INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DO MARANHÃO

Transcrição

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DO MARANHÃO
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DO MARANHÃO - IESMA
PROJETO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
INEP/SINAES – LEI 10.861 DE 14 DE ABRIL DE 2004
EDUCAÇÃO COM ÉTICA E COMPETÊNCIA
São Luís
2007
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DO MARANHÃO - IESMA
DIRETOR GERAL
Abraão Marqes Colins
DIRETOR ACADÊMICO
José Luís Leitão
DIRETOR ADMINISTRATIVO - FINANCEIRO
Raimundo José Araújo Sarges
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DO MARANHÃO
Projeto de avaliação institucional/ Instituto de Estudos
Superiores do Maranhão.______. São Luís, 2007.
Xxf.
1. Educação Superior-avaliação 2. Projeto institucional I.
Título
CDU 378.37
MEMBROS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA - IESMA
COORDENADOR (A)
•
Henia Vieira Sobrinho
MEMBROS DO CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
•
Lúcia Cristina Ferreira Lopes
•
Henia Vieira Sobrinho
MEMBROS DO CORPO DOCENTE
Maura Lorena Bezerra de Carvalho
Jonas Rodrigo Becker
MEMBROS DO CORPO DISCENTE
•
Maria do Perpetuo Socorro
•
Lucas Viana da Silva
•
Izaias do Espírito Santo da Silva
•
Maribelton Barbosa Silva
•
Frederico Santos Carvalho
•
Carlos Alberto M. de Oliveira
MEMBRO DA SOCIEDADE CÍVIL
•
Joana Menezes Mendes
•
Aldeci Jansen Ribeiro
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO..................................................................................
2 A INSTITUIÇÃO...............................................................................
3 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO
IESMA.................................................................................
4 OBJETIVOS...................................................................... ...............
4.1 Geral............................................................................................
4.2 Específicos...................................................................................
5 PRINCÍPIOS NORTEADORES...........................................................
6 METODOLOGIA.........................................................................
7 ETAPAS.....................................................................................
8 PROCEDIMENTOS SELECIONADOS PARA A AUTO-AVALIAÇÃO DO
IESMA..................................................................................
9 ESTRATÉGIAS
10 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DA CPA.....................................
REFERÊNCIAS.....................................................................................
1
INTRODUÇÃO
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
instituído pela Lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004, constitui-se num
sistema de avaliação integral das atividades acadêmicas desenvolvidas na
Educação Superior.
O referido sistema é coordenado e avaliado pela Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior (CONAES), que estabelece as diretrizes
estratégias e critérios para o processo de avaliação.
A Auto-avaliação institucional é um processo que se desenvolve em
consonância com a missão da instituição, coordenado pela Comissão própria
de Avaliação – CPA, órgão responsável pelo desenvolvimento do processo
de avaliação e possui como objetivos:
•
Avaliar a instituição de forma global, integrando todas as
dimensões quanto a seus valores e missão numa perspectiva de
melhorar a qualidade da educação e o desenvolvimento da
instituição.
•
Compreender o conceito de auto-avaliação e prática educativa
como um momento de tomada de consciência de todos os
membros
da
comunidade
acadêmica
de
suas
limitações,
problemas e desafios a fim de estabelecer metas para melhorar
sua prática.
O Instituto de Estudos Superiores do Maranhão – IESMA, em
atendimento ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES, apresenta o projeto de Auto - Avaliação Institucional, consciente de
que o mesmo é flexível, portanto sujeito a mudanças durante sua
implementação, na busca de melhorar a qualidade de sua prática
educativa.
2
A INSTITUIÇÃO
O Instituto de Estudos Superiores do Maranhão – IESMA é uma
instituição de ensino superior privada, confessional, integrante do sistema
federal de educação que credenciada através da Portaria Ministerial nº. 1521
de 20/05/02, publicada no Diário Oficial da União nº. 97, Seção I de
22/05/02 a oferecer cursos regulares de ensino superior no Estado do
Maranhão. Os cursos oferecidos são: teologia Bacharelado ( 4 anos),
Filosofia licenciatura (3anos), Ciências Religiosas Bacharelado (4 anos), e
outros que estão em fase de legalização para iniciar. Em nível de pósgraduação a IES oferece
curso de Educação de Jovens e Adultos, Ensino
Religioso, Gerontologia entre outros. Em nível de Extensão oferece vários
cursos
Mantida
pela
Sociedade
Maranhense
de
Cultura
Superior
–
SOMACS, instituição de longa experiência na área de educação dentre as
quais
destaca-se
a
manutenção
da
Universidade
do
Maranhão
que
transformou-se posteriormente na Universidade Federal do Maranhão.
