rastreamento de calor chemelex

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rastreamento de calor chemelex
SEGURANt;:A ELECTRONICA E PROTECt;:AO CONTRA INCENDIO
JUl HOASE TEMBR O 09
04
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(PROTEGER j O~
CAPA
CAPA
::::.I A pra~a central coberta tern 8.000
[PROTEGERj 04
m2. pOSSUI urn ecra LED glgante e jardms vertICalS que mudarn consoanfe a
estafao do ano
monoxido de carbono; 7 centrais de intrusao,
um elevado grau de eficilencia energe tica. A
900 camaras de CFTV e 9 postos de gestao
e visualizac;ao.
existencia de um elevado pe-direito e de uma
cobertura tran slucida !ETFEl. que permite
que foi desenvolvido urn contacto permanente
com a LNEC e com os orgaos fi sca lizadores
da ANPC. Foram efectuadas vistorias minu-
ALguma s das solu~6es instaladas que
providenciam seguranc;a e protec~ao ao
a aproveltamento abundante da luz natural,
impossibilitou a colocac;:ao de detectores de
ciosas aos varios sectores do parque, assim
como simuLac;:6e s com maquinas de fume
edific io e aos seus ocupantes passam por um
inovador Sistema de Reconhec lmento Facial
fume no tecto das vias publicas. Para contornar
esta situac;:ao. foram utilizados detectores de
fume por feixes de infravermelhos. colocados
para assegurar 0 correcto desempenho dos
sistemas de desenfumagem e ventila<;ao em
acima do nivel da s lojas, e que cobrem toda
caso de in cendio. Oe staque tambem para a
existencia de sistemas de cortina de agua
privada de incendios equ ipa da com centra is
de bombagem da Gr undfos que sustentam
a area do centro comercia l.
Para assegurar urn elevado nivel de seguran~
contra incendios no parque de eslacionamento
que interagem com as portas corta- fogo, das
escadas tecoicas de saida serem pressurizadas
e de uma extensa rede de sprinklers instalada
os sistemas AVAC, de abastecimento de
agua, incendio e esgotos, e que garantem
do centro comerciat, que se pro longa por 4
pisos subterraneos. Hugo Praia conla-nos
(presentes tambem nos corredores tecnicos
e de Matriculas da Tyco Fire & Security, que
permite um controlo e ra streio inteligente dos
vis itantes do centro comercial: au pe la rede
de todo
0
cen tro comerciall.
Detalhes do Projecto de Segu ran c;: a
Joaquim Pereira
Coordenador do Departamento de Segurant;a da LMSA
EVACUA~AO
das larguras mfnimas. em fun~ao do efectivo
A concep~ao dos caminhos de evacua~ao
e das vias de evacuac;ao torna-se, neste
tipo de ediffc ios, uma tarefa ardua. mas ao
mesmo tem po um exercicio de cria tividade.
Procurou-se que os requisi tos impostos pela
necessidad e de criar percu rsos de evacua<;ao
se harmonizassem com a Arquitectura, nome-
a
maximo, nominal.
terreno onde se encontra implantado
o edificio apresenta um declive consideravel
o
entre os dois maiores alc;ados - Nascente.
Poente -, perante 0 qua l se confrontaram diflcutdades acrescidas. Com efeito. 0 piso terreo
no al~ado Poente determina a cota de soleira
adamente no que diz respei to imp lanta~ao
de escadas e corredores, minimizando-se
[piso 01. enquanto no alc;ado nascente 0 piso que
encontra a superficie do pavimento exterior se
a
situa no Plso -4. Esta condic;:ao basica. se por
urn lade exigiu do projecto de arquitectura a
grande expressao que assumiram as escadas de
as possiveis situac;6es de conflito. Face
elevada planimetria do edificio, verif icou -se a
grande dificuldade em conseguir a evacuac;:ao
do efectivo directamente para 0 exterior, a
partir dos locais mais distantes da periferia.
A solu<;ao que se imp6s para 0 cumprimento
das distancias de evacuac;:ao baseou-se na
evacua<;ao do Centro Comercial, par outro lado,
tambem representa um conjunto de vantagens
do ponto de vista da seguran<;a na evacuac;:ao
e na interven<;ao. Um al<;ado desta dimensao,
quase inteiramente exposto, permitiu que as
distribuic;ao e articulac;:ao de um conjunto de
vias horizon tais de evacuac;:ao protegidas, com
acesso direc to a escadas enclausuradas. Se a
escadas se construissem no exterior e que se
promovesse a adm issao natura l de ar para a
resolu~ao das distancias maximas admissiveis
ven tilac;:ao dos estac ionamentos.
nos percursos horizontais de evacuac;:ao foi
sendo progress ivamente articulada com 0
.. deslocamento" ou reduc;:ao de area das lojas,
ja a implantac;:ao concertada dos percursos verticais nao se afigurou de uma forma tao linear.
