Junho

Transcrição

Junho
Totalmente AMÁVEL
Meditação da Mulher
A Maravilha da Criação
1° de junho
Então disse Deus: "Cubra-se a terra de vegetação: plantas que dêem sementes e árvores
cujos frutos produzam sementes de acordo com as suas espécies." E assim foi. [...] E Deus
viu que ficou bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o terceiro dia. Gênesis 1:11-13
É junho outra vez na floresta do norte de Ontário, onde moro. Meu esposo John tem ido à
horta plantar, podar e fazer tudo o que os jardineiros dedicados fazem. Eu não tenho
interesse algum por jardinagem, mas amo as deslumbrantes flores de clima quente que
enfeitam nosso quintal, floresçam elas por apenas algumas horas ou até por algumas
semanas. Alguns dizem que é uma pena se dar ao trabalho de plantar flores, devido ao
período de desenvolvimento tão curto delas. No entanto, sou uma grande fã das
estações. Na verdade, depois de um inverno aparentemente interminável de neve e solo
infér l, creio, de fato, que podemos apreciar ainda mais as flores do que se elas
florescessem o ano todo.
Minha vizinha bateu à nossa porta em uma noite recente do mês de junho.
- Por favor, venham ver a minha Flor da Lua - ela nos convidou. John e eu fomos com
passos firmes até o quintal dela, onde havia uma pequena planta verde felpuda, que
ostentava alguns botões pontudos.
- Ontem à noite - disse ela - os botões começaram a se abrir por volta do horário do
pôr do sol. Cinco deles, na verdade, surgiram diante dos meus olhos no duradouro
crepúsculo.
Reparei em um botão que nha um aspecto amarelo pálido de um lado. Porém, não
detectei nenhum movimento percep vel. No entanto, com o passar do tempo, o ma z
cada vez mais amarelo do botão parecia anunciar o início de uma espécie de jornada. De
repente, percebemos que o botão havia aberto levemente. O curioso, no entanto, foi que
não pudemos iden ficar quando aquela mudança de fato havia acontecido. Talvez em um
instante em que nossos olhares fixos e cansados tenham divagado? Jurei que fitaria
aquele botão com mais diligência.
Em seguida, uma pétala verde se abriu. A flor começou a se mover bem em frente aos
nossos olhos. Lentamente, entrelaçando-se, ela se abriu como que em câmera lenta. E
então, todo aquele movimentou cessou. Nós também permanecemos parados.
Repen namente, a Flor da Lua desabrochou em toda a sua glória, enquanto
observávamos maravilhados.
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Que experiência impressionante foi aquela! Uma experiência da qual jamais me
esquecerei: ter a honra de observar a criação de Deus em ação. Louvado seja o Senhor
por Suas obras maravilhosas!
Dawna Beausoleil
Situações Di ceis
2 de junho
Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, [...] para
que também, quando a Sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria. 1 Pedro
4:12, 13
Aquela havia sido uma semana di cil. Eu me sen a esgotada - emocional e fisicamente.
Eu não apenas estava lutando contra minhas limitações financeiras, mas também estava
tentando lidar com os ferimentos sicos advindos de um acidente automobilís co grave
que eu havia sofrido, bem como com seus efeitos "cascata" em outras áreas da minha
vida. No entanto, eu não era a única pessoa que estava em uma situação di cil naquela
manhã. Lembrei, em oração, do que algumas amigas próximas a mim também estavam
enfrentando: dificuldades financeiras, traição, divórcio, falência. Eu disse a mim mesma:
"O povo de Deus está passando por provações."
Imagino que o apóstolo Paulo nha preocupações semelhantes com seus amigos, assim
como eu estava tendo com as minhas amigas. Na verdade, falando francamente, o
apóstolo reconheceu que muitos dos primeiros crentes em Cristo estavam enfrentando
situações di ceis: aflição, injus ça e sofrimento. Pedro instou seus companheiros crentes
para que eles vissem as lutas do ponto de vista do povo escolhido de Deus. Ele estava
dizendo, em muitas outras palavras: "Não se surpreendam com os ataques de Satanás e
com as provações abrasadoras que vocês estão enfrentando atualmente. Apenas se
lembrem de que Deus vindicará a fidelidade de vocês quando Ele voltar em glória."
Esse mesmo alento é válido para os crentes hoje. Sim, o diabo aponta seus dardos em
direção às nossas áreas mais sensíveis e quando estamos mais vulneráveis, nos momentos
mais baixos da nossa vida. Às vezes, é di cil compreender as razões para as provações
ferozes que enfrentamos. Entretanto, Deus está conosco, em meio aos nossos sonhos
destruídos, coração ferido, vazio, luto e solidão. E Ele tem prazer em nossa constância e
fidelidade.
Além do mais, é geralmente quando nos encontramos em uma situação di cil que Deus
imprime Sua mais profunda verdade em nosso coração. É em nossa humilhação que
melhor compreendemos o que Jesus sofreu por nós. Começamos a sen r a Sua agonia e
solidão, suportadas por amor a nós. Em nossas situações di ceis, nós O encontramos. E,
em seguida, encontramos a cura e a paz.
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Ele prometeu revelar Sua glória em nós e nos dar alegria - ambas servirão como
testemunho divino a outras pessoas que nos observam passar triunfantemente por nossas
situações di ceis.
Stacey A. Nicely
Deus Se Importa?
3 de junho
Porque a Seus anjos Ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus
caminhos; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra.
Salmo 91:11, 12
Quando você ler este devocional, certamente meu coração estará sofrendo pela perda da
minha irmã Norka. Nove anos atrás, os médicos deram a ela um sério e triste diagnós co
quanto aos sintomas que ela vinha apresentando. Ela sofre de duas imunodeficiências:
lúpus e esclerodermia. Desde o diagnós co, Norka tem lutado bravamente contra essas
duas enfermidades que a têm pra camente consumido. O único obje vo de vida da
Norka, neste momento, é sobreviver dia após dia. Desde que minha irmã foi
diagnos cada, muitas pessoas oraram pela cura dela de maneira fiel e fervorosa. No
entanto, ela ainda não foi curada.
Será que Deus Se importa? Está Ele ouvindo nossos clamores desesperados?
Sem sombra de dúvida posso lhe dizer que sim. Ele Se importa. Por quê? Porque o nosso
Deus misericordioso tem colocado Norka em Suas mãos, para que ela não tropece na
pedra do desespero. Embora Deus não a tenha curado, Ele tem intervindo divinamente em
favor de minha irmã, e a tem sustentado.
Deus Se importa muito, pois concedeu à minha irmã um esposo amoroso e fiel, que a tem
ajudado a permanecer viva durante os altos e baixos dessa montanha-russa de
tratamento médico. Deus tem gen lmente suprido as necessidades dela, assim como
apenas um homem que ama sua esposa de todo o coração pode fazer. Deus Se importa
muito com Norka, pois a colocou nas mãos de um médico que a considera não apenas
uma paciente, rnas uma amiga e um membro de sua própria família. Esse médico faz tudo
o que pode para aliviar a dor sica de minha irmã. Deus Se importa tanto com Norka que
Ele lhe concedeu três filhos jovens, que con nuam enchendo a vida dela de alegria e terno
amor. Em Seu cuidado para com minha irmã, Deus a tem cercado com outros membros da
família que a apoiam, bem como com amigos - sem os quais sua torturante experiência
estaria sendo muito menos suportável. Além disso, Deus Se importa tanto com Norka, que
Ele tem suprido todas as necessidades sicas, financeiras e médicas dela. E além de todas
essas bênçãos, Deus Se importa tanto com Norka, que Ele a tem transformado,
concedendo-lhe Sua paz - paz que excede todo o entendimento.
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Por causa de Seu cuidado, Norka con nua sendo um testemunho para o restante de nós.
Um testemunho de que, a despeito da incerteza e incompreensão do sofrimento nesta
vida, ainda podemos estar em paz com Ele. Podemos acreditar que, mesmo se passarmos
por perdas aqui, Ele ainda nos levantará de maneiras especiais. E um dia, Ele nos
recompensará com a vida eterna. Sim, Deus Se importa!
Hannelore Gomez
Não Acredito!
4 de junho
"Se eu não vir as marcas dos pregos nas Suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam
os pregos e não puser a minha mão no Seu lado, não crerei." João 20:25
Em 27 de junho de 2010, o me de futebol alemão derrotou o me inglês por 4 a 1, na
Copa do Mundo da África do Sul. Nos jogos anteriores, o me alemão não havia jogado
de maneira muito convincente; portanto, muitas pessoas interessadas no jogo não
acreditavam que a Alemanha venceria com facilidade, se é que venceria. O me alemão,
porém, jogou duro e venceu de maneira surpreendente.
No dia daquele jogo, minha filha Saskia estava de serviço em um posto de gasolina, onde
ela trabalha de tempos em tempos. Ela ouviu o jogo pelo rádio. Saskia obviamente não
podia ver o me alemão marcando os gols. Depois de terminar o seu turno no trabalho,
ela voltou para casa.
- Não acredito! A menos que eu veja por mim mesma!
É claro, assim que Saskia assis u aos replays do jogo pela internet, ela ficou convencida de
que o me alemão havia, de fato, ganhado a par da.
A experiência de minha filha com a dúvida me fez lembrar de um discípulo de Cristo:
Tome. Depois da morte e ressurreição do Senhor, a maioria dos discípulos estava reunida
a portas fechadas, em um cômodo do andar superior. De repente, Jesus apareceu entre
eles. Tome não estava presente naquela ocasião; portanto, perdeu a oportunidade de ver
por si mesmo o próprio Jesus. Quando Tome finalmente se reuniu com os outros
discípulos, eles lhe relataram: - Vimos o Senhor!
Assim como minha filha Saskia, que apenas ouvira os lances e as no cias do jogo de
futebol, Tome teve dificuldade de crer que seus amigos estavam lhe dizendo a verdade
sobre o Salvador ressurreto. Ele exclamou:
- Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não crerei!
Como não havia internet naquela época, Tome teve que esperar uma outra oportunidade.
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Uma semana depois, quando Tome estava com os discípulos, Jesus apareceu novamente.
