Newsletter 16/2016

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Newsletter 16/2016
Newsletter 27 de Abril de 2016
Newsletter
27 de Abril de 2016
MÉDICOS E MAGISTRADOS ENFRENTAM DESAFIOS DA JUDICIALIZAÇÃO
CENÁRIO MT – 26/04/2016
O olhar de juízes e médicos sobre as ações judiciais que pleiteiam atendimento de saúde rendeu um debate profundo sobre
a chamada judicialização da saúde. Juntos, os profissionais discutiram soluções possíveis para tratar a questão e deram o
primeiro passado no avanço da melhoria do sistema de saúde com o 1º Seminário de Judicialização da Saúde, promovido
pela Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) e Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT).
Os profissionais demonstraram as preocupações que envolvem a atuação de cada um no momento da concessão de uma
liminar para atendimento em saúde.
Atualmente, estão em curso no Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) – órgão
responsável por embasar as decisões judiciais na área de saúde – 760 demandas.
Corregedor do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Fernando Maia Vinagre, apresentou o perfil econômico da saúde
brasileira. Dados levantados pelo CFM em 2014 apontam que o Brasil gasta, em média, por dia, R$ 3,89 por habitante com
saúde. O montante deixa o país abaixo do valor médio investido nas Américas.
Ele ressaltou que, dos R$ 10,286 bilhões previstos na dotação orçamentária do Ministério da Saúde, apenas R$ 4,117
bilhões foram investidos.
“Com a Lei do SUS, o Brasil foi aclamado como um dos países mais avançados na matéria. No entanto, estamos distantes
de obter o grau de atendimento previsto, em face da precariedade oferecida aos usuários do sistema público de saúde”,
comentou.
Assim como no Estado, em 2010 o Brasil registrou uma escalada na judicialização da saúde. Neste ano, os gastos com
demandas judiciais individuais somaram quase 2% do orçamento total da saúde no Ministério da Saúde. O valor empregado
nestas ações foi de cerca de R$ 132,6 milhões, montante que representa um crescimento de 5000 % em relação aos seis
anos anteriores.
A situação chamou a atenção não apenas de médicos e magistrados participantes do seminário, mas também de
profissionais da área técnica, como contadores e advogados que atuam na gestão da saúde em Cuiabá.
Apresentando uma visão crítica da judicialização da saúde, o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, Luis Mário Mourinho foi enfático ao dizer que a medida é ‘barata’.
“A judicialização vale a pena. Só não vale para o doente”, destacou. De acordo com ele, se a propositura de ações judiciais
atingisse o bolso do Estado, ela certamente diminuiria. O mesmo, segundo ele, acontece junto às operadoras de saúde.
Autor do livro “Judicialização do Direito à Saúde”, o juiz Ramon Fagundes Botelho, apresentou alguns parâmetros para a
atuação judicial nas ações de saúde, ressaltando a importância da autocontenção no momento da decisão.
Vice-presidente da Unimed, Arlan de Azevedo abordou a perspectiva da judicialização na saúde suplementar, desde as
dificuldades do sistema até a proposta de ações em conjunto com o Poder Judiciário visando a melhoria dos serviços
ofertados.
O evento foi encerrado com a apresentação do juiz coordenador do NAT, Agamenon Alcântara Moreno Junior, que além da
abordagem legal, demonstrou a estrutura que embasa as decisões dos magistrados nas ações de saúde.
Seminário – O 1º Seminário Judicialização da Saúde – Causas e Consequências foi realizado nos dias 19 e 20 de abril no
auditório do CRM e contou com a participação de diversos atores envolvidos na gestão da saúde em Mato Grosso,
permitindo um rico debate sobre o tema.
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Para a presidente do CRM, Maria de Fátima de Carvalho Ferreira, o evento foi uma iniciativa muito feliz, que permitiu o
estreitamento de uma parceria em que médicos e magistrados percebem que podem auxiliar um ao outro em prol de uma
melhor oferta do serviço de saúde para a população.
“Esta foi a primeira vez que operadores da Medicina e do Direito sentaram juntos para discutir a questão. É o primeiro
passo de um relacionamento que vamos tentar manter”, ressaltou o presidente da Amam, José Arimatéa Neves Costa.
Nos próximos dias, Amam e CRM voltam a se reunir para elaboração da Carta de Propostas para a Saúde, fruto dos debates
realizados durante o seminário, com uma série de sugestões que visam melhorar o serviço oferecido à população.
UNIMED-RIO PASSA A CONTAR COM SISTEMA DE RECONHECIMENTO
FACIAL
SAÚDEBUSINESS – 26/04/2016
A Unimed-Rio – cooperativa com mais de 1 milhão de usuários – passou a investir em um sistema inteligente de
reconhecimento facial em seus Pronto Atendimentos (PAs) da Barra da Tijuca e de Copacabana. O recurso, que confirma a
identidade do paciente ao dar entrada na unidade, tem como objetivo garantir maior agilidade no atendimento, e assegurar
que o cartão do plano do cliente não seja utilizado de forma indevida por terceiros.
“Investir no recurso da biometria facial contribui com mais agilidade e segurança no atendimento dos pacientes, e é parte
do compromisso da empresa de proporcionar uma assistência de qualidade e mais eficiente para nossos clientes”, destaca
Andrea London, da Assessoria de Informações e Apoio à Gestão da Unimed-Rio.
Em um segundo momento, a aplicação da tecnologia de biometria facial poderá também ser utilizada em unidades de saúde
prestadoras da Unimed-Rio, assim como com os cooperados e até mesmo no cadastro de clientes no momento da aquisição
do plano. Ainda em fase de implementação, todas as imagens registradas estão sendo arquivadas em um banco de dados
monitorado por uma equipe da Unimed-Rio Empreendimentos.
Medida de segurança – Além de agilizar o atendimento, assegurar ao cliente que o cartão do plano não seja usado
indevidamente por terceiros, também está entre os objetivos do uso da biometria facial. A validação dos resultados será por
meio da comparação da imagem dos rostos dos clientes, obtidas durante a admissão para o atendimento, com a foto de
cadastro. “É uma medida de segurança para viabilidade da operadora e de garantia para o bom atendimento do paciente, e
a sua conscientização é de grande importância neste processo”, afirma Andrea.
