2004 - Grupo Salvador Caetano

Transcrição

2004 - Grupo Salvador Caetano
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
Av. Vasco da Gama, 1410 – 4431-956 Vila Nova de Gaia
C.R.C. de Vila Nova de Gaia nº 12301 – N.I.P.C. 500 239 037 - Sociedade Aberta
INDICADORES
2004
FINANCEIROS
NÃO
CONSOLIDADOS
JUN '04
157.612.792
5.311.259
967.223
1.760.916
11.471.382
4.919.286
26.330.103
20.794.035
8.870
926
VOLUME DE NEGOCIOS
CASH-FLOW BRUTO
RESULTADO LIQUIDO
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
CUSTOS COM O PESSOAL
INVESTIMENTO LIQUIDO
FUNDO DE MANEIO BRUTO
VAB
UNIDADES VENDIDAS
VOLUME DE EMPREGO
(Euros)
JUN '03
172.788.534
5.771.111
1.199.465
1.329.500
14.800.904
8.885.855
33.956.417
24.213.806
8.702
1.025
JUN '02
212.229.230
9.396.452
4.589.382
2.188.413
15.238.132
2.246.745
62.802.885
26.580.796
11.549
1.326
RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
Sempre que iniciado nos últimos exercícios um relatório sobre a actividade desenvolvida, vem-nos invariavelmente à memória a palavra “crise” como a que melhor poderá descrever o acontecido.
Este 1º semestre de 2004 não é excepção, conforme poderemos constatar mais adiante nas análises sectoriais apresentadas, mas gostaríamos de poder nesta breve introdução manifestar algumas das conquistas entretanto obtidas e que de alguma forma nos tranquilizam quanto ao próximo futuro e à justeza das medidas adoptadas.
Porque não lembrar então os sucessos alcançados na unidade industrial do Carregado, com a instalação da nova linha de pintura acrílica, tornando esta unidade uma das quais avançadas na Europa no seu ramo
de actividade.
E porque não falar nos nítidos progressos alcançados no projecto de produção do comercial Toyota Dyna para toda a Europa, com cerca de 400 unidades comercializadas, neste semestre, numa fase ainda muito
inicial deste mesmo projecto.
Por fim, porque não reconhecer que, pese embora toda a conjuntura sistematicamente desfavorável, os principais indicadores de funcionamento continuam a reflectir uma empresa estável, sólida e capaz de
encarar o futuro como sempre viveu ou seja na linha da frente do tecido empresarial português.
Falemos então agora mais em detalhe do que aconteceu nas várias áreas de negócio da Empresa.
ACTIVIDADE
INDUSTRIAL
UNIDADE FABRIL DE OVAR
Durante este semestre verificou-se um ligeiro aumento de produção relativamente a igual período de 2003 com especial incidência na produção das Dynas para Exportação.
INDICADORES DE PRODUÇÃO
Unidades Físicas Toyota
Unidades Físicas Optimo
Unidades Homogeneizadas
Unidades Transformadas
Unid.Recondicionadas/Buy-Backs
Total Colaboradores
2004
Jan./Jun.
1511
69
3444
2890
0
325
2003
2002
2001
2000
1999
1998
2395
133
6298
3568
839
336
3635
197
9666
3537
985
379
4068
213
10208
2623
459
389
4533
171
9991
3405
-390
5943
166
10423
5039
-418
6430
196
12942
6122
-426
As exportações do produto Optimo recuperaram relativamente a igual período do ano passado, essencialmente devido aos mercados inglês e italiano. Enquanto este último tenderá a estabilizar, o primeiro deverá manter tendência de crescimento.
Relativamente aos outros mercados de exportação, o alemão ficou ligeiramente abaixo das expectativas no período em análise, contudo, os dados fornecidos pelo mercado evidenciam alguns sinais de recuperação com tendência em linha com os objectivos traçados. O espanhol ficou aquém das expectativas não havendo de momento dados que evidenciem alteração da tendência para o 2º semestre.
Em 2004, teve início a 3ª fase do projecto de exportação do modelo Dyna, reflectindo já nºs interessantes no 1º semestre. As encomendas e previsões de encomenda para a 2ª metade do ano, evidenciam já uma
tendência de crescimento, prevendo-se um total de aproximadamente 1000 unidades produzidas/exportadas até Dezembro ’04.
EVOLUÇÃO DAS VENDAS
Óptimo (exportação)
Óptimo (merc. doméstico)
Total Optimo
Total Dyna (exportação)
2004(∑
59
20
79
424
JUN)
2003(∑
49
27
76
38
JUN)
VARIAÇÃO
QUANT.
%
+10
+ 20,0
-7
- 26,0
+3
+ 4,0
+386
+1016,0
Durante este semestre a D. F. Ovar continuou a implementar medidas tendo em vista a Qualidade e a defesa do meio ambiente entre os quais salientamos: a Auditoria de acompanhamento do Sistema Gestão
Qualidade segundo a NP EN ISO 9001:200, a Auditoria ao Produto segundo as Normas TMC, Auditoria de Certificação (2ª fase) do Sistema Gestão Ambiental segundo a NP EN ISO 14001:1999, a implementação da
ETAR Biológica para tratamento de efluentes domésticos e a adesão ao Programa Europeu Greenlight, no âmbito da racionalização dos consumos de energia.
1
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
Também a Segurança e Higiene no Trabalho mereceu especial atenção nomeadamente com a implementação do Plano de Emergência Interno, a realização de um exercício de Simulacro e o recrutamento de novos
Aspirantes a Bombeiros.
Verificou-se também uma significativa diminuição das horas perdidas com acidentes relativamente a 2003.
UNIDADE FABRIL DO CARREGADO
Divisão Tratamento de Superfície
A quebra de vendas de 7% no primeiro semestre de 2004 está fortemente influenciado pelas grandes obras associadas ao Euro, que terminaram em meados de 2003 e pela instabilidade no preço do aço que tem
vindo a criar uma forte recessão nesta área com tendência para agravar.
Por força de todos estes condicionalismos foram implementadas medidas que levaram à racionalização de recursos e meios, principalmente na área da Protecção do Aço e Betão.
Finalmente foi obtida a Certificação Ambiental ISO 14001 para todo o Pólo Industrial do Carregado e renovadas as Certificações Sectoriais, de acordo com as novas normas
ISO/TS 16949:2002 e ISO 9001:2000.
Por força da diversificação de trabalhos que temos vindo a desenvolver solicitámos a reclassificação do nosso Alvará de Construção, em termos de Categorias, Subcategorias e Classes, que foi aceite, permitindo-nos executar obras de âmbito mais abrangente, até ao limite de 1.120.000 ¤, valor bastante elevado para a actividade.
Pinturas Auto
Relativamente ao período homólogo de 2003 a actividade regista um crescimento de 12% ao nível do resultado de exploração, apesar de se verificar uma quebra de vendas de 3% no mesmo período. Esta melhoria foi possível pelo facto de se continuar a implementar algumas melhorias de qualidade nas linhas de produção, contributo fundamental para o abaixamento dos índices de rejeição de pintura.
Foram entretanto ganhos novos projectos de pintura na área dos espelhos retrovisores, fechos de portas e mala que têm arranque previsto para o 2º Semestre deste ano e 1º Semestre de 2005. Trata-se de projectos completamente novos que envolvem novos parceiros, permitindo, desta forma, a diversificação na dependência de terceiros e da nossa actividade.
Está ainda em fase final de estudo a parceria com um fundidor Europeu que pretende instalar-se, em 2005, no nosso Pólo Industrial a exemplo do que já fizeram os actuais parceiros DURA e JAC.
Protecção de Aço e Betão
De acordo com a estratégia delineada no final do ano transacto, a diversificação da actividade está a ser conseguida, nomeadamente através da intervenção em projectos de grande envergadura na área da
Protecção do Betão.
A área da Protecção do Aço, como já referido, regista alguma quebra pelo facto de terem terminado os grandes projectos integrados no Euro 2004, onde estivemos envolvidos nos 2 últimos anos e não estar a
decorrer nenhuma obra significativa nesta área.
O aumento excepcional que se verificou no preço do aço, tem sido um factor desfavorável que motivou uma quebra da actividade metalomecânica e consequentemente da nossa actividade de protecção de aço
em estaleiro.
Tem-se conseguido quebrar a dependência de alguns Clientes mais importantes através de uma estratégia de captação de novos Clientes dentro da actividade, tentando potenciar actividades sinergéticas, onde
detemos a capacidade e o conhecimento técnico.
A actividade de Pavimentos Industriais tem registado uma consolidação interessante, principalmente pela captação e fidelização de novos Clientes finais e utilizadores profissionais, que se integram neste mercado organizacional. As acções de Marketing e o reforço da equipa de vendas têm tido um efeito de divulgação e consolidação desta nova área de negócio.
ACTIVIDADE
COMERCIAL
MERCADO TOTAL
MERCADO
JAN-JUN
2004
105.933
36.699
2.787
145.419
Veic.Lig.Pass.
Veic.Com.Lig.
Veic.Com.Pes.
TOTAL
JAN-JUN
2003
99.665
34.397
2.272
136.334
DESVIOS
QUANT.
+6.268
+2.302
+515
+9.085
(2004 VS. 2003)
%
+6,3
+6,7
+22,7
+6,7
Fonte: ACAP
Em relação ao Mercado, o 1º semestre deste ano foi impulsionado por uma antecipação e um acréscimo de vendas a Rent-a-Car, essencialmente devido à realização do Euro 2004.
Prevemos que esta evolução positiva gradualmente se estenda às outras áreas, nomeadamente às vendas a retalho, fruto da recuperação económica que se vislumbra no horizonte já para o 2º semestre deste ano.
VIATURAS TOYOTA
TOYOTA
JAN-JUN
2004
4.672
2.292
133
7.097
Veic.Lig.Pass.
Veic.Com.Lig.
Veic.Com.Pes.
TOTAL
JAN-JUN
2003
5.508
1.930
107
7.545
DESVIOS
UNIDADES
-836
+362
+26
-448
(2004 VS. 2003)
%
-15,2
+18,8
+24,3
-5,9
Fonte: SC-DMV / Dept. Planeamento
O desempenho da empresa na área das viaturas Toyota neste 1º semestre não foi positivo e deveu-se fundamentalmente à quebra de vendas de veículos de passageiros, intrinsecamente ligada a uma alteração
da política de vendas a Rent-a-Car, que conduzirá à redução prevista de 685 unidades face a 2003, afectando essencialmente o modelo Yaris.
A este desempenho menos favorável não foi também alheio o facto de nos encontrarmos em pleno escoamento do nosso modelo “best-seller”, o Corolla, que será revisto em Setembro deste ano com vista a apresentar novos argumentos de venda face à concorrência, nomeadamente o novo motor diesel de baixa cilindrada 1.4 D-4D, que permitirá finalmente igualar as ofertas dos nossos principais concorrentes.
Em relação às viaturas comerciais, a política de preços adoptada, aliada às campanhas de promoção de vendas, permitiu-nos levar os seus níveis de venda para valores acima do ano passado.
Como consequência do lançamento do novo Corolla a diesel de baixa cilindrada, aliado à recuperação prevista para o mercado automóvel, estimamos chegar ao final do ano com um resultado de vendas em linha
com o obtido no ano de 2003.
VIATURAS LEXUS
No tocante às viaturas Lexus, não obstante estarmos em final de ciclo para os principais modelos da gama, temos vindo a tentar manter uma presença activa no mercado, do qual destacamos a participação no
último Salão Automóvel de Lisboa e a nomeação dum novo responsável pelo Produto com vista a imprimir um acrescido dinamismo à actividade.
2
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
MINI-AUTOCARROS
A actividade das vendas neste primeiro semestre foi bastante melhor que em igual período do ano anterior.
A situação da carteira de encomendas e negócios em curso com reserva leva-nos a ter uma perspectiva optimista para o 2º semestre.
Mini Autocarros Toyota
Optimo 2K
Carteira encomendas
Reservas
1ºSemestre ‘03
7
-
1ºSemestre ‘04
13
10
12
MÁQUINAS INDUSTRIAIS
Máquinas de Movimentação de Cargas Toyota
SVM - Serviço de Vendas de Máquinas.
Equipamento Industrial Toyota
O mercado cresceu neste primeiro semestre 19.5%, essencialmente à custa do equipamento de armazém. As vendas do equipamento industrial Toyota neste período ultrapassaram o crescimento do mercado, tendo
registado 217 unidades que correspondem a um acréscimo de 36% relativamente a 2003.
Para o segundo semestre, prevê-se estabilidade de crescimento.
Máquinas de Movimentação de Carga
Mercado total
Equip Ind Toyota
Cota mercado
1ºSemestre ‘03
928
159
17.1%
1ºSemestre ‘04
1109
217
19,6%
Variação
+19,5%
+36%
1ºSemestre ‘04
328
3
0,9%
Variação
+88,5%
+1,5%
MÁQUINAS DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRA LIEBHERR
O mercado das máquinas de movimentação de terras cresceu durante o primeiro semestre.
Relativamente ao produto Liebherr o mercado não lhe foi tão receptivo, tendo a nossa cota de mercado registado uma ligeira descida em relação a 2003.
Máquinas de Movimentação de Terra
Mercado total
LIEBHERR
Cota mercado
1ºSemestre ‘03
174
2
1,1%
PEÇAS
Vendas Globais
As vendas globais do primeiro semestre de 2004 cresceram 8,3% (+1.4M¤) relativamente a igual período de 2003.
No que diz respeito ao objectivo global de vendas, este foi ultrapassado em 10,5% (+1,8M¤).
Distribuição das vendas totais por marca:
· 80,8% - Marca “A” - Peças Genuínas Toyota
· 3,2% - Marca “F” - Peças de Incorporação Nacional
· 14,5% - Marca “V” - Acessórios
· 1,5% - Marca “W” Merchandising
Nesta distribuição é de salientar a diminuição do peso da marca “A” em 6,5p.p. (em 03 correspondia a 87,3% do total das vendas).
A marca “F” recuperou 0,7p.p. relativamente a igual período de 03 em que era responsável por 2,5% das vendas.