Dessa vez, o Mestre procurou especificamente por Tome e lhe mostrou as marcas dos
pregos, dizendo:
- Porque Me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram (Jo 20:29).
A prova da ressurreição de Cristo está em Sua Palavra. Podemos ser tentadas a duvidar ou
a simplesmente não crer. Entretanto, se es vermos sinceramente abertas à verdade, Jesus
nos procurará assim como Ele fez com Tome. Então, um dia, veremos Jesus com nossos
próprios olhos. Sabendo disso, podemos dizer agora: "Eu creio!"
Hannele O schofski
A Mosca
5 de junho
Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes. Hebreus 12:12
Eu estava sofrendo com o intenso calor do verão no auditório principal do acampamento,
na Colúmbia Britânica, Canadá. Nesse dia específico do re ro espiritual da nossa igreja,
que geralmente dura uma semana, eu estava tentando assimilar conceitos profundos do
sermão que estava sendo pregado. No entanto, com as lonas laterais abertas para a
ven lação, o zunido de moscas irritantes perturbavam minha concentração. Para piorar as
coisas, por negligência, eu não estava usando meus óculos. Enquanto eu semicerrava os
olhos, tentando localizar o versículo que o pregador citava, uma dessas moscas desceu e
pousou em minha Bíblia. Eu não queria fazer cena, já que estava sentada no meio de
centenas de pessoas; portanto, me con ve para não esmagar aquela mosca. De repente,
percebi que a mosca estava assentada exatamente no versículo que eu estava
procurando!
No dia seguinte, eu estava usando meus óculos no culto. O pregador começou o sermão
com uma breve recapitulação do assunto do dia anterior. Abri minha Bíblia na página já
conhecida. Em seguida, uma mosca enorme pousou outra vez, e no mesmo versículo do
dia anterior! Será que aquela era a mesma mosca do dia anterior? Será que ela havia
pousado ali por alguma razão?
Não sei. Porém, por estar usando os meus óculos dessa vez, eu agora podia examinar
aquela mosca como nunca observara moscas antes. Percebi que seu corpo, visualmente
belo e robusto, refle a luz em tons iridescentes de verde, azul e dourado. Formatos
delicados e leves moldavam suas asas curtas. Permi que a mosca andasse ao redor do
meu capítulo enquanto eu ouvia o sermão. Eu estava imóvel; não queria assustar a
mosca. Seus grandes olhos pareciam se mover por entre os versículos. Em seguida, ela
andou "nas pontas dos pés" ao longo da margem do capítulo; parou e esfregou os pés
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dianteiros, como nós o faríamos com nossas mãos, como se quisesse dizer: "Ei, olhe aqui.
Veja o que encontrei!" Ela sentou-se em Hebreus 12:12, o versículo de hoje.
Refle sobre quantas vezes sou consumida com assuntos e trabalhos do dia a dia e, às
vezes, fico irritada com interrupções que poderiam dar um toque de beleza à minha vida,
se eu apenas rasse tempo para apreciá-la. A Bíblia nos diz (veja Rm 1:20) que Deus revela
o que não podemos ver a Seu respeito por meio de coisas que Ele criou. Em outras
palavras, por meio das coisas que podemos ver. Naquela manhã, no culto do
acampamento, Deus permi u que uma minúscula criatura, cujo propósito original pode ter
sido destruído pelo pecado, ainda me fizesse lembrar do Seu poder cria vo.
Vidella McClellan
Meu Cabelo
6 de junho
Eu Te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas!
Salmo 139:14
"Eu só queria que as pessoas parassem de falar sobre o meu cabelo!" resmunguei para
mim mesma, quando uma pessoa comentou o quanto havia gostado do meu novo
penteado. Eu não havia gostado. Tinha ficado bagunçado. Eu havia dito ao cabeleireiro
que eu não queria camadas. Mas ali estava eu, com camadas no cabelo! Era como se o
meu cabelo vesse uma mente própria e decidisse que teria seu anelado natural, não
importa o quanto eu tentasse alisá-lo. Eu realmente não havia gostado daquele corte.
Quando uma amiga me disse que aquele corte de cabelo estava ultrapassado e me fazia
parecer mais velha, concordei com ela. Parece que ela era a única que pensava assim.
Durante todo o re ro de fim de semana, as pessoas con nuavam comentando o quanto
haviam gostado do meu cabelo. Eu só queria gritar: "Mas eu não gosto do meu cabelo
cacheado!"
Eu realmente queria ter o cabelo liso, apresentado em todos os cortes de cabelo
modernos e bonitos; cabelo liso, brilhante, que caía ordenadamente e nha certo
movimento. Queria algo mais es loso do que aquele meu cabelo bagunçado e cacheado.
Com aquele novo corte, porém, eu não nha outra opção senão deixar meu cabelo seguir
seu curso natural. Quando eu tentava alisá-lo e fazer com que ele parecesse mais es loso
e moderno, simplesmente ficava horrível.
Foi aí que Deus chamou minha atenção, destacando quantas vezes eu queria ser diferente
de quem naturalmente sou. Quantas vezes eu queria ser como outras pessoas, supondo
que elas possuíam dons melhores, eram mais bonitas e que faziam coisas melhores do que
eu fazia! Vi que eu realmente não queria ser a pessoa que Ele havia me criado para ser.
Muitas vezes, eu me esforçava para ficar diferente, assim como queria que meu cabelo
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cacheado ficasse liso.
Entretanto, Ele me criou para ser eu mesma - uma pessoa introver da que prefere ter uma
conversa significa va e pessoal a uma festa cheia de pessoas e jogos; uma professora de
coração, que quer transformar tudo o que aprende e vivência com Deus em um ar go ou
um sermão, ou até em um blog; uma mulher com um coração empá co, que chora nos
comerciais e nas no cias da manhã. Deus almeja que eu seja a pessoa que Ele me criou
para ser. Ele quer que eu me levante de manhã, olhe no espelho e diga: "Fui feita de modo
especial e admirável! Tuas obras são maravilhosas - inclusive eu!" Querida amiga, sorria e
"desencane". Seja a melhor pessoa que você possa ser.
Tamyra Horst
Tempestade
7 de junho
Nossa esperança está no Senhor; Ele é o nosso auxílio e a nossa proteção. NEle se alegra o
nosso coração, pois confiamos no Seu santo nome. Esteja sobre nós o Teu amor, Senhor,
como está em Ti a nossa esperança. Salmo 33:20-22
Gosto da primavera! Período de novos começos, é uma estação de novidade e beleza.
Como eu havia crescido em uma fazenda, amava a primavera por outra razão: pin nhos!
A fazenda na qual eu morava produzia la cínios. No entanto, para obter uma renda extra,
vendíamos ovos para uma mercearia local, em troca de alimentos. Toda primavera, minha
mãe comprava 100 pin nhos ou mais; era sempre uma emoção ir com ela até a
incubadora e trazer para casa aqueles pin nhos muito boni nhos - criaturinhas amarelas e
fofinhas, com olhos pretos, grandes e redondos, e pernas longas e finas. Deixávamos o
galinheiro preparado para eles, com uma área fechada, uma lâmpada de calor e cochos
para água e comida. Como os pin nhos não nham "mãe" para que esta os aquecesse,
eles dependiam da lâmpada que produzia calor.
No fim de uma primavera recentemente, vemos uma tempestade violenta - com muitos
raios e trovões e até mesmo granizo! Acabou a energia, o que causa uma situação
complicada em fazendas de la cínios. As máquinas de leite não estavam funcionando e a
lâmpada de calor no galinheiro estava desligada. Todos nós começamos a trabalhar
intensamente nas tarefas, rando o leite das vacas com as próprias mãos. Era minha
função ir até o galinheiro e manter os pin nhos separados. Quando os pin nhos estão
com frio, eles se ajuntam para se aquecer, e, muitas vezes, ficam tão amontoados, que
alguns acabam morrendo sufocados. Com uma mão eu segurava uma lanterna, e com a
outra cuidadosamente impedia que aqueles pin nhos se aglomerassem. Parece que
passou muito tempo, mas, finalmente, a lâmpada de calor acendeu outra vez e os
pin nhos estavam seguros e quen nhos.
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Quando penso nesse incidente, lembro-me de Mateus 23:37, onde Jesus disse que Ele
gostaria de ajuntar Seu povo assim como uma galinha ajunta seus pin nhos debaixo de
suas asas. No entanto, muitas vezes nos recusamos a agir assim. Para mim, a figura de
uma galinha que traz seus pin nhos para perto comunica a verdade do terno interesse de
Deus para com Seu povo. Ele nos ama tanto! Ele deseja que estejamos dispostas a correr
para debaixo de Suas asas, a fim de nos protegermos dos males deste mundo.
Quando as tempestades, bem como os raios e trovões ameaçadores chegam à sua vida,
você busca o Senhor? Jesus está sempre conosco nessas tempestades. Busque o Seu terno
e amoroso cuidado hoje!
Ginger Bell
Meu Provedor
8 de junho
Os olhos de todos estão voltados para Ti, e Tu lhes dás o alimento no devido tempo. Salmo
145:15
Depois de orar e pedir a orientação e a direção de Deus, minha filha mais velha foi aceita
em uma faculdade que oferecia um curso médico com um programa de mestrado
totalizando cinco anos. Apesar do custo astronômico do curso, Deus abriu portas que
apenas Ele poderia abrir.
Quando ela foi aceita no programa, minha oração era para que Deus nos conduzisse à
quitação da dívida. Não nhamos nenhuma poupança, nenhum fundo educacional ou
inves mentos com o que contar. No entanto, confiamos que o Senhor providenciaria o
capital tão necessário. Quando minha filha conseguiu o primeiro emprés mo estudan l,
eu disse a Deus outra vez que queríamos ficar sem dívidas quando ela terminasse o curso.
