- comademg

Transcrição

- comademg
Gotas de vida para corações sedentos.
Doutrina e
Maturidade Cristã.
“Mandamentos de Cristo para uma
vida em crescimento ou para
uma vida que dá certo.”
LIDERANÇA DISCIPULAR
A Arte De Perpetuar Um Legado
IGREJA
RELEVANTE
Combinando obras ao evangelho da fé
Juventude e
Espiritualidade
“Ebenezer: Até aqui nos ajudou o Senhor” I Sm 7.12
Sumário
EDITOR’S LETTER
3º ELAD CENTRO
Goteje a sua doutrina como
chuva
Ev. Gleidson G. Izidório
4
CARTA
AOS PARTICIPANTES
3º Elad Centro -
5
TEMÁRIO 1
16
TEMÁRIO 2
23
OFICINA 1
29
OFICINA 2
31
02
ABERTURA
Ev. Gleidson G. Izidório
Pr. José V. Izidório
Doutrina e Maturidade Cristã
Pr. Idail Costa
Doutrina e Liderança Cristã
Pr. Moises S. Leal
Igreja Relevante
Pr. Paulo L. Júnior
Juventude e Espiritualidade
Pr. Lucas Ferraz
DEPARTAMENTO FEMININO
Vida Conjugal
Jaqueline Corlaite
05
Doutrina e Maturidade Cistã
16
Doutrina e
Liderença
Cristã
Diagramação: 8D Propaganda
Criação: 8D Propaganda
Tiragem: 1.100 unidades.
Gráfica: Gráfica Rede
Contato: [email protected]
Site: www. comademg.com.br
O cair da chuva sempre foi presságio
de vida e de recomeço na experiência
humana. E nesses tempos de escassez
de água, mais do que o normal, a
precipitação das chuvas é tão bemvinda quanto desejada. Essa realidade
encontra coro na vivência espiritual,
onde, mais do que nunca, precisamos
ser banhados com o frescor das águas
da parte de Deus.
Normalmente
relacionada
com a presença de Deus e seu
Espírito vivificador, a água aqui é,
figurativamente, o meio de transporte
da Doutrina de Deus, mostrando
que a Palavra de Deus tem igual
vitalidade, fluidez para ser útil em
qualquer situação, e sendo dotada
da capacidade peculiar de se renovar,
permanecendo atual através dos
anos.
Em nossas vidas, a Palavra de Deus é
essencial para promover crescimento
e maturidade espiritual. No dizer do
escritor aos Hebreus, “a Palavra de Deus
é viva e eficaz, e mais penetrante do
que qualquer espada de dois gumes,
e penetra até à divisão da alma, e do
espírito, e das juntas e medulas, e é
apta para discernir os pensamentos e
intenções do coração”(Hb 4.12). Isso
nos mostra que a Palavra de Deus
consegue penetrar profundamente
em nosso ser, nos recônditos
escondidos da alma e promover
a reflexão que discerne, testa os
motivos e valora nossas ações, sendo
instrumento fundamental para o viver
em santidade.
O
salmista,
em
consonância,
pergunta: “Como purificará o jovem o
seu caminho?”. E ele mesmo responde
afirmando: “Observando-o conforme
a tua Palavra” (Sl 119.9), certificando,
dessa forma, que ela é o curso natural
para nosso desenvolvimento cristão,
aquilo que demarca os limites do
caminho, permitindo uma jornada
segura, sem o risco de nos perdermos
na vida.
O Mestre, orando pelos seus discípulos,
ensina que a Palavra é também meio
de santificação, quando diz: “Santificaos na verdade; a Tua Palavra é a
verdade”. Não é possível alcançarmos
a maturidade e o status de homem
feito sem vivermos a Palavra de Deus.
Na liderança, a Palavra de Deus é
ferramenta usada para o ensino,
sendo essencial ao líder na Igreja.
Paulo, escrevendo ao seu filho
amado, exortou-o dizendo: “Procura
apresentar-te a Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que
se envergonhar, que maneja bem a
Palavra da verdade” (II Tm 2.15).
Na mesma carta, em grande comoção
e exigência, ordenou a Timóteo “que
pregues a Palavra, instes a tempo e
fora de tempo, redarguas, repreendas,
exortes, com toda a longanimidade e
doutrina” (II Tm 4.2), demonstrando a
importância da pregação da Palavra
como forma de assentar a doutrina e
os ensinos de Cristo, conhecimento
de importância vital para a salvação
do homem.
Já na Igreja, a Palavra mostra-se como
objeto nuclear de sua razão de ser.
Seu propósito fundamental que
encontra lastro na ordem missional
de Cristo: “E disse-lhes: Ide por todo
o mundo, pregai o Evangelho a toda
criatura” (Mc 16.15). Nesse sentido, o
apóstolo Paulo ressalta a importância
daquele que é portador das novas da
Palavra: “Como, pois, invocarão aquele
em quem não creram? E como crerão
naquele de quem não ouviram?
E como ouvirão, se não há quem
pregue? E como pregarão, se não
forem enviados? Como está escrito:
Quão formosos os pés dos que
anunciam a paz, dos que anunciam
boas novas!” (Rm 10.14,15).
A Palavra, na Igreja, é a preciosa
semente, que lançada há de produzir
frutos de arrependimento e permitir a
salvação daquele que crê. Através da
Palavra, se conhece o Deus revelado,
seus valores, seus atributos e suas
expectativas a respeito de nós. E
pela Palavra, somos conformados à
imagem e semelhança de Deus, e
nos apropriamos do conhecimento
do amor de Cristo que nos preserva
como Igreja, sem mácula, sem ruga ou
coisa semelhante, mas irrepreensível.
Como visto, a Palavra tem lugar
central no viver cristão, e a doutrina
que encerra comunica-nos os
mandamentos desse Deus santo,
grande e tremendo, mas igualmente
amoroso e compassivo, que desejou
salvar-nos e nos conservar para um
lugar na Sua presença. Como ensinam
os antigos, quando oramos falamos
com Deus, e quando lemos a Palavra,
Deus fala conosco e ouvimos a sua
voz. Realmente, a Palavra é a voz de
Deus para os nossos corações.
Voz infalível, eterna e revestida de
poder, que, como a chuva que a
ilustra, pode produzir vida naqueles
que a ouvem, salvando-os para o
Reino do amor de Deus.
“Em verdade, em verdade vos digo”,
disse o Cristo, “que vem a hora, e
agora é, em que os mortos ouvirão
a voz do Filho de Deus, e os que a
ouvirem viverão” (Jo 5.25). Que este
seja o tempo de ouvirmos a Sua
Palavra, e se alguém estiver sem vida,
que ressuscite pela voz do Filho de
Deus.
Goteje, pois, amplamente, ó Senhor, a
Sua doutrina sobre nós!
3º ELAD CENTRO • 2015
3
GOTEJE A
SUA DOUTRINA
COMO CHUVA
3
CARTA AOS PARTICIPANTES
“Ebenezer: Até aqui nos ajudou o Senhor”
I Sm 7.12
4
Um dos mais importantes papéis
da Convenção Mineira é auxiliar
os Ministérios nela registrados,
proporcionando a oportunidade de
crescimento espiritual da liderança
da Igreja e seu desenvolvimento.
E é isso que objetivamos com o
ELAD Centro: permitir um tempo
de reflexão e discussão da Palavra
de Deus, com vistas a sua aplicação
no dia a dia do Ministro e da Igreja.
Somos gratos pelo apoio da
Igreja
hospedeira,
na
pessoa
de seu Presidente, Pr. Moisés
Silvestre Leal e sua Diretoria, bem
como a todos os Pastores Regionais
do Ministério de Belo Horizonte, pelo
empenho no sentido de incentivar seus
obreiros a participarem deste evento.
Da mesma forma, somos agradecidos
à irmã Ester Leal e suas colaboradoras
do Departamento Feminino da Igreja
em Belo Horizonte, que fizeram igual
trabalho, bem como as esposas dos
Pastores
Regionais,
que
se
inscreveram e ajudaram a divulgar
o encontro do Departamento
Feminino
da
COMADEMG.
Cremos que o ELAD deixará um
grande legado na vida de todos os
participantes.
Na oportunidade, queremos também
agradecer à Mesa Diretora da
COMADEMG, aos Pastores Presidentes
pelo apoio que têm oferecido à nossa
Convenção Mineira, à Coordenadora
Geral do Departamento Feminino da
Convenção, minha esposa Nilcie G.
Izidório e todas as suas companheiras,
bem como à equipe organizadora
do 3º ELAD e todos os funcionários
da Igreja Assembleia de Deus em
Belo Horizonte. Saibam todos que
o galardão será dado a cada um
pelo justo Juiz, naquele grande dia.
Por
fim,
agradecemos
aos
preletores convidados para esse
evento, os Pastores Idail Costa,
Messias dos Santos, Moisés Silvestre,
Paulo Júnior, Lucas Ferraz e Gesiel
Gomes. Obrigado pela gentileza
dessa parceria. Vocês estão em
nossas orações, para que sejam
prósperos e usados por Deus
nesse ministério tão importante.
A todos os participantes fazemos votos
de uma experiência feliz nesse tempo,
esperando honrar sua confiança e
presença, pedindo a Deus que vocês
sejam grandemente impactados pela
manifestação e mover do Espírito
do Senhor entre nós. Sejam muito
bem-vindos, e que Deus os abençoe!
Com um abraço fraterno,
Pr. José Vieira Izidório
Presidente da COMADEMG
Doutrina e
Maturidade Cristã.
“Mandamentos de Cristo para uma vida em
crescimento ou para uma vida que dá certo.”
Texto: Mateus 5-7, Lc. 12:22-29
I Temática:
Mateus 5
Mandamentos de
Cristo para quem
busca segredos
para uma vida feliz.
“A questão não é como
você é, e sim como você
é o que você é”.
Guisa de Introdução:
Temos em Mateus
a) A apresentação do reino
e do seu Rei – Mt.3;
b) O Rei saindo da
vida pessoal/particular
e entrando em seu
ministério público – Mt.4;
c) As leis do Reino – Mt.57.
Pr. Idail Costa
Ministério do Belém
Sermão parte I
A apresentação dos
princípios e regras do
reino.
Sermão parteII
A apresentação dos
modelos de contribuição,
oração, jejum, riquezas e
confianças.
Sermão parte III
A apresentação dos
modelos no pedir, o
trato com o próximo e
a vivência terrena como
Filhos de Deus.
3º ELAD CENTRO • 2015
3º ELAD CENTRO
Com a ajuda do Nosso Senhor Jesus
Cristo temos a honra de falar aos
nossos Convencionais e Irmãos
da Assembleia de Deus nessa
oportunidade especial da realização do
ELAD Centro, que ora é recepcionado
pelo Ministério de Belo Horizonte.
As primeiras edições do ELAD
ocorridas nas Regiões Norte e Sul
foram um sucesso, deixando vívida
a marca do Evangelho nas vidas dos
participantes que saíram edificados
e renovados pelos ensinamentos
genuínos
da
Bíblia
Sagrada.
Cremos que o 3º ELAD não será
diferente,
mas,
ao
contrário,
esperamos que traga a todos os
participantes, ensinos profundos da
parte de Deus, para que possamos
desenvolver melhor a obra do
Nosso Senhor Jesus Cristo, que é
levar esse Evangelho àqueles que
ainda não conhecem e aprimorar
a vida e maturidade espiritual
daqueles
que
já
receberam
Jesus Cristo como seu Salvador.
5
a) Seguir o novo. b) É ser livre. c) É ser discípulo. d) O
discípulo tem que passar por Jesus - O paradoxo do
discipulado.
Sofrer perdas faz parte do pacote do discípulo em seguir a
Jesus, mas não é o discípulo.
e) Ser discípulo é ter a palavra como regra de conduta Mt.7:24-25
f ) Compreender o caminho como ausência de retornos.
g) É ir após Ele. h) É viver o imperativo da auto-negação.
i) É tomar a sua cruz e seguir a Jesus.
I. CERTEZAS E DEFINIÇÕES DOS PASSOS
PARA O REINO PÓS ENSINAMENTOSDE
JESUS.
- Uma visão de megalomania
“As grandes maldades e os pequenos melindres não passam
dos desdobramentos da ânsia pelo poder”.
Megas estruturas para sustentação do ser e ter sucesso nas
assertividades, ou ser bem sucedido. Ex. Príncipe de Dubai.
Criação e proliferação dos ambientes motivacionais pela
neurolínguistica.
Ex.O que o povo diz do tamanho do meu ministério. “A
sede do crescimento”.
“O reino de Deus ou você permite que ele entre em você, ou
você não pode tolerá-lo”.
- Sermão I parte – A apresentação dos princípios éticos e
regras do reino, para uma vida harmônica e mais feliz nesse
mundo.
3º ELAD CENTRO
Tratado a individualidade, e amplitude para a coletividade
como responsabilidade e relacionamento nos valores do
reino. Jesus revela a sua divindade e talha a mente daqueles
que se definiram seus seguidores.
6
1.1 - Seguir os seus passos é objetivar o nosso
discipulado. Lc.9:23
A vida de Jesus é irrepetível do berço até a sepultura, e esta
irrepetibilidade se destaca pela sua unidade exemplar.
1.2. VIVENDO O CONFRONTO DA DESCONSTRUÇÃO DA
FALSA FELICIDADE
Os obstáculos são como pilares existentes no homem. a)
Egocentrismo, b) Violência e c) Ganância.
1.2.1- Felicidade como base.
a) Não como uma cultura do capitalismo e do
consumismo da cultura mental do vencer, do ter sucesso
e do adquirir mais.
- Capitalismo – Ideia nova - períodos do renascimento e
do iluminismo.
Dar certo: como visão materialista (parâmetro mais terreno
do que espiritual) tende para prosperidade.
Darcerto = como visão de virtuoso (parâmetro do espiritual
para o terreno) tende para a instabilidade.
