Projeto Pedagógico: A Magia do Circo Berçário

Projeto Pedagógico: A Magia do Circo
Berçário
Educadora de Infância:
Susana Bengalinha
Ajudantes de Acção Educativa:
Irene Fernandes
Patrícia Oliveira
Ano letivo:
2014/2015
Índice
Introdução............................................................................................................... 4
A – CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO ................................ 5
B – PERÍODO A QUE SE REPORTA O PROJECTO PEDAGÓGICO .................... 7
C - CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE CRIANÇAS A QUE SE DESTINA O
PROJECTO PEDAGÓGICO ................................................................................... 7
D – CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA ....................................................................... 13
E – DEFINIÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO ................................................ 14
1. Definição dos Objectivos Operacionais ........................................................ 14
2. Conjunto de Estratégias e Métodos .............................................................. 15
3. Princípios Educativos em Creche.................................................................. 17
4. Plano de Actividades Sócio-Pedagógicas ..................................................... 18
5. Plano de Formação / Informação .................................................................. 24
F - METODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO ........... 25
Quando as crianças brincam
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração
Fernando Pessoa
Cancioneiro
Introdução
O projeto pedagógico é um instrumento de trabalho de extrema
importância, na medida em que visa planear e traçar objetivos de trabalho com o
grupo de crianças do berçário.
Considera-se, assim, relevante criar estratégias que levem ao conforto,
segurança e estabilidade de crianças com as idades compreendidas entre os 4 e
os 6 meses.
O tema escolhido “A Magia do Circo”, surge na necessidade de levar ao
mais profundo do imaginário da criança, onde se encontra cor, luz e música.
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A – CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO
A Associação Humanitária de Salreu tem definidos como objectivos fundamentais para a Creche, no seu Projecto Educativo,
os seguintes:
ª Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa
perspectiva de educação para a cidadania;
ª Proporcionar às crianças ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e
colectiva;
ª Cooperar com as famílias na partilha de cuidados, preocupações e responsabilidades em todo o processo educativo dos
seus filhos;
ª Oferecer um acompanhamento individualizado, num clima de segurança afectiva e física, contribuindo assim para o
desenvolvimento integral da criança;
ª Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou dificuldade de desenvolvimento, encaminhando
adequadamente as situações detectadas;
ª Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais e responder de forma
diferenciada às necessidades de cada criança e família, de maneira a que todos possam ser beneficiados e enriquecidos;
ª Conceber um ambiente favorável ao desenvolvimento da personalidade de cada criança, num clima de compreensão,
respeito, aceitação e valorização de cada um;
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ª Fomentar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da família, tendo em vista o
desenvolvimento da sociabilidade;
ª Envolver as crianças na participação de actividades e experiências que contribuam para o seu crescimento, satisfazendo
as suas necessidades de ordem física, intelectual, afectiva e social.
“A creche é uma realidade que está para ficar. O desafio está em torná-la uma realidade de qualidade.”
Gabriela Portugal, 1992
Considerando que o projeto pedagógico deve centrar o seu interesse na criança e no seu bem-estar, é importante realizá-lo
com o intuito de criar um instrumento de trabalho para os adultos que trabalham diretamente com este grupo de crianças. Este
ajuda-os a programar de forma refletida e consciente a sua pedagogia, de modo a promover o desenvolvimento integral da criança
bem como a sua adaptação à nova realidade.
Tendo em atenção a faixa etária do berçário (4-12 meses), considera-se importante dar prioridade a atividades que dêem
especial importância às necessidades físicas e psicológicas das crianças, transmitindo um ambiente seguro, saudável e adequado
às necessidades das mesmas.
Através do tema “A magia do circo”, as crianças têm a oportunidade de aprender, brincar, descobrir e crescer de modo
harmonioso e divertido.
