Programa e Livro de Resumos - Sociedade Portuguesa de

Transcrição

Programa e Livro de Resumos - Sociedade Portuguesa de
14as
a
28
Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016
Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
14as
a
28
Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016
Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
COMISSÃO ORGANIZADORA
José Soares
Guilherme Macedo
Fernando Pereira
Venâncio Mendes
Mário Dinis Ribeiro
Coordenador Espanhol
Eloy Sánchez Hernández
DIREÇÃO CEDEA
Presidente Eloy Sánchez Hernández
Vice-Presidente Guilherme Macedo
Secretário David Carral
Vogais
Fernando Pereira
José Manuel Soares
José Iglésias Canle
Pedro Alonso Aguirre
JÚRI DO MELHOR CASO ENDOSCÓPICO
Presidente
David Carral
Vogais
Isabel Pedroto
Jorge Silva
J. Manuel de la Iglesia
Santiago Soto
4
CARTA DE BOAS VINDAS
Aqui estão as 14ªs Jornadas Luso-Galaicas de
Endoscopia Digestiva, ponto de encontro já habitual dos
Gastrenterologistas do Norte de Portugal e da Galiza,
herdeiras das 28ªs. Jornadas de Endoscopia do Norte,
em bom tempo iniciadas com o patrocínio da Sociedade
Portuguesa de Endoscopia Digestiva.
O programa foi concebido sobretudo para discutir as
doenças do cólon e recto, justificável pelo significativo peso
que representam no dia-a-dia das Unidades de Endoscopia
Digestiva. Duas mesas redondas e uma conferência, ajudarão
a enquadrar estes temas.
Pensamos que a troca de experiências dos vários centros
participantes será útil para todos, ajudando no manejo de
situações clínicas e na gestão das cada vez mais sobrelotadas
Unidades de Endoscopia e em particular das limitações de
oferta da Colonoscopia.
Teremos também um tempo reservado para a discussão
clínica: As 4 mesas de casos endoscópicos (29 no seu
total), permitirão que os 18 Hospitais associados, possam
apresentar algumas novidades/particularidades no
diagnóstico e tratamento endoscópico, que esperamos
possam motivar a discussão dos participantes.
Desejamos que todos se sintam bem em Matosinhos, e, em
particular, no Hospital de Pedro Hispano, aproveitando estes
2 dias para reforçar os elos de amizade e companheirismo
(dos dois lados da fronteira) deste Clube Endoscópico do
Eixo Atlântico (CEDEA).
A Comissão Organizadora
5
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
PROGRAMA
6
7
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Sexta-feira, 8 abril
08:30
09:00–10:30
ABERTURA SECRETARIADO
Apresentação Endoscópica de Amiloidose
MESA REDONDA: COMO FAZER?
Sara Monteiro, Pedro Boal Carvalho, Joana Magalhães, Maria João Moreira, José Cotter
Serviço de Gastrenterologia, Hospital Senhora da Oliveira, Centro Hospitalar do Alto Ave
Presidente: Guilherme Macedo
(Centro Hospitalar de São João)
Moderadores: Mário Dinis-Ribeiro
(Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil)
Javier Castro Alvariño
(Complejo Hospitalario Universitario de Ferrol)
Quando iniciar biológicos na colite Ulcerosa? A endoscopia ajuda a decidir?
Enrique González de la Ballina (Complejo Hospitalario Universitario de Pontevedra)
Manifestações perianais da Doença de Crohn. Quando chamar o cirurgião?
Eva Barbosa (Unidade Local de Saúde de Matosinhos)
Cancro de intervalo. Como fazer a prevenção?
Ricardo Marcos-Pinto (Centro Hospitalar do Porto)
Próteses do cólon não definitivas. Técnica a abandonar?
Pedro Alonso Aguirre (Complexo Hospitalario Universitario de A Coruña)
10:30–11:00
COFFEE-BREAK
11:00-12:30
CASOS ENDOSCÓPICOS 1
Presidente: Fernando Pereira
Hemorragia Digestiva Secundaria a Esplenosis/Bazo Accesorio
López-Baz A., Tardáguila D., Fernández-López A., Alvarez B., Dacal A., Martí E., Alvines
G., Lancho A., López-Rosés L.
Servicio de Aparato Digestivo, Hospital Universitario Lucus Augusti de Lugo
Será o Over-The-Scope Clip a Técnica de 1ª Linha no Tratamento Endoscópico
de Fistulas Entero-Cutâneas?
Frederico Ferreira, Carla Cardoso, Joana Correia, Fernando Ferreira, Emanuel
Guerreiro, José Soares.
Serviço de Gastrenterologia, Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
Empleo de Prótesis de Aposición Luminal (Hot-Axios) en el Manejo de
Colecciones Pancreáticas
Fernández de Castro D., Iglesias Varela MJ., Francisco Glez M., Soto Iglesias S., Vega
Villaamil P., Rivas Moral L., Sánchez-Hernandez E.
Servicio de Aparato Dixestivo, Complexo Hospitalario Universitario de Ourense
Histiocitose de Células de Langerhans Gastrointestinal – Forma Rara de
Apresentação
Marta Tavares1, Joana Soares1, Susana Corujeira1, João Luís Barreira1, Eunice
Trindade1, Joanne Lopes2, Fátima Carneiro2, Vítor Costa3, Jorge Amil Dias1
1
Unidade de Gastroenterologia Pediátrica, Hospital Pediátrico Integrado do Centro
Hospitalar São João, Porto; 2Serviço de Anatomia Patológica, Centro Hospitalar São
João, Porto; 3Serviço de Pediatria, Instituto Portugues de Oncologia, Porto
(Porto)
Moderadores: Pedro Pereira
(Centro Hospitalar de São João,)
David Carral
(Complejo Hospitalario Universitario de Pontevedra)
Bezoar Como Complicación de Sonda de Infusión de Duodopa
Nerea Quintáns Pinazas*, David Martínez-Ares*, Sergio Vázquez Rodríguez*, Beatriz
Romero Mosquera*, Antonio Koukulis Fernández**, José Ignacio Rodríguez Prada*
*Servicio de Digestivo y **Neurología. Hospital Álvaro Cunqueiro. Complejo
Hospitalario Universitario de Vigo.
Um Caso de Coloproctite Rádica
8
H. Lomba-Viana, A. Correia, N. Pereira1, Y. Shvets1, T. Mesquita2, J. Curado2, A. Moura2
Serviços de Gastrenterologia, 1Medicina Interna e 2Cirurgia, Hospital das Forças
Armadas – Polo Porto
9
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Sexta-feira, 8 abril
12:30
SESSÃO DE ABERTURA
Linfoma GI– Entidade de Difícil Diagnóstico
13:00–15:00
ALMOÇO DE TRABALHO
Joana Pinto, Rita Pimentel, Luísa Barros, Jorge Silva
Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa
15:00–16:30
CASOS ENDOSCÓPICOS 2
Fístula Entero-Vesical en Paciente con Rectosigmoiditis Ulcerosa:
Combinación Atípica
Presidente: J. Ignacio Rodriguez Prada
Leticia García Diéguez, Javier Castro Alvariño, Ramón Vazquez Dourado , Ana Echarri Piudo
Servicio de Digestivo, Complejo Hospitalario Universitario de Ferrol
(Complexo Hospitalario Universitario de Vigo)
Moderadores: Carla Rolanda
(Hospital de Braga)
Hemobilia: Complicação Rara de Shunt Porto-Sistémico Intra-Hepático
Transjugular
Manuel de la Iglesia
(Hospital POVISA)
Rosa Coelho, Filipe Vilas-Boas, Susana Rodrigues, Pedro Pereira, Eduardo
Rodrigues-Pinto, Andreia Albuquerque, Rui Morais, Marco Silva, Guilherme Macedo
Serviço de Gastrenterologia, Centro Hospitalar de São João
Síndrome de Rapunzel: Obstrucción Intestinal Secundaria a Tricobezoar Gástrico
María López Álvarez, Alberto Guerrero Montañés, Loreto Yáñez González-Dopeso,
María Teresa Vázquez Rey, Benito González Conde, Eduardo Valdivielso Cortázar, María
Remedios Pardeiro Pértega, Ignacio Couto Worner, Pedro Antonio Alonso Aguirre.
Servicio de Aparato Digestivo. Complexo Hospitalario Universitario de A Coruña
16:30-17:00
COFFEE-BREAK
17:00–18:30
MESA REDONDA: COMO ”RESOLVER” A LISTA DE COLONOSCOPIAS?
Perfuração Duodenal por Prótese Biliar Plástica
Presidente: Leopoldo Lopez Roses
Samuel Costa, Rita Costa, Juliana Costa, Dalila Costa, Nuno Dias, Aníbal Ferreira,
Raquel Gonçalves
Serviço de Gastrenterologia do Hospital de Braga
Moderadores: José Soares
(Hospital Universitario Lucus Augusti de Lugo)
(Unidade Local de Saúde de Matosinhos)
José Iglesias Canle
Perforacion Intestinal Infrecuente. Tratamiento Endoscópico
(Hospital Clinico Universitario de Santiago de Compostela)
Fernández de Castro D., Soto S., Iglesias Varela MJ, , Macenlle García R., Sanchez
Hernandez E.
Servicio de Aparato Dixestivo, Complexo Hospitalario Universitario de Ourense
Limpeza do cólon. To “split or not to split”
Luís Lopes (Unidade Local de Saúde do Alto Minho)
Litotrícia e Litíase Centenária
10
Pólipos do cólon: “resect and discard”. Alguém faz?
Rui Silva1, Ana Teixeira2, José Soares1
1
Serviço de Gastrententrologia. Hospital Pedro Hispano, 2Serviço de Cirurgia.
