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Religião e Cultura Bizantina
A Igreja Ortodoxa Bizantina
É interessante notar que este vasto Império teve como
elemento unificador a religião cristã ortodoxa. A igreja recebia o
nome de ortodoxa, que tem o sentido de rigorosa ou que não se
desvia do caminho, que é correta.
Além da unidade de valores e costumes, era ela que dava
autoridade ao imperador. A Igreja Católica Bizantina assumiu
características próprias ao absorver elementos das diversas culturas
e religiões orientais que faziam parte do Império. Com o tempo,
surgiram correntes internas que questionavam alguns dogmas
cristãos, as heresias:
A heresia monofisista defendia que Cristo possuía apenas a
natureza divina espiritual, negando que o mesmo fosse também
possuidor de natureza humana. O Concílio Ecumênico da
Calcedônia, reunido em 451, aprovou a tese do Papa Leão I
estabelecendo que Cristo tinha duas naturezas (a humana e a divina)
em uma só pessoa. Para não desagradar o Papa, Justiniano procurou
conciliar a heresia monofisista com a ortodoxia defendida pela Igreja;
Já a heresia iconoclasta, teve início com uma lei do imperador
Leão III, investido ao
mesmo tempo das funções
de rei e sacerdote,
proibindo o uso e culto de
imagens
sagradas,
ordenando
a
sua
destruição. Os seus
seguidores passaram a
quebrar as estátuas de
santos das igrejas. Como na
Igreja oriental as imagens
eram chamadas de ícones,
a heresia tomou esse nome.
O Movimento Iconoclasta
chegou a causar sérios
problemas políticos no
final do século VIII. Os
conflitos,
que
se
estenderam por cerca de
três séculos, terminariam (Sta. Irene, Istambul – interior. Construída
no século VI sob Justiniano, foi
provocando o rompimento
reconstruída depois de um terremoto em
definitivo dos laços que
740 pelo iconoclasta Constantino V.
uniam as Igrejas do
Observem a cruz iconoclasta na abside.
Ocidente e do Oriente, com Fonte: Bizâncio – A ponte da Antiguidade
para a Idade Média, Imago.)
o Cisma de 1054.
A divergência entre a Igreja do Ocidente, comandada pelo
papa em Roma, e o patriarca, autoridade máxima no Oriente, agravouse a tal ponto que em 1054 ocorreu o rompimento entre as Igrejas.
Esse episódio ficou conhecido como o Cisma do Oriente, dividindo
a Igreja Cristã em Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa
Grega.
“Embora o Império Oriental tenha durado tanto tempo e sofrido
tantas mudanças, as pessoas que nele viviam freqüentemente
fingiram que nada mudara. Os seus imperadores continuaram até o
fim a se chamar de Augusti. A essência religiosa não mudou:
permaneceu cristã, e isto de um modo especial, dentro da tradição
ortodoxa. Desta tradição derivam não apenas as Igrejas atuais da
Grécia e do Chipre, mas também as da Rússia, da Bulgária e de
outras terras eslavas. (...) a ‘ortodoxia’ (...) foi em muitos aspectos
diferente da cristandade católica que dominaria a Europa Ocidental.
Nenhum clérigo ortodoxo tinha autoridade comparável à do Papa
romano, por exemplo; o Patriarca de Constantinopla, reconhecido
líder oriental desde o século VII, era na verdade indicado pelo
imperador e, em contrapartida, dava a benção da Igreja à coroação
imperial.” (ROBERTS)
Cultura Bizantina
A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade
de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e
desenvolveu-se a princípio incorporando características
provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria. A
aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino, e sua
oficialização por Teodósio, procuraram fazer com que a religião
tivesse um importante papel como difusor didático da fé, ao mesmo
tempo em que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador
que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.
O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de
Justiniano (526 - 565), considerado como a Idade de Ouro do império.
Arquitetura
O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas,
facilmente compreendido
dado o caráter teocrático
do Império Bizantino. A
necessidade de construir
Igrejas espaçosas e
monumentais determinou
a utilização de cúpulas
sustentadas por colunas,
onde haviam os capitéis,
trabalhados e decorados
com revestimento de
ouro, destacando-se a
Igreja de Santa Sofia
influência grega.
A Igreja de Santa
Sofia é o mais grandioso
exemplo dessa arquitetura,
onde trabalharam mais de
dez mil homens durante
quase seis anos. Por fora o
templo era muito simples,
porém
internamente
apresentava
grande
suntuosidade, utilizandose de mosaicos com formas
geométricas, de cenas do
Evangelho.
Na cidade italiana de
Ravena, conquistada pelos
bizantinos, desenvolveuse um estilo sincrético,
fundindo
elementos
(Basílica de Santo Apolinário. Fonte:
latinos e orientais, onde se História das Civilizações, Volume II, Abril,
destacam as Igrejas de
P. 43)
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Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe
uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como
elementos decorativos.
