Dez - CDP
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BelémPA, Dezembro de 2002 ANO XII - Nº 137 BUNGE INAUGURA FÁBRICA EM VILA DO CONDE O investimento beneficiará a produção agropecuária da Região Norte M Missão aior fabricante de fertilizantes da América Latina, a BUNGE inaugurou no dia 04 de dezembro, em Barcarena, no Pará, uma planta industrial com capacidade para produzir 150 mil toneladas de insumos agrícolas por ano. A expectativa é de que a fábrica já alcance a produção de 80 mil toneladas em seu primeiro ano de funcionamento, atendendo produtores rurais de todo o Pará além do Amapá, Roraima e Amazonas. A grande vantagem é o tempo de entrega do material e a assessoria agronômica. A fábrica está instalada numa área de cerca de 25 mil metros quadrados, arrendada pela Companhia Docas do Pará dentro do Porto de Vila do Conde, gerando 65 empregos diretos e indiretos. O empreendimento solucionará um antigo problema da produção agropecuária no norte do país, trazendo o fornecimento de um dos principais insumos das atividades de plantios e pastos. Até então, a compra de fertilizantes era feita em outros Estados ou importados de outros países, como Israel, um dos principais fornecedores, o que acabava por encarecer a produção, pois as altas tarifas alfandegárias as quais os fertilizantes eram submetidos, acabavam recaindo sobre o valor final dos produtos agrícolas. Dependendo do local da compra, o frete chegava a dobrar o preço dos fertilizantes. Segundo o Diretor-Presidente da CDP, Carlos Acatauassú, o apoio dado à iniciativa irá trazer resultados espetaculares para a Companhia. “Um de nossos objetivos é transformar o Porto de Vila do Conde em um grande distrito industrial, o que já vem ocorrendo ao longo de todos esses anos com a implantação da Albrás, Alunorte, Imerys Capim Caulim dentre outras, e o apoio à BUNGE Fertilizantes, é mais um passo que estamos dando para a efetivação deste objetivo. Como instituição pública, a CDP deve colaborar para a economia do Estado e da nação, então, quanto mais empresas nós trouxermos para aqui se instalar, mais divisas estaremos gerando para o Pará e para o nosso país”, completou o presidente. O Vice-Governador do Estado Hildegardo Nunes também esteve presente na inauguração e ressaltou a importância do empreendimento. “À medida que o Pará vai se constituindo na nova fronteira agrícola do país é importante que se tenha aqui os adubos necessários para o desenvolvimento de uma agricultura moderna, com tecnologia, produtividade e que gere renda para o agricultor, pois o fertilizante tendo um custo mais barato e com formulações apropriadas para o nosso clima, tornará a produção mais competitiva no mercado”, afirmou Hildegardo. O Vice-Presidente da BUNGE Fertilizantes Ariosto Riva Neto, acredita que em três anos a unidade misturadora de Vila do Conde já esteja com a capacidade tomada. “Caso nossas expectativas se realizem, nosso próximo passo será instalar a próxima fábrica em Santarém, mas isto é algo que ainda está sendo estudado”, disse Ariosto. Nas compras internacionais, os pedidos levam, em média, de um mês a 45 dias, para serem atendidos. Agora, com uma fábrica de fertilizantes no Porto de Vila do Conde, os pedidos serão atendidos em uma semana. Promover a integração entre os diversos modais de transporte, através da oferta de instalações e serviços portuários e de hidrovias de alto padrão de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social dos Estados do Pará e Amapá e da Região Amazônica e Centro Oeste do Brasil, buscando a satisfação dos seus clientes, diretos e indiretos. Informativo CDP 2 Movimentação Geral de Carga e Navios Comparativo Novembro 2001/2002 Um total de 793.475 toneladas de carga foi movimentado durante o mês de novembro nos portos controlados pela Companhia Docas do Pará, inferior em 1,70% ao apresentado no mesmo mês do exercício anterior, que foi de 807.238 toneladas. No acumulado janeiro/novembro deste ano, foram registradas 8.923.150 t, inferior em 1,29% ao constatado em igual período de 2001, que foi de 9.039.971 t. EXPORTAÇÃO PORTO 2001 2002 Belém no mês no ano 70.722 692.832 Miramar no mês no ano Santarém IMPORTAÇÃO TOTAL % 2001 2002 % 58.025 634.164 (17.95) (8.47) 25.054 260.264 20.328 278.494 (18.86) 7.00 18.752 195.769 20.059 200.758 6.97 2.55 104.477 90.807 1.038.676 1.065.478 15.05 