Dança Primitiva

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Dança Primitiva
Dança
A dança é uma das três principais artes cênicas, ao lado do teatro e da música.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento ou
cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento
(Kinesfera, Fluxo Peso, Eixo, Salto e Queda, Giro Rolamento, etc), com ou sem
ligação musical. Seus gêneros variam entre: Espetáculos - Industria Cultural; Étnica;
Folclórica; Popular e de Salão.
Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança,
instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges
Noverre.
Dança Primitiva (9000 a.C)
A dança nasceu associada às práticas mágicas do homem (rituais
sobrenaturais), muitas vezes vinculados à necessidade de agradecimento e
pedidos que faziam aos seus deuses e espíritos místicos. O homem dançava pela
sobrevivência, pela guerra, dançava para a natureza em busca de mais alimentos, e
até para obter o controle sobre determinados elementos da natureza, como a chuva,
fonte água para a manutenção da vida, ou o fogo, fonte luz e calor. É provável que
instintivamente tenham iniciado a prática da dança batendo os pés no chão, e aos
poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros
ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas, aliando isso a
instrumentos primitivos. Manifestações de dança podem ser encontrados registrados
nas paredes de cavernas em forma de desenhos, conhecidos como arte rupestre. O
homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
cenas de caça e rituais em que dançavam em volta da caça. Pareciam acreditar ser
possível alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.
Exemplos: Dança Haka – Ka Mate “É a Morte” (Povo Maori – Nova Zelândia),
antigamente uma dança de intimidação para guerra, mas hoje feita antes de partidas
de jogos de Rugby. Dança kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um ritual de
reverência aos mortos – é própria de povos indígenas como os kamayurás do Alto
Xingu, no Mato Grosso. Iniciada sempre aos sábados pela manhã, os índios dançam e
cantam em frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os mortos
homenageados foram enterrados.

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