Pintura e Escultura
A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois
assim como a escultura sofreu forte obstáculo devido ao movimento
iconoclasta .
Encontramos três elementos distintos:
Ä Os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da
Virgem Maria, de cristo ou de santos;
Ä As miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros,
portanto vinculadas com a temática da obra;
Ä E os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era
aplicada no revestimento das paredes, ainda úmida, garantindo
sua fixação.
Literatura
A literatura bizantina também se baseava nos clássicos gregos;
não conseguindo ultrapassá-los, assumiu, por isso, características
imitativas. A literatura religiosa escapou desses padrões devido
aos seus temas e suas características próprias.
A História foi muito importante para o desenvolvimento e
criatividade da literatura. Partindo da tradição grega clássica de
grandes historiadores, os bizantinos procuraram alcançar uma maior
objetividade mediante um tratamento mais rigoroso com a
documentação histórica. Da grande produção e divulgação das
obras históricas surgem trabalhos com temas mais amplos e
variados, relacionados com a vida cotidiana do Império; ao chegar
nas ruas, popularizando-se, essas obras acabam gerando um novo
estilo: as crônicas.
A educação também se dividia em leiga e religiosa. Durante o
Império de Justiniano passou a ser exigência que todos os
professores universitários fossem cristãos. Os estudos começavam
nas "escolas", entres os 5 e 6 anos. O primeiro contato com as
letras era seguido pela gramática e posteriormente pela retórica.
Aos 18 anos podia-se ingressar na universidade, onde eram
ministrados conhecimentos gerais de filosofia, matemática,
geometria, música e astronomia. A base dos estudos universitários
eram os clássicos gregos. Durante o Império Bizantino quase nada
foi realizado no sentido de ultrapassar o conhecimento produzido
pelos “gregos antigos”.
Textos Complementares
(Ícone de Cristo de Sta.
Catarina, Sinai. Datando de
fins do século VI. Fonte:
Bizâncio - A ponte da
Antiguidade para a Idade
Média, Imago.)
Mosaicos
O Mosaico foi uma forma
de
expressão
artística
importante no Império
Bizantino, principalmente
durante seu apogeu, no reinado
de Justiniano, consistindo na
formação de uma figura com
pequenos pedaços de pedras
colocadas sobre o cimento
fresco de uma parede. A arte do
mosaico serviu para retratar o
Imperador ou a imperatriz,
destacando-se ainda a figura
dos profetas.
(Detalhe do arco
triunfal da Igreja de
São Vital, em
Ravena. História
das civilizações,
Editora Abril, P
35.)
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As Festas em Bizâncio
Nas festas públicas religiosas, em Bizâncio, podia-se encontrar
o confronto entre dois mundos: o mundo oficial do imperador, da
corte e da Igreja; e o mundo dos homens comuns que ainda adoravam
os deuses pagãos. O imperador romano do Oriente ostentava seu
poder em cerimônias públicas imponentes, com a participação dos
patriarcas e dos monges. Nessas ocasiões, a religião oficial – o
cristianismo – confundia-se com o poder imperial. Em muitas das
pinturas e mosaicos da época evidencia-se claramente esse vínculo
entre a Igreja e o Estado. Nas imagens, Cristo aparece geralmente
como um rei em seu trono e Maria como rainha, vestidos ricamente e
com expressões de seres inatingíveis, como o imperador portava-se
nas cerimônias; os apóstolos e os santos apresentam-se como figuras
solenes, representando claramente os patriarcas que rodeavam o
soberano e lhe prestavam homenagem; e os anjos assemelham-se
aos clérigos que costumavam seguir em procissões, como nas festas
oficiais. As festas pagãs, que aconteciam sem nenhuma solenidade,
eram proibidas pela Igreja. Entretanto, o povo revivia periodicamente
as tradições culturais greco-romanas. Eram freqüentes os carnavais
ligados aos cultos de Dionísio, antigo deus romano, que, na sociedade
cristianizada, descera ao nível dos demônios, pois só os demônios
gostavam de rir. Os homens e as mulheres saíam às ruas mascarados,
dançando e rindo, divertindo-se livremente como seus antigos
antepassados comemoravam a renovação da vida no período das
colheitas.
(COTRIM - História da Consciência do Mundo, pág. 120/121)
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01. Forma de poder instituída por Justiniano no Império Bizantino,
em que o imperador possuía autoridade política e religiosa,
adquirindo um caráter divino:
a) Cesaropapismo
b) Teocracia militar
c) Monarquia Teocrática d) República Teocrática
e) Plutocrassia
02. (MACKENZIE) O ano de 1054 foi marcado pelo “Cisma do
Oriente”. Após um longo processo de conflitos, ocorreu a ruptura
entre o papado romano e o patriarca de Constantinopla,
ocasionando:
a) a criação da igreja Cristã Ortodoxa Grega.
b) a transferência da sede do papado para a cidade de Avignon.
c) o conflito denominado Querela das Investiduras.
d) a fundação da Igreja Cristã Protestante.
e) a divisão do Clero em secular ortodoxo e regular monástico.