Unidades – As unidades de Pronto Atendimento da Unimed-Rio oferecem atendimento de urgência e emergência nas
especialidades de Clínica Médica, Pediatria, Ortopedia e Otorrinolaringologia. O PA da Barra da Tijuca foi a primeira unidade
da rede assistencial própria aberta pela Unimed-Rio, em 2010. Já a unidade do Copacabana, inaugurada em 2011, tornouse referência para estes atendimentos na Zona Sul do RJ.
Em números – Em 2015, os PAs realizaram o total de 276 mil atendimentos. A unidade da Barra registrou média de 12,2
mil atendimentos mensais – a maior unidade de urgência e emergência privada do estado – e, a de Copacabana, 10,7 mil. A
taxa de internação (atendimentos que resultaram em internações hospitalares) foi de 2,37% e 1,93%, respectivamente.
PLANOS DE SAÚDE: NOVAS REGRAS DE ATENDIMENTO
FENASAÚDE – 26/04/2016
A partir de 15 de maio, operadoras de seguros e planos de saúde terão que cumprir novas regras de atendimento aos seus
beneficiários. As medidas estão descritas na Resolução Normativa 395 (RN 395), da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS). Dentre as quais, definição de prazos máximos para prestação de informações ao consumidor, além da
disponibilização de canais para atendimento telefônico e presencial.
Ao solicitar um procedimento ou serviço de saúde, a regra geral é que o beneficiário receba – de imediato da operadora –
resposta sobre a cobertura prevista no Rol da ANS ou no contrato do plano. Se não for possível prestar a informação no
momento do primeiro contato, a operadora terá o prazo de até cinco dias úteis para informar ao beneficiário. Nos casos de
procedimentos de alta complexidade (PAC) ou de internação eletiva, o prazo para resposta é de até 10 dias úteis. A
resolução da ANS visa qualificar o atendimento oferecido pelas operadoras.
Confira as principais regras novas:
Atendimento presencial: As operadoras de médio e grande portes (exceto operadoras exclusivamente odontológicas,
filantrópicas e autogestões) devem oferecer unidade de atendimento presencial funcionando em horário comercial durante
os dias úteis, nas capitais dos estados ou regiões de maior atuação dos planos, desde que atendidos os critérios
estabelecidos na norma.
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Atendimento telefônico: As operadoras de grande porte (mais de 100 mil beneficiários) deverão oferecer atendimento
telefônico ao consumidor durante 24 horas, sete dias por semana. Para operadoras de pequeno e médio portes,
exclusivamente odontológicas e filantrópicas, o atendimento telefônico deve ser feito em horário comercial durante os dias
úteis.
Protocolo de atendimento: A operadora deve fornecer número de protocolo no início do atendimento ou logo que o
atendente identifique tratar-se de demanda que envolva cobertura assistencial.
Prazo para resposta às solicitações de atendimento:
– A norma estabelece prazo de até cinco dias úteis para que a operadora dê a resposta sobre a solicitação de procedimento
ou serviço apresentada pelo consumidor (quando não for possível fornecer resposta imediata);
– No caso de solicitações de alta complexidade (APAC) ou atendimento em regime de internação eletiva, o prazo para a
resposta é de até dez dias úteis;
– Já para procedimentos de urgência e emergência, a reposta deve ser imediata;
– Em qualquer hipótese, o atendimento às solicitações de procedimentos ou serviços de cobertura assistencial deve ser
concluído observando-se os prazos previstos na RN 259/2011.
Negativa de atendimento: Quando o procedimento ou serviço não for coberto, a operadora deverá informar
detalhadamente ao beneficiário o motivo, indicando a cláusula do contrato ou dispositivo legal que justifique; o beneficiário
que pedir o envio dessas informações por escrito deverá recebê-las no prazo máximo de 24 horas; o beneficiário também
poderá requerer nova análise da sua solicitação.
Saiba
mais:
http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/3159-novas-regras-da-ans-obrigam-planos-desaude-a-qualificar-atendimento
LAB-DIDES DISCUTE NOVOS MODELOS DE PRESTAÇÃO E REMUNERAÇÃO
ANS – 25/04/2016
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reuniu, no dia 14/04, representantes de prestadores e operadoras do
setor odontológico em mais uma rodada do Laboratório de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação Setorial (LABDIDES). Na ocasião, a ANS convidou o pesquisador Paulo Borem, do Institute for Healthcare Improvement (IHI), que
participa do Projeto Parto Adequado, para apresentar a metodologia Triple Aim (triplo objetivo) e as aplicações práticas da
Ciência da Melhoria, de forma a contribuir para a disseminação de novos modelos de prestação e remuneração de serviços
na odontologia.
A Diretora-Adjunta de Desenvolvimento Setorial, Michelle Mello, apresentou os próximos passos do projeto-piloto de
Redesenho da Prestação e Remuneração dos Serviços Odontológicos na Saúde Suplementar, que inclui a elaboração do
projeto teórico com relatos de experiências, a definição do método de trabalho e a definição dos prestadores que
participarão da iniciativa. Michelle reforçou a importância da construção de parcerias para a mudança da lógica de
organização dos serviços odontológicos na saúde suplementar, de forma a priorizar a valorização da qualidade do
atendimento ao invés da quantidade de procedimentos.
O projeto será lançado em evento da ANS no dia 24 de maio, no Rio de Janeiro (local a definir). As inscrições já podem ser
realizadas através do e-mail [email protected].
PROJETO QUE GARANTE PLANO APÓS MORTE DO TITULAR VAI À CÂMARA
AGÊNCIA SENADO - 25/04/2016
O projeto de lei do Senado (PLS 118/2014) foi aprovado de forma terminativa pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Como não houve recurso para votação do texto pelo Plenário, a proposta segue para a Câmara dos Deputados. O projeto
visa explicitar, por meio de lei, que dependentes terão asseguradas as condições do plano de saúde no caso de morte do
titular. Segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), autora da proposta, as regras da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) sobre o assunto são deficitárias.
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MAIS IDADE
FOLHA DE S. PAULO - Por Maria Cristina Frias – 25/04/2016
O setor de saúde suplementar está alerta a uma mudança no perfil demográfico dos beneficiários de planos.