Enquanto instituição que busca a promoção do desenvolvimento
humano o IESMA tem as seguintes finalidades:
•
Promover o ensino superior em nível de graduação e pósgraduação, através de um processo participativo, constituído de
uma visão humanista, holística e técnico-científica, voltada para
a promoção da justiça social;
•
Construir conhecimentos através da articulação entre o ensino,
a pesquisa e a extensão, buscando preparar o indivíduo para um
exercício profissional crítico-reflexivo, que contribua para a
solução dos problemas sócio-político-econômicos, regionais e
nacionais;
•
Propiciar
experiências
voltadas
para
a
promoção
da
solidariedade humana e defesa dos ideais de liberdade.
Missão
Formar presbíteros, agentes pastorais, pesquisadores e docentes,
capacitando-os à reflexão sobre as diversas matrizes filosóficas, religiosas
e educacionais, analisando criticamente as influências destas, sobre a
realidade nas quais estão inseridos, habilitando-os a agir em favor do
desenvolvimento integral da pessoa humana e da construção de uma
sociedade pluralista, democrática, justa e solidária.
Concepção de Avaliação
O Instituto de Estudos Superiores do Maranhão -
IESMA, cujo
interesse primeiro é preservar e melhorar a qualidade de seu desempenho,
como conceito multidimensional, deve servir-se da avaliação para conduzir
uma análise crítica de suas realizações e potencialidades; a avaliação
realizada
de
fundamentará
forma
a
constante,
redefinição
de
concomitante
políticas,
às
ações
objetivos,
realizadas,
processos
de
gerenciamento acadêmico, apontando as questões estratégicas para o
desenvolvimento da universidade.
Enfatiza Belloni (1998, p.53): “[...] a avaliação oferece elementos
para seu auto-conhecimento e subsídios para a implementação de ações
isoladas ou em função de um novo projeto político-acadêmico”. Assim, a
avaliação é imprescindível para o planejamento e implementação de ações
que atendam às demandas sociais, econômicas e políticas, desde que
revigore o conhecimento da realidade institucional, seus problemas,
potencialidades, particularidades e aspectos distintos. Diz Dias Sobrinho
(1998, p.61): “A realização da avaliação por decisão da própria Instituição
significa que ela sente necessidade de dar-se a conhecer e abrir-se às
críticas da comunidade acadêmica, científica e da sociedade”.
A avaliação implica na elaboração de procedimentos capazes de
apreender a dinâmica interna; documentada em relatórios, deve ser
acessível a todos; os relatórios síntese permitem visualizar a estrutura geral
de funcionamento, enquanto através da avaliação qualitativa, analítica e
crítica é possível examinar a qualidade das atividades, o alcance dos
objetivos, medir esforços, tendências e resultados.
Assim, a instituição constrói, aos poucos, uma cultura de avaliação
que possibilita uma permanente atitude de tomada de consciência sobre sua
missão e finalidades acadêmica e social. O processo de avaliação é um
processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói conhecimento
sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do
conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar
maior relevância social. Para tanto, sistematiza informações, analisa
coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de
organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como
pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de
problemas.
A avaliação não deve constituir-se num fim em si mesma; integrada
ao
planejamento,
inserida
na
discussão
do
projeto
mais
global
de
desenvolvimento acadêmico e administrativo, incorpora-se ao processo
de busca de qualidade universitária e de novos rumos da universidade
inserida no contexto externo, dinâmico e em constante processo de
transformação.
3
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO IESMA
A legalização
O processo de avaliação das instituições de educação superior foi
definido pelo MEC por meio da Lei nº 10.861, de 14/04/2004, que cria o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, “com
o objetivo de assegurar processo nacional de avaliação das instituições de
educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de
seus estudantes”, nos termos do art. 9º, VI, VIII e IX, da Lei nº 9394, de
20/12/1996.O SINAES fundamenta-se na necessidade de promover a
melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da
sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua
efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos
compromissos e responsabilidades sociais.
