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Medidas para controlo do Fogo Bacteriano Guia Técnico semanal 1. Introdução 2.1 Hospedeiros A necessidade de colocar em prática medidas para o controlo Esta bactéria possui como hospedeiros naturais, com comprova da importância do ponto de vista económico e epidemiológico, variadas espécies da família Rosaceae, em especial da sub-família Pomoideae pertencentes, entre outros, aos seguintes taxa: Malus, Pyrus communis, Cydonia, Eriobothrya japonica, Sorbus, Amelanchier, Chaenomeles, Cotoneaster, Crataegus, Mespilus germanica, Photinia e Pyracantha (Fig. 4). Relativamente aos Rubus spp (as silvas) existem ainda dúvidas relativamente à sua importância epidemiológica. do fogo bacteriano (Erwinia amylovora) das rosáceas levou a APMA e a ANP a solicitarem aos técnicos das suas organizações associadas, que fizessem uma lista de medidas que considerassem ser necessárias para combater e conter esta doença, que afecta principalmente a produção de peras e de maçãs. Assim, este documento aborda acções administrativas, governamentais, alteração de comportamento por parte dos técnicos, etc. O presente documento lista o conjunto de medidas discutidas entre os técnicos, faz uma breve descrição dos hospedeiros e biologia do agente causal da doença a bactéria Erwinia amylovora. Neste guia, o ponto 2, relativo à descrição da doença, é uma transcrição do boletim técnico editado pelo INRB,I.P., que se anexa ao presente documento. As medidas apresentadas encontram-se hierarquizadas em função da sua importância para o controlo da doença. Os técnicos basearam-se em medidas que foram implementadas já noutros países que convivem com a doença há mais tempo. No entanto e devido às condições climáticas do nosso país serem consideravelmente diferentes dos países onde existe a doença, estas medidas deverão ser avaliadas nas nossas condições. Marmeleiros (Cydonia spp) Nespereiras (Eriobothrya japónica) Amalenqueiro (Amelanchier spp.,) Pilriteiros (Crataegus spp) Nespereira ornamental (Mespilus Photinia spp Sorveiras (Sorbus spp) Cotoneaster (Cotoneaster spp) 2. Descrição do fogo bacteriano das rosáceas Erwinia amylovora (Burrill 1882) Winslow, Broadhurst, Buchanan, Krumwiede, Rogers & Smith 1920 é agente causal da doença com a designação comum de fogo bacteriano das rosáceas. É um organismo nocivo de quarentena descrito na Directiva da União Europeia 2000/63/EU (AnexoII/A2) e que faz igualmente parte da Lista A2 da OEPP. Portugal era o único país da União Europeia, com área integral protegida, tendo ocorrido um foco de doença com sintomas atribuíveis a Erwinia amylovora no ano de 2006, para o qual foram tomadas medidas de controlo e erradicação, não se tendo registado novas ocorrências até 2010. Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Hospedeiros da Erwinia amylovora (fonte: várias, retiradas da internet) 2.2 Impactos económicos e Risco fitossanitário Erwinia amylovora causa graves danos nos hospedeiros susceptíveis (Fig.5). Pode afectar todos os órgãos e, em condições favoráveis, destruir rapidamente toda a árvore. Em frequentes casos o recurso a podas sanitárias não permite salvar as árvores atingidas. Está classificada como organismo nocivo de quarentena e é considerada uma grave ameaça à comercialização global de material de propagação vegetativa, uma vez que também afecta plantas ornamentais, as quais podem funcionar como repositórios de inóculo. Fig. 1 Pormenor de um raminho morto (autor: R. de Sousa) Fig. 2 Pormenor das folhas de um raminho afectado (autor: F. Quirino) Fig. 3 Aspecto de uma árvore afectada por f. bacteriano (autor: R. de Sousa) Elaborado por: Piricantas (Pyracantha spp) germânica) Revisto por: Medidas para controlo do Fogo Bacteriano Guia Técnico semanal Fig. 6 Aspecto da curvatura e da necrose total de um raminho morto (autor: F. Quirino) Fig. 7 e 8 Aspecto da necrose parcial / total dos frutos afectados e aderentes ao corimbo (autor: F Quirino e R. de