A locallza<;ao e dimensionamento das escadas
foram conseguldos pela compa tibilizac;:ao da
convergencia dos percursos horizontals, em
cada um do s pisos, com 0 resultado do c.3lculo
JUlHO A SETEMBRO 09
COBERTURA DO CENTR O COMERCIAL
A cobertura de uma grande parte do Centro
Comercial e constituida par uma estrutura metatica ligeira de suparte de almofadas fabricadas
em "" ETFE"·, Insufladas com ar atmasferico.
Esta estrutura apoia-se na laje da cobertura
dos edificios (lote 2 e lote 3). As almofadas
possuem uma con figurac;:ao mais au menos
regular, quadrangular. com aproximadamente
11 m de lado e 4 m de altura.
ETFE - Etil Tetrafluoretileno e um material
Com efeito. tratando-se de um conjunto de
a temperaturas elevadas [200 0 C durante 60
elevada flexibilidade, nao havera Lugar a queda
de lJidros no in terior do ed ificio na ocorrencia
minutos), dado que desempenharao tambem a
fun<;ao de desenfumagem em caso de incendio.
plastico de alta resistencia mecanica e aos raios
ultravioletas. tendo ja side utilizado internacio-
das situa<;oes ac identais atras referidas.
Toda a estrutura de su porte e coberturas
o estacionamento
nalmente em coberturas de grandes superficies
em obras de referencia IEstadio Allianz Arena
de pisos nao fabricada em ETFE e constituida
em betao armado.
o
em Frank fu rt. Centro Aquatico de Pequ im ou
o ·"Eden Project'" no Re lno UnidoJ. Segundo a
antiga regulamen ta <;aa Nacional e Europe ia
possu ia a classifica<;ao de reac<;ao ao fogo M2
todavia. como a fusao se verifica en tre os 250 0
0
e 270 e 0 material se encontra tensionado
lalmofadas pressu rizada sl. a probabilidade
de ocorrencia de gotejamento incandescente
a
foi dividido em 27 zonas
Dada a grande extensao do estacionamento
e os problemas de desenfumagem in ere ntes
assoc iados velocidade de escoamento dos
fumo s, !oram considerados ventiladores de
de fogo independentes. ao longo de quatro
pisos no late 2 e dois pisos no lote 3. Cada
zona de fogo possui um sistema de ventlla~ao
do ar entre as zonas de admissao e as zonas
de extrac<;ao. Nos estacionamentos, e de
In dependente. enquadrado numa estrategia
conJunta de ventilac;ao e des en fumagem
forma geral. a maioria dos ventilado res sao
reversive ls. Assim, consoante a zona de fogo
foi concebido de forma a promover a efectiva
dos estac ionamentos, a qual e gerida pe los
sistemas de gestao tecn lca centralizada. pela
central de detec<;ao de monoxido de carbono
e de propaga<;ao de furno, os ventiladores
de Insuflac;ao iraQ alternar 0 seu sentido de
rotac;:ao e funcionar em modo de exaustao.
ventila<;ao destes espa<;:os, assegurando- se
a manuten<;ao de qualidade de ar adequada
e permitindo tambem a evacua<;ao de fumo s
e peta cen tral de deteq:ao de incendios.
A extrac<;ao e Insufla<;:ao for<;ada de ar
apresentam-se concen tradas ern pontos estra-
Nestes casos. tambem a malOrla dos ventlladores de impulso da zona sintst rada Irao
inverter 0 seu senti do de funcionamento,
teglcos do estacionamento, nos quais estao
conduzmdo. aSSlm, 0 ar para 0 ponto de
extrac~ao mais proximo.
SISTEMA DE DESENFUMAGEM
Parques de estacio namento
oSistema de Ventila<;ao dos Estacionamentos
e bastante reduzida quando exposto chama
ou calor. Assim. por se encontrar montado
em caso de Incendlo, pelo que os ventiladores
foram especificados de acordo com os criterios
a cerca de 12 m de altura. e a seu ponto
de fusao ser relat ivam ente ba ixo. em caso
do Pro/ecto de Seguran<;a .
Dnde nao foi passivel a apl i ca~ao de Venti-
localizadas as centrais de extrac~ao au Insufla<;ao ou apenas grelhas e registos motorizados.
No ultimo caso. os respectlvos ventlladores de
de incendio. a previsivel rotura precoce das
almofadas promovera um efeito redutor na
progressao do indndio pelo surgimento de
la<;ao Natural. !oram previstos ventiladores de
Insu fla~ao e de extracc;:ao de ar instalados nas
respectivas centralS, seodo previstos as dispo-
extracc;:ao e insuflac;:ao estarao instalados nas
courettes. evitando, assim, a necessidade de
compartimentos especiais e condutas reslstentes
francas aberturas na cobertura.
carac l er mais allgeirado desta cobertura
sltivos de regulac;:ao de caudal e de atenua<;ao
acustica adequados as condlc;:6es regula mentares
ao fogo. Cada courette de exaustao pode servir
dais pisos. sendo eqUipadas com Registos corta-
assegurara. por outro lado, um comportamento
bastante mais seguro em caso de slsmo ou
colapso !eventualmente provocado par incen~
dio ou explosaol, comparativamente a outras
especificas, quer no que se refere ao controlo
de poluic;:ao, quer no que diz res pelto desenfumagem em caso de incendlo.
logo Motorizados ON · OFF em cada um deles.
