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Contacto
[email protected]
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Parte 1
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Este projeto pretende oferecer à comunidade escolar uma plataforma que agregará mapas
interativos com pontos de interesse turístico de diferentes países. A realização destes mapas
permitirá aos alunos ir à descoberta da cultura de uma determinada região ou país enquanto
desenvolvem as suas competências de escrita e oralidade.
Objetivos:
– proporcionar uma aprendizagem contextualizada das línguas e das TIC com base na
Pedagogia de Projetos (Project Based Learning);
– promover o desenvolvimento de competências de literacia digital;
– promover o desenvolvimento das competências orais e escritas de forma lúdica e criativa.
Resultados de aprendizagem:
– procurar, selecionar e filtrar informação na Internet;
– traduzir da língua estrangeira para a língua materna;
– criar roteiros turísticos digitais com texto, vídeo e/ou imagem e áudio.
Percurso pedagógico:
Fase 1:
a. Selecionar uma cidade/região e respetivos pontos de interesse;
b. Procurar e selecionar os conteúdos (textos, imagens e/ou vídeos) relativos a cada um dos
pontos;
c. Gravar os textos produzidos recorrendo ao serviço online SoundCloud.
Fase 2:
a. Criar um mapa interativo com todo o material compilado recorrendo ao Google Maps Engine.
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FASE 1
Após a seleção das imagens e dos textos a incluir no mapa, passe à gravação destes últimos.
1. Como gravar o texto através do SoundCloud (figura 1)
Figura 1 – Logótipo do SoundCloud (https://soundcloud.com).
• Clicar em “Sing in” e preencher com os dados de acesso fornecidos (figura 2)
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Figura 2 – Acesso ao SoundCloud.
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• Gravar o texto
1 (figura 3).
– Clicar (na barra superior) em
2 para gravar o texto diretamente na página.
– Clicar em
1
2
Figura 3 – Gravar o podcast no SoundCloud.
• Gravar áudio diretamente no SoundCloud
– Iniciar a gravação em
, terminar com
, ouvir em
e, finalmente, publicar em
.
– Se não gostar da sua gravação e quiser voltar a gravar, clicar em “Start over” 1 (figura 4).
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Figura 4 – Gravar o podcast no SoundCloud.
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– Escrever um título 1 , realizar uma breve descrição 2 e incluir as palavras-chave (tags) 3
(figura 5).
– Inserir uma imagem ilustrativa do arquivo áudio, clicando em "Upload image" 4 (figura 5).
– No final, ir ao fundo da página e clicar em "Save" 5 (figura 5).
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Figura 5 – Ficha descritiva do podcast.
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FASE 2
1. Como criar um mapa interativo
• Aceder ao Google Maps Engine – https://mapsengine.google.com/map/
– Clicar em “Criar um novo mapa” 1 e inserir os seus dados de acesso no login 2 (figura 6).
2
1
Figura 6 – Abrir o mapa e login.
• Escolher o local a trabalhar (figura 7).
– Escrever o nome do local na barra de procura 1 . Surgirá um ícone verde 2 no respetivo
local.
– Remover o ícone clicando na cruz 3 .
– Utilizar o botão "Mapa Básico" 4 para escolher o modo de apresentação do mapa.
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Figura 7 – Selecionar a cidade a trabalhar.
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• Criar ficha descritiva do ponto de interesse
– Clicar no botão “Adicionar Marcador” 1 (figura 8).
– Clicar na zona do mapa para marcar o seu primeiro ponto de interesse 2 (figura 8).
– Clicar em “Dados” 3 (abrir-se-á uma tabela com duas colunas predefinidas) (figura 8).
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Figura 8 – Selecionar o ponto de interesse.
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– Clicar na seta descendente 1 e escolher "Excluir Coluna" 2 (figura 9).
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Figura 9 – Criar tabela bilingue.
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– Criar quatro colunas (português; aúdio pt.; espanhol; aúdio es.) (figura 10).
}
– Clicar na seta descendente 1 .
– Selecionar a opção “Inserir
coluna depois” 2 .
Para cada língua:
– inserir coluna para o texto do local escolhido 3
– português, espanhol.
– inserir outra coluna para a gravação do texto 4
– áudio pt, áudio es.
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Figura 10 – Criar coluna de texto e coluna de áudio.
