1. L`amore reciproco
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1. L`amore reciproco
1. L’amore reciproco Una storia avventurosa Introdução Elena: Me chamo Elena. Stefano: Me chamo Stefano. Gaia: Me chamo Gaia. Lucrezia: Me chamo Lucrezia. Giaia: Somos as gen 4 e os gen 4 e levamos o amor de Jesus nas nossas famílias, aos nossos amigos, na escola, aos pobres e ricos, no nosso bairro e nas nossas cidades… Stefano: E isso acontece no mundo inteiro! Jesus disse um dia, “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, e isso nos dá muita alegria. Quando amamos os outros, mais cedo ou mais tarde eles também começam a amar, e assim o amor retorna, se torna recíproco! Elena: Mas como começou a nossa “história gen 4”? Um dia Deus chamou Chiara, uma linda jovem de Trento, para segui-Lo. Deus fez com que ela descobrisse muitas coisas: que Ele ama imensamente cada pessoa, que nem mesmo a guerra pode acabar com Deus, que o amor vence tudo. Chiara contava tudo às suas amigas e aos seus amigos. Giaia: Imaginem, começou um incêndio de amor que inflamou muitas pessoas no mundo inteiro. Surgiu um grande movimento. O Movimento dos Focolares. Os e as gen 4 se encontraram muitas vezes com Chiara e fizeram muitas perguntas para ela. Vejam o que Benedetta perguntou a Chiara: Pergunta 1 Castelgandolfo, 18 de junho de 1988 Da: Chiara Lubich (in dialogo con i bambini), Chiara con i gen4, Tipografia Città Nuova della P.A.M.O.M., Roma, 2009, pp. 10-11. Benedetta: “Chiara, como você fez, com poucas companheiras, para levar a unidade ao mundo inteiro?” (Benedetta - Trento) Chiara: A pergunta é: como consegui fazer este grande Movimento que está em 184 nações, portanto em quase todas. Está no mundo inteiro. É uma coisa grandiosa, o nosso Movimento, do qual participam também os gen 4! Mas não pensem que fui eu que o fiz. Eu não sou capaz de fazer uma coisa tão grande assim. Nem vocês conseguiriam carregar nas costas uma montanha! E então, quem realizou esta grande tarefa? Quem fez um Movimento tão grande? Foi Aquele que é capaz de fazer coisas grandes! Por exemplo, o mar que é uma imensidão, os picos das montanhas que parecem tocar o céu e milhares, milhares e milhões de flores. Foi Deus. Deus falou dentro de mim e me disse: “Faça assim, faça assim, faça assim”. Eu contei às minhas companheiras, fizemos tudo o que Ele nos dizia e nasceu este Movimento vastíssimo. E ainda, desde os primeiros tempos Ele nos 1 disse assim: “Se vocês se amarem mutuamente, eu venho e estou no meio de vocês. Eu venho realmente ali no meio de vocês”. Então, começamos a nos amar; Ele se colocou no nosso meio e a voz interior aumentava, aumentava, de modo que entendemos num instante como formar o Movimento! E atualmente está difundido no mundo inteiro, mas foi Deus quem o fez. Também nós contribuímos, mas o principal autor foi Deus. Agora vamos ver algumas destas pessoas de outras nações, por exemplo, ali estou eu com algumas famílias de outros continentes. Veem as crianças e as senhoras africanas? Estamos na África, mas também aqui encontrei crianças africanas e de várias raças. Vejamos... Esta é uma pequena parte do Movimento. São membros do Movimento num estádio. E naquele ali estou com uma criança africana, para mostrar que estamos difundidos por todo o lado, por toda a parte! Experiências Introdução: Depois que nasceu o primeiro focolare com Chiara, nasceu também o primeiro focolare masculino, com Marco, que era eletricista, e Fons, um pintor. O amor recíproco entre todos era tão forte que muitas pessoas se sentiram atraídas. Marco o primeiro companheiro de Chiara, conta: «Depois que nasceu