Nos últimos anos, aumentou a proporção de clientes com 60 anos ou mais, e a quantidade de beneficiários mais jovens
diminuiu.
Há 15 anos, para cada beneficiário com mais de 60, existiam três entre 0 e 19. Em 2015, a relação diminuiu para dois
jovens a cada idoso, segundo análise da FenaSaúde, a federação do setor.
“Os valores certamente nos preocupam. O idoso tem um custo dez vezes o da primeira faixa, que é a que vai de 0 a 18 de
anos”, diz Solange Beatriz Mendes, presidente da entidade.
A crise econômica agrava essa tendência, diz ela.
Os clientes mais jovens são mais afetados pelo desemprego, que aumentou no passado recente.
No último ano, houve perda de 766 mil vidas, segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)
“Os idosos, no entanto, estão mais expostos e fazem tudo para não perder o plano.”
9 PERDAS DE RECURSOS EM SAÚDE
SAÚDEBUSINESS – 25/04/2016
Em saúde, pensar em esperar diante de uma urgência ou emergência chega a dar nervoso. O tempo não é único recurso
que usamos em excesso ou desperdiçamos durante a prestação de serviços em saúde. Mais importante: ao compreender
como agregar mais valor – ao fazer pacientes, médicos e todos os profissionais e envolvidos na saúde entenderem que valor
é viver mais e melhor – podemos melhorar, muito.
Na literatura, encontrávamos 7 perdas. Atualmente é comum falamos em 8 ou 9, todas adaptadas para a realidade da
Saúde, a partir das primeiras aplicações na Toyota até que fossem trazidas para o ocidente em meados da década de 80.
Na saúde, começaram a ser usadas com maior disseminação não tem nem 20 anos. No Brasil, são poucos os casos. Na
Inglaterra, o NHS (National Health System) tem quase 500 profissionais dedicados a inovação e melhoria atuando em todos
os hospitais do pais. Nos EUA, são muitos os exemplos e casos já documentados cientificamente, principalmente para
reduzir os custos e aumentar a efetividade do cuidado. Lá já estivemos duas vezes em unidades do Virginia Mason Hospital,
considerado o melhor do mundo em práticas de gestão. Em Portugal, temos casos e resultados como do Hospital do Porto,
onde já tivemos a felicidade de ir mais de uma vez, em missão de benchmarking.
A compreensão das perdas em saúde podem gerar ações para aumentar o valor criado para profissionais e para todos nós,
pacientes ou potenciais pacientes.
1.
Perdas por Esperas – Esta perda ocorre quando não usamos bem o recurso tempo. Pensem conosco: Não
queremos que nem os pacientes nem os profissionais de saúde esperem, certo? Não queremos a fila do SUS. Nem Fila para
Transplantes. Não agregam valor. Não queremos esperar para atender, se somos profissionais, donos ou gestores; nem
queremos esperar para sermos atendidos, se somos pacientes. Queremos girar os leitos, deshospitalizar, deixar o paciente
ir bem e logo para casa. Queremos os serviços de saúde quando são necessários, nem antes, nem depois.
2.
Perdas por Defeito, por retrabalho, por não conformidades. Queremos receber e prestar o serviço direito.
Simples assim. Certo. Queremos o serviço “just in time” ou JIT, no momento acordado, ou assim como acordado (prometido
e aceito), que seria uma melhor tradução para o JIT, JAA (“just as agreed”). Queremos menos serviços de saúde fora da
especificação da qualidade, e com menos riscos de segurança para profissionais e pacientes. Não queremos prescrever ou
ministrar medicamentos por engano, nem na dose errada e muito menos ter que começar a trabalhar com materiais
cirúrgicos incompletos ou ter altas taxas de glosas. Não podemos nem devemos dar garantias inequívocas dos serviços de
saúde, dada sua complexidade, mas podemos acreditar, passar por uma acreditação, que os serviços foram feitos conforme
as boas práticas e protocolos e que o melhor empenho foi dado na oferta de saúde.
3.
Perdas por fazer mais do que é necessário. Prestar ou Receber Serviços de Saúde Desnecessários. Conhecida
como Superprodução. Queremos trabalhar somente o necessário. Queremos seguir o protocolo cientifico, mas devemos
avaliar se todos os procedimentos são requeridos e só aplicar os verdadeiramente necessários. Não queremos passar
exames desnecessários para o paciente, muito menos ele quer ter que passar por procedimentos que implicam riscos ou
custos, sem real necessidade. Não queremos ministrar a droga em maior quantidade ou por mais tempo. Não queremos ou
não deveríamos querer ter uma programação de equipe maior que a necessária.
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4.
Perdas por excesso de Transporte. Queremos que materiais, informações, medicamentos e, em especial, os
pacientes sejam transportados o menos o possível dentro das ou entre as unidades de saúde. Não queremos fazer com que
os pacientes ou profissionais ou gestores andem, sem necessidade, entre unidades de saúde sejam, elas dentro ou fora de
onde foram atendidos pela primeira vez, ou onde começaram a prestar os seus serviços. Uma enfermeira comumente anda
mais de 5 quilômetros dentro de um hospital. Ativem seu contador de passos no smartphone e poderão verificar.
5.
Perdas por Estoques, a mais ou a menos. Desperdício por ter mais ou menos recursos estocados sem uso ou
faltando. Queremos ter estocados somente o que vamos usar em uma do período de tempo. Não queremos recursos, sem
uso, e disponíveis, a mais do que o necessário, nem a menos. Queremos ter estoques para não colocarmos ninguém em
risco de falta de medicamentos ou de qualquer material, mas só queremos o suficiente. Não mais. Não queremos descartar
por validade expirada. Nem queremos ficar com os estoques ocupando todo nosso espaço e mantendo nosso dinheiro
“empatado” e encarecendo o sistema de saúde. Não queremos também que falte, e que um paciente fique sem seu
medicamento, ou que um cirurgião não tenha os recursos que precisa para o sucesso de seu trabalho. Não queremos ter 2
hemodinâmicas, quando a taxa de ocupação das 2 somadas está abaixo de 20%. Não queremos ter 9 salas em um centro
cirúrgico, ativadas e de prontidão, se já sabemos que 4 seriam suficientes para aquele dia e horário. Queremos sim, que
estejam prontas para serem ativadas rapidamente se a demanda aumentar diante de uma emergência.
