1 - CCD DE VILA REAL - Município de Vila Real
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1 - CCD DE VILA REAL - Município de Vila Real
Faleceu Dom Joaquim Gonçalves O Bispo Emérito da Diocese de Vila Real foi vítima de um ataque cardíaco a meio da tarde de 31 de dezembro, na sua residência na Póvoa de Varzim. Tinha 77 anos e foi o quarto bispo da Diocese de Vila Real. A sua morte provocou a consternação na cidade e em toda a comunidade pastoral da região. p. 9 9 770873 770317 03312 5ª Feira | 9 | JANEIRO | 2014 n.º 3312 ano LXVii € 0,80 semanário W W W. A V O Z D E T R A S O S M O N T E S . C o m PORTE PAGO DireTor ANTÓNIO MARIA CARDOSO DireTor-aDjUnTo LUÍS ANTÓNIO BASTO DA ROCHA UTAD na idade dos 40 Com a criação, em 1974, do Instituto Politécnico de Vila Real, que depois deu origem à UTAD, assinala-se agora o 40º aniversário do Ensino Superior na capital de distrito. Em preparação está um programa com 40 iniciativas que pretende mostrar o importante papel da academia na luta contra “o esvaziamento populacional” e pelo desenvolvimento da região. p.2 União de Freguesias quer mais poder de decisão p.3 Mais competências e responsabilidades são reclamadas pelo Presidente da União de Freguesias de S. Pedro, S. Dinis e Nossa Senhora da Conceição. Francisco Rocha assume que já estão a ser preparadas as negociações com a Câmara Municipal. Nos planos também já está o processo de mudança do nome da nova freguesia. RIBEIRA DE PENA Três crianças feridas em despiste de autocarro escolar p.19 Contestadas eleições na Associação de Criadores de Maronês O candidato derrotado no sufrágio para os órgãos sociais desta agremiação pecuária alega que o ato eleitoral não foi democrático e que não estavam reunidas as condições para a realização do mesmo. Luís Lopes contesta o reconhecimento de assinaturas por parte de uma Junta de Freguesia e já fez queixa ao Ministério Público. p.13 2 9 | janeiro | 2014 Já são conhecidas as primeiras estatísticas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que demonstram que no distrito de Vila Real houve mais acidentes, mas um menor número de mortes e feridos graves. Durante todo o ano de 2013 as estradas vila-realenses foram palco de 2.288 acidentes que resultaram em 11 vítimas mortais. Vila Real Ensino Superior em Vila Real 40 ações para comemorar 40 anos de história Apesar do diploma que ditou a criação do então Instituto Politécnico de Vila Real ter sido publicado ainda em 1973, foi só no ano seguinte que tomou posse a Comissão Instaladora da instituição que, anos mais tarde, veio a ser a maior academia transmontana, um estabelecimento de referência nacional e internacional em várias áreas. Em preparação está um programa com 40 iniciativas que pretende comprovar a importância da UTAD na luta contra “o esvaziamento populacional” e pelo desenvolvimento da região Maria Meireles “Q ueremos oferecer à região um conjunto de atividades que comprovem que 1974 foi um ano de revoluções, não só o 25 de abril mas também a revolução que a criação do Ensino Superior provocou no Interior Norte”, defendeu, ao Nosso Jornal, Fontainhas Fernandes, reitor da Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro (UTAD), sobre as comemorações das quatro décadas de história do Ensino Superior em Vila Real, que irão decorrer durante todo este ano. Defendendo que, “ainda hoje, a UTAD, assim como outras instituições, continuam a constituir uma âncora de esperança na luta para atenuar o esvaziamento populacional para o litoral”, o reitor refere que, numa altura “em que se fala no reordenamento da rede” de universidades e politécnicos, se deve “mostrar ao país que é importante dar continuidade à existência do Ensino Superior” em Trás-os-Montes. “O diagnóstico da região Norte comprova que no interior só existem dois muni- cípios que fixam população, Bragança e Vila Real, e que esse dado está intimamente ligado à existência de Ensino Superior”, sublinhou. Por isso, Fontainhas Fernandes defende que “aqueles que trabalham nestas instituições têm a responsabilidade de continuar a dar visibilidade e provar que é necessário fixar a população, fixar os trabalhadores do conhecimento na região”. É esse papel revolucionário que a academia teve, primeiro enquanto Instituto Politécnico e depois como Universidade, e que continua a ter, por isso “deve ser comemorado”, considerou. Apesar de ainda estar em preparação, com as Escolas e Departamentos ainda a ultimar propostas, o programa de comemorações já conta com vários pontos altos previstos, o primeiro dos quais a reali- zação de uma cerimónia solene que deverá ter lugar no dia dois de março, em princípio no Liceu Camilo Castelo Branco, ou seja, no dia e local onde tomou posse a primeira Comissão Instaladora do Instituto Politécnico de Vila Real. Envolvendo toda a academia, Escolas, Departamentos, Serviços, estudantes e ex-alunos, o programa comemorativo será extenso, devendo somar 40 iniciativas ligadas às várias áreas de saber da UTAD, nomadamente cultura e artes, desporto e investigação. Um ciclo de cinema, várias exposições, um fórum sobre a democracia e o 25 de abril, um seminário sobre a carreira literária e a obra do escritor A. M. Pires Cabral, um encontro de antigos alunos e várias ações de divulgação da investigação científica que se faz na UTAD, são algumas das atividades previstas no âmbito das comemorações. Um dos destaques do ano de atividades vai para o Dia Olímpico, um evento que decorrerá em junho, que envolverá não só os municípios mas também os agrupamentos de escolas de toda a região duriense e que vai incluir a entrega do doutoramento Honoris Causa ao Comité Olímpico Português. De sublinhar ainda que o evento faz também parte das comemorações dos 25 anos do departamento de desporto e educação física da universidade. Primeira aula da UTAD foi dada no Quartel dos Bombeiros da Cruz Verde A história da UTAD começou em 1973, com a publicação do diploma legal que permitiu a criação do Instituto Politécnico de Vila Real, no entanto, a tomada de posse da primeira Comissão Instaladora aconteceu em março de 1974 e a primeira aula foi lecionada apenas em dezembro de 1975. Presidida por António Guerra Refega, a Comissão, constituída ainda por Álvares Pires, Palma Brito e Manuel Cardoso Simões, deparouse com várias dificuldades e apenas no final do ano seguinte os alunos puderam começar a inscrever-se no IPVR, sendo de sublinhar que os primeiros alunos frequentaram a primeira aula no Salão Nobre do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde. Segundo conta a história, a primeira aula foi lecionada por José Manuel Torres Pereira (ex- reitor da UTAD) que, ainda sem acesso aos equipamentos necessários, teve que “fazer experiências de biologia no quadro”. Os três primeiros cursos a serem lecionados foram Produção Agrícola, Produção Animal e Produção Florestal, sendo que, no primeiro ano, somaram cerca de 40 alunos e eram lecionados no referido salão nobre, em duas salas anexas ao quartel e numa sala do Seminário de Vila Real, “enquanto a secretaria e os gabinetes se localizavam no edifício do atual Arquivo Distrital”. Quarenta anos passaram e hoje a UTAD tem um campus que representa o maior Jardim Botânico da Península Ibérica, soma cerca de sete mil alunos e perto de 400 professores e investigadores que são distribuídos por mais de uma centena de cursos (37 do primeiro ciclo). 9 | janeiro | 2014 Vila Real 3 N. Sra. Conceição, São Pedro e São Dinis União de Freguesias quer mais competências e responsabilidades Maria Meireles N Maior que muitos dos municípios do distrito, a união que juntou as três freguesias da cidade de Vila Real é hoje um “grande desafio” para os eleitos que em setembro do ano passado começaram a liderar a nova estrutura. Somando mais de 20 mil habitantes e seguindo o conceito de proximidade que sempre regeu as freguesias, a prioridade é dar resposta aos problemas dos cidadãos. Francisco Rocha defende que “o grande objetivo para 2014 é conseguir a valorização através da concretização de um novo pacote de competências”, estando já a ser preparadas as negociações com a Câmara Municipal. Nos planos também já está o processo de mudança do nome da nova freguesia aquela que foi a sua primeira entrevista enquanto presidente da União das Juntas de Freguesias de Nossa Senhora Conceição, São Pedro e São Dinis, Francisco Rocha fez ao Nosso Jornal um primeiro balanço sobre o desafio de liderar um território com mais de 20 mil habitantes, mostrando-se desde logo expectante no que diz respeito ao processo de atribuição de novas competências e responsabilidades pela Câmara Municipal. “Contínuo sem perceber como é que ao longo de 12 anos a única transferência de competências às três ex-juntas da cidade teve a ver apenas com o apoio às escolas”, sublinhou o autarca, considerando que a questão “condiciona e muito aquilo que é a ação desta junta”. E por isso, Francisco Rocha está muito expectante no que diz respeito às negociações com a Câmara Municipal no pacote de competências a transferir, um processo que já deu o primeiro pontapé de saída com a criação, no seio da autarquia, de uma comissão própria para discutir o tema. Para o presidente de junta existem exemplos a nível nacional que comprovam que várias responsabilidades, em diversas áreas, podem ser delegadas às juntas, como por exemplo a gestão de mercados e feiras, a limpeza urbana, a manutenção de jardins e parques infantis, entre muitas outras, com as quais deverão também ser transferidos os recursos humanos, técnicos e financeiros. No que diz respeito às três ex-juntas, a única competência que foi delegada pela Câmara Municipal no passado foi a gestão das escolas, que envolve uma verba de 37.500 euros “relativa a pe- quenas reparações de escolas, produtos de limpeza e algum material”, sendo de sublinhar que atualmente a junta presta apoio a oito escolas (jardins de infância e 1º ciclo do ensino básico), ou seja, a um universo de cerca de 1.250 alunos. “As juntas são feitas para resolver problemas. São a primeira porta de entrada dos cidadãos em termos do contacto com as autarquias”, defendeu o socialista, considerando portanto imprescindível que tenha autonomia e responsabilidades acrescidas em várias áreas, sendo certo que a ‘receita’ do processo de delegações de competências deve ser pensado junta a junta, não podendo ser desenhado de forma igual para todo o território. Processo de alteração do nome vai avançar ainda este ano Grande em dimensão, ao somar mais de 20 mil habitantes (representando assim a maior freguesia do distrito), a União de Freguesias da cidade de Vila Real é também grande no nome, contanto com um ‘título’ com um total de mais 70 carateres, nomeadamente União de Freguesias de Nossa Senhora da Conceição, São Pedro e São Dinis. “A lei não previu que as novas juntas, depois de eleitas, pudessem alterar o nome que lhe foi atribuído de forma administrativa, a única prerrogativa concedia era alterar a sede”, recordou Francisco Rocha, adiantando que a alteração do nome deverá decorrer de um processo de legislativo que terá que culminar com a aprovação da Assembleia da República. No entanto, antes do processo chegar ao Parlamento Nacional, o autarca pretende que seja o mais participado possível pela população, ou seja, depois de ser aprovada a ideia da alteração na Assembleia de Freguesia, o passo seguinte poderá ser avançar com várias hipóteses que serão colocadas à mercê da opinião dos fregueses, numa espécie de consulta popular que poderá ser feita, por exemplo, através dos novos meios de comunicação, nomeadamente a internet. O atual nome, ditado através de uma deliberação meramente administrativa, “é demasiado complexo, complicado e que não faz jus à identidade própria de uma junta”, defendeu ainda o presidente. Na lista dos outros projetos que a nova equipa quer avançar ainda este ano estão, por exemplo, a criação da Comissão Social de Freguesia e a concretização do protocolo de cedência, por parte da Câmara Municipal de Vila Real, da ex-Escola Carvalho Araújo, onde deverá nascer o “Ninho Social”, “um centro de recursos sociais e incubadora de projetos de intervenção comunitária e social”. A “Via Verde do Cidadão”, com a implementação de uma plataforma eletrónica de informação e comunicação com os vila-realenses, é outro dos projetos que deverá entrar em prática este ano, sendo ainda de sublinhar a vontade da junta de avançar com o Orçamento Participativo, para que “em 2015 seja possível financiar projetos, propostos e selecionados” pelos próprios fregueses. Somando um total de 270 mil euros, o “Plano e Orçamento não esquece a grave e difícil conjuntura económica do nosso país”, reservando assim “uma dotação financeira significativa, para apoio às famílias carenciadas, às escolas e jardins-de-infância e às associações e coletividades sem fins lucrativos” da freguesia. Moção será apresentada no próximo fim de semana CDS leva problemas da região para o debate no Congresso Nacional do Partido A importância da UTAD “como verdadeira âncora para o desenvolvimento do Interior”, as carências no Centro Oncológico, a “manutenção dos serviços públicos de proximidade, repartições de finanças, tribunais, saúde, educação” são algumas das temáticas que a concelhia de Vila Real do CDS-PP vai apresentar no Congresso Nacional do Partido, que se realiza nos dias 11 e 12. Escrita por Joana Rapazote, também deputada municipal da capital de distrito, a moção intitulada “Com o CDS o País não vai fechar o Interior” mereceu a assinatura de mais de 150 militantes da região. Segundo a concelhia, o documento (disponível no site do Partido) “tem como principal objetivo o envolvimento político do CDS e do governo, ao nível dos seus responsáveis máximos, no combate à desertificação do Interior, que ocorre a um ritmo galopante”. “A moção aponta a necessidade de uma atuação política imediata para a ‘resolução’ do flagelo desertificação, que seja eficaz nas suas vertentes, humana, cultural, económica e ambiental”, referiu ainda aquela estrutura política em comunicado. A manutenção dos serviços públicos de proximidade, repartições de finanças, tribunais, saúde e educação, é defendida no texto, onde também é destacada “a importância da UTAD, como verdadeira âncora para o desenvolvimento do Interior, seja por atrair população jovem, seja pelos serviços que presta à região”. Entre muitas outras temáticas como a ligação aérea ou a linha do Corgo, Joana Rapazote defenderá ainda que “haja uma maior capacitação dos serviços de saúde, nomeadamente do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, apontando carências no Centro Oncológico, que obriga a penosas deslocações dos doentes ao Porto e ainda a ausência total de Serviço de Colheita de Sangue ou de Cuidados Intensivos Neonatais em toda a vasta área do Interior Norte”. “O País precisa de uma estratégia política para o território nacional que seja integradora e promova o desenvolvimento, reduzindo assimetrias demográficas, económicas e sociais. O CDS tem de agir, porque a passividade mata o país”, sublinham os militantes da região. A Moção lembra que “mais de 88 por cento da população da Região Norte já se concentra no Litoral” e calcula que “ao ritmo atual, no Interior em apenas 26 anos perderemos um terço da população, e em 90 anos perderemos 75 por cento”. “Isto significa que daqui a 90 anos só fica no Interior uma em cada quatro pessoas”, antevê o documento. No congresso do próprio partido, a concelhia vai pedir que inscreva, “com urgência, os problemas da Coesão Territorial e da Interioridade na agenda política do Partido e do Governo”. MM 4 “Carta a los Reyes Magos” Concurso envolveu várias escolas N o próximo domingo, dia 12, às 15h00, no Centro Comercial Dolce Vita, em Vila Real, decorrerá a entrega de prémios do IV Concurso de escrita “Carta a los Reyes Magos”, que envolveu os alunos das escolas do distrito de Vila Real. O concurso foi criado no sentido de divulgar e ativar os conhecimentos de língua e cultura espanholas, fomentar e consolidar hábitos de escrita bem como promover a criatividade e a imaginação. Dezenas de cartas dirigidas aos Reis Magos, com pedidos e reflexões, foram redigidas pelos alunos de espanhol dos 7.º, 8.º, 9.º, 10 e 11.º anos, das seguintes escolas: a Escola Secundária Fernão de Magalhães em Chaves, os Agrupamentos de Escolas de Vila Pouca de Aguiar, de Dr. João de Araújo Correia de Peso da Régua, de Morgado de Mateus (Vila Real) e de Diogo Cão (Vila Real) assim como a Escola Secundária São Pedro (Vila Real). 1º Encontro de Cantadores de Reis O Rancho Etnográfico de Borbela vai levar a efeito, no próximo domingo, pelas 15h00, na sede da Junta de Freguesias de Borbela, o seu 1º Encontro de Cantadores de Reis. O evento conta com a participação do grupo de Cantares do Rancho, grupo de cantares “Os Socalcos do Corgo”, de Alvações do Corgo (Santa Marta de Penaguião), e do grupo de cantares Aleu, de Vila Real. O encontro terá o apoio da União de Freguesias de Borbela – Lamas de Olo, da Fundação Inatel e do Município de Vila Real. Vila Real 9 | janeiro | 2014 Loja Social Crianças recolheram leite para ajudar famílias mais carenciadas Uma turma do 4º ano do primeiro ciclo lançou o desafio, toda a escola respondeu ao apelo e o resultado foi uma dádiva de várias dezenas de litros de leite para a Loja Social, um projeto da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Real e que renova o repto da solidariedade com os que mais precisam a todos os cidadãos vilarealenses Maria Meireles U ma turma do Centro Escolar da Araucária entregou, no dia seis, à Loja Social da Câmara Municipal de Vila Real, dezenas de litros de leite recolhidos no âmbito de uma campanha de solidariedade que continua em curso. Eugénia Almeida, vereadora da autarquia, explicou, ao Nosso Jornal, que a iniciativa dos vila-realenses de palmo e meio insere-se no “âmbito de um dos objetivos da loja social”, recolher “o contributo de todos os cidadãos para ajudar os que mais precisam”. “Trata-se de um alimento que os nossos serviços focalizaram como em falta no nosso stock”, explicou a vereadora, sublinhando a importância da ação e revelando que no mesmo dia, outros alunos de escolas da cidade participa- ram num atelier de bolos-reis para o qual também trouxeram várias dádivas, nomeadamente brinquedos e bens alimentares diversos. Apesar das exigências da época natalícia, no que diz respeito à resposta a dar às famílias carenciadas, Eugénia Almeida confirmou que o stock da loja social é ainda positivo, no entanto renovase o apelo para que todos possam ajudar. A vereadora referiu em especial um projeto que está a decorrer e que visa angariar em especial eletrodomésticos e mobiliário. “Há sempre quem tenha algum eletrodoméstico, uma cama, uma mesa-de-cabeceira ou uma porta, que não precisam”, sublinhou a mesma responsável, adiantando que para os doar basta entrar em contacto com os serviços da autarquia, que se deslocarão a casa da pessoa, recolherão a dádiva e levarão às famílias que delas precisem. “Temos as portas abertas para todas as doações”, garantiu a vereadora, fazendo um balanço muito positivo do projeto, que, iniciado em dezembro, vai ser ainda palco de muitas iniciativas de divulgação. A Loja Social “Ponto de Encontros”, localizada temporariamente na Avenida 1º de Maio, tem como objetivo principal a angariação de bens que serão posteriormente entregues às famílias mais carenciadas do concelho, revelou a autarquia, adiantando que todos poderão contribuir doando brinquedos, material escolar, bens alimentares, roupas e calçado e até mesmo mobiliário e eletrodomésticos em bom estado de conservação. “Esta angariação faz-se através de uma multiplicidade de utilizações do espaço. Para além do balcão social, a loja alberga atividades culturais, educativas, associativas, artísticas e empresariais, todas elas com um mesmo propósito – ajudar quem mais precisa, proporcionando encontros entre todos os que queiram participar e ser solidários”, frisou ainda a autarquia. Em Bujões Estrada transformada em lago Vários agricultores da aldeia de Bujões estão a ficar sem acesso aos seus terrenos agrícolas devido a uma inundação de um caminho rural. A situação é repetitiva quando chove intensamente e a autarquia e a junta de freguesia de Abaças já foram avisados sobre a situação. Condutores já registaram prejuízos nas suas viaturas. Almeida Cardoso “A gora só se for de barco é que posso passar na estrada”. Este é o desabafo de Manuel Araújo, agricultor de Bujões, perante a inundação de um caminho rural que serve mais de uma dúzia de agricultores, sendo o único acesso ao campo de futebol da terra. A situação, que já se arrasta há mais de quinze dias, está a afetar a circulação naquele ponto da freguesia de Abaças. “Esta estrada dá também ligação a via nacional que liga Vila Real à Régua, sendo utilizada por várias pessoas e é também o único acesso ao nosso campo de futebol”. Segundo Manuel Araújo, o problema acentuou-se “devido ao descarregamento de entulho nas bermas da estrada, por parte de viaturas da câmara, derivado de uma habitação em ruínas de Bujões, que provocou o entupimento daquele ponto da estrada. No ano passado e segundo o mesmo popular, o problema também se verificou e na altura alertou as entidades competentes para o facto, só que “não foi feita nenhuma obra ou intervenção de drenagem para solucionar o problema”. “Isto só precisa de uma evacuação para a água e de uma beneficiação do piso”, sublinhou. Com este constrangimento, os agricultores são obrigados a percorrer uma maior distância para chegarem aos seus diferentes destinos. Vila Real 9 | janeiro | 2014 Miradouro 3 Operação “Festas Seguras 2013” Polícia fiscalizou mais de 7.300 viaturas em Vila Real Vinte dias de operação, 18 pessoas detidas, mais de sete mil condutores fiscalizados e 278 infrações ao Código da Estrada registadas. Estes são alguns números do balanço da atividade especial da PSP durante o Natal de o Ano Novo no distrito. A nível nacional, a Polícia fiscalizou 53.000 viaturas e autuou mais de 3.500 Maria Meireles O Comando Distrital de Vila Real da Polícia de Segurança Pública (PSP) realizou, entre os dias 13 de dezembro e um de janeiro, no âmbito da operação “Festas Seguras 2013”, um total de dez ações de fiscalização, prevenção e sensibilização, tendo fiscalizado 7.325 viaturas e detido 18 pessoas. Os números da operação foram avançados no início desta semana, altura em que a PSP vila-realense sublinhou a realização de duas ações de sensibilização rodoviárias junto de estabelecimentos de ensino e quatro ações preventivas, especialmente vocacionadas para as zonas comercias. Empenhada em garantir a segurança no período festivo, aquela força de segurança levou também a cabo duas ações de fiscalização em zonas de diversão noturna e duas operações de fiscalização de trânsito “em locais previamente estabelecidos”. Os agentes envolvidos fiscalizaram um total de 7.325 viaturas, tendo registado 278 infrações ao Código da Estrada, nomeadamente por “falta de inspeção periódica regulamentar, uso de telemóvel durante a condução e estacionamento irregular, entre outros”. A PSP sublinhou ainda o registo de um total de 71 condutores ‘apanhados’ em excesso de velocidade. No que diz respeito a detenções, a Polícia deteve 18 pessoas, sete dos quais condutores que vão responder por condução sob o efeito do álcool (seis) e desobediência (um). A lista continua com mais oito detidos pelos crimes de furto (seis) e posse ilegal de arma (dois) e, finalmente, três detenções na sequência do cumprimento de mandados judiciais. As estatísticas da PSP apresentaram ainda os números da sinistralidade rodoviária nas estradas inseridas na sua área de atuação, num total de 26 acidentes, dos quais resultaram apenas seis feridos ligeiros. “Efetuando uma comparação com os números registados na Operação do ano transato regista-se uma diminuição do número de acidentes”, revelou fonte do comando distrital da polícia, adiantando que este ano houve apenas mais um ferido ligeiro. A nível nacional, a Operação “Festas Seguras 2013” culminou com “772 detidos, sendo a maior percentagem por condução sob influência de álcool, tendo sido identificados 366 condutores a conduzir com taxa de alcoolemia superior a 1,2 G/L no sangue”. “Um dos principais objetivos desta Operação era a ma- nutenção da descida sustentada da criminalidade, objetivo que foi plenamente atingido com a diminuição acentuada da criminalidade geral (-19,5%) e da criminalidade violenta e grave (-5,1%). Comparando aos indicadores homólogos de 2012, a Polícia de Segurança Pública regista uma descida nos furtos em automóveis (-22%) e carteiristas (-6,2%)”, revelou a mesma fonte. Finalmente, a PSP contabilizou, de norte a sul do país, mais de 53.000 viaturas fiscalizadas e 3.558 autuações, das quais destacou “a condução sem cinto de segurança (85), a condução com uso de telemóvel (289) e 42 condutores que não deram a prioridade aos peões na passadeira”. “No que ao excesso de velocidade diz respeito, foram autuados mais de 2.380 condutores em excesso de velocidade, 1.094 destes com autuações graves”. Atividade Operacional Apenas quatro detidos na semana passada A pesar do período ter correspondido às festividades de passagem de ano, o Comando Territorial de Vila Real da Guarda Nacional Republicano (GNR) contabilizou, entre os dias 30 de dezembro e 5 de janeiro, apenas quatro detidos, todos eles por infrações ao código da estrada. No habitual comunicado semanal, aquela força de segurança revelou que dos quatro condutores detidos, três vão responder por condução sob o efeito do álcool (taxa de alcoolemia superior a 1,19 gms/litro) e um por condução sem habilitação legal. No mesmo período, a Guarda registou um total de 226 autos de contraordenação, elaborados por infra- ções às legislações rodoviária (218), do ambiente e natureza (seis) e policial (duas). Finalmente, a GNR contabilizou a ocorrência de 28 acidentes nas estradas do distrito incluídas na sua área de atuação, dos quais não resultaram quaisquer vítimas mortais ou feridos graves, apenas cinco feridos ligeiros. De recordar que, a zona de ação do Comando Territorial de Vila Real engloba os concelhos de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Murça, Mondim de Basto, Chaves, Valpaços, Montalegre, Boticas, Peso da Régua, Alijó, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio e Sabrosa. MM 5 Príncipes da Igreja Armando Moreira A Diocese de Vila Real despediu-se, no segundo dia do ano, acompanhando o corpo até ao lugar do repouso final, de D. Joaquim Gonçalves, Bispo Emérito, que havia falecido dias antes, na Póvoa de Varzim, onde residia, desde que em maio de 2011 cessou a sua missão na sua Diocese. O coração que lhe batia no peito, pregou-lhe nova partida, vitimando-o. Chega assim ao fim, o percurso de cerca de vinte anos em que foi pastor (prelado) da igreja de um dos distritos transmontanos, cujo povo soube descrever, em poesia, na sua TRAVESSIA, um poema alegórico que viria a ser musicado como uma bela Ópera. Acompanhámos a vida deste prelado, desde que chegou à Sé Episcopal, numa tarde de um longínquo dia do ano de 1987, vindo da Arquidiocese de Braga, para coadjutor de D. António Cardoso Cunha – o prelado residente, que começava a sentir algumas debilidades físicas. Enquanto exercemos funções públicas (1995), foram muitas as ocasiões em que privámos de perto, tendo tido o privilégio de perceber, a grandeza de pensamento, de um homem, que sendo minhoto, cedo se esforçou por conhecer a natureza dos transmontanos e, sobretudo, do povo cristão que a Santa Sé lhe confiara. Diga-se de passagem, que a chegada de um Bispo proveniente de uma diocese limítrofe, não deixou de levantar algumas interrogações, por muitos entenderem que entre o clero local havia sacerdotes com grande capacidade, para dirigir a Diocese, como se provaria mais tarde, com a designação de três ou quatro nomes de grande prestígio, que daqui saíram, para destinos como Leiria/Fátima ou Setúbal, para só citar os mais emblemáticos. D. Joaquim, como coadjutor de D. António, um homem também de inteligência muito perspicaz, aliada a uma bondade extrema, teve a possibilidade de conhecer bem o mundo em que iria trabalhar, tendo podido desenhar o seu programa de ação (que não conhecemos bem, como é evidente), que lhe permitiria afirmar – 20 anos depois quando resignou – que a sua ação contribuiu para a instituição de algumas balizas que dinamizaram a vida pastoral da igreja em Vila Real, como publicamente se reconhecia. De resto, quem teve o privilégio de o ouvir, cedo percebia que para além da facilidade da oratória, havia enraizado nele um profundo conhecimento filosófico da natureza humana, sendo o discurso sempre racional e profundo. O que nos encantou sempre, ao ouvi-lo foi a sua preocupação em fundamentar a doutrina cristã, como algo de racional e absolutamente necessário ao desenvolvimento do homem. Como se pode observar na vasta escrita que nos deixa, a partir dos seus clarividentes textos de A Voz de Trás-os-Montes na página que lhe esteve reservado durante muitos anos e que era fonte de água viva, para muitos dos seus leitores, como nós próprios. Ainda no último número, já depois do seu falecimento, se publica um texto sob o título a desordem cultural e pregação, em que se evidencia, naturalmente, a qualidade de raciocínio do autor, que termina, com um conselho profético, ao afirmar é, por isso também que pregação poética que não chega ao raciocínio não cumpre a sua missão. O que não foi o caso da sua constante pregação. Vamos ter saudades dos textos luminosos deste verdadeiro príncipe da igreja, que era também, como comentava um amigo, um verdadeiro político da igreja. Cuja vida chegou agora ao fim. Paz à sua alma. 6 Vila Real “De Geração para Gerações” Vila Real integra 6ª edição da Geração Depositrão com mais de 4 mil alunos V ila Real participa na 6ª edição Geração Depositrão da ERP Portugal, tendo 8 escolas e mais de 4 mil alunos da região na iniciativa. A ação pretende sensibilizar a comunidade escolar e a população envolvente para a importância da recolha de equipamentos e pilhas e fim de vida, assegurando o seu tratamento adequado para reciclagem, tendo como objetivo estimular comportamentos ambientais corretos. Nesta edição, a Geração Depositrão conta com a participação de mais de 600 escolas e 320 mil alunos de todos os níveis de escolaridade, as primeiras funcionam como pontos de recolha destes resíduos, já identificados e reconhecidos pelos habitantes das regiões onde a campanha está implementada. “De Geração para Gerações” é a assinatura que acompanha esta edição, reforçando o objetivo de promover o contacto entre diferentes gerações, levando a mensagem aos pais e avós dos alunos das escolas Geração Depositrão, núcleo desta dinâmica de sensibilização. Este conceito está presente, também, nos desafios criativos lançados às escolas, com base no seu nível de escolaridade. As escolas vencedoras serão reconhecidas de acordo com o volume de resíduos recolhidos, estendendo-se os prémios a instituições locais de cariz social. Filipa Moita, responsável de Comunicação e Sensibilização da ERP Portugal, conclui que “a Geração Depositrão tem contribuído fortemente para a sensibilização da população, na medida em que começa no seio escolar e reflete-se na comunidade envolvente. A educação ambiental é fator de destaque na nossa estratégia, patente não só nesta iniciativa mas, também, no nosso Centro de Sensibilização, aberto todo o ano para receber as escolas e explicar como funciona a reciclagem dos resíduos geridos pela ERP Portugal”. A campanha Geração Depositrão é realizada em parceria com o programa Eco-Escolas, organizado pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), através de atividades desenvolvidas por alunos e professores, com a forte participação da comunidade local. Município, UTAD e Comité Olímpico de Portugal organizam Dia Olímpico A Câmara Municipal de Vila Real, juntamente com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o Comité Olímpico de Portugal (COP), vai organizar a 23 de junho, em Vila Real, o Dia Olímpico. Este evento será marcado pela atribuição do grau Doutor Honoris causa ao Comité Olímpico Português, que a UTAD decidiu como forma de homenagem a esta entidade desportiva “pelos relevantes serviços prestados ao desporto português, pela disseminação dos valores relativos aos ideais olímpicos na sociedade portuguesa e pelos significativos resultados desportivos de todos os atletas olímpicos, com especial destaque aos medalhados e aos quatro campeões Carlos Lopes (Los Angeles, 1984); Rosa Mota (Seul, 1988); Fernanda Ribeiro (Atlanta, 1996) e Nelson Évora (Pequim, 2008)”. A Câmara Municipal pretende com esta parceria impulsionar um conjunto de atividades, relacionadas com a atividade física, o desporto e o olimpismo, onde todos os jovens e crianças de diversas escolas da região e população local/regional poderão contactar mais de perto com as diversas modalidades e atletas Olímpicos, entre outros. 