“Ciclos retroalimentáveis que viciam, saturam, sufocam e
embebedecem”.
- Presenteísmoe Absenteísmo - Vivem a sobrecarga
funcional e o fator remunerativo chega ser a única razão
de se fazer.
1.2.3 - Jesus nos propõe outro caminho para
a felicidade:
Quando você procurar dar sentido a vida, Deus está
nesta busca, Deus mora nesta busca”.
Pensando pela ótica de Jesus, precisamos promover
uma mudança em nossas mentes.
a) Bem aventurança como sinônimo de Felicidade
Grego “Makarios” = bem-dito, bem-sucedido. No Grego
clássico: “grande” como sinônimo de “rico” aludido muito
mais a prosperidade terrena. Mas para os filósofos era vinculado ao elemento moral, como excelência do caráter.
No hebraico – “ashrê” = quão feliz - de uma felicidade à vista.
Felicidade como um segredo virtuoso - Felicidade se
assimila com virtude.
Feliz é você“que”: no segredo da felicidade exerce a virtude
de ser.
Ponto: todas as bem-aventuranças farão “oposição” aos
comportamentos existente, como um “contra-ponto” pelo
padrão celestial.
b) Virtude: Honestidade, integridade, solidariedade, compassividade, são caminhos para a felicidade.
O caminho para a felicidade não está intimamente atrelado
ao capitalismo/metas/dinheiro.
Dinheiro não traz a felicidade, não que dinheiro seja inútil,
isto seria uma tolice.
É mudar a maneira de pensar felicidade por outro caminho,
que é o caminho de Jesus.
A felicidade está em passarmos pelo infortúnio e termos
a visibilidade da recompensa no futuro. O céu conhecido
por Jesus era infinitamente superior à vida terrena.
1.3 - Ser virtuoso sendo pobres de espírito e
manso. v.3 e 5.
No português comum, pobre de espirito é uma pessoa
rasa, medíocre, simplória. Não é um destrato.
Pobre=humilde. Pobre por ter abandonado o caminho do
arrogante e ter trilhado como escolha o dos humildes. O
caminho da humildade pode nos levar a felicidade. Soberba como sinônimo de prepotência/arrogante.Superior
aos demais.
É ser e se enxergar na sua humanidade e precariedade,
para não sermos embriagados por aquilo que não somos.
Este não é o caminho que leva a felicidade.
Arrogante e soberbo: O soberbo se condena a viver na
solidão.
Humilde: “humilde” vem de uma raiz que significa abaixar-se ou encolher-se.
Humildade é reconhecimento, gratidão por alguém. Al-
guém me ajudou, alguém investiu em mim. “Eu não me
basto”.
Não passa pelo drama de precisar da aprovação. “Ganhar
pontos com o chefe”
Romanos 12:3 - “Por isso, pela graça que me foi dada
digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um
conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a
medida da fé que Deus lhe concedeu”.
Recompensa: V.3 e 5 – é o reino dos céus e receba a terra
por herança. Estes herdam o reino e a vida.
1.4 - Ser virtuoso sendo sabedor do valor do
lamento e da sensibilidade. V.4 E 6.
Chorar tem a ver com o meu posicionamento diante dos
meus erros, o que pode ser associado com a negligência
alheia.
Tem a ver com a fome de justiça. O choro e a dor da indignação. Pelo que é reto.
Todos nós possuímos sentimentos e ele nos torna frágil
pela sua exposição. E neste exercício vamos ferindo.
Neste ato calejamos a alma, calos no coração.
Calo é um endurecimento da pele para proteger para não
se ferir como defesa do organismo.
O problema do calo, do calejar é que nos ficamos sem sensibilidade. A sensibilidade fica menor.
Na pedagogia obtivemos a instrução do engolir o choro, o
problema é que você fugia da dor.
Num mundo como o nosso onde impera tanta injustiça,
você conseguir sentir a dor do outro é uma virtude.
Injustiça tem a ver com ilegalidade no direito e com resultados não merecidos.
1.5 - Ser virtuoso como expansão da
misericórdia. V.7.
“Misericórdia é a grandeza daqueles que sabem viver
na companhia do próximo”.
a) Misericórdia - Etimologia:
Misericórdia é a junção de duas raízes do latim: Prefixo
“Miserere” - Miserável e o sufixo “Cordis” – coração.
No A.T. misericórdia não se fala de coração, mas sim de
útero “rahamim”, aquele que tem espaço interior para acolher a vida, as pessoas.É a disposição do coração em agir
por quem não merece. Tem a ver com clemência e compaixão.
Está ligada ao impulso de aliviar essa miséria. Um exercício
ministerial prestado ao próximo.
O ambiente da misericórdia existe por criação, mas somente temos condição de perceber a Misericórdia se
3º ELAD CENTRO • 2015
- Em Mt.5-7 é chamado de Sermão da Montanha e em
Lc.12:22-29 – Sermão da Planície
- É considerado uma das peças mais lindas das literaturas,
como um resumo de tudo o que Jesus disse.
- Aqui está o cerne/espinha dorsal dos seus ensinamentos.
Um epítome (resumo) com profundos conceitos e
métodos didáticos.
- Muitos não-cristãos declaram o sermão do monte a sua
religião pela sua síntese. Mahatma Gandhi – disse: Se a
bíblia fosse perdida, e fossem preservados os cap.5, 6 e
7, haveria a compreensão máxima do que Jesus queria
ensinar.
- “É chamado de a carta magna do reino dos céus” ou “O
compêndio da doutrina de Cristo”.
- Há quem diga que precisaríamos de duas vidas para
cumprir tudo o que aqui está registrado.
- Nunca foi possível estabelecer uma análise do sermão da
montanha que satisfizesse, porque não há como fazer dele
uma unidade ou uma tese específica.
- A lei é impotente sem os 10 mandamentos e o Cristianismo
sem o sermão da montanha.
- São ao todo nove bem-aventuranças, mas os estudiosos
não concordam com a exatidão dos números. Muitos
preferem sete, por entender que os vs.10 e 11 formam uma
única bem-aventurança.
- Temos em “Mt.7:12” - a expressão magna de maior
profundidade e dificuldade para o campo do discipulado,
fácil de ler mas difícil de praticar.
7
Os vultos bíblicos foram imperfeito.
“Só compreende misericórdia quem começa a exercer
misericórdia para com alguém”.
Misericórdia é um exercício, que Jesus nos deixou na dura
oração do pai nosso no v.12, e “Perdoa as nossas dívidas,
assim como nos também perdoamos aos nossos devedores”, é condicional. Ex.o adesivo do carro da auto-escola.
b) Uns dos parâmetros para a utilização das misericórdias para com pessoas são:
A lida no descaso com outras pessoas, nas ações do relapso, do relaxado no fazer de qualquer jeito, e do preguiçoso,
nas ações de pessoas perfeccionistas e nos retos demais,
nas ações das pessoas que sabem tudo, de pessoas que
sempre nas conversas tem uma ultima palavra e de correção, que se gaba muito no fazer e nas suas realizações,
e atécom o desonesto que prejudica o outro, que matam
eliminando outras.
Virtuoso não são aqueles que cometem suicídio na alma,
mas sim daqueles que distribuem misericórdias.
Na busca da felicidade não de o revide e sim interaja com
misericórdia. “Não é fácil, só os fortes entendem”.
- Deus na sua complacência demonstrou na narrativa
bíblica de Jonas o apogeu sobre misericórdia.Sl.145:8 e
Miq.7:18-19.
Por inferência/ indício pode se dizer que infelizes são os
vingativos. Que guardam rancor e ressentimentos.
Mt.18:23-35 – O credor incompassivo. Aquele que
recebe misericórdia está obrigado a demonstrá-la.
1.6 - Ser virtuoso com pureza de coração
nas suas ações. v.8.
3º ELAD CENTRO
c) Misericórdia como uma mão estendida ao perdão.
A misericórdia é como um exercício para o amor, em forma
de decisão na persistência.
E Deus revelando a nós a sua complacência, “se somos infiéis, ele permanece fiel”. 2 Tm.2:13
Se Deus fosse amar pessoas perfeitas ele estaria sozinho
nas suas relações.
8
- Religiosidade x misericórdia x amor
Religião – se for para Deus pelo ambiente meritório, nunca
alcançaríamos nada – somos pecadores.
Amor – se pensarmos que sempre teremos o amor de
Deus quando formos perfeitos e sem culpa, nunca compreenderíamos a misericórdia divina.
As religiões serão um altar as exigências plenas e um sofrimento ao invés de ser um lugar de celebração.
É a sustentação da preocupação em sermos insistentes em
mentirmos pela permanência de sermos perfeitos, quando não somos. Então surge a criação de uma relação com
Deus de utilidades e nunca de intimidades.
“Bem-aventurados os absolutamente sinceros”
O puro de coração vive em paz em sua interioridade, pois
a sua pratica está além da superficialidade e da casca religiosa.
- “Ninguém nunca viu a Deus, mas os puros de coração
verão ao Senhor”.
Transformação do ser de acordo com a imagem de
Cristo, com a mortalidade humana e a transformação na imortalidade, dotada da natureza e da glória
de Cristo. Isto nos coloca como seres especiais (mais
elevados que os anjos) .“1Jo 3:2 – Seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é”.
É uma promessa composta de homens e mulheres que são
puros de coração. É um terno que precisamos trabalhar,
pois é um alvo. A busca de ser puro de coração não é um
busca de mudar o mundo.
É ter o sentimento da consciência limpa e leve, por andarmos em integridade.
a) Religiosidade x filosofia de vida.
Filosofar pela bíblia é se refugiar na neurolinguística, como
fonte de auto-ajuda.
Espiritualizar pela bíblia, é ter técnicas de mover o braço de
Deus como projeto de realizações materiais.
A bíblia é o conhecimento da verdade libertadora pelo
arrependimento, e de uma consciência que eu assumo a
partir da realidade que me é dita, de que eu fui criado por
Deus e o verei. Virtuosos são os puros de coração, ele não
esta falando de gente corretíssima e imaculada. Ter anelo de ser puro, mas não significa que eu sou perfeito e
irrepreensível em todas as instâncias. Viver corretamente
não significa perfeição, mas somente honestidade. “Quero
ser, é diferente de dizer que sou”.
Deus sabe que não seremos perfeitamente absolutos,
porque esta característica pertence somente a Ele.
Deus quer que sejamos sensíveis aos apelos da minha consciência, sem rotas de fuga.
Ser sensível aos ajustes da consciência porque ele irá ver
Deus.
b) Pureza tem a ver com integridade, nas relações de
afetividade.
O problema não é acabar com os meus desejos, e saber
com que integridade eu lido com eles.
Quando não temos equilíbrio em nossos desejos, eu mato
e destruo o lugar da pureza interna.
Se quero ver a Deus, preciso querer que o meu coração não
seja dominado pelos desejos.
Pureza tem a ver com gente verdadeira. Ser verdadeiro,
confiável. É alguém disposto a lidar com as cavernas da
alma. Pelo fato de uma consciência de que iremos ver a
Deus.
1.7 - Ser virtuoso por ser chamado filho de
deus por promover a paz. v.9. (Jo.16:33;
Is.32:17; Lc.2:14; Jo 20:19)
Devemos fomentar a paz, criando ambientes para que ela
exista. Obter paz é resultante de empenho.
“Há quem diga que a paz existe somente no momento
em que as nações param para carregar as armas”.
“Um senso de justiça é misericórdia me faz ter capacidade
de gerar o fruto da paz pelo agir do Espírito”.
a) Alcançando os privilégios de sermos fomentadores
e promovedores da paz.
Para os rabinos, um pacificador era visto como uma pessoa
de grande valor.
-Agenciando através da pacificação o término do conflito
entre pessoas que se degladiam. (2Co 5:18).
-O pacificador é aquele cuja bandeira é a paz. Ocupa-se
promovendo reconciliação do homem com Deus, consigoe o próximo.
-Criando ajuntamento no convívio com o indiferente na relação com o mundo que nem sempre vai de acordo.
A intolerância tem ganhado campo, até pastores destilam
ódio pela televisão.
“Um alto nível de intolerância comportamental gerando
antipatia e discórdias, brotando ódio mortal como uma
barbárie”.
- Adquirimo-nos paz no coexistir com as diferenças e conviver com o mundo caótico.
- É conseguir conciliar as partes que estão em litígio por
se acharem certas em si. Reconhendo o erro, os conflitos
cessam.
- É lidar com as divergências, dandodisfuncionalidade no
ser, e dando funcionalidade a partir da cruz.
- Usando a verdade para curar, nunca para ferir.
- Porque o ódio e paz se multiplicam de forma geométrica.
- Seguir os passos de Jesus é dar continuidade e alongar
aquilo que Ele começou a fazer.
Recompensa: Oponto mais importante acima do seu privilégio que excede os demais na fomentação da paz é ser
chamado “Filho de Deus”. Mt.5:9.
1.8 - Ser virtuoso com uma nobre conversão
e causa. v.10-12.
a) Jesus atrela virtude/felicidade à perseguição – paradoxal
Ser feliz = abraçar uma causa. V10 - que sejam nobres e
louváveis.
A grandeza de um homem está pelo preço de uma causa
que se está disposto a pagar por ela.
b) Virtuoso serás se o teu caminhar despertar as armas
dos maus no caminho da calunia e da difamação.
No trilhar da virtude os teus rastros serão modificados pelo
afastamento do mal, e a integridade será a tua bandeira.
Buscaram atacar a Daniel na sua rotina e viram integridade,
porque “orava três vezes ao dia”.
Retidão causa estado de injúria. “Abrace a causa e você será
recompensado nos céus”.Hb.11:24
Se tivermos causa, temos propósitos para a vida, e saímos
do ciclo existencial de nascer, viver e morrer.
c) Virtuoso seremos porque ao copiamos a vida de
grandes homens. V.12
“Viva uma vida de maneira que as pessoas ao verem a sua
história honrem o seu legado”.
