2004 - Grupo Salvador Caetano
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2004 - Grupo Salvador Caetano
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre Av. Vasco da Gama, 1410 – 4431-956 Vila Nova de Gaia C.R.C. de Vila Nova de Gaia nº 12301 – N.I.P.C. 500 239 037 - Sociedade Aberta INDICADORES 2004 FINANCEIROS NÃO CONSOLIDADOS JUN '04 157.612.792 5.311.259 967.223 1.760.916 11.471.382 4.919.286 26.330.103 20.794.035 8.870 926 VOLUME DE NEGOCIOS CASH-FLOW BRUTO RESULTADO LIQUIDO ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS CUSTOS COM O PESSOAL INVESTIMENTO LIQUIDO FUNDO DE MANEIO BRUTO VAB UNIDADES VENDIDAS VOLUME DE EMPREGO (Euros) JUN '03 172.788.534 5.771.111 1.199.465 1.329.500 14.800.904 8.885.855 33.956.417 24.213.806 8.702 1.025 JUN '02 212.229.230 9.396.452 4.589.382 2.188.413 15.238.132 2.246.745 62.802.885 26.580.796 11.549 1.326 RELATÓRIO INTRODUÇÃO Sempre que iniciado nos últimos exercícios um relatório sobre a actividade desenvolvida, vem-nos invariavelmente à memória a palavra “crise” como a que melhor poderá descrever o acontecido. Este 1º semestre de 2004 não é excepção, conforme poderemos constatar mais adiante nas análises sectoriais apresentadas, mas gostaríamos de poder nesta breve introdução manifestar algumas das conquistas entretanto obtidas e que de alguma forma nos tranquilizam quanto ao próximo futuro e à justeza das medidas adoptadas. Porque não lembrar então os sucessos alcançados na unidade industrial do Carregado, com a instalação da nova linha de pintura acrílica, tornando esta unidade uma das quais avançadas na Europa no seu ramo de actividade. E porque não falar nos nítidos progressos alcançados no projecto de produção do comercial Toyota Dyna para toda a Europa, com cerca de 400 unidades comercializadas, neste semestre, numa fase ainda muito inicial deste mesmo projecto. Por fim, porque não reconhecer que, pese embora toda a conjuntura sistematicamente desfavorável, os principais indicadores de funcionamento continuam a reflectir uma empresa estável, sólida e capaz de encarar o futuro como sempre viveu ou seja na linha da frente do tecido empresarial português. Falemos então agora mais em detalhe do que aconteceu nas várias áreas de negócio da Empresa. ACTIVIDADE INDUSTRIAL UNIDADE FABRIL DE OVAR Durante este semestre verificou-se um ligeiro aumento de produção relativamente a igual período de 2003 com especial incidência na produção das Dynas para Exportação. INDICADORES DE PRODUÇÃO Unidades Físicas Toyota Unidades Físicas Optimo Unidades Homogeneizadas Unidades Transformadas Unid.Recondicionadas/Buy-Backs Total Colaboradores 2004 Jan./Jun. 1511 69 3444 2890 0 325 2003 2002 2001 2000 1999 1998 2395 133 6298 3568 839 336 3635 197 9666 3537 985 379 4068 213 10208 2623 459 389 4533 171 9991 3405 -390 5943 166 10423 5039 -418 6430 196 12942 6122 -426 As exportações do produto Optimo recuperaram relativamente a igual período do ano passado, essencialmente devido aos mercados inglês e italiano. Enquanto este último tenderá a estabilizar, o primeiro deverá manter tendência de crescimento. Relativamente aos outros mercados de exportação, o alemão ficou ligeiramente abaixo das expectativas no período em análise, contudo, os dados fornecidos pelo mercado evidenciam alguns sinais de recuperação com tendência em linha com os objectivos traçados. O espanhol ficou aquém das expectativas não havendo de momento dados que evidenciem alteração da tendência para o 2º semestre. Em 2004, teve início a 3ª fase do projecto de exportação do modelo Dyna, reflectindo já nºs interessantes no 1º semestre. As encomendas e previsões de encomenda para a 2ª metade do ano, evidenciam já uma tendência de crescimento, prevendo-se um total de aproximadamente 1000 unidades produzidas/exportadas até Dezembro ’04. EVOLUÇÃO DAS VENDAS Óptimo (exportação) Óptimo (merc. doméstico) Total Optimo Total Dyna (exportação) 2004(∑ 59 20 79 424 JUN) 2003(∑ 49 27 76 38 JUN) VARIAÇÃO QUANT. % +10 + 20,0 -7 - 26,0 +3 + 4,0 +386 +1016,0 Durante este semestre a D. F. Ovar continuou a implementar medidas tendo em vista a Qualidade e a defesa do meio ambiente entre os quais salientamos: a Auditoria de acompanhamento do Sistema Gestão Qualidade segundo a NP EN ISO 9001:200, a Auditoria ao Produto segundo as Normas TMC, Auditoria de Certificação (2ª fase) do Sistema Gestão Ambiental segundo a NP EN ISO 14001:1999, a implementação da ETAR Biológica para tratamento de efluentes domésticos e a adesão ao Programa Europeu Greenlight, no âmbito da racionalização dos consumos de energia. 1 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 Também a Segurança e Higiene no Trabalho mereceu especial atenção nomeadamente com a implementação do Plano de Emergência Interno, a realização de um exercício de Simulacro e o recrutamento de novos Aspirantes a Bombeiros. Verificou-se também uma significativa diminuição das horas perdidas com acidentes relativamente a 2003. UNIDADE FABRIL DO CARREGADO Divisão Tratamento de Superfície A quebra de vendas de 7% no primeiro semestre de 2004 está fortemente influenciado pelas grandes obras associadas ao Euro, que terminaram em meados de 2003 e pela instabilidade no preço do aço que tem vindo a criar uma forte recessão nesta área com tendência para agravar. Por força de todos estes condicionalismos foram implementadas medidas que levaram à racionalização de recursos e meios, principalmente na área da Protecção do Aço e Betão. Finalmente foi obtida a Certificação Ambiental ISO 14001 para todo o Pólo Industrial do Carregado e renovadas as Certificações Sectoriais, de acordo com as novas normas ISO/TS 16949:2002 e ISO 9001:2000. Por força da diversificação de trabalhos que temos vindo a desenvolver solicitámos a reclassificação do nosso Alvará de Construção, em termos de Categorias, Subcategorias e Classes, que foi aceite, permitindo-nos executar obras de âmbito mais abrangente, até ao limite de 1.120.000 ¤, valor bastante elevado para a actividade. Pinturas Auto Relativamente ao período homólogo de 2003 a actividade regista um crescimento de 12% ao nível do resultado de exploração, apesar de se verificar uma quebra de vendas de 3% no mesmo período. Esta melhoria foi possível pelo facto de se continuar a implementar algumas melhorias de qualidade nas linhas de produção, contributo fundamental para o abaixamento dos índices de rejeição de pintura. Foram entretanto ganhos novos projectos de pintura na área dos espelhos retrovisores, fechos de portas e mala que têm arranque previsto para o 2º Semestre deste ano e 1º Semestre de 2005. Trata-se de projectos completamente novos que envolvem novos parceiros, permitindo, desta forma, a diversificação na dependência de terceiros e da nossa actividade. Está ainda em fase final de estudo a parceria com um fundidor Europeu que pretende instalar-se, em 2005, no nosso Pólo Industrial a exemplo do que já fizeram os actuais parceiros DURA e JAC. Protecção de Aço e Betão De acordo com a estratégia delineada no final do ano transacto, a diversificação da actividade está a ser conseguida, nomeadamente através da intervenção em projectos de grande envergadura na área da Protecção do Betão. A área da Protecção do Aço, como já referido, regista alguma quebra pelo facto de terem terminado os grandes projectos integrados no Euro 2004, onde estivemos envolvidos nos 2 últimos anos e não estar a decorrer nenhuma obra significativa nesta área. O aumento excepcional que se verificou no preço do aço, tem sido um factor desfavorável que motivou uma quebra da actividade metalomecânica e consequentemente da nossa actividade de protecção de aço em estaleiro. Tem-se conseguido quebrar a dependência de alguns Clientes mais importantes através de uma estratégia de captação de novos Clientes dentro da actividade, tentando potenciar actividades sinergéticas, onde detemos a capacidade e o conhecimento técnico. A actividade de Pavimentos Industriais tem registado uma consolidação interessante, principalmente pela captação e fidelização de novos Clientes finais e utilizadores profissionais, que se integram neste mercado organizacional. As acções de Marketing e o reforço da equipa de vendas têm tido um efeito de divulgação e consolidação desta nova área de negócio. ACTIVIDADE COMERCIAL MERCADO TOTAL MERCADO JAN-JUN 2004 105.933 36.699 2.787 145.419 Veic.Lig.Pass. Veic.Com.Lig. Veic.Com.Pes. TOTAL JAN-JUN 2003 99.665 34.397 2.272 136.334 DESVIOS QUANT. +6.268 +2.302 +515 +9.085 (2004 VS. 2003) % +6,3 +6,7 +22,7 +6,7 Fonte: ACAP Em relação ao Mercado, o 1º semestre deste ano foi impulsionado por uma antecipação e um acréscimo de vendas a Rent-a-Car, essencialmente devido à realização do Euro 2004. Prevemos que esta evolução positiva gradualmente se estenda às outras áreas, nomeadamente às vendas a retalho, fruto da recuperação económica que se vislumbra no horizonte já para o 2º semestre deste ano. VIATURAS TOYOTA TOYOTA JAN-JUN 2004 4.672 2.292 133 7.097 Veic.Lig.Pass. Veic.Com.Lig. Veic.Com.Pes. TOTAL JAN-JUN 2003 5.508 1.930 107 7.545 DESVIOS UNIDADES -836 +362 +26 -448 (2004 VS. 2003) % -15,2 +18,8 +24,3 -5,9 Fonte: SC-DMV / Dept. Planeamento O desempenho da empresa na área das viaturas Toyota neste 1º semestre não foi positivo e deveu-se fundamentalmente à quebra de vendas de veículos de passageiros, intrinsecamente ligada a uma alteração da política de vendas a Rent-a-Car, que conduzirá à redução prevista de 685 unidades face a 2003, afectando essencialmente o modelo Yaris. A este desempenho menos favorável não foi também alheio o facto de nos encontrarmos em pleno escoamento do nosso modelo “best-seller”, o Corolla, que será revisto em Setembro deste ano com vista a apresentar novos argumentos de venda face à concorrência, nomeadamente o novo motor diesel de baixa cilindrada 1.4 D-4D, que permitirá finalmente igualar as ofertas dos nossos principais concorrentes. Em relação às viaturas comerciais, a política de preços adoptada, aliada às campanhas de promoção de vendas, permitiu-nos levar os seus níveis de venda para valores acima do ano passado. Como consequência do lançamento do novo Corolla a diesel de baixa cilindrada, aliado à recuperação prevista para o mercado automóvel, estimamos chegar ao final do ano com um resultado de vendas em linha com o obtido no ano de 2003. VIATURAS LEXUS No tocante às viaturas Lexus, não obstante estarmos em final de ciclo para os principais modelos da gama, temos vindo a tentar manter uma presença activa no mercado, do qual destacamos a participação no último Salão Automóvel de Lisboa e a nomeação dum novo responsável pelo Produto com vista a imprimir um acrescido dinamismo à actividade. 2 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 MINI-AUTOCARROS A actividade das vendas neste primeiro semestre foi bastante melhor que em igual período do ano anterior. A situação da carteira de encomendas e negócios em curso com reserva leva-nos a ter uma perspectiva optimista para o 2º semestre. Mini Autocarros Toyota Optimo 2K Carteira encomendas Reservas 1ºSemestre ‘03 7 - 1ºSemestre ‘04 13 10 12 MÁQUINAS INDUSTRIAIS Máquinas de Movimentação de Cargas Toyota SVM - Serviço de Vendas de Máquinas. Equipamento Industrial Toyota O mercado cresceu neste primeiro semestre 19.5%, essencialmente à custa do equipamento de armazém. As vendas do equipamento industrial Toyota neste período ultrapassaram o crescimento do mercado, tendo registado 217 unidades que correspondem a um acréscimo de 36% relativamente a 2003. Para o segundo semestre, prevê-se estabilidade de crescimento. Máquinas de Movimentação de Carga Mercado total Equip Ind Toyota Cota mercado 1ºSemestre ‘03 928 159 17.1% 1ºSemestre ‘04 1109 217 19,6% Variação +19,5% +36% 1ºSemestre ‘04 328 3 0,9% Variação +88,5% +1,5% MÁQUINAS DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRA LIEBHERR O mercado das máquinas de movimentação de terras cresceu durante o primeiro semestre. Relativamente ao produto Liebherr o mercado não lhe foi tão receptivo, tendo a nossa cota de mercado registado uma ligeira descida em relação a 2003. Máquinas de Movimentação de Terra Mercado total LIEBHERR Cota mercado 1ºSemestre ‘03 174 2 1,1% PEÇAS Vendas Globais As vendas globais do primeiro semestre de 2004 cresceram 8,3% (+1.4M¤) relativamente a igual período de 2003. No que diz respeito ao objectivo global de vendas, este foi ultrapassado em 10,5% (+1,8M¤). Distribuição das vendas totais por marca: · 80,8% - Marca “A” - Peças Genuínas Toyota · 3,2% - Marca “F” - Peças de Incorporação Nacional · 14,5% - Marca “V” - Acessórios · 1,5% - Marca “W” Merchandising Nesta distribuição é de salientar a diminuição do peso da marca “A” em 6,5p.p. (em 03 correspondia a 87,3% do total das vendas). A marca “F” recuperou 0,7p.p. relativamente a igual período de 03 em que era responsável por 2,5% das vendas. A venda de Acessórios (marca “V”) e Merchandising (marca “W”) aumentou consideravelmente o seu peso que passou de 10,2% em 03 para 16,0% neste período de 2004. O nosso maior cliente, a rede de Concessões / RTAs perde influência neste semestre, sendo responsável por 85,2% das vendas quando em período homólogo de 03, abrangia 89,5%. Ainda assim, este cliente cumpriu apenas 98,4% do orçamento de gestão previsto. 1. Vendas da Marca “A” (Peças Toyota) A venda de peças Toyota ultrapassou ainda que ligeiramente o valor do primeiro semestre de 2003 em (+0,2%). Por outro lado, o orçamento previsto foi igualmente ultrapassado em 3,0%. O principal cliente foi naturalmente a rede de Concessões/RTAs que representa 93,7% do total de vendas da marca “A”. 2. Vendas da Marca “F” (Incorporação Nacional) A venda de peças de incorporação nacional cresceu 39,3%. Como resultado, também o objectivo foi ultrapassado em 44,4%. Nesta marca destaca-se a venda de pneus (22,8% do total) e que foi responsável neste semestre pela facturação de 138K¤. 3. Vendas da Marca “V” (Acessórios) A venda de Acessórios ultrapassou o objectivo previsto em 69,8%. Para efeitos de crescimento relativamente a 2003, consideramos a venda global de acessórios e “merchandising”, visto no ano transacto os dois tipos de peças constituírem apenas uma marca. Desta forma, verifica-se um crescimento de 70,0%. Fundamental para este resultado, é o aumento da venda PIO, ou seja, a venda de acessórios para incorporação em viaturas, e que representou neste semestre 31,5% do total da marca “V”. Igualmente relevante é a venda para as Concessões/RTAs que verificou um crescimento de 30,7%, representando 43,2% do total de vendas desta marca. 