Memorial Descritivo - Deop-MG

Transcrição

Memorial Descritivo - Deop-MG
HOSPITAL REGIONAL DE MONTES CLAROS
Unidade de Trauma e outras Urgências
Memorial Descritivo Executivo de Arquitetura
29/05/2013
ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO
6
2.
DEFINIÇÕES
7
3.
NORMAS GERAIS
9








4.
TOPOGRAFIA E LOCAÇÃO DA OBRA



5.
6.
21
NORMAS GERAIS...........................................................................................21
PAVIMENTAÇÃO


7.
23
NORMAS GERAIS...........................................................................................23
BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO .........................................................24
CONCRETOS






8.
26
NORMAS GERAIS...........................................................................................26
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO ....................................................................26
DOSAGEM E MISTURA DO CONCRETO ..........................................................28
CONTROLES TECNOLÓGICOS .......................................................................28
FORMAS E ACABAMENTOS DO CONCRETO...................................................30
JUNTAS DE CONCRETAGEM ..........................................................................33
ESTRUTURA METÁLICA

15
NORMAS GERAIS...........................................................................................15
TERRAPLANAGEM ..........................................................................................15
MOVIMENTO DE TERRA ..................................................................................18
FUNDAÇÕES

9.
DA LICITAÇÃO ................................................................................................9
DOS PROJETOS ...............................................................................................9
DOS MATERIAIS .............................................................................................10
DOS SERVIÇOS .............................................................................................10
DAS GARANTIAS ............................................................................................11
DA SIMILARIDADE DOS MATERIAIS ..................................................................11
DO CANTEIRO DE OBRAS ..............................................................................12
DA IMPLANTAÇÃO.........................................................................................13
34
NORMAS GERAIS...........................................................................................34
FECHAMENTOS
36
2





10.
NORMAS GERAIS...........................................................................................36
ALVENARIAS DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS ...........................................37
ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO .......................................................38
DIVISÓRIAS EM GRANITO ...............................................................................39
PLACAS DE GESSO ACARTONADO ................................................................39
COBERTURAS




11.
44
NORMAS GERAIS...........................................................................................44
ESTRUTURA DE SUPORTE METÁLICA .................................................................45
COBERTURA COM TELHAS DE AÇO GALVANIZADO ........................................45
REVESTIMENTO EM PAINÉIS DE ALUMÍNIO .......................................................46
IMPERMEABILIZAÇÕES








12.
47
NORMAS GERAIS...........................................................................................47
RESERVATÓRIO ENTERRADO SEM INFLUÊNCIA DE LENÇOL FREÁTICO ..............48
RESERVATÓRIO ELEVADO ..............................................................................49
LAJES PLANAS EXPOSTAS, PISOS FRIOS, JARDINEIRAS, CALHAS E MARQUISES ..50
LAJES PLANAS EXPOSTAS ...............................................................................51
ÁREAS MOLHADAS E LAJES SOB TELHADO ......................................................52
JARDINEIRAS .................................................................................................53
CALHAS E MARQUISES ...................................................................................54
APARELHOS SANITÁRIOS

56
NORMAS GERAIS...........................................................................................56
13.
METAIS SANITÁRIOS
58
14.
ESQUADRIAS DE MADEIRA
59



15.
NORMAS GERAIS...........................................................................................59
COLOCAÇÃO DE ESQUADRIAS .....................................................................59
FOLHAS DE PORTAS .......................................................................................60
ESQUADRIAS METÁLICAS





16.
61
COLOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS ...................................................................61
BATENTES DE AÇO .........................................................................................62
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ............................................................................63
ESQUADRIAS PELE DE VIDRO ..........................................................................66
PORTA RESISTENTE A FOGO ...........................................................................67
REVESTIMENTOS




69
NORMAS GERAIS...........................................................................................69
REVESTIMENTO TEXTURIZADO .........................................................................71
REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO .............................................................74
REVESTIMENTO EM PEDRA .............................................................................76
3
17.
FORROS




18.
77
NORMAS GERAIS...........................................................................................77
FORRO FIXO DE GESSO ACARTONADO .........................................................77
FORRO REMOVÍVEL DE GESSO COM PELÍCULA DE PVC .................................78
FORRO MODULAR DE PVC ............................................................................79
PISOS










19.
80
NORMAS GERAIS...........................................................................................80
PISO VINÍLICO EM MANTA ..............................................................................81
PISO VINÍLICO CONDUTIVO ...........................................................................82
PISO DE CONCRETO INTERTRAVADO .............................................................84
PISO ELEVADO ..............................................................................................85
PISO CERÂMICO ...........................................................................................86
PISO EM PORCELANATO ................................................................................88
PISO DE GRANITO .........................................................................................89
PISO CIMENTADO COM PINTURA SIMPLES ......................................................90
PISO MONOLÍTICO FUNDIDO NO LOCAL .......................................................91
VIDROS




20.
92
NORMAS GERAIS...........................................................................................92
VIDROS TEMPERADOS....................................................................................93
VIDROS LAMINADOS......................................................................................94
VIDRO DUPLO COM MICROPERSIANA ...........................................................95
PINTURAS







96
NORMAS GERAIS...........................................................................................96
PINTURA ESMALTE SINTÉTICO ..........................................................................99
PINTURA À BASE DE LÁTEX PVA ..................................................................... 100
PINTURA LÁTEX ACRÍLICO............................................................................. 101
TINTA PARA DEMARCAÇÃO DE TRÂNSITO ..................................................... 101
PINTURA EPÓXI ............................................................................................ 102
PINTURA AUTOMOTIVA ................................................................................. 103
21.
FERRAGENS
104
22.
ELEVADORES
106



ELEVADORES ELÉTRICOS .............................................................................. 106
MONTA CARGA .......................................................................................... 106
PLATAFORMA HIDRÁULICA ........................................................................... 107
23.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
108
24.
CÂMARAS FRIGORÍFICAS
109
4





25.
PAREDES, TETO E DIVISÓRIAS (altura das câmaras 2,60m) .......................... 109
PISO ........................................................................................................... 109
PORTA GIRATÓRIA ....................................................................................... 109
ILUMINAÇÃO............................................................................................... 110
REFRIGERAÇÃO .......................................................................................... 110
PAISAGISMO




111
PREPARAÇÃO DO SOLO.............................................................................. 111
PLANTIO ...................................................................................................... 111
PREPARO PARA O PLANTIO .......................................................................... 112
PLANTAÇÃO ................................................................................................ 112
26.
LIMPEZA
116
27.
DIVERSOS
118





BATE MACAS ............................................................................................... 118
PERFIL DE ACABAMENTO ............................................................................. 118
CORTINAS DIVISÓRIAS ................................................................................. 119
INTERRUPTORES E ESPELHOS PARA TOMADAS ............................................... 120
CORREIO PNEUMÁTICO .............................................................................. 120
28.
TABELA DE ACABAMENTOS
122
29.
RESUMO DE CORES E ACABAMENTOS
124
5
1.
INTRODUÇÃO
O partido arquitetônico adotado caracteriza um hospital horizontal, composto por
três blocos de três pavimentos cada um: Bloco 1, Bloco 2 e Bloco 3, setorizados
de acordo com a tabela abaixo. Numa segunda fase poderá chegar a 400 leitos,
com a duplicação do bloco de internação (futuro Bloco 4).
O sistema estrutural será em concreto armado. Seus fechamentos externos serão
em alvenaria e caixilhos e os internos em divisória de gesso (drywall).
A implantação dos edifícios no terreno considerou o melhor aproveitamento da
orientação solar, garantindo o máximo de iluminação e ventilação naturais,
prevendo ainda o controle da incidência solar através de brises.
No Bloco 3, as internações serão padronizadas em alas com quartos de 02 leitos,
sendo os isolamentos, estes com 01 leito, concentrados, tanto na internação
adulto, quanto na internação pediátrica.
Para acesso ao subsolo, o terreno será escavado, criando um pátio de carga e
descarga aproximadamente quatro metros abaixo do nível do térreo. Esta
escavação também será expandida para as laterais do prédio, criando poços de
iluminação e taludes que possibilitarão a iluminação e ventilação natural dos
compartimentos do subsolo.
6
2.
DEFINIÇÕES
A menos que definido de maneira diversa por um documento superior a este
Memorial (como contrato), serão adotadas e entendidas as seguintes definições
dos termos:
PROPRIETÁRIA
É a pessoa física ou jurídica, de direito privado ou público que contrata os serviços
profissionais e os fornecedores de materiais e mão de obra da Construtora para
os serviços de construção da obra mencionada na capa deste Memorial.
PROJETISTA
Trata-se de pessoa física ou jurídica contratada pela Proprietária para a prestação
de serviços de consultoria na elaboração de projetos, supervisão ou fiscalização
de assuntos de arquitetura, engenharia e planejamento ou outros serviços de
consultoria referentes à obra em pauta.
FISCALIZAÇÃO
Trata-se de pessoa física ou jurídica contratada pela Proprietária para a prestação
de serviços de Fiscalização do andamento das obras, da qualidade dos serviços
executados, bem como dos materiais empregados, fazendo às vezes da
Proprietária e representando-a junto à Construtora.
CONSTRUTORA
Trata-se de pessoa jurídica ou física contratada pela Proprietária encarregada da
implantação física da obra e/ou suas instalações, podendo contribuir somente
com serviços ou com eles e os materiais, conforme os termos do Contrato.
Para efeito de projeto e deste Memorial será considerada a Construtora como
sendo a contratada maior para os serviços e fornecimento da obra, sendo
responsável direta pela sua execução como um todo, ainda que para tanto
esteja autorizada a subcontratar empreiteiras ou executores de partes de obra.
7
FORNECEDORES
Trata-se de pessoa jurídica encarregada de fornecer materiais e/ou equipamentos
para a obra.
O Fornecedor poderá fornecer produtos prontos, semiprontos ou material básico,
conforme as necessidades de obra ou da Construtora.
OBRA
Trata-se do conjunto físico que a Proprietária pretende realizar para cujos serviços
de construção contrata a Construtora obedecendo ao planejamento dos
Projetistas. Compreende o terreno, a construção civil, o canteiro de serviços, e/ou
as instalações gerais e especiais.
FABRICANTE
Trata-se da pessoa jurídica que produz o material ou equipamento para o
Fornecedor.
O Fabricante dará as condições e especificações de preparo para o correto
emprego do material indicado no projeto.
8
3.
NORMAS GERAIS
DA LICITAÇÃO
Os licitantes deverão fazer um reconhecimento no local, antes da apresentação
das propostas, a fim de tomarem conhecimento "in loco" dos serviços a serem
executados e das dificuldades que poderão surgir no decorrer da obra e,
também de se certificarem de todos os detalhes construtivos necessários à sua
perfeita execução. Os aspectos que a licitante julgar duvidosos, dando margem à
dupla interpretação ou omissos nos projetos e/ou especificações, deverão ser
apresentados à Fiscalização e elucidados antes da licitação da obra. Após a
licitação, qualquer dúvida será interpretada pela Fiscalização, não cabendo à
Construtora qualquer recurso ou reclamação, mesmo que isso venha a acarretar
acréscimo de serviços não previstos nos orçamentos apresentados por ocasião da
licitação.
DOS PROJETOS
Entende-se como Projeto ao conjunto de desenhos, especificações técnicas,
tabelas de acabamentos, memoriais descritivos, normas e outros documentos
que integrem aquele conjunto e que dêem indicação de como os serviços ou
obras devam ser executados, ou que especifiquem os materiais a serem
empregados.
O projeto, normas e especificações poderão sofrer alterações a critério exclusivo
da Proprietária que as comunicará com a necessária antecedência e por escrito,
através de instruções de campo, por intermédio da Fiscalização. Os casos
omissos serão objeto de aprovação prévia da Proprietária, através da
Fiscalização, ouvidos os Projetistas.
A aprovação do projeto por parte da Proprietária não desobriga a Construtora de
sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e à
entrega dos mesmos completos, sem falhas ou omissões que possam vir a
prejudicar a qualidade exigida nos serviços ou ao desenvolvimento dos demais
trabalhos.
No caso de divergência entre os elementos do projeto, será adotado o critério de
prevalecimento da maior escala (detalhes) sobre a menor, das especificações
sobre os desenhos (no que se refere à natureza de materiais) e, em casos omissos
ou dúvidas, a opinião ou parecer dos Projetistas.
Os originais estarão à disposição para a empresa vencedora providenciar as
cópias necessárias, sem ônus para a Contratante.
9
A execução dos serviços obedecerá rigorosamente às indicações constantes nos
projetos.
A numeração dos desenhos de Arquitetura obedece a um conjunto, onde:

Grupo dos quatro primeiros números indica:
1º e 2º Ano em que foi realizado o projeto.
3º e 4º Número da ordem de serviço interno do escritório de consultoria,
autor do projeto.

Grupo dos três últimos números indica:
1º
Fase do projeto.
2º e 3º Número da ordem da folha na fase.
DOS MATERIAIS
Todos os materiais a serem empregados nas obras deverão obedecer às
especificações do projeto e às normas da ABNT atinentes ao assunto. Na
ocorrência de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar um
material especificado deverá ser solicitado a sua substituição, a juízo da
Fiscalização e aprovação dos Projetistas do projeto.
A Fiscalização poderá, a qualquer tempo, exigir o exame ou ensaio de
laboratório de qualquer material que se apresente duvidoso, bem como poderá
ser exigido um certificado de origem e qualidade correndo sempre estas
despesas por conta da Construtora.
A Construtora obriga-se a retirar qualquer material impugnado no prazo de 48
horas, contadas a partir do recebimento da impugnação, com imediata
reposição.
DOS SERVIÇOS
A execução dos serviços descritos no projeto para construção das obras
mencionadas na capa obedecerá rigorosamente às normas da ABNT atinentes
ao assunto, às legislações em vigor ou a vigorar, bem como as prescrições dos
memoriais e projetos específicos destacados neste caderno, porém incorporados
ao projeto. A mão de obra a empregar será sempre de inteira responsabilidade
da Construtora, devendo ser de primeira qualidade, de modo a se observar
acabamentos esmerados e de inteiro acordo com as especificações do projeto.
Ficará a critério da Fiscalização impugnar, mandar demolir e refazer, trabalhos
executados em desacordo com o projeto.
10
A Construtora obriga-se a iniciar qualquer demolição exigida pela Fiscalização
dentro de 48 horas a contar do recebimento da exigência, correndo por sua
exclusiva conta as despesas decorrentes das referidas demolições e dos trabalhos
a serem refeitos.
A Construtora manterá no local das obras, em caráter de dedicação exclusiva,
um engenheiro habilitado, cujo "curriculum" será previamente aprovado pela
Fiscalização. Este elemento representará a Construtora e terá poderes para, em
conjunto com a Fiscalização, realizar todos os assuntos pendentes ao
empreendimento.
A Construtora manterá no escritório da obra, à disposição da Fiscalização, e sob
sua responsabilidade, um livro de ocorrências onde serão lançados pelo
engenheiro responsável da parte da Construtora e pela Fiscalização, os
elementos que caracterizam o andamento da obra, como pedidos de vistoria,
notificações, impugnações, autorizações, etc, em duas vias, ficando uma apenas
no livro e outra constituindo relatório mensal a ser enviado à Proprietária.
A Construtora manterá no escritório da obra, em local bem visível, a qualificação
e número de pessoal trabalhando na obra, diariamente.
A Construtora manterá também, no escritório, o cronograma da obra assinalando
as etapas cumpridas e a cumprir no andamento dos trabalhos e emitirá relatórios
mensais do avanço.
DAS GARANTIAS
A Construtora deverá oferecer garantia por escrito, pelo prazo mínimo de 5
(cinco) anos, sobre os serviços e materiais, a partir da data do termo de entrega e
recebimento da obra, devendo refazer ou substituir por sua conta, sem ônus para
a Proprietária e a Fiscalização, as partes que apresentarem defeitos ou vícios de
execução, não oriundos de mau uso por parte da Proprietária.
DA SIMILARIDADE DOS MATERIAIS
Todos os materiais especificados poderão ser substituídos por outros similares
sempre com a autorização expressa da Proprietária e/ou Fiscalização e desde
que o novo material proposto possua similaridade ao substituído nos seguintes
itens: Qualidade, Aspecto e Preço, conforme mencionado no Decreto Nº 92.160.
11
DO CANTEIRO DE OBRAS
Das Instalações
O local para locação do canteiro de obras será determinado pela Proprietária e
Fiscalização, devendo a Construtora visitar o local das obras informando-se de
todas as condições e facilidades existentes. O esquema de instalação do canteiro
será fornecido pela Construtora e aprovado pela Fiscalização, devendo as áreas
necessárias ser submetidas aos serviços de terraplanagem e limpeza que
permitem a sua utilização.
O canteiro esquematizado pela Construtora deverá incluir os seguintes itens:



Escritório para Fiscalização (inclusive com sanitários e chuveiro) com área
mínima de 18 m², com mesa de trabalho, mesa de reuniões para 8 pessoas,
escaninhos de desenhos, cadeiras necessárias, dotado de janelas com vidro e
veneziana e porta com fechadura de tambor.
A construção de tapume e portões limitando as áreas de construção,
conforme esquema proposto pela Construtora.
Plantas e padrões de acabamento dos barracões de obra, com respectivas
instalações e acessórios para a aprovação pela Fiscalização, incluindo
especificação e descrição de medidas e equipamentos necessários à
proteção contra incêndio do conjunto, proteção e segurança contra roubo e
vigilância noturna, bem como proteção, higiene e segurança de
trabalhadores, de acordo com a legislação trabalhista em vigor.
Da Manutenção e Seguros
Correrão por conta da Construtora as despesas relativas às instalações e
equipamentos da obra, como:







Tapumes, cintamentos, cercas e portões.
Placas de obras, indicações, identificação, etc.
Abertura e conservação de caminhos e acessos.
Torres de guinchos, elevadores, andaimes, telas de proteção, bandejas salvavidas, barracões, depósitos, torres de água, caixas de reservatórios.
Maquinário, equipamentos e ferramentas necessárias.
Ligações provisórias de água, esgoto, luz, força e telefone.
Eventuais dormitórios, cozinhas e refeitórios para operários.
Correrão igualmente por conta da Construtora as despesas relativas à
manutenção em dia de pagamento dos prêmios de seguros contra fogo, durante
o período de obras, de responsabilidade civil da Construtora ou outros seguros
exigíveis para este tipo de contrato.
Correrão por conta da Construtora as despesas relativas aos consumos mensais
de água, luz, força e telefone.
12
Correrão também por conta da Construtora as despesas relativas à manutenção,
conservação e reparos das instalações e equipamentos relacionados
anteriormente.
A Construtora deverá manter a obra em permanente estado de limpeza, higiene
e conservação, com remoção do entulho resultante, tanto do interior da mesma
como do canteiro de serviços.
A Construtora deverá manter na obra uma guarda noturna e diurna, sendo de sua
responsabilidade os bens de propriedade da Proprietária (equipamentos
eventualmente presentes na área de obra).
DA IMPLANTAÇÃO
Demolições
As demolições necessárias serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica,
tomados os devidos cuidados, de forma a se evitarem danos a terceiros.
As demolições obedecerão ao disposto do título próprio da Norma
Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3.214, de 08/06/78, do Ministério
do Trabalho, publicada no DOU de 06/07/78 (Suplemento).
Haverá particular atenção para o disposto, na citada NR-18, com relação à
vistoria de prédios vizinhos à obra.
Incluem-se demolições aludidas no item 1, retro, as fundações e os muros
divisórios remanescentes e a retirada de linhas de abastecimento - energia
elétrica, água, gás, esgoto, etc - respeitadas as normas e determinações das
empresas concessionárias e das repartições públicas.
A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das
demolições serão executados pela Construtora, de acordo com as exigências da
municipalidade local.
Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados
serão transportados pela Construtora, desde que não haja outras instruções a
respeito, para depósitos indicados pelo proprietário. A distância máxima de
transporte desses materiais é de 10 km do local da obra.
O eventual aproveitamento de construções e instalações existentes para
funcionamento de instalações provisórias do canteiro de obras, ficará a critério da
Fiscalização, desde que respeitadas as especificações estabelecidas em cada
caso e verificado que as ditas construções e instalações não interferem com o
plano de construção, principalmente com relação à locação.
13
Limpeza do Terreno
A completa limpeza do terreno será efetuada dentro da mais perfeita técnica,
tomados os devidos cuidados, de forma a se evitarem danos a terceiros.
A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, limpo roçado,
destocamento, queima e remoção, o que permitirá que a área fique livre de
raízes e tocos de árvore.
Será procedida, no decorrer do prazo de execução da obra, periódica remoção
de todo o entulho e detritos que venham a se acumular no terreno.
14
4.
TOPOGRAFIA E LOCAÇÃO DA OBRA
NORMAS GERAIS
Todas as operações de topografia e locação da obra ficarão a cargo e sob
responsabilidade da Construtora que utilizará os elementos de implantação da
locação constantes no projeto.
Os pontos construtivos, definidos no projeto serão locados por processos
adequados.
Para a execução dos serviços previstos, a Construtora deverá empregar
equipamento de precisão, submetido à prévia aprovação da Fiscalização. O
responsável pelos serviços topográficos deverá ser de nível “Agrimensor” e ter
experiência comprovada no trabalho a ser desenvolvido.
TERRAPLANAGEM
Corte
O projeto a ser adotado para a execução de cortes no terreno dependerá da
natureza do solo, sua topografia, dimensões e volume de material a remover ou
aterrar, visando-se sempre o máximo de rendimento e economia.
O excesso de material, quando não aproveitado, poderá ser descarregado em
lugares indicados pela Fiscalização, com prévia limpeza do local ou levado para
fora do terreno.
Nos cortes onde o subleito se encontrar com compactação deficiente, deverá ser
escarificada a camada superficial de 15 cm, no mínimo, e em seguida
compactada a, pelo menos, 95% do Proctor Normal.
Nenhuma escavação poderá ser executada com profundidade tal que cause
descompressão do terreno de fundação de prédios vizinhos, seja este por nível ou
pela água.
Em todos os casos, a crista do corte será afastada, pelo menos, 1 m da rede do
prédio existente e o talude será o natural do terreno, não sendo permitido em
nenhum caso inclinação menor de 60º.
O talude será imediatamente protegido após a sua execução.
Em casos de presença de veios de água ou interferência do nível freático não
previsto no projeto, será requerida de imediato a presença de especialista para
não vir a comprometer a estabilidade do prédio vizinho.
15
Aterro
Os materiais a serem utilizados no aterro devem ter características uniformes e
permitir a obtenção do Proctor mínimo especificado para o trabalho em causa.
Em caso algum devem ser admitidos a utilização de turfas, argilas orgânicas, nem
materiais com matéria orgânica micáceas ou diatomácia, devendo ainda ser
evitado o emprego de materiais expansivos. Igualmente, não será permitida a
inclusão de troncos, tocos e raízes nos aterros.
A Construtora deve fornecer amostras das jazidas à Fiscalização, a fim de que
esta providencie exame de laboratório, após os quais deve ser autorizada a sua
utilização, caso suas características se enquadrem dentro dos requisitos mínimos.
O material dos cortes locais, que venha a ser utilizado para aterro, deve passar por
idêntico processo de exame e aprovação. Caso seja desaconselhável a sua
utilização, a Construtora providenciará sua remoção após prévio acordo sobre o
custo. Não se chegando a um acordo, tal transporte pode ser efetuado por
terceiros, a critério da Fiscalização.
Qualquer que seja a modalidade de empréstimo, o local de escavação será
escolhido de forma a se obter o custo mais baixo possível para o serviço ou
melhoria substancial das condições técnicas da estrada, tendo em vista a
natureza do solo e a distância de transporte.
A base da caixa de empréstimo deverá ter inclinação suficiente para que as
águas pluviais possam escoar-se facilmente.
A caixa de empréstimo deverá ficar com forma retangular, o tanto quanto o
possível.
Quando o terreno for irregular ou a área escavada extensa, de forma que a
avaliação exata das escavações requeira o conhecimento prévio da
configuração superficial do terreno, a medição será baseada em locação prévia
em que o terreno seja longitudinal ou transversalmente estaqueado e nivelado,
acompanhada das seções transversais.
Será, em qualquer hipótese, expressamente vedado executar aterro sobre
camadas de solo inconveniente, como lama e argila muito mole.
Quando o aterro é inferior a 20 cm ou a declividade do terreno for superior a 15º,
a superfície do leito deve ser previamente escarificada, de modo a garantir
perfeita ligação com as novas camadas.
Os aterros devem ser feitos em camadas paralelas, as quais não devem
apresentar espessura superior a 25 cm depois de compactadas. A compactação
de cada camada deve ser sempre com o mínimo de 95% do Proctor Normal.
16
Os trechos que não atingirem o mínimo de 95% do Proctor Normal devem ser
escarificados e pulverizados, e em seguida arejados ou irrigados conforme seu
grau de umidade e, em seguida, novamente compactados.
A camada superficial deve apresentar-se plana e nos níveis especificados no
projeto fornecido pela Fiscalização, as águas pluviais devem ser encaminhadas
de modo que não escoem por cima do aterro. Este deve ser protegido com
valetas e sarjetas, levantando-se a crista para o necessário desvio das águas
pluviais.
O aterro deverá ficar com o talude natural, salvo os casos em que for projetado
com muro de arrimo.
Deverão ser observadas as recomendações da ABNT NB-501 que estabelece o
controle tecnológico obrigatório na execução de aterros, em qualquer dos
seguintes casos:



Aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou
estruturas de contenção.
Aterros com alturas superiores a 1 m.
Aterros com volumes superiores a 1.000 m³.
Compactação
Todas as áreas a serem aterradas ou reaterradas serão previamente
compactadas ou escareadas, de acordo com a natureza do solo, para
receberem nova camada de terra.
A terra a ser usada, da mesma origem da existente (reposta) ou de outra
procedência, terá boa qualidade e será livre de matérias orgânicas ou vegetais,
dando-se preferência à argila arenosa.
Os aterros e/ou reaterros, independentemente de sua área e volume, serão
executados em camadas com espessura máxima de 20 cm de terra empolada.
Cada camada cobrirá uniformemente toda a área e após isto se iniciará a
compactação. Os trabalhos serão feitos camada por camada, estando o
material na umidade ótima do correspondente ensaio de compactação,
admitindo-se uma variação desta umidade numa faixa de, no máximo, 3% para
mais ou para menos.
Quando os aterros e/ou reaterros forem executados junto a prédios vizinhos, muros
de arrimo, cortinas de concreto ou taludes existentes, a compactação não
poderá ser feita pelo processo de soquetes, por provocar fortes vibrações que
ocasionarão abalos ou solapamentos nos prédios vizinhos e terrenos limítrofes.
17
Quando houver escoramento provisório, a remoção das escoras acompanhará o
desenvolvimento progressivo da compactação.
Após a conclusão destes serviços, não poderá haver depressões ou ondulações. A
área, em toda a sua extensão, será plana, acompanhando o nível atual do
terreno, em caso de reaterro ou atenderá às novas cotas altimétricas, quando se
tratar de aterro.
Em qualquer das circunstâncias, a compactação deverá atingir 95% do Proctor
Normal. Para confirmação da observância desta forma, a Fiscalização recolherá
amostras e procederá aos testes necessários.
Somente será aceita a compactação mecânica, independentemente do volume
ou dimensões da área de aterro ou reaterro, caso haja diferentes modelos de
compactadores (Wacker ou Bomag), inclusive os que se prestam para compactar
reaterros de cavas com tubulações, sem prejuízo das mesmas.
O número de ensaio será o necessário e suficiente para permitir um controle
estatístico das características geotécnicas do material compactado. Serão
realizados, no mínimo, os ensaios geotécnicos recomendados pela ABNT.
MOVIMENTO DE TERRA
Estão compreendidos neste item, os serviços para executar o movimento de terra
necessário para a construção do edifício, tais como escavações das cavas de
fundação, subsolos e outros, com posterior reaterro e compactação.
Também são considerados aqui os serviços complementares, entre os quais
temos escoramentos, esgotamentos, rebaixamentos do lençol freático e outros.
Não deve ser confundido com este, o item de Terraplanagem que cuida dos
serviços gerais de movimento de terra no terreno, necessários para a implantação
do projeto.
O movimento de terra a ser executado, deverá obedecer rigorosamente às cotas
e perfis previstos no projeto, permitindo fácil escoamento das águas pluviais,
cuidando-se ainda para que não haja vegetação de qualquer espécie (cortada
ou não) na superfície que receberá o aterro.
Quando o aterro apresentar irregularidade de nível, deve ser regularizado antes da
locação das fundações.
Para movimento de terra igual ou superior a trezentos metros cúbicos, será
obrigatória a utilização de processos mecânicos (tratores, plainas, pá mecânica,
pé de carneiro, caminhões basculantes).
18
Quando o terreno for frouxo, o movimento de terra deve ser executado com
ferramentas leves.
Durante a execução dos serviços, deverão ser tomados os cuidados necessários
para evitar que:




As terras alcancem as áreas de circulação de veículos e pedestres.
Os equipamentos e transportadores impeçam o tráfego.
Os equipamentos em movimento perturbem o repouso da população ou o
expediente de trabalho de repartições e estabelecimentos.
Bota-fora seja transportado para local inadequado.
O processo a ser usado nas escavações dependerá da natureza do solo, sua
topografia, dimensões e volume de material a remover ou aterrar, visando-se
sempre o máximo de rendimento e economia.
As escavações deverão ser executadas com a cautela e segurança indispensável
à preservação da vida e da propriedade.
Para efeito das escavações, os materiais são classificados em três categorias,
como se segue:

Material de 1ª Categoria: compreende a terra em geral, piçarra ou argila,
rochas em adiantado estado de decomposição, seixos rolados ou não,
com diâmetro máximo de 15 cm, qualquer que seja o teor de umidade
em que se apresentem compatível com a utilização de máquinas de
terraplanagem e ferramentas manuais.