A Causa de Cristo = causa nobre = recompensa nos céus.
Seja virtuoso, para que alguém ao olhar para a sua causa
diga ela é minha, e que ao ver os teus padrões morais e
éticos possam lhe comparar com os profetas.
Exultai e alegrai-vos - A perseguição é a evidencia de que
o reino de Deus está entre nós, e a vossa alegria não se
dá pela perseguição.Porque perseguição não gera alegria,
mas por conta da chegada do reino e da recompensa que
esta nele.
A outra alegria se dá porque a vossa religiosidade é autentica.
“Rom.8.17... Se com Ele sofremos, para que também por
ele sejamos glorificados”.
“As bem-aventuranças fazem-nos viver uma aparente
descida na pratica para uma elevação verdadeira nos padrões morais a luz da eternidade”.
3º ELAD CENTRO • 2015
tiver a justiça como parâmetro. “Misericórdia sem senso de
justiça gera desarmonia e o caos”.
Os misericordiosos alcançam e vivem no ambiente da misericórdia.
Jesus está dizendo que quem vive por misericórdia e age
por misericórdia, nunca será excluído da ação e pelas
ações das
9
1.9 – CUIDADOS NECESSARIOS PARA NÃO SE
PERDER NA RELIGIOSIDADE – Mt.5:13-16
1 – SAL NÃO PODE SE TORNAR INSÍPIDO OU PERDER A
SUA SALINIDADE.(Mt.5.13)
Usa a analogia do sal para dar seguimento as ações dos
discípulos. Ele faz de forma imperativa. “Vós sois o sal da
terra”.
O sal é simples no seu exercício, tem um único objetivo.
Dar sabor e equilíbrio na sua utilização.
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada
com sal, para que saibais como vos convém responder
a cada um” Cl. 4.6.
Provoca sede, o seu exercício é gerar sede em pessoas.
(Jo.4).
Devemos provocar a sede e não a ira. Religiosos que estão
atacando ao invés de ser sal.
3º ELAD CENTRO
2 – A LUZ NÃO PODE FICAR SEM O BRILHO(Mt.5.14-16).
Nos tempos de Jesus era usada a luz como as lamparinas e
velas ou outras formas bem simples de iluminar.
- “Catacumbas de Roma São Calixto”“Uso das lamparinas”.
Tanto quanto ao sal e a luz, são essenciais na vida assim
deve ser impregnado a postura necessária para a pregação.
A luz só tem sentido se ela estiver aí para iluminar o lugar
onde se encontram no exercício das vossas obras.
Uma cidade edificada sobre um monte está aí para ser
vista.
Equilíbrio: “Não podem se esconder, mas não atuam sobre
a perspectiva de que sejam vistos ou admirados”.
Ter testemunho pela quantidade exata: Sal demais e luz
demais ofuscam a objetividade do testemunho.
No sermão da montanha, Jesus marcou o inicio de seu
ministério público chamando os homens a se a se voltarem
em arrependimento para a Lei de Deus. “Arrependei- vos,
porque é chegado o Reino dos céus”.Mt.4.17
A comparação dos que guardam a Lei de Deus com a luz já
havia sido feita no Antigo Testamento:
“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai
brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Pv. 4.18
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o
meu caminho”. Sl.119.105
10
- SENDO SAL E LUZ.
A luz dissipa a escuridão. Enquanto o desenvolvimento
do cristão acontece no ajustar do sal, a sua luz reflete
rompendo com a escuridão do mundo.
1ª Evolução se encontra na luz interna – encontro com
Deus.
2ª Evolução se encontra na consciência do discípulo
– quando elevada na excelência da busca, não se pode
esconder, está sobre o monte. Logo após este encontro
o que resta é a vida como testemunho e iluminação para
outros. Através do seu exemplo, fazer com que a sua luz
brilhe para o benefício de toda a humanidade.
3 – A RELIGIOSIDADE NA CRISE DA ORIGEM
DO NOVO.
A ausência do equilíbrio de um verdadeiro testemunho.
A) Vivendo a religiosidade sendo sal e luz pelo
confrontativo negativo.
- Não ficarmos alicerçados na análise sintática,
desvalorizarmos as analogias e metáforas bíblicas.
- Deixarmos de dar a devida credibilidade lúcida ao
evangelho e nos contentarmos com os chavões.
- Não formamos pessoas com visão da liturgia como um
espetáculo. Podemos estar gerando usuários de fé e não
membros.
(Culto das portas abertas, da promessa, dos milagres).
Muitos justificam como ferramentas evangelísticas.
Ex. Alugar helicóptero para ungir a cidade.
- Preocupamos mais em enchermos o céu do que formamos
pessoas do bem, como geradores de bons testemunhos.
- Não criarmos prosélitos / adeptos e sim discípulos
- Diferenciando o moral do ético – Desviamos o foco no
externo e esquecemo-nos dos pecados internos, como o
materialismo, e com isto, estabelecemos preconceitos e
criamos intolerantes.
- Vivermos a verdadeira fé como o novo existencial, e não
como capacidade sobrenatural de trazer Deus as nossas
necessidades cotidianas.
1.10 - RECORRENDO AOS ENSINAMENTOS
OUTORGADOS PARA REFUTAR NOVAS
IDELOGIAS DE INTERPRETAÇÕES. Mt. 5:1748
As bem-aventuranças delinearam o caráter espiritual e
especial do cidadão do reino.
Jesus pega o conceito básico e faz dele uma amplitude.
Vocês ouviram o que foi dito, “Outra vez vos digo” - Uma
carta extraviada.
Na vida espiritual toda informação nos foi dada.
Nada nos foi escamoteado, sonegado, nem uma vírgula.
a) Confrontando a religiosidade farsista.
Jesus veio para uma classe desprovida da libertação
como os imundos, os atormentados e os nãos resolvidos.
“Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes”.
Mt. 9:12
O mundo é recheado de pessoas que pensam que podem
afiançar a carne no seu desempenho.
Na sua exteriozação são integro e irrepreensíveis, generoso,
casto, honesto e consagrado.
É necessário intuir com acerto, pois o reino de Deus não
admite acessórios periféricos do ego absoluto na sua
auto-suficiência. Pessoas com um comportamento em
dissonância cognitiva.
- Ponto crucial da confrontação.
Não podemos nos sustentar na tarimba religiosa e nem na
teologia adaptada para defesas dos nossos subterfúgios.
Anularmos qual sistema de defesa gerada, aperfeiçoada
e customizadas na palavra ao nosso beneficio de forma
palatável e incontroversa.
Anularmos a racionalização ambiental, onde interpretamos
o que está dito de forma que não haja consequência para
nós. Um filtro mental que torna a temática brutal em um
ponto irrelevante.
A racionalização é o nosso meio de permanecer a salvo da
verdade, usando como ferramenta a familiaridade.
Jesus sabendo da audácia humana e criar os subterfúgios
para a racionalização humana no seu habitat,fez o seu
tema ser superior.
1.10.1 - A lei está em Cristo como cumprimento cabal
– Mt.5.17-26
Jesus assume a continuidade da verdade, como um
legado.”Não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt.5:1718).
E nos ensina a sermos multiplicadores naprogressão
geométrica – numero se multiplica por ele mesmo.
“Jesus é enfático em dizer que qualquer que violar um dos
mandamentos, por menor que seja e ensinaraos homens,
será chamado menor no reino dos céus”. V.19A. “Mas aquele
cumprir e ensinar será chamado grandeno reino dos céus”.
V.19B
- “Vocês ouviram o que foi dito aos antigos”, então, “eu,
porém, digo a vocês” - Mateus 5: 21-22 e 27-28.
“Não pensem que eu vim invalidar a Lei ou os Profetas.
Eu não vim desfazê-los, vim leva-los ao seu cumprimento
completo. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e
a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só jota
ou um só til, até que tudo seja cumprido”. Mt.5.17-18
Jesus não está dizendo que o ensino é ultrapassado,
ele simplesmente vai trabalhar as entrelinhas da farsa
comportamental das adaptações religiosas.
Na sutileza, ele vai contra as vossas tendências de reduzir
um delicado desafio moral a uma fórmula simplória, que
permite contornar a complexidade do problema.
Os ensinamentos de Jesus chegam à vida espiritual mais
que a mera obediência a preceitos externos.
“A lei em pauta era a divina, sem os acréscimos inseridos
pelos escribas”.
Para seus ouvintes ficava claro que não seria omitido o
menor detalhe da lei. Jesus não quer promulgar uma nova
lei, porque isto invalidaria a fonte.
A religiosidade tem implicações que pode nos embriagar
e nos levar a cegueira completa. Um mandamento não
interiorizado, não apenas não nos ajuda, ele nos engana
e nos mata.
Deus exige de nós uma espiritualidade autônoma e não
uma familiarização com a mesma.
A mensagem que esta nas entrelinhas da nossa
interiorização, pode ser para nós um alto padrão de um
procedimento religioso. Precisamos garimpar a verdade
dos ruídos de comunicações, porque podemos deitar
perolas aos porcos.
Não se deita pérolas aos porcos, mas se desvalorizarmos
tudo o que é perfeito será deitado adepreciação.
“O que nos diferencia não é a muita ou a pouca verdade
que temos, mas o que fazemos na empregabilidade da
vida, com a muita e pouca luz da verdade que temos”.
1.11 – UMA ESPIRITUALIDADE ACIMA DA
MÉDIA v.20
Jesus aqui fala dos Escribas e Fariseus, dado o seu
envolvimento mais perto das práticas da lei moral
(mandamentos) e cerimoniais (liturgias).
O Judaísmo estava divido em vários grupos na época
de Jesus com diferentes propósitos, mas aqui o Senhor
destaca.
Escribas - eram indivíduos com muito estudo e
conhecimento, se dedicavam boa parte de suas vidas
ao estudo e instrução da Lei (não necessariamente eram
sacerdotes). Interpretavam e ensinavam as Leis de Moisés
(chamada de Torá escrita). Não exercitavam.
Fariseus - Eram os únicos interpretes do sagrado e da Lei.
Ser fariseu naquela época era sinal de boa reputação. Sou
sério – sou fariseu. Era ser de boa reputação.
Não conseguia viver sua espiritualidade plena.
Precisamos exceder o comportamento dos escribas e
fariseus. E nem sermos rotulados e nem maculados como
os tais.
3º ELAD CENTRO • 2015
Sermão parte I (continuidade)–
A APRESENTAÇÃO DOS PRINCÍPIOS E REGRAS
DO REINO NA GERAÇÃO DAS BOAS OBRAS.
11
“ As virtudes devem vir sempre acompanhadas de outras
virtudes”.
cobiçar a tua glória. Tirar a soberba, a vaidade, a prepotência, de sermos homens mais conscientes da nossa transitoriedade, nos iremos passar. Livre nos do mal, que nos roube
o direito do outro existir.
2.2 - VIVENDO CÔNSCIOS NA VIDA PELAS PRÁTICAS DO
REINO PELA SOLICITUDE.
3º ELAD CENTRO
1 – NÃO DEIXAR PERMITIR QUE O SUPERFICIAL OFUSQUE O
12
2 - A SOLICITUDE DA VIDA PELA SUA
BREVIDADE E INSIGNIFICÂNCIA- Mt.6.
ESSENCIAL, E QUE O BANAL CEGUE OS NOSSOS OLHOS PARA
Precisamos de instruções espirituais para as nossas mudanças interiores na vida.
Metanóia - é uma palavra de origem grega que significa
arrependimento, conversão.
VIVENDO CÔNSCIOS NA VIDA PELAS PRÁTICAS DO REINO.
2.1 - O MODELO DA ORAÇÃO E AS SUAS DISCIPLINAS.
Mt.6.V.5
Se há um modelo, há quem instruiu a construção do padrão. Seguindo pós Jesus, Ele nós ensina a orar.
Orar é a dimensão mais importante da nossa vida. Para os
padrões devemos estabelecer o comportamento de saber
como estar diante dEle. Jesus norteia a preocupação dos
discípulos com o padrão de exatidão no reino.
a) orar é compreender e assimilar verdades acerca de Deus,
como uma base para a oração.
É conhecer e entender o caráter de Deus, quem Ele é.
1 - Deus é pai. V.9 - Uma linguagem figurativa para Deus.
(General, Juiz, Rei, Esposo e como pai).
2 - Deus não é somente pai, Ele é pai nosso. V.9
Não é um cristianismo egocêntrico. Deus é pai, mas não é
exclusivo meu pai, Ele é o Senhor da Terra.
3 – Deus é santo – v.9 Santifica o teu nome entre nós. O
nome de Deus é integro, a reputação de Deus é prefeita.
Mas ele Deus, deu o seu nome a nós. Ef.1:21 ...
4 - O reino de Deus-v.10 - Venha o teu reino agora, seja
visto e manifesto o teu reino agora entre os homens.
A diferença do céu e a terra, é que lá a vontade de Deus é
feita e aqui nem sempre é. Se a vontade de Deus estiver
sendo cumprida, feita e vivenciada ali vira um céu.
5 - O pão nosso todo dia nos dá hoje. V.11 Comida,
dinheiro para comer, isto é ato de pagão.
Qual é o pai que vai dar pão para o filho se ele pedir, isto
seria um ato de insensatez. Jo.6:51
6 - Viver o reino é ser medido pela mesma medida
dada. V.12- “O fraco nunca pode perdoar. Perdão é um
atributo dos fortes.” O Senhor só me perdoe o quanto eu
perdoa. Mt.18:23-35 – O credor incompassivo
7 - Não nos deixa cair em tentação; mas nos livre do
mal, pois teu é o reino, o poder e a gloria para sempre.
Amém. V.13
Qual mal? De cobiçar o reino. De cobiçar o teu poder. De
O coração segue o tesouro (mensuração).
