ar condicionado; piscina;
alvo de uma profunda
estacionamento; telefone; canil;
Hotel Idanhacaça ***
remodelação com o objectivo
ginásio; parque infantil
de o modernizar, privilegiando Ladoeiro
com piscina para crianças; jardim
a qualidade dos serviços.
Estrada Nacional 240
Quinta agrícola com animais.
Organizam passeios na natureza 277 927 130
Diária single a partir de 45 €
e grupos para
Fax: 277 927 515
Diária casal a partir de 60 €
a prática de desportos
www.ferpinta.pt
ao ar livre.
[email protected]
277 430 300
Quartos: 50; camas: 100
Fax: 277 430 309
Sala de estar, sala de refeição;
www.monfortur.pt
sala de jogos; aquecimento central;
[email protected]
piscina; jardim; estacionamento;
Quartos: 43; camas: 89
telefone; restaurante “Penha
Sala de estar, sala de refeição;
Garcia”; bar; ténis.
sala de jogos; aquecimento central; Diária a partir de 50 €
70 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Estalagem de Monsanto
Estalagem
Monsanto
Quando era a casa da família
Pinheiro tinha arrecadação,
cavalariça e adega. Na década
de 80 foi recuperada e
transformada num espaço de
hotelaria pela Enatur.Todos os
quartos têm casa de banho
privativa, telefone, minibar,TV
cabo e serviço de Internet se
requisitado.
277 314 471
Fax: 277 314 481
Rua da Capela, 1 Monsanto
www.estalagemdemonsanto.pt
[email protected]
Quartos: 10; camas: 20
Sala de estar, sala de refeição;
ar condicionado; telefone;
restaurante; bar.
Diária a partir de 45 €
Parque de Campismo
Orbitur ***
Idanha-a-Nova
Parque de campismo muito
bem equipado, dispõe de
bungalows, uma boa alternativa
para os que gostam do campo
mas dispensam a tenda. Junto à
barragem Marechal Carmona.
277 202 793
Fax: 277 202 945
Junto à barragem Marechal
Carmona
16 Bungalows (4 bungalows
para 6 pessoas;
12 bungalows para 4 pessoas);
Camas: 84
Sala de convívio; recepção; telefone;
piscina; 4 balneários polivalentes; 4
balneários de piscina; bar (aberto
aos fins-de-semana); restaurante;
minimercado; ténis; campo
de futebol; pronto-socorro.
alojamento
Pensão Boavista ***
Termas de Monfortinho
Abre durante o período de
funcionamento das termas.
A época baixa vai de Maio
a Julho e a alta de Agosto
a Outubro. Os quartos têm casa
de banho, telefone
e aquecimento. O restaurante
serve comida de dieta.
277 434 213
Fax: 277 434 557
Rua do Comércio
www.pensaoboavista.com
[email protected]
Quartos: 29; camas: 40
Sala de estar, sala de refeição;
sala de jogos; bar; esplanada;
aquecimento; ar condicionado;
telefone e TV individual; jardim;
estacionamento privativo; canil;
restaurante.
Diária a partir de 40 €
Pensão das Termas
de Monfortinho ***
Termas de Monfortinho
Abre ao público durante
o período em que as termas
funcionam. Enquanto estas
estão fechadas abre apenas para
grupos com marcação prévia.
277 430 310
Fax 277 430 311
Rua Padre Alfredo
www.pensaodastermas.com
Quartos: 20; camas: 30
Sala de estar; Sala de refeição; Sala
de convívio; restaurante; bar;
aquecimento central;
ar condicionado; lareira; jardim;
quartos com telefone e casas de
banho privativas e televisão.
Época baixa: diária a partir de 35 €
Época alta: diária a partir de 40 €
Pensão Residência
Portuguesa ***
Termas de Monfortinho
Espaço moderno e completo
que serve de apoio às termas e
de espaço de lazer. Os quartos
estão equipados com casa de
banho, telefone e televisão.
277 434 218
Rua Dr. Samuel Dinis, 1
Quartos: 64; Camas: 127
Sala de estar, sala de refeição; sala
de jogos; aquecimento central; ar
condicionado; jardim; piscina para
adultos e crianças; estacionamento.
Aberto de 2 de Maio a 31 de
Outubro.
▼
Alojamento Particular
Residencial TurisTiago
Ladoeiro
Uma opção mais económica
para dormir no Ladoeiro. Esta
residencial tem quartos com
ar condicionado e televisão.
Estrada Nacional 240
Quartos: 9; Camas: 19
277 927 620
Encerra segunda-feira (em caso de
necessidade contactar por telefone)
Quartos individuais a partir de 30
€; quartos duplos a partir de 45 €;
quartos com quatro camas a partir
de 60 €
Café-Restaurante
“O Nico” – Dormidas
Penha Garcia
Os quartos estão equipados
com aquecimento e casa
de banho privativa e ar
condicionado.
Rua 1º de Maio, 25
277 366 294
Quartos: 5; camas: 9
Diária casal a partir de 30 €
Diária Individual a partir de 20 €
Residencial Nogueira
Termas de Monfortinho
Abre durante a época alta, entre
Abril e Outubro.
277 434 293
Morada: Cova da Moura, 37
Quartos: 5 (tipo apartamento);
Camas: 10
Abre durante a época alta, entre
Abril e Outubro.
Pensão Luís
Termas de Monfortinho
277 434 152
Rua das Fragueiras, 5
Quartos: 13; Camas: 41
[email protected]
Diária com pequeno-almoço: casal
a partir de 30 euros;
Diária com pequeno-almoço:
individual a partir de 20 €
Diária completa: casal a partir de
60 €; diária completa: individual a
partir de 35 €
Pensão Caetano
Termas de Monfortinho
Aberto todo o ano.Todos os
quartos estão equipados com
Residencial Felicidade
cama de casal e casa de banho.
Termas de Monfortinho
277 434 164
Abre durante a época alta, entre Cova da Moura, 9
Abril e Novembro.
Quartos: 15; Camas: 15
277 434 143
Cova da Moura
Pensão Martins
Quartos: 12 (tipo apartamento);
Termas de Monfortinho
Camas: 24
Alojamento em casa familiar.
Abre durante a época alta, entre
277 434 264
Abril e Outubro.
Cova da Moura
Quartos: 15; camas: 15
Pensão Residência Familiar
Monte do Gramozinho
Termas de Monfortinho
- Quintas
Alojamento e refeições em
ambiente de casa de família.
Idanha-a-Nova
Os quartos dispõem de casa
Situadas a sul de Idanha-a-Nova, próximas do Ladoeiro, as de banho privativa, ar
condicionado e televisão.
casas desta antiga propriedade
277 434 279
agrícola foram recentemente
recuperadas, dispondo de duas Fax: 277 434 279
salas amplas com lareira, três wc Rua das Fragueiras, 2
e vários quartos. Especialmente www.pfamiliar.com
vocacionadas para grupos, têm pensã[email protected]
capacidade para albergar até 15 Quartos: 22; camas: 32
Sala de refeições; aquecimento
pessoas, que podem percorrer
central. Época baixa – diária a
os terrenos a pé ou de btt,
partir de 30 €; época alta – diária
aproveitando a sombra dos
a partir de 40 €
sobreiros e a frescura da sua
barragem, onde ainda é possível
praticar canoagem.
[email protected]
965850664
Casa da Maria
Monsanto
Casa de pedra no coração
da aldeia conhecida como a
mais portuguesa de Portugal.
Quem lá fica pode usar a
cozinha para preparar as suas
refeições, mas o pequenoalmoço é servido pela própria
dona Maria.
Av. Fernando Ramos Rocha, 11
965 624 607 / 966 443 663
Quartos: 3; camas: 6
Sala de estar, cozinha equipada;
duas casas de banho.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 71
caça
Herdade da Poupa
Rosmaninhal
Situada em pleno Parque Natural do Tejo Internacional, a Herdade da Poupa é uma propriedade com 4200
hectares em que predomina o montado de azinho. Existem também algumas matas de eucalipto, que estão a ser
reflorestadas com sobreiros e azinheiras. Outras zonas são dominadas por plantas herbáceas e matagal