O SINAES é um sistema integrado de avaliação das instituições e
compreende a:
•
Avaliação das Instituições de Educação Superior – AVALIES
•
Avaliação dos Cursos de Graduação – ACG
•
Avaliação do Desempenho dos Estudantes – ENADE
Entre os princípios fundamentais do SINAES pode-se citar a
responsabilidade social com a qualidade da educação superior, o
reconhecimento da diversidade do sistema, o respeito à identidade, à missão
e à história das instituições.
A Portaria nº 2051, de 9/07/2004, regulamenta os procedimentos do
SINAES, definindo as competências da Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior – CONAES. Segundo cap. III – da Avaliação -, a
realização das avaliações será de responsabilidade do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP, que instituirá a Comissão
Assessora de Avaliação Institucional e Comissões Assessoras de Áreas.
Conforme art. 5º, as Comissões Externas de Avaliação Institucional e as
Comissões Externas de Avaliação de Cursos serão designadas pelo INEP,
para as avaliações in loco. O art. 7º refere-se às Comissões Próprias de
Avaliação – CPAs, previstas no art. 11 da Lei 10861, cuja atribuição é a
coordenação
dos
processos
internos
de
avaliação
da
instituição,
a
sistematização e prestação de informações ao INEP; recomenda que tenha
autonomia em relação aos conselhos e demais órgãos colegiados, busque a
participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica e realize
ampla divulgação de sua composição e atividade. A Portaria nº 107, de
22/07/2004 dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
– ENADE.
A auto avaliação
A avaliação das instituições, objeto primordial da AVALIES, se
desenvolve em dois (2) momentos:
1
2
Auto-avaliação, conduzida pela CPA.
Avaliação
externa,
realizada
por
comissões
externas
designadas pelo INEP
A auto-avaliação deverá oferecer uma visão global da instituição,
constituindo-se em um processo de análise do que ela é e do que pretende
ser, sua forma de organização, administração e ação. A avaliação deve ser
feita permitindo analisar a coerência entre a missão e as políticas
institucionais, à luz do seu Planejamento Pedagógico Institucional – PPI, com
vista à melhoria da qualidade e ao seu desenvolvimento.
Deve privilegiar o conceito de avaliação como prática educativa e
participativa, buscando valorizar as qualidades e identificar as causas dos
problemas, analisando as possibilidades e desafios que enfrenta ou deve
enfrentar para o futuro. Daí a importância da participação de todos os
segmentos acadêmicos. Portanto, com o entendimento da auto-avaliação
como prática permanente de construção e consolidação da cultura de
avaliação no IESMA, justifica-se a elaboração desta proposta de avaliação
institucional, em consonância com a comunidade acadêmica e com os
demais conselhos.
Assim ao se lançar ao desafio de se avaliar enquanto instituição, o
Instituto de Estudos Superiores do Maranhão – IESMA optou por construir
coletivamente um projeto que permitisse a análise das relações entre as
atividades-fim e atividade-meio. Assim como sua eficácia e eficiência,
como vista a proporcionar subsídios possibilitadores de tomada de
decisão, (re) planejamento, aperfeiçoamento de políticas institucionais e por
fim a construção e fortalecimento de sua identidade acadêmica.
Para tal, fez-se opção por um paradigma de avaliação qualitativa, em
que os dados serão analisados de acordo com o objetivo traçados para cada
contexto específico e também para cada função específica, criando um
espaço para a reflexão, discussão e debate. Portanto:
[não está] vinculado a mecanismo de punição ou premiação. Ao
contrario, deve prestar-se para auxiliar na identificação e na
formulação de políticas, ações e medidas institucionais que
impliquem atendimento especifico ou subsídios adicionais para o
aperfeiçoamento de insuficiências encontradas. (MEC/SESU, 1993,
p.4).
A avaliação interna ou auto-avaliação tem como principais objetivos
produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de
atividades e finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos
seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e
capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer
as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar
mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade, julgar acerca da
relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar
contas à sociedade. Identificando fragilidades e as potencialidades da
instituição nas dez dimensões previstas em lei, a auto-avaliação é um
importante instrumento para a tomada de decisão e dele resultará um
relatório abrangente e detalhado, contendo análises, críticas e sugestões.