Sousa, respectivamente) Fig. 9 Necrose vascular das folhas (autor: F. Quirino) Fig .10 e 11 Necrose avermelhada dos feixes vasculares em Cydonia sp. E Pyrus sp. (autor: F. Quirino e R. Sousa, respectivamente) 2.4 Biologia Fig. 5 Danos causados em hospedeiros susceptíveis (autor: F. Quirino) 2.3 A doença A designação de fogo bacteriano é consequência dos sintomas evidenciados pelos órgãos das plantas doentes, nomeadamente dos gomos e raminhos que mostram a presença de necroses de cor castanha a negra, dependendo do hospedeiro em causa, e que fazem lembrar um aspecto de queima. Os raminhos necrosados mantêmse aderentes à plantas adquirindo uma posição arqueada em forma de bordão (Fig.6). Os frutos imaturos podem apresentar necroses da mesma cor, parciais ou completas, dependendo do seu estado de desenvolvimento, acabando por desidratar e permanecer num estado mumificado aderentes ao corimbo, que muitas vezes evidencia uma queima total dos frutos após o vingamento das flores (Figs. 7 e 8). Nas folhas, os sintomas são constituídos por manchas de cor castanha a negra quer próximas das margens, quer da nervura principal (Fig. 9). Nos ramos e troncos desenvolvem-se lesões de cor avermelhada na zona subepidérmica, que podem circundar o órgão, o qual acaba por morrer (Figs. 10 e 11). Nestes, desenvolvem-se ainda cancros em depressão que podem ser confundidos com a presença de outras doenças de etiologia diversa. Em torno dos órgãos afectados é possível observar a presença, nas primeiras horas da manhã, antes de iniciar-se a transpiração, de exsudado bacteriano. Fig. 7 Fig. 6 A bactéria sobrevive nos tecidos vegetais dos hospedeiros infectados. Os cancros dos ramos infectados são a principal fonte de inóculo para a contaminação dos gomos foliares e florais na Primavera do ano seguinte. Pode também sobreviver em resíduos no solo durante algumas semanas. A bactéria penetra na planta através dos gomos, bem como de aberturas naturais, nomeadamente de estomas, lentículas e hidátodos e, ainda, de pequenas lesões, transportada pela chuva e por insectos e / ou vento (pólen contaminado). Após infecção primária das inflorescências ou dos raminhos desenvolve-se, na presença de elevados níveis de humidade relativa, abundante produção de exsudado bacteriano de cor creme a alaranjada que emerge dos órgãos afectados, permitindo a sua dispersão pela acção de insectos entre os quais as abelhas ou de operações culturais mal conduzidas. A transmissão da bactéria a grandes distâncias pode ainda ser efectuada através da comercialização de material de propagação albergando infecções latentes, transporte por aves migratórias, circulação atmosférica na sequência de tempestades, etc. Fig. 10 Fig. 9 Fig. 12 Ciclo anual Erwinia amylovora (fonte: www. apsnet.org) Fig. 8 Elaborado por: Fig. 11 Revisto por: Medidas para controlo do Fogo Bacteriano Guia Técnico semanal 3 Medidas técnicas, culturais, preventivas ou curativas recomendadas ? Esta operação deve ser feita em dias e épocas secas (3 dias consecutivos sem chuva) e quando não se preveja chuvas nos dois dias seguintes; 3.1 Pomar ? Iniciar as operações de poda e corte ou quaisquer outras Identificar e registar os pomares onde ocorre a doença e as operações culturais das zonas menos afectadas do pomar datas da observação dos sintomas; para as zonas mais afectadas; Registar data de realização e respectivas operações culturais com vista ao controlo do fogo ? Depois de efectuados os cortes, é indispensável a bacteriano (corte de ramos e de todos os tratamentos). desinfecção das feridas individualmente ou pulverizando todo o pomar com produtos cúpricos ou calda bordalesa a 3.1.1 Práticas culturais a ajustar: 5%. Deverá proceder-se também, se possível, à Tendo em conta o ciclo anual da bactéria (Fig. 12), existem calafetagem individual dos locais de corte; determinadas práticas a realizar ao longo do ano: ? Começando no abrolhamento, observar regularmente o pomar e eliminar os primeiros sintomas visíveis de infecção em