9 | janeiro | 2014 “Operação Desempregados (as) – Criação de Grupo Emprego” UGT aposta na formação Quer sejam unidades de curta duração ou cursos de 200 horas, são várias as propostas que a organização sindical vai colocar à disposição dos vila-realenses desempregados. Proporcionar uma atividade ocupacional construtiva e dar ferramentas para uma melhor inserção no mundo do trabalho são os objetivos da UGT que, em 2014, pretende iniciar “um novo rumo” e afirmar-se “definitivamente como a referência sindical no distrito” Maria Meireles A o longo deste ano, a União Geral de Trabalhadores (UGT) de Vila Real vai apostar num Plano de Formação através do qual vai disponibilizar vários cursos e ações de formação para desempregados e jovens à procura do primeiro emprego, o primeiro dos quais vai ter início ainda este mês. “Num momento em que o desemprego é um dos graves problemas do país, senão o mais grave, é imprescindível que quem tem posto de trabalho se mantenha permanentemente instruído e é essencial que os desempregados se preparem da melhor forma possível para o regresso ao mercado de trabalho”, defende a organização sindical. Segundo Alfredo Soeiro, presidente da UGT Vila Real, o objetivo é “dar mais ferramentas” aos cidadãos que estão desempregados para que possam mais facilmente ser inseridos no mundo do trabalho e ao mesmo tempo proporcionar uma ocupação construtiva. Direcionados para todos os interessados, desde os jovens que procuram o primeiro emprego aos desempregados de longa duração, os cursos funcionarão em diversas modalidades e envolveram áreas diversas. Assim, serão agendados cursos de 200 horas, com direito a bolsa de formação (cerca de 250,00€), ou ações de Formação (de 25 e 50 horas), em áreas como “Ergonomia do posto de trabalho”, “Igualdade de oportunidades entre Mulheres e Homens – mitos, estereótipos e crenças reprodutoras da desigualdade e ação para a mudança”, “Políticas sociais, educacionais e do emprego”, e “Comunicação empresarial – presencial e telefónica”. O primeiro curso agendado, de “Técnico Administrativo”, deverá começar ainda durante este mês, adiantou o dirigente sindical, revelando que, devido à procura existente, deverão ser criadas duas turmas de 30 formandos. De seguida deverá ter início uma formação em “Competências Empreendedoras”, revela a UGT no seu plano de formação. Alfredo Soeiro explicou que os cursos, financiados através do Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional (organização criada no seio da UGT), são organizados em estreita colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional. O último curso lecionado (Unidade de Formação de Curta Duração) terminou em dezembro, contou com 17 formandos e, durante 25 horas, abordou o tema “Sistema de Segurança Social”. “Temos tido uma grande procura de pessoas de várias idades, desde os 20 aos 60 anos, e de vários níveis de ensino, até licenciados”, explicou o presidente da UGT Vila Real. Em 2010, a UGT Vila Real realizou o seu Congresso Fundador, tendo em 2012 inaugurado oficialmente o seu Polo de Atendimento, que se localiza nas mesmas instalações que a Escola Profissional Agostinho Roseta e onde se realizam também os cursos e ações de formação. “Neste ano de 2014 inicia-se um novo ciclo na vida da nossa estrutura sindical. Com a realização do II Congresso eletivo da UGT – Vila Real, irá iniciar-se um novo rumo”, sublinhou Alfredo Soeiro, explicando que “as sementes estão lançadas para que a União cresça, se fortifique e se implante definitivamente como a referência sindical no distrito”. Segundo o seu plano de ação, a organização sindical pretende este ano, entre outros objetivos, levar a cabo uma “política reivindicativa” na defesa dos postos de trabalho, no apoio a medidas de combate à crise, na promoção do trabalho digno, no combate ao desemprego e na luta por um desenvolvimento regional mais justo e equilibrado. 9 | janeiro | 2014 Vila Real 7 Biblioteca Municipal Alunos da Escola Diogo Cão salvaram um livro No âmbito de um projeto do Serviço Educativo da Biblioteca Municipal, uma turma do Agrupamento de Escolas Diogo Cão aprendeu a importância e todos os passos da conservação de um livro. Desta feita, o livro resgatado das ‘mãos do tempo’ foi uma obra do Padre António Vieira datada do século XVI Maria Meireles “D evemos tratá-los bem, como se fossem pessoas”, afinal os livros “são nossos” amigos”. Foi já com essa ideia que João, de 11 anos, aluno do 6º E da Escola Diogo Cão, participou, no dia seis, em mais uma edição do atelier de sensibilização e introdução às técnicas de restauro e conservação, através do qual a sua turma “salvou um livro”. Dinamizado com o objetivo de sensibilizar os alunos dos 1º e 2º anos de escolaridade sobre a importância de preservar os documentos mais antigos, o atelier, dinamizado pela Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, já recebeu, ao longo dos últimos anos, centenas de crianças das escolas vila- realenses. Explicando que a iniciativa começa com uma visita pelo “depósito de conservação” da biblioteca, onde ‘vivem’ alguns livros com mais de 500 anos, e de ouvir a história de “como alguns desses documentos foram ali parar”, os alunos passam mesmo à prática e dão início ao processo de higienização e conservação das publicações mais antigas. No caso da turma do João, o livro que foi ‘salvo’ foi uma obra do Padre António Vieira, datada do século XVI que, folha a folha, foi primeiro limpa de poeiras e micro-organismos com um pincel, depois protegida com uma película, etiquetada e levada até à estante. Isabel Machado, responsável pelo serviço educativo da biblioteca, explicou ainda à turma o que se pode fazer para “conservar os documentos” e “quais os fatores que prejudicam e beneficiam a sua preservação”, como por exemplo “a temperatura, a humidade, a luz e o manuseamento do homem”. No início “eles não têm muito a noção da responsabilidade” que é preservar um livro muito antigo, mas depois do atelier “ficam muito mais sensibilizados para a esta questão da conservação”, explicou a mesma responsável, sublinhando que o objetivo do projeto é exatamente “sensibilizar para a importância que têm os documentos e o que podemos fazer, muitas vezes através de pequenos gestos, para prolongar a sua vida”. Iniciativas como o atelier de restauro e conservação permitem também abrir as portas da biblioteca a mais crianças vila-realenses, mostrando que ali “existem livros que eles utilizam nas aulas mas também temos livros muito antigos e valiosos”. Maria Elisa Melo, professora de Língua Portuguesa e História do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, explicou ao Nosso Jornal que a iniciativa, levada a cabo em conjunto com um grupo de estagiárias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, tem também como missão levar os alunos a aprender mais fora das quatro paredes da escola. “A escola tem uma responsabilidade que é dar a conhecer às crianças os meios para o seu desenvolvimento dentro da comunidade”, sublinhou a docente, defendendo que, depois de experiências como esta, elas “olham para tudo que as rodeia com outros olhos”, o que permite que, depois, “enquanto adultos, tenham outro tipo de atitude perante os meios culturais e as instituições a que têm acesso”. “Eu já sou amigo dos livros, mas vou tentar ser ainda mais”, garantiu ainda o João que, como o seu colega de turma, o Martim, também de 11 anos, acredita que proteger os livros “é preservar o património” de Vila Real. Segundo as últimas estatísticas da Biblioteca, só no ano de 2012 mais de 2.100 crianças participaram diretamente nas 63 sessões de animação cultural realizadas. Atualmente, a Biblioteca de Vila Real conta com um total de 85.613 títulos, sendo que uma grande aposta da equipa passa pela garantia de preservação das várias publicações. Música “.Jazz” nasceu para contribuir para a criação de novos públicos Nascido da amizade de grupo de três amigos estudantes de música que se juntou para apostar num estilo de música pouco divulgado em Vila Real, os “.Jazz” são hoje um quinteto que apresenta um repertório diversificado, “desde standards de Jazz à Bossa Nova, passando pelo Blues”. Atuando sobretudo em espaços mais intimistas, o próximo concerto é já no sábado D avid Pereira no vibrafone, Bruno Pimenta no baixo, Luís Santos no saxofone, Carlos Mourão na bateria e Cláudio Dias no trompete. Assim é composto o “.Jazz”, um novo projeto musical que tem percorrido vários espaços do concelho e que no próximo sábado, dia 11, vai atuar no Club de Vila Real. “Conhecíamo-nos do mundo da música, de frequentarmos o Conservatório de Vila Real, e resolvemos juntar-nos para criar algo novo, algo que ainda não existia”, explicou Luís Santos sobre o grupo que nasceu no ano passado com a atual composição e que atualmente atua “praticamente todos os fins de semana”. Segundo o saxofonista, de 22 anos e estudante de Engenharia Eletro- técnica na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), o “.Jazz” tem atuado sobretudo em bares e restaurantes, garantindo uma “música ambiente” que “em Vila Real ainda é um pouco estranha” ao público em geral. “A resposta das pessoas tem sido excelente”, sublinhou David Pereira, outro dos jovens fundadores do grupo, que assume como principal objetivo “espalhar a cultura do jazz”, um estilo de musical ainda “pouco divulgado em Vila Real”. O mais jovem do grupo, David Pereira é o único que está a estudar música a tempo inteiro, dedicando-se agora mais especificamente ao vibrafone, isso depois de ter concluído o Conservatório de Vila Real e a Escola Profis- sional de Música de Espinho. Entre os fundadores está também o baixista Bruno Pimenta, que estuda Engenharia Eletrotécnica na UTAD. O grupo foi depois alargado, com a entrada de Cláudio Dias, jovem que trabalha numa escola, e Carlos Mourão, o mais velho do grupo, que já está reformado. Apesar de todos reconhecerem que o dinheiro extra ao fim do mês, “por pouco que seja, dá jeito”, os músicos confirmam que, acima de tudo, as atuações trazem uma enorme satisfação pessoal, uma vez que a grande motivação é mesmo “a paixão pela música”. Nas suas atuações o quinteto “apresenta um repertório diversificado, que vai desde standards de Jazz à Bossa Nova, passando pelo Blues e muito mais”. A próxima atuação terá lugar no próximo sábado, a partir das 23h30, no Club de Vila Real, localizado na Avenida Carvalho Araújo. MM 8 Vila Real Breves Nacionais A Comissão em Atenas para o início da Presidência grega O Colégio de Comissários esteve ontem em Atenas para inaugurar a Presidência grega do Conselho de Ministros, iniciada a 1 de janeiro de 2014. Em debate estiveram as prioridades da Presidência grega, que incluem: o crescimento, o emprego e a coesão social; uma maior integração da UE e da zona euro; migração, fronteiras e mobilidade; e política marítima. Depois de um almoço de trabalho, o Presidente da Comissão, Durão Barroso, e o Primeiro-Ministro grego, Antonis Samaras, reuniram para discutir, entre outros temas, a evolução económica na Grécia. Ao mesmo tempo, os comissários encontraram-se com os seus homólogos gregos, assistindo depois à cerimónia oficial de abertura da Presidência grega, na presença de Karolos Papoulias, Presidente da República Helénica. Número de cristãos assassinados pela fé duplicou em 2013 Os relatos sobre cristãos mortos em todo o mundo por causa da sua fé duplicaram em 2013 comparado com o ano anterior, revelou ontem um estudo disponibilizado pelo grupo Portas Abertas. O Portas Abertas, um grupo sem denominação que presta apoio a cristãos perseguidos ao redor do mundo, contabilizou 2.123 homicídios de mártires, comparado com 1.201 em 2012. Houve 1.213 mortes desse tipo somente na Síria no ano passado. A Coreia do Norte está no topo da lista dos 50 países mais perigosos para cristãos, posição que a nação asiática ocupa desde que a pesquisa anual começou a ser realizada há 12 anos. Somália, Síria, Iraque e Afeganistão vêm a seguir. O grupo sediado nos Estados Unidos relatou um aumento da violência contra cristãos em África e afirmou que muçulmanos radicais foram a principal fonte de perseguição em 36 dos países que estão na lista. Mães portuguesas desconhecem benefícios dos vegetais A APD realizou um estudo junto de 200 mães portuguesas de Lisboa e Porto, com filhos entre os 4 e os 10 anos, para aferir se as mesmas tinham consciência dos benefícios dos vegetais e leguminosas, bem como a frequência das mesmas à mesa. O estudo revela alguns resultados alarmantes, concluindose que ainda há muito para fazer especialmente no que concerne à variedade da alimentação à mesa. Os vegetais marcam presença nas refeições, todos os dias, para 50 por cento das inquiridas, mas 20 por cento admite dar apenas entre uma a três vezes refeições com vegetais. Apenas 8 por cento serve leguminosas todos os dias e 59 por cento apenas uma a três vezes por semana. Relativamente às crianças, na ementa escolar, 49 por cento das mães afirma que os mesmos consomem vegetais na escola todos os dias e 39 por cento afirma que as leguminosas estão no menu escolar 2 a 3 vezes por semana. Eusébio vai para o Panteão Nacional Todas as bancadas parlamentares foram unânimes, deliberando ontem que os restos mortais do futebolista Eusébio vão ser trasladados para o Panteão Nacional. Houve consenso dos grupos parlamentares no sentido de a Assembleia da República conceder as honras do Panteão a Eusébio da Silva Ferreira. A transladação dos restos mortais de um cidadão português para o Panteão Nacional é um processo legislativo que só pode ocorrer um ano após a morte da pessoa. 9 | janeiro | 2014 Com castas tradicionais durienses Adega criou o seu primeiro espumante A Adega Cooperativa de Vila Real lançou no mercado o seu primeiro vinho espumante. Este novo produto teve a sua apresentação em Vila Real, no último dia de 2013, e desde logo teve boa recetividade por parte do público. Utiliza castas tradicionais durienses: Rabigato, Viosinho e Fernão Pires, provenientes de vinhas dos associados situadas acima dos 500m de altitude, e resultou de uvas colhidas na vindima de 2012. Teve um estágio de nove meses em garrafa, com afinamento final de dois meses. Tem uma cor limão claro com um reflexo levemente esverdeado e de bolha fina. Os aromas são contidos, ligeiro citrino com algumas sensações de “verde”. Na boca exibe de facto a frescura esperada, alguma leveza, mineralidade, e a acidez está presente mas não é muito marcante. O registo geral é equilibrado e a tónica está mesmo na tal contenção associada à frescura. Este produto é a sequência do vinho “Vinha dos Altos” lançado este ano, que também é muito apreciado. AC Laboratório assume liderança na investigação UTAD na 1ª edição do Concurso do Mel O laboratório de Apicultura da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, LabapisUTAD, vai colaborar mais uma vez num evento apícola, nomeadamente 15 de fevereiro, em Macedo de Cavaleiros, onde decorrerá a 1ª edição do Concurso de Mel, que terá como parceiro a Confraria do Mel. O objetivo principal do Concurso é premiar méis de qualidade, contribuindo para a sua promoção e divulgação, junto dos consumidores. Este concurso enquadra-se no âmbito de um conjunto de iniciativas promovidas pela Confraria do Mel em parceria com a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. O concurso decorrerá na 4ª Apiocasião, no dia 15 de fevereiro e o resultado será divulgado nesse mesmo dia, depois de ter decorrido o concurso, sendo os prémios entregues em pelas 18h00, nesse mesmo local. A 16 de fevereiro e no mesmo evento, será realizada uma ação de formação em que estarão presentes os formadores Paulo Russo Almeida, da UTAD, e António Gomez Pajuelo, da Universidad Complutense de Madrid. O objetivo passa por treinar as pessoas envolvidas neste produto, em qualquer nível: produtores, compradores, embaladores, curiosos, consumidores ,com o necessário e simples para que possam rapidamente julgar a qualidade e a origem botânica do mel e emissão de uma opinião ou pedido adicional de análise e interpretar com precisão. O laboratório de Apicultura da UTAD tem como missão disponibilizar serviços de análise, aconselhamento técnico e científico especializado, formação técnica e académica e investigação no domínio da Apicultura. Os serviços disponíveis são: análise e identificação de agentes patológicos em abelhas adultas e criação; cursos de formação apíco- la; workshops e outro tipo de reuniões técnico-científicas; investigação científica; e estágios com vista a treino e/ ou realização de trabalho com vista à apresentação de teses de graus académicos (licenciatura, mestrado e doutoramento). Até 27 de janeiro Município lança II edição do concurso de fotografia da Biodiversidade de Vila Real O Município de Vila Real apresenta a II edição do concurso de fotografia da Biodiversidade de Vila Real, que pretende sobretudo incentivar os inúmeros fotógrafos e amantes da Natureza a captar e promover o enorme património do concelho. O concurso decorrerá até 27 de janeiro de 2014 e é aberto a todos os cidadãos que queiram participar. Os temas do concurso são as espécies da fauna, flora e a paisagem local. O júri do concurso será constituído por 5 elementos: três fotógrafos de vida selvagem Luís Quinta, Ricardo Guerreiro e Rui Guerra, um representante da Câmara Municipal de Vila Real e um representante do Museu do Som e da Imagem, com conhecimentos vastos de fotografia de natureza. Os prémios a atribuir aos três primeiros classificados passa por equipamento informático e livros, conforme descrito no regulamento do concurso. Estes, bem como a ficha de inscrição estão disponíveis para consulta em www.cm-vilareal.pt/ Igreja 9 | janeiro | 2014 Faleceu o Senhor Dom Joaquim Gonçalves Bispo Emérito da Diocese de Vila Real Faleceu no dia 31 de dezembro, pelas 16h00, na Póvoa de Varzim, onde residia com o irmão padre e uma irmã, enfermeira aposentada, vítima de ataque cardíaco. poéticos, um deles – A Noiva do Marão – musicado para uma cantata por J. Santos e executada em Roma, A Travessia – poema transmontano – por ocasião do “XXV aniversário da minha Ordenação”, em 18 de outubro de 2006, em oratória, publicada em livro e em CD, executada em Roma (onde foi gravada) e em todos os concelhos da Diocese. Lembremos ainda os opúsculos sobre os Vitrais da Catedral, sobre a Igreja do Carmo, em Vila Real, e o Outro Jonas onde revive a experiência da passagem à vida, aquando do transplante. Não é possível referenciar tudo… tão vasta e variada é a sua obra. Naturalidade Nasceu a 17/05/1936 na freguesia de Revelhe, lugar de Cortegaça, concelho de Fafe, Arquidiocese e Distrito de Braga, filho de António Gonçalves e de Albertina Rodrigues Ferreira e Melo, sendo o terceiro de oito filhos. Na aldeia fez a escola primária. Estudos Desde 1948 a 1960 frequentou e concluiu os cursos de Humanidades, Filosofia e Teologia nos Seminários Arquidiocesanos de Braga, sendo ordenado Presbítero a 10/07/1960, na capela do Seminário Conciliar de Braga. Nesse mesmo ano foi nomeado Coadjutor da paróquia de S. José de Ribamar – Póvoa de Varzim, e professor de Educação Moral e Religiosa Católica no então Liceu Eça de Queiroz até 1976, sendo também assistente local do CNE (Escutismo Católico Português) e das ENS (Equipas de Nossa Senhora) e do CPM (Centro de Preparação para o Matrimónio), deste em plano nacional. Em 1974 licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, disciplina que lecionou nas Escolas Secundárias de Barcelos, Eça de Queiroz na Póvoa de Varzim e Sá de Miranda, em Braga, de que foi professor efetivo. Vida episcopal Em 18 de outubro de 1981, na cripta da Basílica do Sameiro (Braga), foi ordenado Bispo Auxiliar de Braga, com o título de Ursona (Osuna, cidade vizinha de Sevilha), sendo o primeiro bispo natural do concelho de Fafe. Trabalhou na Arquidiocese até 1987 e em maio desse ano foi nomeado Bispo Coadjutor de Vila Real, de que tomou posse canónica em 24/06/1987, e onde entrou solenemente a 28 do mês de junho desse ano. A 18/01/1991 tornou-se o 4.º Bispo da Diocese. Na Conferência Episcopal Portuguesa foi membro da “Comissão Episcopal das Migrações e Turismo”, da “Comissão Episcopal de Liturgia e Presidente da Comissão Episcopal das Missões” e fez parte do Conselho Superior da Universidade Católica Portuguesa. Em 13/10/1987, ainda Bispo Homem experimentado no sofrimento Coadjutor, dava início à publicação da IGREJA DIOCESANA - Folha de Informação e Comunhão Pastoral da Diocese de Vila Real, em folhas fotocopiadas. O último número data de dezembro de 1993. Reapareceria mais tarde com o mesmo título, como Jornal trimestral e ainda continua. Organizador e organizado, em abril de 1989 publicava os Estatutos do Arciprestado, acompanhou muito de perto a revisão dos Estatutos do Conselho Presbiteral, publicados na segunda versão e a primeira depois da publicação do novo Código de Direito Canónico, em 1989, aprovados pelo senhor D. António Cardoso Cunha. Promoveu festa de homenagem e despedida ao senhor D. António Cardoso Cunha, em 16 de fevereiro de 1991, que, devido às disposições conciliares, pediu a resignação aos 75 anos e lhe seria concedida a 19 de janeiro 1991. O Centro Católico de Cultura seria criado em novembro de 1991; em junho de 1991 foram os Estatutos do Conselho Económico Paroquial. Citemos ainda os Planos de Pastoral, com sugestões para as próprias atividades a realizar, ao longo de vários anos. Para o Clero instituiu as recoleções mensais, o Dia de Retiro no princípio da Quaresma e ani- mou a construção da Casa para o Clero idoso ou doente. Trabalhos publicados Durante os anos de vida académica colaborou nos jornais regionais: Povo de Fafe e Diário do Minho, e já sacerdote, no Seminário Ala Arriba da Póvoa do Varzim, e na revista de pastoral Celebração Litúrgica (Braga). Publicou no «Boletim do CPM» um trabalho de pastoral social sobre “A Dimensão Social do Matrimónio” e um outro sobre “O Apostolado do Doente” no II Congresso de Problemas de Apostolado, em Braga. Do seu magistério episcopal há algumas homilias publicadas no Boletim oficial da Arquidiocese de Braga – “Acção Católica” e tem colaboração variada, ao longo dos vários anos de Bispo em Vila Real, no semanário “A Voz de Trás-os-Montes” e, muitas vezes, no pequenino Boletim “Ave Maria”. Publicou, por ocasião dos 75 anos da Diocese, a Pastoral «Um Povo em Festa», na Páscoa de 1993, a reflexão pastoral sobre as Festas Religiosas – texto de reflexão e normativo e um livrinho, muito simples, acessível a todos, sobre o Baptismo. Possui inéditos alguns textos Quando veio para Vila Real, acompanhava-o uma preocupação: a sinusite que o perseguia desde há anos. E, de facto, numa das primeiras noites sentiu-se mal. Chamado o médico do Seminário, o já falecido Dr. Campos (Filho) disse-lhe: “Senhor Bispo, não se trata de sinusite, ou eu me engano muito ou é do coração. Consulte quanto antes um bom cardiologista. Olhe que as coisas não estão bem”. E no dia seguinte foi ao Porto e já não voltou para Vila Real sem a operação às coronárias. A 12 de janeiro de 2008, é novamente operado, desta vez para receber o transplante, o 1.º em Portugal numa pessoa com idade tão avançada. Foi o sucesso que lhe permitiu viver até hoje. A Igreja e a Diocese perdem um grande bispo, de palavra fácil, bom comunicador, com grande capacidade de adaptação ao auditório, acessível à gente mais simples, com um sentido muito grande de pastoral. Senhor Dom Joaquim, a Diocese de Vila Real está-lhe muito grata e pede ao Senhor da Messe e Cabeça da Igreja que lhe abra as portas do seu Reino. Nota da redação: A redação do Nosso Jornal esclarece os leitores que, apesar do falecimento do Bispo Emérito D. Joaquim Gonçalves ter acontecido no dia 31 de dezembro, não foi possível dar a notícia e fazer a devida homenagem na última edição, devido ao limite imposto para o fecho da mesma, que aconteceu na manhã daquele dia. 9 Leituras Domingo, 12 de janeiro de 2014 Domingo do Batismo do Senhor I Leitura «Eis o meu servo, enlevo da minha alma» Leitura do Livro de Isaías Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam. Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas». Palavra do Senhor. Salmo Responsorial Refrão: O Senhor abençoará o seu povo na paz. Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e poder. Tributai ao Senhor a glória do seu nome, adorai o Senhor com ornamentos sagrados. A voz do Senhor ressoa sobre as nuvens, o Senhor está sobre a vastidão das águas. A voz do Senhor é poderosa, a voz do Senhor é majestosa. A majestade de Deus faz ecoar o seu trovão e no seu templo todos clamam: Glória! Sobre as águas do dilúvio senta-Se o Senhor, o Senhor senta-Se como Rei eterno. II Leitura «Deus ungiu-O com o Espírito santo» Leitura dos Actos dos Apóstolos Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável. Ele enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele». Palavra do Senhor. Evangelho «Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus a minha complacência» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos Naquele tempo, João começou a pregar, dizendo: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar ás correias das suas sandálias. Eu baptizo na água, mas Ele baptizar-vos--á no Espírito Santo». Sucedeu que, naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi baptizado por João no rio Jordão. Ao subir da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito, como uma pomba, descer sobre Ele. E dos céus ouviu-se uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência». Palavra da salvação. Oração dos Fiéis Irmãos: Recordando o Baptismo de Jesus, oremos-Lhe com toda a confiança, para que Ele apresente as nossas súplicas a Deus Pai que a todos quer salvar, dizendo com alegria: R. Cristo ouvi-nos, Cristo atendei-nos. 1. Pelos baptizados que vivem a sua fé, pelos que a abandonaram e esqueceram e por aqueles que nunca a praticaram, oremos ao Filho de Deus Pai. 2. Pelos catecúmenos jovens e adultos, pelas crianças renascidas no Baptismo, e por aquelas a quem ninguém fala de Deus, oremos ao Filho de Maria. 3. Pelos cristãos que ajudam os mais pobres, pelos que levam os pesos dos mais fracos, e pelos que procuram não quebrar a cana já fendida, oremos a Jesus, o Salvador. 4. Pelos homens que se deixam guiar pelo Espírito, pelos que servem com amor a santa Igreja, e por aqueles que não crêem em Deus, oremos a Jesus de Nazaré. 5. Por todos os baptizados desta Paróquia, pelos que não vêm à nossa assembleia e por aqueles que o Pai chamou para o seu reino, oremos ao Messias do Senhor. Senhor nosso Deus, reavivai em nós, pelo Espírito Santo, o dom e a alegria do Baptismo, para que Vos chamemos nosso Pai e nos sintamos, de verdade, vossos filhos. Por Nosso Senhor. 