o primeiro focolare com Chiara, nasceu também o primeiro focolare masculino, com Marco, que era eletricista, e Fons, um pintor. O amor recíproco entre todos era tão forte que muitas pessoas se sentiram atraídas. Marco, o primeiro companheiro de Chiara, conta: «Uma noite estava voltando para casa com um amigo e encontramos um jovem muito mal vestido. Ele nos parou, disse que não tinha nenhum dinheiro no bolso e que no dia seguinte deveria ir a uma cidade da região de Trento para trabalhar, mas não podia comprar a passagem de ônibus. Perguntou-nos se poderíamos ajudá-lo. Nós nos olhamos e pensamos: “Jesus está presente nessa pessoa pobre, mal vestida…”. Nós o pegamos pelo braço e o levamos até a nossa casa. Era uma casa muito pequena e pobre. Esquentamos a água para que ele pudesse se lavar e tiramos das nossas gavetas calça, casaco, camisa, meias e sapato. E ele se vestiu com a roupa que lhe demos. Repartimos com ele o nosso jantar; somente uma sopa, pois éramos pobres. Pegamos também o pouco dinheiro que tínhamos e demos para ele. Quando se despediu de nós estava muito contente. Ficamos tão felizes por ter ajudado um pobre que naquela noite nem conseguíamos dormir». (Noticiário gen 4, maio-junho 1997). Introdução: :Chiara, com as suas primeiras e primeiros companheiros, se lançavam em amar todas as pessoas que encontravam e preferiam sempre os pobres. Acontecia então uma coisa que não esperavam: o amor voltava sempre de maneira surpreendente. Giosiconta: «Muitos anos atrás, uma senhora bateu na porta do primeiro focolare, pedindo alguma coisa para comer. Eu a acolhi e, vendo Jesus nela, dei-lhe um ovo. Mas uma das minhas companheiras não ficou contente, porque aquele ovo era para o nosso almoço… era tudo o que tínhamos! 2 Senti que não existia mais o amor entre nós. Eu pedi desculpas a ela, porque antes de ajudar os pobres, é importante que exista entre nós o amor! Mais tarde bateram à porta e era uma senhora que nos entregou um saquinho. Sabem o que tinha dentro? Muitos ovos!». Pergunta 2 Introdução: Clotilde sabe como se vive em uma família, mas se pergunta se também no focolare se vive do mesmo modo. Vejam a pergunta que ela fez a Chiara. Castelgandolfo, 8 de Junho de 1996 Da: Gen 4, luglio-agosto 1997, Mensile anno XVIII, pp. 2-3. Clotilde: (com tradução) “Chiara, como você vive com as gen 1 que estão com você? Pode contar algumas experiências?” Chiara: Vivendo com elas, eu procuro ver Jesus em cada uma. Logo, gosto muito delas. Mas o amor entre nós é muito concreto. Por exemplo, uma ajuda a outra a colocar o casaco; uma tira a mesa para todas; uma dá sugestões para preparar lindas respostas; uma ajuda a outra a escrever os temas. Fazemos tudo isso e procuramos ter sempre Jesus no meio. Ele nos enche de alegria. Dizemos sempre umas às outras as últimas notícias. Eu lhes direi: “Mas sabe que a sala dos gen 4 era maravilhosa!”. E elas me dirão: “É mesmo? Que pena que não pudemos ir!”. Um dia eu disse: “Hoje me encontrei com os políticos”. Então elas me disseram: “E como foi?”. Contamos sempre tudo o que acontece e assim todas ficam contentes. 