Untitled - Museu de Arte Moderna

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Untitled - Museu de Arte Moderna
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caderno de atividades 2012
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caderno de atividades 2012
ter a sex 12 às 18h
sáb, dom e feriado 12 às 19h
[email protected]
www.mamrio.org.br
facebook/museudeartemodernarj
twitter/mam_rio
exposição permanente
curadoria Luiz Camillo Osorio | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
Quatro núcleos põem em evidência questões
que atravessam o imaginário poético moderno
e contemporâneo, a partir do contexto cultural
específico em que as obras foram produzidas.
São elas: Brasil: visões e vertigens; Cidades partidas: conflitos e afetos; Corpos híbridos: identidades em trânsito; Respirações geométricas. Não
se pretende com isso “tematizar” as obras, mas
perceber como elas abrem perspectivas originais
de compreensão do mundo atual. Uma última
seção, separada do todo, propõe um mergulho
na coleção, para daí destacar um artista, uma
fase ou um problema da arte brasileira. Já foram
apresentados Roberto Magalhães e Glauco
Rodrigues, a atual edição mostra trabalhos de
Cláudio Paiva.
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caderno de atividades 2012
nan goldin
heartbeat
9 fev - 8 abr 2012
curadoria Ligia Canongia e Adon Peres | patrocínio Secretaria
de Estado de Cultura | produção Modo Projetos Culturais |
editora Barléu
14 mar 16h conversas com Túlio Franco | 21 mar 16h Tânia
Rivera e Jaílson Silva | 28 mar 16h Ligia Canongia e Álvaro Piquet
| 31 mar 16h Denilson Lopes | 1º abr 16h Cezar Bartholomeu | 7
abr 16h lançamento do livro e apresentação do DJ Andrei Brito
Primeira individual da artista no Brasil, a mostra apresentou uma série de fotografias e três
slides shows que combinam fotografia e música.
Suas imagens, muitas vezes trágicas, revelam a
vida como ela é, sendo ao mesmo tempo lírica
e crítica.
claudia bakker, "De João Cabral de Melo Neto para João Cabral de Melo Neto
(em “A lição de pintura”) Praia do Flamengo n° 116,", foto Jaime Acioli
foto rafael rodrigues | arquivo l
Nan Goldin, "at the bar, toon, c, and so, bangkok, 1992"
tarsila do amaral, "o vendedor de frutas", FOTO jaime acioli
GENEALOGIAS
DO CONTEMPORÂNEO
COL. GILBERTO CHATEAUBRIAND l
projeto foyer
Tropical
Pedro Varela
novas aquisições
COLEÇÃO Gilberto
Chateaubriand 2010 2012
12 fev - 15 abr 2012
curadoria Felipe Scovino | realização Belvedere
22 mar - 20 mai 2012
curadoria Luiz Camillo Osorio | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
Três telas de grandes dimensões, nas quais o
artista substitui materiais pouco ortodoxos
(adesivos em vinil e esferográfica) pela tinta
acrílica. Segundo Pedro Varela: A ideia é trazer
algo novo para este simbolismo anacrônico e universal. Quero revisitar e reaproveitar conceitualmente a natureza-morta. Fazer com que se perca
a noção do momento em que a planta deixa de
ser planta e vira uma forma, uma abstração. Esse
processo de mistura é muito intenso nesta série.
A diversidade, o sentido de oportunidade e o
“enciclopedismo” das escolhas de um dos maiores colecionadores de arte brasileira. Em diálogo
com a exposição permanente “Genealogias do
Contemporâneo, Coleção Gilberto Chateaubriand l ”, “Novas Aquisições” seguiu os
mesmos critérios e apresentou um guia de leitura para novos trabalhos segundo os núcleos
temáticos da exposição permanente.
21 abr - 20 mai 2012
curadoria Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre | mantenedores do
l Petrobras, Light e Organização Techint
A exposição revelou o quanto a cidade foi e
permanece sendo um espaço, ao mesmo tempo
caótico e criativo, que alimentou uma vontade
de arte que combina improvisação e rigor. Do
final do modernismo, passando pelo concretismo, pelo neoconcretismo, flertando com
a arte cinética, com a pop e com o conceitualismo e chegando ao momento contemporâneo, uma espécie de espírito carioca se deixou
insinuar. Sem poder ser definido, consciente ou
inconscientemente, esse espírito vai perpassar a
criação artística local e será determinante para
sua articulação global.
BEGIN ANYWHERe
um século de Cage
29 abr - 20 mai 2012
curadoria Vera Terra e Luiz Camillo Osorio | mantenedores do
l Petrobras, Light e Organização Techint
12 mai 2012 17h performance com Gabriela Geluda, Vera Terra,
Guilherme Vaz e Paulo Vivacqua
Homenagem a um dos artistas mais influentes
do século XX com a exibição de um conjunto
de partituras, em que se percebe a qualidade
experimental e visual de sua música. Sua arte
experimental marcou o século em que viveu. Cage
promoveu a interpenetração entre categorias, dissolveu hierarquias. Trouxe o Zen para a arte do
ocidente, antecipou o DJ com suas obras para
rádio, aproximou as diferentes linguagens artísticas. Foi e continua sendo vanguarda, afirmam os
curadores.
Artistas com obras de nossa coleção que dialogam com a poética de Cage participam da mostra: Josef Albers, Jackson Pollock, Joseph Beuys,
Paulo Vivacqua, Wolf Vostell, Robert Rauschenberg, Guilherme Vaz e Mira Schendel.
alberto giacometti
coleção da fondation alberto
et annette giacometti, paris
18 jul - 16 set 2012
curadoria Véronique Wiesinger | patrocínio Techint Engenharia
e Construção, Tenaris Confab, Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura | apoio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro,
Secretaria Municipal de Cultura, Ambassade de France au Brésil |
realização Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris; Base 7
18 jul 16h palestrantes Véronique Wiesinger | 21 jul 16h Cecília
Braschi | 8 ago 16h Iole Freitas | 25 ago 16h Ernesto Neto
Primeira retrospectiva no continente sul-americano do escultor, pintor e desenhista suíço
Alberto Giacometti (1901-1966), um dos artistas mais importantes do século XX. A exposição
trouxe 280 obras provenientes da Fondation
Alberto et Annette Giacometti, Paris, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e artes decorativas, realizadas entre 1910 e 1960, traçando um
relato preciso do trabalho do artista. Essas obras
foram exibidas em conjunto com o bronze Quatre femmes sur socle (1950), pertencente à coleção
do museu, única obra de Giacometti presente em
uma coleção pública sul-americana.
acima alberto giacometti, grande cabeça, c. 1958. 57,2 x 23,5 x 20,4 cm. bronze (fundição
1969) p.a. i/ii; homme qui marche 1, 1960. homem caminhando 1. bronze (fundição 1981);
180,5 x 23,9 x 97 cm; grande femme iv, 1960-1961. grande mulher iv. bronze; 270 x 31,5 x 56,5
cm. coleção fondation giacometti, paris. foto rafael adorjan @ succession alberto
giacometti (fondation alberto et annette giacometti, paris / adagp, paris) / licenciado
por autivs, brasil, 2012
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caderno de atividades 2012
foto rafael rodrigues | arquivo l
foto rafael adorjan | arquivo l
Foto Rafael Rodrigues | arquivo l
cabelo, " Enxame de consciência", foto jaime Acioli
mostra carioca
coleçÕES l, joaquim paiva
E gilberto chateaubriand
angelo venosa
26 jul - 23 set 2012
curadoria Ligia Canongia | patrocínio Lei de Incentivo à Cultura,
Bradesco Seguros, Governo Federal | produção Automática
1º set 16h conversa com Angelo Venosa, Luiz Camillo Osorio,
Flora Süssekind
Surgindo junto com a geração 80, a obra de
Angelo Venosa se destaca pela força plástica e
pela contundência visual. Ao longo dos últimos
trinta anos, experimentou diversos materiais,
indo do estranhamento orgânico a uma espécie de lirismo tecnológico. Suas obras estão em
importantes coleções brasileiras e estrangeiras
e em espaços públicos. Entre o expressionista
e o geômetra, o artesanato e a máquina, entre
a razão e delírio, Angelo Venosa cria situações
fronteiriças que se alternam do fragmento
4 out - 2 dez 2012
curadoria Daniella Géo | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Pró-Artes Visuais e Roger
Ballen Foundation | apoio George Eastman House | realização
Barracão Maravilha
Um panorama da obra de Roger Ballen, da
década de 1970 até os dias de hoje, evidenciando o desenvolvimento de sua obra. Ballen
passou da fotografia documental à construída,
cujas imagens variam entre a performance e
situações aparentemente intocadas e factuais.