10 O concerto de Natal ficou colado à memória - Lamego Banda Filarmónica de Magueija Viriato Lemos E mpertigado. Nunca o ditado foi tão certo: o concerto de Natal da “Banda Filarmónica de Magueija”, composta por cinquenta e dois elementos, com forte componente de juventude, com l89 anos, ficou colado à memória, sob a égide do maestro Gualberto Rocha, realizou-se no pretérito 22 de dezembro, pelas 21h30, no “Teatro Ribeiro Conceição”, reconhecido pela beleza, história e acústica, pois é uma das mais famosas salas de espetáculos de Portugal, reconhecido por altos encenadores. Foi preenchido por um reportório eminentemente valioso pela beleza da natureza das composições. Estes músicos elevado calibre que pisaram mais uma vez este palco ao longo de sessenta minutos de concerto, foram esquecidos os momentos mais tristes. Continua admirável a presença deste imaculado maestro, ficou mais uma vez vincado neste concerto com a sua incrível técnica coloca-o à vontade em qualquer tipo de reportório clássica e popular. Considero-o “uma dádiva de deus”. A plateia sempre atenta com o alinhamento integrou-se oito composições para guardar no cofre das emoções num ambiente efervescente era que se vivia no referido “teatro”. Decorreu num clima de festa e alegria. O ambiente vivido neste famigerado concerto enquadra bem nesta frase: “É no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos” – Oscar Wilde. O ápice do concerto foi quando o virtuoso “Isidro Nunes” dono de uma voz extraordinária; entrega-se às palavras de uma forma única cantando: My Way e ainda New York, New York, sendo uma sensação única no género. Diz a sabedoria popular que o pior cego é aquele que “vê” e teima a andar de olhos fechados…. Este aforismo aplica-se a este cantor que há mais de vinte anos engata palavras umas nas outras com melodia e significado, que nos fazem lembrar e bem que a música também pode e deve ser divertida. Melodias alegres e cativantes soam sempre bem, acendem o cérebro e estimulam a viagem. A referida banda quis presentear numa coletânea de temas relacionado com a época “Natalícia” com o imaculado “Grupo Coral de Resende” é misto, com quarenta elementos, próprios de quem sabe com muitas harmonias vocais, doces e quentes, aos tons boa qualidade sonoridade e visual, potenciado por um cenário musical colorido e criativo. Este concerto teve na forma e na cor de franca qualidade, e é nesse sentido um libertar de sentimentos e uma expressão da alma, derivado ao empenho, sapiência, humildade, uma das características de tribuno raro ao egrégio advogado e presidente da direção da banda – Mário Sousa. Vila Marim teve concerto A igreja de Santa Marinha, em Vila Marim, de estilo marcadamente românico e a mais antiga do sul do distrito de Vila Real, foi palco de um concerto dado pelo coral da cidade de Vila Real com temas alusivos à quadra natalícia. A igreja é um espaço de linhas simples e sóbrias, apropriado para concertos onde a voz tem um papel preponderante. Aqui, a sonoridade da palavra encontra facilmente o esplendor 9 | janeiro | 2014 Opinião do apelo ao recolhimento e à oração. Nesta igreja, não há arestas, não há transições bruscas, mas sim envolvência e maleabilidade de som. Faltou muito público porque a noite estava fria e porque o concerto não teve a divulgação que merecia. Houve sim a promessa de o coral voltar brevemente: Torre de Quintela foi uma das hipóteses referidas para um próximo concerto, esperando-se muita gente para assistir e aplaudir. Dileto Bispo da Senhora da Graça Costa Pereira N atural da freguesia de Revelhe (Fafe), onde nasceu a 17 de maio de 1936, D. Joaquim Gonçalves foi ordenado sacerdote em 10 de julho de 1960. Em 3 de outubro de 1981 foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga, com o título de Ursona; e a 19 de maio de 1987 foi nomeado Bispo Coadjutor de Vila Real. Em 19 de janeiro de 1991 passou a Bispo Diocesano, e a Bispo Emérito, em 17 de maio de 2011. A sua Ordenação Episcopal deu-se a 18 de outubro de 1981, na Cripta da Basílica do Sameiro, em Braga. Tomou posse a 24 de junho de 1987, e resignou a 2011/05/17. Este é o retrato fugaz do “Bispo da Senhora da Graça”, que de facto D. Joaquim Gonçalves foi. A obra que nestas últimas décadas ali se fez sob administração do pároco de Vilar de Ferreiros, o agora emérito Sr. Padre Guedes, e a zelosa supervisão do saudoso bispo diocesano é fruto da generosidade dos devotos de Nossa Senhora da Graça e do “Santinho”, São Tiago, mas sobretudo do Bispo que a desejou e da equipa por ele apoiada, e da qual costumava dizer: “as obras não se fazem com engravatados, D. Joaquim, o Bispo da Senhora da Graça por isso não os quero no santuário”. Da nossa amizade ressai aquela inesquecível tarde passada em Vilar e no Santuário, onde nos anexos merendamos presunto com broa, regado com verdasco de Basto. Dois copos e um prato, dado que o Sr. Padre Guedes em vez de tinto pediu uma garrafa de água sem gás, o que levou o bem humorado Prelado a comentar: fazes bem porque gás a mais, já tu tens. São estes momentos agradáveis que marcam a nossa passagem por cá. D. Joaquim Gonçalves faleceu no último dia do ano, na Póvoa de Varzim. Era irmão do conhecido padre José Gonçalves, ligado à Igreja de São José, da Póvoa. No dia 31 de dezembro, a Agência Ecclesia, através de notícia recebida do Bispo Diocesano informava também que, com 77 anos de idade, tinha falecido nesse dia o antigo bispo da diocese transmontana na Póvoa de Varzim, onde residia com o seu irmão padre e uma irmã, enfermeira aposentada, vítima de ataque cardíaco. E que o funeral do prelado ia ser celebrado a 2 de janeiro, pelas 11h00, na Sé de Vila Real, onde o corpo ia chegar na tarde dessa terça-feira. D. Joaquim Gonçalves foi substituído por D. Amândio Tomás, seu coadjutor, a 17 de maio de 2011, cerca de três anos depois de ter sido submetido a um transplante cardíaco, em Coimbra. Colaborador assíduo de “A Voz de Trás-os-Montes”, desse conceituado semanário, transcrevo o que dele recolhi hoje: “Faleceu no dia 31 e foi hoje a sepultar D. Joaquim Gonçalves, Bispo Emérito de Vila Real, e colaborador de longa data do Nosso Jornal”. Em comunicado, a Diocese explicou que o Bispo foi “vítima de ataque Cardíaco”, tendo falecido “na Póvoa de Varzim, onde residia com o irmão padre e uma irmã”. “A Igreja e a Diocese perdem um grande bispo, de palavra fácil, bom comunicador, com grande capacidade de adaptação ao auditório, acessível...”. Também o Monte Farinha perde um amigo e Nossa Senhora da Graça um seu zelador e visitante habitual do “Iteiro”, mas ficou a obra. Obrigado D. Joaquim, dileto Bispo da Senhora da Graça. A festa dos Reis na minha infância José Augusto da Silva Vieira A igreja de Constantim, aos domingos, enchia-se de gente, mas nas festas do Natal e da Páscoa, regurgitava de vozes que vibravam entoando lindos cânticos, quase celestiais. Os mais populares, no Natal, eram o Gloria in excelsis Deo, o “Glória, hossana!” e o “Bendita a Noite em que veio/ Ao mundo o loiro Jesus”/. O esplendor destes cânticos acentuava-se à medida que as pessoas subiam ao altar-mor para, das mãos do celebrante, receberem a imagem do Menino que beijavam com ternura. Esta cerimónia, cerimónia do beijo, empolgava crianças e adultos desde a Missa do Galo até ao dia de Reis, 6 de janeiro (que se guardava como dia santo), passando pelo dia de Ano Novo. Era o tempo favorável à confraternização entre amigos, vizinhos e, sobretudo, familiares que mutuamente se visitavam e se organizavam para o canto das Janeiras, primeiro, e para o canto dos Reis, depois. O cantar dos Reis impunha regras que os participantes deviam observar. Quanto maior fosse a criatividade, maior seria o êxito. Por isso, havia como que um estudo prévio da família para quem se cantava: o estatuto, o estado, as possíveis reações, os acontecimentos (morte de alguém, por exemplo), etc.. “Quer que lhe cante ou que lhe reze?” – perguntava o porta-voz do grupo antes de iniciar os Reis à porta da casa onde falecera alguém havia pouco tempo. Às vezes a resposta comportava uma atitude um pouco agressiva e vinha de lá uma voz incomodada dizendo: nem uma coisa nem outra, ponham-se a mexer. Quando aceitavam, aproveitavam aqueles instantes para, em conjunto, balbuciarem uma súplica pelos seus entes queridos. Uma vez à porta, iniciavam o canto tentando observar tudo quanto fora recomendado nos ensaios: Inda agora aqui cheguei/ E pus o pé na escada/ Logo o meu coração dixe/ Aqui mora gente honrada. Ou Aqui ‘stão os reis à porta/ Preparados p’ròs cantar./ Se os senhores nos dão licença/ Nós vamos já começar. Iniciada a sessão, observava-se, no canto, a ordem natural das famílias: pais, filhos mais velhos, filhos mais novos e outras pessoas ali presentes ainda que de passagem. É claro que nesta altura todos exibiam os maiores dotes e as mais altas virtudes, caso contrário sairiam dali com as mãos a abanar. E o que podiam receber não era para desprezar: figos, nozes, castanhas secas, mais raramente, salpicão, chouriça, linguiça e, mais raramente ainda, dinheiro. Se tudo corresse muito bem, o grupo de adultos era, às vezes, convidado a entrar e na sala ou na adega serviam doces e vinho fino ou vinho corrente com uma boa dose de gargalhadas e de uma disposição festiva. Era, efetivamente, neste espírito que subiam elogios como estes: - Quem diremos nós que viva/ De cravo branco ao peito/ Viva o senhor….(nome)/ Que a todos impõe respeito/. - Viva a senhora……… (nome)/ Num ramo de salsa crua./ Quando se põe à janela/ Alumeia toda a rua/. Havia circunstâncias que levavam ao canto de duas quadras especiais: a demora na resposta e o silêncio de comprometidos que, ouvindo mesmo todo o “louvor”, estavam na disposição de nada oferecer, fosse qual fosse a razão. Assim: - Se nos quiser dar os reis,/ Não nos ‘steja a demorar./ Nós somos de muito longe,/ Temos muito para andar./ (Var. Não temos pernas p’ra andar). - Estas barbas, estas barbas de farelo/ Não tem nada, não tem nada que nos dar./ Tem uma, tem uma sardinha podre/ Debaixo, debaixo do alguidar/. E as melodias repercutiam-se pela(s) noite(s) dentro enriquecidas, muitas vezes, por instrumentos que, dedilhados com mestria, se associavam ao canto dos anjos manifestando ainda a alegria do Natal e agora a alegria da Epifania do Salvador. Opinião “Este parte, Aquele parte!” Carlos Botelho É desta forma que começa o lindíssimo poema de Rosália de Castro: “ Cantar da Emigração”, interpretado por autênticos mestres da música, como é o caso de Adriano Correia de Oliveira, entre outros. Esta senhora, nascida em 21 de fevereiro de 1837, em Santiago de Compostela, na Galiza, é considerada a “fundadora” da literatura Galega. Mas não é propriamente para falar desta grande escritora que aqui hoje venho. Os últimos dados sobre a emigração portuguesa são de estarrecer. Nos últimos anos, estão a sair mais de cem mil portugueses rumo a outras paragens, à procura daquilo que lhes devia ser possível realizar no país em que nasceram e que, apesar da distância, continuam a amar. Quem já esteve ou está fora de Portugal, sabe o quanto é difícil estar longe das suas raízes. Claro que muitas vezes o ato de sair do país natal, nem sempre obedece a uma razão de cariz financeiro, muitas vezes é um simples ato de decisão individual, muitas vezes é necessário irmos conhecer de perto outras realidades para podermos crescer em conhecimento e enquanto pessoas em nós mesmo, mas sem sombra de dúvidas que a esmagadora maioria das pessoas que emigra, é por motivos financeiros. Portugal, devido à sua grande gesta dos séculos XV e XVI, tornou-se um país de aventureiros e povoadores de outras latitudes, mas depois de toda essa gesta, tivemos que continuar a sair a um ritmo elevadíssimo, face à população geral do país. Foi assim com a massiva emigração para o Brasil iniciada por volta de 1850, mas que atingiu o seu apogeu entre 1901 e 1930, presume-se que só nesses cerca de trinta anos terão rumado para este país cerca de 1.000.000 (um milhão de portugueses), muitos deles à procura do “El Dorado” e da riqueza fácil, que muitas vezes não passava de pura ilusão. Quem conhece a realidade sabe que dos milhares e milhares de portugueses que desembarcaram em Santos ou no Rio de Janeiro, a esmagadora maioria não enriqueceu, muitos mesmo morreram de indigência, esquecidos para sempre. Claro que houve os que enriqueceram e muito, muitas vezes em negócios “obscuros”. Aproveito até para dizer que muitas dessas fortunas foram feitas muitas vezes a explorarem os próprios parentes para quem enviavam cartas de chamada para Portugal. Depois já no início da dé- cada de sessenta veio a saga da emigração para o continente Europeu, primeiro para França, onde milhares e milhares de portugueses viveram em bairros da lata nos arredores de Paris, mas com o decorrer dos tempos e com a sagacidade própria dos Lusitanos, foram melhorando de vida e muitos foram-se afirmando em várias áreas da vida nesses países. Chegados ao final da década de oitenta e inícios da década de noventa, assistimos ao regresso de milhares de portugueses à Pátria, onde investiram as suas economias conseguidas na “estranja”. Por outro lado, assistimos também, a partir do final dos anos noventa, à entrada de milhares de estrangeiros em Portugal, sobretudo brasileiros, ucranianos, moldavos, que se vieram juntar à já numerosa comunidade de povos das antigas colónias portuguesas em África. Mas tudo se modificou novamente, hoje os portugueses viram-se novamente obrigados a emigrar e já não são só as pessoas de grau académico baixo, são sobretudo os licenciados que saem a grande velocidade de Portugal. Sou muito sincero, o que pensarão lá no fundo os governantes de um país que a tudo isto assistem sem esboçarem o mínimo esforço para conter esta vaga de saídas. É óbvio que muita gente vai dizer que cada um é livre e vai para onde quer. Diz isto quem nunca teve que sair de Portugal, porque quem já saiu ou quem está fora, sabe que não é bem assim, as pessoas não saem de ânimo leve do seu país, as pessoas saem porque não têm condições de viverem de forma digna. Quero dizer que considero como criminosos todos os governantes de qualquer país em que os seus cidadãos tenham que sair aos milhares por falta de oportunidades para viverem uma vida digna. Quero ainda dizer que se eu fosse governante, eu iria sentir muita vergonha em obrigar os meus concidadãos a terem que ir para longe para conseguirem uma vida com mais dignidade do que aquela que o seu próprio país tem para lhes oferecer. A História é o maior “juiz” e um dia toda esta “maralha” que tem desgraçado Portugal e os portugueses, irão ser julgados por ela. Estou fora do país, mas nunca renego a minha nacionalidade. Nas minhas funções e no meu trabalho, tudo tenho feito para divulgar o que Portugal tem de melhor, agora dos governantes evito sempre falar, porque desses eu sinto muita, mas mesmo muita vergonha. tista que vive em nós também requer admiração e proteção e por isso o amor, protege, admira, alimenta, inspira, dá quietude e provoca anseios, desejos e capacidade criadora. Todas as histórias repousam dentro de nós, apenas precisamos soltar o fio criador e deixar que nos traga de volta à nossa essência, num ato de amor. Há um livro de meditação “O poder do agora”, de Eckart Tolle, que tem coisas muito bonitas e que não faz mal ler, independentemente do que se pensa do mundo ou da vida. Tem um parágrafo que diz algo assim, estou a citar de cabeça, “…ontem fui acordado por um pássaro cantando…”. É reconhecer o amor. No amor escutam-se os pássaros, são eles que nos acordam para apreciar a manhã, o sol a nascer, a brisa para nos beijar o rosto. O amor está num abraço apertado, no bom dia caloroso, na escolha do agasalho dos filhos, na preparação do lanche infantil, no apertar dos botões com suavidade, no sorriso a quem passa, no suspirar do pensamento, num prato de sopa, no segurar da mão de um velhinho. Quando há amor é como renascer de novo, é passar a viver com pequenas coisas, sons, cheiros, pensamentos em que nunca reparámos antes. É a sensibilidade que surge para pintar de cores suaves e belas a nossa vida. O artista tem todas as cores disponíveis numa paleta como o arco íris. Apenas a ele compete escolher a cor que o fará feliz. De que cor é o amor? Alda Gonçalves S erá da cor que o pintarmos. Será da cor que lhe dermos todas as horas em que fazemos com que o amor exista. Conforme há muitas formas de amar, também há muitas cores para o pintar. Dar espaço para que o outro exista, é pintar de alegria a vida desse alguém. É escutar mesmo nos dias em que tudo ficou cinzento e deixar que seja a cor a mudar-nos a nós. Mesmo que precisemos ficar à sombra. Pois só se compreende, quando deixamos que o tempo passe pelas nossas sombras. Apenas quando ficamos quietos, em silêncio, mas escutando o silêncio do outro, conseguimos compreender e estamos a dar amor e a construir amor. E a cor deixa de ser cinzenta e passa a ser uma névoa clara como aquelas que acordam as manhãs primaveris. Quando o que se pretende é controlar, impressionar ou condicionar não se dá o espaço necessário para nos mostrarmos como somos, nem para deixar que o outro se mostre tal como é. E no desconhecimento, na desconfiança, na dúvida, não se constrói amor. Uma expressão de amor é deixar o outro manifestar-se na sua essência, na dor, na inquietação, na exaltação. Conhecer é acompanhar, é virar do avesso e deixar vestir a poesia do momento. Por vezes precisamos de preto no branco, mas fica tudo mais bonito quando deixamos que seja verde ou lilás, azul ou anil. Até as flores são de cores diferentes e não é por isso que são menos admiradas. O ar- Notas Simplesmente (CLXVI) 9 | janeiro | 2014 11 Aumento do turismo no Norte – notas em defesa da verdade António Martinho O setor da especialidade é que o afirma, de vários modos e em meios de comunicação social diferenciados – o Douro está em alta. A última notícia espalhou-se depois do Ano Novo, à maneira de “Votos de um Bom Ano”, mas ela aparecera já nos meados de dezembro, como Boas Festas. «A Fodor's, considerado o maior grupo de publicações de turismo do mundo, elegeu o Vale do Douro como um dos 25 destinos obrigatórios para visitar em 2014. A escolha foi feita pela própria editora chefe da Fodor's Travel, Arabella Bowen, que apresenta aquela região lusa como “a mais bela região vinícola do mundo” na go List 2014.» Foi na secção Fugas, do Público. Também por essa altura – as vésperas de Natal são propícias ao Vinho do Porto – a revista sueca Världens Viner (Vinhos do Mundo) dedicou uma reportagem ao Douro, chamando à capa a classificação que lhe atribui : “O melhor rio vinícola do Mundo – uma viagem ao longo do Douro”. E sendo assim, estranha-se que haja quem se apresente a falar na televisão sobre o boom de crescimento do turismo no Norte de Portugal e só refira a palavra Douro quando o jornalista lhe chama a atenção para o papel deste destino na atração crescente de turistas à região do Norte. É bom não esquecer que, no Norte, foram definidos quatro destinos turísticos: Porto, Douro, Minho e Trás-os-Montes. Com características e potencialidades diferentes, mas que podem ser complementares. Se os dirigentes do turismo assim o quiserem, claro. E não procurem, por todos os meios e sempre que as circunstâncias lho proporcionam, fazer esquecer o que outros, com muito esforço, conseguiram realizar, ou continuam a fazer. A Estrutura de Missão para o Douro definira as 500 000 dormidas para o final da sua missão – 2013. A Turismo do Douro propusera-se atingir esse objetivo até ao final do mandato dos órgãos diretivos eleitos em 9 de janeiro de 2009. E a verdade é que as dormidas, no final de dezembro de 2012, mesmo com a crise e os percalços que daí decorreram, aproximaram-se bem desse número. Deve acrescentar-se que, nos objetivos negociados para 2013, entre a ATP – Agência de Promoção Turística do Porto e Norte e o Turismo de Portugal, os objetivos contratualizados para todo o ano estavam ultrapassados em junho. É claramente na promoção externa que está a explicação para o crescimento dos fluxos turísticos verificado. O aumento de voos low cost e o investimento na promoção online explicam muito deste sucesso. A notoriedade crescente da cidade do Porto, quer como destino city break, quer como cidade para congressos, assim como as distinções em jornais de grande impacto ou em publicações da especialidade, nestes casos, normalmente, associada ao Douro, são outros fatores a ter em conta. A bem da verdade, impõe-se recordar, de igual modo, o trabalho desenvolvido por outras instituições na melhoria e qualificação do produto, ou na promoção. O trabalho desenvolvido pela AETUR, com atividades de promoção do Douro em mercados externos, assim como o da AE.HTDOURO, que deu continuidade a ações de formação ou ao Festival de Gastronomia do Douro, lançadas pela Turismo do Douro. Não se poderá esquecer, de igual modo, que o trabalho desenvolvido com a National Geographic, a nível internacional, assim como a notoriedade colhida com o Douro Film Harvest, designadamente, junto da indústria do cinema, continuarão a dar os seus frutos. Não se estranha, pois, os 14,5% de aumento de dormidas estrangeiras. Importante é, também, não destruir o que outros fizeram. 12 9 | janeiro | 2014 Opinião Bombeiros de Vila Real – Cruz Verde comemoram 123 anos António Magalhães N um ano extremamente trágico para os Bombeiros de Portugal, a comemoração de 123 anos de existência de uma Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários reveste-se de particular significado, ao lembrar todos aqueles que partiram no cumprimento de tão nobre missão que tem por lema «vida por vida». Entregaram as suas vidas para salvar muitas outras, não regatearam esforços, não olharam para trás, não fugiram, seguiram em frente, soldados da paz determinados em apagar o fogo que pretendia ceifar vidas, consumir bens de uma vida, destruir e marcar a natureza num luto profundo. No final, a triste notícia chega sempre pelos companheiros desta luta infame, surgem amargurados, chocados, inconsoláveis pela perda dos seus amigos, não compreendem como pode morrer quem se predispôs a ajudar, sem nada querer receber em troca, quem só queria salvar, quem de forma voluntária se entregou ao risco de perder a vida para salvar os outros. No final, ficam os bombeiros de luto, as famílias sem os seus entes queridos, famílias sem pai ou mãe, sem irmã ou irmão, sem filhos. No final, perdemos Bombeiros que não tiveram tempo para viver, bombeiros que não chegaremos a ver envelhecer. No final, resta a memória de quem com eles conviveu, as homenagens que lhes foram prestadas e as famílias inconsoláveis. No final, resta-nos em todos os momentos, sentirmo-nos orgulhosos e honrados por estes Homens e Mulheres, Bombeiros de Portugal, que continuam, dia após dia, a prestar serviço de forma voluntária nos nossos Corpos de Bombeiros, sempre de forma abnegada, corajosa em prol da sua comunidade. De norte a sul, todos sentimos a dor da perda de tantas vidas, os Bombeiros de forma particularmente dura, mas da tragédia renascem novas vontades, outros e outros mais procuram servir, procuram seguir o exemplo dos que partiram. Como a «Fénix», pássaro lendário da mitologia grega, que morria, mas depois renascia das próprias cinzas, um símbolo de força, da imortalidade e do renascimento, assim são os nossos Bombeiros de Portugal, a quem agora se presta homenagem e sempre que uma Associação Humanitária comemora mais um aniversário. Pela passagem dos 123 anos de missão, também a Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila Real – Cruz Verde presta homenagem a todos os Bombeiros de Portugal e em particular aos Seus Bombeiros e às suas Famílias, também aos diretores, associados, amigos e beneméritos que tanto contribuem para se dotar o Corpo de Bombeiros com os meios necessários para o cumprimento da missão. Foram ainda lembradas todas as empresas, instituições, organismos públicos civis, militares e religiosos que de forma ativa e presente apoiam a instituição. O aniversário é um momento de homenagem, louvor, gratidão, engrandecimento da missão e do exemplo, também de memória por todos os que fundaram e serviram a Associação. É também um momento de fazer um balanço, definir novas etapas, abraçar novos desafios, seguir por diante honrando a memória dos que no longínquo primeiro de dezembro de 1890 aprovaram os estatutos da Associação e daqueles que passado um mês, no primeiro de janeiro de 1891, se apresentaram a toda a cidade de Vila Real. Desde aí e por mais 123 anos cumpre-se a tradição, os Bombeiros Voluntários de Vila Real saem à rua, apresentam-se à cidade, dizem presente, renovam votos de disponibilidade, de voluntariado, de vontade, de querer salvar, socorrer, de dar a «vida por vida». As comemorações deste ano, para além das homenagens referidas, da festa de Natal para os filhos dos Bombeiros e do jantar de aniversário, ficaram marcadas pelo ba- tismo de uma nova ambulância cuja madrinha foi a Dr.ª Teresa Moreira, médica do Centro de Saúde n.º 1 e ainda pelo batismo de uma viatura de combate aos incêndios florestais cujo padrinho foi o Professor Francisco Alcino em representação da Junta de Freguesia de S. Tomé do Castelo. A homenagem ao Bombeiro, a realização da missa na igreja de S. Pedro, a visita aos cemitérios da cidade para honrar a memória de todos os bombeiros que já partiram e ainda a apresentação de votos de um Bom Ano ao Sr. Presidente da Câmara, bem como aos senhores vereadores foram também momentos marcantes do programa do aniversário. Durante a tarde decorreu o convívio entre todos os bombeiros, sócios, beneméritos, comando e diretores, com o tradicional cantar de parabéns e corte do bolo de aniversário. A finalizar, decorreu pelas ruas da cidade o desfile noturno, tendo acompanhado o Corpo de Bombeiros os seus familiares, membros dos órgãos sociais, sócios e muitos amigos. É de realçar, mais uma vez, a participação nas festividades do Coro do Bombeiros e da Fanfarra os quais abrilhantaram os momentos em que participaram. Por último, importa dar relevo às próximas concretizações previstas no plano de atividades da Associa- ção. Assim, terá início neste ano a construção do Centro de Instrução, infraestrutura vital para a formação dos Bombeiros e para o apoio a todos os organismos e empresas que, decorrente da legislação atual, necessitam formar os seus quadros nas questões de segurança de instalações, equipamento e segurança pessoal. Também ao nível das questões de saúde prepara-se o aumento da oferta de cuidados de saúde a prestar, pelo posto médico existente na Associação, para todos os bombeiros e associados. A formação dos Bombeiros continuará a ser a grande aposta do Comando, bem como a eficácia e eficiência na prestação de socorro a toda a população, cumprindo assim os pergaminhos e a história da Associação e do seu Corpo de Bombeiros, reconhecidos pela população e também a nível regional e nacional pelos vários organismos que tutelam a ação dos Bombeiros. A todos os Bombeiros da CRUZ VERDE, a todos os Bombeiros de Vila Real, do distrito e BOMBEIROS de Portugal, estamos eternamente gratos fazendo votos que 2014 seja um ano melhor, com menos incêndios, menos desastres, menos doentes, sem mortes para os Bombeiros, com o reconhecimento que lhes é devido por todos. rante letrado suficiente…” O conceito de arte médica percebe-se bem na escrita de Torga: “Na minha já longa vida de médico, só tive uma preocupação: entender o sofrimento alheio mesmo quando ele objetivamente me parecia injustificado. Não o julgar em caso algum uma fraqueza a reprovar, mas uma desgraça a remediar. E confessei mais do que observei, valia-me mais do coração do que da sabedoria. Enxuguei mais lágrimas do que receitei. Fiz da esperança a grande arma do meu arsenal terapêutico. Esperança que eu próprio não tinha muitas vezes, mas que, mesmo fingida, fazia milagres. Não há maior crédulo do que um desesperado. Mentir-lhe, iludi-lo, é quase uma obrigação moral. Que outra solidariedade mais benéfica se lhe pode dar?” Creio que estas citações de Torga e de outros grandes nomes da história da medicina testemunham o que é ser médico e o que é a prática da verdadeira medicina, no seu sentido mais hipocrático, isto é mais puro. Esta medicina, cujo exercício está hoje algo deturpado pela funcionalização dos médicos, pela burocratiza- ção dos processos e pela cientização tecnocrática, acaba também por ficar espartilhada por uma economia da saúde que, sentindo-se necessária, se deseja menos limitativa, por forma a poder responder com eficácia às necessidades do doente e às exigências da doença. É certo que a bata branca ainda diz muito a quem, consumido pelo desespero, vê no médico o último lenitivo para o seu sofrimento, como Torga com a beleza das suas palavras e a síntese mágica do seu talento no-lo diz: “E mesmo empobrecidos daquele prestígio carismático, continuamos a ser, nós médicos, a última porta aberta, a que bate, confiado o desespero. O povo atormentado necessita cada vez mais dos nossos cuidados e da nossa devoção. Com todos os defeitos, que a civilização consumista infelizmente agrava, somos ainda os Cireneus compassivos do calvário humano”. Miguel Torga - o Médico Adolfo Rocha Alfredo Mota* M iguel Torga, o grande poeta português, natural de São Martinho de Anta, Sabrosa, era o pseudónimo de Adolfo Rocha, médico, licenciado em Coimbra e que nessa cidade exerceu a sua atividade profissional. Sendo a literatura e, nomeadamente, a poesia a sua primeira paixão/vocação, a medicina, ou melhor, a arte médica completou-o, dando-lhe a dimensão humana que, por vezes falta, a quem, fechando-se no seu talento, vive unicamente para as artes ou para as letras, alheado do mundo que o rodeia. Torga percebeu-o bem como ressalta destas palavras escritas em 1978: “Uma coisa posso afirmar: se é no balanço de um poema que elevo mais alto o espírito, é a auscultar o coração desfalecido de um semelhante que sinto pulsar o meu com mais assumida humanidade”. Sem dúvida que esta opção de Torga pela profissão médica tornou-a mais rica já que o poeta proporcionou ao médico Adolfo Rocha a grandeza cultural para o exercício pleno da arte médica, como nos ensinou Sir William Osler, um dos pais da medicina moderna que já dizia em finais do século XIX: “O exercício da medicina clínica tem um grande componente literário. O domínio da linguagem é imprescindível… Ouvir o doente e compreendê-lo, falar com ele fazendo-se entender, refletir, escrever histórias clínicas e registar informações, saber comunicar com os colegas: tudo exige fluência, flexibilidade e precisão no domínio das palavras. Para compreender as emoções, os temores, as preocupações, e os conflitos emocionais dos doentes muitas vezes não há melhor fonte de informação do que a literatura”. O ato médico desenvolve-se numa relação a dois, entre o médico e o doente, e é neste clima de privacidade, em que o doente mais do que se “entregar” ao médico lhe “abre” a sua alma, confidenciandolhe, mais do que o sofrimento físico, o espiritual, dominado pelas suas dúvidas e angústias, que só a compreensão piedosa e a palavra da sabedoria ajudarão a ultrapassar muito mais que a ciência e a técnica de que falam os grandes livros de medicina (tratados). Na feliz síntese de Sir William Osler: “O médico antes de co- nhecer a doença que o homem tem, tem que conhecer o homem que tem a doença”. Para poder exercer em pleno esta missão é preciso muito conhecimento, de experiência feito, e muita leitura, numa palavra cultura! Por tudo isso reconhece-se que “…a medicina tem um sabor diferente quando é praticada por médicos cultos, não só porque eles parecem compreender melhor a complexidade do sofrimento humano, mas também porque desenvolveram capacidades as quais lhes permitem desfrutar de uma forma mais completa do exercício da sua profissão”. Santiago Ramón y Cajal dizia que o prestígio social do médico tem muito a ver com a sua ciência, com a sua urbanidade e com a distinção dos seus modos, mas acima de tudo com a sua cultura geral. Por isso é que o catedrático catalão José Letamendi usava dizer: “O Médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe” (frase por vezes erradamente atribuída a Abel Salazar). Torga no seu Diário XV (7/6/1988) também nos diz: “A escola que foi para mim o exercício da medicina!...Se me tivesse ficado pela ciência dos livros, seria hoje um igno- * Médico. Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra [email protected] 13 9 | janeiro | 2014 O concelho de Vila Pouca de Aguiar será dotado de uma Aldeia Turística Rural e de um Parque de Campismo. O projeto representa um investimento que ronda os três milhões de euros (2,4 milhões através de fundos comunitários e 600 mil sustentados pelo Município). Os Empreendimentos ficarão situados junto à Barragem da Falperra. Regiões Associação de Criadores de Maronês Eleições contestadas Decorreram, no final do mês de dezembro, as eleições para a direção da Associação de Criadores do Maronês. Ao sufrágio concorreram duas listas. Uma liderada por Luís Pereira, que venceria por margem clara, e a outra por Luís Lopes, presidente da assembleia-geral da direção cessante. Precisamente este último vem a terreiro criticar a forma como decorreu o ato eleitoral, revelando que existiram 107 votos por representação e que o reconhecimento de assinaturas foi feito por uma junta de freguesia. Luís Lopes contestou as eleições Almeida Cardoso A quilo que parecia ser umas eleições consensuais acabaram por não o ser. O candidato derrotado, Luís Lopes, que encabeçou a lista B e que se candidatou aos órgãos sociais da Associação de Criadores do Maronês, revelou, ao Nosso Jornal, que “o ambiente em que decorreram as eleições teve certas circunstâncias que não concorda e contesta”. O dirigente enumerou algumas ao Nosso Jornal. “Aparecerem 107 declarações de associados a votarem por outros. Obviamente, os estatutos permitem a votação por representação, mas no meu entendimento isso só poderia ocorrer em situações pontuais, ou por uma causa de doença. O que reparei foi uma utilização massiva e isto provocou em mim algumas dúvidas”. “Sinceramente penso que a lista A ganhava na mesma, independentemente desta situação, agora tem é de haver transparência. Acrescento que não foi feito um escrutínio democrático e eu debati este ponto com a anterior direção. Tinham de ser criadas condições para que o escrutínio fosse realizado e isto não aconteceu. Indiretamente, julgo que tudo isto acabou por penalizar a lista B”. Luís Lopes aproveitou para apontar o dedo à anterior direção, acusando-a de “não criar as condições objetivas para a realização do ato eleitoral”. Salientou também que houve um conjunto de atitudes menos próprias da Lista A, sendo que o ambiente criado não foi o melhor. “A culpa é de todos mas a anterior direção é a principal responsável. Aliás, eles sabiam que iam ter cerca de 200 sócios a votar por isso deveriam reunir as melhores condições para que o ato decorresse dentro da normalidade e em sufrágio secreto. Participaram neste ato eleitoral mais de 200 pessoas. Houve um associado que votou 20 vezes, alegando que tinha várias empresas, isto foi um absurdo”. Entretanto, um caso foi dado a conhecer ao Ministério Público do Tribunal de Vila Real, e diz respeito, segundo Luís Lopes, ao reconhecimento pela Junta de Freguesia de Alvadia das assinaturas em quatro concelhos do distrito. “Houve o cúmulo que um presidente de Junta de uma freguesia votou duas vezes e uma das assinaturas foi reconhecida pelo colega de Alvadia”. Um outro ponto de conflito teve a ver com a elaboração da ata eleitoral. “Existe, de facto, um impasse. Eu cometi erros, mas não contem comigo para branquear processos pouco claros. Há um impasse tremendo na elaboração da ata. E quem está a fazer o impasse são entidades que não se deveriam imiscuir neste processo. Quando chego à associação, a ata já estava exarada e disseram-me para assinar. E disse que não assinava porque não concordava, e até apresentei a minha ata também. Aliás, ao todo, cinco atas foram elaboradas e consenso ainda não há. Eu não posso assinar um documento que diz tudo correu bem e não foi assim”, frisou. Confrontado com estas críticas, o cabeça de lista vencedor, Luís Pereira, não valorizou muito e optou por um discurso apaziguador. “Julgo que não foi assim. Aliás, tudo fiz para que houvesse apenas uma lista consensual e a minha só avançou a 8 dias do términus da apresentação das candidaturas”. Quanto às assinaturas de representatividade, achou “natural”, revelando que foi até o próprio Luís Lopes que sugeriu tal hipótese contida nos estatutos. “Ora se o meu concorrente evidencia essa hipótese de representatividade eleitoral, então também perfilei a mesma e parti para arranjar as assinaturas, não vejo aqui nada de extraordinário. Sobre as condições, reconheço que não foram as melhores e várias vezes em reuniões tinha manifestado isso mesmo. Em relação às assinaturas, vi na internet que as Juntas poderiam fazer em substituição de outros órgãos. Vou aguardar com serenidade o evoluir do processo”. Luís Pereira focalizou ainda a questão das atas, realçando quem as faz são os secretários da mesa e deixou uma interrogação: “Se na mesa estava o Sr. Luís Lopes, ele é que deveria ter o cuidado e a condução necessária dos trabalhos para evitar situações que acabaram por se registar”. Quanto ao futuro do setor, o dirigente revelou alguma apreensão. “Temos muito trabalho pela frente. A atividade está a ficar envelhecida e a juventude não adere a este tipo de ocupação. Devemos unir esforços para que haja um rejuvenescimento do setor, infelizmente, ano após ano, o efetivo de animais tem vindo a diminuir, bem como as pessoas que trabalham nesta atividade pecuária”. Recorde-se que, a Associação de Criadores do Maronês é neste momento a agremiação mais importante do distrito de Vila Real. Ela representa o interesse da bovinicultura do maronês, tem forte implantação nos concelho de Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Vila Real e Vila Pouca de Aguiar. Tem ainda um apoio anual significativo do Ministério de 200 mil euros e abrange mais de mil criadores. Do ponto de vista da comercialização do maronês como carne de Denominação de Origem Protegida, DOP, assume um montante de mais um de milhão de euros. De referir que, até agora era Virgílio Alves o presidente da Associação de Criadores, embora nos últimos meses, e por ausência do país, fosse Carlos Carvalho a assumir as funções. Historial da Associação A preservação e o melhoramento da raça Maronesa estão a cargo da Associação de Criadores do Maronês (ACM), entidade criada em 30 de Setembro de 1988 por um grupo de 14 criadores da região, que sentiram a necessidade de se unirem para defenderem este património ímpar seriamente ameaçado pela intensificação agropecuária derivada dos modelos produtivistas aplicados à agricultura. Na atualidade, a Associação que representa praticamente a totalida- de dos criadores, assume um papel fundamental na prestação de vários serviços, com destaque para a gestão do Livro Genealógico da Raça, isto é, registo no livro de nascimentos e livro de adultos dos animais com as respetivas genealogias e performances; identificação animal (marcas auriculares e identificação eletrónica); definição de objetivos e implementação de métodos com vista ao melhoramento genético com destaque para a inseminação artificial com sémen de touros testados; controlo de performances reprodutivas em todo o efetivo e produtivas por pesagens regulares; organização de concursos pecuários; recria de reprodutores masculinos; elaboração de candidaturas – Pedido Único; Sistema Nacional de Identificação e Registo Animal – SNIRA (PA e PI) e prestação de serviços transporte de animais vivos. Após o resultado eleitoral, 279 votos para a lista A e 83 para a B, os novos corpos sociais da Associação de Criadores de Maronês ficam assim constituidos: Presidente – Luís Sanches Pereira . Vice-Presidente – José Mário Machado Queiroz e Tesoureiro José João Machado Ribeiro. Conselho Fiscal – Presidente – Armindo Silva Morais. Vice-Presidente – Mário Carvalho Costa. Secretário – Heitor Peixoto Dinis Fernandes. Assembleia-geral – Presidente – António Manuel Almeida Gomes. 1º Secretário – Virgílio Cardoso Alves e 2º Secretário – Manuel Dias Fraga. 14 9 | janeiro | 2014 Regiões Santa Marta de Penaguião Edilidade quer promover o produto Castanha poderá ser produto de referência C om uma produção anual de cerca de 500 toneladas de castanha, o concelho de Santa Marta de Penaguião é na região demarcada do Douro um dos maiores produtores. Perante esta realidade, a autarquia pretende valorizar este produto e revertê-lo como uma mais-valia para os agricultores do concelho. É nas freguesias do concelho de Santa Marta de Penaguião mais próximas da serra do Marão que os soutos possuem uma área considerável de extensão. Aqui, a castanha produzida, das variedades judia, longal e martainha, é muito apreciada devido às suas qualidades organolépticas. Não querendo ficar indiferente a esta realidade, a autarquia pretende apostar e incentivar a produção de castanha. “Temos dezenas de hectares de soutos, a nossa castanha de montanha é muito boa e pretendemos transformar os baldios em soutos”, sublinhou Luís Machado. Porém, o autarca ressalva que não quer entrar em concorrência com outras zonas de produção do distrito. “Cada qual tem as suas características e dimensão. Aqui vamos apostar na diferenciação do melhor que temos”. Situados a cerca de 800/900 metros os soutos do concelho de Santa Marta de Penaguião abundam principalmente nas aldeias de Soutelo e Paradela do Monte e Fontes. A mescla altitude, composição dos solos e as variedades concorrem para uma castanha “luzidia, de tamanho grande, adocicada e suave e aveludada na boca”. Tem também a particularidade de possuir um grande poder de conservação. Uma das iniciativas que será levada a cabo pela autarquia passa pela realização já este ano do seu I Congresso da Castanha Duriense de Montanha. Evento que deverá contar com a participação de técnicos e representantes de outros concelhos transmontanos produtores de castanha. Almeida Cardoso Com Lembá e Larçay Município incentiva as geminações É um novo rumo no que diz respeito ao incentivo e partilha das relações entre a autarquia duriense e os municípios com quem mantém acordos de geminação. Segundo o presidente da edilidade, Luís Machado, este ano de 2014 será de viragem na área da geminação, sendo que tudo se fará para que as relações entre os povos geminados sejam intensificadas em termos culturais, sociais, educativos e económicos. Almeida Cardoso L arçay (França) e Lembá (S. Tomé e Príncipe) são dois municípios estrangeiros com quem a câmara de Santa Marta de Penaguião mantém laços de geminação. A edilidade francesa geminada em 15 de setembro de 1996 é uma das referências desta política virada para o intercâmbio a vários níveis, mas que agora o novo executivo pretende dar uma outra dinâmica e onde a componente comercial faz parte dos objetivos a alcançar. Porém, o intercâmbio solidário assume a prioridade neste contexto. Assim, desta vez, foi realizada uma ação específica para ajudar as crianças e a população de Lembá que decorreu no fim de semana. Foram levadas a cabo uma série de atividades solidárias para com este povo, que passaram pela prática de modalidades desportivas (dança rítmica, aulas de pilates e zumba, no dia 4), uma recolha de bens e um encontro de cantadores de janeiras (no dia 5). O presidente do Município, Luís Machado, salientou que, “mais uma vez, ficou provada a generosidade, solidariedade e amizade tão característica dos penaguienses. Os valores da inscrição recolhidos nas aulas desportivas (cerca de 100 euros) reverteram inteiramente para a compra de medicamentos e produtos de higiene”. No domingo, o fórum de atividades foi o palco de uma recolha de donativos que superou todas as expectativas. Entre sacos e sacos de roupa, brinquedos, calçado, produtos de higiene e material escolar, onde o sentimento de solidariedade esteve mais do que nunca presente. Os grupos de cantares presentes no tradicional encontro de cantadores de janeiras ofer- taram igualmente, em seus nomes, umas ofertas/lembranças que se irão juntar aos restantes donativos e que, em breve, chegarão ao povo de Lembá. Apesar da iniciativa ter decorrido só no passado fim de semana, o executivo abre as portas aos interessados em fazer o seu donativo para Lembá. Para tal, basta dirigir-se aos colaboradores do município, no fórum de atividades. De referir ainda que, a autarquia de Santa Marta de Penaguião vai incentivar o intercâmbio de jovens para atividades culturais e de lazer com recurso a programas comunitários. “Douro” e “Estrela” promovem a cooperação regional A AETUR – Associação dos Empresários Turísticos de Douro e Trás-os-Montes e o NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda vão promover, a 17 de janeiro, o seminário “As Instituições e os desafios da cooperação regional “, que decorrerá no Auditório Municipal de Santa Marta de Penaguião. Aproximar territórios, instituições e modelos empresariais e tecnológicos, que contribuam para o desenvolvimento regional, são os objetivos. Almeida Cardoso S entindo a necessidade de uma maior coesão regional como elemento fundamental para o progresso dos seus territórios, as associações de desenvolvimento regional estão a incentivar a cooperação entre si. Assim, o NERGA e a AETUR apostam nesta ação que pretende colher as experiências destas instituições no âmbito da sua intervenção e ponderar novos modelos de cooperação regionais. A AETUR e o NERGA estão a desenvolver o projeto Douro e Estrela in Tourism, que visa exatamente aproximar territórios, instituições e modelos empresariais e tecnológicos que contribuam para o desenvolvi- mento regional. E é no âmbito deste projeto que este seminário irá ser realizado. As duas associações sustentam que “o trajeto de declínio dos territórios de baixa densidade são uma preocupação das instituições representativas do território do Douro e Trás-os-Montes e da Beira interior”, e por isso defendem “a partilha de informações, o desenvolvimento conjunto de iniciativas e a afirmação de modelos de cooperação associativa, que sirvam como novos horizontes de esperança para as regiões, as empresas e as pessoas, nomeadamente no âmbito do quadro comunitário 2014/2020”. Neste seminário será ainda inaugurada a exposição fotográfica “Rota dos Patrimónios da Humanidade do Vale do Dou- ro/Duero”, fruto da cooperação com a Fundação Rei Afonso Henriques (FRAH) e a Fundação Museu do Douro. A ordem de trabalhos estipulada é a seguinte: Às 14h30 – Sessão de abertura, com as intervenções dos presidentes da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião (Luís Machado), da AETUR (Luís Marques) e da CIMDOURO (Francisco Lopes). Depois às 15h00, 1º Painel - As associações empresariais e o desenvolvimento regional. UTAD – Um outro olhar sobre o papel do associativismo no desenvolvimento (Artur Cristóvão). NERBA e NERVIR – Que caminhos percorrer na cooperação empresarial? (António Eduardo Malhão e Luís Tão). 15h45 – Coffee Break. Será depois inaugurada a exposição fotográfica “Rota dos Patrimónios da Humanidade do Vale do Douro/Duero”. 16h15 - 2º Painel. Os recursos regionais ao serviço do desenvolvimento. IVDP – Terroir e vinho – uma viagem cultural (Manuel Novaes Cabral). Ecomuseu do Barroso – A reafirmação do comunitarismo (Fernando Rodrigues). Aldeias Históricas – Do passado ao futuro - um caminho de cooperação (Dalila Dias). Aliança Associativa – Desafios e perspetivas para o turismo no interior de Portugal APHORT (Rodrigo Pinto Barros). 17h30 – Debate. 18h00 – Encerramento e conclusões (Álvaro Estevão) e pelo vice-presidente da CCDR-N (Álvaro de Carvalho). 15 Regiões 9 | janeiro | 2014 Peso da Régua Douro transbordou Cais Turístico e da Junqueira inundados A queda intensa de chuva registada nas últimas semanas na região fez aumentar o caudal dos rios durienses e transmontanos. O Douro foi um deles e afetou como habitualmente as suas zonas ribeirinhas, mormente o cais fluvial turístico e a zona da Junqueira. Dois estabelecimentos tiveram de ser evacuados. Almeida Cardoso A meio da tarde de sexta-feira, o rio Douro galgou as margens na Régua e inundou o cais fluvial turístico, um bar e uma loja de artesanato. Os bombeiros montaram um esquema de vigilância na perspetiva do rio subir ainda mais durante a noite, porém o que se temia não aconteceu, e o rio acabou mesmo por registar uma descida. Apesar do aumento do caudal não ter sido significado, o mesmo inundou o cais da Junqueira e o Turístico, bem como alguns armazéns do Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, tendo ainda impediu a circulação automóvel no local. O comandante dos Bombeiros do Peso da Régua, António Fonseca, disse, ao Nosso Jornal, que “os bombeiros colaboraram na evacuação do café-bar” situado junto ao rio, sendo que os equipamentos foram transportados num camião. “Fomos alertados para a subida do nível do rio e desde logo tomamos as medidas necessárias, auxiliando as pessoas a retirar dos seus bens. Aqui, na Régua, só a loja de artesanato dos Amigos Abeiradouro (na foto) e o café foram inundados”. No Museu do Douro Preservação do Património dá mote a debate Contribuir para uma mais ampla perceção da riqueza e diversidade do património cultural imaterial da região Norte e promover a sua salvaguarda, são alguns dos objetivos das primeiras jornadas para a salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Região Norte. Solar das Vazes na Régua, um mau exemplo na preservação patrimonial Almeida Cardoso O rganizado pela Associação Portuguesa para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, com o apoio das Câmaras Municipais de Peso da Régua e de Santa Marta de Pena- guião, este evento que vai decorrer, a 18 de janeiro, no Museu do Douro, vai também assinalar a comemoração da década da aprovação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (UNESCO, 2003). Como principais destinatários des- tacam-se, entre outros, o movimento associativo de defesa do património cultural, investigadores, docentes e estudantes de ciências sociais, técnicos autárquicos e de instituições diversas. E ainda membros de confrarias, personalidades e grupos artístico-culturais sem esquecer o con- junto dos elementos pertencentes à Associação Portuguesa para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial. Estas Jornadas Regionais que se pretendem efetuar por todo o território nacional, constituem uma excelente oportunidade, quer para propagar a importância do Património Cultural Imaterial, quer, sobretudo, para promover e valorizar à escala local, as mais diversificadas e singulares expressões culturais imateriais que os indivíduos, os grupos ou as comunidades protagonizam e que dão sentido à própria identidade do país. Além das duas autarquias, este acontecimento com a colaboração da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Museu do Douro, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Parque Arqueológico do Vale do Côa, Ecomuseu do Barroso, Universidade Lusófona, Sociedade de Geografia de Lisboa, Portodomuseus, Câmara Municipal de Tavira, Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro, Centro de Música Tradicional Sons da Terra, Edições Colibri. A Câmara Municipal de Peso da Régua, através do seu Gabinete de Proteção Civil, também monitorizou a situação na eventualidade de ocorrência de qualquer facto anormal. Durante a semana passada, o caudal do rio manteve-se estável, descendo alguns metros, sendo que os dois estabelecimentos deixaram de ficar submersos. De realçar que, os caudais dos rios Corgo, Varosa, Távora, Pinhão, Tua e Sabor contribuíram para este aumento de caudal do Douro. O Rio Corgo, na zona de Codessais, apresentou-se com muita corrente e com um grande volume de água, ficando a cerca de 2 metros de inundar a zona pedonal e o respetivo parque. Para o futuro, a previsão de ocorrência de nova enchente dos rios não está afastada, dado que as previsões apontam para a ocorrência de mais precipitação. Presença de 70 caçadores Montaria ao Javali O Clube de Caça e Pesca do Alto Douro (ZCM), através da sua secção de caça, organizou mais uma montaria ao javali nas encostas do Marão, Ermida, Ferraria e Sedielos. A iniciativa redundou num êxito dada a adesão verificada e pela forma como decorreu. Os atiradores presentes expressaram o seu agrado pela “organização plena de profissionalismo demonstrado desde o acolhimento. De realçar que, Benjamim Moreira e Rui Miguel abateram o seu primeiro javali. Finalizada a montaria, procedeu-se ao batismo dos dois jovens caçadores como é tradição. O Clube de Caça e Pesca do Alto Douro (ZCM) agradece o apoio do Município de Peso da Régua, Junta de freguesia de Moura Morta, Sedielos, Loureiro, Fontelas, Vilarinho dos Freires e ao Laboratório Douro pelo contributo. Um agradecimento especial ao Sr. Benjamim Soares, pela colaboração prestada na organização, para que mais uma vez fosse possível esta Montaria ao Javali, que a todos os sócios e munícipes muito honra. 16 9 | janeiro | 2014 Regiões Vila Pouca de Aguiar Murça Colocadas à entrada do concelho Possui mais de 10.000 documentos Esculturas evocam a história romana Biblioteca Municipal Medem quase dois metros, são esculpidas em de Aguiar nos limites do seu é difusora de leitura e cultura concelho, com os similares granito e simbolizam os soldados romanos. Ao todo são cinco monumentos colocados na entrada do concelho, da autoria do artista Francisco Lucena. A ideia é transmitir ao visitante a importância que tiveram os romanos na história mineira do concelho. Almeida Cardoso É uma iniciativa inédita mas que resulta em excelentes trabalhos de escultura em granito e ao mesmo tempo sensibiliza o transeunte para o trabalho desenvolvido pelos romanos nos complexos mineiros auríferos de Tresminas e Campo de Jales. Ao todo são cinco as esculturas que foram colocadas nas bermas das vias rodoviárias, pela Câmara Municipal de Vila Pouca de Chaves, Ribeira de Pena, Valpaços, Murça e Vila Real. Além da estrutura em granito, a estátua ostenta uma placa em metal que dá as boas-vindas ao visitante. Contudo, das cinco estátuas colocadas, uma já foi vandalizada na zona da Lagoa, e partida praticamente logo após a sua colocação. Uma situação lamentável e censurada pelo executivo local. De referir que, o escultor Francisco Lucena é o autor de algumas esculturas em granito que se encontram no centro da vila. Este artista nasceu a 14 de outubro de 1966 em Olsberg – Alemanha Ocidental. Em 1983 começa a esculpir em granito que combina frequentemente com ferro, madeira e outros materiais. Está presente em diversas coleções particulares e em organismos oficiais, em Portugal e no estrangeiro, possuindo um conjunto significativo de obras de arte apreciadas por todo o mundo. Um dos seus trabalhos está patente no próprio Museu do Vaticano, em Roma. A sua exposição itinerante individual de Escultura Urbana tem passado pela Maia, Lamego, Mêda, Celorico da Beira, Universidade de Aveiro, Arouca, Penafiel e Vila Pouca de Aguiar. Consignação efetuada na segunda-feira Aldeia Rural e Parque de Campismo na zona da Falperra N a segunda-feira, 6 de janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, consignou a obra Aldeia Rural e Parque de Campismo, um projeto turístico de três milhões de euros de investimento (2,4 milhões através da Comunidade Europeia pelo programa ON2, e 600 mil euros sustentados pelo Município), com o intuito de criar riqueza na região. Para Alberto Machado, trata-se de «um investimento muito importante para a região com o qual se pretende criar riqueza e postos de trabalho». A Aldeia Rural tem uma área de cerca de 20.000m2, que vai integrar 11 unidades de alojamento, restaurante e adega típicos, piscina natural com 275 m2, praça para eventos, área de banhos, balneário romano, parque infantil e um espaço museológico. O Parque de Campismo tem uma área de 4.000 m2, com 2.600 m2 de espaço para ten- das e caravanas. Este parque integra edifício de apoio aos campistas, instalações sanitárias, espaço de receção e outras valências. A obra deverá estar concluída no espaço de um ano. O equipamento turístico está localizado junto à barragem da Falperra (a cerca de 2 km das A7 e A24), na freguesia do Alvão, com o autarca local, António Guedes, também a marcar presença no ato de entrega da obra. Facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo assim para elevar o nível cultural e a qualidade de vida dos cidadãos, são os objetivos da Biblioteca Municipal de Murça, inaugurada no dia 16 de setembro de 2005 pela então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima. Hoje assume-se como um importante meio difusor de cultura e da leitura. Almeida Cardoso C om quase 9 anos de existência, este equipamento cultural é uma referência cultural do concelho, no que concerne à promoção de hábitos de leitura e meio difusor cultural relevante. O espaço multifuncional permite que os utilizadores possam consultar o catálogo informatizado dos fundos documentais, inteirar-se sobre as exposições temáticas de livros, consultar as notícias que saem diariamente na imprensa escrita sobre Murça, tomar um café, etc. Neste espaço encontra-se o balcão de atendimento central, onde os utilizadores podem esclarecer quaisquer dúvidas. Possui duas áreas bem definidas, que são as suas principais mais-valias. A sala de Adultos, concebida em openspace, oferece espaços diferentes, cumprindo várias funções: consulta de documentação; zona de leitura individualizada; zona de leitura de grupo; local multimédia com duas valências, uma para autoformação e outra para pesquisa na Internet. A sala Infanto-Juvenil, pensada para crianças dos 3 a jovens dos 15 anos, também concebida em open-space, é um espaço com mobiliário adaptado para utilizadores destas faixas etárias. Através da disposição do mobiliário tam- bém se percebe facilmente as várias zonas que a compõem: zona de consulta de documentação, zona de leitura de grupo, local multimédia para pesquisa na Internet/ autoformação. A utilização dos serviços da Biblioteca Municipal é livre, gratuita e aberta a todos os cidadãos. Nas suas múltiplas valências, tem um serviço de apoio às Bibliotecas Escolares, com programação de atividades de promoção do livro e da leitura. Tem ainda o serviço itinerante com um Bibliomóvel que, periodicamente, se desloca a instituições do concelho permitindo a consulta e o empréstimo domiciliário de documentos. Três instituições envolvidas Ações de apoio ao Empreendedorismo A Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, em articulação com a Câmara Municipal de Murça, está a desenvolver um programa de apoio ao empreendedorismo, sob a coordenação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que pretende constituir um eixo de opor- tunidades com vista à preparação de empreendedores no Município de Murça. Os empreendedores que aderirem ao programa irão frequentar um curso de capacitação/formação com vista ao desenvolvimento das ideias de negócio e à aquisição de conhecimentos técnicos em áreas importantes para a maturação e desenvolvimento da ideia de negócio, bem como na angariação de capitais, constituição e gestão da empresa. O Município disponibiliza o cronograma das ações formativas para uma melhor análise. A participação é obrigatória e gratuita. AC 9 | janeiro | 2014 Alijó Mondim de Basto Executivo herda dívida contabilística na ordem dos 21 milhões de euros Na abordagem da informação sobre a situação financeira do Município bem como alguns elementos sobre a atividade municipal no período de 20 de outubro a 20 de dezembro de 2013, o executivo de Carlos Magalhães avançou com uma dívida contabilística de cerca de 21 milhões de euros. Destes, 12,1 referem-se a empréstimos bancários e o restantes 9 milhões a fornecedores. Os números “herdados do executivo anterior” motivam preocupação dos novos responsáveis. P erante a Assembleia Municipal, o presidente da Câmara Municipal de Alijó, Carlos Magalhães, falou sobre a atual situação financeira da edilidade e apontou baterias ao anterior executivo. “A dívida contabilística registada e reconhecida pela Divisão Financeira da edilidade tem um total de 21,1 milhões de euros: fornecedores 9 milhões de euros; empréstimos bancários 12,1 milhões de euros”. Por outro lado, “a dívida ainda não evidenciada contabilisticamente nem provisionada tem um valor apurado, até à data em processos judiciais, de cerca de 3.073.000 euros. A este valor acresce IVA, juros, custas judiciais e honorários dos juristas externos já contratados para alguns casos. No que concerne a montantes reclamados verbalmente por empreiteiros ainda sem processo judicial: 850.000 euros. Também há dívidas em processo judicial contra as freguesias mas estas dizem que são da responsabilidade da Câmara Municipal e atingem o valor de 4.182.000 euros”. Apesar destes constrangimentos, o edil assumiu que “desde o dia 20 de outubro – data da tomada de posse – até 20 de dezembro, a Câmara Municipal manteve em pleno funcionamento todos os serviços da autarquia, procurando, sistematicamente, instalar novos méto- dos de resposta às necessidades dos munícipes de modo a incutir eficácia e redução de custos nos processos, sempre no rigoroso respeito pela lei”. No seu entender, esta situação “resultou porque o anterior Executivo da Câmara Municipal assumiu uma prática reiterada de facilitismo e laxismo que levou à não observância das regras na adjudicação e execução de obras públicas”. “Esta situação acarretou a existência de trabalhos a mais, em grande parte das obras, apenas por ordem verbal, bem como à contratação de outras, também apenas por ordem verbal, sem qualquer procedimento concursal ou administrativo e que, atualmente, conduzem a um clima de permanente litigância entre os empreiteiros e a câmara municipal”, sublinhou. Uma das obras e que está no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela diz respeito à empreitada do Estádio Eng.