Bíblia e Espírito de Profecia - MIREF

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Bíblia e Espírito de Profecia - MIREF
0
J. Abel A. Pompeu
Obs.: Para correções e formatação final
A REFORMA
DOS
PASTORES!
Bíblia e Espírito de Profecia
“Ouçam a palavra do Senhor, ó
pastores.” Ez. 34:9. NVI.
Ministério Reavivamento Final
www.reavivamentofinal.com.br
1
2
Atenção!
O presente trabalho será publicado com o selo do Centro White –
UNASP - Engenheiro Coelho, sob a
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SUMÁRIO
Gratidão, “Esta-Palavra-Tudo”............................................................................06
Palavras Desafiadoras e Incentivadoras..............................................................07
Reformados para Reformar!................................................................................08
Minha Crença no Ministério da IASD.................................................................09
Palavras do Pr. Amin A. Rodor...........................................................................11
Apresentação do Autor .......................................................................................12
Fatos e Fotos........................................................................................................13
Introdução............................................................................................................15
1ª. Seção
Preliminares Essênciais
1. O Que é a Reforma dos Pastores da IASD?....................................................17
2. Para Reflexão dos Pastores..............................................................................28
3. O Preço!...........................................................................................................31
4. Raciocinar da Causa para Efeito!....................................................................34
5. O Lamentável Estado Espiritual de Alguns Pastores!....................................38
6. A Essência da Nossa Crise!............................................................................44
7. É Crime Grave!...............................................................................................53
8. Jesus: O Centro e O Indispensável..................................................................57
9. Lições da Reforma do Rei Josias....................................................................59
10. Por Que Tarda a Reforma na IASD?.............................................................70
2ª. Seção
Apelos e Recomendações de Deus aos Pastores
4
11. Divinas Recomendações e Advertências aos Pastores!................................78
12. Pastores, Despertem!.....................................................................................82
13. “Você Precisa Reformar-se!”........................................................................85
14.Cesse Toda Luta Pela Supremacia!................................................................88
15 Pastores Devem ser Chorões........................................................................100
3ª. SEÇÃO
A Importância da Reforma dos Pastores
16. Causas dos Males das Igrejas!.....................................................................106
17. A Reforma dos Pastores em Dez Dias!.......................................................114
18. “Tal Líder, Tal Povo!”................................................................................118
19. Missão Interna Para o Sucesso na Missão Final!.......................................121
20. Quando Será?...............................................................................................127
4ª. Seção
Qualificações Essenciais Para os Pastores
21. Pastores sem Unção, Não!...........................................................................132
22. Dupla Inseparável!.......................................................................................145
23. Tipos de Líderes Para a Reforma................................................................150
24. Qualidades dos Verdadeiros Reformadores................................................155
25. O Ministério não é Lugar Para Preguiçosos!...............................................161
26. Precisamos de Pastores ristocêntricos!........................................................164
27. Viver e Ensinar a Reforma de Saúde...........................................................175
5ª. Seção
Deus, o Designador, o Sacudidor e o Recompensador dos Pastores
5
28. Para que Serve a Imposição das Mãos?.......................................................182
29. A Sacudidura do Ministério.........................................................................189
30. Fidelidade, Infidelidade e Mercenarismo Pastoral......................................193
6ª. Seção
A Reforma em Diversas Atividades Pastorais
31. Deixado Fora do Esforço Pastoral!..............................................................199
32. Reforma no Dever Pastoral de Repreender!................................................203
33. Reforma na Ordenança do Batismo!...........................................................216
34. Reforma no Evangelismo Pessoal e Público!.............................................226
35. Ensinar as Igrejas a Serem Reverentes!......................................................233
36. Reforma na Pregação Pastoral.....................................................................242
37. Fazer a Obra de Purificação da Igreja.........................................................249
38. Sejam Demitidos..........................................................................................253
Conclusão..........................................................................................................257
Apêndice – 1......................................................................................................259
Apêndice – 2......................................................................................................260
Abreviações das Fontes Citadas........................................................................261
Siglas:
G: Grifei
Gpa: Grifo e parênteses acrescentados
Pa: Parênteses Apêndice acrescentados
6
Gratidão, “Esta-Palavra-Tudo”
Aproprio-me da frase acima do poeta Carlos Drummond de Andrade, para agradecer:
Ao Deus triuno e aos anjos, por nunca desistirem de mim e dos Seus filhos e nos
oferecer a oportunidade de reavivamento, reforma a participação na Sua missão de salvar
almas para o Seu reino!
Aos meus familiares, amigos, irmãos e líderes das IASDs, do Brasil e do exterior que
me apoiam.
Ao Pr. e meu grande amigo Jobson Dornelles Santos, pela paciência em me ajudar a
preparar este trabalho. Valeu meu nobre amigo!
Ao Dr. Milton Chicalé Correia, ao Prof. Venilto Rocha de Oliveira e aos irmãos
Tancredo Laet e Andreia Ferreira de Souza, pela valiosa contribuição para melhorar este
modesto trabalho.
Ao Dr. Luis Carlos Ferreira Lima e sua esposa Rilda, aos pastores Amin A. Rodor, ,
Renato Stencel, Alberto R. Timm , Rubens Lessa e Jonas Arrais pelo apoio e crédito à
minha pessoa e trabalhos.
Ao Marcos Correia e Silva, a Karol Little e todos os amigos e companheiros de lutas e
sonhos no ideal de reavivamento, reforma e evangelismo final.
Ao Pr. Erton Kölher que, em 2004, me disse: “Irmão Abel, não desista do teu
ministério, ele é importante para igreja.” Precisei e ainda preciso muito destas palavras neste
duríssimo ministério.
Ao Pr. Ted N. C. Wilson, pela amável atenção, apoio e pelos fraternais abraços e
agradecimentos em nome da Igreja, pelo meus trabalhos.
Aos Prs., Armando Miranda, Jerry Page e Williams Costa Júnior pela oportunidade de
falar na primeira reunião plenária mundial da comissão de Reavivamento e Reforma da
Associação Geral, pelo amor fraternal a mim dispensado e tão elevada honra com a qual eu
nunca sequer havia sonhado. Deus é “Tremendo” nos Seus feitos extraordinários!
Aos Drs. Horne Pereira da Silva e Wilson H. Endruveit, pelos ensinos, pela sincera
amizade, pela paciência com as minhas inquietações, indagações e falações.
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Palavras Desafiadoras e Incentivadoras
“Dr. Abel, crer que esta Igreja será reavivada e reformada exige a fé de Abrão e a
paciência de Jó." Ir. Edilson, Novo Airão - Amazonas, 2002.
“Irmão Abel, não desista do seu ministério, ele é importante para a Igreja." Pr.
Erton Köhler, Presidente da Divisão Sul-Americana, Brasília, 2004.
“Irmão Abel, não vá desanimar-se e nem se revoltar." Pr. Arnaldo Henriquez,
Departamental de Fidelidade e Família da Divisão Sul-americana Brasília, 2004.
“God Bless! God Bless! Obrigado! Obrigado!”, com sotaque. Pr. Ted N. C.
Wilson, Presidente da Ass. Geral da IASD - Maryland, Whashington DC, E.U. A. 10/2010.
“Você foi uma inspiração para as pessoas.” Pr. Armando Miranda, Ex- vicepresidente mundial e presidente da comissão mundial de reavivamento e reforma, Maryland,
Whashington DC, E. U. A, 10/2010.
“A apresentação do irmão Abel na comissão mundial de reavivamento e reforma
na sede da Associação Geral, superou as expectativas.” Pr. Williams Costa Júnior, Diretor
de Comunicação da Associação Geral. Ghaithersburg, Whashington DC, , E. U. A, 11/2010.
8
Reformados para Reformar!
“Assim diz o Soberano, o Senhor: Quem quiser ouvir ouça, e
quem não quiser não ouça!”1
“Homens e mulheres estão nas últimas horas de graça, no
entanto são descuidados e ignorantes, e os pastores não têm poder para
despertá-los; eles próprios dormem. Pregadores sonolentos pregando
a um povo adormecido!”2. G.
“Deve haver uma decidida mudança no ministério.”5
“Estou encarregada de despertar os vigias.”6
“Precisa-se: um profeta para pregar aos pregadores.”4
“Vejo que deve ocorrer no ministério grande reforma antes que
ele seja aquilo que Deus quer que ele seja.”7
1. Ez. 3:27. NVI.
2. Ellen G. White, TPI., vol. 2, p. 337.
4. Idem, TPI., vol. 4, p.442.
5. PTPA., p. 99, Leonardo Ravenhill, Ed. Betânia, 1ª Edição, Venda Nova/MG, 1989.
6. White, Ev., p. 71.
7. Ev., p. 640.
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Minha Crença no Ministério da IASD
Creio que o ministério da IASD é este que temos, pois ele é uma instituição divina,
mas creio, com base na Inspiração, que o seu estado atual não é o estado espiritual do desejo,
de Deus, mas com a reforma no mesmo, ele será o que o Ele quer que ele seja (Ev. p. 640).
Creio que há homens de fé, oração e fiéis a Deus no ministério da IASD (PR. p. 224,)
Creio que Deus, ao Seu modo e no Seu tempo, sacudirá o ministério eliminando os
que Ele não designou para Sua Obra, fazendo sair os negligentes, preguiçosos, os comodistas
e infiéis. Assim, Ele terá um ministério puro, leal, santificado e preparado para a chuva
serôdia (EF., p. 179 e TS., vol. 1, p. 35).
Creio que a reforma dos pastores é uma condição divina para o reavivamento e
reforma coletiva da IASD, pois é isto que o Espírito de Profecia ensina.
Creio que “pastores e membros devem progredir mais na obra de reforma” (TPI., vol.
1, p. 468).
Creio que Deus atenderá a oração de Ellen G. White: “Ó Senhor, põe Teu povo em
ordem, antes que seja eternamente tarde demais (RH., 13/12/1906)”, através do ministério da
IASD, reavivado e reformado!
Por crer em tudo que declarei, oro sempre: Reaviva e reforma Tua Igreja ó Senhor, a
começar por mim!
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Apresentações e Introdução
“Aqueles que são zelosos pela honra de
Deus e os que não contemporizam com o
pecado, quer de ministros que do povo, não
devem esperar repouso ou prazeres nesta
vida” (LVN., p. 76).
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Palavras do Pr. Amin A. Rodor
Caríssimo amigo e irmão Abel,
Li, pelo menos um terço do material que você me enviou (e continuo na leitura e
análise dos outros dois terços). Há apenas uma forma de descartar sua preocupação sobre o
Reavivamento entre Pastores: descartando-se da voz profética aos adventistas. Creio que a
questão é realmente muito simples: chegou a hora de comprovar se nossa fé no dom profético
é algo real, ou apenas um outro "serviço de lábios," que professamos apenas quando
buscamos comprovação para nossa ideias e conveniências pessoais. Ninguém com algum bom
senso adventista poderia objetar aos textos de E.G.White que dão o fundamento do que você
diz.
Fiquei impressionado com algumas das "repreensões" mencionadas, e confesso que, a
semelhança dos antigos bereanos, fui confirmar nas fontes indicadas, para ver se as "coisas
eram assim". Há em seu trabalho a necessidade de um considerável esforço editorial, que o Pr.
Lessa poderá suprir. Diga-me precisamente o que você espera de mim: uma apresentação,
uma recomendação. O que você tem em mente quanto a minha pequena contribuição.
Bem amigo, que o favor divino continue ao seu lado. Será fácil ver afinal o trabalho
publicado? Não creio... Segundo W.G.White, no mesmo contexto em que indica o caráter de
nossa "grande necessidade" (ME 1:121), ela insiste que "Não há coisa alguma que Satanás
tema tanto como que o povo de Deus desimpeça o caminho mediante a remoção de todo
impedimento... Se Satanás pudesse fazer o que ele queria nunca haveria outro despertamento,
grande ou pequeno até o fim do tempo" (pg. 124).
Assim, apreciado irmão Abel, não se surpreenda com obstáculos que surgirão. Eles
são
previsíveis!
Isto,
você
já
sentiu,
não
será
nenhum "passeio
no
parque".
Fraternalmente,
A. Rodor
Obs.: O Pr. Amin autorizou a publicação deste e-mail e está fazendo a apresentação que
comporá este trabalho e tem dado os seus bons conselhos.
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Apresentação do Autor
Com você verá, esta obra está fartamente baseada na Bíblia e no Espírito de Profecia,
pela razão de que: “Quando apresentamos nossas próprias ideias e opiniões,
desencaminhamos a outros” (MM/1979 - Este Dia com Deus, p. 387). Devemos obedecer ao
Espírito de Profecia: “Dai importância a um claro “Assim diz o Senhor”, e sereis então
cooperadores de Cristo” (MM/1980 - Este Dia com Deus, p. 367).
Esperei que outrem mais preparado escrevesse um livro sobre o importantíssimo tema
da reforma dos pastores. Diante do silencio sobre o assunto em questão, me propus a escrever
algo a respeito, fundamentado em muitas citações de Ellen G. White. Não sou escritor, mas
“estou escritor”, ou melhor, sou um simples compilador.
Os textos do Espírito de Profecia são muitas vezes citados em sequência ou apenas
precedidos de uma frase ou pergunta, a propósito. Este modo de usar os textos pode ser
contestado pelas normas técnicas de trabalhos acadêmicos, mas assim fiz para deixar bem
claro que as ideias expostas neste trabalho não são minhas, mas da Inspiração. Que me
perdoem os que primam pela tecnicidade. O que almejo é deixar bem claro a posição das
fontes divinas sobre os temas tratados, sem que reste a mínima dúvida.
O propósito desta obra é contribuir com o pastorado adventista, por meio de uma
análise das orientações existentes nos escritos Inspirados. De modo algum queremos entrar
pelo caminho do “criticismo” prejudicial. Com este objetivo em mente, fatos negativos
exemplificativos, nomes de pessoas ou de instituições, não são citados.
Ao contrário do que possa parecer, este trabalho é uma apaixonada declaração de fé na
IASD e de crédito no seu ministério. Só quem ama muito se expõe tanto pelo objeto do seu
amor.
Diante do que a Inspiração nos apresenta sobre os temas em tratativas, não temos o
que discutir, o que temos que fazer é que unir forças para colocar em prática as orientações
expostas. Atendamos as recomendações bíblicas:
“Ouçam a palavra do Senhor, ó pastores.” Ez. 34:9. NVI.
Prezado pastor, sejamos companheiros de reavivamento, reforma e evangelismo final
para que, em breve, sejamos companheiros de Céu!
J. Abel A. Pompeu
Empreendedor espiritual
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Fatos e Fotos
J. Abel A. Pompeu entregando as 41 Sugestões para o Reavivamento e Reforma da IASD ao Pr. Ted
N. C. Wilson, na sede da Associação Geral. 27/09/2010.
Componentes da mesa que presidiu a 1ª. Reunião Plenária da Comissão de Reavivamento e
Reforma da Associação Geral: Prs. Armando Miranda (vice-presidente e presidente da Comissão) e
Ted N. Wilson, Mark Finley e Jerry Page.
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Prs. Armando Miranda, J. Abel A. Pompeu e Pr. Jerry Page, felizes pela reunião histórica para a
Igreja, na sede mundial. 2010.
Pr. Ted N. C. Wilson e J A. Abel Pompeu, na sede mundial da IASD. Revista Adventista 03/11/2011,
p. 36.
15
Introdução
Estava ministrando seminários de reavivamento e reforma num sábado na Igreja
de Framingham, Massachussets, E.U.A, logo após um delicioso junta-panelas. O dia
estava muito frio, mas a igreja estava aquecida pelo sistema de calefação. Vários irmãos
lutavam contra o sono e o cansaço. Esforçava-me para mantê-los despertos.
Num dos últimos bancos da igreja estava sentado o pastor da igreja, Eliaquim
Melo. Ele viu o fogo na parte posterior do forro da igreja. Então, ele deu um pulo para o
corredor central e gritou: “Fogo! Fogo! Tá pegando fogo na igreja!”.
Todos os
presentes se agitaram! A sonolência desapareceu num instante! Ninguém duvidou do
pastor Melo, achando que era alarme falso. A palavra do pastor produziu o movimento
corporativo necessário para aquele momento: fuga e extinção do fogo!
Tirei uma valiosa lição daquele episódio: Quando o pastor fala à sua igreja, ela
atende! Portanto, creio, que ninguém melhor do que os pastores para gritarem nas
igrejas: Fogo! Fogo Pentecostal e reforma espiritual é o que precisamos! Mas, para isso,
é de extrema importância que os pastores estejam despertos e cumprindo o seu papel de
vigias, cheios do Fogo Pentecostal.
Deus e os pastores Ted N. C. Wilson e Erton Köhler, tem feito apelos neste
sentido. Em seu primeiro sermão à Igreja mundial, o líder
adventista comandou:
“Marchem defendendo o reavivamento e a reforma!”. Cabe aos pastores, descobrirem
maneiras de atenderem a estes solenes e divinos apelos.
O Pr. Monte Sahlin, disse com muito acerto: “Uma coisa é orar por
reavivamento e reforma. Outra coisa é visionar como é que a igreja será mudada pelo
reavivamento e reforma” (RI., p. 5. Editora Atlântico, 2ª edição - Sabugo -Portugal,
2000).
Após muitos anos orando e estudando nos escritos Inspirados sobre os temas em
foco, a minha firme convicção é de que: Coletivamente, só haverá uma reforma
espiritual na IASD, se ela começar pelos pastores!
O tema que estamos tratando não pode ser um tabu, pois a reforma dos pastores
é a divina “visão” para a ocorrência do reavivamento e reforma na Sua Igreja. Com o
sonido correto e forte das trombetas pastorais, as igrejas, sonolentas serão reavivadas,
reformadas e cumprirão a missão evangélica e nosso Senhor Jesus voltará! Portanto,
ações reavivamentalista, reformatórias e de evangelismo final, já!
16
1ª. Seção:
Preliminares Essênciais
“Temos que seguir as orientações
dadas
por
meio
do
Profecia” (Ev. p. 260).
Espírito
de
17
1. A Reforma Espiritual dos Pastores da IASD
“É necessária uma reforma entre o
povo, mas essa deve começar o seu
trabalho purificador pelos pastores
(TPI., vol. 1, p. 468).
A necessidade da obra de reforma dos pastores da IASD pressupõe, ou seja, significa,
que uma deformação espiritual aconteceu no ministério. Ele estava em boa forma e a perdeu,
isto é, foi deformado. Diante desta constatação, o pastorado da IASD deve ser reformado,
feito de novo.
A reforma ou mudanças, remodelagem com modificações profundas deve acontecer no
pastorado da IASD, primeiro na vida pessoal, no caráter e, também, nas atividades
ministeriais. Só assim o ministério será o que Deus deseja que ele seja e o povo será
refromado:
“Vejo que deve ocorrer no ministério grande reforma antes que ele seja aquilo que Deus quer
que ele seja” (Ev., p. 640).G.
É Perigoso Adiar a Reforma!
“Os que resistem ao Espírito de Deus pensam que se hão de arrependerem-se algum dia no
futuro, quando se prepararem para dar um passo decisivo rumo à reforma; mas o arrependimento
estará então para além de seu poder. De acordo com a luz e privilégios concedidos, serão as trevas
daqueles que se recusam a andar na luz enquanto a luz está com eles” (MM/1965 – Para Conhecê-Lo,
p. 317).
“Quero dirigir estas linhas aos que têm tido luz, aos que têm tido privilégios, aos que têm
recebido advertências e apelos, mas não têm feito decididos esforços para entregarem-se
completamente a Deus. Desejo advertir-vos para que tenhais receio de pecar contra o Espírito Santo,
ficando então entregues aos vossos próprios caminhos, caindo em letargia moral e nunca mais obtendo
perdão... Por que consentiríeis em continuar sendo educados na escola de Satanás e seguir uma linha
de procedimento que torne impossível o arrependimento e a reforma?” (MM/1999 – E
Recebereis Poder, p. 35). G.
“Antes que Seja Demasiado Tarde”
“Digo-vos que deve haver entre nós um reavivamento completo. Tem de haver um ministério
18
convertido. Precisa haver confissões, arrependimento e conversões. Muitos que estão pregando a
Palavra necessitam da graça transformadora de Cristo no coração (reforma). Não devem permitir que
coisa alguma os impeçam de fazerem uma obra cabal e esmerada antes que seja para sempre
demasiado tarde” (EF., p. 59).Gpa.
“Reformariam sua Vida e Caráter”
“Há pecadores no pastorado. Não estão eles porfiando por entrar pela porta estreita. Deus não
trabalha com eles, pois não pode suportar a presença do pecado. Essa é a coisa que Sua alma aborrece
{...} A santidade é o fundamento do trono de Deus; o oposto da santidade é o pecado; o pecado
crucificou o Filho de Deus. Pudessem os homens ver quão odioso é o pecado e não o tolerariam nem
nele se educariam. Reformariam sua vida e caráter. As faltas secretas seriam vencidas. Se quiserdes ser
santos nos Céus primeiramente precisais ser santos na Terra.” (TMOE., p. 145).G.
A reforma do pastor é mais ampla do que a de um membro da Igreja, bem como os seus
sagrados efeitos positivos, pois envolve questões espirituais pessoais e nas atividades do
ofício sagrado que repercutem na membresia, as ovelhas espirituais do rebanho de Cristo!
Sem Reforma, Tropeçam e Caem!
“Permiti que o Espírito de Deus sonde a mente e o coração, removendo tudo o que impede a
necessária reforma. Até que isto seja feito, Deus não pode conceder-nos Seu poder e graça. E enquanto
estivermos sem o Seu poder e graça, homens tropeçarão e cairão, não sabendo em que tropeçam”
(MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 299).
“Meio-convertidos e Pedras de Tropeço”
“Alguns professores e administradores apenas meio-convertidos são pedras de tropeço para os
outros. Aceitam alguns pontos e fazem reformas pela metade; mas, ao vir maior conhecimento,
recusam-se a avançar, preferindo trabalhar segundo as próprias ideias.
Estaríamos muito adiante da condição espiritual em que nos achamos, caso avançássemos de
acordo com a luz que nos foi enviada. Precisamos agora recomeçar novamente. Cumpre entrar nas
reformas com alma, coração e vontade” (TPI., vol. 6, págs. 142 e 143).G.
Para não Ficar mais Deformados!
A norma, a base, o padrão, para genuína reforma espiritual, quer seja dos pastores ou
dos membros, devem ser a Bíblia e o Espírito de Profecia, isto é, o “Está escrito”, o “Assim
Diz o Senhor”, ou seja, as ideias de Deus e Suas regras. Chega de “eu penso”, “eu acho”,
“meu projeto”!
19
Este “achismo” tem que ser abandonado já, pois não nos tem levado ao alcance dos
nossos objetivos espirituais e tem nos deixados cada vez mais deformados, espiritualmente!
A vontade divina deve imperar de forma absoluta no domínio espiritual e
administrativo da Sua obra: Suas santas orientações, Suas ordens, Suas normas, Suas leis e
estatutos, Seus planos, Seus Projetos, Seu modo para nós sermos e agirmos!
Se na reforma pessoal tentarmos ajustar o nosso coração e ações por normas nossas
mesmo, isto vai nos deformar e não reformar. Isto é aplicável, aos membros e aos pastores:
“Talvez pareça que devemos estudar o próprio coração e ajustar nossas ações por alguma
norma nossa mesmo; não é esse o caso, porém. Isso não realizaria senão deformidade em vez de
reforma” (MM/1956, p. 117 - Filhos e Filhas de Deus).
Reforma: Palavra por Palavra
O presente trabalho objetiva tratar especificamente da reforma espiritual dos pastores
da IASD. Portanto, não há ninguém melhor para definir esta importante obra do que o Espírito
de Profecia:
“Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias, hábitos e práticas.” (RH.,
25/02/1902). G.
O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define reforma como formar de novo,
reconstruir, remodelar, refazer com modificações profundas. Espiritualmente falando, em
apertada síntese, reforma é restaurar o nosso deformado e arruinado caráter à semelhança do
maravilhoso caráter de Cristo, é o nosso preparo para o Céu, a justificação e a santificação.
Para deixar bem claro o que é a reforma dos pastores da IASD, passamos a apresentamos
os significados de cada palavra da definição de reforma feita pelo Espírito de Profecia,
segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
O significado expresso em cada palavra deve ser analisado e aplicado na pratica na
reforma pessoal dos pastores e nas suas atividades ministeriais:
1ª. Reorganização: Organizar de novo, por em ordem, estabelecer novas bases,
segundo o que Deus estabeleceu e não os homens.
2ª. Mudanças: Dispor de modo diferente, remover, dar outra direção, modificar. Ser
como Deus deseja, isto é, converter-se a Ele, aos Seus estatutos, Suas normas, de todas as
forças, alma e coração, como o rei Josias fez.
3ª. Nas ideias: No conjunto de nossos pensamentos, que passam a ser os pensamentos
de Deus, através de Sua Palavra, do Espírito de Profecia e da obra do Espírito Santo na mente.
4ª. Nas teorias: Nas opiniões sistematizadas, nos raciocínios e nos conhecimentos.
20
5ª. Prática: No uso, rotina, costumes e hábitos religiosos.
6ª. Hábitos: Tendências, inclinações duradouras adquiridas pela repetição frequente
do ato. Velhos e maus hábitos devem ser deixados e novos e bons hábitos, com base nas
orientações e ordens de Deus, devem ser adquiridos:
“A obra de reforma aqui exposta por João - o purificar o coração, a mente e a alma - é
grandemente necessária por parte de muitos que professam hoje ter fé em Cristo. Práticas errôneas
toleradas necessitam ser afastadas; caminhos tortuosos precisam ser endireitados, e aplainados os
caminhos escabrosos. Montanhas e montes da estima própria e do orgulho devem ser nivelados. Há
necessidade de produzir “frutos dignos de arrependimento”. Mat. 3:8. Quando esta obra for feita na
experiência do crente povo de Deus, “toda carne verá a salvação de Deus”. Luc. 3:6. “Por seus frutos
os conhecereis” (Mat. 7:16), Cristo disse {...}” (MM/1974 – A Maravilhosa Graça de Deus, p. 292).
Fala, Pr. Amin A. Rodor!
O experiente Dr. Amin A. Rodor, em 2008, à época, diretor do Seminário Adventista
Latino-Americano de Teologia - Salt - UNASP – II, fazendo a apresentação de uma das
nossas apostilas, que aproveitamos neste presente trabalho, intitulada “Pastores, Anciãos e
Líderes: Reavivamento e Reforma Já! Deus Manda! assim se expressou catedraticamente
sobre a questão da primazia da reforma dos pastores:
“Os adventistas têm por muito tempo enfatizado que este início na Igreja Primitiva tem função
tipológica, tipificando aquilo que aguardamos em proporção muito mais ampla e gloriosa no
fechamento da obra do evangelho. Ellen White, contudo, novamente observa que pastores e líderes
têm um lugar marcado no Pentecostes II. “É necessário uma reforma entre o povo, mas essa deve
começar seu trabalho purificador pelos pastores. Eles são os vigias sobre os muros de Sião, para fazer
soar uma nota de advertência...”4 Neal Wilson, descrevendo o “Papel da Liderança no Reavivamento,”
concorre com esta ênfase: “Se a obra de Deus está debilitada em sua instituição, associação ou igreja,
os líderes devem primeiro examinarem-se a si próprios, e determinarem se a causa não se encontra
com eles”.5 E então, conclui o experiente líder do movimento adventista, “A mensagem é clara, se
queremos testemunhar um reavivamento na igreja, ele deve começar conosco [Pastores/líderes].”6
1 George E. Rice e Neal C. Wilson, The Power of the Spirit (Hagerstown, MD,: Review and Herald
and Publishing Association, 1991), p. 39
2 Idem. p. 40
3 Ellen White, Mensagens Escolhidas (Santo André. Casa Publicadora Brasileira, 1966, 1:21.
4 Ellen White, Testemunhos Para Igreja (Tatuí, SP.:Casa Publicadora Brasileira, 2004), 1:469.
5 George Rice and Neal Wilson, ibid. p. 96
6 Ibid.”
Primeiro a Reforma Pessoal
21
Pastores devem ser essencialmente reformadores espirituais. Contudo, se eles desejam
reformar os outros, primeiro deve haver a reforma pessoal deles, no caráter, que é a essência
da reforma espiritual, mas enfatizamos que o Modelo para a reforma necessária em nosso
caráter individualmente e coletivamente, é o maravilho caráter do nosso Senhor Jesus Cristo:
“Aqueles que desejam reformar a outros devem começar a reforma em seus próprios corações
e revelar que adquiriram bondade e singeleza de coração na escola de Cristo” (MM/1983 - Olhando
Para o Alto, p. 53).
Leroy E. Froom, afirmou:
“Ninguém tem direito de recomendar a outros o que ele mesmo não experimentou” ( A Vinda
do Consolador, pág. 104, CPB, 1988, Tatui, SP).
Ouça o que a Pena Inspirada fala de alguém que queria ser reformador, mas não
começava a reforma por si mesmo:
“Thomas Munzer, o mais ativo dos fanáticos, era homem de considerável habilidade, mas não
aprendera a verdadeira religião:” Possuía-o o desejo de reformar o mundo, e esquecia-se, como fazem
todos os entusiastas, de que a reforma deveria começar consigo mesmo” (CS., p. 115).
Por Onde Começar a Reforma Pessoal?
A reforma pessoal, na prática, tem que começar pelo coração, isto é, a mente. Ela é
uma obra do Espírito de Deus:
“A obra do Espírito de Deus no coração desenvolverá verdadeiro arrependimento, que não
terminará com a confissão, mas realizará decidida reforma na vida diária...” (MM/1962 – Nossa Alta
Vocação, p. 328).
“A obra deve começar no coração, e então o espírito, as palavras, a expressão do semblante e
as ações da vida, tornarão manifesto haver-se realizado uma mudança. Conhecendo a Cristo pela graça
por Ele abundantemente derramada, somos transformados {...}. Com humildade, corrigiremos toda
falta e defeito de caráter; por estar Cristo habitando no coração, somos adaptados para a família
celestial” (MM/1956 - Filhos e Filhas de Deus, p. 17).
“A obra de reforma aqui exposta por João - o purificar o coração, a mente e a alma - é
grandemente necessária por parte de muitos que professam hoje ter fé em Cristo. Práticas errôneas
toleradas necessitam ser afastadas; caminhos tortuosos precisam ser endireitados, e aplainados os
caminhos escabrosos. Montanhas e montes da estima própria e do orgulho devem ser nivelados. Há
necessidade de produzir “frutos dignos de arrependimento”. Mat. 3:8. Quando esta obra for feita na
experiência do crente povo de Deus, “toda carne verá a salvação de Deus”. Luc. 3:6. “Por seus frutos
os conhecereis” (Mat. 7:16), Cristo disse {...}” (MM/1974 – A Maravilhosa Graça de Deus, p. 292).
Reforme-se ou Deixe o Pastorado!
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Tem de haver um reavivamento e conversão do ministério e uma reforma completa. Isso
levará as igrejas a terem poder espiritual.
Pastor, a sua reforma é muito importante. Por esta razão, Deus diz que, se for o seu
caso, você deve ser reformado completamente ou deixar o pastorado, escolhendo outra
ocupação que não traga desastre sobre o povo de Deus!
“{...}. Mesmo entre os que pregam a Sagrada Palavra de Deus encontra-se este mau estado de
coisas; e a menos que haja completa reforma entre os irreligiosos e não santificados melhor será que
tais homens deixem o pastorado e escolham alguma outra ocupação onde seus pensamentos não
regenerados não tragam desastre sobre o povo de Deus” (TMOE., p. 163).G.
O Pr. Ted Wilson ensinando sobre a importância do reavivamento, reforma e o
cumprimento da missão evangélica, objetivo principal da obra pastoral, disse:
“Para realizar a missão que Deus nos confiou devemos estar unidos em uma abordagem bem
espiritual – estudo da Bíblia, do Espírito de Profecia, oração e confiança na direção do Espírito Santo.
Por isso, reavivamento e reforma são tão importantes, não apenas para os membros, mas para os
pastores, líderes, obreiros e funcionários {...} somente assim o poder celestial desenvolverá o
movimento do tempo do fim” (RAW., 04/04/2014, págs. 9 e 10.).G.
Obreiros Aproximando do Fim da Vida sem a Reforma
“Não tem havido esforços profundos, decididos e firmes para produzir a necessária reforma.
Alguns dos que estão ligados à causa estão se aproximando do fim de sua vida, e, no entanto ainda
não aprenderam as lições da Bíblia de tal modo que sentissem a necessidade de as aplicarem em sua
vida prática” (TMOE., p. 181). G.
Estorvo e Maldição!
Alguns rapazes que entram para o ministério precisam converter-se inteiramente a
Deus, isto é, serem reformados para não serem estorvo e maldição para as igrejas que eles
serão enviados:
“Alguns rapazes começam sem ter um senso real do exaltado caráter da obra. Não têm de
enfrentar privações, vicissitudes ou árduos conflitos, que exigiriam o exercício da fé. Não cultivam a
abnegação, nem nutrem o espírito de sacrifício. Alguns estão se tornando orgulhosos e envaidecidos e
não sentem real preocupação pela obra que pesa sobre eles. A Testemunha Verdadeira fala a esses
pastores: “Sê pois, zeloso e arrepende-te” (Ap. 3:19). Alguns deles se acham tão exaltados pelo
orgulho que são positivo estorvo e maldição à preciosa causa de Deus. Não exercem sobre os outros
uma influência salvadora. Esses homens precisam converter-se cabalmente a Deus, eles próprios, e
ser santificados pelas verdades que apresentam aos outros” (TPI., vol. 3, p. 256). G.
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É Perigoso Adiar a Reforma!
“Os que resistem ao Espírito de Deus pensam que se hão de arrependerem-se algum dia no
futuro, quando se prepararem para dar um passo decisivo rumo à reforma; mas o arrependimento
estará então para além de seu poder. De acordo com a luz e privilégios concedidos, serão as trevas
daqueles que se recusam a andar na luz enquanto a luz está com eles” (MM/1965 – Para Conhecê-Lo,
p. 317).
“Quero dirigir estas linhas aos que têm tido luz, aos que têm tido privilégios, aos que têm
recebido advertências e apelos, mas não têm feito decididos esforços para entregarem-se
completamente a Deus. Desejo advertir-vos para que tenhais receio de pecar contra o Espírito Santo,
ficando então entregues aos vossos próprios caminhos, caindo em letargia moral e nunca mais obtendo
perdão... Por que consentiríeis em continuar sendo educados na escola de Satanás e seguir uma linha
de procedimento que torne impossível o arrependimento e a reforma?” (MM/1999 – E Recebereis
Poder, p. 35). G.
Reforma ou Destruição por Satanás!
“Os que não têm colocado as paixões subalternas em sujeição às faculdades mais altas do ser,
que têm permitido seja sua mente um canal de condescendências carnais das paixões mais baixas, a
estes, Satanás está determinado a destruir com suas tentações, a poluir-lhes a alma com licenciosidade.
[...]. E homens em posições de responsabilidade, que ensinam os reclamos da lei de Deus, cuja boca
está cheia de argumentos em vindicação da lei de Deus, e sobre os quais Satanás tem feito tal incursão
– sobre estes ele acumula suas diabólicas faculdades e seus instrumentos para que operem de molde a
vencê-los em seus pontos fracos de caráter, sabendo que quem transgredi um ponto se torna culpado
de todos, obtendo assim completo domínio sobre o homem todo. A mente, a alma, o corpo e a
consciência são envolvidos na ruína. Se ele é um mensageiro da justiça, e tem recebido grande luz, ou
se o Senhor o tem usado como obreiro especial na causa da verdade, quão grande então é o triunfo de
Satanás! Como ele exulta! Como Deus é desonrado! “(RH., 17/5/1887).G.
Reforma ou o Nome Apagado do Livro da Vida!
“Importa que haja uma reforma {...}. O tempo se apressa grandemente, e toda obra será em
breve levada a juízo, e ou nossos pecados ou nossos nomes serão apagados do Livro da Vida”
(MM/1956 – Filhos e Filhas de Deus, p.49). G.
Pedras de Tropeço!
“Alguns professores e administradores apenas meio-convertidos são pedras de tropeço para os
outros. Aceitam alguns pontos e fazem reformas pela metade; mas, ao vir maior conhecimento,
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recusam-se a avançar, preferindo trabalhar segundo as próprias ideias.
Estaríamos muito adiante da condição espiritual em que nos achamos, caso avançássemos de
acordo com a luz que nos foi enviada. Precisamos agora recomeçar novamente. Cumpre entrar nas
reformas com alma, coração e vontade” (TPI., vol. 6, págs. 142 e 143).G.
O Bom Exemplo Está Vindo de Cima!
A reforma espiritual pressupõe o reconhecimento de sua necessidade, então, movido
pelo Espírito Santo, pela graça do Senhor Jesus Cristo, o “reformando” se arrepende de sua
“deformação”, faz confissão, obtém perdão e operam-se as mudanças necessárias para o ideal
divino, ou seja, “o dever ser”.
Estes passos também são necessários na reforma de alguns que estão no nosso
ministério e nas suas atividades sagradas. Contudo, podemos nos alegrar, pois o bom exemplo
de reforma espiritual está vindo de cima, ou seja, da nossa organização superior. O
arrependimento pelo ministério deficiente realizado até aqui, com confissão e busca pelas
mudanças necessárias, foi iniciado pela nossa liderança mundial e precisa ser imitada por
muitos pastores.
Eis um trecho do “Documento” da Associação Geral, que inclui a DSA, sobre a
questão em foco, que para mim, soa como prenúncio de um bendito novo tempo:
“Reconhecemos que nem sempre temos dado prioridade ao dever de buscar a Deus pela oração
e em Sua Palavra pelo derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia. Humildemente
confessamos que, em nossa vida pessoal, em nossas práticas administrativas e nas reuniões das
comissões, com frequência, temos agido com nossas próprias forças. Muitas vezes, a missão de Deus
de salvar o mundo perdido não tem ocupado o primeiro lugar em nosso coração. Às vezes, em nossa
intensa busca por fazer boas coisas, temos negligenciado o mais importante: conhecê-Lo. Com
frequência, ambições mesquinhas, inveja e relacionamentos pessoais fragilizados têm subjugado nosso
anelo pelo reavivamento e pela reforma e nos levado a trabalhar em nossa força humana, em vez de no
de Seu divino poder...
Reconhecemos que a vinda de Jesus tem sido atrasada e que o anelo de nosso Senhor era ter
vindo décadas atrás. Arrependemo-nos de nossa indiferença, de nosso mundanismo e de nossa falta de
paixão por Cristo e Sua missão. Sentimos que Cristo nos chama a um relacionamento profundo com
Ele, mediante oração e estudo da Bíblia, e a um mais ardente compromisso de transmitir Sua
mensagem para os últimos dias ao mundo.” Apelo Urgente por Reavivamento, Reforma, Discipulado e
Evangelismo” (RAW., janeiro de 2011).
Razões do Meu Otimismo
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Estou otimista que logo teremos um ministério realmente convertido, reavivado e
reformado, poderoso, recebendo a Chuva Serôdia e erguendo espiritualmente as igrejas, pois
há alguns lideres da Igreja se humilhando e confessando suas falhas pessoais e ministeriais
como nunca vi ou soube que houve no movimento adventista do sétimo dia! Benditas
confissões e francas humilhações!
O primeiro bom exemplo que citamos é o Pr. Ted N. C. Wilson, nosso presidente
mundial, que no seu sermão no dia 14/10/2010 no Concílio Outonal, na sede da Associação
Geral, assim confessou e se humilhou:
"Só posso liderar segundo caia aos pés da cruz e eu pessoalmente gaste tempo com Jesus em
Sua Palavra", acrescentou Wilson. "Não tenho a sabedoria e habilidade para liderar, exceto se as
receber de Cristo. Hoje, desejo confessar diante de vocês e de meu Deus meu orgulho e arrogância,
meu egoísmo, minha negligência de gastar tempo suficiente com Deus em oração e estudo da Bíblia e
do Espírito de Profecia", ele disse referindo-se à compilação dos escritos de White. "Confesso-lhes
minha inveja e egocentrismo. Eu lhes peço, como meus companheiros na liderança, perdão. Desejo
fazer a vontade de Deus. Desejo humilhar-me diante de Deus, desejo orar e desejo buscar a Sua face.
Desejo o poder da chuva serôdia em minha vida. Unir-se-ão a mim?"
Pastor, você unir-se-á ao Pr. Ted. N. C. Wilson e fará confissões diante das suas
igrejas naquilo que você tem falhado, se for o seu caso?
O segundo exemplo que citamos é de um pastor famoso, mundialmente. Várias
pessoas que estavam presentes no dia do lançamento do documento Apelo Urgente pelo
Reavivamento, Reforma, Discipulado e Evangelismo, no concilio mundial de outubro de
2010, na sede da AG. me contaram que o Pr. Dwight Nelson, pastor há mais de 32 anos da
igreja da Andrews University e autor de, entre muitos outros livros, “Ninguém Será Deixado
Para Trás”, editado pela CPB, humildemente dizendo querer o reavivamento e reforma na sua
vida e na Igreja, e demonstrando isto abertamente, chamou o Pr. Mark Finley à frente, e disselhe:
“Quero de público confessar o meu pecado, quero pedir perdão ao Pr. Mark Finley, pois a
vida inteira tive inveja do senhor.”
“Trovoadas”?
Santa coragem dos dois exemplos que mencionamos de confessar publicamente, em
nível mundial, são benditas humilhações e benditas confissões, dignas de imitações! Serão
elas imitadas pelos pastores que necessitam seguir o bom exemplo que está vindo das
lideranças superiores?
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Oro para que estes homens que estão se humilhando e fazendo confissões sejam
imitados por todos os pastores, demais líderes das igrejas e membros, se isto acontecer, elas
podem ser “trovoadas”, ou seja, prenúncios da Chuva Serôdia que em breve cairá sobre nós!
Confissão Pastoral Estimula Confissões!
O bom exemplo de confissões públicas do presidente mundial da Igreja, Pr. Ted N. C.
Wilson, deve ser imitado por todos os pastores. Ellen G. White diz que a confissão das
próprias faltas feita pelo pastor não afeta a sua influência sobre a igreja, mas animará o
espírito de confissão na igreja e o resultado será uma agradável união:
“Se errarem, devem estar prontos a confessá-lo por inteiro. A honestidade da intenção não
pode ser tida como escusa para não confessar o erro. A confissão não diminui a confiança da igreja no
mensageiro, e ele estaria dando um bom exemplo; seria encorajado o espírito de confissão na igreja, e
o resultado seria agradável união” (PE., p. 102).
Reformas sem Alterar as Nossas Bases
“O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia
efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas
que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma
se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua
sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais
que têm sustido a obra nestes últimos cinquenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia
uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de
filosofia intelectual. Tive a esperança de que houvesse uma reforma cabal, e de que fossem mantidos
os princípios pelos quais nos batemos nos dias primitivos, e que foram apresentados no poder do
Espírito Santo” (ME., vol. 1, p. 206).
Surpreendentes Propostas de Reformas Administrativas
Nosso propósito no presente trabalho é tratar da reforma espiritual do ministério da
IASD, e não queremos desviar o foco, mas registra-se aqui que há vozes pedindo uma reforma
administrativa, ou seja, mudança radical na forma como a igreja é dirigida e mantida e
enxugamento da máquina institucional.
Confirmando este fato, apresentamos as surpreendentes observações do então
tesoureiro da Associação Geral, Pr. Robert E. Lemom, aos delegados do Concílio Anual da
Conferência Geral em 2013 e mais recentemente:
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“Lemom esta convencido de que é tempo de realizar uma mudança radical na forma como a
igreja é mantida e dirigida” (RAW., 12/2013, p. 3). G.
“Adicionar pastores e funcionários da linha de frente é o que nós encorajamos, e não apenas
adicionar níveis administrativos (associações e uniões). Foi o que pediu o pastor Robert Lemon,
tesoureiro mundial da Igreja Adventista, ao falar sobre a necessidade de enxugar a máquina
institucional (RA Especial/ 2014, p. 9). Gpa.
Comungamos com a proposta de uma revolução na igreja, nos termos do que propõe o
Pr. Russel Burril na sua ótima obra: Revolução na Igreja - Com o Incrível Poder do
Ministério Leigo, editado em Sabugo - Portugal no ano 2000, cujo editor original foi o Hart
Rescearch Center EUA), em 1993. O titulo original em inglês é: Revolution in the Church.
Colocamos com apêndice único deste trabalho, um resumo das ideias do Pr. Russil
Burril, na obra acima citada, lembrando que ele sugere que sobre mais dinheiro para a igreja
local investir em treinamento dos leigos para o ministério, em dons, abrir o ministério “aos
leigos” e mudanças nas atividades pastorais, que passariam a ser mais treinadores dos
membros para o trabalhos das igrejas.
Em Cristo, Vencedores!
Podemos vencer através de uma reforma a cada passo, pois: “Mas, em todas estas coisas
somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rom. 8:37).
“Tentações virão a cada um de nós {...} Deus pede uma reforma a cada passo {...}. Queira
Deus ajudar-nos a vencer, pelo sangue do Cordeiro e a palavra do Seu testemunho” (Ma., 5, 1886).G.
Divino Apelo aos Pastores!
Pastor, se for o seu caso, isto é, se sua atitude em relação aos princípios bíblicos e do
Espírito de Profecia, ou seja, as regras fixas do Senhor para o Seu ministério, reforme-se, pois
com
a sua decidida e bendita reforma, a igreja sentirá a sua erguedora e purificadora
influência:
“Apelo a todos os que se têm unido numa atitude errada quanto aos princípios, para que façam
decidida reforma e depois disto andem para sempre humildemente com Deus... Quando os pastores
reconhecem a necessidade de completa reforma em si mesmos, quando sentem que devem alcançar
uma norma mais elevada, sua influência sobre as igrejas será soerguedora (erguedora) e purificadora”
(TMOE., p. 145). Gpa.
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2. Para Reflexão Pastoral
1º. Indagações de Ellen G. White.
“Pergunto: Até que ponto aqueles que professam confiança nos Testemunhos têm procurado
viver de acordo com a luz concedida através deles? Até que ponto têm considerado as advertências
dadas? Até que ponto têm acatado as instruções recebidas?” (TPI., vol. 5, p. 663).
2º. Indagação do Pr. Ted N. C. Wilson
“Uma das maiores perguntas que enfrenta a Igreja Adventista hoje é: Estamos dispostos a
sairmos de nossa zona de conforto e comodidade para permitir que Deus faça o que é necessário para
preparar a cada um de nós através de um verdadeiro reavivamento pessoal e corporativo, para uma
mudança ou reforma em nossas vidas e assim sermos mais semelhantes a Jesus e recebermos a chuva
Serôdia?” (Pastor Ted N. C. Wilson, Artigo original em http://www.revivalandreformation.org:
29/03/2011 - Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.) G.
3º. Severo Castigo
“Como você têm recebido maior luz do que os outros, assim sua responsabilidade é
aumentada. Você será severamente castigado se negligenciar fazer a vontade do Seu Mestre” (TPI.,
vol. 5, p. 160).
“Os que causam dificuldades aos fiéis mensageiros do Senhor, que os desanimam, que se
colocam entre eles e o povo, para que sua mensagem não tenha a influência que Deus tencionava que
tivesse, são responsáveis pelos enganos e heresias que penetram na igreja como resultado de sua
conduta. Têm uma conta terrível a ser prestada a Deus” (Ma., 10, 1899).
“A indignação e a ira de Deus o punirão pelo pecado. A vingança divina se levantará contra
todos aqueles cujas paixões sensuais têm sido disfarçadas sob um manto ministerial” (TPI., vol. 2, p.
454).
4º. Gravíssima Advertência!
“Quanto mais condescendência houver com as paixões animais (carnais), tanto mais fortes se
tornarão elas, e mais violentos serão seus reclamos quanto à satisfação. Que os homens e mulheres
tementes a Deus despertem para o seu dever. Muitos professos cristãos sofrem de paralisia de nervos e
cérebro, devido a sua intemperança neste sentido. Podridão, eis o que se encontra nos ossos e medula
de muitos que são considerados bons homens, que oram e choram, e ocupam altas posições, mas cuja
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carcaça poluída jamais transporá os portais da cidade celestial” (TS., vol. 1, p. 272). Gpa.
5º. Adquira a Unção!
“Pregador, com tudo o que possuis, adquire a unção” (PTPA., p. 16. Leonardo Ravenhill, Ed.
Betânia, 1ª edição; Venda Nova/ MG,1989).
6º. O Pastor e o Sucesso no Evangelismo
“Os que Deus escolheu para o Seu ministério devem se preparar para a obra, mediante
escrupuloso exame de consciência e intima união com o Salvador do mundo. Se não forem bemsucedidos em ganhar pessoas para Cristo, será porque a própria vida não está bem com Deus” (TPI.,
vol. 5, p. 582). G.
“O evangelismo sem o reavivamento, produz resultados ínfimos” (Pr. Ted N. C. Wilson no
Sermão Um Urgente Chamado Profético).
“Embora o avivamento e o evangelismo estejam intimamente relacionados, na verdade são
duas obras distintas. O avivamento é uma experiência da Igreja; o evangelismo, a expressão dela” –
Paul S. Rees (PTPA., p. 42. Leonardo Ravenhill, Ed. Betânia, 1ª edição, Venda Nova/ MG, 1989).
Ordens da Inspiração
1ª. Remover o ditador!
“Remover o ditador” - O espírito de domínio está se estendendo até aos presidentes de
nossas Associações. Se um homem ansioso de exercer seus próprios poderes procura ter
domínio sobre seus irmãos, achando que foi investido de autoridade para fazer de sua vontade
o poder dominante, o melhor e único rumo seguro é removê-lo, para que não haja mal maior e
ele perca sua própria alma e ponha em perigo a alma de outros. “Todos vós sois irmãos.”
Mateus 23:8. A disposição demandar sobre a herança de Deus causará reação, a menos que
esses homens mudem de atitude. Os que têm autoridade devem manifestar o espírito de Cristo.
Devem lidar como Ele lidaria com cada caso que requer atenção” (TMOE, p. 362). G.
2ª. Presidente por Muito Tempo, Não!
“O Senhor foi servido de me conceder luz a esse respeito. Foi-me mostrado que se não
devem reter ministros no mesmo distrito por muito tempo ano após ano, nem mesmo homem
deve por muito tempo presidir uma associação. Uma permuta de dons é conveniente ao bem
de nossas associações e igrejas” (OE., p. 420). G.
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3ª. Não Proibir!
“O fato de uma pessoa não se conformar em tudo com nossas próprias ideias e
opiniões, não justifica proibir-lhe o trabalha para Deus {...} quão cuidadosos devemos ser
para não desanimar um dos que transmitem a luz de Deus, interceptando assim os raios que
Ele queria fazer brilhar no mundo.” (DTN. p. 438).
4ª. Não Atar, não desalentar e nem Calar!
“Nenhuma mão deve ser atada, nenhuma uma alma desalentada, nenhuma voz calada
[...]” ( RH, 9 de julho de 1895).
“Não há mais conclusiva prova de possuirmos o espírito de Satanás, do que a
disposição de causar dano e destruir aos que não apreciam nossa obra, ou procedem em
contrário a nossas ideias” (DTN., p. 487).
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3. O Preço!
“O ato de reformar é sempre
acompanhado de sacrifício {...} quem quer
que tenha a coragem de reformar
encontrará obstáculos” (TPI., vol. 4, p.
638).
Levar avante a obra de reforma espiritual sempre exigiu um alto preço a pagar e,
ainda, exige isto. Mas o reformador deve executar o seu trabalho crendo, pela fé, que
vale a pena e, um dia, a recompensa virá: Uma coroa de glória honra e de vida imortal
ao lado do Senhor Jesus.
Pastor, por amor a sua alma e as almas por quem Cristo deu a Sua vida, pague o
alto preço!;
1. Perdas, Sacrifícios, Perigos, Encontrar Ódio, Calúnia e Oposição!
“Qualquer esforço reformatório é sempre acompanhado de perdas, sacrifícios e perigos.
Ele sempre reprova o amor à comodidade, os interesses egoístas e a lasciva ambição. Portanto,
qualquer que inicie ou dê continuidade a tal esforço deve encontrar oposição, calúnia e ódio por
parte daqueles que não estão dispostos a se submeter às condições de reforma [...]” (PAFC., p.
314, Certeza Editorial, Artur Nogueira – SP, 2005) G.
2. Fazer Sacrifício e Estar Disposto a Enfrentar Obstáculos
“Nenhuma reforma, em toda a história da igreja, foi levada avante sem encontrar sérios
obstáculos” (GC., p. 397).
“Ele (o diabo) porá todo obstáculo possível no caminho daqueles que desejam fazer
progresso nesta obra (da reforma)” (CSS., p. 548). Pa.
3. Ter Fé, Derramar muitas Lágrimas e Fazer Muitas Orações
“A obra de reforma requererá toda a fé, lágrimas e orações que os seres humanos
puderem suportar. Nosso encargo consiste em erguer a cruz e levá-la após Jesus, procurando
obter sempre o mesmo espírito que induziu Jesus a ansiar pelo Seu batismo antecipado de
sofrimento sobre a cruz” (MM/1979 - Este Dia com Deus, p. 45).
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4. Enfrentar Oposição e Perseguição Como Cristo Enfrentou
“Cristo veio estabelecer reformas e atrair todos os homens para Si. Sua vontade deve ser
cumprida na Terra, assim como o é no Céu. Quando decidirdes que reformas devem ser
efetuadas, trabalhai com destemida e perseverante coragem para esse fim. Não espereis aplicar
os princípios puros e elevados da verdadeira reforma sem encontrar oposição. A Palavra de
Deus ensina claramente que todos quantos querem viver justamente em Cristo Jesus sofrerão
perseguição daqueles que buscam lançar abaixo o que Deus declara ser a verdade e justiça {...}”
(MM/1983 - Olhando Para o Alto, p.134).
“Quem quer que empreenda a obra de reforma terá de enfrentar decidida oposição”
(MM/1979 - Este Dia com Deus, p. 44).
5. Não se Importar se não for Apreciado
“Essa obra requer abnegação {...}. Não devemos perguntar se somos apreciados
ou não. Nada temos que ver com isso. Considerai a maneira como Cristo labutou. Todo
aquele que empreende alguma obra de reforma, todo aquele que procura conduzir o
pecador a uma vida de renúncia e santidade precisa ter a cada momento a certeza dada
por Cristo após a Sua ressurreição: “Eis que estou convosco todos os dias até à
consumação do século.” Mat. 28:20” (MM/1980 - Este Dia com Deus, p. 47.) G.
5. Disposição Para Sacrificar as Posses, a Liberdade e a Própria Vida!
“Aqueles primeiros reformadores, cujos protestos nos deram o nome de Protestantes,
sentiram que Deus os chamara para dar a luz do evangelho ao mundo e, ao fazê-lo, estavam
prontos a sacrificar as suas posses, liberdade e a própria vida. Somos nós, nesta última batalha
do grande conflito, igualmente fiéis ao nosso encargo?” (MM/2002- Cristo Triunfante, p.324).
6. Estar Pronto a Gastar, Deixar-se Gastar e Perder a Vida
“Todo fiel e abnegado obreiro de Deus está disposto a gastar e deixar-se gastar
por amor dos outros. Cristo diz: “Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo
aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.” João 12:25. Mediante diligentes,
refletidos esforços para ajudar onde é necessário o auxílio, o verdadeiro cristão mostra
seu amor para com Deus e seus semelhantes. Pode perder a vida no serviço. Mas quando
Cristo vier buscar Suas joias para Si, tornará a achá-la” (ME., vol. 1, p. 87).
7. Encontrar as Ciladas de Satanás a Cada Passo!
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“O príncipe do mal luta em cada centímetro de terreno que o povo de Deus
avança em sua jornada rumo à cidade celestial. Nenhuma reforma, em toda a história da
igreja, foi levada avante sem encontrar sérios obstáculos. Assim foi no tempo de
Paulo... Lutero também sofreu grande perplexidade e angústia pelo procedimento de
pessoas fanáticas, que pretendiam haver Deus falado diretamente por meio delas, e que,
portanto, colocavam as próprias ideias e opiniões acima do testemunho das Escrituras. E
os Wesley, e outros que abençoaram o mundo pela sua influência e fé, encontraram a
cada passo os ardis de Satanás, que consistiam em arrastar pessoas de zelo exagerado,
desequilibradas e profanas, a excessos de fanatismo de toda sorte” (GC., p. 397).G.
8. Não Esperar Repouso ou Prazeres Nesta Vida
“Aqueles que são zelosos pela honra de Deus e os que não contemporizam com o
pecado, quer de ministros que do povo, não devem esperar repouso ou prazeres nesta
vida. Incansável vigilância deve ser lema de todos os que protegem os interesses da
igreja de Cristo” (LVN. p. 76).
Encorajamento: Deus Cuida!
No livro de Tiago 5:10 há um conselho divino para não desanimar em falar em
nome do Senhor:
“Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os que
falaram em nome do Senhor.”
Há, no Espírito de Profecia, conforto para os que lutam pelo reavivamento e a
reforma espiritual e que pagam o preço pela mesma:
“Aqueles que, enquanto despendem as energias da vida em trabalho abnegado,
são tentados a dar lugar à desconfiança e ao desânimo, podem encontrar coragem na
experiência de Elias. O vigilante cuidado de Deus, Seu amor, Seu poder, são
especialmente manifestados em benefício de Seus servos cujo zelo é mal apreciado ou
não bem entendido, cujos conselhos e reprovações são menosprezados, e cujos esforços
no sentido de uma reforma são recompensados com ódio e oposição” (MM/1992 Exaltai - O, p. 96). G.
Pastor-auxiliar de Cristo, avance nas reformas espirituais que necessitamos,
custe o preço que custar e ganhe o premio proposto por Deus, que valerá todo o preço
pago!
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4. Raciocinar da Causa para Efeito!
“Deus deseja que Seus obreiros adquiram
diariamente a compreensão de como
raciocinar logicamente da causa para o
efeito, chegando a conclusões sábias e
seguras” (O Cuidado de Deus, p. 329).
A reforma das igrejas adventistas do sétimo dia deve ser precedida da reforma
dos pastores. Raciocinar assim é raciocinar logicamente, isto é, da causa para o efeito e,
assim, podemos chegar a conclusões sabias e seguras.
Deus é lógico. Ele é o Autor do pensar corretamente, ou seja, pensar da causa
para o efeito. Ele quer que raciocinemos desse modo! Ellen G. White diz que é vontade
de Deus é que Seus obreiros raciocinem da causa para o efeito, logicamente:
“Deus deseja que Seus obreiros adquiram diariamente a compreensão de como
raciocinar logicamente da causa para o efeito, chegando a conclusões sábias e seguras”
(MM/1995 – O Cuidado de Deus, p. 329).
“Precisamos de uma ligação com o poder divino para que possamos ter um aumento da
clara luz e uma compreensão de como raciocinar da causa para o efeito” (MM/1983 – Olhando
Para o Alto, p. 47).
Causa e Efeito
Os latinos diziam com sabedoria: “Sublata causa tollitur effectus”, ou seja,
eliminado a causa, desaparecem os efeitos. Não existem efeitos sem causas!
Causa, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, é razão, motivo,
origem de algo ou produto. O efeito é o resultado, o produto, a consequência de uma
causa.
Quando se identifica com precisão a “causa de uma situação ruim”, está dado um
grande passo para se encontrar a solução para ela. Basta ter a coragem de aplicá-la. No
presente estudo qual é que a causa que nos interessa é a razão, o motivo do estado de
mornidão e deformação espiritual da IASD.
Encontrada a causa, isto é, o motivo do problema, sabendo-se das medidas
necessárias a serem aplicadas, elas deverão ser empreendidas no seu devido tempo e
modo por pessoas competentes, com as ferramentas adequadas, sem covardia ou
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temores humanos, com a divina coragem!
Posto isto, temos que como o povo do Senhor buscar as causas da nossa
“deformação” espiritual, que demanda uma urgente reforma e da nossa fraqueza no
cumprimento da missão evangélica final.
A Causa e os Responsáveis
Como mostraremos fartamente pela Bíblia e o Espírito de Profecia, nos capítulos
“Tal Líder, Tal Povo” e “Causas dos Males das Igrejas”, a deformação espiritual do
nosso ministério é a causa, o motivo, a razão do baixo nível em que as igrejas se
encontram:
“Os vigias são responsáveis pela condição do povo” (TPI. vol. 1, p. 235).
“A situação religiosa das igrejas testifica contra seus mestres” (ME., vol. 3, p.185).
A Divina Solução
A solução divina para os nossos males espirituais está no reavivamento e a
reforma espiritual dos pastores. Isto, com seu ótimo resultado, gerará um efeito muito
desejável nas igrejas: o reavivamento e a reforma espiritual das mesmas!
Ellen G. White falando da causa para o efeito, neste aspecto particular da
reforma dos pastores e o resultado sobre as igrejas, diz:
“Quando os pastores reconhecem a necessidade de completa reforma em si mesma,
quando sentem que devem alcançar uma norma mais elevada, sua influência sobre as igrejas
será soerguedora e purificadora” (TMOE. p. 145).
Primeiro os Pastores
Raciocinemos corretamente na questão da reforma espiritual: Primeiros os
pastores, os líderes, depois os liderados. É a lógica! A Inspiração diz que “assim deve
ser em todo o empreendimento santo”:
Se os pastores forem reformados, o povo também será! Se eles avançarem de
todo coração para o cumprimento da missão evangélica “seu zelo” estimulará a muitos!
Mas eles podem fazer muito para promover ou estorvar a obra espiritual que tanto
necessitamos, com urgência-urgentíssima, pela ação ou omissão!
“Dentre os primeiros a se contagiarem com o espírito de zelo e fervor de Neemias,
achavam-se os sacerdotes de Israel. Em virtude da posição de influência que eles ocupavam,
podiam esses homens fazer muito para estorvar ou promover a obra. Sua pronta cooperação logo
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de início, muito contribuiu para o êxito. Assim deve ser em todo o empreendimento santo. Os
que ocupam posições de influência e responsabilidade na igreja, devem estar na dianteira na
obra de Deus. Se avançarem relutantemente, outros nem se moverão. Mas "seu zelo" estimulará
muitos. II Cor. 9:2. Se sua luz arder brilhante, mil tochas se acenderão à sua chama” (SC., p.
175).G.
Precisamos da reforma espiritual na membresia, mas ela deve começar,
coletivamente, com os pastores e administradores da igreja, “os cabeças” e não pela
“cauda”, os liderados, a membresia. Esta é a vontade divina. Muitos irmãos e pastores
das organizações superiores entendem que Deus quer isso e, assim, nesta ordem, como
este material mostra fartamente. Isto é raciocinar da causa para o efeito!
Falha Prejudicial que Desagrada a Deus
A falha de alguns de nossos líderes em raciocinar da causa para o efeito nos é
sempre muito prejudicial e causa “um estado de coisas que é muito desagradável a
Deus”:
“O homem que ocupa a posição de superintendente deve ser valoroso e verdadeiro,
pronto a permanecer destemidamente a favor do que sabe ser direito. Deve ser um homem
pronto a discernir e discriminar, que possa tornar certo o que está errado, com o menor atrito
possível. Uma falta de discernimento, uma falha em raciocinar da causa para o efeito, traz
muitas vezes sobre nossas instituições um estado de coisas muito desagradável a Deus” (MS., p.
166). G.
Tragédia Nacional por Falha de Raciocínio Lógico
O rei de Israel, Roboão, e seus inexperientes conselheiros não raciocinaram da
causa para o efeito quando o povo pediu decididas reformas, mas revelaram orgulho da
posição e autoridade, e a consequência foi um desastre nacional:
“Tivessem Roboão e seus inexperientes conselheiros compreendido a vontade divina
concernente a Israel, teriam eles dado ouvidos à solicitação do povo por reformas decididas na
administração do governo. Mas na hora oportuna que se lhes apresentou na reunião de Siquém,
deixaram de raciocinar da causa para o efeito, e assim enfraqueceram para sempre sua
influência sobre grande parte do povo. Sua expressa determinação de perpetuar e acrescentar a
opressão introduzida durante o reinado de Salomão estava em direto conflito com o plano de
Deus para Israel, e deu ao povo ampla ocasião de duvidar da sinceridade de seus motivos. Nesta
tentativa inepta e insensível de exercer poder, o rei e seus conselheiros escolhidos revelaram o
orgulho da posição e autoridade” (PR., p. 90). G.
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Esperamos que os pastores atendam as orientações divinas e façam a reforma
que Ele manda sem revelar, como Roboão e seus péssimos conselheiros, orgulho de
posição e autoridade!
Pastor Expectador, Não!
O Pr. Almir Marrone, departamental mundial de colportagem, disse:
“Quando a igreja em todo mundo se levanta em busca de reavivamento e reforma,
precisamos decidir se faremos parte desse movimento ou se seremos meros espectadores” (RD,
p. 14, ano 09, nº. 48, Seven Editora – SP).
A palavra pastor rima com espectador, ou seja, plateia, mas não combina com a
missão do cargo que é o de agente promovedor de metas espirituais, protagonista, ator.
Um bom exemplo disto é Neemias:
“Neemias foi escolhido por Deus porque estava disposto a cooperar com o Senhor,
como restaurador. {...}. Quando viu serem seguidos princípios errados não ficou como simples
espectador, em silencioso consentimento. Não deixou que o povo concluísse estar ele do lado
errado. Assumiu firme e intransigente posição ao lado do direito” (MM/2001 – Cristo
Triunfante, p. 269).
Promover a reforma espiritual, sobretudo, para o líder-pastor, não é optativo,
uma faculdade, ou seja, uma escolha, e, sim, uma prioridade, um imperativo-categórico
divino, isto é, uma ordem divina, incumbência do Senhor. “As Primeiras coisas em
primeiro lugar”, disse alguém, sabiamente:
“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de
todas as nossas necessidades. Buscá-lo deve ser a nossa primeira ocupação” (ME., vol. 1, p.
121).
Pastor, você está promovendo com zelo as obras de reavivamento, reforma,
discipulado e evangelismo final ou esta como expectador?
O que Fazer com Eles?
Por derradeiro, neste tópico, indagamos: O que deve ser feito com os pastores
expectadores que não obedecem a Deus e a liderança superior da Igreja e não dão
prioridade ao reavivamento e reforma e não raciocinam da causa para o efeito? Com a
palavra, a liderança superior da Igreja. A nós, os membros das igrejas, compete orar e
aguardar uma medida, logicamente inspirada, urgente!
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5. O Lamentável Estado Espiritual de Alguns
Pastores!
“Deve haver uma decidida mudança no
ministério” (TPI., vol. 4, p. 442).
O Espírito de Profecia diz que é lamentável o estado, ou seja, a situação
espiritual de alguns pastores e até de líderes com maiores responsabilidades na Obra de
Deus.
Esta tragédia espiritual pastoral é descrito, como veremos a seguir, com as
seguintes palavras do Espírito de Profecia: Presidentes de associação tentando servir a
Deus e a Mamom.
Pastores: dormindo, dormentes, adormecidos, paralisados por
Satanás, apostatados, inconvertidos e até precisando reconverterem-se e serem
rebatizados, despreparados, não santificados, sem o amor de Deus no coração, sem
senso da santidade da sua obra, com sangue nas vestes, sonolentos, causador de
apostasias, etc.
A trágica situação espiritual de alguns pastores, inclusive, presidente de
associação, precisa ser mudado, urgentemente!
Um Exame Mais Criterioso!
Deus quer decidida mudança no ministério, e mais rigor no exame quanto às
qualificações para ser um pastor. Isto é necessário, desde a admissão para o curso
teológico! Isto ajudará a melhorar em muito o estado espiritual do ministério.
Entendemos que o exame de vestibular e apresentar uma Carta de
Recomendação e uma entrevista não são o suficiente, pois o exame deve ser mais
criterioso do que isto, é Deus quem nos diz isto!:
“Deve haver uma decidida mudança no ministério. Um exame mais criterioso é
necessário com respeito às qualificações de um pastor” (TPI., vol. 4, p. 442).
Enviar só os que Deus Chamou!
Um ministério em melhor estado espiritual deve ser composto de homens
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chamados por Deus. Os que não derem provas plenas do divino chamado para o sagrado
trabalho de ministerial, não devem ser enviados para os campos pastorais:
“Os irmãos devem ter o cuidado de não remeter para o campo aqueles a quem Deus
não chamou {...}. Irmãos de experiência e de mente saudável devem congregar-se, e seguindo a
Palavra de Deus e sanção do Espírito Santo, devem, com fervente oração, impor as mãos sobre
aqueles que tenham dado plena prova de que receberam o chamado de Deus, sendo então
separados para se devotarem inteiramente a Sua obra” (PE., págs. 97 e 101).G.
