apcdsaúde - APCD da Saúde
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Cursos Palestras e Conferências na APCD SAÚDE revista17-saude.indd 1 03.08.07 17:25:31 revista17-saude.indd 2 03.08.07 17:25:43 ANO IV - Nº 17 - JULHO / AGOSTO / SETEMBRO DE 2007 espaçodo espaço doleitor leitor Regional Saúde Presidente Gilberto Machado Coimbra o 1 Vice Presidente Takashi Yagui o 2 Vice Presidente Wagner Nascimento Moreno Secretária Geral Arne Aued Guirar Ventura o 1 Secretário Durval Paupério Sério E-mail: [email protected] Site: www.apcd-saude.org.br 4000 Exemplares Endereço: Rua Rondinha, 54 Saúde – São Paulo – SP CEP: 04140-010 Tel. (leitor): (11) 5078-7960 Tel. (anunciante): (11) 3477-4156 c/ Israel Capa: Médicos sem Fronteiras Presidente .................................... 3 Científico I ............................. 4 e 5 Científico II ................................. 6 Científico III ................................ 7 Cursos 2007 ............................ 8 e 9 Atualidade ................................. 12 Social ........................... 13, 14 e 15 Tesoureiro Geral Ossamu Massaoka Curiosidade ................................ 19 Depart. Assessor de Rel. Internacionais Admar Kfouri Científico IV ........................20 e 21 Departamento Assessores E.A.P Milton de Souza Teixeira Samuel Cecconi Benefícios .................................. 24 Culinária .................................... 25 Departamento Assessor de Benefícios Auro Massatake Minei Indicador Profissional ................... 26 editorial Depart. Assessores de Defesa de Classe Helenice Formentin Ikegami Elizabeth Aparecida Braga Departamento Assessores de Esportes Carlos Teruo Itabashi Mauricio Fazura Departamento Assessores de Patrimônio Paulo Nagamine Shindi Nakajima Departamento Assessores de Turismo Ricardo Ugayama Arnaldo Baptista Ferreira Junior Departamento Assessores Cultural Sonia Maria Moraes Ceccone Departamento de Prevenção Nicola Bempensante Departamento Assessores Social Julia Uchida Mauricio Nishimura Depart. Assessor de Tecnologia e Informação Sergio Yunes Depart. Assessores da Presidência Valsuir José Vessoni Admar Kfouri Diagramação Elisangela C. S. Chagas / Marta L. Silva tel.: (11) 6233-6890 Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (MTB 14.204) tel.: (11) 3477-4156 03 Depart. Assessor de Comunicações Moacyr Nunes Leite Depart. Assessores de Congressos e Feiras Luis Ide Luis Afonso de Souza Lima nestaedição nesta edição Aniversariantes ....................16 e 17 1o Tesoureiro Kunio Shimabokuro Departamento Assessores Científico Cheng Te Hua Luci Finotti sumário A nossa Regional inicia o semestre de 2007, mantendo os cursos em andamento e prosseguindo com mais dois cursos: “Implante Biomet-3i”, com o professsor Wander Célio Kobayashi e equipe e “Cirurgia Oral Menor”, com os professores Glácio Avólio e Marcelo Marcucci. Em outubro teremos várias palestras, entre elas: “Anestésico Locais: O que o clínico deve saber”, também com os professores Glácio Avólio e Marcelo Marcucci. Gostaria de chamar a atenção para o artigo sobre ortodontia “Invisalion A”, nesta edição. No mês de junho tivemos a nossa festa junina que foi um grande sucesso. Continuamos com o nosso Tanomoshi, que funciona há mais de 20 anos, com a participação de diretores e associados. No dia 19 de outubro realizaremos o evento sobre Prevenção em nossa sede, quando atenderemos crianças de 5 a 9 anos de escolas próximas à nossa Regional. apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 3 03.08.07 17:25:46 OSSO HUMANO fresco, congelado, do banco de ossos; 04 informativocientífico informativo científicoII UMA NOVA ALTERNATIVA PARA AS RECONSTRUÇÕES ÓSSEAS A perda do elemento dentário continua sendo um problema que afeta a saúde de todo o sistema estomatognático. Historicamente, a substituição do elemento dentário perdido tem sido um grande desafio para o profissional da área odontológica e, esse desafio, vem impulsionando o constante desenvolvimento de novos materiais e novas técnicas na área odontológica. A descoberta da osseointegração possibilitou a reabilitação dos pacientes através da utilização de implantes dentários, melhorando as funções do sistema estomatognático e a qualidade de vida do paciente1. Todavia a presença de uma quantidade mínima de tecido ósseo remanescente em volume e altura é fundamental para a correta instalação dos implantes, promovendo as reabilitações funcionais e estéticas. As técnicas de reconstruções ósseas com procedimentos de enxertos ósseos autógenos têm demonstrado bons resultados. Contudo esses procedimentos requerem uma área cirúrgica doadora, que pode ser extrabucais: mento e ramos da mandíbula, em caso de reconstruções pequenas, ou extrabucas: crista ilíaca, tíbia e calota