A) Uma medição do tangível e intangível.
- Tangível – inseguros e corruptíveis.
Traça/ferrugem e os Ladrões minam e roubam
O tesouro terreno está sujeito à perda e obsolescência
(vida útil).Mt.19:21 – Aferição a capa do materialismo que
leva a falsa religiosidade e aos apegos terrenos. Mt.19:27
e 29 - Deixamos tudo para te seguir. (visão previdenciária
de estabilidade).
- Intangível – seguros e incorruptíveis.
Tesouros incorruptíveis - gloria no porvir ( não vistas, mas
eternas). Felicidade está no intangível.
B) O coração está no tesouro. “Porque onde estiver o
vosso tesouro ai estará também o vosso coração”. Mt.6.21
“...Buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está, assentado a
direita de Deus”.Cl.3:1
O INDISPENSÁVEL NO CORAÇÃO.
2 – OS OLHOS COMO UM INTEGRANTE
ESPIRITUAL
2.1 - Olhos – refletindo a nossa interioridade pelos olhos da alma. Mt.6:22-23
O poder dos nossos sentidos na absorção: Visão, audição,
paladar, tato e olfato.
2.2- Olhos (visão) como lâmpada do corpo.
Ter olhos bons e o coração podre (vice-versa).Os olhos não
são somente físicos, mas também espirituais.
a) o cuidado com a inserção dos valores ao corpo
A minha natureza define e decide o que o meu olho vê.
“Pensa, vicia e vira personalidade”.
b) não dá para viver com um pouco de virtude e maldade.
Hipocrisia e materialismo usado para beneficio próprio
pode gerar em nós uma natureza má.Um dará fim ao outro.
-Olhos bons -Simplicidade de propósitos ou de intenção.
Saudável na nitidez daquilo que vê. Não há malícia.
Tem nitidamente uma única imagem. Um único código
moral.
- Olhos maus – Olhos enfermos, que não conseguem estabelecer unidade na visão.
V.23b...Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão
grandes serão tais trevas!
- A virtude de um olhar puro é possível se: Houver mudanças pela transformadora pelo Espírito. “Um novo Coração”
2.3 - Olhando a vida pela apreciação divina.
Precisamos olhar para nos é pedirmos para Deus tirar as
nossas idiocrasias.
3 – DOIS SENHORES – v.24
Jesus em continuidade fala acerca da necessidade de consolidar o estado unitário da visão.
A expressão dada é que “Ninguém pode servir a dois senhores”.Servir como escravo, indicando a fidelidade total,
irrestrita. Como escravo era privado da sua liberdade e
escolha, mas dado a sua submissão poderia odiar a um e
amar ao outro.
“Deus ou Mamom”
Jesus expõe o significado do nome “mamon” que se personificava na riqueza, a fim de indicar o deus das riquezas
carnais em contraste com o Deus dos céus.
A garantia é que a fidelidade a Deus resultaria em verdadeiras riquezas estão à disposição e pode ser conferidas
aos homens que vivem em conformidade com as regras
do seu reino.
Não conseguimos admitir dois senhores = divergência
e incompatibilidade.As ordens podem ser conflitantes,
controvérsias e contraditórias. E na medição do senhorio
haverá de forma inevitável uma interferência.
- Unidade – gera fidelidade e verdade no amor
- Dualidade - gera cegueira na retidão do servir,
matando o amor e gerando o ódio.
3 – A ANSIEDADE PELA SOLICITUDE DA VIDA
um estágio sufocante do viver. V.25
Ansiar – se distrair – não permitir a mente ser assertiva nas
escolhas. É inerente nos preocupar com a curva primária,
mas para andar com Deus não podemos apequenar e
condicionar o pensamento a esferas básicas.
Quem vive por esta esfera pode se tornar discípulo de mamon, na busca das riquezas terrenas de sobrevivência.
É a retomada ao pensamento capitalista de ter pelo existir.
Ver ansioso é construir a vida pela avareza.
Quando começamos pela ansiedade podemos ser incluídos no caminho da avareza.
3.1 -Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado a sua estatura?” Mt. 6:27
Côvado – medida de comprimento existente nos tempos
bíblicos.
Um côvado corresponde a 45 centímetros, ou seja, a dois
palmos.
Destinada ao tempo – 45 cm representava um tempo
breve. Há um consenso de que está exposição se torna
uma idéia de tempo
como curso de vida, ou extensão da vida. “...pode acrescentar um côvado a sua vida? Ou “...pode acrescentar um
tempo maior a vida?”
3.2 – Ansiedade um fator mortal do presente e do futuro.
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mt.6:33
A busca pelo espiritual por si só garante o suprimento das
necessidades físicas.
Jesus coloca a garantia, para que a nossa mente se estabilize na percepção de que devemos trilhar o caminho da
excelência, desejando coisas mais importantes como as
celestiais.
Construindo um caminho de maturidade
1 – A competência do material cabe a nós providenciarmos e administrarmos. Jo6:26-27.
Enquanto a dependência do altar não chegava, Paulo fazia
tendas. Atos 18:3
Não é ficar esperando, é ter a mente focada.A igreja não é
cabedal de emprego.
Estamos construindo fontes para sustentação de pessoas
que não querem viver pelo comprometimento com o reino.
“... E ainda: Digno é o obreiro do seu salário”. 1 Tim 5:18
Digno é o obreiro do seu salário, mas devemos ser mordomos das coisas espirituais, e isto envolve o dinheiro da
igreja do Senhor. Devemos ter a consciência que iremos
prestar conta diante de Deus.
O relatório de um campo que gastou R$ 1.400,00 com cabelereiro.
Pastores estão sofrendo com a administração da igreja.
2 – Deus nos capacita no nosso estado de enfrentamento para a vida, faz provisão quando não podemos fazer..
A diferença das aves e das flores e que o filho tem privilégios no coração paterno.Sl.37:25 e 1 Pe 5:7
3 – Acordamos para o tratamento de choque, de que a
ansiedade não vai nos dar um pouco mais de direcionamento ou acréscimo para a vida, e sim roubar de nós a
sensatez para o caminho correto.
4 – A justiça trabalha na retidão. Lc.16:10 e Mt 25:21
“Não fomos chamados para a cobiça existencial do muito,
mas para a mordomia do pouco, ser colocado no muito é
uma ação divina”.
5 – Termos maturidade e capacidade de enfrentarmos o
presente, com uma visão no futuro.
Lidarmos muito mais com o presente do que com o futuro.
FILHOS DE DEUS. Mt.7
3º ELAD CENTRO • 2015
Sermão parte II
A APRESENTAÇÃO DOS MODELOS DE
CONTRIBUIÇÃO, ORAÇÃO,
JEJUM, RIQUEZAS E CONFIANÇAS.
13
3 - COMPLEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA
A VIDA CRISTÃ E ESPIRITUAL
3.1 – AGINDO COM AMABILIDADE E PRUDÊNCIA NO
JULGAMENTO
Cristo não proíbe o julgamento. A observação é dada sobre
análise de maior amplitude e consequências.
3º ELAD CENTRO
1)TER CIÊNCIA QUE HÁ EM MIM MORAL COMPORTAMENTAL SUFICIENTE PARA ESTABELECER A CORREÇÃO.Mt.7.5
Não agindo hipocritamente, eu posso sim julgar. Cristo
está proibindo o julgamento hipócrita.
Cristo está repreendendo os judeus contra a hipocrisia presente nos julgamentos deles e é exatamente esse julgamento que Ele proíbe.
1.1 - Devemos julgar com certeza.
a) julgar doutrinas (1Ts 5:21), b) espíritos (1 Jo 4:1), c) profecias (1 Co 14:29) e também julgar aquilo que não é Justo.
(Lc12:57) A quem concorde nestes julgamentos e não de
pessoas. Concordo com a cautela.
Paulo nos orientou: Acerca da comunhão com Cristo: “Todavia, não deveis vós julgar os que são de dentro?” (1Co
5:12).
Jesus e Paulo nos advertem: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas,
interiormente, são lobos devoradores” (Mt 7:15) e “E rogovos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e
escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos
deles” (Rm 16:17-18).
Devemos tomar cuidado com os falsos profetas e falsos
mestres.
Separar, analisar e julgar os homens faz parte do crivo
da igreja. Se nunca julgamos, não poderemos obedecer a
esses versos.
14
b) Porque os santos hão de julgar o mundo.
Paulo, novamente, nos diz: “Não sabeis vós que os santos
hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado
por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós
sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?” (1Co 6:2,5).
E não só podemos, como, às vezes, devemos e seremos julgados por Deus se não o fizermos.
1.2 – APRENDENDO A CONVIVER COM AS TENSÕES DO
JULGAMENTO
“Devemos tomar cuidado para não ultrapassar os limites
das pessoas com as quais convivemos”.
De certo que a carta magna nos dá as devidas diretrizes
básicas.
1. Devemos ter Prudência. “Portanto, nada julgueis antes
de tempo, até que o Senhor venha....” (1 Co 4:5).
Devemos tomar sempre cuidado com julgamentos precipitados. Proteja-se de julgar erradamente, confie em Cristo e
no julgamento correto que Ele trará.
2. Não seja um impostor e nem um tirano. “Hipócrita, tira
primeiro a trave do teu olho..” (Mt 7: 5). Não devemos nunca
julgar hipocritamente. Um assassino não pode reprovar
outro. (Rm 2:1), (Mt 7:2), (2Co 5:10) e (Gl 6:1).
3. Tenha o estado de lucidez, para quando for requerida a severidade. Jesus foi extremamente ofensivo com os judeus, chamando-os de hipócritas, raça
de víboras, sepulcros.(Mt 23). Precisamos enrijecer
com os falsos. Saber lidar para discernir, se estas trabalhando com um cristão fraco ou um falso crente.
Às vezes, precisaremos expor os pecados de outros e julgálos como condenados para impedir que eles continuem a
enganar o povo de Deus. “Precisamos estar prontos para
este tempo”.
4. Seja perdoador, e conduza a correção com lágrimas e
retidão (seja justo). (Jo7:24).
A mulher adúltera de “Jo 8:1-11” é um excelente exemplo.
Pois em momento algum Jesus nega que ela seja pecadora.
Jesus está se atendo ao comportamento da mulher e dos
judeus ao estabelecerem a lei.
Sem lágrimas e complacência não há estado de coeso de
correção. Devemos, sim, julgar. Porém, somos proibidos de
julgar superficialmente, de acordo com as aparências ou
com os nossos preconceitos. Só há uma maneira bíblica
de julgar: julgando de acordo com a justiça de Deus. (Pv
17:15).
As bases orientativas para os meios para o julgamento
entre os santos devem despertar em nós tristeza e pesar,
e não o estado de regozijo. Devemos conduzir e orientar
muito mais para o arrependimento e não a condenação.
“As marcas que deixamos em pessoas pela vida, são mais
importantes do qualquer empreendimento”
2) CONSTRUINDO UM CAMINHO DE
PERSEVERANÇA PARA O BEM AO PRÓXIMO.
1- A SABEDORIA COMO MENTOREADORA DO PEDIR.
Mt.7:7-12
A espiritualidade carece de homens e mulheres que não
tenham faróis baixos. De homens que enxerguem longe,
que vá além das barreiras impostas.
Um segundo modelo da oração deixada por Jesus,
baseada na visão da sua paternidade.
- Pedir, buscar e bater – é uma dependência da intervenção
divina, quando em nós não há habilidades para lidar com
a formação da vida em humanidade, quando as relações
retêm o nosso crescimento para a reconciliação.
Há uma falta de habilidades para caminharmos os valores
do reino e resolver os pontos inerentes a está construção.
Há limites em nós. Devemos pedir a Deus a sabedoria para
que a nossa vida seja um estado crescente nas deficiências
dos relacionamentos. (Mt.7:7-12).
- Não descanse até que a vida lhe demonstre a maturidade
na sabedoria.
- Objetive como ponto culminante o exercício da
misericórdia, da retidão e o estribar na verdade da paz
interna. Porque condicionamos à vida a reciprocidade.
“Mt.7:12” – Como disse não é fácil viver para o campo do
discipulado este verso, fácil de ler mas difícil de praticar.
Somos moldados para formamos outros.
2 - CONSTRUINDO A VIDA PELAS DIFERENÇAS E PELA
SENSATEZ. Mt.7:13-29
1- Verdades que se conhece pela definição da escolha.
Mt.7:13-14
- A maioria não tem razão - Todos estão em “um” caminho,
mas o ápice do caminho está na escolha Andar por
qualquer caminho é fácil; difícil é acertar o passo e andar
pelo caminho que leva a vida.
- Escolhendo o caminho chegamos à porta -Lc.13.24
Porfiar por obedecer a Deus, e sermos diligentes na
disciplinado nosso corpo na busca a Deus (Fil. 3:12-15).
2- Verdade se conhece pelos frutos - Mt.7:15-18
Os verdadeiros e falsos se conhecem pelo fruto, e de que
arvore estão ligados.
3 - A verdade se conhece pelas bases - Mt.7:24
Todos nós somos construtores na vida, do caráter e do
destino. As casas eram atraentes e sólidas, até porque
ficaram de pé. Mas a firmeza foi requerida.
3.1 -Rocha por fundamento: ouvir para fazer. Ambos têm
peso de igualdade.
Aquele que ouve, mas não põe em prática.
1) Areia – construir para a ruina. O ato de professar o vazio.
Obediência aparente, não submissa.
Escuta, obedece, mas do seu método, a sua construção é
vulnerável. Aquele que ouve e põe em prática.
2) Rocha -Lc.6:48 – construtor cavou e abriu fundo na sua
construção. Cristo como pedra fundamental da igreja. I Co3:11
O teste solidificador e os seus elementos
Chuva e a ação do transbordar, o assoprar e ação do
combate são iniciadores sequenciais das tensões para as
bases.
