2 a 5 de julho de 2012 PUC-SP – São Paulo, SP

Transcrição

2 a 5 de julho de 2012 PUC-SP – São Paulo, SP
2 a 5 de julho de 2012
PUC-SP – São Paulo, SP, Brasil
Créditos
Comissão Organizadora
Presidente de honra: Josildeth Gomes Consorte (PUC-SP)
Presidente da 28ª RBA: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP)
Vice-Presidente da 28ª RBA: Luiz Fernando Dias Duarte (MN/UFRJ)
Comissão Executiva: Carmen Rial (UFSC), Francirosy Ferreira (FFCLRPUSP) e Rinaldo Arruda (PUC)
Coordenação Executiva: Camilo Flamarion (Síntese Eventos)
Coordenação Financeira: Cynthia Sarti (UNIFESP)
Comissão Científica:
Adriana Piscitelli (UNICAMP)
Antonio Augusto Arantes (UNICAMP)
Antônio Motta (UFPE) – Comissão de Projeto Editorial
Cíntia Beatriz Müller (UFBA) – GT Quilombos
Cláudia Fonseca (UFRGS) – Comissão de Direitos Humanos
Cláudia Turra Magni (UFPEL)
Cornelia Eckert (UFRGS)
Carmen Rial (UFSC)
Eliane Cantarino O`Dwyer (UFF)
Eunice Durham (USP)
Gilberto Velho (Museu Nacional/UFRJ) (in memorian)
Giralda Seyferth (UFRJ)
Gustavo Lins Ribeiro (UnB)
Izabela Tamaso (UFG)
João Pacheco de Oliveira (Museu Nacional/UFRJ)
Lívio Sansone (UFBA)
Márcia Anita Sprandel (Senado Federal)
Mariza Correa (Unicamp)
Miriam Pillar Grossi (UFSC)
Peter Fry (UFRJ)
Roque de Barros Laraia (Presidente Honorário da ABA)
Ruben Oliven (UFRGS)
Comissão Prêmio Pierre Verger (mostras de vídeos e exposição
fotográfica; mostra hipermídia e sonora):
Presidente: Etienne Samain (UNICAMP)
Apoio local: Paula Morgado (USP) e Julio Wainer (PUC)
CRÉDITOS
3
Prêmio Lévi-Strauss:
Miriam Pillar Grossi (UFSC) - Coordenação Geral
Inês Bernal - Secretaria
Presidência de Honra (Modalidade A - Pôster):
Roberto DaMatta (PUC-Rio)
Júri Modalidade B - Artigo:
Elisete Schwade (UFRN) - Presidente
Ellen Woortman (UnB)
Miguel Carid Naveira (UFPR)
Miguel Vale de Almeida (ISCTE)
Raquel Aisengart Menezes (UFRJ)
Representações da PUC:
Dorothea Voegeli Passetti
Edmilson Felipe da Silva
Eliane Hojaij Gouveia
Júlio Wainer
Teresinha Bernardo
Representações da ABA em São Paulo:
Adriana Piscitelli (UNICAMP) – Coordenadora GT Gênero e Sexualidade
José Guilherme Magnani (USP) – Conselho Científico ABA
Laura Moutinho – (USP) – Conselho Científico ABA
Omar Ribeiro Thomaz (Unicamp) – Conselho Científico ABA
Paula Morgado – Representação local do GT Antropologia Visual
Paulo Santilli (UNESP/Araraquara) – Membro da CAI
Subcomissões:
Atividades culturais: Ana Sales (Teatro TUCA), Dorothea Passetti,
Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP), Luis Donisette Grupioni (IEPE),
Magda Pucci (Mawaca), Paula Morgado (USP), Regina Muller (UNICAMP)
Circuitos urbanos: José Guilherme Magnani (USP) e NAU-USP
Espaço Cultural Infantil (Abinha): Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) e
Andréa Barbosa (UNIFESP)
Feira de livros e lançamentos: Síntese Eventos
Hospedagem solidária: Adriana Dias, Rinaldo Arruda, Comissão
PUC-SP (Dorothea Voegeli Passetti, Eliane Hojaij Gouveia e Teresinha
Bernardo) e Síntese Eventos
Hospedagem e Restaurantes/Gastronomia: Francirosy Ferreira
(FFCLRP-USP), Rinaldo Arruda (PUC-SP) e Síntese Eventos
4
CRÉDITOS
Infraestrutura e Acessibilidade: Adriana Dias (UNICAMP), Rinaldo
Arruda, Comissão PUC-SP (Dorothea Voegeli Passetti, Eliane Hojaij
Gouveia e Teresinha Bernardo), Anahi Guedes de Mello (UFSC) e
Síntese Eventos
Monitoria: Rinaldo Arruda, Comissão PUC-SP (Dorothea Voegeli
Passetti, Eliane Hojaij Gouveia Teresinha Bernardo) e Síntese Eventos
Saúde/Emergência: Teresinha Bernardo (PUC-SP) e Síntese Eventos
Sistema de som/Multimídia: Rinaldo Arruda, Comissão PUC-SP
(Dorothea Voegeli Passetti, Eliane Hojaij Gouveia e Teresinha Bernardo)
e Síntese Eventos
Transporte: Síntese Eventos
Secretaria da ABA:
Carine Lemos
Roberto Pinheiro
Leidiane Ribeiro
Diretoria ABA 2011-2012
Presidente
Bela Feldman-Bianco (UNICAMP)
Vice-Presidente
Luiz Fernando Dias Duarte (Museu Nacional/UFRJ)
Secretário Geral
Daniel Schroeter Simião (UnB)
Tesoureira Geral
Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP)
Tesoureiro Adjunto
Guilherme José da Silva e Sá (UnB)
Diretora
Andrea Zhouri (UFMG)
Diretora
Carmen Rial (UFSC)
Diretor
Gilton Mendes dos Santos (UFAM)
Diretor
Henyo Trindade Barretto Filho (IEB)
CRÉDITOS
5
REALIZAÇÃO
(LOGOS)
Programação Geral
Sobre o Tema
Desafios Antropológicos Contemporâneos
Sob a chancela Desafios Antropológicos, temos procurado estimular
durante a nossa gestão (2011-2012) análises críticas e propositivas
sobre os dilemas, os desafios e as perspectivas que permeiam os atuais
processos de expansão e transformação da antropologia no Brasil.
Visamos, assim, apresentar e problematizar não só as transformações
e reconfigurações da antropologia como disciplina acadêmica per se,
mas também as relações entre essas reconfigurações e as políticas
científicas em voga, a formação de antropólogos e as demandas no
mercado de trabalho e, ainda, a relação da pesquisa antropológica
com a ação política.
Julgamos também de suma importância incitar reflexões críticas sobre a
política da antropologia. Estamos contribuindo cada vez mais para a
formulação de políticas públicas e propostas para a sociedade. Entretanto,
confrontamos ainda o desafio de organizar e afirmar criticamente nossa
produção intelectual com o intuito de expor a dimensão humana da
ciência, da tecnologia e da inovação, inclusive no que concerne ao tipo
de desenvolvimento que queremos para o Brasil. Uma outra dimensão
desse desafio implica a necessidade de divulgarmos a nossa produção
antropológica para audiências mais amplas.
Temos os aparatos necessários para cumprir esses desafios devido à
grande capacidade de a antropologia se renovar como prática de
pesquisa que apresenta potencial infinito de abrir novos horizontes
para a produção de conhecimento. Por isso, por ocasião da abertura
deste edital para apresentação de GTs e Mesas-redondas para a 28º
RBA, convidamos a comunidade científica, associados e não associados
da ABA, a juntarem-se a nós, para apresentarem suas reflexões críticas
e propositivas sobre os desafios antropológicos contemporâneos a
partir de vários ângulos e problemáticas, com base em pesquisas de
pontas na intersecção de várias áreas de conhecimento.
Bela Feldman-Bianco
Presidente da ABA e da 28ª RBA
PROGRAMAÇÃO GERAL
7
SUMÁRIO
Créditos_ ______________________________________________ 3
Programação Geral_ ___________________________________ 7
Mapas__________________________________________________ 10
Grade Geral de Horários e Atividades_____________________ 12
SEMANA DE ANTROPOLOGIA________________________________ 19
Atividades Artísticas_ ___________________________________ 36
Exposições_ ____________________________________________ 37
Mostra de Vídeos_______________________________________ 43
Performances__________________________________________ 53
Programação Científica_________________________________ 55
Homenagens_ __________________________________________ 57
Conversa com o Autor__________________________________ 59
MiniCursos_____________________________________________ 60
ABA JOVEM______________________________________________ 64
Fóruns_________________________________________________ 68
Simpósios_ _____________________________________________ 79
Mesas-Redondas________________________________________ 92
Grupos de Trabalho_____________________________________ 118
Fóruns Especiais_ _______________________________________ 342
Lévi-Strauss – Pôster____________________________________ 350
SERVIÇOS________________________________________________ 368
Participantes Programados_ ____________________________ 372
SUMÁRIO
9
Mapas
Grade Geral de Horários e Atividades
27/06/12
Quarta-feira
atividade
PE 01
título
MV 01: Mostra de Filmes Aborígines Australianos
28/06/12
Quinta-feira
atividade
PE 01
título
MV 01: Mostra de Filmes Aborígines Australianos
29/06/12
Sexta-feira
atividade
PE 02
30/06/12
Sábado
atividade
PE 02
dia
27/06/12
horário
19h00
local
MIS
andar
edifício
sessão
2
dia
28/06/12
horário
19h00
local
MIS
andar
edifício
título
sessão
dia
horário
local
andar
edifício
A antropologia vai aos museus - os museus vão à antropologia: 29 de junho
a 1 de julho
1
29/06/12
20h00-22h00
Grande Auditório do MASP
título
sessão
dia
horário
local
andar
edifício
A antropologia vai aos museus - os museus vão à antropologia: 29 de junho
a 1 de julho
2
30/06/12
09h00-18h00
Grande Auditório do MASP
1
1
-
30/06/12
30/06/12
30/06/12
09h00-18h00
12h00-14h00
14h00-18h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
Opções diversas
BibliASPA
Workshop Estudos Antropológicos sobre Sexualidade: tendências,
intersecções e fronteiras: 30 de junho e 1 de julho
título
sessão
dia
horário
local
A antropologia vai aos museus - os museus vão à antropologia: 29 de junho
a 1 de julho
3
01/07/12
09h00-18h00
Auditório MASP
PE 04
Workshop Estudos Antropológicos sobre Sexualidade: tendências,
intersecções e fronteiras: 30 de junho e 1 de julho
2
01/07/12
09h00-18h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
Prédio Novo
PE 05
II Encontro Nacional sobre a Sócio-antropologia do Uso de Psicoativos (2º
ENSSAUP): 1 e 2 de julho
1
01/07/12
10h00-17h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
AL 05
Almoço
2
01/07/12
12h00-14h00
Opções diversas
02/07/12
Segunda-feira
atividade
título
sessão
dia
horário
local
andar
edifício
CINUSP
02/07/12
00_vide
programação
específica
CINUSP
2
3
-
02/07/12
02/07/12
02/07/12
02/07/12
09h00-16h00
12h00-14h00
13h00-14h00
14h00-16h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Opções diversas
Sala 01
Sala 02
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
-
02/07/12
02/07/12
02/07/12
02/07/12
14h00-16h00
14h00-18h00
15h30-17h30
15h30-17h30
Sala 03
Saguão do Tucarena
Sala 04
Sala 05
1o andar
subsolo
1o andar
1o andar
Prédio Novo
TUCA
Prédio Novo
Prédio Novo
PE 04
AL 04
PE 03
Almoço
Islã : identidades e subjetividades
01/07/12
Domingo
atividade
PE 02
MV 03
12
sessão
1
Mostra Múltiplos Brasis – CINUSP: 2 a 6 de julho
II Encontro Nacional sobre a Sócio-antropologia do Uso de Psicoativos (2º
ENSSAUP): 1 e 2 de julho
andar
Prédio Novo
edifício
PE 05
AL 06
RE 09
RE 05
Almoço
Reunião da Vibrant
Reunião Conselho Diretor
RE 12
CR 01
RE 02
RE 03
Reunião GTAV
CREDENCIAMENTO
Reunião do GT PATRIMÔNIOS E MUSEUS
Reunião do GT Quilombos
RE 04
Reunião do GT Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos
-
02/07/12
15h30-17h30
Sala 06
1o andar
Prédio Novo
RE 07
RE 10
RE 11
PF 03
Assembléia Geral Extraordinária
Comissão de Comunicação: Comunicação da ABA: diagnóstico e desafios
Reunião dos Coordenadores de POS de Antropologia e de Arqueologia
Performance, Antropologia e seus desafios: “Anayde”
-
02/07/12
02/07/12
02/07/12
02/07/12
15h30-17h30
15h30-17h30
15h30-17h30
16h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
Sala 08
1o andar
Sala 09
1o andar
Saguão do Tucarena
subsolo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
TUCA
RE 06
Reunião Conselho Fiscal
-
02/07/12
17h30-19h00
Sala 10
1o andar
Prédio Novo
AB 01
Cerimônia de Abertura 28a RBA (entrega da Medalha Roquette Pinto)
-
02/07/12
19h00-19h45
TUCA - Teatro Principal
térreo
TUCA
CF 01
Práticas antropológicas no tempo da recodificação / Alfredo Wagner
(UAM/UFAM)
-
02/07/12
19h45-20h45
TUCA - Teatro Principal
térreo
TUCA
CQ 01
Coquetel
-
02/07/12
20h50-22h00
TUCA - Teatro Principal
térreo
TUCA
GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES
03/07/12
Terça-feira
atividade
título
sessão
dia
horário
local
MV 03
Mostra Múltiplos Brasis - Cine Olido: 3 a 8 de julho
Cine
Olido
03/07/12
00_vide
programação
específica
Cine Olido
FE / GT
Fóruns Especiais e Grupos de Trabalho
-
03/07/12
08h00-12h00
ver tabelas de atividades
EX 01
Exposição: 3 a 5 de julho: Mostra de Ensaios Fotográficos selecionados para
o Prêmio Pierre Verger / Trabalhos finalistas selecionados para exposição
em papel
1
03/07/12
08h00-20h00
EX 01
Exposição: 3 a 5 de julho: Mostra Digital de Ensaios Fotográficos
Selecionados no Concurso Pierre Verger / Trabalhos selecionados para
exposição eletrônica
2
03/07/12
EX 02
EX 03
Exposição: 3 a 5 de julho: Em torno de uma imagética Ticuna: fotografias de
Roberto Cardoso de Oliveira
Exposição: 3 a 5 de julho: Imagens da Amazônia
-
03/07/12
03/07/12
EX 04
Exposição: 3 a 5 de julho: Identidades imagéticas: etnoimagens do Rio
Branco (1785-1920)
-
EX 05
Exposição: 3 a 5 de julho: São Paulo – olhar do acaso (exposição fotográfica:
José de Souza Martins)
EX 06
Exposição: 3 a 5 de julho: Exposição Carmen Junqueira: antropologia, os
objetos e os registros no Museu da Cultura PUCSP
EX 07
MV 02
andar
edifício
Saguão do Tucarena
subsolo
TUCA
08h00-20h00
Auditório Paulo Freire /
TUCA
mezanino
TUCA
08h00-20h00
08h00-20h00
Sala E
Sala C / Sala D
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
03/07/12
08h00-20h00
Sala B
1o andar
Prédio Novo
03/07/12
08h00-20h00
Sala A
1o andar
Prédio Novo
-
03/07/12
08h00-20h00
Museu da Cultura PUC-SP térreo
Prédio Velho
Exposição: 3 a 5 de julho: Mostra Hipermídia e Etnografia Sonora
-
03/07/12
08h00-20h00
Auditório Paulo Freire /
TUCA / Mezanino
mezanino
TUCA
Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger
1
03/07/12
08h30-12h30
Auditório Paulo Freire /
TUCA
mezanino
TUCA
Pavilhão das Culturas
Brasileiras - Parque do
Ibirapuera
EX 08
ArteFatos Indígenas: 3 a 8 de julho
-
03/07/12
09h00-18h00
CB 01
PF 03
RE 01
Pausa para café
Performance, Antropologia e seus desafios: “QUAD”
Reunião de antropólogos do Norte-Nordeste
1
-
03/07/12
03/07/12
03/07/12
10h00-10h30
11h45
12h00-13h00
Saguão do Tucarena
Sala 01
subsolo
1o andar
TUCA
Prédio Novo
CA 01
AL 07
Conversa sobre o Autor: Homenagem à Gilberto Velho (1946-2012) (in
memoriam)
Almoço
4
03/07/12
03/07/12
12h00-13h30
12h00-14h00
Tucarena
Opções diversas
subsolo
TUCA
MC 03
Antropologia do Licenciamento Ambiental
1
03/07/12
14h00-16h00
Sala 63
3o andar
Prédio Novo
MR
SP 08
Mesas Redondas
Condições de pesquisa/atuação dos antropólogos em situações de conflito
-
03/07/12
03/07/12
14h00-16h00
14h00-16h00
ver tabelas de atividades
Sala 61
2o andar
Prédio Novo
FR 10
Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto
Velho, in memorian) - Esta sessão inclui homenagem ao centenário de
Manuel Diegues Jr
1
03/07/12
14h00-18h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
FR 10
Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto
Velho, in memorian)
2
03/07/12
14h00-18h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
FR 10
Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto
Velho, in memorian)
3
03/07/12
14h00-18h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
PF 03
Performance, Antropologia e seus desafios: “E era tudo verdade...”
A
03/07/12
16h00
Elevador do Prédio Novo
-
Prédio Novo
16h00-16h30
Corredores do Prédio
Novo (1o, 2o e 3o
andares)
CB 02
Pausa para café
MV 06
Mostra de Filmes e Vídeos Etnográficos e Documentários sobre Futebol
2
03/07/12
Corredores do Prédio
Novo (1o, 2o e 3o
andares)
-
03/07/12
16h00-21h00
Oficina: Ética na pesquisa antropológica
1
-
03/07/12
03/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 63
3o andar
Prédio Novo
Minicurso: Metodologias de pesquisas de avaliação de políticas sociais:
diálogos entre a antropologia e o Estado
-
03/07/12
16h30-18h30
Sala 66
3o andar
Prédio Novo
AJ 08
Prêmio Lévi-Strauss Modalidade B - Artigos: apresentação dos trabalhos
finalistas
-
03/07/12
16h30-18h30
Sala 63
3o andar
Prédio Novo
FR
MC 01
Fóruns
Laudos antropológicos e a experiência pericial: desafios atuais
-
03/07/12
03/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
ver tabelas de atividades
Sala 64
3o andar
Prédio Novo
MC 02
Patrimônios e Museus na contemporaneidade tardia: aspectos socioculturais,
históricos e arqueológicos
-
03/07/12
16h30-18h30
Sala 65
3o andar
Prédio Novo
térreo
Prédio Novo
AJ 01
AJ 04
AJ 05
Exposição de Posteres Prêmio Lévi-Strauss Modalidade A: apresentação
dos pôsteres de numero 1 a 71
Museu do Futebol
Corredores do Prédio
Novo (3o andar)
MV 04
Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil
1
03/07/12
16h30-18h30
Auditório Paulo VI –
Biblioteca
SP
AA 01
HO 03
Simpósios
Apresentação do Coral Guarani Kyringué
Edison Carneiro (1912-1976) e a antropologia brasileira – Sessão Especial
-
03/07/12
03/07/12
03/07/12
16h30-18h30
18h30-19h00
19h00-19h30
ver tabelas de atividades
TUCA - Teatro Principal
TUCA - Teatro Principal
térreo
térreo
TUCA
TUCA
PF 01
Performance Cênica – Regina Muller
-
03/07/12
19h00-20h00
Tucarena
subsolo
TUCA
CF 02
History as it is lived: an anthropological perspective on autonomy,
contingency and historical necessity / Christina Toren (University of St
Andrews, Scotland, U.K.
-
03/07/12
19h30-20h30
TUCA - Teatro Principal
térreo
TUCA
LL 01
Lançamento de Livros
1
03/07/12
20h30-21h30
Corredores do Prédio
Novo (1o andar)
GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES
13
14
04/07/12
Quarta-feira
atividade
título
sessão
dia
horário
local
MV 03
Mostra Múltiplos Brasis - Matilha Cultural: 4 a 8 de julho
Matilha
Cultural
04/07/12
00_vide
programação
específica
Matilha Cultural
FE / GT
Fóruns Especiais e Grupos de Trabalho
-
04/07/12
08h00-12h00
ver tabelas de atividades
OF 01
PF 03
Oficina de Ensaios Fotográficos do Prêmio Pierre Verger
Performance, Antropologia e seus desafios: “E era tudo verdade...”
B
04/07/12
04/07/12
08h00-12h00
10h00
Auditório Paulo Freire /
TUCA
Elevador do Prédio Novo
10h00-10h30
12h00-13h30
12h00-14h00
Corredores do Prédio
Novo (1o, 2o e 3o
andares)
Tucarena
Opções diversas
CB 03
CA 02
AL 08
Pausa para café
Conversa com o Autor: Peter Fry
Almoço
3
5
04/07/12
04/07/12
04/07/12
FR 02
O exercício da antropologia fora da academia: caracterizando saberes e
identificando potencialidades
2
04/07/12
14h00-16h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
LL 02
MC 03
Lançamento de Livros: “Retrato da repressão política no campo - Brasil 1962
- 1958. Camponeses torturados, mortos e desaparecidos” - SDH/PR –
NEAD/MDA
2
Antropologia do Licenciamento Ambiental
2
04/07/12
04/07/12
14h00-16h00
14h00-16h00
Sala 89 / Auditório 333 –
3o andar
Sala 63
andar
edifício
mezanino
-
TUCA
Prédio Novo
subsolo
TUCA
2o andar
Prédio Novo
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
MR
Mesas Redondas
-
04/07/12
14h00-16h00
ver tabelas de atividades
SP 07
Homenagem à Carmen Junqueira
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
MV 02
Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger
2
04/07/12
14h30-18h30
Auditório Paulo Freire /
TUCA
mezanino
TUCA
térreo
pátio entre o
Prédio Novo
e o Prédio
Velho
PF 03
Performance, Antropologia e seus desafios: “Narrativa dos Afogados”
-
04/07/12
16h00
Prainha
CB 04
Pausa para café
4
04/07/12
16h00-16h30
Corredores do Prédio
Novo (1o, 2o e 3o
andares)
AJ 01
Exposição de Posteres Prêmio Lévi-Strauss Modalidade A: apresentação
dos pôsteres de numero 72 a 142
2
04/07/12
16h30-18h30
Corredores do Prédio
Novo (3o andar)
AJ 02
AJ 06
Reunião: Primeiros passos da constituição de uma rede de estudantes de
Antropologia e Ciências Sociais no Brasil
Minicurso: A Homossexualidade Masculina na Antropologia Brasileira
-
04/07/12
04/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 66
Sala 64
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
AJ 07
Minicurso: Possibilidades atuais de utilização do conceito de rede em
pesquisa social
-
04/07/12
16h30-18h30
Sala 65
3o andar
Prédio Novo
FR
Fóruns
-
04/07/12
16h30-18h30
ver tabelas de atividades
MV 04
Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil
2
04/07/12
16h30-18h30
Auditório Paulo VI –
Biblioteca
térreo
Prédio Novo
SP
Simpósios
-
04/07/12
16h30-18h30
ver tabelas de atividades
CE 01
HO 04
PF 02
Encontro de representantes de associações culturais que desenvolvem
ações no campo das culturas populares – visita técnica
Homenagem a Gilberto Velho – Sessão Especial
Performance Cênica – Guillermo Gomez-Penã
1
-
04/07/12
04/07/12
04/07/12
18h30-19h30
18h30-20h00
19h00-20h30
Associação Cultural
Cachuera!
TUCA - Teatro Principal
Tucarena
térreo
subsolo
TUCA
TUCA
CE 01
Encontro de representantes de associações culturais que desenvolvem
ações no campo das culturas populares – mesa aberta
2
04/07/12
19h30-21h00
Associação Cultural
Cachuera!
LL 03
Lançamento de Livros
3
04/07/12
20h30-21h30
Corredores do Prédio
Novo (1o andar)
05/07/12
Quinta-feira
atividade
título
sessão
dia
horário
local
andar
edifício
Instituto Cultural Itau
MV 03
Mostra Múltiplos Brasis – Instituto Cultural Itau: 5 a 8 de julho
Instituto
Cultural
Itau
05/07/12
00_vide
programação
específica
FE / GT
Fóruns Especiais e Grupos de Trabalho
-
05/07/12
08h00-12h00
ver tabelas de atividades
MV 02
Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger
3
05/07/12
08h30-12h30
Auditório Paulo Freire /
TUCA
mezanino
TUCA
CB 05
CA 03
Pausa para café
Conversa com o Autor: Gustavo Lins Ribeiro (UnB)
5
-
05/07/12
05/07/12
10h00-10h30
12h00-13h30
Corredores do Prédio
Novo (1o, 2o e 3o
andares)
Tucarena
subsolo
TUCA
AL 09
Almoço
6
05/07/12
12h00-14h00
Opções diversas
FR 06
Desregulação ambiental, descaso planejado e insegurança administrada
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
MC 03
Antropologia do Licenciamento Ambiental
3
05/07/12
14h00-16h00
Sala 63
3o andar
Prédio Novo
MR
PF 03
Mesas Redondas
Performance, Antropologia e seus desafios: “E era tudo verdade...”
C
05/07/12
05/07/12
14h00-16h00
16h00
ver tabelas de atividades
Elevador do Prédio Novo
-
Prédio Novo
CB 06
Pausa para café
6
05/07/12
16h00-16h30
Corredores do Prédio
Novo (1o, 2o e 3o
andares)
MV 05
AJ 03
Exibição do DVD - Carmen Junqueira-Kamaiurá – a antropologia MENOR
Oficina: Laudos antropológicos
-
05/07/12
05/07/12
16h00-16h30
16h30-18h30
mezanino
3o andar
TUCA
Prédio Novo
Auditório Paulo Freire /
TUCA
Sala 67
FR
Fóruns
-
05/07/12
16h30-18h30
ver tabelas de atividades
MV 04
Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil
3
05/07/12
16h30-18h30
Auditório Paulo VI –
Biblioteca
térreo
Prédio Novo
SP
RE 08
BE 01
Simpósios
Assembléia Geral Ordinária
Baile de Encerramento
-
05/07/12
05/07/12
05/07/12
16h30-18h30
18h30-19h30
22h00-04h00
ver tabelas de atividades
TUCA - Teatro Principal
Casa de Portugal
térreo
TUCA
06/07/12
Sexta-feira
atividade
título
sessão
dia
horário
local
andar
edifício
PO 01
AL 10
Seminário Internacional Deslocamentos, Desigualdades e Direitos Humanos:
6 e 7 de julho
1
Almoço
7
06/07/12
06/07/12
10h00-18h00
12h00-14h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
07/07/12
Sábado
atividade
título
dia
horário
local
andar
edifício
PO 01
AL 11
Seminário Internacional Deslocamentos, Desigualdades e Direitos Humanos:
6 e 7 de julho
2
Almoço
8
07/07/12
07/07/12
09h30-18h00
12h00-14h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
Opções diversas
2o andar
Prédio Novo
sessão
Opções diversas
GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES
FR
FÓRUNS
atividade
título
sessão
dia
horário
local
andar
edifício
FR 01
Antropologia e ética: Desafios para a regulamentação
1
05/07/12
03/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 32
Sala 34
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
FR 02
O exercício da antropologia fora da academia: caracterizando saberes e
identificando potencialidades
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
FR 03
Vozes Afro-americanas e a produção antropológica da diferença: objetos,
corpo e narrativas
2
04/07/12
14h00-16h00
2o andar
Prédio Novo
3
05/07/12
16h30-18h30
Sala 34
2o andar
Prédio Novo
16h30-18h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Sala 37
Sala 34
Sala 39
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
1
04/07/12
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
FR 04
Antropologia e Políticas Públicas: o fazer do Estado e seus efeitos na
“produção” de sujeitos de direitos
2
1
2
3
05/07/12
03/07/12
04/07/12
05/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
16h30-18h30
16h30-18h30
FR 05
Coletando o presente: novos desafios para a antropologia e a museologia no 1
(do) espaço urbano
2
03/07/12
04/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 39
Sala 37
Desregulação ambiental, descaso planejado e insegurança administrada
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Belo Monte e os povos indígenas
-
04/07/12
16h30-18h30
Sala 39
2o andar
Prédio Novo
Questões em torno da chamada cracolândia
-
05/07/12
16h30-18h30
Sala 40
2o andar
Prédio Novo
Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação
-
05/07/12
16h30-18h30
Sala 44
2o andar
Prédio Novo
1
03/07/12
14h00-18h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
2
03/07/12
14h00-18h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
3
03/07/12
14h00-18h30
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Contribuições do WCAA para a Construção do Diálogo entre as
Antropologias do Mundo
-
05/07/12
16h30-18h30
Sala 89 / Auditório 333 –
3o andar / Auditório 333 –
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Programas Conjuntos de Pesquisa Luso-Brasileiros
-
04/07/12
16h30-18h30
Sala 40
2o andar
Prédio Novo
FR 13
Políticas de desenvolvimento social e segurança alimentar entre ‘povos e
comunidades tradicionais’: um diálogo possível entre a antropologia e o
Estado – MDS
-
04/07/12
16h30-18h30
Sala 44
2o andar
Prédio Novo
FE
FÓRUNS ESPECIAIS
sessão
1
2
1
2
dia
03/07/12
04/07/12
04/07/12
05/07/12
horário
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
local
Sala 84
Sala 82
Sala 83
Sala 75
andar
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
edifício
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
1
2
1
2
03/07/12
05/07/12
04/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 85
Sala 76
Sala 84
Sala 77
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
sessão
1
2
dia
03/07/12
03/07/12
horário
08h00-12h00
08h00-12h00
local
Sala 17
Sala 18
andar
1o andar
1o andar
edifício
Prédio Novo
Prédio Novo
3
04/07/12
08h00-12h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
Prédio Novo
4
1
05/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
Sala 39
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
2
3
4
5
03/07/12
04/07/12
04/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 40
Sala 37
Sala 38
Sala 34
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
1
03/07/12
08h00-12h00
Sala 41
2o andar
Prédio Novo
2
03/07/12
08h00-12h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
04/07/12
04/07/12
05/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 39
Sala 40
Sala 35
Sala 36
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
1
2
3
1
03/07/12
04/07/12
05/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 26
Sala 24
Sala 25
Sala 86
1o andar
1o andar
1o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
2
3
1
2
04/07/12
05/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 85
Sala 78
Sala 73
Sala 68
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
04/07/12
05/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 69
Sala 61
Sala 74
Sala 70
3o andar
2o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
FR 06
FR 07
FR 08
FR 09
FR 10
FR 11
FR 12
Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto
Velho, in memorian) - Esta sessão inclui homenagem ao centenário de
Manuel Diegues Jr
atividade
título
FE 01
Fórum Especial: "Estudos de Gênero e famílias negras"
FE 02
Fórum Especial: "Faces contemporâneas das culturas populares"
FE 03
Fórum Especial: "Populações atingidas, populações atraídas: impactos
sociais de projetos e polos de desenvolvimento"
FE 04
Fórum Especial: "Religião: Questões de Fronteiras"
GT
GRUPOS DE TRABALHO
atividade
título
GT 01
A prostituição e seus interstícios: contextos e categorizações nas trocas
econômico-sexuais
GT 02
Abordagens etnográficas de mercados informais, ilegalismos, comércios
ilegais e práticas de controle
GT 03
AGENCIAMENTOS CLASSIFICATÓRIOS, PROCESSOS DE MEDIAÇÃO E 3
REPRESENTAÇÃO POLÍTICA
4
5
6
GT 04
Amazônia e Nordeste indígenas: por uma etnologia transversa
GT 05
Animais e humanos em contextos urbanos e rurais: novas perspectivas
sobre relações interespecíficas.
GT 06
Antropologia da comunicação de massa
GT 07
Antropologia da dança
3
4
1
2
ANTROPOLOGIA DE LA MUERTE Y EL MORIR
3
1
2
3
05/07/12
03/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 62
Sala 56
Sala 57
Sala 51
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Antropologia do Cinema: entre narrativas, políticas e poéticas
4
5
1
2
3
04/07/12
05/07/12
03/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 52
Sala 46
Sala 75
Sala 76
Sala 71
2o andar
2o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
4
5
1
2
05/07/12
05/07/12
03/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 63
Sala 64
Sala 01
Sala 02
3o andar
3o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
3
4
5
1
04/07/12
04/07/12
05/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 01
Sala 02
Sala 01
Sala 03
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
2
3
4
5
04/07/12
04/07/12
05/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 03
Sala 04
Sala 02
Sala 03
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 08
GT 09
GT 10
Antropologia dos Esportes
GT 11
Antropologia e saúde pública no Brasil
GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES
15
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 77
Sala 72
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
3
4
1
2
04/07/12
05/07/12
03/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 73
Sala 65
Sala 78
Sala 79
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
3
4
5
1
04/07/12
05/07/12
05/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 74
Sala 66
Sala 67
Sala 27
3o andar
3o andar
3o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
2
3
4
5
Cicunscrevendo fragmentos: debate sobre processos de reconhecimento de 1
direitos territoriais séc XXI
2
1
Ciganos No Brasil: um exercício de comparação etnográfica.
2
1
03/07/12
04/07/12
04/07/12
05/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 28
Sala 25
Sala 26
Sala 26
Sala 86
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
05/07/12
03/07/12
04/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 79
Sala 35
Sala 31
Sala 43
3o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
2
3
4
03/07/12
04/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 44
Sala 41
Sala 37
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
1
1
03/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 29
Sala 45
1o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Antropologia Visual: história, ensino e perspectivas de pesquisa.
GT 13
Arte e Antropologia
GT 14
Ativismo indígena, etnicidade e política: mutações na configuração do
indigenismo contemporâneo.
GT 15
GT 16
GT 17
Como re-conhecer os impasses do desenvolvimento e do ambientalismo
GT 18
Conhecimento, criatividade e os efeitos dos direitos culturais e intelectuais
entre povos amazônicos
GT 19
Cooperação internacional: temas, problemas e perspectivas antropológicas
de análise
GT 20
Cuidados terapêuticos, crenças e emoções
GT 21
GT 22
GT 23
16
1
2
GT 12
2
04/07/12
08h00-12h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
1
2
3
1
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04/07/12
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03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 04
Sala 05
Sala 04
Sala 80
1o andar
1o andar
1o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
2
Cultura material, patrimônio cultural e territórios: desafios para a antropologia
3
e arqueologia
4
5
1
04/07/12
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05/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 75
Sala 76
Sala 68
Sala 69
Sala 09
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
1o andar
Prédio Novo
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Prédio Novo
Prédio Novo
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08h00-12h00
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08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 08
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Sala 07
Sala 19
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Culturas Corporais, Sexualidades e Reconhecimento: novas moralidades em 2
debate
3
4
1
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 17
Sala 17
Sala 18
Sala 10
1o andar
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1o andar
Prédio Novo
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Prédio Novo
Prédio Novo
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 11
Sala 10
Sala 08
Sala 09
1o andar
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Prédio Novo
Prédio Novo
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Prédio Novo
1
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 20
Sala 21
Sala 18
Sala 19
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
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Prédio Novo
5
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 19
Sala 20
Sala 12
Sala 13
1o andar
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Prédio Novo
Prédio Novo
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Prédio Novo
3
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 11
Sala 12
Sala 10
Sala 11
Sala 64
1o andar
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Prédio Novo
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Prédio Novo
Prédio Novo
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 65
Sala 60
Sala 54
Sala 46
3o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Cultura, Velhice e Envelhecimento: Olhares Cruzados
GT 24
Culturas Populares: abordagens etnográficas
GT 25
Debatendo gênero e sexualidades: entre margens e reconhecimentos
GT 26
Desafios antropológicos do mundo do trabalho na cidade e no campo
GT 27
Deslocamentos urbanos e reconfigurações identitárias
GT 28
Emoções, Política e Trabalho
2
3
04/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 43
Sala 38
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 29
Esferas de atuação e Estranhamento: antropólogos em espaços públicos
GT 30
Estados, Fronteiras e Povos Indígenas
1
1
2
03/07/12
03/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 47
Sala 30
Sala 27
2o andar
2o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 31
Estudos Africanos no Brasil: perspectivas, diálogos e desafios
3
1
2
3
05/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 27
Sala 36
Sala 32
Sala 33
1o andar
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2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 32
Etnografia e Biografia na Antropologia: experiências com as diversas
“grafias” sobre a vida social
4
1
2
3
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03/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 31
Sala 87
Sala 87
Sala 80
2o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 33
Etnografia e culturas populares na Antropologia. Heterogeneidade e
multiplicidade de tradições.
4
1
2
3
05/07/12
03/07/12
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04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 81
Sala 66
Sala 67
Sala 61
3o andar
3o andar
3o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 34
Etnografias de biodefinições
4
5
1
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04/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 62
Sala 55
Sala 88
Sala 82
2o andar
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Prédio Novo
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Prédio Novo
Prédio Novo
1
03/07/12
08h00-12h00
Sala 88
3o andar
Prédio Novo
GT 35
Etnografias do Capitalismo: Perspectivas, Dilemas e Desafios
Contemporâneos
2
04/07/12
08h00-12h00
Sala 89 / Auditório 333 –
3o andar
3o andar
Prédio Novo
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05/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 83
Sala 68
Sala 69
Sala 63
3o andar
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3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
4
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 64
Sala 56
Sala 57
Sala 22
3o andar
2o andar
2o andar
1o andar
Prédio Novo
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Prédio Novo
Prédio Novo
2
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2
04/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 20
Sala 21
Sala 48
Sala 49
1o andar
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Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
3
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04/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 44
Sala 39
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 36
Etnografias urbanas: fronteiras e diversidades
GT 37
Família, Gênero e Geração
GT 38
Famílias e ações estatais de gestão: práticas, moralidades e estratégias
GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES
GT 39
1
2
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 14
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1o andar
1o andar
Prédio Novo
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3
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05/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 12
Sala 23
Sala 22
Sala 24
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
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Prédio Novo
Prédio Novo
2
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1
04/07/12
04/07/12
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03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 21
Sala 22
Sala 23
Sala 25
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
2
3
1
2
“Grandes empreendimentos”, administração pública e populações: encontros
3
e desencontros.
4
5
1
GRANDES PROJETOS E DINÂMICAS CULTURAIS: EFEITOS LOCAIS NA 2
IDENTIDADE CAMPONESA E FORMAS ATUAIS DE RESISTÊNCIA A
PROCESSOS DE DESTERRITORIALIZAÇÃO
3
04/07/12
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03/07/12
04/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 23
Sala 24
Sala 50
Sala 45
Sala 46
1o andar
1o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
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05/07/12
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04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 40
Sala 41
Sala 51
Sala 47
2o andar
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2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
05/07/12
08h00-12h00
Sala 42 / Auditório 239 –
2o andar
2o andar
Prédio Novo
03/07/12
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05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 15
Sala 14
Sala 13
Sala 14
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Festa, Estrutura, Mudança
GT 40
Filiação e Género na Constituição da Pessoa Divídua
GT 41
Gênero, configurações familiares, arranjos domésticos e afetivos
GT 42
Gênero, deslocamentos, militâncias e democracia
GT 43
GT 44
GT 45
História da Antropologia e Objetos Fronteiriços
1
2
3
4
GT 46
Histórias de comida, histórias de migrantes
1
2
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4
03/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 05
Sala 06
Sala 06
Sala 05
1o andar
1o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 47
Identidades, Biosocialidades e Espaços Sociais.
1
03/07/12
08h00-12h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
Prédio Novo
GT 48
Materialidades do sagrado: religiões e objetos
2
3
1
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3
04/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 15
Sala 15
Sala 58
Sala 53
Sala 54
1o andar
1o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 49
Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação.
4
1
2
3
05/07/12
03/07/12
04/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 47
Sala 70
Sala 65
Sala 58
2o andar
3o andar
3o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 50
Narrativas em performance: experiência, subjetivação e etnografia
1
2
3
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03/07/12
04/07/12
05/07/12
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08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 81
Sala 77
Sala 70
Sala 71
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 51
Novos olhares na etnologia voltada aos Guarani
1
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1
03/07/12
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03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 31
Sala 28
Sala 28
Sala 52
2o andar
1o andar
1o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 52
Ofícios e profissões: memória social, identidades e construção de espaços
de sociabilidade
2
3
4
1
03/07/12
04/07/12
05/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 53
Sala 48
Sala 43
Sala 82
2o andar
2o andar
2o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 53
PATRIMÔNIOS E MUSEUS: agência, poder e conflito
2
3
4
5
04/07/12
04/07/12
05/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 78
Sala 79
Sala 72
Sala 73
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 54
Pesquisas Etnográficas Recentes nas Guianas
1
03/07/12
08h00-12h00
Sala 32
2o andar
Prédio Novo
GT 55
Política Interétnica Indígena em Perspectiva Comparada
GT 56
Política, Sociedade e Consumo no Ciberespaço: Pesquisas e Debates
Teórico-Metodológicos
1
2
1
2
03/07/12
04/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 33
Sala 29
Sala 71
Sala 66
2o andar
1o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 57
Por uma Antropologia Política da Saúde Indígena
GT 58
Práticas e percepções da vida social e seus elos religiosos
GT 59
Proselitismos e Disputas no Campo Religioso Brasileiro
GT 60
Psicoativos: Lei, normas, rituais, usos do corpo, performances, movimentos
sociais e etnicidade.
GT 61
3
05/07/12
08h00-12h00
Sala 59
2o andar
Prédio Novo
1
1
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3
05/07/12
03/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 29
Sala 59
Sala 60
Sala 55
1o andar
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2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
4
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1
2
04/07/12
05/07/12
05/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 56
Sala 48
Sala 49
Sala 61
Sala 57
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
3
1
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05/07/12
03/07/12
04/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 50
Sala 37
Sala 34
Sala 32
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Quilombos: territorialidades específicas e conflitos
1
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3
4
03/07/12
04/07/12
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05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 38
Sala 35
Sala 36
Sala 33
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 62
RELIGIÃO E GLOBALIZAÇÃO
1
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3
4
03/07/12
04/07/12
05/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 62
Sala 58
Sala 51
Sala 52
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 63
RELIGIÕES E PERCURSOS DE SAÚDE NO BRASIL DE HOJE: AS
“CURAS ESPIRITUAIS”
03/07/12
04/07/12
05/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 63
Sala 59
Sala 53
Sala 34
3o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 64
Repensando a política da América indígena: liderança, contra-o-Estado,
respostas às formas modernas.
1
2
3
1
GT 65
Saberes e Diálogos no Campo da Antropologia da Alimentação
2
3
1
2
04/07/12
05/07/12
03/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 30
Sala 30
Sala 07
Sala 08
2o andar
2o andar
1o andar
1o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 66
Saúde, Família e Políticas: dilemas e desafios para a antropologia
3
4
1
2
1
04/07/12
05/07/12
04/07/12
05/07/12
03/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 07
Sala 06
Sala 90
Sala 84
Sala 54
1o andar
1o andar
3o andar
3o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
GT 67
Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na contemporaneidade:
Antropologia e Direito
2
3
4
5
03/07/12
04/07/12
04/07/12
05/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 55
Sala 49
Sala 50
Sala 44
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
6
05/07/12
08h00-12h00
Sala 45
2o andar
Prédio Novo
GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES
17
GT 68
Sonoridades e mediações: perspectivas antropológicas
GT 69
TRÂNSITOS SUL-SUL Pessoas, mercadorias, conhecimento e políticas em
fluxo por circuitos não centrais
MR
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 83
Sala 80
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
3
4
1
2
04/07/12
05/07/12
03/07/12
04/07/12
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
08h00-12h00
Sala 81
Sala 74
Sala 72
Sala 67
3o andar
3o andar
3o andar
3o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
3
05/07/12
08h00-12h00
Sala 60
2o andar
Prédio Novo
edifício
MESAS REDONDAS
atividade
título
sessão
dia
horário
local
andar
MR 01
Antropologia da ciência: trajetórias, interfaces, intervenções
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 49
2o andar
Prédio Novo
MR 02
Antropologia da Saúde: tendências atuais em um campo em transformação
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 50
2o andar
Prédio Novo
MR 03
Antropologia das periferias: transformações sócio-territoriais e conflitos nas
margens do estado
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 51
2o andar
Prédio Novo
Antropologia e Educação: dilemas, desafios e perspectivas da formação para
a diversidade
03/07/12
14h00-16h00
Sala 52
2o andar
Prédio Novo
Antropologia e Museus: desafios no mundo contemporâneo
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 47
2o andar
Prédio Novo
AS METAMORFOSES DO ETNÓGRAFO
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 53
2o andar
Prédio Novo
AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: o ENADE de ciências sociais
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 48
2o andar
Prédio Novo
MR 08
Biosocialidades, instituições e espaços identitários em perspectiva
comparada
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 54
2o andar
Prédio Novo
MR 09
CLAUDE LÉVI-STRAUSS E OS DESAFIOS DA ANTROPOLOGIA
CONTEMPORÂNEA
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 55
2o andar
Prédio Novo
MR 10
Coleções Etnográficas, Povos Indígenas e Museus – Experiências e
Diálogos Contemporâneos
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 56
2o andar
Prédio Novo
MR 11
Cristianismos em contextos de pós-guerra: disputas entre crenças,
descrenças e ceticismos
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 57
2o andar
Prédio Novo
MR 12
MR 13
MR 14
Críticas ameríndias da política: experiências cruzadas (Amazônia, Andes e
Chaco)
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 59
2o andar
Prédio Novo
Cultura e Alimentação: perspectivas antropológicas
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 49
2o andar
Prédio Novo
Culturas populares em perspectiva: Brasil de Sul a Norte
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 49
2o andar
Prédio Novo
MR 15
Desafios etnográficos em face dos dramas das cidades modernocontemporâneas em suas políticas
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 50
2o andar
Prédio Novo
MR 16
Desafios sobre o Aborto no Brasil: práticas sociais e controvérsias
políticas,médicas e jurídicas
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 51
2o andar
Prédio Novo
MR 17
Emoções e Experiências de Vitimização - política das emoções entre
vítimas
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 52
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
MR 04
MR 05
MR 06
MR 07
MR 18
MR 19
ESPORTES, ADESÕES E EMOÇÕES: modalidades do torcer no Brasil e em
Portugal
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 53
2o andar
Família e parentesco. Descentramentos e confluências
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 54
2o andar
Prédio Novo
MR 20
Fluxos globais de modelos de desenvolvimento e práticas de governo:
cooperações internacionais em perspectiva
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 55
2o andar
Prédio Novo
MR 21
Formas contemporâneas de (re) conhecimento: sociedades plurais e direitos
diferenciados
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 56
2o andar
Prédio Novo
Governo da vida cotidiana e produção da ordem: impactos das políticas de
estado em contextos locais
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 57
2o andar
Prédio Novo
História dos Povos Indígenas Novas abordagens e desafios atuais
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 50
2o andar
Prédio Novo
Interfaces entre corpo, emoções e religiosidade
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 58
2o andar
Prédio Novo
MIGRAÇÕES CAMPONESAS, PASSADO E PRESENTE
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 51
2o andar
Prédio Novo
MR 26
MR 27
MR 28
Mundo mudo e muitos mundos: debates em Antropologia da Ciência e da
Tecnologia
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 52
2o andar
Prédio Novo
O Cuidado: entre o Estado providência e as relações interpessoais
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 53
2o andar
Prédio Novo
Patrimônio: sua dinâmica em espaços urbanos e em âmbitos institucionais
-
03/07/12
14h00-16h00
Sala 60
2o andar
Prédio Novo
MR 29
PERSPECTIVAS INTERCULTURAIS NA ANTROPOLOGIA AUDIOVISUAL:
UM DIÁLOGO LATINO-AMERICANO
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 55
2o andar
Prédio Novo
Povos indígenas e os desafios da contemporaneidade: fronteiras étnicas e
fronteiras nacionais
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 59
2o andar
Prédio Novo
Problemas e possibilidades no estudo etnográfico do Estado
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 60
2o andar
Prédio Novo
Reflexões antropológicas e projetos pedagógicos: etnografia no cotidiano
escolar
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 61
2o andar
Prédio Novo
Religião e transnacionalização
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 56
2o andar
Prédio Novo
Religião, Etnicidade e Nacionalismo no mundo árabe
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 57
2o andar
Prédio Novo
Religiões afro-brasileiras – trânsitos contemporâneos
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 59
2o andar
Prédio Novo
Serviço Doméstico e Desigualdades
-
05/07/12
14h00-16h00
Sala 60
2o andar
Prédio Novo
MR 22
MR 23
MR 24
MR 25
MR 30
MR 31
MR 32
MR 33
MR 34
MR 35
MR 36
SP
18
1
2
SIMPÓSIOS
atividade
título
sessão
dia
horário
local
andar
edifício
SP 01
As Mulheres, O(s) Islã(s) e os diversos
-
03/07/12
16h30-18h30
Tucarena
subsolo
TUCA
SP 02
Antropologia e/do gênero e sexualidade no Brasil: balanço e perspectivas
1
2
03/07/12
04/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 49
Sala 49
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
SP 03
Antropologia, Performance e Drama
SP 04
Música e Antropologia
1
2
04/07/12
03/07/12
04/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
16h30-18h30
Tucarena
Sala 50
Sala 50
subsolo
2o andar
2o andar
TUCA
Prédio Novo
Prédio Novo
3
05/07/12
16h30-18h30
Sala 49
2o andar
Prédio Novo
SP 05
SP 06
Antropologia audiovisual – a passagem à hipermídia
-
03/07/12
16h30-18h30
Sala 51
2o andar
Prédio Novo
Trajetos de miséria e de glória: Etnografias e narrativas urbanas
-
03/07/12
16h30-18h30
Sala 52
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
SP 07
SP 08
Homenagem à Carmen Junqueira
-
04/07/12
14h00-16h00
Sala 16 / Auditório 117A –
1o andar
1o andar
Condições de pesquisa/atuação dos antropólogos em situações de conflito
SP 09
Margens da violência: contornos estatais e sociais do problema da violência
nos contextos mexicano e brasileiro
1
2
1
03/07/12
03/07/12
04/07/12
03/07/12
14h00-16h00
16h30-18h30
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 61
Sala 53
Sala 52
Sala 54
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
SP 10
Os Antropólogos e os Dilemas do Desenvolvimento
SP 11
Políticas Comparadas em Saúde Indígena na América Latina
2
3
1
2
04/07/12
05/07/12
03/07/12
04/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 53
Sala 50
Sala 55
Sala 54
2o andar
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
SP 12
SP 13
Os Indígenas no Censo 2010: Primeiras análises e debates
-
Sala 51
2o andar
Prédio Novo
O que os intelectuais indígenas esperam da Antropologia
-
05/07/12
16h30-18h30
Sala 52
2o andar
Prédio Novo
SP 14
Os Impactos Internacionais da Patrimonialização das Diferenças
1
2
3
03/07/12
04/07/12
05/07/12
16h30-18h30
16h30-18h30
16h30-18h30
Sala 56
Sala 55
Sala 53
2o andar
2o andar
2o andar
Prédio Novo
Prédio Novo
Prédio Novo
SP 15
Antropólogas pioneiras: memórias de campo
-
05/07/12
16h30-18h30
Sala 54
2o andar
Prédio Novo
SP 16
Graves Violações aos Direitos Humanos dos Povos Indígenas: o ponto de
vista das vítimas
-
04/07/12
16h30-18h30
Sala 56
2o andar
Prédio Novo
05/07/12
16h30-18h30
GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
SEMANA DE ANTROPOLOGIA NA PAULICÉIA (27 de junho a 8 de julho
de 2012)
Por sugestão do nosso saudoso Gilberto Velho (1946-2012) (in
memorian), ex-presidente da ABA (1982-1984), essa 28º RBA será
realizada na PUC-SP, localizada no coração da metrópole paulista.
Como essa região constitui espaço urbano e cultural ímpar,
propusemo-nos o desafio de aproveitar a ocasião para compartilhar
e divulgar junto a um público mais amplo, por meio de uma Semana
de Antropologia, a nossa produção antropológica e suas múltiplas
intersecções com outras áreas de conhecimento. Com esse intuito,
organizamos três mostras de filmes (entre eles os premiados
documentários de cineastas aborígines australianos no MIS, já nos
dias 27 e 28 de junho) uma série de pré-eventos (como um seminário
no Masp sobre as interconexões entre a produção do conhecimento
antropológico e construção de acervos museológicos e ainda um
simpósio sobre Gênero e Sexualidade), além de um pós-evento
internacional sobre Deslocamentos, Desigualdades e Direitos Humanos!
Confira a programação e participe dessa semana prolongada de
atividades antropológicas!
Bela Feldman-Bianco
Presidente da ABA e da 28ª RBA
Pré-Evento
PE01 – Mostra de filmes aborígenes australianos
Curadoria: Lisa Stefanoff (University of South Australia)
Parceria ABA e MIS
É um grande privilégio apresentar para o público brasileiro uma seleção
de filmes aborígines produzidos em diversas regiões da Austrália nos
últimos dez anos. A produção de filmes em diferentes mídias – das
convencionais até mídias online – é a chave para manter viva a cultura
aborígine, para falar com o mundo. O programa de dois dias apresenta
uma grande variedade de estilos e de histórias. Desde documentários
sobre resistência cultural produzidos no Central Australian Aboriginal
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
19
Media Association CAAMA, passando por curtas-metragens de ficção
que abordam temas históricos e contemporâneos até animações.
É um grande prazer abrir a mostra com uma pequena retrospectiva
dos mundialmente premiados Samson & Delilah, Nana e Greenbush,
produzidos pelo diretor aborígene Wawick Thornton. Aproveitando
o evento, o jovem diretor Curtis Taylor vem ao Brasil apresentar
alguns de seus documentários e trabalhos dramáticos para discutir
o desenvolvimento tecnológico voltado à produção audiovisual
aborígene. O evento, uma parceria entra a ABA e o MIS, tem
curadoria de Lisa Stefanoff, da University of South Australia. Após
exibição, haverá debate com antropólogo e cineasta Marc Piault,
diretor honorário do CNRS.
Esta atividade relaciona-se com a Mostra de Vídeos MV03, que ocorrerá
na PUC-SP, entre os dias 3 e 5/07.
1ª Sessão:
Quarta-feira, 27/jun., 19h00, Auditório do MIS (Entrada gratuita/
Classificação Livre)
Greenbush (Warwick Thornton (Kaytetye), 2005, 26 mins, Língua: Inglês)
Nana (Warwick Thornton (Kaytetye), 2007, 5 mins, Língua: Inglês)
Samson & Delilah (Warwick Thornton (Kaytetye), 2009, 101 mins,
Língua: Inglês e Warlpiri – com legendas em Inglês)
2ª Sessão:
Quinta-feira, 28/jun., 19h00, Auditório do MIS (Entrada gratuita/
Classificação Livre)
Mamu (Curtis Taylor (Martu), 2011, 12 mins, Língua: Martu – com
legendas em Inglês)
Kintyre (Curtis Taylor (Martu), 2011, 15 mins, Língua: Martu – com
legendas em Inglês)
Tnorala – Baby falling (Warwick Thornton (Kaytetye), 2007, 23 mins,
Língua: Western Arrarnta language – com legendas em Inglês)
20
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
Nauiyu Nambiyu (Tales from the Daly) (Steven McGregor, 2010, 20
mins, Língua: Ngen’giwumirri – com legendas em Inglês)
Ingwartentyele Arrerlkeme (Sunset to Sunrise) (Allan Collins, 2006, 24
mins, Língua: Arrernte –com legendas em Inglês)
8 Ladies (Dena Curtis (Warumungu), 2010, 22 mins, Língua: Alyawarre
– com legendas em Inglês)
Awely anter (Healing fat) (Rosie Ngwarray, Mary Kemarr, Lena Pwerl,
Rosie Pwerl, Audrey Kngwarrey, Jeannie Pwerl, Lucky Kngwarrey
(Eastern Anmatyerr), 2008, 3.5 mins,
Língua: Eastern Anmatyerr – com legendas em Inglês)
Jacob (Dena Curtis (Warumungu), 2009, 11 mins, Língua: Warumungu
– com legendas em Inglês)
PE02 – A antropologia vai aos museus. Os museus vão à antropologia.
Organização: ABA e IBRAM
Este evento focaliza as intersecções entre antropologia, museologia,
cinema, fotografia, musicologia e performances. Tem como objetivo
examinar criticamente as contribuições do conhecimento antropológico para a formação e produção de acervos de memória, assim
como o importante papel que os museus desempenham para o ensino
da antropologia e a divulgação de produções antropológicas, sejam
elas em forma de exposições do patrimônio material e imaterial, de
materiais iconográficos, de etnografias visuais, da musicologia ou de
performances. Destaca-se ainda a relevância dos museus para expor
os direitos culturais das populações estudadas por antropólogos
e antropólogas. Se inicialmente antropólogos se preocuparam em
entender a humanidade por meio de grandes esquemas evolucionistas
e difusionistas, mais tarde, no século XIX, com a divisão positivista das
disciplinas, coube à antropologia o estudo de culturas e sociedades
consideradas etnocentricamente “primitivas” e “exóticas”, mediante
trabalho de campo. A tradição antropológica de pesquisa de campo,
requerendo vivência prolongada dos pesquisadores com seus sujeitos
de pesquisa e implicando compromisso perante esses sujeitos, resultou
em um aprendizado para olhar o mundo com sensibilidade e, assim,
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
21
compreender, apreciar e traduzir códigos culturais diversos e respeitar
a diferença cultural. Essas tentativas de entender o “Outro” derivaram
em um modo de produzir conhecimento sobre o que nos torna seres
humanos e, como corolário, numa constante ampliação dos horizontes
da pesquisa antropológica. No contexto desses desenvolvimentos,
antropólogos conseguiram conjugar seu interesse em compreender o
mundo com uma preocupação em desvendar os códigos culturais e os
interstícios da vida cotidiana para desvendar problemáticas que estão
na ordem do dia sobre a produção da diferença cultural e desigualdades sociais, saberes e práticas tradicionais, patrimônio cultural e
inclusão social. Também, com a globalização contemporânea, marcada
pelo uso de tecnologias avançadas de informação e comunicação, a
antropologia tem reelaborado seus antigos diálogos com a museologia,
fotografia, cinema, musicologia e performances tanto para a produção
do conhecimento antropológico como para a divulgação de seus
resultados de pesquisa. Este seminário expõe a atualização desses
diálogos no cenário brasileiro.
Programação
Abertura
José Roberto Teixeira Coelho (Curador do MASP), Bela Feldman-Bianco
(Presidente da ABA) e José Nascimento Junior (Presidente do IBRAM)
Conferência: Roberto DaMatta (PUC-Rio) – “A Antropologia como arte
de ver o mundo”
Sexta-feira, 29/jun., 20h00, Grande Auditório do MASP
Painel 1 – Antropologia e museus: caminhos cruzados – Trajetórias
no ensino e divulgação
Sábado, 30/jun., 09h30, Grande Auditório do MASP
Coordenação: Roque Laraia (UNB)
Debate: João Pacheco de Oliveira (UFRJ)
A etnologia no museu: um problema nacional
Luis Fernando Dias Duarte (Museu Nacional – UFRJ)
O Museu Antropológico, os objetos e a construção da interlocução
com grupos indígenas
Nei Clara Lima (Museu Antropológico da UFG)
22
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
Cabelos e Memórias no Museu da Maré Reflexões sobre os usos e
significados do pente quente
Cláudia Rose Ribeiro (Museu da Maré)
A experiência das Rodas de Memória do bairro da Terra Firme/Belém/
Pará: Memória, História e cidadania
Edivânia Alves (Ponto de Memória Terra Firme do Pará)
Painel 2 – Redes, hipermídia, virtualidade: um novo museu?
Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS)
Debate: José Guilherme Magnani (USP), Ana Luiza Carvalho da Rocha
(UFRGS)
Sábado, 30/jun., 13h30, Grande Auditório do MASP
A língua como elo de nossa identidade, um museu dinâmico
Antonio Carlos de Moraes Sartini (Museu da Língua Portuguesa)
Novos olhares no campo do patrimônio cultural: o Museu do Futebol e
a implantação de seu Centro de Referência
Clara de Azevedo (Museu do Futebol)
O novo Museu da Imigração: identidades e representações
Marília Bonas (Museu da Imigração)
Painel 3 – Antropologia em rede – Museu Afrodigital
Coordenação: Peter Fry (UFRJ)
Debate: Emanoel Araújo (Museu Afro-Brasil)
Sábado, 30/jun., 16h00, Grande Auditório do MASP
Os dilemas da patrimonialização: porque um museu digital da memória
afro-brasileira e africana
Livio Sansone (UFBA)
Memória coletiva e representações: o caso do Museu AfroDigital
Myrian Sepúlveda dos Santos (UERJ)
O Culto da Elegância na África Contemporânea (A SAPE e os sapeurs
chegam ao Brasil)
Antonio Motta (UFPE)
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
23
Painel 4 – O olhar e outros sentidos: fotografia, cinema, etnografia e
o museu
Coordenação: Carmen Rial (UFSC)
Debate: Dominique Gallois (USP), Carlos Augusto da Rocha Freire
(Museu do Índio)
Domingo, 01/jul., 09h30, Grande Auditório do MASP
A Imagética da Comissão Rondon
Fernando de Tacca (UNICAMP)
Xingu (filme sobre os irmãos Villas-Bôas)
Cao Hamburger
Paralelo 10 (documentário que acompanha as relações de sertanista
da FUNAI com grupos indígenas isolados)
Terry D´Aquino
Painel 5 – Arte e Performance
Coordenação: John Dawsey (USP)
Debate: Carlos Sandroni (UFPE)
Domingo, 01/jul., 13h30, Grande Auditório do MASP
Antropologia e Performance
Regina Muller (UNICAMP)
Mawaca – Interação entre pesquisa e a performance musical
Magda Pucci (Mawaca)
A Taranta nos palcos
Alessandra Belloni (I Giullari di Piazza, EUA)
Painel 6 – Museu e antropologia: direitos culturais
Coordenação e debate: José Nascimento Jr. (IBRAM), Bela FeldmanBianco (ABA/UNICAMP)
Domingo, 01/jul., 16h00, Grande Auditório do MASP
Da tradução à mediação cultural: antropólogos, sujeitos sociais e museus
Regina Abreu (UNI-RIO)
24
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
Museus como dispositivos estratégicos
Márcio Rangel (Museu de Astronomia e Ciências Afins)
Patrimônio, Tecnologias Sociais, Conhecimentos Tradicionais e Museus
Alfredo Wagner (UEA/UFAM)
PE03 – Islã: identidades e subjetividades
Coordenação: Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP), Paulo Daniel Farah
(DLO-USP)
Sábado, 30/jun., 14h00-18h00, BibliASPA
O crescimento das pesquisas em comunidades islâmicas no Brasil,
Portugal e Espanha é bastante significativo, e isso vem estimulando o
aumento de pesquisas relacionadas a esta temática religiosa. Cabe
refletir sobre este fenômeno e como diferentes pesquisadores vêm
trabalhando com esta temática que envolve árabes-muçulmanos,
africanos muçulmanos e outras etnias. É possível destacar que no Brasil
os efeitos dos atentados de 11 de Setembro nos EUA podem ser um
dos indícios para este crescimento, assim como, de forma menor, mas
não menos importante, os efeitos da telenovela O Clone. Ainda assim,
temos que o estabelecimento de relações políticas, culturais e
econômicas consistentes e duradouras entre os países da América do
Sul e os países árabes e (ou) muçulmanos pressupõe a construção de
conhecimento mútuo das sociedades envolvidas. Os estereótipos
culturais e as representações politicamente motivadas só podem ter
seu efeito negativo contrabalançado pela produção constante de
saberes acadêmicos, embasados em pesquisa empíricas de qualidade,
bem como pela disponibilidade de textos representativos da produção
cultural árabe e sul-americana.
Os árabes nas nações e nas academias: mútuas colonizações
Maria Cardeira da Silva (UNL)
Antropología en y de los contextos árabes y musulmanes
Angeles Ramires (Universidade de Madrid)
Pesquisadores de Islã no Brasil – interfaces
Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP)
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
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Bibliaspa – Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países
Árabes na construção do conhecimento
Paulo Daniel Farah (DLO-USP)
PE04 – Workshop Estudos Antropológicos sobre Sexualidade:
Tendências, intersecções e fronteiras
Coordenação: Laura Moutinho (USP), Regina Facchini (UNICAMP),
Sérgio Carrara (UERJ)
Desde a Constituição de 1988, vêm se expandindo no Brasil uma
legislação e uma jurisprudência contra diversas formas de
discriminação, possibilitando o acesso das chamadas “minorias” à
justiça e, particularmente, aos direitos sociais. O discurso jurídico
vem se transformando não somente mediante a incorporação de
novas definições, mas igualmente de novos recursos e personagens,
em um quadro que ganhou especial impulso desde o governo
Fernando Henrique Cardoso. Um dos pontos altos deste processo foi,
por exemplo, a mobilização em torno do decreto presidencial de
novembro de 2007, pelo qual o Presidente Luis Inácio Lula da Silva
convocou a I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais,
Travestis e Transexuais, que ocorreu em junho de 2008, em Brasília.
O Brasil não se encontra isolado neste campo. As mudanças ora em
andamento devem ser compreendidas no contexto mais amplo que
remonta ao fim da Segunda Guerra Mundial, com a criação da ONU (e
o novo tipo de diplomacia que a seguiu) e a divulgação da Declaração
dos Direitos Humanos, de 1948. O entrecruzamento de novos temas e
sujeitos vem, concomitantemente, ganhando espaço no campo
político. Especialmente a partir do um processo de inflexão que marca
o cenário global por inúmeros diplomas internacionais, como a
Convenção 169 da OIT (1989), Conferência Internacional sobre
População e Desenvolvimento (Cairo 1994), a 4ª Conferência Mundial
da Mulher (Beijing, 1995), a Conferência Mundial contra o Racismo,
Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (Durban,
2001). Neste amplo e complexo campo, faz-se ainda necessário
considerar a ação eloquente de agências de cooperação internacional
no incentivo à luta por direitos e à produção de dados e pesquisas.
Em sua ação multifacetada e polifônica, a produção antropológica
vem desempenhando um importante papel neste cenário, que ainda
não foi devidamente mapeado e analisado, especialmente no que
26
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
tange à produção de pesquisas e reflexões sobre sexualidade. Nesta
primeira década do século XXI, uma grande quantidade de dados e
conhecimentos heterogêneos vem sendo produzida. Temos assistido
tanto ao reconhecimento e à legitimação do tema em cenários antes
refratários ao seu desenvolvimento quanto a um reposicionamento
dos próprios sujeitos do conhecimento, tendo em vista o frequente
entrecruzamento das agendas acadêmica e política. Formas antigas de
se compreender a abrangência e amplitude da sexualidade vêm sendo
ressemantizadas, grupos de trabalhos e mesas-redondas proliferaram
nos principais congressos da área. Instituições e centros de pesquisa
foram criados em articulação com novos e antigos programas de
pós-graduação, que vêm igualmente fomentando novas linhas de
pesquisa – eventualmente consubstanciadas em grupos de pesquisa
do CNPq. Faz-se ainda necessário considerar como outras iniciativas
relevantes para o desenvolvimento e institucionalização das pesquisas
sobre sexualidade no país, os editais específicos lançados pelo CNPq,
bem como programas que estimulam parcerias institucionais entre
diferentes regiões do Brasil, como o PROCAD, proposto pela CAPES.
Nesse sentido, este workshop tem como objetivo produzir um mapa
das tendências e principais linhas de força que vêm constituindo o
campo dos estudos antropológicos sobre sexualidade no Brasil. Serão
considerados os seguintes itens e questões: – Recuperação do processo
de inserção e visibilização da temática na programação de encontros
científicos nacionais e balanço dos temas, tendências, distribuição
regional dos trabalhos apresentados em GT ou programação científica
na RBA, ANPOCS, SBS, SBPC, CISO, REA e por associações nacionais
específicas, como é o caso da ABEH; – Mapeamento e análise dos
principais temas, distribuição regional, tempo de constituição e nível
de envolvimento com a temática dos grupos de pesquisa cadastrados
no Diretório de Grupos do CNPq; – Mapeamento de mecanismos
formativos por meio da análise da incidência da temática da sexualidade
nos Programas de Pós-Graduação; – Mapeamento de temas, distribuição regional e tendências no campo a partir da experiência da
organização de eventos e periódicos científicos temáticos; – Análise
do histórico e tendências no fomento à pesquisa na temática da
sexualidade e de suas interfaces; – Análise das interfaces entre
produção de conhecimento antropológico e as questões relacionadas
a direitos.
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
27
Programação
Mesa-Redonda: Mapeamento de campo: mecanismos e estratégias
formativas
Cristina Donza (Programas de Pós-Graduação – UFPA), Regina Facchini
(Grupos de pesquisa – UNICAMP), Carmen Rial (Fazendo Gênero –
UFSC), Suely Messeder (Enlaçando Sexualidades – UNEB), Fabiano
Gontijo (CISO – UFPI), Laura Moutinho (USP), Carlos Guilherme Valle
(REA – UFRN).
Sábado, 30/jun., 09h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar,
Prédio Novo
Mesa-Redonda: Organização e visibilização da sexualidade sob a
perspectiva antropológica em associações científicas
Adriana Piscitelli (ABA Sexualidade – UNICAMP), Júlio Simões
(Anpocs – USP), Maria Filomena Gregori (Anpocs – UNICAMP),
Luiz Mello (SBS – UFG), Antonio Cristian Saraiva Paiva (SBS – UFC),
Peter Fry (SBPC – UFRJ), Leandro Colling (ABEH – UFBA), Daniela
Knauth (Abrasco – UFRGS)
Sábado, 30/jun., 14h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar,
Prédio Novo
Mesa-Redonda: Publicações científicas: mercado editorial e
tendências temáticas
Miriam Grossi (Revista Estudos Feministas – UFSC), Iara Beleli (Cadernos
Pagu – UNICAMP), Alípio de Sousa Filho (Bagoas – UFRN), Sérgio
Carrara (Sexualidad, Salud y Sociedad – UERJ)
Sábado, 30/jun., 16h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar,
Prédio Novo
Mesa-Redonda: A interface ente direitos, sexualidade e antropologia
Claudia Fonseca (ABA Direitos Humanos – UFRGS), Lia Zanotta Machado
(UNB), Guita Grin Debert (Unicamp), Jane Beltrão (UFPA), Maria Luiza
Heilborn (CLAM-IMS-UERJ)
Domingo, 01/jul., 09h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar,
Prédio Novo
28
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
PE05 – II Encontro Nacional sobre a Socioantropologia do Uso de
Psicoativos (2º ENSSAUP)
A Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos –
ABESUP realizará nos dias 01 e 02 de julho deste ano o II Encontro
Nacional sobre a Socioantropologia do Uso de Psicoativos – 2º ENSSAUP,
uma das atividades que antecedem a 28ª Reunião Brasileira de
Antropologia – 28ª RBA. Pretende-se com este encontro criar um foro
para uma discussão mais aprofundada da questão das drogas e de
como ela se apresenta na sociedade contemporânea, visando também
fornecer um espaço adequado para propostas que não puderam ser
incluídas no Grupo de Trabalho – GT60 “Psicoativos: Lei, normas,
rituais, usos do corpo, performances, movimentos sociais e etnicidade”.
O evento acontecerá na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP),
São Paulo. A participação é gratuita.
Programação
Mesa-Redonda: Proibicionismo e o enfrentamento ao crack
Antônio Lancetti (Psiquiatra e psicanalista), Cassia Baldini (USP), Rubens
Adorno (USP), Regina Medeiros (PUC-MG), Representante da Secretaria
Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD – a confirmar).
Domingo, 01/jul., 10h00-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Grupo de Trabalho 1
Domingo, 01/jul., 14h00-15h30, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Mapeamento da controvérsia em torno da internação compulsória de
usuários de crack.
Ygor Diego Delgado Alves (UFBA)
Breves apontamentos sobre as Comunidades Terapêuticas e a percepção
dos usuários de crack sobre elas.
Andrea Lúcia Vasconcelos de Aguiar (UFRN)
Vulnerabilidade e tratamento: tecnologias de poder que governam a
conduta dos usuários de drogas.
Pablo Ornelas Rosa (FASF)
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
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Uma análise do contexto sociocultural dos usuários de crack no
município do Rio de Janeiro.
Danielle de Cravalho Vallim (UERJ)
O uso de crack no centro antigo de Salvador.
Débora Ferraz de Oliveira (UFBA)
Grupo de Trabalho 2
Domingo, 01/jul., 16h00-17h30, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Ayahuasca: epistemologia e saberes
Maria Betânia Barbosa Albuquerque (UEPA)
O Festival Condor-Eagle de Medicina Sagrada: o encontro das tribos
Sandro Martins de Almeida Santos (UNB)
No rastro da Lua Branca: a constituição da doutrina do Santo Daime
no Maranhão
Isabell de Kássia Mendonça (UFMA)
Psicoativos e a concepção médica moral: o que as experiências de
universitários(as) têm a contar
Carla Maria Canalle Pagnossim (UEL)
Corpo e maneiras de beber no conhecimento médico sobre bebidas
alcoólicas na “Revista Veja”
Eduardo Zanella (UFRGS)
Mesa-Redonda: Drogas e Legislação
Alessandra Teixeira (Advogada, IBCCRIM), Paulo Teixeira (Deputado
Federal, SP), Rebeca Lerer (Comissão Global de Políticas sobre
Drogas), Pierpaolo Cruz Bottini (USP), José Henrique Torres (Associação
de Juízes pela Democracia – ADJ), Júlio Delmanto (USP, Coletivo
Desentorpecendo a Razão – DAR)
Segunda-feira, 02/jul., 09h00-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239,
2º andar, Prédio Novo
30
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
Grupo de Trabalho 3
Segunda-feira, 02/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239,
2º andar, Prédio Novo
Trajetórias de militantes pró-cannabis, ou como tornar-se “maconheiro
profissional”
Mauro Leno Silvestrin (UFPR)
“Espaços legalize”: lugares ‘livres’ para o uso de maconha
Fabiano Cunha dos Santos (UFBA)
Apologia ou Liberdade de Expressão? Sobre a liberação da realização
das Marchas da Maconha pelo STF
Natália de Campos (UFRN)
Como se faz um “louco”? Corporalidade e processos de subjetivação
nos experimentos com psicoativos
Eduardo da Silva Garcia (USP)
Entre Junkies/Punks e Tatuadores/Tranceiros: agulhas, riscos e
sensorialidades
Jaína Linhares Alcantara (FAC)
Pós-Evento
PO01 – Seminário internacional. Deslocamentos, desigualdades e
direitos humanos
Organização: Bela Feldman-Bianco (Unicamp)
Sexta-feira, 6/jul., 10h00-18h00 e Sábado, 7/jul. 09h30-18h00, PUC-SP,
Sala 42, 2º andar, Prédio Novo – Haverá tradução simultânea
Ao compasso da globalização contemporânea, juntamente com o
aumento da circulação de pessoas, capitais, produtos e signos pelo
mundo, está havendo uma maior restrição dos fluxos migratórios,
simbolizadas pela construção de categorias e dicotomias (como
“legal” – “ilegal”, “regular” – “irregular”) que criminalizam os imigrantes
indocumentados. Assistimos também à tendência prevalente por parte
das agências multilaterais e dos estados nacionais em considerar a
prostituição feminina, assim como a masculina ou de transexuais e
travestis como parte do tráfico de seres humanos. Observamos ainda
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
31
o estabelecimento de grandes projetos desenvolvimentistas no
Brasil, assim como em outros países da América Latina, que estão
a provocar recorrentes conflitos sociais, ameaças de deslocamentos
de populações tradicionais e remoções urbanas, na maioria das
vezes sem levar em conta os seus direitos humanos e ambientais.
Ademais, afora contínuos pedidos de refúgio político, estão a ocorrer
também drásticos deslocamentos ambientais, como é o caso dos
haitianos que estão tentando se radicar no Brasil. Finalmente, nem
todos se deslocam. A mobilidade também pode contrastar com todos
esses tipos de deslocamentos, como uma outra forma de diferenciação
e desigualdade. A antropologia possui instrumental teórico e
metodológico para examinar criticamente o impacto de políticas
desenvolvimentistas e (ou) políticas neoliberais no cotidiano de
diferentes segmentos da população e, dessa perspectiva, fornecer
subsídios para o estabelecimento de projetos sociais que visam garantir
a dignidade humana e a inclusão social. Torna-se, portanto, oportuno
e relevante examinar os impactos de sucessivos e diferentes
deslocamentos (migrações, tráfico de seres urbanos, refúgio político e
ambiental) de diferentes protagonistas (sejam eles índios, quilombolas,
migrantes internacionais, mulheres, homens, cidadãos urbanos ou do
campo). Esses variados deslocamentos são, a nosso ver, constitutivos
de processos sociais similares na atual conjuntura do capitalismo
global. Nesse contexto, o objetivo deste seminário internacional é
examinar e discutir, mediante perspectivas comparativas, deslocamentos (espaciais, temporais, de gênero, classe, raça) a partir de
vários ângulos – seja migração transnacional, refúgio político e
ambiental, tráfico de seres humanos, deslocamentos políticos internos,
retorno, remoções urbanas e de populações tradicionais – como parte
de processos similares, na atual conjuntura do capitalismo global.
Subjacente a essa temática estão questões centrais relacionadas às
políticas desenvolvimentistas e (ou) neoliberais em voga e que são
objeto do recém-criado Fórum sobre Desenvolvimento da ABA, bem
como à tentativa de estimular a prática de diálogos críticos globais.
Além de possibilitar o debate internacional crítico sobre a temática,
este seminário visa apresentar subsídios comparativos para políticas
públicas. Com esse fim, estão sendo convidados representantes do
governo brasileiro para assistirem ao evento e participarem dos debates.
32
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
Programação
Sessão de Abertura
Sexta-feira, 6/jul., 10h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar,
Prédio Novo
Apresentação de Seminário por Bela Feldman-Bianco (UNICAMP)
Desafios à cidadania: Políticas Desenvolvimentistas e Políticas
Migratórias no Brasil
Coordenação e Debate: Miguel Vale de Almeida (ISCTE/Portugal)
Sexta-feira, 6/jul., 10h30-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Progressismo, Demografia e Civilização nos debates sobre a imigração
no Brasil
Giralda Seyferth (Museu Nacional/UFRJ)
Políticas migratórias no Brasil do século XXI
Marta Annita Sprandel (Senado Federal)
A força emocional da linguagem dos Direitos Humanos: tráfico
internacional de pessoas envolvendo brasileiras
Adriana Piscitelli (UNICAMP)
Nem na lua os haitianos estão a salvo: a difusão do anti-haitianismo no
continente americano
Omar Ribeiro Thomas (UNICAMP) e Sebastião Nascimento (UNICAMP)
Desafios à Cidadania: Estado, Políticas Desenvolvimentistas e
Migração no âmbito da América Latina
Coordenação e Debate: Igor Machado (UFSCAR)
Sexta-feira, 6/jul., 14h30-15h30, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Migración, desarrollo y exclusión: reflexiones desde Ecuador
Alice Torres (FLACSO- Ecuador)
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
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La construcción estatal de la “ilegalidad migratoria” en las sociedades
contemporâneas
Eduardo Doménech (Universidad Nacional de Córdoba)
A Imigração Regional e a Agenda do Movimento em defesa dos Direitos
dos Imigrantes no Brasil
Paulo Illes (CAMI)
Globalização, Deslocamentos e desigualdades nas cidades
Coordenação e Debate: Verena Stolke (Universitat de Barcelona)
Sexta-feira, 6/jul., 16h00-18h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Displacement for the Global Spectacle: reshaping the “Wounded City”
Ida Susser (C.U.N.Y)
Acts of Citizenship, Displacement and Sites of Contentious Politics:
EU Citizen Roma in Berlin
Ayse Caglar (University of Vienna)
Ocupar, internar e produzir a gestão de territórios e populações
“marginais” em tempos de “desenvolvimento”
Gabriel Di Santis Feltran (UFSCAR)
El derecho a la ciudad transnacional
Federico Besserer (Universidad Autonóma Metropolitana, México)
Deslocamentos, Políticas e Desigualdades
Coordenação e Debate: Otávio Velho (Museu Nacional/UFRJ)
Sábado, 7/jul., 09h30-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar,
Prédio Novo
Desenvolvimento e deslocamentos compulsórios no campo e na
cidade: desafios para o reconhecimento de alteridades e direitos
Andréa Zhouri (UFMG), Raquel Oliveira Santos Teixeira (UFMG) Luana
Dias Motta (UFMG)
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SEMANA DE ANTROPOLOGIA
La aplicación de la consulta previa, libre e informada para pueblos
indígenas en la explotación de los recursos naturales en Ecuador
(1999-2012)
Fernando Garcia Serrano (FLACSO-Ecuador)
Desigualdades económicas y culturales en contextos de desplazamientos
Alejandro Grimson (Universidad Nacional San Martin/ Argentina)
Between a Rock and a Hard Place: African Americans and the Politics
of the First Black President of the United States
Cheryl Mwaria (Hofstra University, EUA)
Ponerle muros al mundo globalizado
Verena Stolcke (Universitat Autònoma de Barcelona)
Circulação, território e retorno
Coordenação e Debate: Gustavo Lins Ribeiro (UnB)
Sábado, 7/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar,
Prédio Novo
Retorno y reinserción social en la zona metropolitana de la ciudad de
México: entre intersecciones locales y globales
Liliana Rivera Sanchez (UNAM, México)
Circulação, fronteira, bolhas, retornos: a mobilidade dos jogadores
de futebol
Carmen Rial (UFSC)
El Retorno en contextos de migración forzada
Marta Inês Villa (Corporación Región, Colombia)
Diásporas e “viagens da volta”: Processos de territorialização das
sociedades indígenas no Brasil contemporâneo
João Pacheco de Oliveira (Museu Nacional/ UFRJ)
Relatoria e debate
Sábado, 7/jul., 16h30-18h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar,
Prédio Novo
SEMANA DE ANTROPOLOGIA
35
Atividades Artísticas
AA01 – Apresentação do Coral Guarani Kyringué
Proponentes: Paulo Santilli (UNESP) e Inês Ladeira (CTI)
Coordenação: Claudio Vera Popygua
Responsável: Jera (Giselda Pires de Lima)
Apoio: Centro de Trabalho Indigenista (CTI)
Terça-feira,3/jul., 18h30-19h00, TUCA – Teatro Principal – Térreo
O coral formado por crianças e jovens da Terra Indígena Tenondé Porã,
situada no extremo sul de São Paulo (SP), é um entre os diversos corais
das aldeias das regiões Sul e Sudeste do país que, desde o final da
década de 1990, vêm gravando CDs para veicular nas mídias seus
cantos de tradição milenar. As canções entoadas são de autoria coletiva,
pertencem ao conjunto da sociedade guarani e são ouvidas tanto em
aldeias no Brasil como no Paraguai e Argentina, países que se
sobrepuseram ao Território Guarani designado Yvyrupa. A partir da
gravação em CD e das apresentações públicas em eventos culturais,
cada grupo musical passou a inovar suas performances com palavras,
coreografias e vestuários próprios, embora as melodias preservem sua
raiz nos matizes vocais e instrumentos como o maracá, a rabeca, o
violão, o popygua e o tambor. A música é manifestação que acontece
cotidianamente, em vários momentos do dia e nos rituais à noite. As
cantigas dos corais, sendo um meio de preservação da língua, atualizam
a memória e a tradição oral enunciando o modo guarani de ser e estar
no mundo em sua relação com a natureza, nas diversas esferas da vida
social e espiritual.
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ATIVIDADES ARTÍSTICAS
Exposições
EX01 – Mostra de Ensaios Fotográficos selecionados para o Prêmio
Pierre Verger
Coordenação: Etienne Samain (Presidente, UNICAMP), Claudia Turra
Magni (LEPPAIS/UFPel), Paula Morgado (LISA/USP), Júlio Wainer
(TV/PUC)
Comissão Julgadora: Débora Diniz (UnB), José de Souza Martins (USP),
Selda Vale da Costa (UFMA)
Terça-feira, 3/jul. a Quinta-feira, 5/jul., 8h00-20h00, Saguão do
Tucarena – Subsolo
Trabalhos finalistas selecionados para exposição em papel:
Cacimba – Milena Argenta
Ritual da Menina-moça Tenetehara-Tembé: identidade, saúde e defesa
do território na ação local – Vanderlucia da Silva Ponte, Maria José da
Silva Aquino.
As fronteiras da solidão – Cristiano Monteiro
Gestação e metamorfoses: aprendizagens da pesca – Carlos Sautchuk
Diksha, Iniciação como Naga – Lena Tatiana Dias Tosta
Trabalhos selecionados para exposição eletrônica:
Imagens de uma Zuzulândia Pós-Moderna – Juliana Braz
Rajastão: olhares sobre a vida cotidiana de hindus e muçulmanos –
Andreas Hofbauer
O silêncio do dizer – Barbara Cocque
Imobilidade zero – Joon Ho Kim
Fogo no Sertão: preparando a terra na Zona Rural de Saboeiro/CE –
Jorge L. R. Teixeira
A casa na rua: a vida no campo de refugiados palestinos Bourj AlBarajneh, Líbano – Daniele A. Prates
V Kipupa Malunguinho da Jurema Sagrada – Pedro Stoeckli
Kayapó, antecena ritual – Thiago da Costa Oliveira
Diáspora cabo-verdiana em Lisboa – Andreas Hofbauer
Ruas de Sonhos – Yasmin Gross Schinke, Lisa Leibold
Womanhood em Bangladesh – Fabienne Gama
Em toda parte. Em lugar nenhum – Jean-Pierre Pierote
O corpo e o saber fazer Karajá – Manuel Ferreira
EXPOSIÇÕES
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Mulheres, crianças e cotidiano em acampamentos Kaiowa no Mato
Grosso do Sul – Aline C.C. Lutti
Altares de Juazeiro – Ewelter Rocha
Capitão do mato – Umeru B. Azevedo
Etnogastronomia do nordeste – Emiliano Dantas
Gestos e cores na jornada da Cia de Santos Reis de Vila Formosa –
Jessica H. Oliveira
EX02 – Em torno de uma imagética Ticuna: fotografias de Roberto
Cardoso de Oliveira
Proponente: João Martinho de Mendonça (UFPB)
Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala E, 1º andar, Prédio Novo
Esta exposição propõe uma incursão visual num conjunto de imagens
tomadas entre os índios Ticuna do Rio Alto Solimões pelo antropólogo
Roberto Cardoso de Oliveira em 1959. A trajetória dos artefatos
fotográficos e os sentidos de sua exibição em diferentes contextos são
focos de problematização incorporados na concepção da própria
exposição. As imagens, neste sentido, são consideradas como um
centro a partir do qual relações e sentidos diversos são elaborados e
apresentados: história da antropologia no Brasil, teoria da fricção
interétnica, etnografia e os diários de campo, festa de moça nova e
outros possíveis olhares e experiências então associadas a estas
fotografias. A proposta tem como base uma dissertação de mestrado
defendida na UNICAMP sob orientação de Etienne Samain, a partir das
fotografias de Roberto Cardoso de Oliveira sob a guarda do Arquivo
Edgard Leuenroth.
EX03 – Imagens da Amazônia
Proponente: Renato Athias (UFPE)
Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala C/Sala D, 1º andar,
Prédio Novo
O campo disciplinar da antropologia visual surge em meados do
século XIX com a “era da reprodutibilidade técnica” e da expansão
industrial. A disciplina produz, hoje, conhecimento etnográfico e
antropológico, perante os desafios dos processos de globalização, e,
sobretudo, da transformação digital. Inicialmente voltada para o
registro, documentação e preservação de práticas culturais ameaçadas,
a antropologia visual se transformou, ao longo dessas últimas décadas,
com renovadas formas de narrativas visuais e sonoras. Em um primeiro
38
EXPOSIÇÕES
momento esse registro visual procurou garantir objetividade,
atribuindo-se o estatuto de tecnologia de pesquisa ou mesmo de
auxiliar nas investigações. O que percebemos hoje é uma consolidação
desse campo disciplinar no Brasil como um estilo de fazer uma
antropologia compartilhada. Esta mostra sobre as Imagens da Amazônia
tem a finalidade de agrupar ensaios fotográficos sobre os diversos
lados da antropologia amazônica, com o objetivo explícito de ampliar
esse olhar e o conhecimento sobre os povos que ali habitam em
diferentes espaços geopolíticos.
EX04 – Identidades imagéticas: etnoimagens do Rio Branco (17851920)
Proponente: Mauricio Zouein (UFRR) e Carlos Cirino (UFRR)
Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala B, 1º andar, Prédio Novo
A exposição “identidades imagéticas” promove a reflexão sobre as
etnoimagens produzidas no Rio Branco, hoje Estado de Roraima,
durante os anos de 1785 à década de 20 do séc. XX. Consideramos
dois paradigmas, a seguir: o primeiro é o pré-fotográfico que traz
aquarelas produzidas em 1785 por José Joaquim Freire e Joaquim José
Codina. O segundo paradigma é fotográfico, revelado a partir do século
XX, por trabalhos como O Valle do Rio Branco (1906), de George
Huebner na expedição de Jaques Ourique; e Von Roroima zum Orinoco
(1911-13), de Theodor Koch-Grünberg, chegando a 1922 ao trabalho
cinematográfico de Silvino Santos “No Paiz das Amazonas”, que
também registrou por meio de fotografias a expedição de Hamilton
Rice em 1924/25 produzindo, também, o filme “No Rasto do EIDorado”. Encerramos esse delineamento com a produção do Major
Luiz Thomaz Reis na expedição Rondon na década de 1920.
EX05 – São Paulo – olhar do acaso
Expositor: José de Souza Martins
Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala A, 1º andar, Prédio Novo
Costumo perambular pela cidade de São Paulo, cada vez mais, com
uma câmera na mão. Na que é uma das maiores e mais complicadas
cidades do mundo, cada esquina é uma cilada visual. O momento
decisivo de Henri Cartier-Bresson é aqui o oposto, a emboscada
decisiva, que está ali, armada, escondida, à espera do fotógrafo, para
EXPOSIÇÕES
39
flagrá-lo. Ou desapontá-lo, se deixou a câmera em casa. Tenho na
memória uma coleção imensa de fotografias nunca feitas, imagens que
me atormentam, punindo-me pelas fotografias que nunca serão vistas,
só lembradas. Mas, também, pelas que fiz sem cuidado, sem o
dimensionamento estético que as tornariam silenciosa mas eloquente
fala sobre o belo e significativo que há em pequenos detalhes das ruas
e das paredes, dos gestos distraídos de passantes, de ruínas em que o
antigamente perdura.
EX06 – Exposição Carmen Junqueira: antropologia, os objetos e os
registros no Museu da Cultura PUCSP
Curadoria: Dorothea V. Passetti (PUC)
Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, Museu da Cultura – PUC-SP, térreo,
Prédio Novo
Exposição de parte do acervo Cinta Larga (doado por Carmen Junqueira
à PUCSP e que ocasionou a criação do Museu da Cultura) e de peças
Kamaiurá da coleção particular da homenageada, contemplando assim
os dois povos indígenas com os quais ela mantém (ou manteve)
contatos intensos. A mostra será ainda composta de fotografias de
autoria de Carmen Junqueira e de Jesco V. Puttkammer. A exposição
será inaugurada com uma mesa-conversa na qual Carmen Junqueira
apresentará sua experiência pessoal com os Kamaiurá (sua primeira e
grande pesquisa etnográfica) e os Cinta Larga, seguido de reflexão de
Dorothea Passetti a respeito da importância e do papel dos objetos e
registros visuais de povos indígenas para a etnologia indígena e a
museologia, e a própria força que objetos e imagens podem adquirir
na defesa dos povos indígenas.
EX07 – Mostra Hipermídia e Etnografia Sonora
Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, TUCA, Auditório Paulo Freire, Mezanino
Blog do INRC – Pecuária, Bagé/RS – Flávia Maria Silva Rieth (UFPel)
CD-Rom do Inventário Nacional de Referências Culturais – Produção
de Doces Tradicionais Pelotenses – Marília Floor Kosby (UFPel)
El desentierro Azapa, el Ño Carnavalón – Gerardo Mora Rivera
(AZAPA)
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EXPOSIÇÕES
Entre a margem e o centro – Karine Lopes Narahara (IBAMA)
Etnografias do Trabalho: trajetórias e cotidiano – Viviane Vedana
(UFRGS)
Habitantes do Arroio – DVD Interativo e blog – Rafael Victorino Devos
(UFSC)
Homenagem a Chico Santana – Ana Lucia Marques Camargo Ferraz
(UFF)
Índios do Brasil e o olhar de Curt Nimuendajú – Nicolas Alexandria
Pinheiro (UFRJ)
Inovar: a arte de uma profissão – Luciano Von Der Goltz Vianna
(UFRGS)
Machinima Fieldnotes – Debora Krischke Leitão (UFSM)
O Sabor do Rio: práticas, memórias e saberes do Potengi – Andressa
Lidicy Morais Lima (UFRN)
Ouropretana – Manuel Ferreira Lima Filho (UFG)
Podáali: um documentário da música baniwa – Deise Lucy Oliveira
Montardo (UFAM)
Será Balbúrdia? – Luciana Tubello Caldas (UFRGS)
Sonidos en trânsito – Victoria Polti (UBA/UNLa/CMMF)
Um Bairro Oriental –A Liberdade em São Paulo – Yara Schreiber Dines
(USP)
Enquanto minha voz sair – Letícia Grala Dias (UFSC)
Acesse www.28rba.abant.org.br para fazer o download da relação dos
aprovados com resumos da Mostra “Hipermídia e Etnografia Sonora”.
EXPOSIÇÕES
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EX08 – ArteFatos Indígenas
Terça-feira, 3/jul. a domingo, 8/jul., 9h00-18h00, com entrada até às
17h00, Pavilhão das Culturas Brasileiras – Parque do Ibirapuera
Os trabalhos reunidos salientam a diversidade das tradições estéticas
e a importância da manutenção destas tradições na produção
contemporânea em novos processos de reafirmação de identidades
indígenas específicas ou regionais. Objetos rituais – máscaras,
ornamentos corporais e instrumentos musicais – e do cotidiano –
cerâmicas, cestos e bancos esculpidos em madeira – ilustram as
diferentes tradições estéticas dos povos que os produzem. Além destas
peças, 30 desenhos sobre papel mostram a riqueza da arte gráfica
Wajãpi, reconhecida pela UNESCO como patrimônio imaterial da
humanidade. Os curadores Cristiana Barreto (arqueóloga e pesquisadora que participou do projeto de concepção do Pavilhão e da curadoria
da exposição de abertura Puras Misturas) e Luis Donisete Benzi
Grupioni (etnólogo especialista em cultura material indígena, e
coordenador do IEPÉ) dividiram a mostra em módulos que evidenciam
a obra contemporânea de 12 povos indígenas da Amazônia, dos Estados
do Amapá, Pará e Mato Grosso: Wajãpi, Galibi, Palikur, Karipuna, GalibiMaworno, Tiriyó, Kaxuyana, Wayana, Aparai, Asurini, Kayapó e Kayapó
Xikrin. Destacam-se, ainda, as esculturas em madeira dos povos
indígenas do Oiapoque, que representam com maestria os animais da
floresta presentes também em sua mitologia. No mesmo espaço da
exposição, um vídeo ilustra os processos de confecção e uso de muitos
dos artefatos expostos.
42
EXPOSIÇÕES
Mostra de Vídeos
MV01 - Mostra de filmes aborígenes australianos
Pré-evento a ser realizado no MIS. Vide programação completa no PréEvento (PE01).
MV02 – Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger
Comissão Organizadora: Etienne Samain (Presidente, UNICAMP),
Claudia Turra Magni (LEPPAIS/UFPel), Paula Morgado (LISA/USP), Júlio
Wainer (TV/PUC).
