Produção, cooperativas e ferrovias do PR são tema do Globo Rural

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Produção, cooperativas e ferrovias do PR são tema do Globo Rural
Ferroeste -
Produção, cooperativas e ferrovias do PR são tema do Globo Rural
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Enviado por: [email protected]
Postado em:22/04/2014
O Paraná, sua produção, cooperativas e o transporte ferroviário foram tema do Globo Rural,
programa exibido no domingo, 20, na TV Globo. O repórter Ivaci Matias esteve no terminal da
Ferroeste em Cascavel.
O Paraná, que é um dos principais produtores agrícolas do país, transporta uma parte do que
produz por ferrovia. A situação é melhor do que a de Mato Grosso, por exemplo, mas está longe de
ser satisfatória. Muitas regiões do estado dependem exclusivamente de caminhão para escoar a
produção agrícola, como a safra de grãos, estimada em 34 milhões de toneladas. Só a Coamo, de
Campo Mourão, no norte do estado, movimenta 1,5 mil caminhões por dia no pico da safra. Para o
presidente da cooperativa, José Aroldo Gallassini, o cenário poderia ser outro se a malha ferroviária
fosse ampliada. O Paraná tem apenas 2,4 mil quilômetros de trilhos. No oeste do estado, na região
de Cascavel, fica o frigorífico da Coopavel, especializado no abate de aves para exportação. São
cortes especiais para atender compradores como os japoneses, chineses, árabes e europeus. A
carne é acondicionada em contâiners com temperatura de 20ºC negativos e fazê-la chegar ao Porto
de Paranaguá é um grande desafio. No Terminal Ferroviário de Cascavel são embarcadas por ano
340 mil toneladas de frangos e 500 mil toneladas de soja e farelo para exportação. Oitenta por cento
da carne destinada a exportação vai por trem, mas a viagem é muito lenta. Para percorrer 730
quilômetros até Paranaguá, o comboio de, no máximo, 50 vagões leva de seis a sete dias. Parte da
linha está em mau estado de conservação e a locomotiva roda em trilhos de bitola estreita, com um
metro de largura, que limita a quantidade de vagões e aumenta a duração da viagem. A velocidade
média da locomotiva não passa de 25 quilômetros por hora. A demora da viagem coloca em risco a
carga perecível. O trem para em duas estações para ligar os contâiners na energia elétrica. Na
opinião do Presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, o certo seria construir uma nova ferrovia. Após a
longa viagem, o trem chega ao destino final, o terminal do Porto de Paranaguá, que movimenta
apenas contâiners. Como o embarque é programado, os navios que levam a carne para exportação
já devem estar atracados. O ciclo, que inclui a saída do contêiner vazio para o frigorífico e o retorno
até o porto, dura em média 12 dias. De acordo com o diretor do terminal, Juarez Moraes e Silva, a
procura pelo serviço está crescendo. Menos gastos com logística e mais competitividade dos
produtos no exterior é o que espera o presidente da Coopavel. Para ele, a ampliação da malha
ferroviária traria uma economia significativa para a região. “A economia hoje seria de R$ 76,5
milhões no ano e nos próximos anos chegaríamos a R$ 100 milhões de economia por ano para a
região oeste, simplesmente pela logística do transporte ferroviário”, aponta Dilvo Grolli. A
Ferroeste, concessionária que opera a ferrovia na região de Cascavel, informa que faz a
manutenção da linha na medida das necessidades e não tem previsão de data para ampliar a malha
(Do Globo Rural). Confira notícia no site
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/04/ferrovias-do-pr-sao-melhores-que-de-mt
-mas-estao-longe-do-aceitavel.html
http://www.ferroeste.pr.gov.br
1/10/2016 9:17:14 - 1

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