º Delfim Magalhães, que foi requalificado e teve a colocação de um relvado sintético. Carlos Magalhães justificou que o orçamento, apresentado e aprovado, está condicionado pelo estado financeiro da autarquia e em consonância com os compromissos assumidos pela Assembleia Municipal aquando da aprovação da adesão ao PAEL”. “As parcas verbas” existentes serão “canalizadas para projetos no âmbito do social”. Feira dos Reis e almoço solidário foram atrações Mais uma vez, na aldeia de Vila Verde voltou a cumprir-se a tradição com a realização da Feira de Reis marcada pelo conhecido concurso pecuário e ainda pelo almoço solidário a favor do Centro Social Recreativo e Cultural local. Este ano, a chuva marcou presença e afastou visitantes. Almeida Cardoso C erca de 20 produtores de gado participaram no já afamado concurso pecuário da Feira dos Reis de Vila Verde, que decorreu durante a manhã de segunda-feira. Apesar da intempérie, a organização registou com agrado a afluência de criadores, na sua maioria de gado maronês de vários concelhos da região, que obtiveram bons prémios. Da parte de tarde decorreu o al- moço solidário a favor do Centro Social de Vila Verde , instituição que está a atravessar um momento delicado. Durante o almoço em que estiveram presentes várias individualidades, nomeadamente o presidente da Câmara Municipal de Alijó, Carlos Magalhães, e o diretor do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real, José Rebelo, o presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde e do Centro Social, Domingos Henriques, lançou um apelo para o centro ser mais apoiado pelas instituições presentes. “ O almoço solidário, em que estiveram cerca de 200 pessoas, rendeu cerca de 3.000 euros, menos que no ano anterior”, sublinhou. Este valor será destinado para “pagamento de dívidas a fornecedores e para fazer obras de forma a evitar que a chuva continue a cair no interior das instalações”. “O padeiro, que já não recebe há dois meses, será um deles”, particularizou. A instituição está em dificuldades e descapitalizada. Durante o almoço, foi ainda leiloado um veado e um presunto, oferecidos por beneméritos, e que rendeu cerca de 800 euros. Recorde-se que, a Feira/ Concurso Pecuário (aqui com o apoio da Junta de Freguesia de Vila Verde) e o almoço típico de solidariedade, são iniciativas do Centro Social cuja finalidade é a angariação de fundos para a instituição local. Fundado em 1979, o Centro Social tem como missão a promoção social, cultural, recreativa e desportiva dos seus associados e população em geral. O CSRCVV dispõe atualmente de dois edifícios que acolhem a sede da instituição e o infantário, Tem ainda viaturas de transporte de passageiros e uma viatura de apoio domiciliário. A sede dispõe ainda dos espaços destinados aos serviços administrativos, bem como a sala de espetáculos, de atividades, um bar de apoio, uma biblioteca e um logradouro. Durante 2013 Município reduziu 2,5 milhões de euros à sua dívida N um ano, o município reduziu 2,5 milhões de euros à dívida, passando de 16,2 milhões de euros para 13,7 milhões de euros no final de 2013, ao mesmo tempo que diminuiu o prazo médio de pagamento a fornecedores, anunciou a autarquia. "Terminámos o ano de 2013 com as contas em ordem", afirmou à agência Lusa o edil de Mondim de Basto, o socialista Humberto Cerqueira. Em 2009, quando Humberto Cerqueira foi eleito pela primeira vez, a dívida da autarquia totalizava 19,1 milhões de euros. Ao longo de 2013, segundo o autarca, a câmara conseguiu também diminuir o prazo médio de pagamento de pagamento aos fornecedores de 42 dias para 15 dias e ainda reduziu as dívidas a fornecedores de 295 mil euros para 15 mil euros (redução de 85%). Humberto Cerqueira frisou que o objetivo é chegar ao final do mandato com um nível de endividamento de cerca de sete milhões de euros. E, de acordo com o responsável, o orçamento para 2014 é de 7,6 milhões de euros, o que representa uma redução de três milhões de euros comparativamente com o ano anterior. O autarca frisou que o orçamento foi condicionado pela diminuição das transferências do Estado e pelos encargos com a amortização dos empréstimos. A isto junta-se, segundo o presidente, a necessidade de amortização do empréstimo que obriga ao pagamento mensal de 125 mil euros, até à execução do Plano de Saneamento Financeiro, que termina em 2022. Apesar de "não haver margem para grandes obras", o autarca garantiu a conclusão dos projetos que já têm financiamento comunitário assegurado, como o Centro Comunitário de Atei, que vai ocupar uma escola primária desativada, e a Casa Abrigo e Centro de BTT de Sobreira. Estão ainda previstos novos investimentos no sistema de modernização administrativa no valor de 86 mil euros e em sistemas de eficiência energética, no valor de 78 mil euros. Os dois projetos foram aprovados pelo programa ON2 e deverão arrancar em 2014. PUB Assumido durante a Assembleia Municipal Almeida Cardoso 17 Regiões 18 9 | janeiro | 2014 Regiões Valpaços Plano e Orçamento para 2014 Iluminações natalícias Associações da cidade adornaram locais Município com menos verbas e receitas A autarquia valpacense, através de uma iniciativa inédita, desafiou associações da cidade para adornar pontos-chave das principais artérias e zonas residenciais. A boa adesão verificada justificou o repto lançado, sendo que nesta quadra a cidade de Valpaços teve mais encanto. Almeida Cardoso D ecorações com bicicletas, paletes, cartão, pneus e muitos outros materiais serviram de matéria-prima para vários presépios e árvores de Natal originais, que surgiram em vários locais da cidade valpacense. Desde o segundo fim de semana de dezembro que a cidade teve vários presépios e iluminações a adornarem vias, jardins e edifícios. Os Paços do Concelho, zona envolvente e Jardim Público foram, como habitualmente, decorados pela Câmara Municipal de Valpaços, bem como a fachada da Igreja Matriz e o Jardim junto à Central de Camionagem. Ao desafio lançado pele autarquia responderam a APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental – Valpaços, o Projeto “Afectos” da autarquia, a ACISAT – Associação Empresarial do Alto Tâmega, o Agrupamento 392 de Valpaços do Corpo Nacional de Escutas, a Comissão de Pais do Agrupamento de escolas, Valpaços Futsal Clube, a Junta de Freguesia de Valpaços, a associação Valpaços Aventura Bike, a Santa Casa da Misericórdia, o Núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa, o Grupo Desportivo de Valpaços, o Núcleo Sportinguista e o Corpo de Salvação Pública de Valpaços. GNR Um detido e dois motociclos apreendidos M ilitares do Posto de Valpaços e do Destacamento de Chaves detiveram, no dia 2, um homem, de 42 anos, numa ação que culminou ainda com a apreensão de duas motas. Segundo o Comando Territorial de Vila Real da Guarda Nacional Republicana (GNR), a investigação, que teve início com um inquérito pelo crime de ameaça, levou os militares a fazer uma busca domiciliária à casa do suspeito, em Valpaços. Na operação, que decorreu pelas 15h00, foram apreendidos um motociclo (registado em Espanha), um velocípede com motor e pedais auxiliares, ambos sem matrícula, e um balão cilindro, em inox, com capacidade de 100 litros. A GNR suspeita que os itens apreendidos tenham sido furtados. MM O Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Valpaços para 2014 foi aprovado em Assembleia Municipal. Um documento mais magro em termos de números, mas que não descura os apoios sociais e apoio às áreas da saúde e agricultura, e abdica da receita do Imposto Municipal sobre os Imóveis que reverte a favor das freguesias. Almeida Cardoso É um documento que espelha bem a difícil realidade da sustentabilidade municipal. O Plano e Orçamento da edilidade de Valpaços apresentouse mais curto e adequado aos novos tempos. Para o presidente da Câmara local, Amílcar Almeida, “trata-se de um orçamento rigoroso que revela as crescentes dificuldades financeiras dos municípios, onde é de salientar a crescente quebra das receitas, tendo em conta a nova Lei das Finanças Locais que entrou em vigor a 1 de janeiro 2014 e traz associado um novo modelo de gestão que terão os municípios de se adaptarem, pautado desde logo pelo rigor orçamental, o controle do endividamento, os prazos de pagamento e a sustentabilidade financeira das autarquias”. O documento dá grande enfoque à ação social, “numa altura de reces- são económica e de graves dificuldades financeiras para as famílias, em que o Município de Valpaços continuará a desenvolver ações que minimizem as dificuldades sentidas pela população”. O orçamento prevê receitas e despesas de cerca de 16 milhões de euros, fazendo uma análise global centrada no planeamento, e funcionará como meio de controlo do executivo camarário. É um plano de investimento que prevê a execução de projetos iniciados pelo anterior elenco camarário, mas também contempla novos desafios. Estão previstas 48 novas ações e um investimento estimado de 2.983.000 euros. Dentro do plano estão contempladas ações de promoção dos produtos endógenos, desde o azeite, a castanha, a amêndoa, o vinho, entre outros. A saúde é uma prioridade para o concelho e logo todos os esforços serão efetuados para a abertura de valências, nomeadamente a fisioterapia (já alcançados os acor- dos), os meios complementares de diagnóstico, as consultas externas e o funcionamento de um SAP. De realçar que, a Câmara Municipal vai abdicar, a partir deste mês, a favor das freguesias, da receita proveniente do IMI que incida sobre os prédios rústicos e de 1% sobre os prédios urbanos, “um valor a menos no orçamento municipal, mas um valor a mais nos orçamentos das freguesias”. Entre as ações já desencadeadas a nível de impostos, de referir, já em 2014, a taxa mínima de IMI para os prédios urbanos (0,5% para os que ainda não foram avaliados e 0,3% para os avaliados). De referir ainda que, o Plano e Orçamento para 2014 se tratou de um documento participativo, para o qual foram auscultadas as juntas de freguesia, as cooperativas, as associações, os representantes de entidades empresariais, entre outros. Na biblioteca municipal Presépios de barro são atração até ao fim do mês F oi inaugurada no passado mês de dezembro, a exposição de Presépios em Barro, na Biblioteca Municipal de Valpaços, que estará patente ao público até final deste mês. Os trabalhos são da ceramista, Olga Marques. A escultora, natural de Vila Nova de Famalicão, trouxe até Valpaços a sua maior paixão, os presépios, que retratam os diferentes momentos da natalidade. “Uma exposição diferente com presépios completamente diferentes, que acho que vale a pena ver”, afirmou a artista, na cerimónia da inauguração, contou com presença da vereadora da Cultura do Município de Valpaços, Teresa Pavão, e de João Thedim, que apresentou a autora e a exposição. As dezenas de obras de arte que estão expostas na Biblioteca Municipal de Valpaços. Esta foi mais uma iniciativa da autarquia valpacense, através do pelouro da Cultura, que proporcionou “um momento muito importante de promoção de cultura e de artistas”. A Biblioteca Municipal de Val- paços despediu-se, assim, da mostra de Arte Sacra e deu as boas-vindas à exposição que estará patente durante todo o mês de janeiro. De salientar que a ceramista em questão foi premiada, por diversas vezes, nomeadamente num concurso nos Estados Unidos e tem dois dos seus presépios expostos num museu em Salvador da Baía, Brasil. AC 9 | janeiro | 2014 Boticas Montalegre Câmara e GNR sensibilizam idosos contra burlas N uma iniciativa incluída no Plano de Ação da Comissão Municipal de Proteção do Idoso de Boticas, alguns militares da secção de Programas Especiais da GNR realizaram, na passada semana, uma ação de sensibilização junto de alguns idosos do concelho, onde foram transmitidos conselhos e cuidados a ter em situações de furtos e burlas. A sessão de esclarecimento, que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal, pretendeu sobretudo alertar para a facilidade com que é possível ser burlado e a importância de denunciar qualquer situação de burla de que tenham conhe- cimento, de forma a tornar mais eficaz o trabalho da GNR. Foram ainda dadas dicas de como reconhecer características de um burlão, o que fazer em caso de ataque ou ameaça, como manter a casa mais segura ou ainda de comportamentos a ter em casa e na rua, de forma a minimizarem os riscos de se- rem burlados ou assaltados. No final da ação foram distribuídos desdobráveis com conselhos de segurança e houve ainda tempo para o esclarecimento de dúvidas e partilha de informação entre os idosos presentes. Este tipo de ações é cada vez mais importante, já que estamos a assistir a uma crescente tendência para o isolamento dos idosos, sobretudo nas zonas mais despovoadas, sendo por isso essencial reforçar a segurança deste grupo etário, que continua a ser o alvo preferencial neste tipo de situações crime. Câmara entregou cartão social P elo terceiro ano consecutivo, a Câmara Municipal entregou os cheques com as contribuições relativas ao Cartão Social do Munícipe, tendo ainda abrangido sete novos beneficiários, que passam a poder usufruir, assim, de uma série de apoios, entre os quais a redução nas tarifas de consumo de água, de lixo e sa- neamento, o apoio para a realização de obras de beneficiação da própria habitação, ou ainda a comparticipação de medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e outras despesas de saúde. Estes Cartões Sociais, destinados sobretudo aos idosos com reformas mais reduzidas, mas também a famílias mono- parentais e/ou com dificuldades económicas, a portadores de deficiência ou a reformados por invalidez (se a sua condição económica assim o justificar), pretendem assim ajudar a melhorar as condições de vida da população mais desfavorecida. Coube ao presidente da Câmara saudar os idosos presentes no Salão Nobre e entregar em mão os cheques e os cartões aos novos beneficiários, oferecendo igualmente um kit com duas mantas polares para o inverno que se adivinha bem rígido. O presidente, Fernando Queiroga, fez questão de referir que os apoios sociais serão para continuar, apesar dos cortes que tiveram forçosamente de serem feitos no orçamento deste ano. Ribeira de Pena Piso escorregadio terá sido a causa Cinco feridos em despiste de mini-autocarro Uma viatura da Câmara de Ribeira de Pena, afeta ao transporte escolar, perdeu a direção e acabou por tombar lateralmente com 18 crianças no seu interior. Apesar do aparato, apenas 3 crianças, o condutor e a auxiliar de educação sofreram ferimentos ligeiros. 19 Regiões Almeida Cardoso U m grupo de crianças, entre os 5 e 15 anos, apanhou um grande susto quando, na terça-feira, pelas 18h30, o mini-autocarro em que seguiam acabou por se despistar, junto à Zona Industrial. Ao que apuramos junto do comandante dos Bombeiros Voluntários de Ribeira de Pena, António Martins, o acidente ocorreu na saída para Vilarinho próximo da zona industrial. “Era uma viatura em que seguiam 18 crianças e 2 adultos, e levava os alunos de regresso às suas terras. A existência de alguma lama e o piso escorregadio terão contribuído para o despiste do veículo”, sublinhou. A viatura, após perder a direção, acabou por tombar lateralmente, mas quer o condutor, a auxiliar de educação quer as próprias crianças não sofreram danos físicos de relevo. Mesmo assim, três delas foram transportadas para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real onde receberam tratamentos. O município de Ribeira de Pena disponibilizou desde logo meios de assistência e solicitou mesmo às crianças, que aparentemente não tiveram qualquer ferimento, que fossem observadas por precaução na mesma unidade hospitalar em Vila Real. O local onde se deu o acidente é perigoso, principalmente quando chove, sendo que já se verificaram alguns despistes naquela zona. No local, estiveram 12 homens dos Bombeiros Voluntários de Ribeira de Pena, auxiliados por 5 viaturas. Ecomuseu associa-se à RTP em concurso de fotografia O Ecomuseu de Barroso associou-se na promoção de um concurso mensal de fotografia digital para a RTP, criado em fevereiro de 2011, com o apoio do Gabinete de Multimédia, da Direção Marketing e Comunicação e da Casa de Pessoal. Principal rosto desta iniciativa, Miguel Oliveira, funcionário da RTP, relata como surgiu este desafio iniciado em fevereiro de 2011. «Achei que fazia sentido para uma empresa como a RTP, onde trabalha tanta gente ligada à imagem e à comunicação, haver um passatempo deste género. Trata-se de um concurso interno destinado apenas aos funcionários do Grupo RTP/ RDP, bem como aos associados da Casa do Pessoal da RTP». De seguida, reforçou: «este concurso pode ser encontrado em site próprio na intranet, em circuito fechado, onde só os funcionários têm acesso. É divulgado através da Casa do Pessoal da RTP e, desde janeiro de 2013, também no facebook». Ainda no rol de explicações, comunicou: «o concurso é mensal, com um tema diferente todos os meses, onde são selecionadas as 10 melhores fotografias e premiada apenas uma, a que melhor se destacar. O júri é composto por três elementos: por mim, Miguel Oliveira, como criador, autor do projeto e operador de câmara, Gloria Aguiam, fotógrafa profissional, e o vencedor do mês anterior que nesse mês não con- corre». Os prémios, conta, «vão variando conforme os patrocinadores que vamos arranjando». Todavia, esclarece Miguel Oliveira, «o mais importante não são os prémios mas a participação» porque, remata, «o objetivo do concurso é levar o universo dos funcionários do grupo RTP, nas várias delegações espalhadas por Portugal e Ilhas, a participarem num grande Concurso de Fotografia Digital, mostrarem a sua criatividade, os seus pontos de vista, os seus locais, divertirem-se e, principalmente, unir as pessoas». Ecomuseu Parceiro Miguel Oliveira explica como surgiu o Ecomuseu de Barroso. «Foi através do Simão Martinho da delegação de Bragança da RTP que conhece o Dr. David Teixeira. Falou-lhe sobre o concurso, depois eu também falei e apresentei a nossa proposta de colaboração e chegamos a acordo». Uma aposta que tem recolhido os maiores aplausos e que tem tido uma maior visibilidade desde que o evento ficou inserido na mais emblemática rede social: «através do facebook é uma forma de os participantes e das pessoas interessadas, seguiram o concurso fora da RTP, não dá para participar mas dá para ir vendo as últimas fotografias enviadas para o concurso, os vencedores, os temas mensais, os patrocinadores...». CLAS de Montalegre aprova medidas para futuro E m reunião recente, o CLAS (Conselho Local de Ação Social) de Montalegre aprovou uma série de documentos que irão determinar a atuação para o município. Destaque para a aprovação do Diagnóstico Social do concelho, Plano de Desenvolvimento Social 2014/2018 e o Plano de Ação para 2014. Foi ainda aprovada uma proposta de criação da Comissão Municipal de Proteção de Idosos, apresentada pelo "CLDS+Barroso". Interrogada sobre a importância destas decisões, Fátima Fernandes, vereadora com o pe- louro da ação social, destacou que a obtenção de "luz verde" destes documentos vai «permitir desenvolver as atividades e as ações necessárias ao desenvolvimento social do concelho, envolvendo e responsabilizando todos os parceiros e rentabilizando os recursos existentes». A vereadora do executivo municipal de Montalegre acrescentou «que é muito importante a criação da Comissão Municipal de Proteção de Idosos uma vez que o envelhecimento e consequente isolamento dos mais idosos é um dos problemas mais prementes no concelho». 20 9 | janeiro | 2014 Vila Real assistiu no último fim de semana mais um derby concelhio no escalão júnior. Desta feita os alvinegros venceram o Abambres pela margem mínima. De um “excelente espetáculo” de futebol, destacaram-se as exibições dos atletas Pauleta e de Miguel Teixeira. Desporto Futebol AFVR Divisão de Honra Vila Real 6 | Fontelas 1* (* jogo interrompido aos 52 minutos) Jogo disputado no Complexo Desportivo Monte da Forca. Árbitro: Marco Cardoso. Auxiliares: Sérgio Silva e Sérgio Faceira. VILA REAL – Nené, Carreira, Fred, Peixoto, Zé Diogo, Francis (Topinha, 45’), Rui, Schuster, Leandro Paulinho (Diogo, 45’) e Dioguinho (Eduardo, 45’). Suplentes não utilizados: Marcelo, Beja, Bessa e Luís Carlos. Treinador: Abel Ferreira. FONTELAS: Zé Daniel, Hugo Ermida, Dani, Nuno Velho, Tiago Lopes (Tiago Carvalho, 44’), João Borges, João Pedro (André, 45’), Flávio, Biscoito, Leonardo (Zé Roberto, 45’), Diogo Jerónimo. Suplentes não utilizados: Botelho, Pascoal e António Augusto. Treinadores: Paulo Ferreira e Bruno Carvalhosa. Ao intervalo: 4 – 1. Marcadores: Schuster (16’), Dioguinho (19’), Leandro (23’ e 29’), Diogo Jerónimo (27’), Diogo (46’ e 52’). Cartões vermelhos: Dani (15’) e Diogo Jerónimo (42’). As reações dos treinadores Abel Ferreira, treinador do Vila Real “É uma falta de respeito com a equipa do Vila Real e com os adeptos” “Não sei o que se passa com esta equipa, nem sei os motivos desta reação do Fontelas. É uma falta de respeito com a equipa do Vila Real, com os sócios e adeptos que hoje vieram ao jogo. O futebol não é isto, já que deve existir respeito pelos clubes. Este campeonato regional tem boas equipas, com boas estruturas, que se empenham a fazer uma boa prova. Isto não dignificou o desporto, mas o Fontelas é que sabe as razões para fazer o que fez. Acabamos por ser penalizados, mas isto, infelizmente, também faz parte do futebol. Não quero fazer grandes comentários, porque do outro lado estão jogadores que são mandados por técnicos e pelas suas direções. Só espero que situações destas não se repitam”. “Vamos preparar o jogo do próximo domingo, que é para a Taça, uma prova que pretendemos seguir em frente. O adversário não será fácil, mas vamos trabalhar para estarmos bem preparados para o jogo com o Mondinense, uma equipa que já nos venceu aqui, em nossa casa, no jogo do campeonato”. Bruno Carvalhosa, treinador do Fontelas “Não foi uma forma bonita de abandonar o jogo, mas fizemo-lo para que o Fontelas seja respeitado” Um dos técnicos do Fontelas, Bruno Carvalhosa, revelou que ao intervalo foi decidido não continuar o jogo. “Foi uma decisão do grupo de trabalho tomada por maioria ao intervalo. Peço desculpa ao Sport Clube de Vila Real. Aliás, ponderamos vir ou não a este jogo. Acabamos por vir por respeito ao Vila Real, um dos maiores clubes da nossa associação. Mas, no decorrer do jogo, os jogadores sentiram que não há respeito. Nos primeiros 15 minutos, o Fontelas teve uma excelente prestação, criou perigo e esteve bastante bem. Depois, na primeira vez que chegou à nossa baliza, o Vila Real remata à baliza e a bola acaba por ser cortada com o braço do nosso defesa, sendo uma grande penalidade bem assinalada e o jogador bem expulso. No entanto, a segunda expulsão não é aceitável, já que o árbitro provocou o nosso jogador, que só respondeu depois de ter sido expulso. Portanto, foi o árbitro que nos pôs a jogar com nove, o que dificultou muito a nossa tarefa. Tentamos aguentar o jogo até ao intervalo, dando a melhor imagem possível. No descanso, os jogadores mostraram o seu desagrado e, por maioria, com a presença do presidente, foi decidido não continuar o jogo até ao fim, no sentido de evitar mais perdas por castigo. Não foi uma forma bonita de abandonar o jogo, mas fizemo-lo para que o Fontelas seja respeitado. Mais uma vez, peço desculpa ao S. C. Vila Real, à sua equipa técnica, aos seus jogadores e aos seus adeptos”. Jogo não chegou ao fim por falta de jogadores do Fontelas Márcia Fernandes D ecorria o minuto 52 quando o jogo foi interrompido por falta de jogadores do Fontelas, equipa que ficou apenas com sete jogadores em campo. Nesta altura, o Vila Real já vencia por seis bolas a uma, mas a estratégia do Fontelas passou por desistir do jogo. Esta parece que foi uma forma de protesto que o clube “arranjou” para chamar a atenção dos responsáveis da Associação de Futebol de Vila Real pelas “injustiças” que o emblema reguense tem sentido neste campeonato. Uma atitude que se condena, pois o Sport Clube de Vila Real, os seus responsáveis, a sua equipa técnica, os seus jogadores e sobretudo os seus adeptos não mereciam este tipo de comportamento por parte do Fontelas. Quanto ao que houve de jogo, o Fontelas até entrou bem em campo, a pressionar a toda a largura do terreno e a tentar explorar o contra-ataque. Aliás, até foi a primeira equipa a criar perigo, através de um livre de Diogo Jerónimo, que foi desviado pela barreira local. Na resposta e no primeiro sinal de perigo dentro da área fontelense, Paulinho remata para a baliza, mas a bola é cortada com o braço de Dani, com o árbitro a apitar de imediato para a marca de castigo máximo e a mostrar o cartão vermelho direto a Dani. Chamado à conversão, Schuster não teve dificuldade em abrir o ativo. A vencer, o Vila Real continuou a carregar no acelerador e, aos 19’, chega ao segundo. Numa jogada bem delineada, Schuster cruza para o interior da área, com vários jogadores a falhar, mas Dioguinho a encostar para o fundo da baliza. Quatro minuto volvidos, novo golo dos donos da casa, desta vez da autoria de Fred. Na sequência de um pontapé de canto, Leandro aproveita a confusão na área e remata para a baliza, fazendo o terceiro da sua equipa. O Fontelas não abdicou de atacar e, aos 27’, vai mesmo reduzir a desvantagem, através de um livre superiormente marcado por Diogo Jerónimo. Nené nem se mexeu, com a bola a entrar no canto superior direito da baliza vila-realense. Em cima da meia hora de jogo, os alvinegros ampliam a vantagem, com Leandro a bisar ao corresponder da melhor forma ao cruzamento rasteiro e a atirar para o fundo das redes. Zé Daniel nada podia fazer. Aos 42’, Diogo Jerónimo vai ser expulso por supostas palavras dirigidas ao árbitro da partida, numa altura em que estava a ser assistido no relvado. Muitos protestos do jogador e do banco fontelense. Ainda antes do intervalo, os técnicos do Fon- telas esgotaram as substituições, já se antevendo o desfecho deste jogo, que se veio a confirmar nos primeiros minutos da segunda parte, com o Fontelas reduzido a nove elementos, mais dois jogadores saíram por lesão e o jogo não chegou ao seu final. Aos 52’, o Vila Real já vencia por 6 – 1, com Diogo a marcar dois golos nos primeiros minutos da segunda metade. Agora, Resultados Valpaços Mondinense Vila Real Vila Pouca Ribeira Pena Régua Montalegre Mesão Frio 3 3 6 3 3 0 2 7 Vidago Cerva Fontelas Alijoense Vilar Perdizes Abambres Noura Sabroso Próxima jornada (19/01) Montalegre Régua Ribeira Pena Vila Pouca Vila Real Mondinense Valpaços Vidago Mesão Frio Noura Abambres Vilar Perdizes Alijoense Fontelas Cerva Sabroso este caso terá de ser resolvido pelo Conselho de Disciplina da AF Vila Real. Uma situação lamentável, que não dignifica em nada o futebol. No domingo regressa a Taça AFVR, com o Vila Real a receber a visita do Mondinense, às 14h00, um jogo muito esperado, já que a equipa de Mondim foi a única que derrotou o Vila Real esta época. Classificação 2 1 1 1 1 2 0 1 Vila Real Ribeira Pena Montalegre Mondinense Cerva Vilar Perdizes Abambres Régua Vila Pouca Noura Vidago Valpaços Mesão Frio Fontelas Alijoense Sabroso J 14 15 15 15 15 15 15 15 15 15 14 15 15 15 15 15 V 12 11 09 08 08 07 07 07 06 06 05 04 04 02 00 00 E 01 01 03 03 03 03 02 02 05 04 06 07 01 00 03 02 D 01 03 03 04 04 05 06 06 04 05 03 04 10 13 12 13 F-C 37-08 20-07 29-11 29-20 20-17 26-20 28-24 20-22 31-20 28-21 28-16 21-21 22-42 12-40 08-32 09-48 P 37 34 30 27 27 24 23 23 23 22 21 19 13 06 03 02 9 | janeiro | 2014 •VALPAÇOS | VIDAGO Duas formações que se despediram de 2013 com resultado positivo. Ambas conseguiram a vitória. Na entrada do novo ano qual delas iria entrar com o pé direito? Acabaram por entrar os valpacenses e com todo o mérito, já que foi uma formação que nunca abdicou da sua postura acabando por ser premiada com a vitória pela margem mínima, apesar da forte oposição dada pelos vidaguenses. •MONDINENSE | CERVA Um ‘derby’ que tem como ingrediente ver qual das duas formações iria conseguir a vitória. Nas duas últimas jornadas nenhuma delas conseguiu vencer. A diferença pontual entre elas era de três pontos. Iriam os de Basto fazer prevalecer o fator casa e aplicar ao Cerva a terceira derrota consecutiva? Tal acabou por acontecer. O Mondinense soube de certa forma aproveitar a pouca experiència dos cervenses em sintéticos para conquistar os três pontos e regressarem assim às vitórias. •VILA REAL | FONTELAS Os comandados de Abel Ferreira lideram a prova e ainda possuem um jogo em atraso, terminaram o ano na liderança. Frente a uma formação que possui a terceira defesa mais batida, quais as dificuldades para angariar os pontos em disputa? Numa partida que não chegou ao fim, por inferioridade numérica dos fontelenses, o Vila Real acabou por pagar a “fava” dado as simulações existentes na turma reguense quando apenas possuíam nove elementos (dois foram expulsos) em campo. Foi uma atitude pouco dignificante, que respeitamos, mas que não compreendemos, pois se há casos pendentes com “alguém”, isso deveria ser tratado em local próprio e não neste encontro. •VILA POUCA | ALIJOENSE Frente a uma equipa que ainda não conheceu o sabor da vitória, os aguiarenses iriam aproveitar para subir uns furos na tabela? Outra coisa não era de esperar e não foi necessário meter o prego a fundo, os aguiarenses sabiam de certa forma que iriam ter um fim de tarde sossegado, pois o seu adversário não encontra soluções para entrar no bom caminho. •RIBEIRA PENA | VILAR PERDIZES A turma orientada por Justino Ribeiro possui a defesa menos batida do campeonato, sinónimo de uma boa retaguarda. No entanto, os vilarenses possuem uma frente ofensiva que tem surpreendido. Neste encontro, os defensores iriam superiorizar-se aos atacantes? Não, tudo acabou por correr dentro do previsto, com os ribeirapenenses a não abdicarem do ataque e esta atitude resultou em três golos. Por sua vez, o Vilar de Perdizes teve em Jonas o seu elemento mais esclarecido, mas não foi suficiente para contrariar as pretensões dos locais. •RÉGUA | ABAMBRES Depois de um início de campeonato algo incaracterístico, estas duas formações subiram os seus níveis de confiança. Neste confronto, alguém iria conseguir os pontos em questão? Acabaram por ser os abambrinos a consegui-los, numa clara demonstração do bom momento que atravessam, dois golos de Tiago Pinto e Tiago Nóbrega, (dois elementos que já representaram o clube duriense) foi o suficiente para encostar os reguenses às boxes. Mas não é por este resultado negativo que os reguenses devem baixar os braços, antes pelo contrário. •MONTALEGRE | NOURA Um encontro aguardado com alguma expectativa. Ambas as equipas desejam terminar a primeira volta com a vitória. A maior fatia de responsabilidade cabia naturalmente aos barrosões, que atuam no seu reduto. Será que os murcenses estariam pelos ajustes? Se não estavam acabaram por estar, uma vez que o Montalegre mostrou uma boa atitude e conquistou os três pontos, subindo desta forma a um lugar no pódio. No entanto, os murcenses sempre tentaram contrariar a formação adversária, mas não tiveram as capacidades necessárias para os travar. •MESÃO FRIO | SABROSO Frente a frente duas formações que não tiveram ao longo de 2013 a atitude esperada. Com a entrada no novo ano, algo se iria modificar? Acabou por se modificar para o Mesão Frio, que neste confronto esteve muito dinâmico a nível ofensivo. Por sua vez, os sabrosenses devem meditar para ver se o futuro será mais risonho. Estamos convencidos que este resultado para os comandados de Rui Fernandes foi apenas um acidente de percurso, uma vez que entre as duas formações não existe assim uma diferença tão grande de valores. 