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• Adicionar Textos
– Preencher o nome do ponto de interesse e o texto descritivo (figura 11).
Figura 11 – Preencher colunas com texto.
• Recolher imagens do Google
– Escrever o nome da imagem que procura 1 (figura 12).
– Clicar em “Ferramentas de pesquisa” 2 (figura 12).
– Selecionar “Etiquetadas para reutilização não comercial” 3 (figura 12).
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Figura 12 – Procurar imagens no Google.
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– Clicar na imagem pretendida 1 (figura 13).
– Clicar no botão “Ver imagem” 2 (figura 13).
– Copiar o link que aparece na barra de endereço 3 (figura 13).
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2
Figura 13 – Selecionar imagem no Google.
• Adicionar imagem no mapa Google
– Clicar no ícone de câmara fotográfica 1 (figura 14).
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Figura 14 – Associar imagem(ns) ao ponto de interesse.
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– Selecionar a opção “URL da imagem” 1 e colar o respetivo link obtido anteriormente (figura 13)
no campo abaixo 2 (figura 15).
– Finalizar a inserção da imagem clicando no botão “Selecionar” 3 no canto inferior
esquerdo.
1
2
3
Figura 15 – Adicionar o link da imagem pretendida.
– Para adicionar mais imagens, clique no botão em forma de + 1 e repita o processo para
cada imagem nova a inserir (figura 16).
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Figura 16 – Adicionar imagem(ns).
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• Adicionar vídeo no mapa Google
– Para adicionar um vídeo, clique no botão em forma de + 1 (figura 16).
– Selecionar a opção “URL do youtube” 1 e colar o link do vídeo pretendido no campo abaixo
2 (figura 17).
– Finalizar a inserção da imagem clicando no botão “Selecionar” 3 no canto inferior
esquerdo.
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2
3
Figura 17 – Adicionar vídeo ao ponto de interesse.
– Finalizar a inserção do vídeo tal como procedeu para a finalização da imagem.
• Adicionar áudio no mapa Google
1. Para obter o link do áudio no SoundCloud (figura 18).
– Clicar em “Tracks” 1 .
– Clicar na faixa áudio a inserir no mapa 2 .
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Figura 18 – Selecionar a faixa áudio a inserir no mapa.
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– Abrirá apenas a faixa escolhida com o respetivo link na barra de endereço 1 (figura 19).
1
Figura 19 – Obter o link do áudio no SoundCloud.
2. Inserir o link do áudio no ponto de interesse (figura 20).
– Colar o link obtido no respetivo local do ponto de interesse 1 .
– Clicar em “Salvar” 2 .
1
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Figura 20 – Inserir o link do áudio no mapa.
– Repetir o processo para os áudios das outras línguas.
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Parte 2
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BARCELONA
SAGRADA FAMILIA
Templo Expiatorio
El Templo Expiatorio de la Sagrada Familia es una iglesia
monumental iniciada el 19 de marzo de 1882 a partir del
proyecto del arquitecto diocesano Francisco de Paula del
Villar (1828-1901). A finales de 1883, se encargó a Gaudí la
continuación de las obras, labor que no abandonó hasta su
muerte, en 1926. A partir de entonces, varios arquitectos han
continuado la obra siguiendo la idea original de Gaudí.
El edificio está situado en el centro de Barcelona, y con los
años se ha convertido en uno de los signos de identidad más
universales de la ciudad y del país. Anualmente es visitado
por millones de personas, y también son muchas las que
estudian su contenido arquitectónico y religioso.
El templo siempre ha sido expiatorio; es decir, desde sus inicios, hace ahora más de 132 años,
se construye a partir de donativos. En este sentido, el propio Gaudí dijo: “El Templo Expiatorio
de la Sagrada Familia lo hace el pueblo y se refleja en él. Es una obra que está en las manos
de Dios y en la voluntad del pueblo.” La construcción continúa y se podría terminar durante el
primer tercio del siglo XXI.
Orígenes: 1866-1882 Los orígenes del Templo Expiatorio de la Sagrada Familia se remontan a
1866, año en que Josep Maria Bocabella Verdaguer funda la Asociación Espiritual de Devotos
de San José, que a partir de 1874 promueve la construcción de un templo expiatorio dedicado
a la Sagrada Familia. En 1881, y gracias a varios donativos, la Asociación compra una parcela
de terreno de 12.800 m² entre las calles de Marina, Provença, Sardenya y Mallorca para
construir allí el templo.