Material de 2ª Categoria: compreende a rocha com resistência à
penetração mecânica inferior a do granito, blocos de rocha com volume
inferior a 1,3 m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm,
cuja extração se processa com uso de explosivos combinado a máquinas
de terraplanagem e ferramentas manuais.

Material de 3ª Categoria: compreende a rocha com resistência à
penetração mecânica igual ou superior a do granito e blocos de rocha,
pedaços isolados de rocha, tendo diâmetro médio superior a 1,0 m de
volume igual ou superior a 1,3 m3, cuja extração e redução, a fim de
possibilitar o carregamento, se processam com o emprego contínuo de
explosivos.
Os trabalhos de aterros e reaterros deverão ser executados com material
escolhido, de preferência solo arenoso, sem detritos vegetais, em camadas
sucessivas de 20 cm, devidamente molhados e apiloadas, manual ou
mecanicamente, a fim de serem evitados ulteriores fendas, trincas e desníveis em
virtude de recalque nas camadas aterradas.
19
Adotar-se-á igual método para todas as áreas remanescentes das fundações,
onde se tornar necessária a regularização do terreno.
Se houver escoramento de terra, este deve ser retirado gradativamente, na
medida em que o aterro for progredindo e nunca de uma só vez.
Estes serviços somente são tidos como concluídos quando o reaterro
compactado atingir o nível atual do piso, com ou sem pavimentação, e não
apresentar ondulações ou depressões, no sentido transversal.
Caso surjam depressões depois de decorridos alguns dias da sua conclusão ou
quando submetido a tráfego de veículos, significa que o aterro não foi executado
de acordo com estas especificações, ou que a terra reposta é de baixa
consistência. Nestas condições, devem ser tomadas as providências necessárias,
refazendo-se total ou parcialmente os serviços.
O excesso de terra pode ser descarregado em lugares indicados pela
Fiscalização, ou entregue a terceiros. No caso, porém, do material ser
aproveitado para aterro, várias providências devem ser tomadas:

A terra não deve ser depositada sobre vegetação, principalmente em terrenos
de forte declividade, visto que a vegetação passa a se constituir em objeto de
separação entre o terreno natural e o aterro, o que é inconveniente.

Nestes casos, para que o aterro não corra, é necessário, além da capina,
fazer pequenas escavações que se constituem em verdadeiros degraus entre
duas camadas.

As águas pluviais devem ser encaminhadas de modo que não escoem por
cima do aterro, pois as enxurradas transportam com facilidade a terra ainda
não solidada. O aterro deve ser protegido com valetas ou sarjetas,
levantando-se a crista para o necessário desvio das águas pluviais.

Em geral, o aterro deve ficar com seu talude natural. Nas cidades, porém, isto
é quase impossível, sendo indispensável construir um muro de arrimo,
dominando assim a declividade da terra.
20
5.
FUNDAÇÕES
NORMAS GERAIS
As fundações serão projetadas de acordo com a Norma Brasileira NBR 6122/83, a
qual fixa também as condições básicas a serem observadas na execução das
mesmas. Deverão ser obedecidas rigorosamente as cotas, níveis, dimensões e
posições constantes no projeto, como também as especificações quanto ao
material a ser empregado.
Qualquer ocorrência na obra, que comprovadamente impossibilite a execução
do projeto de fundação, deverá ser imediatamente comunicada à Fiscalização
para que seja providenciada a adequação conveniente e/ou modificação
necessária.
Entre as ocorrências acima referidas, citam-se divergências entre o tipo de solo
encontrado e o referido no relatório da sondagem; rochas alteradas ou matacões
de difícil remoção; vazios do subsolo; canalizações subterrâneas; resto de
fundações antigas, rasas ou profundas, presença de nível d’água do lençol
freático não constatado no relatório de sondagem ou de águas agressivas.
Somente serão admitidas modificações nas fundações em face de comprovada
impossibilidade executiva, mediante ordem por escrito da Fiscalização, com
anuência do Consultor das Fundações.
Tão logo liberada a cota de apoio pela Fiscalização, deverá ser procedido o
lastro de regularização no solo em concreto magro com mínimo de 5 cm de
espessura, que funcionará também como proteção do solo e da armadura. Caso
permitido pela Fiscalização, o lastro poderá ser de brita 1 ou 2, apenas para
proteção da armadura.
Após a execução das fundações, o material das cavas e/ou a terra escavada
deverá ser removido ou espalhado.
Será de responsabilidade exclusiva da Construtora e seus prepostos, os danos
causados a terceiros, em suas pessoas ou pertences, decorrentes dos seus
serviços direta ou indiretamente.
Havendo base alargada, as suas dimensões deverão ser inspecionadas pela
Fiscalização, bem como o solo de apoio das bases vistoriado por engenheiro de
solos, com prática neste tipo de serviço.
A Fiscalização poderá exigir a execução de provas de carga, a fim de
comprovar o desempenho dos elementos de fundação. No caso de suspeita,
poderá solicitar medidas de recalques durante a elevação da edificação. As
21
despesas com a execução desses serviços serão de responsabilidade da
Construtora.
Condições Gerais
A execução das fundações deverá obedecer às normas da ABNT atinentes ao
assunto, especialmente a NB-6122/86.
Caberá à Construtora investigar a ocorrência de elementos agressivos no subsolo,
o que, caso constatado, será imediatamente comunicado à Fiscalização.
22
6.
PAVIMENTAÇÃO
NORMAS GERAIS
A locação dos serviços de pavimentação e a sua amarração por meio de
marcos serão executadas pela Construtora que fará também a marcação das
cristas dos cortes e das saias de aterros.
A Construtora fica obrigada a conservar, preservado de abalos, os marcos de
amarração e as referências de nivelamento nas posições que lhes foram
entregues e a manter permanentemente o estaqueamento de locação dos
serviços.
A limpeza do terreno, compreendendo a capina, roçada e o destocamento, será
executada na faixa de terreno julgada necessária, ao longo dos cortes aterros e
raspagem.
Todos os tocos encontrados, na faixa ocupada por cortes, aterros e raspagem,
terão que ser arrancados e removidos para fora dessa faixa. Os materiais
resultantes da roçada e da capina terão igualmente que ser removidos para fora
dessa faixa e queimados ou não, a juízo da Fiscalização.
O serviço acima não será computado nas áreas onde houver remoção de terra
vegetal brejosa.
Quando o projeto previr a execução de serviços de paisagismo, posteriormente, a
terra vegetal de boa qualidade será depositada em local designado pela
Fiscalização para posterior reaproveitamento.
A camada de terra vegetal brejosa existente na faixa a ser terraplenada nos
trechos em aterro, deverá ser escavada e removida para fora dessa faixa, na
espessura fixada pela Fiscalização.
Os serviços de terraplanagem necessários para executar a caixa de
pavimentação, tais como: corte, aterro, compactação, proteções de taludes,
etc, devem observar as indicações do projeto, quanto a níveis, declividade e
greide.
Guias
Nos trechos previstos no projeto devem ser colocadas guias pré-fabricadas.
Terão as dimensões de 1.00 x 0.30 x 0.15 m (espessura 0.12 m no topo) aprovadas
pela Secretaria de Vias Públicas do Município.
23
Devem ser de concreto no traço 1:3:5 em volume e assentadas sobre uma
camada de concreto magro, com juntas de 1 cm e com reforços (bola de
concreto) na parte de trás da guia, a cada metro.
A argamassa de rejuntamento deverá ter traço 1:3 de cimento e areia grossa.
Terão lastro de brita nº 2 e h= 10 cm.
Deverão obedecer aos alinhamentos, perfis e dimensões constantes no projeto.
Sarjetas
Devem ser executadas em concreto no traço 1:3:5 em volume, com 0,15 m de
espessura e 0,45 m de largura, deixando uma junta a cada 5m.
A superfície deve ser desempenada.
As guias e sarjetas deverão ser colocados antes de qualquer pavimentação.
BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO
Nas calçadas deverão ser colocados blocos intertravados de concreto, de
acordo com o projeto arquitetônico.
O concreto utilizado nas peças deverá ser constituído de cimento Portland,
agregados e água.
O cimento e os agregados utilizados deverão obedecer às normas brasileiras.
A água utilizada na confecção das peças deverá ser limpa e isenta de produtos
nocivos à hidratação do cimento. Os aditivos, inclusive pigmentos, só poderão ser
utilizados desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto.
A resistência mínima à compressão deverá ser maior ou igual a 35 MPA, índice
considerado eficiente para as solicitações de veículos comerciais de linha.
Todas as peças entregues na obra não poderão apresentar desgaste, defeitos ou
quaisquer irregularidades que possam prejudicar a perfeita execução do piso.
O assentamento do piso deverá ocorrer sobre terreno totalmente compactado e
estabilizado com rolo mecânico.
Sobre o terreno coloca-se uma camada de bica corrida de h= 10 cm (pedras de
várias granulometrias), seguida de uma camada de colchão de areia de h= 5
cm que servirá de base para as peças de concreto. A areia deverá ser
compactada com placa vibratória.
24
O intertravamento deverá ser executado com areia média.
Após o assentamento deverá ser executada uma varredura para eliminar o
excesso de areia e em seguida, utiliza-se uma régua vibratória para concluir o
intertravamento.
Protótipo comercial:
Glasser, Blokret ou similar
Ref.:
Modelo:
Cor:
Linha Pisos Pesados da Bokrett
B16
Natural
25
7.
CONCRETOS
NORMAS GERAIS
O fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra necessários
ao preparo de concretos com as características exigidas no projeto, seu
lançamento, adensamento, acabamento e cura, deverão estar de acordo com
planos de concretagem aprovados pela Fiscalização.
A Construtora realizará:


A construção, montagem e desmontagem de formas e escoramentos e é
responsável pela guarda ou remoção dos materiais utilizados.
Fará o fornecimento e a colocação das armaduras de aço, barras ou
ganchos de ancoragem, amarrações, travas e outras peças previstas no
projeto, inclusive para as juntas construtivas, e executará os serviços de
identificação da concretagem das peças e a prestação de informações
sobre a construção das estruturas e os ensaios especiais de comprovação
estrutural e recepção da obra, se especificado ou exigido pela Fiscalização.
A Construtora deverá atender a todas as recomendações da Fiscalização ou do
projeto com relação à garantia de qualidade do concreto por ele lançado.
A estrutura de concreto de cada lote será automaticamente aceita se o FCK
estimado for maior ou igual ao FCK do projeto, ou seja, se o valor estimado da
resistência característica de cada lote for maior ou igual à resistência
característica imposta pelo projeto.
Caso não haja aceitação automática da estrutura, será efetuada uma ou mais
das seguintes verificações de acordo com a NBR 6118 (NB1), item 16.2, revisão do
projeto, ensaios especiais do concreto e ensaios da estrutura.
A execução das estruturas de concreto simples e armado, bem como o material
aplicado e o seu manuseio, deverão obedecer as Normas, Especificações e
Métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT em suas edições
recentes.
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO
O concreto será composto de cimento Portland, água, agregados graúdos e
miúdos e aditivos, conforme indicação do projeto e aprovação da Fiscalização.
26
Cimento
O cimento Portland deverá satisfazer as exigências da Especificação EB-1/1937 da
ABNT e, onde essa for omissa, as prescrições da ASTM-C-150/1965 para cimentos
do tipo 1. De maneira geral, a marca de procedência do cimento deverá ser a
mais uniforme possível. Para concretos aparentes, será obrigatório o uso de uma
única marca da mesma procedência.
Agregados
Os agregados a serem utilizados provirão de rochas bases sãs e
mineralogicamente inalteráveis, possuirão partículas de dimensões o mais
uniforme possível e dura, com distribuição granulométrica, condições de
impurezas e presença de finos adequados ao amassamento de concreto de alta
qualidade. Ressalvada a intervenção oportuna da Fiscalização, durante a
construção, os agregados serão fornecidos obedecendo às condições fixadas na
especificação da ABNT.
Em caso de dúvida quanto à qualidade dos agregados, poderá a qualquer
tempo, ser exigido pela Fiscalização, o ensaio do material considerado, correndo
as despesas por conta da Construtora.
Aditivos
Os aditivos retardadores de pega e os plastificantes serão usados somente
quando indicados ou aprovados pela Fiscalização.
Água
A água a ser aplicada na mistura do concreto deverá ser potável, sem quantias
prejudiciais de óleo, ácidos, álcalis e matéria orgânica. O fator água-cimento será
no máximo de 0,56.
Armazenamento de Materiais
A Construtora será responsável pelo armazenamento, em condições adequadas,
de todos os componentes necessários à preparação dos concretos, abrigando o
cimento e estabelecendo a rotatividade correta dos seus depósitos, protegendo
as pilhas e agregados contra a contaminação por materiais estranhos ou contra a
segregação e tomando todas as providências complementares, inclusive em
atenção à determinação particular da Fiscalização, na guarda e manutenção
dos materiais. Quanto ao armazenamento do cimento, deverão ser obedecidas
as prescrições do Boletim de informações Nº 67/1956 da Associação Brasileira de
Cimento Portland.
27
DOSAGEM E MISTURA DO CONCRETO
A Construtora providenciará a realização das diferentes dosagens necessárias à
construção de todas as partes da estrutura, objetivando a obtenção de traços
convenientes e adequados à execução da obra. Estas dosagens estarão sujeitas
à aprovação prévia da Fiscalização; caso a mesma considere inadequados os
traços apresentados, esta poderá indicar outros traços para atender as
necessidades da obra.
No caso da Construtora contratar o fornecimento de concretos pré-misturados, o
eventual fornecedor deste concreto estará sujeito a todas as exigências desta
especificação.
Controle e Medida dos Materiais
A Construtora deverá providenciar todo o equipamento e instalações necessárias
ao controle de qualidade exata de cada um dos materiais que compõem a
mistura.
A medida do material se fará em peso e volume, com a determinação da
umidade dos agregados, por método preciso e correspondente correção da
relação água-cimento para manter inalterado o traço.
Os métodos e resultados do controle deverão ser aprovados pela Fiscalização.
Equipamentos
A Construtora providenciará equipamento adequado ao preparo de todos os
concretos necessários à obra, nas suas diferentes condições de qualidade fixadas
em projeto para garantir o cumprimento do cronograma da construção.
Indicações particulares serão feitas pela Fiscalização no que se refere às
características de operação das betoneiras, tempo de mistura e outros aspectos
correlatos; o tempo de mistura mínimo, após a introdução dos materiais na
betoneira, será de 3 minutos.
CONTROLES TECNOLÓGICOS
O controle tecnológico da produção dos concretos que se estenderá a todas as
fases, desde a qualificação dos materiais, a mistura dos concretos, ao seu
transporte e lançamento, será realizado pela Construtora de conformidade com
a NB-1, submetendo todos os resultados à apreciação da Fiscalização prestando
os esclarecimentos necessários à formação de juízo quanto à qualidade dos
materiais, tempos e métodos construtivos, quantidades utilizadas e outros dados
correlatos.
Da mesma forma acolherá as indicações particulares feitas pela Fiscalização no
curso dos trabalhos construtivos, sejam as referentes à observância das presentes
especificações, sejam as decorrentes de soluções de boa técnica fortemente
28
recomendável para utilização ao longo da construção, em condições que não
sejam explícitas ou previstas nas presentes especificações.
Transporte
O concreto deverá ser transportado do seu local de mistura até o local de
colocação com a maior rapidez possível, empregando-se métodos que evitem a
segregação ou a perda de material, em especial o vazamento de natas de
cimento ou argamassa.
Os meios de transporte serão proporcionados pela Construtora em condições
adequadas ao ritmo de colocação, em consonância com as exigências do
cronograma, orientados por programação cuidadosa que evite o
congestionamento, perda de partidas e outros incidentes prejudiciais à qualidade
dos concretos e o andamento normal das obras. Dependendo do método
adotado pela Construtora, a Fiscalização exigirá o uso de aditivo retardador de
pega nos concretos.
Lançamento
O concreto será colocado, sem segregação dos seus componentes, em todos os
campos e ângulos das formas ao redor das barras, ganchos, estribos e peças
embutidas, com a utilização de meios e equipamentos adequados e iluminação
natural ou artificial suficiente. As condições de queda livre, movimentação do
concreto após descarregamento e demais operações deverão satisfazer as
exigências da boa técnica.
Planos de Concretagem e Juntas
A Fiscalização aprovará, antes de cada concretagem, o plano elaborado pela
Construtora, de acordo com os desenhos de projetos e dentro das limitações de
posicionamento das juntas também fixadas no projeto.
Os processos de lançamento serão padronizados seguindo os melhores e mais
experimentados critérios devendo sua liberação ser precedida de aprovação pela
Fiscalização.
Adensamento
O concreto deverá ser adensado por meio de equipamento mecânico
simultaneamente com o lançamento e antes do início da pega do concreto,
devendo a Construtora providenciar todo o equipamento necessário, em
quantidades adequadas ao desembaraço da construção, sem paralisações e
sem prejuízo para a qualidade do produto.
29
FORMAS E ACABAMENTOS DO CONCRETO
Generalidades
As formas deverão ser executadas em madeira revestida ou não, ou em chapas
de madeira compensada tipo madeirit, referindo-se este último caso ao concreto
aparente, seguindo as indicações detalhadas do projeto.
Deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, devendo sua
liberação para concretagens ser precedida de aprovação pela Fiscalização.
Características Estruturais
As formas serão construídas pela Construtora, com materiais aprovados pela
Fiscalização e deverão ser usadas onde quer que sejam necessárias para
confinar o concreto e moldá-lo nas linhas, dimensões e juntas exigidas.
As formas deverão ter resistência suficiente para suportar a pressão resultante do
lançamento e vibração e deverão ser mantidas rigidamente em posição.
As formas deverão ser suficientemente estanques para impedir a perda de
argamassa.
Qualquer vedação que seja necessária deverá ser feita com materiais aprovados
pela Fiscalização.
Aprovação das Formas
O projeto das formas e das estruturas de sustentação é de responsabilidade da
Construtora, que deverá apresentar à Fiscalização, no prazo mínimo de 30 dias
antes da execução de cada estrutura, os projetos dos cimbramentos mais
importantes e os planos de desforma e descimbramento, para conhecimento e
aprovação. Entretanto, a aprovação dos projetos dos cimbramentos e os planos
de desforma de descimbramento não eximem a Construtora de sua plena
responsabilidade com relação aos mesmos.
A Fiscalização não liberará nenhuma concretagem sem que antes tenham sido
cumpridos requisitos mínimos de limpeza, posicionamento de ferragens e outras
peças embutidas, aplicação de desmoldante ou outros componentes
antiadesivos na superfície das formas em contato com o concreto e outros
aspectos.
Qualidade das Formas
Quando indicado em projetos, deverão ser colocados sarrafos nos cantos das
formas, de maneira a produzirem cantos chanfrados nos ângulos externos das
superfícies de concreto permanentemente expostas.
Os ângulos internos em tais superfícies não requererão chanfros, a menos que
indicado em contrário nos desenhos. A menos que de outra forma especificado
30
ou designado, serão utilizados sarrafos de 1,5 cm de forma a chanfrar os cantos a
45º.
As formas remontadas deverão sobrepor o concreto endurecido no lance anterior
em não menos que 5 cm e deverão ser fixadas com firmeza contra o concreto
endurecido, de maneira que, quando a colocação do concreto for reiniciada, as
formas não alargarão e não permitirão desvios ou perda de argamassa nas juntas
de construção.
Serão usados, se necessário, parafusos ou prendedores de formas adicionais para
manter firmes as formas remontadas contra o concreto endurecido.
As formas para concretos pré-moldados deverão ser construídas de maneira a
manter as tolerâncias dimensionais especificadas.
Deverão ser feitas aberturas nas formas, onde necessário, para facilitar a
inspeção, limpeza e adensamento do concreto.
Todas as aberturas temporárias no concreto, para fins de construção, deverão ser
submetidas à aprovação prévia da Fiscalização.
Prendedores de Formas
Excetuando locais de menor responsabilidade, indicados em cada caso pela
Fiscalização, as barras metálicas de fixação das formas deverão ficar embutidas
no concreto e afastadas das faces pelo menos dois diâmetros ou duas vezes a
dimensão mínima da barra.
Os prendedores deverão ser construídos de modo que a remoção das
extremidades ou dos fixadores de extremidades possa ser feita sem prejudicar as
superfícies do concreto.
Os recessos resultantes da remoção das extremidades dos prendedores de forma
deverão ser cheios de acordo com as indicações dadas adiante.
Limpeza e Untamento das Formas
Na ocasião em que o concreto for lançado nas formas, as superfícies destas
deverão estar isentas de incrustações de argamassa ou outro material estranho.
Antes de o concreto ser lançado, as superfícies das formas deverão ser saturadas
d’água. O desmoldante para formas de madeira, nas peças de concreto
aparente, deverá ser o do tipo adequado, refinado e puro, de composição
conveniente para a finalidade.
Todo o desmoldante para forma deverá ser aprovado pela Fiscalização. Após o
untamento, o desmoldante em excesso na superfície da forma deverá ser
removido.
31
A armadura de aço ou outras superfícies que requeiram aderência ao concreto
deverão ser mantidas isentas de desmoldante.
Não será permitido o uso de óleo queimado aplicado às formas ou outras
substâncias que comprometam o aspecto dos concretos aparentes.
Cimbramento
O cimbramento deverá ser executado com escoras metálicas ou pontaletes de
madeira de boa qualidade não sendo permitido o emprego de paus roliços a
não ser por autorização escrita da Fiscalização.
Desforma
As formas deverão ser removidas o quanto antes para dar início à cura e não
interferir no ritmo da construção, porém, sempre após os prazos necessários de
endurecimento e com toda a garantia de estabilidade e resistência dos
elementos estruturais envolvidos.
Formas e Acabamentos
As formas das estruturas em concreto aparente serão construídas com chapas de
madeira compensada tipo madeirit exceto quando especificado o contrário.
Serão executadas seguindo a definição a seguir:
Concreto Armado - Acabamento liso
Refere-se ao acabamento obtido pela concretagem do encontro à face
impermeável de formas de madeira compensada ou tira prensada dura, com
traço de concreto preparado em excesso de areia e consistência plástico seca,
suficiente apenas para garantir o trabalho do concreto por vibração mecânica
normal. Após a desforma, a face do concreto se apresentará perfeitamente
regular não podendo apresentar porosidade macroscópica decorrente de bolhas
de ar oclusas nem cascas frágeis esfoliantes de pasta de cimento. Nas emendas
de placas de formas não deverá haver a formação de cordões de areia
segregada de pasta (oriundos do mau rejuntamento desses contatos ou de sua
excessiva permeabilidade), tolerando-se desníveis, em faces planas, de uma para
outra placa de até 3 mm em qualquer ponto de controle e variações da forma e
da posição do projeto de até 5 mm em qualquer posição.
Os reparos executados nesta superfície não poderão ser observados à distância
de 0,80 m por observador não avisado.
Para este efeito, acabamentos complementares poderão ser necessários,
principalmente o esmerilhamento das irregularidades, remoção das rebarbas e
outros.
Todo concreto aparente liso deverá ser polido com lixadeira elétrica, primeiro a
seco e após com água, devendo o mesmo ficar perfeitamente liso, exceção feita
32
para o concreto das lajes, vigas internas, bem como o concreto executado com
formas de sarrafos e tábuas.
Todo o concreto deverá ser tratado no final da obra com silicone (após polimento)
quando não houver outra especificação no projeto.
Cura e Proteção
A cura e proteção das superfícies de concreto, desde o término de cada
lançamento são de responsabilidade da Construtora, que providenciará todos os
meios necessários para o perfeito endurecimento dos concretos. Os concretos
devem ser umedecidos para sua melhor cura durante 21 dias. Será permitido o
uso de produtos de cura, todavia, não será dispensada a cura úmida pelo prazo
de 21 dias.
Nenhuma laje será concretada antes da verificação e aprovação prévia dos
engenheiros de estrutura e instalações que examinarão todos os posicionamentos
de furos para tubulações hidráulicas, elétricas e ar condicionado.
JUNTAS DE CONCRETAGEM
Nos locais indicados no projeto estrutural serão executadas juntas de
concretagem (conforme normas atinentes ao assunto) de modo que permaneça
um módulo estrutural intermediário a ser concretado posteriormente. O referido
módulo estrutural só será concretado após a total cura dos demais e autorização
da Fiscalização.
33
8.
ESTRUTURA METÁLICA
NORMAS GERAIS
A estrutura metálica terá o seu projeto executivo baseado nos desenhos de
arquitetura de maneira a respeitar as dimensões gerais previstas.
A Construtora apresentará o projeto de produção e respectivo cálculo estrutural
para verificação e aprovação pela Fiscalização e Projetista, após o que se
realizarão os desenhos de implantação e detalhamento das peças.
O projeto executivo da estrutura metálica obedecerá às normas relativas da ABNT,
ASTM e AWS.
Materiais
Os materiais a empregar serão de fabricação idônea, conforme padrões da
ABNT, ASTM e AWS, no que se referem a perfis laminados, compostos, parafusos,
rebites e soldas.
As estruturas serão entregues parcialmente soldadas para a montagem com
parafusos no canteiro de obras.
Os testes visuais, dimensionais e de líquido penetrante serão obrigatórios e
realizados na presença da Fiscalização que poderá exigir outros ensaios
mecânicos quando na dúvida da qualidade dos materiais apresentados.
Os perfis compostos de chapas terão as soldas executadas em filetes, sempre em
conformidade com as normas da ABNT.
Os componentes das estruturas serão entregues na obra devidamente marcada
para facilidade da montagem e os acessórios de fixação devidamente
embalados e identificados.
Serviços
Os serviços de montagem serão executados fielmente de acordo com os projetos
aprovados, por profissionais especializados, observados os cuidados necessários
com as obras já executadas.
As estruturas serão entregues perfeitamente limpas, sem rebarbas, respingos de
soldas e resíduos em geral.
As estruturas receberão, após a limpeza, uma demão de primer óxido de ferro
alquídico com 25/30 microns de espessura.
34
A montagem das estruturas deverá ser executada de acordo com a prévia
execução e colocação dos chumbadores, inserts e outros fixadores indicados no
projeto, observadas as tolerâncias admitidas.
A execução dos serviços de montagem deverá ser precedida dos serviços de
desimpedimento do local, limpeza e execução dos elementos de instalações
elétricas exigidas bem como infraestrutura necessária.
ESTRUTURA DE AÇO
Será desenvolvido projeto executivo detalhado pelo fornecedor, conforme as
indicações do projeto executivo de arquitetura, que deverá ser apresentado para
a avaliação, comentários e posterior aprovação do Projetista ou Fiscalização.
Toda a estrutura metálica principal (colunas e vigas) deverá ser formada de peças
tubulares de seção quadrada e/ou retangular.
As peças tubulares deverão apresentar aspecto externo sem a presença de solda,
a mesma deverá ser esmerilhada e masseada, se necessário, de forma a
apresentar aspecto de continuidade da chapa, não ferindo a arquitetura do
conjunto.
Todas as ligações e encaixes deverão ser previstos, definidos e dimensionados em
projeto.
O aço utilizado na estrutura deverá ser auto-protetivo, tipo SAC 41 ou equivalente.
As soldas deverão ser executadas por soldadores qualificados e só serão aceitas
quando executadas em fábrica ou o projeto especificar. Toda solda indicada
deverá ser contínua e obedecer às especificações AWS.
Todas as peças deverão receber uma demão de primer cromado de zinco.
As estruturas metálicas deverão receber proteção passiva contra incêndio, seja
através de enclausuramento (alvenaria ou gesso acartonado resistente a fogo) ou
pintura intumescente (consultar item apropriado neste memorial).
Protótipo comercial:
Systemac ou equivalente
35
9.
FECHAMENTOS
NORMAS GERAIS
Os fechamentos internos e externos das edificações devem ser executados de
acordo com as dimensões do projeto, nas espessuras de 0,19 m para paredes
externas e 0,10 m para internas (medidas sem acabamentos), salvo nota
específica em projeto.
Antes de iniciar o assentamento de tijolos ou blocos, os alinhamentos das paredes
externas e internas devem ser marcados através de cordões esticados sobre
cavaletes; todas as saliências, vãos de portas e janelas devem ser marcados
através de fios a prumo.
Sempre que possível e a critério da Fiscalização, as tubulações devem ser
planejadas para ser embutidas dentro das alvenarias, as quais devem ser
previamente montadas, para evitar a posterior abertura de canais, sobretudo
quando sua posição é horizontal.
Sobre os vãos de portas e janelas devem ser construídas vergas de concreto
armado, convenientemente dimensionadas, devendo ultrapassar a abertura do
vão, no mínimo, em 15 cm nas paredes de ½ tijolo e 25 cm nas de 1 tijolo. Em
caso de cargas elevadas ou grandes vãos deve ser feito cálculo para
dimensionamento das vergas.
No enchimento dos vãos nas estruturas de concreto armado, a execução do
fechamento em cada andar, deve ser paralisada a uma distância de 20 cm da
face superior das vigas ou lajes. A finalização deve ser feita com tijolos maciços,
inclinados e bem apertados. Este fechamento só deve ser executado depois de
decorridos oito dias desde a execução da parede, sem interrupção.
Todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa não apertados na
parte superior, devem ser reforçados com cintas de concreto armado,
convenientemente dimensionadas pelo projetista de estrutura.
Todas as molduras e motivos decorativos com saliências superiores a 3 cm devem
ser preparados em tijolos ou em concreto.
As paredes que repousam sobre vigas contínuas devem ser levantadas
simultaneamente, não sendo permitidas diferenças superiores a 1,00 cm entre as
alturas levantadas em vãos contíguos.
Nas estruturas mistas, as alvenarias devem compor o sistema estrutural, sendo
obrigatório o uso de argamassa mista 1:4:8 e amarrações nos cantos e nos
encontros por meio de pilares de concreto armado de 10x11 cm,
36
independentemente da espessura da própria laje. Sobre esta cinta se apoiará à
laje ou o entarugamento para forros.
As concentrações de cargas nos fechamentos devem ser distribuídas por coxins
de concreto armado somente quando não houver possibilidade de apoio das
vergas em vãos inferiores a 1,20 m.
Vergas, contravergas e cintas, devem ser de concreto armado com 300 kg de
cimento e 80 kg de ferro por m³, conforme projeto de estrutura.
Todas as paredes revestidas levarão nos cantos externos cantoneiras metálicas de
proteção até a altura de 2,10 m (ver detalhe típico de arquitetura).
Dúvidas com relação às espessuras dos fechamentos deverão ser esclarecidas
com antecedência com a Fiscalização e/ou Projetistas.
ALVENARIAS DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS
Alvenarias de tijolos furados deverão apresentar arestas vivas, regulares no
tamanho e sonoro à pancada.
Os tijolos furados de barro cozido deverão atender as especificações da EB-20 da
ABNT e serão assentes da forma descrita acima, aplicável aos tijolos maciços.
Antes da sua colocação, os tijolos serão abundantemente molhados. Para o
assentamento será utilizada argamassa no traço 1:2:9 de cimento, cal em pasta
e areia fina peneirada.
As juntas terão espessura máxima de 1,5 cm e serão rebaixadas à ponta de
colher, para que o emboço possa aderir fortemente.
Deverá ser usada argamassa forte de cimento e areia com sika 1 para
assentamento das quatro primeiras fiadas.
As espessuras das alvenarias deverão seguir as definições do projeto.
Para os locais de áreas molhadas onde receberão a impermeabilização, estas
alvenarias deverão ser executadas a partir da laje ou baldrame até 30 cm de
altura acima do piso acabado com tijolo de barro maciço.
As dimensões dos blocos a serem utilizados é 19 x 19 x 39 cm para paredes
externas e 14 x 19 x 39 cm para paredes internas.
O encunhamento também deverá ser executado com tijolo de barro maciço.
Protótipo comercial:
Cerâmica Selecta, Patiri Ind. e Cerâmica Mingone
ou similar
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ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO
Bloco obtido pela mistura e cura de cimento Portland, agregados e água. Os
agregados são areia e pedra que podem ser substituídos por outros mais leves
como escória de alto forno, cinzas volantes ou argila expandida que atendam às
especificações.
As dimensões dos blocos serão de 19 x 19 x 39 cm para paredes externas e 14 x
19 x 39 cm para paredes internas.
A resistência à compressão do bloco de vedação é 2,5 MPa e do bloco estrutural
de 5,5 MPa.
A execução desta alvenaria deve obedecer ao mesmo critério constante das
normas gerais, além das precauções necessárias devido às características
especiais deste material.
Os fabricantes fornecem meio bloco, canaleta e meia canaleta para
complementar a montagem das paredes sem necessidade de quebrar os blocos
inteiros, desde que o projeto de arquitetura seja previamente modulado.
Os blocos podem ser assentados com argamassa preparada na obra ou com
argamassa industrializada onde apenas se adiciona água ao produto. O traço
indicado é, para paredes de vedação, de 1:0,5:4,5 de cimento cal e areia.
Nas paredes estruturais os traços são indicados pelo calculista, que também
indicará as ferragens e o grout a serem colocados nas mesmas. As paredes
internas, quando executadas com regularidade, aceitam aplicação de gesso
diretamente sobre a superfície, dispensando o emboço e o reboco.
Para evitar rachaduras nas paredes e nas juntas com a estrutura portante, devido
à retração das placas, convém aguardar que a argamassa para o assentamento
esteja bem seca antes de se proceder às cunhagens vertical e horizontal, usandose para as cunhas o mesmo material.
Para encunhamento, utilizar tijolos de barro maciço.
Protótipo comercial:
Blokret, Gerber, Glasser ou similar
Ref.:
Bloco 1540 e 2040 da Blokret
38
DIVISÓRIAS EM GRANITO
Nos locais indicados em projeto serão colocadas divisórias em placas de granito
polido e lustrado.
As placas possuirão espessura de 30 mm e acabamento reto simples.
A colocação será, conforme detalhes de projeto, encaixada nas alvenarias. Para
tanto, deverá ser aberto sulco uniforme de 2 a 3 cm com máquina, e a fixação
da divisória se dará com argamassa.
As arestas deverão ser arrematadas com cola resinada mamofix e o arremate
junto ao piso será feito com cimento branco.
O polimento será executado com politriz fixa em ambos os lados, não sendo
permitidas ondulações ou bacias no aspecto final.
Os batentes das portas terão a mesma altura da testeira, o que permitirá
guarnecer, em todo o comprimento, as respectivas arestas.
Os batentes serão em alumínio anodizado natural, previamente chumbados nas
divisórias por meio de tacos de madeira embutidas nas mesmas, ou conforme
detalhe de projeto.
A Construtora assumirá todas as responsabilidades quanto à montagem, visando
evitar trincas e fissuras.
Protótipo comercial:
Moredo Stone Center, ICI ou similar
Ref.:
Dimensão
Placa Granito Branco Dallas
1,20 x 0,60 m
PLACAS DE GESSO ACARTONADO
As paredes em gesso acartonado consistem de uma estrutura metálica revestida
com uma ou mais chapas de gesso, aparafusadas de ambos os lados.
A estrutura metálica é ligada, em todo seu perímetro, aos elementos construtivos
existentes e a construção de sustentação para as chapas de gesso.
As placas são formadas por um miolo de gesso envolto por um cartão especial. O
gesso trabalha a compressão, o cartão a tração e o conjunto a flexão. As bordas
longitudinais de cada placa apresentam os cantos afinados, para facilitar o
tratamento das juntas.
39
As juntas de dilatação, da construção original são feitas também na construção
das paredes. No caso de paredes extensas devem ser previstas fitas para
proteção de 15m.
Movimentação e Armazenagem
Os lotes de placas devem estar ao abrigo das intempéries e sobre um pavimento
plano. Uma lona plástica opcional acrescenta uma proteção complementar que
permite o armazenamento prolongado externo. Tanto o armazenamento como o
transporte sobre caminhão efetua-se sobre calços separadores entre lotes, com
uma altura mínima de 10 cm, separados na horizontal e 40 cm entre elas.
Desta forma é possível empilhar até 5 lotes na altura. As placas se apresentam
pré-cintadas nos topos, duas a duas.
Montagem das Paredes
Traçar no piso o local da guia, considerando a espessura dos painéis, sem se
esquecer da implantação dos portais e dos pontos de referência para fixação de
cargas pesadas, assinalando-os no teto.
Fixar as guias do piso e teto mecanicamente, a cada 50 cm, com parafuso,
bucha ou por pistola de fixação.
Utilizar os painéis resistentes à umidade, prevendo uma proteção no rodapé da
parede com impermeabilização betuminosa e fita de fibra de vidro.
Cortar os montantes na altura do pé direito 5mm a menos. Colocar os montantes
verticalmente no interior das guias. Posicionar os montantes escolhidos com 60, 40
ou 30cm de eixo a eixo.
Para encontro das paredes a 90º ou em “T”, coincidir os montantes das paredes
perpendiculares.
Cortar os painéis de gesso com estilete ou serrote, na altura do pé direito, com
1cm a menos.
Posicionar os painéis de gesso de encontro aos montantes e encostá-los no teto
As chapas de gesso de 12,5 ou 15mm de espessura são fixadas com parafusos
autoperfurantes de 25mm de comprimento.
Desencostar as juntas entre revestimentos e entre painéis para uma parede de
revestimentos múltiplos. Aparafusar os painéis a cada 30 cm. Em caso de
revestimentos duplos, os parafusos do primeiro painel são fixados a cada 60 cm.
Na fixação dos batentes, cortar abas verticais da guia inferior, e dobre-as
efetuando um ângulo de 90º, de 15 a 20 cm de altura no prumo da implantação
dos batentes.
40
Posicionar o batente no espaço reservado. Reforçar os montantes em contato
com os batentes. Batente de madeira: aparafusamento alternado, incluindo a
dobra do esquadro da guia, a fim de fixar o portal no piso. Portal de metal:
aparafusamento direto do batente nos montantes.
Colocar uma guia com abas de 90º na parte alta do batente. Fixar os montantes
da altura do topo do batente ao teto, com parafusos RT 421 x 9,5.
Para fixação de um batente contra a parede, prever um montante no interior da
parede, na direção do batente. No caso de fixação de 2 batentes na
extremidade da parede, recobrir o montante com uma guia para permitir boa
rigidez.
Massa de Rejunte
A mistura deve ser feita em um recipiente perfeitamente limpo, de plástico ou de
borracha. A água deve ser limpa. As temperaturas da água e do local devem ser
superiores a 5ºC. A preparação dos rejuntes deve seguir as indicações presentes
no produto. A pasta obtida deve ser maleável, sem ser fluida e deve aderir em
uma colher de pedreiro posta de cabeça para baixo.
Tratamento das Juntas
Aplicar uma generosa camada de massa na junta dos painéis. Riscar com uma
espátula o eixo sobre toda a altura. Colocar a fita sobre o eixo da junta. Impregnar
a fita com a massa, apertando com a espátula para eliminar o excesso. Deixar
secar. Fazer o enchimento com uma desempenadeira grande deixando secar. Se
necessário, aplicar outra demão de acabamento.
O mesmo procedimento deve ser feito nas bordas cortadas. Cobrir também as
cabeças dos parafusos com massa para juntas. No caso de duas chapas, encher
as juntas da primeira chapa e fazer acabamento na Segunda. A massa para
juntas só deverá ser aplicada quando não houver alterações nos comprimentos
das chapas de gesso, causadas, por exemplo, por variações da temperatura ou
da umidade.
Arremate dos Cantos Reentrantes
Aplicar uma camada de massa de rejunte de cada lado formado pelos painéis.
Dobrar a fita ao longo de seu eixo pré-marcado. Colocá-las no canto e apertá-las
com a espátula. Umedecer a fita com a sobra do rejunte obtido por ocasião do
aperto para evitar o enrugamento do papel. Fazer o enchimento com uma
desempenadeira apenas de um lado. Fazer enchimento do segundo lado do
canto
Arremate dos Cantos Salientes
USANDO FITA ARMADA
Aplicar uma camada de massa de rejunte de cada lado do canto. Dobrar a fita
ao longo de seu eixo pré-marcado e colocá-la sobre o canto com as duas
lâminas de aço em contato com os painéis de gesso. Recobrir um dos lados da
41
fita com massa de rejunte e deixar secar. Recobrir em seguida o segundo lado do
canto. Aplicar uma camada de massa de rejunte para acabamento.
USANDO CANTONEIRA METÁLICA
Aplicar uma camada de massa de rejunte de cada lado do canto. Posicionar a
cantoneira. Para obter um canto perfeitamente vertical aplique uma régua contra
o canto em todo o comprimento. Recobrir os dois lados com massa de rejunte e
deixar secar. Tirar as rebarbas se necessário. Aplicar uma camada de enchimento
e acabamento com massa de rejunte.
Tratamento da Superfície
Antes de aplicar pintura/coberturas é necessário aplicar uma imprimação na
chapa de gesso. A imprimação deverá corresponder às pinturas/coberturas a ser
dada. Nas chapas de gesso podem ser aplicadas as seguintes coberturas:
Pinturas: tintas dispersivas sintéticas laváveis e resistentes à limpeza, tintas, com
efeito, muti-cor, tintas a óleo, tintas foscas, tintas à base de resina alquídica, tintas
à base de poliuretanos (PUR), tintas de resina de polimerização, tintas epóxi (EP);
Rebocos: rebocos de estrutura, por exemplo, à base de resinas sintéticas, rebocos
minerais;
Papel parede: de papel, tecido ou material sintético;
Tintas à base de cal e silicatos não adequados para cobertura de chapas de
gesso. Tintas dispersivas à base de silicatos podem ser utilizadas que se observem
às recomendações e as instruções do fabricante.
No caso de utilização de azulejo, usar duas camadas ou escolher a distância
entre montantes de 400 mm.
Exigências Mecânicas a Respeitar
São cargas concentradas em um ponto ou sobre uma pequena superfície:
quadros pequenos, espelhos, apliques, pequenas prateleiras.
O peso do objeto em kg, multiplicado pela distância do objeto à parede em
metros, deve ser inferior ou igual a 30. Exemplo: 60 Kg x 0,50m = 30 Kg.m ou 30
Kg x 1,00 m = 30 Kg.m.
A 50 cm da parede, pode-se suspender uma carga de 60Kg no máximo ou a 1
metro, uma carga de 30Kg.
Prever reforço para peças sanitárias.
Cargas Distribuídas
São as cargas que repartem em uma mesma linha de fixação: elementos de
cozinha, armários de banheiro.
O peso do objeto em kg, multiplicado pela distância em metro do centro da
gravidade deste objeto, em geral no meio do móvel, à parede, deve ser inferior
ou igual a 15 por metro linear do elemento. Exemplo: 75 Kg x 0,20 = 15kg.m/ml
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Um móvel de 40 cm de espessura colocado sobre uma parede, não deverá
exceder 75 kg por metro linear.
PLACAS COM GESSO ACARTONADO DE USO GERAL
Resistência Técnica Útil
 Espessura 10 mm
 Espessura 12,5 mm e 15 mm
 Espessura 18 mm
 Espessura 23 mm
RU=0,03 m², ºC/W
RU=0,04 m², ºC/W
RU=0,05 m², ºC/W
RU=0,07 m², ºC/W
Resistência a Difusão do Vapor de Água
Expressa em m² h.mm. Hg/g é de 1 para todas as placas
Dureza Superficial
A marca deixada por uma bola de aço de 500g com uma energia de 2,5 joules,
foi de 13mm de diâmetro no ponto incidente. Este resultado corresponde a um
acabamento convencional. Este valor corresponde ao exigido pela norma NKP
73302 para as placas de alta dureza.
Variações Dimensionais
O coeficiente de dilatação é de: 15 x 106 por ºC. A variação da umidade relativa
ao ambiente não provoca variações dimensionais.
Conforto acústico:
Prever lã de rocha para conforto acústico.
A espessura de lã mais usada nas paredes drywall é de 50 mm.
PLACA DE GESSO ACARTONADO DE ALTA RESISTÊNCIA A UMIDADE (CIMENTÍCIA)
Placa onde tanto a massa do gesso como a superfície são hidrofugantes.
Para sistemas construtivos em locais muito úmidos, zonas com hidrometria externa.
A superfície das placas é de cor verde.
A absorção de água depois de 2 horas de imersão é < que 5% de seu peso,
conforme norma Norte Americana ASTM C 630/78 E1.
Protótipo Comercial:
Knauf, Placo ou similar
Ref.:
Modelo:
Sistema Plascotil da Placo
100 / 70 / 400 PPFBA / PPFBA 15 (LV 16/50)
43
10.
COBERTURAS
NORMAS GERAIS
As coberturas obedecerão ao projeto específico e detalhes relativos, empregando
mão de obra qualificada para tal fim.
Todas as coberturas executadas empregando qualquer material que esteja
especificado deverão se apresentar comprovadamente estanques a águas
pluviais, sendo os danos resultantes de alguma imperfeição, atribuídos à
Construtora.
Todas as coberturas, independentemente de detalhes de projetos, deverão
apresentar todos os acessórios necessários à sua fixação e funcionamento,
atendendo às especificações do fabricante dos elementos que as compõem.
As aberturas nas coberturas destinadas à passagem de dutos de ventilação,
chaminés, antenas, para-raios ou outros acessórios deverão sempre prever
arremates adequados para impedir a entrada de águas pluviais. Estes arremates,
quando não houver outra especificação, serão executados em chapa de cobre
ou alumínio, sendo somente toleradas chapas galvanizadas a critério da
Fiscalização.
O trânsito no telhamento durante a execução dos serviços será sempre sobre
tábuas colocadas no sentido longitudinal e transversal não sendo admitido pisar
diretamente nas telhas ou chapas. As tábuas referidas serão dispostas de tal forma
que as cargas se transmitam para as peças da estrutura e não para as telhas ou
chapas.
Os rufos obedecerão aos detalhes específicos de projeto.
Especial cuidado deverá ser tomado por ocasião da montagem, de modo a se
evitar infiltração lateral por ação dos ventos dominantes, o qual vale dizer que o
sentido de montagem será contrário ao sentido dos ventos dominantes.
Todo madeiramento a ser utilizado para as coberturas deverá ser do tipo simples
não se admitindo restos de cimbramentos, pontaletes, etc.
Toda a peça deverá ser tratada com verniz ou equivalente. As peças não deverão
apresentar nós, rachaduras ou empenamentos que possam comprometer a
finalidade a que se destinam.
Os telhados deverão ser sempre entregues limpos de restos de entulhos e
perfeitamente varridos após a conclusão da obra.
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ESTRUTURA DE SUPORTE METÁLICA
A estrutura de suporte do telhado será executada em perfis de ferro conforme
desenho apresentado pela Construtora e aprovado pela Fiscalização e
Projetistas, sempre de acordo com o projeto arquitetônico.
A estrutura será composta de tesouras, treliças ou perfis metálicos apoiados e
fixada sobre colunas de concreto, sendo o conjunto estabilizado por um sistema
de contraventamento.
A estrutura será entregue limpa e pintada com esmalte sintético sobre primer de
óxido de ferro alquídico. As partes em contato com as telhas de alumínio
receberão proteção com fita adesiva de isolamento do tipo RAP da Scotchgard
ou similar.
Todos os acessórios de fixação em alumínio em contato com a estrutura metálica
serão protegidos e isolados por meio de buchas e arruelas plásticas evitando-se a
formação de par dielétrico.
COBERTURA COM TELHAS DE AÇO GALVANIZADO
Onde indicado em projeto, deverão ser utilizadas telhas de aço galvanizado prépintadas.
O sistema deve ser constituído de chapa perfilada de aço galvanizado e/ou prépintada. As faces internas deverão ser nervuradas.
O acabamento poderá ser natural, liso pintado ou envernizado e lavrado stucco,
conforme especificação.
A cor de pintura das telhas nas faces expostas ao tempo será conforme
especificação do projeto.
Na execução da cobertura deverão ser eliminados todos os elementos estranhos
principalmente a limalha de ferro proveniente das perfurações e cortes.
Protótipo comercial:
Haironville, Perkrom ou similar
Ref.:
Cor:
Perkrom PK-40
Cinza Claro
45
REVESTIMENTO EM PAINÉIS DE ALUMÍNIO
Os painéis são compostos por chapas 100% alumínio para as marquises e
portarias, pré-pintado pelo sistema coil coating, com acabamento Poliéster. Esse
processo garante uniformidade da cor e resistência a agentes externos.
O lado interno do revestimento também recebe uma pintura protetora incolor.
Deverão ser seguidas as instruções de instalação do fabricante.
Protótipo comercial:
Alcoa, Alcan ou equivalente
Ref.:
Cor:
AluRevest da Alcoa
Cinza claro
46
11.
IMPERMEABILIZAÇÕES
NORMAS GERAIS
Os serviços de impermeabilização terão primorosa execução por pessoal que
ofereça garantia dos trabalhos obedecendo rigorosamente às normas e
especificações a seguir:
Para os fins da presente especificação ficam estabelecidos que, sob a
designação de serviços de impermeabilização tem-se como objetivo realizar obra
estanque, isto é, assegurar mediante o emprego de materiais impermeáveis e
outras disposições a perfeita proteção da construção contra penetração de
água.
Desse modo, a impermeabilização dos materiais será apenas uma das condições
fundamentais a serem satisfeitas: a construção será estanque quando constituída
por materiais impermeáveis e que assim permaneçam, a despeito de pequenas
fissuras ou restritas modificações estruturais da obra e contando que tais
deformações sejam previsíveis e não resultantes de acidentes fortuitos ou de
grandes deformações.
Durante a realização dos serviços de impermeabilização será estritamente
vedada a passagem nos recintos de trabalho a pessoas estranhas ou operários
não diretamente afetos àqueles serviços.
Durante a execução dos serviços de impermeabilização de elastômeros será
terminantemente proibido o uso de tamancos ou sapatos de sola grossa.
As impermeabilizações do tipo colado ou análogo só poderão ser aplicadas em
superfícies resistentes, unidas e apresentando ângulos e cantos arredondados,
sem arestas vivas.
Quando as circunstâncias ou as condições locais se verificarem tais, que tornem
aconselhável o emprego de sistemas diferentes do previsto, os mesmos deverão
ser constatados pela Fiscalização e adotado o sistema mais adequado.
A aprovação, por parte do Contratante através da Fiscalização, dos detalhes de
projeto fornecidos pelo fornecedor, não desobriga a Construtora de sua plena
responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e à entrega dos
mesmos completos, sem falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade
exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos.
A mão de obra empregada deverá ser de primeira qualidade, devendo os
acabamentos, tolerâncias e ajustes serem fielmente respeitados.
Os materiais empregados na impermeabilização de reservatórios e caixas d’água
não deverão conter agentes que possam comprometer a potabilidade da água
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contida. Na ocorrência deste comprometimento será exigido que se refaça a
impermeabilização por meio de outro processo, às expensas da Construtora e a
critério da Fiscalização.
A Construtora deverá oferecer garantia pelo prazo de 10 anos, sobre os serviços e
materiais, a partir da data do Termo de Entrega e Recebimento definitivo,
devendo refazer ou substituir por sua conta e sem ônus para a Fiscalização, as
partes defeituosas da impermeabilização e os serviços que forem afetados pelo
trabalho refeito.
Áreas a serem impermeabilizadas
Deverão ser procedidas impermeabilizações nos reservatórios d’água, alvenarias e
estruturas em contato com o solo, respaldo de alicerces, calhas, marquises, etc.
Antes da execução de qualquer trabalho de impermeabilização dos baldrames,
estes deverão estar com os vazios totalmente recompostos. Após a recomposição
deverá ser aplicada uma camada do chapisco aberto no traço 1:2
posteriormente o sistema de cristalização. A cura deverá ser úmida.
RESERVATÓRIO ENTERRADO SEM INFLUÊNCIA DE LENÇOL FREÁTICO
(Com Argamassa Impermeável Semi Flexível)
Preparação da superfície
A estrutura a receber o tratamento deverá apresentar os seguintes requisitos:
Limpar cuidadosamente a superfície e tratar removendo-se quaisquer elementos
soltos, restos betuminosos, graxa, etc, após apicoamento.
No caso do reservatório estar sob ação do lençol freático, este deverá ser
rebaixado durante o tratamento impermeabilizante.
Deverá estar instalada toda a tubulação que atravessa paredes laterais e de
fundo, sendo que as mesmas não deverão ter flanges nas faces internas em
contato com o revestimento nem luvas embutidas no concreto.
Nas faces internas, todos os tubos deverão projetar-se parede afora, 5 a 10 cm,
mesmo os de limpeza e deverão ter um passe de rosca para “garra” do
revestimento.
Os ângulos internos deverão ser chanfrados a 45º ou conforme projeto e todos os
vazios deverão ser recompostos.
Tratamento impermeabilizante
Impermeabilização com argamassa semiflexível.
O tratamento deverá seguir a sequencia, conforme itens abaixo:
48