6.
Perdas por Movimentação dos Profissionais para executar suas tarefas. Queremos que os profissionais façam
menos movimentos em seus postos de trabalho, que tenham menos tempos de preparação para iniciar o trabalho pois está
tudo que é necessário pré-organizado (e idealmente intrinsecamente organizado – quando só posso trabalhar de forma
organizada se não tenho como trabalhar) e disponível onde e quando será necessário. Queremos nos movimentar menos
para fazer uma cirurgia, para preencher um formulário ou para diagnosticar um paciente. Queremos que nossa
movimentação seja a mais ergonômica e produtiva possível .
7.
Perdas por Trabalho a mais que o necessário ou Sobreprocessamento. Queremos um trabalho seguro e
confiável, mas não queremos fazer mais procedimentos do que o necessário em saúde. Não queremos ter que fazer dois
exames, ou ter que dar a mesma explicação várias vezes. Não queremos várias conferências e verificações porque não
confiamos que o trabalho que nos precedeu foi realizado de forma adequada. Não queremos preencher 20 campos, se for
possível preencher só 10, nem alternar entre 10 telas do Tasy ou do MV para concluir uma digitação no sistema se poderia
estar tudo em uma só tela ou pré-preenchido ou mesmo se poderia ser coletado automaticamente. Não queremos trabalhar
mais do que o necessário.
8.
Perdas de Ideias e Perdas por sub-competência. Não queremos desperdiçar o Potencial Humano: nem perder
Ideias e nem alocar profissionais sem as competências necessárias. Também não queremos que profissionais
superqualificados, especializados, façam tarefas muito simples que poderiam ser transferidas para outro profissional menos
raro. Por exemplo, se pergunte: o que o cirurgião chefe faz que uma boa técnica poderia fazer? Um Enfermeiro é necessário
para ir buscar um medicamento, quando poderia estar focado na assistência e não em tarefas de baixo valor agregado.
Queremos ouvir as ideias de nossos profissionais, não queremos perder oportunidades de melhorar e nem de dar soluções
para problemas, com humildade. Não queremos alocar profissionais não adequadamente preparados para prestar serviços
em saúde. Jamais queremos, mas sabemos que infelizmente acontece, ter que atuar com competências abaixo das
requeridas. Jamais queremos, mas também sabemos, que convivemos com problemas que, depois de um bom diálogo,
poderiam ser reduzidos ou mesmo eliminados.
9.
Perdas e Desperdícios de Recursos naturais e de infraestrutura. Queremos um mundo e um serviço de saúde
mais sustentável. Não queremos usar mais espaço, mais energia elétrica, mais área, mais equipamentos e mais recursos
em geral . Queremos usar menos recursos para prestar e receber o melhor serviço de saúde, o possível. Uma sala cirúrgica
precisa ficar com todos os equipamentos ligados se não está em uso? Precisamos ter áreas de espera tão grandes?
Podemos limpar o hospital, bem, mas com menor consumo de água?
Certamente falar sobre as perdas por espera é uma das formas mais fáceis para começar. Mas pensem bem: Se você como
profissional
de
saúde
está
fazendo
muito transporte de
prontuários,
também
acaba
não
fazendo
também sobreprocessamentode informações? E se há incerteza ou mesmo o medo de errar ou de faltar algo em seu
plantão, os profissionais não acabam fazendo com que haja excesso de estoques de medicamentos? E o medo de dar
uma ideia que pode resolver um problema que está ali a muitos anos não gera a manutenção de serviços defeituosos e
retrabalho? Reflitam e achem relações entre as perdas. Será um ótimo caminho para criar mais valor nos serviços de saúde.
Trabalhem juntos, integrados, como uma equipe. Será bom, muito bom.
Há muitas outras ferramentas de Gestão em Saúde baseadas ou rotuladas como Lean Healthcare. Esta se chamava 7
perdas de Taguchi. Em saúde, teremos que criar um novo nome. Quem sabe vocês sugerem.
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OPERADORAS INVESTEM EM SAÚDE PREVENTIVA
REVISTA APÓLICE – 22/04/2016
Para diminuir a sinistralidade e evitar mais prejuízos que vem sendo contabilizados com a perda de beneficiários diante da
crise e do aumento do desemprego, empresas e operadoras de planos de saúde estão atrás de programas de
gerenciamento de saúde e de prevenção de doenças.
Na AzimuteMed, empresa que desenvolve programa de saúde, esta procura aumentou em 12% nos últimos meses. “A
carteira das operadoras está diminuindo, mas os gastos continuam por até três meses da rescisão do contrato com o
cliente, gerando um déficit para a empresa. Por conta disso temos recebido diversas solicitações para o desenvolvimento de
soluções que impactem de forma positiva na carteira”, conta Luciana Lauretti, sócia da AzimuteMed.
Segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o mercado brasileiro de planos de saúde médicohospitalares perdeu cerca de 766 mil beneficiários em 2015, uma queda de 1,5% em relação ao ano anterior. O principal
segmento a pressionar as perdas foram os contratos oferecidos por empresas a seus colaboradores: uma perda de 404,8
mil vidas.
Um dos programas de maior interesse é o da conscientização sobre a utilização do plano de saúde. “Sabemos que o uso
inadequado do benefício eleva a sinistralidade e, consequentemente, o valor da mensalidade”, explica Luciana. Estudo
conduzido pela empresa em uma carteira corporativa com 2.350 vidas revela que 13,5% usam o plano de saúde de forma
abusiva, o que gera um sinistro anual por pessoa no valor de R$ 2.677,71, quando a média do mercado gira em torno de R$
906,96.
As operadoras também estão interessadas em investir na saúde de sua população através de programas de prevenção e de
gerenciamento de doenças. Além de proporcionar adesão ao tratamento, serviços de orientação a pacientes sobre as
prescrições médicas também contribuem para a estabilidade da saúde e qualidade de vida.
“Um paciente informado sobre sua doença, que faz uso correto da medicação e possui hábitos saudáveis, utiliza o plano de
saúde de forma inteligente. Isso otimiza custos e traz resultados para as empresas e operadoras de saúde”, conclui Luciana
Lauretti.