La primera piedra se pone el 19 de marzo de 1882, festividad de San José, en un acto
solemne que preside el obispo de la ciudad, Josep Urquinaona. A partir de entonces se inicia
la construcción, que empieza por la cripta situada debajo del ábside, según un diseño
neogótico del arquitecto Francisco de Paula del Villar y Lozano. Éste, poco tiempo después y
por discrepancias con los promotores, abandona la dirección de la obra, y el encargo pasa a
manos de Antoni Gaudí.
Inicios: 1883-1913 Tras asumir el proyecto en 1883, Gaudí construye la cripta, que termina
en 1889. Mientras inicia las obras del ábside (y del claustro), los trabajos siguen a buen ritmo
gracias a los donativos recibidos. Cuando se recibe un importante donativo anónimo, Gaudí se
plantea hacer una obra distinta y mayor: desestima el antiguo proyecto neogótico y propone
otro nuevo, más monumental e innovador, tanto en lo que se refiere a las formas y las
estructuras como a la construcción. El proyecto de Gaudí consiste en una iglesia de grandes
dimensiones, con planta de cruz latina y torres de gran altura; y concentra una importante
carga simbólica, tanto en forma arquitectónica como escultórica, con el objetivo final de ser
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BARCELONA
una explicación catequística de las enseñanzas de los Evangelios y de la Iglesia.
En 1892 empieza los cimientos para la fachada del Nacimiento porque, según manifiesta el
propio Gaudí: "Si en vez de hacer esta fachada decorada, ornamentada y turgente, hubiera
empezado por la de la Pasión, dura, pelada y hecha como de huesos, la gente se habría
retraído". En 1894 queda terminada la fachada del ábside y en 1899 el portal del Rosario, uno
de los accesos al claustro del Nacimiento.
Paralelamente a estos trabajos, en el ángulo sudoeste del templo, en 1909 Gaudí construye las
Escuelas Provisionales de la Sagrada Familia, destinadas a los hijos de los trabajadores de la
Sagrada Familia y a los niños del barrio que forman parte de su parroquia. Al año siguiente, en
1910, una maqueta de la fachada del Nacimiento se exhibe en el Grand Palais de París con
ocasión de una exposición sobre la obra de Gaudí, impulsada por su amigo y mecenas Eusebi
Güell.
Gaudí: 1914-1926 Desde 1914, Gaudí se dedica exclusivamente a construir el Templo
Expiatorio de la Sagrada Familia, lo que explica que no haya otros trabajos suyos importantes
en los últimos años de su vida. Se implica tanto en ello, que en los últimos meses llega a
residir junto a su obrador, en un espacio situado al lado del ábside, dedicado a taller de
maquetas a escala, elaboración de planos y dibujos, realización de diseños, estudio de
esculturas y tomas fotográficas, entre otras cosas.
En 1911 proyecta la fachada de la Pasión y en 1923 la solución definitiva de las naves y
cubiertas. Pero las obras avanzan despacio, y sobre ello Gaudí dice: "No hay que lamentar que
yo no pueda terminar el templo. Yo me haré viejo, pero otros vendrán detrás de mí. Lo que hay
que conservar siempre es el espíritu de la obra, pero su vida tiene que depender de las
generaciones que se la transmiten y con las que vive y se encarna".
El 30 de noviembre de 1925, se termina la construcción del primer campanario de la fachada
del Nacimiento, dedicado a san Bernabé, de 100 m de altura. Éste es el único que Gaudí ve
construido, ya que el 10 de junio de 1926 muere debido a un trágico accidente ocurrido tres
días antes, al ser atropellado por un tranvía. El día 12 es enterrado en la capilla del Carmen de
la cripta del Templo Expiatorio de la Sagrada Familia, donde aún hoy descansan sus restos.