Ficamos orgulhosos quando ela completou o primeiro ano com louvor e manteve uma
média alta. Ela então estava preparada para ingressar no segundo ano do programa. Deus,
no entanto, nha outros planos. As solicitações de emprés mo de minha filha foram
negadas, portanto, ela não voltou para a faculdade no ano seguinte. No fim daquele ano,
Deus miraculosamente providenciou os recursos para que ela cursasse os dois próximos
anos. Quando aqueles dois anos se findaram, novamente buscamos a direção e provisão
de Deus. Havíamos visto, durante aqueles anos passados, o quanto Ele havia nos
sustentado, porém, naquele momento, não sabíamos ao certo o que fazer. Não achamos
que nossa fé em Deus estava fraca, e que Ele não podia nos ajudar. Na verdade, sob nosso
ponto de vista, nossa fé estava mais forte do que nunca. Apenas não pudemos reconhecer
Sua vontade naquela ocasião. Então, listei todas as ocasiões em que Deus havia sido bom
para conosco. Isso me ajudou a colocar as coisas em perspec va. A lista era interminável.
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A dívida do próximo semestre está vencida. Embora eu não saiba bem como Deus vai nos
livrar, vou confiar nEle. Ele sabe que necessito de confiança e força para esperar
pacientemente nEle; portanto, Ele tem me enviado mensagens de esperança por meio de
Sua Palavra todos os dias. "Aqueles que esperam no Senhor" (Is 40:31). "Mas o Senhor é
fiel; Ele os fortalecerá e os guardará do maligno" (2Ts 3:3). "Por isso não tema, pois estou
com você" (Is 41:10). "Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? O Senhor é o Deus
eterno. [...] Ele não Se cansa nem fica exausto" (Is 40:28).
O Senhor é nosso refúgio, nossa força, nosso socorro sempre presente em tempos de
necessidade. Mal posso esperar para ver o que Ele planejou para nós nesta próxima fase.
Joan Dougherty - Mornan
Um Pentecostes Pessoal
9 de junho
Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão Minhas
testemunhas. Atos 1:8
Você já viu alguma desconexão entre o que Deus fez pelos personagens bíblicos e o que
você crê que Ele pode fazer em sua vida? Eu já. Para mim, é fácil demais deixar que "a
preocupação desta vida" (Mt 13:22) e o conhecimento das minhas falhas enfraqueçam
minha fé na graça de Deus.
Certo dia, deixei de fazer meu momento devocional costumeiro por conta de uma
consulta médica pela manhã. Na noite anterior, eu havia ficado acordada até tarde
ajudando meu esposo a estruturar um sermão e, por fim, acabei dormindo demais na
manhã seguinte. Depois da minha consulta médica, decidi caminhar na calçada de uma
alameda, a fim de tomar um pouco de ar fresco antes de voltar de carro para casa. Eu me
punia por não ter orado o suficiente antes de sair de casa. "Deus, meu cabelo está
desalinhado hoje, e meu dia também. Estou exausta. Perdoe-me por eu ter deixado o
Senhor de fora do meu caos. Convido o Seu Espírito a entrar em minha vida e a me usar,
apesar das minhas falhas."
Só então algo me levou à entrada de uma loja de roupas pela qual eu estava prestes a
passar. Uma hora depois, saí daquela loja, tendo passado 50 minutos ouvindo sobre os
desafios e as pressões da chorosa gerente de loja (uma completa estranha). Deus colocou
em minha boca palavras bíblicas de ânimo para aquela mulher. Ela até mesmo concordou
que eu orasse com ela.
Após meu retorno ao médico no dia seguinte, entrei naquela mesma loja do dia anterior,
mas, dessa vez, eu nha em mãos um livro de inspiração.
- Ah, é você! - a gerente disse, correndo e me abraçando calorosamente. - Você é uma
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pessoa real!
Perplexa, fiz que sim com a cabeça. Ela então me explicou:
- Ontem à noite, no culto do meio da semana, eu disse à minha classe de estudos
bíblicos que Deus havia enviado alguém até mim justamente no momento em que eu
pensava que estava fracassando e precisava de uma palavra de conforto dEle. Eu disse à
classe que não sabia se você era uma pessoa de verdade ou um anjo. É porque uma luz
iluminou meu coração quando você entrou por aquela porta! Bem, então... Você não é
um anjo! Mas estou feliz em vê-la de qualquer forma!
Em humildade, fiquei maravilhada com a experiência de Pentecostes pessoal na qual Deus
me conduzira no dia anterior - apesar de ter saído de casa de maneira desvairada e sem
ter feito minha devoção pessoal. Isso aconteceu porque o Pai concede "o Espírito Santo a
quem O pedir!" (Lc 11:13).
Portanto, prossiga!. Talvez alguém suspeite hoje que você é um anjo.
Carolyn Su on
Minha Galeria Extraordinária
10 de junho
Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o
ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes;
não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto. Jeremias 17:8
Certo dia, há alguns anos, quando eu retornava do trabalho, fui gravemente a ngida por
um carro. Minha vida mudou drama camente. Mesmo assim, tenho razões incontáveis
para ser grata a Deus.
Considero-me privilegiada por ter do a oportunidade de aprender muitas coisas em
minha vida. Porém, a mais di cil de todas foi depender de outras pessoas. Mover-me da
cama para a cadeira de rodas; tomar banho; me ves r; pegar a caneta que caiu no chão;
pegar um copo de água; pagar as contas que não param de chegar mesmo quando você
não pode mais trabalhar; abrir uma porta - tudo isso, as coisas mais simples que julgamos
que sempre faremos - demandavam o auxílio de outras pessoas.
Ninguém planeja ficar em uma cadeira de rodas, assim como não planejamos nenhuma
outra fatalidade. Mesmo em meio às muitas dificuldades que, quer queiramos ou não,
enfrentaremos no futuro, Deus coloca pessoas extraordinárias ao longo do nosso
caminho, a fim de nos ajudar durante as provações. Hoje, neste exato momento, Ele já
escolheu o nome de alguém para contribuir com a sua agenda e lhe dar o privilégio de se
tornar imortal na Galeria de Pessoas Extraordinárias dessa pessoa.
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Tenho minha própria e preciosa galeria. Nela, há centenas de nomes de parentes, amigos,
patrões, crianças, vizinhos, médicos, fisioterapeutas e até mesmo estranhos que formam a
Galeria de Pessoas Extraordinárias da minha vida, simplesmente porque essas pessoas
concordaram em ser meus pés e mãos, ou meu apoio e conforto durante o doloroso
processo de recuperação. Talvez essas pessoas nunca saibam exatamente o quanto
tocaram meu coração e o quanto me deram forças para con nuar. Mas eu sei muito bem.
E sei que Deus também sabe. E nós dois somos eternamente gratos por, mesmo neste
mundo conturbado, ainda exis r pessoas assim.
É um grande desafio encontrar tempo para as outras pessoas quando as nossa própria
vida exige tanto de nós! Mas ainda mais di cil que isso é ser a pessoa que precisa de
ajuda. Se, por acaso, você é essa pessoa, aceite a ajuda. Eu lhe garanto que você
agradecerá por ter do o privilégio de ser tocada por um anjo em forma humana. Você
descobrirá que há muitas pessoas maravilhosas, capazes de fazer por você o que você
nunca imaginou!
Kênia Kopitar
Anjos Velando por Mim
11 de junho
Considere-se afortunado, feliz mesmo: você que ganhou um novo começo e cuja ficha está
limpa. Salmo 32: 1, A Mensagem
Certa vez, quando eu morava na Inglaterra e nha 7 ou 8 anos de idade, estava voltando a
pé da igreja com minha mãe e meus irmãos mais velhos. Eu segurava a mão de minha mãe
quando chegamos à rua principal. Meus irmãos correram na frente e atravessaram a rua.
Portanto, sem pensar duas vezes, eu soltei a mão da minha mãe e corri também, sem
olhar, para a rua principal. O que ouvi em seguida foi o grito de minha mãe, chamando o
meu nome. Quando me virei para olhar para ela, percebi que um carro havia parado rente
ao meu ves do, e mamãe segurava no peito a sua Bíblia. Os anjos estavam velando por
mim.
Aproximadamente seis anos depois, desta vez no Bronx, Nova York, meus irmãos e eu
estávamos atravessando uma rua deserta tarde da noite, quando, de repente, ouvimos
pneus cantando. Meus irmãos decidiram correr adiante, mas eu fiquei. Alguma coisa bateu
em minha perna direita, e caí com o rosto no chão. Não quebrei nenhum osso - apenas
perdi alguns dentes. Sim, anjos velavam por mim.
Quinze anos se passaram. Em meio a um conflito e uma guerra, as orações de minha mãe
por mim con nuavam subindo, embora eu não cresse mais em Deus. Um dia, quando eu
voltava para casa de Nova York para Oklahoma, ao término do funeral de minha mãe, a
exaustão tomou conta do meu corpo em algum lugar do estado de Missouri. Quando me
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dei conta, o veículo que eu estava dirigindo havia capotado duas vezes; meu esposo fora
ejetado para fora do carro pela porta traseira; minha sogra e meus três filhos ficaram
presos dentro do veículo. Depois de muitas horas e muitos telefonemas, e depois de
sermos levados ao hospital, todos nós con nuamos a viagem de volta para casa. Os anjos
ainda velavam por mim.
Dessa vez, dei ouvidos quando Deus falou ao meu coração, e ve que perguntar quantas
vezes eu devo tê-Lo tentado, antes de despertar e obedecer à Sua vontade. Nos dois anos
seguintes, eu me aquietei e deixei que o Espírito Santo tomasse o controle da minha vida.
Ele até mesmo enviou um pastor e um obreiro até a minha casa. Finalmente, fui ba zada
e, vários anos depois, dois dos meus filhos também. Como diz o Salmo 32:1 em outra
versão: "Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados
apagados." Ao personalizar o texto de hoje da versão A Mensagem, escrevo: "Considerome, eu, Heather, afortunada, feliz mesmo: eu, que ganhei um novo começo e cuja ficha
está limpa." Todos os louvores sejam dados ao Deus Al ssimo! Os anjos ainda velam por
mim!
Heather E. Overstreet
A Rosa do Dia dos Namorados
12 de junho
Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência. Salmo 37:7
Eu estava angus ada. O Dia dos Namorados estava se aproximando, e eu estava
defini vamente indiferente. Tinha 28 anos e estava solteira - outra vez! Toda vez que eu ia
ao shopping, via corações vermelhos colados nas janelas. Via caixas de chocolate em
formato de coração. Via casais andando de mãos dadas. Ouvia músicas apaixonadas e
român cas tocando no rádio. Eu estava chegando a um ponto onde tudo o que eu queria
era fugir e me esconder debaixo de uma pedra. Simplesmente desaparecer por 24 horas.