2.58 no mês no ano 8.293 108.746 4.657 73.997 (43.84) (31.95) 12.465 146.019 14.855 147.666 19.17 1.13 Macapá no mês no ano 88.884 635.506 32.659 425.285 (63.26) (33.08) 423 26.071 118 44.574 (72.10) 70.97 Vila do Conde no mês 86.321 86.841 no ano 1.266.188 1.261.866 0.60 (0.34) 435.174 395.662 4.605.266 4.713.582 9.99 2.35 Outros CDP no mês no ano 13.106 51.610 69.24 36.27 3.176 25.676 50.45 (4.05) TOTAL no mês 280.716 215.347 no ano 2.936.915 2.647.680 (23.29) (9.85) 578.128 526.522 6.103.056 6.275.470 9.80 2.83 PERÍODO 7.744 37.874 No que concerne ao movimento de navios, os portos da CDP acusaram em novembro deste ano a visita de 535 embarcações, superior em 5,94% ao apresentado no mesmo mês de 2001, que foi de 505. No acumulado janeiro/novembro do ano em curso, já atracaram nesses portos 5.354 embarcações, superior em 1,11% ao registrado em igual período do ano passado, que apresentou uma movimentação de 5.295 navios. CDP intensifica controle no Porto 2.111 26.760 2001 2002 95.776 953.096 EMBARCAÇÕES % 2001 2002 % 78.353 912.658 (18.19) (4.24) 98 1.052 72 935 (26.53) (11.12) 109.559 124.536 1.234.445 1.266.236 13.67 2.58 112 1103 104 973 (7.14) (11.79) 20.758 254.765 19.512 221.663 (6.00) (12.99) 108 1.196 117 1.284 8.33 7.36 89.307 661.577 32.777 469.859 (63.30) (28.98) 18 245 17 156 (5.56) (36.33) 481.983 522.015 5.871.454 5.975.448 8.31 1.77 32 350 23 303 (28.13) (13.43) 16.282 77.286 65.22 19.57 137 1.349 202 1703 47.45 26.24 807.238 793.475 9.039.971 8.923.150 (1.70) (1.29) 505 5.295 535 5.354 5.94 1.11 9.855 64.634 Atendendo compromisso com a Receita Federal, está sendo implantado no Porto de Belém um sistema de informatização, que tem como objetivo possibilitar um melhor controle do fluxo de mercadorias e pessoas que trafegam no local diariamente. Pelo fato do porto ser uma área alfandegária e por isso exigir uma constante fiscalização, a RF exigiu que toda movimentação de pessoas, veículos e cargas passasse a ser controlado pela Companhia Docas do Pará, de forma que a Receita também pudesse ter acesso a este controle. A partir deste fato, a CDP em convênio com a Universidade Federal do Pará, através da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP) e com a participação de outras empresas, implantou o Sistema de Controle e Administração Portuária (SCAP), que irá interligar todas as unidades administrativas da Companhia, incluindo portos, terminais e o edifício-sede da Empresa. Até o momento, somente no Porto de Belém o SCAP está sendo implantado. A expectativa é de que ainda em dezembro deste ano o processo seja finalizado, quando a CDP voltará suas atenções para Vila do Conde e posteriormente, o terminal de Miramar e o Porto de Santarém. Informativo Docas do Pará Órgão de Divulgação da Companhia Docas do Pará DIRETORIA Engº Carlos Acatauassú Nunes Presidente Engº Kleber Ferreira de Menezes Diretor de Gestão Portuária Econ. Guilherme Oliveira Braga Diretor Adm. Financeiro Editado sob a responsabilidade da ASMARQ Márcia Damasceno - 1373 DRT/PA Jornalista Responsável Brena Messias Estagiária Correspondência: Av. Presidente Vargas, 41 - 2º andar Fone: 216-2060 • Fax: 241-1741 E-mail: [email protected] www.cdp.com.br Periodicidade: Mensal Tiragem: 700 exemplares Composto e impresso na Yamato Press Fone/Fax: 276-1148 Diagramação e Fotolitos: Nikkei Design Cedepeanos ganham estação de rádio A novidade chama-se Rádio Executiva, um sistema simples e prático de sonorizar ambientes, sem a necessidade de passar cabos e conduites, utilizando apenas uma central e quantas caixas acústicas forem necessárias. A central, localizada na Assessoria de Marketing possui entrada para rádio, computador, CD, tape, microfone e “busca pessoa” (sinal vindo do PABX). Cada departamento receberá uma caixa de som, que possui amplificador de 1,5 Watts RMS, que alimenta um auto-falante e um tweeter, proporcionando, assim, excelente qualidade de áudio, que pode ser ajustado independentemente em cada caixa e através da central. Ideal para sonorização de empresas, hospitais, escolas, hotéis, clubes, etc, não oferece qualquer impedimento à expansão do número de caixas. A rádio transmite em FM na faixa de 240 MHz e a instalação é muito simples. Constitui-se em uma perfeita ferramenta para divulgação de informações institucionais e prestação de serviços, eventos, além de tornar o som ambiente