Hospital Pedro Hispano
David Martinez Ares (Complexo Hospitalario Universitario de Vigo)
Poliposis Colónica
Teresa Pinto Pais (Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil)
L. Domínguez Goyanes, E. González de la Ballina González, M. Puga Giménez de
Azcárate, D.S. Dos Santos Azevedo
Servicio de Aparato Digestivo, Complejo Hospitalario Universitario de Pontevedra
Eloy Sanchez Hernandez (Complexo Hospitalario Universitario de Ourense)
Razões biológicas e operacionais, para a interrupção precoce
da vigilância dos doentes com adenomas
“Checklist” pré colonoscopia - Qualidade e Segurança
19:30
JANTAR
11
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Sábado, 9 abril
09:00–10:30
CASOS ENDOSCÓPICOS 3 (VÍDEOS)
Presidente: José Cotter
(Centro Hospitalar do Alto Ave)
Moderadores: João Carvalho
(Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho)
Santiago Soto
(Complexo Hospitalario Universitario de Ourense)
Técnica “Tulip- Bundle” Modificada como Método Auxiliar na Hemostase Difícil
Joana Silva, Rolando Pinho, Ana Ponte, Jaime Rodrigues, Mafalda Sousa, João
Carvalho
Serviço de Gastrenterologia, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho
Dissecção Endoscópica da Submucosa no Tratamento do Carcinoma
Gástrico Intra-Mucoso
Lopes L, Sousa P, Parente A, Pinto F, Veiga M, Novo J, Ramada J
Serviço de Gastrenterologia, Hospital de Santa Luzia, Unidade Local de Saúde do
Alto Minho
Colangioscopia con Sistema Spyglass™ DS Y Láser Holmium para el
Tratamiento de la Coledocolitiasis Dificil
Puga M1, Consiglieri CF2, Gornals JB2
1
Complexo Hospitalario Universitario de Pontevedra, 2Hospital Universitari de
Bellvitge.
Hamartoma Gigante de Glândulas de Brunner: Uma Causa Incomum de
Hemorragia Digestiva
Tarcísio Araújo, F. Castro-Poças, Isabel Pedroto
Serviço de Gastrenterologia, Centro Hospitalar do Porto
Tratamiento de Dehiscencia Colorectal Mediante Metodo Endosponge
10:30–11:00
COFFEE-BREAK
11:00-12:30
CASOS ENDOSCÓPICOS 4
Presidente: Abel González Ramírez
(Hospital Universitario Lucus Augusti de Lugo)
Moderadores: A. Dias Pereira
(Instituto Português Oncologia do Lisboa Francisco Gentil)
Benito González Conde
(Complexo Hospitalario Universitario de A Coruña)
Carcinoma de Cardias Agresivo en Paciente con Esófago de Barret Sin
Displasia Previa
Alberto Guerrero Montañés, María López Álvarez, Loreto Yáñez González-Dopeso,
Marta Blanco Rodríguez, María Teresa Diz-Lois Palomares, Jesús Castro Pérez,
Ignacio Couto Worner, Jesús Yáñez López, Susana Ortiz Marín, Pedro Antonio
Alonso Aguirre
Servicio de Aparato Digestivo. Complexo Hospitalario Universitario de A Coruña
Remoção Endoscópica de Paraganglioma Gangliocitico Duodenal
Artur Machado; Hermano Santos; J. Pinto de Matos; Laura Carvalho
Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
Etiología Infrecuente de Pólipo Gástrico
Bastón I; Macías F; Iglesias Canle J.
Servicio de Aparato Digestivo, Hospital Universitario de Santiago de Compostela
Encerramento de Fístula Gastrocutânea Através de Sutura Assistida por
Endoscopia em Criança de 2 Anos
Ricardo Küttner-Magalhães1, Rosa Lima2, Joana Rodrigues2, Fernando Pereira2
1
Serviço de Gastrenterologia, Hospital Santo António, 2Serviço de Gastrenterologia
Pediátrica, Centro Materno Infantil do Norte - Centro Hospitalar do Porto
Tardáguila D., López-Baz A., Fernández-López A., Alvarez B., Dacal A., Martí E.,
Alvines G., López-Rosés L.
Servicio de Aparato Digestivo, Hospital Universitario Lucus Augusti de Lugo
Drenagem de Pseudoquisto Pancreático – Inovar para Simplificar
12
Patrícia Andrade, Susana Lopes, Marco Silva, Guilherme Macedo
Serviço de Gastrenterologia, Centro Hospitalar de São João
13
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Sábado, 9 abril
Hemorragia Digestiva de Origen Oscuro como Forma de Presentación de
la Enfermedad de Crohn
Vázquez Dourado R., Echarri Piudo A., Ollero Pena V., Salazar Laya A., Dancausa
Martín L., García Diéguez L., Carpintero Briones P., Castro Alvariño J.
Servicio de Digestivo, Complejo Hospitalario Universitario de Ferrol
Paliação Endoscópica em Dois Tempos de Fístula Gastro-Cólica Maligna
Diogo Libânio, Jorge Lage, Sara Pires, Rui Silva, Mário Dinis-Ribeiro
Serviço de Gastrenterologia, Instituto Português de Oncologia do Porto
Fasciola Hepatis como Causa de Obstrucción Biliar
Beatriz Romero Mosquera*, Luis Lopes**, David Martínez-Ares*, Nerea Quintáns
Pinazas*, Paulo Sousa**, Aurora Cadeco**, José Ignacio Rodríguez Prada*
*Servicio de Digestivo. Hospital Álvaro Cunqueiro. Complejo Hospitalario
Universitario de Vigo; **Serviços de Gastrenterología e Anestesia. Hospital Santa
Luzia. ULSAM. Viana do Castelo
Hemorragia Gastrointestinal de Origen Oscuro en Paciente con Cáncer
Renal de Células Claras
Bastón I; Macías F; Iglesias Canle J.
Servicio de Aparato Digestivo, Hospital Universitario de Santiago de Compostela
12:30–13:00
CONFERÊNCIA: OS “NOVOS” PÓLIPOS DO CÓLON
Presidente: Venâncio Mendes
(Vila Real)
Moderadores: Joanne Lopes
(Centro Hospitalar de São João)
14
13:00
ENCERRAMENTO
13:15
ASSEMBLEIA GERAL CEDEA
15
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
LIVRO DE
RESUMOS
16
17
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 1
Casos Endoscópicos 1
8 abril, 11h00
8 abril, 11h00
AUTORES
Sara Monteiro, Pedro Boal
Carvalho, Joana Magalhães,
Maria João Moreira, José Cotter
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Hospital Senhora da Oliveira,
Centro Hospitalar do Alto Ave
APRESENTAÇÃO ENDOSCÓPICA DE AMILOIDOSE
Introdução
A amiloidose caracteriza-se por uma deposição extracelular anormal de
proteínas. O envolvimento do trato gastrointestinal por amiloidose com
confirmação histológica é raro, afetando qualquer segmento do tubo digestivo,
e com uma apresentação endoscópica variável.
Relato do caso
Relatamos o caso de um homem de 75 anos, assintomático, referenciado pelo
médico assistente à consulta de Gastrenterologia Hospitalar por suspeita
endoscópica de lesões subepiteliais no duodeno e recto.
Na nossa instituição o doente foi submetido a reavaliação endoscópica,
salientando-se na endoscopia digestiva alta pregas congestivas na segunda
porção duodenal e na colonoscopia áreas dispersas de mucosa despolida,
ligeiramente elevada e de coloração amarelada, no cólon transverso e no recto,
tendo sido efetuadas biópsias.
A histologia da mucosa rectal revelou material eosinofílico, amorfo e
hipocelular no córion, sendo a pesquisa de material amiloide, após coloração
por vermelho de congo e observação de luz polarizada, positiva.
AUTORES
López-Baz A., Tardáguila D.,
Fernández-López A., Alvarez B.,
Dacal A., Martí E., Alvines G.,
Lancho A., López-Rosés L.
HOSPITAL
Servicio de Aparato Digestivo,
Hospital Universitario Lucus
Augusti de Lugo
HEMORRAGIA DIGESTIVA SECUNDARIA A ESPLENOSIS/BAZO
ACCESORIO
La esplenosis gástrica consiste en la presencia de tejido esplénico ectópico,
irrigado directamente del tejido sobre el que asienta y que se produce
habitualmente tras traumatismos que lesionen el bazo. Debe distinguirse
del bazo ectópico, que consiste en una estructura similar al bazo irrigada
directamente de una rama de la arteria esplénica. Se presenta el caso de un
varón de 48 años con antecedente de esplenectomía post traumatismo a
la edad de 35 años, que ingresó por un cuadro de hemorragia digestiva en
forma de melenas. La gastroscopio demostró la presencia en el fundus de
una estructura con aspecto de variz, con signos de sangrado reciente. Un
estudio mediante Ecoendoscopia y angio Tac sirvió para demostrar que la
lesión en realidad correspondía a un bazo accesorio. Se realizó embolización
de la arteria esplénica y posterior intervención quirúrgica, que confirmó la
existencia de un bazo accesorio paragástrico y de nódulos de esplenosis.
Conclusão
Salienta-se a relevância deste caso por representar uma apresentação
endoscópica de espectro amplo e inespecífico, a mimetizar outras lesões
endoscópicas, devendo ser considerada como diagnóstico diferencial mesmo
na ausência de sinais ou sintomas típicos.
Apresenta-se iconografia
18
19
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 1
Casos Endoscópicos 1
8 abril, 11h00
8 abril, 11h00
AUTORES
Frederico Ferreira, Carla Cardoso,
Joana Correia, Fernando Ferreira,
Emanuel Guerreiro, José Soares.
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Hospital Pedro Hispano, Unidade
Local de Saúde de Matosinhos
20
SERÁ O OVER-THE-SCOPE CLIP A TÉCNICA DE 1ª LINHA NO TRATAMENTO
ENDOSCÓPICO DE FISTULAS ENTERO-CUTÂNEAS?
Introdução
As fístulas entero-cutâneas são comunicações anormais entre o intestino e a
parede abdominal. Podem ocorrer espontaneamente ou no período pós-cirúrgico.
As fístulas pós-cirúrgicas são as mais frequentes estando associadas a elevado
risco de morbi-mortalidade e o seu tratamento constitui um verdadeiro desafio.
Caso clínico
Doente de 73 anos, admitido no Serviço de Urgência por sépsis com disfunção
multi-orgânica com ponto de partida em pancreatite aguda (5 critérios de
Ranson) com necessidade de cuidados intensivos com suporte vasopressor e
ventilação mecânica nas primeiras 48h. Realizou TC abdominal que revelou
necrose pancreática extensa (>60%) tendo sido efetuada drenagem com pig tail
percutâneo sob apoio ecográfico, com saída de liquido ascítico purulento. Foi
iniciada antibioterapia com meropenem, posteriormente alterada para ertapenem
por isolamento de Klebsiella pneumoniae ESBL no liquido ascítico.
No decurso do mês seguinte, efetuou duas necrosectomias pancreáticas extensas
videoassistidas por via percutânea (retroperitoneal) tendo ficado com sistema de lavagem/
drenagem. No segundo procedimento cirúrgico, foi detectada uma fistula cólica.
Foi realizada colonoscopia para tentar identificar o orifício fistuloso,
supostamente localizado ao nível do ângulo esplénico, sendo apenas possível a sua
identificação após a injeção percutânea de azul de metileno pelo orifício cutâneo.