Poucos dias antes do "temido dia", eu estava lendo meu devocional. O texto me lembrava
de que quando eu es vesse me sen ndo para baixo, a melhor pessoa para recorrer era
Deus. Às vezes, acho mais fácil escrever minhas orações em meu diário, então foi isso que
eu decidi fazer. Na noite anterior àquele dia, eu lembrei a Deus (caso Ele houvesse Se
esquecido) de que eu nha 28 anos, e estava chegando a uma fase da minha vida em que
eu gostaria de encontrar alguém especial para amar, e que essa pessoa também
correspondesse ao meu amor. Revelei a Ele que o meu maior desejo era me casar e ter
filhos. Refle e percebi que eu estava plenamente consciente de que o relacionamento
amoroso mais importante que eu devia ter em minha vida era com Deus, pois Ele enviou o
Seu filho para morrer por mim; eu, tão pequena e insignificante! "Mas Deus" clamei com o
meu coração enquanto lágrimas rolavam sobre minhas bochechas. "Eu preciso de algo
tangível. Por favor!"
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Acordei na manhã seguinte, e dá para acreditar no que Deus fez por mim? Ele me deu uma
única rosa vermelha na minha roseira. Essa roseira fica no jardim da frente e era muito
negligenciada, pois eu não gosto de jardinagem e não tenho no para tal a vidade. Além
do mais, aquela roseira não nha florescido na semana que havia se passado, ou antes do
Dia dos Namorados. Meu coração ficou tão repleto de emoção, que eu clamei: "Senhor,
Tu respondeste à minha oração. Deste-me algo tangível para que eu me lembrasse de que
sou especial para Ti. De que Tu me amas e que não Te esqueceste de mim. Com certeza,
Tu tornaste o meu Dia dos Namorados especial. Muito obrigada!"
Aquela rosa ficou viva por mais quatro semanas antes de secar. Eu a guardo em um local
especial como uma lembrança do que Deus fez por mim naquele dia. Já faz meses que isso
aconteceu, e toda vez que eu vejo uma rosa vermelha na roseira, me lembro de que Deus
me ama. A minha roseira se tornou um símbolo de esperança. Não preciso me desesperar,
pois Deus conhece o meu coração, os meus desejos; e tudo o que eu preciso fazer é
confiar nEle, pois o tempo dEle é sempre perfeito.
Jenny Rivera
O Coração de Amarílis
13 de junho
Eu clamo pelo Senhor na minha angús a, e Ele me responde. Salmo 120:1
O inesperado toque do telefone interrompeu repen namente meu banho de sol naquela
manhã bela e ensolarada da República Dominicana.
- Senhora DeMa os - implorou a voz de uma jovem, - Amarílis está morrendo! Por
favor, venha para cá o mais rápido que conseguir. Precisamos de ajuda! Rápido! O coração
enfermo dela está lhe causando dores terríveis. Não sabemos o que fazer. Venha nos
ajudar!
Chocada, desliguei o telefone. Amarílis morava com duas outras estudantes, Rebeca e
Belkis, ao lado de onde estávamos morando, enquanto servíamos como missionários
naquele paraíso tropical.
Pensei: "Por que essas garotas me ligaram? Eu não sou médica! E se Amarílis morrer sob
os meus cuidados, isso será terrível!" Angus ada, orei a Deus: "Por favor, Deus, me ajude!
Não tenho noção de como cuidar do sério problema cardíaco que Amarílis tem. Então,
Lhe peço, querido Senhor, vá adiante de mim e a cure."
Depois de orar, me preparei para ir correndo até a casa das jovens. Ao sair pela porta,
implorei novamente: "Senhor, não entendo por que elas me ligaram. Ah, Senhor, tenha
misericórdia de mim e da Amarílis também. Que tudo seja feito conforme a Tua vontade."
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Quando entrei na casa das estudantes, vi Amarílis deitada de bruços e, obviamente, muito
doente. Uma Bíblia aberta estava acima da cabeça dela. Percebi instantaneamente que
Amarílis es vera lendo aquela Bíblia pouco antes de ficar tão enferma. Meus olhos
repousaram sobre as páginas abertas do livro e, em seguida, especificamente no Salmo
120:1. "Eu clamo pelo Senhor na minha angús a, e Ele me responde." Li esse versículo em
voz alta, e con nuei lendo em voz alta até o Salmo seguinte. Peguei a Bíblia em minhas
mãos e disse:
- Deus é muito poderoso, e não há um Ser maior do que Ele. Amarílis - falei com
confiança, - vamos orar por você neste momento. Somente Deus pode ajudar. Eu não
posso fazer nada.
Nós nos ajoelhamos e oramos. Depois da oração, selecionei mais versículos desde o
Salmo 125 até o 150, e os li.
Quando terminei a leitura, Amarílis levantou-se e disse:
- Não sinto mais nenhum incômodo. Deus me curou. Ele é muito poderoso. Mais uma
vez, convidei as garotas para se ajoelharem. Então, agradecemos ao Senhor por Sua
grande vitória. Creio que nossas orações foram respondidas instantaneamente, pois,
como Suas filhas, havíamos confiado somente em Sua misericórdia. Nosso grande Deus
opera maravilhas!
Louvado seja o poderoso Salvador! Damos-Lhe graças por Seu grande poder.
Socorro Castro de Ma os
O Inimigo Foi Derrotado
14 de junho
Com Deus conquistaremos a vitória, e Ele pisará os nossos adversários. Salmo 108:13
Eu era a nova obreira bíblica em Tonopah. Perguntei a Barry (esse não é seu nome
verdadeiro), um senhor idoso que frequentava nossa igreja esporadicamente, se ele
gostaria de receber estudos bíblicos. Ele aceitou, e os estudos transcorreram bem. Ele
compreendia e aceitava tudo o que estudávamos em nossos momentos juntos. Ele
também nha muitas perguntas a fazer, e pude respondê-las sa sfatoriamente.
Interroguei Barry quanto às nossas doutrinas, e lhe perguntei se ele gostaria de se juntar à
igreja por meio da profissão de fé.
- Oh, não - ele respondeu. - Quero ser reba zado.
Marcamos o ba smo dele para o sábado seguinte.
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Como o prédio que alugamos não possuía um ba stério próprio, viajamos 45 km até uma
Igreja Ba sta. Liguei para Barry naquele sábado de manhã para finalizarmos os ajustes
para o ba smo. Ele parecia muito nervoso ao telefone. Não era nenhum pouco de sua
natureza falar daquele jeito, então fiquei atordoada. Ele me contou que passara metade
da noite em claro no banheiro e, no restante da noite, ele havia do pesadelos comigo!
Entretanto, ele disse que prosseguiria com o plano do ba smo, pois havia nos prome do.
E assim ele foi; chegou à igreja antes de nós.
Durante todo o trajeto até a Igreja Ba sta, eu me perguntava se o havia forçado ou
insis do muito. No entanto, fui tranqüilizada (acredito que pelo Espírito Santo) de que
Barry ficaria bem assim que o ba smo terminasse. Lá na igreja, o pastor e a esposa da
Igreja Ba sta não poderiam ter sido mais recep vos e agradáveis! Eles almoçaram
conosco, ficaram até o fim do nosso culto e providenciaram toda a ajuda de que
precisávamos. Eles também nos deram algodão e outros materiais para o nosso centro de
trabalho com os idosos - confeccionamos fraldas para pacientes cadeirantes e colchas
para crianças carentes.
Dois dias depois, Barry disse que estava muito feliz porque nha se reba zado. E ele havia
voltado ao normal. Sua esposa Margarete, que residia em outro estado, já havia aceitado
Jesus, e ficou extasiada com a no cia do ba smo de Barry.
Sei que o inimigo foi o responsável por aqueles distúrbios. Louvado seja Deus porque
Barry passou por cima deles. Do contrário, ele poderia nunca ter sido ba zado. Louvado
seja o Senhor também porque o pastor ba sta ficou até o fim do nosso culto. Atualmente
Barry tem testemunhado às outras pessoas por meio da literatura cristã. Sinto que os
inimigos de Deus foram derrotados.
Joyce Rapp
Neurônios Espelho
15 de junho
Todos nós [...] contemplamos a glória do Senhor, segundo a Sua imagem estamos sendo
transformados. 2 Corín os 3:18
Estou seriamente encrencada! - Melissa anunciou, entrando em casa após sua aula de
música. - Muito, mas muito encrencada mesmo! Deixei meu laptop de lado e me preparei
para ouvi-la. Ocorre que a "grande encrenca" dela envolvia um conflito entre um recital de
piano que ocorreria dentro de três semanas e uma semana no acampamento juvenil.
- É uma escolha muito di cil - Melissa disse, com uma verdadeira angús a em suas
palavras. - Quero muito ir ao acampamento juvenil, e também quero muito tocar bem no
recital - ela suspirou. - Minha professora disse que, se eu passar uma semana no
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acampamento, isso vai interferir no meu treino.
Quando sugeri as duas coisas, a expressão no rosto de Melissa demonstrou que ela estava
tanto confusa quanto intrigada.
- Você tem neurônios incríveis no seu córtex cerebral - eu disse, - a parte mais externa
do seu cérebro. Localizados diretamente atrás da sua testa, esses neurônios "disparam"
quando você realiza uma ação em tempo real, quando você imagina uma ação em sua
mente e até mesmo quando você observa o comportamento de outra pessoa. Essa pode
ser a razão de as pessoas às vezes se referirem a eles como "neurônios espelho".
Pesquisadores u lizaram equipamentos de imagem cerebral para estudar o cérebro de
duas pessoas: a primeira realmente pra cava piano duas horas por dia, por sete dias; a
segunda, simplesmente imaginava que estava tocando piano pelo mesmo período de
tempo. Tanto a prá ca verdadeira quanto a virtual funcionaram.