“Precisamos estar seguros que nossos pastores sejam homens convertidos, modestos,
mansos, e humildes de coração” (TPI., vol. 4, p. 441
“Foi me revelado que os pastores precisam ser consagrados e santos, e devem ter
conhecimento da Palavra de Deus” (TPI., vol. 2, p. 556).
“Nossos pastores devem ser homens inteiramente consagrados a Deus e cultos.” (TPI.,
vol. 4, 406).
A Situação Espiritual de Alguns Pastores
1. Pastores Presidentes Tentando Servir a Deus e a Mamom
“Os presidentes de Associações devem ser homens a quem se possa confiar plenamente
a obra de Deus. Deveriam ser homens íntegros, cristãos altruístas, consagrados e operosos {...}
Em alguns casos, eles tentam servir a Deus e a Mamom. Não são abnegados e não se interessam
pelas pessoas. Sua consciência não é sensível. Quando a causa de Deus é atingida, não se
sentem feridos. Em seu coração questionam e duvidam dos Testemunhos do Espírito de Deus.
Não carregam a cruz de Cristo e desconhecem o intenso amor de Jesus. Não são fiéis pastores
do rebanho sobre o qual foram feitos superintendentes. Seu registro no Céu é tal que eles não se
alegrarão de enfrentar no dia de Deus” (TPI., vol. 5, p. 379).
2. Pastores Adormecidos e Sonolentos
“Os vigias estão adormecidos” (TPI., vol. 5, p. 715).
“Pregadores sonolentos pregando a um povo adormecido” (TPI., vol. 2, p. 337).
3. Pastores Dormindo
“Alguns pastores estão dormindo, e o povo também. Contudo, Satanás está bem
desperto” (TPI., vol. 2, p. 336).G.
“Homens que estão em posições de muita responsabilidade no centro da obra estão
dormindo. Satanás paralisou-os para que não discernissem seus planos e enganos, enquanto está
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ativo em seduzir, enganar e destruir” (TPI., vol. 2, p. 439).G.
“Homens e mulheres estão nas últimas horas de graça e, no entanto, são descuidados e
ignorantes, e os pastores não têm poder para despertá-los - eles próprios dormem” (TPI., vol. 2,
p.337).G.
4. Pastores Dormentes
“Os pastores estão dormentes; da mesma forma que os membros da igreja; enquanto o
mundo perece em pecado. Queira Deus ajudar o Seu povo a despertar, e andar, e trabalhar como
homens e mulheres que estão nas fronteiras de mundo eterno” (TPI., vol. 8, p. 37).G.
5. Pastores Não Santificados
“O ministério é corrompido por pastores não santificados” (TPI., vol. 4, p. 442). G.
“Tremo quando considero que há alguns pastores, mesmo entre adventistas do sétimo
dia, que não são santificados pela verdade que pregam.” (TPI., vol. 3, p. 36). G.
6. Pastores Sem o Amor de Deus no Coração
“Há perigo de que os pastores que professam crer na verdade presente se satisfaçam em
apresentar a teoria somente, enquanto a própria alma não sente o seu poder santificador. Alguns
não têm o amor de Deus no coração suavizando, moldando e enobrecendo a existência” (TPI.,
vol. 4, p. 526). G.
7. Pastores Apostatados e Precisando ser Rebatizados
“É desse batismo do Espírito Santo que as igrejas necessitam hoje. Há na igreja
membros e ministros apostatados que precisam reconverter-se, que precisam da influência
suavizante e subjugadora do batismo do Espírito, para que ressuscitem em novidade de vida e
façam obra completa para eternidade. Vi que a irreligião e a autossuficiência são acalentadas e
ouvi serem proferidas as palavras: “A menos que vocês se arrependam e se convertam, jamais
verão o reino dos Céus”. Há muitos que precisam ser rebatizados, mas não devem descer às
águas enquanto não estiverem mortos para o pecado, curados do egoísmo da exaltação própria;
enquanto não puderem emergir das águas para viver uma nova vida com Deus. Fé e
arrependimento são condições essenciais para o perdão do pecado” (Carta 60, 1906). G.
8. Pastores Despreparados e Atrasados
“Os pastores raramente estão preparados para trabalhar pelo Senhor... A grande maioria
dos pastores, porém, não possui mais senso da santidade de sua obra do que as crianças... Os
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pastores deveriam procurar obter preparo de coração antes de assumir a obra de ajudar os outros,
pois o povo está muito mais adiantado do que muitos pastores... Olhei para ver a humildade de
espírito que sempre deveria ajustar-se como uma veste apropriada sobre os pastores, mas ela não
existia neles. Olhei para o profundo amor pela salvação das pessoas, o que o Mestre disse que
deveriam possuir, mas não encontrei” (TPI.,vol. 5, págs. 165 e166).G.
9. Pastores Sem Senso de Santidade da sua Obra
“Procurei ouvir as ferventes orações apresentadas com lágrimas e angústia de espírito
em favor dos descrentes e impenitentes havidos em seus próprios lares e na igreja, porém nada
ouvi. Atentei para os apelos feitos no Espírito, mas não os havia. Procurei pelos portadores de
cargas, que em tal tempo deveriam estar chorando entre o alpendre e o altar, clamando “poupa o
Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio...” (Joel 2:17), mas não ouvi tais
súplicas. Uns poucos e fervorosos e humildes estavam buscando ao Senhor. Em algumas dessas
reuniões um ou dois pastores sentiam a carga e arqueavam como uma carroça debaixo dos
molhos. A grande maioria dos pastores, porém, não possui mais senso da santidade de sua
obra do que as crianças” (TPI., vol. 5, págs. 165 e 166). G.
10. Pastores Inconvertidos
“Há pastores, pregando a verdade presente, que precisam converter-se. Sua
compreensão precisa ser fortalecida; o coração purificado; e as afeições, centralizadas em Deus”
(TPI., vol. 2, págs. 336 e 337) .G.
“Estou triste por saber que alguns que atualmente pregam a verdade presente são na
realidade homens não convertidos. Não estão ligados a Deus. Têm uma religião racional, mas
não têm coração convertido...” (TPI., vol. 4, págs. 526 e 527).G.
“Nem todos que pregam a verdade aos outros estão santificados por ela. Alguns não tem
senão uma pálida ideia do sagrado caráter da obra {...}. No íntimo não estão convertidos” (
TPI., vol. 2, p. 334).G.
“Necessitamos de um ministério convertido; de outro modo as igrejas levantadas
mediante os seus esforços, não tendo raiz em si mesmas, não serão capazes de se manter
sozinhas” (TPI., vol. 4, p. 315).
11. Pastores Com Sangue nas Vestes
“Alguns pastores que professam ter sido chamados por Deus têm o sangue das almas
em suas vestes. Estão cercados de apóstatas e pecadores, contudo não sentem responsabilidade
por essas pessoas. Manifestam indiferença pela sua salvação. Alguns se acham tão entorpecidos
que não possuem qualquer senso do trabalho do ministério evangélico. Não consideram que,
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como médicos espirituais, é-lhes requerida perícia em ministrar aos corações enfermos pelo
pecado” (TPI., vol. 2, p. 506).G.
12. Pastores Sem Poder e Causadores de Apostasias
“Os ministros do evangelho seriam homens poderosos se pusessem sempre o Senhor
diante de si e dedicassem seu tempo ao estudo de Seu admirável caráter. Se fizessem isto, não
haveria apostasias, ninguém seria separado da associação por haver, pelas suas práticas
licenciosas, desonrado a causa de Deus e exposto Jesus ao vitupério (ME., vol. 3, p. 187). G.
A Solução Divina: “Cristoterapia”!
Deus tem a solução para melhorar o ministério da IASD: Para pastores, só os
homens chamados por Ele, convertidos, inteiramente consagrados ao Senhor, santos,
modestos, mansos, humildes de coração, conhecedores das Santas Escrituras, cultos e
que estão lutando para ter um caráter semelhante ao de Cristo:
“As faculdades de todo ministro do evangelho devem ser empregadas para
ensinar as igrejas que creem a receber a Cristo pela fé como seu Salvador pessoal, a
introduzí-Lo em sua própria vida e torná-Lo seu Modelo, para aprender de Jesus, crer
em Jesus e exaltar a Jesus. O pastor deve, ele mesmo, demorar-se no caráter de Cristo.
Deve ponderar a verdade e meditar sobre os mistérios da redenção, especialmente a obra
mediadora de Cristo para este tempo” (ME., vol. 3, p. 187). G.
Ellen White falando sobre o ministério, nos Testemunhos Para a Igreja, no vol.
4, p. 441, no capítulo “A Causa de Iowa”, quanto à segurança que devemos ter em
relação aos nossos pastores, disse com muita clareza:
“Temos um ministério atrofiado e defeituoso. A menos que Cristo habite nos homens
que pregam a verdade, eles rebaixarão o padrão moral e religioso onde quer que sejam tolerados
{...}. Precisamos estar seguros que nossos pastores sejam homens convertidos, modestos,
mansos, e humildes de coração” (TPI., vol. 4, p. 441).
Diante do péssimo estado espiritual de alguns pastores, como afirma o Espírito
de Profecia, precisamos de líderes principais da Associação Geral, que inclui a Divisão
Sul-Americana, das Uniões e associações, que sejam como os duzentos chefes da tribo
de Issacar que:
“Sabiam como Israel deveria agir em quaisquer circunstâncias” (1 Crôn. 12:32).
Diante do exposto e provado em relação ao tema sob exame, indaga-se aos
líderes superiores da Igreja: o que será feito, ou seja, quais são as providencias que serão
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tomadas para mudar o estado espiritual de alguns pastores em péssimo estado espiritual?
Tudo continuará como está? Merecem os pastores no terrível estado espiritual descrito
pela Pena Inspirada continuarem a receber do santo dízimo?
Estamos contribuindo com o debate desta questão com o último capítulo deste
trabalho: “Sejam Demitidos”. Com a palavra, a liderança dos pastores!
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6. A Essência da Nossa Crise!
“O pecado de uma nação (Israel) e sua
ruína, eram devidos aos líderes
religiosos” (DTN. 738). Pa.
A essência, o núcleo, a coisa principal da nossa crise espiritual eclesiástica é a
falta de líderes espirituais e as falhas de muitos deles.
Estão faltando líderes espirituais para que os propósitos de Deus sejam
cumpridos, ou seja, a nossa salvação e do mundo que perece sem Cristo. Sobretudo,
faltam líderes e outros estão falhando em fazerem a necessárias obra da reforma que é
propósito de Deus.
As crises espirituais do povo de Deus, quase sempre, foram crises motivadas por
falhas da liderança ou por faltas da mesma. Falando sobre Israel, Ellen White é direta
em apontar os responsáveis do fracasso da nação:
“O pecado de uma nação (Israel) e sua ruína era devido aos líderes religiosos”
(DTN., p. 738). Pa.
“As visões dos seus profetas eram falsas e inúteis: eles não expuseram o seu pecado
para evitar o seu cativeiro. As mensagens que deles deram eram falsas e enganosas” Lam. 2:14.
NVI.
O Pr. Pardon Mwansa – Vice-presidente da Associação Geral, sobre o papel da
liderança, afirmou:
“O papel da liderança é encorajar a outros para que cumpram os propósitos de Deus.”
Não temos falta de gerentes de igrejas, de associações, uniões e instituições
adventistas. A nossa falta não é de bons pregadores, de mestres e doutores. Aliás, a
Igreja nunca os teve tantos! A nossa grande falta é de líderes espirituais fiéis que se
espelhem no Senhor Jesus e sejam tipo Calebe que, mesmo discordando da maioria, não
teve medo das consequências dos seus dias que, atualmente, são: perda de um cargo,
não ser reeleito para o a função que ocupa, ser transferido para um lugar indesejado ou
ser demitido da Obra, etc.
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Líderes Calebianos
Precisamos de lideres espirituais “calebianos” que prestem ao Senhor um serviço
indiviso e que animem o povo de Deus a fazer o que tem que ser feito, urgentemente, ou
seja, a reforma espiritual e o cumprimento da nossa missão evangelizadora final, para
entrarmos logo na Terra Prometida, a Canaã Celestial:
“Os Calebes já foram muito necessários em diferentes períodos da história de nossa
obra. Precisamos hoje de obreiros de perfeita fidelidade, obreiros que sigam inteiramente ao
Senhor, obreiros que não estejam dispostos a silenciar quando devem falar, que sejam fiéis ao
princípio como o aço, que não procurem fazer uma exibição pretensiosa, mas que andem
humildemente com Deus - obreiros pacientes, bondosos, prestativos, corteses, que entendam que
a ciência da oração é exercer fé e mostrar obras que manifestem a glória de Deus e o bem de Seu
povo {...}. Deus não terá em Sua obra líderes que prestem um serviço dividido” (MM/2002Cristo Triunfante, p. 121). G.
Falhas de Liderança Afetam o Povo
Na época de Jeremias, Deus disse sobre muitos líderes falhos:
“Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se
derramou no meio dela o sangue dos justos” (Lam. 4:13).
A Lição da Escola Sabatina afirmou o fato de que muitas vezes a falhas do povo
de Deus são falhas dos líderes:
“Ele (Sofonias), acusou seus líderes a respeito da degradação moral da cidade. A
corrupção surgiu diretamente do fracasso de seus líderes em viver de acordo com as funções e
responsabilidades que lhes haviam sido designadas (compare com Jr 18:18; Ez. 22:22-30.)”
(Lição da Escola Sabatina abr.mai. jun – 2013, p. 110).
Acusações de Deus Contra Pastores
1ª. Pastores Cães Mudos!
Deus, em certas ocasiões na história do Seu povo, fez duras acusações contra os
líderes pela tragédia espiritual da Sua nação ao ponto de compará-los com cães mudos.
Os cães que vigiavam os rebanhos, ao ver algum perigo para os mesmos,
deveriam latir avisando o perigo iminente ao rebanho. Se ficassem mudos, não serviam
para a função de cães-vigias:
“Os guardas do meu povo são cegos; eles não veem nada. Todos são como cachorros
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mudos que não podem latir; estão sempre deitados, dormindo; são uns preguiçosos que só
gostam de dormir e sonhar. Os pastores do meu rebanho não entendem nada; todos seguem os
seus próprios interesses” (Is. 56:10 e 11. NTLH).G.
O Espírito de Profecia diz que não mostrar ao povo de Deus a sua transgressão e
os seus pecados, e não salvá-lo dos perigos, é ser um “cão mudo”:
“O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo
em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como
trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados.
Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus
ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos” (TS., vol. p. 265).G
2ª. Pastores Aproveitadores do Rebanho. Ai Deles!
“{...}. Ai dos pastores de Israel que só cuidam de si mesmos! Acaso os pastores não
deveriam cuidar do rebanho?” (Ez. 34:2).
O Senhor nos dias do profeta Ezequiel acusou duramente os pastores que não
cumpriam os seus deveres de pastores de infidelidade, isto é, não fazerem a obra de um
verdadeiro pastor de rebanho e de apascentarem a si mesmos, e não as ovelhas, de
comerem a gordura, de se vestirem com a lã, degolar o cevado, não fortalecer a fraca,
não curar a doente, não ligar a quebrada, não tornar trazer a perdida, buscando-a e, além
de fazer todos os males acima, dominar sobre elas com rigor e dureza.
Ressalta-se o ai, ou seja, um grito de dor, de lamento que foi pronunciado sobre
estes pastores infiéis nos dias do profeta Ezequiel. Leia Ez. 34: 1-11.
Será que hoje em dia temos no nosso ministério pastores do tipo que o próprio
Deus acusou de cães mudos, aproveitadores do rebanho e apacentadores de si mesmos,
isto é, que cuidam mais dos seus interesses pessoais e dos seus familiares do que os das
ovelhas espirituais sob o seu pastoreio?
Graves Ameaças Divinas aos Pastores Infiéis
Ao longo da Palavra de Deus são registradas duras palavras e gravíssimas
ameaças da parte dEle contra os líderes infiéis, ou seja, que falharam nas suas
respectivas épocas:
1ª. Ser Rejeitado Para ser Pastor
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto
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rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim;
visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” Os. 4:6.
2ª. Comer Comida Amarga
“Por isso assim diz o Senhor dos Exércitos acerca dos profetas: Eu farei comer comida
amarga e beber água envenenada, porque dos profetas de Jerusalém a impiedade se espalhou por
toda a terra” (Jer. 23:15. NVI).
3ª. Ficar Cego do Olho Direito, ter um Braço Ferido e Seco
“Ai do pastor imprestável, que abandona o rebanho! Que a espada fira o seu braço e fure
o seu olho direito! Que o seu braço seque completamente, e fique cego o seu olho direito” (Zac.
11: 17.) NVI.
4ª. Receber Fezes na Cara e ser Jogado na Esterqueira
Na época que animais eram sacrificados a Deus foi feita uma ameaça gravíssima
e muito nojenta aos falhos líderes que apresentavam animais defeituosos a Ele: Receber
fezes na cara e serem jogados na esterqueira, isto é, onde eram lançadas as fezes dos
animais sacrificados:
O Senhor Todo-Poderoso diz:
“Sacerdotes eu estou falando com vocês. Se não obedecerem ao meu mandamento e não
resolverem me honrar, então eu farei cair sobre vocês uma maldição e amaldiçoarei tudo o que
vocês recebem pelo trabalho que fazem. Aliás, já os amaldiçoei porque vocês não resolveram
me honrar. Vou castigar os seus filhos e esfregar na cara de vocês as fezes dos animais que
vocês oferecem em sacrifício. E, além disso, vocês serão levados para onde as fezes são
jogadas” (Mal. 2:1-3. NTLH). G.
5º. Ser Rejeitado por Deus para ser Sacerdote!
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu,
sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante
de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.”
Os. 4:6.
Ai dos que Desonram a Santa Vocação!
Ellen G. White fala que um sério ai, isto é, um grito de dor, de triste lamento,
pesa sobre os pastores que desonram a sua vocação, afirmando:
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“Hoje em dia, o Senhor escolhe homens como outrora a Moisés, para serem
mensageiros Seus, e sério é o ai que pesa sobre aquele que desonra sua santa vocação, ou
rebaixa a norma que lhe é estabelecida na vida e na obra do Filho de Deus” (OE., p. 20). G.
“Sintam esses servos o "ai" que sobre eles pesa se não pregarem o evangelho, isso será
o bastante; mas nem todos o sentem” (TS., vol. 1, p. 35).
O Triste Exemplo de Judas
Jesus havia pronunciado um ai sobre o falho líder Judas Iscariotes: “Mas ai
daquele que trai o filho do homem! Melhor lhe seria não haver nascido” (Mat. 26:24).
Ellen White comentando a questão, disse:
“E quando Judas chegasse ao seu terrível fim, lembrar-se-iam do ai que Jesus proferira
sobre o traidor” (DTN., p. 655).
Duras Palavras do Senhor Jesus Cristo
Jesus reservou as mais duras palavras do Seu ministério para os líderes infiéis de
Israel, que falharam na Sua época: os sacerdotes, escribas e fariseus. Ele pronunciou
duros ais sobre eles, chamando-os de hipócritas, sepulcros caiados, cobras (víboras),
filhos de cobras (serpentes) e assassinos (Luc. 11: 37-52). Eles tinham muita culpa pelo
deplorável estado espiritual do povo nos Seus dias. Finalmente, provando de que eram
realmente maus e perigosos, eles O mataram numa cruz pelas mãos do covarde Pilatos!
Falha da Liderança Moderna e Adiamento da Chuva Serôdia
O Pr. Ted N.C Wilson, em sermão no dia 14/10/2010 no Concílio Outonal na
sede da Ass. Geral, falou da falha de liderança da IASD, em 1901, em humilhar-se
diante de Deus:
“Uma ênfase-chave do sermão de Wilson foi a Assembleia da Associação Geral de
1901, realizada em Battle Creek, Michigan, EUA, e a falha da Igreja daquele tempo em receber
a chuva serôdia do Espírito Santo, que Ellen G. White, uma co-fundadora do movimento, cria
que Deus deseja conceder. Rememorando sua visão de 1903 com respeito àquele tempo, Wilson
citou White ao declarar que foi uma falha da liderança em humilhar-se diante de Deus.” G.
E a liderança atual da igreja, vai falhar e adiar mais uma vez a Chuva Serôdia e a
conclusão da Obra de Deus? Se ela falhar vai sofrer os ais que Ele tem guardado para a
os líderes falhos.
Recomendamos que assistam ao vídeo da Associação Geral, que está na internet: “O
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que Poderia ter Sido, Pode Ser!”. www.reafivamentofinal.com.br
Líderes Falhando!
Quem fala que há líderes falhando e prejudicando gravemente o povo de Deus nos
nossos dias é a nossa autoridade máxima, humanamente falando, o presidente da Ass.
Geral. O Pr. Ted N. C. Wilson no seu sermão “Um Urgente Chamado Profético”,
endereçado à igreja mundial, ele disse, verbis:
“Aqui estão quatro fatores que preocupam a igreja hoje. Outros poderiam ser
acrescentados, mas examinemos cuidadosamente os seguintes:
1. A perda da identidade adventista do sétimo dia entre alguns dos nossos pastores e
membros.
2. O avanço do mundanismo em muitas de nossas igrejas.
3. O perigo da desunião.
4. A apatia e a acomodação espiritual que levam à falta de envolvimento com a missão da
igreja.
Neutralização da Palavra de Deus
Encontra-se aqui minha maior preocupação. Um grande número de nossos pastores e
membros tem deixado de reconhecer o divino chamado profético que Deus nos confiou como
igreja, ou têm se esquecido dele.
Paralisia Espiritual
Falarei agora a última de minhas principais preocupações: a crescente apatia e
acomodação espiritual prevalecente na vida de muitos líderes e membros de igreja, e me incluo.
Parece haver uma paralisia espiritual na vida de muitos membros adventistas. Precisamos
examinar nossas vidas para nos certificarmos de que Deus está trabalhando em nós de uma
maneira vital. Como disse, me incluo.” G.
Confira este sermão no site: www.reavivamentofinal.com, com tradução do Pr.
Jobson Dorneles Santos, e dê a tua igreja a oportunidade de ouvi-lo, num sábado de
manhã na hora do culto, para que todos possam refletir sobre tão relevantes questões.
A Igreja está Focando em Líderes Espirituais
Felizmente, graças ao nosso bom Deus, após o lançamento do programa de
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reavivamento e reforma mundial da Igreja, em 2010, a Igreja, buscando solucionar as
faltas e falhas nas lideranças espirituais, lançou vários livros pela Casa Publicadora
Brasileira (CPB), focando o papel dos mesmos e, até, particularmente, para a liderança
do movimento de reavivamento e reforma.
Infelizmente, muitos “líderes” não leêm estas obras temáticas lançadas pela
nossa editora, Antes de citá-los, para que leiam, indagamos: se não leram, porque não,
sendo que é para eles?
1º. Lições da Vida de Neemias – Sabedoria Divina Para os Lideres Modernos,
de Ellen G. White,
2º. Liderança Inspirada - Conceitos de Ellen White sobre a arte de influenciar
pessoas, de Cindy Tutsch,
3º. Socorro Estão me Seguindo - Como enfrentar o desafio da liderança, do Pr.
Clinton A. Valley.
Do primeiro livro mencionado, destacamos um trecho da sua introdução à p. 6:
“Esses artigos, aqui reproduzidos como um livro, podem ajudar os leitores em
geral a entender as sagradas responsabilidades que Deus tem colocado sobre os líderes
do Seu povo também servem para dar uma visão do que Deus espera de Sua igreja
hoje.”
Quem quer deixar de ser gerente ou empregado da Igreja, no povo do advento e
ser, verdadeiramente, líder espiritual, deve ler os ótimos livros acima mencionados. O
segundo livro apontado à p. 6, afirma categoricamente quem é o líder cristão:
“E quem é o líder cristão? Segure-se! O líder cristão não é apenas o presidente da
associação e o pastor de sua igreja. Líder cristão é qualquer pessoa que usa sua influência para
promover a Cristo.”
Para que não fique nenhuma dúvida de que uma revolução está se iniciando na
Igreja, urgentemente necessária, uma mudança de gerentes ou administradores para
líderes, cito parte do texto na contracapa do último livro acima mencionado do Pr.
Clinton A. Valley:
“Para o líder cristão. O padrão de sucesso não é o aplauso ensudercedor da multidão,
mas a fidelidade em cumprir a vontade de Deus.” E mais:
“O que aconteceria se os líderes cristãos passassem a acreditar que aquilo que sempre
consideraram bom não é mais tão bom assim? Se saíssem da zona de conforto, reagissem e
buscassem a excelência? Se não tivessem medo de seguir fielmente a liderança de Deus e deixar
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o futuro em Suas mãos?”
Líder Deve Mobilizar
Muitos líderes “formais” da igreja precisam ouvir o Pr. Erton Kölher e
entenderem que o papel deles é mobilizar, ou seja, por em ação, outros líderes na causa
de Deus e, não por ciúmes, inveja e outros defeitos de caráter e espirituais, imobilizálos, isto é, impedir-lhes as ações e destruir-lhes a obra:
“Precisamos mobilizar e não imobilizar” (RFP, Edição comemorativa de um ano, p. 20.
Instituto Para Mobilização de Pessoas da Associação Paulista Central - Campinas - SP. 2012).
Não Atar! Não Calar e Não Desalentar!
Há muitos dos principais “líderes” da Obra, mesmo vendo que os obreiros
remunerados não conseguem concluir a missão evangélica, tentam imobilizar talentos,
projetos e trabalhos espirituais de “leigos”.
“Nenhuma mão deve ser atada, nenhuma uma alma desalentada, nenhuma voz calada
[...]” (RH, 9 de julho de 1895).
Muitas vezes, pela simples “Lógica de Gamaliel”, ou seja, se a obra for de Deus
prosperará (Atos 5: 33-42) e pelo “Teste do Pomar”, apresentado pelo próprio Senhor
Jesus Cristo que, pelos frutos se conhece a arvore (Mat. 7:20), dá para saber de quem é a
obra que está sendo realizada, desde que se procure conhecê-la, sem preconceitos, ranço
de orgulho ou vaidade de posição ou prioridade!
É Satânico!
Há lideres ministeriais que em vez de mobilizarem os líderes “não remunerados”
e sem credencial pastoral humana, por não ser deles o projeto que está fazendo sucesso e
mobilizando espiritualmente os irmãos, mas que tem métodos de trabalhos diferentes
dos seus, contudo, com os mesmos objetivos, por não estarem subordinados a eles, ou
até por “zelo não santificado”, agem como Tiago e João (Luc. 9:54), querem pedir fogo
do Céu para impedi-los. A muitos deles cabe como uma luva bem ajustada à mão, as
palavras do Senhor Jesus aos discípulos que pretendiam imobilizar um obreiro através
do fogo que desceria do Céu:
“Vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são {...}” (Luc. 9:55- NVI).
O Espírito de Profecia deixa claro de que espírito são os imobilizadores de
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talentos espirituais, quer seja pela astúcia, força, falta de apoio, etc.! É Satânico:
“Não há mais conclusiva prova de possuirmos o espírito de Satanás, do que a disposição
de causar dano e destruir aos que não apreciam nossa obra, ou procedem em contrário a nossas
ideias” (DTN., p. 487).
Talentos Perdidos por Causas de Dirigentes
Muitos talentos são perdidos pela Igreja porque se deve a perda de muitos deles:
“Muitos talentos se têm perdido para a causa porque os dirigentes não conseguem
discerni-los. Sua visão não é suficiente para descobrir que a obra está se expandido muito para
ser levada avante pelo corpo de obreiros nela empenhado atualmente {...}” (TPI., vol 5, p. 724).
Líderes Liderando Outros Líderes
Líderes verdadeiros devem liderar outros líderes. Quem é líder espiritual de
verdade não teme outros líderes, pastores ou leigos. Ao contrário, os incentiva e procura
unir-se com eles, na intenção de obter deles o máximo que cada um pode dar na
realização dos propósitos de Deus!
Entendo que o verdadeiro líder espiritual que necessitamos para esses últimos
dias, estimula as lideranças, lidera o crescimento espiritual da membresia através de um
reavivamento permanente e uma reforma contínua e do cumprimento da missão, isto é o
evangelismo final, para que o nosso Líder venha logo e nos lidere até o Céu!
O Pastor Jere D. Patzer, falando aos pastores afirma:
“Não fomos chamados para ser apenas administradores. Fomos chamados para ser
líderes. Administradores administram programas. Líderes lideram pessoas” (RF – Como
Liderar a Igreja no Século 21, p.7, CPB, SP, 2005).G.
Pastor, você é um líder espiritual no povo do advento ou é só administrador e
imobilizador? Você está falhando como líder do povo de Deus e sofrerá as Suas duras
ameaças ou receberá as gloriosas recompensas de um verdadeiro e fiel líder espiritual?
Para contribuir com o reavivamento, reforma e evangelismo final, pretendemos
criar cursos à distância através do nosso site: www.reavivamentofinal.com.br.
Precisamos de sua colaboração! Veja como colaborar no site ou no final desta apostila.
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7. É Crime Grave!
“Indiferença e neutralidade numa crise
religiosa são consideradas por Deus como
um crime grave e igual ao pior tipo de
hostilidade contra Deus.” (TPI., vol. 3, p.
281). G.
Estamos vivendo em tempos de grave crise no povo do advento: o ministério não é
aquilo que Deus deseja que ele seja, tem havido grande apostasia em muitos aspectos e
abandono da fé, estamos perdendo a nossa identidade profética, há falta de
comprometimento da maior parte da igreja com a nossa missão evangelizadora, tem
havido permanente desfiguramento da nossa identidade como o povo singular de Deus,
pregadores o estão introduzindo todos os tipos de heresias teológicas em nosso meio.
Esta grave crise espiritual exige ações enérgicas:
“Se houve um tempo de crise, esse tempo é agora” (Ev., p. 17).
É Crime Grave
A indiferença, ou seja, sonolência, apatia, nas questões espirituais numa
emergência, numa crise espiritual como estamos vivendo, é crime grave aos olhos de
Deus:
“Se Deus aborrece um pecado mais do que o outro, do qual Seu povo é culpado, é o
nada fazer no caso de uma emergência. Indiferença e neutralidade numa crise religiosa são
consideradas por Deus como um crime grave e igual ao pior tipo de hostilidade contra Deus”
(TPI., vol. 3, p. 281). G.
Por que Ficar Silenciosos?
Pastores que ainda não atenderam os apelos urgentes de Deus e da liderança
mundial da Igreja para o reavivamento e reforma e evangelismo final, ou seja, a solução
divina para a nossa grave crise espiritual estão indiferentes, apáticos, neutros nas
relevantes questões em foco, atentem para o texto abaixo da mensageira do Senhor:
“Se estamos vivendo entre os terríveis perigos descritos na Palavra de Deus, não
deveríamos despertar para as realidades da situação? Por que ficar silenciosos? Por que fazer de
pequena importância as coisas que são de grande interesse a cada um de nós?” (TPI., vol. 5. p.
525).
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Nossa Desobediência a Deus
Deus tem mandado que haja um reavivamento, que é a nossa mais urgente
necessidade e uma decidida reforma:
“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de
todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (ME., vol. 1, p. 121).
“Reconversão e rebatismo de adventistas do sétimo dia — O Senhor requer decidida
reforma. E quando uma alma está verdadeiramente reconvertida, seja ela rebatizada. Renove ela
seu concerto com, e renovará Seu concerto com ela{...}. Importa haver reconversão entre os
membros, para que, como testemunhas de, testifiquem da autoridade e poder da verdade que
santifica a alma” (Ev. p. 375). G.
Estas obras do reavivamento e reforma que resultarão no evangelismo com poder
do Espírito Santo, são indispensáveis, sob uma divina ordem urgente, forçosa e não uma
faculdade, ou seja, uma questão de querermos ou não! Estamos em uma emergência,
espiritual. Não fazer as obras do modo e na escala de prioridade que o próprio Senhor
Deus estabeleceu para nós é crime grave espiritualmente falando e, se continuarmos em
estado de desobediência a Ele, teremos que pagar a gravíssima pena da morte eterna!
“A obra de Deus é Agressiva”
Muitos estão, por palavras ou atos, dizendo: “Não sou a favor nem contra, muito
pelo contrário”. Estão indiferentes e pensam estarem neutros nestas questões de
reavivamento e reforma. Isto não existe na vida religiosa, muito menos no ministério e
nessas urgentes obras!
“Nenhum de nós pode ocupar uma posição neutra; nossa influência se exercerá pró ou
contra. Somos agentes ativos de Cristo, ou do inimigo. Ou ajuntamos com Cristo, ou
espalhamos” (TPI., vol. 4, págs. 16 e 17).
“A obra de Deus é agressiva. Ninguém pode ficar numa posição neutra e ser ainda um
soldado no exército do Senhor” (MM/1983 - Olhando Para o Alto, p. 333).G.
Deus não Aprova!
Uma terrível ameaça pende sobre os indiferentes, apáticos e mornos! Deus não
aprova de modo algum a forma deles ensinarem e pregarem a Palavra de Deus ou
mesmo a realização de qualquer outro trabalho espiritual, pois esta nossa mornidão
espiritual é nauseante para Cristo que ameaça vomitar-nos da Sua boca. Mas o que isto
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significa?:
“Para os que estão indiferentes nesse tempo, a advertência de Cristo é: “Assim, porque
és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca”. Ap. 3:16. A figura de vomitar
de Sua boca significa que Ele não pode oferecer orações ou expressões de amor a Deus. Não
pode aprovar de modo algum a sua forma de ensinar a Palavra de Deus ou o seu trabalho
espiritual. Não pode apresentar seus serviços religiosos com o pedido de que a graça lhe seja
concedida” (TPI., vol. 6, p.408).
Mudem de Atitude ou Saiam!
Os indiferentes a crise espiritual que estamos vivendo que estão nas nossas
fileiras, sobretudo, na função de pastor, devem mudar de atitude ou de função, ou seja,
deixar imediatamente as nossas fileiras:
“Os que, no dia da batalha, se põem indiferentemente (apáticos, insensíveis) na retaguarda
(atrás dos soldados de Cristo em luta), como se não tivessem interesse nem responsabilidade
quanto ao resultado da luta, melhor seria que mudassem de atitude, ou deixassem imediatamente
as nossas fileiras” (TPI., vol. 5, p. 394). Gpa.
Não Atendido!
A Associação Geral da IASD, no dia 10 de outubro de 2010, lançou o
documento: Apelo Urgente por Reavivamento, Reforma, Discipulado e Evangelismo.
Note, urgente! As prioridades destas obras devem ser de topo, em primeiro lugar, na
ordem do dia, a primeira das agendas pessoais e institucionais! Por que este apelo não
foi atendido ainda por muitos dos nossos pastores após mais de quatro anos de ele ter
sido feito?
“Determinamos apresentar e manter o reavivamento, a reforma, o discipulado e o
evangelismo no topo (prioridades) de todas as nossas agendas de atividades da Igreja. Mais do
que tudo o mais, anelamos pela vinda de Jesus.
Apelamos a cada administrador, líder de departamento, obreiro institucional, obreiro da
saúde, colportor, capelão, pastor e membro da Igreja a se unir a nós em tornar o reavivamento, a
reforma, o discipulado e o evangelismo as prioridades mais urgentes e importantes de nossa vida
pessoal e em nossas áreas no ministério.” G.
Pastor, você tem obedecido a Deus e ao comando das organizações superiores da
Igreja? Você está promovendo com todo vigor as obras de reavivamento, reforma,
discipulado e evangelismo final ou está insubordinado ao Senhor, na falsa neutralidade,
indiferente, neste momento de urgência? Se, sim, você está cometendo crime grave,
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espiritualmente falando! É tempo de mudar e escapar das horríveis penas que serão
aplicadas pelo grande Juiz no caso a um crime tão grave, hediondo, teologicamente
falando.
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8. Jesus: O Centro e O Indispensável
“Sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
O Senhor Jesus Cristo deve ser o centro de tudo em nossas vidas. A centralidade
dEle é indispensável para a reforma espiritual, pessoal, pastoral e coletiva.
A verdadeira transformação do caráter à Sua semelhança, que é a essência de toda
reforma espiritual, só é possível com Sua graça transformadora no coração. O próprio
reformador Jesus Cristo, disse:
“Sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
Nada, quer dizer coisa alguma, nenhuma coisa! Sem Ele nada nós é possível
espiritualmente, muito menos, fazer uma reforma espiritual, no essencial, no caráter, e
nas atividades sagradas, ministerial!
Essa reforma na vida do pastor é difícil, mas importantíssima, pois ela terá
relevantes efeitos nas igrejas. Entretanto, os pastores não devem querer reformar a si
mesmos, mas devem deixar que O Senhor Jesus, o Reavivador e Reformador faça a Sua
obra neles:
“Parem de procurar fazer a obra por si mesmos. Peçam que Deus opere em vós e por Seu
intermédio, até que as palavras do apóstolo se tornem vossa: “Logo não sou eu quem vive, mas
Cristo vive em mim” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 51).
Só com Jesus!
Reforma verdadeira,só com o nosso Senhor Jesus Cristo. Deixemos, pois Ele
entrar no nosso ministério::
“Só a graça de Deus pode efetuar uma reforma” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p.
282).
“Nenhuma reforma genuína sem Cristo: À parte do poder divino, nenhuma reforma
genuína pode ser efetuada. As barreiras humanas erguidas contra as tendências naturais e
cultivadas não são mais que bancos de areia contra uma torrente. Enquanto a vida de Cristo não
se torna um poder vitalizante em nossa vida, não nos é possível resistir às tentações que nos
assaltam interior e exteriormente” (Tem., p. 110).G.
“Não podeis servir ao Senhor”, disse Josué, “porquanto é Deus santo, não perdoará a
vossa transgressão nem os vossos pecados.” Antes que pudesse haver qualquer reforma
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permanente, o povo devia ser levado a sentir sua completa incapacidade de, por si mesmos,
prestarem obediência a Deus. Unicamente pela fé em Cristo é que poderiam conseguir o perdão
do pecado, e receber força para obedecer à lei de Deus” (PP., p. 524). G.
O apóstolo Paulo, afirmou: “Cristo em vós a esperança da glória” (Col. 1:27).
Sem Cristo, não há esperança de nenhuma glória, ou seja, honra, alegria,
satisfação, pessoal ou ministerial!
O Agente do Senhor Jesus Cristo
Reforma mudança, ou seja, transformação verdadeira do caráter, só é possível
com o Grande Dom do Céu, o Espírito Santo, o Agente do Senhor Jesus Cristo:
“Só Deus pode transformar-nos. Cristo soprou sobre os Seus discípulos e disse:
“Recebei o Espírito Santo.” João 20:22. Este é o Grande Dom do Céu. Por meio do Espírito,
Cristo comunicou-lhes Sua própria santificação” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 49).
Podemos Vencer!
Em nome de Jesus e pelo Seu poder podemos fazer a reforma e vencer. Pastor,
com o Senhor Jesus, você poderá fazer a sua reforma pessoal, poderá fazer a reforma no
seu sagrado ministério e ser uma grande benção em ajudar vidas serem reformadas pelo
nosso Senhor Jesus Cristo.
“Não nos poupemos a nós mesmos, mas prossigamos com sinceridade na obra de
reforma que tem de ser efetuada em nossa vida. Crucifiquemos o próprio eu. Hábitos profanos
reclamarão o domínio, mas em nome e pelo poder de Jesus podemos vencer... Quanto maior sua
necessidade de reforma, tanto mais profundo Seu interesse, tanto maior Sua simpatia, e tanto
mais fervorosos Seus esforços. Seu grande coração de amor comovia-se ate às profundezas por
aqueles cujo estado era o mais desesperador e que mais careciam de Sua graça transformadora”
(MM/1977 – Maranata! O Senhor Vem!, p.18.) G.
59
9. Lições da Reforma do Rei Josias
“Os movimentos importantes do presente
têm seu paralelo no passado, e a experiência
da igreja nos séculos antigos encerra lições
para o nosso próprio tempo” (CS., p. 196).
G.
A reforma do rei Josias, relatada no livro de II Reis, nos capítulos 22 e 23, têm
preciosas lições para nós. Nosso objetivo principal com a análise dos mencionados
capítulos do Livro Sagrado é saber como ocorreu a grande reforma do rei Josias, para
tirarmos da história sacra as lições que venham contribuir para a ocorrência da tão
necessária e urgente reforma da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Nas histórias sagradas, podemos aprender muito daquilo que nos interessa, pois:
“A obra de Deus apresenta, de tempos em tempos, surpreendente semelhanças
em todas as grandes reformas ou movimentos religiosos. Os princípios do
relacionamento de Deus com os homens são sempre os mesmos. Os movimentos
importantes do presente têm seu paralelo no passado, e a experiência da igreja nos
séculos antigos encerra lições para o nosso próprio tempo” (CS., p. 196). G.
A nossa necessidade de reforma, como nos dias do rei Josias, significa que um
fato aconteceu: o que estava em boa forma, perdeu-a. Diante disto, o que perdeu a sua
boa forma devia ser feito de novo, reformado, para voltar à conformidade com o ideal
divino para o seu povo.
Logo, se o mesmo fato aconteceu conosco, nos interessa saber as causas da
nossa deformidade espiritual para aplicarmos as medidas certas para voltarmos à boa
forma espiritual. Foi isto que o rei Josias fez.
Lideranças Negativas e Positivas
A causa da deformação espiritual do povo de Deus nos dias rei Josias,
essencialmente, foi o abandono das Sagradas Escrituras e o consequente afastamento de
Deus, sob a má influência do idólatra e ímpio rei Manassés e o rei Amom,
respectivamente, avô e pai de Josias. Essas lideranças negativas contribuíram muito para
deformação e morte espiritual do então povo de Deus.
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A solução para corrigir a grave deformidade espiritual do então povo do Senhor,
foi o rei Josias, uma liderança corajosa, positiva, se humilhar diante de Deus, convocar
as lideranças e o povo comum para um concerto de reforma, no que foi atendido, e até
superou as suas expectativas.
O rei Josias fez a reforma necessária com ações firmes e enérgicas, pois a
reforma religiosa, sobretudo, a coletiva de grande magnitude como estamos precisando,
não se faz apenas com palavras: meros sermões ocasionais, apelos, seminários, artigos
ou livros, Documentos e, sim, atitudes decididas, vigorosas de líderes e liderados. Tem
que ocorrer o uma relação direta entre discurso e a prática!
Um Administrador e Líder Espiritual
O rei Josias desejava a reforma espiritual do seu povo, e dele é dito:
“{...} empenhou em tirar partido de sua posição como rei para exaltar os princípios da
santa lei de Deus” (PR, p. 398).
Nas reformas espirituais bíblicas, com as exceções, um rei, um governador, um
sacerdote, um profeta, um escriba, um líder espiritual tira proveito da sua posição para
promover a reforma que Deus requer, e age sob Sua inspiração.
Se o líder espiritual reformador tem posição de mando, um cargo mais elevado,
administrativamente, formalmente, as ações de reforma são facilitadas. Podemos citar
como exemplos além do próprio rei Josias no momento em análise, as reformas dos reis
Asa e Ezequias. Leia 2 Reis 15: 1518 e 2 Reis 18:4.
Nas reformas registradas na Bíblia, quem as realizou foram homens de orações,
ações, coragem, fé e zelosos da honra de Deus como Esdras e Neemias. Estes tipos de
homens são necessários para a reforma que deve ocorrer hoje:
“Na obra de reforma a ocorrer hoje, há necessidade de homens que, como Esdras e
Neemias não obscureçam ou desculpem o pecado, nem se esquivem de vindicar a honra de Deus
{...}. Lembrar-se-ão também de que o Espírito de Cristo deve ser revelado naquele que
repreende o mal” (PR., p. 677).
No mundo religioso as reformas são diferentes das do mundo secular, onde o
povo, a base, pressiona a cúpula para as mudanças.
Nas reformas espirituais, os líderes reformadores “pressionaram” o povo, a base
da nação e das igrejas para as reformas que devem acontecer.
Hoje, felizmente, na IASD está havendo uma “pressão” da nossa liderança
superior, o vértice da nossa pirâmide administrativa eclesiástica, nas bases para a
61
reforma. A base, a membresia sincera, está esperando este trabalho, na prática, pela
cúpula da Igreja. Este encontro de vontades pelos mesmos trabalhos é um fator muito
positivo.
Então, o que falta para acontecer a nossa reforma espiritual? Faltam os líderes da
nossa estrutura eclesiástica, diretores das nossas instituições, presidentes das missões,
das associações, Uniões agirem com vigor e fazer as iniciativas da liderança da a
Associação Geral nesta questão tornarem realidades, inclusive, através dos líderes locais
das igrejas, principalmente os pastores!
Ações! Reformatórias Já!
Josias não ficou apenas na teoria, no falar, lamentando a trágica situação
espiritual do seu povo ou fazendo transferência de culpa para quem quer que fosse, mas
partiu para ações firmes e decididas. Eis algumas das ações que ele empreendeu:
Destruiu todo vestígio de idolatria que havia permanecido, reformou o templo, destituiu
“todos os sacerdotes dos altos”, eliminou os feiticeiros e os adivinhos de Jerusalém,
quebrou e queimou todos os ídolos, imagens e utensílios feitos para Baal, profanou o
altar idólatra que estava em Betel e realizou uma festa pascal, fez uma renovação da
aliança do povo com Deus e um concerto com o objetivo de estabelecer a fé de Judá no
Deus de seus pais. Os nossos pastores devem imitá-lo, pois:
“Cumpre entrar nas reformas com alma, coração e vontade” (TPI., vol. 6, p. 142).
Precisamos de medidas práticas de reformas, pessoais e coletivamente, em busca
de um caráter puro e do ideal divino para nós e, para isto, necessitamos a reforma no
ministério e nas suas atividades sagradas!
As atitudes reformatórias devem, ser na prática, em diversos aspectos: no nosso
caráter, pessoal e corporativamente, que deve ser a semelhança do admirável caráter de
Cristo, no culto e adoração, no batismo, no evangelismo, na música, no vestuário, na
reverência na casa de oração de Deus, na saúde, na pregação, etc.
Com a graça de Deus, pretendemos colocar à disposição da nossa irmandade, um
trabalho que se encontra em preparação cujo título será: “A Reforma Espiritual na IASD
– Aspectos Práticos”, isto se a Igreja não lançar um programa de reformas, pois já é
passado o tempo de ter feito isto.
Para concluir o trabalho referido e outras atividades correlatas, precisamos da
sua colaboração. Tome uma atitude de apoio aos que estão lutando e não seja
62
amaldiçoado como os habitante da cidade de Meroz que não ajudaram os que estavam
lutando para vitória do povo do Senhor.
“Amaldiçoai a Meroz, diz o Anjo do Senhor, amaldiçoai duramente os seus moradores,
porque não vieram em socorro do Senhor, em socorro dos seus heróis.” Jui. 5: 23.
Saiba como nos ajudar no site: www.reavivamentofinal.com ou no início e final
desta apostilha.
Fazer Movimentos Concretos de Reforma nas Igrejas
Os que têm cargo de liderança entre o povo de Deus devem estar na dianteira da
reforma espiritual necessária em nossos dias, com movimentos concretos nas igrejas, ou
seja, movimentos definidos, isto é, reais e não apenas de verbo, de falar. Foi isto que
Josias fez:
“Utiliza tua habilidade para realizar movimentos concretos de reforma nas igrejas”
(MM/1983 - Olhando Para o Alto, p. 26).
“Desde que os chefes se puseram à frente de Israel, e o povo se ofereceu
voluntariamente, bendizei o Senhor.” Juízes 5:2.
“Os que ocupam posições de influência e responsabilidade na igreja devem estar na
dianteira da obra de Deus. Se avançarem relutantemente, outros nem se moverão. Mas “seu
zelo” estimulará a muitos. II Cor. 9:2. Se a sua luz arder brilhante, mil tochas se acenderão à sua
chama” (SC., p. 175).
A Base da Reforma do Rei Josias
O que serviu de base para a reforma de Josias? O Espírito de Profecia responde:
“No décimo ano do reinado de Josias ocorreu uma reforma. Este movimento de
reforma, pelo quais os juízos pressagiados foram sustados por algum tempo, foi levado a
efeito de maneira inteiramente inesperada graças à descoberta de uma porção da
Sagrada Escritura que durante muitos anos havia estado estranhamente deslocada e
perdida {...} por negligência e descuido” (PR., p. 392).
Ao ouvir a leitura da porção do livro da lei, Josias rasgou os seus vestidos,
prostrou-se perante Deus e humilhou-se, por ver quanto o seu povo se afastara dos
caminhos do Senhor.
A Escritura, a muito abandonada, foi vista como aliada para a necessária reforma
espiritual:
“E agora, enquanto Safã lia para ele o livro da lei, o rei discerniu neste volume um
63
tesouro de conhecimento, um poderoso aliado na obra de reforma que tanto desejava ver
executado na Terra” (PR., p. 398).
Conscientização e Confrontação
Conscientizar, tem o significado de dar ou tomar conhecimento, isto é, conhecer
ou proporcionar consciência, entendimento do nosso terrível estado de deformação
espiritual, e o “dever ser”, ou seja, o ideal de Deus, para que possamos buscar de todo o
coração, a transformação a reforma espiritual e sermos como Ele deseja.
Confrontar é comparar, pôr frente a frente, teologicamente, para voltarmos ao
Senhor e à Sua vontade expressas nas Suas leis, estatutos e orientações e, só então
veremos que estamos em situação de grande afastamento do ideal divino para nós!
Estas duas tarefas espirituais, confrontação e conscientização, nos levarão a
sentir a nossa necessidade de reforma espiritual e, deve ocorrer tendo como base, o
“Assim diz o Senhor”, o “Está escrito”, e não com o que eu acho, eu penso, ou
contextualização cultural que fogem dos nossos retos princípios Inspirados!
Josias, ao ouvir a leitura do Livro da Lei, base da confrontação e
conscientização, posto frente a frente com a verdade de como estavam e como deveriam
ser, o ideal de Deus, foi conscientizado do afastamento das normas divinas. Através da
confrontação houve uma conscientização.
O rei líder espiritual, diante da constatação feita, isto é , do grave afastamento da
nação de Israel das normas divinas exaradas não Livro da Lei, se desesperou ao ponto
de rasgar os seus vestidos, prostrou-se, lançou-se por terra, se humilhou diante de Deus
e decidiu agir, com urgência, pelas reformas necessárias!
Exemplos de Confrontações Coletivas
Nos registros sagrados há outros exemplos de confrontações para reformas.
Podemos ver Elias confrontando o povo no Carmelo: Baal versus Jeová, frente a frente:
“Até quando vocês vão oscilar para um lado e para outro? Se o Senhor é Deus, sigamno, mas se Baal é Deus, sigam-no” (I Reis 18:21. NVI).
Esdras e Neemias fizeram a confrontação da vida do povo com a Lei de Deus,
através da sua leitura:
“Então o sacerdote Esdras levantou-se e lhes disse: “Vocês têm sido infiéis!
Vocês se casaram com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel” (Esd.
10:10. NVI). Leia, também, o capítulo 8 do mesmo livro.
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O reformador Neemias, no capítulo 5 do livro que leva o seu nome confrontou o
seu povo na questão de usura, da transgressão do sábado e dos casamentos mistos
(capítulos. 13:15-22 e 13: 23-26). Deve se notar, também, que o arrependimento e
confissão relatados no capítulo 9, foram precedidos da confrontação e conscientização
com a Lei do Senhor. Ver o capítulo 8. Os resultados espirituais foram os esperados:
“Sendo a Lei explicada, eles se convenceram de sua culpa, e choraram por causa de suas
transgressões” (LVN., p. 57).
Jeremias disse para seu povo apostatado para fazer a confrontação e qual era o
propósito da mesma, dizendo:
“Examinemos seriamente o que temos feito e voltemos para o Senhor” (Lam.
3:40).
Confrontações de si Mesmo
Há exemplos bíblicos, também, de pessoas que se confrontavam. O Salmista se
confrontando, isto é, analisando as suas ações, disse:
“Tenho pensado na minha maneira de agir e prometo seguir os teus caminhos”
(Sal. 119:59. NTLH).
O filho pródigo “caindo em si”, ou seja, conscientizando-se dos erros cometidos,
confrontou o seu estado e como estaria se estivesse na casa do pai, e admitiu: “pequei”,
ou seja, eu errei. Só, então, ele retornou ao lar paterno (Luc. 15: 17 e 18).
Paulo, que se confrontava muito com a lei de Deus, na sua carta aos Gálatas,
disse: “Cada um examine os próprios atos {...}” (Gal. 6:14).
Deus Confrontando!
Na primeira e principal deformação espiritual do povo do Senhor, ainda no
Jardim do Èden, Deus confrontou os recém deformados: “ Onde está você?” e “ Que foi
que você fez”. Gen. 3:8 e 13. NVI.
Quando Deus queria uma reforma do Seu povo, Ele o confrontava e
conscientizava através dos seus servos, os profetas:
“Filho do homem, confronte Jerusalém com suas práticas detestáveis” (Ez. 16:1 . NVI).
“O senhor Deus diz: Venham cá, vamos discutir este assunto.” Is. 1:18. NTLH.
Um grande exemplo de confrontação e conscientização coletiva está registrado
em Mal. capítulos 2 e 3, onde Deus conscientizou e confronto o Seu povo que ele
estava Lhe roubando nos dízimos e ofertas e que ele necessitava de uma reforma neste
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aspecto e na questão do divórcio.
No livro do Profeta Ageu, Deus diz para o povo se confrontar e se
conscientizar:
“Agora, assim diz o Senhor dos Exércitos: “Vejam” aonde os seus caminhos os
levaram”. “Reconsiderem...” (Ageu 1:5 e 7; 2:18. NVI).
Nós, como membros da amada IASD, precisamos, urgentemente, reconsiderar os
nossos caminhos e ver onde eles nos levaram e voltarmos sem mais demora aos
caminhos do Senhor nosso Deus!
Confrontar e Conscientizar é Dever do Pastor!
A liderança espiritual da Igreja deve confrontar o povo com as normas divinas
para, então, acontecer uma conformação com o Senhor, ou seja, uma reforma, um
voltar-se para Deus!
A confrontação e a conscientização são meios do pastor cumprir o seu dever de
levar os seus ouvintes a sentir a sua necessidade de transformação de coração, ou seja, a
reforma espiritual. Se ele não faz isto a sua obra não está completa!:
“A obra do pastor não está completa enquanto ele não fizer sentir a seus a ouvintes a
necessidade de uma transformação do coração” (OE, p. 159). G.
Parafraseando Elias, a confrontação necessária, hoje é: Se Jesus é o Senhor,
Sigam-No, se o mundo é o senhor, sigam-no!
A conscientização e a confrontação são partes essenciais na reforma espiritual,
que, na essência, é voltar-se para Deus e Seus estatutos. Então, façamo-las sem mais
demorar, custe o que custar, doa a quem doer!
Confronto Pessoal do Pastor!
Pastor, confronte o seu ministério com o ministério do ideal de Deus! Confronte
o povo com a Sua vontade, pois um dia Ele irá confrontar você! Responda a pergunta
feita por Jó:
“Que farei quando Deus me confrontar? Que responderei quando chamado a prestar
contas?” (Jó 31:14).NVI.
Cada membro e líder, mais necessariamente os pastores e anciãos devem,
primeiramente, confrontar-se com a Palavra de Deus e o Espírito de Profecia, tendo
como modelo o maravilhoso caráter do Senhor Jesus Cristo e os Seus ideais para nós.
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Deus já nos Confrontou!
Desde 1865, Ellen White, inspirada por Deus aplicou a conclusão divina da Sua
confrontação do nosso estado e as soluções para nossa grave crise espiritual. Leia (Apc.
3: 16 e 18):
1º. Morno: meio termo, isto é, nem carnal e nem espiritual, sem fervor, sem
ação, acomodado, indiferente.
2º. Cegos: Privado da visão espiritual, sua situação, sem discernimento.
Compreendendo as coisas erradamente.
3º. Miserável: Abaixo da linha da pobreza, carente, indigente e desprovido dos
bens, os valores espirituais.
4º. Nu: Pelado, Despido, sem enfeites espirituais. Sem vestes espiritual, a justiça
de Cristo, o Seu caráter.
Diante da duríssima conclusão da confrontação divina, o que nos falta é tomarmos
consciência do nosso trágico estado espiritual, crermos que Ele está certo e iniciarmos
as ações de reforma, para sairmos da nossa mornidão laodiceana e da nossa terrível
deformidade espiritual, que causa náuseas em Jesus. Para isto, temos que aceitar a
solução divina por Ele apontada em Apoc. 3: 18:
“Dou-lhe este conselho: Compre de mim ouro refinado ( a fé verdadeira que opera para a
salvação) e você se tornara rico; compre roupas brancas ( o maravilhoso caráter de Cristo, Sua
justiça) e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez ( o nosso deformado caráter deformado
pelo pecado, sem a justiça de Cristo); e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar
( símbolo do Espírito Santo que nos dará visão espiritual e nos ajudará a ver as coisas como
estão e as mudanças que Deus requer). Por isso Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por
isso, seja diligente e arrependa-se” Apoc. 3:18 e 19. NVI.
“Grande Necessidade de Reforma”
Temos hoje em dia grande necessidade de nos confrontarmos com o ideal divino
para nós. Então cabe a pergunta: Quem, hoje, usando a Palavra de Deus e o Espírito de
Profecia, as nossas bases para confrontação e conscientização espiritual, irá confrontar
o povo de Deus e conscientizá-lo das mudanças que Deus deseja? Onde estão os Elias,
os Josias, os Neemias, os Esdras e os Jeremias de Deus?
A pergunta central que a liderança e a membresia da IASD precisam responder
agora, é esta: Este estado da Igreja representa a Cristo ou necessitamos de uma grande
reforma? Ouçam a resposta:
67
“Há entre o povo de Deus grande necessidade de reforma. O atual estado da igreja nos
leva à pergunta: É isto uma fiel representação dAquele que deu a vida por nós?” (SC., p. 43).
Concerto Para uma Reforma!
O rei Josias viu a necessidade de uma urgente reforma, e para começá-la
convocou uma vasta assembleia para um concerto, isto é, ajuste, acordo, aliança, como
se vê na sequência:
“Ele promoveu de pronto uma grande convocação, para qual foram convidados os
anciãos e magistrados de Jerusalém e de Judá, juntamente com o povo comum. Estes, com os
sacerdotes e levitas, reuniram-se ao rei ao pátio do templo” (PR., p. 400).
Josias, antes de levar a obra geral de reforma chamou os líderes da nação. Ele tinha um
projeto de reforma e precisava deles unidos com o povo para promovê-lo:
“{...} Propôs agora que os mais elevados em autoridade se unissem ao povo num solene
concerto perante Deus de que cooperariam uns com outros num esforço para instituir decididas
mudanças, e o rei se pôs junto à coluna, e fez o concerto perante o Senhor, para andarem com o
Senhor, e guardarem os Seus mandamentos, os Seus testemunho, e os Seus estatutos com todo o
coração, e com toda alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele
livro.” A resposta foi mais generosa do que o rei ousara esperar. “Todo o povo esteve por este
concerto. II Reis 23:3” (PR., p. 401).
Sem a união do povo e liderança, é impossível levar avante um projeto que tem
que envolver todos! “Toda casa ou reino dividido, não subsistirá”, disse o Mestre. (Mat.
12:25).
“Cenário Agradável a Deus e aos Anjos”!
Este concerto, pacto, aliança pela reforma que o rei Josias e povo fizeram, que
nós ainda não o fizemos e temos que fazê-lo, urgentemente, será agradável a Deus e aos
anjos. Está escrito:
“Seria um cenário agradável a Deus e aos anjos, se o Seus professos seguidores desta
geração se unissem, como fez Israel no passado, em solene concerto de que guardariam e
cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os Seus juízos e os Seus
estatutos (Nee. 10: 29)” (LVN., p. 62).G.
Este acordo, compromisso, concerto pelo reavivamento e reforma e evangelismo
final, deve ser feito com urgência. Isto nos ajudará a sermos compromissados e nos dará
unidade na vontade e uniformidade nas ações, quanto ao tempo e modo de realizarmos
estas obras de Deus exige de nós! Façamo-lo, pois, sem mais tardança!
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Estamos Piorando!
Por não termos, ainda, feito um concerto entre nós de reavivamento e reforma e
feitos perseverantes esforços para cumpri-lo, prosseguimos nos “deformando”, ou seja,
estamos cada vez piores:
“Não fazendo tentativa alguma para passarem por uma reforma, vão-se tornando cada
vez piores” (TPI., vol. 7, p. 61).G.
Não podemos melhorar o passado nem pessoal e nem pastoral, mas no tempo de
graça que ainda nos resta, podemos ir melhorando e não, piorando e nos deformando
cada vez mais!
Pastores, Imitem o Concerto de Joiada
“E Joiada fez um acordo pelo qual, o povo e o rei seriam o povo do Senhor” (2 Crôn.
23:16. NVI).
Pastores, imitem o sacerdote Joiada e façam a aliança, o pacto, o concerto entre
vós, Deus e Seu povo que seremos um povo, exclusivo dEle, como Ele nos quer.
Pastor, se a liderança administrativa da Igreja, mundial ou regional (associação
ou União), não fizer este concerto, nada impede de você fazê-lo com o seu distrito
pastoral ou com a igreja sob sua responsabilidade espiritual!
Reforma Contínua
Depois do concerto, houve ações concretas de reforma. Ela foi posta com
insistência diante do povo.
A reforma de Josias não foi um ato, mas sim um processo, ou seja, uma ação
reformatória seguida de outras:
“{...). Mas Josias perseverou (insistiu) em seus esforços por purificar a terra” (PR.,
401). Pga.
Temos que sair da verbalização e partimos para as ações continuadas de reforma,
pois estamos falando muito sobre reavivamento e não estamos agindo quanto às
reformas urgentes que necessitamos:
“Reforma, contínua reforma, deve ser mantida diante o povo” (Temp., p, 249).
Hoje, como nos dias do reformador Josias, estamos precisando, com urgência,
“acharmos” o “Livro da Lei”, o “Está Escrito”, os estatutos, os mandamentos do Senhor,
através da Bíblia e do Espírito de Profecia, pois temos nos afastado da fidelidade aos
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Seus caminhos, deixado de segui-Lo e buscá-Lo como Ele nos determinou, ou seja, “de
todo o nosso coração” Jer. 29:13.
Devemos com urgência, agora, sem mais adiamentos, buscar o “Assim diz o
Senhor” o “Está Escrito” e não as ideias humanas, em cada aspecto do Movimento
Adventista do Sétimo Dia, e voltarmos “às veredas antigas”, os caminhos que o rei
Josias andou na reforma espiritual que ele realizou.
Como o povo que já foi o povo da Bíblia, segundo a opinião do estudioso da
Bíblia, Leandro Quadros, precisamos “achar”, o “Livro da Lei’, a Palavra de Deus,
especialmente o livro do Apocalipse, pois o seu estudo nos levará a um reavivamento e
uma reforma:
“Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro (o Apocalipse)
para nós significa, ver-se-á entre nós, grande reavivamento” (TMOE., p. 13). Pa.
Devemos suplicar: Senhor! Levanta entre nós homens como o reformador Josias,
Amém!
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10. Por Que Tarda a Reforma na IASD?
“Vi que antes de a obra de Deus fazer algum
progresso definido, é necessário que os pastores
sejam convertidos.” (TPI., vol. 1, p. 468).
Por que está tardando acontecer, coletivamente na IASD, a tão necessária reforma
espiritual na IASD?
Com ampla base nas fontes Inspiradas, após longas análises, orações e muitas
experiências em dezenas de igrejas em vários países, convivendo com pastores, líderes das
igrejas, presidentes e administradores de instituições da IASD, ouso, no Senhor, apresentar a
minha resposta para a pergunta formulado no como título no presente capítulo e dar uma
modesta contribuição para o debate do importantíssimo tema.
A minha resposta conclusiva, salvo melhor juízo é: porque falta a reforma dos
pastores. Coletivamente, não houve, não há e não haverá na IASD, a reforma espiritual
necessária, se ela não ocorrer, primeiramente, no ministério da nossa Igreja.
O acima afirmado é provado fartamente ao longo do presente estudo com base na
Inspiração. Então, “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mat. 11:15).
Tabu?
Estamos há anos batendo nesta tecla da reforma pastoral, mesmo diante de duros
embates, muitas incompreensões e intensos desgastes. O tema é, ainda, infelizmente, um
quase “tabu”, isto é, um assunto proibido, boicotado, desestimulado, e quem quer o debate
temático, paga caro pela coragem e ousadia. A Inspiração fala muito sobre a relevante
questão, eu só estou ecoando-a, inclusive, em vários trabalhos que já editamos: Condições
Para o Batismo do Espírito Santo - Apelos de Deus aos Pastores e Membros Para o
Reavivamento e Reforma (2004), Pastores, Anciãos e Líderes Reavivamento e Reforma Já!
Deus Manda! (2008), 41 Sugestões para o Reavivamento e a Reforma da IASD, que foi
entregue pessoalmente ao Pr. Ted C. N Wilson, por ocasião da nossa fala à Comissão Mundial
de Reavivamento e Reforma na sede da Associação Geral em 27/09/10.
Neste último trabalho acima mencionado, na quarta sugestão, sugerimos a realização
de um vigoroso e contínuo trabalho de reforma do ministério. Contudo, ele ainda, nem sequer
foi debatido. Ele precisa ser profundamente analisado nas faculdades de teologia e no meio
71
pastoral. Este debate precisa ser iniciado, urgentemente!
As Porquês, da Tardança
Ciente das minhas limitações, com base nas fontes inspiradas, passo a listar alguns
“porquês”, ou seja, razões básicas da tardança da reforma espiritual da IASD:
1º. Porque há Flagrante Insubordinação Quanto as Obras
Tarda a reforma religiosa na IASD porque estamos em flagrante desobediência
teológica, isto é, clara insubordinação a Deus e não fizemos a obra da reforma espiritual
seguindo as Suas ordens, isto é, de forma completa, ampla e profunda, como Ele manda.
Chega de retardar a plena reforma, a segunda vinda de Jesus e a nossa entrada na
Canaã celestial, por insubordinação, teimosia:
“Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação,
como aconteceu com os filhos de Israel; mas por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar
pecado a pecado, responsabilizando a Deus pela consequência de seu procedimento errado” (Ev., p.
696). G.
2º. Porque Falta a Reforma dos Pastores
Tarda a reforma espiritual coletiva na IASD, porque falta esta obra e nas vidas de
muitos pastores. Este fato espiritual no ministério deve preceder a reforma espiritual do povo.
Isto é pré-requisito divino! Esta é uma das condições principais que Deus estabeleceu para a
reforma da IASD, nesta ordem!
O Espírito de Profecia de modo repetido, intencional, insiste no tema de por onde a
reforma coletiva da IASD deve começar. Para que não reste a mínima dúvida, contestação ou
outro entendimento quanto ao que se afirmar, apresentamos várias declarações da Pena
Inspirada:
“Vi que antes de a obra de Deus fazer algum progresso definido, é necessário que os pastores
sejam convertidos {...} É necessária uma reforma entre o povo (conjunto de indivíduos, neste caso, os
membros das igrejas), mas essa deve começar o seu trabalho purificador pelos pastores” (TPI., vol. 1,
p. 468). Gpa.
“O povo de Deus não suportará a prova a menos que haja um reavivamento e reforma entre o
povo de Deus, mas esta deve começar sua obra purificadora pelos pastores” (TPI., vol. I, p. 469).
“A menos que os pastores sejam convertidos, o povo não o será” (TPI., vol. 4, p. 445).
“Os pastores precisam converter-se antes de poderem fortalecer seus irmãos” (TPI., vol.
72
4, p. 469).
Assim sendo, diante de todo o exposto neste presente trabalho, ouso responder no
Senhor: A plena reforma espiritual da IASD tarda porque o nosso ministério, tirando as
exceções, ainda não foi reformado!
Contudo, em face da triste conclusão acima, registro o meu louvor a Deus porque Ele
tem pastores e membros fiéis tentando levar, pastores e membros á reforma que Ele deseja.
Se obedecermos às ordens divinas, logo nos exultaremos nos Seus maravilhosos
resultados: uma plena, uma reforma espiritual geral da IASD e, então, teremos o poder
necessário para o cumprimento da missão final!
3º. Porque há Insubordinação Quanto a Prioridade do Reavivamento e a Reforma
Tarda a plena reforma na IASD porque não demos a prioridade que Deus mandou dar
a aquilo que deve ter primazia, preferência: “As primeiras coisas em primeiro lugar”, disse
alguém, sabiamente.