Procedeu-se ao encerramento do orifício cólico através do desbridamento do
orifício interno da fístula e da colocação de três clips (Resolution clip, Boston
Scientific ®).
O doente teve boa evolução clinica, porém mantinha escassa drenagem
percutânea fecalóide e também alguns sinais inflamatórios no orificio externo
cutâneo, que não possibilitava o encerramento total da fistula.
Foi efetuada nova colonoscopia passado 8 semanas com encerramento do
orifício fistuloso com colocação de um over-the-scope clip system OTSC (Ovesco
endoscopy ®, Tuebingen, Germany) de 10,5 mm e com apoio de uma Twin Grasper
para permitir aproximar os bordos do orifício e a colocação exacta e segura do
OTSC.
Passado 16 dias realizou controlo endoscópico e fluoroscópico não foi detectada
nenhuma exteriorização de contraste.
Após estes tratamentos endoscópicos houve uma boa evolução clínica e
imagiológica, sem evidência de trajecto fistuloso patente.
AUTORES
Fernández de Castro D., Iglesias
Varela MJ., Francisco Glez M.,
Soto Iglesias S., Vega Villaamil
P., Rivas Moral L., SánchezHernandez E.
HOSPITAL
Servicio de Aparato Dixestivo,
Complexo Hospitalario
Universitario de Ourense
EMPLEO DE PRÓTESIS DE APOSICIÓN LUMINAL (HOT-AXIOS) EN EL
MANEJO DE COLECCIONES PANCREÁTICAS
Introducción
El drenaje endoscópico de las colecciones de origen pancreático
(pseudoquistes, wall off necrosis, …) se ha establecido como la tecnica de
elección inicial. Para ello existen distintos tipos de prótesis (stents) que se han
empleado, desde los stents plasticos tipo pigtail hasta los metálicos totalmente
recubiertos. En los ultimos años han aparecido en el mercado nuevos diseños
de prótesis con perfil más seguro, y teóricamente más sencillas de manejo.
Caso clínico
Paciente de 49 años, exbebedor severo, fumador (60 paq-año) diagnosticado
de pancreatitis cronica, con episodios de reagudización en 2014 y 2014.
Ingresa por episodio de dolor epigástrico persistente junto con leve
intolerancia oral y perdida de peso significativa. Se realiza estudio con
ecografía y TAC abdominal apreciando la existencia de grandes colecciones
líquidas, septadas, que parecen corresponder a varios pseudoquistes
pancreaticos, con compresión de la porta izquierda y afectación inflamatoria
duodenal. Se realizó ecoendoscopia que confirmó los hallazgos comprobando
la existencia de una estenosis duodenal leve.
Dada el tamaño de las lesiones y los sintomas asociados se decide realizar
drenaje endoscópico, que se realiza bajo control ecoendoscopico, empleando
prótesis de aposición tipo Hot-Axios, con buen éxito terapeútico, apreciando
salida de material serohematico en gran cuantía.
El paciente evolucionó muy favorablemente en poco espacio de tiempo,
retirandose la prótesis sin dificultad un mes después.
Discusión
Presentamos un caso de drenaje de colecciones pancreaticas mediante
protesis de aposición de reciente aparición en el mercado, destacando la
mayor facilidad colocación y excelente capacidad de drenaje en relación con
otros sistemas de drenaje endoscópico
21
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 1
Casos Endoscópicos 1
8 abril, 11h00
8 abril, 11h00
AUTORES
Marta Tavares1, Joana Soares1,
Susana Corujeira1, João Luís
Barreira1, Eunice Trindade1,
Joanne Lopes2, Fátima Carneiro2,
Vítor Costa3, Jorge Amil Dias1
HOSPITAL
Unidade de Gastroenterologia
Pediátrica, Hospital Pediátrico
Integrado do Centro Hospitalar
São João, Porto
2
Serviço de Anatomia Patológica,
Centro Hospitalar São João, Porto
3
Serviço de Pediatria, Instituto
Portugues de Oncologia, Porto”
1
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS GASTROINTESTINAL –
FORMA RARA DE APRESENTAÇÃO
Introdução
A histiocitose de células de Langerhans (HCL) caracteriza-se pela proliferação
e acumulação de células de Langerhans em vários tecidos, sendo os mais
frequentes o osso, a pele e a hipófise. O envolvimento gastrointestinal é
extremamente raro (<1%) e apresenta pior prognóstico, sendo mais frequente
na população pediátrica e no contexto de envolvimento multissistémico. O
prognóstico e tratamento dependem da extensão e gravidade da doença.
Caso clínico
Criança de 3 anos do sexo feminino, com antecedentes de prematuridade de 36
semanas e crescimento adequado no primeiro ano de vida, sem antecedentes
familiares relevantes. Foi referenciada a consulta de Pediatria por má evolução
estaturo-ponderal a partir dos 2 anos de idade associada a anorexia, vómitos
recorrentes e otites de repetição. Tinha trânsito intestinal 2-3 vezes/dia de fezes duras,
sem sangue ou muco. A antropometria mostrou peso e estatura no percentil 3. O
exame físico revelava fácies peculiar, pápulas castanhas dispersas no tronco, palidez
mucocutânea e abdómen distendido com hepatomegalia. O estudo analítico mostrou
anemia microcítica hipocrómica com ferropenia, trombocitose, hipoalbuminemia e
hipogamaglobulinemia ligeira (défice IgG1 e 2) com IgA normal. O restante estudo era
normal, incluindo marcadores inflamatórios, função hepática e renal, metabolismo
fosfocálcio, equilíbrio hidroeletrolítico, função tiroideia, rastreio de doença celíaca,
teste do suor e ecografia abdominal. Foi realizada endoscopia digestiva alta que
revelou mucosa duodenal pálida mas com vilosidades aparentes e o exame histológico
mostrou duodenite com vilosidades normais, ulceração e presença de células de tipo
histiocitário. Uma nova endoscopia foi realizada e o estudo das biópsias confirmou
estes achados, revelou a presença de eosinófilos e imunorreactividade das células
histiocitárias para proteína S100 e CD1a, apontando para o diagnóstico de HCL
gastroduodenal, que foi confirmado em consulta internacional.
AUTORES
Nerea Quintáns Pinazas*, David
Martínez-Ares*, Sergio Vázquez
Rodríguez*, Beatriz Romero
Mosquera*, Antonio Koukulis
Fernández**, José Ignacio
Rodríguez Prada*
HOSPITAL
Servicio de Digestivo y
Neurología**. Hospital Álvaro
Cunqueiro. Complejo Hospitalario
Universitario de Vigo.
BEZOAR COMO COMPLICACIÓN DE SONDA DE INFUSIÓN DE DUODOPA
Introducción
La infusión continua intraduodenal de Duodopa ® (Carbidopa + levodopa) es
una de las alternativas terapéuticas en la Enfermedad de Parkinson avanzada,
refractaria al tratamiento convencional por vía oral. Este sistema de infusión
consiste en una sonda duodeno-yeyunal lastrada, que se pasa a través de una
sonda de gastrostomía. De esta forma se realiza la infusión de la medicación
directamente en duodeno distal-yeyuno
Caso clínico
Presentamos un caso de un paciente con enfermedad de Parkinson avanzada,
con frecuentes episodios de “OFF”, que impiden al paciente realizar vida fuera
de su domicilio. En marzo de 2015 se le coloca sonda de Duodopa®, con mejoría
espectacular del cuadro clínico, pudiendo realizar una vida social activa desde
su alta hospitalaria. En enero de 2016 el paciente presenta un empeoramiento
clínico, con mayor rigidez y algún episodio “OFF” por primera vez en muchos
meses. Su enfermera refiere que la sonda no puede ser movilizada de la forma
habitual, por lo que se programa para el recambio de la sonda de infusión. Se
realiza una gastroscopia, y tras pasar a bulbo duodenal, se visualiza un molde
de restos alimentarios en mantiene la sonda totalmente fija en el duodeno.
Tras fragmentar el bezóar, se logra extraer la sonda, que se extrae acompañada
de restos del bezóar. Posteriormente se implanta una nueva sonda según el
procedimiento habitual.
Comentario
Se presenta el caso de una complicación inusual de asociado a un dispositivo
utilizado cada vez con mayor frecuencia en el tratamiento de los pacientes con
enfermedad de Parkinson evolucionada.
Conclusão
Embora raro, o envolvimento gastrointestinal na HCL poderá estar
subestimado dada a inespecificidade dos sintomas. Deve ser considerado no
diagnóstico diferencial de colite alérgica/infeciosa, imunodeficiências, doença
inflamatória intestinal e enteropatia perdedora de proteínas, sobretudo
quando há sinais de envolvimento sistémico e presença de lesões cutâneas.
22
23
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 1
Casos Endoscópicos 2
8 abril, 11h00
8 abril, 15h00
AUTORES
H. Lomba-Viana, A. Correia, N.
Pereira1, Y. Shvets1, T. Mesquita2,
J. Curado2, A. Moura2
HOSPITAL
Serviços de Gastrenterologia,
Medicina Interna1 e Cirurgia2,
Hospital das Forças Armadas –
Polo Porto
24
UM CASO DE COLOPROCTITE RÁDICA
Homem de 74 anos com antecedentes de diabetes mellitus tipo 2, síndroma
depressivo e neoplasia do recto, submetido a ressecção anterior do recto em Maio
de 2015. Pós-operatório complicado com peritonite secundária a perfuração de
víscera oca (íleo terminal), infecção da ferida operatória com MRSA e embolia
pulmonar de risco intermédio de mortalidade.
Em Agosto de 2015, no término do tratamento de quimio-radioterapia, recorreu
ao serviço de urgência por diarreia com rectorragias abundantes. Encontravase febril, hemodinâmicamente estável. O estudo analítico apresentava anemia,
hiponatrémia e elevação da proteína C reactiva. A rectosigmoidoscopia
realizada na admissão revelou lesões compatíveis com proctite rádica.
Ficou internado para tratamento. Iniciou corticoterapia sistémica e tópica,
messalazina e antibióticos (metronidazol e ciprofloxacina), que efectuou até ter
o resultado das hemoculturas e da pesquisa de Clostridium difficile, o qual foi
negativo. Desenvolveu candidiase orofaringea e alterações neuropsiquiátrica,
eventualmente secundárias à corticoterapia sistémica, e que desapareceram com
a sua suspensão e administração de fluconazol.