No processo de avaliação das instituições, serão consideradas
também informações adicionais oriundas do Censo da Educação Superior,
do Cadastro da Educação Superior, dos relatórios e conceitos da CAPES para
os cursos de pós-graduação, dos documentos de credenciamento e
recredenciamento da IES e outros considerados pertinentes pela CONAES. A
avaliação interna ou auto-avaliação é um processo cíclico, criativo e
renovador de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a
Instituição.
As dimensões estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, artigo 3º estão
organizadas em três núcleos:
•
Núcleo básico e comum – contempla tópicos que devem integrar os
processos de avaliação interna de todas as IES.
•
Núcleo de temas optativos – contém tópicos que podem ser ou não
selecionados
pelas
IES
para
avaliação,
conforme
sejam
considerados pertinentes à realidade e adequados ao projeto de
avaliação institucional. Eles devem ser entendidos como sugestões
para as reflexões e discussões da comunidade acadêmica – corpo
discente, docente e técnico administrativo.
•
Núcleo de documentação, dados e indicadores – são apresentados
dados, indicadores e documentos que podem contribuir para
fundamentar e justificar as análises e interpretações. De modo
especial, as dimensões que envolvem questões financeiras devem
ser analisadas de acordo com a natureza jurídica da instituição
(pública ou privada) e a sua organização administrativa (faculdades
isoladas, centros universitários, universidades). Neste sentido, é
importante estabelecer a relação necessária com os seus
mantenedores, no caso de IES privadas, e com o órgão público
responsável, no caso das públicas. Estas dimensões, entretanto,
não devem ser consideradas um instrumento para mera checagem
ou verificação ou, simplesmente, quantificação e sim, vistas como
ponto de partida para a construção de um amplo processo de
discussão e reflexão sobre as diversas facetas e atividades
institucionais, permitindo o aprofundamento do conhecimento e
compreensão sobre as mesmas. A concepção central de avaliação a
ser conduzida pela CPA - IESMA é a participação. Todos os atores
da Universidade serão convidados e incentivados a participar da
auto-avaliação institucional para se garantir os diversos olhares e
vozes aí presentes. Para isto, a triangulação dos dados coletados é
de fundamental importância, ou seja, um mesmo evento será
avaliado de três ou mais óticas quando isto for possível. O processo
de auto-avaliação abrangerá o ensino, a pesquisa e extensão
oferecidos pelo IESMA.
A avaliação externa também está contemplada no plano de
avaliação. Serão ouvidos ex-alunos do IESMA, como também membros da
comunidade
externa.
A
avaliação
do
tipo
participativa
assegura
a
democratização do processo de avaliação, está aberta à criticas de qualquer
natureza. As reflexões que a análise dos dados permitem fazer vão sendo
socializadas ao longo do processo.
Como metas específicas, a auto-avaliação visa analisar:
1 A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
2 A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a
extensão;
3 A responsabilidade social da instituição;
4 A comunicação com a sociedade;
5 As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo
técnico-administrativo;
6 Organização e gestão da instituição;
7 Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa;
8 Planejamento
e
avaliação,
especialmente
dos
processos,
resultados e eficácia da auto-avaliação institucional;
9 Políticas de atendimento aos estudantes;
10 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social
da continuidade dos compromissos na oferta da educação
superior.
4 OBJETIVOS
4.1 Geral
Orientar a gestão institucional, em suas dimensões política, acadêmica
e administrativa, para promover os ajustes necessários à elevação do seu
padrão de desempenho. Construir uma nova cultura avaliativa, a partir da
reflexão constante das finalidades e dos propósitos do IESMA, das suas
ações de ensino, pesquisa, extensão e de gestão, visando a descrição da
realidade, a crítica institucional e o compromisso com qualidade
educacional.
4.2 Específicos
•
Sensibilizar
os
membros
envolvidos
no
processo
quanto
a
importância da avaliação como instrumento de aperfeiçoamento e
mudança;
•
Conhecer,
numa
perspectiva
diagnostica,
informações
dos
docentes, discentes, dirigentes e técnico-administrativos, de como
se realizam e se inter-relacionam as atividades acadêmicas em
suas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e as de gestão;
•
Verificar se as condições de infra-estrutura (recursos humanos e
materiais) estão adequadas ao desenvolvimento das atividades
meio e fim;
•
Analisar os procedimentos de todos os segmentos envolvidos no
processo decisório, como vista para fornecer subsídios para a
tomada de decisão que contribuam para a implementação do
Plano de Desenvolvimento Institucional da IES;
•
Transformar a avaliação no ato pedagógico, por meio da ação
participativa,
adotando
uma
relação
de
reciprocidade
e
processualidade, com vista o aperfeiçoamento institucional;
•
Envolver a comunidade externa no processo de avaliação, como
vista a diagnosticar a atuação da IES, visando à busca da
melhoria do desempenho acadêmico e profissional na realidade
em que está inserida.