craniana, em casos de reconstruções de grande porte, neste caso é necessário a participação de uma equipe médica e anestesia geral, ocasionando desconforto e custo adicional ao paciente. Além disso, compilações trans e pós-operatórios podem ocorrer: parestesia temporária, infecções, hemorragias, fraturas da crista ilíaca e dores são algumas da complicações relatada na literatura2,4. Já no transplante ósseo, o osso a ser colocado vem de um banco de ossos. O paciente não precisa remover osso algum e ainda tem o procedimento totalmente realizado no consultório, apenas com anestesia local. Pesquisas relatam que o osso fresco e congelado apresenta ausência de processo infeccioso durante a reparação, baixa reabsorção do enxerto, volume ósseo adequado e boa densidade, permitindo assim a estabili- dade primária dos implantes e sucesso quando submetido a carga funcional3, 4. Apesar do transplante ósseo ser um procedimento relativamente novo na odontologia, ele é realizado desde a década de 70 na ortopedia médica. O Ministério da Saúde é o órgão responsável pela regulamentação do banco de ossos. O processo de obtenção dos ossos passa por um rigoroso controle, desde o processo de captação, exames laboratoriais, limpeza até o armazenamento. Há uma equipe especializada na remoção de ossos que é avisada quando um doador de órgãos e tecidos entra em óbito. Assim como outros órgãos que servem para doação, como o coração, por exemplo, a equipe tem um prazo máximo de 6 a 12 horas para retirar os ossos e congelá-los em um freezer especial que resfria o material em até 80º negativos. Depois disso, são cortados em pequenos blocos para se adequarem ao uso odontológico. Os tecidos são submetidos a testes sorológicos para sífilis, chagas, HIV, hepatite A, B, C, HTLV-1, cultura para fungos e bactérias, de acordo com as normas preconizadas pela AATB (American Association of Tissue Bank). A política nacional de transplantes de órgãos e tecidos está fundamentada na Legislação (Lei nº 9.434/97 e Lei nº 10.211/01) e tem como diretrizes a gratuidade da doação, a beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos. Ainda estabelece garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autorizações de funcionamento de equipes e instituições. Toda a política de transplante está em sintonia com as leis nº 8.080/90 e nº 8.142/90, que regem o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). A utilização de banco de ossos para a Odontologia foi totalmente regulamentada e aprovada pelo Ministério da Saúde em 2005. Vale ressaltar que o dentista não pode simplesmente ligar para o banco e pedir o tecido ósseo. Em primeiro lugar, deve ser cadastrado no Sistema Nacional de Transplantes e para isso, deve ter capacitação e ser especialista em periodontia, bucomaxilo ou implantodontia. RELATO DE UM CASO CLÍNICO Paciente M.A.I., 33 anos, sexo feminino, compareceu ao Curso de Aperfeiçoamento em Implantodontia, do Centro de Treinamento 3i/São Paulo, apresentando sinais radiográficos de acentuada perda óssea na região anterior superior (figura 1). A paciente recebeu informação sobre a ultilização do material de enxertia, concordando e autorizando mediante carta de consentimento informado. Além disso, foi orientada a assinar o termo de cadastramento para utilização de ossos humanos como determinado pelas normas do Ministério da Saúde n° 1.686/2002. O enxerto utilizado foi providenciado do UniOss – Banco de Tecidos Músculos-Esquelético (Figura 2). Figura 1 - Radiografia inicial: perda óssea região anterior superior Figura 2 - Embalagem com identificação do tecido. apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 4 03.08.07 17:25:53 cido ósseo (Figura 3); o bloco ósseo foi então preparado de acordo com o leito receptor (Figura 4). Realizou-se a descorticulação da área receptora e os blocos foram posicionados e fixados visando a correção do defeito (figura 5); após a fixação dos blocos, outro bloco de osso alógeno fresco foi particulado e utilizado para preenchimento da área receptora (Figura 6). Um levantamento da mem- brana sinusal, na região de primeiro molar superior direito, também foi realizado com a utilização de osso autógeno fresco congelado e particulado na mesma intervenção cirúrgica. Aguardado um período de seis meses foi realizada a cirurgia para colocação de dois implantes 3i Osseotine NT (4,0 Ø x 13 mm) na região anterior superior (Figuras 7 e 8). Figura 3. Retalho de espessura total e exposição do tecido ósseo. Figura 4. Preparo do osso alógeno em bloco. Figura 5. Fixação dos blocos ósseos na área receptora Figura 6. Preenchimento com osso alógeno fresco em bloco e particulado. Figura 7. Perfurações para colocação dos instalados implantes. Figura 8. Implantes de 4,0 Ø x 13 mm 05 CONSIDERAÇÕES