O PESO DA SAÚDE
CORREIO BRAZILIENSE – 22/04/2016
O colapso nos serviços públicos de saúde tem sido, parcialmente, atenuado pelos planos privados, ainda que procedimentos
de média e alta complexidade sejam à conta do Sistema Único de Saúde. Mas as entidades de autogestão, com 5,3 milhões
de associados em todo o país, começam a se curvar ante o impacto da crise econômica, que encareceu os serviços e os
produtos médicos, principalmente equipamentos importados, balizados pelo dólar, que disparou nos últimos meses. Os
valores ficaram bem acima da inflação oficial de 2015: 10,6%. Os insumos médicos tiveram correção de 20%.
Enquanto os custos sobem, as operadoras do planos de saúde vêm minguar a arrecadação. Em 2015, as contribuições
caíram para R$ 12,25 bilhões contra R$ 14,81 bilhões em 2014. Para reduzir as perdas, uma das maiores administradoras e
a principal dos servidores públicos federais, a Geap Autogestão em Saúde aplicou reajuste de 37,55%, em 2015, mais do
que o dobro da correção do ano anterior, 14,62%. As aplicações financeiras já não asseguram rentabilidade do passado.
Mais: em alguns casos, o desemprego e os reajustes salariais dos inativos por percentuais inferiores à inflação têm levado à
desistência ou ampliado o nível de inadimplência dos associados, pressionados pela elevação do custo de vida, incluídas aí
as altas dos medicamentos que corroem o orçamento familiar, sobretudo, a renda dos idosos que vivem de aposentadoria
ou pensão. À medida que o número de beneficiários cai, o rateio dos custos implica aumento dos valores cobrados dos
associados.
A Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar (Abrapp) aponta quatro opções para vencer a
dificuldade: 1) aprofundar o conhecimento sobre a massa dos usuários; 2) fazer estudos epidemiológicos para mapear as
condições de saúde dos usuários; 3) identificar fatores de risco inerentes a essas condições de saúde; 4) prevenção de
doenças para reduzir os riscos futuros.
Como tendências, a Abrap prevê o aumento do valor da coparticipação; a atração de beneficiários mais jovens, o que
compensaria os gastos crescentes com os idosos. As propostas de superação são restritivas, pois poderiam inspirar, como
ocorre na iniciativa privada, a imposição de obstáculos à associação de interessados, o que ocorre com frequência ante a
elevação do valor mensal a ser pago.
Para os mais idosos, as aposentadorias foram depreciadas a tal ponto que os planos de saúde têm valores proibitivos. Entre
os mais jovens, sobretudo as mulheres em idade de procriação, a elevação das contribuições mensais têm peso expressivo
no orçamento individual e familiar. Essa pressão inibe a participação ou a expulsão desses segmentos nos planos de saúde.
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Embora a assistência médico-hospitalar complementar seja importante para garantir o acesso à saúde, premente é rever o
sistema público. O sucateamento da rede impõe ao Estado o reaparelhamento das unidades, com equipamentos, material e
pessoal em qualidade e quantidade suficientes para dar conta da demanda. Trata-se de obrigação constitucional, e não
favor, para garantir saúde de qualidade a todos os brasileiros.
ENVELHECIMENTO ATIVO: MENOS CUSTOS E MAIS QUALIDADE
SAÚDEBUSINESS – 22/04/2016
Com 23 milhões de pessoas acima de 60 anos (12,5% da população) e um aumento acelerado no número de idosos, de
117% entre 1992 e 2012, segundo levantamento do IBGE, sendo que quase 4 milhões moram sozinhos (número três vezes
maior do que em 1992), as preocupações com autonomia, autocuidado, prevenção de doenças e promoção da saúde no
envelhecimento se tornam maiores no Brasil.
“Em termos práticos, este tipo de processo de envelhecimento defronta países como o Brasil com um duplo encargo na área
da saúde: por um lado, a importância crescente de doenças crônicas nos índices de mortalidade (desde o início da década
de 60 que os distúrbios cardiovasculares passaram a ser o primeiro grupo entre as causas de mortes no Brasil, seguido,
atualmente, por neoplasias). Por outro lado, as marcas do subdesenvolvimento permanecem presentes, sobretudo, em
termos de morbidade por doenças infecciosas e parasitárias ou pelo espaço que a subnutrição continua ocupando entre
nós”, já alertava o especialista em envelhecimento Alexandre Kalache, na revista Ciência e Saúde Coletiva, em 1987.
O manejo dos escassos recursos de saúde passa, então, pelo planejamento e definição de estratégias para que: as doenças
crônicas sejam controladas, se evite a agudização dos casos e se mantenha a capacidade funcional dos idosos. Em
entrevista ao portal da Aliança para Saúde Populacional (Asap), Kalache defende o conceito de envelhecimento ativo: “um
quadro teórico e prático estruturante da ação social; pela perspectiva de “curso de vida” – fator decisivo para o bem-estar
em todas as idades, em especial na velhice; o enfoque “amigo do idoso”, como estratégia de implementação de políticas
para todas as idades; e a “cultura do cuidado” como prática presente ao longo da vida e indispensável para a fase de
fragilidades, quando é preciso ir além de promoção e prevenção.”
Para a Organização Mundial de Saúde, “em um projeto de envelhecimento ativo, as políticas e programas que promovem
saúde mental e relações sociais são tão importantes quanto aquelas que melhoram as condições físicas de saúde. Manter a
autonomia e independência durante o processo de envelhecimento é uma meta fundamental para indivíduos e
governantes.”
Em artigo publicado no portal da Sociedade Brasileira de Geriatria, o geriatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) Leonam Martins classifica as atividades de prevenção na terceira idade em três etapas:
1) Primária – para lidar com os fatores de risco antes que provoquem a doença. Inclui atividade de promoção da saúde,
como imunização e prática de exercícios físicos;
2) Secundária – detectando problemas em estágio inicial, como rastreamento de câncer e estratificação do risco
cardiovascular, o que torna o tratamento mais efetivo e evita a disseminação ou agudização da doença;
3) Terciária – com foco na redução de prejuízos funcionais e reabilitação.