3 Enfim, vivemos como irmãs. Também fazemos juntas a recreação. Passeamos. Quando eu quero dar um passeio, uma delas sempre se oferece para me fazer companhia. Ou quando quero me relaxar, depois de ter trabalhado bastante, uma delas propõe: “Tenho aqui um bom filme, sem nada de mau”. Então eu digo: “Podemos vê-lo juntas e assim nos descontraímos”. Outra chega cansada e diz: “Queria tanto descansar! “. “Bem, podemos dar uma volta de carro. Vamos ao lago de Albano. Vamos à igreja de Nossa Senhora de Fátima ou de Nossa Senhora de Galloro”. Portanto, nos ajudamos como irmãs, com fatos concretos. . Pergunta 3 Introdução: O focolare é um lugar lindo, onde vivem pessoas que se amam, assim como Jesus amava a todos. Por isso entre elas existe um tesouro, Jesus no meio! Pedrito quer conhecer melhor esse tesouro… Cidade do México, 8 de Junho de 1997 Da: Gen 4, gennaio-febbraio 1998, Mensile anno XIX, pp. 4-5. Chiara: E agora um gen 4. O seu nome é Pedrito, e mora em Puebla. Vamos escutá-lo. Qual é a sua pergunta? Pedrito: “Chiara, quando eu crescer quero ser um focolarino. Fale-me deles.” Chiara: Você diz que quando crescer quer ser um focolarino? Sim. E deseja que eu fale a você dos focolarinos? Está entendendo? Entende o que digo? Sim. A vocação do focolarino é a mais linda do mundo! Eu digo sinceramente, sabe? É a mais linda do mundo! E sabe por quê? Porque os focolarinos vivem o amor recíproco, eles se querem bem, eles se ajudam e têm sempre Jesus em meio, o mais que podem, logicamente. Porém, eles não veem Jesus com os olhos, porque Jesus é espírito, é como o ar. O ar existe, se não existisse, todos morreríamos, mas não se vê. Assim é Jesus em meio: Ele existe, mas não se vê. Porém, existe. Então os focolarinos, que se amam e procuram amar-se, vivem com Jesus em meio. Existe um ditado que diz... Não sei se você vai entender, mas eu explico: “dize-me com quem andas e eu te direi quem és”. Vendo as amizades que você escolhe, eu digo como você é. (...) Então, de tanto estar com Jesus em meio, os focolarinos tornam-se Jesus, tornamse Jesus. É verdade, sabe? Talvez você não o veja no André, nos outros focolarinos, porque não aparece por fora, mas dentro deles está Jesus. Portanto, quando você crescer, recorde-se de ser um focolarino! Entendeu? Esta é a conclusão. 4 2. QUANDO NOS AMAMOS JESUS ESTÁ PRESENTE ENTRE NÓS Introdução: Jesus no meio é realmente o maior tesouro! Mas também nós, gen, podemos conhecê-lo? Pergunta 4 Castelgandolfo 16 de Junho de 1990 “Chiara, o que significa Jesus no meio?” Esta pergunta foi feita por uma gen 4 da Holanda. Silvana: Então quer saber o que significa Jesus no meio. Isto também é importantíssimo. Vejam gen, no Evangelho Jesus faz uma promessa e diz: “Eu estou sempre no meio de vocês quando dois ou três, ou mais, estão unidos no meu nome”. Então como se faz para estarmos unidos no nome de Jesus? Quando nós nos queremos bem e muito, ao ponto de estarmos prontos a dar a vida uns pelos outros, temos Jesus no meio de nós. E vocês entendem que, quando estamos prontos a dar a vida, também estamos prontos, por exemplo, a ceder o nosso lugar, a escutar outro gen que fala, a perdoar uma ofensa e muitas outras coisas que são menores do que dar a vida. Para termos Jesus no meio é necessário termos este grande amor dentro de nós. Nós não vemos Jesus no meio em pessoa; porém houve uma vez em que se viu Jesus no meio. Chiara conta que uma vez São Francisco estava com os seus companheiros e havia um tal amor dentro deles por Deus e uns pelos outros que viram aparecer no meio deles um jovem belíssimo, que se pôs a falar com eles, e, abençoando-os, fez com que se sentissem no Paraíso. Era Jesus; era Jesus no meio deles, que quis mostrar-se e dar-lhes esta consolação. Nós não vemos Jesus no meio, porém sentimos a sua presença. Quando existe este amor entre nós, sentimos a paz; ficamos tão contentes que, ainda que tenhamos uma dor ou uma dificuldade, quase não sentimos. Além disso nos sentimos fortes, capazes de dar Deus aos nossos amigos, de resistir quando outros com o homem velho desejariam vencer e fazer com que também nós estejamos com o homem velho, ao passo que nós somos fortes. É isto o que significa ter Jesus no meio. (aplausos) E agora vemos São Francisco e os seus amigos com Jesus entre eles. Nós não o vemos com os olhos. Mas ele está entre nós e nós sentimos a sua presença. Experiências Introdução: Se ci volgiamo bene, Gesù è fra noi e attira le persone che incontriamo, oppure ci fa vQuando nos amamos, Jesus está entre nós e atrai as pessoas que encontramos ou nos faz ter muitas ideias lindas para amar ainda mais a todos. Foi o que aconteceu com estas gen 4. 