Comissão Julgadora: Débora Diniz (UnB), José de Souza Martins (USP),
Selda Vale da Costa (UFMA)
1ª Sessão
Terça-feira, 03/jul., 08h30-12h30, TUCA - Auditório Paulo Freire Mezanino
Teko Rexai, Saúde Guarani Mbyá (Nadja Marin e Adriana Calabi,
44 min.)
Narradores Urbanos: Ruth Cardoso (Ana Luiza Rocha/Cornelia Eckert,
16 min.)
Roça Mandioca (Pedro Stoeckli, 16 min.)
Um Beijo para Gabriela (Laura Rebecca Murray, 29 min.)
Piedade Berço do Samba, Terra de Bamba (Giovanna Tabacchi Sila,
Jocelino Júnior e Marta Caretta, 33 min.)
Eu Tenho a Palavra (Lilian Solá Santiago, 26 min.)
2ª Sessão
Quarta-feira, 04/jul., 14h30-18h30, TUCA - Auditório Paulo Freire Mezanino
Tribo Planetária (Carolina Abreu, 37 min.)
Cinema Cara Dura (Alexandre Fleming Câmara Vale, 45 min.)
Cinzas Sagradas na era Kali (Lena Tostes, 18 min.)
555 Chocolatão (Marcos Freire de Andrade, 40 min.)
Os Seres da Mata (Rafael Devos, 27 min.)
3ª Sessão
Quinta-feira, 5/jul., 8h30-12h30, TUCA – Auditório Paulo Freire –
Mezanino
MOSTRA DE VÍDEOS
43
Gisèle Omindarewá (Clarice Peixoto, 71 min.)
A Arte e a Rua (Rose Satiko Hikiji e Carolina Caffé, 44 min.)
Instalações Rituais (Gesline Giovanna Braga, 42 min.)
Taboqueiros (Gabriel A. de Andrade, 16 min.)
MV03 – Mostra Múltiplos Brasis
Curadoria: Paula Morgado (LISA/USP)
Organização: Esther Hamburger (USP), Paula Morgado (USP)
Consultoria: Junia Torres (Filmes de Quintal/BH), Thiago André
(CINUSP)
Segunda-feira, 02/Jul. a sexta-feira, 08/Jul., CINUSP, Cine Olido, Matilha
Cultural e Instituto Itaú Cultural
A Mostra “Múltiplos Brasis” é composta de cinco eixos temáticos,
Cidades, Personagens, Fronteiras, Performance e Outros Brasis, e
ocorrerá em quatro salas: Instituto Itaú Cultural, Cine Olido, Matilha
Cultural e CINUSP. Cada sala exibirá programas distintos. Os filmes
reunidos nessa mostra dialogam com questões atuais da antropologia,
as quais estarão em evidência durante a 28ª RBA. São todos filmes
selecionados e (ou) premiados em festivais e alguns deles foram
feitos por antropólogos. A ideia central da mostra é colocar o grande
público em contato com temas que preocupam tanto cineastas
quanto antropólogos.
Confira em www.28rba.abant.org.br a programação completa detalhada.
MV04 – Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil
Curadoria: Lisa Stefanoff (University of South Australia), Renato Athias
(UFPE)
É um grande privilégio apresentar ao público brasileiro uma seleção
de filmes indígenas produzidos, nesta última década, nos desertos
centrais e ocidentais, da regiões do norte da Austrália. A produção de
mídia Indígena – de vídeo para novas mídias online – é uma prática
fundamental para a sobrevivência cultural, comunicação e política da
nação póscolonial para audiências globais. Os filmes desta mostra
representam uma variedade deestilos e histórias, desde documentários
de linguagem para a manutenção da cultura de manutenção realizados
pela Central Australian Aboriginal Media Association (CAAMA) desde
a mais antiga série NganampaAnwernekenhe, até os filmes de ficção
com temas históricos e contemporâneos, animações, bem como de
44
MOSTRA DE VÍDEOS
projeto de mídia infantil. O jovem Martu cineasta CurtisTaylor, de
uma comunidade remota do deserto, na Austrália Ocidental, estará
presente nesta Reunião para apresentar alguns de seus documentários
e obra dramática, bem como discutir os novos desenvolvimentos
na produção de mídia dos aborígenes da Austrália. Nós esperamos
que vocês aproveitem essas janelas que se abrem para alguns dos
mundos aborígenes.
Prof.ª Dr.ª Lisa Stefanoff
Os filmes selecionados para esta mostra retratam, a partir de diversas
situações, as preocupações dos índios em documentar, revitalizar e
divulgar aspectos de seus modos de vida. São filmes que foram
realizados pelos próprios índios em diferentes contextos de produção,
principalmente por meio de oficinas coletivas. A filmadora já está
dentro das aldeias indígenas, e essa é a realidade atual. Com isso se
ampliou essa produção de filmes nessa última década. A seleção
realizada para esta mostra procura apresentar essa diversidade na
produção fílmica dos índios. Esses filmes foram realizados em
diferentes regiões do Brasil, e todos eles foram exibidos em festivais
aqui no Brasil e no exterior, colocando em evidência a vida dos povos
indígenas em diversos contextos da sociedade nacional. Percebem-se
o compromisso desses realizadores indígenas com a manutenção da
tradição em suas aldeias e, sobretudo, o interesse em mostrar esses
filmes em distintos espaços, construindo assim um diálogo com a
sociedade nacional através das imagens. Nesta mostra da 28ª Reunião
Brasileira de Antropologia busca-se ampliar o diálogo com a produção
fílmica dos aborígenes da Austrália na perspectiva de criar um canal
de comunicação entre os protagonistas na produção de imagens.
Prof. Dr. Renato Athias
Programação
Sessão 1: Narradores Indígenas
Terça-feira, 3/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, Térreo,
Prédio Novo
MOSTRA DE VÍDEOS
45
Conversa com os realizadores Indígenas
Curtis Taylor (Martu), Zezinho Yube (Huni-Kui) e DivinoTserewahú
(Xavante)
Mamu, 2011, 12’
Direção: Curtis Taylor
Produção: Eleanor Winkler
Este filme, Mamu, focaliza o que é certo e o que é errado. É sobre o
passado e o futuro, o novo e o velho, a internet e Martu. “E essa coisa,
na nossa cultura, como se pode usar essa tecnologia, para trabalhar
para nós, e para nós usarmos da maneira que quisermos usar, e não a
tecnologia nos usando” (Curtis Taylor, 2010). Mamu foi produzido a
partir de uma orientação com base na comunidade artística de Sidney
do grupo “Obras curiosas”.
Kintyre, 2011, 15’
Direção: Curtis Taylor
Produção: Eleanor Winkler
Pessoas do grupo Martu viajam para o Canadá para se situarem
mais sobre as minas de urânio de uma companhia multinacional
chamada CAMECO que também tem interesses de negócios no deserto
australiano onde vivem os Martu.
KeneYuxí, As Voltas do Kene, 2010, 48’
Direção: Zezinho Yube/Vídeo nas Aldeias
Ao tentar reverter o abandono das tradições do seu povo e seguindo
as pesquisas do seu pai, o professor e escritor Joaquim Maná, Zezinho
Yube, corre atrás dos conhecimentos sobre os grafismos tradicionais
das mulheres HuniKui auxiliado por sua mãe.
Desert children imagine history: Snake Dreaming, 2002, 8’
Direção: Tianee Collins, Savannah Glynn, Jessica Ah Chee (Arrernte,
Kaytetye)
Produção: Lisa Stefanoff, Sonja Dare
Com a ajuda da comunidade local de anciãos, as crianças de Alice
Springs recontam uma história de crianças de pele clara que estão
sendo retiradas de suas famílias pelo governo australiano em meados
do século 20. Vencedor do Melhor Filme do Festival de Cinema de
2002 do OutbackYouthFilm Festival
46
MOSTRA DE VÍDEOS
Sessão 2: Narrativas da Tradição
Quarta-feira, 4/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, Térreo,
Prédio Novo
Tnorala - Baby falling, 2007, 23’
Direção: Warwick Thornton (Kaytetye)
Produção: Rachel Clements
Este filme é uma realização do CAAMA Productions Nganampa na
lingua Anwernekenhe sobre a revitalização cultural e narra uma
história Arrernte ocidental tradicional. O ancião Auntie Mavis conta
a história do lugar Tnorala(cratera Gosses Bluff) para as os Arrernte
ocidentais. Tnorala é uma história de uma mulher e de um homem,
sobre a estrela da manhã, a estrela da noite, a Via Láctea e do Universo.
Enquanto senhoras estavam dançando até na Via Láctea, o bebê caiu
de uma Coolamon (Cesto), criando uma enorme cratera na superfície
da terra.
Capa de índio, 2010, 24’
Direção: Aelson Pataxó/Ponto de Cultura Coroa Vermelha
Capa de índio é uma reflexão cinematográfica sobre o turismo na aldeia
dos índios pataxó de Coroa Vermelha, no extremo sul da Bahia. Os
diretores indígenas seguem com sua câmera os visitantes e exploram a
visão, por vez estereotipada, dos visitantes sobre os moradores da
Reserva. O diálogo entre o ”branco“ e o índio revela as dificuldades de
aproximação e mostra a necessidade de procurar novas formas de
divulgação da vida dos povos indígenas do Nordeste. O filme é resultado
de uma oficina de vídeo organizada em parceria com o Ponto de Cultura
Pataxó de Coroa Vermelha.
Kotkuphi, 2011, 30’
Direção: Isael Maxakali/Pajé Filmes
O filme mostra a colheita, o preparo do alimento, o canto e todas as
demais atividades envolvidas na realização de um yãmîyxop, o ritual,
em homenagem ao yãmîy “espírito” da mandioca. Menção Honrosa do
Júri do III Festival do Filme Etnográfico do Recife.
NauiyuNambiyu (Tales from the Daly), 2010, 20’
Direção: Steven McGregor
Produção: Tanya Fraser
MOSTRA DE VÍDEOS
47
Na época das chuvas, a região do rio Daly no território do Norte é
arrasada por tempestades ferozes que trazem a paisagem e o rio para
uma outra vida. As histórias tradicionais falam do Sugar Glider viajando
por todo o céu maliciosamente movendo as nuvens ao redor, e trazendo
a grande chuva. Há perigo na beleza tropical úmida. Histórias sobre as
monções e do rio têm sido transmitidas para as crianças há muitas
gerações, para lhes ensinar a ter respeito pelo mato e tomar cuidado
com os seus perigos. A história Wabuymem neste filme é um desses
contos de advertência. O Wabuymem é um espírito cinza que vive na
figueira, à espreita de crianças curiosas. O espírito espreita as crianças
e busca atrai-los para longe de suas famílias no emaranhado da
figueira, para nunca mais ser visto novamente. Wungung vagueia
longe de seus avós, enquanto caça. Seu destino é selado quando ele
perturba o espírito cinzento. Esta reconstrução da história do
Wangung sugestivamente capta todo o poder e a riqueza visual da
temporada de tempestade úmida do norte da Austrália. Este filme
é outro título do CAAMAProductionsAnwernekenheNganampa. O
cineasta Steve McGregor faz filmes na área do rio Daly há 15 anos e
ficou associado a essa região por intermédio de sua esposa.
Sessão 3: Cultura e Diálogos de Mulheres
Quinta-feira, 5/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, Térreo,
Prédio Novo
8 Ladies, 2010, 22’
Direção: Dena Curtis (Warumungu)
Produção: Tanya Fraser
Oito senhoras Alyawarre da região do Rio de Sandoverno Centro da
Austrália – Katie, Jeannie, Maria, Lena, Rosie, Patsy, Pansy e Mavis –
levam-nos a uma viagem através do seu país, falando da caça de chidna
e da coleta da batata selvagem. Os esforços, a energia e a habilidades
necessárias para caçar, coletar e preparar estes Tuckers arbusto são
uma revelação: olhando as pegadas de animais, trabalhando juntos
para cavar um animal debaixo de um formigueiro, encontrar batatas
do mato e depois cozinhar seus alimentos – todos essas atividades
constroem um retrato rico e visualmente bonito de um modo de vida
de oito mulheres que compartilham o trabalho e as recompensas.
Gravado em um estilo de observação, este filme suave e reflexivo é um
48
MOSTRA DE VÍDEOS
retrato comovente do sentido da ligação dessas mulheres com o seu
país e seu compromisso de manter um estilo de vida tradicional, que
tem sobrevivido os impactos da invasão europeia. Este filme é outro
título da CAAMA ProductionsProduçãoAnwernekenheNganampa e faz
parte de uma série de manutenção da cultura.
Awelyanter (Healing fat), 2008, 4’
Direção e canto: Rosie Ngwarray, Mary Kemarr, Lena Pwerl, Rosie
Pwerl, Audrey Kngwarrey, Jeannie Pwerl, Lucky Kngwarrey (Eastern
Anmatyerr).
Narração: Natasha NgalKunoth
Facilitadores: Gail Woods, Margaret Carew, Jenny Green
Câmera: Ben Foley, Suzie Taylor
Awely (música/história) vem da terra. Mulheres executam awely para
cuidar do país e manter a comunidade saudável e forte. O awely, neste
filme para os Ngkwelay, é um lugar no nordeste de Ahaper (Arlparra)
na terra Utopia da Austrália Central. A canção chama às viagens de
kwey-atherr “duas moças” que viajam através de Ngkwelay. Esta
animação foi construída com arte e linguagem em oficinas de cinema
realizadas ao longo de 2008. O conceito e os personagens vêm de uma
obra de arte criada por Rosie NgwarrayKunoth, e uma história contada
à linguista Jenny Green. A história é narrada no leste Anmatyerr,
uma das várias línguas faladas na terra Utopia. Awelyanter é um dos
projetos de vídeo que documentam em linguagem integrada, arte e
medicina tradicional, o projeto – Intem-anteyanem (Essas coisas
sempre acontederão) é apoiado pelo BatchelorInstitute for Indigenous
Tertiary Education Centre for Australian Languagesand Linguistics
(CALL), the Central AustralianAboriginal Media Association (CAAMA) e
o Central Land Council (Programa Conhecimento Indígena Ecológica).
Jacob, 2009, 11’
Direção: Dena Curtis (Warumungu)
Coprodução: Darren Dale, Rhea Stephenson
Gina, uma jovem mãe aborígene que se encontra em uma situação
difícil, quando seu marido Max volta para casa e descobre a verdade
sobre o bebê Jacob. Vencedor do Melhor Drama curto, WOW Film
Festival 2009, o Golden Prize, Curta Cinema Curta Adelaide Festival
2009. Indicado: Holding Redlich SE prêmios de Melhor Curta-Metragem,
IF Awards 2009
MOSTRA DE VÍDEOS
49
Pi’onhisti, Mulheres Xavante sem Nome, 2009, 53’
Direção: Divino Tserewahú e Tiago Torres
Desde 2002, Divino Tserewahú tenta produzir um filme sobre o ritual
de iniciação feminina, que já não se pratica em nenhuma outra aldeia
Xavante, mas desde o começo das filmagens todas as tentativas foram
interrompidas. No filme, jovens e velhos debatem sobre as dificuldades
e resistências para a realização desta festa. Recebeu a Menção Especial
do Júri Popular no II Festival do Filme Etnográfico do Recife, 2010.
Nana, 2007, 5’
Direção: Warwick Thornton (Kaytetye)
Produção: Kath Shelper
Nana pensa na sua neta Nana, ela é muito bonita e especial. Ela ama a
sua Nanaporque ela ajuda as pessoas de idade, porque ela é uma boa
pintora e porque outras pessoas também a amam. Nana tem todos sob
controle. Vencedor do Melhor Curta-Metragem Berlin International
Film Festival2008 (além de muitos outros prêmios).
As Híper Mulheres, 2011, 80’
Direção: Carlos Fausto, Leonardo Sette e TakumãKuikuro
O documentário é baseado no dia a dia dos Kuikuro. Temendo a morte
da esposa, um índio pede ao sobrinho que realize um ritual chamando
JAMURIKUMALU, um rito musical para curá-la. Recebeu o prêmio de
Melhor documentário Festival de Cinema de Gramado, 2011.
MV05 – Carmen Junqueira-Kamaiurá – a antropologia MENOR
(Exibição do DVD)
Coordenação: Dorothea V. Passetti (PUCSP)
Quinta-feira, 5/jul., 16h00-16h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, biblioteca,
Térreo, Prédio Novo
Depoimento de Carmen Junqueira relatando como se interessou pela
Antropologia e particularmente pela Etnologia Indígena, suas amizades,
as pesquisas e a convivência com os Kamaiurá e os Cinta Larga, a PUCSP e o Pós-Graduação em Ciências Sociais que ajudou a criar. Participam
do vídeo, prestando depoimentos, Betty Mindlin, Lucia Helena Rangel,
Rinaldo Arruda e Roberto Gambini. (Direção Edson Passetti, PUCSP,
2010, DVD 56 min)
50
MOSTRA DE VÍDEOS
MV06 – Mostra de Filmes e Vídeos Etnográficos e Documentários
sobre Futebol
Curadoria: Monica S. Siqueira (NAVI/USFC)
Assistente de Curadoria: Luciano Jahnecka (DICH/NAVI/UFSC)
Realização: Associação Brasileira de Antropologia /ABA
Correalização: Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da
Imagem (NAVI/UFSC)
Apoio: Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Museu do Futebol/SP,
Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI/UFSC),
Ludopédio
Com a proximidade da realização no Brasil de um dos eventos mais
significativos em nível planetário, a Copa do Mundo 2014, esta Mostra
de Filmes e Vídeos Documentários e Etnográficos propõe uma reflexão
em torno às dimensões socioculturais do fenômeno futebolístico. Uma
das intenções desta Mostra é fazer uma aproximação entre o saber
antropológico e o campo esportivo, em especial, o futebol, que tem
se constituído em uma referência indispensável para pensar e
compreender o Brasil. A Mostra é uma realização da Associação
Brasileira de Antropologia (ABA) em parceria com o Núcleo de
Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI-UFSC) e o Museu
do Futebol e faz parte das atividades da 28ª Reunião Brasileira de
Antropologia a realizar-se de 2 a 5 de Julho de 2012, na PUC-SP,
São Paulo, Brasil. A programação é composta por sete títulos, dois
documentários e cinco vídeos etnográficos, divididos em quatro
sessões temáticas, abordando as múltiplas e intensas emoções dos
torcedores de futebol, as relações entre futebol e identidade nacional,
o futebol de várzea, chegando até a Amazônia trazendo ao público às
práticas futebolísticas entre os indígenas. Desse modo, a proposta
central da Mostra é sensibilizar o grande público para outras imagens
(e sentidos) acerca do futebol para além das tradicionalmente
produzidas e veiculadas pela mídia, bem como proporcionar o acesso
a produções audiovisuais que não participam dos grandes circuitos
comerciais. Que a Mostra proporcione novos diálogos e saberes sobre
o futebol, seus praticantes e torcedores, sobre nossas emoções, cultura
e sociedade.
MOSTRA DE VÍDEOS
51
Programação
Sessão de Abertura: Haja Coração!
Terça-feira, 3/jul., 16h00, Museu do Futebol/SP
Todomundo (Thomaz Farkas, 35’, Brasil, 1980)
Loucos de Futebol (Halder Gomes, 22’, CE, Brasil, 2008)
1ª Sessão: Etnografias do Futebol: Futebol e Identidades
Terça-feira, 3/jul., 17h30, Museu do Futebol/SP
Ritos da Nação (Edison Gastaldo, 12’, Brasil, 2007)
2ª Sessão: Etnografias do Futebol: Campos do Sul
Terça-feira, 3/jul., 18h00, Museu do Futebol/SP
O Túnel Azul (Matias Godio e Maycon Melo, 20’, Florianópolis/SC,
2009)
É o fim da várzea (Rafael Lopo e Rafael Devos, 12’, Porto Alegre,
2009)
Sessão de Encerramento – Etnografias do Futebol: Campos Amazônicos
Terça-feira, 3/jul., 19h00, Museu do Futebol/SP
Hywi Wato Futebol Clube (Maycon Melo, 20’20’’, Manaus, Brasil, 2010)
Regras Matis: futebol indígena amazônico e brasileiro (Bárbara Arisi,
6’, Amazônia, Brasil, 2012)
Mesa de Debate: Outras imagens do Futebol
Terça-feira, 3/jul., 19h30, Museu do Futebol/SP
Debate: Daniela do Amaral Alfonsi (Coordenadora de Documentação,
Pesquisa e Exposições do Museu do Futebol/LUDENS/NAU/USP), Alex
Vailati (NAVI/UFSC), Enrico Spaggiari (LUDENS/USP)
“Agradecemos aos diretores dos filmes e a Familia Farkas por
autorizarem a exibição dos seus filmes, aos colegas e instituições
que tornaram possivel a realização da Mostra.”
52
MOSTRA DE VÍDEOS
Performances
PF01 - Performance cênica
Regina Müller (UNICAMP/NAPEDRA)
Terça-feira, 3/jul., 19h00-20h00, TUCA – Tucarena, Subsolo
“Mira, Chica...”
O roteiro da performance tem abordagem autobiográfica, cuja
personagem, uma Carmen Miranda “queer” (referente a sexualidades
dissidentes) e “clownesca” (inspirada na estética dos Dzi Croquettes),
empresta ambiguidade na elaboração expressiva do tema da crítica
aos papéis sexuais convencionais e à prática acadêmica convencional.
Será exibido um filme seguido da performance ao vivo. Como em um
programa de auditório, o público participa em resposta à animação da
performer, com o auxílio de uma assistente, Ana Goldenstein. Coletivo
formado por Regina Müller, Alberto Camarero, João Cláudio de Sena,
Ana Goldenstein e Mariana Jorge.
PF02 - Palestra performática
Guillermo Gómez-Peña (La Pocha Nostra)
Quarta-feira, 4/jul., 19h00-20h30, TUCA - Tucarena, Subsolo
“Multiple Journeys”
The life and work of Gómez-Peña utilizes spoken word and historical
photographs to chronicle the interdisciplinary art practice of writer
and performance artist Guillermo Gómez-Peña. By tracing his life from
birth to the present, the artist discusses his work in performative and
literary forms, in relation to the evolution of the performance field
and in context to the political and social events of the times.
PF03 - Performance, Antropologia e seus desafios (Intervenções
performáticas)
Coordenação: Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) e Regina Polo Müller
(UNICAMP)
1ª Sessão: Anayde
Luciana Lyra
Segunda-feira, 2/jul., 16h00, TUCA - Tucarena, Subsolo
Performance inspirada na vida da poetisa paraibana Anayde Beiriz.
PERFORMANCES
53
2ª Sessão: Quad
Carol Oliviero, Daniela Aquino Fernando Ferraz, Marianna Monteiro
(direção)
Terça-feira, 3/jul., 11h45, TUCA - Tucarena, Subsolo
Inspirada em QUAD de Samuel Beckett (peça televisiva para quatro
atores, percussão e luz). QUAD foi escrita para a televisão em 1981 e
apresentada no mesmo ano pela emissora de TV Süddeustcher Rundfunk
de Stuttgart. QUAD não é sobre alguma coisa, são apenas oferecidas
imagens, sonoras e visuais que irrompem como fantasmagoria,
apresentação do invisível no visível, na diferença e na repetição até o
esgotamento.
3ª Sessão: E era tudo verdade...
Sandra Lessa
Sessão A: Terça-feira, 3/jul., 16h00, PUC-SP, elevador do Prédio Novo
Sessão B: Quarta-feira, 4/jul., 10h00, PUC-SP, elevador do Prédio Novo
Sessão C: Quinta-feira, 5/jul., 16h00, PUC-SP, elevador do Prédio Novo
Revela a poesia da identidade do outro, antes desconhecido. A
intervenção poética narra histórias recolhidas no trem de São Paulo
revelando os acontecimentos poéticos encontrados entre os trilhos e
as estações. A proposta é se relacionar através destas histórias com o
ambiente do agora, fazendo uso das qualidades encontradas no
momento para a história vir à tona.
4ª Sessão: Narrativa dos Afogados
Quarta-feira, 4/jul., 16h00, PUC-SP, pátio entre o Prédio Novo e o Prédio
Velho, “Prainha”, Térreo
Performance inspirada em trecho do espetáculo ‘Homens e Caranguejos’,
dirigido por Luciana Lyra (Cia. Duas de Criação), com o Coletivo Joannas
Incendeiam, formado por Beatriz Marsiglia, Juliana Mado, Camila
Andrade, Letícia Leonardi.
54
PERFORMANCES
Programação Científica
Conferências
CF01 – Práticas antropológicas no tempo da recodificação
Alfredo Wagner (UEA/UFAM)
Segunda-feira, 2/jul., 19h45-20h45, TUCA – Teatro Principal, Térreo
As dificuldades colocadas à pesquisa antropológica, que tem como
objeto de reflexão o entendimento da força das normas e dos saberes
que constituem historicamente as sociedades, inscrevem-se como
um desafio contemporâneo e como uma questão central do campo
de poder. Às políticas de regulação, que passaram a disciplinar as
relações contratuais desde 1989, sucedem inúmeras iniciativas de
alteração de conjuntos de normas, configurando um complexo
processo de recodificação. Assiste-se à reforma concomitante de
diversos códigos, tais como: penal, de processo civil, de defesa do
consumidor, eleitoral, comercial, de ciência e tecnologia, florestal,
mineral e das águas, produzindo profundas divergências e um
deslocamento do que foi considerado pelas abordagens prevalecentes
como essencial para se compreender o funcionamento da sociedade
e das instituições, ao ressaltar o periférico e o fronteiriço. As polêmicas
concernentes a este processo de recodificação, manifestas também
por meio de requerimentos para audiências, relatórios, pareceres e
demandas sociais, tanto apontam para as amarras burocráticas que
dificultam o trabalho de pesquisa quanto para novas relações entre o
público e o privado, bem como modalidades diferenciadas de uso
dos recursos naturais. Para fins desta exposição, importa chamar
atenção às iniciativas de redefinição de conceitos elementares às
ciências sociais como território, identidade e comunidade. Os efeitos
deste processo, em que os poderes imprimem às normas uma
“nova direção”, fazem-se sentir também nas decisões sobre a
regulamentação das profissões, sobre as perícias e os laudos e sobre
a flexibilização de direitos territoriais de povos indígenas, quilombolas
e comunidades tradicionais.
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
55
CF02 – History as it is lived: an anthropological perspective on
autonomy, contingency and historical necessity
Christina Toren (University of St Andrews, Scotland, U.K.)
Terça-feira, 3/jul., 19h30-20h30, TUCA – Teatro Principal, Térreo –
Haverá tradução simultânea
It might be claimed for anthropology that it should be at the very heart
of the human sciences. This paper argues that it can be, provided we
re-think the analytical and political implications of the ideas of history
and historicity that inform our analyses. It might be said that human
historicity is obvious, taken for granted by philosophers and human
scientists. What is taken for granted, however, is often poorly
understood and historicity continues to pose real problems for the
human sciences, including anthropology. So much so that, for all the
recent prominence of history as a topic of anthropological investigation,
we may question whether anthropologists in general and ethnographers
in particular are actually coming to grips with the issues raised by
competing concepts of history, historicity and historical necessity
within anthropology and across the human sciences. This paper draws
on the author’s field material from Fiji to argue that when we are able
to demonstrate that ethnography is the analysis of history as it is lived,
then we shall be able too to demonstrate anthropology’s radical
importance for explanation in the human sciences at large and,
concomitantly, its profound political implications.
56
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
Homenagens
HO01 – Homenagem a Carmen Junqueira
Coordenação: Dorothea V. Passetti (PUC)
Homenagem composta pelas atividades Exposição (EX06), Simpósio
(SP07) e Mostra de Vídeo (MV04).
HO02 – Homenagem a Manuel Diégues Jr.
A homenagem a este geógrafo e cientista social que presidiu a ABA no
período da ditadura militar será prestada no âmbito do Fórum Trajetória
da ABA: História, Memória, Depoimentos (FR10).
HO03 – Edison Carneiro (1912-1976) e a antropologia brasileira
Coordenação: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (PPGSA/IFCS/
UFRJ)
Claudia Marcia Ferreira (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/
IPHAN), Beatriz Góes Dantas (Universidade Federal de Sergipe), Yvonne
Maggie (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Terça-feira, 03/jul., 19h00-19h30, TUCA – Teatro Principal, Térreo
Edison Carneiro nasceu em Salvador, em 1912, onde se formou em
Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia, e
mudou-se para o Rio de Janeiro em 1939. Etnógrafo, folclorista,
historiador, jornalista e escritor, Carneiro transitou com maestria
entre os universos da antropologia e das ciências sociais e da cultura
popular e do folclore. Publicou muitos livros, com destaque para
Negros Bantos, Candomblés da Bahia, Ladinos e Crioulos, Dinâmica do
Folclore e Folguedos Tradicionais. Militou ativamente em prol da
cultura popular, tendo participado da organização de associações
populares e antirracistas e de diversos congressos, entre eles o
Congresso Afro-Brasileiro de Salvador em 1937. Redigiu em 1962 a
Carta do Samba, e dirigiu a Campanha Brasileira de Defesa do Folclore
entre 1961 e 1964. Faleceu em 1976 no Rio de Janeiro.
HOMENAGENS
57
HO04 – Homenagem a Gilberto Velho (in memorian)
Coordenação e debate: Cornelia Eckert (UFRGS), Ana Luiza Carvalho
da Rocha (UFRGS)
Quarta-feira, 04/jul., 18h30-20h00, TUCA – Teatro Principal, Térreo
Sessão Audiovisual: “Gilberto Velho na Cidade” – apresentação de
gravações com Gilberto Velho (in memorian).
Projeto Narradores Urbanos.
A “Conversa com o Autor” que havia sido originalmente programada
com o Prof. Gilberto Velho (in memorian), presidente da ABA de 1982
a 1984, foi transformada em Mesa-Redonda intitulada “Conversa sobre
o Autor” (CA01), em sua homenagem.
58
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
Conversa com o Autor
CA01 – Mesa-Redonda: Gilberto Velho – Conversa sobre o Autor
(1946-2012) (in memorian)
Coordenação: Luiz Fernando Dias Duarte (MN/UFRJ e vice-presidente
da ABA)
Roque de Barros Laraia (UNB), Karina Kuschnir (UFRJ), Susana Durão
(Universidade de Lisboa)
Terça-feira, 3/jul., 12h00-13h30, TUCA – Tucarena, Subsolo
CA02 – Peter Fry
Peter Fry (UFRJ)
Quarta-feira, 4/jul., 12h00-13h30, TUCA – Tucarena, Subsolo
Conversa com o público sobre a sua trajetória intelectual.
CA03 – Gustavo Lins Ribeiro
Gustavo Lins Ribeiro (UnB)
Quinta-feira, 5/jul., 12h00-13h30, TUCA – Tucarena, Subsolo
Conversa com o público sobre a sua trajetória intelectual.
CONVERSA COM O AUTOR
59
MiniCursos
MC01 – Laudos antropológicos e a experiência pericial: Desafios
atuais
Coordenação: Alexandra Barbosa (UFPB)
Paulo Santilli (UNESP), Carlos Guilherme Valle (UFRN), Andrey Cordeiro
(CPDA/UFRRJ)
Terça-feira, 3/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio
Novo
Dado o acumulado até o momento e a crescente demanda pela
expertise antropológica em processos administrativos e judiciais
envolvendo povos indígenas e tradicionais, determinados tópicos
demandam uma reflexão mais aprofundada. Entre estes está a
experiência pericial como situação etnográfica, que envolve uma
multiplicidade de atores e de expectativas, e condições de pesquisa
quase sempre marcadas pela tensão e constrições inusuais nas
investigações com fins unicamente acadêmicos. Tais constrições, por si
só, engendram um contexto de pesquisa muito condicionado, e,
portanto, condicionante, para a obtenção de dados. Outro tópico é a
compreensão dos laudos como um instrumento para garantia de
direitos e a discussão de sua efetividade. Além disso, sem prejuízo de
outras eventuais questões, é importante considerar o laudo como
uma peça técnico-científica, que produz efeitos políticos. A partir de
experiências em contextos diversos e marcados por grandes níveis de
conflito (regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste), pretende-se, neste
Minicurso, empreender tais reflexões.
MC02 – Patrimônios e Museus na contemporaneidade tardia:
aspectos socioculturais, históricos e arqueológicos
Coordenação: Alexandre Corrêa (UFMA) e Bartolomeu Tito Figueroa
(UFPE)
O Minicurso propõe reflexões sobre a dialética da preservação dos
patrimônios, considerando os recentes investimentos na memória
social, destacando-se as ancoragens na pesquisa histórica e
arqueológica. Tendo como foco a atualidade dos processos de
patrimonialização e musealização em curso, nosso objetivo é a
problematização dos aspectos socioculturais que lhes são inerentes.
60
MINICURSOS
Inicialmente apresenta-se uma visão panorâmica geral sobre os
efeitos políticos e culturais dos confrontos entre as exigências de
modernização acelerada (turistificação e gentrificação), de um lado,
e, de outro, os conteúdos discursivos das propostas pela preservação
histórico-cultural (i)material, expressas por diversos setores da
sociedade civil. Para ancorar essas reflexões, revisitamos os conceitos
de monumento, patrimônio, memória, tradição, inventário e registro,
examinando-os à luz das concepções de cultura, como: invenção
(Roy Wagner), percursos de fluxos culturais (Ulf Hanners, Gupta e
Ferguson) e o papel da agência (Sherry Ortner). Reflexões que levam
em conta posições teóricas pertinentes à antropologia contemporânea, baseados nas características e particularidades das sociedades
ditas “pós-modernas”. Como abertura dos trabalhos, propomos
questionamentos a partir de Roger Bartra, Culturas Líquidas en la
Tierra Baldia (2008), dialogando com as questões referentes a
“invenção das tradições” (Hobsbawn), e os estudos sobre processos
de comoditização de “patrimônios” e de “identidades étnicas”
(Eriksen, Appadurai, Commarof etc.). Tais questões acompanharão
e darão subsídios aos debates e à troca de ideias promovidas no
Minicurso.
1ª Sessão
Coordenação: Bartolomeu Tito Medeiros Figueroa (UFPE)
Terça-feira, 3/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo
Análise dos conteúdos discursivos das propostas pela preservação
histórico-cultural (i)material, expressas por diversos setores da
sociedade civil. Para ancorar estas reflexões revisitamos os conceitos
de monumento, patrimônio, memória, tradição, inventário e registro,
examinando-os à luz das concepções de cultura difundidas na
contemporaneidade.
2ª Sessão
Coordenação: Alexandre F. Corrêa (UFMA)
Quarta-feira, 4/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio
Novo
Reflexões sobre Roger Bartra no texto “Culturas Liquidas en la Terra
Baldia”, em diálogo com outros autores e teorias, considerando
MINICURSOS
61
especialmente a questão apresentada pelo antropólogo mexicano: “Es
posible que las culturas desterritorializadas recuperen, mediante la
construccion de las tradiciones históricas, la memoria de la indentidad
que han perdido?”. Tema que norteará o processo de debates e troca
de ideias nesta sessão.
3ª Sessão
Coordenação: Alexandre F. Corrêa (UFMA), Bartolomeu Tito Medeiros
Figueroa (UFPE)
Quinta-feira, 5/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio
Novo
Debate com apresentação de trabalhos e experiências dos participantes
do Minicurso.
MC03 – Antropologia do Licenciamento Ambiental
Coordenação: Andréa Zhouri (UFMG), Henyo Barretto (IEB) e Parry
Scott (UFPE)
Neste curso pretende-se apresentar uma sociologia do licenciamento ambiental, com problematizações acerca das condições e
dos constrangimentos estruturais e procedimentais desenhados a
partir desse marco regulatório. Ênfase será dada à lógica formal dos
Estudos e dos Relatórios de Impacto Ambiental, variabilidade das
demandas e a maneira pela qual se instituem relações entre equipes
multiprofissionais e multi-institucionais. Serão tratados os embates
entre as instâncias administrativas que conduzem os processos, as
lógicas de apropriação territorial em disputa, o acesso à informação, a
categoria de atingido, as tensões entre conhecimento técnico e decisão
política, entre outros aspectos abordados a partir de casos concretos e
de relatos de experiências, em diferentes regiões do Brasil.
1ª Sessão: EIA-RIMA: instâncias formais e instâncias políticas a partir
de experiências concretas
Coordenação: Parry Scott (UFPE)
Terça-feira, 3/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio
Novo
62
MINICURSOS
2ª Sessão: Oitivas e formas de participação no processo decisório
Coordenação: Andréa Zhouri (UFMG), Sonia Magalhães (UFPA), Rosa
Acevedo (UFPA)
Quarta-feira, 4/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio
Novo
3ª Sessão: Experiências de atuação profissional (governamental, não
governamental, empresas e MPF)
Coordenação: Henyo Barretto (IEB)
Quinta-feira, 5/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio
Novo
MINICURSOS
63
ABA JOVEM
A ABA Jovem é uma atividade promovida pela Comissão de Educação ,
Ciência e Tecnologia e visa criar um espaço especifico para estudantes
de graduação apresentarem trabalhos – como parte do concurso LéviStrauss – e pela realização de oficinas e minicursos em temas de
interesse atual de jovens antropólogos/as, em parceria com as outras
comissões da ABA e de reuniões propostas por redes e grupos de
estudantes de graduação, cujas propostas poderão ser encaminhadas
para análise da comissão organizadora da 28ª RBA até 29 de fevereiro
de 2012.
Programação
AJ01 – Exposição de Posteres Prêmio Lévi-Strauss Modalidade A
Terça-feira, 3/Jul, 16h30-18h30, Apresentação dos pôsteres de número
1 a 71, PUC-SP, Corredores do Prédio Novo, 3º andar
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, Apresentação dos pôsteres de
número 72 a 142, PUC-SP, Corredores do Prédio Novo, 3º andar
Exposição simultânea dos 142 pôsteres inscritos e aprovados pelas
regras do Edital. Os autores deverão estar presentes no dia designado
para apresentação dos pôsteres aos avaliadores. A listagem completa
dos aprovados e sua numeração encontram-se na sessão específica, ao
final do programa.
AJ02 – Reunião de Estudantes: Primeiros passos da constituição de
uma rede de estudantes de Antropologia e Ciências Sociais no Brasil.
Organização: Vinicius Kauê Ferreira (EHESS) e Michely Aline Jorge
Espíndola
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio
Novo
AJ03 – Oficina: Laudos Antropológicos
Coordenação: Raquel Mombelli (UFSC)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio
Novo
A oficina propõe um debate introdutório sobre o fazer antropológico
e a elaboração de laudos antropológicos voltados a subsidiar processos
64
ABA JOVEM
de regularização de territórios quilombolas. Pretende-se compartilhar
questões de ordem prática referentes a essa atividade do exercício
profissional; refletir sobre a dimensão ética e a responsabilidade do
antropólogo nesses contextos, reunindo conteúdos que expliquem o
que é um laudo antropológico, para que serve, em que contextos
essa peça é e pode ser demandada, bem como seu papel técnico,
social, político e jurídico; analisar as modalidades de contratação
para a elaboração de um lado antropológico; identificar as pesquisas
antropológicas e os dispositivos normativos do INCRA; descrever
as etapas e os percursos institucionais de um laudo; avaliar os limites
e as possibilidades das pesquisas antropológicas e do exercício
antropológico nesses contextos, perceber os desdobramentos
decorrentes da realização do trabalho para o/a antropólogo/a e os
grupos sociais inseridos nos processos e, finalmente, discutir a
articulação entre as relações e alianças de pesquisa e o compromisso
social do/a pesquisador/a.
AJ04 – Oficina: Ética na Pesquisa Antropológica
Coordenação: Luiz Fernando Dias Duarte (MN-UFRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio
Novo
A ABA aprovou uma moção, em 2011, em que tratava da controvertida
questão do controle da ética em pesquisa ‘envolvendo seres humanos’
pelo CONEP/Ministério da Saúde. Nessa moção se declarava o apoio à
preservação da Resolução 196/96; a recusa da manutenção da
subordinação da pesquisa de ciências sociais e humanas à lógica
biomédica da mesma Resolução; a disposição em participar da possível
elaboração de uma outra regulamentação, específica de nossa área,
fora do âmbito do Ministério da Saúde. Trata-se de continuar o debate
sobre essa candente questão, que afeta a prática antropológica de
modo crucial.
AJ05 – Minicurso: Metodologias de pesquisas de avaliação
Ministrante: Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio
Novo
A proposta do minicurso é apresentar – com base nas experiências da
Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do
ABA JOVEM
65
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (SAGI/MDS) – distintas
possibilidades metodológicas para avaliação de políticas, programas e
ações e suas interfaces com a Antropologia. A partir de um exemplo de
pesquisa conduzida pela SAGI, serão apresentados e discutidos o
conceito de avaliação e o uso de ferramentas de coleta de dados, bem
como o acesso a bases de dados e informações já disponíveis para
consulta, especialmente a Matriz de Informações Sociais. Com isso, o
minicurso trabalhará o potencial de atuação dos profissionais de
Antropologia no campo da avaliação de políticas sociais.
AJ06 – Minicurso: A Homossexualidade Masculina na Antropologia
Brasileira
Ministrante: Ronaldo Trindade (UNINOVE)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio
Novo
Nas últimas décadas os homossexuais brasileiros têm adquirido uma
visibilidade historicamente nova e representações políticas e sociais
diversas a respeito desse grupo têm se produzido nos mais diversos
setores da sociedade. Esse movimento foi acompanhado, na academia,
por pesquisas sobre homossexualidade realizadas no âmbito das
ciências humanas, com farto destaque para a antropologia. Este curso
pretende, por meio do desvelar da constituição desse campo, discutir
as primeiras formas de abordagem do tema, bem como as atuais
estratégias teórico-metodológicas utilizadas pelos pesquisadores
que hoje se dedicam a analisar e problematizar este campo. O Objetivo
do mini curso é Informar os jovens pesquisadores interessados na
temática da homossexualidade sobre a constituição acadêmica desse
campo, destacando as tendências teórico-metodológicas adotadas nas
primeiras pesquisas, bem como os redirecionamentos acrescentados
nas últimas décadas.
AJ07 – Minicurso: Possibilidades atuais de utilização do conceito de
rede em pesquisa social
Ministrante: Daniel Alves (UFG)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio
Novo
Objetivos: Através desse encontro, faremos um panorama geral das
vertentes em Ciências Humanas que utilizam o conceito de rede. Nos
66
ABA JOVEM
deteremos aqui em três delas: a tradição da Antropologia Social, as
contribuições dos estudiosos da "sociedade da informação", e a
recente circunscrição de Bruno Latour acerca do uso deste termo.
Nosso objetivo principal é expor, através de aula expositiva, tais
vertentes, avaliar brevemente seus pressupostos teóricos e levantar
suas aplicabilidades em pesquisa social.
AJ08 – Apresentação dos trabalhos finalistas do Prêmio Lévi-Strauss
Modalidade B
Coordenação: Elisete Schwade (UFRN) – Presidente do Juri
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio
Novo
ABA JOVEM
67
Fóruns
FR01 – Antropologia e ética: Desafios para a regulamentação
Coordenação: Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP), Luiz Fernando Dias
Duarte (UFRJ)
Debate: Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP)
Luiz Fernando Dias Duarte (UFRJ), Miriam Pilar Grossi (UFSC), Ceres
Gomes Victora (UFRGS), Tiago Aragão (Representante CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio
Novo
Este simpósio responde a um ponto central da plataforma da ABA
relativo à discussão atual das questões éticas envolvidas no ofício
do antropólogo. A intensificação e diversificação das atividades
desenvolvidas por antropólogos no país, a partir da Constituição de
1988, e a regulamentação da ética em pesquisa pela Resolução
196/1996, sob a égide do Ministério da Saúde, fizeram emergir novas
questões, tornando premente rediscutir as formas de regulamentar a
ética no campo da antropologia, em atividades acadêmicas e não
acadêmicas. A ética é problema intrínseco à pesquisa antropológica,
dada a especificidade da relação entre observador e observados. Esta
supõe – ao contrário do distanciamento e objetividade implícitos na
ideia de neutralidade do conhecimento própria da tradição científica
clássica – interlocução, proximidade e participação do pesquisador em
seu campo de pesquisa. Essa postura implica lidar com problemas
advindos do fato de que, em grande parte das situações empíricas, o
pesquisador se encontra numa posição desigual em relação a seus
interlocutores no que se refere a poder e legitimidade social, fato que
pode demandar atitudes e posicionamentos que transcendem o campo
da pesquisa, como vem ocorrendo com frequência cada vez maior na
pesquisa antropológica. Em face desses novos desafios, para subsidiar
a necessária reformulação do Código de Ética da ABA, criado na gestão
1986-1988, propõe-se discutir as atuais frentes de trabalho abertas
aos antropólogos no Brasil, em instituições públicas e privadas, e a
relação da pesquisa antropológica com o peculiar controle da ética em
pesquisa com seres humanos pelo Ministério da Saúde, por meio da
CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e dos CEPs (Comitês
de Ética em Pesquisa).
68
FÓRUNS
FR02 – O exercício da antropologia fora da academia: caracterizando
saberes e identificando potencialidades
Coordenação: João Pacheco de Oliveira (CAI e MN/UFRJ) e Stephen
Baines (UNB)
O envolvimento de antropólogos em experiências de intervenção
social algumas vezes tem contribuído para o avanço e fortalecimento
da etnologia indígena. Os desafios colocados têm estimulado a
formulação de novas questões e problemáticas, concorrendo para o
delineamento de estratégias inovadoras de pesquisa e favorecendo
uma troca frutífera com outros saberes, alargando o horizonte
disciplinar. Nas últimas três décadas as convenções internacionais
têm destacado a necessidade de respeito e proteção às manifestações
culturais das populações autóctones. Também as legislações
indigenistas nacionais foram estimuladas a abandonar diretrizes
puramente ocidentalizantes e de teor desenvolvimentista. Agências
internacionais de cooperação e fomento igualmente contribuíram para
abrir importantes espaços para a expressão e protagonismo indígena.
A presença de antropólogos nestas iniciativas, que em décadas
anteriores fora um fato ocasional e setorizado, tornou-se algo regular,
abarcando em proporção crescente as novas gerações de antropólogos.
Este Fórum visa justamente refletir sobre este fenômeno novo – a
amplitude das experiências acumuladas por antropólogos e etnólogos
em contextos exteriores à pesquisa científica. Os textos propostos à
discussão deverão examinar os diversos papéis que tais profissionais
desempenharam em programas ou organismos de governo, em
organizações não governamentais, em programas de cooperação
internacional ou em outros empreendimentos.
1ª Sessão: O trabalho do antropólogo no Ministério Público
Elaine Fonseca (PGR/BSB), Sérgio Brissac (PGR/CE) e Betânia (PGR/RJ)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio
Novo
2ª Sessão: O trabalho do antropólogo em ONGs
Ricardo Verdum (INESC), Gilberto Azanha (CTI) e Henyo Barreto (IIEB)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
FÓRUNS
69
3ª Sessão: O trabalho do antropólogo em organismos governamentais
Eduardo Barnes (FUNAI), Cassio Inglez de Sousa (PDPI) e Ana Gita de
Oliveira (IPHAN)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio
Novo – Haverá tradução simultânea
FR03 – Vozes Afro-americanas e a produção antropológica da
diferença: objetos, corpo e narrativas
Coordenação: Manuel Ferreira Lima Filho (UFG)
No atual cenário de fluxos, trânsitos e demarcações das diferenças, o
tema do patrimônio cultural tem sido ponto de convergência de reflexões
e ações, apresentando-se como uma estratégia de comunicação social
de grupos étnicos e minorias. As coleções, os museus, os objetos
arqueológicos são (re)significados por atores sociais e temas como
repatriamento de coleções, artefatos arqueológicos, objetos rituais e
restos mortais imputam um novo olhar da antropologia e da postura
dos antropólogos nesses contextos de produção social da diferença.
Dessa maneira, os estudos da cultura material têm assumido um lugar
de vanguarda na antropologia. O objeto migra da posição de dado
circunscrito às reservas técnicas, às exposições dos museus ou
arquivados nos gabinetes de estudos e assumem um estatuto polifônico
e de potencial hermenêutico inserido no que Johannes Fabian chama
de “antropologia dos sentidos”. A intenção desse Simpósio é a de
apresentar os resultados de pesquisas em três campos de saber que
convergem para a produção antropológica sobre a presença africana
nas Américas na perspectiva dos estudos da cultura material e da
memória social.
1ª Sessão: Objeto, corpo e memória social: representações passado
afro-americanos
Michael Blakey (The College of William and Mary/USA), Marcos André
Torres de Souza (UFRJ), Manuel Ferreira Lima Filho (UFG)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo – Haverá tradução simultânea
2ª Sessão: Territórios, narrativas e marcadores da diferença
Autumn Barrett (College of William and Mary), Eliane Catarino O’Dwyer
(UFF), Alecsandro (Alex) J. P. Ratts (UFG)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
70
FÓRUNS
FR04 – Antropologia e Políticas Públicas: o fazer do Estado e seus
efeitos na “produção” de sujeitos de direitos
Proponente: Roberto Kant de Lima (UFF)
A proposta deste fórum está voltada a uma reflexão sobre a emergência
de pesquisas voltadas a explorar etnograficamente experiências
relacionadas à formulação, implantação e avaliação de políticas
públicas em diferentes contextos etnográficos, como Argentina, Brasil,
México, Portugal e Angola. O seu objetivo é propiciar a análise dos
procedimentos de tomada de decisão e das linguagens do Estado que
permitem pensar que as práticas das “políticas públicas” não são
efetivadas apenas devido às “escolhas racionais”, mas que estão
marcadas por moralidades e sensibilidades jurídicas particulares, que
reproduzem e reforçam a desigualdade entre as distintas categorias de
pessoas. Trata-se, portanto, de um debate a partir de uma perspectiva
antropológica sobre as “políticas públicas”, pensadas como formas do
“fazer-se” Estado na interação entre distintos sujeitos. Portanto,
pretende-se discutir de que forma as “políticas públicas” criam, geram
e afetam os conflitos administrados institucionalmente por órgãos
públicos, bem como refletir sobre qual pode ser a contribuição da
antropologia para análise e o desenvolvimento dessas políticas
públicas. Considerando-se que o campo das políticas públicas tem se
tornado uma área importante para o exercício profissional dos
antropólogos na atualidade é importante propiciar um debate que
complexifique o significado das intervenções estatais de modo a tratar
as “politicas públicas” como formas do “fazer-se” Estado, o que supõe
uma densa produção etnográfica e o diálogo com outras áreas. Outra
dimensão relevante é uma discussão ética sobre o fazer profissional
dos antropólogos nesse campo.
1ª Sessão: Políticas Públicas: fazendo o Estado
Coordenação: Ana Paula Mendes de Miranda (UFF)
Debate: Maria Victoria Pita (UBA)
María Inés Pacecca (UBA), Bruno Dionísio (Universidade Nova de
Lisboa), Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF), María Eugenia Suárez de
Garay (Universidad de Guadalajara)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo
FÓRUNS
71
2ª sessão: Família, conflitos e instituições: moralidades em questão
Coordenação: Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ)
Debate: Lucía Eilbaum (UFF)
Carla Villalta (UBA), Alessandra Rinaldi (UFRRJ), Carlos Abrãao Moura
Valpassos (UFRJ), Joana Vargas (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio
Novo
3ª sessão: Conflitos, demandas e espaço público: direitos em questão
Coordenação: Lucía Eilbaum (UFF)
Debate: Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ)
Luciane Patrício (Ministério da Justiça), Glaucia Maria Pontes Mouzinho
(UFF), Gabriel Feltran (UFScar), Daniel dos Santos (Universidade de
Ottawa)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio
Novo
FR05 – Coletando o presente: novos desafios para a antropologia e a
museologia no (do) espaço urbano
Coordenação: Antonio Motta (UFPE) e Maria Ignez Mantovani
(EXPOMUS-SP)
A proposta é refletir sobre processos de musealização do contemporâneo, a partir da produção de imagens, etnografias urbanas, coletas
de objetos e memórias recentes na cidade de São Paulo.
1ª sessão: A cidade como museu
Debate: Mario Chagas (IBRAM-UNIRIO)
José de Souza Martins (USP), Ulpiano Bezerra de Meneses (USP) e
Antonio Augusto Arantes (UNICAMP)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo
2ª sessão: Viagens por dentro da metrópole
Debate: Cristina Bruno (USP)
José Guilherme Magnani (USP), Raquel Rolnik (USP) e Maria Ignez
Mantovani (EXPOMUS) e Antonio Motta (UFPE)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio
Novo
72
FÓRUNS
FR06 – Desregulação ambiental, descaso planejado e insegurança
administrada
Coordenação: Rosa Acevedo (UFPA)
Debate: Mauro Almeida (Unicamp)
Parry Scott (UFPE), Stephen Baines (UnB) e Andrea Zhouri (UFMG)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239,
2º andar, Prédio Novo
No Brasil, a regulação ambiental inicia na década de 1980 com a Lei n.º
6.938/181 e a Resolução CONAMA n.º 001/1986 que criam a Política e
o Sistema Nacional de Meio Ambiente e instituem a obrigatoriedade do Estudo de Impacto Ambiental. Nessa linha de avanços, a
Constituição de 1988 incorporou princípios ambientais e contempla o
Direito Ambiental como sendo um bem coletivo. A institucionalização
da questão ambiental na década de 1990 representou condições de
possibilidade, mesmo restritas, de avançar em matéria de direito
ambiental e de garantias para grupos com sua reprodução material e
social ameaçada. No novo modelo de governança do Estado, que
prioriza a privatização, a desregulação, a liberalização e a livre ação do
mercado, deslocaram-se os objetivos políticos da regulação ambiental.
Instaura-se o descaso com aquela ordem e princípios que auguravam o
controle dos empreendimentos privados e públicos. Desta feita,
assiste-se a estratégias de administrar a insegurança dos projetos
hidrelétricos, mineradores e do agronegócio sobre os recursos e o
ambiente. No campo legal, impõe-se um ritmo de mudança rápida
(poderia se dizer cega) de códigos adstritos aos recursos ambientais
(floresta, mineral, pesca). O Fórum está orientado para produzir uma
leitura dos processos de desregulação e as posições dos agentes
sociais – entre eles os cientistas – sobre este campo complexo.
FR07 – Belo Monte e os povos indígenas
Coordenação: João Pacheco de Oliveira (MN/UFRJ) e Clarice Cohn
(UFSCAR)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio
Novo
Esse fórum visa debater os impactos ambientais e de direitos humanos
e territoriais das populações indígenas no contexto da implementação
da UEH de Belo Monte, megaempreendimento a ser construído no
Rio Xingu.
FÓRUNS
73
FR08 – Questões em torno da chamada cracolândia
Coordenação: Heitor Frúgoli Jr. (USP)
Debate: Antonio Rafael Barbosa (UFF)
Taniele Rui (UNICAMP), Mariana Cavalcanti (FGV/RJ), Heitor Frúgoli Jr.
(USP)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio
Novo
Se o tema da “cracolândia” paulistana já detinha um forte destaque na
mídia, os acontecimentos de janeiro desse ano em São Paulo – quando
ocorreram novas tentativas ostensivas da polícia para retirar os usuários
das ruas da região da Luz – deram maior visibilidade a uma série de
questões relevantes: a polêmica das internações involuntárias, novas
dispersões territoriais dos usuários de crack por diversos bairros (com
prejuízo para o atendimento realizado por distintas entidades locais),
comportamentos defensivos das populações (alvos de fiscalizações e
novas demolições), articulações de ativistas contra a violência policial
e pelos direitos humanos, investigações do Ministério Público Estadual
sobre as operações policiais em andamento, buscas de perfis mais
precisos sobre os usuários de crack (incluindo mulheres grávidas),
ações diversificadas e capilares do tráfico, e mesmo influências na
agenda dos debates para as próximas eleições municipais. A ideia
básica do presente simpósio é trazer a contribuição da antropologia
(e da etnografia) no desvendamento desse tema que, além de
crescentemente abordado pela mídia, tem suscitado reflexões e
práticas em vários campos do saber. Será uma oportunidade para
problematizarmos o que costuma se chamar de cracolândia, tendo em
vista o modo como isso tem se configurado em diversas territorialidades
(incluindo o possível efeito instituinte por parte da imprensa), marcadas
(apesar da gravidade comum a todas) por sínteses diferenciadas, a
depender do contexto e da situação. Ainda mais porque aumentam as
notícias sobre “cracolândias” por muitas cidades brasileiras, o que leva
à necessidade de se desenvolver critérios também comparativos,
aproximando pesquisadores de diversos locais. Além disso, trata-se de
enfocar com atenção os próprios usuários (também uma categoria a
ser pensada), suas redes de relações, as formas de acesso ao crack e os
conflitos decorrentes.
74
FÓRUNS
FR09 – Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação
Coordenação: Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ), Igor José de Renó
Machado (UFSCAR)
Maria Catarina C. Zanini (UFSM), Douglas Mansur da Silva (UFV) e
Gláucia Assis (UDESC)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio
Novo
A migração é parte da história da humanidade muito antes da criação
de fronteiras. No entanto, no contexto da globalização contemporânea,
as interações entre os atores sociais se multiplicam fazendo aflorar a
violência e a xenofobia e dando ensejo a políticas de Estado que visam
à contenção territorial e (ou) a expulsão dos migrantes, e também aos
grandes processos de deslocamento populacional gerando êxodos e
diásporas. Mesmo que a definição de migração seja problemática,
parece fora de questão o reconhecimento da relevância do tema e a
necessidade de discutir as formas contemporâneas de migração, as
suas raízes históricas e o papel que o estado desempenha nesse
processo. O objetivo do GT é ampliar o debate acerca das construções
teórico-metodológicas utilizadas para se compreender as diversas
dinâmicas envolvidas nos processos migratórios, tanto do ponto de
vista das relações com o Estado-Nação – políticas internacionais,
políticas estatais de controles de fluxos migratórios, direitos humanos –
quanto nas relações cotidianas das diferentes alteridades no contexto
do confronto entre “nós” e os “outros” produzidos pelas migrações.
FR10 – Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (à
Gilberto Velho, in memorian)
Coordenação: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP)
Esse fórum foi proposto por Gilberto Velho (presidente da ABA de
04/1982 a 04/1984), com o objetivo de examinar crítica e propositivamente a trajetória da ABA, através de memórias e depoimentos de
seus ex-presidentes. Incluirá homenagem ao Prof. Manuel Diégues Jr.,
presidente da ABA entre 1966 e 1974, e um depoimento do João
Baptista Borges Pereira sobre uma RBA realizada em São Paulo, ainda
durante a ditadura militar. Os depoimentos terão como linha mestra os
processos de construção e consolidação da ABA e sua agenda política
durante três décadas (1980-2010). A composição das sessões segue
essa trajetória.
FÓRUNS
75
1ª Sessão: A trajetória da ABA da Ditadura Militar à Constituinte
(inclui homenagem ao centenário de Manuel Diégues Jr.)
Eunice Durham (USP), Maria Manuela Carneiro da Cunha (University of
Chicago), Antonio Augusto Arantes (UNICAMP), Roque Laraia (UnB)
com a colaboração de João Baptista Borges Pereira (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
2ª Sessão: A trajetória da ABA durante a consolidação da
democracia
João Pacheco de Oliveira (UFRJ), Ruben Oliven (UFRGS), Gustavo Lins
Ribeiro (UnB)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
3ª Sessão: A trajetória da ABA durante a consolidação da democracia
Miriam Grossi (UFSC), Luiz Roberto Cardoso de Oliveira (UnB), Carlos
Caroso (UFBA)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
FR11 – Contribuições da WCAA para a Construção do Diálogo entre as
Antropologias do Mundo
Coordenação: Carlos Caroso (Membro do Comitê Organizador da
WCAA), Robert Rowland (presidente da APA, Associação Portuguesa
de Antropologia), Gustavo Lins Ribeiro (Membro do Conselho Consultivo
e Ex-Presidente da WCAA), Verena Stolcke (Presidenta do Institut
Català d’Antropología), Michal Buchowsky (Presidente da WCAA)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 89, Auditório 333,
3º andar, Prédio Novo – Haverá tradução simultânea
Desde sua fundação em Recife no ano de 2004 durante a 25ª. Reunião
Brasileira de Antropologia o World Council of Anthropological
Association-WCAA tem contribuído de maneira decisiva para superar
as lacunas e incrementar os diálogos entre as antropologias do mundo
por meio de várias ações. Entre esta se encontra a realização de
reuniões bienais em que se renova seu Conselho Organizador;
organização de painéis em que se discutem as peculiaridades de
interfaces das várias antropologias e de reuniões administrativas,
76
FÓRUNS
todas realizadas em conjunto com importantes eventos promovidos
por associações nacionais, tanto em países que se encontram no eixo
das antropologias hegemônicas quanto fora daqueles, tal como
recentemente ocorrido na Irlanda, na Austrália e na Índia. A expansão
do número de associações membro ocorre em ritmo bastante
acelerado, de treze membros fundadores em 2004 a mais de quarenta
no presente ano, criando e multiplicando espaços e oportunidades
para discussão de antropologias não hegemônicas. No Fórum
organizado para a 28ª Reunião Brasileira de Antropologia pretende-se
apresentar e discutir a trajetória da WCAA e suas contribuições para
as antropologias globais, mediante a participação de um de seus
idealizadores e primeiro presidente, dois delegados representados por
presidentes de associações membro e do atual recém-empossado
presidente. Também se discutirá o próximo congresso da APA.
FR12 – Programas Conjuntos de Pesquisa Luso-Brasileiros
Coordenação: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP), Robert Rowland (APA)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio
Novo
Esse fórum pretende reunir pesquisadores interessados em
desenvolverem pesquisas conjuntas luso-brasileiras para discutirem
possibilidades de cooperação científica entre o Brasil e Portugal.
FR13 – Políticas de desenvolvimento social e segurança alimentar
entre ‘povos e comunidades tradicionais’: um diálogo possível entre
a antropologia e o Estado
Coordenação: Júlio César Borges (MDS)
Alícia Ferreira Gonçalves (UFPB), Ricardo Verdum (UNB) e Carlos Caroso
(UFBA)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio
Novo
Desde a criação da estratégia Fome Zero, no início do primeiro governo
Lula, até o atual Plano Brasil Sem Miséria, implementado no governo
da presidenta Dilma Rousseff, as políticas de desenvolvimento social e
combate à fome têm como públicos prioritários os chamados “povos e
comunidades tradicionais”. Todavia, a implementação de políticas de
assistência social, transferência de renda e segurança alimentar e
nutricional nem sempre esteve acompanhada de discussões críticas
FÓRUNS
77
mais aprofundadas sobre os impactos destas ações sobre este público
específico. Neste sentido, este fórum se propõe a discutir o próprio
conceito de “povos e comunidades tradicionais” em suas interfaces
com as políticas públicas de desenvolvimento social e combate à fome
administradas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome. Além disso, o fórum pretende abrir um espaço importante para
interlocução entre este Ministério e a antropologia como disciplina,
possibilitando diálogos e a inclusão de novos olhares sobre as políticas
públicas voltadas a grupos específicos.
78
FÓRUNS
Simpósios
SP01 – As Mulheres, O(s) Islã(s) e os diversos
Coordenação: Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP)
Maria Cardeira da Silva (UNL), Angeles Ramirez (Universidade
Autônoma de Madri), Paola Bacchetta (University of California)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, TUCA, Tucarena, Subsolo – Haverá
tradução simultânea
A proposta deste Simpósio Especial é refletir sobre as relações
generificadas entre a Antropologia, o(s) Islã(s) e as diversas políticas
em torno do universo feminino em contextos islâmicos, seja em
sociedades com maioria muçulmana ou não. Há muitas controvérsias
quando se trata de pensar o “feminino” ou os papéis sociais assumidos
por mulheres muçulmanas. Considerar que essas mulheres são
subjugadas por homens não revela toda sutileza que o tema propõe, é
preciso descortinar olhares. Propor de fato uma alteridade possível
para compreender as nuance que estão em jogo. Para isso, faz-se
necessário apresentar de que mulher, de que Islã e seus contextos
estamos falando. A discussão sobre os discursos do uso do véu (hijab,
xador, burqa, niqab) como essa vestimenta se constitui como objeto
construtor de identidade religiosa e política. Assim como, torna-se
importante verificar os discursos e comportamentos apreendidos em
campo por pesquisadoras que vem se dedicando a temática. Longe de
querer abarcar todas as questões que permeiam o universo feminino
no Islã, procura-se apresentar as estratégias e os significados atribuídos
por essas mulheres (muçulmanas) ao comportamento adotado tanto
por elas, quanto por homens na construção de suas subjetividades.
Uma abordagem sensível deste universo é fundamental para enxergar
o que os discursos sobre autonomia, sentimento, sexualidade, política,
identidade são construídos e revelados em etnografias.
SP02 – Antropologia e/do gênero e sexualidade no Brasil: balanço e
perspectivas
Coordenação: Adriana Piscitelli (UNICAMP) e Sérgio Carrara (UERJ)
Os estudos antropológicos sobre gênero, sexualidade e sobre as
relações entre ambos têm dado lugar a uma significativa produção no
Brasil. O peso da antropologia alimentada pelo feminismo e pelo
movimento homossexual passou a ser visível nesses trabalhos a partir
SIMPÓSIOS
79
de finais da década de 1970. Na década de 1980, diversos estudos
marcaram o campo tratando, pioneiramente, de uma diversidade de
temáticas: a organização do feminismo no Brasil, a análise das relações
familiares, incluindo aspectos vinculados à violência conjugal, sexualidade entre adultos e jovens heterossexuais, homossexualidades,
aborto, prostituição feminina e masculina. Nas décadas seguintes, a
produção sobre gênero, sobre sexualidade e sobre suas relações
cresceu intensamente, diversificando-se de maneira considerável,
particularmente a partir da década de 2000. Na virada do século,
essa diversificação é palpável no corpo de estudos realizados no
marco de abordagens teóricas nas quais gênero, pensado como
categoria relacional, articulado a outras diferenciações, não se restringe
às relações entre masculinidades e feminilidades e os estilos de
sexualidade desafiam o aprisionamento na divisão entre homossexualidade e heterossexualidade. A proposta deste simpósio e realizar
uma leitura crítica sobre essa vasta produção, considerando suas
contribuições na produção de conhecimento e levando em conta as
novas perspectivas que se delineiam na produção mais recente. Com
esse objetivo, foram selecionados diferentes recortes temáticos,
particularmente relevantes para a realização desse exercício.
1ª Sessão
Coordenação: Peter Fry (URFJ)
Lia Zanotta Machado (UNB), Maria Filomena Gregori (UNICAMP),
Adriana Piscitelli (UNICAMP), Regina Facchini (UNICAMP) e Camilo
Albuquerque de Braz (UFG)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio
Novo
2ª Sessão
Coordenação: Lia Zanota Machado (UnB)
Peter Fry (UFRJ), Sergio Carrara (UERJ), Júlio Assis Simões (USP), Paula
Sandrine Machado (UFRGS), Laura Moutinho (USP)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio
Novo
SP03 – Antropologia, Performance e Drama
Coordenação: Regina Polo Müller (UNICAMP) e Francirosy Ferreira
(FFCLRP-USP)
80
SIMPÓSIOS
Richard Schechner (New York University), John Dawsey (USP), Rubens
Alves da Silva (UFMG)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, TUCA, Tucarena, Subsolo – Haverá
tradução simultânea
A proposta deste simpósio é estimular e aprofundar as possíveis
contribuições entre os campos da antropologia e da arte. A interdisciplinaridade aqui sugerida nos remete aos diálogos profícuos travados
entre Richard Schechner e Victor Turner nos anos de 1960 e 1970, uma
colaboração que daria origem a uma das mais dinâmicas linhas teóricas
da atualidade, a chamada “antropologia da performance”. Se para
antropologia é fundamental a discussão dos rituais, para antropologia
da performance é vital a discussão do cotidiano e do extracotidiano
presente nos rituais e em outras formas de expressão cultural. O teatro,
a dança, a performance artística constituem as formas expressivas da
liminaridade e do liminoide em sociedades tradicionais e modernas.
Em franca expansão desde seu início, a campo da antropologia da
performance que se formou em torno desta orientação teórica atinge
um momento de maturidade também no Brasil.
SP04 – Música e Antropologia
Coordenação: Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de
Leiden) e Deise Lucy Montardo (Universidade Federal do Amazonas).
No Simpósio Música e Antropologia discutiremos o papel da música na
sociedade, pensando primeiramente na definição dos objetos de
investigação da disciplina hoje denominada Etnomusicologia; a
influência das políticas culturais brasileiras atuais sobre a produção
musical e a polêmica questão da apropriação do “outro” na música,
que perpassa o fenômeno do hibridismo cultural. Optei por três
principais vértices para discutir o assunto: Na primeira mesa,
Antropologia e Música - Desafios e Perspectivas, discutiremos o papel
atual da (Etno)musicologia no Brasil, buscando compreender as
principais mudanças ocorridas nas últimas décadas, inclusive a retirada
do prefixo ‘etno’ da palavra Musicologia. Na mesa sobre política cultural
no Brasil, vamos repensar o papel do Estado no direcionamento da
produção cultural brasileira. Na mesa Música “tradicional” na indústria
fonográfica – Quem ganha com a apropriação? aborda um assunto
espinhoso: a apropriação de músicas de outros universos sonoros
através de samples e da recriação de músicas tradicionais por outros
artistas em tempos de total expansão da distribuição e compartilhamento
SIMPÓSIOS
81
digital-cibernético. A relação entre o material “original” e o recriado
será apresentada por Magda Pucci antes da mesa para que o público
tenha uma noção mais clara das diferentes formas de apropriação que
vem sendo realizadas.
1ª Sessão: Música “tradicional” na indústria fonográfica – Quem
ganha com a apropriação?
Coordenação: Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de
Leiden) e Acácio Tadeu de Camargo Piedade (UDESC)
Acácio Tadeu de Camargo Piedade (UDESC), Paulo Dias (Associação
Cultural Cachuera!), Guilherme Carboni (advogado direitos autorais) e
Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de Leiden)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio
Novo
2ª Sessão: Políticas culturais e produção artística: entre o dirigismo
estatal e o marketing empresarial
Coordenação: Carlos Sandroni (UFPE) e Magda Dourado Pucci
(Mawaca-Universidade de Leiden)
Carlos Sandroni (UFPE), Leonardo Brant (Instituto Pensarte), Marcelo
Manzatti (Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MINC),
Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de Leiden)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio
Novo
3ª Sessão: Antropologia e Música – Desafios e Perspectivas
Coordenação: Magda Dourado Pucci (Mawaca- Universidade de
Leiden) e Deise Lucy Montardo (UFAM)
Wim Van Der Meer (Universidade de Amsterdam), Alberto Ikeda
(UNESP), Acácio Tadeu De Camargo Piedade (UDESC) e Deise Lucy
Montardo (Universidade Federal do Amazonas)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio
Novo
SP05 – Antropologia audiovisual – a passagem à hipermídia
Coordenação: Paula Morgado (USP)
Debate: Rafael Devos (UFSC)
Ana Luiza Carvalho da Rocha (UFRGS), Viviane Vedana (UFRGS), Laura
82
SIMPÓSIOS
Graziela Figueiredo Fernandes Gomes (UFF), Nadine Wanono (Centre
D’Études des Mondes Africains)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo
As tecnologias da informação articuladas em ambientes hipermídia
são mais do que redes de dados, são também redes de pessoas
compartilhando constantemente a produção e reprodução das teias
de dados e significados. Este simpósio propõe a reflexão sobre a
produção etnográfica no contexto das novas tecnologias de produção
e circulação de conhecimento, associadas ao tema da hipermídia, da
sociabilidade na internet e das novas experiências com transcinema,
cinema expandido e outras mídias. Para além da distribuição e
simulação digital do cinema e da fotografia documental, objetiva-se
recolocar debates fundamentais da antropologia visual – a antropologia compartilhada, o encontro etnográfico, a relação ética e
estética na pesquisa e produção de imagens – no horizontes de
outros conceitos caros ao campo dos estudos de hipermídia e do
cyberespaço: leitura/navegação e imersão, interação e interatividade,
produção colaborativa de imagens, visualização de dados, simultaneidade e descontinuidade.
SP06 – Trajetos de miséria e de glória: Etnografias e narrativas
urbanas
Coordenação: Carmen Rial (UFSC) e Cristiana Bastos (ICS-U Lisboa)
Debate: Este fórum seria debatido por Gilberto Velho (UFRJ). Mantemos
seu nome, in memorian.
Cristiana Bastos (ICS-U Lisboa), Heloisa Pontes (UNICAMP), Esther
Hamburger (USP), Lilia Moritz Schwarcz (USP), José Manuel Sobral
(ICS-U Lisboa), Luis Saraiva (UFPA)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo
Deslocados, migrantes, escravizados, retirantes, exilados, prostitutas,
negociantes, jogadores, contratados e outros sujeitos em movimento
convergindo para metrópoles urbanas e concentrando-se em certos
bairros estarão no centro das nossas abordagens, que têm como
desafio comum o uso simultâneo de vários ângulos de análise: a
etnografia, o registo literário, o cinema, a narrativa épica.
SIMPÓSIOS
83
SP07 – Homenagem à Carmen Junqueira
Coordenação: Rinaldo Arruda (PUC-SP)
Betty Mindlin, Ana Suelly Camara Cabral (UnB), Lúcia Helena Rangel
(PUC-SP)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117, 1º
andar, Prédio Novo
Depoimentos de antropólogos e colaboradores, ex-orientandos de
Carmen Junqueira e atualmente colegas, focando sua carreira, a
importância de suas pesquisas, as relações com povos indígenas,
especialmente Kamayurá e Cinta Larga, e o engajamento em favor
deles, a atuação como professora de Antropologia, formadora de
professores e pesquisadores, e criadora do Programa de Estudos PósGraduados em Ciências Sociais da PUC-SP.
SP08 – Condições de pesquisa/atuação dos antropólogos em situações
de conflito
Coordenação: Ana Flávia Santos (UFMG)
Debate: Sônia Magalhães (UFPA)
Miriam Chagas (MPF-RS), Aderval Costa Filho (UFMG) e Eliane Cantarino
(UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo
Desenvolvendo pesquisas em Universidades e (ou) atuando em perícias
e assessorias junto a órgãos administrativos, judiciários ou movimentos
sociais, os antropólogos têm se defrontado com situações altamente
conflituosas, em contextos que envolvem disputas por territórios e
recursos ambientais, e a garantia de direitos constitucionais a grupos
e coletividades diversas. São contextos complexos, marcados pela
atuação de redes que perpassam as arenas e os poderes locais, mas
também fóruns político-institucionais de maior amplitude, conformados
por grandes interesses políticos e econômicos. O objetivo da mesa é
refletir sobre as condições de realização do trabalho antropológico
nessas situações, considerando, por um lado, a dimensão estratégica
de que esse se reveste, seja devido à capacidade de movimentação do
antropólogo junto a diferentes esferas de interação, seja devido às
repercussões do conhecimento produzido para a legitimidade de
pleitos por direitos. Acrescentem-se, a isso, as ameaças e os obstáculos
que podem se fazer presentes em diferentes momentos e circuitos,
84
SIMPÓSIOS
envolvendo, entre outras, situações de risco em campo, pressões ou
limites colocados à autoria, divulgação e apropriação do saber produzido.
SP09 – Margens da violência: contornos estatais e sociais do problema
da violência nos contextos mexicano e brasileiro
Coordenação: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ), Virginia Garcia
Acosta (Ciesas/México)
O presente simpósio propõe um exercício de análise comparativa entre
os contextos mexicano e brasileiro no tocante ao problema social da
violência, em sua polissemia, como forma de aproximação entre as
discussões em jogo no campo das ciências sociais nos dois países.
A gravidade das situações vividas, a naturalização do horror na
experiência cotidiana, o necessário questionamento do papel das
agências da administração pública responsáveis pelo exercício da
coerção, o exercício generificado da violência, bem como as formas de
sentir, viver e se organizar diante das mesmas, na atualidade dos dois
contextos nacionais, bem como o entrelaçamento desses feixes
fenomênicos a parâmetros, processos e eventos em curso em outras
escalas. Estarão em questão, portanto, os limites do “estatal”, os
contornos do “social”, os liames entre o racional e o afetivo. O simpósio
estará estruturado em duas sessões. Na primeira destacar-se-á o
papel das agências estatais, na promoção, mediação ou (des)controle
da violência. Na segunda, a ênfase recairá sobre agência de segmentos
sociais (a princípio) não estatizados, suas ideias, sentimentos, formas
organizacionais.
1ª Sessão: Estados Nacionais, gestão e geração da violência –
realidades contemporâneas
Luiz Antonio Machado da Silva (UERJ), Roberto Kant de Lima (UFF),
Elena Azaola (Ciesas/México), Carlos Flores (Ciesas/México)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo
2ª Sessão: A violência, entre margens e centros
Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR), Adriana Vianna (UFRJ), Mariana
Mora (Ciesas/México), Patricia Ravelo Blancas (Ciesas/México)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio
Novo
SIMPÓSIOS
85
SP10 – Os Antropólogos e os Dilemas do Desenvolvimento
Coordenação: Andrea Zhouri (UFMG) e Sônia Magalhães (UFPA)
1ª Sessão: Barragens, Código Florestal, Agronegócio e Mineração
Coordenação: Henyo Barreto (IEB)
Debate: Marijane Lisboa (PUC-SP e RBJA)
Sônia Magalhães (UFPA), Beatriz Heredia (UFRJ) e Marcio Santilli (ISA)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo
2ª Sessão: Desenvolvimento e Sociodiversidade
Coordenação: Andrea Zhouri (UFMG)
Debate: Gustavo Lins Ribeiro (UnB)
Alfredo Wagner (UEA/UFAM), Mauro Almeida (UNICAMP) e Henri
Acselrad (IPPUR/UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio
Novo
3ª Sessão: Povos Tradicionais, marcos regulatórios e garantia de
direitos
Coordenação: Aderval Costa Filho (UFMG)
Debate: Paul Little (GBMF)
Ana Flávia Moreira Santos (UFMG), Deborah Stucchi (MPF - Paraná) e
Rinaldo Arruda (PUC-SP)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio
Novo
SP11 – Políticas Comparadas em Saúde Indígena na América Latina
Coordenação: Marina D. Cardoso (UFSCAR) e Esther Jean M. Langdon
(UFSC)
O objetivo deste simpósio é refletir sobre o campo das políticas de
saúde dirigidas para as populações indígenas da América Latina, dando
prosseguimento às discussões iniciadas durante a IX RAM, realizada
em 2011, em Curitiba, Brasil. Os países da América Latina têm procurado
definir, legal e institucionalmente, políticas públicas de reconhecimento
dos direitos dos povos indígenas, em consonância com diretrizes e
convenções internacionais sobre estes direitos, tais como a aprovação
da “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas” pela ONU
em 2007, que vem ratificar o Convênio 169, firmado pela OIT em
1987 sobre “Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes”.
86
SIMPÓSIOS
Considerando, entretanto, as diferentes composições e movimentos
étnico-indígenas desses países, e o modo como estas políticas formulam
orientações institucionais próprias no âmbito das políticas públicas
dos Estados nacionais, trata-se de considerar aqui as especificidades
dessas políticas focando, particularmente, a saúde indígena. Os
modelos e as políticas de atenção à saúde indígena fornecem bases
para esta reflexão, dado que simultaneamente procuram seguir
uma lógica extensiva de universalização e normatização inclusiva dos
procedimentos em saúde, operando, entretanto, em contextos
institucionais particularizados, quer em relação à formulação destas
políticas no âmbito de ações estatais diferenciadas, quer em relação à
própria situação e composição das populações indígenas locais.
1ª Sessão: Políticas públicas em saúde indígena na América Latina
Debate: Esther Jean M. Langdon (UFSC)
Sergio Lerin Piñón (CIESAS, México), Luiza Garnelo (FIOCRUZ)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo
2ª Sessão: Saúde intercultural em contextos
Debate: Marina D. Cardoso (UFSCAR)
José Antonio Kelly Luciani (UFSC), Carolina Remorini (CONICET), Luciane
Ouriques Ferreira (FIOCRUZ)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio
Novo
SP12 – Os Indígenas no Censo 2010: Primeiras análises e debates
Coordenação: João Pacheco de Oliveira (UFRJ)
Debate: Rinaldo Arruda (PUC-SP/CAI) e Artur Nobre Mendes (FUNAI)
Ricardo Ventura Santos (FIOCRUZ), Denny Moore (MPEG/PA), Pery
Teixeira (UFAM), João Pacheco de Oliveira/Tomas Paoliello (LACED/
IGEO/UFRJ), Marta Azevedo (UNICAMP), Nilza Pereira (IBGE)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio
Novo
SP13 – O que os intelectuais indígenas esperam da Antropologia
Coordenação: João Pacheco de Oliveira (UFRJ)
Pablo Mamani (Aymara/Bolívia – UNAM/Mexico), Gersem Luciano
(Baniwa – UnB), Tonico Benites (Guarani-Kayowá – UFRJ) e Rita Gomes
(Potiguara/CE – UFRN)
SIMPÓSIOS
87
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio
Novo
Apesar de constituir-se em seus primórdios como um produto do
Ocidente, a antropologia tem realizado revisões importantes em seus
pressupostos e práticas, repensando alguns conceitos centrais e
criando novas metodologias de trabalho. Nas últimas décadas os
antropólogos têm estado frequentemente aliados aos movimentos
indígenas nas lutas por reconhecimento de seus direitos. Uma marca
nova, sobressaindo mais após o início do século XXI, tem sido a atuação
de intelectuais indígenas fortemente relacionados tanto com os
movimentos e lutas de seus povos quanto desenvolvendo trajetórias
universitárias. A intenção desse simpósio é, dentro de uma RBA, dar a
alguns destes intelectuais condições de debater as expectativas que
têm quanto ao futuro da antropologia.
SP14 – Os Impactos Internacionais da Patrimonialização das
Diferenças
Coordenação: Regina Abreu (UNIRIO) e Izabela Tamaso (UFG)
A normatização das políticas preservacionistas por fóruns internacionais, com destacado papel da UNESCO, vem estimulando uma
dinâmica globalizada para o campo do patrimônio e remetendo-o para
uma esfera da circulação global de valores, signos e mercadorias. Nesta
nova configuração, preservar o diferente, o singular passou a ser um
exercício de proteção à diversidade das culturas num mundo com
tendência crescente à homogeneização. Diferentes recepções dos
países-membros às chamadas “Recomendações” da UNESCO aos
países-membros colocaram em marcha, a partir de 1989, políticas
voltadas para a identificação, preservação e promoção de diversas
modalidades de patrimônio privilegiando a noção de singularidade
cultural e de conhecimento tradicional, o que vem gerando o fenômeno
que estamos conceituando como “patrimonialização das diferenças”.
Um exemplo desta nova dinâmica pode ser encontrado nos efeitos
produzidos pelo fortalecimento de políticas de distinção, como a
implantação das listas dos “patrimônios mundiais” ou dos “patrimônios
da humanidade”. Das políticas patrimoniais como estratégias voltadas
para uma “cultura para a paz” (um dos objetivos de criação do projeto
UNESCO) ingressamos em uma era de efeitos competitivos entre
88
SIMPÓSIOS
interesses diversos. Uma novidade que merece ser destacada é que os
protagonistas do campo patrimonial deixaram de ser apenas os agentes
estatais e uma pluralidade de novos agentes tomaram a cena pública,
muitas vezes ávidos pelos selos de distinção patrimonial e suas
potencialidades econômicas. Quais os efeitos destas políticas em
contextos locais, regionais ou transnacionais? O que vem mudando
para as comunidades tradicionais como consequência de registros,
tombamentos ou inventários de suas manifestações culturais? De que
forma os grupos sociais locais respondem quando são “atingidos” ou
“afetados” por programas de patrimonialização? O objetivo deste
Simpósio é apresentar pesquisas de campo e etnografias realizadas em
contextos internacionais (Colômbia, Argentina, França, Portugal, Brasil)
que focalizem estas questões.
1ª Sessão: Patrimônio Intangível
Coordenação: Regina Abreu (UNIRIO)
Debate: Célia Corsino (DPI / IPHAN)
Margarita Chaves (ICHAN), Leticia Vianna (IPHAN), Julie Antoinette
Cavignac (UFRN), Myrian Sepulveda dos Santos (UERJ)
Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio
Novo
2ª Sessão: As listas do patrimônio e a hierarquização das Culturas
Coordenação: Izabela Tamaso (UFG)
Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS)
Mónica Lacarrieu (UBA), Dominique Tilkin Gallois (USP), Regina Abreu
(UNIRIO), Cyril Insart (CIDEHUS)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio
Novo
3ª Sessão: Patrimônio material
Coordenação: Alícia Castells (UFSC)
Debate: Izabela Tamaso (UFG)
Paulo Peixoto (UNIVERSIDADE DE COIMBRA), José Reginaldo Santos
Gonçalves (UFRJ), Manuel Ferreira Lima Filho (UFG)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio
Novo
SIMPÓSIOS
89
SP15 – Antropólogas pioneiras: memórias de campo
Coordenação: Candice Vidal e Souza (PUC-MG)
Eunice Durham (USP), Carmen Junqueira (PUC/SP), Josildeth Gomes
Consorte (PUC-SP)
Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio
Novo
A proposta do Fórum Antropólogas Pioneiras: Memórias de campo
pretende reunir algumas das pioneiras da antropologia em São Paulo
cujo trabalho em antropologia contribui para a consolidação de
importantes campos temáticos da disciplina no Brasil. As narrativas de
suas atividades de pesquisa sob a perspectiva de sua “educação
antropológica” (de acordo com C. Geertz, 2001), da formulação de
seus objetos de pesquisa, da preparação para o campo, do processo de
interação em locais específicos e das interpretações sobre os problemas
investigados podem oferecer ao público, especialmente aos mais
jovens, aspectos da história da antropologia que se referem à história
da pesquisa de campo. Nosso viés de composição dessa atividade se
justifica pela necessidade de se consolidar entre nós uma “etnografia
dos etnógrafos” (conforme expressão de Peggy Golde em “Women in
the Field”, 1986), ressaltando de especial maneira a experiência das
mulheres pesquisadoras de campo. Iniciativas anteriores recentes
realizadas em 2011 na Reunião de Antropologia do Mercosul e na
Reunião anual da ANPOCS1 revelaram como é oportuna e urgente a
organização de atividades que propiciem a reflexão antropológica
sobre as trajetórias de antropólogos, homens e mulheres, para o
conhecimento da antropologia no Brasil, seus contextos institucionais
e as biografias intelectuais de seus realizadores. Anteriormente,
devemos lembrar os diálogos com antropólogos publicados pela ABA
(Conferências e Diálogos, 2007) e os eventos de comemoração dos 50
anos da ABA (Homenagens, 2006) que constituem registros da história
de nossa área em suas várias nuances regionais, temporais,
institucionais e de gênero.
SP16 – Graves Violações aos Direitos Humanos dos Povos Indígenas:
O ponto de vista das vítimas
Coordenação: Rinaldo Arruda (Comissão de Assuntos Indígenas da
ABA – CAI) e Ricardo Verdum
Cacique Damião Paridzané (Povo Indígena Xavante da Terra Indígena
90
SIMPÓSIOS
Marãiwatesédé), Tonico Benites (Representante do Ati-Guaçu, Povo
Guarani Kaiowá – MS), Liderança Tupinambá (Indicada pela APOINME)
Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio
Novo
Num contexto em que não se têm respeitado aos povos indígenas seus
direitos mais básicos, entre eles os direitos originários sobre seu
território, o de serem ouvidos a propósito de políticas de
desenvolvimento com implicações sobre suas vidas e o direito de
decidir sobre os rumos que desejam para suas sociedades, este
simpósio tem por objetivo destacar três situações de graves violações
dos direitos humanos de povos indígenas no Brasil, do ponto de vista
das vítimas dessas violações. Os Xavante da T.I. Marãiwatesédé tiveram
suas terras devolvidas pela empresa italiana Agip por ocasião da Rio
92, só para serem invadidas e ocupadas por não índios logo em seguida.
Foram demarcadas e homologadas pelo Governo Brasileiro em 1998,
mas continuam invadidas, e em processo de devastação continuada,
sem que os direitos indígenas sejam respeitados. Há mais de 5 mil
Guarani-Kaiowá despejados de seus territórios desde as décadas de
1970 e 80, dispersos em pequenas áreas/acampamentos em conflito,
nas margens das rodovias e nas periferias das cidades do Cone Sul de
MS. Vivem em situação de miséria, num ambiente de ameaças,
assassinatos, suicídios e desnutrição. Os Tupinambá de Olivença, por
sua vez, descendentes daqueles que receberam Cabral, tiveram parte
de seu território reconhecido apenas em 2009, só para se verem
violentamente atacados pela polícia federal, em 2012, numa ação
inexplicável de reintegração de posse de supostos proprietários da
área em que fica a aldeia Takumã. Convivem com o desrespeito
continuado a seus direitos humanos mais básicos, num contexto de
perseguição e de criminalização de suas lideranças.
SIMPÓSIOS
91
Mesas-Redondas
MR01 – Antropologia da ciência: Trajetórias, interfaces, intervenções
Coordenação: Claudia Lee Williams Fonseca (UFRGS)
Debate: Otávio Velho (UFRJ)
Sergio Carrara (UERJ), Fabíola Rohden (UFRGS), Guilherme José da
Silva e Sá (UnB)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo
Em consonância com o tema da 28ª RBA, Desafios Antropológicos
Contemporâneos, pretende-se produzir uma discussão em torno da
Antropologia da Ciência, considerando diferentes perspectivas teóricas,
abordagens empíricas e trajetórias de pesquisa que tragam à tona
as interfaces e formas de interlocução que têm caracterizado o
desenvolvimento desse campo no Brasil. Para além da experiência
bem-sucedida da antropologia brasileira para absorver, reformular e
transformar tendências teóricas provenientes de outras escolas, que
também tem ocorrido no terreno dos estudos sociais da ciência e da
tecnologia, destaca-se a promoção de uma perspectiva centrada na
análise das situações etnográficas concretas e das interações políticas
cotidianas. Isso tem exigido, muitas vezes, a interação com nossos
pares de outras disciplinas e a disposição para refletir sobre as
implicações relativas aos processos de produção do conhecimento.
MR02 – Antropologia da Saúde: Tendências atuais em um campo em
transformação
Coordenação: Octavio Andres Ramon Bonet (UFRJ)
Cynthia Sarti (UNIFESP), Esther Jean Langdon (UFSC), Jane Russo
(UERJ)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo
Os estudos que compõem o campo da antropologia da saúde no Brasil
têm uma vasta trajetória e uma ampla diversidade. Se o campo se
constituiu com uma relação de complementação e oposição à
biomedicina – como saber institucionalizado e detentora do poder de
legitimação –, hoje se encontra uma profunda diversificação nas
questões que orientam as pesquisas e os conceitos teóricos que se
mobilizam para pensá-las.
Se, por um lado, a biomedicina se apresentava ao pensamento
antropológico como um excelente atalho para pensar a cosmologia
92
MESAS-REDONDAS
dualista característica de Ocidente, por outro, cada vez mais se
configurou como um dos modelos terapêuticos possíveis, abrindo
espaço para a reflexão sobre as diferentes modalidades de compreensão do processo saúde-doença. As compreensões desses processos
articulavam de forma diferencial as representações de doença, corpo,
emoções e sofrimento. O objetivo da mesa proposta busca analisar a
constituição atual do campo à luz do seu processo de constituição no
Brasil, enfatizando as possibilidades futuras de desenvolvimento do
mesmo, em um contexto de transformações tanto do conhecimento
antropológico quanto da realidade de que se tenta dar conta.
MR03 – Antropologia das periferias: Transformações socioterritoriais
e conflitos nas margens do estado
Coordenação: Neiva Vieira da Cunha (UERJ)
Debate: Luiz Antonio Machado da Silva (IESP/UERJ)
Ramiro Segura (IDAES/UNSAM), Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo
As periferias das grandes cidades têm sido palco de transformações
intensas nas últimas quatro décadas. Todos os pilares da vida social
desses territórios – o trabalho, a família, a religião e o projeto de
mobilidade ascendente – têm sido profundamente alterados. Falar
nas periferias da cidade significava também pautar novos sujeitos
coletivos – os movimentos sociais, sindicais, religiosos, comunitários –
que “politizavam cotidianos”, atualmente configura-se nas relações
entre elas e o Estado um amplo sistema de participação social
consolidado institucionalmente. Nesse cenário de deslocamentos,
muitas vezes comuns, os territórios urbanos periféricos se desenvolveram de modo muito heterogêneo e a compreensão dessas
transformações desafia diferentes campos da antropologia. Esta
Mesa-Redonda tem por objetivo refletir sobre essas transformações,
problematizando a representação do Estado como uma forma de
organização política que tende a debilitar-se ou desarticular-se em
suas margens territoriais e sociais. Ao contrário, seguindo a sugestão
de Veena Das e Deborah Poole, buscamos compreender como as
praticas e políticas de vida nessas áreas periféricas modelam as práticas
políticas de regulação que constituem o próprio Estado. A partir de
uma perspectiva etnográfica, buscamos repensar os limites entre o
centro e a periferia, o público e o privado, o legal e o ilegal, privilegiando
MESAS-REDONDAS
93
tanto trabalhos empíricos que permitam ampliar a capacidade
comparativa entre diferentes contextos.
MR04 – Antropologia e Educação: Dilemas, desafios e perspectivas
da formação para a diversidade
Coordenação: Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP)
Debate: Ricardo Vieira (IPL)
Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé), Sandra Pereira Tosta (PUC Minas),
Amurabi Oliveira (UFAL)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo
A concepção de educação como partilha, comunicação, troca e
transformação, cujo desafio é colocar a dialogar a antropologia e seu
método no campo educacional implica o reconhecimento da heterogeneidade social e o assumir a teoria e a prática como elementos
inseparáveis na construção do conhecimento diante de sujeitos
diversos – da realidade indígena à realidade étnica e cultural presente
na sociedade brasileira. Em questão as Ciências Sociais e, em particular,
a Antropologia diante de campos e tradições distintas, porém com
elementos em comum, como é o caso da educação. A formação para a
diversidade constitui um campo de tensão, cuja natureza política
implica uma rede diferencial de interesses e de poder que exige
distinguir as “comunidades da prática” no interior das coletividades
em que se atua como professor, educador e pesquisador. A Antropologia
da Educação como contributo para a formação docente, em qualquer
campo de conhecimento, como também na antropologia e fora dela,
impõe discutir nesta mesa, o papel de uma antropologia social e
cultural como fundamental na compreensão de aspectos marginais e
(ou) de sujeitos minorizados a reivindicar um lugar próprio e autônomo
no mundo social por meio da educação. O intuito é a construção de
alternativas no processo educativo, que possibilitem a descoberta
conjunta de meios de ação e reflexão; portanto, que instaurem o
compromisso com a realidade e com a vida.
MR05 – Antropologia e Museus: desafios no mundo contemporâneo
Coordenação: Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO)
Debate: Antonio Motta (UFPE)
Margarita Chaves (ICANH), João Pacheco de Oliveira (UFRJ), Mario
Chagas (UNIRIO)
94
MESAS-REDONDAS
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio
Novo
O campo da museologia tem conhecido notável expansão e, com ele,
novos e desafiadores processos de musealização em contextos
diferenciados. Se no passado, a musealização era impensável em
contextos indígenas, afrodescendentes ou em contextos de favela e
bairros populares, o que se observa atualmente é a emergência dos
chamados “museus sociais”, onde a experiência marcadamente
ocidental de museu ganha novos contornos e significados. A proposta
da mesa é refletir e discutir em que medida o diálogo entre a
antropologia e a museologia tem contribuído para a ampliação dessas
novas perspectivas e o que efetivamente esses processos trazem de
beneficio aos grupos neles envolvidos. Quais as ressonâncias e quais
os limites destas experiências? O que tais processos vêm expressando
em situações específicas e em que medida eles se afinam ou se
distanciam dos movimentos da memória social dos grupos envolvidos
MR06 – As metamorfoses do etnógrafo
Coordenação: Vanessa Lea (UNICAMP)
Debate: Bruna Franchetto (UFRJ)
Edilene C Lima (UFPR), Marcela Coelho de Souza (UnB), Fabiane Vinente
dos Santos (ILMD/Fiocruz)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio
Novo
Propomo-nos a discutir a atualidade do trabalho de campo no que diz
respeito à transformação do papel do etnólogo no contexto
contemporâneo. No caso brasileiro, não faz muito tempo, as
negociações para a realização de trabalho de campo previam o
engajamento político e (ou) apoio de antropólogos às demandas dos
grupos indígenas entre os quais desenvolviam suas pesquisas. Quando,
no contexto contemporâneo, as ideias de cultura e conhecimento
alcançam e passam a compor os discursos dos nativos, as negociações
se complexificam e aumentam as exigências para que tenha início ou
continuidade as pesquisas. Será necessária e possível uma reinvenção
de nosso ofício? Espera-se que as discussões conduzam a uma reflexão
sobre como as transformações do trabalho de campo produzem
efeitos, e se os produzem, sobre o teor de nossas perguntas e sobre
nossos conceitos.