mediterrânico, com uma fauna diversificada de mamíferos, répteis e anfíbios. É uma das propriedades da
Monfortur em que se realizam actividades de caça. É possível praticar outras actividades ao ar livre como os
safaris fotográficos ou a observação de aves, à descoberta de espécies ameaçadas como o abelharuco, o peneireiro
cinzento, a cegonha preta, o grifo, o abutre-do-Egipto, e, naturalmente, a poupa. A Herdade da Poupa acaba de
ganhar o prémio de melhor propriedade europeia, atribuída pela Fundação Anders Wall e pela Friends of The
Countryside, uma organização de proprietários rurais europeus, com o patrocínio da Direcção Geral do
Ambiente da Comissão Europeia. O prémio é atribuído segundo os critérios de preservação da paisagem,
biodiversidade, património cultural e o desenvolvimento de uma economia local sustentável. No interior da
herdade funciona o Hotel Rural da Poupa, com 16 quartos.
Hotel Rural da Poupa
277 470000
[email protected]
72 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
caça
Zonas de Caça
Municipal
▼
Cegonhas
Associação de
Melhoramento Cultural
e Recreio das Cegonhas
932 897 151
Rola, perdiz, tordo, pombo,
javali, coelho, lebre e veado
Erges
Associação Recreativa
e Cultural PACAÇA
272 344 694
938 460 047 / 964 392 475
Coelho, lebre, perdiz, tordo,
pombo, javali e veado
Idanha-a-Nova
Junta de Freguesia
de Idanha-a-Nova
277 202 988
Javali e tordo
Idanha-a-Velha
Junta de Freguesia
de Idanha-a-Velha
277 914 263
967 918 160 / 964 141 937
Coelho, javali, lebre, perdiz,
pombo, rola e tordo
Jardas
Associação de Caça
e Pesca de Santa Catarina
277 937 167 / 967 182 806
Codorniz, javali, pombo, rola
e tordo
Ladoeiro
Junta de Freguesia
de Ladoeiro
277 927 332
Javali, pombo, raposa, rola,
saca-rabo e tordo
Medelim
Associação de Caçadores
de Medelim
968 847 237
Tordo, pombo, javali, coelho,
lebre e perdiz
Monfortinho
Clube de Caça e Pesca
Beira Erges
277 434 385
965 111 987 / 965 352 145
Coelho, javali, lebre, perdiz,
pombo, raposa, rola,
saca-rabo, tordo e veado
Zebreira
ZEBRAS – Clube
Recreativo Caça e Pesca
967 395 743 / 967 395 745
962 932 486
Javali, pombo, raposa, rola,
saca-rabo, tordo e veado
Monsanto
Associação de Caçadores
de Monsanto
966 090 219 / 966 040 956
966 569 031
Codorniz, coelho, estorninho,
javali, lebre, perdiz, pombo, rola
e tordo
Zonas de Caça
Turística
▼
António e Gonçalão
277 927 582
Caça menor, caça maior
Barroca da Figueira
Francisco de Almeida Franco
Frazão
Av. Nuno Álvares, 6-1º Dto.
6000 Castelo Branco
Herdade de Sta. Marta
Maria Irene dos Reis Mota de
Campos e Maria Luísa dos
Reis Mota de Campos
Av. Luís Bívar, 93 – 2º Dto.
1050-143 Lisboa
Quinta da Granja
Granja - Turismo,
Caça e Pesca Lda.
Couto da Espanhola
6060-069 Proença-a-Velha
e Outros
936 554 075 / 964 667 232
Returcaça- Soc. Res C Tur, Lda. Coelho, lebre, rola, perdiz,
Oledo
Apartado 26
pombo, tordo e javali
Associação Caça e Pesca
Vale de Cambra
Águia Livre
Nave de Santo António
277 397 672 / 938 450 344
Enxacana/Aravil
Renato de Almeida Frazão
Tordo
Raiatur Empreendimentos
Naves de Santo António
Cinegético-Turísticos Lda.
6060-011 Alcafozes
Penha Garcia
Rua Pedro Alvito,
Associação de Caça
Lote 27 r/c Dto.
Poço Salvado
e Pesca de Penha Garcia
6000 Castelo Branco
Poço Salvado Soc.Turística
962 342 991 / 968 043 466
de Caça e Pesca Lda.
Coelho, javali, lebre, perdiz,
Rua Sra. da Piedade,
raposa, rola, pombo, saca-rabo, Granja de São Pedro
Ilídio Vital
lote 3 – 5º Dto.
tordo e veado
966 970 698
6000-279 Castelo Branco
272 331 408
Proença-a-Velha
Várzea/Herdade da Taipa
Caça menor
Associação de Caçadores
Sociedade Cinegética
de Proença-a-Velha
São Sebastião
Quinta da Granja
966 067 025
Quinta de São Sebastião
Herdades da Ordem,
Coelho, javali, lebre, perdiz,
Lousa CTB
Poupa e Nave da Azinha
pombo, raposa, rola e tordo
Vale Feitoso
Couto de Baixo
Vale da Gama,
Salvaterra do Extremo
Sociedade Agrícola do Couto
Couto dos Abegões
Junta de Freguesia
de Penha Garcia
Cubeira
de Salvaterra do Extremo
Couto de Baixo
Monfortur
961 203 402
6060 Penha Garcia
Gamo, muflão, pato, perdiz,
966 030 810 / 967 389 873
rola, tordo e veado
Coelho, javali, lebre, perdiz,
277 430 430
pombo, raposa, rola, saca-rabo, Salvacaça
Sociedade Agro-Pecuária
tordo e veado
Cinegética Salvacaça
Vale da Vide
Couto de Salvaterra do
Morena/Erges
Segura
Extremo
Cabeço Alto/Tronqueirões
Clube de Caça e Pesca
6060 Salvaterra do Extremo
Returcaça
Flor do Erges
277 927 130
966 395 938 / 966 395 954
Herdade de Vale de Lobo
Espécies: coelho, corço, gamo,
966 016 227
javali, lebre, perdiz, pombo, rola,
Javali, pombo, raposa, rola, saca- e Salineiras
Eduardo Nuno Pereira
tordo e veado
rabo, tordo e veado
Marques
Rua Escola Secundária s/n, 1º Herdade do Pescaz
Toulões
Albergaria-a-Velha
e Gonçalão
Clube de Tiro dos Toulões
Sérgio Fernandes Torrão
965245641
Campo Grande, 30-10º F
Veado, javali, coelho e perdiz
1000 Lisboa
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 73
edições do Município de Idanha-a-Nova
Pedro Visita um Castelo
António Lopes Pires Nunes
Carlos Azevedo Matos (ilustrações)
Um livro de divulgação infantil sobre os castelos portugueses, escrito pelo especialista em
história militar tenente-coronel Pires Nunes. São abordados brevemente alguns aspectos
básicos como as suas funções, localização e elementos arquitectónicos, e ainda tácticas
de ataque e defesa a castelos. Oxalá este livro chegue a muitas crianças e sirva para
despertar-lhes o gosto pelo rico património histórico da Idanha.
Edição Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, 2005
74 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
edições do Município de Idanha-a-Nova
Filarmónica Idanhense
Páginas da sua História
115 anos ao Serviço da Cultura Musical
António Silveira Catana
Escrito a pretexto do 115º aniversário da Filarmónica
Idanhense, é uma história da venerável instituição feita a partir
da escassa documentação disponível e de fontes orais, de antigos
músicos ou seus descendentes. Desde a sua fundação em 1888,
pelo farmacêutico António Pedrosa Barreto e pelo comerciante
Cristiano Pereira Barata, a filarmónica tem muito que contar,
envolvida que está nos eventos recreativos e religiosos que
marcam o calendário anual.
Terras Templárias
de
Idanha
Duarte Belo
Mais do que um livro de fotografia, trata-se de uma pequena
monografia do concelho de Idanha-a-Nova, onde às imagens
se juntam textos de síntese sobre a região, escritos por uma
geógrafa (Adelaide Salvado) e um antropólogo (Paulo Longo),
além do próprio Duarte Belo, este numa perspectiva histórico-geográfica. Um excelente livro, impecavelmente editado.
Edição Assírio & Alvim, 2006
Edição Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, 2003
da Nossa Terra
Nossa Senhora da Azenha. Artistas
António Silveira Catana
A
luz da Raia
Este livro reúne uma série de entrevistas (ou evocações,
Maria Adelaide Neto Salvado
Na quinta-feira de Ascenção, o povo de Monsanto vai buscar a
Senhora da Azenha à sua capela em Penha Garcia, no limite