da empresa agradável através da música. Segundo o assessor de marketing, Mauro Santos, o projeto já está aprovado e o início da implantação da rádio está previsto para o mês de janeiro. A no porto, esse patrimônio passe para a guarda da CDP, que irá promover a sua privatização. O Auto de Imissão de Posse foi assinado no dia 05 de dezembro e contou com a presença do Diretor-Presidente da Companhia Docas do Pará, Carlos Acatauassú Nunes, do Coordenador da Diretoria de Infra-estrutura Aquaviária, Luis Fernando de Pádua Fonseca, representando o DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de O Porto da Sotave, foi construído no início da década de 80 pela Sotave Amazônia Química e Mineral S/A, para receber por navegação fluvial, os insumos para serem transformados em fertilizantes, embalados e exportados por navios de cabotagem ou longo curso. No governo José Sarney, em julho de 1988, essas instalações foram desapropriadas. pós sanadas as dificuldades de quase 14 anos de demandas judiciais e trabalhistas, a União Federal, na pessoa do advogado Aristarte Gonçalves Leite Jr. (Coordenador Geral de Assuntos Técnicos de Transportes da Consultoria Jurídica do Ministério dos Transportes e Presidente do Conselho Fiscal da CDP), tomou posse do Porto da Sotave, localizado na Ilha de Caratateua, distrito de Icoaraci, no Pará. De acordo com Carlos Acatauassú, o porto da Sotave, com calado de 14 metros e área total medindo 321.720 m2, apresenta-se como uma alternativa para o escoamento da produção de grãos a ser transportada pela futura hidrovia AraguaiaTocantins, com potencial de movimentação estimado em 7,5 milhões de toneladas/ano. Transportes), Denis Gleyce Pinto Moreira, ProcuradorChefe da União no Pará e da oficiala de Justiça, Leila Eiró. Feito isso, o Ministro dos Transportes nomeará uma Comissão, constituída pelo Dr. Luis Fernando Fonseca como presidente, mais dois membros da CDP, os engenheiros José Luiz Castro e José Barros Leite, para que seja feito um levantamento patrimonial minucioso da Sotave (equipamentos, píer e construção civil). O desejo do ministério é que após realizado esse levantamento e feitas avaliações técnicas e inspeções sub-aquáticas Informes Utilidade Pública – A Fundação Rubem Berta, em parceria com a Varig, presta um serviço de caráter humanitário na compra de medicamentos não fabricados no Brasil, sem qualquer ônus quanto aos serviços de compra e transporte, ficando a cargo do solicitante somente o custo do medicamento. O contato deve ser feito no setor de medicamentos da Varig – Aeroporto de Congonhas, no telefone: (11) 50912250, com Simone. Do Sul ao Norte O Assessor Técnico do Porto do Rio Grande/RS, Newton Quintas, esteve em Belém, mais precisamente no prédio sede da Companhia Docas do Pará, no dia 10 de dezembro, para realizar uma visita ao complexo Estação das Docas. Quintas foi recebido pelo Diretor de Gestão Portuária, Kleber Menezes, que o convidou para participar da reunião do Conselho de Autoridade Portuária (CAP). Segundo Newton Quintas, a Superintendência do Porto do Rio Grande vem desenvolvendo atividades de revitalização de áreas portuárias de seu patrimônio e sem função operacional, a serem reaproveitadas na função de turismo, lazer e cultura. “A experiência da CDP nessa área é reconhecida nacional e internacionalmente, com o desenvolvimento do projeto Estação das Docas. Esse empreendimento é a maior referência em revitalização de áreas portuárias do Brasil”, acrescentou. Em sua primeira viagem ao Pará, o assessor aproveitou para conhecer o Porto de Belém e alguns outros pontos turísticos da cidade, acompanhado de sua esposa. Curiosidade: O Porto do Rio Grande, apelidado de “Porto do Mercosul” por sua localização privilegiada e estratégica (centro do extremo sul da América Latina), apresenta um calado de 40 pés, o que facilita o multimodalismo e tarifas competitivas, contribuindo para o desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul. Diretor Superintendente: Valter Macedo Fernandes. Funpapa – Os jovens integrantes do convênio entre a Funpapa e a CDP realizaram no dia 29 de novembro um passeio à Área da Sudam, localizada na Rod. Augusto Montenegro, km 3. A programação contou com muitas brincadeiras e teve como principal objetivo propiciar aos adolescentes momentos de lazer. Semáforo – Em parceria com a Ctbel, a