Entendo que se desejamos mesmos ser reformados, pastores e membros, devemos
obedecer a Deus e fazer as obras do reavivamento e reforma o nosso primeiro trabalho, nossa
primeira ocupação e iniciarmos a reforma imediatamente!
“Um reavivamento (despertamento, ressurreição) da verdadeira piedade (amor e respeito às
coisas religiosas, devoção, religiosidade) entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas
necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (ME., vol. 1, p. 121). Pa.
Temos, como prioridade máxima, nos preparar para o que há de vir sobre a terra,
através do reavivamento e reforma:
“Vi que não devemos delongar a vinda do Senhor {...}. Devemos dar a isto toda importância, e
tudo o mais deve vir em segundo lugar” (TS. vol I, p. 23).
“Deus vos dará sabedoria para uma reforma imediata” (FEC., p. 327).
4º. Porque Muitos Pastores e Líderes de Igrejas não Obedecem a Deus
“Utiliza tua habilidade para realizar movimentos concretos de reforma nas igrejas. Reúne em
torno de ti aqueles que são firmes como o aço nos princípios da terceira mensagem angélica, e o
Senhor será glorificado na obra que é realizada. Possa cada obreiro estar decidido a não falhar nem
a se desanimar” (MM/1982 - Olhando Para o Alto, p. 299).G.
5º. Porque Ainda não Obedecemos as Ordens Divinas de Despertar
73
Segundo um pensador, o pastor tem que “confortar os perturbados e perturbar os
acomodados”, principalmente tratando-se da reforma dos pastores. A obra do reavivamento e
reforma espiritual exige isto!
“Precisa haver decidida mudança na igreja, a qual perturbará aqueles que preferem
acomodar-se, de preferência a serem obreiros preparados e enviados ao campo para cumprirem sua
solene obra” (TPI., vol. 5. 203). G.
“Um exército de soldados cristãos adormecidos – que poderia ser mais terrível?” (TPI., vol. 5.
p. 394).
“Despertai, irmãos: por amor de vossa própria alma, despertai” (SW., 17 de julho de 1906).
“Oh, como carecemos de um despertamento religioso” (TPI., vol. 5, p.719).
“O desagrado do Senhor está sobre nós por negligência diante das nossas solenes
responsabilidades {...}. Oh, que ocorra um despertamento religioso” (TPI., vol. 5, p. 719).
“Deve haver um despertamento, uma renovação espiritual” (TPI., vol. 5. P. 702).
6º. Porque não Estamos Atendendo as Ordens Para a Reforma
“Uma profunda e completa obra de reforma é necessária na Igreja Adventista do Sétimo Dia”
(MCP., vol. 2, p. 559).
“O Senhor apela por uma reforma nas nossas fileiras” (MM/1995 - O Cuidado de Deus p.
288).
“É chegado o tempo para uma reforma completa” (MM/1999 - E Recebereis Poder., p. 288).
“Erguei o estandarte da reforma em todos os aspectos” (CSRA., p. 446).
“Reforma, contínua reforma, deve ser conservada diante do povo” (Tem., p. 249).
7º. Porque os Pastores não Estão Fazendo Movimentos Concretos de Reforma
A Liderança mundial da IASD precisa ser enérgica na exigência no cumprimento das
suas deliberações e fazer ações concretas de reformas nas igrejas como manda o Espírito de
Profecia. Isto doa a quem doer, goste quem quiser gostar, saia quem quiser sair, fique quem
quiser ficar e colaborar:
“Utiliza tua habilidade para realizar movimentos concretos de reforma nas igrejas. Reúne em
torno de ti aqueles que são firmes como o aço nos princípios da terceira mensagem angélica, e o
Senhor será glorificado na obra que é realizada. Possa cada obreiro estar decidido a não falhar nem a
se desanimar” (MM/1983 - Olhando Para o Alto, p. 248). G.
8º. Porque não Estamos Fazendo a “Anunciata” (grande anúncio mundial) que Jesus
Está Voltando
74
Precisamos cumprir as ordens divinas quanto a “anunciata”, isto é, um grande e rápido
anuncio como um alarme soando pela Terra que Jesus está voltando, como prioridade máxima
das nossas vidas e Igreja! Estamos muito “lights”, suaves, indiretos na proclamação da nossa
mensagem principal para estes dias finais. Precisamos ecoar, ou seja, retumbar, gritar e fazer
o mundo ouvir o aviso de que Jesus está voltando! Isto deve ser feito por todos de todas as
igrejas. Deus manda que assim seja, confirme:
“Fazei soar um alarme pela extensão e largura da Terra. Dizei ao povo que o dia do Senhor
está perto, e se apressa grandemente. Ninguém fique por advertir” (TS., vol. 2. p. 375).
“Chegado é o tempo em que a mensagem da breve volta de Cristo deve soar através do
mundo” (TS., vol. 3. p. 293).
“Que a mensagem do evangelho soe através de nossas igrejas convidando-as para a ação
universal” (TPI., vol. 7, p. 14).
Temos uma proposta e materiais para a grande “anunciata”, ou seja, um grande e
rápido anúncio mundial que Jesus está voltando. Ver o site: wwwreavivamentofinal.com link: Materiais Para o Evangelismo Final.
9º. Porque Falta o Atendimento às Condições Divinas
Tarda a plena reforma coletiva na IASD, porque ainda não cumprimos a condições, as
exigências que Deus para a concessão do Seu Espírito que nos trará o reavivamento e nos
levará à reforma.
“Cristo prometeu o dom do Espírito Santo a Sua Igreja e a promessa a nós pertence tanto
quanto pertencia aos primeiros discípulos. Mas como todas as outras promessas, são dadas sob
condições” (DTN., p. 672).
Nos nossos Seminários “Condições Para a Chuva Serôdia”, fizemos um estudo
detalhado sobre as dezenas de condições, as exigências, de Deus para a ocorrência do
Pentecostes II, o reavivamento do Espírito Santo, isto é, o que precisamos fazer e deixar de
fazer. Confira no site: www.reavivamentofinal.com.
10º. Porque os Divinos Apelos não Estão Sendo Atendidos
Tarda o pleno reavivamento e reforma na IASD porque os apelos de Deus feitos na
Bíblia e no Espírito de Profecia e pela liderança da Associação Geral, que inclui a Divisão
Sul-Americana que os repassou para uma ação coordenada de reavivamento e reforma, não
estão sendo atendidos pela maior parte dos pastores, líderes e membros das igrejas. Há uma
grande indiferença às iniciativas da liderança mundial da Igreja.
75
Lamentavelmente, muitos estão encarando as ações de reavivamento e reforma da
IASD e um grande evangelismo mundial, só como mais um programa que apareceu na Igreja
e não como acontecimentos escatológicos-eclesiológicos, ou seja, tarefas finais na igreja e
através dela, com urgência!
Em outubro de 2010, foi lançado o documento para a igreja mundial, intitulado, note, a
segunda palavra: Apelo Urgente por Reavivamento, Reforma, Discipulado e Evangelismo.
Os pastores da Associação Geral que inclui a Divisão Sul-Americana, raciocinaram
da causa para o efeito, se humilharam, confessaram, pediram perdão e fizeram um
“Compromisso e Apelo” e estabeleceram as obras prioritárias, a começar por eles!
Entretanto, lamentavelmente, anos depois, as orientações e apelos de Deus através dos
nossos líderes mundiais não vêm sendo obedecida por muitos em posição de responsabilidade
na Obra do Senhor!
Foram lançados três livros específicos para ajudarem nas obras do reavivamento e da
reforma: O Reavivamento Prometido do Pr. Mark Finley, O Reavivamento Verdadeiro e
Lições da Vida de Neemias - Lições para os líderes modernos, ambos de Ellen White. Houve
uma reação, mas não a desejada e necessária. Nem todos leram as obras mencionadas e
buscaram colocar em prática os seus preciosos conteúdos.
Temos que atender os apelos divinos, ler os livros para o presente momento e sair da
apatia e indiferença.
11º. Porque Falta um Concerto Mundial pela Reforma Como foi Feito Pelos
Reformadores Bíblicos: Josias, Ezequias e Neemias
Infelizmente, há pastores que estão em evidente insubordinação a Deus e às lideranças
superiores da Igreja, e não promovem os materiais e as atividades e as iniciativas para o
reavivamento e a reforma! Se não, porque não?
Precisamos da unidade nas intenções, ações e crenças fundamentais. Não podemos nos
conformar com o movimento adventista do sétimo dia dividido, pois o Mestre ensinou que a
casa dividida não subsistirá. Leia Mat. 12:25.
Este concerto que carecemos seria agradável a Deus e aos anjos!:
“Seria um cenário agradável a Deus e aos anjos, se Seus professos seguidores desta geração se
unissem, como fez Israel no passado, em solene concerto “de que guardariam e cumpririam todos os
mandamentos do Senhor, e os Seus juízos e estatutos” (Ne 10:29)” (Southern Watchman, 7 de junho
de 1904).
76
12º. Porque há Muita Luta pela Supremacia
“Tempos trabalhosos estão perante nós, mas se nos mantivermos unidos por meio de laços
cristãos, sem que ninguém lute pela supremacia, Deus agirá poderosamente em nosso favor” (TS., vol.
3, p. 221).
“Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em sua alma, quando estiver
morto todo o egoísmo, quando não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda pela supremacia,
quando existir unidade, quando eles se santificarem, de maneira que o amor de uns pelos outros seja
visto e sentido, então os chuveiros da graça do Espírito Santo hão de vir tão seguramente sobre eles
como é certo que a promessa de Deus não faltará nem um jota ou um til... Deus não os pode
abençoar” (ME., vol. 1, p. 175). G.
Problema e Solução
O Espírito de Profecia deixa claro que a causa da tardança da reforma espiritual da
IASD é o ministério, mas, aponta, também, que a solução para a indesejável tardança
também é o ministério! Frise-se, só que reformado!
O que afirmamos não se trata de acusação, mas sim, de simples constatação! Deus no
Seu imenso amor indica a solução para nossa terrível tragédia espiritual e missiológica.
Quem estudar os temas na Bíblia e no Espírito de Profecia, confirmará. Assim sendo, imite os
“bereanos”
e
veja
se
as
coisas
são
assim
mesmo!
77
2ª. Seção:
Apelos e Recomendações de Deus aos Pastores
“Utiliza tua habilidade para realizar
movimentos concretos de reforma nas
igrejas” (Olhando Para o Alto, p. 248).
78
11.
Divinas Recomendações e Advertências aos
Pastores!
“Deus requer daqueles que estão prontos a
se deixarem reger pelo Espírito Santo, que
deem início a uma obra de inteira reforma”
(SC., p. 42).
Deus, através de Sua profetisa, Ellen G. White, faz muitas recomendações aos
presidentes e pastores em geral quanto a reforma pessoal e ministerial e as obras que Ele
quer que sejam realizadas com o Seu povo e através deles: Despertar, reformar e
evangelizar.
Há advertências e recomendações específicas aos líderes das nossas associações,
pois eles são os “vigias principais” sobre os muros do Israel moderno. São
recomendações urgentes e advertências muito serias, gravíssimas:
Divinas Recomendações
1ª. Vigias Dormindo, Não!
“O povo deve ser despertado em relação aos perigos do tempo presente. Os vigias
estão adormecidos. Estamos com anos de atraso. Que os principais vigias sintam a necessidade
urgente de olharem por si mesmos, a fim de que não percam as oportunidades que lhes são
dadas e ver os perigos” (TPI., vol., 5 p. 715).G.
2ª. Deus Requer a Reforma, Concretamente
“Utiliza tua habilidade para realizar movimentos concretos de reforma nas igrejas.
Reúne em torno de ti aqueles que são firmes como o aço nos princípios da terceira mensagem
angélica, e o Senhor será glorificado na obra que é realizada. Possa cada obreiro estar
decidido a não falhar nem a se desanimar” (MM/1983 - Olhando Para o Alto, p. 248). G.
3ª. Não Abafem as Convicções do Dever
“Aquele que abafa as convicções do dever pelo fato de se achar estes em
conflito com as tendências pessoais, perderá finalmente a capacidade de discernir a
79
verdade do erro. A alma separa-se de Deus. Quando a verdade divina é desdenhada, a
igreja será deixada em trevas, a fé e o amor esfriarão, e penetrará a dissensão. Os
Membros da igreja centralizam seus interesses nos empreendimentos mundanos, e os
pecadores se tornam endurecidos em sua impenitência” (CS., p. 226).G.
4ª. Pastor, não Seja Pedra de Tropeço!
“Pastores, por amor de Cristo, começai a trabalhar por vós mesmos; devido a
vossa vida não santificada, tendes posto pedras de tropeço diante de vossos próprios
filhos e diante dos incrédulos” (TMOE., págs. 146 e 147).
5ª. Rebatizar os Pastores Apostatados, Irreligiosos e Autosuficientes!
“É desse batismo do Espírito Santo que as igrejas necessitam hoje. Há na igreja
membros e ministros apostatados que precisam reconverter-se, que precisam da influência
suavizante e subjugadora do batismo do Espírito, para que ressuscitem em novidade de vida e
façam obra completa para eternidade. Vi que a irreligião e a autossuficiência são acalentadas e
ouvi serem proferidas as palavras:
‘A menos que vocês se arrependam e se convertam, jamais verão o reino dos Céus’. Há
muitos que precisam ser rebatizados, mas não devem descer às águas enquanto não estiverem
mortos para o pecado, curados do egoísmo e da exaltação própria; enquanto não puderem
emergir das águas para viver uma nova vida com Deus. Fé e arrependimento são condições
essenciais para o perdão do pecado” (Carta 60, 1906). G.
Há muitas outras recomendações inspiradas para os pastores, às vezes, duríssimas,
porém necessárias, mas creio que as que expusemos devem servir para uma grande
reflexão e tomada de decisão por cada um que ocupa um ministério. Permita-nos a
sugestão de leitura de alguns capítulos dos Testemunhos Para Igreja.
Volume 4: Cap. 18 – Necessárias Fiéis Reprovações, p 186, Cap. 24 - Apelo aos
Pastores, p. 260, Cap. 27 - Mensagem aos Pastores, p. 313, Cap. 30 – Pastores que
Cuidam de Si Mesmos, p. 341, Cap. 36 – Embaixadores de Cristo, p. 393, Cap. 50 – Os
Servos de Deus, p. 523, Cap. 51 – Advertências e Admoestações, p. 537. Volume 5:Cap.
24 - “Um Apelo”, p. 217.
Gravíssimas Divinas Advertências!
1ª. Não Corra o Grave Risco!
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“A repreensão do Senhor estará sobre os que impeçam o caminho, para que não chegue
ao povo mais clara luz. Uma grande obra tem de ser feita, e Deus vê que nossos dirigentes
necessitam de maior luz, a fim de se unirem aos mensageiros que Ele envia para realizarem a
obra que Ele intenta que se faça. O Senhor tem suscitado os mensageiros, e os dotados de Seu
Espírito, e tem dito: “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e
anuncia ao Meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.” Isa. 58:1. Ninguém
corra o risco de interpor-se entre o povo e a mensagem do Céu. Essa mensagem há de chegar
ao povo; e se não houvesse nenhuma voz entre os homens para anunciá-la, as próprias pedras
clamariam” (OE., p. 04).
2ª. Causa do Fracasso em Associações!
“Outra causa do fracasso nessas associações é que povo a quem o mensageiro é enviado,
deseja moldar-lhe as ideias e colocar-lhe na boca as palavras que deve falar. Os vigias de Deus
não devem estudar meios de agradar ao povo, nem expressá-las; devem antes ouvir o que diz o
Senhor, e qual é Sua mensagem para o povo. Se basearem em sermões preparados anos atrás,
poderão deixar de atender às necessidades do momento” (TPI., vol. 5, p 252).G.
3ª. “Ele vos Afastará de Seu Trabalho”
“Escrevo isto na íntegra, porque me foi mostrado que tanto pastores como povo são
tentados a confiar cada vez mais no homem finito, visando alcançar sabedoria, e a fazer da carne
o seu braço. Aos presidentes de Associações, e aos homens que estão em lugares de
responsabilidade, dou esta mensagem: Rompei as ligaduras e quebrai os grilhões que têm sido
colocados sobre o povo de Deus. A vós é dada a ordem: Despedaçai todo o jugo. A menos que
deixeis a obra de tornar o homem responsável para com o homem, a menos que vos torneis
humildes de coração e que vós mesmos aprendais o caminho do Senhor como criancinhas, Ele
vos afastará de Seu trabalho. Devemos tratar-nos mutuamente como irmãos, como coobreiros,
como homens e mulheres que conosco buscam a luz e procuram compreender os caminhos do
Senhor, e que são ciosos de Sua glória” (TMOE., p. 480). G.
4ª. O Sangue Será Requerido das Mãos dos Dirigentes das Associações!
“Se os dirigentes de nossas Associações não aceitarem agora a mensagem que Deus
lhes envia, e não cerrarem fileiras para a ação, as igrejas sofrerão grande perda. Quando o
vigia, vendo vir a espada, dá à trombeta um sonido certo, o povo e toda a linha ecoa a
advertência, e todos terão oportunidade de preparar-se para o conflito. Mas demasiadas vezes
o líder tem ficado hesitando, como que dizendo: “Não nos apressemos demais. Pode haver
engano. Devemos ter cuidado para não levantar alarme falso...” A trombeta do vigia não dá
81
sonido certo, e o povo não se prepara para a batalha. Que os vigias cuidem não aconteça que,
por sua hesitação e demora, almas sejam deixadas a perecer, e seu sangue seja requerido de
sua mão” (TS., vol.2, p. 323). G.
Pastor, ressaltamos que recomendações de Deus têm caráter de ordens
imperativas e Suas advertências, são “leis”! Se for o seu caso, você vai atendê-Las?
82
12. Pastores, Despertem!
“Despertem os pastores, compreendam a
situação. A obra do julgamento começa no
santuário” (TMOE., p. 431).
Vigias, sentinelas e atalaias, são palavras sinônimas para designar a função
espiritual dos pastores, por analogia com a função de pessoas que ajudavam fazer a
segurança do antigo povo de Israel. Este nome, também, por analogia, era usado tendo
em mente a figura do homem que exercia a função de cuidar de um rebanho de ovelhas.
que Eles recebem hoje em dia são conhecidos como pastores, pregadores e ministros.
Nas antigas cidades muradas, os vigias ficavam sobre os muros das mesmas,
atalaiando, ou seja, vigiando, em guarda, para dar o sinal de alerta de aviso da
aproximação de inimigos e do perigo de destruição, pondo todos alertas.
Dormir no posto de vigia era punido com a pena de morte, em razão das
desastrosas consequências para o vigia dorminhoco e para muitos habitantes da cidade.
Deus punirá severamente os vigias espirituais infiéis, que não despertarem do
sono espiritual e não despertar o Seu povo, com a pena de morte eterna!
O Senhor diz aos pastores que estão dormindo: Despertem! Isto é, acordem!
Saiam do sono espiritual! Estejam atentos! Ai do pastor que for infiel e continuar em
sono profundo, espiritualmente e deixando o Seu rebanho dormindo em “berço
Satânico”, pois a destruição final vem chegando rapidamente. Eles precisam avisar e
preparar o povo para o final do “Conflito dos Séculos”!
Despertem!
A encarregada de despertar os vigias é a voz profética aos Adventistas do Sétimo
Dia, Ellen G. White. :
“Estou encarregada de despertar os vigias.” (Ev., p. 71). G.
Através dela Deus dá as ordens para o despertamento geral, devemos atendê-la:
“Despertem os pastores e presidentes de nossas associações para a importância de fazer
uma obra completa. Trabalhem eles e planejem tendo em mente a idéia de que o tempo está a
finalizar, e que assim eles devem trabalhar com reduplicado zelo e energia” (Ev., p. 323)
83
Sono Satânico!
O sono espiritual é Satânico:
“Deus chama a todos, tanto os pregadores como o povo, para que despertem. Todo o
Céu está alerta. As cenas da história terrestre estão em rápido desfecho. Achamo-nos entre os
perigos dos últimos dias. Maiores perigos se encontram diante de nós, e ainda não estamos
despertos. Esta falta de atividade e fervor na causa de Deus é terrível. Este mortal torpor
(indiferença, ausência de respostas aos estímulos, desalento, preguiça espirituais) vem de
Satanás” (TS., vol. 1, págs. 87 e 88). Pga.
Sentinelas de Deus: Despertem!
“Gostaria de poder despertar aqueles que alegam serem atalaias sobre os muros de Sião,
para perceberem sua responsabilidade. Devem despertar e assumir posição mais elevada por
Deus; pois as almas estão perecendo por causa de sua negligência” (TPI., vol. 4, p. 526).G.
“Não durmais, sentinelas de Deus: o adversário está perto, de emboscada, pronto para a
qualquer momento, caso vos torneis negligentes e sonolentos, saltar sobre vós e fazer-vos presa
sua” (GC., p. 601).
“Podemos confiar agora em que nossos homens de responsabilidade desempenhem
humilde e nobremente sua parte? Que as sentinelas despertem! Ninguém continue indiferente à
situação. Deve haver completo despertamento entre os irmãos e irmãs de todas as nossas
igrejas” (MS., p. 302).G.
Os Primeiros a Serem Destruídos
Pastores, lembrem-se, se vocês não despertarem e despertar os dormidores de
“Sião”, a igreja,
vocês serão os primeiros a serem destruídos, pois “a obra do
julgamento começa pelo santuário”:
“O Senhor virá logo. Os vigias nos muros de Sião são instados a despertar e reconhecer
a responsabilidade que Deus lhes confiou. Deus requer vigias que, no poder do Espírito, deem
ao mundo a última mensagem de advertência; que anunciem a hora da noite. Requer vigias que
despertem os homens e mulheres de sua letargia, a fim de que não caiam no sono da morte”
(TS., vol. 3, p. 279).
“Despertem os pastores, compreendam a situação. A obra do julgamento começa no
santuário. “E eis que vinham seis homens a caminho da porta alta, que olha para o norte, cada
um com as suas armas destruidoras na mão, e entre eles, um homem vestido de linho, com um
tinteiro de escrivão à sua cinta; e entraram e se puseram junto ao altar de bronze.” Ezeq. 9:2. A
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ordem é: “Matai velhos, e jovens, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a
todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu santuário. E começaram
pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.” Ezeq. 9:6. Disse Deus: “Sobre a cabeça
deles farei recair o seu caminho.” Ezeq. 9:10” (TMOE., p. 431).G.
Vigias Despertando Vigias
Pastores dormindo espiritualmente, não! Despertem e despertem os outros vigias.
As atalaias não devem dormir espiritualmente, nem de dia e nem de noite e devem
despertar espiritualmente a membresia:
“[...] Chamem seus companheiros vigias, bradando: “Vem a manhã, e também a noite
[...]” . Não há lugar na obra de Deus para obreiros divididos, para aqueles que não são quentes
nem frios. Os atalaias sobre os muros de Sião devem ser vigilantes e não dormir nem de dia e
nem de noite. Mas se não receberam a mensagem dos lábios de Cristo, suas trombetas darão
sonido incerto. Irmão e irmãs, Deus chama, tanto pastores quanto a leigos, a Lhe ouvirem a voz,
que lhes fala por meio de Sua palavra. Seja a sua verdade recebida no coração, para que vocês se
tornem espirituais por Seu poder vivo e santificador. Então se transmita a distinta mensagem
para este tempo de atalaia para atalaia, sobres os muros de Sião” (MM/2002 - Cristo Triunfante,
p. 347). G.
Diante de tantas ordens divinas, fortes e claras, de despertamento, irão alguns
pastores, os vigias, as sentinelas, os atalaias, continuarem cochilando ou dormindo em
profundo sono espiritual até que venha a destruição sobre eles e suas ovelhas? Que os
que estão dormindo despertem, totalmente!
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13. “Você Precisa Reformar-se”
“Que os vigias cuidem não aconteça que,
por sua hesitação e demora, almas sejam
deixadas a perecer, e seu sangue seja
requerido de sua mão” (TS., vol.2, p. 323).
G.
Para aqueles pastores indecisos, hesitantes, vagarosos, relutantes em decidir-se
pelo reavivamento, a reforma espiritual e evangelismo final, Deus, através de Sua
serva, diz: “Meu irmão você precisa reformar-se”!
Muitos pastores, para nosso prejuízo espiritual, em nome da “cautela”,
“prudência”, “equilíbrio”, “medo de fanatismo”, de “dissidência”, alarme falso, não
iniciam uma vigorosa obra de reavivamento, reforma na igreja, no território ou
instituição sob sua responsabilidade:
“Mas demasiadas vezes o líder tem ficado hesitando, como que dizendo: “Não nos
apressemos demais. Pode haver engano. Devemos ter cuidado para não levantar alarme falso
{...}” (TS., vol.2, p. 323).
A hesitação e demora diante de ordens que não comportam nenhuma duvida ou
vacilação, é uma flagrante insubordinação à Deus e as organizações superiores da
Igreja!
O pior é que muitos pastores não fazem e não apoiam os membros “leigos” que
estão lutando para fazerem estes trabalhos: “Vamos aguardar mais um pouco”, “Temos
que tomar cuidado com desequilíbrio e fanatismo”, “sem alarmismo”, são frases
delongatórias de muitos pastores, mesmo diante das orientações de Deus e das
organizações superiores da Igreja, para que as obras do reavivamento, reforma,
discipulado e evangelismo sejam realizadas em caráter de urgência, o nosso primeiro
trabalho!
“Decisão e Prontidão”
A delonga, esta demora dos pastores acima mencionada, tem cansado os anjos!
Vacilam, hesitam, ficam indecisos, adiam uma ação. Bem fariam tais pastores e outros
líderes do nosso povo analisarem o texto que se segue do Espírito de Profecia e
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mudarem de atitude: “Decisão e Prontidão”, isto é, coragem, capacidade de decidir,
disposição, desembaraço , ou seja, estado de quem se acha pronto para fazer alguma
coisa, agilidade, rapidez, deve ser a postura dos ministros do evangelho que realmente
servem ao Senhor:
“A causa de Deus requer homens que possam ver prontamente e agir instantaneamente
no devido tempo, e com poder. Se esperardes para pesar toda dificuldade e ponderar toda
perplexidade que encontrardes, bem pouco fareis. Encontrareis dificuldades e obstáculos a cada
passo, e deveis, com propósito firme, decidir vencê-los, ou do contrário sereis por eles vencidos.
Vezes há em que vários meios e fins, métodos diversos de operação quanto à obra de
Deus equivalem-se mais ou menos em nosso espírito; é exatamente então que se faz mister o
melhor critério. E se alguma coisa se faz para esse fim, deve ser feita no momento oportuno. A
mais leve inclinação do peso na balança deve ser notada, decidindo imediatamente a questão.
Muita demora fatiga os anjos. É mesmo mais desculpável tomar uma decisão errada, às
vezes, do que ficar sempre a vacilar, hesitando ora para uma, ora para outra direção. Maior
perplexidade e mal resultam de hesitar e duvidar assim, do que de agir às vezes muito
apressadamente.
Tem-me sido mostrado que as mais assinaladas vitórias e as mais terríveis derrotas se
têm decidido em minutos. Deus requer ação pronta. Demoras, dúvidas, hesitações e indecisão
dão muitas vezes toda vantagem ao inimigo. Meu irmão, você precisa reformar-se {...}
O fazer as coisas em tempo pode ser um bom argumento em favor da verdade. Perdemse frequentemente vitórias devido a tardanças. Haverá crises nesta causa. A ação pronta e
decisiva no momento oportuno conquistará gloriosos triunfos, ao passo que dilações e
negligências darão em resultado grandes fracassos e positiva desonra para Deus. Movimentos
rápidos no momento crítico desarmam muitas vezes o inimigo, o qual fica decepcionado e
vencido, pois esperara dispor de tempo para delinear planos e operar mediante artifícios...
A maior prontidão é positivamente necessária na hora do perigo. Cada plano pode estar
bem assentado para dar resultados certos e, todavia, uma demora bem pequena é capaz de fazer
com que as coisas assumam aspecto inteiramente diverso, e os grandes objetivos que poderiam
ter sido alcançados perdem-se por falta de golpe de vista rápido e de decisão pronta.
Muito se pode fazer no sentido de exercitar a mente para vencer a indolência. Há
ocasiões em que se tornam necessárias cautela e grande deliberação; a precipitação seria
loucura. Mas mesmo nesses casos, muito se tem perdido por demasiada hesitação. Exige-se até
certo ponto, cautela; mas a hesitação e a prudência em determinadas ocasiões, têm sido mais
desastrosas do que teria sido um fracasso devido à precipitação” (OE., págs.133 - 135). G.
A Melhor Maneira
87
A melhor maneira dos pastores evitarem qualquer obra fanática, dissidente ou
desequilibrada de reavivamento e reforma e evangelismo final, não é ficar usando de
estratégias para impedir quem esta tentando realizá-las é, eles mesmos, obedecerem a
Deus e o comando dos líderes mundiais da Igreja e promoverem, urgentemente, isto é,
agora, de modo correto, com todo vigor, as obras em foco, pois isto é o que se espera
deles!
Portanto, pastor, se você é protelador, delongatório, vacilante e não iniciou
ainda a obras de reavivamento e a reforma espiritual do seu rebanho, “você precisa
reformar-se”, diz o Senhor! Por amor à tua alma e de muitas outras, obedeça-O!
88
14. Cesse Toda Luta Pela Supremacia!
“Durante anos tem sido acalentado um
mau espírito, um espírito de orgulho,
um desejo de preeminência. Isso
agrada a Satanás e desonra a Deus”
(Exaltai-O, p. 302)).
Creio que uma das piores formas de lidar com um problema de qualquer
natureza, sobretudo, se ele é gravíssimo, como a luta pela supremacia na Igreja, é fazer
de conta que ele não existe, não debatê-lo e não buscar as soluções para o mesmo. Esta
atitude é, na expressão popular, “varrer a sujeira para debaixo do tapete”. Isto é um
pecaminoso silêncio!
Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é encarar a verdade de frente.
Isto é difícil, mas é a melhor solução para o grave problema da luta pela supremacia
entre nós. Enfrentemos, pois, frontalmente, a verdade nesta prejudicial questão, e
colhamos os maravilhosos resultados espirituais!
A luta pela supremacia é a luta por preeminência, superioridade de cargos, pó r
funções mais elevadas, de prevalência de planos ou projetos próprios, pontos de vista,
interpretação teológicas, etc. Enfim, ser o maior, o primeiro, sob a pobre ótica humana.
Falando ás claras, a luta pela supremacia entre nós se revela por querer ser
departamental, presidente de Associação, União, Divisão e Associação Geral, o diretor,
o gerente, não para ser um humilde servidor , mas por “status”, superioridade de cargo.
Esta nefasta luta é resultado da ambição por liderar, governar e mandar.
O Espírito de luta pela supremacia demonstra que a mente do lutador está cheia
de vaidade e orgulho. É uma luta de pessoas que tem o eu altivo, inflado, elevado!
Há Muita Luta Pela Supremacia
A luta pela supremacia na IASD infelizmente existe! Ela é um grande mal que
nos prejudica muito como povo e, principalmente, o nosso ministério, com gravíssimos
prejuízos. Quem fala que há muita da diabólica luta pela supremacia no ministério e
entre entidades denominacionais, que nos impede de sermos poderosos em Deus e
concluirmos a obra de evangelização e irmos logo para o Céu, são autoridades em nossa
89
organização religiosa que sabem muito bem o que estão falando:
“Egoísmo, orgulho, todos lutando pela supremacia, competição entre os ministérios e
entidades denominacionais, tudo isso limita o que Deus pode fazer por nosso intermédio” (
Mark Finley - RP., p. 93, CPB, 1ª. ed., São Paulo, 2011). G.
Uma outra autoridade eclesiástica da IASD, que merece todo crédito é o Pr.
George R. Knight:
“Muitas vezes na história da igre3ja, a missão se transformou em “eu” e “meu projeto”,
o que leva ao fim da paz
Os Prs. nos texto acima, só reafirmaram o que a Pena Inspirada diz, ou seja,
que há anos existe entre nós, orgulho e luta pela supremacia e que deve haver uma
decidida reforma nesta questão:
“Durante anos tem sido acalentado um mau espírito, um espírito de orgulho, um desejo
de preeminência. Isso agrada a Satanás e desonra a Deus. O Senhor requer uma reforma
decisiva{...} Renove (a pessoa verdadeiramente reconvertida) o seu concerto com Deus, e Deus
renovará o Seu concerto com ela. Que anjos e homens vejam que há perdão do pecado com
Deus” (MM/1992- Exaltai-O, p. 302). Gpa.
“Há uma deplorável falta de espiritualidade entre nosso povo {...}. Tem havido um
espírito de autossuficiência e uma disposição para lutar por posições e supremacia. Vi que a
glorificação própria tornou-se comum entre os adventistas do sétimo dia, e a menos que o
orgulho do homem seja abatido e Cristo exaltado, não estaremos, como um povo, em melhor
condição de receber a Cristo em Seu segundo advento do que o povo judeu estava por ocasião
da primeira vinda” (TPI., vol. 5, p. 728). G.
Coisa Profana!
A luta pela supremacia é coisa profana muito prejudicial, pois vai nos impedir
de subsistirmos, isto é estarmos preparados para o grande dia do Senhor!
“Para subsistirmos no grande dia do Senhor, com Cristo como nosso refúgio, nossa torre
forte, temos de deixar de lado toda inveja, toda luta pela supremacia. Temos de destruir
completamente as raízes dessas coisas profanas, para que não tornem a brotar na vida.
Precisamos colocar-nos inteiramente ao lado do Senhor {...}” (MM/1980 - Este Dia com Deus,
p. 256).G.
Luta para Ocupar e Permanecer no Cargo!
Uma forma clara de lutar pela supremacia, é lutar para obter um cargo de
destaque, preeminência e depois lutar para permanecer nele por muito tempo.
90
Alguém permanecer por muito tempo, num mesmo distrito pastoral ou como
presidente de um campo, não é recomendado pelo Espírito de Profecia:
“O Senhor foi servido de me conceder luz a esse respeito. Foi me mostrado que não se
devem reter ministros no mesmo distrito ano após ano, nem o mesmo homem deve presidir por
muito tempo numa associação. Uma permuta de dons é conveniente ao bem de nossas
associações e igrejas” (OE., p. 420).
Para uma referência de “muito tempo” no texto acima, lembramos que para os
presidentes da maioria dos países democráticos, o máximo de tempo permitido para
permanência no cargo, seguidamente, são dois mandatos de quatro anos.
Começou no Céu e Terminará no Inferno!
Essa luta diabólica por supremacia, que acontece nas igrejas por alguns membros
e nas organizações da Igreja entre alguns pastores, obreiros e outros líderes, começou no
Céu e terminará com a reunião dos lutadores no inferno, com o “criador” desta luta!
As desgraças do pecado se originaram com Lúcifer querendo ser o primeiro,
liderar, governar, o maior o principal, ser o “Presidente do Céu”:
“O pecado originou-se na busca dos próprios interesses. Lúcifer, o querubim
cobridor, desejava ser o primeiro no Céu” (DTN., p. 21).
O “eu”, foi a causa da desgraça do belo e poderoso anjo que assistia na presença
de Deus e é, também, a causa das nossas desgraças. O “eu”, se manifesta na busca dos
nossos próprios interesses, desejo de exaltação, aplausos, ser superior, ser o maior, o
primeiro, o melhor, na autossuficiência. Tudo isto é absolutamente contrário ao exemplo
e os ensinos do nosso Mestre:“Pai, seja feita a Tua vontade” ( Mat. 26:39).
A mensageira do Senhor diz que quem adora o próprio eu, isto é, os ególatras,
pertence ao reino de Satanás:
“Precisamos cair sobre a Rocha e despedaçar-nos, antes de poder ser elevados em
Cristo. O Eu tem de ser destronado, abatido o orgulho, se desejamos conhecer a glória do reino
espiritual. Os adoradores do próprio eu pertenciam ao reino de Satanás {...}. E assim todos
passam sobre si mesmos o julgamento” (DTN., p. 57).
Deus Manda!
Pastores, quem manda cessar toda a luta pela supremacia, é o Senhor nosso
Deus. Ou Ele não manda mais? Você vai obedecê-Lo?:
“Revistam-se, antes, de humildade, cesse (pare, interrompam, descontinue) toda luta
91
pela supremacia, e aprendam o que significa ser manso e humilde de coração. Aquele que
contempla a glória e o infinito amor de Deus terá de si mesmo opinião humilde; mas
contemplando o caráter divino, será transformado na imagem divina” (MM/1965 - Para
Conhecê-Lo, p. 175) Gpa.
Ficará Fora do Céu
O espírito de luta pela supremacia, se acariciado, afastará do Céu o prejudicial
lutador. Ele poderá ter ou ficar no cargo pelo qual lutou, mas ficará fora do Céu. Isto
valerá a pena, perder a eternidade com Cristo por alguns anos de cargo mais elevado ou
pela exaltação do eu?
Deus afastou Lúcifer do Céu por causa da sua luta por supremacia. Leia Is.14:12:
“A luta pela supremacia revela um espírito que, se acariciado, finalmente afastará do
reino do Céu aqueles que o alimentarem” (Ev., p. 102). G.
Uma Revolução na Igreja!
“Imagine se a igreja “cristianizasse” todas as suas reuniões. Imagine se ninguém
aparecesse com agenda pessoal, tentando manipular outros ou lutando para ser o centro
e ter seus projetos aprovados. Isto por certo revolucionaria a igreja” (Pr. Amin A. Rodor
- Meditações Diárias de 2014, p. 256).
Ponham de Lado a Luta Pela Supremacia!
Ellen G. White fez, até agora, em vão, um forte apelo aos pastores para cessarem
esta luta pela supremacia:
“Eu suplico a todo pastor que busque o Senhor, ponha de lado o orgulho e a luta
pela supremacia, e humilhe o coração diante de Deus. A frieza de coração a
incredulidade dos que deveriam ter fé é que mantêm fracas as igrejas” (OE., p, 66).
Os apóstolos, para terem poder e cumprir a missão evangelística tiveram que
cessar a luta pela supremacia e, então, foram dotados pelo Espírito Santo:
“Observai que foi depois de os discípulos haverem chegado à perfeita unidade, quando
não mais lutavam pela supremacia, que o Espírito foi derramado. Eles estavam de comum
acordo. Todas as diferenças haviam sido removidas. E o testemunho dado a seu respeito depois
que o Espírito fora derramado, é o mesmo. Notai a palavra: "Era um o coração e a alma da
multidão dos que criam." Atos 4:32. O Espírito dAquele que morreu para que os pecadores
vivessem, animava toda a congregação de crentes” (Ev., p. 699). G.
92
Seja Ouvida a Voz do Espírito Santo!
Os lutadores por superioridade, lutam sozinhos ou em grupos, em igrejas, em
comissões ou assembleias, com ajuda dos seus, também, ambiciosos “apoiadores”, se
promovem e se auto-indicam para os cargos que desejam obter!
Às vezes, as indicações dos que vão ocupar os cargos “superiores” da Igreja, não
é feita com muita oração, humilhação, negação do eu e orientação do Espírito Santo, a
quem cabe indicar os nomes para os respectivos postos de liderança da Igreja.
Às vezes, a voz que fala por trás dos ouvidos dos que tem voto para decidir as
questões, não é a voz do espírito de Deus, mas do pretendente a um cargo ou do que
deseja manter-se nele ou impor o seu nome preferido!
Nesta diabólica e bem planejada luta pela supremacia, é evidente, o Espírito
Santo não tem voz nem voto nas escolhas, ás vezes só é citado em oração, mas só próforma, pois Ele não vai decidir nada, pois tudo já foi decidido antes, nas pré-mesas e
outras reuniões e não, no “Cenáculo”, ou seja, com muita oração!
Afronta ao Espírito Santo!
O Pr. Leroy Edwin Froom, na sua famosa obra: A Vinda do Consolador - Nossa
Mais Urgente Necessidade, nas páginas 88 e 90, afirmou:
“Não temos maior possibilidade de corretamente eleger um oficial de igreja do que
pregar um sermão, salvo inspiração do Espírito de Deus. Frequentemente há uma demonstração
de mãos erguidas em vez de uma espera, em oração, pela direção do Espírito Santo; a voz
humana é erguida em lugar da voz do Espírito. Mas as mãos erguidas em votação pouco valor
têm a não ser que estejam estendidas para aquele que conserva na mão direita as sete estrelas
(Apoc. 2:1)”
“{...} A menos que o paracleto escolha, use e abençoe, tudo será em vão. Se houvesse
menos diplomacia e mais oração, menos manobra e mais súplica, o Espírito Santo teria maior
oportunidade vontade. Quando uma igreja ou comissão se põe a preencher cargos de acordo
com sua própria preferência ou vontade, ela faz nada menos que uma afronta ao Espírito
Santo” (Casa Publicadora Brasileira - SP, 1988). G.
Entristece o Espírito de Deus e Alegra Satanás!
A dura verdade que precisa ser encarada com seriedade, mesmo que doa nos
ouvidos de muitos é: que o ministério da IASD reavivado e reformado, poderoso para
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cumprir a missão, precisa ser um ministério sem lutas pela supremacia, sem ambiciosos
por cargos mais elevados, livres de homens que querem ser os primeiros em cargos,
funções ou planos de trabalho!
Precisamos de um ministério constituído de líderes servidores, humildes,
cooperadores mútuos e “incluidores”, que somem seus talentos com todos os demais
que estão dispostos a colaborarem. Isto é dependência santificada!
Não precisamos de homens competidores entre si ou independentes, pois isto
entristecem o Espírito de Deus e é independência não santificada:
“Estas coisas entristecem o Espírito Santo. Deus deseja que aprendamos um com o
outro. Independência não santificada coloca-nos onde Ele não pode trabalhar conosco. Com tal
estado de coisas Satanás se alegra” (TPI., vol. 7, p. 197). G.
Façamos Deus se alegrar e Satanás se entristecer!
Morte ao Eu!
Se amarmos realmente a Cristo, seremos como aquele que batizava no Rio
Jordão, sua única ambição era o de ser fiel ao seu divino chamado:
“Contemplou o Rei em Sua beleza, e o próprio eu foi esquecido. Via a majestade da
santidade, e sentiu-se ineficiente e indigno” (DTN., p. 103).
Vasos Vazios!
Deus quer vasos vazios do eu. A Inspiração indaga:
“Fomos esvaziados do próprio eu? Fomos curados do planejamento egoísta? Oh, se
houvesse menos preocupação com o próprio eu! {...}. Como poderá o Mestre usar-nos como
vaso para o serviço sagrado enquanto não nos esvaziarmos a nós mesmos e dermos lugar à
atuação do Seu Espírito?” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 11).
“Tem-se perguntado: Que espécie de vasos são usados pelo Espírito? {...}Que espécie
de vasos são adequados para o uso do Mestre? Vasos vazios. Quando esvaziamos a alma de toda
contaminação, estamos prontos para o uso” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 111). G.
Negar-se a si Mesmo
Negar-se a si mesmo, isto é renunciar o eu, é a ordem divina! Todos os que
lutam pela supremacia deveriam ler o capítulo “Quem é o Maior” do livro O Desejado
de Todas as Nações, de Ellen G. White.
A Palavra de Deus diz que o Senhor Jesus disse aos Seus discípulos, aos Seus
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pastores-auxiliares ou sub-pastores, quanto ao negar-se a si mesmo:
“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém que vir após mim, a si mesmo se
negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mat. 16:24).
O divino Mestre não disse: quem quiser me servir, ocupe um cargo e siga-me,
mas “tome a cruz”!
O Espírito de Profecia ensina sobre a questão:
“Os que são fiéis à vocação (ao chamado) de mensageiros de Deus, não buscarão honra
para si mesmos. O amor do próprio eu será absorvido pelo amor a Cristo” (DTN., págs. 179 e
180). Pa.
Líder Espiritual não Luta Pela Supremacia!
O verdadeiro líder espiritual não luta pela supremacia. Quem luta pela
supremacia, demonstra que não está consagrado a Deus e não está sendo um homem de
oração por um coração entendido, para distinguir o bem e o mal.
Sem entendimento divino, o falso líder espiritual esta em apostasia. Então, fica
confuso, podendo confundir o bem como mal e o mal como bem, confunde amigos e
irmãos como inimigos ou adversários em razão das suas diabólicas ambições.
Sem a consagração que a liderança espiritual exige, o lutador por supremacia,
evidencia que não serve para o cargo pelo qual luta para obter ou manter:
“Por todo o tempo em que permanecer consagrado, o homem a quem Deus
dotou com discernimento e habilidade não manifestará anseios por alta posição, nem
procurará dirigir ou governar. Necessariamente os homens precisam assumir
responsabilidades; mas em vez de disputar a supremacia, aquele que é verdadeiro líder
orará por um coração entendido, a fim de poder discernir entre o bem e o mal” (PP., p.
31). G.
“Escárnio ao Nome de Cristo”!
Quem estiver lutando pela supremacia deve mudar de atitude ou ser afastado do
cargo que ocupa e não ser eleito para nenhum outro, pois não é digno do mesmo. Ouçam
a fala do experiente e profundo conhecedor do movimento adventista, mundialmente, o
Dr. Amin A. Rodor:
“Aqueles que se orientam pelo desejo de grandeza, em qualquer nível da igreja, e se
valem de esquemas e manipulações para chegar ao “poder” ou se manter nele são um escárnio
ao nome de Cristo” (Meditações Diárias de 2014 - Encontros com Deus, p. 253).
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Sinta Vergonha!
Pastores, no reino de Cristo não há luta pela supremacia! Esta luta é do reino de
Satanás e os que estão fazendo, apoiando ou permitindo a mesma, deveriam sentir
vergonha de sua conduta:
“Cristo deu a Seus discípulos uma importantíssima lição a respeito de quem deveriam
ser os Seus discípulos. "No reino que estou para estabelecer - disse Ele - a luta pela supremacia
não terá lugar. Todos vós sois irmãos. Ali todos os Meus servos serão iguais. A única grandeza
reconhecida ali será a grandeza da humildade e dedicação ao serviço dos outros. Quem a si
mesmo se humilhar, será exaltado; e quem a si mesmo se exaltar, será humilhado. A quem
procura servir aos outros por abnegação e sacrifício pessoal serão dados os atributos de caráter
que o recomendam a Deus e que desenvolvem sabedoria, verdadeira paciência, clemência,
bondade, compaixão. Isto lhe confere o principal lugar no reino de Deus." O Filho do homem a
Si mesmo Se humilhou para tornar-Se o servo de Deus. Submeteu-Se a rebaixamento e
sacrifício pessoal, e até mesmo à morte, a fim de conceder liberdade e vida e um lugar em Seu
reino aos que nEle creem. Deu a vida como resgate por muitos. Isto deveria ser o suficiente para
fazer com que os que buscam constantemente ser os primeiros e que lutam pela supremacia se
envergonhassem de sua conduta” (MM/1980 - Este Dia com Deus, p.354).G.
Não Tocado Pelo Espírito Santo
Quem luta pela supremacia é porque não foi tocado pelo Espírito de Deus.
Assim sendo, não serve para servir a igreja em nenhum cargo de liderança, pois não
atende os divinos requisitos para ser líder espiritual e, deixam claro como o Sol apino
que não foi tocado pelo Santo Espírito de Deus e nem está tentando seguir as instruções
do nosso Líder, sobre o querer ocupar posições!:
“Quando o Espírito Santo de Deus, com o Seu maravilhoso poder vivificante, toca a
alma, abate o orgulho humano. Prazeres, posições e poder mundanos aparecem sem valor”
(DTN., p. 135).
Instruções do Mestre Jesus Cristo!
O Senhor Jesus deu aos Seus discípulos instruções claras sobre esta questão de
luta pela supremacia, pois ela existia entre eles antes da reforma no Pentecostes:
“Lede a instrução dada no capítulo décimo oitavo de São Mateus. Não há nada mais
positivo do que isso em todos os oráculos de Deus; contudo o Senhor é desonrado e Sua causa
maculada pela prática dos erros assinalados nesse capítulo. Essas palavras são para vós e para
mim, e para todos quantos alegam ser discípulos do manso e humilde Jesus. Ele nos mostra
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princípios sobre os quais devemos agir em todos os casos e sob todas as circunstâncias. Não
deve haver luta pela supremacia. Cristo ensina que em Seu reino espiritual não é posição, não é
o esplendor exterior ou autoridade que constituem grandeza, mas excelência espiritual
manifestada em genuína conversão.” (MM/1983 – Olhando para o Alto, p.130).G.
O Bom Exemplo dos Discípulos
O fim da luta pela supremacia entre os discípulos só cessou no Pentecostes.
Reavivados, reformados espiritualmente e com o foco correto, isto é, no cumprimento
da missão evangelizadora, o interesse que prevalecia a ambição deles era ser mais
semelhante a Jesus no caráter e trabalhar pelo Seu reino:
“Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima
comunhão cristã. Aproximaram-se mais e mais de Deus, e fazendo isto sentiram que era um
privilégio o ser-lhes dado associar-se tão intimamente com Cristo. A tristeza lhes inundava o
coração ao se lembrarem de quantas vezes O haviam mortificado por terem sido tardos de
compreensão, falhos em entender as lições que, para seu bem, estivera buscando ensinar-lhes”
(AA., p. 137). G.
“Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação (disputa, rivalidade) absorveu
todos os outros. A ambição dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como
trabalhar pelo desenvolvimento do Seu reino” (AA., pgs. 44 e 45).Pga.
O Interesse que Deve Prevalecer!
O interesse maior na igreja de Deus não deve ser quem será o maior, ou seja, o
departamental, o presidente, o diretor ou o gerente geral, mas sim, quem será mais
semelhante a Cristo no caráter. Foi isto que aconteceu com os discípulos depois do
Pentecostes e deve acontecer com os nossos pastores:
“{...}. Todos os outros objetos de interesse devem ser absorvidos por um único: quem
se assemelhará mais a Cristo no caráter? Quem esconderá mais completamente em Cristo o
próprio eu?” (TPI., vol. 6, p. 42).
“Independência ou Morte!”
Temos que escolher, pelo poder de Cristo, ser independentes, separados do eu ou
sofrer a morte eterna! Se a luta pela supremacia não cessar, continuaremos morrendo
espiritualmente e retardando a volta do Senhor Jesus.
Este desejo de supremacia tem que morrer nos pastores e nos membros, ou
então, usando uma frase do experiente Pr. Rubens Lessa: “continuaremos a enterrar os
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nossos mortos por muitos anos”, e, pior, digo, vamos nós mesmos, também, ser
enterrados e servir de pasto para os vermes!
Ouçam as palavras que soaram nos ouvidos da Serva do Senhor:
“Soam aos meus ouvidos as palavras: “União! União! “A solene e sagrada mensagem
para este tempo deve unificar o povo de Deus. Importa que morra o desejo de supremacia (TPI.,
vol. 6, p. 42). G.
Não Controlado pelo Espírito Santo!
“Rivalidades e contendas não podem ocorrer entre aqueles que são controlados pelo
Seu Espírito. “Purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor”. Isa. 52:11. A igreja
dificilmente adotará padrão mais elevado do que aquele de seus pastores.
Precisamos de um ministério convertido e de um povo convertido. Pastores que vigiam
pelos salvos como quem deve deles dar conta, conduzirão o rebanho nos caminhos de paz e
santidade. Seu sucesso nessa obra será proporcional ao próprio crescimento a graça, e
conhecimento da verdade” (TPI., vol. 5, p. 227).
“Os Chuveiros da Graça Virão”
Quando ninguém mais na Igreja lutar pela supremacia, “os chuveiros da graça do
Espírito Santo”, virão sobre nós. Deus agirá poderosamente em nosso favor e nos
abençoará em todos os aspectos. Enquanto esta condição divina não ocorrer, Ele não nos
pode abençoar!
“Irmãos, apegai-vos ao Senhor Deus dos exércitos. Seja Ele o vosso temor e seja Ele o
vosso pavor. Chegou o tempo de Sua obra ser ampliada. Tempos trabalhosos estão perante nós,
mas se nos mantivermos unidos por meio de laços cristãos, sem que ninguém lute pela
supremacia, Deus agirá poderosamente em nosso favor” (TS., vol. 3, p. 221).
“Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em sua alma, quando
estiver morto todo o egoísmo, quando não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda pela
supremacia, quando existir unidade, quando eles se santificarem, de maneira que o amor de uns
pelos outros seja visto e sentido, então os chuveiros da graça do Espírito Santo hão de vir tão
seguramente sobre eles como é certo que a promessa de Deus não faltará nem um jota ou um til.
Mas quando a obra de outros é diminuída para que os obreiros mostrem a própria superioridade,
eles demonstram que sua obra não apresenta a assinatura que devia. Deus não os pode
abençoar” (ME., vol. 1, p. 175). G.
Só com a Perseguição?
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Será que esta endiabrada luta pela supremacia só cessará com a vinda da
perseguição? Os verbos do texto seguinte da Inspiração, estão no futuro:
“A Perseguição Conduz a Unidade Entre o Povo de Deus. Quando a tempestade da
perseguição realmente desabar sobre nós, as verdadeiras ovelhas ouvirão a voz do verdadeiro
Pastor {...} O povo de Deus se coligará e apresentará ao inimigo uma frente unida. Em vista do
perigo comum, cessará a luta pela supremacia, e não haverá disputas sobre quem será
considerado o maior” (EF., p. 152). G.
Razões de Minha Esperança de Mudanças
Sou um esperançoso de que a cessação da luta pela supremacia na IASD, no
ministério e nas igrejas, vai ocorrer logo. O Espírito de Profecia diz em que ocasião isto
acontecerá definitivamente, como será melhor demonstrado no capitulo: “Quando
Será?”
A minha esperança está fundamentada em acontecimentos que apontam para as
mudanças necessárias. Como exemplos, citamos um fato que mostram coragem para
confessar ambições mesquinhas, luta por supremacia, inveja, etc., e pedido de perdão
dos líderes da Associação Geral:
“Compromisso e Apelo”
“Como líderes e representantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Divisão
Sul-Americana {...} reconhecemos humildemente que, devido às nossas fragilidades
humanas, até mesmo nossos melhores esforços são maculados pelo pecado e necessitam
de purificação por meio da graça de Cristo.
Reconhecemos que nem sempre temos dado prioridade ao dever de buscar a Deus pela
oração e em Sua Palavra pelo derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia.
Humildemente confessamos que, em nossa vida pessoal, em nossas práticas administrativas e
nas reuniões das comissões, com frequência, temos agido com nossas próprias forças. Muitas
vezes, a missão de Deus de salvar o mundo perdido não tem ocupado o primeiro lugar em nosso
coração.
Às vezes, em nossa intensa busca por fazer boas coisas, temos negligenciado o mais
importante: conhecê-Lo. Com frequência, ambições mesquinhas, inveja e relacionamentos
pessoais fragilizados têm subjugado nosso anelo pelo reavivamento e pela reforma e nos levado
a trabalhar em nossa força humana, em vez de no de Seu divino poder. (Documento votado no
Concílio Anual da Associação Geral em 11 de outubro de 2010, um chamado ao reavivamento,
reforma, discipulado e evangelismo entre os líderes e membros em todo o mundo” (RAW.,
99
Jan/2101).
A Solução Divina!
A divindade tem a solução certa para o cessamento da luta pela supremacia: a
Terceira Onipotente Pessoa da Trindade, o senhor Espírito Santo, é o único que pode
fazer-nos ser do mesmo propósito e do mesmo parecer e nos dar a unidade pela qual o
Senhor Jesus orou! Mas isto, só depois de nos batizar e nos reformar. Ele é a graça
divina em pessoa:
“Devemos procurar sinceramente ser do mesmo parecer e ter o mesmo propósito. O
batismo do Espírito Santo, e nada menos, pode conduzir-nos a essa situação!” (MM/1999 - E
Recebereis Poder, p. 310).
“Mas antes que essa unidade possa existir entre eles, deve haver genuína reforma de todo
o coração, deve haver ligação vital com Deus. O caráter deve ser formado à semelhança divina”
(RH., 3/10/1896).
“A preciosa virtude da humildade faz muita falta no ministério e na igreja. [...] A vaidade
e o orgulho enchem o coração dos homens. Só a graça de Deus pode efetuar uma reforma”
(MM/1992 - Exaltai - O, p. 282).
Cessem a diabólica luta pela supremacia, já! Deus manda!
100
15. Pastores Devem ser Chorões!
“Despojai-vos de todo orgulho e, como
representantes e defensores das igrejas,
chorai entre o pórtico e o altar {...}.” (ME.,
vol. 3, p.189).
Precisamos de pastores chorões, pois, chorar, lacrimar, prantear, para o sucesso
da vida espiritual pessoal e ministerial, dá certo! O chorar pastoral, também, pode ser a
seco, isto é, sentir angústia de alma, aflição e contrição pelo nosso lamentável estado
espiritual o defeituoso trabalho que fazemos para Deus. Chorar é usta é uma ordem
divina aos pastores.
“Experimentem Chorar”!
“Certa vez, alguns oficiais do Exército da Salvação escreveram a E. Booth (o
fundador) que haviam empregado todos os métodos possíveis para levar pessoas a
Cristo; e nada. E. Booth lhes respondeu sucintamente: “Experimentem chorar.” Foi o
que fizeram, e experimentaram um avivamento” (PTPA., p.51. Leonardo Ravenhill,
Ed. Betânia; 1ª edição; Venda Nova/ MG,1989).Pa.
O ministério sincero e comprometido com a salvação dos perdidos leva ao
choro à angústia de alma por ver a nossa dessemelhança de Cristo, por ver almas se
perdendo e resulta em choro de intercessão pela salvação das mesmas.
“Os servos de Deus deveriam sentir responsabilidade pelo trabalho em prol das
almas, e chorar entre o alpendre e o altar, clamando: "Poupa a Teu povo, ó Senhor!”
Joel 2:17 (TS., vol. 1, p. 35).
Há Pouco Orar e Chorar!
Há pouco orar e chorar entre os pastores:
“Fosse o ministério evangélico o que ele deve e poderia ser; e os mestres da
verdade de Cristo estariam trabalhando em harmonia com os anjos; seriam
colaboradores de seu grande Mestre. Há demasiado pouca oração entre os ministros
de Cristo, e demasiada exaltação própria. Há demasiado pouco chorar entre o pórtico
e o altar, clamando: "Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao
opróbrio." Joel 2:17” (Ev., p. 641).G.
101
Falando dos pastores em Campais, atualmente, Concílios Pastorais, que custam
caros para a Igreja, e podem tornar-se passeios de pastores, como alguém me falou
que eles são, Ellen G. White, disse que não viu e nem não ouviu os pastores chorando:
“Procurei ouvir as ferventes orações apresentadas com lágrimas e angústia de espírito em
favor dos descrentes e impenitentes havidos em seus próprios lares e na igreja, porém nada
ouvi. Atentei para os apelos feitos no Espírito, mas não os havia. Procurei pelos portadores de
cargas, que em tal tempo deveriam estar chorando entre o alpendre e o altar, clamando “poupa
o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio {...}” (Joel 2:17), mas não
ouvi tais súplicas. Uns poucos e fervorosos e humildes estavam buscando ao Senhor. Em
algumas dessas reuniões um ou dois pastores sentiam a carga e arqueavam como uma carroça
debaixo dos molhos. A grande maioria dos pastores, porém, não possui mais senso da
santidade de sua obra do que as crianças” (TPI., vol. 5, págs. 165 e 166).G.
Chorar Entre o Alpendre e o Altar
As ordens de Deus são claras para que haja mais chorar entre os pastores:
"Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição;
congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos...
Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a Teu
povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio." "Convertei-vos a Mim de todo o
vosso coração, e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não
os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso, e
compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em beneficência, e Se arrepende do mal. Quem sabe
se Se voltará e Se arrependerá, e deixará após Si uma bênção?" (Joel 2:15 -17).
“Agora é a ocasião de apoderar-nos do braço de nossa força. A oração de Davi deve
ser a prece dos pastores e dos membros leigos: "Já é tempo de operares, ó Senhor, pois eles
têm quebrantado a Tua lei." Sal. 119:126. Chorem os servos, "do Senhor, entre o alpendre e o
altar", clamando: "Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio."
Joel 2:17” (MM/1968 - Nos Lugares Celestiais, p.351).G.
Nunca vi um pastor chorando entre o pórtico e o altar, isto é, entre a entrada da
igreja e o púlpito! Não é esta ordem uma ordem divina? Por que ela não é obedecida
nas horas das nossas reuniões ou os pastores estão chorando sozinhos nos templos, nas
suas casas e instituições da igreja?
Que Retribuição os Espera!
Não chorar pelas almas que estão perecendo é infidelidade ministerial que terá
102
gravíssima retribuição da parte de Deus:
“O trabalho de advertir pecadores, de chorar por eles e instar com eles, tem
sido negligenciado até que muitas pessoas fiquem desenganadas. Algumas têm
morrido em seus pecados e no Juízo confrontarão com acusações o delito daqueles que
poderiam tê-las salvo, mas não o fizeram. Pastores infiéis, que retribuição os espera!”
(TPI., vol. 2, p. 506).
Choro Pastoral e o Despertamento Espiritual
O clamor do choro dos pastores pelo reavivamento espiritual, reforma e ação
missionária, ajudará as igrejas a despertarem da letargia espiritual!
“Ante a perspectiva desse grande dia, a Palavra de Deus, com expressões as mais
solenes e impressivas, apela para Seu povo a fim de que desperte da letargia espiritual e
busque Sua face, com arrependimento e humilhação: "Tocai a buzina em Sião, e clamai em
alta voz no monte da Minha santidade. Perturbem-se todos os moradores da Terra, porque o
dia do Senhor vem, ele está perto." "Santificai um jejum, proclamai um dia de proibição.
Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos... saia o
noivo da sua recâmara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor,
entre o alpendre e o altar" (GC., p. 311).G.
Choro, Intercessão e Êxito Ministerial
Pastores coobreiros de Cristo devem chorar como o divino Pastor chorou!
“Precisamos ser coobreiros de Cristo se quisermos ver coroados de êxitos os nossos
esforços. Importa chorar como Ele chorou por aqueles que não choram por si mesmos, e
interceder como Ele intercedia pelos que por si não intercedem” (ME., v. 1, p. 118).
“Quando vemos uma pessoa se desviar da verdade, podemos então chorar sobre ela
como Cristo chorou sobre Jerusalém” (MM/1974 - A Maravilhosa Graça de Deus, p.76).
Jesus Chorava!
O Supremo Pastor chorou muitas vezes em Seu divino ministério! Uma delas
foi pela impenitência de Jerusalém e a recusa dela em ser salva. Santas lágrimas,
lagrimas santas!:
“Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela” (Luc. 19:41).
“Chorou sobre Jerusalém, a cidade que amava, e que recusava recebê-Lo a Ele que era
o caminho, a verdade e a vida. Haviam-nO rejeitado, a Ele que era o Salvador, mas olhava-os
com ternura e compaixão” (CC., p. 12).
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“Chegara aquele dia para Jerusalém. Jesus chorou em agonia sobre a condenada
cidade, mas não a podia livrar. Esgotaria todos os recursos. Rejeitando o Espírito de Deus,
Israel rejeitara o único meio de auxílio. Nenhum outro poder havia pelo qual pudesse ser
libertado.” (DTN., p. 587).
“Houvessem eles procurado sinceramente as Escrituras, provando suas teorias pela
Palavra de Deus, e Jesus não teria precisado chorar por sua impenitência. Não teria
necessitado declarar: "Eis que a vossa casa se vos deixará deserta." Luc. 13:35. Deveriam estar
familiarizados com as provas de Sua messianidade, e a calamidade que lançou em ruínas sua
orgulhosa cidade poderia ter sido desviada” (DTN., p. 242).
“Muitíssimas pessoas provavelmente serão enganadas no tocante a sua condição
espiritual. Em Cristo obteremos a vitória. NEle temos um Modelo perfeito. Conquanto Ele
odiasse absolutamente o pecado, podia chorar pelo pecador” (MM/1979 – Este Dia com Deus,
p. 292).
Pastores que Choravam
Chorar, pastoralmente, faz parte do ministério espiritual:
“Profetas haviam chorado a apostasia de Israel, e as terríveis desolações que seus
pecados atraíram. Jeremias desejava que seus olhos fossem uma fonte de lágrimas, para que
pudesse chorar dia e noite pelos mortos da filha de seu povo, pelo rebanho do Senhor que fora
levado em cativeiro” (GC., p. 21).
O Pr. Jeremias era um chorão assumido: “Choro muito.” Jer. 8: 21 - NVI. Ele
chorava tanto pela tragédia espiritual do seu povo que se tornou conhecido como o
“Profeta das Lágrimas” ou “Profeta Chorão”, títulos bem merecidos, pois ele chorava
e lamentava tanto que até escreveu um livro bíblico com o título: “Lamentações de
Jeremias”. Mas ele queria chorar mais ainda do que chorava! Com a tragédia que logo
se aconteceria com o seu povo, ele não tinham motivo para viver rindo:
“Eu gostaria que a minha cabeça fosse como um poço de água e que os meus olhos
fossem como uma fonte de lágrimas para que eu pudesse chorar dia e noite pela minha gente
morta” (Jer. 9:1 – NTLH).
Uma tragédia maior do que as dos dias de Jeremias esta para se ocorrer com
parte do atual povo do Senhor, se não houver um retorno a Ele. O mundo que vai
perecer em terrível destruição eterna e muitos do hoje chamado “Povo do Senhor”
perecerão nela! Não é isto motivo suficiente para os pastores chorarem?
O Pr. Simão Pedro, chorou amargamente por seu pecado de ter negado o Seu
Senhor e Mestre, converteu-se e ficou preparado para fortalecer seus irmãos!
104
Arrepender-se e chorar deu certo para a capacitação da obra ministerial dele. Pastor, se
for o teu caso, imite-o:
“Os discípulos eram notados pela pureza de sua linguagem, e Pedro, para convencer
seus acusadores de que não era um dos discípulos de Cristo, negou a acusação pela terceira
vez com maldição e juramento. Jesus, que estava a alguma distância de Pedro, volveu para ele
um olhar cheio de tristeza e reprovação. Então o discípulo se lembrou das palavras que Jesus
lhe falara no cenáculo, e também de sua afirmação cheia de zelo: "Ainda que todos se
escandalizem em Ti, eu nunca me escandalizarei." Mat. 26:33. Ele tinha negado seu Senhor,
mesmo com maldição e juramento; mas aquele olhar de Jesus como que dissolveu o coração
de Pedro, e o salvou. Ele chorou amargamente, arrependeu-se de seu grande pecado e
converteu-se; e, então, ficou preparado para fortalecer seus irmãos” (HR., 214). G.
Chorar e Orar Pelo Derramamento do Espírito Santo
Diante de todo o exposto, podemos dizer sem vacilar: Pastores, atendam a
ordem divina e chorem mais e clamem pelo derramamento do Espírito Santo, vai dar
certo!
“Promulguem os muitos ministros de Cristo um santo jejum, proclamem uma
assembleia solene, e busquem a Deus enquanto Se pode achar. Invocai-O enquanto vos achais
agora ao pé da cruz do Calvário. Despojai-vos de todo orgulho e, como representantes e
defensores das igrejas, chorai entre o pórtico e o altar, clamando:
"Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio. Tira de nós
o que quiseres, mas não retém Teu Santo Espírito de nós, Teu povo." Orai, oh! orai pelo
derramamento do Espírito de Deus!”(ME., vol. 3, p.189). G.
Ministros do evangelho, poupem os lenços para enxugar as lagrimas pastorais,
ordenadas por Deus, pois elas são santas!
105
3ª. SEÇÃO:
A Importância da Reforma dos Pastores
“Quando os pastores reconhecem a
necessidade de completa reforma em si
mesmos, quando sentem que devem
alcançar uma norma mais elevada, sua
influência sobre as igrejas será soerguedora
e purificadora” (TMOE., p 145).
106
16. Causas dos Males das Igrejas!
“A igreja deixou de seguir a Cristo, seu
Guia e está constantemente retrocedendo
rumo ao Egito” (TPI., vol. 5, p .216).
Para quem busca a solução de algum problema, é muito importante saber a causa
do mesmo. Descoerta a causa do problema, está dado um grande passo para encontrar a
solução.
Para os propósitos deste trabalho, importa-nos muito saber as causas, as razões,
os motivos dos males espirituais que tanto prejudicam as Igrejas Adventistas do Sétimo
Dia, segundo a Bíblia o Espírito de Profecia para curar as igrejas espiritualmente a
través da “Téoterapia”, ou seja, o tratamento de Deus.