entre as duas freguesias, para levá-la para a igreja de São
Salvador em Monsanto. A imagem vai às arrecuas,
a despedir-se dos de Penha Garcia, e só passado algum tempo se
vira para Monsanto. No segundo domingo de Setembro, o povo
das duas vilas associa-se para levar a Nossa Senhora a sua casa. É
sobre estas duas festividades que envolvem duas vilas vizinhas e
rivais que este livro se debruça.
em alguns casos de pessoas já falecidas) com vinte artistas
do concelho de Idanha-a-Nova, realizadas pelo
investigador António Silveira Catana e publicadas no
mensário idanhense O Raiano. Os entrevistados trabalham
em áreas tão diversas como o artesanato, o teatro, a rádio,
a pintura, a poesia, a música, a pirotecnia e a construção de
instrumentos musicais. Uma oportunidade também para
conhecer histórias de vida, da Idanha de outros tempos
e não só.
Edição Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, 2003
Edição Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, 2001
Pontos de venda: Centro Cultural Raiano, Arquivo Municipal
e Postos de Turismo do concelho.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 75
acção social
Gabinete de Acção Social e Saúde
Além dos projectos sobejamente conhecidos, tais como o Cartão Raiano +65, o Regulamento de Apoio
a Estratos Sociais Desfavorecidos e a Rede Social, o Gabinete de Acção Social e Saúde aprovou já o seu
Plano de Acção para 2007. Um deles é o Plano Concelhio de Animação para Idosos, um anseio de
algumas instituições de solidariedade social ao qual o Gabinete de Acção Social e Saúde não poderia ficar
indiferente. Pretende-se com esta medida promover condições de bem-estar individual e colectivo, pois os
equipamentos colectivos devem ser entendidos como novos espaços para o desenvolvimento e potencialização
de projectos de animação a partir das necessidades culturais das comunidades locais. Nesta perspectiva,
colocaremos à disposição os serviços técnicos da autarquia para que estes ultrapassem a barreira dos serviços
administrativos e se tornem um serviço cada vez mais dinâmico, comunicativo e fluído na interacção com a
actividade institucional e associativa.
Para os mais jovens do nosso concelho já estão abertas as inscrições para a Colónia Balnear Areia Branca
2007, nos seguintes períodos: para crianças dos 4 aos 12 anos, de 11/07 a 25/07 e de 25/07 a 08/08; para
crianças dos 13 aos 16 anos: de 08/08 a 22/08.
Ainda no domínio da infância e juventude, a autarquia criou mais uma vez o Cartão de Verão, que permite
que as crianças até à idade de 12 anos inclusive tenham acesso gratuito aos transportes do Cartão Raiano +65 e
às piscinas municipais existentes no concelho. Os jovens com idades entre os 13 e os 20 anos inclusive terão de
igual modo acesso gratuito aos transportes do Cartão Raiano +65, pagando apenas 50% da entrada nas piscinas.
76 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
acção social
Actividades do Plano Concelhio
de Animação para Idosos
Atelier de culinária;
Atelier de trabalhos manuais e expressão
plástica;
Ciclo de cinema português (visionamento
de filmes);
Passeios com os idosos das IPSS
(concelho);
Encontros intergeracionais (avós e netos);
Sessões de leitura de contos e poemas;
Exercício físico ligeiro;
Jogos tradicionais;
Parabéns às IPSS (surpresa);
Convívio intergeracional na SAIPOL
Exposição de trabalhos;
Exposição e prova gastronómica
Com finalidade de minimizar as
problemáticas diagnosticadas pela Rede
Social, encontra-se em actividade o
PROGRIDE – Programa para a Inclusão
e Desenvolvimento – Medida 1, Através
do Projecto “Viver Mais Idanha”, que tem
como entidade promotora a Câmara
Municipal de Idanha-a-Nova e como
entidade executora o Centro Municipal
de Cultura e Desenvolvimento.
Das 13 acções implementadas queremos
aqui destacar:
Biblioteca Multimédia Itinerante
Trata-se de um veículo equipado com três
computadores que possibilitam o acesso
gratuito à internet, dispondo de livros e
filmes para requisição.Tem desenvolvido
diversas actividades em articulação com
algumas escolas e instituições do
concelho. Actualmente existem três
centenas de utilizadores inscritos, tendo a
registar mais de três milhares de
requisições até Maio de 2007.
Unidade Móvel de Saúde
Presta cuidados de saúde preventivos ao
nível da vigilância da tensão arterial,
controlo do colesterol, glicémia e índice
de massa corporal. Realiza massagens
terapêuticas e reabilitação, bem como
diversos serviços na área da enfermagem,
tais como tratamentos ambulatórios ou
curativos.Tem contribuído para a difusão
de informação no âmbito da saúde pública.
Desde Julho de 2006 realizaram-se mais de
6 mil atendimentos à comunidade, muitos
dos quais a utentes institucionalizados em
regime de apoio domiciliário. Quanto aos
rastreios à população, efectuaram-se mais
de dois mil testes de colesterol e glicémia.
Prevê-se a realização de sensibilizações
sobre nutricionismo, práticas de exercício
físico adequado e patologias frequentes
nos idosos, entre outras temáticas.
Oficina Domiciliária
Trata-se de uma viatura que realiza
pequenos serviços de reparação nos
domicílios de pessoas com rendimentos
inferiores ao Salário Mínimo Nacional,
dando prioridade aos portadores do
Cartão Raiano +65. A oficina prestou 80
serviços, que resultaram num bom grau
de satisfação por parte dos beneficiários.
O serviço é gratuito e pode ser solicitado
através do tel. 277 208 027.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 77
acção social
calendário
quinzenal
BIBLIOTECA MULTIMÉDIA ITINERANTE
segunda
terça
quarta
quinta
segunda
terça
quarta
quinta
Oledo
10h-12h
São Miguel d’Acha
14h30-17h
Medelim
9h40-12h
Penha Garcia
14h40-16h50
Aldeia de Santa
Margarida
9h30-12h
Proença-a-Velha
15h00-17h
Alcafozes
9h30-10h45
Idanha-a-Velha
11h-12h
Toulões
14h40-16h40
Rosmaninhal
9h50-12h30
Soalheiras
14h15-15h15
Cegonhas
15h30-16h30
Salvaterra
do Extremo
9h50-10h50
Segura
11h-12h
Ladoeiro
14h45-17h
sexta
Monsanto
9h30-12h30
Monsanto (Cidral)
14h10-16h
Carroqueiro
16h10-16h45
Zebreira
9h30-12h
Termas de
Monfortinho
10h00-12h30
Torre Monfortinho
14h15-15h
15h15-16h30
sexta
Zebreira
9h30-12h
A UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE E OFICINA DOMICILIÁRIA
segunda
terça
quarta
quinta
sexta
segunda
terça
quarta
quinta
sexta
Salvaterra
do Extremo
14h30-17h
Segura
14h30-17h
Monsanto (Vila)
9h30-10h30
Carroqueiro
10h30-12h
Relva
14h-16h
Cidral
16h-17
Alcafozes
9h30-12h
Toulões
e Idanha-a-Velha
14h30-17h
Penha Garcia
9h30-12h
Medelim
14h30-17h
Monfortinho
9h30-12h
Termas de
Monfortinhoe Torre
14h30-17h
Contactos Gabinete de Acção Social e Saúde
Lg. Sr.ª do Rosário / 6060-145 Idanha-a-Nova
Tel: 277 201 100/ Fax: 277 201 101 / [email protected]
www.cm-idanhanova.pt
78 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Zebreira
9h30-12h
Ladoeiro
14h30m-17h
Rosmaninhal
9h30-12h
Cegonhas
e Soalheiras
14h30-17h
Aldeia de Santa
Margarida
9h30-12h
Proença-a-Velha
14h30m-17h