A venda de Acessórios (marca “V”) e Merchandising (marca “W”) aumentou consideravelmente o seu peso que passou de 10,2% em 03 para 16,0% neste período de 2004.
O nosso maior cliente, a rede de Concessões / RTAs perde influência neste semestre, sendo responsável por 85,2% das vendas quando em período homólogo de 03, abrangia 89,5%. Ainda assim, este cliente cumpriu apenas 98,4% do orçamento de gestão previsto.
1. Vendas da Marca “A” (Peças Toyota)
A venda de peças Toyota ultrapassou ainda que ligeiramente o valor do primeiro semestre de 2003 em (+0,2%). Por outro lado, o orçamento previsto foi igualmente ultrapassado em 3,0%.
O principal cliente foi naturalmente a rede de Concessões/RTAs que representa 93,7% do total de vendas da marca “A”.
2. Vendas da Marca “F” (Incorporação Nacional)
A venda de peças de incorporação nacional cresceu 39,3%. Como resultado, também o objectivo foi ultrapassado em 44,4%.
Nesta marca destaca-se a venda de pneus (22,8% do total) e que foi responsável neste semestre pela facturação de 138K¤.
3. Vendas da Marca “V” (Acessórios)
A venda de Acessórios ultrapassou o objectivo previsto em 69,8%.
Para efeitos de crescimento relativamente a 2003, consideramos a venda global de acessórios e “merchandising”, visto no ano transacto os dois tipos de peças constituírem apenas uma marca. Desta forma, verifica-se um crescimento de 70,0%.
Fundamental para este resultado, é o aumento da venda PIO, ou seja, a venda de acessórios para incorporação em viaturas, e que representou neste semestre 31,5% do total da marca “V”. Igualmente relevante
é a venda para as Concessões/RTAs que verificou um crescimento de 30,7%, representando 43,2% do total de vendas desta marca.
4. Vendas da Marca “W” (Merchandising)
Este grupo de peças, anteriormente englobado nos acessórios, constitui uma nova marca desde Janeiro deste ano. A sua facturação cifrou-se em 277K¤ e ultrapassou as expectativas de venda em 11,3%. O merchandising representa 1,5% das vendas globais.
Resumo Actividade Peças:
O primeiro semestre de 2004 revelou-se positivo e de crescimento tanto a nível de vendas como de cumprimento dos orçamentos de gestão estabelecidos.
3
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
Apesar dos resultados deste primeiro semestre do ano, a Divisão de Após Venda encontra-se atenta à evolução do actual panorama, em que se verificam bastantes dificuldades no incremento da actividade. Estas
dificuldades estão relacionadas com o novo regulamento do sector automóvel, com a concorrência agressiva do mercado paralelo e com a grande variedade e melhor qualidade dos produtos disponíveis.
Adicionalmente, as perspectivas para a actividade Após Venda Toyota para os próximos anos não são animadoras, provada a tendência de decréscimo do parque automóvel Toyota em Portugal e da diminuição da
percentagem de viaturas comerciais (70% das viaturas actualmente vendidas são de passageiros), que contribuirão para uma menor incorporação de peças.
Por outro lado, preocupa-nos igualmente a situação das peças de manutenção alargada e de colisão, onde se verificam tendências de quebra nas vendas.
Assim sendo, a Divisão de Após Venda encontra-se comprometida em diversos projectos a fim de combater estas dificuldades.
Para as peças de colisão, grupo onde mais se sente os efeitos da concorrência, encontra-se em desenvolvimento um projecto com a finalidade de aumentar a preferência e fidelidade pela marca e consequentemente o aumento das vendas. O plano passa por reafirmar a qualidade superior da peça genuína Toyota que, em conjunto com actividades promocionais e reforço no atendimento técnico, cativem o cliente.
Paralelamente, vai ser lançado no segundo semestre de 2004 um programa global de dinamização do Após Venda, que denominamos de “Challenge Após Venda 2004/2005”. Com ele pretendemos promover e premiar o incremento de venda de peças ao balcão e oficina, “animar” e melhorar a performance dos Assessores de Serviço, Técnicos, Responsáveis de Peças e de Após Venda e assim aumentar os índices de ocupação oficinal, produtividade e de satisfação e retenção do cliente.
Encontra-se também em fase de lançamento um plano para divulgação e adopção pelas nossas Concessões / RTAs do Serviço “Smart Repair” ou seja de Reparação Rápida de Pequenas Áreas. Este projecto encontra-se numa linha de serviços alternativos à substituição de peças. O objectivo é responder a duas necessidades que têm vindo a aumentar:
1º -criar ao cliente uma opção para contornar a falta de poder de compra que actualmente predomina.
2º -colmatar a falta de alternativas à substituição de peças, de grande porte ou preço, devido a pequenos estragos.
Uma vez mais, pretendemos aumentar os níveis de satisfação e de retenção de clientes.
RECURSOS
HUMANOS
Tal como nos últimos semestres, a contenção de despesas e sobretudo o seu controle, continuaram a ser uma preocupação dominante.
Não obstante a forte recessão económica que o país atravessa e a qual, como não poderia deixar de ser se faz sentir a nível da empresa, procedeu-se a uma revisão salarial, com repercussão a partir de
2004’MAR’01.
Na óptica da racionalização e gestão dos Recursos Humanos mantiveram-se, quanto possível, as cessações por mútuo acordo, aproveitando-se ainda para se efectuar alguns ajustes no quadro de pessoal, através da prática das cedências de colaboradores inter-empresas.
A gestão por objectivos é uma preocupação importante na gestão global da Empresa. É neste contexto que na interligação da Avaliação de Desempenho, Política de Remunerações e Gestão por Objectivos, já em
curso, será um marco importante no ano de 2004.
ACTIVIDADE
FINANCEIRA
A manutenção da estagnação económica (crescimento quase nulo do produto, manutenção de elevados níveis de endividamento dos particulares, etc) tem continuado a condicionar fortemente toda a actividade empresarial e não só, resultando em mais um período de difícil gestão e onde só o controle do lado da despesa, permite o equilíbrio económico/financeiro desejado bem como a obtenção de níveis mínimos de
rentabilidade.
A não introdução de novos produtos de impacto significativo no mercado no período em apreço, condicionou o volume de negócios tendo sido no entanto possível atingir os 157,6 milhões Euros, os quais representam de facto um acréscimo de cerca de 4,2% face ao mesmo período do ano anterior.
Esta situação que não resulta duma análise directa de Demonstração de Resultados apresentada, deve-se ao facto de em 2004 a Empresa ter seguido o preceituado na Directriz Contabilística nº 22 (transacções
sujeitas a Impostos especiais sobre o consumo) tendo portanto e relativamente a 2003 desinflacionado os seus proveitos do valor do Imposto Automóvel repercutido para os seus clientes.
Por sua vez, as campanhas de escoamento de produtos em fim de vida, exigiram fortes aplicações promocionais as quais, ainda que previstas orçamentalmente, resultaram numa ligeira quebra da margem bruta
com reflexo final nos resultados líquidos obtidos os quais se situaram nos 967 mil Euros.
Para tal, contribuiu no entanto o custo financeiro líquido expurgado dos rendimentos de participações de capital que ao atingir os 2.039 milhares Euros (menos 16% que no igual período do ano transacto) reflecte a continuação em baixa das taxas de juro e o relacionamento de confiança de que dispomos juntos dos agentes financiadores.
Ainda numa perspectiva de financiamento, decorreu o período em análise numa total normalidade tendo sido liquidado em Janeiro 2004 o último cupão do Empréstimo Obrigacionista SC 1999, bem como já em
Junho o 1º cupão do Empréstimo Obrigacionista SC 2002.
Saliência ainda para a manutenção do grau de autonomia financeira em níveis confortáveis a rondar os 40%.
Na sequência do praticado em exercícios precedentes e de acordo com as taxas máximas fiscalmente aceites, as reintegrações contabilizadas neste 1º semestre de 2004 atingiram os 4.002.794 Euros.
Sendo certo que os riscos até agora quantificados se encontram perfeitamente cobertos pelas provisões existentes, não poderemos deixar de referir que a eventual descontinuação de actividades desenvolvidas
por Empresas do Grupo, nomeadamente no Reino Unido, poderá levar, após avaliação integral da situação, à necessidade de reforço dessas mesmas provisões, o que não deixará de ser feito se as condições atrás
expostas o exigirem.
Cumpre-nos por fim informar que das dívidas contidas na rubrica “Estado e Outros Entes Públicos” não existe nenhuma verba cujo pagamento se encontre em situação de mora.
PERSPECTIVAS
Num quadro macroeconómico de grande incerteza, prevê-se que o segundo semestre deste exercício continue a apresentar as dificuldades que os períodos mais recentes têm vindo a criar ao sector em que nos inserimos, sendo que o inicio em Setembro da comercialização do novo Corolla D4D 1.4, vai concerteza trazer acréscimos de volume de negócios e correspondente melhoria do nível de resultados, que em nossa opinião
bastante contribuirão para que o exercício em curso reflicta mais uma vez a justeza das medidas até agora tomadas e sirva de alavanca à completa normalização de uma actividade tão penalizada nos últimos anos.
Desde o términos do semestre em apreço e até ao momento presente, não ocorreram quaisquer factos que justifiquem menção relevante e que possam contrariar as perspectivas apresentadas para o presente exercício.
Vila Nova de Gaia , 13 de Setembro de 2004
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente
José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente
Tokuichi Uranishi
Koichi Ina
Maria Angelina Martins Caetano Ramos
Salvador Acácio Martins Caetano
Ana Maria Martins Caetano
4
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
ANEXO
AO
RELATÓRIO
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO FISCAL ÚNICO
Conselho de Administração
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 352.465 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira Martins Caetano, 70% do Capital Social da FOGECA – Gestão e Controle, SGPS, S.A., e 70% do Capital Social da CAETANO, SGPS, S.A., o que com esta Sociedade,
directa ou indirectamente, detém 84,72% do Capital Social da COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., o que lhe garante directa e indirectamente 21.352.755 acções, a que corresponde 61,01% do capital social
e dos direitos de voto nesta empresa.
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem acções nem obrigações.
TOKUICHI URANISHI - Não tem acções nem obrigações.
KOICHI INA - Não tem acções nem obrigações.
DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações.
ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
HIROSHI KONO - Não tem acções nem obrigações.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos - Vice-Presidente do
Conselho de Administração, Engº Salvador Acácio Martins Caetano, e Drª Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, da FOGECA - Gestão e Controle –
SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e Engº José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO,
esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 61.945 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos, vogal do Conselho de Administração da COCIGA Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.
Fiscal Único:
MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representado pelo Sr. Dr. Jorge Manuel Araújo de Beja Neves - Não tem acções nem obrigações.
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
(NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO C.S.C.)
SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente)
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS(Vice.Presidente)
TOKUICHI URANISHI (Vogal)
KOICHI INA (Vogal)
DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal)
ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal)
DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal)
HIROSHI KONO (Administrador - Suplente)
Acções
Detidas
Em 31.12.03
352.465
--------
Acções
Adquiridas
Em 2004
---------
Acções
Vendidas
Em 2004
---------
Acções
Detidas
Em 30.06.04
352.465
--------
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ACCIONISTAS
(NOS TERMOS DO ARTIGO 448º DO C.S.C.)