Eis os diagnósticos, os exames de saúde espiritual das igrejas, feitos por Deus e
Satanás:
O Diagnóstico das Igrejas Feito por Deus
Deus faz Seu infalível diagnóstico, análise, espiritual das nossas igrejas, ou seja,
como elas são ou como estão:
1º. Fracas, doentias, enfermiças.
2º. Sem vida espiritual, prestes a morrer.
3º. Em constante apostasia, separadas de Deus.
4º. Dormindo espiritualmente e sem poder espiritual.
6º. Deixou de seguir a Cristo, o Seu Guia.
7º. Os membros estão feridos por Satanás.
8º. Um corpo débil, dependente e ineficiente, com pouco poder.
9º. Não olham para a serpente de bronze para viverem.
10º. Retrocedendo rumo ao Egito.
11º. Não prosperando.
12º. Sem discernimento, isto é, percepção, espiritual.
107
13º. Com falta de poder espiritual.
14 º. Definhando.
15º. Com pouco poder.
16º. Em estado de indolência que se assemelha ao poder da morte.
O Diagnóstico das Igrejas Feito por Satanás
O Diabo apresentou aos anjos caídos o seu diagnóstico espiritual das nossas
igrejas:
“Satanás disse aos seus anjos que as igrejas estavam dormindo” (PE., p. 266).
Este torpor mortal, sono espiritual, vem do próprio Satanás que embala as igrejas
com esta sonolência a fim de levá-las à destruição:
“Este torpor mortal vem de Satanás” (TPI., vol. 1, 260).
A Causa Principal dos Nossos Males Espirituais
A causa, a razão fundamental dos males espirituais das igrejas é a falta do
Senhor Jesus Cristo na vida de pregadores e membros!
Jesus, Sua justiça e Seu maravilhoso caráter precisão ser exaltados nas igrejas,
para erguê-las, fortalecê-las, espiritualmente. Ele, o Senhor, está se tornando um Ilustre
Desconhecido em muitas das nossas igrejas, sumido dos nossos púlpitos, ou seja, dos
lábios de grande parte dos nossos pregadores que tem preferido, desgraçadamente,
outros temas:
“Uma fatal moléstia (doença, mal) espiritual ataca a igreja. Seus membros foram feridos
por Satanás, mas não contemplam a cruz de Cristo, como os israelitas olharam para serpente de
bronze para poderem viver” (TPI., vol. 5, p. 2). Pa.
“A igreja deixou de seguir a Cristo, seu Guia e está constantemente retrocedendo rumo
ao Egito” (TPI., vol. 5. 216).
A solução para combatermos os males espirituais das nossas igrejas é um
movimento Cristocêntrico, sem misticismo, urgentemente, para olharmos para o Senhor
Jesus, a “Serpente de Bronze”, e sermos curados das nossas enfermidades espirituais.
Copiando o Seu maravilhoso caráter, seremos transformados à Sua semelhança, teremos
saúde espiritual e viveremos eternamente. Precisamos pedir ao Senhor Jesus Cristo,
entrar nas nossas vidas e igrejas e suplicar: “fica conosco Senhor”.
Os Responsáveis Pelos Males das Igrejas
108
O Senhor afirma que os responsáveis pela trágica condição espiritual das nossas
igrejas são os “vigias”, os pastores:
“Os vigias são responsáveis pela condição do povo. Enquanto vocês abrem a porta ao
orgulho, à inveja, dúvida e outros pecados, haverá contenda, ódio e toda má obra. Jesus, o
manso e humilde, pede entrada como seu convidado, mas vocês estão temerosos de mandá-Lo
entrar” (TPI., vol. 5, p. 235).G.
“A situação religiosa das igrejas testifica contra seus mestres (os que as ensinam
pregando ou orientando)” (ME., vol. 3, p.185). Pa.
A Igreja não Está Prosperando!
“O Senhor não nos cerrou o Céu, mas nosso próprio procedimento de constante
apostasia nos separou de Deus... e, no entanto, a opinião geral é que a igreja esta prosperando”
(TPI., vol. 5. 216). G.
Causas Pastorais
1ª. Infidelidade Pastoral e as Igrejas não Serem Fortalecidas na Semelhança com
Cristo.
“As igrejas estão prestes a perecer, por não se acharem fortalecidas na semelhança com
Cristo. O Senhor não está satisfeito com a maneira frouxa em que são deixadas as igrejas
porque os homens não são fiéis mordomos da graça de Deus. Não recebem Sua graça, e portanto
não a podem comunicar. As igrejas estão fracas e enfermiças devido à infidelidade dos que
deviam trabalhar entre elas, cujo dever é superintendê-las, velando pelas almas como aqueles
que devem dar contas delas” (Ev., p. 226).G.
2ª. Pastores que não Pastoreiam e Nunca Vigiaram Pelas almas!
“Muitos pastores ordenados há que ainda não exerceram sobre o povo de Deus o
cuidado de pastor, nunca vigiaram pelas almas, como aqueles que delas hão de dar conta. Em
vez de progredir, a igreja é deixada no estado de um corpo débil, dependente e ineficiente” (TS.,
vol. 3, p. 6).G.
3ª. Os Pastores não Apresentarem Jesus ao Povo!
“{...} Eis aí a obra dos ministros de Cristo. Visto que esta obra não tem sido realizada,
visto que Jesus e Seu caráter, Suas palavras e Sua obra não têm sido apresentados ao povo, a
situação religiosa das igrejas testifica contra seus mestres. As igrejas estão prestes a morrer
porque é apresentada pouca coisa de Cristo. Elas não têm vida espiritual e discernimento
109
espiritual” (ME., vol. 3, p.185).G.
4ª. Pastor com Falta ter Cristo Formado Dentro de si e sem o Fogo Sagrado!
“{...}. Homens que sejam corajosos e fiéis, homens que tenham a Cristo formado dentro
de si, e que, com lábios tocados pelo fogo sagrado, "preguem a palavra" em meio aos milhares
que estão pregando fábulas. Por falta de tais obreiros, a causa de Deus definha, e erros fatais,
como veneno mortal, pervertem a moral e minam as esperanças de grande parte da raça
humana” (PAFC., p. 336, Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005). G.
5ª. Pastor com Frieza de Coração, Incredulidade e Lutando pela Supremacia!
“Eu suplico a todo pastor que busque o Senhor, ponha de lado o orgulho e a luta pela
supremacia, e humilhe o coração diante de Deus. A frieza de coração, a incredulidade dos que
deveriam ter fé é que mantêm fracas as igrejas” (OE., p. 304).G.
6ª. Pastores sem Conversão!
“Digo-vos claramente, irmãos, que a menos que os pastores sejam convertidos, nossas
igrejas serão doentias e estarão prestes a morrer. Só o poder de Deus poderá mudar o coração
humano e imbuí-lo com o amor de Cristo. Somente o poder de Deus pode corrigir e dominar as
paixões e santificar as afeições. Todos os que ministram devem humilhar seu orgulhoso coração.
Submeter sua vontade à vontade de Deus, e esconder sua vida com Cristo em Deus” (TMOE.,
p.143). G.
7ª. Falta de Pastores com Planos e como “Sábios Generais”.
“Os dirigentes da causa de Deus, como sábios generais, devem delinear planos para
fazer movimentos de avanço ao longo de toda a linha. Em seus planos devem dar estudo
especial à obra que pode ser feita pelos membros leigos em favor de seus amigos e vizinhos. A
obra de Deus na Terra nunca poderá ser terminada a não ser que os homens e as mulheres que
constituem a igreja concorram ao trabalho e unam os seus esforços aos dos ministros e oficiais
da igreja” (OE., p. 351).
“Aqueles a cujo cargo se encontram os interesses espirituais da igreja devem formular
planos e meios pelos quais se dê a todos os seus membros alguma oportunidade de fazer uma
parte na obra de Deus. Nem sempre foi isto feito em tempos passados. Não foram bem definidos
nem executados os planos para empregar os talentos de cada um em serviço ativo. Poucos há
que avaliem devidamente quanto se tem perdido por causa disto” (OE., p. 351). G.
8ª. O Mau Estado de Coisas Entre os Pregadores!
110
“Tem-me sido perguntado por que é que há tão pouco poder nas igrejas, por que é que
há tão pouca eficiência entre nossos professores. A resposta é que, devido ser o pecado
conhecido, acariciado de várias maneiras entre os professos seguidores de Cristo, e a se tornar a
consciência endurecida por longa violação. A resposta é que os homens não andam com Deus,
mas interrompem a companhia com Jesus, e, como resultado, vemos manifestos na igreja o
egoísmo, a cobiça, o orgulho, a luta, a contenda, a dureza de coração, a licenciosidade e práticas
más. Mesmo entre os que pregam a Sagrada Palavra de Deus encontra-se este mau estado de
coisas” (TMOE., p. 163).G.
Causas da Membresia
1ª. Falta de Cristianismo nos Lares
“Muitos parecem pensar que a decadência na igreja, o crescente amor aos prazeres,
resultam da falta de trabalho pastoral. Verdadeiramente, a igreja deve ser provida de guias e
pastores fiéis. Os pastores devem trabalhar fervorosamente pelos jovens que não se entregaram a
Cristo, como também por outros que, ainda que seus nomes estejam no rol da igreja, são
irreligiosos e destituídos de Cristo. Mas os pastores podem fazer seu trabalho com fidelidade, e
bem feito, e ainda isso pouco adiantará se os pais negligenciarem sua obra. É devido à falta de
cristianismo no lar que há falta de poder na igreja. A menos que os pais assumam seu trabalho
como devem, será difícil levar a juventude a sentir o seu dever. Se a religião reinar no lar, será
levada para a igreja. Os pais que fazem sua obra para Deus são um poder para o bem. ao
reprimirem e animarem os filhos, criando-os na doutrina e na admoestação do Senhor, são uma
bênção para a vizinhança, onde moram. E a igreja é fortalecida pelo seu fiel trabalho.” (OC.,
p. 262).
2ª. Ociosidade e não Serem Fiéis e Bons Membros
“A bênção de Deus não pode vir sobre os que se mostram ociosos em Sua vinha.
Professos cristãos que nada fazem neutralizam os esforços dos verdadeiros obreiros por
sua influência e exemplo. Fazem que as grandes e importantes verdades que professam crer
pareçam inconsistentes, e tornam-nas de nenhum efeito. Eles representam falsamente o caráter
de Cristo. Como pode Deus derramar os chuveiros de Sua graça sobre as igrejas que são em
grande parte compostas desta espécie de membros? Não são de maneira nenhuma úteis na obra
de Deus.
Como pode o Mestre dizer a tais pessoas: “Bem está, servo bom e fiel... entra para o
gozo do teu Senhor”, quando eles não têm sido nem bons e nem fiéis? Deus não pode dizer uma
falsidade. O poder da graça de Deus não pode ser dado em grande medida às igrejas. Desonraria
111
o Seu próprio glorioso caráter permitir que torrentes de graça viessem sobre o povo que não
toma o jugo de Cristo, que não leva o Seu fardo, que se não negam a si mesmos, que não
exaltam a cruz de Cristo. Por causa de sua indolência são um embaraço aos que sairiam para o
trabalho se eles não barrassem o caminho” (BS., p. 306).
3ª. Pecados Secretos que Estão no “Acampamento”, na Igreja!
“Há grande necessidade de nossos irmãos vencerem faltas secretas. Sobre eles pende,
como nuvem, o desprazer de Deus. As igrejas são fracas. O egoísmo, a falta de caridade, a
cobiça, a inveja, as más suspeitas, a falsidade, o roubo, o furto, a sensualidade, a licenciosidade
e o adultério, estão registrados contra alguns que dizem crer na solene e sagrada verdade para
este tempo. Como poderão essas coisas abomináveis ser tiradas do acampamento, quando
homens que pretendem ser cristãos as estão praticando constantemente?” (TMOE., p.146). G.
4ª. Laodicéia Estar Fatalmente Enganada Quanto a sua Situação Espiritual
A membresia da Igreja de Laodicéia, o povo de Deus no tempo presente, sofre de
um terrível mal: Um engano fatal da sua situação espiritual. Em sua autoanálise, diz
estar bem e não ter falta de nada (ver Apoc. 3:14-18); em contraste com a análise de
Deus que diz que, espiritualmente, estamos abaixo da linha da pobreza, sem felicidade,
estamos pelados e somos deficientes visuais:
“Vocês dizem: ‘Somos ricos, estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos’. Mas
não sabem que são miseráveis, infelizes, nus e cegos” (Apoc. 3:17. NBLH).
5ª. Falta de Trabalho Missionário Pessoal e da Igreja, Como um Todo
“A razão de não haver mais profundo fervor religioso, nem mais ardente amor uns pelos
outros na igreja, é que o espírito missionário vem se extinguindo” (TPI., vol. 5, p. 387)
“Cristoterapia”: O Divino Tratamento
A desesperadora situação espiritual das nossas igrejas tem a solução divinamente
apontada nas Suas ternas e eternas misericórdias: “Há esperança para o teu futuro.” Jer.
31:17.
O divino Médico tem o balsamo de Gileade para curar-nos de todos os nossos
males espirituais, a Cristoterapia Ele é o Balsamo de Gileade,
“a Fonte de toda
vitalidade” que necessitamos:
“Cristo é a própria vida. Aquele que passou pela morte a fim de destruir o que tem o
império da morte, é a Fonte de toda vitalidade. Há bálsamo em Gileade, há aí Médico” (TS.,
112
vol. 2, p. 487).G.
Deus tem a panaceia, o remédio Todo-eficiente, para curar os nossos males
espirituais: O Senhor Jesus Cristo e o Seu agente, o Deus Espírito Santo na vida de
pregadores e membros. Em outras palavras, o reavivamento, a reforma espiritual pela
graça do Senhor Jesus e a ação missionária vigorosa, sob a unção celestial, tirará as
nossas igrejas do “vale da sombra da morte”.
Passos da “Cristoterapia”
1º. O batismo do Espírito Santo sobre todos, o reavivamento.
“Haja obra de reforma e arrependimento. Busquem todos o derramamento do Espírito
Santo. Assim como ocorreu com os discípulos depois da ascensão de Cristo, poderão ser
necessários vários dias de fervorosa busca de Deus e abandono do pecado” (MM/1989 – Minha
Consagração Hoje, p. 125).G.
“Pela contemplação, somos transformados. Por meio de estudo minucioso e da sincera
contemplação do caráter de Cristo, Sua imagem será refletida em nossa vida, e um tom mais
elevado será comunicado à espiritualidade da igreja. Se a verdade de Deus não transformar o
nosso caráter à semelhança de Cristo, todo professo conhecimento dEle e da verdade é como o
metal que soa e o címbalo que retine” (MM/2013 - Perto do Céu, p. 315). G.
2º. Ocorrer a Reforma dos Pastores.
“Quando os pastores reconhecem a necessidade de completa reforma em si mesmos,
quando sentem que devem alcançar uma norma mais elevada, sua influência sobre as igrejas
será soerguedora (erguedora, levantadora) e purificadora” (TMOE., p. 145). Pga.
3º. A reforma do nosso deformado caráter, pela contemplação do maravilhoso
caráter do Senhor Jesus. As outras reformas setoriais só são resultados, ou seja,
consequências desta grande mudança.
4º. Oração, humilhação, buscar a Deus, conversão dos nossos maus caminhos.
“Se meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e
sararei a sua terra” (2 Crôn. 7:14).G.
5º. Combinar a Obra Médico-missionária junto com a proclamação da Terceira
Mensagem Angélica e só enviar às igrejas os que sentem necessidade de vencer o
113
apetite.
“Combinai a obra médico-missionária com a proclamação da terceira mensagem
angélica. Fazei esforços assíduos e organizados para erguer os membros da igreja do baixo nível
em que eles têm estado por anos. Enviai às igrejas obreiros que vivam os princípios da reforma
de saúde. Enviem-se os que podem ver a necessidade de abnegação no apetite, ou serão um laço
para a igreja. Vede se o fôlego de vida não entrará então em nossas igrejas” (MS., p. 320).g.
6º. Trabalho Missionário Pessoal e Coletivo.
“Meus irmãos e irmãs, querem vocês romper o encanto que os prende? Querem
despertar dessa indolência que se assemelha ao torpor da morte? Vão trabalhar, que se sintam
dispostos, quer não. Empenhem-se em esforço pessoal para levar pessoas a Jesus e ao
conhecimento da verdade” (TPI., vol. 5. p. 387).G.
As “etiopatologias”, ou seja, as causas, as
origens dos principais males
espirituais que afetam as igrejas são apontadas pelo Espírito de Profecia, bem como os
remédios que necessitamos e Aquele que pode nos curar. Então, iniciemos urgentemente
os nossos tão necessários tratamentos espirituais, com divino sucesso, com certeza.
Pastores, os Agentes de Saúde espiritual de Deus, ação!
114
17. A Reforma dos Pastores em Dez Dias!
“Os discípulos se reuniram; seu
desespero e o senso de inutilidade os
abandonara.
Seu
caráter
fora
transformado e eles se uniram pelos
laços do amor cristão” (E Recebereis
Poder, p. 275).
A reforma, ou seja, a transformação da vida dos pastores no Pentecostes, ocorreu em
10 dias, com resultados maravilhosos, como pode ser agora, pois Deus pode fazer muito em
pouco tempo!
Deus é rapidíssimo nas Suas ações poderosas. O tempo para a reforma de muitos
pastores nos nossos dias pode ocorrer com muita brevidade! Basta que aqueles que estão
deformados espiritualmente, quererem de verdade serem transformados em verdadeiros
Ungidos do Senhor e realizarem ações concretas de reforma na vida pessoal, familiar e
ministerial.
O Senhor não depende de muito tempo ou longos processos para realizar os Seus
feitos poderosos. Portanto, assim que os pastores renderem-se inteiramente ao Senhor e Seu
serviço, como os discípulos fizeram no Pentecostes, e cumprirem as condições para o
reavivamento e reforma deles, a reforma pastoral será realizada por Deus e, então, o
ministério será cheio de poder pentecostal para o cumprimento da missão sagrado ofício.
Na reforma do rei Ezequias, temos um grande exemplo de que a reforma pode
acontecer em pouco tempo. Isto aconteceu porque os reformandos quiseram e agiram:
“Ezequias e todo o povo regozijavam-se com o que Deus havia feito por seu povo, e tudo em
tão pouco tempo” (II Crôn. 29:36. NVI).
Reformados!
Antes do Pentecostes, os apóstolos, mesmo após terem passado três anos diretamente
com o Mestre Jesus, o melhor Professor de teologia, no melhor “curso teológico”, teórico e
prático, não estavam preparados para o ministério de apascentar as ovelhas e para o
evangelismo.
O preparo final ministerial dos apóstolos ocorreu no Pentecostes I. Houve naquela
115
ocasião uma grande reforma espiritual dos pastores, pessoalmente designados para o
ministério pelo Senhor Jesus. Em apenas dez dias foi dado a eles estavam verdadeiramente
prontos para a missão evangélica, como pastores ungidos do Senhor.
Os resultados do Pentecostes II, que deve acontecer os nossos dias, serão mais
maravilhosos e a reforma ministerial espiritual pode ocorrer em pouco tempo ou em exatos
dez dias, também, desde que os pastores façam o preparo que os discípulos fizeram no
Cenáculo!
Samuel Chadwick, disse:
“O maior milagre ocorrido naquele dia (o dia do Pentecostes) foi a transformação que se
operou nos discípulos que aguardavam a promessa de Deus. Aquele batismo de fogo transformou a
vida deles” (PTPA? p. 58, Leonardo Ravenhill, Ed. Betânia; 1ª edição, Venda Nova/ MG; 1989).Gpa.
Billy Graham, Afirmou:
“O Espírito Santo foi prometido, a promessa foi cumprida, os discípulos foram
transformados” (PES, p.15, 2.ª., Ed. Vida Nova, São Paulo - SP, 2009). G.
O Espírito de Profecia descreve o batismo do Espírito Santo, a verdadeira unção, como
uma experiência transformadora e habilitadora para dos discípulos. Eles ficaram realmente
aptos para a nobre função ministerial. Os discípulos entraram no cenáculo com um caráter e
postura e saíram com a vida reformada segundo o ideal de Deus para um verdadeiro pastor.
Eles saíram do Cenáculo reformados e plenamente habilitados para missão global
deles, como se vê pelo Espírito de Profecia.
Antes do Pentecostes
Os discípulos eram e estavam assim:
1º. Não estavam habilitados para o desempenho do ministério pastoral.
2º. O caráter deles não havia sido transformado.
3º. Eram dessemelhantes do Mestre Jesus na mente e no caráter.
4º. Tinham esperança de grandeza terrestre e lutavam pela supremacia pessoal: Quem
será o maior no reino do Mestre? Em Atos 1:5 Jesus fala do batismo do Espírito
Santo: “Dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo” e eles
perguntaram: “Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino de Israel?” Atos 1:6,
5º. Eram “Um grupo de unidades independentes ou elementos discordantes em
conflito.”
6º. Eram Inseguros, tímidos e covardes.
116
7º. Não tinham zelo pela causa de Cristo.
8º. Estavam sem a iluminação celestial.
9º. Os semblantes deles não expressavam uma entrega total ao Senhor Jesus.
10º. Eram ignorantes e iletrados.
11º. Não tinham a divina eloquência necessária para abalar o mundo.
12º. Não estavam unidos pelos laços do amor.
Depois do Pentecostes
Os discípulos passaram a ser assim:
1º. Tinham a habilitação, o preparo, final para o ministério.
2º. O caráter deles foi transformado.
3º. Na mente e no caráter tornaram semelhantes a Jesus.
4º. Os semblantes deles evidenciavam a entrega que haviam feito de si mesmos a
Deus.
5º. Cristo lhes enchia os pensamentos e visavam o avançamento do Seu reino.
6º. Não eram mais um grupo de unidades independentes, elementos discordantes em
conflito, eram unânimes e unidos pelo amor cristão.
7º. Não tinham mais esperança em grandeza terrestre.
8º. Falavam com segurança no nome de Jesus.
9º. Eles Tinham plena fé em Jesus como o Messias, o Filho de Deus.
10º. A paz de Cristo brilhava nas faces deles.
11º. Tinham convicção de que Deus estava com eles.
12º. Passaram a ter a eloquência divina para contar a história da cruz e falar do Senhor
Jesus, de Sua divindade, vida, missão, morte e ressurreição e retorno em glória.
13º. Tinham a iluminação celestial.
14º. Deixaram de ser ignorantes e iletrados.
15º. Eles sentaram nos lugares celestiais.
16º. Eles se tornaram heróis da fé!
Os textos abaixo de Ellen G. White, fazem prova de que a descrição acima é o fiel
retrato falado do estado dos pastores, isto é, os discípulos, antes e pós Pentecostes.
“Sob a influência dos ensinos de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua
necessidade do Espírito. Mediante a instrução do Espírito receberam a habilitação final, saindo no
desempenho de sua vocação. Não mais eram ignorantes e iletrados. Haviam deixado de ser um grupo
117
de unidades independentes, ou elementos discordantes em conflito. Sua esperança não mais repousava
sobre a grandeza terrestre. Todos eram "unânimes" (Atos 2:46) e "era um o coração e a alma da
multidão dos que criam". Atos 4:32. Cristo lhes enchia os pensamentos; e visavam o avançamento de
Seu reino. Na mente e no caráter haviam-se tornado semelhantes a seu Mestre, e os homens "tinham
conhecimento que eles haviam estado com Jesus". Atos 4:13.
O Pentecostes trouxe-lhes uma iluminação celestial. As verdades que não puderam
compreender enquanto Cristo estava com eles, eram agora reveladas. Com uma fé e certeza que nunca
antes conheceram, aceitaram os ensinamentos da Sagrada Palavra. Não mais lhes era questão de fé, ser
Cristo o Filho de Deus. Sabiam que, ainda que revestido da humanidade, Ele era de fato o Messias, e
contaram sua experiência ao mundo com uma confiança que inspirava a convicção de que Deus estava
com eles.
Eles podiam falar no nome de Jesus com segurança; pois não era Ele seu Amigo e Irmão mais
velho? Levados em íntima comunhão com Cristo, assentaram-se com Ele nos lugares celestiais. Com
que abrasantes linguagens vestiam suas ideias quando testificavam dEle! Seus corações estavam
sobrecarregados com benevolência tão ampla, tão profunda, de tão vasto alcance que foram impelidos
a ir aos confins da Terra, testificando do poder de Cristo. Foram cheios de um intenso desejo de levar
avante a obra que Ele tinha iniciado. Sentiram a enormidade de seu débito para com o Céu, e a
responsabilidade de sua obra. Fortalecidos pela concessão do Espírito Santo, saíram com zelo para
estender os triunfos da cruz. O Espírito animava-os, e falava por intermédio deles. A paz de Cristo
brilhava em suas faces. Tinham-Lhe consagrado a vida para serviço, e seu próprio semblante
evidenciava a entrega que haviam feito” (AA., p.46).
“Mas a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, trouxe esperança e salvação ao mundo.
Os discípulos se reuniram; seu desespero e o senso de inutilidade os abandonara. Seu caráter fora
transformado e eles se uniram pelos laços do amor cristão. Eram apenas homens humildes, sem
dinheiro e com nenhuma outra arma senão a Palavra e o Espírito de Deus, considerados pelos judeus
como meros pescadores. Entretanto, na força de Cristo, saíram para testemunhar da verdade e para
triunfar sobre toda a oposição. Revestidos da armadura divina, puseram-se a contar a maravilhosa
história da manjedoura e da cruz. Sem honra ou reconhecimento terrestres, foram heróis da fé. De seus
lábios saíram palavras de eloquência divina que abalaram o mundo” (MM/1999 - E Recebereis Poder,
p. 275). G.
Ao Cenáculo, Já!
Pastores, vamos ao “Cenáculo” e façamos lá a obra espiritual preparatória que os
discípulos fizeram e, em pouquíssimo tempo, sairemos dele reformados e capacitados para
realizarmos com muito poder a nossa comissão evangélica, sob o poder da Chuva Serôdia!
118
18. “Tal Líder, Tal Povo”!
“A igreja dificilmente adotará padrão mais
elevado do que aquele de seus pastores.” (TPI.
vol. 5, p. 227).
A palavra “tal” é um pronome que no contexto do título acima, significa semelhante,
análogo, ou seja, tão bom quanto ou igualmente ruim, da mesma qualidade. Tal pastor, tais
membros. Os liderados espiritualmente, via de regra, reflete o seu líder.
Se as igrejas estão mornas, apáticas, indiferentes, descuidadas, mundanas, não
convertidas, elas são retratos do estado de suas lideranças, “tais quais os líderes”. Se eles não
mudarem, as igrejas também não mudarão:
“A Menos que os pastores sejam convertidos, o povo não o será” (TPI., vol. 4, p.445).
De um Pastor Para os Pastores
O Pr. Paulo Godinho, diretor de Ministério Pessoal da União Este Brasileira, no site
reavivamentoereforma.com, no dia 24 de outubro de 2011, com muita propriedade, escreveu:
“Tal Líder, Tal Povo”:
“Por meio dos escritos de Ellen G. White, Deus deu instruções claras e oportunas à liderança
da igreja no sentido de que o povo reflete em grande parte a sua liderança, é um espelho da mesma”:
“O espírito manifestado pelo líder será em grande parte, refletido pelo povo. Se os líderes que
professam crer nas solenes e importantes verdades que devem pôr a prova o mundo neste tempo, não
manifestarem nenhum zelo ardente no preparo de um povo para estar de pé no dia de Deus, devemos
esperar que a igreja seja descuidada, indolente e amante dos prazeres” (Thern Watchtman, 29 de
março de 1904).
Se o objetivo da liderança é ver o povo de Deus cheio do fogo do Espírito Santo, o fogo da
reforma e do reavivamento devem ser acesos primeiro no coração da liderança. “Se forem indiferentes,
inativos, destituídos de zelo religioso, o que se pode esperar do povo a quem eles ministram?” (Thern
Watchtman, 28 de junho de 1904).
O futuro do povo repousa sobre os ombros de seus líderes. Estes determinarão em grande parte
os rumos da igreja. Aquilo que a liderança religiosa é, as pessoas certamente serão. Se a liderança não
buscar o reavivamento e a reforma, o povo terá pouco interesse nas coisas espirituais (Ml 2:7-8; Am
4:6). Não obstante, se os líderes se dedicarem a fazer a vontade de Deus, a glorificá-Lo perante o
mundo, o povo refletirá a dedicação e a qualidade da liderança.
119
A reforma do povo de Deus se dará através de uma sábia atitude pastoral, pregando sermões
espirituais com sólido fundamento bíblico. Sermões agressivos, atitudes legalistas e radicais pouco
farão nesse sentido. O conselho bíblico é: “Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o
Senhor dos exércitos” (Zc 4:6). “Será difícil reavivar a fé, a religiosidade, a esperança e o primeiro
amor das ovelhas, quando o pastor (líder) não se compadece delas (Zc 11:5).” G.
Tal Pastor, Tal Membro!
O Espírito de Profecia é categórico em afirmar a influência espiritual dos pastores
sobre as igrejas e, também, não deixa dúvida sobre a relação proporcional do estado espiritual
dos pastores e a situação das igrejas que eles lideram:
“A igreja dificilmente adotará padrão mais elevado do que aquele de seus pastores. Precisamos
de um ministério convertido e de um povo convertido” (TPI., vol. 5, p. 227).
O nosso Padrão, ou seja, o Modelo, a Base, a medida para nosso caráter, pessoal e
coletivo, é o Senhor Jesus Cristo. Ele deve ser representado pelos pastores, anciãos e demais
líderes diante das suas igrejas.
O apóstolo Paulo dizia de si mesmo como padrão, modelo espiritual: “Sede meus
imitadores como eu sou de Cristo” (I Cor. 11:1). Isto equivale dizer: Imitar o pastor é imitar a
Cristo, pois ele é “tal qual Ele”, ou seja, semelhante a Ele.
Fala, Voz da Experiência!
O experiente Pr. Rubens Lessa em dois editoriais da nossa querida Revista Adventista,
com muita propriedade, disse sobre os líderes:
“Liderança: Jesus chamou os Doze para que fossem líderes da igreja apostólica. Um deles
falhou fragorosamente, porque era egoísta e ambicioso. Os demais antes dos eventos da cruz, ainda
alimentavam sentimentos de inveja e rivalidade. Mas, durante os dez dias de autoanálise nos recessos
do cenáculo, o entulho foi removido do coração deles. Esses dias de preparo foram de profundo exame
de coração. Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual e suplicaram ao Senhor a santa unção
que os devia capacitar para o trabalho de salvar pessoas.”
Os métodos humanos foram substituídos pelo método celestial, e o evangelho alcançou o
mundo de então.
Qual foi o segredo? Líderes humildes, unidos e solidários. Esse é o jeito de Deus trabalhar.
Mas, se não adotarmos com urgência, vamos continuar enterrando os nossos mortos por muitos e
muitos anos!
O entulho que impede a ação do Espírito Santo precisa dar lugar à humildade. “Os rios só
correm para o mar porque este, sabiamente, se coloca abaixo deles.” (João Mellão Neto). E não nos
120
esqueçamos de que o Sol se põe uma vez por dia para dar oportunidade às estrelas” (RA., p. 2,
Julho de 2011, CPB, Tatuí , São Paulo).
Em outro editorial, o emérito editor da Revista Adventista, afirmou:
“Líderes: Vivemos numa época em que não e faltam bons administradores, mas poucos podem
ser chamados de líderes servidores. Líderes servidores falam com autoridade porque vivem o que
pregam e ensinam. Não mostram o caminho com as mãos, mas com os pés. Seu jeito de ser a agir não
revela dicotomia entre discurso e prática. Por essa razão, a coerência é conhecida como pilar essencial
do verdadeiro líder, que combina conhecimento, habilidade e atitude.
A obra de Deus precisa de pessoas competentes, mas ela só vai chegar a termo por meio de
homens e mulheres dispostos a trabalhar em parceria com o Espírito Santo. Somente pessoas guiadas e
transformadas pelo Espírito Santo são capazes de instar, corrigir, repreender, e exortar “com toda
longanimidade e doutrina” (2 Tm 4:2). Líderes dessa espécie são dignos de imitação.
Conclusão: os três níveis de autoridade mencionados acima carecem de reavivamento e
reforma, a fim de cumprir coerentemente sua missão. Sem essa experiência, o fantasma do “faça o que
eu digo, mas não faça o que eu faço”, continuará fazendo vítimas. Algumas pessoas abandonam a
igreja, não por causa das verdades ditas, mas por causa de verdades não vividas. Com a ajuda divina,
você e eu podemos reverter este quadro” (RA., Julho de 2012, p. 2, CPB, Tatuí - SP).
Ó Céus dá-nos pastores reavivados e reformados para que as igrejas sejam “tais quais
eles”!
121
19. Missão Interna Para o Sucesso na Missão Final!
“Deus convida os que estão dispostos a ser
regidos pelo Espírito Santo a liderarem numa
obra de completa reforma” (O Cuidado de Deus,
p. 359).
Para o sucesso no cumprimento da nossa missão externa final, isto é, a evangelização
mundial, temos primeiramente que cumprir a nossa missão interna, ou seja, fazer o
reavivamento e a reforma espiritual. As duas obras devem ser feitas ao mesmo tempo! É Deus
quem manda que assim seja:
“A maior e mais urgente de todas as nossas necessidades é um reavivamento da verdadeira
piedade (amor às coisas religiosas, devoção espiritual) entre nós. Buscá-lo deve ser o nosso primeiro
trabalho” (SC., p. 41). Pa.
“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Deus
pede um reavivamento espiritual, e uma reforma espiritual” (ME., vol. 1, p. 128).
“Tem que ocorrer um reavivamento e reforma, sob o ministério do Espírito
Santo...Reavivamento e reforma devem fazer a obra que lhes é designada, e para fazerem essa obra
têm de se unir” (EF., p. 189).
Como igreja, esporadicamente falamos ou fazemos alguma coisas em prol do
reavivamento, mas não iniciamos a reforma espiritual! Um dos nossos dirigentes mundiais
disse-me, muito acertadamente, “faltou a reforma.” Lamentavelmente, tenho de admitir que
ele está certíssimo!
Sucesso no Evangelismo
Só o evangelismo com o poder do Espírito Santo, sob a chuva serôdia, levará à
conclusão da Obra de Deus na Terra e, para isto. temos que cumprir a missão interna:
Reavivar, ou seja, ser cheios do Espírito Santo e reformar, isto é, fazer as mudanças que Deus
deseja, e, então, orar e trabalhar muito para a salvação das almas por quem Cristo morreu,
usando os Seus métodos! Se estas obras não acontecerem não temos e nem teremos o poder
para levar avante a Obra de Deus e concluí-La!
“É preciso um despertamento entre o povo de Deus, para que a Sua obra seja levada avante
com poder. Necessitamos do batismo do Espírito Santo” (Ev., p. 558).G.
122
Devemos nos submeter, obedecer a Deus e seguir Suas ordens, Suas diretrizes, isto é,
o conjunto de Suas instruções para a conclusão de Seu plano de salvação.
A insubordinação, a falta de sujeição a Deus, têm nos impedidos de concluir a nossa
missão evangelizadora e irmos para o Céu. Não podemos fazer apenas o reavivamento e achar
que estamos prontos para cumprir a missão final. Deus manda que haja um reavivamento,
uma reforma e muitas orações intercessoras para salvação de almas!
Se desejamos que Deus nos dê sucesso nos trabalhos evangelísticos, temos que fazer
as coisas como Ele manda, de acordo com Seus planos, do Seu jeito, isto é, de Sua maneira,
no Seu tempo. Se assim não fizermos Ele retém as Suas bênçãos e nos abandonará a nossos
erros:
“Temos que seguir as orientações dadas por meio do Espírito de Profecia” (Ev., p. 260).
“Deus tem retido as Suas bênçãos porque Seu povo não tem trabalhado em harmonia com as
Suas diretrizes” (TPI., vol. 7, p. 19).
“Os obreiros de Cristo devem obedecer implicitamente Suas instruções. A obra é de Deus e, se
queremos beneficiar a outros, é mister seguir-Lhe os planos {...}. Se planejarmos segundo nossas
próprias ideias, o Senhor nos abandonará a nossos erros” (DTN., p. 369).G.
Ficar em Jerusalém!
O Espírito de Profecia é claríssimo, usando até o texto bíblico, quanto a primeira
missão interna da igreja: ficar em “Jerusalém”, no “Cenáculo”, fazendo o que o discípulos
fizeram, se preparando para saírem a campo para o cumprimento da missão evangelizadora!
Foi lá que os discípulos foram dotados de poder e reformados em 10 dias! O nosso ponto de
saída para nossa batalha final contra as forças do mal é Jerusalém e o preparao é a unção:
“Esperai em Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder” (TMOE., p. 443).
Nesta mesma linha de entendimento o Pr. L. E. Froom, ensina:
“Esperem!” – foi a ordem antes do Pentecostes. Quão difícil é esperar em Deus! È fácil pensar
que estamos perdendo tempo quando aguardamos o poder do Espírito Santo. Por isso, demasiado
frequentemente saímos a trabalhar para Deus sem primeiro receber a unção de Deus. De nada vale,
porém, precipitar-nos antes de enviados, de nada vale trabalhar sem a unção” (Leroy Edwin Froom, A
Vinda do Consolador, p. 90, CPB, SP, 1988).G.
Reavivamento, Reforma e Evangelismo com Poder
O Pr. Ted N. C. Wilson em um apelo à Igreja, mundialmente, disse sobre a ligação
existente entre reavivamento, reforma e evangelismo:
123
“Reavivamento e reforma nos conduzem ao testemunho, e a reforma sempre nos conduz ao
testemunho e ao evangelismo. Não pode haver genuíno reavivamento sem uma renovada paixão por
ganhar almas. Quando Deus faz alguma coisa em nós, Ele fará algo por nosso intermédio... Sem
reavivamento e reforma, nossas atividades missionárias serão destituídas de poder... Quando o
reavivamento e a reforma não encontram expressão em esforços missionários logo degeneram em
mera conversa sentimental e, com o tempo, desaparecem. É por isso que há uma renovada ênfase no
evangelismo
na
igreja
hoje”.
Sermão:
Um
Urgente
Chamado
Profético:
Site:
reavivamentofinal.com.br
As Trágicas Consequências
Esta insubordinação, ou seja, desobediência, teimosia em fazer as coisas de Deus do
nosso jeito, segundo os nossos planos e no nosso tempo é pecado, e tem graves
consequências, permanecer muito mais anos neste mundo, Deus não poderá derramar o Seu
Santo Espírito sobre nós e não suportaremos a prova final:
“Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação,
como aconteceu com os filhos de Israel; mas por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar
pecado a pecado, responsabilizando a Deus pela consequência de seu procedimento errado” (Ev., p.
696).
“Se nosso povo continuar na atitude indiferente na qual têm estado, Deus não poderá derramar
sobre ele o Seu Espírito. Não está preparado para cooperar com Ele. Não está desperto para com a
situação e não reconhece o perigo que ameaça. Deve sentir agora, qual nunca dantes, sua necessidade
de vigilância e ação coordenada” (TPI., vol. 5, p. 714).G.
O Espírito de profecia manda que façamos, “ação coordenada”. Deus quer um avanço em
linha, em fila. Isto é, um avanço uniforme de todos os pastores e membros das igrejas, uma frente
unida no reavivamento, reforma e evangelismo!
“O povo de Deus não suportará a prova a menos que haja um reavivamento e reforma entre o
povo de Deus, mas esta deve começar sua obra purificadora pelos pastores” (TPI., vol. 1, p.469).G.
Bênçãos da Fiel Obediência
Se seguirmos energicamente os métodos corretos, divinos, que são simples e baratos,
vamos ter um sucesso espetacular na salvação de almas, proporcionais ao tempo, pessoas e
recursos empregados, o que não vem acontecendo:
“Quando, em nosso trabalho para Deus, seguirmos energicamente métodos corretos, ter-se-á
uma colheita de almas” (Ev., p. 330).
124
O Que nos Falta Sucesso Total no Evangelismo!
Para termos sucesso absoluto no cumprimento da missão final evangelizadora,
precisamos do batismo do Espírito Santo, o reavivamento, pois será Deus quem terminará a
Sua obra individual e coletivamente e não os nossos planos e projetos, nós seremos apenas
Seus instrumentos.
“Foi Deus quem começou a obra, e Ele terminará Sua obra, tornando o homem completo em
Jesus Cristo” (MM/1955 – O Cuidado de Deus, p. 24).
O presidente da nossa Associação Geral, o reavivamentalista e reformista Pr. Ted N.
C. Wilson, afirmou:
“O Espírito Santo nos chama agora a uma experiência renovada. Necessitamos da capacitação
do Espírito Santo para realizarmos a missão final neste período crítico da história da terra, pouco antes
da segunda vinda de Cristo” (RAW., 01/2011, p.150. G.
O Pr. Erton Köller, presidente da Divisão Sul-Americana, que vem insistindo no
reavivamento, reforma, discipulado e o cumprimento da missão, enfatizou:
“Reavivamento genuíno é a chave para a conclusão da obra {...}. Até quando vamos esperálo? (a Chuva Serôdia)” (RA., 12/2009, p. 4). Pa.
Reforma Completa e Imediata!
Estamos no momento profético para a ocorrência do movimento profético do último
grande reavivamento e a última grande reforma espiritual. A Inspiração ordena que haja uma
reforma espiritual completa, isto é, em tudo e em todos, imediatamente!
“Deus vos dará sabedoria para uma reforma imediata” (FEC., p. 327).G.
“Necessitam-se agora homens de esclarecida compreensão. Deus convida os que estão
dispostos a ser regidos pelo Espírito Santo a liderarem numa obra de completa reforma” (MM/1995- O
Cuidado de Deus, p. 359).G.
Objetivos da Reforma em Relação à Missão
1º. Ter um Exército e não apenas as “Linhas Regulares”, os Pastores e Obreiros.
“Deus está apelando para que haja um reavivamento e uma reforma. As ‘linhas regulares’ (os
pastores e obreiros assalariados) não tem conseguido realizar a obra que Deus quer ver concluída”
(LVN - Sabedoria Divina Para os Líderes Modernos, p. 79).Gpa.
2º. Muitos Mais Crerem na Verdade.
125
“Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecimentos
descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na
mensagem” (MM/1995 - O Cuidado de Deus. p. 351).
“Vi que grandes mudanças precisam ser feitas no coração e vida de muitos, antes que Deus
possa utilizá-los, mediante Seu poder, para a salvação de outros. Eles precisam ser renovados segundo
a imagem de Deus em justiça e verdadeira santidade. Então, o amor ao mundo e a si próprio, e cada
ambição da vida designada para exaltar o eu, serão transformados pela graça de Deus e empregados na
especial obra de salvar almas por quem Cristo morreu. A humildade tomará o lugar do orgulho, e a
arrogante autoestima será trocada por mansidão. Toda energia do coração será controlada pelo amor
desinteressado a todo ser humano. Vi que satanás se oporá quando eles fervorosamente iniciarem a
obra de reforma própria” (TPI., vol. 2, p. 484). G.
3º. Livrar Igreja da Corruptora Influencia de Satanás e não Contaminar os Novos
Crentes!
“Que possa haver uma reforma para que os que aceitarem a verdade no futuro não sejam
contaminados pela corruptora influência de Satanás” (MM/1983- Olhando Para o Alto, p. 234).
Porque Muitos não Vêm Para a Verdade?
“O Senhor não opera agora para trazer muitas pessoas para a verdade, por causa dos
membros da igreja que nunca foram convertidos, e dos que, uma vez convertidos, voltaram atrás. Que
influência havia de ter esses membros não consagrados, sobre os novos conversos? Não tornariam sem
efeito a mensagem dada por Deus, a qual Seu povo deve apresentar?” (TPI., vol. 6, págs. 370 e 371).
Explosão Evangelística!
Deus aponta o método para haver milagres na conversão de almas. Se O obedecermos
fielmente, haverá sucesso total na missão final, uma explosão evangelística:
“As pessoas devem ser procuradas, por elas se deve orar e trabalhar” (TPI., vol. 7, p. 12).
“Por meio de muita oração importa que trabalheis pelas almas, visto ser este o único método
pelo qual podereis atingir os corações” (Ev., p. 342).
“Suas orações perseverantes trarão almas ao pé da cruz. Cooperando com seus esforços
abnegados, Jesus atuará nos corações, realizando milagres na conversão de almas” (MJ., p. 315).
Fala Pr. Luiz Gonçalves!
Julgo pela altíssima importância da questão tratada neste capítulo, ser muito oportuno
que ouçamos o ensinamento do experiente evangelista da Divisão Sul Americana, Pr. Luiz
126
Gonçalves, sobre o tema da prioridade da missão interna, ou seja, o reavivamento e a reforma,
para o sucesso na missão externa, isto é, no evangelismo:
“Observe que Jesus apresenta uma sequência lógica, pois primeiro deve acontecer um
reavivamento e uma reforma na vida do crente para depois realizar o evangelismo com sucesso. A
igreja primitiva viveu essa maravilhosa experiência. A igreja Adventista começou exatamente assim,
com reavivamento, reforma e evangelismo. O crescimento era impressionante, todos os pastores eram
evangelistas, os membros tinham aquele fervor da primitiva igreja. Com o passar do tempo, muitos
entraram na zona de conforto, deixaram a comunhão e a missão, o foco estava em outra direção. Com
nosso Deus é maravilhoso, Ele está agora conclamando seu povo a voltar às origens, assim como
Abraão, Isaque, Jacó, Elias e outros, devemos ajustar o foco da comunhão e da missão. Por isso eu
sempre digo: “Não basta ser adventista, tem que ser evangelista.”.
Parafraseando o Pr. Luiz Gonçalves, dizemos: Não basta ser pastor adventista, tem que
ser pastor evangelista e levar outros ao evangelismo!
Por que muitos pastores adventistas deixaram de ser evangelistas públicos e
pessoalmente? Não deveríamos voltar a ser como éramos no início da igreja, todos os pastores
serem evangelistas com apoio total da membresia?
Deus nos deu as missões interna, ou seja, reavivar, reformar e orar muito para
ganharmos almas para Cristo, isto é, a externa, fazer um grande e rápido anúncio ao mundo
que Jesus está voltando! O Senhor, junto com as nossas missões, deu também as condições
para o cumprimento das mesmas. Estamos obedecendo ao Senhor ou estamos em pecado de
desobediência?
127
20. Quando Será?
“Por outro lado, quando a tempestade da
perseguição realmente irromper sobre nós {...}
(TPI., vol. 6, p. 401).G.
Quando será que haverá progresso definido na obra de Deus e a reforma coletiva da
IASD? Quando será que cessará a luta pela supremacia, ou seja, a luta para ser o maior, o
primeiro, o presidente, o departamental, o diretor, o gerente, etc? Quando será que o povo de
Deus se unirá e apresentará uma frente unida ao inimigo? Quando será que serão feitos
esforços abnegados para salvar os perdidos? Quando será que muitos que se desviaram do
redil do bom pastor voltarão?
O Senhor nosso Deus, através da Pena Inspirada, nos informa de maneira muito clara
quando os fatos contidos nas perguntas acima ocorrerão: Quando ocorrer a reforma dos
pastores e quando a tempestade da perseguição realmente irromper sobre nós!
As respostas são dadas usando a mesma palavra “quando”, só que numa delas como
advérbio e, na outra, como conjunção.
Contudo, convém lembrar que o Senhor nosso Deus tem as Suas condições, as Suas
regras, Suas exigências expressas nos na palavra “quando”, mas, infelizmente, nós o Seu
povo, na prática, não as conhecemos:
“[...] Mas o meu povo não conhece as exigências do Senhor” (Jer. 8:1. NVI).
“Quando”, como Advérbio
Nos textos do Espírito de Profecia que a palavra quando aparece como advérbio, ela
expressa as condições, as exigências espirituais, as Suas regras, as qualidades espirituais que
Deus requer dos pastores para conceder-lhes poder para e progresso verdadeiro, na Sua obra.
Quando como advérbio, indica a ocasião conjuntural, ou seja, uma série de
acontecimentos do ideal de Deus para o Seu ministério.
Portanto, “quando”, ou seja, na ocasião circunstancial, isto é, quando houver um
conjunto de qualidades espirituais elevadas no pastorado: quando os pastores forem:
Humildes, puros, mortos para o egoísmo, terem Cristo na alma, etc., bem como, quando
houver a ocorrência de um conjunto de fatos espirituais positivos entre os pastores: unidade,
ausência de rivalidade e de luta pela supremacia, etc. Então, será nesta ocasião, “quando”, a
128
Obra de Deus avançará com o extraordinário poder do Senhor Deus o Espírito Santo!
“Quando”, como advérbio, indica que as coisas objetos das perguntas acontecerão
quando houver a reforma dos pastores, pois ela é pré-requisito divino para o grande sucesso
espiritual do povo de Deus, coletivamente. A reforma do ministério é uma reforma de base e
muito especial, essencial, isto é, indispensável, pois ela servirá de fundamento, ou seja, de
suporte para todas as reformas das igrejas e para que a Obra de Deus possa fazer um
progresso verdadeiro. A Serva do Senhor viu esta prioritária necessidade:
“Vi que antes de a obra de Deus fazer algum progresso definido (exato, preciso) é necessário
que os pastores sejam convertidos. [...] É necessária uma reforma entre o povo, mas essa deve
começar o seu trabalho purificador pelos pastores” (TPI., vol. 1, p. 468). Pa.
As Condições do Divino “Quando” Adverbial em Relação aos Pastores
Segundo o Espírito de profecia, estas são as condições, as exigências ou os “quandos”
adverbiais de Deus, ou seja, “neste ou naquele momento” ou “no tal caso, nesta situação” para
o ministério ser divinamente poderoso e para Ele abençoar as igrejas através dele:
1º. Quando os pastores tremerem diante de Deus e da responsabilidade do trabalho
ministerial.
2º. Quando os pastores sentirem sua indignidade.
3º. Quando os pastores buscarem humildemente a purificação de tudo o que desagrada o
Senhor.
4º. Quando os pastores se tornarem suplicantes por paz e perdão e o sentirem.
5º. Quando tiverem os pastores a presença permanente de Cristo na alma.
6º. Quando os pastores estiverem mortos para o egoísmo.
7º. Quando não houver nenhuma rivalidade e contenda pela supremacia na Obra de Deus;
8º. Quando existir unidade.
9º. Quando todo egoísmo estiver morto.
10º. Quando os pastores se santificarem.
11º. Quando os pastores amarem uns aos outros.
12º. Quando os pastores reconhecerem a necessidade de completa reforma em si mesmo.
13º. Quando os obreiros não diminuírem a obra dos outros para mostrar a sua superioridade.
14º. Quando a Obra do Senhor for dirigida como Ele deseja.
15º. Quando os pastores sentirem que devem alcançar uma norma mais elevada.
Comprove:
“Quando aqueles [pastores] aos quais Deus confiou responsabilidades como líderes temerem e
129
tremerem diante dEle por causa da responsabilidade do trabalho; quando sentirem a própria
indignidade, e buscarem humildemente; quando se purificarem de tudo que lhe desagrada; quando
suplicarem diante dEle até saberem que receberam perdão e paz, então Deus se manifestará por
intermédio deles. Então o trabalho avançará com poder” (TPI., vol. 6, p. 51).PGA
“Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em sua alma, quando estiver
morto todo o egoísmo, quando não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda pela supremacia,
quando existir unidade, quando eles se santificarem, de maneira que o amor de uns pelos outros seja
visto e sentido, então os chuveiros da graça do Espírito Santo hão de vir tão seguramente sobre eles
como é certo que a promessa de Deus não faltará nem um jota ou um til. Mas quando a obra de outros
é diminuída para que os obreiros mostrem a própria superioridade, eles demonstram que sua obra não
apresenta a assinatura que devia. Deus não os pode abençoar” (ME., vol. 1, p. 175). G.
“Quando a obra for dirigida como Deus deseja, o poder salvador da graça de Cristo se
manifestará entre os que creem na verdade e será uma luz para os outros” (TPI., vol. 5, p. 721). G.
“Quando os pastores reconhecem a necessidade de completa reforma em si mesmos, quando
sentem que devem alcançar uma norma mais elevada, sua influência sobre as igrejas será soerguedora
e purificadora” (TMOE., p. 145).
Será “Quando”, como Conjunção
“Quando”, como conjunção, significa “no momento que” ou “na ocasião que”, exprimi
as circunstâncias de tempo, conjuntura, relativo à data, ou seja, lapso temporal, período,
naquele tempo, etc. Este tempo está no futuro próximo quando a tempestade da perseguição
realmente irromper sobre nós, ou seja, o decreto dominical. Note que os verbos do texto
abaixo estão no tempo futuro:
“Por outro lado, quando a tempestade da perseguição realmente irromper sobre nós, as
ovelhas genuínas ouvirão a voz do verdadeiro Pastor. Serão feitos esforços abnegados para salvar os
perdidos, e muitos que se desviaram do aprisco retornarão para seguir o grande Pastor. O povo de
Deus se unirá e apresentará ao inimigo uma frente unida. Diante do perigo comum, cessará a luta
pela supremacia; não haverá disputas sobre quem será considerado o maior. Nenhum dos crentes
genuínos dirá:” Eu sou de Paulo, eu sou de Apolo, e eu, de Cefas.” I Cor. 1:12. O testemunho de um e
de todos será: “E me apego a Cristo; regozijo-me nEle como meu Salvador pessoal” (TPI., vol. 6, p.
401). G.
“Então”
Ellen G. White , depois de falar sobre os dois “quandos”, diz: “então”, ou seja,
“naquela ocasião”, “nesse tempo”. Os efeitos, as consequências positivas do cumprimento dos
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“quandos” de Deus, estes serão os maravilhosos resultados:
1º. Deus nos abençoará com o erguimento e a purificação das igrejas!
2º. Ocorrerá o tão desejado avanço de Sua obra com divino poder que nos tem faltado!
3º. O Senhor Se manifestará e o Seu poder e Se revelará através dos pastores!
4º. Os pastores serão uma luz para os outros!
5º. Os chuveiros da graça do Espírito Santo virão!
As Fogueiras Serão Reacendidas!
O Espírito de Profecia afirmar o que pode provocar a “tempestade da perseguição”
sobre nós e desencadear as cenas finais da luta entre o bem e o mal é a condição, a situação
espiritual da Igreja, ou seja, quando ela tiver a fé e poder da igreja primitiva:
“Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá,
reacendendo-se as fogueiras da perseguição” (GC., p. 48).
Enfatizamos, que esta perseguição prevista no texto acima, que nos será benéfica
espiritualmente, pois ela sempre purifica a igreja, depende do reavivamento espiritual que
necessitamos para incomodar e ameaçarmos as forças do mal e, então, ela virá como uma
reação aos nossos poderosos esforços evangelísticos e apresentação das verdades que
desmascararão os erros Satânicos.
Diante do afirmado no título deste capítulo e provado, devemos como do povo do
Senhor e, principalmente os Seus ministros, cumprir os “quandos”, isto é, as exigências
divinas para o sucesso da Obra, pois cremos que o “quando” , como ocasião temporal, é
agora. Então, virá o reavivamento e a reforma das igrejas e virá o progresso definido na causa
de Deus. Virá, também, a perseguição final e Jesus voltará e nos levará para o lar eterno! Que
venham os divinos “quandos”, que Jesus venha logo!
131
4ª. Seção
Qualificações Essenciais Para os Pastores: Consagrados,
Cheios do Espírito Santo e Reformadores.
“O Valor da nossa obra é
proporcional à comunicação do
Espírito Santo” (DTN., p. 331).
132
21. Pastores sem Unção, Não!
“Se o divino poder não for combinado com o
esforço humano, eu não daria uma palha
pelo máximo que o homem possa fazer.
Falta o Espírito Santo em nossa obra” (RH.,
18-02-1890).G.
No Velho Testamento a unção, a untura, o óleamento, ou seja, o ato de derramar o óleo
sagrado sobre a cabeça de alguém, era um procedimento divinamente ordenado. Leia Êx. 30:
22-31.
O “Ungido do Senhor”, em particular, era quem recebia o derramamento do Óleo das
Unções como sinal de consagração, separação e investidura para um cargo para ministrar
como sacerdote, reinar sobre a nação ou cumprir uma missão específica:
“Ungidos. Possivelmente no sentido de terem sido escolhidos para uma missão
especial” (CBASD, vol. 3, p. 973, CPB, Tatuí - SP, 2012).
Primeiro o Chamado!
Ressalta-se, que na Bíblia, os “Ungidos do Senhor” eram designados por Ele, isto é,
chamado, indicado para ocupar um cargo: ser rei, sacerdote ou cumprir uma missão específica
e, depois, ocorria o ritual da unção com óleo, uma em uma cerimônia:
“Samuel então apanhou o chifre cheio de óleo e o ungiu na presença de seus irmãos, e a partir
daquele dia o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi. E Samuel voltou para Ramá. (1 Sam. 16:13 ).
G.
“Também ungirás a Arão e seus filhos, e os santificarás para me administrarem o sacerdócio”
(Êx. 30:30). G.
“Não Toqueis nos Meus Ungidos”
A divina expressão “não toqueis nos meus ungidos”, que, às vezes é traduzida por não
façais mal ou não maltratem (NTLH, NVI), como se encontram em I Crôn. 16:19-22 e Sal.
105:15, significava não tocar, pra maltratar, fazer mal a nenhuma pessoa do povo escolhido de
Deus.
Lembramos que na ocasião em que Deus proferiu esta ordem imperativa, o rei, o
sacerdócio e os profetas, como conhecemos na história do povo de Israel, nem existiam e, a
133
referida ordem divina, está num contexto histórico, ou seja, no passado. Os ungidos do Senhor
era em pequeno número de pessoas vagando de um país para outro. O rei, o sacerdote e o
profeta, como formalmente conhecemos, vieram muito tempo depois daqueles dias. A própria
cerimônia de unção com óleo, foi instituída séculos depois.
Deus reprendeu os reis, dizendo: “Não toqueis nos meus ungidos”, meus profetas, no
sentido de todos do Seu povo escolhido que devia representá-Lo.
As passagens dos contextos históricos da frase sob comentário, ou seja, os episódios
da proteção aos “ungidos”, especificamente, tratavam de casais bíblicos: Abrão e Sara (ver
Gen. 12:17 e Gen. e 20:3-17) e Isaque e Rebeca (ver Gen. 26: 7-11). No caso de Abraão e
Sara, a proteção de forma mais direta foi dada a Sara, pois a bela ungida do Senhor, que de tão
bela, despertava a cobiça de homens que deseja possuí-la como mulher:
“Devido à falta de fé por parte de Abraão, Sara foi posta em grande perigo. O rei do Egito,
sendo informado de sua beleza, fez com que ela fosse levada ao seu palácio, tencionando fazer dela
sua esposa. Mas o Senhor, em Sua grande misericórdia, protegeu a Sara, enviando juízos sobre a casa
real” (MM/1971 - Vidas que Falam, p. 43).G.
Contudo, como se depreende dos textos acima mencionados, nos seus devidos
contextos, a expressão “não toqueis nos meus ungidos” se aplicava a qualquer um do povo
escolhido do Senhor: Seus ungidos, isto é, Seus escolhidos, Seus designados, Seu povo por
Ele separado, que O tinha aceitado como Senhor e com Ele entrado em aliança para pertencêLo e representá-Lo.
“O salmista se refere a este capítulo da experiência de Abraão, quando diz, falando do povo
escolhido, que Deus “por amor deles repreendeu reis, dizendo: Não toqueis nos Meus ungidos, e não
maltrateis os Meus profetas”. Salmos 105:14, 15” (PP., p. 85). G.
A Unção Bíblica
Mas o que é a verdadeira unção bíblica que todo pastor deve ter? Diante do título deste
capítulo, tão categórico, impositivo, ordenatório, Pastor sem Unção, Não! para que ninguém
alegue ignorância ou dúvida, impõe-se deixar bem claro o que é a “Unção do Espírito Santo”.
A experiência do Pentecostes exemplifica muito bem a questão: É ser cheio dEle:
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo” (Atos 2:4). Eles foram ungidos com o Espírito
Santo que foi derramado sobre eles, como o óleo da unção era derramado no passado, nas
unções ordenadas por Deus. Leia Atos 2: 18 e 38.
Ser cheio, repleto, do Espírito Santo, portanto, é ser verdadeiramente um Ungido do
Senhor. Esta é a “condição sem a qual não” para o verdadeiro pastor. O Supremo Pastor é o
134
exemplo de verdadeiro ungido do Senhor, como veremos mais adiante.
Para Todos!
A promessa da unção celestial, ou seja, o recebimento do derramamento do Espírito
Santo e ser um Ungido do Senhor é para todos os que o Senhor nosso Deus chamar para
pertencê-Lo e servi-Lo.
“Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos
quanto o Senhor, nosso Deus chamar” (Atos 2:39).
No Pentecostes não foram só os apóstolos que foram ungidos com o Espírito Santo. O
texto bíblico é claro em afirmar que: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo” (Atos 2:40).
Portanto, ungidos.
Está provado até aqui que para ser um ungido do Senhor não há que ser
necessariamente pastor, mas para ser pastor de verdade, tem que ser um verdadeiro “Ungido
do Senhor!
Mudança na Cerimônia
Depois da vinda do nosso Senhor Jesus Cristo e a realização da Sua obra redentora na
Cruz do Calvário, a unção com óleo foi e o seu significado de consagração, investidura em
função específica ou pastoral, foi substituída pelo ritual da imposição das mãos, mas foi
mantido o pré-requisito de, primeiro, ter que ocorrer o chamado a designação divina. A
imposição das mãos é um gesto que apenas o reconhece este fato.
A unção espiritual ocorre com o derramamento do Espírito Santo, sobre a pessoa a
quem Deus e está chamando e capacitando para o cumprimento da Sua vontade!
Os ungidos do Senhor são todos aqueles que constituem a geração eleita, o sacerdócio
real, Seus profetas. Para ser um verdadeiro ugido do senhor é preciso receber o Espírito
Santo diariamente e ter a vida controlado por Ele!:
“Mas vocês têm uma unção que procede do Santo, e todos vocês têm conhecimento” (1 João
2:20).
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).
Falta a muitos dos nossos pastores, “os vigias”, a sagrada unção celestial que é o
batismo do Espírito Santo, que os fará, serem, verdadeiros ungidos do Senhor, como gostam
de ser chamados, sobretudo, quando em autodefesa, usando a expressão bíblica: “Não toqueis
nos meus ungidos”.
135
Portanto, só há um tipo de pastor verdadeiramente “Ungido do Senhor”: O que é
chamado, batizado (dotado) e guiado pelo Espírito Santo. Nada mais aquém ou, além disso!
Vigias com Pouco do Espírito de Deus!
Lamentavelmente, há vigias, isto é, pastores, com muito pouco do Espírito e poder de
Deus, mas felizmente temos a promessa de que esta situação mudará:
“Há ao mesmo tempo muito pouco do Espírito e poder de Deus nos trabalhos de vigias. O
Espírito que caracterizou a maravilhosa reunião no dia de Pentecostes, está esperando a fim de
manifestar o Seu poder sobre os homens que agora se acham colocados entre os vivos e os mortos,
como embaixadores de Deus. O poder que tão fortemente sacudiu o povo no movimento de 1844 se
revelará novamente. A mensagem do terceiro anjo irá avante, não em voz baixa, mas num alto
clamor” (TPI., vol. 5, págs. 251 e 252).
O Divino Pastor e a Unção
Sobre o Senhor divino pastor, o Senhor Jesus Cristo, profeticamente foi dito que Ele
seria ungido pelo Espírito Santo e receberia dEle as qualificações essenciais para a Sua divina
Obra Pastoral:
“O Espírito do Senhor repousará sobre ele, Espírito que dá sabedoria e entendimento, o
Espírito que traz conselho e poder, o Espírito que dá conhecimento e temor do Senhor” (Is. 11:1-2.
NVI).
“O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas
notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar
liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do
Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes” (Is. 61:1-2. NVI).
O próprio Senhor Jesus afirmou sobre a Sua unção:
"E chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o Seu costume,
na sinagoga, e levantou-Se para ler. E foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro,
achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para
evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos
cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor
{...}. E começou a dizer-lhes: “ Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir.”" (Luc.
4:16-21. NVI).
Ungido com Quem e Quando
“No outono do ano 27 de nossa era, Cristo foi batizado por João, e recebeu a unção do Espírito.
136
O apóstolo Pedro testifica que "Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude".
Atos 10:38” (CSS, p. 55).
Pedro falou da unção do Senhor Jesus e disse por que Ele fez os seus bondosos
milagres:
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou
fazendo o bem e curando os oprimidos pelo Diabo, por que Deus estava com ele” (Atos 10:38. NVI).
Unção Diária
Diariamente Jesus recebia uma nova unção, o batismo do Espírito Santo para servir e
salvar, pois não é verdade que uma vez cheio do Espírito Santo, cheio para sempre!
“Depois de passar horas com Deus, apresentava-se manhã após manhã para comunicar aos
homens a luz do Céu. Diariamente recebia novo batismo do Espírito Santo.” Ele vivia, meditava e
orava não para si mesmo, mas para os outros” (PJ., p. 139).G.
Os Tipos de Homens que o Ministério Necessita
O Espírito de Profecia, diz que o ministério necessita de homens “ungidos do Senhor”:
“Não é de homens importantes e instruídos que o ministério necessita, nem de eloquentes
oradores. Deus convoca homens que desejam entregar-se a Ele, a fim de serem cheios do Seu Espírito”
(TPI., vol. 6, p. 412). G.
“É a assistência do Espírito Santo de Deus que prepara os obreiros, homens e mulheres, para se
tornarem pastores do rebanho de Deus” (TS., vol. 2, p. 541). G.
Assim sendo, a primeira tarefa do pregador no preparo para pregar é buscar a unção
para ajudá-lo na escolha do tema do sermão a ser pregado, no preparo do mesmo e para
transmitir a mensagem do Céu com a divina eficácia!
Tragédia Espiritual
A grande tragédia da pregação sem a divina unção do pregador com o Espírito Santo, é
que o pecador não se converte, pois o seu coração não é comovido. Nós também precisamos
dEle para comover o coração das pessoas ao pregarmos a Palavra de Deus:
“O orador não tem a unção divina, e como poderá comover o coração das pessoas?” (ME., vol.
3, p. 184).
Há muitos que “tentam” pregar sem a unção celestial. Isto pode ser uma tragédia para
alguém, pois pode ser que a pessoa esteja ouvindo um “sermão” pela última vez.
Pregar sem a unção é um mero tentar pregar, “sermonear”, fazer um mero discurso
137
religioso. Isto é uma terrível perda de tempo e de oportunidades que ninguém sabe calcular o
prejuízo, pois se trata da perda de almas, de infinito valor e por toda a eternidade:
“Ninguém pode dizer quanto é perdido por tentar pregar sem a unção do Espírito Santo” (TPI.,
vol. 4, p. 447).
O Modelo de Unção
Jesus é o Modelo de caráter e de que o pastor necessita para fazer sagrada obra de
pastorear o rebanho do Senhor.
Se o Senhor Jesus não ousou iniciar o Seu ministério sem a unção do Espírito Santo,
como nós queremos ganhar almas para Ele sem a unção? F.B. Meyers disse com muito acerto:
“Se o próprio Cristo só iniciou sua pregação depois de ter sido ungido, nenhum jovem deve
pregar enquanto não tiver recebido a unção do Espírito Santo” (PQTPA?., p. 52. Leonard Ravenhill,
Ed. Betânia; 1ª edição, Venda Nova/MG., 1989).G.
Pregação Sem Valor Algum!
“A mais poderosa pregação da Palavra não terá valor algum se o Espírito não ensinar e
iluminar os que ouvem. A menos que o Espírito atue junto com o instrumento humano e por
intermédio dEle, almas não serão salvas, nem será transformado o caráter pela leitura das Escrituras
{...}. A Palavra é um poder, uma espada nas mãos do instrumento humano. Mas é o Espírito Santo, a
sua eficiência, o poder vital para impressionar a mente... A grande razão por que Deus pode fazer tão
pouco por nós, é olvidarmos que a virtude vem através de nossa cooperação com o Espírito Santo.”
(MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 178).
Mortos Pregando para Mortos!