São Miguel d’Acha
9h30-12h
Oledo
14h30-17h
Projecto “Viver Mais Idanha” (Progride)
Av. Mouzinho de Albuquerque, 67 / 6060-178 Idanha-a-Nova
Tel: 277 208 027 / Fax: 277 208 054
[email protected]
associações culturais e recreativas
Filarmónica Idanhense
São nove da noite de sexta-feira, dia de ensaio, e os músicos começam a chegar, um pouco de todo o
concelho, uns de carro, outros na carrinha que os vai buscar a casa. A média de idades dos que apareceram hoje
é surpreendentemente baixa, com várias crianças que devem andar ainda no primeiro ciclo. Mas no todo há ali
pessoas de várias gerações. Enquanto os instrumentos saem dos estojos e saem as primeiras notas, o maestro
Carlos Monteiro e o trompetista João Abrantes mostram-nos um dos maiores orgulhos da Filarmónica: o
arquivo de partituras de um dos fundadores da banda, o farmacêutico de Idanha-a-Nova António Pedrosa
Barreto. São cerca de 550 partituras, com música religiosa, marchas e música de baile, a maior parte datadas
do século XIX e com o carimbo da farmácia do dr. Barreto no rosto, muitas delas anteriores à fundação da
Filarmónica.Teria desaparecido se não fosse João Abrantes ter chegado a tempo de salvar o espólio, que
poderá ser um dos maiores de Portugal daquela época. Quase a completar 120 anos, a Filarmónica Idanhense
faz mais de 52 “serviços” por ano, sem contar com as deslocações a festivais, muitas vezes no estrangeiro.
Filarmónica Idanhense Largo dos Açougues /6060 Idanha-a-Nova /Tel./fax 277 202 123
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 79
associações culturais e recreativas
Alcafozes
Zona de Caça Turística
Ilídio Vital
277 914 125 / 966 970 698
Granja de São Pedro
6060-011 Alcafozes
Associação de Caça
e Pesca de Alcafozes
Prof. Severino Esteves Rolo
277 914 118 / 936 9205 02
Rua Dr. António Lopes, 29
6060 Alcafozes
Idanha-a-Nova
AJIDANHA/
Grupo de Teatro AJITAR
Rui Pinheiro
966 358 814
Associação: 938 983 960
[email protected]
Centro Cultural Raiano
Zona Nova de Expansão
6060 Idanha-a-Nova
Associação de Estudantes
da ESGIN
João Romão
277 202 030 / 939 336 933
Associação:912 522 286/83
Palacete das Palmeiras
6060 Idanha-a-Nova
Maria João – Clube de Fãs
Nélson Brito
962 413 897
Centro Cultural Raiano
– Zona Nova de Expansão
6060 Idanha-a-Nova
Associação de Caçadores
Idanhenses
Eurico Manuel Barreiras
969 038 387
Rua Valverde, 11
6060 Idanha-a-Nova
Pentatlo Moderno
Prof. António Rijo Salgueiro
277 200 260
Escola C+S José Silvestre
Ribeiro
6060 Idanha-a-Nova
Moços do Adro
Joaquim Martins
964 329 956
Avenida Mouzinho
de Albuquerque, 72 B
6060 Idanha-a-Nova
Grupo de Música Popular
“Ciranda”
Prof. José de Almeida Gordinho
277 202 122 / 918 299 453
Tuna Masculina - Carpetuna Rua Heróis do Ultramar, 38
6060 Idanha-a-Nova
João Romão
936 091 139
Casa do Concelho
Palacete das Palmeiras
de Idanha-a-Nova
6060 Idanha-a-Nova
Joaquim Vinagre
Aldeia de Santa
Tuna Feminina– Adufotuna 219 324 382 / 918 948 605
Margarida
Associação: 213 549 022
Liga dos Amigos de Aldeia Sofia Ramos
[email protected]
969 886 667
de Santa Margarida
wwwgeocites.comcciidanhanova
[email protected]
João Camejo
Avenida da Liberdade,
Palacete das Palmeiras
275 314 242 / 275 320 060
157- r/c Esq.
6060 Idanha-a-Nova
Centro de Dia: 277 313 122
1250 Lisboa
6060 Aldeia de Santa Margarida
Adufeiras de Idanha-a-Nova
Agrupamento Nº326
Associação de Caçadores de Rancho Folcórico
do C.N.E.
Aldeia de Santa Margarida de Idanha-a-Nova
Responsável: António Lisboa
Prof. Bernarda Lourenço
José da Costa Pereira
277 202 779 / 919 531 975
277 202 224
277 313 386 / 914 0662 52
Largo do Adro
Urb. Hermínia Manzarra,
Rua Vaz Preto, 49
6060 Idanha-a-Nova
Lote 27
6060-021 Aldeia de Santa
6060 Idanha-a-Nova
Margarida
Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários
Bioraia– Associação
Grupo de Cantares de
de Idanha-a-Nova
Aldeia de Santa Margarida de Produtores Biológicos
277 202 456 / 966 148 586
da Raia de Idanha-a-Nova
Zélia Maria Leitão Curto
Largo de Santo António
Pedro Robalo
965 464 190
6060 Idanha-a-Nova
Junta de Freguesia: 277313545 277 202 316 / 969 531 182
Zona Industrial
Avenida Dr. Francisco Rolão
Associação de Apicultores
6060 Idanha-a-Nova
Preto, 46
Raianos “Apirraia”
6060-021 Aldeia de Santa
Eng.ª Maria João Pereira
Montes da RaiaMargarida
963 396 220
Agrupamento de
Zona Nova de Expansão,
Produtores de Carne, Lda.
Lote 38
Eng. Arlindo Cardosa
6060 Idanha-a-Nova
277 200 012/967 497 411
Fax: 277 200 019
Rua do Pendricão, 125
6060-167 Idanha-a-Nova
LAMFA-Liga de Amigos
e Melhoramentos da
Freguesia de Alcafozes
Manuel Joaquim Gomes
917 640 125
Casa das Beiras,Avenida
Almirante Reis, 256-1º Esq.
1000-058 Lisboa
80 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Casa do Benfica
de Idanha-a-Nova
João Fazendas
963 183 568 Ass.: 277 201 110
Fax: 277 201 110
[email protected]
Rua São Francisco, 8
6060-118 Idanha-a-Nova
Clube União Idanhense
João Dionísio
966 656 713
Associação: 277 202 114
Rua Vaz Preto
6060 Idanha-a-Nova
Associação de Caçadores
da Cachouça
José António Neves Pires
917 253 280
Rua Casal dos Cravos, 22
Serra da Amoreira
2620-381 Ramada - Odivelas
Grupo Aeróbica
Filomena Alcaso
963 889 933
Rua 1.º de Dezembro, 5
6060-128 Idanha-a-Nova
Filarmónica Idanhense
Fernando Luís Antunes Reis
919 218 560
Associação: 277 202 123
[email protected]
www.geoocities.com/
filarmonicaidanhense
Largo dos Açougues
6060-139 Idanha-a-Nova
associações culturais e recreativas
Federação Regional
de Bandas Filarmónicas do
Distrito de Castelo Branco
Maestro Carlos Monteiro
277 202 123
Rua dos Açougues
6060-139 Idanha-a-Nova
Adufeiras da Casa do
Concelho de Idanha-a-Nova
Eng. Raúl Santos
967 198 223
Associação: 213 549 022
Avenida da Liberdade,
157 r/c Esq.
1250 Lisboa
Associações de Caçadores
do Valongo
Luís Graciosa
277 202 139 / 917 2642 03
Fax: 277 202 139
Quinta do Valongo
6060-145 Idanha-a-Nova
Clube de Ténis
de Idanha-a-Nova
Joaquim Pinto
277 202 079 / 969 458 323
Apartado 45
6060-909 Idanha-a-Nova
Associação Arraiana
de Caça e Pesca
Mário Domingos Botelho
962 364 180
Avenida da Carapalha,
13, 2º Dto.
6000-320 Castelo Branco
Idanha-a-Velha
Clube de Praticantes
de Outdoor “Ar Livre”
Prof. António Silveira
963 369 146
Rua Dr. João António
da Silveira, 4
6060 Ladoeiro
65 sócios
Associação Cultural
Recreativa e Desportiva
de Medelim
Reinaldo Serra
277 312 240
999 014 237
Apartado 2
6060-051 Medelim
Associação de Caça
e Pesca Egitâniense
João Cunha
277 914 263 / 967 918 160
Junta de Freguesia
de Idanha-a-Velha
6060 Idanha-a-Velha
ARBI– Associação de
Regantes e Beneficiários
de Idanha
Eng. Paulo Cunha
917 216 013
Associação: 277 927 204
Rua Dr. Pedro Augusto
Camacho Vieira
6060 Ladoeiro
Grupo de Cantares
de Medelim
Reinaldo Serra
277 312 240 / 969 014 237
Apartado 2
6060-051 Medelim
LAFIV-Liga dos Amigos
da Freguesia
de Idanha-a-Velha
António Fernandes Vaz
966 022 161
Travessa de São Plácido, 20- 2º
1200-854 Lisboa
Terras da Raia
Pedro Rego
919 460 236
Rua de Santo Antão, 50
6060-202 Ladoeiro