A concepção de educação nestas faixas etárias passa pelo reconhecimento de alguns aspetos fundamentais, tais como:
- Cada criança é um ser único, dando especial atenção à sua individualidade;
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- Cada criança tem o seu próprio ritmo de aprendizagem, dando-lhe espaço e tempo para o seu desenvolvimento;
- Proporcionar estabilidade, equilíbrio, segurança, conforto e afeto;
- Valorizar as capacidades de cada criança a nível individual e/ou em grupo;
- Promover a interação do educador-criança e criança-educador;
- Estabelecer horários e rotinas adequadas às necessidades das crianças;
- Incentivar a interação entre a creche e a família;
B – PERÍODO A QUE SE REPORTA O PROJECTO PEDAGÓGICO
Período de vigência: 01/10/2014 a 31/07/2015
C - CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE CRIANÇAS A QUE SE DESTINA O PROJECTO PEDAGÓGICO
Este projeto destina-se ao grupo do berçário, constituído por 3 crianças – 3 meninas, com idades compreendidas entre os 4
e os 8 meses.
O processo de adaptação à creche tem-se revelado muito positivo, pois as crianças demonstram empatia e conforto com os
adultos que as rodeiam e procuram-nos sempre que se sentem mais desconfortáveis.
Neste grupo, como são todos muito novos, permanecem muito tempo no colchão ou ao colo dos adultos, contudo com o
tempo vão procurando um brinquedo ou sons que lhes desperta a atenção.
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Nesta faixa etária as crianças encontram-se no estádio oral, em que o alimento não é o único objeto a levar à boca, mas
todos os brinquedos ou objetos que consigam agarrar e levantar ao nível da boca.
Em relação à linguagem, neste grupo as crianças pouco verbalizam, apenas vocalizam pequenos sons.
As crianças são muito carinhosas e gostam que lhes dêem muita atenção, procuram que falem constantemente para elas e
que lhes cantem pequenas canções. A relação entre crianças é de alegria quando se vêm, mas não interagem entre elas.
A alimentação destas crianças é realizada pelo adulto, não existindo autonomia por parte da criança. Uma das crianças
ainda não introduziu os alimentos sólidos, alimentando-se exclusivamente de leite adaptado.
No que respeita a atividades, como são crianças com uma faixa etária baixa, percebe-se que não gostam de sentir as
texturas, por isso optamos por realizar atividades com gestos, canções, sons e luz.
De um modo geral, é um grupo de crianças que necessita muito de carinho, atenção e sentir confiança.
Número de Crianças: 3
PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS
RESULTADOS DESEJÁVEIS
(INDIVIDUAIS E DE GRUPO)
(INDIVIDUAIS E DE GRUPO)
Motricidade global e fina
OBSERVAÇÕES
- Dos 3 aos 6 meses:
• Aprender a levantar a cabeça quando deitada na posição ventral;
• Conseguir alinhar a cabeça com o tronco, quando está na
posição de sentada;
• Segurar os objetos ao juntar as mãos, agarrando-os e levando-os
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à boca;
• Na posição de bruços, levantar a cabeça e o tronco apoiando-se
nos antebraços;
• Brincar com os pés, quando está na posição deitada;
- Dos 7 aos 9 meses:
• Aguentar sentada sem apoio;
• Manter-se de pé com apoio;
• Alcançar os objetos mete-los na boca ou atirá-los pra longe,
tentando alcança-los rastejando;
• Rebolar sobre si;
• Bater palmas;
• Agarra em pequenos objetos fazendo pinça com o polegar e o
indicador;
- Dos 10 os 12 meses:
• Segura objetos nas duas mãos, atira-os e procura-os;
• Aguenta-se de pé com a ajuda de um adulto;
• Tenta largar as mãos para ganhar equilíbrio;
• Gatinha rapidamente;
• Inicia a marcha lateral ao apoiar-se a moveis e/ou objetos;
• Aprende a pôr-se de pé sem apoio;
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• Começa a dar os primeiros passos com apoio;
• Demonstrar coordenação óculo-manual;
Linguagem
- Dos 3 aos 6 meses:
• Imitar as entoações do discurso materno, respondendo com o
balbuciar sem significado semântico aos diferentes tons de voz;
- Dos 7 aos 9 meses:
• Repetição de sons e gestos;
• Conhecer o seu nome, quando se chama pela criança, olhando
na direcção do som;
• Reproduzir diferentes entoações quando está feliz e/ou zangada;
- Dos 10 aos 12 meses:
• Repetir conjuntos de duas sílabas: pa-pa; ma-ma; ba-ba;