4. Vendas da Marca “W” (Merchandising) Este grupo de peças, anteriormente englobado nos acessórios, constitui uma nova marca desde Janeiro deste ano. A sua facturação cifrou-se em 277K¤ e ultrapassou as expectativas de venda em 11,3%. O merchandising representa 1,5% das vendas globais. Resumo Actividade Peças: O primeiro semestre de 2004 revelou-se positivo e de crescimento tanto a nível de vendas como de cumprimento dos orçamentos de gestão estabelecidos. 3 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 Apesar dos resultados deste primeiro semestre do ano, a Divisão de Após Venda encontra-se atenta à evolução do actual panorama, em que se verificam bastantes dificuldades no incremento da actividade. Estas dificuldades estão relacionadas com o novo regulamento do sector automóvel, com a concorrência agressiva do mercado paralelo e com a grande variedade e melhor qualidade dos produtos disponíveis. Adicionalmente, as perspectivas para a actividade Após Venda Toyota para os próximos anos não são animadoras, provada a tendência de decréscimo do parque automóvel Toyota em Portugal e da diminuição da percentagem de viaturas comerciais (70% das viaturas actualmente vendidas são de passageiros), que contribuirão para uma menor incorporação de peças. Por outro lado, preocupa-nos igualmente a situação das peças de manutenção alargada e de colisão, onde se verificam tendências de quebra nas vendas. Assim sendo, a Divisão de Após Venda encontra-se comprometida em diversos projectos a fim de combater estas dificuldades. Para as peças de colisão, grupo onde mais se sente os efeitos da concorrência, encontra-se em desenvolvimento um projecto com a finalidade de aumentar a preferência e fidelidade pela marca e consequentemente o aumento das vendas. O plano passa por reafirmar a qualidade superior da peça genuína Toyota que, em conjunto com actividades promocionais e reforço no atendimento técnico, cativem o cliente. Paralelamente, vai ser lançado no segundo semestre de 2004 um programa global de dinamização do Após Venda, que denominamos de “Challenge Após Venda 2004/2005”. Com ele pretendemos promover e premiar o incremento de venda de peças ao balcão e oficina, “animar” e melhorar a performance dos Assessores de Serviço, Técnicos, Responsáveis de Peças e de Após Venda e assim aumentar os índices de ocupação oficinal, produtividade e de satisfação e retenção do cliente. Encontra-se também em fase de lançamento um plano para divulgação e adopção pelas nossas Concessões / RTAs do Serviço “Smart Repair” ou seja de Reparação Rápida de Pequenas Áreas. Este projecto encontra-se numa linha de serviços alternativos à substituição de peças. O objectivo é responder a duas necessidades que têm vindo a aumentar: 1º -criar ao cliente uma opção para contornar a falta de poder de compra que actualmente predomina. 2º -colmatar a falta de alternativas à substituição de peças, de grande porte ou preço, devido a pequenos estragos. Uma vez mais, pretendemos aumentar os níveis de satisfação e de retenção de clientes. RECURSOS HUMANOS Tal como nos últimos semestres, a contenção de despesas e sobretudo o seu controle, continuaram a ser uma preocupação dominante. Não obstante a forte recessão económica que o país atravessa e a qual, como não poderia deixar de ser se faz sentir a nível da empresa, procedeu-se a uma revisão salarial, com repercussão a partir de 2004’MAR’01. Na óptica da racionalização e gestão dos Recursos Humanos mantiveram-se, quanto possível, as cessações por mútuo acordo, aproveitando-se ainda para se efectuar alguns ajustes no quadro de pessoal, através da prática das cedências de colaboradores inter-empresas. A gestão por objectivos é uma preocupação importante na gestão global da Empresa. É neste contexto que na interligação da Avaliação de Desempenho, Política de Remunerações e Gestão por Objectivos, já em curso, será um marco importante no ano de 2004. ACTIVIDADE FINANCEIRA A manutenção da estagnação económica (crescimento quase nulo do produto, manutenção de elevados níveis de endividamento dos particulares, etc) tem continuado a condicionar fortemente toda a actividade empresarial e não só, resultando em mais um período de difícil gestão e onde só o controle do lado da despesa, permite o equilíbrio económico/financeiro desejado bem como a obtenção de níveis mínimos de rentabilidade. A não introdução de novos produtos de impacto significativo no mercado no período em apreço, condicionou o volume de negócios tendo sido no entanto possível atingir os 157,6 milhões Euros, os quais representam de facto um acréscimo de cerca de 4,2% face ao mesmo período do ano anterior. Esta situação que não resulta duma análise directa de Demonstração de Resultados apresentada, deve-se ao facto de em 2004 a Empresa ter seguido o preceituado na Directriz Contabilística nº 22 (transacções sujeitas a Impostos especiais sobre o consumo) tendo portanto e relativamente a 2003 desinflacionado os seus proveitos do valor do Imposto Automóvel repercutido para os seus clientes. Por sua vez, as campanhas de escoamento de produtos em fim de vida, exigiram fortes aplicações promocionais as quais, ainda que previstas orçamentalmente, resultaram numa ligeira quebra da margem bruta com reflexo final nos resultados líquidos obtidos os quais se situaram nos 967 mil Euros. Para tal, contribuiu no entanto o custo financeiro líquido expurgado dos rendimentos de participações de capital que ao atingir os 2.039 milhares Euros (menos 16% que no igual período do ano transacto) reflecte a continuação em baixa das taxas de juro e o relacionamento de confiança de que dispomos juntos dos agentes financiadores. Ainda numa perspectiva de financiamento, decorreu o período em análise numa total normalidade tendo sido liquidado em Janeiro 2004 o último cupão do Empréstimo Obrigacionista SC 1999, bem como já em Junho o 1º cupão do Empréstimo Obrigacionista SC 2002. Saliência ainda para a manutenção do grau de autonomia financeira em níveis confortáveis a rondar os 40%. Na sequência do praticado em exercícios precedentes e de acordo com as taxas máximas fiscalmente aceites, as reintegrações contabilizadas neste 1º semestre de 2004 atingiram os 4.002.794 Euros. Sendo certo que os riscos até agora quantificados se encontram perfeitamente cobertos pelas provisões existentes, não poderemos deixar de referir que a eventual descontinuação de actividades desenvolvidas por Empresas do Grupo, nomeadamente no Reino Unido, poderá levar, após avaliação integral da situação, à necessidade de reforço dessas mesmas provisões, o que não deixará de ser feito se as condições atrás expostas o exigirem. Cumpre-nos por fim informar que das dívidas contidas na rubrica “Estado e Outros Entes Públicos” não existe nenhuma verba cujo pagamento se encontre em situação de mora. PERSPECTIVAS Num quadro macroeconómico de grande incerteza, prevê-se que o segundo semestre deste exercício continue a apresentar as dificuldades que os períodos mais recentes têm vindo a criar ao sector em que nos inserimos, sendo que o inicio em Setembro da comercialização do novo Corolla D4D 1.4, vai concerteza trazer acréscimos de volume de negócios e correspondente melhoria do nível de resultados, que em nossa opinião bastante contribuirão para que o exercício em curso reflicta mais uma vez a justeza das medidas até agora tomadas e sirva de alavanca à completa normalização de uma actividade tão penalizada nos últimos anos. Desde o términos do semestre em apreço e até ao momento presente, não ocorreram quaisquer factos que justifiquem menção relevante e que possam contrariar as perspectivas apresentadas para o presente exercício. Vila Nova de Gaia , 13 de Setembro de 2004 O Conselho de Administração Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Tokuichi Uranishi Koichi Ina Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano 4 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 ANEXO AO RELATÓRIO INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO FISCAL ÚNICO Conselho de Administração SALVADOR FERNANDES CAETANO – Não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 352.465 acções, com o valor nominal de um euro cada uma. Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira Martins Caetano, 70% do Capital Social da FOGECA – Gestão e Controle, SGPS, S.A., e 70% do Capital Social da CAETANO, SGPS, S.A., o que com esta Sociedade, directa ou indirectamente, detém 84,72% do Capital Social da COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., o que lhe garante directa e indirectamente 21.352.755 acções, a que corresponde 61,01% do capital social e dos direitos de voto nesta empresa. ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem acções nem obrigações. TOKUICHI URANISHI - Não tem acções nem obrigações. KOICHI INA - Não tem acções nem obrigações. DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações. DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações. HIROSHI KONO - Não tem acções nem obrigações. Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos - Vice-Presidente do Conselho de Administração, Engº Salvador Acácio Martins Caetano, e Drª Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, da FOGECA - Gestão e Controle – SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada. Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e Engº José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO, esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 61.945 acções, com o valor nominal de um euro cada. Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos, vogal do Conselho de Administração da COCIGA Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada. Fiscal Único: MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representado pelo Sr. Dr. Jorge Manuel Araújo de Beja Neves - Não tem acções nem obrigações. INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO C.S.C.) SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente) ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS(Vice.Presidente) TOKUICHI URANISHI (Vogal) KOICHI INA (Vogal) DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal) HIROSHI KONO (Administrador - Suplente) Acções Detidas Em 31.12.03 352.465 -------- Acções Adquiridas Em 2004 --------- Acções Vendidas Em 2004 --------- Acções Detidas Em 30.06.04 352.465 -------- INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ACCIONISTAS (NOS TERMOS DO ARTIGO 448º DO C.S.C.) Participações superiores a um décimo do Capital TOYOTA MOTOR CORPORATION Acções Detidas Em 31.12.03 9.450.000 Acções Adquiridas Em 2004 -- Acções Vendidas Em 2004 -- Acções Detidas Em 30.06.04 9.450.000 Acções Detidas Em 31.12.03 21.000.000 Acções Adquiridas Em 2004 -- Acções Vendidas Em 2004 -- Acções Detidas Em 30.06.04 21.000.000 Participações superiores a metade do Capital FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA Participações qualificadas superiores a 2% Capital Social ACCIONISTA TOYOTA MOTOR CORPORATION FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA Acções 9.450.000 21.000.000 % dos direitos de voto 27,000 61,01 5 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 BALANÇO (Euros) ACTIVO IMOBILIZADO IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação Despesas Investigação e Desenvolvimento Trespasses Activo Bruto Amortizações Provisões Activo Liquido Jun'04 Activo Liquido Jun'03 10 1.203.616 1.531.238 983.568 3.718.422 1.170.091 1.362.055 983.568 3.515.714 33.525 169.183 0 202.708 72.101 325.533 0 397.634 10 e 13 13.449.106 61.903.728 41.186.775 12.129.012 8.587.209 9.155.000 2.910.487 1.153.046 150.474.363 90.842.692 13.449.106 24.363.265 13.114.658 5.668.742 422.692 638.488 821.674 1.153.046 59.631.671 13.946.668 25.977.175 10.289.921 7.248.493 715.447 739.991 297.665 4.319.067 63.534.427 16 48 16 10 e 34 19.973.195 5.977.425 27.207.308 53.157.928 204.507 1.496 169.591 375.594 19.768.688 5.975.929 27.037.717 52.782.334 19.768.688 5.975.929 21.537.717 47.282.334 41 42 42 34 e 41 10.854.426 7.859.343 9.682.114 58.710.993 87.106.876 1.069.904 1.069.904 10.854.426 7.859.343 9.682.114 57.641.089 86.036.972 7.933.352 8.827.565 22.744.701 64.032.969 103.538.587 16 8.460.670 8.460.670 7.530.325 16 78.560.563 177.261 5.218.607 141.209 84.097.640 78.560.563 177.261 3.024.490 141.209 81.903.523 98.833.393 225.594 213.151 1.120.246 100.392.384 0 0 247.590 4.367.052 66.469 4.433.521 4.367.052 66.469 4.433.521 409.729 52.743 462.472 356.020 1.857.452 2.213.472 356.020 1.857.452 2.213.472 851.280 1.612.412 2.463.692 295.664.871 325.849.445 Notas 8 8 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Imobilizações em Curso INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes Capital Empresas Grupo Títulos e Outras Aplicações Financeiras Empréstimos a Empresas do Grupo CIRCULANTE EXISTÊNCIAS Matérias-primas, Subs. e de Consumo Produtos e Trabalhos em Curso Produtos Acabados e Intermédios Mercadorias DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO Clientes c/c DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO Clientes c/c Clientes - Títulos a Receber Clientes de Cobrança Duvidosa Adiantamentos a Fornecedores 23 e 34 TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Outros Títulos Negociáveis DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA Depósitos Bancários Caixa ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos Total de Amortizações Total de Provisões TOTAL ACTIVO 51 51 393.662.892 37.540.463 28.072.117 6.460.270 8.164.517 8.516.512 2.088.813 2.194.117 2.194.117 94.358.406 3.639.615 97.998.021 O Técnico Oficial de Contas Alberto Luís Lema Mandim 6 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 (Euros) NOTAS Capital Próprio e Passivo Jun'04 Capital Próprio e Passivo Jun'03 36, 37 e 40 35.000.000 35.000.000 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 40 6.187.306 5.323.962 RESERVAS Reservas Legais Outras Reservas 40 40 5.921.603 69.110.138 5.636.603 66.047.692 40 967.223 117.186.270 1.199.465 113.207.722 PASSIVO PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS Outras Provisões para Riscos e Encargos 34 6.957.195 7.288.364 DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis Dividas a Instituições de Credito 50 50 7.500.000 12.500.000 20.000.000 11.250.000 18.750.000 30.000.000 50 50 16 3.750.000 91.233.937 33.744.183 12.405 85.452 0 9.156.314 523.534 138.505.825 8.625.000 108.491.788 27.772.040 13.003 272.298 359.462 