FINAIS Desde o início da utilização de ossos de banco na odontologia, mais de 50 pacientes foram atendidos por nós. Nenhum dos pacientes que usaram banco de ossos tiveram rejeição, nem reação inflamatória ou imunológica, ao contrário, tiveram uma cicatrização normal como qualquer outro enxerto e uma recuperação muito mais simples e menos dolorosa. Por esta razão acreditamos que a utilização de osso humano fresco e congelado é uma alternativa viável para reconstrução de rebordos atróficos e enxertos de seios maxilares, diminuindo a morbidade e riscos inerentes aos procedimentos de enxertia de osso autógeno. informativocientífico informativo científicoII Após o exame clinico, foi realizado os exames pré-operatórios de hemograma, coagulograma e taxa de glicemia. Medicação pré-operatoria incluindo 2g de amixicilina e 4 mg de betametazona foi administrada uma hora antes do procedimento cirúrgico, para profilaxia antibiótica e prevenção do edema e dor. Após a anestesia local, um retalho de espessura total foi realizado para exposição do te- referências 1. Adell R, Lekholm U, Rockler B, Branemark, PI. A 15 years study of osseointegrated implants en the treatment of the edentulous jaw. J Oral Surg 1981;10(6):387-416. 2. Brazaitis MP, Mirvis, SE, Greenberg J. Severe retroperitoneal hemorrhage complicating anterior iliac bone graft acquisition. J Oral Maxillofac Surg 1994;52(3):314-6. 3. Lekovic V, Camargo PM, Klokkevold PR, Weinlaender, M, Kennev EB, Dimitrijevic B, Nedic M. Preservation of alveolar bone in extraction sockets using bioabsorbable membranes. J Periodontol 1998;69(9):1044-49. 4. Misch CM, Misch CE, Resnik RR, Ismail YH. Reconstruction of maxi¬llary alveolar defects with mandibular symphisis grafts for dental implants: A preliminary procedural reports. Int J Oral Maxillofac Implants 1992;7(3):360-6. 5. Pelker RR, Friedlaender GE, MarkhanTC, Panjabi MM, MoenCJ.Efects of freezing and freezedrying on the biomechanical properties of rat bone. J Orthop Res 1984; l(4):405-ll. Ricardo Padilha Fortes* Wander Célio Kobayashi** Paulo Yataro Kawakami*** * Especialista em Prótese Dentária – FOB/USP; Mestrando em Implantodontia – UNISA. ** Especialista em Implantodontia – APCD/SJCampos; Mestrando em Implantodontia – UNISA; Professor do Curso de Aperfeiçoamento em Implantodontia – Centro de Treinamento 3i/São Paulo. *** Mestre em Implantodontia – UNISA; Coordenador do Curso de Aperfeiçoamento em Implantodontia – Centro de Treinamento 3i/São Paulo. apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 5 03.08.07 17:25:53 Invisalign informativocientífico informativo científicoIIII ORTODONTIA SEM BRÁQUETES OU FIOS A evolução da Ortodontia, cada dia mais, cobra recursos estéticos. Iniciouse com a substituição das bandas cimentadas em todos os dentes por bráquetes colados, em paralelo surgiram os aparelhos estéticos e a terapia lingual. Tanto bráquetes estéticos como terapia lingual não substituem por completo os tradicionais bráquetes metálicos. O recurso mais atual que os ortodontistas dispõem, priorizando a questão estética, é o sistema Invisalign. Muitos pacien- tes não aceitam o uso de bráquetes devido a questões de aparência, desconforto ou outras. A partir de documentação específica que é encaminhada para o laboratório da Align Technology Inc, em Santa Clara - CA – EUA é criada uma imagem 3-D que simula de forma precisa a posição dentária do paciente e a partir desta, seguindo a orientação do ortodontista, os técnicos simulam um tratamento (set-up) virtual do caso. A partir das imagens virtuais é confeccionada uma série de Alinhadores (acetato prensado à vácuo), (figura 1a, b) que são removíveis e transparentes. Existe uma pequena movimentação dentária prevista de um alinhador para o outro e uma seqüência de alinhadores executa o tratamento previsto. O grande diferencial deste sistema não é o aparelho em si, mas a possibilidade de executar o tratamento virtual de forma precisa, o que em casos limítrofes auxilia significativamente a tomada da melhor decisão. 06 Caso Clínico Paciente JMD do gênero masculino, com 34 anos de idade, veio ao consultório solicitando o tratamento ortodôntico pelo sistema Invisalign. O paciente havia tomado conhecimento desta técnica nos EUA durante uma viagem de negócios, e apesar de sua queixa principal ser o alto grau de apinhamento em ambos os arcos, ele se recusava a utilizar qualquer tipo de bráquete ou fio. Após análise detalhada e a elaboração de um plano de tratamento virtual, foram realizados no arco superior expansão e desgastes interproximais para solucionar o problema do apinhamento, e no arco inferior, além da expansão, extração do incisivo lateral inferior esquerdo tanto para solucionar o Inicial ClinCheck apinhamento, como para ajustar a