- Imaginar-se tocando piano pode acelerar o aprendizado - eu disse. - Memorize sua
peça do recital durante a primeira semana. Isso é prá ca de verdade. Leve a peça com
você para o acampamento e con nue pra cando-a mentalmente durante a segunda
semana. Isso é prá ca virtual. Quando você voltar para casa na terceira semana, faça uma
combinação de ambas as prá cas: tanto a verdadeira quanto a virtual. .
E foi exatamente isso que Melissa fez. Ela aproveitou os sete dias de acampamento e
tocou sua peça de piano muito bem no recital!
Você já explorou os neurônios espelho do seu cérebro? Eles ficarão muito felizes em lhe
ajudar. Dedique-se à prá ca real, dando seqüência com a prá ca virtual. Quando a prá ca
real ficar impossível, imagine-se realizando a tarefa com sucesso. E, em seguida, imagine
algo que você ainda não vivenciou, como, por exemplo, morar no Céu.
Arlene R. Taylor
Servindo como Jurada
16 de junho
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus.
Efésios 2:8
Fui convocada para ser jurada em um belo dia de verão. Como o tribunal ficava a
aproximadamente 45 minutos da nossa casa, meu esposo e eu saímos cedo para não
pegar o horário de pico no tráfego da manhã. Dei entrada às 7h da manhã e prossegui
para o saguão dos jurados. Por volta das 8h, a oficial de jus ça nos orientou a respeito do
que poderíamos esperar ali, e nos lembrou da grande importância do nosso papel como
jurados em potencial. Ela enfa zou que, naquele dia, tomaríamos uma decisão que
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afetaria a vida de outro cidadão.
Havia cerca de 400 pessoas no saguão dos jurados naquela manhã. Todos ali aguardavam,
pois seriam designados para casos diferentes. Os oficiais nos separavam para os casos em
grupos de 25 pessoas, e aguardamos a nossa vez para irmos até a sala do tribunal. Por
volta das l0h, nosso grupo foi chamado para enfileirar-se em ordem numérica, enquanto
aguardávamos o meirinho anunciar nossa entrada. Assim que o nosso grupo ficou
completo, de repente, nos mandaram voltar para os nossos assentos, já que o juiz não
necessitaria de nós naquele momento.
Durante todo aquele dia, aguardamos a chamada ao serviço; porém, não nos chamaram
de volta, e finalmente fomos dispensados às 16h. Que decepção para nós, que chegamos
cedo àquele tribunal para cumprir nosso dever cívico! O que pode ser pior do que ser
convocada a par cipar do júri e não poder sequer cumprir o papel? Aprendi com aquela
experiência que não há certezas em nossos tribunais aqui na Terra. Tudo pode acontecer
ou mudar conforme cada caso.
Enquanto eu estava no saguão dos jurados naquele dia, pensei sobre o tribunal celes al,
onde minha vida será examinada no dia do juízo. Posso visualizar meu Senhor e Salvador,
Jesus Cristo, defendendo meu caso diante do Pai celes al e agindo como meu advogado.
Tenho fé que Ele fará o que é melhor para mim; pois me resgatou do ca veiro do pecado
com o sangue que verteu na cruz do Calvário. Sei que Ele me ama incondicionalmente e
quer que eu passe a eternidade com Ele.
Sou muito grata, pois os humanos mortais não decidirão meu des no eterno. Somente o
imaculado Filho de Deus pode cobrir as minhas transgressões com Sua jus ça. Estamos
dispostas a aceitar o dom da salvação?
Rhona Grace Magpayo
Lições do Lírio Aquá co
17 de junho
O coração bem disposto é remédio eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos.
Provérbios 17:22
Muitas vezes, sou inspirada por histórias de mulheres que encontraram forças para
superar grandes desafios na vida aprendendo a viver uma vida alegre e sa sfatória apesar
das adversidades. Recentemente, a história de Fanny Crosby me tocou. Fanny foi uma
poe sa cujos escritos se tornaram letras de muitos hinos que amamos. Ela ficou cega na
infância, devido a cuidados médicos precários. Apesar de suas dificuldades, Fanny
escolheu se concentrar no doce amor de seu Criador e Salvador. Ela escreveu: "Que
segurança, sou de Jesus! [...] Canta, minh'alma! Canta ao Senhor! Rende-Lhe sempre
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honra e louvor!" (HASD, n° 240).
A disposição que ela nha me fez ques onar a mim mesma: "Sou eu verdadeiramente
alegre?" Percebi que posso facilmente confundir minhas notadas "necessidades" com
"preferências" ou "desejos". Perguntei-me: "O que realmente preciso para viver uma vida
alegre e sem ansiedade?" Sabe, podemos nos tornar infelizes quando algo "ruim" aos
nossos olhos acontece, ou quando alguém age ou deixa de agir conforme acreditamos
que essa pessoa deveria fazer. Nossas percep veis "necessidades" se tornam exigências
imaginárias. Como podemos evitar essa armadilha?
No meu caso, aprendi uma lição com o lírio aquá co. Se você já o viu, embora "rodeado
de ervas ruins e imundícies, penetra suas canaliculadas radículas nas puras areias abaixo e,
dali derivando sua vida, ergue à luz as fragrantes flores, em pureza imaculada" (Ellen G.
White, Educação, p. 119).
Aprendi que, quando me sinto sozinha ou rejeitada, ou se passo por problemas de
relacionamento, necessidades financeiras, perdas, frustrações ou dor, posso concentrar
meus pensamentos em "coisas verdadeiras, nobres, respeitáveis, autên cas, úteis,
graciosas - o melhor, não o pior; o belo, não o feio. Coisas para elogiar, não para
amaldiçoar" (Fp 4:8; A Mensagem). Exige-se do lírio aquá co empenho e trabalho para
que ele aprofunde suas radículas, da mesma forma que se exige empenho e prá ca para
concentrar nossos pensamentos naquilo que é verdadeiro. Precisamos optar por permi r
que Deus mude nossa maneira de pensar (Rm 12:2).
Se você está cercada por lodosas águas de provação, ou ervas ruins da dúvida e a
imundícia dos cuidados deste mundo, convido-a a também aprender com o lírio aquá co,
e a penetrar suas profundas radículas abaixo das águas poluídas, até as puras areias da
verdade: promessas graciosas de Deus. Assim como eu, você também renovará sua alegria
e encontrará cura sica, mental e emocional.
Ka a Garcia Reinert
Espalhe as No cias!
18 de junho
Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos. Atos 4:20
Meu filho mais novo nunca conseguiu guardar segredo. Toda no cia com a qual ele se
deparava era eletrizante demais para que ele guardasse para si mesmo. Quando nha
aproximadamente 3 anos, ele voltou com o pai e o irmão mais velho de um passeio de
compras. Assim que pôde, ele correu para me contar as "novas". Com um brilho em seus
olhinhos verdes, ele exclamou:
- Nós fomos às compras, e compramos um presente para você. Mas é segredo, viu?
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Então eu não vou contar que compramos um lustre para você para o Dia das Mães.
Quando ele ficou mais velho, nunca perdeu o entusiasmo de contar boas no cias. Meu
filho ficou especialmente entusiasmado na noite em que enfrentou seu primeiro incêndio
como bombeiro voluntário. Aquela experiência acabou sendo o início de uma carreira
como bombeiro. Ele sentou-se em nossa cama naquela noite e nos contou todos os
detalhes, desde quando haviam recebido a ligação da polícia até o momento em que os
caminhões puderam retornar à estação.
O amor que meu filho tem por dar boas no cias me faz lembrar de uma cena descrita em
Atos 3 e 4, No capítulo 3, há o relato de Pedro e João curando um coxo. Em seguida, eles
aproveitam aquela oportunidade para compar lhar a história de Jesus. Entretanto, eles
foram presos por pregar as boas-novas da ressurreição de Cristo.
No dia seguinte, o concilio religioso interrogou os dois homens. Aqueles líderes queriam
saber mediante qual autoridade Pedro e João haviam curado o coxo. Os dois discípulos
creditaram a cura a Jesus. O concilio não pôde negar o milagre, pois o homem curado
estava bem ali na frente deles. Furiosos, eles ordenaram que Pedro e João jamais falassem
ou ensinassem em nome de Jesus outra vez. A resposta dos dois discípulos a essa ordem é
ca vante. "Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (At 4:20).
Aqueles dois discípulos estavam tão empolgados e felizes com a mensagem do evangelho,
que não podiam deixar de falar sobre ela. O que Pedro e João haviam visto e ouvido
enquanto es veram com Jesus havia transformado a vida deles. Eles então externavam as
boas-novas. Não conseguiam parar de falar a respeito de sua experiência com Jesus.
Você já passou tempo suficiente com Jesus a ponto de as boas-novas serem externadas
do seu coração? Você também se vê incapaz de parar de falar sobre o que viu e ouviu,
enquanto está assentada aos pés de Jesus? As boas-novas sobre Jesus nunca foram
des nadas a ser um segredo. Nunca perca o entusiasmo de compar lhar as melhores
boas-novas de todos os tempos!
Ginny Allen
Ouça a Suave Voz
19 de junho
Obedeço a todos os Teus preceitos e testemunhos, pois conheces todos os meus caminhos.
Salmo 119:168
Em uma sexta-feira de manhã, após minha devoção pessoal, voltei para a cama, pois
ainda era muito cedo. Eu estava pensando nas diversas coisas que precisaria fazer antes
do pôr do sol, para a preparação para o sábado. Enquanto eu relaxava ali na cama, ouvi
uma suave voz me relembrando que eu havia decidido jejuar naquele dia. Eu me perguntei:
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"Em favor de que eu devo jejuar?" - já que aquela suave voz me dizia para assim o fazer.
Afinal de contas, nosso grupo jejuava às quartas-feiras; porém, naquela quarta eu não
havia par cipado do jejum do grupo.
Em seguida, disse a mim mesma: "Tudo bem, vou em frente e jejuar pelo meu próprio
crescimento espiritual. É a coisa certa a se fazer, e estou contente com isso. Hoje vou
apenas consagrar meu coração e vida ao Senhor."