11.695.968 958.962 158.188.521 12.892.260 123.321 13.015.581 17.158.834 6.004 17.164.838 178.478.601 212.641.723 295.664.871 325.849.445 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO Total do Capital Próprio DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis Dividas a Instituições de Credito Fornecedores c/c Outros Accionistas Adiantamentos de Clientes Fornecedores de Imobilizado C/C Estado e outros Entes Públicos Outros Credores ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Custos Proveitos Diferidos Total do Passivo TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 49 51 O Conselho de Administração Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Tokuichi Uranishi Koichi Ina Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano 7 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS (Euros) CUSTOS E PERDAS CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS Mercadorias Matérias Notas 41 Jun'04 94.935.691 24.911.496 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS CUSTOS COM O PESSOAL Remunerações Encargos Sociais Pensões Outros AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO PROVISÕES 7.182.796 31 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO 10 45 (C) 46 (E) 4.002.794 0 4.002.794 4.105.646 252.188 4.357.834 2.231.183 Notas 42 8.891.633 46 (F) 2.835.030 191.816 25.119.505 184.808.704 2.835.030 187.643.734 36.722 187.680.456 351.721 164.592.721 218.359 187.898.815 967.223 165.559.944 1.199.465 189.098.280 Jun'03 135.771.797 27.055.394 157.612.792 9.424.618 164.482.565 278.451 45 (D) 21.503.292 3.616.213 9.961.343 -2.554.845 0 8.681.909 742.709 RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL O Técnico Oficial de Contas Alberto Luís Lema Mandim 2.231.183 164.090.650 150.350 164.241.000 Jun'04 (B) RESUMO: Resultados Operacionais (B)-(A) = Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = Resultados Correntes (D)-(C) = Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = Resultado Liquido do Período (F)-(G) = 3.725.083 161.859.467 116.947.151 31.774.008 VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA PROVEITOS SUPLEMENTARES SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 9.280.680 14.800.904 6 (G) 44 22.889.106 413.648 5.106.576 362.579 3.362.504 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES Outros 117.641.355 11.471.382 RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO PROVEITOS E GANHOS VENDAS Mercadorias Produtos 92.330.887 25.310.468 322.027 3.966.559 (A) CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIAS 119.847.187 22.813.021 IMPOSTOS OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS JUROS E CUSTOS SIMILARES Amortizações e provisões de investimentos financeiros Outros Jun'03 172.788.534 4.197.720 8.694 9.090.590 1.020.359 10.119.643 187.105.897 1.105.861 470.267 164.952.832 399.669 1.505.530 188.611.427 607.112 165.559.944 486.853 189.098.280 2.623.098 -1.760.916 862.182 1.318.944 967.223 2.297.193 -1.329.500 967.693 1.417.824 1.199.465 O Conselho de Administração Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Tokuichi Uranishi Koichi Ina Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano 8 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e que tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados; a importação e venda de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras; a importação e venda de peças e acessórios para veículos bem como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, a Empresa exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa. A Salvador Caetano encabeça um Grupo cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira. Em conformidade com a deliberação da Assembleia Geral de accionistas de 30 de Abril de 2003 e de acordo com o contrato de cessão de exploração celebrado em 2 de Junho de 2003, a actividade desenvolvida pela nossa delegação de Lisboa, nomeadamente a comercialização de veículos ligeiros, venda de peças e acessórios e a correspondente assistência técnica passa para a empresa do Grupo, a Salvador Caetano – Comércio de Automóveis, SA. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros. 2. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 22, a partir de 1 de Janeiro de 2004 a Empresa deixou de considerar o Imposto Automóvel incidente sobre as vendas de viaturas na sua demonstração de resultados, nomeadamente nas rubricas “Vendas” e “Impostos”. Consequentemente e nas áreas atrás referidas, a demonstração de resultados do primeiro semestre de 2004 não é comparável com a do período homólogo anterior. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Salvador Caetano, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de expansão, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos. b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Anos - Edifícios e outras construções 20-50 - Equipamento básico 7-16 - Equipamento de transporte 4-5 - Ferramentas e utensílios 4-14 - Equipamento administrativo 3-14 - Taras e vasilhame 5-11 Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 foram aumentadas em Euros 202.966. Uma parte (40%) deste montante não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito das reavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC. c) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens. d) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas do Grupo Salvador Caetano detidas a mais de 20%, conforme constam da Nota 16, encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisão associada aos investimentos com risco. A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na demonstração de resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45). e) Existências As mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior. f) Provisões Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas próprias, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta encontra-se constituída uma Provisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer face ao eventual risco de incobrabilidade de contas correntes em empresas participadas, bem como a cobertura de contingências fiscais em sede de IVA. Encontra-se também constituída uma provisão para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas. g) Subsídios Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas. Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos. 9 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 h) Especialização de exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” (Nota 51). i) Indemnizações ao pessoal A Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados. j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício. k) Impostos diferidos Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” os activos e passivos por impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Notas 6 e 51). 6. IMPOSTOS SOBRE LUCROS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2000 a 2003 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas. Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referente às liquidações adicionais em sede de IRC e referente aos exercícios de 1995 e 1996, estima-se que a recuperação destas liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios, possa ocorrer brevemente. Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas, no valor de Euros 1.769.511, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações. O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no primeiro semestre de 2004, pode ser resumido como segue (Débitos/Créditos): Saldo em 30 de Junho de 2004 Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais 40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente Imposto Diferido Activo (Nota 51) 1.022.900 1.022.900 Imposto Diferido Passivo (Nota 51) Reflectido em Resultados (332.913) (975.932) (413.963) (1.722.808) (22.326) (54.723) (20.288) (97.337) Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue: Imposto sobre o rendimento (Nota 49) 449.058 Impostos diferidos líquidos do primeiro semestre de 2004 -97.337 351.721 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SALVADOR CAETANO Durante os primeiros seis meses de 2004 e 2003 o número médio de pessoal foi o seguinte: Rubrica Empregados Pessoal afecto à Produção Jun'04 523 409 932 Jun'03 696 534 1.230 A diminuição significativa no número médio de pessoal ao serviço da Empresa deve-se fundamentalmente à transferência do pessoal da delegação de Lisboa para a empresa do Grupo a Salvador Caetano – Comércio Automóveis, SA. (Nota introdutória). 8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Em 30 de Junho de 2004 o detalhe destas rubricas é como segue: Despesas de instalação: - Despesas de instalação e expansão comercial - Amortizações acumuladas Total 1.203.616 (1.170.091) 33.525 Despesas de investigação e desenvolvimento: - Estudos e protótipos de novo modelo do mini-autocarro Óptimo 336.875 - Estudo de novo modelo Dyna 1.101.728 - Estudo ambiental 85.235 - Acompanhamento da candidatura ao SIME 7.400 - Amortizações acumuladas (1.362.055) Total 169.183 10 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o primeiro semestre de 2004, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte: Activo Bruto Rubricas Imobilizações incorpóreas Despesas de Instalação Despesas de Investigação e desenvolvimento Trespasses Imobilizações corpóreas Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Imobilizações em Curso Investimentos financeiros Partes de Capital em Empresas do Grupo Títulos e Outras Aplicações Financeiras Empréstimos a Empresas do Grupo Rubricas Imobilizações incorpóreas Despesas de Instalação Despesas de Investigação e Desenvolvimento Trespasses Imobilizações corpóreas Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Investimentos financeiros Partes de Capital em Empresas do Grupo Títulos e outras Aplicações Financeiras Empréstimos a Empresas do Grupo Saldos iniciais Aumentos 1.195.916 1.511.986 983.568 3.691.470 26.952 13.449.106 61.764.203 40.706.897 13.280.685 8.460.304 9.048.371 2.884.170 980.860 150.574.596 139.525 483.226 2.144.723 127.680 168.069 26.444 172.186 3.261.853 19.973.195 5.977.425 23.707.308 49.657.928 Saldos iniciais Alienações Saldos finais - 1.203.616 1.531.238 983.568 3.718.422 - 13.449.106 61.903.728 41.186.775 12.129.012 8.587.209 9.155.000 2.910.487 1.153.046 150.474.363 - 19.973.195 5.977.425 27.207.308 53.157.928 7.700 19.252 3.500.000 3.500.000 - 3.348 3.296.396 775 61.440 127 3.362.086 - Amortizações e Provisões Transferências Aumentos Alienações e Abates 1.151.877 1.268.825 983.568 3.404.270 111.444 - 36.319.701 26.956.682 6.815.132 7.940.081 8.403.100 2.009.213 88.443.909 1.220.762 1.118.720 1.078.236 224.953 168.952 79.727 3.891.350 3.285 1.433.098 517 55.540 127 1.492.567 204.507 1.496 169.591 375.594 Transferências e Abates 18.214 93.230 - - Saldos finais - 1.170.091 1.362.055 983.568 3.515.714 - 37.540.463 28.072.117 6.460.270 8.164.517 8.516.512 2.088.813 90.842.692 - 204.507 1.496 169.591 375.594 O aumento verificado na rubrica “Empréstimos a Empresas do Grupo” deve-se a: - Saltano – Inv e Gestão, SA. 3.500.000 12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6). 13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação liquida das amortizações acumuladas em 30 de Junho de 2004 é o seguinte: 11 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 Rubricas Imobilizações Corpóreas Terrenos e Recursos Naturais Edificios e Outras Construçoes Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Imobilizações em Curso Custos Históricos Saldos Reavaliados Reavaliações 7.844.545 21.377.150 13.074.287 5.668.742 422.692 638.488 821.674 1.153.046 51.000.624 5.604.561 2.986.115 40.371 13.449.106 24.363.265 13.114.658 5.668.742 422.692 638.488 821.674 1.153.046 59.631.671 8.631.047 14. LOCALIZAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES Em 30 de Junho de 2004, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue: Rubricas Unidade Fabril de Gaia Unidade Fabril de Ovar Delegação de Lisboa / U.F.Carregado Imobilizações Corpóreas 56.902.405 34.552.749 57.866.163 149.321.317 Imobilizações em Curso 949.468 Total 57.851.873 34.552.749 58.069.741 150.474.363 203.578 1.153.046 16. EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS A relação das empresas do Grupo e Associadas com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 30 de Junho de 2004 são como segue: Fracção Efectiva Capital Detido a 30.06.2004 99,98% Capitais Próprios a 30.06.2004 22.138.933 Resultados Líquidos a 30.06.2004 1.433 Valor de Balanço a 30.06.2004 4.488.183 Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia 92,09% 51.295.401 7.378.837 9.868.048 Salvador Caetano España, SA. Ctra. de Andalucia (N-IV), Km 31,800 · Ciempozuelos - España 99,23% 821.645 -66.070 0 Salvador Caetano (UK), Ltd. Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom 99,00% GBP -217.443 GBP -218.653 4.223.982 Steia - Soc. Técn Equipam. Industriais e Acessórios, SARL Bissau · Guiné-Bissau 99,99% Salvador Caetano Moçambique, SARL Av. Silva Cunha - Parcela 149 - Matola - Maputo · Moçambique 63,33% mMZM -15.428.720 mMZM -739.185 724.983 Salvador Caetano Coachbuilders Ltd. Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom 99,00% GBP -8.060.693 GBP -284.742 0 Reliant Coaches Ltd. Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom 99,00% GBP 167.308 GBP -111.150 0 Cabo Verde Motors Terra Branca - Praia · Cabo Verde 99,99% m ECV 161.499 mECV 10.058 463.493 Forcabo Veículos Automóveis, Lda. Praia · Cabo Verde 99,89% mECV 33.205 mECV 9.247 0 Salvador Caetano - Aluguer Automóveis, SA. Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha · Vila Nova de Gaia 99,98% 1.011.685 340.356 0 Caetanobus - Fabricação de Carroçarias, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia 73,98% 1.806.281 -1.273.904 0 IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA. Rua da Pereiras,275 · Vila Nova de Gaia 99,98% -71.938 -421.592 0 Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA. Rua Campo Alegre, 1307 - Cave · Porto 99,98% 7.580.315 52.224 0 Robert Hudson, Ltd. Rua Major Kanyangulu, 72 - Luanda · Angola 99,98% USD 6.557.247 USD 659.415 0 SLC - Automóveis (Lisboa), SA. Estrada Paço de Arcos, 48-A · 2780-666 Paço de Arcos 92,09% -3.043.120 -971.253 0 Empresas do Grupo Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia 204.507 12 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 Fracção Efectiva Capital Detido a 30.06.2004 33,33% Empresas Associadas Contrac, Gmbh Max-Planck-Ring, 43 - Wiesbaden Alemanha Capitais Próprios a 30.06.2004 3.468.901 Resultados Líquidos a 30.06.2004 339.909 Valor de Balanço a 30.06.2004 0 Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo e Associadas acima referidas, e que em 30 de Junho de 2004 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço “Clientes, c/c”, “Fornecedores, c/c” e “Empréstimos a empresas do Grupo” podem ser resumidas como segue: - Contas a receber . Curto prazo . Salvador Caetano – Com. Automóveis, SA 24.967.131 . SLC – Automóveis Lisboa, SA 11.589.068 . Outros 26.104.505 . Médio e Longo Prazo . SC (UK), Ltd . Salvador Caetano Moçambique, SARL . Outros - Contas a pagar 4.833.626 1.031.776 2.595.268 5.471.024 - Empréstimos concedidos . Saltano, SA . SC (UK), Ltd . Steia, SA 24.362.378 2.675.339 169.591 23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de Euros 5.218.607. 