inflorescências e em rebentação vegetativa. Cortar 20 a 40 cm abaixo dos sintomas visíveis, mas sempre em madeira de dois ou mais anos, deixando uma ponta de 5 a 10 cm sobre a pernada ou o tronco; ? Durante o Inverno (repouso vegetativo), deve-se observar os troncos e ramos e sempre que se identifique cancros nos quais a bactéria poderá hibernar (cancros indefenidos ou manchas violetas) (Fig. 13) estes devem ser retirados até 50 cm (dependendo da característica do pomar), abaixo da zona infectada, queimar imediatamente no local e desinfectar o corte; ? Cortar o material infectado para um recipiente apropriado. Incinerar localmente ou depositar numa trincheira, cobrindoo ao fim do dia com terra; ? Eliminar os rebentos dos porta-enxertos com equipamento limpo, desinfectado depois de cada corte (para evitar contaminação do porta-enxerto); ? Na poda de Inverno ter especial atenção à limpeza fitossanitária, removendo todos os cancros ou feridas que possam servir de alojamento ao desenvolvimento da bactéria. A madeira resultante desta limpeza deverá ser queimada no local e não destruída com o corta mato; ? Realizar podas que favoreçam a máxima iluminação da copa da árvore. A poda em verde em locais infectados ou contíguos deverá ser efectuada com o máximo de cuidado, desinfectando os objectos cortantes e os cortes efectuados; ? Controlar infestantes preferencialmente com herbicidas sistémicos; Fig. 13 Imagem de um cancro ? Cortar inflorescências, antes das flores abrirem, que surjam fora da época normal de floração, caso as flores já estejam abertas devem ser cortadas e queimadas no local. O objecto de corte deve ser desinfectado entre cada corte; ?Manter as colmeias fixas, não as transportando entre pomares; ? Assinalar ramos ou pernadas para retirar no Inverno ou épocas mais propícias, especialmente no início de infecção; Elaborado por: ? Não utilizar adubos azotados durante o Inverno. Administrar o azoto após a floração, moderadamente e em aplicações repartidas; ? Em casos de pomares muito infectados, pode ser necessário eliminar a totalidade da pernada ou mesmo o arranque da árvore, sobretudo quando se duvida da extensão da infecção. As árvores em que a infecção tenha atingido o tronco ou pernadas devem ser arrancadas; ? Recomendar o arranque de pomares das variedades mais sensíveis: Passe-Crassane, General Leclerc e Clapp's Favorite. Revisto por: Medidas para controlo do Fogo Bacteriano Guia Técnico semanal ? Remoção de hospedeiros alternativos da bactéria nas proximidades dos pomares, e caso seja impossível a sua remoção, deve ser feito tratamento a estes hospedeiros, tal como é realizado na cultura e monitorizar as possíveis infecções. (ponto 2.1) Quadro 1 Algumas substâncias activas / produtos e respectivas acções Substância Efeito Observações activa fosetil de alumínio 3.1.2 Cuidados com materiais e equipamentos Activador das defesas das plantas A dose deve ser 375g/hl, no início da contra floração, antes da contaminação ocorrer. ataques de agentes patogénicos Deve-se fazer 3 aplicações consecutivas na ?Não transportar materiais e acessórios entre pomares; floração com intervalo de 4 dias. No caso de haver necessidades pode ?Não transportar ramos, frutos, flores ou folhas infectados para fora dos pomares (ter cuidado especial com as folhas que são transportadas nos pulverizadores, corta-mato e palotes); durante ser aplicado crescimento vegetativo (especialmente no caso de haver lesões por causa de granizo) prohexadiona Ca Regulador controla ?Desinfectar por spray ou imersão, o material de corte entre cada corte com uma solução: de sulfato de cobre a 5% entre cada corte, com lixívia (5% de lixívia ou com hipoclorito de sódio a 10%) ou álcool a 70%; ?Desinfectar botas e todos os equipamentos quando mudar de pomar ou área. o de o metabolismo que leva crescimento, vigor, dos à altera Ao inicio da queda das pétalas (quando o ainda há botão rosa e branco). O intervalo flavonoideas entre tratamentos deve ser de 3 a 5 acumulação