5 PRINCÍPIOS NORTEADORES
Assim, a Avaliação Institucional do IESMA é regida pelos seguintes
princípios:
a) Universidade: todos os segmentos que compõem a Instituição
serão envolvidos no processo;
b) Totalidade:
o
processo
avaliativo
englobará
todas
as
atividades acadêmicas e administrativas;
c) Especificidade:
a
proposta
entenderá
as
características
especificas de cada curso e cada segmento Institucional;
d) Periodicidade:
a
avaliação
se
realizará
em
períodos
previamente determinados, de acordo com as características
de cada segmento;
e) Racionalização: utilização de procedimentos próprios para fins
e segmentos distintos, considerando as especificidades de
cada um.
6 METODOLOGIA
O Instituto de Estudos Superiores do Maranhão – IESMA entende
que a avaliação é institucional considera todos os aspectos de suas múltiplas
atividades meio e fim. Neste sentido, tanto pode ser realizada através de
uma analise simultânea do conjunto dessas atividades, como podem ser
hierarquizadas as várias dimensões a serem enfocadas na avaliação, a
partir de prioridades definidas do âmbito da IES e dos recursos disponíveis.
A proposta visa também, a adoção de uma sistemática de avaliação
que inter-relaciona a avaliação interna com a avaliação externa, objetivando
recuperar a opinião valorativa de outros seguimentos da sociedade.
Além desses fatores que conduzem para a legitimamente política do
processo, outros aspectos, refletem sua legitimidade, tais como:
•
Elaboração de indicadores que devem ser apropriados aos
objetivos do processo utilizando procedimentos quantitativos e
qualitativos;
•
A garantia da fidedignidade das informações, condição essencial
para o êxito do processo.
7
ETAPAS
O processo de avaliação institucional do IESMA, envolvendo campos
distintos como ensino, pesquisa, extensão e gestão, inclinará pela avaliação
dos cursos. Para tanto, compreenderá as seguintes etapas:
1ª Etapa
Preparação
Constituição
da
CPA
–
Comissão
Nº 0001/2007 – 10 de maio
Própria
de
Avaliação
–
resolução
Cadastramento no INEP – em
Função: Coordenar e articular o processo interno de avaliação e
disponibilizar informações.
Planejamento
Elaboração do Projeto de avaliação: definição de objetivos, estratégias,
metodologia recursos e cronograma.
Sensibilização
Envolvimento da Comunidade Acadêmica, por meio de reuniões, palestras,
seminários e outros
2ª Etapa
Desenvolvimento
Concretização
da
proposta
de
avaliação,
por
meio
de
reuniões
de
sensibilização, seminários sistematização das idéias, composição dos grupos
de trabalho construção de instrumentos para coleta de dados, definição de
metodologia de análise e interpretação de dados e de condições Elaboração
de relatórios.
3ª Etapa
Consolidação.
Elaboração, divulgação do relatório final; compreendendo ainda reflexão,
enquanto balanço crítico, sobre os resultados que possibilitem ações futuras.
Com vista a abranger todos os aspectos e dimensões das atividades
meio e fim do IESMA, o projeto se desdobrará em três módulos:
•
Módulo I – atuação acadêmico – científica
•
Módulo II –gestão administrativo – financeira
•
Módulo III – Infra-estrutura
Quanto
à
implantação
e
desenvolvimento
de
cada
módulo,
a
orientação e metodologia serão a de realizá-lo em duas etapas:
•
Etapa I – avaliação interna
•
Etapa II – avaliação externa
8.1 Módulo I
Avaliação da atuação acadêmico – científica
Etapas e fases
ETAPA I – AVALIAÇÃO INTERNA
Objetivando atingir um sentido psicopedagógico e acadêmico aos
dados coletados, com vista ao diagnóstico, será necessária a adoção de um
sistema
de
coleta
de
informações,
considerando
a
importância
do
conhecimento da realidade vivenciada na área acadêmica por professores,
alunos e gestores, envolvendo as seguintes fazes:
Avaliação dos cursos de graduação
•
Condições- corpo docente e discente, organização curricular, perfil
profissiográfico, estágio, laboratórios, biblioteca;
•
Processos-
interdisciplinaridade
planejamento,
avaliação
da
aprendizagem;
Avaliação de disciplina
•
Análise de aspectos pedagógicos, tais como:objetivos da disciplina,
desenvolvimento
do
plano
de
ensino,(procedimentos
didáticos,
atividades práticas, recursos matérias disponíveis).