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caderno de atividades 2012
PIPA 2012
6 out - 2 dez 2012
realização l e Instituto Investidor Profissional
A exposição apresentou os finalistas do maior
prêmio de arte brasileira: Marcius Galan,
Matheus Rocha Pitta, Rodrigo Braga, Thiago
Rocha Pitta. O público também pode votar e
participar na área de convivência crítica.
Em 2012, o vencedor do Pipa, selecionado pelo
júri de premiação foi Marcius Galan. No voto
popular – categoria na qual quem escolhe o
vencedor dentre os quatro finalistas é o público
visitante da exposição – o ganhador foi Rodrigo
Braga. Na categoria do voto online (na qual
todos os selecionados concorrem), foram eleitos
dois vencedores: Berna Reale e Tinho (Walter
Nomura). Os vídeos podem ser conferidos em
http://www.pipa.org.br.
foto quito
FOTO Guilherme Leoporace
foto lucrécia vinhaes
foto orestes locatel
transfigurações
fotografias 1968 – 2012
roger ballen
SOMBRAS LIVROBJETO
FRANCO TERRANOVA
tração animal
raul mourão
6 out - 11 nov 2012
curadoria Denise Mattar | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio
de Janeiro – Secretaria Municipal de Cultura, Empresas Concremat
| realização Marcela Bronstein Marketing Produções | apoio Frase
Comunicação, Vilaseca Assessoria de Arte, Dom Quixote Galeria
de Arte | editora Réptil
18 out - 2 dez 2012
curadoria Luiz Camillo Osorio | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio
de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura | apoio All Business
27 out 16h lançamento do livro
Em 2008, Franco terminou Sombras: um conjunto de poemas que se interligam e que podem
ser lidos como uma só história ou separadamente. Enquanto escrevia, sentiu a necessidade de integrar “a mão, a mente, a emoção e
o talento dos artistas brasileiros” amigos, com
os quais conviveu durante 40 anos no seu trabalho de mercador/poeta na Petite Galerie. Cada
artista recebeu uma página dupla em papel
Fabriano com os poemas impressos e realizou
intervenções a cores, em PB, com desenhos, pinturas, colagens, recorte, fotografia, entre outras
técnicas, com total liberdade. A exposição apresentou os trabalhos originais desse livro.
A exposição apresentou esculturas e um vídeo
recentes de Raul Mourão. A escultura sempre foi
o seu ofício, mas as imagens e a rua empurravam o fazer escultórico e sua preocupação com
o volume e a gravidade para a fluência da vida.
As estruturas modulares utilizadas em andaimes
são rígidas e utilitárias na sua função cotidiana.
Nos balanços de Mourão, todavia, elas se deixaram conquistar pelo movimento, pela articulação lúdica e pela graça de só servirem ao olhar
desarmado.
foto gilberto santeiro
foto Gabriel urban perlingeiro, "solados"
foto rafael adorjan
foto rafael rodrigues | arquivo l
amor
luiz zerbini
humúsica
cabelo
LUZ DE PEDRA
MARIA-CARMEN PERLINGEIRO
IMAGENS DE UM CINEASTA
PAULO CéSAR SARACENI
18 out - 9 dez 2012
curadoria Paulo Sergio Duarte | patrocínio Lei de Incentivo à Cultura, Bradesco Seguros, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro,
Secretaria Municipal de Cultura, Pró-Artes Visuais | realização
Governo Federal | produção Automática
18 out - 2 dez 2012
curadoria Luiz Camillo Osorio | patrocínio Prefeitura da Cidade do
Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura
10 nov 2012 - 20 jan 2013
curadoria Cristina Burlamaqui | patrocínio Prefeitura da Cidade
do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Pró-Artes
Visuais | apoio La Ville de Geneve
14 nov 2012 - 31 jan 2013
curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
1º dez 16h lançamento do catálogo eletrônico e encontro com
Luiz Zerbini, Fred Coelho e Jorge Emanuel Espinho
Zerbini chega à maturidade explorando praticamente todos os aspectos da arte contemporânea. O artista desenvolve sua linguagem utilizando mídias como vídeo, escultura, fotografia,
música, desenho, pintura, arte gráfica, ambientes e instalações. Sua obra é considerada hoje
uma referência na arte nacional.
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caderno de atividades 2012
17 out 20h30 performance com Cabelo, MC Minhoca e DJ
Esterco | 02 dez 20h30 performance com Cabelo e Bonde do
Passinho
Uma exposição-instalação sobre tudo: desenho,
performance, poesia, escultura, música. Tudo
é húmus (e música), uma coisa se transformou
e se fertilizou na outra. Metamorfose e ruído.
Contaminações que fazem um elemento residual se tornar possibilidade plástica. Nada foi
para o espaço expositivo já feito, mas se deixou
instalar poética e plasticamente pelas relações
constituídas no ato. A palavra vira carne e as
letras garatujas e desenhos. As imagens não se
fixam e o gesto é sangrado e sujo. Lixo e luxo.
Natureza e cultura. Terra e pixel. O ateliê do
artista em Copacabana, entre o morro e a praia,
entre a confusão e a lentidão. Foram muitas
temporalidades e um só espaço. Um presente
grávido de direções e de caos – como todo este
universo poético colocado em cena no museu.
Entre o monte Cervino, as colinas da Toscana
e os morros cariocas, Maria-Carmem Perlingeiro vem construindo sua poética de pedra.
Radicada na Suíça, a artista nos trouxesua mais
recente produção – torsos e poliedros de alabastro, peles de animais, gelos de selenita, micas de
cristais amarradas em placas de acrílico – trabalhos de caráter artesanal, de envolvimento espacial instigante, alcançado por meio da transparência das pedras esculpidas e perfuradas, numa
diluição provocada pela luz.
Essencialmente escultora, a artista percebe o
mundo dos volumes tridimensionais esculpidos
pela luz natural e integra sua poética em uma
experiência visual e tátil, imprimindo referências sutis em ritmo de pura beleza.
Desnudar o trabalho de diretor de cinema é
uma ação relativamente rara, em particular e
especialmente quando é Paulo César Saraceni.
Evidenciou-se através das imagens selecionadas
o mundo particular de um artista maior, construtor com os colegas de geração da efervescência chamada Cinema Novo, sobretudo seu
método que energizava o set de filmagem, preferia a composição de momento, abandonando-se roteiro, marcações prévias e limitações
técnicas em favor de uma energia insodável que
lhe cumpria insuflar na equipe e no resultado
do trabalho.
Em meio a essas fotos, encontra-se Paulo César
como que na ponta dos pés, acima da realidade
do set e da vida, dominando as interações possíveis com as personagens e o mundo. Um diretor a seu modo, com sua paleta, tempo, olhar,
sisudez, doçura. A exposição apresentou fotografias realizadas nos bastidores de filmagens de
Capitu, O viajante e O gerente.
29 nov 2012 - 20 jan 2013
realização Hugo Denizart
Alguns gravuristas franceses do século XVIII
começaram a trabalhar sobre a figura humana
fazendo o retrato do guilhotinado com a cabeça
sangrando. Essas imagens eram uma duplicata da
cena original onde as cabeças eram efetivamente
isoladas do resto dos corpos. Dessa forma, ao separar o corpo em duas partes, mas atraindo a atenção dos espectadores para a cabeça, a guilhotina
tornou-se a primeira máquina de tirar retratos,
afirma Eliane Robert Moraes.
