QUANTA LiteTM dsDNA
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QUANTA LiteTM PR-3 IgG ELISA 708705 Para utilização em diagnóstico In Vitro Complexidade CLIA: Elevada Aplicação Diagnóstica O QUANTA LiteTM PR-3 é um ensaio imunoenzimático (ELISA) para a detecção semi-quantitativa de anticorpos IgG para a protease de serina 3 (PR-3) no soro humano. Este teste deve ser utilizado em conjunto com outras conclusões clínicas para ajudar na avaliação de determinadas vasculites auto-imunes como a granulomatose de Wegener. Resumo e Explicação do teste O teste ANCA (Anticorpo citoplasmático anti-neutrófilo) revolucionou o diagnóstico e o tratamento de várias vasculites autoimunes.1-4 Os anticorpos pANCA e cANCA provaram ser úteis clinicamente e são interessantes a nível científico na detecção de doenças como a granulomatose de Wegener (WG) e glomerulonefrite crescente. Existem pelo menos seis antigénios ANCA identificados e ainda estão muitos por identificar.1,5 A maior parte destes antigénios parecem ser enzimas que residem nos grânulos primários dos neutrófilos. Estas enzimas incluem a mieloperoxidase (MPO), protease de serina 3 (PR-3), elastase, lactoferrina, catepsina G e proteína catiónica 57 (CAP-57). Artigos de revisão anteriores indicam que cerca de 80-90% das amostras cANCA têm reactividade para PR-3.1,3 A percentagem real depende da população de doentes estudada e da qualidade do procedimento ELISA utilizado. Descobriu-se que muitos dos métodos ELISA têm contaminantes no antigénio "purificado" utilizado para revestir a fase sólida originando resultados falsos positivos. Os nossos próprios estudos com métodos ELISA muito limpos e específicos encontram-se mais entre os 50-60%. A maior parte dos peritos no campo das vasculites autoimunes ainda recomendam a utilização do IFA nos rastreios iniciais. Os testes de acompanhamento com os testes específicos MPO e PR3 ELISA de todas as amostras positivas IFA podem fornecer informações adicionais. Num estudo recente incluindo 277 doentes com WG e 1657 doentes controlo, a especificidade dos anticorpos anti-PR-3 para WG foi determinada em 98%. Foi encontrado PR-3 em 93% dos doentes com a doença generalizada activa, em 60% dos doentes com a doença regional activa e em 40% dos doentes em recuperação. Foi demonstrado que os autoanticorpos alteram a actividade da doença paralela e ajudam a distinguir as recaídas de WG de outras doenças intercorrentes (como infecções) que são sempre uma ameaça para os doentes que se encontram em terapia imunosupressora.6 Os anticorpos anti-MPO são altamente específicos na glomerulonefrite crescente associada a idiopatias e vasculites e também na poliarterite nodosa clássica, na síndroma de Churg-Strauss e na síndroma de substituição de poliangite sem envolvimento renal.7-10 Relativamente à sensibilidade, foram encontrados anticorpos MPO ou PR-3 em 77 a 100% dos doentes com glomerulonefrite crescente associada a idiopatias e vasculites. Na WG, os anticorpos anti-MPO foram detectados apenas ocasionalmente e em geral em doentes negativos para anticorpos PR-3.7 Os níveis de anticorpos MPO são significativamente mais altos durante as fases activas da doença em comparação com as fases de remissão.7 Assim sendo, estes anticorpos, tal como os anticorpos PR-3 parecem ser marcadores da actividade da doença. Os métodos MPO e PR-3 ELISA não podem substituir o método IFA utilizando neutrófilos humanos para a detecção de ANCA, uma vez que existem muitas outras especificidades que são muito importantes. Isto é especialmente verdadeiro no caso dos ANCA da doença intestinal inflamatória (IBD) ou atípica encontrada em doentes com colite ulcerosa e colangite esclerosante.4 Os métodos específicos MPO e PR-3 ELISA podem fornecer um importante resultado confirmatório de dois dos mais importantes antigénios identificados. O método ELISA também é útil na interpretação de amostras "difíceis" por IFA, algumas das quais exibem vários anticorpos simultaneamente ou com uma fluorescência de elevada interferência de fundo. A técnica ELISA aplicada neste teste