Avaliação do desempenho docente
•
Desempenho técnico – científico, domínio do conteúdo, desempenho
didático – pedagógico, atitudes e valores.
Avaliação do discente
•
Base acadêmica, participação, formação ética, etc.
Avaliação dos egressos:
•
Capacitação dos concluintes, qualidade dos cursos, atualidade e
relevância técnico – científica dos conteúdos, adequação do currículo
às necessidades futuras.
ETAPA II - AVALIAÇÃO EXTERNA
Esta etapa constitui-se componente imprescindível da avaliação da
IES, tendo o papel importante de complementar à avaliação interna
fortalecendo o processo de auto conhecimento a partir de agentes externos.
Os avaliadores externos, agentes e instituições devem ser profissionais
com
titulação
e/ou
experiência
relevantes,
representando
os
pares
acadêmico- científicos, entidades profissionais, egressos, bem como as
avaliações realizadas pelo MEC, tais como: provão, avaliação das
condições de Ensino , etc.
8.2
Módulo II
– Avaliação da gestão administrativo- Financeira
Este módulo será implantado a partir da avaliação da atuação
acadêmico - científica envolvendo as instâncias e setores da atividade meio,
compreendendo as seguintes etapas:
ETAPA I – AVALIAÇÃO INTERNA
Instância decisórias:
•
Liderança
•
Centralização/ descentralização
Recursos humanos
•
Serviço de apóio institucional
•
Transparência/desempenho
•
Funções e papeis
Comunicação
•
Fluxo de docentes
•
Fluxo de informações para tomada de decisão
Recursos financeiros
•
Utilização dos recursos financeiros
ETAPA II AVALIAÇÃO EXTERNA
8.3 Módulo III
Avaliação da Infra- estrutura
Compreende as seguintes etapas e fazes:
ETAPA I – AVALIAÇÃO INTERNA
Espaço físico e instalações
•
Biblioteca
•
Sala de Aula
•
Laboratórios
•
Outras instalações
•
Materiais e equipamentos
ETAPA II – AVALIAÇÃO EXTERNA
Procedimentos iniciais para avaliar ao ensino de graduação – avaliação
docente – curso
Considerando que a avaliação representa uma prática nova nas
IES,
requerendo
que
a
avaliação
constitua
um
processo
a
ser
sedimentado e consolidado em cada instituição, o IESMA pretende no
primeiro ano de funcionamento iniciar sua avaliação interna pelos cursos de
graduação. Concentrando o foco inicial da avaliação sobre a atuação docente
aspectos do curso, biblioteca, bibliografia das disciplinas, na perspectiva do
alunado.
Para tanto, delimitar-se-á aspectos ou critérios considerados básicos
para a avaliação, tais como:
•
análise
do
conteúdo
dos
diferentes
instrumentos
a
serem
utilizados;
•
agrupamento dos itens e indicadores desses instrumentos, de
acordo com as funções e dimensões que têm sido consideradas
básicas para avaliar o desempenho do professor;
•
e
finalmente,
planejamento
e
execução
de
ações
a
serem
desenvolvidas em todos os âmbitos da IES, decorrentes dos
resultados apresentados com vista a mudança e melhoria da
qualidade do ensino.