sobressaliência (Figura 2). Em conclusão, Invisalign é uma possibilidade de tratamento ortodôntico e como qualquer outra técnica, o resultado final obtido estará diretamente relacionado à sua correta indicação. Nem todos os casos podem ser tratados com este sistema e sabemos ainda que o melhor controle de movimentação é atingido com o bráquete metálico convencional. Entretanto, é importante salientar que este aparelho destina-se principalmente a pacientes que não querem ou não podem usar outros tipos de aparelhos ortodônticos, como no caso clínico ilustrado neste artigo. Final Mauricio Casa Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo; Professor Assistente do Curso de Especialização em Ortodontia da APCD –Central; Diretor Clínico da Align Technology do Brasil Fotos oclusais do arco superior e inferior antes do tratamento (início) e ao final do mesmo. Ao centro, planejamento virtual do final do tratamento. apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 6 03.08.07 17:25:56 ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES nados limites de severidade, mesmo apropriadamente indicado, demorará mais do que outros. Porém, em qualquer especialidade há os casos que exigem muito mais tempo, também por serem tratamentos tardios. A média do começo, isto é, do primeiro aparelho instalado até o último, antes da contenção é de 2 anos e meio a 3 anos1,2, 3,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21. - Aparelho ortopédico funcional é o mesmo que aparelho móvel? - Aparelho ortopédico funcional difere do móvel porque sempre modifica a postura3. A única semelhança entre eles é que ambos podem ser retirados da boca pelo paciente. Portanto, o aparelho móvel, por exemplo, placas ativas de Schwarz, muito úteis e com razão, amplamente reconhecidas por seu valor, são aparelhos móveis e não ortopédicos funcionais1,4,5. A Ortopedia Funcional tem 8 tipos de ação sobre a relação maxilomandibular3: 1-Liberdade Total de movimento ou, Parcial, com controle de movimento dirigido; 2-Bloqueio Total Expressivo como o produzido por ativadores ou Bloqueio Total Independente como o produzido por SN11 falanges duplas e Bloqueio Frontal; 3-Translação predominante; 4-Rotação predominante; 5-Rotação sem translação aparente; 6- Retro-translação sem rotação aparente; 7- Sagital mandibular Primária e Secundária; 8-Vertical Mandibular Primária. Por incrível que pareça, ainda, não foi possível completar um entendimento mais aproximado da realidade sobre a chamada especialidade Ortopedia Funcional. Esta, não é melhor ou pior do que as outras, apenas é mais uma a serviço da Odontologia e todas as especialidades devem ser respeitadas igualmente. · Professora do Curso de Especialização para Estrangeiros em Ortopedia Funcional dos Maxilares na Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL · Mestre em Morfologia aplicada ã Saúde, pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina · Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial em Ortopedia Funcional dos Maxilares · Diretora Científica da Revista Internacional ORTOPEDIA · Ex-Professora de Residência em Ortopedia Funcional da UniCCB e da Graduação em Ortopedia Funcional da UniFMU · Autora do livro Ortopedia Funcional dos Maxilares a través de la RNO na 3ª Ed. em Português e Espanhol. · Editora do livro TMJ Dysfunction-differential diagnosis and treatment. · Ministradora de cursos na Argentina, Chile, Colômbia, México, Venezuela, USA, Bélgica, Espanha, França, Itália, Grécia, Portugal, Coréia, Japão e outros países. 07 Conhecer-Desconhecer dirige a controvérsia sobre o valor da Ortopedia Funcional, pois existir, inevitavelmente ela existe como especialidade, não sendo artesanato, ou seja, tecnologia sem ciência e sim, tendo base científica para o diagnóstico, além da tecnologia e manejo especificamente estruturados1,2,3,4,5,6,7. Seria importante esclarecer certos erros de interpretação sobre o papel da Ortopedia Funcional, os quais devem ser produtos da falta da oportunidade de aprender algo mais sobre ela. As seguintes dúvidas são relativamente freqüentes: - Aparelho ortopédico funcional é aquele que precisa do aparelho fixo para terminar o tratamento? - Há casos que não podem ter as melhores soluções, se não forem tratados multidisciplinarmente como aqueles com doenças, por exemplo, reumáticas; anomalias de desenvolvimento, por exemplo, microssomias e com determinadas seqüelas de traumas8,9. A Ortopedia Funcional, a Cirurgia e a Ortodontia são uma tríade importante no tratamento desses casos, além da Reumatologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, entre outras especialidades. A Ortopedia Funcional não depende da Ortodontia para terminar seus casos, a menos que ocorra uma maloclusão que faça parte de problemas ligados a determinadas doenças, anomalias de desenvolvimento e traumas. O importante sempre é ser oportuno o tratamento multidisciplinar1,8,9,10,11,12,13,14. - Aparelho ortopédico funcional só trata crianças? - A Ortopedia Funcional trata também adolescentes e adultos1,13. - A Ortopedia Funcional demora muito para ter resultado? - Qualquer caso que ultrapasse determi- 1. Simões, W.A. Ortopedia Funcional de los Maxilares a través de la Rehabilitación Neuro-Oclusal. 