Alguns minutos depois, meu filho me ligou. Ele disse que havia recebido um telefonema do
examinador de pilotagem. Aquele examinador queria saber (já que o tempo estava bom)
se meu filho não poderia fazer a prova de licenciamento de pilotagem. Ele deveria estar
preparado para realizar o exame às 15h daquela tarde. Meu filho havia me ligado para ver
se eu podia levar essa necessidade dele em oração até o trono de Deus.
Então me dei conta de que Deus queria que eu jejuasse por meu filho. Deus é grande; Seus
planos não são os nossos. Sinto que Ele planejou aquele programa de oração, e comecei
então a orar por meu filho. Prome a mim mesma que quebraria meu jejum depois que
meu filho vesse completado o exame de pilotagem. Realizei meus deveres e os
prepara vos para o sábado. Em seguida, fui a um abrigo convidar as pessoas para
frequentarem o culto do sábado seguinte, já que seria o Dia do Amigo em nossa igreja.
Às 17h, recebi uma ligação do meu filho; ele parecia muito feliz, e proclamou ali no
telefone a bondade do nosso Senhor. Ele me contou que havia passado na prova de
pilotagem e agora era um piloto par cular. Exultei de felicidade, e dei graças e louvores a
Deus. Sim, Ele responde às orações!
E, neste momento, oro por mim também, para que o Senhor me ensine a ouvir Sua voz e
obedecer à Sua vontade em minha vida. Às vezes, Ele fala por meio de uma voz calma e
suave; e, às vezes, Ele fala por meio de Sua Palavra. Há um texto em Deuteronômio que
fala sobre essa necessidade de todas nós: "Quem dera que el[as] vessem sempre no
coração esta disposição para temer-Me e obedecer a todos os Meus mandamentos.
Assim tudo iria bem com el[as] e com su[as] descendentes para sempre!" (Dt 5:29).
Orpha Gumbo Maseko
Lembranças do Meu Pai
20 de junho
Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. Provérbios 1:8
Meu pai, a quem chamávamos "papai", era um ministro ordenado; porém, ele optou por
ser um ministro independente para que pudesse ficar com a família, e, em primeiro lugar,
para que seus 10 filhos ob vessem uma educação cristã. Ele se mudou conosco para que
pudéssemos ficar próximos a uma escola cristã de ensino médio. Então, quando meus
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irmãos mais velhos começaram a faculdade, papai se mudou com nossa família outra vez
para uma casa próxima à entrada de uma faculdade cristã. Acredito plenamente que esse
foi o melhor legado que papai deixou para nós, os filhos.
Papai começou a trabalhar para a editora de nossa igreja. Portanto, depois das aulas,
quase todas as tardes, em vez de brincar com meus colegas de classe no parquinho da
escola, eu corria para o escritório de papai e lia tudo que encontrava na minha frente até
o fim do expediente. Foi assim que aprendi a amar a leitura de bons livros. Então, juntos,
voltávamos a pé para a nossa casa. Até hoje aprecio esses momentos de pai e filha.
Certa vez, quando eu estava na faculdade, meu nome apareceu na lista de alunos que não
podiam realizar as provas finais até que fizessem os devidos acertos com o financeiro.
Enquanto eu aguardava minha vez para assinar uma nota promissória, alguém chamou
meu nome. O homem que me entregou minha autorização financeira disse que estava
fazendo aquilo para demonstrar seu apreço pela bondade que meu pai dedicara, por anos,
a sua família.
Papai não tentava impor a nós os desejos que ele nha para os filhos. Mas ele fazia isso
su lmente, para não criar nenhuma rebeldia. Quando eu estava no ensino fundamental, e
até mesmo no ensino médio, papai me levava com ele sempre que era convidado para
pregar em outras igrejas. Eu me tornei uma ouvinte muito atenta. Para mim, papai era o
melhor pregador de todos. Não é preciso dizer que decidi que um dia me casaria com um
pregador, e eu o fiz. Meu esposo e eu decidimos dar o nome do nosso primogênito de
Alvo, em honra ao meu pai.
Papai escreveu uma carta para cada um de seus filhos em seu aniversário de 58 anos. Ele
humildemente pediu perdão por ter sido excessivamente rígido quando éramos crianças.
Papai terminou a carta com estas palavras: "Avancem na batalha da fé até que a vitória
esteja ganha." Esse não deveria ser o obje vo de cada uma de nós?
Filipinas Roda Bau sta
Deixada Para Trás
21 de junho
Instrua a criança segundo os obje vos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos
anos não se desviará deles. Provérbios 22:6
Nós éramos sete pessoas despreocupadas fazendo a viagem anual em trailer. Estávamos
indo da pequena cidade de Carolina do Norte para Baxter Park no Maine. Nossas cinco
crianças nham entre 3 a 13 anos de idade. Fizemos uma rápida parada em uma lojinha e
retomamos a viagem quando, uns poucos quilômetros depois, uma das crianças gritou:
"Onde está Marie?" Ela havia sido deixada para trás! Pânico e orações seguiram-se,
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enquanto fazíamos uma viagem frené ca de volta à úl ma parada.
Seis pessoas sérias saíram do carro e entraram na loja. Ficamos aliviados quando nossa
preciosa filha de 3 anos foi encontrada. Ela ficou assustada quando percebeu que não
havia nenhum rosto familiar por lá. Con nuamos a viagem, um pouco mais moderados,
mas com orações de gra dão nos lábios e no coração.
Nesta manhã, li na internet mais de uma ocorrência horrorizante de pais resgatando suas
jovens filhas de possíveis molestadores. A mais jovem era uma loirinha de cabelos
encaracolados de 2 anos de idade que estava em um parquinho e o possível sequestrador
teve a coragem de discu r com o pai, alegando que a criança era dele. Em outra situação,
se a menina não vesse derrubado um copinho na varanda do molestador, que foi visto e
iden ficado por seu pai, sua vida teria terminado tragicamente assim como tantas outras.
Se nossa falta de cuidado vesse acontecido em um ambiente mais perigoso e o pior
vesse acontecido, sen ríamos culpa e remorso para o resto da nossa vida.
Tudo isso aponta para o fato de que a vigilância é vital para proteger as crianças neste
mundo que se tornou alarmantemente perigoso para elas. E quanto mais sincera e
perseverantemente deveríamos ensiná-las sobre o amor e o cuidado de Jesus e adver -las
do perigo e da tragédia resultantes de cair nas armadilhas de Satanás. Eu as encorajo,
mães, avós, familiares e amigas a conduzir os pequenos na direção certa. Os primeiros
anos são os mais importantes para formar e impressionar o caráter deles. O passar dos
dias e anos é implacável. O que poderia ser mais urgente do que tê-los tão
fundamentados no amor de Jesus que nada poderá desviá-los? Temos a garan a de que
Ele virá para levar os Seus deste mundo de pecado para a alegria eterna. É minha oração
que possamos todos estar lá como famílias, junto a Ele.
Lila Farrel Morgan
Antes de Clamarem
22 de junho
Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei. Isaías
65:24
Tudo começou quando estávamos na cozinha, e meu marido, Gerald, havia dito algo
engraçado. Eu comecei a pular, e ele começou a pular junto comigo. Demos as mãos;
rimos e pulamos. Então, de repente, sua respiração começou a ficar ofegante. Ele
começou a ter falta de ar e lutar para respirar. Era mais uma crise de asma!
Pedi rapidamente a um vizinho que ele ficasse com nossos filhos, e liguei para outra
pessoa, para que ela viesse até a nossa casa e talvez passasse a noite ali. Em seguida,
entrei com Gerald no carro às pressas, e corremos para o hospital. Duas coisas fizeram a
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asma de infância dele voltar "pra valer": o inverno gelado de Michigan e, como ficamos
sabendo naquele momento, o esforço sico. Gerald passou horas deitado em uma maça
estreita da sala de emergência, ao que parecia, lutando pela vida. Os médicos tentaram
uma coisa após outra; porém, a respiração con nuava fraca.
Havíamos nos mudado para Michigan para que meu esposo pudesse terminar sua pósgraduação em An go Testamento enquanto ainda trabalhava, fora do local, como editor.
Não era fácil, e estávamos apertados financeiramente. Essas emergências estavam
ultrapassando nosso orçamento.
Liguei para o nosso apartamento, e uma babá enviada por Deus já havia colocado as
crianças para dormir. Fiquei ao lado de meu esposo, lendo, orando, pensando, orando,
lendo, orando... E a noite foi passando. Pouco antes do amanhecer, Gerald começou a
respirar com mais facilidade e implorou para voltar para casa. Finalmente, os médicos
veram piedade e o liberaram por volta de meio-dia. Paramos em uma farmácia para
pegar os novos medicamentos de Gerald. Eles custaram 50 dólares, e o que sobrou na
conta bancária foi apenas um ou dois dólares. Isso não era bom. Teríamos que viver com
aquele valor nas próximas semanas, até que caísse o novo salário dele.
Quando peguei as nossas correspondências, fiquei surpresa ao ver um envelope com um
selo da América do Sul (endereçado a mim). Era um cheque de 50 dólares. Um editor
cristão estava republicando um ar go que eu havia escrito, e me pagou por isso. Aquilo
era um milagre! Meu trabalho geralmente era republicado por editores estrangeiros, mas
eu raramente era no ficada, e quase nunca recebia alguma coisa, senão um "obrigado".
Só pude louvar a Deus por Sua bondade e por agir no Seu tempo perfeito. Creio que Ele
realizou aqueles "milagres" para edificar a nossa fé para o futuro.
Penny Estes Wheeler
Callas
23 de junho
Como são preciosos para mim os Teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles!
Salmo 139:17
No casamento de nossa filha, as damas de honra usaram ves dos vermelhos, e seus
buquês eram de callas brancas. Minha filha, a noiva, escolheu callas vermelhas para o
buquê dela. Não sei ao certo quando as callas se tornaram as favoritas dela; mas, no
casamento, tudo estava muito lindo.
Alguns anos se passaram: nossa filha e nosso genro amado veram uma linda menininha
chamada Calla (e o nome da bonequinha dela é Lírio). Minha neta é meu encanto! Sou tão
abençoada por morar a menos de cinco minutos de distância, e estar tendo o privilégio de
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passar várias horas com ela durante seu primeiro aninho de vida!