A exposição apresentou a mais recente intervenção fotográfica do artista, um trabalho que
vem se consolidando ao longo das últimas três
décadas, explorando as fronteiras entre o real e
o imaginário, o normal e o patológico, a sexualidade e as questões de gênero.
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caderno de atividades 2012
RIO+DESIGN
29 nov a 6 dez 2012
curadoria Guto Índio da Costa | realização Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e
Serviços | patrocínio Apex-Brasil, Sebrae e Firjan
1º e 2 dez 2012 ciclo de palestras | 5 dez 2012 4ª Rodada de
Negócios de Design
A mostra, em sua quinta edição, exibiu em 2012
projetos inéditos desenvolvidos a partir de matérias-primas brasileiras sustentáveis como fibra
de coco, madeira plástica, laminado decorativo
de garrafas PET, borracha reciclada, bambu,
couro de peixe e tecido de látex. Também estão
por lá o chamado concreto de alta performance,
a madeira certificada – uma espécie de madeira
“politicamente correta”, com comprovação de
manejo adequado – e pastilhado de macieira.
DIÁLOGOS COM VIEIRA
COLEÇÕES l E gILBERTO
CHATEAUBRIAND
19 dez 2012 - 17 fev 2013
curadoria Luis Camillo Osorio e Marta Mestre | mantenedores do
l Petrobras, Light e Organização Techint
Aquela a quem o poeta Murilo Mendes chamou
“bicho diurno e noturno”, Vieira da Silva é uma
figura rara na arte do século XX, que teceu ao
longo de toda a vida um jogo de composições
binárias e paradoxais para a sua obra. Sua obra
possibilita diálogos amplos e desterritorializados,
mas também respirações e silêncios, numa urdidura permanente que é a de toda a grande arte.
A exposição apresentou uma conversa com as
coleções l e Gilberto Chateaubriand l,
a partir da referência que é a obra da pintora
portuguesa. Com Jorge Molder, Ione Saldanha,
Lourdes Castro, Volpi, Arpad Szenes, Fernando
Lemos, entre outros.
vieira da silva, "le grand navirre"
Fernando Lemos, " Arpad Szenes 'Saber mais próximo'"
foto RAFAEL RODRIGUES | arquivo l
foto rafael adorjan | arquivo l
ESTADO DE CONCENTRAÇÃO
A VIOLÊNCIA MUDA
HUGO DENIZART
VIEIRA DA SILVA
AGORA
19 dez 2012 - 17 fev 2013
curadoria Marina Bairrão Ruivo e Luiz Camillo Osorio | realização
Brasil Portugal Agora, Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva,
Espírito Santo Cultura, Espírito Santo Financial Group S.A., Espírito
Santo Investiment Bank,Tranquilidade
A exposição nos permitiu apresentar ao público
carioca o desenvolvimento da trajetória de
Vieira da Silva e a constante renovação de sua
linguagem pictórica. O embate entre figuração
e abstração acompanhou a construção de sua
poética, colocando em um universo muito pessoal, às vezes lírico, às vezes trágico, aspectos
relevantes da pintura do pós guerra – momento
de maturidade de sua linguagem. Suas pinturas
produzem uma atmosfera densa, cortada por
uma dinâmica trama de planos que se movem
expandindo diagonalmente o espaço. É um
movimento ritmado, que sabe mobilizar o
olhar sem ser nervoso. Suas cores não são alegres, mas graves, atravessadas por uma subjetividade em que se combinam encantamento e
dilaceramento.
ter a sex 12 às 18h
sáb, dom e feriado 12 às 19h
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www.mamrio.org.br
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twitter/mam_rio
foto arquivo l
foto arquivo l
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VISITAS EM GRUPO
ATELIÊ ABERTO
CONVERSAS NAS EXPOSIÇÕES
ENCONTROS MULTISSENSORIAIS
ter - sex 13h e 15h
patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual
de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura,
Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e
Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant
dom 16h
patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual
de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura,
Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e
Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant
ter, qui, sáb 16h
patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual
de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura,
Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e
Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant
últimos sábados do mês 15h março a novembro
patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual
de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura,
Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e
Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant
Encontros para grupos agendados com foco nas
exposições, na arquitetura e nos jardins. Eixos
temáticos: Corpo e identidades; Onde começa
o museu?; Práticas artísticas; Modernidades e
contemporaneidades.
Oficinas e encontros com artistas e educadores que compartilham processos de criação
coletiva elaborados para famílias e públicos
diversos vivenciarem o museu de forma lúdica.
Conversas dirigidas ao público espontâneo que
instigam percepções ampliadas sobre a exposição de longa duração “Genealogias do contemporâneo” e as exposições temporárias.
31 mar 2012 Claudia Bakker e Pedro Victor Brandão | 28 abr
2012 Domingos Guimaraens e Guilherme de Carvalho | 31
mai 2012 Instituto Benjamin Constant | 28 jul 2012 exposição
Alberto Giacometti | 25 ago 2012 exposição Angelo Venosa
| 29 set 2012 exposição permanente e jardins | 27 out 2012
exposição Tração Animal, Raul Mourão | 24 nov 2012 exposição
Humúsica, Cabelo
Ateliê aberto é uma proposta realizada a partir
das experiências adquiridas com o Programa
em Família, Território Descoberto e Ações
Móveis que se tornam uma única atividade.
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caderno de atividades 2012
Programa de acessibilidade que promove
experimentações multissensoriais nas exposições, acervos e jardins do museu. A cada
encontro novos percursos de interações,
integrando cegos com videntes por meio de
experiências ampliadas do ver e do não ver.
29 set 2012 Museu - Escola - Cidade | 17 out 2012 Práticas
artísticas e de aprendizagem - Transciplinaridade | 07 nov 2012
Reconfigurações e experimentações contemporâneas em processo no museu | 08 nov 2012 Formas e contextos alternativos:
práticas emergências em educação e arte | 10 nov 2012 Escuta
para novos encontros: arte, educação e público
patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura através da
Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio através da Lei de
Incentivo à Cultura | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e
Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant,
Observatório de Favelas, Casa Daros
Fóruns, conversas e grupos de estudos em que
são exploradas múltiplas perspectivas e visões
sobre arte, museu e sociedade no mundo hoje,
com abordagem de diferentes tópicos em foco
na produção artística, discussões pedagógicas e
a cultura contemporânea.
II SEMINÁRIO
reconfigurações do público:
arte, Pedagogia e participação
8 - 9 nov 2012
patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual
de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura
Governo Federal | apoio UFF, Prograd, British Council, Ministério
de Cultura República de Colômbia, Consulado de Carrera de
Mexico en Rio de Janeiro / Secretaria de Relaciones Exteriores,
Consejo Nacional de La Cultura y las Artes Gobierno de Chile |
parceria Casa Daros, Museo de La Solidariedad Salvador Allende
Arte Contenporaneo, Walker Art Center, Glasgow Museums,
Observatório de Favelas, Museo Universitario Arte Contemporâneo, Universidade das Quebradas UFRJ, Spetaculu Escola de Arte
e Tecnologia, Instituto Mesa
Colaboradores brasileiros e estrangeiros motivados pela busca por novas perspectivas acerca
do papel público dos museus de arte reuniram-se em torno de casos históricos e contemporâneos relativos às convergências entre
as práticas artísticas, curatoriais e pedagógicas
dentro e fora dos museus.
A partir de 2013, estarão disponíveis, em www.
mamrio.org.br, os textos dos observadores Cayo
Honorato, Pedro Hussak, Tânia Rivera e Túlio
Batista Franco.
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caderno de atividades 2012
foto arquivo l
foto myllena araújo
foto Leonardo campos | arquivo l
DIÁLOGOS
MUSEU-ESCOLA
18 ago 2012 | 05 set 2012 | 12 set 2012 | 19 set 2012 | 26
set 2012 | 03 out 2012 | 10 out 2012 | 17 out 2012 | 24 out
2012 | 31 out 2012 | 14 nov 2012 | 21 nov 2012 | 20 - 23 nov
2012 Programa especial semana da consciência negra - Comitê
Estadual Étnico Racial da Secretaria de Estado de Educação
patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura através da
Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio através da Lei de
Incentivo à Cultura | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e
Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant |
Projeto-piloto em parceria com a Escola Municipal Emílio Carlos,
através da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
Linha de ação, iniciada em agosto de 2012, voltada à colaboração e a parcerias envolvendo
educadores de diferentes áreas, a fim de provocar uma relação entre a escola e o museu como
espaços experimentais de práticas educativas,
poéticas e críticas.