03. (UECE) Na origem do chamado “cisma do Oriente”, pode-se
assinalar corretamente:
a) as desavenças entre os membros da hierarquia católica e o
Imperador bizantino diziam respeito à cobrança das indulgências
e à corrupção dos bispos.
b) significou o aparecimento de inúmeras seitas “reformadas”,
que se desligaram da Igreja romana.
c) no Império Bizantino, a Igreja era submetida ao Imperador e
promoviam um excessivo culto aos ídolos e às imagens.
d) em Bizâncio, ao contrário do cristianismo ocidental, as imagens
e os ídolos dos santos não eram objetos de adoração e culto.
do monoteísmo judaico-cristão, condenava a materialização da
essência sagrada da divindade em pedaços de pano ou madeira.
e) descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza
dos mosteiros (principais possuidores e fabricantes de ícones),
que atraíam para o serviço monástico numerosos jovens,
impedindo-os, com isso de contribuírem para o Estado na
qualidade de soldados, marinheiros e camponeses.
05. (UFPB) Em inícios do século VIII, o império Bizantino, tendo à
frente Leão Isáurico, encontrava-se abatido diante da expansão
muçulmana. Leão entendeu que as derrotas do Império deviam-se
à adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu
destruí-las.
Esse movimento ficou conhecido como:
a) Monofisista
b) Cesaropapista
c) Iconoclasta
d) Telefisista
e) Legitimista
06. (VUNESP) A Civilização Bizantina floresceu na Idade Média,
deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa testemunhos de
sua irradiação cultural. Assinale importante e preponderante
contribuição artística bizantina que se difundiu expressando forte
destinação religiosa.
a) Adornos de bronze e cobre.
b) Aquedutos e esgotos.
c) Telhados de beirais recurvos.
d) Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas.
e) Vias calçadas com artefatos de couro.
07. (UFPB) O mapa abaixo descreve a configuração dos Impérios
Bizantino, Islâmico e Carolíngio, no princípio do séc. IX.
04. (UFES) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones
(imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos)
constituíam a “revelação da eternidade no tempo, a comprovação
da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado
ao homem e por isso era possível representá-lo de forma visível”
(Franco Jr., H. e Andrade F°, R. O. O IMPÉRIO BIZANTINO. São Paulo:
Brasiliense, 1994. p. 27).
Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império
Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por
idolatria, desencadeando assim a chamada “crise iconoclasta”.
Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar
o (a):
a) intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia
Menor, região onde o culto aos ícones servia de pretexto para a
aglutinação de povos que pretendiam se emancipar.
b) necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num
contexto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador
bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a
instituição dos ícones e exigia a sua erradicação.
c) tentativa de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora,
a qual valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos
dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrarse imperatriz.
d) aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco,
com o credo islâmico que, recuperando os princípios originais
Acerca dessa configuração, é correto afirmar que:
a) o Império Carolíngio era geograficamente o mais expressivo entre
os impérios apresentados e exerceu forte interferência militar sobre
o Império Bizantino.
b) a ofensiva dos francos de Carlos Martel contra os árabes, em
Poitiers, constituiu um importante antecedente para a formação
da dinastia carolíngia.
c) o avanço do Islão sobre diversos territórios em torno do
Mediterrâneo intensificou o comércio do Ocidente cristão com
o Oriente.
d) a formação dos três Impérios foi decorrência do Tratado de
Verdun, que também estipulou a partilha do domínio franco.
e) a presença do Islão na Itália fez o papado afastar-se dos francos
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e submeter-se às orientações políticas e religiosas do Império
Bizantino.
08. (UNIR-2004) O Império Bizantino, também conhecido como
Império Romano do Oriente, resistiu à expansão turca até 1453, ano
em que sua capital, Constantinopla, foi tomada pelo Império Turco.
Sobre o Império Bizantino, assinale a afirmativa correta.
a) Sua capital possuía localização estratégica privilegiada, sendo
importante rota no comércio entre o Oriente e o Ocidente.
b) Teve origem na Ásia Central e sua expansão se deu em direção
ao extremo Oriente.
c) Sua decadência foi concomitante à do Império Romano do
Ocidente.
d) Havia, no Império Bizantino, uma clara separação entre o Estado
e a Igreja.
e) Por ser um dos Impérios mais ricos do mundo, expandiu-se não
por meio da conquista militar, mas pela compra sistemática de
novos territórios.
09. (UNICAP-2004) O Império Bizantino, com sua capital
Constantinopla, representou a síntese ou confluência dos mundos
greco-romano e oriental. As características principal de Bizâncio
revelam essa afirmação.