Percebo que anseio visitar Calla e passar tempo com ela. Sorrio desde o minuto em que
chego à casa dela até estar na metade do caminho de volta para minha casa. Sorrio
também quando conto ao vovô as coisas fofas que minha neta faz quando vamos vê-la.
Às vezes, ela faz aquelas dancinhas quando aperta o botão do elefan nho peludo e ele
canta: "Docinho querido, você sabe que amo você; não consigo não amar."
Nós duas saímos para caminhar; paramos para assoprar aquelas flores (dente-de-leão), e
quando avistamos flores, nós cantamos: "Quem fez as lindas flores? As lindas flores? As
lindas flores? Quem fez as lindas flores? Deus, nosso Pai!"
Calla ama demais o cachorro dela, chamado Charlie; é ele quem recebe os abraços doces
de minha neta. Ela chama o cachorro de Char-char, ou Chardy.
Posso con nuar falando e falando sobre o meu pequeno tesouro, minha neta Calla. Esse
relacionamento precioso me faz lembrar do nosso relacionamento com o Senhor. Creio
que somos Seu encanto e que Ele es ma cada minuto que passamos com Ele. Deus ama
ver todos os nossos "passinhos de bebê". Ele usa a natureza (Seu segundo livro) para
declarar o Seu amor por nós, ao vermos as callas e outras flores que, desde o Éden, Ele
permi u que chegassem até nós, a fim de animar o nosso dia. Os passarinhos que cantam
suas alegres canções nos fazem lembrar de Seu cuidado para com as necessidades deles,
e, consequentemente, que nós também seremos bem cuidadas.
Penso também que Deus sorri desde aquela primeira vez em que nos viu! Você não acha
que Ele também con nua falando e falando a nosso respeito? Talvez Ele cante uma
canção como aquela do elefan nho peludo da minha neta: "Você sabe que eu amo você;
não consigo não amar."
Gay Mentes
O Que Faria Jesus?
24 de junho
Aquele que afirma que permanece nEle, deve andar como Ele andou. 1 João 2:6
Enquanto eu fazia meu devocional e estudava a Palavra do Senhor, minha mente se voltou
para o comportamento "não cristão" que eu havia do no hospital no dia anterior, ao
realizar minhas obrigações. Minhas colegas haviam me pedido para ajudar a transferir um
paciente de um quarto para outro. Fui preparar o novo quarto e, quando entrei ali, minha
disposição mudou. Dentro daquele quarto estava outro paciente que brigava
frequentemente com os funcionários do hospital. Ele era um daqueles pacientes que você
não gostaria de ter num dia ruim, e nunca gostaria de ver num bom dia. Portanto, fiz o que
me era natural: o ignorei completamente, enquanto transferia o primeiro paciente.
Retirado do Site iasdcolonial.org.br
Minha consciência pesou; e eu pude imaginar Satanás sorrindo com malícia, por ele ter
ob do a vitória. Fiquei envergonhada. Minha falta de domínio próprio havia
inadver damente aberto a porta para que o "inimigo das almas" entrasse e rasse
vantagem da minha situação. Recentemente, eu estava lendo um texto sobre abrir a porta
para o inimigo, e as palavras da autora resumiram o meu problema: "Assim que surge uma
separação de sen mentos, a questão é exposta diante de Satanás para sua inspeção,
sendo-lhe oferecida oportunidade de usar sua sabedoria e habilidade de serpente para
dividir e destruir a igreja" (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. l, p. 123).
Enquanto refle a sobre o meu problema, um profundo sen mento de remorso me
envolveu. "Tamar, é isso que Jesus faria? Claro que não!" Percebi a batalha constante pela
minha alma e, em penitência, me curvei diante do meu Salvador. Pude me iden ficar com
a experiência de Paulo, quando ele diz: "Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em
minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu con nuo
fazendo" (Rm 7:18, 19). Jesus, o Pai misericordioso e perdoador, rapidamente me animou
com Suas palavras em Romanos 8:1: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os
que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito"
(ARC).
Ao lhe confrontarem as situações hoje, minha irmã, pergunte-se: "O que faria Jesus?" Um
dos meus autores favoritos diz que nós carregamos o nome de cristãos - e ser cristão
significa ser como Cristo. Lembre-se, não basta aceitar Jesus como Salvador; devemos
seguir Seu exemplo em nossa vida diária. Que Deus abençoe você!
Tamar Boswell
Uma Segunda Chance
25 de junho
Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar... 2 Crônicas 7:14
Entramos na Build-A-Bear [uma loja onde você mesmo monta os seus brinquedos], em 30
de junho de 2011, a fim de comemorar o aniversário de 9 anos da minha filha Cassandra.
As crianças corriam de um lugar para outro, escolhendo um animal de brinquedo para
estofar, dar banho e ves r: um animal para ser delas. Ao observá-las, não pude deixar de
ficar admirada com o alegre entusiasmo que brotava não apenas das crianças de 9 anos,
mas das três adolescentes ali também. (Minha filha mais velha, Lílian, estava com duas
amigas dela.) Por fim, todas as crianças haviam escolhido ursinhos e foram estofá-los. Em
seguida, os ursinhos tomaram um "banho de ar" e ganharam uma escovação completa.
Depois de serem arrumados, as crianças escolheram roupas para ves -los. Finalmente, era
hora de escolher os nomes dos ursinhos e rar uma foto do grupo.
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Enquanto as crianças ravam as fotos, me sentei na sessão de nomes e chamei meu
ursinho de Billie-Beth, em homenagem a duas amigas especiais. Sentada ao meu lado,
estava uma mulher mais velha, que parecia estar tendo dificuldades com o computador.
Por fim, ela se virou e pediu a minha ajuda para dar um nome ao ursinho dela. Fiquei
surpresa, mas perguntei se aquele seria um ursinho especial. Ela explicou que faria uma
cirurgia na manhã seguinte para re rar um nódulo canceroso do seio, e aquele ursinho iria
com ela. Eu disse:
- Bem, que tal chamá-lo de Anjo, para que você se lembre de que seu anjo da guarda
estará com você?
Os olhos dela se encheram de lágrimas, e nós conversamos um pouco mais. Fui
impressionada a orar com ela; então, sentadas no meio de uma loja de brinquedos
movimentada, duas estranhas inclinaram a cabeça e pediram misericórdia a Deus. Depois
de orarmos, nós nos abraçamos, e eu voltei para a festa de aniversário sabendo que Deus
havia me colocado naquela loja por uma razão e com um propósito.
Havíamos originalmente planejado viajar para Orlando, mas mudamos os nossos planos.
Deus sabia que eu podia ser ú l para Ele e, graças a Ele, permi que Ele me usasse naquela
ocasião. Sabe, alguns anos antes disso, aconteceu uma situação onde eu devia ter orado
em público por outra mulher, e acabei não orando. Até hoje me arrependo de não ter
orado por ela e, quando penso nisso, oro por ela e pela família dela. Mas, graças a Deus,
dessa úl ma vez, não tenho arrependimentos. Atendi à voz suave que me disse para orar
onde estávamos. Encontrar Lee e orar por ela naquela loja me transformou. Oro para que
nos encontremos outra vez; se não for aqui, então que seja no Céu, como irmãs em
Cristo.
Tamara Marquez de Smith
Acima das Escuras Nuvens...
26 de junho
Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão Minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da Terra. Atos 1:8
Algum tempo atrás, ve a oportunidade de viajar de avião para Berlim. Nuvens escuras
pairavam sobre a cidade de Munique, e estava chovendo. Mas enquanto a aeronave subia
cada vez mais alto no céu, eu mergulhava em um mundo maravilhoso. O sol brilhava por
cima das nuvens, fazendo-as parecer fofinhos maços de algodão.
Às vezes, nos sen mos desanimadas; tudo fica escuro ao nosso redor, e as nuvens pairam
profundamente sobre nossa vida. Se você precisa de esperança, pense no céu claro que
existe acima das nuvens!
Retirado do Site iasdcolonial.org.br
Tenho curiosidade de saber como os discípulos se sen ram quando Jesus os deixou. Todas
as esperanças que eles nham de um futuro melhor na Terra foram destruídas. Eles
esperavam que Jesus mudasse todas as coisas e os libertasse da opressão romana. "Então
os que estavam reunidos Lhe perguntaram: 'Senhor, é neste tempo que vais restaurar o
reino de Israel'?" (At 1:6).
Entretanto, Jesus lhes deu uma resposta clara: "Não lhes compete saber os tempos ou as
datas que o Pai estabeleceu pela Sua própria autoridade" (v. 7).
Será que Ele não havia compreendido Seus discípulos? Ou eles é que não haviam
compreendido o Mestre? Eles haviam estado com Ele por três anos; testemunharam Seus
milagres; no entanto, não haviam entendido Sua mensagem. Mas Jesus não os abandonou
à incerteza quanto ao futuro. Ele lhes deu instrução e esperança: "vocês [...] serão Minhas
testemunhas" (v. 8).
Podemos perguntar: "Isso ainda é válido para nós, seguidores de Jesus, em nosso tempo?"
Também recebemos instrução e a esperança de receber o dom do Espírito Santo! Quando
Pedro pregou seu sermão desafiador, seus ouvintes nham uma importante pergunta a
fazer: "Irmãos, que faremos?" (At 2:37). "Pedro respondeu: Arrependam-se, e cada um de
vocês seja ba zado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão
o dom do Espírito Santo" (v. 38).
Jesus nos prometeu o poder do Espírito Santo, e isso nos ajudará a proclamar o
evangelho. O Espírito Santo é concedido aos seguidores de Cristo por ocasião do ba smo.
Você e eu (que afirmamos ter Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador) recebemos esse
dom, para que possamos levar esperança ao desesperado, alegria ao triste e a perspec va
de um futuro brilhante àqueles que estão em escuridão.
Ingrid Naumann
Que Nada Domine - 1
27 de junho
"Tudo me é permi do", mas nem tudo convém. "Tudo me é permi do", mas eu não
deixarei que nada me domine. 1 Corín os 6:12
Um idoso professor com um aluno que estava ao seu lado foram caminhar pela floresta.