21 Futebol AFVR Divisão de Honra Comentários da Jornada Manuel Martins Fernandes/Albertino Magalhães Desporto Vila Pouca 3 | 1 Alijoense Aguiarenses em maré alta Jogo disputado no Complexo Municipal de Vila Pouca de Aguiar. Árbitro: André Santos. Auxiliares: Fernando Nunes e Fábio Nunes. VILA POUCA – Hugo; Rafael (Samuel, 68’), Duarte Sampaio, Leo e Luisinho; João Pedro, Bouças ( Joel, 84’), Duarte Paço e Moisés (Marco, 68’); Vinícius e Nélson Martins. Suplentes não utilizados: Rui, Lopes, Júnior e Miki. Treinador: Rui Ralha. Capitão: Moisés. ALIJOENSE – André; Rua, D esde a oitava jornada (quando venceram o Sabroso) que os aguiarenses têm encetado uma boa recuperação, após um princípio de campeonato mais titubeante. De tal forma que, até ao jogo de domingo (último da primeira volta), a formação orientada por Rui Ralha já obteve quatro vitórias (Sa- Maximiliano, Nélson e Vieira; Pedro, Ligueiro, Adriano e Zé Solas; Zurro (Hugo Alberto, 82’) e Luís Santos (César, 90’). Suplente não utilizado: Nuno. Treinador: Nuno Almeida. Capitão: Adriano. Cartões amarelos: Ligueiro (65’), Moisés (67’), Samuel (70’), Adriano (80’), Hugo Alberto (84’) e Nélson Martins (86’). Cartão vermelho: Nuno Almeida (treinador do Alijoense), aos 75’. Ao intervalo: 1-0. Marcadores: Vinícius (13’), Adriano (59’) e Nélson Martins (75’ e 88’). broso, Cerva, Fontelas e Alijoense) e outros tantos empates (Vila Real, Mondinense, Valpaços e Vidago), consecutivamente. A vitória contra os homens de Alijó foi mais que merecida, tendo em conta a eficácia de ambas as equipas. A um golo madrugador dos locais (fruto de um bom início de jogo), o Alijoense respondeu, já na segunda par- te, na transformação de uma grande penalidade. Já depois de Duarte Sampaio ter feito a bola esbarrar na trave da baliza de André, também na tentativa de transformar uma grande penalidade, os aguiarenses desfizeram o empate, aos 75’ (num lance que viria a causar a expulsão de Nuno Almeida, provavelmente por palavras dirigidas ao árbitro), por Nélson Martins que viria a bisar, já perto do final do encontro. No último minuto, o Alijoense ainda dispôs de um lance para golo que foi anulado por João Pedro, sobre a linha da baliza, desviando a bola rematada por Adriano. A arbitragem esteve em plano muito aceitável. R.F. Régua 0 | 2 Abambres Abambres determinado Jogo no Estádio Artur Vasques Osório, na Régua. Árbitro: António Alves. RÉGUA: Bolinhas; Décio, Tiago Félix (Mesquita, 70’), Patrick ( João Pinto, 82’) e Daniel Valente; Roque, Alex e Luisinho (Heder, 58’) João Nuno, Márcio e António. Treinador: João Valente. ABAMBRES: Gomes; Jorginho, J ogo bem disputado, mas nem sempre bem jogado e que terminou com a vitória da formação visitante que marcou muito cedo. Primeiro minuto e Márcio em jogada individual quase bate Gomes, que, com uma boa defesa, nega o golo. Na resposta e de bola parada, Tiago Silveira cabeceia à trave da baliza de Bolinhas. Sem dúvida de que melhor início Tiago Silveira, Costa e Pauleta (Rómulo, 62’) Rafa (Dany, 65’) Hélio e Tiago Nóbrega; Tiago Pinto, Samuel e Pires (André Viamontes, 82’). Treinador: Jorge Almeida. Ao intervalo: 1-0. Cartões amarelos: Tiago Pinto (51’) e Daniel Valente (93’). Marcadores: Tiago Pinto (4’) e Tiago Nóbrega (81’). de jogo não poderia existir. Aos 4’, Tiago Pinto, com um bom remate, inaugura o placar. A turma da casa sentiu o golo, mas não baixou os braços, foi à procura do empate e teve alguns lances em que poderia ter feito golo, mas é um facto de que o Abambres foi sempre uma equipa muito determinada e que soube fechar os caminhos da baliza de Gomes. A segunda parte foi bastante movimentada com os locais à procura do golo do empate. Aos 50’, Alex esteve perto de marcar só que o seu remate saiu junto ao poste esquerdo da baliza do guarda-redes visitante. Nesta segunda etapa foi notória a intenção do Abambres que passou por segurar a vantagem que possuía e se possível num contra-ataque aumentar e matar em definitivo o jogo. A entrada de Heder para o ataque reguense veio dar outra dinâmica e mais apoio a João Nuno. Através de alguns lances de bola parada, o golo esteve iminente, mas num erro defensivo o Abambres vai chegar ao segundo por Tiago Nóbrega e praticamente 97.4 | | Vila Real 94.5 FM Chaves 100.2 FM Bragança 91.5 FM VILA REAL decide o jogo. Até ao final, os locais tudo tentaram para reduzir a desvantagem, face a um adversário que soube gerir a vantagem adquirida e que demonstrou bastante coesão defensiva. Apesar da derrota, os visitados tudo fizeram para alcançar um resultado positivo, frente a uma equipa que marcou cedo e que soube tirar proveito dessa situação e conquistar uma preciosa vitória. António Alves é mais um árbitro da nova vaga, que mais fez sentir a sua presença através da arrogância e prepotência, cometendo erros em prejuízo das duas equipas. FF 22 9 | janeiro | 2014 Desporto A. F. Vila Real - Juniores A. F. Vila Real - Iniciados - Série A Vila Real e Chaves fizeram prevalecer o fator casa. Resultados No ‘derby’ vila-realense, o Vila Real venceu pela margem mímina o Abambres. A Diogo Cão não sentiu dificuldades frente ao Pedras Salgadas. O Constantim, ao vencer em Alijó, subiu um lugar na tabela. Classificação Vila Real A 7 Abambres A Chaves 6 Vidago Descansa: Vassal e Diogo Cão A 1 0 Próxima jornada Vassal Vila Real A Abambres A Diogo Cão A Descansam: Chaves e Vidago Diogo Cão A Vila Real A Chaves Vidago Vassal Abambres A J 07 08 07 08 07 07 V 07 06 04 02 02 00 E 00 00 00 01 01 00 D 00 02 03 05 04 07 F-C 34-04 30-16 25-19 14-33 13-19 04-29 P 21 18 12 07 07 00 A. F. Vila Real - Iniciados - Série B Mondinense e Abambres B venceram. O Vila Real foi até Vila Pouca alcançar o resultado mais expressivo da jornada. Resultados Classificação Mondinense 5 Alijoense Ribeira Pena * Noura Vila Pouca 0 Vila Real B Abambres B 1 Diogo Cão B Descansa: Fontelas 0 * 8 0 Próxima jornada Alijoense Vila Pouca Noura Mondinense Fontelas Ribeira Pena Vila Real B Abambres B Descansa: Diogo Cão B Abambres B Vila Real B Mondinense Fontelas Diogo Cão B Noura Ribeira Pena Vila Pouca Alijoense J 11 11 11 10 11 09 10 10 11 V 11 07 06 06 04 04 02 01 01 E 00 02 02 01 02 00 02 01 00 D 00 02 03 03 05 05 06 08 10 F-C 76-06 36-12 41-17 26-14 12-17 11-23 09-26 05-71 06-35 P 33 23 20 19 14 12 08 04 03 Vila Real 3 | 2 Abambres Excelente espetáculo... Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: João Cabral. Auxiliares: Ângelo Cruz e Pedro Oliveira. VILA REAL: Nuno Teixeira, Leandro, Rúben Brás, Tiago Pereira e José Pedro; Filipe Touças, Miguel Cristino e António Rafael (Mário Queirós, 87’); Miguel Teixeira, Alexandre Canelha (André Dionísio, 74’) e Marcelo. Suplentes não utilizados: Luís Silva, Tiago Sarmento, Rui Simões, Miguel Rodrigues e Eduardo Ferreira. Treinador: Rosário. Capitão: Tiago Pereira. ABAMBRES: Mário Gil; Miguito, Miguel Ângelo, Dani e Francisco Leitão (Vidazinha, 68’); João Gaspar (Domingos Botelho, m. martins fernandes F Futebol Amador Vila Real Cidadelha de Aguiar mais perto da liderança M ais um jogo em atraso realizado – aos poucos o acerto de calendário fica arrumado. E lá está o Cidadelha de Aguiar a mostrar credenciais nesta Liga – depois de uma participação modesta na época transata, este ano, jogo a jogo, vão subindo na tabela, estando agora a apenas três pontos da liderança e com um jogo em atraso. No passado domingo, receberam o Abaças e somaram mais um triunfo pela marca 2-1. O jogo Santo Estevão vs Cida- delha de Aguiar, a ter lugar no próximo domingo, pelas 15 horas, reveste-se de grande interesse, uma vez que, qualquer um deles pode alcançar a liderança, em caso de vitória. Outros jogos em atraso, agendados para o próximo fim-de-semana: Rebordochão vs Penajóia (11 janeiro, às 17h30) Sande vs S. Martinho de Anta - (12 janeiro, às 10h00) Campo de Jales vs Fontes (12 janeiro, às 15h00). Lordelo Santo Estêvão Cidadelha de Aguiar S. Martinho deAnta Parada de Cunhos Benagouro Santa Marina Abaças Sande Campo de Jales Fontes Couto Penajóia Rebordochão António Lapa J 11 10 10 10 11 11 11 11 09 10 10 11 09 10 VILA REAL V 10 09 09 07 06 06 06 04 04 02 01 01 01 00 E 00 01 00 01 00 00 00 02 00 01 02 02 00 03 D 01 00 01 02 05 05 05 05 05 07 07 08 08 07 F 35 34 26 21 24 24 22 18 18 07 14 09 09 15 C 09 13 10 08 18 19 17 20 22 19 34 28 33 26 P 30 28 27 22 18 18 18 14 12 07 05 05 03 03 oi sem dúvida um excelente espetáculo de futebol. Ambas as formações entraram na partida com o objetivo de vencer, as jogadas era de parada e resposta. Aos 6’, o Abambres coloca-se em vantagem através de um lindo golo de Pauleta. Os orientados de Rosário reagiram e, aos 12’, alcançaram a igualdade. Centro da esquerda, esférico nos pés de Filipe Touças que remata para golo. Era a mostra de que as duas equipas estavam dispostas a discutir o triunfo. Aos 28’, Miguel Teixeira aproveita um mau alívio de um defensor adversário para colocar o Vila Real em vantagem. A equipa da casa ganhou tranquilidade, mas a oposição dos abambrinos era muito positiva. O Abambres perdeu um pouco da sua “raça” a partir do minuto 28, quando Mar- 78’), Marco Lourenço e Pedro Martins (Tiago Mourão, 62’); Fábio Vale, Pauleta e Fernando Correia. Suplentes não utilizados: Castanheira, João Magalhães e João Gomes. Treinador: Armando Maravilhas. Capitão: Pauleta. Ao intervalo: 2-2. Cartões amarelos: Marco Lourenço (28’), Tiago Pereira (49’), Miguel Teixeira (50’), Francisco Leitão (52’), Dani (61’), Fábio Vale (62’), Miguel Cristino (74’ e 93’) José Pedro (85’) e Rúben Bráse (93’). Cartão vermelho: Miguel Cristino (93’). Marcadores: Pauleta (6’ e 39’), Filipe Touças (12’), Miguel Teixeira (28’) e António Rafael (70’). co Lourenço foi admoestado com um cartão amarelo. O receio de apanhar o segundo, tirou-lhe aquele espírito guerreiro que costuma colocar em jogo. Aos 31’, Pauleta, de livre, obriga Nuno Teixeira a grande defesa. Aos 35’, surge uma boa jogada do ataque da casa, Mário Gil defende um remate com os pés, com o esférico a sobrar para Marcelo que remata ao poste. Aos 39’, Pauleta, de livre direto, iguala a contenda, resultado com que se chegou ao intervalo. No segundo tempo, de novo, o Vila Real a desperdiçar nova oportunidade, Miguel Teixeira a rematar ao poste. A partida estava bem movimentada e os lances surgiam em ambas as balizas com alguma assiduidade. O técnico Armando Maravilhas colocou toda a “carne no assador” na tentativa de conquistar os três pontos, só que, aos 70’, António Rafael co- Resultados Ribeira Pena Alijoense Régua Vila Real Diogo Cão Mondinense 2 1 3 3 4 3 Flaviense Constantim F. Magalhães Abambres Pedras Salgadas Atei Classificação 2 2 1 2 0 1 Próxima jornada Flaviense Constantim F. Magalhães Abambres Pedras Salgadas Atei Alijoense Régua Vila Real Diogo Cão Mondinense Ribeira Pena loca a turma da casa de novo em vantagem. Os abambrinos lançaram-se desesperadamente no ataque, descurando um pouco o seu setor mais recuado. Nesta fase, o Vila Real teve três excelentes oportunidades para dilatar a vantagem, mas Mário Gil negou-lhe as intenções. Primeiro aos 76’, a defender o remate de Miguel Teixeira. Depois, defendeu de novo um remate de cabeça de Miguel Teixeira. Aos 85’, Miguel Cristino, de cabeça, a enviar o esférico ao poste. Na primeira metade, o Abambres teve razões para Vila Real Diogo Cão Abambres Constantim P. Salgadas Mondinense F. Magalhães Ribeira Pena Régua Alijoense Flaviense Atei J 10 10 10 10 10 09 10 09 09 10 09 10 V 09 08 07 06 05 03 03 02 02 02 02 01 E 01 01 02 01 01 03 01 02 02 01 01 00 D 00 01 01 03 04 03 06 05 05 07 06 09 F-C 27-06 36-10 33-11 24-12 15-17 19-21 14-21 12-20 11-25 12-32 08-21 07-21 P 28 25 23 19 16 12 10 08 08 07 06 03 protestar um lance em que o juiz da partida não deu a lei da vantagem quando um atleta se isolava para a baliza. Neste encontro, de realçar as grandes exibições de Pauleta, um jovem que merece outros palcos, dada a sua valia, e ainda de Miguel Teixeira que foi um autêntico quebra-cabeças para a defensiva adversária. No cômputo geral, foi uma vitória da formação que mais fez pela vida. BTT 3º Road-Book BTT Fernão de Magalhães A abertura da época desportiva do BTT tem início no próximo dia 16 de fevereiro com o 3º Road-book BTT Fernão de Magalhães, organizado pelo gru- po de Educação Física deste agrupamento de escolas. O BTT clube de Chaves, a Câmara Municipal, a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Associação de Ciclismo de Vila Real associam-se à atividade, que tal como em 2013, irá proporcionar a todos os participantes um percurso com cerca de 40 kms de extensão. As inscrições decorrem a bom ritmo e encontram-se disponíveis em: http://dialb2-161-64.telepac.pt/mexete/ 23 Desporto 9 | janeiro | 2014 A. F. Vila Real - Juvenis - Série B O Abambres continua imparável. O Constantim foi até à Régua alcançar a divisão pontual. Diogo Cão, Mesão Frio e Flaviense B, com maior ou menor dificuldade, alcançaram os pontos em disputa. Vila Real B 1 | 7 Abambres Régua B 1 | 1 Constantim Visitantes superiores... Empate aceitável Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: António Carvalho. Auxiliares: Mário Monteiro e Manuel Oliveira. VILA REAL B: Sandro; José Esteves, Quelhas, Zé Eduardo e Jaime (Carlos Dias, 53’); Raphael, Diogo Ferreira (António, 50’) e Mykola; Francisco Almeida, Jota e Eduardo (Alex, 41’). Treinador: António Topinha. Capitão: Zé Eduardo. ABAMBRES: Mário Gil; Rui, a. magalhães U ma primeira parte onde a superioridade do Abambres foi bastante visível. Logo aos 3’ podia ter inaugurado o marcador por Domingos, mas Sandro nega-lhe o golo. No entanto, o golo viria a surgir aos 10’, num remate cruzado de Zé. Aos 15’, Luís Carlos, a passe de Domingos, dilata a vantagem. Aos 20’, Mourão, com um passe em profundidade, desmarca Rui que Bate Sandro pela terceira vez. O Vila Real não causava in- Mourão, Rafa (André, 41’) e Chiquinho; Dani, Diogo (Fábio Cabral, 41’) e Zé; Luís Carlos, Rafael (Dioguinho, 60’) e Domingos ( João Lopes, 65’). Suplentes não utilizados: Kevin e Leandro. Treinador: Rui/Dex. Capitão: Mourão. Ao intervalo: 1-4. Marcadores: Zé (10’ e 46’), Luís Carlos (15’), Rui (20’), Rafa (25’), Francisco Almeida (35’), Fábio Cabral (43’)e Dani (53’). cómodos ao Abambres e o quarto golo surgiu num livre cobrado por Zé, com Rafa de cabeça a fazer o golo. Aos 35’, o Vila Real reduz por Francisco Almeida, que aproveitou bem as facilidades dadas pela defensiva adversária. Na segunda parte, o Abambres faz o quinto golo por intermédio de Fábio Cabral, que tinha entrado no início desta segunda metade. Aos 46’, Zé, com um bom remate de fora da área, marca o seu segundo tento na contenda. Aos 53’, Dani obtém o último do encontro. Aos 64’, o Vila Real Resultados Diogo Cão Mesão Frio Vila Real B Flaviense B Régua B 5 5 1 2 1 RC Penaguião Alijoense Abambres Cumieira Constantim Classificação 1 1 7 1 1 Próxima jornada RC Penaguião Alijoense Abambres Cumieira Constantim Flaviense B Diogo Cão Mesão Frio Régua B Vila Real B respondeu através de um livre executado por Jota que obrigou Mário Gil a defesa atenta. Com o decorrer dos minutos e as alterações introduzidas, o Abambres Diogo Cão Constantim Mesão Frio Régua B Flaviense B RC Penaguião Cumieira Vila Real B Alijoense J 13 13 13 13 13 13 13 13 12 12 V 12 10 08 07 05 03 03 03 02 01 E 01 01 03 04 04 04 01 00 02 00 D 00 02 02 02 04 06 09 10 08 11 F-C 55-09 32-15 23-11 39-21 25-18 13-23 28-44 17-43 14-32 12-42 P 37 31 27 25 19 13 10 09 08 03 ritmo do jogo foi baixando. Uma vitória que não sofre qualquer contestação devido à superioridade da equipa visitante. Futebol Veteranos S. João da Pesqueira 0 | 2 Abambres Peca por escasso... Jogo realizado no Estádio Municipal de São João da Pesqueira (pelado). Árbitro: Paulo Félix. Auxiliares: Fernando e Veiga. SJ PESQUEIRA: Bruno; Filipe, Vítor, João e Daniel; Luís, Rui e João Balça; Hugo, Carlos e António. Suplentes utilizados: Rui Almeida e Carlos. E ncontro jogado debaixo de um temporal enorme, muita chuva, muito frio. O grande espírito de sacrifício da parte de todos os intervenientes fez com que se assistisse a um jogo com muita entrega e muita “luta”, com o Abambres desde cedo a tomar conta do jogo, aproveitando o vento a Treinador: Paulo Vicente. Capitão: Luís. ABAMBRES: Facote; P. Teixeira, Ismael, Ricardo e M. Teixeira; Alcides, P. Carvalho e Hélder C.; Guerra, Alexandre e Zé Lameirão. Suplentes utilizados: Zé Augusto e Bruno. Treinador: Dex. Capitão: Ismael. favor, criando várias situações de finalização que não viriam a ser concretizadas devido às grandes intervenções de Bruno e do pouco acerto por parte dos seus jogadores. O nulo ao intervalo não se justificava, dada a supremacia evidenciada pelo Abambres. Na segunda parte, os jogadores do Abambres, ainda que contra o vento, pegaram novamente no jogo e criaram mais situações de perigo. Numa delas, a bola bate na trave. Por volta dos 15 minutos surge o golo por intermédio de Zé Lameirão, através de um bom remate de fora da área, sem hipóteses de defesa para Bruno. Passados poucos minutos, P. Carvalho, com um “chapéu”, ao guarda-redes da equipa da casa coloca a bola dentro da baliza, obtendo o 2-0. A partir daí, os jogadores do Abambres procuraram mais a posse de bola e controlavam o jogo no meio-campo. Aproveitavam ainda para explorar o contra-ataque. Por sua vez, a equipa da casa tentava aproximar-se da baliza de Facote mas o bom posicionamento dos jogadores do Abambres não permitiram qualquer tipo de ameaça para a sua baliza. O final chegaria com o resultado em 2-0 para o Abambres, que espelhava o que se tinha passado dentro do terreno de jogo. Por último, resta-me agradecer a todos os intervenientes no jogo a disponibilidade, entrega que colocaram em campo, pois com estas dificuldades não seriam muitos aqueles que levariam o jogo até ao fim. R. C. Jogo no Estádio Artur Vasques Osório, na Régua. Árbitro: Camilo Ferreira. RÉGUA: Rui; Gonçalo, Mário André (Formiga, 60’) Jorge e Cristiano; Pedro Henrique, António e Miguel; Melo (Pedrinho, 67’), Sandro (Pedro Marques, 56’) e Carvalheira (Soia, 50’). Suplentes não utilizados: Rengifo, Pedro Carvalho e Chicão. Treinador: David Gouveia. CONSTANTIM: Francisco; Zito, Rafael (Rodrigo, 75’), Renato e Ricardo (Zé Miguel, 57’); Ivan, To Bé e Daniel; Vilela, Bernardo e Hélder. Treinador: Amílcar Ramadas. Ao intervalo: 0-0. Cartão amarelo: Melo (65’). Marcadores: Ivan (52’) e António (73’, g.p.). O empate aceita-se em virtude do que se passou ao longo da partida, apesar dos reguenses terem tido mais posse de bola e mais situações de perigo, para além de ter desperdiçado uma grande penalidade. Aos 4’, Miguel, em boa posição, remata por cima da trave. Este lance moralizou os locais que começaram a surgir com mais frequência junto à baliza de Francisco que revelou sempre muita segurança. O Constantim foi sempre uma equipa organizada e que procurava sair em rápidos contra-ataques surpreender o último reduto defensivo local. Aos 31’, esteve perto de marcar, valeu a hesitação na hora de rematar do avançado visitante. Aos 38’, grande penalidade a favorecer os reguenses por mão de um defensor forasteiro. Chamado à conversão, Miguel permite a defesa de Francisco. A segunda metade trouxe um Constantim mais subido no terreno, mais agressivo na disputa da bola e, aos 52’, chega ao golo por Ivan, que aproveita e muito bem um cruzamento do lado direito. Este golo tranquilizou ainda mais a formação visitante, que passou a gerir o jogo e a tentar chegar ao segundo golo através de rápidos lances de contra-ataque, mas que raramente incomodaram Rui. Por sua vez, os reguenses arriscaram tudo, alargaram a frente de ataque e tudo fizeram para chegar ao golo do empate que acabaria por surgir aos 73’ por António, de grande penalidade, e mais uma vez a castigar corte com a mão de um defensor visitante. Nos minutos que faltavam para o final da partida, os locais arriscaram ainda mais na tentativa de chegar ao golo da vitória, mas num rápido contra-ataque Ivan esteve perto de marcar, valeu o corte providencial de Cristiano. Aos 83’, Jorge teve uma soberana ocasião para marcar, mas a bola acabaria por ser cortada por um defensor visitante. Destaque para a entrega de todos os atletas, que lutaram para dignificar as cores que defendem. Camilo Ferreira parecia outro árbitro em relação a jogos anteriores em que quis ser protagonista pela negativa, fez uma arbitragem segura e sem grandes erros. F. Ferreira A. F. Vila Real - Juvenis - Série A Os candidatos a apurarem-se para a fase seguinte não tiveram contemplações pelas formações visitadas e venceram. Resultados Sanfinense Mondinense Noura Valpaços Cerva 0 3 0 0 3 Flaviense A Vila Real A Régua A Montalegre Boticas Próxima jornada Flaviense A Vila Real A Régua A Montalegre Boticas Valpaços Sanfinense Mondinense Cerva Noura Classificação 5 1 6 3 0 Régua A Mondinense Cerva Flaviense A Noura Vila Real A Boticas Montalegre Sanfinense Valpaços J 12 13 12 13 11 12 12 12 12 13 V 11 10 10 09 06 05 04 03 01 00 E 00 01 00 01 00 00 00 00 01 01 D F-C 01 61-03 02 35-10 02 47-17 03 50-19 05 23-23 07 25-23 08 33-30 09 17-31 10 08-45 12 10-107 P 33 31 30 28 18 15 12 09 04 01 24 9 | janeiro | 2014 Desporto A. F. Vila Real - Infantis - 2.ª Divisão A. F. Vila Real - Infantis - 1.ª Divisão Uma jornada em que as fortes intempéries não permitiram que se realizassem alguns encontros. De registo a vitória alcançada pelo Vila Real em Chaves. O Cerva, ao vencer a Sabro, subiu mais um lugar na tabela. Resultados Classificação CCP A. Douro * Noura Diogo Cão * RC Penaguião Chaves 2 Vila Real Abambres * Régua Ribeira Pena * Vila Pouca Cerva 3 Sabro Descansa: Mondinense * * 3 * * 1 Próxima jornada Noura Cerva RC Penaguião CCP A. Douro Vila Real Diogo Cão Régua Mondinense Vila Pouca Abambres Sabro Ribeira Pena Descansa: Chaves Vila Real Chaves CCP Alto Douro Noura Cerva Sabro Abambres Régua RC Penaguião Diogo Cão Mondinense Vila Pouca Ribeira Pena J 08 09 08 08 08 08 07 07 07 08 08 07 07 V 08 08 06 05 05 04 04 03 02 01 01 00 00 E 00 00 01 00 00 01 00 01 00 02 01 00 00 D 00 01 01 03 03 03 03 03 05 05 06 07 07 F-C 53-07 42-14 41-16 38-16 37-23 25-27 23-12 39-27 17-25 15-28 17-38 17-76 04-56 P 24 24 19 15 15 13 12 10 06 05 04 00 00 A. F. V. R. - Benjamins - 2.ª Divisão Na série A, os encontros foram todos adiados devido ao mau tempo. Na série B apenas se realizou o jogo entre o Atei e o Ribeira Pena, com a equipa local a vencer com facilidade. SÉRIE B Resultados Régua B * Cerva Diogo Cão C * Mondinense Abambres C * Vila Pouca Atei 14 Ribeira Pena Descansa: Vila Real C Classificação * * * 1 Próxima jornada Cerva Vila Real C Mondinense Régua B Vila Pouca Diogo Cão C Ribeira Pena Abambres C Descansa: Atei Cerva Régua B Vila Pouca Ribeira Pena Atei Vila Real C Mondinense Abambres C Diogo Cão C J 06 05 04 06 06 06 05 05 05 V 06 03 03 02 02 02 02 01 01 E 00 01 00 01 00 00 00 01 01 D 00 01 01 03 04 04 03 03 03 F-C 50-09 24-10 27-07 14-31 23-33 13-21 17-31 08-21 07-23 P 18 10 09 07 06 06 06 04 04 Na série A, o Boticas foi até Vidagao demonstrar a razão porque é líder. No ‘derby’ flaviense, a Casa do Benfica superiorizou-se frente ao Chaves B e subiu um furo na tabela. Na série B, o Vila Real venceu e convenceu perante o Alijoense. SÉRIE A Resultados Flaviense Vidago Valpaços Chaves B * 3 * 1 Diogo Cão B Boticas Vilar Perdizes C. Benfica C. * 10 * 3 Próxima jornada Diogo Cão B Vidago Valpaços Flaviense SÉRIE B Classificação Boticas Vilar Perdizes C. Benfica C. Chaves B Boticas C. Benfica C. Chaves B Vidago Valpaços Flaviense Diogo Cão B Vilar Perdizes J 07 07 06 06 06 06 06 06 Resultados V 07 05 04 02 02 01 02 00 E 00 01 01 01 00 01 00 00 D 00 01 01 03 04 04 04 06 F-C 36-11 35-07 20-10 16-23 13-27 13-19 15-21 05-34 P 21 16 13 07 06 06 06 00 Classificação Abambres B 3 Atei 0 Vila Real B 15 Alijoense 0 Descansam: Diogo Cão C e P. Salgadas Próxima jornada Atei P. Salgadas Abambres B Diogo Cão C Descansam: Alijoense e Vila RealB Pedras Salgadas Vila Real B Abambres B Atei Diogo Cão C Alijoense J 05 05 05 05 04 04 V 05 04 03 01 00 00 E 00 00 00 01 01 00 D 00 01 02 03 03 04 F-C 22-04 27-05 11-11 12-15 09-16 01-31 P 15 12 09 04 01 00 Vila Real B 15 | 0 Alijoense Com toda a naturalidade... Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: Sérgio Faceira. VILA REAL B: Pedro Ferreira; Carlos Gonçalves, André Queirós, Luís Tomás, Pedro Barros, Filipe Costa, Rodrigo Almeida, Pedro Pereira, Gonçalo Costa, Tiago Santos, João Martins e Guilherme Costa. Treinador: Ricardo Silva. Capitão: Carlos Gonçalves. ALIJOENSE: Hugo Cardoso; Rui Pedro, Marcos Agostinho, Maximino Kokots, António Rui, m. martins fernandes E ntrar em campo sem o necessário aquecimento, dada a hora tardia a que se apresentou, deveria ter deixado Pedro Esteves, Pedro Pires, Luizinho, Pedro Oliveira, Catarina Esteves, Guilherme Morais e André Amaral. Treinador: Luís Maximino. Capitão: Catarina Esteves. Ao intervalo: 6-0. Marcadores: Gonçalo Costa (2’ e 24’), Pedro Pereira (6’, 46’ e 47’), Rodrigo Almeida (10’, 44’ e 48’)), João Martins (23’ e 41’), André Queirós (28’), Filipe Costa (42’), Tiago Santos (43’) e Luís Tomás (52’ e 58’). algumas marcas nos miúdos do Alijoense. Praticamente na jogada inicial, o Vila Real abriu o ativo e a partir daí o domínio mais acentou. Aos 10’, os locais já venciam por três bolas a zero. Seguiu-se um certo equilíbrio, mas de seguida surgiram mais três golos em catadupa. No início da segunda metade e debaixo de uma forte chuvada, os alijoenses taparam bem o caminho da sua baliza, mas a partir do minuto 40 de novo os orientados de Ricardo Silva a explanarem um futebol a toda a largura do terreno e os golos surgiam com toda a normalidade. A. F. Vila Real - Benjamins-1.ª Divisão Na deslocação até Murça, a Diogo Cão goleou o Noura. Sabro e Vila Real fizeram prevalecer o fator casa. Vila Real 8 | 0 Chaves Resultados Boticas * Alijoense C. Benfica C. * Abambres Sabro 2 Mondinense Vila Real 8 Chaves Noura 0 Diogo Cão RC Penaguião * CCP A. Douro Descansa: Mesão Frio Bruno Pio evitou males maiores Jogo no Campo do Calvário, em Vila Real. Árbitro: Sérgio Faceira. VILA REAL: Paulo Fonseca; Alexandre, João Pereira, João Coelho, Fracisco Artur, Guilherme Monteiro, João Matos, Nuno Costa, Afonso Gonçalves, João António, Nuno Rito e Francisco Ferreira. Treinador: Filipe Matos. Capitão: João Pereira. CHAVES: Bruno Pio; Axel, Gui, Pedrito, Rúben, Martim Files, Pedro Campogrande, Gonçalo Lopes, Tiago Pereira, Edgar e João Pedro. Treinador: Adérito Alves. Capitão: Pedrito. Ao intervalo: 5-0. Marcadores: Francisco Atur (9’ e 30’), Guilherme Monteiro (11’ g.p., 19’ e 47’), Nuno Costa (20’), Alexandre (25’) e João Matos (28’). Próxima jornada m. martins fernandes U m ponto apenas separa estas duas formações na tabela, o que à partida prometia que o encontro iria ser equilibrado, mas tal acabou por não acontecer. Entrada forte dos locais que logo aos 2 minutos colocou à prova o valor de Bruno Pio a remate de João António. Pouco depois, o esférico bate na poste da baliza. Aos 9’, Francisco Artur, pleno de oportunidade, inaugura o marcador. Dois minutos volvidos, Bruno Pio derruba Guilherme Monteiro na área, Classificação * * 0 0 9 * Mesão Frio RC Penaguião Abambres Boticas Mondinense C. Benfica C. Chaves Sabro Diogo Cão Vila Real CCP A. Douro Noura Descansa: Alijoense grande penalidade assinalada que o mesmo atleta transfor- mou em golo. Começava-se a traduzir com golos a supre- macia dos vila-realenses. Aos 16’, um “choque” entre Axel e um colega de equipa levou o flaviense até ao hospital. Aos 19’, de novo, Guilherme Monteiro em forte remate a dilatar a vantagem. Os miúdos de Filipe Matos estavam imparáveis. Aos 20’ e 25’, mais dois golos, estes da autoria de Nuno Costa e Alexandre, respetivamente. C.Benfica C. CCP Alto Douro Vila Real Chaves Abambres Diogo Cão Boticas Sabro Mondinense Mesão Frio Noura RC Penaguião Alijoense J 07 07 08 09 08 08 07 08 09 08 08 07 08 V 07 07 07 06 05 05 04 03 03 01 01 00 00 E 00 00 00 01 01 00 00 01 00 01 00 00 00 D 00 00 01 02 02 03 03 04 06 06 07 07 08 F-C 73-07 50-06 64-08 37-15 48-11 33-14 24-26 14-29 23-41 19-52 02-90 06-43 05-53 P 21 21 21 19 16 15 12 10 09 04 03 00 00 Na segunda metade, uma forte bátega caiu de novo, mas isso em nada esmoreceu a atitude dos locais que alcançaram mais três tentos e se mais não existiram isso fica-se a dever à boa prestação do guarda-redes Bruno Pio, que evitou males maiores para a sua baliza. 