CDADID–Centro de Dia
e Apoio ao Domicílio
de Idanha-a-Velha
Dra. Maria Graça Sampaio
Marrocos
277 914 125 / 966 047 278
Granja de São Pedro
6060-011 Alcafozes
Rancho Folclórico
do Ladoeiro
ACDL– Associação Cultural Pedro Rego
919 460 236
e Desportiva do Ladoeiro
Rua de Santo Antão, 50
José Manuel Martins Salvado
6060-202 Ladoeiro
969 361 802
Gimnodesportivo do Ladoeiro
Medelim
6060 Ladoeiro
Associação de Caçadores
de Medelim
Secção Cultural da ACDL
João Serra
Prof. Elvira Barata
Ass: 969 014 237
277 927 306 / 963 963 602
Gimnodesportivo do Ladoeiro Apartado 5
6060-051 Medelim
6060 Ladoeiro
Ladoeiro
Associação de Caçadores
da Sra. do Almortão
António Edmundo Mestre
272 342 195
Rua Jesuíta Manuel Dias,
6 - r/c Esq.
6000-238 Castelo Branco
Associação de Caça
e Pesca “O Triângulo”
Pedro Pereira Lameiras
939 908 191 / 277 927 180
Estrada Nacional, 240 – 75
6060-261 Ladoeiro
Associação de Cicloturismo
de Idanha-a-Nova
João Afonso
969 217 195
Bairro dos Oleiros, 7
6060-153 Idanha-a-Nova
MASCAL– Movimento
de Apoio e Solidariedade
Colectiva ao Ladoeiro
Dra. Idalina Costa
277 927 439 / 966 858 464
Rua Joaquim Morão Lopes
Dias
6060 Ladoeiro
Associação “O Arcaz”
Felismina Salvado
/Dra. Manuela Lopes Cardoso
277 312 264/226 066 075
Rua Direita, nº26
6060-051 Medelim
Monfortinho
Associação de Caça
e Pesca “Beira Erges”
João José Martins Remédio
962 765 588
Rua do Ouro
6060-072 Termas
de Monfortinho
Clube de Pesca e Tiro
de Monfortinho
Victor Hugo
277 434 142
Hotel Astória: 277 430 400
Hotel Astória
6060-072 Termas de
Monfortinho
Associação de Nossa
Senhora da Consolação
Coronel José Gil de Matos
277 434 208 / 963 094 073
Centro de Dia: 277 434 589
Centro de Dia de Monfortinho
6060-071 Monfortinho
Associação de Festas
de Monfortinho
David Rosário Clemente
914 035 031
Monfortinho
Grupo de Coesão e Cultura 6060 Monfortinho
de Medelim
Dra. Carla Robalo
Monsanto
962 874 093
Adufeiras de Monsanto
Rua Paulo Reis Grilo,
Dr. Joaquim Manuel
29- 2º Esq.
da Fonseca
2745-195 Queluz
277 314 415 / 969 216 305
Bairro dos Cebolinhos,
Apartado 1
6060-091 Monsanto
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 81
associações culturais e recreativas /informações úteis
Rádio Clube de Monsanto
Dr. Joaquim Manuel
da Fonseca
277 314 415 / 969 216 305
Rádio Clube de Monsanto,
Apartado 1
6060-091 Monsanto
Casa do Povo de Monsanto
Dr. Joaquim Manuel
da Fonseca
969 216 305
Largo da Misericórdia
6060-091 Monsanto
Associação de Amigos
do Carroqueiro
Joaquim Martins Félix
/Moisés Pires Garcia
277 314 698
Rua Primeiro Cabo José
Silvestre
6060 Monsanto
ACRAM– Associação
Cultural Recreativa dos
Amigos Monsanto
Jorge Azinheiro
219 341 972 / 966 917 421
[email protected]
Rua Gago Coutinho,
2 - r/c Dto.
2675-509 Odivelas
Associação Geo-Cultural
e Mons Sanctus
Dra. Fátima Queiroz/
Inês Lopes
914 345 818 / 962 566 427
Largo da Relva, 14
6060 Monsanto
Associação de Caça
e Pesca de Monsanto
José Manuel Peixoto
277 314 498 / 966 812 922
Largo da Relva, 20
6060-093 Monsanto
Associação Desportiva
Recreativa e Cultural
de Monsanto
José Manuel Peixoto
277 314 498 / 966 812 922
Largo da Relva, 20
6060-093 Monsanto
Rancho Folclórico
de Monsanto
82 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
António Figueira/Célia Dias
963 921 518 / 966 641 141
[email protected]
Estrada Municipal-Devesa
6060-091 Monsanto
Grupo Desportivo,
Cultural e Recreativo
de Penha Garcia
Júlio Justino
277 366 190 / 962 942 899
[email protected]
www.gdcrpg.no.sapo.pt
Associação de Caçadores
Rua dos Quintais, 18
de Monsanto
José Domingos Ramos Martins 6060-369 Penha Garcia
277 314 174 / 966 040 956
Associação de Defesa
Estrada Municipal, 5
do Património Cultural
6060-091 Monsanto
e Natural de Penha Garcia
Grupo Etnográfico
Oledo
“Os Garcias”
Associação de Caçadores
Dr. Américo André
de Oledo
963 033 820
José Lalanda Costa
Rua do Paraíso, 2
272 328 184 / 938 450 344
6060 Penha Garcia
Ass: 277 937 672
Estrada Nacional, 353
Proença-a-Velha
Casa do Povo
Grupo Desportivo
6060-621 Oledo
Recreativo e Cultural
de Proença-a-Velha
Penha Garcia
Francisco Silva
Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários 919 701 495
Rua da Estrada, 13
de Idanha-a-Nova, Secção
6060-069 Proença-a-Velha
de Penha Garcia
277 366 135
Zona Industrial– Penha Garcia Associação de Caçadores
de Proença-a-Velha
6060 Penha Garcia
Fernando Geraldes
966 067 025
Rancho Folclórico
Rua Ruivo Godinho,
de Penha Garcia
14, 3º Dto.
Prof. Mário Pissarra
6000-275 Castelo Branco
965 853 166 / 918 213 469
Rua das Escolas Velhas
Associação Fraterna dos
6060 Penha Garcia
Amigos de Nossa Senhora
da Granja
Clube Equestre Rancho
Maria da Graça Clemente
das Casinhas
214 217 761– Escritório:
Manuel Carreiro
213 964 565 / 966 8427 30
966517673
Associação: 213 636 150
Largo da Devesa, 12 A
Rua Coronel Pereira da Silva,
6060 Penha Garcia
19 D
1300-146 Lisboa
Liga dos Amigos
de Penha Garcia
Proençal– Liga
José Rodrigues Claro
de Desenvolvimento
962 863 891
de Proença-a-Velha
Avenida 1.º de Maio, 2
Dr. João Adolfo Geraldes
6060 Penha Garcia
262 601 291 / 967 346 848
Associação de Caça e Pesca Rua António Pereira
Bernardino, 11
de Penha Garcia
2540-064 Bombarral
Sebastião Figueira Justino
277 366 190 / 968 809 712
Rua dos Quintais, 18
6060-369 Penha Garcia
Modas e Adufes
de Proença-a-Velha
Palmira Ramos
/Maria José Pereira
277 312 628 / 966 643 277
Rua do Poço Novo, 12
6060-069 Proença-a-Velha
Rosmaninhal
Associação
de Melhoramentos
das Soalheiras
Álvaro Ferreirinho Diogo
919 316 669
Rua António França Borges,
lote 62, 1º A
2625-187 Póvoa de Santa Iria
Quercus–Tejo Internacional
Eng. Paulo Monteiro
277 477 463
[email protected]
Largo do Espírito Santo, 13
6060-422 Rosmaninhal
Associação Recreativa
de Caça “A Raiz”
José Cabaço Diogo
Associação: 964 619 902
Soalheiras – Bateria 2000,
CP 2073
6060-461 Soalheiras
Rosmaninhal
Secção Cultural
– Adufeiras das Soalheiras
João Louro
277 477 344
Soalheiras – Bateria 2054,
Caixa Postal 2073
6060-461 Soalheiras
Rosmaninhal
Clube de Caçadores
“Vale Porros”
Heitor Tonel
/Joaquim dos Reis Rolo
936 331 472
Rua Prior Vasconcelos
6000 Castelo Branco
Associação de
Melhoramento das Cegonhas
Manuel Sordo
932 837 151
Rua António Pereira Gardete
6060-402 Cegonhas
informações úteis
Secção Cultural
- Adufeiras de Cegonhas
António Chourinca
277 477 003 / 914752940
Rua António Pereira Gardete
6060-402 Cegonhas
Salvaterra do Extremo
Associação Cultural
Recreativa e Social para
o Desenvolvimento
de Salvaterra do Extremo
António Parro de Oliveira
277 455 277
Junta de Freguesia de Salvaterra
do Extremo
6060 Salvaterra do Extremo
ADEPAC-Assoc. Defesa
do Património Cultural
de São Miguel d’Acha
António Milheiro
968 629 276
[email protected]
http://adepac.no.sapo.pt
Bairro do Castanheiro, Lote 62
6060-511 São Miguel d’Acha
Centro Social Paroquial
de São Miguel d’Acha
Padre Luís Bernardo
277 937 200
6060 São Miguel d’Acha
Casa do Povo de São
Miguel d’Acha
Maria de Jesus Nogueira
935 221 196
Junta Freg. São Miguel d’Acha