O médico, porém, destaca que algumas premissas devem ser consideradas nas atividades de prevenção, como se os
benefícios da detecção e tratamento precoces são maiores do que se a condição fosse tratada no momento habitual do
diagnóstico, se os exames são aceitáveis e confiáveis e a relevância dessa condição para a saúde pública, entre outras. “O
custo do rastreamento deve ser razoável e não onerar demasiadamente o sistema de saúde como um todo”, conclui.
ANS ATUALIZA CORRESPONDÊNCIA ENTRE SIP E TUSS
ANS – 22/04/2016
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que estão disponíveis para consulta as planilhas atualizadas com
as correspondências entres os campos de eventos do Sistema de Informações de Produtos (SIP) e os códigos dos
procedimentos listados pela Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS).
É importante que as operadoras padronizem o preenchimento dos campos de eventos do SIP de acordo com esse
“DE/PARA” para aumentar a consistência dos dados enviados.
A padronização do preenchimento dos campos do SIP de acordo com esse “DE/PARA” é uma importante iniciativa para
aumentar a consistência dos dados enviados, pois determina com precisão os atendimentos, procedimentos e internações a
serem incluídos nos diversos campos do Sistema.
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A atualização teve como base a Tabela 22 – Terminologia de Procedimentos e Eventos em Saúde do Padrão TISS,
Representação de Conceitos em Saúde, de janeiro de 2016. A planilha 1 lista todos os procedimentos da TUSS,
compatibilizando-os com os grandes grupos do SIP (A. Consultas Médicas; B. Outros Atendimentos Ambulatoriais; C.
Exames; D. Terapias; E. Internações; I. Procedimentos Odontológicos), para que as operadoras possam informar os totais
de cada um destes eventos. Por sua vez, a planilha 2 lista internações, atendimentos e procedimentos específicos, que são
utilizados pela ANS para monitorar aspectos gerenciais e assistenciais das operadoras, especialmente por meio do
Monitoramento do Risco Assistencial e do Programa de Qualificação de Operadoras.
ANS FINALIZA PROPOSTA DE INCLUSÃO DE TESTES PARA A ZIKA NO ROL
ANS – 22/04/2016
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) finalizou na terça-feira (19) uma proposta para a incorporação de exames
de detecção de vírus zika ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que estabelece a cobertura obrigatória que os
planos de saúde devem oferecer aos seus clientes. O texto, elaborado em parceria com representantes do setor, com
órgãos de defesa do consumidor e com a Associação Médica Brasileira (AMB), ainda será avaliado pela Diretoria Colegiada
da Agência. Assim que for aprovada, a ANS dará um prazo para que operadoras de planos de saúde organizem a rede de
atendimento e de laboratórios para oferecerem os exames.
É importante destacar que a ANS está realizando de forma extraordinária a revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em
Saúde para incorporação de testes laboratoriais para o diagnóstico da Zika por se tratar de uma emergência em saúde
pública decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é mais uma das ações da Agência no enfrentamento da
atual situação, além do acompanhando atento das diretrizes do Ministério da Saúde para prevenção e o combate ao vírus
zika e as demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Este processo está sendo realizado com o apoio de um grupo técnico criado especificamente com essa finalidade,
coordenado pela Gerência–Geral de Regulação Assistencial da Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos (Dipro), e que
conta com a participação dos principais atores da saúde suplementar. A proposta elaborada pelo grupo encontra-se alinhada
às diretrizes do Ministério da Saúde, da OMS, da AMB e do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) norteamericano.
A reunião que definiu a proposta que será apresentada à Diretoria Colegiada da ANS foi aberta pela diretora-adjunta da
Dipro, Flávia Tanaka, e conduzida pela gerente-geral de Regulação Assistencial, Raquel Lisbôa. O gerente de Produtos
Diagnósticos de Uso In-Vitro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Augusto Bencke Geyer, apresentou
informações sobre como funciona o processo de registro de produtos junto ao órgão para que possam ser comercializados
no Brasil, especialmente os destinados à detecção do vírus zika.
Também participaram da reunião representantes da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Associação
Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab), Associação
Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia
Celular (ABHH), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Autogestão em Saúde (Unidas), Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Federação das sociedades de ginecologia (Febrasgo), Federação Brasileira
de Hospitais (FBH), Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e
Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Unimed Brasil e União Geral dos Trabalhadores (UGT).
UNIMED NOVA IGUAÇU DESCREDENCIA CINCO FILIAIS DE LABORATÓRIO
O GLOBO – 20/04/2016
Além da unidade da Posse, outras quatro do laboratório foram descredenciadas: em Miguel Couto, Nova Iguaçu, no Centro
de Queimados, em Nilópolis e em Belford Roxo. A medida começou a valer no dia 18/04, e muitos consumidores
reclamaram que foram pegos de surpresa.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que cada prestador de serviço descredenciado dos planos de
saúde deve ser substituído por outro equivalente, segundo a Lei 13.003. Pela lei, a operadora tem que comunicar aos
consumidores sobre todas as substituições de prestadores de serviços não hospitalares com 30 dias de antecedência, no
mínimo. O plano de saúde é multado em R$ 30 mil se não substituir o prestador e em R$ 25 mil se não informar
adequadamente os clientes. A operadora de plano de saúde que não oferecer alternativas para o atendimento dentro de três
dias, no caso dos laboratório de análises clínicas, deve reembolsar integralmente os custos assumidos pelo consumidor.
Unimed diz que credenciou dois novos grupos de laboratórios
Segundo nota do diretor administrativo da Unimed Nova Iguaçu, José Roberto Pinto Barbosa, foram descredenciados cinco
postos de coleta do mesmo laboratório e não cinco instituições diferentes. Disse ainda que essa é uma prática regular, e
que os contratos entre as operadoras de saúde e a rede prestadora permitem a rescisão unilateral oriunda da vontade de
qualquer das partes.
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Ele informou também que a Unimed Nova Iguaçu tem mais de 15 laboratórios na sua área de atuação, que seria o
suficiente para atender a demanda da região. Informou ainda que é uma concentração de prestadores que supre as
exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O diretor administrativo anunciou que dois novos grupos de laboratórios foram credenciados. São eles: o Labormed, que
começa atender usuários da Unimed a partir do próximo dia 2, e o Lafe, que vai começar a partir da próxima sexta-feira.