Por manutenção da febre, instalação de insuficiência renal aguda e aumento dos
parâmetros analíticos inflamatórios, sem focalização óbvia, efectuou TC toracoabdomino-pélvica que revelou discreta densificação da gordura pericólica do
sigmóide, bem como dos folhetos peritoneais adjacentes, a traduzir alterações
inflamatórias do cólon descendente. Realizou colonoscopia que mostrou
ulcerações múltiplas dispersas, com exuberante exsudado muco-purulento, cujo
resultado do exame cultural foi negativo. Iniciou terapêutica antibiótica com
piperacilina/tazobactam, sem resposta favorável, alterando-se para linezolido,
que efectuou durante duas semanas, com boa evolução clínica, a permitir a alta
hospitalar no final da quinta semana de internamento.
Os autores salientam o curso clínico atribulado e o interesse documental
iconográfico do caso clínico apresentado.
AUTORES
María López Álvarez, Alberto
Guerrero Montañés, Loreto
Yáñez González-Dopeso, María
Teresa Vázquez Rey, Benito
González Conde, Eduardo
Valdivielso Cortázar, María
Remedios Pardeiro Pértega,
Ignacio Couto Worner, Pedro
Antonio Alonso Aguirre.
HOSPITAL
Servicio de Aparato Digestivo.
Complexo Hospitalario
Universitario de A Coruña
SÍNDROME DE RAPUNZEL: OBSTRUCCIÓN INTESTINAL SECUNDARIA A
TRICOBEZOAR GÁSTRICO
Caso clínico
Presentamos el caso clínico de una mujer de 18 años con antecedente de cirugía
por hipertrofia pilórica congénita a los 2 meses de edad, y una intervención
quirúrgica por obstrucción intestinal secundaria a tricobezoar a los 5 años.
La paciente acudió a Urgencias por clínica de dolor abdominal y vómitos. En la
radiografía de abdomen se observaba una distensión gástrica compatible con
bezoar, y distensión de asas de intestino delgado en relación con suboclusión.
Se realizó una endoscopia digestiva alta, visualizándose en el estómago un
tricobezoar que se extendía hasta al menos la segunda porción duodenal y
distalmente. Tras varios intentos no se consiguió extraer. Se decidió realizar una
intervención quirúrgica, identificándose el tricobezoar, que alcanzaba hasta el
yeyuno, así como una perforación encubierta muy próxima al ángulo de Treitz. Se
realizó la extracción del mismo mediante una gastrostomía y una enterotomía. La
paciente evolucionó favorablemente.
Comentarios
El síndrome de Rapunzel consiste en la formación de un bezoar gástrico
secundario a tricofagia. Su cola se extiende a través del píloro hasta el intestino.
El diagnóstico se realiza mediante endoscopia, pero el tratamiento es quirúrgico,
dada la imposibilidad de fragmentar el bezoar en trozos pequeños para su retirada.
Otro aspecto fundamental es la evaluación y tratamiento psiquiátrico.
25
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 2
Casos Endoscópicos 2
8 abril, 15h00
8 abril, 15h00
AUTORES
Samuel Costa, Rita Costa, Juliana
Costa, Dalila Costa, Nuno Dias,
Aníbal Ferreira, Raquel Gonçalves HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia do
Hospital de Braga 26
PERFURAÇÃO DUODENAL POR PRÓTESE BILIAR PLÁSTICA
Uma doente de 84 anos de idade com antecedentes de HTA e litíase vesicular
(colecistectomizada em 2002) foi submetida a CPRE por colangite (dor abdominal
no hipocôndrio direito, icterícia, febre, análises com bilirrubina total de 11 mg/
dl à custa da directa, e ecografia com dilatação das vias biliares e evidência
de coledocolitíase). No colangiograma identificou-se dilatação dos ductos
biliares intra-hepáticos/via biliar principal, sem imagens sugestivas de litíase
mas com aparente estenose da porção distal da via biliar principal, realizou-se
esfincterotomia e colocou-se prótese biliar plástica 9cm x 10Fr pela clínica de
colangite e pelos achados. Ocorreu evolução clinica e analítica favorável tendo a
doente tido alta para o domicílio.
Na CPRE de revisão, 12 semanas depois, constatou-se perfuração da parede
duodenal pela extremidade distal da prótese biliar mantendo a extremidade
proximal na via biliar principal. Procedeu-se a colocação de nova prótese
plástica para garantir drenagem biliar endoluminal. O TAC abdominal revelou
duas próteses biliares, uma com extremidade distal intra-duodenal e outra com
extremidade distal no espaço peri-renal direito, existindo moderada aerobilia,
sem derrame peritoneal, abcesso ou pneumoperitoneu. Procedeu-se, 3 dias
depois, à remoção endoscópica da prótese biliar usando pinça dentes de rato.
A doente permaneceu em dieta zero por 48 horas, completou 10 dias de
ciprofloxacina e metronidazol, tendo estado sempre assintomática, apirética e
hemodinamicamente estável até a data da alta e no follow-up.
A perfuração do tubo digestivo por próteses biliares é uma complicação rara
mas potencialmente letal da CPRE. O presente caso foi solucionado por via
endoscópica/conservadora mas há casos em que a intervenção cirúrgica ou
percutânea é necessária.
AUTORES
Fernández de Castro D., Soto
S., Iglesias Varela MJ, , Macenlle
García R., Sanchez Hernandez E.
HOSPITAL
Servicio de Aparato Dixestivo,
Complexo Hospitalario
Universitario de Ourense
PERFORACION INTESTINAL INFRECUENTE. TRATAMIENTO ENDOSCÓPICO
Introducción
La mayor parte de los cuerpos extraños ingeridos son expulsados sin
complicaciones una vez traspasan los esfínteres cardial e ileocecal. Sin embargo,
una pequeña parte pueden quedar retenidos en el colon, pudiendo provocar una
perforación de la pared colónica. En estos casos la actitud quirúrgica suele ser la
habitual.
Caso Clínico
Mujer de 86 años que acude a nuestro centro hospitalario por dolor abdominal
de tres días de evolución, sin signos inflamatorios. La exploración abdominal
presentaba únicamente dolor a la palpación profunda en fosa ilíaca izquierda.
Se realiza TC abdominal ante la sospecha de diverticulitis aguda, apreciando
datos de afectación inflamatorias, con perforación y sospecha de cuerpo extraño
en sigma. Dada la situación de la paciente y buena evolución inicial se decide
actitud conservadora. Se realiza colonoscopia que muestra un cuerpo extraño es
localizado en una zona diverticular, enclavado en la mucosa colónica por sus dos
extremos. Se logra extraer apreciando desgarro longitudinal procediendo al cierre
con clips. No se produjeron complicaciones inmediatas. La paciente presentó
buena evolución clínica y el TC de control descartó complicaciones locales.
Discusión
El cierre endoscópico de ciertas perforaciones del tracto gastrointestinal permite
evitar los riesgos de un acto quirúrgico y sus comorbilidades asociadas en el
postoperatorio. El empleo de sistemas mecánicos (clips, ovesco,...) permite lograr
el cierre endoscópico de perforaciones de la pared intestinal; pudiendo evitar
un tratamiento quirúrgico de mayor morbilidad. Aunque estas tecnicas se han
empleado con mayor frecuencia en las perforaciones agudas iatrogénicas, en
algunos casos, como el que presentamos, de otra naturaleza y evolucionados
también pueden ser de utlidad.
27
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 2
Casos Endoscópicos 2
8 abril, 15h00
8 abril, 15h00
AUTORES
Rui Silva1, Ana Teixeira2, José
Soares1 HOSPITAL
Serviço de Gastrententrologia.
Hospital Pedro Hispano
2
Serviço de Cirurgia. Hospital
Pedro Hispano
1
28
LITOTRÍCIA E LITÍASE CENTENÁRIA
Doente de 99 anos de idade, com antecedentes de colecistectomia e litíase das
vias biliares.
Internada no Serviço Cirurgia em Setembro de 2015 com quadro clínico de
pancreatite aguda e colangite. Realizou ecografia abdominal que mostrou
dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, com presença de múltiplos
cálculos na Via Biliar Principal. Em 28/09/2015 realizou CPRE que mostrou
dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas e litíase múltipla da Via Biliar
Principal, com um cálculo de grandes dimensões (cerca de 15 a 20 mm), que não foi
possível extrair.
Uma semana depois foi realizada nova CPRE, com litotrícia mecânica do cálculo
de grandes dimensões seguida de extracção de todos os cálculos da Via Biliar
Principal. O procedimento decorreu sem complicações.
AUTORES
L. Domínguez Goyanes, E.
González de la Ballina González,
M. Puga Giménez de Azcárate,
D.S. Dos Santos Azevedo
HOSPITAL
Servicio de Aparato Digestivo,
Complejo Hospitalario
Universitario de Pontevedra
POLIPOSIS COLÓNICA
Introducción
El linfoma de células del manto (LCM) es un subtipo raro de Linfoma no
Hodking de células B que puede presentarse con manifestaciones digestivas,
siendo la más frecuente la Poliposis Linfomatosa Múltiple.
Presentamos el caso de un LCM con sintomatología digestiva y hallazgos
endoscópicos que llevaron al diagnóstico de la enfermedad. En nuestro caso,
se utilizó narrow-band Imaging (NIB) aplicando la clasificación NICE, como
hacemos de rutina desde fecha reciente, para tratar de caracterizar los pólipos.
Aportamos imágenes endoscópicas, radiológicas y anatomopatológicas.
Caso Clínico
Paciente de 69 años, con antecedentes personales sin interés, salvo
colonoscopia sin hallazgos significativos en 2007. Antecedentes familiares de
1º grado de cáncer colorrectal.
El paciente acude a su médico por diarrea y pérdida de peso. Analíticamente
presentaba ferropenia y sangre oculta en heces positiva. Se realiza
colonoscopia en un centro privado que se informó como estenosis en colon
izquierdo sin alteración mucosa por lo que no se tomaron biopsias y aún así, se
etiquetó como sospecha de neoplasia de colon.
Es remitido a Oncología, que solicita una nueva colonoscopia, detectando
múltiples pólipos que se caracterizaron como tipo 1, probablemente
hiperplásicos, según la clasificación NICE. Se tomaron biopsias sobre las
que se realizó estudio histológico e inmunohistoquímico diagnóstico de
LCM (Poliposis Linfomatosa Intestinal). Se completó el estudio con una
TC tóraco-abdominal, que describe una masa exofítica a nivel del píloroduodeno estudiada mediante gastroscopia observándose poliposis gástrica
de características similares a las lesiones observadas en colon y a nivel
duodenal una masa vegetante, ulcerada y necrótica. Las biopsias demostraron
infiltración gastroduodenal por LCM.