O programa volta-se para a recuperação da
memória da relação do museu com a educação,
que remonta às oficinas de pintura criadas pelo
artista Ivan Serpa e ao projeto arquitetônico de
Affonso Eduardo Reidy com a criação do Bloco
Escola, como parte de uma pesquisa em que se
pretente analisar os diferentes modelos experimentais de educação e museu.
Em 2012 o programa Irradiação atuou no mapeamento e planejamento de redes de colaboração
e possíveis parceiros, ampliando o conceito e
a prática da irradiação em todos os programas
do Núcleo, deixando de ser reconhecido apenas
como um programa específico, mas em todas as
ações continuadas, experimentações artísticas,
pedagógicas e críticas, com diferentes leituras
e relações entre o museu, a cidade e diferentes
grupos sociais. Ocupação Luiza Mahin, na Glória, e Conjunto Residencial Prefeito Mendes de
Moraes (Pedregulho).
sex 18h30
sáb e dom 16h e 18h
[email protected]
www.mamrio.org.br
facebook/museudeartemodernarj
twitter/mam_rio
13 - 28 jan 2012
curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
A partir de 1867, Karl Marx escreveu O capital, uma série de livros que fazia uma crítica ao
capitalismo, constituindo um marco do pensamento socialista. O cineasta Serguei Eisenstein
tinha um projeto de adaptá-lo para o cinema,
mas a obra não chegou a ser realizada. Em
2008, Alexander Kluge, retomando a ideia de
Eisenstein, realizou um filme sobre esse projeto – Notícias da antiguidade ideológica; Marx,
Eisenstein, O capital (na mostra).
A Cinemateca apresentou uma breve retrospectiva tendo como base alguns dos assuntos
abordados em O capital e suas influências no
mundo. Foram exibidas obras de cineastas
como Serguei Eisenstein, Alexander Kluge,
Jean-Luc Godard, Charles Chaplin, Oliver
Stone, Lev Kuleshov, Fred Zinnermann, entre
outros.
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caderno de atividades 2012
I MOSTRA ONS
DE CINEMA BRASILEIRO
Homenagem a
Paulo César Saraceni
18 - 29 abr 2012
curadoria Hernani Heffner | patrocínio Operador Nacional do
Sistema Elétrico, Lei de Incentivo à Cultura do Município do Rio
de Janeiro
5 - 20 mai 2012
curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
A I Mostra ONS de Cinema Brasileiro foi
resultado do projeto Recuperação do Acervo
da Cinemateca do l , desenvolvido desde
2009, voltado para a criação de novas matrizes
e cópias para títulos importantes da filmografia brasileira que se encontravam em precário estado de conservação ou sem material de
acesso. A seleção, que obedeceu a critérios prioritariamente de preservação, realiza um passeio
pelas várias dimensões artísticas, históricas e
culturais da produção cinematográfica do País,
apresentando obras que não circulam há pelo
menos 20 anos. Dois debates acompanharam
a mostra, um dedicado ao célebre curso ministrado em 1962 pelo cineasta sueco Arne Sucksdorff no Rio de Janeiro, evento deflagrador
da formação da chamada segunda geração do
Cinema Novo, e outro, à atriz Zezé Macedo, a
intérprete feminina com a maior filmografia do
cinema brasileiro, 108 títulos, e que estrelou um
único filme, apresentado nesta programação.
Retrospectiva completa de todos os longas-metragens de um dos mais importantes cineastas brasileiros: Paulo César Saraceni – recentemente falecido. Ele iniciou sua carreira como
crítico, sendo frequentador assíduo da Cinemateca, onde descobriu os filmes de Chaplin,
Eisenstein e o neorrealismo. Começou a dirigir
seus primeiros curtas-metragens no final da
década de 1950. Arraial do Cabo (1959) foi premiado, rendendo-lhe uma bolsa para o Centro Experimental de Cinema, em Roma, sendo
colega de turma de Bernardo Bertolucci, Marco
Bellochio e Guido Cosulich. De volta ao Rio de
Janeiro em 1962, tornou-se uma figura de proa
no movimento do Cinema Novo.
marko kattilakoski, "pausa para o café"
Paulo Cesar Saraceni, " a casa assassinada"
victor lima, "costinha e o king mong"
charles chaplin, "tempos modernos"
O CAPITAL
URANIUM FILM FESTIVAL
28 jun -14 jul 2012
curadoria Norbert Suchanek e Márcia Gomes | idealização Urânio
em Movimento | realização Yellow Archive Arquivo Amarelo;
apoio institucional Secretaria de Ciência e Tecnologia, Faetec e
Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch | apoio Heinrich Böll Stifung Brasil | apoio cultural Armazém São Thiago, Bar do Mineiro
e Cachaça Magnífica
6 jun conversa com os diretores Flaviano Masella e Maurizio Torrealta | 12 jun conversa com os diretores Yoko Kumano, Yvone
Latty, Maurizio Torrealta, Rainer Ludwigs e Robert del Tredici | 14
jun cerimônia de premiação
Exibição de filmes participantes do Uranium
Film Festival, tendo como foco a energia atômica e suas consequências. Além da Cinemateca, o Festival foi exibido também em Berlim
durante o ano de 2012. Foram exibidas produções do Brasil, Dinamarca, Países Baixos, Reino
Unido, Argentina, Alemanha, Itália, Austrália, Estados Unidos, Polônia, Índia, França,
Canadá, Portugal, África do Sul, Áustria, Japão,
Espanha, Ucrânia e Suécia.
1º - 3 ago 2012
organização Uerj, palestrantes Bruno Latour, Siegfried Zielinski,
Joachim Paech, Ian Bogost, Graham Harman, Sybille Kramer,
Richard Grusin, Steven Shaviro, Kathrin Sartingen, Erick Felinto,
Tadeu Capistrano, Lucia Santaella, Fernanda Bruno, Adalberto
Müller, Simone Pereira de Sá, Fátima Régis, Vinícius Pereira, Maurício Lissovsky, Ivana Bentes e Adriana Braga
Impulsionados pelo impacto das novas tecnologias digitais, os estudos de mídia souberam
de forma inteligente apropriar-se dos princípios epistemológicos e dos grandes temas teóricos que têm caracterizado o cenário cultural
contemporâneo.
O evento teve como pressuposto central a
necessidade de se repensar radicalmente a
noção de agência em um contexto epistêmico
em que a ação e o impacto dos objetos, meios e
materialidades tecnológicas tornam-se cada vez
mais importantes. Desse modo, tratou-se de
investigar não só o lugar dos atores humanos
em um mundo enriquecido pela vida polimórfica e mutante dos objetos, mas de se pôr em
destaque as questões que a forte tradição hermenêutica das humanidades acaba por obscurecer com frequência.
32
caderno de atividades 2012
RIOFAN
10 - 12 ago 2012
realização Franco Produções e Time Machine | apoio Centro Cultural Justiça Federal e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
| curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
Mostra internacional de filmes de ficção científica, fantasia e horror, com clássicos do cinema
fantástico, exibida em conjunto com o Centro
Cultural da Justiça Federal. Entre os premiados desta edição: Brutal relax (Espanha), de
Adrián Cardona, David Muñoz e Rafa Dengrá;
BlinkyTM (Canadá), de Ruairi Robinson, Sexta
light (Espanha), de Asier Abio. Entre as produções brasileiras: Lavagem (Paraíba), de Shiko;
Você já cortou seu cabelo com maquininha? (São
Paulo), de Marília Hanashiro e Gabriel Buéssio;
de Julia Bragatto e Velho mundo (São Paulo), de
Armando Fonseca e do Rio de Janeiro: Onde os
mortos não têm vez, de Gabriel Fontes, Eduardo
Gutherz e Bernardo D’Ávila; O terno do Zé de
Fabiano Soares; Alienation.