31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO Fundo de Pensões A Salvador Caetano constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002. Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições. De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, a Salvador Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse em 31 de Dezembro de 2003, a aproximadamente 16,6 milhões de Euros. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente respeitantes à Empresa ascendem em 31 de Dezembro de 2003 a, aproximadamente, 17 milhões de Euros. Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente. Durante o primeiro semestre 2004 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 322 milhares de Euros, estimando-se deste modo, que aquelas responsabilidades permanecem cobertas pelo valor patrimonial do Fundo, em 30 de Junho de 2004. Outros Compromissos Financeiros Em 30 de Junho de 2004, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue: Responsabilidades Por Fianças Prestadas Valor 22.928.059 32. RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS BANCÁRIAS Em 30 de Junho de 2004, a Empresa tinha solicitado a emissão responsabilizando-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas das empresas interligadas a saber: Entidade Beneficiária da Garantia Empresa Interligada Salvador Caetano (UK), Ltd. Salvador Caetano Coachbuilders Ltd. Reliant Coaches Ltd. Contrac, Gmbh Lloyd's Bank PLC Deutsche Bank AG Valor £ 2.000.000 ¤ 2.500.000 34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o primeiro semestre de 2004, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões: Rubricas Provisão para investimentos financeiros Provisao para cobrança duvidosa Provisão para outros riscos e encargos Provisão para depreciação de existências Saldos iniciais 375.594 1.389.646 7.772.145 1.069.904 10.607.289 Utilizações Transferência 10.479 814.950 -814.950 10.479 0 Saldos finais 375.594 2.194.117 6.957.195 1.069.904 10.596.810 13 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Em 30 de Junho de 2004 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada. 37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO - Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A. - Toyota Motor Corporation 60% 27% 40. VARIAÇÃO NAS RÚBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO Durante o primeiro semestre de 2004, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio: Saldos Iniciais 35.000.000 6.187.306 5.636.603 66.047.691 5.690.447 Rubricas Capital Reserva de Reavaliação Reserva Legal Reservas livres Resultado Líquido do Exercício Aumentos 967.223 Diminuições Transferências -2.343.000 285.000 3.062.447 -3.347.447 Saldos Finais 35.000.000 6.187.306 5.921.603 69.110.138 967.223 A diminuição ocorrida nos capitais próprios no semestre findo em 30 de Junho de 2004, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 27 de Abril de 2004, de distribuir dividendos no montante de Euros 1.800.000 e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de Euros 543.000. Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2003 já anteriormente mencionado. A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital. As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação. 41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no primeiro semestre de 2004 é como segue: Rubricas Existências iniciais Compras Existências finais Mercadorias 52.946.959 100.699.725 -58.710.993 94.935.691 Matérias-primas Subsidiárias e de Consumo 6.816.731 28.949.191 -10.854.426 24.911.496 Total 59.763.690 129.648.916 -69.565.419 119.847.187 42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO A demonstração da variação da produção ocorrida no primeiro semestre de 2004 é como segue: Rubricas Existências finais Existências iniciais Produtos Acabados e Intermédios 9.682.114 -12.337.282 -2.655.168 Produtos e Trabalhos em Curso 7.859.343 -7.759.020 100.323 Total 17.541.457 -20.096.302 -2.554.845 43.REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações dos membros dos órgãos sociais no primeiro semestre de 2004, foram como segue: Órgãos Sociais Conselho de Administração Assembleia Geral Valor 218.860 680 219.540 44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante o primeiro semestre de 2004 foi como segue: Viaturas Ligeiras Veículos Pesados Máquinas Industriais Peças e Acessórios Outros Mercado Interno 110.784.668 1.482.038 4.728.968 18.354.794 8.886.671 144.237.139 Mercado Externo 8.164.705 4.655.542 23.605 526.839 4.962 13.375.653 Total 118.949.373 6.137.580 4.752.573 18.881.633 8.891.633 157.612.792 14 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS Em 30 de Junho de 2004 e 2003 os resultados financeiros têm a seguinte composição: Custos e Perdas Juros Suportados Diferenças de Câmbio Desfavoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos Outras Custos e Perdas Financeiros Resultados Financeiros Proveitos e Ganhos Juros Obtidos Rendimentos de Participações Diferenças de Câmbio Favoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos Outros Proveitos e Ganhos Financeiros Jun'04 1.920.065 96.472 14.541 200.105 -1.760.916 470.267 Jun'03 2.534.152 24.755 18.741 257.382 -1.329.500 1.505.530 Jun'04 80.195 278.451 96.967 12.888 1.766 470.267 Jun'03 110.106 1.105.861 29.822 8.374 251.367 1.505.530 46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Em 30 de Junho de 2004 e 2003 os resultados extraordinários têm a seguinte composição: Custos e Perdas Donativos Perdas em existencias Perdas em imobilizações Multas e Penalidades Resultados Extraordinários Jun'04 6.724 84.180 7.099 52.347 456.762 607.112 Jun'03 3.748 20.250 1.978 10.746 450.131 486.853 Proveitos e Ganhos Recuperação de Dívidas Ganhos em Existências Ganhos em Imobilizações (Nota 10) Beneficios de Penalidades Contratuais Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários Jun'04 51 172.661 434.190 210 Jun'03 85.255 379.388 22.210 486.853 607.112 48. TÍTULOS E OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS As participações financeiras minoritárias em empresas com capital cotado em Bolsa, encontram-se registadas ao custo de aquisição e as mais-valias potenciais, não reflectidas no balanço, ascendem, em 30 de Junho de 2004, a aproximadamente Euros 3.229.373. 49. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS A rubrica do passivo “Estado e outros entes públicos”, em 30 de Junho de 2004, não inclui dívidas em situação de mora, sendo as principais componentes, como segue: Rubricas Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado) Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas) Imposto Automóvel Direitos Aduaneiros Imposto Sobre o Valor Acrescentado Outras Contribuições e Impostos Valor 449.058 -372.439 3.387.521 837.562 4.197.158 657.454 9.156.314 50. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 11 de Junho de 2002, a Salvador Caetano contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros, por um prazo de cinco anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, à taxa indexada Euribor a 6 meses acrescida de 1,15%. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, tendo-se vencido o primeiro cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado através de 4 prestações iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo: - “Call Option” - a partir da segunda data de pagamento de juros (Jun’2003). - “Put Option” - a partir da sexta data de pagamento de juros (Jun’2005). Em 30 de Junho de 2004, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue: Médio e Longo Prazo Curto Prazo Empréstimos por obrigações: Salvador Caetano ’02 7.500.000 3.750.000 15 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 Dívidas a instituições de crédito: Papel Comercial Financiamentos correntes Financiamentos a médio e longo prazo 12.500.000 12.500.000 25.000.000 59.983.937 6.250.000 91.233.937 O financiamento a médio e a longo prazo tem o seguinte escalonamento para reembolso: Anos 2005 2006 2007 Empréstimo por Obrigações 3.750.000 3.750.000 7.500.000 Financiamento MLP 2.500.000 6.250.000 3.750.000 12.500.000 51. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 30 de Junho de 2004, o detalhe destas rubricas era como segue: Acréscimos de Proveitos Comparticipação na Promoção de Vendas Outros Custos diferidos Activos por impostos diferidos (Nota 6) Juros Conservação plurianual Seguros Outros Acréscimos de custos Encargos com férias e subsídios de férias e Natal Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas Passivos por impostos diferidos (Nota 6) Comparticipações em campanhas de promoção de vendas Juros a liquidar Seguros Outros 353.234 2.786 356.020 1.022.900 310.590 101.402 102.567 319.993 1.857.452 4.343.942 1.760.663 1.722.808 1.626.304 427.720 72.561 2.938.262 12.892.260 52. VEICULOS EM FIM DE VIDA Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem. Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007. Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras. É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo. Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), encontra-se esta Empresa em fase de contratualizar com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo. 53. EQUIVALENCIA PATRIMONIAL Impacto nas Demonstrações Financeiras da Aplicação da Directriz Contabilistica Nº 9. "Contabilização nas contas individuais da detentora de partes de capital em filiais e associadas". Euros Rubricas BALANÇO Activo Investimentos Financeiros Capital Próprio Ajustamento Partes Capital em Filiais e associadas Resultado Líquido DEMONSTRAÇÕES RESULTADOS POR NATUREZAS Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas Valor Divulgado Aplicação Método Equivalência Patrimonial 53.157.928 52.194.750 967.223 3.009.113 3.013.158 2.045.935 16 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre 2004 RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL INDIVIDUAL INTRODUÇÃO 1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, da Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 295.664.871 Euros e capitais próprios de 117.186.270 Euros, incluindo um resultado líquido de 967.223 Euros), na Demonstração dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo. 2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa. RESPONSABILIDADES 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação financeira histórica semestral de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho. ÂMBITO 5. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 8 abaixo, o trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários. 6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos. 7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral. RESERVA 8. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima referem-se à actividade da Empresa a nível individual e foram preparadas para aprovação e publicação nos termos da legislação em vigor. Conforme indicado nas Notas 3 d) e 16 do Anexo às demonstrações financeiras, os investimentos financeiros em empresas filiais e associadas e empréstimos concedidos e contas a receber das mesmas encontram-se registados ao custo de aquisição e valor nominal respectivamente, não tendo a Empresa efectuado avaliações para determinar o seu valor de mercado ou recuperação e, consequentemente, quantificado eventuais ajustamentos aos valores apresentados em 30 de Junho de 2004. Embora não tivéssemos podido, assim, quantificar qualquer ajustamento àqueles valores, entendemos que face à situação financeira e aos resultados apresentados pelas filiais sedeadas no Reino Unido e em Moçambique (cujo valor de investimento financeiro ascende a 4.223.981 Euros e 724.983 Euros, respectivamente), é provável a sua existência. A Empresa preparou nos termos da legislação em vigor, demonstrações financeiras consolidadas que melhor representam a posição financeira e o resultado das operações do conjunto formado pela Empresa, suas filiais e associadas, para aprovação e publicação em separado. PARECER 9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não existisse a limitação descrita no parágrafo 8 acima, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Porto, 13 de Setembro de 2004 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves 17 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 Av. Vasco da Gama, 1410 – 4431-956 Vila Nova de Gaia C.R.C. de Vila Nova de Gaia nº 12301 – N.I.P.C. 500 239 037 - Sociedade Aberta INDICADORES FINANCEIROS CONSOLIDADOS JUN '04 241.908.013 16.058.265 3.292.781 31.011.017 13.836.417 25.445.980 43.096.462 3.231 3.137.161 3.013.158 30,72% VENDAS CASH-FLOW BRUTO ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS CUSTOS COM O PESSOAL INVESTIMENTO LIQUIDO FUNDO DE MANEIO BRUTO VAB VOLUME DE EMPREGO RESULTADO LIQUIDO COM INT MINORITARIOS RESULTADO LIQUIDO SEM INT MINORITARIOS GRAU DE AUTONOMIA FINANCEIRA RELATÓRIO (Euros) JUN '03 227.490.807 10.239.010 3.841.434 30.166.686 16.993.225 22.860.166 44.541.876 3.587 -3.714.126 -3.339.264 29,22% JUN '02 257.802.719 13.467.113 3.156.248 30.298.044 47.286.839 53.898.464 46.537.650 3.218 1.066.287 1.419.314 34,50% CONSOLIDADO INTRODUÇÃO Num quadro macroeconómico que teima em permanecer estagnado a nível mundial, vão surgindo no entanto de forma esporádica alguns indicadores que sugerem a retoma económica. Assim espera-se que 2004 seja o ano de viragem no ciclo económico que se tem vindo a viver. MERCADO NACIONAL Neste primeiro semestre de 2004, Portugal assistiu à inversão da tendência de decréscimo do PIB registando uma taxa positiva de 1,5% no 2º trimestre que foi antecedida por 0,3% nos primeiros três meses do ano. Para este efeito no crescimento da economia em muito contribuiu a realização do Euro 2004. Do comportamento dos agregados que compõem o PIB é de salientar o crescimento do consumo privado, nomeadamente de bens duradouros em que se destaca a compra de viaturas. O Investimento mantém a tendência de crescimento iniciada em 2003 com especial relevância para o material de transporte. O Grupo Salvador Caetano a operar essencialmente no sector automóvel, com a marca TOYOTA e CAETANO, beneficiou do contexto económico que o país viveu neste semestre em análise. De salientar que tendo o mercado de automóveis ligeiros registado um crescimento de 6,4% a TOYOTA viu as suas vendas diminuírem em 4,1%. Este facto advém dos crescimentos registados aquando da introdução das novas gerações Corolla e Avensis em 2002 e 2003 respectivamente. Estes novos modelos impulsionaram o crescimento das vendas TOYOTA em anos que o mercado regrediu para os níveis atingidos no início da década 90. Na perspectiva de uma visão global da evolução do negócio no Grupo, elegemos alguns indicadores na unidade monetária Euro bem como um breve resumo da sua actividade. SALVADOR CAETANO I.M.V.T., S. A. Da análise às contas de SC IMVT nestes primeiros seis meses de actividade salienta-se uma alteração de política contabilística que levou a uma redução significativa do volume de negócios. Resultado da aplicação da Directriz Contabilística nº 22, a componente de imposto automóvel até então incluída nas vendas passou no presente exercício a ter um tratamento idêntico ao do IVA. Retirado este efeito, a empresa registou neste período um crescimento de 4% face ao período homólogo. No segundo semestre de 2004, a empresa conta com o novo modelo Corolla 1.4 D4D que potenciará substancialmente o volume de negócios o que associado ao crescimento de mercado permite perspectivar um resultado ao nível do obtido em 2003. 