Se não houver tensão não temos firmeza nos passos e
ficamos como meninos espirituais. Ouvir e não praticar
gera aberturas eternas para os ventos destrutivos
Não escolha o caminho da construção mais fácil.
1. Alicerce Raso – são saídas mais fáceis, mas que nos
remetem as vulnerabilidades.
Casas belas até porque ficam de pé.Ouvir e não praticar
gera aberturas eternas para os ventos destrutivos
2. Alicerce profundo – Será requerido maior tempo,
investimento, entrega e deprecação.
Casas belas porque ficam de pé. Casa na rocha.
Cavar fundo custa caro. Não admita construções em
curto prazo. Antes de uma perda final e irreparável
aconteça. O texto nos leva a reconstruir sim e novamente,
dentro de um sentimento de impotência, submissão, com
arrependimento em Cristo Jesus por fé. I Co3:11
4 - O reconhecimento da autoridade pela sabedoria
Tendo Jesus já demonstrado a sua superioridade sobre a
lei de Moisés, quando disse: “Eu, porém, vos digo”;ele agora
demonstra a sua superioridade sobre os religiosos quando
em “Mt.7:28-29” temos que ao término dos seus ensinos
as multidões ficaram maravilhadas da sua doutrina e da
sua autoridade.
Definimos a vida Cristã como uma vida que dá certo,
porque associamos:
a) Virtude como uma causa nobre na justiça, e por pessoas
nos compararem aos grandes vultos pelos meus padrões
morais e éticos. Por isto Deus me disse que grande é o meu
galardão nos céus”. Mt.5:12b
b) Ser nobre, por ter conseguido que Deus ao me fazer ser
seu discípulo me ajudou além de cumprir,ensinar. Por isto
Deus me chamou de grande no reino dos céus”. Mt.5:19b
c) Ter o ministério comparado pela autoridade de Jesus é
estabelecer o mesmo ensino de Jesus”.Mt.7:28-29
“Porque cremos, falamos com autoridade”
3º ELAD CENTRO • 2015
Sermão parte III
A APRESENTAÇÃO DOS MODELOS NO
PEDIR, O TRATO COM O PRÓXIMO E A
VIVÊNCIA TERRENA COMO FILHOS DE DEUS.mt.7
15
Porque discipular? A visão do Discipulado (Definição e funcionamento)
Discipular é continuar a obra daquele que nos ensinou, logo, esta é a missão da Igreja: levar a todas as gerações e a
todos os lugares o legado que recebemos de Jesus. A Grande Comissão que Jesus determinou aos discípulos possui duas
facetas – pregar e ensinar (Mt 28).
“Ide, portanto, fazei discípulos... batizando-os...” (Mt 28:19).
Ver também: At 5.42; At 18.26; Rm 16.3,5; Rm 16.23; Cl 4.15; Fl 1.1-2 ; Lc 19.5.
O modelo de ensino mais comum ao nosso contexto de igreja se resume ao púlpito, o centro da educação cristã da igreja
moderna. É através dele que cada dirigente imprime à congregação a linha espiritual que o trabalho precisa. Contudo,
por causa da distância, o púlpito nem sempre responde a todas as necessidades imediatas de cada pessoa que entra no
templo. Por isso, a Igreja precisa ter outros mecanismos de educação.
Jesus, instruindo os discípulos em Mateus 28.19, disse: “Ide, pois, e fazei discípulos”. Ensinando sobre o chamado ao reino
dos céus em Mateus 22.9, disse: “Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes”.
“Ide”- do grego “poreuomai” – significa conduzir, persistir na jornada iniciada. Logo, entendemos o Ide como iniciar e
persistir até o fim numa tarefa delegada a alguém.
• A atuação da igreja inicia dentro das casas (para buscar os perdidos);
• esperar o peixe pular dentro do barco terá como conseqüência - o pequeno crescimento;
• a igreja deve lançar as redes, ou mesmo quando o peixe pula no barco, deve ir ao seu encontro para o mesmo não
voltar para a água; e devem ser levados a seguirem a Cristo . (Mt 16.24) – tomando a cruz;
• Todos os crentes têm recebido um chamado para ministrar (1Pedro 2.9; 4.10 – Dn 11.32b).
A arte de perpetuar um legado
Pr. Moisés Silvestre
Presidente da Assembleia de Deus em Belo Horizonte
2º Vice-Presidente da Comademg
INTRODUÇÃO
Jesus, o maior de todos os Mestres, investiu seu precioso tempo na arte de fazer discípulos. Ao longo do seu discipulado,
ele não trocou de discípulos, a despeito de suas falhas e limitações, mas continuou investindo nestes homens até o
momento em que
Ele subiu aos céus. Seus liderados foram discípulos vitalícios. Mesmo que alguns deles fossem pobres culturalmente,
semi-analfabetos e até mesmo rudes, eles se tornaram poderosos transformadores, eloqüentes pregadores e líderes; e
embora alguns deles tivessem falhas sérias de caráter, se tornaram homens santos, refletindo integridade e consagração
(At 4.13).
Sucesso só é sucesso se tiver um sucessor bem sucedido. O Mestre dos Mestres cumpriu bem sua
missão e nos ensinou a liderar fazendo discípulos.
3º ELAD CENTRO
A base bíblica para o Discipulado
16
Apenas para citar algumas passagens, encontramos o discipulado como um mandamento em Dt 6.1-25.
No período dos Juízes, Samuel estabeleceu uma escola de Discipulado (I Sm 19.20).
Em Isaías, temos uma profecia onde Deus diz que chegaria um tempo em que todos os filhos dos crentes seriam chamados
de discípulos do Senhor (Is 54.13). No Novo Testamento, o discipulado encontrou sua expressão máxima como missão da
Igreja e tendo Jesus como modelo (Mt 28.9,20). Outros exemplos podem ser encontrados nestas referências:
At 9.27,28; 11.25; 19.9; 2 Tm 2.1; 1 Pe 5.13.
“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos
para instruir a outros”. (2 Tm 2:2); “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei” (Fp 4.9).
O que é Discipulado
É o trabalho cristão efetuado pelos membros da Igreja, inspirado no mais perfeito parâmetro – Jesus, a fim de fazer dos
novos crentes, verdadeiros e autênticos cristãos. O discipulado é a expressão missionária da Igreja. É também a principal
ferramenta no exercício da liderança cristã para garantirmos a continuidade do serviço, isto é, a liderança não morre
quando o líder morre; ela se perpetua através dos seus discípulos.
David Kornfield disse que o “discipulado é uma relação comprometida e pessoal, onde um discípulo mais maduro ajuda
outros discípulos de Jesus Cristo a aproximarem-se mais dele e assim reproduzirem.
Keith Phillips afirmou que “o discipulado cristão é um relacionamento de mestre e aluno, baseado no modelo de Cristo e
seus discípulos, no qual o mestre reproduz tão bem a amplitude que tem em Cristo, que o aluno é capaz de treinar outros
para ensinarem a outros”.
Por sua vez, o discipulado não é um culto tradicional, uma sessão terapêutica, uma reunião formal, uma vigília ou encontro
social. O coração do discipulado não é um programa, nem um currículo, nem um livro e, sim, uma relação. Esta relação
nasce de uma visão proveniente de uma paixão por almas. Uma visão é uma imagem clara do que você quer que seu
grupo seja ou faça. A partir dessa imagem clara, o líder planeja de que maneira essa visão pode transformar-se em
realidade.
I - UMA VISÃO DE GRATIDÃO;
II - UMA VISÃO DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL;
III - UMA VISÃO DE MULTIPLICAÇÃO;
IV - UMA VISÃO DINÂMICA;
V - UMA VISÃO DE AMOR.
3º ELAD CENTRO • 2015
LIDERANÇA DISCIPULAR
17
Finalidade, vantagens e resultados do Discipulado
Resultados do discipulado
Atos 2.41,47; 4.4; 6:7; 9:31; 17:6; Cl 1.23b. Confira também o método utilizado em At 5.42 e 20.20.
Um modelo de discipulado bem sucedido: Atos 19 e 20. Podemos considerar esta passagem como uma experiência bem
sucedida de discipulado, feito pelo Apóstolo Paulo. Durante três anos ele acompanhou e trabalhou com essas pessoas.
Seu discipulado era tão intenso que ele tinha autoridade para dizer: “Sabem como eu me conduzi...”
• Paulo vivia a mesma realidade que vivemos – Ele trabalhava
• Paulo os tornou “independentes” dele
• Publicamente e de casa em casa – locais onde Paulo ensinava
• Três anos foi tempo suficiente para tornar os discípulos “maduros”, ao ponto de existirem entre eles presbíteros
Até o ano 100 d.C já havia cerca de 500 mil cristãos. No final do século III acreditava-se que 12% do Império Romano havia
se convertido, algo em torno de 10 milhões de pessoas.
Finalidade/Vantagens
1. Discipular é uma das maneiras mais estratégicas de se ter um ministério pessoal ilimitado.
2. Discipular é o mais flexível dos ministérios; Discipular não é um dom! Mas todos os dons cabem dentro do Discipulado.
3. Discipular é a maneira mais rápida e segura de mobilizar todo o corpo de Cristo para evangelizar.
4. Discipular tem um potencial de mais longo alcance para produzir frutos do que qualquer outro ministério.
5. Discipular propicia à igreja local excelentes líderes.
3º ELAD CENTRO
Assim sendo, a prática do Discipulado produzirá:
• Crentes fortes, sãos e firmes na fé (Tt 1.13; Mt 7.24,25)
• Crentes aperfeiçoados e maduros (Ef 4.12; I Ts 4.14)
• Crentes que compreendem a Palavra de Deus (Mt 13.23)
• Crentes que renunciam a tudo por Cristo (Mt 16.24)
• Crentes que carregam a cruz do compromisso (Mt 16.24)
• Crentes que amam a Cristo de todo o coração
• Crentes comprometidos com o Reino de Deus na terra
• Crentes humildes de espírito (Mt 5.3)
• Crentes sábios (Sl 119.99)
• Crentes com condições de resistir ao diabo (1 Pe 5.8,9)
• Crentes mais que vencedores (Rm 8.37)
• Crentes dispostos a morrer por Cristo (Mc 8.35; Rm 8.35,36)
• Crentes preparados para o arrebatamento da Igreja (Mt 25.10)
18
Consequências da falta de Discipulado leva os crentes:
• A não compreenderem a Palavra de Deus (Mt 13.19)
• À ignorância sobre todo o conselho de Deus
• A ter uma vida espiritual superficial e medíocre
• A ignorarem aquilo que para eles deveria ser familiar
• À ignorância acerca dos dons espirituais (1 Co 12.1)
• À ignorância acerca da imortalidade da alma (1Ts 4.13)
• A deixarem o Espírito Santo triste por suas negligências
• A se tornarem alvos fáceis para as seitas e heresias
• A serem fracos na defesa da fé cristã
• A serem meninos inconstantes levados por ventos de doutrinas
• A aceitarem tudo como se tudo fosse de Deus, sem capacidade para discernir (1 Jo 4.1; 1 Ts 5.21)
• A não terem firmeza e constância nos caminhos de Deus (Mt 24.12,13).
Objetivos do Discipulado
• Promover a comunhão do novo crente no seio da Igreja;
• Promover o fortalecimento espiritual do novo crente;
• Promover a instrução bíblica;
• Levar o novo crente a compreender todo o plano de Deus, também a um compromisso sério com Cristo;
• Ensinar o conselho de Deus; Levar o novo crente a amar a Deus acima de tudo, a ser um fiel seguidor de Jesus, a
ser “um com o seu Mestre”, a imitar a Cristo, a uma vida de serviço para Deus;
• Prevenir o novo crente contra as heresias de perdição.
• Levar o crente a ter convicções fortes acerca da sua fé;
• Levar o discípulo a ser como o Seu Senhor (Mt 10.25).
LIDERANÇA
O termo vem do verbo inglês “To Lead”, que significa: conduzir, guiar. Trata-se do processo de conduzir pessoas, motivando,
influenciando para, voluntariamente, contribuírem em atingir os objetivos propostos do grupo. Um homem pode liderar
outros apenas na medida que pode influenciá-los a segui-lo, para qualquer ação conjunta. Liderar é mostrar o caminho.
Liderança é carisma natural. É posição, relacionamento e ação.
Liderar é um dom especial que Deus concede a alguns membros do Corpo de Cristo, capacitando-os a estabelecer
objetivos sintonizados com a Palavra de Deus e de transmití-los de forma a conseguir seguidores voluntariamente.
Segundo o recém falecido Pastor Myles Monroe (Bahamas), “liderança é a capacidade de influenciar outros através
da inspiração gerada por uma paixão, motivada por uma visão nascida através de uma convicção produzido por um
propósito”.
Líder: Indivíduo que alia prestígio e autoridade para dirigir um grupo com participação espontânea de seus membros.
Em um estudo mais amplo, verifica-se que, os que realmente são líderes, não trabalham sozinhos, pois precisam lidar com
seguidores, subordinados, etc. Basicamente, a liderança inclui a realização de objetivos, com pessoas e por meio delas,
devendo um líder ocupar-se de relações humanas e tarefas.
Russel Shedd diz que: “Um líder convence outras pessoas a seguí-lo porque tem respostas e soluções”. O General chinês,
no livro Liderança Espiritual, pág.20, declarou “há três tipos de pessoas no mundo: aquelas que não se mexem, as que são
movíveis e as que movem os outros”. Como disse Harry Trumam (Ex-presidente americano): “o líder é alguém que tem a
habilidade de fazer com que os outros façam o que não queiram fazer e gostem de fazê-lo”.
Complemento dizendo que o líder conduz as pessoas onde elas jamais chegariam por conta própria e sozinhas!
Ainda segundo os mais renovados dicionários, liderança é a forma de denominação baseada no prestígio
pessoal do líder e aceita pelos liderados.