é sensível, específica e objectiva. Pode ser convenientemente usada para testar grandes e pequenas quantidades de amostras. Princípio do método Os antigénios humanos de PR-3 purificados são ligados aos poços da placa de poliestireno, sob condições que vão preservar o antigénio no seu estado nativo. Os controlos pré-diluídos e o soro dos doentes diluído são adicionados aos diferentes poços, permitindo que quaisquer anticorpos PR-3 presentes se liguem ao antigénio imobilizado. A amostra não ligada é lavada e adiciona-se um conjugado IgG anti-humano marcado a cada poço. Uma segunda incubação permite ao conjugado enzimático ligar-se a quaisquer anticorpos de doentes que tenham ficado agarrados aos micropoços. Depois da segunda lavagem para retirar o excesso de conjugado, a restante actividade das enzimas é medida adicionando um substrato cromogénico e medindo a intensidade da cor que se desenvolve. O ensaio pode ser avaliado por espectrometria, medindo e comparando a intensidade da cor desenvolvida nos poços do doente com a cor dos poços de controlo. Reagentes 1. 2. 3. Placa ELISA de micropoços de poliestireno revestidos com um antigénio purificado de PR-3 (12-1 x 8 poços), com suporte em embalagem de protecção com dessecantes Controlo Negativo ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservante e soro humano sem anticorpos IgG humanos anti PR-3, pré-diluído, 1,2 ml Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano IgG com anticorpos anti PR-3, pré-diluído, 1,2 ml 1 4. 5. 6. 7. 8. 9. Positivo Alto PR-3 IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano IgG com anticorpos anti PR-3, pré-diluído, 1,2 ml Diluente da amostra HRP, 1 frasco cor-de-rosa, contém solução tampão salina Tris, Tween 20, estabilizadores proteicos e conservante, 50 ml Solução de lavagem HRP, 1 frasco 40x concentrado, de cor vermelha com solução tampão salina Tris e Tween 20, 25 ml. As instruções de diluição encontram-se na Secção Método. Conjugado HRP IgG, (de cabra), IgG anti-humana, 1 frasco – de cor azul com solução tampão, estabilizadores proteicos e conservante, 10 ml Cromogénio TMB, 1 frasco com estabilizadores, 10 ml Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M, 1 frasco – incolor, 10 ml Advertências 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. ADVERTÊNCIA: Este produto contém um químico (0,02% cloranfenicol) no diluente da amostra, nos controlos e no conjugado, considerado como cancerígeno no Estado da Califórnia. Todo o material de origem humana utilizado na preparação dos controlos deste produto foi testado e deu resultados negativos para métodos aprovados pela FDA para anticorpos anti HIV, HBsAg e HCV. Contudo, nenhum teste pode garantir com certeza absoluta a ausência de HIV, HBV, HCV ou outros agentes infecciosos. Assim, o Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA, o Positivo Alto PR-3 IgG ELISA e o Controlo Negativo ELISA devem ser manipulados como se fossem material potencialmente infeccioso.11 A azida de sódio é utilizada como conservante. Este produto é venenoso e pode ser tóxico se for ingerido ou absorvido pela pele ou pelos olhos. A azida de sódio pode reagir com componentes de chumbo ou cobre das canalizações formando azidas metálicas explosivas. Por esta razão, ao deitar fora os restos de reagentes é necessário deixar correr água em quantidade abundante para evitar a formação destas substâncias. O Conjugado HRP contém um químico diluído venenoso/corrosivo, que pode ser tóxico quando ingerido em grandes quantidades. Evitar o contacto com a pele e os olhos para prevenir a ocorrência de queimaduras químicas. O Cromogénio TMB contém um produto irritante, que pode ser prejudicial quando inalado, ingerido ou absorvido pela pele. Evitar inalar, ingerir ou o contacto com a pele e os olhos para evitar lesões. A Solução de paragem HRP consiste numa solução de ácido sulfúrico diluído. Evitar a exposição a bases, metais ou outros componentes que possam reagir com ácidos. O ácido sulfúrico é venenoso e corrosivo e pode ser tóxico se ingerido. Evitar o contacto com a pele ou