MESAS-REDONDAS
95
MR07 – Avaliação do ensino superior: O ENADE de Ciências Sociais
Coordenação: Miriam Grossi (UFSC)
Debate: Heloisa Bezerra (UFG)
Christina de Rezende Rubim (UNESP), Webster Spiguel Cassiano (INEP),
Andréa Bittencourt Pires Chaves (UFPA)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio
Novo
Esta Mesa tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o Exame
Nacional de Desempenho do Estudante de Ciências Sociais (ENADE)
em 2005, 2008 e 2011. A Avaliação das Condições de Ensino (ACE) é de
responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ligado à Secretaria Ensino Superior
(SESu) do MEC e começou a ser implantada em meados dos anos
noventa. Ao lado da ACE, também eram considerados nesse processo
o chamado “provão” (Exame Nacional de Cursos/ENC), o Censo da
Educação Superior e a Avaliação Institucional, realizadas por outras
equipes. A partir desse panorama, é aprovado ou não o credenciamento
ou recredenciamento para os cursos solicitantes que fazem parte do
Sistema Nacional do Ensino Superior (SINAES) com a permissão de
emissão de diplomas. Em 2003 foi criado o Exame Nacional de
Desempenho do Estudante (ENADE) para substituir no ENC, submetendo alunos ingressantes e concluintes a uma avaliação de conteúdo
específico e geral e também as suas comissões assessoras que tinham
como objetivo criar as diretrizes para a prova. Em 2011 essa avaliação
passa a ser de responsabilidade do Inep, o que anteriormente era
de responsabilidade das empresas escolhidas por licitação. Cria-se
também um Banco Nacional de Itens (BNI), em que docentes inscritos
poderão contribuir para a realização das questões que passarão por
diferentes revisões. A prova será montada pelas comissões a partir do
BNI que também acompanharão esse processo.
MR08 – Biossocialidades, instituições e espaços identitários em
perspectiva comparada
Coordenação: Carlos Guilherme Octaviano do Valle (UFRN)
Susana Margulies (UBA), Telma Camargo da Silva (UFG), Sahra Gibbon
(UCL)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio
Novo
96
MESAS-REDONDAS
Esta Mesa-redonda tem como objetivo central analisar experiências de
antropólogos em contextos e situações específicas que lhes tenham
permitido discutir teoricamente a formação de novos sujeitos sociais a
partir da problemática do biopoder e das biossocialidades. Considerando
os amplos efeitos das tecnologias biomédicas e das políticas públicas
de saúde, a definição de novas patologias, do agravamento e da
relevância de novas questões de risco, além dos enquadramentos mais
recentes com a genética, há evidentes reordenamentos, ainda não
completamente definidos e compreendidos, das práticas societárias e
concepções culturais a respeito da vida. O estudo etnográfico em
instituições médico-terapêuticas e grupos de ajuda mútua, voltados à
saúde, tem sido uma das vias mais estratégicas para se entender estes
respectivos reordenamentos. Nossa proposta é a de reunir três
pesquisas em contextos variados da América Latina que tenham em da
noção ocidental-moderna de política, seja porque descrevem situações
nos quais este domínio é apropriado em experiências de indianização
do Estado ou de luta pela autodeterminação e autonomia, seja porque
os contextos analisados pareçam negar.
MR09 – Claude Lévi-Strauss e os desafios da antropologia
contemporânea
Coordenação: Marcos Lanna (UFSCAR)
Debate: Amir Geiger (UNIRIO)
Mauro William Barbosa de Almeida (UNICAMP), Edmundo Antonio
Peggion (UNESP), Mariza Werneck (PUCSP)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo
O imenso legado deixado na teoria antropológica por Claude LéviStrauss continua suscitando novas leituras. Frequentar sua obra implica
aceitar o convite de uma reelaboração permanente e os desafios de
uma interpretação que permanecerá sempre inconclusa. Isto porque,
ao denunciar a brecha instalada na produção do conhecimento que
coloca em campos opostos o sensível e o inteligível, Lévi-Strauss
ampliou não só o campo das pesquisas antropológicas como trouxe,
para as ciências humanas como um todo ferramentas epistemológicas
cujo alcance ainda permanece em avaliação. Nessa perspectiva, esta
mesa tem como proposta revisitar em nova chave alguns dos temas
clássicos da obra de Lévi-Strauss, a saber: o lugar ocupado pela ciência
MESAS-REDONDAS
97
em O pensamento selvagem, novas perspectivas no debate sobre as
sociedades dualistas e examinar as contribuições de seu livro mais
recente, postumamente publicado, L’anthropologie face aux problèmes
du monde moderne (2011), tentando demonstrar a permanente
contemporaneidade do pensamento levistraussiano. Neste processo,
aflorarão sob nova luz temas clássicos da antropologia como parentesco,
arte, história, troca e sacrifício.
MR10 – Coleções etnográficas, povos indígenas e museus –
Experiências e diálogos contemporâneos
Coordenação: Antonella Maria Imperatriz Tassinari (UFSC)
Renato Athias (UFPE), Claudia Leonor López Garcés (MPEG)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio
Novo
Esta Mesa-redonda pretende continuar o debate já iniciado, nesses
últimos anos, tanto no campo da antropologia como no da museologia,
sobre as coleções etnográficas, sua relação com os museus e com os
povos indígenas. A criação dos recentes cursos de Museologia e sua
relação com a área de Antropologia e, num sentido mais amplo, com
as ciências humanas e sociais, têm possibilitado maior visibilidade para
o potencial que a Antropologia tem no campo disciplinar da Museologia.
Ao mesmo tempo, os cursos de Licenciatura Indígena, as reservas de
vagas para indígenas, bem como as iniciativas nativas de busca de
ensino universitário, têm aproximado os grupos indígenas das coleções
etnográficas, na qualidade de pesquisadores e estudiosos, redimensionando o debate sobre a devolução dos acervos aos grupos nativos.
Estas experiências têm levado à construção de projetos para a
construção de coleções compartilhadas, seja na produção dos acervos
(incluindo a seleção, classificação e catalogação das peças), seja na
forma de sua disponibilização virtual para acesso em comunidades
indígenas (com a criação de plataformas virtuais baseadas em critérios
nativos), seja na montagem de exposições. Os participantes da mesa
debaterão suas experiências com montagem de exposições e as
relações desses objetos com os povos indígenas com os quais
trabalham, buscando ampliar o debate no campo da antropologia e da
museologia sobre acervos, coleções e populações indígenas.
98
MESAS-REDONDAS
MR11 – Cristianismos em contextos de pós-guerra: Disputas entre
crenças, descrenças e ceticismos
Coordenação: Clara Cristina Jost Mafra (UERJ)
Linda Van de Kamp (ASC Leiden), Luiz Henrique Passador (UNIP),
Claudia Swatowiski (UERJ)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo
É trivial afirmar que os cristianismos mudam conforme o contexto.
Porém, é intrigante que uma versão de cristianismo se torne dominante
em relação a um feixe de outras possibilidades contidas nele mesmo.
Entre antropólogos, muita atenção foi dada a primeira questão e pouca
a segunda, deixando-se com isto de reconhecer a enorme complexidade do cristianismo. Esta segunda questão torna-se especialmente
relevante se levarmos em conta a longa duração do cristianismo e, em
particular, se prestarmos atenção às trajetórias das populações em
contextos como Angola e Moçambique, que conheceram mudanças
político-sociais abruptas e arbitrárias, num avalanche de eventos que
se seguiu sem que as religiões cristãs desaparecessem de cena.
Inclusive, atualmente, quando estes Estados Nacionais convocam as
populações e as instituições civis nacionais e internacionais para somar
esforços em torno da ‘reconstrução nacional’, religiões cristãs étnicas
(Tokoismo, Kimbanguismo) e multiétnicas (zionistas, pentecostais,
neopentecostais) tornam-se especialmente visíveis, constituidoras e
constituintes do político. Nesses contextos de pós-guerra observamos
disputas altamente tensas em torno das crenças, descrenças e
ceticismos sobre mundos possíveis. Nesta mesa, os pesquisadores irão
se deter sobre situações em que o cristianismo é um produtor relevante
de crenças, o que traz consigo seu reverso, os efeitos conscientes e
inconscientes de descrença, ceticismo e “assemblages”.
MR12 – Críticas ameríndias da política: Experiências cruzadas
(Amazônia, Andes e Chaco)
Coordenação: Renato Sztutman (USP)
Marina Vanzolini Figueiredo (UFRJ), Diego Villar (CONICET), Salvador
Schavelzon (PUC-Campinas)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo
A proposta desta mesa é pensar, tendo em vista casos etnográficos –
extraídos de três diferentes regiões, a Amazônia, os Andes e o Chaco –,
em que sentido práticas e conceituações indígenas do que chamamos
MESAS-REDONDAS
99
de política nos obrigam a repensar algumas teorias políticas clássicas
elaboradas no Ocidente moderno. Noções como representação, bem
comum, controle, dominação ou democracia são pertinentes para uma
descrição do fazer político indígena? De que maneira essas formas
ameríndias de pensar e fazer a política afetam as relações dos povos
indígenas com os organismos políticos ocidentais? Como os conceitos
políticos são modificados quando os índios participam diretamente
das instituições modernas por meio de partidos, sindicatos ou
associações? Como compreender os casos em que povos indígenas
entram no Estado buscando utilizá-lo agora como instrumento
descolonizador, numa busca de viabilizar a inclusão de formas
comunitárias de justiça, representação e participação política. Haveria
aí uma contradição inelutável? O objetivo desta mesa é, portanto,
reunir e comparar pesquisas em diferentes paisagens etnográficas que
permitam ou, antes, obriguem, a uma crítica da noção ocidentalmoderna de política, seja porque descrevem situações nos quais este
domínio é apropriado em experiências de indianização do Estado ou
de luta pela autodeterminação e autonomia, seja porque os contextos
analisados pareçam negar.
MR13 – Cultura e Alimentação: perspectivas antropológicas
Coordenação: Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS)
Maria do Carmo S. Freitas (UFBA), Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ),
Ceres Victora (UFRGS)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio
Novo
A Mesa Cultura e Alimentação: perspectivas antropológicas propõe-se
a aprofundar o debate sobre os sistemas alimentares e culinários na
sociedade contemporânea, em particular, no Brasil, a partir das diversas
dimensões culturais da alimentação. No acúmulo de vivências, o ser
humano se habitua a alimentar-se no cotidiano da cultura a qual
pertence. E nas sociedades de classes, a alimentação cotidiana passa a
ser uma produção social com distintas compreensões. No Brasil atual,
as carências alimentares parecem estar fora do debate. Assim, a
proposta da Mesa é a de realizar uma reflexão crítica acerca dos
processos que envolvem a cultura alimentar abordando o sofrimento e
a aflição. O problema será enfocado nas camadas populares, pois,
ainda que tenha havido uma real melhoria do desenvolvimento
100
MESAS-REDONDAS
socioeconômico no país nos últimos anos, observa-se também que
existe uma pobreza persistente principalmente na região norte e
nordeste e no caso Baniwa o qual, sofre com as transformações nas
condições de vida que vêm promovendo a escassez de recursos
alimentares, o abandono de ritos alimentares e a uma acelerada
transição alimentar, com efeitos negativos.
MR14 – Culturas populares em perspectiva: Brasil de Sul a Norte
Coordenação: Sérgio Ivan Gil Braga (UFAM)
Maria Eunice Maciel (UFRGS), Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros
(UFPE), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio
Novo
Apresentar diferentes perspectivas contemporâneas sobre estudos de
manifestações culturais populares brasileiras. Relatar experiências
etnográficas e abordagens teóricas voltadas para o folclore, patrimônio
cultural, “retradicionalização” das culturas populares, “circularidades
culturais” estabelecidas entre erudito e popular desenvolvidas,
sobretudo, em cidades. Nas comunicações não se trata de priorizar
uma ênfase teórica em detrimento de outras, mas sim reconhecer a
importância de trabalhos de campo dos próprios pesquisadores e
registros feitos por folcloristas, que reuniram importante material
etnográfico cuja crítica das fontes merece ser feita. Perceber a
“circularidade cultural” existente entre expressões radicadas em um
meio rural, que foram mantidas por motivos relevantes na cidade e
conquistaram o “gosto” da “sociedade de consumo”. Mas também o
inverso desse processo, quando se trata de os sujeitos assumirem
expressões da sociedade letrada e erudita como crítica social, para
assim afirmarem politicamente inconformidade com as desigualdades
sociais. Assim, para afirmação de uma política cultural brasileira que
contemple as culturas populares, não se trata de somente conhecêlas, mas de estabelecer fundamentação etnográfica e interpretativa
dos processos culturais que lhes são inerentes, bem como tornar esta
reflexão acessível aos próprios protagonistas desses processos
contribuindo para reforçar identidades e sentimentos de pertencimento
à sociedade brasileira.
MESAS-REDONDAS
101
MR15 – Desafios etnográficos em face dos dramas das cidades
moderno-contemporâneas em suas políticas
Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS)
Ariel Gravano (CONICET), H. Frúgoli Jr. (USP), Ana Luiza Rocha (UFRGS)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio
Novo
A Mesa divulga pesquisas de antropologia urbana mediante
problemáticas políticas, socioculturais e éticas. Enfatiza questões da
pesquisa etnográfica e do papel do antropólogo relacionadas aos
estudos em universos citadinos que tratam criticamente dos projetos
desenvolvimentistas de premissas neoliberais de gestão urbana. Traz
ao debate as dinâmicas de redes e trajetórias sociais, da memória
coletiva, das formas de sociabilidade, processos de construção de
identidade, de representações dos saberes e práticas na ação da vida
cotidiana que inferem no mundo das relações sociais. Reflete-se
igualmente sobre o papel epistemológico privilegiado da antropologia
na análise das reordenações temporais e espaciais nos enfoques
interpretativos das complexidades contextuais e universais.
MR16 – Desafios sobre o Aborto no Brasil: práticas sociais e
controvérsias políticas, médicas e jurídicas
Coordenação: Lia Zanotta Machado (UnB)
Maria Luiza Heilborn (UERJ), Thomaz Gollop (USP), Rozeli Porto
(UFRN)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio
Novo
O aborto, tema cuja discussão envolve aspectos éticos, médicos,
jurídicos, morais e religiosos, ocupa posição de destaque nas agendas
políticas dos países do MERCOSUL, em especial no Brasil. O tema tem
sido objeto de investigação de vários campos disciplinares, notadamente
nos estudos contemporâneos da antropologia das relações de gênero
e feminista, numa interface com pesquisadores da saúde e do direito.
Buscar-se-á caracterizar o estado das artes dos estudos sobre aborto a
partir das perspectivas antropológicas, médicas e jurídicas, objetivando
refletir sobre os avanços e os desafios políticos a serem enfrentados.
A proposta visa propiciar a articulação analítica das dimensões
significativas do aborto, tal como vivenciado nas práticas sociais,
sejam clandestinas ou legais, e tal como se apresenta em enunciados
102
MESAS-REDONDAS
políticos na esfera pública. De um lado, uma questão de saúde pública
e de direitos sexuais e reprodutivos, de outro, uma transgressão da
moralidade, aliada à proposição de um direito de pessoa imediatamente
atribuído ao produto da concepção. Paradoxalmente, as práticas sociais
do aborto e os processos decisórios se debatem entre o segredo
e a busca de redes de apoio, legitimando-se nas particularidades e
premências das circunstâncias e das situações vividas.
MR17 – Emoções e experiências de vitimização – política das emoções
entre vítimas
Coordenação: Jane Araujo Russo (UERJ)
Debate: Cynthia Sarti (UNIFESP)
Adriana Vianna (UFRJ), Maria Claudia Coelho (UERJ), Susana Durão
(ICS/UL)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio
Novo
Esta Mesa situa-se no cruzamento entre os estudos sobre violência e a
antropologia das emoções e da moral. Pretende explorar o viés
etnográfico de dinâmicas subjetivas provocadas por experiências de
vitimização em contextos urbanos, com especial enfoque nas
percepções da situação vivida, mas também da polícia, da lei e da
justiça. Tal perspectiva nos leva a sublinhar entrelaçamentos teóricos
entre os temas da autoridade, poder e hierarquias; as gramáticas do
luto e da dor; os sentimentos de impotência, indiferença e humilhação.
Neste sentido, servimo-nos da antropologia das emoções como
perspectiva analítica na medida em que possibilita entender o ‘trabalho’
político e moral realizado pelas emoções – sendo a política aqui
entendida como algo que se desenha no continuum que vai da vida
privada à vida pública dos sujeitos.
MR18 – Esportes, adesões e emoções: Modalidades do torcer no
Brasil e em Portugal
Coordenação: Simoni Lahud Guedes (UFF)
João Sedas Nunes (FCSH/UNL), Bernardo Borges Buarque de Hollanda
(CPDOC/FGV), Martin Curi (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio
Novo
Os esportes – e, no Brasil e em Portugal, particularmente o futebol –
têm produzido, na modernidade, adesões e pertencimentos de diversos
MESAS-REDONDAS
103
tipos, provocando emoções que, muitas vezes, transbordam dos
espaços delimitados para o jogo e o desempenho físico. Pretendemos,
nesta mesa, apresentar resultados de pesquisas empíricas com
torcedores, dentro e fora dos espaços arquitetônicos destinados
especificamente às práticas desportivas, iniciando uma abordagem
comparativa entre Brasil e Portugal. Esperamos, como resultado deste
diálogo, ampliar o espectro de questões na antropologia e na sociologia
dos esportes sobre torcedores, apresentando novas proposições
teóricas sobre o tema. É relevante destacar que, embora tenhamos
tido um enorme crescimento dos estudos socioculturais sobre esportes
nas últimas décadas, inclusive no Brasil, há poucos dados empíricos e
reflexão teórica sobre diferentes tipos de torcedores e regimes de
acção torcedora e, consequentemente, sobre as diferentes modalidades
de adesão. Pretendemos ampliar, assim, os primeiros esforços, que, no
campo da antropologia dos esportes, enfocaram as chamadas “torcidas
organizadas”, de um lado, porque são protagonistas de inúmeros
episódios de conflito, exigindo sua compreensão, de outro lado
porque se apresentam quase como campos empíricos “naturais”,
autodelimitados. Nesta Mesa, diferentes modalidades do torcer
estarão em foco, patenteando a complexidade que caracteriza essa
realidade social ainda pouco escrutinada.
MR19 – Família e parentesco. Descentramentos e confluências
Coordenação: John Cunha Comerford (UFRJ)
Debate: Claudia Fonseca (UFRGS)
Ana Claudia Marques (USP), Ana Carneiro (PPGAS/Museu Nacional/
UFRJ), Jorge Mattar Villela (UFSCAR)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio
Novo
Esta Mesa pretende colocar em contato alguns trabalhos que,
transversalmente às divisões de áreas disciplinares na antropologia,
buscam formular noções e conceitos em torno dos temas da família
e do parentesco. Tal busca se colocou em função da importância
persistente das referências à família e aos parentes, nas situações
etnográficas bastante distintas trabalhadas por cada um dos participantes. A intenção é fazer dialogar não só os trabalhos específicos dos
componentes da mesa entre si, como também com as reflexões
104
MESAS-REDONDAS
realizadas sobre tais temas na antropologia ao longo das últimas
décadas (as perspectivas abertas após as críticas de Schneider).
O ponto de partida será a análise e interpretação de materiais
etnográficos obtidos em situações de campo diversificadas, e os
descentramentos e deslocamentos daí resultantes. Serão exploradas,
por exemplo, as possibilidades de formulação da família e do
parentesco em termos processuais, ou como um devir; as dimensões
da intersubjetividade, da temporalidade e da domesticidade na
produção da família e do parentesco; os lugares e sentidos da
violência, bem como das expressões de afeto e emoção; as dimensões
performativas, narrativas ou discursivas; a relação com formas de
julgamento moral e produção de reputações; as contingências das
relações entre família, política, território e economia. Será dado
destaque à elicitação e compreensão de conceitos e significados
nativos e à dimensão comparativa.
MR20 – Fluxos globais de modelos de desenvolvimento e práticas de
governo: cooperações internacionais em perspectiva
Coordenação: Kelly Cristiane da Silva (UnB)
Debate: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ)
Gustavo Lins Ribeiro (UnB), Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João
Rickli (PUCRS)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio
Novo
Propõe-se a presente Mesa como espaço para interlocução e divulgação
dos resultados de pesquisas contemporâneas a respeito dos fluxos e
dinâmicas de práticas de governo transnacionais, manifestas em
programas e projetos de cooperação internacional para o desenvolvimento (governamentais e não governamentais) observado em
diferentes fronts de investigação: Argentina, Brasil, Haiti, Holanda,
Noruega e Timor-Leste.
Serão abordadas dimensões da dinâmica de organização social do
campo da cooperação e do desenvolvimento, os valores que o
estruturam, suas tecnologias de operação e disseminação de modelos
e alguns de seus efeitos, objetivados em agentes e agências que dele
derivam, seja do ponto de vista institucional, seja de um ponto de vista
moral mais amplo.
MESAS-REDONDAS
105
Ao mesmo tempo, serão tangenciados desafios teóricos e metodológicos
implicados em sua abordagem, em suas interfaces com a antropologia
da política e do Estado e a antropologia dos processos de mudança
social. Para tanto, as exposições lançarão mão, a um só tempo, de
perspectivas históricas e estruturais na análise do campo da cooperação
e do desenvolvimento. MR21 – Formas contemporâneas de (re) conhecimento: Sociedades
plurais e direitos diferenciados
Coordenação: Fabio Reis Mota (UFF)
Debate: Marco Mello (UFF)
Luís R. Cardoso de Oliveira (UnB), José Manuel Resende (FCSH-UNL),
Alain Battegay (CNRS)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio
Novo
A problemática do reconhecimento tem adquirido pouco a pouco
notabilidade no campo da Antropologia e Sociologia, ainda que seja
objeto de reflexão de outros campos do conhecimento das Ciências
Humanas há séculos. Diante das demandas de direitos diferenciados,
da valorização da diversidade, da emergência do vocabulário político,
simbólico e moral do respeito, da dignidade e dos direitos universais, a
questão do reconhecimento de uma humanidade comum ou de um
reconhecimento do valor da singularidade e autenticidade de
determinadas identidades públicas, tem sido pauta de diversos fóruns
científicos e políticos no mundo contemporâneo.
Do ponto de vista antropológico, os mecanismos de (re)conhecimento
das pessoas e das coisas exigem a constituição de inúmeras gramáticas
que auxiliam a coordenação das ações dos atores no curso de suas
interações. Elas, portanto, revelam um quadro de situações plurais,
cujos bens simbólicos e políticos variam de acordo com os contextos
sociais e culturais em que estão inscritas estas “gramáticas do
reconhecimento”. Nossa intenção é propor uma mesa que discuta as
implicações antropológicas e sociológicas das formas contemporâneas
de (re) conhecimento em distintos contextos etnográficos e em
diferentes arquiteturas sociais e culturais.
Nosso propósito é buscar compreender os efeitos/resultados da
introdução das políticas de reconhecimento em/nos contextos
socioculturais que organizam as demandas dos atores na reivindicação
de uma diferença.
106
MESAS-REDONDAS
MR22 – Governo da vida cotidiana e produção da ordem: impactos
das políticas de estado em contextos locais
Coordenação: Brigida Renoldi (UNaM e UFRJ)
Debate: Michel Misse (UFRJ)
John Gledhill (UM), Salvador Maldonado (COLMICH), Antonio Rafael
Barbosa (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio
Novo
A proposta desta Mesa é aprofundar o debate sobre as diferentes
demandas por segurança considerando as maneiras como os grupos
locais percebem (se articulam ou resistem) as iniciativas governamentais de intervenção voltadas para a produção da ordem pública,
especialmente mediante o combate ao narcotráfico. Por meio do
contraste e da comparação de diferentes experiências, interessa-nos
problematizar tais práticas considerando, entre um ou outro assunto, a
produção de ordenamentos sociais que escapam aos controles estatais;
os modos de organização e encaminhamento de lutas coletivas (e (ou)
desiguais); as interfaces entre uma delinquência associada ao “crime”
e uma “delinquência de estado” e as transformações geradas por
mudanças econômicas e sociopolíticas de maior amplitude que incidem
sobre a vida cotidiana de tais grupos e sobre a própria organização dos
mercados da droga, deslocando as percepções tradicionais sobre
“violência”, “cidadania” e modos de atuação do poder público.
MR23 – História dos povos indígenas novas abordagens e desafios
atuais
Coordenação: João Pacheco de Oliveira Filho (UFRJ)
Ana Flávia Moreira Santos (UFMG), Patricia Melo Sampaio (UFAM),
John M. Monteiro (UNICAMP)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio
Novo
Nas últimas três décadas houve um grande crescimento nos estudos
sobre a história dos povos indígenas que habitam o espaço político
brasileiro. Novas fontes documentais foram exploradas analiticamente
trazendo horizontes novos sobre modos de dominação postos em
prática por agências religiosas e governamentais. A ampliação
quantitativa e qualitativa do conhecimento etnográfico sobre as
coletividades indígenas também contribuiu decisivamente para um
novo cenário interpretativo, no qual a ativa consideração de valores e
MESAS-REDONDAS
107
estratégias pode propiciar o surgimento de sujeitos indígenas com um
protagonismo efetivo. Tal movimento não está de maneira alguma
restrito a um cenário brasileiro, expressando importantes mudanças
registradas no mesmo período na Antropologia mundial, cada vez mais
voltada para a reflexividade, a polifonia dos textos, o controle das
condições de uma etnografia e preocupada com as persistentes
manifestações de assimetria no processo cognitivo. As próprias
fronteiras disciplinares demonstram-se menos rígidas, com muitas e
importantes investigações sendo conduzidas na área da história, da
ciência política, da sociologia, da geografia e do direito. Longe de
pretender dar conta de tão ampla diversidade por meio de balanços
sintéticos, o objetivo desta MR é apresentar estudos de caso que
apresentem novas estratégias de pesquisa sobre a história dos povos
indígenas e evidenciem como os pesquisadores estão procurando lidar
com os desafios atuais.
MR24 – Interfaces entre corpo, emoções e religiosidade
Coordenação: Rachel Aisengart Menezes (UFRJ)
Octavio Bonet (UFRJ), Claudia Barcellos Rezende (UERJ), Fátima Tavares
(UFBA)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio
Novo
Desde os primórdios da antropologia, as conexões entre corpo,
emoções e religiosidade constituem objeto de interesse etnográfico.
No desenvolvimento histórico dos estudos antropológicos, estas
esferas passaram a configurar campos diferenciados de investigação.
Na contemporaneidade, com a crescente medicalização das diversas
esferas da vida, tal imbricamento cada vez mais é enfocado por
pesquisadores de diferentes disciplinas. Essa mobilização indica a
necessidade de compreender as experiências corporais e emocionais,
referentes à esfera religiosa e à busca terapêutica, por meio de
categorias adequadas. Pesquisas recentes apontam que os significados
atribuídos ao corpo, às emoções e crenças, por distintos atores sociais,
em vários contextos culturais, são continuamente reformulados,
possibilitando diferentes interpretações, que indicam distintas
concepções de pessoa, vida e morte. No Brasil, com sua forte tradição
e diversidade religiosas, há uma produção de formas inovadoras de
resolução de problemas, entre saberes da biomedicina e práticas/
crenças religiosas. A partir destes questionamentos e em busca de
108
MESAS-REDONDAS
possíveis caminhos para os diversos problemas que se colocam no
imbricamento entre corpo, emoções e religiosidade, a Mesa objetiva
abordar diferentes paradigmas que envolvem estas dimensões, de
modo a contribuir para uma discussão conceitual, para além de
totalidades ou de dualismos estabelecidos, como representação e
ação, símbolos e práticas, indivíduo e contexto.
MR25 – Migrações camponesas, passado e presente
Coordenação: Maria Catarina C. Zanini (UFSM)
Debate: Renata Menasche (UFPel)
Giralda Seyferth (UFRJ), Ellen F. Woortmann (UnB), Delma Pessanha
Neves (UFF)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio
Novo
A Mesa pretende abordar algumas questões e reflexões que apontam
para as complexas e tensas relações históricas (e contemporâneas)
existentes em relação aos processos migratórios internacionais e
internos e a condição camponesa. Se observarmos os cenários das
grandes migrações internacionais dos últimos dois séculos, verificamos o quanto foi composta quantitativamente por populações de
camponeses que, sem opções de trabalho, de propriedade de terra
e mobilidade social em seus países, buscavam na migração uma
alternativa de ascensão social e também de manutenção de um
determinado ethos camponês. Pensando-se numa perspectiva mundializada, objetivamos enfocar as complexas e muitas vezes tensas
relações dos processos migratórios (internacionais e internos) com as
demandas do mundo e da condição camponesa.
MR26 – Mundo mudo e muitos mundos: Debates em Antropologia
da Ciência e da Tecnologia
Coordenação: Eduardo Viana Vargas (UFMG)
Debate: Pedro P. Ferreira (UNICAMP)
Stelio Marras (USP), Marko Monteiro (UNICAMP), Érica Renata de
Souza (UFMG)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio
Novo
Esta Mesa pretende discutir práticas de conhecimento e de objetificação
de mundos a partir da apresentação de pesquisas etnográficas sobre
MESAS-REDONDAS
109
situações empíricas que, ainda que díspares, envolvem agenciamentos
sociotécnicos singulares, como são os casos dos sensoriamentos
remotos, dos recintos de laboratório e das cirurgias bariátricas.
Mantidas as especificidades de cada caso, a Mesa pretende colocar em
questão as práticas de representação e os processos de materialização
em curso nos atuais estudos etnográficos sobre ciência e tecnologia.
Com isso a Mesa busca ampliar o escopo da discussão antropológica
sobre ciência e tecnologia tendo por foco os agentes envolvidos na
produção desses novos conhecimentos e dessas novas realidades.
Trata-se não apenas de reconsiderar criticamente os binômios
natural/artificial, humano/não humano, material/representacional
que informam boa parte dos estudos sociais sobre ciência e tecnologia,
como também de procurar alternativas política e analiticamente
consequentes a estes estudos.
MR27 – O Cuidado: Entre o Estado providência e as relações
interpessoais
Coordenação: Antónia Pedroso de Lima (CRIA-IUL (FCT)
Debate: Bila Sorj (UFRJ)
Antónia Pedroso de Lima (CRIA-IUL (FCT), Guita Grin Debert (UNICAMP),
Miguel Vale de Almeida (CRIA-ISCTE-IUL)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio
Novo
Esta Mesa propõe-se discutir diferentes dimensões do cuidado
cruzando Portugal e Brasil. Estes dois países têm historicamente formas
institucionais de Cuidado Social muito distintas e vivem presentemente
realidades sociais diferenciadas. Para fazer face à actual falência dos
Estados Previdência as pessoas (re)tomam vias informais para lidar
com situações de carência. Este “estado de emergência” estimula a
criatividade e a inovação, não só na esfera económica mas também
social e moral. A iniciativa pessoal, imbuída da moralidade do “cuidado”
e do bem comum, torna-se central e factor de sustentabilidade tanto a
nível económico (provendo a pessoas necessitadas) como emocional
(bem-estar). A visão não economicista que a antropologia nos dá sobre
o cuidado põe a descoberto formas de socialidade que instigam a
repensar as políticas públicas. As relações interpessoais e as relações
motivadas por sentimentos e ideais de bem geral são portanto centrais
para a reprodução do futuro do sistema social mundial de mercado
económico global em que vivemos.
110
MESAS-REDONDAS
MR28 – Patrimônio: sua dinâmica em espaços urbanos e em âmbitos
institucionais
Coordenação: Alicia Norma González de Castells (UFSC)
José Guilherme C. Magnani (USP), Rogerio Proença Leite (UFS), Monica
Beatriz Rotman (UBA)
Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo
O envolvimento da Antropologia com a problemática do patrimônio
cultural tem sido incrementado nas últimas décadas por meio da
discussão de uma série de aspectos empíricos e questões teóricas. As
análises antropológicas vão desde a apreensão do patrimônio como
processo cultural de construção seletiva e recriação de patrimônios
culturais distintos, até a concepção de que se trata de um processo de
múltiplas dimensões, para além de sua especificidade cultural,
sobretudo das dimensões política, ideológica e econômica, colocando
em interação uma multiplicidade de atores sociais, movidos por
interesses diversos e por vezes conflitantes.
Em relação à problemática do patrimônio urbano, as práticas de
patrimonialização associadas à dinâmica da (re)apropriação cultural
desencadeada nas novas configurações urbanas apresentam-se de
forma paradoxal sob processos simultâneos de padronização e
valorização de identidades culturais e singulares. O patrimônio
cultural concebido como uma construção social, e fruto de uma
relação instável entre Estado e sociedade civil exige abordagens
dialógicas entre as partes que lhe dão sentido. O objetivo de esta
Mesa é dialogar sobre dinâmicas contemporâneas do patrimônio
cultural urbano e análises da formação do campo patrimonial desde
instituições – chave governamentais.
MR29 – Perspectivas interculturais na antropologia audiovisual: Um
diálogo latino-americano
Coordenação: Claudia Turra Magni (UFPel)
Debate: Gabriel O. Alvarez (UFG)
Ana Zanotti (UNaM), Mariano Baez (CIESAS), Edgar Teodoro da Cunha
(UNESP)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio
Novo
A Antropologia audiovisual brasileira tem demonstrado grande vigor
nas últimas décadas, com a proliferação de laboratórios, núcleos e
MESAS-REDONDAS
111
grupos de pesquisa dentro e fora das universidades, além de congressos,
seminários, simpósios, mostras, festivais, premiações e afins. Apesar
da inspiração em modelos europeus e norte-americanos, por intermédio de instituições e mentores renomados, que muito contribuíram
para a formação de pesquisadores brasileiros, as experiências de
ensino, pesquisa e produção em diferentes países da América Latina
têm revelado sua originalidade e maturidade, convidando ao
fortalecimento de intercâmbios. Tendo a interculturalidade como
paradigma socioepistemológico, esta Mesa-Redonda busca ampliar o
painel da antropologia audiovisual brasileira, estimulando a troca de
experiências entre estes núcleos e o diálogo entre alguns de seus
representantes, notadamente de instituições acadêmicas mexicana,
argentina e brasileira.
MR30 – Povos indígenas e os desafios da contemporaneidade:
Fronteiras étnicas e fronteiras nacionais
Coordenação: Stephen G. Baines (UnB)
G. José da Silva (UFMS), Joana Aparecida Fernandes Silva (UFG), Rubem
Caixeta de Queiroz (UFMG)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio
Novo
A presença de povos indígenas em fronteiras nacionais, étnicas ou
outras traz à tona questões complexas e desafiadoras para os
pesquisadores que se dedicam às consequências do contato interétnico
e seus impactos nas práticas culturais, nos processos de identificação e
nas identidades de tais grupos. A Mesa-Redonda reúne antropólogos
envolvidos em pesquisas colaborativas junto com povos indígenas em
situações diversas de fronteira nacional entre o Brasil e países limítrofes,
que incluem a pesquisa do coordenador junto aos povos indígenas
Makuxi e Wapichana que vivem na fronteira Brasil-Guiana, além destes
povos vivenciarem fronteiras étnicas entre si e entre vários outros
povos indígenas da região, outra pesquisa sobre a migração e dispersão
de diversos povos indígenas, incluindo os Waiwai, na tríplice fronteira
Brasil-Suriname-Guiana que abrange tanto a questão de fronteiras
nacionais como fronteiras étnicas no Maciço Guianense, outra pesquisa
junto aos Camba-Chiquitano que vivem na periferia da cidade de
Corumbá, na fronteira Brasil-Bolívia, e outra pesquisa entre os
Chiquitanos na fronteira Brasil-Bolívia. Todos os estudos são fundamen-
112
MESAS-REDONDAS
tados em pesquisas de campo junto aos povos indígenas, além de cada
membro da mesa contribuir com reflexões teóricas a respeito da
temática de povos indígenas em fronteiras nacionais e a interface de
nacionalidade e etnicidade. A Mesa promete avançar no debate sobre
povos indígenas e fronteiras étnicas e nacionais no Brasil.
MR31 – Problemas e possibilidades no estudo etnográfico do Estado
Coordenação: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ)
Carla Costa Teixeira (UnB), Gustavo Blázquez (CONICET / UNC), Marcos
Otavio Bezerra (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio
Novo
O estudo do Estado coloca-se a cada dia como uma realidade mais
inelutável aos antropólogos. Os antropólogos desenvolveram, em
diferentes contextos nacionais, pesquisas procurando averiguar
“impactos” e “efeitos” de ações de governo sobre segmentos sociais
(estes sim assumidamente objeto da análise antropológica), bem como
desenvolveram estudos sobre a construção de nações e sobre os
nacionalismos, bem como fluxos internacionais. Mais recentemente os
antropólogos – e também a antropologia brasileira – têm se defrontado
também com a intensa participação “no Estado” desses e outros
segmentos. Estudá-los tem demonstrado que só a custa de uma
verdadeira extirpação epistemológica pode-se deixar de lado a gama
de relações aí estabelecidas. Mas estudá-las demanda uma reflexão
sobre problemas de natureza variada que temos enfrentado em
enfoques etnográficos distintos. Nesta Mesa queremos exatamente
destacar como tem sido e podem ser realizados os estudos etnográficos
do Estado, questionando-nos não só acerca das dimensões éticomorais e políticas da pesquisa sobre agências e poderes de Estado,
mas também sobre sua repercussão sobre os estereótipos do fazer
antropológico veiculados em cursos de graduação e pós-graduação,
manuais etc., bem como sobre as demandas reais colocadas à pesquisa
hoje. Refletiremos a partir de experiências em contexto brasileiro
e argentino.
MR32 – Reflexões antropológicas e projetos pedagógicos: etnografia
no cotidiano escolar
Coordenação: Regina Coeli Machado E Silva (UNIOESTE)
MESAS-REDONDAS
113
Antonádia Borges (UnB), Diana Milstein (UNCo/IDES), Regina Coeli
Machado e Silva (UNIOESTE)
Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio
Novo
Prosseguir o debate a respeito de três experiências etnográficas
contemporâneas, que tem como seus cenários bairros populares e
escolas públicas de ensino fundamental e médio, no Brasil e na
Argentina, é o que propõe essa mesa. Com objetos específicos, essas
experiências etnográficas enfatizam alguns temas centrais como o
papel das antropólogas no campo, o trabalho coletivo de construção
de conhecimento, a agência de vários interlocutores na configuração
da etnografia, as mútuas reflexões sobre o estatuto epistemológico e
político da transformação nos contextos fortemente institucionalizados das escolas e das pesquisas acadêmicas. Ao reunirmos casos
particulares, colocando-os lado a lado, pretendemos discutir as
implicações antropológicas das múltiplas ações e concepções de poder
e saber em associação, tanto nas escolas quanto nos três diferentes
projetos de pesquisa. O intercâmbio entre experiências pedagógicas
concretas, viabilizadas por estratégias de pesquisa e ações conjuntas
com alunos e professores das escolas envolvidas, coloca em debate os
projetos pedagógicos produzidos por políticas educacionais nacionais
diante da realidade local, ressignificando o cotidiano escolar e
propiciando novas visibilidades das crianças e dos jovens estudantes
nesse contexto.
MR33 – Religião e transnacionalização
Coordenação: Carlos Alberto Steil (UFRGS)
Debate: Stefania Capone (CNRS)
Ari Pedro Oro (UFRGS), Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET), Marjo
de Theije (VUA)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio
Novo
O debate proposto por esta Mesa-Redonda aborda a circulação de
bens simbólicos e materiais em processos de transnacionalização
religiosa. A análise busca destacar um duplo movimento nesta
circulação: de desterritorialização, em relação aos países e continentes
de origem, e de indiginização, em relação aos países de destino.
As etnografias aqui apresentadas procuraram acompanhar os deslo-
114
MESAS-REDONDAS
camentos de líderes religiosos latino-americanos para a Europa, em
campanhas de evangelização; o trânsito das religiões afro-brasileiras
entre os países do Mercosul e a emergência de religiões brasileiras em
países do Norte da América do Sul, levadas pelos migrantes associados
ao garimpo. Para além das fronteiras físicas e nacionais, a análise
procura compreender os fluxos de crenças e rituais que transitam por
redes mediáticas e informacionais que conectam entre si, e com outros
setores da vida social, instituições e agentes religiosos locais numa
paisagem global.
MR34 – Religião, Etnicidade e Nacionalismo no mundo árabe
Coordenação: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (UFF)
Silvia Montenegro (CONICET), Leonardo Schiocchet (UFF), Gisele
Fonseca Chagas (IFPO)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio
Novo
Processos de construção de identidades nacionais, étnicas e religiosas
têm desempenhado um importante papel no mundo contemporâneo,
os quais inserem os atores sociais em diferentes redes de relações
socioculturais locais e transnacionais. No mundo árabe, sobretudo nas
últimas décadas, “religião”, “etnicidade” e “nacionalismo” têm se
articulado de diferentes modos, resultando em dinâmicas configurações
identitárias em que ora se combinam, ora se confrontam. Com base
em etnografias realizadas em diferentes sociedades majoritariamente
muçulmanas do mundo árabe (Síria, Líbano e Marrocos), a proposta
desta Mesa é explorar, comparativamente, as complexas formas pelas
quais a relação entre identidades nacionais, étnicas e religiosas são
produzidas e vivenciadas nestes contextos específicos. Os participantes
da Mesa objetivam discutir, em linhas gerais, questões sobre como
referências religiosas estão presentes nos discursos nacionalistas e de
como diferentes atores religiosos participam nos debates e projetos
nacionais daquelas sociedades.
MR35 – Religiões afro-brasileiras – trânsitos contemporâneos
Coordenação: Vagner Gonçalves da Silva (USP)
Sergio Ferretti (UFMA), Jocélio Santos (UFBA), Marcia Contins (UERJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio
Novo
MESAS-REDONDAS
115
Nesta Mesa-Redonda pretendemos discutir algumas características da
experiência religiosa no Brasil contemporâneo tendo como campo de
observação empírica os diálogos que vêm ocorrendo entre algumas
religiões, sobretudo, entre o catolicismo, pentecostalismo e as diversas
denominações afro-brasileiras. Enfatizaremos como estes diálogos
podem ser inteligíveis para além das fronteiras que classicamente têm
definido estes campos, quando se olha para o comportamento religioso
das pessoas que por eles transitam, atribuindo sentidos particulares
para o fluxo de suas experiências com o sagrado. Variáveis tais como
gênero, etnia, contexto espacial, entre outras, desempenham papéis
importantes nestas experiências que questionam abordagens muito
restritivas sobre a própria noção de sagrado ou mesmo de campo
religioso. E, se por um lado, olhar comparativamente os modos pelos
quais pessoas e grupos concretos têm alterado o sentido de
pertencimento religioso, com suas práticas e perfomances específicas,
pode nos ajudar a entender seus trânsitos, por outro, constituir um
quadro comparativo destas transformações, ainda que de forma
provisória, pode nos ajudar a entender o jogo complexo de aproximações
e distanciamentos que tem beneficiado o crescimento demográfico de
algumas denominações e a redução dos quadros de outras.
MR36 – Serviço doméstico e desigualdades
Coordenação: Jurema Gorski Brites (UFSM)
Debate: Débora Gorban (CONICET)
Mary R. Goldsmith (UAM-X), Ania Tizziani (Conicet/UNGS), Maria
Betânia Ávila (SOS Corpo)
Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio
Novo
O serviço doméstico é uma das ocupações femininas mais antigas.
Constitui cerca de 14% da população feminina economicamente ativa
na América Latina. Muitas das suas características apresentam
continuidades históricas. Entretanto, observa-se um contexto de
profundas mutações. A crescente participação feminina no mercado
de trabalho, ausência de serviços públicos que permitam conciliar a
vida profissional e familiar, a feminilização das migrações internacionais,
o envelhecimento das sociedades constituem alguns dos factores que
têm incrementado consideravelmente a importância deste setor. As
tendências de transformações mais importantes concernem nas
116
MESAS-REDONDAS
iniciativas públicas de regulações referente a este sector e a diminuição
do emprego doméstico residencial em beneficio de modalidades de
trabalho externas. Alguns autores têm apontado para o quadro de
“reestruturações” dessa atividade. Outros têm mencionado a íntima
vinculação entre serviços domésticos e desigualdades de gênero,
classe, etnia e condição migrante. O vínculo entre as características e a
extensão dos serviços doméstico e as desigualdades sociais merece ser
melhor analisado e situado no marco das evoluções recentes. O
objetivo central desta mesa é abrir um espaço de diálogo entre
diferentes estudos que explorem as relações entre os mecanismos de
hierarquização social e as configurações deste setor nos diversos
contextos socioeconômicos.
MESAS-REDONDAS
117
Grupos de Trabalho
GT01 – A prostituição e seus interstícios contextos e categorizações
nas trocas econômico-sexuais
Coordenação: Soraya Silveira Simões (UFRJ), Hélio R. S. Silva (UFSC)
Debate: Aparecida F. Moraes (UFRJ), José Miguel Nieto Olivar
(UNICAMP)
A prostituição, em várias sociedades, é compreendida como atividade
praticada nos interstícios sociais. Práticas veladas, separadas por
muros, tabiques, em casas de sinalizações discretas, em calçadas mal
iluminadas, em velhos sobrados carcomidos pelo tempo. Essa
circunstância, no entanto, parece contaminar os estudos sobre
prostituição. Eles se acercam do tema sempre sob a rubrica do estigma,
da vitimização, da liminaridade, do que é excrescente, do desvio ou, no
mínimo, como se fosse uma dimensão folclórica da sexualidade
“humana”. Nossos GTs na XXVII RBA de Belém, em 2010, e no XI
CONLAB de Salvador, em 2011, reuniram trabalhos de pesquisadores
brasileiros e estrangeiros que nos autorizam a enveredar por um novo
capítulo desses estudos. O tema merece ser reconfigurado e adquirir
um novo estatuto no âmbito das Ciências Sociais igual, em importância,
aos estudos de parentesco. Como instituição social, a prostituição
figura como instituição social sólida que, transformando-se com o
tempo, mantém uma regularidade e continuidade que autorizam supôla não como uma variante supérflua do exercício da sexualidade, mas
como um componente estruturante de outras instituições – como a
família –; de imaginários urbanos; da iniciação sexual e socialização de
jovens e adultos; além de responder pela manutenção e aquecimento
da economia em cidades e regiões de vários países. Trabalhos que
possam vir ampliar o quadro analítico, contextual e conceitual sobre a
prostituição serão bem-vindos.
1ª Sessão: Processos globais, contextos locais: fronteiras, deslocamentos,
agenciamento
Coordenação: Hélio R. S. Silva (UFSC)
Debate: Soraya Silveira Simões (UFRJ), Aparecida F. Moraes (UFRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 17, 1º andar, Prédio Novo
Prostituição, diferença e “predação familiarizante”.
José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP)
118
GRUPOS DE TRABALHO
Gramáticas de engajamento e legitimação moral: um estudo comparativo
Brasil-França
Manuela Blanc (UENF)
Em breve uma Europa livre de prostituição?
Veronica Munk (TAMPEP-Germany)
As mulheres no garimpo: entre fronteiras, papéis e classificações
Leticia da Luz Tedesco (UFRGS)
Turismo sexual na cidade de Fortaleza – a dinâmica, o combate e a
reprodução dos estigmas.
Rosana Rodrigues (UFC)
2ª Sessão: Simbolismos, práticas, gêneros
Coordenação: Aparecida F. Moraes (UFRJ)
Debate: Hélio R. S. Silva (UFSC), Soraya Silveira Simões (UFRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 18, 1º andar, Prédio Novo
“A gente vive assim, mas a gente precisa de uma luz”: Experiências
religiosas de prostitutas em PE
Gleidson Vieira (UEVA)
A prostituição como face da AIDS entre líderes evangélicos do Recife
Cinthia Oliveira (FAFIRE)
El sexo pago en la construcción de la masculinidad
Susana Rostagnol (UdelaR)
O negócio do “prazer remunerado”
Clara Cavalcante da Silva (USP)
A prostituição no horário eleitoral: Uma etnografia visual da campanha
de Gabriela Leite
Laura R. Murray (CU)
GRUPOS DE TRABALHO
119
3ª Sessão: Espaços de prostituição: imaginários, representações,
discursos
Coordenação: Soraya Silveira Simões (UFRJ), José Miguel Nieto Olivar
(UNICAMP)
Debate: José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117A, 1º
andar, Prédio Novo
A invenção do Jardim Itatinga: o planejamento urbano e a prostituição
Diana Helene (UFRJ)
As “mulheres” do Parque da Luz: representações sobre prostituição e
produção de discursos
Andreia Skackauskas (UNICAMP)
As saunas masculinas – prostituição e constituição de territórios do
desejo
Victor Hugo de Souza Barreto (UFF)
Entre os “15 minutos”, os “pequenos casamentos” e a paquera nos
programas
Marina Veiga França (UFMG)
Espaços de prostituição, espaços de dominação: esboço das relações
de poder no Restaurante Granada
Ana Paula Luna Sales (EHESS)
4ª Sessão: Gerações, trajetórias, corpo, políticas
Coordenação: Hélio R. S. Silva (UFSC)
Debate: Aparecida F. Moraes (UFRJ), José Miguel Nieto Olivar
(UNICAMP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117A, 1º
andar, Prédio Novo
Nem vítimas, nem algozes: por uma etnografia da ação social sobre o
turismo sexual infanto-juvenil
Madiana V. de A. Rodrigues (UFRN)
120
GRUPOS DE TRABALHO
Envelhecer na prostituição: “A velhice como sentimento que nasce
do outro”
Francisca Ilnar de Sousa (CETREDE/UFC)
Memórias de mulheres e amigos: interesse e afeto no meretrício de
Fortaleza (1960-1980)
Érika Bezerra de Meneses Pinho (UFC), Cristian Paiva (UFC)
¿Ya soy puta? ¿En qué momento debo cobrar?
Samuel Avila (UNIANDES)
Prostituição, prazer e a construção do feminino
Silvia Beatriz Mendonça (PUCRS)
GT02 – Abordagens etnográficas de mercados informais ilegalismos
comércios ilegais e práticas de controle
Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Brígida Renoldi (UNaM e
UFRJ)
Debate: Lindomar Albuquerque (UNIFESP), Antonio Rafael Barbosa
(UFF), Fernando Rabossi (UFRJ)
Propomos dar continuidade ao debate instaurado na 27ª RBA sobre
categorias, contextos e conceituações acerca de formalidade e
informalidade, legalidade e ilegalidade, em diferentes âmbitos de
interação. Seguimos interessados em refletir sobre os critérios práticos
que permitem recriar tais distinções, para além da definição meramente
legal, de inspiração estatal. A lei, como sistema de modulação das
práticas, determina limites nem sempre observados. Nos mercados
ilegais e de ilegalismos a circulação de bens, sujeitos e sociabilidades
constituem objetos privilegiados para aguçar a percepção sobre o que,
quem e como pode ser tolerado, para além das normalidades
idealizadas. Interessam-nos ainda as formas em que atores econômicos
e instituições de controle utilizam as regras. Daremos especial atenção
às especificidades das fronteiras difusas que definem a legalidade
nas práticas comerciais e de controle. Assim, estaremos recebendo
trabalhos etnográficos sobre práticas ilegais, focadas nas formas de
produção, distribuição e consumo de mercadorias e serviços, lícitos ou
não, assim como nas ações institucionalizadas que as controlam.
Esperamos discutir as formas pelas quais se desenvolvem tais atividades
e seus processos de institucionalização, os conceitos de Estado
GRUPOS DE TRABALHO
121
presentes nesses contextos, as lógicas de espacialização das atividades,
a sociabilidade baseada em relações de confiança e de favores, os
múltiplos discursos morais predominantes, entre outros aspectos.
1ª Sessão
Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Brígida Renoldi (UNaM e
UFRJ)
Debate: Fernando Rabossi (UFRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo
As vulnerabilidades de uma carreira: camelôs e luta por reconhecimento
no espaço urbano.
Renan Lubanco Assis (UENF)
Comércio informal em tempo de festas
Julie Sarah Lourau Alves da Silva (UFBA)
Entre informalidades e ilegalismos: pensando a experiência de Polícia
Comunitária no Ceará
Letícia de Sousa Araújo (UFC), Jania Perla Diógenes de Aquino (UFC)
Mecanismos de controle do Estado sobre os mototaxistas no município
de Macapá – AP
Leone de Araújo Rocha (UNIFAP)
O bicho da selva de pedra: abordagens etnográficas do jogo do bicho
Rômulo B. Labronici (UFF)
2ª Sessão
Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Claudia Franco Correa
(UniverCidade)
Debate: Antonio Rafael Barbosa (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo
Amizade e relações pessoais na organização do transporte informal na
Metrópole do Rio de Janeiro
Hernán Armando Mamani (UFF)
122
GRUPOS DE TRABALHO
Farrapos humanos – usuários de crack no circuito de rua do Rio de
Janeiro
Jeferson Scabio (UFRJ)
Interfaces da vida loka: uma etnografia do tráfico de drogas em periferias
de São Paulo
Paulo Artur Malvasi (USP)
Relações de Alteridade e Identidade na Rua 25 de março
Ana Lídia Aguiar (UNIFESP)
Sem neurose! O procedimento é de sujeito homi! Esforço interpretativo
de articulações cadeia-rua
Mário Miranda Neto (UFRJ), Carla Mattos (UERJ)
3ª Sessão
Coordenação: Carolina Christoph Grillo (UFRJ), Brígida Renoldi (UNaM
e UFRJ)
Debate: Leonardo Sá (UFC)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo
“Peixe morre pela boca”: o “cuidado com as palavras” em periferias
paulistas
Adalton Marques (UFSCAR)
Autônomos do 157 e Assalariados do 12: sobre meios e fins de um
começo de vida
Diogo Lyra (UFRJ)
Geração e sexualidade na fronteira do (i)lícito
Mariana Cintra Rabelo (UnB)
Quando elas aparecem: mulheres, gênero e posições no tráfico de
drogas
Natália Bouças do Lago (USP)
Terraplanando o Sexscape: a reconfiguração do sexo comercial no
centro do Rio de Janeiro
Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ), Ana Paula da Silva (UFV)
GRUPOS DE TRABALHO
123
4ª Sessão
Coordenação: Brígida Renoldi (UNaM e UFRJ), Fernando Rabossi
(UFRJ)
Debate: Lindomar Albuquerque (UNIFESP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 38, 2º andar, Prédio Novo
A produção das margens do Estado no centro de São Paulo nas ruínas
de um presídio
Edson Miagusko (UFRRJ)
Chiveros, paseras y paquitos: intercambios en los bordes. Economía y
frontera en Misiones, Argentina
Carolina Diez (UNaM), Adriana Leticia Carísimo Otero (UNaM)
Estratégias espaciais dos fiscais fazendários em Santana do Livramento
(RS)
Adriana Dorfman (UFRGS), Guilherme Soares (UFRGS), Roberta Corseuil
Duran (UFRGS), Arthur Borba (UFRGS)
O mercado informal na fronteira Brasil – Paraguai: Shopping Calçadão
Mercosul
Alvaro Banducci Junior (UFMS)
Traficantes, Contrabandistas e Taxistas: economia “ilegal” e controle
na Fronteira Brasil – Bolívia
Gustavo V.l. Costa (UFMS), Giovanni França Oliveira (UFMS), Davi Lopes
Campos (UFMS)
5ª Sessão
Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Lindomar Albuquerque
(UNIFESP)
Debate: Daniel Hirata (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo
A criação de um mercado no mercado: o caso “Vivi Balôn”
Vanessa Durando (UFPR)
124
GRUPOS DE TRABALHO
Comércio ambulante, mercados informais e legalidade urbanística:
novos arranjos
Roberta Yoshie Sakai (USP)
De camelôs a lojistas – etnografia da transição do mercado de rua para
um shopping popular em POA-RS
Moisés Kopper (UFRGS)
Economia informal no bairro do Jurunas, Belém-PA
Carmem Izabel Rodrigues (UFPA), Marcos Borges (UFPA)
Uma e outras praias: multivocalidades sobre o ordenamento do espaço
e do trabalho na Praia de Itaipu
Victor Carvalhido (UFF)
Apresentação de Paineis
“Quem quer peixe?”: notas etnográficas sobre a venda de pescado no
Brasil e em Portugal.
José Colaço Dias Neto (UFF)
Beco da Poeira: etnografia, confiança e fronteiras da ilegalidade em
um comércio de Fortaleza – CE
Valdênia Maria Lima Leandro Saraiva (UECE), Carlos Kleber Saraiva de
Sousa (UFC)
Depende de quem usa: uma exploração da pirataria no camelô carioca
Cecília E. B. Soares (UFRJ)
Legitimação no campo do (i)legítimo: desafios e contribuições
metodológicas sobre a pirataria
Vilas Bôas (PUC Minas)
Pirataria.net: combate e resistência na Rede
Joao Guilherme Lima Granja Xavier da Silva (GF), Fernanda Martineli
(UnB)
GRUPOS DE TRABALHO
125
Vista da rua: uma etnografia da construção das temporalidades e dos
espaços na Lapa (RJ).
Natália Helou Fazioni (USP)
GT03 – Agenciamentos classificatórios, processos de mediação e
representação política
Coordenação: Wilson José F. de Oliveira (UFS), José Maurício Arruti
(PUC-Rio)
Este GT propõe reunir trabalhos dedicados ao estudo das diferentes
formas de mediação envolvidas nas dinâmicas de instituição de sujeitos
políticos em demandas por direitos (territoriais, ambientalistas,
religiosos, educacionais, sexuais etc.) sustentados em reclassificações
sociais. Priorizamos o estudo dos atores sociais em luta pela constituição
de novos modos de representação que, sustentado em estratégias de
objetivação de identidades pensadas como primordiais, contribuem
para uma crescente reconfiguração do modelo de representação
política mais ampla. Para isso, destacamos o conceito de mediação, de
forma a enfatizar tanto o problema dos mecanismos de produção de
consenso em torno de certos modos de postular diferenças quanto o
campo prático-discursivo no qual os grupos não só são representados,
mas propriamente instituídos. O debate acerca desta problemática se
organizará em torno de três eixos: A) o das dinâmicas locais, nas quais
o reconhecimento público dos sujeitos coletivos se constrói pari passu
aos processos internos de identificação; B) o dos agentes e campos
de mediação, em especial aquele configurado a partir da interface
entre academia, instituições, organizações e movimentos sociais
diversificados; e C) o das formas de nominação estatal e de definição
de políticas públicas e de formas de acesso a direitos.
1ª Sessão A: Dinâmicas Locais, Reconhecimento e Processos de
Identificação
Coordenação: Wilson José F. de Oliveira (UFS)
Debate: Romina Malagamba Otegui (UNSAM)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo
A articulação da identidade étnica em projetos de desenvolvimento
sustentável em quilombos do RJ.
André Videira de Figueiredo (UFRRJ)
126
GRUPOS DE TRABALHO
Identidades e direitos territoriais em casos de sobreposições de terras
Roberto Sanches Rezende (UNICAMP), Augusto de Arruda Postigo
(unicamp)
O Talhado do Monte de São Sebastião (Santa Luzia/PB): a constituição
de uma comunidade quilombola pr
Eulália Bezerra Araújo (UFPB)
Reconhecimento, identidades e processos de mediação entre jovens
do Ensino Médio no RJ.
Nalayne Pinto (UFRRJ)
Territórios quilombolas: as subjetivações da etnia e da tradição
Renata Medeiros Paoliello (UNESP)
2ª Sessão B: Dinâmicas Locais, Reconhecimento e Processos de
Identificação
Coordenação: José Maurício Arruti (PUC-Rio)
Debate: André Videira de Figueiredo (UFRRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Carmo: remodelar o passado é construir o futuro
Deborah Stucchi (MPF/PR-SP), Rebeca Campos Ferreira (USP)
De ossadas a patrimônio afrodescendente: a criação do Instituto dos
Pretos Novos no Rio de Janeiro
Simone Pondé Vassallo (UERJ)
Formas de representação política de pescadores artesanais: o caso da
foz do rio São João
Geraldine A. de Araujo E Silva (UFF)
Nas tramas da revitalização: políticas, conflitos e movimentos na zona
portuária do Rio de Janeiro.
Flávia Carolina da Costa (UFSCAR)
GRUPOS DE TRABALHO
127
Quilombos e heterotopias: identidade e dispositivos de autenticidade
nas mediações sociais
Alexandra Santos (UERJ)
3ª Sessão A: Agentes e Campos de Mediação
Coordenação: Romina Malagamba Otegui (UNSAM)
Debate: Wilson José F. de Oliveira (UFS)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo
História, memória e reconhecimento: um estudo de caso sobre
mediação no Sertão da Bahia
Renata Cytryn Nascimento (UFBA)
Luta pela terra e Representação Política dos Quilombos da Bahia
Tiago Rodrigues Santos (UNICAMP), Guiomar Germani (UFBA)
Mediação antropológica em processos de registro de bem cultural
Telma Camargo da Silva (UFG)
Mediação cultural e produção de diferenças nos processos de emergência
étnica
Bruna Pastro Zagatto (INEMA)
Mediações indígenas – lideranças e representatividade na década de
1980
Mariana da Costa A. Petroni (UNICAMP)
4ª Sessão B: Agentes e Campos de Mediação
Coordenação: André Videira de Figueiredo (UFRRJ)
Debate: José Maurício Arruti (PUC-Rio)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo
Do espaço religioso ao engajamento político: leigos católicos na política
partidária em Sergipe
Joana Morato (UFS)
Entre a participação e o massacre: juventude, saberes e meios de
governo no Brasil
Fábio Magalhães Candotti (UNICAMP)
128
GRUPOS DE TRABALHO
Movimento popular de saúde em Sergipe: uma proposta de análise da
inserção à militância
Cleidicelma Fortuna (UFS), Fernanda Rios Petrarca (UFS)
Nuevas demandas, viejas nociones. La ciudadanía y el ciudadano como
categorías de acción en una ONG
Romina Malagamba Otegui (UNSAM)
Oportunidades políticas e o engajamento em causas filantrópicas
Rabelo Cs Renata (UFS)
5ª Sessão A: Nominação Estatal, Políticas Públicas e Acesso a Direitos
Coordenação: Wilson José F. de Oliveira (UFS)
Debate: Romina Malagamba Otegui (UNSAM)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 35, 2º andar, Prédio Novo
Comunidades quilombolas e o Programa Bolsa Família – consequências
políticas do preconceito
Maria Cecília Manzoli Turatti (PNUD)
Efeitos burocráticos na construção da representação política de
lavradores rurais
Monique Florencio de Aguiar (UFF)
O movimento de mulheres negras no contexto de políticas públicas na
área de Saúde
Márcia Lima (USP), Flavia Rios (USP)
Processos classificatórios no planejamento urbano e condições do
direito à cidade sustentável
Larissa Brito Ribeiro (UFTM)
Redefinições da noção de “cultura” e o surgimento de novos sujeitos
na política cultural brasileira
Lorena Avellar de Muniagurria (USP)
6ª Sessão: B – Nominação Estatal, Políticas Públicas e Acesso a
Direitos
Coordenação: José Maurício Arruti (PUC-Rio)
GRUPOS DE TRABALHO
129
Debate: André Videira de Figueiredo (UFRRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 36, 2º andar, Prédio Novo
Comunidades quilombolas e previdência rural: um estudo da comunidade
Quilombola da Lapinha – MG
Amanda Lacerda (UNIMONTES)
Luta fundiária, políticas educacionais e reconhecimento étnico no
Nordeste brasileiro
Max M. Piorsky Aires (UECE)
Mediación política en las cooperativas de trabajos “Unidas y Urunday”.
Santa Ana, Misiones
Juan Pablo Espinosa (UNaM)
Representação e identidade dos considerados “pobres”como inserção
a processos de cidadania e direitos
Maria de Fátima Pereira (UNICAMP)
Salvador em “Tempo de Copa”: mediações e conflitos na legitimação
da imagem da cidade.
Ewerthon C. J. Vieira (UFS), Rogerio Proença Leite (UFS)
Apresentação de Paineis
Advogados engajados na defesa dos direitos humanos: mediação e
redefinição dos novos usos do direito
Flavia Ferreira (UFS), Fernanda Rios Petrarca (UFS)
Aquilombar-se: reflexões sobre o movimento quilombola brasileiro
Bárbara Oliveira Souza (UnB)
Conflitos, desigualdade, transformações e mediações: o caso do Batan
Rodrigo Monteiro (UERJ)
Direitos Humanos e o direito indígena à terra
João Roberto Bort Júnior (UNIFESP)
130
GRUPOS DE TRABALHO
Política e representação: um estudo antropológico
Milleny Chaves Rodrigues (UNIFAP)
Quilombolas, redes e mediadores: a política engendrada na efetivação
de uma política pública
Marcelo B. Spaolonse (INCRA)
GT04 – Amazônia e Nordeste indígenas por uma etnologia transversa
Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA)
Procurando dar prosseguimento às fecundas discussões alcançadas no
âmbito do GT-10 “A etnologia indígena da Amazônia e do Nordeste
Brasileiro” (REA/ABANNE, 2011), a presente proposta visa reeditar o
fórum de debates em busca de confluências etnográficas – de ordens
metodológica e teórica – entre sistemas ameríndios amazônicos e no
Nordeste brasileiro. Pretende-se, igualmente, ampliar o espectro das
reflexões, estimulando a adesão de comunicações interessadas na
construção de comparações etnológicas pertinentes a ambas as
regiões e lastreadas por eixos comuns moduladores de relações sociais
interindígenas ou entre índios e não índios, seja sob olhares etnográfico,
histórico ou etno-histórico. Com tal intuito, o GT ora proposto preserva
o espírito salutar de propor alternativas à dicotomia “externalismo X
internalismo” que tem balizado a produção antropológica sobre o
Nordeste e a Amazônia indígenas, nas últimas décadas, e que urge
problematizar, mediante a criação de um espaço que acolha os distintos
contextos etnográficos e as diversas perspectivas teórico-metodológicas
que compõem a etnologia indígena no Brasil, assegurando-lhes
interação e permanente exercício comparativo.
1ª Sessão
Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA)
Debate: Emília Pietrafesa de Godoi (UNICAMP), Ugo Maia Andrade
(UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 26, 1º andar, Prédio Novo
Indiginização da modernidade: os índios Cassupá em Rondônia
Eliaquim T. da Cunha (UNIR)
GRUPOS DE TRABALHO
131
Parentesco e organização social na reserva Caramuru-Paraguassu, sul
da Bahia
Jurema Machado de A. Souza (UFRB)
Etnografias “braiadas” – novos modos de perceber e ser humano
Alexandre Herbetta (UFG)
Máscaras e o regime da economia de cultura indígena: performances
Matis (AM) e Pankararu (SP)
Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ), Barbara M Arisi
(UNILA)
A fractalidade da pessoa misturada: sobre as relações dos Karajá de
Buridina com os brancos.
Eduardo S. Nunes (UnB)
2ª Sessão
Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA)
Debate: John M. Monteiro (UNICAMP), Ugo Maia Andrade (UFS), Maria
R. de Carvalho (UFBA)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 24, 1º andar, Prédio Novo
“Todo amazonense é índio”: o argumento inclusivo dos indígenas
emergentes do médio Solimões
Rafael Barbi C. Santos (IDSM), Mariana Oliveira Souza (IDSM)
Contribuições da etnologia do Nordeste para processo de etnogênese
da população Xipaya na Amazônia
Alessandra Traldi Simoni (UNICAMP)
“Índio” com ou sem aspas? Um problema comparado
Ernenek Mejía (UNICAMP)
A construção da autoridade: desafios e interações nas formas de
liderança Pataxó na TI Barra Velha
Carolina Llanes Guardiola (Bien 2010), Ronaldo Lobão (UFF)
132
GRUPOS DE TRABALHO
Etnicidade e ritual Tremembé: construção da memória e lógica cultural
Marcos L. L. Messeder (UNEB)
3ª Sessão
Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA)
Debate: John M. Monteiro (UNICAMP), Ugo Maia Andrade (UFS), Maria
R. de Carvalho (UFBA)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 25, 1º andar, Prédio Novo
Xamanismo, relações interétnicas e a cosmopolítica Potiguara
José Glebson Vieira (UERN)
Jurupari: o mito entre os povos indígenas do Alto Rio Negro
Gláucia Buratto R. de Mello (UFPA)
A Morada dos Encantados – novas temporalidades e dinâmicas
socioespaciais nos Tremembé de Almofala
Juliana Monteiro Gondim (USP)
Amazônia: santos e encantados na reetnicização indígena
Florêncio Almeida Vaz Filho (UFOPA)
Morte, encantados e virados e suas reverberações sobre a noção
Pataxó de “gente”.
Fabiano José Alves de Souza (UFSCAR)
Apresentação de Paineis
Um estudo etnográfico do processo de escolarização entre os Pataxó
Hãhãhãe, Bahia
Ivan Dutra Belo (UFBA)
No Vaivém Kanamari: Estudo das Relações do Contato
Lilian Debora F. Lima (UFAM)
A domesticação da escola pelos Kiriri: usos e táticas indígenas em torno
da instituição escolar
Taíse Chates (IFBA)
GRUPOS DE TRABALHO
133
Catolicismo Popular e Xamanismo entre os Xocó de São Pedro
Jucimara A. C. Souza (UFS)
Identidades índígenas: a problemática dos indígenas resistentes na
cidade de Altamira-PA
Francilene de Aguiar Parente (UFPA)
Medicina “Tradicional” Indígena: uma análise comparada entre o
Nordeste e a Amazônia brasileira.
Carla Betânia Reiher (UFS), Ruth Ribeiro (UFS)
GT05 – Animais e humanos em contextos urbanos e rurais novas
perspectivas sobre relações interespecíficas
Coordenação: Felipe Ferreira Vander Velden (UFSCAR), Ciméa Barbato
Bevilaqua (UFPR)
Debate: Andréa Osório (UFF), Maria Isabel Dantas (UFRN)
Preocupação clássica da Antropologia, o estudo das relações entre
humanos e animais tem experimentado profunda renovação. Se até
recentemente a presença dos animais nas etnografias se justificava
pelo reconhecimento de sua importância material e simbólica para os
seres humanos, a emergência de novas perspectivas acerca das
distinções entre natureza e cultura, assim como a interlocução atual
entre a antropologia e as ciências da vida, conduziu à consideração dos
animais como participantes ativos de uma multiplicidade de relações
sociais. Enquanto a contribuição da etnologia indígena para o
redimensionamento da reflexão sobre o tema tem sido amplamente
reconhecida, o diálogo entre pesquisadores que buscam compreender
as relações entre humanos e animais em contextos etnográficos
distintos permanece incipiente. Pretendemos reunir pesquisas que
explorem as complexidades etnográficas e teóricas de formas de
conceitualização, coexistência e engajamento entre seres humanos e
animais em diferentes contextos urbanos e rurais. O propósito é
propiciar a interlocução entre trabalhos que abordem, por exemplo,
relações de trabalho, entretenimento e companhia entre espécies, a
experimentação científica, o desenvolvimento de biotecnologias, a
criação de animais, a caça, os zoológicos e criadores, o ativismo
ambientalista e a reivindicação de direitos, novas práticas alimentares
e o envolvimento de animais em contextos religiosos e rituais, artísticos
e esportivos, políticos e jurídicos.
134
GRUPOS DE TRABALHO
1ª Sessão: Tempos de explorar, tempos de proteger
Coordenação: Felipe Ferreira Vander Velden (UFSCAR)
Debate: Maria Isabel Dantas (CEFET-RN)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 86, 3º andar, Prédio Novo
Gatos também amam! Uma análise das perspectivas de protetores de
gatos de rua
Andréa Osório (UFF)
Abolição da exploração ou defesa do bem-estar: as propostas em
disputa no movimento de defesa animal
Mayra Vergotti Ferrigno (UNICAMP)
Pelo boi e sua carcaça: manejo racional e sustentabilidade nos discursos
do sistema-carne brasileiro
Caetano Sordi (UFRGS)
A festa de aniversário do touro Ranchi: uma etnografia da celebração
de um mercado
Natacha Simei Leal (USP)
Inventário Nacional de Referências Culturais – Pecuária, Bagé/RS (1ª
fase)
Fabíola Mattos Pereira (IFSUL), Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Marília
Floor Kosby (UFPel)
2ª Sessão: Pessoas animais: da domesticidade à biodiversidade
Coordenação: Ciméa Barbato Bevilaqua (UFPR)
Debate: Andréa Osório (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 85, 3º andar, Prédio Novo
Movimento Cachorro Verde: neorromantismo ecológico e primitivismo
nos cuidados pet
Bernardo Lewgoy (UFRGS)
Reflexões sobre uma economia estética no mundo da Cinofilia
Ivana Teixeira (UFRGS)
GRUPOS DE TRABALHO
135
Uma nova epidemia: a depressão canina e os seus dispositivos
Jean Segata (UFSC)
É preciso matar o porco: de humano a animal despersonificado
Maria Isabel Dantas (CEFET-RN)
Animais domésticos e a questão da biodiversidade sob a óptica dos
grupos de proteção animal
Samantha Gaspar (USP)
3ª Sessão: Espaços humanos e animais: gestão, política e ciência
Coordenação: Felipe Ferreira Vander Velden (UFSCAR)
Debate: Ciméa Barbato Bevilaqua (UFPR)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 78, 3º andar, Prédio Novo
A caça em uma floresta urbana: as múltiplas formas de interação entre
homens, animais e a paisagem
A.c.f. Fernandez (UFRRJ), R.r. Oliveira (PUC-Rio)
Estudo antropológico das interações humanos e não humanos no
Bosque Rodrigues Alves, Belém
Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA)
Algumas reflexões sobre o ambientalismo e duas espécies emblemáticas
Eliana Santos Junqueira Creado (UFES), Clara Crizio de Araujo Torres
(UFES), Pedro Lukas Trindade de Freitas (UFES)
A ascensão do chimpanzé: religião e política em um evento (antropo)
zoológico carioca
Guilherme José da Silva E Sá (UnB)
Complexidades da experimentação animal: sobre cientistas, murinos e
outros mamíferos
Marcos Castro Carvalho (UFRJ)
GT06 – Antropologia da comunicação de massa
Coordenação: Isabel Travancas (UFRJ), Silvia Garcia Nogueira (UEPB)
Nos últimos anos, começaram a ganhar visibilidade no campo da
136
GRUPOS DE TRABALHO
Antropologia pesquisas que têm a mídia como foco. Se em um período
relativamente recente estudos antropológicos sobre os meios de
comunicação ainda eram raros, atualmente as construções simbólicas
dos meios de comunicação de massa vêm ganhando cada vez mais
relevância na cena contemporânea e nos debates teóricos sobre ela.
Os Congressos da Aba, Abanne, Anpocs e RAM, ao incluirem Grupos
de Trabalhos (GTs) sobre esta nova área de pesquisa, expressam tal
mudança. Diante desse quadro, o objetivo deste GT é discutir as
investigações que estão sendo produzidas no país nessa área e que
analisem seus objetos de pesquisa, suas metodologias com bibliografias
pertinentes para avançar na reflexão sobre esse campo antropológico.
Além da análise dos meios de comunicação de massa em si,
paralelamente pretende-se discutir as experiências dos produtores
das mensagens emitidas e suas visões de mundo, assim como as
interpretações e ressignificações de seus receptores. Portanto, ter a
mídia e seus produtos, por um lado, e seus produtores, por outro,
como foco analítico, tornam-se elementos fundamentais para a
compreensão da cadeia comunicativa. Este GT pretende, então, reunir
um amplo espectro de pesquisas antropológicas sobre as diversas
vertentes da comunicação de massa produzidas nas diferentes regiões
do país.
1ª Sessão: Televisão, Representação e Recepção
Coordenação: Isabel Travancas (UFRJ)
Debate: Silvia Garcia Nogueira (UEPB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 73, 3º andar, Prédio Novo
A mercantilização do popular: Uma discussão a partir dos programas
televisivos de humor
Daniel Pícaro Carlos (UNESP)
Da mediação à punição: visões e confrontos do consumo entre classes
em um seriado de TV
Carla Barros (UFF)
As principais notícias não falam sobre eles: JN na vida de jovens rurais
de classe popular
Júlia Mello Schnorr (UFSM)
GRUPOS DE TRABALHO
137
O “negro” nas mídias televisivas norte-americana e brasileira
João Batista de Jesus Felix (UFT)
Já vale tudo? Dilemas éticos e suas representações midiáticas em
tempos de paradigmas deslizantes
Ana Lucia Enne (UFF)
2ª Sessão: Narrativas da Mídia
Coordenação: Silvia Garcia Nogueira (UEPB)
Debate: Isabel Travancas (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 68, 3º andar, Prédio Novo
Manchetes assustadoras: a construção social do medo em torno de um
caso de violência sexual
Jimena Maria Massa (UFSC)
“E você acha que autoajuda funciona?”: reflexões sobre o estudo
antropológico de um campo midiático
Talita Castro (UNICAMP)
A crônica como um espaço itinerante da cidade
Jeana Laura da Cunha Santos (UFSC)
A construção da notícia sob a óptica etnográfica
Gláucia da Silva Mendes (UFRJ)
Visões de um quase-acontecimento: as relações natureza-cultura no
debate midiático sobre Belo Monte
Luciana de Oliveira (UFMG)
3ª Sessão: Política, Juventude e Cinema
Coordenação: Silvia Garcia Nogueira (UEPB)
Debate: Ana Lucia Enne (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 69, 3º andar, Prédio Novo
La democracia en imágenes. riesgos y orden en las campañas electorales
de la Argentina contemporánea
Mercedes Calzado (UBA/Conicet)
138
GRUPOS DE TRABALHO
O “Brasil” na produção midiática de percepção internacional pela
Secom/Presidência da República
Silvia Garcia Nogueira (UEPB)
Socialização em massa: uma etnografia sobre marketing político
Elias Evangelista Gomes (USP)
Imagens juvenis no cinema brasileiro contemporâneo
Janie Kiszewski Pacheco (ESPM – POA)
High School cinematográfica: juventude, consumo e popularidade nos
filmes de John Hughes
Lennita (UFPR), Marcelo Francisco (UFPR), César Otavio Cundari da
Rocha Santos (BJ)
4ª Sessão: Publicidade e Consumo
Coordenação: Silvia Garcia Nogueira (UEPB)
Debate: Carla Barros (UFF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio
Novo
Victoria’s Secret fashion show: consumo, mídia e a construção de
subjetividades
Lara Palmeira (UFPE)
Hope ensina ou a lingerie que fala sobre homens
Rafael Aragão (UFBA), Djalma Thürler (UFBA)
Gênero, mídia e consumo: novas tendências nos perfis de anúncios
publicitários
Robson Cardoso de Oliveira (UFPA)
GT07 – Antropologia da dança
Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio
(UFMT)
Debate: João Gabriel L. C. Teixeira (UnB), Andrea Moraes Alves (UFRJ),
Felipe Berocan Veiga (UFF)
A “antropologia da dança” atravessa as teorias antropológicas clássicas
GRUPOS DE TRABALHO
139
e contemporâneas. Embora de forma pouca sistemática, a dança faz
parte de tópicos tais como ritual, folclore, magia, religião, gênero e
geração, sociabilidades e os estudos de performance. O grupo de
trabalho objetiva colocar em debate as variadas formas de delimitação
desse campo teórico e as abordagens metodológicas por ele suscitadas
a partir de etnografias que tenham a dança como foco. Pretende-se
dar lugar à analise de relações culturais, historicamente e socialmente
construídas, estruturadas e inferidas pela dança nos processos de
transmissão do conhecimento e de socialização; às relações entre
estados emocionais, subjetividade, corporeidade e noção de pessoa; e
às dimensões expressiva, performativa e coletiva da dança. O grupo de
trabalho também está aberto às reflexões que tenham como perspectiva
a dança como veículo privilegiado para a tessitura de redes de
sociabilidade, para o fortalecimento de sentimentos de pertença e
para a construção de dinâmicas de mediação social.
1ª Sessão: Identidades, rituais e pertencimentos
Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio
(UFMT)
Debate: Felipe Berocan Veiga (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 74, 3º andar, Prédio Novo
O Toré dos Pitakajá: dança, pertença e mediação social em um ritual
indígena no Ceará
Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UFC)
Corpo forte e dança alegre
Samya Fraxe (UFAM)
O Tambor de Mina no Maranhão vai para as ruas com o Abiyéyé Maylô:
o nascimento de um bloco afro
Gerson Carlos P. Lindoso (IFMA)
Ocururu e o siriri como signos identitários da comunidade de Varginha
em MT
Gustavo José Jordan Prado (UFMT)
140
GRUPOS DE TRABALHO
Adança da catira: subjetividade e corporeidade na identidade de uma
prática cultural em Goiás
Maisa França Teixeira (UFG), Maria Geralda de Almeida (UFG)
2ª Sessão: Performances em dança
Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio
(UFMT)
Debate: João Gabriel L. C. Teixeira (UnB)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 70, 3º andar, Prédio Novo
Por que não brincar com uma cabeça?
Marta Peres (UFRJ)
Danças e dramaturgias, performances em Dançateatro
Denise Mancebo Zenicola (UFF)
A dança das Iabás no Ilê Axé Iyá Nassô Oká
Elizabeth Rodrigues (UFBA)
Geopolíticas do movimento: considerações sobre a cena
afrocontemporânea de dança em Salvador.
Fernando M. C. Ferraz (UNESP)
Maracatu cearense: o corpo brincante entre pertencimentos ancestrais
e apelos contemporâneos
José Clerton de Oliveira Martins. Prof. Dr. (UNIFOR)
3ª Sessão: Transmissão, aprendizado, sociabilidades na dança
Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio
(UFMT)
Debate: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio (UFMT)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 62, 2º andar, Prédio Novo
Mil mimesis: criticando a Wacquant en las clases de tango estilo
milonguero en Buenos Aires
María Julia Carozzi (CONICET/IDAES-UNSAM)
GRUPOS DE TRABALHO
141
O ensino de danças populares e tradicionais na universidade: corpos e
saberes em diálogo
Maria Acselrad (UFPE)
Jovens e break na cidade do Recife: tecendo diálogos através da dança
Paula Rodrigues da Silva (UFPE)
A dança das regras: os estatutos e o lugar do respeito nas gafieiras
cariocas
Felipe Berocan Veiga (UFF)
Projeto Roda Mundo – Processos de globalização da capoeira Angola
João Luis Uchoa F. Passos (UNICAMP)
Apresentação de Paineis
A pantomima das masculinidades nos bailes de dança de salão
João Batista da Silva Junior (UFRJ)
Do “terreiro” à avenida, a preparação do corpo para a dança na
comissão de frente
Yaskara Manzini (UNICAMP)
Los cuerpos que somos en la danza
María Teresa García Schlegel (UDFJC)
Micropolíticas dançarinas: uma insustentável leveza
Thaís Gonçalves (UFC)
Uma cartografia dessubjetiva: a dança experimental de Marta Soares
Talita Alcalá Vinagre (PUCSP)
GT08 – Antropologia de la muerte y el morir
Coordenação: Hippolyte Brice Sogbossi (UFS), Laura Panizo (UBA/
CONICET)
Debate: Bárbara Martínez (F.F. y L. – U.B.A.)
La antropología muestra, por un lado, el impacto de la modernidad y el
capitalismo en la secularización de la muerte y el morir, mientras que
142
GRUPOS DE TRABALHO
por el otro, las resignificaciones que adquieren en distintos contextos
sociales e históricos. El GT propone reunir investigaciones que revisen
la construcción de la muerte, así como formas de vinculación específicas
entre muerte y sociedad. Nuestra perspectiva supone el análisis de la
muerte como fenómeno histórico y cultural, inmerso en una trama
simbólica de sentidos cuya articulación crea las condiciones para el
surgimiento de diferentes teorías nativas en sistemas sociales
específicos. Revisaremos cómo los diferentes grupos dan sentido a la
muerte, ya sea en condiciones habituales o extraordinarias. Con
experiencias en Congresos Argentinos de Antropología Social (Posadas,
2008; Buenos Aires, 2011) y en el II Congreso Ciencias, Tecnologías y
Culturas (Santiago, Chile, 2010), el grupo discutirá trabajos que
profundicen en las heterogéneas apropiaciones de la muerte como
arena de significaciones múltiples; la producción de los rituales; la
emergencia, consolidación y transformación de discursos asociados al
morir; los sentidos políticos de la muerte; las relaciones entre la
biomedicina y los desafíos de modelos alternativos; formas de cuidados
paliativos, entre otras. Interesa promover un espacio interdisciplinario
que contribuya a la discusión teórico-metodológica y a la identificación
de nuevas líneas temáticas de investigación.
1ª Sessão: La construccion social de la muerte
Coordenação: Laura Panizo (UBA/CONICET)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo
Espetáculo fúnebre – a significação do corpo morto na virtualidade
Andréia Martins (UFPB)
A construção social do calvário: sobre como os meios de comunicação
retratam mortes violentas
Luiz Fábio S. Paiva (UFAM)
“Matar o morto” – A construção institucional de mortos no IML do Rio
de Janeiro.
Flavia Medeiros (UFF)
Morte nas prateleiras: um acontecimento discursivo da
contemporaneidade
Mercia Sylvianne Rodrigues Pimentel (UFAL)
GRUPOS DE TRABALHO
143
Morte e reputação: sociabilidade e conflitos em funerais de uma
pequena comunidade.
Gilmara Gomes da Silva Sarmento (UNIVEN)
2ª Sessão: Muerte y Ritual
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo
La mesa ritual del Día de los Muertos en el noroeste argentino.
Noemí Amalia Vargas (IUNA), María Alejandra Vega (IUNA)
A masra gadu konde: Rituais funerários em uma aldeia saramaka cristã
Pires Rogrio Brittes W Pires (UFRJ)
Morte e rituais fúnebres no jarê, religião de matriz africana da Chapada
Diamantina
Gabriel Banaggia (UFRJ)
Scial life and the Deaths of Meninos de Rua
Kristen Drybread (USP)
Morte revivida: revisitando uma experiência etnográfica em um rito
mortuário no candomblé
Robson Cruz (UFPI)
3ª Sessão: Muerte y religión
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo
Revisitando o luto evangélico
Andreia Vicente da Silva (UERJ)
Morte e Judaísmo: transformações ao longo do tempo em Pernambuco
Marjones Jorge Xavier Pinheiro (UFPE), Luciano Borges (UFPE)
O Festejo da Morte enquanto dinâmica festiva, estética e religiosa na
manifestação de Nossa Senhora
Liliana de Matos Oliveira (UFBA)
144
GRUPOS DE TRABALHO
Rituales cívicos. Poder, simbolismo y religiosidad en las calles
Mónica Susana Capano (F.F. y L. – U.B.A.), Mabel Viera (UNLP – GCBA),
Julieta Fernanda Pacheco (FFyL-UBA)
“Um território de sangue”: a relação entre a morte e a terra para os
Tupinambá da Serra do Padeiro
Helen Catalina Ubinger (UFBA)
4ª Sessão: Muerte y suicidio
Coordenação: Laura Panizo (UBA/CONICET)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo
O suicídio como espetáculo: morte, mídia e protagonismo
Marcus Vinícius Nascimento Negrão (UFPA), Rafael da Silva Noleto
(UFPA)
O monstro feito de cordas: explicações para o suicídio de adolescentes
indígenas no Alto Rio Negro
Fabiane Vinente dos Santos (ILMD/Fiocruz)
Suicídio e Religiosidade em Teresina
Francisca Verônica Cavalcante (UFPI)
Morte e suicídio entre os Atikamekw de Manawan
Lívia Vitenti (UdeM)
5ª Sessão: Muerte, memoria, y politica
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 46, 2º andar, Prédio Novo
Descance em paz entre a arte e a cultura: uma leitura do Patrimônio
funerário de Caxias-Maranhão
Domingos Alves de Carvalho Júnior (UEMA)
Imagens de vida e morte: retratos memoriais e epitáfios em cemitérios
da Região do Seridó/RN
Gênison Costa de Medeiros (UFRN)
A morte, o morrer e o morto entre os Timbira.
Odair Giraldin (UFT)
GRUPOS DE TRABALHO
145
Os Canelas e os Mekarõ: a dinâmica da relação entre vivos e mortos
Josinelma Ferreira Rolande (UFMA)
Para ficar Perto dela(e): a morte e o morrer no cotidiano das mulheres
negras no Rio de Janeiro
Luciane O. Rocha (UT- Austin)
Apresentação de Paineis
“La presencia de la ausencia”: modos de denuncia y visibilidad de los
desaparecidos por la última dictadura militar en Argentina
Marta Inés Baldini (CONICET-FCNYM, UNLP), Marta Inés Baldini
(CONICET-FCNYM, UNLP)
Conflito e transformação social: a atualidade da interrogação de
cadáveres na Costa do Marfim
Acácio Almeida (PUCSP), Aghi Bahi (UC)
Simbologia funeraria masónica en el rio de la plata
Maria Carlota Sempe (CONICET), Olga Beatriz Flores (FCNyM-UNLP),
Emiliano Gomez Llanes (FCS-UNLAR)
GT09 – Antropologia do cinema entre narrativas, políticas e poéticas
Coordenação: Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS), Debora Breder (UCAM)
Este GT pretende reunir pesquisadores que estudam as múltiplas
relações entre Antropologia & Cinema. Em um mundo cada vez
mais constituído por fluxos e contrafluxos de narrativas audiovisuais,
propõe-se não apenas discutir os enunciados antropológicos de
um cinema etnográfico ou de uma antropologia fílmica, mas também
o desafio enfrentado pelos antropólogos de empreender uma
Antropologia do Cinema. Trata-se de debater o Cinema como objeto
antropológico, focando: 1) as articulações entre Cinema, narrativas,
memória e subjetividade; 2) as representações e interpretações que as
narrativas cinematográficas nos propõem sobre os mais diversos
temas, como a relação natureza/cultura, o estatuto do humano/
nãohumano, de corpo, gênero, sexualidade, identidade etc.; 3) as
condições sociais de produção, circulação e recepção dessas narrativas
em seus mais diferentes formatos e gêneros, considerando as diversas
146
GRUPOS DE TRABALHO
categorias que estruturam o campo cinematográfico. Em suma,
objetiva debater as potencialidades do olhar antropológico dirigido ao
Cinema, do diálogo entre as narrativas cinematográficas e as narrativas
antropológicas e das etnografias do/no cinema, no âmbito de estudos
sobre a contemporaneidade e os novos procedimentos de construção
de sentido.
1ª Sessão: Contextos de produção, recepção e circulação
Coordenação: Debora Breder (UCAM), Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS)
Debate: Juliano Gonçalves da Silva (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 75, 3º andar, Prédio Novo
Antidocumentário e perspectivismo: estratégias para fazer e olhar
filmes (não) etnográficos
Eliska Altmann (UFRRJ)
O animal e a câmera: disjunções e continuidades entre o humano, o
animal, o cinema e a antropologia
Fabiano Campelo Bechelany (UnB)
Modos de ver e viver o cinema – Etnografia da recepção fílmica e seus
desafios
Maria Luiza Rodrigues Souza (UFG)
A verbalidade e a visualidade: a poesia de improviso por meio de
imagens
Karlla Souza (UERN)
Conexão Brasil-Timor: Cinema e Antropologia na era dos fluxos
Anderson S. Vieira (UnB)
2ª Sessão: Sobre corpos, gêneros, sexualidades
Coordenação: Juliano Gonçalves da Silva (UFF)
Debate: Debora Breder (UCAM)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 76, 3º andar, Prédio Novo
Uma análise antropológica de uma história homofóbica: Meninos não
choram
Zulmira Newlands Borges (UFSM)
GRUPOS DE TRABALHO
147
Gênero, corpo e sexualidade em “Tudo sobre minha mãe” e “A pele
que habito”, de Pedro Almodóvar
Paloma Coelho (PUC Minas), Juliana Gonzaga Jayme (PUC Minas)
Mulheres nas garras de Zé do Caixão: as representações femininas no
cinema de José Mojica Marins.
Ana Claudia Ribas (UFSC)
O cinema brasileiro pela perspectiva de gênero
Paula Alves (ENCE), José Eustáquio Alves (ENCE), Denise Britz do N.
Silva (ENCE)
Produzindo filmes e territórios: o Festival Mix Brasil de Cinema da
Diversidade Sexual de São Paulo
Marcos Aurélio da Silva (UFSC)
3ª Sessão: Identidade(s)/alteridade(s); subjetividade e memória
Coordenação: Eliska Altmann (UFRRJ)
Debate: Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 71, 3º andar, Prédio Novo
Cinema, representação e identidade no cinema paraibano: reflexões
preliminares
Lara Santos de Amorim (UFPB)
Vivemos o que nos olha: imagem e autorrepresentação entre os Paresí
Lorena França (UFRJ)
HIV/SIDA nas lentes do cinema moçambicano: uma análise a partir da
obra de Isabel Noronha
Esmael Alves de Oliveira (UFSC)
A memória – a leveza – o olhar – o olfato – o tato – o jogo: Transeunte,
de Eryk Rocha
Ana Paula Alves Ribeiro (UFRRJ)
Cinema e memórias da ditadura militar
Danielle Parfentieff de Noronha (UFS)
148
GRUPOS DE TRABALHO
4ª Sessão: Identidade(s)/alteridade(s); processos de subjetivação
Coordenação: Debora Breder (UCAM)
Debate: Frank Marcon (UFS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo
Ligados cinema: conectividade como estilo de vida, jovens urbanos e
panoramas sonoros na metrópole
Marta Campos de Quados (UFRGS)
A representação da criança no cinema de Bahman Ghobadi
Kelen Pessuto (UNICAMP)
Poesia em imagens: invenção e subversão no cinema de Kieslowski
Bruna Triana (USP)
“A margem da imagem. O impacto da produção audiovisual nos
catadores de Jardim Gramacho”
Adriana Xerez (UFF)
Reflexões antropológicas a partir de representações cinematográficas
de trabalhadores em lixões
Beatriz Judice Magalhães (UFMG)
5ª Sessão: Identidade(s)/alteridade(s); trajetórias sociais
Coordenação: Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS)
Debate: Juliano Gonçalves da Silva (UFF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo
Raça, corporalidade e gênero na performance cinematográfica de
Grande Otelo (1917-1993)
Luis Felipe Kojima Hirano (USP)
Discurso branco em terra negra: representação de Quilombo em
documentários TV Educativa Paraná
Cassius M. Cruz (UFPR)
O negro no cinema brasileiro: uma dialética entre presença e ausência
Ana Ligia Muniz Rodrigues (UFPB)
GRUPOS DE TRABALHO
149
Arte política e a tarefa do intelectual no cinema de Glauber Rocha
Irma Viana (UFBA)
Sertão, Kung Fu, consumo cultural, biografia: uma história do cinema
de bordas de Nerivaldo Ferreira
Vagner O. Santos (UNEB)
Apresentação de Paineis
Análise antropológica do filme nigeriano
Oleno Spagolla Volpi Netto (USP)
Antropologia e cinema para além da representação: as imagens
operativas de Harun Farocki
Icaro Ferraz Vidal Junior (UFRJ)
Imagens da cidade em Conexão Jamaica
Diogo Monteiro (UFS)
O cinema sueco e as alegorias da morte
Cleber Rudy (EEBJS)
Pesquisa de campo em Antropologia: interpelações a partir da arte e
do cinema
Antonio Marcos de Sousa Silva (UFC), Igor Monteiro (UFC)
Villa-Lobos, Humberto Mauro e o Descobrimento do Brasil
Tatyana de Alencar Jacques (UFSC)
GT10 – Antropologia dos Esportes
Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF), Matias Godio (UFSC)
Este grupo de trabalho visa dar sequência ao processo de fortalecimento dos estudos sobre esporte e sociedade na Antropologia
Brasileira. Esta área temática tem adquirido cada vez maior relevância
e visibilidade, seja pelo crescente investimento nos chamados
“grandes eventos esportivos” realizados por diversas esferas
governamentais (tais como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos
Olímpicos de 2016), seja pelo desenvolvimento de núcleos de
pesquisa e a ampliação do número de dissertações e teses defendidas
150
GRUPOS DE TRABALHO
em diversos programas de pós-graduação que abordam o tema do
esporte, em suas múltiplas vertentes, entre as quais encontramos
não apenas aquelas vinculadas com a formação de identidades –
nacionais, regionais, locais, etárias e outras –, mas também aquelas
relacionadas aos processos econômicos globalizados. Assim, partindo
de uma compreensível concentração nos estudos sobre futebol, este
Grupo de Trabalho tem incorporado, nas últimas reuniões da ABA,
não apenas o conjunto dos chamados “esportes olímpicos”, mas
também diferentes práticas corporais que colocam em questão os
limites de utilização do próprio conceito de “esporte”. Há que se
destacar, por fim, que esta concentração inicial na análise do futebol
possibilitou a constituição de elementos iniciais que possibilitaram o
incremento de perspectivas comparativas, tanto em uma perspectiva
geográfica quanto, mais recentemente, entre diversos esportes.