3º ELAD CENTRO • 2015
Enquanto que nas décadas anteriores a ênfase estava no foco de Marcos (“pregai o evangelho”) e a evangelização era o
impulso absoluto, a ênfase hoje está no foco de Mateus (“fazer discípulos”) e a implantação de igrejas está em primeiro
plano. A Bíblia enfatiza ambos e os mantém equilibrados, devidamente.
O esboço da comissão. A comissão descrita por Mateus pode ser esboçada como segue: (Mt 28.19,20)
1. O poder (soberania) do Rei – “toda a autoridade”.
2. O propósito do Rei – “fazei discípulos”.
3. O preceito do Rei – “ir......batizar.....ensinar”.
4. A presença do Rei – “Estou convosco”.
CONCLUSÃO: Deus só tem um plano, cabe a nós a decisão de dizer sim ou não a ele
19
Existem também requisitos práticos para a Liderança. Seguem algumas características que parecem distinguir os bons líderes:
• O bom líder cuida de si;
• O bom líder sabe como tomar boas decisões;
• O bom líder é eficiente na comunicação;
• O bom líder é o que administra seu estilo de liderança;
• O bom líder entende-se com as pessoas.
• O bom líder é aquele que inspira;
• O bom líder é alguém disposto a pagar o preço.
Estilos predominantes:
a) O Vaidoso e Ambicioso: Favorece os membros do grupo que bajulam, não consegue ser imparcial, torna-se líder por
causa de títulos e ou prestígio profissional. Não tem vocação para isso.
b) Líder Estrela: Aquele que gosta dos lugares altos, lá em cima, acima de todos. Gosta de ser visto, ele quer brilhar, mas
seu período de brilho é curto, pois a noite é pequena.
c) Líder Caramujo: É um líder que exerce suas atividades tradicionais, mas quando se solicita cooperação, ele se esconde,
não aparece, em termos de iniciativa e atitude ele é indiferente. E ainda há que se tomar cuidado, pois, o caramujo parece
inofensivo, porém, causa prejuízo ás plantações durante a noite.
Conclusivamente o ato de liderar, portanto, compreende quatro elementos: visão, convocação, delegação e motivação.
Se o pastor ou o líder espiritual for bem-sucedido no cumprimento dessas quatro atividades, será bem-sucedido em sua
liderança.
3. Direção liderada:
Desde o princípio, foi impossível a um homem só carregar a carga de todo o rebanho e apascentá-lo adequadamente (At
6.1), e hoje, muito menos, porém Deus tem em todas as épocas homens aptos a atender a chamada. É o que vemos em
Êxodo 18. 13-26, quando Jetro instruiu seu genro, Moisés; num dos exemplos mais notáveis do Antigo Testamento. Em
Atos 11.30; 15.4 e 20.17 vemos um ministério colegiado.
Sendo a igreja de Jesus Cristo, Ele exerce, como cabeça, o governo através dos homens que ele mesmo capacita e que são
reconhecidas pela igreja como líderes espirituais e cheios do Espírito Santo (At 20.28; 1 Pe 5.1-4).
O líder eficaz deve ser capaz de alcançar objetivos por meio dos liderados e, para isso, conforme o tipo de liderado e a
ocasião, age de diferentes maneiras: ordena, comanda, motiva, persuade, compartilha dificuldades e, ou delega e cobra
resultados, alterando a forma de agir conforme a necessidade de cada momento e o tipo de liderado, visando a alcançar
os objetivos propostos, sempre agindo pautado nos princípios e valores bíblicos. O líder precisa ter a sensibilidade de ler
o que não está escrito, e abraçar a todos imparcialmente.
Estilos de liderança e tipo psicológico do Líder
O estilo de liderança cristã reflete os princípios bíblicos de lidar e considerar as pessoas, bem como, os motivos ou as
razões que norteiam a liderança devem ser fundamentadas nas qualidades bíblicas.
(Democrático) O líder trata seus subordinados como colaboradores. Não resolve o problema sozinho, pois acha o grupo
capacitado para ajudá-lo. Não dá ordens e sim exemplo, obtém cooperação e máxima produtividade do grupo. Usa muito
o prestígio e pouca autoridade.
Estilos predominantes:
a) O Paternalista: É bondoso, trata os membros do grupo como seus filhos, procura lhe dar presentes, prêmios e conforto.
Mas exige retribuição com mais trabalho. É um líder cordial e amável e esse estilo é muito comum dentro da Igreja e por
isso mesmo produz indivíduos imaturos, pois esse sistema proporciona apenas o crescimento parcial do líder e nenhum
desenvolvimento para o grupo.
b) Burocrático: Esse estilo pressupõe que qualquer dificuldade pode ser afastada quando todos acatam regulamentos, e
o líder é uma espécie de negociador entre as partes e a tomada de decisão e resulta de um critério parlamentar.
c) Democrático: Nesse tipo de ambiente o líder pede e leva em consideração as opiniões do grupo antes de tomar as
decisões. A responsabilidade é compartilhada pelo grupo. O líder dá explicações e aceita críticas. Os membros do grupo
tem liberdade para realizar as atividades.
d) Participativo: Na estrutura participativa há um grau elevado de relações interpessoais saudáveis, e os membros
demonstram grande identificação com o grupo. Há mais amizade, maior conhecimento dos antecedentes, habilidades e
interesses dos demais membros, motivação mais intensa pelo trabalho, um problema seria a demora de ação em tempos
de crise.
OS 10 MANDAMENTOS DA LIDERANÇA CRISTÃ
3º ELAD CENTRO
2. Direção “LAISSEZ-FAIRE”: (Liberal) A expressão quer dizer: “Deixa de fazer”. O líder é inseguro, não assume as
20
responsabilidades, não dá alguma instrução e os membros do grupo fazem o que querem. Isto gera atritos e confusões
resultando em desorganização no grupo. Não usa o prestígio e nem a autoridade.
1. Ter um forte desejo de servir a Deus, sendo submisso a Ele e ao seu superior imediato; vida consagrada e sendo
sensível a voz do Espírito Santo;
2. Ter convicção plena de ser útil ao grupo ou para a área que deseja servir, avaliar objetivos;
3. Ter conhecimentos básicos das necessidades do grupo ou da área onde vai atuar, “reconhecer”;
4. Ter disposição de ser orientado e treinado na área específica a fim de adquirir a habilidade;
5. Ter uma visão clara que corresponda aos estatutos de sua Igreja sem fugir dos princípios bíblicos, tenha um projeto
bem definido para o que deseja alcançar;
6. Ser maleável para atender os interesses e o bem estar geral do grupo, Pensar no bem comum;
7. Ser humilde p/ receber as sugestões e críticas vindas dos seus liderados ou superiores, Procurar ajuda quando
necessário c/ os mais experientes;
8. Ser otimista aproveitando todas as oportunidades p/ levar o grupo ao entusiasmo, p/ o sucesso;
9. Ser o exemplo do grupo em todos os sentidos, ser o padrão é mandamento e não opção;
10. Ser bom administrador dos recursos financeiros e humanos confiados a ele.As críticas não perturbavam a Paulo
de forma alguma, veja o que ele disse em (Gl 1.10): “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus?
Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.”
3º ELAD CENTRO • 2015
Pratique-os para ter um relacionamento de sucesso.
Métodos usados pelos líderes:
1. Direção autocrática: O líder utiliza autoridade investida para comandar, não importando o que eles pensam, dá
ordens e não admite discussões. Entende que o homem é por natureza preguiçoso e pouco merecedor de confiança. Não
usa o prestígio.
Estilos predominantes:
a) O Maquiavélico: Jamais reúne o grupo para trocar idéias, mas conversa com cada membro em particular, é mestre em
intrigas, joga um membro do grupo contra o outro, os usa como quer. “Divide para governar”.
b) O Instável: Muda de idéia como troca de camisa. Por isso, os membros do grupo não conseguem seguir suas instruções. Inicia muitas tarefas e não conclui nenhuma.
c) Autocrático: Esse estilo estimula inovações, pois o autocrático vê-se a si próprio como indispensável e deixa que o
grupo vá debilitando através de debates sobre questões sem importância. Porém, as decisões importantes são tomadas
por ele mesmo.
21
OFICINA 1 - IGREJA RELEVANTE
LIDERANÇA X LEALDADE
A liderança deve ser servidora:
• Nem todo filho é servo;
• Dentro do Reino de Deus, quem serve, governa (Gn 24.2), Ex: José, Daniel;
• Deus tem leis de conduta: (Mt 23.11); todo aquele que não quer servir, desce, a exemplo de Jonas (Tarsis, porão Navio,
fundo do mar, barriga do grande peixe);
• Quem é servo, obedece até na ausência (Ef 6.5); sabe que deve servir ao próximo (Rm 1.1)
• Quando Jesus voltar precisa nos encontrar servindo (Mt 24.46);
• E qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo, (Mt 20.27);
• Jesus fez a diferença em seu ministério, ele só serviu, enquanto existem pessoas que só querem mandar!
3º ELAD CENTRO
BIBLIOGRAFIA:
22
A LIDERANÇA – Alex D. Montoya
Livro-texto FAETEL – Um líder eficaz - Alcino Lopes de Toledo
CPAD – Obreiro – 1988, 2002 Anthonio Siqueira
SEBRAE – Programa Liderar – 2001 Curitiba – PR.
MAC – Personalidade do líder cristão –Pr.Samuel César Ribeiro
APOSTILA – Discipulado Cristão Ev.Adriano Sebben – C riciúma SC
MYLES MUNROE – You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=vfud2A3RTGk
IBE – Teologia da Educação Cristã – Paulo André Barbosa
IBE – Teologia Pastoral – Paulo André Barbosa
EDAD – Curso de Aperfeiçoamento para o Evangelismo, Discipulado e Missões – Wilson V. dos Santos
LEALDADE E DESLEALDADE – Dag Heward-Mills
A MEGA IGREJA – Como fazer a sua igreja crescer - Dag Heward-Mills
HOWARD Hendricks – Discipulado: O Caminho para Firmar o Caráter Cristão
JAMES M Houston – Mentoria Espiritual: O desafio de Transformar Indivíduos em Pessoas
IGREJA
RELEVANTE
Combinando obras ao evangelho da fé
Pr. Paulo Júnior
Presidente da Assembleia
de Deus de
Montes Claros /MG
Fundador e Voluntário da
Associação Show da Vida
Contatos:
(38) 3223 9641
(38) 9159 9979
leocadio.junior@
yahoo.com.br,
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder
o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá
para nada, exceto para ser jogado fora e
pisado pelos homens.
Vocês são a luz do mundo. Não se pode
esconder uma cidade construída sobre um
monte. E, também, ninguém acende uma
candeia e a coloca debaixo de uma vasilha.
Pelo contrário, coloca-a no lugar
apropriado, e assim ilumina a todos os que
estão na casa.
Assim brilhe a luz de vocês diante dos
homens, para que vejam as suas boas obras
e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos
céus”.
Mateus 5:13-16
INTRODUÇÃO
Qual é a missão da igreja? Qual a melhor
maneira de cumpri-la? Ninguém discute
que a grande missão da igreja é a
propagação do Evangelho do reino para
a salvação do homem alienado de Deus e
de sua graça. Mas esta pregação seria uma
pregação apenas através do discurso? Da
pregação falada? Neste tempo que temos,
vamos tentar demonstrar que não.
Essa reflexão se torna cada vez mais
importante, na medida em que
compreendemos com clareza o que
é de fato o evangelho, e quais são as
demandas reais de nosso tempo no campo
da espiritualidade, da moralidade e da
sociedade.
É sobre isso que pretendemos conversar
nesses próximos momentos.
3º ELAD CENTRO • 2015
Lealdade é importante para o crescimento da Igreja
A Lealdade proporciona um grande impacto na Igreja e no ministério.
• Lealdade é o maior requisito para todo ministro (1 Co 4.2);
• Lealdade impede com que o Diabo destrua a Igreja por dentro (Jo 14.30; Pv 22.10; Mt 12.30);
• Lealdade é necessária para que o amor de Deus encha a Igreja (Jo 13.35);
• Lealdade proporciona crescimento porque existe uniformidade nas ações, todos falam a mesma linguagem;
• Lealdade torna a Igreja duradoura, pois os sucessores atuais sempre são leais e substituíveis;
• Lealdade possibilita o recebimento da recompensa inteira (Ap 21.14; Lc 22.28,29).
• A lealdade é mais apreciada em tempos de dificuldade, pois nos tempos bons, todos parecem leais, mas somente os
verdadeiramente leais são diferentes dos outros e por isso terão uma recompensa especial.
Estágios da deslealdade: tornar-se desleal é um processo
• 1o Estágio: o espírito independente, a exemplo de Joabe: (2 Sm 3.20,21; 2 Sm 3.26,27; 2 Sm 18.5; 2 Sm 18.12; 2 Sm 18.14;
2 Sm 12.28; 1 Rs 1.5,7);
• 2o Estágio: a ofensa (Mt 24.10);
• 3o Estágio: a passividade (Jr 48.10; 2 Sm 13.22; 2 Sm 13.28);
• 4o Estágio: o crítico (Nm 12.1; 2 Sm 15.3);
• 5o Estágio: o político (2 Sm 15.3; 2 Sm 15.6; Sl 131.1). Argumentos comuns: “muitas ou algumas pessoas estão dizendo...”
• 6o Estágio: o engano (Jo 13.16; Ez 28.12-14a,17a; Jo 14.12; Pv 30.17);
• 7o Estágio: a rebelião escancarada (Ap 12.7; 2 Sm 16.11ab, 22b; Mt 26.47,48);
• 8o Estágio: a pena de morte (1 Sm 15.23a; Ex 22.18; 2 Sm 15.11; Ap 12.9; 2 Sm 18.15; 2 Sm 17.23; 1 2.46; 1 Rs 2.25; Mt 27.5)
Quem é leal colherá lealdade aqui e cumprir-se-á o Sl 41.11. No porvir, ouvirá a declaração de Jesus de Mt 25.21.