9 | janeiro | 2014 Nacional de Juvenis - Série A Campeonato Nacional de Seniores Mais uma vez, o Desportivo de Chaves não aproveitou o fator casa e perdeu perante um concorrente direto. O Macedo de Cavaleiros vendeu bem cara a derrota em Guimarães. Pedras Salgadas 1 | 0 Ninense Um golo bastou Jogo disputado no Complexo Municipal de Vila Pouca de Aguiar. Árbitro: Diogo Mesquita (A. F. Bragança). PEDRAS SALGADAS – Rafael Albuquerque; Jorge Roxo, Álvaro Branco, Ramalho e Latyr; Meira (Gabi, 88’), Guillaume, Tiago Mourão e Pedro Costa (Malan, 66’); Elói (Hugo Silva, 55’) e Mário Mendonça. Suplentes não utilizados: Ousmane, Dani e Kokas. Treinador: Carlos Guerra. Capitão: Meira. Resultados Guimarães Gil Vicente Chaves Sandinenses Famalicão NINENSE – André Ferreira; Renato (Luís Tiago, 52’), César (Emerson, 68’), Bruno Oliveira e João Duarte; Pedrinho (Capel, 52’), Madior, Tiago Fernandes e Bruno Silva; João Cruz e Hélder. Suplentes não utilizados: David, Fábio, Tiago Oliveira e Tigana. Treinador: Paulo Rafael. Capitão: Hélder. Cartões amarelos: Hélder (38’), João Duarte (71’) e Tiago Fernandes (81’). Ao intervalo: 0-0. Marcador: Mário Mendonça (62’). V iu-se melhor, desta vez, do que quando o jogo entre estas duas equipas se deveria ter realizado, mas o nevoeiro não o permitiu. E viu-se uma equipa a dominar totalmente o seu antagonista, vencendo justamente e ganhando mais alento para as jornadas que se seguem. Com efeito, o Juventude de Pedras Salgadas produziu uma exibição agradável, com lateralização das jogadas, com Pedro Costa e Mário Mendonça a chamar a 25 Desporto 1 0 1 1 0 Classificação M. Cavaleiros Braga Vizela Limianos Barroselas 0 2 2 3 4 Última jornada Braga Vizela Limianos Barroselas M. Cavaleiros Guimarães Gil Vicente Chaves Sandinenses Famalicão Braga Guimarães Vizela CHAVES Gil Vicente Limianos Barroselas Famalicão M. CAVALEIROS Sandinenses J 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 V 15 12 11 09 08 06 06 01 01 00 E 02 03 03 02 03 03 03 08 01 03 D 00 01 03 06 06 08 08 08 15 14 F-C 54-07 50-07 27-14 30-32 22-14 20-27 26-26 11-33 13-49 04-48 P 47 40 36 29 27 21 21 11 04 03 I Divisão Nacional Juniores - Zona Norte si o maior quinhão das ações desenvolvidas com perigo, uma das quais deu golo, precisamente a cargo do segundo que rematou, forte, para a zona central da baliza defendida por André Ferreira, fazendo com que a bola se colasse às malhas. Tentou a equipa minhota obter o golo até ao final, mas veio ao de cima a boa organização defensiva dos termais que poderiam ter aumentado o “score” se Tiago Mourão não tivesse desperdiçado a maior de todas O Desportivo de Chaves, ao sofrer uma goleada inesperada no seu reduto, desceu dois furos na tabela e complicou de certa forma as aspirações de terminar a prova num lugar do pódio. Resultados Rio Ave Porto Braga Oliveirense Chaves Leixões as oportunidades (rematou às redes laterais, por fora, quando tinha a baliza inteiramente à sua mercê) e se o árbitro tivesse considerado um lance em que foi cometida grande penalidade pelos visitantes mas que deixou seguir, concedendo a lei da vantagem. Na generalidade, o trabalho do trio de juízes de Bragança esteve satisfatório. 2 1 3 3 0 1 Classificação Guimarães Varzim Vizela Beira Mar Paços Ferreira Académica 1 0 0 0 5 0 Próxima jornada Varzim Vizela Beira Mar Paços Ferreira Académica Leixões Guimarães Porto Braga Oliveirense Chaves Rio Ave Porto Guimarães Braga Leixões P. Ferreira CHAVES Rio Ave Académica Oliveirense Beira Mar Vizela Varzim J 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 V 16 09 07 08 07 08 06 06 05 03 04 03 E 02 04 09 05 07 02 07 06 07 06 03 06 D 01 06 03 06 05 09 06 07 07 10 12 10 F-C 52-15 37-27 29-13 29-22 29-24 28-34 23-26 22-26 26-37 19-35 27-48 19-33 P 50 31 30 29 28 26 25 24 22 15 15 15 II Divisão - Nac. de Juniores - Série B Futebol Nacional II Liga Nacional de Iniciados Na série A, no ‘derby’ transmotano, o Chaves foi vencer a Bragança pela margem mínima. Na série B, o Cachão deslocou-se à Trofa e trouxe na sua bagagem um precioso ponto. SÉRIE A Resultados Bragança Barroselas Gil Vicente Braga Merelinense 0 1 2 3 2 Chaves Famalicão Santa Maria Guimarães Limianos Classificação 1 1 0 2 1 Última jornada Famalicão Santa Maria Guimarães Limianos Chaves Bragança Barroselas Gil Vicente Braga Merelinense Braga Guimarães Barroselas Merelinense Gil Vicente Santa Maria CHAVES BRAGANÇA Famalicão Limianos J 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 V 16 10 08 09 08 07 06 05 03 03 E 01 03 04 01 00 02 02 01 05 01 D 00 04 05 07 09 08 09 11 09 13 F-C 48-09 38-18 33-23 39-29 21-24 33-32 20-31 22-40 17-34 08-39 P 49 33 28 28 24 23 20 16 14 10 SÉRIE B Resultados Paços Ferreira Dragon Force Vizela Trofense Leixões 0 1 1 1 0 Moreirense Boavista Rio Ave Cachão Porto Próxima jornada Boavista Rio Ave Cachão Porto Moreirense Paços Ferreira Dragon Force Vizela Trofense Leixões Classificação 0 1 0 1 2 Porto Leixões Boavista Dragon Force Paços Ferreira Moreirense Rio Ave Trofense CACHÃO Vizela J 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 V 17 10 09 07 06 04 05 05 03 02 E 00 03 05 03 06 07 03 03 03 01 D 00 04 03 07 05 06 09 09 11 14 F-C 72-06 34-26 34-18 30-30 18-22 15-23 23-29 23-32 25-48 10-50 P 51 33 32 24 24 19 18 18 12 07 Chaves 1 | 1 Braga B Bracarenses mais esclarecidos Jogo no Estádio Eng.º Manuel Branco Teixeira, em Chaves. Árbitro: Bruno Paixão, de Setúbal. CHAVES: Paulo Ribeiro; Sagna, Lamine, Ricardo Chaves e Nélson; Bruno Magalhães (Mário Mendonça, 80’), Siaka Bamba e Tengarrinha (Clayton, 46’); Arnold, Barry e Luís Pinto (Luís Carlos, 70’). Suplentes não utilizados: Nuno Dias, João Góis, Miguel Ângelo e Clemente. Treinador: Quim Machado. BRAGA B: Kritciuk; Thales, N um encontro antecipado, os valentes transmontanos entraram bem na partida, criaram excelentes oportunidades, que entretanto foram desperdiçando. Mas, aos 31’, adquirem a vantagem no marcador através de um castigo máximo. A reação dos bra- Gonçalo Silva, Robert e Nurio Fortuna; Victor Nikiema, Nuno Valente e Chidi; Erivaldo (Patrão, 75’), Diogo Ribeiro (Leandro Kappel, 65’) e Piqueti. Suplentes não utilizados: Pedro Cavadas, Leandro Albano, Hugo Basto e Xeka. Treinador: Alberto Costa. Ao intervalo: 1-1. Cartões amarelos: Thales (30’), Lamine (34’), Nélson (70’), Sagna (84’) e Victor Nikiema (88’). Marcadores: Luís Pinto (31’ g.p.) e Piqueti (39’). carenses logo se fez sentir e a igualdade acabou por acontecer pouco depois. Na segunda metade viu-se um Braga mais personalizado, mais ofensivo e a conseguir ocasiões para se colocar em vantagem, mas a serem inoperantes no ataque. O Mesão Frio vendeu cara a derrota em Vila da Feira. No entanto, tem feito um campeonato a todos os títulos positivo. Resultados Feirense Salgueiros Boavista Penafiel Espinho 2 3 10 0 3 Classificação Mesão Frio Padroense Canidelo Sanjoanense Moncorvo Próxima jornada Padroense Canidelo Sanjoanense Moncorvo Espinho Mesão Frio Salgueiros Boavista Penafiel Feirense 1 2 0 0 0 Feirense Boavista MESÃO FRIO Espinho Sanjoanense Canidelo Padroense Penafiel Salgueiros MONCORVO J 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 V 12 12 07 07 07 06 06 05 04 00 E 01 00 02 02 02 02 02 03 03 01 D 02 03 06 06 06 07 07 07 08 14 F-C 34-14 58-09 26-31 28-24 36-22 32-39 28-26 28-34 26-34 10-73 P 37 36 23 23 23 20 20 18 15 01 UNIVERSIDADE desporto 104.3 FM sábado, 12h: 3º tempo domingo, 14h: tarde desportiva Segunda, 19H:3º TEMPO MELHOR EM CAMPO/CRÉDITO AGRíCOLA Vila Real-Fontelas:Rui; 2 - Leandro, Paulinho, Bessa, Shuster; 1 - Rui, Miguel, Zé Diogo, Francis, Néné, Castanha MELHOR MARCADOR/CASA DOLORES/cimento cosmos a) 11 - Jonas (Vilar P.); 8: Leandro (V.Real); 7 - Kuka (Chaves); 6: António (Régua); 5 - P. Adão (Vidago), A. Pinheiro (Noura): Dani (Mondin.), Barry (Chaves), Duarte Sampaio (V. Pouca), Bruno Mad. (Montal.), Tiago, Pinto(Abambres), Shuster (V. Real); 4 - Sobrinho (Noura); Fábio Morais (Alij), Dominique (Vidago), Mica (Vilar P.), César (M.Frio), Rui (V. Real), André T. (Vidago), Paulinho (V. Real), Zacarias (Vidago), Luis P(Chaves) a) oferta de 350€ para compra de botas de futebol www.universidade.fm • [email protected] 26 Desporto 9 | janeiro | 2014 Futsal - Camp. Nacional Feminino A. F. Vila Real - Futsal Feminino Futsal - III Div. Nacional - Série A A Diogo Cão entrou em 2014 com a primeira vitória na prova. Que seja para continuar. As formações visitadas não sentiram dificuldades para se superiorizarem às visitantes. O Ervededo foi até Covense alcançar a divisão pontual. O Macedense não foi além de uma igualdade no seu reduto frente ao Caxinas, e o Mogadouro, ao vencer o Arsenal, subiu a um lugar do pódio. O ‘derby’ entre o Carrazedo de Montenegro-Casa do Benfica de Vila Pouca foi interrompido. Resultados Novasemente Santa Luzia Veiros R. Avintenses 4 1 0 4 Jovem Mogege Vermoim Diogo Cão E. Gondomar Próxima jornada Vermoim Diogo Cão E. Gondomar R. Avintenses Resultados Classificação 6 6 1 1 Jovem Mogege Santa Luzia veiros Novasemente R. Avintenses Vermoim J. Mogege Novasemente Santa Luzia E. Gondomar Veiros DIOGO CãO J 09 09 09 09 09 09 09 09 V 07 07 06 05 02 02 01 01 E 02 01 03 01 02 01 00 00 D 00 01 00 03 05 06 08 08 F-C 40-10 35-09 29-15 33-23 14-31 26-34 09-36 09-37 P 23 22 21 16 08 07 03 03 C. Benfica VPA 7 Tresminas Chaves 12 H. Vila Real Alves Roçadas 6 H. Flaviense Atei 6 RC Penaguião Descansa: Amigos Cerva Classificação 0 0 1 0 Próxima jornada Tresminas Chaves Amigos Cerva C. Benfica VPA H. Vila Real Alves Roçadas H. Flaviense Atei Descansa: RC Penaguião Chaves Alves Roçadas C. Benfica VPA Tresminas H. Flaviense Atei RC Penaguião Amigos Cerva H. Vila Real J 10 10 10 10 10 09 10 09 10 V 10 09 07 04 04 05 02 01 00 E 00 00 00 02 00 02 01 01 00 D 00 01 03 04 06 03 07 07 10 F-C 74-04 78-09 51-14 19-30 18-42 39-16 15-69 07-40 04-83 P 30 27 21 14 12 14 07 04 00 Resultados Macedense Lavradores Vermoim C. Montenegro Mogadouro Covense Neiva 6 3 4 * 5 2 4 Classificação Caxinas Aves Priscos CBVP Aguiar Arsenal Ervededo Contacto 6 5 6 * 4 2 3 Próxima jornada A. F. Vila Real - Futsal Júnior O Valpaços Futsal e o Amigos Abeira Douro alcançaram os resultados mais desiquilibrados da jornada. (*) O jogo entre o Lobrigos e o Atei foi adiado. Casa do Benfica de VPA e Hóquei Flaviense continuam imparáveis. O Amigos Abeira Douro deslocou-se até Vila Real para alcançar a sétima vitória na prova, frente ao Alves Roçadas. Resultados Lobrigos * Abeira Douro 11 Noura 8 Boticas 4 C. Benfica C. 4 Valpaços Futsal 15 Atei Amigos Cerva F. Magalhães H. Flaviense Vilarandelo C. Castanheira Classificação * 5 8 3 0 2 Próxima jornada Valpaços Futsal Amigos Cerva F. Magalhães H. Flaviense Vilarandelo C. Castanheira Atei Lobrigos Abeira Douro Noura Boticas C. Benfica C. Valpaços Futsal Abeira Douro C. Benfica C. Atei Amigos Cerva H. Flaviense Boticas F. Magalhães C. Castanheira Noura Vilarandelo S. J. Lobrigos J 09 09 09 08 09 09 09 09 09 09 09 08 V 09 06 06 05 05 04 04 03 03 02 01 00 E 00 01 00 02 00 01 01 01 00 03 01 00 D 00 02 03 01 04 04 04 05 06 04 07 08 F-C 77-20 60-31 36-22 33-25 39-47 44-41 32-36 36-49 37-48 40-43 16-36 20-69 P 27 19 18 17 15 13 13 10 09 09 04 00 Resultados C. Montenegro Valpaços Futsal Vilarelho Alves Roçadas 1 2 2 0 C. Benfica VPA H. Flaviense C. Benfica C. Abeira Douro Classificação 9 3 1 4 Próxima jornada C. Benfica C C. Benfica VPA Abeira Douro Alves Roçadas C. Montenegro Valpaços Futsal H. Flaviense Vilarelho C. Benfica VPA H. Flaviense Abeira Douro Valpaços Futsal Alves Roçadas Vilarelho C. Montenegro C. Benfica C. J 10 10 10 10 10 10 09 10 V 09 09 07 06 03 02 00 00 E 01 00 00 00 02 01 02 00 D 00 01 03 04 05 07 07 09 F-C 67-22 63-27 46-19 48-28 33-43 22-62 17-52 20-64 P 28 27 21 18 11 07 02 00 Ginástica Associação de Ginástica de Vila Real Abertura oficial da Época Desportiva 2013/2014 N o dia 21 de dezembro, decorreu no Pavilhão Dom Bosco do Colégio Salesiano de Poiares, a abertura oficial da Época Desportiva 2013/2014, da Associação de Ginástica de Vila Real. Esta magnífica tarde contou com a coorganização do Ginásio Clube de Vila Real e com o apoio do Colégio Salesiano de Poiares e do Município de Vila Real, sinergias criadas que permitiram mostrar ao público presente, o que de melhor se faz no âmbito das atividades gímnicas, nos distritos de Vila Real (Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - AAUTAD e Ginásio Clube de Vila Real - GCVR) e Viseu (Associação de Solidariedade Social Cultural e Recreativa de Gumirães ASSCRG e Clube de Voleibol da Escola Secundária de Latino Coelho - CVESLC). O Natal Gímnico, evento destinado às classes de Ginás- tica para Todos, contou com a presença de 98 ginastas diluídos por três classes de formação, "Os Pichas da Latino" CVESLC, "Os Salta-Pocinhas" - AAUTAD e "Ginástica Infantil e GpT" - GCVR e mais duas classes de representação do GCVR "Ginástica Pré-Representação" e "Ginástica Representação". Em simultâneo decorreu o Encontro Distrital de Duplo Minitrampolim (DMT), destinado aos ginastas infantis, onde puderam vivenciar a sua primeira ou segunda participação nesta prova de caracter competitivo. Todos estes ginastas terão a possibilidade de participar no Encontro Nacional de Infantis a realizar no dia 12 e 13 de julho. O Campeonato Distrital de DMT e respetiva Taça AGVR de DMT, destinados aos ginastas iniciados, juvenis, juniores e seniores tiveram a presença de 84 ginastas com boas prestações, evidenciando-se os seguintes ginastas que carimbaram a pas- sagem direta ao Campeonato Nacional de DMT, que se realizará nos dias 3 e 4 de maio: Iniciados Fem. Margarida Ginestal (ASSCRG); Juvenis Masc. José Abobeleira (GCVR) Juniores Fem. Ana Nogueira (GCVR); Juniores Masc. José Batista (AAUTAD) e João Soares (GCVR); Seniores Fem. Gabriela Sousa (AAUTAD) e Ana Vieira (AAUTAD). Os ginastas que não conseguiram a passagem direta, mas que obtiveram mínimos para participar na Prova Qualificativa de DMT, prova de âmbito nacional que se realizará nos próximos dias 15 e 16 de fevereiro, têm mais uma oportunidade para alcançar a fase final do nacional: Iniciados Fem. Lara Botelho (GCVR), Carolina Viamonte (GCVR), Ana Monteiro (GCVR), Camila Viamonte (GCVR), Margarida Branco (GCVR), Joana Dias (ASSCRG), Carolina Esteves (ASSCRG), Maria Santos (AAUTAD), Ma- ria Guerra (GCVR), Mafalda Ramos (ASSCRG), Rita Coelho (ASSCRG), Maria Coelho (ASSCRG), Maria Mendes (ASSCRG); Iniciados Masc. Hugo Lázaro (CVESLC), Ricardo Pereira (GCVR); Juvenis Fem. Ana Ferreira (AAUTAD), Carolina Gomes (CVESLC), Joana Ramos (ASSCRG), Marta Esteves (ASSCRG), Ema Monteiro (CVESLC) e Ana Alves (AAUTAD); Juvenis Masc. Rodrigo Minhava (GCVR) Juniores Fem. Natacha Neves (ASSCRG), Helena Videira (ASSCRG) Maria Lima (AAUTAD) Seniores Fem. Catarina Gomes (GCVR) e Marta Vasconcelos (GCVR) Em cima, focámos apenas os ginastas que marcaram as notas para a Prova Qualificativa e Campeonato Nacional, no entanto, os resultados na íntegra, dos diferentes eventos, poderão ser consultados no sítio oficial www.agvr.org. Caxinas Macedense Lavradores Vermoim C. Montenegro Mogadouro Covense J 11 11 11 11 10 11 11 10 11 11 11 11 11 11 V 08 07 06 06 06 06 05 05 05 04 02 02 01 01 E 00 01 03 02 01 01 02 01 01 04 05 01 02 00 D 03 03 02 03 03 04 04 04 05 03 04 08 08 10 F-C 41-29 48-34 46-39 45-42 51-45 43-36 46-41 37-37 48-38 44-35 29-33 35-49 31-46 40-54 P 24 22 21 20 19 19 17 16 16 16 11 07 05 03 Atletismo Sneakers Power Runnig Team M ais uma vez, a Equipa Sneakers Power Running Team, após a participação na VII S. Silvestre de Vila Real e tendo em vista a preparação da Meia Maratona de Viana do Castelo, a realizar dia 19 de janeiro, participou numa das mais prestigiadas provas de 10000 metros da zona Norte do país. Desta vez, na 16.ª edição da S. Silvestre de Santo Tirso. A Equipa fez-se representar por 4 atletas: Paulo Angélico, José Carvalho, Rui “Joane” e André Guedes. A prestação glo- bal foi boa, salientando-se o nosso Campeão Nacional de Montanha, José Carvalho, com o 12.º lugar na classificação. De destacar a excelente organização da Câmara Municipal de Santo Tirso e o Centro de Atletismo de Santo Tirso, que conseguiram reunir a participação de cerca de 3000 atletas, um número superior ao da edição de 2012. A Equipa Sneakers Power Running Team deseja a todos um Bom Ano Novo, cheio de conquistas e sucessos desportivos! PUB A. F. Vila Real - Futsal Masculino Neiva Aves Priscos CBVP Aguiar Arsenal Ervededo Contacto Priscos Lavradores MOGADOURO Covense C. MONTENEGRO ERVEDEDO Caxinas CBVP AGUIAR Arsenal Aves Vermoim MACEDENSE Contacto Neiva Precisa-se cOMerciais DisTRiTO ViLAREAL REAL DISTRITO VILA Mirandela,Mondim MondimBasto, de basto, Vila Pouca de Murça, Aguiar, Mirandela, Vila Pouca Aguiar, Murça, Ribeira de Pena, Carrazedo de Ansiães Alijó,Alijó, Ribeira de Pena, Carrazedo de Ansiães REQUISITOS: REQUISITOS: Escolaridade Mínima Obrigatória Escolaridade Obrigatória (abrangendo também Mínima o sistema de ensino antigo) (abrangendo tambémAmbição o sistema de ensino antigo) Ambição Dinamismo Dinamismo Espírito de Equipa Espírito de Equipa OFERECEMOS: OFERECEMOS Rendimentos mensais e semanais: acima da média RendimentosFormação mensais Inicial e semanais acima da média e Contínua Carreira Promissora Formação Inicial e Contínua Carreira Promissora Para entrevista, contactar: entrevista, contactar: 91Para 995 36 10 / 92 678 04 92 enviar para: 91e 995 36Currículum 10 / 92 678 04 92 [email protected] e enviar Currículo para: Mais informações em [email protected] www.combinedinsurance.com.pt Mais informações em www.combinedinsurance.com.pt Desporto/Publicidade 9 | janeiro | 2014 27 A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3312 | 9.janeiro.2014 Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa Fidalgo Correia Karaté Estágio de karaté da ADKVR F oi com muito entusiasmo que decorreu no Pavilhão de Desportos de Vila Real o estágio de inverno da ADKVR. Apesar de ser um fim de semana com muitos acontecimentos de karaté a nível nacional, treino de seleção de alto rendimento no Jamor, onde estiveram alguns atletas do Ginásio Clube, o treino regional em Vila Nova de Gaia entre outras acções, tendo em conta o campeonato da Euro- pa no Meo Arena, este estágio teve uma excelente adesão. Da parte da manhã foram abordados conteúdos técnicos com o objetivo de potenciar os atletas que gostam de competição kata. Da parte da tarde foram abordados conteúdos técnico-táticos para os que preferencialmente fazem kumite , mas estes conteúdos foram abordados de forma a que todos, mesmo os que não fazem competição, pudessem assimilar e treinar de forma Leia, assine e divulgue 65 anos ao serviço da região simples e prática. Foi então com muita alegria misturada à disciplina e motivação que as escolas do distrito participaram neste estágio, demonstrando que esta modalidade está, e continua em grande desenvolvimento com atletas campeões e atletas na seleção nacional. Ao nível internacional, os atletas do Ginásio Clube de Vila Real continuam no escalão superior do karaté, e no próximo fim de semana as atletas Ana Madureira e Bárbara Vasconcelos vão participar no Open de Paris. E no dia 18 de janeiro, o atleta Jorge Castro vai representar a seleção nacional no torneio internacional de Vila das Aves, defrontando as seleções da França, Turquia e Espanha. Por último, agradecer a todos os atletas que ajudaram na organização deste evento, obrigado a todos. ADKVR explicações fQ e matemática Professores licenciados em ensino dão explicações individuais ou em grupo do 5º ao 12º ano: • 5ª ao 9º ano - 50€/mês - 3 horas semanais • 10º ao 12º - 60€/mês - 3 horas semanais Contactos: 965 450 016/936 324 192/915 469 033 AVTM3312| 09.01.2014 Certifico para efeitos de publicação que neste Cartório sito na Quinta da Araucária, Lote 1, loja 2, cidade de Vila Real, da notária Maria de Fátima Barbosa Fidalgo Correia, iniciada a folhas 2 do livro de notas número 222, com data de 08 de janeiro de 2014, encontra-se uma escritura de justificação, na qual: - SEBASTIÃO JOSÉ BORGES BRIGAS, NIF 205 348 629 e esposa CRISTINA FERNANDA DA CRUZ PEREIRA AIRES BRIGAS, NIF 212 382 462, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Abaças, concelho de Vila Real, onde residem, tendo ele declarado: Que, é dono e legítimo possuidor com exclusão de outrem dos seguintes imóveis, sitos na freguesia de Abaças, concelho de Vila Real: UM – Prédio rústico composto de pinhal, com a área de oitocentos e oitenta metros quadrados, sito na Máquina, a confrontar de norte com Jacinto Duarte Brigas, sul e poente com Fernando Pereira Aires e nascente com Manuel Pinto Sanfins, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2707, com o valor patrimonial atual de 6,21 euros e o atribuído de cinquenta euros. DOIS – Prédio rústico composto de vinha, com a área de mil metros quadrados, sito na Carreira de Vilarinho, a confrontar de norte e poente com caminho, sul com João dos Santos Blé e nascente com Manuel Inácio Alves, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 74, com o valor patrimonial atual de 134,32 euros e o atribuído de trezentos e cinquenta euros. TRÊS – Prédio rústico composto de vinha, com a área de seiscentos metros quadrados, sito no Prado, a confrontar de norte com caminho, sul e nascente com Delfina da C. Pinho e poente com Mário de A. Correia, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 328, com o valor patrimonial atual de 18,32 euros e o atribuído de cinquenta euros. QUATRO – Prédio rústico composto de pastagem, oliveiras e figueira, com a área de mil trezentos e cinquenta metros quadrados, sito na Brazina, a confrontar de norte e nascente com caminho, sul com Francisco de O. Paulino e poente com Joaquim Lopes, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 795, com o valor patrimonial atual de 43,45 euros e o atribuído de cem euros. CINCO – Prédio rústico composto de pastagem com castanheiros, sito no Crasto, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte com Afonso Madeira Pinto, sul com Franquelim Augusto Coelho, nascente com Fernando Pereira Aires e poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3914, com o valor patrimonial atual de 42,94 euros e o atribuído de cem euros. Nenhum dos prédios se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Real, totalizando os valores patrimoniais referidos a quantia de 245,24 euros e os atribuídos a quantia de seiscentos e cinquenta euros. Que o mesmo está na posse dos referidos prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos, os quais adquiriu no estado de solteiro, da seguinte forma: - O prédio da verba um por compra verbal feita a António Brigas Paulino e esposa Formosinda de Jesus Paulino Silvano, residentes que foram no dito lugar e freguesia de Abaças, compra essa não reduzida a escritura pública e que ocorreu entre os interessados pelo ano de mil novecentos e noventa e dois, os quais haviam adquirido a Irnand Pinto Sanfins e esposa Elvira Correia D’Abreu Pinto Sanfins, residentes ele que foi em Queluz, e as restantes verbas por compra verbal feita a Sebastião Borges e esposa Maria de Lurdes Sanfins Aires, residentes no mencionado lugar e freguesia de Abaças, compra essa não reduzida a escritura pública e que ocorreu pelo ano de mil novecentos e oitenta, estando desde então no uso, fruição e posse dos imóveis supra identificados, cultivando-os, colhendo os frutos, tirando deles todas as utilidades e pagando os respetivos impostos, tudo com exclusão de outras pessoas e como quem usa, frui e possui coisa própria, sem violência ou força de qualquer espécie, sem interrupção, sem oposição de ninguém e de modo a que tais actos pudessem ser vistos e conhecidos por quaisquer interessados, assim ostentando uma posse de mais de vinte anos, posse exclusiva, em nome próprio, pacífica, continua e pública. Em consequência, o justificante adquiriu o direito de propriedade dos referidos prédios por usucapião, que ora invoca, estando impossibilitado de comprovar pelos meios extrajudiciais normais a aquisição do direito sobre os mesmos prédios atento os títulos das suas aquisições. A mulher declarou: - Que confirma as declarações prestadas por seu referido marido, pelo que os prédios são bens próprios dele. Cartório Notarial em Vila Real, 08 de janeiro de 2014. A Colaboradora Helena Margarida Machado Vilela oferece-se Menina com o curso de Técnica de Apoio à Infância para trabalhar no ramo, restauração ou comércio. T. 919 453 492 vila real AVTM3312| 09.01.2014 família de acolhimento es içõ s r c a ins bert a toma conta de idosos, incluindo acamados e casais, em Vila Real. T. 919 453 501 AVTM3312| 09.01.2014 ENTRADA IMEDIATA Grupo Empresarial de comércio e serviços líder em Vila Real há 10 anos, abriu uma nova filial e encontra-se em grande processo de recrutamento e seleção para o seu escritório de Vila Real admitindo 08 pessoas: Escolaridade e idade não são fatores eliminatórios, vence a vontade de trabalhar e a vontade de aprender procuramos: oferecemos: - Idades entre os 18 e 45 anos; - Sentido de responsabilidade; . Boa apresentação; - disponibilidade Imeditada; - Boa capacidade de comunicação. - Integração numa equipa dinâmica Vencimento acima da média Formaçao contínua; Real progressão de carreira; Bom ambiente de trabalho. Comece o Ano da melhor forma possível!!! 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Teus Pais José Maria Venâncio Monteiro Leonido Augusto Alves Correia (Provesende) 85 anos (Parada do Pinhão) 82 anos Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira † † † Agradecimento Agradecimento Agradecimento Maria Júlia Moutinho Marques Manuel Alves de Araújo (Sabrosa) 85 anos Maria Augusta Torres de Macedo (Vilarinho dos Freires) 88 anos (Casais do Douro) 81 anos Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira † † † Agradecimento Agradecimento Agradecimento Francisco Pereira Manuel João Rubião Dinis (Gontães) Seus Filhos e restante Família, muito sensibilizados, vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. (Vilarinho) Seus Filhos e restante Família, muito sensibilizados, vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A cargo da Agência Funerária Maio Carvalho, Lda A cargo da Agência Funerária Maio Carvalho, Lda Antero de Araújo Magalhães Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que será celebrada amanhã, sexta-feira, às 18h00, na Igreja de S. Pedro - Vila Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda † † † Agradecimento Agradecimento Agradecimento Beatriz Augusta Ribeiro Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda Adelino de Jesus A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda † † Agradecimento Agradecimento Maria Teresa da Veiga e Silva Maria da Glória da Silva (mãe dos srs. Drs. Francisco e Manuel Silva Gonçalves) Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º dia, que será celebrada sábado, dia 11, às 15h00, na Igreja de Ribaloga – Alijó, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda Artur Bernardo Ferreira Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que será celebrada amanhã, sexta-feira, dia 10, às 9h00, na Capela de Gache, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento. A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda Publicidade 9 | janeiro | 2014 Agência funerária REbELO CLÍNICA DE DERMATOLOGIA Funerais * Trasladações * Cremações Dr. Marques Dr. Carlos Carlos Marques 29 PRECISA-SE EMPREGADO/A DE MEsA CLÍNICA DE DERMATOLOGIA com eXpeRiÊncia para Café Campeão e Bar JB, em Vila Real. DOENÇAS DADA PELE, CABELO, UNHAS,UnhAs, VENÉREAS e CIRURGIA DERMATOLÓGICA DOEnçAs PELE, CAbELO, VEnÉREAs Tel. 259 323 127 (permanente) DOENÇAS DA PELE, CABELO, UNHAS, VENÉREAS e CIRURGIA DERMATOLÓGICA e CiRURGiA DERMATOLÓGiCA Telf. 968 960 021 Rua serpa Pinto, 4 – 5000-616 Vila Real DERMATOSCOPIA (rastreio do cancro da pele) AVTM3312 | 09.01.2014 DERMATOsCOPiA (rastreio do cancro da pele) DERMATOSCOPIA (rastreio doDepilatório, cancro daFotorejuvenescimento, pele) LASERs e IPL: Vascular, Depilatório, Fotorejuvenescimento, Pigmentações, LAsERs e iPL: Vascular, FUNERAIS • JAZIGOS ATENDIMENTO GERAL 933 886 442 % 259 351 014 Pigmentações, ADMITIMoS MOTORisTAs DE PEsADOs e EsTAfETAs c/ carta de ligeiros c/ experiência e bom conhecimento de Trás-os-Montes. CIRURGIA por LASER. FOTOTERAPIA. DERMOCOSMÉTICA (peelings, fillers) AVENIDA D.DINIS, DINIS, Nº25 r/c 5000-600 VILA REAL AVENIDA D. Nº25 – r/c–5000‐600 VILA REAL CIRURGIA por LASER. FOTOTERAPIA. DERMOCOSMÉTICA (peelings, fillers) LASERs eCiRURGiA IPL: Vascular, Depilatório, Fotorejuvenescimento, por LAsER. fOTOTERAPiA. DERMOCOsMÉTiCA Pigmentações, (peelings, fillers) VILA REAL • SABROSA • TABUAÇO • S. JOÃO DA PESQUEIRA Resp. Galactevolution, Lda - Zona Ind. Vila Real Rua F, Lote 49 - Constantim Telef: 259 332 558; Telem: 919 354 553; Telef: 259332558; Telem:919354553; Email:[email protected] Email: [email protected] AVTM3312| 09.01.2014 AVTM3312 | 09.01.2014 AVENIDA D. DINIS, Nº25 – r/c 5000‐600 VILA REAL Agência funerária Maio Carvalho, Lda. de José Altino Maio Carvalho e Filho FuneRais . tRasladaÇÕes . cRemaÇÕes . FloRes . JaZigos Rua Dr. Cristóvão Madeira Pinto, Lj. 10 – 5000-505 Vila Real Agência: 259 348 361 | Residência: 259 351 779 Telems.: 918 829 344 - 911 016 763 AGÊNCIA FUNERÁRIA VILAREALENSE [email protected] www.vilarealense.pt 259 373 942 939 012 172 † faleceram No dia 29/12, em Vila Real, Alice Maria Diamantino Silva, de 63 anos. Era solteira e mãe de Odete Maria Silva Gouveia. No dia 1/01, em Quintela - Vila Marim, Artur Bernardo Ferreira, de 93 anos. Era viúvo e pai de Maria Amélia, Maria Augusta, José Vitorino e Manuel Catalão Ferreira. No mesmo dia, em Lisboa, vindo a sepultar em Cumieira, Maria da GLória da Silva, de 77 anos. Era viúva e mãe de António Manuel e Maria Leonarda da Purificação Silva Cardoso. No dia 2, em Vila Real, indo a sepultar em Ribalonga, Maria Teresa da Veiga e Silva, de 90 anos. Era viúva e mãe de Francisco e Manuel Silva Gonçalves. No mesmo dia, em Nogueira, Beatriz Augusta Ribeiro, de 89 anos. Era viúva e mãe de Joaquim Ribeiro Aires e Maria Olinda Ribeiro Aires Ledo. No dia 3, em Vila Real, Antero de Araújo Magalhães, de 87 anos. Era casado com Odete Rodrigues Ponte e pai de Paula Maria Alfredo e Antero Ponte Araújo Magalhães. No dia 4, em Gache, Adelino de Jesus, de 91 anos. Era viúvo e pai de Ilda Fernanda, maria armandina, António Fernando, César e Manuel de Jesus. --------------------------------Elementos fornecidos pela Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda Julieta Gomes † OFTALMOLOGIA CLÍNICA MÉDICA Dr. Pimenta Rocha CLÍNICA DAS FLORES Telef: 259332558; Telem:919354553; Email:[email protected] – MURçA – MissA DE 6.