Participações superiores a um décimo do Capital
TOYOTA MOTOR CORPORATION
Acções
Detidas
Em 31.12.03
9.450.000
Acções
Adquiridas
Em 2004
--
Acções
Vendidas
Em 2004
--
Acções
Detidas
Em 30.06.04
9.450.000
Acções
Detidas
Em 31.12.03
21.000.000
Acções
Adquiridas
Em 2004
--
Acções
Vendidas
Em 2004
--
Acções
Detidas
Em 30.06.04
21.000.000
Participações superiores a metade do Capital
FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA
Participações qualificadas superiores a 2% Capital Social
ACCIONISTA
TOYOTA MOTOR CORPORATION
FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA
Acções
9.450.000
21.000.000
% dos direitos de voto
27,000
61,01
5
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
BALANÇO
(Euros)
ACTIVO
IMOBILIZADO
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação
Despesas Investigação e Desenvolvimento
Trespasses
Activo
Bruto
Amortizações
Provisões
Activo
Liquido Jun'04
Activo
Liquido Jun'03
10
1.203.616
1.531.238
983.568
3.718.422
1.170.091
1.362.055
983.568
3.515.714
33.525
169.183
0
202.708
72.101
325.533
0
397.634
10 e 13
13.449.106
61.903.728
41.186.775
12.129.012
8.587.209
9.155.000
2.910.487
1.153.046
150.474.363
90.842.692
13.449.106
24.363.265
13.114.658
5.668.742
422.692
638.488
821.674
1.153.046
59.631.671
13.946.668
25.977.175
10.289.921
7.248.493
715.447
739.991
297.665
4.319.067
63.534.427
16
48
16
10 e 34
19.973.195
5.977.425
27.207.308
53.157.928
204.507
1.496
169.591
375.594
19.768.688
5.975.929
27.037.717
52.782.334
19.768.688
5.975.929
21.537.717
47.282.334
41
42
42
34 e 41
10.854.426
7.859.343
9.682.114
58.710.993
87.106.876
1.069.904
1.069.904
10.854.426
7.859.343
9.682.114
57.641.089
86.036.972
7.933.352
8.827.565
22.744.701
64.032.969
103.538.587
16
8.460.670
8.460.670
7.530.325
16
78.560.563
177.261
5.218.607
141.209
84.097.640
78.560.563
177.261
3.024.490
141.209
81.903.523
98.833.393
225.594
213.151
1.120.246
100.392.384
0
0
247.590
4.367.052
66.469
4.433.521
4.367.052
66.469
4.433.521
409.729
52.743
462.472
356.020
1.857.452
2.213.472
356.020
1.857.452
2.213.472
851.280
1.612.412
2.463.692
295.664.871
325.849.445
Notas
8
8
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Imobilizações em Curso
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes Capital Empresas Grupo
Títulos e Outras Aplicações Financeiras
Empréstimos a Empresas do Grupo
CIRCULANTE
EXISTÊNCIAS
Matérias-primas, Subs. e de Consumo
Produtos e Trabalhos em Curso
Produtos Acabados e Intermédios
Mercadorias
DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO
Clientes c/c
DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO
Clientes c/c
Clientes - Títulos a Receber
Clientes de Cobrança Duvidosa
Adiantamentos a Fornecedores
23 e 34
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
Outros Títulos Negociáveis
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Depósitos Bancários
Caixa
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Proveitos
Custos Diferidos
Total de Amortizações
Total de Provisões
TOTAL ACTIVO
51
51
393.662.892
37.540.463
28.072.117
6.460.270
8.164.517
8.516.512
2.088.813
2.194.117
2.194.117
94.358.406
3.639.615
97.998.021
O Técnico Oficial de Contas
Alberto Luís Lema Mandim
6
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
(Euros)
NOTAS
Capital Próprio e
Passivo Jun'04
Capital Próprio e
Passivo Jun'03
36, 37 e 40
35.000.000
35.000.000
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
40
6.187.306
5.323.962
RESERVAS
Reservas Legais
Outras Reservas
40
40
5.921.603
69.110.138
5.636.603
66.047.692
40
967.223
117.186.270
1.199.465
113.207.722
PASSIVO
PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS
Outras Provisões para Riscos e Encargos
34
6.957.195
7.288.364
DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO
Empréstimos por Obrigações
Não Convertíveis
Dividas a Instituições de Credito
50
50
7.500.000
12.500.000
20.000.000
11.250.000
18.750.000
30.000.000
50
50
16
3.750.000
91.233.937
33.744.183
12.405
85.452
0
9.156.314
523.534
138.505.825
8.625.000
108.491.788
27.772.040
13.003
272.298
359.462
11.695.968
958.962
158.188.521
12.892.260
123.321
13.015.581
17.158.834
6.004
17.164.838
178.478.601
212.641.723
295.664.871
325.849.445
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
CAPITAL
RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO
Total do Capital Próprio
DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO
Empréstimos por Obrigações
Não Convertíveis
Dividas a Instituições de Credito
Fornecedores c/c
Outros Accionistas
Adiantamentos de Clientes
Fornecedores de Imobilizado C/C
Estado e outros Entes Públicos
Outros Credores
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Custos
Proveitos Diferidos
Total do Passivo
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
49
51
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente
José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente
Tokuichi Uranishi
Koichi Ina
Maria Angelina Martins Caetano Ramos
Salvador Acácio Martins Caetano
Ana Maria Martins Caetano
7
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
DEMONSTRAÇÃO
DOS
RESULTADOS
POR
NATUREZAS
(Euros)
CUSTOS E PERDAS
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
Mercadorias
Matérias
Notas
41
Jun'04
94.935.691
24.911.496
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
CUSTOS COM O PESSOAL
Remunerações
Encargos Sociais
Pensões
Outros
AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO
PROVISÕES
7.182.796
31
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO
10
45
(C)
46
(E)
4.002.794
0
4.002.794
4.105.646
252.188
4.357.834
2.231.183
Notas
42
8.891.633
46
(F)
2.835.030
191.816
25.119.505
184.808.704
2.835.030
187.643.734
36.722
187.680.456
351.721
164.592.721
218.359
187.898.815
967.223
165.559.944
1.199.465
189.098.280
Jun'03
135.771.797
27.055.394
157.612.792
9.424.618
164.482.565
278.451
45
(D)
21.503.292
3.616.213
9.961.343
-2.554.845
0
8.681.909
742.709
RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL
O Técnico Oficial de Contas
Alberto Luís Lema Mandim
2.231.183
164.090.650
150.350
164.241.000
Jun'04
(B)
RESUMO:
Resultados Operacionais (B)-(A) =
Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) =
Resultados Correntes (D)-(C) =
Resultados Antes de Impostos (F)-(E) =
Resultado Liquido do Período (F)-(G) =
3.725.083
161.859.467
116.947.151
31.774.008
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA
PROVEITOS SUPLEMENTARES
SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO
PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
9.280.680
14.800.904
6
(G)
44
22.889.106
413.648
5.106.576
362.579
3.362.504
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES
Outros
117.641.355
11.471.382
RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO
PROVEITOS E GANHOS
VENDAS
Mercadorias
Produtos
92.330.887
25.310.468
322.027
3.966.559
(A)
CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIAS
119.847.187
22.813.021
IMPOSTOS
OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS
JUROS E CUSTOS SIMILARES
Amortizações e provisões de investimentos financeiros
Outros
Jun'03
172.788.534
4.197.720
8.694
9.090.590
1.020.359
10.119.643
187.105.897
1.105.861
470.267
164.952.832
399.669
1.505.530
188.611.427
607.112
165.559.944
486.853
189.098.280
2.623.098
-1.760.916
862.182
1.318.944
967.223
2.297.193
-1.329.500
967.693
1.417.824
1.199.465
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente
José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente
Tokuichi Uranishi
Koichi Ina
Maria Angelina Martins Caetano Ramos
Salvador Acácio Martins Caetano
Ana Maria Martins Caetano
8
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
ANEXO
AO
BALANÇO
E
À
DEMONSTRAÇÃO
DOS
RESULTADOS
A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e
que tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados; a importação e venda de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras; a importação e venda
de peças e acessórios para veículos bem como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, a Empresa exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos
ramos civil e auto. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.
A Salvador Caetano encabeça um Grupo cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira.
Em conformidade com a deliberação da Assembleia Geral de accionistas de 30 de Abril de 2003 e de acordo com o contrato de cessão de exploração celebrado em 2 de Junho de 2003, a actividade desenvolvida
pela nossa delegação de Lisboa, nomeadamente a comercialização de veículos ligeiros, venda de peças e acessórios e a correspondente assistência técnica passa para a empresa do Grupo, a Salvador Caetano –
Comércio de Automóveis, SA.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para
a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.
2. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 22, a partir de 1 de Janeiro de 2004 a Empresa deixou de considerar o Imposto Automóvel incidente sobre as vendas de viaturas na sua demonstração de resultados, nomeadamente nas rubricas “Vendas” e “Impostos”. Consequentemente e nas áreas atrás referidas, a demonstração de resultados do primeiro semestre de 2004 não é comparável com a do período homólogo anterior.
3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Salvador Caetano, mantidos de acordo com os
princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de expansão, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimento
tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Anos
- Edifícios e outras construções
20-50
- Equipamento básico
7-16
- Equipamento de transporte
4-5
- Ferramentas e utensílios
4-14
- Equipamento administrativo
3-14
- Taras e vasilhame
5-11
Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 foram aumentadas em Euros 202.966. Uma parte (40%) deste montante não é aceite como
custo para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito das
reavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC.
c) Locação financeira
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é
registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira
do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
d) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas do Grupo Salvador Caetano detidas a mais de 20%, conforme constam da Nota 16, encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisão
associada aos investimentos com risco.
A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na demonstração de resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45).
e) Existências
As mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior.
f) Provisões
Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas
próprias, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta encontra-se constituída uma Provisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer face ao eventual risco de incobrabilidade de contas correntes em empresas participadas, bem como a cobertura de contingências fiscais em sede de IVA. Encontra-se também constituída uma provisão para depreciação de existências tendo
em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas.
g) Subsídios
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas.
Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos.
9
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
h) Especialização de exercícios
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do
momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” (Nota
51).
i) Indemnizações ao pessoal
A Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados.
j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas
como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.
k) Impostos diferidos
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” os activos e passivos por impostos diferidos relacionados
com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Notas 6 e 51).
6. IMPOSTOS SOBRE LUCROS
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações
fiscais dos anos de 2000 a 2003 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusivé, e cinco
anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos
dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referente às liquidações adicionais em sede de IRC e referente aos exercícios de 1995 e 1996, estima-se que a recuperação destas liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios, possa ocorrer brevemente.
Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas, no valor de Euros
1.769.511, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no primeiro semestre de 2004, pode ser resumido como segue (Débitos/Créditos):
Saldo em 30 de Junho de 2004
Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais
40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas
Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações
Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente
Imposto Diferido
Activo (Nota 51)
1.022.900
1.022.900
Imposto Diferido
Passivo (Nota 51)
Reflectido em
Resultados
(332.913)
(975.932)
(413.963)
(1.722.808)
(22.326)
(54.723)
(20.288)
(97.337)
Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue:
Imposto sobre o rendimento (Nota 49)
449.058
Impostos diferidos líquidos do primeiro semestre de 2004
-97.337
351.721
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SALVADOR CAETANO
Durante os primeiros seis meses de 2004 e 2003 o número médio de pessoal foi o seguinte:
Rubrica
Empregados
Pessoal afecto à Produção
Jun'04
523
409
932
Jun'03
696
534
1.230
A diminuição significativa no número médio de pessoal ao serviço da Empresa deve-se fundamentalmente à transferência do pessoal da delegação de Lisboa para a empresa do Grupo a Salvador Caetano –
Comércio Automóveis, SA. (Nota introdutória).
8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Em 30 de Junho de 2004 o detalhe destas rubricas é como segue:
Despesas de instalação:
- Despesas de instalação e expansão comercial
- Amortizações acumuladas
Total
1.203.616
(1.170.091)
33.525
Despesas de investigação e desenvolvimento:
- Estudos e protótipos de novo modelo do mini-autocarro Óptimo
336.875
- Estudo de novo modelo Dyna
1.101.728
- Estudo ambiental
85.235
- Acompanhamento da candidatura ao SIME
7.400
- Amortizações acumuladas
(1.362.055)
Total
169.183
10
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o primeiro semestre de 2004, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:
Activo Bruto
Rubricas
Imobilizações incorpóreas
Despesas de Instalação
Despesas de Investigação e desenvolvimento
Trespasses
Imobilizações corpóreas
Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Imobilizações em Curso
Investimentos financeiros
Partes de Capital em Empresas do Grupo
Títulos e Outras Aplicações Financeiras
Empréstimos a Empresas do Grupo
Rubricas
Imobilizações incorpóreas
Despesas de Instalação
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
Trespasses
Imobilizações corpóreas
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Investimentos financeiros
Partes de Capital em Empresas do Grupo
Títulos e outras Aplicações Financeiras
Empréstimos a Empresas do Grupo
Saldos
iniciais
Aumentos
1.195.916
1.511.986
983.568
3.691.470
26.952
13.449.106
61.764.203
40.706.897
13.280.685
8.460.304
9.048.371
2.884.170
980.860
150.574.596
139.525
483.226
2.144.723
127.680
168.069
26.444
172.186
3.261.853
19.973.195
5.977.425
23.707.308
49.657.928
Saldos
iniciais
Alienações
Saldos
finais
-
1.203.616
1.531.238
983.568
3.718.422
-
13.449.106
61.903.728
41.186.775
12.129.012
8.587.209
9.155.000
2.910.487
1.153.046
150.474.363
-
19.973.195
5.977.425
27.207.308
53.157.928
7.700
19.252
3.500.000
3.500.000
-
3.348
3.296.396
775
61.440
127
3.362.086
-
Amortizações e Provisões
Transferências
Aumentos
Alienações
e Abates
1.151.877
1.268.825
983.568
3.404.270
111.444
-
36.319.701
26.956.682
6.815.132
7.940.081
8.403.100
2.009.213
88.443.909
1.220.762
1.118.720
1.078.236
224.953
168.952
79.727
3.891.350
3.285
1.433.098
517
55.540
127
1.492.567
204.507
1.496
169.591
375.594
Transferências
e Abates
18.214
93.230
-
-
Saldos
finais
-
1.170.091
1.362.055
983.568
3.515.714
-
37.540.463
28.072.117
6.460.270
8.164.517
8.516.512
2.088.813
90.842.692
-
204.507
1.496
169.591
375.594
O aumento verificado na rubrica “Empréstimos a Empresas do Grupo” deve-se a:
- Saltano – Inv e Gestão, SA.
3.500.000
12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro
Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril
Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho
Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro
Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro
Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro
Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio
Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento
de Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6).
13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação liquida das amortizações acumuladas em 30 de Junho de 2004 é o seguinte:
11
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
Rubricas
Imobilizações Corpóreas
Terrenos e Recursos Naturais
Edificios e Outras Construçoes
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Imobilizações em Curso
Custos
Históricos
Saldos
Reavaliados
Reavaliações
7.844.545
21.377.150
13.074.287
5.668.742
422.692
638.488
821.674
1.153.046
51.000.624
5.604.561
2.986.115
40.371
13.449.106
24.363.265
13.114.658
5.668.742
422.692
638.488
821.674
1.153.046
59.631.671
8.631.047
14. LOCALIZAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES
Em 30 de Junho de 2004, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:
Rubricas
Unidade Fabril de Gaia
Unidade Fabril de Ovar
Delegação de Lisboa / U.F.Carregado
Imobilizações
Corpóreas
56.902.405
34.552.749
57.866.163
149.321.317
Imobilizações
em Curso
949.468
Total
57.851.873
34.552.749
58.069.741
150.474.363
203.578
1.153.046
16. EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS
A relação das empresas do Grupo e Associadas com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 30 de Junho de 2004 são como segue:
Fracção Efectiva
Capital Detido
a 30.06.2004
99,98%
Capitais
Próprios
a 30.06.2004
22.138.933
Resultados
Líquidos
a 30.06.2004
1.433
Valor de
Balanço
a 30.06.2004
4.488.183
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, SA.
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
92,09%
51.295.401
7.378.837
9.868.048
Salvador Caetano España, SA.
Ctra. de Andalucia (N-IV), Km 31,800 · Ciempozuelos - España
99,23%
821.645
-66.070
0
Salvador Caetano (UK), Ltd.
Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom
99,00%
GBP -217.443
GBP -218.653
4.223.982
Steia - Soc. Técn Equipam. Industriais e Acessórios, SARL
Bissau · Guiné-Bissau
99,99%
Salvador Caetano Moçambique, SARL
Av. Silva Cunha - Parcela 149 - Matola - Maputo · Moçambique
63,33%
mMZM -15.428.720
mMZM -739.185
724.983
Salvador Caetano Coachbuilders Ltd.
Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom
99,00%
GBP -8.060.693
GBP -284.742
0
Reliant Coaches Ltd.
Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom
99,00%
GBP 167.308
GBP -111.150
0
Cabo Verde Motors
Terra Branca - Praia · Cabo Verde
99,99%
m ECV 161.499
mECV 10.058
463.493
Forcabo Veículos Automóveis, Lda.
Praia · Cabo Verde
99,89%
mECV 33.205
mECV 9.247
0
Salvador Caetano - Aluguer Automóveis, SA.
Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha · Vila Nova de Gaia
99,98%
1.011.685
340.356
0
Caetanobus - Fabricação de Carroçarias, SA
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
73,98%
1.806.281
-1.273.904
0
IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA.
Rua da Pereiras,275 · Vila Nova de Gaia
99,98%
-71.938
-421.592
0
Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA.
Rua Campo Alegre, 1307 - Cave · Porto
99,98%
7.580.315
52.224
0
Robert Hudson, Ltd.
Rua Major Kanyangulu, 72 - Luanda · Angola
99,98%
USD 6.557.247
USD 659.415
0
SLC - Automóveis (Lisboa), SA.
Estrada Paço de Arcos, 48-A · 2780-666 Paço de Arcos
92,09%
-3.043.120
-971.253
0
Empresas do Grupo
Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA.
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
204.507
12
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
Fracção Efectiva
Capital Detido
a 30.06.2004
33,33%
Empresas Associadas
Contrac, Gmbh
Max-Planck-Ring, 43 - Wiesbaden
Alemanha
Capitais
Próprios
a 30.06.2004
3.468.901
Resultados
Líquidos
a 30.06.2004
339.909
Valor de
Balanço
a 30.06.2004
0
Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo e Associadas acima referidas, e que em 30 de Junho de 2004 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço “Clientes, c/c”, “Fornecedores, c/c” e
“Empréstimos a empresas do Grupo” podem ser resumidas como segue:
- Contas a receber
. Curto prazo
. Salvador Caetano – Com. Automóveis, SA
24.967.131
. SLC – Automóveis Lisboa, SA
11.589.068
. Outros
26.104.505
. Médio e Longo Prazo
. SC (UK), Ltd
. Salvador Caetano Moçambique, SARL
. Outros
- Contas a pagar
4.833.626
1.031.776
2.595.268
5.471.024
- Empréstimos concedidos
. Saltano, SA
. SC (UK), Ltd
. Steia, SA
24.362.378
2.675.339
169.591
23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA
As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de Euros 5.218.607.
31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO
Fundo de Pensões
A Salvador Caetano constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e
em 23 de Dezembro de 2002.
Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma,
um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, a Salvador Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse em 31 de Dezembro de 2003, a aproximadamente 16,6 milhões de Euros. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente respeitantes à Empresa ascendem em 31 de Dezembro de 2003 a,
aproximadamente, 17 milhões de Euros. Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e
SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
Durante o primeiro semestre 2004 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 322 milhares de Euros, estimando-se deste modo, que aquelas responsabilidades
permanecem cobertas pelo valor patrimonial do Fundo, em 30 de Junho de 2004.
Outros Compromissos Financeiros
Em 30 de Junho de 2004, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue:
Responsabilidades
Por Fianças Prestadas
Valor
22.928.059
32. RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS BANCÁRIAS
Em 30 de Junho de 2004, a Empresa tinha solicitado a emissão responsabilizando-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas das empresas interligadas a saber:
Entidade Beneficiária da Garantia
Empresa Interligada
Salvador Caetano (UK), Ltd.
Salvador Caetano Coachbuilders Ltd.
Reliant Coaches Ltd.
Contrac, Gmbh
Lloyd's Bank PLC
Deutsche Bank AG
Valor
£ 2.000.000
¤ 2.500.000
34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES
Durante o primeiro semestre de 2004, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:
Rubricas
Provisão para investimentos financeiros
Provisao para cobrança duvidosa
Provisão para outros riscos e encargos
Provisão para depreciação de existências
Saldos iniciais
375.594
1.389.646
7.772.145
1.069.904
10.607.289
Utilizações
Transferência
10.479
814.950
-814.950
10.479
0
Saldos finais
375.594
2.194.117
6.957.195
1.069.904
10.596.810
13
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
Em 30 de Junho de 2004 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO
- Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A.
- Toyota Motor Corporation
60%
27%
40. VARIAÇÃO NAS RÚBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO
Durante o primeiro semestre de 2004, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:
Saldos
Iniciais
35.000.000
6.187.306
5.636.603
66.047.691
5.690.447
Rubricas
Capital
Reserva de Reavaliação
Reserva Legal
Reservas livres
Resultado Líquido do Exercício
Aumentos
967.223
Diminuições
Transferências
-2.343.000
285.000
3.062.447
-3.347.447
Saldos
Finais
35.000.000
6.187.306
5.921.603
69.110.138
967.223
A diminuição ocorrida nos capitais próprios no semestre findo em 30 de Junho de 2004, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 27 de Abril de 2004, de distribuir dividendos no montante de Euros 1.800.000 e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de Euros 543.000.
Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2003 já anteriormente mencionado.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.
As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal,
estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação.
41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS
A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no primeiro semestre de 2004 é como segue:
Rubricas
Existências iniciais
Compras
Existências finais
Mercadorias
52.946.959
100.699.725
-58.710.993
94.935.691
Matérias-primas
Subsidiárias
e de Consumo
6.816.731
28.949.191
-10.854.426
24.911.496
Total
59.763.690
129.648.916
-69.565.419
119.847.187
42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
A demonstração da variação da produção ocorrida no primeiro semestre de 2004 é como segue:
Rubricas
Existências finais
Existências iniciais
Produtos Acabados
e Intermédios
9.682.114
-12.337.282
-2.655.168
Produtos e Trabalhos
em Curso
7.859.343
-7.759.020
100.323
Total
17.541.457
-20.096.302
-2.554.845
43.REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
As remunerações dos membros dos órgãos sociais no primeiro semestre de 2004, foram como segue:
Órgãos Sociais
Conselho de Administração
Assembleia Geral
Valor
218.860
680
219.540
44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante o primeiro semestre de 2004 foi como segue:
Viaturas Ligeiras
Veículos Pesados
Máquinas Industriais
Peças e Acessórios
Outros
Mercado
Interno
110.784.668
1.482.038
4.728.968
18.354.794
8.886.671
144.237.139
Mercado
Externo
8.164.705
4.655.542
23.605
526.839
4.962
13.375.653
Total
118.949.373
6.137.580
4.752.573
18.881.633
8.891.633
157.612.792
14
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS
Em 30 de Junho de 2004 e 2003 os resultados financeiros têm a seguinte composição:
Custos e Perdas
Juros Suportados
Diferenças de Câmbio Desfavoráveis
Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos
Outras Custos e Perdas Financeiros
Resultados Financeiros
Proveitos e Ganhos
Juros Obtidos
Rendimentos de Participações
Diferenças de Câmbio Favoráveis
Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos
Outros Proveitos e Ganhos Financeiros
Jun'04
1.920.065
96.472
14.541
200.105
-1.760.916
470.267
Jun'03
2.534.152
24.755
18.741
257.382
-1.329.500
1.505.530
Jun'04
80.195
278.451
96.967
12.888
1.766
470.267
Jun'03
110.106
1.105.861
29.822
8.374
251.367
1.505.530
46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Em 30 de Junho de 2004 e 2003 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
Custos e Perdas
Donativos
Perdas em existencias
Perdas em imobilizações
Multas e Penalidades
Resultados Extraordinários
Jun'04
6.724
84.180
7.099
52.347
456.762
607.112
Jun'03
3.748
20.250
1.978
10.746
450.131
486.853
Proveitos e Ganhos
Recuperação de Dívidas
Ganhos em Existências
Ganhos em Imobilizações (Nota 10)
Beneficios de Penalidades Contratuais
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários
Jun'04
51
172.661
434.190
210
Jun'03
85.255
379.388
22.210
486.853
607.112
48. TÍTULOS E OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS
As participações financeiras minoritárias em empresas com capital cotado em Bolsa, encontram-se registadas ao custo de aquisição e as mais-valias potenciais, não reflectidas no balanço, ascendem, em 30 de
Junho de 2004, a aproximadamente Euros 3.229.373.
49. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
A rubrica do passivo “Estado e outros entes públicos”, em 30 de Junho de 2004, não inclui dívidas em situação de mora, sendo as principais componentes, como segue:
Rubricas
Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado)
Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas)
Imposto Automóvel
Direitos Aduaneiros
Imposto Sobre o Valor Acrescentado
Outras Contribuições e Impostos
Valor
449.058
-372.439
3.387.521
837.562
4.197.158
657.454
9.156.314
50. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 11 de Junho de 2002, a Salvador Caetano contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros, por um prazo de cinco anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, à taxa indexada Euribor a 6 meses acrescida de 1,15%. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, tendo-se vencido o primeiro cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado através de 4 prestações iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo:
- “Call Option” - a partir da segunda data de pagamento de juros (Jun’2003).
- “Put Option” - a partir da sexta data de pagamento de juros (Jun’2005).
Em 30 de Junho de 2004, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue:
Médio e Longo Prazo
Curto Prazo
Empréstimos por obrigações:
Salvador Caetano ’02
7.500.000
3.750.000
15
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
Dívidas a instituições de crédito:
Papel Comercial
Financiamentos correntes
Financiamentos a médio e longo prazo
12.500.000
12.500.000
25.000.000
59.983.937
6.250.000
91.233.937
O financiamento a médio e a longo prazo tem o seguinte escalonamento para reembolso:
Anos
2005
2006
2007
Empréstimo por Obrigações
3.750.000
3.750.000
7.500.000
Financiamento MLP
2.500.000
6.250.000
3.750.000
12.500.000
51. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 30 de Junho de 2004, o detalhe destas rubricas era como segue:
Acréscimos de Proveitos
Comparticipação na Promoção de Vendas
Outros
Custos diferidos
Activos por impostos diferidos (Nota 6)
Juros
Conservação plurianual
Seguros
Outros
Acréscimos de custos
Encargos com férias e subsídios de férias e Natal
Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas
Passivos por impostos diferidos (Nota 6)
Comparticipações em campanhas de promoção de vendas
Juros a liquidar
Seguros
Outros
353.234
2.786
356.020
1.022.900
310.590
101.402
102.567
319.993
1.857.452
4.343.942
1.760.663
1.722.808
1.626.304
427.720
72.561
2.938.262
12.892.260
52. VEICULOS EM FIM DE VIDA
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para
os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de
forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), encontra-se esta Empresa em fase de contratualizar com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em
Fim de Vida, Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
53. EQUIVALENCIA PATRIMONIAL
Impacto nas Demonstrações Financeiras da Aplicação da Directriz Contabilistica Nº 9.
"Contabilização nas contas individuais da detentora de partes de capital em filiais e associadas".
Euros
Rubricas
BALANÇO
Activo
Investimentos Financeiros
Capital Próprio
Ajustamento Partes Capital em Filiais e associadas
Resultado Líquido
DEMONSTRAÇÕES RESULTADOS POR NATUREZAS
Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas
Valor Divulgado
Aplicação Método
Equivalência Patrimonial
53.157.928
52.194.750
967.223
3.009.113
3.013.158
2.045.935
16
RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL
1º Semestre
2004
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR
REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL INDIVIDUAL
INTRODUÇÃO
1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, da
Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 295.664.871 Euros e capitais próprios de 117.186.270 Euros,
incluindo um resultado líquido de 967.223 Euros), na Demonstração dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.
2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa.
RESPONSABILIDADES
3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação financeira histórica semestral de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema de
controlo interno apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.
ÂMBITO
5. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 8 abaixo, o trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está
isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação
financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores
Mobiliários.
6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.
7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral.
RESERVA
8. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima referem-se à actividade da Empresa a nível individual e foram preparadas para aprovação e publicação nos termos da legislação em vigor.
Conforme indicado nas Notas 3 d) e 16 do Anexo às demonstrações financeiras, os investimentos financeiros em empresas filiais e associadas e empréstimos concedidos e contas a receber das mesmas encontram-se registados ao custo de aquisição e valor nominal respectivamente, não tendo a Empresa efectuado avaliações para determinar o seu valor de mercado ou recuperação e, consequentemente, quantificado eventuais ajustamentos aos valores apresentados em 30 de Junho de 2004. Embora não tivéssemos podido, assim, quantificar qualquer ajustamento àqueles valores, entendemos que face à situação financeira e aos resultados apresentados pelas filiais sedeadas no Reino Unido e em Moçambique (cujo valor de investimento financeiro ascende a 4.223.981 Euros e 724.983 Euros, respectivamente), é provável a sua
existência. A Empresa preparou nos termos da legislação em vigor, demonstrações financeiras consolidadas que melhor representam a posição financeira e o resultado das operações do conjunto formado pela
Empresa, suas filiais e associadas, para aprovação e publicação em separado.
PARECER
9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não
existisse a limitação descrita no parágrafo 8 acima, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não esteja
isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Porto, 13 de Setembro de 2004
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.
Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves
17
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
Av. Vasco da Gama, 1410 – 4431-956 Vila Nova de Gaia
C.R.C. de Vila Nova de Gaia nº 12301 – N.I.P.C. 500 239 037 - Sociedade Aberta
INDICADORES
FINANCEIROS
CONSOLIDADOS
JUN '04
241.908.013
16.058.265
3.292.781
31.011.017
13.836.417
25.445.980
43.096.462
3.231
3.137.161
3.013.158
30,72%
VENDAS
CASH-FLOW BRUTO
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
CUSTOS COM O PESSOAL
INVESTIMENTO LIQUIDO
FUNDO DE MANEIO BRUTO
VAB
VOLUME DE EMPREGO
RESULTADO LIQUIDO COM INT MINORITARIOS
RESULTADO LIQUIDO SEM INT MINORITARIOS
GRAU DE AUTONOMIA FINANCEIRA
RELATÓRIO
(Euros)
JUN '03
227.490.807
10.239.010
3.841.434
30.166.686
16.993.225
22.860.166
44.541.876
3.587
-3.714.126
-3.339.264
29,22%
JUN '02
257.802.719
13.467.113
3.156.248
30.298.044
47.286.839
53.898.464
46.537.650
3.218
1.066.287
1.419.314
34,50%
CONSOLIDADO
INTRODUÇÃO
Num quadro macroeconómico que teima em permanecer estagnado a nível mundial, vão surgindo no entanto de forma esporádica alguns indicadores que sugerem a retoma económica. Assim espera-se que 2004
seja o ano de viragem no ciclo económico que se tem vindo a viver.