6060-511 São Miguel d’Acha
Clube de Caça e Pesca
de Salvaterra do Extremo
José Joaquim dos Reis Rascão
277 455 184 / 962 882 772
Rua São João, 8
6060-501 Salvaterra do Extremo Segura
Associação Desportiva
Recreativa e Cultural
São Miguel D’Acha
Associação de Caça e Pesca Segurense
José Varão
de Santa Catarina e Fojo
277 466 147
Manuel Lourenço Jóia
Largo da Misericórdia
967 182 806
6060-521 Segura
Rua de Santo António, 46
6060 São Miguel d’Acha
Secção Cultural: Grupo
ACRA– Associação Cultural de Cantares de Segura
José M. Caldeira/José Pinheiro
e Recreativa “Ache”
Largo da Misericórdia
Rogério Miguel Bentes
6060-521 Segura
962 390 454
[email protected]
Bairro do Castanheiro, Lote 29 Clube de Pesca e Caça
6060-501 São Miguel D’Acha Flôr do Erges
José Manuel Andrade
966 016 227 / 966 395 954
Associação de Caçadores
Apartado 336
de São Miguel d’Acha
6200 Covilhã
José António M. dos Santos
967 034 299
Estrada Nacional (Escola Velha) Toulões
6060-511 São Miguel D’Acha Clube de Tiro de Toulões
Manuel Martins Aleixo
Grupo de Cantares
965 245 641
Tradicionais
Rua da Escola Nova
de São Miguel d’Acha
(Antiga Escola Primária)
António Milheiro
6060-531 Toulões
277 937 592 / 968 629 276
Centro Social e Cultural
[email protected]
de Toulões
Bairro do Castanheiro, Lote 62 António Cunha Ramos
6060-511 São Miguel d’Acha
Ass: 277 910 198
Casa:277 910 243
Rua Principal – 6060 Toulões
Zebreira
Tuna da Zebreira
João Carreiro
934 147 129
Rua do Matadouro, 17
6060 Idanha-a-Nova
Grupo Desportivo
e Cultural Zebreirense
Augusto Ruivo
965 047 367
Rua da Caneca – 6060
Zebreira
Clube Recreativo
de Caça e Pesca “Zebras”
António Alexandre
967 395 743
Herdade do Souto
6060 Zebreira
Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários
de Idanha-a-Nova, Secção
da Zebreira
277 427 117
6060 Zebreira
Adraces – Polo Campina
Paulo Pinto
277 427 439
[email protected]
Largo da Praça, 3
6060-585 Zebreira
Grupo de Cabeçudos
de Zebreira
Paulo Pinto/Gisela Vaz
277 427 439
Largo da Praça, 3
6060-585 Zebreira
Grupo Saca Sons – Grupo
de Cantares Tradicionais
de Zebreira
Maria Ofélia Roseiro
932 845 582
Estrada Nacional, 86 A
6060-557 Zebreira
16 elementos
Liga dos Amigos
da Zebreira
Helder Pintado
968 931 992
Rua Nova da Nave, 16
6060-574 Zebreira
Serviços Municipais
▼
Câmara Municipal
de Idanha-a-Nova
Praça do Município
277 200 570 Fax:277 200 580
www.cm-idanhanova.pt
[email protected]
9h00/12h30 e 14h00/17h30
Centro Cultural Raiano
Av. Joaquim Morão
277 202 900 Fax:277 202 944
[email protected]
Galerias de exposição
3ªF a Domingo
10h00/12h30 e 14h00/18h30
Serviços Administrativos
Gabinete de Apoio ao
Desenvolvimento,
Antropologia, Arqueologia,
Geologia,Turismo,
Conservação e Restauro
Seg. a Sex.: 09h00/12h30
e 14h00/17h30
Bilheteiras
Cinema: 20h30/21h30
Outros eventos: 1 hora antes do
início do espectáculo
Gabinete de Turismo
da Câmara Municipal
de Idanha-a-Nova
10h00/13h00 e 14h00/18h00
(todos os dias)
[email protected]
[email protected]
(para actividades Turismo
na Natureza)
Arquivo Municipal
Largo Sra. do Rosário
277 202 242
Seg. a Sex.: 09h00/12.30
e 14h00/17.30
Biblioteca Municipal
Av. Joaquim Morão
277 200 570
Seg. a Sex.: 10h00/12h30
e 14h00/18.30
Gabinete de Acção Social
e Saúde
Largo Sra. do Rosário
277 201 100 Fax:277 201 101
[email protected]
Seg. a Sex.: 09h00/12.30
e 14h00/17.30
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 83
associações culturais
Estaleiro Municipal
Av. Joaquim Morão
277 200 570
2ª a 6ªF–8h00/12h30 e
14h00/17h00
Sábado–08h00/12h30
Pavilhão Gimnodesportivo
Idanha-a-Nova
277 202 895
Piscinas Municipais
Idanha-a-Nova
277 202 687
Inverno–2ª a 5ªF
08h00/20h00
6ªF–08h00/13H00
Verão–10h00/20h00
Encerra à segunda-feira
Termas de Monfortinho
277 434 190
Zebreira
277 427 297
Cartório Notarial de
Idanha-a-Nova
Edif. Câmara Municipal, r/ch
277 202 142
09h00/16h00
(não encerra para almoço)
Tribunal da Comarca
de Idanha-a-Nova
Edif. Câmara Municipal, 1º
andar
277 200 530
09h00/12h30 e 13h30/16h00
Repartição de Finanças
de Idanha-a-Nova
Edif. Câmara Municipal, r/ch
277 200 510
09h00/12h30 e 14h00/16h00
Registo Civil e Predial
de Idanha-a-Nova
Edif. Câmara Municipal, r/ch
277 202 218–277 202 644
Fax:277 202 935
09h00/16h00
(não encerra para almoço)
84 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Rosmaninhal
277 477 366
3ª e 6ªF
17h00/19h00
Salvaterra do Extremo
277 455 277
2ª, 3ª, 5ª e 6ªF
11h00/12h00 e 17h00/18h30
São Miguel D’ Acha
Juntas de Freguesia
277 937 252
2ª a 6ªF
▼
09h00/12h30–14h00/17h30
Alcafozes
e 18h00/19h00
277 914 157
Segura
3ª e 5ªF
277 466 111
18h30/19h30
Aldeia de Santa Margarida 2ª, 3ª, 5ª e 6ªF
10h00/12h00
277 313 545
Toulões
3ª a 6ªF
277 910 195
Verão–19h00/20h00
3ª e 6ªF
Inverno–18h00/19h00
18h00/19h30
Idanha-a-Nova
Zebreira
277 202 988 (Telef. e Fax)
277 427 401 (Telef. e Fax)
09h00/12h30 e 14h00/17h30
2ª a 6ªF
Idanha-a-Velha
09h00/12h30 e 14h00/17h30
277 914 263
Membros da Junta – 3ªF
6ªF
09h00/12h00
Verão–20h00/21h/30
5ªF e Sábado
Inverno–18h00/19h30
18h30/20h00
Ladoeiro
277 927 332
Postos de Turismo
2ª a 6ªF
▼
09h00/12h30 e 14h00/17h30
Idanha-a-Nova
Medelim
Rua Sra. Do Almortão
277 312 152
277 201 023
2ª, 4ª e 6ªF
2ª a Domingo
18h00/19h00
Verão–10h00/13h00
Monfortinho
e 14h00/18h00
277 434 383 (Telef. e Fax)
Inverno–09h30/13h00
2ª a 6ªF
e 14h00/17h30
09h00/12h30 e 14h00/17h30
Idanha-a-Velha
Monsanto
Rua da Sé
277 314 639
277 914 280
3ª e 5ªF
2ª a Domingo
09h00/12h30
Verão–10h00/13h00
Oledo
e 14h00/18h00
277 937 631
Inverno–09h30/13h00
2ª e 5ªF
e 14h00/17h30
19h00/20h00
Monsanto
Penha Garcia
Pólo Museológico
277 366 102
da Gastronomia
2ªF–09h00/12h00
Rua Marquês da Graciosa
6ªF–10h00/12h00
277 314 642
Sábado–14h00/17h00
2ª a Domingo
Proença-a-Velha
Verão–10h00/13h00
277 312 385
e 14h00/18h00
2ª a 6ªF
Inverno–09h30/13h00
10h00/11h00 e 18h00/19h00
e 14h00/17h30
DRABI – Direcção
Regional de Agricultura
da Beira Interior
Rua do Valverde
277 202 420 Fax:277 202 830
2ª, 3ª, 4ª e 5ªF–09h00/12h30
e 14h00/17h30
4ª e 6ªF 08h00/14h00
Penha Garcia
Rua do Espírito Santo
277 366 011
2ª a Domingo
Verão–10h00/13h00
e 14h00/18h00
Inverno–09h30/13h00
e 14h00/17h30
Proença-a-Velha
Núcleo de Azeite, Complexo
de Lagares de Proença-a-Velha
Rua do Poço Novo
277 312 012
2ª a Domingo
Verão–10h00/13h00
e 14h00/18h00
Inverno–09h30/13h00
e 14h00/17h30
Segura
Estrada Nacional 355
277 466 008
2ª a Domingo
Verão–10h00/13h00
e 14h00/18h00
Inverno-09h30/13h00
e 14h00/17h30
Monfortinho
Junta de Turismo
de Monfortinho
Av. Conde da Covilhã
Edif. das Piscinas
Municipais
Termas de Monfortinho
277 434 223 (Telef. e Fax)
www.jturismonfortinho.com
[email protected]
[email protected]
2ª a Sábado
09h00/12h30 e 15h00/18h00
Centro de Saúde
▼
Idanha-a-Nova
277 200 210 Fax:277 202 903
Extensões:
Alcafozes 277 914 157
Ald. St Margarida
277 313 593
Idanha-a-Velha 277 914 128
Ladoeiro 277 927 170
Medelim 277 312 163
Monfortinho 277 434 112
Monsanto 277 314 283
Oledo 277 937 623
Penha Garcia 277 366 113
Proença-a-Velha 277 312 211