Se trata de un LCM Estadío IV, con afectación del tracto gastrointestinal en
forma de Poliposis Linfomatosa.
>
29
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 2
8 abril, 15h00
>
El paciente ha recibido tratamiento con 8 ciclos de esquema R-CHOP de
poliquimioterapia y mantenimiento con Rituximab hasta la fecha. Tras el 5º
ciclo se repiten estudios endoscópicos, con resolución macroscópica de las
lesiones descritas, salvo por persistencia en la colonoscopia de menos de 10
pólipos nacarados con tamaño < de 5mm en el colon derecho que se biopsian.
En la AP persiste infiltración linfomatosa presente incluso en mucosa de
aspecto normal. La gastroscopia resultó anodina, sin hallazgos en el estudio
de AP. En tomografías de control se evidenció reducción de tamaño de la masa
tumoral que sin embargo presenta actividad en un PET-TC realizado al finalizar
ciclos de poliquimioterapia. Se administró radioterapia sobre masa residual
(masa Bulky) con reducción de tamaño en el último control por TC solicitado
por Oncología.
AUTORES
Joana Pinto, Rita Pimentel, Luísa
Barros, Jorge Silva
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia do
Centro Hospitalar do Tâmega e
Sousa
LINFOMA GI– ENTIDADE DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO
Os autores propõem-se a apresentar dois casos clinicos de doentes com
linfoma de células B.
Doente 1: 19 anos, apresentação clínica com hemorragia digestiva alta;
aspecto endoscópico de massa/lesão subepitelial ulcerada.
Doente 2: 70 anos, apresentação clínica com diarreia crónica e dor abdominal;
aspecto endoscópico de lesão ulcerada.
Os dois casos espelham uma entidade multifacetada, que atinge idades
diversas e localizações GI distintas, contemplando apresentações
endoscópicas variadas, factos que dificultam o diagnóstico atempado.
Discusión
El LCM es un subtipo de Linfoma no Hodgkiniano de fenotipo B que representa
entre un 2,5 y un 7% de todos los linfomas. La afectación gastrointestinal se
da en el 20% de los casos y la forma más frecuente es la Poliposis Linfomatosa.
La clasificación NICE no es útil para su caracterización. Clinicamente suele
presentarse en varones en la sexta década de la vida, de forma diseminada y
con frecuente afectación extranodal. El comportamiento biológico del LCM
es muy agresivo, con una supervivencia media de 3-5 años. El tratamiento que
ofrece mejores resultados es la quimioterapia sistémica.
30
31
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 2
Casos Endoscópicos 2
8 abril, 15h00
8 abril, 15h00
AUTORES
Leticia García Diéguez, Javier
Castro Alvariño, Ramón Vazquez
Dourado , Ana Echarri Piudo
HOSPITAL
Servicio de Digestivo, Complejo
Hospitalario Universitario de
Ferrol
32
FÍSTULA ENTERO-VESICAL EN PACIENTE CON RECTOSIGMOIDITIS
ULCEROSA: COMBINACIÓN ATÍPICA
Introducción
El Linfoma No Hodgkin LNH es un tumor que surge de los linfocitos y
numerosas enfermedades, fármacos, tóxicos y agentes infecciosos se han
asociado con el desarrollo de este tipo de neoplasia: virus del Epstein-Barr VEB,
inmunodeficiencia, enfermedades autoinmunes, entre otros.
Caso Clínico
Varón de 62años diagnosticado en el 2005 de rectosigmoiditis ulcerosa. A
tratamiento con Imurel desde hace 2 años (2,5mgr/Kgr/día). Presenta clínica de
fiebre, disuria, dolor abdominal, neumaturia y síndrome general. Se objetivó en un
TAC abdomino-pélvico hallazgos sugestivos de fístula entero-vesical.
Se decidió realizar una colonoscopia donde a 20cm de ano se observó una gran
lesión ulcerada, con fondo necrótico y aspecto penetrante, con abundante
exudado, toma de biopsias. El resto de la mucosa de aspecto normal.
Asociación atípica de rectosigmoiditis ulcerosa con fistula entero-vesical que nos
obligó a la realización de un amplio diagnóstico diferencial .
El diagnóstico resultó ser Linfoma No Hodgkin B asociado a VEB de intermedio/
alto grado que requirió tratamiento quirúrgico y quimioterápico con mala
evolución.
AUTORES
Rosa Coelho, Filipe Vilas-Boas,
Susana Rodrigues, Pedro Pereira,
Eduardo Rodrigues-Pinto,
Andreia Albuquerque, Rui Morais,
Marco Silva, Guilherme Macedo
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Centro Hospitalar de São João
HEMOBILIA: COMPLICAÇÃO RARA DE SHUNT PORTO-SISTÉMICO
INTRA-HEPÁTICO TRANSJUGULAR
Caso Clínico
Doente do sexo masculino, 53 anos de idade, com antecedentes de cirrose
de etiologia alcoólica e hepatite C, sem hábitos etílicos há 2 meses. História
prévia de varizes esofágicas, encontrando-se por este motivo em programa
de laqueação elástica. Por ascite refratária foi proposto para realização de
shunt porto-sistémico intra-hepático transjugular (TIPS) tendo-se procedido
à colocação de prótese parcialmente coberta com 10mm de diâmetro, sem
intercorrências no imediato. Doze dias depois o doente é trazido ao Serviço
de Urgência por encefalopatia grau II, tendo sido objetivado em estudo
analítico valor de hemoglobina 4,2g/dl com toque retal compatível com
presença de melenas. Foi realizada endoscopia digestiva alta (EDA) que não
mostrou evidência de varizes esofágicas, sangue ou vestígios hemáticos.
Por manter hemorragia digestiva alta (melenas) foi realizada nova EDA com
recurso ao duodenoscópio que documentou hemorragia activa de origem
biliar – hemobilia. Foi realizada posteriormente angiografia abdominal que
não mostrou imagens de pseudoaneurismas, fístulas artério-venosas, ou
fistulas artério-biliares. Pelo facto do doente manter hemorragia foi efetuada
ecoendoscopia que excluiu presença de varizes do colédoco. Procedeu-se à
realização de CPRE que mostrou vários coágulos organizados na via biliar que
foram removidos com balão de extracção, tendo-se optado pela colocação
de dreno naso-biliar para monitorização de hemorragia. Dado que o doente
mantinha hemorragia ativa com necessidade crescente de suporte aminérgico
e suporte transfusional diário, foi realizada nova angiografia abdominal que
não mostrou imagens angiográficas compatíveis com hemorragia ativa. Assim,
e dada a impossibilidade de realizar embolização seletiva foi realizada nova
CPRE durante a qual se observou manutenção de hemorragia ativa de origem
biliar tendo-se procedido à colocação de 2 próteses plásticas retas de 7 Fr com
14 cm em posição transpapilar e com topo proximal na via biliar intrahepática
bilateralmente. Após realização de CPRE o doente manteve estabilidade do
valor de hemoblogina sem necessidade transfusional, não apresentando desde
então evidência de perdas hemáticas de novo.
>
33
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 3 (Vídeos)
9 abril, 09h00
>
Discussão
A hemobilia constitui uma complicação rara após colocação de TIPS, estando
descrita em menos de 5% dos casos. Contudo, após a criação deste shunt
e perante evidência de hemorragia digestiva alta, a hemobilia deverá ser
considerada como diagnóstico diferencial. Atualmente, a embolização
arterial constitui o tratamento gold standard, apresentando taxas de sucesso
superiores a 95%. No presente caso, o caráter intermitente da hemorragia
poderá ter sido responsável pela não identificação da fístula artério-venosabiliar, impossibilitando tratamento por esta técnica.
34
AUTORES
Joana Silva, Rolando Pinho, Ana
Ponte, Jaime Rodrigues, Mafalda
Sousa, João Carvalho
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Centro Hospitalar de Vila Nova
de Gaia- Espinho
TÉCNICA “TULIP- BUNDLE” MODIFICADA COMO MÉTODO AUXILIAR NA
HEMOSTASE DIFÍCIL
Mulher de 60 anos, sem antecedentes pessoais relevantes, submetida a resseção
endoscópica de uma lesão 0-Is com 7 cm localizada no cólon sigmóide distal.
Efetuada elevação submucosa com solução salina com indigo-carmin, seguida de
mucosectomia fragmentada por técnica de elevação e corte. Durante a resseção,
hemorragia em toalha persistente, parcialmente controlada com injeção de
adrenalina. Após resseção completa, verifica-se escara de 4x4cm, com hemorragia
difusa, sem vasos visíveis, que foi encerrada com clips hemostáticos, persistindo
hemorragia entre os clips.
Colocou-se então endoloop de modo a envolver toda a escara encerrada com clips.
Contudo esta técnica “tulip-bundle” não foi conseguida pela grande dimensão
da escara e posicionamento sobre prega. Com colonoscópio de duplo canal e
utilizando pinça de corpos estranhos para auxiliar no posicionamento da escara no
interior do endoloop, conseguiu-se hemostase completa.
Apesar da hemóstase inicial, surgiram hematoquezias 4 horas após o
procedimento, sendo a hemorragia proveniente do bordo proximal da escara, o
qual não foi completamente envolvido pelo endoloop. Dada a impossibilidade de
tratamento em visualização direta da escara, feita retroversão, sendo tentada
a técnica de “tulip-bundle” que mais uma vez foi infrutífera. Com colonoscópio
de duplo canal em retroversão e com pinça de corpos estranhos, foi possível
hemostase definitiva com nova técnica de “tulip-bundle” modificada.
A histologia revelou adenoma tubuloviloso com displasia de alto grau.
A técnica de “Tulip-Bundle” modificada, usando uma pinça de corpos estranhos
como método auxiliar, pode ser a única solução nos procedimentos mais difíceis.
Apresenta-se iconografia endoscópica em imagens e vídeo.
35
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 3 (Vídeos)
Casos Endoscópicos 3 (Vídeos)
9 abril, 09h00
9 abril, 09h00
AUTORES
Lopes L, Sousa P, Parente A, Pinto
F, Veiga M, Novo J, Ramada J
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Hospital de Santa Luzia, Unidade
Local de Saúde do Alto Minho
DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA NO TRATAMENTO DO
CARCINOMA GÁSTRICO INTRA-MUCOSO
A dissecção endoscópica da submucosa (ESD) é o procedimento de eleição no
tratamento do early gastric cancer no Japão e Coreia do Sul. No entanto, nos
países Ocidentais, e em particular nos Estados Unidos da América, as lesões
neoplásicas superficiais gástricas são tratadas maioritariamente por ressecção
endoscópica da mucosa (EMR) ou ressecção cirúrgica laparoscópica.