MERCADO
NACIONAL
Neste primeiro semestre de 2004, Portugal assistiu à inversão da tendência de decréscimo do PIB registando uma taxa positiva de 1,5% no 2º trimestre que foi antecedida por 0,3% nos primeiros três meses do ano.
Para este efeito no crescimento da economia em muito contribuiu a realização do Euro 2004.
Do comportamento dos agregados que compõem o PIB é de salientar o crescimento do consumo privado, nomeadamente de bens duradouros em que se destaca a compra de viaturas.
O Investimento mantém a tendência de crescimento iniciada em 2003 com especial relevância para o material de transporte.
O Grupo Salvador Caetano a operar essencialmente no sector automóvel, com a marca TOYOTA e CAETANO, beneficiou do contexto económico que o país viveu neste semestre em análise.
De salientar que tendo o mercado de automóveis ligeiros registado um crescimento de 6,4% a TOYOTA viu as suas vendas diminuírem em 4,1%. Este facto advém dos crescimentos registados aquando da introdução das
novas gerações Corolla e Avensis em 2002 e 2003 respectivamente. Estes novos modelos impulsionaram o crescimento das vendas TOYOTA em anos que o mercado regrediu para os níveis atingidos no início da década 90.
Na perspectiva de uma visão global da evolução do negócio no Grupo, elegemos alguns indicadores na unidade monetária Euro bem como um breve resumo da sua actividade.
SALVADOR
CAETANO
I.M.V.T.,
S.
A.
Da análise às contas de SC IMVT nestes primeiros seis meses de actividade salienta-se uma alteração de política contabilística que levou a uma redução significativa do volume de negócios. Resultado da aplicação da Directriz Contabilística nº 22, a componente de imposto automóvel até então incluída nas vendas passou no presente exercício a ter um tratamento idêntico ao do IVA. Retirado este efeito, a empresa registou neste período um crescimento de 4% face ao período homólogo. No segundo semestre de 2004, a empresa conta com o novo modelo Corolla 1.4 D4D que potenciará substancialmente o volume de negócios o
que associado ao crescimento de mercado permite perspectivar um resultado ao nível do obtido em 2003.
1ºSemestre ‘03
172.788.534
7.032.377
2.747.324
1.417.824
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
CAETANOBUS
–
FABRICAÇAO
DE
CARROÇARIAS,
1ºSemestre ‘04
157.612.792
7.082.654
3.079.860
1.318.944
Variação
-9%
1%
12%
-7%
S.A.
Não obstante a grata contribuição da produção dos autocarros que estiveram ao serviço das selecções durante o Euro 2004, a Caetanobus viveu, nestes primeiros meses do ano, uma situação de sub ocupação
que não era previsível aquando da elaboração dos objectivos, fundamentalmente devido a indisponibilidade de chassis.
Para o segundo semestre a empresa conta já com uma carteira de encomendas capaz de a colocar em plena utilização da sua capacidade produtiva, a qual irá contribuir para a recuperação de prejuízos acumulados.
1ºSemestre ‘03
16.899.203
-546.458
-914.438
-1.065.990
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
SALVADOR
CAETANO
–
COMÉRCIO
DE
AUTOMÓVEIS,
1ºSemestre ‘04
19.697.386
-514.401
-1.079.234
-1.273.904
Variação
17%
6%
-18%
-20%
S.A.
A evolução favorável, registada ao nível do volume de negócios, na Salvador Caetano Comércio de Automóveis neste primeiro semestre de 2004, face ao período homólogo, encontra-se influenciada pela absorção da actividade de retalho automóvel de Lisboa que pertencia a Salvador Caetano IMVT, até Junho de 2003.
Os resultados apurados até Junho reflectem uma mais valia de 7,9 milhões de euros provenientes da alienação de um activo não operacional.
Para o segundo semestre de 2004 a empresa perspectiva conseguir um melhor desempenho do que o obtido no período em análise, através de sinergias alcançadas com a recente reestruturação levada a cabo pela
empresa, pelo lançamento do novo Corolla e ainda pelos sinais de alguma retoma da economia que já se vão fazendo sentir.
18
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
1ºSemestre ‘03
72.695.808
1.341.301
-799.737
-852.689
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
SALVADOR
CAETANO
–
ALUGUER
DE
AUTOMÓVEIS,
1ºSemestre ‘04
105.307.847
1.360.564
7.635.946
7.668.837
Variação
45%
1%
1055%
999%
S.A.
Evolução favorável da actividade, com os resultados a evidenciar um crescimento muito apreciável.
Com o final de 2004 a Salvador Caetano Aluguer de Automóveis pretende alcançar uma maior dimensão, reforçando posição em algumas áreas da actividade de rent a car e, consequentemente, terminar o corrente exercício com resultados superiores aos obtidos em 2003.
1ºSemestre ‘03
4.251.075
5.427.997
832.021
257.394
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
I.P.E.
–
INDÚSTRIA
PRODUTORA
DE
ESPUMAS,
1ºSemestre ‘04
4.382.193
4.684.969
897.496
340.356
Variação
3%
-14%
8%
32%
S.A.
Neste primeiro semestre de 2004, a empresa viveu mais uma situação de sub utilização da capacidade produtiva instalada devido, essencialmente, a algum desfasamento temporal nas encomendas dos principais clientes, previamente definidas no início do ano.
Para o segundo semestre, e restabelecido o plano de encomendas com os clientes, a empresa espera uma recuperação da actividade que, no entanto, não deverá ser suficiente para eliminar completamente as
perdas registadas até 30 de Junho de 2004.
1ºSemestre ‘03
2.436.407
-158.988
-348.235
-400.748
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
PORTIANGA
–
COMÉRCIO
INTERNACIONAL
E
PARTICIPAÇÕES,
1ºSemestre ‘04
2.162.394
-128.117
-339.582
-421.592
Variação
-11%
19%
2%
-5%
S.A.
A Portianga tem a sua actividade exclusivamente centrada nas empresas que detém em África, nomeadamente em Cabo Verde e Angola. A evolução favorável que as empresas com sede naqueles países começam
a evidenciar reflecte-se no crescimento do volume de negócios e de resultados que a empresa registou nestes primeiros seis meses de 2004 comparativamente ao período homólogo.
1ºSemestre ‘03
2.284.029
57.794
45.663
-108.926
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
S.L.C.
–
AUTOMÓVEIS
(LISBOA),
1ºSemestre ‘04
3.978.234
124.351
116.010
52.224
Variação
74%
115%
154%
148%
S.A.
A empresa encontra-se em fase de preparação do processo de fusão com a Salvador Caetano Comércio de Automóveis o qual deverá estar concluído antes do final do corrente ano.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
MERCADO
1ºSemestre ‘03
13.289.762
-644.801
-769.307
-768.537
1ºSemestre ‘04
15.373.022
-862.536
-972.132
-971.253
Variação
16%
-34%
-26%
-26%
EUROPEU
SALVADOR CAETANO ESPANHA, S.A.
Este primeiro semestre de 2004 foi especialmente complicado para SC Espanha que assistiu a uma retracção do mercado de autocarros (-4%) registando-se uma maior incidência no segmento em que a empresa
opera (-15%). Para além da quebra de mercado a SC Espanha luta com a cada vez maior concorrência das marcas Iveco, MAN e Mercedes que apresentaram novos modelos.
Para o segundo semestre de 2004 a empresa espera conseguir melhores resultados do que os obtidos nos primeiros seis meses de actividade, contando já com uma carteira de encomendas superior à conseguida
no primeiro semestre. Assim a empresa prevê que os prejuízos no final do ano não ultrapassem os 30 mil euros.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
1.159.115
-12.917
-47.671
-45.282
1ºSemestre ‘04
772.926
-40.314
-67.496
-66.072
Variação
-33%
-212%
-42%
-46%
SALVADOR CAETANO COACHBUILDERS, LTD.
Após alterações introduzidas no processo de produção da fábrica de carroçarias para autocarros em Waterloville, os resultados alcançados durante este primeiro semestre de 2004 reflectem melhorias quando
comparados com igual período do ano anterior.
Mantendo-se, no entanto, a operar em zona de perdas e sem uma carteira de encomendas adequada a uma utilização da capacidade produtiva instalada, foi decidido continuar com o processo de reestruturação da actividade, privilegiando a concentração do negócio em serviço de após venda, suspendendo a produção actual de carroçarias e desenvolvendo a análise de novos projectos que garantam rentabilidade.
19
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
3.625.288
-519.881
-709.372
-942.928
1ºSemestre ‘04
3.103.880
-99.493
-249.179
-425.661
Variação
-14%
81%
65%
55%
TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP
SALVADOR CAETANO UK, LTD.
A quebra de 36% nas vendas relativamente ao período homólogo de 2003 foi essencialmente motivada pela reduzida quantidade de carroçarias urbanas produzidas em Waterloville: 12 unidades no primeiro semestre de 2004 contra 77 unidades nos primeiros seis meses de 2003.
A empresa operou sobre o “ponto-critico” (antes de actividade financeira) e atingiu um resultado final negativo em 326 milhares de Euros, em consequência do nível de financiamento remunerado que utiliza.
Encontra-se em estudo uma operação de aumento de capital social a realizar por Salvador Caetano IMVT no sentido de repor o equilíbrio na estrutura financeira do Grupo no Reino Unido.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
15.565.920
193.602
64.107
-204.975
1ºSemestre ‘04
10.026.318
66.296
-61.512
-326.864
Variação
-36%
-66%
-196%
-59%
TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP
RELIANT COACHES, LTD.
Para além da quebra de 5% no volume de negócios, verificou-se uma acentuada redução na margem operacional do negócio (nomeadamente no aluguer de autocarros) provocando perdas de 166 milhares de Euros.
A actividade desta empresa encontra-se em avaliação no contexto dos negócios do Grupo em UK, devendo ser tomada uma decisão sobre a sua continuidade, durante o segundo semestre de 2004.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
842.880
195.232
61.757
56.002
1ºSemestre ‘04
801.935
1.233
-144.632
-166.158
Variação
-5%
-99%
-334%
-397%
TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP
CONTRAC, GMBH
A Contrac, neste período em análise, registou um significativo crescimento da actividade face ao ano anterior. Reflectindo a tendência para um retorno à normalidade, a qual foi abalada pela instabilidade vivida após Setembro de 2001.
Em virtude das encomendas confirmadas e as expectáveis até ao final de 2004 a empresa admite ter condições para cumprir o orçamento com resultados acima de 1 milhão de euros.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
MERCADO
1ºSemestre ‘03
22.059.012
435.786
527.626
231.393
1ºSemestre ‘04
29.384.891
578.843
534.053
342.129
Variação
33%
33%
1%
48%
AFRICANO
CABO VERDE MOTORS, S.A.
Atendendo a que 2003 foi um ano excepcional para Cabo Verde Motors que além da sua actividade normal contou ainda com o fornecimento de vários autocarros para os transportes colectivos de Cabo Verde, as
perspectivas para 2004 eram de uma ligeira diminuição do volume de negócios.
Passado o primeiro semestre do ano, a empresa regista níveis de actividade superiores ao orçamento, perspectivando uma continuada evolução favorável dos negócios.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
3.367.636
424.514
158.647
148.130
1ºSemestre ‘04
2.969.247
-125.695
-242.416
75.335
Variação
-12%
-130%
-253%
-49%
TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 133,50 CVE
FORCABO – VEICULOS AUTOMOVEIS, LDA.
A estratégia de implementação da marca Ford em Cabo Verde tem tido uma evolução mais favorável do que se previa tendo-se ultrapassado os objectivos de vendas e de resultados previstos em orçamento para
o período em análise.
Para o final de 2004 a empresa perspectiva a continuação da favorável evolução dos negócios.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
739.107
48.845
41.475
38.497
1ºSemestre ‘04
982.358
101.909
74.891
69.258
Variação
33%
109%
81%
80%
TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 133,50 CVE
ROBERT HUDSON, LTD.
O fim da guerra civil em Angola tem vindo a proporcionar um considerável crescimento da economia e consequentemente boas expectativas nos investidores e empresários.
A Robert Hudson acompanhou de forma muito positiva a evolução registada no País tendo ultrapassado as expectativas para o período em análise.
20
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
Face à boa perspectiva existente a empresa tomou algumas decisões de investimento, nomeadamente na aquisição de 25.000 metros de terreno em Luanda para a construção de novas instalações e no desenvolvimento de contactos com potenciais concessionários fora das áreas de Luanda, Lobito e Benguela.
Observando a favorável tendência de crescimento na procura a empresa prevê um segundo semestre superior ao agora findo.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
3.709.224
789.807
641.067
624.993
1ºSemestre ‘04
5.172.760
1.144.923
985.818
808.522
Variação
39%
45%
54%
29%
TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 1,22 USD
SALVADOR CAETANO MOÇAMBIQUE, S.A.R.L.
A Salvador Caetano Moçambique mantém um elevado nível de sub ocupação, sem expectativa de evolução favorável. Como consequência reduziu a sua estrutura ao mínimo indispensável.
Durante o segundo semestre de 2004 deverá ser tomada uma decisão sobre a continuidade de operações em Salvador Caetano Moçambique.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS
1ºSemestre ‘03
105.412
-94.369
-99.021
-94.839
1ºSemestre ‘04
85.594
-45.617
-28.224
-26.211
Variação
-19%
52%
71%
72%
TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 28.201 MZM
ACTIVIDADE
FINANCEIRA
Com um volume de negócios consolidados de 242 milhões de Euros, o Grupo registou um crescimento de 6,3% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu de forma significativa o bom desempenho da
Contrac e da Robert Hudson com crescimentos de 33% e 39% respectivamente.
A acompanhar o ritmo de evolução da actividade realça-se o bom nível de resultados e cash flow alcançados. Os proveitos extraordinários apurados neste semestre em Salvador Caetano Comércio de Automóveis,
com uma mais valia realizada aquando da alienação de um imóvel, são factor determinante para os resultados atingidos.