Há muitos pregadores mortos espiritualmente, isto é, sem a unção divina, pregando
para ouvintes mortos, espiritualmente! Leonard Ravenhill
concorre com está duríssima
ênfase sobre o tema:
“A grande tragédia de nossos dias é que existem muitos pregadores sem vida, no
púlpito, entregando sermões sem vida, para ouvintes sem vida. Que lástima! Tenho
constatado um fato muito estranho que ocorre até mesmo em igrejas fundamentalistas: a
pregação sem unção... Uma pregação sem unção mata a alma do ouvinte, em vez de vivificála. Se o pregador não estiver ungido, a Palavra não tem vida. Pregador, com tudo que
possuis adquire a unção {...}.” Se Deus nos chamou para o seu ministério, então prezados
irmãos, insisto em que precisamos de unção. Com tudo que possuis, adquire unção, senão os
altares vazios de nossas igrejas serão exemplos vivos do nosso intelectualismo ressequido”
138
(PQTPA?., Ed. Betânia, págs. 16 e 18, 1ª edição, Venda Nova/ MG., 1989). G.
Pregar só Com a Unção!
A voz profética aos adventistas do sétimo dia, afirma como devem estar os fiéis
ministros de Cristo ao pregarem: Com a unção do Espírito Santo, sem ela, nunca devem
pregar:
“O pastor cristão nunca deve assumir o púlpito sem ter particularmente buscado a Deus,
mantido íntima comunhão com Ele. Com humildade, pode elevar sua sedenta alma para Deus, e ser
refrigerado com o orvalho da graça antes de falar ao povo. Com a unção do Espírito Santo sobre ele,
incutindo-lhe preocupação pelas almas, ele não despedirá a congregação sem apresentar-lhe a Jesus
Cristo, único refúgio do pecador, fazendo ardorosos apelos que alcancem os corações” (TPI., vol. 4, p.
315).G.
O Sinal da Unção
Agora e sempre, o sinal de que o pastor ou pregador “leigo” tem a unção celestial, é
este:
“O sinal que deve ser manifestado agora e sempre é a atuação do Espírito Santo na mente do
instrutor, para tornar a Palavra o mais eficaz possível” (ME., vol. 2. p. 95).
Se alguém, pastor ou “leigo”, pregar a Palavra de Deus sem a devida unção, ninguém
se converte, ninguém é reavivado e ninguém toma a decisão de ser reformado, transformado.
Se as palavras advindas proferidas pelos lábios do pregador não são vivas e eficazes
pela graça de Jesus e a ação do Espírito Santo, não produz o efeito desejado, um bom
resultado: conforto, exortação, repreensão espiritual, ânimo, arrependimento, decisão de
abandono do pecado, entrega pessoal ou e retorno ao salvador, à verdadeira conversão, paz
celestial. Se nada disto acontecer durante uma pregação, é um claro sinal que o pregador não
está ungido ou o ouvinte está empedernido, sem a unção para ouvir!
A Unção: O Maior Dom Para o Ministério!
Os pastores da vigorosa igreja primitiva foram ungidos com o Deus Espírito Santo no
Cenáculo, no Pentecostes I, como bem se vê pelo relato registrado no capítulo dois de Atos.
Precisamos com urgência do Pentecostes II para a unção da Igreja, sobretudo, da
liderança! Foi no Cenáculo que os pastores da igreja primitiva receberam o Maior Dom para a
missão pastoral deles. Vamos, pois, ao “Cenáculo”!
O maior Dom para o ministério não é o dom da oratória, retórica, homilética,
139
influência, conhecimento teológico em geral, inteligência rara, etc., mas o Dom, a unção do
Espírito Santo, é o que diz serva do Senhor:
“O Maior Dom - Mas Aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que
também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração. II Cor. 1:21 e 22. Ao dar o
Espírito Santo, era impossível que Deus desse mais. A este dom nada poderia ser acrescentado. Por
meio dele são supridas todas as necessidades. O Espírito Santo é a presença vital de Deus, e, se for
apreciado, suscitará louvor e ações de graças, e estará sempre jorrando para a vida eterna. A
restauração do Espírito é o concerto da graça. Entretanto, quão poucos apreciam este grande dom, tão
caro, e, todavia, tão acessível a todos os que o aceitarem!” (MM/1999., p. 284). G.
“Dons naturais e adquiridos são todos dádivas de Deus e precisam ser constantemente
mantidos sob o controle de Seu Espírito, de Seu divino, santificante poder” (TS., vol. 3, p. 177).
“Nada Esperes de Teus Próprios Trabalhos”
O Espírito de Profecia relata, sobre a questão em foco o que o reformador Martinho
Lutero, disse:
“Nada esperes de teus próprios trabalhos, de tua própria compreensão: confia somente em
Deus, e na influência de Seu Espírito.”15. Eis aqui uma lição de importância para os que sentem que
Deus os chamou para apresentar a outros as solenes verdades para esse tempo. No conflito com os
poderes do mal, há necessidade de algo mais que o intelecto e a sabedoria humana” (GC., p. 61).G
Os Sem Unção, não Servem!
Os vazios do Espírito Santo, a unção, não servem para vigias do povo de Sião, a Igreja
de Deus:
“Os que se acham vazios do Espírito Santo não podem ser vigias fiéis sobre os muros de Sião;
pois estão cegos quanto à obra que deve ser feita, e não dão à trombeta um sonido certo” (ME., vol. 2,
p. 57).
“O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual na alma. A comunicação do Espírito é a
transmissão da vida de Cristo. Reveste o que O recebe com os atributos de Cristo. Unicamente os que
são assim ensinados por Deus, os que possuem a operação interior do Espírito, e em cuja vida se
manifesta a vida de Cristo, devem-se colocar como homens representativos, para servir em favor da
igreja” (DTN., p. 84).G.
O Pr. Jonas Arrais, adjunto da Associação Ministerial da nossa Associação Geral,
lançou recentemente um bom livro, editado pela Casa Publicadora Brasileira, com o título:
“Procura-se um Bom Pastor”. Todos o desejam, mas um bom pastor não depende dos seus
títulos acadêmicos, seus talentos humanos, que são bons em si mesmos e não temos nada
140
contra, mas o bom pastor mesmo é o ungido pelo Espírito Santo. Procure-o!
“Com Tudo que Possuis, adquire Unção”!
A ênfase na unção deve ser dada, insistentemente, nos nossos cursos teológicos e,
sempre, com os nossos pastores e obreiros. Isto é por a primeira coisa em primeiro lugar, para
não cairmos num intelectualismo ressequido, como diz Ravenhil ou termos só pastores
formais, profissionais e intelectuais:
“Se Deus nos chamou para o seu ministério, então prezados irmãos, insisto em que precisamos
de unção. Com tudo que possuis, adquire unção, senão os altares vazios de nossas igrejas serão
exemplos vivos do nosso intelectualismo ressequido {...}. Hoje em dia, estamos contaminados por um
terrível mal: os pastores estão mais preocupados em encher a cabeça de conhecimentos do que ter um
coração em chamas” (PQTPA? págs. 18 e 138, Leonard Ravenhill, Ed. Betânia; 1ª edição, Venda
Nova/ MG; 1989)
Encham-se até Derramar!
O Espírito de Profecia é claríssimo que sem o Espírito Santo, ninguém serve para o
ministério cristão, por isto temos a ordem bíblica:
“Enchei-vos do Espírito” (Ef. 5:18).
“O homem não poderá tornar-se um instrumento para realizar as obras de Cristo se não
estiver em comunhão com Deus por meio do Espírito Santo” (MM/1999 – E Recebereis
Poder, p. 77).
“Irão os meus irmãos na obra ministerial lembrar-se que é essencial que Deus seja
reconhecido como a Fonte de nossa força, e o Espírito como Consolador? A grande razão por
que Deus pode fazer tão pouco por nós, é olvidarmos (esquecermos) que a viva virtude vem
através de nossa cooperação com o Espírito Santo” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p.178).
Pa.
Cheios do Espírito Santo
“Quão pouco podem os homens fazer na obra de salvar almas, e, no entanto, quanto poderão
fazer por meio de Cristo, se forem imbuídos com o Seu Espírito” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p.
167).
“Pelo batismo do Espírito deve todo obreiro estar pleiteando com Deus. Devem reunir-se
grupos para pedir auxílio especial, sabedoria celeste, a fim de que saibam como fazer planos e executálos, com sabedoria. Especialmente devem os homens orar para que Deus batize com o Espírito Santo
os Seus missionários” (TS., vol. 3, p. 212).
Nossos pastores têm como prioridade na vida ministerial ser cheios do Espírito Santo?
141
Por que a igreja tem que tolerar no ministério os que não dão provas desta exigência divina
para o serviço pastoral? Por favor, respondam!
Os Dirigentes Devem ter Maior Anseio!
Os dirigentes, entendo os presidentes, gerentes e diretores, devem ter maior anseio
pelo Espírito Santo, pois eles são mais responsáveis do que o obreiro comum:
“Os que têm responsabilidades como dirigentes na obra precisam colocar-se no lugar em que
possam ser impressionados profundamente pelo Espírito de Deus. Deveis ter tanta maior ansiedade do
que os outros, de receber o batismo do Espírito Santo e o conhecimento de Deus e de Cristo, quanto
em vossa posição de confiança, sois mais responsáveis do que o obreiro comum” (TS., vol. 3, p.
177).G.
Sem Unção: Despreparado!
O pastor pode ter os melhores títulos acadêmicos obtidos nas mais famosas
universidades: bacharelado, mestrado, doutorado, pós-doutorado, contudo, sem a unção do
Santo, ele é um despreparado, desqualificado para o ministério!
Estas coisas são boas e têm os seus devidos valores, mas não são essenciais. Se os
nossos cursos teológicos não estão ensinando isso, como no meu tempo de teologando não era
feito, devem passar a ensinar e levar cada teologando a buscar, imediatamente, está
experiência espiritual essencial, a unção celestial:
“Nenhum pastor está preparado para labutar inteligentemente pela salvação de almas, a menos
que seja dotado pelo Espírito Santo, a menos que se alimente de Cristo e tenha intenso ódio ao
pecado” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 319).G.
“Ninguém está qualificado a permanecer no púlpito sagrado a menos que sinta a influência
transformadora da verdade de Deus sobre o próprio ser” (TPI., vol. 4, págs. 526 e 527).G.
Nada Vale!
Sem o Espírito Santo, nem mesmo o conhecimento profundo da Palavra de Deus, nada
vale como pregação eficaz:
“Sem o Espírito de Deus, de nada vale o conhecimento da Palavra. A teoria da verdade não
pode vivificar a alma, nem santificar o coração. Pode estar-se familiarizado com os mandamentos e
promessas da Bíblia, mas se o Espírito de Deus não introduzir a verdade no íntimo, o caráter não será
transformado. Sem iluminação do Espírito, os homens não estarão aptos para distinguir a verdade do
erro, e serão presas das tentações sutis de Satanás” (PJ., p. 223).
142
A Divina Unção: O Verdadeiro Preparo do Pastor
O verdadeiro preparo do pastor e do obreiro para a obra ministerial não é o
bacharelado em teologia, é a divina unção! Com a divina unção ele não depende de talento,
longa experiência ou preparo acadêmico, que são coisas em si mesmo.
O verdadeiro preparo é a dotação do Espírito Santo. Sem isto, se ele disser que foi
chamado para o ministério, ele está faltando com a verdade:
“Talento, longa experiência, não tornarão os homens condutos de luz, a menos que se
coloquem sob os brilhantes raios do Sol da Justiça, e sejam chamados, e escolhidos, e preparados pela
dotação do Espírito Santo” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 299).
Os que, ressalta-se, “convidam”, pois é Deus quem chama, designa os homens para o
ministério: “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas,
outros para pastores e mestres” (Ef. 4:11), devem ter sabedoria divina para perceberem quais são
as pessoas verdadeiramente chamadas por Deus e se estão dando prova disto desde quando
membros das suas igrejas e no curso teológico que sem chamado celestial, sem a dotação do
Espírito Santo, só tem valor como academicismo teológico:
“Pode-se ter erudição, talento, eloquência, ou qualquer dom, natural ou adquirido; mas, sem a
presença do Espírito de Deus, nenhum pecador será tocado, pecador algum ganho para Cristo. Quando
seus discípulos estão ligados a Cristo, quando os dons do Espírito lhes pertencem, até o mais pobre e
ignorante deles terá um poder que influenciará corações.” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 307).
A fala de Samuel Chadwick sobre o tema é enfática na questão da necessidade dos
homens que dirigem a igreja. Não basta ter sido apenas seminarista, é preciso a unção:
“A igreja que é dirigida por homens em vez de ser comandada por Deus está condenada ao
fracasso. O ministério que se fundamenta em ensinos de seminários e não está cheio do Espírito Santo,
não opera milagres” (PQTPA? Leonard Ravenhill, Edit. Betânia, 1ª edição, Venda Nova/ MG., 1989,
p. 90).
Portanto, está provado que um bom pastor só é aquele ungido pelo Espírito Santo.
Está provado, também, que para ser um “Ungido do Senhor”, não é condição divina ter
o cargo de pastor, uma credencial ministerial, curso teológico, a ordenação ministerial com a
imposição das mãos ou ser assalariado pelo dinheiro do santo dízimo, e, sim, ter o dom para
ser pastor como indica Paulo em Ef. 4: 11, e ter sido ser chamado, dotado e pastorear o
rebanho do Senhor, guiado pelo Espírito Santo!
Só Qualificações Exteriores não Valem
O Espírito Santo qualifica o obreiro para poder ganhar almas e ele não dependerá de
143
técnicas, estratégias humanas e qualificações de instituições exteriores para converter almas a
Cristo Jesus.
Estamos intencionalmente repetitivo ao dizer que
só as qualificações exteriores
(bacharelado, mestrado e doutorado em teologia ou outra área), que têm os seus devidos
valores, mas sozinhas, sem o Espírito Santo, não valem para o ministério de divino sucesso!
Ellen White, diz!:
“Quaisquer que sejam as suas realizações educacionais, unicamente aquele que compreende
sua responsabilidade para com Deus e que é guiado pelo Espírito Santo pode ser um eficiente mestre
ou ser bem-sucedido em conquistar para Deus os que são postos sob a sua influência” (MM/1980 –
Este Dia com Deus, p.248).
“A piedade pessoal qualifica qualquer obreiro, pois o Espírito Santo toma posse dele, e a
verdade para este tempo torna-se um poder, porque os seus pensamentos diários e todas as suas
atividades transcorrem segundo a orientação de Cristo” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 182).
“Deus realizará em nossos dias uma obra que apenas poucos podem prever. Ele suscitará e
exaltará entre nós aqueles que são ensinados pelo Seu Espírito e não pelo preparo exterior de
instituições científicas. Estas não podem ser desprezadas ou condenadas; são ordenadas por Deus, mas
podem oferecer apenas qualificações exteriores. Deus manifestará que Ele não depende de seres
mortais muito cultos e cheios de suficiência própria” (TPI., vol.5, p. 82).
A esta altura do tema em foco, propomos uma reflexão: Está correto em relação ao
ministério dar mais ênfase em títulos acadêmicos: bacharelado, mestrado e doutorado em
teologia ou de outra área do que na Unção do Espírito Santo? O que as nossas faculdades de
teologia fazem para que os alunos saiam delas já ungidos pelo Espírito Santo? Se saírem das
nossas faculdades de teologia sem a unção do Espírito Santo, que saiam com o bacharelado,
mas não para o pastorado!
Unção: A Fonte de Eficiência do Pastor
A eficiência de todo pastor e obreiro é o Espírito Santo, por isto devem pleitear por
Ele, pois este é o poder que precisamos. Para edificar o Seu reino.
Pastores devem lutar com Deus pelo batismo do Espírito Santo para serem verdadeiros
“missionários” de Deus e não apenas “funcionários” da Igreja!
“Vossa energia e eficiência em edificar o Meu reino, diz Jesus, dependem de receberdes de
Meu Espírito” (DTN., p. 439).
“A obra do Espírito Santo é imensamente grande. É dessa fonte que sobrevém poder e
eficiência ao obreiro de Deus; e o Espírito Santo é o Consolador, como a presença pessoal de Cristo na
alma” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 177).
144
“Quão grandemente precisam os obreiros do batismo do Espírito Santo, a fim de se tornarem
verdadeiros missionários para Deus!” (CSES., p. 155).
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” (Atos 1:8).
Quem nos dera ter tantos subpastores, pastores-auxiliares do Divino Pastor, ungidos
pelo Espírito de Deus, como temos hoje em dia bacharéis em teologia, mestres e doutores
mas, somando estas bênçãos com a unção, pois tê-La é da essência pastoral, isto é, não pode
faltar para quem quer ser realmente pastor ungido do Senhor!
Estão os nossos seminários teológicos ensinando e buscando que os alunos de teologia
sejam ungidos pelo Espírito Santo antes de irem para o campo de trabalho pastoral? Com
certeza, as igrejas saberão responder estas perguntas ao recebê-los para o trabalho de pastoreálas.
Quando é que muitos dos nossos pastores passarão dez dias no “Cenáculo”, no
“Aposento Superior”, até que sejam ungidos, ou seja, cheios do Espírito Santo, como os
apóstolos foram? Onde ocorrerá a unção coletiva do nosso ministério? Avisem-me, por favor,
eu quero estar junto, pois também eu preciso, muito mais agora que aprendi que ser pastor,
remunerado ou não, sem a unção, não!
Sem a Unção não Podem Realizar a Obra!
“Enquanto não houvesse sido recebido, os discípulos não podiam cumprir a missão de pregar o
evangelho ao mundo. Mas o Espírito foi agora dado para um fim especial. Antes de os discípulos
poderem cumprir seus deveres oficiais em relação com a igreja, Cristo soprou sobre eles Seu Espírito.
Estava-lhes confiando um santíssimo legado, e desejava impressioná-los com o fato de que, sem o
Espírito Santo, não se podia realizar esta obra” (DTN. p. 567). G.
Como nação santa nós somos os ungidos do Senhor, povo escolhido dEle e Seu
sacerdócio real. E para isto não é preciso ser pastor (I Pedro 2:9). Entretanto, para ser pastor
de verdade é condição divina essencial e imperativa ter a unção celestial, isto é, ser cheio do
Espírito Santo.
Portanto, pregar sem a unção e perda de tempo! Ouvir sermões de pregadores não
ungidos, também é perda de tempo, pois a mesma é um mero discurso religioso e não faz
diferença espiritual. Então, pregador sem a unção, não!
145
22. Dupla Inseparável!
“A razão por que há tão pouco do
Espírito de Deus, é que os pastores
aprendem a trabalhar sem Ele” (TPI.,
vol. 1, p. 383).G.
O Espírito Santo e o verdadeiro pastor deve ser uma dupla inseparável. A difícil
tarefa de ajudar salvar os perdidos, pastorear espiritualmente falando, exige qualidades
elevadíssimas, imprescindíveis, que só o Espírito Santo pode dar. Portanto deve Ele ser,
indispensavelmente, o companheiro constante de quem é pastor de verdade!
È triste, mas é verdade. Muitos pastores aprendem a trabalhar sem Ele, sendo
isto a razão do fracasso ministerial dos mesmos:
“A razão por que há tão pouco do Espírito de Deus, é que os pastores aprendem a
trabalhar sem Ele” (TPI., vol. 1, p. 383).
Dupla Permanente!
O Senhor Jesus e o Espírito Santo eram uma dupla permanente no Seu ministério
terrestre. Uma dupla de grandiosos e eternos sucessos. O Mestre recebeu dEle todas as
virtudes necessárias para ser o Bom Pastor. Veja as habilitações bíblicas a seguir, no
contexto de liderança espiritual pastoral do Senhor Jesus e reflita se você as possui:
“Um ramo surgirá do trono de Jessé, e das suas raízes brotará um renovo. O Espírito do
Senhor repousará sobre ele, o Espírito que dá sabedoria e entendimento, que traz conselho e
poder, o Espírito que dá conhecimento e temor do Senhor” (Is. 11:1 e 2. NVI). G.
O Pr. Paulo de Tarso, também fez dupla com o Senhor Espírito Santo e teve um
ministério forte de poder e por ter vivido está experiência, ele diz:
“Para que, segundo a riqueza da Sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com
poder, mediante o Seu Espírito no homem interior” (Efé. 3:16)
A Razão do Ministério Adventista Estar sem Poder!
Com o Espírito Santo como companheiro permanente, o pastor pode ter um
ministério poderosamente divino para tocar os corações. Então, o poder dele não estará
na oratória, na inteligente argumentação, nas técnicas de persuasão ou no manipular os
146
sentimentos humanos, mas no poder do Seu parceiro ministerial.
A ausência do Espírito Santo deixa o ministério de qualquer pastor, fraco. Ele
deve ser parceiro necessário e inseparável de um pastor forte, espiritualmente. Os dons
naturais e talentos natos ou adquiridos nãos substituem a unção celestial! O Espírito de
Profecia frisa muito bem isto:
“É a ausência do Espírito que torna o ministério evangélico tão destituído de poder.
Pode-se ter cultura, talento, eloquência, todo dom natural ou adquirido; mas, sem, a presença do
Espírito de Deus, nenhum coração será tocado, nenhum pecador será ganho para Cristo. Por
outro lado, se os pastores estão unidos a Cristo e possuem os dons do Espírito, o mais simples e
o mais iletrado dos discípulos terá um poder que atingirá os corações. Deus os torna condutos da
mais elevada influência do universo” (TPI., vol. 8, págs. 21 e 22).
O Poder do Pastor é o Espírito Santo!
“O poder é de Deus. Desenvoltura, eloquência, grandes talentos não convertem uma só
pessoa. Os esforços do púlpito podem despertar as mentes, os claros argumentos podem ser
convincentes, mas Deus dá o crescimento” (TPI., vol. 2. p. 380). G.
O batismo do Espírito Santo é o grande poder do ministério:
“A obra de Deus deve ser levada avante com poder. Precisamos do batismo do Espírito
Santo” (Ev., p. 66). G.
“Há uma grande obra a ser feita; e o Espírito do Deus vivo deve entrar no mensageiro
vivo para que a verdade possa ser propagada com poder” (RH., 03 /12/1908). G.
“{...}, pois o Espírito Santo Se comunicará a todos os que estão fazendo trabalho para
Deus, e os que são dirigidos pelo Espírito Santo serão um poder a serviço de Deus no erguer,
fortalecer e salvar as almas que estão prestes a perecer” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p.
156).G
Demonstração de Poder, Já!
O nosso ministério precisa dar uma demonstração do poder de Deus:
“Sou instruída a dizer aos irmãos que ministram: Sejam as mensagens que saem de
vossos lábios cheias do poder do Espírito Deus. Se já houve um tempo em que necessitássemos
da guia especial do Espírito Santo, esse tempo é o atual. Necessitamos de inteira consagração. É
mais que tempo de darmos ao mundo uma demonstração do poder de Deus em nossa própria
vida e em nosso ministério” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 246). G.
O Segredo do Sucesso do Pastor!
147
Pastores e obreiros, a energia do Espírito Santo garante o sucesso nos esforços
ministeriais, sobretudo na pregação:
“Necessitam-se obreiros. Não é preciso seguir-se regras de rigorosa precisão. Recebei o
Espírito Santo, e vossos esforços serão bem sucedidos” (ME., vol. I, p. 84).
“Receberemos o batismo do Espírito Santo? Isto é o que necessitamos e podemos ter
neste tempo. Sairemos então com uma mensagem do Senhor, e a luz da verdade brilhará como
uma lâmpada que arde, estendendo-se a todas as partes do mundo. Se andarmos humildemente
com Deus, Ele andará conosco. Humilhemos a alma diante dEle, e veremos a Sua salvação.”
(FEC., p. 72).
Não vai Dormir nem Ficar Distraído
Cheio do Espírito Santo, a energia pentecostal, o pastor sempre saberá o que
dizer ao povo que na hora da sua pregação, não vai dormir e nem ficar distraído olhando
de um lado para outro e torcendo para a pregação terminar, como acontece muito:
“Há demasiada formalidade em nossos serviços religiosos. O Senhor quer que seus
ministros, os que pregam a Palavra, sejam possuídos da energia do Espírito Santo; e o povo que
houve não ficará sentado em sonolenta indiferença, ou olhando vagamente de um lado para
outro, sem corresponder ao que é dito” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 334).G
“Quando aprenderdes a mansidão e humildade de Cristo, sabereis o que dizer ao povo,
porque o Espírito Santo vos dirá que palavras falar. Os que reconhecem a necessidade de
conservar o coração sob o domínio do Espírito Santo serão habilitados a semear a semente que
germine para a vida eterna. Esta é a obra do evangelista” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p.
179).
Pregação sem Valor Algum!
“A mais poderosa pregação da Palavra não terá valor algum se o Espírito não ensinar e
iluminar os que ouvem. A menos que o Espírito atue junto com o instrumento humano e por
intermédio dEle, almas não serão salvas, nem será transformado o caráter pela leitura das
Escrituras... A Palavra é um poder, uma espada nas mãos do instrumento humano. Mas é o
Espírito Santo, a sua eficiência, o poder vital para impressionar a mente {...}. A grande razão
por que Deus pode fazer tão pouco por nós, é olvidarmos que a virtude vem através de nossa
cooperação com o Espírito Santo” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 178).
Responsável Pela Perda das Almas
Na pregação com a ausência do Espírito Santo, sem a unção, a Palavra de Deus
148
não faz a Sua obra salvífica e o pregador torna-se responsável pela perda das almas!:
“A Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, penetra o coração do pecador,
cortando-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é repetida sem que sua sagrada influência
seja sentida na alma do que fala, não tem nenhuma força sobre os ouvintes, mas é rejeitada
como erro, tornando-se ele responsável pela perda de almas” (OE., p. 253). G.
Bem Sucedido Ganhador de Almas
O segredo do sucesso em ganhar almas para Cristo, frisamos, verdadeiramente
convertidas e preparadas para o batismo, é ter consigo a divina influência do Espírito
Santo. Isto está claro em vários textos inspirados:
“Aqueles que querem ser bem-sucedidos em ganhar almas para Cristo precisam levar
consigo a divina influência do Espírito Santo. Mas quão pouco se sabe a respeito da operação do
Espírito de Deus! Quão pouco tem sido declarado sobre a importância de ser dotado pelo
Espírito Santo; e, no entanto, é por Seu intermédio que as pessoas hão de ser atraídas a Cristo, e
somente pelo Seu poder a alma pode tornar-se pura” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 221).
“É o obreiro invisível que Se encontra por trás do pastor quem traz convicção e
conversão às almas” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 210).
“Os discípulos não pediram uma bênção para si. Arcavam sob o peso da preocupação
pelas almas. O evangelho deveria ser levado aos confins da Terra, e reclamaram a dotação de
poder que Cristo prometera. Foi assim então derramado o Espírito Santo, e milhares se
converteram num dia” (TS., vol. 3, p. 211)
Sucesso Garantido no Evangelismo!
Trabalhar sob a unção do Espírito Santo, seguindo energicamente métodos
corretos, sob instruções e Guia do Espírito de Deus, é trabalhar com certeza absoluta
de grande sucesso em números de batismos e qualidade dos conversos!
Precisamos da divina unção para deixar de colecionar fracassos ou resultados
pequenos no evangelismo, mesmo com grandes esforços de muitas pessoas e custos
financeiramente elevados, com muitos materiais e em diversas mídias:
“Quando, em nosso trabalho para Deus, seguirmos energicamente métodos corretos, terse-á uma colheita de almas” (Ev., p. 330).
“Os que trabalham pelas almas precisam lembrar-se de que se acham comprometidos a
cooperar com Cristo, a obedecer-Lhes as instruções, a seguir-Lhe a guia. Cada dia devem pedir
poder do alto... Seu coração será então regido pelo Espírito Santo. Sairão revestidos de Santo
zelo, e seus esforços serão acompanhados por um poder proporcional à importância da
149
mensagem que proclamam” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 155).
Ter Sede de uma Corça
O verdadeiro pastor deve ter muita sede do Espírito Santo; a sede de uma corça
no deserto pelas correntes das águas:
“Preciso ter o Espírito de Deus em meu coração. Não posso ir avante para fazer a grande
obra de Deus, se o Espírito não repousar sobre minha alma.” Como suspira a corça pelas
correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma.” Sal. 42:1. O dia do juízo está
sobre nós. Oh! lavemos as vestes de nosso caráter e as alvejemos no sangue do Cordeiro”
(MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 295).
Aqueles pastores que fazem dupla inseparável com o Espírito Santo na sua vida
ministerial, irão conhecê-Lo pessoalmente no Céu e verão muitas almas redimidas pelo
trabalho em conjunto e serão parceiros de eternidade!
150
23. Tipos de Líderes Para a Reforma
“Necessita-se de semelhante homem
(Lutero) neste tempo. Deus tem uma
posição e uma obra para cada um” (ExaltaiO, p. 340). Pa.
A história sagrada relata várias reformas, bem como os tipos líderes que as
efetuaram, ou seja, os perfis das personalidades e seus traços de caráter.
Esta pesada tarefa espiritual contra as forças do mal, que a temem muito, não é
para homens covardes, fracos e que querem prestar serviço dividido entre os seus
interesses pessoais e os do Senhor. Ela exige firmeza de decisão e caráter.
O trabalho da reforma só pode ser realizado por aqueles que não são como a
água, moldável ao recipiente que a contém. Requer firmeza nos princípios, fé, ousadia e
santos e altos propósitos!
Hoje Deus precisa de líderes espirituais como os das reformas históricas para a
mesma obra, que deve ser efetuada com urgência:
“Estes tempos (os nossos) exigem homens e mulheres de força de decisão, de caráter.”
(MM/2001 – Cristo Triunfante, p. 201). Pa.
Verdadeiros Líderes Espirituais
Enfatizamos, que o verdadeiro líder espiritual não é quem quer ser, também, Não
é quem os homens querem que seja. Não é quem fez um curso de teologia ou ocupa uma
posição formal de liderança na Igreja ou porque lhe foram impostas as mãos para a
consagração ao santo ministério ou, ainda, porque vive do santo dízimo.
O verdadeiro líder espiritual é a pessoa que foi chamada, dotada do Espírito
Santo e é guiada por Ele. Se você quiser compreender melhor este tema, leia o capítulo:
Liderança Espiritual, do ótimo livro: Liderança Inspirada, de Cindy Tutsch, publicado
em 2011 pela Casa Publicadora Brasileira, Tatui -SP.
Tipos de Líderes Reformadores
151
Eis os tipos de líderes reformadores espirituais bíblicos, que necessitamos para o
tempo presente para a reforma da IASD:
1. Líderes de Princípios, fé e Ousadia!
“Ele não escolhe mais vezes homens de saber e alta posição para dirigir os
movimentos da Reforma, porque confiam eles em seus credos, teorias e sistemas
teológicos, e não sentem a necessidade de ser ensinados por Deus {...}. A homens de
princípios, fé e ousadia, deve o mundo as grandes reformas. Por tais homens tem de ser
levada avante a obra de reforma para este tempo” (GC., p. 462).
2. Líderes Espirituais que vão à Frente do Povo de Deus!
“Os que ocupam posições de influência e responsabilidade na igreja devem estar
na dianteira da obra de Deus. Se avançarem relutantemente, outros nem se moverão.
Mas “seu zelo” estimulará a muitos. II Cor . 9:2. Se a sua luz arder brilhante, mil tochas
se acenderão à sua chama” (SC., p. 175).
“Desde que os chefes se puseram à frente de Israel, o povo se ofereceu
voluntariamente, bendizei ao Senhor” (Juízes 5:2).
3. Líderes Como o rei Josias: Corajoso, de Ação e Inteiramente Convertido a Deus!
“Antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao
Senhor de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo
toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro igual” (2 Reis 23:25).
4. Líderes Como Enoque: Batizados com o Espírito Santo!
“A nossa grande necessidade hoje em dia é a de homens que sejam batizados
com o Espírito Santo de Deus – homens que andem com Deus como Enoque andou”
(TPI., vol. 5, p. 555).
5. Lideres Reformadores, Como Daniel
“Há em nossos dias necessidade de homens como Daniel – homens que possuam a
abnegação e a coragem de serem radicais reformadores de temperança. Cuide todo cristão para
que seu exemplo e sua influência se encontrem ao lado da reforma. Sejam os ministros do
evangelho fiéis em instruir e advertir o povo” (TS., vol. 3, p. 358). G.
152
6. Líderes Reformistas Como Elias
“Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados
pelo fiel Elias. Tal como João veio no espírito de Elias a fim de preparar o caminho para o
primeiro advento de Cristo, devem os fiéis fazer. O grande assunto da reforma deve ser agitado,
e a mente do público deve ser estimulada. Temperança em todas as coisas deve estar associada
com a mensagem, a fim de converter o povo de Deus de sua idolatria, glutonaria e
extravagância no vestir e em outras coisas” (MM/1977 - Maranata, o Senhor Vem, p .116). G.
7. Líderes Imbuídos do Reavivamento e da Reforma Como Esdras e Neemias
“Carecemos de Neemias na igreja- não de homens capazes de pregar e orar apenas, mas
de homens cujas orações e sermões sejam animadas de firme e sincero propósito” (LVN., p. 24).
“Na obra de reforma há necessidade de homens que, como Esdras e Neemias não
obscureçam ou desculpem o pecado, nem se esquivem de vindicar a honra de Deus. Aqueles
sobre quem repousa o fardo desta obra, não se sentirão em paz quando o erro é praticado, nem
cobrirão o mal com o manto da falsa caridade. Eles se lembrarão que Deus não faz acepção de
pessoas, e que a severidade para com uns poucos pode representar misericórdia para com
muitos. Lembrar-se-ão também de que o Espírito de Cristo deve ser revelado naquele que
repreende o mal” (PR., p. 677). G.
8. Líderes Como Lutero!
“Mediante a fiel manutenção de sua integridade cristã, podem os jovens, como o nobre
Lutero, exercer uma forte influência na obra da Reforma. Necessita-se de semelhante homem
neste tempo. Deus tem uma posição e uma obra para cada um” (MM/1992 – Exaltai-O, p. 340).
G.
9. Líderes Como Pedro, Como Judas, Não!
“Judas cedeu às tentações de Satanás e traiu seu melhor Amigo. Pedro aprendia e
aproveitava as lições de Cristo, e assim levou adiante a obra de reforma que foi deixada aos
discípulos depois de o Senhor ir para o Céu” (TS., vol. 1, p. 561).G.
10. Líderes Corajosos Como Calebe!
“Os Calebes já foram muito necessários em diferentes períodos da história de nossa
obra. Precisamos hoje de obreiros de perfeita fidelidade, obreiros que sigam inteiramente o
Senhor, obreiros que não estejam dispostos a silenciar quando devem falar que sejam fiéis aos
princípios como o aço, que não procurem fazer exibição pretensiosa, mas andem humildemente
com Deus - obreiros pacientes, bondosos, prestativos, corteses, que entendam que a ciência da
153
oração é exercer fé e mostrar obras que manifestem a glória de Deus e o bem de Seu
Povo” (MM/2002 – Cristo Triunfante, p. 122).
11. Ministros Fiéis, que Advirtam, Reprovem, Supliquem e Aconselhem!
“Necessitam-se em nossos dias, homens capazes de compreender as necessidades do
povo, e a elas ministrar. O fiel ministro de Cristo vigia em todos os postos avançados, para
advertir, reprovar, aconselhar, suplicar e animar seus semelhantes, cooperando com o Espírito
de Deus, que nele opera poderosamente, a fim de que possa apresentar todo homem perfeito em
Cristo. Um homem assim é reconhecido no Céu como ministro, trilhando as pegadas de seu
grande Exemplo” (TPI., vol. 4, p. 416). G.
12. Líderes Humildes, Livres do Orgulho!
“A preciosa virtude da humildade faz muita falta no ministério e na igreja. [...] A
vaidade e o orgulho enchem o coração dos homens. Só a graça de Deus pode efetuar uma
reforma” (MM/1992 - Exaltai - O, p. 282).
“Na escolha dos instrumentos para a Reforma da igreja, vê-se que Deus segue o mesmo
plano adotado para sua fundação [...] Assim foi nos dias da grande Reforma. Os principais
reformadores foram homens de vida humilde, homens que, em seu tempo, eram os mais livres
do orgulho de classe e da influência do fanatismo e astúcia dos padres. É plano de Deus
empregar humildes instrumentos para atingir grandes resultados. Não será então dada a glória
aos homens, mas Àquele que por meio deles opera para o querer e o efetuar de Sua própria
aprovação” (GC., p. 173).
13. Líder Orgulhoso não Serve, Pois não tem Poder Para sua Obra
“Enquanto permitirdes que o orgulho habite no coração, tereis falta de poder em vossa
obra” (MM/1992 – Exaltai - O, p. 302).
14. Cooperador de Deus, sem Atitude Covarde!
“Neemias foi escolhido por Deus porque estava disposto a cooperar com Ele como
restaurador. Não se deixaria dirigir nem corromper pelas artimanhas de homens sem princípios
que haviam sido contratados para fazer uma obra má. Não lhes permitiria que o intimidassem,
levando-o a tomar uma atitude covarde. Quando viu princípios errados em ação, não ficou
parado como expectador, dando o seu consentimento pelo silêncio. Não deixou o povo concluir
que ele ficaria do lado errado. Tomou uma posição firme, inabalável, pelo direito. Não
emprestaria um jota de sua influência para a perversão dos princípios que Deus havia
154
estabelecido. Fosse qual fosse o rumo que outros pudessem tomar, ele diria: “Eu assim não fiz
por causa do temor de Deus.” Neemias 5:15” (Ma., 121, 1898).
15. Líderes Espirituais com a Bravura de Elias, Natã e João Batista
“Deus chama homens como Elias, Natã e João Batista – Homens que levarão fielmente
Sua mensagem sem considerar as conseqüências; que falarão a verdade com bravura, embora
isso demande o sacrifício de tudo que possuem” (PR., p. 142).
Pastor, Você Será um Elias de Deus?
Pastor, o Senhor nosso Deus está precisando de homens com as qualidades de
Elias para a obra da reforma que necessitamos, urgentemente. Você será um dos Elias
de Deus?
“Onde está o Senhor, o Deus de Elias?”, perguntamos. E a resposta é óbvia: “Onde
sempre esteve, no Seu trono.” Mas, onde estão os Elias de Deus?” (PQTPA? p. 35, Leonard
Ravenhill, Editora Betânia; 1ª Edição; Venda Nova/ MG; 1989).
155
24. Qualidades dos Verdadeiros Reformadores!
“Os homens de oração devem ser homens de
ação” (SC., 239).
O Espírito de Profecia é demasiadamente claro quanto ao modo de ser, de agir e as
qualidades, isto é, os atributos, características daqueles que desejam ser reformadores
espiritual: Devem revelar o Espírito de Cristo: Amor, pureza, amabilidade, simpatia, tato,
firmeza, bondade, compaixão, respeito aos direitos alheios, etc.
Um Reformador por Excelência
As estratégias de Deus devem ser as nossas. Antes de citarmos as grandes qualidades
exigidas para as divinas tarefas de reformar, ou seja, o espírito que devemos mostrar,
mencionamos um grande exemplo de reformador que o possuía, o ensinador da Lei, Esdras:
“Este foi o início de uma reforma maravilhosa. Com infinita paciência e tato, e com cuidadosa
consideração pelos direitos e bem-estar de cada pessoa envolvida, Esdras e seus associados lutaram
por levar os penitentes de Israel ao caminho reto. Esdras era, sobretudo um ensinador da lei; e ao dar
atenção pessoal ao exame de cada caso, ele procurou impressionar o povo com a santidade desta lei, e
a bênção a ser alcançada pela obediência{...}.
“Os propósitos de Esdras eram altos e santos; em tudo que fizera fora movido por um
profundo amor pelas almas. A compaixão e bondade que revelava para com os que haviam pecado,
fosse em plena função da vontade, fosse por ignorância, deveria ser uma lição objetiva a todos os que
procurassem promover reformas. Os servos de Deus devem ser tão firmes como a rocha onde retos
princípios estiverem envolvidos; mas do mesmo modo devem manifestar simpatia e longanimidade.
Como Esdras, devem ensinar aos transgressores o caminho da vida, inculcando-lhes princípios que são
o fundamento de todo o reto proceder” (PP., págs. 622 e 623).
As Qualidades
1ª. Faz Tudo por Amor a Deus, ao Próximo e à Verdade
“Façam tudo com amor” I Cor. 16:14. NVI.
2ª. É Homem de Oração
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“Os pastores que são verdadeiramente representantes de Cristo serão homens de oração” (TPI.,
vol. 4, p. 529).
Citamos dois grandes exemplos de reavivalistas e reformadores que tinham a
qualidade de serem homens de oração:
O supremo reformador, o Senhor Jesus Cristo:
“Cristo recebia constantemente do Pai, para que nos pudesse comunicar {...}. Vivia, meditava
e orava não para Si mesmo, mas para os outros. Depois de passar horas com Deus, apresentava-Se
manhã após manhã para comunicar aos homens a luz do Céu. Cotidianamente recebia novo batismo do
Espírito Santo” (PJ., p. 139).
Martino Lutero era um homem de muita oração. Dizia ele:
“Teu primeiro dever é começar pela oração” (GC., p. 132).
Do reformador da grande reforma do século XVI, nos é dito:
“Do local secreto da oração proveio o poder que abalou o mundo na Grande Reforma. Em
Augsburgo, Lutero não passou um dia sem dedicar pelo menos três horas à oração” (GC., p. 210).
“A um amigo escreveu Lutero: “Teu primeiro dever é começar pela oração. [...] Nada esperes
de teus próprios trabalhos, de tua própria compreensão: confia somente em Deus, e na influência de
Seu Espírito”. Eis aqui uma lição de importância para os que sentem que Deus os chamou para
apresentar a outros as solenes verdades para esse tempo. No conflito com os poderes do mal, há
necessidade de algo mais que o intelecto e a sabedoria humana” (GC., p. 132).
3ª. É Homem de Ação e Oração
“Os homens de oração devem ser homens de ação” (SC., 239).
4ª. Começa a Obra da Reforma Primeira em si Mesmo
Ter consciência de que a obra da reforma espiritual tem que começar primeiro em si
mesmo é uma grande qualidade. Na obra da reforma a ordem, em termos de pessoas, é esta:
primeiro em mim, depois nos outros. Os que querem ser reformadores devem começar a
reforma por si mesmo.
Mahatma Gandhi dizia, acertadamente:
“Seja você a mudança que quer ver no mundo.”
Devemos começar a reforma em nós mesmos e pelo próprio coração, para revelar o
espírito que nos impele:
“Aqueles que desejam reformar a outros devem começar a reforma em seus próprios corações
e revelar que adquiriram bondade e singeleza de coração na escola de Cristo” (MM/1983 – Olhando
Para o Alto, p. 53).
157
“A obra deve começar no coração, e então o espírito, as palavras, a expressão do semblante e
as ações da vida, tornarão manifesto haver-se realizado uma mudança” (MM/1956 - Filhos e
Filhas de Deus, p. 17).
“Nosso primeiro trabalho, porém, deve ser colocar o nosso próprio coração em harmonia com
Deus, e então estaremos preparados para trabalhar por outros” (TPI., vol. 5, p. 87).
Ouça o que a Pena Inspirada fala de alguém que queria ser reformador, mas não a
começava por si mesmo, portanto, era um falso reformador:
“Thomas Munzer, o mais ativo dos fanáticos, era homem de considerável habilidade, mas não
aprendera a verdadeira religião: “Possuía-o o desejo de reformar o mundo, e esquecia-se, como fazem
todos os entusiastas, de que a reforma deveria começar consigo mesmo” (CS., p. 15).
Tenho trabalhodo muito pelo reavivamento, reforma e evangelismo final e oro sempre:
Reaviva e reforma Tua Igreja, ó Senhor, a começar por mim!
5ª. Tem o Espírito Santo
Se alguém quiser ser um reavivador e reformador, mas não tiver o Espírito Santo, o
que ele vai causar são divisões, em vez de união e reformas espirituais:
“São estes que causam divisões, pois são dominados pelos seus desejos naturais e não têm o
Espírito de Deus” (Judas 19. NBLH).
6ª. É Abnegado
“Quem quer que empreenda a obra de reforma terá de enfrentar decidida oposição. Essa obra
requer abnegação (renúncia, altruísmo, desapego, devotamento)” (MM/1983 – Este Dia com Deus, p.
45).
7ª. Fala a Verdade Com Amor e Conquista Primeiro o Coração
“Como o orvalho e a chuva branda caem nas ressequidas plantas, assim deixai cair
suavemente as palavras quando procurais desviar os homens de seus erros. O plano de Deus é
conquistar primeiro o coração. Devemos falar a verdade com amor, confiando nEle quanto ao poder
para a reforma da vida. O Espírito Santo aplicará ao coração a palavra proferida com amor”
(MM/1992 – Exaltai-O, p. 152). G.
8ª. Não é Duro, Censurador e sem Simpatia
“A contínua censura confunde, mas não reforma. Para muitos espíritos e frequentemente os
mais delicados, uma atmosfera de crítica destituída de simpatia é fatal aos esforços. As flores não
desabrocham ao sopro de um vento cortante” (OC., p. 320).
158
“Aqueles que têm responsabilidade sobre outros devem aprender primeiramente a dominar-se
a si mesmos, refrear-se de expressões bruscas e censura exagerada” (MM/1983 - Olhando Para o Alto,
p. 53).
9ª. Cuida com as Suas Palavras
“Não devemos usar palavras ríspidas e ferinas. Excluí-as de todo artigo escrito, eliminai-as de
toda palestra proferida” (EF., p. 90).
“Ao buscarmos corrigir ou reformar outros, devemos cuidar de nossas palavras. Elas serão um
cheiro de vida para vida, ou de morte para morte. Ao repreender ou aconselhar, muitos se permitem
linguagem áspera, severa, palavras não adaptadas a curar a alma ferida. Por essas mal avisadas
expressões o espírito se irrita, sendo muitas vezes a pessoa em erro incitada à rebelião” (MM/1983 Olhando Para o Alto, p. 283.
“Há palavras cortantes em que se incorre e que podem ofender, ferir, e deixar sobre a pessoa
uma cicatriz que perdurará. Há palavras ferinas que caem como faíscas sobre um temperamento
inflamável. Há palavras afiadas que picam como víboras” (MM/1983 - Olhando Para o Alto, p. 53).
10ª. Não é Demolidor, Rude e Condenador
“Os reformadores não são demolidores. Jamais procurarão arruinar os que se não conformam
com seus planos e não se lhes assemelham. Os reformadores precisam avançar não recuar. Cumprelhes serem decididos, firmes, resolutos, inflexíveis; mas a firmeza não deve degenerar em espírito
dominador. É desejo de Deus que todos quantos O servem sejam firmes como a rocha no que diz
respeito a princípios, mas mansos e humildes de coração, como era Cristo. Então, permanecendo em
Cristo poderão realizar a obra que ele faria se estivesse em seu lugar. Um espírito rude e condenador
não é essencial ao heroísmo nas reformas para este tempo. Todos os métodos egoístas no serviço de
Deus, são uma abominação aos Seus olhos” (TS., vol. 2, págs. 424 e 425).G.
11ª. Não é um Acusador
“Quando aqueles que se encontram a serviço de Deus recorrem à acusação, estão adotando os
princípios de Satanás para expulsar Satanás. Isso nunca funcionará. Satanás vai operar” (MM/2002 –
Cristo Triunfante, p. 14).
12ª. É Cortez e Amável
Na obra de reforma precisamos nos reunir e examinarmos como estamos e como Deus
deseja que sejamos, com toda amabilidade e cortesia cristã. Se nos reunirmos e não pudermos
examinar os pontos, principalmente as questões divergentes, cortesmente, isto é indicação de
159
que Alguém está faltando na nossa obra, o Espírito Santo. Desrespeito as opiniões dos outros,
falta de cortesia, de amabilidade, de paciência e de calma, indicam a falta do Espírito Deus,
como se vê na sequência:
“Está faltando o Espírito Santo em nossa obra. Coisa alguma me assusta mais do que ver o
espírito de divergência manifestado por nossos irmãos. Estamos em terreno perigoso, se não nos
podemos reunir como cristãos, e examinar cortesmente os pontos controvertidos. Tenho a impressão
de dever fugir do lugar para não receber o molde daqueles que não podem pesquisar candidamente as
doutrinas da Bíblia” (ME., vol. I, p. 411).
Outras Qualidades do Verdadeiro Reformador
Em resumo, analisando a vida dos grandes reformadores de todos os tempos, podemos
observar que eles tinham características que todo aquele que deseja ser um reformador e
reavivalista deve buscar:
1ª. Ter inabalável fé em Deus e altos e santos propósitos e ser pessoa de oração.
2ª. Ser humilde e bondoso.
3ª. Ter a Palavra de Deus como regra de fé e prática.
4ª. Ter pureza de caráter.
5ª. Ter paz e alegria no coração.
6ª. Ter a calma e coragem de mártir.
7ª. Não conhecer outro temor senão o de Deus.
8ª. Ter diligência e incorruptível integridade.
9ª. Buscar acima de tudo a glória de Deus.
10ª. Ser inflexível nos princípios.
11ª. Não ser dominado pela paixão humana ou impulso, mas pelo Espírito Santo.
12ª. Ter paciência, tato e respeito aos direitos dos outros.
13ª. Ser cortes e amável.
14ª. Prestar um serviço indiviso ao Senhor.
15ª. É prudente.
A última qualidade citada é muito importante e não pode faltar naqueles que desejam
ser reavivalistas e reformadores: Prudência, isto é, ser cauteloso, cordato, cuidadoso,
precavido, ponderado. Mas isto não significa ser vacilante, frouxo e covarde. Ao contrário, o
reformador deve ser homem de ação pronta, vigorosa e corajosa:
“Seja cada um cuidadoso para não sair do terreno onde Deus está, para o terreno de Satanás.
Muitos fizeram isso dentre as fileiras dos reformadores em tempos passados {...} Pessoas impulsivas
160
afastaram-se do seu lugar, quando Deus não lhes havia mandado, e apressaram-se em sair
imprudentemente para fazer uma obra muito objetável e impulsiva. Correram adiante de Cristo e
provocaram a ira do diabo” (MM/2002 - Cristo Triunfante, p. 329).
Precisamos urgentemente de reavivamento e das reformas, mas elas devem ser
efetuadas dentro do devido espírito cristão. Os que têm as qualidades citadas ou estão
buscando tê-las, como eu estou fazendo, são os que devem promover as sagradas obras em
questão.
Contudo, não espere ter todas as qualidades mencionadas para começar a promover a
reforma espiritual, pela graça de Cristo, vamos trabalhando e as adquirindo, pois para a obra
tão sagrada da reforma espiritual, cabe a pergunta do grande reformador Paulo de Tarso:
“Então, quem é capaz de realizar um trabalho como esse?” (2 Cor., 2:16).
161
25. O Ministério não é Lugar Para Preguiçosos!
“O ministério cristão não é lugar para
preguiçosos” (TPI., vol. 5, 582).G.
O ministério pastoral não é lugar para homens preguiçosos, indolentes, inertes, ociosos,
comodistas e amantes de caminhos fáceis. O labor pastoral é um exercício vocacional
sagrado, árduo, intenso e penoso.
Como mostraremos mais adiante no capitulo “A sacudidura do Ministério”, os
desqualificados para obra ministerial em razão de serem preguiçosos, se não saírem ou forem
tirados do ministério pelos responsáveis por zelarem por ele, demitindo-os, os mesmos serão
eliminados, lançados fora, à força divina e não terão a recompensa dos justos:
“O ministério cristão não é lugar para preguiçosos. Há homens que tentam pregar e são
desmazelados, descuidados e irreverentes. Melhor fariam cultivando a terra do que ensinando a
sagrada verdade de Deus” (TPI., vol. 5, 582).
Jesus Trabalhava Arduamente!
Cada pastor deve dar prova do seu chamado, sem ociosidade, desocupação e sem
preguiça, moleza o divino pastor trabalhava arduamente:
“A vida de Cristo neste mundo havia sido de trabalho árduo, uma vida ocupada e diligente”
(MM/2013 - Perto do Céu, p. 249).
“O ministério não é lugar para ociosos. Os servos de Deus devem dar plena prova de seu
chamado. Não devem ser preguiçosos, mas, como expositores da Palavra, devem aplicar as melhores
energias a fim de serem encontrados fiéis” (TPI., vol. 6, p. 412). G.
O pastor preguiçoso ficará sem recompensa divina!:
“Ser um preguiçoso na vinha do Senhor é renunciar a todo título de recompensa dos justos”
(TPI., vol. 4, p. 537).
Pastores que Agradam a si Mesmos!
Há Pastores que cuidam mais de si mesmos, dos filhos e esposas em prejuízo à obra
que devem fazer. Eles não terão a recompensa dos justos, como se conclui da afirmação que
se segue:
162
“Nem todos os pastores são dedicados à obra e nem todos têm o coração nela. Atuam tão
desatentamente como se tivessem mil anos para trabalhar pelas pessoas. Evitam cargas,
responsabilidades, cuidados e privações. Abnegação, sofrimento e cansaço não lhe são agradáveis nem
convenientes. É desejo de alguns fugir do trabalho cansativo. Estudam as próprias conveniências e
como agradar a si mesmos, à esposa e aos filhos, e o trabalho no qual ingressaram é quase perdido
de vista” (TPI., vol. 2, págs. 334 e 335). G.
É Justo?
Fazemos duas perguntas aos líderes dos tipos de pastores acima descritos pelo Espírito
de Profecia, ou seja, preguiçosos e que cuidam mais dos seus interesses pessoais do que os
das ovelhas sob o seu cuidado pastoral: É justo para com os pastores que trabalham e para
com os membros das igrejas, não demitir pastores desqualificados, isto é , preguiçosos,
egoístas e que não dão provas plenas do seu divino chamado para o ministério, nem pelos
esforços e nem pelos frutos do mesmo? È justo ficar transferindo de um lugar para o outro
quem já deu prova de que não é um ungido do Senhor para o santo ministério?
Aguardamos uma resposta da Liderança da Maior da Igreja! Antecipadamente
agradecemos a urgente e a gentileza cristã de nos responder!
Convite aos Pastores Comodistas!
Pastores comodistas, ou seja, egoístas, que atendem primeiro à sua comodidade, que
são amantes de caminhos fáceis, que hoje, apesar de toda estrutura e facilidades (salário direto
e indireto, carro, fones, internet, e-mail, celular, etc.) que, felizmente, têm para o exercício do
ministério, mas reclamam das dificuldades e não fazem a Obra do Senhor como devem fazêLa: visitando os membros, fortalecendo-os com pregações cultas e inspiradas e ,
cristocentricas, guiando-os nos caminhos do Senhor, repreendendo-os, exortando-os,
chorando e velando por eles e salvando os perdidos, atentai para a sugestão da Pena Inspirada
e visitem, via imaginação, a tenda do Pr. Paulo de Tarso, que era um trabalhador árduo:
“Quando os ministros, hoje, acham que estão sofrendo grandes agruras e privações na causa de
Cristo visitem, em imaginação, a oficina do apóstolo Paulo, tendo em mente que, enquanto esse
escolhido homem de Deus está moldando as tendas, está ganhando o pão para o seu sustento, por seus
próprios labores. No cumprimento do dever, enfrentava ele os mais violentos opositores, silenciandolhes a orgulhosa jactância, e então reassumia seu humilde emprego de fazedor de tendas. Seu zelo e
diligência deveriam ser uma reprovação à indolência e comodidade egoísta dos ministros de Cristo.
Qualquer trabalho que beneficie a humanidade ou promova o avanço da causa de Deus deve ser
163
considerado honroso {...}.
Como esse herói da fé se destaca acima de homens comodistas e amantes de caminhos fáceis
que, muitas vezes, hoje, entram para o ministério! Quando submetidos a provações e dificuldades
comuns da vida, muitos acham que sua sorte é difícil e adversa. Mas o que têm eles feito e sofrido pela
causa de Cristo? Como aparece seu registro quando comparado com o desse grande apóstolo? Que
responsabilidade de alma têm eles sentido pela salvação dos pecadores? {...}. Pouco conhecem de
abnegação e sacrifício” (PAFC., p. 106 e 153, Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005). G.
Pastores que são trabalhadores e se sacrificam na obra do Mestre fazendo como ela
deve ser feita, além do bom serviço pastoral prestado ao rebanho do Senhor a ele confiado,
ajuda, também, a desmotivar homens comodistas e amantes de caminhos fáceis a desistirem
de entrar para o ministério procurando os mesmos, ao verem os árduos labores de um ministro
fiel ao seu encargo.
164
26.Precisamos de Pastores Cristocêntricos!
“O que a igreja necessita nestes dias de perigo é
{...} de homens que sejam corajosos e fiéis,
homens que tenham a Cristo formado dentro de
si.” (PAFC., p. 336, Certeza Editorial, Artur
Nogueira - SP, 2005). G.
Ellen G. White, em linguagem clara demais para ser confundida ou subentendida, fala
repetidamente, intensamente, sobre a nossa necessidade dos pastores serem cristocêntricos,
isto é, que sejam na vida pessoal e ministerial focados em Cristo.
Cristocentrismo sim, mas sem o misticismo que alguns, inclusive pastores, estão
tentando implantar na igreja. Aliás, o Cristocentrismo, bíblico, verdadeiro, será um antídoto
contra ele.
Entendemos como Cristocentrismo um movimento espiritual que tenha o Filho de
Deus, como salvador, como modelo de caráter e ênfase em Sua justiça, seu amor, sua
misericórdia, etc., bem como o Senhor absoluto das nossas vidas, pois, como acertadamente
afirmou o Pr. José Carlos Ramos, “cristianismo é Cristo”:
“Dirijo-me aos pastores {...}. Temos falado sobre a lei. Isto é correto. Só temos, porém,
enaltecido casualmente a Cristo como o Salvador que perdoa os pecados. Devemos conservar diante
da mente o Salvador que perdoa os pecados. Mas devemos apresentá-Lo em Sua verdadeira posição vindo morrer para engrandecer a lei de Deus e torná-la gloriosa, e também para justificar o pecador
que confia inteiramente nos méritos do sangue do Salvador crucificado e ressurreto. Isto não é
explicado” (ME., vol. 3, p. 183). G.
“Os representantes de Cristo em nossos dias devem seguir-Lhe o exemplo, exaltando a Cristo
em todos os seus sermões, como o excelso, em tudo e em todos” (TPI., vol. 4, p. 401). G.
“Cristo crucificado, Cristo ressurgido, Cristo assunto aos Céus, Cristo vindo outra vez, deve
abrandar, alegrar e encher o espírito do ministro, de tal forma, que apresente estas verdades ao povo
com amor e profundo zelo. O ministro desaparecerá então, e Jesus será revelado” (Ev., p. 185).G.
Necessitamos de Pastores Cristocêntricos!
Como igreja, a nossa maior necessidade quanto aos pastores e obreiros não é que eles
sejam mestres, doutores, filósofos, escritores, etc., mas que sejam cristocêntricos!
“O que a igreja necessita nestes dias de perigo é de um exército de obreiros que, como Paulo,
165
se tenha educado para a utilidade, que tenha uma profunda experiência nas coisas de Deus, e que seja
cheio de fervor e zelo em Seu serviço. Necessita-se de homens preparados, refinados, santificados e
abnegados; homens que não se esquivem a provas e responsabilidades, mas que ergam os fardos onde
quer que sejam encontrados; homens que sejam corajosos e fiéis, homens que tenham a Cristo
formado dentro de si, e que, com lábios tocados pelo fogo sagrado, "preguem a palavra" em meio aos
milhares que estão pregando fábulas. Por falta de tais obreiros, a causa de Deus definha, e erros fatais,
como veneno mortal, pervertem a moral e minam as esperanças de grande parte da raça humana”
(PAFC., p. 336, Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005). G.
Jesus: O Ilustre Desconhecido!
Infelizmente, para nosso grande prejuízo espiritual e cumprimento da missão
evangelizadora, o Senhor Jesus Cristo está se tornando um ilustre desconhecido em muitas de
nossas igrejas, porque muitos pregadores e membros O deixaram de lado. A ordem da
Inspiração que temos quanto ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é:
“Exaltai-O, ao Homem do Calvário, cada vez mais alto” (Ev., p. 1870.
“Exaltai a Jesus, vós que ensinais o povo, exaltai-O nos sermões, em cânticos, em oração
{...}”.
Não introduzais em vossas pregações coisa alguma que seja em suplemento a Cristo, a
sabedoria e o poder de Deus. Mantende perante o povo a Palavra da vida, apresentando Jesus como a
esperança do arrependido e a fortaleza de todo crente” (OE., págs. 159 e 160).
Perderam Jesus Cristo de Vista!
Muitos perderam o nosso Senhor Jesus Cristo de vista e deixaram de apresentá-Lo
como o filho de Deus que foi crucificado para nos salvar:
“Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador
crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador;
convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os
mandamentos de Deus. Muitos perderam Jesus de vista... Esta é a mensagem que Deus manda
proclamar ao mundo. É a terceira mensagem angélica que deve ser proclamada com alto clamor e
regada com o derramamento de Seu Espírito Santo em grande medida.
O Salvador crucificado deve aparecer em Sua eficaz obra como o Cordeiro sacrificado,
sentado no trono, para dispensar as inestimáveis bênçãos do concerto, os benefícios que Sua morte
concederia a cada alma que nEle cresse {...}. A mensagem do evangelho de Sua graça devia ser dada à
igreja em linhas claras e distintas, para que não mais o mundo dissesse que os adventistas do sétimo
dia falam na lei, na lei, mas não ensinam a Cristo nem nEle creem.
A eficácia do sangue de Cristo devia ser apresentada ao povo com vigor e poder, para que sua
166
fé se pudesse apropriar de Seus méritos” (TMOE., págs. 91 e 92).
A Igreja Deve Olhar Para Jesus Cristo!
“Por anos tem estado a igreja olhando para o homem, e dele muito esperando, mas sem olhar
para Jesus, em quem Se centraliza nossa esperança de vida eterna. Portanto, Deus deu a Seus servos
um testemunho que apresentava a verdade como esta é em Jesus, e que é a terceira mensagem
angélica, em linhas claras e distintas” (TMOE., p. 93).
Os Temas de Nossos Sermões!
“São estes os nossos temas: Cristo crucificado pelos nossos pecados, Cristo ressuscitado
dentre os mortos, Cristo nosso intercessor perante Deus; e intimamente relacionada com estes assuntos
acha-se a obra do Espírito Santo, representante de Cristo, enviado com poder divino e com dons para
os homens” (Ev., p. 187).
“Sua preexistência, Sua vinda pela segunda vez, em glória e majestade. Sua dignidade pessoal,
Sua santa lei exaltada, são os temas que têm sido abordados com simplicidade e poder” (Ev., p. 187).
“A mensagem do terceiro anjo exige a apresentação do sábado do quarto mandamento, e esta
verdade deve ser apresentada ao mundo; mas o grande centro de atração, Jesus Cristo, não deve ser
deixado fora da mensagem do terceiro anjo {...}. Os que trabalham na causa da verdade devem
apresentar a justiça de Cristo” (RH., 20/03/1894).
Maior Sucesso no Ministério”
“Se os que hoje estão ensinando a Palavra de Deus, exaltassem a cruz de Cristo mais e mais,
haveria muito maior sucesso em seu ministério” (AA. p. 116).
“A Religião de Cristo, exemplificada na vida de Seus seguidores, exercerá uma influência dez
vezes maior do que os mais eloquentes sermões” (TPI., vol. 4, p. 547). G.
“Quando o coração está repleto do amor de Jesus, este pode ser apresentado ao povo, e tocará
aos corações” (Carta 48, 1886).
Não vem Sendo Feito!
O Espírito de Profecia é cristalino em afirmar que devemos falar do senhor Jesus e Seus
atributos e, que isto, não está sendo feito como deve ser pelos pastores:
“Eis aí a obra dos ministros de Cristo. Visto que esta obra não tem sido realizada, visto que
Jesus e Seu caráter, Suas palavras e Sua obra não têm sido apresentados ao povo, a situação religiosa
das igrejas testifica contra seus mestres. As igrejas estão prestes a morrer porque é apresentada pouca
coisa de Cristo. Elas não têm vida espiritual e discernimento espiritual” (ME., vol. 3, p. 385).
“A fé de Jesus não é compreendida. Precisamos falar sobre ela, vivê-la, orar a seu respeito, e
167
ensinar o povo a introduzir esta parte da mensagem em sua vida familiar "Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." Filip. 2:5” (ME., vol. 3, p. 184).
Omitida dos Sermões!
Temos que pregar muito mais sobre a justificação pela fé, que vem sendo omitida nas
nossas pregações:
“Este é o grandioso assunto celestial que em grande parte tem sido omitido dos sermões
porque Cristo não é formado na mente humana. E Satanás tem conseguido que seja assim, para que
Cristo não seja o assunto de contemplação e adoração. Este nome, tão poderoso, tão essencial,
deve estar em toda língua” (ME., vol. 3, p. 185).
Justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo:
“Várias pessoas me escreveram perguntando se a mensagem da justificação pela fé é a
mensagem do terceiro anjo, e respondi-lhes: ‘É verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo" (RH.,
1/04/1890).
“Cristo e Sua justiça - seja esta a nossa plataforma, a própria vida de nossa fé” (RH,,
31/09/1905)
Temos que pregar a justificação e a santificação pela fé que em síntese, é:
“Quando por meio de arrependimento e fé aceitamos a Cristo como nosso Salvador, o Senhor
perdoa nossos pecados e suspende a punição prescrita para a transgressão da lei. O pecador se
encontra, então, diante de Deus como uma pessoa justa; desfruta o favor do Céu, e, por meio do
Espírito, tem comunhão com o Pai e o Filho.
Então há ainda outra obra a ser realizada, e esta é de natureza progressiva. A alma deve ser
santificada pela verdade. E isto também é realizado pela fé. Pois é somente pela graça de Cristo, a
qual recebemos pela fé, que o caráter pode ser transformado” (ME., vol. 3, p. 191).G.
Não Pregar Outro Sermão!
“Não ouseis pregar outro sermão enquanto não souberdes, pela vossa própria experiência, o
que Cristo é para vós. Com corações santificados pela fé na justiça de Cristo, podeis pregar a Cristo,
podeis exaltar o Salvador ressurreto perante os vossos ouvintes; com coração submisso e enternecido
pelo amor de Jesus, podeis dizer: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" João 1:29”
(TMOE., p. 155). G.
Os Mestres Precisam ter uma Viva Experiência com Jesus
“Nós mesmos precisamos ter viva ligação com Deus, a fim de ensinar a Jesus. Então podemos
dar o vivo testemunho pessoal do que Cristo é para nós por experiência e fé. Recebemos a Cristo e,
168
com divino fervor, podemos contar aquilo que constitui permanente poder em nós” (ME., vol. 3, p.
187).
“Os próprios mestres do povo não se tornaram familiarizados, por viva experiência, com a
Fonte de sua confiança e de sua força” (ME., vol. 3, p. 186). G.
Pregue a Cristo e Tenha-O Como Modelo
“Necessitamos de um poder que desça sobre nós, agora, e nos estimule à diligência e a intensa
fé. Então, batizados com o Espírito Santo, teremos Cristo formado em nós, a esperança da glória.
Manifestaremos então a Cristo como o divino objeto de nossa fé e de nosso amor. Falaremos de Cristo,
oraremos a Cristo e a respeito de Cristo. Louvaremos o Seu santo nome. Apresentaremos ao povo Seus
milagres, Sua abnegação, o sacrifício de Si mesmo, Seus sofrimentos e Sua crucifixão, Sua
ressurreição e triunfante ascensão. Estes constituem os inspiradores assuntos do evangelho, para
despertarem amor e intenso fervor em todo coração. Eis aí os tesouros da sabedoria e do
conhecimento, uma fonte inesgotável. Quanto mais buscardes desta experiência, tanto maior será o
valor de vossa vida" (ME., vol. 3, p. 186).G.
O Grande Centro
O Senhor Jesus Cristo e Sua justiça devem ser o centro da mensagem, o grande centro
de atração:
“Toda verdadeira doutrina torna a Cristo o centro, todo preceito recebe força de Suas
palavras” (TPI., vol., 6, p. 54).G.
“Cristo é o grande centro, a fonte de toda força. DEle devem os discípulos receber a provisão.
Os mais inteligentes, os mais bem-dotados espiritualmente, só podem comunicar, à medida que
recebem” (DTN., p. 370). G.
“Cada mensageiro deve sentir-se no dever de apresentar a plenitude de Cristo. Se não é
apresentado o dom gratuito da justiça de Cristo, os discursos são áridos e sem vigor; as ovelhas e os
cordeiros não são alimentados... Jesus é o centro vivo de todas as coisas. Introduzi a Cristo em
cada sermão” (RH., 19/03/ 1895).G.
A Cruz: O Fundamento de Todos os Discursos Pastorais
A cruz, o grande monumento da misericórdia de Deus, deve ser o fundamento, a base,
de todo discurso:
“A Cruz deve ocupar o lugar central, pois ela é o meio de expiação para o homem e exerce
influência em todas as partes do governo divino” (TPI., vol. 6, p. 236).