3ª Ed. São Paulo: Artes Médicas; 2004. 1032 p. 2. Patullo, I.M.F.; Youssef, J.A. Avaliação da harmonía facial através do Índice SAGA da Cefalometria Bimler e seu código de Cores, após tratamento de distoclusão com aparelho de Klammt. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(1), 47-55. 3. Santos, S.M.M.C dos; Oliveira, F.A.M. Avaliação do plano oclusal, a partir da cefalometria Computadorizada, inter-raças e gêneros, em indivíduos com harmonia facial. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(3), 305-323. 4. Pirola, V.L. Construção de um aparelho Ortopédico Funcional Simões network 2 (SN 2) para um caso de normoclusão com mordida aberta. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(1), 56-70. 5. Pirola, V.L. Construção de um aparelho Ortopédico Funcional Simões network 3 (SN 3) num caso de distoclusão com mordida aberta. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(3), 289-301. 6. Zambrano, E.; Hernandéz, A.; Morón, A. Influência do plano oclusal na articulação Temporomandibular. Rev Int Ortop Funcional 2006; 2(9/10):682-701. 7. Baute, M.M.; Zambrano, E. relação entre o ponto vestíbulo-lingual e o plano oclusal como medida diagnóstica no tratamento das maloclusões. Rev Int Ortop Funcional 2006; 2(9/10):702-712. 8. Kaban, L.B. Congenital Abnormallities of the TMJ. In: L. Kaban, M.J. Troulis. Pediatric Oral and maxillofacial surgery. Philadelphia: Saunders; 2004. pp. 302-339. 9. Vagervick, K. Practical Considerations in facial Growth. In: L. Kaban, M.J. Troulis. Pediatric Oral and maxillofacial Surgery. Philadelphia: Saunders; 2004. pp. 50-62. 10. Bastos, S. Querubismo – Relato de caso clinico. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(1), 37-45. 11. Defabianis, P. Fraturas condilares de pacientes em crescimento: influência na função no uso da terapia de reintegração condilar. Rev Int Ortop Funcional 2005; 1(3): 279-287. 12. Manicardi, N.A. Síndrome de Goldenhar – relato de um caso clinico tratado com Ortopedia Funcional dos Maxilares. Rev Int Ortop Funcional 2005; 1(4): 437-449. 13. Patullo, I.M.F.; Abbud, R.; Takayama, l.; Pereira, R.M.R. restabelecimento da estética e da Função mastigatória através de tratamento interdisciplinar em paciente pos-menopausa e sua relação com osteoporose mandibular. Rev Int Ortop Funcional 2005; 1(5/6): 506-515. 14. Guevara, J.M.; Ramirez-Yañez, G.O. Aparelhos funcionais para o tratamento de fraturas condilares. Rev Int Ortop Funcional 2005; 1(5/6): 667-670. 15. Alexandre, B.P. Elementos de diagnóstico específicos para o tratamento ortopédico funcional e seus resultados – relato de dois casos clinicos. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(2), 165-185. 16. Brandão, M.R.C. relato de caso clínico: retenção prolongada de incisivos centrais permanentes superiores em um caso de mesioclusão tratado através da Ortopedia Funcional. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(2): 188-205. 17. Carvalho, M.A.A. Tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares em indivíduo jovem com crescimento Hiperdivergente. Relato de caso Clínico. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(3): 241-257. 18. Barbosa, D.F. Distoclusão associada a desvio de Erupção do Incisivo central Superior tratada com Ortopedia Funcional dos Maxilares. Rev Int Ortop Funcional 2004; 1(3): 261-277. 19. Corsi, M.B.; Jung, A.; Salles, A.W.R.; Nakazone Jr.; S. Estudo comparativo entre dois tipos de mudança de postura terapêutica mandibular usadas nos tratamentos Ortopédicos Funcionais. Rev Int Ortop Funcional 2005; 1(4): 372-382. 20. Pioli, D.; Fardin, J.G.; Cunha, T.C.R. Mordida cruzada posterior unilateral funcional: terapia com pista direta Planas. Rev Int Ortop Funcional 2005; 1(4): 412-424. 