MILHARES DE EUROS
Vendas
Cash-Flow
Resultados Antes Impostos
1ºSemestre ‘03
227.491
10.239
- 3.416
1ºSemestre ‘04
241.908
15.999
4.790
Variação
+ 6,3%
+ 56%
+ 240%
Assistiu-se neste período a uma diminuição significativa da dívida remunerada, passando de 215 milhões de Euros em 2003 para 177 milhões em 2004, o que se materializou num impacto positivo ao nível dos
resultados financeiros de 14% face ao período homólogo.
Foi possível nestes primeiros seis meses de 2004 melhorar em 2 p.p. o grau de autonomia financeira do Grupo, passando de 29% para 31%, mantendo assim em bom nível a posição da estrutura financeira.
CONCLUSÕES
Com as perspectivas de um crescimento do mercado automóvel aliado à chegada do novo Corolla a diesel de baixa cilindrada vai permitir à marca atingir novos segmentos de mercado e consequentemente potenciar o seu volume de negócios.
É convicção das empresas do Grupo com actividade fabril que a recuperação no segundo semestre de 2004 irá proporcionar melhor aproveitamento da capacidade produtiva instalada.
Num contexto de redução de custos de inactividade, incremento das vendas e uma continuada política de contenção, o Grupo espera atingir níveis de rentabilidade superiores aos alcançados ao longo deste primeiro semestre.
Com vista à apresentação das demonstrações financeiras segundo as normas internacionais de contabilidade a partir de 2005, com comparativos a 2004, o Grupo Salvador Caetano está a desenvolver um processo de levantamento de procedimentos nas diversas empresas associadas no sentido de avaliar os possíveis impactos nas contas consolidadas.
A total satisfação dos clientes continua a ser um objectivo fundamental para o Grupo, considerando ser um factor decisivo para a diferenciação no mercado e capaz de potenciar a sua actividade global.
Vila Nova de Gaia, 13 de Setembro de 2004
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente
José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente
Tokuichi Uranishi
Koichi Ina
Maria Angelina Martins Caetano Ramos
Salvador Acácio Martins Caetano
Ana Maria Martins Caetano
21
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
BALANÇO
CONSOLIDADO
(Euros)
ACTIVO
IMOBILIZADO
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação
Despesas Investigaçãoe Desenvolvimento
Propridade Industrial e Outros Direitos
Trespasses
Diferenças de Consolidação
Activo
Bruto
Amortizações
Provisões
Activo
Liquido Jun'04
Activo
Liquido Jun'03
2.024.061
1.787.173
194.621
546.372
19.412
244.847
1.782.000
2.787.252
299.577
679.587
19.412
394.555
10
27
2.218.682
2.333.545
19.412
1.772.551
1.980.000
8.324.190
1.393.131
27
27.475.511
113.463.234
56.057.913
57.279.491
10.346.111
15.512.061
3.557.191
2.219.846
285.911.358
27.475.511
57.944.789
18.333.073
41.157.973
842.090
1.743.407
1.175.023
2.219.846
150.891.712
27.604.498
56.494.787
14.034.734
50.364.083
1.066.661
1.889.874
566.038
7.938.403
159.959.078
27 e 46
1.156.043
8.177.684
1.526.907
42.811
212.188
11.115.633
750.191
1.156.043
7.766.675
1.187.725
42.811
212.188
10.365.442
1.022.238
7.530.267
1.435.490
41.400
1.100.314
11.129.709
46
14.983.999
10.949.055
16.666.152
93.315.120
135.914.326
5.186.215
5.186.215
14.983.999
10.949.055
16.666.152
88.128.905
130.728.111
9.751.948
12.391.215
32.663.298
89.994.036
144.800.497
2.497.319
2.497.319
2.376.391
10.178.338
62.555.429
412.451
2.607.652
221.525
1.887.400
1.823.093
69.507.550
87.445.210
746.685
3.501.682
1.413.669
46
62.555.429
412.451
12.785.990
221.525
1.887.400
1.823.093
79.685.888
121.746
93.228.992
46
730.323
32.284
698.039
247.591
12.644.212
335.095
12.979.307
12.644.212
335.095
12.979.307
9.330.830
2.255.557
11.586.387
5.827.562
3.969.480
9.797.042
5.827.562
3.969.480
9.797.042
3.706.799
2.907.777
6.614.576
390.251.774
431.336.352
Notas
25
25
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Imobilizações em Curso
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes Capital Emp. Associadas
Partes de Capital Noutras Empresas
Empréstimos a Outras Empresas
Títulos e Outras Aplic. Financeiras
Investimentos em Imóveis
CIRCULANTE
EXISTÊNCIAS
Matérias-primas, Subsidiarias, Consumo
Produtos e Trabalhos em Curso
Produtos Acabados e Intermédios
Mercadorias
DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO LONGO PRAZO
Clientes c/c
DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO
Clientes c/c
Clientes - Títulos a Receber
Clientes de Cobrança Duvidosa
Adiantamentos a Fornecedores
Estado e Outros Entes Públicos
Outros Devedores
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
Outros Títulos Negociáveis
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Depósitos Bancários
Caixa
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Proveitos
Custos Diferidos
Total de Amortizações
Total de Provisões
TOTAL ACTIVO
54
54
546.955.386
1.527.704
198.000
5.536.938
55.518.445
37.724.840
16.121.518
9.504.021
13.768.654
2.382.168
135.019.646
411.009
339.182
10.178.338
140.556.584
16.147.028
156.703.612
O Técnico Oficial de Contas
Alberto Luís Lema Mandim
22
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
(Euros)
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
NOTAS
Capital Próprio e
Passivo Jun'04
Capital Próprio e
Passivo Jun'03
50
35.000.000
35.000.000
11.973.076
14.201.042
CAPITAL PRÓPRIO
CAPITAL
DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL EM ASSOCIADAS
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
8.049
(81.897)
6.187.307
5.323.963
RESERVAS
Reservas Legais
5.921.603
5.636.603
Outras Reservas
54.119.900
65.147.376
RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO
Total do Capital Próprio
52
INTERESSES MINORITÁRIOS
3.013.158
(3.339.264)
116.223.093
121.887.823
3.658.500
4.169.600
6.969.073
6.958.696
11.250.000
PASSIVO
PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS
Outras Provisões para Riscos e Encargos
46
DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO
Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis
53
7.500.000
Dividas a Instituições de Credito
53
42.240.202
44.773.562
49.740.202
56.023.562
3.750.000
8.625.000
DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO
Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis
53
Outros Empréstimos Obtidos
Dividas a Instituições de Credito
53
Fornecedores c/c
Accionistas
Adiantamentos de Clientes
Fornecedores de Imobilizado C/C
239.373
124.699
123.082.453
149.657.049
45.509.027
38.326.242
22.998
24.803
1.073.384
1.165.463
254.004
7.165.341
Estado e outros Entes Públicos
10.988.620
9.962.387
Outros Credores
3.393.412
1.656.826
188.313.271
216.707.810
25.406.534
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Custos
54
25.113.060
Proveitos Diferidos
54
234.575
182.327
25.347.635
25.588.861
Total do Passivo
270.370.181
305.278.929
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + INTERESSES MINORITARIOS + PASSIVO
390.251.774
431.336.352
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente
José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente
Tokuichi Uranishi
Koichi Ina
Maria Angelina Martins Caetano Ramos
Salvador Acácio Martins Caetano
Ana Maria Martins Caetano
23
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
DEMONSTRAÇÃO
DOS
RESULTADOS
CONSOLIDADOS
POR
NATUREZAS
(Euros)
CUSTOS E PERDAS
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
Mercadorias
Matérias
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
CUSTOS COM O PESSOAL
Remunerações
Encargos Sociais
Pensões
Outros
AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO
PROVISÕES
IMPOSTOS
OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS
Notas
Jun'04
138.239.721
36.006.172
Jun'03
174.245.893
28.195.917
21.340.494
21
27
46
802.279
8.868.244
11.252.018
324.800
614.000
1.989.286
(A)
CUSTOS E PERDAS EXTRAORINÁRIAS
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERIODO
25.631.521
31.011.017
11.576.818
2.603.286
247.632.931
848.419
6.910.799
11.724.213
312.588
21.737.430
3.644.890
44
(C)
45
(E)
23 l)
(G)
4.555.382
RESULTADO LIQUIDO DO PERIODO
Notas
4.555.382
252.188.313
703.685
252.891.998
1.653.072
254.545.070
21.252.244
150.453
(3.339.264)
244.312.641
Jun'03
167.966.682
61.806.562
241.908.013
(3.721.429)
272.952
7.520.879
813.394
8.484.726
246.944.262
18.984.217
161.413
69.437
353.395
RENDIMENTOS DE TÍTULOS NEGOC. E OUT. APLIC. FINANCEIRAS
Relativos a Outras Empresas
20.098
3.244
O Técnico Oficial de Contas
Alberto Luís Lema Mandim
44
(D)
45
(F)
850.774
4.881.193
247.157.917
571.131
247.729.048
297.719
248.026.767
3.013.158
257.682.231
113.278
278.451
RESUMO:
Resultados Operacionais (B)-(A) =
Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) =
Resultados Correntes (D)-(C) =
Resultados Antes de Impostos (F)-(E) =
Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários do Periodo (F)-(G) =
25.382.320
242.276.724
(374.862)
158.849.207
36
4.854.041
GANHOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL
Relativos a Empresas Associadas
Relativos a Outras Empresas
PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
12.036.801
124.003
Jun'04
(B)
OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES
Relativos a Outras Empresas
30.166.686
27.152
INTERESSES MINORITÁRIOS
PROVEITOS E GANHOS
VENDAS
Mercadorias
Produtos
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA
PROVEITOS SUPLEMENTARES
SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO
OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS
149.059.396
22.407.468
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES INVESTIMENTOS FINANCEIROS
PERDAS RELATIVAS A EMPRESAS ASSOCIADAS
JUROS E CUSTOS SIMILARES
Outros
114.738.150
34.321.246
1.262.601
248.206.863
613.683
40.539.908
227.490.807
3.650.655
365.525
9.212.753
1.048.116
10.422.282
241.929.269
1.039.759
242.969.028
9.475.368
257.682.231
1.343.613
244.312.641
(688.669)
(3.292.781)
(3.981.450)
4.790.233
3.137.161
(347.455)
(3.841.434)
(4.188.889)
(3.416.407)
(3.714.126)
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente
José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente
Tokuichi Uranishi
Koichi Ina
Maria Angelina Martins Caetano Ramos
Salvador Acácio Martins Caetano
Ana Maria Martins Caetano
24
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO
DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS
NOTA INTRODUTÓRIA
A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia e
que se insere num Grupo (“Grupo Salvador Caetano – IMVT, S.A.”), cujas Empresas exercem principalmente actividades económicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e comercialização de automóveis ligeiros e pesados, a indústria de autocarros, a comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras, a comercialização de peças para veículos, bem como a
correspondente assistência técnica. Adicionalmente, o Grupo exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto.
Em 30 de Junho de 2004, as principais Empresas que constituem o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue:
Empresas
Com sede em Portugal:
Salvador Caetano – IMVT, S.A. (“Empresa-mãe”)
Saltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. (“Saltano”)
IPE – Indústria Produtora de Espumas, S.A. (“IPE”)
Portianga, S.A. (“Portianga”)
Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. (“S.C. Aluguer”)
Caetanobus-Fabricação de Carroçarias, S.A. (“Caetanobus”)
SLC – Automóveis (Lisboa), S.A. (“SLC Lisboa”)
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, S.A. (“S.C. Com. Automóveis”)
Com sede noutros países:
Salvador Caetano (UK), Ltd. (“Salvador Caetano UK”)
Salvador Caetano (Espanha), S.A. (Salvador Caetano Espanha”)
Contrac GMBH (“Contrac”)
Robert Hudson, Ltd. (“Robert Hudson”)
Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. (“Steia”)
Salvador Caetano (Moçambique), S.A.R.L. (“Salvador Caetano Moçambique”)
Cabo Verde Motors S.A.R.L. (“Cabo Verde Motors”)
Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. (“S.C. Coachbuilders”)
Reliant Coaches, Ltd. (“Reliant Coaches”)
Forcabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Forcabo”)
Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Indicabo”)
Sede
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Porto
Porto
Porto
Vila Nova de Gaia
Lisboa
Vila Nova de Gaia
Leicestershire (Inglaterra)
Madrid (Espanha)
Wiesbaden (Alemanha)
Luanda (Angola)
Bissau (Guiné-Bissau)
Maputo (Moçambique)
Praia (Cabo Verde)
Waterlooville (Inglaterra)
Leicestershire (Inglaterra)
Praia (Cabo Verde)
Praia (Cabo Verde)
A inclusão, ou não, das Empresas acima referidas nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2004 e o respectivo método de consolidação utilizado, quando aplicável, encontra-se descrito e explicado nas Notas 1, 2 e 3 abaixo. As alterações ocorridas no perímetro de consolidação do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., relativamente ao exercício findo em 30 de Junho de 2004 encontram-se descritas na Nota 14.
As notas que seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para demonstrações financeiras consolidadas e aquelas não incluídas neste Anexo ou não são aplicáveis ao Grupo
Salvador Caetano - IMVT, S.A. ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.
Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.
1. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As Empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de integração global, conforme disposto no Artigo 1º, nº 1, a) do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho, que determina a consolidação quando uma
Empresa detém a maioria dos direitos de voto dos titulares do capital, suas sedes e a respectiva proporção do capital detido são como segue:
Empresas
Salvador Caetano - Indústrias Metalúrgicas e Veículos
de Transporte, SA.
Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA.
Salvador Caetano (UK), Ltd.
IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA
Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA
Salvador Caetano España, SA.
Cabo Verde Motors SARL
Salvador Caetano Moçambique, SARL
Robert Hudson, Ltd
Forcabo - Veículos Automóveis, Lda
Salvador Caetano Aluguer Automóveis, SA
Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd.
Reliant Coaches, Ltd.