1ª Sessão: Relações de Gênero e Práticas Corporais no Esporte
Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF)
Debate: Fernando Gonçalves Bitencourt (UFSC)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 01, 1º andar, Prédio Novo
Explorando o bloqueio: masculinidade e voleibol em Minas Gerais.
Leonardo Turchi Pacheco (UNIFAL-MG), Tamires Posteraro (UNIFALMG), Gabriel Barreto (UNIFAL-MG)
“Boas de bola”: um estudo acerca do ser jogadora de futebol no Esporte
Clube Radar durante a década
Caroline Soares de Almeida (UFSC)
Masculinidade (s) no jogo de malha: um olhar introdutório sobre a
questão do gênero no esporte
Ingrid Fonseca (UFF)
Corpos, luta, violência e arte: ensaio etnográfico sobre o significado de
corpo e violência no MMA
Mateus Amoedo Zani (UNICAMP)
Corpo “reabilitado” ou “atlético”? Notas etnográficas sobre a
corporalidade do atleta paraolímpico
Mônica da Silva Araujo (UNIABEU)
GRUPOS DE TRABALHO
151
2ª Sessão: Novos objetos, novas temáticas
Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF)
Debate: Simoni Lahud Guedes (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 2, 1º andar, Prédio Novo
Uma etnografia dos usos de tecnologias informacionais no futebol: o
caso da central de cálculo gremi
Marcos Silbermann (UFRGS)
Da aventura antropológica à antropologia da aventura
Marília Martins Bandeira (UFSCAR)
O doping e suas controvérsias: abrindo a caixa-preta da dopagem
esportiva
Acássia Magalhães (UFPE)
Foz Cataratas Futebol Clube: trajetórias, migrações e profissionalização
de jogadoras de futebol
Mariane da Silva Pisani (UFSC)
A prática do hipismo e a educação de crianças e adolescentes em
famílias de alta renda
Karen Polaz (UNICAMP)
3ª Sessão: Imaginários
Coordenação: Matias Godio (UFSC)
Debate: João Sedas Nunes (FCSH/UNL)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 1, 1º andar, Prédio Novo
Múltiplas articulações entre esporte e política: primeiras reflexões
Enrico Spaggiari (USP)
Bourdieu e Elias: esboço para uma teorização do futebol moderno de
espetáculo
Francisco Xavier dos Santos (UFPE)
Jogar e Resenhar: organização e drama num clube de futebol
Victor Garcia Miranda (UFGD)
152
GRUPOS DE TRABALHO
El error y la injusticia en el mundo del fútbol desde el punto de vista de
sus actores
Lía Ferrero (CED-UNSAM)
A outra razão: a filosofia da troca e do poder nas narrativas dos
dirigentes de futebol
Luiz Guilherme Burlamaqui (UFF)
4ª Sessão: Sociabilidades
Coordenação: Matias Godio (UFSC)
Debate: Bernardo Borges Buarque de Hollanda (CPDOC/FGV)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 2, 1º andar, Prédio Novo
Gerenciamento de equipes por gamers do Cartola FC: O mercado de
valores virtuais do Brasileirão 2011
Cláudia Samuel Kessler (UFRGS)
Um jogo que se joga fora das quatro linhas: disputas por prestígio entre
torcedores de futebol
Ricardo Cesar Gadelha de Oliveira Junior (UFC)
Amizade trago e alento – a torcida geral do grêmio (2001 – 2009) da
revolta à institucionalização m
Francisco Rodrigues (UFF)
Um novo caminho? As torcidas organizadas nordestinas e seus projetos
“sociais”
Jessé Menezes (UFBA)
Análisis comparativo de la violencia entre hinchas del fútbol y policías
Bonaerenses
Garriga Zucal (CONICET)
5ª Sessão: Espacialidades
Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF), Matias Godio (UFSC)
Debate: Martin Curi (UFF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 1, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
153
Uma identidade em construção: o estádio “Pelezão”
Luis Otávio Teles Assumpção (UCB)
Copa do Mundo de 2014 em Manaus-AM: cidade, evento e esporte
para quem?
Rodrigo Fadul Andrade (UFAM)
Museus e esporte no Brasil: um estudo dos processos de musealização
de práticas esportivas
Daniela do Amaral Alfonsi (USP)
Entrando em campo: as “peladas” no Aterro do Flamengo
Ana Letícia Canegal (PUC-Rio)
Vela ou motor: construindo identidades e delimitando “pedaços” em
terra ou no mar
Luiz Fernando Rojo (UFF)
Apresentação de Paineis
Indagaciones sobre la construcción de los significados del deporte en
políticas sociales
Alejo Levoratti (UNQ/UNLP)
Alianças entre torcidas organizadas e as mudanças na forma de torcer
nos estádios de Recife
Eduardo Araripe Pacheco de Souza (UFPE)
Da paz que não queremos: notas a partir dos sedentarismos-torcedor
Luciano Jahnecka (UFSC)
Entre o “esporte” e a “espiritualidade”: o kendō como um híbrido
Guilherme Oliveira (UFPR)
GT11 – Antropologia e saúde pública no Brasil
Coordenação: Nadia Heusi (UCDB), Marcos Pellegrini (UFRR)
Debate: Carmen Susana Tornquist (UDESC)
Pretende-se reunir experiências em situações diversas voltadas para a
investigação de processos de saúde, doença e cura, entendendo-se a
154
GRUPOS DE TRABALHO
saúde tanto no sentido estrito como em sua acepção ampla, em que
determinadas práticas e relações sociais podem produzir tanto a
promoção quanto a fragilização da saúde coletiva. Este GT se propõe a
debater como as políticas públicas em saúde vêm sendo implementadas
em diferentes contextos e para segmentos específicos da população,
tendo como eixo norteador os princípios que regem o Sistema Único
de Saúde (SUS), com o objetivo de intercambiar metodologias de
pesquisa e abordagens teóricas. Particularmente, interessa entender a
dinâmica entre a diversidade das concepções associadas aos sistemas
terapêuticos e a universalidade que orienta as políticas de saúde, bem
como o impacto das manifestações e mobilização política sobre ações
que envolvem atenção diferenciada.
1ª Sessão
Coordenação: Nadia Heusi (UCDB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 3, 1º andar, Prédio Novo
Uma etnografia dos processos políticos de efetivação da Estratégia
Saúde da Família
Everton de Oliveira (UFSCAR)
Agentes Indígenas de Saúde: Desafios frente à precariedade da atenção
básica à saúde indígena
Raquel Dias-scopel (Fiocruz-ILMD), Daniel Scopel (UFSC)
Políticas e significados em torno da “saúde da população negra”
Laura Cecilia López (UNISINOS)
Um mapa conflitivo: parâmetros que regem o abortamento legal no
Brasil
Beatriz Galli (ipas) (IPAS EUA), Madiana V. de A. Rodrigues (UFRN),
Paula Viana (Grupo Curumim)
Uso problemático de psicoativos e gestão política da saúde
Jardel Fischer Loeck (UFRGS), Ondina Fachel Leal (UFRGS)
2ª Sessão
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 3, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
155
“É um, dois e encerra, né”?: mulheres, práticas contraceptivas e os
impasses do SUS
Ariana Cavalcante de Melo (UFAL), Pedro Nascimento (UFAL)
Políticas públicas e novas tecnologias reprodutivas: dilemas e
dificuldades no campo de pesquisa
Maria Patrícia Mesquita Pereira (UFPB), Ednalva M. Neves (UFPB)
Quanto pesa a cor do corpo que dá à luz no Brasil? Políticas públicas,
SUS e mulheres negras
Rosamaria Carneiro (UNICAMP)
“Cuidado pra não quebrar o resguardo”: tecnologias culturais
Tupinambá de prevenção da morbi-mortalidade
Ulla Macedo (UFBA), Cecilia Mccallum (UFBA)
Nascendo em Pankararu hoje – uma reflexão a partir de alguns relatos
de campo
Andrea Cadena Giberti (USP)
3ª Sessão
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 4, 1º andar, Prédio Novo
Saberes tradicionais, biomedicina e saúde indígena nos indios Truká,
Xukuru e Pankararu
Rita de Cássia M. Neves (UFRN), Vânia Fialho (UPE), Maria Jaidene Pires
(UPE)
As implicações da comunicação intercultural na efetividade dos serviços
de saúde para indígenas
Valéria S. de Assis (UEM)
Indicadores epidemiológicos e nutrição: o que os Hupd´äh têm a dizer
sobre desnutrição infantil?
Georgia Silva (SSL)
Negação da diferença, assimetrias e performances culturais: os
Kaingáng e a atenção à saúde indígena
Maurício Soares Leite (UFSC), Eliana E. Diehl (UFSC)
156
GRUPOS DE TRABALHO
Por uma clínica ampliada no Alto Solimões-AM
Regina M. C. Erthal (IPEC/FIOCRUZ)
4ª Sessão
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 2, 1º andar, Prédio Novo
“Um negócio de Saúde Pública”: transformações da redução de danos
no Brasil
Taniele Rui (UNICAMP)
Ayahausca e o tratamento da dependência: ambiguidades legais e
saúde pública
Marcelo S. Mercante (USP)
AIDS em Niterói: nexos entre cultura, saúde e políticas públicas
Ivia Maksud (UFF)
A prevenção ao HIV/AIDS entre caminhoneiros e a construção de
sujeitos de políticas públicas
Andrea Fachel Leal (UFRGS), Daniela Knauth (UFRGS), Ana Maria
Ferreira Borges Teixeira (UFPel), Fernando Seffner (UFRGS)
Repensando políticas de prevenção das DST AIDS: a implementação de
ações junto aos Wajãpi do Amapari
Juliana Rosalen (Iepé)
5ª Sessão
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 3, 1º andar, Prédio Novo
“No meu exame deu que eu sou mulato claro”: raça e saúde na
produção de identidades
Tatiane Pereira Muniz (UFBA)
A universalização e a focalização da atenção na anemia falciforme nos
estudos qualitativos nacionais
Carinna Pires (UFMT), Reni A. Barsaglini (UFMT), Regina Érika Figueiredo
(Secult/ES)
GRUPOS DE TRABALHO
157
Diabetes e HTA entre os Kaingang da TI Xapecó: práticas de autoatenção
em um contexto intermédico
Sandra Carolina Portela Garcia (UFSC)
Crise do modelo terapêutico e das práticas de cuidado em grupos de
diabéticos: um estudo etnográfico
Lucas Pereira de Melo (USP), Edemilson Antunes de Campos (USP)
DOTS, uma estratégia global e local para a ruberculose no Rio de
Janeiro
Oriana Rainho Brás (CES/FEUC)
GT12 – Antropologia Visual história, ensino e perspectivas de
pesquisa
Coordenação: Ana Lucia Ferraz (UFF), João Martinho de Mendonça
(UFPB)
Debate: Renato Athias (UFPE), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP), Carmen
Rial (UFSC)
A antropologia visual está institucionalizada em Programas de PósGraduação, Núcleos, Grupos de Trabalho e Pesquisa bem como em
Revistas Especializadas. Universidades brasileiras abriram na última
década vagas para professores na área. Suas problemáticas são
constantemente renovadas com o crescimento das tecnologias informáticas e o lugar ocupado pelas imagens nas mídias televisivas e na
rede mundial de computadores. O Prêmio Pierre Verger ultrapassa
quinze anos e assiste-se hoje à disseminação de produções audiovisuais
nos mais diversos contextos de pesquisa antropológica. Este GT
responde a três tipos de demanda: a constituição de reflexões
atualizadas sobre a história da Antropologia Visual no Brasil e em
outros países além do eixo EUA-Europa; a troca de experiências em
torno do ensino de Antropologia Visual e, por fim, a necessidade de
reflexões éticas, estéticas, epistemológicas e metodológicas sobre
pesquisas com imagens. A articulação entre estas demandas é
fundamental para a consolidação dessa área de conhecimento.
Esperamos, assim, selecionar trabalhos que contemplem reflexões
acerca da produção etnográfica mediada por imagens, reunindo
análises de obras que mobilizem a fotografia, o filme e (ou) novas
mídias na pesquisa etnográfica, Suas abordagens e conceitos; trabalhos
158
GRUPOS DE TRABALHO
que reflitam sobre as condições nas quais o conhecimento antropológico
tem sido produzido e difundido, assim como as novas linguagens de
apresentação das narrativas etnográficas.
1ª Sessão: Problemáticas do Filme Etnográfico
Coordenação: Ana Lucia Ferraz (UFF)
Debate: Carmen Rial (UFSC), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 77, 3º andar, Prédio Novo
A etnograficidade do documentário: as escolhas de realização de um
filme sobre o trabalho doméstico
Armelle Giglio-jacquemot (Lille 3)
Pesquisa fotográfica e fílmica no litoral norte da Paraíba
João Martinho de Mendonça (UFPB)
Antropologia visual e identidades étnicas
Juliana N. R. Barretto (UFAL)
Compartilhando a antropologia
Renato Maia (UFRN)
O suporte videográfico nos índios Tapeba: produção e afirmacão de
identidade étnica
Gabriel Andrade (UFC)
2ª Sessão: Analisando a circulação das imagens
Coordenação: João Martinho de Mendonça (UFPB)
Debate: Renato Athias (UFPE), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 72, 3º andar, Prédio Novo
Entre as fotografias dos Ramkokamekrá: memória social e Curt
Nimuendajú
Nilvania Amorim (UFPE)
Como atuar e viver nos postos do SPI – Reflexões a partir de três
coleções fotográficas da SE.
Lucybeth Camargo Arruda (UNICAMP)
GRUPOS DE TRABALHO
159
Gritos silenciosos: trajetória e significados da fotografia em famílias de
um Conjunto Habitacional
Bruno Sampaio Sales (UFC)
A perspectiva da cultura Xavante nos filmes de Divino Tserewahú
Fernanda Oliveira Silva (UNIFESP)
3ª Sessão: Fotografia e epistemologia da imagem.
Coordenação: Ana Lucia Ferraz (UFF)
Debate: Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP), Renato Athias (UFPE)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 73, 3º andar, Prédio Novo
Uma experiência Etnonofotográfica num presídio feminino
Micheline Ramos de Oliveira (UFSC)
Dom e contradom visual. A utilização da fotografia no contexto da
violência e (ou) ilegalidades
Barbara Copque (UERJ)
Agência e perigo na produção de imagens: a fotografia como objeto
patogênico
Alice Villela (USP)
Transformações, mudanças e resistências no Cariri Cearense: uma
pesquisa fotoetnográfica
Marcelo Eduardo Leite (UFC), Carla Adelina Craveiro Silva (UFC)
O estatuto da fotografia e a pesquisa etnográfica: direito de imagem
em meio a festas e multidões
Lilian Sagio Cezar (UENF)
4ª Sessão: Perspectivas sobre o ensino e novos meios em Antropologia
Visual
Coordenação: João Martinho de Mendonça (UFPB)
Debate: Carmen Rial (UFSC), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo
160
GRUPOS DE TRABALHO
Ver à distância. A produção audiovisual de jovens homens de uma área
rural da África do Sul
Alex Vailati (UFSC)
Pensar com o corpo: novas perspectivas teóricas e metodológicas
sobre a antropologia visual
Marina Gutierrez de Angelis (UBA), Ticiano Jalos Pinheiro de Mattos
Miranda. (UFPR)
A tradição da antropologia visual em Manchester: notas para um
exercício comparativo
Angela Torresan (UM)
Etnografia em filme e ensino de antropologia – apontamentos de sala
de aula
Ana Lucia Ferraz (UFF)
Dialógica Etnográfica Baseada em Hipermídia
Carlos P. Reyna (UFJF)
Apresentação de Paineis
“Fotológicas”: a produção imagética de Lévi-Strauss
Carolina de Castro Barbosa de Freitas (GOV. ES)
A construção sociovisual dos linchamentos
Danielle Rodrigues (UFRJ)
Halfeld em Ângulos: uma etnografia visual no coração de Juiz de fora
Marina Barbosa Nogueira Silva (UFJF)
O Documentário Etnográfico e Dziga Vertov: o caráter etnográfico em
“A Sexta Parte do Mundo”
Bruno Evangelista (UFBA)
Sequências reveladas: a fotografia e as tensões do gênero
Gilson G Carrijo (UNICAMP)
GRUPOS DE TRABALHO
161
GT13 – Arte e Antropologia
Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Faria Alves (UFRGS)
Debate: Lígia Dabul (UFF)
A arte tem sido tema de discussão presente em diversos fóruns,
indicando uma renovação no modo de pensar os objetos, materiais e
imateriais, e sua dimensão estética. Aparece como tema central de
investigação voltado para variadas práticas artísticas – teatro, dança,
música, literatura, artes visuais e as chamadas artes integradas. Temos
acompanhado o movimento de muitos grupos, principalmente no
contexto urbano, que tem elegido a arte como elemento central de
sua existência social. Desse modo, podemos pensar que essa renovação
se deve, tambem, à associação cada vez mais frequente que esses
estudos propõem entre arte e direitos humanos e entre arte e
identidade, fazendo-os considerar comportamentos ligados ao fruir
e à formação artística. Esses processos vêm provocando agências de
fomento a incorporar essas novas estéticas por meio de seus editais.
Interessa-nos refletir sobre esse processo, destacando os atores sociais
envolvidos nessa agência, assim como a mediação posta em cena por
instituições como os museus de arte. Uma reflexão sobre o que fazem
as instituições, como selecionam e que interesses se organizam no seio
das redes sociais. Partindo desses desdobramentos do enfoque da
arte para o desenvolvimento da antropologia, o Grupo de Trabalho
Arte e Antropologia pretende se deter em resultados de investigações
recentes, dando continuidade a discussões iniciadas noutros encontros
e criando novas interlocuções entre pesquisadores.
1ª Sessão: artista e criação artistica
Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Farias Alves (UFRGS)
Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 78, 3º andar, Prédio Novo
Intercâmbios entre arte, ciência e antropologia: uma experiência
portuguesa
Rosana Horio Monteiro (UFG)
A coleção José dos Reis Carvalho no Museu D. João VI: um pintorviajante a serviço da monarquia
Maria Sylvia Porto Alegre (UFC)
162
GRUPOS DE TRABALHO
A arte dos “selvagens”: a cerâmica marajoara a partir do olhar dos
viajantes do século XIX
Anna Maria Alves Linhares (UFPA)
Música, género y etnicidad: las jóvenes sikuris y el empoderamiento de
la mujer andina
María Alejandra Vega (IUNA)
Todo o Brasil vem querendo saber o que está rolando por aqui: práticas
culturais, sociabilidades e
Abda Medeiros (UFC)
2ª Sessão: performance
Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Alves (UFRGS)
Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 79, 3º andar, Prédio Novo
Encruzilhadas: arte, cultura e ação social no projeto Bixigão.
Maria Angélica Rodrigues de Sousa (UFSCAR)
Graffiti e instituições museais: que diálogos?
Nicole Costa (FIBAM)
A “elite artista” da saúde mental
Patricia Reinheimer (UFRRJ)
Performances Urbanas: investigações sobre a arte e o imaginário social
das cidades
Daniela Félix C Martins (UFBA)
Beco da Off: O último que fecha – o beco da diversidade e da excentricidade ou Stonewall Inn é aqui
Djalma Thürler (UFBA)
3ª Sessão: Políticas públicas e Arte
Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Alves (UFRGS)
Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 74, 3º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
163
Estado da Arte: debates acerca das políticas culturais em BH
Pedro Gondim Davis (UFRJ)
A invenção das artes plásticas em Belo Horizonte
Leonardo H. G. Fígoli (UFMG), Ronaldo de Noronha (UFMG)
Entre o contemporâneo e o tradicional: a arte e o artesanato na Casa
de Cultura Popular da Paraíba
João Matias de Oliveira Neto (UFCG)
Tecendo investigações sobre rendas: o toque dos bilros no Piauí
Ana Carolina de Campos Almeida (UNICAMP)
Um olhar antropológico sobre o sagrado em Maçalê, CD de Tiganá
Santana: reinvenções da fé
Marlon Marcos (UFBA)
4ª Sessão: Criação artística
Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Farias Alves (UFRGS)
Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo
Acerca da categoria “produtor cultural”
Paulo Guerios (UFPR)
Entre distanciamentos: da recusa à aceitação da arte e do papel da
agência em experiências artísticas
Christiane Aparecida Tragante (UFSCAR)
Processo criativo, práticas e interações sociais: as cartas de Van Gogh a
seu irmão Theo
Lígia Dabul (UFF), Renan Prestes (UFF)
Refletindo em torno a um modo de classificação:
dança contemporânea
Laura Navallo (UFRJ)
164
GRUPOS DE TRABALHO
Moda e Arte: configurando limites
Heloisa Santos (PUC-Rio), João Dalla Rosa Júnior (PUC-Rio), Alberto
Cipiniuk (PUC-Rio)
5ª Sessão: Espaços expositivos
Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Farias Alves (UFRGS)
Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio Novo
Arte e memória: o processo de musealização na Zona Portuária do Rio
de Janeiro
Sabrina Parracho Sant’anna (UFRRJ)
Marcantonio Vilaça, Geração 80 e a antropologia: uma agenda de
questões
Leonardo Carvalho Bertolossi (USP)
Arte visível, artistas invisíveis? A inserção de objetos e valores aborígines
em museus australianos
Ilana Seltzer Goldstein (UNICAMP)
Arte ou artesanato? Uma reflexão acerca da cultura material indígena
na contemporaneidade
Anna Maria Ribeiro F. M. Costa (FUNAI), G. José da Silva (UFMS)
Se essa rua fosse minha. Territorialidade e arte de rua na Vila Madalena
Anna Lúcia dos Santos Vieira E Silva (UFC)
Apresentação de Paineis
A alma dos objetos e a arte da autorrepresentação: uma exposição
Maori no Museu do Quai Branly
Nina Vincent Lannes (UFRJ)
A Lei de Fomento e o Teatro de Grupo na cidade de São Paulo na virada
do século XXI
Bernardo Fonseca Machado (USP)
GRUPOS DE TRABALHO
165
Arte de mestres, barro da comunidade
Darllan Neves da Rocha (UFPB)
Cantos contados e cantados – a construção da memória da comunidade
jongueira da Serrinha
Carla Dias (UFRJ)
Os tecidos de sociedades primitivas e a tensão bidimensional versus
tridimensional na arte moderna
Rui Gonçalves (IF SUDESTE MG)
Pichação: arte pública e resistência: Como criação artística permite a
criação de novas identidades.
Anderson Eslie Leite de Oliveira (UFBA)
GT14 – Ativismo indígena, etnicidade e política mutações na
configuração do indigenismo contemporâneo
Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos
(UFAM)
Debate: João Pacheco de Oliveira (UFRJ), Maria da Glória Gohn
(UNICAMP)
As pesquisas sobre movimento indígena no Brasil vêm crescendo nos
últimos dez anos, mostrando a complexidade e o caráter multifacetário
deste campo de estudos em formação, mas ainda são poucos os
esforços de sistematização dos avanços teóricos e metodológicos
alcançados e das perspectivas abertas para novas pesquisas no Brasil.
A proposta deste Grupo de Trabalho tem como objetivo criar uma
oportunidade de intercâmbio e uma rede de pesquisadores que se
dedicam a estudar o conjunto de concepções e práticas etnopolíticas
instituídas pelos povos indígenas no relacionamento com o Estado e
demais agentes promotores de ações indigenistas. A expectativa é
estimular diálogos e colaborações regulares entre pesquisadores de
diversas instituições de ensino e pesquisa, com intuito de assegurar
a produção de instrumentos analíticos de maior alcance e bases
comparativas consistentes que inspirem ao mesmo tempo a elaboração
de etnografias específicas. Inclui investigações etnográficas e (ou)
históricas, assim como reflexões teóricas e metodológicas, sobre
movimentos indígenas e sobre a sociogênese de etnicidades contem-
166
GRUPOS DE TRABALHO
porâneas. Pretende-se reunir trabalhos que possam contribuir para
promover reflexões sobre as mutações na configuração do indigenismo,
sobre o associativismo como modalidade institucional privilegiada
de constituição do ativismo étnico e sobre as diversas formas
organizativas de expressão política da etnicidade indígena, no Brasil e
em outros países.
1ª Sessão: Lideranças, ativismo étnico e associativismo
Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos
(UFAM)
Debate: João Pacheco de Oliveira (UFRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 27, 1º andar, Prédio Novo
Discutindo o associativismo étnico: protagonismo e etnopolítica terena
Graziella Reis de Sant’ana
Activismo indígena en (M)movimiento: Brasil y México
Elena Nava (UnB)
Movimentos Indígenas e Política Indigenista no Médio Solimões: os
gestores indígenas de projetos
Inara do Nascimento Tavares (UFAM)
Entre o reconhecimento e a governamentalização das populações: o
movimento indígena em Crateús
Estêvão Martins Palitot (UFPB)
As contra(dicções) do relativismo político: os Ulwas e a Autonomia no
Caribe Nicaragüense
Denia Roman (UCR)
2ª Sessão: Movimentos indígenas, estratégias políticas e territorialidades
étnicas
Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos
(UFAM)
Debate: Maria da Glória Gohn (UNICAMP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 28, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
167
Identidades étnicas, espaços territoriais e mobilizações indígenas no
Baixo Tapajós
Edviges Marta Ioris (UFSC)
De caboclo a índio Tuxá: análise de um processo de reconhecimento
étnico no médio baixo São Francisco
Ricardo Dantas (UFF)
Novas estratégias políticas identitárias entre os movimentos indígenas
Andinas: os Uros, o ambiental
Michael Kent (UMANCH)
Dispersão e etnicidade de um grupo amazônico: área de sobreposição
em Terra Indígena
Augusto Nascimento (UFSCAR)
De caboclos a índios: o movimento político dos Macuxi
Leda Martins (Pitzer College)
3ª Sessão: Etnicidade indígena, indigenismo e Estado
Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos
(UFAM)
Debate: Michael Kent (UMANCH)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 25, 1º andar, Prédio Novo
Do Caboclo Marcelino ao Cacique Babau: resistência e criminalização
dos Tupinambá de Olivença
Patrícia Navarro de Almeida Couto (UEFS)
Territorialidade e Movimento Indígena no meio urbano da cidade
amazônica de Oriximiná-Pará
Fernanda Lobo dos Santos (UFF)
Novos movimentos no indigenismo: os desafios na busca da alteridade
indígena no Nordeste
Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB)
168
GRUPOS DE TRABALHO
Notas sobre a aquisição do primeiro terreno indígena no Piauí do
século XXI
Hélder Ferreira de Sousa (UFPI)
Afirmação étnica e ativismo indígena no Rio Grande do Norte.
Jussara Galhardoaguirres Guerra (UFRN)
4ª Sessão: Educação indígena, transculturalidade e mediadores
etnopolíticos
Coordenação: Márcia M. Gramkow (GIZ)
Debate: Estêvão Martins Palitot (UFPB)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 26, 1º andar, Prédio Novo
Estudantes universitários indígenas e a formação de lideranças políticas
Adriano Castorino (PUCSP)
Os professores de escola como intermediários ethnopolíticos no
México contemporâneo
Julie Métais (EHESS/Paris)
Da casa à escola: o ir e vir dos estudantes Karajá em Fontoura, Ilha do
Bananal (TO)
Ricardo Reis de Araújo (UFPA)
Vale doJavari: educação indígena para a vida, a sustentabilidade
ambiental e cultural
Juan Carlos Peña Márquez (UFAM)
Interculturalidade administrada: os Ticuna e os projetos de educação
superior
Luciano Cardenes Santos (UNICAMP)
5ª Sessão: Processos de territorialização, direitos culturais e recursos
naturais
Coordenação: Graziella Reis de Sant’ana
Debate: Edviges Marta Ioris (UFSC)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 26, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
169
Diálogos de gênero, etnia e direitos: o caso das mulheres indígenas
Angela Sacchi (FUNAI), Márcia M. Gramkow (GIZ)
Reserva Comunal Asháninka: divergências e encontros na cogestão de
um território indígena
Lia Mendes Cruz (UnB), Sandro Saettone (UnB)
Processos de territorialização e conflitos socioambientais indígenas no
Sul do Amazonas
Clayton de Souza Rodrigues (UEA)
Messianismo e associativismo Canela e as demandadas
do desenvolvimento
Adalberto Luiz Rizzo de Oliveira (UFMA)
Os Tembé de Santa Maria do Pará e a “revoada” étnica
Edimar Antonio Fernandes (UFPA), Jane Felipe Beltrão (UFPA)
Apresentação de Paineis
Os índios Kinikinau e a produção da cerâmica – estratégia de resistência
e existência Guaná
Aila V. Bolzan (PUCSP)
O Movimento Indígena no Baixo Tapajós: resistência, conflitos,
conquistas e contestações.
Rodrigo Peixoto (MPEG), Kércia Priscilla Figueiredo (UFPA)
Aliança, conflito e relações de poder nos Tumbalalá
Lorenzo Grimaldi (UFPE)
Indígenas no Estado brasileiro; análise da trajetória participativa da
política indígena
Andrezinho Fernandes Cruz (UFAM)
Jovens indígenas e a ocupação dos espaços Sociais da cidade
Claudina Azevedo Maximiano (UFAM)
170
GRUPOS DE TRABALHO
O processo de emergência etnopolítico do povo Tabajara da Paraíba
Eliane Farias (UVA), Lusival Barcellos (UFPB), José Mateus do Nascimento
(UFPB), Paulo Roberto Palhano Silva (UFPB)
GT15 – Circunscrevendo fragmentos debate sobre processos de
reconhecimento de direitos territoriais séc. XXI
Coordenação: Paulo Santilli (UNESP), Maria Inês Ladeira (CTI)
Debate: Carlos Marés (PUCPR), Aurélio Rios (MPF)
O desempenho dos processos para o reconhecimento dos direitos
territoriais indígenas conduziu em anos mais recentes ao progressivo
esmiuçar de vestígios de antigas ocupações, continuadas ou intermitentes, dispersadas pelos processos de colonização. Antigos e novos
territórios, pulverizados em fragmentos com extensões variáveis,
convertem-se em objeto de esquadrinhamento e rastreamento de
pegadas temporais para justificar e legitimar o traçado e a imposição
de limites arbitrários, tanto quanto irrisórios, em que se pretende
circunscrever os povos indígenas sob o atual ordenamento jurídico.
Este GT visa reunir e debater experiências, vivências e pesquisas
acumuladas durante a realização dos estudos etnográficos e historiográficos em âmbitos acadêmico, administrativo e jurídico que
confluem para o manejo, o acionamento e o embate dos dispositivos
simbólicos, políticos e jurídicos intervenientes na aplicação e
interpretação dos princípios constitucionais que garantem o direito a
diferença social e cultural aos povos indígenas no Brasil.
1ª Sessão
Coordenação: Paulo Santilli (UNESP), Maria Inês Ladeira (CTI)
Debate: Aurélio Rios (MPF), Carlos Marés (PUCPR)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 86, 3º andar, Prédio Novo
Histórias territoriais kaiowa: o histórico descompasso entre legislação
e política fundiária
Katya Vietta (Independente)
Considerações sobre o trabalho do antropólogo como perito a partir
de um caso Guarani Ñandéva
Valéria Barros (UFSC)
GRUPOS DE TRABALHO
171
O direito como espaço interétnico: etnicidade e diálogo na autodefinição
identitária
Marcele Guerra (USP)
A espacialidade Mura: considerações para se pensar o conceito de
Terra Indígena
Maria Elisa Ladeira (CTI)
Estudos de identificação dos limites da Terra Indígena Carretão
Rita Heloísa de Almeida (FUNAI)
2ª Sessão
Coordenação: Maria Inês Ladeira (CTI), Paulo Santilli (UNESP)
Debate: Carlos Marés (PUCPR), Aurélio Rios (MPF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 79, 3º andar, Prédio Novo
A Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas em contextos
territoriais não amazônicos
Rafaela Biehl Printes (UFRGS), G. Coelho-de-Souza (UFRGS), R. R. Kubo
(UFRGS)
A reconquista do Território Kaiowá da Panambizinho
Nely Aparecida Maciel (UFGD)
Direitos territoriais Nhandeva: sobre velhos e novos limites no processo
de reconhecimento
Celeste Ciccarone (UFES)
Vínculos, marcos e agências na identificação e delimitação de terras
indígenas Guarani
Flavio Gobbi (UFRGS)
Territorialidade e demarcação de TIs: desafios da interface entre
antropologia e direito
Giovana Acácia Tempesta (FUNAI), Juliana Almeida Noleto (FUNAI)
172
GRUPOS DE TRABALHO
Apresentação de Paineis
Contribuição à História Indígena: (re)construção do panorama
etnográfico de um território
Alexandre Robazzini (USP)
Dilemas, desafios para o aprimoramento do processo identificação de
grupos étnicos ressurgentes
Edward M. Luz (UnB)
Direito Intercultural entre professores indígenas de Mato Grosso:
vivências no mosaico intercultural
Sandra Maria Silva de Lima (UNEMAT), Elias Januário (UNEMAT)
Os territórios indígenas na interpretação do STF: (des)encontros entre
direito e antropologia
Luciana Nogueira Nóbrega (CRMCP), Priscylla Joca (Christus)
Territorialização e reconhecimento de direitos territoriais dos índios
Atikum em Mato Grosso do Sul
Gabriel Ulian (UFGD)
GT16 – Ciganos no Brasil um exercício de comparação etnográfica
Coordenação: Patrícia L. Goldfarb (UFPB), Florência Ferrari (USP)
Debate: Mércia R R Batista (UFCG)
O grupo de trabalho propõe uma discussão acadêmica acerca dos
grupos ciganos no Brasil. Temos como objetivo produzir um debate
sobre a produção etnográfica de diferentes grupos ciganos localizados
nas mais diversas regiões do país; analisando os processos de
autodeterminação, abordando a noção de pessoa, questões de gênero,
poder e construção identitária; propondo uma reflexão sobre a (in)
visibilidade desses sujeitos no cenário político brasileiro. O grupo
pretende criar um campo de interlocução entre os materiais etnográficos, contribuindo para o início de uma pesquisa comparativa entre
grupos ciganos no Brasil, ainda inexistente. Finalmente, indagamos
sobre o papel da produção antropológica na mediação entre esses
grupos e as esferas públicas. É preciso destacar que há registros da
presença de ciganos no Brasil desde o século XVI, vindos da Península
GRUPOS DE TRABALHO
173
Ibérica e participando, portanto, da composição inicial do que viria a
ser a população “brasileira”. Os registros etnográficos são escassos e
intermitentes, mas vêm ganhando terreno nos últimos anos, com um
número crescente de pesquisadores se dedicando a estudar populações
ciganas. A esses pesquisadores se impõe muitas vezes a questão
política de como mediar as relações entre os sujeitos estudados e o
Estado. Assim, este GT busca oferecer um campo de discussão
comparativo para essas pesquisas, permitindo que se discutam os
dilemas dessa posição e se desenvolvam análises propriamente calon/
rom da cultura.
1ª Sessão: Diferenciação e performance
Coordenação: Ferrari (USP), Patrícia L. Goldfarb (UFPB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 35, 2º andar, Prédio Novo
A diversidade cultural em Sousa-PB: analisando interações sociais
entre ciganos e não ciganos
Patrícia L. Goldfarb (UFPB), Aquiles Cordeiro (UFPB)
Gênero, etnicidade e liderança: algumas reflexões a respeito das
mulheres ciganas e meio-ciganas
Erisvelton Sávio S. de Melo (UFPE)
Do jeito cigano: notas sobre a concepção Calon de imagem
Ferrari (USP)
Presença cigana no Ceará: um estudo comparativo
Lailson F. da Silva (UFRN)
Tempos vividos: um estudo sobre identidade cigana no Município de
Cruzeta/RN
Virgínia Kátia de Araújo Souza (UFRN), Luiz Assunção (UFRN)
2ª Sessão: Política cigana, política para ciganos
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 31, 2º andar, Prédio Novo
Tradição e Política: Ciganos em Goiás
Gabriel O. Alvarez (UFG)
174
GRUPOS DE TRABALHO
A zingaropoli italiana: Rom e Sinti na cidade de Milão
Vânia Fialho (UPE)
O papel de um jornal paraibano na construção da imagem dos ciganos
Mércia R R Batista (UFCG), Izabelle Aline Donato. Braz (UFCG), Jamilly.
Cunha (UFCG), Jessica Cunha (UFCG), Caroline Leal (UFCG)
Os Calon do Rancho de Baixo: organização política e mudanças culturais
Robson Siqueira (UFPE)
União Cigana do Brasil: construção identitária e codificações políticas
na esfera pública
Mirian Alves de Souza (UFF)
Apresentação de Paineis
Alteridade e Sociabilidade Cigana: perspectivas etnográficas de uma
família Calon
Lina Sibar (UNESP)
As estórias de viagens rom-kalderash e a construção do cigano como
sujeito fantástico
Ana Paula Casagrande Cichowicz (UFSC)
As representações dos ciganos no cinema documentário brasileiro
Francielle Felipe Faria de Miranda (UCG)
Conflitos identitários: memória e narrativa de um Calon
Amauri Ferreira (PUC Minas), Patricia Simone do Prado (PUC Minas)
Entre Carmens e Severias: uma proposta de entendimento sobre
transculturação na dança
Daniel Moura (UFBA)
Grilhões em pés alados – Repressão aos ciganos em Minas Gerais
(1890-1908)
Camila Similhana (CSA-MG)
GRUPOS DE TRABALHO
175
GT17 – Como re-conhecer os impasses do desenvolvimento e do
ambientalismo
Coordenação: Marta Amoroso (USP), Stellio Marras (IEB/USP)
Debate: Gilton Mendes (UFAM)
Pretende-se reunir pesquisas dos mais variados contextos etnográficos
que descrevam modos de composição do mundo, mas sem valer-se
dos conceitos prematuramente formados de Natureza e Sociedade. A
visada simétrica busca evitar tanto a projeção naturalista quanto a
relativista nas descrições etnográficas. Os efeitos dessa antropologia
simétrica apontam para a renovação do empreendimento comparativo,
de maneira a transformar a imagem do ocidental e a do não ocidental,
identidade e alteridade. Não se trata mais de partir dos pressupostos
estáveis do mononaturalismo (e de sua contraface multiculturalista),
mas sim de re-conhecer os fenômenos tal como são compostos ou
coletados pelos grupos, cujas diferenças matriciais não impedem
intercâmbios e reapropriações cada vez mais crescentes, entretanto
carentes de reflexões refinadas. A crítica antropológica à razão
naturalista ocidental que opõe conceitualmente Natureza à Sociedade
(B. Latour 1991, P. Descola 1996, Viveiros de Castro 1996) vem propor
uma qualificação dos coletivos e suas redes que leve em conta os mais
heterogêneos agentes: humanos, entidades, tecnologias. Buscando
evidenciar os regimes de relação dos povos indígenas e tradicionais
com o ambiente, com a sociedade ou grupos envolventes, trata-se de
uma proposta interdisciplinar que aproxima etnologia, biologia,
ecologia política e science studies em busca de alternativas críticas que
reflitam sobre o ambientalismo e os impasses do desenvolvimento da
cena contemporânea.
1ª Sessão: Teorias Indígenas e Tradicionais
Coordenação: Marta Amoroso (USP)
Debate: Gilton Mendes dos Santos (UFAM)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 43, 2º andar, Prédio Novo
Aldeias Guarani Mbya: questões sobre o ‘tekoa’ e as relações que o
formam
Fabio de Oliveira Nogueira da Silva (USP)
176
GRUPOS DE TRABALHO
Animais e outros seres criáveis: sobre a classificação de organismos
vivos entre os Awá-Guajá
Uirá Garcia (UNICAMP)
Entre os yóopinais e a escola. Doenças e indiferenciação na escola
Baniwa e Corripaco Pamáali.
João Vianna (UFAM), Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ)
Fundamentos orgânicos do saber
Joana Cabral de Oliveira (USP)
O lugar das relações: percepções e posições sobre o ‘ambiente’
Priscila Matta (USP)
2ª Sessão: Ambientalismo e Desenvolvimento: Controvérsias
Coordenação: Stelio Marras (USP)
Debate: Marta Amoroso (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo
A construção da paisagem pelos potiguara: do habitar cotidiano à
ecologia política
Thiago Mota Cardoso (UFSC), Isabel Fróes Modercin (UEFS)
Componiendo territorios controvertidos: la instalación de una empresa
minera en Wirikuta
María Julieta Lamberti (COLMEX)
Entre as áreas do parque há um Campinho: reflexões sobre um conflito
socioambiental em Vitória-ES
Márcio Antonio Farias de Freitas (UFES), Celeste Ciccarone (UFES)
Traduções baniwa da natureza e do meio ambiente em projetos de
piscicultura e manejo da pesca
Milena Estorniolo (USP)
Uso e conservação da biodiversidade – entre pressupostos científicos
e estratégias de ação
Silva Junior (UNICAMP)
GRUPOS DE TRABALHO
177
3ª Sessão: Desafios de uma Antropologia Simétrica
Coordenação: Marta Amoroso (USP)
Debate: Stelio Marras (USP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo
A onça e o gado: cartografia de uma controvérsia ambiental
Felipe Süssekind (UFRJ)
Natureza, meio ambiente e crise climática: elementos de lutas
classificatórias e de distinção social
Gabriel Alarcon Madureira (UFSCAR)
Naturezas esfumaçadas: os Tembé e mercado de crédito de carbono
Rodrigo Gomes Lobo (USP)
Redes sociotécnicas, práticas de conhecimento e ontologias na
Amazônia
Diego Soares da Silveira (UFU)
Uma análise das representações contemporâneas de natureza na
categoria Produto Orgânico
Camila Moreira (UNICAMP)
4ª Sessão: Teorias Indígenas e Tradicionais II
Coordenação: Marta Amoroso (USP)
Debate: Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo
O terceiro saber: a sinergia entre conhecimento científico e saberes
tradicionais
Nelissa Peralta (IDSM), Deborah Lima (UFMG)
O território em movimento na vila de pescadores da Barra de Ararapira,
Ilha do Superagüi (PR)
Juliane Bazzo
Osikirip: explorações Karitiana em torno do “louco”, do “especial”
Íris Morais Araújo (USP)
178
GRUPOS DE TRABALHO
Percepções do Ambiente em um Quilombo: o conceito de natureza de
Mel da Pedreira, Amapá
Angela M. Steward (IDSM)
Pessoa, hichis e animais para os Chiquitano no Brasil
Verone Cristina da Silva (USP)
GT18 – Conhecimento, criatividade e os efeitos dos direitos culturais
e intelectuais entre povos amazônicos
Coordenador: Edilene C Lima (UFPR), Geraldo Andrello (UFSCAR)
Debate: Marcela Coelho de Souza (UnB), Dominique Tilkin Gallois
(USP)
Nas últimas décadas, diversas práticas e conhecimentos de povos e
comunidades ditos “tradicionais” – indígenas, seringueiros, ribeirinhos
etc. – vêm adquirindo projeção extralocal, emergindo ao mesmo
tempo como “emblemas” de identidades específicas, de um ponto de
vista tanto externo quanto interno. Por meio da proliferação de
materiais audiovisuais, da performação de rituais, da divulgação de
padrões gráficos, do reconhecimento e marketing da origem de seus
produtos, essas “culturas” vêm adquirindo uma visibilidade que incide
sobre o entendimento de suas formas de conhecimento e criatividade.
Em tal contexto, não faltam controvérsias sobre a natureza dos
conhecimentos tradicionais e sobre como (e se) os instrumentos
jurídicos de reconhecimento de propriedade cultural e intelectual
poderiam protegê-los. Seriam, por exemplo, esses conhecimentos,
por definição, coletivos, ainda que, frequentemente, sejam de fato
especializados? Como equacionar as compreensões nativas quanto à
autoria de (e autoridade sobre) práticas e conhecimentos e a
compreensão jurídica dos direitos culturais e intelectuais? A partir da
discussão de casos etnográficos específicos, interessa-nos pensar os
efeitos sociais e políticos dos arranjos em andamento, procurando
entender como esses processos sociais afetam os regimes de conhecimento e criatividade nativos. A presente proposta dá continuidade às
discussões propiciadas no GT, com o mesmo título, que teve lugar na
27ª RBA, em Belém.
1ª Sessão: Festas e objetos em transformação
Coordenação: Edilene C Lima (UFPR), Geraldo Andrello (UFSCAR)
GRUPOS DE TRABALHO
179
Debate: Marcela Coelho de Souza (UnB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 29, 1º andar, Prédio Novo
A cultura apresentada: jacarés, pajés e festa entre os Arara-RO
Júlia Otero dos Santos (UnB)
Fazendo guerreiros, construindo socialidades: a festa da Tucandeira
dos Sateré-Mawés em Manaus-AM
José Agnello Andrade (USP)
As boas bordadeiras de barro. Transformações e disputas em torno dos
grafismos da cerâmica Terena
Luciana Scanoni Gomes (UNICAMP)
Cabeças e máscaras de Mariwin: galões de gasolina e cerâmica na
criatividade ritual e comercial
Barbara M Arisi (UNILA)
Práticas de conhecimento em redes agroecológicas: aproximação a
partir do agreste pernambucano
Pedro Castelo Branco Silveira (FUNDAJ)
Apresentação de Paineis
Hoxwa, o palhaço cerimonial krahô
Morim de Lima (UFRJ)
GT19 – Cooperação internacional temas, problemas e perspectivas
antropológicas de análise
Coordenação: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ), Renata Curcio Valente
(MI)
Debate: Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João Paulo M. Castro
(UNIRIO)
O GT visa proporcionar um debate crítico sobre as múltiplas dimensões
envolvidas no universo da assim chamada “cooperação internacional
para o desenvolvimento”. Além das abordagens que analisam a
cooperação por meio dos resultados em nível local de sua atuação,
incentivamos também reflexões que possam conectá-las às tradições
180
GRUPOS DE TRABALHO
de conhecimento e tramas sociais oriundas dos espaços sociais onde
as intervenções têm sido gestadas, e que incluem um variado espectro
de agenciamentos, individuais e coletivos, dentre os quais poderíamos destacar os associados a tradições religiosas, humanitárias,
acadêmicas e políticas, vinculadas a objetivos que estão longe de se
esgotar nas esferas técnicas, econômicas e comerciais recorrentemente apresentadas como os motores principais do aparato do
desenvolvimento. Estimulamos análises que incluam as diversas
categorias sociais de intervenção construídas e legitimadas dentro
do universo da cooperação, permitindo observá-lo seja do ponto
de vista da construção de políticas públicas, seja da emergência
de movimentos sociais. Serão bem-vindas análises de práticas
administrativas rotineiras, viabilizadas por instituições e por um
corpo de profissionais especializados dentro de Estados nacionais e
agências internacionais. Para a observação deste conjunto de
questões, esperamos contar especialmente com trabalhos envolvendo
a prática etnográfica, capazes de revelar nuances pouco exploradas
por abordagens que priorizam grandes voos ou escalas sistêmicas.
1ª Sessão: Cooperação internacional e políticas públicas: operação,
mediação e resultados
Coordenação: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ), Renata Curcio Valente
(MI)
Debate: Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João Paulo M. Castro
(UNIRIO)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 45, 2º andar, Prédio Novo
“El oxigeno por plata”: apropiaciones locales de los proyectos
ambientales globales
Enric Cassú Camps (UN)
Interlocuções diplomáticas entre o Estado do Amapá e Guiana Francesa
Lidiane R. Vieira (UNIFAP)
Cooperação Internacional e Participação Comunitária: uma análise do
PROSANEAR I em Fortaleza-CE
Luciana de Oliveira Dias (UFG), Andréa Freire de Lucena (UFG), Bruno
Pereira de Oliveira (UFG)
GRUPOS DE TRABALHO
181
Entre práticas e instituições: A economia solidária do FSM ao Rio + 20
Inácio Dias de Andrade (UNICAMP), André Rodrigues de Oliveira
(Agenda 21 Subprefeitura Sé)
A campanha Anna Pata Anna Yan. Relações entre indígenas da Raposa
Serra do Sol e ONGs internacionais
Catarina Morawska Vianna (UFSCAR)
2ª Sessão: Cooperação internacional, Estados nacionais e tecnologias
de governo: perspectivas analíticas
Coordenação: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ), Renata Curcio Valente
(MI)
Debate: Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João Paulo M. Castro
(UNIRIO)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
Fluxos de práticas de governo em escala global: sobre tecnologias de
desenvolvimento e seus efeitos
Kelly Silva (UnB)
Cooperação sul-sul: que potencial analítico para a antropologia?
Leticia Cesarino (UCB)
Cooperação internacional e a difusão do conceito de “desenvolvimento
humano”
Vinicius Mesquita Rosenthal (EHESS)
Quando a cooperação internacional envolve avaliar políticas públicas
de saúde: o caso da AIDS
Fernando Seffner (UFRGS), Andrea Fachel Leal (UFRGS)
O antropólogo enquanto observador eleitoral. Uma descrição densa
das missões de observação eleitoral
Gábor Basch (UNICAMP)
182
GRUPOS DE TRABALHO
Apresentação de Paineis
A raça como categoria prática: o “Negro” e a cooperação para o
desenvolvimento da União Europeia (UE)
Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP)
Juventude, Voluntariado e Cooperação Internacional: o caso do
movimento escoteiro
Caio Fernando Flores Coelho (UFRGS)
Para uma abordagem do conceito de desenvolvimento
Gabriel Locke Suchodolski (UEA)
GT20 – Cuidados terapêuticos, crenças e emoções
Coordenação: Octavio Bonet (UFRJ), Fátima Tavares (UFBA)
Debate: Rachel Aisengart Menezes (UFRJ), Claudia Barcellos Rezende
(UERJ)
Observa-se atualmente a crescente dissolução das barreiras culturais,
de modo a propiciar transformações nos significados das concepções
de cuidado, saúde, crença e emoções. Nesse sentido, tais categorias
passam a se inserir em novas disposições criativas (diferentes
cosmologias de cuidado), que acarretam produções de itinerários de
cuidado inovadores, nos quais distintos campos de saber, aparentemente
dissociados, passam a se articular. Este GT tem por objetivo explorar as
diversas interfaces entre os significados de cuidados terapêuticos,
saúde, crenças e emoções. Desse modo, os campos da antropologia da
saúde, da religião e das emoções se entrecruzam, produzindo novas
conexões. A proposta tem por focos de interesse: 1. A relação entre
saúde/emoções e a construção de itinerários de cuidado; 2. O lugar e
a importância de crenças, no que concerne ao corpo, saúde e doença;
3. A articulação entre corpo e emoção na experiência individual,
especialmente no que tange ao sofrimento; 4. Os processos de
patologização e medicalização das emoções; 5. A interface entre
práticas religiosas e dispositivos de cuidados que se associem ao corpo
e às emoções.
1ª Sessão: Emoções, corpo e religiosidade
Coordenação: Octavio Bonet (UFRJ)
GRUPOS DE TRABALHO
183
Debate: Fátima Tavares (UFBA)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 4, 1º andar, Prédio Novo
As emoções e as doenças: zonas de contato entre sistemas terapêuticos
distintos
Waleska de Araújo Aureliano (UFSC)
Médicos espíritas, espíritos médicos: interfaces entre saúde e
religiosidade
Gustavo R. Chiesa (UFRJ)
A emoção raciocinada pelo Espiritismo
Clarice Rios (UERJ)
A experiência religiosa na construção do corpo e do cuidado: quando a
crença se torna uma verdade
Michelle Gonçalves Rodrigues (UFPE), Rita Vasconcelos (UFPE)
Emoção, axé e poder de cura na trajetória de mães de santo
Sonia Maria Giacomini (PUC-Rio)
2ª Sessão: Itinerários terâpeuticos e interculturalidade
Coordenação: Octavio Bonet (UFRJ)
Debate: Claudia Barcellos Rezende (UERJ), Rachel Aisengart Menezes
(UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 5, 1º andar, Prédio Novo
Creencias, estrategias, y terapias en la atención de la salud entre
migrantes peruanos radicados en
María Carolina Avila Testa (IUNA-CAEA), Anatilde Idoyaga Molina
(IUNA-CAEA)
Conforto e cobrança: Itinerários terapêuticos e consultas mediúnicas
no Vale do Amanhecer
Amurabi Oliveira (UFAL)
Entre “bichos” e “soldados”: proposta de uma vida positiva
Katia Barbara da S. Santos (Antropologia da saúde)
184
GRUPOS DE TRABALHO
Sistemas de saúde nos usos de plantas medicinais a partir das
experiências de mulheres ribeirinhas
Priscila Freire (UFAM)
Índios Pitaguary: práticas terapêuticas, crenças religiosas e curas
tradicionais
João T. Andrade (UECE), Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UFC)
3ª Sessão: Emoções, doenças e instituições
Coordenação: Fátima Tavares (UFBA)
Debate: Octavio Bonet (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 4, 1º andar, Prédio Novo
Câncer de mama, vivências de sofrimento e busca da redenção
Manuela Machado Ribeiro Venancio (UFBA)
Corpos obesos, corpos anoréxicos: experiências individual e familiar
de sofrimento e cuidado
Régia C Oliveira (USP)
Itinerários terapêuticos: aids, biomedicina e religião
Paula Pinho (Fundação ITESP), Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP)
As emoções e o cuidar reprodutivo do laboratório
Marlene Tamanini (UFPR)
Variaciones del “buen morir”. Los cuidados paliativos en Argentina y
Brasil
Juan Pedro Alonso (IIGG/CONICET), Rachel Aisengart Menezes (UFRJ)
Apresentação de Paineis
Antropologia e Psicologia no Hospital Espírita: saúde mental, oficinas
terapêuticas e etnografia
Fernando José Ciello (UFPR)
Artes de cuidar e ser cuidado: experiências terapêuticas integrativas
Daniela Maria Barreto Martins (UFPE)
GRUPOS DE TRABALHO
185
Confluência da cura
Muriel Bulsing (UFSM)
Itinerários terapêuticos: uma investigação em unidade básica de
saúde
Angela Vasconi Speroni (UFRJ)
Práticas terapêuticas populares e religiosidade afro-brasileira no Rio
de Janeiro
Marcio Luiz Mello (Fiocruz)
GT21 – Cultura material, patrimônio cultural e territórios desafios
para a antropologia e arqueologia
Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD), Marcia Bezerra
(UFPA)
Debate: Carlos Xavier de Azevedo Netto (UFPB)
Nos últimos teve início uma importante (re)aproximação entre a
antropologia e a arqueologia no Brasil. Esta situação é constatada na
criação de novos cursos de graduação e programas de pós-graduação,
nos quais antropólogos e arqueólogos têm protagonizado profícuas
parcerias e debates sobre temas afins. Um dos desafios em comum
tem sido a produção de novos estudos sobre as relações existentes
entre cultura material, patrimônio cultural e territórios étnicos de
povos e comunidades tradicionais. Isso porque tais estudos também
têm reflexos na produção de laudos administrativos e judiciais sobre
terras indígenas e territórios de comunidades remanescentes de
quilombos, bem como em trabalhos sob contrato voltados para a
avaliação dos impactos socioambientais de projetos desenvolvimentistas sobre populações em situação de vulnerabilidade. Soma-se a
isso o crescente número de estudantes indígenas nas universidades, os
quais têm realizado estudos inovadores que contribuem para a
descolonização das ciências sociais e para pluralização de olhares e
vozes na academia. Nesse sentido, este GT tem o propósito de
oportunizar a socialização de novos saberes e estimular o debate sobre
antigos e novos dilemas e desafios apresentados para pesquisadores
em diferentes níveis de formação acadêmica, sobretudo no que se
refere à compreensão das complexas relações existentes entre cultura
material, patrimônio cultural e territórios étnicos no Brasil e em outros
países latino-americanos.
186
GRUPOS DE TRABALHO
1ª Sessão
Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 80, 3º andar, Prédio Novo
Repatriação de restos humanos e política: estudo de caso
Izabel Missagia (UFRRJ)
Território, lugar e memória dos Asurini do Xingu
Fabiola Andréa Silva (USP)
As crianças Guarani e Kaiowá, cultura material e religiosidade no
acampamento Itay, Douradina -MS
Beatriz dos Santos Landa (UEMS)
Arqueologia Guarani no Lago Guaíba (Rs): refletindo sobre a
territorialidade presente e pretérita
Adriana Schmidt Dias (UFRGS)
A aldeia Kaingang no Morro do Osso e a etnoarqueologia como
instrumento de pesquisa no litoral do RS
Alexandre Aquino (UnB)
2ª Sessão
Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 75, 3º andar, Prédio Novo
Sobre coisas e artefatos – diálogos entre a resina, a pedra e os ossos de
pássaros
Olívia Bini (UFG)
Memória e território: patrimônio cultural negro em Rio Claro-SP
Bernadete A.C.Castro (UNESP)
Territorialidades indígenas e cultura material no Nordeste: o caso dos
Tremembé e dos Pimenteira
Ricardo Pinto de Medeiros (UFPE)
Arqueologia pública nas comunidades Xocó (SE) E Xucuru-Kariri (AL)
Karina Miranda (UFS), Paulo Jobim C. Mello (UFS)
GRUPOS DE TRABALHO
187
Cultura material, identidade étnica e territorialidade em sociedades
indígenas no Nordeste do Brasil
Rodrigo de Azeredo Grünewald (UFCG)
3ª Sessão:
Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 76, 3º andar, Prédio Novo
A discussão sobre a necessidade de intérprete para os indígenas em
litígios no palco do Judiciário
Luiza Gabriela Oliveira Meyer (UFGD), Simone Becker (UFGD)
Deuses em objetos: aspectos cosmológicos da cerâmica de Pucará-PE
Danielle Araujo (UNILA)
Acampamentos e ocupações Kaiowa: reflexões sobre o uso do espaço
e sociablidade
Aline Crespe Lutti (UFGD), Elis Fernanda Corrado (UNICAMP)
Patrimônio cultural: o fiel da balança na complexa rede do poder
institucional
Ana Paula de Paula Loures Oliveira (UFOP), Monteiro-oliveira (UFOP),
Leandro Mageste (USP)
Territorialização e reelaboração cultural Krahô-Kanela
Marcio Martins dos Santos (MPF), Victor Ferri Mauro (UFMS)
4ª Sessão:
Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 68, 3º andar, Prédio Novo
Encontro das Águas dos rios Negro Solimões: um patrimônio em
questão
Alvatir Carolino da Silva (IFAM)
“Valor de uso” e “valor de troca” do berimbau: cultura material e
consumo na Capoeira Angola
Brito (UFRGS)
188
GRUPOS DE TRABALHO
Cultura material, patrimônio cultural e territórios: desafios para a
antropologia e arqueologia
Jorge Eremites de Oliveira (UFGD)
O território e a organização social Kaiowá: inter-relações entre séries
sociológicas e séries cosmol
Levi Marques Pereira (UFGD)
Educação superior indígena. Políticas públicas, diálogo de saberes e
construção da autonomia
Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS)
5ª Sessão
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 69, 3º andar, Prédio Novo
Mercado público do Ver-o-peso (Belém-PA): cheiros, sons e espaço
Silvana Maria dos Santos (UFBA), Francisco Assis da Costa (UFBA)
Povos do Aproaga: um estudo sobre o patrimônio arqueológico e
comunidades quilombolas na Amazônia
Irislane Pereira de Moraes (UFPA)
De Iriritiba a Anchieta (ES): um palimpsesto de culturas
Sônia Missagia Mattos (UFES)
Patrimônio cultural: Identidade e saberes em Tocantinópolis – TO
Rita de Cássia Domingues-lopes (UFT)
Marizeiro: nota etno-histórica sobre um patrimônio da flora nordestina
Amâncio Cardoso (IFS)
Apresentação de Paineis
Práticas de manejo e uso dos recursos naturais renováveis entre os
Terena da Terra Indígena Buriti
Sônia Elias Comar (UFGD)
GRUPOS DE TRABALHO
189
De saberes não oficiais à patrimonialidade imaterial em assentamento
de Reforma Agrária
T.p.de S. Gomes (UNIARA)
Etnoarqueologia Wasusu: Territorialidade e cultura material
Rafael Lemos de Souza (UFGD)
Para além do estético, os grafismos Wajãpi e sua patrimonialização
Cleide Aparecida Moura (UNICSUL), Gabriela Sartori (UNIFESP), Vagner
Aparecido de Moura (PUCSP)
Parques e patrimônio cultural, festas, cultura material e imaterial
Fernando Vicente de Oliveira (UNICAMP)
Saberes locais e arqueologia no Lago Amanã (AM): um programa de
pesquisa em Educação Patrimonial
Maria Tereza Vieira Parente (USP)
GT22 – Cultura, velhice e envelhecimento olhares cruzados
Coordenação: Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP), Cecilia Helm
(UFPR)
Ao propormos uma discussão ampla sobre as questões da velhice e do
envelhecimento queremos fazer dialogar a perspectiva antropológica
com outras perspectivas. Assim, o reconhecimento da natureza
múltipla e complexa dos fenômenos em causa no envelhecimento
humano e na velhice implica em que os grandes e importantes desafios
teórico-metodológicos que se impõem à sua abordagem requerem a
adoção de um ponto de vista interdisciplinar: “colocar em relação
saberes distintos”, pois estes temas desafiam análises antropológicas,
sociológicas, políticas, econômicas, filosóficas, psicológicas, biológicas,
entre outras. Algumas grandes questões podem nortear as discussões
esperadas no GT: De que modo o contexto sociocultural afeta ou
influencia o processo de envelhecimento e o desenvolvimento do
curso de vida? Como as nossas pesquisas têm lidado com o ponto de
vista da população idosa? Têm contemplado estes temas em diferentes
populações e (ou) segmentos sociais? Que caminhos tomam as Políticas
Públicas voltadas para o segmento idoso?
190
GRUPOS DE TRABALHO
1ª Sessão: Invenção da Verlhice/Questões Teóricas
Coordenação: Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 9, 1º andar, Prédio Novo
Desafios teórico-metodológicos que se impõem à investigação do
processo de envelhecimento e da velhice
Suzana Carielo da Fonseca (PUCSP)
Desventuras do tempo: uma análise do envelhecer com a contribuição
de Sêneca
Ricardo Niquetti (PUCSP)
Invenções da velhice e os diversos modos de envelhecer
Silvana Tótora (PUCSP), Leila Silva Blass (PUCSP)
Kalunga – a importância da idade
Mari Baiocchi (UFG)
O ponto de vista da população indígena idosa, em pesquisa
antropológica sobre a antiguidade da ocupa
Cecilia Helm (UFPR)
2ª Sessão: Imagens, Representações, Discursos
Coordenação: Cecilia Helm (UFPR)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 8, 1º andar, Prédio Novo
A instrumentalização da língua e a reformulação do discurso sobre a
velhice
Helson F. da Silva Sobrinho (UFAL)
As representações da velhice e do envelhecimento
Rudemar Brizolla Quadros (UFSC)
Envelhescência e beleza na mídia feminina brasileira
Karen Grujicic Marcelja (PUCSP)
Lugar de Envelhecer: narrativas de idosos sobre as suas possibilidades
de habitar o mundo
Janete da Silva Lopes (PUCSP)
GRUPOS DE TRABALHO
191
O corpo, o envelhecimento e a reencarnação
Eliane Garcia Rezende (PUCSP), Maria Helena Villas Bôas Concone
(PUCSP), Flamínia Manzano Moreira Lodovici (PUCSP)
3ª Sessão: Políticas Públicas, Moradia e Saúde
Coordenação: Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 9, 1º andar, Prédio Novo
A velhice-dependente e suas configurações: um olhar antropológico
sobre a doença de Alzheimer
Demócrito José Rodrigues da Silva (UFPE)
Esporte e processo de envelhecimento: a experiência das Academias
da Terceira Idade (ATI´s).
Simone Pereira da Costa Dourado (UEM)
Idoso, Conselhos de Idosos e Políticas Públicas
Glaucia S. Destro de Oliveira (UNICAMP)
Políticas Públicas, envelhecimento e a construção do protagonismo da
pessoa idosa
Monalisa Dias de Siqueira (UFRGS)
Quem Cuidará de Nós em 2030?
Bernadete de Oliveira, Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP)
4ª Sessão: Velhices e Sexualidades
Coordenação: Cecilia Helm (UFPR)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 7, 1º andar, Prédio Novo
As Antigas em cena: imagens da velhice para travestis e (ou) transexuais
nos documentários brasileiros
Monica S.siqueira (UFSC)
Dançando com a idade: afetividade e sexualidade como aspectos
privilegiados do envelhecimento.
Paula Fabricia Brandão A. Mesquita (UFC)
192
GRUPOS DE TRABALHO
Mulheres envelhecendo com HIV/AIDS: Relações conjugais e práticas
sexuais
Ana Júlia R. do Nascimento (UnB)
Sociedade e envelhecimento: as novas formas de envelhecer e as
relações de gênero conflituosas
Julia Souza (UFPA)
Uma vida para si na velhice feminina. Uma abordagem sobre
individualização entre mulheres idosas.
Cristiane Leal R. Soares (UFPB)
GT23 – Culturas corporais, sexualidades e reconhecimento novas
moralidades em debate
Coordenação: Laura Moutinho (USP), Fabiano Gontijo (UFPI)
Este GT se inscreve no campo dos debates em curso sobre direitos
diferenciados e políticas de reconhecimento. Novas sensibilidades
sociais articuladas à ampla circulação de capitais simbólicos específicos
vêm produzindo não somente renovados canais de comunicação entre
instâncias diversas de poder, mas alargando os antigos campos de
pesquisa e dando destaque a novos sujeitos de reconhecimento.
Paralelamente, alguns dos atuais “direitos” consubstanciados em
“sujeitos” se constroem sobre a naturalização de identidades e
convenções morais socialmente elaboradas. Diante disso, parece
pertinente afirmar que muitas reivindicações podem ser compreendidas ora como emancipatórias ora como um reforço do desejo de
“normalização”, ora como uma reificação de sujeitos em categorias. Na
produção tanto da diferença (e da desigualdade) quanto de novas
sensibilidades sociais, um conjunto de marcadores sociais da diferença
vêm sendo articulados a partir de três eixos: 1) o da (re)construção dos
Estados nacionais e de certas representações de nação; 2) o campo
dos direitos humanos: da regulação/repressão à construção de sujeitos
de direitos; e 3) o eixo das subjetividades/identidades: o espaço da
construção, do cuidado de si e da inserção em novas ou renovadas
redes de sociabilidade. Este GT abrigará trabalhos a partir desses eixos.
1ª Sessão: Sujeitos de direitos e novas moralidades
Coordenação: Fabiano Gontijo (UFPI)
GRUPOS DE TRABALHO
193
Debate: Laura Moutinho (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 19, 1º andar, Prédio Novo
Tráfico de travestis para exploração sexual: gênero e direitos humanos
sob análise
Andreza do S. P. de O. Smith (UFPA), Jane Felipe Beltrão (UFPA)
Construção do Dispositivo “TRANS”: saberes, singularidades e subversões
normativas
Fátima Lima (UFRJ)
“Mas quem é trans?”: usos das categorias travesti, transexual e trans
no contexto da militância
Bruno Barbosa (USP)
“Mas ele tem pau?”
Mario Felipe de Lima Carvalho (UERJ)
“A Joaquim” e os discursos dos Tribunais de Justiça do MS e do RS:
considerações sobre as travestis
Simone Becker (UFGD), Hisadora Beatriz Gonçalves Lemes (UFGD),
Gracia Sang a Yang Lee (UFGD)
2ª Sessão: Sociabilidades, subjetividades: o olhar do outro, o olhar
sobre si
Coordenação: Laura Moutinho (USP)
Debate: Fabiano Gontijo (UFPI)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 17, 1º andar, Prédio Novo
Estética de gênero entre homens homossexuais frequentadores da
comunidade ursina do Recife
Luís Felipe Rios (UFPE)
Ouvir cantar: cultura musical e experiências de homossociabilidade em
performances de karaokê
Cristian Paiva (UFC)
194
GRUPOS DE TRABALHO
As mulheres que tocam tambores: raça, sexualidade e cultura em um
bloco afrocarnavalesco
Valéria Alves de Souza (USP)
Malícia e Lux: etnografias noturnas em espaços de sociabilidade
homossexual de Belém-PA.
Ramon Pereira dos Reis (USP)
“‘Sábado é dia de Delicious’: questões sobre juventude, estilo, consumo,
gênero e sexualidade”
Ane Talita da S. Rocha (USP)
3ª Sessão: Culturas corporais: negociando o reconhecimento e as
diferenças
Coordenação: Fabiano Gontijo (UFPI)
Debate: Laura Moutinho (USP), Fabiano Gontijo (UFPI)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 17, 1º andar, Prédio Novo
“Não me acho masculinizada, mas sim arrojada”: os desafios na
pesquisa sobre mulheres masculinizadas
Suely Aldir Messeder (UNEB)
“Quero ficar no teu corpo feito tatuagem”: cantoras, fãs homossexuais
e performatividades
Rafael da Silva Noleto (UFPA)
Conjugalidade e namoro entre as indígenas lésbicas das aldeias
Jaguapiru e Bororo/Mato Grosso do Sul
Maria Lima (UFPA), Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA)
Juventude e sexualidade: moralidades em disputa na trajetória do
projeto Escola sem Homofobia
Vanessa Leite (UERJ)
A visibilidade das pessoas com deficiência como “sujeitos de
sexualidade”
Kenya J. Marcon (UNIb)
GRUPOS DE TRABALHO
195
4ª Sessão: Direitos humanos, desigualdade e reconhecimento
Coordenação: Paulo S. C. Neves (UFS)
Debate: Paulo S. C. Neves (UFS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 18, 1º andar, Prédio Novo
Direitos humanos e sujeitos de direitos: reivindicações e construções
de sujeitos e normas
Bruna Angotti (Uniesp)
Práticas culturais indígenas e a criminalização à luz do nosso ordenamento
jurídico
Carlos Alberto Marinho Cirino (UFRR), Territorialidade Indígena e dos
Estados Nacionais (UFRR)
Crimes homofóbicos: um estudo dos registros de ocorrência das
delegacias do Estado do Rio de Janeiro
Thiago Barcelos Soliva (UFRJ), Thaís Chaves Ferraz (UERJ), Orlinda C R
Moraes (UERJ), Nubia dos Santos (PUC-Rio)
Poder e multidão: uma análise da Parada do Orgulho LGBT de São
Paulo
Ronaldo Trindade (UNINOVE)
Políticas públicas e sujeitos de reconhecimento: reflexões, práticas e
discursos
Graziela Gatto (UFS)
GT24 – Culturas populares abordagens etnográficas
Coordenação: Wagner Diniz Chaves (UFAL), Daniel Bitter (UFF)
Debate: Luzimar Paulo Pereira (UFRJ)
O complexo universo das culturas populares, particularmente no
Brasil, tem revelado notável vitalidade. Ao contrário do que muitos
imaginaram, as práticas sociais populares não sucumbiram à suposta
imposição de uma ordem cultural associada ao modo de vida moderno
e industrial. Autores como Certeau, Canclini, entre outros, veem
mostrando como as culturas populares se atualizam criativamente
ante os signos da modernidade, do racionalismo e do consumo. Nesse
quadro, as culturas populares têm se constituído em foco de crescente
196
GRUPOS DE TRABALHO
interesse de pesquisadores e objeto de análises inspiradas por
diferentes orientações teórico-metodológicas, contribuindo para a
discussão de um amplo conjunto de problemas antropológicos, como
os relativos ao patrimônio, políticas públicas, rituais, consumo,
sociabilidades, construção de identidades, memória social etc. Com o
propósito de reunir pesquisas de caráter etnográfico que analisem as
culturas populares em diferentes contextos, este GT organizará suas
discussões em três eixos temáticos: 1- Trabalho de campo, etnografia e
experiência, incluindo processos colaborativos como a produção de
cds, filmes, assessorias, agenciamentos de espetáculos etc. 2- Ritos,
símbolos e atos performativos, com especial atenção ao papel dos
sons, imagens, objetos materiais, gestos e ações na eficácia ritual;
3- Representações e estratégias discursivas dos nativos, pesquisadores
e outros agentes, incluindo o campo de estudos sobre folclore e
cultura popular.
1ª Sessão: Estratégias discursivas dos “nativos” e dos “pesquisadores”
Coordenação: Daniel Bitter (UFF)
Debate: Andréa Falcão (SMC)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 10, 1º andar, Prédio Novo
Cantador de viola: práticas, estratégias e representações discursivas
Simone Oliveira de Castro (IFCE)
Estratégias e ressignificações na espetacularização dos Maracatus
Nação Pernambucanos
Anna Beatriz Zanine Koslinski (UFPE)
Por debaixo do couro o boi tece suas redes
Carla Georgea Silva Ferreira (UFMA), Carlos Benedito R da Silva
(UFMA)
Etnógrafos, artistas e outros intelectuais: a construção da «arte popular
portuguesa»
Vera Marques Alves (CRIA)
Um santo, duas procissões: a “política do significado” na festa de São
José em Bonsucesso
Antonio George Lopes Paulino (UFC)
GRUPOS DE TRABALHO
197
2ª Sessão: Ritos Festivos, Símbolos e Atos Performativos
Coordenação: Wagner Diniz Chaves (UFAL)
Debate: Luzimar Paulo Pereira (UFRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 11, 1º andar, Prédio Novo
A louvação a N.S. do Rosário e São Benedito em Laranjeiras/SE: A
devoção como um processo ritual
Luciana de Araujo Aguiar (UFRJ)
Entre o labor e o sabor: a Festa do Tomate em Paty do Alferes (RJ)
Bárbara Fontes (UFRJ)
Pelas ruas, de casa em casa: as peregrinações de Nossa Senhora de
Nazaré
Mariana Pamplona Ximenes Ponte (UFPA), Carmem Izabel Rodrigues
(UFPA)
Valores e conhecimentos transmitidos pelo ritual dos Encomendadores
de Almas
Mariana Soares (UFF)
Visitas, ajudas, conversas: práticas da vida em comum em localidades
rurais do cerrado mineiro
Graziele Dainese (UFRJ)
3ª Sessão: Politicas Públicas e Culturas Populares
Coordenação: Daniel Bitter (UFF), Wagner Diniz Chaves (UFAL)
Debate: Luzimar Paulo Pereira (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 10, 1º andar, Prédio Novo
“É de baque virado!”: uma etnografia sobre a patrimonialização do
Maracatu Nação Pernambucano
Alexandra Alencar (UFSC)
Artesanato e consumo: comotidização da identidade étnica como
estratégia territorial em Alcântara-MA
Raquel Gomes Noronha (UERJ)
198
GRUPOS DE TRABALHO
O fazer da renda irlandesa e políticas de patrimônio cultural entre
continuidades e transformações
Marina Sallovitz Zacchi (IPHAN SE)
Os Pontos de Cultura: um estudo de caso no âmbito da cultura popular
e digital
Janecleide Moura de Aguiar (UFRJ)
Processos de patrimonialização – inventariando o imaterial
Andréa Falcão (SMC)
4ª Sessão: Mudanças, Conflitos e Pertencimentos Sociais
Coordenação: Felipe Barros (UFRJ)
Debate: Wagner Diniz Chaves (UFAL)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 8, 1º andar, Prédio Novo
A Capoeira e os deslocamentos socioculturais
Ilnete Porpino de Paiva (UFRN)
As trocas agonísticas nos festejos de folia em Urucuia-MG
Luzimar Paulo Pereira (UFRJ)
De tambus e canoas: saberes tradicionais e a construção de identidades
quilombolas
Emmanuel Duarte Almada (UNICAMP)
Representações e estratégias de mudança em um terreiro tradicional
de Tambor de Mina
Mundicarmo Ferretti (UFMA)
Territórios de candombe: identidade étnica, sociabilidades urbanas e
turismo em Montevideo
Liliane Stanisçuaski Guterres (UCS)
5ª Sessão: Os sentidos dos objetos e imagens visuais e sonoras
Coordenação: Andréa Falcão (SMC)
Debate: Daniel Bitter (UFF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 9, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
199
Coleções sonoras e objetos etnográficos: o arquivo fonográfico de Luiz
Heitor Correa de Azevedo
Felipe Barros (UFRJ)
Acompanhando um objeto em circulação: a máscara do Cazumba
Flora Moana M. Van de Beuque (MCP)
Tipos sociais e idealizações em imagens comerciais de Pernambuco
Kátia Medeiros de Araújo (UFPE)
Entre toadas, cantadores e brincadeira no boi-bumbá em Belém do
Pará.
Lanna Patrícia Marques (UFRN), Luiz Assunção (UFRN)
“A Roupa Animada” – Indumentária e performance na cultura popular
Gilmar Rocha (UFF)
GT25 – Debatendo gênero e sexualidades entre margens e
reconhecimentos
Coordenação: Anna Paula Vencato (UFSCAR), Flávio Luiz Tarnovski
(UFMT)
Nas últimas décadas, trabalhos sobre diversidade sexual têm se
destacado em eventos de Antropologia e Ciências Sociais. Diversas
práticas e desejos antes desconhecidos ou não explicitados hoje se
revelam como o BDSM, o crossdressing, a pornografia, o papel da
internet nos relacionamentos etc. A aparição dessas formas de viver o
gênero e as sexualidades amplia os debates sobre estes temas para
além da ideia de uma simples contraposição entre homo e heterossexualidade. Diferentes articulações entre sexualidade, conjugalidade
e família têm revelado o conteúdo heteronormativo de instituições
sociais e dispositivos legais. Ao mesmo tempo, estes arranjos têm
suscitado reações críticas de intelectuais e da população LGBT,
complexificando a abrangência das injunções normativas e reguladoras
que pesam sobre diferentes arranjos sexuais em função do sentido
atribuído a noções de transgressão ou conformismo. Se há uma
existência simultânea de formas de estigmatização ao lado de práticas
de aceitação social, observa-se que poucos estudos tratam da aceitação
e integração de lésbicas, gays e travestis, na família, trabalho e redes
200
GRUPOS DE TRABALHO
de amizade. Este GT visa debater gênero e sexualidades, com ênfase
em metodologias, teorias e etnografias sobre os temas: conjugalidade
e família, processos de inserção em redes de relações sociais, políticas
públicas e do cotidiano, direitos sexuais e como as pessoas lidam com
a questão do estigma em suas vidas.
1ª Sessão: Fluidez de gênero
Coordenação: Flávio Luiz Tarnovski (UFMT), Anna Paula Vencato
(UFSCAR)
Debate: Larissa Pelúcio (UNESP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 20, 1º andar, Prédio Novo
“Mãe, irmã, digna e diva”: pertencimento, amizade e estigma entre
transformistas e drag queens
Marina Mesquita (UFPE)
A existência drag em uma igreja inclusiva no Brasil
Fátima Weiss de Jesus (UFSC)
Cabelos de Eva, Pomo de Adão: experimentando o gênero no corpo
drag queen
Joseylson Fagner dos Santos (UFRN)
Subterfúgios e fronteiras do tempo: por uma reflexão do envelhecimento
e velhice na travestilidade
Francisco Jander de Sousa Nogueira (UFPB), Adriano de Leon (UFPB)
Sobre a cosmologia e a gênese de um(a) crossdresser nas charges de
Laerte
Vitor Grunvald (USP)
2ª Sessão: Mercado, política e sociabilidades
Coordenação: Flávio Luiz Tarnovski (UFMT), Anna Paula Vencato
(UFSCAR)
Debate: Moisés Lopes (UFMT)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 21, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
201
De Goiânia a “Gayânia”: notas sobre o surgimento do mercado “GLS”
na capital de Goiás
Camilo Braz (UFG)
“Festa dos Atletas” e os fetiches do mundo esportivo masculino: uma
etnografia em Berlim
Wagner Xavier de Camargo (UFSC)
Na rua, na praça, na boate: uma etnografia da sociabilidade LGBT no
circuito GLS de Belém-PA
Mílton Ribeiro da Silva Filho (UFPA)
Sobre saias, calças e bonés: estética, idade e sedução entre mulheres
que “gostam de mulher”
Andrea Lacombe (UNC)
Conexões, atores e processos políticos: uma análise da implantação do
CR LGBT de Campinas/SP
Regina Facchini (UNICAMP), Vinícius Zanoli (UNICAMP)
3ª Sessão: Conjugalidades e afetos
Coordenação: Flávio Luiz Tarnovski (UFMT), Anna Paula Vencato
(UFSCAR)
Debate: Camilo Braz (UFG), Regina Facchini (UNICAMP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 18, 1º andar, Prédio Novo
“A vida é curta, curta um caso” – o mercado dos afetos e as tensões
entre familismo e experimentalismo
Larissa Pelúcio (UNESP), Mariana Carvalho Koga (UNESP), Mariana
Cervi Marques Fernandes (UNESP)
Dois é par? Masculinidades e estilização de relações homoconjugais
Moisés Lopes (UFMT)
Conjugalidade, família e homoparentalidade: casais lésbicos e as novas
tecnologias reprodutivas
Anna Carolina Horstmann Amorim (UFSC)
202
GRUPOS DE TRABALHO
Entre sapatões, lésbicas e normais: disciplinas, gêneros e gestão da
sexualidade em prisão carioca
Fabíola Cordeiro (UFRJ)
Qual a palavra que nunca foi dita? O afeto como (im)possibilidade de
reconhecimento das travestis
Flavia B Teixeira (UFU)
4ª Sessão: Gênero e erotismo
Coordenação: Bruna Andrade Irineu (UFT)
Debate: Nádia Meinerz (UFAL)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 19, 1º andar, Prédio Novo
Corpos trans e classificações pornôs
Jorge Leite Jr (UFSCAR)
Elas gostam? A carreira de atriz pornô e outras trajetórias de mulheres
nessas redes
María Elvira Díaz-benítez (PAGU/UNICAMP)
Poliamoristas: entre o estigma, a superioridade e a igualdade
A. Pilão (UFRJ)
Antropologia da crueldade: a performance sadomasoquista em
Fortaleza-CE
Juliano Gadelha (UECE)
Nem assexuados, nem libidinosos: gênero, sexualidade em deficientes
intelectuais
Julian Simões (UNICAMP)
5ª Sessão: Educação e política
Coordenação: Glauco B. Ferreira (UFSC)
Debate: Jorge Leite Jr (UFSCAR)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 19, 1º andar, Prédio Novo
Educação, gênero e sexualidade: percepções sobre homofobia e
sexismo em Tocantins
Cecilia Nunes Froemming (UFT), Bruna Andrade Irineu (UFT)
GRUPOS DE TRABALHO
203
A construção da agenda anti-homofobia no Governo Lula (2003-2010):
o caso do Ministério da Educação
Felipe Bruno Martins Fernandes (EHESS-LISST)
Escola como espaço para reconhecimento das diferenças
Mareli E. Graupe (UFSC), Tânia Welter (UFSC)
Masculinidades no ensino fundamental: um olhar etnográfico
Cleonice Puggian (UERJ)
O Dilema de Visibilidade: entre reconhecimento, vulnerabilidade e
homonormatividade
Joseph Jay Sosa (U of C)
6ª Sessão: Narrativas de gênero
Coordenação: Felipe Bruno Martins Fernandes (EHESS-LISST)
Debate: Tânia Welter (UFSC)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 20, 1º andar, Prédio Novo
Aventuras ambivalentes da recepção do Programa Paródico Recifense
Papeiro da Cinderela
Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda (UFPE)
Qwocmap: (auto)representações de mulheres queer e “de cor” e sua
produção audiovisual no EUA.
Glauco B. Ferreira (UFSC)
Combinações de masculino e feminino
Nádia Meinerz (UFAL)
Entre baleias e sereias: BBWs e FAs nas redes de sexo na Internet.
Priscila Pinto Calaf (SDH/PR)
Discursos sociales y personales en las narraciones autobiográficas de
8 mujeres lesbianas españolas
Dra. Arianna Sala (USE)
204
GRUPOS DE TRABALHO
Apresentação de Paineis
A busca da internet como auxílio às relações amorosas: discutindo
gênero e sexualidade
Juliana do Prado (UFSCAR)
A clínica da transexualidade como tecnologia política de subjetivação,
entre o assujeitamento e a resistência
Marcos de Jesus Oliveira (UnB)
Ensaio etnográfico com o grupo igualdade: movimento GLBT em Santa
Maria – RS
Daniela Romcy (UFSM)
Homosssexualidades masculinas, envelhecimento e memória no
interior de Mato Grosso do Sul
Guilherme Rodrigues Passamani (UNICAMP)
Notas sobre a etnografia e história oral das sensibilidades e
religiosidades de pessoas transgêneras
Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho (USP)
Reconhecimento da união homoafetiva e seus reflexos na subjetividade
de casais LGBT, em Fortaleza
Luanna Marley (UECE), Francisca Ilnar de Sousa (CETREDE/UFC)
GT26 – Desafios antropológicos do mundo do trabalho na cidade e
no campo
Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS), José Sergio Leite Lopes (UFRJ)
Debate: Diana Antonaz (UFPA), Marta Cioccari (UFRJ), Juliana Cavilha
(UFRGS)
O presente GT procura reunir pesquisas de caráter etnográfico voltadas
à diversidade de experiências e de processos sociais envolvendo as
múltiplas faces do trabalho urbano e rural, com ênfase nas transformações sociais e econômicas ocorridas nas últimas décadas. Trata-se
de estimular as abordagens contemporâneas que descrevam a
complexidade do cotidiano do trabalho (industrial, de serviços,
comércio, informal) exercido em contextos urbanos, envolvendo os
GRUPOS DE TRABALHO
205
desafios da qualificação, os usos da tecnologia, as tensões representadas
por fenômenos tais como a precarização, o desemprego e os riscos
enfrentados pelos trabalhadores. Busca-se compreender, ainda, as
transformações ocorridas no meio rural, relacionadas às atividades do
agronegócio, seja na produção agrícola, seja na pecuária, atentando às
modificações verificadas na identidade do trabalhador do campo e no
seu modo de vida. Abrange eixos temáticos diversos: a compreensão
do universo do trabalho à família, aos ciclos de vida, à etnia, à política,
à religião, ao esporte, ao meio ambiente, às crises e conflitos que
configuram múltiplas combinações interpretativas.
1ª Sessão: Plantation, agronegócio e formas de regulação social no
campo
Coordenação: José Sergio Leite Lopes (UFRJ)
Debate: Diana Antonaz (UFPA), Afrânio Garcia Jr (EHESS)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 12, 1º andar, Prédio Novo
Observing change in the plantation system: a historically situated team
research project
Afrânio Garcia Jr (EHESS)
Trabalhadores-migrantes: redes sociais e identidades
Marcelo Saturnino da Silva (FIS), Marilda Aparecida de Menezes
(UFCG)
Da fazenda à firma: patronagem, espaço e modernização nas Minas
Gerais dos anos 60 e 70
André Dumans Guedes (UFRJ)
Relações de Trabalho, Conflito e Ideologia em Perspectiva Relacional
Hailton Pinheiro de Souza Jr. (UFRJ)
Agronegócio e desenvolvimento: narrativas, dinâmicas e impactos no
município de Sebastião Leal-PI
Valéria Silva (UFPI)
2ª Sessão: Etnografias rurais
Coordenação: Marta Cioccari (UFRJ)
206
GRUPOS DE TRABALHO
Debate: Diana Antonaz (UFPA), Afrânio Garcia Jr (EHESS), Garcia Parpet
(INRA (França))
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 13, 1º andar, Prédio Novo
Trabalho assalariado e campesinato: uma etnografia de famílias
camponesas migrantes
Verena Sevá Nogueira (UFCG)
Três histórias rurais: ser agricultor a partir das narrativas de agricultores
do Litoral Norte do RS
Ana Paula de Carli (UFRGS), R. R. Kubo (UFRGS)
Cotidiano e Perspectivas no Mato Grosso: os trabalhadores do
agronegócio
Ariana Rumstain (UFRJ)
Trabalho, juventude e mudança social
Arlene Renk (UNOCHAPECÓ), Clovis Dorigon (Epagri)
Em casa, é “ajuda”. Na escola, é “dever”: o trabalho no cotidiano das
crianças do Quilombo Abacatal
Maria do Socorro R. Amoras Sanches (UFPA)
3ª Sessão: O trabalho na fábrica: risco, moradia e vida operária
Coordenação: Diana Antonaz (UFPA)
Debate: Marta Cioccari (UFRJ), José Sergio Leite Lopes (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 11, 1º andar, Prédio Novo
Risco e trabalho: estudo sobre cultura de segurança em uma empresa
mineradora
Ondina Fachel Leal (UFRGS), Daniela Knauth (UFRGS)
Situando trajetórias: formação, aceso e trabalho entre diferentes
gerações de trabalhadores da (CSN)
Gonzalo Díaz Crovetto (UnB)
Apuntes sobre las relaciones industria/comunidad en San Nicolás de
los Arroyos, Argentina
Julia Soul (CEIL – CONICET)
GRUPOS DE TRABALHO
207
A fábrica, o bairro e o protesto político: a Flaskô e a “Vila Operária e
Popular”
Paulo Roberto de Andrade Castro (UFRJ)
Do IAPI à Saavedra: O contexto operário no Brasil e na Argentina através
das políticas de habitação
Rafael Lopo (UFRGS)
4ª Sessão: Memória, etnias e trajetórias
Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS)
Debate: Viviane Vedana (UFRGS), José Sergio Leite Lopes (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 12, 1º andar, Prédio Novo
Trabalho negro, memória negra no Vale dos Sinos-RS: o olhar de uma
benzedeira
Ana Luiza Rocha (UFRGS), Margarete Fagundes Nunes (Feevale)
Da cor à boa aparência no mundo do trabalho doméstico: problemas
estratégicos de pesquisa
Caetana Damasceno (UFRRJ)
A biografia de uma “inconformada”: um ensaio sobre o passado e os
horizontes de uma transfuge
Priscila de O. Coutinho (UERJ)
O Pontal do Estaleiro: estudo etnográfico da memória do trabalho na
cidade de Porto Alegre, RS
Ana Paula Marcante Soares (UFRGS)
O ciclo da sulanca: temporalidades e territorialidades da costura de
vestuário em Caruaru-PE.
Wecisley Ribeiro do Espírito Santo (UFRJ)
5ª Sessão: Cotidiano, trabalho e sociabilidade
Coordenação: Juliana Cavilha (UFRGS)
Debate: Cornelia Eckert (UFRGS), Ana Luiza Rocha (UFRGS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 10, 1º andar, Prédio Novo
208
GRUPOS DE TRABALHO
Viver é preciso
Peregrina Capelo (UFC)
Sociabilidades no sertão
Custodia Selma Sena (UFG)
Trabalho, sociabilidade e cultura: a dimensão sociocultural do
extrativismo de coco babaçu
Nirson Medeiros da Silva Neto (UFPA)
O campo e o trabalho: a memória como resistência
Letícia de Faria Ferreira (UFFS), Jussemar Weiss Gonçalves (FURG)
A inadequação das políticas públicas no aumento da satisfação e do
bem-estar das mulheres rurais
Maria Ignez Paulilo (UFSC)
6ª Sessão: A invenção do trabalho: casa, mercado e mobilidade
Coordenação: Viviane Vedana (UFRGS)
Debate: Juliana Cavilha (UFRGS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 11, 1º andar, Prédio Novo
Trabajar en los trenes. La venta ambulante en trenes de la ciudad de
Buenos Aire
Mariano Perelman (CONICET/ UBA)
Trabalho e Gênero na pesca artesanal
Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão (UFRPE)
Empleadas y empleadoras del servicio doméstico en Buenos Aires:
afectos, saberes y proximidades
Investigador Conicet Dr. Santiago Canevaro (UNSAM)
Imaginários e apropriações do espaço público pelos mercados
populares
Nina Pinheiro Bitar (UFRJ)
GRUPOS DE TRABALHO
209
Trabalhadores(as) na fronteira: relações de trabalho e gênero na Zona
Franca de Ouanaminthe, Haiti.
Otávio Calegari Jorge (UNICAMP)
Apresentação de Paineis
A chegada da soja no contexto da “fala do desenvolvimento”.
José Carlos Matos Pereira (uerj)
A produção na Comunidade de Macapazinho e o comércio com a feira
do Ver-O-Peso – Belém – Pará
Abraão J. C. Moraes (UFPA)
Calote da dívida: Reflexões sobre as transformações sociais nas relações
de trabalho no piaçabal (AM)
Elieyd Sousa de Menezes (UFAM)
Entre o campo e o partido: a trajetória de Gregório Bezerra (19001983)
Juliana Queiroz (UFRJ)
Entre o querer e o poder: notas sobre a inserção de jovens de camadas
populares no mundo do trabalho
Deylane Baía (UFPA)
Onde “fazer trabalho de campo” é “mexer com roça”.
Patrícia Delgado Mafra (UFRJ)
GT27 – Deslocamentos urbanos e reconfigurações identitárias
Coordenação: Alessandra Siqueira Barreto (UFF), Rogéria Campos de
Almeida Dutra (UFJF)
Este GT tem como objetivo discutir processos identitários no âmbito
de deslocamentos espaciais e simbólicos locais, regionais ou transnacionais por meio do diálogo entre investigações em curso, aprofundando
o conhecimento sobre a constituição desses processos, coletivos e
individuais que, em diferentes escalas, se produzem no âmbito de
organizações, lugares e cidades concretas. A mobilização, individual e
coletiva, em torno de ações, interações e mediações de vários tipos, a
210
GRUPOS DE TRABALHO
busca do reconhecimento, as formas complexas de afirmação nacionais,
étnicas ou linguísticas, e os impactos socioespaciais de tais processos,
são alguns dos tópicos que pretendemos discutir. Dessa forma, buscase compreender como os atores sociais e os grupos apropriam-se dos
espaços e (re)constroem seus deslocamentos (cotidianos ou não) a
partir da apreensão de narrativas acerca desses movimentos como
experiências que demarcam e reconfiguram os processos identitários,
assim como sua relação com o sentimento de pertença aos lugares
(bairro, cidade, nação). Destaca-se nestes processos a dimensão da
fluidez da demarcação de fronteiras denominadas tradicionalmente
no sentido físico-geográfico. Para entender tais percepções, serão
destacados alguns vínculos que norteiam o engajamento dos indivíduos
e grupos nos processos de deslocamento (redes de sociabilidades, os
fluxos laborais, as associações de imigrantes), conferindo destaque às
formas de mediação utilizadas para a interação com outro.