Rosmaninhal 277 477 119
Salvaterra do Extremo
277 455 131
associações culturais
São Miguel D’ Acha
277 937 564
Segura 277 466 203
Termas de Monfortinho
277 434 543
Torre 277 434 318
Toulões 277 910 217
Zebreira 277 427 153
Farmácias
▼
Idanha-a-Nova
Andrade
277 202 134 Fax:277 202 164
2ª a 6ªF
09h00/19h00
(não encerra para almoço)
Sábado–09h00/13h00
Ladoeiro
Serrasqueiro Cabral
277 927 133 Fax:277 927 132
2ª a 6ªF
09h00/13h00 e 15h00/19h00
Sábado–09h00/13h00
Medelim
Melo – Posto de
medicamentos
277 312 391 (telef. e fax)
2ª a 6ªF
13h00/15h00
Monsanto
Monsantina
277 314 189
2ª a 6ªF
09h00/13h00 e 15h00/19h00
Sábado–09h00/13h00
Rosmaninhal
Serrasqueiro
Cabral - Posto
de medicamentos
277 477 481
3ªF–de 15 em 15 dias
13h00/15h30
4ª e 6ªF
10h00/12h30
São Miguel D’ Acha
Andrade - Posto
de medicamentos
277 937 640
2ª, 4ª, 6ªF
09h30/13h00 e 15h00/18h00
Termas de Monfortinho
Andrade - Posto
de medicamentos
277 434 418
Verão–2ª a 6ªF
Inverno-2ª, 4ª e 5ªF
10h00/13h00 e 15h00/18h00
Zebreira
Freitas
277 427 264 Fax:277 427 010
2ª a 6ªF
09h00/13h00 e 15h00/19h00
Sábado – 09h00/13h00
Bombeiros
▼
Bombeiros Voluntários
de Idanha-a-Nova
277 202 456
277 202 249 (Telef. e Fax)
Secções:
Penha Garcia
277 366 199
277 366 120 Fax:277 366 199
Zebreira
277 427 117
GNR
▼
Idanha-a-Nova
277 202 129 Fax:277 202 128
Ladoeiro
277 927 175 Fax:277 927 627
Monsanto
277 314 347 Fax:277 314 641
Rosmaninhal
277 477 140 (Telef. e Fax)
Termas de Monfortinho
277 434 225 (Telef. e Fax)
Zebreira
277 427 123 (Telef. e Fax)
Transportes
▼
Idanha-a-Nova
Terminal Rodoviário
Av. Joaquim Morão
277 202 565
Verão–07h00/02h00
Inverno–07h00/19h00
Postos de Combustível Bancos
▼
▼
Idanha-a-Nova
Comepreços
277 2002 270
Bomba Gasolina
e Supermercado
2ªF a Domingo
Bomba Gasolina-07h00/22h00
Supermercado–09h00/13h00 e
15h00/20h00
Encerra: Domingo Páscoa,
Sr.ª Almortão e 1 Maio
Ecomarché
277 202 590
Bomba Gasolina
e Supermercado
Bomba Gasolina
2ª a Sábado-8h00/20h00
Domingo-8h00/19h00
Supermercado
2ª a 6ªF-09h00/13h00 e
15h00/20h00
Sábado-09h00/20h00
Domingo-09h00/13h00 e
15h00/19h00
Encerra:1 Jan,Domingo Páscoa,
Sr.ª Almortão(2ªF) e 25
Dezembro
Ladoeiro
277 927 237
2ª a Sábado
06h00/21h00
Medelim
277 312 456
3ª a Sábado-08h30/12h00 e
14h00/18h00
Domingo-08h30/12h00
Penha Garcia
277 366 359
2ª a Domingo
08h00/20h00
Termas de Monfortinho
277 434 144
2ª a Domingo (inclusive
feriados)
07h30/20h30
Zebreira
277 427 233
3ª a Domingo
07h00/22h00
BES- Banco Espírito
Santo
Termas de Monfortinho
R. Pde. Alfredo, Edif. BES
277 434 127 Fax:277 434 455
Caixa de Crédito
Agrícola de Idanha-a-Nova
e Penamacor
Idanha-a-Nova
Largo do Município
277 200 240 Fax:277 200 249
Ladoeiro
Estrada Nacional 240
277 927 142 Fax:277 927 555
Monsanto
Estrada Nacional- Eugenia
277 314 620 Fax:277 314 621
CGD- Caixa Geral
de Depósitos
Idanha-a-Nova
Largo do Município, 8
277 200 000 Fax:277 200 007
Multibanco
▼
Idanha-a-Nova (3 caixas)
Ladoeiro
Monsanto
Penha Garcia
São Miguel D’ Acha
Termas de Monfortinho
Zebreira
Correios
▼
Idanha-a-Nova
Av. Mouzinho de Albuquerque
277 200 200
2ª a 6ªF
09h00/12h30 e 14h00/18h00
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 85
do lado de lá
As três rainhas espanholas
de D. Manuel I
Valencia de Alcántara é uma das raras povoações espanholas em que o forasteiro
português pede uma informação no seu melhor espanhol e o inquirido responde
no seu melhor português. Para além de ficar mais perto de Portalegre do que
qualquer outra cidade espanhola, está isolada naquele bico da Extremadura que
entra por Portugal dentro, a 14 km da fronteira de Marvão. Na verdade, fez parte
do reino de Portugal por diversas vezes. E a personagem mais importante da vila
parece ser um português: o rei D. Manuel I.
86 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007
Chamaram-lhe O Venturoso, por ter sido durante o seu reinado que se concretizou o império comercial
português no Índico. Herdara o mestrado da Ordem de Cristo e os senhorios de Viseu, Covilhã,Vila Viçosa
e da Madeira do irmão, Fernando, duque de Viseu, morto à punhalada pelo seu primo e cunhado, o rei D. João II.
Com a muito chorada morte do príncipe D. Afonso, único filho legítimo do rei, acaba por herdar o trono do
primo e cunhado. Uma série de peripécias impediram-no de conseguir algo que não nos ensinavam na escola:
a unificação da Ibéria com um rei português no trono. O príncipe D. Afonso casara muito novo com a infanta
D. Isabel, filha mais velha dos Reis Católicos, mas morreu pouco depois sem descendência. D. Manuel propõe-se
casar com a jovem viúva, os pais aceitam, e fica combinado que os Reis Católicos irão entregar a noiva ao rei
português a Valencia de Alcántara, às portas de Portugal.
Então lá vêm as duas comitivas, Fernando e Isabel com ar de reis por Castela fora, Manuel com ar de rei pelo
Alentejo fora, mais as suas comitivas de nobres, clérigos, escudeiros, pajens e isso tudo, e a pequena vila
fronteiriça tão pequena para acolher as duas comitivas, que ocuparam todas as melhores casas, o castelo e sabe-se
lá o que mais. Muito menos couberam todos na igreja de Rocamador, onde se celebrou o casamento a 30
de Setembro de 1497. Nunca mais aconteceria nada assim em Valencia de Alcántara, por uns dias o sítio mais
importante de Espanha. Hoje permanece isolada e distante e todos os anos reconstitui o casamento, em Agosto.
D. Manuel e D. Isabel chegaram a ser nomeados herdeiros dos tronos de Castela e Aragão, e tiveram um filho,
D. Miguel da Paz, que foi o futuro rei da Ibéria mas morreu aos dois anos. D. Manuel enviuvou e casou de
novo, com a irmã mais nova de Isabel, e uma terceira vez com outra princesa espanhola. Os acasos da vida
fizeram com que fosse um neto seu, rei de Castela e Aragão, a concretizar a união ibérica.
2007 JULHO A DEZEMBRO
Adufe 87
do lado de lá
Os pequenos templos misteriosos
Muito antes de tudo isto acontecer já cá estavam estas construções. Na verdade, são as antas, cerca de 50
nas redondezas da povoação, o principal motivo que leva os visitantes a Valencia de Alcántara, e não recordar
a história dos casamentos de D. Manuel. As antas, ou dólmenes, foram associadas a lendas de gigantes, coisas
"do tempo do mouros", pequenos templos, ou túmulos feitos por um qualquer povo ancestral. Esta última
versão é hoje consensual, sabe-se que foram construídas durante o período neolítico, entre 5000 a 2000 a.C.,
e que existem em especial ao longo da fachada atlântica europeia. Supõe-se que haveria alguma cultura
comum, ou contactos, entre os povos construtores de antas. E pouco mais. Não há vestígios de habitações
desta época nesta parte da Europa. Aliás, as antas só subsistiram, em parte, porque estavam enterradas –
o aspecto exterior original era o de pequenos montes arredondados, chamados mamoas. Seja como for, são
um testemunho impressionante de como as sociedades investem o melhor da sua energia em coisas não
imediatamente úteis, como tentar comunicar com o Além.
88 Adufe
JULHO A DEZEMBRO 2007