Apicoamento e limpeza
Recomposição dos vazios
Aplicação de chapisco aberto traço 1:2
Aplicação de camada de argamassa semiflexível
Fazer o teste de lâmina d’água
Consumo de argamassa: 3 kg/m²
A aplicação da camada de argamassa semiflexível será da seguinte maneira:
Misturar o componente A (resina) ao componente B (pó cinza) na proporção de
uma parte de A para cinco partes de B em volume.
Umedecer a superfície e aplicar
desempenadeira metálica ou rodo.
a
argamassa
impermeável
com
Aplicar três camadas em sentido cruzado com intervalo de 2 a 6 horas entre
demãos conforme a temperatura ambiente.
Em regiões críticas, como ao redor de ralos e juntas de concretagem, reforçar o
revestimento com incorporação de tela de poliéster malha 1x1 mm, após a
primeira demão.
Protótipo comercial:
Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar
RESERVATÓRIO ELEVADO
Preparação da superfície
A estrutura a receber o tratamento deverá apresentar os seguintes requisitos:
Limpar cuidadosamente a superfície a tratar removendo-se quaisquer elementos
soltos, restos betuminosos, graxa, etc, após o apicoamento.
Deverá estar instalada toda a tubulação que atravessa as paredes laterais e de
fundo, sendo que as mesmas não deverão ter flanges nas faces internas em
contato com o revestimento nem luvas embutidas no concreto. Nas faces internas
todos os tubos deverão projetar-se parede afora a uma distância mínima de 5 cm
e máxima de 10 cm, inclusive os de limpeza, devendo ter um passe de rosca
para “garra” do revestimento.
Os ângulos internos das caixas deverão ser chanfrados a 45º, conforme projeto.
Todos os vazios deverão ser recompostos.
49
Tratamento impermeabilizante
Impermeabilização elástica à base de resina termoplástica.
O tratamento deverá seguir a sequencia, conforme itens abaixo:
Misturar o material na proporção de 1 parte do componente A (resina) e 1 parte
do componente B (pó cinza).
Misturar pequenas quantidades do impermeabilizante até adquirir a consistência
de uma pasta cremosa, evitando-se a formação de grumos.
Utilizar a mistura até o máximo 1:30 h (pot life).
Aplicar 2 demãos de impermeabilização cristalizante sobre o substrato úmido.
Após a primeira demão aguardar secagem, utilizando trincha.
Aplicar a segunda demão colocando uma armadura de poliéster.
Aplicar terceira e quarta demãos aguardando o intervalo de secagem de 4 a 8 h.
Aplicar mastique base polisulfeto orgânico em volta de ralos, tubulações e juntas
aguardar 5 dias para enchimento do reservatório.
Cristalização: cimento impermeabilizante : 2,00 kg/m²
emulsão adesiva acrílica: 0,15 kg/m²
impermeabilização à base de polímeros acrílicos: 3,60 kg/m²
Protótipo comercial:
Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar
LAJES PLANAS EXPOSTAS, PISOS FRIOS, JARDINEIRAS, CALHAS E MARQUISES
Preparação das Superfícies
Os coletores de águas pluviais deverão estar instalados com as bolsas ao nível da
regularização ou de preferência 1 cm abaixo.
Todos os emergentes ou derivações das superfícies deverão oferecer condições
para arremates de segurança, conforme detalhes em projeto.
Todos os enchimentos não deverão ser executados nesta fase de preparação e
sim sobre a proteção da impermeabilização.
Todas as tubulações hidráulicas ou elétricas deverão ser distribuídas sobre a
proteção da impermeabilização, respeitando-se vão livre de 10 cm acima do
nível máximo da regularização.
50
Sobre a superfície precedida de limpeza enérgica e lavagem, deverá ser
procedida a regularização com argamassa no traço 1:3 de água e cimento
adequado.
A compactação será sem vazios, com espessura mínima de 2 cm, prevendo-se
as declividades de 0,5 a 2,0% em direção às descidas de águas pluviais. Não
usar hidrófugos.
O acabamento deverá ser bem desempenado; nos perímetros deverá ser,
preferencialmente, a feltro com espessura máxima de 2 cm.
Todos os ângulos deverão ser arredondados em meia cana.
Consumo de materiais para uma espessura média de 5 cm:
Areia:
0,060 m3/m²
Cimento:
18 kg/m²
Protótipo comercial:
Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar
LAJES PLANAS EXPOSTAS
Após a preparação da superfície, aplicar uma demão do PRIMER, solução
asfáltica, sobre a superfície, com rolo de lã de carneiro, aguardando sua
secagem.
Aplicar manta asfáltica a maçarico modificada com polímeros SBS, estruturada
com um não tecido de poliéster e de espessura 4 mm, fabricadas em rolos de
1x10 m.
Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a
parte inferior da bobina e a superfície imprimida.
Nas colagens deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para
as bordas, evitando a formação de bolhas de ar.
A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm.
Fazer o biselamento entre as emendas.
Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc.
Entrar 1 m com a manta sobre a soleira. Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h.
Sobre a manta aplicada, colocar uma camada separadora com filme de
polietileno.
51
Caso a laje seja de trânsito de veículos, pedestres ou rampas, executar a
proteção mecânica da seguinte maneira:
Trânsito Normal
Executar argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e 1:5, desempenada, com
espessura mínima de 3,0 cm.
Quando a proteção mecânica for o piso final, a argamassa será quadriculada
em 2,00 m com juntas de trabalho de largura mínima de 2,0 cm e juntas
perimetrais de 1,0 cm preenchidas com mastique.
Caso contrário, executar somente as juntas perimetrais e o assentamento do piso.
A argamassa deverá estar obrigatoriamente armada com tela galvanizada em
superfícies verticais e em trechos com grande inclinação.
Trânsito Pesado (heliponto, trânsito de veículos)
Após a camada separadora, executar argamassa traço 1:8:2 de cimento, areia e
emulsão com espessura mínima de 1,0 cm executando sobre a mesma camada
de concreto com espessura mínima de 4,0 cm com brita número 1, estruturada
com tela galvanizada.
As juntas perimetrais terão largura de 2,0 cm.
Dividir a argamassa em quadros de 2,0 m com juntas de trabalho preenchidas
com mastique.
Termomecânica (laje de cobertura)
Sobre impermeabilização, colocar placas de styrofoam, recobertas com uma
camada de cimento e areia.
Protótipo comercial:
Viapol, Denver Impermeabilizante ou similar
ÁREAS MOLHADAS E LAJES SOB TELHADO
Após a preparação da superfície, aplicar uma demão do primer, solução
asfáltica, sobre a superfície com rolo de lã de carneiro, aguardando sua
secagem.
Aplicar manta asfáltica a maçarico, modificada com polímeros SBS, estruturada
com fibra de vidro de espessura 3 mm fabricadas em rolos de 1 x 10 m.
Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a
parte inferior da bobina e a superfície imprimada.
52
Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para
as bordas, evitando a formação de bolhas de ar.
A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm.
Fazer o biselamento entre as emendas.
Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc.
Entrar 1 m com a manta sobre a soleira.
Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h.
Sobre a manta aplicada, colocar uma camada separadora com filme de
polietileno.
Executar a proteção mecânica para trânsito normal com argamassa traço 1:4 e
1:5 de cimento e areia, desempenada com espessura mínima de 3,0 cm.
Quando a proteção mecânica for o piso final, a argamassa será quadriculada
em 2,00 m com juntas de trabalho de largura mínima de 2,0 cm e juntas
perimetrais de 1,0 cm preenchidas com mastique.
Caso contrário, executar somente as juntas perimetrais e o assentamento do piso.
A argamassa deverá estar obrigatoriamente armada com tela galvanizada em
superfícies verticais ou trechos com grande inclinação.
Protótipo comercial:
Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar
JARDINEIRAS
Após a preparação da superfície, aplicar uma demão de primer, solução
asfáltica, sobre a superfície, com rolo de lã de carneiro, aguardando sua
secagem.
Aplicar manta asfáltica a maçarico, modificada com polímeros SBS, estruturada
com não tecido de poliéster, com filme de polietileno e herbicida inibidor de
raízes, com espessura 4 mm fabricada em rolos de 1 x 10 m.
Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a
parte inferior da bobina e a superfície imprimada.
Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para
as bordas, evitando a formação de bolhas de ar.
53
A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm.
Fazer o biselamento entre as emendas.
Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc.
Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h.
Executar a proteção mecânica com argamassa de cimento e areia no traço 1:4
desempenada.
Executar camada aderente com brita número 1 e espessura 5,0 cm e após
camada de véu de poliéster como filtro
Executar camada filtrante com brita número 1 de espessura 5 cm.
Instalar ralo hemisférico na tubulação de drenagem e sobrepor a ele camada de
véu de poliéster. Colocar terra vegetal sobre a camada filtrante.
A superfície deverá obrigatoriamente estar armada com tela galvanizada.
Protótipo comercial:
Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar
CALHAS E MARQUISES
Após a preparação da superfície, aplicar uma demão de primer, solução
asfáltica sobre a superfície, com rolo de lã de carneiro, aguardando sua
secagem.
Aplicar manta asfáltica a maçarico, modificada com polímeros SBS, estruturada
com um não tecido de poliéster e de espessura 3 mm, fabricadas em rolos de
1x10 m.
Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a
parte inferior da bobina e a superfície imprimada.
Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta, no sentido do centro para
as bordas, evitando a formação de bolhas de ar.
A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm.
Fazer o biselamento entre as emendas.
Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc.
Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h.
54
Aplicar duas demãos de resina acrílica elástica, acrílica pura, branca,
autorrefletiva.
Recomenda-se usar tela de poliéster como reforço têxtil.
A segunda opção é fazer uma proteção mecânica no fundo e pintura acrílica nas
laterais das mesmas.
Protótipo comercial:
Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar
55
12.
APARELHOS SANITÁRIOS
NORMAS GERAIS
Os aparelhos e seus respectivos componentes e acessórios serão instalados com
o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às
especificações do memorial descritivo e às recomendações do fabricante.
O perfeito estado de cada aparelho será cuidadosamente verificado antes de
sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer
defeitos decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado.
Todos os acessórios de ligação de água dos aparelhos sanitários serão
arrematados com canopla de acabamento cromado.
Todos os metais dos aparelhos sanitários, bem como os de ligação, deverão ter
acabamento cromado.
Não será permitido o uso de tubulações de chumbo e plástico flexível nas
ligações dos aparelhos sanitários.
As bacias serão fixadas ao chão com emprego de buchas de nylon.
As cubas serão fixadas aos tampos com cola adequada em todo seu perímetro
de forma a não permitir extravasamento de água. Os tampos serão rigidamente
fixados às paredes.
Os mictórios serão de louça e autossifonados.
Todos os boxes sanitários serão providos de bacia, papeleira e cabide.
Todos os boxes de chuveiros serão providos de saboneteiras e cabide.
Os aparelhos sanitários a empregar serão:
56
APARELHO
FABRICANTE
TANQUE
DECA
CUBA DE EMBUTIR
REDONDA
CUBA DE EMBUTIR OVAL
MODELO
LINHA
AVULSO
DECA
TQ 11
CT 11
L41
DECA
L37
AVULSO
BACIA S/ CAIXA
ACOPLADA
LAVATÓRIO COM
COLUNA SUSPENSA
CAIXA DE DESCARGA
EMBUTIDA
MICTÓRIO
DECA
P8
DECA
L 81
CS 51
MONTE
CARLO
MONTE
CARLO
HYDRA
DECA
M712
AVULSO
CUBA DUPLA
CUBA SIMPLES
CUBA FUNDA
MEKAL
MEKAL
MEKAL
CD 50
CS 50P
CUBA
ESPECIAL
60 X 50 X
60 CM
DECA
AVULSO
COR
OBSERVAÇÕES
BRANCO GELO
GE17
BRANCO GELO
GE17
BRANCO GELO
GE17
BRANCO GELO
GE17
BRANCO GELO
GE17
DML
BRANCO GELO
GE17
AÇO INOX
AÇO INOX
AÇO INOX
C/SIFÃO INTEGRADO
P/ INTERNAÇÃO, UTI
P/ BANHOS DA
INTERNAÇÃO
COM COLUNA SUSPENSA
EXPURGO ESTERIL. / PRÉHIGIENIZ. E LAV. PANELAS
Acessórios:
APARELHO
FABRICANTE
MODELO
LINHA
COR
OBSERVAÇÕES
SABONETEIRA
LALEKLA
44340
-
BRANCA
SABONETE LÍQUIDO
TOALHEIRO DE PAPEL
LALEKLA
-
BRANCA
TOALHEIRO DE PAPEL
LALEKLA
CLASSIC
JUNIOR
CLASSIC
-
BRANCA
PAPELEIRA
LALEKLA
44230
MIDI
BRANCA
PAPELEIRA
LALEKLA
44240
KAI-KAI
BRANCA
PARA BANHOS DE
INTERNAÇÃO
PARA O RESTANTE DAS
ÁRREAS
PARA Vº DE PESSOAL E
SANITÁRIOS PÚBLICOS
PARA O RESTANE DAS
ÁREAS
ASSENTO
DECA
AP81
MONTE
CARLO
BRANCA GE17
BARRA DE APOIO EM “L”
DECA
CONFORTO
BRANCA
BARRA DE APOIO
DECA
CONFORTO
BRANCA
AÇO REVESTIDO EM PVC
TAMANHO 66 X 66 CM
AÇO REVESTIDO EM PVC
BARRA DE APOIO
DECA
CONFORTO
BRANCA
AÇO REVESTIDO EM PVC
BANCO DE BANHO
REMOVÍVEL
BANCO ARTICULÁVEL
DECA
2335-ESQ
2340-DIR
2310E70
70 CM
2310E80
80 CM
2350
CONFORTO
BRANCO
PARA TODOS OS BANHOS
DA INTERNAÇÃO
DECA
2355
CONFORTO
BRANCO
ASSENTO P /DEFICIENTE
C/ ABERTURA FRONTAL
PAPELEIRA C/ ROLETE
PLÁSTICO
SABONETEIRA
DECA
AP 52
CONFORTO
BRANCO
DECA
A 48017
ACESSÓRIOS
BRNCA
DECA
A18017
ACESSÓRIOS
BRANCA
CABIDE
DECA
TARGA
CABIDEIRO
DECA
2060
C 40CR
A 68017
P/ TODOS OS BOX DE
CHUVEIRO
UM POR BANHO DE INTERNAÇÃO
ACESSÓRIOS
BRANCA
57
P /BACIA C/ ABERTURA
FRONTAL
UM EM CADA BANHO DE
INTERNAÇÃO
13.
METAIS SANITÁRIOS
Todos os materiais que guarneçam os aparelhos, bem como válvulas e registros
aparentes, terão acabamento cromado com canopla.
Todas as peças deverão estar em perfeito estado, sem rebarbas, riscos, manchas
ou defeito de fundição, o que será cuidadosamente verificado antes da
colocação.
Os metais e seus respectivos pertences e acessórios serão instalados com o maior
esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às especificações do
memorial descritivo e às recomendações do fabricante.
Os materiais a serem utilizados serão os seguintes:
METAIS
TORNEIRAS PARA
LAVATÓRIOS
REGISTRO DE GAVETAS
FABRICANTE
MODELO
LINHA
DOCOL
Cód. 00367804
PRESSMATIC
DECA
1509
C 40CR
1416
C 40034 CR
1154
TARGA
1605
-
REGISTRO DE PRESSÃO PARA DECA
CHUVEIROS / MICTÓRIO
TORNEIRA DE PRESSÃO PARA DECA
TANQUES
VÁLVULA PARA TANQUES
DECA
OBSERVAÇÕES
LAVATÓRIOS E CUBAS PARA EQUIPE
DE ENFERMAGEM, INTERNAÇÃO
TARGA
C 39
VÁLVULA PARA LAVATÓRTIOS
OU CUBAS
CHUVEIRO TIPO DUCHA
DECA
1602
-
DECA
1989C CT
DUCHA LUXO
SIFÃO PARA LAVATÓRIOS /
PIAS
VÁLVULA PARA PIA
AMERICANA
TORNEIRA FOTOELÉTRICA
DECA
1680
-
DECA
1623
-
PARA CUBAS DE AÇO INOX
DOCOL
00396706
MISTURADOR COM
TERMOSTATO
MISTURADOR MONOCOM.
ACIONAMENTO COTOVELO
DUCHA HIGIÊNICA
DECA
2430C
DOCOL
ELETRIC
DECATERM
DE BANCADA COM ACIONAMENTO
LATERAL. LAVABOS CIRURGICOS
NOS LAVABOS CIRÚRGICOS
LORENZETTI
1167C53
TARGA
MISTURADOR BICA MÓVEL
MONOCOMANDO
RALO PARA BANHOS
DECA
CABIDE
DECA
DECA
DOUAT
COM DESVIADOR MANUAL
1972.C.BEL NOS BANHOS DE
INTERNAÇÃO
2256
C63
RALO ROTATIVO
CROMADO
P/ TODOS CHUVEIROS DE QUARTO
DE INTERNAÇÃO
CUBAS AÇO INOX
150 MM
TAMPA C/ FECHAMENTO
2060
C40CR
TARGA
UM POR BANHO DE INTERNAÇÃO
58
14.
ESQUADRIAS DE MADEIRA
NORMAS GERAIS
As esquadrias de madeira, portas, janelas, armários, balcões, guichês, guarnições,
peitoris e outros deverão obedecer rigorosamente, quanto à sua localização e
execução, as indicações do projeto arquitetônico, respectivos desenhos e
detalhes construtivos.
Na execução dos serviços de carpintaria e marcenaria será sempre empregada
madeira de boa qualidade como sucupira, ipê, mogno, cedro, maçaranduba e
outras, não permitindo que, para um mesmo tipo de esquadria, sejam utilizadas
madeiras diferentes.
Toda madeira a ser empregada deverá ser seca e isenta de defeitos que
comprometam sua finalidade como rachaduras, nós, escoriações, falhas,
empenamentos, etc.
Não será permitido o uso de madeira compensada em portas externas e pinho ou
madeira de reflorestamento nas esquadrias em geral.
O revestimento final das portas será especificado para cada caso.
Os arremates das guarnições, rodapés e revestimentos de paredes adjacentes
merecerão, da parte da Construtora, cuidados especiais. Sempre que
necessário, serão objeto de detalhamentos, os quais serão submetidos à
aprovação da Fiscalização.
As vedações de folhas móveis serão constituídas por sistema duplo com emprego
de escovas vedadoras de polipropileno.
O desempenho das esquadrias deverá ser verificado na presença da
Fiscalização.
COLOCAÇÃO DE ESQUADRIAS
Deverão ser atendidas as seguintes disposições:


Colocação nos vãos e locais preparados, inclusive fixação dos respectivos
chumbadores e marcos.
Nivelamento das esquadrias e perfeito funcionamento após a fixação
definitiva.
Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias serão colocados após os
serviços de argamassa e revestimentos ou devidamente protegidos até que se
conclua toda a obra.
59
As esquadrias com acabamento para pintura serão protegidas com uma demão
de óleo de linhaça e só serão colocados após a conclusão das alvenarias que os
receberão.
Deverão ser verificados no projeto os detalhes construtivos para cada tipo de
esquadria a ser empregada, bem como seus arremates, guarnições e molduras.
FOLHAS DE PORTAS
Podem ser maciças, compensadas ou do tipo calha.
As folhas compensadas terão espessura mínima de 3,5 cm e serão sempre
encabeçadas com a madeira de acabamento e folhadas nas faces com
lâminas de madeira do tipo compensado com 4 mm de espessura.
Não será permitido o emprego de folhas compensadas em estrutura semioca do
tipo favo, as folhas com estrutura de sarrafos deverão apresentar enchimento
total.
Os visores terão acabamento adequado com encabeçamento, rebaixo e
guarnição de madeira para a fixação do vidro conforme detalhe.
Nas portas externas poderão ser utilizadas folhas tipo calha, com sarrafos de
peroba 11x3 cm, aparelhados, macho e fêmea, parafusados a quatro travessas
horizontais de peroba a eles embutidas e medindo 10x1,5 cm.
As folhas das portas externas terão espessura mínima de 4 cm salvo outra
indicação no projeto.
Quando indicado em projeto, serão revestidas em laminado melamínico, nas
cores especificadas. A colagem será feita com emprego de prensas e as
rebarbas removidas com lixamento suave nos cantos.
Protótipo comercial:
Fórmica, Perstorp ou similar
Ref.:
Cor:
Fórmica – acabamento texturizado
Branco Polar L120
60
15.
ESQUADRIAS METÁLICAS
NORMAS GERAIS
Todo material a ser empregado deverá ser de boa qualidade, galvanizado a fogo
e sem defeito de fabricação. Todos os quadros fixos ou móveis serão
perfeitamente esquadrinhados ou limados, de modo que desapareçam as
rebarbas e saliências de solda. A estrutura da esquadria deverá ser rígida. Os furos
dos rebites ou parafusos serão escareados e as asperezas limadas.
Todas as junções por justaposição serão feitas por parafusos, rebites ou soldas por
pontos. Os pontos de amarração deverão estar espaçados de 8 cm, no máximo,
devendo obrigatoriamente ter pontos de amarração nas extremidades.
As cabeças dos parafusos serão chatas, faceadas na superfície do metal a ser
fixado e serão do tipo Hallen.
Deverá ser prevista na execução de grades, gradis, portas e peças pesadas a
colocação de tirantes, travessas e mãos francesas visando a perfeita rigidez da
estrutura; em peças de grandes dimensões, expostas ao tempo, deverão ser
previstas juntas de dilatação.
As esquadrias de ferro galvanizado, antes de serem colocadas, levarão
tratamento com primer de aderência ou pintura antiferrugem.
Colocação das Esquadrias
Deverão ser colocadas nos vãos e locais preparados com fixação dos
chumbadores e marcos e ser realizado o nivelamento das esquadrias para
perfeito funcionamento após a fixação definitiva.
Os acessórios, puxadores e aplicações serão colocados após os serviços de
argamassa, revestimentos e devidamente protegidos até que se conclua toda a
obra.
As serralherias serão entregues na obra protegidas contra oxidação, com a
superfície metálica limpa e livre de ferrugem e com uma demão de tinta
composta de zarcão de óleo e óxido vermelho, chumbo e óleo de linhaça
recozido.
COLOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS
Deverão ser atendidas as seguintes disposições:

Colocação nos vãos e locais preparados e fixar os respectivos chumbadores e
marcos.
61


Nivelamento das esquadrias e perfeito funcionamento após a fixação
definitiva.
Considerar e acompanhar paginação dos acabamentos.
Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias serão colocados após os
serviços de argamassa, revestimentos e devem ser devidamente protegidos até
que se conclua toda a obra.
As serralherias serão entregues na obra protegidas contra oxidação, dentro das
seguintes condições:


A superfície metálica será limpa e livre de ferrugem, quer por processos
mecânicos ou químicos.
A superfície levará uma demão de tinta composta de zarcão de óleo e óxido
vermelho, chumbo e óleo de linhaça recozido.
As ferragens necessárias à fixação, colocação, movimentação ou fechamento
das esquadrias serão fabricadas ou fornecidas e colocadas pelos serralheiros.
Salvo indicações em contrário, todas as ferragens serão em latão natural ou
cromado.
BATENTES DE AÇO
Os batentes do tipo Batentaço Envolvente serão em chapa de aço NB7008
zincado a fogo, na espessura de 0,95 mm, pré-tratados com tinta antiferrugem
(primer de aderência).
Receberão acabamento, conforme indicação do projeto, após sua fixação na
alvenaria por meio de grapas fixadas por encaixe nos montantes e chumbados
na alvenaria com argamassa traço 1:3 de cimento e areia.
A colocação dos batentes será cuidadosa no que se refere a prumos e
alinhamentos, não se admitindo forças excessivas na colocação das folhas.
Todos os batentes deverão ter furação apropriada para a colocação de 3
dobradiças e para fixação de bandeiras, quando houver.
As dimensões do batente serão de acordo com os detalhes de projeto.
Protótipo comercial:
Icometal, Metálika e Perfinco ou similar
Acabamento.:
Cor:
Pintura esmalte sintético fosco
Branco Neve
62
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
Alumínio
Será fornecido nas ligas 6060 ou 6063 com dureza TG5 e 95% de pureza, com
material novo e perfeitamente desempenado, sem apresentar defeitos, rebarbas
ou ranhuras, nem variações dimensionais, torções ou curvatura que atendam as
NBR 8116 e 9243.
Os perfis deverão ser extrudados através de ferramental adequado, devendo
possuir seções que satisfaçam ao coeficiente de resistência requerido. As
características inerciais dos perfis serão determinadas de acordo com dimensões
e posição atendendo a NBR 10821 e EB 1968 atendendo ao efeito estético
desejado.
A proteção do alumínio será feita por anodização e os eventuais detalhes em
chapa dobrada deverão ser executados em liga compatível e com garantia de
anodização.
O isolamento entre estas superfícies será feito por meio de pintura de cromato de
zinco, borracha clorada, plástico, metalização a zinco ou qualquer outro processo
satisfatório.
Parafusos para as esquadrias
Os parafusos deverão ser escolhidos nas bitolas adequadas a cada uso.
O material utilizado deverá ter compatibilidade com o alumínio para evitar a
corrosão e ser protegido contra a agressão do meio.
Os parafusos deverão ser de aço inoxidável austenítico AISI 304, pintado na
mesma cor do alumínio. Quando a bitola for superior a 3/8”, deverá ser
estampado a frio ou sofrer eletropolimento.
Contra-marcos
As esquadrias de alumínio serão fixadas a contramarcos ou chumbadores de aço
previamente fixados na alvenaria e isolados do contato direto com o alumínio por
metalização ou pintura.
Os contramarcos ou chumbadores servirão de guia para os arremates da obra, e
também deverão preceder a montagem das serralherias de alumínio.
Todos os contramarcos serão em alumínio, com largura compatível a dos marcos.
Serão fixados com grapas em alumínio ou aço galvanizado com galvanização
mínima de 70 micra, conforme NBR 7400.
63
Gaxetas
Todas as esquadrias serão vedadas entre o marco e o contramarco, utilizando-se
gaxetas de EPDM (borracha sintética) ou gaxetas de silicone.
As emendas de gaxetas não devem ficar com abertura ou intervalos, mas serão
justas e deverão ocorrer nos cantos a 45º, sendo as emendas vulcanizadas.
Considerações Gerais
Todas as esquadrias fornecidas à obra terão uma embalagem de proteção em
papel crepe para serem transportadas e estocadas com sarrafos de madeira
entre as peças. Durante o transporte e a montagem das esquadrias, bem como
após a sua aplicação, será observado o máximo cuidado para não serem feridas
as superfícies das mesmas.
A instalação dos vidros deverá ser feita com gaxetas e calços de borracha dura,
de acordo com a NBR/129/ABNT. A gaxeta deverá apresentar pressão suficiente
sobre o vidro para garantir a estanqueidade.
As esquadrias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de
absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos de estrutura, até o limite
de 35 mm, de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito
funcionamento.
As esquadrias receberão camada anódica de 11 a 15 micra A-13 por eletro
deposição de sais metálicos, seguida de selagem na cor natural. Pelo menos
75% do material deverá apresentar micragem superior a 13 micra. Em regiões
litorâneas ou muito poluídas a espessura mínima deverá ser de 20 micra.
A selagem atenderá as normas NBR-9243 e NBR-012613 e poderá ser testada por
perda de massa.
A anodização será efetuada, obrigatoriamente, nas peças completamente
desarmadas, já cortadas e usinadas, não sendo permitidos cortes ou furações
depois da anodização. Os perfis anodizados deverão apresentar suas superfícies
aparentes isentas de linhas de matriz ou qualquer outro defeito.
Recomenda-se que os caixilhos de alumínio sejam colocados somente após a
conclusão dos serviços de pedreiro. Após a colocação, os caixilhos deverão ser
protegidos com aplicação de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, os quais serão
removidos no final da obra pela própria Construtora quando autorizado pela
Fiscalização e após o serviço de limpeza dos vidros.
64
Todos os vãos envidraçados e expostos a intempéries serão submetidos, após
limpeza da camada de vaselina industrial referida anteriormente, a uma prova de
perfeita estanqueidade, por meio de jatos de mangueira d’água sob pressão.
Nenhum perfil apresentará espessura inferior a 1,5 mm com exceção de
arremates periféricos das esquadrias.
Todas as esquadrias levarão arremates prevendo perfeitos acabamentos nas
faces internas e externas. As superfícies receberão um banho geral de parafina
para obturação dos poros e fissuras.
Fica de responsabilidade da Construtora a apresentação de todos os detalhes
das esquadrias e de protótipos sempre que a Fiscalização solicitar para prévia
aprovação.
A fim de evitar vibrações, atritos e ruídos, não será permitido o contato direto entre
as peças móveis, que se fará através de peças de nylon duro (roldanas, encostos,
freios, escovas, proteções, patins).
As vedações entre as peças de alumínio ou entre estas e os revestimentos,
poderão ser feitas com massa plástica específica ou guarnição de Neoprene.
Serão utilizadas, onde necessário, escovas de polipropileno densidade 3P na cor
preta, fabricadas pela Schlegel ou similar.
As folhas de correr apresentarão folgas necessárias. Para tanto, as escovas e
gaxetas serão dimensionadas para isto. As roldanas serão de nylon com
rolamento e cavalete de alumínio fixado por parafusos ao perfil. O compartimento
da roldana será preenchido com graxa grafitada. As folhas terão limitador superior
que impeça sua retirada por simples levantamento e amortecedores de borracha
nas laterais
Os basculantes e demais partes móveis serão providos nas articulações de guias
de mancais de celeron para evitar o atrito entre as peças.
Caixilhos cujos perfis, básculas e maximares estiverem em nível superior a 1,50 m
do nível do piso, deverão possuir alavancas de comando fixadas à parede a uma
altura igual a 1,80 m.
As folhas de abrir ou de correr não apresentarão folgas, vibrações ou qualquer
trepidação na sua movimentação. As escovas e gaxetas de vedação serão
dimensionadas para uma perfeita estanqueidade física e acústica.
A vedação das esquadrias será feita com os seguintes materiais:
 gaxeta de EPDM, silicone ou santoprene, dupla dureza, na vedação dos
vidros, do marco/contramarco, “mão de amigo", nas portas e caixilhos de
correr.
65


escova de polipropileno - na vedação das folhas móveis com base e altura
da fita em função dos encaixes e distância dos perfis, dimensionados para a
apresentar uma compressão mínima de 25%. A vedação das folhas móveis
será sempre dupla, uma externa e outra interna.
massa de silicone, em cor compatível com a anodização e na vedação de
todas as juntas e tampas de coluna, meia esquadria das folhas e quadros,
junção dos peitoris dos marcos laterais, contramarco e quaisquer outras partes
das esquadrias sujeitas a infiltrações.
Todas as ferragens a serem utilizadas para caixilhos, portas e janelas serão de
fabricação Udinese ou similar.
Protótipo comercial:
Luxalum, Tecnofeal, Itefal ou similar
Acabamento:
Cor:
Alumínio com pintura eletrostática
Branco
ESQUADRIAS PELE DE VIDRO
A linha a ser utilizada será Suprema da Alcoa ou similar por suas características
estruturais, facilidade de montagem, excelente sistema de vedação e por possuir
perfis dos quadros de vidro em “L” que permitem fixar os vidros duplos ou simples
sem defasagem da superfície.
As ancoragens das esquadrias pele de vidro serão de alumínio liga estrutural com
fixação nas colunas de concreto por meio de parabolts de aço inoxidável
austenítico AISI 304. Os parabolts serão desviados das ferragens, quando possível,
não comprometendo a estrutura das lajes e colunas de concreto.
Os perfis verticais “L” serão fixados nas ancoragens por meio de parafusos de aço
com tratamento cadmiado e arruelas de pressão. A coluna terá rasgos no sentido
vertical permitindo perfeito ajuste de prumos e níveis de fachada, obtendo-se
planicidade.
Os requadros para receber vidros serão de alumínio com protetores de borracha
evitando-se ruído quando movimentadas. A fixação dos quadros dos vidros na
coluna estrutural é feita por meio de parafusos de aço inoxidável austenítico,
permitindo perfeito assentamento nas colunas e resistência do quadro.
Selantes
Serão utilizados no selamento interno dos caixilhos entre os vidros e o alumínio e
entre caixilhos e paramentos das fachadas.
66
Os selamentos de vedação serão executados com selantes em silicone e fita
butílica, sendo aceitos Silicones Dow-Corning, Rhodia, PECORA e GE e fita Tacky
Tape SM5227 da EFFECTUS ou similar.
A aplicação de selantes em locais que exijam limitação para controle do
consumo se fará sobre cordão de material compatível e isento de óleos.
Recomenda-se o uso de Cordões de Tarucel com seção circular e/ou tiras de
polietinelo expandido, células fechadas com uma face autocolante, se
necessário – não utilizar material com duas faces autocolantes.
A aplicação da fita butílica será feita retirando sua proteção e formando-se um
cordão de diâmetro adequado aplicando-o sob pressão.
Deverão ser empregados os selantes adequados para cada tipo de situação,
levando-se em conta os materiais da base onde serão aplicados e condições de
cura local.
O sistema de fixação dos vidros nas esquadrias com baguete será Silicone
Glazing com base no emprego do silicone estrutural fabricado pela Dow-Corning
ou similar, preferencialmente o bicomponente DC-983 ou monocomponente
DC-995 de cura rápida, desde que comprovada a disponibilidade dos
equipamentos necessários ao seu emprego e a experiência das equipes.
A cura é de aproximadamente 15 dias, portanto, a montagem dos quadros dos
vidros se fará com a antecedência necessária. Como tal condição resulta no
acúmulo de material já processado em “estoque de cura”, exige-se espaço para
formação desse estoque com condições ideais de cura e segurança sendo essa
condição considerada com rigor ao serem analisados os locais de trabalho.
As dimensões dos cordões de silicone serão verificadas pela Construtora com
base nos cálculos de esforços.
Protótipo Comercial:
Luxalum, Tecnofeal, Itefal ou similar
Acabamento:
Cor:
Alumínio Anodizado
Preto
PORTA RESISTENTE A FOGO
Conforme indicação no projeto, serão isoladas algumas áreas com portas
cortafogo de fechamento automático, com uma ou duas folhas, de abrir.
Segundo Projeto de Proteção e Combate a Incêndio, as portas deverão ser do
tipo P120, resistentes a duas horas de fogo.
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As portas serão constituídas em núcleo de tábuas de pinho tratadas com solução
preservativa, unidas por juntas macho e fêmea e com camadas fixadas por
pregos de aço com pontas reviradas.
O revestimento será executado nos dois lados com chapas de aço estanhado na
espessura de 0,45 mm com união estanque e bordas reviradas e encaixadas em
10 mm. Nas bordas a sobreposição será de 50 mm em cada face.
O revestimento metálico será fixado ao núcleo de madeira por meio de pregos
especiais distanciados de até 15 cm, com as cabeças encobertas pelas juntas
de encaixe das chapas de revestimento.
As portas serão fabricadas de acordo com a NB 132 da ABNT e deverão ser
fornecidas com todos os acessórios como dobradiças, puxadores, chumbadores.
Protótipo comercial:
Acabamento:
Cor:
Acessórios:
Scala, Dormetal ou equivalente
Chapa de aço com Pintura esmalte sintético
Branco neve
Dobradiças e Barras Antipânico
68
16.
REVESTIMENTOS
NORMAS GERAIS
Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser testadas as
canalizações ou redes condutoras de fluidos em geral e a pressão recomendada
para cada caso.
As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e molhadas antes da
instalação de qualquer revestimento, salvo casos excepcionais. A limpeza deverá
eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem) e outras impurezas que
possam acarretar futuros desprendimentos.
As superfícies das paredes e as superfícies aparentes de concreto serão
previamente chapiscadas com argamassa traço 1:3 de cimento e areia grossa
recobrindo-as totalmente.
Os revestimentos de argamassa, salvo os de emboço desempenado, serão
constituídos, no mínimo, de duas camadas superpostas, contínuas e uniformes de
emboço e reboco.
Os emboços só serão iniciados após a completa pega das argamassas de
alvenaria e chapiscos e após serem colocados os batentes, embutidas as
canalizações e concluídas as coberturas.
Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente desempenados,
prumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas.
A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada com
perfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.
A cal extinta em pasta, para aplicação em revestimento ou pintura a cal, só
deverá ser usada pelo menos 3 dias após a sua extinção, a fim de evitar
rebentamentos futuros.
Nas paredes que contêm tubulações de PVC, o emboço será executado em
argamassa traço 1:3 de cimento e areia numa faixa que exceda 25 cm de cada
lado da tubulação, nas duas faces da parede.
Os cantos externos verticais executados em massa e azulejos deverão ser
obrigatoriamente protegidos por meio de cantoneiras de ferro ou de alumínio, até
altura mínima de 2,00 m a contar do piso, conforme detalhe em projeto.
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Serão aplicados emboço e reboco nas paredes que receberão pintura esmalte.
O emboço será executado com argamassa traço 1:3 de cimento e areia e sobre
ela será aplicado reboco com areia fina peneirada desempenada com talocha
de aço, deixando a superfície lisa sem queimar.
Preparo da superfície para revestimentos do tipo azulejos, cerâmicas, pastilhas e
tijolos:





Após a execução da alvenaria, efetuar o tamponamento dos orifícios
existentes em sua superfície, com argamassa traço 1:4 de cimento e areia
média.
Concluída a operação o ladrilheiro/pedreiro procederá a verificação do
desempenho das superfícies, deixando “guias” para que se obtenha, após a
conclusão do revestimento dos tijolos, superfície perfeitamente desempenada.
A superfície dos tijolos deverá ser molhada com jato de mangueira, sendo
julgado insuficiente o umedecimento por água contida em pequenos
recipientes.
Com a superfície ainda úmida, será executado o chapisco e emboço de
assentamento.
Será substituído qualquer elemento que por percussão ou soar chocho
demonstrar deslocamento ou vazios.
Argamassa - Chapisco
O chapisco comum, camada irregular e descontínua, será executado com
argamassa traço 1:3 de cimento e areia grossa, que passa na peneira de 4,8 mm
e fica retida na peneira de 2,4 mm, com diâmetro máximo de 4,8 mm.
As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas à vassoura e
abundantemente molhadas antes de receber a aplicação.
Emboços
Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão
paramento ou serão entrecortados de sulcos para facilitar a aderência. Para tanto
se utilizará o emprego de uma tábua com pregos, conduzida em linhas
onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço.
A espessura do emboço não deverá ultrapassar 15 mm, de modo que com a
aplicação de 5 mm do reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 20
mm.
O emboço das superfícies internas será executado com argamassa traço 1:2:7 de
cimento, cal em pasta e areia fina peneirada. No caso de revestimento ou pintura
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que possam sofrer saponificação em decorrência de alcalinidade da cal, esta
deverá ser substituída por argamassa traço 1:3 de cimento e areia.
O emboço das superfícies externas será executado com argamassa traço 1:2:5
de cimento, cal em pasta e areia fina peneirada.
Preferencialmente, os emboços poderão ser executados com argamassa préfabricada sempre a critério da Fiscalização.
Reboco
O emboço deve estar limpo e sem poeira antes de receber o reboco. As
impurezas visíveis como raízes e pontas de ferro da estrutura deverão ser
removidas.
As eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao acabamento quando
decorrentes de sais solúveis em água, principalmente sulfatos, cloretos e nitratos. A
alternância entre a cristalização e solvabilidade impedirá a aderência, motivo
pela qual a remoção desses sais, por escovamento, é indispensável.
Os rebocos só serão iniciados após a colocação de peitoris e marcos e antes da
colocação das guarnições e rodapés.
A superfície do emboço será abundantemente molhada antes da aplicação do
reboco.
REVESTIMENTO TEXTURIZADO
O revestimento texturizado poderá ser aplicado interna e externamente com
ranhuras de baixo relevo conforme especificado.
O revestimento em massa texturizada será aplicado sobre argamassa traço 1:3:8
de cimento, cal e areia média lavada, uniforme em toda a área a ser revestida.
O revestimento poderá ser à base de látex, resina, silicato ou cal e necessita de
superfície seca para ser aplicado, com exceção dos à base de cal que requerem
superfície uniformemente úmida.
Deverá ser executado por pessoal capacitado, tomando-se especial cuidado no
sentido de serem obtidas superfícies planas, desempenadas e arestas retas.
Eliminar remendos, buracos, resíduos ferrosos e orgânicos, que deverão ser
corrigidos 24 horas antes da sua aplicação.
Superfícies muito lisas não favorecem a aderência do revestimento. No caso de
concreto aparente deve-se jatear o local e aplicar solução de ácido muriático
com concentração de 5 a 10% e depois enxaguar e deixar secar.
71
Aplicar uma demão de fundo diluindo seladora com 30 a 40% de água sobre o
peso do material. Manter em constante agitação para evitar decantação. Após
aplicação deixar secar por no mínimo 6 horas.
A massa será estendida numa espessura de 2 a 3 mm dependendo do gabarito.
Este trabalho não deverá sofrer interrupção até a aplicação total do pano previsto,
para evitar-se emenda.
Deve-se evitar fazer a aplicação em dias de forte insolação ou excesso de vento,
pois aceleram a secagem.
Retirar o excesso com desempenadeira de plástico.
O aparecimento de grãos maiores indica que foi atingida a espessura correta da
camada.
O acabamento final será com desempenadeira de plástico no momento certo,
observando-se que molhado demais o revestimento adere à desempenadeira e
seco demais a desempenadeira não desliza.
Para manter a textura constante e uniforme, o movimento de aplicação deverá
ser mantido no sentido vertical. A desempenadeira deverá ser sempre limpa em
água para evitar aderência.
Deixar secar por no mínimo 6 horas.
Antes de passar para o painel seguinte, colocar fita crepe sobre o revestimento
aplicado e seco para obter emendas perfeitas.
Os panos deverão ser previamente definidos em painéis definidos em função da
jornada de trabalho e conforme o projeto visual.
Protótipo comercial:
Revplast, Ibratin ou similar
Ref.:
Cor:
Linha Permalit Nobre 222, Malha 12 da Ibratin
branco neve, cinza claro (cor prata) e cinza médio
(cor Elefante), referência “Suvinil
REVESTIMENTO VINÍLICO EM MANTA NA PAREDE (ATRÁS DOS LAVATÓRIOS E
BANCADAS MOLHADAS)
Preparação das paredes
É de responsabilidade do instalador assegurar que padrões técnicos locais
estejam de acordo com as normativas internacionais. As paredes devem estar
72
limpas, secas, duras, lisas, não excessivamente porosas e sem umidade
ascendente, seguidos os procedimentos:
 Lixar e lavar a pintura;
 Cobrir qualquer buraco ou rachadura;
 Cobrir emendas dos painéis com fita de anti-infiltração;
 Aplicar uma massa de regularização adequada para paredes porosas ou
não absorventes.
Regras gerais
 Use rolos do mesmo lote em cada ambiente;
 Instale mantas de cima para baixo, uma a uma;
 Cada extremidade deve ser continuamente limpa para a retirada do pó;
 Durante o armazenamento no local de trabalho, abra e sobreponha as
mantas a serem utilizadas;
Instalação
 Determinar o local da primeira manta e marcar a parede com linha a lápis
de ponta a ponta;
 Marcar e cortar as mantas com 10 cm de excesso de cada lado;
 Aplicar o adesivo acrílico à parede;
 Esparramar aproximadamente 220 g/m² um rolo com estrias ou espátula
dentada fina;
 Instalar a primeira manta ao longo da diretriz;
 Aplainar a superfície progressivamente utilizando rolo plano e duro ou
espátula reta coberta com carpete;
 Aparar as sobras junto ao teto, usando estilete com lâmina reta nova com
guia para corte;
 Instalar as mantas subsequentes de baixo para cima, uma a uma;
Ângulos Internos e Externos
Evitar emendas nos ângulos, pois o trabalho de solda requer maiores esforços.
Não cortar ao longo da extremidade do ângulo. Utilizar adesivos de contato nas
áreas de dobra e perto dos batentes e janelas. Usar uma linha como referência
respeitando as mantas subsequentes.
Precauções
Instale as mantas em ordem sequente, respeitando a numeração do lote
marcado na etiqueta de cada rolo. No caso de defeito ou variação de cor, não
instale mais que 3 mantas antes de contatar nosso departamento técnico.
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Tratamento das juntas e soldas





Sobrepor cada manta em 2 cm, de maneira que se obtenha um corte
regular nas duas extremidades sobrepostas;
As juntas devem ser soldadas a quente pelo menos 24 horas depois da
instalação;
Deve-se cortar e fresar a manta com precaução para não danificar a
parede e o revestimento;
Utilizar cordões de solda de 3,5 mm a 4,0 mm de diâmetro com a
temperatura do soldador entre 350 e 450°C;
Os cortes dos cordões devem ser feitos em duas etapas conforme norma.
Cuidados com o revestimento vinílico de parede





Proteger contra queimaduras como cigarros, fósforos ou materiais
extremamente quentes;
Evitar thinner, querosene ou ácidos que poderão manchar o material;
Não usar palha de aço para retirada de riscos ou manchas;
Evitar perfurações e a utilização de pregos ou qualquer sistema de fixação;
Não utilizar fitas adesivas ou canetas, pois estes produtos podem danificar
o revestimento.
Protótipo comercial:
Forbo, Tarkett ou similar
Ref.:
Tamanho:
Cor:
Linha Wetroom da tarkett
manta de 1.20 m de largura
033 CS033
REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO
As placas cerâmicas, quer de terracota ou grês cerâmico, serão bem cozidas, de
massa homogênea e perfeitamente planas.
A uniformidade de coloração das placas destinadas a um mesmo local será
objeto de cuidadosa verificação, sob condições e iluminação adequada,
recusando-se todas as peças que apresentarem a mais leve diferença de
tonalidade.
Antes da colocação das placas a superfície deverá estar isenta de poeira e
partículas soltas.
A argamassa de regularização será constituída por argamassa traço 1:0,5:5 de
cimento, cal em pó e areia.
74
A argamassa será apertada firmemente com colher e depois sarrafeada, para
reduzir os vazios preenchidos de água, o que implica em diminuir o valor da
retração e atenuar o desprendimento das placas cerâmicas.
O assentamento será procedido com argamassa de alta adesividade, dosada
gravimetricamente e constituída por uma mistura de cimento Portland, areia
selecionada e graduada e aditivos especiais.
No momento de seu emprego, a mescla de alta adesividade será misturada com
água, na proporção de sete partes de mescla para duas de água.
A mistura deverá descansar por 15 minutos e para melhor uniformidade, ser
novamente amassada antes do uso.
A mescla poderá ser usada duas horas após o seu preparo, sendo vedada à
adição de água e de outros ingredientes.
Para espalhamento da mescla, utiliza-se uma desempenadeira com um lado liso
e outro denteado com dentes de 3 a 4 mm de altura.
Com o lado liso da desempenadeira espalha-se sobre a argamassa de
regularização uma camada de mescla de alta adesividade com 3 a 4 mm de
espessura e 2 m² de área.
Em seguida, retira-se o excesso de mescla com o lado denteado da
desempenadeira, formando-se cordões que possibilitem o nivelamento dos
ladrilhos. A espessura final da camada sob esses ladrilhos será de 1 mm.
Para o assentamento das placas cerâmicas com mescla de alta adesividade não
será necessário umedecer os mesmos.
Após terem sido distribuídas sobre a superfície, as placas serão batidas com auxílio
de bloco de madeira de cerca de 12x20x6 cm aparelhado e martelo de
pedreiro, com a finalidade de garantir a perfeita aderência com a pasta de
cimento.
Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita
colocação das placas, percutindo-as e substituindo-se as que denotarem pouca
segurança. Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento será
realizada cuidadosa limpeza com serragem de madeira.
Não será permitida a colocação de placas cerâmicas justapostas com junta
seca.
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A espessura do rejuntamento para a cerâmica aplicada em pequenos panos
deve variar de 3 a 5 mm de espessura, de acordo com as dimensões das peças
e seguindo a recomendação do Fabricante.
As juntas serão escovadas e receberão argamassa de rejuntamento.
O rejuntamento será executado preferencialmente com argamassa préfabricada, composta de agregado calcário monolítico, classificado
granulometricamente e isento de materiais orgânicos, cimento Portland, óxidos
minerais e aditivos especiais.
Protótipo comercial:
Eliane, Cecrisa, Portobello ou similar
Ref.:
Dimensões:
Cor:
Juntas:
Linha Forma Slim da Eliane
25 x 33,5 cm
Branco acetinado
Branca da Rejuntabrás
Protótipo comercial:
Eliane, Cecrisa, Portobello ou similar
Ref.:
Dimensões:
Cor:
Juntas:
White Plain Matte, da Portinari
20 x 30 cm
Branco acetinado
Branca da Rejuntabrás
REVESTIMENTO EM PEDRA
As superfícies a serem revistas em pedra da empena, deverão ser regularizadas
previamente com chapisco de cimento e areia grossa no traço 1:3 sarrafeado.
Onde for necessário regularizar as superfícies de paredes ou pilares, dever-se-á
usar apenas argamassa traço 1:3 de cimento e areia grossa.
O assentamento será procedido a seco com argamassa pré-fabricada de alta
adesividade dosada gravimetricamente e constituída por uma mistura de cimento
Portland, areia selecionada e graduada e aditivos especiais.
O preparo e aplicação da argamassa de alta adesividade deverão seguir as
especificações do fabricante.
Tipo:
Pedra regional - Grão Mogol
76
17.
FORROS
NORMAS GERAIS
Antes de ser iniciado qualquer serviço de aplicação de forro, deverá ser
assegurada a ausência de todo e qualquer tipo de vazamento, goteira ou
infiltração que porventura possa existir na área.
Para tanto deverão ser testadas todas e quaisquer canalizações ou redes
coletoras de fluidos em geral, verificando-se os sistemas para pressão
recomendada em cada caso.
Na aplicação dos forros sob lajes de cobertura impermeabilizadas deverá verificar
se estão comprovadamente estanques.
Antes de se iniciar a aplicação do revestimento dos forros, deverá estar terminada
a instalação dos sistemas que estejam previstos entre a cobertura e o forro
propriamente dito. Durante esta fase admitir-se-á apenas a instalação de
fixadores, tirantes ou pendurais necessários para apoiar a estrutura de sustentação
do forro.
Esta estrutura deverá ser fixada sempre independente da estrutura do telhado,
salvo se for prevista esta sobrecarga no cálculo.
O nivelamento da estrutura do forro somente será autorizado após o término de
montagem e o teste dos sistemas acima referidos.
Após a verificação do nivelamento, será autorizada a aplicação do material de
forro que deverá ser executada em rigorosa observância às especificações do
fabricante.
Qualquer luminária, cortina, persiana ou outro elemento decorativo, só poderão
ser fixados no forro em local previsto para esta finalidade, que ofereça resistência.
Na execução de reformas ou ampliações deverá ser utilizado sempre material
com as mesmas características do existente, quanto à cor, textura, acabamento.
FORRO FIXO DE GESSO ACARTONADO
Nos locais indicados em projeto, será colocado forro fixo de gesso acartonado
em placas lisas, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros e
alinhamentos recomendados pelo fabricante.
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As placas serão constituídas de aditivos especiais antitrincas e antiumidade,
dosados convenientemente, revestidos por cartão duplo, resistente ao fogo e
imune ao ataque de fungos ou insetos.
As placas serão colocadas sobre os perfis metálicos, através de arame
galvanizado nº 18, atirantado à laje através de pinos de aço com furo cravado à
pólvora com ferramenta apropriada, conforme especificação e indicação do
fabricante.
Todas as juntas aparentes serão rejuntadas com fita de papel kraft e pasta de
gesso, suficientemente plástica, para aplicação com espátula metálica.
O acabamento final deverá ser monolítico e liso, sem emendas e com uma
demão de massa corrida para uniformização da textura do forro antes da
aplicação da pintura.
O sistema deverá atender a execução de grandes e pequenos vãos, seguindo a
recomendação do Fabricante.
As luminárias e difusores de ar condicionado deverão ser embutidos, de
preferência sem concordância com os perfis de sustentação, salvo outra
indicação em projeto.
Protótipo comercial:
Lafarge, Placo ou similar
Ref.:
Tamanho:
FGR do Sistema Gypsum da Lafarge
580 mm x 2000 mm
FORRO REMOVÍVEL DE GESSO COM PELÍCULA DE PVC
Nos locais indicados em projeto, será colocado forro de gesso em placas
removíveis lisas, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros, e
alinhamentos constantes do projeto.
As placas serão constituídas de pasta de gesso homogênea e aditivos especiais
antitrincas e antiumidade, dosados convenientemente.
As chapas de gesso estruturadas receberão acabamento na face aparente
contornando as bordas laterais longitudinais até o início da face posterior da
placa com película rígida de PVC aplicada a quente.
As placas serão colocadas sobre os perfis conforme orientação do Fabricante.
A sustentação dos perfis será executada com arame galvanizado nº 18,
atirantado à laje através de pinos de aço com furo, cravados à pólvora com
ferramenta apropriada.
78
As luminárias e difusores de ar condicionado deverão ser embutidos, de
preferência sem concordância com os perfis de sustentação, salvo outra
indicação em projeto.
Protótipo comercial:
Lafarge, Placo ou similar
Ref.:
Tamanho:
Gyprex Liso da Placo
625 x 625 mm
FORRO MODULAR DE PVC
Forro suspenso formado por placas lisas executadas em PVC, que serão
colocadas de acordo com indicação em projeto, atendendo rigorosamente aos
detalhes de arremate, chanfros e alinhamentos recomendados pelo fabricante.
As placas serão constituídas de composto de resinas de PVC antitrincas e
resistente à umidade, devendo garantir resistência ao fogo. As placas de PVC
dispensam pintura.
Serão apoiadas sobre perfis metálicos tipo “T” invertido, estruturados
unidirecionalmente, conforme especificação e indicação do fabricante. Os
arremates junto às paredes serão com perfil L.
A sustentação dos perfis será executada com pendurais rígidos de regulagem,
atirantado à laje através de pinos de aço com furo, cravados à pólvora com
ferramenta apropriada.
O sistema deverá permitir o acoplamento de luminárias e difusores de ar
condicionado embutidos, de preferência em concordância com os perfis de
sustentação, salvo outra indicação em projeto que deverão ser fixados na
estrutura.
Deverão ser observadas as orientações especiais do fabricante.
Protótipo comercial:
Tecnoperfil, Vipal Medabil ou similar
Modelo:
Tamanho:
Cor:
Perfil/Travessa:
ForroClip da Tecnoperfil
214 x 6000 mm
Branco Neve
Branco
79
18.
PISOS
NORMAS GERAIS
Os pisos sobre aterro interno levarão previamente uma camada de lastro
regularizadora. Este lastro deverá ser lançado somente depois de perfeitamente
nivelado o aterro já compactado e depois de colocadas as canalizações que
devem passar sob o piso.
Todos os pisos laváveis terão declividade de 1% no mínimo em direção ao ralo ou
porta externos para o perfeito escoamento de água.
A borda superior dos rodapés será sempre em nível.
A colocação dos elementos do piso será feita de modo a deixar as superfícies
planas, evitando-se ressaltos de um em relação ao outro.
Será substituído qualquer elemento que demonstrar deslocamento ou vazios por
percussão ou soar chocho.
Deverá ser proibida a passagem sobre os pisos recém-colocados durante dois
dias, no mínimo. Os pisos cerâmicos, após esse prazo, serão rejuntados com
argamassa de rejuntamento, e limpos.
Os pisos só serão executados depois de concluídos os revestimentos das paredes
e tetos e vedadas as aberturas externas.
Em ambiente contíguo e de mesmo nível será adotado o seguinte critério para as
soleiras internas:


Se os dois tipos forem da mesma natureza, a soleira também o será;
Se forem de natureza diferente, a soleira será do mesmo material do piso do
ambiente que a contém ou conforme especificação da tabela de
acabamento.
A argamassa de assentamento para ladrilhos cerâmicos e tacos nunca poderá ter
espessura superior a 2,5 cm. Quando o desnível entre os pisos exigir maior
espessura dessa argamassa a diferença será reduzida à condição permissível,
com a aplicação de uma camada traço 1:5 de cimento e areia que receberá a
camada de assentamento somente após 7 dias, no mínimo, com limpeza prévia.
Não será permitido que o tempo decorrido entre a colocação da argamassa de
assentamento estendida e o piso aplicado seja tão longo que prejudique as
condições de fixação das peças, quer por endurecimento da argamassa ou pela
perda de água de superfície.
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Compartimentos excessivamente ventilados ou expostos ao calor deverão ter os
pisos já colocados protegidos. Maiores cuidados serão tomados nesses locais no
tocante à quantidade de argamassa estendida.
Quando for lançado o pó de cimento sobre a argamassa de assentamento, esta
deverá conter umidade suficiente para converter o pó em massa.
Antes do lançamento da argamassa de assentamento, o lastro deverá ser lavado
e escovado somente com água limpa, devendo receber uma pasta traço 1:2 de
cimento e areia espalhada com vassoura.
No caso específico de pisos cerâmicos, poderão ser empregadas para
assentamento de peças, argamassas pré-fabricadas, de comprovada eficiência
contra destacamentos.
No caso de pisos monolíticos de alta resistência, o capeamento deverá ser
executado antes do endurecimento da camada regularizadora.
Será obrigatória a execução de passeio perimetral contornando os prédios, com
largura mínima de 0,90 m.
Na execução de lastros para pisos, o concreto poderá ser executado
manualmente conforme observações a seguir:
 A mistura se processará à pá sobre um estrado de madeira ou superfície
plana, impermeável e resistente.
 Os materiais lançados para a mistura deverão estar isentos de quaisquer outros
materiais estranhos como capim, papel, pedaços de madeira, óleo, cacos de
tijolos e terra.
 Mistura-se primeiramente a seco areia e cimento tendo-se o cuidado de
lançar inicialmente a areia no tablado, de maneira a obter-se uma cor
uniforme. Em seguida, forma-se um colchão desta mistura sobre o qual será
lançada a pedra em camadas uniformes, segundo a granulometria.
 A água deverá ser lançada aos poucos, de maneira a evitar a fuga de nata
de cimento, prosseguindo-se a mistura até conseguir-se uma massa plástica
de aspecto uniforme.
PISO VINÍLICO EM MANTA
Heterogênio
Revestimento vinílico flexível e heterogêneo com base pigmentada, composto de
resina de PVC, plastificante, estabilizante, bacteriostático, pigmentos e cargas
minerais, sobre uma manta de fibra de vidro. A camada de desgaste deve possuir
proteção em poliuretano.
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As mantas serão lisas e normalmente apresentadas em rolos de 2,0x20 m com
espessura de 2 mm, resistência a tráfego pesado, devendo atender às normas da
ABNT-NBR 7382/7376/7385 no tocante à penetração, impacto e resistência a
agentes químicos.
Instalação
O contrapiso deve estar liso, firme, limpo, seco e antes da colocação, e conservar
essas características ao longo do tempo. Bases irregulares necessitam de
preparação especial.
Um impermeabilizante deve ser incorporado ao contrapiso de concreto quando
direto com o solo. Os materiais devem descansar abertos durante 24 horas, a
uma temperatura ambiente de 18 a 25ºC, antes, durante e 24 horas após a
instalação. As mantas devem ser soldadas a quente, com cordão de solda para
se obter um acabamento uniforme, higiênico e impermeável.
Deve ser utilizado o adesivo indicado pelo Fornecedor e mão-de-obra treinada e
especializada.
O rodapé será do tipo hospitalar feito com o próprio piso ou acessório em nível
com o piso, com aproximadamente 75 mm de altura.
Protótipo Comercial:
Fademac, Forbo, Tarkett, Armstrong ou similar
Ref.:
Cores:
Pavifloor Eclipse Premium - Tarkett
3440036 Chamois (predominante)
3440010 Herb (detalhes)
CS 9414036
2,00 x 20 m
Cordão de Solda:
Tamanho:
PISO VINÍLICO CONDUTIVO
O piso vinílico condutivo é um dissipador de eletricidade estática. Essas
propriedades se devem ao fato de possuir fibras condutoras, que conduzem as
cargas elétricas para a terra. Tem alta resistência à abrasão e grande
durabilidade. Superfície não porosa.
É totalmente reconstituível, bastando para isso uma simples fusão entre as duas
partes para que o produto volte à forma original, evitando que a placa tenha que
ser trocada.
O piso vinílico condutivo deve ser flexível, homogêneo, fortemente prensado,
disponível em placas ou em manta, composto com alta qualidade de resinas de
PVC e baixa quantidade de plastificantes e cargas minerais.
82
O rodapé será do mesmo material do piso, com espessura 2 mm, tipo hospitalar,
com 75 mm de altura e 46 mm de base.
Instalação
A instalação do piso é a última etapa da obra, após a pintura, instalações
elétricas e de ar-condicionado, forros, etc.
O contra-piso deve estar liso, firme, limpo e totalmente seco antes, durante e após
a instalação. Bases irregulares necessitam de preparação especial.
Contrapisos em contato com o solo devem ser tratados com um
impermeabilizante, garantindo uma barreira contra umidade ascendente. As
placas e adesivos devem ser climatizados no local de aplicação durante 24
horas, a uma temperatura ambiente acima de 15ºC, que deve ser mantida
durante e após a instalação. A distribuição das placas deve ser do centro para as
extremidades.
A base ideal requerida é argamassa traço 1:3 de areia média e cimento, lisa
desempenada, não queimada e isenta da umidade. Esta base deve ser
normalizada com massa regularizadora formada por uma parte de P.V.A.,
dissolvida e oito partes de água, acrescentando-se cimento necessário para
obtenção de uma pasta mole, que deve ser aplicada no contra-piso com uma
desempenadeira de aço lisa.
Deverá ser utilizado o adesivo condutivo sobre o contrapiso, sempre em áreas de
no máximo 10 m² de acordo com manual técnico do fabricante, consumindo
aproximadamente 350g/m².
O uso do adesivo condutivo dispensa a execução da malha de cobre.
Aplique uma fita de cobre de 50 cm de comprimento sobre o adesivo, deixandoa 25 cm sob o piso e 25 cm sobrando junto à parede, para ser conectado a um
fio terra eficiente, por um profissional eletricista.
O contato da fita de cobre com o piso não pode ser inferior a 25 cm e deve estar
conectada a ponto de aterramento.
Coloque uma fita de cobre a cada 185m², aproximadamente (13,6 x 13,6m), ao
longo do perímetro do piso ou a cada nova compartimentação. Nas juntas de
dilatação, faça uma “ponte”, com fita de cobre, entre duas seções da laje,
imediatamente após a instalação, passe um rolo compressor de três partes com
pelo menos 30 kg sobre as placas.
As juntas entre as mantas devem ser soldadas a quente com cordão de solda.
Como acabamento final nos locais onde o piso beirar outros objetos, como
canos, colunas, etc., deve-se utilizar um silicone para garantir a sua total vedação.
83
Solicite a um eletricista que verifique a condutividade elétrica do piso, entre dois
pontos distintos, sete dias após a instalação.
O rodapé será do tipo hospitalar feito com o próprio piso ou acessório em nível
com o piso, com aproximadamente 75 mm de altura.
Protótipo Comercial:
Fademac, Forbo, Tarkett, Armstrong ou similar
Ref.:
Cor:
Tamanho:
Cordão de Solda:
IQ Toro SC, Tarkett
3093104 Beige
2,00 x 20 m
CS 9413104
PISO DE CONCRETO INTERTRAVADO
Nas áreas externas deverá ser colocado piso de concreto intertravado.
O concreto utilizado nas peças deverá ser constituído de cimento Portland,
agregados e água de acordo com as normas brasileiras.
A água utilizada na confecção das peças deverá ser limpa e isenta de produtos
nocivos à hidratação do cimento. Os aditivos, inclusive pigmentos, só poderão ser
utilizados desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto.
A resistência mínima a compressão deverá ser maior ou igual a 35 MPA, índice
considerado eficiente para a circulação de veículos comerciais de linha.
Todas as peças entregues na obra não poderão apresentar desgaste, defeitos ou
quaisquer irregularidades que possam prejudicar a perfeita execução do piso.
O assentamento do piso deverá ocorrer sobre terreno totalmente compactado e
estabilizado com rolo mecânico.
Para tanto, coloca-se uma camada de h=10 cm de bica corrida (pedra de várias
granulometrias) seguida de um colchão de areia de h=5 cm que servirá de base
para as peças de concreto. A areia deverá ser compactada com placa
vibratória.
O intertravamento deverá ser executado com areia média.
Após o assentamento deverá ser executada uma varredura para eliminar o
excesso de areia e em seguida, utiliza-se uma régua vibratória para concluir o
intertravamento.
Protótipo comercial:
Glasser, Blokret ou similar
84
Ref.:
Cor:
Mosaico da Linha Pisos Leves - Blokret
Areia
PISO ELEVADO
Os pisos elevados serão constituídos por placas removíveis, apoiadas em
pedestais metálicos dotados, na parte superior, de duas almofadas, sendo uma
côncava de nivelamento e outra plana de posicionamento. Para integrar as duas
almofadas em um conjunto único ambas serão dotadas de adesivo nas
superfícies de contato.
Deverá possuir nivelamento por regulagem de altura em cada pedestal, para não
perder o nível por contato como vibrações. A fixação dos pedestais à laje, será
efetuada pelo emprego de adesivo de alta resistência sem parafusos, ou sistema
opcional com parafusos.
As placas de piso serão em madeira compensada ou aglomerada, revestidas na
face inferior por chapa metálica ou argamassa de concreto leve.
A periferia superior das placas será guarnecida com perfil rígido de PVC na cor
preta de forma a permitir perfeita justaposição entre elas, possibilitando o uso do
vazio entre o piso elevado e a laje como plenum de ar condicionado ou
instalações.
A definição da altura dos pedestais deverá atender às especificações do projeto.
Os dispositivos de sucção para manipulação das placas serão fornecidos pelo
fabricante juntamente com o piso.
A espessura das placas será em função da carga estabelecida para o piso
elevado.
O rodapé será definido segundo o tipo de divisórias a serem utilizadas ou
conforme detalhe em projeto.
Protótipo comercial:
Piso AG Pisos Elevados, Dimopiso ou similar
Ref.:
mod. 01055 da Piso AG
85
PISO CERÂMICO
Os ladrilhos, blocos e placas quer de terracota, grês cerâmico ou feldspato, serão
bem cozidos, de massa homogênea e perfeitamente planos.
A uniformidade de coloração dos ladrilhos destinados a um mesmo local será
objeto de cuidadosa verificação sob condições e iluminação adequada,
recusando-se todas as peças que apresentarem a mais leve diferença de
tonalidade.
Antes da colocação das cerâmicas, a superfície da laje deverá estar isenta de
poeira e partículas soltas.
A argamassa de regularização será traço 1:0,5:5 de cimento, cal em pó e areia e
terá espessura de 20 mm ou, no máximo, 25 mm para reduzir as tensões
decorrentes da retração.
Espalhar e sarrafear a argamassa em cerca de 2 m² por vez para que seu
endurecimento seja posterior ao término do assentamento
A argamassa da camada de regularização será apertada firmemente com colher
e depois, sarrafeada. Entenda-se apertar como reduzir os vazios preenchidos de
água o que implica em diminuir a retração e atenuar o desprendimento dos
ladrilhos cerâmicos.
Sobre a argamassa ainda fresca, espalha-se pó de cimento uniformemente
deixando cair por entre os dedos, na espessura de 1 mm ou 1 litro por m².
Esse pó de cimento será hidratado exclusivamente com água existente na
argamassa da camada de regularização, constituindo dessa forma a pasta ideal.
Para auxiliar a formação da pasta, passar levemente a colher de pedreiro.
Após serem distribuídos sobre a superfície, os ladrilhos serão batidos com auxílio de
um martelo de borracha, quando necessário.
Os ladrilhos com dimensões de 15x30 cm ou 20x20 cm serão batidos um a um
para garantir a perfeita aderência com a pasta de cimento.
Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita
colocação dos ladrilhos, percutindo-se as peças e substituindo-se aquelas que
denotarem pouca segurança.
86
Nos planos ligeiramente inclinados de 0,3% no mínimo, não serão toleradas
diferenças de declividade em relação àquela pré-fixada ou flechas de
abaulamento superiores a 1 mm em 5 cm, ou seja, 2%.
Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento, será procedida
cuidadosa limpeza do piso com serragem de madeira que depois de friccionada
contra a superfície, será espalhada sobre ela para proteção e cura.
A colocação de ladrilhos cerâmicos justapostos, com junta seca não será
permitida. A espessura das juntas será de acordo com as dimensões das peças a
serem utilizadas, devendo ser observadas as especificações do fabricante.
Decorridos sete dias de assentamento iniciam-se a operação de rejuntamento
com pasta traço 1:4 de cimento Portland cinza ou branco e pó de mármore ou
preferencialmente com argamassa pré-fabricada.
Na eventualidade de adição de corante à pasta, a proporção desse produto não
poderá ser superior a 20% do volume de cimento.
As juntas serão
rejuntamento.
escovadas,
umedecidas
e
receberão
argamassa
de
Para expansão ou contração além das juntas das peças deverão ser previstas a
cada 5 ou 10 m juntas com largura mínima de 3 mm cuja profundidade deverá
alcançar a laje ou lastro de concreto.
Estas juntas serão necessárias nos encontros com paredes, pisos, colunas, vigas,
saliências e reentrâncias e receberão como material de enchimento,
calafetadores ou selantes que mantenham elasticidade permanente.
Protótipo comercial:
Cerâmica Eliane, Portobello ou similar
Ref.:
Dimensão:
Cor:
Juntas (corantes):
Cargo Plus White, Eliane
41 cm x 41 cm
Branco
Cinza da Rejuntabrás ou similar
87
PISO EM PORCELANATO
As placas de porcelanato serão bem cozidas, de massa homogênia e
perfeitamente planas.
A uniformidade de coloração será objeto de cuidadosa verificação sob
condições de iluminação adequada, recusando-se todas as peças que
apresentarem a mais leve diferença de tonalidade.
Na aplicação do porcelanato deverá ser considerado o nível das camadas,
inclinação e reforço da base do piso e as características da estrutura. Deve-se ter
cuidado especial com a consistência e a resistência mecânica da base quando
da aplicação da argamassa.
A composição da argamassa de material inativo puro com granulometria em
dosagem adequada pode variar, dependendo da resistência de compressão
que o piso deva proporcionar.
A espessura ideal do suporte da base pode variar de 4 a 6 cm dependendo do
tamanho da placa a ser assentada, sendo a dosagem normal 200 kg de cimento
Portland de secagem lenta.
Quando utilizar adesivos no assentamento, estes devem ser específicos, em
dosagens que sigam as especificações do fabricante e aplicados com uso de
desempenadeira de 12x12 mm. Deverá ser utilizado o adesivo à base de epóxi.
Assentamento de piso usando argamassa
As operações de assentamento são as seguintes:
 Limpar a superfície de assentamento
 Colocar bainha betuminosa, folha de nylon ou areia entre a base e o piso,
de modo que o pavimento flutue e não seja afetado oscilações do chão,
encolhimento ou expansão do cimento.
 Isolar a base das paredes com folha de isofilm ou poliestireno de 5 mm de
espessura e 10 mm de altura para que possa expandir ou absorver
qualquer encolhimento da estrutura e assentamento da construção.
 Preparar a argamassa de acordo com a proporção da composição,
observando a qualidade dos ingredientes e espalhá-la sobre a superfície.
 Misturador precisa estar ligeiramente úmido e não deve permitir o
aparecimento de água na superfície.
 Nivelar usando barra adequada e polvilhar fina camada de cimento
secante.
 Assentar o porcelanato na base de argamassa.
88





Depois dar uma batidinha ou vibrar o piso para ter certeza de que está
colando. Se surgir água na superfície da abertura, deixar o piso descansar
até que a água tenha se infiltrado na argamassa. Este procedimento deve
ser realizado antes que a argamassa tenha começado a secar.
Selar as juntas usando rejunte industrial na cor indicada, aplicado com
espátula de borracha, somente após 72 horas de assentamento.
Manter o piso levemente úmido.
Piso deve permanecer intransitável por quatro dias. Em áreas externas
proteger contra vento, luz solar direta e chuva durante alguns dias,
imediatamente após o assentamento.
Aguardar um mês antes de expor o piso para uso normal.
Após o assentamento, proteger o porcelanato com placa de papelão,
compensados ou outro material, até o final da obra para preservar a integridade
da superfície.
Protótipo comercial:
Portobello, Eliane, Gyotoku ou similar
Ref.:
Dimensão:
Cor:
Rejunte:
Linha Industrial da Eliane
50 cm x50 cm
Panna Plus Natural
Epóxico na cor Marfim da Eliane ou similar
PISO DE GRANITO
Os serviços serão executados de acordo com os desenhos do projeto quanto à
disposição e dimensões das placas.
Só serão utilizadas peças perfeitamente aparelhadas com dimensões corretas,
faces visíveis, rigorosamente planas, arestas vivas em esquadros, sem fendas e
falhas.
O assentamento será feito com argamassa no traço 1:3 de cimento e areia.
A largura das juntas não deverá ser superior a 0,3 mm, devendo as placas ser
rejuntadas com junta seca e pasta de cimento.
As placas não deverão ser limpas com substâncias cáusticas, mas lavadas com
sabão neutro e água.
O polimento deverá ser efetuado com abrasivos adequados.
Na lustração deverá ser aplicado óxido de estanho reduzido a pó (potéia),
utilizando roletes de chumbo ou processo similar.
89
Protótipo comercial:
Moredo, ICI ou similar
Ref.:
Branco Dallas
Tamanho:
40 cm x 40 cm
Acabamento:
polido e flameado
PISO CIMENTADO COM PINTURA SIMPLES
Os cimentado com pinturas, sempre que possível, serão obtidos pelo simples
sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto da
base, quando este estiver plástico.
Nos locais em que o refluxo da argamassa de concreto for insuficiente, será
permitida a adição de argamassa traço 1:3 de cimento e areia, com concreto
ainda fresco.
Quando não for possível a execução dos cimentado com pinturas e respectivas
base numa só operação, a superfície de base será perfeitamente limpa e
abundantemente lavada no momento do lançamento do cimentado com
pintura, o qual será constituído uma camada de argamassa traço 1:3 de cimento
e areia, alisado com sarrafo e desempenadeira.
A superfície dos cimentado com pinturas salvo outra especificação, será dividida
em painéis por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base de concreto.
As juntas poderão ser de plástico garantindo perfeita aderência com a
pavimentação em que se integram.
Os painéis serão executados em quadros de 1,20x1,20 m, devendo ser evitado
cruzamento em ângulos agudos e juntas alternadas.
As superfícies dos cimentado com pinturas serão cuidadosamente curadas, sendo
conservadas sob permanente umidade durante os 7 dias que sucederem sua
execução.
Os cimentado com pinturas terão espessura de cerca de 20 mm, a qual não
poderá ser, em nenhum ponto inferior a 10 mm.
Deverão ser previstos caimentos mínimos necessários para escoamento das
águas.
Juntas:
Cinza
90
PISO MONOLÍTICO FUNDIDO NO LOCAL
As superfícies que receberão este revestimento deverão obedecer às seguintes
recomendações:




limpeza de poeira e de quaisquer detritos;
molhadura para reduzir a absorção de água da argamassa de assentamento;
execução da camada de argamassa traço 1:3 de cimento e areia em
espessura condizente com a granulometria do granito empregado e das
irregularidades da superfície a ser revestir;
capeamento na espessura de 12 a 15 mm com traço 1:2:5 de cimento e
granito triturado.
As juntas poderão ser em lâminas de latão, cobre, vidro ou plástico e deverão ser
assentes alinhadas e niveladas sobre a base formando painéis com dimensões
nunca superiores a 2,00x2,00 m.
O revestimento deverá ser submetido à cura durante seis dias no mínimo.
Após o primeiro polimento feito com abrasivo adequado, as superfícies serão
emassadas com mistura de cimento branco e corante em tonalidade idêntica à
do capeamento.
O polimento final será feito com abrasivos de grão mais fino.
Deverá ser apresentada amostra das peças para aprovação da cor e
granulometria pelos arquitetos e Fiscalização.
Protótipo comercial:
Ref.:
Cor:
Juntas:
Granimat, Granitorre ou similar
Código 14 da Granitorre
Base branca com granulometria branca e bege
brancas
91
19.
VIDROS
NORMAS GERAIS
Os serviços de envidraçamento serão executados rigorosamente de acordo com
os detalhes do projeto arquitetônico e com as disposições do presente Memorial
Descritivo.
Os vidros a serem empregados nas obras não poderão apresentar bolhas, lentes,
ondulações, ranhuras ou outros defeitos.
Nos compartimentos de permanência prolongada voltados para fachada, onde
o projeto de ar condicionado exija um fator solar abaixo de 25%, serão utilizados
vidros insulados compostos por laminado refletivo externo, espaço de ar seco
com 12 mm e vidro incolor monolítico interno.
Em apartamentos de pacientes, salas cirúrgicas, UTI e locais de trabalho voltados
para fachadas onde o projeto de ar condicionado exija fator solar abaixo de 25%
ou o uso de persianas expostas seja desaconselhável, serão utilizados vidros
insulados compostos por laminado refletivo externo, espaço de ar interno com 22
a 25 mm com persiana interna e vidro interno monolítico incolor.
O comando de acionamento poderá ser manual, dando-se preferência aos do
tipo magnético onde não ocorrem furações no selamento. Para o comando
interno não deve haver peças removíveis que possam ser retiradas pelo usuário.
Recomenda-se cuidado na estocagem, manipulação e movimentação dos
vidros sendo preparados cavaletes adequados em madeira, forrados com
carpete ou bidim, estocando-se os vidros de forma balanceada, numerando-se
as peças de modo a não ocorrerem trocas.
Serão evitados choques e apoio dos vidros fora das madeiras. Deverão ser
utilizadas ventosas para melhor manipulação das peças. A estocagem se fará em
local seco e ventilado e as placas de vidros deverão ficar separadas por papel
não impresso ou cordoalha.
Para assentamento das chapas de vidro, serão empregadas gaxetas de borracha
dupla, conforme detalhes dos fabricantes das esquadrias que serão aprovados
pela Fiscalização.
92
Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes serão limpos e
lixados.
Nas esquadrias de ferro os vidros serão assentes entre duas demãos de pintura.
Não serão empregados vidros simples, a não ser em casos excepcionais a critério
da Fiscalização.
A espessura dos vidros será de acordo com NBR 7199 e os seguintes critérios:



Vidros duplos de 6 mm (3+3) para vãos de luz de envidraçamento de até 1,00
m² desde que a menor dimensão não ultrapasse 0,80;
Vidros duplos de 8 mm (4+4) para vãos de luz de até 2,5 m² desde que a
menor dimensão não ultrapasse 1,20 m;
Vidros duplos de 10 mm (6+4) dependendo da altura do edifício e ação dos
ventos.
Em áreas em que o vão luz ultrapassar 2,5 m² a aplicação deve ser definida
conforme as normas da ABNT.
As placas de vidro não deverão apresentar defeitos (beiradas lascadas, pontas
salientes, cantos quebrados ou corte de bisel) nem folga excessiva com relação
ao requadro de encaixe.
VIDROS TEMPERADOS
O vidro temperado é utilizado em aplicações que requerem dureza adicional,
pois é menos sujeito a quebra, possui maior resistência a cargas térmicas e é
apropriado para uso como vidro de segurança, conforme Comissão de
Segurança dos Produtos do Consumidor 16 CFR1201, ANSI Z 97.1/84.
Antes da colocação dos vidros temperados far-se-á a verificação da existência
de drenos nos respectivos e/ou vapor de água em suas bordas. Caso contrário, a
incidência do sol provocará pressões do vapor de água nas regiões próximas às
bordas do vidro, o que favorece o aparecimento de bolhas.
O calafetador do tipo acético não deverá ser usado para selagem ou vedação
dos caixilhos com vidros de segurança temperados.
Os vidros temperados deverão ter suas furações e cortes executados antes da
operação da têmpera, dada a impossibilidade de cortes e furações posteriores.
Será de inteira responsabilidade da Construtora a perfeita colocação e
assentamento dos vidros temperados, cuidando-se que os dispositivos de
sustentação e funcionamento estejam firmes.
93
As bordas dos vidros temperados deverão estar lapidadas, e em caso de
justaposição de lâminas, os vãos deverão ser tomados com elastômero de
silicone translúcido.
Serão empregados vidros temperados nos locais indicados em projeto,
objetivando padrões de segurança e isolamento térmico e acústico.
Deverão ser executadas amostras dos vidros com a cor determinada em projeto
para aprovação da Fiscalização.
Protótipo comercial:
Guardian, Glaverbel, Blindex ou similar
Ref.:
Cor vidro:
Espessura:
Vidro Plano da Guadian
Transparente
8 mm
VIDROS LAMINADOS
O vidro laminado é obtido pela colagem de duas ou mais chapas de vidro plano
com uma película plástica ou acrílica e que possui como característica a alta
transmissão de luz, alto fator de segurança por ter resistência à penetração e
permanecer na armação após a quebra e controle de ruído devido à
capacidade de amortecer o som na camada interna de vinil e filtragem de raios
UV.
Serão aceitos vidros laminados produzidos pelo processo de laminação com PVB
ou com resina.
As lâminas de vidro deverão ter acessórios que não permitam o contato destas,
direto com o dispositivo de sustentação, uma vez que estes deverão estar
perfeitamente fixados à estrutura do prédio.
Para o assentamento das lâminas em esquadrias, deverão ser previstas folgas
suficientes para permitir os movimentos de dilatação e flechas.
Deverão ser executadas amostras dos vidros com a cor determinada em projeto
para aprovação da Fiscalização.
Protótipo comercial:
Guardian, Glaverbel, Blindex ou similar
Ref.:
Vidro Laminado da Guardian com sistema Glazing
Chapa externa refletiva de alta performance (pele
de vidro)
Interno incolor com PVB incolor
4+4 mm
Cor Prata
Cor vidro:
Espessura:
Montantes:
94
VIDRO DUPLO COM MICROPERSIANA
Os vidros duplos insulados com persiana interna são indicados para áreas onde se
necessita de um controle de luminosidade e/ou privacidade em ambientes de
alta assepsia, tais como UTI's, centros cirúrgicos, quartos, enfermarias, RPA, etc.
Uma micropersiana de aproximadamente 12,5 mm é instalada no interior da
câmara de vidro de aproximadamente 20 mm de espessura, formada por vidros
duplos, ou seja, selada com perfis estanques em todo o perímetro.
O sistema todo deve ser não embaçante e eliminar a umidade em seu interior.
O sistema de acionamento poderá ser feito através de mecanismo magnético,
haste ou cordão com ou sem motor, possibilitando o movimento de rotação e
subida e descida, seguindo as especificações de projeto.
A instalação será feita com o maior esmero e em restrita observância as
indicações do projeto, às especificações do memorial descritivo e às
recomendações do fabricante.
O perfeito estado de cada vidro será cuidadosamente verificado antes de sua
colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos
decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado.
Os vidros deverão ser precisos no funcionamento e seu acabamento deverá ser
perfeito.
Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira
ou outros artifícios na esquadria.
Protótipo Comercial:
Eurocentro, Saint-Gobain ou similar
Ref.:
Cor da Persiana:
Mecanismo das Lâminas:
ScreenLine SL20 New da Eurocentro
branca
mecanismo magnético
95
20.
PINTURAS
NORMAS GERAIS
As pinturas serão executadas de acordo com o tipo e a cor indicada no projeto e
nas tabelas de acabamentos.
As superfícies a serem pintadas deverão ser corrigidas de todos e quaisquer
defeitos de revestimentos, antes do inicio dos serviços. Todas as superfícies a
serem pintadas deverão estar secas, cuidadosamente limpas e preparadas para
o tipo de pintura a que se destinam.
Cada material necessita de diferentes processos de preparação da superfície,
antes de receber o acabamento.
Dentre os mais empregados, destacamos:



Madeira: superfície aparelhada, raspada e lixada.
Rebocos: raspados com espátula, ligeiramente lixados e escovados.
Metais: jateados com areia ou partículas metálicas, escovados com escovas
rotativas ou manuais de fios de aço, esmerilhados, lixados com lixas comuns
ou discos abrasivos, solventes.
Sempre que uma superfície for lixada deverá ser limpa com escova e pano seco,
para remover todo o pó, antes de receber pintura.
A segunda demão de tinta e as subsequentes só poderão ser aplicadas quando a
anterior estiver perfeitamente seca. Quando não houver especificação do
fabricante, em contrário, deverá haver intervalo mínimo de 24 horas entre as
diferentes aplicações.
Para as tintas à base de acetato de polivinila (PVA) é aceito intervalo de 3 horas.
Igual cuidado deverá ser tomado entre uma demão de tinta e massa,
observando-se intervalo mínimo de 24 horas.
As tintas aplicadas devem ser de primeira linha, de boa qualidade e produzidas
por indústrias especializadas.
Cada tipo de tinta é aplicado em suas características normais: cor, viscosidade,
textura, etc.
Caso sua aplicação seja à pistola, a tinta será diluída de acordo com as
especificações do fabricante, empregando-se o diluente recomendado.
96
As tintas deverão ser armazenadas na embalagem original para facilitar sua
identificação e estocadas em locais frescos e secos, livres de intempéries.
O uso de corantes, para se obter a cor desejada ou alterar a tonalidade, fica
restrito a determinação expressa em memorial descritivo.
A película formada pela tinta sobre a superfície pintada, também chamada filme,
tem espessura, total ou parcial, de cada demão determinada pelo fabricante.
Esta espessura varia de acordo com a pigmentação e espécie de tinta. O critério
de medição usado é o mícron, cuja unidade é 0,001 mm,
Deverão ser dadas tantas demãos quantas forem necessárias até que sejam
obtidas a coloração uniforme desejada e tonalidade equivalente, partindo-se dos
tons mais claros, para os tons mais escuros.
Cuidados especiais devem ser tomados na pintura de cantos externos. As arestas
dos diversos materiais não retêm a pintura, principalmente quando a mesma
ainda não se solidificou. Para que a proteção seja perfeita, tais pontos devem
levar o dobro de demãos de tinta.
Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies não
destinadas à pintura, tais como tijolos aparentes, lambris, ferragens, espelhos,
luminárias e outros. Deverão ser protegidos com papel, fita adesiva ou outro
processo adequado principalmente nos casos de pintura efetuada à pistola.
Os respingos deverão ser removidos com emprego de solventes adequados,
enquanto a tinta estiver fresca.
Os trabalhos de pintura externa ou em locais mal abrigados, não deverão ser
executados em dias de chuva.
Após a conclusão da obra, deverá ser entregue à Proprietária, todos os
elementos necessários à manutenção como forma de aplicação da base e
acabamento final das pinturas.
Amostragem
Antecede à pintura uma amostragem de cores, executada sobre superfície
idêntica àquela a ser pintada, inclusive com a mesma qualidade de tinta e
preparação da base - primer - líquido base, massa e anticorrosivo.
Se este critério não for seguido, a amostra não determinará a realidade e
apresentará alterações se comparado com o serviço executado.
Deverão ser observados os seguintes procedimentos em relação à pintura dos
diversos materiais nas obras:
97
Rebocos
Antecede à pintura a preparação da base que compreende lixamento e
raspagem com espátula para remoção das granas soltas, varreção com escova
de pelo macio e aplicação de líquido base.
A pintura compreende o mínimo de 3 demãos de tinta e quando especificado,
aplica-se massa corrida em toda a área logo após a aplicação do líquido-base.
Eventuais correções e repasses de massa serão feitas entre a primeira e segunda
demão de pintura.
Madeira
As esquadrias ou estruturas de madeira serão pintadas com tinta esmalte ou
verniz.
Antecedem à pintura o lixamento de toda a superfície, aplicação de fundo fosco
e correção com massa. Serão aplicadas no mínimo três demãos de tinta de
acabamento.
A madeira deverá ser lixada com lixa fina entre as demãos de tinta, razão pela
qual a demão subsequente somente é aplicada quando a anterior estiver bem
seca.
Quando se tratar de envernizamento, a madeira deverá ser melhor selecionada.
O acabamento, antes da aplicação do verniz, deve ser esmerado; para tanto a
madeira é lixada com lixas média e fina e depois de raspada com raspadeira de
marceneiro.
Ferro
As esquadrias e estruturas metálicas serão galvanizadas a fogo. Serão preparadas
com primer de aderência e depois de pintadas a óleo, esmalte sintético ou tinta
automotiva, conforme especificação do projeto.
Por tratar-se de material de fácil oxidação, antes da pintura de acabamento é
feita à proteção anticorrosiva de toda a peça. Esta proteção é executada pelo
fornecedor e obedecendo a critério pré-determinado, de acordo com a maior ou
menor agressividade ambiental.
Quando se tratar de caixilhos, após limpeza geral, aplica-se uma demão de tinta
de acabamento antes da colocação dos vidros ou acrílicos. Após sua
colocação, são aplicadas as demãos restantes.
Não será necessário lixamento entre demãos de pintura.
98
Materiais Diversos
Outros materiais como concreto aparente, tijolos ou blocos à vista, fibrocimento e
vidros serão pintados quando especificado, empregando-se o material que
melhor se adaptar, sendo indispensável o uso de líquido-base.
Quando se tratar de vidros, a transformação dos mesmos de incolores em fumê
só pode ser executada por firma especializada, a qual deve empregar material
de primeira qualidade, com garantia de duração de cinco anos.
PINTURA ESMALTE SINTÉTICO
Conforme indicado nas tabelas de acabamento e detalhes, serão utilizadas
pinturas à base de óleo ou esmalte, com acabamento brilhante no caso de óleo
ou brilhante, acetinado e fosco no caso de esmalte.
Ambas exigem no mínimo 2 demãos, devendo apresentar elevada resistência a
impactos e quando brilhantes, à intempéries.
A tinta à base de esmalte será utilizada na pintura de esquadrias de madeiras e
metálicas, tanto em interiores como em exteriores.
Recomenda-se o uso de acetinado e fosca para interiores e brilhante para
exteriores, madeiras (portas, janelas) e metais (esquadrias de ferro, calhas,
condutores de chapa, ferro galvanizado).
Utilizar apenas massa acrílica.
Quando utilizada sobre alvenaria, a superfície deverá ser preparada com selador
acrílico, depois aplicado a massa acrílica. A primeira demão de tinta deverá ser
látex PVA e só então aplicadas as duas demãos de esmalte sintético.
As superfícies poderão ser lavadas com água e sabão neutro após 2 a 3 semanas
e 1 semana para esmalte, não devendo ser usado detergente para as tintas à
base de óleo, o que é permitido no caso de esmalte.
As tintas serão entregues na obra em sua embalagem original e intacta; as
tonalidades poderão ou não ser preparadas na obra.
Deverá ser evitada a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos
das tintas em lata, recomendando-se agitá-las vigorosa e periodicamente com
espátula limpa.
As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados e de
acordo com as instruções do fabricante.
99
Após cada demão de tinta, a superfície deverá ser lixada e espanada antes da
aplicação da próxima.
Não será aplicada a pintura a óleo em superfícies recém-revestidas que ainda
apresentem umidade.
Protótipo comercial:
Suvinil, Coral, Sherwin Williams ou similar
BATENTES
Ref.:
Coral
Dulux cor branco - acabamento
acetinado
PINTURA À BASE DE LÁTEX PVA
Será utilizada tinta à base de látex PVA conforme indicação nas tabelas de
acabamentos.
A tinta à base de látex será utilizada na pintura de forros e compartimentos de
pouca utilização.
A tinta será aplicada em duas demãos de acabamento no mínimo.
Em caso de limpeza, recomenda-se o uso de pano úmido e sabão neutro, sendo
vedado o emprego de qualquer tipo de detergente ou abrasivo.
As tintas vêem prontas para uso, bastando agitá-las antes da aplicação.
As superfícies novas em geral não exigem qualquer preparação prévia, sendo sua
aplicação direta. Caso as características do reboco exigirem (reboco áspero ou
poroso) deverá ser aplicado previamente um líquido impermeabilizante ou selador
Protótipo comercial:
Suvinil, Coral ou similar
Ref.:
Cor:
Coral
Branco Neve
100
PINTURA LÁTEX ACRÍLICO
Será aplicada pintura látex 100% acrílico nos locais especificados nas tabelas de
acabamentos.
A pintura para as superfícies de reboco, tijolo, concreto, cimento-amianto e
chapa de fibra, obedecerá às normas do fabricante para cada caso específico.
Para superfícies pintadas ou seladas, em bom estado, efetua-se limpeza prévia, e
aplica-se a pintura látex 100% acrílica.
Em superfícies porosas ou poeirentas, porém firmes, deverá ser aplicado
previamente um líquido preparador de paredes.
Para uniformizar a absorção e melhorar a aderência, aplica-se um selador
acrílico.
A aplicação poderá ser executada a pincel, rolo ou revólver entre 1 a 3 demãos,
observando-se um intervalo de 3 a 6 horas entre as demãos.
Para diluição, a tinta deverá ser mexida até que se apresente perfeitamente
homogênea. Depois adicionar 20 a 30% de água. Para a pintura de superfícies
não seladas, a diluição da primeira demão, que servirá como seladora, deverá
ser maior, no mínimo 1:1 (água tinta).
Protótipo comercial:
Suvinil Linha Hospitar, Coral Hospitalar e Sherwin
Willians Hospitalar ou similar
Ref.:
Cor:
Coral Hospitalar – acabamento fosco
Branco Neve
Protótipo comercial:
Suvinil ou similar
Ref.:
Cor:
Suvinil
Capoeira
TINTA PARA DEMARCAÇÃO DE TRÂNSITO
Sobre o piso de pavimentação externa será aplicada tinta especial para
demarcação viária nas áreas indicadas em projeto, e conforme detalhes.
A aplicação deverá seguir as instruções do fabricante e as orientações abaixo:
101




Eliminação de gorduras, poeiras e contaminantes que possam dificultar ou
diminuir a aderência do produto. A limpeza será executada com solventes
apropriados e água em abundância.
Após seca a superfície, demarcar as áreas indicadas e aplicar uma demão
de selador, aplicado à trincha ou rolo.
A aplicação deverá ser executada em duas ou três demãos até se obter cor e
brilho uniformes.
Deverá ser observado o tempo de 2 a 6 horas para trânsito leve e de 48 horas
para trânsito pesado.
Protótipo comercial:
Âncora, Coral ou similar
Ref.:
Tintas para demarcação
PINTURA EPÓXI
Para a aplicação de epóxi nas paredes, a superfície de fundo deverá apresentar
as seguintes condições:






Argamassa fina traço 1:3 de cimento e areia.
Ausência de qualquer infiltração e umidade.
Deverá apresentar consistência, sem fissuras, trincas, rachaduras ou quaisquer
outras imperfeições, além de um aspecto geral homogêneo.
Ausência de graxas, óleo ou outras impurezas.
Não deve ser queimada com pó de cimento.
A superfície deverá ter no mínimo 3 semanas de cura e não apresentar
qualquer vestígio de umidade.
O material a ser aplicado:
Selador
resina epóxi do tipo 2.2 bis (4.4 - fenilol) propana, com valor epóxico entre 0.18 a
0.23; ausência de resinas alquídicas ou outras saponificáveis.
Massa Autonivelante
resina epóxi do tipo 2.2 bis (4.4 - fenilol) propana, com valor epóxico entre 0.40 e
0.60, convenientemente flexibilizada; ausência de resinas alquídicas ou outras
resinas saponificáveis.
Aplicar a rolo ou pincel uma demão de selador catalisado e após diluir com 40 a
50 z de diluente. Esperar de 6 a 24 horas. Devido ao produto desprender vapores
inflamáveis, trabalhar com o ambiente ventilado e livre de possíveis fontes de
faíscas ou chamas.
102
Aplicar com desempenadeira uma demão raspada de massa autonivelante,
esperar de 6 a 24 horas e aplicar demão final de maneira ininterrupta até
complementação de cada área.
Não aplicar quando a temperatura ambiente for inferior a 15º C ou em dias
úmidos.
Evitar especialmente durante a aplicação da última demão, na área de
aplicação, a entrada de pó, insetos ou folhas.
Protótipo comercial:
Tintas Âncora ou similar
PINTURA AUTOMOTIVA
Deverá ser aplicada a pintura automotiva nos locais onde indicados em projeto
por profissionais especializados neste tipo de aplicação. Deverão ser seguidas as
recomendações e especificações do fornecedor das tintas para as diversas
situações de aplicação.
Protótipo Comercial:
Glasurit ou similar
Ref.:
Cor:
Combicril da Glasurit
103
21.
FERRAGENS
As ferragens para esquadrias deverão ser precisas no funcionamento e seu
acabamento deverá ser perfeito.
Na colocação e fixação, serão tomados cuidados para que os rebordos e os
encaixes tenham a forma exata, não sendo permitido esforços nas ferragens para
ajuste.
Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira
ou outros artifícios.
Não será permitido o emprego de qualquer ferragem estampada.
As ferragens não deverão receber pintura, a não ser as dobradiças de ferro polido.
As fechaduras deverão ter cubo, lingüeta, trinco, chapa-testa, contra-chapa e
chaves de latão com acabamento cromado para as chaves e as partes
aparentes das fechaduras.
As maçanetas deverão ser de latão fundido ou alumínio, com seção plena; os
espelhos e as rosetas acompanham o mesmo material. O acabamento será
cromado, salvo indicações na especificação.
Para maçanetas de bola ou de forma semelhante, deverão ter afastamento de
face do batente que permita o perfeito manuseio mantendo-se à distância do
cubo à chapa-testa de no mínimo 70 mm.
As dobradiças deverão ser de latão e só serão permitidas de ferro polido quando
expressamente indicado em projeto. Em ambos os casos, terão pino de bola de
latão. No caso de portas pesadas, as dobradiças terão arruela intermediária de
desgaste.
Quando de latão, as dobradiças terão acabamento cromado, salvo indicação
contrária em projeto, as dobradiças de ferro polido deverão receber pintura.
Protótipo comercial:
a)
La Fonte, Papaiz ou similar
TIPO DE PORTA
ESPECIALIZAÇÃO
PORTAS SIMPLES
-
PORTAS DE SANITÁRIOS INDIVIDUAIS DE
PESSOAL
PORTAS DE QUARTOS E ENFERMARIAS
-
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM
03 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3 1/2” X 3”
03 DOBRADIÇAS CRA 95 (LARGURA >
1,00 M)
CONJUNTO CRA 513 B ST2 / 55 MM
03 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3 1/2” X 3”
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM
03 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3 1/2” X 3”
104
FABRICANTE
LA FONTE
LA FONTE
LA FONTE
PORTAS DE BANHOS DE QUARTOS, DE
ENFERMARIAS E DE PACIENTES DE USO
INDIVIDUAL
PORTAS DE SANITÁRIOS DE USO
COLETIVO E VESTIÁRIOS
PORTAS DE SANITÁRIOS DE PACIENTES
DE UTI, REPOUSO E OBSERVAÇÃO
PORTAS DUPLAS
DICTATOR
LA FONTE
-
01 MOLA DICTATOR
CONJUNTO CRA 513 B ST2 / 55 MM
03 DOBRADIÇAS “PALMELA” – 4” X 3”
02 CONCHAS CRA 364
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM
03 DOBRADIÇAS CRA – 90 3 1/2” X 3”
01 MOLA FECHA-PORTA 2002 – PRATA
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM
03 DOBRADIÇAS “PALMELA” 563 – 4” X 3”
01 MOLA DICTATOR
02 CONCHAS CRA 364
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM
06 DOBRADIÇAS CRA – 90 3 1/2” X 3”
02 FECHOS CRA 400 – 40 CM X 3/4”
(SUPERIOR)
01 MOLA FECHA-PORTA 2002 – PRATA
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM
03 DOBRADIÇAS CRA 80 4” X 3”
01 MOLA DICTATOR
01 TARGETA REF 719 AZ
02 DOBRADIÇAS 521 CRA ESPECIAL
FECHADURA CRA 377 / 45 MM (COM
MEIO CILINDRO C/SEGREDOS IGUAIS)
02 FECHOS CRA 400 – 20 CM X 3/4”
03 DOBRADIÇAS CRA 90
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM
(COM SEGREDOS IGUAIS)
04 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3” X 2 1/2”
02 FECHOS CRA 400 20 CM X 3/4”
CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM
(COM SEGREDOS IGUAIS)
08 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3” X 2 1/2”
04 FECHOS CRA 400 20 CM X 3/4”
NT1-M
-
NT2-M
LA FONTE
-
374 DUPLO – PRATA
DORMA
-
PORTAS DE SALAS DE CIRURGIA, PARTO,
PEQUENAS CIRURGIAS, ENDOSCOPIAS
E ALTO RISCO
PORTAS DE BOXES DE BACIAS E
CHUVEIROS
PORTAS DE SHAFTS
-
PORTAS HOLANDESAS SIMPLES
-
PORTAS HOLANDESAS DUPLAS
-
BARRAS ANTIPÂNICO
PORTA SIMPLES
BARRAS ANTIPÂNICO
PORTA DUPLA
PUXADORES PORTAS EM VIDROS
LA FONTE
LA FONTE
DICTATOR
LA FONTE
LA FONTE
DICTATOR
LA FONTE
LA FONTE
LA FONTE
LA FONTE
LA FONTE
Nota: Portas simples de ambientes de utilização intensa, receberão mola fechaporta 2002, prata da La Fonte ou similar.
105
22.
ELEVADORES
ELEVADORES ELÉTRICOS
A construção de elevadores obedecerá às prescrições das normas NB-30, NB-129,
NBR-5668 e TN-6.
A Construtora deverá tomar precauções e medidas necessárias para absorção,
isolamento de ruído e amortecimento de vibrações de forma a não transmiti-los a
estrutura da edificação.
Protótipo comercial:
Atlas Schindler, Otis, Thyssen Krupp ou similar
Ref.:
Piso:
Atlas Schindler
Granito Branco Dallas
MONTA CARGA
A construção de monta cargas obedecerá às prescrições das normas NB-30, NB129, NBR-5668 e TN-6.
A Construtora deverá tomar precauções e medidas necessárias para absorção,
isolamento de ruído e amortecimento de vibrações de forma a não transmiti-los a
estrutura da edificação.
Máquina / Controle
A máquina será controlada por sistema de freio a disco, alimentado com corrente
contínua, dispensando a utilização do contra-peso.
Casa de Máquinas
A casa de máquinas se localizará na parte superior do pavimento da última
parada do monta carga, ocupando o forro sobre laje convencional ou viga
metálica, na própria caixa.
Portas das Cabinas
A cabina terá porta do tipo guilhotina, balanceada, com proteção de abrir e
largura de 0,84 m e altura de 1,00 m.
As portas deverão abrir em lados opostos e serão em aço inoxidável escovado.
Portas dos Pavimentos
Em cada pavimento com parada, o monta carga terá porta do tipo guilhotina
dotada de soleira. Deverá estar a 0,80 m do piso, com 1,00 m de altura e
acabamento em aço inoxidável lixado acetinado.
106
As portas dos pavimentos serão equipadas para realizar seus movimentos de
abertura e fechamento simultâneos com a porta da cabina.
Botoeiras
Em cada pavimento haverá botoeira de chamada e sinalização de permanência
do equipamento. A placa dessa botoeira será de aço inoxidável escovado.
Protótipo comercial:
Zenit ou similar
Ref.:
Piso/Teto:
Parede:
Vertbox da Zenit
Aço inoxidável escovado
Aço inoxidável escovado
PLATAFORMA HIDRÁULICA
A construção da plataforma hidráulica obedecerá integralmente a ISSO 9386, aos
regulamentos da CBA –sp e as normas da ABNT NBR 15655-1:2009
A Construtora deverá tomar precauções e medidas necessárias para absorção,
isolamento de ruído e amortecimento de vibrações de forma a não transmiti-los a
estrutura da edificação.
Máquina / Controle
Controlada por quadro de comando micro processado e com baixa tensão para
evitar descarga elétrica.
Portas
Em cada pavimento com parada, haverá porta de abrir e serão em aço com
pintura eletrostática.
Botoeiras
Em cada pavimento haverá botoeira de chamada com botões do tipo joystick ,
sinalização sonora, botão de parada de emergência.
Protótipo comercial:
Montele, Basic Elevadores ou similar
Ref.:
Piso:
Acabamentoe:
Plataforma Hidráulica PL 200 da Montele
Granito Flameado
Pintura Eletrostática Cinza
107
23.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
O projeto de proteção radiológica deverá ser feito pelo Instituto de Pesquisa
Energética e Nucleares ou empresas capacitadas para tal fim, e aprovado pelo
C.N.E.N. - Conselho Nacional de Energia Nuclear.
A Fiscalização orientará a Construtora para a realização deste projeto,
informando com antecedência as características técnicas dos equipamentos
radiológicos que serão instalados nas diferentes salas de exames.
Esta proteção deverá ser indicada pelo fabricante do equipamento, podendo ser
variável, como por exemplo, massa baritada ou painéis protegidos com chumbo.
De posse deste projeto, devidamente aprovado pelas autoridades competentes,
a Construtora providenciará execução dos revestimentos de proteção.
A Construtora deixará os compartimentos, onde haverá proteção radiológica, no
emboço e o piso apenas no contra-piso, devendo o fornecedor executar a
proteção radiológica e todos os acabamentos finais, inclusive a colocação dos
vidros plumbíferos.
Protótipo comercial:
Lúmina Blindagem Radiológica, Conex Acessórios
Radiológicos, Aurin Blindagem Sociedade Ltda ou
similar.
Tipo de proteção:
Tipo de proteção:
Painel protegido com chumbo.
Argamassa baritada.
Representante comercial da Conex: (11) 5063 0932
108
24.
CÂMARAS FRIGORÍFICAS
PAREDES, TETO E DIVISÓRIAS (altura das câmaras 2,60m)
Formados de painéis pré-fabricados com insolação térmica em espuma rígida de
poliuretano injetado com aditivos retardantes a chama e redução de CFC, de
espessura 100mm, densidade 38 Kg/m³.
Serão revestidos interna e externamente conforme projeto ou:
 Revestimento básico mediante zincagem térmica com espessura de 0,3 mm
na soma de ambas as faces da chapa.
 Revestimento de acabamento mediante processo de pré-pintura por imersão
à quente composto de 5 micras de fundo epóxi nas faces internas e externas,
20 micra de poliéster branco ref. K 100 na face externa e aplicação de uma
camada de filme plástico protetor.
Serão constituídas de painel pré-fabricado. Nas partes onde não há alvenaria,
fazer painel de fechamento entre a câmara e o forro.
PISO
Deverá ser previsto rebaixo de 15 cm na área das câmaras para a colocação do
isolamento de piso. É muito importante que o piso das câmaras esteja no
mesmo nível do piso da cozinha.
Isolação térmica composta com as seguintes características:
 Barreira de vapor;
 Camadas desencontradas em espuma rígida de poliuretano com
coeficiente à compressão de 1,7 Kgf/cm² e barreira de vapor, ambos com
espessura aplicada por projeto;
 Painéis laterais fixados ao piso por meio de cantoneiras de alumínio,
terminadas com elementos de material plástico.
PORTA GIRATÓRIA
Construída interna e externamente em aço inoxidável com vão luz de 88 cm.
Estrutura em perfis de plástico reforçado. Isolação térmica idêntica à aplicada aos
painéis. Abertura tipo giratória de embutir, totalmente nivelada aos painéis.
Deve ser provida de sistema anticondensação para baixas temperaturas,
fechadura externa acionada por chave, com dispositivo de abertura interna de
emergência e puxador de alta resistência.
109
ILUMINAÇÃO
Luminária à prova de vapor com protetor de vidro reforçado, grade protetora,
lâmpada e interruptor com tecla luminosa dotada de proteção física, que evita a
penetração de resíduos e umidade.
REFRIGERAÇÃO
Unidades Compressoras
Compressores abertos de alta e baixa rotação, semi-herméticos e herméticos
com refrigerante R-134.
Unidades Condensadoras
Refrigeradas a ar, com moto ventiladores independentes do tipo baixo nível de
ruído.
Tubulação do gás refrigerante
Totalmente em cobre, dimensionada de acordo com a capacidade e perda de
carga. Isolação térmica da linha de sucção, com tubos de espuma flexível de
polietileno própria para baixa temperatura, fixada por berços metálicos.
Quadro de comando e distribuição elétrica
A construtora deverá providenciar quadro elétrico instalado junto às unidades
condensadoras/ compressoras (casa de máquinas) e fazer a distribuição até os
pontos de consumo que serão indicados pelo fabricante das câmaras.
A Construtora deverá também fazer a alimentação dos quadros de comando
individuais das câmaras, localizados próximo das portas.
Os Contatores eletromagnéticos, reles térmicos de sobrecarga de motores e
fusíveis deverão ser da marca Siemens ou similar.
Os conduítes rígidos serão de aço galvanizado e as caixas de passagem de
alumínio fundido do tipo aparente com conectores tipo “box”.
Deverão ser apresentado e aprovado o projeto executivo destes painéis e seus
respectivos detalhes com esquema elétrico em 02 vias com lista de componentes
à Fiscalização.
Protótipo comercial:
Tecnoterm, São Rafael ou similar
110
25.
PAISAGISMO
PREPARAÇÃO DO SOLO
Os serviços de ajardinamento e recintamento das áreas livres, desenvolvidos e
detalhados no projeto, compreenderão o preparo e adubação da terra,
fornecimento e plantio de grama, arbustos, plantas, árvores e elementos
ornamentais, execução de muros, muretas, degraus, floreiras, bancos, sarjetas e
acessos a áreas pavimentadas.
Especiais cuidados deverão ser tomados quanto aos sistemas de irrigação,
escoamento de águas e iluminação.
Após a limpeza do terreno, proceder-se-á à retirada cuidadosa dos detritos de
construção, como restos de areia, pedra britada, argamassa, cacos de tijolos,
telhas, latas, pregos e papel, de forma a deixar livre a cobertura da camada do
terreno.
As áreas a serem ajardinadas terão seu solo revolvido por processos manual ou
mecânicos, numa profundidade de 20 cm até obter-se superfície de granulação
uniforme.
Quando o terreno dispuser de camada superficial constituída de terra vegetal de
boa qualidade nas áreas sujeitas a movimento de terra (corte ou aterro),
recomenda-se prévia remoção daquela camada, com espessura de 30 cm,
aproximadamente, a qual será depositada em locais convenientemente situados,
para posterior utilização.
Eliminar todo o mato e ervas daninhas existentes, inclusive raízes.
Deverão ser empregados adubos orgânicos naturais ou adubos químicos
compatíveis com a natureza do solo e com o tipo de vegetação especificada.
Os serviços de plantio das diversas espécies vegetais deverão contar com a
integral responsabilidade e manutenção por parte da Construtora durante 60
dias, no mínimo, após sua conclusão.
PLANTIO
O plantio da grama será feito por mudas distanciadas de 10 cm ou por placas
quadradas ou retangulares, justapostas. A grama usada será, de preferência, tipo
Batatais, folha lisa.
No caso de plantio de grama por mudas, o terreno deverá estar previamente
adubado e molhado. No caso de placas, estas serão aplicadas ao terreno,
111
justapostas, sendo em seguida comprimidas por zonas após o que, serão
recobertas por camada de terra vegetal adubada, e finalmente procedida uma
farta irrigação, cuidando-se para não apresentarem ervas daninhas.
A primeira poda será com alfange, não sendo permitido o emprego de processos
mecânicos.
As plantas devem ter uma etiqueta mostrando gênero, espécie e variedade em
pelo menos 10% de cada espécie enviada à obra, e deverão estar saudáveis,
vigorosas, livres de enfermidades, pestes, insetos ou seus ovos, ervas daninhas, e
deverão Ter sistema de raízes saudáveis e normais. O vasilhame de
armazenamento deverá estar bem posto e livre de condições de raízes
excessivas.
Não podar as plantas ou árvores antes do envio. As plantas deverão estar sujeitas
à aprovação da Fiscalização no que se refere a tamanho, salubridade,
qualidade e características.
PREPARO PARA O PLANTIO
Plantação de árvores
Deverão ser abertas covas de 1,00x1,00x1,00 m, salvo especificações contrárias,
retirando-se o solo antigo e substituindo-o por terra de boa qualidade, isenta de
pragas e ervas daninhas.
Adubar de acordo com os resultados obtidos através da análise do solo.
Plantação de arbustos
Serão plantados em covas de 0,50x0,50x0,50 m, retirando-se o solo antigo e
substituindo-o por terra de boa qualidade, isenta de pragas e ervas daninhas.
Adubar de acordo com os resultados obtidos através da análise do solo.
Plantação da forração
Colocar sobre o terreno uma camada homogênea de 0,20 m de terra para
plantio.
Adubar de acordo com os resultados obtidos através da análise do solo.
PLANTAÇÃO
Antes de plantar, encher a cova com água e verificar que a água drene durante
um certo período de tempo, de maneira que não haja problemas de drenagem
depois que a árvore ou arbusto esteja plantado.
112
Informar a Fiscalização por escrito, se a água não drenar apropriadamente.
Plantar imediatamente depois de remover a planta do invólucro.
Remover a cesta de arame, caixa de madeira, plástico, arame retorcido e
qualquer outro material que estiver ao redor das raízes da planta.
Remover os fundos das caixas antes de colocar as plantas na cova. Depois que a
planta estiver parcialmente plantada, remover o resto da caixa sem danificar as
raízes.
Colocar as árvores e os arbustos nas covas de maneira que depois da rega e
fixação, e em relação ao nível do solo, a planta esteja aproximadamente uma
polegada (25 mm) mais alta que o nível natural do terreno antes que fosse
transplantada.
Cortar adequadamente as raízes quebradas ou desfiadas.
Centrar as plantas nas covas e encher com uma mescla de três partes de
camada superior de terra boa e uma parte de material de húmus, fazendo um
anel de terra amontoado ao redor do perímetro da cova para formar um rebaixo
para rega.
Imediatamente após o plantio, fazer irrigação encharcante subterrânea. Fazer um
buraco com uma estaca até o fundo da cova e introduzir a mangueira com
água à baixa pressão. Deixar correr a água até que esta expulse totalmente o ar,
chegando à superfície.
Instalação
Não plantar árvores nem arbustos antes que as maiores operações de construção
estejam terminadas.
Planejar a colocação de árvores individuais e arbustos, suas locações e as áreas
para plantações variadas, de acordo com:
1) Colocar estacas e delinear as áreas;
2) Assegurar a aceitação da Fiscalização antes de plantar;
3) Fazer ajustes, conforme seja solicitado pela Fiscalização.
Escavação
Se existirem construções subterrâneas ou obstruções na escavação de covas para
árvores, Fiscalização elegerá uma locação alternativa.
Tutores
As mudas de árvores deverão ser sustentadas por tutores, colocados desde o
fundo da cova, com o cuidado para não perfurar o torrão, prejudicando as raízes.
113
Os tutores serão de madeira pinho ou eucalipto, tratada com carbolinium de
2,50x0,40x0,40 m.
Os tutores deverão ser presos ao tronco com corda de sisal ou arame plastificado,
formando um oito deitado. Colocar dois amarrilhos.
Porte e Qualidade das Mudas
Todas as mudas de árvores, arbustos e forrações deverão ter perfeita formação,
enraizada, porte conforme especificações e perfeitas condições fitossanitárias.
Medir a altura e o espaçamento dos espécimes de plantas com ramos em sua
posição normal, segundo se indica nos projetos ou na lista de plantas e:
A medida deverá ser no ponto médio das plantas, não de diâmetro muito
grande. Por exemplo, uma planta que mede 375 mm na parte mais larga
e 125 mm na mais estreita, seria classificada como material de 250 mm.
As plantas podadas adequadamente e transplantadas deverão medir o
mesmo em cada direção.
Quando o diâmetro ou outras dimensões das plantas estiver omitido da lista de
plantas, as plantas deverão ser de classificação normal para o tipo listado.
As plantas maiores que aquelas especificadas poderão ser fornecidas com a
aprovação da Fiscalização, se:
 cumprirem com todos os outros aspectos;
 forem têm custo adicional;
 o tamanho das raízes cresce proporcionalmente
Forma e figura:
 As plantas deverão ser simétricas ou típicas para a variedade e espécie, e
deverão cumprir com as medidas específicas na lista de plantas.
 As plantas bem crescidas geralmente têm uma altura igual ou maior à sua
expansão. Sem restrição, sua expansão não deverá ser menor que 2/3 de
sua altura.
Fornecer plantas de um viveiro com licença.
Manutenção
Realizar regas regularmente para pegamento do plantio. É necessário manter o
solo constantemente úmido, evitando encharcamento e esturricamento. A
irrigação deverá ser feita durante os períodos de menor insolação pela manhã e
final da tarde.
No período após o plantio, manter combate às ervas daninhas a intervalos breves.
114
Aplicar o herbicida pré-emergente indicado para os arbustos e grama que
cubram as áreas plantadas depois de terminar a plantação.
As áreas plantadas deverão estar livres de ervas daninhas existentes, antes da
aplicação do herbicida.
Aplicar o herbicida de acordo com as recomendações do fabricante.
A Construtora/Instaladora será responsável pela manutenção, adubação e
replante das mudas falhadas pelo prazo a ser estipulado em contrato, sendo este
de no mínimo noventa dias. Após este prazo, a responsabilidade passa a ser do
pessoal de manutenção do próprio edifício.
Realizar manutenção e revisão periódica de tutores e amarrilhos, prevenindo
estrangulamento e tombamento.
Executar podas corretivas e de formação e proceder replante de mudas falhadas.
Remover gradativamente os tutores das árvores cujos troncos adquiram suficiente
rigidez.
Aplicar adubos para sustento da vegetação 2 a 3 vezes por ano.
115
26.
LIMPEZA
A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação; deverão
apresentar funcionamento perfeito de todas as suas instalações, equipamentos e
aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços
públicos (água, esgoto, luz e força, telefone, gás).
Todo o entulho deverá ser removido da obra pela Construtora.
Serão lavados convenientemente e de acordo com as especificações, os pisos
de cerâmica, mármore, granito, monolítico, cimentado com pintura, bem como
revestimentos de azulejos, pastilhas, pedras e ainda, aparelhos sanitários, vidros,
ferragens e metais, devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas
e argamassa.
Fica terminantemente proibido o uso de corantes ou quaisquer outras substâncias
para tingir pisos de madeira, a não ser quando assim indicado no projeto.
Nos casos em que a duração da obra ou a passagem obrigatória de operários o
exigir será obrigatória a proteção com estopa e gesso, dos pisos de mármore,
granito ou monolítico recém concluído. A proteção mínima consistirá da
aplicação de uma demão de cera incolor.
Pisos e paredes revestidos com material cerâmico ou pedra
Limpeza da superfície com espátula, palha de aço e água (no caso de pedra
usar escova de aço).
Se necessário, aplicação de brocha de solução de ácido muriático diluído em 6
partes de água e 1 de ácido.
Lavagem final com água em abundância.
Azulejos
Serão inicialmente limpos com pano seco. Salpicos de argamassa e tinta serão
removidos com esponja de aço fina. A lavagem final será feita com água em
abundância.
Vidros
Serão limpos com esponja de aço, removedor e água.
Pisos cimentado com pinturas
Serão lavados com solução de ácido muriático e água de 1:6. Salpicos e
aderências serão removidos com espátula e palha de aço, procedendo-se
finalmente à lavagem com água.
Pisos vinílicos
116
Serão limpos exclusivamente com pano úmido, empregando-se sabão neutro.
Fica terminantemente proibido o uso de ácido, detergentes e removedores de
qualquer espécie.
Pisos monolíticos, mármore e granito
Remover cera de proteção e limpeza da superfície com pano embebido em
gasolina ou removedor.
Aplicação de 1 demão de cera incolor com polimento final.
Aparelhos Sanitários
Serão limpos com esponja de aço, sabão e água.
Metais Sanitários
Serão limpos com removedor.
Não aplicar ácido muriático.
Ferragens
Serão limpas com removedor adequado, polindo-se com flanela seca.
A Construtora manterá entre a data da conclusão da obra e respectivo
recebimento definitivo, pessoal para manutenção da limpeza em número
suficiente e adequado.
117
27.
DIVERSOS
BATE MACAS
O bate-macas é indicado para ser instalado em áreas de grande movimentação
para proteger e absorver os impactos causados por macas, cadeiras de rodas e
carrinhos de suprimentos, como em todas as circulações intersetoriais.
É produzido com estrutura interna de aço galvanizado revestido em vinil de alto
impacto e fixado na parede com suportes de alumínio
O sistema de fixação será através de parafusos e buchas.
O bate-macas deverá ser do tipo com afastador, ou seja, permitir o apoio de
mão e servir também como corrimão.
Protótipo comercial:
C/S Group Tecnoperfil, Cosimo Cataldo, Balco
Metalines, ou equivalente
Ref.:
Cor:
Protetor de paredes
Modelo CCR-50
Creme 9200
Ref.:
Cor:
Protetor de paredes com corrimão
Modelo CRB-4C
Creme 9200
Ref.:
Cor:
Protetor de cantos
Modelo CSM-20
Creme 9200
Ref.:
Protetor de portas
Encabeçamento Modelo CPU
Faixa Protetora h=14cm
Cor:
Creme 9200
PERFIL DE ACABAMENTO
De acordo com a necessidade do projeto, serão utilizados perfis, terminais,
testeiras, cantos e juntas para proteção adicional, melhor acabamento e
facilidade de manutenção.
Deverão ser executados em PVC flexível e fixados através de encaixe, argamassa,
silicone ou cola de contato ao revestimento especificado.
118
Protótipo comercial:
Tecnoperfil, Pauling ou similar
Canto Externo
Ref.:
Cor:
Modelo TEC 181 e 182 da Tecnoperfil
Branco 184
Junta de Dilatação de Piso
Ref.:
Cor:
Modelo TEC 191 e 192 da Tecnoperfil
Branco 184
Testeira Anti-derrapante para Degrau
Ref.: Modelo TEC 900 e 190 da Tecnoperfil
Cor: Branco 184
Cantoneira de Sobrepor 90º e 135º
Ref.: Modelo TEC 051 e 061 da Tecnoperfil
Cor: Branco 184
CORTINAS DIVISÓRIAS
Conforme indicado em projeto, o sistema de cortinas divisórias será utilizado para
delimitação de espaços que necessitam de privacidade e flexibilidade.
As cortinas serão confeccionadas em tecido 100% poliéster ou vinil resistente, com
dupla face não aderente a pó e tela superior em nylon para garantir iluminação e
ventilação.
Deverão ser totalmente laváveis por sistema industrial, ante manchas, ante
chamas e bactericidas.
A colocação deverá ser feita através de trilhos em alumínio fixados no teto, por
onde correm rodízios de nylon.
Possuirão rebaixadores especiais para facilitar sua retirada e colocação, e
desviadores que permitem a divisão entre dois boxes com perfeito isolamento.
Protótipo comercial:
Tecnoperfil, Cosimo Cataldo, Porfírio e Plaza
ou similar
Ref.:
Cor:
Image Bloc- Clickeze,
Crème
estilo 1 – com tela superior
ultracube – ref. UC 800 CM (rodízios)
119
INTERRUPTORES E ESPELHOS PARA TOMADAS
Os aparelhos e seus respectivos componentes e acessórios serão instalados com
o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às
especificações do memorial descritivo e às recomendações do fabricante.
O perfeito estado de cada aparelho será cuidadosamente verificado antes de
sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer
defeitos decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado.
Os produtos usados em obra devem ser instaláveis em caixas elétricas de embutir
comum, 4” x 2” ou 4” x 4”, salvo especificação contrária, possuir sistema de
isolamento de corrente.
Os interruptores, tomadas e espelhos deverão ser precisos no funcionamento e
seu acabamento deverá ser perfeito.
Na colocação e fixação, serão tomados cuidados para que os rebordos e os
encaixes tenham a forma exata, não sendo permitido esforços nas peças para
ajuste.
Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira
ou outros artifícios.
Não será permitido o emprego de qualquer interruptor, tomadas, etc. estampada.
Protótipo comercial:
Pial Legrand, Bticino, Alumbra ou similar
Ref.:
Cor:
Pial Legrand – Linha Pial Plus
Branco
CORREIO PNEUMÁTICO
O sistema de correio pneumático será utilizado para garantir o transporte de
documentos, materiais e amostras de laboratório.
O sistema funciona com teletubos pelos quais transitam cápsulas hermeticamente
fechadas.
As estações de recebimento deverão ter capacidade de armazenamento da
cápsula para o envio, frenagem pneumática para reduzir a velocidade de
chegada da cápsula, várias velocidades de transporte para não danificar
materiais sensíveis que serão transportados e possuir ausência de vazamento de ar
durante a operação de envio e recepção, atendendo as normas internacionais
de saúde.
120
O sistema de intercomunicação poderá ser do tipo ponto a ponto, onde é
utilizado equipamento mais simples para conexão de apenas dois pontos com
uma única tubulação e trânsito bidirecional.
Ou poderá ser utilizado o sistema de múltiplas estações que proporciona total
comunicação entre todas as estações, utilizando uma única tubulação.
Deverá possuir uma central computadorizada para monitorar o sistema quando
utilizado múltiplas estações e for recomendável pelo fabricante.
O sistema deverá possuir características modulares permitindo fácil aplicação ou
modificação do equipamento e a instalação de novas estações e desviadores.
A tubulação deverá ser em PVC, dimensionada de acordo com o tipo de material
a ser transportado.
Protótipo comercial:
Aerocom Conecta ou similar
Estações:
Em madeira revestida em fórmica branca
texturizada – L120 – ref. Fórmica ou similar
Teletubo 150 PB da Aerocon Conecta
PVC Série K
Modelo:
Tubulação:
FILTROS DE PAREDE
Os bebedouros indicados em projeto deverão obedecer às normas da Vigilância
Sanitária, seguindo o modelo “filtro ou purificador de água de parede”.
Protótipo comercial:
Ref.:
Cor:
Linha:
Purificador de água FR 600 ou equivalente
IBBL filtros e purificadores
Branco
Purificador de água FR 600
121
28.
COMPARTI
MENTOS
1
TABELA DE ACABAMENTOS
PISO
RODAPÉ
PAREDE
TETO
---
---
---
---
Pintura látex PVA cor
branca
3
Cimentado com
pintura liso
desempenado
(com frisos)
Cimentado com
pintura liso
desempenado
Vinilico em manta
Vinilico em manta
h=7cm
Pintura látex acrílica
acetinada
4
Vinilico em manta
Vinilico em manta
h=7cm
Pintura látex acrílica
acetinada
5
Vilinico condutivo
em manta
Vinilico em manta
h=7cm
Pintura epóxi
hospitalar
6
Vilinico condutivo
em manta
Vinilico em manta
h=7cm
7
Porcelanato com
acabamento
natural 41x41cm
---
Pintura epóxi
hospitalar com
proteção
radiológica
Cerâmica 20x30
8
Cerâmica 41x41
cm
---
Cerâmica 25x33
9
10
Sem rodapé
---
Sem pintura
Cerâmica 25x33
11
No contrapiso
Porcelanato
industrial 30x30cm
Vilinico em manta
Vinilico em manta
h=7cm
Pintura látex com
proteção
radiológica
12
Cerâmica 41x41cm ---
Cerâmica 25x33
13
Porcelanato
industrial 30x30cm
Porcelanato
industrial h-7cm
Pintura látex acrílica
acetinada
14
Porcelanato
industrial 30x30cm
Monolítico polido
moldado “in loco”
Porcelanato
industrial h-7cm
Monolítico h=7cm
Pintura látex acrílica
acetinada
Pintura látex acrílica
acetinada
Laje com pintura
látex PVA cor
branca
Forro removível em
placas com
pelicula de PVC
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
Sem forro
Forro de PVC em
placas cor branca
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
Forro de PVC em
placas cor branca
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
Forro de PVC em
placas cor branca
Forro removível em
placas com
2
15
122
16
Monolítico polido
moldado “in loco”
Monolítico h=7cm
Pintura látex acrílica
acetinada
17
Monolítico h=7cm
18
Monolítico polido
moldado “in loco”
Granito polido
Pintura látex acrílica
acetinada
Pintura látex acrílica
acetinada
19
Granito polido
20
Granito flameado
Granito h= 7cm
Granito h= 7cm
Pintura látex acrílica
acetinada
---
Pintura látex acrílica
acetinada
123
película de PVC
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
--Forro removível em
placas com
pelicula de PVC
Forro de gesso
acartonado fixo
com pintura PVA cor
branca
---
29.
RESUMO DE CORES E ACABAMENTOS
PISO:
Piso vinilico em manta ref. Tarkett, linha Pavifloor Eclipse Premium, cores 3440036
Chamois (predominante) e 3440010 Herb, com cordão de solda CS 9414036.
Piso vinilico em manta com malha condutiva para as salas de cirurgia ref. Tarkett,
linha IQ Toro SC, cor 3093104 Beige, com cordão de solda CS 9413104.
Piso cerâmica Ref. Eliane Linha Cargo Plus White, 41 x 41 cm, cor Branco (sanitários
de funcionários, vestiário de funcionários, DML, Copa, Utilidades e Resíduos);
Piso em porcelanato Ref. Eliane linha Industrial Panna Plus Natural 40 x 40 cm
(sanitários PNE, sanitários de paciente, vestiários de pacientes e banhos das
internações).
Piso industrial Ref. Linha Industrial da Eliane, 50 x 50 cm, cor Panna Plus Natural
e rejunte epóxico na cor Marfim da Eliane ou similar
Piso de granito Branco Dallas 45 x 45 cm polido (recepção e esperas do
ambulatório e pronto socorro) e flameado nos acessos da internação e pronto
socorro
Soleiras internas, externas e filetes internos em granito branco Dallas.
Piso monolítico moldado “in loco” Ref. Granitorre, código 14, base branca com
granulometria branca e bege (predominante no subsolo).
Piso elevado Ref. Tate Pisos Elevados, linha Freestan Ding (CPD)
Cimentado com pintura liso desempenado nas Áreas Mecânicas e Técnicas;
Manta asfáltica em todo o sistema viário e em áreas de circulação de veículos.
Piso externo em bloco de concreto intertravado Ref. Blokret, linha B16, cor Natural
(calçadas externas)
PAREDE:
Pintura Acrílica Acetinada Ref. Coral linha Hospitalar cor branco polar; (geral)
Pintura Acrílica Acetinada Ref. Suvinil cor capoeira; (cor especial indicada em
projeto);
124
Pintura Epóxi/Poliuretano, cor branca;
Portas revestidas em laminado melamínico Ref.Fórmica cor L190 - Branco Polar e
batentes metálicos com Pintura esmalte sintético cor Branco Neve;
Cerâmica Ref.: Eliane, Forma Slim Branco AC, 25x33cm (Copa, Dml, Utilidades,
Resíduos, Vestiários e sanitários de funcionarios);
Cerâmica Ref.: Cecrisa, Plain Matte White Clean Acetinado, 20x30cm (Sanitários
Público e Pacientes);
Manta vinílica atrás dos lavatórios e bancadas molhadas de aço inox Ref. TARKETT
Linha Wetroom, cor 033 CS033
Peitoris em granito Branco Dallas
Revestimento externo em massa texturizada Ref. Ibratin, Linha Permalit Nobre 222,
Malha 12, cores branco neve, cinza claro (cor prata) e cinza médio (cor Elefante),
referência “Suvinil
Revestimento externo da empena da fachada revestido em pedra regional (Grão
Mogol)
Protetores de parede Ref. Cosimo Cataldo:
Bate macas: Modelo CCR-50 da Cosimo Cataldo, cor Creme 9200
Protetor de paredes com corrimão Modelo CRB-4C, cor Creme 9200
Protetor de cantos Modelo CSM-20, cor Creme 9200
Protetor de portas Encabeçamento Modelo CPU, cor Creme 9200
Faixa Protetora h=14cm cor creme 9200
FORRO
Forro removível em gesso com película em PVC, em placas de 62.5 x 62.5cm,
Ref. Placo Gyprex liso;
Forro Modular em PVC, Ref. Tecnoperfil, linha
branco
ForroClip,
214 x 6000mm, cor
Forro em gesso fixo acartonado com pintura PVA cor branca, linha FGR do Sistema
Gypsum da Lafarge
125
BANCADAS
Marcenaria: (Ver detalhamento na Série 600)
Balcões das Recepções, Balcões dos Postos de Enfermagem em compensado
revestido em laminado melamínico externamente na cor Freijó M819 e
internamente liso brilhante na cor Branco Real L515 ref. Fórmica com granito
Branco Dallas.
Armários em geral, bancadas secas, gaveteiros, nichos para CPU revestido em
laminado melamínico externamente na cor Freijó M819 e internamente liso
brilhante na cor Branco Real L515 ref. Fórmica .
Bancadas dos vestiários e bancadas dos banheiros da internação em granito
Branco Dallas.
Bancadas em geral que contenham cuba de lavagem serão em aço inox
conforme detalhes da série 400.
FACHADA
Revestimento externo em massa texturizada nas cores branco neve, cinza claro
(cor Prata) e cinza médio (cor Elefante), referência “Suvinil”.
Caixilhos em alumínio anodizado com pintura eletrostática cor branca com vidro
cor incolor.
Veneziana em alumínio anodizado com pintura eletrostática cor branca com
ventilação permanente.
Brises em chapa de aço galvanizado perfurada Ref. “Permetal” com furos
quadrados L4,0mm-C6,0mm-D-P45%, e pintura eletrostática na cor branca
Revestimento das marquises e portarias em alumínio cor Cinza Claro, ref.
“AluRevest da Alcoa” ou similar.
126

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