HOMENAGEM
A CARLOS REICHENBACH
17 jun - 31 ago 2012
curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
Uma homenagem a Carlos Reichenbach, falecido em junho, com onze longas-metragens e
quatro de seus curtas. Nascido no Rio Grande
do Sul e radicado em São Paulo, o cineasta foi
também roteirista, fotógrafo, professor, crítico
e músico. Estudou na primeira faculdade de
cinema do País, a São Luiz. Inicialmente ligado
ao cinema marginal, dirigiu filmes na Boca
do Lixo paulista, coprodução com a Embrafilme e outras obras mais recentes de cunho
mais realista. Cinéfilo contumaz e amante dos
filmes japoneses, fez do próprio cinema uma
referência constante em seus trabalhos. Utilizando uma estética bastante particular, é
um dos mais importantes cineastas do País.
René Clair, "Por ternura também se mata"
Carlos Reichembach, "Anjos do arrabalde"
José Mojica Marins, "Finis Hominis"
Orson Welles, "Cidadão Kane"
SIMPÓSIO INTERNACIONAL
A VIDA SECRETA DOS OBJETOS
medialidades, materialidades,
temporalidades
RENÉ CLAIR/RENÉ CLÉMENT
1º - 16 set 2012
curadoria Gilberto Santeiro | realização Cinemateca da Embaixada da França e Institut Français | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint
Uma mostra de filmes de dois dos mais importantes cineastas franceses – René Clair e René
Clément. Ambos representam um cinema frances clássico, anterior a nouvelle vague. René
Clair iniciou sua carreira ainda no período
silencioso, com obras de inspiração surrealista
e René Clément começou a dirigir seus filmes
em 1945, no pós-guerra. Foram exibidos doze
longas-metragens dos dois cineastas.
13 - 28 out 2012
curadoria Gilberto Santeiro | realização Cinemateca da Embaixada da França e Insitut Français | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint
A mostra tratou da intertextualidade dos filmes e suas relações com as obras literárias nos
quais foram baseados. Foram exibidos trabalhos de importantes escritores – William
Shakespeare, Machado de Assis, Oswald de
Andrade, James Joyce, Thomas Mann, William
S. Burrough, Clarice Lispector, Dashiel Hammett –, em novos textos cinematográficos
de cineastas como Orson Welles, Pier Paolo
Pasolini, Serge Paradjanov, Luchino Visconti, Júlio Bressane, Fred Niblo, Wim Wenders, David Cronenberg, Ettore Scola, John
Huston, Peter Greenaway, entre outros.
34
caderno de atividades 2012
THANATOS
WALERIAN BOROWCZYK
3 - 11nov
curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
16 - 18 nov 2012
curadoria Gilberto Santeiro, Carlos Eduardo Pereira, José Eduardo
Zepka | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização
Techint
Durante as últimas décadas, a Cinemateca realizou algumas mostras acerca do erotismo no
cinema. Desta vez a temática foi a contraparte
dicotômica de Eros – Thanatos, sob a égide do
signo de escorpião e imediatamente após o dia
de Finados. Freud considerava Eros e Thanatos
dois impulsos gêmeos e antagônicos que regem
a psique humana. Enquanto Eros representa
um instinto de vida, Thanatos representa um
impulso que nos leva à morte. Para ilustrar a
questão de Thanatos no cinema, foram exibidos
filmes de cineastas como Ingmar Bergman, Pier
Paolo Pasolini, Fritz Lang, Misaki Kobayashi,
Ruy Guerra, entre outros.
Borowczyk é um dos mais importantes cineastas
poloneses. Dirigiu alguns curtas-metragens de
animação, nos quais introduziu humor negro,
elementos surrealistas e uma nova técnica no
gênero. Realizou seu primeiro longa na França,
Goto, a Ilha do Amor (presente na mostra), e
sua obra foi adquirindo paulatinamente características eróticas, em que vemos influência de
Sade, Bataille e Mandiargues. Foram exibidos
cinco filmes do diretor.
em comparação, "Harun Farocki"
walerian borowczyk, "contos imorais"
ruy guerra, "os deuses e os mortos"
júlio bressane, "brás cubas"
INTERTEXTOS: CINEMA E
LITERATURA
HARUN FAROCKI
DIANTE DAS IMAGENS DO MUNDO
21 - 1º dez 2012
organização Fernanda Bruno e Tadeu Capistrano | realização
Museu de Arte do Rio | parceria UFRJ, UFF, Instituto Goethe,
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Centro de Artes Hélio
Oiticica, Escola de Cinema Darcy Ribeiro
1º dez 2012 18h conversa com Harun Farocki, Antje Ehmann e
Kodvo Eschun
Retrospectiva da obra de Harun Farocki: cineasta e artista plástico alemão, nascido na República Tcheca. Participou do Deutsche Film-und
Fernsehakademie Berlim (1966-1968), lecionou em Berkeley entre 1993 e 1999 e já realizou
mais de 90 filmes, em sua maioria documentários experimentais em curta-metragem. A presença da obra de Farocki em nosso contexto
torna-se cada vez mais oportuna, sobretudo
devido às atuais discussões acerca do estatuto
do olhar e da imagem diante de novos dispositivos de poder, tal como a expressiva implementação de tecnologias de visualização e
monitoramento de espaços públicos, comunidades e populações.
VI ENCONTRO INTERNACIONAL DE
CINEMA E EDUCAÇÃO DA UFRJ
6 - 16 dez 2012
realização Laboratório de Experimentação e Pesquisa de Narrativa
das mídias da UFF
11 - 14 dez 2012
organização Cinema para Aprender e Desaprender, UFRJ; Laboratório do Imaginário Social e Educação; Laboratório de Educação,
Cinema e Audiovisual; Programa de Pós-Graduação em Educação,
Faculdade de Educação; Programa de Pós-Graduação, Escola de
Comunicação | parceria Colégio de Aplicação, UFRJ
6 dez 18h palestras com Tarik Sabri e Fernando Resende | 7
dez 16h Leonardo Soares e Ieda Tucherman | 19h30 Sherif El
Bendary e Cezar Migliorin | 8 dez 17h30 Monique Sochaczewki e
Fernando Gonçalves
O seminário e mostra de filmes Poéticas da Alteridade contou com a presença do cineasta egípcio Sherif El Bendary e do professor doutor Tarik
Sabry (Universidade de Westminster, Inglaterra), especialista em cultura e mundo árabe.
O evento colocou em debate algumas das disputas político-culturais travadas na atualidade, envolvendo o chamado “mundo árabe”.
Discutiu-se a suposta reconfiguração geopolítica desencadeada pelos levantes ocorridos na região, com destaque para os acontecimentos da Praça Tahrir, no Cairo, que
acabam por acionar um debate mais amplo.
Pré-estréias
Nenhuma fórmula
para a contemporânea
visão do mundo
16 mai 2012 18h30
Pedras que falam
16 ago 2012 18h30
12 dez 14h Wilson Cardoso e Maria Cristina Miranda | 13 dez
14h Consuelo Lins, Ana Maria Monteiro e Verónica Guzzo | 14
dez 14h German Guzzo, Moira Toledo, Luiza Lins
umbanda do sol e da lua
Já em sua sexta edição, o evento teve como
público-alvo preferencial alunos e professores
das diversas instâncias do ensino, bem como
estudantes e profissionais que possuam interesse no eixo cinema-educação e visa aprofundar os diálogos entre cinema e educação,
convocando especialistas na área para discutir
acerca de temáticas relevantes.
Nenhuma fórmula para a contemporânea visão
do mundo é um filme de Luís Rocha Melo com
Anna Karinne Ballalai, Roman Stubach e Remier
Lion. Em 82 minutos jovem escritora em crise,
após se separar de seu marido, é contratada pelo
gângster cultural Al Gazarra para escrever 42
peças de teatro sobre o deus Pan.
Foi apresentada também a Mostra Mirim Internacional de Minutos Lumière, em sua quinta
edição, onde são apresentados filmes realizados
por crianças e jovens em idade escolar de todo
o mundo.