21- Vianna, H.A.R. Mordida aberta anterior – relato de um caso. Rev Int Ortop Funcional 2005; 1(4) informativocientífico informativo científicoIII III A questão de ser ORTOPEDIA FUNCIONAL Referências bibliográficas: Nota: A profa. Wilma Alexandre Simões estará palestrando na XIV ABFCOC 2007 (agosto), maiores informações - www.abfcoc.com.br Drª Wilma Alexandre Simões apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 7 03.08.07 17:26:01 08 programaçãocientífica programação científicade de2007 2007 Coordenador: Wander Célio Kobayashi CRO 53015 Especialista em Implantodontia pela APCD São Bernado do Campo Mestrando em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro Todos são professores do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i. Curso de Implante Objetivo: Capacitar o cirurgião-dentista nos planejamentos e execuções das cirurgias básicas e avançadas na implantodontia com a utilização do sistema BIOMET 3i Professores: -Luis Macedo Mangueira CRO 39556 Especialista em Periodontia pela UNIP Universidae Paulista Mestre em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro. -Paulo Yataro Kawakami CRO 43505 Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela UNIP Universidae Paulista Mestre em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro. -Maurício Duarte CRO 37157 Especializando em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro. -José Luiz Takashi Yassui CRO 16623 Professor do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i. -Julio Kawakami CRO 25231 Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face,pela São Leopoldo Mandic Mestrando em Ciência da Saúde pelo Hospital Heliópolis. -Sabrina Hatayama CRO 73432 Especializanda em Periodontia pela FOB USP Assistentes: Claudia Pêra, Paulo Ueda e Edson Yassuo Bajou, Data: 17 de agosto de 2007 Dia da semana: sextas-feiras Horário: 18h às 22h30 Carga horária: 64 horas / aula Vagas: 21 Natureza: teórico-prático-laboratorial Duração: 4 meses Valor: 4 X R$ 350,00 (sócio efetivo) 4 x R$ 175,00 (sócios recém-formados) IMPORTANTE os cursos previaA EAP poderá cancelar vagas não sejam mente, caso o número de poderão ser preenchidos. Os horários de uma remanejados em função o. melhor operacionalizaçã es, entre em conPara maiores informaçõ tato conosco. Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Menor Ministradores: Prof.Dr. Marcelo Marcucci (Mestre em Cirurgia Buco Maxilo-Facial pela FOUSP Doutor em Ciências Pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP Especialista em Cirurgia Buco Maxilo-Facial- CFO); Prof.Dr. Glacio Avolio (Mestre em Cirurgia Buco Maxilo-Facial pela FOUSP Doutor em Ciências Pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP Especialista em Cirurgia Buco Maxilo-Facial- CFO) Objetivo: Trata-se de um curso eminentemente prático que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da cirurgia oral menor. Serão abordados aspectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa, priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas situações possíveis de ocorrer em consultório. Data: 16 agosto de 2007 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento de pacientes Dia da semana: quintas-feiras Horário: 19h às 22h30 Duração: 62hs/aula – 5 meses Vagas: 16 Valor: 5 x R$ 300,00 (sócio efetivo) 5 x R$ 150,00 (sócios recém-formados) Prof. Dr. Glácio Avólio Prof. Dr. Marcelo Marcucci apcdsaúde revista17-saude.indd 8 03.08.07 17:26:02 Data: 11 março de 2008 Natureza: teórico / prático / laboratorial Dia da semana: terça-feira Horário: 20h às 23h Vagas: 21 Valor: 5 x R$ 145,00 (para sócios efetivos da APCD) 5 x R$ 72,50 (recém-formado da APCD) Objetivo do curso: Histórico da O.F.M.; Princípios Fundamentais da O.F.M.; Leis Planas de Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísticas-Bimler, Planas, SNs; Diagnóstico Gnatostático Sintomatológico Planas; Análise de Bimler; Confecção de Aparelhos Planas e Bimler (confecção de pistas indiretas do aparelho de Planas.Técnica Dr.Minei ) programaçãocientífica programação científicade de2007 2007 Duração: 40hs/aula – 4 meses Curso de Ortopedia “BÁSICO DE ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES” Coordenador: Prof. Dr. Auro M. Minei Profs. Dra. Maria Regina de Campos Brandão, Dr. Eduardo Sakai e Dra. A. G. Ventura CONFERÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDO DE ENDODONTIA DA APCD SAÚDE “CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS SOBRE INSTRUMENTAÇÃO MANUAL X INSTRUMENTAÇÃO MECANIZADA” MINISTRADOR: Prof. Dr. José Lauriére Horta Guimarães (Endodontista pela FOUSP, Prof. da Equipe do Curso de Atualizacão e Especializacão da Disciplina de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Metodista, da APCD São Bernardo e Curso Avancado de Endodontia da APCD Saúde). Para participar, favor entrar em contato com data: 25/09/2007 APCD Regional terça-feira às Saúde (011) 5078-7960 para 20:00hs confirmar presença. Dra. Deborah Calvo Diretora do GEE Dr. Keiji Nishikawa Vice Diretor do GEE APCD Regional Saúde Conferência gratuita Prof.Dr. Marcelo Marcucci - Mestre em Cirurgia Buco Maxilo-Facial pela FOUSP Doutor em Ciências Pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP Especialista em Cirurgia Buco Maxilo-FacialCFO Prof.Dr. Glacio Avolio - Mestre em Cirurgia Buco Maxilo-Facial pela FOUSP