• Compreender pedidos ou ordens simples;
• Imita sons que conhece de pequenas canções;
• Faz associação de palavras a objetos e pessoas;
Comportamento afetivo e social
- Dos 3 aos 6 meses:
• Sorri facilmente para os pais do que para estranhos e fica
aborrecida quando este gesto é interrompido;
• Distinguir as pessoas estranhas dos pais;
• Exige mais atenção por parte do adulto;
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• Nesta fase as ligações afetivas são de extrema importância, por
isso devem ser reforçadas;
• Procurar os pais sempre que se sente desconfortável;
• Nesta fase mostra agrado e desagrado, ri alto, dá gargalhadas e
gritos de prazer;
- Dos 7 aos 9 meses:
• Demonstra conhecer muito bem os seus familiares, protestando
energicamente com a presença de estranhos;
• Começa a querer apenas o colinho dos pais, repudiando o colo
de estranhos;
- Dos 10 aos 12 meses:
• Participar em pequenas brincadeiras com as restantes crianças;
• Demonstrar felicidade perante situações de afeto por parte das
crianças e dos adultos;
• Emitir sons para explicar o que precisa aos pais/ adultos que a
rodeiam;
Autonomia e conhecimento de si - Dos 3 aos 6 meses:
mesmo
• Conhece objetos que lhe são familiares e que usa regularmente;
• Reconhece o cheiro dos adultos que a rodeiam;
- Dos 7 aos 9 meses:
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• Transmitir o gosto ou desagrado por determinadas situações;
• Expressar o seu desagrado através de emoções e gestos;
• Sorri para a sua imagem no espelho;
- Dos 10 aos 12 meses:
• Tornar-se autónomo nas rotinas diárias;
• Explorar as diferentes partes do corpo;
Conceitos de matemática
• Explorar o espaço da sala;
• Dominar as rotinas: comer, dormir e brincar;
• Fazer pequenos jogos de encaixe;
Conceitos de literacia
• Produzir sons quando reconhece uma imagem;
• Explorar os livros que encontra na sala;
• Promover o gosto pelo toque dos livros, com sons e imagens;
• Mostrar agrado quando lhe contam uma história;
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D – CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA
Número de elementos: 12
IDENTIFICAÇÃO
Ana Lúcia Carvalho
Susana Bengalinha
Rosália Santos, Susana Tavares, Cláudia Valente, Dora Sousa, Patrícia
Oliveira, Irene Fernandes
Teresa Henriques
Célia Garrido
Fernando Alcino Lopes
Patrícia Faísca
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FUNÇÃO
Educadoras de Infância
Ajudantes de Ação Educativa
Diretora Técnica
Escriturária
Médico
Enfermeira
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E – DEFINIÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO
1. Definição dos Objectivos Operacionais
A estruturação dos objetivos operacionais é feita com base na observação e acompanhamento que se tem vindo a realizar
desde o inicio do ano letivo, assim como se tem em consideração todas as informações fornecidas pelos pais/ encarregados de
educação das crianças.
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
• Auto-conhecimento por parte da criança;
INDICADORES DE AVALIAÇÃO
• Observação direta;
• Perceber quais as suas capacidades, aprendendo a superar • Registos individuais;
as dificuldades;
• Registos em grupo;
• Promover as brincadeiras da criança com o restante grupo de
crianças;
• Explorar e perceber quais os seus gostos a nível de
brincadeiras e brinquedos;
• Desenvolver a autonomia, confiança e segurança;
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• Iniciar o processo de auto conhecimento do corpo;
• Adquirir, gradualmente, a coordenação e o controlo do próprio
corpo;
• Observar e explorar o espaço da sala;
• Adquirir hábitos relacionados com o sono, alimentação;
• Colaborar nas rotinas quotidianas;
2. Conjunto de Estratégias e Métodos
Embora sejam bebés de tenra idade, entendo que o projeto deveria abarcar os vários sistemas que envolvem a criança,
visto que são estes em interação que influenciam o desenvolvimento e construção da personalidade do futuro adulto.
A afectividade e o desenvolvimento emocional é obrigatoriamente a pedra angular de toda esta ação.
É importante referir que, só depois de conhecer a criança, falar com os pais, observar e avaliar o seu desenvolvimento, se
poderá redigir a minha ação pedagógica de uma forma mais adequada às necessidades da criança.