1ºSemestre ‘03 172.788.534 7.032.377 2.747.324 1.417.824 VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS CAETANOBUS – FABRICAÇAO DE CARROÇARIAS, 1ºSemestre ‘04 157.612.792 7.082.654 3.079.860 1.318.944 Variação -9% 1% 12% -7% S.A. Não obstante a grata contribuição da produção dos autocarros que estiveram ao serviço das selecções durante o Euro 2004, a Caetanobus viveu, nestes primeiros meses do ano, uma situação de sub ocupação que não era previsível aquando da elaboração dos objectivos, fundamentalmente devido a indisponibilidade de chassis. Para o segundo semestre a empresa conta já com uma carteira de encomendas capaz de a colocar em plena utilização da sua capacidade produtiva, a qual irá contribuir para a recuperação de prejuízos acumulados. 1ºSemestre ‘03 16.899.203 -546.458 -914.438 -1.065.990 VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS SALVADOR CAETANO – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, 1ºSemestre ‘04 19.697.386 -514.401 -1.079.234 -1.273.904 Variação 17% 6% -18% -20% S.A. A evolução favorável, registada ao nível do volume de negócios, na Salvador Caetano Comércio de Automóveis neste primeiro semestre de 2004, face ao período homólogo, encontra-se influenciada pela absorção da actividade de retalho automóvel de Lisboa que pertencia a Salvador Caetano IMVT, até Junho de 2003. Os resultados apurados até Junho reflectem uma mais valia de 7,9 milhões de euros provenientes da alienação de um activo não operacional. Para o segundo semestre de 2004 a empresa perspectiva conseguir um melhor desempenho do que o obtido no período em análise, através de sinergias alcançadas com a recente reestruturação levada a cabo pela empresa, pelo lançamento do novo Corolla e ainda pelos sinais de alguma retoma da economia que já se vão fazendo sentir. 18 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 1ºSemestre ‘03 72.695.808 1.341.301 -799.737 -852.689 VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS SALVADOR CAETANO – ALUGUER DE AUTOMÓVEIS, 1ºSemestre ‘04 105.307.847 1.360.564 7.635.946 7.668.837 Variação 45% 1% 1055% 999% S.A. Evolução favorável da actividade, com os resultados a evidenciar um crescimento muito apreciável. Com o final de 2004 a Salvador Caetano Aluguer de Automóveis pretende alcançar uma maior dimensão, reforçando posição em algumas áreas da actividade de rent a car e, consequentemente, terminar o corrente exercício com resultados superiores aos obtidos em 2003. 1ºSemestre ‘03 4.251.075 5.427.997 832.021 257.394 VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS I.P.E. – INDÚSTRIA PRODUTORA DE ESPUMAS, 1ºSemestre ‘04 4.382.193 4.684.969 897.496 340.356 Variação 3% -14% 8% 32% S.A. Neste primeiro semestre de 2004, a empresa viveu mais uma situação de sub utilização da capacidade produtiva instalada devido, essencialmente, a algum desfasamento temporal nas encomendas dos principais clientes, previamente definidas no início do ano. Para o segundo semestre, e restabelecido o plano de encomendas com os clientes, a empresa espera uma recuperação da actividade que, no entanto, não deverá ser suficiente para eliminar completamente as perdas registadas até 30 de Junho de 2004. 1ºSemestre ‘03 2.436.407 -158.988 -348.235 -400.748 VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS PORTIANGA – COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, 1ºSemestre ‘04 2.162.394 -128.117 -339.582 -421.592 Variação -11% 19% 2% -5% S.A. A Portianga tem a sua actividade exclusivamente centrada nas empresas que detém em África, nomeadamente em Cabo Verde e Angola. A evolução favorável que as empresas com sede naqueles países começam a evidenciar reflecte-se no crescimento do volume de negócios e de resultados que a empresa registou nestes primeiros seis meses de 2004 comparativamente ao período homólogo. 1ºSemestre ‘03 2.284.029 57.794 45.663 -108.926 VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS S.L.C. – AUTOMÓVEIS (LISBOA), 1ºSemestre ‘04 3.978.234 124.351 116.010 52.224 Variação 74% 115% 154% 148% S.A. A empresa encontra-se em fase de preparação do processo de fusão com a Salvador Caetano Comércio de Automóveis o qual deverá estar concluído antes do final do corrente ano. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS MERCADO 1ºSemestre ‘03 13.289.762 -644.801 -769.307 -768.537 1ºSemestre ‘04 15.373.022 -862.536 -972.132 -971.253 Variação 16% -34% -26% -26% EUROPEU SALVADOR CAETANO ESPANHA, S.A. Este primeiro semestre de 2004 foi especialmente complicado para SC Espanha que assistiu a uma retracção do mercado de autocarros (-4%) registando-se uma maior incidência no segmento em que a empresa opera (-15%). Para além da quebra de mercado a SC Espanha luta com a cada vez maior concorrência das marcas Iveco, MAN e Mercedes que apresentaram novos modelos. Para o segundo semestre de 2004 a empresa espera conseguir melhores resultados do que os obtidos nos primeiros seis meses de actividade, contando já com uma carteira de encomendas superior à conseguida no primeiro semestre. Assim a empresa prevê que os prejuízos no final do ano não ultrapassem os 30 mil euros. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 1.159.115 -12.917 -47.671 -45.282 1ºSemestre ‘04 772.926 -40.314 -67.496 -66.072 Variação -33% -212% -42% -46% SALVADOR CAETANO COACHBUILDERS, LTD. Após alterações introduzidas no processo de produção da fábrica de carroçarias para autocarros em Waterloville, os resultados alcançados durante este primeiro semestre de 2004 reflectem melhorias quando comparados com igual período do ano anterior. Mantendo-se, no entanto, a operar em zona de perdas e sem uma carteira de encomendas adequada a uma utilização da capacidade produtiva instalada, foi decidido continuar com o processo de reestruturação da actividade, privilegiando a concentração do negócio em serviço de após venda, suspendendo a produção actual de carroçarias e desenvolvendo a análise de novos projectos que garantam rentabilidade. 19 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 3.625.288 -519.881 -709.372 -942.928 1ºSemestre ‘04 3.103.880 -99.493 -249.179 -425.661 Variação -14% 81% 65% 55% TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP SALVADOR CAETANO UK, LTD. A quebra de 36% nas vendas relativamente ao período homólogo de 2003 foi essencialmente motivada pela reduzida quantidade de carroçarias urbanas produzidas em Waterloville: 12 unidades no primeiro semestre de 2004 contra 77 unidades nos primeiros seis meses de 2003. A empresa operou sobre o “ponto-critico” (antes de actividade financeira) e atingiu um resultado final negativo em 326 milhares de Euros, em consequência do nível de financiamento remunerado que utiliza. Encontra-se em estudo uma operação de aumento de capital social a realizar por Salvador Caetano IMVT no sentido de repor o equilíbrio na estrutura financeira do Grupo no Reino Unido. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 15.565.920 193.602 64.107 -204.975 1ºSemestre ‘04 10.026.318 66.296 -61.512 -326.864 Variação -36% -66% -196% -59% TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP RELIANT COACHES, LTD. Para além da quebra de 5% no volume de negócios, verificou-se uma acentuada redução na margem operacional do negócio (nomeadamente no aluguer de autocarros) provocando perdas de 166 milhares de Euros. A actividade desta empresa encontra-se em avaliação no contexto dos negócios do Grupo em UK, devendo ser tomada uma decisão sobre a sua continuidade, durante o segundo semestre de 2004. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 842.880 195.232 61.757 56.002 1ºSemestre ‘04 801.935 1.233 -144.632 -166.158 Variação -5% -99% -334% -397% TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP CONTRAC, GMBH A Contrac, neste período em análise, registou um significativo crescimento da actividade face ao ano anterior. Reflectindo a tendência para um retorno à normalidade, a qual foi abalada pela instabilidade vivida após Setembro de 2001. Em virtude das encomendas confirmadas e as expectáveis até ao final de 2004 a empresa admite ter condições para cumprir o orçamento com resultados acima de 1 milhão de euros. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS MERCADO 1ºSemestre ‘03 22.059.012 435.786 527.626 231.393 1ºSemestre ‘04 29.384.891 578.843 534.053 342.129 Variação 33% 33% 1% 48% AFRICANO CABO VERDE MOTORS, S.A. Atendendo a que 2003 foi um ano excepcional para Cabo Verde Motors que além da sua actividade normal contou ainda com o fornecimento de vários autocarros para os transportes colectivos de Cabo Verde, as perspectivas para 2004 eram de uma ligeira diminuição do volume de negócios. Passado o primeiro semestre do ano, a empresa regista níveis de actividade superiores ao orçamento, perspectivando uma continuada evolução favorável dos negócios. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 3.367.636 424.514 158.647 148.130 1ºSemestre ‘04 2.969.247 -125.695 -242.416 75.335 Variação -12% -130% -253% -49% TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 133,50 CVE FORCABO – VEICULOS AUTOMOVEIS, LDA. A estratégia de implementação da marca Ford em Cabo Verde tem tido uma evolução mais favorável do que se previa tendo-se ultrapassado os objectivos de vendas e de resultados previstos em orçamento para o período em análise. Para o final de 2004 a empresa perspectiva a continuação da favorável evolução dos negócios. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 739.107 48.845 41.475 38.497 1ºSemestre ‘04 982.358 101.909 74.891 69.258 Variação 33% 109% 81% 80% TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 133,50 CVE ROBERT HUDSON, LTD. O fim da guerra civil em Angola tem vindo a proporcionar um considerável crescimento da economia e consequentemente boas expectativas nos investidores e empresários. A Robert Hudson acompanhou de forma muito positiva a evolução registada no País tendo ultrapassado as expectativas para o período em análise. 20 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 Face à boa perspectiva existente a empresa tomou algumas decisões de investimento, nomeadamente na aquisição de 25.000 metros de terreno em Luanda para a construção de novas instalações e no desenvolvimento de contactos com potenciais concessionários fora das áreas de Luanda, Lobito e Benguela. Observando a favorável tendência de crescimento na procura a empresa prevê um segundo semestre superior ao agora findo. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 3.709.224 789.807 641.067 624.993 1ºSemestre ‘04 5.172.760 1.144.923 985.818 808.522 Variação 39% 45% 54% 29% TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 1,22 USD SALVADOR CAETANO MOÇAMBIQUE, S.A.R.L. A Salvador Caetano Moçambique mantém um elevado nível de sub ocupação, sem expectativa de evolução favorável. Como consequência reduziu a sua estrutura ao mínimo indispensável. Durante o segundo semestre de 2004 deverá ser tomada uma decisão sobre a continuidade de operações em Salvador Caetano Moçambique. VOLUME DE NEGÓCIOS E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL E.B.I.T. RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1ºSemestre ‘03 105.412 -94.369 -99.021 -94.839 1ºSemestre ‘04 85.594 -45.617 -28.224 -26.211 Variação -19% 52% 71% 72% TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 28.201 MZM ACTIVIDADE FINANCEIRA Com um volume de negócios consolidados de 242 milhões de Euros, o Grupo registou um crescimento de 6,3% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu de forma significativa o bom desempenho da Contrac e da Robert Hudson com crescimentos de 33% e 39% respectivamente. A acompanhar o ritmo de evolução da actividade realça-se o bom nível de resultados e cash flow alcançados. Os proveitos extraordinários apurados neste semestre em Salvador Caetano Comércio de Automóveis, com uma mais valia realizada aquando da alienação de um imóvel, são factor determinante para os resultados atingidos. MILHARES DE EUROS Vendas Cash-Flow Resultados Antes Impostos 1ºSemestre ‘03 227.491 10.239 - 3.416 1ºSemestre ‘04 241.908 15.999 4.790 Variação + 6,3% + 56% + 240% Assistiu-se neste período a uma diminuição significativa da dívida remunerada, passando de 215 milhões de Euros em 2003 para 177 milhões em 2004, o que se materializou num impacto positivo ao nível dos resultados financeiros de 14% face ao período homólogo. Foi possível nestes primeiros seis meses de 2004 melhorar em 2 p.p. o grau de autonomia financeira do Grupo, passando de 29% para 31%, mantendo assim em bom nível a posição da estrutura financeira. CONCLUSÕES Com as perspectivas de um crescimento do mercado automóvel aliado à chegada do novo Corolla a diesel de baixa cilindrada vai permitir à marca atingir novos segmentos de mercado e consequentemente potenciar o seu volume de negócios. É convicção das empresas do Grupo com actividade fabril que a recuperação no segundo semestre de 2004 irá proporcionar melhor aproveitamento da capacidade produtiva instalada. Num contexto de redução de custos de inactividade, incremento das vendas e uma continuada política de contenção, o Grupo espera atingir níveis de rentabilidade superiores aos alcançados ao longo deste primeiro semestre. Com vista à apresentação das demonstrações financeiras segundo as normas internacionais de contabilidade a partir de 2005, com comparativos a 2004, o Grupo Salvador Caetano está a desenvolver um processo de levantamento de procedimentos nas diversas empresas associadas no sentido de avaliar os possíveis impactos nas contas consolidadas. A total satisfação dos clientes continua a ser um objectivo fundamental para o Grupo, considerando ser um factor decisivo para a diferenciação no mercado e capaz de potenciar a sua actividade global. Vila Nova de Gaia, 13 de Setembro de 2004 O Conselho de Administração Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Tokuichi Uranishi Koichi Ina Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano 21 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 BALANÇO CONSOLIDADO (Euros) ACTIVO IMOBILIZADO IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação Despesas Investigaçãoe Desenvolvimento Propridade Industrial e Outros Direitos Trespasses Diferenças de Consolidação Activo Bruto Amortizações Provisões Activo Liquido Jun'04 Activo Liquido Jun'03 2.024.061 1.787.173 194.621 546.372 19.412 244.847 1.782.000 2.787.252 299.577 679.587 19.412 394.555 10 27 2.218.682 2.333.545 19.412 1.772.551 1.980.000 8.324.190 1.393.131 27 27.475.511 113.463.234 56.057.913 57.279.491 10.346.111 15.512.061 3.557.191 2.219.846 285.911.358 27.475.511 57.944.789 18.333.073 41.157.973 842.090 1.743.407 1.175.023 2.219.846 150.891.712 27.604.498 56.494.787 14.034.734 50.364.083 1.066.661 1.889.874 566.038 7.938.403 159.959.078 27 e 46 1.156.043 8.177.684 1.526.907 42.811 212.188 11.115.633 750.191 1.156.043 7.766.675 1.187.725 42.811 212.188 10.365.442 1.022.238 7.530.267 1.435.490 41.400 1.100.314 11.129.709 46 14.983.999 10.949.055 16.666.152 93.315.120 135.914.326 5.186.215 5.186.215 14.983.999 10.949.055 16.666.152 88.128.905 130.728.111 9.751.948 12.391.215 32.663.298 89.994.036 144.800.497 2.497.319 2.497.319 2.376.391 10.178.338 62.555.429 412.451 2.607.652 221.525 1.887.400 1.823.093 69.507.550 87.445.210 746.685 3.501.682 1.413.669 46 62.555.429 412.451 12.785.990 221.525 1.887.400 1.823.093 79.685.888 121.746 93.228.992 46 730.323 32.284 698.039 247.591 12.644.212 335.095 12.979.307 12.644.212 335.095 12.979.307 9.330.830 2.255.557 11.586.387 5.827.562 3.969.480 9.797.042 5.827.562 3.969.480 9.797.042 3.706.799 2.907.777 6.614.576 390.251.774 431.336.352 Notas 25 25 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Imobilizações em Curso INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes Capital Emp. Associadas Partes de Capital Noutras Empresas Empréstimos a Outras Empresas Títulos e Outras Aplic. Financeiras Investimentos em Imóveis CIRCULANTE EXISTÊNCIAS Matérias-primas, Subsidiarias, Consumo Produtos e Trabalhos em Curso Produtos Acabados e Intermédios Mercadorias DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO LONGO PRAZO Clientes c/c DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO Clientes c/c Clientes - Títulos a Receber Clientes de Cobrança Duvidosa Adiantamentos a Fornecedores Estado e Outros Entes Públicos Outros Devedores TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Outros Títulos Negociáveis DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA Depósitos Bancários Caixa ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos Total de Amortizações Total de Provisões TOTAL ACTIVO 54 54 546.955.386 1.527.704 198.000 5.536.938 55.518.445 37.724.840 16.121.518 9.504.021 13.768.654 2.382.168 135.019.646 411.009 339.182 10.178.338 140.556.584 16.147.028 156.703.612 O Técnico Oficial de Contas Alberto Luís Lema Mandim 22 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 (Euros) CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO NOTAS Capital Próprio e Passivo Jun'04 Capital Próprio e Passivo Jun'03 50 35.000.000 35.000.000 11.973.076 14.201.042 CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL EM ASSOCIADAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 8.049 (81.897) 6.187.307 5.323.963 RESERVAS Reservas Legais 5.921.603 5.636.603 Outras Reservas 54.119.900 65.147.376 RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO Total do Capital Próprio 52 INTERESSES MINORITÁRIOS 3.013.158 (3.339.264) 116.223.093 121.887.823 3.658.500 4.169.600 6.969.073 6.958.696 11.250.000 PASSIVO PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS Outras Provisões para Riscos e Encargos 46 DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis 53 7.500.000 Dividas a Instituições de Credito 53 42.240.202 44.773.562 49.740.202 56.023.562 3.750.000 8.625.000 DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis 53 Outros Empréstimos Obtidos Dividas a Instituições de Credito 53 Fornecedores c/c Accionistas Adiantamentos de Clientes Fornecedores de Imobilizado C/C 239.373 124.699 123.082.453 149.657.049 45.509.027 38.326.242 22.998 24.803 1.073.384 1.165.463 254.004 7.165.341 Estado e outros Entes Públicos 10.988.620 9.962.387 Outros Credores 3.393.412 1.656.826 188.313.271 216.707.810 25.406.534 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Custos 54 25.113.060 Proveitos Diferidos 54 234.575 182.327 25.347.635 25.588.861 Total do Passivo 270.370.181 305.278.929 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + INTERESSES MINORITARIOS + PASSIVO 390.251.774 431.336.352 O Conselho de Administração Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Tokuichi Uranishi Koichi Ina Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano 23 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZAS (Euros) CUSTOS E PERDAS CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS Mercadorias Matérias FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS CUSTOS COM O PESSOAL Remunerações Encargos Sociais Pensões Outros AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO PROVISÕES IMPOSTOS OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS Notas Jun'04 138.239.721 36.006.172 Jun'03 174.245.893 28.195.917 21.340.494 21 27 46 802.279 8.868.244 11.252.018 324.800 614.000 1.989.286 (A) CUSTOS E PERDAS EXTRAORINÁRIAS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERIODO 25.631.521 31.011.017 11.576.818 2.603.286 247.632.931 848.419 6.910.799 11.724.213 312.588 21.737.430 3.644.890 44 (C) 45 (E) 23 l) (G) 4.555.382 RESULTADO LIQUIDO DO PERIODO Notas 4.555.382 252.188.313 703.685 252.891.998 1.653.072 254.545.070 21.252.244 150.453 (3.339.264) 244.312.641 Jun'03 167.966.682 61.806.562 241.908.013 (3.721.429) 272.952 7.520.879 813.394 8.484.726 246.944.262 18.984.217 161.413 69.437 353.395 RENDIMENTOS DE TÍTULOS NEGOC. E OUT. APLIC. FINANCEIRAS Relativos a Outras Empresas 20.098 3.244 O Técnico Oficial de Contas Alberto Luís Lema Mandim 44 (D) 45 (F) 850.774 4.881.193 247.157.917 571.131 247.729.048 297.719 248.026.767 3.013.158 257.682.231 113.278 278.451 RESUMO: Resultados Operacionais (B)-(A) = Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = Resultados Correntes (D)-(C) = Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários do Periodo (F)-(G) = 25.382.320 242.276.724 (374.862) 158.849.207 36 4.854.041 GANHOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL Relativos a Empresas Associadas Relativos a Outras Empresas PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 12.036.801 124.003 Jun'04 (B) OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES Relativos a Outras Empresas 30.166.686 27.152 INTERESSES MINORITÁRIOS PROVEITOS E GANHOS VENDAS Mercadorias Produtos PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA PROVEITOS SUPLEMENTARES SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS 149.059.396 22.407.468 AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES INVESTIMENTOS FINANCEIROS PERDAS RELATIVAS A EMPRESAS ASSOCIADAS JUROS E CUSTOS SIMILARES Outros 114.738.150 34.321.246 1.262.601 248.206.863 613.683 40.539.908 227.490.807 3.650.655 365.525 9.212.753 1.048.116 10.422.282 241.929.269 1.039.759 242.969.028 9.475.368 257.682.231 1.343.613 244.312.641 (688.669) (3.292.781) (3.981.450) 4.790.233 3.137.161 (347.455) (3.841.434) (4.188.889) (3.416.407) (3.714.126) O Conselho de Administração Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Tokuichi Uranishi Koichi Ina Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano 24 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS NOTA INTRODUTÓRIA A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia e que se insere num Grupo (“Grupo Salvador Caetano – IMVT, S.A.”), cujas Empresas exercem principalmente actividades económicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e comercialização de automóveis ligeiros e pesados, a indústria de autocarros, a comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras, a comercialização de peças para veículos, bem como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, o Grupo exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto. Em 30 de Junho de 2004, as principais Empresas que constituem o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue: Empresas Com sede em Portugal: Salvador Caetano – IMVT, S.A. (“Empresa-mãe”) Saltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. (“Saltano”) IPE – Indústria Produtora de Espumas, S.A. (“IPE”) Portianga, S.A. (“Portianga”) Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. (“S.C. Aluguer”) Caetanobus-Fabricação de Carroçarias, S.A. (“Caetanobus”) SLC – Automóveis (Lisboa), S.A. (“SLC Lisboa”) Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, S.A. (“S.C. Com. Automóveis”) Com sede noutros países: Salvador Caetano (UK), Ltd. (“Salvador Caetano UK”) Salvador Caetano (Espanha), S.A. (Salvador Caetano Espanha”) Contrac GMBH (“Contrac”) Robert Hudson, Ltd. (“Robert Hudson”) Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. (“Steia”) Salvador Caetano (Moçambique), S.A.R.L. (“Salvador Caetano Moçambique”) Cabo Verde Motors S.A.R.L. (“Cabo Verde Motors”) Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. (“S.C. Coachbuilders”) Reliant Coaches, Ltd. (“Reliant Coaches”) Forcabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Forcabo”) Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Indicabo”) Sede Vila Nova de Gaia Vila Nova de Gaia Porto Porto Porto Vila Nova de Gaia Lisboa Vila Nova de Gaia Leicestershire (Inglaterra) Madrid (Espanha) Wiesbaden (Alemanha) Luanda (Angola) Bissau (Guiné-Bissau) Maputo (Moçambique) Praia (Cabo Verde) Waterlooville (Inglaterra) Leicestershire (Inglaterra) Praia (Cabo Verde) Praia (Cabo Verde) A inclusão, ou não, das Empresas acima referidas nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2004 e o respectivo método de consolidação utilizado, quando aplicável, encontra-se descrito e explicado nas Notas 1, 2 e 3 abaixo. As alterações ocorridas no perímetro de consolidação do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., relativamente ao exercício findo em 30 de Junho de 2004 encontram-se descritas na Nota 14. As notas que seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para demonstrações financeiras consolidadas e aquelas não incluídas neste Anexo ou não são aplicáveis ao Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros. 1. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As Empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de integração global, conforme disposto no Artigo 1º, nº 1, a) do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho, que determina a consolidação quando uma Empresa detém a maioria dos direitos de voto dos titulares do capital, suas sedes e a respectiva proporção do capital detido são como segue: Empresas Salvador Caetano - Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA. Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. Salvador Caetano (UK), Ltd. IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA Salvador Caetano España, SA. Cabo Verde Motors SARL Salvador Caetano Moçambique, SARL Robert Hudson, Ltd Forcabo - Veículos Automóveis, Lda Salvador Caetano Aluguer Automóveis, SA Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. Reliant Coaches, Ltd. Caetanobus - Fabricação de Carroçarias, SA SLC - Automóveis (Lisboa), SA Salvador Caetano Comércio Automóveis, SA % de Participação Efectiva a Jun 2004 2003 Empresa Mãe 99,98% 99,00% 99,98% 99,98% 99,23% 99,99% 63,33% 99,98% 99,89% 99,98% 99,00% 99,00% 73,98% 92,09% 92,09% 99,98% 99,00% 99,98% 99,98% 99,23% 99,99% 63,33% 99,98% 99,89% 99,98% 99,00% 99,00% 73,98% 92,09% Moeda Informação Relativa a Jun 2004 Total do Total do Resultado Activo Capital Próprio do Período EUR 295.664.871 117.186.270 967.223 EUR GBP EUR EUR EUR CVE MZM USD CVE EUR GBP GBP EUR EUR EUR 46.537.594 18.043.866 4.745.535 13.353.746 1.637.965 521.002.365 21.133.079.731 19.505.975 94.757.793 38.268.813 1.956.366 1.128.137 24.441.082 10.644.300 90.691.167 22.138.933 -217.443 -71.938 7.580.315 821.645 161.499.267 -15.428.720.348 6.557.247 33.204.821 1.011.685 -8.060.693 167.308 1.806.281 -3.043.120 51.295.401 1.433 -218.653 -421.592 52.224 -66.070 10.058.031 -739.184.559 659.415 9.246.775 340.356 -284.742 -111.150 -1.273.904 -971.253 7.378.837 2. EMPRESAS DO GRUPO EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO As Empresas do Grupo excluídas da consolidação em 30 de Junho de 2004, são as seguintes: Empresa Steia - Soc. Técn. Equipam. Industriais e Acessórios, SARL Indicabo - Veículos Automóveis, Lda Sede Social Bissau Praia Capital Detido Nominal Efectivo 100,00% 99,99% 99,90% 99,90% 25 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 A Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. foi excluída da consolidação, e está registada ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para fazer face ao risco de desvalorização, conforme indicado na Nota 18. A Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. foi excluída por suspensão de actividade. No entanto, a não inclusão destas Empresas na consolidação não é materialmente relevante, nos termos do Artigo 4º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho. 3. EMPRESAS ASSOCIADAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As Empresas Associadas foram incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 das normas de consolidação de contas estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho. A proporção do capital detido e os principais indicadores financeiros em 30 de Junho de 2004, são como segue: % de Participação Efectiva a Jun 2004 2003 33,33% 33,33% Empresas Contrac GMBH Moeda EUR Informação Relativa a Jun 2004 Total do Total do Resultado Activo Capital Próprio do Período 25.637.045 3.468.901 339.909 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante o primeiro semestre de 2004, o número médio de pessoal foi o seguinte: Pessoal Empregados Assalariados 1.705 1.526 3.231 10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO De acordo com os “Princípios de Consolidação” (Nota 23), as diferenças existentes entre os valores pagos e os correspondentes valores patrimoniais dos investimentos financeiros na data de aquisição são apurados pela Empresa e registados conforme os seguintes critérios: No activo: i) Quando a diferença apurada é positiva (“goodwill”), a mesma é registada no activo, sendo amortizada numa base sistemática durante um período de cinco anos. Nos capitais próprios: ii) Quando aquela diferença apurada é negativa (“badwill”), a mesma é registada directamente em capitais próprios. Como consequência do critério acima descrito, em 30 de Junho de 2004 a parcela registada no activo no montante de 1.980.000 Euros corresponde ao “goodwill” referente à aquisição da participação financeira na SLC – Lisboa, S.A., em 31 de Outubro de 2003. Dado que a Empresa efectuou esta aquisição perto do final do exercício de 2003, foi decidido proceder à amortização do “goodwill” a partir do exercício de 2004, como segue: Rubrica Diferenças de Consolidação Montante em 30/06/04 1.980.000 Reflectido em Resultados Exerc. Anteriores Jun 2004 V. Líquido 06/04 0 198.000 1.782.000 14. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Alterações ao perímetro de consolidação: Durante o primeiro semestre de 2004, verificou-se uma alteração na composição do perímetro de consolidação, a exclusão da empresa Indicabo (Nota 2). Contudo, o efeito desta alteração não é relevante em relação às demonstrações financeiras consolidadas anexas. Outras alterações: Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 22, a partir de 1 de Janeiro de 2004 a Empresa deixou de considerar o Imposto Automóvel incidente sobre as vendas de viaturas na sua demonstração de resultados, nomeadamente nas rubricas “Vendas” e “Impostos”, as quais ascenderam no semestre findo em 30 de Junho de 2003 a 208.506.590 Euros e 21.737.430 Euros, respectivamente. Consequentemente, a demonstração de resultados do primeiro semestre de 2004 não é comparável com a do período homólogo anterior. 15. CONSISTÊNCIA DE APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Os critérios de valorimetria utilizados pelas Empresas do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. são consistentes entre si e após os respectivos ajustamentos de harmonização de políticas contabilísticas foram aplicados de forma uniforme relativamente ao exercício anterior, estando descritos na Nota 23. 18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS NÃO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As participações em Empresas do Grupo excluídas da consolidação (Nota 2), estão contabilizadas ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para investimentos (Nota 46), para fazer face a eventuais desvalorizações desses investimentos financeiros. 21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO Fundo de Pensões O Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002. Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto o Grupo Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições. De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo em 31 de Dezembro de 2003 as responsabilidades do mesmo ascendem a 35,8 milhões de Euros, as quais encontram-se cobertas pelo valor patrimonial do Fundo e pelo valor registado em “Acréscimos de Custos” no montante de 1.750.425 Euros (Nota 54). Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente. 26 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 Adicionalmente, durante o primeiro semestre 2004 foi criada uma dotação para o reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 789 milhares de Euros (830 milhares de Euros em 30 de Junho de 2003). Outros Compromissos Financeiros Em 30 de Junho de 2004, o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. tinha assumido os seguintes compromissos financeiros: Responsabilidades Por Letras Descontadas Por Fianças Prestadas Valor 337.763 25.088.816 25.426.579 Adicionalmente, a Empresa responsabilizou-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas Empresas do Grupo, como segue: Entidade beneficiária da Garantia Lloyd's Bank PLC Deutsch Bank AG Empresa Interligada Salvador Caetano (UK) Ltd. Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. Reliant Coaches, Ltd. Contrac, GMBH Valor £ 2.000.000 ¤ 2.500.000 23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA UTILIZADOS Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das Empresas incluídas na consolidação (Notas 1 e 3), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Princípios de consolidação Os princípios de consolidação utilizados mais importantes foram os seguintes: A consolidação das Empresas do Grupo referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método de integração global. A Nota 10 descreve a base para a eliminação dos investimentos financeiros e a determinação das diferenças de consolidação, incluindo o “goodwill” na aquisição de participações financeiras. Os saldos, as transacções, as margens e quaisquer outros ganhos e perdas gerados entre Empresas do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. incluídas na consolidação, foram eliminados neste processo e o valor correspondente à participação de terceiros nas Empresas consolidadas, é apresentado na rubrica “Interesses minoritários”. Os investimentos financeiros representativos de Partes de Capital em Empresas Associadas (Nota 3) encontram-se valorizados no balanço consolidado, pelo método da equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das Empresas com sede no estrangeiro foram convertidas para Euros utilizando-se as taxas de câmbio em vigor à data de encerramento das demonstrações financeiras daquelas Empresas. O efeito da actualização da conversão cambial dos capitais próprios foi relevado na rubrica do capital próprio “Outras Reservas”, o qual não é significativo para as demonstrações financeiras consolidadas anexas. Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas com aumentos de capital, despesas de expansão e trespasses são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de cinco anos. As despesas de investigação e desenvolvimento, constituídas principalmente por despesas com desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos são amortizadas durante um período de três anos. As diferenças de consolidação positivas encontram-se relevadas no activo, na rubrica “Diferenças de consolidação” e estão sujeitas a amortização pelo método das quotas constantes por um período não superior a cinco anos (Nota 10). b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Anos - Edifícios e outras construções 20 - 50 - Equipamento básico 7 - 16 - Equipamento de transporte 4-5 - Ferramentas e utensílios 4 - 14 - Equipamento administrativo 3 - 14 - Taras e vasilhame 5 - 11 Excepção feita à Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. no que diz respeito ao equipamento de transporte em que se pratica a duodecimação das amortizações a partir do momento em que o bem entra em funcionamento até ao fim da sua vida útil; este tratamento diferenciado deve-se à especificidade do negócio de rent-a-car. c) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens. d) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em participações não incluídas na consolidação (Nota 2), são registados ao custo de aquisição, tendo sido constituída quando justificável uma provisão pelo risco associado a cada investimento. Os rendimentos subjacentes a esses investimentos financeiros são relevados na demonstração de resultados do exercício em que são recebidos. e) Existências As mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, gastos gerais de fabrico e serviços executados no exterior. 27 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 f) Provisões Esta rubrica inclui ao nível de “Riscos e Encargos”, o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta encontra-se constituída uma Provisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer face ao eventual risco de incobrabilidade constante de contas correntes em empresas participadas, bem como a cobertura de contingências fiscais em sede de IVA. Encontra-se também constituída uma provisão para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas. g) Subsídios Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de “Proveitos diferidos”, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas. Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que os subsídios são recebidos. h) Especialização de exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e diferimentos” (Nota 54). i) Indemnizações ao pessoal A Empresa tem como política registar como custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho acordados em cada exercício. j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício. k) Impostos sobre o rendimento O Imposto sobre o rendimento do exercício advém das dotações constituídas individualmente, cujo cálculo incide sobre o lucro tributável apurado de acordo com a legislação aplicável à realidade fiscal em que cada Empresa se insere. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Salvador Caetano e Empresas do Grupo e Associadas sedeadas em Portugal estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2000 a 2003 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas. Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC da Empresa Mãe e referentes aos exercícios de 1995 e 1996, estima-se que a recuperação destas liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios, possa ocorrer brevemente. Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada na Empresa Mãe aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, no valor de 1.769.511 Euros, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações. l) Impostos diferidos Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras consolidadas, nas rubricas “Acréscimos e diferimentos” os activos e passivos por impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Nota 54). O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados em 30 de Junho de 2004, pode ser resumido como segue (Débitos/(Créditos)): Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais Prejuízos fiscais reportáveis 40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente Activos por Impostos diferidos (Nota 54) 1.022.900 1.115.030 Passivos por Impostos diferidos (Nota 54) Reflectidos em resultados em 2004 (1.242.062) (975.932) (413.963) (2.631.957) 744.540 (32.326) (54.723) (20.288) 637.203 2.137.930 Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento do período" foi determinada como segue: Imposto sobre o rendimento do primeiro semestre de 2004 1.015.869 Impostos diferidos do primeiro semestre de 2004 637.203 1.653.072 m) Letras descontadas Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas à data do balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como uma dedução às correspondentes rubricas do activo, sendo os juros registados de acordo com o princípio de especialização de exercícios (Nota 21). 24. COTAÇÕES CAMBIAIS As demonstrações financeiras das Empresas incluídas na consolidação e com valores originariamente expressos em moeda estrangeira foram convertidas para Euros com base nas seguintes taxas de câmbio e respectiva aplicabilidade: Rubricas SC (UK), Ltd. Cabo Verde Motors, SARL SC Moçambique, SARL Robert Hudson, Ltd Forcabo, Lda SC Coachbuilders, Ltd Reliant Coaches, Ltd Aplicabilidade Moeda GBP CVE MZM USD CVE GBP GBP Câmbio Final 1ª Sem. 2004 1,4937 0,007535 0,000035 0,8243 0,007535 1,4937 1,4937 Contas Balanço Câmbio Histórico Câmbio Final Médio 1º Sem. 2004 2003 1,4949 1,4217 0,007493 0,0091 0,000035 0,00003 0,8215 0,7933 0,007493 0,0091 1,4949 1,4217 1,4949 1,4217 Resultados Contas de Resultados Transitados 28 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Em 30 de Junho de 2004 o detalhe desta rubrica é como segue: Despesas de instalação: Despesas de expansão 1.819.583 Despesas incorridas com aumentos de capital 399.099 Amortizações acumuladas -2.024.061 Total 194.621 Despesas de investigação e desenvolvimento: Desenvolvimento tecnológico Estudos e protótipos Estudo Ambiental Amortizações acumuladas Total 1.911.435 336.875 85.235 -1.787.173 546.372 27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte: Activo Bruto Rubricas IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação Despesas de Investigação e Desenvolvimento Propriedade Industrial e outros direitos Trespasse Diferenças de Consolidação (Nota 10) Saldo Inicial 8.218.400 2.225.128 2.207.247 19.412 1.786.613 1.980.000 Aumentos 204.462 7.700 196.762 Alienações -70.464 Transferências e Abates -28.208 -14.146 -70.464 -14.062 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas Imobilizações em Curso 277.156.950 26.783.617 110.247.663 54.594.983 52.321.284 10.077.562 15.378.685 3.500.019 4.253.137 25.316.164 824.300 438.902 1.487.818 21.283.853 276.850 250.709 68.360 685.372 -16.960.786 -173.582 INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes Capital Empresas Associadas Partes Capital Outras Empresas Participadas Empréstimos Outras Empresas Títulos Outras Aplicações Financeiras Investimentos em Imóveis 14.534.343 1.042.998 8.177.683 1.526.907 42.811 3.743.944 212.188 -3.743.944 212.188 -3.743.944 -132.438 -16.572.941 -775 -71.219 -9.831 Saldo Final 8.324.190 2.218.682 2.333.545 19.412 1.772.551 1.980.000 399.030 41.176 2.776.669 107.550 247.295 -7.526 -46.114 -1.357 -2.718.663 285.911.358 27.475.511 113.463.234 56.057.913 57.279.491 10.346.111 15.512.061 3.557.191 2.219.846 113.046 113.045 1 11.115.633 1.156.043 8.177.684 1.526.907 42.811 212.188 Amortizações e Provisões Rubricas IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação Despesas de Investigação e Desenvolvimento Trespasses Diferenças de Consolidação IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes de Capital Noutras Empresas Empréstimos Outras Empresas Investimentos em Imóveis Saldo Inicial 5.113.631 1.967.006 1.633.713 1.512.912 130.013.798 53.121.629 36.107.011 15.901.516 9.104.962 13.501.667 2.277.013 3.322.257 411.010 339.182 2.572.065 Reforço 521.980 71.202 223.924 28.854 198.000 Regularizações -98.673 -14.147 -70.464 -14.062 Saldo Final 5.536.938 2.024.061 1.787.173 1.527.704 198.000 10.730.038 2.349.700 1.730.082 5.771.440 402.173 366.249 110.394 -5.724.190 47.116 -112.253 -5.551.438 -3.114 -99.262 -5.239 135.019.646 55.518.445 37.724.840 16.121.518 9.504.021 13.768.654 2.382.168 -2.572.066 -1 750.191 411.009 339.182 -2.572.065 O valor da rubrica “Diferenças de consolidação” corresponde ao “goodwill” afecto à aquisição da participação financeira na SLC – Lisboa, S.A. a qual ocorreu em 31 de Outubro de 2003. Adicionalmente, as alienações incluídas na rubrica “Investimentos em Imóveis” incluem a alienação pela S. C. Com. Automóveis de um imóvel em Cabo Ruivo a qual originou uma mais valia registada como um proveito extraordinário do período no montante de, aproximadamente, 7.853.000 Euros (Nota 45). 