5 A senhora Ana está na sua casa nova há apenas duas semanas. Enquanto estava dando água para as flores, vê algumas crianças brincando no jardim. Estão todas alegres e se querem bem… Se sente atraída pelo amor recíproco que existe entre elas, se aproxima delas e pergunta. “Por acaso vocês fazem parte do Movimento dos Focolares?”. “Sim”, respondem as gen4”. “ Quando vi vocês senti muita saudade – explica a senhora Ana –, porque quando eu era jovem participei do movimento”. “Vocês sabem me dizer onde fica o focolare!”. “Lógico, é bem perto – respondem, felizes, as gen4 –! A senhora pode bater nesta porta”. Ela ficou emocionada e feliz. Há anos tinha perdido o endereço do focolare e o amor das gen 4 fez com que ela o reencontrasse. Marcos e Francisco: Tinha terminado o encontro gen 4 no focolare e todos estavam esperando os pais para voltarem para casa. Marcos disse: “vamos brincar na praça, enquanto os meus pais não chegam!”. Desceram as escadas correndo, mas a praça está cheia de lixo. “Por que não limpamos a praça?”, propôs Diego a todos. Todos concordaram. Voltam ao focolare, pegam vassouras, sacos de lixo e limpam animadamente. Carlos gosta muito de varrer; mas num certo momento Francisco lhe pede: “pode me emprestar a vassoura?”. Carlos responde: “Não, fui eu que peguei essa vassoura!”. Carlos continua varrendo, mas sente no seu coração, que Jesus não está contente. Pablo diz: “Vamos parar um momento! Jesus fica contente se limpamos a praça, mas fica mais contente ainda se existe entre nós o amor recíproco”. Carlos entendeu… e deu a vassoura a Francisco. Todos continuam trabalhando com grande alegria, porque agora Jesus está presente entre eles. 6 Pergunta 5 Introdução: Quando nos queremos bem de verdade, amamos o outro também quando custa! Mas existem muitas maneiras de amar, podemos fazer muitas coisas para ter a presença de Jesus entre nós – é o que Chiara explica a Annabelle de Fontem: Castel Gandolfo, 7 de Junho de 1998 Da: Gen 4, maggio-giugno 1999, Mensile anno XX, pp. 2-3. “O que fazer para ter Jesus em meio?” Chiara: Vocês devem se querer bem, mas não basta que uma queira bem à outra. É preciso que também a outra pessoa queria bem à primeira. Esse é o amor recíproco. Um amor que vai e que volta das duas partes. É um amor que deve ser muito concreto. Não são declarações: “eu te amo; eu te quero bem”. Nada disso. Se a pessoa precisa de ajuda, temos que ajudá-la, como nós fizemos com a velhinha. Se chora, temos que ajudá-la, ouvir o que tem, para dividir com ela a sua dor. Se está contente, porque é o dia do seu aniversário e os pais dão uma festa, também nós devemos estar contentes e festejar juntos. É preciso viver o amor recíproco. Vejam alguns exemplos do amor. O primeiro desenho lá em cima é de um menino bem pequeno que ama aquela menina que está segurando a boneca e lhe dá um presente, pois ama. É um amor concreto, não é um amor teórico. Ele dá uma coisa concreta. O segundo é muito bonitinho. Um gen 4 maiorzinho, com o boné rosa, vê um menino chorando, que poderia ser um gen 5. Então ele, com um lencinho enxuga as lágrimas