de semanas em macieira e 3 a 4 semanas em compostos que protegem a planta pereira. Em pomares mais vigorosos pode ser necessário mais 1 tratamento benzotiadiazol + S- Sistémico metilo defensivas das plantas laminarina Activa os mecanismos de defesas Época de floração ( a partir do botão branco das células vegetais, contribuindo e botão rosa e queda da pétala) com 10 dias para de 3.1.3 Tratamentos preventivos em pomares em de risco o – induz reforço das reacções paredes celulares e produção de composto ? Fazer tratamentos cúpricos antes das épocas chuvosas; que afectam os 50 – 250g/hl intervalo entre tratamentos. Dose 0,75l/ha agentes patogénicos ?À queda das pétalas e ao vingamento deverá ser feito 3 aplicações de fosetil de alumínio e/ou fosfito de potássio, pois potencia a indução de resistências durante e depois da floração; hidróxido de cobre Bacterioestático Aplicação e calda bordalesa na floração (cuidado com problemas de toxicidade) e na desinfecção dos cortes e equipamento (problemas de ?Posicionar tratamentos com formulações de cobre menos fitotoxicas após queda de pétalas em doses toleráveis. O sulfato de cobre é mais eficaz no controlo da bactéria que o oxicloreto de cobre e que este é mais eficaz que o hidróxido de cobre; corrosão dos equipamentos) Outros produtos: Boro (B) 0,92 % Criação de uma barreira à entrada Cobre (Cu) 18,00 % dos agentes patogénicos Molibdénio Em vegetação - 1 a 2 kg/há (Mo) 0,04 % Zinco (Zn) 3.1.4 Colheita Até ao estado C3 – pode ser aplicado 4kg/ha 1,15% Em colheita - 0,7kg/ha Doses forte sem risco de toxicidade - 50 a ? Utilizar embalagens lavadas e desinfectadas (hipoclorito de sódio a 10%, devendo fazer-se a respectiva monitorização a fim de se manter a concentração da solução com poder desinfectante; 3.1.5 Pessoas ? Utilizar outros materiais de colheita (luvas, caixas, baldes, etc) lavados e desinfectados diariamente; ? Desinfectarem as mãos e braços ao longo do dia durante a mudança de trabalhos ou em todas as paragens; ? Não colher com folhas; ? Evitar entradas e saídas desnecessárias de pessoas alheias à exploração. 100 g/hl de cobre ? Não colher com inflorescência. Elaborado por: Revisto por: Medidas para controlo do Fogo Bacteriano Guia Técnico semanal 3.2 Central Ao nível da central devem ser implementadas as seguintes medidas: ? Lavar e desinfectar o vasilhame utilizado na colheita; ? Colocar o vasilhame lavado numa zona resguardada; ? Evitar e/ou reduzir o uso de paloxes de madeira na colheita, uma vez que a madeira não permite uma desinfecção eficaz; ? Limpar frequentemente do veículo para transporte da fruta até à central (por ex. diariamente ou entre carregamentos); ? Na central, a fruta que recepcionada pode ter dois destinos: 1) Seguir para o tratamento pós-colheita (neste caso analisar o efeito da aplicação de um tratamento químico para eliminação da bactéria nesta etapa); 2) Seguir para o calibrador, onde é aplicado cloro directamente na água do calibrador manter os níveis na água para que esta se mantenha potável e reduza a carga microbiana à superfície; ?A mudar frequentemente da água do calibrador. Verificar se as águas residuais não constituem fonte de inoculo e disseminação da bactéria; ? Após o vazamento dos paloxes/caixas da colheita, o vasilhame vazio deve ser colocado no exterior, em local reservado, até ser devidamente lavado e desinfectado; ? As caixas utilizadas na colheita só devem ser usadas para esse fim; ? Não utilizar caixas plásticas da colheita para colocar fruta calibrada sem que sejam devidamente limpas e desinfectadas antes de ser utilizadas novamente; ? Lavar e desinfectar o calibrador com frequência; ? Limpar e desinfectar câmaras após a retirada da fruta; 3.3. Outros aspectos importantes a considerar ? Introdução de sistemas de previsão disponíveis para implementação de um sistema de avisos e determinação das épocas de tratamento mais adequadas (monitorização constante e envolvimento das OP´s e casas comerciais). Elaborado por: - Billing - Maryblyt - Cougarbligth ? Estes sistemas, depois de aferidos para as condições locais, permitirão criar um sistema de avisos sobre a oportunidade das diversas operações e tratamentos. ? Para as novas plantações de pêra 'Rocha' deve-se seleccionar muito bem o local de colheita do material vegetal, assim como as árvores onde este vai ser retirado, devendo este ser testado. No caso de importar árvores deve ser de zonas protegidas e com passaporte fitossanitário e de viveiros certificados. 