Tenho como perspectiva pedagógica a noção de que todo o trabalho desenvolvido, seja em creche, como em qualquer
valência do pré-escolar, é totalmente direcionado para a criança e o seu bem – estar, e para isso, tem de haver, além dos vários
fatores já referidos, uma inter – ajuda entre o pessoal pedagógico, em todo o processo. A dinâmica de sala deve ser respeitada,
assim como as suas regras.
Toda a ação pedagógica deve ser proposta pelo educador que deve transmitir às auxiliares da ação educativa como esta
deve ser promovida junto de cada criança.
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Defendo, também, que todo o grupo de creche deve ser um grupo único, respeitando sempre a sua faixa etária. Embora
algumas atividades sejam específicas para cada idade, outras podem ser unânimes às duas salas, promovendo assim, além de
algumas aprendizagens, vários estímulos a nível de destrezas que os mais velhinhos podem desenvolver e transmitir aos mais
pequeninos.
As estratégias de atividades que proponho fomentar, pretendem abarcar todas as áreas de desenvolvimento: motor,
cognitivo, linguístico, afectivo e social.
Algumas atividades encontram-se já referidas anteriormente na caracterização do desenvolvimento das crianças.
Tenho como principais objectivos:
•
Promover o desenvolvimento integral da criança ao nível sócio-afectivo, cognitivo, linguístico e psicomotor, valorizando
acima de tudo as características individuais de cada criança e as relações ricas e estimulantes entre crianças e adultos;
•
Desenvolver atividades/brincadeiras que permitam à criança reconhecer-se e reconhecer os outros pelo nome;
•
Promover um ambiente flexível e responsivo que facilite a brincadeira ativa e de descoberta, a interação, a exploração, a
criatividade e a resolução de problemas por parte das crianças;
•
Satisfazer os cuidados básicos de cada criança (segurança, sono, higiene, alimentação);
•
Proporcionar o acesso a um leque de oportunidades de escolhas que lhe permita crescer confiante e com iniciativa;
•
Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência encaminhando adequadamente cada situação
detectada;
•
Criar e proporcionar relações de afectividade, confiança, respeito, harmonia e estabilidade entre os educadores e crianças e
entre crianças – crianças;
•
Envolver os pais nas atividades e vida da criança na creche;
•
Observar e estar atenta às necessidades individuais de cada criança;
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•
Comunicar através da brincadeira e da afectividade;
•
Criar oportunidades de escolha;
•
Apoiar todos os esforços e minimizar os fracassos;
•
Apresentar e formas de ultrapassar as dificuldades;
•
Elogiar os êxitos reforçando a sua auto-estima;
•
Mostrar que há regras que devemos seguir;
•
Permitir que sejam as crianças a fazer as coisas;
•
Fornecer uma variedade de materiais e proporcionar experiências diversificadas;
•
Encorajar a verbalização e a compreensão de palavras simples (dentro, fora, ali, aqui, o seu nome...) assim como, o nome
dos objetos, dos seres da natureza (árvore, gato, cão etc.) e de tudo o que nos rodeia;
•
Conversar com a criança, cantar e contar histórias para que a criança desenvolva a sua imaginação, atenção e
concentração, assim como, a audição, a visão, a cognição, e a linguagem;
3. Princípios Educativos em Creche
1- Envolver as crianças nas coisas que lhes dizem respeito;
2- Investir em tempos de qualidade, procurando-se estar completamente disponível para a criança;
3- Aprender a não subestimar as formas de comunicação únicas da criança e ensinar-lhes as suas;
4- Investir em tempo de energia para construir uma pessoa total;
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5- Respeitar as crianças enquanto pessoas de valor e ajudá-las a reconhecer e a lidar com os seus sentimentos;
6- Ser verdadeiro nos nossos sentimentos relativamente à criança;
7- Modelar comportamentos que se pretende ensinar;
8- Reconhecer os problemas como oportunidades de aprendizagem e deixar as crianças tentar resolver as suas próprias
dificuldades;
9- Construir segurança, ensinando confiança;
10- Procurar promover a qualidade do desenvolvimento em cada fase etária, mas não apressar a criança a atingir
determinados níveis de desenvolvimento.