Pedras que falam tem direção de André Luís AJ
Loureiro e duração de 28’. Os últimos três monges beneditinos do monastério de São Miguel de
Cuixá cuidam para preservar a identidade cultural catalã, no sul da França, Catalunha Norte.
2 dez 2012 18h30
Umbanda do sol e da lua é um documentário de
Sérgio Rossini sobre a construção do terreiro do
sol e da lua.
36
caderno de atividades 2012
humberto mauro, "lábios sem beijos", foto carla marins | foto arquivo l
André Luís AJ Loureiro, "pedras que falam"
foto rafael rodrigues
Tahani rached, "meninas do cairo"
CINEMA EGÍPCIO
POÉTICAS DA ALTERIDADE
PROGRAMA ESPECIAL
exibição de filmes com
acompanhamento de piano
ao vivo
curadoria Gilberto Santeiro | piano Carlos Eduardo Pereira |
mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint
A Cinemateca se dedica a uma atividade única: a
exibição mensal de filmes mudos com acompanhamento de piano ao vivo. Essas raras sessões
remetem às antigas exibições do final do século
XIX e início do século XX, da época do cinema
silencioso, quando os filmes eram acompanhados por música ao vivo.
Em 2012 foram apresentados importantes filmes do período: Sangue e areia (Blood and sand)
de Fred Niblo, com Rudolph Valentino; Terra
de ninguém, com Greta Garbo; Lábios sem beijos,
de Humberto Mauro, entre outros.
www.mamrio.org.br
facebook/museudeartemodernarj
twitter/mam_rio
12 - 24 jun 2012
curadoria José Carlos Simões | iniciativa Centro de Informação
das Nações Unidas do Rio de Janeiro e Comitê Nacional de Organização da Conferência Rio+20
A mostra trouxe uma série de depoimentos e
deu a aportunidade ao público de construir
seu depoimento sobre o futuro, uma visão do
futuro que queremos para nossos descendentes.
Uma iniciativa global que pretendeu dar a todos
a oportunidade de compartilhar suas opiniões,
visões e soluções para a construção de um
futuro sustentável, para que o futuro seja como
nós quisermos.
caderno de atividades 2012
foto carla marins | foto arquivo l
Rio +20
Brasil Cerrado
siron franco
RIO + 20
sUSTENTABILIDADE
EM 24 qUADROS
Rio+20
eventos paralelos oficiais
11 - 23 jun 2012
8 - 24 jun 2012
realização Comitê Nacional de Organização Rio+20
patrocínio Volkswagen, Coca-Cola Brasil e Itaú | realização
Rio+20: Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento
Sustentável, Ministério do Meio Ambiente, Brasil: Governo Federal
- País rico é país sem pobreza.
curadoria Gilberto Santeiro | colaboração Luiz Eduardo Biaso
Martins | patrocínio Grupo CCR
A experiência de ver o mundo e a vida através do
olhar de Siron Franco costuma ser surpreendente,
inesperada, fascinante – pode ser até assustadora
em certos momentos. É um trabalho que exacerba
a beleza, ressalta o estranho, desperta um universo
de conjecturas, devolve o espectador a si mesmo,
afirma Washington Novaes.
A exposição apresentou em uma série de
ambientes contínuos – túnel da água, sala da
bioluminescência, sala dos rupestres, fauna e
flora, túnel do fogo e, ao fim: a área de exibição das queimadas no território brasileiro em
tempo real monitoradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o muro das espécies
ameaçadas – uma intepretação da riqueza e da
diversidade do Cerrado brasileiro, como um
alerta pungente da ameaça iminente à beleza e
preciosidade desse bioma vital.
40
luiz alberto pereira, "hans staden"
divulgação
divulgação
Rio +20
O Futuro que queremos
Retrospectiva de filmes que discutem temas dos
pilares do desenvolvimento sustentável: o crescimento econômico, a inclusão social e a proteção ambiental. A mostra abrangeu do curta ao
longa-metragem e diversos gêneros – filmes de
animação, documentários, dramas, comédias e
ficções científicas. Foram exibidas produções
de vinte e dois países dentre eles Alemanha,
Canadá, Estônia, França, Finlândia, Grã-Bretanha, Irã, Israel, Japão, Senegal, Letônia, Lituânia e Brasil.
13 - 22 jun 2012
Sementes que transformam criatividade e meio
ambiente; dança em cadeira de rodas no Brasil:
competências no processo de inclusão social;
Rio+Verde oficinas de introdução à permacultura e sistemas agroflorestais no Complexo do
Alemão; Rumo a uma economia verde; Fórum
internacional ética e responsabilidades: articulação das redes de responsabilidades, A mata
atlântica uso sustentável da sociobiodiversidade
estado de arte e perspectivas; Samauma a árvore
da vida; Construção sustentável com tijolos
ecológicos; lançamento oficial Rede África Viva
de desenvolvimento sustentável; Poesia verde
Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais; Políticas públicas socioamentais e povos e
comunidades tradicionais: portais Ypadê e Rede
Sociobiodiversidade; Convenção 169 da OIT
e povos e comunidades tradicionais, A voz das
avós; População, ambiente e desenvolvimento,
os bioplásticos compostáveis.
acervo artes plásticas
doação
A coleção recebeu obras de Carlos Vergara
(1941), Emil Forman (1954-1983), Cao Guimarães (1965) e Maria Nepomuceno (1976). Obras
adquiridas: uma série de trabalhos gráficos e
fotografias do artista Carlos Vergara, produzidos desde a década de 1960 até hoje; a instalação
de Emil Forman, com mais de 2.500 imagens,
que inaugurou a Sala Experimental, em 1975;
fotografias da série Gambiarra e a videoinstalacão Acidente, de Cao Guimarães, e uma instalação da artista Maria Nepomuceno.
A ampliação do acervo de artes plásticas é realizada também através de doações. Durante o
ano os seguintes artistas tiveram obras incorporadas à coleção do museu: Ana Holck, Ramiro
Llona, Renata Lucas, Marcelo Moscheta, Paulo
Bruscky, José Damasceno, Fernanda Gomes,
Carmela Gross, Lúcia Koch, Eder dos Santos,
Eduardo Berliner, Tatiana Blass, Elisa Bracher,
Manoel Caeiro, Cristina Canale, Cinthia Marcelle, Marcius Galan, Carla Guagliardi, Henrique Oliveira, Angelo Venosa, Carlos Vergara,
Johnatas de Andrade, Roberto Cabot, André
Komatsu, Rodrigo de Souza Leão e Marina
Saleme.
Com exceção de Carlos Vergara, os outros artistas não tinham obras na coleção do Museu. Os
trabalhos foram adquiridos com valores especiais por se tratar de um projeto institucional
adquirido com recursos públicos. O prêmio tem
sido importante para a qualificação de nossa
coleção, já contemplado outras duas vezes, com
um conjunto de obras de um só artista: Evandro Teixeira na primeira vez e Jarbas Lopes na
segunda.
42
caderno de atividades 2012
maria martins, "o impossível", foto jaime acioli
luiza miller, restaurada em 2008, foto fátima noronha | arquivo l
marina saleme, "Por trás disso tudo" | foto arquivo l
Maria Nepomuceno
acervo artes plásticas
Prêmio Marcantonio Vilaça/
Funarte
acervo artes plásticas
RESTAURAÇÃO
acervo artes plásticas
l em trÂnsito
patrocínio Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura da Cidade
do Rio de Janeiro, Edital Pró-Artes Visuais 2012
Pinacoteca do Estado de São Paulo, Fondation Cartier pour l'art
contemporain, Caixa Cultural do Rio de Janeiro, Centro Cultural
do Banco do Brasil – RJ e DF, Fundación PROA, Museu Oscar Niemeyer, Centro Cultural São Paulo, Palácio Gustavo Capanema, Instituto Tomie Ohtake, Documenta de Kassel, Museu Lasar Segall,
Museu Casa do Pontal, Paço Imperial, 14 Trienal Poli/Gráfica de
San Juan, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo, Centro Cultural do Banco do Brasil RJ, Fundação
Iberê Camargo, Museu de Arte Moderna de São Paulo
Uma de nossas diretrizes é a preservação do
acervo de artes plásticas, um patrimônio artístico e cultural de valor inestimável. Daremos
continuidade a outros projetos anteriores no
âmbito da recuperação de obras importantes da
coleção que atualmente encontram-se subtraídas da visão do público.