Caetanobus - Fabricação de Carroçarias, SA
SLC - Automóveis (Lisboa), SA
Salvador Caetano Comércio Automóveis, SA
% de Participação
Efectiva a Jun
2004
2003
Empresa Mãe
99,98%
99,00%
99,98%
99,98%
99,23%
99,99%
63,33%
99,98%
99,89%
99,98%
99,00%
99,00%
73,98%
92,09%
92,09%
99,98%
99,00%
99,98%
99,98%
99,23%
99,99%
63,33%
99,98%
99,89%
99,98%
99,00%
99,00%
73,98%
92,09%
Moeda
Informação Relativa a Jun 2004
Total do
Total do
Resultado
Activo
Capital Próprio do Período
EUR
295.664.871
117.186.270
967.223
EUR
GBP
EUR
EUR
EUR
CVE
MZM
USD
CVE
EUR
GBP
GBP
EUR
EUR
EUR
46.537.594
18.043.866
4.745.535
13.353.746
1.637.965
521.002.365
21.133.079.731
19.505.975
94.757.793
38.268.813
1.956.366
1.128.137
24.441.082
10.644.300
90.691.167
22.138.933
-217.443
-71.938
7.580.315
821.645
161.499.267
-15.428.720.348
6.557.247
33.204.821
1.011.685
-8.060.693
167.308
1.806.281
-3.043.120
51.295.401
1.433
-218.653
-421.592
52.224
-66.070
10.058.031
-739.184.559
659.415
9.246.775
340.356
-284.742
-111.150
-1.273.904
-971.253
7.378.837
2. EMPRESAS DO GRUPO EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO
As Empresas do Grupo excluídas da consolidação em 30 de Junho de 2004, são as seguintes:
Empresa
Steia - Soc. Técn. Equipam. Industriais e Acessórios, SARL
Indicabo - Veículos Automóveis, Lda
Sede Social
Bissau
Praia
Capital Detido
Nominal
Efectivo
100,00%
99,99%
99,90%
99,90%
25
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
A Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. foi excluída da consolidação, e está registada ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para fazer face ao risco de desvalorização, conforme indicado na Nota 18. A Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. foi excluída por suspensão de actividade. No entanto, a não inclusão destas Empresas na consolidação não é materialmente relevante, nos termos do Artigo 4º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
3. EMPRESAS ASSOCIADAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As Empresas Associadas foram incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 das normas de consolidação de contas estabelecidas pelo
Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho. A proporção do capital detido e os principais indicadores financeiros em 30 de Junho de 2004, são como segue:
% de Participação
Efectiva a Jun
2004
2003
33,33%
33,33%
Empresas
Contrac GMBH
Moeda
EUR
Informação Relativa a Jun 2004
Total do
Total do
Resultado
Activo
Capital Próprio do Período
25.637.045
3.468.901
339.909
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL
Durante o primeiro semestre de 2004, o número médio de pessoal foi o seguinte:
Pessoal
Empregados
Assalariados
1.705
1.526
3.231
10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
De acordo com os “Princípios de Consolidação” (Nota 23), as diferenças existentes entre os valores pagos e os correspondentes valores patrimoniais dos investimentos financeiros na data de aquisição são apurados pela Empresa e registados conforme os seguintes critérios:
No activo:
i) Quando a diferença apurada é positiva (“goodwill”), a mesma é registada no activo, sendo amortizada numa base sistemática durante um período de cinco anos.
Nos capitais próprios:
ii) Quando aquela diferença apurada é negativa (“badwill”), a mesma é registada directamente em capitais próprios.
Como consequência do critério acima descrito, em 30 de Junho de 2004 a parcela registada no activo no montante de 1.980.000 Euros corresponde ao “goodwill” referente à aquisição da participação financeira na SLC
– Lisboa, S.A., em 31 de Outubro de 2003. Dado que a Empresa efectuou esta aquisição perto do final do exercício de 2003, foi decidido proceder à amortização do “goodwill” a partir do exercício de 2004, como segue:
Rubrica
Diferenças de Consolidação
Montante
em 30/06/04
1.980.000
Reflectido em Resultados
Exerc. Anteriores
Jun 2004
V. Líquido 06/04
0
198.000
1.782.000
14. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Alterações ao perímetro de consolidação:
Durante o primeiro semestre de 2004, verificou-se uma alteração na composição do perímetro de consolidação, a exclusão da empresa Indicabo (Nota 2). Contudo, o efeito desta alteração não é relevante em
relação às demonstrações financeiras consolidadas anexas.
Outras alterações:
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 22, a partir de 1 de Janeiro de 2004 a Empresa deixou de considerar o Imposto Automóvel incidente sobre as vendas de viaturas na sua demonstração de resultados, nomeadamente nas rubricas “Vendas” e “Impostos”, as quais ascenderam no semestre findo em 30 de Junho de 2003 a 208.506.590 Euros e 21.737.430 Euros, respectivamente. Consequentemente, a
demonstração de resultados do primeiro semestre de 2004 não é comparável com a do período homólogo anterior.
15. CONSISTÊNCIA DE APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA
Os critérios de valorimetria utilizados pelas Empresas do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. são consistentes entre si e após os respectivos ajustamentos de harmonização de políticas contabilísticas foram aplicados de forma uniforme relativamente ao exercício anterior, estando descritos na Nota 23.
18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS DO GRUPO
E ASSOCIADAS NÃO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As participações em Empresas do Grupo excluídas da consolidação (Nota 2), estão contabilizadas ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para investimentos (Nota 46), para fazer face a eventuais desvalorizações desses investimentos financeiros.
21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO
Fundo de Pensões
O Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de
Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002.
Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto o Grupo Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da
reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo em 31 de Dezembro de 2003 as responsabilidades do mesmo ascendem a 35,8 milhões de Euros, as quais encontram-se cobertas
pelo valor patrimonial do Fundo e pelo valor registado em “Acréscimos de Custos” no montante de 1.750.425 Euros (Nota 54). Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
26
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
Adicionalmente, durante o primeiro semestre 2004 foi criada uma dotação para o reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 789 milhares de Euros (830 milhares de Euros em 30 de Junho de 2003).
Outros Compromissos Financeiros
Em 30 de Junho de 2004, o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. tinha assumido os seguintes compromissos financeiros:
Responsabilidades
Por Letras Descontadas
Por Fianças Prestadas
Valor
337.763
25.088.816
25.426.579
Adicionalmente, a Empresa responsabilizou-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas Empresas do Grupo, como segue:
Entidade beneficiária da Garantia
Lloyd's Bank PLC
Deutsch Bank AG
Empresa Interligada
Salvador Caetano (UK) Ltd.
Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd.
Reliant Coaches, Ltd.
Contrac, GMBH
Valor
£ 2.000.000
¤ 2.500.000
23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA UTILIZADOS
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das Empresas incluídas na consolidação (Notas
1 e 3), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
Princípios de consolidação
Os princípios de consolidação utilizados mais importantes foram os seguintes:
A consolidação das Empresas do Grupo referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método de integração global.
A Nota 10 descreve a base para a eliminação dos investimentos financeiros e a determinação das diferenças de consolidação, incluindo o “goodwill” na aquisição de participações financeiras.
Os saldos, as transacções, as margens e quaisquer outros ganhos e perdas gerados entre Empresas do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. incluídas na consolidação, foram eliminados neste processo e o valor
correspondente à participação de terceiros nas Empresas consolidadas, é apresentado na rubrica “Interesses minoritários”.
Os investimentos financeiros representativos de Partes de Capital em Empresas Associadas (Nota 3) encontram-se valorizados no balanço consolidado, pelo método da equivalência patrimonial.
As demonstrações financeiras das Empresas com sede no estrangeiro foram convertidas para Euros utilizando-se as taxas de câmbio em vigor à data de encerramento das demonstrações financeiras daquelas Empresas.
O efeito da actualização da conversão cambial dos capitais próprios foi relevado na rubrica do capital próprio “Outras Reservas”, o qual não é significativo para as demonstrações financeiras consolidadas anexas.
Principais critérios valorimétricos
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas com aumentos de capital, despesas de expansão e trespasses são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de cinco anos. As
despesas de investigação e desenvolvimento, constituídas principalmente por despesas com desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos são amortizadas durante um período de três anos.
As diferenças de consolidação positivas encontram-se relevadas no activo, na rubrica “Diferenças de consolidação” e estão sujeitas a amortização pelo método das quotas constantes por um período não superior a cinco anos (Nota 10).
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Anos
- Edifícios e outras construções
20 - 50
- Equipamento básico
7 - 16
- Equipamento de transporte
4-5
- Ferramentas e utensílios
4 - 14
- Equipamento administrativo
3 - 14
- Taras e vasilhame
5 - 11
Excepção feita à Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. no que diz respeito ao equipamento de transporte em que se pratica a duodecimação das amortizações a partir do momento em que o bem entra
em funcionamento até ao fim da sua vida útil; este tratamento diferenciado deve-se à especificidade do negócio de rent-a-car.
c) Locação financeira
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo
é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo
o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
d) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em participações não incluídas na consolidação (Nota 2), são registados ao custo de aquisição, tendo sido constituída quando justificável uma provisão pelo risco associado a
cada investimento.
Os rendimentos subjacentes a esses investimentos financeiros são relevados na demonstração de resultados do exercício em que são recebidos.
e) Existências
As mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo
das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, gastos gerais de fabrico e serviços executados no exterior.
27
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
f) Provisões
Esta rubrica inclui ao nível de “Riscos e Encargos”, o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscos
marginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta encontra-se constituída uma Provisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer face
ao eventual risco de incobrabilidade constante de contas correntes em empresas participadas, bem como a cobertura de contingências fiscais em sede de IVA. Encontra-se também constituída uma provisão
para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas.
g) Subsídios
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de “Proveitos diferidos”, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de
resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas. Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que os subsídios são recebidos.
h) Especialização de exercícios
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do
momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e diferimentos” (Nota 54).
i) Indemnizações ao pessoal
A Empresa tem como política registar como custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho acordados em cada exercício.
j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.
k) Impostos sobre o rendimento
O Imposto sobre o rendimento do exercício advém das dotações constituídas individualmente, cujo cálculo incide sobre o lucro tributável apurado de acordo com a legislação aplicável à realidade fiscal em que
cada Empresa se insere. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Salvador Caetano e Empresas do Grupo e Associadas sedeadas em Portugal estão sujeitas a revisão e correcção por parte
da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2000 a 2003 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança
Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC da Empresa Mãe e referentes aos exercícios de 1995 e 1996, estima-se que a recuperação destas liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios, possa ocorrer brevemente.
Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada na Empresa Mãe aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, no valor de 1.769.511 Euros, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.
l) Impostos diferidos
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras consolidadas, nas rubricas “Acréscimos e diferimentos” os activos e passivos por impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Nota 54).
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados em 30 de Junho de 2004, pode ser resumido como segue (Débitos/(Créditos)):
Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais
Prejuízos fiscais reportáveis
40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas
Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações
Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente
Activos
por Impostos
diferidos (Nota 54)
1.022.900
1.115.030
Passivos
por Impostos
diferidos (Nota 54)
Reflectidos
em resultados
em 2004
(1.242.062)
(975.932)
(413.963)
(2.631.957)
744.540
(32.326)
(54.723)
(20.288)
637.203
2.137.930
Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento do período" foi determinada como segue:
Imposto sobre o rendimento do primeiro semestre de 2004
1.015.869
Impostos diferidos do primeiro semestre de 2004
637.203
1.653.072
m) Letras descontadas
Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas à data do balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como uma dedução às correspondentes rubricas do activo, sendo os juros
registados de acordo com o princípio de especialização de exercícios (Nota 21).
24. COTAÇÕES CAMBIAIS
As demonstrações financeiras das Empresas incluídas na consolidação e com valores originariamente expressos em moeda estrangeira foram convertidas para Euros com base nas seguintes taxas de câmbio e respectiva aplicabilidade:
Rubricas
SC (UK), Ltd.
Cabo Verde Motors, SARL
SC Moçambique, SARL
Robert Hudson, Ltd
Forcabo, Lda
SC Coachbuilders, Ltd
Reliant Coaches, Ltd
Aplicabilidade
Moeda
GBP
CVE
MZM
USD
CVE
GBP
GBP
Câmbio Final
1ª Sem. 2004
1,4937
0,007535
0,000035
0,8243
0,007535
1,4937
1,4937
Contas
Balanço
Câmbio Histórico Câmbio Final
Médio 1º Sem. 2004
2003
1,4949
1,4217
0,007493
0,0091
0,000035
0,00003
0,8215
0,7933
0,007493
0,0091
1,4949
1,4217
1,4949
1,4217
Resultados
Contas de Resultados
Transitados
28
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Em 30 de Junho de 2004 o detalhe desta rubrica é como segue:
Despesas de instalação:
Despesas de expansão
1.819.583
Despesas incorridas com aumentos de capital
399.099
Amortizações acumuladas
-2.024.061
Total
194.621
Despesas de investigação e desenvolvimento:
Desenvolvimento tecnológico
Estudos e protótipos
Estudo Ambiental
Amortizações acumuladas
Total
1.911.435
336.875
85.235
-1.787.173
546.372
27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações
acumuladas e provisões, foi o seguinte:
Activo Bruto
Rubricas
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
Propriedade Industrial e outros direitos
Trespasse
Diferenças de Consolidação (Nota 10)
Saldo
Inicial
8.218.400
2.225.128
2.207.247
19.412
1.786.613
1.980.000
Aumentos
204.462
7.700
196.762
Alienações
-70.464
Transferências
e Abates
-28.208
-14.146
-70.464
-14.062
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Imobilizações em Curso
277.156.950
26.783.617
110.247.663
54.594.983
52.321.284
10.077.562
15.378.685
3.500.019
4.253.137
25.316.164
824.300
438.902
1.487.818
21.283.853
276.850
250.709
68.360
685.372
-16.960.786
-173.582
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes Capital Empresas Associadas
Partes Capital Outras Empresas Participadas
Empréstimos Outras Empresas
Títulos Outras Aplicações Financeiras
Investimentos em Imóveis
14.534.343
1.042.998
8.177.683
1.526.907
42.811
3.743.944
212.188
-3.743.944
212.188
-3.743.944
-132.438
-16.572.941
-775
-71.219
-9.831
Saldo
Final
8.324.190
2.218.682
2.333.545
19.412
1.772.551
1.980.000
399.030
41.176
2.776.669
107.550
247.295
-7.526
-46.114
-1.357
-2.718.663
285.911.358
27.475.511
113.463.234
56.057.913
57.279.491
10.346.111
15.512.061
3.557.191
2.219.846
113.046
113.045
1
11.115.633
1.156.043
8.177.684
1.526.907
42.811
212.188
Amortizações e Provisões
Rubricas
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
Trespasses
Diferenças de Consolidação
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de Capital Noutras Empresas
Empréstimos Outras Empresas
Investimentos em Imóveis
Saldo
Inicial
5.113.631
1.967.006
1.633.713
1.512.912
130.013.798
53.121.629
36.107.011
15.901.516
9.104.962
13.501.667
2.277.013
3.322.257
411.010
339.182
2.572.065
Reforço
521.980
71.202
223.924
28.854
198.000
Regularizações
-98.673
-14.147
-70.464
-14.062
Saldo
Final
5.536.938
2.024.061
1.787.173
1.527.704
198.000
10.730.038
2.349.700
1.730.082
5.771.440
402.173
366.249
110.394
-5.724.190
47.116
-112.253
-5.551.438
-3.114
-99.262
-5.239
135.019.646
55.518.445
37.724.840
16.121.518
9.504.021
13.768.654
2.382.168
-2.572.066
-1
750.191
411.009
339.182
-2.572.065
O valor da rubrica “Diferenças de consolidação” corresponde ao “goodwill” afecto à aquisição da participação financeira na SLC – Lisboa, S.A. a qual ocorreu em 31 de Outubro de 2003.