4. Plano de Actividades Sócio-Pedagógicas
ÁREAS A
TRABALHAR
ACTIVIDADES A REALIZAR
ESTRATÉGIAS
DE AVALIAÇÃO
METAS A ALCANÇAR
ƒ Receber a criança num ambiente calmo e acolhedor, em ƒ Promover a adaptação natural e ƒ Observação
Área de
progressiva da criança na creche;
directa;
que a criança se sinta bem e confortável;
Formação
ƒ Criar
laços
de
confiança, ƒ Registos
Pessoal e Social ƒ Promover o bem-estar da criança;
ƒ Dinamizar recursos de forma a conhecer o melhor possível
descritivos;
segurança e afeto;
cada criança, tentando respeitar e seguir os seus hábitos, ƒ Estabelecer
uma
relação
de ƒ Registos
gostos e necessidades;
empatia com os adultos que a
avaliação
ƒ Deixar que numa primeira fase de adaptação ou má
acompanham na creche;
revisão do PI;
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e
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disposição de humor, que a criança traga um objeto para a ƒ Experienciar momentos de bem- ƒ Diálogo;
sala como forma de ponte entre a creche e o meio familiar;
estar físico e emocional durante as ƒ Portefólios;
ƒ Transmitir segurança, conforto e afeto;
atividades individuais e/ou em grupo; ƒ Registos gráfico
ƒ Promover atividades que levem ao relaxamento, tais como
e fotográfico;
ƒ Diálogo
ouvir músicas calmas e em som baixo;
ƒ Realizar atividades orientadas simples, a nível individual
partilhas com as
ou em grupo;
famílias.
ƒ Incentivar a criança na participação das rotinas diárias;
Área da
Expressão e
Comunicação:
ƒ Manter o contacto visual enquanto se fala com a criança;
Motora; musical;
plástica e
linguística
ƒ Desenvolver progressivamente a
ƒ Responder às manifestações da criança com um pequeno
linguagem da criança bem como
gesto e falando calmamente;
aumentar o seu vocabulário;
ƒ Proporcionar
Expressão
e
momentos
de
musicalidade,
cantando ƒ Desenvolver
pequenas canções e lengalengas;
a
capacidade
de
atenção e concentração;
ƒ Promover o contacto com livros de diferentes tamanhos e ƒ Promover a exploração dos objetos
texturas, com pequenas musicas ou sons,
ƒ Ler histórias ou fazer contar histórias através de fantoches;
atrves das texturas, grossura;
ƒ Aperfeiçoar
e
ƒ Estimular as diferentes partes do corpo, nomeando-as;
capacidade
ƒ Promover atividades motoras em que as crianças explorem
explorar o corpo;
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desenvolver
movimentar
e
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o corpo (gatinhar, rebolar, rastejar);
ƒ Promover atividades de motricidade fina através de
desenhos com lápis, canetas ou marcadores, plasticina ou
digitinta;
Área do
Conhecimento
do Mundo
ƒ Adquirir e explorar noções simples matemáticas, sobre o ƒ Respeitar o ritmo da criança e as
tamanho, espaço, volume, entre outras;
suas necessidades;
ƒ Promover atividades no exterior da creche;
ƒ Interagir nas brincadeiras livres
ƒ Desenvolvimento da capacidade de concentração e
das crianças, tais como o faz de
memorização;
conta;
ƒ Compreender a sequência das rotinas diárias;
ƒ Mostra objetos que lhes possam
ser familiar;
ƒ Promover atividades com jogos de
encaixe;
ƒ Explorar
brinquedos
com
diferentes texturas;
Recursos Necessários
Para que possamos implementar este projecto pedagógico são, necessários recursos humanos, materiais e logísticos, com os quais
estamos, desde já, a contar.
Como tal, constituímos um grupo de trabalho que, que trabalhar em equipa e que se estende desde as educadoras e auxiliares até à
Directora Técnica, Direcção da Instituição, médico, enfermeira, escriturária, cozinheiras, motoristas, etc.
Também é importante, realçar o papel das famílias neste processo que desejamos que seja activo e dinâmico, numa relação de
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abertura, diálogo e confiança.
No que diz respeito aos recursos materiais e logísticos, na nossa sala, dispomos de mobiliário e material didáctico para as diferentes
áreas de interesse, para além de brinquedos, jogos, livros e material de desgaste.
Existe meios áudio visuais, como: leitor de CD, leitor de DVD e vídeo, bem como vídeo projector.