Em caso de Incendlo, estes registos, quando
abertos apenas num dos pISOS, posslbllJtam
o
coberturas translucidas construidas segundo
processos mais tradi ciona ls em ac;:o e vidro.
a
o
sis tema de ven tila<;:ao de extracc;:ao de
ar dos estacionamen tos fOI equlpado com
ventlladores adequados ao funcionamento
dupllcar 0 caudal de desenfumagem no PISO
sinistrado , utllizando 0 potencial de desenfumagem de outro piso.
a
impu lso, destmados a promover a ace lera<;a o
Um IOcendio num determinado ponto de
uma zona de fogo determina 0 cenano de
ventila<;ao a adoptar, ou seja, e definlda quaL
a central responsavel peta desenfumagem e 0
sentido dos vent lladores de impulso. A central
de detecc;:ao de IOcendlos comandara 0 arranque
dosventlladores de extrac<;ao e de impulso dessa
zona. bern como
0
arranque dos ventiladores
de insufla c;:ao das zonas adJacentes, par onde
sera leita a compensa<;ao de ar. Consoante 0
cenano de Incendio, serao deterrninados quais
os pontos de compensac;:ao de ar desejados e
quais as frontelras com as zonas adjacentes
JU l HO A SETEM8RO 09
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(PROTEGER1 04
que deverao ser encerradas, atraves do fecho
dos respec tivos portoes de acesso.
Os venti lad ores de ex ausL30 e insuflac;: ao ,
bern com o os respectivos percu rsos vertica ls,
fora m dlmensionados para 0 numero total
"t",.
~ a o de CO na espa t;o de estaclon amento, em
consonan cla com 0 deflnldo no Regu lamen to
Foram provl dos de ventilat;ao medi nica longitudinaL por melo de ventlladores de Impulso.
de Seg u ran~a Contra Incendios em Pa rques
de Estacionamento Cobert os.
Em ca sa de incendio, 0 sistem a funci ona em
modo de desen fumagem no sen tl do do trMego
de lugares de estacionamento, ten do si do
considerado urn caud al de extracc;:ao de
600 m 3jh par lu ga r de estacionamen to, em
cum pnmento da regulamentac;:ao em vigor
para parques de estacionamen to co bertos.
TaL como referido anteriormente, nas zon as
servidas por ve ntilad ores colocado s nas
courettes verticais, fa i possivet in crementar
este caudal de extraq:ao em casa de ince ndio
para um valor proximo do do bra do ex igido
regu Lamenta rmente. Todas os ven lilad ores de
in s ufla ~a a
e extrac~ao dispoem de motores
de accionamen to electnco com velocidade
va navel. A selecc;:ao de veLocidad e e efectuada
par varia dares de freque ncia entre dOis pontos
de funcionamento . em fun~ao da co ncentra-
e, neste caso, 0 escoa mento se ra orientado
de modo a acompanhar a Impu lsao term rca
Acessos subterraneos aos
es taci onam entos
Para acesso aos parques de estaclonamento
subterranea s. em ambos os totes, de forma a
cumpri r as exig encias de trafego automove l.
em conform id ade com as infra-estruturas do
loteamento. foram previstos percu rsos automo-
originada pelos fu mas quentes, ou seJa. dos
pontos mars baixos para as pontos malS alIos
da ace sso .
Dada a extensao do tunel que serve a lote 2.
prevlfam-se 2 pontos de exausta o. dotad os de
registos motorizados corIa-fog o, funcionando
de for ma in dependente, em fun~ao do ponto
veis que, a partir dos arruamentos envoLventes,
se distribuem para as Pisos - 1 e -2 . Estes
acessos, de sentid o unico, sendo 5ubterrane os,
de extrac~ao, sendo 0 fume postenormente
con duzld o num ducto paralelo ao tunel so b a
possuem nalguns casas compnmentos sig n) ficativos. Constitu indo-se ass im como casos
prap para uma central de dese nfum ag em , e
daLi emp urrado para 0 exterior ate um ponto
pa rt iculares no ambito do Regulamento de
Seguran<;:a em Parques de Estacionamentos
de desca rga afastado da zona da pra ~a. Fo!
previsto um ventilador capaz de funcionar a
cobertos, e eXlgiram do Projeclo de Segura n~a
um tratamento particular:
para desen fuma gem do tune l do Lo te 2.
2000 Cdurante 1h com urn caudal de 120.000 m'lh
EXTIN
31STEMAS DE SEGURANgA
SISTEMAS DE EXTIN9AO
POR AGENTES GASOSOS
ESTRAC A R EA L.. N Cl 33 • ECIFICIO I RAL
2710-450 SINTRA • PORTUG AL
T!:L.: 21 9 1 4 34 4 4 · FAX: 21 9 143439 · GERAL@ EXT1N RISCO. PT
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