Presente: Cuando el templo esté acabado tendrá 18 torres: 12 dedicadas a los apóstoles, 4 a
los evangelistas, una a Jesús y otra a María.
www.sagradafamilia.cat/
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Texto en español (40-60 palabras)
Texto em português (40-60 palavras)
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PARK GÜELL: MÁS DE CIEN AÑOS DE HISTORIA
Las condiciones de la urbanización del Park Güell
Eusebi Güell encargó a Gaudí el proyecto de hacer una urbanización para familias
acomodadas en una gran finca que había adquirido en la zona conocida popularmente como
la Montaña Pelada. Su situación era inmejorable, en un entorno saludable y con unas
espléndidas vistas del mar y la llanura de Barcelona. En la urbanización se preveían unas 60
parcelas con forma triangular, con una compleja red de caminos, viaductos y escaleras que
salvaban la topografía del terreno. Las condiciones de construcción eran muy restrictivas, ya
que solo se podía edificar una sexta parte de la parcela, y la altura y la ubicación de las
viviendas no podían obstaculizar la vista al mar ni privar a los vecinos del sol.
Güell quería recrear los parques residenciales británicos y por ese motivo lo llamó Park Güell,
en inglés.
Gaudí respetó la vegetación existente en la antigua finca, como los algarrobos y los olivos. En
cuanto a la introducción de nuevas especies, optó por plantas mediterráneas con baja
demanda de agua. Asimismo, ideó diversos sistemas de captación y almacenamiento de agua
a partir de los sistemas de riego que conocía del entorno rural de su niñez. De esa manera,
tanto la vegetación como la gestión de los recursos hídricos contribuían a evitar la erosión del
terreno ocasionada por las torrenciales lluvias mediterráneas, al tiempo que ayudaban a cubrir
las necesidades de agua de los habitantes de la urbanización.
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Las etapas de la construcción del Park Güell
En octubre de 1900 se comenzó a nivelar los terrenos, y las obras avanzaron a buen ritmo. El
4 de enero de 1903, una descripción publicada en el Anuario de la Asociación de Arquitectos
indicaba que ya estaban terminados los dos pabellones de la entrada, la escalinata principal,
el refugio para los coches de caballos, la valla exterior, los viaductos y una parte de la gran
explanada, así como el sistema de evacuación de aguas. En 1907 ya se celebraban actos en la
gran plaza, por lo que sabemos que la Sala Hipóstila ya estaba totalmente cubierta, y el banco
cerámico que la rodea se completó en 1914.
El primero en comprar, en 1902, una parcela en el Park fue un amigo de Güell, el abogado
Martín Trias i Domènech, que encargó la construcción de su chalé al arquitecto Juli Batllevell.
Al mismo tiempo, el contratista de la obra, José Pardo i Casanovas, edificó una casa muestra
para dinamizar las ventas, que fue proyectada por el colaborador de Gaudí, Francesc
Berenguer.
Gaudí se trasladó a vivir allí en 1906 con su padre y su sobrina.
Poco después, en 1907, Eusebi Güell convertía en su residencia habitual la antigua casa
señorial que ya existía cuando adquirió los terrenos para hacer la urbanización, la Casa
Larrard. En aquellos años, y con el visto bueno del propietario, se celebraron multitud de actos
cívicos en la gran plaza.
De urbanización privada a parque público
Las complejas condiciones de la venta de las parcelas, mediante antiguos contratos
enfitéuticos, la falta de un transporte adecuado y el carácter muy exclusivo de la urbanización
la hicieron inviable. A falta de compradores, las obras se abandonaron en 1914. Solo se
habían construido dos de las 60 casas previstas. El parque se convertía así en un gran jardín
privado, que Güell cedía para actos públicos, mientras empezaba a aparecer en las guías
turísticas de Barcelona como uno de los puntos de atracción de la ciudad.
Eusebi Güell murió en su casa del Park Güell en 1918, y sus herederos ofrecieron al parque al
Ayuntamiento, que acordó su compra en el pleno municipal celebrado el 26 de mayo de 1922.
En 1926 se abrió como parque municipal. La casa de la familia Güell se habilitó como colegio
público, que adoptó el nombre del pedagogo Baldiri Reixac, y la zona situada a la izquierda de
la entrada se destinó a vivero de flores ornamentales para el Ayuntamiento.
Gracias a la labor de los Amigos de Gaudí, la casa de Gaudí en el Park Güell se abrió al
público como Casa Museo Gaudí en 1963.
El Park Güell se convirtió así en un parque público muy apreciado por los barceloneses y en
un importante foco de atracción de visitantes. Fue reconocido como monumento artístico en
1969 y fue declarado Patrimonio Cultural de la Humanidad por la UNESCO en 1984.
www.parkguell.cat/es/conozca-el-park/
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Texto en español (40-60 palabras)
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BARCELONA
MERCADO LA BOQUERIA
Orígenes
El origen inicial del mercado es confuso.