1ª Sessão: Trânsitos urbanos
Coordenação: Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF)
Debate: Alessandra Siqueira Barreto (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo
Mobilidade urbana e trajetórias estudantis
Cristina Patriota de Moura (UnB)
Analisando a sociabilidade em trânsito
Marcelo Rodrigues Lemos (UFU)
Travessias culturais e identitárias de jovens rurais em contexto de
mobilidade(s)
Talita Silva Bezerra (UFC), Jania Perla Diógenes de Aquino (UFC)
As construções espaciais e simbólicas dos emigrantes nordestinos nas
localidades de origem e destino
Greilson J. Lima (UFPE), Charles Leite (UNESP)
Itinerários percorridos por mulheres migrantes estrangeiras na cidade
de São Paulo
Ana Cecilia Andrade de Moraes Weintraub (USP), M.P. Vasconcellos
(USP)
GRUPOS DE TRABALHO
211
2ª Sessão: Identidades e urbanidades
Coordenação: Alessandra Siqueira Barreto (UFF)
Debate: Cristina Patriota de Moura (UnB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo
“Porque nem todos são como nós”: praias, subúrbios e identidades no
Rio de Janeiro dos anos 1920
Julia O’donnell (Cpdoc/FGV)
Demofobia Ipanemense ou “nós vamos invadir sua praia” de novo
Fernanda Huguenin (UCAM)
Cultura e identidades urbanas juvenis: enunciações da vida cotidiana
Eder Malta (UFS)
Favela Santa Marta: as reconfigurações identitárias na moradia após as
UPPs
Campos
Identidade e apropriações do espaço no bairro Colônia
Giselia Potengy, Sigrid Hoppe (Fiocruz)
3ª Sessão: Deslocamentos em cenários internacionais
Coordenação: Alessandra Siqueira Barreto (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 60, 3º andar, Prédio Novo
Problematizando o conceito de identidades transnacionais
Ana Flávia Andrade de Figueiredo (UFPE)
As Casas do Brasil: memórias, territórios e identidades de estudantes
brasileiros na Europa
Ceres Karam Brum (UFSM)
Kolar na Cova da Moura, Portugal. Deslocamento e ligação ao lugar de
uma festividade cabo-verdiana
Júlia Carolino (CIAUD – FAUTL)
212
GRUPOS DE TRABALHO
La triple frontera: redefinición de los límites geográficos y las identidades
nacionales
Cecilia Zsögön (CONICET)
Migrantes na Guiana Francesa: espaços de construção de identidades
múltiplas
Rosiane Ferreira Martins (UFPA)
4ª Sessão: Migração e identidades
Coordenação: Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 54, 3º andar, Prédio Novo
O fenômeno migratório e a cidade: uma abordagem histórica
Aline Cristina Laier (UFJF), Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF)
A estrela sefarad: discursos identitários e imigração judaica sefaradita
em Belém e Porto Alegre
Larissa Maria Guimarães (UFRGS)
Nikkei: se redescobrindo japonês em solo brasileiro
Felipe de Oliveira e Silva (UFU), Alessandra Siqueira Barreto (UFF)
Configurações sócio-espaciais das minorias religiosas de Lisboa
Jennifer Mcgarrigle (IGOT), Kachia Téchio (CEG/IGOT/UL)
Planejamento urbano e relações de poder: o planejado e o vivido na
implementação do Programa Vila Vi
João Paulo Galvão dos Santos (CES/UC), Luana Dias. Motta (UFMG)
Apresentação de Painéis
“Carregando o Brasil na Mala”: estudantes brasileiros de medicina na
Bolívia
Felipe Maropo (UFMS), Gustavo V.l. Costa (UFMS)
Cidadão Global: multiculturalismo e processos identitários no contexto
de intercâmbios culturais
Patricia Kunrath Silva (UFRGS)
GRUPOS DE TRABALHO
213
Espacios “moralizados”: Circuitos urbanos y trayectorias de jóvenes en
Buenos Aires
Tomás Bover (NES – FTS – UNLP), Sebastián Fuentes (FLACSO-Arg./
Conicet/UNTREF)
Identidade nacional e migração: O caso uruguaio
Manuela Muguruza (UnB)
Observando um quase grupo: sociabilidade e processos identitários
entre universitários estrangeiros
Jéssica Nathália de Paula (UFMG)
Trajetórias urbanas e produção dos “espaços de moradia dos pobres”
em contextos não metropolitanos
Thaís Troncon Rosa (IAUSC)
GT28 – Emoções, política e trabalho
Coordenação: Maria Claudia Coelho (UERJ), Susana Durão (ICS/UL)
A antropologia das emoções vem se consolidando como área autônoma
no Brasil há cerca de uma década. Neste percurso podemos reconhecer
já a existência de duas tendências. A primeira, predominante na etapa
original de constituição do campo, é marcada pela articulação da
emoção às temáticas da saúde/doença, do corpo e do gênero. A
segunda, de constituição mais recente, é voltada para a análise das
emoções presentes na vida pública, em particular nos mundos do
trabalho e da política. Novas perguntas são então colocadas: qual o
espaço das emoções na dinâmica do Estado, dos movimentos sociais
ou das instituições, tradicionalmente pensados em suas lógicas
racionais? Como dar conta do lugar das emoções no mundo do trabalho
em suas articulações com aspectos tais como a distribuição de poder
nas organizações? Que sentimentos são provocados pelas filosofias de
gerenciamento institucional ou pelas dinâmicas derivadas das interações cotidianas em empresas, departamentos, guichês de atendimento
ou outros? Como pensar o papel das emoções na contraparte do
trabalho – o universo do consumo, dos esportes e do turismo? Este
Grupo de Trabalho tem por objetivo explorar a fecundidade teórica da
análise das emoções para o estudo da esfera pública. Seus principais
focos de interesse são: a) emoções, ação política e movimentos sociais;
214
GRUPOS DE TRABALHO
b) emoção e violência urbana; c) emoções, organizações e trabalho;
d) emoção e formas de lazer/consumo; e) modelos teóricos para a
análise das emoções.
1ª Sessão: Sentir em meio organizacional: Trabalho e profissões
Coordenação: Maria Claudia Coelho (UERJ)
Debate: Susana Durão (ICS/UL)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 46, 2º andar, Prédio Novo
A sagrada inveja: reflexões sobre emoções e interações competitivas
entre trabalhadores fabris
Beatriz Rodrigues Kanaan (UFRGS)
Cultura escrita e formação de professores: o papel das emoções nos
discursos políticos
Andréa Pavão (UFF)
Dispositivo da inteligência emocional como forma de (auto) controle
no trabalho
Daniel Pereira Andrade (FGV-EAESP)
Notícias e Emoções: A dimensão emocional nos estudos do jornalismo
Geraldo Garcez Condé (UERJ)
Do orgulho à vergonha: as emoções vivenciadas pelos jovens rurais em
relação ao trabalho agrícola
Maria de Assunção Lima de Paulo (UFRPE)
2ª Sessão: Emoções e objetificações
Coordenação: Susana Durão (ICS/UL)
Debate: Maria Claudia Coelho (UERJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 43, 2º andar, Prédio Novo
Meu trabalho é sentir: uma carreira profissional no poker
Clark Mangabeira (UFRJ)
“Coleciono porque amo”: idolatria e emoção na construção das
coleções de fãs
Patricia Coralis (UERJ)
GRUPOS DE TRABALHO
215
O Museu do Holocausto de Buenos Aires: memória, emoção e poder
Heloisa a Ariano (UFMT)
Emoções e política no movimento social-cultural em rede
Victoria Irisarri (UFRGS)
A dinâmica das emoções no âmbito de implementação de uma política
pública
Hildon Carade (UFBA)
3ª Sessão: Política e emoções: dos movimentos sociais às instituições
da justiça
Coordenação: Daniel Pereira Andrade (FGV-EAESP)
Debate: Geraldo Garcez Condé (UERJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 38, 2º andar, Prédio Novo
O testemunho na justiça militar fluminense
Sabrina Souza da Silva (UFF)
Violência e emoção: uma reflexão sobre os homicidas passionais
Fernanda Crisóstomo (UFC), César Barreira (UFC)
Dos sentimentos subjetivos às provas objetivas
Laura Lowenkron (UFRJ)
Identidades e economias emocionais na polícia em Portugal
Susana Durão (ICS/UL)
Conflitos e gramáticas emocionais – notas sobre interações entre
policiais e cidadãos
Maria Claudia Coelho (UERJ), João Trajano Sento-sé (UERJ), Anderson
Moraes de Castro E Silva (INPI), Bruno Dallacort Zilli (UERJ)
GT29 – Esferas de atuação e estranhamento antropólogos em espaços
públicos
Coordenação: José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG), Ana Flávia Moreira
Santos (UFMG)
Debate: Marcia Sprandel (SF)
216
GRUPOS DE TRABALHO
A ampliação do campo de atuação dos antropólogos – somada às
redefinições de seu papel e à função dentro do Estado e nos espaços
públicos – tem produzido modificações e debates do que seja fazer
antropologia. Interessa-nos, neste GT, dar continuidade às reflexões
iniciadas na última RBA/Belém, quando identificamos e debatemos
alguns conceitos e terminologias (inclusive antropológicos) cada vez
mais acionados por diferentes atores para se referir ao trabalho dos
antropólogos (e da antropologia) em contextos distintos de atuação no
Estado ou em espaços públicos. A partir deste debate acumulado, o GT
objetiva avançar na análise das formas, crenças e expectativas
referentes à antropologia presentes nas arenas públicas. Além da
exposição e do exame de contextos e históricos da atuação dos
antropólogos, o grupo pretende realizar um esforço de entendimento
sobre as demandas, definições e recortes que vêm acompanhando a
nossa atuação profissional. Trata-se de debate importante para avaliar
e construir os caminhos da antropologia brasileira na próxima década,
de potencial ampliação de demandas e transformações sociais, na qual
antropólogos serão chamados para atuar como peritos, especialistas,
consultores ou assessores técnicos.
1ª Sessão: Esferas de atuação e estranhamento
Coordenação: José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio Novo
A antropologia do design: observações sobre as apropriações da prática
antropológica pelo design
Zoy Anastassakis (UERJ)
A antropologia que surge nos textos e discursos políticos
José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG), Lígia de F. C. Fonseca (UFCG)
Antropologia e política: quem serve quem e para que fim?
Tomke Lask (ULB)
Antropólogos/as em instituições do sistema de justiça: velhos
problemas e novas circunstâncias?
Emília Ulhôa Botelho (MPF), Jorge Bruno Souza (MPF)
GRUPOS DE TRABALHO
217
Cidade e Alteridade: Convivência multicultural e justiça urbana
Miracy B. S. Gustin (UFMG), Juliano Napoleão Barros (UFMG), Fernanda
de Lazari Cardoso Mundim (UFMG), João Paulo Galvão dos Santos
(CES/UC), Ana Beatriz Vianna Mendes (UFMG)
Desafios do antropólogo pesquisador na (e da) instituição pública:
etnografia e prática profissional
Dayseane Ferraz da Costa (UFPA)
GT30 – Estados, fronteiras e povos indígenas
Coordenação: Fabio Mura (UFPB), Guillermo Wilde (UNSAM)
Numa perspectiva histórica e antropológica, pretende-se abordar o
papel que as fronteiras territoriais (principalmente, mas não
exclusivamente, aquelas entre Estados-nações) desempenham na
vida dos povos indígenas. Se, por um lado, muitos grupos étnicos
constroem seus territórios de forma transversal em relação aos
limites geográficos determinados pelas políticas coloniais e póscoloniais, há que se considerar que esses limites acabam tendo
relevância na definição das características desses territórios. Com
efeito, dependendo dos espaços jurídico-administrativos onde se
encontrem os índios, a diversidade das políticas públicas, a atuação
de ONGs e de missões religiosas, as relações de dominação e as
noções de propriedade, unidas às especificidades dos contextos
ecológicos encontrados, podem levar a um acesso também diferenciado a recursos materiais e saberes, permitindo a formação de
dinâmicas territoriais complexas. Nesse sentido, movimentos que
levaram e levam, em circunstâncias históricas e geográficas distintas,
à dispersão ou à concentração de indígenas, podem ser interpretados
como respostas aos constrangimentos, ou aos efeitos destes,
provocados pelas fronteiras entre espaços territoriais, permitindo
configurações e reconfigurações de organizações políticas, econômicas, étnicas etc. Busca-se, também, propor uma abordagem
transnacional aos povos focados, fomentando a comunicação e o
debate entre distintas tradições nacionais de estudo.
1ª Sessão: Etnificação, etnogênese e territorialização
Coordenação: Guillermo Wilde (UNSAM), Fabio Mura (UFPB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 30, 2º andar, Prédio Novo
218
GRUPOS DE TRABALHO
Fronteiras, economia-mundo e etnicidade
Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ)
Entre a etnificação e a etnogênese: os índios “infiéis” nas fronteiras
dos Impérios ibéricos
Elisa Frühauf Garcia (UFF)
Habemus Motum: How missionary indigenism acts as institutional host
of a pan-Guarani movement
Jean-philippe Belleau (UMB)
Negociando lealdades: as missões de Mojos e Chiquitos e as políticas
coloniais ibéricas (1767-1800)
Francismar Alex Lopes de Carvalho (USP)
Fronteiras étnicas e nacionais: relações sociais e construção identitária
entre os Kaiowa
Alexandra B. da Silva (UFPB)
2ª Sessão: Fronteiras nacionais, conflitos e violência
Coordenação: Guillermo Wilde (UNSAM), Fabio Mura (UFPB)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 27, 1º andar, Prédio Novo
A territorialidade Matsés e os conflitos na fronteira Brasil-Peru
Rodrigo Reis (UFPE)
Construindo identidades: os Camba na fronteira Brasil-Bolívia
Ruth Henrique (UFPB)
Territórios, fronteiras e cenários de reconfiguração étnica Wayuu
Fanny Longa Romero (UFRGS)
O manto do encoberto: os Chiquitano na fronteira Brasil-Bolívia
José Eduardo Fernandes Moreira da Costa (FUNAI)
Os índios Terena do Mato Grosso do Sul, a Guerra do Paraguai e a
construção da identidade nacional
Graziele Acçolini (UFGD)
GRUPOS DE TRABALHO
219
3ª Sessão: Movimentos, fluxos, políticas públicas e resistência
indígena
Coordenação: Guillermo Wilde (UNSAM), Fabio Mura (UFPB)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 27, 1º andar, Prédio Novo
Fronteras para la conservación: la transformación de los territorios
indígenas en el norte de México
Rodrigo F. Renteria Valencia (U of A), Berenice Morales Aguilar
(UNICAMP)
Fronteiras, fluxos e dinâmicas sociais: o caso Guarani e Xavante em
perspectiva comparada
Paulo S. Delgado (UFMT)
Movimentos sociais indígenas: nas entremargens dos estados, das
políticas e das leis
Senilde Guanaes (UNILA)
Os Kaiowa e Guarani de Mato Grosso do Sul: resistência e
territorialidade.
Carla Fabiana Costa Calarge (UFGD), Antonio Hilario Aguilera Urquiza
(UFMS)
Identidade Paraguaia: os Guarani do MS em contralaudos de assistentes
técnicos de proprietários
Marcos Homero Ferreira Lima (MPF)
GT31 – Estudos africanos no Brasil perspectivas, diálogos e desafios
Coordenação: Omar Ribeiro Thomaz (UNICAMP), Marta Jardim
(UNICAMP)
O incremento do interesse pela área dos Estudos Africanos no Brasil,
verificado nas últimas décadas, tem interpelado fortemente a
Antropologia, redimensionando debates candentes, como os que
envolvem a ansiedade em torno das relações raciais, revisitando a
temática afro-brasileira nos discursos sobre a formação nacional e
ressignificando a própria leitura e difusão de clássicos africanistas que
constituem o cerne da disciplina. Ao mesmo tempo, essa abertura
pressupõe uma multiplicação de perspectivas, considerando a
220
GRUPOS DE TRABALHO
diversificação dos contextos/situações de pesquisa, as possibilidades
e (ou) as limitações da língua portuguesa como veículo de acesso e
de expressão de conhecimentos sobre o continente africano e os
vários diálogos estabelecidos em cenários de produção de saber
transnacionais. O presente GT tem por objetivo reunir diferentes
trabalhos desenvolvidos em contextos de África, promovendo um
balanço dos avanços e defasagens da área e aprofundando a reflexão
sobre temas como a interface entre história e memória, o desenvolvimento, a cooperação internacional, a mobilidade e a dinâmica social,
as concepções e designs da cidadania, dos direitos, do Estado, dentre
outras questões, que, ao perpassarem os interesses de antropólogos
brasileiros, respondem ao desafio premente da internacionalização da
produção antropológica do Brasil.
1ª Sessão
Coordenação: Omar Ribeiro Thomaz (UNICAMP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 36, 2º andar, Prédio Novo
Estudos africanos no Brasil: Lacunas e oportunidades
Wilson Trajano Filho (UnB)
Uso e abuso do Afro do Brasil na África
Livio Sansone (UFBA)
Reencuentro de tradiciones ancestrales. Una aproximación desde África
Occidental a La América Latina
Ileana de Las Mercedes Hodge Limonta (CIPS)
Notas sobre a família haitiana e o debate africanista
Rodrigo Charafeddine Bulamah (UNICAMP)
A linguística africana no âmbito dos estudos africanos no Brasil
Paulo Jeferson Pilar Araújo (USP)
2ª Sessão
Coordenação: Marta Jardim (UNICAMP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
221
“O destino das mulheres e sua carne”: regulação de gênero e a inscrição
do nativo em Moçambique
Osmundo Pinho (UFRB)
Corpo e beleza em Maputo: redimensionando debates raciais nos
estudos africanos brasileiros
Denise Costa (UnB)
Entrecruzando falas: diálogos com mulheres sul-africanas na província
de KwaZulu-Natal
Maíra Cavalcanti Vale (UNICAMP)
Uma experiência de reapropriação da terra na África do Sul pósApartheid
Aina Guimarães Azevedo (UnB)
Reflexões sobre experiências cabo-verdianas na Itália e estudos
africanos no Brasil
Claudia Fioretti Bongianino (UnB)
3ª Sessão
Coordenação: (ENCE)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 33, 2º andar, Prédio Novo
Conhecimento, liderançae integração: circulação de imans entre a
África e o Brasil
Patricia Teixeira Santos (UNIFESP)
As igrejas em Angola: (des)continuidades entre o colonial e o póscolonial
Ariel Rolim (UNICAMP), Iracema Dulley (USP)
Entre o “mato” e a cidade – imagens do sudoeste de Angola
Milena Argenta (UFSC)
Mercado de Sucupira: comércio informal e empreendedorismo das
rabidantes cabo-verdianas
Tatiana Raquel Reis Silva (UFBA)
222
GRUPOS DE TRABALHO
Modernidade seletiva e Estado predador: primeira aproximação às
revoltas populares em Maputo
Hector Guerra Hernandez (UNICAMP)
4ª Sessão
Coordenação: Omar Ribeiro Thomaz (UNICAMP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 31, 2º andar, Prédio Novo
Caçadores “cientistas” na África pré-colonial e colonial
Silvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
Rastreando práticas da caça em Moçambique no período colonial
Marcos V. S. D. Coelho (UNICAMP)
Um gole da assimilação: legislação, consumo de bebidas alcóolicas e
identidade na Cidade do Cabo
Giovani Grillo de Salve (UNICAMP)
Identidades de fronteira, resistências plurais: os assimilados e a
descolonização de Angola
Washington Santos Nascimento (USP)
Predadores: a escrita de si como subtexto da escrita do outro
Silvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ)
GT32 – Etnografia e biografia na antropologia experiências com as
diversas grafias sobre a vida social
Coordenação: Suely Kofes (UNICAMP), Daniela Tonelli Manica (UFRJ)
Debate: Fabiana Bruno (UNICAMP)
Sobre a não tão nova – aliás, recorrente – discussão sobre a relação
entre antropologia e etnografia, no artigo Anthropology is not
ethnography (2008), Tim Ingold diz que antropologia deve ser uma
indagação sobre as condições e possibilidades da vida humana no
mundo (que, como antropólogos, também habitamos), e não um
estudo autocentrado sobre como se escreve etnografia, ou sobre o
problema reflexivo de como se passa da observação à descrição. Esta
“experiência de habitação”, tal como proposta pelo autor, não resolve,
contudo, os desafios de como lidar com a questão da escrita no ofício
GRUPOS DE TRABALHO
223
antropológico. Propomos este Grupo de Trabalho para estimular a
apresentação de reflexões sobre a experiência de pesquisa e os desafios
da “grafia” em antropologia. Menos do que uma “questão de método”,
trata-se de submeter a imaginação antropológica à discussão sobre as
dificuldades conceituais e práticas envolvidas no uso de narrativas
biográficas e (ou) etnográficas. Serão acolhidas propostas que procurem
refletir sobre este uso e seus efeitos na antropologia contemporânea,
seja pelos meios mais convencionais como os textos (auto)biográficos,
seja quando incorporamos na sua “grafia” objetos como agentes
sociais, passíveis de serem localizados a partir de narrativas que levem
em conta sua existência social Assim, pretendemos promover
discussões sobre a perspectiva antropológica acerca de imagens e sons
(foto(bio)grafias, vídeos, música),artefatos e objetos sociotecnicos.
1ª Sessão: “Repensando o animado, reanimando pensamento”
Coordenação: Suely Kofes (UNICAMP)
Debate: Iracema Dulley (USP), Pedro P. Ferreira (UNICAMP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 87, 3º andar, Prédio Novo
Fotografando a ‘falsidade’: um experimento etno-bio-holográfico
Scott Head (UFSC)
“Ninguém canta para ninguém”: música e biografia sem sujeito
Carolina Cantarino Rodrigues (UNICAMP)
Etnografia, cartografia e devir: potencialidades da escritura na
antropologia contemporânea
Rafael Estrada Mejía (UNICAMP)
A biografia social das armas Gavião Ikóloéhj
Rodolpho Claret Bento (UFSCAR)
Escrevendo sobre si: tensões da antropologia, da literatura e da
história
Wilton C. L. Silva (UNESP)
2ª Sessão: Desafios da “grafia” na pesquisa antropológica: Narrativas
biográficas e etnográficas
224
GRUPOS DE TRABALHO
Coordenação: Suely Kofes (UNICAMP)
Debate: Daniela Tonelli Manica (UFRJ), Fabiana Bruno (UNICAMP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 87, 3º andar, Prédio Novo
Fotografar, colecionar e classificar: relatos sobre a construção e análise
de uma fonte documental
Alexandre Araujo Bispo (USP)
Sobre (etno)grafar biografias jurídicas: analisando autos de processos
penais
Maria Luisa Scaramella (UNICURITIBA)
O uso de narrativas biográficas em laudos periciais: reflexões sobre a
escrita antropológica
André Luís Lopes Borges de Mattos (UFVJM)
Escrita de si, escrita do mundo: a experiência sagrada de Michel Leiris
Júlia Vilaça Goyatá (USP)
O Messianismo no neonazismo estadunidense: a autobiografia de
David Lane
Adriana Dias (UNICAMP)
3ª Sessão: Tensões conceituais: trajetórias e biografias. De categorias,
imagens, pessoas
Coordenação: Fabiana Bruno (UNICAMP)
Debate: Daniela Tonelli Manica (UFRJ), Maria Luisa Scaramella
(UNICURITIBA)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 80, 3º andar, Prédio Novo
O espetáculo na vida: reflexões sobre carreiras artísticas populares
Raphael Bispo (UFRJ)
Experiências de habitação na Casa do Artista Riograndense: narrativas
em imagens foto-etnográficas
Jéssica Hiroko de Oliveira (UFRGS)
GRUPOS DE TRABALHO
225
Para além das vidas de Nimuendaju: constituições de narrativas da
história da antropologia
Christiano Key Tambascia (UNICAMP)
A vida que se pode confinar nos livros: questões em torno da biografia
de Vivaldo da Costa Lima
Cláudio Luiz Pereira (UFBA)
(In)pertinências de uma categoria: a experiência da raça na trajetória
de Edison Carneiro
Gustavo Rossi (UNICAMP)
4ª Sessão: Inscrições e experiências nas cidades, e escritas da cidade
Coordenação: André Luís Lopes Borges de Mattos (UFVJM)
Debate: Antonádia Borges (UnB), Suely Kofes (UNICAMP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 81, 3º andar, Prédio Novo
Entre relatos de vida, fotografias e cartografias: uma etnografia em
diferentes proximidades
Cristiane Santos Souza (UNICAMP)
Edifício Master: A pedra, o cimento e a vida social na Metrópole
Ana Lúcia Modesto (UFMG)
Memória e experiência urbana na autobiografia de Esmeralda Ortiz
Hugo Ciavatta (UNICAMP)
Cidades e Práticas Urbanas: antropologias nas cidades em grafias
literárias
Cristina Maria Silva (UFC)
Limites e possibilidades da trama da coletividade: notas sobre o
movimento de moradia de São Paulo
Stella Zagatto Paterniani (UNICAMP)
Apresentação de Painéis
As vidas dos filhos de um Orixá
Mariana Lima (UnB)
226
GRUPOS DE TRABALHO
Mulheres de Santa Cruz: uma biografia sensível
Suzana Maia (UFRB)
Narrativas biográficas de trabalhadoras domésticas: o serviço doméstico
em suas palavras
Emanuela de Oliveira (Anhangüera)
Um coração para o museu: poéticas da exposição antropológica
Neila Denise Pontes (UFPE)
Uma etnografia de gestos e palavras: notas sobre os desafios de uma
pesquisa biográfica
Anaxsuell Fernando da Silva (UNICAMP)
Web(bio)grafias falando de gênero, islã e outras possibilidades da vida
humana no mundo
Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP)
GT33 – Etnografia e culturas populares na antropologia.
Heterogeneidade e multiplicidade de tradições
Coordenação: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Carlos
Sandroni (UFPE)
Debate: Lygia Segala (UFF), João Leal (CRIA (UNL))
Enfocamos a complexidade das diversas tradições formadoras da
antropologia a partir da abordagem das culturas populares. Indagamos
sobre o papel e os lugares desses estudos, entendidos como uma área
onde se exerceram diferentes perspectivas que importa elucidar, tanto
da prática como da escrita etnográficas e dos saberes antropológicos.
Apostamos na ideia de que o estudo contextualizado de temas e
autores pode trazer novas sugestões para a abordagem de questões
críticas na análise antropológica, como a construção da experiência
etnográfica, a relação entre pesquisador e pesquisados, o exame das
dimensões estéticas e performáticas da cultura, o problema da autoria
e o lugar da individualidade na criação coletiva, o papel dos objetos e
da cultura material na experiência social, a corporalidade e as
formas de subjetivação, o uso de imagens na pesquisa antropológica.
O objetivo não é prioritariamente documental nem histórico. Trata-se,
sobretudo, de relativizar e problematizar as fronteiras da antropologia
GRUPOS DE TRABALHO
227
enfocando áreas de investigação que apresentam hoje amplo campo
para renovadas pesquisas. Sem apriorismos, esperamos que a
extensão cambiante da “mancha conceitual” “culturas populares”
emerja do próprio debate, incorporando, espera-se, contribuições da
etnomusicologia, dos estudos indígenas, da religião e outros.
1ª Sessão: Antropologia e estudos de folclore I. Brasil
Coordenação: João Leal (CRIA (UNL)), João Leal (CRIA (UNL)), João Leal
(CRIA (UNL))
Debate: João Leal (CRIA (UNL)), João Leal (CRIA (UNL)), João Leal (CRIA
(UNL))
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo
“O eminente scholar (e candomblezeiro) Dr. Edison Carneiro”
Ana Carolina Carvalho de Almeida Nascimento (UFRJ)
A revista brasileira de folclore e a rede de folcloristas
Ana Teles da Silva (UFRJ)
Fotografia na dinâmica do folclore: Marcel Gautherot e Edison Carneiro
Lygia Segala (UFF)
Manuel Diégues Jr. – Antropólogo, folclorista, homem público
Carlos Sandroni (UFPE)
Entre os estudos folclóricos e a antropologia social. A obra de Beatriz
Góes Dantas
Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ)
2ª Sessão: Registro e pesquisa de tradições musicais
Coordenação: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos
Sandroni (UFPE)
Debate: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos
Sandroni (UFPE)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio Novo
Cornélio Pires e a contribuição nos estudos culturais sobre o caipira
Arlete Fonseca de Andrade (PUCSP)
228
GRUPOS DE TRABALHO
Aires da Mata Machado Filho. O registro dos Vissungos e os estudos do
folclore em Minas Gerais
Oswaldo Giovannini Junior (UFRJ)
Inventariando experiências entre os maracatus nação em Pernambuco
Isabel C. M. Guillen (UFPE)
Etnografando práticas e saberes: Revendo a pesquisa participante
João Miguel Sautchuk (UFPI)
As sonoridades do Maçambique de Osório e o dilema das transcrições
escritas de tradições orais
Luciana Prass (UFRGS)
3ª Sessão: Antropologia e estudos de folclore II. Diálogo BrasilPortugal
Coordenação: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria
Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria Laura Viveiros de
Castro Cavalcanti (UFRJ)
Debate: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria Laura
Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria Laura Viveiros de Castro
Cavalcanti (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo
Entre homens e animais, uma experiência etnográfica numa festa de
forcados – Évora – Portugal
Lady Selma Albernaz (UFPE)
Coleções musicais da década de 1940: os estudos de folclore no Brasil
e em Portugal
Cecília de Mendonça (AFQ)
Elite literária vs. boemia fadista: reflexões sobre a cultura popular em
Portugal no século XIX
Ulisses N. Rafael (UFS)
Titulo as fontes de alte: arquitectura e folclore
Carla Almeida (CRIA)
GRUPOS DE TRABALHO
229
Culturas populares e cultura material
João Leal (CRIA (UNL))
4ª Sessão: Mediações, trânsitos e circuitos
Coordenação: Lygia Segala (UFF), Lygia Segala (UFF), Lygia Segala
(UFF)
Debate: Lygia Segala (UFF), Lygia Segala (UFF), Lygia Segala (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 62, 2º andar, Prédio Novo
O chão, o palco e o estúdio de gravação: um estudo sobre “culturas
populares” em trânsito
Lucia Campos (EHESS/Paris)
Reconhecimento de artistas populares, Estado e mercado: reflexões
sobre o papel do pesquisador
Marcos Ayala (UFPB)
Milonga andariega: viagens, gêneros, nação e região
Maria Eugenia Dominguez (UFSC)
Mediações e circulação de produtos culturais: diferentes perspectivas
de registro do fandango
Joana Ramalho Ortigão Corrêa (UFRJ)
O lugar do fandango: patrimônio cultural e travessia ritual ao território
caiçara
Carmem Lúcia Rodrigues (UFRRJ)
5ª Sessão: Etnografias da cultura popular
Coordenação: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos
Sandroni (UFPE)
Debate: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos
Sandroni (UFPE)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo
Etnografia, transitividade e fluidez das religiões afro-brasileiras
Sandro Guimarães Salles (UFPE)
230
GRUPOS DE TRABALHO
Os batuques dos maracatus cearenses: inovação, sonoridades e
identidades
Danielle Maia Cruz (UFC), Ronald Conner (UCLA)
Dos terreiros para os palcos: bandas cabaçais cearense e as
ressignificações das culturas populares
Jéssica Soares Silva (UFC)
Carnaval curitibano: os “lugares” da festa e espetáculos populares na
cidade
Caroline G. Blum (UFPR)
A cultura carnavalesca no Sul do Brasil: a retórica e as ações para a
transformação da festa
Ulisses Corrêa Duarte (UFRGS)
Apresentação de Painéis
A arte de compor músicas de carnaval: talento individual ou
aprendizagem social?
Ronald Clay dos Santos Ericeira (UFRRJ)
A presença indígena no festival folclórico de Parintins: estudo sobre a
criação das toadas 1995-2010
Socorro de Souza Batalha (UFAM), Deise Lucy Oliveira Montardo
(UFAM)
Entre brincadeiras e liturgias: Etnografando o cururu do Médio Tietê, SP
Elisângela de Jesus Santos (UNESP)
Os Bacamarteiros de Caruaru: a força de uma tradição no Agreste de
Pernambuco
George Michael Alves (UFPE)
Práticas das culturas populares: prolegômenos para uma antropologia
da estética
Laure Garrabé (UFSM)
GRUPOS DE TRABALHO
231
Transitos caiçaras em redes fandangueiras: uma reflexão sobre o fazer
etnográfico
Patricia Martins (CTESOP)
GT34 – Etnografias de biodefinições
Coordenação: Ednalva M. Neves (UFPB), Soraya Fleischer (UnB)
Debate: Pedro Nascimento (UFAL), Daniela Knauth (UFRGS)
Este grupo objetiva reunir pesquisadores interessados na temática
dos estudos antropológicos acerca das sociabilidades e identidades
mobilizadas em torno dos referentes: corpo, saúde e doença. A
proposta vem no bojo da discussão sobre biologia e cultura, buscando
também estabelecer elementos de reflexão sobre a revitalização da
antropologia da saúde e da doença. Consideramos as complexidades
destes processos sociais de construção de identidades e sociabilidades
pela via da corporeidade, assim como, uma análise crítica sobre o
papel das biociências na condução de normas e normalidades
relacionadas à “saúde e doença”. Associações de portadores de uma
patologia específica; grupos que pleiteiam judicialmente serviços,
exames e medicamentos; atividades lúdicas como caminhadas e
corridas de ex/doentes; relacionamentos que surgem de encontros
nas salas de espera, leitos e consultórios; as “pré-doenças” (pessoas
sendo diagnosticadas e definidas como potenciais doentes no futuro);
as comunidades de reabilitação e ajuda mútua; ONGs e movimentos
sociais que se configuram a partir de situações de doença, recuperação
e (ou) promoção da saúde são apenas alguns exemplos de fenômenos
recentes e etnografáveis que seriam bem-vindos neste GT. O GT
pretende reunir trabalhos desenvolvidos em três eixos temáticos:
a) as bioidentidades; b) as modalidades de biossocialização e biossociabilidades; e, por fim, c) a reflexão crítica sobre a contribuição das
biociências nestas construções culturais.
1ª Sessão: Experiências com a doença
Coordenação: Ednalva M. Neves (UFPB), Soraya Fleischer (UnB), Soraya
Fleischer (UnB)
Debate: Pedro Nascimento (UFAL)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 88, 3º andar, Prédio Novo
232
GRUPOS DE TRABALHO
“Deficiência intelectual” e identidade: notas a partir de trajetórias
pessoais
Pedro Lopes (USP)
Biosocialidad y ciudadanía biológica en el activismo de personas
afectadas por el VIH-SIDA
Juan Gregoric (ICA-FFyL, UBA)
Cirurgia de Obesidade: corpo e saúde na sociedade do consumo
Hellen Olympia da Rocha Tavares (UNESP), Ana Lúcia de Castro
(UNESP)
Convívio de longa duração: estudo sobre a experiência de se reconhecer
Diabético
Wilka Barbosa dos Santos (UFPB)
Etnografia de mulheres deprimidas: a experiência de sofrimento, a
biomedicina e o contexto cultural
Denise Martin (UNISANTOS)
2ª Sessão: Sobre contribuições biomédicas
Coordenação: Soraya Fleischer (UnB), Ednalva M. Neves (UFPB),
Ednalva M. Neves (UFPB)
Debate: Daniela Knauth (UFRGS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 82, 3º andar, Prédio Novo
Gramáticas e cosmologias em torno da anencefalia nas audiências
públicas em Brasília – Brasil
Carlos Abraão Moura Valpassos (UCAM)
Perícias médicas no tribunal: diálogos de médicos e juristas sobre a
“incapacidade para o trabalho”
Heloísa Helena Salvatti Paim (UFRGS)
Situação da prescrição: Construção de biodefinições
Artur Perrusi (UFPB)
GRUPOS DE TRABALHO
233
Sorodiscordância para HIV/AIDS entre casais homossexuais em João
Pessoa: Primeiros apontamentos.
Mónica Franch (UFPB), Ednalva M. Neves (UFPB), Marcia Longhi
(UFPB)
Um percurso etnográfico com “plantas maestras”, “curanderos” e
“pacientes” na alta Amazonia peruana
Ana Gretel Echazú (UnB)
Apresentação de painéis
“Continue a Nadar”: redefinições médicas sobre masculinidade e
envelhecimento
Lucas Tramontano (UERJ)
“Se descobrindo falciforme”: Narrativas (bio)identitárias de pessoas
com doença falciforme
Ana Cláudia Rodrigues da Silva (UFPE)
Diferentes concepções sobre medicina: uma visão a partir da AutoHemoterapia
Teógenes Luiz Silva da Costa (UFPB), Ednalva M. Neves (UFPB)
Doença falciforme e biocidadania: a internet como esfera pública de
sociabilidades e ativismo
Dalmo Oliveira (EMBRAPA)
Sobre “pessoas vivendo”: estudo antropológico acerca de identidades
e experiências de vida com o HIV.
Débora Arruda Campos (UFPB)
GT35 – Etnografias do capitalismo perspectivas, dilemas e desafios
contemporâneos
Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira
Gonçalves (UFPB)
Debate: Luciano D’ Ascenzi (UNICAMP)
O GT Etnografias do Capitalismo tem longa tradição nas Reuniões
Brasileira de Antropologia, data do final da década de 1980. Sua gênese
está intrinsecamente ligada à consolidação da Pós-Graduação da
234
GRUPOS DE TRABALHO
Antropologia na Unicamp com a constituição da Linha de Pesquisa
Itinerários Intelectuais e Etnografia dos saberes e o Programa Estilos
de Antropologia, coordenado pelos professores Cardoso de Oliveira e
Guilhermo Ruben na década de 1980 que, inspirados em Granger,
resgatam a noção de estilo. Esta noção transplantada ao universo
das organizações seria a ideia matriz para a constituição do Grupo.
O Gt pretende congregar pesquisadores que em vários contextos
(local, regional, nacional e transnacional) têm refletido teórica e
metodologicamente acerca dos processos contemporâneos de
transnacionalização do capitalismo (e suas cosmologias). Desse modo,
indagações relevantes são: Quais as ressonâncias dos supracitados
processos nas identidades sociais? E quanto aos seus rebatimentos
nos universos empresariais e institucionais? Como analisar antropologicamente as interfaces e os dilemas entre capitalismo, Estado e as
políticas sociais de geração e transferência de renda e as ações
afirmativas? Como etnografar experiências de economia solidária que
se constituem no seio das contradições do próprio capitalismo? Como
refletir antropologicamente sobre as relações e contradições entre
solidariedade e capitalismo? Como conduzir uma reflexão sobre o
posicionamento ético do pesquisador?
1ª Sessão: Etnografias do capitalismo
Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira
Gonçalves (UFPB)
Debate: Luciano D’ Ascenzi (IFRS)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 88, 3º andar, Prédio Novo
Para uma etnografia do capitalismo: o caso da indústria da moda no
Rio de Janeiro
Leandro Boechat (UERJ)
La retórica de la cultura nacional como explicación de una crisis en una
organización internacional
Juan Pablo Gonnet (CIECS-CONICET)
Entre o mar, a terra e a origem: profissionais transnacionais offshore
no pré-sal brasileiro
Claudelir Correa Clemente (UFU)
GRUPOS DE TRABALHO
235
Tomando a SOPA e derrubando a PIPA: propriedade intelectual e
mobilização transnacional
Rebeca Hennemann Vergara de Souza (UESPI), Fabricio Solagna
(UFRGS)
Etnografia customizada: tempo e espaço sob a óptica institucional
Luciano D’ Ascenzi (IFRS), Luciana Leite Lima (UFRGS)
2ª Sessão: Capitalismo & Etnografias do conflito
Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira
Gonçalves (UFPB), Maristela Andrade (UFPB)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 89, Auditório 333, 3º
andar, Prédio Novo
Elites empresariais e configuração de espaços turísticos na ilha de
Cozumel, México
Lea Carvalho Rodrigues (UFC)
A influência capitalista no conflito socioambiental e desenvolvimento
(in) sustentável em Tambaba
R.l. Soares (UFPB).
Guerra na terra e no mar
Eduardo (UFPE)
Procesos transnacionales en las regiones de frontera. La Triple frontera
en el sistema mundo
Dr. Roberto Carlos Abinzano (UNaM- ARG)
“Decrescimento”: uma etnografia de conflitos no capitalismo
contemporâneo
Ana Flávia P. L. Bádue (USP)
3ª Sessão: Etnografias do capitalismo: Economia, solidariedade &
mercado
Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira
Gonçalves (UFPB)
Debate: Pedro Jaime (MACKENZIE)
236
GRUPOS DE TRABALHO
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 83, Auditório 333, 3º
andar, Prédio Novo
Para além da política pública: reflexões em torno de uma experiência
de economia solidária
Keila Lucio de Carvalho (UFRJ)
Contradições entre mercado e solidariedade: a experiência
autogestionária da usina Catende
Victoria Puntriano Zuniga de Melo (UNICAMP)
Um estudo de caso sobre reciprocidade e mercado em localidades das
reservas de desenvolvimento sustentável
Alessandra Stremel (IDSM)
A reinvenção da generosidade: responsabilidade socioambiental e
economia solidária no BNB
Emanuel Oliveira Braga (UFPB)
Por uma nova possibilidade metodológica nas análises do movimento
solidário: os modos de sujeição
Edson Antunes Quaresma Júnior (UFMG), Clarissa Edwiges S. Melo
(UNIMONTES)
Apresentação de painéis
A economia solidária como política pública social dos catadores de
material reciclável
Vanessa Rocha (UFPB)
Desigualdades no trabalho? Uma análise do programa nacional
trabalho e empreendedorismo da mulher
Géssika Cecília Carvalho (UFPB)
Economia solidária: resistência ou faceta do Capital?
Fernanda D. de França Bezerril (UFPB)
GRUPOS DE TRABALHO
237
Inclusão de valores pós-materialistas no capitalismo? O lugar da
responsabilidade social empresarial
Annie Lamontagne (UnB)
Lutas por direitos: solidariedades e ações públicas pela moradia no
Maranhão
Jesus Marmanillo Pereira (UFPB)
Políticas públicas de transferência de renda e famílias beneficiárias na
cidade do Rio de Janeiro
Michele de Lavra Pinto (ESPM)
GT36 – Etnografias urbanas fronteiras e diversidades
Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA), José Guilherme C.
Magnani (USP)
Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB), Alexandre Barbosa
Pereira (UNIFESP)
A proposta deste GT é discutir as especificidades do método etnográfico
no contexto urbano. Entende-se que as cidades constituem espaços
importantes de construção de redes de relações, possibilitando trocas
mais gerais e diversificadas. Por isso, mostra-se importante entender a
dimensão do urbano de modo mais amplo, problematizando-a a partir
do diálogo com outras dimensões sociais, tais como a rural, a indígena,
a de gênero, a de classe, a de geração, a religiosa etc. Em outras
palavras, o urbano não pode ser mais analisado de forma isolada, mas
deve ser apreendido a partir das múltiplas conexões com outros
contextos culturais. Pensar as cidades a partir de suas relações com o
rural, o indígena, mas também com os marcadores de diferença que
propiciam a descoberta de novas e criativas práticas culturais
agenciadas pelos atores, leva-nos também problematizar o campo da
Antropologia Urbana. O que implica colocar em questão dicotomias já
estabelecidas no estudo das relações sociais urbanas, tais como urbano
e rural, centro e periferia, local e global ou “antropologia nas cidades
ou das cidades?”. Compreende-se, assim, que tendo em vista os
desafios contemporâneos do campo da antropologia urbana, deve-se
debater as contribuições do método etnográfico para a apreensão das
relações sociais urbanas. Da mesma forma, deve-se discutir como as
configurações sociais contemporâneas trazem desafios epistemológicos
para a etnografia na atualidade.
238
GRUPOS DE TRABALHO
1ª Sessão: Espaço urbano e práticas culturais
Coordenação: José Guilherme C. Magnani (USP)
Debate: Alexandre Barbosa Pereira (UNIFESP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 68, 3º andar, Prédio Novo
Trajetos em movimento: o grafite e as múltiplas conexões da esfera
pública
Glória Diógenes (UFC), Lara Denise Oliveira Silva (UFC)
Capoeira e ancestralidade na ritualização das fronteiras étnicas na vida
urbana
Eduardo Evangelista Costa Bomfim (UFPB), Maristela Andrade (UFPB)
A criança e os espaços de sociabilidade no contexto de um bairro
popular
Lídia Medeiros de Noronha Pessoa (UFPI)
A religião no bairro: notas sobre a relação entre experiências do/no
bairro e processos de conversão
Cláudio Roberto dos Santos de Almeida (UNIVASF)
Festas populares em Lisboa: uma etnografia a partir do Bairro Alto
H. Frúgoli Jr. (USP)
2ª Sessão: Metodologia da pesquisa antropológica urbana
Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA)
Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 69, 3º andar, Prédio Novo
Transeuntes da avenida sete: Etnografia da mobilidade urbana em
Salvador
Urpi Montoya Uriarte
A etnografia como método nos estudos sobre São Paulo: potencialidades
e limitações
Fraya Frehse (USP)
Etnografia e literatura entre-dois, ensaio sobre a cidade
Natalia Montebello (ESPM)
GRUPOS DE TRABALHO
239
Linhas de fuga para vencer os “horrores” do trabalho de campo no
camelódromo de Cuiabá
Inara Fonseca (UFMT)
“Do urbano” e “da cidade”: Duas etnografias possíveis
Charles Henrique Voos (UFSC)
3ª Sessão: Juventude e espaço urbano
Coordenação: José Guilherme C. Magnani (USP)
Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo
A construção de sentidos no espaço urbano recifense: uma análise
através do skate
João Flávio M. Prestes (UFPE)
De “carrinho” pela cidade: a prática do skate nas ruas de São Paulo
Giancarlo Marques Carraro Machado (USP)
“Pixo, logo existo”: estratégias etnográficas entre “pixadores” de
Salvador
Roca Alencar (UFBA)
Estar en el barrio: etnografía con niños y jóvenes en contexto
sociourbano de pobreza en La Plata
Mariana Chaves (CONICET-UNLP-UNTREF), María Celeste Hernández
(CONICET/ UNLP/ IDAES, UNSAM)
Aqui é vida louca: experiência social e pertencimento entre jovens do
Parque São João – Paranaguá/PR
Tiago Pereira Leite (UNIOESTE)
4ª Sessão: Cidade, práticas culturais e identidades
Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA)
Debate: Alexandre Barbosa Pereira (UNIFESP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo
As duas cidades: área azul e área vermelha
Fagner Pereira Vieira (Casa MIlitar/PMRR, UFRR)
240
GRUPOS DE TRABALHO
Ligando as partes: do mercado ribeirinho ao comércio da metrópole
Luciana A. Wilm (UFPA)
A urbanidade de um território quilombola
Tacyane Lima de Menezes (UFS)
A cidade do futebol – etnografia sobre a prática futebolística na
metrópole manauara
Rodrigo Valentim Chiquetto (USP)
Variações do feminino na Paraíba: diálogos entre gênero e cidade
Silvana de Souza Nascimento (UFPB), Thiago de Lima Oliveira (UFPB),
Verônica Alcântara Guerra (UFPB)
5ª Sessão: Espaço urbano, atores políticos e gestores públicos
Coordenação: José Guilherme C. Magnani (USP)
Debate: Alexandre Barbosa Pereira (UNIFESP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo
Dívidas de vidas: clientelismo e redes de tratamento médico na
cidade
Julianna Azevedo (UFRN), Luciana Chianca (UFPB)
Entre o rural e o urbano: conflitos e moralidades em torno de uma vila
em um campus universitário
Leticia de Luna Freire (UFF)
De “passagem” a “centro”; valores, conflitos e intervenções produtores
de gentrificação em Botafogo
Paulo Thiago de Mello (UFRJ)
Sob o “espectro” dos medos urbanos: “Émeutes” francesas de 2005 e
ataques do PCC em São Paulo de 200
M. R. Carvalho (UNICAMP)
Os caminhos de Barão: história, trabalho e intercâmbios na cidade de
Barão de Melgaço, Pantanal-MT
Selton Evaristo de Almeida Chagas (IFMT)
GRUPOS DE TRABALHO
241
6ª Sessão: Juventude e espaço urbano II
Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA)
Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo
Juventude e periferia em cena: dramas e dramatizações da vida urbana
nos saraus literários
José Carlos Gomes da Silva (UNIFESP)
Territórios e trajetórias afetivas entre jovens moradores de favela
Ana Laura Lobato (FCMMG)
O sentido de lugar e as tic: um estudo qualitativo com alunos da
rocinha
Alfeu Barreto Junior (CMRJ), Cleonice Puggian (UERJ)
Festa de reggae, som de rock: as relações entre o rock e o circuito de
reggae em Belém do Pará
Enderson Oliveira (UFPA)
Juventude e política cultural: emergência de potências ou novas formas
de dominação?
Vinícius Carvalho Lima (UFRJ)
Apresentação de painéis
A política do som em São Paulo
Leonardo Cardoso (UT)
A sociabilidade dos jovens de uma pequena localidade litorânea: a
“festa do pisca”
Flávia Alves de Sousa (USP)
Fotografia, memória e experiência: uma etnografia com jovens do
bairro dos Pimentas/Guarulhos
Andréa Barbosa (UNIFESP)
Navegar e Viajar – a construção dos caminhos no transporte fluvial do
Amazonas
Yuri Bassichetto Tambucci (USP)
242
GRUPOS DE TRABALHO
Socialidade política e relações intergeracionais
Gilberto Geribola Moreno (USP)
GT37 – Família, gênero e geração
Coordenação: Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Andrea Moraes Alves
(UFRJ)
Debate: Myriam Moraes Lins de Barros (UFRJ), Lori Altmann (UFPel)
Este Grupo de Trabalho procura dar continuidade a discussões ocorridas
em outros fóruns de debate – como o Seminário Fazendo Gênero VIII
(2008), VIII Reunião de Antropologia do MERCOSUL (2009) e IX
Reunião de Antropologia do MERCOSUL (2011) – acerca de dinâmicas
socioculturais que envolvem, ou são envolvidas, por experiências
familiares. A partir de uma perspectiva teórico-metodológica que
ressalta o olhar comparativo e etnográfico das práticas e representações, propomos um debate acerca das dinâmicas e fluxos das
construções de gênero e geração na família, seja a partir das perspectivas
de sujeitos e grupos, como também de instituições e (ou) políticas
públicas. Estamos interessadas em estudos que ressaltem a diversidades
de experiências, representações e práticas que dizem respeito a masculinidades, feminilidades, sexualidades, conjugalidades, maternidades,
paternidades, homoparentalidades e (ou) modelos coletivos de paternidade e maternidade como tentativa de visibilizarmos configurações
familiares contemporâneas que transcendem, ampliam e (ou) transgridem os modelos hegemônicos de família.
1ª Sessão: Dinâmicas geracionais
Coordenação: Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Andrea Moraes Alves
(UFRJ)
Debate: Myriam Moraes Lins de Barros (UFRJ), Lori Altmann (UFPel)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 22, 1º andar, Prédio Novo
A nostalgia como representação positiva do passado sobre o presente
Robson Campaneruti (UFF)
Famílias de idosos: significado e lugar das pessoas idosas nas relações
intrafamiliares
Janaina Carvalho Barros (UFMT)
GRUPOS DE TRABALHO
243
Tensões e transformações do ethos familial numa rede familiar afrobrasileira
Luís Cláudio de Oliveira (UNIRIO)
Mudanças nas relações de gênero e geração: discutindo transformações
no interior das famílias rurais
Elisabete Joaquina da Silva (UFPB)
Sexualidade, reprodução e novas configurações de famílias entre
grupos populares em Belém do Pará
Ana Lídia Nauar (UEPA)
2ª Sessão: Família e gênero
Coordenação: Andrea Moraes Alves (UFRJ), Flávia Maria Silva Rieth
(UFPel)
Debate: Myriam Moraes Lins de Barros (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 20, 1º andar, Prédio Novo
Quando a mãe foi embora: família monoparental masculina e o
Programa Bolsa Família em Catingueira-PB
Christina Gladys Nogueira (UFPB), Flavia F. Pires (US)
Vidas violentas. Relatos de mujeres de un barrio pobre suburbano de
Posadas (Misiones, Argentina)
Lidia Schiavoni (UNaM-ARG)
Gênero, geração e trabalho na pesca da tainha de Encantadas, Ilha do
Mel
Simone Frigo (FARESC)
Poho e jidsama: construções de gênero entre o povo indígena kulina.
Lori Altmann (UFPel)
Senhoras da Amazônia: mulheres Guardiãs da Tradição oral de uma
comunidade afetiva
Márcia Nunes Maciel (USP)
244
GRUPOS DE TRABALHO
3ª Sessão: Gênero e Geração
Coordenação: Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Andrea Moraes Alves
(UFRJ)
Debate: Lori Altmann (UFPel)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 21, 1º andar, Prédio Novo
Gênero e juventude: em busca de categorias explicativas das
experiências e discursos de adolescentes
Vanessa Aparecida Araújo Correia (USP)
Mulheres jovens, sexualidade e dupla proteção: refletindo sobre
autonomia, família e saúde
Marion Teodósio de Quadros (UFPE)
O tabu da idade e os papeis de gênero nas relações conjugais
Diana Felgueiras das Neves (UFF)
O gênero do cuidado
Alda Britto da Motta (UFBA)
Migrações temporárias masculinas e relações de gênero: vigilância,
negociação e conflitos
Marília Lucas (UFCG), Marilda Aparecida de Menezes (UFCG)
GT38 – Famílias e ações estatais de gestão práticas, moralidades
e estratégias
Coordenação: Adriana Vianna (UFRJ), María G. Lugones (FFyH UNC)
A proposta do GT é discutir pesquisas que trabalhem com a interface
entre ações estatais e configurações familiares, dando continuidade
ao que foi feito da 27ª RBA, realizada em Belém. Ao trabalhar com a
interseção entre os polos usualmente tratados, sistêmica e analiticamente, como “famílias” e “Estado”, parte do pressuposto que é
necessário desnaturalizá-los e tomá-los de modo contextual e
relacional. Atuações judiciais, serviços de assistência, políticas públicas
e ações administrativas apresentam-se como focos produtivos, embora
não exclusivos, para pensar as práticas de gestão dessas relações,
levantando questões que consideramos relevantes para discussão: que
GRUPOS DE TRABALHO
245
configurações podem ser tomadas como especialmente “problemáticas”
e objeto, portanto, de tais intervenções? Como se negociam e
se elaboram estratégias de comprometimento entre os sujeitos
implicados? Quais os limites sociais reconhecidos como legítimos para
que uma dada rede de pessoas possa ser tomada como “família”? De
que modo a unidade moral da “família” em suas variações e composições
é acionada por atores sociais em situações de reivindicação de seus
“direitos” e de suas pretensões de reconhecimento social? Qual a
relevância das relações de gênero e, em especial, dos modos de pensar,
descrever e valorar a “maternidade” como centro simbólico da
“família”? De que modo essas modulações de gênero e de cuidado
inscrevem-se também nas práticas estatais e na delimitação dos
atributos dos atores sociais aí implicados?
1ª Sessão: Famílias, tramas judicias e burocráticas
Coordenação: Adriana Vianna (UFRJ)
Debate: María G. Lugones (UNC)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio Novo
A “luta por justiça”: “familiares de vítimas” e “autoridades” em
Altamira, década de 90
Paula Lacerda (UFRJ)
Uma etnografia de delegacias e delegações: o desaparecimento de
pessoas como ocorrência policial
Leticia Carvalho de M. Ferreira (PUC-Rio)
E quando quem abusa é de casa? Convenções narrativas da polícia em
crimes de estupro contra menores
Larissa Nadai (UNICAMP)
A adoção e a arte de lutar contra a natureza
Alessandra de Andrade Rinaldi (UFRRJ)
Legitimidades “de família” e “de Estado”: um recorte para pensar
desenhos extraoficiais
Juliana Farias (UFRJ)
246
GRUPOS DE TRABALHO
2ª Sessão: A busca por bens sociais e morais
Coordenação: Adriana Vianna (UFRJ), Leticia Carvalho de M. Ferreira
(PUC-Rio)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo
Moradia em dupla face: gestão política e moral em uma ocupação
urbana
Isabel Milanez Ostrower (UFRJ)
Família, movimentos de moradia e governo
Carlos Filadelfo de Aquino (USP)
Colonização dirigida: promessa de Estado e projetos de futuro da
família
Manuela Souza Siqueira Cordeiro (UFRJ)
O gênero da identidade e da propriedade em Conceição das Crioulas
Marta Antunes (UFRJ)
A criança e o eca na pequena catingueira paraibana: direitos
reivindicados, direitos conquistados?
Antonio Luiz da Silva (UFPB), Flavia F. Pires (US)
3ª Sessão: Os modelos e suas bordas morais e pragmáticas
Coordenação: María G. Lugones (UNC)
Debate: Paula Lacerda (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo
Jovens Vivendo com HIV/AIDS: dilemas e contradições da (con)
formação de Sujeitos
Claudia Cunha (UFRJ)
“‘Y... acá hay familias y familias’. La noción de “familia” en el abordaje
médico de la niñez.
María Adelaida Colangelo (UNLP)
Sentidos en torno a las familias en procesos cotidianos de intervención
estatal sobre la niñez.
Agustían Barna (UBA-CONICET)
GRUPOS DE TRABALHO
247
Violência contra o idoso denunciada: novas faces da violência doméstica
e de gênero
Amanda Marques de Oliveira (UNICAMP)
Democracia familiar: cultura, violência e cidadania em Bogotá,
Colômbia
Marco Julián Martínez Moreno (UnB)
4ª Sessão: As conformações institucionais dos afetos
Coordenação: María G. Lugones (UNC)
Debate: Adriana Vianna (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo
Entre afetos e desejos: notas acerca da normatização da união entre
casais de mesmo sexo
Andressa Lewandowski (UnB)
Autonomia, hierarquia e moralidades: estratégias de regulação jurídica
de “direitos LGBT”
Silvia Aguião (UNICAMP)
Apontamentos sobre a gestão institucional da maternidade de
estrangeiras que dão à luz na prisão
Bruna Bumachar (UNICAMP)
Entre cartas e documentos: histórias de famílias em prisões femininas
de São Paulo e de Barcelona.
Natália Corazza Padovani (UNICAMP)
E preso lá tem família?
Samara Feitosa (UFPR)
GT39 – Festa, estrutura, mudança
Coordenação: Léa Freitas Perez (UFMG), Roberto Motta (UEPB)
A exuberância festiva em que os movimentos dos participantes “não
podem ser explicados por nenhuma finalidade precisa nem por
objetivos estritamente definidos, pois as pessoas pulam, dançam,
choram e cantam, sem que seja possível perceber o sentido dessa
248
GRUPOS DE TRABALHO
agitação” (Durkheim), bem como o êxtase do transe, são fenômenos
que parecem ultrapassar toda estruturação lógica e toda expressão
conceptual, correspondendo à experiências nas quais determinações
da natureza e da cultura são superadas e sobrepujadas. Entretanto, só
adquirem pleno sentido quando articulados em estruturas coerentes e
só se tornam compreensíveis quando traduzidos na ordem dos
conceitos. São fenômenos socioculturais que, embora já abordados
por estudiosos como Durkheim, Robertson-Smith, Turner, DaMatta,
Caillois, Leiris, Bataille, e, ao menos tangencialmente, Mauss e LéviStrauss, permanecem como desafio, convidando-nos a deslindar e a
compreender a mistura de estrutura e antiestrutura aí presentes. Ainda
mais crucial num país como o Brasil, onde festa e transe são realidades
corriqueiras e cujo próprio modo de ser nasce em grande parte do
entusiasmo da festa barroca, que se prolonga até os dias de hoje, em
diferentes formas de manifestação. O GT quer tratar da festa e (ou) dos
fenômenos ligados à antiestrutura e ao excesso enquanto ligados à
gênese e à transformação das culturas e de seus agentes.
1ª Sessão
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 14, 1º andar, Prédio Novo
As transformações sociais propiciadas pelos Afoxés em determinadas
festas brasileiras
Liliane Santana (UFS)
História e magia no congado de Minas Gerais
Taís Garone (UnB)
O Cristo e a cruz: festa e devoção no ciclo da Paixão em São João delRei, MG
Ana Paula Lessa Belone (UFMG)
Para uma antropologia das comemorações históricas: o caso do iv
Centenário de São Luís/MA.
Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA)
Século XVI: encruzilhada festiva
Marcos da Costa Martins (UFMG)
GRUPOS DE TRABALHO
249
2ª Sessão
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 13, 1º andar, Prédio Novo
“... Quem manda aqui sou eu!” Rainhas coroadas nos maracatus-nação
pernambucano: inversão de papeis
Jailma Maria Oliveira (UFPE)
A festa e sua gente: analisando a participação dos moradores de
Arcoverde-PE no seu São João
Priscila Carla Leite Marques (UNESJ)
Festas no espaço público escolar: construção de estratégias e
possibilidades de convivialidade
Maria Edi da Silva (UFPE)
Festas religiosas no contexto turístico
Alves (UFRN)
Religião e política festejam juntos o Sagrado Coração de Jesus na
Paraíba
Francisco Jomário Pereira (UFCG)
3ª Sessão
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 12, 1º andar, Prédio Novo
“E este ano, vens à festa?”: celebração cíclica e emigração em uma
aldeia do nordeste português
Weslei E. Rodrigues (USP)
A retomada do carnaval de rua no Rio de Janeiro na virada do século
XXI
Jorge Edgardo Sapia (UFRRJ), Andréa Almeida de Moura Estevão
(UNESA)
Liberdade, caminhada, festa: sinais de tolerância religiosa
Rosa Maria de Aquino (UFRPE)
250
GRUPOS DE TRABALHO
Os caretas: uma etnografia da festa de reis de ribeirópolis-Sergipe
Aparecida Santana de Jesus (UFS)
Os excessos da memória e do masato: notas sobre as festas Yaminahua
(Amazônia peruana)
Miguel Naveira (CTESOP)
GT40 – Filiação e gênero na constituição da pessoa divídua
Coordenação: Cecilia Mccallum (UFBA), João de Pina Cabral (ICS/UL)
A pessoa humana é divídua na medida em que é constituída na
intersubjectividade. Assim, a singularidade pessoal não é originária
e é sempre aproximativa. Dois princípios maiores de identificação e
diferenciação se cruzam nesse processo constitutivo, tanto durante a
primeira infância como no decorrer da vida: filiação e género. Enquanto
houver (a) filiação física e (b) géneros, as condições limites da pessoa
divídua serão sempre um excesso de género face à filiação e uma
insuficiência de filiação face ao género. Trata-se em ambos os casos de
processos de atribuição de causalidade: no caso da filiação por relação
ao passado da pessoa; no caso do género, por relação ao futuro. Em
cada contexto sociocultural particular essas condições limites são
manipuladas em termos das hegemonias historicamente instituídas.
Neste grupo de trabalho reuniremos estudos sobre a forma como esta
complexidade da relação filiação/gênero no processo de constituição
da pessoa se operacionaliza em contextos etnográficos particulares.
1ª Sessão: A Relação Instável entre Gênero e Filiação: Olhares
Contrastantes
Coordenação: Cristina Larrea-killinger (UB), Marcio Silva (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 23, 1º andar, Prédio Novo
Transformation and continuity in the space-time dimensions of Fijian
kinship
Christina Toren (University of St Andrews)
Contrapondo as perspectivas dos etnólogos e dos ameríndios sobre
gênero e filiação
Vanessa Lea (UNICAMP)
GRUPOS DE TRABALHO
251
Descendência e alianças na produção da pessoa e das convenções de
gênero no Sul de Moçambique
Luiz Henrique Passador (UFFS)
Memória e filiação na formação da pessoa numa comunidade
quilombola do Baixo Sul da Bahia
Cristina Larrea-killinger (UB)
Socialidade, aprendizado e transmissão da dança no candomble de
Montevidéu
Virna Plastino (UFRJ)
2ª Sessão: Relações e distinções substanciais: Corpos, pessoas,
dinâmicas
Coordenação: Florencia C. Tola (CONICET-EREA)
Debate: Cecilia Mccallum (UFBA)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 22, 1º andar, Prédio Novo
Por um cromatismo de gênero: construção do corpo sexuado entre os
Kuna do Panamá
Diego Madi Dias (UFRJ)
Reflexiones sobre la persona corporizada y el género entre los qom
(toba) del Gran Chaco
Florencia C. Tola (CONICET-EREA)
Ritual de iniciação masculina dos Waimiri-Atroari
Edson Matarezio (USP)
Substâncias que circulam, corpos que se criam e gêneros que se
engendram: pessoa e corpo Kaingang
Patricia Carvalho Rosa (UNICAMP)
“Mulher aumenta o parente dos outros”: filiação e gênero entre povos
Tupi-Tupari e Djeoromitxi
Nicole Soares Pinto (UnB)
252
GRUPOS DE TRABALHO
Apresentação de painéis
A Redenção de Cam: gênero e filiação na reapropriação visual de um
mito bíblico
Tatiana H. P. Lotierzo (USP)
Criar indivíduos
Clara Lourido (UFBA)
Filiação e gênero ou gênero e filiação? Reflexões à luz dos casos dos
filhos de criação
Priscila Azevedo (UNICAMP)
Da concepção ao nascimento: corpo, alma, espírito e outros ingredientes
na construção da pessoa Cane
Rose-france de Farias Panet (FACSÃOLUÍS)
GT41 – Gênero, configurações familiares, arranjos domésticos e
afetivos
Coordenação: Heloisa Buarque de Almeida (USP), Martha Ramírezgálvez (UEL)
Diversos estudos mostram variedade de arranjos e transformações
nas configurações familiares, em parte atreladas às mudanças nas
abordagens dos estudos de gênero, família e parentesco. Busca-se
discutir os temas de modo inter-relacionado, retomando a importância
de uma articulação entre essas abordagens, acrescentando questões
em torno do surgimento de configurações afetivas que resistem ao
enquadramento numa “família”. Além de discutir novos ou velhos
arranjos, conjugalidades e parentalidades, queremos tratar também
de múltiplas relações afetivas não canônicas, não apenas, mas inclusive,
em termos de arranjos domésticos. As formas de conflito e negociações
de poder nessas relações devem ser debatidas. Reflexões sobre as
construções de gênero, relação entre espécies, gerações, noções
variadas de relacionamentos afetivos, quer contem (ou não) com laços
de consanguinidade, afinidade ou amizade, devem ser foco de análise.
Como se dão os arranjos domésticos e (ou) afetivos, como se cuida das
crianças, idosos, doentes, e inclusive de animais, são temas a ser
considerados, assim como a constituição de imaginários sociais sobre
GRUPOS DE TRABALHO
253
tais arranjos. Relações mais amplas para além de núcleos domésticos,
como parentesco fictício e de vizinhança serão incorporados à reflexão.
Em termos teóricos, gostaríamos de ver as reflexões sobre os múltiplos
arranjos afetivos e (ou) familiares articulados com as teorias de gênero
e incorporando a temática das intersecções de marcadores sociais de
diferença.
1ª Sessão: Conflitos e afetos
Coordenação: Heloisa Buarque de Almeida (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 24, 1º andar, Prédio Novo
Os usos das justiças do diálogo: uma análise dos significados de família
e da pensão alimentícia
Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF)
Violência(s) intrafamiliar(es) versus resolução de conflitos: agindo
como Promotora Legal Popular em São Paulo
Rocío Alonso Lorenzo (USP)
Relações afetivas e múltiplos pertencimentos sociais: um estudo a
partir de mulheres chefes de família
Iolene Mesquita Lobato (UFG)
Quando o Par é Ímpar: a construção da maternidade lésbica através de
reprodução assistida
Lídia Arnaud (UFS)
Sobre o amor: anotações em torno dos arranjos domésticos e afetivos
de parcerias amorosas homo e heterosexual
Telma Amaral Gonçalves (UFPA)
2ª Sessão: Espaços e relacionalidades
Coordenação: Martha Ramírez-gálvez (UEL)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 21, 1º andar, Prédio Novo
Famílias em rede: arranjos econômicos e redes de proteção
Antonia Ieda de Souza Prado (FGF)
254
GRUPOS DE TRABALHO
Casa, família e rede de parentesco: o caso dos quintais e dos
“puxadinhos”
Francisca Luciana de Aquino (UFPE)
Parentesco verde-oliva: uma etnografia dos arranjos familiares dos
militares do Exército brasileiro
Cristina Rodrigues da Silva (UFSCAR)
Famílias transnacionais: configurações de paternidade e maternidade
na fronteira Brasil/ Venezuela
Iana dos Santos Vasconcelos (UFPE)
Kijan moun yo ye? Famílias, relacionalidades e pessoas em trânsito em
Jacmel/Haiti
Flávia Freire Dalmaso (UFRJ)
3ª Sessão: Outros vínculos
Coordenação: Heloisa Buarque de Almeida (USP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 22, 1º andar, Prédio Novo
Famílias, animais de estimação, afetividade e consumo: estudo
realizado em bairros do Rio de Janeiro
R. L. S. Carvalho (UFAM), Lavínia Davis Rangel Pessanha (ENCE)
Entre humanos e animais – representações familiares no adesivo da
família feliz
Martha Ramírez-gálvez (UEL), Danilo Sanches Santos (UEL)
“Ele é meu irmão de rua”: sobre a construção da família afetiva entre
homens em situação de rua
Tiago Lemões da Silva (UFPel)
As batonetes: uma etnografia sobre mulheres motoristas de caminhão
no Brasil
Francine Rebelo (UAPV – France)
Entre “mulher” e “modelo”: subjetividade e intimidade entre modelos
profissionais
Fabiana J. Martinez (UNIP)
GRUPOS DE TRABALHO
255
4ª Sessão: Arranjos e trajetórias
Coordenação: Martha Ramírez-gálvez (UEL)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 23, 1º andar, Prédio Novo
Arranjos domésticos e a desigualdade de gênero na carreira
acadêmica
Marília Barbara Fernandes Garcia Moschkovich (UNICAMP)
Entre bordados e linhas: um resgate da trajetória das mulheres
bordadeiras no município de Caicó-RN
Adrianna Paula de Medeiros Araújo (UFRN)
A família do bolsa família: tradição e modernidade na configuração de
poder nas famílias sertanejas
Patrícia Oliveira S. dos Santos (UFPB), Flavia F. Pires (US)
O lugar das avós na gestão do cuidado: estudo com famílias extensas
em Belém-PA
Selma S. L. Machado (UFPA)
Dinamicidade de arranjos familiares entre estudantes catarinenses
Tânia Welter (UFSC), Mareli E. Graupe (UFSC)
GT42 – Gênero, deslocamentos, militâncias e democracia
Coordenação: Elisete Schwade (UFRN), Alinne Bonetti (UFBA)
Debate: Miriam Grossi (UFSC)
Entre os diferentes deslocamentos na contemporaneidade, seus
reflexos na construção de identidades e convenções de gênero,
este GT tem como objeto aqueles decorrentes da participação em
organizações coletivas, com enfoque na sua relação com gênero e
militâncias. Partimos do pressuposto de que tais deslocamentos,
sejam eles geográficos, sociais ou culturais, assumem características
singulares, na medida em que inserem os sujeitos em redes de relações
específicas, de acordo com as diferentes organizações coletivas, tais
como grupos feministas, associações de bairro, movimentos sociais,
partidos políticos, ONGs, núcleos de pesquisa, entre outros. A intenção
é reunir estudos de gênero e militâncias que considerem articulações
entre diferentes movimentos sociais, ultrapassem fronteiras locais e
256
GRUPOS DE TRABALHO
(ou) nacionais, e os sujeitos desses movimentos, suas trajetórias, no
que se refere aos diálogos com redes políticas nacionais e mundiais, a
partir da categoria analítico-epistemológica gênero, associada à de
poder. Destaca-se, ainda, a relevância de se considerar, nas análises, a
articulação entre as categorias gênero e poder de forma a contribuir
para a reflexão sobre o campo do poder e do político e seus impactos
no aprofundamento democrático. Além dessas discussões, o GT
proporcionará uma reflexão metodológica na medida em que a noção
de deslocamentos implica o enfrentamento de pesquisas de campo
multissituadas, em trânsitos e fluxos.
1ª Sessão
Coordenação: Elisete Schwade (UFRN)
Debate: Alinne Bonetti (UFBA)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 25, 1º andar, Prédio Novo
“Mulheres”: categoria Analítica e (ou) Sujeito Político?
Veridiana Parahyba Campos (UFPE)
A invenção da cidadania travesti no Brasil
Elias Ferreira Veras (UFSC)
Dialética identitária: professoras militares e as transformações na
identidade dos militares
Bruno Zorek (UEPG)
Margaridas em Marcha: entre tramas e encontros
Vilênia Aguiar (UNICAMP)
Por uma política feminista transnacional: desafios e tensões a
enfrentar
Vera Marques (PUC-Rio)
2ª Sessão
Coordenação: Alinne Bonetti (UFBA)
Debate: Miriam Grossi (UFSC)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 23, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
257
Experiências associativas de mulheres moradores de favelas no Rio de
Janeiro
Roberta Mercadante (UFRJ)
Gênero, deslocamentos e relações de poder: trajetória política do
Grupo de Artesãs da Reserva Amanã
Marília de Jesus da Silva E Sousa (UFAM)
Militância, deslocamentos e gênero no MST e assentamentos rurais
Elisete Schwade (UFRN)
Serviço doméstico, participação política e cidadania – um estudo a
partir da inserção política das mulheres
Jurema Brites (UFSM), Emanuela de Oliveira (Anhangüera), Thays
Monticelli (UFPR)
Mulheres negras em movimento: trajetórias e comidas no sul do Rio
Grande do Sul
Carolina Vergara Rodrigues (UFPel), Renata Menasche (UFPel)
3ª Sessão
Coordenação: Alinne Bonetti (UFBA)
Debate: Elisete Schwade (UFRN)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 24, 1º andar, Prédio Novo
Quem mexe os fios das políticas públicas LGBT no Brasil? Gênero,
sexualidade e controle social
Bruna Andrade Irineu (UFT)
Ditadura, militância e questões de gênero: pistas para uma investigação
Ana Claudia Farranha (UnB)
O movimento feminista e o caso da clínica de Mato Grosso do Sul
Emilia Juliana Ferreira (UNICERP)
Reflexões acerca da inserção em campo e militante nas conferências
de políticas para mulheres e LGBT
Anahi Guedes de Mello (UFSC)
258
GRUPOS DE TRABALHO
“Lutando como uma garota”: o feminismo físico da defesa pessoal
feminista
Lorena Monteiro (UFPB), Loreley Garcia (UFPB)
Apresentação de painéis
Ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou: participação,
gênero e democracia na CEPM
Nathália Diorgenes (UFPE), Shirley Samico (UFPE)
Entre militância e academia: um estudo do grupo mineiro MUDD*Se
da UFJF
Jéssica Lopes Fachinetto (UFJF)
Relação de gênero no cenário do rap no Brasil: desigualdades e
diferenças nas periferias
Sandra Mara Pereira dos Santos (UNESP)
Tem mulher na roda? Uma perspectiva feminista sobre as relações de
gênero na capoeira
Paula Bezerra (UFPE)
GT43 – Grandes empreendimentos administração pública e
populações encontros e desencontros
Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF), Deborah Bronz (UFRJ)
Debate: Henyo T. Barretto Fº (IEB), Antonio Carlos de Souza Lima
(UFRJ)
Cresce no Brasil o número de grandes “empreendimentos” executados
por empresas nacionais e transnacionais consorciadas e apoiadas
pelo Estado em setores como siderurgia, eletricidade, petróleo e
mineração. Os efeitos sociais desencadeados pela construção destes
“empreendimentos” em populações específicas têm sido analisados
especialmente por antropólogos. Propomos nesse GT ampliar a
reflexão sobre este fenômeno através do foco em outras dimensões
em jogo na relação entre empresas, poder público e populações. Para
tanto, gostaríamos de confrontar e discutir resultados de pesquisas
elaboradas a partir de situações empíricas bem delimitadas que
contribuam para o conhecimento e as indagações em torno de três
GRUPOS DE TRABALHO
259
eixos de discussão: 1) as formas de classificação, lógicas de atuação e
de gestão dos “empreendedores” (como a implícita na noção de
“responsabilidade social”); 2) a relação do “empreendimento” com o
poder público em termos de seu significado para a conformação das
ações de governo sobre o território e a população; e, 3) o significado
do “empreendimento” para populações, em particular, aquelas que
encontram dificuldades para se enquadrar em categorias estatais de
reconhecimento de direitos (como moradores de periferias urbanas e
“trabalhadores migrantes”). Considerando-se o diferencial de poder
dos agentes envolvidos na produção destes estudos, estimula-se que
os trabalhos incluam uma reflexão sobre as estratégias metodológicas
de produção e apresentação dos resultados.
1ª Sessão: Efeitos sociais de grandes empreendimentos
Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF), Deborah Bronz (UFRJ)
Debate: Henyo T. Barretto Fº (IEB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo
Três décadas sem o rio: camponeses de Sobradinho e transformação
da paisagem do rio São Francisco
Ana Maria Daou (UFRJ)
Qual é o valor de uma jabuticabeira? Edificações de significados no
evento-situacional Uhecorumbá IV
Rodrigo Augusto Lima de Medeiros (UnB)
Disputas territoriais entre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém
e as populações tradicionais
Ana Lúcia F. Tófoli (INTA)
Mineração e povos indígenas: o complexo carajás e os ritos e mitos na
gestão territorial interétnica
Eduardo Barnes (TNC)
Duplicação da estrada de ferro Carajás: conflitos territoriais
Sislene Costa da Silva (UFMA)
260
GRUPOS DE TRABALHO
2ª Sessão: Ações de Estado sobre territórios e populações
Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF)
Debate: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 45, 2º andar, Prédio Novo
La explotación de hidrocarburos en Patagonia como el proyecto de una
Gran Emprendimiento
Analía García (ICA/FFyL/UBA-CONICET)
Descaminhos dos projetos energéticos na Amazônia, o caso das usinas
no Baixo Teles Pires
Frederico Oliveira (UofT)
O Estado brasileiro no processo de instalação da Usina Hidrelétrica
Estreito, Rio Tocantins (MA/TO)
Neila Soares (UNICAMP)
Gaiola e políticas públicas, a governança no Rio Teles Pires
Rodrigo Theophilo Folhes (FUNAI)
Energia para desenvolver a política ambiental na Bahia: um estudo de
caso
Lidianny Vidal Fonteles (SICM)
3ª Sessão: Empreendedores: estratégias de atuação e gestão
Coordenação: Deborah Bronz (UFRJ)
Debate: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 46, 2º andar, Prédio Novo
O Licenciamento Ambiental e os diferentes papéis dos seus Atores
Ana Claudia V P a de Jesus (Ecology), Priscila B Sampaio (Ecology),
Paulo R Bahiense (Ecology)
A “mineração responsável e sustentável” como prática discursiva e
modelo para a ação empresarial
Gabriela Scotto (UFF)
GRUPOS DE TRABALHO
261
Para além do projeto: formas de ação e governo nas políticas de
Responsabilidade Social Corporativa
Joao Vicente Marques Lagüéns (UFRJ)
Imaginários de um empreendimento: expectativas, mobilizações
sociais e ação coletiva
Luciano Padilha dos Prazeres (UFF)
Como peixes fora d’água: o caso dos pescadores artesanais na UHE Foz
do Chapecó
Gilberto Luiz Agnolin (UNOCHAPECÓ), Arlene Renk (UNOCHAPECÓ),
Silvana Winckler (UNOCHAPECÓ)
4ª Sessão: Ações de Estado e de empresas sobre territórios e
populações
Coordenação: Deborah Bronz (UFRJ)
Debate: Henyo T. Barretto Fº (IEB)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo
Rearticulações políticas entre petroleiras, quilombos e o estado através
da educação ambiental
Paula Strickland Sauer Dias (Brown University)
Como nasce uma região
Natália Morais Gaspar (IBASE)
Reurbanização no Rio de Janeiro: mapeamento das interações
envolvendo o projeto “Porto Maravilha”
Mayã Martins (USP)
Estratégias da Foz do Chapecó na arena do hidronegócio
Sadi Baron (UNOCHAPECÓ)
A construção da avaliação de impactos ambientais e socioculturais
entre peritos e população afetada
Mirtes Cristiane Borgonha (UFSC)
262
GRUPOS DE TRABALHO
5ª Sessão: Grandes empreendimentos e populações tradicionais
Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo
Hidrelétricas na bacia do rio Uruguai: desafios à participação indígena
Ricardo Cid Fernandes (UFPR)
Mediações sustentáveis? Estudo de caso de uma indenização a
comunidade indígena
Lucas Cimbaluk (UFPR)
Os Paresí-Kaxíniti e os projetos de desenvolvimento: percepções e
consequências da BR-364
A.v. Melo (IFMS), Graziella Reis de Sant’ana
(RE) Conhecimento de comunidades quilombolas como impactadas
por grandes projetos
Bianca Maria Abreu Mazurec (UFRRJ)
Conflitos territoriais na Baía de Sepetiba
Alissandra Lopes (USP)
GT44 – Grandes projetos e dinâmicas culturais: efeitos locais na
identidade camponesa e formas atuais de resistência a processos
de desterritorialização
Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade
(UFMA)
Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ)
Este grupo de trabalho visa analisar, a partir de pesquisa empírica,
os efeitos concretos de políticas de desenvolvimento que articulam
o setor público e privado, nacional e internacional, em uma ordem
discursiva e de estratégias que se modificou na última década,
determinando alterações no jogo de forças entre diferentes atores,
sobretudo nos estados do Nordeste. Enquanto as atuais dinâmicas
sociais no campo produzem novas formas de acesso de grupos a
serviços como previdência, educação, saúde e comunicação, o Estado
também disponibiliza terras para a entrada de grandes capitais em
novas áreas, desterritorializando comunidades camponesas. ProcuGRUPOS DE TRABALHO
263
ramos voltar a lente da etnografia tanto para tais processos de
articulação institucional como aos atores locais que sofrem o impacto
das políticas econômicas e grandes projetos de barragens, monocultivo
de soja e eucalipto, mineração, agrocombustíveis, projetos turísticos
ou pesqueiros, entre outros.
1ª Sessão
Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade
(UFMA)
Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo
Desenvolvimento: para que e para quem?
Winifred Knox (UFES), Aline Trigueiro (UFES)
Dinâmicas e cenários em comunidades atingidas por grandes projetos
no Pará
Lindomar Silva (UFPA), Tânia N. O. Miranda (UEPA)
Deus Não Olha Cassaco Sofrer
Fernanda Lucchesi (USP)
Luta pela “terra prometida”: ação política e resistência de caboclos no
oeste de Santa Catarina
Josiane C. Wedig (UFRRJ)
Igreja, Estado e movimentos sociais: atualizando as questões dos
discursos e práticas sobre Belo Monte
Tânia N. O. Miranda (UEPA)
2ª Sessão
Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade
(UFMA)
Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio Novo
Camponeses da floresta: contradições, estratégias de resistência e
organização
Maria Irenilda de Sousa Dias (EMATER), Silva J. S. (UNIR)
264
GRUPOS DE TRABALHO
Campesinato de Terra e Água: um estudo de caso sobre sociabilidades
e processos de identificação
Rejane Oliveira (UFBA)
Desenvolvimento e resistência camponesa dos pescadores do MamoréMadeira (Brasil/Bolívia)
Silva J. S. (UNIR), Greice L. Freitas (UNIR), Tânia Olinda Lima (UNIR),
Jussara G. S. Silva (UNIR)
Plantar, pescar e tecer: as práticas de trabalho e a memória social de
Diogo, Litoral Norte – Bahia
Ubiraneila Capinan (UFBA)
Táticas empresariais e efeitos locais: a integração de pequenos
agricultores a indústria papeleira
Silvia Lima de Aquino (UFRRJ), Alex Alexandre Mengel (UFRRJ)
3ª Sessão
Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade
(UFMA)
Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º
andar, Prédio Novo
A luta e a resistência dos movimentos sociais a hidrelétrica Belo Monte
na Transamazônica-PA
Juliete Miranda Alves (UFPA)
O mar virou Sertão: a transposição do rio São Francisco e a comunidade
quilombola de Santana
Daniel Rodrigues Brasil (UnB)
Entre o reconhecimento e a exclusão: conflitos e disputa territorial em
Alcântara
Benedito Souza Filho (UFMA)
Comunidade, estado e capital: contradições e conflitos numa ação de
reintegração de posse no estado
Marco Aurélio Paz Tella (UFPB)
GRUPOS DE TRABALHO
265
Notas sobre o conflito quilombola no norte do ES: atores, interesses,
ideologias e identidades
Rafael Lobo (UFES)
GT45 – História da antropologia e objetos fronteiriços
Coordenação: Priscila Faulhaber (MAST/MCT), Julie A. Cavignac (UFRN)
Debate: Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé), Marcos Lanna (UFSCAR),
Antonio Motta (UFPE)
Pretende-se aqui estabelecer uma reflexão sobre os “objetos
fronteiriços” na história da antropologia e história da ciência, temas
que recebem interpretações específicas de acordo com os referenciais
teóricos e metodológicos. Também adquirem significados distintos
em diferentes universos de referência, ainda que interconectados,
considerando as intersecções entre o mundo acadêmico e os contextos
etnográficos. A identificação de tais objetos é estabelecida mediante
diferentes modos de classificação e percepção da realidade que se
intersectam em campos de forças. Considera-se aqui como uma
questão que atravessa a história da disciplina a pergunta de como a
Antropologia constrói o seu objeto, incluindo em seu foco os próprios
antropólogos e suas práticas. Entendem-se aqui como próprios à
análise antropológica objetos considerados como menores pela
academia como o contato interétnico, a produção da etnografia
indígena, a iconografia, as narrativas, as práticas cotidianas, o folclore,
os processos museológicos etc. Em diferentes contextos de apropriação
cultural, tais objetos passaram a ser classificados de acordo com
diferentes critérios. Interessa discutir os lugares de investigação, os
contextos políticos da pesquisa, os campos pouco explorados pela
disciplina, as antropologias periféricas ou fronteiriças. O grupo é
aberto a abordagens transversais que transcendem as definições já
consolidadas no campo antropológico.
1ª Sessão: Delimitando campos, práticas e teorias
Coordenação: Julie A. Cavignac (UFRN), Marcos Lanna (UFSCAR)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 15, 1º andar, Prédio Novo
Multiculturalismo X Multinaturalismo: fronteiras entre o saber
antropológico e o saber ambiental
Maristela Andrade (UFPB)
266
GRUPOS DE TRABALHO
Encontros interetnicos e políticas linguísticas: onde a antropologia e a
linguística andam juntas?
Beto Vianna (FACISABH)
Bataille en Documents
Fernando Giobellina Brumana (UCA)
Construção de calendários astronômicos com etnias do Alto Rio Negro
Walmir Cardoso (PUCSP)
O Instituto de ciências sociais e a fronteira
Priscila Faulhaber (MAST/MCT)
2ª Sessão: Classificações, patrimônios e museologias
Coordenação: Priscila Faulhaber (MAST/MCT)
Debate: Antonio Motta (UFPE)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 14, 1º andar, Prédio Novo
A categoria patrimônio no cenário do ecoturismo em reservas
extrativistas: do exótico ao tradicional
Madian de Jesus Frazao Pereira (UFMA)
Classificação étnica e civilização: as imagens e representações sobre o
índio no alto Solimões-Am
Katiane Silva (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ)
Museu vivo e diálogo transcultural
Dinah Guimaraens (UFF)
Museus e fragmentação das identidades nacionais: a alteridade
indígena e o campo político do memorável
Luiz Antonio Oliveira (UFPI)
Irmãos do Rosário; memórias, ritual e escravidão no Seridó
Julie A. Cavignac (UFRN)
3ª Sessão: Itinerários intelectuais e lugares institucionais
Coordenação: Priscila Faulhaber (MAST/MCT)
GRUPOS DE TRABALHO
267
Debate: Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 13, 1º andar, Prédio Novo
“Quando a montanha vem a Maomé”: a prática etnológica de
Capistrano de Abreu
Vinícius Forte (UFPE), Marina Mesquita (UFPE)
O “Serviço de Antropologia”: uma instituição de pesquisa na periferia
do Brasil
Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos (UEG)
O Conselho de Fiscalização de Expedições e os filmes produzidos sobre
o Brasil
Fernanda Tibau (Mast)
Pierre Verger, O Museu de Etnografia do Trocadero e as imagens das
Américas
Iara Cecília Pimentel Rolim
Nacionalidade, Mobilidade e Fronteira em Norbert Elias (1897-1990)
Charlles da Fonseca Lucas (Unicamp)
4ª Sessão: Recortando objetos fronteiriços
Coordenação: Maristela Andrade (UFPB), Fernando Giobellina
Brumana (UCA)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 14, 1º andar, Prédio Novo
A contribuição de Tim Ingold para uma reflexão sobre o darwinismo
hoje
Gláucia Silva (UFF)
Nacionalidade, racialidade e criminalidade: Brasil, 1938
Nubia Bento Rodrigues (UFBA)
“Índios do Nordeste” e a formação da antropologia brasileira: alguns
apontamentos
Marcondes de Araujo Secundino (Fundaj)
268
GRUPOS DE TRABALHO
Entre as duas margens do rio: a formação e a transformação da fronteira
nos Gerais, Oeste da Bahia
Ana Magda Carvalho (UFBA)
Koch-Grünberg no atelier: apropriação de “Dois anos entre os
indígenas” por artistas indígenas
Rosseline da Silva Tavares (UFAM), Deise Lucy Oliveira Montardo
(UFAM)
GT46 – Histórias de comida, histórias de migrantes
Coordenação: Janine Helfst Leich Collaço (UnB), Renata Menasche
(UFPel)
Debate: Esther Katz (IRD), Ellen F. Woortmann (UnB)
A comida conta histórias. Histórias de gente que deixou o campo
pela cidade, que mudou de região ou de cidade, que veio de outros
países, que foi para outros países. As pessoas circulam, vão e voltam,
bem como se separam, se misturam, se moldam. A comida conta
histórias e, entre outras, histórias de migrantes. A comida permite
evocar nostalgia, bem como definir proximidades e distâncias, diluir
e estabelecer fronteiras. Ameniza perdas, acentua identidades. É
assim que a comida – e, extensivamente, a cozinha – permite pensar
relações sociais e, em especial, criar vínculos em novas condições
de vida expostas a partir de experiências migratórias. Emergem,
nesses processos, novos elementos – produtos, receitas, formas de
abastecimento, restaurantes –, desvelando articulações que têm
implicações profundas nas maneiras de pensar a nova experiência, em
movimentos muitas vezes associados à demarcação de novas posições
sociais. A memória participa como componente poderoso desse
fenômeno, mediando, em temporalidades distintas, processos e
representações, que confluem na percepção de trajetórias em que
descartes e incorporações têm forte significância na construção de
vínculos, entre pessoas e espaços. Desse modo, tomando o olhar
sobre os saberes e práticas da alimentação como abordagem, este
Grupo de Trabalho – que se apresenta como uma das iniciativas
que dão continuidade aos espaços de reflexão a partir da antropologia
da alimentação nas Reuniões Brasileiras de Antropologia – se propõe a
reunir estudos que procurem iluminar diferentes elementos de processos
associados a deslocamentos e migrações, de grupos e pessoas.
GRUPOS DE TRABALHO
269
1ª Sessão: Imigração no Brasil, identidade étnica e alimentação
Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica
Chaves Abdala (UFU)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 5, 1º andar, Prédio Novo
Caminhos do Sobá – De Okinawa a Campo Grande
Nádia F. Luna Kubota (UFSCAR)
Culinária judaico-marroquina & culinária amazônica: encontros de
saberes, sabores e memórias.
Wagner Lins (USP)
Descendentes de migrantes nordestinos na Amazônia: hábitos
alimentares no Vale do Juruá (Acre)
Esther Katz (UnB)
Entre o sushi e o churrasco: gastronomia, culinária e identidade étnica
entre imigrantes japoneses
André Luis Ramos Soares (UFSM), Tomoko Kimura Gaudioso (UFRGS)
Restaurante com espírito: significados de ser teuto-gaúcho e
proprietário de restaurante alemão
Carmen J. Rekowsky (UNESP)
2ª Sessão: Identidade Nacional e alimentação em contextos de
imigração
Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica
Chaves Abdala (UFU)
Debate: Esther Katz (UnB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 6, 1º andar, Prédio Novo
“Kumida di téra é sabi”: alimentação, Identidade e Memória. Os
sabores cabo-verdianos em Lisboa
Tiago Silveiro de Oliveira (FCSH-UNL)
A Comida brasileira de imigrantes brasileiros em Barcelona
Marilda Checcucci Goncalves da Silva (FURB)
270
GRUPOS DE TRABALHO
A comida chilena entre chilenos imigrantes: uma questão de
identidade
Vanessa Paola (USP)
Gosto de Brasil: a comida como manutenção de laços sociais entre
brasileiros em Boston e no Brasil
Viviane Kraieski de Assunção (UFSC)
Ser português em Toulouse: a culinária como elemento de elaboração
da identidade nacional
Warna Vieira Rodrigues (UFPE)
3ª Sessão: Memórias, tradições e produtos
Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica
Chaves Abdala (UFU)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 6, 1º andar, Prédio Novo
Carne(ar), no passado e no presente: hábitos e práticas alimentares
entre descendentes de imigrantes
Graciela Froehlich (UnB)
Memória das tradições populares da culinária paraibana: identidade
cultural
Beliza Áurea de Arruda Mello (UFPB)
Memória e campesinato: a comida como um dos fatores de estruturação
de uma comunidade negra rural
Carlos Alexandre Barboza Plínio dos Santos (UnB)
Produtos coloniais como narrativas de comida e migração no Oeste
Catarinense
Clovis Dorigon (Epagri), Arlene Renk (UNOCHAPECÓ), Clécio Silva
(UFSC)
Queijo de coalho-rei do balcão: expansão da produção alicerçada pela
demanda dos migrantes sertanejos
Sônia de Souza Mendonça Menezes (UFS)
GRUPOS DE TRABALHO
271
4ª Sessão: Práticas e alimentação no contexto local
Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica
Chaves Abdala (UFU)
Debate: Esther Katz (UnB)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 5, 1º andar, Prédio Novo
Cultura e hábitos alimentares dos Tapuios do Carretão
Marlene C. Ossami de Moura (PUC Goiás)
Expressões da culinária lusitana na formação cultural do Rio de
Janeiro
Maria Manuela Alves Maia (FMJ – MACKENZIE RIO)
Notas sobre a imigração valadarense e o feijão tropeiro
Fabio Stabelini (UFSCAR)
Práticas de deslocamentos, comida e identidade na tranfronteira BrasilVenezuela
Francilene dos Santos Rodrigues (UFRR), Anderlandia Nobrega da Silva
(UFRR), Iana dos Santos Vasconcelos (UFPE)
Ser carioca: o saber-fazer gastronômico europeu e a produção da
identidade carioca
Almir El-kareh (UFF)
GT47 – Identidades, biosocialidades e espaços sociais
Coordenação: Carlos Guilherme do Valle (UFRN), Horacio Sívori (UERJ)
Esse GT pretende reunir trabalhos e pesquisas antropológicas sobre
processos e modalidades de construção ou formação de sujeitos e
identidades que produzem articulações possíveis entre as esferas da
saúde-doença, da sexualidade-gênero e das corporeidades a partir
de espaços e trajetórias sociais específicas, destacando os efeitos
decorrentes de formas institucionais. Nesse sentido, serão bem-vindas
propostas que tenham como foco a emergência de novas identidades
sociais e de biossocialidades a partir de espaços sociais e institucionais
tais como ONGs, hospitais, associações de portadores de doenças ou
deficiências, usuários de serviços de saúde, grupos de ajuda mútua,
CAPS-AD e comunidades terapêuticas e grupos que mobilizam
272
GRUPOS DE TRABALHO
identidades sexuais e de gênero; além de considerá-las em relação a
políticas públicas específicas. Pretendemos discutir, tomando pesquisas
concretas em grau avançado de trabalho, as implicações, disputas e
negociações que tais arranjos sociais e instituições engendram ou como
estes acabam sendo afetados em razão de processos identitários e de
reconhecimento cujas implicações ressoam na vida social, na circulação
de significados culturais e ainda na dimensão das políticas públicas.
Diversos temas poderão ser abordados nesta perspectiva: gênero e
sexualidade, doenças crônicas, uso de substâncias e dependência
química, violência e vitimização, saúde mental, intervenções corporais,
patologização e despatologização de identidades e condições etc.