0) Grande parte da população bizantina era formada de gregos e
orientais helenizados e islamizados.
1) Contrariamente à ruralização do Império Romano do Ocidente,
Bizâncio manteve-se com características fortemente urbanas.
2) A importância estratégica de Constantinopla no comércio
Ocidente-Oriente explica o amálgama cultural desenvolvido.
3) O esplendor de Constantinopla e a importância do seu imperador
contrasta com a herança da cultura romana.
4) Os estudos dos antigos sábios gregos preservados e
desenvolvidos em Constantinopla tiveram grande influência
no Renascimento cultural.
Assinale a alternativa que contém a afirmativa correta:
a) V, V, F, F, V b) F, F, V, V, F
c) F, V, F, V, V
d) V, F, V, F, F
e) F, V, V, F, V
10. (PUCPR-2003) No século VI, o Império Bizantino foi governado
pelo seu mais célebre imperador, Justiniano. Conseguiu anexar várias
regiões ao seu território, praticou o cesaropapismo, isto é, fazia
constantes intervenções nos assuntos religiosos e mandou edificar
a suntuosa Igreja de Santa Sofia. Na cultura jurídica, organizou o
Corpus Juris Civilis, no qual podemos destacar:
I. Um código, que continha toda a legislação romana revisada
desde o Imperador Adriano.
II. O Digesto ou Pandectas, que incluía um sumário da
jurisprudência romana.
III. A Recomendação, que teve suas origens no antigo Patronato
romano.
IV. As Institutas, que constituíram um resumo para ser utilizado
pelos estudiosos de Direito.
V. As Novelas ou Autênticas, que reuniam as novas leis do
Imperador.
VI. O Dominus Noster, inspiração nas Monarquias Despóticas e
Teocráticas do Oriente.
VII. As Leis Licínia e Ogúlnia, que tratavam de assuntos referentes
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ao Direito Civil e ao DireitoPenal.
a) I, II, IV e V
d) II, IV, VI e VII
b) I, II, III e VII
e) I, IV, V e VI
c) II, III e IV
11. (UFPG-2004) “Onze séculos de História. Através deste longo
período, Bizâncio conheceu dezenas de imperadores, de patriarcas,
de santos, de heresias, de guerras, de momentos economicamente
prósperos, de crises agrícolas e comerciais. (…) Bizâncio, desde
seus primeiros momentos, agarrou-se a dois elementos que
garantissem sua sobrevivência psicológica e política: o cristianismo
e a sua autocracia.”
(FRANCO Jr.; ANDRADE Fo, 1987, p. 96-97).
Sobre a Civilização Bizantina, assinale o que for correto.
01) As concepções políticas de Bizâncio estavam intimamente
ligadas à sua visão religiosa do universo; o imperador foi sempre
visto pelo seu povo como um vice-Deus, uma manifestação
visível da divindade.
02) A importância central da religião pode ser demonstrada através
de três fatores: a influência das estruturas eclesiásticas, a
exaltada religiosidade popular e as numerosas controvérsias
religiosas.
04) Em princípio, o imperador era eleito pelo Senado, pelo exército
e pelo povo de Constantinopla; no entanto, como não havia
uma regra sucessória claramente definida, o imperador coroava
seu sucessor em vida, para não ser posteriormente contestado.
08) As artes plásticas preocuparam-se em expressar, basicamente,
a alma do povo oriental, revelando realismo, sobriedade e
equilíbrio.
16) O Império Bizantino desenvolveu a característica de ser
intermediário entre a cultura greco-helenística e a posteridade,
depois de ter exercido uma ação predatória inicial, quando em
nome da fé, combateu e procurou destruir os principais produtos
do pensamento antigo, considerados, então, expressão do
paganismo.
Assinale a alternativa que contém a afirmativa correta:
a) Soma 7
b) Soma 17
c) Soma 12
d) Soma 3
e) Soma 29
12. (FEPAR-2004) Entre os anos de 527 a 565, o Império Bizantino
conheceu o seu mais notável imperador, Justiniano. Dentre as ações
que marcaram seu governo destaca-se:
a) a assinatura do Tratado de Verdum, que pôs fim às disputas
internas em seu Reino.
b) a realização de uma compilação das leis romanas, que recebeu o
nome de Corpus Juris Civilis (Corpo do Direito Civil).
c) a criação da Escola Palatina, principal centro de formação da
cultura bizantina no período.
d) a luta contra o poder papal de Roma que se acentua e dá origem
em seu governo à primeira divisão do cristianismo: o Cisma do
Oriente.
e) a adoção da língua romana como a língua oficial do império.
Gabarito:
01. a
02. a
07. b
08. a
03. c
09. e
04. e
10. a
05. c
11. d
06. d
12. b

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