Lo que parece seguro es que nació como
un mercado ambulante, situado en la
Rambla de Barcelona, lugar idóneo para la
comercialización de víveres, actividad que
no era nueva, ya que desde comienzos del
siglo XII el lugar había sido ocupado por
mesas de carne y otros productos.
La Rambla adquirió importancia como
paseo, el Mercado no se le antojaba y
varias veces trataron de sacarlo.
Recordando que en Catalunya, los pueblos y ciudades han sido fundados alrededor de los
mercados, encontramos que sus orígenes son al aire libre, ante una de las puertas de la
antigua muralla (Pla de la Boqueria) donde los vendedores ambulantes y los campesinos de
otros pueblos y las masías de la zona se instalaban con el fin de vender sus productos.
Desde 1217 está documentada la presencia de mesas de venta de carne cerca del actual Pla
de la Boqueria, tras el portal de este nombre. El peso y la venta de la vendimia (antes
realizados en la plaza de Santa Ana), pasaron a la Rambla. El peso de la paja fue sacado de la
plaza Nueva para ser instalado en lo alto de la Rambla y luego trasladado a las proximidades
del portal de la Boqueria.
En 1470 a raíz de una petición de los campesinos del Raval y de los pueblos del Baix
Llobregat se ubicó la feria de cerdos del mes de diciembre. Los espacios del interior de la
población eran pequeños para toda la actividad generada, y se tuvo que emplazar extra muros.
Parece que, en determinadas épocas se vendía en el Pla de la Boqueria la verdura, donde
acudían las campesinas de los huertos establecidos cerca de la actual calle o paseo de la
Ronda, conocidos por huertas de San Antonio, de San Pablo y de Sant Bertran.
El mercado del Pla de la Boqueria se llamaba el Bornet. Hasta el año 1794 se había llamado el
mercado de la paja, por eso se le conocía en aquellos tiempos por el Plano del Peso de la
Paja. El mercado estaba rodeado de pórticos con la intención de ser el primero de Europa.
Luego el mercado no llegó a construirse tal y como se había proyectado. Con todo ello y su
gran antigüedad, el mercado del Pla de la Boqueria no tenía carácter oficial y venía a ser como
una extensión del mercado de la Plaza Nueva, que se extendía hacia la Plaza del Pi y por la
riera del mismo nombre llegaba hasta la Rambla.
Hoy en día
Coincidiendo con el inicio del siglo XXI el mercado ha renacido comercialmente y en la
actualidad se sitúa como un referente mundial. Este hecho se demuestra con los
numerosísimos premios recibidos, entre los que se incluye el de mejor mercado del mundo
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otorgado por el Congreso Mundial de Mercados celebrado en Washington DC en el 2005.
Actualmente el mercado está inmerso en la red europea Emporion de mercados de
alimentación de excelencia y que ha sido promotora del proyecto europeo MedEmporion para
el estudio e implementación de proyectos en el ámbito de mercados del Mediterráneo. Los
socios de este proyecto son el Institut Municipal de Mercats de Barcelona, representando al
Ayuntamiento de la Ciudad, las ciudades de Turín, Marsella y Génova y la Conservatoria del
Piamonte.
Otra de las incorporaciones, en el año 2003, es el Aula Gastronómica del mercado desde
donde se enseña a cocinar a niños y adultos y donde diariamente se celebran eventos
relacionados con el mundo de la gastronomía.
www.boqueria.info/index.php?lang=es
Texto en español (40-60 palabras)
Texto em português (40-60 palavras)
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BARCELONA
CASA MILÀ / LA PEDRERA
La Pedrera, un faro que irradia creación y conocimiento
La Casa Milà, conocida popularmente como «La Pedrera», es un edificio singular, construido
entre 1906 y 1912 por el arquitecto Antoni Gaudí (1852-1926) y declarado Patrimonio
Mundial de la UNESCO el año 1984. Actualmente, el edificio es la sede de la Fundación
Catalunya-La Pedrera y aloja un importante centro cultural de referencia en la ciudad de
Barcelona por el conjunto de actividades que organiza y por los diferentes espacios
museísticos y de uso público que incluye.