8
PROCEDIMENTOS SELECIONADOS PARA A AUTO-AVALIAÇÃO DO
IESMA
•
Seminários para divulgação e debates sobre o processo de
auto-avaliação da nas Faculdades, Institutos com participação
do pessoal docente e discente;
•
Análise do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional,
planilhas financeiras e orçamentos;
•
Análise do PPI – Planejamento Pedagógico Institucional, projetos
pedagógicos dos cursos, currículos, carga horária e práticas
pedagógicas, eventos acadêmicos, sistema de avaliação;
•
Questionário
para
os
alunos
da
graduação
avaliarem
as
disciplinas de seu curso, disponibilizado no site Discente on-line,
com periodicidade semestral;
•
Questionário
graduação,
para
auto-avaliação
disponibilizado
no
do
site
trabalho
Docente
docente
on-line,
na
com
periodicidade semestral;
•
Questionário de avaliação de alunos da pós-graduação lato
sensu;
•
Questionário de avaliação dos professores da pós-graduação lato
sensu;
•
Questionários para os membros da comunidade com o objetivo
de sondar a imagem pública da instituição;
•
Análise dos mecanismos de divulgação e comunicação interna e
externa;
•
Análise das Políticas de atendimento aos estudantes.
9 ESTRATÉGIAS
Para cumprir na totalidade a proposta de auto avaliação Institucional a
CPA do IESMA se organizará em seis (6) subcomissões constituídas por seus
próprios membros que cuidarão de analisar as seguintes dimensões:
Subcomissão 1
A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão
Subcomissão 2
A responsabilidade social da Instituição
A comunicação com a sociedade
Subcomissão 3
As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo
Subcomissão 4
Organização e gestão da Instituição
Sustentabilidade
financeira,
tendo
em
vista
o
significado
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
Subcomissão 5
Planejamento e avaliação
Políticas de atendimento aos estudantes
Subcomissão 6
Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa.
social
da
Cada
subcomissão
irá
analisar
uma
ou
duas
dimensões,
definidas pela sua afinidade e/ou complexidade. As subcomissões terão
prazos estipulados no cronograma geral do projeto de avaliação para
cumprir as seguintes etapas:
1) Elaboração de proposta para coleta e análise dos dados,
incluindo metodologias a serem aplicadas e definição de
necessidades
como
pessoal,
equipamentos,
acesso
a
documentos, entre outros;
2) Levantamento de informações documentais e bibliográficas;
3) Elaboração de questionários e realização de entrevistas;
4) Tabulação dos dados e análise quantitativa;
5) Análise qualitativa e, quando possível, comparativa com outros
modelos. Este item deverá basear-se em bibliografia disponível;
6) Resultados e editoração (eletrônica e/ou impressa);
7) Divulgação dos resultados.
Todas essas etapas deverão ser acompanhadas pela CPA, em
reuniões pré-agendadas durante e ao final de cada etapa. Será ressaltado
que todas as subcomissões deverão trabalhar com pleno apoio da
administração superior, contando com os recursos necessários à execução
de suas tarefas. No cumprimento da primeira etapa, cada subcomissão
deverá propor e implementar mecanismos de sensibilização e motivação da
comunidade interna e/ou externa com a qual irá trabalhar que pode incluir
funcionários, professores, alunos, e o público externo (poderes públicos,
imprensa, ONGs, Igrejas, outras IES, etc.). A CPA do IESMA entende que o
esclarecimento
estratégias
e
a
motivação
fundamentais
para
das
comunidades
diluir
envolvidas
resistências,
credibilidade, e garantir o sucesso do processo de avaliação.
são
conquistar
10
OR
CRONOGRAMA DAS ATIDADES DA CPA -IESMA
ANO
2007
MÊS
J F MA MJ J A S O N D
I
Planejamento
II
Comunicação
III
Sensibilização
IV
Metodologia
V
Formulários
avaliativos
VI
Eventos
VII
Apresentação
do
projeto
com
justificativa
1ª
etapa
Desenvolvimento
da auto-avaliação
2º etapa.
Reflexão da ações
anteriores
VIII
IX
X
Continuação
avaliação
XI
Apresentação dos
resultados.
3ª
etapa
Relatório Final
XII
da
2008
J F MA MJ J A S O N D
2009
J F MA MJ J A S O N D
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. INEP - CONAES: roteiro de auto-avaliação
institucional. Brasília: INEP, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. CONAES: diretrizes para a avaliação das
instituições da educação superior. [Brasília]: INEP, 2004.
BRASIL.
Ministério
da
Educação.
SINAES
-
Sistema
Nacional
de
Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. 2.ed.
Brasília: INEP, 2004.
SOBRINHO, José Dias. Avaliação da Educação Superior. Petrópolis:
Vozes, 2000.

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