Documentos relacionados

À Deriva

À Deriva Covilhã – 18.º Ciclo de Teatro Universitário do TeatrUBI e ASTA (17 de março de 2014); Casa de Artes e Cultura do Tejo de Vila Velha de Ródão (28 de março de 2014); Teatro Faialense Faial (Açores) ...

Leia mais

Adufe 10 - Município de Idanha-a-Nova

Adufe 10 - Município de Idanha-a-Nova “Começámos a delinear uma estratégia de desenvolvimento económico para a Idanha nos finais dos anos 80, depois de termos feito um conjunto de infra-estruturas essenciais no concelho, com o abasteci...

Leia mais

Adufe 12 - Município de Idanha-a-Nova

Adufe 12 - Município de Idanha-a-Nova museológica, constituem a súmula de um percurso que soma e segue. São disso exemplo – só para citar alguns – a aquisição da Casa Marrocos, e a oportunidade da sua reconversão numa unidade de turism...

Leia mais

Adufe 14 - Município de Idanha-a-Nova

Adufe 14 - Município de Idanha-a-Nova Maria Luísa Ambrósio Paróquia de Idanha-a-Nova Paulo Monteiro Santa Casa da Misericórdia de Alcafozes Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova Projecto e direcção de arte Silva!designers Editor ...

Leia mais

Adufe 19 - Município de Idanha-a-Nova

Adufe 19 - Município de Idanha-a-Nova Coordenação geral Eng. Armindo Jacinto Vice-Presidente da Câmara Equipa técnica Divisão da Cultura, Turismo, Desporto e Tempos Livres (DCTDTL) Gabinete de Acção Social e Saúde Gabinete de Apoio ao ...

Leia mais