dele, porque o ama de modo sério e concreto, fazendo alguma coisa. E aqui se vê o avô lendo um livro. Essa menina, que deve ser uma gen 4, lhe oferece uma xícara de chá. O avô (observem os seus olhos) ficou muito impressionado com essa netinha tão carinhosa, mas ele não sabe que ela é uma gen 4. Esta gen 4 de tranças lê para a gen 5, porque ela ainda não sabe ler. Vejam, ela também ama concretamente. Não diz apenas: “Eu gosto de você”, mas age. Experiências Introdução: Vejam as experiências de alguns gen4 que descobriram como é belo amar-se reciprocamente, sobretudo concretamente, fazendo pequenos atos de amor. 7 Jorge diz aos outros gen4: “Tive uma ideia: por que não construímos uma casinha? … CLUBE GEN4!!!”. Todos ficam contentes e começam a trabalhar. Pablo procura a madeira, Carlito vai buscar algumas pedras grandes. Outros vão falar com a mãe de Conchita para pegar uma grande tela para usar como telhado. Carmen traz um pouco de água fresca para quem está com sede: existe um grande amor entre todos. Duas meninas e um menino se aproximam da casinha que já está quase pronta e começam a ajudar. À noite eles também vêm festejar e no dia seguinte estavam no encontro gen4 para aprender a amar.. Jessica, (USA) de 6 anos, tem um par de botas de inverno que já têm dois anos e estão furados… mas os pés ficam frios e molhados depois de um dia inteiro fora, brincando na neve! Vendo que Jéssica está triste, a sua irmã Sammie (8 anos) teve uma ideia! Tira as suas botas e dá à Jéssica. Mas depois Jéssica pensa: “O que Sammie vai usar, se me deu as suas botas?”. Sammie lhe diz logo para ela não se preocupar, porque vai usar aquelas que põe quando chove e assim as duas vão ficar com os pés quentes e poderão ir brincar juntas na neve! 3. Portiamo Gesù in mezzo 8 3. LEVEMOS AO MUNDO A PRESENÇA DE JESUS NO MEIO E VIVAMOS PELA PAZ! Introdução: Jesus mandou os seus discípulos sempre de dois a dois, porque, estando juntos, podiam se amar e ter entre eles a presença de Jesus. Também nós, como os primeiros cristãos, queremos levar ao mundo Jesus no meio. Mas nem sempre é fácil, como conta Francesca de Turim. Pergunta 6 Castel Gandolfo, 8 de junho de 1996 Francesca: “Na minha classe uma menina não participa das aulas de religião e não acredita em Jesus. Nós tentamos convencê-la que Deus existe, mas ela não quer acreditar. O que posso fazer para ajudá-la a acreditar?” Chiara: Eu diria para continuar a amá-la, amá-la sempre, ainda que se zangue, ainda que responda mal. Você deve amá-la sempre. Sobretudo mostre a unidade que existe entre as gen 4. Se ela vir a unidade, com toda a certeza começará a compreender que Deus existe, pois na unidade temos Jesus no meio, que ninguém vê, pois é como o ar, mas temos Jesus no meio e Jesus no meio falará no seu coração. Portanto, o único modo de convencê-la é levá-la a um encontro gen 4 possivelmente, para que respire a atmosfera de Jesus no meio que existe ali. Assim ela ficará tocada interiormente. E depois, se você a amar sempre, sempre, acabará acreditando, pois aconteceu assim no mundo todo. Pergunta 7 Introdução: Uma vez Chiara enviou Doni, uma sua companheira de focolare, a um congresso Gen4 e ela levou uma outra resposta importante a Sara, da Hungria: Castel Gandolfo, 26 de junho de 2004 Cecilia: O que posso fazer quando tento amar o outro mas ele não retribui o meu amor? (Esta pergunta é de Sara da Hungria) Doni responde em nome de Chiara Não é importante ser amado, mas amar. O mais importante é que você ame, que continue a amar, porque Jesus recompensará você. Não tem importância se o outro não ama você, o importante é amar. Mas a nossa experiência é esta: continuando a amar, mais cedo ou mais tarde também nós somos amados. Também vocês já experimentaram que é assim com os colegas de vocês. 