La Pedrera es hoy un faro que irradia creación y conocimiento, un gran continente lleno de
contenido, con un papel clave en la transformación de la sociedad y de compromiso con su
gente.
Un edificio modernista
La Pedrera es probablemente uno de los edificios de la época modernista más conocidos en
todo el mundo y una de las obras de mayor importancia del arquitecto Antoni Gaudí. Un
continente que se convierte en una obra de arte en sí mismo.
Su singularidad y su valor patrimonial y artístico quedan ampliamente acreditados con su
inclusión en el Catálogo del Patrimonio Artístico de la Ciudad de Barcelona, en 1962; con la
declaración de Monumento Historicoartístico de Interés Nacional por parte del Gobierno
español, el año 1969, o con la inscripción, por parte de la UNESCO, como Bien Cultural del
Patrimonio Mundial, en 1984, por su valor universal excepcional.
Casa Milà, «La Pedrera» (1906-1912)
Conocida como «La Pedrera» por su aspecto exterior, parecido al de una cantera a cielo
abierto, la Casa Milà fue un encargo que el industrial Pere Milà i Camps y su esposa, Roser
Segimon i Artells, viuda de un adinerado indiano de Reus, hicieron a Antoni Gaudí el año
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BARCELONA
1906. La idea era construir un edificio en la parcela en el límite entre Barcelona y Gracia,
como residencia familiar, pero también con pisos de alquiler, en un momento en que el
Ensanche de Barcelona se convirtió en el principal motor de la expansión urbanística de la
ciudad, lo que trasformó al paseo de Gracia en el nuevo centro residencial burgués.
La Pedrera se construyó como dos bloques de viviendas, con accesos independientes,
intercomunicados por dos grandes patios interiores y con una sinuosa fachada común que
transmite el ritmo interior. La estructura de la casa está hecha de pilares y permite disponer de
una planta libre con grandes aberturas en la fachada. El edificio supuso una ruptura con el
lenguaje arquitectónico de las obras de Gaudí, por la innovación tanto en sus aspectos
funcionales como en los constructivos y ornamentales.
En su plenitud profesional, a los cincuenta y cuatro años, después de haber conseguido un
estilo propio e independiente respecto a los estilos históricos, Gaudí proyectó la Casa Milà
(1906-1912), que se acabó convirtiendo en su última obra civil y, al mismo tiempo, en una de
las más innovadoras en los aspectos funcionales, constructivos y ornamentales. De hecho,
gracias a sus propuestas artísticas y técnicas, siempre ha sido considerada una obra de
ruptura, fuera de los esquemas de su tiempo, una rara avis dentro del propio modernismo y,
especialmente, una obra que se ha anticipado a la arquitectura del siglo XX.
La Casa Milà es la cuarta y última de las obras que Gaudí realizó en el paseo de Gracia, en
aquel momento la avenida más importante de la ciudad, que comunicaba la Barcelona vieja,
que había derribado las murallas, con la villa de Gracia.
Aunque se la conoce oficialmente con la denominación de Casa Milà porque fue una iniciativa
inmobiliaria de esta familia, que también estableció allí su residencia, popularmente recibió el
sobrenombre de «La Pedrera», que irónicamente alude, como ya se ha dicho, a su aspecto
exterior, parecido a una cantera a cielo abierto.
Antoni Gaudí i Cornet (1852-1926)
Antoni Gaudí encabeza una de las líneas determinantes que configuraron la arquitectura de
finales del siglo XIX y principios del XX en toda Europa, si bien no se sometió nunca a los
dictámenes formales y estéticos del modernismo.
Nacido en Reus el 25 de junio de 1852, obtuvo el título de arquitecto en 1878. El contexto
histórico que vivió, de consolidación del proceso industrializador, hizo que algunos de sus
mejores clientes fuesen la burguesía barcelonesa y la Iglesia.
Gaudí entendía la arquitectura como un arte total, y ello se evidencia en la atención puesta en
cada uno de los elementos que componen su obra, desde las barandillas de los balcones
hasta los tiradores de las puertas. También tenía un gran interés por la naturaleza y la
geometría, y aprovechó todas las innovaciones técnicas del momento. Algunas de sus obras
más destacadas, aparte de La Pedrera, son la Casa Vicens, el Parque Güell, la Casa Batlló o la
Sagrada Familia.
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