os olhos para prevenir a ocorrência de queimaduras químicas. Usar equipamento de protecção apropriado para trabalhar com os reagentes. Os salpicos de reagentes devem ser limpos imediatamente. Observar todas as regulamentações ambientais nacionais e locais relativas à eliminação de resíduos. Precauções 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Utilizar somente para diagnóstico In Vitro. A substituição de componentes do dispositivo por outros que não pertençam a este sistema pode originar resultados inconsistentes. Uma lavagem incompleta ou inadequada e a aspiração insuficiente dos líquidos dos poços ELISA pode dar origem a imprecisão e/ou a uma elevada interferência de fundo. A adaptação, total ou parcial, deste teste para processadores automatizados e outros aparelhos de processamento de líquidos pode dar origem a diferenças nos resultados obtidos nos testes por técnica manual. É da responsabilidade de cada laboratório garantir que o seu procedimento automático dá origem a resultados dentro dos limites aceitáveis. Uma grande variedade de factores influencia a qualidade dos resultados obtidos. Entre eles devemos considerar a temperatura inicial dos reagentes, a temperatura ambiente, a precisão e a reprodutibilidade da técnica de pipetagem, a eficácia da lavagem e aspiração dos poços ELISA, o fotómetro utilizado na leitura dos resultados e a duração das incubações dos testes durante o ensaio. Deve ser dada atenção especial à consistência, necessária para obter resultados precisos e reprodutíveis. O protocolo deve ser criteriosamente respeitado. Uma selagem inadequada da saqueta com tiras de micropoços e dessecantes pode provocar a degradação do antigénio e baixa precisão dos resultados. Absorvâncias demasiado baixas podem ser observadas depois de duas ou mais utilizações do mesmo frasco de conjugado HRP num determinado período de tempo. É importante cumprir todas as recomendações de preparação e manipulação do Conjugado HRP para evitar estas ocorrências. A contaminação química do Conjugado HRP pode surgir por limpeza insuficiente dos equipamentos e instrumentos utilizados. Resíduos dos agentes químicos comuns em laboratórios, tais como a formalina, lixívia, etanol ou detergentes provocam a degradação do conjugado HRP. Lavar bem todo o equipamento ou instrumentos após o uso de detergentes/desinfectantes químicos. Precauções particulares de conservação 1. 2. 3. Conservar todos os reagentes a 2-8º C. Não congelar. Os reagentes permanecem estáveis até à data de validade indicada, quando armazenados e manipulados conforme descrito no protocolo. As tiras dos micropoços revestidas com antigénios que não forem logo utilizadas, devem ser seladas na embalagem protectora original com dessecantes e conservadas a 2-8º C. O tampão de lavagem depois de diluído é estável durante uma semana a 2-8º C. 2 Colheita da amostra Este procedimento deve ser efectuado com uma amostra de soro. A adição de azida ou de outros conservantes às amostras do teste pode interferir negativamente nos resultados. As amostras de soro com contaminação bacteriana, que sofreram tratamento térmico ou contendo partículas visíveis não devem ser utilizadas. Amostras ou soro muito hemolizados ou lipémicos devem ser evitados. Após a colheita, o soro deve ser separado do coágulo. O documento H18-A2 da NCCLS recomenda as seguintes condições de armazenamento para as amostras: 1) Não armazenar as amostras à temperatura ambiente durante mais de 8 horas. 