Para além da sala de actividades, as crianças usufruem também do espaço exterior, do jardim e quintal, bem como dos outros espaços
comuns da creche como são o refeitório, a sala de acolhimento, sala polivalente e as casas de banho, etc.
Importa referir, ainda, a existência do autocarro e das carrinhas que permitem o transporte das crianças diariamente de casa para a
instituição e da instituição para casa, bem como o transporte das crianças em passeios e visitas de estudo organizadas pela equipa de
educativa.
Envolvimento das Famílias e Parceiros
Pretende-se que as famílias se envolvam nas atividades desenvolvidas na instituição de forma ativa, de modo a conseguirmos uma
maior aproximação entre todos e uma maior ligação afetiva e educativa para o grupo de crianças. Sugere-se a participação das famílias nas
actividades da creche, bem como nas festividades organizadas pela instituição.
No que concerne aos parceiros educativos, contamos com o apoio da Junta de Freguesia de Salreu, bem como com a Câmara
Municipal de Estarreja na organização e planificação de algumas actividades, como é o exemplo das visitas à Biblioteca Municipal de
Estarreja, a disponibilização do Banda Visconde Salreu para a realização de festas, pequenas feiras para vendas de artesanato; etc.
Calendarização
Setembro
Início de ano letivo
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Organização do ambiente educativo
Acolhimento aos novos pais
Reunião Equipa Pedagógica para organização de atividades (RMPA * reuniões mensais periódicas de avaliação)
Reunião de Pais
Outubro
Avaliação Diagnóstica das Crianças
Elaboração dos PI
Novembro
Preparação do Sº Martinho
Dezembro
Preparação da Época Natalícia
1ªAvaliação das Crianças
Entrega das Avaliações aos Encarregados de Educação
Janeiro
RMPA * reuniões mensais periódicas de avaliação – Dia a Marcar
Fevereiro
Preparação do Carnaval
Março
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Prenda para o Pai
Reavaliação dos Planos Individuais
Abril
2ªAvaliação das Crianças
Entrega das Avaliações aos Encarregados de Educação
Maio
Prenda para a Mãe
RMPA * reuniões mensais periódicas de avaliação – Dia a Marcar
Junho
Preparação Festa Final de Ano
Julho
3ªAvaliação das Crianças
Avaliação dos PI’s
Entrega das Avaliações Finais aos Encarregados de Educação
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5. Plano de Formação / Informação
Áreas a Trabalhar
ƒ Alimentação Saudável
(Março)
Actividades a Realizar
Metas a Alcançar
Estratégias de Avaliação
ƒ Panfleto informativo acerca ƒ Sensibilizar as famílias para ƒ Diálogo;
da importância de uma boa
a
importância
de
alimentação;
alimentação saudável;
uma ƒ Observação;
ƒ Palestras;
ƒ Folhetos;
ƒ Primeiros Socorros
(Abril)
ƒ Panfleto informativo acerca ƒ Sensibilizar as famílias para
da
importância
Primeiros Socorros;
ƒ Acidentes Domésticos;
(Maio)
dos
o
conhecimento
dos
primeiros socorros;
ƒ Palestra sobre o tema;
ƒ Sensibilizar as famílias para
acidentes domésticos que
podem ocorrer;
Recursos Necessários (humanos, materiais e logísticos)
Para que seja possível levar a cabo este Plano de Formação, são necessários alguns recursos humanos, logísticos e
materiais.
Podemos, desde já, assinalar a necessidade do computador e impressora, bem como material de desgaste.
No que respeita a recursos humanos, será necessário mobilizar toda a equipa de trabalho da instituição.
Envolvimento das Famílias e Parceiros
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Para que seja possível a participação das famílias neste processo, será importante que consigam estar disponíveis para
dialogar acerca dos temas e participar em reuniões.
Poderá também ser necessário implicar o Centro de Saúde de Estarreja, nutricionista da instituição, bem como os
Bombeiros Voluntários de Estarreja.
F - METODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO
Este projecto será apresentado às famílias através da reunião de pais e estará sempre disponível e ao alcance das famílias
para consulta das mesmas, na Creche.
O projecto pedagógico também será colocado no site da Instituição.
Data:
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Educadora:
Directora Técnica:
Presidente da Direcção:
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