“O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado, é a grande verdade em torno da qual se
agrupam as outras. A fim de ser devidamente compreendida e apreciada, toda verdade da Palavra de
169
Deus, de Gênesis a Apocalipse, precisa ser estudada à luz que dimana da cruz do Calvário. Apresento
perante vós o grande, magno monumento de misericórdia e regeneração, salvação e redenção - o Filho
de Deus erguido na cruz. Isto tem de ser o fundamento de todo discurso feito por nossos pastores.”
(Ev., p. 190).
Sermões sem Jesus, Não!
“Sermão algum deve ser feito, no entanto sem apresentar a Cristo, e Cristo crucificado, como
fundamento do evangelho, fazendo aplicação prática das verdades apresentadas, e gravando no povo a
ideia de que a doutrina de Cristo não é sim e não, mas sim e amém em Cristo Jesus” (TPI., vol. 4,
págs. 394 e 395).
Parem com os Sermões Tipo Oferta de Caim!
“São essenciais discursos teóricos, para que o povo veja a cadeia da verdade, elo após elo,
ligando-se num todo perfeito; mas nunca se deve pregar um sermão sem apresentar a Cristo, e Ele
crucificado, como a base do evangelho” (OE., págs. 158 e 159). G.
“Muitos de nossos pastores têm apenas feito sermões, apresentando os assuntos por meio de
argumentos, mencionando pouco o poder salvador do Redentor. Seu testemunho era destituído do
sangue salvador de Cristo. Sua oferta assemelhava-se à de Caim. Traziam ao Senhor os frutos da terra,
os quais eram, em si mesmos, aceitáveis aos olhos de Deus. Muito bom era, na verdade, o fruto; mas, a
virtude da oferta - o sangue do Cordeiro morto, representando o sangue de Cristo - isso faltava. O
mesmo acontece com sermões destituídos de Cristo” (OE., p. 152). G.
Teorias Insípidas
Têm pastores pregando teorias insípidas, sem sabor espiritual e que não alimenta a
alma e deixando o Novo Maná, o Senhor Jesus Cristo, o alimento substancioso para alma
faminta e desnutrida espiritualmente, fora dos seus sermões. Esta triste realidade explica
muito da razão do mal estado espiritual das nossas igrejas: fracas, débeis, sem vida, preste a
morrer:
“E quando o Senhor suscita homens e os envia com a exata mensagem para este tempo, a fim
de que seja transmitida ao povo - uma mensagem que não é uma nova verdade, mas exatamente a
mesma que Paulo ensinou que o próprio Cristo ensinou - ela é para eles uma doutrina estranha.
Começam a advertir as pessoas - que estão prestes a morrer por não terem sido fortalecidas pela
exaltação de Cristo diante delas - dizendo: "Não sejais muito apressados”. Convém esperar e não
envolver-vos nessa questão até que estejais melhor informados a seu respeito." E os pastores pregam
as mesmas teorias insípidas, quando o povo necessita de novo maná” (ME., 3. p. 186).
170
Apontar o Cordeiro de Deus
De maneira clara e simples, em todos os sermões, devemos apontar o Senhor Jesus
Cristo com o Cordeiro de Deus que tira os nossos pecados:
“Jamais deveria ser apresentada uma instrução bíblica sobre qualquer assunto, sem que os
ouvintes fossem encaminhados ao “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29” (TPI.,
vol., 6, p. 54).
“Precisam os pastores ter uma maneira mais clara e simples de apresentar a verdade tal como é
em Jesus {...}. Devem encaminhá-los a Cristo, como o fez João e, com comovedora simplicidade,
estando-lhes o coração a arder com o amor de Cristo, devem dizer: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo." João 1:29. Veementes e fervorosos apelos devem ser feitos ao pecador para que se
arrependa e converta” (Ev., p. 188).
Falar de Jesus, sob o Espírito Santo!
“Não pense nenhum pastor que pode converter almas com sermões eloquentes. Os que
ensinam a outros devem suplicar a Deus que lhes comunique Seu Espírito, e os habilite a exaltar a
Cristo como a única esperança do pecador. Linguagem floreada, contos agradáveis ou anedotas
impróprias não convencem o pecador. Os homens ouvem tais palavras, como o fariam a uma canção
aprazível. A mensagem que o pecador deve ouvir, é: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
João 3:16. A recepção do evangelho não depende de testemunhos eruditos, de discursos eloquentes, ou
de argumentos profundos, mas de sua simplicidade, e de sua adaptação aos que se acham famintos do
pão da vida” (OE., págs. 150 e 151.G.
Exaltar o Homem do Calvário!
É nosso dever sagrado, como um povo, exaltar o Senhor Jesus:
“De todos os professos cristãos, devem os adventistas do sétimo dia ser os primeiros a exaltar
a Cristo perante o mundo” (OE., p. 152).G.
“Os que pregam a derradeira mensagem de misericórdia, devem ter em mente que Cristo tem
de ser exaltado como o refúgio do pecador” (Ev., p. 185).G.
“Há poder na exaltação da cruz de Cristo” (Ev., p. 187).
Exaltar o Perfeito Caráter de Cristo!
“O caráter de Cristo é um caráter infinitamente perfeito, e Ele precisa ser exaltado, precisa ser
realçado proeminentemente, pois é o poder, a força, a santificação e a justiça de todos os que crêem
171
nEle. Os homens que têm tido um espírito farisaico pensam que se eles se apegarem às agradáveis
teorias antigas e não tomarem parte na mensagem enviada por Deus a Seu povo, estarão em boa e
segura posição. Assim pensavam os fariseus de tempos antigos, e seu exemplo devia ser uma
advertência para que os pastores se afastem desse terreno de enfatuação pessoal” (ME., vol. 3, p. 186).
Pastores! Apresentem a Cristo!
“Os pastores precisam apresentar a Cristo em Sua plenitude, tanto nas igrejas, como em novos
campos, a fim de que os ouvintes possuam fé esclarecida. O povo deve estar instruído de que Cristo
lhe é salvação e justiça. É o estudado desígnio de Satanás impedir as almas de crer em Cristo, como
sua única esperança; pois o sangue de Cristo, que purifica de todo pecado, só é eficaz em favor
daqueles que acreditam em seus méritos” (OE., p. 158).
“Apresentai a verdade tal como é em Jesus, tornando claras as exigências da lei e do
evangelho. Apresentai a Cristo, o caminho, a verdade e a vida, e falai do Seu poder de salvar a todos
quantos a Ele se chegam... Tornai bem claro este fato” (OE., págs. 150 e 151).
Realçar a Cristo nas Igrejas
“Se Cristo é tudo e em todos para cada um de nós, por que Sua encarnação e Seu sacrifício
expiatório não são mais realçados nas igrejas? Por que o coração e a língua não são empregados para
louvar o Redentor? Esta será a aplicação das faculdades dos remidos pelos intermináveis séculos da
eternidade” (ME., vol. 3, p. 187).
“A doutrina da graça e salvação por meio de Jesus Cristo é um mistério para uma grande parte
daqueles cujos nomes se encontram nos livros da igreja” (ME., vol. 3, p. 188).
“Oxalá (queira Deus) pudesse ser dito dos pastores que estão pregando ao povo e às igrejas:
"Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras"! Luc. 24:45. Digo-vos no temor
de Deus que, até agora, as verdades bíblicas relacionadas com o grande plano da redenção são
compreendidas apenas indistintamente. A verdade estará continuamente se desdobrando, expandindo e
desenvolvendo, pois é divina, como seu Autor” (ME., vol. 3, p. 188). Pa.
“Precisais definir claramente para as igrejas a questão da fé e inteira confiança na justiça de
Cristo. Em vossas palestras e orações tem sido dado tão pouca ênfase a Cristo, a Seu incomparável
amor, a Seu grande sacrifício feito em nosso favor, que Satanás quase obliterou as noções que
devemos e precisamos ter de Jesus Cristo” (ME., vol. 3, p. 183).
Dando a Mão à Palmatória
Estou dando a minha mão à palmatória. Há algum tempo vi que nos meus trabalhos
ministeriais voluntários eu não estava exaltando o Senhor Jesus Cristo tanto como devo fazêlo. O meu querido amigo e sempre meu professor, O Pr. Dr. Horne Pereira Silva, disse-me
172
uma frase que me levou à profunda reflexão: “Abel, é muito difícil converter um Adventista
do Sétimo Dia para Jesus.” Então, passei a trabalhar por um movimento que estou
denominando-o de “Cristocentrismo Adventista do Sétimo Dia.”
Eu decidi:
No Reavivamento exaltar o Senhor Jesus como o reavivador, o renovador, o
ressuscitador espiritual.
Na Reforma, decidi exaltar o Senhor Jesus Cristo como o reformador, o remodelador
do que, na essência, precisa ser reformado, o nosso deformado caráter, segundo o Seu
glorioso e Santo caráter.
No Evangelismo decidi exaltar o Senhor Jesus Cristo, “este o crucificado”, como o
cordeiro de Deus que tira os meus pecados, e de quem aceitá-Lo como salvador pessoal e o
doador da vida eterna!
Refletindo a minha mudança e propósito em exaltar mais o Senhor Jesus Cristo, nos
Seminários “Condições Para a Chuva Serôdia”, coloquei este tema como o primeiro: “O
Senhor Jesus, o Reavivador e o Reformador”. Senti claramente que Deus mandou que assim
seja, e eu o fiz.
Erro de Alguns Pastores Quanto aos Sermões
“Alguns pastores erram em tornar seus sermões inteiramente argumentativos. Pessoas há que
escutam a teoria da verdade, e são impressionadas com as provas apresentadas; então, se Cristo é
apresentado como Salvador do mundo, a semente lançada pode brotar e dar frutos para a glória de
Deus. Mas frequentemente a cruz do Calvário não é apresentada perante o povo. Alguns talvez estejam
escutando o último sermão que lhes será dado ouvir, e, perdida a oportunidade áurea, está perdida para
sempre. Se, juntamente com a teoria da verdade, Cristo e Seu amor redentor houvessem sido
proclamados, esses poderiam ter sido atraídos para o Seu lado” (OE., págs. 153 e 154).
Exemplo de Pregador Cristocêntrico
“O apóstolo (Paulo) não trabalhava para cativar os ouvintes com oratória, nem para excitarlhes a mente com discussões filosóficas, deixando o coração intocado. Ele pregava a cruz de Cristo,
não discursando com elaborada eloquência, mas com a graça e o poder de Deus; e suas palavras
comoviam as pessoas” (PAFC., p. 108, Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005). Gpa.
A Causa do Sucesso do Pastor Paulo de Tarso
O sucesso pastoral do apóstolo Paulo estava
na centralização em Jesus e, este
173
crucificado, e na força do seu exemplo pessoal, não na habilidosa oratória e intelectualismo
teológico, sem a presença do Espírito Santo:
“Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (I Cor. 2:2).
Ellen G. White, diz sobre o sucesso espiritual do apóstolo Paulo:
“Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com
ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e
este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a
minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do
Espírito e de poder, que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana e sim no poder de Deus - I
Co. 2:1-5. Se os ministros seguissem mais de perto o exemplo de Paulo neste particular, veríam maior
sucesso acompanhando seus esforços. Se todos os que ministram em palavra e doutrina fizessem sua
primeira ocupação ser puros de coração e vida, e ligar-se intimamente com o Céu, seu ensino teria
maior poder para levar convicção às almas” (PAFC., p. 106 , Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP,
2005).G.
O Poder Irresistível do Exemplo Pessoal
O respeitável prof. Orlando Ritter, acertadamente, dizia na faculdade de teologia: “O
que o mundo está precisando é de exemplo de carne e osso”, isto é, de exemplo pessoal.
Exemplos históricos e hipotéticos ajudam, mas não substituem uma vida exemplar:
“O fato de que sua própria vida exemplifica a verdade que ele proclamava, dava poder
convincente tanto à sua pregação como ao seu procedimento {...}. Paulo levava consigo, em sua vida
na Terra, a própria atmosfera do Céu. Aqui reside o poder da verdade. A influência espontânea e
inconsciente de uma vida santa é o mais convincente sermão que pode ser pregado em favor do
cristianismo. O argumento, mesmo quando irrespondível, pode provocar somente oposição, mas o
exemplo piedoso tem um poder ao qual é impossível resistir completamente” (PAFC, p. 343, Certeza
Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005).G.
Pregador, Arrependa-se e Converta-se!
Há pregador que precisa se arrepender e se converter ao Senhor Jesus Cristo quanto a
sua vida espiritual e os temas dos seus sermões:
“Tem havido sermões inteiros, secos e destituídos de Cristo, nos quais Jesus quase não é
mencionado. O coração do orador não é subjugado e enternecido pelo amor de Jesus. Ele se alonga
sobre áridas teorias. Não é causada grande impressão. O orador não tem a unção divina, e como poderá
comover o coração das pessoas? Precisamos arrepender-nos e converter-nos sim, o pregador precisa
converter-se. Jesus deve ser exaltado perante as pessoas, e deve-se instar com elas para que "olhem e
174
vivam"” (ME., vol. 3, p. 1840).
Os Bons Resultados do Cristocentrismo
1. Pastores Poderosos e Menos Apostasia nas Igrejas
“Os ministros do evangelho seriam homens poderosos se pusessem sempre o Senhor diante de
si e dedicassem seu tempo ao estudo de Seu admirável caráter. Se fizessem isto, não haveria
apostasias, ninguém seria separado da associação por haver, pelas suas práticas licenciosas, desonrado
a causa de Deus e exposto Jesus ao vitupério. As faculdades de todo ministro do evangelho devem ser
empregadas para ensinar as igrejas que creem a receber a Cristo pela fé como seu Salvador pessoal,
a introduzi-lo em sua própria vida e torná-Lo seu Modelo, para aprender de Jesus, crer em Jesus e
exaltar a Jesus. O pastor deve, ele mesmo, demorar-se no caráter de Cristo. Deve ponderar a verdade
e meditar sobre os mistérios da redenção, especialmente a obra mediadora de Cristo para este tempo”
(ME., vol. 3, p. 187). G.
2. O Movimento do “Tempo do Fim” Virá!
Segundo o Pr. Ted N. C. Wilson , com o cristocentrismo adventista do sétimo dia
ocorrerá o movimento do tempo do fim:
“Cristo deve ser o primeiro e o principal. Devemos estar centrados em Sua justiça e submissos
a ele. Somente assim poder celestial desenvolverá o movimento do tempo do fim” ( RAW., p. 10, abril
de 2014,).
175
27. Viver e Ensinar a Reforma de Saúde
“Fui informada por meu guia de que os que
creem na verdade, não somente devem observar a
reforma de saúde, mas também ensiná-la
diligentemente a outros” (Ev., p. 514).
É dever espiritual dos pastores, principalmente dos que estão em cargo de presidentes,
diretores e gerentes, viverem a reforma de saúde e ensiná-la a outros. Isto não opcional e, sim,
norma divina imperativa, dever do sagrado ofício, sob pena desqualificação para a obra
ministerial:
“Devem (os pastores) obedecer às leis da vida em sua maneira de viver e em sua casa,
praticando os sãos princípios, e vivendo saudavelmente. Então estarão habilitados a falar
acertadamente a esse respeito, levando o povo cada vez mais acima na obra da reforma. Vivendo eles
próprios na luz, podem apresentar uma mensagem de grande valor aos que se acha em necessidade
desses mesmos testemunhos” (OE., p. 231). Pga.
Desqualificado Para o Ministério!
O Fracasso em praticar a reforma de saúde desqualifica o pastor para o ministério!
“Por que manifestam Por que manifestam alguns de nossos irmãos pastores, tão pouco
interesse na reforma de saúde? É porque as instruções quanto à temperança em todas as coisas se
acham em oposição a sua prática de condescendência consigo mesmos. Em alguns lugares isto tem
sido a grande pedra de tropeço no caminho de levarmos o povo a investigar, e praticar e ensinar a
reforma de saúde. Enquanto seu ensino ou exemplo contradiz o testemunho que Deus deu a Seus
servos para apresentar relativamente ao regime, pois isto trará confusão. Sua desconsideração da pela
reforma de saúde desqualifica-o para levantar-se como mensageiro do Senhor” (CRA. p. 453).G.
Foi o Anjo Quem a Informou
O Anjo-guia de Ellen White é quem disse para vivermos e ensinarmos a reforma de
saúde e ensiná-la a outros:
“Fui informada por meu guia de que os que creem na verdade, não somente devem observar a
reforma de saúde, mas também ensiná-la diligentemente a outros; pois será um instrumento pelo qual a
verdade pode ser apresentada à atenção dos não crentes {...} Se apostatarmos na reforma de saúde,
176
perderemos muito de nossa influência para com o mundo lá fora” (Ev., p. 514).G.
Presidentes e Instrutores, Ouçam!
Aos presidentes, instrutores e demais dirigentes na nossa causa, é dito às claras:
“Os presidentes de nossas associações devem compreender que é bem tempo de eles tomarem
a devida posição neste assunto” (CSS., p. 371).
“Os que ocupam cargo de instrutor e dirigente em nossa causa devem estar firmados no
terreno da Bíblia, com relação à reforma de saúde e dar testemunho decidido aos que crêem que
estamos vivendo nos últimos dias da história deste mundo. Cumpre traçar uma linha divisória entre
os que servem a Deus e os que servem a si próprios” (TPI., vol. 9, p. 158).G.
Ele não Se agradará de sua Conduta!
O pastor que é indiferente quanto a questão da reforma de saúde, ou seja, não a põe em
prática na sua vida e não instrui a outros, desagrada a Deus:
“É importante que os pastores deem instruções com respeito à vida de temperança. Devem
mostrar a relação existente entre o comer, trabalhar, descansar e vestir, e a saúde. Todo que crê na
verdade para estes últimos dias, tem algo a ver com este assunto. Diz-lhes respeito, e Deus requer
deles que despertem e se interessem nesta reforma. Ele não Se agradará de sua conduta se
considerarem esta questão com indiferença” (CSS., p. 390). G.
Pastores não Despertos
Para nosso prejuízo espiritual como igreja, um grande número de pastores não está
desperto para a importante questão da reforma de saúde. Eles devem despertar!
“Pastores e povo devem progredir mais na obra de reforma. Deveriam iniciá-la sem demora
para corrigir seus errôneos hábitos de comer, beber, vestir-se e trabalhar – vi que um grande número
de pastores não está desperto para esse importante assunto” (TPI., vol. 1, p. 416).
“Nossos pastores se devem tornar entendidos quanto à reforma de saúde {...}. Os pastores têm
aí uma obra a fazer. Quando eles se colocarem a esse respeito na devida posição, muito será
conseguido” (OE., p. 231).
Por Preceito e Coerente Exemplo
“Nossos pastores devem tornar-se inteligentes nesta questão. Não a devem ignorar, nem se
desviar pelos que os chamam extremistas. Verifiquem o que constitui a verdadeira reforma de saúde, e
ensinem-lhe os princípios, tanto por preceito, como por tranquilo e coerente exemplo {...}. “Educai,
educai, educai”, é a mensagem que me tem sido incutida” (CSS., p. 449).G.
177
Se não, Porque não?
Pastor, você não manifestou ainda interesse na reforma de saúde, se não, por que não?
Quem pergunta é a serva do Senhor. Responda-a:
“Pergunto por que alguns de nossos irmãos do ministério se encontram tão atrasados na
proclamação do exaltado tema da temperança. Por que não se manifesta maior interesse na reforma de
saúde” (Tem. p. 245).
Os Pastores e a Reforma de Saúde
1º. Muitos Pastores não Seguem a Reforma de Saúde!
“Mesmo agora há muitos de nossos pastores que não seguem a reforma de saúde, não obstante
a luz que têm tido” (CSS., p. 288).
2º. Pastor com Pouco Respeito Pela luz da Reforma de Saúde
“Os adventistas do sétimo dia proclamam verdades momentosas. Há mais de quarenta anos o
Senhor nos deu luz especial sobre a reforma de saúde, mas de que modo estamos andando nessa luz?
{...} No tocante à temperança, deveríamos haver progredido mais do que qualquer outro povo e,
entretanto, há ainda entre nós membros da igreja bem-instruídos e mesmo pastores que têm pouco
respeito pela luz que Deus deu sobre o assunto. Comem o que lhes apraz e procedem do mesmo
modo” (CSS., p. 404.) G.
3º. Os Pastores a Reforma de Saúde e o Evangelismo
“Se todos os nossos pastores tivessem recebido e praticado a luz que Deus deu sobre a
reforma de saúde, os necessitados e os desvalidos estariam envolvidos em todo esforço evangelístico,
em extensão muito maior do que têm sido” (CSS., p. 39).G.
4º. Pastor, Você é um dos Indiferentes?
“É de surpreender a indiferença existente entre nossos pastores quanto à reforma de saúde e a
obra médico-missionária. Alguns dos que não professam ser cristãos tratam essas questões com muito
maior reverência do que alguns de nosso próprio povo, e a não ser que nos levantemos, eles nos
tomarão a dianteira” (TM., págs. 416 e 417). G.
5º. Pastor, sem Viver a luz da Reforma de Saúde, não Espere Sucesso na Obra!
“Não se pode brincar com a luz dada por Deus sobre a reforma de saúde sem prejuízo para os
178
que o tentam; e homem nenhum pode esperar ser bem-sucedido na obra de Deus enquanto, por
preceito e exemplo, age em oposição à luz que Deus enviou” (CSRA., p. 38).
6º. Pastor, Você tem Exercitado seu Físico, sua Mente e Comido só o Necessário?
“Hábitos estritamente temperantes, combinados com o exercício dos músculos assim como da
mente, preservarão tanto o vigor mental como o físico, proporcionando poder de resistência aos que se
dedicam ao ministério, aos redatores, e a todos os outros de hábitos sedentários. Como um povo, com
toda a nossa profissão quanto à reforma de saúde, comemos demasiado. A condescendência com o
apetite é a maior causa da debilidade física e mental, e jaz no alicerce da debilidade, que por toda parte
se mostra” (TS., vol. 1, p. 416).
7º. Pastor, Seja um Agitador da Grande Obra da Reforma!
“Os guardadores do sábado que estão à espera do breve aparecimento do seu Salvador, devem
ser os últimos a manifestar falta de interesse nesta grande obra de reforma. Homens e mulheres devem
ser instruídos, e pastores e povo devem sentir o fardo da obra que sobre eles repousa, de agitar o
assunto, e com veemência levá-lo a outros” (CSS., p. 52). G.
8º. Pastor, Você tem Feito da Reforma de Saúde um Assunto Palpitante?
“Em toda parte, chamai a atenção para essa obra, e tornai o assunto palpitante” (Tem., p. 203).
9º. Pastor, Você tem Sido Como Elias e João Batista?
“Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel
Elias, assim como João veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de
Cristo. O grande assunto da reforma deve ser ventilado, e o espírito deve ser agitado. Cumpre ligar a
temperança em todas as coisas com a mensagem, desviar o povo de Deus de sua idolatria, sua
glutonaria, bem como da extravagância no vestuário e outras coisas” (Temp., p. 238).
10º. Pastor, o seu Rosto Recomenda a Reforma de Saúde?
“Devido a imprudências no comer, os sentidos de alguns parecem paralisados, e eles são
indolentes e sonolentos. Esses pastores de rosto pálido, que sofrem em resultado da condescendência
egoísta com o apetite não são recomendação para a reforma de saúde” (OE., p. 230). G.
11º. Pastor Piadista Sobre a Reforma de Saúde, Ouça!
“Tivessem os pastores lançado mão desta obra em seus vários departamentos de acordo com a
luz dada por Deus, teria havido uma muito decisiva reforma no comer, beber e vestir. Alguns, porém,
179
permaneceram diretamente no caminho do avanço da reforma de saúde. Eles têm mantido as pessoas
afastadas por sua indiferença ou observações condenatórias, ou por brincadeiras e gracejos. Eles
próprios, e grande número de outros, têm sofrido quase até a morte, mas nenhum aprendeu a
sabedoria” (CSS., p. 453).G.
12º. Pastor, não dê mau Exemplo no Comer Carne!
“Não dê nenhum de nossos pastores um mau exemplo no comer carne. Vivam, eles e sua
família, segundo a luz da reforma de saúde. Não animalizem nossos pastores sua natureza e a de seus
filhos. Os filhos cujos desejos não foram refreados, são tentados não somente a condescender com
hábitos comuns de intemperança, mas a dar rédeas soltas a suas paixões inferiores” (CSS., p. 401).G.
13º. Pastor, Deus Está Requerendo uma Reforma na Questão de Comer Carne
“Se bem que não tornemos o uso do alimento cárneo um teste, se bem que não queiramos
forçar ninguém a abandonar seu uso, todavia é nosso dever instar para que pastor algum da associação
faça pouco da mensagem de reforma nesse ponto, ou a ela se oponha... Não tomeis, porém, diante do
povo, uma atitude que lhes permita pensar que não é necessária uma reforma quanto ao comer carne.
Porque o Senhor está requerendo essa reforma” (CSS., p. 404). G.
14º. Pastor, una a Questão da Saúde a Todos os Seus Trabalhos nas Igrejas
“Há preciosas bênçãos e ricas experiências a serem alcançadas se os pastores unirem a
apresentação da questão da saúde com todos os seus trabalhos nas igrejas. O povo precisa receber a luz
sobre a reforma de saúde” (CSS., p. 431).G.
15º. Pastores e Médicos, Deus Exige-lhes Mais
“De todos os homens do mundo, o médico e o pastor especialmente devem possuir hábitos
estritamente temperantes. O bem-estar da sociedade exige abstinência total da parte deles, pois sua
influência está a falar constantemente a favor ou contra a reforma moral e o aperfeiçoamento da
sociedade” (CSS., p. 431).
16º. Pastor, não Sobrecarregue a sua Mente, os Órgãos Digestivos e Faça Exercício
Físico
“Fazer trabalho duplo significa para muitos sobrecarregar a mente e negligenciar o exercício
físico. Não é razoável supor que o espírito pode assimilar um excesso de alimento mental; e é um
pecado tão grande sobrecarregar a mente como o é sobrecarregar os órgãos digestivos” (CPE., p. 296).
180
Causas da Apostasia na Reforma de Saúde
Pastor, se você já foi convertido à reforma de saúde, não seja um apostatado, que a
abandonou e nem levem outros à apostasia nesta reforma importantíssima, mas seja um
convertedor, ou seja, que leva outros à reforma de saúde:
“A grande apostasia na questão da reforma de saúde tem por motivo o ter sido ela manejada
por mentes imprudentes, e levada a tais extremos que tem aborrecido as pessoas, em vez de convertêlas à adoção da reforma” (CSRA., p. 212).
Motivações Para Reforma de Saúde
Há Esperança Para o Mais Desesperançado
“Vemos a importância de vencer o apetite. Cristo venceu, e podemos obter vitória como Ele o
fez. Ele passou pelo campo, e há vitória para o homem. Que fez Ele pela família humana? Elevou o
homem na escala do valor moral. Podemos tornar-nos vitoriosos por meio dEle. Em Cristo, há
esperança para o mais desesperançado” (Tem., p. 286).
O Vencedor Receberá Uma Coroa Incorruptível de Vida Eterna
“Há vitórias preciosas a ganhar; e os vencedores neste conflito contra o apetite e toda
concupiscência mundana receberão uma imarcescível (incorruptível) coroa de vida, um bendito lar
naquela cidade cujas portas são pérolas e cujos fundamentos são pedras preciosas. Não é esse prêmio
digno de que por ele nos esforcemos? Não é digno de todo esforço que nos seja possível empenhar?
Corramos pois de tal maneira que o possamos alcançar” (Tem., p. 150).
Temos que efetuar a reforma de saúde na nossa vida e promovê-la, pois isto é ordem
do Senhor nosso Deus!
Obs.: Para colaborar com a obra da reforma de saúde preparamos uma apostila com
base no Espírito de Profecia com o título: Reforma de Saúde Já, Deus Manda! Ela está à sua
disposição no site: www.reavivamentofinal.com
181
5ª. Seção:
Deus é o Designador, Sacudidor, Recompensador
dos Pastores
“Pastores infiéis, que retribuição
(pagamento) os espera!” (TPI., vol. 2, p.
506). Pa.
182
28. Para que Serve a Imposição das Mãos?
“Não tenha pressa de colocar as mãos sobre
alguém para dedicá-lo ao serviço do Senhor”
(I Tim. 5:22. NTLH).
A ordenação ministerial pastoral, através da imposição das mãos, é um gesto de pedir
as bênçãos de Deus sobre alguém e reconhecer que ele foi chamado por Deus para o
ministério, e, também, simboliza a concessão de autoridade eclesiástica para sua atuação
ministerial.
O ato de impor às mãos para ordenação ao ministério pastoral é reconhecer o
ordenando como ungido do Senhor e, não, para transformar um homem em ungido dEle.
A Imposição das mãos como rito sagrado para consagrar ao ministério só deve ocorrer
após o candidato a passar por este ritual sagrado, dar provas plenas do dom pastoral (Ef. 4:11
- dom de pastor e mestre), não débeis provas ou, simplesmente, após o decurso de prazo de
três anos, como aspirante ao pastorado ou porque cursou teologia!:
“Impõe-lhes as mãos. Uma cerimônia de benção (Gn. 48:14) e consagração (Nm. 8:10),
acompanhada e executada pela orientação e pela sabedoria do Espírito Santo ( Dt. 34:9). Na igreja
cristã, a imposição das mãos no rito da ordenação combina os seguintes três aspectos: benção,
sucessão no cargo e autoridade para ensinar (At. 6:6; 13:3 II Tim. 1:6)” (Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia, vol. I, p. 1005, Editora Casa Publicadora Brasileira / Tatui - SP, 1ª edição,
2011). G.
Se a imposição das mãos não obedecer às normas do Senhor, é exagerar tal ordenação
e, até, abuso da cerimônia, ou seja, puro cerimonialismo que desgasta a santidade desta divina
ordenança!
Este gesto da imposição das mãos, não “faz pastores”, mas apenas reconhece-os como
divinamente chamados e ungidos por Deus para Sua obra ministerial, e os investe de
autoridade da Igreja. É só para isto que ela serve:
“Essa forma era significativa para os judeus. Quando um pai judeu abençoava os filhos,
punha-lhes reverentemente as mãos sobre a cabeça. Quando um animal era votado ao sacrifício, a mão
daquele que se achava revestido da autoridade sacerdotal era colocada sobre a cabeça da vítima.
Portanto, quando os ministros de Antioquia puseram as mãos sobre os apóstolos, por esse gesto
pediam a Deus que lhes concedesse Sua bênção na consagração deles à obra para a qual haviam sido
183
designados” (PAFC., págs. 47 e 48, Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005).G.
Ungido do Senhor ou Não?
Nada substitui o batismo do Espírito Santo! É essa unção celestial que faz um homem ser
ungido do Senhor. Se a divina unção não ocorrer, o homem será um pastor “formal”, ou seja,
por meras normas humanamente estabelecidas e a imposição das mãos será um ritual inútil,
um mero formalismo e perda de tempo!
Cargo administrativo na IASD, curso teológico pleno ou de verão, ou qualquer outro
título acadêmico, convite humano para o ministério e mesmo remuneração através do santo
dízimo e, até a imposição das mãos para consagração ao labor pastoral, fora da prescrição
bíblica, não faz pastores “formais” serem ungidos do Senhor:
“Nenhuma forma exterior pode tornar-nos puros; nenhuma ordenança administrada pelo mais
santo dos homens pode tomar o lugar do batismo do Espírito Santo” (TPI., vol. 5, p. 227).
Abuso da Cerimônia da Imposição das Mãos!
“Em época posterior (a de Paulo), a ordenação para o ministério pela imposição das mãos
sofreu muito abuso; ligava-se a este ato uma exagerada importância, como se um poder sobreviesse de
pronto aos que recebiam tal ordenação, que imediatamente os qualificava para toda e qualquer obra
ministerial, como se existisse alguma virtude extraordinária no ato de impor as mãos. Temos, na
história destes dois apóstolos, apenas um singelo relato da imposição das mãos e a influência sobre sua
obra. Tanto Paulo como Barnabé já haviam recebido sua comissão do próprio Deus; e a cerimônia de
imposição das mãos não acrescentava nenhuma graça ou especial qualificação. Era meramente a
colocação do selo da Igreja sobre a obra de Deus — uma forma reconhecida de designação para um
cargo específico” (PAFC., págs. 47 e 48, Certeza Editorial, Arthur Nogueira - SP, 2005).Gpa.
Será que está havendo hoje em dia abuso da cerimônia de imposição das mãos para
ordenação ao santo ministério da IASD, ou seja, mãos vazias sendo impostas sobre cabeças
vazias da unção do Espírito Santo?
Exemplo Correto de Imposição das Mãos
Um exemplo correto de imposição das mãos, em separação e autorização da igreja
para o santo ministério pastoral, é o que foi feito com Paulo e Barnabé.
A ordenação ao santo ministério é tão sagrada e solene que exige jejum e oração por
parte daqueles que vão realizar a cerimônia e, não, simplesmente, mais um compromisso da
agenda:
184
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me, agora, Barnabé e
Saulo para obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os
despediram” (Atos 13:2 e 3).
“Até ali Paulo e Barnabé haviam trabalhado como ministros de Cristo, e Deus abençoara
abundantemente seus esforços, mas nenhum deles tinha sido formalmente ordenado para o ministério
evangélico pela oração e imposição das mãos. Eram agora autorizados pela Igreja, não somente para
pregar a verdade, mas para batizar e organizar igrejas, sendo investidos de plena autoridade
eclesiástica: Esta foi uma ocasião importante para a Igreja... Os apóstolos, em sua obra especial pelos
gentios, estariam expostos a suspeita, preconceito e ciúme. Como consequência natural do seu
afastamento do exclusivismo dos judeus, suas doutrinas e opiniões estariam sujeitas ã acusação de
heresia; e suas credenciais como ministros do evangelho seriam questionadas por muitos zelosos
crentes judeus. Deus previu todas essas dificuldades pelas quais Seus servos passariam e, em Sua sábia
providência, levou-os a serem investidos de inquestionável autoridade pela Igreja, para que sua obra
estivesse acima das contestações.”
“Os irmãos, em Jerusalém e em Antioquia, tinham pleno conhecimento de todas as
circunstâncias desta divina ordenação, e da obra específica dos gentios dada pelo Senhor aos
apóstolos. Sua ordenação era um franco reconhecimento de sua divina missão, como mensageiros
especialmente escolhidos pelo Espírito Santo para uma obra peculiar. Paulo, em sua epístola aos
romanos, declara que considerava esta sagrada ordenação como uma nova e importante fase de sua
vida; ele denomina-se a si mesmo, ‘servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o
evangelho de Deus’ – Rom. 1:1” (PAFC., págs. 47 e 48, Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP,
2005). G.
O Único que Pode Habilitar!
Para que não reste nenhuma dúvida sobre a relevante questão em análise, que o único
que pode habilitar para o ministério é o Espírito Santo de Deus, para que então, o habilitado
por Ele pode receber a devida imposição das mãos para ordenação pastoral sem mero
cerimonialismo, citamos a posição de fonte adventista muito abalizada, comentando o
capítulo 27 de Números:
“Em quem há o Espírito. Literalmente, “em quem é espírito” (ver o verso 16). A referência
aqui é a riqueza de espírito necessária, sob o temor de Deus e o controle do Espírito Santo, o único que
pode habilitar o ser humano para as responsabilidades na obra do Senhor” (Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia, vol. I, p. 1005, Editora Casa Publicadora Brasileira, Tatuí - SP, 1ª Edição,
2011). G.
Dar Provas Plenas do Chamado, Antes da Ordenação Pastoral
185
Não basta o candidato ao pastorado afirmar que foi chamado por Deus para o
ministério. Ele tem que dar plenas provas disto, sob pena de fazermos do ministério que,
felizmente, hoje, oferece boas condições de trabalho e sobrevivência, um “carreirismo”,
“profissionalismo”, “empreguismo”, “nepotismo”, etc. Se estas coisas ocorrem, elas esgotam
as finanças da igreja deixando as “ovelhas sem pastores”, ou seja, líderes espirituais
chamados, dotados e guiados pelo Espírito Santo. Se estas coisas ruins ocorrem, causam
enorme prejuízo a nossa missão evangélica, pois desviam recursos da mesma para assalariar
que não tem vocação e nem com compromisso com ela.
A Bíblia é mandamental em dizer:
“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos” (1 Tim. 5:22, ARA).
Ordenados sem Antes Serem Perfeitamente Examinados
O Espírito de Profecia diz que os antes da ordenação deve os candidatos a ordenação
pastoral devem ser examinados cuidadosamente, ou seja, por um rígido exame, quanto as suas
qualificações para o ministério e, que ás vezes, isto não é devidamente feito em desobediência
a Deus. Isto é desrespeito a Inspiração:
“Homens são ordenados para o ministério pela imposição das mãos, antes de serem
perfeitamente examinados quanto às suas qualificações para o trabalho sagrado; mas quão melhor
seria fazer trabalho completo antes de serem aceitos como ministros, do que passar por esse rígido
exame depois de estabelecidos em sua posição, e terem dado o seu molde à obra!” (TPM., p. 171).
Provas de Chamamento Divino Para o Ministério
Não queremos deixar uma impressão errônea de que o que está sendo posto neste
capítulo é uma posição pessoal sem base nas fontes Inspiradas, então, citaremos alguns itens
que provam que uma pessoa tem do Dom ministerial e você poderá confirmar lendo os textos
do Espírito de Profecia que os seguem.
Qualidades dos Chamados por Deus Para o Ministério
Os que são verdadeiramente chamados por Deus para o santo ministério, têm estas
qualidades:
1º. São ganhadores de almas para Cristo.
2º. Darão prova da sua alta vocação por todos os meios possíveis.
3º. Procurarão desenvolver-se em obreiros capazes.
186
4º. Esforçar-se-ão para alcançar uma experiência que os capacite a planejar, organizar e
executar.
5º. Apreciarão a santidade do seu chamado.
6º. Desejarão por autodisciplina.
7º. Tornar-se-ão mais e mais semelhantes a seu Mestre, revelando Sua bondade, amor e
verdade.
Confira:
“Os que são escolhidos por Deus para a obra do ministério darão prova de sua alta vocação e
por todos os meios possíveis procurarão desenvolver-se em obreiros capazes. Esforçar-se-ão por
alcançar uma experiência que os capacite a planejar, organizar e executar. Apreciando a santidade de
seu chamado desejarão, por autodisciplina, tornarem-se mais e mais semelhantes a seu Mestre,
revelando Sua bondade, amor e verdade” (AA., p. 353).
Prova em Doze Meses!
Uma das provas se o candidato à ordenação ministerial pela imposição das mãos,
deve recebê-las ou não, deve ser feita em doze meses. Ele tem que provar que é um ganhador
de almas para Cristo, note, para Cristo e não para o seu relatório de alvo de batismos e para
contribuir com a sua ordenação ao ministério pastoral! Ele precisa dar provas claras e plenas
de outras características de um pastor divinamente chamado, no seu período probatório:
“Depois de Doze Meses de Prova - “Aos que chama para a obra do ministério, o Senhor dará
tato e habilidade e entendimento. Se depois de trabalhar por doze meses na obra evangelística, um
homem não tem nenhum fruto a apresentar por seus esforços, se as pessoas por quem ele trabalhou
não foram beneficiadas, se não elevou a norma em lugares novos e não há almas convertidas por seus
esforços, esse homem deve humilhar o coração diante de Deus, e buscar compreender se não se
enganou em sua vocação” (Ev., págs. 686 e 687).
Resumidamente enfatizamos as características de que deve ser ordenado ao sagrado
ofício pastoral:
1º. Ter tido tato, habilidade e entendimento.
2º. Na obra evangelística, em lugares novos, ter frutos a apresentar com resultados dos seus
esforços.
3º. Ter beneficiado as pessoas com quem trabalhou.
4º. Ter elevado a norma em lugares onde esteve.
“Conditio Sine Qua Non”
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Para receber a ordenação ao ministério pastoral pela imposição das mãos, há uma
condição básica, essencial, isto é, que não pode faltar, como diziam os latinos: “conditio sine
qua non”, ou seja, “condição sem a qual não”: Amar a Cristo e Suas ovelhas!
O amor a Jesus e às Suas ovelhas é condição indispensável para um verdadeiro subpastor do rebanho do Senhor. Se esta condição faltar ao pastor auxiliar de Jesus, sua obra será
um fracasso! Foi esta condição que Jesus por três vezes indagou a Pedro se ele possuía. Sem
amar a Jesus a obra do ministro cristão é um fracasso, por mais talentoso, titulado e
capacitado, humanamente falando, que seja ele:
“Cristo fez menção a Pedro de uma única condição de serviço – “Amas-Me?” João 21:17.
Esta é a qualificação essencial. Mesmo que Pedro possuísse todas as outras, sem o amor de
Cristo ele não seria um fiel pastor do rebanho de Deus. Conhecimento, benevolência, eloquência, zelo
– tudo isto é essencial para um bom trabalho; mas sem o amor de Cristo no coração, a obra do
ministro cristão é um fracasso” ( AA., p. 515). G.
Devemos, rigorosamente, manter as regras para a ordenação ao ministério pastoral
pela imposição das mãos, fazendo isso só com aqueles que derem plenas provas das
condições divinas para tal cerimônia. Frise-se: chamados e dotados pelo Espírito Santo e
estarem sendo guiados por Ele na obra pastoral. Se assim não for, é abusar da cerimônia
sagrada!
Entendo, salvo melhor juízo, de quem já serve a obra em área não pastoral e deseja a
ordenação ao pastorado, deve ter a oportunidade de passar pelo crivo bíblico, isto é, ter o dom
pastoral constante em Ef. 4:11 e se submeter às provas estabelecidas pelo Espírito de
Profecia! “Nec plus ultra”, isto é, nada mais além!
A obra de Deus necessita de pastores e de bons homens de negócios que, também,
são muito necessários e valiosos para o avanço da obra do Senhor. Mas cada no seu posto de
dever para o qual foi chamado!
Salário, só aos que Mostrarem Frutos do seu Trabalho!
“O ordenado pago pela associação deve ser dado aos que mostram o fruto por seu trabalho”
(Ev., p. 686).
Um ministério reavivado, reformado e poderoso para liderar a conclusão da obra de Deus na
Terra, será constituído por homens chamados, dotados e guiados pelo Senhor Espírito Santo,
verdadeiros ungidos do Senhor, genuíno líderes espirituais e não de meros profissionais da teologia
que receberam indevidamente a imposição das mãos!
Mantenhamos, pois os marcos antigos quanto a sagrada cerimônia da imposição das mãos,
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sem desgastá-la!
Obs.: Entre muitas fontes literárias sobre o tema em foco, indicamos o capítulo três, do livro
“O Ministério Pastoral”, de Ellen G. White, editado em 2014 pela Casa Publicadora Brasileira, Tatuí –
SP.
189
29. A Sacudidura do Ministério!
“Segundo o que Deus me mostrou, é
preciso haver uma sacudidura entre os
ministros a fim de serem eliminados os
negligentes, preguiçosos e comodistas (TS.,
vol. 1, p. 35). G.
O ministério da IASD é este que temos, pois ele é uma instituição divina muito
necessária na obra da salvação de almas, mas o estado espiritual que ele se encontra não
é o estado espiritual do desejo de Deus!
Ele necessita de grandes mudanças, inclusive, de uma sacudidura para eliminar
aqueles que se dizem pastores, mas que Deus não os chamou para o ministério. Eles
demonstram isto por serem negligentes nos seus sagrados deveres pastorais,
preguiçosos, ou seja, não são trabalhadores árduos pela salvação das almas e não velam
e choram por elas como devendo dar contas das mesmas a Deus, são egoístas,
acomodados com a boa situação material que têm. Eles não agem e reagem à grave crise
espiritual que vivemos dentro e fora da igreja.
Ellen G. White diz que o Senhor mostrou a ela a necessidade desta sacudidura
no ministério pastoral, com objetivos claríssimos, atente:
“Segundo o que Deus me mostrou, é preciso haver uma sacudidura entre os ministros a
fim de serem eliminados os negligentes, preguiçosos e comodistas, e permanecer um grupo fiel,
puro e abnegado, que não busque bem-estar pessoal, mas administre fielmente na palavra e na
doutrina, dispondo-se a sofrer e suportar todas as coisas por amor de Cristo, e salvar aqueles por
quem Ele morreu. Sintam estes servos sobre si o “ai” que sobre eles pesa se não pregarem o
evangelho, e isso será bastante; nem todos, porém, o sentem” (TS., vol. 1, p. 35). G.
“Vejo que deve ocorrer no ministério grande reforma antes que ele seja aquilo que Deus
quer que ele seja” (Ev., p. 640).
Para que Servirá a Sacudidura Pastoral?
O objetivo de uma sacudidura ou joeiramento nos cereais, sacudindo-os
fortemente de um lado para outro e para cima, é limpá-los através da ação do vento,
eliminando aqueles que não têm valor alimentício. Deste modo, a palha e a sujeira
saem. Os grãos que não se desenvolveram, voam para fora da peneira ou caem pelos
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seus crivos, pois não cresceram, ficando, assim, apenas os grãos cheios, desenvolvidos e
bons para serem beneficiados que servirão de alimento. Isto é feito com o trigo, o arroz,
etc.
Em linguagem figurada, espiritualmente falando, a sacudidura ou joeiramento
do ministério pastoral é um processo de seleção que tem como objetivo lançar fora,
eliminar, dispensar do ministério aqueles pastores, que aos olhos de Deus, não servem,
pois são “palhas”, “sujeiras”, “grãos chochos”, “secos’, vazios do Espírito Santo, os
impuros, os desleais, os não santificados, etc. Esta é uma obra pessoal de Deus.
Contudo, os líderes dos pastores devem zelar pelo ministério, verificando
através das provas mencionadas no capítulo, “Para que Serve a Imposição das mãos”, e
livrar a Igreja daqueles que não passam nas provas indicadas pela Inspiração para
ingressar e permanecerem no pastorado.
Quais Pastores Serão Eliminados e Quais Ficarão?
A divina sacudidura pastoral eliminará os pastores que Deus não chamou: os
nãos consagrados, os mercenários, os comodistas, os negligentes e preguiçosos, e
também e aqueles que foram chamados à reforma pastoral, mas não foram reavivados e
reformados em obediência a Ele e continuam morrendo espiritualmente, se deformando
e assistindo sem se preocuparem com a morte espiritual do seu rebanho!
Só ficarão no ministério, após a sacudidura pastoral, os pastores puros, leais,
santificados, e os preparados para a chuva serôdia.
“{...} Ele terá um ministério puro, leal, santificado e preparado para a chuva serôdia”
(EF., p. 155)
Quando os Pastores que Deus não Chamou Serão Removidos?
Se a divina sacudidura do ministério é inevitável, é interessante saber quando
isto acorrerá, ou seja, em que ocasião e quais “pastores” serão removidos. O Espírito de
Profecia dá a resposta. Esta remoção ocorrerá, “quando”, isto é, por ocasião do Decreto
dominical, que foi adiado em 1989, então os que Deus não designou, ou seja, chamou,
nomeou, indicou para a obra pastoral, serão eliminados:
“A grande questão que está tão próxima [o cumprimento da lei dominical] eliminará
aqueles a quem Deus não designou” (EF., p. 155). G.
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A Agitação do Decreto Dominical
Agitação quer dizer a movimentação que está precedendo o decreto dominical,
ou seja: debates, artigos, reuniões, convites para unidade, encontros, encíclicas (cartas)
papais aos cardeais, bispos, arcebispos e padres como: “O Esplendor da Verdade”, “O
Dia do Senhor”, que falam da mudança do sábado para o domingo, “Que Todos Sejam
Um”, “Nova Ordem Mundial”, os apelos papal pelo ecumenismo, que estão tornandose mais frequentes nas mídias. Os encontros de protestantes para promoverem os ideais
ecumênicos como pode ser visto no vídeo: “Fala do Papa cumpre a Profecia”, na
internet.
Esta “agitação do Decreto Dominical” está se intensificando e irá aumentar até a
promulgação do mesmo. Portanto, tudo indica que a sacudidura ministerial está
próxima!
Se os pastores que não preenchem as condições para o santo ministério pastoral
e, para não serem removidos na sacudidura ministerial, não saírem do ministério,
voluntariamente, como dizemos no direito, “a pedido”, serão “demitidos”, dispensado
por “Justa Causa”, pelo divino sacudidor o Dono da Obra, e pagarão caro pela
infidelidade ou mercenarismo ministerial, que será tratado no capítulo seguinte.
A Majestade do Céu Está no Comando
Deus tem a solução para a crise no ministério de Sua Igreja: o batismo do
Espírito Santo para os que desejam atingir o ideal ministerial dos Seus planos e a
sacudidura para eliminar aqueles que não servem para Sua obra, pois não dão provas
plenas do seu divino chamado e da unção do Dom celestial para o sagrado ofício.
Alguns olham para o estado atual do nosso ministério pastoral e das igrejas,
ficam revoltados e desviam o Santo Dízimo, que só tem uma finalidade bíblica: manter
a divina instituição ministerial. È o Senhor que ordena que seja assim. Outros
abandonam a Nobre Nau, a Igreja do Senhor, que conduz o povo de Deus rumo ao porto
celestial, demonstrando assim falta de fé no Piloto. Mas não há o que duvidar e temer,
pois:
“A Majestade do Céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua
igreja” (TS., vol. 2, p. 352).
Confie no Piloto! Ele Porá Tudo em Ordem!
192
Nosso Piloto e Comandante da nobre nau, a Igreja, irá corrigir tudo o que está
errado, inclusive na liderança da obra adventista. Portanto, não abandone o Divino
Barco:
“Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não terá êxito. Deus está à frente
da obra, e Ele porá tudo em ordem. Se, na direção da obra, houver coisas que careçam de
ajustamentos, Deus disso cuidará, e operará para corrigir todo erro. Tenhamos fé em que Deus
há de pilotar seguramente ao porto a nobre nau que conduz o povo de Deus” (IR., p. 68.) G.
Ressaltamos, que quando falamos de sacudidura temos a errada tendência de
achar que os outros serão lançados fora ou sairão passando pelo crivo da peneira divina,
mas nós, não! Pensemos nisto.
Pastor, você será lançado fora na sacudidura pastoral que está chegando ou
ficará com os pastores reformados, puros, leias, fiéis, santificados e preparados para a
chuva serôdia? A decisão é sua, agora!
193
30.Fidelidade, Infidelidade e Mercenarismo Pastoral
“Quão grande é a responsabilidade dos
homens no mister sagrado, quão terríveis
os resultados de sua infidelidade” (CS., p.
374).
Todo pastor ou pretendente ao ministério deve saber bem os felizes resultados da
fidelidade ministerial, ou seja, a lealdade a Deus.
Deve saber, também, das tristes
consequências da infidelidade pastoral, isto é, da deslealdade a Deus e ao Seu serviço.
Os ministros devem saber, ainda, que o mercenarismo ministerial, que é o trabalhar
infielmente, só pela remuneração e as vantagens materiais que o ministério proporciona sem
outro interesse superior, senão os interesses próprios, não compensa.
Este mercenarismo pastoral, ao contrário de ser vantajoso, é um grande e eterno
prejuízo, pois ele causa dano ao filhos do Rei e Ele requererá de cada pastor o sangue da
ovelha que se perdeu por sua culpa como vigia espiritual :
“Coisa perigosa é ocasionar dano a um dos filhos do Rei do Céu” (PP., p. 159).
“Uma alma é de valor infinito; seu preço é revelado pelo Calvário” (OE., p. 184).
Obra Solene e Sagrada!
O Ministério não é para qualquer um! O pastor trabalha com interesses de
primeiríssima grandeza e de eternas consequências, a salvação ou a perdição por toda a
eternidade de vidas por quem Cristo deu a Sua própria vida no Calvário:
“Meu irmão, o Senhor me deu uma mensagem para vós. O ministro evangélico está
empenhado numa obra muito solene e sagrada” (Ev., 184).
Um Grande Prêmio Depois da Rigorosa Prestação de Contas!
O pastor achado fiel, ou seja, aquele que fez o que devia ser feito, no tempo e no modo
certo, como Deus manda, após rigorosa prestação de contas a Deus, se ele não for considerado
um causador de danos aos filhos do Rei, mas um realizador de bem aos mesmos, receberá um
rico galardão, um grande prêmio: uma coroa incorruptível de glória eterna e um lar nas
mansões que o Sumo pastor foi preparar:
“Todos serão chamados a prestar contas estritas (exatas, rigorosas) de seu ministério. O Mestre
194
exigirá de cada pastor: "Onde está o rebanho que se te deu, e as ovelhas de tua glória?" Jer. 13:20.
Aquele que for encontrado fiel, receberá um rico galardão. "Quando aparecer o Sumo Pastor", diz o
apóstolo, "alcançareis a incorruptível coroa de glória." I Ped. 5:4” (PP., 192). Pa.
“Há uma recompensa preciosa aguardando aqueles que são fiéis em seu ministério. Eles terão
um lar nas mansões que Cristo foi preparar para aqueles que O amam e aguardam a Sua volta”
(Meditações Diárias /2013 – Perto do Céu, p. 87). G.
Exemplo de Pastor Fiel e sua Recompensa
Um grande exemplo de pastor fiel ao seu chamado e sua certa recompensa, é Paulo de
Tarso. A sua vida chegaria ao fim pela espada do carrasco, analisando seu ministério, o seja,
fazendo um balanço final, serenamente ele concluiu:
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me
está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia; não somente a mim, mas também a
todos que amarem a sua vinda” (II Tim. 4: 7 e 8).
“A mesma obrigação que impeliu o apóstolo a suas incessantes atividades repousa sobre os
obreiros de hoje. Somente aqueles que seguem seu exemplo de fidelidade partilharão com ele a coroa
da vida” (PAFC., p. 153, Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005). G.
Pastor fiel, logo Jesus voltará e poderá encontrar pessoas que foram salvas pelo seu
trabalho e você ouvirá de Jesus:
“Muito bem servo bom e fiel: foste fiel sobre o pouco; sobre muito te colocarei; participa da
alegria do teu senhor” (Mat. 25:21).
A alegria do Senhor é ver almas salvas para Seu reino. Pastor, você participará desta
alegria em razão da sua fidelidade ministerial?
A Consequência da Infidelidade no Ministério
Em contraste com a premiação acima descrita pela fidelidade pastoral, a infidelidade
no ministério leva a perdição da própria alma e de seus ouvintes.
Lembramos que o pastor infiel é aquele que faz as coisas do seu jeito, quando quer ou
não faz o que deve ser feito e não cumpre os seus deveres no tempo e no modo de Deus:
“
Os embaixadores de Cristo devem cuidar que não venham, pela sua infidelidade, a perder a
própria alma e a dos que os ouvem” (TS., vol. I, p. 534).
“Pastores Infiéis, que Retribuição os Espera!”
“O trabalho de advertir pecadores, de chorar por eles e instar com eles, tem sido negligenciado
até que muitas pessoas fiquem desenganadas. Algumas têm morrido em seus pecados e no Juízo
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confrontarão com acusações o delito daqueles que poderiam tê-las salvo, mas não o fizeram. Pastores
infiéis, que retribuição os espera!” (TPI., vol. 2, p. 506).G.
Exemplo de Pastor Infiel e as Trágicas Consequências
Um grande exemplo histórico de infidelidade no ministério e suas terríveis
consequências é o mercenário pr. Judas Iscariotes. Ele trabalhava pela “remuneração”, pelos
seus interesses pessoais, assim ele encerrou a sua falsa curta vida ministerial:
“Com a recompensa que recebeu pelo pecado, Judas comprou um campo. Ali caiu de cabeça,
seu corpo partiu-se ao meio, e suas vísceras se derramaram” (Atos 1:18. NVI). Pa.
Judas não servia a Deus através do ministério, servia a si mesmo, era interesseiro,
ambicioso, egoísta e ladrão disfarçado de pastor. No episódio da unção de Jesus por Marta, ele
se manifestou e João diz a razão da sua fala hipócrita:
“Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, o que estava para traí-lo, disse: Por que não se
vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? Isto ele disse, não porque tivesse
cuidado com os pobres: mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava” (João
12: 5 e 6). G.
Ai! Ai!
Ai, isto é, um grito de dor e de lamento por causa do sofrimento, vira àquele que hoje
em dia tira da “Bolsa” da obra do Senhor como Judas fazia, de maneira direta, roubando
dinheiro ou indiretamente, isto é, não fazendo a obra de um fiel ministro zelosamente para
qual é pago realizá-lo!
Pastores infiéis, que estão traindo sagrados depósitos (dons, talentos, luz espiritual,
etc.), lembrai-vos da história do falso pr. Judas Iscariotes:
“A história de Judas apresenta o triste fim de uma vida que poderia ter sido honrada por Deus.
Houvesse Judas morrido antes de sua última viagem a Jerusalém, e teria sido considerado digno de um
lugar entre os doze, e cuja falta muito se faria sentir. A aversão que o tem acompanhado através dos
séculos não teria existido, não fossem os atributos revelados ao fim de sua história. Havia, porém, um
desígnio em ser seu caráter exposto perante o mundo. Seria uma advertência para todos quantos,
como ele, traísse sagrados depósitos {...}. Por trinta moedas de prata - o preço de um escravo -
vendeu o Senhor da glória para a ignomínia e a morte” (DTN., p. 716). Pga.
O falso pr. Judas Iscariotes foi, imperceptivelmente, ou seja, aos poucos, se tornando,
o traidor cego:
“Os que resistem ao Espírito de Deus, ofendendo-O até que vá embora, não sabem até onde
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Satanás os levará. Quando o Espírito Santo se afasta do Homem, este fará imperceptivelmente certas
coisas que outrora encarava, de maneira correta, como evidente pecado. A menos que atenda às
advertências, envolver-se-á num engano como no caso de Judas, o levará a tornar-se traidor e cego...
Quando o Espírito de Deus é entristecido de tal modo que venha a retirar-Se, todo apelo feito através
dos servos do Senhor é inexpressivo para eles {...}. Barrabás é escolhido, Cristo é rejeitado”
(MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 34).G.
O Pastor-Chefe, os Pastores Auxiliares e os Mercenários
Há um só Pastor, o Pastor-chefe, todos os demais são pastores auxiliares, ou seja, subpastores, ajudantes dEle:
“Eu sou o bom Pastor” (João 10:11).
“O grande Pastor tem subpastores, aos quais delega o cuidado das ovelhas e cordeiros. (S.
João 21:15)” (OE., p. 182).G.
A Diferença dos Pastores Auxiliares e o dos Mercenários
Alguns não são verdadeiramente pastores auxiliares ou subpastores de Cristo, são
mercenários, que trabalham por só por seus interesses pessoais. O Mestre mesmo ensinou a
diferença entre eles:
“Diz Cristo: "O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor,
de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
Ora o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor e
conheço as Minhas ovelhas, e das Minhas sou conhecido" (João 10:11-14).
Cristo, o Pastor-chefe, confiou o cuidado de Seu rebanho a Seus ministros, como pastores
ajudantes; e ordena-lhes que tenham o mesmo interesse que Ele manifestou, e sintam a
responsabilidade sagrada do encargo que lhes cometeu. Mandou-lhes solenemente que sejam fiéis, que
alimentem o rebanho, que fortaleçam as fracas, que reanimem as desfalecidas, vigie as gordas e forres
e as defendam todas dos lobos devoradores:
Para salvar Suas ovelhas Cristo depôs a própria vida; e Ele indica a Seus pastores o amor
assim manifestado, como exemplo para eles. Mas “o mercenário, [...] de quem não são as ovelhas”
(João 10:12), não tem interesse verdadeiro no rebanho. Trabalha meramente por amor ao ganho, e
apenas cuida de si. Preocupa-se com seu próprio proveito, em vez do interesse de seu cargo; e, em
tempo de risco ou perigo, fugirá, e deixará o rebanho.
O apóstolo Pedro admoesta os pastores-auxiliares: “Apascentai o rebanho de Deus, que está
entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de
ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao
rebanho”. 1 Pedro 5:2, 3. Paulo diz: “Olhai pois por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito
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Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou com Seu próprio
sangue. Porque eu sei isto, que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não
perdoarão ao rebanho” (PP., p. 191). G.
Pastor Investidor Financeiro, Não!
Uma forma de infidelidade pastoral é receber do Santo Dízimo para trabalhar como
pastor e gastar grande parte do tempo e energia pessoal, que deveria ser dispensado na obra
sagrada de pastorear as ovelhas do Senhor, para fazer aplicações no mercado financeiro,
construir e reformar imóveis com objetivos de ganhos financeiros pessoal, cuidando de
aluguéis, comprar e vender carros, etc.
As coisas acima citadas revelam uma inclinação de caráter nada pastoral: amor
excessivo ao ganho material, ganância, cobiça de acumular riquezas, serviço dividido ao
Senhor e outras coisas ruins, tais como: Falta de ética pastoral, mercenarismo pastoral, falta
de amor às almas por quem Cristo morreu, egoísmo, ambição, falta de censo de sagracidade
da obra pastoral, desonestidade para com o “Patrão”, falta de solidariedade para com que
precisa dos trabalhos pastorais e, o pior de tudo, falta de vocação ou chamado divino para o
ministério. As condutas mencionadas revelam infidelidade ao chamado ao santo ministério!
Os Infiéis Serão Demitidos Pelo Pastor-Chefe
“Todos os que consideram como uma tarefa desagradável os cuidados e encargos que caem
por sorte ao fiel pastor, são reprovados pelo apóstolo: “Não por força, mas voluntariamente; nem por
torpe ganância, mas de ânimo pronto”. 1 Pedro 5:2. A todos os servos assim infiéis o Pastor-chefe de
boa vontade dispensará. A igreja de Cristo foi comprada com o Seu sangue, e cada pastor deve
compenetrar-se de que as ovelhas sob seu cuidado custaram um sacrifício infinito. Deve considerar a
cada uma delas como tendo um valor inapreciável, e ser incansável em seus esforços por conservá-las
em estado salutar e próspero. O pastor que estiver embebido do espírito de Cristo imitará Seu exemplo
abnegado, trabalhando constantemente pelo bem-estar de seu rebanho; e este prosperará sob seu
cuidado” (PP., p. 191). G.
Pastor- auxiliar, você tem sido fiel ao Pastor- chefe? Qual será o final do seu
ministério? O final do fiel sub-pastor Paulo de Tarso ou do infiel e mercenário pastorauxiliarJudasIscariotes?
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6ª. Seção:
A Reforma em Diversas Atividades Pastorais Sagradas
“Deus tem retido as Suas bênçãos
porque o Seu povo não tem
trabalhado em harmonia com as
Suas diretrizes. É necessário
esforço firme e decidido para fazer
reformas essenciais” (TPI., vol. 7,
págs. 19 e 175).
199
31. Deixado Fora do Esforço Pastoral!
“(A promessa do Espírito Santo) tem sido
grandemente deixado fora do esforço ministerial
{...} Este assunto tem sido posto de lado {...}”. E
Recebereis Poder, p. 308). Pa.
Estamos tendo grande prejuízo ao nosso desenvolvimento espiritual e cumprimento da
nossa missão evangelizadora, pelo triste fato que a relevantíssima questão do batismo diário
do Espírito Santo, tem sido deixado de lado por muitos dos nossos pastores! Ela é uma
questão essencial, isto é, não pode faltar no esforço pastoral!
A promessa que Jesus fez aos discípulos antes de ir para o Céu tem que ser mais
pregada e ensinada a Sua recepção na Igreja, ou seja, temos que ensinar as igrejas o que fazer
e o que não fazer para recebê-La:
“Justamente antes de deixar os discípulos e ir para as cortes celestiais, Jesus os animou com a
promessa do Espírito Santo. Essa promessa tanto pertence a nós como pertenceu a eles, no entanto,
quão raramente é apresentada ao povo e pregada a sua recepção na igreja! Em consequência desse
silêncio sobre um tema da maior importância, sobre que promessa nós sabemos através do seu
cumprimento prático do que essa rica promessa do dom do Espírito Santo, pelo qual deve ser
concedida eficiência a todo trabalho espiritual? A promessa do Espírito Santo é ocasionalmente
apresentada em nossas palestras, incidentalmente nela se toca e isso é tudo” (MM/1999 - E
Recebereis Poder, p. 308). G.
“Deixado Para Consideração Posterior”
“Cristo, o grande Mestre, possuía ilimitada variedade de assuntos de que escolher, mas aquele
em que mais longamente demorava era a dotação do Espírito Santo. Quão grande coisa predisse Ele
para a igreja em virtude desse dom! Todavia, que assunto é menos considerado agora? Que promessa
é menos cumprida? Faz-se um discurso ocasional acerca do Espírito Santo, e depois o assunto é
deixado para consideração posterior” (ME., vol.1, p. 156).G.
Grandemente Deixado Fora do Esforço Ministerial
O assunto espiritual de vital importância, o batismo do Espírito Santo, indispensável,
está de fora do esforço ministerial de muitos pastores e tem sido
posto de lado,
200
menosprezado, recebendo pouca importância, sem ser inculcada na mente das pessoas.
O resultado deste gravíssimo erro pastoral é que muitos membros da igreja são
ignorantes quanto a este importantíssimo conhecimento espiritual:
“Temos demorado sobre as profecias, doutrinas têm sido expostas; mas o que é essencial à
igreja a fim de que possa crescer em força e eficiência espirituais, para que a pregação possa levar
consigo convicção, e almas serem convertidas a Deus, tem sido grandemente deixado fora do esforço
ministerial. Este assunto tem sido posto de lado, como se algum tempo no futuro fosse dedicado à sua
consideração. Outras bênçãos e privilégios têm sido apresentados ao povo até se despertar na igreja o
desejo de alcançar a prometida bênção de Deus, mas a impressão quanto ao Espírito Santo tem sido de
que esse Dom não é para a igreja agora, mas a de que no futuro será necessário à igreja recebê-lo”
(MM/1999 – E Recebereis Poder, p.308). G.
Muitos Ignorantes!
Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, diz ignorante a pessoa que
ignora, desconhece determinado assunto, nada sabe sobre o mesmo, é o caso de muitos na
igreja sobre o assunto do recebimento do Espírito Santo:
“Há muitos hoje em dia tão ignorantes da obra do Espírito Santo sobre o coração quanto os
crentes de Éfeso; não há, entretanto, verdade mais claramente ensinada na Palavra de Deus. Profetas e
apóstolos têm se demorado sobre este tema” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 20).Pa.
Temos que com muita urgência, como indivíduo e coletivamente, sairmos desta
diabólica ignorância!
Os Resultados Negativos
Os resultados negativos de não conhecermos, ignorarmos a questão do batismo diário
do Espírito Santo como devemos conhecer experimentalmente, isto é, e por não senti-Lo na
nossa experiência pessoal e como igreja, são: aridez (secura, sequidão), trevas, decadência
(enfraquecimento, empobrecimento) e morte espiritual e não compreensão da espiritualidade
da lei e suas obrigações!
“A promessa do dom do Espírito de Deus é deixada de lado, como uma questão pouco
considerada pela igreja. Ela não é inculcada na mente das pessoas, e o resultado é o que é de se esperar
- aridez, trevas, decadência e morte espirituais” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 10).
“Esta promessa de Cristo tem sido menosprezada, e devido a uma escassez do Espírito de
Deus, a espiritualidade da lei e suas obrigações não têm sido compreendidas” (MM/1999 –
Recebereis Poder, p. 31).
E
201
Pastores Claudicantes!
Outra consequência gravíssima do pastor deixar o Senhor Espírito Santo de lado é ele
ter um ministério claudicante, isto é, incerto, duvidoso, vacilante.
Os pastores devem ter uma experiência pessoal com o senhor Espírito Santo e ensinar
os membros das igrejas que eles necessitam muito do batismo diário dEle:
“Oh! Por que os membros de nossa Igreja não alcançam seus privilégios? Eles não são
pessoalmente sensíveis à necessidade da influência do Espírito de Deus. A Igreja pode dizer como
Maria: “Levaram o meu Senhor, e não sei onde O puseram.” João 20:13.
Os pastores que pregam a verdade presente admitem a necessidade da influência do Espírito
de Deus na convicção do pecado e na conversão de almas, e esta influência precisa acompanhar a
pregação da Palavra, mas eles não sentem suficientemente sua importância para ter profundo e prático
conhecimento da mesma. A escassez da graça e poder da divina influência da verdade sobre seu
próprio coração impede que discirnam as coisas espirituais e que apresentem à Igreja sua evidente
necessidade. E assim eles vão claudicando, diminuídos no crescimento religioso, porque em seu
ministério há uma religião legal. O poder da graça de Deus não é considerado como viva e real
necessidade, como princípio permanente.