4. Medidas administrativas e legislativas oportunas e exequíveis ? Legislação para determinar as condições mínimas de produção de material de propagação para implementação de novos pomares; ? Aumento do controlo fitossanitário aos viveiristas para garantir plantas isentas da bactéria; ? Legislação para arranque de pomares abandonados, com definição de: órgãos denunciadores: associações e organizações de produtores e juntas de freguesia, órgãos notificadores: DRARO, órgãos com poder para arranque: câmaras municipais, protecção civil e GNR ? Legislação para proibição de utilização de plantas hospedeiras ornamentais em território de produção; ? Obrigatoriedade de arranque de plantas hospedeiras em jardins públicos e privados e proibição de plantar; ? Legislação que proíba a comercialização da fruta a granel. 5. Medidas de informação e divulgação ? Criar serviço regional de informação dos perigos, sintomas e modos de combate; ? Identificar conjunto de agentes de informação a utilizar: a) Técnicos, b) Associações, a) Organizações de Produtores, b) Empresas de produção com capacidade técnica, c) Empresas de prestação de serviços e venda de factores de produção, Revisto por: Medidas para controlo do Fogo Bacteriano Guia Técnico semanal d) f) Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, ? Entrega de folhetos informativos em çocais públicos (cafés, Igrejas , centros de dia, etc) ? Envolvencia das entidades locais, regionais e/ou nacionais (ex: DRA´s, DGADR, ANP, APMA e outras), de forma a criar uma estratégia nacional/regional realista e exequível para o controlo da doença: - Papel do Estado: a) promulgar legislação sobre pomares abandonados, viveiros, b) comercialização e plantação de hospedeiros alternantes, etc., e c) fiscalizar a aplicação da legislação; - Papel das organizações da produção e INRB: a) Experimentar diferentes estratégias de luta (em rede pelos técnicos/associações; b) Acompanhar de forma dinâmica da evolução da doença com recurso a SIG; c) Comparar estratégias de luta e discutir resultados ? Promover sessões de esclarecimento ao nível das freguesias com fruticultura, tendo a bactéria já sido identificada ou não, mas mais prioritário onde já foram identificados sintomas; Bibliografia Consultada: Bielsa, A. & Alvarez, M. (2009). El fogo bacteriano de las Rosaceas. Ministério de Medio Ambiente e Medio Rural e Marino. Cruz L. 2010. Fogo bacteriano – Erwinia amylovora. Boletim técnico DOENÇAS UIPP-BT/05 Poderá ter acesso e descarregar este boletim técnico no site do INRB em: (http://www.inrb.pt/fotos/editor2/inia/bt_05_fogo_bacterian o_erwinia_amylovora.pdf) O COTHN gostaria de agradecer a colaboração de todos os técnicos. Gostariamos igualmente de informar que este documento poderá e deverá ser actualizado, de acordo com o conhecimento que se for adquirindo da doença nas nossas condições. ? Fazer acções de formação direccionadas a técnicos, agricultores, podadores e todos os agentes envolvidos no sector com o objectivo de sensibilizar sobre a importância e do impacto negativo que a doença representa actualmente e num futuro muito próximo; ? È muito importante que todas as informações sobre o que deve ser feito como medidas de prevenção e combate cheguem aos pequenos agricultores até mesmo ao agricultor de fim de semana; ? Promover workshop / seminários que permitam envolver especialistas internacionais com o objectivo de troca de experiências. Elaborado por: Revisto por:
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