Neste vídeo demonstramos a técnica da ESD em 2 doentes do sexo feminino
referenciadas por lesões gástricas superficiais cujas biópsias mostravam displasia
de alto grau.
A doente nº1 de 82 anos apresentava uma lesão tipo Ia/Ic, localizada na face
posterior do antro. A 2ª doente com 77 anos apresentava uma lesão tipo Ia, com
40 mm, localizada na pequena curvatura do antro e incisura angularis. As ESDs
foram realizadas segundo o protocolo habitual do Serviço: no bloco operatório,
estando as doentes anestesiadas com entubação orotraqueal. Utilizou-se um
endoscópio de alta-definição Olympus GIF-HQ190, insuflação com CO2, IT-knife
II e fonte de eletrocirurgia Erbe VIO 300S. Estes procedimentos corresponderam
à 9ª (doente nº1) e 11ª (doente nº2) ESD gástrica por lesões neoplásicas realizadas
no nosso serviço, tendo demorado 45 e 112 minutos, respetivamente. As 2
ESD tiveram sucesso técnico completo (en-bloc). Os exames histopatológicos
demonstraram tratar-se de carcinoma intra-mucoso em ambos os casos, sendo a
ressecção completa (R0) nas 2 doentes
AUTORES
Puga M1, Consiglieri CF2, Gornals
JB2.
HOSPITAL
Complexo Hospitalario
Universitario de Pontevedra,
2
Hospital Universitari de
Bellvitge.
1
COLANGIOSCOPIA CON SISTEMA SPYGLASS™ DS Y LÁSER HOLMIUM
PARA EL TRATAMIENTO DE LA COLEDOCOLITIASIS DIFICIL
Paciente de 77 años con litiasis coledocal de gran tamaño (15 mm de diámetro
craneocaudal) y estenosis distal benigna del colédoco. Presenta cuatro intentos
fallidos de extracción mediante CPRE a pesar de papilotomía amplia, papiloplastia
extrema con balón CRE™ de 15-18mm, colocación de prótesis biliar metálica
totalmente recubierta y empleo de cesta de dormía litotroptora. Dada la
persistencia de episodios de colangitis se decide realizar una colangioscopia y
litotricia del cálculo con láser Holmium.
Para la realización de la colangioscoscopia se emplea el sistema SpyGlass™ DS
(Boston Scientific), que localiza una litiasis de coloración negruzca y bordes
angulados enclavada en el colédoco impidiendo el acceso a porciones proximales
de la vía biliar. Tras instilación de agua destilada se realiza la litotricia con láser
Holium empleando fibra laser Flexiva™ (Boston Scientific) de 200 micras. Se
comprueba mediante visión directa a traves del SpyGlass™ la ruptura del cálculo
y la posterior vaporización de los fragmentos, logrando finalmente acceder
hasta el confluente de los hepáticos. Al retirar el colangioscopio se comprueba la
adecuada limpieza la vía biliar. El paciente no presenta complicaciones secundarias
al procedimiento, con evolución posterior satisfactoria y sin presentar nuevos
episodios de colangitis.
Las principales ventajas del empleo de láser Holmium respecto a la litotricia
electrohidraulica radican en un menor daño en la pared del colédoco, la
producción de fragmentos del cálculo de menor tamaño que facilitan su expulsión
(logrando la vaporización de la colédocolitiasis) y una menor tasa de retropulsión
del cálculo.
La combinación de láser Holmium y el sistema SpyGlass™ es un buen ejemplo de la
evolución tecnológica que está viviendo la endoscopia intervencionista.
36
37
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 3 (Vídeos)
Casos Endoscópicos 3 (Vídeos)
9 abril, 09h00
9 abril, 09h00
AUTORES
Tarcísio Araújo, F. Castro-Poças,
Isabel Pedroto
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Centro Hospitalar do Porto
HAMARTOMA GIGANTE DE GLÂNDULAS DE BRUNNER: UMA CAUSA
INCOMUM DE HEMORRAGIA DIGESTIVA
Doente do sexo masculino, 44 anos. Admitido na urgência por melenas e
epigastralgias com 12 horas de evolução. Apresentava-se normotenso, mas
com taquicardia. As análises revelaram hemoglobina 7 g/dl, tendo realizado 2
unidades de concentrado eritrocitário. A endoscopia digestiva alta mostrou
uma lesão polipóide, pediculada, superfície irregular, dura ao toque, com cerca
de 7 cm, inserida no vértice bolbar. As biopsias revelaram áreas com discreto
infiltrado inflamatório polimórfico, sem displasia. A ecoendoscopia mostrou
lesão pediculada (pedículo com 20 mm de maior diâmetro), heterogénea,
predominantemente hipoecogénica que no seu maior diâmetro transversal
apresentava 30 x 20 mm, na dependência da camada mucosa, com eventual
envolvimento superficial da submucosa; não foram identificadas adenopatias
periduodenais. Após discussão multidisciplinar, decidiu-se pela tentativa de
exérese endoscópica. Procedeu-se à injeção na cabeça, corpo e base do pólipo
de adrenalina (1:20000) e posterior exérese laboriosa com ansa diatérmica
em 4 grandes fragmentos, que na sua totalidade perfaziam 12 cm. No final do
procedimento, a escara apresentava-se sem aparente lesão residual, tendo sido
encerrada com 2 endoclips. No período de vigilância não foram observadas
intercorrências.
AUTORES
Tardáguila D., López-Baz A.,
Fernández-López A., Alvarez B.,
Dacal A., Martí E., Alvines G.,
López-Rosés L.
HOSPITAL
Servicio de Aparato Digestivo,
Hospital Universitario Lucus
Augusti de Lugo
TRATAMIENTO DE DEHISCENCIA COLORECTAL MEDIANTE METODO
ENDOSPONGE
La dehiscencia de anastomosis quirúrgicas constituye una complicación frecuente
y asociada a morbimortalidad significativa, requiriendo en muchas ocasiones
retratamientos quirúrgicos con resultados inciertos.
Se ha descrito una técnica de tratamiento endoscópico de las dehiscencias
mediante un sistema de aspiración con esponja ( Endosponge), fácilmente
aplicable y que puede lograr la resolución del problema.
Se presenta un caso de dehiscencia de una anastomosis colorectal tratado con
éxito con dicho procedimiento, explicando detalladamente los aspectos técnicos
del mismo y se revisa la experiencia con el mismo en el servicio de Aparato
Digestivo del Hospital Lucus Augusti.
A análise histológica revelou tratar-se de um hamartoma de glândulas de Brunner
(brunneroma), sem displasia. Na endoscopia de revisão realizada 2 meses após o
procedimento não foi observada recidiva da lesão.
As glândulas de Brunner são glândulas da submucosa, responsáveis pelas secreção
alcalina. Os hamartomas de glândulas de Brunner são tumores raros do duodeno,
com uma incidência inferior a 0,01% e localizam-se habitualmente no bolbo e
segunda porção duodenal. Geralmente apresentam-se como lesões benignas, de
morfologia polipóide, assintomáticas e descobertas acidentalmente, que podem
ser causa de obstrução e hemorragia gastrointestinal, necessitando de remoção
endoscópica ou cirúrgica. Os de maiores dimensões, descritos até ao momento,
apresentavam 7 e 9 cm e foram removidos, respetivamente, por endoscopia e
cirurgia.
38
39
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 3 (Vídeos)
Casos Endoscópicos 4
9 abril, 09h00
9 abril, 11h00
AUTORES
Patrícia Andrade, Susana Lopes,
Marco Silva, Guilherme Macedo
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Centro Hospitalar de São João
DRENAGEM DE PSEUDOQUISTO PANCREÁTICO – INOVAR PARA
SIMPLIFICAR
Mulher, 58 anos, com antecedentes de hipertensão arterial, diabetes
mellitus e dislipidemia, submetida a pancreatectomia distal + esplenectomia
em Janeiro de 2015 por lesão quística pancreática de 17cm, sintomática,
cuja histologia foi compatível com tumor cístico mucinoso com displasia
de baixo grau. Pós operatório complicado de fístula pancreática para o
retroperitoneu com necessidade de laparotomia exploradora em Fevereiro
de 2015. Em angio-TC abdominal realizado em Janeiro/2016 foi observada
lesão quísticaperipancreática, loca cirúrgica, com 9cm de maior diâmetro
axial, compatível com pseudoquisto pancreático. Foi realizada ecoendoscopia
para drenagem transgástrica da lesão, tendo sido colocada prótese metálica
totalmente recoberta Hot AXIOS® da Boston Scientific, com 15mm /10mm, sem
intercorrências. Apresenta-se o vídeo do procedimento.
AUTORES
Alberto Guerrero Montañés,
María López Álvarez, Loreto
Yáñez González-Dopeso, Marta
Blanco Rodríguez, María Teresa
Diz-Lois Palomares, Jesús Castro
Pérez, Ignacio Couto Worner,
Jesús Yáñez López, Susana Ortiz
Marín, Pedro Antonio Alonso
Aguirre
HOSPITAL
Servicio de Aparato Digestivo.
Complexo Hospitalario
Universitario de A Coruña
CARCINOMA DE CARDIAS AGRESIVO EN PACIENTE CON ESÓFAGO DE
BARRET SIN DISPLASIA PREVIA
Caso clínico
Presentamos el caso clínico de un varón de 59 años, sin hábitos tóxicos y con
antecedente de enfermedad por reflujo gastro-esofágico. Se diagnosticó varios
años antes de un esófago de Barret corto y se sometió a una funduplicatura de
Nissen en 2013 por persistencia de los síntomas. Se realizaba periódicamente
endoscopias de seguimiento, la última 2 años antes, con metaplasia intestinal y sin
displasia en las biopsias.
El paciente refería clínica de dos meses de evolución de disfagia y síndrome
general, e ingresó en el hospital por hematemesis con inestabilidad hemodinámica,
que requirió ingreso en UCI. Se realizó una endoscopia urgente en la que se
objetivó una neoplasia ulcerada en cardias y se identificó un punto de sangrado,
realizándose hemostasia efectiva con adrenalina. Las biopsias mostraron un
carcinoma pobremente diferenciado y en el estudio de extensión se identificaron
metástasis hepáticas. La evolución fue tórpida, presentando complicaciones
tromboembólicas, neumonía bilateral e infección por virus influenzae A,
falleciendo el paciente un mes después del diagnóstico.