Ainda segundo a nota do diretor, a conduta da operadora foi dentro da legalidade, já que a informação aos clientes foi
atualizada e disponibilizada aos clientes através do site.
EMPRESA INVESTE U$ 40 MI EM STARTUP DE SAÚDE COMPORTAMENTAL
SAÚDEBUSINESS – 20/04/2016
A Startup Quartet Health está promovendo a sua expansão graças aos investimentos da Google Ventures e está ampliando
sua plataforma com a proposta de ajudar os pacientes a se conectarem com médicos e prestadores de cuidado em geral,
além de monitorar os resultados dos tratamentos.
A empresa norte-americana vem buscando aumentar seu alance e para isso planeja
totalizando em 600 colaboradores. Os hospitais estão buscando essa tecnologia e
pela startup a medida que a plataforma toma um formato maior. Entre as instituições
Lahey que atua em Massachusetts e em New Hampshire, e clínica Yeshwant em Brigham
Boston.
contratar mais 100 profissionais,
serão cada vez mais atendidos
que contratam a Quartet estão a
e também o Women’s Hospital em
A tendência da demanda é de aumentar. Estudos apontam que indivíduos com problema de saúde comportamental
representam entre 51 e 62% do total de custos de cuidado com a saúde nos Estados Unidos. A maioria desses pacientes
também tem outras doenças físicas, um terço dos pacientes de patologias comportamentais não são tratados por ano.
A Quartet foi fundada em 2014 e em Janeiro de 2015 já tinha levantado U$ 7 milhões, liderada pela Annie Lamon que
apoiou outras companhias de saúde como a AthenaHealth e a Health Dialog.
SULAMÉRICA INTEGRA SERVIÇOS 100% DIGITAIS AO KIT DE BOASVINDAS
CDI – 20/04/2016
Estratégia pioneira de relacionamento com clientes privilegia múltiplas formas de acesso fácil à informação por meio de
plataformas digitais
O novo kit de boas-vindas aos segurados da SulAmérica Saúde e da SulAmérica Odonto está mais moderno, prático e
personalizado, de modo a aprimorar a experiência do cliente com a marca e facilitar o acesso a informações úteis por meio
de canais digitais. Junto ao cartão de identificação, os beneficiários passarão a receber um material mais conciso e
customizado, com fácil visualização das principais informações sobre o produto. Caso necessite de mais detalhes sobre o
plano e a rede referenciada, o segurado será direcionado para as plataformas digitais de interação com a companhia, que
são constantemente atualizadas, como o site Saúde Online e os aplicativos móveis da SulAmérica Saúde e SulAmérica
Odonto.
“A renovação dos kits de boas-vindas integra um conjunto de iniciativas que a SulAmérica vem continuamente
desenvolvendo para inovar no relacionamento com os segurados, com investimentos na diversificação dos canais digitas de
atendimento e em soluções tecnológicas que tornam o uso do plano contratado mais amigável e ágil. Ao privilegiar os
canais digitais, em linha com as tendências mundiais, o novo kit digital é pioneiro no mercado segurador e também permite
gerar menos impacto ambiental com a redução de materiais impressos e PVC’s”, explica o vice-presidente de Operações e
Tecnologia da SulAmérica, Marco Antunes.
Tanto o site quanto os aplicativos móveis possibilitam que o segurado tenha em mãos, a qualquer momento, as informações
sempre atualizadas sobre a rede referenciada, que poderá ser consultada com o recurso de geolocalização. É possível
também acompanhar em tempo real reembolsos de consultas e exames, verificar extratos de utilização e conferir a lista de
3.500 medicamentos com descontos de até 65% em farmácias parceiras. Os aplicativos trazem, ainda, uma versão virtual
do cartão de identificação, que pode ser utilizado em qualquer atendimento na rede referenciada, proporcionando mais
comodidade ao segurado e dependentes.
O conteúdo impresso terá a função de orientar o usuário, de forma objetiva, quanto ao uso do plano e ao acesso às
plataformas digitais. O material traz também, como novidade, um QR Code que direciona para o download do livro
atualizado da rede em formato .pdf, oferecendo mais uma opção de consulta. Os novos kits já estão sendo enviados para os
beneficiários de planos de saúde e odontológicos na modalidade PME, com previsão de implementação para toda a carteira
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empresarial até o fim de 2016. O ciclo de boas-vindas inclui o envio de confirmação de ativação do plano por SMS e e-mail
para o titular, para o corretor e para o gestor da empresa.
WORKSHOP NIP E COMPLEMENTAÇÃO DA RN 395
FENASAÚDE – 20/04/2016
A FenaSaúde, em parceria com a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abrange) e a Unimed Brasil, com apoio da
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), realiza em 5 de maio, em São Paulo, o workshop NIP e Complementação da
RN 395.
A NIP, sigla para Notificação de Intermediação Preliminar, é um instrumento de mediação da ANS que visa à solução
consensual de conflitos entre consumidores e operadoras de planos privados de assistência à saúde. Por sua vez, a
Resolução Normativa 395, publicada pela ANS em 14 de janeiro de 2016, dispõe sobre as regras a serem observadas pelas
operadoras de planos privados de assistência à saúde nas solicitações de procedimentos e/ou serviços de cobertura
assistencial apresentados pelos beneficiários, em qualquer modalidade de contratação.
O evento do dia 5, que será realizado no Maksoud Plaza, na Alameda Campinas, 150, Bela Vista, reunirá representantes do
setor privado de saúde e da diretoria de Fiscalização da agência reguladora, quando se pretende esclarecer as eventuais
dúvidas do mercado sobre o processo de funcionamento da NIP e de aplicação da norma.
Para participar acesse: http://abramge.com.br/workshop/nip-rn395/
As vagas são limitadas.
UNIMED-BH PREVÊ FATURAR QUASE R$ 4 BILHÕES
DIÁRIO DO COMÉRCIO – 20/04/2016
A Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho Médico (Unimed-BH) caminha na contramão da crise. Apesar de ter
registrado um encolhimento de 5% na carteira de clientes em 2015, na comparação com 2014, a cooperativa, que
representa a capital mineira e outros 33 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), espera encerrar
2016 com faturamento de quase R$ 4 bilhões, cerca de R$ 500 milhões a mais do que os R$ 3,6 bilhões registrados em
2015.