23
Inicialmente, talvez seja necessário reconceituar as ideias que temos sobre igreja.
Isso nem demanda muito tempo ou palavras.
A palavra igreja vem da palavra grega “Eclesia”, que é definida como “uma assembleia”, ou “os que foram chamados”. O
significado primário de “igreja” não é dettt um prédio, mas de pessoas. É a partir dessa consciência de igreja que surge a
pergunta: qual a razão da existência da igreja?
A Igreja existe para a Adoração. A missão da Igreja é adorar a Deus. O centro da vida da Igreja é Deus e não os homens.
A Igreja existe para evangelizar. A missão da Igreja é evangelizar. Evangelizar é anunciar as boas novas. Evangelizar é
levar Jesus até as pessoas, é levar as pessoas até Jesus. Evangelizar é este movimento de atração, pelo qual nós trazemos
as pessoas ao convívio, à comunhão com Cristo.
A igreja existe para a santa comunhão. A Igreja é uma comunidade de amor, e existe para que nós aprendamos a viver
em amor. Todas as palavras usadas no Novo Testamento, para designar a Igreja de Jesus Cristo, são grandes coletivos. A
Igreja é Corpo, família, edifício, povo, missão, sacerdócio, lavoura. A Igreja é sempre esse conjunto daqueles que estão
numa comunhão tão estreita, a ponto de constituírem um só e mesmo corpo.
A Igreja existe para o discipulado. A missão da Igreja é discipular. Como Igreja nós somos chamados, não apenas para
alcançar as pessoas, mas também, para ensinar as pessoas, “ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho
mandado”.É responsabilidade da Igreja desenvolver a maturidade espiritual das pessoas.Discipulado é propiciar a oportunidade de crescimento, de amadurecimento na fé.
A Igreja existe para servir. Jesus quando quis dizer qual era a essência, o coração do seu ministério, ele disse: “O Filho
do Homem não veio para ser servido, mas para servir, para dar a sua vida em resgate do mundo”. Deu esta lição naquela
extraordinária cerimônia do lava-pés, antecedendo a celebração
de uma Santa Ceia. A Igreja existe para ministrar em nome do Senhor. E ministrar verdadeiramente é ser servo. É servir.
É demonstrar o amor de Deus aos outros, atendendo as suas necessidades, sejam elas, espirituais, emocionais, físicas e
sociais.
E é olhando para a MISSÃO da igreja que pensamos em relevância. A igreja precisar fazer diferença, causar transformação
onde ela se insere. Por meio das pessoas, com as pessoas e para as pessoas.
Durante muito tempo, a atenção da maioria das organizações religiosas esteve direcionada para a estrutura (templos
suntuosos, reformas infindáveis, equipamentos, etc), alimentação do sistema (cargos, eleições, manutenção e território,
etc) e finanças (dispensa detalhamentos) e nos esquecemos de que a Igreja de Cristo carrega dentro de si um potencial
transformador incrível.
Infelizmente, muitas vezes, nos acomodamos com o mais fácil, mais óbvio e mais confortável. No entanto, o potencial
ainda está lá, e pode explodir a
qualquer momento.
QUAIS SÃO OS DESAFIOS?
3º ELAD CENTRO
- A realidade do mundo e da época em que estamos vivendo
“Tendo, pois, Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu, foi sepultado com os seus antepassados e
seu corpo se decompôs. Atos 13:36
24
- A nossa própria realidade
“...e atritos constantes entre pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que
a piedade é fonte de lucro. De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro,pois nada trouxemos para
este mundo e dele nada podemos levar;por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.
Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os
homens a mergulharem na ruína e na destruição,pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por
cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.Você, porém, homem
de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão.1 Timóteo 6:5- A necessidade de alguém para solucionar problemas.
Então ouvi a voz do Senhor, conclamando:
“Quem enviarei? Quem irá por nós? “ E eu respondi: “Eis-me aqui. Envia-me! “ Isaías 6:8.
E COMO ISSO FUNCIONA NA PRÁTICA?
O estabelecimento do Reino de Deus por meio da justiça social e da atenção ao próximo tem sido uma experiência
vibrante e transformadora para mim e para a igreja que tenho o privilegio de pastorear. Temos tido a oportunidade de
reavaliar nossas bases e olhar para um futuro desapegado de nós mesmos.
Essa coisa funciona como um incêndio numa floresta: começa com alguns gravetos, algumas faíscas e logo se torna algo
incontrolável. Contagiante.
A partir daqui, quero sugerir (a partir de nossas vivências) algumas ações que possibilitam o exercício de uma conduta
voltada para essa intervenção social, política e espiritual.
1. Definir a visão bíblica de igreja e alinhar o movimento
Eis a questão principal. Pra que essa igreja (instituição, denominação) existe? Possuir uma declaração de visão e missão
institucional é uma primeira necessidade para se estabelecer uma cultura de missão ampliada e integral.
Sem estas, deixa de existir o direcionamento de que, do porque e do como. É a declaração simples e real da visão da
igreja que lhe dará capacidade de gerenciar a agenda, o espaço físico, os avisos do culto, as reuniões, as programações de
departamentos e ministérios e os investimentos financeiros.
Isso gera, por consequência natural, o alinhamento do movimento. É como se houvesse uma sequencia natural da vida
das pessoas na comunidade cristã, além da participação no culto e nos eventos. Alinhar é olhar e andar todos na mesma
direção, na mesma velocidade e da mesma maneira.
O movimento, pode ser comparado ao tráfego de pessoas na casa de uma família. Os que chegam na sala de estar, terão
um momento de convivência mais superficial e curto, até serem chamados à sala de jantar, onde o relacionamento se
torna mais profundo e duradouro, mas, após o jantar, alguém precisar ir para a cozinha lavar as vasilhas.
Na nossa analogia, as celebrações públicas são a sala de estar. Não gera envolvimento, não alinha, não compromete. A sala
de jantar são os departamentos, onde as pessoas criarão relacionamentos e aprenderão a amar a comunidade local. Mas
todos precisam se envolver com a limpeza das vasilhas.
Se não há uma visão clara e um alinhamento, haverá de se perceber muitos eventos, muita disputa de tempo, de pessoas e de espaço físico e pouco comprometimento para o trabalho. Qual pastor não se lamenta da desproporção entre o
número de pessoas na sala de estar com as que estão na cozinha?
2. O fator “Pastor”
O pastor é a pessoa chave para promover a visão da missão integralde Deus e o papel da igreja local nela. O pastor precisa
teruma compreensão profunda e clara do mandato bíblico de quecada discípulo deve se engajar na missão de Deus no
mundo, “namaneira de Jesus”.
Se o pastor estiver relutante ou tiver dúvidassobre a necessidade de participar da missão de Deus além dasquatro paredes
da igreja, a igreja continuará a andar lentamente,investindo exclusivamente em ministérios que beneficiam ospróprios
membros.
O pastor é quem seleciona e treina a equipe de liderança responsávelpor mobilizar a igreja para a missão integral. Um
pastorafirmou com paixão: “Permita o seu povo trabalhar! Liberte o seupovo para fazer aquilo que o Espírito Santo o
chamou a fazer!”
3º ELAD CENTRO • 2015
PRA QUE IGREJA?
25
O pastor precisa se envolver pessoalmente e, além disso, criar uma equipe de mobilizadores. Acho interessante a ideia
de unificar os trabalhos de missões e de ações sociais. A partir daí, aproveitam toda oportunidade para comunicar claramente à liderança qual a visão de Deus para a igreja. Uma responsabilidade importante do pastor e dos líderes é ajudar
os membros a descobrirem por que a igreja existe, e em qual parte eles podem atuar individualmente e coletivamente
na missão de Deus. Em particular, a liderança ensina que os membros fazem parte da igreja e recebem a cura de Deus
e o cuidado da igreja não apenas para o próprio benefício, mas sim, para serem capazes de compartilhar essas mesmas
bênçãos com pessoas que ainda não fazem parte da família de Deus.
Não pode haver missão transformadora, sem liderança também transformadora, com práticas exemplares que ajudam a
criar e/ou recuperar sua credibilidade para viabilizar a missão.
4. Focar as necessidades reais
Para este item, quero me valer do que Sérgio Paulo Ribeiro Lyra escreve em um artigo incluído na coletânea “A igreja e sua
Missão Transformadora” (que anexo na íntegra)
Primeiro, é inegociável reconhecer que nenhumacomunidade de servos de Deus pode alienar-se à realidade damiséria
existente no contexto em que a igreja está inserida, pormais doloroso que tal processo de conhecimento e participaçãovenha a ser, ou por maior que seja a extensão da miséria.
Segundo, é preciso afirmar que as grandes proporções depobreza existente, não podem servir de justificativas para a
inérciada Igreja. A Igreja é a comunidade “sal e luz” e precisa se voltarpara o mundo não-cristão com modelos de solidariedade, comprojetos e ações criativas produzindo mudanças permanentes,mesmo que atinja pequenas proporções de
pessoas com almassedentas de graça e corpos famintos de pão.
Terceiro, a participação das igrejas urbanas mais abastadasprecisa mudar o foco da auto aplicação dos recursos materiaise humanos e direcioná-los mais abundantemente para as áreasde pobreza das cidades e também para áreas rurais de
miséria.
Quarto, seguindo a orientação do apóstolo Paulo, emcada igreja local as famílias devem ser incentivadas a reservarmensalmente um pouco do seu ganho para ser destinado ao socorrodos necessitados, desfrutando assim da bem-aventurançade dar (At. 20:35).
Quinto, é urgente a necessidade de quebrar os muros deseparação e produzir participação em ações de parcerias sociaiscom outras comunidades reconhecidamente evangélicas, nopropósito se fazer ouvida em alto e bom som a voz profética
daIgreja contra a injustiça social e o descaso contra os desprovidos tornando tal atuação uma influência nas decisões
políticas deinvestimentos e planejamento sociais.
5. Repensar e treinar a liderança
PRÁTICA DE LIDERANÇA
3º ELAD CENTRO
1. Modelar o caminho. Liderar a partir daquilo em que se
acredita, começando por classificar seus valores pessoais;
dar o exemplo, ser o modelo de comportamento que
espera dos outros; alcançar o direito e o respeito para
liderar (tito 2:7)
26
COMPROMISSOS
- Classificar os valores
- Descobrir capacidades
- Afirmar ideais partilhados
- Dar exemplo, alinhando as ações com os valores para
fortalecer a credibilidade
6. Institucionalizar as atividades
Algumas igrejas têm criado uma associação, fundação ou ONG paralela, masjuridicamente independente, da igreja para
administrar seusprojetos em missão integral. No nosso caso, temos uma Associação.
A separação jurídica entre a igrejae a associação tem duas vantagens. Por um lado, ela protege a igreja de julgamentos e
despesas que podem resultar do trabalhosocial. Por outro, a independência legal também permite a igrejaa utilizar verbas
do governo nos programas comunitários.
É preciso ter bastante atenção com a documentação, os tributos, prestações de contas, registros em cartório e toda parte
“burocrática” da instituição, para que ela não venha se tornar um motivo de “dor de cabeça” ou vexame, uma vez que sua
imagem estará intimamente ligada com a imagem da igreja.
Aconselho que se visitem instituições em funcionamento e que se busque uma consultoria técnica para a implantação e
gerenciamento da instituição paralela.
POR FIM...
Finalizando, faço três observações sobre tudo o que dissemos e pensamos:
1 - Não substitua o Evangelho pela ação social. O propósito disso tudo é criar pontes por onde Jesus possa chegar
até as pessoas e complementar a pregação do evangelho. Não podemos odiar as boas obras e nem coloca-las no
mesmo patamar da graça salvadora.
2 - Seja planejado. Todo trabalho de estabelecimento de metas, captação de recursos, seleção de voluntários,
prestação de contas, avaliação, etc., exige tempo, paciência e organização. Fazer de maneira relaxada e leviana não
conduz ao atingimento de objetivos e pode promover frustrações generalizadas.
3 - Servir a Deus é servir às pessoas. Paulo diz em Atos 20.18,19:
“Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade, lágrimas e provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram,”.
O maior exemplo e a melhor definição sobre serviço foram dados por Jesus, quando disse:
“Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10.45).
2. Inspirar uma visão partilhada. Ter uma visão de - Pensar no futuro e possibilidades apaixonantes
futuro, imaginar as possibilidades atrativas; envolver ois - Integrar aos outros numa visão comum
outros numa visão comum, a partir de um conhecimento - Apelar as aspirações partilhadas
profundo dos seus sonhos, esperanças e aspirações
(Habacuque 2:2-3)
O pecado destruiu esta característica natural e espontânea dos seres humanos. O que deveria ser algo prazeroso e desejável tornou-se uma atitude a ser conquistada com muito esforço.
Não lutamos apenas contra o pecado, mas lutamos para minimizar o seu efeito devastador sobre a vida das pessoas.
3. Desafiar o processo. Reconhecer boas ideias, - Procurar oportunidades e tomar iniciativa
sustentá-las e mostrar vontade de desafiar o tradicional - Criar formas inovadoras de melhorar
para obter propostas inovadoras; experimentar e correr - Experimentar e assumir riscos
riscos, originando constantemente pequenas vitórias e
aprendendo com os erros (Romanos 12:2)
Pela fé e fortalecidos pelo poder do Espírito Santo de Deus somos chamados a servir às pessoas e à obra de Deus, servindo
ao Senhor com toda humildade, lágrimas e provações. Há um grande preço a ser pago, mas também há uma grande
recompensa.