Adicionalmente, as alienações incluídas na rubrica “Investimentos em Imóveis” incluem a alienação pela S. C. Com. Automóveis de um imóvel em Cabo Ruivo a qual originou uma mais valia registada como um proveito extraordinário do período no montante de, aproximadamente, 7.853.000 Euros (Nota 45).
36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E ACTIVIDADE
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, no primeiro semestre de 2004, foi como segue:
29
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
Mercado
Nacional
Alemanha
Reino Unido
Espanha
Outros Mercados
Valor
188.502.992
8.999.297
15.944.499
1.626.863
26.834.362
241.908.013
%
77,92%
3,72%
6,59%
0,67%
11,10%
100,00%
Valor
185.354.587
25.583.833
21.252.244
9.717.349
241.908.013
%
76,62%
10,58%
8,79%
4,01%
100,00%
Adicionalmente, a repartição das vendas e prestação de serviços por actividade é como segue:
Actividade
Veículos
Peças
Reparações
Outros
Observando a Directriz Contabilística nº 27/01 apresentamos na perspectiva da actividade(Industrial / Não Industrial ) o desempenho do primeiro semestre de 2004.
Por Negócio Industrial
e Não Industrial
APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS (K Euros)
Eliminações
Consolidado
JUN 2004
JUN 2004
INDUSTRIAL
JUN 2004
NÃO INDUSTRIAL
JUN 2004
43.299
289.129
-90.520
241.908
43.299
289.129
-90.520
241.908
RÉDITOS
Vendas externas
(+)
Vendas inter-segmentais
(+)
Réditos totais
RESULTADOS
Resultados segmentais e inter-segmentais
(+)
-183
10.031
-4.812
5.036
Gastos da empresa não imputados
(-)
45.102
297.137
-94.606
247.633
-1.986
2.023
-726
-689
Gastos de juros
Resultados operacionais
(-)
1.237
2.840
478
4.555
Proveitos de juros
(+)
90
1.059
Parte de lucros líquidos em associadas
(+)
Impostos s/ os lucros
(-)
Resultados de actividades ordinárias
1.149
113
909
-3.133
-667
113
909
-1.091
-4.891
Perdas extraordinárias:
Resultados não usuais ou não frequentes
(-)
Resultado líquido com Interesses Minoritários
-893
-8.656
777
-8.772
-2.240
7.989
-1.869
3.880
166.843
239.394
-112.621
293.616
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento
(+)
Investimento em Associadas
(+)
Activos da empresa não imputados
(+)
63.121
229.964
345.581
-184.549
390.996
(+)
153.193
229.260
-112.083
270.370
270.370
Activos totais consolidados
Passivos da empresa não imputados
Passivos totais consolidados
106.187
1.156
1.156
-73.084
96.224
153.193
229.260
-112.083
Dispêndios de capital fixo
9.184
4.748
751
14.683
Depreciações
7.130
4.212
-90
11.252
Considerando-se na actividade industrial as operações de aluguer de automóveis sem condutor, tendo em conta o Decreto Lei nº 28/74 de 31 de Janeiro que assim considera aquele regime de exploração.
39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais auferidas no desempenho das suas funções, no primeiro semestre de 2004 foi como segue:
Órgãos Sociais
Conselho de Administração
Fiscal Único
Assembleia Geral
Valor
346.894
30.000
680
377.574
41. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)
O Grupo Salvador Caetano-IMVT, S.A. reavaliou, em exercícios anteriores, as suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação a seguir mencionada:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro
Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho
Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro
Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio
Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril
Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro
Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro
Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
30
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
44. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS FINANCEIROS
Nos primeiros semestres de 2004 e 2003, os resultados financeiros consolidados têm a seguinte composição:
Custos e Perdas
Juros Suportados
Amortização de investimentos em imóveis
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Descontos de pronto pagamento concedidos
Perdas relativas a empresas associadas
Outros custos e perdas financeiros
Resultados financeiros
Jun'04
3.536.878
335.746
-3.292.781
1.262.601
Jun'03
4.158.887
27.152
225.628
34.490
2.369
432.667
-3.841.434
1.039.759
Jun'04
242.275
278.451
Jun'03
198.999
353.395
113.278
266.139
14.789
152
347.517
1.262.601
69.437
357.714
10.443
9
49.762
1.039.759
663.228
19.530
Proveitos e Ganhos
Juros Obtidos
Rendimentos de Títulos de Participações
Ganhos de Participações de capital
relativamente a associadas
Diferenças de Câmbio Favoráveis
Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos
Ganhos na Alienação de Aplicações de Tesouraria
Outros Proveitos e Ganhos Financeiros
45. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Nos primeiros semestres de 2004 e 2003, os resultados extraordinários consolidados têm a seguinte composição:
Custos e Perdas
Donativos
Dividas Incobráveis
Perdas em Existências
Perdas em Imobilizações
Multas e Penalidades
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros Custos e Perdas Extraordinários
Resultados Extraordinários
Jun'04
14.736
54.271
84.473
40.925
57.895
393.880
57.505
8.771.683
9.475.368
Jun'03
13.696
Proveitos e Ganhos
Jun'04
Jun'03
Restituição de Impostos
206.750
91.445
14.267
234.940
10.033
772.482
1.343.613
2.245
Recuperação de Dívidas
1.051
166
Ganhos em Existências
177.302
90.522
8.827.177
942.959
Ganhos em Imobilizações (Nota 27)
Benefícios de Penalidades Contratuais
15.940
16.000
Reduções nas Amortizações e Provisões
107.292
102.846
Correcções relativas a exercícios anteriores
105.220
39.056
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários
241.386
149.819
9.475.368
1.343.613
46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES
As contas de provisões do Grupo no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 tiveram o seguinte movimento:
Rubricas
Provisão para Cobranças Duvidosas
Provisão para Depreciação de Existências
Provisão para Investimentos Financeiros
Provisão para Outros Riscos e Encargos
Provisão para Aplicações de Tesouraria
Saldos
iniciais
10.266.710
5.339.168
750.192
6.587.730
32.284
Aumentos
317.000
5.400
2.400
Utilizações
e Diminuições Transferências
-26.443
-378.929
-421.443
263.090
-1
378.943
Saldos
finais
10.178.338
5.186.215
750.191
6.969.073
32.284
50. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Em 30 de Junho de 2004 o capital da Empresa é constituído por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
31
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
51. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO
- Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A.
- Toyota Motor Corporation
60%
27%
52. VARIAÇÃO NAS CONTAS DE CAPITAL PRÓPRIO
O movimento ocorrido nas contas de capital próprio consolidado durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, pode ser resumido como segue:
Capitais próprios em 31 de Dezembro de 2003
Distribuição de resultados:
- Da Empresa-mãe:
- Dividendos
- Aos colaboradores
- De outras Empresas
- Aos colaboradores
Outros efeitos de consolidação
Resultado consolidado do primeiro semestre de 2004
Capitais próprios em 30 de Junho de 2004
114.638.019
-1.800.000
-543.000
-28.327
943.243
3.013.158
116.223.093
Adicionalmente, o resultado líquido consolidado do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, foi obtido como segue:
Agregação dos resultados individuais
- Da Empresa-mãe
- Das Empresas consolidadas pelo método global
Contribuição das Empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial
Ajustamentos de consolidação
- Outros ajustamentos de consolidação
Resultado consolidado com os interesses minoritários do período
Interesses minoritários do período
Resultado consolidado do período
967.223
4.037.299
113.278
-1.980.639
3.137.161
-124.003
3.013.158
O montante registado em “Outros ajustamentos de consolidação” inclui essencialmente movimentos de anulação (i) de dividendos intra-grupo (no montante de 180.000 Euros), (ii) de margens geradas em transacções intra-grupo (no montante de aproximadamente de 1.287.000 Euros), bem como (iii) efeitos da amortização do goodwill gerado pela aquisição da SLC no montante de 198.000 Euros (Nota 27), entre outros.
53. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de Junho de 2004, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue:
Empréstimos por obrigações:
Salvador Caetano ’02
Dívidas a instituições de crédito:
Papel Comercial
Financiamentos correntes
Médio e Longo
Prazo
Curto Prazo
7.500.000
3.750.000
42.240.202
42.240.202
27.000.000
96.082.453
123.082.453
Do montante de 42.240.202 Euros fazem parte: 25.000.000 Euros da Salvador Caetano Aluguer que serão pagos integralmente em 31 de Agosto de 2007; 4.726.848 Euros da Robert Hudson constituídos por (i)
3.516.170 Euros relativos a duas contas caucionadas cujo capital em dívida tem um vencimento a médio e longo prazo e por (ii) 1.210.678 Euros relativos a um empréstimo que será pago em Novembro de 2006; e
12.500.000 Euros da Empresa Mãe que terão o seguinte plano de vencimentos:
Anos
2005
2006
2007
Financiamento MLP
2.500.000
6.250.000
3.750.000
12.500.000
Em 11 de Junho de 2002 a Salvador Caetano - IMVT, S.A. contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros , por um prazo de 5 anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, indexada à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,15 pontos percentuais. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, vencendo-se o 1º cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado através
de 4 prestações iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo:
- “Call Options”- a partir da 2ª data do pagamento de juros (Junho de 2003)
- “Put Options”- a partir da 6ª data de pagamento de juros (Junho de 2005)
32
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
54. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 30 de Junho de 2004, o detalhe destas rubricas era como segue:
Acréscimos de proveitos
Antecipação de Facturação
Reclamações de Garantia
Comparticipação na Promoção de Vendas
Outros
Custos diferidos
Activos por impostos diferidos (Nota 23 l))
Juros
Custos oficinais
Conservação plurianual
Seguros
Outros
Acréscimos de custos
Encargos com férias e subsídios de férias
Passivos por impostos diferidos (Nota 23 l))
Comparticipação na Promoção de Vendas
Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas
Fundo de Pensões (Nota 21)
Juros a liquidar
Outros
Proveitos diferidos
Subsídios para investimentos
Rappel recebido
Outros
2.021.676
1.057.885
353.234
2.394.767
5.827.562
2.137.930
310.590
233.116
192.527
117.962
977.355
3.969.480
10.794.643
2.631.957
1.837.390
1.760.663
1.750.425
581.476
5.756.506
25.113.060
46.157
45.893
142.525
234.575
A rubrica “Antecipação de Facturação” corresponde ao reconhecimento do proveito associado à produção e venda da actividade de carroçarias correspondente ao primeiro semestre de 2004 a qual, contudo, foi
apenas facturada em Julho de 2004.
56. VEICULOS EM FIM DE VIDA
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para
os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de
forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), encontra-se esta Empresa em fase de contratualizar com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em
Fim de Vida, Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
33
RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO
1º Semestre
2004
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR
NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA
REGISTADO
INTRODUÇÃO
1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004,
da Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Empresa”), incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 390.251.774 Euros e capitais próprios de 116.223.093 Euros, incluindo um resultado líquido de 3.013.158 Euros), na Demonstração consolidada dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.
2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa.
RESPONSABILIDADES
3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das
empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que
seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.
ÂMBITO
5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever:
(i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.
6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.
7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral.
PARECER
8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites
em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
ÊNFASE
9. O Grupo desenvolve uma parte da sua actividade no Reino Unido, principalmente através das suas subsidiárias Salvador Caetano (UK), Ltd. e Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd., empresas incluídas nas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação global. As demonstrações financeiras individuais daquelas empresas em 30 de Junho de 2004 e de exercícios anteriores, preparadas no pressuposto da continuidade das operações, revelam resultados operacionais e líquidos negativos, derivados essencialmente de uma sub ocupação e redução do seu volume de actividade, os quais se traduziram em
capitais próprios negativos em 30 de Junho de 2004. Conforme referido no Relatório de Gestão, o Grupo encontra-se a analisar cenários alternativos relativos aos processos de reestruturação em curso em cada
uma daquelas subsidiárias, prevendo decisões sobre os mesmos no decurso do segundo semestre de 2004. As circunstâncias anteriormente mencionadas indicam que a capacidade daquelas empresas subsidiárias para continuar a sua actividade, realizar os seus activos imobilizados corpóreos, incorporados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo montante de, aproximadamente, 5.700.000 Euros, e
liquidar os seus passivos, depende das decisões e medidas de reestruturação que vierem a ser tomadas, da manutenção do suporte financeiro do Grupo e do sucesso das suas operações futuras.
Porto, 13 de Setembro de 2004
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.
Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves
34