1ª Sessão
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117A, 1º
andar, Prédio Novo
“Tem de doutora a faxineira cada qual com seu rolo”: uma análise de
grupos virtuais de ajuda-mútua
Lara Facioli (UFSCAR)
‘Amar Demais’: um estudo etnográfico virtual sobre gênero e amor
Mônica Monteiro Peixoto (UERJ), Maria Luiza Heilborn (UERJ)
Grupos de apoio ao parto ativo no contexto hegemônico de assistência
medicalizada
Mariana de Oliveira Portella (UFPE)
Etnografia das formas de “biossocialidade” entre cuidadores e
profissionais participantes da ABRAZ
Luciano von der Goltz Vianna (UFRGS)
Patologização permanente da identidade: o caso dos Alcoólicos
Anônimos de Londrina – PR
Eduardo Tadeu Brunello (UEL)
2ª Sessão
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 15, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
273
Instituições corporificadas – as diferentes experiências de duas
pacientes com Anorexia Nervosa
Marisol Marini (USP)
Com outros olhos: um estudo das representações da “cegueira” e (ou)
“deficiência visual”
Andrea de Moraes Cavalheiro (USP)
A invenção (pedagógica) da surdez: notas de um professor em busca
de explicação
Fagner Carniel (UFSC)
Controvérsias entre surdez e deficiência: pragmática de categorias e
processos de (des)patologização
César Assis Silva (CEBRAP)
3ª Sessão
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 15, 1º andar, Prédio Novo
A construção de uma nova síndrome genética: sociabilidade, biopolítica
e risco genético
Neide Mayumi Osada (UNICAMP), Maria Conceição da Costa
(UNICAMP)
As “endoamigas”, a medicina e o Estado: biossocialidade e identidade
de mulheres com endometriose
Gabriela Garcia Sevilla (UFRGS)
Mulheres vivendo com HIV em Argentina: amor, confianza e
vulnerabilidade
Mario Pecheny (UBA/CONICET)
Entre o sigilo e o anonimato: sorologia e identidade sexual em um
espaço comunitário de prevenção
Horacio Sívori (UERJ)
Pessoas de muitas letras – encontros HIV/HTLV: doença, identidade e
socialidade em ação política
Carlos Guilherme do Valle (UFRN)
274
GRUPOS DE TRABALHO
Apresentação de painéis
O surdo que fala em uma cidade que ouve: uma análise etnográfica em
aulas de terapia de linguagem
Ivo D. Alves (UNIFESP)
Perspectiva antropológica da hemodiálise como experiência
Viviane Fernandes (UFS)
GT48 – Materialidades do sagrado religiões e objetos
Coordenação: Renata de Castro Menezes (UFRJ), Ronaldo de Almeida
(UNICAMP)
Dando continuidade à discussão desenvolvida na 27ª RBA, sobre
religião e objetos, este grupo de trabalho tem por objetivo agregar
pesquisadores que desenvolvem reflexões em torno de formas
materiais que circunscrevem, articulam, condensam ou visibilizam
fenômenos relacionados à religião, ou, num sentido mais amplo, ao
sagrado. Seja como estratégia metodológica/epistemológica que segue
objetos para compreender processos sociais, seja por reconhecer o
estatuto especial que lhes é conferido pelos agentes, os objetos têm
atraído novamente a atenção da teoria antropológica a partir de
trabalhos como os de Arjun Appadurai, Alfred Gell, Nicholas Thomas,
dentre outros. O objetivo deste GT é trazer essas “novas” reflexões
para um “velho campo” em que os objetos sempre tiveram um lugar
significativo, que é o dos estudos da religião. A fim de ampliar as
possibilidades analíticas e etnográficas, o GT estará aberto tanto a
trabalhos voltados à análise de objetos em sentido estrito, como
àqueles voltados a outras formas de expressão material do religioso,
como músicas, danças, gestos etc.
1ª Sessão: Espacialidades e conflitos
Coordenação: Renata de Castro Menezes (UFRJ), Ronaldo de Almeida
(UNICAMP)
Debate: Renata de Castro Menezes (UFRJ), Ronaldo de Almeida
(UNICAMP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio Novo
O Templo de Salomão: objetos, espaços e “novas” versões do sagrado
Edlaine de Campos Gomes (UNIRIO)
GRUPOS DE TRABALHO
275
Religião e criminalidade: produção de pinturas e destruição de objetos
religiosos em favelas carioca
Christina Vital da Cunha (UFF)
“Ali está o Exu”. Assentamento, cosmologia e territorialidade na
Umbanda
João Daniel Dorneles Ramos (UFRGS), Sergio Baptista da Silva (UFRGS)
Niño Jesús en Cuzco colonial y Azapa contemporáneo. Un ejercicio de
análisis de bultos como soportes
Gerardo Mora Rivera (AZAPA), María Carolina Odone (PUC)
Materialidades do sagrado na devoção, peregrinação e festa da
Madona de Capocolonna (Itália)
Maria Paula Miller Duarte (UFRJ)
2ª Sessão: Patrimônio e Arte
Coordenação: Clara C. J. Mafra (UERJ)
Debate: Clara C. J. Mafra (UERJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo
Praticando o desapego: patrimônios da humanidade segundo o
budismo tibetano
Alberto Goyena (UFRJ)
Arte Bizantina e Pop na Iconografia Carismática
Evandro Bonfim (UFRJ)
Altares de benzedeiras – a arte do excesso
Geslline Giovana Braga (UFPR)
A permanência da sacralidade nos objetos rituais do Candomblé no
Museu Severina Paraíso da Silva
Letícia Loreto Quérette (UERJ)
Criaturas mundanas em solo sagrado: notas etnográficas num DriveThru e show do underground cristão
Andréa Basilio da Silva Chaga (UFMT), Ângela Coradini (UFMT), Dolores
Galindo (UFMT)
276
GRUPOS DE TRABALHO
3ª Sessão: Interação, Performance e construção do sagrado
Coordenação: Ronaldo de Almeida (UNICAMP)
Debate: Renata de Castro Menezes (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo
Objetos e sensibilidades negativas: o caso do Candomblé da Bahia
Francesca Bassi (UFBA)
Objetos de objeção: sobre a iconoclastia indiciária da imagem
fotográfica
Bernardo Curvelano Freire (UNICAMP)
Entre ícones e índices do sagrado: fotografia, pessoa e devoção em
Juazeiro do Norte
Thiago Zanotti Carminati (UFRJ)
Fazendo acontecer: materialidades e movimentos em duas religiões
afro-brasileiras
Mariana Renou (UFRJ), Cauê Fraga Machado (UFRJ)
Marimba e a paisagem sonora de devoção a São Benedito
Giovanni Cirino (USP)
4ª Sessão: Circulações e biografias
Coordenação: Renata de Castro Menezes (UFRJ)
Debate: Ronaldo de Almeida (UNICAMP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio Novo
A vida social de ex-votos: caminhos sagrados e profanos
Jorge Ventura de Morais (UFPE), Roberta Bivar C. Campos (UFPE)
Entre vulgarizações e singularizações: notas sobre a vida social dos
balaios
Roberta Sampaio Guimarães (UERJ)
O mercado de folhas: produção, circulação e consumo de plantas
rituais do candomblé em Salvador (BA)
Orlando J. R. de Oliveira (UESB), Marília Flores Seixas de Oliveira
(UESB)
GRUPOS DE TRABALHO
277
Interação corpo e objeto nos festejos do congado de Minas Gerais
Juliana Correa (UEMG)
O santo em todo lugar: os objetos religiosos do Pe. Libério
Lilian Alves Gomes (UFRJ)
GT49 – Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação
Coordenação: Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ), Igor José de Renó
Machado (UFSCAR)
Debate: Maria Catarina C. Zanini (UFSM), Douglas Mansur da Silva
(UFV), Beatriz Padilla (CIES-IUL)
A migração é parte da história da humanidade muito antes da criação
de fronteiras. No entanto, no contexto da globalização contemporânea
as interações entre os atores sociais se multiplicam fazendo aflorar a
violência e a xenofobia e dando ensejo a políticas de Estado que visam
à contenção territorial e (ou) a expulsão dos migrantes, e também aos
grandes processos de deslocamento populacional gerando êxodos e
diásporas. Mesmo que a definição de migração seja problemática,
parece fora de questão o reconhecimento da relevância do tema e a
necessidade de discutir as formas contemporâneas de migração, as
suas raízes históricas e o papel que o Estado desempenha nesse
processo. O objetivo do GT é ampliar o debate acerca das construções
teórico-metodológicas utilizadas para se compreender as diversas
dinâmicas envolvidas nos processos migratórios, tanto do ponto de
vista das relações com o Estado-Nação – políticas internacionais,
políticas estatais de controles de fluxos migratórios, direitos humanos –
quanto nas relações cotidianas das diferentes alteridades no contexto
do confronto entre “nós” e os “outros” produzidos pelas migrações.
1ª Sessão: Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação
Coordenação: Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 70, 3º andar, Prédio Novo
Imigração: os significados cambiantes de uma expressão ambígua
diante do princípio da nacionalidade
Giralda Seyferth (UFRJ)
278
GRUPOS DE TRABALHO
Políticas de controle no século XXI: Estado, corpo e saúde nas políticas
da imigração ilegal
Fernanda M. Vieira (UFRRJ), J. Flavio Ferreira (CES – U. Coimbra)
Patrimônios nacionais da imigração para refletir sobre as relações
nacionalidade-cultura-cidadania?
Marine Lila Corde (UFRJ)
Migrações e mobilidades contemporâneos: trajetórias, processos
sociais e gênero
Gláucia de Oliveira Assis (UDESC)
Migrantes de fronteiras: adaptações e tensões na dinâmica migratória
Vania Beatriz Merlotti Herédia (UCS), Maria Clara Mocellin (UFSM),
Maria do Carmo dos Santos Gonçalves (CAM)
2ª Sessão: Migrações, políticas migratórias e o Estado Brasileiro
Coordenação: Igor José de Renó Machado (UFSCAR)
Debate: Beatriz Padilla (CIES-IUL)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo
O “Eldorado” é aqui? Imigração haitiana e a política migratória
brasileira
Sidney Antonio da Silva (UFAM)
Mobilidades transnacionais: a emigração brasileira em Portugal e os
casos de retorno
Christiane Machado Coêlho (UnB)
Migrantes ilegais, estados nacionais e a fronteira Amapá – Guiana
Francesa
José Maria da Silva (UNIFAP), Manoel de Jesus de Saouza Pinto
(UNIFAP)
Famílias Dekasseguis e Estado-nação japonês: contornando metáforas
de parentesco e nação
Victor Hugo Kebbe (UFSCAR)
GRUPOS DE TRABALHO
279
Capitalismo com características chinesas: gestão dos fluxos
populacionais e modos de espacialização do Estado
D. T. Piza (USP)
3ª Sessão: As Migrações e políticas migratórias nos diversos EstadosNações
Coordenação: Douglas Mansur da Silva (UFV)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio Novo
“No soy de aquí”: efectos de las acciones estatales en los hijos de
inmigrantes en Buenos Aires
Natalia Gavazzo (CONICET)
Marcas de origem e conjunturas da acolhida: associativismo entre
uruguaios na Catalunha, Espanha
Mabel Zeballos (UFRGS)
Inmigrantes bolivianos en talleres textiles clandestinos de Buenos Aires
y São Paulo
Alejandro Goldberg (ICA-CONICET)
Os “sans papiers” alcançam o espaço público: a ilegalidade no cerne
das discussões
Rosa Vieira (UFRJ)
Políticas migratórias na Rússia contemporânea: a reconfiguração do
“outro”
Cristina Antonioevna Dunaeva (URCA)
Apresentação de painéis
“Se fosse vê bem, polonês é que primero entrô”: poloneses da Linha
Bom Jardim, fronteiras e memórias
Juliano Florczak Almeida (UFRGS)
A quem devemos conceder o direito ao refúgio? – uma discussão
conceitual sobre a categoria refugiado
Ellem Saraiva Reis (ENCE)
280
GRUPOS DE TRABALHO
Cruzando Oceanos: refugiados Africanos no Brasil
Julia Monteath de França (UFRJ)
Vidas em Trânsito: negociação identitária e deslocamentos populacionais
entre a Bolívia e o Brasil
Vanessa Generoso Paes (USP)
Mulheres na fronteira: a migração de bolivianas em Corumbá – MS
Roberta Guimarães Peres (UNICAMP), Rosana Baeninger (UNICAMP)
Dimensões e significados de uma “ação humanitária”: o reassentamento
de refugiados palestinos
Sônia Hamid (UnB), Bahia Munem (RU)
GT50 – Narrativas em performance experiência, subjetivação e
etnografia
Coordenação: Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC)
Debate: Esther Jean Langdon (UFSC)
A noção de performance tem se estabelecido, na antropologia, de
forma complementar e profundamente enriquecedora aos estudos
sobre narrativas orais e (ou) escritas. Esta aliança permitiu, nas últimas
décadas, a emergência de estudos que trouxeram aportes originais
sobre diversas problemáticas socioculturais, a partir de perspectivas
voltadas para a totalidade dos aspectos envolvidos no “evento
narrativo”, como a expressividade corporal e vocal dos narradores, o
contexto espaço-temporal de atuação, a participação da audiência,
além do conteúdo transmitido, o “evento narrado” (Bauman e Briggs,
2008). A partir de uma problematização da narrativa – tanto do seu
estatuto enquanto objeto de análise antropológica, quanto como
prática discursiva dos sujeitos etnográficos (‘antropólogos’ e ‘nativos’) –
buscamos fomentar reflexões em que narrativas não são tomadas
como instrumentos passivos de descrição ou representação do mundo,
mas são compreendidas como tendo papéis constituintes do próprio
mundo narrado. Este GT, que já teve uma primeira edição na 27ª RBA,
pretende dar continuidade à discussão entre pesquisadores cujo
enfoque esteja voltado para as narrativas, não apenas como forma de
“tradução” e reflexão da cultura, mas também para a própria concepção
do que são “narrativas” e quais as possíveis relações que podem ser
estabelecidas entre narrativas, sujeitos, cultura e sociedade.
GRUPOS DE TRABALHO
281
1ª Sessão: Narrativas, experiência e saberes
Coordenação: Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC)
Debate: John C. Dawsey (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 81, 3º andar, Prédio Novo
A prognosticação do clima como performance sociocomunicativa
Renzo Taddei (UFRJ)
“O gosto da adrenalina na boca”: narrativas sobre as experiências de
transgressão legal entre jovens
Tatiana Dassi (UFSC)
Círculos de coca e fumaça: mitos, sonhos e benzimentos nas rodas
noturnas dos velhos Hupd’äh
Danilo Ramos (USP)
Mau olhado de bicho e a morte do boto encantado: narrativas
Munduruku sobre doença e violência
Daniel Scopel (UFSC), Raquel Dias-scopel (Fiocruz-ILMD)
Quem conta um conto aumenta um ponto: experiência e perspectiva
no “causo” mineiro
Ana Carneiro (UFRJ)
2ª Sessão: Performance, narrativa e memória
Coordenação: Vânia Z. Cardoso (UFSC)
Debate: Luciana Hartmann (UnB)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 77, 3º andar, Prédio Novo
Narrativas sobre a “origem da surdez” em uma localidade do Nordeste
brasileiro
Éverton L. Pereira (UFSC)
Memória, identidade agency nas performances narrativas dos Charrua
Bernardino Garcia e Cacique Acuab
Rojane Brum Nunes (UFPel)
282
GRUPOS DE TRABALHO
Narrativas de uma congadeira: a trajetória de Pedrina Lourdes dos
Santos
Dalva Maria Soares (UFSC)
Memória, narrativa e identidade
Olendina de Carvalho Cavalcante (UFRR)
Performances de fronteira em tempos de Guerrilha
Edimilson Rodrigues de Souza (UFES), Celeste Ciccarone (UFES)
3ª Sessão: Texto, teatro e festa
Coordenação: Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC)
Debate: Esther Jean Langdon (UFSC)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 70, 3º andar, Prédio Novo
Quando o nativo conduz a escrita: antropologia e literatura nas obras
de Hélio Silva
Beatriz Brandão (UERJ)
Narrativa dos Afogados: artetnografia no processo de criação da
performance ‘Homens e Caranguejos’
Luciana F. R. P. de Lyra (USP)
Texto, performance e oralidade: a experiência antropológica em
processos artísticos contemporâneos
Eloisa Brantes Mendes (UNIRIO)
Duas categorias de pensamento no Cariri do forró eletrônico:
bonequeiro e estourado
Roberto Marques (urca) (URCA)
Entre causos e estórias
Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC)
4ª Sessão: Narrativas, sons e imagens
Coordenação: John C. Dawsey (USP), Robson Correa de Camargo
(UFG)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 71, 3º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
283
Narrativa oral: estrutura e (per)forma
J.g.s. Fernandes (UFPA)
Piscadelas de caveiras: histórias do fim do mundo no jardim das flores
John C. Dawsey (USP)
Canções e Lamentos: para uma antropologia das performances Javaé
Sonia Regina Lourenço (UFMT)
O caso do lobo mau com a vovozinha: narrativas e subjetivação entre
crianças pequenas
Rita de Cácia Oennning da Silva (UFSC)
Performances culturais: da crítica de leitor ao estilhaçamento autoral
Robson Correa de Camargo (UFG)
GT51 – Novos olhares na etnologia voltada aos Guarani
Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF)
Debate: Dominique Tilkin Gallois (USP), Tania Stolze Lima (UFF)
Até a década de 1990, a produção etnológica voltada a populações
Guarani vinha estabelecendo poucos diálogos com a etnologia
amazônica, tanto no que diz respeito a estudos comparativos como em
seu referencial teórico. Muitas análises, por exemplo, foram feitas na
chave da “aculturação” ou com ênfase na “religião” como domínio
apartado de outras dimensões da socialidade. A proposta deste GT é
reunir pesquisas recentes que vêm adensando contribuições Guarani
na etnologia ameríndia, em que o plano relacional ganha proeminência,
em detrimento de categorias entitárias ou reificadoras. A ideia é então
trocar experiências etnográficas e reflexões elaboradas no contato
com os Guarani e a literatura etnológica no que diz respeito a temas
relevantes para os Guarani, tais como mobilidade, redes, cosmopolíticas,
modos de fazer e de conhecer, alteridades, identificações e alterações
na pessoa, bem como trocas com os brancos e outros índios em um
contexto de inserção crescente no mundo dos projetos, políticas e
eventos culturais.
1ª Sessão: Tradução e circulação de conhecimentos
Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF)
284
GRUPOS DE TRABALHO
Debate: Tania Stolze Lima (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 31, 2º andar, Prédio Novo
Seguindo saberes: uma conversação sobre a criação e a circulação de
saberes Guarani
Adriana Queiroz Testa (USP), Jera Guarani (EEIGGP)
Arandu Nhembo’ea: noção de conhecimento e circulação de saberes
entre os Guarani em Santa Catarina
Diogo de Oliveira (UFSC)
Entre brancos e índios: da casa de reza à Universidade e vice-versa
Clarissa R. Melo (UFSC)
Nhande nhe’e rupi’ae (por nossas próprias palavras)
Almires Martins Machado (UFPA), Jane Felipe Beltrão (UFPA)
O dono da figueira e a origem de Jesus: crítica xamanica ao cristianismo
Daniel Calazans Pierri (USP)
2ª Sessão: Produção e veiculação de enunciados
Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF)
Debate: Tania Stolze Lima (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 28, 1º andar, Prédio Novo
Traduções mbya-guarani?
Rodrigo Souza Fontes de Salles Graça (UFPR)
El precio de la visibilidad: “Este momento é tradicional, este momento
é cultural…”
Irma RUIZ (CONICET y UBA)
Musealização das práticas artísticas Mbyá-Guarani
Cristina R. Campos (UERJ)
A aldeia renascer e os usos da “cultura”
Amanda Danaga (UFSCAR)
GRUPOS DE TRABALHO
285
Redes Tupi-Guarani: os jogos de futebol e o “turismo” nas aldeias
Piaçagüera e Nhamandu Mirĩ
Camila Mainardi (USP)
3ª Sessão: Constituição e transformação de pessoas
Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF)
Debate: Dominique Tilkin Gallois (USP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 28, 1º andar, Prédio Novo
Xamanismos Guarani contemporâneos: um estudo de caso do local ao
global
Isabel Santana de Rose (UFSC)
A “canha não tem parente”: relações de substância e consumo de
álcool entre os Mbyá-Guarani, RS
Luciane Ouriques Ferreira (UnB)
Nomes Guarani, entre o milho e o mel
Ana Maria Ramo Y Affonso (UFF)
Nomes de parentela, objetos e territórios sagrados: Uma abordagem
dos processos de reprodução social
João Machado (UFGD), Levi Marques Pereira (UFGD)
Nhanderete’i jaroguata’i: andar e pôr o corpo a andar
Vicente Certton (UFF)
GT52 – Ofícios e profissões memória social, identidades e construção
de espaços de sociabilidade
Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA), Maria Cristina Caminha
de Castilhos França (UFRGS)
As distinções teóricas nas ciências sociais entre ofícios e profissões
perpassam questões como níveis de especialização, formas de
aprendizagem das técnicas, transmissão geracional, reconhecimentos
formais ou tradicionais. A proposta deste Grupo de Trabalho é discutir
estudos etnográficos em que os ofícios e as profissões são analisados
não apenas como funções sociais especializadas que as pessoas
desempenham de acordo com as necessidades de outras, mas sim
286
GRUPOS DE TRABALHO
como uma das múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos,
sendo capazes de gerar esquemas de percepção e ação no mundo
social. Ofícios e profissões estão associados a estilos de vida, à produção
de uma memória para a reprodução dos saberes e dos modos de fazer
as coisas, a práticas e distinção social e têm sido estudados na
Antropologia quase que exclusivamente em seus sentidos rituais,
especialmente iniciático e de performances.
1ª Sessão: Ofícios: memória e tradição I
Coordenação: Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS)
Debate: Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo
O ofício de lavadeiras e o diálogo com memórias, espaço sociogeográfico
do rio Acaraú, Sobral-CE.
Ana Argentina Castro Sales (UFBA)
Tempo de saber, tempo de fazer: o livreiro e seu ofício
Thais Sena Schettino (UFRJ)
Ofícios antigos de porto alegre
Rossanna Prado (PROPUR)
Memória social e reprodução do saber tradicional: o ofício dos
construtores de embarcações de madeira
Edson de Jesus Antunes Corrêa (UFPA)
Brinquedos de miriti: arte, cultura e memória do caboclo ribeirinho
amazônico
Nazaré Cristina Carvalho (UEPA), Claudete do S. Q. da Silva (UEPA)
2ª Sessão: Ofícios: memória e tradição II
Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA)
Debate: Ida Lenir Gonçalves (UFPA)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
287
Spy vs. Spy. Espionagem e contra-espionagem – Arte, ofício ou
profissão?
Sérgio Gonçalves de Amorim (UFF)
Iabassês: saber e trabalho feminino na cozinha em terreiros de matriz
africana
Maria Grazia Cribari Cardoso (UFRPE), A.c.m. Souza (UFRPE)
“Como vai ser o corte?”: as memórias de Seu Henrique e o ofício de
barbeiro em Belém-PA
Manoel Cláudio M G da Rocha (UFPA), Flávio Leonel Abreu da Silveira
(UFPA)
“Uma profissão rara”: mulheres pescadoras no litoral de Santa Catarina,
Brasil
Rose Mary Gerber (UFSC)
Saberes e práticas na afirmação identitária dos catadores de caranguejo
da Vila Sorriso/Pa
Daniel dos Santos Fernandes (FA), Neila de Jesus Ribeiro Almeida
(UFPA)
3ª Sessão: Trabalho e gênero
Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA), Maria Cristina Caminha
de Castilhos França (IFRS)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio Novo
A mulher na marinha mercante do Brasil: formação e a vida profissional
de oficiais
Geisa Costa Coelho (UFPA), Denise Machado Cardoso (UFPA)
O empoderamento da mulher através da costura
Maria Luisa Célia Escalona de Dios (IPA)
Memória e experiências de parteiras na cidade de Fortaleza
Regianne Leila Rolim Medeiros (UECE), João Bosco Feitosa dos Santos
(UECE), Telma Bessa Sales (UVA)
288
GRUPOS DE TRABALHO
Ofícios femininos: o bordado e a cerâmica como “arte de viver”
Thaís Fernanda Salves de Brito (MACKENZIE), Lilian Sagio Cezar
(UENF)
Barracas e saberes: uma análise do processo da transmissão do saber
na feira do Ver-o-Peso
Suellen Nascimento Dossantos (UFPA), Wilma M. Leitao (UFPA)
4ª Sessão: Profissões: Memória e identidade
Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA), Maria Cristina Caminha
de Castilhos França (IFRS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 43, 2º andar, Prédio Novo
Profissão e liberdade de expressão: o jornalismo entre dois modelos
de profissionalismo
Lerisson C. Nascimento (UFSCAR)
Reflexão etnográfica sobre formação e regulamentação profissional de
psicanalistas
Maria Carolina de Araujo Antonio (UFSCAR)
Memória em imagens: os rastros do trabalho e da cidade nos acervos
de família e empresarial
Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS), Neuza Tasca (IFRS),
Taiana Vanzellotti (UFRGS)
Produtor cultural: construção de identidades sociais e de uma carreira
profissional
Fernanda Delvalhas Piccolo (IFRJ)
Ofício de antropólogo: o relato de uma experiência de trabalho de
campo
Andréa Bittencourt Pires Chaves (UFPA)
Apresentação de painéis
“Trabalho de Zé”: prestígio e relações profissionais de agentes
penitenciários em Itirapina, SP
Raphael Sabaini (USP)
GRUPOS DE TRABALHO
289
A prática dos rezadores e rezadeiras: saberes tradicionais, rituais e
processos terapêuticos
Francimário Vito dos Santos (FAPRO)
Cenários de pesca no litoral paraense: gênero, parentesco e saber
Voyner Ravena-cañete (UFPA), Uriens Maximiliano Ravena Cañete
(UEPA), Thales M Ravena Canete (UFPA)
O habitus militar: relações sociais reguladas na caserna
Márcio Galvão (PUC Minas), Juliana Gonzaga Jayme (PUC Minas)
Profissão policial: narrativas, identidades e estratégias
Jonas Henrique de Oliveira (UESPI)
Trabalhadores da terra, trabalhadores do mar: a comercialização do
pescado em Belém
Wilma M. Leitao (UFPA)
GT53 – Patrimônios e museus: Agência, poder e conflito
Coordenação: Izabela Tamaso (UFG), Alicia N. G. de Castells (UFSC)
Debate: Silvana Rubino (UNICAMP)
Os processos de patrimonialização e musealização cresceram sobremaneira nas últimas décadas. Os patrimônios e os museus antes das elites,
de um passado remoto, dos monumentos e dos grandes heróis, passam
a ser também aqueles das classes populares, de um tempo mais
recente, da cultura intangível e das várias etnias. Este novo cenário
impõe desafios antropológicos importantes, uma vez que vimos
crescer, por meio do debate cultural na prática social, tanto os impactos
sociais, quanto os conflitos resultantes de políticas e práticas de
patrimonialização e musealização. Interessa-nos refletir sobre (1) a
relação entre agência, poder e conflito a partir de etnografias de
processos museais, de tombamentos, registros, proteção e salvaguarda
dos patrimônios materiais e imateriais; (2) as fronteiras operadas pelo
processo de patrimonialização e musealização; (3) o processo de
seleção/exclusão realizado pelas instituições patrimoniais e museais,
analisando especialmente os critérios que justificam o apoio ou o veto
ao tombamento ou ao registro ou à musealização da cultura material
290
GRUPOS DE TRABALHO
ou imaterial de grupos sociais, eventos, práticas culturais, memórias
etc.; (4) as representações e apropriações em relação às políticas
patrimoniais e museais.
1ª Sessão: Estado, agência e território
Coordenação: Izabela Tamaso, Alicia N. G. de Castells (UFSC)
Debate: Silvana Rubino (UNICAMP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 82, 3º andar, Prédio Novo
Negociando “cultura” e “nação”: reflexões sobre o caso de TimorLeste
Daniel Schroeter Simiao (UnB), Kelly Silva (UnB)
Processo de patrimonialização e agência local: digressão sobre
intencionalidade
Izabela Tamaso
Brasileiro ou Paraguaio? O canhão El Cristiano e a questão do
repatriamento de bens culturais
Rita Matos Coitinho (MVM/IBRAM/MINC), Nicole Isabel dos Reis
(IBRAM)
Jogos sobre o passado (e futuro): poder e agência em torno de um
museu em território indígena
Frederic Pouget (UNICAMP)
Patrimônio e pertencimento
Elane Ribeiro Peixoto (UnB), Adriana Mara Vaz de Oliveira (UFG)
2ª Sessão: Apropriações, conflitos e agências locais
Coordenação: Izabela Tamaso
Debate: Silvana Rubino (UNICAMP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 78, 3º andar, Prédio Novo
Representações e formas de apropriação simbólica e econômica do
patrimônio material
Ana Paula Comin de Carvalho (UFRB)
GRUPOS DE TRABALHO
291
Museu: instrumento de negociação de conflitos e cidadania? Estudo
de caso do MUF Museu de Favela-RJ
Lilian de Almeida Silva (UFPE)
Os Kaxuyana e a casa tamiriki: processo de patrimonialização
Adriana Russi (UFF), Regina Abreu (UNIRIO)
A festa é a fé: ambivalências no registro e preservação da festa de São
João do Mato do Tição-MG
Bianca Pataro Dutra Clímaco (PUCMinas)
Etnografia de um monumento: refletindo sobre patrimônio e
conservação
Rachel Paterman Brasil (UFRJ)
3ª Sessão: Concepções oficiais e sociais: qual diálogo?
Coordenação: Izabela Tamaso
Debate: Silvana Rubino (UNICAMP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 79, 3º andar, Prédio Novo
A cultura da preservação nas políticas urbanas em Porto Alegre-RS,
Brasil
Jeniffer Cuty (UFRGS)
Paisagens culturais e direitos territoriais: desafios para a salvaguarda
de bens imateriais indígena
Andrea Jakubaszko (UNIVAG)
As contradições de um mito norte-americano: os monumentos na baía
de Plymouth, E.U.A.
Samuel Lira Gordenstein (UFBA)
Objetos, circulações, espólios e tensões: sobre projetos de musealização
das culturas populares
Daniel Reis (UFRJ / FGV/ CNFCP)
Patrimonialização do frevo: itinerários, processos e negociações
Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento (FUNDARPE)
292
GRUPOS DE TRABALHO
4ª Sessão: Políticas, narrativas e projetos sobre Patrimônios e
Museus
Coordenação: Alicia N. G. de Castells (UFSC)
Debate: Manuel Ferreira Lima Filho (UFG)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 72, 3º andar, Prédio Novo
Museus e o objeto da nostalgia
Ana Laura Gamboggi (UnB)
O tombamento e o patrimônio etnográfico no Iphan: atribuição de
valor e gestão do bem
Ana Gonçalves (Iphan)
A musealização do acervo do centro de estudos da cultura popular no
museu antropológico da UFG
Vânia Dolores Estevam de Oliveira (UFG), Vera R. B. Wilhelm (UFG)
Representação espacial nas políticas patrimoniais do Brasil
Rafael O. Rodrigues (UFSC)
Museus e a “cultura”: observações
André Amud Botelho (IBRAM)
5ª Sessão: Apropiações, agência e poder
Coordenação: Alicia N. G. de Castells (UFSC)
Debate: Manuel Ferreira Lima Filho (UFG)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 73, 3º andar, Prédio Novo
Turistificação do patrimônio e dos museus
Isabela Andrade de Lima Morais (UFPE)
Bonecas Karajá: arte memória e identidade indígena no Araguaia
Rosani Moreira Leitão (UFG), Telma Camargo da Silva (UFG), Manuel
Ferreira Lima Filho (UFG), Nei Clara de Lima (UFG)
O lugar de relíquias e de contar história: a ideia de museu dos moradores
de Joanes, ilha do Marajó
Luzia Gomes Ferreira (UFPA)
GRUPOS DE TRABALHO
293
Patrimônio cultural e turismo: reflexos de uma prática de
patrimonialização
Mariela F. da Silveira (UFSC)
Patrimonio cultural de un pueblo forestal: disputas y tensiones por su
delimitación y gestión
Marcela (FFyL UBA)
Apresentação de painéis
Cultura, identidade e práticas museológicas na contemporaneidade:o
Museu da Inconfidência/Ouro Preto
Marcelo Cedro (UNA)
O artesanato como afirmação da identidade étnica entre os Pankararu
em Exposição museológica
Thais Nogueira Brayner (UnB)
O Bairro da Boa Vista: seleção dos bens tombados e estabelecimento
de novos modos de preservação
Fernanda Ghirotto Garcia (Iphan)
Objetos e coleções: novas articulações, apropriações e ressignificações
Nádia Philippsen Fürbringer (UFSC)
São João Marcos e seu processo de patrimonialização
Maria Amália Silva Alves de Oliveira (UNIRIO)
Tradição e políticas de patrimonialização na festa de São Benedito de
Ituiutaba-MG
Renata Nogueira da Silva (UnB)
GT54 – Pesquisas etnográficas recentes nas Guianas
Coordenação: Maria Inês Smiljanic (UFPR), Karenina Vieira Andrade
(UFMG)
Debate: Rogerio Duarte do Pateo (UFMG)
No prefácio à edição brasileira de O Indivíduo e a Sociedade na Guiana,
Rivière observa que há uma diferença relevante entre as sociedades
294
GRUPOS DE TRABALHO
nas Guianas e aquelas nas quais prevalece uma economia simbólica da
predação. A economia simbólica na Guiana, afirma ele, privilegia as
relações de reciprocidade, dessa forma, embora a reprodução destas
sociedades dependa da apropriação de forças associadas ao exterior,
estas são consideradas perigosas e devem, portanto, ser mantidas em
nível mínimo. Este grupo propõe-se a discutir pesquisas etnográficas
recentes nas Guianas cujas temáticas contemplem a circulação de
objetos, animais, pessoas e espíritos. Espera-se que os trabalhos aqui
apresentados indaguem sobre as diferentes esferas de troca, sobre as
premissas culturais e ideológicas que subjazem as relações de
reciprocidade entre diferentes categorias de seres e entre diferentes
etnias, sobre os cuidados relativos à apropriação de forças oriundas do
exterior e sobre os processos de significação e ressignificação dos
objetos em circulação com a finalidade de explorar as especificidades
e similaridades dessas sociedades em relação às demais sociedades
ameríndias, atualizando as sínteses propostas na literatura etnográfica
para caracterizar a região.
1ª Sessão
Coordenação: Maria Inês Smiljanic (UFPR), Karenina Vieira Andrade
(UFMG)
Debate: Rogerio Duarte do Pateo (UFMG)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio Novo
O nome do rio: reflexões sobre a fluvionímia kaxuyana
Luisa Girardi (UFMG)
Ädhajos e Xamãs: chefia, maestria e comunicação entre os Ye’kuana
Karenina Vieira Andrade (UFMG)
A propósito de um debate entre duas perspectivas
Denise Fajardo (USP)
Reflexões sobre o xamanismo yanomae
Maria Inês Smiljanic (UFPR)
Os Yanomami no mundo guianense: uma aproximação à dinâmica de
formação de redes
Rogerio Duarte do Pateo (UFMG)
GRUPOS DE TRABALHO
295
GT55 – Política interétnica indígena em perspectiva comparada
Coordenação: Cristhian Teófilo da Silva (UnB), Martin Hebert (UL)
Na América Latina tem início nos anos 1980 a denominada virada
multicultural nas políticas indigenistas dos Estados nacionais (Fajardo,
2009). Contribuiu para isso o contexto que gerou e deu à luz a
Convenção 169 da OIT (1989) e a Declaração das Nações Unidas sobre
os Direitos dos Povos Indígenas (2007). Em virtude dessa nova
conjuntura, nota-se, nas últimas décadas, um volume crescente de
trabalhos acerca das relações entre povos indígenas e Estados nacionais
na região, no continente e ao redor do mundo. O que tem se colocado
como problema inicial não é o porquê de tantos estudos abordarem os
problemas de populações tidas como socialmente ou demograficamente
minoritárias em seus respectivos contextos nacionais, mas por que
uma variedade tão grande de estudos, pesquisas e reflexões sobre as
formas seculares de relacionamento com os povos indígenas e seus
membros não conseguiu ainda articular uma teoria da dominação
interétnica a partir dos “indigenismos” característicos da região que
torne mais precisos os conceitos empregados para sua análise e os
temas a ele associados. Este grupo de trabalho visa reunir trabalhos
sobre as relações interétnicas envolvendo povos indígenas e estados
nacionais a partir de estudos comparados entre dois ou mais países
do continente americano.O objetivo é consolidar uma agenda de
pesquisa comparada e compartilhada a partir da consideração do
caráter colonial do poder exercido sobre os índios pelos Estados
nacionais nas Américas.
1ª Sessão: Movimentos Indígenas Comparados
Coordenação: Cristhian Teófilo da Silva (UnB)
Debate: Martin Hebert (UL)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 33, 2º andar, Prédio Novo
Aldeados ou citadinos? O jogo de oposições nas políticas públicas para
os povos indígenas no Acre
Ivanise Rodrigues dos Santos (funai)
Mobilização indígena e administração indigenista estatal: Brasil e
Colômbia
Ruano Elizabeth (UnB)
296
GRUPOS DE TRABALHO
Reconfigurações entopolíticas no Brasil e na Argentina: possibilidades
de comparação
Raúl Ortiz Contreras (UNICAMP)
Reflexões sobre a relação entre organizações indígenas e Estados
nacionais no Brasil e no México
Clarissa Tavares (UnB)
Tecendo redes territoriais: o movimento migratório Pankararu para
Real Parque/SP
Yara da Silva Farias (INDI)
2ª Sessão: Direitos e Políticas Indigenistas Comparadas
Coordenação: Martin Hebert (UL)
Debate: Cristhian Teófilo da Silva (UnB)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 29, 1º andar, Prédio Novo
Antropologia e Políticas Indigenistas no Brasil, no Canadá e na
Austrália
Stephen G. Baines (UnB)
El reconocimiento de los derechos indígenas en México y Chile: una
perspectiva comparada
Ictzel Maldonado (UNAM)
Entre discursos e práticas: a ação indigenista no Brasil e na Bolívia sob
perspectiva comparada
Thiago Garcia (UnB)
Intervenções estatais: pensando casos no Brasil, Colômbia e América a
partir da agenda ambiental
Rodrigo Paranhos Faleiro (UnB)
México e Brasil a partir do III e sua influência na política do SPI e FUNAI
(1940 – 1972)
Lígia Duque Platero (UNAM)
GRUPOS DE TRABALHO
297
GT56 – Política, sociedade e consumo no ciberespaço pesquisas e
debates teórico-metodológicos
Coordenação: Eliane Tânia Martins de Freitas (UFRN), Debora Krischke
Leitao (UFSM)
Debate: Debora Krischke Leitao (UFSM), Maria Elisa Máximo (BOM
JESUS/IELUSC), Jair de Souza Ramos (UFF)
A antropologia da cibercultura e do consumo de tecnologias digitais no
mundo contemporâneo começou a ocupar um lugar central nas
Ciências Sociais e, em particular, na Antropologia. Este protagonismo,
sem dúvida, caminha junto com a importância das novas tecnologias
na vida cotidiana das pessoas, em todos os setores sociais, políticos e
culturais. Neste GT, dando continuidade ao trabalho realizado nas
últimas REA/ABANNE (Natal, 2009), RBA (Belém, 2010) e RAM (Curitiba,
2011), propomo-nos a refletir e debater sobre alguns aspectos e
experiências sociais e de pesquisa que têm tido lugar no ciberespaço
(aspectos dos “ambientes” online, da chamada cibercultura, das
interações sociais online/virtuais) e a partir do ciberespaço, bem
como a relevância social, política e cultural das TIC’s (Tecnologias da
Informação e Comunicação) na vida cotidiana, sobretudo a partir de
suas diferentes formas de apropriação por diferentes segmentos
sociais. Queremos ainda discutir neste GT as possibilidades e
limites de uma etnografia “online”/virtual, de modo a problematizar
seus aspectos teórico-metodológicos no campo da Antropologia
Social, em contraste, comparação e complementaridade com a
etnografia presencial.
1ª Sessão: Politica: Ativismos, mobilizações, movimentos sociais
Coordenação: Eliane Tânia Martins de Freitas (UFRN)
Debate: Maria Elisa Máximo (BOM JESUS/IELUSC)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 71, 3º andar, Prédio Novo
Ciberativismo e agência
Airton Luiz Jungblut (PUCRS)
O movimento software livre do Brasil: política, trabalho e hacking
Rafael Evangelista (UNICAMP)
298
GRUPOS DE TRABALHO
Redes de mobilização política no ciberespaço: uma etnografia
multissituada da AVAAZ
Marcelo Castañeda (UFRRJ)
“Manda o passinho”: protagonismo juvenil e cultura digital na
reinvenção do funk como cultura de paz
Sandra Rubia Silva (UFSM)
Redes sociais online e a busca por cidadania e participação política de
brasileiras em Portugal
Gleiciani Maria de Oliveira Fernandes (ICS-UL)
2ª Sessão: Sociedade e cultura: Técnicas, artefatos, saberes
Coordenação: Debora Krischke Leitao (UFSM)
Debate: Jair de Souza Ramos (UFF)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo
Desafios contemporâneos para a antropologia no ciberespaço: o lugar
da técnica
Theophilos Rifiotis (UFSC)
A etnografia como método: uma contribuição para o debate
metodológico nos estudos do ciberespaço
Maria Elisa Máximo (BOM JESUS/IELUSC)
Longevidade digital: imagens-documento e museu virtual da memória
africana
Jamile Borges Silva (UFBA)
A produção de machinimas e a pesquisa etnográfica no Second Life
Debora Krischke Leitao (UFSM), Laura Graziela Gomes (UFF)
Conhecimento, sociabilidade e lazer no mundo dos jogos: os usos do
MMORPG a partir da Lan House
Emerson Henrique da Silva (UFRN)
3ª Sessão: Consumo: Práticas, sentidos, apropriações
Coordenação: Eliane Tânia Martins de Freitas (UFRN)
GRUPOS DE TRABALHO
299
Debate: Debora Krischke Leitao (UFSM)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo
Consumo do acesso ao ciberespaço: PNBL, sentidos, atores e agências
Patricia P. Pavesi (UFES)
Máquinas, conexões e saberes: o mundo da internet e suas práticas
em famílias de classe popular
Lucia M. Scalco (UFRGS)
É na rede que se faz o Homem: a produção da masculinidade
heterossexual no ciberespaço
Jair de Souza Ramos (UFF)
Pornografia alternativa e internet: entre o online e as apropriações do
espaço urbano
Carolina Parreiras (UNICAMP)
Smartphones e a circulação de flagrantes amadores: sobre “jornalistas,
espiões e pervertidos”
Bruno V. Cardoso (UFRJ)
Apresentação de painéis
Consumo e territorialidade: um estudo antropológico sobre o mundo
do luxo na contemporaneidade
Morgana M. Hamester (UFSM)
Da conectividade ao consumo: novas formas de pertencimento e
agenciamento coletivo na Web
Renelle C. Millette (UFRGS), Marta Campos de Quados (UFRGS), Priscila
Borges (UFRGS)
Entre jogar e viver: o hentai no ciberespaço como objeto de estudo nas
ciências sociais
Matusalém Florindo (UEL)
300
GRUPOS DE TRABALHO
O Net-a-porter de Karl Lagerfeld: a (pré)sença como estratégia de
marketing no fashion business
João Paulo Aprígio Moreira (UFSCAR)
Videogame é droga? Controvérsias em torno do vício em jogos
eletrônicos
Guilherme Meneses (USP)
GT57 – Por uma antropologia política da saúde indígena
Coordenação: Carla Costa Teixeira (UnB), Carmen Lucia da Silva
(UFMT)
Debate: Cristina Dias da Silva (UnB)
O enfoque na dimensão política da saúde indígena se destaca ao
priorizar uma diversidade de interações consideradas “políticas” da
perspectiva dos sujeitos envolvidos. Por tal razão, identificamos no
acúmulo de pesquisas de campo em saúde indígena a relevância de se
considerar as conexões entre as ordens política, cultural e biológica
como o domínio maior em que se inserem os processos saúde/doença.
A consideração específica sobre as políticas públicas em saúde indígena
desvela um eixo discursivo que encontra nas analogias com a natureza
seu dispositivo central de produção de verdade. Trata-se de relações
que estão no cerne do manejo político da diversidade cultural vivenciado por diferentes atores (governamentais e não governamentais)
como parte dos mecanismos de construção da cidadania indígena.
Com o intuito de debater tais práticas, valores e retóricas e em
que chaves interpretativas se inserem, o GT privilegiará trabalhos
etnográficos que abordem: os processos de inscrição da ordem social
nos corpos (formas de violência, desconsideração e desigualdades
incorporadas em doenças); a legitimação da ação terapêutica dos
profissionais da saúde e do saneamento (analogias naturais e de
eficiência, como a noção de higiene); e (ou) o governo das populações
(conexão entre saúde indígena e construção de certa ordenação
política). Trata-se de explorar as interfaces entre essas dimensões, de
modo a mapear relevâncias teóricas e etnográficas que só ganham
visibilidade em conjunto.
1ª Sessão
Coordenação: Carla Costa Teixeira (UnB), Carmen Lucia da Silva
(UFMT)
GRUPOS DE TRABALHO
301
Debate: Cristina Dias da Silva (UFJF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 29, 1º andar, Prédio Novo
A bebedeira, o alcoolismo e a política: três movimentos em uma aldeia
indígena
Camila de Caux (UFRJ)
A diferença em ação: o profissional de saúde em área
Maria Christina Barra (UFMG)
Política pública e saúde indígena: etnografia de mulheres parteiras na
reserva indígena de Amambai-MS
Mariana Pereira da Silva (UFGD)
Saúde Yanomami: O DSEY em perspectiva
L.l Silva (MPF)
Subpólo ramkokamekra: políticas indigenistas de saúde e a situação
canela em barra do Corda – MA
Carlos Lourenço de Almeida Filho (UFPA)
GT58 – Práticas e percepções da vida social e seus elos religiosos
Coordenação: Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP), Patricia
Birman (UERJ)
Debate: Emerson Giumbelli (UFRGS), Paula Montero (USP), Carly
Machado (UFRRJ)
Uma das marcas da antropologia é aquela que valoriza como os atores
sociais ignoram/desqualificam as fronteiras que, no mundo moderno,
aparentemente “definem” e “separam” os domínios sociais como a
“cultura”, a “ religião” , a “política”, entre outros. O propósito deste GT
é de valorizar o “desrespeito” às fronteiras entre os domínios sociais
como uma característica relevante e habitual de se praticar e de se
constituir a “religião” na vida social. Consideramos que há certas
formas de associação historicamente consolidadas, como família e
espiritismo, candomblé e “cultura”, pentecostalismo e mídia/imagem,
ou ainda catolicismo e “comunidade”, entre outras. O nosso intuito
neste GT é de provocar análises, baseadas em estudos de caso, que
explorem formas específicas de se conjugar, entrelaçar e construir
“religião” através de associações pouco exploradas com domínios
302
GRUPOS DE TRABALHO
sociais específicos. Trata-se de analisar as práticas e os elos que
configuram as religiões “no mundo” diferentemente das abordagens
que privilegiam como objeto “o mundo das religiões” como
tradicionalmente as ciências sociais tem feito, através, por exemplo, da
noção de esfera religiosa. As nossas perguntas são outras: como alguns
domínios da vida social, estudados pela antropologia, como família,
lugar, gênero, pobreza, crime, território, etnia, nação têm se constituído
por meio, e também, de práticas e percepções “religiosas”?
1ª Sessão: Religião e etnicidade
Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo
(UNIFESP)
Debate: Carly Machado (UFRRJ)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo
Notas sobre práticas religiosas e noções de “identidade” no Quilombo
de Mangueiras (MG)
Juliana Soares Campos (UFMG)
Agentes católicos e comunidades remanescentes de quilombos no
Vale do Ribeira
Sabrina D’almeida (UNIFESP)
Identidade étnica e fronteiras religiosas: os dilemas dos remanescentes
de quilombo do Imbé
Yolanda G. Ribeiro (UENF)
Kali em relação: religião, etnicidade, pureza e mistura em um culto
indo-guianense
Marcelo Moura Mello (UFRJ)
Práticas evangélicas e gestão comunitária em duas aldeias Baniwa
periurbanas (Alto Rio Negro-AM)
Elise Capredon (EHESS)
2ª Sessão: Crime, violência e religião
Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo
(UNIFESP)
GRUPOS DE TRABALHO
303
Debate: Emerson Giumbelli (UFRGS)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo
Com a palavra, os irmãos!
Karina Biondi (UFSCAR)
“Crime” como Religião
Natânia Lopes (UERJ)
Estado, religião e prisão: a experiência das APACs em Minas Gerais
Victor Neiva E Oliveira (UFMG)
Morte e missão: relações político-religiosas de familiares vítimas de
violência no Rio de Janeiro
Amanda Gomes Pereira (UERJ)
Violência, laços familiares e entre famílias e percepções religiosas:
estudo de caso
Mauro Guilherme Pinheiro Koury (UFPB)
3ª Sessão: Corpo, práticas terapêuticas e religião
Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo
(UNIFESP)
Debate: Paula Montero (USP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo
Godlywood de Cristiane Cardoso: uma etnografia do “transreligioso”
Roberta Bivar C. Campos (UFPE), Alana Souza (UFPE)
Prosperidade e cotidiano: família, geração e sexualidade na Igreja
Universal
Jacqueline Moraes Teixeira (USP)
Neopentencostalismo, reflexividade e gênero: sobre a experiência de
imigrantes brasileiras em Paris
Laura Graziela Gomes (UFF)
304
GRUPOS DE TRABALHO
Aborto no Congresso Nacional: o enfrentamento de atores religiosos e
feministas em um Estado laico
Naara Luna (UFRRJ)
Espiritualidade e cuidados terapêuticos: a ressignificação do processo
de cura de militares no Ceará
Larissa Sales (UFC), Leonardo Sá (UFC)
4ª Sessão: Políticas públicas e laicidade
Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo
(UNIFESP)
Debate: Emerson Giumbelli (UFRGS)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo
“Hip Hop não é coisa de Jesus!”: raça, religião e cultura na escola
Luena Nunes Pereira (UFRRJ)
Religiões afro-brasileiras e a promoção da igualdade racial: reflexões
sobre uma política pública
Mariana Ramos de Morais (PUC Minas)
Análise de estratégias discursivas em prol da legitimação do ensino
religioso nas escolas públicas
Renan Bulsing dos Santos (UFRGS)
Políticas Públicas e Religião: a experiência dos conselhos municipais de
assistência social.
Norberto Decker (UFRGS)
Laicidade e liberdade religiosa em debate com o projeto que criminaliza
a homofobia no Brasil
Janine Trevisan (PUCRS)
5ª Sessão: Religião, cultura e secularidade
Coordenação: Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP), Patricia
Birman (UERJ)
Debate: Paula Montero (USP)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
305
O culto sagrado à arte na capela de Matisse
Paola Lins de Oliveira (UFRJ)
A construção de espaços “culturais/religiosos” como estratégia da
IURD no campo religioso
Carlos Andrade Rivas Gutierrez (USP)
A religião em hospitais: espaços (inter)religiosos em Porto Alegre
Emerson Giumbelli (UFRGS)
“É muita mistura”: religião, música, política, dengue, beleza e saúde no
complexo do alemão
Carly Machado (UFRRJ)
O morto é da família – Uma análise sobre o dialogo entre candomblé e
família
Flávia R.da Cruz Vieira (UERJ)
6ª Sessão: Religião e laicidade
Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo
(UNIFESP)
Debate: Carly Machado (UFRRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo
A conversão religiosa como estratégia de contenção da violência
Fernanda Mendes Lages Ribeiro
A noção de pessoa no espiritismo: ciência e religião na etnografia sobre
médicos-espíritas
Eveline Stella de Araujo (USP)
Religião, índios, missionários
Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP)
Paulo Freire e a mundanização do catolicismo brasileiro
Eduardo Dullo (UFRJ)
306
GRUPOS DE TRABALHO
GT59 – Proselitismos e disputas no campo religioso brasileiro
Coordenação: Antônio Braga (UNESP), Marcelo Ayres Camurça (UFJF)
Ao contrário de muitos prognósticos, as religiões e a busca por
experiências religiosas se ampliaram na sociedade brasileira ao longo
das últimas décadas. Ao mesmo tempo, nesse período, assistimos a
significativas mudanças na composição religiosa de sua população:
diminuição do número de católicos, aumento no número de evangélicos,
aumento no número de não crentes e sem religião, diversificação de
crenças e práticas religiosas. Dentre os motivos dessa recomposição
estão tanto a ampliação e amplificação nos/dos processos de disputa
por fieis – principalmente entre igrejas cristãs (católicos e evangélicos,
que são majoritário na sociedade brasileira) –, quanto o esforço dessas
igrejas em manterem ou ampliarem seu número de fiéis, quanto suas
buscas por linguagens e estilos modernos que garantam sua reprodução
religiosa na atualidade.Em muitas dessas igrejas há um claro processo
ampliação, elaboração e investimento em novas formas e práticas de
proselitismo religioso: uso dos meios de comunicação e das novas
tecnologias de informação (canais de TV, rádio, internet), promoção de
eventos religiosos de grande impacto, inserção em universos de
consumo variados (música, moda, dentre outros). Este GT tem por
objetivo agregar pesquisadores cujos estudos tratem dessas novas
modalidades de proselitismo religioso, tendo em vista compreender
seus significados e impactos tanto para o campo religioso quando para
a sociedade brasileira como um todo.
1ª Sessão: Competição e disputas no Campo Religioso Brasileiro
Coordenação: Antônio Braga (UNESP)
Debate: Marcelo Ayres Camurça (UFJF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo
Res Publica versus Res Sacrae. Política, reação católica e profilaxia no
Brasil 1905-1930
F. Rodrigues Barbosa (UFJF)
Religiosidade e interculturalidade entre os Terena no século XX
Noêmia S. P. Moura (UFGD)
GRUPOS DE TRABALHO
307
Religiosidades afro-brasileiras: população em declínio (mito ou
realidade?)
Jonatas Meneses (UFS)
A concorrência neopentecostal
André Ricardo de Souza (UFSCAR)
Proselitismo religioso e sociedade pós-tradicional: notas a respeito da
teologia da prosperidade
J. E. Caldeirão (UNESP), José Geraldo A. B. Poker (UNESP)
2ª Sessão: Estratégias de proselitismo religioso a partir da mídia,
gênero, esportes e carisma
Coordenação: Marcelo Ayres Camurça (UFJF)
Debate: André Ricardo de Souza (UFSCAR)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo
Vale (quase) tudo na evangelização!
Gedeon Freire de Alencar (ICEC)
Líderes carismáticos, modalidades de circulação do carisma e
propagação da mensagem
Cleonardo Mauricio Junior (UFPE), Roberta Bivar C. Campos (UFPE)
A dimensão comunicativa e a performatividade nos cultos da IMPD
Elisa Rodrigues (UNICAMP)
Novos ventos no Reino de Deus: o grupo Diante do Trono e as recentes
inovações no mercado da música
Robson de Paula (UNIABEU)
As profetizas da Assembleia de Deus (AD): domínio feminino no
pentecostalismo brasileiro
Marcos V.de Santana Pereira (UFBA)
3ª Sessão: Disputas e proselitismos religiosos no espaço público
Coordenação: Marcelo Ayres Camurça (UFJF)
Debate: Antônio Braga (UNESP)
308
GRUPOS DE TRABALHO
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo
Proselitismo ambíguo: os sentidos da democracia no carismatismo
católico
Carlos Eduardo Pinto Procópio (IF SUDESTE MG)
Cristãos em ação: uma abordagem sobre a disputa religiosa em sala
de aula
Janayna de Alencar Lui (UFRJ)
Religião, mídia e produção fonográfica: o Diante do Trono e as disputas
com a Igreja Universal
Nina Rosas (UFMG)
Territórios sagrados no vale do rio Paraíba/SP: Santuário Nacional de
Aparecida e Guaratinguetá
Bianca Gonçalves de Souza (UNESP)
O combate ao mal na zona leste de Manaus: interfaces do profano e do
sagrado na ação pentecostal
Denis S. Pereira (IFAM)
Apresentação de painéis
Culto evangélico contemporâneo: o conflito entre setores tradicionais
e neoministérios
Ferreira Júnior. José (UFCG), Santos. Janaina F. (UFCG)
Fronteiras e disputas: cartografia religiosa em Caiana dos Crioulos-PB
Wallace Ferreira de Souza (UFCG)
Irmão sol, Irmã lua – Gênero, representação e poder nas congregações
católicas de Marília – SP
Vanessa de Faria Berto (UNESP)
GT60 – Psicoativos Lei, normas, rituais, usos do corpo, performances,
movimentos sociais e etnicidade
Coordenação: Edward Macrae (UFBA), Regina Medeiros (PUC Minas)
GRUPOS DE TRABALHO
309
Atualmente, a questão das drogas ganha evidência e ocorrem intensos
debates sobre temas como descriminalização do uso das substâncias
ilícitas e tratamento compulsório dos usuários de crack, por exemplo.
Vale assim investigar os contextos socioculturais em que se dá a
produção, distribuição e uso de psicoativos, evidenciando redes
sociais, normas e regras formais ou informais que servem como
referência para essas atividades, mesmo quando desviantes dos
padrões hegemônicos na sociedade maior. O próprio viés transgressor
associado às práticas de uso de certos psicoativos na sociedade
nacional parece ser mais fruto de políticas proibicionistas relativamente
recentes do que da sua natureza farmacológica. De fato, apesar de sua
grande variedade, tradicionalmente elas têm se dado de maneira a
reforçar os laços culturais, seja em usos religiosos, medicinais ou
lúdicos. Isso contribui para que tais substâncias desempenhem também
importante papel na cosmogênese e etnicidade de diversos grupos
sociais e que nas sociedades pós-modernas ocorram frequentes
intercâmbios e ressignificações de práticas entre variados contextos.
Propõe-se, como tema deste Grupo de Trabalho, a discussão sobre o
uso de substâncias psicoativas, com especial interesse na investigação
das regulamentações e formas culturais que emergem em torno do
emprego dessas substâncias, atentando-se para usos do corpo,
identidades, performances, representações, cosmologias, políticas
públicas e movimentos sociais.
1ª Sessão
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo
“Entre sacizeiro, usuário e patrão”: um estudo etnográfico sobre
consumidores de crack no Centro His
Luana Malheiro (UFBA)
Corpos de crystal: narrativas sobre o uso de metanfetaminas em um
grupo de mulheres
Gabriela Sánchez López (UFSC)
Deslocando olhares, pensando o uso de drogas sob a perspectiva de
quem vive nas ruas
Mariana Martinez (UFSCAR)
310
GRUPOS DE TRABALHO
Dinâmicas de controle e processo de alcoolização entre os kaingang da
terra indígena Xapecó
Ari Ghiggi Jr (UFSC)
No palco da mídia: internação compulsória para usuários de crack
Priscila Farfan Barroso (UFRGS)
2ª Sessão
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio Novo
“Concepções terapêuticas nas religiões ayahuasqueiras”
Sandra Lucia Goulart (FCL)
Controversies, public debate, and regulation of ayahuasca around the
globe
Beatriz Caiuby Labate (UNICAMP)
O sentido do uso ritual da ayahuasca em trabalho na recuperação da
população em situação de rua
Bruno Ramos Gomes (USP)
Os usos contemporâneos da ayahuasca em centros urbanos: um estudo
de caso
Tiago Coutinho (UFRJ)
Seguindo o brilho de uma nova estrela... Dados sobre a
internacionalização da ayahuasca e do kambô
Silvia A. C. Martins (UFAL)
3ª Sessão
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio Novo
Babilônia em chamas: rastas, reggae e ganja em Salvador-Bahia
Wagner Coutinho Alves (UFBA)
Ciclos de atenção à maconha no Brasil
Marcilio D. Brandao (EHESS)
GRUPOS DE TRABALHO
311
Do maconheiro ao cannabier: autocultivos domésticos e outras
domesticações
Marcos Veríssimo (UFF)
Psicoativos, modernidade e subjetividade
Juliana Rochet (UnB)
Sujeitos e drogas: escolhas, agenciamentos e eventos
Maurício Fiore (UNICAMP)
GT61 – Quilombos territorialidades específicas e conflitos
Coordenação: Cíntia Beatriz Müller (UFBA), Cynthia Carvalho Martins
(UEMA)
Debate: Rosa Acevedo (UFPA), Alfredo Wagner (UEA/UFAM), Eliane
Cantarino O’dwyer (UFF)
O objetivo do Grupo de Trabalho consiste em refletir sobre os processos
diferenciados de territorialização das comunidades remanescentes
de quilombos e sobre os obstáculos que têm sido colocados ao
reconhecimento de seus direitos territoriais. A reestruturação formal
do mercado de terras, a expansão do mercado de commodities e
grandes projetos governamentais têm criado condições de possibilidades para o surgimento de artifícios jurídicos e de mobilização de
parlamentares conservadores contra as conquistas das comunidades
quilombolas. Pretende-se discutir os efeitos destas tentativas de flexibilização dos direitos quilombolas, privilegiando realidades localizadas
e as coalizões de interesses no plano nacional. Atividade proposta pelo
GT Quilombos/ABA.
1ª Sessão: Comunidades quilombolas: Conflitos e estratégias de
ação
Coordenação: Cynthia Carvalho Martins (UEMA), Cíntia Beatriz Müller
(UFBA)
Debate: Alfredo Wagner (UEA/UFAM)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 38, 2º andar, Prédio Novo
Comunidade do Alto do Tororó: memória e permanência de um grupo
quilombola no subúrbio de Salvador
Laura Gomes Nascimento (UFBA)
312
GRUPOS DE TRABALHO
São eles os invasores: a comunidade de Rio dos Macacos sob a mira
dos fuzis
Maria Ester Pereira Fortes (incra)
Notas sobre a ação de reintegração de posse ajuizada contra Dona
Sebastiana – Ilha da Marambaia/2001
Daniela Yabeta (UFF)
Comunidades quilombolas e estratégias de acesso a políticas de
regularização fundiária
Genny M M Ayres (UFBA)
Conflitualidades e consciência quilombola
Osvaldo Martins de Oliveira (UFES)
2ª Sessão: Comunidades quilombolas e políticas públicas
Coordenação: Cíntia Beatriz Müller (UFBA), Cynthia Carvalho Martins
(UEMA)
Debate: Rosa Acevedo (UFPA)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 35, 2º andar, Prédio Novo
Comunidades quilombolas: etnicidade em processos de licenciamentos
ambientais
Mariana Balen Fernandes (UFBA)
Desenvolvimento e sustentabilidade: em busca de novas convergências
para a luta quilombola
Rosa Lima Peralta (UFPB), Maristela Andrade (UFPB)
Entre o Brasil quilombola e o Brasil dos agrocombustiveis
Vera Rodrigues (USP)
Condenados na terra? Commodities, comodato e disciplinamento nos
quilombos do Espírito Santo
Sandro José da Silva (UFES)
Entraves e divergências no processo de territorialização: o Quilombo
Maria Valentina em Santarém
GRUPOS DE TRABALHO
313
Omar Nicolau (IFRJ), Elisa Cotta de Araujo (UFF), Erick Delgado Ribeiro
(UFF), Nathalia Klein (UFF)
3ª Sessão: Direitos territoriais: Acesso à justiça e eficácia jurídica
Coordenação: Cíntia Beatriz Müller (UFBA), Cynthia Carvalho Martins
(UEMA)
Debate: Eliane Cantarino O’dwyer (UFF)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 36, 2º andar, Prédio Novo
Baía do Iguape-BA: conflitos e tensões em duas comunidades
quilombolas
Cíntia Beatriz Müller (UFBA)
Luta por proteção e direito à terra por parte da Comunidade Quilombola
do Morro do Boi-SC
Rafael Palermo Buti (UFSC)
Judicialização do direito ao território: os quilombolas do forte Príncipe
da Beira
Emmanuel de Almeida Farias Júnior (UEA)
O reconhecimento do direito quilombola no ‘limbo’
Raquel Mombelli (UFSC)
O poder dos “pajés” na construção de uma expectativa de direito em
comunidades quilombolas
Patrícia Maria Portela Nunes (UFF), Cynthia Carvalho Martins (UEMA)
4ª Sessão: Identidade e território quilombola na busca pelo
reconhecimento
Coordenação: Patrícia Maria Portela Nunes (UFF)
Debate: Osvaldo Martins de Oliveira (UFES)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 33, 2º andar, Prédio Novo
“A minha luta é todo dia e toda hora”: processos de identificação como
quilombolas em Rio Grande – MA
Daisy Damasceno Araújo (UFMA), Elizabeth Maria Beserra Coelho
(UFMA)
314
GRUPOS DE TRABALHO
Construindo “utopias realistas”: projeto nova cartografia social da
Amazônia e quilombolas do Marajó
Janine de Kassia Rocha Bargas (UFPA), L. F. C Cardoso (UFPA)
Jongo, etnicidade e território: um patrimônio comum para distintas
remanescências
Patrícia de Araujo Brandão Couto (IPEA)
Quem não tem santo tem visagem: a contribuição dos santos e
encantados na construção de territórios
Davi Pereira Juinior (UFBA), Dorival dos Santos (IFMA)
Processo de territorialização: desafios atuais
Franklin Plessmann de Carvalho (UFBA)
Apresentação de painéis
A “visibilização” política dos Quilombos ao longo do século XX
Raoni da Rosa (UnB)
A (in)visibidade negra no vale do rio capim: entre a memória e a
história
Agnaldo Aires Rabelo (UFPA)
As configurações do território: mediação e desenvolvimento nas
“trilhas” do Quilombo Morro Alto-RS
Ieda Cristina Alves Ramos (UFRGS)
Coletivos e individuais na gestão socioterritorial de uma Terra
Quilombola (Rio Acapú, PA)
José Cândido Lopes Ferreira (UFMG), Céline Raimbert (UP3 IHEAL),
Stéphanie Nasuti (UnB), Ludivine Eloy (CNRS)
Notas sobre o processo de elaboração dos RTIDs no Paraná
Paulo Roberto Homem de Góes (UFPR)
Panorama dos desafios ao reconhecimento e regularização das
comunidades de quilombo de São Paulo
Homero M. Martins (USP)
GRUPOS DE TRABALHO
315
GT62 – Religião e Globalização
Coordenação: Ari Pedro Oro (UFRGS), Alejandro Frigerio (FLACSO/
CONICET)
Nas últimas décadas intensificou-se o ritmo da produção, circulação
e consumo de bens culturais em escala global, e as religiões têm
acompanhado esse processo. De fato, observa-se que, mais do que
nunca, a maioria das expressões religiosas compartilha dos imaginários
e das pautas de ação transnacionais. Nesse processo, as mídias, e mais
recentemente a Internet, cumprem um papel crucial no estabelecimento dos contatos e na divulgação de bens e serviços que as religiões
colocam à disposição das pessoas. Nesse GT, debateremos as formas
e as significações agregadas às crenças e práticas que atravessam as
fronteiras nacionais, e as consequências desse processo nos campos
religiosos locais e na relação com os marcos regulatórios e os sistemas
políticos dos Estados Nacionais. Privilegiaremos trabalhos que procuram
dar um alcance transversal à análise, e interessa-nos, sobretudo:
1) a circulação das religiões de matriz africana, especialmente as afroamericanas, fora de seus países de origem; 2) a internacionalização
de denominações pentecostais e neopentecostais, brasileiras e de
outros países; 3) os movimentos transnacionais específicos ligados
ao catolicismo, espiritismo e outras expressões religiosas; 4) a
importância das mídias, especialmente da internet, e das redes
religiosas, personalizadas e institucionais, no processo de transnacionalização religiosa; 5) as relações entre religião e nação no
contexto da globalização.
1ª Sessão: Transnacionalização do campo evangélico
Coordenação: Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET)
Debate: Ari Pedro Oro (UFRGS)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 62, 2º andar, Prédio Novo
Capturando a unção: Mimese, pedagogia e conectividade global em
uma escola bíblica ganense
Bruno Reinhardt (UC Berkeley)
Exportação pentecostal brasileira: demarcação de fronteiras identitárias
Kachia Téchio (CEG/IGOT/UL)
316
GRUPOS DE TRABALHO
Guerra Santa de exportação? Rituais iurdianos na Argentina e o diálogo
com o contexto receptor
Marcelo Tadvald (UFRGS)
Internacionalização do pentecostalismo clássico brasileiro: o caso da
Congregação Cristã
Leonardo Marcondes Alves (Uppsala universitet)
Terras de missão: intenções e inserções transnacionais de líderes
pentecostais latino-americanos
Daniel Alves (UFG)
2ª Sessão: Transnacionalização dos campos afrorreligiosos e
ayahuasqueiros
Coordenação: Ari Pedro Oro (UFRGS)
Debate: Stefania Capone (CNRS)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio
Novo
Aceitação e confronto: As religiões afro-brasileiras em Portugal
Clara Saraiva (IICT e CRIA)
Identidades negra e homossexual na rede afro-religiosa transnacional
ao sul da América Latina
Daniel F. de Bem (UFFS)
Indagações sobre a formação de um campo ayahuasqueiro uruguaio
Juan Scuro (UFRGS)
O processo de transnacionalização do Santo Daime e da União do
Vegetal para Espanha
Jessica Greganich (UFRGS)
Sob o céu de Berlim. A expansão das religiões afro-brasileiras em terras
alemãs
Joana Bahia (UERJ)
GRUPOS DE TRABALHO
317
3ª Sessão: Transnacionalização religiosa e o cyberespaço
Coordenação: Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo
Encuentro religioso en el ciberespacio: san la Muerte y la Santa
Muerte
María Cecilia Galera (UBA/UCA- CONICET)
Evangélicos 2.0 – Ciberativismo e fé numa sociedade interconectada
Ronaldo Robson Luiz (UFRN), Anaxsuell Fernando da Silva (UNICAMP)
Os emissários do Rebbe: de Cochabamba a Katmandú, de Montreal à
China. O processo de transnacionalização
Marta F. Topel (USP)
Virtualização da participação e flexibilização do pertencimento: a
religião no mundo globalizado
Juliana Cintia L. E Silva (UFPE)
Web-terreiros: produção na cibercultura de discursos de legitimidade
do candomblé de Fortaleza-Ce
Emmanuel Bastos de Magalhães Lopes (UFPE)
4ª Sessão: Transnacionalizações religiosas transversais
Coordenação: Ari Pedro Oro (UFRGS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo
“Assalamu Aleikoum” favela: uma reflexão sobre islã e hip hop nas
periferias de São Paulo e do ABCD
Bianca Tomassi (UNICAMP)
Deusas antigas e produção de novos valores na cultura e religiosidade
contemporânea
Susana de Azevedo Araújo (SMED)
El Arte de Vivir en Argentina. Notas sobre orientalización y
mercantilización
Nicolás Viotti (FLACSO – CONICET)
318
GRUPOS DE TRABALHO
O local e o transnacional em “Comunhão e Libertação”. Reflexão
comparativa entre Brasil e Argentina
Sabrina Testa (UFSC)
Redes religiosas e políticas ao sul da América Latina: o local, o global e
o transnacional
Mauro Meirelles (UNILASALLE)
Apresentação de painéis
A sacralização das figuras rupestres na comunidade agrária Boi Branco,
em Iatí-PE
José Roberto de Melo Ferreira (UFPE)
Caminho de Santiago, identidades galegas e peregrinação internacional
Daniel Martinez de Oliveira (UFF)
Manifestações religiosas afro-brasileiras: a umbanda em Capitão-Poço,
nordeste do Estado do Pará
José Rondinelle Lima Coelho (UFAM), Socorro de Souza Batalha (UFAM),
Josias de Souza Sales (UFAM)
Os “sem religião” no ciberespaço: uma pesquisa a partir das
comunidades virtuais
Rafael Lopez Villasenor (PUC-SP)
Profissão e migração, ampliando a fé: a expansão horizontal da Igreja
Universal
Maria Rita Ribeiro (UFS)
Religião e fé como instrumentos de resistência e manutenção da
identidade africana na diáspora
Jorge L.r. Santos (UNIRIO)
GT63 – Religiões e percursos de saúde no Brasil hoje: as “curas
espirituais”
Coordenação: Raymundo Heraldo Maués (UFPA), Bartolomeu Tito
Figueirôa de Medeiros (UFPE)
Debate: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE)
GRUPOS DE TRABALHO
319
Busca-se compreender e identificar o itinerário terapêutico da pessoa
em situação de sofrimento que recorre às instâncias de solução dos
problemas que a atingem, sejam oficiais, “complementares” ou “não
convencionais”: ioga, técnicas de relax, de meditação, acupuntura,
sistemas de fitoterapia, xamânicos, sociedades ou grupos que
promovem curas pela oração, por exorcismos, assim como por rituais
de libertação de diversos tipos de aflições psicossomáticas. Embora a
matriz disciplinar antropológica encare saúde e doença como fatos
sociais, as exigências da interdisciplinaridade induzem a levar em
conta, necessariamente, a base biológica e psicossomática dos
fenômenos a serem estudados, bem como os conteúdos, não apenas
socioantropológicos, mas psicológicos e médicos da cura. Daí
considerar-se desejável a presença de profissionais da saúde no GT,
como participantes ou consultores. Por outro lado, impõe-se igualmente
considerar práticas e contextos sociais que lhes dão origem e redes de
significados dos fatos objeto da investigação. Os trabalhos podem,
igualmente, discutir ainda formas de engajamento corporal fomentadas
nos espaços religiosos, procurando relacionar o conjunto de ritos,
práticas, exercícios e disciplinas corporais a uma ou mais das seguintes
questões: a) relações de poder e divisões de gênero, classe e (ou)
geração no interior do grupo religioso; b) processos terapêuticos
desenrolados nestes grupos; e c) o processo mais amplo de construção
da pessoa na religião.
1ª Sessão: Corpo e Espiritismo
Coordenação: Raymundo Heraldo Maués (UFPA)
Debate: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo
‘Novos humanos’?: as trajetórias de crianças caracterizadas como
‘ìndigos’ no Sul do Brasil
Gicele Sucupira (SECSJ)
Curas do corpo e curas da mente: o espírito em alto astral
Silas Guerriero (PUCSP)
Corpo e sagrado na busca pela saúde: alcoólicos anônimos, espiritismo
e práticas e objetos votivos
Anselmo Paes (SIM/SECULT-PA)
320
GRUPOS DE TRABALHO
Saúde e espiritismo: itinerários terapêuticos da terceira revelação no
Brasil
Érica Quinaglia Silva (UFRJ)
Na busca da cura do corpo a oração opera milagres
Irene de Jesus Silva (UFPA)
2ª Sessão: Pentecostalismo e outras formas de terapia
Coordenação: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE)
Debate: Raymundo Heraldo Maués (UFPA)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo
A IURD e suas curas espirituais na Europa: reflexões a partir de Roma,
Madri e Barcelona
Marcos de Araújo Silva (UFPE), Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros
(UFPE)
O trânsito entre a Igreja e o serviço de saúde mental
Henriques (UFPE)
O xamã e o psicanalista entre as palavras, a pessoa e o ser
João Felipe G. M. S. Domiciano (USP)
Entre o Rap e o Louvor: neopentecostalismo, música e identidades no
rap cristão paraense
Bruno Borda (UFPA)
Práticas integrativas e complementares: etnografia da incorporação de
terapias alternativas no SUS
Rodrigo Toniol (UFRGS)
3ª Sessão: Eficácia simbólica, xamanismo e outras formas de cura
Coordenação: Raymundo Heraldo Maués (UFPA)
Debate: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo
Diálogos entre a antropologia e a psicanálise sobre a eficácia simbólica
nos processos de cura
Ana Maria C. Aleksandrowicz (Fiocruz), Marcio Luiz Mello (Fiocruz)
GRUPOS DE TRABALHO
321
Trajetória terapêutico-religiosa de membros da União do Vegetal:
Proposta de um modelo operativo
Roque Pinto (UESC), Emanuel Luz (UESC), Rafael Simões (UESC)
Os encantes e a cura: os Tremembé e suas concepções sobre a ação
dos encantados na cura espiritual
Sérgio Brissac (MPF)
Imunização racional: uma análise dos conceitos de salvação e cura na
cultura racional
Alire Cavalcante (UFCG), Jeane Bandeira (UFRN)
Inovações tecnológicas e hospitalidade em ambientes hospitalares
Hudson Batista (UAM)
Apresentação de painéis
“Ele tá no couro de santo”: percepções sobre doença e cura num
terreiro de Umbanda
Johnatan do Vale (UFPB), Antonio Giovanni Boaes Gonçalves (UFPB)
A apometria como um tratamento espiritual para cura de doenças
F. S. Santos (UPF)
Aspectos da religiosidade no quilombo Mimbó, Piauí
Dailme Tavares (UESPI)
Morte ou Vida? Implicações no uso do sangue por médicos e pacientes
Testemunhas de Jeová
Queise H. L. Ramos (UFPA)
Quando o “homem do anel” comunga com o Caboclo? A relação entre
religião e saúde
Elisia Santos (UFBA)
Soluções de encruzilhada: mulheres sob os cuidados da Pomba-gira
Mariana Moura (UFBA)
322
GRUPOS DE TRABALHO
GT64 – Repensando a política da América indígena liderança, contrao-Estado, respostas às formas modernas
Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman
(USP)
Debate: Marina Vanzolini Figueiredo (UFRJ), Oiara Bonilla (UFRJ)
Pierre Clastres propôs, em 1969, uma certa “revolução copernicana”
que consistia em positivar teorias e práticas políticas ameríndias,
ressaltando sua recusa de formas unificadas e coercitivas do poder
político. Nos últimos anos, passado um notável silêncio, parece ganhar
mais corpo a produção de etnografias e reflexões comparativas que
exploram essa proposta, trazendo-a para diferentes dimensões da
política vislumbrada na América indígena contemporânea. Essa
produção não se atém apenas ao âmbito das aldeias, mas ilumina a
interface desses povos com os Estados nacionais e aborda a realidade
de populações então reconhecidas pela sua organização hierárquica,
evidenciando nessas arenas a persistência de vetores “contra o Estado”.
O objetivo deste GT é, portanto, reunir trabalhos que, considerando
a proposta clastreana, tragam abordagens etnográficas ou teóricocomparativas sobre práticas e teorias indígenas da política, atuais ou
históricas. Formas de liderança tradicionais e suas transformações,
relações com o Estado, processos de autonomia política, construção
de Estados comunitários e plurinacionais, imbricamentos entre o
político e o ritual são temas que deverão ser discutidos no espaço
deste GT. Esperamos ainda que, sempre pelo viés de teorias etnográficas,
a definição mesma da política seja objeto de reflexão.
1ª Sessão: A chefia em questão
Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman
(USP)
Debate: Beatriz Perrone-moisés (USP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio Novo
Chefias ameríndias e suas práticas de negação (do) e de articulação
(ao) “Um”
Luís Roberto de Paula (UFMG)
Repensando a “ascendência nobre” na chefia kalapalo (Alto Xingu,
MT)
Antonio Guerreiro Júnior (UnB)
GRUPOS DE TRABALHO
323
Sobre a construção dos nexos sociais: a chefia na produção dos vínculos
entre os Maxakali
Rodrigo Barbosa Ribeiro (UFU)
O homem político como animal doente: clastres e a filosofia da chefia
kisêdjê
André Drago (USP)
Lideranças e políticas Karajá contra o Estado. Qual Estado?
Helena Cavalcanti-Schiel (LAS)
2ª Sessão: Os índios no Estado
Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman
(USP)
Debate: Oiara Bonilla (UFRJ)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 30, 2º andar, Prédio Novo
Prefeitura indígena em São Gabriel da Cachoeira (AM): o que e quem é
contra e a favor do quê?
Aline F. Iubel (UFSCAR)
“De la protesta a la propuesta”: luta política, identidade e etnicidade
na Bolívia
Caroline Cotta de Mello Freitas (USP)
Contra o Estado = antimestiçagem = contra a fusão
José Antonio Kelly (UFSC)
Os Xikrin e o caso Belo Monte: atuação política à luz de Pierre Clastres
Thais Mantovanelli (UFSCAR)
Socialidades Kagwahiva e as políticas do Estado
Luciana Barroso C. França (UFRJ)
3ª Sessão: (Cosmo)políticas
Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman
(USP)
Debate: Marina Vanzolini Figueiredo (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 30, 2º andar, Prédio Novo
324
GRUPOS DE TRABALHO
Etnocentrismo e perspectiva na Amazônia indígena
Eric Macedo (UFRJ)
Jaguar, esse meu cachorro: perigo e domesticação no Alto Xingu
Aristoteles Barcelos Neto (UEA)
Relações entre política e regimes de discurso nas terras baixas
sulamericanas
Pedro de Niemeyer Cesarino (UNIFESP)
Notas para uma mito-história política A’uwe-Xavante
Guilherme Lavinas Jardim Falleiros (USP)
Guerra e aliança: a política entre os Matses
Beatriz de Almeida Matos (UFRJ)
GT65 – Saberes e Diálogos no Campo da Antropologia da
Alimentação
Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ), Claude G. Papavero (USP)
Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS), Ligia Amparo Santos (UFBA)
O interesse pela comida como alimento transformado pela cultura
cresce continuamente no Brasil, incorporando pesquisadores de
diversas áreas: antropólogos sociólogos, historiadores, psicólogos e
nutricionistas, que trabalham no campo da Antropologia da Alimentação. A criação de grupos de pesquisadores como a International
Comission on the Anthropology of Food – ICAF-Brasil, o Grupo de
Antropologia da Alimentação Brasileira e a Rede Interinstitucional de
Alimentação e Cultura, é um reflexo do fato de que a alimentação é
hoje uma das principais inquietações das sociedades contemporâneas.
As relações entre o comer e a gestão dos corpos envolvem questões
que dizem respeito à saúde, à segurança alimentar, ao pertencimento
religioso e às práticas do estilo de vida, entre outras. Elas constituem
um objeto de pesquisa com grande potencial de retorno para a
sociedade, seja por meio de uma melhor compreensão dos fenômenos
analisados, seja por meio de subsídios para a formulação de políticas
voltadas para a preservação ou para a intervenção social.
GRUPOS DE TRABALHO
325
1ª Sessão: Identidade, Alimentação e Cultura
Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ), Claude G. Papavero (USP)
Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS), Ligia Amparo Santos (UFBA)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 7, 1º andar, Prédio Novo
“O samba não é hambúrguer!”. Notas sobre alimentação no mundo do
samba
Thiago Passos (UFSCAR)
Algunas concepciones alimentarias de los cubanos
Estrella González Noriega (ICAN)
Om Keshaya Namaha: o rito de preparo da comida Hare Krishna
Thais Nascimento (UFRJ)
Memórias e mudanças do jantar pelo relato de idosas
Leticia Amaro de Castro (UFU)
Consumo, identidade e alimentação: o veganismo entre punksanarquistas em Campina Grande-PB
Diego Breno Leal Vilela (UFRN)
2ª Sessão: Questões teórico-metodológicas – a interpretação dos
dados em Alimentação e Cultura
Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ), Claude G. Papavero (USP)
Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS), Ligia Amparo Santos (UFBA)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 8, 1º andar, Prédio Novo
Menus dos trabalhadores urbanos
Fabiana Paixão Viana (UFBA)
Fomentando saberes e sabores: a transversalidade do conceito de
gastronomia e a sua operacionalidade
Rodrigo Araújo Maciel (UFRGS), Priscila Borges (UFRGS), Marta Campos
de Quados (UFRGS)
A etnografia das preparações alimentares como eixo metodológico no
estudo do sistema alimentar
Andréia Oliveira Sancho Cambuy (UFPR)
326
GRUPOS DE TRABALHO
Aprender a cocinar: el universo de las voces, los gestos y las palabras
Sarah Bak-geller (CIESAS)
Saberes e práticas alimentares no interior de Minas e de Goiás
Mônica Chaves Abdala (UFU)
3ª Sessão: Alimentação, Corpo e Estilo de Vida – Desafios no contexto
da Saúde
Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ)
Debate: Ligia Amparo Santos (UFBA)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 7, 1º andar, Prédio Novo
Comida saudável é a que não faz mal
Christiane Ayumi Kuwae (UERJ), Shirley Donizete Prado (UERJ), Carvalho
Mcvs (UFRJ)
Alimentação, ciência e tecnologia – transgênicos e nanofoods: um nova
cultura alimentar?
Tania Elias Magno da Silva (UFS), Wilson Engelmann (UNISINOS)
Alimentação para o corpo: industrialização de conceitos
N.m.g Murta (UFVJM), Eliane Garcia Rezende (PUCSP), Virgínia Campos
Machado (PUCSP), Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP)
Do bife acebolado ao glúten bem passado
Ismael Fuckner (UFPA)
Una Ciudad Slow sin Comida Slow: alimentación y Estilo de Vida en una
Localidad Turística Argentina
Gabriel D. Noel (IDAES-UNSAM/CONICET)
4ª Sessão: Alimentação e Cultura entre Populações Indígenas e
Campesinas
Coordenação: Claude G. Papavero (USP), Sandra Simone Morais
Pacheco (UNEB)
Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 6, 1º andar, Prédio Novo
GRUPOS DE TRABALHO
327
“Comida, gente e guerra forte”: alimentação e corpos num contexto
entre indígenas e não indígenas
J. R. Saldanha (UFRGS)
Cosmologia Indígena: aspectos da alimentação de etnias de Mato
Grosso/Brasil.
G. B. Crepaldi (UNEMAT), Elias Januário (UNEMAT)
Os morcegos (chiroptera, mammalia) como fonte de alimento pelos
indígenas Katukina do rio biá na ama
Myrian Sá Leitão Barboza (UFOPA), Roberta Sá Leitão Barboza (UFPA)
“Carregar flechas”: a caça entre os Wayana
Lucia Hussak Van Velthem (SCUP), Iori Leonel Van Velthem Linke
(FUNAI)
Técnicas y transformaciones culinarias en los Andes: comensalidades y
sociabilidades en discusión
Francisco Pazzarelli (MA-UNC)
Apresentação de painéis
“Dize-me o que comes e te direi quem és”: um estudo das identidades
e estilos de vida gastronômicos
Clarissa Galvão (UFPE)
A cozinha compartilhada de Riobaldo
Ursulina Maria Silva Santana (FMU)
Alimentação Teréna: um estudo das práticas e saberes alimentares na
aldeia Água Azul-MS
Gabrielle (UFMS)
Mamãe vai ao supermercado: conflitos e negociações nas compras
para a alimentação da família
Maria Elisabeth Goidanich (UFSC)
328
GRUPOS DE TRABALHO
Pitadas de africanidades: modos de preparo de uma gastronomia afrobrasileira em livros de culinária
Sérgio Cardoso (USP)
Título: Outro consumo é possível? Pensando a alimentação sob a
perspectiva do consumo político
Ernesto Luiz Marques Nunes (PUCSP)
GT66 – Saúde, Família e Políticas dilemas e desafios para a
antropologia
Coordenação: Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS), Jaqueline Ferreira
(UFRJ)
Debate: Claudia Fonseca (UFRGS), Patrice Schuch (UFRGS), Pedro
Nascimento (UFAL)
“Saúde” e “Família”, estas áreas temáticas de interesse multidisciplinar, e com sólida produção na antropologia brasileira, comportam
complexidades e colocam desafios teóricos, metodológicos e éticos
cujo debate é fundamental para a produção de conhecimentos e
formação de profissionais em antropologia. Como objetos centrais de
políticas públicas, “saúde” e “família” designam campos de atuação ou
foco de intervenção de diferentes atores, sustentam normas e valores
fortemente marcados pelo gênero e inscritos em contextos tanto
materiais quanto simbólicos. Como universos semânticos, são lugares
de produção de discursos e de práticas apoiadas em moralidades e
éticas diversas. Neste GT, pretendemos reunir trabalhos que coloquem
em relevo os múltiplos cruzamentos entre o fazer antropológico
relacionado a estes temas e a formulação/implantação de políticas
públicas, a análise de contextos históricos e sociais que favoreceram a
emergência de determinados programas, conceitos e políticas a eles
relativos. Interessa-nos também estabelecer o debate em torno das
demandas por pesquisas antropológicas, do sentido político das
antropologias praticadas nestes campos de estudo e de ação, dos
dilemas e dos posicionamentos assumidos por antropólogos em suas
práticas de pesquisa e (ou) de engajamento.
1ª Sessão: Famílias, individualidades e subjetivações
Coordenação: Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS), Jaqueline Ferreira
(UFRJ)
GRUPOS DE TRABALHO
329
Debate: Claudia Fonseca (UFRGS), Pedro Nascimento (UFAL)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 90, 3º andar, Prédio Novo
O paciente ‘empoderado’ e os dilemas para o cuidado de si
Andréia Aparecida Ferreira Lopes (UNICAMP)
Processos de subjetivação em mães que praticam o aleitamento
prolongado
Estrella Maestre (USP)
Desdobramentos de um caso de indiciamento de mulheres: reflexões
para a antropologia
Fernanda P. Tussi (UFRGS)
Família e cidadania: reflexões a partir da narrativa de casais homossexuais
soro discordantes
Marcia Longhi (UFPB), Mónica Franch (UFPB)
Como a família funciona em políticas de intervenção social?
Patrice Schuch (UFRGS)
2ª Sessão: Políticas na saúde, atores e interações
Coordenação: Jaqueline Ferreira (UFRJ), Fernanda Bittencourt Ribeiro
(PUCRS)
Debate: Claudia Fonseca (UFRGS), Patrice Schuch (UFRGS), Pedro
Nascimento (UFAL)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 84, 3º andar, Prédio Novo
Entre o público e o político: o atendimento das mulheres surdas nas
Unidades de Saúde em Viçosa
Ana Luisa Gediel (UFV)
O suicídio na perspectiva da antropologia da saúde: os profissionais de
saúde e o suicida
Elisa Pinto Seminotti (UFPB)
Estratégias de Saúde da Familia – Experiência dos cuidadores de
portadores de tuberculose.
da Dalt S. (UFF), André Brandão (UFF)
330
GRUPOS DE TRABALHO
Famílias Negras, Programa Bolsa Família e Programa Saúde da Família:
discursos e representações
Sônia Santos (CEFET/RJ)
O estouro da camisinha e a quentinha: a vivência da maternidade/
paternidade na adolescência
Sueli Pereira Castro (UFMT)
Apresentação de painéis
Mania, hipomania, depressão: colapso do EGO e itinerário terapêutico
de pacientes e familiares
Lauro José de Albuquerque Prestes (UFRR)
Trajetórias familiares pós-violência sexual
Alba Jean Batista Viana (UFPB), Eduardo Sérgio Soares Sousa (UFPB)
GT67 – Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na
contemporaneidade Antropologia e Direito
Coordenação: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR), Kátia Sento Sé Mello
(UFRJ)
Debate: Fabio Reis Mota (UFF)
Propõe-se reunir pesquisas etnográficas que analisem repertórios
discursivos e práticas que constituem relações sociais de grupos
que buscam acesso a direitos, via institucional ou por intermédio de
instâncias não propriamente formais. Aceitam-se comunicações que
abordem: sensibilidades jurídicas; sentidos de justiça; demandas por
direitos diferenciados; demandas de direitos em relações homoafetivas;
administração de conflitos; gramáticas, regras e teses morais que
informam o Direito em sociedades complexas; efeitos e ambiguidades
de reformas legais e institucionais; profissionalização de agentes e
operadores do sistema de justiça. Desde 1990, a interface entre
Antropologia e Direito em sociedades complexas tem recebido
contribuições importantes. No Brasil, antropólogos têm desenvolvido
pesquisas sobre temas vinculados ao Direito, atuado como peritos,
em laudos periciais, consultorias às organizações estatais e não
governamentais. A interlocução diante das distinções entre o fazer
antropológico e o saber jurídico é um desafio à produção acadêmicoGRUPOS DE TRABALHO
331
científica: tem sido intensa e criativa a produção de pesquisas nessa
área, procurando compreender e explicitar as diferenças entre sistemas
de valores e de significação plurais, como instrumento para elaboração
de políticas públicas voltadas a diversos movimentos sociais, e no
debate sobre o impacto de reformas legais e institucionais no campo
da justiça.
GT67 – Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na
contemporaneidade: Antropologia e Direito
1ª Sessão: Atuação de instituições estatais
Coordenação: Kátia Sento Sé Mello (UFRJ)
Debate: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo
O legal e o ilegal na tortura e confissão no Brasil: passado e presente
Joana D. Vargas (UFRJ)
Aquém e além da lei: da fabricação policial de uma justiça justa
Jacqueline Muniz (UCAM)
Jovens e novas territorialidades: o contexto da ocupação no Complexo
do Alemão
Fatima Cecchetto (Fiocruz), Juliana Silva Corrêa (ENSP/FIOCRUZ),
Patrícia Farias (UFRJ), Wania Amélia Belchior Mesquita (UENF)
O paradigma “indivíduo e sociedade” e os accounts de acusação e de
defesa em processos de homicídios
Klarissa Almeida Silva (UFRJ)
Sobre soldados e gansos: uma aproximação acerca da percepção
policial sobre a atuação em UPPs
Fabiano Dias Monteiro (UFRJ), L. Malanquini (UFRJ)
2ª Sessão: Sentidos de justiça na administração judicial
Coordenação: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR)
Debate: Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo
332
GRUPOS DE TRABALHO
“Matar sempre é errado”. Valores morais na administração judicial de
conflitos na Justicia Federal
Marta Fernandez Y Patallo (UFF)
Construções imagético-discursivas em julgamento: etnografia de um
júri (São Paulo, 2008)
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP)
Os transexuais em meio aos discursos jurídicos do TJRS: as tensões
entre o normal versus patológico
Vivian Manfrim Muhamed Zahra (UFGD), Simone Becker (UFGD)
Transação penal: discursos e práticas jurídicas em perspectiva
antropológica
Vera Ribeiro de Almeida (UGF), Regina Lúcia Teixeira Mendes (UFF)
Uma gramática das decisões judiciais: mesmos casos, decisões
desiguais
Fernanda Duarte (UFF), Rafael Mario Iorio Filho (UNESA)
3ª Sessão: Cidadania e espaço público
Coordenação: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR)
Debate: Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo
Isso é dialética da maledicência: refletindo sobre visões de justiça,
moralidade e legalidade
Ludmila Moreira Lima (UNIRIO), Rubem Ricardo Azevedo Lima (OABDF)
Cidade dos Meninos: sentimentos sociais e novos conflitos no espaço
público da Baixada Fluminense
Neiva Vieira da Cunha (UERJ)
Deliberando moralidades: como a segurança é pensada e discutida no
Conseg
Giane Silvestre (UFSCAR)
GRUPOS DE TRABALHO
333
O que os moradores de favelas têm a dizer sobre direitos: sobre
demandas por reconhecimento
Marcus Cardoso (NEVIS-UnB)
Problematizar a “violência urbana” e a “segurança pública” em Campos:
do “direito” à “necessidade”
Freire (UFF), Natália Barros Rodrigues (UFF)
4ª Sessão: Controle social e política
Coordenação: Kátia Sento Sé Mello (UFRJ)
Debate: Fabio Reis Mota (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo
Apreensão policial e a entrada do adolescente no sistema de justiça
juvenil
Maria Carolina Schlittler (UFSCAR)
Comissão da calúnia ou da meia-verdade? Disputas sobre memória,
verdade e justiça
Desirée Azevedo (UNICAMP)
Novos discursos, novas práticas? Uma análise das inovações no campo
do controle do crime no Brasil
Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS), Fernanda Bestetti de
Vasconcellos (PUCRS)
O que é o “mal menor”?: Poder Judiciário, Crianças e Adolescentes e
Famílias Pobres
Gilson José Rodrigues Junior (UFAL)
Quem pede perdão? Uma etnografia das sessões de julgamento da
Comissão de Anistia do Brasil
Joao Baptista Alvares Rosito (UFRGS)
5ª Sessão: Administração das relações interpessoais
Coordenação: Fabio Reis Mota (UFF)
Debate: Kátia Sento Sé Mello (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo
334
GRUPOS DE TRABALHO
Coparentalidade: disputas entre igualdade e reconhecimento no
campo do direito de família
Fabiane Simioni (UFRGS)
Dilemas e disputas no processo de implantação da mediação judicial
de conflitos no TJERJ
Klever Paulo Leal Filpo (UGF)
Discursos jurídicos brasileiros e espanhóis sobre a articulação violência
de gênero e raça/etnia
Raquel da Silva Silveira (UFRGS)
Disputas entre vizinhos: administrando conflitos e definindo espaços
Vivian Paes (UFRRJ)
Uniões homoafetivas e a decisão do STF: um passo adiante no
reconhecimento do direito à diferença
Luciane Moás (UFRRJ), Erica Paes (UFRRJ)
6ª Sessão: Sensibilidades jurídicas e diferenças
Coordenação: Fabio Reis Mota (UFF)
Debate: Joana D. Vargas (UFRJ)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 45, 2º andar, Prédio Novo
A teoria ator-rede e o caso cupulate: os significados do conhecimento
tradicional
Maria Raquel da Cruz Duran (UFSCAR), Camila Carneiro Dias Rigolin
(UFSCAR)
Administrando conflitos em uma “aldeia urbana”: o caso de Coroa
Vermelha – BA
André G. do Rego (UnB)
Demandas por reconhecimento e justiça em associações de
comunidades quilombolas na ilha do Marajó-PA
L. F. C Cardoso (UFPA)
GRUPOS DE TRABALHO
335
Perícia Antropológica em processos judiciais penais envolvendo réus
indígenas: algumas reflexões
Gustavo Hamilton de Sousa Menezes
Verdade, justiça e cultura na controvérsia sul-africana sobre as causas
e tratamentos da AIDS
Guillermo Vega Sanabria (UFRJ)
Apresentação de painéis
A construção de dados oficiais sobre as irregularidades cometidas por
policiais no Ceará
Emanuel Bruno Lopes (UFF)
A identidade quilombola na ladeira Sacopã: das relações de vizinhança
às disputas pela moradia
Luiza Aragon (UFF)
Gestionando conflictos familiares: la faceta pedagógica de los tribunales
de familia de la PBA
Carolina Ciordia Ffyl-uba/ Becaria Conicet (FFyL, UBA – CONICET),
Marlene Denise Russo (FFyL-UBA-CONICET)
Interface de saberes em situação de perícia: laudos antropológicos e
responsabilidades sociais
Rebeca Campos Ferreira (USP)
Justicia e identidad biológica: notas sobre las posibilidades de acceso a
la Justicia para personas
Soledad Gesteira (UBA-CONICET)
O trabalho do conciliador: uma análise etnográfica
Victor Cesar Torres de Mello Rangel (UFF)
GT68 – Sonoridades e mediações perspectivas antropológicas
Coordenação: Tatiana Bacal (PUC-Rio), Nilton Silva dos Santos (UFF)
Debate: Santuza Cambraia Naves (PUC-Rio)
A proposta deste GT tem como objetivo estabelecer um diálogo com
pesquisas na área da antropologia da música. Buscamos incentivar o
336
GRUPOS DE TRABALHO
intercâmbio e o debate dos temas desenvolvidos neste campo, a partir
de sua renovação teórica e das novas metodologias de campo, impostas
pelas apropriações culturais contemporâneas da música. Enfatizamos
os estudos sobre as sonoridades e o seu poder de mediação e
transformação, assim tensionando as relações que se estabelecem
entre música e sociedade. As propostas devem seguir uma orientação
em duas áreas temáticas: a primeira, Sonoridades e identidades, ou a
construção de identidades culturais através da música. A segunda,
Novas tecnologias, produção musical e novas formas de circulação,
remete a novos modelos de criação mediante os usos e a circulação
das tecnologias digitais.