Comentarios
La complicación más grave del esófago de Barret es el adenocarcinoma esofágico.
La detección de displasia en el epitelio columnar intestinal constituye un marcador
de riesgo de malignidad. El paciente de nuestro caso se había realizado los
controles indicados, pero aún así desarrolló un carcinoma esofágico agresivo sin
identificarse displasia en las endoscopias previas.
40
41
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 4
Casos Endoscópicos 4
9 abril, 11h00
9 abril, 11h00
AUTORES
Artur Machado; Hermano Santos;
J. Pinto de Matos; Laura Carvalho
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia do
Centro Hospitalar de Trás-osMontes e Alto Douro
42
REMOÇÃO ENDOSCÓPICA DE PARAGANGLIOMA GANGLIOCITICO
DUODENAL
Apresenta-se o caso clínico de doente do sexo feminino, 56anos, sem
antecedentes patológicos de relevo, com sintomas dispépticos recorrentes.
A doente foi submetida a uma endoscopia digestiva alta que revelou a presença
de uma lesão subepitelial, pediculada, com cerca de 25mm, localizada em
DII, adjacente a papila de Vater. A ecoendoscopia realizada posteriormente
relatou uma lesão sem características de especificidade (lipoma?/ tumor
neuroendocrino?), limitada a submucosa e potencialmente ressecável por via
endoscopica.
Após avaliação de grupo e obtido o consentimento informado da doente,
procedeu-se a remoção endoscopica da lesão, que revelou tratar-se de um
paraganglioma gangliocitico.
Com este trabalho pretende-se a apresentação vídeo da técnica endoscopica
utilizada, com recurso a duodenoscopio.
AUTORES
Bastón I; Macías F; Iglesias
Canle J.
HOSPITAL
Servicio de Aparato Digestivo,
Hospital Universitario de
Santiago de Compostela
ETIOLOGÍA INFRECUENTE DE PÓLIPO GÁSTRICO
Introducción
El leiomiosarcoma uterino es un tumor infrecuente que se origina en diferentes
órganos incluyendo útero, riñón y retroperitoneo y más raramente en tejidos
blandos. La incidencia de metástasis ganglionares (pélvica/paraaórtica) es
infrecuente sin embargo la aparición de metástasis vía hematógena suele ocurrir
en los primeros 3 años siendo los órganos más frecuentemente afectados el
hígado y los pulmones. Otros órganos afectados en menor medida son estómago e
intestino delgado, hueso, bazo y cerebro.
Caso clínico
Paciente de 75 años diagnosticada en 2004 de Leiomiosarcoma uterino de
5,7 cm sobre el que se realizó resección quirúrgica con histerectomía y doble
anexectomía más radioterapia posterior. Se realiza seguimiento mediante TC
identificándose en el año 2010 la aparición de un nódulo en lóbulo pulmonar
inferior izquierdo por lo que se realiza resección atípica de nódulo mediante
VATS con estudio intraoperatorio compatible con M1 de leiomiosarcoma. En TC
realizado en año 2013 aparición de un nuevo nódulo en lóbulo pulmonar inferior
derecho por lo que se realiza resección atípica mediante VATS siendo la histología
compatible con metástasis de leiomiosarcoma de origen uterino. En Octubre
2015 ingresó en planta de hospitalización de Digestivo por hemorragia digestiva
con exteriorización en forma de melenas y anemización (Hb 8,1g/dl) en relación a
pólipo pediculado gástrico de 3 cm que no se extirpa durante el ingreso por estar la
paciente a tratamiento con doble antiagregación. Se toman biopsias que resultan
compatibles con pólipo hiperplásico por lo que se cita a la paciente para ingreso
programado para extirpación del mismo.
En Diciembre 2015 se realiza TC donde se identifica lesión previamente descrita
en endoscopia digestiva alta con diámetro actual de 5 cm. Ante el rápido
crecimiento se realiza endoscopia digestiva alta con nueva toma de biopsias
que resultan compatibles con metástasis por leiomiosarcoma (positividad para
vimentina, actina de músculo liso y desmina). En ecoendoscopia la lesión parece
depender de la primera capa (mucosa) y presenta un patrón heterogéneo con
pedículo grueso con importante vascularización.
>
43
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 4
9 abril, 11h00
>
En Diciembre 2015 se realiza gastrectomía atípica de antro-curvatura mayor en
torno a la tumoración con más de 1 cm de margen macroscópico circunferencial
incluyendo la grasa epiploica con las adenopatias adyacentes al tumor (menores
de 1 cm). El informe anátomo-patológico de la pieza quirúrgica corresponde a
metástasis de leiomiosarcoma de 4,5 cm ulcerado que infiltra en profundidad la
pared gástrica alcanzando la capa submucosa sin advertirse invasión vascular ni
infiltración perineural ( márgenes de resección libres, once ganglios linfáticos sin
evidencia de malignidad).
Conclusión:
El pronóstico de los leiomiosarcomas uterinos es pobre con una supervivencia
media a los 5 años del 40-50% y la tasa de recurrencia es de entre 53 y 71%. En
los pacientes con recurrencia o metástasis solamente la resección quirúrgica
total parece estar asociada con un mejor pronóstico. En todos los pacientes con
recurrencia o metástasis aislada por lo tanto, es importante tener en cuenta en
qué medida la resección completa es posible o útil.
44
AUTORES
Ricardo Küttner-Magalhães1,
Rosa Lima2, Joana Rodrigues2,
Fernando Pereira2
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Hospital Santo António, Centro
Hospitalar do Porto
2
Serviço de Gastrenterologia
Pediátrica, Centro Materno
Infantil do Norte, Centro
Hospitalar do Porto
1
ENCERRAMENTO DE FÍSTULA GASTROCUTÂNEA ATRAVÉS DE SUTURA
ASSISTIDA POR ENDOSCOPIA EM CRIANÇA DE 2 ANOS
Caso Endoscópico
Sexo feminino, 2 anos, citopatia mitocondrial e associação de VACTERL com
atrésia esofágica e fístula traqueo-esofágica, corrigida no primeiro dia de
vida. Resultou estenose esofágica anastomótica submetida a dilatação. Aos 6
meses de vida, por dificuldade na orodeglutição e má evolução ponderal, foi
realizada gastrostomia cirúrgica com colocação de sonda 14 Fr. Aos 2 anos
retomou alimentação por via oral na totalidade, pelo que foi removida a sonda
de gastrostomia e realizada tentativa de encerramento da fístula gastrocutânea.
Efectuada desvitalização do trajecto fistuloso com nitrato de prata, seguida de
punção percutânea com cateter em lados opostos do orifício fistuloso, passagem
de fio de sutura monofilamentar absorvível por um dos cateteres e recuperação
do fio com ansa pelo outro. Na vertente cutânea da fístula realizou-se nó no fio.
Nos dias seguintes a fístula manteve uma drenagem escassa que aumentou de
débito progressivamente. Um mês depois repetiu-se o procedimento tendo-se
acrescentado um segundo fio de sutura aplicado em orientação perpendicular
ao primeiro e aplicação de cianoacrilato ao nível do orifício externo da fístula.
Obteve-se sucesso clínico com eliminação completa e imediata da drenagem
fistulosa. Um ano depois a criança mantém alimentação por via oral e a fístula
encontra-se totalmente encerrada.
Justificação: A maioria das fístulas gastrocutâneas pós remoção de sonda de
gastrostomia encerra espontaneamente. No entanto, alguns factores podem
influenciar este processo. Neste caso, o insucesso da primeira tentativa de
encerramento corrobora a ideia que este não ocorreria de forma espontânea,
relevando a necessidade duma intervenção para resolução da fístula. A cirurgia
constitui a opção tradicional, embora os métodos endoscópicos possam ser uma
alternativa e dentro destes a sutura endoscópica uma escolha segura e eficaz,
particularmente nesta faixa etária.
45
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 4
Casos Endoscópicos 4
9 abril, 11h00
9 abril, 11h00
AUTORES
Vázquez Dourado R., Echarri
Piudo A., Ollero Pena V., Salazar
Laya A., Dancausa Martín L.,
García Diéguez L., Carpintero
Briones P., Castro Alvariño J.
HOSPITAL
Servicio de Digestivo, Complejo
Hospitalario Universitario de
Ferrol
HEMORRAGIA DIGESTIVA DE ORIGEN OSCURO COMO FORMA DE
PRESENTACIÓN DE LA ENFERMEDAD DE CROHN
Presentamos el caso de un paciente de 38 años fumador sin otros antecedentes
personales de interés que ingresa en nuestro Servicio por un cuadro de rectorragia
que cedió espontáneamente. Las exploraciones endoscópicas realizadas durante
las primeras 48 horas de su ingreso no mostraron el origen del sangrado. La
ileoscopia inicial mostraba restos hemáticos sin lesiones mucosas apreciables.
Ante una recidiva de su proceso hemorrágico, que precisó la transfusión de un
total de 6 concentrados de hematíes,se optó por realizar una cápsula endoscópica
que mostró una imagen de doble luz sugestiva de Divertículo de Meckel así como
varias ulceraciones ileales de pequeño tamaño, alguna con vaso visible. Se realizó
una gammagrafía y una enteroRMN que apoyaron la sospecha diagnóstica de la
lesión diverticular.
Posteriormente se decidió la realización de una nueva enteroRMN para control
evolutivo antes del tratamiento quirúrgico definitivo ya que la inicial mostró
un leve engrosamiento de la pared ileal. Efectivamente se demostró un mayor
engrosamiento parietal con respecto a la exploración inicial por lo que se decidió
repetir la ileocolonoscopia que demostró la presencia de varias ulceraciones
ileales, más significativas en tramos proximales. El estudio histopatológico fue
compatible con Enfermedad de Crohn. El tratamiento con Budesonida fue eficaz
y el paciente recuperó los parámetros hematológicos no presentando recidiva del
sangrado.
La hemorragia digestiva baja aguda puede llegar a ser la presentación inicial de la
enfermedad de Crohn hasta en un 4% de los casos según las series consultadas
en la bibliografía, suele ser en casos con patrón inflamatorio y las técnicas
diagnósticas que se emplean habitualmente suelen ser la endoscopia y la
angiografía. La cápsula endoscópica sólo se describe en casos anecdóticos.