O projeto em curso abrange a recuperação de
12 obras deste patrimônio para que gerações
do presente e do futuro possam usufruí-las nos
espaços expositivos do museu. Os artistas que
tiveram obras contempladas neste projeto são
Ivan Serpa, Wega Nery, Jorge Paes Vilaró, Serge
Poliakof, Djanira entre outros.
Obras pertencentes a nossas coleções participaram de mostras nas instituições relacionadas
acima, representando a excelência da arte brasileira moderna e contemporânea. O empréstimo de nossas obras colabora para a difusão do
acervo e diversifica os olhares sobre elas.
17 dez 2012
realização Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Brasil
Plural, Brazil Golden Art Investimentos, Museu de Arte Moderna
do Rio de Janeiro e Governo Federal | editora Barléu
O livro ilustra o período de 1960 a 1980 na coleção de Gilberto Chateaubriand – importante
personalidade de nossa história e referência do
colecionismo em todo o mundo. Esta edição
conta com texto de Ligia Canongia.
O primeiro livro sobre a coleção, de autoria de
Roberto Pontual, apresentava em 1976 os 122
artistas que integravam a coleção, hoje com
mais de oito mil obras de 691 artistas.
44
caderno de atividades 2012
foto arquivo l
foto arquivo l
foto arquivo l
capa (detalhe)
acervo artes plásticas
lançamento livro
anos 60 a 80 na coleção
gilberto chateaubriand
acervo cinemateca
Biblioteca de Cinema e
Audiovisual
acervo
Pesquisa e Documentação
arte no arquivo
acervo
Pesquisa e Documentação
biblioteca l: automação
patrocínio Superintendência de Audiovisual da Secretaria de
Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro
patrocínio Caixa Cultural, contemplado pelo Programa CAIXA
de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro
patrocínio Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro
Com vista a recuperar a capacidade de atendimento, processamento e preservação da Biblioteca de Cinema e Audiovisual da Cinemateca, o
projeto visa à reorganização física da unidade e
a incorporação e catalogação de materiais coletados. O acervo, com cerca de 10 mil volumes,
vem sendo submetido à higienização, tendo em
vista o seu crescente valor histórico e cultural.
Em consonância, desenvolve-se uma climatização complementar, de modo a garantir padrões
uniformes de conservação em termos de temperatura e umidade, compatíveis com a natureza
física dos materiais ali guardados.
O projeto pretende digitalizar parte dos conjuntos documentais do arquivo de artes visuais pertencentes ao Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro. Esta primeira proposta de digitalização
tem como foco os dossiês de artistas – organizados onomasticamente –, dossiês institucionais
– contemplando as exposições realizadas pelo
Museu –, parte dos dossiês temáticos e cartazes
de artes visuais.
Com a finalidade de preservar e disponibilizar
um acervo documental de extrema relevância
para a história da arte no Brasil, no século XX,
o projeto pretende promover a digitalização do
conjunto de documentos mais solicitados pelos
pesquisadores que buscam nossas fontes. Arte
no Arquivo teve início em fins de 2011 e sua
realização continua em curso.
Com o objetivo de informatizar e, em breve,
possibilitar novamente o acesso a um acervo
bibliográfico especializado em arte moderna e
contemporânea, o projeto buscou promover a
automação da Biblioteca. Para tal, fez-se necessário a implantação do software de gestão de
bibliotecas e a catalogação, classificação, tombamento e etiquetagem dos volumes adquiridos
nos últimos dez anos.
Foram adquiridos equipamentos informáticos
permanentes, mobiliário para suporte desses
equipamentos e software de gestão especializada.
Também foi realizada a contratação temporária
de estagiários de biblioteconomia para auxiliar
o serviço de catalogação e classificação de parte
do acervo. Esta segunda proposta em prol da
reestruturação foi contemplada em 2011 e realizada de janeiro a agosto de 2012.
13 nov 2012 16h30
palestrante Elizabeth Catoia Varela |
Petrobras, Light e Organização Techint
mantenedores do l
Radicante, por uma estética
de globalização
14 abr 2012 16h
ministrado por Nicolas Bourriaud | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint | parceria Departamento de
Filosofia, PUC-Rio
Abstracionismo no Brasil foi um encontro introdutória sobre arte abstrata no Brasil. Revisitando
a década de 1950, em contato com núcleos de
artistas que produziram, através da linguagem
geométrica, suas exposições e obras. E, também,
com aqueles que criavam obras informais, trazendo à tona especificidades necessárias para se
pensar tal vertente artística.
Escritor, curador e pensador dos desafios do
mundo atual, o francês Nicolas Bourriaud debateu com o público aquilo que a arte contemporânea pode nos ensinar sobre o verdadeiro sentido da globalização.
46
caderno de atividades 2011
curso
Questões sobre o moderno
e o contemporâneo
7 - 28 nov 2012
palestrantes Luiz Camillo Osorio, Pedro Duarte, Sérgio Bruno Martins, Luiz Guilherme Vergara, Frederico Coelho e Marta Mestre |
mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint
O curso deu especial atenção a campos da cultura brasileira que, durante décadas, tiveram
um estatuto apartado do sistema clássico das
artes visuais, mas que foram veículos importantes de renovação das linguagens estéticas e de
resistência política. Através do convite a pesquisadores, críticos ou curadores, abordou o lugar
da arte brasileira na história, os olhares estrangeiros sobre a nossa produção cultural, as relações constitutivas ou conflitantes entre a arte e
outros campos da cultura, o legado experimental e sua potência educativa, e diversos outros
momentos-chave, formadores das genealogias
da contemporaneidade.
foto virgínia mota | arquivo l
Roman Polanski, o bebê de rosemary
hélio oiticica, " B 33 Bólide caixa 18 Homenagem a Cara de Cavalo" (detalhe),
foto jaime acioli
aluisio carvão, "Clarovermelho" | foto arquivo l
palestra
Abstracionismo no Brasil
uma visita à década de 1950
Curso
Incursões ao Cinema
Fantástico, com paradas no
Horror e pitadas de Terror
curso
Questione as suas convenções
intelectuais e dê espaço real
a um corpo coletivo
1º out 2012 - 25 mar 2013
palestrante Hernani Heffner | mantenedores do l Petrobras,
Light e Organização Techint
1º, 6, 8,13 e 15 ago; 18, 20, 25, 27 set e 2 out 2012
ministrado por Santiago Garcia Navarro
Concebido para um público, em princípio, com
poucas informações acerca do cinema fantástico,
com ênfase na dualidade horror/terror, desdobra-se em dois módulos dedicados à filmografia
estrangeira e brasileira, respectivamente.
Uma reflexão sobre as bases culturais que constituíram uma leitura negativa da sociedade contemporânea, questionando e corroendo os alicerces da vida burguesa clássica. O curso aborda
os subgêneros, iconografia, estruturas narrativas
e padrões estilísticos e estéticos a partir de uma
filosofia do horror e tendo como marcos históricos a segunda metade do século XX e início do
XXI. Todas as aulas têm um texto de referência
e são acompanhadas de projeções em película,
dcp ou mídia ótica.
A oficina teve como principal objetivo ultrapassar a produção exclusivamente intelectual, e
pôr em funcionamento a “racionalidade sensível”. O ponto de partida é questionar a imagem
convencional que se tem de Lygia Clark como
uma “artista do dentro” – em contraposição a
Hélio Oiticica, que, na dupla, seria o “artista do
fora” –, através de perguntas centrais: Como
se manifesta o vínculo social nas proposições?
