Nossa História - Bolsa de Cereais de São Paulo

Transcrição

Nossa História - Bolsa de Cereais de São Paulo
Bolsa de Cereais de São Paulo
Órgão Técnico e Consultivo dos Poderes Públicos
Entidade declarada de Utilidade Pública
Setor de Operações Tecnológicas – BCSP
Nossa História
A "BOLSA DE CEREAIS DE SÃO PAULO", fundada em 1 de agosto de 1.923, sob a
denominação de Centro do Comércio de São Paulo, Órgão Técnico e Consultivo do
Poder Público, por Decreto Federal n." 19.803, de 12 de outubro de 1.945, declarada
de Utilidade Pública, pela Lei Estadual n 3.066, de 14 de julho de 1.955 e Lei Municipal
n° 9.220, de 24 de dezembro de 1.970, é uma entidade civil de direito privado, sem
fins lucrativos, com sede e foro na Avenida Senador Queirós, 611 - l.°, 2.° e 3."
andares, nesta Cidade e Capital do Estado de São Paulo da República Federativa do
Brasil.
A capital paulista, cidade que mais cresce no mundo, se voltasse aos idos de 1917,
iríamos encontrá-la ainda com roupagem provinciana, um povo de hábito simples, mas
já com um comércio de grandes proporções.
As negociações de todos os produtos que ingressavam na capital, por via férrea, eram
feitos na Estação do Pari, em reuniões ao ar livre, ao sabor do tempo. Por isso, em
Agosto de 1923, um grupo de comerciantes teve a idéia de fundar um centro que
pudesse recebê-los e abrigar suas operações. Nascia, assim, o "CENTRO DO
COMÉRCIO DE SÃO PAULO" e finalmente, quando cobria todo o comércio de gêneros
alimentícios, a exceção do café e do algodão, em 1929, recebia o nome que tem hoje,
"BOLSA DE CEREAIS DE SÃO PAULO".
Bastariam asas à nossa imaginação para visualizarmos o que seria, naquele tempo,
uma reunião dos cerealistas. O aspecto externo por si só era bem pitoresco;
automóveis naquele tempo, eram coisas de grande luxo e usados por pessoas muito
ricas, sendo o meio de condução mais em voga e entre as pessoas de menos posses,
veículos mais modestos, de tração animal. Na hora da reunião, havia sempre um
número delas pelas imediações da Sede.
Do lado de dentro, o aspecto era ainda mais pitoresco: os comerciantes que vinham de
"aranha" ou "charrete", tinham em suas mãos o chicote. Não havia nenhuma restrição
quanto ao traje, por isso, havia desde o comerciante mais bem vestido, até aquele que
vinha em mangas de camisa. Não existia também, entre os estrangeiros,
principalmente italianos, muito empenho em aprender a língua do País.
Em 1929, a sede alugada já não comportava mais as exigências do progresso. Pensouse na sede própria, mas não havia dinheiro para sua compra, muito embora sobravam
o ânimo e a coragem. Foi aqui que apareceu um idealista, um associado que mais
tarde viria ficar no anonimato, Luiz Rosa, Presidente por dois anos, em cujo período
conseguiu adquirir o terreno e iniciar a construção da primeira sede social, com
empréstimo recebido do corpo associativo.
Instalada em sede própria, representando todo o comércio, não só da capital, mas de
boa parte do Estado de São Paulo, necessitava a BOLSA DE CEREAIS DE SÃO
Av. Senador Queiroz, 611 3º andar – Sta Ifigênia – São Paulo Tel 11 3311-6432 – Fax 11 3227- 6889 – e-mail: [email protected]
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PAULO regulamentar as funções dos corretores, dos operadores, criar boletins diários
de cotações e instituir Comissões para solução de contendas entre seus sócios.
Emblemas foram criados, procurando simbolizar as atividades da Entidade.
Mais tarde, na década de quarenta, criava-se no Brasil o primeiro Curso de
Classificação de Produtos de Origem Vegetal. A Segunda Guerra Mundial encontrou a
BOLSA e o comércio cerealista em franco desenvolvimento. Ela, porém, não era mais a
Entidade acanhada dos seus primórdios. Recebendo sempre o apoio de associados,
conscientes da sua importância como órgão representativo da classe, pode a Bolsa
desenvolver os seus programas de ação, dentre eles, o de promover o
desenvolvimento da agricultura, principalmente dos cereais, graças ainda, as
excelentes medidas preconizadas por ela, orientando o Governo sobre a
comercialização dos cereais e abastecimento dos centros consumidores, foi ela
considerada "de utilidade pública" e declarada "Órgão Técnico e Consultivo do Poder
Público". Não parava aqui a ascensão da Bolsa. A sede, apesar de ainda atender as
necessidades do comércio cerealista, não estava mais a altura da grande metrópole
em que se transformara a provinciana cidade de 1917. O futuro grandioso do Brasil e
de São Paulo já era vislumbrado por todos e a Bolsa tinha que acompanha-lo. Um
projeto arrojado surgiu: uma nova sede imponente, capaz de exprimir toda a grandeza
de São Paulo e a coragem e arrojo da classe cerealista. Muitos duvidaram do sucesso
do projeto. Não obstante, foi vitorioso, e no dia 08 de Dezembro de 1960, inauguravase a majestosa Sede da BOLSA DE CEREAIS DE SÃO PAULO, à Avenida Senador
Queiroz, 611, a primeira mais bem instalada da América Latina e a segunda do mundo
em extensão. Somente aqueles que lutaram para dar a ela o lugar de destaque que
ocupa hoje no cenário econômico do país sabem quanto foram árduas as batalhas que
tiveram que enfrentar.
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Este último brasão foi idealizado e criado pelo maior poeta brasileiro, Guilherme de
Almeida e sua simbologia heráldica diz: "De blau com um feixe de trigo de ouro
frutificado do mesmo. Suporte: o escudo é aposto a um gladio batalhante de copas em
cruz, rematado por duas asas, tudo de prata. Divisas: em listel de goles, brocante
sobre o suporte em ponta, BOLSA DE CEREAIS DE SÃO PAULO, de prata.
Simbologia: Um esmalte e um metal no campo de escudo azul (blau) e amarelo ouro,
quer dizer "ouro sobre o azul". O feixe de trigo significa mais do que a simples espiga:
ele é o emblema da "colheita". O gladio de copas em cruz (suporte), é a espada
simbólica do apostolo São Paulo, relembrando pois, o padroeiro de nossa cidade e de
nossa fé. As duas asas que rematam na ponta o gladio são símbolo de comércio: as
asas que traz Mercúrio em seu capacete, em seu caduceu e seus artelhos. O listel de
goles vermelho e as letras de prata rememoram as cores das armas da cidade e do
Estado de São Paulo"
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