2) Se o teste não for concluído num prazo de 8 horas, guardar a amostra a 2-8º C. 3) Se o teste não for concluído num prazo de 48 horas, ou se houver transporte da amostra, congelar a –20º C ou a uma temperatura inferior. As amostras congeladas devem ser bem agitadas depois de descongelarem e antes de serem testadas. Procedimento Material fornecido 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Placa de micropoços PR-3 IgG ELISA (12-1 x 8 poços), com suporte 1,2 ml Controlo Negativo ELISA, pré-diluído 1,2 ml Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA, pré-diluído 1,2 ml Positivo Alto PR-3 IgG ELISA, pré-diluído 50 ml Diluente da amostra HRP 25 ml Solução de lavagem HRP, 40x concentrado 10 ml Conjugado HRP IgG, (de cabra), IgG anti-humana 10 ml Cromogénio TMB 10 ml Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M Material adicional necessário mas não fornecido Micropipetas de 5, 100, 200-300 e 500 µl Pontas descartáveis para as micropipetas Tubos de teste para diluições de amostras de doentes, volume de 4 ml Água destilada ou desionizada Recipiente de 1 L para concentrado de lavagem HRP diluído Fotómetro para leitura da placa de micropoços, com capacidade de medição da densidade óptica de 450 nm (e 620 nm para leituras duplas de comprimento de onda) Método Antes de iniciar 1. 2. 3. 4. Todos os reagentes e amostras devem encontrar-se à temperatura ambiente (20-26 ºC) e ser bem misturados. Diluir a Solução de lavagem HRP 1:40, adicionando o conteúdo do frasco de Solução de lavagem HRP a 975 ml de água destilada ou desionizada. Se não for utilizada a placa toda durante este período, podem ser preparadas quantidades inferiores, adicionando 2,0 ml de concentrado a 78 ml de água destilada ou desionizada por cada 16 poços utilizados. A solução tampão diluída mantémse estável durante uma semana a 2-8º C. Preparar uma diluição de 1:101 de cada amostra de doente, adicionando 5 µl de amostra a 500 µl de diluente de amostras HRP. As amostras diluídas devem ser usadas num prazo de 8 horas após a sua preparação. NÃO DILUIR o Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA, o Positivo Alto PR-3 IgG ELISA e o Controlo Negativo ELISA. A determinação da presença ou ausência de PR-3 utilizando unidades arbitrárias requer o uso de 2 poços para cada um dos três controlos, e um ou dois poços para cada amostra de doente. Recomenda-se que as amostras sejam testadas em duplicado. Técnica 1. 2. 3. 4. ANTES DE INICIAR O TESTE, TODOS OS COMPONENTES DEVEM ENCONTRAR-SE À TEMPERATURA AMBIENTE (20-26º C). Coloque o número de tiras/micropoços necessários no suporte. Guarde imediatamente as tiras que não foram utilizadas na saqueta com dessecante, selando-a para minimizar a exposição ao vapor de água. Adicione 100 µl do Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA, do Positivo Alto PR-3 IgG ELISA, do Controlo Negativo ELISA pré-diluídos e das amostras diluídas aos poços. Tape os poços e efectue, numa superfície nivelada, a incubação durante 30 minutos à temperatura ambiente. A incubação inicia-se após a adição da última amostra. Lavagem: Aspire bem o conteúdo de cada poço. Adicione 200-300 µl de Solução de lavagem HRP diluída a todos os poços e, em seguida, aspire. Repita esta sequência mais duas vezes num total de três lavagens. Depois da última lavagem, inverta a placa e coloque-a sobre papel absorvente para retirar qualquer líquido residual. É imprescindível esvaziar completamente os poços após cada passo do procedimento de lavagem. Mantenha a mesma sequência para a aspiração como aplicada na adição das amostras. Adicione 100 μl do Conjugado HRP IgG a cada poço. O conjugado deve ser removido dos frascos, usando condições padrão assépticas e boas práticas de laboratório. Retire do frasco apenas a quantidade necessária para o ensaio. PARA EVITAR UMA POTENCIAL CONTAMINAÇÃO MICROBIANA E/OU QUÍMICA, NUNCA DEVE VOLTAR A COLOCAR O CONJUGADO NÃO USADO NO FRASCO. Faça a incubação dos poços durante 30 minutos, como descrito no passo 2. 3 5. 6. 7. 8. Lavagem: Repita o passo 3. Adicione 100 µl do Cromogénio TMB a cada poço e faça a incubação durante 30 min., no escuro e à temperatura ambiente. Adicione 100 µl de Solução de paragem HRP a cada poço. Mantenha a mesma sequência e contagem de tempo na adição da Solução de paragem HRP, tal como efectuado para o Cromogénio TMB. Bata suavemente na placa para obter uma mistura homogénea nos poços. Determine a densidade óptica (DO) de cada poço a 450 nm num prazo de 1 hora após a paragem da reacção. Se desejar uma leitura bicromática, pode usar como referência um comprimento de onda de 620 nm. Controlo de qualidade 1. 2. 3. 