Doutor em Ciências Pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP Especialista em Cirurgia Buco Maxilo-Facial- CFO 09 Convidamos a todos os Cirurgiões-Dentistas a participar, gratuitamente, de mais um encontro do G.E.E. TEMA: Palestra Resumo da palestra Anestésicos Locais: O que todo clínico deve saber • Conceito • Mecanismo de Ação • Principais Grupos Químicos • Ações sobre SNC e Cardiovascular • Toxicidade Anestésica Sinais e Sintomas • Como identificar? Como agir? Como evitar • Vasoconstritores: principais tipos e indicações/contra-indicações • Cardiopatias,Asma, Hiper e Hipotireoidismo • Interação com antidepressivos e cocaína apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 9 03.08.07 17:26:06 campanha de acesso a medicamentos ESSENCIAIS Referência: Médicos sem Fronteiras-MSF 10 D esde 1999 Médicos Sem Fronteiras desenvolve uma campanha internacional pelo acesso a medicamentos essenciais. Às atividades desta campanha foram destinados os recursos recebidos com o Prêmio Nobel da Paz. A Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais surgiu de uma necessidade encontrada por MSF no seu trabalho cotidiano em países pobres, sobretudo na África. Com freqüência, Médicos Sem Fronteiras esbarra na dificuldade de tratar de seus pacientes por causa dos altos custos dos remédios que já existem, por conta da ineficiência das drogas disponíveis no mercado ou pela absoluta inexistência de medicamentos. Muitas vezes, os profissionais da organização assistem ao sofrimento e à morte de pessoas com doença do sono, malária, e outras enfermidades que já têm tratamento, mas cujos remédios são muito caros. Em outros casos, essas pessoas sofrem de doenças cujos tratamentos já estão superados, pois foram desenvolvidos há mais de trinta anos, e para os quais não existem novas pesquisas. A campanha é coordenada por um núcleo de especialistas em Genebra, mas há vários grupos de trabalho que reúnem profissionais de diversos países, e envolvem parcerias com outras organizações. Eixos principais da campanha Estimular a pesquisa e o desenvolvimento remédiosdapara doenças Eixosde principais campanha que são negligenciadas pela indústria farmacêutica. As doenças negligenciadas são aquelas que não recebem investimentos das companhias farmacêuticas porque afetam populações de países pobres. Remédios para essas doenças não dispõem de um mercado consumidor atraente, capaz de adquiri-los. É o caso, por exemplo, da leishmaniose, da malária, da doença de Chagas, entre outras; A campanha busca também a superação das barreiras de acesso no que diz respeito à produção, aos preços e às patentes de medicamentos. As patentes conferem às indústrias farmacêuticas um monopólio de produção e comercia- lização dos medicamentos. Esse monopólio permite que os laboratórios estabeleçam o preço de seus próprios produtos, elevando o preço dos remédios. A terceira frente de atuação da Campanha de Acesso é a humanização dos acordos internacionais, como o TRIPS, da Organização Mundial do Comércio. A campanha pretende que os medicamentos recebam tratamento diferenciado em relação a outros produtos. Um importante eixo da campanha é a sensibilização da sociedade em relação ao problema dos medicamentos essenciais, especialmente a opinião pública dos países ricos. Por isso, a campanha estimula o debate sobre a questão e procura informar o público a respeito. A Campanha de Acesso no Brasil O Brasil é um país chave para a Campanha de Acesso. Embora concentre uma grande quantidade de doenças tropicais, o país detém tecnologia, centros de pesquisa e profissionais qualificados para integrar as ações da campanha. Em 2001, Médicos Sem Fronteiras assinou um convênio com o Ministério da Saúde brasileiro, que garantiu a aquisição de medicamentos do coquetel antiAids pela organização. Dentro de um esforço de cooperação, os remédios foram exportados para um programa-piloto de MSF na África do Sul. Além disso, a Campanha de Acesso vem estimulando a participação de instituições brasileiras, em especial a Fiocruz, na iniciativa para Drogas para Doenças Negligenciadas (DNDi, em inglês). O grupo é uma iniciativa internacional que pretende pesquisar e desenvolver drogas para doenças negligenciadas, e o know how brasileiro pode contribuir bastante para isso. Principais Doenças Leishmaniose Malária Doença do Sono (Tripanos míase Humana Africana) Tuberculose HIV/Aids Doença de Chagas apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 10 03.08.07 17:26:07 Documentos Desequilíbrio Fatal – A Crise em Pesquisa e Desenvolvimento de Drogas para Doenças Negligenciadas DNDi – Iniciativa de Drogas para Doenças Negligenciadas: Uma Solução Inovadora Relatório de Patentes – MSF Compartilha Informações Práticas Sobre Patentes Farmacêuticas Doha