9 Experiências Introdução: Vamos ver o que fizeram André, da Itália, e Sofia, do México, para conquistar muitas crianças a Jesus: André conta: «Hoje de manhã, na escola, o meu colega estava brincando, balançando a sua carteira. Aproximei-me dele e perguntei se queria ser meu amigo e ele me disse que não, porque eu não fazia bagunça. Eu não fiquei com raiva e disse que não achava bom fazer bagunça e fui embora. À tarde me sentei perto dele para desenharmos juntos. Na saída da escola pedi-lhe novamente para ser meu amigo e desta vez ele me disse sim» (Italia) Uma vez na escola disseram à Sofia: “por que você empresta todas as suas coisas?” Ela falou sobre o congresso gen 4 e ensinou a todos, através do dado, a arte de amar. Todos acolheram o jogo e agora jogam o dado na sala de aula todos os dias. (México). Pergunta 8 Introdução: Sabem o que significa “mundo unido”? É um mundo onde todos se querem bem, se ajudam e partilham as próprias coisas, como os primeiros cristãos. Mas muitos não sabem como agir e por isso Aaron, da Holanda, pergunta a Chiara: Castel Gandolfo, Congresso gen 4, 18 de junho de 1988 Da: Chiara Lubich (in dialogo con i bambini), Chiara con i gen4, Tipografia Città Nuova della P.A.M.O.M., Roma, 2009, pp. 18-19. Os gen 3 trabalham por um mundo unido. Como nós, gen 4, podemos trabalhar por um mundo unido? Chiara: A pergunta é: «o que vocês podem fazer pela paz»? Então, gen, todos atentos! 10 Pela paz a primeira coisa a fazer é ter a paz no coração. E vocês me perguntarão: «E quando perdemos a paz e ficamos zangados, tristes, cansados, quando sofremos, quando estamos... E então»? Numa outra pergunta explicarei como fazer. Portanto, primeiro ter a paz no coração. Segundo, quando outros estão brigando, mesmo que sejam os seus pais, coloquem-se no meio e separem os dois dizendo: «Não se pode brigar. Devem fazer as pazes!» E façam ainda atividades por um mundo unido, pois um mundo unido é um mundo de paz. E por fim rezem pela paz. Podem fazer muitas coisas pela paz. Olhem ali! Vê-se uma menina que não sente a paz, depois passou o que sentia e a paz voltou. Daqui a pouco lhes direi como fazer para ter a paz. Experiências Introdução: Amar-se reciprocamente quer dizer também perceber se os outros precisam de ajuda, sobretudo se são pobres, se estão sofrendo ou se vivem em uma situação difícil. As gen 4 ajudam muito as crianças pobres. Uma Gen4 de quatro anos e meio levou ao focolare $3 dólares que recebeu dos seus avós. Uma outra pediu aos seus amigos para lhe darem dinheiro de presente de aniversário para poder ajudar as crianças da África. Outras recolheram dinheiro com a venda de garrafas recicladas. Muito bonita a experiência de uma Gen4 que, depois do congresso, que começou a fazer pulseiras para vender “pelos pobres”… entusiasmando outras Gen4. Durante o ano recolheram $1.000 dólares. Os e as gen4 do mundo inteiro mandaram dinheiro às pessoas de Cuba para que pudessem reconstruir as suas casas que tinham sido destruídas com o vendaval. Os gen 4 dali escrevem: «Na noite do dia 25 de outubro passou pela nossa cidade 11 um furacão que se chama “Sandy”, e isso causou muita tristeza e incerteza no povo. Naquela noite, com a minha mãe e toda a família, fomos para o quarto da minha avó. Logo depois o telhado voou e ficamos todos molhados. Felizmente não nos aconteceu nada, mas muitas pessoas sofreram com esta situação e precisam de ajuda. No dia seguinte soubemos que a nossa paróquia tinha desabado