Promulguem os muitos ministros de Cristo um santo jejum, proclamem uma assembleia
solene, e busquem a Deus enquanto Se pode achar. Invocai-O enquanto vos achais agora ao pé da cruz
do Calvário. Despojai-vos de todo orgulho e, como representantes e defensores das igrejas, chorai
entre o pórtico e o altar, clamando: “Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao
opróbrio. Tira de nós o que quiseres, mas não retém Teu Santo Espírito de nós, Teu povo.” Orai, oh!
Orai pelo derramamento do Espírito de Deus!”(ME., vol. 3, p. 189). G.
Opróbrio (Desonra) que cai Sobre o Pregador!
“Oh! por que os pastores não dão às igrejas o próprio alimento que lhes proporcionará saúde
e vigor espirituais? O resultado será uma rica experiência em obediência prática à Palavra de Deus.
Por que os pastores não consolidam o resto que estava para morrer?
Quando estava prestes a deixar Seus discípulos, Cristo buscou o maior conforto que podia darlhes. Prometeu-lhes o Espírito Santo - o Consolador - para juntar-Se ao esforço humano. Que
promessa é menos experimentada, menos cumprida à Igreja, do que a promessa do Espírito Santo?
Quando esta bênção, que traria todas as outras bênçãos em sua esteira, é omitida, o infalível resultado
é aridez espiritual. Este é o opróbrio que recai sobre o pregador. A Igreja precisa levantar-se, e não
contentar-se mais com o escasso orvalho” (ME., vol. 3, p. 188).G.
Saiamos das Astutas Ciladas do Inimigo!
Satanás armou uma cilada, uma armadilha para o povo de Deus, isto é, negligenciar a
202
nossa fonte de fortalecimento provida por Deus, o Deus Espírito Santo.
Pastor, ajude-nos sair das ciladas que nosso astuto inimigo armou para nos matar
espiritualmente, ou seja, ajude para que muitos da igreja saiam da ignorância sobre a
promessa do batismo do Espírito Santo. Ajude-os a compreendê-La perfeitamente e apropriarse dela, com urgência pois muitas bênçãos virão com ela:
“Essa bênção prometida (a benção do batismo do Espírito Santo), se reclamada pela fé, traria
todas as outras bênçãos em sua esteira, e deve ser dada liberalmente ao povo de Deus. Pelas astutas
ciladas do inimigo a mente do povo de Deus parece ser incapaz de compreender as promessas de Deus
e apropriar-se delas [...]” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 308). Pga.
“Uma vez que o ministério do Espírito Santo é de vital importância para a igreja de Cristo, um
dos artifícios de Satanás através dos erros de extremistas e fanáticos é produzir contenda em relação à
obra do Espírito e levar o povo de Deus a negligenciar esta fonte de fortalecimento, a qual foi provida
pelo próprio Senhor” (GC., p. 10). Pa.
Apelo aos Pastores!
Pastor fiel servo do Deus busque o Senhor o Espírito Santo sobre sua vida e ministério
e não dê descanso à tua alma enquanto você não fizer tudo o que for possível ao teu alcance
para ajudar o teu rebanho espiritual aprender, desejar e buscar intensamente o batismo diário
do Espírito Santo: Pregue e faça semanas de oração sobre o Espírito Santo, promova estudos e
vigílias em Sua busca, faça da sua igreja um Cenáculo, crie programa musical temático:
Preces e Louvores ao Deus Espírito Santo, disponibilize para os membros livros sobre a
Terceira Onipotente Pessoa da Trindade, realize seminários, etc.
Não deixe por sua culpa as pessoas ignorantes sobre o Espírito Santo! Não deixe mais
a ocorrência do Batismo do Espírito Santo fora do teu esforço ministerial, se for teu caso.
203
32. Reforma no Dever Pastoral de Repreender!
“Há necessidade hoje da voz de severa
repreensão, pois graves pecados têm
separado de Deus o povo.” (PR., p.
140).G.
Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, repreender é advertir de faltas,
observar com palavras, admoestar.
O dever pastoral de repreender tem sido colocado de lado, negligenciado, pois é
desagradável e desconfortável, mas ele é indispensável nas atividades pastorais sagradas.
Precisamos, urgentemente, de reforma no dever de repreender.
O pastor fiel não escolhe o trabalho espiritual que quer fazer e deixar de fazer, por
gostar e não gostar de fazê-lo, mas ele obedece fielmente o Senhor, faz o que Ele manda, do
Seu modo e no Seu tempo!
Não Afastar de si os Deveres Desagradáveis!
“Aqueles que são honrados com uma comissão divina, não devem ser fracos e flexíveis
servidores de ocasião. Não devem ter como seu objetivo a exaltação própria, nem afastar de si os
deveres desagradáveis, mas sim efetuar a obra que Deus com inabalável fidelidade” (PP., págs. 323 e
324). G.
“A severidade para com uns poucos pode representar misericórdia para com muitos {...}.
Precisamos repreender o pecado porque amamos a Deus e as pessoas pelas quais Jesus morreu” (LVN.,
p.76).
Não Repreender Atrai o Desagrado de Deus!
“Foram-me mostrados em visão muitos casos em que o desagrado de Deus foi atraído por
negligência da parte de Seus servos quanto a tratar dos erros e pecados existentes entre eles. Os que
passaram por alto esses erros e pecados existentes entre eles. Os que passaram por alto esses erros têm
sido considerados pelo povo muito amáveis e de disposição benigna simplesmente por haverem eles
recuado do desempenho de um claro dever escriturístico. Essa tarefa não agradava a seus
sentimentos; portanto, eles a evitaram” (TPI., vol. 3, p.266). G.
O Divino Dever de Repreender
204
Repreender é um dever que Deus impôs sobre o Seu povo em geral, desde os tempos
antigos, nos primórdios do Seu povo. Ele não nos dispensou do mesmo:
“Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não
levarás sobre ti o pecado por causa dele” (Lev. 19:17).
“Seus servos devem assumir a posição em que não sancionem qualquer obra má”
(MM/2002 – Cristo Triunfante, p. 121).
Dever de Irmão Para com Irmão
O apóstolo Paulo fala do nosso dever de corrigir um Irmão que for apanhado e alguma
falta:
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós que sois espirituais, corrigi-o com
espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gal. 6:1).
O Senhor Jesus Cristo e a Repreensão
O Senhor Jesus Cristo reforçou o nosso dever de repreensão e deu-nos as instruções
dos passos a seguir nesta difícil mais importantíssima tarefa espiritual. Leia: Mt. 18:15-17:
“As instruções de Cristo quanto ao tratamento dos transviados repetem, de maneira mais
específica, o ensino dado a Israel por intermédio de Moisés: “Não aborrecerás a teu irmão no teu
coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti o pecado por causa dele.”
Lev. 19:17” (DTN., p. 567).
Enoque, um Destemido Repreendedor de Pecados!
Um grande exemplo de um verdadeiro Ungido do Senhor, como deve ser todo servo fiel
a Ele, e era um destemido reprovador de pecado é Enoque. Ele é quase sempre retratado como
contemplativo, sem rigor e contundência, mas era um homem decidido, incisivo, cortante,
quando precisa ser:
“Ele (Enoque) foi destemido reprovador do pecado. Enquanto pregava ao povo de seu tempo o
amor de Deus em Cristo, e insistia com eles para abandonarem seus maus caminhos, censurava a
iniquidade prevalecente, e advertia os homens de sua geração de que o juízo cairia sobre o
transgressor. Era o Espírito de Cristo que falava por meio de Enoque; aquele Espírito se manifesta não
somente em expressões de amor, compaixão e rogos; não são somente coisas agradáveis que são
faladas pelos homens santos. Deus põe no coração e lábios de Seus mensageiros verdades
penetrantes, incisivas como a espada de dois gumes” (PP., p. 86). Pga.
O Pastor e o Grande Dever de Repreender!
205
O pastor tem o sagrado dever de repreender, em público e em particular, quando o caso
exigir. A Repreensão deve ser feita com amor, mas positivamente, isto é, sem rodeios, de
forma direta, prática, construtivamente.
Falar deste modo faz parte da fidelidade no ministério, custe o que custar. O custo para
João Batista foi a decapitação. Agir de modo diferente é infidelidade ministerial:
“Têm os servos de Cristo o dever de mostrar aos que assim erram o seu perigo” (PP., p. 361).
O profeta Miquéias fala de si mesmo e de onde vinha o seu poder e coragem para
repreender os pecados e porque ele fazia isto:
“Mas, quanto a mim, o Espírito do Senhor me dá poder, amor pela justiça e coragem para
condenar pecados e as maldades do povo de Israel” (Miq. 3:8. NTLH).
Ordens Para Repreender
O Pr. Paulo de Tarso disse para o Pr. Timóteo repreender:
“Temendo que a disposição branda e condescendente de Timóteo pudesse levá-lo a esquivar-se
de uma parte essencial de sua obra, Paulo exorta-o a ser fiel em reprovar o pecado, e a repreender
mesmo com firmeza os que fossem culpados de males graves. Contudo devia fazê-lo “com toda a
longanimidade e doutrina”. II Tm. 4:2. Devia ele revelar a paciência e o amor de Cristo, tornando
claras suas reprovações e reforçando-as pelas verdades da Palavra” (AA., p. 503).
O apóstolo Paulo disse para o Pr. Tito repreender:
“Aqueles que Deus separou como pregadores da justiça têm sobre si solenes responsabilidades
quanto a reprovar os pecados do povo. Paulo ordenou a Tito: “Fala disto, e exorta e repreende com
toda a autoridade”. “Ninguém te despreze.” Tt. 2:15. Sempre há pessoas que desprezam aquele que
ousa reprovar o pecado; ocasiões há, porém, em que é preciso repreender. Paulo instruiu Tito a
repreender incisivamente certa classe, para que sejam sãos na fé” (TS., vol. I, p. 342).
Repreender é Solene Dever Ministerial
Repreender é um solene, importantíssimo dever ministerial:
“As palavras de Paulo a Timóteo se aplicam com igual força a todos os ministros de Cristo até
o fim do tempo. “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua
manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende,
exorta com toda a longanimidade e doutrina." - II Tm. 4:1 e 2” (PAFC., págs. 203 e 204 , 2ª.ed.,
Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005).
“Esta solene recomendação para alguém tão zeloso e fiel como Timóteo, é um testemunho
enfático da grande importância e responsabilidade do ministério evangélico. O apóstolo intima
Timóteo, por assim dizer, perante o tribunal da justiça infinita, e da maneira mais impressionante o
206
exorta a pregar a palavra; não os costumes ou dizeres dos homens, mas a palavra de Deus; pregá-la
como alguém absolutamente sério - ‘quer seja oportuno, quer não [...]”.
Odiar e reprovar o pecado, e ao mesmo tempo manifestar piedade e ternura pelo pecador, é
uma tarefa difícil. Quanto mais ardorosos nossos esforços para atingir santidade de coração e vida,
mais aguda será nossa percepção do pecado, e mais decidida nossa reprovação de qualquer desvio do
que é correto [...].” (PAFC., págs. 332 e 333, 2ª. ed., Certeza Editorial, Artur Nogueira - SP, 2005). G.
Falha no Caráter Pastoral
Tolerância com o pecado, ou seja, não ser um repreendedor, quando o dever exige ser,
é uma grave falha no caráter do pastor:
“Ministros do evangelho, cujo caráter em outros aspectos é quase sem falhas, frequentemente
causam grande dano permitindo que sua tolerância pelos que erram degenere em tolerância por seus
pecados. Com esta maneira complacente eles desculpam e dissimulam o que a Palavra de Deus
condena; e depois de certo tempo, tornam-se tão cegos que chegam a louvar aqueles a quem Deus
manda reprovar. A única salvaguarda contra estes perigos é acrescentar à paciência piedade reverenciar a Deus, Seu caráter e Sua lei, e ter sempre em mente o Seu temor. Pela comunhão com
Deus através da oração e a leitura de Sua Palavra, devemos cultivar tal senso da santidade de Seu
caráter, que consideremos o pecado como Ele o considera” (PAFC., págs. 332, 333 e 334. 2ª. ed.,
Certeza Editorial, Artur Nogueira – SP, 2005). G.
Pregar e Exortar!
Os pregadores de justiça devem pregar, repreender e exortar:
“Aqueles que Deus separou como pregadores da justiça têm sobre si solenes responsabilidades
quanto a reprovar os pecados do povo. Paulo ordenou a Tito: ‘Fala disto, e exorta e repreende com
toda a autoridade’. Ninguém te despreze. Tito 2:15. Sempre há pessoas que desprezam aquele que ousa
reprovar o pecado; ocasiões há, porém, em que é preciso repreender. Paulo instruiu Tito a repreender
incisivamente certa classe para que seja sã na fé” (TS., vol. 1, p. 342).
“A obra dos servos de Cristo não é meramente pregar a verdade; devem vigiar pelas almas,
como os que têm que dar contas a Deus. Devem redargüir, repreender, exortar, com toda a
longanimidade e doutrina” (TS., vol. 2, p. 280).
O Pastor Deve Repreender Heresias e Erros
“Os que são mandados por Deus a fazer uma obra especial, serão chamados a repreender
heresias e erros. Eles devem exercer a caridade bíblica para com todos os homens, apresentando a
verdade tal como é em Jesus.” Versão Trinitariana” (Ev., p. 600).
207
Sem Temer as Consequências!
Os servos de Deus devem repreender, gostem ou não os repreendidos. Devem falar o
quem tem que ser dito, sem temer as consequências:
“Em todas as gerações Deus tem enviado Seus servos para repreender o pecado, tanto no mundo
como na igreja. Mas o povo deseja que se lhes falem coisas agradáveis, e a verdade clara e pura não é
aceita... As palavras que o Senhor lhes dava (aos seus servos), eles as falavam, sem temer as
consequências, e o povo era constrangido a ouvir a advertência” (RH., p. 123). Gpa.
“Haverá homens e mulheres que desprezam a repreensão, e cujos sentimentos sempre se
insurgirão contra ela. Não é agradável que alguém nos mostre nossos erros. Em quase todo caso em
que se faz necessária a reprovação, haverá alguns que deixarão de considerar que o Espírito do Senhor
foi ofendido, Sua causa vituperada” (TS., vol.1, p. 501).
Um Pastor Ruim de Repreensão que Pagou Muito Caro!
O Sumo Sacerdote Eli é um triste exemplo de pastor “bonzinho”. Moralmente ele era
bom, mas era ruim de repreensão e por isto pagou muito caro.
Por não cumprir o seu dever de repreender, ele desagradou a Deus e caiu em desgraça
pessoal, familiar e foi uma maldição para o seu povo. Faltava lhe força moral para ser um
repreendedor de sua família e do seu povo , no cumprimento do seu dever sacerdotal. Eli era
indulgente, isto é, tolerante com o pecado, como se vê na citação seguinte:
“Eli era um homem bom, puro quanto à moral; mas era demasiado indulgente. Ele incorreu no
desagrado de Deus porque não fortaleceu os pontos fracos do seu caráter. Não queria ferir os
sentimentos de ninguém, e não teve a coragem moral necessária para repreender e reprovar os
pecados. Amava a pureza e a justiça, mas faltava-lhe força moral suficiente para suprimir o mal. Ele
amava a paz e a harmonia, e tornou-se cada vez mais insensível quanto à impureza e ao crime”
(MM/1971 – Vidas que Falam, p. 205).
Coragem de Elias, Natã e João Batista!
Os pastores estão em grave responsabilidade de repreender e terem a coragem de Elias,
Natã e João Batista. Estes fieis servos de Deus, sem medo de nada e deixando as
consequências com Eterno, como devemos fazer, repreendiam reis, plebeus e líderes, com
muita firmeza, incisivamente, sem circunlóquios, isto é, eufemismo e rodeios:
“Quem dera sentisse cada pastor a inviolabilidade de seu ofício e a santidade de sua obra, e
mostrasse a coragem revelada por Elias. Como mensageiros divinamente indicados, os pastores estão
em posição de grave responsabilidade. Eles devem redargüir repreender, exortar “com toda
longanimidade e doutrina”. II Tm. 4:2. Sua mensagem deve ser: “Assim diz o Senhor”. Êxo. 4:22.
208
Deus chama homens como Elias, Natã e João Batista - homens que levarão fielmente Sua mensagem
sem considerar as conseqüências; que corajosamente falarão a verdade, ainda que isso signifique
sacrifício de tudo que possuem” (PR., p. 142). G.
Deve Sempre Haver um Vivo Testemunho na igreja!
“O coração natural deve ser submetido e transformado. É desígnio de Deus que haja sempre
um vivo testemunho na igreja. Será necessário reprovar e exortar, e alguns precisarão ser
incisivamente repreendidos, segundo o caso o exigir” (TS., vol. 1, p. 344).
Hoje há Necessidade de Severa Repreensão!
Deus ordena que hoje seja erguida uma voz de severa repreensão, já, pois ela é
necessária.
Precisamos parar com a excessiva, exagerada, diplomacia nas questões
espirituais:
“Há necessidade hoje da voz de severa repreensão, pois graves pecados têm separado de
Deus o povo. A infidelidade está depressa se tornando moda. “Não queremos que este reine sobre nós”
(Luc. 19:14), é a linguagem de milhares. Os sermões macios tão frequentemente pregados não deixam
impressão duradoura; a trombeta não dá um sonido certo. Os homens não são atingidos no coração
pelas claras, cortantes verdades da Palavra de Deus” (PR., p. 140). G.
“Muitos dos que professam crer na verdade, diriam, caso exprimissem seus sentimentos reais:
‘Que necessidade há de se falar tão positivamente?’ Bem poderiam então perguntar: ‘Por que
necessitava João Batista de dizer aos fariseus: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira
futura?' Mat. 3:7. Que necessidade tinha ele de provocar a ira de Herodias, dizendo a Herodes que lhe
era ilícito viver com a mulher de seu irmão? Perdeu a vida, por falar assim positivamente. Por que não
poderia ter agido de maneira a não incorrer na cólera de Herodias?"
“Assim tem os homens raciocinado, até que a excessiva diplomacia tomou o lugar da
fidelidade. Permite-se ao pecado passar sem repreensão. Quando se há de ouvir mais uma vez na
igreja a voz da repreensão fiel: ‘Tu és este homem?’ II Sam. 12:7. Não fossem tão raras essas
palavras, e veríamos mais do poder de Deus. Os mensageiros do Senhor não se devem queixar de que
seus esforços sejam infrutíferos, enquanto não se arrependerem de seu amor pela aprovação, seu
desejo de agradar aos homens, o qual os leva a suprimir a verdade, e a clamar: Paz, quando Deus
não falou paz” (OE., p. 150). G.
O Pecado Domina! Repreendam o Povo!
“O pecado domina entre o povo de Deus. A positiva mensagem de repreensão aos laodiceanos
não é acatada. Muitos se apegam a suas dúvidas e a seus pecados acariciados, enquanto se encontram
em tão grande engano que dizem e sentem que não necessitam de nada. Pensam que não é necessário o
209
testemunho do Espírito de Deus em reprovação, ou que não se refere a eles. Esses estão na maior
necessidade da graça de Deus e de discernimento espiritual, para que descubram sua deficiência no
conhecimento das coisas do espírito. Faltam- lhes quase todos os requisitos necessários ao
aperfeiçoamento do caráter cristão” (TS., vol. 1, p. 328).g.
“O povo precisa ser instado à diligência em boas obras. Deves-lhes mostrar como ter êxito,
como ser purificados, e suas ofertas podem ser fragrantes a Deus. Isto, por virtude do sangue de Cristo.
Devem ser apresentadas ao povo mensagens de caráter decisivo. Devem os homens reprovar,
repreender toda espécie de mal” (ME., vol. 1, p. 380).
Nós, laodiceanos, devemos acatar a repreensão que por amor a nós Jesus faz em ap.
3:14-19, para sairmos do nosso mornidão nauseante a Cristo. Devemos ser zelosos e nos
arrepender.
Chega de Sermões Macios!
Chega de sermões macios, que não repreendem, não exortam quando assim devem fazêlo:
“Há, pois, graves pecados que têm separado de Deus o povo. A infidelidade está depressa se
tornando moda. ‘Não queremos que Este reine sobre nós’ (Luc. 19:14), é a linguagem de milhares. Os
sermões macios tão freqüentemente pregados não deixam impressão duradoura; a trombeta não dá um
sonido certo. Os homens não são atingidos no coração pelas claras, cortantes verdades da Palavra de
Deus” (PR., págs. 140 e 141).
Deus não os Reconhecerá Como Seus Pastores!
Os que falam mensagens suaves, quando devem ser duros, falam de paz, quando Deus
não mandou falar de paz, Ele não os reconhecerá como Seus pastores. Eles sofrerão um
terrível ai, ou seja, desgraça e dor:
“Neste tempo terrível, justamente antes de Cristo vir pela segunda vez, os fiéis pregadores de
Deus terão de dar um testemunho mais direto do que o de João Batista. Um trabalho de altas
responsabilidades acha-se diante deles, e aqueles que falam palavras suaves, Deus não reconhecerá
como seus pastores. Um terrível ai repousa sobre eles” (TPI., vol. 1, p. 321). G.
Chamar as Coisas Pelo Devido Nome!
O pastor fiel deve chamar as coisas pelo seu devido e exato nome:
“Chegamos a um tempo em que as coisas devem ser chamadas pelo verdadeiro nome” (ME.,
vol. 2, p. 26).
Precisamos de homens como João Batista:
“O precursor do primeiro advento de Cristo era um homem de fala franca. Ele reprovava o
210
pecado e chamava as coisas pelo devido nome [...]” (TPI., vol. 1, p. 321).
Amenizar Mensagens Desagrada a Jesus!
O pastor não deve amenizar e suavizar as mensagens duras de repreensões e que Deus
manda dar àqueles que devem ser repreendidos duramente!
Ellen White fez isto, mas depois compreendeu que ao agir assim estava sendo infiel e
que tal procedimento era pecado. Em visão ela viu Jesus com a expressão severa de
reprovação por sua atitude de suavizar e amenizar mensagens duras que Deus as entregou:
“Quando o Senhor no início me deu mensagens para levar ao Seu povo, foi-me difícil
apresentar-lhes, e muitas vezes eu as amenizei e as tornei mais suaves pelo temor de ferir a alguém.
Foi uma grande prova declarar-lhes as mensagens como o Senhor mas entregou. Eu não compreendia
que estava sendo infiel e não via o pecado e o perigo de tal procedimento até que fui levada em visão
à presença de Jesus. Ele me olhou com o cenho carregado e desviou de mim o Seu rosto. Não é
possível descrever o terror e agonia que senti. Caí sobre o meu rosto diante dEle, mas não tive força
para proferir uma só palavra. Oh! como ansiei ser coberta e ocultada daquela fronte severa! Pude então
compreender um pouco de como se sentirão os perdidos ao clamarem aos montes e às rochas: "Caí
sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro."
Ap. 6:16" (PE., p. 76). G.
Não Serão Inocentados ou Justificados!
Temos claro “Assim diz o Senhor” do grande dever pastoral de repreender. Os
pastores não serão inocentados se não cumprirem o seu dever, quando devem fazê-lo:
“Os servos de Deus não serão justificados se evitarem o testemunho designado. Eles devem
reprovar o mal e não permitir nenhum pecado num irmão” (TPI., vol. 1. p. 214).
Terá Punição Severa!
Deixar de repreender é um pecado gravíssimo e terá punição severa:
“De todos os pecados que Deus punirá, nenhum é mais ofensivo à Sua vista do que aquele que
acoroçoa outrem a fazer o mal. Deus quer que Seus servos demonstrem sua lealdade, repreendendo
fielmente a transgressão, por penoso que seja este ato” (PP., págs. 323 e 324).
Como se Fossem os Culpados!
Não repreender é tornar-se participante do pecado não repreendido como se fosse
praticado por quem deve repreendê-lo:
“Isto é, se alguém negligencia o dever que lhe é imposto por Cristo, de procurar restabelecer
211
os que se acham em erro e pecado, torna-se participante do pecado. Somos tão responsáveis por males
que poderíamos haver reprimido, como se fôssemos nós mesmos culpados da ação” (DTN., p. 567).
Responsável Pelos Males e Pecados!
Não repreender é tornar-se responsável pelos males advindo dos pecados. Não evite
este sagrado dever bíblico, porque é desagradável:
“Aqueles que têm muito pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta
de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de Deus, são
responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever. Somos precisamente tão
responsáveis pelos males que poderíamos ter impedido nos outros pelo exercício da autoridade paterna
ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos” (PP., p. 578).
“Deus nos manda falar, e não ficaremos silenciosos. Se há erros claros entre Seu povo, e os
servos de Deus continuam em frente indiferentes a isso, estão por assim dizer apoiando e justificando
o pecador, e são igualmente culpados, incorrendo tão certo como ele no desagrado de Deus; pois serão
tidos como responsáveis pelos pecados do culpado” (TPI., vol. 3, p. 266).
Responsáveis ou Limpos do “Sangue” de Muitos?
Pastores que corrigem e advertem, como Paulo, ficarão limpos do sangue de todos os
repreendidos, ou seja, não serão responsabilizados pela perdição eterna dos que se perderem:
“Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos, porque nunca
deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus”. Atos 20: 26, 27. Nenhum temor de causar escândalo,
nenhum desejo de amizade ou de aplausos, poderiam levar Paulo a reter as palavras que Deus lhe dera
para instrução deles, advertência ou correção. Dos Seus servos hoje Deus requer coragem na pregação
da Palavra e na exposição de seus preceitos. O ministro de Cristo não deve apresentar ao povo apenas
as verdades mais agradáveis, retendo outras que lhes possam causar mágoa. Deve ele observar com
profundo interesse o desenvolvimento do caráter. Se vir que alguém no rebanho está acariciando o
pecado, precisa como fiel pastor dar-lhe instrução da Palavra de Deus que se aplique ao caso.
Permitisse-lhes ele prosseguirem confiadamente sem advertência, e seria responsabilizado por sua
perdição. O pastor que cumpre seu alto encargo deve dar a seu povo, fiel instrução sobre cada ponto da
fé cristã, mostrando-lhes o que precisam ser e fazer para se apresentarem perfeitos no dia de Deus.
Unicamente aquele que é fiel ensinador da verdade poderá, ao fim de seu trabalho, dizer como
Paulo: “Estou limpo do sangue de todos”. Atos 20:26” (AA., p. 219).
Os Objetivos de Repreender
A repreensão espiritual de modo certo e no tempo correto, tem objetivos salvíficos:
212
1ª. A Salvação do Repreendido
“Para efetuar a salvação dos homens, Deus emprega vários agentes. Ele lhes fala por
meio de Sua Palavra e de Seus pastores, e envia-lhes, pelo Espírito Santo, mensagens de
advertência, repreensão e instrução. Tais meios destinam-se a iluminar o entendimento das
pessoas; revelar-lhes o seu dever e os seus pecados, e as bênçãos que podem receber; avivarlhes o senso da necessidade espiritual, para que possam ir ter com Cristo e encontrar nEle a
graça de que necessitam” (MM/1992 – Exaltai-O, p. 341).
2ª. Dar Paz Para ao Contrito
“Mas as palavras de repreensão que Deus acha necessário enviar são ditas sempre em
cativante amor, e com a promessa de paz a cada crente contrito. ‘Eis que estou à porta, e bato’, declara
o Senhor; ‘se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele
comigo.” Ap. 3:20” (AA., p. 587).
3º. Ferir Para Curar
“Os seres humanos, dados eles próprios ao mal, são inclinados a tratar duramente com os
tentados e os que erram. Eles não podem ler o coração; não conhecem suas lutas e pesares. Necessitam
aprender a respeito da repreensão que é amor, do golpe que fere para curar, da advertência que fala de
esperança” (AA., p. 16).
“Nem todos têm aptidão para corrigir os erradios. Não têm bastante sabedoria para lidar com
justiça, e ao mesmo tempo amar a misericórdia. Não se inclinam a ver a necessidade de misturar amor
e terna compaixão com a fiel repreensão. Alguns são sempre desnecessariamente severos e não sentem
a necessidade da ordem do apóstolo: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida - salvai-os,
arrebatando-os do fogo.” Judas 22, 23” (MCP., vol. 1, p. 80).
Quem Ama Repreende!
Deus nos repreende porque nos ama. Pastor que ama as suas ovelhas espirituais as
repreende:
“Que as pessoas tentadas e provadas se lembrem de que quando lhes sobrevém o castigo, é o
Senhor quem deseja livrá-las da morte. Lembrem-se as pessoas sobre as quais incide a repreensão de
que “Eu repreendo e disciplino a quantos amo” Ap. 3:19” (MM/1995 – O Cuidado de Deus, p. 259).
As Bases Para a Repressão
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
213
para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para
toda boa obra” (II Tm. 3:16 e 17).
“O bêbado é desprezado e dele é dito que o seu pecado o excluirá do Céu, ao passo que o
orgulho, o egoísmo e a cobiça seguem sem repreensão. Mas esses são pecados de modo especial
ofensivos a Deus [...]. Necessitamos claro discernimento, para que possamos medir o pecado pela
norma do Senhor e não pela nossa. Tomemos como nossa regra, não opiniões humanas, mas a Palavra
divina” (MM/1974 – A Maravilhosa Graça de Deus, p. 116). G.
O Modo de Repreender
A Bíblia e o Espírito de Profecia ensinam o modo de repreender para reforma da vida,
pode ser de maneira branda e suave ou de modo incisivo, mas sempre com amor, como Cristo
fazia:
1º. Conquistar Primeiro o Coração
“O plano de Deus é conquistar primeiro o coração. Devemos falar a verdade com amor,
confiando nEle quanto ao poder para a reforma da vida. O Espírito Santo aplicará ao coração a palavra
proferida com amor” (MM/1992- Exaltai-O, p .96).
“Um espírito brando, uma maneira suave e cativante, pode salvar o desviado, e encobrir uma
multidão de pecados” (CBV., p. 166).
2º. Repreender com Amor e Longanimidade
“[Os cristãos] são comissionados por Deus a vigiar pelas pessoas pelas quais devem prestar
contas. Devem reprovar, repreender, e exortar com toda longanimidade” (MM/1983 – Olhando Para o
Alto, p. 360).
“Falar a Palavra de Deus com fidelidade é uma obra da maior importância. Mas é inteiramente
diferente de censurar, maliciar e separar. Julgar e reprovar são duas coisas distintas. Deus encarregou a
Seus servos a obra de repreender com amor àqueles que erram, mas proibiu e denunciou o julgamento
impensado tão comum entre professos crentes na verdade [...]” (OC., p. 93).
3º. Repreender sem Frouxidão, nem Rispidez!
“Ao mesmo tempo em que é importante que de um lado seja evitada a frouxidão ao tratar com
o pecado, é igualmente de importância que do outro se evite um juízo ríspido e infundada suspeita”
(PP., p. 519).
4º. Tratar os que Erraram Como Jesus Mandou
214
“Tratando com membros que praticam faltas, o povo de Deus deve seguir estritamente as
instruções dadas por Jesus no décimo oitavo capítulo de Mateus. Mt. 18:15-18” (OE., p. 498).
5º. Cuidar das Nossas Palavras ao Repreender
“As flores não desabrocham ao sopro de um vento cortante” (OC., p. 320).
“Ao buscarmos corrigir ou reformar outros, devemos cuidar de nossas palavras. Elas serão um
cheiro de vida para vida, ou de morte para morte. Ao repreender ou aconselhar, muitos se permitem
linguagem áspera, severa, palavras não adaptadas a curar a alma ferida. Por essas mal avisadas
expressões o espírito se irrita, sendo muitas vezes a pessoa em erro incitada à rebelião” (OE., p. 120).
“Aqueles que têm responsabilidade sobre outros devem aprender primeiramente a dominar-se
a si mesmos, refrear-se de expressões bruscas e censura exagerada. Há palavras cortantes em que se
incorre e que podem ofender, ferir, e deixar sobre a pessoa uma cicatriz que perdurará. Há palavras
ferinas que caem como faíscas sobre um temperamento inflamável. Há palavras afiadas que picam
como víboras” (MM/1983- Olhando Para o Alto, p. 53).
6º. Repreender com Mansidão
“Os que Deus chama devem ser homens de profunda experiência, experimentados e provados,
homens de são discernimento, homens que ousem reprovar o pecado num espírito de mansidão, e
que compreendam a maneira de alimentar o rebanho” (TPI., vol.1, p. 209).
Pastor Repreendendo Pastor
“Há muitas vezes necessidade de repreender positivamente o pecado e reprovar o erro. Mas os
pastores que trabalham pela salvação de seus semelhantes, não devem ser inclementes para com os
erros uns dos outros, nem salientar os defeitos existentes em suas organizações. Não devem expor ou
reprovar suas fraquezas. Devem verificar se tal procedimento da parte de outro para com eles
produziria o desejado efeito; aumentaria isto seu amor para com aquele que lhes patenteasse as faltas,
e promoveria sua confiança nele?
Especialmente os erros dos pastores empenhados na obra de Deus devem ser conservados
dentro do menor círculo possível, pois há muitas pessoas fracas que disso se prevalecerão, caso saibam
que aqueles que ministram na palavra e na doutrina têm fraquezas como os outros homens. Coisa mui
cruel é serem as faltas de um pastor expostas a descrentes, caso seja ele considerado digno de trabalhar
futuramente pela salvação de almas. Bem algum pode vir de assim o expor, mas unicamente mal. O
Senhor Se desagrada com essa atitude, pois ela destrói [...]” (TS., vol. 1, p. 303). G.
Pastor, você vai obedecer fielmente a Deus e cumprir o seu sagrado dever de
repreender e exortar quando necessário fazê-lo? Você levará a culpa dos pecados não
215
repreendidos e suportará as terríveis consequências do pecado de omissão ministerial com Eli,
neste sagrado dever? Reforme-se já, se for seu caso, comece a repreender!
216
33. Reforma na Ordenança do Batismo!
“São batizados muitos que não se acham
aptos para essa sagrada ordenança” (Ev.,
p. 319).
A reforma na sagrada ordenança do batismo é imperiosa e urgentíssima. Os erros no
tocante a esta ordenança vem trazendo muitos graves prejuízos para toda a Igreja.
Desviamo-nos do “Assim diz o Senhor”, nesta importantíssima questão. Precisamos
voltar às veredas antigas e firmemente manter os princípios quanto ao rito de passagem da
velha vida para uma nova vida com Cristo Jesus.
O Senhor que instituiu o batismo, diz que:
“São batizados muitos que não se acham aptos para essa sagrada ordenança” (Ev., p. 319).
Devemos sempre lembrar que o crer bíblico não é a mera concordância ou o simples
acreditar, é a fé, a crença, a confiança na justiça de Cristo e na Sua Palavra, que opera e
transforma a vida!
Devemos batizar só os que se demonstrarem convertidos a Jesus, convencidos da
verdade e dispostos a viverem o estilo de vida da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e
comprometidos com ela!
Quanto às questões do batismo, temos claros, “Assim diz o Senhor” na Bíblia, no
Espírito de Profecia e no Manual da Igreja, que é o resultado do trabalho de homens que
estavam dispostos a fazer a obra do Senhor conforme Ele manda, obedecendo na integra a
Inspiração.
Nos últimos 40 anos 11,4 milhões de pessoas deixaram a igreja ou desapareceram
Diante deste impressionante número de apostasia, o secretário mundial da Igreja adventista,
pastor G.T.Ng, em reunião com os líderes do mundo todo em Silver Spring, Maryland (EUA),
afirmou:
“È fácil batizá-los, mas é muito mais difícil mantê-los. Conservar e nutrir devem ser o outro
lado da moeda, mas, aparentemente, o batismo traz maior glamour” (RA Especial/2014, p. 9).
Não Querer ser o Primeiro, o Campeão de Batismos
Não se deve ter orgulho da sabedoria e ambição mundanas de ser o primeiro na Obra
de Deus, em nenhum aspecto na liderança ou campeão de batismos. Este espírito tem como
217
resultado certo muito gasto, desgaste e pouco êxito verdadeiro na Obra do Senhor:
“No orgulho da sabedoria e da ambição mundanas de ser o primeiro, pode-se encontrar a razão
de a obra do evangelho, apesar de seus ilimitados recursos, ter relativamente tão pouco êxito” (Ev., p.
333).
“Batismo é Coisa Séria”!
Recomendamos neste assunto do batismo, a análise da sabia reflexão que o nosso
irmão Dr. Alberto R. Timm, com a erudição que Deus lhe deu, fez na p. 8 da Revista
Adventista de junho de 1997, intitulada: “Batismo é Coisa Séria”, onde, já naqueles distantes
dias, ele chamava a atenção para o perigo que só vem aumentando de desfigurarmos a
identidade da IASD, pelo batismo de pessoas que não tenham preenchido os requisitos que
devem ser observados antes da admissão como membros da Igreja: Conhecimento teóricoexperimental, de Jesus Cristo, ou seja, conversão a Ele como salvador e senhor e adesão ao
estilo adventista de vida!
Ressalta-se aqui, que bem observou o irmão Dr.
Timm, refutando infundados
argumentos de apressados batizadores, que há uma diferença enorme entre os batismos
rápidos feitos hoje em dia e dos realizados no Pentecostes, de judeus e de prosélitos, que já
guardavam o sábado, não comiam carnes imundas, devolviam os dízimos, etc., e foram
batizados naqueles dias! Só faltavam a eles aceitarem a Jesus como o Messias. Assim que O
aceitavam, estavam prontos para o batismo. Mas havia enorme diferença entre os “gentios”,
verdadeiras pedras brutas da pedreira do mundo a serem buriladas. Batizá-los exigia mais
tempo, preparo e exame dos mesmos!
Com melhor preparo espiritual dos candidatos ao batismo, sem sombra de dúvida,
ajudados pelos mais antigos na fé, eles terão maior probabilidade de permanecerem na igreja e
contribuírem com ela na sua missão.
São Batizados Muitos não Aptos!
Deus nos mandou evangelizar todo o mundo, mas não nos mandou batizar a todos, só
os verdadeiramente convencidos e convertidos.
Devemos também fazer plano de batismo, bem como da consolidação na fé para os
recém batizados, fixando claramente suas responsabilidades e dos que devem apoiar os
mesmos até que cresçam na fé. Assim sendo, não ficaremos depois que eles abandonam a
Igreja, em pouco tempo, fazendo transferência de culpa, prática edênica pós-pecado.
218
Falha Pastoral no Batismo
É falha pastoral não fazer as coisas segundo o Senhor determina que sejam feitas:
“Nossos irmãos do ministério falham decididamente quanto a fazerem sua obra segundo a
maneira indicada pelo Senhor. Deixam de apresentar todo homem perfeito em Cristo Jesus. Não
obtiveram experiência mediante a comunhão pessoal com Deus, ou um verdadeiro conhecimento do
que constitua o caráter cristão; assim, são batizados muitos que não se acham aptos para essa sagrada
ordenança, mas que se acham enlaçados com o próprio eu e com o mundo. Não viram a Cristo, nem O
receberam pela fé” (Ev., p. 319). G.
Fechando a “Porta dos Fundos” da Igreja
É usual no nosso meio dizer que muitos dos que são batizados, entram pela “porta da
frente” da igreja e saem pela “porta dos fundos”, isto é, se apostatam, desistem de prosseguir
no adventismo. A apostasia espiritual pode ocorrer por varias causas e começou no Céu com
Lúcifer e um terço dos anjos.
Uma boa forma de ajudar a “fechar as portas dos fundos da igreja”, com sucesso, é
fazer com que os novos membros entrem devidamente preparados espiritualmente pela “porta
da frente”, ou seja, fazer que os ao serem batizados eles estejam convencidos, convertidos, e
dispostos a viverem o estilo de vida adventista do sétimo dia, sem pressa prejudicial que
urgência de batizar, quando não é o caso, e sem sem “empurrar” pessoas para dentro das
igrejas, via tanque batismal, pouco se importando se vão permanecerem ou não!
Se depois de fazermos os batismo como Deus manda e
houver apostasia
da
comunhão da Igreja, estaremos isentos de culpa no que diz respeito. Temos que fazer
batismos à moda antiga, do jeito de Deus!
Sugestão: Auditores de Batismos
Deus está apelando para a reforma na Sua obra, pois Ele objetiva maior precisão e
exatidão. Os números relacionados com os batismos devem estar marcados com a expressão
“santidade ao Senhor”:
“Deus apela por um decidido aperfeiçoamento em vários setores da obra. Os negócios feitos
em conexão com a Sua causa devem ser distinguidos pela precisão e exatidão. É necessário esforço
firme e decidido para fazer reformas essenciais” (TPI., vol. 7, p. 175). G.
É louvável que tenhamos um bom sistema de auditoria. As almas são mais importantes
que o dinheiro da igreja e merecem cuidados especiais!
Cremos que seria extremamente proveitoso e importante ter na nossa igreja uma
219
auditoria quanto à membresia, com a mesma eficácia e precisão da nossa auditoria financeira,
que nos mostra com tanta seriedade tudo o que entra, sai e como são utilizados o os recursos
financeiros.
Desta maneira, poderemos ter informações anuais que nos digam com precisão
quantos membros foram batizados, quantos permaneceram quantos saíram, por que saíram,
quanto somos, quem dá “banho” e quem realmente batiza, etc. Assim estaremos criando
relatórios tão exatos que todos poderão “ler” no cabeçalho dos mesmos: “Santidade ao
Senhor”. E a partir destes relatórios, sabermos como aperfeiçoar nosso trabalho quanto à
entrada e permanência de membros.
Alvos Numéricos de Batismos
Temos que seguir os métodos e buscar os alvos que Deus estabeleceu e não os que “a
carne e o sangue”, ou seja, os homens estabelecem. Devemos fazer as coisas do jeito que
Deus nos manda, devemos deixar as consequências e os resultados numéricos ou outro
qualquer, com o Senhor da Obra.
Se não alcançarmos um resultado numérico proporcional ao investimento realizado
compatível com o tempo empregado, dinheiro e pessoal que foi envolvido, devemos nos
humilhar diante de Deus e implorarmos a luz do porque da nossa falta de êxito, tanto em
batizar como em conservar!
Quem Mandou Fazer, Disse Como Fazer!
Foi Deus que mandou batizar e Ele também nos deu todas as orientações em relação
ao mesmo. Sejamos, pois, obedientes ao Senhor, ainda que caiam os Céus, aliás, os números
dos “alvos”!
O Senhor já estabeleceu o alvo quanto ao batismo, Batizar todos os que realmente
crerem. Devemos ter metas de evangelização, com ênfase no limite territorial, início e fim dos
trabalhos de colheita. Devemos ter metas quanto ao número de pessoas a serem
evangelizadas. Os resultados, “a quantidade” de pessoas batizadas, os famosos “números”
para os “relatórios”, ou seja, as consequências, os resultados ou número de batizados,
devemos deixá-los com Deus!
Seguem várias orientações inspiradas quanto ao sagrado rito do batismo, ressaltando,
que o Senhor nosso Deus, não está interessado em quantidade, e sim, em qualidade!
Ouçamos o “Assim diz o Senhor”:
220
1º. “Seis do que Sessenta”
Deus prefere seis batizados verdadeiramente convertidos que sessenta com apenas fé
nominal, que não é real, falsos convertidos:
“Os pastores que trabalham em cidades e vilas para apresentar a verdade, não se devem sentir
contentes, nem achar que sua obra findou enquanto os que aceitaram a teoria da verdade não
compreenderem de fato o efeito de seu poder santificador, e estiverem verdadeiramente convertidos a
Deus. Ele Se agradaria mais de ter seis pessoas realmente convertidas à verdade como resultado do
trabalho deles, do que sessenta que fazem profissão de fé nominal, mas não se converteram de todo”
(Ev., p. 320). G.
2º. Fraqueza Para a Igreja
Batizar membros não renovados, só para cumprir os alvos humanos estabelecidos, é
uma fraqueza para a igreja:
“A aquisição de membros que não foram renovados no coração e reformados na vida é uma
fonte de fraqueza para a igreja. Este fato é muitas vezes passado por alto. Alguns pastores e igrejas
acham-se tão desejosos de assegurar um aumento de membros, que não dão testemunho ( não falam)
fiel contra hábitos e costumes não cristãos. Aos que aceitam a verdade não é ensinado que eles não
podem, sem perigo, ser mundanos em sua conduta, ao passo que de nome são cristãos. Até então, eram
súditos de Satanás; daí em diante, devem ser súditos de Cristo. A vida deve testificar da mudança de
dirigente” (TPI., vol. 5, p. 172). Gpa.
3º. Não Abaixar as Normas para Aumentar os Números
Não devemos abaixar as normas divinas para elevar o número de batismos para
relatórios. Podemos chamar este endeusamento de número elavado de batismo, forçadamente,
de pecaminosa “numerolatria!”. Isto é cegueira espiritual:
“Abaixar as normas a fim de conseguir popularidade e aumento de número e fazer depois
desse acréscimo motivo de regozijo, mostra grande cegueira. Fossem algarismos prova de êxito, e
Satanás poderia reclamar a preeminência; pois neste mundo seus seguidores são grandemente mais
numerosos.” Rom. 12:1 e 2” (TS., vol. 2. , p. 422).
Quando são realizados batismos feitos com precipitação, batizando-se falsos
conversos, Satanás triunfa e em vez de belos hinos serem cantados no Céu, cantos de triunfo
são cantados no inferno:
“A opinião pública favorece uma profissão de cristianismo. Pouca abnegação ou sacrifício é
exigido de uma pessoa para se revestir da forma da piedade e ter o nome registrado na igreja. Daí
221
muitos se unem à igreja sem primeiro se haverem unido a Cristo. Nisto Satanás triunfa. Tais conversos
são seus instrumentos mais eficientes. Servem de laço para outras almas. [...]” (Ev., p. 172). G.
4º. Mais Rigor no Preparo Para o Batismo
Maior cuidado no preparo dos que se apresentam candidatos ao batismo:
“O preparo para o batismo é um assunto que deve ser cuidadosamente estudado. Os novos
conversos à verdade devem ser fielmente instruídos no positivo “Assim diz o Senhor”. A Palavra de
Deus deve-lhes ser lida e explicada ponto por ponto” (Ma., 56, 1900).
“Mais cuidadoso preparo dos que se apresentam candidatos ao batismo, é o que se faz mister.
Têm necessidade de mais conscienciosa instrução do que em geral recebem. Os princípios da vida
cristã devem ser claramente explicados aos recém- convertidos. Não se pode confiar na sua mera
profissão de fé como prova de que experimentaram o contato salvador de Cristo. Importa não só dizer
“creio”, mas também praticar a verdade” (TS., vol. 2, págs. 389 e 390).
“Todos quantos entram na nova vida, devem compreender anteriormente a seu batismo, que o
Senhor requer afeições não divididas [...]. A prática da verdade é essencial [...]. Há necessidade de
uma inteira conversão à verdade” (Ma., 56, 1900).
Porque extinguiram as classes bíblicas batismais? Para fazer batismos rápidos e
impressionar com os números? Creio que se queremos mesmo fazer uma verdadeira reforma
no batismo, precisamos voltar às veredas antigas, já!
5º. Instruir Sobre o Vestuário
Os novos conversos devem ser instruídos sobre a mudança que devem fazer, se for o
caso, no seu vestuário, pois o mesmo, se indevido, que era usado para servir o diabo e deusa
da moda, não serve para servir a Deus através da Igreja Adventista do Sétimo Dia e, muito
menos para ir adorá-lo no Seu sagrado templo:
“Um ponto sobre o qual cumpre instruir os que abraçam a fé é o vestuário – assunto que deve
ser cuidadosamente considerado da parte dos recém-conversos. Revelam vaidade no tocante à roupa?
Acariciam o orgulho de coração? A idolatria praticada em matéria de vestuário é enfermidade moral;
não deve ser introduzida na nova vida. Na maioria dos casos a submissão às reivindicações do
evangelho requer uma mudança decisiva em matéria de vestuário” (TS., vol. 2, p. 393). G.
6º. Examinar Melhor os Candidatos ao Batismo
“Os candidatos ao batismo não têm sido tão escrupulosamente examinados em relação ao seu
discipulado, quanto o deviam ser. Importa saber se meramente adotam o nome de
“Adventistas do Sétimo Dia” ou se realmente se colocaram ao lado do Senhor, renunciando o
222
mundo e estando dispostos a não tocar nada imundo. Antes do batismo devem ser-lhes feitas perguntas
relativamente às suas experiências, porém, não de modo frio e reservado, e sim com mansidão e
bondade, encaminhando-se os recém-convertidos para o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do
mundo. As exigências do evangelho devem ser estudadas a fundo com os batizando” (TS., vol. 2, págs.
389 e 395).
O Manual da Igreja edição 2010 nas páginas 45-50 é claro muito sobre esta
exigência que vem sendo desatendida, e até, por um simples e apressado resumo das
perguntas, salvos se já foram examinados na integra, por uma comissão avaliadora.
O pastor não deve apresentar um candidato ao batismo que não esteja bem instruído e
apto para ser um fiel membro da igreja, se assim não for feito e desrespeitar as nossas
normas!
“Um pastor deve satisfazer a igreja por um exame público que demonstre que os candidatos
foram bem instruídos, e estão comprometidos a dar esse importante passo e, por prática e
procedimento, demonstram voluntária aceitação das doutrinas e dos princípios de conduta da igreja, os
quais são a expressão exterior daquelas doutrinas, pois “pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20)”
(MI., p. 46, Edição 2010).
7º. Evidências para Aceitação e ser Mantido Como Membro
A prova da disposição do candidato ao discipulado, note, discipulado, não apenas para
ser batizado, deve ser mais rigorosa. Se o batizado não der prova do mesmo, não deve ser não
ser mantido como membro da Igreja:
“A prova do discipulado não é exercida tão intimamente como devia ser sobre os que se
apresentam para o batismo. Deve-se compreender se os que professam ser convertidos estão
simplesmente tomando o nome de adventistas do sétimo dia, ou se estão assumindo sua posição ao
lado do Senhor, para sair do mundo e serem separados e não tocarem em coisa imunda. Ao darem
evidência de que compreendem plenamente sua posição, devem ser aceitos. Mas quando mostram que
estão seguindo os costumes, modas e sentimentos do mundo, deve-se lidar fielmente com eles. Se não
sentem a responsabilidade de mudar seu procedimento, não devem ser conservados como membros da
igreja” (TM., p. 128).G.
8º. Realizando o Batismo
Cada igreja deve ter e usar as suas próprias roupas de batismo. Elas não devem ser de
cor branca, ou clara e de pano fino, leve, pois ao molharem, ficam coladas ao corpo e
transparente. Elas devem ter pesos na barra para não subirem. Tudo deve ser feito com
decência e ordem! Tudo isto está escrito:
223
“Não convém que uma igreja se limite a tomar emprestadas essas roupas de alguma outra”.
Muitas vezes, quando tiver necessidade não as conseguirá; por outro lado, tem havido certa
negligência na restituição dessas roupas. Cada igreja deve pois prover as suas próprias necessidades no
tocante a isso. Crie-se um fundo para esse fim. Se toda a igreja concorrer para o mesmo, não será um
encargo pesado.
As roupas de batismo devem ser feitas de um tecido encorpado, de cor escura que não desbote
com a água, sendo conveniente colocar pesos na barra. É importante que assentem bem e sejam feitas
segundo um molde aprovado. Não devem levar ornamento, nem rendas, nem enfeites. Qualquer
exibição, seja de bordado ou qualquer outro enfeite, será descabida... Cada igreja deve estar provida de
roupas apropriadas para o batismo, nunca considerando isto como despesa inútil. Faz isto parte da
obediência devida ao preceito que diz: “Faça-se tudo decentemente e com ordem.” I Cor. 14:40 (TS.,
vol. 2, p. 395). G.
9º. Onde Batizar
O batismo deve ser em batistério limpo ou água corrente, sempre que possível:
“Sempre que seja possível, o batismo deve ser ministrado num tanque limpo ou em água
corrente. Dê-se ao ato toda a importância e solenidade que ele merece. Essa cerimônia é sempre
assinalada pela presença de anjos de Deus” (TS., vol. 2, p. 395).
10º. Como Batizar
O batismo deve ser uma cerimônia solene, ou seja, com formalidades capazes de
impressionarem pela sua importância e seriedade espiritual os batizandos e os expectadores:
“A pessoa encarregada de ministrar o batismo deve esforçar-se por celebrar o ato de modo a
exercer uma influência solene e sagrada sobre todos os espectadores. Cada rito da igreja deve ser
executado dessa forma. Nada deve receber um feitio vulgar ou insignificante, ou ser reduzido ao nível
das coisas triviais” (TS., vol. 2, p. 395).
Busquemos pelas “veredas antigas” e andemos por elas e não deixemos de cantar nas
cerimônias batismais os velhos e bons hinos que marcam tanto os batizandos e a todos os
presentes!
11º. Batismo de Crianças
Devemos manter firmemente os princípios quanto ao batismo de crianças:
“Os pais cujos filhos desejam batizar-se têm uma obra a fazer, já examinando-se a si próprios,
já instruindo conscienciosamente os filhos. O batismo é um rito muito importante e sagrado, e importa
compreender bem o seu sentido. Simboliza arrependimento do pecado e começo de uma vida nova em
224
Cristo Jesus. Não deve haver nenhuma precipitação na administração desse rito. Pais e filhos devem
avaliar os compromissos que por ele assumem. Consentindo no batismo dos filhos, os pais contraem
em relação a eles a responsabilidade sagrada de mordomos, para guia-los na formação do caráter.
Comprometem-se a guardar com especial interesse esses cordeiros do rebanho, para que não desonrem
a fé que professam [...]
E quando enfim raiar a época mais feliz de sua existência, e, amando de coração a Jesus,
desejarem ser batizados, procedei com reflexão. Antes de os fazer batizar, perguntai-lhes se o principal
propósito de sua vida é servir a Deus. Ensinai-lhes então como devem começar; muito depende dessa
primeira lição. Mostrai-lhes com simplicidade como prestar o primeiro serviço a Deus. Tornai essa
lição tão compreensível quanto possível. Explicai-lhes o que significa entregarem-se a si mesmos ao
Senhor e, ajudados pelos conselhos dos pais, proceder como manda Sua Palavra.
Depois de terdes feito tudo quanto vos foi possível, e eles revelarem ter compreendido o que
significam a conversão e o batismo, e estarem verdadeiramente convertidos, deixai que se batizem.
Mas, repito, disponde-vos de antemão a agir como pastores fiéis em guiar-lhes os inexperientes pés no
caminho estreito da obediência [...]. Se, porém, consentirdes em que os filhos sejam batizados e depois
lhes permitirdes proceder como lhes apraz, não sentindo nenhuma obrigação de guiá-los pelo caminho
estreito, será vós mesmos responsáveis pelo fracasso de sua fé, ânimo e interesse pela verdade” (TS.,
vol. 2, págs. 391-393).
12º. Pós-Batismo, Classe Bíblicas e Padrinho Espiritual
Os novos crentes devem ser integrados na Igreja e conduzidos como crianças: “Mat.
18:1-3: Por ‘pequeninos’ Cristo não quer dizer nenês. Ele Se refere àqueles que são
‘pequeninos, que creem em Mim’ os que ainda não obtiveram experiência em segui-Lo, os
que necessitam ser conduzidos como crianças, por assim dizer, no buscarem as coisas do reino
do Céu” (Ev., p. 3410).
Entendo que sempre que possível bom será que cada novo batizado receba um “tutor
na fé”, um “padrinho”, ou seja, “paizinho espiritual”, durante pelo menos três meses ou até a
sua firmação na fé. Deve o neófito na fé adventista, frequentar as ótimas classes bíblicas pósbatismais que foram, infelizmente, quase extintas.
Importante Sugestão
Este nosso atual sistema de “alvos de números de batismos” não é bíblico e o Espírito
de Profecia é francamente contra isto como demonstramos fartamente. Ele tem gerado muitas
e gravíssimas distorções no ministério IASD e, consequentemente, na membresia.
O maior interessado em não cumprirmos rigorosamente as instruções do Senhor na
225
sagrada ordenança do batismo é Satanás! Ellen G. White , afirma: “Satanás triunfa” (Ev., p.
172 ”.
Sugiro que em vez de batizar apressadamente os candidatos, após evangelismos muitas
vezes, “relâmpagos”, ou seja, rápidos, salvo exceções, os responsáveis pelos evangelismos,
no final dos mesmos, deveriam relatar, quantos ficaram frequentando a Classe Bíblica
Batismal. O número de pessoas batizadas só seja relatado após a conclusão da referida classe
batismal. Assim teremos verdadeiros batismos e não apenas “banhos” públicos em tanques
batismais para relatórios pastorais.
Realizar batismos por ele “traz maior glamour”, com afirmou o secretário mundial da
Igreja Adventista, pastor G.T.Ng, ou para ser o primeiro em número de pessoas batizadas,
alcançar o “alvo batismal”, ganhar prêmios, ser promovido de cargo, é ser fiel ao presidente
que exige isto, ou aos interesses pessoais, mas é ser infiel a Deus! Fazer isto, é fazer a obra de
Deus de maneira que Ele não ordenou, ou seja, relaxadamente, é contrariar as Suas
instruções !
Tudo o que foi exposto acima sobre o sagrado rito do batismo, faz parte das “regras
do Senhor”. Sejamos, pois obedientes!
226
34. Reforma no Evangelismo Pessoal e Público!
“Devem os fiéis mensageiros de Deus
procurar levar avante a obra do Senhor na
maneira em que Ele determinou” (TMOE.,
p. 459).
Devemos fazer o evangelismo conforme o Senhor mandou fazer. Obedeçamos ao
Espírito de Profecia, não sejamos desobedientes, querendo impor nossos planos, nossos
projetos e métodos, mas sejamos submissos ao “Assim diz o Senhor”. Na obediência às
normas de Deus haverá poder na proclamação da mensagem:
“Levaremos avante a obra segundo a vontade do Senhor? Estamos dispostos a ser ensinados
por Deus? Lutaremos com Deus em oração?” (FEC., p. 72).
“Os que trabalham pelas almas precisam lembrar-se de que se acham comprometidos a
cooperar com Cristo, a obedecer-Lhes as instruções, a seguir-Lhe a guia. Cada dia devem pedir poder
do alto [...]. Seu coração será então regido pelo Espírito Santo. Sairão revestidos de Santo zelo, e seus
esforços serão acompanhados por um poder proporcional à importância da mensagem que proclamam”
(MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 155).G.
Obediência e Sucesso Certo
Deus nos dará uma farta colheita de almas, mas só quando seguirmos rigorosamente os
Seus métodos:
“Quando, em nosso trabalho para Deus, seguirmos energicamente métodos corretos, ter-se-á
uma colheita de almas” (Ev., p., 330).
Analisemos os métodos de Deus para o sucesso no evangelismo e ouçamos o que fazer
e o que não fazer, segundo o Dom Profético:
O que Fazer no Evangelismo
Os presidentes das associações e pastores devem dar importância para uma obra
completa e o que deve ser feito no evangelismo:
“Há perigo de que os que realizam reuniões em nossas cidades se satisfaçam com uma obra
superficial. Despertem os pastores e presidentes de nossas associações para a importância de fazer
uma obra completa. Trabalhem eles e planejem tendo em mente a ideia de que o tempo está a finalizar,
227
e que assim eles devem trabalhar com reduplicado zelo e energia” (Ev., p. 323).
1º. Entregar-se a Deus
Em primeiro lugar deve o que pretende que almas se entreguem a Deus, entregar-se
pessoalmente a Ele:
“Ninguém pode ser um bem sucedido ganhador de almas antes que ele mesmo tenha decidido
entregar-se a Deus” (CE., p. 49).
2º. Ter o Espírito Santo e ser Cheio dEle
Ter e ser cheio do Espírito Santo é condição básica para ser um verdadeiro ganhador
de almas. Ele está faltando em nossa obra:
“Está faltando o Espírito Santo em nossa obra... O que precisamos é o batismo do Espírito
Santo. Sem isto, não estamos habilitados a sair ao mundo, mais do que estavam os discípulos depois
da crucifixão do Senhor” (MS., vol. I, p. 411).
“[...] pois o Espírito Santo Se comunicará a todos os que estão fazendo trabalho para Deus, e
os que são dirigidos pelo Espírito Santo serão um poder a serviço de Deus no erguer, fortalecer e
salvar as almas que estão prestes a perecer” (MM/1999 – E Recebereis Poder, p. 156).
“Devem os (fiéis mensageiros) pôr-se em íntima ligação com o grande Mestre para poderem
ser diariamente ensinados por Deus. Devem lutar com Deus em fervorosa oração pelo batismo do
Espírito Santo, para que possam atender às necessidades de um mundo que perece no pecado. Todo
poder é prometido aos que saem com fé para proclamar o evangelho eterno.” (TMOE., p. 459). Pa.
“Toda pessoa deve tornar-se um instrumento pelo qual o Espírito Santo possa operar. Ela só
poderá tornar-se isso submetendo todas as suas capacidades ao domínio do Espírito Santo. Deus
outorgou Seu Espírito no dia de Pentecostes, e mediante a atuação [do Espírito] em corações sensíveis,
[Deus] poderia impressionar a todos com quem os crentes entrassem em contato” (MM/1999 – E
Recebereis Poder, p. 181).
3º. Formular Planos Dentro dos Divinos Planos
Imaginar planos que desperte nos membros da igreja vivo interesse em participar do
evangelismo e treinar a membresia para os mesmos, não sermões longos ou agressivos, para
motivar ao trabalho missionário!
“Apliquem os pastores todo o seu engenho na idealização de planos em que os membros mais
jovens da igreja possam ser induzidos a com eles cooperar no trabalho missionário. Mas não imagineis
que possais despertar-lhes o interesse simplesmente em pregar um sermão longo na reunião
missionária. Imaginai planos que despertem vivo interesse. Tenham todos uma parte para
228
desempenhar” (TS., vol. 3, págs. 68 e 69).G.
Nós temos uma proposta que tem despertado muito interesse dos irmãos nas igrejas em
participar que a denominamos de “Anunciata” ou “Evangelismo Final”, isto é, um grande,
forte e rápido anúncio que Jesus está voltando.
Os matérias
estão no site:
www.reavivamentofinal.com no link: Materias para o Evangelismo.
4º. Usar Todos os Talentos da Igreja!
Temos perdido muito por não usarmos todos os talentos da Igreja para a conclusão da
Obra. Também há falta de planos bem definidos para a participação de todos os membros de
forma mais permanente na missão, e não só esporadicamente. “Nem sempre foi feito isto no
passado”, a ênfase da DSA na comunhão e missão está certíssima. Estas duas coisas devem
tornar-se um estilo de vida:
“Despertem e compreendam seu dever os que estão encarregados do rebanho de Cristo, e
ponham muitas almas a trabalhar” (TS., vol. 3, p. 79).
Devem ser feitos planos para o emprego de todos os talentos! Proponho há anos a
criação de um “Banco de Talentos”, ou dons, para que quem lidera saiba bem os que tem os
talentos e estão realmente disponíveis para o serviço:
“Aqueles a cujo cargo se encontram os interesses espirituais da igreja devem formular planos e
meios pelos quais se dê a todos os seus membros alguma oportunidade de fazer uma parte na obra de
Deus. Nem sempre foi isto feito em tempos passados. Não foram bem definidos nem executados os
planos para empregar os talentos de cada um em serviço ativo. Poucos há que avaliem devidamente
quanto se tem perdido por causa disto” (BS., p. 111). G.
“Os dirigentes da causa de Deus, como sábios generais, devem delinear planos para fazer
movimentos de avanço ao longo de toda a linha. Em seus planos devem dar atenção especial à obra
que pode ser feita pelos membros leigos em favor de seus amigos e vizinhos. A obra de Deus na Terra
nunca poderá ser terminada a não ser que os homens e as mulheres que constituem a igreja concorram
ao trabalho e unam os seus esforços aos dos pastores e oficiais da igreja” (OE., págs. 351 e 352). G.
5º. Treinar os Membros Para Ganhar Almas para Cristo
Treinem para o evangelismo! Nossas igrejas devem tornar-se centros de treinamento
intenso para se ganhar almas para Cristo e firmá-las na fé:
“Em toda igreja, devem os membros ser adestrados de maneira tal que dediquem tempo para
ganhar almas para Cristo. Como poderá ser dito da igreja: “Vós sois a luz do mundo” (Mat.5:14), a
menos que seus membros estejam realmente comunicando luz?” (TS., vol. 3, p. 69).
“Não se passe por alto a juventude; compartilhem eles do trabalho e da responsabilidade.
229
Sintam caber-lhes uma parte a desempenhar no ajudar e beneficiar a outros. As próprias crianças
devem ser ensinadas a fazer pequenos serviços de amor e misericórdia em favor dos menos
afortunados. Concebam os supervisores da igreja planos por cujo meio possam os jovens ser
adestrados no emprego dos talentos que lhes foram confiados. Busquem os membros mais idosos da
igreja trabalhar dedicada e compassivamente em prol das crianças e jovens” (TS., vol. 3, p. 69).
Treinar os
tomem as medidas próprias para confirmá-las e estabelecê-las na fé e educá-las como soldados bem
treinados na maneira de enfrentarem os ataques do inimigo e vencê-lo” (Ev., p. 34).
O que não Fazer no Evangelismo!
Quem mandou evangelizar o mundo, disse, também, o que não fazer no Seu trabalho
de evangelização:
1º. Nunca Deixar de Instruir Fiel e Cabalmente o Candidato ao Batismo
“O obreiro nunca deve deixar parte do trabalho por fazer, porque esta não lhe agrade,
pensando que o pastor que vier depois a fará por ele. Quando assim acontece, se vem um segundo
pastor, e apresenta as exigências de Deus quanto a Seu povo, alguns voltam atrás, dizendo: “O pastor
que nos trouxe a verdade, não mencionou essas coisas.” E se escandalizam com a Palavra. Alguns
recusam aceitar o sistema do dízimo; afastam-se, e não se unem mais com os que crêem na verdade e a
amam. Quando outros pontos lhes são expostos, dizem: “Não nos foi ensinado assim”, e hesitam em
avançar. Quanto melhor teria sido se o primeiro mensageiro da verdade houvesse educado fiel e
cabalmente esses conversos quanto a todos os assuntos essenciais, mesmo que poucos se houvessem
unido à igreja pelo seu trabalho!” (OE., págs. 369 e 370). G.
Uma instrução que não pode faltar as almas interessadas e que desejam aliar-se a
Cristo e servi-Lo com soldado no Seu exercito é como enfrentar a o exercito do inimigo e
vencê-lo:
“{...} Tomem as medidas próprias para confirmá-las e estabelecê-las na fé e educá-las como
soldados bem treinados na maneira de enfrentarem os ataques do inimigo e vencê-lo” (Ev., p. 34).
2º. Se não Puder Completar o Trabalho, não o Inicie!
O pastor não deve começar o trabalho, se não puder completá-lo!
“Os pastores não devem sentir que sua obra está completa, enquanto os que aceitaram a teoria
da verdade não compreenderem realmente a influência de seu poder santificador, e se acharem
verdadeiramente convertidos [...]
Muitas vezes o trabalho é deixado incompleto, e em muitos desses casos não produz resultado.
230
Por vezes, depois de um grupo de pessoas haver aceitado a verdade, o pastor pensa que deve seguir
imediatamente para novo campo; e às vezes sem a devida averiguação, recebe autorização para partir.
Isso é um erro; ele deve findar o trabalho começado, pois, deixando-o incompleto, faz-se mais mal do
que bem. Campo algum é tão pouco prometedor como aquele que foi cultivado o suficiente para dar ao
joio um mais luxuriante desenvolvimento. Por esse método muitas almas têm sido abandonadas a
serem esbofeteadas por Satanás e à oposição de membros de outras igrejas que rejeitaram a verdade;
e muitos são impelidos até a um ponto onde nunca mais poderão ser alcançados. É melhor que o
pastor não se meta na obra, a não ser que ele possa completar inteiramente o trabalho” (Ev., p. 322).
G.
3º. Não Realizar a Obra do Senhor Relaxadamente
Relaxadamente significa negligentemente, ou seja, realizar o evangelismo sem atender
e cumprir fielmente as orientações que Deus deu para o Seu trabalho. Quem assim fizer será
maldito, e não bendito:
“Maldito é aquele que fazer a obra do Senhor relaxadamente...” (Jr. 48:10).
“A obra de Deus não deve ser malfeita ou realizada relaxadamente. Quando um pastor entra
num campo, deve trabalhá-lo completamente. Ele não deve ficar satisfeito com seu êxito, enquanto
não puder, mediante diligente labor e a bênção do Céu, apresentar ao Senhor conversos que possuam
um genuíno sentimento de sua responsabilidade, e que farão a obra que lhes é designada. Se ele
instruiu devidamente os que se acham sob seu cuidado, ao partir para outros campos de trabalho, a
obra não se desfará; estará tão firmemente estabelecida, que ficará segura” (OE., págs. 367-369).