De repente, ele parou e apontou para quatro plantas que estavam bem próximas. A
primeira estava começando a brotar acima do solo; a segunda já havia se enraizado bem
na terra; a terceira era um pequeno arbusto, enquanto a quarta e úl ma era uma árvore já
adulta. O professor disse ao seu jovem companheiro:
- Arranque a primeira planta.
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O rapaz o fez com muita avidez, usando somente os dedos.
- Agora arranque a segunda.
O jovem obedeceu, porém, achou aquela tarefa mais di cil.
- Faça o mesmo com a terceira planta - o professor solicitou com insistência.
O rapaz teve que usar toda a sua força para arrancar aquele arbusto.
- Agora - disse o instrutor, - tente fazer o mesmo com a quarta planta.
O aluno colocou os braços em volta do tronco da árvore alta, e não conseguiu mover
sequer as folhas dela.
- Isso, meu filho, é exatamente o que acontece com os seus maus hábitos. Quando eles
são jovens, você consegue "arrancá-los" rapidamente; mas quando são velhos hábitos, é
di cil erradicá-los, embora sempre oremos e lutemos com muita sinceridade.
É di cil romper com velhos hábitos, e ainda mais di cil destruí-los e eliminá-los. Todas nós
possuímos maus hábitos que são pessoalmente constrangedores, fisicamente limitantes, e
espiritualmente nos trazem condenação. É por isso que devemos ser corajosas e acabar
com nossos maus hábitos logo que eles se manifestam. Portanto, que não con nuemos a
tornar men ra a verdade do poder do evangelho, nem sejamos uma contradição viva de
sua mensagem libertadora. Podemos realizar isso, acabando imediatamente com nossos
hábitos indesejados.
Alguém, certa vez, deu uma chocante declaração, dizendo que um cristão não possui
direitos, apenas deveres. Ao julgar pelas Escrituras, parece que o apóstolo Paulo
discordaria dessa declaração, já que ele argumentou com paixão em favor das nossas
liberdades, ressaltando que não há nenhum outro ser humano com direitos tão
incontestáveis quanto um cristão. Ele também enfa zou que essas liberdades divinas
devem ser es madas e nutridas a todo custo, especialmente em face à furiosa oposição.
No entanto, tendo insis do nesse modo de ação mediante inspiração, Paulo, então,
u lizou seu vasto e notável conhecimento do coração humano, a fim de alertar quanto
aos perigos e limites dessa liberdade.
Hyveth Williams
Que Nada Domine - 2
28 de junho
Tudo posso nAquele que me fortalece. Fillpenses 4:13
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Paulo argumentou com intensidade, dizendo: "Mas nem tudo convém" Ele estava
afirmando que os cristãos deviam ser aqueles que usam, mas nunca abusam desses
direitos, ao reconhecerem os limites impostos por Deus para o exercício de tais
liberdades. Também devemos mostrar uma disposição de abrir mão dessas liberdades por
amor a Deus e a paz no corpo de Cristo.
O debate pareceu assumir aspectos de um conflito quando alguns membros da igreja de
Corinto retaliaram, reiterando de maneira igualmente firme que "tudo lhes era permi do"
Novamente, Paulo contra-atacou com esta concisa e elegante resposta: "Mas eu não
deixarei que nada domine." O apóstolo considerava tal a tude dos corín os
completamente antagônica ao espírito do evangelho.
A palavra grega para "dominar" significa ser colocado sob autoridade ou controle de
alguma coisa, como por exemplo um hábito. Esse não é um versículo que se refere a algo
ilegal ou perverso, mas algo que, na verdade, é legí mo ou proveitoso, e até mesmo bom.
No entanto, seja ilegal ou legí mo, não devemos ser controladas por coisa alguma, e
apenas devemos estar sob a autoridade total de Jesus Cristo, nosso Senhor e Mestre.
Jesus disse aos judeus que criam nEle, e a nós também: "Se vocês permanecerem firmes
na Minha palavra, verdadeiramente serão Meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a
verdade os libertará" (Jo 8:31, 32).
Você pode estar lutando contra hábitos "aceitáveis" e comuns, como a fofoca, a gula, o
exagero, a trapaça, a suspeita ou a procras nação. Outras pessoas em nossa sociedade
podem estar presas pelo engodo da luxúria, da dependência química, viciadas em
inúmeras a vidades e desejos prejudiciais - sem contar os montes de pílulas para cada
enfermidade.
Evite usar este texto, muitas vezes mal compreendido, escrito pelo apóstolo Paulo: "Não
manuseie!" "Não prove!" "Não toque!" (Cl 2:21). Esse texto não possui o poder que as
pessoas desejam ou esperam para vencer a batalha contra o que foi mencionado acima,
bem como contra inúmeros outros hábitos ou tentações indesejados. Somente Cristo
pode nos conceder o poder para fazermos escolhas certas.
Hyveth Williams
Que Nada Domine - 3
29 de junho
Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas an gas já passaram; eis que
surgiram coisas novas! 2 Corín os 5: 17
As palavras de Paulo em Colossenses 2:21 não foram palavras inspiradas, mas sim uma
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repe ção de ordens idolatras u lizadas por seus antagonistas. Paulo simplesmente citou
aquelas palavras em seu argumento contra os inimigos acima mencionados, quando disse:
"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que
é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: 'Não
manuseie!', 'Não provei; 'Não toque'?" (Cl 2:20, 21).
Deixe-me compar lhar, de escritos de meus autores favoritos, algumas dicas quanto ao
abandono de maus hábitos. Se forem aceitas juntamente com a afirmação de Paulo, de
que os crentes em Cristo "não se deixarão dominar por nada", essas dicas ajudarão a
promover o sucesso tão procurado. Posso provar isso pelo fato de que superei o hábito
fisicamente incômodo e emocionalmente debilitante de me preocupar com tudo.
Primeira dica: Pare de racionalizar. As desculpas suavizam a desobediência. Elas nos
encorajam a diminuir ou ignorar completamente a obra de persuasão do Espírito Santo.
Segunda dica: Comece agora, hoje! Agora é o melhor momento para abandonar um mau
hábito. Adiar é admi r a derrota. Dizer que você está "tentando" é um sinal de resignação.
Apenas comece! Caso contrário, a racionalização intensificará e prolongará a batalha da
autoconfiança.
Terceira dica: Empregue uma estratégia. Enfrente apenas um mau hábito de cada vez, um
dia de cada vez.
Quarta dica: Seja realista. A mudança não virá depressa nem será fácil. Sua determinação
pode necessitar de con nuidade, e os resultados defini vamente não virão do dia para a
noite. No entanto, iniciar o processo é uma clara indicação de que você está quebrando as
algemas da escravidão do mau hábito mencionado.
Quinta dica: Anime-se. Reconheça que você está trilhando a estrada da vitória, talvez pela
primeira vez, em uma longa batalha contra esse mau hábito. Lembre-se: o entusiasmo
fortalece a autodisciplina e mo va a tudes de permanência no rumo (veja Fp 4:6).
As pessoas que assistem ao desenrolar de nossa vida cristã (e elas o fazem), geralmente
não ficam tão impressionadas com nossa habilidade de citar as Escrituras. Mas quando
nos observam, elas percebem as mudanças em nossa vida. Querem, na vida delas, aquele
"algo especial" que possuímos. Que possamos mostrar a elas que, em Cristo, não
deixaremos que nada nos domine!
Hyveth Williams
Retirado do Site iasdcolonial.org.br
Testemunhando em um Cemitério
30 de junho
"Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo". João 11:11
Este fato aconteceu em um cemitério perto de Brush Prairie, Washington, enquanto eu
estava indo visitar algumas amigas. Enquanto dirigia, notei, de repente, um cemitério à
minha direita. "Será que é esse cemitério em que meu irmão e minha cunhada estão
enterrados?" me perguntei. Entrei com o carro no cemitério e dei uma olhada, mas não
encontrei o túmulo deles. Tentei encontrar alguém que pudesse saber, mas não ob ve
ajuda.
Passei a noite conversando com minhas amigas, e, é claro, contei a elas sobre a minha
experiência no cemitério. Elas confirmaram que aquele era mesmo o tal cemitério.
Portanto, depois do almoço, num sábado, nós três voltamos àquele cemitério e fizemos
mais buscas. Porém, não encontramos os túmulos.
Minhas amigas e uma irmã delas vieram e, outra vez, fomos até aquele cemitério. Um
carro espor vo parou ali. Uma mulher desceu e foi até o canto do cemitério. Ela estava
ajoelhada ao lado de um túmulo, com aparência muito triste. Decidi ir falar com aquela
mulher. Ao chegar perto dela, eu lhe disse:
- Os cemitérios são lugares muito tristes, não é mesmo?
Perguntei em seguida de quem era o túmulo que ela estava visitando. Ela me disse que o
filho dela havia morrido recentemente em um acidente de carro. Ele nha apenas 19
anos. Em seguida, ela disse:
- Eu só gostaria de saber onde ele está.
Aquilo abriu portas para que eu dissesse:
- Creio que ele está dormindo o sono da morte, até que Jesus venha para nos levar para
o Céu. Ele então chamará todos os mortos à vida, e levará aqueles que O amaram para o
Céu, a fim de viverem com Ele por toda a eternidade. É como quando o seu filho era um
garo nho: você o colocava para dormir à noite, e ele dormia até a manhã seguinte. Bem,
seu filho agora está dormindo e será despertado quando Jesus o chamar na manhã da
ressurreição.
Ela pareceu tão emocionada ao ouvir o que eu lhe disse sobre a morte! Em seguida,
entreguei a ela um cartão com informações da Bíblia. Eu lhe disse que, se ela vesse mais
perguntas, poderia entrar em contato com o pessoal responsável ou até mesmo receber
estudos bíblicos.
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Não tenho ideia do que aconteceu depois, nem se ela chegou a receber estudos bíblicos.
Entretanto, sei por que não conseguimos encontrar o túmulo do meu irmão e da minha
cunhada até que eu vesse a oportunidade de testemunhar para aquela mulher. Assim que
terminei de conversar com ela, minhas amigas me chamaram e disseram: "Encontramos!"
Esther A. Castle
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