e que tinha ficado só a cruz. Fiquei muito triste! Mas agora estou feliz, porque está sendo reconstruída e continuaremos louvando a Deus. Foi uma noite terrível, não gosto nem de lembrar. Agradeço os gen 4 do mundo inteiro pela ajuda que deram aos gen 4 de Santiago de Cuba. Deus abençoe a todos!» (Claudio Enrique, Cuba). Pergunta 9 Introdução: Às vezes vemos as pessoas brigando ou as guerras que existem no mundo. O que fazer?, pergunta Chiara dos Castelos Romanos, a Chiara: Castel Gandolfo Congresso gen 4, 18 de junho de 1988 Da: Chiara Lubich (in dialogo con i bambini), Chiara con i gen4, Tipografia Città Nuova della P.A.M.O.M., Roma, 2009, p. 21. No mundo são poucos os homens que lutam pela paz e muitos os que geram o ódio. O que nós, gen 4, podemos fazer?(Chiara - Castelli Romani) Chiara: A pergunta é: «o que vocês podem fazer pela paz»? Então, gen, todos atentos! Pela paz a primeira coisa a fazer é ter a paz no coração. E vocês me perguntarão: «E quando perdemos a paz e ficamos zangados, tristes, cansados, quando sofremos, quando estamos... E então»? Numa outra pergunta explicarei como fazer. Portanto, primeiro ter a paz no coração. Segundo, quando outros estão brigando, mesmo que sejam os seus pais, coloquem-se no meio e separem os dois dizendo: 12 «Não se pode brigar. Devem fazer as pazes!» E façam ainda atividades por um mundo unido, pois um mundo unido é um mundo de paz. E por fim rezem pela paz. Podem fazer muitas coisas pela paz. Olhem ali! Vê-se uma menina que não sente a paz, depois passou o que sentia e a paz voltou. Daqui a pouco lhes direi como fazer para ter a paz! Vejamos se há outros... Era o único. Experiências Introdução: Infelizmente todos os dias acontecem tragédias como, por exemplo, inundações, terremotos, grandes incêndios; mas os maiores sofrimentos são causados pelas pessoas que escolhem o mal no lugar do bem. Mas nós, como aconteceu com Mariana, Rodrigo e Michel, podemos colocar em ação uma corrente de gestos de amor. Mariana e Rodrigo de Costa Rica ficaram muito tocados e tristes quando viram desabar as duas Torres Gêmeas de Nova Iorque, onde morreram muitas pessoas. Conversaram e decidiram fazer um ato de amor para as pessoas que morreram por causa dos atentados nos Estados Unidos. Disseram à mãe que queriam invadir o mundo com o amor e com ela foram contar para a professora o que estão fazendo. A professora pediu para que eles contassem a todas as crianças os seus atos de amor. Agora também elas começaram a fazer muitos atos de amor para invadir o mundo de amor. Michel da França, logo que levantou, correu para olhar da janela: “Viva, tem sol!” exclamou contente. Hoje tem jogo de futebol e ele gosta muito de jogar. “Bem-vindo, Michel!”, lhe diz o treinador. “Troca logo de roupa, porque estamos começando!”. Michel se trocou num minuto. É um jogo bom e o seu time está ganhando. Mas quando ele está para fazer um gol, um menino do outro time lhe dá uma cotovelada. “Você fez de propósito”, gritou Michel enquanto o outro menino corria para longe. O juiz não viu e o jogo continuou. 13 “Eu também vou jogar como eles”, pensou com raiva, mas depois se lembrou de que também naquele momento podia perdoar! Continuou jogando e no final do jogo sentiu uma grande alegria no coração: todos ficaram amigos! (PDV 2005-11). Pergunta 10 Introdução: Na Coreia, como em outros países do mundo, vivem Cristãos e Budistas. Vocês sabem que todas as religiões falam de amor!? Mas nem todos sabem disso… Congresso Gen 4 Castel Gandolfo, 7 de junho de 1998 Da: Gen 4, settembre-ottobre 1998, Mensile anno XIX, pp. 2-3. Gen 4 coreano: O que leva você a viajar