1ª Sessão: Reconfigurando identidades musicais
Coordenação: Tatiana Bacal (PUC-Rio)
Debate: Nilton Silva dos Santos (UFF)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 83, 3º andar, Prédio Novo
“Eu sou o samba” na “terra do forró”: as identidades juvenis em João
Pessoa-PB através da música
Rafael Pontual (UFPE)
“Lutar, cantar, sambar e sorrir”: práticas musicais sem terra e as
políticas de cultura nas esquerdas
Janaina Moscal (UFSC)
Articulação entre passado e presente na trajetória artística de jovens
chorões, sambistas e fadistas
Marina Bay Frydberg (UFRGS)
Tango contemporáneo: experiencia musical, identidad y nuevas
tecnologías
Victoria Polti (UBA/UNLa/CMMF)
Talvera, Fabulous, Massilia, Nux Vomica – quatro faces de música e
identidade no Sul da França
Elisa Paiva de Almeida (UFRN)
2ª Sessão: Sonoridades em Trânsito
Coordenação: Nilton Silva dos Santos (UFF)
GRUPOS DE TRABALHO
337
Debate: Tatiana Bacal (PUC-Rio)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 80, 3º andar, Prédio Novo
Banal tríptico: poder, território, som
Jorge de La Barre (UFF/PPGA)
Um flagrante no Youtube e o funk proibidão: limites à liberdade de
expressão na Internet
Bruno Muniz (LSE)
Concepto Cero: una gestión novedosa del propio hacer musical
Ornela Alejandra Boix (UNLP)
Agora abaixe o som: UPPs, ordem e música na cidade do rio de janeiro
Luciane Soares da Silva (UENF)
Conservadorismos, feminismos, erotismos e picardias: o discurso das
mulheres no funk carioca
Sandra Regina Soares da Costa (UFES), Luciana Zamprogne (UFES)
3ª Sessão: Criação e Autoria Musical
Coordenação: Tatiana Bacal (PUC-Rio)
Debate: Santuza Cambraia Naves (PUC-Rio)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 81, 3º andar, Prédio Novo
Entre a vida e a arte: Gilberto Mendes e a música erudita no Brasil
Carla Delgado de Souza (UNICAMP)
De tudo se faz canção: sobre as escolhas do Clube da Esquina
Clara Lugão (PUC-Rio)
Como viver de música hoje: um debate sobre a noção de autor
Simone Cunha (UERJ)
O Som de Teixeirinha – criação, mediação e significação de uma “música
regional”
Nicole Isabel dos Reis (IBRAM), Francisco Cougo Junior (ASF)
338
GRUPOS DE TRABALHO
A circulação da música brasileira: os espaços do samba, choro, forró e
maracatu em Portugal
Claudia Góes (INET/FCSH/UNL)
4ª Sessão: Cosmologias Sonoras
Coordenação: Simone Luci Pereira (UNIRIO)
Debate: Marcus Wolff (UCAM)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 74, 3º andar, Prédio Novo
Notas sobre diversidade sonora e identidade
Marcia Leitão Pinheiro (UENF)
A Performance Musical no Candomblé – Uma abordagem
antropológica
Eliane Pinheiro (UFBA)
A música, sonoridade e identidade cultural Ràmkôkamekra/Canela
L. R. R. Soares (UFAM)
La identidad cultural williche a través de la música en el contexto de la
globalización
Jaime Hernández Ojeda (UACh)
Toadas de desafio: a Batalha simbólica no Festival de Parintins
Ricardo José Barbieri (UFRJ)
GT69 – Trânsitos Sul-Sul: Pessoas, mercadorias, conhecimento e
políticas em fluxo por circuitos não centrais
Coordenação: Pilar Uriarte Bálsamo (UR), Andréa Lobo (UnB)
Debate: Miriam Steffen Vieira (UNISINOS), Cláudio Alves Furtado
(Uni-CV)
No atual momento, conceitos como fluxos, transnacionalismo e
globalização foram incorporados na discussão teórica e na análise
etnográfica. Mas, assim como os trabalhos clássicos sobre migrações,
as novas discussões ainda mantém um forte sesgo que direciona os
olhares no sentido sul-norte. Porém, um número importante de
intercâmbios em direções menos exploradas – sul-sul – se produzem
envolvendo diferentes tipos de trocas: intercâmbios acadêmicos, que
incluem estudantes, docentes e programas de pesquisa em pareceria;
políticas públicas, com troca de experiências, operadores e ideias;
GRUPOS DE TRABALHO
339
mercadorias, produtos de valor comercial, cultural e simbólico; fluxos
de pessoas em procura de oportunidades diferentes se deslocando de
forma permanente ou temporária para trabalhar.
1ª Sessão: Políticas e negócios no sul em conexão, novas direções e
velhas práticas
Coordenação: Pilar Uriarte Bálsamo, Miriam Steffen Vieira (UNISINOS),
Andréa Lobo (UnB)
Debate: Cláudio Alves Furtado (Uni-CV), Andréa Lobo (UnB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 72, 3º andar, Prédio Novo
A internacionalização dos projetos brasileiros em Moçambique:
acercando as redes de consorciação
Potyguara Alencar dos Santos (UnB)
Imagens, informações e pessoas em fluxo no “Majority World”:
conectando o Brasil a Bangladesh
Fabiene Gama (UFRJ)
Las “editoriales cartoneras”: re-territorialización de ideas en redes Sur/
Sur y Sur/Norte
Johana Kunin (IDAES/UNSAM)
Terras negras, proprietários brancos – estudo comparado Brasil/Cabo
Verde
Carolina dos Anjos de Borba (UFRGS)
Do Brasil para os países africanos, a internacionalização da Agricultura
Familiar
Vanessa Pfeifer Coelho (UFRGS)
2ª Sessão: Fluxos e refluxos. De estudantes a refugiados
Coordenação: Miriam Steffen Vieira (UNISINOS), Pilar Uriarte Bálsamo,
Andréa Lobo (UnB)
Debate: Pilar Uriarte Bálsamo, Cláudio Alves Furtado (Uni-CV)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio Novo
Contextos regionais e dinâmicas locais das políticas de cooperação
para a proteção de refugiados
Paulo Ricardo Muller (UFRGS)
340
GRUPOS DE TRABALHO
Identidades e (ou) identificações: a experiência de angolanos refugiados
em Itajaí-SC
Charles Raimundo (UFSC)
Fluxos e refluxos do caboverdianos em São tomé e Príncipe
Marina Berthet (UFJF)
Cruzando o Atlântico: circulação de saberes e pessoas entre estudantes
congoleses no Rio de Janeiro
Mariana Batista (UFF)
Fluxos inversos de estudantes moçambicanos para universidades
brasileiras: reflexões sobre a volta
Sara Santos Morais (UnB)
3ª Sessão: Migrações em novos contextos e espaços
Coordenação: Pilar Uriarte Bálsamo, Miriam Steffen Vieira (UNISINOS),
Andréa Lobo (UnB)
Debate: Cláudio Alves Furtado (Uni-CV), Miriam Steffen Vieira
(UNISINOS)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo
Cidadania e mobilidade: experiências de trabalhadores rurais na
fronteira entre Brasil e Uruguai
Alex Martins Moraes (UFRGS)
Da exclusão à inclusão: estudo etnográfico sobre as mudanças na
retórica sobre o imigrante e o papel
Daniel Etcheverry (UNIPAMPA)
El Lugar del migrante: procesos de identidad, diferencia y marcación.
Tomas Guzmán Sánchez (UFRGS)
O ‘Sentido’ da migração: a escolha do Brasil por imigrantes peruanos
Camila Daniel (UFRRJ)
Amenity Migration em Santa Catarina, Brasil
Margarita Barretto (FURB)
GRUPOS DE TRABALHO
341
Fóruns Especiais
FE01 – Estudos de gênero e famílias negras
Coordenação: Teresinha Bernardo (PUC-SP), Angela Figueiredo (UFRB)
As questões relativas aos estudos de Gênero e Família continuam um
tema importante para a compreensão das dinâmicas sociais que
formam o tecido desigual de nossa sociedade. No que se refere aos
estudos sobre a família, principalmente, a família negra, tema que
caracterizou importantes estudos de Franklin Frazier e Melville
Herskowitz, reflexões em que a família negra sempre foi questionada
do ponto de vista de sua completude, seus aspectos negativos, seus
conflitos e de suas trajetórias. Lévi-Strauss em um de seus textos
que trata desse tema afirma que o modelo de família é composto
pela mulher, marido e seus filhos. No entanto, devido a processos
significativos, a família negra muitas vezes se constituiu de forma
diferenciada. São justamente esses processos e a constituição de
famílias negras no contexto do Brasil contemporâneo que queremos
abordar. Por outro lado, é significativo o aumento das pesquisas que
buscam compreender as dinâmicas de gênero e raça no Brasil, ainda
que a maioria deles refira-se a outros espaços da construção de gênero
e que o espaço da família seja apenas tomado como substrato da
análise. O objetivo deste fórum especial é propiciar um espaço de
interlocução, uma reflexão conjunta entre @s pesquisador@s que
trabalham com as temáticas acima referidas: gênero e família.
1ª Sessão: As experiências Africanas e Brasileiras
Coordenação: Teresinha Bernardo (PUCSP)
Debate: Angela Figueiredo (UFRB)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 84, 3º andar, Prédio Novo
Experiências de cooperativas de mulheres em Moçambique e no Brasil:
o caso de Maputo e Baixada Sant
Aldenir Santos (PUCSP)
A natureza e a forma do segredo no candomblé
Patrício Carneiro Araújo (PUCSP)
342
FÓRUNS ESPECIAIS
Sucessão no trono da Gomeia: uma questão política ou de gênero?
Ivete Miranda Previtalli (PUCSP)
Festa carnavalesca: lugares de produção do gênero, raça e
corporalidade
Sandra Nascimento (UFMA)
O passado para entender o presente: violência doméstica contra as
mulheres negras
Mirian Lúcia dos Santos (PUCSP)
2ª Sessão: Quilombos e ações afirmativas
Coordenação: Angela Figueiredo (UFRB)
Debate: Teresinha Bernardo (PUCSP)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 82, 3º andar, Prédio Novo
Ações afirmativas, desigualdades e família negra
Regimeire Oliveira Maciel (PUCSP)
Comunidade quilombola de jurussaca: o papel das mulheres
Maria Célia Barros Virgolino Pinto (UEPA)
Gênero e raça na construção de arranjos familiares de comunidades
afrorrurais: um estudo comparativo
Paula Balduino (UnB)
Narrativas femininas: a família dos arturos
Camila Camargo Vieira (PUCSP)
FE02 – Faces contemporâneas das culturas populares
Coordenação: Maria Celeste Mira (PUC-SP), Edson Silva de Farias
(UnB)
Debate: Elder Patrick Maia Alves (UFAL), Mariella Pitombo Vieira
(UFBA), Andre Luiz da Silva (UNITAU)
O objetivo do Fórum é reunir pesquisadores que estejam trabalhando
com as transformações relativas às expressões populares e tradicionais
no cenário contemporâneo. Neste novo quadro, os símbolos e as
práticas populares tradicionais passam a constituir um amplo campo
FÓRUNS ESPECIAIS
343
cultural que se realiza num horizonte global cada vez mais caracterizado
pela circulação das imagens, sons, bens e pessoas, ao mesmo tempo
em que penetram, cada vez mais, o debate político e empresarial
especializado, cuja tônica recai, em ambos os casos, na ideia de
valorização da diversidade cultural. As questões mais destacadas no
debate têm sido: empresariamento turístico; políticas públicas aliando
cultura e desenvolvimento autossustentado, com fortes intervenções
ativistas de ONGs, mas também sob o efeito de políticas de afirmação
e resgate identitários, étnicos etc.; informatização e digitalização dos
processos de produção e circulação cultural; regulações e disputas
pelo registro das expressões populares tradicionais como patrimônio
imaterial; usos corporativos das culturas populares; multiplicação dos
meios e dos mediadores profissionais do popular e o consumo
especializado cultura popular tradicional; capacidade de agência dos
grupos tradicionais diante das novas condições em que se dão suas
práticas. Estes e outros temas relevantes sobre a problemática proposta
poderão ser abrigados pelo fórum especial.
1ª Sessão: Economia simbólica, tradição e diversidade cultural
Coordenação: Maria Celeste Mira (PUCSP)
Debate: Elder P. Maia Alves (UFAL)
Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 83, 3º andar, Prédio Novo
A nova economia geosimbólica da moda mundial
Miqueli Michetti (FGV-EAESP)
Belém em festa: a economia lúdica da fé no Círio de Nazaré
Lucília Matos (UFPA)
Turismo etnocultural, desenvolvimento sustentável e patrimônio
cultural Kalunga
Thais Marinho (UnB)
Do aboio do vaqueiro a indústria cultural: a música rural nordestina e
a espetacularização da vaquejada
Expedito Leandro Silva (UNISA)
344
FÓRUNS ESPECIAIS
Globalidade e itinerários na cultura popular dos bens digitais em
Brasília
Edson Farias (UnB)
2ª Sessão: Políticas de cultura, atores, instituições e embates
Coordenação: Edson Farias (UnB)
Debate: Mariella Pitombo (UFBA)
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 75, 3º andar, Prédio Novo
A diversidade cultural, o identitário, o popular, o tradicional
José Marcio Barros (PUC Minas)
Encruzilhadas da nação: novos arranjos de associativismo e
reconhecimento popular
Rosevel Gutemberg Silva (MJ)
Enquadramento e diferenciação nos “Figureiros” de Taubaté-SP
Paolo Totaro (UNISINOS), José Rogério Lopes (UNISINOS), Andre Luiz
da Silva (UNITAU)
O popular nas instituições culturais contemporâneas: a celebração da
diversidade
Vera Lúcia Cardim de Cerqueira (PUCSP)
O tradicional na metrópole: propostas para a cultura popular na cidade
de São Paulo
Maria Celeste Mira (PUCSP)
FE03 – Populações atingidas, populações atraídas: impactos sociais
de projetos e polos de desenvolvimento
Coordenação: Parry Scott (UFPE), Rosa Acevedo Marin (UFPA)
Esse fórum” examinará as dinâmicas que provocam mudanças nas
maneiras de existir de populações atingidas e atraídas por projetos e
planos desenvolvimentistas. Procura identificar as formas diferentes
de agir e falar por diferentes agentes nas negociações destes impactos.
As intervenções desenvolvimentistas do Estado e das empresas
(barragens, complexos portuários, distritos industriais, garimpos, obras
de trânsito, empreendimentos de turismo, projetos de urbanização e
FÓRUNS ESPECIAIS
345
outros projetos que geram impactos sociais e ambientais) criam as
categorias de suas ações de deslocamento compulsório, expropriação
(“populações indígenas”) e de movimentos migratórios para canteiros
de obras e cidades que se transformam com o anúncio dos projetos
(“populações atraídas”).
1ª Sessão: Atores, políticas e instrumentos em processos de
desenvlovimento
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 85, 3º andar, Prédio Novo
Dis-cursos de águas, secas e gentes: o presente-passado da transposição
do rio São Francisco
Juliana N. Barros (UFRJ)
Encruzilhadas da democracia e da cidadania no campo da cooperação
internacional na América Latina
Flávia Lessa de Barros (UnB)
Narrativas orais na comunidade tabalascada: projeção de línguas e
conhecimentos indígenas
Ananda Machado (UFRR)
Por dentro dos estudos de impactos ambientais
Camila Dellagnese Prates (UFRGS)
Territórios-resistência do povo e regiões-alvo do capital
Oswaldo Sevá (UNICAMP)
2ª Sessão: Negociando impactos: Conflitos e processos recentes
Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 76, 3º andar, Prédio Novo
“Quando eles ligam os pivôs a gente vê o rio baixar, quando fecham, o
rio sobe novamente”
Jeíza Saraiva (UFPE), Ana Cláudia Rodrigues da Silva (UFPE), Isabel Silva
(UFPE)
A TKCSA e mudança climática: a percepção dos atingidos
Fabrina Pontes Furtado (UFRJ)
346
FÓRUNS ESPECIAIS
Reassentamentos e conflitos ambientais: uma análise a partir das
hidrelétricas de Itapebi e Candonga
Marina Penido (UFMG), Laís Jabace (UFRJ)
Se houvesse equidade: a percepção dos grupos indígenas e ribeirinhos
da região da Altamira sobre o projeto da Usina Hidrelétrica de Belo
Monte
Cecilia Campello do Amaral Mello (UFRJ)
Sobre sujeitos e sujeições: reflexões sobre perícia, poder e resistência
no Médio Jequitinhonha
Raquel Oliveira Santos Teixeira (UFMG)
Apresentação de painéis
As consequências da exploração mineral na amazônia – caso de Ipixuna
do Pará, cia. Imerys RCC S/A
Marcos Carmo de Almeida (UFPA)
Patrilocalidade e patrilateralidade precarizadas: práticas parentais e
gravidez na adolescência entre populações atingidas pela construção
do porto de Suape
Parry Scott (UFPE)
FE04 – Religião: Questões de Fronteiras
Coordenação: Eliane Hojaij Gouveia (PUC-SP), Leila Marrach Basto de
Albuquerque (UNESP)
Debate: Luis Mauro Sá Martino (FCL), José Rubens Lima Jardilino
(UFOP), Edin Sued Abumanssur (PUC-SP)
Trata-se de abrir caminhos e construir alternativas no sentido de
discutir procedimentos, ideias e hipóteses que permitam pensar as
questões das fronteiras em interfaces com religiões na sociedade
contemporânea, a partir de referências teóricas e procedimentos
metodológicos recentes. Assim, alguns desmembramentos estímulo
apresentam-se significativos como: a construção da Identidade a partir
da vinculação religiosa; a intersecção de elementos religiosos no
cotidiano; movimentos religiosos e as lógicas empresariais; ciências e
religiosidades, além de Novas religiosidades eletrônicas e seus vínculos
de pertencimento.
FÓRUNS ESPECIAIS
347
1ª Sessão: Protestantes e pentecostais: Fronteiras educacionas,
políticas e identitárias
Coordenação: Eliane Hojaij Gouveia (PUCSP), Leila Marrach Bastode
Albuquerque (UNESP)
Debate: Luis Mauro Sá Martino (FCL), Abumanssur (PUCSP), Sandra
Mara Tenchena (PUCSP)
Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 84, 3º andar, Prédio Novo
Identidade adventista entre membros moradores na periferia de São
Paulo
Haller E. S. Schünemann (UNASP)
Conversão e condução: expurgando o mal
Acácio Augusto
Educação, cultura e ethos protestante: as escolas paroquiais em
São Paulo
José R. L. Jardilino (UFOP)
Literatura de autoajuda e neopentecostalismo
Monica Bernardo Schettini Marques (UNG)
Liev Tolstoi: Cristianismo e resistência.
Gustavo Ramus (PUCSP)
2ª Sessão: Religião: Fronterias e hidridismos
Coordenação: Eliane Hojaij Gouveia (PUCSP), Leila Marrach Bastode
Albuquerque (UNESP)
Debate: José R. L. Jardilino (UFOP), Diego Omar da Silveira (UFOP), Rita
de Cássia A. Barbosa (PUCSP)
Quinta-feira, 35/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 77, 3º andar, Prédio Novo
Ideologias religiosas e políticas da “bancada evangélica” na Câmara
Federal
Bruna Dantas (UNICSUL)
Tribalismo nos tempos modernos: grupos de jovens da renovação
carismática católica em Belo Horizonte
Vera Maria P. W. Dias (PUC Minas)
348
FÓRUNS ESPECIAIS
Fronteiras médico-religiosas: a institucionalização hibrida dos hospitais
psiquiátricos espíritas
Rodolfo F Puttini (UNESP)
Religiosidade e juventude: uma dupla fronteira
Jorge Claudio Ribeiro (PUCSP)
Gênero e cultos afro-brasileiros: uma revisão teórica sobre o
homossexualidade
Rodrigo Pereira (UERJ)
FÓRUNS ESPECIAIS
349
Lévi-Strauss – Pôster
Verifique na atividade da ABA-Jovem AJ01 os horários da apresentação
1. A vivência digital: um estudo sobre a experiência digital de grupos
indígenas na UFPA
Leonardo Vitor Pereira Macedo (UFPA)
Orientadora: Denise Machado Cardoso
2. Entre rezas, orações e curas: saúde e religiosidade em uma periferia
André Luís Tondato (UNESP)
Orientadora: Christina de Rezende Rubim
3. A inserção da Sociologia no Ensino Médio a partir de uma análise
etnográfica
Marília Fernandes Rehermann Freitas (UFSM), Rúbia Machado de
Oliveira (UFSM)
Orientador: Ceres Karam Brum
4. AMID – Associação de Mulheres Indígenas de Dourados-MS e suas
relações internas e externas à Aldeia
Ellen Cristina de Almeida (UFGD)
5. Eu gosto de mulher: uma etnografia de bar em bar sobre consumo e
lesbianidades em Goiânia
Tanieli de Moraes Guimarães Silva (UFG)
6. Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da
Informação e Comunicação
Orientador: Camilo Albuquerque de Braz
7. Namoro: reflexões acerca dos modelos, das relações de poder e das
estruturas sociais na atualidade
Alan Patrick de Souza Oliveira (UFPA)
Marcos Diego Santiago da Silva (UFPA)
8. Aqui, ninguém deixa de ser enterrado: etnografia do cemitério de
Nossa Srª da Guia em Lucena – PB
350
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
Jose Adailton Vieira Aragao Melo (Bacharel/Licenciado – UFPB),
Ednalva Maciel Neves (UFPB), Uliana Gomes da Silva (UFPB)
9. Na caixinha do diabo: o uso da mídia televisiva por líderes
pentecostais
Polyanny Lilian do Amaral (UFPE)
Orientadora: Roberta Bivar Carneiro Campos
Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação
e Comunicação
10. Posso parecer mulher, ter voz de mulher, mas eu sou homem:
travestis no interior da Paraíba
Verônica Alcântara Guerra (UFPB)
Orientador: Silvana de Souza Nascimento
11. Vamos defumar os filhos de fé para unir dois mundos diferentes
Pesquisa no Centro“Luz do Oriente”
Liviana Bath (UFF)
Orientadora: Renata de Sà Gonclaves
12. A África como devir: os novos destinos para o oráculo de Ifá
Olavo de Souza Pinto Filho (UnB)
Orientador: José Jorge de Carvalho
13. A aliança cigana: acerto entre parentes
Sandra Beatriz Borges Santos (UFPel), Vanessa Ercolani Duarte (UFPel)
Orientadora: Flávia Maria Silva Rieth
14. A Antropologia no Ceará: um contexto histórico a partir de
trajetórias
Edson Alencar Collares de Bessa (UFC)
Orientador: Alexandre Fleming Câmara Vale
15. A arte dos ofícios: brincando com as fronteiras dos saberes
Noshua Amoras de Morais E Silva (UnB)
Orientador: José Jorge de Carvalho
16. A arte indígena Ka’apor: uma prática cultural e ambientalmente
sustentável
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
351
Marluce Oliveira de Araújo (UFPA)
Orientadora: Claudia Leonor Garcés López
17. A biopolítica estruturada simetricamente: Watchmen – O Filme
analisado por diversos pontos de vista
Thiago de Lima Vieira (UFSM), Marília Fernandes Rehermann Freitas
(UFSM)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
18. Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da
Informação e Comunicação
A blogosfera enquanto campo da moda, teoria e consumo
Danilo (UFMT)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
19. A casa e a estrutura social
Lizandro Lui (UFSM)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
20. A cidade e suas gentes: as formas de sociabilidade entre os
trabalhadores de um condomínio
Janaína Alves da Silveira Hallais (UNICAMP)
Orientadora: Silvana Rubino
21. A construção da alteridade através da prática gráfica: estudo de
caso de sociedades indígenas
Gabriela Sartori Mingatos (UNIFESP)
Orientadora: Silvia Lopes da Silva Macedo
22. A contemporaneidade na gastronomia cuiabana
Luciene Castro Rangel (UFMT)
Orientadora: Patrícia Osório
23. A dinâmica das sociedades: um estudo a partir da revista
Manequim
Paola Stuker (UFSM)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
352
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
24. A experiência identitária homossexual no contexto do meio-norte:
imaginário, ideário, representações
Rodrigo Menezes Cruz Cacau de Sousa (UFPI)
Orientador: Fabiano de Souza Gontjo
25. A juventude “rurbana” e as novas tecnologias da comunicação:
Influências, construções e mudanças
Thyago de Sousa Correia (UFRPE)
Orientadora: Maria Grazia Cribari Cardoso
26. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade digital
Marcello da Silva Malgarin Filho (UFSM)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
27. A ocupação dos territórios e a identidade punk
Victor Iotte Lara (IFRJ)
Orientadora: Fernanda Delvalhas Piccolo
28. A representação do nordeste na fotografia brasileira
Carla Adelina Craveiro Silva (UFC)
Orientador: Marcelo Eduardo Leite, Universidade Federal do Ceará
29. A representação do sobrenatural na cerâmica figurativa Karajá
Michelle Nogueira de Resende (UFG)
Orientador: Manuel Ferreira Lima Filho
30. A via das emoções – análise teórico etnográfica das relações
socioafetivas
Bianca Hammerschmidt (UFPR)
Orientador: Miguel Alfredo Carid Naveira
31. Aborto e células-tronco embrionárias no debate legislativo
brasileiro
Felipe Guimarães Lamim (UFRRJ)
Orientadora: Naara Lúcia de Albuquerque Luna
32. Do ritual ao tribunal: pregadores, passageiros e conflitos em cultos
nos trens do Rio de Janeiro
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
353
Felipe Magalhaes Lins Alves (UERJ)
Orienteadora: Patrícia Birman
33. Adequação ou mutilação: intervenções médicas em sujeitos trans
e intersexuais
Nrishinro Vallabha das Mahe (USP)
Orientadora: Laura Moutinho
34. Arte e Antropologia: modos de pensamento no estudo da vida e
obra de Bispo do Rosário
Adla Viana Lima (UFS), Renata Melo de Andrade (UFS)
35. Artefatos campeiros: agentes na pecuária da região pampeana do
Rio Grande do Sul
Hippolyte Brice Sogbossi
Orientadora: Marta Bonow Rodrigues (UFPel)
36. Flávia Maria Silva Rieth
Arthur Bispo do Rosário no Cinema e no Teatro: as fontes audiovisuais
na pesquisa antropológica
Renata Melo de Andrade (UFS), Adla Viana Lima (UFS)
Orientador: Hippolyte Brice Sogbossi
37. Articulações entre memória e narrativa no filme “Edifício Master”
de Eduardo Coutinho
Erika Paula dos Santos (UNIFESP)
Francisca Ilnar de Sousa (UFC)
Orientadora: Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa
38. As “tias” baianas: memórias da dança do samba carioca
Marina Morena Rosa Alves (UFF)
Orientadora: Renata de Sá Gonçalves
39. As regras de conduta Boe Bororo e os direitos indígenas: crimes e
penas
Adriano Boro Makuda (UFMT)
Orientadora: Carmen Lúcia da Silva
354
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
40. Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da
Informação e Comunicação Bienvenidos al Brasil y al Nuevo Cine
Renata Colbeich da Silva (UFSM)
Orientador: Ceres Karam Brum
41. Brasil e Guiana Francesa: uma etnografia sobre as articulações...
Rafaely Figueiredo da Rocha (UNIFAP)
Orientador: José Maria da Silva
42. Carnavais, cambindas e “tradição”: notas sobre a constituição de
uma dança em Taperoá-PB
Érika Catarina de Melo Alves (UFCG)
Orientador: José Gabriel Corrêa
43. Cinema indígena: novos registros de velhas práticas sociais
Willame Fonseca dos Santos (UFPA), Raoni Lourenço Arraes (UFPA),
Jorge Lucas Gonçalves de Souza das Neves (UFPA)
Orientadora: Eneida Corrêa de Assis
44. Concepções de educação/formação política no curso energia e
sociedade no capitalismo contemporâneo
Tarcio Leal Pereira (UFRRJ)
Orientador: Marco Antonio Perruso
45. Construindo memórias: percursos e atores de uma memória viva
da comunidade da Serrinha (RJ)
Ana Carolina Lourenco Santos da Silva (UFRJ)
Orientadora: Carla da Costa Dias
46. Controvérsias e alteridade: um olhar sobre a circuncisão em
mulheres kikuyu
Alessandra Gando Guerra (UNICAMP)
Orientadora: Melvina Afra Mendes de Araújo
47. Cuidando da vida: o diálogo entre os ideários ecológico e religioso
na Igreja Católica
Jose Luis Abalos Junior (UFRGS)
Orientador: Carlos Alberto Steil
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
355
48. Cultura infantil: um conceito antropológico?
Thays Felipe David de Oliveira (UFPB), Flavia Ferreira Pires (PósDoutorado – US)
Orientadora: Flavia Ferreira Pires
49. Da encenação a (não)aceitação: representações e máscaras
incorporadas pelos “Alternativos” do Tenebra
Níobe Neves Henriques (UFCG)
Orientador: José Gabriel Silveira Corrêa
50. Dimensões cotidianas do cuidado: doença, sofrimento e família em
classes populares de Ribeirão Preto
Lucas Alexandre Pires (UFSCAR)
Orientadora: Marina Denise Cardoso
51. Dimensões político-culturais dos estudantes indígenas: um estudo
sobre cultura política e etnicidade
Arlene Boa Morte Paula Ferreira de Almeida (UFMT)
Orientadora: Carmen Lucia da Silva
Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação
e Comunicação
52. Diversidade Maia na Guatemala em 2012
Thiago José Bezerra Cavalcanti (UFF)
Orientador: Daniel Bitter
53. Dois paus na fogueira: movimento LGBT e identidade homoerótica
em João Pessoa
Thiago de Lima Oliveira (UFPB)
Orientadora: Silvana de Souza Nascimento
54. E o make de hoje vai para: o ciberespaço como mediação estética
Poliana Jacqueline Oliveira Queiroz (UFMT)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
55. Economia camponesa versus monocultivos – o tempo cíclico e o
tempo irreversível
Erinaldo Nunes da Silva (UFMA) Darlan Rodrigo Sbrana (UFMA) Tayanná
Santos Conceição de Jesus (UFMA)
Orientadora: Maristela de Paula Andrade
356
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
56. Economia da dádiva e os fundos rotativos solidários. Reciprocidade,
mercado e gênero em comunidades
Valquiria Henrique Targino Villar (UFPB)
Orientadora: Alícia Ferreira Gonçalves
Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação
e Comunicação
57. Educação escolar indígena: contribuições de uma instituição de
Governo
Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA), Alexandra Souza Borba (UFPA),
Wilson Max Costa Teixeira (UFPA)
Orientadora: Eneida Corrêa de Assis
58. Emergência indígena, territorialidade e memória na comunidade
dos Caboclos de Assu/RN
Jailma Nunes Viana de Oliveira (UERN)
Orientador: José Glebson Vieira
59. Entre a história e a etnografia: pesquisa nos arquivos da Maison Du
Brésil
Debora Santos Londero (UFSM)
Orientador: Ceres Karam Brum
60. Entre mundos: o uso da ayahuasca pelos Kaxinawá
Larissa Longano de Barcellos (USP)
Orientador: Renato Sztutman
61. Espaço e identidade Pataxó: o caso de Aldeia Velha
Hugo Prudente da Silva Pedreira (UFBA)
Orientadora: Maria Rosário Gonçalves de Carvalho
62. Espaços de ocupação tradicional: uma comparação entre os
quilombolas de Mituaçu e os Tabajara
Aline Maria Pinto da Paixão (UFPB)
Orientador: Fabio Mura
63. Esposas de pastores: a coadjuvante e a protagonista atuando sobre
um mesmo “cargo”
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
357
Carlos Eduardo Pontes Ferraz (UFPE)
Orientadora: Roberta Campos Bivar Carneiro
64. Estudo da interseccionalidade entre “raça”, gênero e sexualidade
entre mulheres lésbicas e bissexuais
Layla Vitorio Peçanha (UERJ)
Orientadora: Laura Moutinho-USP
65. Estudos sobre infância indígena no Brasil: desenvolvimentos
teórico-metodológicos
Lucília da Glória Alves Dias (UFJF)
Orientadora: Elizabeth de Paula Pissolato
66. Etnografando a morte, observando a vida: atitudes perante
sepulturas em dia de finados
Roberto Barreto Marques e Silva Júnior (UFRPE)
Orientadora: Rosa Maria de Aquino
67. Etnografia da educação escolar indígena ofertada aos Anambé do
Moju – Pará
Jorge Lucas Gonçalves de Souza das Neves (UFPA), Alexandra Souza
Borba (UFPA), Willame Fonseca dos Santos
Orientadora: Eneida Corrêa de Assis
68. Etnografia do cotidiano dos moradores da vila de Jenipapo Santa
Cruz do Arari, Ilha de Marajó
Adriano do Egito Vieira (UFPA)
Orientadora: Eneida Correia Assis/UFPA
69. Etnografia visual na rua do Tambor: imagens e memória
Danilo Alex Marques de Farias (UFPB)
Orientador: João Martinho Braga de Mendonça
70. Experiência de ensino em Antropologia: a monitoria como iniciação
no ofício do antropólogo
Geziane do Nascimento Oliveira (UFPB), Ednalva Maciel Neves (UFPB)
Orientadora: Ednalva Maciel Neves
358
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
71. Fakes, uma tribo virtual
Paula Thainá Ramos Braga (UFPA), Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA)
Orientadora: Denise Machado Cardoso
72. Fazendo colares, tecendo a rede: mulheres indígenas na cidade de
Manaus
Ana Luísa Sertã Almada Mauro (USP)
Orientador: José Guilherme Cantor Magnani
73. Filhós: convivialidade e identidade em Caicó-RN
Sarah Ariane da Silva, Cynthia Melo de Carvalho, Samara da Silva
Ribeiro
Orientadora: Maria Isabel Dantas
74. Ganbatte, Nippon! – Mobilizações e discursos em comunidades
online sobre cultura japonesa
Leonardo Yamamura Bueno (UFMT)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
75. Gaúchos e gauchos: um estudo sobre fronteiras a partir do encontro
entre antropologia e turismo
Vanessa Ercolani Duarte (UFPel)
Orientadora: Flávia Maria Silva Rieth
76. “Acaba com tudo! É uma seca!”: grupos camponeses e a expropriação
das chapadas no Baixo Parnaíba
Aline Maciel de Carvalho (UFMA)
Orientadora: Maristela de Paula Andrade (PPGCS/UFMA)
77. Identidade quilombola na comunidade de Pinhões: produção e
transmissão de histórias e memórias
Lúnia Costa Dias (PUC Minas)
Orientadora: Myriam Álvares
78. Incursões na obra de Manuela Carneiro da Cunha: companheirismo,
amizade formal e a noção de pessoa
Mauricio Machado Siqueira Filho (UFMG)
Orientadora: Deborah de Magalhães Lima
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
359
79. Influência dos fundos rotativos solidários nas relações de gênero
no agreste paraibano
André Luiz da Costa Gomes (UFPB)
Orientadora: Alicia Ferreira Gonçalves
80. Interações e representações no universo de World of Warcraft
Raíra Bohrer dos Santos (UFSM)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
81. Libras, deficiência e cultura nas associações de surdos
Cibele Barbalho Assensio (USP)
Orientador: José Guilherme Cantor Magnani
82. Liderança feminina e pentecostalismo: o caso da família de Edir
Macedo na IURD
Alana Julyellen Sá Leitão Braga de Souza (UFPE)
Orientadora: Roberta Bivar Carneiro Campos
83. Lideranças político-religiosas entre os povos guarani: revisão
bibliográfica da produção recente
Aline de Oliveira Aranha (USP)
Orientador: Renato Sztutman
84. Mapeamento e reflexões sobre educação indígena, seus
pesquisadores e interlocutores
Ligia de França Carvalho Fonseca (UFCG) José Gabriel Silveira Corrêa
(UFCG)
Orientador: José Gabriel Silveira Corrêa
85. Masculinidade, memória, narrativa e socialidade na região
pampeana do Rio Grande do Sul
Liza Bilhalva Martins da Silva (UFPel)
Orientadora: Flávia Maria Silva Rieth
86. Memória de alunos e professores no ensino da arte a partir da
institucionalização do Museu D João VI
Nathalie Rodrigues Barcellos (UFRJ)
Orientadora: Carla da Costa Dias
360
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
87. Mulheres da Guaicurus e seus processos de empoderamento:
nNegociando identidade, trabalho e território
Rafaella Max Reinhardt (PUC Minas)
Orientadora: Juliana Jayme Gonzaga
88. Musicalidade e processos identitários no bloco afrocultural
Orunmilá
Monalisa Santana de Castro (IFRJ), Fernanda Delvalhas Piccolo (IFRJ)
Orientadora: Fernanda Delvalhas Piccolo
89. Músico religioso cristão: uma análise da estética e performance
Deive Audieres Leal (UNICAMP)
Orientador: Ronaldo Romulo Machado de Almeida
90. Na feira: de produtoras a consumidoras
Patrícia Rejane Froelich (UFSM)
Orientadora: Maria Catarina Chitolina Zanini
91. Novas sociabilidade e a presença feminina no hip-hop em Mamanguape
Mércia Ferreira de Lima (UFPB)
Orientador: Marco Aurélio Paz Tella (UFPB)
92. O debate sobre infanticídio indígena no Congresso Nacional: estudo
sobre a tramitação da Lei Muwaji
Marlise Mirta Rosa (UFRRJ)
Orientador: Andrey Cordeiro Ferreira
93. O não visto e a profecia: a busca dos enîhnî komo e a escatologia
waiwai
Rafael Mondini Bueno
Orientadora: Evelyn Martina Schuler Zea
94. O programa bolsa família e a educação: A ressignificação da
escolarização no semiárido brasileiro
Edilma do Nascimento Souza (UFPB), Flavia Ferreira Pires (US)
Orientadora: Flávia Ferreira Pires
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
361
95. O valor da nossa camisa: consumo e identificação entre membros
de uma torcida organizada de futebol
Gabriel Moreira Monteiro Bocchi (UNESP)
Orientador: Antônio Mendes da Costa Braga
96. Olhares de África: lugares e entrelugares da arte na diáspora
Willian Luiz da Conceição (UDESC)
Orientadora: Ilka Boaventura Leite
97. Orientação sexual: uma análise etnográfica nas escolas em Santa
Maria – RS
Diessica Shaiene Gaige (UFSM), Igor Nielson Medeiros Schirmer
(UFSM), William Nunes (UFSM)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
98. Os filhos de pruquera: a construção da memória social e da
identidade na ilha de Camaputiua-MA
Jéssica Cristina Aguiar Ribeiro (UEMA)
Orientador: Davi Pereira Junior
99. Os santos de casa: estudo sobre a pluralidade religiosa intrafamiliar
no menor município brasileiro
Carlos Eduardo Machado (UNESP)
Orientador: Antônio Mendes da Costa Braga
100. Os territórios etnoeducacionais e o avanço da participação
indígena nos processos decisórios
Wilson Max Costa Teixeira (UFPA), Alexandra Souza Borba (UFPA), Irana
Bruna Calixto Lisboa (UFPA)
Orientadora: Eneida Corrêa de Assis
101. Os usos das justiças do diálogo: uma análise da administração de
conflitos de gênero e geração
William Assis da Silva (UFJF), Mariana Fernandes Fayer e Silva (UFJF)
Orientadora: Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF)
102. Os vários modos de viver o Islã: reflexões acerca da identidade
religiosa e cultural
362
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
Bárbara Duarte de Souza
Orientador: Romero Ximenes Ponte
103. Pactuação dos territórios etnoeducacionais: um avanço para
educação escolar indígena?
Alexandra Souza Borba (UFPA), Wilson Max Costa Teixeira (UFPA),
Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA), Roberta Pereira da Costa
(UFPA)
Orientadora: Eneida Correa de Assis
104. Paisagem e memória: identidade coletiva e memória social, na
zona da mata mineira
Anna Laura Mendes de Oliveira (UFV)
Orientador: Marcelo José de Oliveira
105. Patrimônio cultural Guarani: estratégias indígenas de objetificação
cultural
Samuel Douglas Farias Costa (UEM)
Orientadora: Valéria Soares de Assis
106. Patrimônio, identidade e paisagem no conjunto agrotécnico
Visconde da Graça
Camile Tejada Vergara (UFPel)
Orientadora: Flávia Maria Rieth
107. Pelas Lentes da Devoção
Luciano Rodrigues Castro (UFG)
Orientador: Manuel Ferreira Lima Filho
108. Pensando identidade, demandas e o sedentarismo entre os
ciganos da Paraíba
Jamilly Rodrigues da Cunha (UFCG), Jessica Cunha de Medeiros
(UFCG)
Orientadora: Mércia Rejane Rangel Batista
109. Percepções de política e a atuação profissional em organizações
partidárias em Sergipe
Francisco Emanuel Silva Meneses Alves (UFS), Wilson José Ferreira de
Oliveira (UFS)
Orientador: Wilson José Ferreira de Oliveira
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
363
110. Pesquisa em gênero e sexualidade no Brasil: estudo dos periódicos
brasileiros voltados a esse campo
Ana Paula Pereira de Araujo (UNICAMP)
Orientadora: Regina Facchini
111. Pesquisa em gênero e sexualidade no Brasil: perfil e mudanças
nos grupos de pesquisa no DGP do CNPq
Ana Cláudia Pilon (UNICAMP)
Orientadora: Regina Facchini
112. Pierre Clastres: o etnólogo e a questão do poder
André Henrique de Nadai Soares (UNICAMP)
Orientador: Renato Sztutman
113. Práticas culturais nas comunidades ribeirinhas no Baixo-Madeira
Filipe Silva Rodrigues (UNIR)
Orientador: Djanilsom Amorim da Silva
114. Preocupações públicas, ações privadas: o consumo político
Jéssica Maria Rosa Lucion (UFSM)
Orientadora: Débora Krischke Leitão
115. Projetos econômicos no assentamento Colônia I – GO: trocas
Mercantis e Solidárias
Carla Rocha Coelho (UnB)
Orientadora: Karenina Vieira Andrade
116. Projetos individuais e projetos familiares: continuidade e ruptura
na transmissão familiar na vela
Mariana Moreira da Fonseca Nolte (UFF)
Orientador: Luiz Fernando Rojo
117. Prostituição e criminalização: o Código Penal como agente de
transformação nas práticas e condutas
Domila do Prado Pazzini (UFSCAR)
Orientador: Gabriel de Santis Feltran
118. Psicoterapia dos Orixás: o tratamento da depressão na Umbanda
Helaysa Kurtz Gressler Pires (UFSM)
Orientador: Fabrício Neves Monteiro e Débora Krischke Leitão
364
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
119. Que “negro” é esse? Identidade negra na era da globalização: um
estudo sobre imigrantes angolanos
Cauê Gomes Flor (UNIFESP)
Orientador: Andreas Hofbauer
120. Quem é o dono do filme? Notas sobre uma oficina de vídeo entre
os índios Maxakali
Roberto Romero Ribeiro Júnior (UFMG)
Orientador: Ruben Caixeta de Queiroz
121. Razões, significados e sentidos do sagrado: experiências religiosas
nas vigílias de oração
James de Sousa Feitosa (UNESP)
Orientador: Antônio Mendes da Costa Braga
122. Redes sociais e cultura local: as novas formas de comunicação e
sociabilidade na cidade de Macapá-AP
Patrícia Camile Monteiro Pinheiro (UNIFAP)
Orientador: José Maria da Silva
123. Reflexos do patrimônio cultural indígena em tecnologias da
informação e comunicação
Raoni Lourenço Arraes (UFPA), Willame Fonseca dos Santos (UFPA)
Orientadora: Eneida Corrêa de Assis
124. Relações entre ativismo e Estado: o caso da implementação do
Centro de Referência GLTTB de Campinas
Vinícius Pedro Correia Zanoli (UNICAMP)
Orientadora: Regina Facchini
125. Religiosidade em uma comunidade negra rural no sertão norte
mineiro
Francy Eide Nunes Leal (UNIMONTES)
Orientador: João Batista de Almeida Costa
126. Saúde nas Ruas da Cidade de Marília-SP
Marília Beatriz Brino Barretto (UNESP)
Orientadora: Christina de Rezende Rubim
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
365
127. Sexualidade e homofobia no município de Viçosa
Kênia Araújo Pires (UFV)
Orientador: Marcelo José Oliveira
128. Silêncio e homofobia: (Des)conhecimento de leis e a denúncia da
violência
Thiago Henrique de Oliveira Falcão (UNICAMP)
Orientadora: Regina Facchini
129. Sociabilidade e informalidade no centro urbano: a prática da
camelotagem em Juiz de Fora/MG
Leonardo Francisco de Azevedo (UFJF)
Orientadora: Rogéria Campos de Almeida Dutra
130. Teatro de rua e resistência: a Festa do “Nego Fugido” em
Acupe/Ba
Maria Jose Villares Barral Villas Boas (UFBA)
Orientadora: Fátima Tavares
131. Levantamento da produção acadêmica sobre os povos indígenas
do Pará nos arquivos da UFPA
Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA)
Luiz Guilherme Mendes Gomes (UFPA)
132. Tensões de gênero no mundo da bola
Tiago Sales de Lima Figueiredo (UFF)
Orientadora: Simoni Lahud Guedes
133. Trabalho assalariado como estratégia de reprodução camponesa
no leste maranhense
Annagesse de Carvalho Feitosa (UFMA)
Orientadora: Maristela de Paula Andrade, bolsista de produtividade do
CNPq
134. Trânsitos entre religião e natureza: práticas ecológicas
desenvolvidas por religiões afro-umbandistas
Lucía Copelotti Guedes (UFRGS)
Orientador: Carlos Alberto Steil
366
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
135. Violência doméstica e justiça: Estudo etnográfico do 1º juizado de
violência doméstica e familiar
Krislane de Andrade Matias (UnB)
Orientador: Daniel Schroeter Simiao
136. Virando branco? Os Kanamari do Taquara: arranjos e rearranjos
do ser índio próximo aos não índios
Mônica dos Santos Spinelli (UFMT)
Orientadora: Carmen Lucia da Silva
137. O hibridismo na Amazônia
Luiz Guilherme Mendes Gomes (UFPA)
Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA)
138. Mapeando parentes: os Pataxós Hã-hã-hãe na contemporaneidade
Maira Carolina Carbonieri (UFRB)
139. Famílias no lixão: análise de um processo de inicação através das
relações de parentesco
Franz Arnaldo Cezarinho (UFRB)
Nilzete Maria Santos Benedicto (UFRB
140. Comensalidade de comidas festivas na feirinha da festa de
Sant’ana em Caicó-RN
Philipe Michel Silva Soares (CEFET-RN)
Júlio Morais Capistrano (UERN)
Jéssica Dantas de Lira (CEFET-RN)
141. O lugar do homem na doçaria do seridó potiguar
Júlio Morais Capistrano (UERN)
Philipe Michel Silva Soares (CEFET-RN)
Jéssica Dantas de Lira (CEFET-RN)
142. O “Escurinho” e o “e-scurinho” do Cinema em Goiânia – reflexões
acerca de observações no ciberespaço
Matheus Gonçalves França (UFG)
143. O Crack e uma outra forma de consumo
Analice Barbosa Cárdenas (UFF)
Orientadores: Renata Sá Gonçalves e Antônio Rafael Barbosa
LÉVI-STRAUSS – PÔSTER
367
SERVIÇOS
Roteiros Etnográficos
Para reservas entre em contato pelo email: reservas@sinteseeventos.
com.br. Caso não atinga o número mínimo de participantes, o roteiro
não será realizado e terá a devolução integral dos valores pagos.
RO01 – Caminhada pela Sé e pelo bairro da Liberdade
Terça-feira, 3/jul., 9h00-12h00
Caminhada pelos arredores da estação Sé do metrô, saindo pela
histórica Catedral Metropolitana de São Paulo (também conhecida
como Catedral da Sé) em direção ao popular bairro da Liberdade,
reconhecido pelas suas características orientais.
RO02 – Passeio pelo Centro Velho de São Paulo
Quarta-feira, 4/jul., 9h00-12h00
Visita a um dos edifícios da cidade cuja vista privilegiada permite um
novo olhar sobre a metrópole: o Edifício Altino Arantes, conhecido
como "Prédio do Banespa" ou "Banespão". O passeio segue em direção
à Ladeira Porto Geral, porta de entrada para a região da Rua 25 de
Março, amplamente reconhecida pelo comércio de produtos variados,
desde tecidos a produtos eletrônicos. O último ponto é o Mercado
Municipal, que apresenta grande diversidade de petiscos, frutas
e bebidas.
RO03 – Heliópolis
Quarta-feira, 4/jul., 19h00-23h00
Experiências de mobilização social e ações culturais na maior favela da
cidade de São Paulo e uma das maiores do mundo com seus mais de
120 mil habitantes.
RO04 – Sarau da Cooperifa no Jardim São Luís
Quarta-feira, 4/jul. Saída às 19h00 da PUC-SP
Movimento literário que acontece todas as quartas-feiras, desde
2001, com recital de poesias no Bar do Zé Batidão, na periferia da Zona
Sul de São Paulo, e outros eventos, no qual busca-se um novo artista,
368
SERVIÇOS
o artista-cidadão que contribui para melhorar a comunidade na qual
está inserido. Também acontecem apresentações musicais e de várias
outras linguagens artísticas.
RO05 – Culinária Sagrada dos Orixás
Sexta-feira, 6/jul., 11h30-14h30
Visita ao espaço do terreiro com explicações (do Ogã Gilberto) sobre os
locais de culto e sobre os seguintes conteúdos: os mitos relativos aos
orixás e seus alimentos; o sacrifício; e elaboração da cozinha dos orixás.
Degustação dos pratos.
RO06 – Visita ao Santuário Nacional da Umbanda
Sábado, 7/jul., 9h00-11h00
Visita ao espaço localizado numa região de mata onde terreiros de
umbanda realizam seus rituais e onde poderão ser observados: 1) uso
do espaço e a relação entre as entidades e seus domínios na natureza;
2) características de cada altar do Santuário; 3) comparação entre
os diferentes ritos praticados pelos terreiros e entre as diferentes
entidades espirituais e seu comportamento ritual (a depender destes
rituais estarem ocorrendo no momento da visita).
Todos os pacotes são R$30,00, exceto Culinária Sagrada: R$75,00 e
Visita ao Santuário Nacional de Umbanda: R$35,00.
Show e Oficinas com Alessandra Belloni
Alessandra Belloni, percussionista, dançarina e cantora italiana radicada
em NY, apresenta melodias ancestrais do sul da Itália, parte de uma
extensa pesquisa que ela vem realizando há décadas. Neste show serão
apresentados vários temas da Pizzica Tarantata, ritual de transe que
remete ao mito da Aranha, que deu origem à Tarantella - proveniente
de Puglia e que descende dos rituais a Dionísio na Grécia Antiga.
Alessandra canta e toca os tamburellos e dança numa performance
enérgica e hipnótica ao lado do músico suíço Thomas Rohrer (sax e
rabeca). Participações especiais das cantoras do Mawaca e da dançarina
Daniela Morais.
SERVIÇOS
369
Contato e Inscrições: Espaço Cachuera!
Rua Monte Alegre, 1094, Perdizes, São Paulo
Tel: 3872-8113 e 3875-5563
[email protected]
Show: Tarantatas com Alessandra Belloni e Thomas Rohrer
Participações especiais: cantoras do Mawaca e Daniela Morais (dança
ritual)
Valores: R$30,00 (entrada inteira) 15,00 (meia entrada – todos os
participantes de 28ª RBA pagam meia entrada)
Sábado, 30/Jun., 21h00, Espaço Cachuera!
Oficina “O Ritmo é a Cura” – danças rituais do Sul da Itália
Valor: R$120,00
Terça-Feira, 26/Jun., 19h00-22h00, Espaço Cachuera!
Oficina Iniciação aos Tamburellos com Alessandra Belloni
Valor: 80,00
Terça-feira, 26/Jun., 15h00-17h00, Espaço Cachuera!
Abinha
O intuito da Abinha é proporcionar às crianças de dois anos e meio
(sem fralda) a onze anos de idade, que acompanham os adultos
inscritos na 28º RBA, um espaço no período da manhã e da tarde para
o desenvolvimento de aprendizagens, brincadeiras e vivências próprias
para esse grupo. Haverá ao menos dois passeios na semana (apenas
para alunos acima de 6 anos). Estas atividades serão realizadas por
educadores/as e monitores/as preparados/as e instruídos/as de
modo a contemplar também temáticas envolvendo a antropologia,
promovendo assim uma conexão lúdica com o evento, conciliadas com
os interesses e as necessidades das crianças.
A proposta inclui: lanche da manhã, almoço e lanche da tarde, monitoria
do CAC (Centro de Atividades Corporais), materiais para as oficinas,
ingressos para os passeios e transporte. Nos dias de passeio, solicitamos
que os participantes cheguem à Escola até as 9 horas. Quantidade
mínima de participantes: 30.
370
SERVIÇOS
Pacote Abinha funcionará de 02 a 05 de julho das 8 às 17 horas: R$ 320,00.
Semana completa: de 2 a 6 de Julho, das 8h00 às 17h00, R$380,00
(R$75,00 diária sem passeio; R$95,00 diária com passeio; valores
passíveis de reajuste, dependente de negociações referentes a
transporte e despesas em passeios), valor a ser parcelado em até 3x
sem juros.
Prazo para inscrição: 11 de junho de 2012
Local: Colégio São Domingos www.sdomingos.com.br/novo-site/, nas
proximidades da PUC-SP.
Contato: Regina Pardal, nos telefones (00 55 11) 8137-0576 e (00 55
11) 3205-2000, email: [email protected].
SERVIÇOS
371
Participantes Programados
Nome Atividades Programadas
Abda Medeiros (UFC) GT13
Abraão J. C. Moraes (UFPA)
GT26
Acácio Augusto Sebastião Júnior FE04
Acácio Sidinei Almeida Santos (PUCSP) GT08
Acácio Tadeu de Camargo Piedade (UDESC)
SP04
Acássia Souza Silva Magalhães (UFPE) GT10
Adalberto Luiz Rizzo de Oliveira (UFMA) GT14
Adalton José Marques (UFSCAR) GT02
Aderval Costa Filho (UFMG)
SP08, SP10
Adla Viana Lima (UFS) Lévi-Strauss
Adriana Andrade Xerez (UFF) GT09
Adriana Calabi MV01
Adriana Dias (UNICAMP) GT32
Adriana Dorfman (UFRGS) GT02
Adriana Leticia Carísimo Otero (UNaM) GT02
Adriana Mara Vaz de Oliveira (UFG) GT53
Adriana Piscitelli (UNICAMP)
PE02, PO01, SP02
Adriana Queiroz Testa (USP) GT51
Adriana Russi Tavares de Mello (UFF) GT53
Adriana Schmidt Dias (UFRGS) GT21
Adriana Vianna (UFRJ)
SP09, MR17
Adrianna Paula de Medeiros Araújo (UFRN) GT41
Adriano Boro Makuda (UFMT) Lévi-Strauss
Adriano Castorino (PUCSP)
GT14
Adriano de León (UFPB) GT25
Adriano do Egito Vieira (UFPA) Lévi-Strauss
Afrânio Raul Garcia Jr (EHESS) GT26
Aghi Auguste Bahi (UC) GT08
Agnaldo Aires Rabelo (UFPA) GT61
Agustin Learco Barna Cingolani (UBA-CONICET) GT38
Aila Villela Bolzan (PUCSP)
GT14
Aina Guimarães Azevedo (UnB) GT31
Airton Luiz Jungblut (PUCRS) GT56
Aislan Vieira de Melo (IFMS) GT43
Alain Battegay (CNRS)
MR21
Alan Patrick de Souza Oliveira (UFPA) Lévi-Strauss
Alana Julyellen Sá Leitão Braga de Souza
(UFPE)
GT58, Lévi-Strauss
Alba Jean Batista Viana (UFPB) GT66, GT66
Alberto Cipiniuk (PUC-Rio) GT13
Alberto Goyena (UFRJ) GT48
Alberto Ikeda (UNESP)
SP04
Alda Britto da Motta (UFBA) GT37
Aldenir Dias dos Santos (PUCSP) FE01
Alecsandro (Alex) J. P. Ratts (UFG)
FR03
Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET)
MR33
Alejandro Goldberg (ICA-CONICET)
GT49
Alejandro Grimson (Universidad Nacional
San Martin/Argentina)
PO01
Alejo Levoratti (UNQ/UNLP)
GT10
Alessandra Belloni (I Giullari di Piazza,
Cathedral of St. John the Divine, EUA)
PE01
Alessandra de Andrade Rinaldi (UFRRJ) GT38
Alessandra Gando Guerra (UNICAMP) Lévi-Strauss
Alessandra Rinaldi (UFRRJ)
FR04
Alessandra Siqueira Barreto (UFF) GT27, GT49
Alessandra Stremel Pesce Ribeiro IDSM GT35
Alessandra Teixeira (Advogada, IBCCRIM)
PE04
Alessandra Traldi Simoni (UNICAMP) GT04
Alex Alexandre Mengel (UFRRJ) GT44
Alex Giuliano Vailati (UFSC) MV05, GT12
Alex Martins Moraes (UFRGS) GT69
372
Nome Atividades Programadas
Alexandra Barbosa da Silva (UFPB) MC01, GT30
Alexandra dos Santos (UERJ) GT03
Alexandra Eliza Vieira Alencar (UFSC) GT24
Alexandra Souza Borba (UFPA) Lévi-Strauss
Alexandre Araujo Bispo (USP) GT32
Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA) MC02, GT39
Alexandre Fleming Vale
MV01
Alexandre Herbetta (UFG) GT04
Alexandre Magno de Aquino (UnB) GT21
Alexandre Robazzini (USP) GT15
Alfeu Olival Barreto Junior (CMRJ) GT36
Alfredo Wagner (UEA/UFAM)
CF01, PE01, SP10
Alice Martins Villela Pinto (USP) GT12
Alice Torres (Flacso- Ecuador)
PO01
Alícia Castells (UFSC)
SP14
Alícia Ferreira Gonçalves (UFPB)
FR13
Alicia Norma González de Castells (UFSC)
MR28
Aline Castilho Crespe Lutti (UFGD) EX01, GT21
Aline Cristina Laier (UFJF) GT27
Aline de Oliveira Aranha (USP) Lévi-Strauss
Aline Fonseca Iubel (UFSCAR) GT64
Aline Maciel de Carvalho (UFMA) Lévi-Strauss
Aline Maria Pinto da Paixão (UFPB) Lévi-Strauss
Aline Trigueiro Vicente (UFES) GT44
Alípio de Sousa Filho (Bagoas - UFRN)
PE02
Alire Cristina Cavalcante Modesto da Silva (UFCG) GT63
Alissandra Pinheiro Lopes (USP) GT43
Almir Chaiban El-kareh (UFF) GT46
Almires Martins Machado (UFPA) GT51
Alvaro Banducci Junior (UFMS) GT02
Alvatir Carolino da Silva (IFAM) GT21
Amâncio Cardoso dos Santos Neto (IFS) GT21
Amanda Cristina Danaga (UFSCAR) GT51
Amanda Gomes Pereira (UERJ) GT58
Amanda Lacerda Jorge (UNIMONTES) GT03
Amanda Marques de Oliveira (UNICAMP) GT38
Amauri Carlos Ferreira (PUC Minas) GT16
Amiel Ernenek Mejía Lara (UNICAMP) GT04
Amir Geiger (UNIRIO)
MR09
Amurabi Pereira de Oliveira (UFAL) MR04, GT20
Ana Argentina Castro Sales (UFBA) GT52
Ana Beatriz Vianna Mendes (UFMG) GT29, GT36
Ana Carneiro (UFRJ) MR19, GT50
Ana Carolina Carvalho de Almeida Nascimento (UFRJ) GT33
Ana Carolina de Campos Almeida (UNICAMP) GT13
Ana Carolina Lourenco Santos da Silva (UFRJ) Lévi-Strauss
Ana Cecília Andrade de Moraes Weintraub (USP) GT27
Ana Claudia Farranha (UnB) GT42
Ana Claudia Marques (USP)
MR19
Ana Cláudia Pilon (UNICAMP) Lévi-Strauss
Ana Claudia Ribas (UFSC) GT09
Ana Cláudia Rodrigues da Silva (UFPE) FE03, GT34
Ana Claudia Vieira Pinto Alves de Jesus (Ecology) GT43
Ana Cristina de Souza Gonçalves (Iphan) GT53
Ana Flávia Andrade de Figueiredo (UFPE) GT27
Ana Flávia Moreira Santos(UFMG)
SP08, SP10, MR23
Ana Flávia Pulsini Louzada Bádue (USP) GT35
Ana Gabriela Morim de Lima (UFRJ) GT18
Ana Gita de Oliveira (IPHAN)
FR02
Ana Gretel Echazú (UnB) GT34
Ana Júlia Rodrigues Nascimento (UnB) GT22
Ana Laura Lobato (FCMMG) GT36
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Ana Laura Maria Gamboggi Taddei (UnB) GT53
Ana Letícia Canegal de Almeida (PUC-Rio) GT10
Ana Lídia de Oliveira Aguiar (UNIFESP) GT02
Ana Lídia Nauar (UEPA) GT37
Ana Ligia Muniz Rodrigues (UFPB) GT09
Ana Lúcia de Castro (UNESP) GT34, GT50
Ana Lúcia Farah de Tófoli (INTA) GT43
Ana L(UC)ia Marques Camargo Ferraz (UFF) EX07, GT12
Ana Lúcia Modesto (UFMG) GT32
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP) GT67
Ana L(UC)ia Silva Enne (UFF) GT06
Ana Luisa Borba Gediel (UFV) GT47, GT66
Ana Luísa Sertã Almada Mauro (USP) Lévi-Strauss
Ana Luiza Carvalho da Rocha
PE01, MV01, HO04,
SP05, MR15, GT26
Ana Magda Mota Carvalho Cerqueira (UFBA) GT45
Ana Maria Coutinho Aleksandrowicz (Fiocruz) GT63
Ana Maria Ferreira Borges Teixeira (UFPEl) GT11
Ana Maria Lima Daou (UFRJ) GT43
Ana Maria Ramo Y Affonso (UFF) GT51
Ana Paula C Omin de Carvalho (UFRB) GT53
Ana Paula Casagrande Cichowicz (UFSC) GT16
Ana Paula da Silva (UFV) GT02
Ana Paula de Andrade Lima Viana (Grupo Curumim) GT11
Ana Paula de Carli (UFRGS) GT26
Ana Paula de Paula Loures de Oliveira (UFOP) GT21
Ana Paula Lessa Belone (UFMG) GT39
Ana Paula Luna Sales (EHESS) GT01
Ana Paula Marcante Soares (UFRGS) GT26
Ana Paula Mendes de Miranda(UFF)
FR04
Ana Paula Pereira da Gama Alves Ribeiro (UFRRJ) GT09
Ana Paula Pereira de Araujo (UNICAMP) Lévi-Strauss
Ana Suelly Camara Cabral (UnB)
SP07
Ana Teles da Silva (UFRJ) GT33
Ana Zanotti (UNaM)
MR29
Anahi Guedes de Mello (UFSC) GT42
Analía García (ICA/FFyL/UBA-CONICET) GT43
Ananda Machado (UFRR) FE03
Anatilde Idoyaga Molina (IUNA-CAEA) GT20
Anaxsuell Fernando da Silva (UNICAMP) GT62, GT32
Anderlandia Nobrega da Silva (UFRR) GT46, Lévi-Strauss
Anderson Eslie Leite de Oliveira (UFBA) GT13
Anderson Moraes de Castro E Silva (INPI) GT28
Anderson Silva Vieira (UnB) GT09
André Amud Botelho (IBRAM) GT53
Andre Augusto Pereira Brandao (UFF) GT66
André Drago Ferreira Andrade (USP) GT64
André Dumans Guedes (UFRJ) GT26
André Gondim do Rego (UnB) GT67
André Henrique de Nadai Soares (UNICAMP) GT68,
Lévi-Strauss
André Luís Lopes Borges Mattos (UFVJM) GT32
André Luis Ramos Soares (UFSM) GT27, GT46, GT58
André Luís Tondato (UNESP) Lévi-Strauss
André Luiz da Costa Gomes (UFPB) Lévi-Strauss
Andre Luiz da Silva (UNITAU) FE02, GT48
André Luiz Videira de Figueiredo (UFRRJ) GT03
André Ricardo de Souza (UFSCAR) GT59
André Rodrigues de Oliveira
(Agenda 21 Subprefeitura Sé) GT19
Andrea Almeida de Moura Estevão (UNESA) GT39
Andréa Barbosa Osório Sarandy (UFF) GT05
Andrea Basilio da Silva Chagas (UFMT) GT48
Andréa Bittencourt Pires Chaves (UFPA)
MR07, GT52
Andrea Cadena Giberti (USP) GT11
Andréa Carla Mendonça de Souza (UFRPE) GT52
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa (UNIFESP) GT36
Andrea de Moraes Cavalheiro (USP) GT47
Andrea Fachel Leal (UFRGS) GT11, GT19
Andrea Falcao (SMC) GT24
Andrea Freire de L(UC)ena (UFG) GT19
Andrea Jakubaszko (OPAN) GT53
Andrea Lacombe (UNC) GT25
Andrea Lúcia Vasconcelos de Aguiar (UFRN)
PE04
Andréa Pavão (UFF) GT28
Andrea Zhouri (UFMG)
PO01, MC03, FR06, SP10
Andreas Hofbauer EX01
Andréia Aparecida Ferreira Lopes (UNICAMP) GT66
Andréia de Sousa Martins (UFPB) GT08
Andréia Oliveira Sancho Cambuy (UFPR) GT65
Andreia Skackauskas Vaz de Mello (UNICAMP) GT01
Andreia Vicente da Silva (UERJ) GT08
Andressa Lewandowski (UnB) GT38
Andressa Lidicy Morais Lima (UFRN)
EX07
Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ) GT30
Andreza do Socorro Pantoja de Oliveira Smith (UFPA) GT23
Andrezinho Fernandes Cruz (UFAM) GT14
Ane Talita da Silva Rocha (USP) GT23
Angela Célia Sacchi (FUNAI) GT14
Ângela Mastella Coradini (UFMT) GT48
Angela May Steward (IDSM) GT17
Angela Torresan (UM) GT12
Angela Vasconi Speroni (UFRJ) GT20
Angeles Ramirez (Universidade de Madrid)
PE03, SP01
Ania Tizziani (Conicet/UNGS)
MR36
Anna Beatriz Zanine Koslinski (UFPE) GT24
Anna Carolina Horstmann Amorim (UFSC) GT25
Anna Catarina Morawska Vianna (UFSCAR) GT19
Anna Laura Mendes de Oliveira (UFV) Lévi-Strauss
Anna Lúcia dos Santos Vieira E Silva (UFC) GT13
Anna Maria Alves Linhares (UFPA) GT13
Anna Maria Ribeiro Fernandes Moreira da Costa
(FUNAI) GT13
Annagesse de Carvalho Feitosa (UFMA) Lévi-Strauss
Annelise Caetano Fraga Fernandez (UFRRJ) GT05
Annie Lamontagne (UnB) GT35
Anselmo do Amaral Paes (SIM/SECULT-PA) GT63
Antonádia Borges (UnB)
MR32
Antonella Maria Imperatriz Tassinari (UFSC)
MR10
Antonia Ieda de Souza Prado (FGF) GT41, GT67
Antónia Pedroso de Lima (CRIA-IUL-FCT)
MR27
Antonio Augusto Arantes (UNICAMP)
FR05, FR10
Antonio Carlos de Moraes Sartini
(Museu da Língua Portuguesa)
PE01
Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ)
SP09, MR31
Antonio Cerdeira Pilão (UFRJ) GT25
Antonio Cleber Rudy (EEBJS) GT09
Antonio Cristian Saraiva Paiva (SBS - UFC)
PE02
Antonio George Lopes Paulino (UFC) GT24
Antonio Giovanni Boaes Gonçalves (UFPB) GT58, GT63
Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS) GT21, GT30
Antônio Lancetti (Psiquiatra e psicanalista)
PE04
Antonio Luiz da Silva (UFPB) GT38
Antonio Marcos de Sousa Silva (UFC) GT09
Antonio Motta (UFPE)
PE01, FR05, MR05
Antonio Rafael Barbosa (UFF)
FR08, MR22
Antonio Roberto Guerreiro Júnior (UnB) GT64
Aparecida Santana de Jesus (UFS) GT39
Aquiles Cordeiro do Nascimento (UFPB) GT16
Ari Ghiggi Junior (UFSC) GT60
Ari Pedro Oro (UFRGS)
MR33
Ariana Cavalcante de Melo (UFAL) GT11
373
Nome Atividades Programadas
Ariana de Cássia Rumstain (UFRJ) GT26
Arianna Sala (USE) GT25
Ariel Gravano (CONICET)
MR15
Ariel Rolim Oliveira (UNICAMP) GT31
Aristoteles Barcelos Neto (UEA) GT64
Arlene Boa Morte Paula Ferreira de Almeida (UFMT) Lévi-Strauss
Arlene Renk (UNOCHAPECÓ) GT26, GT30, GT43, GT46
Arlete Fonseca de Andrade (PUCSP) GT33
Armelle Giglio-jacquemot (Lille 3) GT12
Arsenio Oswaldo Sevá Filho (UNICAMP) FE03
Arthur Borba Colen França (UFRGS) GT02
Artur Nobre Mendes (FUNAI)
SP12
Artur Perrusi (UFPB) GT34
Augusto de Arruda Postigo (UNICAMP) GT03
Autumn Barrett (College of William and Mary)
FR03
Ayse Caglar (University of Vienna)
PO01
Bahia Munem (RU)
GT49
Bárbara Andrea Silva Copque (UERJ) GT12
Barbara Cocque EX01
Bárbara de Souza Fontes (UFRJ) GT24
Bárbara Duarte de Souza Lévi-Strauss
Barbara Maisonnave Arisi (UNILA) GT04, GT18
Bárbara Oliveira Souza (UnB) GT03
Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros
(UFPE) MC02, MR14, GT63
Beatriz Brandão dos Santos (UERJ) GT50
Beatriz Caiuby Labate (UNICAMP) GT60
Beatriz de Almeida Matos (UFRJ) GT64
Beatriz dos Santos Landa (UEMS) GT21
Beatriz Góes Dantas(Universidade Federal de Sergipe) HO03
Beatriz Judice Magalhães (UFMG) GT09
Beatriz Rodrigues Kanaan (UFRGS) GT28
Bela Feldman-Bianco (ABA/UNICAMP)
PE01, PO01,
FR10, FR12
Beliza Áurea de Arruda Mello (UFPB) GT46
Benedito Souza Filho (UFMA) GT44
Berenice Morales Aguilar (UNICAMP) GT30
Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro (UNESP) GT21
Bernadete de Oliveira GT22
Bernardo Borges Buarque de Hollanda(CPDOC/FGV) MR18
Bernardo Curvelano Freire (UNICAMP) GT48
Bernardo Fonseca Machado (USP) GT13
Bernardo Lewgoy (UFRGS) GT05
Betânia(PGR/RJ)
FR02
Bianca Caterina Tereza Tomassi (UNICAMP) GT62
Bianca Gonçalves de Souza (UNESP) GT59, Lévi-Strauss
Bianca Hammerschmidt (UFPR) Lévi-Strauss
Bianca Maria Abreu Mazurec (UFRRJ) GT43
Bianca Pataro Dutra Clímaco (PUC Minas) GT53
Bila Sorj (UFRJ)
MR27
Brigida Renoldi (UNaM e UFRJ)
MR22
Bruna Andrade Irineu (UFT) GT25, GT42
Bruna Franchetto (UFRJ)
MR06
Bruna Louzada Bumachar (UNICAMP) GT38
Bruna Nunes da Costa Triana (USP) GT09
Bruna Pastro Zagatto (INEMA) GT03
Bruna Soares Angotti Batista de Andrade (Uniesp) GT23
Bruna Suruagy do Amaral Dantas (UNICSUL) FE04
Bruno Barboza Muniz (LSE) GT68
Bruno Cesar Barbosa (USP) GT23
Bruno Dallacort Zilli (UERJ) GT28
Bruno de Macedo Zorek (UEPG) GT42
Bruno de Vasconcelos Cardoso (UFRJ) GT56
Bruno Dionísio (Universidade Nova de Lisboa)
FR04
Bruno Evangelista da Silva (UFBA) GT12
374
Nome Atividades Programadas
Bruno Guilherme dos Santos Borda (UFPA) GT63
Bruno Pereira de Oliveira (UFG) GT19
Bruno Ramos Gomes (USP) GT02, GT60
Bruno Reinhardt (UC Berkeley) GT62
Bruno Sampaio Sales (UFC) GT12
Cacique Damião Paridzané(Povo Indígena Xavante da Terra
Indígena Marãiwatesédé)
SP16
Caetana Damasceno (UFRRJ) GT26
Caetano Sordi (UFRGS) GT05
Caio Fernando Flores Coelho (UFRGS) GT19
Caio Tácito Rodrigues Pereira (UFPB) Lévi-Strauss
Caixeta de Queiroz (UFMG)
MR30
Caleb Farias Alves (UFRGS)
GT13
Camila Becattini Pereira de Caux (UFRJ) GT57
Camila Camargo Vieira (PUCSP) FE01
Camila Carneiro Dias Rigolin (UFSCAR) GT67
Camila Daniel (UFRRJ) GT43, GT69
Camila Dellagnese Prates (UFRGS) FE03
Camila Mainardi (USP) GT51
Camila Midori Moreira (UNICAMP) GT17
Camila Similhana Oliveira de Sousa (CSA-MG) GT16
Camile Tejada Vergara (UFPEl) Lévi-Strauss
Camilo Albuquerque de Braz (UFG)
SP02
Camilo Albuquerque de Braz (UFG) GT25
Candice Vidal e Souza (PUC-MG)
SP15
Cao Hamburger PE01
Carinna Maria Mercedes Vieira Pires (UFMT) GT11
Carla Adelina Craveiro Silva (UFC) GT12, Lévi-Strauss
Carla Almeida (CRIA) GT33
Carla Betânia Reiher (UFS) GT04, GT04
Carla Costa Teixeira(UnB)
MR31
Carla da Costa Dias (UFRJ) GT13
Carla Delgado de Souza (UNICAMP) GT68
Carla Fabiana Costa Calarge (UFGD) GT30
Carla Fernanda Pereira Barros (UFF) GT06
Carla Georgea Silva Ferreira (UFMA) GT24
Carla Maria Canalle Pagnossim (UEL)
PE04
Carla Mattos (UERJ) GT02
Carla Rocha Coelho (UnB) Lévi-Strauss
Carla Villalta (UBA)
FR04
Carlos Abrãao Moura Valpassos (UFRJ)
FR04, GT34
Carlos Alberto Marinho Cirino (UFRR) GT23
Carlos Alberto Steil (UFRGS)
MR33
Carlos Alexandre Barboza Plínio dos Santos (UnB) GT46
Carlos Andrade Rivas Gutierrez (USP) GT58
Carlos Augusto da Rocha Freire (Museu do Índio)
PE01
Carlos Benedito Rodrigues Dfa Silva (UFMA) GT03, GT24
Carlos Caroso (UFBA)
FR10, FR11, FR13
Carlos Cirino (UFRR)
EX04
Carlos Eduardo Machado (UNESP) Lévi-Strauss
Carlos Eduardo Pinto Procópio (IF SUDESTE MG) GT59
Carlos Eduardo Pontes Ferraz (UFPE) Lévi-Strauss
Carlos Eduardo Valente Dullo (UFRJ) GT58
Carlos Flores (Ciesas/México)
SP09
Carlos Francisco Pérez Reyna (UFJF) GT12
Carlos Guilherme Octaviano do Valle (UFRN) MR08, GT47
Carlos Guilherme Valle (REA - UFRN)
PE02
Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UFC) GT07, GT20, GT02
Carlos Lourenco de Almeida Filho (UFPA) GT57
Carlos Roberto Filadelfo de Aquino (USP) GT38
Carlos Sandroni(UFPE)
PE01, SP04, GT33
Carlos Sautchuk
EX01
Carly Barboza Machado (UFRRJ) GT58
Carmem Izabel Rodrigues (UFPA) GT02, GT24, GT33
Carmem Lúcia Rodrigues (UFRRJ) GT33
Carmen Janete Rekowsky (UNESP) GT46
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Carmen Junqueira (PUC/SP)
SP15
Carmen Rial (UFSC)
PE01, PE02, PO01, SP06
Carolina Caffé
MV01
Carolina Cantarino Rodrigues (UNICAMP) GT32
Carolina Ciordia (FFyL, UBA - CONICET) GT67
Carolina de Camargo Abreu
MV01
Carolina de Castro Barbosa de Freitas (GOV. ES) GT12
Carolina Diez (UNaM) GT02, GT26
Carolina dos Anjos de Borba (UFRGS) GT69
Carolina Llanes Guardiola (bien 2010) GT04
Carolina Parreiras (UNICAMP) GT56
Carolina Remorini (CONICET)
SP11
Carolina Vergara Rodrigues (UFPEl) GT42
Caroline Cotta de Mello Freitas (USP) GT64
Caroline Glodes Blum (UFPR) GT33
Caroline Leal Dantas do Nascimento (UFCG) GT16,
Lévi-Strauss
Caroline Soares de Almeida (UFSC) GT10
Cassia Baldini (USP)
PE04
Cassio Inglez de Sousa (PDPI)
FR02
Cassius Marcelus Cruz (UFPR) GT09
Cauê Fraga Machado (UFRJ) GT48
Cauê Gomes Flor (UNIFESP) Lévi-Strauss
Cecilia Campello do Amaral Mello (UFRJ) FE03
Cecília de Mendonça (AFQ) GT33
Cecília Elisabeth Barbosa Soares (UFRJ) GT02
Cecilia Maria Bacellar Sardenberg (UFBA) GT42
Cecilia Maria Viera Helm (UFPR) GT22
Cecilia Mccallum (UFBA) GT11
Cecilia Nunes Froemming (UFT) GT25
Cecilia Zsögön (CONICET) GT27
Celeste Ciccarone (UFES) GT15, GT17, GT36, GT50
Célia Corsino (DPI / IPHAN)
SP14
Céline Raimbert (UP3 IHEAL) GT61, GT61
Celso de Brito (UFRGS) GT21
Ceres Gomes Victora (UFRGS)
FR01, MR13, OF01
Ceres Karam Brum (UFSM) GT27
César Augusto de Assis Silva (CEBRAP) GT47
César Barreira (UFC) GT02, GT28
César Otavio Cundari da Rocha Santos (BJ) GT06, GT09
Charles Henrique Voos (UFSC) GT36
Charles Raimundo (UFSC) GT69
Charles Ricardo Leite da Silva (UNESP) GT24, GT27
Charlles da Fonseca Lucas (UNICAMP) GT45
Cheryl Mwaria (Hofstra University)
PO01
Christiane Aparecida Tragante (UFSCAR) GT13
Christiane Ayumi Kuwae (UERJ) GT65
Christiane Machado Coêlho (UnB) GT49
Christiano Key Tambascia (UNICAMP) GT32
Christina de Rezende Rubim(UNESP)
MR07
Christina Gladys de Mingareli Nogueira (UFPB) GT37
Christina Toren(University of St Andrews, Scotland, U.K.)CF02
Christina Vital da Cunha (UFF) GT48
Cibele Barbalho Assensio (USP) Lévi-Strauss
Cinthia de Oliveira Silva (FAFIRE) GT01
Cíntia Beatriz Müller (UFBA) GT61
Clara Cavalcante (nome Social) - Geraldo Pereira
da Silva Júnior (nome de Registro) (USP) GT01
Clara Cristina Jost Mafra (UERJ)
MR11
Clara Crizio de Araujo Torres (UFES) GT05
Clara Cyrino Lugão Silva (PUC-Rio) GT68
Clara de Azevedo (Museu do Futebol)
PE01
Clara Lourido (UFBA) GT40, GT40
Clara Saraiva (IICT e CRIA) GT08, GT62
Clarice Cohn (UFSCAR)
FR07
Clarice Ehlers Peixoto MV01
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Clarice Monteiro Machado Rios (UERJ) GT20
Clarissa Edwiges de Souza Melo (UNIMONTES) GT35, GT48
Clarissa Galvão Cavalcanti Borba (UFPE) GT65
Clarissa Noronha Melo Tavares (UnB) GT55
Clarissa Rocha de Melo (UFSC) GT51
Clark Mangabeira Macedo (UFRJ) GT28
Claudelir Correa Clemente (UFU) GT35, GT39
Claudete do Socorro Quaresma da Silva (UEPA) GT52
Claudia Barcellos Rezende (UERJ)
MR24
Claudia Carneiro da Cunha (UFRJ) GT38
Claudia Fioretti Bongianino (UnB) GT31
Claudia Fonseca (UFRGS)
PE02, MR19
Claudia Góes (INET/FCSH/UNL) GT68
Claudia Lee Williams Fonseca (UFRGS)
MR01
Claudia Leonor López Garcés (MPEG)
MR10
Claudia Marcia Ferreira (Centro Nacional de
Folclore e Cultura Popular/IPHAN)
HO03
Cláudia Rose Ribeiro (Museu da Maré)
PE01
Claudia Samuel Kessler (UFRGS) GT10
Claudia Swatowiski (UERJ)
MR11
Claudia Turra Magni (UFPEl)
EX01, MV01, MR29
Claudina Azevedo Maximiano (UFAM) GT14
Cláudio Luiz Pereira (UFBA) GT32
Claudio Roberto dos Santos de Almeida (UNIVASF) GT36
Claudio Vera Popygua
AA01
Clayton de Souza Rodrigues (UEA) GT14
Clécio Silva (UFSC) GT46
Cleide Aparecida Moura (UNICSUL) GT06, GT21
Cleidicelma Fortuna Santos (UFS) GT03
Cleonardo Gil de Barros Mauricio Junior (UFPE) GT59
Cleonice Puggian (UERJ) GT25, GT36
Clovis Dorigon (Epagri) GT26, GT46
Cornelia Eckert (UFRGS)
PE01, HO04, MV01, MR15
Cristian Paiva (UFC) GT01, GT23, GT41, GT67
Cristiana Bastos (ICS-U Lisboa)
SP06
Cristiane Leal Rodrigues Soares (UFPB) GT22
Cristiane Santos Souza (UNICAMP) GT32
Cristiano Monteiro EX01
Cristina Antonioevna Dunaeva (URCA) GT49
Cristina Aparecida Vilas Bôas (PUC Minas) GT02
Cristina Bruno (USP)
FR05
Cristina Donza (Programas de Pós-Graduação - UFPA) PE02
Cristina Larrea Killinger (UB) GT40
Cristina Maria Silva (UFC) GT32
Cristina Patriota de Moura (UnB) GT27
Cristina Rodrigues da Silva (UFSCAR) GT41
Custodia Selma Sena (UFG) GT26
Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP)
FR01, MR02, MR17
Cynthia Carvalho Martins (UEMA) GT61
Cynthia Melo de Carvalho (CEFET-RN) Lévi-Strauss
Dailme Maria da Silva Tavares (UESPI) GT63
Daisy Damasceno Araújo (UFMA) GT61
Dalmo Oliveira da Silva (EMBRAPA) GT34
Dalva Maria Soares (UFSC) GT50
Daniel Alves (UFG) GT62, AJ07
Daniel Calazans Pierri (USP) GT51
Daniel dos Santos (Universidade de Ottawa)
FR04
Daniel dos Santos Fernandes (FA) GT52
Daniel Etcheverry (UNIPAMPA) GT69
Daniel Francisco de Bem (UFFS) GT62
Daniel Martinez de Oliveira (UFF) GT62
Daniel Moura (UFBA) GT16
Daniel Pereira Andrade (FGV-EAESP) GT28
Daniel Pícaro Carlos (UNESP) GT06
Daniel Reis (UFRJ / FGV/ CNFCP) GT53
Daniel Rodrigues Brasil (UnB) GT44
375
Nome Atividades Programadas
Daniel Schroeter Simiao (UnB) GT53
Daniel Scopel (UFSC) GT11, GT50
Daniela do Amaral Alfonsi (USP) MV05, GT10
Daniela Félix Carvalho Martins (UFBA) GT13
Daniela Knauth (UFRGS) PE02, GT11, GT26
Daniela Maria Barreto Martins (UFPE) GT20
Daniela Romcy (UFSM) GT25
Daniela Yabeta (UFF) GT61
Daniele A. Prates
EX01
Danielle de Cravalho Vallim (UERJ)
PE04
Danielle Maia Cruz (UFC) GT33
Danielle Michelle Moura de Araujo (UNILA) GT21
Danielle Parfentieff de Noronha (UFS) GT09
Danielle Rodrigues de Oliveira (UFRJ) GT12
Danilo Rodrigues (UFMT) Lévi-Strauss
Danilo Alex Marques de Farias (UFPB) Lévi-Strauss
Danilo Paiva Ramos (USP) GT50
Danilo Sanches Santos (UEL) GT41
Darlan Rodrigo Sbrana (UFMA) Lévi-Strauss
Darllan Neves da Rocha (UFPB) GT13
Davi Lopes Campos (UFMS) GT02
Davi Pereira Junior (UFBA) GT61
Dayseane Ferraz da Costa (UFPA) GT29
Débora Arruda Campos de Andrade Lima (UFPB) GT34
Débora Diniz (UnB)
EX01, MV01
Débora Ferraz de Oliveira (UFBA)
PE04
Débora Gorban (CONICET)
MR36
Debora Krischke Leitao (UFSM) EX07, GT56
Debora Santos Londero (UFSM) Lévi-Strauss
Deborah Magalhães Lima (UFMG) GT17
Deborah Stucchi (MPF/PR-SP) SP10, GT03
Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM) SP04, EX07,