36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E ACTIVIDADE O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, no primeiro semestre de 2004, foi como segue: 29 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 Mercado Nacional Alemanha Reino Unido Espanha Outros Mercados Valor 188.502.992 8.999.297 15.944.499 1.626.863 26.834.362 241.908.013 % 77,92% 3,72% 6,59% 0,67% 11,10% 100,00% Valor 185.354.587 25.583.833 21.252.244 9.717.349 241.908.013 % 76,62% 10,58% 8,79% 4,01% 100,00% Adicionalmente, a repartição das vendas e prestação de serviços por actividade é como segue: Actividade Veículos Peças Reparações Outros Observando a Directriz Contabilística nº 27/01 apresentamos na perspectiva da actividade(Industrial / Não Industrial ) o desempenho do primeiro semestre de 2004. Por Negócio Industrial e Não Industrial APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS (K Euros) Eliminações Consolidado JUN 2004 JUN 2004 INDUSTRIAL JUN 2004 NÃO INDUSTRIAL JUN 2004 43.299 289.129 -90.520 241.908 43.299 289.129 -90.520 241.908 RÉDITOS Vendas externas (+) Vendas inter-segmentais (+) Réditos totais RESULTADOS Resultados segmentais e inter-segmentais (+) -183 10.031 -4.812 5.036 Gastos da empresa não imputados (-) 45.102 297.137 -94.606 247.633 -1.986 2.023 -726 -689 Gastos de juros Resultados operacionais (-) 1.237 2.840 478 4.555 Proveitos de juros (+) 90 1.059 Parte de lucros líquidos em associadas (+) Impostos s/ os lucros (-) Resultados de actividades ordinárias 1.149 113 909 -3.133 -667 113 909 -1.091 -4.891 Perdas extraordinárias: Resultados não usuais ou não frequentes (-) Resultado líquido com Interesses Minoritários -893 -8.656 777 -8.772 -2.240 7.989 -1.869 3.880 166.843 239.394 -112.621 293.616 OUTRAS INFORMAÇÕES Activos do segmento (+) Investimento em Associadas (+) Activos da empresa não imputados (+) 63.121 229.964 345.581 -184.549 390.996 (+) 153.193 229.260 -112.083 270.370 270.370 Activos totais consolidados Passivos da empresa não imputados Passivos totais consolidados 106.187 1.156 1.156 -73.084 96.224 153.193 229.260 -112.083 Dispêndios de capital fixo 9.184 4.748 751 14.683 Depreciações 7.130 4.212 -90 11.252 Considerando-se na actividade industrial as operações de aluguer de automóveis sem condutor, tendo em conta o Decreto Lei nº 28/74 de 31 de Janeiro que assim considera aquele regime de exploração. 39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais auferidas no desempenho das suas funções, no primeiro semestre de 2004 foi como segue: Órgãos Sociais Conselho de Administração Fiscal Único Assembleia Geral Valor 346.894 30.000 680 377.574 41. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO) O Grupo Salvador Caetano-IMVT, S.A. reavaliou, em exercícios anteriores, as suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação a seguir mencionada: Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro 30 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 44. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS FINANCEIROS Nos primeiros semestres de 2004 e 2003, os resultados financeiros consolidados têm a seguinte composição: Custos e Perdas Juros Suportados Amortização de investimentos em imóveis Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos de pronto pagamento concedidos Perdas relativas a empresas associadas Outros custos e perdas financeiros Resultados financeiros Jun'04 3.536.878 335.746 -3.292.781 1.262.601 Jun'03 4.158.887 27.152 225.628 34.490 2.369 432.667 -3.841.434 1.039.759 Jun'04 242.275 278.451 Jun'03 198.999 353.395 113.278 266.139 14.789 152 347.517 1.262.601 69.437 357.714 10.443 9 49.762 1.039.759 663.228 19.530 Proveitos e Ganhos Juros Obtidos Rendimentos de Títulos de Participações Ganhos de Participações de capital relativamente a associadas Diferenças de Câmbio Favoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos Ganhos na Alienação de Aplicações de Tesouraria Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 45. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Nos primeiros semestres de 2004 e 2003, os resultados extraordinários consolidados têm a seguinte composição: Custos e Perdas Donativos Dividas Incobráveis Perdas em Existências Perdas em Imobilizações Multas e Penalidades Correcções relativas a exercícios anteriores Outros Custos e Perdas Extraordinários Resultados Extraordinários Jun'04 14.736 54.271 84.473 40.925 57.895 393.880 57.505 8.771.683 9.475.368 Jun'03 13.696 Proveitos e Ganhos Jun'04 Jun'03 Restituição de Impostos 206.750 91.445 14.267 234.940 10.033 772.482 1.343.613 2.245 Recuperação de Dívidas 1.051 166 Ganhos em Existências 177.302 90.522 8.827.177 942.959 Ganhos em Imobilizações (Nota 27) Benefícios de Penalidades Contratuais 15.940 16.000 Reduções nas Amortizações e Provisões 107.292 102.846 Correcções relativas a exercícios anteriores 105.220 39.056 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 241.386 149.819 9.475.368 1.343.613 46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES As contas de provisões do Grupo no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 tiveram o seguinte movimento: Rubricas Provisão para Cobranças Duvidosas Provisão para Depreciação de Existências Provisão para Investimentos Financeiros Provisão para Outros Riscos e Encargos Provisão para Aplicações de Tesouraria Saldos iniciais 10.266.710 5.339.168 750.192 6.587.730 32.284 Aumentos 317.000 5.400 2.400 Utilizações e Diminuições Transferências -26.443 -378.929 -421.443 263.090 -1 378.943 Saldos finais 10.178.338 5.186.215 750.191 6.969.073 32.284 50. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 30 de Junho de 2004 o capital da Empresa é constituído por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada. 31 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 51. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO - Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A. - Toyota Motor Corporation 60% 27% 52. VARIAÇÃO NAS CONTAS DE CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas contas de capital próprio consolidado durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, pode ser resumido como segue: Capitais próprios em 31 de Dezembro de 2003 Distribuição de resultados: - Da Empresa-mãe: - Dividendos - Aos colaboradores - De outras Empresas - Aos colaboradores Outros efeitos de consolidação Resultado consolidado do primeiro semestre de 2004 Capitais próprios em 30 de Junho de 2004 114.638.019 -1.800.000 -543.000 -28.327 943.243 3.013.158 116.223.093 Adicionalmente, o resultado líquido consolidado do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, foi obtido como segue: Agregação dos resultados individuais - Da Empresa-mãe - Das Empresas consolidadas pelo método global Contribuição das Empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial Ajustamentos de consolidação - Outros ajustamentos de consolidação Resultado consolidado com os interesses minoritários do período Interesses minoritários do período Resultado consolidado do período 967.223 4.037.299 113.278 -1.980.639 3.137.161 -124.003 3.013.158 O montante registado em “Outros ajustamentos de consolidação” inclui essencialmente movimentos de anulação (i) de dividendos intra-grupo (no montante de 180.000 Euros), (ii) de margens geradas em transacções intra-grupo (no montante de aproximadamente de 1.287.000 Euros), bem como (iii) efeitos da amortização do goodwill gerado pela aquisição da SLC no montante de 198.000 Euros (Nota 27), entre outros. 53. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de Junho de 2004, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue: Empréstimos por obrigações: Salvador Caetano ’02 Dívidas a instituições de crédito: Papel Comercial Financiamentos correntes Médio e Longo Prazo Curto Prazo 7.500.000 3.750.000 42.240.202 42.240.202 27.000.000 96.082.453 123.082.453 Do montante de 42.240.202 Euros fazem parte: 25.000.000 Euros da Salvador Caetano Aluguer que serão pagos integralmente em 31 de Agosto de 2007; 4.726.848 Euros da Robert Hudson constituídos por (i) 3.516.170 Euros relativos a duas contas caucionadas cujo capital em dívida tem um vencimento a médio e longo prazo e por (ii) 1.210.678 Euros relativos a um empréstimo que será pago em Novembro de 2006; e 12.500.000 Euros da Empresa Mãe que terão o seguinte plano de vencimentos: Anos 2005 2006 2007 Financiamento MLP 2.500.000 6.250.000 3.750.000 12.500.000 Em 11 de Junho de 2002 a Salvador Caetano - IMVT, S.A. contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros , por um prazo de 5 anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, indexada à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,15 pontos percentuais. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, vencendo-se o 1º cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado através de 4 prestações iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo: - “Call Options”- a partir da 2ª data do pagamento de juros (Junho de 2003) - “Put Options”- a partir da 6ª data de pagamento de juros (Junho de 2005) 32 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 54. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 30 de Junho de 2004, o detalhe destas rubricas era como segue: Acréscimos de proveitos Antecipação de Facturação Reclamações de Garantia Comparticipação na Promoção de Vendas Outros Custos diferidos Activos por impostos diferidos (Nota 23 l)) Juros Custos oficinais Conservação plurianual Seguros Outros Acréscimos de custos Encargos com férias e subsídios de férias Passivos por impostos diferidos (Nota 23 l)) Comparticipação na Promoção de Vendas Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas Fundo de Pensões (Nota 21) Juros a liquidar Outros Proveitos diferidos Subsídios para investimentos Rappel recebido Outros 2.021.676 1.057.885 353.234 2.394.767 5.827.562 2.137.930 310.590 233.116 192.527 117.962 977.355 3.969.480 10.794.643 2.631.957 1.837.390 1.760.663 1.750.425 581.476 5.756.506 25.113.060 46.157 45.893 142.525 234.575 A rubrica “Antecipação de Facturação” corresponde ao reconhecimento do proveito associado à produção e venda da actividade de carroçarias correspondente ao primeiro semestre de 2004 a qual, contudo, foi apenas facturada em Julho de 2004. 56. VEICULOS EM FIM DE VIDA Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem. Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007. Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras. É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo. Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), encontra-se esta Empresa em fase de contratualizar com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo. 33 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Semestre 2004 RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA REGISTADO INTRODUÇÃO 1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, da Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Empresa”), incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 390.251.774 Euros e capitais próprios de 116.223.093 Euros, incluindo um resultado líquido de 3.013.158 Euros), na Demonstração consolidada dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo. 2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa. RESPONSABILIDADES 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho. ÂMBITO 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários. 6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos. 7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral. PARECER 8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. ÊNFASE 9. O Grupo desenvolve uma parte da sua actividade no Reino Unido, principalmente através das suas subsidiárias Salvador Caetano (UK), Ltd. e Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd., empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação global. As demonstrações financeiras individuais daquelas empresas em 30 de Junho de 2004 e de exercícios anteriores, preparadas no pressuposto da continuidade das operações, revelam resultados operacionais e líquidos negativos, derivados essencialmente de uma sub ocupação e redução do seu volume de actividade, os quais se traduziram em capitais próprios negativos em 30 de Junho de 2004. Conforme referido no Relatório de Gestão, o Grupo encontra-se a analisar cenários alternativos relativos aos processos de reestruturação em curso em cada uma daquelas subsidiárias, prevendo decisões sobre os mesmos no decurso do segundo semestre de 2004. As circunstâncias anteriormente mencionadas indicam que a capacidade daquelas empresas subsidiárias para continuar a sua actividade, realizar os seus activos imobilizados corpóreos, incorporados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo montante de, aproximadamente, 5.700.000 Euros, e liquidar os seus passivos, depende das decisões e medidas de reestruturação que vierem a ser tomadas, da manutenção do suporte financeiro do Grupo e do sucesso das suas operações futuras. Porto, 13 de Setembro de 2004 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves 34