Como fica a relação indivíduo-coletivo? O que
aportam as proposições às práticas contemporâneas que visam produzir laço social? Qual é o
papel da sensorialidade nesses processos? Para
isso, trabalhamos algumas noções-chaves: indeterminação, campo sensorial, individuação, laço
social, obra, prática.
projeto
Construindo identidades
16 set 2012 19h
curadoria Moana Mayall | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio
de Janeiro, Lei de Incentivo a Cultura Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro | Lei de Incentivo à
Cultura, Tim, Ipanema | produção Vide Urbe | realização Bex,
Governo Federal
patrocínio Secretaria de Estado de Cultura, Superintendência de
Museus
Foi apresentada a vídeointervenção ao ar livre
Poez Pix, poesia eletrônica a deriva: uma aposta
na potência do vídeo nas ruas, praças e espaços
vitais de convivência realizada em paralelo a Art
Rio. A intervenção é cinema ao vivo, inspirado
livremente na imagem digital (pixel) e no grafismo urbano (pichação). O grupo formado por
Pedro Paulo Rocha e o coletivo A_Factory reorganiza em tempo real o material captado em
derivas urbanas, criando narrativas.
48
caderno de atividades 2012
Projeto voltado ao diagnóstico, posicionamento
e fortalecimento institucional da identidade do
Museu de Arte Moderna através de ações programadas para o ativamento do diálogo entre a
memória do experimental na educação e arte do
museu e as práticas contemporâneas e do seminário Construindo Identidades para os Museus do
Século XXI, que reunirá importantes gestores de
museus nacionais e internacionais.
foto jaime acioli
foto vicente de mello
foto hugo bianco | foto arquivo l
Art Rio
paralela vide urbe
doação
Pesquisa e Documentação
biblioteca
Agradecemos todas as doações recebidas em
prol de nosso acervo bibliográfico. Acreditando
e incentivando a futura reabertura da Biblioteca,
recebemos duas doações especiais – acervos particulares de pessoas atuantes no nosso cenário
artístico –, as quais aqui lembramos e somos
gratos: Joaquim Paiva, 564 volumes (2011) e
Reynaldo Roels Júnior, 900 volumes (2012).
Visando difundir a produção do museu e fortalecer o intercâmbio entre bibliotecas de arte,
doamos catálogos de nossas exposições para
diversas instituições. O principal foco foram as
universidades que possuem cursos de arte, no
Rio de Janeiro. Foram doadas 805 publicações,
entre as seguintes instituições: Biblioteca Nacional de Portugal, Casa Daros (Rio de Janeiro),
Centre Pompidou – Bibliothèque publique
d'information, CCBB (Rio de Janeiro), Centro Cultural Justiça Federal, Funarte – Biblioteca Edmundo Moniz, Clube de Leitura do
Bairro da Mouraria, Escola de Artes Visuais
do Parque Lage, Faculdade de Belas-Artes da
Universidade de Lisboa, Fundação Bienal de
São Paulo – Arquivo Histórico Wanda Svevo,
Fundação Calouste Gulbenkian – Biblioteca
de Arte (Lisboa), Instituto de Arquitetos do
Brasil – Biblioteca Ricardo Menescal, Iphan –
Biblioteca Noronha Santos, Museo Gurvich
(Uruguai), Museo Nacional de Bellas Artes
– Biblioteca Raquel Edelman, Museu de Arte
Contemporânea da USP – Biblioteca Lourival
Gomes Machado, MAC de Niterói - Divisão de
Teoria e Pesquisa, Museu de Arte de São Paulo
Assis Chateaubriand – Biblioteca e Centro de
Documentação, Museu de Arte do Espírito
Santo, Museu de Arte Moderna de São Paulo
– Biblioteca Paulo Mendes de Almeida, Museu
do Chiado (Lisboa), Museu de História e Arte
do Rio de Janeiro (Niterói), Museu Histórico
Nacional, Museu Nacional Conjunto Cultural da República (Brasília), Museu Nacional de
Belas Artes – Biblioteca/Mediateca Araújo Porto
Alegre, Museu Paço Imperial – Biblioteca Paulo
Santos, PUC do Rio de Janeiro - Biblioteca Central, Universidade Cândido Mendes - Instituto
de Humanidades, Uerj – Biblioteca de Artes,
Educação Física e Letras, UFRJ - Biblioteca Prof.
Alfredo Galvão, UFF – Biblioteca Central do
Gragoatá.
Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro
Presidente
Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand
Av Infante Dom Henrique 85
Parque do Flamengo
20021-140 Rio de Janeiro RJ
Brasil
www.mamrio.org.br
facebook/museudeartemodernarj
twitter/mam_rio
Vice-presidente
João Maurício de Araujo Pinho Filho
Mantenedores
Realização
Diretor
Luiz Schymura
Conselho deliberativo
Armando Strozenberg
Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand
Demósthenes M. de Pinho Filho
Elisabete Carneiro Floris
Gilberto Chateaubriand Presidente
Gustavo Martins de Almeida
Heitor Reis
Helio Portocarrero
Henrique Luz
João Maurício de Araujo Pinho Vice-Presidente
João Maurício de Araujo Pinho Filho
Joaquim Paiva
José Olympio Pereira
Kátia Mindlin Leite Barbosa
Luis Antonio de Almeida Braga
Luiz Carlos Barreto
Luiz Schymura
Nelson Eizirik
Paulo Albert Weyland Vieira
Paulo Roberto Ribeiro Pinto
Artes plásticas
Luiz Camillo Osorio Curador
Marta Mestre Assistente
Museologia e montagem
Claudia Calaça Coordenadora
Veronica Cavalcante
Cátia Louredo
Fátima Noronha
Cosme de Souza
José Marcelo Peçanha
Fábio Francisco de Paula
Produção e salão de exposições
Hugo Bianco Coordenador
Maria Amorim
Eduardo Ribeiro
Ana Paula Pinheiro
Patrícia Fernandes
Rodrigo Lima
Projeto especial
Projeto Arte no Arquivo
Operações e eventos
Cláudio Roberto
Sócios e parceiros
Alessandro Hage
Recepção
Tânia Nascimento
Fabiana Lima
Elida Fernandes
Design
Carla Marins Coordenadora
Mariana Boghossian
Rafael Rodrigues
Assessoria de imprensa
CW&A Comunicação
Cinemateca
Gilberto Santeiro Curador
Hernani Heffner Conservador
Carlos Eduardo Pereira
Fabrício Felice
Edson Gomes
João Roberto Costa
Sidney de Mattos
Pesquisa e Documentação
Elizabeth Catoia Varela Curadora
Cláudio Barbosa
Maurício Sales
Verônica de Sá Ferreira
Parceiros
Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
Credit Suisse Hedging-Griffo
Investidor Profissional
Klabin SA
Mica Mídia Cards
Revista Piauí
Salta Elevadores
Administração e finanças
Henrique Andrade Oliveira
Cláudio Pereira
Eduardo Gomes Chaves
Sandra Borges dos Santos
Marcelo Barbara
Márcio Oliveira
Evelin Damascena
Adriana da Silva Pereira
Cristina Vasconcelos
Glayton Lisboa
José Geraldo Avelino
Juarez Lacerda Leal
Luiz Carlos dos Santos
Neuza Pinheiro
Rodrigo Soledade
Estagiários
Flávio Augusto
Aline Siqueira
Anelise Tietz
Carolina Akemi Kano
Gabrielle Bernardo
Jéssica Nogueira
João Paulo Paranhos
Maria Fernanda Nogueira
Maria Manoela Hartung
Reinaldo Alves
Roberto Campanerut Jr.
Virgínia Oliveira
Núcleo Experimental de Educação e Arte
Jessica Gogan
Luiz Guilherme Vergara Coordenadores
Ana Paula Chaves
Anita Sobar
Bernardo Zabalaga
Bianca Bernardo
Elielton Rocha
Mara Pereira
Sabrina Curi
Taisa Moreno
Virgínia Mota
Manutenção
Behar Engenharia
Segurança
Transegur Vigilância e Segurança
Impresso o miolo em papel alta alvura 150g/m2
e capa em duo design 350g/m2.
Foram utilizadas as fontes Minion e Avenir,
nas versões Heavy e Book.
Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro
2012
50
caderno de atividades 2012

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