GT33, GT45
Deive Audieres Leal (UNICAMP) Lévi-Strauss
Delma Pessanha Neves (UFF)
MR25
Demócrito José Rodrigues da Silva (UFPE) GT22
Denia Roman Solano (UCR) GT14
Denis da Silva Pereira (IFAM) GT59
Denise Britz do Nascimento Silva (ENCE) GT09
Denise Ferreira da Costa Cruz (UnB) GT31
Denise Machado Cardoso (UFPA) GT52
Denise Mancebo Zenicola (UFF) GT07
Denise Martin (UNISANTOS) GT34
Denny Moore (MPEG/PA)
SP12
Desirée de Lemos Azevedo (UNICAMP) GT67
Deylane Corrêa Pantoja Baía (UFPA) GT26
Diana Felgueiras das Neves (UFF) GT37
Diana Helene Ramos (UFRJ) GT01
Diana Milstein (UNCo/IDES)
MR32
Diego Breno Leal Vilela (UFRN) GT65
Diego Madi Dias (UFRJ) GT40
Diego Soares da Silveira (UFU) GT17
Diego Villar (CONICET)
MR12
Diessica Shaiene Gaige (UFSM) Lévi-Strauss
Dinah Guimaraens (UFF) GT45
Diogo Azevedo Lyra (UFRJ) GT02
Diogo de Oliveira (UFSC) GT51
Diogo Francisco Cruz Monteiro (UFS) GT09
Djalma Thürler (UFBA) GT06, GT13
Dolores Cristina Gomes Galindo (UFMT) GT48
Domila do Prado Pazzini (UFSCAR) Lévi-Strauss
Domingos Alves de Carvalho Júnior (UEMA) GT08
Dominique Gallois(USP)
PE01, SP14
Dorival dos Santos (IFMA) GT61
Dorothea V. Passetti (PUC)
HO01, EX06, MV04
Douglas de Toledo Piza (USP) GT49
376
Nome Atividades Programadas
Douglas Mansur da Silva (UFV)
FR09
Edemilson Antunes de Campos (USP) GT11
Eder Claudio Malta Souza (UFS) GT27
Edgar Teodoro da Cunha (UNESP)
MR29
Edilene C Lima (UFPR)
MR06
Edilma do Nascimento Souza (UFPB) Lévi-Strauss
Edimar Antonio Fernandes (UFPA) GT14
Edimilson Rodrigues de Souza (UFES) GT50
Edivânia Alves (Ponto de Memória Terra Firme do Pará) PE01
Edlaine de Campos Gomes (UNIRIO) GT48
Edmundo Antonio Peggion(UNESP)
MR09
Ednalva Maciel Neves (UFPB) GT11, GT34, Lévi-Strauss, GT34
Edson Alencar Collares de Bessa (UFC) Lévi-Strauss
Edson Antunes Quaresma Junior (UFMG) GT35, GT48
Edson Damas da Silveira (UFRR) GT23
Edson de Jesus Antunes Corrêa (UFPA) GT52
Edson Miagusko (UFRRJ) GT02
Edson Silva de Farias (UnB) FE02
Edson Tosta Matarezio Filho (USP) GT40
Eduardo Araripe Pacheco de Souza (UFPE) GT10
Eduardo Barnes (FUNAI)
FR02
Eduardo da Silva Garcia (USP)
PE04
Eduardo do Prado Brasil (UFPE) GT35
Eduardo Doménech (Universidad Nacional de Cordoba)PO01
Eduardo Evangelista Costa Bomfim (UFPB) GT36
Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho
(USP) GT25
Eduardo Sérgio Soares Sousa (UFPB) GT11, GT66, GT66
Eduardo Soares Nunes (UnB) GT04
Eduardo Tadeu Brunello (UEL) GT47
Eduardo Viana Vargas (UFMG)
MR26
Eduardo Vieira Barnes (TNC) GT43
Eduardo Zanella (UFRGS)
PE04
Edurdo Henrique Barbosa de Vasconcelos (UEG) GT45
Edviges Marta Loris (UFSC) GT14
Edward Mantoanelli Luz (UnB) GT15, GT15
Elaine Fonseca (PGR/BSB)
FR02
Elane Ribeiro Peixoto (UnB) GT53
Elena Azaola (Ciesas/México)
SP09
Elena Nava Morales (UnB) GT14
Eliana Elisabeth Diehl (UFSC) GT11
Eliana Santos Junqueira Creado (UFES) GT05
Eliane Catarino O’Dwyer (UFF)
OF02, FR03, SP08
Eliane Garcia Rezende (PUCSP) GT22, GT65
Eliane Pinheiro Santos (UFBA) GT68
Eliane Silva de Farias (UVA) GT14, GT14
Eliaquim Timóteo da Cunha (UNIR) GT04
Elias Evangelista Gomes (USP) GT06
Elias Ferreira Veras (UFSC) GT42
Elias Renato da Silva Januário (UNEMAT) GT18, GT65, GT15
Elieyd Sousa de Menezes (UFAM) GT26
Elis Fernanda Corrado (UNICAMP) GT21
Elisa Cotta de Araujo (UFF) GT61
Elisa Frühauf Garcia (UFF) GT30
Elisa Paiva de Almeida (UFRN) GT68
Elisa Pinto Seminotti (UFPB) GT66
Elisa Rodrigues (UNICAMP) GT59
Elisabete Joaquina da Silva (UFPB) GT37
Elisângela de Jesus Santos (UNESP) GT33
Elise Capredon (EHESS) GT58
Elisete Schwade (UFRN)
OF03, GT42, AJ08
Elisia Maria de Jesus Santos (UFBA) GT63
Eliska Altmann (UFRRJ) GT09
Elizabeth Del Socorro Ruano Ibarra (UnB) GT55
Elizabeth Maria Beserra Coelho (UFMA) GT11, GT61
Elizabeth Rodrigues Hoisel (UFBA) GT07
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Ellem Saraiva Reis (ENCE) Ellen Cristina de Almeida (UFGD) Ellen F. Woortmann (UnB)
Eloisa Brantes Mendes (UNIRIO) Emanoel Araújo (Museu Afro-Brasil)
Emanuel Bruno Lopes (UFF) Emanuel Luz E Silva (UESC) Emanuel Oliveira Braga (UFPB) Emanuela de Oliveira (Anhangüera) Emerson Giumbelli (UFRGS) Emerson Henrique da Silva (UFRN) Emilia Juliana Ferreira (UNICERP) Emilia Ulhôa Botelho (MPF) Emiliano Dantas
Emiliano Gomez Llanes (FCS-UNLAR) Emmanuel Bastos de Magalhães Lopes (UFPE) Emmanuel de Almeida Farias Júnior (UEA) Emmanuel Duarte Almada (UNICAMP) Enderson Geraldo de Souza Oliveira (UFPA) Enric (UN) Enrico Spaggiari (USP) Eric Silva Macedo (UFRJ) Erica de Aquino Paes (UFRRJ) Érica Quinaglia Silva (UFRJ) Érica Renata de Souza (UFMG)
Erick Delgado Ribeiro (UFF) Érika Bezerra de Meneses Pinho (UFC) Érika Catarina de Melo Alves (UFCG) Erika Paula dos Santos (UNIFESP) Erinaldo Nunes da Silva (UFMA) Erisvelton Sávio Silva de Melo (UFPE) Ernesto Luiz Marques Nunes (PUCSP) Esmael Alves de Oliveira (UFSC) Espinosa Juan Pablo (UNaM) Estêvão Martins Palitot (UFPB) Esther Fernande Rose Katz (UnB) Esther Hamburger (USP)
Esther Jean Langdon (UFSC)
Estrella González Noriega (ICAN) Estrella Maestre Amigo (USP) Etienne Samain (UNICAMP)
Eulália Bezerra Araújo (UFPB) Eunice Durham (USP)
Evandro de Sousa Bonfim (UFRJ) Eveline Stella de Araujo (USP) Everton de Oliveira (UFSCAR) Éverton Luís Pereira (UFSC) Ewelter Rocha
Ewerthon Clauber de Jesus Vieira (UFS) Expedito Leandro Silva (UNISA) Fabiana Jordão Martinez (UNIP) Fabiana Paixão Viana (UFBA) Fabiane Simioni (UFRGS) Fabiane Vinente dos Santos (ILMD/Fiocruz)
Fabiano Campelo Bechelany (UnB) Fabiano Cunha dos Santos (UFBA)
Fabiano Dias Monteiro (UFRJ) Fabiano Gontijo (CISO - UFPI)
Fabiano José Alves de Souza (UFSCAR) Fabiene de Moraes Vasconcelos Gama (UFRJ) Fabienne Gama
Fabio de Oliveira Nogueira da Silva (USP) Fábio Magalhães Candotti (UNICAMP) Fabio Reis Mota (UFF)
Fabio Stabelini (UFSCAR) Fabíola Andréa Silva (USP) GT49
Lévi-Strauss
MR25
GT50
PE01
GT67
GT63
GT35
GT42, GT32
GT58
GT56
GT42
GT29
EX01
GT08
GT62
GT61
GT24
GT36
GT19
MV05, GT10
GT64
GT67
GT63
MR26
GT61
GT01
Lévi-Strauss
Lévi-Strauss
Lévi-Strauss
GT16
GT65
GT09
GT03
GT14
GT46
MV02, SP06
SP11, MR02
GT65
GT66
EX01, MV01
GT03
FR10, SP15
GT48
GT58
GT11
GT50
EX01
GT03
FE02
GT41
GT65
GT67
MR06, GT08
GT09
PE04
GT67
PE02
GT04
GT69
EX01
GT17
GT03
MR21
GT46
GT21
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Fabíola Cordeiro Matheus dos Santos (UFRJ) GT25
Fabíola Mattos Pereira (IFSUL) GT05
Fabíola Rohden (UFRGS)
MR01
Fabricio Solagna (UFRGS) GT35
Fabrina Pontes Furtado (UFRJ) FE03
Fagner Carniel (UFSC) GT47
Fagner Pereira Vieira (Casa MIlitar/PMRR, UFRR) GT36
Fanny Longa Romero (UFRGS) GT30
Fatima Regina Cecchetto (Fiocruz) GT67
Fátima Tavares (UFBA)
MR24
Fátima Weiss de Jesus (UFSC) GT25
Federico Besserer (Universidad Autonóma
Metropolitana, México)
PO01
Felipe Berocan Veiga (UFF) GT07
Felipe Bruno Martins Fernandes (EHESS-LISST) GT25
Felipe Dartagan Maropo Teixeira de Castro (UFMS) GT27
Felipe de Oliveira e Silva (UFU) GT27
Felipe dos Santos Lima de Barros (UFRJ) GT24
Felipe Guimarães Lamim (UFRRJ) Lévi-Strauss
Felipe Magalhaes Lins Alves (UERJ) Lévi-Strauss
Felipe Süssekind Viveiros de Castro (UFRJ) GT17
Fernanda Bestetti de Vasconcellos (PUCRS) GT67
Fernanda Borges Tibau (Mast) GT45
Fernanda Daniella de França Bezerril (UFPB) GT35
Fernanda de Lazari Cardoso Mundim (UFMG) GT29
Fernanda Delvalhas Piccolo (IFRJ) GT52, Lévi-Strauss
Fernanda Duarte Lopes L(UC)as da Silva (UFF) GT67
Fernanda Ghirotto Garcia (Iphan) GT53
Fernanda Huguenin (UCAM) GT27
Fernanda Lobo dos Santos (UFF) GT14
Fernanda Lucchesi (USP) GT44
Fernanda Maria da Costa Vieira (UFRRJ) GT49
Fernanda Martineli (UnB) GT02, GT02
Fernanda Mendes Lages Ribeiro GT58
Fernanda Oliveira Silva (UNIFESP) GT12
Fernanda Pivato Tussi (UFRGS) GT66
Fernanda Rios Petrarca (UFS) GT03, GT03
Fernanda Vieira Crisóstomo (UFC) GT28
Fernando de Tacca (UNICAMP)
PE01
Fernando Garcia Serrano (FLACSO Ecuador)
PO01
Fernando Giobellina Brumana (UCA) GT45
Fernando Gonçalves Bitencourt (UFSC)
GT10
Fernando José Ciello (UFPR) GT20
Fernando Marques Camargo Ferraz (UNESP) GT07
Fernando Seffner (UFRGS) GT11, GT19
Fernando Vicente de Oliveira (UNICAMP) GT21, GT21
Filipe Silva Rodrigues (UNIR) Lévi-Strauss
Flamínia Manzano Moreira Lodovici (PUCSP) GT22
Flávia Alves de Sousa (USP) GT36
Flávia Carolina da Costa (UFSCAR) GT03
Flavia do Bonsucesso Teixeira (UFU) GT25
Flavia Ferreira Pires (US) GT37, GT38, GT41, Lévi-Strauss
Flávia Freire Dalmaso (UFRJ) GT41
Flávia Lessa de Barros (UnB) FE03
Flavia Maria de Oliveira Ferreira (UFS) GT03
Flávia Maria Silva Rieth (UFPEl) EX07, GT05, GT12
Flavia Mateus Rios (USP) GT03
Flavia Medeiros Santos (UFF) GT08
Flávia Regina da Cruz Vieira (UERJ) GT58
Flávio Leonel Abbreu da Silveira (UFPA) GT05, GT23, GT52
Flavio Rodrigues Barbosa (UFJF) GT59
Flavio Schardong Gobbi (UFRGS) GT15
Flora Moana Mascelani Van de Beuque (MCP) GT24
Florencia C. Tola (CONICET-EREA) GT40
Florencia Ferrari (USP) GT16
Florêncio Almeida Vaz Filho (UFOPA) GT04
377
Nome Atividades Programadas
Flores Olga Beatriz (FCNyM-UNLP) GT08
Francesca Maria Nicoletta Bassi Arcand (UFBA) GT48
Francielle Felipe Faria de Miranda (UCG) GT16
Francilene de Aguiar Parente (UFPA) GT04
Francilene dos Santos Rodrigues (UFRR) GT46
Francimário Vito dos Santos (FAPRO) GT52
Francine Pereira Rebelo (UAPV - France) GT41
Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP)
PE03, SP01,
SP03, GT32
Francisca Ilnar de Sousa (CETREDE/UFC) GT01, GT25
Francisca Luciana de Aquino (UFPE) GT41
Francisca Verônica Cavalcante (UFPI) GT08
Francisco Alcides Cougo Junior (ASF) GT68
Francisco Assis da Costa (UFBA) GT21, GT27
Francisco Carvalho dos Santos Rodrigues (UFF) GT10
Francisco Emanuel Silva Meneses Alves (UFS) Lévi-Strauss
Francisco Gleidson Vieira dos Santos (UEVA) GT01
Francisco Jander de Sousa Nogueira (UFPB) GT25
Francisco Jomário Pereira (UFCG) GT39
Francisco Pazzarelli (MA-UNC) GT65
Francisco Xavier dos Santos (UFPE) GT10
Francismar Alex Lopes de Carvalho (USP) GT30
Francy Eide Nunes Leal (UNIMONTES) Lévi-Strauss
Franklin Plessmann de Carvalho (UFBA) GT61
Franz Arnaldo Cezarinho (UFRB) Lévi-Strauss
Fraya Frehse (USP) GT36
Frederic Mario Caires Pouget (UNICAMP) GT53
Frederico Cesar Barbosa de Oliveira (UofT) GT43
Frederico Santos dos Santos (UPF) GT67, GT63
G. José da Silva(UFMS)
MR30
Gábor Basch (UNICAMP) GT19
Gabriel A. De Andrade
MV01
Gabriel Aguiar de Andrade (UFC) GT12
Gabriel Alarcon Madureira (UFSCAR) GT17
Gabriel Banaggia de Souza (UFRJ) GT08
Gabriel Barreto Lopes (UNIFAL-MG) GT10
Gabriel David Noel (IDAES-UNSAM/CONICET) GT65
Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR) PO01, SP09, FR04 MR03
Gabriel Locke S(UC)hodolski (UEA) GT19
Gabriel Moreira Monteiro Bocchi (UNESP) Lévi-Strauss
Gabriel O. Alvarez (UFG) MR29, GT16
Gabriel Ulian (UFGD) GT15
Gabriela Coelho-de-souza (UFRGS) GT15
Gabriela Garcia Sevilla (UFRGS) GT47
Gabriela Sánchez López (UFSC) GT60
Gabriela Sartori Mingatos (UNIFESP) GT56, Lévi-Strauss, GT21
Gabrielle Balbo Crepaldi (UNEMAT) GT65
Gabrielle Franco do Amaral (UFMS) GT65
Garriga Zucal José (CONICET) GT10
Gedeon Freire de Alencar (ICEC) GT59
Geisa Costa Coelho (UFPA) GT52
Gênison Costa de Medeiros (UFRN) GT08
Genny Magna de Jesus Mota Ayres (UFBA) GT61
George Michael Alves de Lima (UFPE) GT33
Georgia Dasilva (SSL) GT11
Geovana Tabachi Silva
MV01
Geraldine Augusto de Araujo E Silva (UFF) GT03
Geraldo Garcez Condé (UERJ) GT28
Gerardo Mora Rivera (AZAPA)
EX07, GT48
Gersem Luciano (Baniwa - UnB)
SP13
Gerson Carlos Pereira Lindoso (IFMA) GT07
Geslline Giovana Braga (UFPR) MV01, GT48
Géssika Cecília Carvalho da Silva (UFPB) GT35
Geziane do Nascimento Oliveira (UFPB) Lévi-Strauss
Giancarlo Marques Carraro Machado (USP) GT36
Giane Silvestre (UFSCAR) GT67
378
Nome Atividades Programadas
Gicele Sucupira (SECSJ) GT63
Gilberto Azanha (CTI)
FR02
Gilberto Geribola Moreno (USP) GT36
Gilberto Luiz Agnolin (UNOCHAPECÓ) GT43
Gilmar Rocha (UFF) GT24
Gilmara Gomes da Silva Sarmento (UNIVEN) GT08
Gilson Goulart Carrijo (UNICAMP) GT12, GT12
Gilson José Rodrigues Junior (UFAL) GT67
Giovana Acácia Tempesta (FUNAI) GT15
Giovani Grillo de Salve (UNICAMP) GT31
Giovani José da Silva (UFMS) GT13
Giovanni Cirino (USP) GT48
Giovanni França Oliveira (UFMS) GT02
Giralda Seyferth (UFRJ) PO01, MR25, GT49
Giselda Pires de Lima
AA01
Gisele Fonseca Chagas(IFPO)
MR34
Gisélia Franco Potengy GT27, GT28
Gláucia Assis (UDESC)
FR09
Gláucia Buratto Rodrigues de Mello (UFPA) GT04
Glaucia da Silva Destro de Oliveira (UNICAMP) GT22
Gláucia da Silva Mendes (UFRJ) GT06
Gláucia de Oliveira Assis (UDESC) GT49
Glaucia Maria Pontes Mouzinho (UFF)
FR04
Gláucia Oliveira da Silva (UFF) GT45
Glauco B. Ferreira (UFSC) GT25
Gleiciani Maria de Oliveira Fernandes (ICS-UL) GT56
Glória Maria dos Santos Diógenes (UFC) GT36
Gonzalo Díaz Crovetto (UnB) GT26
Gracia Sang a Yang Lee (UFGD) GT23
Graciela Froehlich (UnB) GT46
Graziela Maria da Silva Gatto (UFS) GT23
Graziele Acçolini (UFGD) GT30
Graziele Cristina Dainese de Lima (UFRJ) GT24
Graziella Reis de Sant’ana GT14, GT43
Greice Leite de Freitas (UNIR) GT44
Greilson José de Lima (UFPE) GT24, GT27
Guilhaume Boccara Instituição (CERMA, França)
SP11
Guilherme Carboni (advogado direitos autorais)
SP04
Guilherme de Oliveira Soares (UFRGS) GT02
Guilherme José da Silva e Sá (UnB) MR01, GT05
Guilherme Lavinas Jardim Falleiros (USP) GT64
Guilherme Nanini da Silva Oliveira (UFPR) GT10
Guilherme Pinho Meneses (USP) GT56
Guilherme Rodrigues Passamani (UNICAMP) GT25
Guillermo Gomez-Peña
PF02
Guillermo Vega Sanabria (UFRJ) GT67
Guiomar Inez Germani (UFBA) GT03
Guita Grin Debert (UNICAMP)
PE02, MR27
Gustavo Blázquez (CONICET / UNC)
MR31
Gustavo Hamilton de Sousa Menezes GT67
Gustavo José Jordan Prado (UFMT) GT07
Gustavo Lins Ribeiro (UnB)
PO01, CA03, FR10,
FR11, SP10, MR20
Gustavo Ramus de Aquino (PUCSP) FE04
Gustavo Ruiz Chiesa (UFRJ) GT20
Gustavo Villela Lima da Costa (UFMS) GT02, GT27
Hailton Pinheiro de Souza Júnior (UFRJ) GT26
Haller Elinar Stach Schünemann (UNASP) FE04
Halline Iale Barros Henriques (UFPE) GT63
Hector Rolando Guerra Hernandez (UNICAMP) GT31
Heitor Frúgoli Junior (USP) MR15, FR08, GT36
Helaysa Kurtz Gressler Pires (UFSM) Lévi-Strauss
Hélder Ferreira de Sousa (UFPI) GT14
Helen Catalina Ubinger (UFBA) GT08
Helena Moreira Cavalcanti- Schiel (LAS) GT64
Hellen Olympia da Rocha Tavares (UNESP) GT34
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Heloisa Afonso Ariano (UFMT) GT28
Heloisa Bezerra (UFG)
MR07
Heloisa Helena de Oliveira Santos (PUC-Rio) GT13
Heloísa Helena Salvatti Paim (UFRGS) GT34
Heloisa Pontes (UNICAMP)
SP06
Helson Flávio da Silva Sobrinho (UFAL) GT22
Henri Acselrad (IPPUR/UFRJ)
SP10
Henyo Barreto (IEB)
FR02, MC03, SP10
Hernán Armando Mamani (UFF) GT02
Hildon Oliveira Santiago Carade (UFBA) GT28
Hisadora Beatriz Gonçalves Lemes (UFGD) GT23
Homero Moro Martins (USP) GT61
Horacio Federico Sívori (UERJ) GT47
Hudson Batista (UAM) GT63
Hugo Ciavatta (UNICAMP) GT32
Hugo Prudente da Silva Pedreira (UFBA) Lévi-Strauss
Humberto Luiz Galupo Vianna (FACISABH) GT45
Iana dos Santos Vasconcelos (UFPE) GT41, GT46
Iara Beleli (Cadernos Pagu - UNICAMP)
PE02
Iara Cecília Pimentel Rolim GT45
Icaro Ferraz Vidal Junior (UFRJ) GT09
Ida Susser (C.U.N.Y)
PO01
Ieda Cristina Alves Ramos (UFRGS) GT44, GT61
Igor José de Renó Machado (UFSCAR)
PO01, FR09
Igor Monteiro Silva (UFC) GT09, GT09
Igor Nielson Medeiros Schirmer (UFSM) Lévi-Strauss
Ilana Seltzer Goldstein (UNICAMP) GT13
Ileana de Las Mercedes Hodge Limonta (CIPS) GT31
Ilka Boaventura Leite (UFSC)
OF02
Ilnete Porpino de Paiva (UFRN) GT24
Inácio Dias de Andrade (UNICAMP) GT19
Inara do Nascimento Tavares (UFAM) GT14
Inara Fonseca Ferreira Mandu da Silva (UFMT) GT36
Inês Ladeira(CTI)
AA01
Ingrid Ferreira Fonseca (UFF) GT10
Iolene Mesquita Lobato (UFG) GT41
Iori Leonel A. H. Van Velthem Linke (FUNAI) GT65
Iracema Hilário Dulley (USP) GT31
Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA) Lévi-Strauss
Irene de Jesus Silva (UFPA) GT63
Íris Morais Araújo (USP) GT17
Irislane Pereira de Moraes (UFPA) GT21
Irma Maria Viana da Silva (UFBA) GT09
Irma Ruiz (CONICET y UBA) GT51
Isabel Cristina Martins Guillen (UFPE) GT33
Isabel Cristina Rodrigues da Silva (UFPE) FE03
Isabel Fróes Modercin (UEFS) GT17
Isabel Milanez Ostrower (UFRJ) GT38
Isabel Santana de Rose (UFSC) GT51
Isabela Andrade de Lima Morais (UFPE) GT53
Isabell de Kássia Mendonça (UFMA)
PE04
Ismael Fuckner (UFPA) GT65
Ivan Dutra Belo (UFBA) GT04
Ivana dos Santos Teixeira (UFRGS) GT05
Ivanise Rodrigues dos Santos (Funai) GT55
Ivete Miranda Previtalli (PUCSP) FE01
Ivia Maksud (UFF) GT11
Ivo Dias Alves (UNIFESP) GT47
Izabel Missagia de Mattos (UFRRJ) GT21
Izabela Tamaso (UFG)
SP14, GT53
Izabelle Aline Donato Braz (UFCG) GT16, Lévi-Strauss
Jacqueline de Oliveira Muniz (UCAM) GT67
Jacqueline Moraes Teixeira (USP) GT58
Jailma Maria Oliveira (UFPE) GT39
Jailma Nunes Viana de Oliveira (UERN) Lévi-Strauss
Jaime Hernández Ojeda (UACh) GT68
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Jaína Linhares Alcantara(FAC)
PE04
Jair de Souza Ramos (UFF) GT56
James de Sousa Feitosa (UNESP) Lévi-Strauss
Jamile Borges da Silva (UFBA) GT56
Jamilly Rodrigues da Cunha (UFCG) GT16, Lévi-Strauss
Janaína Alves da Silveira Hallais (UNICAMP) Lévi-Strauss
Janaina Carvalho Barros (UFMT) GT37
Janaina dos Santos Moscal (UFSC) GT68
Janaina Freire dos Santos (UFCG) GT59
Janayna de Alencar Lui (UFRJ) GT59
Jane Araujo Russo (UERJ)
MR02, MR17
Jane Felipe Beltrão (UFPA) PE02, GT14, GT23, GT51
Janecleide Moura de Aguiar (UFRJ) GT24
Janete da Silva Lopes (PUCSP) GT22
Jania Perla Diógenes de Aquino (UFC) GT01, GT02, GT27
Janie Kiszewski Pacheco (ESPM – POA) GT06
Janine de Kassia Rocha Bargas (UFPA) GT61
Janine Trevisan (PUCRS) GT58
Jardel Fischer Loeck (UFRGS) GT11
Jean Segata (UFSC) GT05
Jean-philippe Belleau (UMB) GT30
Jean-Pierre Pierrot EX01
Jeana Laura da Cunha Santos (UFSC) GT06
Jeane Bandeira da Silva (UFRN) GT63
Jeferson de Lara Scabio (UFRJ) GT02
Jeíza das Chagas Saraiva (UFPE) FE03
Jeniffer Cuty (UFRGS) GT53
Jennifer Mcgarrigle (IGOT) GT27
Jera Giselda Pires de Lima (EEIGGP) GT51
Jessé Santana de Menezes (UFBA) GT10
Jéssica Cristina Aguiar Ribeiro (UEMA) Lévi-Strauss
Jessica Cunha de Medeiros (UFCG) GT16, Lévi-Strauss
Jéssica Dantas de Lira (CEFET-RN) Lévi-Strauss
Jessica Greganich (UFRGS) GT62
Jessica H. Oliveira
EX01
Jéssica Hiroko de Oliveira (UFRGS) GT32
Jéssica Lopes Fachinetto (UFJF) GT42
Jéssica Maria Rosa Lucion (UFSM) Lévi-Strauss
Jéssica Nathália de Paula (UFMG) GT27
Jéssica Soares Silva (UFC) GT33
Jesus Marmanillo Pereira (UFPB) GT35
Jimena Maria Massa (UFSC) GT06
Joana Aparecida Fernandes Silva (UFG)
MR30
Joana Cabral de Oliveira (USP) GT17
Joana D’arc do Valle Bahia (UERJ) GT62
Joana Domingues Vargas (UFRJ) GT67
Joana Morato de Carvalho (UFS) GT03
Joana Pedro (UFSC)
PE02
Joana Ramalho Ortigão Corrêa (UFRJ) GT33
Joana Vargas (UFRJ)
FR04
João Baptista Alvares Rosito (UFRGS) GT67
João Baptista Borges Pereira (USP)
FR10
João Batista de Jesus Felix (UFT) GT06
João Bosco Feitosa dos Santos (UECE) GT28, GT52
João Dalla Rosa Júnior (PUC-Rio) GT13
João Daniel Dorneles Ramos (UFRGS) GT48
João de Pina Cabral (UL)
CA02
João Felipe G. M. S. Domiciano (USP) GT63
João Flávio Marcelino Prestes (UFPE) GT36
Joao Guilherme Lima Granja Xavier da Silva (GF) GT02, GT02
João Jackson Bezerra Vianna (UFAM) GT17
João Junior (UFRJ) GT07
João Leal (CRIA UNL) GT33
João Luis Uchoa de Figueiredo Passos (UNICAMP) GT07
João Machado (UFGD) GT51
João Martinho Braga de Mendonça (UFPB) GT12
379
Nome Atividades Programadas
João Martinho de Mendonça (UFPB)
EX02
João Matias de Oliveira Neto (UFCG) GT13
João Miguel Manzolillo Sautchuk (UFPI) GT33
João Pacheco de Oliveira (UFRJ)
PE01, PO01, FR02, FR07,
FR10, SP12, SP13, MR05, MR23
João Paulo Aprígio Moreira (UFSCAR) GT56
João Paulo Galvão dos Santos (CES/UC) GT27, GT29
João Rickli (PUCRS)
MR20
João Roberto Bort Júnior (UNIFESP) GT03
João Sedas Nunes (FCSH/UNL)
MR18
João Tadeu de Andrade (UECE) GT20, GT38
João Trajano Sento-sé (UERJ) GT28
Joao Vicente Marques Lagüéns (UFRJ) GT43
Jocelino da Conceição Silva Júnior MV01
Jocélio Santos (UFBA)
MR35
Johana Kunin (IDAES/UNSAM) GT69
John Cowart Dawsey (USP) GT50
John Cunha Comerford (UFRJ)
MR19
John Dawsey (USP)
PE01, SP03
John Gledhill (UM)
MR22
John M. Monteiro (UNICAMP)
MR23
Johnatan Ferreira Marques do Vale (UFPB) GT63
Joice Cristina de Campos GT27
Jonas Henrique de Oliveira (UESPI) GT52
Jonatas Silva Meneses (UFS) GT59
Joon Ho Kim EX01
Jorge Bruno Sales Souza (MPF) GT29
Jorge Claudio Noel Ribeiro Júnior (PUCSP) FE04
Jorge de La Barre (UFF/PPGA) GT68
Jorge Edgardo Sapia (UFRRJ) GT39
Jorge Eremites de Oliveira (UFGD) GT21
Jorge L. R. Teixeira EX01
Jorge Leite Júnior (UFSCAR) GT25
Jorge Lucas Gonçalves de Souza das Neves
(UFPA) Lévi-Strauss
Jorge Luís Rodrigues dos Santos (UNIRIO) GT62
Jorge Mattar Villela (UFSCAR)
MR19
Jose Adailton Vieira Aragao Melo (UFPB) Lévi-Strauss
José Agnello (USP) GT18
José Antonio Kelly Luciani (UFSC)
SP11
José Cândido Lopes Ferreira (UFMG) GT61, GT61
José Carlos Gomes da Silva (UNIFESP) GT36
José Carlos Matos Pereira (UERJ) GT26
José Clerton de Oliveira Martins (UNIFOR) GT07
José Colaço Dias Neto (UFF) GT02
José de Souza Martins(USP)
EX01, EX05, MV01, FR05
José Eduardo Caldeirão (UNESP) GT59
José Eduardo Fernandes Moreira da Costa (FUNAI) GT30
José Eustáquio Diniz Alves (ENCE) GT09
José Ferreira Júnior (UFCG) GT59
José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG) GT29, Lévi-Strauss
José Geraldo Alberto Bertoncini Poker (UNESP) GT59
José Glebson Vieira (UERN) GT04
José Guilherme dos Santos Fernandes (UFPA) GT50
José Guilherme Magnani (USP)
PE01, FR05, MR28
José Henrique Torres (Associação de Juízes pela
Democracia - ADJ)
PE04
José Juliano Barbosa Gadelha (UECE) GT25
Jose Kelly (UFSC) GT64
Jose Luis Abalos Junior (UFRGS) Lévi-Strauss
José Manuel Resende (FCSH-UNL)
MR21
José Manuel Sobral (ICS-U Lisboa)
SP06
José Marcio Pinto de Moura Barros (PUC Minas) FE02
José Maria da Silva (UNIFAP) GT49
José Mateus do Nascimento (UFPB) GT14, GT14
José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP) GT01
380
Nome Atividades Programadas
José Nascimento Jr. (IBRAM)
PE01
José Reginaldo Santos Gonçalves (UFRJ)
SP14
José Roberto de Melo Ferreira (UFPE) GT62, GT62
José Rodrigo Pereira Saldanha (UFRGS) GT65
José Rogério Lopes (UNISINOS) FE02, GT48
José Ronaldo Trindade (UNINOVE) GT23
José Rondinelle Lima Coelho (UFAM) GT62
José Rubens Lima Jardilino (UFOP) FE04
Josenildo de Souza E Silva (UNIR) GT44
Joseph Jay Sosa (U of C) GT25
Joseylson Fagner dos Santos (UFRN) GT25
Josiane Carine Wedig (UFRRJ) GT44
Josias de Souza Sales (UFAM) GT36, GT62
Josildeth Gomes Consorte (PUC-SP)
SP15
Josimar Jorge Ventura de Morais (UFPE) GT48
Josinelma Ferreira Rolande (UFMA) GT08
Juan Carlos Peña Márquez (UFAM) GT14
Juan Gregoric (ICA-FFyL, UBA) GT34
Juan Pablo Gonnet (CIECS-CONICET) GT35
Juan Pedro Alonso (IIGG/CONICET) GT20
Juan Scuro (UFRGS) GT62
Jucimara Araujo Cavalcante Souza (UFS) GT04
Júlia Carolino (CIAUD - FAUTL) GT27
Julia Galli O’donnell (Cpdoc/FGV) GT27
Julia Glaciele dos Santos Souza (UFPA) GT22
Júlia Mello Schnorr (UFS)M GT06
Julia Monteath de França (UFRJ) GT49
Júlia Otero dos Santos (UnB) GT18
Julia Soul (CEIL - CONICET) GT26
Julia Vilaça Goyatá (USP) GT32
Julian Simões Cruz de Oliveira (UNICAMP) GT25
Juliana Almeida Noleto (FUNAI) GT15
Juliana Aparecida Garcia Correa (UEMG) GT48
Juliana Braz EX01
Juliana Cintia Lima E Silva (UFPE) GT62
Juliana de Farias Mello E Lima (UFRJ) GT38
Juliana do Prado (UFSCAR) GT25
Juliana Gonzaga Jayme (PUC Minas) GT01, GT09, GT36, GT52
Juliana Miranda Soares Campos (UFMG) GT58
Juliana Monteiro Gondim (USP) GT04
Juliana Neves Barros (UFRJ) FE03
Juliana Nicolle Rebelo Barretto (UFAL) GT12
Juliana Rochet W. Chaibub (UnB) GT60
Juliana Rosalen (Iepé) GT11
Juliana Silva Corrêa (ENSP/FIOCRUZ) GT67
Juliana Souza de Queiroz (UFRJ) GT26
Juliane Bazzo GT17
Julianna Kelly Souza Bezerra de Azevedo (UFRN) GT36
Juliano Florczak Almeida (UFRGS) GT49
Juliano Napoleão Barros (UFMG) GT29
Julie Antoinette Cavignac (UFRN) SP14, GT45
Julie Métais (EHESS/Paris) GT14
Julie Sarah Lourau Alves da Silva (UFBA) GT02
Julieta Fernanda Pacheco (FFyL-UBA) GT08
Juliete Miranda Alves (UFPA) GT44
Júlio Assis Simões (USP)
SP02
Júlio César Borges (MDS)
FR13
Júlio Delmanto (USP)
PE04
Júlio Flávio Ferreira (CES - U. Coimbra) GT49
Júlio Morais Capistrano (UERN) Lévi-Strauss
Júlio Simões (Anpocs - USP)
PE02
Júlio Wainer (TV/PUC)
EX01, MV01
Junia Torres (Filmes de Quintal/BH)
MV02
Jurema Gorski Brites (UFSM) MR36, GT42
Jurema Machado de Andrade Souza (UFRB) GT04
Jussara Freire (UFF) GT67
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Jussara Galhardo Aguirres Guerra (UFRN) GT14
Jussara Goncalves Souza E Silva (UNIR) GT44
Jussemar Weiss Gonçalves (FURG) GT26
Kachia Hedeny Téchio (CEG/IGOT/UL) GT27, GT62
Karen Grujicic Marcelja (PUCSP) GT22
Karen Polaz (UNICAMP) GT10
Karenina Vieira Andrade (UFMG) GT54
Karina Biondi (UFSCAR) GT58
Karina Kuschnir (UFRJ)
CA01
Karina Lima de Miranda Pinto (UFS) GT21
Karine Lopes Narahara (IBAMA)
EX07
Karlla Christine Araújo Souza (UERN) GT09
Katia Barbara da Silva Santos (Antropologia da saúde) GT20
Kátia Medeiros de Araújo (UFPE) GT24
Katiane Silva (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ) GT45
Katya Vietta (Independente) GT15
Keila Lucio de Carvalho (UFRJ) GT35
Kelen Pessuto (UNICAMP) GT09
Kelly Cristiane da Silva (UnB) MR20, GT19, GT53
Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB) GT14
Kênia Araújo Pires (UFV) Lévi-Strauss
Kenya Jeniffer Marcon (UNIb) GT23
Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto (UFPA) GT14
Klarissa Almeida Silva (UFRJ) GT67
Klever Paulo Leal Filpo (UGF) GT67
Krislane de Andrade Matias (UnB) Lévi-Strauss
Kristen Drybread (USP) GT08
Lady Selma Ferreira Albernaz (UFPE) GT33
Lailson Ferreira da Silva (UFRN) GT16
Laís Jabace Maia (UFRJ) FE03, GT44
Lanna Patrícia Marques do Nascimento (UFRN) GT24
Lara Denise Oliveira Silva (UFC) GT36
Lara Roberta Rodrigues Facioli (UFSCAR) GT47
Lara Santos de Amorim (UFPB) GT09
Lara Virgínia Saraiva Palmeira (UFPE) GT06
Larissa Brito Ribeiro (UFTM) GT03
Larissa Jucá de Moraes Sales (UFC) GT58
Larissa Longano de Barcellos (USP) Lévi-Strauss
Larissa Maria de Almeida Guimarães (UFRGS) GT27
Larissa Maues Pelucio Silva (UNESP) GT25
Larissa Nadai (UNICAMP) GT38
Laura Cecilia López (UNISINOS) GT11
Laura Gomes Nascimento (UFBA) GT61
Laura Graziela F. F. Gomes (UFF) SP05, GT56, GT58
Laura Lowenkron (UFRJ) GT28
Laura Moutinho (USP)
PE02, SP02
Laura Navallo (UFRJ) GT13
Laura Rebecca Murray (CU) MV01, GT01
Laure Garrabé (UFSM) GT33
Lauro José de Albuquerque Prestes (UFRR) GT66
Lavínia Davis Rangel Pessanha (ENCE) GT05, GT41
Layla Vitorio Peçanha (UERJ) Lévi-Strauss
Lea Carvalho Rodrigues (UFC) GT35
Leandro Boechat de Almeida (UERJ) GT35
Leandro Colling(ABEH - UFBA)
PE02
Leandro Elias Canaan Mageste (USP) GT21
Leda Leitao Martins (Pitzer College) GT14
Leila Maria da Silva Blass (PUCSP) GT22
Lena Tatiana Dias Tosta
EX01, MV01
Lennita Oliveira Ruggi (UFPR) GT06, GT09
Leonardo Brant (Instituto Pensarte)
SP04
Leonardo Cardoso (UT) GT36
Leonardo Carvalho Bertolossi (USP) GT13
Leonardo Damasceno de Sá (UFC) GT01, GT02, GT56,
GT58, GT67, GT68
Leonardo Francisco de Azevedo (UFJF) Lévi-Strauss
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Leonardo Hipolito Genaro Figoli (UFMG) GT13
Leonardo Leocádio da Silva (MPF) GT57
Leonardo Marcondes Alves (Uppsala universitet) GT62
Leonardo Schiocchet (UFF)
MR34
Leonardo Turchi Pacheco (UNIFAL-MG) GT10
Leonardo Vitor Pereira Macedo (UFPA) Lévi-Strauss
Leonardo Yamamura Bueno (UFMT) Lévi-Strauss
Leone de Araújo Rocha (UNIFAP) GT02
Lerisson C. Nascimento (UFSCAR) GT52
Leticia Amaro de Castro (UFU) GT65
Leticia Carvalho de Mesquita Ferreira (PUC)-Rio) GT38
Leticia da Luz Tedesco (UFRGS) GT01
Leticia de Faria Ferreira (UFFS) GT26
Leticia de Luna Freire (UFF) GT36
Letícia de Sousa Araújo (UFC) GT02
Letícia Grala Dias (UFSC)
EX07
Letícia Loreto Quérette (UERJ) GT48
Leticia Maria Costa da Nobrega Cesarino (UCB) GT19
Leticia Vianna (IPHAN)
SP14
Levi Marques Pereira (UFGD) GT21, GT51
Lía Ferrero (CED-UNSAM) GT10
Lia Mendes Cruz (UnB) GT14
Lia Zanota Machado (UnB)
SP02, PE02, MR16
Lidia Mabel Viera (UNLP - GCBA) GT08
Lídia Marcelle Arnaud Aires (UFS) GT41
Lidia Schiavoni (UNaM-ARG) GT37
Lidiane Figueira de Campos Malanquini (UFRJ) GT67
Lidiane Rodrigues Vieira (UNIFAP) GT19
Lidianny Vidal Fonteles (SICM) GT43
Ligia de França Carvalho Fonseca (UFCG) GT29, Lévi-Strauss
Lígia Duque Platero (UNaM) GT55
Lígia Maria de Souza Dabul (UFF) GT13
Ligia Raquel Rodrigues Soares (UFAM) GT68
Lilia Moritz Schwarcz (USP)
SP06
Lilian Alves Gomes (UFRJ) GT48
Lilian de Almeida Silva (UFPE) GT53
Lilian Débora Furtado Lima (UFAM) GT04
Lilian Sagio Cezar (UENF) GT12, GT52
Lilian Solá Santiago MV01
Liliana de Matos Oliveira (UFBA) GT08
Liliana Rivera Sanchez (UNaM, México)
PO01
Liliane Maria de Santana Santos (UFS) GT39
Liliane Stanisçuaski Guterres (UCS) GT24
Lina Maria Lorenzon Sibar (UNESP) GT16
Linda Van de Kamp (ASC Leiden)
MR11
Lindomar de Jesus de Siusa Silva (UFPA) GT44
Lisa Leibold EX01
Lisa Stefanoff (University of South Australia)
MV03
Lívia Vitenti (UdeM) GT08
Liviana Bath (UFF) Lévi-Strauss
Livio Sansone (UFBA) PE01, GT31
Liza Bilhalva Martins da Silva (UFPEl) Lévi-Strauss
Lizandro Lui (UFSM) Lévi-Strauss
Loreley Gomes Garcia (UFPB) GT01, GT42
Lorena Avellar de Muniagurria (USP) GT03
Lorena França Reis E Silva (UFRJ) GT09
Lorena Lúcia Cardoso Monteiro (UFPB) GT01, GT42
Lorenzo Grimaldi (UFPE) GT14
Lori Altmann (UFPEl) GT37
Luana Dias Motta (UFMG) PO01, GT27, GT38
Luana Silva Bastos Malheiro (UFBA) GT60
Luanna Marley de Oliveira E Silva (UECE) GT25
Lucas Alexandre Pires (UFSCAR) Lévi-Strauss
Lucas Cimbaluk (UFPR) GT43
Lucas Pereira de Melo (USP) GT11
Lucas Tramontano (UERJ) GT34
381
Nome Atividades Programadas
Lucía Copelotti Guedes (UFRGS) Lévi-Strauss
Lucía Eilbaum (UFF)
FR04
Lúcia Helena Rangel (PUC-SP)
SP07
Lucia Hussak Van Velthem (SCUP) GT65
Lucia Mury Scalco (UFRGS) GT56
Lucia Pompeu de Freitas Campos (EHESS/Paris) GT33
Luciana Almeida Wilm (UFPA) GT36
Luciana Barroso Costa França (UFRJ) GT64
Luciana Chianca (UFPB) GT06, GT36
Luciana de Araujo Aguiar (UFRJ) GT24
Luciana de Fátima Rocha Pereira de Lyra (USP) GT50
Luciana de Oliveira (UFMG) GT06
Luciana de Oliveira Dias (UFG) GT19
Luciana Hartmann (UnB) GT50
Luciana Leite Lima (UFRGS) GT35
Luciana Nogueira Nóbrega (CRMCP) GT67, GT15
Luciana Prass (UFRGS) GT33
Luciana Scanoni Gomes (UNICAMP) GT18
Luciana Tubello Caldas (UFRGS)
EX07
Luciana Zamprogne Chagas (UFES) GT06, GT68
Luciane da Costa Moás (UFRRJ) GT38, GT67
Luciane de Oliveira Rocha (UT-Austin) GT08
Luciane Monteiro Oliveira (UFOP) GT21
Luciane Ouriques Ferreira (UnB) SP11, GT51
Luciane Patrício (Ministério da Justiça)
FR04
Luciane Soares da Silva (UENF) GT68
Luciano Borges de Souza (UFPE) GT08, GT52
Luciano Cardenes Santos (UNICAMP) GT14
Luciano D’ Ascenzi (IFRS) GT35
Luciano Jahnecka (UFSC) MV05, GT10
Luciano Padilha dos Prazeres (UFF) GT43
Luciano Von Der Goltz Vianna (UFRGS) EX07, GT47
Luciene Castro Rangel (UFMT) Lévi-Strauss
Lucília da Glória Alves Dias (UFJF) Lévi-Strauss
Lucília da Silva Matos (UFPA) FE02
Lucybeth Camargo de Arruda (UNICAMP) GT12
Ludivine Eloy Costa Pereira (CNRS) GT61, GT61
Ludmila Maria Moreira Lima (UNIRIO) GT67
Luena Nascimento Nunes Pereira (UFRRJ) GT58
Luís Cláudio de Oliveira (UNIRIO) GT37
Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé)
MR04
Luis Felipe Kojima Hirano (USP) GT09
Luis Felipe Rios do Nascimento (UFPE) GT01, GT20, GT23
Luis Fernando Cardoso e Cardoso (UFPA) GT61, GT67
Luis Otávio Teles Assumpção (UCB) GT10
Luís R. Cardoso de Oliveira (UnB)
OF01, FR10, MR21
Luis Roberto de Paula (UFMG) GT64
Luis Saraiva (UFPA)
SP06
Luisa Girardi (UFMG) GT54
Luiz Antonio de Oliveira (UFPI) GT45
Luiz Antonio Machado da Silva(IESP/UERJ)
SP09, MR03
Luiz Assunção (UFRN) GT16, GT24, GT39
Luiz Augusto Sousa do Nascimento (UFSCAR) GT14
Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento (FUNDARPE) GT53
Luiz Fábio Silva Paiva (UFAM) GT08
Luiz Fernando Dias Duarte (MN-UFRJ)CA01, FR01, PE01, AJ04
Luiz Fernando Rojo (UFF) GT10
Luiz Guilherme Burlamaqui Soares Porto Rocha (UFF) GT10
Luiz Guilherme Mendes Gomes (UFPA) Lévi-Strauss
Luiz Gustavo Freitas Rossi (UNICAMP) GT32
Luiz Henrique Passador (UFFS) MR11, GT40
Luiz Mello (SBS - UFG)
PE02
Luiza Aragon Ovalle (UFF) GT67, GT67
Luiza Gabriela Oliveira Meyer (UFGD) GT21
Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ)
SP11, MR13
Lúnia Costa Dias (PUC Minas) Lévi-Strauss
382
Nome Atividades Programadas
Lusival Antonio Barcellos (UFPB) GT14, GT14
Luzia Gomes Ferreira (UFPA) GT53
Luzimar Paulo Pereira (UFRJ) GT24
Lygia Segala (UFF) GT33
Mabel Zeballos Videla (UFRGS) GT49
Madian de Jesus Frazão Pereira (UFMA) GT45
Madiana Valéria de Almeida Rodrigues (UFRN) GT01, GT11
Magda Dourado Pucci (Mawaca –
Universidade de Leiden)
PE01, SP04
Maira Carolina Carbonieri (UFRB) Lévi-Strauss
Maíra Cavalcanti Vale (UNICAMP) GT31
Maisa França Teixeira (UFG) GT07
Manoel Cláudio Mendes Gonçalves da Rocha (UFPA) GT52
Manoel de Jesus de Souza Pinto (UNIFAP) GT49
Manuel Diégues Jr.
GT33, HO02, FR09
Manuel Ferreira Lima Filho (UFG)
EX01, EX07, FR03,
SP14, GT53
Manuela Machado Ribeiro Venancio (UFBA) GT20
Manuela Muguruza de Moraes (UnB) GT27
Manuela Souza Siqueira Cordeiro (UFRJ) GT38
Manuela Vieira Blanc (UENF) GT01
Maraia Irenilda de Sousa Dias (EMATER) GT44
Marcela Coelho de Souza (UnB)
MR06
Marcela Noemí Brac (FFyL UBA) GT53
Marcele Garcia Guerra (USP) GT15
Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF) FR04, GT41
Marcello da Silva Malgarin Filho (UFSM) Lévi-Strauss
Marcelo Barbosa Spaolonse (INCRA) GT03
Marcelo Castañeda (UFRRJ) GT56
Marcelo de Araujo Rehfeld Cedro (UNA) GT53
Marcelo Eduardo Leite (UFC) GT12
Marcelo Francisco (UFPR) GT06, GT09
Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda (UFPE) GT25
Marcelo Manzatti (Secretaria de Cidadania e
Diversidade Cultural do MINC)
SP04
Marcelo Moura Mello (UFRJ) GT58
Marcelo Rodrigues Lemos (UFU) GT27
Marcelo Saturnino da Silva (FIS) GT26
Marcelo S. Mercante (USP) GT11
Marcelo Tadvald (UFRGS) GT62
Marcia Contins (UERJ)
MR35
Márcia Leitão Pinheiro (UENF) GT68
Marcia Lima (USP) GT03
Marcia Maria Gramkow (GIZ) GT14
Márcia Nunes Maciel (USP) GT37
Marcia Reis Longhi (UFPB) GT34, GT66
Marcilio Dantas Brandao (EHESS) GT60
Márcio Antonio Farias de Freitas (UFES) GT17
Márcio Galvão (PUC Minas) GT52
Marcio Luiz Braga Corrêa de Mello (Fiocruz) GT63, GT20
Marcio Martins dos Santos (MPF) GT21
Márcio Ricardo de Carvalho (UNICAMP) GT36
Marcio Santilli (ISA)
SP10
Marco Aurélio Paz Tella (UFPB) GT44
Marco Julián Martínez Moreno (UnB) GT38
Marco Mello(UFF)
MR21
Marcondes de Araujo Secundino (Fundaj) GT45
Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ) GT04
Marcos Alexandre Veríssimo da Silva (UFF) GT60
Marcos André Torres de Souza (UFRJ)
FR03
Marcos Aurélio da Silva (UFSC) GT09
Marcos Ayala (UFPB) GT33
Marcos Carmo de Almeida (UFPA) FE03
Marcos Castro Carvalho (UFRJ) GT05
Marcos da Costa Martins (UFMG) GT39
Marcos de Araújo Silva (UFPE) GT63
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Marcos de Jesus Oliveira (UnB) GT25
Marcos Diego Santiago da Silva (UFPA) Lévi-Strauss
Marcos Freire de Andrade
MV01
Marcos Homero Ferreira Lima (MPF) GT30
Marcos Lanna(UFSCAR)
MR09
Marcos Luciano Lopes Messeder (UNEB) GT04
Marcos Otavio Bezerra(UFF)
MR31
Marcos Silbermann (UFRGS) GT10
Marcos Trindade Borges (UFPA) GT02
Marcos Vinício de Santana Pereira (UFBA) GT59
Marcos Vinicius Santos Dias Coelho (UNICAMP) GT31
Marcus André de Souza Cardoso da Silva (NEVIS-UnB) GT67
Marcus Vinícius Nascimento Negrão (UFPA) GT08
Mareli Eliane Graupe (UFSC) GT25, GT41
Margarete Fagundes Nunes Feevale) GT26
Margarita Barretto (FURB) GT69
Margarita Chaves (ICANH)
MR05, SP14
Mari de Nasare Baiocchi (UFG) GT22
Maria Acselrad (UFPE) GT07
María Adelaida Colangelo (UNLP) GT38
María Alejandra Mercedes Vega (IUNA) GT08, GT13
Maria Amália Silva Alves de Oliveira (UNIRIO) GT53
Maria Angélica Rodrigues de Sousa (UFSCAR) GT13
Maria Barroso Hoffmann(UFRJ)
MR20
Maria Beatriz Galli (IPAS EUA) GT11
Maria Betânia Ávila(SOS Corpo)
MR36
Maria Betânia Barbosa Albuquerque(UEPA)
PE04
Maria Cardeira da Silva(UNL)
PE03, SP01
María Carolina Avila Testa (IUNA-CAEA) GT20
Maria Carolina de Araujo Antonio (UFSCAR) GT52
Maria Carolina de Camargo Schlittler (UFSCAR) GT67
María Carolina Odone Correa (PUC) GT48
Maria Catarina C. Zanini (UFSM)
FR09, MR25
María Cecilia Galera (UBA/UCA- CONICET) GT62
Maria Cecília Manzoli Turatti (PNUD) GT03
María Celeste Hernández (CONICET/ UNLP/
IDAES, UNSAM) GT36
Maria Celeste Mira (PUCSP) FE02
Maria Célia Barros Virgolino Pinto (UEPA) FE01
Maria Christina Almeida Barra (UFMG) GT57
Maria Clara Mocellin (UFSM) GT49
Maria Claudia da Veiga Soares Carvalho (UFRJ) GT65
Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ) MR17, GT28
Maria Conceição da Costa (UNICAMP) GT47
Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS) GT52
Maria Cristina Rezende de Campos (UERJ) GT51
Maria da Penha Vasconcellos (USP) GT20, GT27
Maria de Assunção Lima de Paulo (UFRPE) GT28
Maria de Fatima Lima Santos (UFRJ) GT23
Maria de Fátima Pereira (UNICAMP) GT03
Maria Denise Fajardo Grupioni (USP) GT54
Maria do Carmo dos Santos Gonçalves (CAM) GT49
Maria do Carmo S. Freitas (UFBA)
MR13
Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão (UFRPE) GT26
Maria do Socorro Lacerda Lima (UFPA) GT23
Maria do Socorro Rayol Amoras Sanches (UFPA) GT26
Maria Edi da Silva (UFPE) GT39
Maria Elisa Ladeira (CTI) GT15
Maria Elisa Máximo (BOM JESUS/IELUSC) GT56
Maria Elisabeth Goidanich (UFSC) GT65
María Elvira Díaz-benítez (PAGU/UNICAMP) GT25
Maria Ester Pereira Fortes (Incra) GT61
Maria Eugenia Dominguez (UFSC) GT33
María Eugenia Suárez de Garay (Universidad de
Guadalajara)
FR04
Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS) MR13, MR14, SP14
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Maria Filomena Gregori (Anpocs - UNICAMP)
PE02, SP02
Maria Gabriela Scotto (UFF) GT43
Maria Geralda de Almeida (UFG) GT07
Maria Grazia Cribari Cardoso (UFRPE) GT52
Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP) GT22, GT65
Maria Ignez Mantovani (EXPOMUS)
FR05
Maria Ignez Silveira Paulilo (UFSC) GT26
María Inés Pacecca (UBA)
FR04
Maria Inês Smiljanic (UFPR) GT54
Maria Isabel Dantas (CEFET-RN) GT05
Maria Jaidene Pires (UPE) GT11
Maria Jose Villares Barral Villas Boas (UFBA) Lévi-Strauss
María Julia Carozzi (CONICET/IDAES-UNSAM) GT07
María Julieta Lamberti (COLMEX) GT17
Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ)HO03, MR14
Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ) GT33
Maria Lídia Medeiros de Noronha Pessoa (UFPI) GT36
Maria Lúcia Bastos Alves (UFRN) GT39
Maria Luisa Celia Escalona de Dios (IPA) GT52
Maria Luisa Scaramella (UNICURITIBA) GT32
Maria Luiza Garnelo Pereira (ILMD/FIOCRUZ) GT17
Maria Luiza Heilborn (UERJ)
PE02, MR16, GT47
Maria Luiza Rodrigues Souza (UFG) GT09
Maria Manuela Alves Maia (FMJ – MACKENZIE RIO) GT46
Maria Manuela Carneiro da Cunha (University of
Chicago)
FR10
Maria Marília Vieira Lucas (UFCG) GT37
Maria Patrícia Lopes Goldfarb (UFPB) GT16
Maria Patrícia Mesquita Pereira (UFPB) GT11
Maria Paula Miller Duarte (UFRJ) GT48
Maria Raquel da Cruz Duran (UFSCAR) GT67
Maria Rita Ribeiro dos Santos (UFS) GT03, GT62
María Soledad Gesteira (UBA-CONICET) GT67
Maria Sylvia Porto Alegre (UFC) GT13
María Teresa García Schlegel (UDFJC) GT07
Maria Tereza Vieira Parente (USP) GT21
Maria Victoria Pita (UBA)
FR04
Mariana Balen Fernandes (UFBA) GT61
Mariana Batista dos Santos (UFF) GT69
Mariana Carvalho Koga (UNESP) GT25
Mariana Cavalcanti (FGV/RJ)
FR08
Mariana Cervi Marques Fernandes (UNESP) GT25
Mariana Chaves (CONICET-UNLP-UNTREF) GT36
Mariana Cintra Rabelo (UnB) GT02
Mariana da Costa A. Petroni (UNICAMP) GT03
Mariana de Lima E Silva (UnB) GT32
Mariana de Oliveira Portella (UFPE) GT47
Mariana Fernandes Fayer E Silva (UFJF) Lévi-Strauss
Mariana Medina Martinez (UFSCAR) GT60
Mariana Mendes de Moura (UFBA) GT63
Mariana Mora (Ciesas/México)
SP09
Mariana Moreira da Fonseca Nolte (UFF) Lévi-Strauss
Mariana Oliveira E Souza (IDSM) GT04
Mariana Pamplona Ximenes Ponte (UFPA) GT24
Mariana Pereira da Silva (UFGD) GT57
Mariana Pettersen Soares (UFF) GT24
Mariana Ramos de Morais (PUC Minas) GT01, GT58
Mariana Vitor Renou (UFRJ) GT48
Mariane da Silva Pisani (UFSC) GT10
Mariano Baez (CIESAS)
MR29
Mariano Perelman (CONICET/ UBA) GT26
Mariela Felisbino da Silveira (UFSC) GT53
Marijane Lisboa (PUC-SP e RBJA)
SP10
Marilda Aparecida de Menezes (UFCG) GT26, GT37
Marilda Checcucci Goncalves da Silva (FURB) GT46
Marília Barbara Fernandes Garcia Moschkovich
(UNICAMP) GT41
383
Nome Atividades Programadas
Marília Beatriz Brino Barretto (UNESP) Lévi-Strauss
Marília Bonas (Museu da Imigração)
PE01
Marília de Jesus da Silva E Sousa (UFAM) GT42
Marília Fernandes Rehermann Freitas (UFSM) Lévi-Strauss
Marília Floor Kosby (UFPEl) EX07, GT05, GT12
Marília Flores Seixas de Oliveira (UESB) GT05, GT48
Marília Martins Bandeira (UFSCAR) GT10
Marina Annie Martine Berthet Ribeiro (UFJF) GT69
Marina Barbosa Nogueira Silva (UFJF) GT12
Marina Bay Frydberg (UFRGS) GT68
Marina D. Cardoso(UFSCAR)
SP11
Marina de Oliveira Penido (UFMG) FE03
Marina Gutierrez de Angelis (UBA) GT12
Marina Leitão Mesquita (UFPE) GT25, GT45
Marina Morena Rosa Alves (UFF) Lévi-Strauss
Marina Pereira Novo(MDS)
MC04
Marina Sallovitz Zacchi (IPHAN SE) GT24
Marina Vanzolini Figueiredo(UFRJ)
MR12
Marina Veiga França (UFMG) GT01
Marine Lila Corde (UFRJ) GT49
Mario Chagas (UNIRIO)
FR05, MR05
Mário da Silva Miranda Neto (UFRJ) GT02
Mario Felipe de Lima Carvalho (UERJ) GT23
Mario Pecheny (UBA/CONICET) GT47
Marion Teodósio de Quadros (UFPE) GT37, GT41
Marisol Marini (USP) GT47
Maristela Oliveira de Andrade (UFPB) GT36, GT45, GT61
Mariza Werneck (PUCSP)
MR09
Marjo de Theije (VUA)
MR33
Marjones Jorge Xavier Pinheiro (UFPE) GT08, GT52
Marko Monteiro (UNICAMP)
MR26
Marlene Castro Ossami de Moura (PUC Goiás) GT46
Marlene Denise Russo (FFyL-UBA-CONICET) GT67
Marlene Tamanini (UFPR) GT20
Marlise Mirta Rosa (UFRRJ) Lévi-Strauss
Marlon Marcos (UFBA) GT13
Marluce Oliveira de Araújo (UFPA) Lévi-Strauss
Marlúcia Valéria da Silva (UFPI) GT26
Marta Annita Sprandel (Senado Federal)
PO01
Marta Azevedo (UNICAMP)
SP12
Marta Bonow Rodrigues (UFPEl) Lévi-Strauss
Marta Campos de Quadros (UFRGS) GT09, GT65, GT56
Marta de Oliveira Antunes (UFRJ) GT38
Marta Fernandez Y Patallo (UFF) GT67
Marta Ines Baldini (CONICET- FCNYM,UNLP) GT08
Marta Inês Brunelli Caretta
MV01
Marta Inês Villa (Corporación Región, Colombia)
PO01
Marta Simões Peres (UFRJ) GT07
Marta Topel (USP) GT62
Martha Priscylla Monteiro Joca Martins (Christus) GT67, GT15
Martha Ramírez-gálvez (UEL) GT41
Martin Curi (UFF)
MR18
Mary R. Goldsmith (UAM-X)
MR36
Mateus Amoedo Zani (UNICAMP) GT10
Matheus Gonçalves França (UFG) Lévi-Strauss
Matusalém Dias de Moura Sobrinho Florindo (UEL) GT56
Mauricio Fiore (UNICAMP) GT60
Mauricio Machado Siqueira Filho (UFMG) Lévi-Strauss
Maurício Soares Leite (UFSC) GT11
Mauricio Zouein (UFRR)
EX04
Mauro Almeida (UNICAMP)
FR06, SP10
Mauro Guilherme Pinheiro Koury (UFPB) GT58
Mauro Leno Silvestrin (UFPR)
PE04
Mauro Meirelles (UNILASALLE) GT62
Mauro William Barbosa de Almeida (UNICAMP)
MR09
Max M. Piorsky Aires (UECE) GT03
384
Nome Atividades Programadas
Mayã Martins Correia (USP) GT43
Mayra Vergotti Ferrigno (UNICAMP) GT05
Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) GT58
Mercedes Celinacalzado (UBA/Conicet) GT06
Mércia Ferreira de Lima (UFPB) Lévi-Strauss
Mércia Rejane Rangel Batista (UFCG) GT16
Mercia Sylvianne Rodrigues Pimentel (UFAL) GT08
Michael Blakey (The College of William and Mary/USA) FR03
Michael Kent (UMANCH)
GT14
Michal Buchowsky (Presidente da WCAA)
FR11
Michel Misse (UFRJ)
MR22
Michele de Lavra Pinto (CPDOC/FGV/RJ) GT35
Micheline Ramos de Oliveira (UFSC) GT12
Michelle Gonçalves Rodrigues (UFPE) GT20
Michelle Nogueira de Resende (UFG) Lévi-Strauss
Michely Aline Jorge Espíndula
AJ02
Miguel Alfredo Carid Naveira (CTESOP) GT39
Miguel Vale de Almeida (CRIA-ISCTE-IUL)
PO01, MR27
Milena Argenta (UFSC) EX01, GT31
Milena Estorniolo (USP) GT17
Milleny Chaves Rodrigues (UNIFAP) GT03
Mílton Ribeiro da Silva Filho (UFPA) GT25, Lévi-Strauss
Miqueli Michetti (FGV-EAESP) FE02
Miracy Barbosa de Sousa Gustin (UFMG) GT29
Miriam Chagas (MPF-RS)
SP08
Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ)
FR09
Miriam Grossi (UFSC)
PE02, OF03, MR07, FR01,
FR10, OF01, OF02, OF03
Mirian Alves de Souza (UFF) GT16
Mirian Lúcia dos Santos (PUCSP) FE01
Mirtes Cristiane Borgonha (UFSC) GT43
Moacir Palmeira (UFRJ)
SP10
Moisés Alessandro de Souza Lopes (UFMT) GT25
Moisés Kopper (UFRGS) GT02
Monalisa Dias de Siqueira (UFRGS) GT22
Monalisa Santana de Castro (IFRJ) Lévi-Strauss
Monica Beatriz Rotman (UBA)
MR28
Monica Bernardo Schettini Marques (UNG) FE04
Mônica Chaves Abdala (UFU) GT65
Mônica da Silva Araujo (UNIABEU) GT10
Mônica dos Santos Spinelli (UFMT) Lévi-Strauss
Mónica Franch (UFPB) GT34, GT66
Mónica Lacarrieu (UBA)
SP14
Mônica Monteiro Peixoto (UERJ) GT47
Monica S. Siqueira (NAVI/USFC)
MV05
Monica Soares Siqueira (UFSC) GT22
Mónica Susana Capano (F.F. y L. - U.B.A.) GT08
Monique Florencio de Aguiar (UFF) GT03
Morgana Melo Machado Hamester (UFSM) GT56
Mundicarmo Maria Rocha Ferretti (UFMA) GT24
Muriel Bulsing (UFSM) GT20
Myrian Sá Leitão Barboza (UFOPA) GT65
Myrian Sepulveda dos Santos (UERJ)
PE01, SP14
Naara Luna (UFRRJ) GT58
Nádia Elisa Meinerz (UFAL) GT25
Nádia Fujiko Luna Kubota (UFSCAR) GT46
Nádia Philippsen Furbringer (UFSC) GT53
Nadine Wanono (Centre D’Études des Mondes Africains)SP05
Nadja Maria Gomes Murta (UFVJM) GT65
Nadja Marin MV01
Nalayne Mendonca Pinto (UFRRJ) GT03
Natacha Catherine Myriam Nicaise (IFCH/UNICAMP) GT19
Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP)
MR20
Natacha Simei Leal (USP) GT05
Natália Barros Rodrigues (UFF) GT67
Natália Bouças do Lago (USP) GT02
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Natália Corazza Padovani (UNICAMP) GT38
Natália de Campos (UFRN)
PE04
Natalia Gavazzo (CONICET) GT49
Natália Helou Fazioni (USP) GT02
Natalia Monzón Montebello (ESPM) GT36
Natália Morais Gaspar (IBASE) GT43
Natânia Pinheiro de Oliveira Lopes (UERJ) GT58
Nathália Diórgenes Ferreira Lima (UFPE) GT42
Nathalia dos Santos Klein (UFF) GT61, Lévi-Strauss
Nathalie Rodrigues Barcellos (UFRJ) Lévi-Strauss
Nazaré Cristina Carvalho (UEPA) GT52
Nei Clara de Lima (UFG) PE01, GT53
Neide Mayumi Osada (UNICAMP) GT47
Neila de Jesus Ribeiro Almeida (UFPA) GT52
Neila Denise Macedo Teles de Pontes (UFPE) GT32
Neila Soares da Silva (UNICAMP) GT43
Neiva Vieira da Cunha (UERJ) MR03, GT67
Nelissa Peralta Bezerra (IDSM) GT17
Nely Aparecida Maciel (UFGD) GT15
Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP)
MR04
Neuza Terezinha Tasca (IFRS) GT52
Nicolas Alexandria Pinheiro (UFRJ)
EX07
Nicolas Viotti (FLACSO - CONICET) GT62
Nicole do Nascimento Medeiros Costa (FIBAM) GT13
Nicole Isabel dos Reis (IBRAM) GT53, GT68
Nicole Soares Pinto (UnB) GT40
Nilvania Mirelly Amorim de Barros (UFPE) GT12
Nilza Pereira (IBGE)
SP12
Nilzete Maria Santos Benedicto (PMSA) Lévi-Strauss
Nina Pinheiro Bitar (UFRJ) GT26
Nina Rosas (UFMG) GT59
Nina Vincent Lannes (UFRJ) GT13
Níobe Neves Henriques (UFCG) Lévi-Strauss
Nirson Medeiros da Silva Neto (UFPA) GT26
Noemí Amalia Vargas (IUNA) GT08
Noemia dos Santos Pereira Moura (UFGD) GT59
Norberto Decker Neto (UFRGS) GT58
Noshua Amoras de Morais E Silva (UnB) Lévi-Strauss
Nrishinro Vallabha das Mahe (USP) Lévi-Strauss
Nubia Bento Rodrigues (UFBA) GT45
Nubia Silva dos Santos (PUC-Rio) GT23
Octavio Andres Ramon Bonet (UFRJ)
MR02, MR24
Odair Giraldin (UFT) GT08
Olavo de Souza Pinto Filho (UnB) Lévi-Strauss
Olendina de Carvalho Cavalcante (UFRR) GT50
Oleno Spagolla Volpi Netto (USP) GT09
Olívia Bini (UFG) GT21
Omar Ribeiro Thomaz(UNICAMP)
PO01, CA02
Omar Souza Nicolau (IFRJ) GT61
Ondina Fachel Leal (UFRGS) GT11, GT26
Oriana Rainho Brás (CES/FEUC) GT11
Orlando José Ribeiro de Oliveira (UESB) GT05, GT48
Orlinda Claudia Rosa de Moraes (UERJ) GT23
Ornela Alejandra Boix (UNLP) GT68
Osmundo Santos de Araujo Pinho (UFRB) GT31
Osvaldo Martins de Oliveira (UFES) GT61
Oswaldo Giovannini Junior (UFRJ) GT33
Otávio Calegari Jorge (UNICAMP) GT26
Otávio Velho (UFRJ)
PO01, MR01
Pablo Mamani (Aymara/Bolívia - UNaM)/Mexico)
SP13
Pablo Ornelas Rosa (FASF)
PE04
Paloma Coelho (PUC Minas) GT09
Paola Bacchetta (University of California)
SP01
Paola Lins de Oliveira (UFRJ) GT58
Paola Stuker (UFSM) Lévi-Strauss
Paolo Totaro (UNISINOS) FE02
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Parry Scott (UFPE)
MC03, FR06
Patrícia Camile Monteiro Pinheiro (UNIFAP) Lévi-Strauss
Patrice Schuch (UFRGS) GT66
Patricia Baptista Coralis (UERJ) GT28
Patricia Carvalho Rosa (UNICAMP) GT40
Patrícia de Araujo Brandão Couto (IPEA) GT61
Patricia Delgado Mafra (UFRJ) GT26
Patrícia Farias (UFRJ) GT67
Patricia Kunrath Silva (UFRGS) GT27
Patrícia Maria Portela Nunes (UFF) GT61
Patricia Martins (CTESOP) GT33
Patricia Melo Sampaio (UFAM)
MR23
Patrícia Navarro de Almeida Couto (UEFS) GT14
Patrícia Oliveira Santana dos Santos (UFPB) GT41
Patricia P. Pavesi (UFES) GT56
Patricia Ravelo Blancas (Ciesas/México)
SP09
Patricia Reinheimer (UFRRJ) GT13
Patrícia Rejane Froelich (UFS)M) Lévi-Strauss
Patricia Simone do Prado (PUC Minas) GT16
Patricia Teixeira Santos (UNIFESP) GT31
Patrício Carneiro Araújo (PUCSP) FE01
Paul Little (GBMF)
SP10
Paula Alves de Almeida (ENCE) GT09
Paula Andréa Pinho (Fundação ITESP) GT20
Paula Balduino de Melo (UnB) FE01
Paula Fabricia Brandão Aguiar Mesquita (UFC) GT22
Paula Mendes Lacerda (UFRJ) GT38
Paula Morgado(LISA/(USP)
EX01, MV01, MV02, SP05
Paula Natanny Rocha Bezerra (UFPE) GT42
Paula Rodrigues da Silva (UFPE) GT07
Paula Sandrine Machado (UFRGS)
SP02
Paula Strickland Sauer Dias (Brown University) GT43
Paula Thainá Ramos Braga (UFPA) Lévi-Strauss
Paulo Artur Malvasi (USP) GT02
Paulo Daniel Farah (USP)
PE03
Paulo Dias (Associação Cultural Cachuera!)
SP04
Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (UFF)
MR34
Paulo Guerios (UFPR) GT13
Paulo Illes (CAMI)
PO01
Paulo Jeferson Pilar Araújo (USP) GT31
Paulo Jobim Campos Mello (UFS) GT21
Paulo Peixoto (UNIVERSIDADE DE COIMBRA)
SP14
Paulo Ricardo Muller (UFRGS) GT69
Paulo Roberto Bahiense (Ecology) GT43
Paulo Roberto de Andrade Castro (UFRJ) GT26
Paulo Roberto Homem de Góes (UFPR) GT61
Paulo Roberto Palhano Silva (UFPB) GT14, GT14
Paulo Santilli (UNESP)
AA01
Paulo Sergio Delgado (UFMT) GT30
Paulo Teixeira (Deputado Federal, SP)
PE04
Pedro Castelo Branco Silveira (Fundaj) GT18
Pedro de Niemeyer Cesarino (UNIFESP) GT64
Pedro Francisco Guedes do Nascimento (UFAL) GT11
Pedro Gondim Davis (UFRJ) GT13
Pedro Lopes (USP) GT34
Pedro Lukas Trindade de Freitas (UFES) GT05
Pedro P. Ferreira(UNICAMP)
MR26
Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP) GT20
Pedro Paulo Thiago de Mello (UFRJ) GT36
Pedro Stoeckli Pires EX01, MV01
Peregrina F. Capelo Cavalcante (UFC) GT26
Pery Teixeira (UFAM)
SP12
Peter Fry (UFRJ)
PE01, PE02, CA02, SP02
Philipe Michel Silva Soares (CEFET-RN) Lévi-Strauss
Pierpaolo Cruz Bottini (USP)
PE04
Poliana Jacqueline Oliveira Queiroz (UFMT) Lévi-Strauss
385
Nome Atividades Programadas
Polyanny Lilian do Amaral (UFPE) Lévi-Strauss
Potyguara Alencar dos Santos (UnB) GT69
Priscila Barreto Sampaio (Ecology) GT43
Priscila de Oliveira Coutinho (UERJ) GT26
Priscila Farfan Barroso (UFRGS) GT60
Priscila Faulhaber (MAST/MCT) GT45
Priscila Freire Rodrigues (UFAM) GT20
Priscila Gomes de Azevedo (UNICAMP) GT40
Priscila Matta (USP) GT17
Priscila Pinto Calaf (SDH/PR) GT25
Priscila Rodrigues Borges (UFRGS) GT05, GT65, GT56
Priscilla Carla Leite Marques (UNESJ) GT39
Professor Christina Toren (University of St Andrews) GT40
Queise Hellen Luz Ramos (UFPA) GT63
Rachel Aisengart Menezes (UFRJ) MR24, GT20
Rachel Paterman Brasil (UFRJ) GT53
Rafael Aragão (UFBA) GT06
Rafael Barbi Costa E Santos (IDSM) GT04
Rafael da Silva Noleto (UFPA) GT08, GT23
Rafael de Almeida Avila Lobo (UFES) GT44
Rafael de Almeida Evangelista (UNICAMP) GT56
Rafael de Oliveira Rodrigues (UFSC) GT53
Rafael Estrada Mejía (UNICAMP) GT32
Rafael Lemos de Souza (UFGD) GT21
Rafael Lopez Villasenor (PUC-SP) GT62
Rafael Mario Iorio Filho (UNESA) GT67
Rafael Martins Lopo (UFRGS) GT26
Rafael Mondini Bueno (UFSC) Lévi-Strauss
Rafael Palermo Buti (UFSC) GT61
Rafael Rodrigues Pontual (UFPE) GT68
Rafael Simões Cardoso Pita (UESC) GT63
Rafael Victorino Devos (UFSC)
EX07, MV01, SP05
Rafaela Biehl Printes (UFRGS) GT15
Rafaella Max Reinhardt (PUC Minas) Lévi-Strauss
Rafaely Figueiredo da Rocha (UNIFAP) Lévi-Strauss
Raíra Bohrer dos Santos (UFSM) Lévi-Strauss
Ramiro Segura (IDAES/UNSAM)
MR03
Ramon Pereira dos Reis (USP) GT23, GT36
Raoni da Rosa (UnB) GT61
Raoni Lourenço Arraes (UFPA) GT18, Lévi-Strauss
Raphael Bispo dos Santos (UFRJ) GT32
Raphael Sabaini (USP) GT52
Raquel da Silva Silveira (UFRGS) GT67
Raquel Gomes Noronha (UERJ) GT24
Raquel Mombelli (UFSC) GT61, AJ03
Raquel Oliveira Santos Teixeira (GESTA/UFMG)
PO01
Raquel Oliveira Santos Teixeira (UFMG) FE03
Raquel Paiva Dias Scopel (Fiocruz-ILMD) GT11, GT50
Raquel Rolnik (USP)
FR05
Raul Ortiz Contreras (UNICAMP) GT55
Rebeca Campos Ferreira (USP) GT03, GT67
Rebeca Hennemann Vergara de Souza (UESPI) GT35
Rebeca Lerer (Comissão Global de Políticas
sobre Drogas)
PE04
Régia Cristina Oliveira (USP) GT20
Regianne Leila Rolim Medeiros (UECE) GT11, GT38, GT52
Regimeire Oliveira Maciel (PUCSP) FE01
Regina Abreu (UNI-RIO)
PE01, SP14
Regina Coeli Machado E Silva (UNIOESTE)
MR32
Regina Érika Domingos de Figueiredo (Secult/ES) GT11
Regina Facchini (UNICAMP)
PE02, SP02
Regina Facchini (UNICAMP) GT25
Regina Lúcia Teixeira Mendes (UFF) GT67
Regina Maria de Carvalho Erthal (IPEC/FIOCRUZ) GT11
Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO) MR05
Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO) GT53
386
Nome Atividades Programadas
Regina Medeiros (PUC-MG)
PE04
Regina Muller (UNICAMP)
PE01, PF01, SP03
Rejane Alves de Oliveira (UFBA) GT44
Renan Bulsing dos Santos (UFRGS) GT58
Renan Lubanco Assis (UENF) GT02
Renan Prestes Muros Genesio (UFF) GT13
Renata Colbeich da Silva (UFSM) Lévi-Strauss
Renata Cytryn Nascimento (UFBA) GT03
Renata Medeiros Paoliello (UNESP) GT03
Renata Melo de Andrade (UFS) Lévi-Strauss
Renata Menasche (UFPEl) MR25, GT42
Renata Nogueira da Silva (UnB) GT53
Renata Silva Campos Rabelo (UFS) GT03
Renato Athias (UFPE)
EX03, MV03, MR10
Renato Maia (UFRN) GT12
Renato Sztutman (USP)
MR12
Renelle Millette (UFRGS) GT56
Reni Aparecida Barsaglini (UFMT) GT11, GT20
Renzo Romano Taddei (UFRJ) GT50
Ricardo Cesar Gadelha de Oliveira Junior (UFC) GT10
Ricardo Cid Fernandes (UFPR) GT43
Ricardo Dantas Borges Salomão (UFF) GT14
Ricardo José de Oliveira Barbieri (UFRJ) GT68
Ricardo Nei de Araújo (UFPA) GT14
Ricardo Niquetti (PUCSP) GT22
Ricardo Pinto de Medeiros (UFPE) GT21
Ricardo Ventura Santos (FIOCRUZ)
SP12
Ricardo Verdum (INESC)
FR02, FR13, SP16
Ricardo Vieira (IPL)
MR04
Richard Schechner (New York University)
SP03
Rinaldo Arruda (PUC-SP)
SP07, SP10, SP12, SP16
Rita de Cácia Oenning da Silva (UFSC) GT50
Rita de Cássia Domingues Lopes (UFT) GT21
Rita de Cássia Maria Neves (UFRN) GT11
Rita de Cassia Prazeres de Vasconcelos (UFPE) GT20
Rita Gomes (Potiguara/CE - UFRN)
SP13
Rita Heloísa de Almeida (FUNAI) GT15
Rita Matos Coitinho (MVM/IBRAM/MINC) GT53
Robert Rowland (APA)
FR12
Roberta Bivar Carneiro Campos (UFPE) GT48, GT58, GT59
Roberta Corseuil Duran (UFRGS) GT02
Roberta Guimarães Peres (UNICAMP) GT49
Roberta Mercadante Santos (UFRJ) GT42
Roberta Pereira da Costa (UFPA) Lévi-Strauss
Roberta Sá Leitão Barboza (UFPA) GT65
Roberta Sampaio Guimarães (UERJ) GT48
Roberta Yoshie Sakai (USP) GT02
Roberto Barreto Marques E Silva Júnior (UFRPE) Lévi-Strauss
Roberto Carlos Abinzano (UNaM- ARG) GT35
Roberto DaMatta PE01
Roberto Donato da Silva Junior (UNICAMP) GT17
Roberto Kant de Lima (UFF)
FR04, SP09
Roberto Luís da Silva Carvalho (UFAM) GT05, GT41
Roberto Marques (URCA) GT50
Roberto Romero Ribeiro Júnior (UFMG) Lévi-Strauss
Roberto Sanches Rezende (UNICAMP) GT03
Robson Campaneruti da Silva (UFF) GT37
Robson Cardoso de Oliveira (UFPA) GT06
Robson Correa de Camargo (UFG) GT50
Robson de Araujo Siqueira (UFPE) GT16
Robson Rodrigues de Paula (UNIABEU) GT59
Robson Rogerio Cruz (UFPI) GT08
Rocío Alonso Lorenzo (USP) GT41
Rodolfo F. Puttini (UNESP) FE04
Rodolpho Claret Bento (UFSCAR) GT32
Rodrigo Araújo Maciel (UFRGS) GT65
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Rodrigo Augusto Lima de Medeiros (UnB) GT43
Rodrigo Barbosa Ribeiro (UFU) GT64
Rodrigo Charafeddine Bulamah (UNICAMP) GT31
Rodrigo Corrêa Diniz Peixoto (MPEG) GT14
Rodrigo de Araujo Monteiro (UERJ) GT03
Rodrigo de Azeredo Grünewald (UFCG) GT21
Rodrigo F. Renteria Valencia (U of A) GT30
Rodrigo Fadul Andrade (UFAM) GT10
Rodrigo Ferreira Toniol (UFRGS) GT63
Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS) GT67
Rodrigo Gomes Lobo (USP) GT17
Rodrigo Menezes Cruz Cacau de Sousa (UFPI) Lévi-Strauss
Rodrigo Oliveira Braga Reis (UFPE) GT30
Rodrigo Paranhos Faleiro (UnB) GT55
Rodrigo Pereira (UERJ) FE04
Rodrigo Souza Fontes de Salles Graça (UFPR) GT51
Rodrigo Theophilo Folhes (FUNAI) GT43
Rodrigo Valentim Chiquetto (USP) GT36
Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF) GT27
Rogerio Brittes Wanderley Pires (UFRJ) GT08
Rogerio Duarte do Pateo (UFMG) GT54
Rogerio Proenca de Sousa Leite (UFS) GT03, MR28
Rogério Ribeiro de Oliveira (PUC-Rio) GT05
Rojane Brum Nues (UFPEl) GT50
Romina Malagamba Otegui (UNSAM) GT03
Rômulo Bulgarelli Labronici (UFF) GT02
Ronald Clay dos Santos Ericeira (UFRRJ) GT33
Ronald Conner (UCLA) GT33
Ronaldo de Noronha (UFMG) GT13
Ronaldo Joaquim da Silveira Lobão (UFF) GT04
Ronaldo Leão Soares (UFPB) GT35
Ronaldo Robson Luiz (UFRN) GT62
Ronaldo Trindade (UNINOVE)
AJ06
Roque de Barros Laraia(UnB)
PE01, CA01, FR10
Roque Pinto da Silva Santos (UESC) GT11, GT63
Rosa Acevedo(UFPA)
MC03, FR06
Rosa Cavalcanti Ribas Vieira (UFRJ) GT49
Rosa Lima Peralta (UFPB) GT61
Rosa Maria de Aquino (UFRPE) GT39
Rosamaria Carneiro (UNICAMP) GT11
Rosana Baeninger (UNICAMP) GT49
Rosana Horio Monteiro (UFG) GT13
Rosana Lima Rodrigues (UFC) GT01
Rosani Moreira Leitao (UFG) GT53
Rosario Ictzel Maldonado Ledezma (UNaM) GT55
Rose Mary Gerber (UFSC) GT52
Rose Satiko Gitirana Hikiji
MV01
Rose-france de Farias Panet (FACSÃOLUÍS) GT40
Roselene de Alencar (UFBA) GT36
Rosevel Gutemberg Silva (MJ) FE02
Rosiane Ferreira Martins (UFPA) GT27, GT49
Rossanna Prado Perez (PROPUR) GT52
Rosseline da Silva Tavares (UFAM) GT45
Rozeli Porto(UFRN)
MR16
Rubem Ricardo Azevedo Lima (OAB-DF) GT67
Ruben Oliven (UFRGS)
FR10
Rubens Adorno (USP)
PE04
Rubens Alves da Silva (UFMG)
SP03
Rúbia Machado de Oliveira (UFSM) Lévi-Strauss
Rudemar Brizolla de Quadros (UFSC) GT22
Rui Gonçalves de Souza (IF SUDESTE MG) GT13
Rumi Regina Kubo (UFRGS) GT15, GT26
Russell Parry Scott (UFPE) FE03
Ruth Henrique da Silva (UFPB) GT30
Ruth Paes Ribeiro (UFS) GT04, GT04
Sabrina Almeida (UNIFESP) GT58
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Sabrina Marques Parracho Sant’anna (UFRRJ) GT13
Sabrina Souza da Silva (UFF) GT28
Sabrina Testa (UFSC) GT62
Sadi Baron (UNOCHAPECÓ) GT43
Sahra Gibbon (UCL)
MR08
Salete da Dalt (UFF) GT66
Salvador Maldonado (COLMICH)
MR22
Salvador Schavelzon (PUC-Campinas)
MR12
Samantha dos Santos Gaspar (USP) GT05
Samara da Silva Ribeiro (CEFET-RN) Lévi-Strauss
Samara Feitosa (UFPR) GT38
Samuel Avila (UNIANDES) GT01
Samuel Douglas Farias Costa (UEM) Lévi-Strauss
Samuel Lira Gordenstein (UFBA) GT53
Samya Fraxe Neves de Morais (UFAM) GT07
Sandra Beatriz Borges Santos (UFPEl) Lévi-Strauss
Sandra Carolina Portela Garcia (UFSC) GT11
Sandra Lucia Goulart (FCL) GT60
Sandra Mara Pereira dos Santos (UNESP) GT42
Sandra Maria Nascimento Sousa (UFMA) FE01
Sandra Maria Silva de Lima (UNEMAT) GT18, GT15
Sandra Pereira Tosta (PUC Minas)
MR04
Sandra Regina Soares da Costa Martins (UFES) GT06, GT68
Sandra Rubia da Silva (UFSM) GT56
Sandro Guimarães de Salles (UFPE) GT33
Sandro José da Silva (UFES) GT61
Sandro Martins de Almeida Santos (UnB)
PE04
Sandro Paolo Saettone Arias (UnB) GT14
Santiago Canevaro (UNSAM) GT26
Sara Santos Morais (UnB) GT69
Sarah Ariane da Silva (CEFET-RN) Lévi-Strauss
Sarah Bak-geller Corona (CIESAS) GT65
Scott Head (UFSC) GT32
Sebastian G. Fuentes (FLACSO-Arg./Conicet/UNTREF) GT27
Sebastião Nascimento (UNICAMP)
PO01
Selda Vale da Costa (UFMA)
EX01, MV01
Selma Suely Lopes Machado (UFPA) GT41
Selton Evaristo de Almeida Chagas (IFMT) GT36
Sempé María Carlota (CONICET) GT08
Senilde Alcantara Guanaes (UNILA) GT30
Sergio Baptista da Silva (UFRGS) GT48
Sérgio Brissac (PGR/CE)
FR02
Sergio Carrara (UERJ)
PE02, SP02, MR01
Sergio Ferretti (UFMA)
MR35
Sérgio Góes Telles Brissac (MPF) GT63
Sérgio Gonçalves de Amorim (UFF) GT52
Sérgio Ivan Gil Braga (UFAM)
MR14
Sergio Lerin Piñón (CIESAS, México)
SP11
Sérgio Roberto Cardoso (USP) GT65, GT65
Shirley de Lima Samico (UFPE) GT43, GT42
Shirley Donizete Prado (UERJ) GT65
Sidney Antonio da Silva (UFAM) GT49
Sigrid Hoppe (Fiocruz) GT27, GT28
Silas Guerriero (PUCSP) GT63
Silvana de Souza Nascimento (UFPB) GT36
Silvana Maria dos Santos (UFBA) GT21
Silvana Tótora (PUCSP) GT22
Silvana Winckler (UNOCHAPECÓ) GT30, GT43
Silvia Aguião Rodrigues (UNICAMP) GT38
Silvia Aguiar Carneiro Martins (UFAL) GT60
Silvia Beatriz Mendonça (PUCRS) GT01
Silvia Garcia Nogueira (UEPB) GT06
Silvia Lima de Aquino (UFRRJ) GT44
Silvia Montenegro (CONICET)
MR34
Silvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ) GT31
Silvio Marcus de Souza Correa (UFSC) GT31
387
Nome Atividades Programadas
Simone Becker (UFGD) GT21, GT23, GT67
Simone Dubeux Berardo Carneiro da Cunha (UERJ) GT68
Simone Frigo (FARESC) GT37
Simone Lima MV01
Simone Oliveira de Castro (IFCE) GT24
Simone Pereira da Costa Dourado (UEM) GT22
Simone Pondé Vassallo (UERJ) GT03
Simoni Lahud Guedes (UFF)
MR18
Sislene Costa da Silva (UFMA) GT43
Socorro de Souza Batalha (UFAM) GT33, GT62
Sônia Beatriz dos Santos (CEFET/RJ) GT66
Sônia Cristina Hamid (UnB) GT49
Sônia de Souza Mendonça Menezes (UFS) GT46
Sônia Elias Comar (UFGD) GT21
Sonia Magalhães (UFPA)
MC03, SP08, SP10
Sonia Maria Giacomini (PUC-Rio) GT20
Sônia Missagia Matos (UFES) GT21
Sonia Regina Lourenço (UFMT) GT50
Stefania Capone (CNRS)
MR33
Stelio Marras (USP)
MR26
Stella Zagatto Paterniani (UNICAMP) GT32
Stéphanie Caroline Nasuti (UnB) GT61, GT61
Stephen G. Baines (UnB) FR02, FR06, MR30, GT55
Sueli Pereira Castro (UFMT) GT66
Suellen Nascimento dos Santos (UFPA) GT52
Suely Aldir Messeder (UNEB) GT23
Suely Messeder (Enlaçando Sexualidades - UNEB)
PE02
Susana de Azevedo Araújo (SMED) GT62
Susana Durão (Universidade de Lisboa)
CA01, MR17
Susana Durão (ICS/UL) GT28
Susana Margulies (UBA)
MR08
Susana Rostagnol (UdelaR) GT01
Suzana Carielo da Fonseca (PUCSP) GT22
Suzana Moura Maia (UFRB) GT32
Tacyane Lima de Menezes (UFS) GT36
Taiana Messias Vanzellotti (UFRGS) GT52
Taís Diniz Garone (UnB) GT39
Taíse de Jesus Chates (IFBA) GT04
Talita Alcalá Vinagre (PUCSP) GT07
Talita Pereira de Castro (UNICAMP) GT06
Talita Silva Bezerra (UFC) GT27
Tamires Piedade Posteraro (UNIFAL-MG) GT10
Tânia Elias Magno da Silva (UFS) GT36, GT65
Tânia Nazarena de Oliveira Miranda (UEPA) GT44
Tânia Olinda Lima (UNIR) GT44
Tânia Welter (UFSC) GT25, GT41
Taniele Cristina Rui (UNICAMP) GT11
Taniele Rui(UNICAMP)
FR08
Tanieli de Moraes Guimarães Silva (UFG) Lévi-Strauss
Tarcio Leal Pereira (UFRRJ) Lévi-Strauss
Tatiana Dassi (UFSC) GT50
Tatiana Helena Pinto Lotierzo (USP) GT40
Tatiana Raquel Reis Silva (UFBA) GT31
Tatiane Pereira Muniz (UFBA) GT11
Tatyana de Alencar Jacques (UFSC) GT09
Tayanná Santos Conceição de Jesus (UFMA) Lévi-Strauss
Telma Amaral Gonçalves (UFPA) GT41
Telma Bessa Sales (UVA) GT52
Telma Camargo da Silva (UFG) MR08, GT03, GT53
Teógenes Luiz Silva da Costa (UFPB) GT34
Terry D´Aquino
PE01
Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ) GT02
Thais Alves Marinho (UnB) FE02
Thaís Chaves Ferraz (UERJ) GT23
Thaís Fernanda Salves de Brito (MACKENZIE) GT52
Thaís Gonçalves Rodrigues da Silva (UFC) GT07
388
Nome Atividades Programadas
Thais Nascimento Cordeiro (UFRJ) GT65
Thais Nogueira Brayner (UnB) GT53
Thais Regina Mantovanelli da Silva (UFSCAR) GT64
Thais Sena Schettino (UFRJ) GT52
Thaís Troncon Rosa (IAUSC) GT27
Thales M Ravena Canete (UFPA) GT17, GT52
Thauana Paiva de Souza Gomes (UNIARA) GT21
Thays Almeida Monticelli (UFPR) GT28, GT42
Thays Felipe David de Oliveira (UFPB) Lévi-Strauss
Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA) Lévi-Strauss
Theophilos Rifiotis (UFSC) GT56
Thiago Almeida Garcia (UnB) GT55
Thiago André (CINUSP)
MV02
Thiago Barcelos Soliva (UFRJ) GT23
Thiago da Costa Oliveira
EX01
Thiago de Lima Oliveira (UFPB) GT36, Lévi-Strauss
Thiago de Lima Vieira (UFSM) Lévi-Strauss
Thiago Henrique de Oliveira Falcão (UNICAMP) Lévi-Strauss
Thiago José Bezerra Cavalcanti (UFF) Lévi-Strauss
Thiago Mota Cardoso (UFSC) GT17
Thiago Passos (UFSCAR) GT65
Thiago Zanotti Carminati (UFRJ) GT48
Thomaz Gollop(USP)
MR16
Thyago de Sousa Correia (UFRPE) Lévi-Strauss
Tiago Coutinho (UFRJ) GT60
Tiago Lemões da Silva (UFPEl) GT41
Tiago Pereira Leite (UNIOESTE) GT36
Tiago Rodrigues Santos (UNICAMP) GT03
Tiago Sales de Lima Figueiredo (UFF) Lévi-Strauss
Tiago Silveiro de Oliveira (FCSH-UNL) GT46
Ticiano Jalos Pinheiro de Mattos Miranda (UFPR) GT12
Tomás Bover (NES - FTS - UNLP) GT23, GT27
Tomas Guzmán Sánchez (UFRGS) GT69
Tomas Paoliello(LACED/IGEO/UFRJ)
SP12
Tomke Lask (ULB) GT29
Tomoko Kimura Gaudioso (UFRGS) GT46, GT58
Tonico Benites (Guarani-Kayowá - UFRJ)
SP13, SP16
Ubiraneila Capinan Barbosa (UFBA) GT44
Uirá Felippe Garcia (UNICAMP) GT17
Uliana Gomes da Silva (UFPB) Lévi-Strauss
Ulisses Corrêa Duarte (UFRGS) GT33
Ulisses Neves Rafael (UFS) GT33
Ulla Macedo Romeu (UFBA) GT11
Ulpiano Bezerra de Meneses(USP)
FR05
Umeru B. Azevedo
EX01
Uriens Maximiliano Ravena Cañete (UEPA) GT52
Urpi Montoya Uriarte GT36
Ursulina Maria Silva Santana (FMU) GT65
Vagner Aparecido de Moura (PUCSP) GT06, GT56, GT21
Vagner Gonçalves da Silva (USP)
MR35
Vagner Oliveira dos Santos (UNEB) GT09
Valdenia Maria Lima Leandro Saraiva (UECE) GT02
Valéria Alves de Souza (USP) GT23
Valéria Esteves Nascimento Barros (UFSC) GT15
Valeria Soares de Assis (UEM) GT11
Valquiria Henrique Targino Villar (UFPB) Lévi-Strauss
Vanderlucia da Silva Ponte
EX01
Vanessa Aparecida Araújo Correia (USP) GT37
Vanessa de Faria Berto (UNESP) GT59
Vanessa Durando (UFPR) GT02
Vanessa Ercolani Duarte (UFPEl) GT12, Lévi-Strauss
Vanessa Generoso Paes (USP) GT49
Vanessa Jose da Rocha (UFPB) GT35
Vanessa Lea (UNICAMP) MR06, GT40
Vanessa Leite (UERJ) GT23
Vanessa Paola Rojas Fernandez (USP) GT46
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Vanessa Pfeifer Coelho (UFRGS) GT69
Vania Beatriz Merlotti Herédia (UCS) GT49
Vânia Dolores Estevam de Oliveira (UFG) GT53
Vânia Rocha Fialho de Paiva E Souza (UPE) GT11, GT16
Vania Zikan Cardoso (UFSC) GT50
Vera Lucia Cardim de Cerqueira (PUCSP) FE02
Vera Lucia Marques da Silva (PUC-Rio) GT42
Vera Maria Passos Wanderley Dias (PUC Minas) FE04
Vera Marques Alves (CRIA) GT24
Vera Regina Barbuy Wilhelm (UFG) GT53
Vera Regina Rodrigues da Silva (USP) GT61
Vera Ribeiro de Almeida (UGF) GT67
Verena Sevá Nogueira (UFCG) GT26
Verena Stolcke (Universitat Autònoma de
Barcelona)
PO01, FR11
Veridiana Parahyba Campos (UFPE) GT14, GT42
Verone Cristina da Silva (USP) GT17
Verônica Alcântara Guerra (UFPB) GT36, Lévi-Strauss
Veronica Munk (TAMPEP-Germany) GT01
Vicente Cretton Pereira (UFF) GT51
Victor Cesar Torres de Mello Rangel (UFF) GT67
Victor Ferri Mauro (UFMS) GT14, GT21
Victor Garcia Miranda (UFGD) GT10
Victor Hugo de Souza Barreto (UFF) GT01
Victor Hugo Martins Kebbe da Silva (UFSCAR) GT49
Victor Iotte Lara (IFRJ) Lévi-Strauss
Victor Neiva E Oliveira (UFMG) GT58
Victor Von Rondon Carvalhido (UFF) GT02
Victoria Irisarri (UFRGS) GT28
Victoria Polti (UBA/UNLa/CMMF) EX07, GT68
Victoria Puntriano Zuniga de Melo (UNICAMP) GT35
Vilênia Venâncio Porto Aguiar (UNICAMP) GT42
Vinícius Carvalho Lima (UFRJ) GT36
Vinicius Kauê Ferreira (EHESS)
AJ02
Vinícius Limaverde Forte (UFPE) GT45
Vinicius Mesquita Rosenthal (EHESS) GT19
Vinícius Pedro Correia Zanoli (UNICAMP) GT25, Lévi-Strauss
Virgínia Campos Machado (PUCSP) GT65
Virginia Garcia Acostam(Ciesas/México)
SP09
Virginia Katia de Araujo Souza (UFRN) GT16
Virna Virginia Plastino (UFRJ) GT40
Vitor Pinheiro Grunvald (USP) GT25
Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ)
FR04
PARTICIPANTES PROGRAMADOS
Nome Atividades Programadas
Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ) GT67
Vivian Manfrim Muhamed Zahra (UFGD) GT67
Viviane Fernandes Conceição dos Santos (UFS) GT47
Viviane Kraieski de Assunção (UFSC) GT46
Viviane Vedana (UFRGS)
EX07, SP05
Voyner Ravena Cañete (UFPA) GT17, GT52
Wagner Coutinho Alves (UFBA) GT60
Wagner Lins (USP) GT46
Wagner Xavier de Camargo (UFSC) GT25
Waleska de Araujo Aureliano (UFSC) GT20
Wallace Ferreira de Souza (UFCG) GT59
Walmir Thomazi Cardoso (PUCSP) GT45
Wania Amélia Belchior Mesquita (UENF) GT67
Warna Vieira Rodrigues (UFPE) GT46
Washington Santos Nascimento (USP) GT31
Webster Spiguel Cassiano(INEP)
MR07
Wecisley Ribeiro do Espírito Santo (UFRJ) GT26
Weslei Estradiote Rodrigues (USP) GT39
Wilka Barbosa dos Santos (UFPB) GT34
Willame Fonseca dos Santos (UFPA) GT18, Lévi-Strauss
William Assis da Silva (UFJF) Lévi-Strauss
William Nunes (UFSM) Lévi-Strauss
Willian Luiz da Conceição (UDESC) Lévi-Strauss
Wilma M. Leitão (UFPA) GT52, GT52
Wilson Engelmann (UNISINOS) GT65
Wilson José Ferreira de Oliveira (UFS) GT03, Lévi-Strauss
Wilson Max Costa Teixeira (UFPA) Lévi-Strauss
Wilson Trajano Filho (UnB) GT31
Wilton C. L. Silva (UNESP) GT32
Wim Van Der Meer (Universidade de Amsterdam)
SP04
Winifred Knox (UFES) GT44
Yara da Silva Farias (INDI) GT55
Yara Schreiber Dines(USP)
EX07
Yaskara Donizeti Manzini (UNICAMP) GT07
Yasmin Gross Schinke EX01
Ygor Diego Delgado Alves (UFBA)
PE04
Yolanda Gaffrée Ribeiro (UENF) GT58
Yuri Bassichetto Tambucci (USP) GT36
Yvonne Maggie (Universidade Federal do
Rio de Janeiro)
HO03
Zoy Anastassakis (UERJ) GT29
Zulmira Newlands Borges (UFSM) GT09
389

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