4. Habilitar aos outros a agir. Promover a colaboração de - Fomentar a cooperação através da confiança
todos, fomentando objetivos cooperativos e construindo - Facilitar os relacionamentos e desenvolver novas
confiança; valorizar aos outros, partilhando poder, capacidades
- Fortalecer aos demais aumentando a autodeterminação
utilizando a palavra “nós” (1 Pedro 4:10)
5. Encorajar o coração. Reconhecer as contribuições, - Valorizar a participação dos colaboradores
através da apreciação pela excelência individual; celebrar - Fomentar expectativas positivas
os valores e as vitórias, criando um espírito de comunidade. - Criar espaços para comemorar e conhecer ações
Integrar inteligência espiritual e emocional. (Filemom 1:7)
exemplares
3º ELAD CENTRO • 2015
3. Mobilizar os cristãos para o usos dos dons e ministérios no serviço à sociedade
27
Oficina 2 - Juventude e Espiritualidade
DIFERENÇA NO NORTE DE MINAS
JUVENTUDE E
ESPIRITUALIDADE
O Show da Vida tornou-se realidade em 2009 na cidade de Montes Claros. O projeto plantado por
Deus no coração do Pr. Paulo Júnior foi compartilhado com amigos, jovens da igreja e pastores.
Durante meses várias estratégias foram traçadas, reuniões realizadas em busca de apoio e adesão,
porém a princípio o projeto ganhou a simpatia e participação principalmente entre os jovens da
ADMOC.
Esta oficina tem como objetivo trazer
um pouco da experiência vivenciada
pelo Departamento de Jovens da
Igreja Assembleia de Deus - Ministério
Belo Horizonte, que tem se esforçado
para inserir nos projetos com os
SHOW
DA
VIDA
A HISTÓRIA E O FUTURO DE QUEM FAZ A
Pr. Lucas Ferraz
jovens, uma espiritualidade real, que
leve à reflexão do relacionamento
cristão e da influência da doutrina
de Cristo no dia a dia da vida da
juventude.
Conheça quais são esses projetos,
objetivos e resultados almejados pela
Coordenação desse trabalho:
Ficou acertada então criação de uma Caravana Itinerante que percorreria cidades, lugarejos e vilas do
norte de minas levando atendimentos básicos em saúde, odontologia, assessoria jurídica, atividades
de recreação para crianças, salão de beleza, dentre outras atividades usadas como estratégias evangelísticas durante o dia no local onde a caravana estiver e no período da noite apresentação de teatro,
shows musicais, e ministrações bíblicas com foco e formato que atinjam principalmente os jovens.
Sem tantos recursos, porém com a força de vontade inerente aos jovens o projeto realizou sua primeira ação em Engenheiro Navarro, com uma estrutura bastante básica em relação ao que se usa
atualmente nas caravanas do SDV.
Com o passar do tempo o projeto foi tomando proporções maiores e este crescimento culminou com
a criação da Associação Show da Vida com sede em Montes Claros.
3º ELAD CENTRO
Todas as ações são realizadas principalmente por meio de doações, serviço voluntário e parceria com
a igreja local. Após seis anos desde o início do projeto a Caravana SDV já percorreu mais de 50 localidades em Montes Claros e comunidades do norte minas, além de já ter ido ao Sul da Bahia também.
Já foram contabilizadas aproximadamente mil conversões nos eventos realizados.
28
Com os investimentos na nova sede, a atual diretoria da associação que tem a frente a assistente Social Fabiana Maia Leocádio, projeta um avanço significativo na prestação de serviços com a criação de
novos cursos e atendimento especial nos serviços já citados paraobreiros, famílias de obreiros, além
da comunidade em geral.
1) Nesse pensamento de recuperar a espiritualidade no
trabalho com a juventude, quais são os projetos que
estão sendo desenvolvidos pela Assembleia de Deus em
Belo Horizonte no biênio 2015/2016?
Alguns projetos já estão em andamento, tais como o “Café
com Graça”, o “Mesa Plural” e o “Papo Universitário”. Outros
projetos estão na iminência de assumirem concretude, a
exemplo do “Graça Brasil”, que acontecerá em Fevereiro
de 2016, permitindo Deus. Mas, em consonância com o
“Graça Brasil”, está na agenda da juventude, ainda em
2015, alguns programas, a saber, o “Graça Brasil Solidário”,
o “Aquece Graça Brasil”, a “Corrida Graça Brasil” e o “Musical
Graça Brasil”.
2) Em que estão embasados esses projetos?
Cremos que o ministério da Igreja é extensão do ministério
de Jesus: “assim como o Pai me enviou ao mundo, eu
também vos envio” (João 7.18; 20.21). Logo, todos os
projetos têm Jesus e o seu “modus operandi” como
“paradigma supremo”, como referencial para a nossa
missão. À luz desta compreensão, concordamos com
a declaração do Congresso Mundial de Evangelização,
em Lausanne, Suiça, 1974: “a missão da Igreja é levar o
evangelho todo, para todos os homens, promovendo a
manifestação histórica do reino de Deus como um sinal do
que serão o novo céu e a nova terra”. É a partir dessa base
que buscamos construir algo que seja relevante e que,
de algum modo, expresse um viver em amor, conforme o
espírito do evangelho.
Só assim poderemos ser identificados como discípulos de
Jesus, sendo “sal da terra” e “luz do mundo”.
3º ELAD CENTRO • 2015
A Associação surgiu com foco em atividades para educação infantil, reforço escolar e cursos profissionalizantes, com apoio de voluntários ou parcerias com o poder público. Hoje a Associação está
reformando sua sede e já disponibiliza para comunidade local atendimento psicológico, encaminhamento para internação de dependentes químicos, atividades de recreação para crianças em hospitais e disponibilizará de forma contínua, atendimento médico e odontológico.
29
Quando se observa cada projeto que está sendo
desenvolvido logo se percebe uma intrínseca conexão
entre eles não obstante tenham, cada um, suas
peculiaridades. O “Café com Graça”, por exemplo, é um
devocional com os jovens e tem o objetivo de intensificar
a nossa comunhão com Deus e uns com outros. No “Café
com Graça” queremos ser a resposta da oração de Jesus:
“... para que sejam um, assim como nós.” Já o “Mesa Plural”
traz para dentro do ambiente “religioso” outras discussões
para os jovens, que tem a ver com temáticas carregadas
de pertinência, envolvendo áreas como política, medicina,
psicologia, direito, economia, sociedade, etc.
O “Papo Universitário” surgiu a partir da constatação de
que um número expressivo de nossos jovens tem tido a
oportunidade de ingressar em uma faculdade.
Sabe-se que tal fato implica em um contato com diversas
idéias, filosofias, conceitos e situações que geram conflito
com sua fé cristã. Diante disso, o presente projeto tem por
objetivo maior preparar o jovem de nossa Igreja a identificar
essas possíveis divergências, orientá-los e proporcionar
subsídios para que eles sejam capazes de defender a fé
cristã em qualquer ambiente.
Compreendemos que o evangelho destina-se ao ser
humano completo, e, portanto, diz respeito às questões
emocionais, psíquicas, sociais, intelectuais, físicas e,
principalmente, espirituais. Assim, pode-se dizer que o
nosso maior alvo é sermos uma “rede” de relacionamentos
e serviços, em todos os lugares, através de todas as
atividades de todos os seus participantes, levando o
evangelho e pulsando a vida de Deus, por meio de atitudes
de bondade e amor.
3º ELAD CENTRO
4) Quais os departamentos da Igreja estão envolvidos?
30
É extremamente relevante dizer que um trabalho como
esse só é possível com o envolvimento de muitos
departamentos, dos quais fazem parte muita gente boa
de Deus! Digno de nota tem sido o apoio, mais do que
isso, o direcionamento que temos recebido do Pr. Moisés
Silvestre Leal e dos demais membros da diretoria de nossa
instituição.
Cada projeto é amplamente discutido com o nosso
presidente, que tem, indubitavelmente, uma percepção
clara dos desafios de nosso tempo e das demandas que os
jovens vivenciam em seu dia a dia.
Temos trabalhado em parceria com o Departamento de
Adolescentes, e essa parceria tem sido fundamental para
intensificação dos vínculos entre adolescentes e jovens e
tem potencializado o envolvimento deles nas atividades
da Igreja.
A parceria com o Departamento de Música tem sido de
extrema importância, considerando o número expressivo
de jovens envolvidos com música em nossa Igreja. Não
poderíamos deixar de citar o nosso estreito vínculo com
o Departamento de Comunicação, que tem sido, de fato,
um “canal” do fluir de Deus em cada projeto desenvolvido,
levando informação, criando artes e aproximando os
jovens através da comunicação.
5) Como tem sido a adesão e participação dos jovens?
CARTA ÀS MULHERES
A resposta tem sido surpreendente! O nível de envolvimento
excede as expectativas iniciais. Penso que a aproximação
do pastor/Igreja da geração jovem é fundamental. O jovem
da nossa geração tem uma outra agenda moral, política,
utópica, científica e tecnológica.
Amada irmã,
Se dispor a sentar e conversar abertamente se faz
necessário. Isso é próprio do espírito do Evangelho, o
diálogo e a busca de ouvir as perguntas que estão sendo
feitas com relevância, com sentido e com significado.
O nosso Tema “Vida Conjugal” parece ser comum e bastante explorado. Porém, quando entendemos
a dimensão deste assunto, sentimos que Deus tem nos levado a este caminho, porque a tendência
do comum é tornar-se sem importância. A vida de casado é uma experiência diária que vivemos,
alternada com momentos de alegria e tristeza, de frio e de calor, de prazer e de dor, de conquistas
e de frustrações; é algo fantástico que deveria nos preparar para sermos melhores, mais amáveis,
mais adaptados para a vida e, em especial, a vida a dois. Ao contrário, muitas vezes esta experiência
tem provocado desgastes irreparáveis porque estamos sempre idealizando alguém e não percebemos o quanto este alguém é real e importante, sendo exatamente as nossas diferenças que nos
completam, que nos realizam. A Bíblia diz que melhor e serem dois do que um (Ec. 4.9) e que Deus
tem prazer em abençoar e transformar aquilo que está desgastado, frio e sem vida, em algo novo,
quente prazeroso e vívido.
Estamos surpresos com a participação dos jovens nos
projetos sociais, de evangelismo, de atividades que fogem
daquelas realizadas apenas na geografia fixa, no templo. Tal
fato tem evidenciado uma verdade que, frequentemente
temos compartilhado com os jovens: Só pode haver vida
no culto, quando há culto na vida.
Que bom ter você neste 3º Encontro Mulher Autêntica do Departamento Feminino da COMADEMG. Acredito que o Senhor reservou este dia para nos trazer algo muito especial, maravilhoso e
transformador.
Quando abrimos nosso coração e mergulhamos com paixão e dedicação, cientes de que Deus
está chamando mulheres para um novo tempo, mulheres com propósito e potencial, que abracem
a vida, a família com alegria e satisfação, que entendem que a Palavra de Deus é que nos sustenta
e o Espírito Santo é que nos controla, fazendo em nós sua vontade, trabalhando em nossas imperfeições, medos e preocupações, nos conduzindo a viver em intimidade sincera e sem restrições com
o cônjuge que Ele nos deu, percebemos que fica mais fácil vivermos uma vida conjugal com prazer,
companheirismo e desfrutando o melhor a dois. Sem mim nada podeis fazer, assim diz o Senhor, e
isto vale até mesmo no nosso relacionamento conjugal.
Esperamos que você seja alcançada e muito abençoada, e sinta o quanto você é especial e
que foi escolhida para ser mulher e participar deste evento.
SEJA MUITO BEM VINDA
Departamento Feminino da COMADEMG – Mulher Autêntica
3º ELAD CENTRO • 2015
3) Qual o objetivo maior a ser perseguido ou
alcançado?
31
PALESTRANTES
Pr. José Izidório
Pr. Moises Leal
Pr. Idail Costa
Pr. Messias dos
Santos
Pr. Paulo Junior
MINISTRAÇÕES NAS NOITES
PR. GESIEL GOMES.
PROGRAMAÇÃO
SEXTA-FEIRA
17:30 h
Credenciamento - Térreo Edifício Administrativo
19:30 h
Culto de Abertura Preletor: Pr. Gesiel Gomes
.
SÁBADO
08:30 h
Devocional
09:00 h
Temário 1: Doutrina e Igreja - Pr. Messias dos Santos
10:00 h
Temário 2: Doutrina e Liderança - Pr. Móises Silvestre
11:00 h
Temário 3: Doutrina e Maturidade Cristã - Pr. Idail Costa
12:00 h
Almoço
13:40 h
Temário 1: Doutrina e Igreja - Pr. Messias dos Santos
14:40 h
Temário 2: Doutrina e Liderança - Pr. Moisés Silvestre
15:40 h
Temário 3: Doutrina e Maturidade Cristã - Pr. Idail Costa
17:00 h
Oficinas - Shopping El Shaday (convites especiais)
Sala 1: Juventude e Espiritualidade - Pr. Lucas Ferraz
Sala 2: Igreja Relevante - Pr. Paulo Júnior
18:00 h
Jantar
19:30 h
Culto Público // Preletor: Pr. Gesiel Gomes
.
SÁBADO - MULHER AUTÊNTICA
09:00 h
Recepção
09:15 h
Devocional
10:00 h
1º Temário: Melhor é serem dois do que um - Ângela Cirino
12:00 h
Almoço
13:30 h
Devocional
14:00 h
2º Temário: Intimidade Sincera e Sem Restrições - Ângela Cirino
16:00 h
Culto de Abertura Preletor: Pr. Gesiel Gomes
08:30 h
Devocional
09:00 h
Temário 1: Doutrina e Maturidade Cristã - Pr. Idail Costa
10:00 h
Temário 2: Doutrina e Liderança - Pr. Moisés Silvestre
11:00 h
Temário 3: Doutrina e Igreja - Pr. Messias dos Santos
12:00 h
Encerramento - Pr. José Izidório - Presidente da COMADEMG
DOMINGO
Pr. Lucas Ferraz

Documentos relacionados