º AniVERsáRiO DE fALECiMEnTO Passaram 6 anos mas a saudade mantém-se Lembrar-te é fácil, esquecer-te nunca A Família manda celebrar Missa, dia 10 de janeiro, sextafeira, às 8h30, na Igreja de Stª. Maria Maior, em Murça. A todos expressa o seu profundo reconhecimento por todas as manifestações de apoio. plano médico Real DR. RiCARDO PORTUGAL MÉDiCO EsPECiALisTA OfTALMOLOGiA Vila Real - aV. euRopa EsPECiALiDADEs MÉDiCAs deRmatologia oFtalmologia pneumologia oRtopedia med. inteRna endocRinologia ciRuRgia geRal ginecologia CiRURGiA LAsER MiOPiA otoRRino oBstetRÍcia ACORDOs PARA CiRURGiA: ADSE • IASFA • PSP • GNR • ADM neuRologia psiquiatRia med. despoRto psicologia sams médis multicaRe adVancecaRe allianZ caRdiologia TEL: 259 042 534 AVTM3312| 09.01.2014 nutRiÇão TEL: 259 042 534 AVTM3312| 09.01.2014 Plano Médico Real CoNSULTA E CIRURGIA DE VARIZES pRoFessoR ciRuRgia uniVeRsidade poRto cheFe de seRViÇo hospitalaR ACORDOs PARA CiRURGiA: medis | multicaRe | adVancecaRe cgd | allianZ | cRuZ VeRmelha Rtp | sams quadRos | pt-acs mondial assistance sad psp | maXicaRe Tel. 259 042 534 AVTM3312| 09.01.2014 Dr. Hernâni Silva CIRURGIA GERAL PATOLOGIA MAMÁRIA Dr. Lamas Oliveira MEDICINA GERAL E FAMILIAR ACS-PT|ADSE|ADVANCECARE| SAMS|SS CGD Dr. António Andrade Dr. Daniel Pires Dr. AfonsoRuano ORTOPEDIA ADSE Quinta da Levada, (TORRE DAS FLORES) lote 3 loja 5 e 6, 5000-061 Vila Real TLF. 259 320 080 iMObiLiáRiA DOMUs 3000 RECRUTA 2 COMERCiAis Na sequência da sua estratégia de crescimento pretende recrutar comerciais para Vila Real peRFil • Boa apresentação. • Com carta de condução e viatura própria (preferencial). • Profissional altamente motivado para trabalhar por objetivos de forma responsável e autónoma. • Dinâmico, proativos, assertivos, confiantes e de confiança, com experiência e apaixonados por marcarem positivamente a vida dos seus clientes. • Com espírito de equipa, capacidade de comunicação, argumentação, atendimento, negociação e apresentação de soluções. • Conhecimento de informática (preferencial). • Com ou sem experiência no Ramo. oFeRta • Comissões atrativas. • Formação inicial e contínua. • Valorização profissional e prespetiva de carreira. • Ferramentas de marketing com eficácia comprovada. • Viatura de empresa • Telemóvel Envie-nos o seu CV para [email protected] OFERTA DE EMPREGO ADMINISTRATIVO/A O Grupo Dourogás, pretende reforçar a sua equipa, com a contratação de um/a administrativo/a para desenvolver atividade na área de Vila Real. Requisitos: - Habilitações literárias mínimas, 12º ano ou superior; - Boas capacidades de comunicação e aptidão para trabalhar em equipa. Envie o seu Curriculum Vitae para: Dourogás – Rua 31 de Agosto, n.º 12 – 5000-305 Vila Real Email: [email protected] AVTM3312| 09.01.2014 AVTM3312| 09.01.2014 A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3312 | 9.janeiro.2014 A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3312 | 9.janeiro.2014 Certificado Certifico que no dia três de janeiro de dois mil e catorze, perante mim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito na rua 25 de Abril, 12-A, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 73 do Livro 74 A, intervindo como justificantes: Albino Lopes Monteiro NIF 111.947.839 e mulher Maria da Conceição Monteiro NIF 157.790.622, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, onde residem no Bairro do Fojo, Agunchos, atulmente freguesia de Cerva e Limões. Mais certifico que foi declarado: Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrem, do seguinte prédio sito no lugar de Fojos - Agunchos, freguesia de Cerva e Limões, concelho de Ribeira de pena: Rústico – denominado de “ Rodemoinhos”, terreno de cultura arvense com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de Armando de Sousa Botelho e demais lados com caminho público, omisso na conservatória e inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 4182 que corresponde ao artigo 3083 da extinta freguesia de Cerva, desconhecendo-se qualquer proveniência na anterior matriz, e com o valor patrimonial e atribuído de € 150,00. Que os justificantes no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, e já no estado de casados, adquiriram por doação verbal de António de Jesus, viúvo, residente que foi no dito lugar de Agunchos, e já falecido, o identificado rústico e tendo entrado nessa data na posse do mesmo, mas não dispondo de qualquer título formal para o registar na conservatória, em seu nome. No entanto, os justificantes passaram, desde essa data, a usufrui-lo, limpando-o, cultivando-o, realizando obras de beneficiação, colhendo os frutos, e gozando todas utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião - título esse que, por natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais. Cabeceiras de Basto, três de janeiro de dois mil e catorze. A Notária Leonor da Conceição Moura Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório notarial de Alijó Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste Cartório em 27/12/2013, de folhas noventa a noventa e quatro, do livro de notas para escrituras diversas número 106-D. Maria Augusta Moreira, NIF 101 316 577 e marido José Luiz Teixeira, NIF 101 316 569, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesua de Castedo, concelho de Alijó e residentes no Bairro de Santo António, nº 27, união de freguesias de Castedo e Cotas, concelho de Alijó, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio, sito na união das freguesias do Castedo e Cotas, concelho de Alijó: UM - Rústico, sito em “Freixedo”, união de freguesias de Castedo e Cotas, concelho de Alijó, composto de cultura de sequeiro, vinha e amendoeiras, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Alijó, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 748 (que corresponde ao anterior artigo 825 da extinta freguesia de Castedo), com o valor patrimonial e atribuído de mil quatrocentos e oito euros e sessenta cêntimos. Que, porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse do aludido prédio, tendo-o adquirido, por doação verbal feita pelo pai da justificante mulher, José Duarte Moreira, viúvo, residente que foi na referida freguesia de Castedo, nunca reduzida a escritura pública, em dia e mês que não podem precisar, no ano de mil novecentos e sessenta e seis. Que, desde então, até à presente data, logo, há mais de vinte anos, sem interrupção e oposição de quem quer que seja, possuem o aludido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente, cultivando-o, podando e sulfatando a vinha e podando as amendoeiras, colhendo os seus frutos e rendimentos, fazendo as necessárias obras deconservação, pagando as suas contribuições e impostos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesam direiros de outrem, posse esta que iniciaram e mantêm de boa-fé, pacífica, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram o dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme. Cartório Notarial de Alijó, 27 de dezembro de 2013. A Adjunta, em substituição legal Maria de Fátima Dias Cardoso 30 Pausa Agenda QUINTA-FEIRA, 9 DE JANEIRO Música 9 | janeiro | 2014 Palavras Cruzadas Por: Paulo Freixinho http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.com •“Photomaton” – às 10h00, 11h0 e 15h00, no Teatro Municipal de Bragança HORIZONTAIS: 1 - Espaço de 12 meses. De pouco tempo. Quarta nota da escala musical. 2 - Ente. Juntar. Antes de Cristo (abrev.). 3 - Transpirar. Pancada de taco. 4 - Seguir até. Eu te saúdo! (interj.). Em forma de asa. 5 - Grande multidão de mouros. Prefixo (montanha). 6 - Estrela. Salário de soldado. 7 Pega. Retardar o andamento de. 8 - Qualquer de entre dois ou mais. Soberano. A tua pessoa. 9 - Que há-de ir ou desaparecer. Guarnecer de asas. 10 - Terceira nota musical. Abastada. Vazia. 11 - Contracção de "a" com "o". Lavrar. Erradamente. VERTICAIS: 1 - Deste, desse ou daquele modo. Em grau mais elevado. 2 - Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de nervo. Salutar. 3 - Reza. Já utilizado. 4 - Pouco frequente. Vento brando e aprazível. 5 - Despido. Escavação para esgoto ou canalização de águas. Gracejar. 6 - Dia anterior ao de hoje. Permuta. 7 - Caminho. Irra! (interj.). Atmosfera. 8 - Pequena ânfora de barro. Fronteira. 9 - Planta liliácea de suco amargo. Ruído. 10 - Conceder dons excepcionais a. Acomete. 11 - Animal aracnídeo de pequenas dimensões (alguns microscópicos), que provoca no homem a sarna e alergias. Campesino. SEXTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO Música •“Lulavai” – às 10h00, no Teatro de Vila Real •“Photomaton” – às 10h00, 11h0 e 15h00, no Teatro Municipal de Bragança Cinema •“Diana” – às 21h30, no Teatro Auditório Municipal de Alijó SÁBADO, 11 DE JANEIRO Música •“Lulavai” – às 10h00, na Biblioteca Municipal de Vila Real •“Café Vienense” – às 11h00, nos Cafés do Centro Histórico de Vila Real •“Cantar as Janeiras” – às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego •“Concerto pela Orquestra de Sopros do CRMVR” – às 16h45, no Auditório NERVIR, em Vila Real Cinema •“Diana” – às 16h00, no Teatro Auditório Municipal de Alijó Exposição •Inauguração da Exposição “Viagem ao Paleozóico”, de Carlos Dias – às 16h30, na Biblioteca Municipal de Mondim de Basto A decorrer •Exposição de pintura “Distintos Caminhos, Unha Origem”, de Moncho Barazeiro”, na Sala Multiusos do Centro Cultural de Chaves. De 10 a 31 de janeiro de 2014. •Exposição de Fotografia “Natureza Objetiva”, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. Até 26 de janeiro de 2014. •Exposição de Fotografias tiradas na rodagem da curta metragem “A Última Lavoura”, no Museu da Vila Velha. Até 31 de janeiro de 2014. •Exposição de Aguarelas “Metamorphosis”, de Rui Duarte, na Sala de Exposições do Teatro de Vila Real. Até 31 de janeiro de 2014 •Exposição “Alma Tua”, por Norberto Valério e Miguel Gomes, na Traga-Mundos, em Vila Real. Até 31de janeiro de 2014. •Exposição de Adriana Henriques, no Ecomuseu de Salto Montalegre. Até 2 de fevereiro de 2014. •Exposição de Escultura e Desenho, de Zulmiro de Carvalho, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança. Até 28 de fevereiro de 2014. •Exposição de Pintura e Desenho “Cadernos da Montanha”, de Graça Morais, no Espaço Graça Morais, em Bragança. Até 30 de março de 2014. Sorria Um doido está a desembaraçar um novelo de lã. - Que estás a fazer? - pergunta outro doido. - Estou à procura do fim do fio de lã... - Estúpido. Podes procurar à vontade, já aí não está. Cortei-o... Palavras Cruzadas - Soluções Culinária Reparo Frango gratinado no forno com Béchamel Ingredientes: • 1 Frango • 1/2 Chouriço • 500 g de Batatas • 2 Cebolas • 2 dentes de Alho • Azeite q.b. • Sal q.b. • 500 ml de molho Béchamel (1 embalagem) • 1/2 Limão (sumo) • 4 colheres de sopa de queijo ralado • 2 colheres de sopa de pão ralado • Salsa picada q.b. Coza o frango, cortado em pedaços, em água com sal. Deixe esfriar um pouco, retire a pele, desosse e desfie bem todo o frango. Reserve. À parte, cozinhe as cebolas e o alho picados em azeite, até ficarem transparentes. Descasque as batatas e corte em rodelas finas. Junte-as à mistura de cebola e alho e deixe cozinhar. Se necessário acrescente mais um pouco de azeite. Numa travessa de ir ao forno, deite o frango desfiado, o chouriço cortado em rodelas e por cima as batatas com a cebola e alho. Misture o Béchamel Parmalat com o sumo de limão e verta por cima do frango. Finalmente, polvilhe com a mistura de pão e queijo ralado. Leve ao forno a gratinar e polvilhe com salsa picada antes de servir. Descubra as seis diferenças Foi o primeiro centro comercial da cidade de Vila Real e chegou a ter todas as suas lojas ocupadas. Hoje, o Miracorgo está praticamente deserto e sem movimento comercial. Como sinal da sua degradação, a foto define o seu estado. A colocação de um balde num dos seus corredores para receber a água da chuva, que se infiltra pelas suas paredes, revela o seu mau estado de conservação. HORIZONTAIS: 1 - Ano. Novo. Fá. 2 - Ser. Unir. AC. 3 - Suar. Tacada. 4 - Ir. Ave. Alar. 5 - Mourama. Oro. 6 - Sol. Pré. 7 - Asa. Atrasar. 8 - Cada. Rei. Tu. 9 - Idouro. Asar. 10 - Mi. Rica. Oca. 11 - Ao. Arar. Mal. VERTICAIS: 1 - Assim. Acima. 2 - Neuro. Sadio. 3 - Ora. Usado. 4 - Raro. Aura. 5 - Nu. Vala. Rir. 6 - Ontem. Troca. 7 - Via. Apre. Ar. 8 - Orca. Raia. 9 Aloés. Som. 10 - Fadar. Ataca. 11 - Ácaro. Rural. Pausa 9 | janeiro | 2014 semanário Ficha técnica Gerência: Diretor: Diretor Adjunto: Redação: Disponível nas bancas Fundado em 9 de Novembro de 1947 Sai às Quintas-feiras Tiragem Média Semanal: 5.500 exemplares Alijó Bornes de Aguiar Boticas Bragança Candedo (Murça) Carrazedo de Montenegro Cerva Chaves Covelinhas (Peso da Régua) Favaios Godim Mirandela Mondim de Basto Montalegre Murça Redação e Administração: R. D. António Valente da Fonseca, 22 5001-539 Vila Real Sílvia Elisabete Mota Carvalho Rocha Tel. 259 340 290 / 914 803 266 António Maria Cardoso Fax 259 340 299 Luís António Basto da Rocha Almeida Cardoso (C. P. 6118) E-mail: [email protected] [email protected] Maria Meireles (C. P. 6543) [email protected] Internet: www.avozdetrasosmontes.com Paredes da Beira Peso da Régua Pinhão Ribeira de Pena Sabrosa Salto Sanfins do Douro Santa Marta de Penaguião Valpaços Vidago Vila Pouca de Aguiar Vila Real Propriedade: Conferências de S. Vicente de Paulo (Vila Real) Editor: Edireal - Edição de Jornais, Lda. Contribuinte N.º 506 530 663 - Registo do ICS - 101090 - Depósito Legal nº 291102/09 Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda | Rua Santa Margarida, 4º A | 4710-306 BRAGA | Tel.: 253 303 170. Distribuidora: VASP Colaboradores Permanentes: A. Gomes da Costa; Adérito Silveira; Albano José Correia da Cunha; Alfredo Mota; António Alves Martinho; António Gomes; Armado Moreira; Barroso da Fonte; Carlos Botelho; Eduardo O. Costa; Fernanda Leitão; Floriano Fontes; Francisco Gouveia; Gil Monteiro; J. Silva Pinto; Joaquim de Carvalho; D. Joaquim Gonçalves; José Augusto da Silva Vieira; Luís Mendonça; Manuel Cordeiro; Maria Fernanda Barroca; Paulo Geraldo; Paulo Reis Mourão Colaboradores Desportivos: A. Magalhães; Manuel Martins Fernandes; Nuno Correia; Márcia Fernandes; Rui Mendes Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando, a opinião da Direção Chaves concurso N.º 01/2014 Previsão do Tempo joker Estado do tempo no Continente, válido de 9 a 16 de janeiro de 2014 DIA 09JAN2014 - QUINTA-FEIRA – Períodos de céu muito nublado, sendo por nuvens altas na região Sul, e apresentando-se muito nublado no litoral a norte do Cabo Mondego com ocorrência de períodos de chuva em geral fraca. Vento fraco (inferior a 15 km/h), tornando-se moderado (15 a 30 km/h) de norte no litoral a norte do Cabo Carvoeiro e soprando temporariamente moderado (20 a 30 km/h) do quadrante sul nas terras altas.Neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais. DIA 10JAN2014 - SEXTA-FEIRA – Períodos de céu muito nublado.Vento fraco, predominando do quadrante norte. Neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais. Pequena descida de temperatura, em especial da mínima. DIA 11JAN2014 - SÁBADO – Céu geralmente pouco nublado. Vento fraco, predominando do quadrante norte. Neblina ou nevoeiro matinal, em especial nas regiões do interior. Pequena descida da temperatura mínima. DIA 12JAN2014 - DOMINGO – Céu geralmente muito nublado. Períodos de chuva no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões. Vento fraco a moderado do quadrante sul, rodando gradualmente para noroeste a partir do final da manhã. DE 13 A 16JAN2014 - DE SEGUNDA A QUINTA-FEIRA – Tendência: períodos de céu muito nublado, com probabilidade de ocorrência de precipitação entre 35 e 65% nas regiões Norte e Centro. 4934752 totobola 1|1|2|2|2|X|1|1|1|1|X|2|X+1:0 TOTOLOTO (4ª-feira concurso 01) 7 | 11 | 30 | 40 | 49 + 10 TOTOLOTO (sábado concurso 02) 4 | 9 | 19 | 28 | 44 + 9 EURO MILHÕES (6ª-feira concurso 01) 3 | 27 | 31 | 38 | 44 * 3 | 8 EURO MILHÕES (3ª-feira concurso 02) 2 | 20 | 27 | 33 | 45 * 6| 10 Aniversários DIA 9 Ângelo Eira Crisantina da Conceição Gonçalves de Mesquita Imbraíma Alves Simão Ribeiro Manuel Joaquim Rodrigues Pinto Marco António de Freitas Escaleira Pedro Miguel Moura Cardoso Sérgio Manuel Faceira Telmo Machado Teresinha Lopes de Almeida Vilela DIA 10 Adelino Manuel da Costa Pinto Adérito Figueira Armando Guerra Costa Portela Jorge Elias Laura Jesus Liana Jesus Liliana Ribeiro Vilela Lucília Morais Reis Maria do Céu Correia Magalhães Maria Lurdes Moura Carneiro Maria Margarida Silva Almeida Olinda Alves Teixeira Paula Cristina dos Santos Amarante Paulo Jorge de Barros Bernardo Umberto Zanettin DIA 11 Abílio Tavares Adriano António Pinto de Sousa Ana Catarina Lagares Teixeira António Joaquim Botelho Teixeira Arnaldo Pereira Ribeiro Benedito de Jesus Gonçalves Calejo Rodrigues José Maria Pinto Gomes José Santiago Morgado Lígia Maria Monteiro Gonçalves Maria Cândida Alves Moreira Maria da Glória de Azevedo Borges DIA 12 Celso Manuel Correia Daniela Maria Correia serviços comerciais Boletim de assinatura Maria Albina – Telf. 259 340 290 Jonathan Assunção José Luís Ribeiro Mafalda dos Prazeres Santos Carvalho Maria Arlete Morais Pereira Santos Maria da Conceição Fonseca do Vale Maria dos Prazeres Alves Faceira DIA 13 Ana Catarina Marques Freitas Ana Filipa Pinto dos Santos António Coutinho Nascimento Eduardo Rodrigues Moura Loureiro Filipe de Albuquerque Dias Joaquim Manuel Alves Queirós Pisco Maria de Lurdes Fernandes de Matos Gonçalves Maria Josefa Coutinho Teixeira Borges Maria Maximina Queirós Rebelo Nuno Alexandre Araújo Fernandes Nuno Reis DIA 14 Carla Cristina Correia Magalhães Fax. 259 340 299 Fernando Claudino Silva Dias José Augusto Gentil Sampaio José Baptista Afonso Manuel Joaquim dos Santos Reis Maria Ermelinda Martins Cunha Rui Fernando Ferreira Medeiros Susana Maria Trindade Moreira DIA 15 Benedita Nogueira Quintela Cavaleiro Carlos Aurélio Correia Pedroso Celeste da Cunha Valente Fernando Tavares Marques Lúcia Marinha Afonso Matos Manuel Alberto Martins Peixoto Manuel António Santos Correia Manuel Pereira Maria da Conceição Pires Teixeira Maria de Fátima Cardoso Bessa Teixeira Maria de Lurdes Mota dos Santos Maria do Carmo Coutinho Nogueira Nélson Alexandre Teixeira Fernandes a partir de Rua D. António Valente da Fonseca, 22 5001-539 Vila Real Codex Data E-mail: [email protected] Morada ASSINATURA ANUAL Portugal 27€ Europa 65€ Extra-Europa 100€ PDF 20€ Telm. 914 803 266 (Pagamento adiantado) , com assinatura renovável no seu termo Nome Código Postal Localidade Cheque N.º Dinheiro Telefone Contribuinte N.º Telefones úteis Administração Regional de Saúde Aeródromo Auto Viação do Tâmega, Lda. Arquivo Municipal Agência Funerária Gomes Agência Funerária Martinho da Costa Agência Funerária Maio Carvalho Agência Funerária Rebelo Agência Funerária Vilarealense Associação Comercial e Industrial Associação Académica da Utad Associação Portuguesa de Apoio à Vítima Biblioteca Municipal Bombeiros Voluntários Cruz Verde Bombeiros de Salvação Pública Câmara Eclesiástica Câmara Municipal Caritas Diocesana de Vila Real Centro Cultural Regional Centro Regional Segurança Social Centro Área Educativa Vila Real – Dren Centro de Inspeções Cabanelas Centro de Saúde N.º 1 Centro de Saúde N.º 2 Colégio Moderno de S. José Colégio de Nossa Senhora da Boavista Corgobus Correios Conservatória Registo Predial e Comercial Conservatória do Registo Civil Conservatório Regional de Música Ciac Cruz Vermelha Portuguesa Direção de Finanças Direção Geral de Viação Direção Regional de Cultura do Norte EDP EMARVR – Emp. Mun. Água Resíduos Vila Real Escola Fixa de Trânsito Escola Secundária de São Pedro Escola Secundária Camilo Castelo Branco Escola Secundária Morgado de Mateus Escola Preparatória Diogo Cão Escola Preparatória Mons. Jerónimo Amaral Escola de Condução Aleu Escola de Condução Auto Marão, Lda. Escola de Condução Auto Real, Lda. Escola de Condução JL. Escola de Condução Vilarealense Escola Superior de Enfermagem Estádio Monte da Forca Fundação Casa de Mateus Gnr Hospital de São Pedro Inatel Instituto do Desporto Instituto Português da Juventude Instituto Emprego e Formação Profissional Inspeção Geral do Trabalho Julgado de Paz Museu de Vila Real Nervir Parque de Campismo Parque Natural do Alvão Piscinas Municipais Polícia Judiciária Posto de Turismo Psp Rádio Universidade Marão Rádio Voz do Marão Rádio Táxis Águias do Marão Radiotáxis Expresso Turismo do Douro Regimento de Infantaria 13 Repartição de Finanças Rtp Rodonorte – Transportes Portugueses, Sa Serviços Florestais Seminário Diocesano Teatro de Vila Real Tribunal de Círculo e Comarca de Vila Real Tribunal do Trabalho Utad 259 302 270 259 336 620 259 322 928 259 309 620 259 351 014 259 326 346 259 348 361 259 323 127 259 373 942 259 378 620 259 330 740 259 375 521 259 303 080 259 330 510 259 340 900 259 323 448 259 308 100 259 371 166 259 324 845 259 308 700 259 321 910 259 340 470 259 320 050 259 302 090 259 320 440 259 323 015 259 336 806 259 330 324 259 322 621 259 340 100 259 309 210 259 308 100 259 309 240 259 320 800 259 326 130 259 330 770 259 300 200 259 330 800 259 338 583 259 322 073 259 309 430 259 325 632 259 302 460 259 325 052 259 010 007 259 322 237 259 322 861 259 348 405 259 338 930 259 309 530 259 374 048 259 326 553 259 303 290 259 300 500 259 324 117 259 323 528 259 309 640 259 309 180 259 322 083 259 356 406 259 320 340 259 330 640 259 324 724 259 302 830 259 308 159 259 321 012 259 322 819 259 330 240 259 302 600 259 325 965 259 373 138 259 321 531 259 323 560 259 303 570 259 303 340 259 325 141 259 340 710 259 322 199 259 322 034 259 320 000 259 309 950 259 338 720 259 350 000 Farmácias Turno de Serviço Permanente De 9 a 15 de janeiro de 2014 Desejo tornar-me assinante de “A Voz de Trás-os-Montes” Administração e redação 31 Data nascimento Assinatura Vale Postal quinta-feira 9 LORDELO | 259 341 031 Urbanização S. Lourenço, Lote 16 – Lordelo sexta-feira 10 MATEUS | 259 338 710 Bairro do Marrão – Mateus sábado 11 ALMEIDA | 259 322 874 Avenida Carvalho Araújo domingo 12 BARREIRA | 259 322 862 Largo Visconde Almeida Garrett segunda-feira 13 terça-feira 14 quarta-feira 15 BAPTISTA | 259 322 040 Rua Dr. Roque da Silveira CHAVES FERREIRA | 259 338 180 Rua Santa Sofia MESQUITA | 259 323 125 Rua D. Margarida Chaves Farmácias de Turno de Regime de Disponibilidade FARMÁCIA CAMPEÃ | 259 978 152 R. Stª. Ana, Largo da Feira, Campeã FARMÁCIA TUNA FERREIRA | 259 928 200 / 01 Lug. Cancela, E.N. 15, N.º 80, Sanguinhedo - Mouçós 32 Última 9 | janeiro | 2014 Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária Distrito com mais acidentes e menos mortos e feridos Um novo ano traz sempre o balanço do ano que passou, e no caso da sinistralidade o saldo é positivo para o distrito. Em 2013, as estradas vila-realenses foram palco de mais acidentes, no entanto estes revelaram-se menos graves, com o registo de menos vítimas mortais e menos feridos graves Maria Meireles S egundo os últimos dados estatísticos da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), ocorreram nas estradas do distrito de Vila Real um total de 2.288 acidentes de viação, dos quais resultaram 11 vítimas mortais e 44 feridos graves. Comparativamente a 2012, registou-se um aumento de 47 sinistros, no entanto o número de mortos baixou de 15 para 11, valor que apresenta uma redução ainda mais significativa quando analisados os dados de 2011, altura em que 19 pessoas perderam a vida em consequência de acidentes ocorridos nas vias do distrito vila-realense. As estatísticas revelam ainda que também o número de feridos graves de 2013 foi inferior ao do ano anterior, tendo-se se registado menos 10 vítimas fatais. FOTO DE ARQUIVO - Acidente ocorrido no dia 16 de dezembro A nível nacional, e segundo o último relatório provisório, a ANSR contabilizou a ocorrência de 127.641 acidentes de norte a sul do país, sendo o distrito de Lisboa o mais fustigado pela sinistralidade rodoviária, com um total de 27.251 ocorrências nas estradas. O top três dos acidentes fica completo com o Porto (22.458) e Braga (10.786). No que diz respeito às vítimas mortais, os distritos mais ‘negros’ voltam a ser Lisboa e Porto, com 70 e 65 mortes respetivamente, sendo que a terceira posição do ranking é ocupada por Aveiro, com 48. Na segunda posição dos territórios com menor número de acidentes, ficando atrás de Portalegre (1.022 acidentes), o distrito de Bragança foi, de longe, o que registou menos mortes nas estradas, passando de 11 registadas em 2012, para cinco em 2013. Os outros dois distritos menos mortais, no que diz respeito à sinistralidade rodoviária, foram Viana do Castelo (10), Vila Real (11) e Guarda (12). De sublinhar ainda o facto das estatísticas revelarem que uma redução de mais de 50 por cento no número de mortos no distrito de Faro e, pelo contrário, um aumento significativo (quase do dobro) em Évora, onde os acidentes de viação resultaram em 21 mortos, contra os 11 registados em 2012. Os totais das estatísticas ANSR revelam que no ano passado morreram nas estradas portuguesas 519 pessoas (menos 54 que em 2012), tendo ficado feridas gravemente 2.001 (também menos 50 que no ano anterior). Nos feridos ligeiros, o saldo também é positivo, tendose registado 53.917 feridos, ou seja, menos 273 pessoas que no ano anterior. De recordar que, o último acidente grave ocorrido no distrito aconteceu no dia 16 de dezembro, altura em que uma pessoa morreu e outra ficou ferida com gravidade na sequência de dois acidentes seguidos que, ocorridos ao quilómetro 81 do Itinerário Principal (IP) 4, envolveram três veículos ligeiros e um autocarro. MM Cruz Branca Bombeiro emigrante lançou campanha de solidariedade na Suíça Calças, t-shirts, botas e bonés. Estes são alguns dos equipamentos pessoais que os soldados da paz da Cruz Branca puderam adquirir graças à generosidade de emigrantes portugueses na Suíça. No próximo domingo a corporação vai assinalar o seu 117º aniversário U m bombeiro da Associação Humanitária da Cruz Branca de Vila Real lançou uma campanha de solidariedade na Suíça, angariando 1.800 euros para a compra de material de trabalho e proteção pessoal para a corporação. Ilídio Nunes, comandante da corporação vila-realense, explicou que o bombeiro Júlio Matias da Nóbrega, que por questões profissionais emigrou para Suíça, inspirou-se numa campanha realizada em Portugal (“Um euro para os Bombeiros”) e pediu o apoio da comunidade portuguesa local. O bombeiro já entregou uma lista com as assinaturas e respetivo montante de cada pessoa que aderiu à campanha, tendo conseguido recolher um total de 1.800 euros. O comandante da Cruz Branca explicou que a dádiva será utilizada para a aquisição de equipamentos de trabalhos como “calças, t-shirts e bonés”, Corporação festeja aniversário no domingo memorações do seu 177º aniversário, que começaram já no dia seis, os Bombeiros da Cruz Branca vão realizar, no dia 12, mais uma conjunto de atividades que vão mais marcar mais um ano de atividade da corporação. Segundo o programa, o dia começa pelas 9h00 com o hastear da bandeira da Associação, ao qual se seguirá, pelas 9h15, uma romagem aos cemitérios de S. Dinis e Santa Iria. A partir das 10h15 se realizará, na parada interior do quartel da Cruz Branca, uma homenagem aos bombeiros e associados falecidos e, de seguida, ao Monumento ao Bombeiro, no Largo do Pioledo, A Missa Solene está marcada para as 11h00, na Capela Nova, sendo de sublinhar que, pelas 12h00, a Associação vai benzer uma nova viatura (VTT), estando previsto ainda a realização de um almoço convívio. Dando continuidade as co- MM material que os soldados da paz “precisam quando estão no terreno, no teatro de operações”. Esta não é a primeira dádiva que vem do estrangeiro e graças a bombeiros da Cruz Branca que estão emigrados. No ano passado, graças ao empenho de um outro soldado da paz, a corporação recebeu uma longa lista de equipamentos informáticos vindos da Alemanha e que serviu para ajudar a equipar os vários serviços do novo quartel, em especial a sala de operações e os vários departamentos. Este tipo de iniciativas “pode parecer pouco, mas é uma ajuda muito importante”, explicou Ilídio Nunes, deixando, mais uma vez, um apelo a todos os que possam ajudar os bombeiros na tarefa última de ajudar o próximo, sempre com o lema “Vida por Vida”.