Companhia Docas do Pará adquiriu três semáforos que foram instalados nas avenidas Marechal Hermes e Visconde de Souza Franco e na rua Municipalidade. Com isso, a travessia de pedestres e o fluxo de veículos nas imediações do Porto de Belém ficou bastante facilitada. Palestra Aids – Encerrando a campanha institucional de combate à Aids, foi realizada no dia 9 de dezembro uma palestra no auditório da CDP. O grupo de assistência social da empresa trouxe o mestre em infectologia e médico do hospital Barros Barreto, Dr. Francisco Carlos Mesquita, que explanou de maneira sucinta os cuidados que se deve ter em relação à doença. Vários cedepeanos participaram do evento, que finalizou com o depoimento de um soropositivo. Estadualização – Em virtude da possibilidade da estadualização da CDP, o Diretor-Presidente Carlos Acatauassú esteve em Brasília no dia 12 de dezembro, em audiência com o Secretário Executivo do Ministro dos Transportes, para tratar de melhores condições e benefícios para o Plano de Demissão Voluntária, direcionado àqueles empregados que, porventura, não desejem ser aproveitados pela empresa estadual Companhia de Portos e Hidrovias do Pará - CPH. Gincana Solidária – A CDP realizou uma gincana durante o mês de dezembro para a arrecadação de alimentos não perecíveis e material de higiene a serem doados à comunidade do “Seminário Dom Orione”, que ampara pessoas enfermas, desempregadas e outras que encontram-se em situação de miséria. Cada diretoria – DIRPRE, DIRAFI e DIRGEP - formou uma coordenação responsável pelo recebimento dos donativos que serão entregues ao seminário no dia 22 de dezembro, às 9 horas, quando será celebrada uma missa para as famílias selecionadas. A iniciativa é uma forma da empresa colaborar com a campanha que o país inteiro se mobiliza para proporcionar um Natal sem fome a muitas famílias que necessitam de ajuda. Serviço: Seminário Dom Orione - Rua Santa Maria, nº 9, bairro da Guanabara. Informativo CDP União toma posse do Porto da Sotave 3 Informativo CDP 4 A Pequena Vendedora de Fósforos Hans Christian Andersen Para Meditar Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia - a última noite do ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas. Quando saiu de casa decerto trazia chinelos; mas de que adiantavam? Eram uns chinelos enormes, e até então sua mãe os havia usado, tão grandes eram. A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando. Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo. Pensou poder usá-lo como berço, quando um dia tivesse filhos. Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio. Dentro de um velho avental carregava fósforos, e um feixinho deles na mão. Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia. Tremendo de frio e fome, lá ia a pobre menina - verdadeira imagem da pobreza! Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado - pois era véspera de Ano Novo. Sim: nisso ela pensava! Numa esquina formada por duas casas, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior. Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo. O pai certamente a espancaria. Suas mãozinhas estavam duras de frio. Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz! Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa! Na realidade parecia à menininha que ela estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável! Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe nas mãos apenas os restos do fósforo queimado. Riscou um segundo. Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve, e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito! Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria. Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam De olho na saúde Feliz Aniversário A TODOS UM FELIZ ANO NOVO! Gastrite ANIVERSARIANTES DE JANEIRO 01- Francisco de Paula Sousa Rodrigues Pedro Paulo Ferreira do Amaral 02- Carlos Moacyr de Azevedo Guapindaia Waldemir Souza Martins 03- Fernando Antônio Lima de Loureiro Roberson Tadeu F. Faria Rubens dos Reis Castro 06- Carlos Edir Nunes das Neves 08- Valdir Noronha Tavares 09- Davi Alves de Oliveira Pinon Medeiros Lima 10- César Augusto Silva de Sousa Maria do Socorro Sampaio Figueira Vivaldo da Costa Furtado 11- Elisabeth Regina Navegantes Corrêa 14- Mário Lúcio Corrêa 16- Heliomar de Belém Pereira Marcelo da Cruz e Souza 20- Jorge Sebastião Colares Camargo 21- Dagomar Figueiredo Aragão 22- Paulo Fernando S. de A. Carvalho 23- Raimundo Jorge C. Gomes Sebastião Pinheiro de Jesus 24- José Jorge Marques dos Santos 25- Cláudio Prado Manoel Mauradi Moraes 26- Marcos Demetrio Rodrigues C. Teixeira 27- Maria da Cruz Gaya 31- Alexandre Borges Gatinho José Jesuíno Ferreira mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo. “Alguém está morrendo”, pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela caia, uma alma subia para Deus. Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna. - Vovó! - exclamou a criança. - Leva-me contigo! Sei que dissipar-te-ás quando o fósforo se apagar e sumirás como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal! - E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera tão grande bela. Tomou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações; subindo para Deus. Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e lábios sorridentes, enregelada na derradeira noite do ano velho. O sol do novo ano se levantou sobre o pequeno corpo. A criança lá ficou, inteiriçada, um feixe inteiro de fósforos queimados. Os transeuntes que por ali passavam afirmavam – “Tentou aquecer-se”- E ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde aquela pequena garota se fora com a avó, no dia do Ano Novo. O estômago é um tipo de bolsa que recebe o que ingerimos. Internamente, é forrada por mucosa, uma camada rosada parecida com a que temos em nossa boca. Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago. Geralmente se desenvolve, quando as pessoas são submetidas a um estresse súbito. As crises muito freqüentes seguem a ingestão de alimentos específicos, aos quais o indivíduo é sensível ao ato de comer rapidamente, ou comer quando se está cansado, ou emocionalmente descontrolado. Pode também resultar do uso exagerado do álcool, fumo e alimentos muito condimentados. O público freqüentemente usa o termo gastrite como queixa, representando vários desconfortos relacionados com o aparelho digestivo. Esta doença, dependendo do caso, pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Medicamentos, infecções e estresse físico ou psíquico podem levar à uma gastrite aguda. Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), antiinflamatórios não esteróides, corticóides, bebidas alcoólicas e a ingestão acidental ou suicida de certas substâncias corrosivas são exemplos de agentes agressores. Alimentos contaminados por germes, como bactérias, vírus, ou por suas toxinas são causa freqüente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda. Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com vômitos e evacuações com sangue. Na gastrite crônica, as células da mucosa do estômago diminuem muito, fazendo com que haja uma considerável redução na produção do ácido gástrico, que é importante para a “esterilização” do que ingerimos e para a digestão dos alimentos. Sabe-se também que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica. Por vezes, a bile que o fígado descarrega na porção inicial do intestino delgado (chamado de duodeno), reflui para o estômago, causando inflamação crônica. A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas, sendo assim, faz-se necessário que periodicamente sejam realizados exames afim de que a doença seja detectada em sua fase inicial, facilitando o tratamento. Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas: dor e queimação no abdômen, azia, perda de apetite, náuseas e vômitos, sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese). Por deficiência de absorção de Vitamina B12 e ácido fólico, o doente pode também apresentar anemia. Embora os alimentos não causem gastrite, pessoas com dores ou inflamações intestinais devem evitar comidas condimentadas ou ácidas. Devem ser evitados alimentos gordurosos, produtos derivados do tomate, chocolate, bebidas que contenham cafeína, chá e café, hortelã e álcool. Estes alimentos e substâncias relaxam a válvula que controla a passagem entre o esôfago e o estômago, facilitando o refluxo do suco gástrico e causando irritações. Se necessitar de analgésicos, dê preferência a medicamentos que não irritem o estômago (evite aspirina comum) ou outro antiinflamatório sem esteróides. Saiba mais nos sites: www.gastronet.com.br/ www.abcdasaude.com.br
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