Descarrilhou – Relatório sobre o acordo TRIPS e Acesso a Medicamentos O acesso a medicamentos em perigo ao redor do mundo: que pontos observar nos Tratados de Livre Comércio com os Estados Unidos – Documento alerta que a intenção dos EUA ao incluir dispositivos sobre patentes em acordos como a ALCA é restringir o acesso a remédios mais baratos para pacientes em países em desenvolvimento. TRIPS, P&D e Acesso a Medicamentos - Guia para o mundo pós-2005 – Apresentação feita por Ellen ´t Hoen, diretora de política, advocacy e pesquisa da Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais, no Parlamento Europeu em 18 de janeiro de 2005. A Nova Crise de Acesso a Medicamentos Anti-Aids: Preços de Anti-Retrovirais Financeiramente Inviáveis... Novamente – MSF apresenta documento a Organização Mundial do Comércio, em Hong-Kong. Carta de Médicos Sem Fronteiras enviada para Abbott – pesquisadores e organizações de HIV/Aids de todo o mundo apelam à empresa para que torne a nova versão do lopinavir/ritonavir disponível imediatamente aos pacientes dos países em desenvolvimento. A Crise dos Medicamentos de Segunda Linha para AIDS: Condenado a Recomeçar? – MSF está preocupada com a crise dos medicamentos de segunda linha em virtude dos preços abusivos dos produtos sujeitos à proteção patentária. MSF defende o uso das flexibilidades do TRIPS, como é o caso da licença compulsória, que foi recentemente aplicada na Tailândia para dois medicamentos de AIDS. GUIA DE PREÇOS PARA A COMPRA DE ARVS PARA OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO (9ª edição, novembro de 2006) Tenha um bom dia! 11 Que tal um suco energizante para começar bem o dia? Basta bater no liquidificador 01 banana picada, 3/4 de xícara de iogurte natural, 01 colher de sopa de mel, 01 colher de raspas da casca de um limão-siciliano, 01 colher de chá de canela em pó, 08 cubos de gelo e 01 colher de sopa de germe de trigo. Esse suco além de dar a energia necessária para o dia-dia, ainda ajuda a retardar o envelhecimento. Para torná-lo ainda mais saboroso e nutritivo faça os cubos de gelo com água de coco ou de leite de soja (basta colocar o líquido em forminhas e leválas ao congelador). apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 11 03.08.07 17:26:08 VACINAS OBRIGATÓRIAS PARA A MAIORIA DOS ADULTOS Especialista - Dr. Gabriel Oselka, do comitê de imunizações da Secretária Estadual de Saúde de São Paulo 12 10 atualidade TÉTANO E DIFTERIA (DUPLA) Indicação: para qualquer adulto Número de vacinas: uma a cada dez anos Onde encontrar: postos de saúde e clínicas particulares SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA (TRÍPLICE VIRAL) Para quem é indicada: para quem não tomou tais vacinas na infância e não teve pelo menos uma das três doenças. Indicação: uma Onde encontrar: postos de saúde e clínicas particulares HPV (VÍRUS QUE CAUSA CÂNCER DE COLO DE ÚTERO) Indicação: para mulheres de até 26 anos Número de vacinas: três doses ao longo da vida adulta Onde encontrar: clínicas particulares HEPATITE B Indicação: para adultos em geral Número de vacinas: três doses ao longo da vida adulta Onde encontrar: para pessoas de até 20 anos, postos de saúde. Depois dessa idade, em clínicas particulares HEPATITE A Indicação: para adultos em geral Número de vacinas: duas doses ao longo da vida adulta Onde encontrar: clínicas particulares CATAPORA Indicação: para quem não tomou a vacina na infância e nunca teve catapora Número de vacinas: duas doses ao longo da vida adulta Onde encontrar: clínicas particulares VACINAS DISPENSÁVEIS PARA A MAIORIA DOS ADULTOS ANTIPNEUMOCÓCICA Indicação: para pessoas com mais de 60 anos e doentes crônicos do coração ou do pulmão Número de vacinas: uma ou duas doses num intervalo de cinco anos. Onde encontrar: postos de saúde e clínicas particulares FEBRE AMARELA Indicação: para moradores e turistas em áreas de cerrado ou floresta da Amazônia, do Centro Oeste e de Minas Gerais, onde ainda há casos da doença (ela foi eliminada das zonas urbanas). Para alguns destinos estrangeiros, a vacina é um pré-requisito para a viagem Número de vacinas: uma Onde encontrar: postos de saúde e aeroportos apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 12 03.08.07 17:26:12 festa do QUEIJO & Vinho grande comemoração na APCD Saúde departamentosocial departamento social 13 apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 13 03.08.07 17:26:22 departamentosocial departamento social 14 Yatiko, Hiroshi e Percival Bia, Beth, Sergio, Afonso, Luis, Ana e Ivone Cida e Olivia Durval e Takashi Ivone, Olivia e Sonia Milton, Takashi, Shindi, Neusa e Selmi Ossamu, Cida e Moacyr Ossamu Pureza e Silvana apcdsaúde revista17-saude.indd 14 03.08.07 17:26:58
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