4. O Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA, o Positivo Alto PR-3 IgG ELISA e o Controlo Negativo ELISA devem ser processados com todos os lotes de amostras para garantir que todos os reagentes e procedimentos actuam correctamente. Uma vez que o Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA, o Positivo Alto PR-3 IgG ELISA e o Controlo Negativo ELISA se encontram pré-diluídos, estes não controlam o procedimento associado à diluição de amostras. Outros controlos podem ser testados de acordo com as directivas ou requerimentos locais e/ou nacionais ou de acordo com as disposições de organizações acreditadas. Outros controlos adequados podem ser preparados efectuando alíquotas de amostras de soro humano e conservando a < -20ºC. Para que os resultados dos testes possam ser considerados válidos, devem ser cumpridos todos os critérios a seguir definidos. Se algum não for cumprido, o teste deve ser considerado inválido e o ensaio repetido. a. A absorvância do Positivo Alto PR-3 IgG ELISA pré-diluído deve ser superior à absorvância do Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA pré-diluído, que deve ser superior à absorvância do Controlo Negativo ELISA pré-diluído. b. O Positivo Alto PR-3 IgG ELISA pré-diluído deve ter uma absorvância superior a 1,0, enquanto o Controlo Negativo ELISA pré-diluído não pode ter uma absorvância superior a 0,2. c. A absorvância do Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA deve ser mais do dobro da absorvância do Controlo Negativo ELISA ou superior a 0,25. d. O Controlo Negativo ELISA e o Positivo Alto PR-3 IgG ELISA servem para monitorizar falhas importantes dos reagentes. O Positivo Alto PR-3 IgG ELISA não consegue assegurar a precisão no ponto de decisão do ensaio. e. O utilizador deve recorrer ao documento C24-A da NCCLS para obter instruções suplementares sobre as práticas do Controlo de Qualidade apropriadas. Cálculo dos resultados Em primeiro lugar é determinada a densidade óptica média (DO) para cada conjunto de duplicados. A reactividade de cada amostra pode ser então calculada dividindo a DO média da amostra pela DO média do Positivo baixo PR-3 IgG ELISA. O resultado é multiplicado pelo número de unidades atribuído ao Positivo baixo PR-3 IgG ELISA que se encontra no rótulo. Densidade óptica da amostra Valor da amostra = ———————————————————— (unidades) DO do Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA x Positivo Baixo PR-3 IgG ELISA (unidades) A relação entre a reactividade e a quantidade de anticorpos presentes é não linear. Apesar de o aumento ou a diminuição das concentrações de anticorpos no doente se reflectirem num correspondente aumento ou diminuição da reactividade, a alteração não é proporcional (ou seja, a duplicação da concentração de anticorpos não duplica a reactividade). Se for necessária uma quantificação mais exacta dos anticorpos do doente, será necessário efectuar diluições em série das amostras do doente, e a última diluição com resultado positivo no ensaio deve ser reportada como sendo o título de anticorpos do doente. Interpretação dos resultados O teste ELISA é muito sensível à técnica aplicada e é capaz de detectar até pequenas diferenças nas populações de doentes. Os valores abaixo indicados são apenas valores sugeridos. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios valores de referência, com base nas suas técnicas, controlos, equipamentos e população de doentes e em função dos seus próprios procedimentos estabelecidos. A amostra pode ser classificada de negativa, fracamente positiva, moderadamente positiva ou fortemente positiva, de acordo com a tabela seguinte. Unidades <20 21 – 30 Negativa Fracamente Positiva Moderadamente positiva a Fortemente positiva 1. 2. >30 Um resultado positivo indica a presença de anticorpos PR-3 e sugere a possibilidade de determinadas vasculites autoimunes, como a granulomatose de Wegener. Um resultado negativo indica a ausência de anticorpos PR-3 ou níveis abaixo do ponto de decisão do ensaio. 