4º. Não ser Vigias Inúteis e Infiéis
Começar a obra num lugar e a deixá-la inacabada apenas para fazer números para
relatórios, através de “evangelismo relâmpago” com batismo tipo “lava-jato”, como o Pr.
Alberto R. Timm denomina os batismos apressados, é ser inúteis ocupantes do “terreno” e
vigias infiéis. Este serão postos à margem, de lado:
“Pastores que não são homens de piedade vital, que suscitam interesse entre o povo, mas
largam a obra inacabada, deixam um campo dificílimo para outros penetrarem e concluírem o trabalho
que eles deixaram de completar. Esses homens serão provados; e se não fizerem sua obra mais
fielmente, hão de, após prova adicional, serem postos à margem como inúteis ocupantes do terreno,
vigias infiéis” (TPI., vol. 4, p. 317). G.
5º. Não Fazer só Plantio de Igrejas. Não Deixar a Obra Pela Metade!
Fazer plantio de igrejas não é o mesmo que fazer “plantio de templos”. Fazer só
231
plantio de templos, e não criar igrejas sólidas que possam se manter, é um método deficiente,
errado! Isto não deve ser feito sob pena de maldição:
“É um método deficiente o deixar uns poucos aqui e outros ali, sem serem alimentados e
cuidados, expostos aos lobos devoradores, ou a se tornarem alvo do fogo aberto do inimigo. Foi-me
mostrado que foi feito muito trabalho assim entre nós como um povo. Campos promissores foram
estragados para um trabalho futuro devido a serem penetrados prematuramente, sem contar o custo,
sendo depois deixada a obra pela metade. Por haver sido feita uma série de reuniões, cessa-se então a
obra, corre-se a novo campo para fazer aí o trabalho pela metade, e essas pobres almas que não
obtiveram senão uns leves conhecimentos da verdade são abandonados sem que se tomem as medidas
próprias para confirmá-las e estabelecê-las na fé e educá-las como soldados bem treinados na maneira
de enfrentarem os ataques do inimigo e vencê-lo” (Ev., p. 34). G.
6º. Não Fazer Isso, pois Causa Grande Prejuízo!
Chega de “evangelismo-relâmpago”, apressados, prejudiciais! Temos feito muito disto.
“Nossos pastores devem ser educados e exercitados a fazer sua obra mais cabalmente.
Devem concluir a obra, e não a deixar desmoronar-se. E devem cuidar especialmente dos
interesses que despertaram em vez de se retirarem e nunca mais terem qualquer interesse particular
depois de deixarem uma igreja. Tem-se feito muito disto” (Ev., p. 324).G.
“Nas séries de reuniões feitas em grandes cidades, metade do esforço se perde devido a
encerrar-se a obra tão depressa, indo para outro campo [...]. A pressa de terminar uma série de
reuniões tem causado frequentemente grande prejuízo” (Ev., p. 328). G.
7º. Não ter Coragem Prejudicial
Pastores, principalmente os presidentes, não tenham este tipo de coragem que é muito
prejudicial:
“Que coragem temos nós – que coragem podemos ter – de desenvolver esforços em diversos
lugares, os quais nos gastam as forças e a vitalidade ao extremo, e depois deixar o trabalho
extinguir-se sem ninguém que dele cuide?” (Ev., p. 325).
8º. É Melhor Pequenos Eventos Evangelísticos do que Gigantescos!
“Em lugar de celebrar campanhas evangelísticas gigantes, realizem várias campanhas
pequenas. E quando grupos de crentes são estabelecidos nos lugares onde estas reuniões foram feitas,
permita que se construa um lugar de adoração para eles. Não podemos fazer de outra maneira, para
que não se perca o trabalho realizado.” (EMP., p. 149).
Propomos mais evangelismo em territórios missionários a serem delimitados nas
232
circunvizinhanças das igrejas e nas sedes de cada Pequeno Grupo Para o Tempo do Fim
(PGTF), como propomos no site: reavivamentofinal.com.br.
O Senhor do evangelismo nos deu amplas orientações do que fazer, o que não fazer e
como fazer. Se formos obedientes o sucesso está garantido, senão, teremos que pagar as
consequências da nossa insubordinação às ordens do Senhor que são: não termos poder para
concluir a Obra evangelística, ter que permanecer por mais tempo neste mundo, gastar muito
em força de trabalho e financeiramente e ter pouco resultado de qualidade. Reforma no
evangelismo
pessoal
e
público
já!
Deus
manda!
233
35. Ensinar as Igrejas a Serem Reverentes!
“Nossas igrejas necessitam ser educadas
para maior respeito e reverência pelo
culto divino” (Ev., p. 314).
Tem que haver urgentemente uma reforma no dever pastoral de ensinar a membresia
das nossas igrejas a ser reverente na casa de Deus, pois estas coisas sagradas também se
aprendem.
É preciso educar todo o povo do Senhor nesta questão, em todos os seus aspectos, ou
seja: como entrar no recinto sagrado, como permanecer, como vestir-se para adoração pública,
como sair do santo templo, etc. Este assunto está sendo negligenciado:
“O sentimento moral dos que adoram a Deus no Seu santuário tem de ser elevado, apurado e
santificado. Eis o que tem sido deploravelmente negligenciado. É assunto que foi votado ao desprezo e
o resultado disso é a desordem e irreverência que passaram a imperar e Deus é desonrado” (TS., vol. 2,
p. 199). G.
Mudança Para Pior!
Lamentavelmente, pioramos, em vez de melhorarmos em relação à reverência nos
nossos cultos a Deus:
“Houve uma grande mudança, não para melhor, mas para pior, nos hábitos e costumes do
povo com relação ao culto religioso. As coisas sagradas e preciosas, destinadas a prender-nos a Deus,
estão quase perdendo sua influência sobre nosso espírito e coração, sendo rebaixadas ao nível das
coisas comuns. A reverência que o povo antigamente revelava para com o santuário onde se
encontrava com Deus, em serviço santo, quase deixou de existir completamente. Entretanto, Deus
mesmo deu as instruções para Seu culto elevando-o acima de tudo quanto é terreno” (TS., vol. 2, p.
193).G.
“É um fato deplorável que a reverência pela casa de Deus esteja quase extinta. As coisas e
lugares sagrados já não se discernem; as coisas santas e elevadas não são apreciadas [...]. Temos
motivos de sobra para ser mais ponderados e reverentes em nosso culto do que os judeus. Mas o
inimigo tem estado a trabalhar, a fim de destruir nossa fé na santidade do culto cristão” (TS., vol. 2,
p. 198).G.
Causa de Baixos Resultados no Ministério!
234
Pastor, se a educação da sua igreja quanto a reverência na casa de Deus for
negligenciada, pode ser um grande motivo para o seu ministério não
estar alcançando
maiores resultados!
“A atitude indiferente dos crentes na casa de Deus, é um dos grandes motivos para o
ministério não acusar maiores resultados” (TS., vol. 2, p.195).
Deve haver mais reverência até no uso do nome de Deus em orações, se a igreja deseja
prosperar, isto é, alcançar maiores e melhores resultados:
“Vi que o santo nome de Deus devia ser usado com reverência e temor [...]. Vi que estas coisas
precisarão ser compreendidas e corrigidas antes que a igreja possa prosperar” (PE., p. 122). G.
Pastor, Vai dar Contas a Deus!
O pastor negligente na educação quanto a reverência nos cultos, terá que dar contas a
Deus:
“Quando uma igreja for suscitada e deixada na ignorância desses pontos, o pastor
negligenciou seu dever, e terá de dar conta a Deus das impressões que deixou prevalecer. A menos
que os crentes sejam inculcadas ideias precisas acerca do culto verdadeiro e da verdadeira reverência
para com Deus, prevalecerá entre eles a tendência para nivelar o sagrado ao comum. Tais pessoas,
professando a verdade, serão uma ofensa a Deus e uma lástima para a religião. Com suas ideias
destituídas de cultivo jamais poderão apreciar um Céu puro e santo, e ser preparadas para se
associarem aos adoradores de Deus nas cortes celestiais, onde tudo é pureza e perfeição, e onde cada
criatura é dominada de profunda reverência para com Deus e Sua santidade” (TS., vol. 2, p. 203).
Educando Para a Eternidade
Quando o pastor educa a igreja para a reverência está educando-a para a eternidade e a
santifica, como se vê na citação da pena inspirada, na sequência:
“Nossas igrejas necessitam ser educadas para maior respeito e reverência pelo culto divino.
Conforme o pastor dirige o culto divino estará ele educando e preparando o povo. Pequeninos atos que
educam, preparam e disciplinam a alma para a eternidade, são de vastas consequências na edificação e
santificação da igreja” (Ev., p. 314).
Educar as Crianças
Pais, pastores, líderes e professores infantis devem educar as crianças com o respeito e
a reverência na Casa de Deus!
“Deve-se ensiná-la [a criança] a considerar como sagrados a hora e o lugar das orações e
cerimônias do culto público, porque Deus está ali. E ao manifestar-se reverência na atitude e no porte,
235
aprofundar-se-á o sentimento que a inspira” (Ed., págs. 242 e 243).
“Pode-se compreender facilmente por que as crianças são tão pouco impressionadas pelo
ministério da palavra e por que manifestam tão pouca reverência pela casa de Deus. Sua educação a
esse respeito tem sido defeituosa” (TS., vol. 2, p. 200).
“Pais, exaltai o padrão do cristianismo no espírito de vossos filhos; ajudai-os a entretecer a
pessoa de Jesus em sua experiência; ensinai-os a ter o maior respeito pela casa de Deus e a
compreender que, quando entram ali, devem fazê-lo com o coração comovido, ocupando-se com
pensamentos como estes: “Deus está aqui; esta é a Sua Casa”. Devo alimentar pensamentos puros e
guiar-me pelos mais santos propósitos. Não devo conservar em meu coração orgulho, inveja, ciúme,
suspeitas, ódio ou engano; porque estou na presença de Deus. Este é o lugar aonde Deus vem ter com
Seu povo e o abençoa. O Altíssimo e santo, que habita na eternidade, me vê, esquadrinha meu coração,
e lê meus mais secretos pensamentos e atos de minha vida” (TS., vol. 2, p. 196).
O que Fazer com a Criança Inquieta na Casa de Deus?
“Vosso filho deve ser ensinado a obedecer, como os filhos de Deus Lhe obedecem. Caso se
mantenha essa norma, uma palavra vossa terá algum peso, quando a criança fica inquieta na casa de
Deus. Se a criança não pode ser refreada, se os pais acham que a restrição não passa de uma exigência
excessiva, ela deve ser imediatamente retirada da igreja; não se deve permitir que desvie a mente dos
ouvintes, falando ou correndo de uma parte para outra. Deus é desonrado pela maneira frouxa em que
os pais dirigem os filhos enquanto estão na igreja.” ( OC.358).
Pastores, Eduquem os Pais a Educarem seus Filhos
“O delicado e impressionável espírito da juventude avalia o trabalho dos servos de Deus pelo
mesmo padrão pelo qual o aferem os pais [...].
Os livros do Céu registram, entretanto, com toda a precisão a legítima causa. Os pais não
estão convertidos. Não estão de acordo com o Céu e a obra de Deus. Suas idéias estreitas e
mesquinhas acerca da santidade do ministério e do santuário de Deus foram entretecidas na educação
dos filhos. É de duvidar que alguém que viveu sob a atmosfera corrupta de tal educação, consiga
desenvolver a verdadeira reverência e respeito pelo ministério de Deus e pelos instrumentos por Ele
destinados para a salvação de pecadores. Acerca dessas coisas dever-se-ia falar com respeito, em
linguagem conveniente e com muito escrúpulo, a fim de mostrar às pessoas que nos ouvem que
consideramos a mensagem dos servos do Senhor como a nós enviada pelo próprio Deus.
Pais, vede que exemplo e ideias dais a vossos filhos! Sua mente é plástica e as impressões ali
se fazem com a maior facilidade. Se durante o culto divino o pregador comete algum erro, guardai-vos
de vos referir a ele. Falai apenas das coisas boas que fez, das excelentes ideias que apresentou, e que
deveis aceitar como vindas de um instrumento de Deus. Pode-se compreender facilmente porque as
236
crianças são tão pouco impressionadas pelo ministério da palavra e porque manifestam tão pouca
reverência pela casa de Deus. Sua educação a esse respeito tem sido defeituosa.
Os pais carecem da comunhão diária com Deus. Suas próprias ideias necessitam ser elevadas e
enobrecidas; seus lábios precisam ser tocados com a brasa viva do altar; então seus hábitos e práticas
em casa hão de produzir boa impressão sobre o espírito e caráter dos filhos. A norma religiosa será
grandemente elevada. Nestas condições, os pais farão uma grande obra para Deus. Verão desaparecer
cada vez mais de seu lar o mundanismo e a sensualidade, e a pureza e a fidelidade aumentarão. Sua
vida se revestirá de uma solenidade que mal poderão conceber. Nada do que se refere ao culto divino
será considerado comum” (TS., vol. 2, págs.199 - 203).G.
Educação, Repreensão e Expulsão!
Se a educação não der resultado, seja dada uma repreensão aberta. Se ela não surtir o
efeito educacional desejado, seja o irreverente posto para fora do arraial! Assim manda o
Senhor:
“Vi que a casa de Deus fora profanada pelo desleixo dos pais com seus filhos, e pela desordem
e imundícia existentes ali. Vi que essas coisas devem receber uma repreensão aberta, e se não houver
imediata modificação nalguns que professam a verdade nessas coisas, eles devem ser postos para fora
do arraial” (ME., vol. 3, p. 274). G.
Normas Divinas para Sua Adoração
1º. Trajar-se com Decência e não Ofender a Deus!
Uma reforma radical no uso das roupas na casa de Deus deve ser realizada,
urgentemente. Os pastores devem ser mais sensíveis a estas questões e os pais meditarem
mais seriamente neste assunto.
Tem havido muita falta de decência na aparência e decoro no vestuário, dignidade,
nobreza, na presença de Deus! A igreja não é lugar para desfile de moda, de exibir
sensualidade corporal ou desleixo na vestimenta, por parte de homens e mulheres:
“Sinto-me muitas vezes penalizada quando entro na casa em que Deus é adorado e noto ali
homens e mulheres em trajes desordenados. Se o coração e o caráter se revelassem pelo exterior, nada
de divino deveria haver nessas pessoas. Não têm exata compreensão da ordem, da decência e do
decoro que Deus exige dos que se chegam à Sua presença a fim de adorá-Lo. Que impressões essas
coisas hão de fazer sobre os incrédulos e a mocidade que têm fácil discernimento e está pronta a tirar
de tudo sua conclusão?
237
No entender de muitos não há maior santidade na casa de Deus do que em qualquer outro sítio
dos mais comuns. Muitos penetram na casa de Deus sem tirar o chapéu, e com a roupa suja e em
desalinho. Essas pessoas não reconhecem que aí vêm encontrar-se com Deus e os santos anjos. Uma
reforma radical a este respeito se faz mister em todas as nossas igrejas. Os próprios pastores
precisam ter idéias mais elevadas e revelar maior sensibilidade neste sentido.
É um aspecto da obra que tem sido muito negligenciado. Por causa de sua irreverência na
atitude, no traje, e comportamento, e sua falta de verdadeiro espírito de devoção, Deus muitas vezes
tem afastado Seu rosto dos que se achavam reunidos para o culto” (TS., vol. 2, . 201). Gpa.
2º. Roupas, Joias e Enfeites
“Todos deveriam ser ensinados a trajar-se com asseio e decência, sem, porém, se esmerarem
no adorno exterior que é impróprio da casa de Deus. Cumpre evitar toda ostentação em matéria de
roupa, que somente serviria para provocar a irreverência. Não raro a atenção das pessoas é dirigida
sobre essa ou aquela peça de roupa e deste modo são sugeridos pensamentos que não deviam ocorrer
no coração dos adoradores.
Deus é que deve ser o objeto exclusivo de nossos pensamentos e adoração; qualquer coisa
tendente a desviar o espírito de Seu culto solene e sagrado constitui uma ofensa a Ele. A exibição de
enfeites, como laços, fitas e penachos, bem como ouro ou prata, é uma espécie de idolatria que não
deve estar associada ao culto sagrado de Deus, onde os olhos de cada adorador só devem ter em vista a
Sua glória. Deve-se cuidar estritamente de toda a questão do vestuário, seguindo à risca as prescrições
bíblicas; a moda é uma deusa que impera no mundo, e não raro se insinua também na igreja. A igreja
deve também a este respeito fazer da Bíblia sua norma de vida, e os pais fariam bem em meditar
seriamente neste assunto. Se virem os filhos inclinando-se para a moda, devem, como Abraão, ordenar
resolutamente a sua casa de acordo com seus princípios. Em vez de vincular os filhos ao mundo,
devem uni-los a Deus. Que ninguém desonre a casa de Deus com enfeites ostensivos. Deus e os anjos
estão ali presentes.” I Pe. 3:3 e 4” (TS., vol. 2, págs. 201 e 202). G.
3º. Como Entrar, Portar-se e Sair da Igreja
É dever pastoral sagrado ensinar a igreja a entrar, permanecer, ou seja, portar-se e sair
da Casa de Deus.
A Pena Inspirada em Testemunhos Seletos, vol. 2, à partir da p. 195, já proferiu o
“Assim diz o Senhor” quanto à reverência no culto a Deus, e devemos ensinar as igrejas a
cultuarem o Senhor do modo que Ele quer. Transcrevemos, com subtítulos nossos:
a) Atitude do Pastor
238
“O pastor deve entrar na casa de oração com uma compostura digna e solene.
Chegando ao púlpito, deve inclinar-se em silenciosa oração e pedir fervorosamente a
assistência de Deus” (TS., vol. 2, p. 195).
b) Atitudes dos Membros
“Quando os crentes penetram na casa de culto, devem guardar a devida compostura e
tomar silenciosamente seu lugar. Se houver na sala uma estufa, não convém agrupar-se em
torno dela em atitude indolente e de abandono. Conversas vulgares, cochichos e risos, não
devem ser permitidos na casa de culto, nem antes nem depois das reuniões. Uma ardente e
profunda piedade deve caracterizar todos os adoradores.”
“Se faltarem alguns minutos para o começo do culto, os crentes devem entregar-se à
devoção e meditação silenciosa, elevando a alma em oração a Deus para que o culto se torne
para eles uma bênção especial, operando a convicção e conversão em outras almas. Devem
lembrar-se de que estão presentes ali mensageiros do Céu. Perdemos geralmente muito da
suave comunhão com Deus pela nossa falta de quietude e por não nos darmos à reflexão e
oração. O estado espiritual da alma necessita muitas vezes ser passado em revista, e o espírito
e coração serem elevados para o Sol da Justiça. Se os crentes, ao entrarem na casa de oração,
o fizessem com a devida reverência, lembrando-se de que se acham ali na presença do Senhor,
seu silêncio redundaria num testemunho eloquente. Os cochichos, risos e conversas, que se
poderiam admitir em qualquer outro lugar, não devem ser sancionados na casa em que Deus é
adorado. Cumpre preparar o espírito para ouvir a Palavra de Deus, a fim de que esta possa
exercer impressão e influir sobre a alma” (TS., vol. 2, p. 194).
4º. Ensinar o Sagrado Silêncio
“Silêncio, Silêncio, silêncio na casa de Deus”, são as palavras que eram cantadas do
hino 575, do Hinário Adventista, que contribuía muito na reverência. Havia mais solenidade e
reverente silêncio na Casa de Deus, pois assim deve ser:
“Todo o serviço deve ser efetuado com solenidade e reverência, como se fora feito na
presença pessoal de Deus mesmo” (TS., vol. 2, p. 195).
“Às vezes é uma criança que desvia de tal modo a atenção dos ouvintes, que a semente
preciosa não cai em terreno fértil para produzir fruto. Outras, são os moços e moças que revelam tão
pouco respeito pela casa de Deus, que se entretêm a conversar durante a pregação. Se estes pudessem
perceber os anjos que os estão observando e notando o seu procedimento, corariam de vergonha e se
aborreceriam a si próprios. Deus quer ouvintes atentos. Foi enquanto os homens dormiam que Satanás
239
aproveitou para semear o joio” (MJ., p. 266).G.
7º. Final do Culto e Saída
“Ao ser pronunciada a bênção, todos devem conservar-se quietos, como temendo ficar
privados da paz de Cristo. Saiam então todos sem se atropelar e evitando falar em voz alta, portandose como na presença de Deus e lembrando-se de que Seus olhos repousam sobre todos. Ninguém deve
deter-se nos corredores para encontros e tagarelice, impedindo a passagem aos outros que buscam a
saída. Os arredores imediatos da casa de oração devem caracterizar-se por uma grave solenidade,
evitando os crentes o fazer deles lugar de encontro com os amigos, a fim de trocarem frases banais ou
tratarem de negócios. Tais coisas não convêm na casa de Deus. Deus e os anjos têm sido desonrados
pela maneira irreverente com que os crentes se portam nalgumas igrejas, acordando os ecos com suas
gargalhadas e fazendo ruído com os pés” (TS., vol. 2, p. 196).
Frases sugestivas para serem colocadas nas igrejas, em suas entradas externas e
internas de acesso e em boletins informativos:
Silêncio!
Silêncio! Deus está aqui. Esta é a Sua Casa.
Desligue o Celular: Ligue-se em Deus.
Deus nos deu todas as Suas normas sobre a questão da reverência em Sua casa e,
também, nos cultos a Ele em outros lugares. Temos que colocá-las em prática e mudar, e
inverter a situação atual de pior para melhor, com urgência!
Sugestão: reproduza a síntese seguinte sobre reverencia na Casa de Deus e analise
junto com sua igreja se ela está obedecendo as normas quanto a reverência na casa de Deus ou
não.
Reforma na Reverência na Casa De Deus
Fontes: OC. p. 338, TS., vol. 2, págs. 193-203, Ed., p. 243, MJ., p. 266, ME., vol. 3,
págs. 257 e 274, Ev. p. 314.
I - Reverência Quanto ao Vestuário
Vestindo-se para ir à Casa de Deus:
1- Não deve haver ostentação de roupas; nada que possa chamar a atenção de alguém,
distraindo-o, indecentes, curtas, apertadas ou decotadas nas costas ou no frente, com frases
seculares.
240
2- Não usar enfeites, laços, fitas, penachos, chapéus ou roupas sensuais que chamem a
atenção para o corpo ou vestuário íntimos.
3- Distinguir as roupas de ir à casa de Deus e as de ir aos lugares comuns. Não ir à
Casa de Deus com roupas sujas ou em desalinho.
4- Não usar jóias nem de ouro ou prata.
5- “Os pais devem meditar seriamente neste assunto, ao verem que seus filhos estão se
inclinando para a moda”.
6- Mulheres: Seguirem à risca as prescrições bíblicas para o vestuário cristão:
“Quero também que as mulheres sejam sensatas e usem roupas decentes e simples.
Que elas se enfeitem, mas não com penteados complicados, nem com jóias de ouro ou de
pérolas, nem com roupas caras” (I Tim. 2:9). Leia I Ped. 3:3 e 4.
II - Diversos Princípios Quanto a Adoração
1- Pastores (líderes) devem educar a igreja a entrar, permanecer e sair com reverência
e dar instruções aos novos cristãos.
2- Os pais devem educar os filhos em casa. A criança inquieta prejudicando o culto
deve ser retirada do templo, se não puder ser refreada.
3- Os responsáveis ou o os pais devem manter os filhos juntos de si, o culto inteiro.
4- Fazer reinar o sagrado silêncio e “tudo deve ser feito com solenidade, como se fora
na presença pessoal do próprio Deus”.
5- “Deve ser dada uma repreensão aberta quanto à reverência. Os que não aceitarem a
repreensão aberta devem ser postos para fora do arraial.”.
6- Não permitir que a Casa de Deus se torne uma Babilônia através da desordem e
falta de aseio. Quando isto acontece a ira de Deus se acende e a Sua presença é excluída.
7- Deve haver pontualidade nas reuniões, pelos dirigentes das mesmas e dos
assistentes.
8- Fazer acontecer total exclusividade da atenção na adoração.
9- Mentalmente cada adorador deve alimentar pensamentos puros e guiar-se pelos
mais santos propósitos.
10- Não conservar no coração: orgulho, inveja, suspeitas, ódio ou engano; porque
estamos na presença de Deus.
III - Entrando na Casa De Deus
241
1- Entrar em silêncio, seriedade, reverência e compostura no porte.
2- Silenciosamente tomar o seu lugar para a participação no culto.
IV - Antes de Iniciar o Culto
1- Se dedicar à devoção e a meditação silenciosa.
2- Não entreter conversas vulgares, risos e cochichos.
V – Durante o Culto
1- Pastores (pregadores) entrar com uma postura solene. Ao chegar ao púlpito inclinar
silenciosamente a cabeça e pedir fervorosamente a assistência de Deus.
2- A congregação deve inclinar a cabeça junto com o pregador e suplicar que Deus
abençoe a reunião com Sua presença, imprimindo virtude à palavra ministrada por lábios
humanos.
3- Cultivar a graça da reverência: sagrado silêncio, perfeita ordem, asseio e humildade,
alimentar pensamentos puros e guiar-se pelos mais santos propósitos.
4- Escutar com atenção e não conservar no coração: orgulho, inveja, ciúmes, suspeitas,
,etc.
5- Não dormitar. Não conversar. Deus quer ouvintes atentos.
6- Ter decência, decoro, compostura e ordem na casa de adoração (não por os pés no
banco da frente), não se “esparramar” no banco para dormir, ficar tirando os sapatos, etc.
VI - Depois do Culto
1- Depois da benção final, permanecer quieto.
2- Sair em silêncio e sem atropelos.
3- Não se deter nos corredores para encontros e tagarelices.
4- Não impedir a passagem dos que querem sair.
5- Não deve haver gargalhadas e ruídos com os pés, na saída.
VII - Nos Arredores da Casa de Deus
“Os arredores imediatos da Casa de Deus devem se caracterizar por uma grave
solenidade”, estes lugares não devem servir para encontro de amigos para tratar de negócios e
proferiremfrasesbanais.”
242
36. Reforma na Pregação Pastoral
“Pastor, leve a Cristo na família,
leve-O para o púlpito, leve-o consigo
aonde quer que for” (TPI., vol. 5, p.
161).
Tem que haver uma grande reforma na pregação pastoral, emergencialmente,
mas ela só é possível com a reforma dos próprios pastores, sobretudo, devem aqueles
pastores que não são, tornar-se cristocêntricos na vida pessoal e nas suas pregações e
serem ungidos pelo Espírito Santo, como o Senhor Jesus era:
“Pastor, leve a Cristo na família, leve-O para o púlpito, leve-o consigo aonde quer que
for. Assim não precisará apelar aos outros para que aprecie o ministério, pois estará levando as
credenciais do Céu que provarão a todos que você é um servo de Cristo. Lembre-se que Jesus
orava seguidamente, e Sua vida era constantemente sustentada por novas inspirações do Espírito
Santo. Sejam assim seus pensamentos e sua vida íntima; que não lhe envergonhem de ver o seu
registro no dia de Deus” (TPI., vol. 5, p. 161).
Fortalecer e Melhorar a Qualidade da Pregação!
Não estou sozinho no entendimento de que deve haver uma grande reforma na
pregação pastoral. Veja o Décimo Desafio da Igreja na América na Sul:
“Fortalecer a pregação. As atividades pastorais têm crescido com o número de igrejas.
Com isso, o tempo de preparo para a pregação e a qualidade dos pregadores têm diminuído. O
desafio é resgatar a qualidade de nossos pregadores, de modo que ofereçam alimento atrativo e
sólido à igreja” (RA., 11/2013, p. 15).
O Pr. Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana, na sua Mensagem
Pastoral na Revista Adventista do mês de janeiro de 2014, no item seis, assim se
expressou:
“Qualidade na pregação. Precisamos crescer muito no preparo, profundidade, solidez,
aplicação prática de nossos sermões. Nossos púlpitos precisam alimentar mais e entreter
menos.” G.
O presidente da Associação Geral, Pr. Ted C. N. Wilson, foi enfático e direto
quanto as mensagens dos nossos púlpitos em algumas das nossas igrejas:
“Em algumas igrejas adventistas do sétimo dia, as mensagens do púlpito são bem pouco
diferentes de uma igreja protestante típica, provavelmente por causa da neutralização da Bíblia
243
como a palavra de Deus” (Pr. Ted N. C. Wilson no Sermão Um Urgente Chamado Profético
endereçado a igreja mundial - www.reavivamentoereforma.com).
Satanás tem tido êxito na obra de, num esforço final da sua obra de ruína
prejudicar a salvação das pessoas, como profetizado, neutralizar a confiança na Palavra
de Deus e nos Testemunhos!
Mas não nos esqueçamos de que a reforma verdadeira na pregação só é possível
com a reforma do pregador, pois:
“Há uma eloquência mais poderosa do que a eloquência de meras palavras [...]. O que
o homem é tem mais influência do que ele diz” (CBV., p. 496).
Como Preparar e Pregar Sermões
“Alguns desses pastores cometem erros no preparo de seus sermões. Exploram cada
minúcia com tal exatidão, que não dão espaço ao Senhor para conduzir e impressionar suas
mentes. Cada ponto é estabelecido, estereotipado, por assim dizer, e eles não conseguem sair
dessa linha planejada. A continuar assim, produzirão para si mesma estreiteza de mente,
limitados pontos de vista, e em breve ficarão destituídos de vida e energia como os montes de
Gilboa de orvalho e chuva. Eles devem abrir seu coração e permitir que o Espírito Santo tome
posse para impressionar a mente. Quando tudo é assentado de antemão, e eles sentem que não
podem alterar essa linha de sermões, o efeito é pouco melhor do que aquele produzido pela
leitura de um sermão.
Deus gostaria que esses pastores fossem totalmente dependentes dEle, mas, ao mesmo
tempo, deveriam eles estar integralmente providos para toda boa obra [...]. Mas os sermões
formais, insípidos, de muitos que usam o púlpito, tem muito pouco do vitalizante poder do
Espírito Santo. O hábito de fazer este tipo de sermão destrói efetivamente a utilidade e a
capacidade do pastor” (TPI., vol. 5, págs. 251 e 252). G.
Basta de Discursos Profanos!
Chega de sermões semelhantes à oferta de Caim, sem Jesus e sem fervorosos
apelos diretos para o povo deixar seus pecados e voltar-se para Cristo:
Precisamos de um urgente cristocentrismo adventista do sétimo dia, para sermos
verdadeiramente cristãos Adventistas do Sétimo Dia:
“Em todo o sermão, deve-se fazer um fervoroso apelo ao povo, para que deixem seus
pecados e se voltem para Cristo” (TPI., vol. 4, p. 396).
“A decisão está sendo feita para o tempo e para a eternidade; mas com demasiada
frequência acontece que o pastor não possui no próprio coração o espírito e o poder da
244
mensagem verdade, pelo que não faz apelos diretos às almas que tremem na balança. O
resultado é que as impressões não se aprofundam no coração dos convictos; e saem da reunião
sentindo-se menos inclinados a aceitar o serviço de Cristo, do que quando chegaram. Decidem
esperar oportunidade mais favorável, mas esta nunca chega. Esse discurso profano, semelhante
à oferta de Caim, estava destituído do Salvador. A oportunidade áurea é perdida, e os casos
dessas almas são decididos. Não é arriscado demais pregar de forma indiferente, e sem sentir o
peso das almas?” (TPI., vol. 4, p. 447). G.
“São essenciais os sermões teóricos, para que todos conheçam a forma de doutrina, e
vejam a cadeia da verdade, elo por elo, unidos em um todo perfeito. Sermão algum deve ser
feito, no entanto, sem apresentar Cristo, e Cristo crucificado, como o fundamento do evangelho,
fazendo aplicação prática das verdades apresentadas, e gravando no povo a idéia de que a
doutrina de Cristo não é de sim e não, mas sim e amém, em Cristo Jesus” (TPI., vol. 4, p. 394).
Oratória Ungida!
Boa oratória sacra como mera arte de bem falar em público, que é um dom
natural, para o ofício ministerial e crescimento espiritual dos membros da igreja, não
serve! Precisamos de oratória ungida, Dom espiritual, que só é possível através de
pregador ungido pelo Espírito Santo!
“Sou instruída a dizer aos irmãos que ministram: Sejam as mensagens que saem de
vossos lábios cheias do poder do Espírito de Deus” (MM/1999 - E Recebereis Poder, p. 246).G.
“O pastor cristão nunca deve assumir o púlpito sem primeiro ter particularmente
buscado a Deus, mantido íntima comunhão com Ele” (TPI., vol. 4, p 315).
“A pregação apostólica não se caracteriza por uma fala impecável, nem por floreados
literários, nem por expressões inteligentes, mas opera através de “demonstração do Espírito e de
poder” - Artur Wallis (PTPA?, p. 106, Leonard Ravenhill, Edit. Betânia, 1ª ed., Venda
Nova/MG, 1989).
Pregadores com o “Fogo Comum”, Não!
Os pregadores da IASD devem ter o fogo pentecostal, isto é, o fogo sagrado do
Espírito Santo:
“Alguns pastores cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma
grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo
teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O
Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar. Não por meio de notícias sensacionais e
dispendiosas exibições, há de Sua obra ser levada a cabo, mas seguindo os métodos de Cristo.
245
"Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." Zac.
4:6. É a verdade nua que, qual espada aguda de dois gumes, corta de ambos os lados,
despertando para a vida espiritual os que se acham mortos em ofensas e pecados. Os homens
hão de reconhecer o evangelho, quando este lhes for apresentado em harmonia com os
desígnios de Deus” (OE., p. 383). G.
“Não precisamos Disto”!
Podem até ocorrer falsos reavivamentos, que se faz por influência humana através da
pregação.:
“Há no ministério homens que obtêm aparente êxito dominando os espíritos por meio de
influência humana. Eles jogam à vontade com as emoções, fazendo os ouvintes chorar, e dentro
de alguns minutos rir. Com um trabalho desta espécie, muitos são, por impulso, levados a
professar a Cristo, e supõe-se haver um maravilhoso reavivamento; mas, ao sobrevir a prova, o
trabalho não perdura. Os sentimentos são despertados, e muitos são levados com a onda que
parece dirigir-se para o Céu; mas, na forte corrente da tentação, volvem atrás, como um galho
flutuante. O obreiro se engana a si mesmo, e extravia seus ouvintes” (OE., p. 382).
“A Igreja não é Teatro, Púlpito não é Palco e Pastor não é Palhaço!”
Temos que com muita urgência e vigor banir dos nossos púlpitos os pregadores
praticantes do humorismo, ou seja, os faladores e fazedores de graças para divertir
eentreter o público nas igrejas,:
“O ministro de Cristo deve ser um homem de oração, um homem piedoso; alegre, mas
nunca rude e ríspido, zombeteiro e frívolo. Um espírito de frivolidade pode adaptar-se à
profissão de palhaços e atores teatrais; mas está totalmente abaixo da dignidade de um homem
escolhido para permanecer entre vivos e mortos, e ser porta-voz de Deus” (TPI., vol. 4, p.
320).G.
“O pastor que mistura o contar anedotas com seus sermões está usando fogo estranho.
Deus é ofendido, e desonrada a causa da verdade, quando Seus representantes descem ao uso
das palavras banais” (TM., p. 318).
Anedotas em Sermão é “Fogo Estranho”!
“Qual é o alvo do pastorado? É misturar o cômico com o religioso? O Teatro é
que é lugar para tais exibições” (TM., págs. 142 e 143).
“Tampouco é alvo da pregação divertir. Alguns pastores têm adotado um estilo de
pregação que não exerce a melhor influência. Tem-se tornado hábito seu entremear anedotas em
246
seus discursos. A impressão assim exercida sobre os ouvintes não é um cheiro de vida para vida.
O pastor que mistura o contar anedotas está usando fogo estranho. Com seus sermões
está usando fogo estranho. Deus é ofendido, e desonrada a causa da verdade, quando Seus
representantes descem ao uso das palavras banais e frívolas” (TM., p. 318).G.
Crucificando Novamente o Filho de Deus!
“Um pastor folgazão no púlpito, ou o que se está esforçando ao máximo para granjear
louvor, é um espetáculo que crucifica novamente o Filho de Deus, e O envergonha abertamente.
Deve haver completo arrependimento, fé em nosso Salvador Jesus Cristo, vigilante cuidado,
incessante oração e diligente exame das Escrituras” (TMOE., p. 146).
“Pê” de Pastor e não “Pê” de Palhaço!
Quando cursava o teológico, no antigo IAE, fizemos um grupo de teologando
para fazer peças de humor nas igrejas aos sábados à noite. Tínhamos jeitos para as
palhaçadas. Os irmãos riam muito.
O Dr. Horne P. Silva, então secretário da faculdade de teologia e nosso professor
de oratória sacra, ficou sabendo das nossas “façanhas” humorísticas e, em sala de aula,
foi direto: “Estou sabendo que um grupo de teologando está confundindo o “pê” de
pastor com o “pê” de palhaço. Depois, quem vai levar vocês a sério?”. Valeu pastor
Horne Silva, lição aprendida por este seu sempre aluno! Sugiro que o seu ótimo livro,
“Oratória Sacra” seja republicado, urgentemente!
Mais do Senhor Jesus Cristo!
A reforma na pregação pastoral se revelará por menos anedotas humorísticas no
púlpito, menos teatro e estudos acadêmicos e novidades da internet, e mais do amor e
da compaixão do nosso Senhor Jesus Cristo:
“Há demasia de longos sermões doutrinais, sem uma centelha de fervor espiritual e do
amor de Deus. Há demasia de gesticulações e narração de anedotas humorísticas no púlpito, e
demasiado pouco se diz acerca do amor e da compaixão de Jesus Cristo” (Ev., p. 641).
Voltemos às Veredas Antigas!
Necessitamos de pregadores e sermões à moda antiga, isto é, como eram os
pregadores no passado:
“Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas
247
antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles
dizem: Não escutaremos” (Jer. 6:16).
“O Senhor deseja que seus servos hoje preguem a velha doutrina evangélica - tristeza
pelo pecado, arrependimento e confissão. Precisamos de sermões à moda antiga, costumes à
moda antiga, pais e mães em Israel à moda antiga. É preciso trabalhar pelo pecador
perseverantemente, zelosa e sabiamente, até que ele veja que é transgressor da lei de Deus, e
exerça arrependimento para com Deus, e fé no Senhor Jesus Cristo” (ME., vol. 2, p. 18).
Chega de Sermões Macios e Mensagens Frouxas!
Aqueles que falam palavras suaves, quando há necessidade de serem severos,
que são mensageiros de mensagens frouxas, quando devem ser firmes, Deus não os
reconhecerá como Seus pastores, pois a ordem de Deus é:
“Nada de mensagens frouxas nestes tempos” (Tem., p. 239).
“Neste tempo terrível, justamente antes de Cristo vir pela segunda vez, os fiéis
pregadores de Deus terão de dar um testemunho mais direto do que o de João Batista. Um
trabalho de altas responsabilidades acha-se diante deles, e aqueles que falam palavras suaves,
Deus não reconhecerá como seus pastores. Um terrível ai repousa sobre eles” (TPI., vol. 1, p.
321). G.
“Há necessidade hoje da voz de severa repreensão, pois graves pecados têm separado de
Deus o povo. A infidelidade está depressa tornando-se moda. “Não queremos que Este reine
sobre nós” (Luc. 19:14), é a linguagem de milhares. Os sermões macios tão frequentemente
pregados não deixam impressão duradoura; a trombeta não dá um sonido certo. Os homens não
são atingidos no coração pelas claras, cortantes verdades da Palavra de Deus” (PR., p. 140). G.
A mensagem a Laodicéia não é de Paz e Segurança!
“A mensagem à igreja é uma arrasadora denúncia, e aplica-se ao povo de Deus no
tempo presente [...]
O Senhor nos mostra aqui que a mensagem a ser apresentada a Seu povo pelos pastores
a quem Ele chamou para adverti-lo não é uma mensagem de paz e segurança. Não é meramente
teórica, mas prática em todo particular. O povo de Deus é representado na mensagem aos
laodiceanos como em posição de segurança carnal. Sentem-se bem, pois se imaginam em
exaltada condição de realizações espirituais. “Como dizes: Rico sou e de nada tenho falta; e não
sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e nu” (TPI., vol. 3, p. 252).
Não Seja Pregador Acomodatício!
Os pastores não devem ser pregadores de acomodatícios, amoldável ao gosto dos
248
seus ouvintes e de mensagens suaves, mas serem fiéis porta vozes de Deus.
“A hipocrisia é deveras ofensiva a Deus. A grande maioria dos homens e das mulheres
que professam conhecer a verdade preferem mensagens suaves. Não desejam que seus pecados e
defeitos sejam apresentados diante deles. Querem ministros acomodatícios, que não despertem
convicção por falarem a verdade. Escolhem homens que os adulem, e eles, por sua vez, adulam
o ministro que revelou tão “bom” espírito, ao passo que injuriam o fiel servo de Deus...”
(MM/1979 - Este Dia com Deus, p. 53).G.
Pregadores não Convertidos!
Porque os hipócritas de “Sião”, a igreja, não temem e tremem com a pregação de
muitos dos nossos pastores? Por que muitos deles pregam, mas não são convertidos:
“Nenhum homem está qualificado a permanecer no púlpito sagrado, a menos que sinta a
influência transformadora da verdade de Deus sobre a própria alma. Então, e só então, pode por
preceito e exemplo representar corretamente a vida de Cristo. Muitos, porém, em seus esforços,
exaltam a si mesmos em vez de ao Mestre; e as pessoas são convertidas ao pastor, em vez de sêlo a Cristo.
Estou triste por saber que alguns que atualmente pregam a verdade presente são na
realidade homens não convertidos. Não estão ligados a Deus. Tem uma religião racional, mas
não tem coração convertido; e esses são os mesmos que têm mais confiança em si mesmos e
suficiência própria; e esta autossuficiência se colocará no caminho de obterem aquela
experiência que é essencial para torná-los eficientes na vinha do Senhor...
Devemos ter um ministério convertido. A eficiência e poder que acompanham o
ministério verdadeiramente convertido fariam os hipócritas de Sião tremer e os pecadores temer.
O padrão da verdade e santidade está se arrastando no pó” (TPI., vol. 4, págs. 526-529). G.
Que Deus nos dê pastores cristocêntricos, convertidos, ungidos pelo Espírito
Santo e com coragem e coerência entre o que pregam e vivem para que os hipócritas de
Sião tremam e temam e se convertam verdadeiramente. Assim concluiremos a Obra de
Deus na Terra, logo! Maranata!
Obs.: Para quem deseja entender os princípios de Deus para a nossa pregação
pastoral, indico o ótimo livro: “A pregação Poderosa - Princípios inspirados sobre a
exposição da Palavra de Deus”, de Mervyn A. Warrem, editado pela Casa Publicadora
Brasileira
em
2013,
Tatuí
-
SP.
249
37. Fazer a Obra de Purificação da Igreja!
“Por amor de Cristo purificai o
acampamento, começando, pela Sua
graça, a obra de purificar a vida da
corrupção moral” (TMOE, p. 146). Pa
Deus ordena ao pastor fazer a obra de purificação no “acampamento”, isto é, da
Igreja! Isto exige pureza moral pessoal, amor, tato, sabedoria espiritual e divina
coragem, que anda muito em falta!
A obra de purificação do acampamento, analogicamente a Igreja, é uma
atividade pastoral sagrada quase abandonada por completo por muitos pastores, que são
os incumbidos por Deus de serem os zeladores e vigias fiéis pela pureza da Igreja,
purificando-a, moral e espiritualmente, todas as vezes que ela for contaminada por
pecados abertos, conhecidos:
“Estes homens consagrados orientarão meu povo a distinguir entre o santo e o profano,
e lhe ensinarão a discernir entre o que é puro e o que é impuro.” Ez. 44:23.
Purificar é tornar pura moralmente, limpar, santificar espiritualmente eliminando
os pecados conhecidos. Este é um dever do povo de Deus para purificar a igreja, como
os sacerdotes faziam no acampamento do antigo Israel:
“Como um povo, precisamos não nos tornar descuidosos e olhar o pecado com
indiferença. Importa que o acampamento seja purificado” (TPI., vol.3, p. 476).
Pastores não Recuem do Dever Sagrado!
“Os que passaram por alto esses erros têm sido considerados pelo povo muito amáveis e
de disposição benigna simplesmente por haverem eles recuado do desempenho de um claro
dever escriturístico. Essa tarefa não agradava a seus sentimentos; portanto, eles a evitaram”
(TPI., vol. 3, p. 265) G.
Começar a Purificação da Igreja, Pelos Pastores!
Devemos lembrar que a purificação do acampamento é dever pastoral, mas que
ela deve começar por ele próprio pastor:
250
“Por amor de Cristo purificai o acampamento, começando, pela Sua graça, a obra de
purificar a vida da corrupção moral” (TMOE, p. 146). Pa.
“Unicamente a santificação do coração e da vida é aceitável a Deus. Disse o anjo,
apontando para os pastores injustos: Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo
dobre, limpai o coração (Tg. 4:8). Purificai-vos, vós que levais os utensílios sagrados” (TPI.,
vol. 4. págs. 334 e 335). G.
O Desagrado de Deus Estará Sobro o Seu Povo!
Se quisermos a manifestação do poder de Deus em nossas igrejas, temos que
eliminar os pecados conhecidos e os ocultos do nosso meio. Os que estão em posição de
responsabilidade devem cuidar e não incentivarem o pecado, por ação ou omissão de
repreendê-lo.
Se os que estão em posição de responsabilidade, pastores, anciãos e outros, se
fizerem de cegos e de surdos ao pecado, como se fossem mudos, passando-os por alto
em vez de descobrem-no e afastá-los, serão responsáveis pelos mesmos diante de Deus e
o Seu desagrado para com Seu povo, como um corpo, estará sobre nós!:
“O desagrado de Deus está sobre Seu povo. Ele não manifestará Seu poder em seu meio
enquanto existirem pecados entre eles e forem incentivados por pessoas em posições de
responsabilidade” (TPI., vol. 3, p. 270).
“Se, porém, os pecados do povo são passados por alto por aqueles que se acham em
posições de responsabilidade, o desagrado de Deus estará sobre eles, e Seu povo, como um
corpo, será responsável por esses pecados. No trato do Senhor com Seu povo no passado, Ele
mostra a necessidade de purificar a igreja de erros. Um pecador pode difundir trevas que
excluam a luz de Deus de toda a congregação” (TPI., vol. 3, p. 265). G.
“Tira o seu Pecado ou é Separado da Igreja”!
Ao pecador, pastor ou membro, é dada a escolha: Separar-se do pecado ou ser
separado da igreja, para não contaminar outros! Fora com os Acãs, é o que Deus diz
àqueles que têm responsabilidades de zelar pela pureza da igreja. Temos que abandonar
este estado de impunidade disciplinar eclesiástica que nos encontramos, sem mais
tardança:
“Como um povo que professa ser reformador, de posse das mais solenes e purificadoras
verdades da Palavra de Deus, devemos elevar a norma, muito mais do que está acontecendo
agora. Deve-se tratar prontamente com o pecado e os pecadores na igreja, para que outros não
sejam contaminados. A verdade e a pureza exigem que façamos uma obra completa para
251
purificar o acampamento de Acãs. Que os que ocupam posições de responsabilidade não sofram
pecado num irmão. Mostrem- lhe que ele, ou tira o seu pecado, ou é separado da igreja” (CSS.,
p. 626). G.
“Obra Mais Necessária do que Nunca”!
Ao pastor é dada a ordem para agir fortemente, ou seja, sem detença, demora,
dilação, delonga, pois a obra da purificação da igreja é agora mais necessária do que
nunca:
“Ao ministro de Deus é ordenado: “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz
como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.”
Isa. 58:1. Acerca desse povo diz o Senhor: “Todavia, Me procuram cada dia, tomam prazer em
saber os Meus caminhos; como um povo que pratica a justiça.” Is. 58:2. Eis aqui um povo
equivocado, cheio de justiça própria, autocomplacente, cujo pastor é mandado clamar em alta
voz e mostrar-lhes suas transgressões. Em todas as épocas essa obra tem sido feita em favor do
povo de Deus e agora é mais necessária que nunca” (TPI., vol. 5, p. 299). G.
Erga a voz Como uma Trombeta!
“Grite alto, não se contenha! Levante a voz como trombeta. Anuncie ao meu
povo a rebelião dele, e à comunidade de Jacó, o seus pecados.” Is. 58:1.
“Os ministros de Deus devem erguer a voz como uma trombeta, e mostrar ao povo as
suas transgressões. Os sermões suaves tão frequentemente pregados, não fazem impressão
duradoura. Os homens não são tocados até ao fundo do coração, porque as claras e penetrantes
verdades da Palavra de Deus não lhes são ditas” (OE, p. 149).G.
Descobrir e Afastar o Pecado Para não ser Igualmente Culpado!
“Ele quer ensinar a Seu povo que a desobediência e o pecado são excessivamente
ofensivos a Seus olhos, e não devem ser considerados levianamente. Ele mostra que, quando
Seu povo se encontra em pecado, devem-se tomar imediatamente medidas positivas para tirar tal
pecado do meio deles, a fim de que Seu desagrado não fique sobre todos [...]. Deus nos manda
falar e não ficaremos silenciosos. Se há erros claros entre Seu povo, e os servos de Deus
continuam em frente indiferentes a isso, estão por assim dizer apoiando e justificando o pecador,
e são igualmente culpados, incorrendo tão certo como ele no desagrado de Deus; pois serão
tidos por responsáveis pelos pecados do culpado. Foram-me mostrados em visão muitos casos
em que o desagrado de Deus foi atraído por negligência da parte dos seus servos quanto a tratar
dos erros e pecados existentes entre eles [...].
252
“No caso do pecado de Acã, Deus disse a Josué: “Já não serei convosco, se não
eliminardes do vosso meio a coisa roubada.” Jos 7:12. Que comparação há entre este caso e os
que não levantam a voz contra o pecado e o erro, mas cujas simpatias se encontram sempre do
lado dos que perturbam o acampamento de Israel com seus pecados? Disse Deus a Josué: “Aos
vossos inimigos não podereis resistir, enquanto não eliminardes do vosso meio as coisas
condenadas” Jos 7:13. Ele pronunciou seu castigo que devia seguir à transgressão do seu
concerto.
Josué começou então diligente pesquisa a fim de descobrir o culpado [...].
Vi que muitas pessoas afundarão em trevas por causa de sua cobiça. O testemunho claro
e direto precisa viver na igreja, ou a maldição de Deus repousará sobre Seu povo tão
certamente como repousou no antigo Israel por causa de seus pecados. Deus considera Seu
povo como um corpo, responsável pelos pecados que existem em indivíduos em seu meio. Se os
dirigentes da igreja negligenciam buscar com diligência os pecados que trazem o desfavor de
Deus sobre a corporação, eles se tornam responsáveis por estes pecados” (TPI., vol. 3, págs.
265-271). G.
Sábio Conselho!
Leonardo Ravenhil dá um sábio conselho aos pregadores:
“Caiamos de joelhos, irmãos. Abandonemos a louca ideia de borrifar perfumes na
impiedade individual e internacional, com nossas colônias teológicas. Carreemos para toda esta
putrefação rios de lágrimas, de orações e pregações ungidas, para que seja purificada.”
“Há pecado no arraial; há alta traição. Teria sido eu? Serei eu?
Em nossas fileiras o pecado causa derrota e estagnação. Estará ele em mim, Senhor?
Há cousas condenadas, capa e ouro. Há pecado entre velhos e jovens.
Pecado que leva Deus a retirar sua benção. Estará ele em mim, Senhor?
Estará ele em mim? Estará ele em mim?
Estará ele em mim, Senhor?”(PQTPA., págs. 50 e 51. Leonard Ravenhill, Editora,
Betânia, 1ª ed., Venda Nova/MG, 1989).
253
38. Sejam Demitidos
“Os pastores que são negligentes quanto aos
deveres que competem a um fiel pastor dão
provas de que não estão santificados pelas
verdades que apresentam aos outros, não
devem ser mantidos como obreiros na vinha
do Senhor {...}.” (TM., vol. 3 p. 227).
Demissão é sempre uma medida dura de ser tomada, principalmente a de
pastores, mas se for o caso, eles devem ser demitidos e não apenas transferidos e,
assim, mantidos na Obra do Senhor!
Se o pastor não serve para ser pastor num lugar, não serve para ser em outro.
A simples mudança geográfica não soluciona a falta de vocação pastoral e a falta das
qualificações necessárias para o tão elevado encargo de ministro do Senhor!.
Medidas Duras!
Medidas duras e severíssimas fazem parte de muitas reformas bíblicas.
Demissão, perda do cargo de liderança por destituição e até pela morte, não é algo
alheio às obras das reformas registradas no Livro Sagrado, ás vezes, isto foi parte
intrínseca das mesmas. Elas ocorreram em quase todas as reformas espirituais no Velho
Testamento.
Os primeiros a perderem os cargos eram aqueles que contribuíram para a morte
espiritual e deformação do povo. Ressaltamos que eles não eram transferidos e, assim,
mantidos nos cargos, mas demitidos, pois na Inspiração não há a hipótese de
transferência para quem demonstrou-se desqualificado para o pastorado. Eis alguns
exemplos de medidas duras e até duríssimas!:
Nas reformas religiosas do rei Asa, ele demitiu a sua própria mãe, Maaca, da
dignidade de Rainha-mãe, porque ela havia prejudicado o povo espiritualmente. (Leia 2
Crôn. 15:16).
O rei Josias na sua reforma, “demitiu” todos os sacerdotes “dos altos”, através da
morte. (Leia 2 Reis 23:20).
Elias na sua reforma espiritual “demitiu”, pela morte, centenas de profetas de
254
Baal (Leia1 Reis 18:19).
Lembramos que agindo energicamente, Neemias, o grande reformador, jogou os
móveis de Tobias fora da câmara do Templo, invocou maldiçoes, bateu em alguns e
arrancou os cabelos deles. (Leia Nee. 13: 8 e 25).
O nosso Grande Exemplo em tudo, o reformador Senhor Jesus Cristo, também,
na Sua reforma praticou ação contundente quando, de chicote, na mão, pôs pastores e
muita gente para correr de medo, na Sua purificação do Templo. Ele derrubou mesas e
cadeiras e espalhou dinheiro pelo chão e acusou publicamente os pastores de então, de
transformarem a Sua casa em covil de salteadores! (Leia Mat. 21:12 e 13).
Entretanto, é de se observar que no período neotestamentário, os reformadores
espirituais não mataram e nem espancaram como no passado, mas muitos deles foram
espancados e mortos: João Batista, o Senhor Jesus, o apostolo Paulo, os apóstolos,
Estevão, etc. Este pode ser o preço a pagar pela relevantíssima obra sagrada, como já foi
apontado no capitulo, “O Preço”.
Não pregamos a violência, mas lembramos de que a excessiva diplomacia não
pode tomar o lugar da fidelidade nas questões espirituais (OE., p. 150). O que precisa
ser feito, deve ser feito, doe a quem doer e custe o que custar!
Particularmente, creio que estamos muitos românticos, ou seja, sonhadores e
poéticos nas nossas ações reformatórias até aqui, sé é que estamos fazendo alguma
reforma!
Precisamos de ações firmes, concretas, se necessárias, duras. Talvez, rigorosas
repreensões, advertências e ações contundentes, como reformadores do passado faziam:
demitiam, quebravam altares, derrubavam postes ídolos, etc. Eles faziam isto sem se
preocuparem se estava “politicamente correto”, grande preocupação hoje em dia. A
preocupação deles era ser fiel a Deus, sem temer as consequências!
Não Devem ser Mantidos!
Espírito de Profecia determina que os “pastores”, que não verdadeiramente
pastores, ou seja, que não deram provas plenas do seu chamado para o ministério e,
pode até ter recebido o chamado divino, mas está sendo infiel a Deus, devem ser
demitidos e não apenas transferidos de um lugar para outro, até chegar à desmerecida
aposentadoria!:
“Os pastores que são negligentes quanto aos deveres que competem a um fiel pastor dão
255
provas de que não estão santificados pelas verdades que apresentam aos outros, não devem ser
mantidos como obreiros na vinha do Senhor, enquanto não tiverem elevado sentimento da
santidade do trabalho do pastor” (TM., vol. 3 p. 227).
Candidatos a Demissão
Não somos a favor da violência física como alguns reformadores no passado
praticaram, mas cremos que medidas rigorosas, enérgicas, como a demissão da Obra e
destituição de cargos devem ser tomadas contra aqueles que têm sido pastores infiéis,
em qualquer instancia e, que, de uma forma ou de outra, não cumprem os requisitos
bíblicos e expostos no Espírito de Profecia para ser um verdadeiro líder espiritual!
A Igreja precisa manter a unidade administrativamente e quanto suas crenças
fundamentais. Precisa haver um alinhamento da Igreja, com o exemplo vindo das
escalas hierárquicas eclesiásticas superiores, respeitando sempre o debate das ideias e
pontos de vistas.
Motivos Para Demissão de Pastores
Vários motivos justificam a demissão do “pastor” entre eles, citamos:
1º. Lutas pela supremacia.
2º. Infidelidade pastoral no cumprimento dos seus deveres.
3º. Falta de senso da responsabilidade e santidade da obra ministerial.
4º. Desarmonia com as doutrinas básicas da Igreja e nos princípios fundamentais.
5º. Falta de dar provas plenas do seu divino chamado para o ministério.
6º. Negligencia na visitação pastoral.
7º. Ser causador de divisão e ser insubmisso as deliberações da Assembleia Geral da
igreja.
8º. Os insubordinados a Deus como no caso de não Atendê-lo na realização das obras
do reavivamento, reforma e evangelismo, urgente, etc.
Não pode o povo do Senhor marchar em desunião, com alguns, ou até muitos,
pregando contrariamente as nossas doutrinas fundamentais: evolucionismo puro ou
teísta, negando o Dom Profético de Ellen G. White, negando a pessoa do Deus Espírito
Santo, pregando um cristocentrismo místico, etc. Em alguns casos, há pastores que
perderam a qualificação até para fazerem parte da membresia e não devem ser mantido,
líderes espiritual na IASD!
Como diz o adágio popular: “os incomodados que se mudem”! O remanescente
256
sempre saia para melhor servir o Senhor, mas nesta fase profética da história, o
remanescente ficará para receber aqueles que sairão da Babilônia profética.
Peça Demissão!
O próprio Pr. Ted N. C. Wilson, presidente mundial da Igreja, recomenda
àqueles que estão pregando em desarmonia com a nossa fé que peçam demissão do seu
cargo de confiança (RAW., 10/2014, p. 9).
Demitir o Pastor que não Visita!
O pastor que negligencia o seu dever de visitar os membros sob seu pastoreio
para fins espiritual e “apenas prega”, não é verdadeiramente pastor do rebanho e deve
ser demitido da Obra, pois isto é infidelidade gravíssima!:
“Solenes deveres tem sido negligenciados em aceitar ministros para trabalhar com a
palavra e a doutrina, mas que apenas pregam. Eles não vigiam sobre as almas como quem tem
que dar conta delas. Eles pregam, mas o trabalho que se necessita fazer a favor das ovelhas e
dos cordeiros é deixado sem fazer. Este tipo de trabalho incompleto tem sido feito em toda a
América e homens empregados tem recebido salário quando deveriam ter sido despedidos para
que buscassem trabalho de menor responsabilidade e cuidado” (EMP., págs. 255 e 256). G.
Ordenado: Só para os que Mostram Frutos!
Pagar ordenado aos pastores e obreiros que não mostram frutos dos seus
trabalhos ministeriais, é contrário a orientação da Inspiração e é ser infiel na
administração do dinheiro da Igreja:
“O ordenado pago pela associação deve ser dado aos que mostram o fruto por seu
trabalho” (Ev., p. 686).G.
Serão Demitidos!
Se os quem merecem a demissão do ministério forem apenas transferidos de um
distrito para o outro, portanto, mantidos, senão pedirem demissão, eles saíram na
sacudidura pastoral, pois o Pastor-chefe, de boa vontade os demitirá:
“A todos os servos assim infiéis o Pastor-chefe de boa vontade dispensará. A igreja de
Cristo foi comprada com o Seu sangue, e cada pastor deve compenetrar-se de que as ovelhas
sob seu cuidado custaram um sacrifício infinito” (PP., p. 192).G.
257
Conclusão
“Vejo que deve ocorrer no ministério
grande reforma antes que ele seja aquilo
que Deus quer que ele seja” (Ev. p. 640).
Quanto ao reavivamento e a reforma dos pastores-auxiliares ou subpastores de
Cristo, temos claros “Assim diz o Senhor”. “Quem tem ouvidos para ouvir”, ouviu!
Portanto, pastores, à ação, principalmente, os presidentes!
Estamos no momento profético do último grande reavivamento e da última
grande reforma espiritual, bem como do evangelismo final, ou seja, ocasião de um
grande, forte e rápido anúncio ao mundo que Jesus está voltando!
Temos dados poucos passos tímidos na direção do reavivamento, reforma e do
grande e urgente anúncio que devemos fazer ao mundo de que Jesus está voltando e o
dia do juízo está muito perto.
Diante disto, aproprio-me das palavras de Jacob Pattis Filho, sobre outro tema:
“Estamos no caminho certo, mas precisamos acelerar os passos”.
Segundo a Inspiração, Deus quer mais pressa, pois a obra esta com anos de
atraso:
“Mas a obra está com anos de atraso. Enquanto os homens têm dormido, Satanás se nos
tem adiantado furtivamente” (TS., vol. 3, p. 297).
A melhor maneira de recuperarmos o tempo perdido e sair do atraso que nós
causamos a obra de Deus, é a reforma urgente no ministério que ajudará a erguer as
igrejas! “Quem viver verá”, mas que este tempo não demore a chegar!
Reiteramos o texto da capa:
“Ouçam a palavra do Senhor, ó pastores.” Ez. 34:9. NVI.
Com o reavivamento e a reforma dos pastores teremos um ministério como Ele
quer que ele seja, pois está é a Sua promessa:
“Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração” Jer. 3:15. NTLH. Amém!
Que Palavras?
Concluímos com a indagação do Espírito de Profecia:
“Se as advertências e reprovações dadas na Palavra de Deus e nos testemunhos
258
de Seu Espírito não são suficientemente claras, que palavras seriam suficientemente
patentes para operarem um reavivamento e reforma?” (MM/1983 – Olhando Para o
Alto, p. 234). Pa
Diante de tudo o que foi exposto para honra e glória de Deus, para o
cumprimento da missão final e Jesus voltar logo, esperamos que tudo não continue com
está no ministério e, consequentemente, nas igrejas!
259
Apêndice – 1
Resumo do livro: “Revolução na Igreja Através do Incrível Poder do Ministério
Leigo”, de Russel Burril, p. 136, apenas acrescento à sua lista a obra de contínua
reforma que, segundo o Espírito de Profecia, deve ser posta com insistência ao povo
(ME., vol. 2. p. 400).
“Em resumo, uma igreja que deseja reavivar a chama do adventismo primitivo deve
procurar implementar tantos dos passos seguintes quantos forem possíveis:
Um tempo para orar pelo Espírito Santo e por um reavivamento da piedade
primitiva na igreja.
Uma redescoberta do papel dos leigos como executantes do ministério da igreja.
Uma mudança na função do pastor, passando a ser treinador/formador do povo da
igreja.
Uma descoberta dos dons espirituais dos membros.
Uma colocação das pessoas no ministério, em harmonia com seus dons espirituais.
Um programa contínuo de treino e formação para a igreja, proporcionando as
técnicas e conhecimentos necessários para os vários ministérios.
Um programa de treino “com a mão na massa”, para suplementar a formação
formal.
Um sistema de pequenos grupos para proporcionar respostas às necessidades
relacionais dos membros.
O Adventismo que se aproxima do século vinte e um afastou-se dos seus começos.
Sentimo-nos perturbados pela estagnação da igreja hoje. Talvez seja necessário voltar às nossas
raízes. Esse regresso envolverá três áreas principais:
Restauração do Ministério leigo.
Reeducação dos pastores para serem treinadores e formadores, em vez de
executantes.
Estabelecimento de pequenos grupos relacionais para cuidar dos membros. Quando
estas três coisas acontecerem, a igreja tornar-se-á outra vez um lugar onde as pessoas podem
livremente partilhar a sua vida cristã. A partir daí, o adventismo pode, mais uma vez mover o
mundo em preparação para o regresso do nosso Senhor. Comecemos agora!
260
Apêndice – 2
261
Abreviações das Fontes Citadas
Salvo citação de outro autor e editora, os textos são de Ellen Gold White
publicados pela Casa Publicadora Brasileira (CPB).
AA ........................Atos dos Apóstolos
ARA. ....................Almeida Revista e Atualizada
ARC......................Almeida Revista e Corrigida
CC ........................Caminho a Cristo
CE ........................O Colportor Evangelista
CSM ....................Conselhos Sobre Mordomia
CSRA ..................Conselhos Sobre Regime Alimentar
CBASD...............Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia
CSS .....................Conselhos Sobre Saúde
CS........................Cristo em Seu Santuário
CSES ...................Conselhos Sobre Escola Sabatina
CS.........................Conflito dos Séculos (GC O Grande Conflito)
CVB .....................Ciência do Bom Viver
DTN .....................O Desejado de Todas as Nações
Ed .........................Educação
EF ........................Eventos Finais
EMP.....................El Mistério Pastoral
Ev ........................Evangelismo
FEC......................Fundamento da Educação Cristã
HR ......................História da Redenção
IR ........................A Igreja Remanescente
LVN.....................Lições da Vida de Neemias - Sabedoria Divina Para os
Líderes Modernos
Ma ......................Manuscrito
MDC ..................O Maior Discurso de Cristo
ME .....................Mensagens Escolhidas
MI ......................Manual da Igreja
MJ ......................Mensagem aos Jovens
261
262
MM/... ................Meditações Matinais
MS .....................Medicina e Salvação
NTLH..................Nova Tradução na Linguagem de Hoje
NVI......................Nova Versão Internacional
OE .......................Obreiros Evangélicos
OC .......................Orientação da Criança
PAFC....................Paulo Apóstolo da Fé e da Coragem
PES ......................O Poder do Espírito Santo
PE ........................Primeiros Escritos
PJ .........................Parábolas de Jesus
PPCF ...................Preparação Para a Crise Final
PP .......................Patriarcas e Profetas
PPCS ...................Preparação Para a Chuva Serôdia
PR ........................Profetas e Reis
PTPA....................Por que Tarda o Pleno Avivamento?
RA .......................Revista Adventista
RAW ...................Revista Adventist World
RFP……………..Revista Fato na Pessoa
RF........................Rumo ao Futuro
RH ......................Review and Herald
RI.........................Revolução na Igreja com o Incrível Poder do Ministério Leigo
RP ......................O Reavivamento Prometido
SC.......................Serviço Cristão
SW......................Southern Watchman
Tem ....................Temperança
TM .....................Testemunhos Para Ministros
TMOE ................Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos
TPI .....................Testemunhos Para Igreja
TS .......................Testemunhos Seletos
VC .......................Vida no Campo
262
263
Atenção!
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Agência:
Conta Poupança:
Artur Nogueira- SP.
263
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Foto: Abel
João Abel Antunes Pompeu é teólogo e advogado. Atuou por muitos anos como
administrador e obreiro jurídico na IASD. É empreendedor espiritual e estudioso dos
temas de reavivamento, reforma e evangelismo final, especialmente na Bíblia e no
Espírito de Profecia. Tem várias obras temáticas publicadas e serve a Igreja no Brasil e
no exterior, com materiais e pessoalmente. Em 2010 foi convidado a apresentar os seus
trabalhos e se pronunciar sobre as áreas de sua atuação ministerial na primeira reunião
plenária da Comissão Mundial de Reavivamento e Reforma da Associação Geral.
Atualmente, produz materiais e assessora líderes espirituais que desejam
promover as obras as quais dedicou os últimos 16 anos de sua vida. Ele costuma dizer:
“Fiz o que Deus mandou eu fazer, do jeito que Ele mandou. Fiz o melhor e o máximo
que eu podia fazer, com tudo o que eu tinha: corpo, alma e carteira”. O Seu lema de vida
é: Reavivar, reformar, evangelizar e ver Jesus voltar!
Contato:
E-mail: [email protected]
Endereço: Alameda dos Jatobás, 248, Pq. Orquídeas II, Artur Nogueira - SP - CEP.
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