pelo mundo e dar a felicidade a muitas pessoas de outras religiões? Chiara: Sou impulsionada pela ideia de que Jesus quer que todos os homens, mulheres, crianças formem uma única família. Então, para ser uma única família é preciso ensinar a amar, viajar à América, Ásia, África e ensinar a amar. Do contrário, as pessoas brigam, se matam e geram as guerras. Embora nem todas as religiões acreditem ainda em Jesus, todas querem viver o amor. Pode ser que não pratiquem o amor, mas está escrito em seus livros sagrados. Então eu vou com os focolarinos e as focolarinas, com as gen e as gen 4, com todos para ensinar a amar e para dizer: “Olhem, também a religião de vocês fala de amor. Leiam para ver! Vivam este amor”. Agora algumas fotografias. Ali, eu estou na Tailândia e converso com quatro monges. Estes monges são budistas. Eles quiseram que eu falasse, como veem nesta foto, na universidade dos monges e eu falei do Ideal, de Jesus. Todos ficaram contentes. Depois, naquela embaixo eu estou falando em um templo a muitas monjas vestidas de branco, que são ótimas pessoas. Elas me amaram muito. Eu soube que algumas delas desejam ir à nossa Mariápolis e querem viver o Ideal. É a primeira vez que vocês me veem assim com um véu na cabeça. Este véu se chama shador. É usado pelas muçulmanas antes de entrar nas Mesquitas. Portanto, sendo eu uma mulher, tive que usá-lo para poder falar ali. Eu fiquei contente em usá-lo, para “me fazer um” com eles. Veem que estou falando? Em várias fotografias, eu estou falando. Perto de mim está Valex, que traduz. Sentada ao lado está Serenella, também ela com o shador, ao lado desses dois muçulmanos. São os responsáveis de dois milhões de muçulmanos, que aderiram ao Ideal de um modo esplêndido. Daqui a pouco virão a Roma e faremos um congresso para muçulmanos. Eu falei de Jesus, do cêntuplo, do supérfluo, de todas as coisas belas, e eles ficaram muito contentes. 14 Experiências Introduzione: Também Issa e Arianna, experimentaram que é preciso descobrir o amor em todas as religiões, porque somos irmãos: cristãos, muçulmanos, hindus, budistas… Na escola um amigo disse uma palavra feia a um companheiro muçulmano e ninguém o defendeu. Parecia que era uma coisa normal. Fui até o meu amigo e disse: “Quando você disse aquela palavra contra o nosso companheiro muçulmano, Jesus não estava no seu coração, porque Jesus não fala mal dos outros (Issa, um gen4 da Jordânia). . Estava chegando o dia da primeira Comunhão e os pais de Arianna (9 anos) propuseram a ela para dar os presentes que os parentes e os amigos lhe trariam, para uma iniciativa de solidariedade. Arianna ficou um pouco triste, porque lhe custava dar este passo. Alguns dias depois falou sobre esta sua dúvida a uma colega de escola argelina, de costumes islâmicos. Ela respondeu com um verso do Alcorão que diz que para cada renúncia em nome de Alá, Ele dá uma recompensa ainda maior. E Arianna respondeu: “como nós e os muçulmanos somos próximos; me faz lembrar o que Jesus disse: dai e vos será dado!”. Conclusão Chiara disse que todas as religiões conhecem o amor. Que alegria, não é verdade!? Vocês já ouviram falar sobre a Regra de ouro? Essa Regra está presente em todas as religiões e diz para não fazermos aos outros o que não gostaríamos que fizessem a nós. Também o dado do amor nos lembra essa Regra quando diz: “Amar o outro como a si mesmo!”. Quem sabe quantas experiências lindas poderemos contar todos os dias. Vamos nos lançar juntos para amar um por vez e ficaremos surpresos ao ver que o amor volta! Esperamos notícias e podem enviar para: [email protected] o a [email protected]! 15