4 3. Sugere-se que os resultados apresentados pelo laboratório devem incluir a declaração: “Os resultados apresentados foram obtidos com o dispositivo INOVA QUANTA LiteTM PR-3 IgG ELISA. Valores PR-3 obtidos através de métodos de ensaio de outros fabricantes não podem ser comparados. A magnitude dos níveis de IgG descritos não pode ser correlacionada com um título final”. Limitações do método 1. 2. 3. 4. A presença de imuno complexos ou de outros agregados de imunoglobulinas na amostra do doente pode causar um aumento do nível de ligação não-específica e produzir resultados falsos positivos neste ensaio. Os resultados obtidos neste ensaio devem ser utilizados em conjunto com as conclusões clínicas e outros testes serológicos incluindo ANCA por imunofluorescência indirecta. Os resultados deste teste não são considerados prova de presença ou ausência da doença. A terapia imunossupressora não deve ser iniciada apenas com base nos resultados positivos. As características de desempenho do ensaio não foram determinadas para outras matrizes além do soro. Valores esperados A capacidade do teste QUANTA LiteTM PR-3 IgG ELISA em detectar anticorpos de PR-3 foi avaliada através da comparação com um teste ELISA disponível no mercado. Os resultados do teste ELISA foram determinados de acordo com o folheto de instruções do fabricante. Intervalo de valores normais Foram testadas cem amostras normais aleatórias. Todas as amostras deram inferiores a 20 unidades do ponto de decisão de PR-3. O resultado médio de PR-3 foi de 1,4 unidades com a amostra reactiva mais elevada com um valor de 4 unidades. Auto-anticorpos PR-3 em grupos com vários tipos de doença Grupo Número Número de positivos (%) Normais 100 0 (0) Doença renal não-ANCA 66 3 (4,5) Wegener (cANCA Pos.) 43 43 (100) Glomerulonefrite crescente 45 0 (0) (pANCA Pos.) Todas as 100 amostras normais deram resultados negativos e todos os 43 doentes Wegener positivos cANCA deram resultados positivos. Nenhuma das 45 amostras positivas pANCA foram detectadas como PR-3 positiva. Três doentes de um total de 66 doentes que formam o grupo "doença renal não-ANCA", foram detectadas como positivas. Este último grupo de 66 amostras incluiu doentes com a doença antimembrana basal glomérular (GBM), glomerulonefrite lúpica, microangiopatia trombótica, nefropatia IgA e doença de imuno complexos. Sensibilidade e Especificidade Relativa Amostras dos grupos de Wegener e glomerulonefrite crescente acima mencionados, bem como os normais e as 66 amostras do grupo da doença não-ANCA foram testados pelo dispositivo QUANTA Lite™ PR-3 IgG ELISA e por outro ELISA de referência utilizando o conjugado polivalente. Os resultados são apresentados em baixo. INOVA + + 21 35* Sensibilidade relativa 37,5% Referência Especificidade relativa 99,3% 1 149 Eficiência relativa 82,5% * A maior parte destas amostras são do grupo de doença renal não-ANCA. Precisão e Reprodutibilidade A precisão e a reprodutibilidade do ensaio foram medidas, testando seis réplicas de cada tipo de amostra, negativa, fracamente positiva e fortemente positiva em seis ensaios distintos. O valor médio da amostra fortemente positiva foi de 100,1; da fracamente positiva foi de 25 e da negativa de 18,75. O desvio padrão e o coeficiente de variação para cada amostra encontram-se resumidos na tabela que se segue. Negativa Fortemente positiva Fracamente Positiva DP CV DP CV DP CV Total 0,81 4,3% 8,90 8,9% 0,80 3,2% Dentro do teste 0,60 3,2% 2,01 2,0% 0,83 3,3% Entre testes 0,79 4,2% 9,40 9,4% 0,57 2,3% 5 Referências 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Goeken JA: Antineutrophil cytoplasmic antibody - a useful serological marker for vasculitis. J Clin Immunol 11:161-174, 1991. 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Fabricado por: INOVA Diagnostics, Inc. 9900 Old Grove Road San Diego, CA 92131 United States of America Representante Autorizado: Medical Technology Promedt Consulting GmbH Altenhofstrasse 80 D-66386 St. Ingbert, Germany Tel.: +49-6894-581020 Fax.: +49-6894-581021 www.mt-procons.com Technical Service 628705PRT 888-545-9495 September 2009 Revision 6 6
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