46
AUTORES
Diogo Libânio, Jorge Lage, Sara
Pires, Rui Silva, Mário DinisRibeiro
HOSPITAL
Serviço de Gastrenterologia,
Instituto Português de Oncologia
do Porto
PALIAÇÃO ENDOSCÓPICA EM DOIS TEMPOS DE FÍSTULA GASTROCÓLICA MALIGNA
Contexto
As fístulas gastro-cólicas são complicações raras de neoplasias do estômago ou do
cólon. O tratamento cirúrgico pode ser equacionado caso seja possível a resseção
em bloco do trajeto fistuloso e dos segmentos envolvidos. A colocação de prótese
cólica coberta como terapêutica paliativa é uma opção, embora estas se associem
a um risco elevado de migração.
Descrição do caso
Mulher, 58 anos, sem antecedentes patológicos ou familiares de relevo,
referenciada à nossa instituição após o diagnóstico de lesão estenosante do cólon
transverso e lesão ulcerada gástrica, ambas com histologia de adenocarcinoma
(sugerindo a revisão de lâminas e a imunohistoquímica CK7- CK20- primário
gástrico de tipo intestinal), com adenopatias intra-abdominais e metastização
hepática múltipla. Realizou quimioterapia paliativa com FOLFIRI (12 ciclos),
com doença estável/resposta parcial, tendo iniciado após o último ciclo de
quimioterapia vómitos fecalóides, com documentação imagiológica de fístula
gastro-cólica. Dadas as dúvidas da exequibilidade de resseção cirúrgica, foi
proposta para tratamento endoscópico de encerramento da fístula. Realizou
EDA que evidenciou lesão vegetante e friável na grande curvatura do antro, com
extensa loca ulcerada e trajeto fistuloso para o cólon que permitia a passagem
do endoscópio. Na colonoscopia, após caraterização da estenose e identificação
do orifício fistuloso a nível cólico, foi colocada prótese metálica não coberta
27/22x90mm (Wallflex Boston ®). Após 3 dias (intervalo de tempo dado para
permitir a fixação adequada da prótese não coberta), foi colocada prótese
metálica parcialmente coberta 26/20x90mm (Hanarostent M.I.Tech ®) no interior
da prótese anteriormente colocada e fixada a esta com clip metálico. Foi verificada
melhoria clínica, com resolução dos vómitos fecalóides, a permitir reintrodução de
alimentação oral. O trânsito gastroduodenal realizado posteriormente mostrou
posicionamento adequado das próteses e loca com origem no estômago, sem
contudo se observar passagem de contraste para o cólon. Após 2 meses, a doente
mantém-se assintomática e sem evidência de complicações nomeadamente
migração das próteses, com doença estável e apresentando condições para
continuação de quimioterapia paliativa.
>
47
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 4
9 abril, 11h00
>
Conclusão:
A técnica inovadora utilizada, descrita pela primeira vez, possibilitou a paliação
endoscópica de fístula gastro-cólica maligna através do encerramento do
trajeto fistuloso aliado a um baixo risco de migração, podendo esta técnica ser
considerada especialmente em segmentos cólicos em que a colocação de prótese
coberta apresente elevado risco de migração. Salienta-se a importância da fixação
da prótese coberta à prótese não coberta, fundamental para evitar o risco de
migração da primeira.
AUTORES
Beatriz Romero Mosquera*, Luis
Lopes**, David Martínez-Ares*,
Nerea Quintáns Pinazas*, Paulo
Sousa**, Aurora Cadeco**, José
Ignacio Rodríguez Prada*
HOSPITAL
*Servicio de Digestivo. Hospital
Álvaro Cunqueiro. Complejo
Hospitalario Universitario de Vigo
**Serviços de Gastrenterología e
Anestesia. Hospital Santa Luzia.
ULSAM. Viana do Castelo
FASCIOLA HEPATIS COMO CAUSA DE OBSTRUCCIÓN BILIAR
Introducción
La fasciolasis es una zoonosis causada por el platelminto trematodo Fasciola
hepática o Fasciola Gigantica que afecta fundamentalmente a animales
herbívoros, convirtiéndose el ser humano en un huésped accidental,
habitualmente mediante la ingestión de vegetales contaminados.
El cuadro clínico varía desde una hepatomegalia dolorosa y fiebre en los casos de
invasión aguda inicial, a cuadros de obstrucción biliar en la fase crónica. A menudo
se produce un significativo retraso en el diagnóstico debido a la poca especificidad
de la sintomatología.
Caso clínico
Se trata de una paciente de 68 años sometida a una colecistectomía laparoscópica
en enero de 2015 por una litiasis vesicular sintomática. Durante los meses
posteriores a la intervención la paciente se encuentra asintomática y los estudios
analíticos y de imagen son normales, siendo dada de alta en consultas en mayo de
2015. En enero de 2016 la paciente acude a urgencias por dolor abdominal cólico.
En la analítica sanguínea presenta elevación de transaminasas (GOT 344, GPT
417 y GGT 292). En la ecografía abdominal se visualiza una dilatación de la vía
biliar intra y extrahepática. En el segmento yuxtapapilar del colédoco se visualiza
una estructura hipoecogénica, sin sombra sónica posterior, que se describe como
posible barro biliar, sin poder descartar una neoplasia a este nivel. Se realiza CPRE,
objetivándose dilatación de la vía biliar intra y extrahepática. En la porción distal
de la vía biliar principal se visualizan defectos de replección lineares. Se realiza
esfinterotomía endoscópica, seguida de la exploración de la vía biliar principal con
catéter-balón, extrayéndose de la misma 4 fasciolas vivas. La paciente desarrolla
una pancreatitis aguda leve posterior al procedimiento, siendo alta a las 48 horas.
Comentario
La fasciolasis hepática representa una causa poco frecuente de colestasis.
En general, se requiere de una alta sospecha clínica para su diagnóstico,
especialmente en áreas no endémicas. A pesar de que el diagnóstico más habitual
es mediante la determinación de huevos en heces, aspirado yeyunal o biliar,
en ocasiones resulta un hallazgo inesperado durante la realización de técnicas
endoscópicas. En el caso de la afectación de la biliar, se requiere la extracción de
los parásitos mediante CPRE, asociado a tratamiento antiparasitario específico.
48
49
14
as Jornadas Luso-Galaicas
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
28
a
Reunião Norte
de Endoscopia Digestiva
8-9 abril 2016 // Auditório do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Casos Endoscópicos 4
9 abril, 11h00
AUTORES
Bastón I; Macías F; Iglesias
Canle J.
HOSPITAL
Servicio de Aparato Digestivo,
Hospital Universitario de
Santiago de Compostela
HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL DE ORIGEN OSCURO EN PACIENTE
CON CÁNCER RENAL DE CÉLULAS CLARAS
Introducción
El cáncer renal de células claras (CRC) supone el 2-3% de los tumores malignos en
edad adulta. El 25-50% de los pacientes con carcinoma de células renales pueden
desarrollar alguna forma de diseminación metastásica, incluso después de la
resección quirúrgica. Los órganos más comúnmente afectados incluyen el pulmón,
hueso, hígado, glándulas suprarrenales, y cerebro. Sólo alrededor del 0,2-0,7%
ocurren a nivel del tracto gastrointestinal.
Caso clínico
Paciente de 63 años sin antecedentes relevantes de interés consulta en Marzo
2013 por anemia. Se realiza ecografía abdominal donde se identifica una lesión
sólida de aspecto neoformativo de 10 cm en riñón izquierdo por lo que se
completa estudio con TC en el que además de la lesión previamente descrita,
se identifica una lesión sólida en cola de páncreas de 3 cm y adenopatías
paratraqueales e hiliares derechas de 2 cm. Se realiza nefrectomía izquierda
con anatomía patológica compatible con carcinoma de células claras pT3a con
margen de resección libre y pancreatectomía distal con histología compatible
con bazo accesorio intrapancreático. Tras la cirugía se realiza biopsia de
adenopatías mediastínicas que resultan positivas para metástasis por carcinoma
de células claras iniciando en ese momento terapia con Pazopanib. Tras un año
de tratamiento, en Junio 2015 aparece en las analíticas de seguimiento anemia
microcítica progresiva. En Agosto desarrolla dolor torácico en relación a angor
hemodinámico por anemia con Hb 6,6g/dl y melenas. Se realiza endoscopia
digestiva alta en la que no se evidencian alteraciones. En Septiembre ingreso en
Unidad de Coronarias por infarto agudo de miocardio sin elevación del segmento
ST con realización de angioplastia e implante de stent convencional a nivel de
arteria coronaria derecha y arteria descendente anterior. Inicia tratamiento con
doble antiagregación (AAS+Clopidogrel). En control analítico Noviembre 2015
Hb 6,5g/dl por lo que ingresa en Oncología y se suspende el tratamiento doble
antiagregante (más de 1 mes del SCA previo), quedando solo con AAS, con lo cual,
presentó síndrome coronario agudo con elevación del segmento ST de localización
inferior en relación a trombosis tardía del stent según mostró la coronariografía.
Se realizó tromboaspiración + angioplastia simple con balón y se reinstauró doble
antiagregación. Se realizó colonoscopia en la que no se identificaron hallazgos
responsables y cápsula endoscópica en la que a nivel de intestino delgado se
50
identificó la presencia de múltiples lesiones nodulares ulceradas (más de 10)
algunas de ellas abarcando >1/3 de la luz intestinal y con sangrado activo en
yeyuno proximal. Se completó estudio con enteroscopia observándose las
lesiones descritas previamente y realizando biopsia de las mismas cuyo análisis
histológico fue compatible con metástasis por carcinoma de células claras (estudio
inmunohistoquímico con positividad para citoqueratina AE1/AE3, vimentina,
CD10 y RCM)
Discusión
De todos los casos de hemorragia digestiva alta, las neoplasias del intestino
delgado representan el 1-4% siendo las secundarias a metástasis de carcinoma
de células renales algo anecdótico. Los casos de CRC con metástasis en intestino
delgado se presentan con síntomas tales como hemorragia gastrointestinal
superior, anemia y astenia. Puede causar obstrucción, sangrado y en raros casos
perforación o invaginación. La cápsula endoscópica y la enteroscopia pueden ser
procedimientos necesarios en el paciente con síntomas gastrointestinales y una
historia pasada oncológica de CRC.
Las opciones de tratamiento para el CRC metastásico incluyen cirugía que ha
demostrado aumentar la supervivencia del paciente. El inhibidor de la tirosina
quinasa Sunitinib también ha demostrado que tiene beneficios en cuanto a
supervivencia.
51
ORGANIZAÇÃO
APOIOS
CMYK
THREE-COLOUR PRINTING

Documentos relacionados