Entre as estratégias da Unimed-BH está a construção de um hospital em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte
(RMBH). O investimento na nova unidade hospitalar não foi informado, pois, segundo o diretor-presidente da Unimed-BH,
Samuel Flam, o modelo de negócios ainda está sendo definido. “Nós entendemos que os hospitais da Unimed funcionam em
forma de rede, inclusive com instituições parceiras. Então, nós não duplicamos estruturas. Fazemos, dentro da nossa
necessidade, aquilo que irá atender bem o cliente. Estamos determinando o investimento e calculando, já que a etapa de
definição do modelo da obra não foi concluída”, explicou. A expectativa é de que o hospital – o segundo da rede na cidade
de Betim – tenha até 250 leitos, quase o triplo da estrutura oferecida na unidade já instalada naquele município.
Também está prevista a expansão das instalações do Hospital Unimed – Unidade Contorno, localizado em Santa Efigênia, na
região Leste da Capital. “Um terreno ao lado da estrutura atual foi adquirido pela empresa”, revelou Flam. Além disso, a
Maternidade Unimed, localizada no Grajaú, na região Oeste, também será ampliada. Inaugurada há mais de 10 anos, a
unidade opera atualmente com cerca de 100 leitos. Ainda não há expectativa de quando as obras serão iniciadas.
O executivo, que participou ontem do evento Conexão Empresarial, realizado pela VB Comunicação, também falou sobre
como a cooperativa, que completou 45 anos no início do mês, vem enfrentando a crise econômica pela qual passa o País.
De acordo com Flam, reinvestir na empresa tem sido um importante diferencial. “A Unimed-BH é o único plano de saúde
que investe na cidade. R$ 3,06 bilhões do faturamento de 2015 foram injetados nos nossos serviços de saúde. Além disso,
mantemos investimentos em estruturas próprias, temos três grandes hospitais, uma maternidade, hospitais com prontosocorro e centros de promoção à saúde. Acreditamos na sustentabilidade do nosso negócio”, afirmou.
A Unimed-BH está presente em Belo Horizonte e mais 33 cidades vizinhas. Ao todo, a cooperativa conta com 4 mil
colaboradores diretos, 5,7 mil médicos cooperados, além de 366 hospitais, clínicas e laboratórios na rede assistencial, com
unidades próprias e parceiras. No ano passado, a rede, que atende cerca de 1,2 milhão de clientes, realizou 8,1 milhões de
consultas e 28,6 milhões de exames. No mesmo período, a receita da empresa foi de R$ 3,6 bilhões. Para 2016, o
faturamento esperado gira em torno dos R$ 4 bilhões, aumento de quase 12%.
Carteira de clientes
– Conforme Flam, a instabilidade econômica brasileira, que culminou no aumento do número de desempregados, refletiu
também nos negócios da cooperativa. “Quando se fala em queda de PIB (Produto Interno Bruto), fala-se também em queda
da atividade econômica e, consequentemente, da empregabilidade. Quando as empresas, nesse momento, reduzem seus
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efetivos, elas, literalmente, reduzem a quantidade de funcionários que estarão nos planos de saúde. Então a Unimed
acompanha nos seus planos empresariais o que ocorre com o PIB nacional”, disse.
Ainda de acordo com o diretor-presidente da Unimed-BH, houve uma redução de 5% no número de planos empresariais
mantidos na Unimed BH, o equivalente a 60 mil contratos cancelados. Atualmente, 80% das contratações da cooperativa
são feitas por empresas e somente 20% correspondem a planos individuais.
Dados recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde, mostram que houve
queda em todos os tipos de contratações de assistência médica, entre 2014 e 2015, sendo o modelo de plano coletivo
empresarial o que registrou maior redução, passando de 33,5 milhões de beneficiários para 33,1 milhões de clientes. De
acordo com a ANS, 67% das contratações em território nacional correspondem a planos empresariais e somente 19% são
feitas individualmente ou para famílias.
ANS DETERMINA
OPERADORAS
A
PORTABILIDADE
DE
CARÊNCIAS
DE
DUAS
ANS – 20/04/2016
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a portabilidade extraordinária de carências para os
beneficiários da operadora Prontoclínica e Hospitais São Lucas e a portabilidade especial de carências para os beneficiários
da Irmandade do Hospital de Nossa Senhora das Dores. As resoluções estão publicadas no Diário Oficial da União da terçafeira (19/4) e fazem parte do monitoramento do desempenho econômico-financeiro do mercado feito pela agência
reguladora.
Os consumidores desses planos têm um prazo até 60 dias para exercerem a portabilidade de carências para plano
individual/familiar ou coletivo por adesão. Caso ainda estejam em carência no plano atual, esta continuará sendo cumprida
na nova empresa.
Os beneficiários devem se dirigir à operadora escolhida, que deverá aceitá-los imediatamente se estiverem com a
documentação necessária:




Identidade;
CPF;
Comprovante de residência; e
Quatro boletos pagos na operadora de origem, referentes ao período dos últimos seis meses.
Para exercer a portabilidade especial – caso dos consumidores da Irmandade do Hospital de Nossa Senhora das Dores -, os
beneficiários precisam antes consultar o Guia de Planos, no Portal da ANS (www.ans.gov.br/guiadeplanos/), para verificar
quais planos são compatíveis.
Em caso de dúvidas sobre o exercício da portabilidade extraordinária e especial, os consumidores podem contatar o Disque
ANS (0800 701 9656) ou ir até um dos núcleos da ANS localizados em 12 cidades do país. Confira os endereços aqui.
Fonte: As matérias publicadas nesta Newsletter são de assuntos de consultoria atuarial e do o setor de saúde suplementar, sendo de
responsabilidade de seus autores e não refletindo, necessariamente, a opinião da Milliman.
Nota: Para incluir ou alterar seu e-mail na lista de destinatários do Newsletter, envie uma mensagem com sua solicitação
para [email protected].
Para remover da lista, por favor, responda esta mensagem com o assunto ‘Remover’ no campo assunto.
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